8/17/2019 Marta Harneker
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HARNECKER, Marta. Os Conceitos Elementares do Materialismo Histórico. 2ª Edição Revisada. Editora
Global – coleção bases. São Paulo, 1983.
Marcos Alexandre Smaniotto1
Questionário I – A PR!"#$1) Que se entende por trabalho?
R !rabal"o, #ode$se di%er, & a tra's(or)ação de u) ob*eto deter)i'ado +u) #edaço de )adeira, #or
ee)#lo-, se*a ele in natura ou * )odi(icado, e) u) #roduto #revia)e'te deter)i'ado +al/u)a coisa de uso,
co)o o cabo #ara u)a #-, utili%a'do$se de )ateriais deter)i'ados #ara a sua reali%ação +(erra)e'tas
es#ec0(icas, co)o o serrote-, se'do usada, 'ecessaria)e'te, (orça "u)a'a deter)i'ada +#r&vio i'tuito de
reali%ação deste trabal"o, #or 'ecessidade eou solicitação de u) #roduto in natura, ou 'ão, e) u) ob*eto de
utilidade co) valor de troca ou de uso-.
2) O que é essencial no processo de trabalho?
R orça (0sica "u)a'a, (erra)e'tas, )at&ria bruta eou )at&ria$#ri)a.
3) A caça e a pesca podem ser considerados como processos de trabalho?
R credito 4ue si), #ois, o "o)e) se utili%a de (erra)e'tas #ara #escar, ta)b&) de sua (orça (0sica, o'de
se te) a )at&ria$#ri)a bruta +#eie-, o 4ual ser tra's(or)ado e) co)ida #ara su#rir sua 'ecessidade
ali)e'tar, ou ai'da de troca ou de ve'da.
4) O que se entende por força de trabalho?
R (orça "u)a'a e)#re/ada 'o #rocesso de trabal"o.
5) O que se entende por matéria bruta?
R São os ele)e'tos a sere) tra's(or)ados, 4ue se e'co'trava) e) seu estado #ri)rio, co)o u) tro'co
de rvore, u) )i'eral bruto.
) O cobre empre!ado na ind"stria de cabos elétricos pode ser considerado como matéria#prima?
R Pode, #ois o cabo * (oi tra's(or)ado #ara u) deter)i'ado (i).
$) O que se entende por matéria#prima?
R 5 o ele)e'to a ser tra's(or)ado 4ue * #assou #ela ação "u)a'a de al/u)a )a'eira, #ode'do ela ser o
co)#o'e'te #ri'ci#al ou auiliar.
%) O que se entende por matéria#prima principal?
R 5 o ele)e'to o 4ual ir se tra's(or)ar e) #roduto (i'al +a )adeira 4ue i'icial)e'te estava bruta, 'a (or)a
de tro'co, e 4ue a/ora, elaborada, & u) cabo de #-.
&) O que se entende por matéria#prima au'iliar?
R Mat&rias$#ri)as auiliares são a4uelas a- 4ue #ode) ser absorvidas #elo #r6#rio i'stru)e'to de trabal"o,
co)o o carvão ou #ela eletricidade e)#re/ados e) deter)i'adas i'dustrias7 b- 4ue #ode) ser i'cor#oradas
)at&ria$#ri)a #ri'ci#al, co)o a ti'ta ao couro, o cloro #ara bra'4uear tecidos7 e 4ue c- #ode)
si)#les)e'te a*udar 'a eecução de u) trabal"o, co)o )ateriais desti'ados a ve'tilar ou ilu)i'ar o local de
trabal"o.
1 Res#ostas ao 4uestio'rio #rese'te 'o livro da autora, #ass0veis de outras i'ter#retaçes e de res#ostas erradas.
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1() m que tipo de ind"stria pode confundir#se matéria#prima principal com matéria#prima au'iliar?
R E) u)a )etal:r/ica, #ode$se ac"ar 4ue a solda (a% #arte da )at&ria$#ri)a #ri'ci#al, dado o seu carter
i'dis#e'svel, di/a)os, 'a tra's(or)ação de (erros e) u)a cerca, )as ela so)e'te (a% a li/ação dos (erros,
se'do estes a )at&ria$#ri)a #ri'ci#al da cerca.
11) O que se entende por meios de trabalho?
R ;s )eios de trabal"o, #ara Mar, são e'te'didos de )a'eira restrita e de )a'eira a)#la. )a'eira
restrita dos )eios de trabal"o são as (erra)e'tas das 4uais os trabal"adores se utili%a) 'a tra's(or)ação de
u)a deter)i'ada )at&ria$#ri)a ou bruta, co)o as (erra)e'tas de u) car#i'teiro. Elas estão li/adas
direta)e'te e'tre o trabal"ador e seu ob*eto de tra's(or)ação. co'ce#ção a)#la dos )eios de trabal"o &,
al&) da (or)a restrita, os )eios 4ue 'ão i'ter(ere) direta)e'te 'a tra's(or)ação da )at&ria, co)o o
terre'o, as vias de acesso, os ca'ais, e'tre outros.
12) *orque n+o se empre!a a pala,ra -instrumentos. para desi!nar os meios de trabalho?
R Por4ue os i'stru)e'tos de trabal"o (a%e) re(erE?@ER. ##$AB-, ou
4uestio'rio CCC.
13) *ode uma ponte ser considerada como meio de trabalho?
R E) se'tido a)#lo, #ode, #ois esta est (a%e'do a li/ação de u) #o'to ao outro, de, #or ee)#lo, u) local
de trabal"o.
14) *or que os meios de trabalho constituem o elemento determinante no processo de produç+o?
R 5 atrav&s deles 4ue o trabal"ador ter co'diçes de tra's(or)ar a )at&ria$#ri)a +ou bruta- e) )aterial de
utilidade, co) valor de uso2. Se) eles estar0a)os e) est/ios #redecessores de dese'volvi)e'to #rodutivo,
co)o 'o #er0odo #ri)itivo, de)o'strado #or riedric" E'/els3, 4ua'do de#e'd0a)os )uito da 'ature%a #ara
a subsist
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os trabal"adores t
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5) Que se entende por trabalhador indireto?
R 5 a #essoa res#o'svel #ela or/a'i%ação, co'trole ou )a'do 'o #rocesso de trabal"o, 'or)al)e'te e)
/ru#os de trabal"o or/a'i%ados coletiva)e'te, 4ue 'ão i'tera/e 'a #rodução de u) be) de co'su)o.
) Que se entende por relaçes técnicas de produç+o?
R D$se esta desi/'ação s (or)as de co'trole e de do)0'io 4ue os a/e'tes da #rodução eerce) sobre os
)eios de trabal"o e) #articular e sobre o #rocesso de trabal"o e) /eral, ou se*a, as (or)as das 4uais os
o#errios se relacio'a) co) (erra)e'tas e )4ui'as, e ai'da co) as #essoas 'o local de #rodução de be's
de co'su)o.
$) Que se entende por a!ente de produç+o?
R !odos os i'div0duos 4ue de u)a )a'eira ou de outra #artici#a) do #rocesso de #rodução de be's
)ateriais.
%) *or que uma pessoa que n+o trabalha no processo de produç+o pode ser considerada0 n+o
obstante /n+o impedindo)0 a!ente da produç+o?
R Por4ue, 'o caso do trabal"ador i'direto, ele reali%a o co)a'do das o#eraçes, coorde'a'do os
trabal"adores diretos e) suas (u'çes de #rodução, e, ai'da, eiste o do'o dos )eios de #rodução, se) os
4uais +os )eios de #rodução- seria de)asiado di(0cil se #rodu%ir. Eles +os do'os dos )eios de #rodução- t
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R Direito de #ro#riedade & o direito de 4ue) #ossui u) be), e dele #ode usar +de acordo co) suas
caracter0sticas 'aturais, #or ee)#lo, da terra – cultiv$la –, e do carro – diri/i$lo-7 6o:ar , ou se*a, o direito
aos (rutos do cultivo da terra7 e de dis'or , 4ue 4uer di%er, #oder desti'ar a #ro#riedade 4ue #ossui a
deter)i'ados (i's ou dele/ar este direito a (avor de outre). Ela #ode #rovir de u)a decisão to)ada
co'se'tida)e'te, #or 4uestes #ol0ticas ou ideol6/icas, ou ai'da #ode to)ar (or)as *ur0dicas. L) ee)#lo
seria se, di/a)os, o Estado co)#rasse todas as #ro#riedades #rivadas a/rrias do #a0s e as re#artisse e)
co)u'as. ; #ro#rietrio *ur0dico das terras seria o Estado, e o #ro#rietrio real seria os trabal"adores da
co)u'a.
13) Que se entende por propriedade real?
R #ro#riedade #rivada real & 4ua'do se e(etiva a real co'dição de usar, /o%ar e dis#or de u)a #ro#riedade
#rivada. >este #rocesso, u) deter)i'ado ti#o de #ro#riedade #rivada dos )eios de #rodução deve co)bi'ar$
se co) deter)i'ado co) ti#o de co'trole do #rocesso de trabal"o.
14) Que se entende por posse efeti,a?
R 5 a ca#acidade dos #ossuidores dos )eios de #rodução #ara coloca$los +os )eios de #rodução- e) ação,
'a sua #ro#riedade #rivada real, co) )eios de dis#osição +#rodução de #rodutos-. >ão ocorre a #osse real
4ua'do, #or ee)#lo, u) ca#italista arre'daN sua (brica a outro, o 4ual (ica se'do o dete'tor da #osse
e(etiva, )as 'ão *ur0dica do dos )eios de #rodução, (ica'do ele co) #arte da #rodução ou dos lucros.
15) Qual é a unidade técnica que caracteria a manufatura?
R u'idade t&c'ica 4ue caracteri%a a )a'u(atura, i'icial)e'te, & a divisão de trabal"os a(i's, )as 4ue são
reu'idos 'o )es)o local, ao )es)o te)#o e sob o co)a'do de u) ca#italista. u'idade 4ue eiste & e'tre
o trabal"ador e seu )eio de trabal"o, ou se*a, o sa#ateiro e a reali%ação do sa#ado co)o u'idade +e 'ão
co)erciali%ado e) #artes, #ara outros 4ue #rodu%e) outras #artes de sa#atos-, e) u)a ou )ais #essoas.
Eiste) duas caracter0sticas a sere) destacadas 1- a )a'u(atura te) co)o u'idade t&c'ica utili%ação do
trabal"o )a'ual, 4ue de#e'de e) /ra'de #arte da 4ualidade t&c'ica e ra#ide% do trabal"ador e) relação a
sua (erra)e'ta de trabal"o7 e 2- o trabal"o #arcelar, o'de cada u) dos trabal"adores se es#eciali%a e) u)
o(0cio #arcelado, 4ue, *u'ta'do co) as outras #arcelas ve) a co)#ree'der o ob*eto deter)i'ado co)#leto.
+ado #ositivo au)e'to 'o re'di)e'to do trabal"o7 ado 'e/ativo #arcela o trabal"ador a tal etre)o 4ue
at& seu de(or)a$se #ara )el"or ate'der ao trabal"o, e ai'da a res#o'der )el"or a 'ecessidade )a'ual
es#ec0(ica-.
1) Qual é a unidade técnica que caracteria a !rande ind"stria?
R Esta u'idade se d a #artir da i'trodução da )4ui'a$(erra)e'ta, eclui'do o trabal"ador a'terior)e'te
i)#resci'd0vel 'a #rodução de be's de co'su)o. /ora, as (erra)e'tas #assara) das )ãos dos
trabal"adores #ara u)a )4ui'a. “A erramenta converte%se de simples erramenta para erramenta em
m&'uina, 'uando passa das m"os do (omem para a pe!a de um mecanismo# 9. Muda)$se as caracter0sticas
da (orça de trabal"o, #assa'do a/ora a ser )era ete'sãoN do cor#o da )4ui'a, e, desta (or)a, ao i'v&s
de eistire) u)a reu'ião de trabal"adores, eiste u)a reu'ião de deter)i'ado ':)ero de )4ui'as aes#era de 4ual4uer o#errio.
1$) Que se entende por trabalhador coleti,o?
9 MAR3, @arl. ; ?a#ital. ivro C, ## 3BF.
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R 5 o trabal"ador 4ue, de#ois de i'stauradas as )4ui'as$(erra)e'tas, trabal"a e) vrias (u'çes,
ate'de'do a 'ecessidade do ca#italista e) sua #rodução. 5 u)a (or)a de ca#acitarN a )ais$valia.
1%) omo se caracteria a funç+o de direç+o no processo de produç+o capitalista?
R eistão #ode) ser co'sideradas a#e'as co)o relaçes "u)a'as #ois estão relacio'adas co) os a/e'tes de
#rodução +trabal"adores diretos e i'diretos, #ro#rietrios e 'ão$#ro#rietrios-, e'tre #ro#rietrios dos )eios
de #rodução e dos #rodutores diretos, e, 'o e'ta'to, isso i)#lica 4ue #er#assa$se u)a relação co) os
ob*etos os )eios de #rodução. ?o)o a(ir)ado a'terior)e'te, os )eios de #rodução – as )4ui'as, de#ois
da Revolução C'dustrial – leva) ao co'trole, #or #arte dos #ro#rietrios deles, e#loração dos
trabal"adores diretos. Este e'volvi)e'to e'tre "o)e) e )4ui'a se d auto)atica)e'te, se) u)a #r&via
i'te'ção, )as co)o co'se4O
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3) Que se entende por forças produti,as propriamente ditas?
R São as (orças 4ue resulta) da co)bi'ação dos ele)e'tos do #rocesso de trabal"o sob relaçes de
#rodução deter)i'adas. Seu resultado & u)a deter)i'ada #rodutividade de trabal"o, ou se*a, & o "o)e),
co) os )eios de #rodução, #rodu%i'do.
4) Que se entende por car7ter ou naturea das forças produti,as?
R credito 4ue se*a, a 'ature%a das (orças #rodutivas, os i'stru)e'tos de trabal"o, #ois a#o'ta), de u)
lado, o /rau de dese'volvi)e'to da (orça do "o)e) +#or4ue a #rodutividade do trabal"o de#e'de
(u'da)e'tal)e'te do ti#o de )eio de trabal"o 4ue ele utili%a-, e #or outro 'as co'diçes sociais e) 4ue se
trabal"a +#or4ue as caracter0sticas t&c'icas dos i'stru)e'tos de trabal"o dão lu/ar a u) deter)i'ado ti#o de
estrutura do #rocesso de trabal"o, sobre os 4uais se a#6ia) deter)i'adas relaçes de #rodução-. São
deter)i'a'tes volteis, #ass0veis de )uda'ças.
5) omo se medem as forças produti,as?
R Pelo /rau de #rodutividade do trabal"o e de be's de co'su)o – e a (elicidade do ca#italistaN
) Que se entende por produti,idade do trabalho?
R 5 a ca#acidade de se #rodu%ir be's de co'su)o e be's #ara a (abricação dos be's de co'su)o.
$) Que si!nifica dier que as relaçes de produç+o determinam o ritmo e a naturea do
desen,ol,imento das forças produti,as?
R s relaçes de #rodução, se'do de carter social e t&c'ico, a#rese'ta)$se co)o deter)i'a'tes 'o
#rocesso de #rodução. s (orças #rodutivas estão li/adas e deter)i'adas #elas relaçes de #rodução, #ois, &
delas 4ue #rov&) a (orça #rodutiva.
%) omo e'plicar que as forças produti,as se8am determinantes0 em "ltima inst9ncia0 das relaçes de
produç+o?
R Pois, as relaçes de #rodução estão ta)b&) i)bricadas as (orças #rodutivas, 'a sua (or)a de ava'ço
t&c'ico, #or ee)#lo, 'a tra'sição da )a'u(atura #ara o ca#italis)o, o trabal"ador #ri)rio teve 4ue se
ada#tar e ser u) coletivoN, #assa'do )ais tarde ta)b&) ter 4ue se ada#tar a (or)a social das * e'tão
i'd:strias.
&) Que se entende por ori!em0 cada ,e mais social0 do produto?
R 5 a ori/e) cada ve% )ais a)#liada dos #rodutos, #or ee)#lo, u) ':)ero cada ve% )aior de setores da
eco'o)ia li/ados a u) #roduto +el&trico, etrativista, de tra's#orte, etc.-, a criação de 'ovas (or)as de
(erra)e'tas, /eral)e'te )ais co)#leas e co)#letas – 'o se'tido de i'cor#oração de tare(as.
1() Que se entende por destino0 cada ,e mais social0 do produto?
R 5 a desti'ação dos #rodutos a u) ':)ero )ais cresce'te de co'su)idores, se*a direta ou i'direta)e'te
+de 'ecessidade direta dos #rodutos, co)o u)a ca)iseta, ou de 4u0)icas #ara ti'/i)e'to, 4ue irão derivar
outras 4u0)icas-.
11) Que se entende por socialiaç+o das forças produti,as?
R 5 o carter cada ve% )ais sociali%ado do #rocesso de trabal"o, e) u) #rocesso de #roduçãodeter)i'ado, e a i'terde#e'd
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12) omo e'plica :;: a contradiç+o entre forças produti,as e relaçes de produç+o no capitalismo?
R
13) Que se entende por determinaç+o em "ltima inst9ncia das forças produti,as sobre relaçes de
produç+o?
R 5 4ue,
14) Que se entende por correspondncia e n+o#correspondncia entre forças produti,as e relaçes de
produç+o?
R >ão$corres#o'd
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R 5 l6/ico.
%) Qual é a ori!em das relaçes de interc9mbio?
R divisão do trabal"o.
&) *or que0 quando =ar' define a estrutura econ>mica0 n+o se refere aos processos de interc9mbio0
distribuiç+o e consumo0 que 8untamente com a produç+o constituem os diferentes momentos do
processo econ>mico?
R Pois, acredita 4ue estes se*a) a )es)a #arte, ou )el"or, o co'*u'to de u) )es)o or/'ico estrutura
eco'J)ica. Este co'*u'to de relaçes de #rodução, (or)a), as (orças #rodutivas.
1() Que se entende por estrutura econ>mica?
R Estrutura eco'J)ica & o co'*u'to de relaçes da #rodução.
11) Que se entende por sistema econ>mico?
R Siste)a eco'J)ico vai e'/lobar o #rocesso eco'J)ico co)o u) todo #rodução, distribuição, i'terc)bio
e co'su)o.
Im'ortante8 As relaçes de produç+o constituem a estrutura econ>mica da sociedade, e, desta >orma,
'ara ?oc@ sa)er, )arraca, seu lerdo9, tam)%m as )ases do 6rau de desen?ol?imento das forças
produti,as: E, ao mesmo tem'o em ue % uma estrutura, % um processo. Estrutura tem ue ser
di>erenciada de totalidade. A totalidade n-o altera os elementos Busta'ostos dentre de um conBunto,
mas, a estrutura 'ressu'4e ue eles esteBam or6ani:ados. (exem'lo do saco de acar – totalidadeD e
dos c5rculos com caricatura – estrutura*. o conceito mar'ista de estrutura, al%m desta or6ani:a-o, a>orma com ue os di>erentes elementos de um todo se relacionam % >undamental. Por exem'lo, a
rela-o ue os di>erentes elementos, ue se encontram com)inados, >ormam o processo de trabalho8
as rela4es t%cnicas (a6entesnature:a* e as rela4es sociais de tra)al+o (a6entesa6entes*. O
conceito de estrutura, em Marx, % inse'ará?el do conceito de processo, ou seBa, ao mesmo tem'o em
ue estuda a manu>atura, estuda as contradi4es internas dentro desta ue ir-o 're'arando o terreno
'ara a transi-o de uma estrutura econFmica 'ara outra (ca'italismo*. Or!aniaç+o % tam)%m uma
totalidade articulada, mas de elementos ?is5?eis. Quando a or6ani:a-o destes determinados
elementos se6ue uma determinada ordem interna, uando está suBeita a uma determinada +ieraruia,>alarem os de sistema: Neste sentido se >ala em sistema econ>mico, ou seBa, neles est-o inclu5dos os
conceitos de 'rodu-o, distri)ui-o, intercGm)io e consumo.
Questionário < – INRA&ES;R";"RA E S"PERES;R";"RA
1) Que se entende por infra#estrutura e superestrutura?
R C'(ra$estrutura & de(i'ida co)o a estrutura eco'J)ica da sociedade. São as relaçes sociais de trabal"o.
su#erestrutura & a estrutura *ur0dico$#ol0tica +de tare(a co)#ree'dida #elo Estado e o direito-, e a estrutura
ideol6/ica +corres#o'de as c"a)adas (orça de co'sci
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3) Qual é a relaç+o que e'iste entre infra e a superestrutura?
R 5 'a i'(ra$estrutura, se/u'do Mar, 4ue deverão ser e#licados os (e'J)e'os da su#erestrutura, )as, 'ão
4uer di%er 4ue tudo dever ser re(leo da estrutura eco'J)ica. !e)$se 4ue le)brar 4ue e'4ua'to Mar e
E'/els escrevia), "avia 'a Euro#a u)a (orte corre'te +te6lo/os e (il6so(os idealistas, soci6lo/os e
"istoriadores bur/ueses, todos os ide6lo/os da aristocracia (eudal e bur/uesa- 4ue via) 'a co'scielas +ideolo/ias-, #redo)i'a) os ele)e'tos 4ue t
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R Por4ue são co'stitu0dos #elo co'*u'to de "bitos, co)#orta)e'tos, costu)es e te'das di(ere'tes
sociedades, e) relação as classes sociais 4ue 'ela eiste), #ode) deter)i'ar, #or ee)#lo, al/u's
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)ovi)e'tos libertadores, co)o o dos 'e/ros 'orte$a)erica'os do s&culo #assado +ideolo/ia reli/iosa-, ou
ai'da, se/u'do Mar e E'/els, al/u)as rebelies ca)#o'esas desde o s&culo QC a QCC.
%) *ode dar um e'emplo de ideolo!ia pr7tica e de ideolo!ia terica?
R ideolo/ia #rtica & a 'ão /ra'de)e'te siste)ati%ada, ao co'trrio da te6rica. >a oca )edieval, #or
ee)#lo, a ideolo/ia cristã de #obre%a e so(ri)e'to advi'"a de u)a #re/ação de u)a sa'tidadeN, o 4ual
#assava$se de boca$a$boca, aceito #ela i/re*a cat6lica co)o (or)a de or/a'i%ação social, )as, ao #assar dos
te)#os, os i'cJ)odos co) os #obres (e% co) 4ue se siste)ati%asse u)a ideolo/ia do trabal"o +#ri)eiro a
#u'ição aos va/abu'dosN, reali%ada e) al/u)as )o'ar4uias da C'/laterra e da ra'ça-, e de#ois a Re(or)a
?alvi'ista +'ão te'"o certe%a se (oi o ?alvi'o- )udou a ideolo/ia at& e'tão vi/e'te de co)o se obti'"a a
rede'ção divi'a, teori%a'do a ideolo/ia reli/iosa, a'tes vivida so)e'te 'a #rtica laica – 'o se'tido secular.
&) Que se entende por tendncia ideol!ica?
R Mar a(ir)a 4ue “as id+ias dominantes s"o as id+ias da classe dominante# , )ostra'do$'os 4ue eiste)
te'dão #ode) c"e/ar, atrav&s de #erce#ção a u) co'"eci)e'to verdadeiro
destas estruturas sociais, )as esta co)#ete atividade cie't0(ica. tividade cie't0(ica 4ue ca#te “atrav+s das
apar-ncias a ess-ncia e a estrutura# destas realidades.
11) Que implica afirmar que este car7ter s se de,e ao interesse de en!anar0 prprio da classe
dominante?
R ; carter e'/a'ador, #r6#rio da classe do)i'a'te, ve) ao e'co'tro da co'scie'te utili%ação da ideolo/ia
de(or)adora 'os trabal"adores. ideolo/ia 'ão #ode ser vista co)o i've'tada #ela classe do)i'a'te #arausu(ruir da do)i'ação, )as 4ue ela & sabia)e'te ad)i'istrada #ara 4ue isso ocorra.
12) mica?
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R >ão, ao i'v&s disso, o '0vel ideol6/ico te) seu co'te:do #r6#rio e suas #r6#rias leis de (u'cio'a)e'to e
dese'volvi)e'to. Este '0vel se e'co'tra co'stitu0do #or diversas te'dmica sobre a ideolo!ia?
R tua sobre o co'*u'to da ideolo/ia, #orta'to, o #roduto ideol6/ico & o resultado de dois ti#os de dois ti#os
de deter)i'açes 1- u)a i'ere'te a #r6#ria estrutura ideol6/ica, e 2- outra eter'a +*ur0dico$#ol0tica e
eco'J)ica-. >ão eiste u)a deter)i'ação direta, )ec'ica, )as u)a deter)i'ação co)#lea, estrutural.
Questionário
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5) Que se entende por destruiç+o do stado?
R )edida e) 4ue se ava'ça e) direção do co)u'is)o, a su#ressão cada ve% )aior das di(ere'ças de
classe, a (u'ção de do)i'ação #ol0tica, 4ue de(i'e o Estado, co)o tal, te'de a desa#arecer.
) Que se entende por poder pol6tico?
R 5 a do)i'ação dos 6r/ãos do Estado, direcio'a'do$os #ara a )a'i#ulação da classe sub)etidas a ele, e,
ao )es)o te)#o
$) Que se entende por tipos de stado?
R ; Estado, co)o co'*u'to de i'stituiçes e 'or)as, desti'a$se a re/ula)e'tar o (u'cio'a)e'to da
sociedade de tal )a'eira 4ue este #er)ita a co'sta'te re#rodução das co'diçes eco'J)icas, ideol6/icas e
*ur0dico$#ol0ticas, 4ue asse/ure) a re#rodução das relaçes de do)i'ação de u)a classe sobre as de)ais.
; carter do Estado variar, e'tão, de acordo co) as relaçes de #rodução. ; 4ue deter)i'a o ti#o de
Estado, e'tão, & a estrutura eco'J)ica sobre a 4ual o Estado est eri/ido e) su#erestrutura #ol0tica. E'tão
te)os os estados (eudal, escravista, ca#italista, socialista, e'tre outros.
%) Que se entende por formas de !o,erno?
R Do )es)o )odo 4ue as (or)as de Estado de#e'de) da estrutura eco'J)ica a ele i'ere'te, as (or)as de
/over'o de#e'de) das co'cretas co'diçes "ist6ricas vividas #or deter)i'adas sociedades, e, desta (or)a,
#ode)os a(ir)ar 4ue e) u) Estado ca#italista, #or ee)#lo, #ode) eistir (or)as de /over'o 4ue varie) da
re#:blica de)ocracia a ditadura )ilitar.
&) *or que é importante n+o confundir ambos os conceitos?
R Por4ue toda #essoa ou /ru#o 4ue se )ove de'tro das )ar/e's estreitas da ideolo/ia do)i'a'te, e) u)a
sociedade ca#italista, te'der a su)stituir o #roble)a da 'ature%a do Estado #elo das (or)as de /over'o, e
deste )odo se oculta a 'ature%a da classe do Estado 4ue & #roble)a esse'cial e decisivo.
1() Quais s+o as diferentes formas de !o,erno que e'istem atualmente nas formas de !o,erno na
América @atina?
R Re#ublica'o de)ocrticoN 'a )aioria, ditatorial e) ?uba.
11) m que pa6s0 ou em que pa6ses da América latina0 o poder econ>mico da classe capitalista n+o
coincide com o poder pol6tico dessa mesma classe?
R E) ?uba.
12) *or que se afirma que o stado capitalista est7 acima das classes sociais?
R Por4ue o Estado ?a#italista atua /ara'ti'do a #ro#riedade aos dete'tores dos )eios de #rodução,
atua'do – 4ua'do )uito – 'a e#loração #ac0(ica dos trabal"adores +co'trato de trabal"o-. Mas 4ua'do os
trabal"adores se )a'i(esta) e e#e suas co'diçes e) u)a /reve ou e) aca)#a)e'to se)$terra, o
Estado est l, #rese'te co) seu a#arato *ur0dico e )ilitar #ara rea#ro#riar o ca#italista de seus direitosN.
“Os ios invisíveis 'ue a*em da classe oper&ria a propriedade privada da classe capitalista n"o teria solide*
se n"o osse a garantia de 'ue o Estado oerece a propriedade e, com isso, a li)erdade do capital#.
+=R>E?@ER, ##12F-. ; Estado 'ão est aci)a das classes sociais, est direcio'ado #or u)a classesocial. )edida e) 4ue se ava'ça e) direção do co)u'is)o, a su#ressão cada ve% )aior das di(ere'ças de
classe, a (u'ção de do)i'ação #ol0tica, 4ue de(i'e o Estado, co)o tal, te'de a desa#arecer.
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13) A nacionaliaç+o de certos setores da produç+o de um pa6s0 pre8udica ou fa,orece a bur!uesia
deste pa6s?
R Pre*udica, #or u) lado, #ois desta (or)a retira$se #oder eco'J)ico das classes do)i'a'tes, e se
ce'trali%a u) #ouco )ais do #oder 'o Estado, :lti)a coisa 4ue os ca#italistas liberais 4uere), e, #or outro,
a*uda, #ois as reas 'or)al)e'te 'acio'ali%adas são as sider:r/icas, de )i'&rios, e'er/ia, etc., estão
dis#o'ibili%a'do os )eios de #rodução a)#lo ao ca#italista, de )a'eira co'sta'te e a #reços baios.
14) Qual é a diferenciaç+o que e'iste entre nacionaliaç+o e socialiaç+o?
R
15) *or que é necess7ria a ditadura do proletariado?
R 5 'ecessria #ara 4ue as classes do)i'adas, a /ra'de )aioria da #o#ulação )u'dial, c"e/ue a ter u)
#ouco de di/'idade. Para deiar de ser e#lorada at& os ossos. Esta ditadura & co'tra a e#loração dos
trabal"adores, e, #or isso, i)#lica so)e'te 'o (i) dos #rivil&/ios de u's #oucos 4ue do)i'a) o )u'do.
caba'do$se co) a de)ocracia bur/uesa, 4ue & u)a de)ocracia #ara u)a )i'oria, tra%, co) a ditadura do
#roletariado, a de)ocracia #ara a )aioria do #ovo, at& e'tão o#ri)ido de seus )ais ele)e'tares direitos.
Questionário
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re#rodu% estas relaçes, re#rodu% suas co'diçes de eista sua "ist6ria #ode) disti'/uir$se u)a (ase de outra, e a
elas são dados 'o)es. Por ee)#lo, 4ua'do se (ala de #a0ses ca#italistas ou #a0ses (eudais, est #e'sa'do$
se 'as relaçes de #rodução do)i'a'tes 'a (or)ação social, )as isto 'ão eclui a eist
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R ; re/i)e de #rodução ca#italista. ; Re/i)e, o siste)a ou or/a'i%ação social +or)ação Social-, isto &,
u) ob*eto abstrato, #uro. +T>C>-. !e)$se 4ue observar 4ue ão.
&) Que se entende por con8untura pol6tica?
R 5 o )o)e'to atualN da luta de classes e) u)a (or)ação social ou siste)as de (or)açes sociais. Se
e#ressa (u'da)e'tal)e'te co)o u)a o#osição e'tre di(ere'tes (or)açes sociais.
1() Qual é o método cient6fico para se estudar a con8untura pol6tica?
R Se/u'do Mão !se$!u'/, toda co'*u'tura #ol0tica & u) siste)a de co'tradiçes. >este siste)a, u)a
co'tradição ocu#a o lu/ar #ri'ci#al e outras o lu/ar secu'drio. “Por eemplo na sociedade capitalista as
duas or!as opostas, o proletariado e a )urguesia, constituem a contradi!"o principal. Outras contradi!/es,
como por eemplo as 'ue eistem entre a classe eudal remanescente e a )urguesia, o proletariado e a
pe'uena )urguesia camponesa, a )urguesia li)eral e a )urguesia monopolista, a democracia )urguesa e o
ascismo )urgu-s, 0...1 est"o determinadas e inluenciadas por esta contradi!"o principal# 1I. E, e) cada
co'tradição eiste dois as#ectos, u) #ri'ci#al e outro secu'drio.
11) *or que é importante estudar a con8untura pol6tica?
R Pois & dela 4ue e)a'a as
12) Que se entende por transiç+o?
R 5 a #assa/e) de vel"as relaçes de #rodução, * e) 'ão$corres#o'd
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>ão s6 as (orças #rodutivas, )as ta)b&) as relaçes de #rodução * eistia). De#ois da revolução
eco'J)icaN & 4ue se deu a revolução #ol0tico$*ur0dicaN. to)ada de #oder #or #arte da bur/uesia 'ão (a%
se'ão au)e'tar o #rocesso 4ue * estava i'staurado. tra'sição do ca#italis)o #ara o socialis)o &,
#orta'to, u)a tra'sição 'a 4ual a ação #ol0tica revolucio'ria se adia'ta as relaçes de #rodução.
SE/"N!A PAR;E – AS C0ASSES SCIAIS
Questionário I3 – CNCEI; !E C0ASSES SCIAIS
1) m que estado =ar' dei'ou seu estudo a cerca das classes sociais?
R Ele 'ão co'se/uiu ter)i'ar o :lti)o livro de ; ?a#ital, 4ue di% res#eito as classes sociais, #ois )orreu
a'tes. ;utros te'tara), co)o Da"re'dor(, e) As Classes 2ociais e seu Conlito na 2ociedade $ndustrial. Este
(e% u) a#a'"ado de citaçes ricas, )as 4ue 'ão co'ti'"a) a #roble)tica )arista acerca das classes
sociais.
2) Qual é a no,idade que =ar' acrescenta com respeito s classes sociais?
R Muitos eco'o)istas +S)it", Ricardo- e "istoriadores bur/ueses +!ierrV Gui%oto e >iebu"r- a'tes de Mar *
"avia) descoberto as classes e) u)a sociedade o'de eiste) e#loradores. Mar )ostrou, de 'ovo, & 4ue
a eist
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R Para satis(a%er as 'ecessidades de co'su)o dos "o)e's, a #rodução de be's )ateriais 'ão deve ser
cessada, 'e) #aralisada te)#oraria)e'te. Par 4ue isso aco'teça, o dese'volvi)e'to ca#italista #rodu% e
re#rodu% a )eios 4ue #ossa ser ve'dida a (orça de trabal"o dos des#ossu0dos de #ro#riedade #rivada, be)
co)o (a% co) 4ue di)i'ua a classe ca#italista, devido a co'corrão se deve co'(u'dir co'sci
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de classe. L) i'div0duo est co'scie'te de classe 4ua'do est co'scie'te de seus verdadeiros i'teresses de
classe, co) a #osição de sua classe 'a #rodução social.
12) Que se entende por instinto de classe?
R C'sti'to de classe #ode ser de(i'ida co)o as atitudes t0#icas de'tro de u) deter)i'ado )odo de #rodução,
co)o, #or ee)#lo, al/u)a atitude de u) trabal"ador #era'te a sua e#loração. Uua'do eiste o a'seio #or
)el"ores co'diçes de trabal"o – 4ue seria (ruto da eti'ção da #ro#riedade dos )eios de #rodução –, o
trabal"ador rea/e de u)a )a'eira a deter)i'ada e#loração. E'tão, i'sti'to de classe & sub*etivo e
es#o't'eo, e a co'scião, #ois esta est obscurecida #ela luta co'sta'te e'tre e#loradores e e#lorados, 'a 4ual os
do)i'a'tes trabal"a) soberba)e'te 'a )a'ute'ção do siste)a eco'J)ico ca#italista. E'tre o i'sti'to e a
co'sci
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#rodução baseado 'a servidão, a abolição dos laços de servidão libertou os a'ti/os servos co'verte'do$os
e) #e4ue'os #rodutores )ais ou )e'os i'de#e'de'tes. Mas o desa#areci)e'to da servidão 'ão se deve ao
acaso ou a boa vo'tade dos se'"oresN, )as a #ressão eercida #elo ca#italis)o i'ci#ie'te 4ue, de#ois de
u) certo dese'volvi)e'to urba'o co)eça a #e'etrar 'o ca)#o. Csso te) e(eito desi'te/rador, co'verte'do$
se e) bur/uesia rural e #roletariado rural, #orta'to, a #e4ue'a bur/uesia +#e4ue'os #rodutores ca)#o'eses
e artesãos 4ue #rodu%e) e) u) re/i)e de eco'o)ia )erca'til- 'ão eiste co)o classe ao '0vel de )odo de
#rodução #uro, )as a#arece co)o tal ao '0vel da (or)ação social, co)o classe de tra'sição 4ue sur/e da
desi'te/ração das relaçes de #rodução baseadas 'a servidão e te'de a desa#arecer a )edida 4ue as
relaçes de #rodução se este'de). Do #o'to de vista ideol6/ico, devido a sua #osição de tra'sição, o
#e4ue'o #rodutor est e) du#la situação 1- &, ao )es)o te)#o ele)e'to do #ro/resso e'4ua'to
re#rese'ta u)a libertação do re/i)e a'terior de de#e'd
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24) O mar'ismo redu as classes sociais meramente ao econ>mico?
R >ão. Para Mar, são as seleçes de #rodução +a/e'tea/e'te e a/e'te'ature%a- 4ue serve) de ce'tro
estruturador do co'*u'to social. São estas relaçes 4ue serve) de (u'da)e'tação 'a co'stituição das
classes sociais.
25) *or que =ar' n+o define as classes sociais usando como critério as diferentes rendas?
R Por4ue, #ara ele, 'ão & atrav&s da re'da 4ue se estabelece) as classes sociais, )as si) #ela #osse – ou
'ão – dos )eios de #rodução, articuladas 'o #rocesso de relaçes de #rodução, #osição "istorica)e'te
estabelecida estrutura eco'J)ica, ou se*a, #elo #a#el 4ue cada u) re#rese'ta 'as classes 4ue se
a'ta/o'i%a), be) co)o suas (raçes.
Questionário 3 – A 0";A !E C0ASSES
1) O que se entende por luta de classes?
R 5 o co'(ro'to 4ue se #rodu% e'tre duas classes a'ta/J'icas 4ua'do luta) #or seus i'teresses de classe.
E #er/u'to #ode assi) deter)i'ar o co'(ro'to e'tre os o#errios de u)a (brica e seus #atresW “3"o, n"o
mais 'ue seus d+)eis come!os. A luta dos oper&rios se converte em luta de classes só 'uando os
representantes avan!ados da classe oper&ria de um país ad'uirem consci-ncia de 'ue ormam uma classe
4nica e empreendem a luta n"o contra patr/es isolados, mas contra toda a classe capitalista e contra o
!o,erno que apia essa classe: 2ó 'uando cada oper&rio se considere mem)ro da classe oper&ria, 'uando
v- em sua pe'uena luta cotidiana contra um patr"o ou uncion&rio, uma luta contra toda a )urguesia e contra
todo o governo, só ent"o sua luta se transorma em luta de classe# 1K.
2) Que se entende por luta econ>mica?
R 5 o co'(ro'to 4ue se #rodu% e'tre as classes a'ta/J'icas e) '0vel de estrutura eco'J)ica. 5 u)a luta
coletiva dos o#errios co'tra os #atres a (i) de co'se/uiur )el"ores co'diçes (re'te a e#loração.
3) Que se entende por luta ideol!ica?
R 5 a luta ideol6/ica e'tre a ideolo/ia bur/uesa – e) todas as suas (or)as de )a'i(estação –, e a ideolo/ia
#roletria, baseada 'a teoria )arista da =ist6ria.
4) Que se entende por luta pol6tica?
R 5 a luta (ro'tal e'tre as duas classes 'a busca #elo #oder #ol0tico, ou se*a, #ela co'4uista do Estado. Mar
a(ir)a 4ue toda luta de classes & u)a luta #ol0ticaN, )as 'ão le)bro e) 4ue #/i'a
5) Que se entende por -o pol6tico.:
R 5 o a#arel"a)e'to *ur0dico$#ol0tico de u)a sociedade.
) Que se entende por -a pol6tica.?
R 5 o ca)#o de ação #ol0tica, isto &, a luta de classes de u)a co'*u'tura #ol0tica deter)i'ada.
$) Que se entende por tipos de lutas?
R São as lutas e) (re'tes, 1- eco'J)ica /reves, di)i'uição de rit)o de trabal"o, etc.7 2- ideol6/ica#a'(letos e *or'ais co) i'dicaçes revolucio'rias7 e 3- #ol0tica i'surreição ar)ada, luta eleitoral, /uerra
#o#ular, etc.
16 0NIN, >ossa !are(a C)ediataN, t. F, ## 19I$19K, ed. Russa, ?itado e) Mar, E'/els, ico. Ed. Pro/resso,Moscou, 19KA, # 1F9.
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%) Que se entende por forma de luta?
R Se/u'do
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Questionário 3I – ;ERIA MAR3IS;A !A HIS;RIA
1) Qual a contribuiç+o de De!el para a teoria da histria?
R Ele vai caracteri%ar o te)#o "ist6rico, 4ue #ara ele & a- a co'ti'uidade "o)o/
8/17/2019 Marta Harneker
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R Estas duas )odalidades de estudo, 4ua'do se e(etivare) e) u) estudo deter)i'ado de caso, deve)
estar es)iuçadas e relacio'adas, 'ão cabe'do a4ui #osicio'a)e'to de i)#ort'cia, )as vale ressaltar 4ue
%) Que se entende por teoria !eral do materialismo histrico?
R 5 o cor#o de co'ceitos +#rodução, )eios de #rodução, relaçes de #rodução e relaçes de circulação,
(or)as de Estado e de co'sci
8/17/2019 Marta Harneker
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R !alve% este*a 'a a(ir)ação )arista de 4ue a realidade "ist6rica este*a deter)i'ada #elas co'diçes de
#rodução da vida )aterial dos "o)e's +deter)i'is)o "ist6rico-, e – co)o 'ão 4uere) al/u's – 'a vida
)aterial dos "o)e's. Se'do assi), a luta de classes +os "o)e's- estão i'variavel)e'te relacio'ados co)
ela, 'ão eisti'do co'tradição al/u)a, e si) realça'do a a(ir)ação de 4ue os "o)e's & 4ue (a%e) a
"ist6ria, )as a (a%e) de )a'eira deter)i'adaN.
1$) m que momento as açes de um indi,6duo adquirem car7ter histrico?
R >o )o)e'to e) 4ue suas açes são to)adas de )a'eira deter)i'ada, co) u) deter)i'ado (i). E &,
e'tão, 4ue deve)os le)brar 4ue & a luta de classes, e 'ão a ação de al/u's i'div0duos, 4ue (a%e) a "ist6ria.
1%) Que se entende por economicismo?
R ; '0vel )ais vis0vel deste desvio te6rico est 'a #rtica si'dical. luta de classe o#erria se redu% a lutas
/re)iais #or )el"ores co'diçes. Para o eco'o)icis)o a luta #ol0tica da casse o#erria 'ão & se'ão o )odo
)ais dese'volvido, )ais a)#lo e )ais e(etivo da luta eco'J)ica. ; eco'o)icis)o (a% a redu-o da
su'erestrutura +#ol0tico$*ur0dico ideol6/ica- a u) si)#les (e'J)e'o eco'J)ico +a te)#oralidade autJ'o)a
dos dois & i/'orada-7 a teoria do es'ontane5smo social, e este redu% a co'sci
8/17/2019 Marta Harneker
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ca#a% de i'ter#retar 'ão os i'teresses a#are'tes das )assas, )as os i'teresses #ro(u'dos, seus verdadeiros
i'teresses de classe. Porta'to, 'e) toda #ol0tica de )assas & u)a #ol0tica revolucio'ria.
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