COLÉGIO ESTADUAL “PROFESSOR SEGISMUNDO ANTUNES NETTO” – ENSINO
FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SIQUEIRA CAMPOS
2019
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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 5
2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................6
3. OBJETIVOS ................................................................................................................ 8
4. IDENTIFICAÇÃO …………………………………………………………….……………..10
5. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO ………………………………….……………..11
Legislação que ampara o Estabelecimento de Ensino
6. MARCO SITUACIONAL..............................................................................................12
Aspectos históricos da escola
Espaço físico da escola
Constituição das turmas de alunos
Quantidade de alunos
Caracterização da população escolar
Quadro de profissionais (Agente Educacional II)
quadro de profissionais (Agente Educacional I)
Quadro de professores
Quadro da Direção e Equipe Pedagógica
Instâncias Colegiadas
Demanda Escolar
Substituição
Hora Atividade
Formação Continuada
Reuniões
Registro de Classe
Livros de Comunicados e Editais
Termo de posse e de exercício
Livro de ocorrência
Correspondência
Organograma
Merenda Escolar
Regimento Escolar
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Termo de Visita
Pasta de documentos dos profissionais
Ponto (frequência)
Acervo bibliográfico da Biblioteca
Biblioteca do Professor
Matrícula
Histórico Escolar
Frequência do aluno
Justificativa de faltas
Transferências
Adaptação de matérias
Boletim Bimestral de notas
Uniforme
Diplomas ou Certificados
Comunicação e aviso para aluno
Avaliação
Recuperação de Estudos
Avaliações Externas
Horário de aulas
Calendário Escolar
Ternos de oferta de cursos
Proposta Pedagógica Curricular
Matriz Curricular
Educação Escolar Indígena
Educação do Campo
Educação Inclusiva
Desafios Socioeducacionais Contemporâneos
Cultura Afro-brasileira
Equipe Multidisciplinar
Programa de Complementação Curriculares
Como a comunidade participa da escola
7. MARCO CONCEITUAL…………………………………………………………………80
Filosofia do Estabelecimento de Ensino
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Concepção de Gestão Escolar
Concepção de Homem
Concepção de Sociedade
Concepção de Escola
Concepção de Aluno
Concepção de Conhecimento
Concepção de Educação
Concepção de Profissionais da Educação
Concepção de Ensino-aprendizagem
Concepção de Avaliação
Concepção de Cultura
Concepção de Cidadania
Concepção Autonomia
8. MARCO OPERACIONAL……………………………………………………………………92
Evasão Escolar
Aproveitamento Escolar 2015
Ensino Fundamental de 09 Anos
Sala de Apoio à Aprendizagem
Progressão Parcial
Formação Continuada
Processo Ensino e Aprendizagem
Instâncias Colegiadas
Dinamização dos Espaços Físicos
Relação da escola com a Comunidade Escolar
9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO …............................................100
10. REFERÊNCIAS …........................................................................................................101
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APRESENTAÇÃO
A comunidade escolar do Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes Netto” –
EFMN ao retomar as atividades escolares aproveitando dos estudos pedagógicos realizados
nos dias 11 - 12 - 13 de fevereiro do ano de 2019 que contou com a participação de todo
coletivo escolar reformulou o Projeto Político Pedagógico, documento cujo texto está
sistematizado em identificação do estabelecimento – níveis e modalidades de ensino
ofertados – diagnóstico – fundamentação – proposição de ações – regime de funcionamento
– proposta pedagógica – avaliação do Projeto Político Pedagógico.
Neste documento há a descrição da realidade educacional que se tem no momento
e as ações a serem desencadeadas no decorrer deste ano letivo para coibir as fragilidades
que ora o Estabelecimento de Ensino apresenta.
Deseja-se que as intenções dos profissionais da educação de cada segmento do
Estabelecimento de Ensino sejam contempladas, passando da condição utópica, ilusória
para realidade transformadora.
Como o Estabelecimento de Ensino tem a função social de formar o aluno para
exercer sua cidadania de maneira autônoma, com as ações prescritas neste documento
pretende-se oportunizar ao alunado saberes sistematizados que o levem a desempenhar
seu papel na sociedade com liberdade e responsabilidade perante a transformação que o
meio social vier a exigir para atender ao bem comum.
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INTRODUÇÃO
BASE LEGAL DO PROJETO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes
Netto”- EFMN, está fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases nº 9.394/96 no artigo 3º -
onde estão descritos os princípios norteadores da educação, sendo eles:
I. Igualdade de condição para o acesso e permanência na escola;
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III. Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV. Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V. Coexistência da instituição pública e privada de ensino;
VI. Gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII. Valorização do profissional da educação escolar;
VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX. Garantia de padrão de qualidade;
X. Valorização da experiência extraescolar;
XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas escolares;
XII. Consideração com a diversidade étnico-racial;
XIII. Garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida;
Observando a mesma Lei o documento também se fundamenta tanto no Artigo 13 –
inciso I; no qual está determinado que o corpo docente incumbirá de participar da
elaboração da Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino; como no artigo 14 –
inciso I estando também determinado a participação dos profissionais da educação na
elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola.
Este documento também fundamenta-se no Artigo 12 da Deliberação n° 02/2018 do
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Conselho Estadual de Educação do Paraná, atendendo aos seguintes princípios:
I. Respeito ao pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
II. Compromisso com a qualidade do ensino e da aprendizagem;
III. garantia da igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola,
com a efetiva aprendizagem do estudante;
IV. Compromisso com a formação humana e cidadã, na perspectiva dos Direitos
Humanos;
V. Compromisso com a Educação Ambiental;
VI. Garantia da gestão democrática na instituição de ensino;
VII. Respeito e autonomia pedagógica dos profissionais da educação na execução
do Projeto Político Pedagógico;
VIII. Contextualização da ação educativa;
IX. Valorização da experiência extraescolar;
X. Vinculação entre educação escolar, mundo do trabalho e as práticas sociais;
XI. Integração da instituição de ensino com a comunidade local;
XII. Respeito às diferenças e às diversidades;
XIII. Eliminação de todas as formas de preconceito e discriminação;
XIV. Valorização dos profissionais da educação.
Obedecendo e seguindo os preceitos desta Lei, os diversos segmentos do
Estabelecimento de Ensino construíram coletivamente o presente Projeto.
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OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
1. Traçar metas, diretrizes, metodologias para nortear a execução do trabalho educativo
dentro do Estabelecimento de Ensino;
2. Melhorar a qualidade do ensino ofertado pelo Estabelecimento de Ensino;
3. Promover a unidade entre os Profissionais da Educação em prol da formação integral
do aluno;
4. Combater a Evasão Escolar.
5. Dinamizar o uso da Biblioteca Escolar Professor André Antônio Ferranti Fuzzo.
6. Dinamizar o Uso dos Laboratórios (Informática/Ciências)
7. Articular com os Colegiados do Estabelecimento para maior participação nas
decisões administrativas e pedagógicas.
8. Organizar o trabalho pedagógico no Estabelecimento garantindo a formação integral
do aluno.
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Delinear intervenções pedagógicas na escola;
2. Formar alunos críticos, participativos e responsáveis nas atividades escolares e na
comunidade;
3. Subsidiar o professor para que repense sua prática, se organize e trabalhe
comprometido com a formação do aluno;
4. Trabalhar a consciência da conservação do espaço físico da escola; e dos demais
ambientes onde convivem;
5. Melhorar o acesso dos alunos aos laboratórios de informática e de ciências;
6. Promover ações que levem os pais a participar mais da vida escolar de seus filhos,
tomando consciência de que são parte responsável pela formação dos sujeitos que
agem e transformam a sociedade;
7. Firmar parceria com comunidade dando abertura para que todos conheçam o dia a
dia da escola e se sintam motivados a dela participar, seja na condição de
voluntários, de parceiros ou de patrocinadores;
8. Reforçar nos profissionais da educação a consciência da importância de suas
funções para que trabalhem alegres, satisfeitos, com muita dedicação diária no setor
da sua competência;
9. Avaliar o aluno utilizando propostas e meios que aconteça para todos e não somente
aqueles que tenham facilidade com uma dada metodologia utilizada pelos
professores;
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IDENTIFICAÇÃO
Nome: Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto"– EFMN
Endereço: Rua Pará, 72 - Bairro Boa Vista - Siqueira Campos - Paraná.
Telefone: (43) 3571-1121 - Fax:(43) 3571-1121
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Jurisdição: Núcleo Regional de Educação de Ibaiti
Porte: 07
Administração: Diretor: Arisoli Garagnani
Resolução nº 05325/18 DOE 10316 19/11/18
Diretor Auxiliar: Angelina Fernandes de Moraes Bassani
Resolução nº 05325/18 DOE 10316 19/11/18
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NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS
● Ensino Fundamental de Nove Anos – Anos Finais;
● Curso de Ensino Médio Anual que voltou a ser ofertado gradativamente a partir de
2015;
● Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino
Fundamental Médio Integrado a partir de 2004;
● Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio a partir
de 2010;
● CELEM – Centro e Estudos de Língua Estrangeira Moderna - Espanhol a partir de
2010;
● Educação Especial ofertada por meio de Sala de Recursos Multifuncional Tipo 1
para alunos dos Anos Finais e para o Ensino Médio a partir de 2005;
● Educação Especial ofertada por meio de Sala de Recursos Multifuncional - Surdez -
Anos Finais a partir de 2019;
● Atividades Complementares funcionando no período vespertino com os seguintes
projetos: Tênis de Mesa – Voleibol – Ginástica – Empreendedorismo - CELEM
(espanhol)
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LEGISLAÇÃO QUE AMPARA O ESTABELECIMENTO DE ENSINO
● Decreto nº 12.092 – 02/10/1950 = Fundação;
● Decreto nº 35.064 – 04/01/1961 = Denominação de Ginásio Estadual Professor
Segismundo Antunes Netto;
● Decreto nº 17.782–30/12/1969 = Denominação Colégio Estadual Professor
Segismundo Antunes Netto ministrando o Ensino Secundário de 1º e 2º Ciclos;
● Decreto nº 4495 – 01/01/1978 = Denominação Colégio Estadual Professor
Segismundo Antunes Netto – Ensino de 1º Grau e 2º Ciclo;
● Decreto nº 2059 – 20/03/1980 = Denominação Colégio Estadual Professor
Segismundo Antunes Netto – Ensino de 1º e 2º Graus (Magistério e Contabilidade);
● Resolução nº 290/82 – 01/02/1982 = Reconhecimento do Estabelecimento e de seus
cursos;
● Resolução nº 6244/93 – 07/12/1993 = Implantação do Curso de Educação Geral;
● Resolução nº 4822/94 = Autorização para funcionamento do Curso de Educação
Geral;
● Resolução nº 1012/98 = Reconhecimento do Curso de Educação Geral;
● Resolução nº 3334/97 = Cessação do Curso de Magistério;
● Resolução nº 3335/97 = Cessação do Curso de Contabilidade;
● Resolução nº 3120/98 = Denominação de Colégio Estadual “Professor Segismundo
Antunes Netto” – Ensino Fundamental e Médio;
● Deliberação 010/99 – 04/08/1999 = Implantação do Curso de Formação de Docentes
da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental – Integrado e com
Aproveitamento de Estudos
● Resolução nº 1807/2005 = Autorização para funcionamento do Curso Formação de
Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental com
efeitos retroativos ao Início do ano letivo 2004.
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● Parecer 048/04 – CEE – alteração da nomenclatura do Curso de Formação de
Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
(subsequente) com Aproveitamento de Estudos.
● Resolução nº 2969/07 = Reconhecimento do curso de Formação de Docentes da
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, na modalidade normal,
Nível Médio, destinados a alunos egressos do Ensino Fundamental e do Médio ou
Equivalente.
● Deliberação nº 03/06 CEE = Normas para implantação do Ensino Fundamental de 09
(nove)anos de duração no Sistema Estadual de Ensino no Estado do Paraná.
● Pela Resolução nº 5.590/2008 da SEED o Ensino Médio Regular passou a ser
organizado em Blocos de Disciplinas Semestrais.
● Pela Resolução nº 06/2009 do CEE implantou-se o Ensino da Língua Espanhola pelo
CELEM – Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna.
● Pela Resolução nº 290/11 da SEED foi autorizado em 14/01/2011 o funcionamento da
Educação de Jovens e Adultos Fundamental Fase II e Médio.
● Pela Resolução nº 508/2015 foi renovada a autorização da SALA DE RECURSOS
com a denominação de SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS – Anos Finais do
Ensino Fundamental.
● Pela Resolução nº 4150/2013 é renovada a autorização do Ensino Médio passando a
partir de 2015 ser ofertado apenas o Ensino Médio Seriado.
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MARCO SITUACIONAL ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA
O Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes Netto”- EFMN funciona desde
02(dois) de outubro de 1950, porém com outro nome, outro endereço e outras
características físicas.
Quando foi instalado em 09 (nove) de março de 1952 funcionava num imóvel de
alvenaria localizado na Rua Pernambuco, hoje atual Centro de Saúde. Ali funcionava
ofertando Curso Ginasial com o nome de Ginásio Estadual de Siqueira Campos, com 42
(quarenta e dois) alunos e sob a direção do Professor Joel Sanches.
Na gestão do Prefeito João Ramos foi construído na Rua Marechal Floriano nº 08
um imóvel em madeira com nove salas de aula, hoje atual Departamento de Obras da
Prefeitura Municipal, destinado a sediar o Ginásio Estadual.
Também no mesmo prédio criou-se em outubro de 1956 o curso primário para que
os estudantes dos cursos da Escola Normal fizessem a Prática de Estágio. A denominação
da Escola Normal era ENCE - Escola Normal e Colegial Amando Barbosa Lemes – fundada
na década de 50 cuja primeira turma estudava nas dependências do atual Centro de Saúde.
Posteriormente o curso foi transferido também para as dependências do Ginásio Estadual
de Siqueira Campos.
Em 1961 o Ginásio Estadual teve sua denominação alterada para Ginásio Estadual
Professor Segismundo Antunes Netto em homenagem ao Professor Segismundo que havia
sido professor do Ginásio Estadual desde a sua instalação chegando ao cargo de Diretor no
período de março de 1955 a dezembro de 1960 quando veio a falecer. As autoridades
siqueirenses lhe renderam uma homenagem especial usando seu nome para denominar
oficialmente o Estabelecimento de Ensino, palco de muitos anos de seus trabalhos
educativos.
Finalizando a década de 60, precisamente 1969 o Estabelecimento de Ensino foi
autorizado a ofertar o Curso Científico Colegial, então sua denominação passou para
Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto, ministrando o Ensino Secundário de
1º e 2º ciclos.
O Estabelecimento também ofertava o Curso de Contabilidade, porém vinculado à
nomenclatura Escola de 2º Grau “Dezenove de Dezembro”.
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Nesta época as dependências do prédio escolar por serem de madeira estavam
infestadas de cupim e também insuficientes para demanda de alunos. Fator que motivou a
construção de novas instalações em alvenaria, na parte alta da cidade, nas proximidades do
Santuário do Senhor Bom Jesus, em terreno cedido pela Prefeitura Municipal na Rua Pará
nº 01, hoje nº 72. O novo prédio foi concluído no final de 1974, sendo transferido o
funcionamento das atividades escolares para nova sede no ano letivo de 1976.
A partir de então todas as atividades escolares passaram a funcionar no novo prédio
e em 1978 com ato Governamental de reorganizar as escolas, o Complexo Escolar
Armando Barbosa Lemes foi autorizado a funcionar jurisdicionado ao Colégio Estadual
alterando a denominação para Colégio Estadual “Segismundo Antunes Netto” – Ensino de
1º Grau e Ensino de 2º Ciclo. No início de 1980 teve mais um ato governamental
reorganizando as escolas, onde a Escola Reordenada de 2º Grau “Dezenove de Dezembro”
foi reordenada junto ao Colégio Estadual, o qual teve sua denominação alterada para
Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto – Ensino de 1º e 2º Graus.
Por último em 1982 o Estabelecimento de Ensino teve o Ato de Reconhecimento do
Curso de 1º Grau Regular e 2º Grau Regular com as habilitações de Magistério e
Contabilidade.
A partir de então, amparado pela Legislação competente, o Estabelecimento de
Ensino funciona ofertando a Educação Básica com os cursos de Ensino Fundamental - Anos
Finais – Ensino Médio – Curso Formação de Docentes e Educação de Jovens e Adultos –
Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio – e o CELEM de Espanhol.
ESPAÇO FÍSICO DA ESCOLA
O Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto é construído todo em
alvenaria com telhado de telhas de barro e forro em madeira. As portas das salas são em
madeira. As salas são bem iluminadas pelas janelas no modelo maxmoar que ocupam toda
a extensão de uma das paredes. As salas são organizadas em plano térreo em dois
corredores lineares, sendo uma de frente para outra com o chão revestido por taco de
madeira e outras por piso cerâmico.
A construção num total de 3.590,36 mil metros é dividida em 06 (seis) blocos sendo:
● Um bloco para vestiários e sanitários femininos sendo um sanitário feminino
adaptado para portadores de necessidades especiais;;
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● Um bloco para vestiários e sanitários masculinos contendo um sanitário
adaptado para portadores de necessidades especiais, duas salas de
almoxarifado para guardar material de consumo e de limpeza;
● Um bloco com sanitários masculinos e femininos com adaptação para
portadores de necessidades especiais, depósito de merenda escolar, gabinete
dos inspetores de alunos, doze salas de aula, um Laboratório de Informática,
uma sala de projeção multimídia. Este bloco possui uma porta de entrada para
os alunos com rampa de acesso;
● Um bloco com um Laboratório de Ciências, quatro salas de aula, uma sala de
projeção multimídia, uma sala de Recursos Multifuncional e a residência do
zelador;
● Um bloco para cantina escolar onde se prepara os alimentos e serve as
refeições com espaço próprio para o lanche de professores e funcionários;
● Um bloco da administração com uma sala para secretaria, uma para Direção,
Biblioteca Escolar, três salas para Equipe Pedagógica, uma sala cedida para
atendimento da Documentação Escolar, sanitários masculinos e femininos
para professores e funcionários, uma sala para os Professores, uma sala para
aulas de arte e educação física;
Os seis blocos se intercomunicam através do pátio coberto revestido de piso
cerâmico, no qual estão assentados 14 (quatorze) conjuntos de mesas e bancos que
acomodam de oito a dez pessoas tanto para tomar o lanche como para estudos, bate-papos
e aulas de xadrez.
O Estabelecimento de Ensino possui duas quadras sendo uma poliesportiva coberta
medindo 659,75m² com 01 sala para guardar materiais utilizados nas aulas de Educação
Física. E uma outra ao ar livre medindo 162 m², e ainda um pátio coberto que serve tanto
para os alunos jogarem pingue-pongue como para realizar eventos festivos, culturais e
educacionais medindo 288 m².
DEPENDÊNCIAS DO PRÉDIO
O prédio do Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto é todo em
alvenaria construído e concluído em novembro de 1974 e sofreu a última reforma em 2014
conservando suas características originais. A área construída num total de 3.590,36 metros
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quadrados está distribuída em:
■ 22 salas de aula
■ 01 laboratório de Ciências
■ 01 laboratório de Informática
■ 14 sanitários masculinos para alunos
■ 03 banheiros para banho masculinos
■ 02 sanitário masculino adaptado para portador de necessidades físicas
■ 14 sanitários femininos para alunas
■ 03 banheiros para banho feminino
■ 02 sanitários feminino adaptado para portadoras de necessidades físicas
■ 03 sanitários masculinos para professores e funcionários
■ 04 sanitários femininos para professores e funcionários
■ 01 biblioteca escolar
■ 01 sala para Gabinete da Direção
■ 04 salas para Equipe Pedagógica
■ 01 sala para Secretaria Escolar
■ 01 sala para os Professores
■ 01 sala de para aula de arte
■ 02 salas para almoxarifado
■ 01 sala para Inspetores de Alunos
■ 01 cozinha
■ 01 refeitório dos professores e funcionários
■ 01 cantina para APMF comercializar lanches aos alunos
■ 01 depósito de merenda escolar
■ Residência do zelador anexa ao bloco das salas de aulas contendo:
● 01 sala se estar
● 01 cozinha
● 01 banheiro
● 02 quartos
ÁREAS EXTERNAS
Além da área construída o Estabelecimento de Ensino conta com uma área externa
num total de 7.629,01m² distribuídos em pomar, estacionamento, jardim na frente dos blocos
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das salas de aula, horta e quintal do caseiro, área livre revestida com lajotas, área verde
com acentuado declive entre as quadras e o muro de divisa.
VIAS DE ACESSO
Por ocupar uma grande extensão, a escola tem portões de acesso para os
seguintes logradouros:
● Rua Pará.
● Rua Caetano José de Carvalho a qual é interrompida num dos portões de
acesso e tem a continuidade num outro portão de acesso, ou seja, é um
logradouro que corta todo o Estabelecimento de Ensino.
● Rua Espírito Santo.
CONSTITUIÇÃO DE TURMAS DE ALUNOS
Após o momento das matrículas são constituídas as turmas, seguindo
cronologicamente a data de nascimento dos alunos. Essa metodologia vem sendo seguida
há vários anos em razão de em consulta aos professores ter sido apontada a constituição
por faixa etária como a mais adequada aos trabalhos educativos. Ou seja, é melhor de se
trabalhar com turmas de alunos com idades, interesses, desejos e manifestações
comportamentais semelhantes.
Há exceções na constituição das turmas, quando há recomendações familiares e
pedagógicas para que alunos sejam inseridos em outras turmas, diferentes da sua idade,
para favorecer a sua aprendizagem.
A constituição das turmas é um trabalho coordenado pela Equipe Pedagógica que o
faz atendendo às questões primeiramente pedagógicas e depois outras de ordem pessoal.
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QUANTIDADE DE ALUNOS – OFERTA DE TURMAS
Série Turno Nível Masculinos Femininos Total 6A Manhã Ensino Fundamental 14 13 27
6B Manhã Ensino Fundamental 16 12 28
6C Tarde Ensino Fundamental 13 10 23
7A Manhã Ensino Fundamental 9 16 25
7B Manhã Ensino Fundamental 15 15 30
7C Tarde Ensino Fundamental 18 11 29
8A Manhã Ensino Fundamental 15 15 30
8B Manhã Ensino Fundamental 16 11 27
8C Tarde Ensino Fundamental 13 11 24
9A Manhã Ensino Fundamental 19 19 38
9B Manhã Ensino Fundamental 18 15 33
9C Tarde Ensino Fundamental 16 17 33
1A Manhã Ensino Médio 16 13 29
1B Manhã Ensino Médio 14 12 26
1C Tarde Ensino Médio 14 12 26
1D Noite Ensino Médio 15 10 25
2A Manhã Ensino Médio 25 18 43
2B Tarde Ensino Médio 16 23 39
2C Noite Ensino Médio 28 15 43
3A Manhã Ensino Médio 18 11 29
3B Manhã Ensino Médio 15 13 28
3C Tarde Ensino Médio 12 10 22
3D Noite Ensino Médio 30 15 45
1A Tarde Formação de Docentes Integrado
4 36 40
2A Tarde Formação de Docentes Integrado
1 20 21
3A Tarde Formação de Docentes Integrado
4 26 30
4A Tarde Formação de Docentes Integrado
3 20 23
Total Geral 816
19
1A Tarde CELEM - Espanhol 13 25 38
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CURSO TURNO MENINOS MENINAS TOTAL
GINÁSTICA Tarde 0 30 30
TÊNIS DE MESA Tarde 21 08 29
VOLEIBOL Tarde 04 23 27
Mc Mundo do Trabalho e Geração de Renda
(empreendedorismo)
Tarde 6º e 7º Anos
10 20 30
Mc Mundo do Trabalho e Geração de Renda
(empreendedorismo)
Tarde 8º e 9º Anos
11 18 29
Mc Mundo do Trabalho e Geração de Renda
(empreendedorismo)
Tarde Ensino Médio
7 10 17
SALA RECURSOS .MULTIFUNCIONAIS-S.FI ALUNOS MASCULINOS FEMININOS TOTAL
Manhã 03 01 04
Tarde 07 04 11
SALA RECURSOS MULTIFUNCIONAIS - SURDEZ-ANOS FINA (6425)
ALUNOS MASCULINOS FEMININOS TOTAL
Tarde 01 01 02
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
NÍVEL DISCIPLINA MASCULINOS FEMININOS TOTAL
EJA Ens. Fundamental II Língua Portuguesa 23 9 32
EJA Ens. Fundamental II Matemática 26 11 37
EJA Ens. Fundamental II Ciências 20 7 27
EJA Ens. Fundamental II Geografia 25 7 32
EJA Ens. Médio Língua Portuguesa 17 16 33
EJA Ens. Médio História 17 18 35
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CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ESCOLAR
Quanto à realidade socioeconômica, os alunos e seus familiares residem em Casa
Própria, numa proporção de 76,78% (setenta e seis, ponto setenta e oito por cento)
No Ensino Fundamental os alunos são mantidos pelos pais ou responsáveis, pois
não trabalham, apenas se dedicam aos estudos. O mesmo fato se repete com o Ensino
Médio e com o curso Formação de Docentes ofertados no período diurno.
A renda financeira dos alunos e de seus familiares varia em torno de um a três
salários mínimos. Quanto aos alunos do Ensino Médio e do Curso Educação de Jovens e
Adultos do período noturno, os mesmos se mantêm com seus próprios trabalhos, cuja renda
média é em torno de um salário mínimo.
Esses alunos trabalham no comércio em geral, desempenhando funções de
balconistas, nas fábricas de confecções têxteis como costureiros, na fábrica de capacetes e
peças para motocicletas. Também trabalham como serventes de pedreiros, boia-fria e
outras atividades como diaristas, babás, domésticas.
Alguns dos alunos matriculados no período noturno e residentes nos bairros rurais
se deslocam até a cidade para trabalhar nas fábricas e comércio em geral. Outros e aí se
soma a minoria, trabalham com a própria família nas pequenas e médias propriedades
agrícolas cultivando o solo ou então em culturas alternativas como Avicultura, Laticínio,
Sericicultura, Doces e Conservas, derivados do Milho, Pecuária de Leite entre outros. A
renda familiar varia de mensal a época de colheitas girando em torno de um a dois salários
mínimos.
Quanto à religiosidade, a maioria dos alunos pertence às famílias seguidoras da
Igreja Católica, em seguida pela ordem de quantidade temos um número expressivo de
alunos seguidores das Igrejas Evangélicas, alunos da Igreja Congregação Cristã no Brasil e
alunos pertencentes às Testemunhas de Jeová.
Os alunos se deslocam de suas casas até o Estabelecimento Escolar por meio de
ônibus escolar, transporte público coletivo, motos, carros e a pé, variando o número e o tipo
de transporte conforme o período das aulas.
Este Estabelecimento de Ensino recebe alunos provenientes do município todo,
sendo a maioria residente nos bairros urbanos. Todos os bairros rurais contam com linhas
de ônibus escolar ao menos na estrada mestre o que facilita o acesso dos alunos à escola.
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Não há na distribuição de turmas a separação dos alunos apenas da zona rural, ao
contrário, as turmas são compostas por alunos residentes no centro urbano, periferia, e
bairros rurais.
Na área urbana, os alunos residem em sua maioria nos bairros periféricos em
relação ao centro da cidade.
Quadro dos Profissionais: Agente Educacional II
Qtd Nome Função
01 Alison Pereira Garanhani Assistente administrativo
02 Daniel Malaquias do Prado Assistente Administrativo
03 Ana Maria da Silva Apoio /Técnico Administrativo
04 José de Souza Apoio /Técnico Administrativo
05 Luís Mathias Liechocki Apoio /Técnico Administrativo
06 Luiz Liechocki Apoio /Técnico Administrativo
07 Marcela de Lima Ricordi Yamamoto Apoio /Técnico Administrativo
08 Márcio Junior Carvalho Apoio /Técnico Administrativo
09 Maria Aparecida Sampaio Secretária
10 Sarah Câmara Barbosa Apoio /Técnico Administrativo
Quadro dos Profissionais: Agente Educacional I
Qtd NOME FUNÇÃO
1 João Paulo Pereira Auxiliar Serviços Gerais
2 Joaquim Geraldo Leal Auxiliar Serviços Gerais
3 Ines Aparecida Domingues de Oliveira Auxiliar Serviços Gerais
4 Iracidia Bronquetti Bassani Auxiliar Serviços Gerais
5 Maria Gloria de Paula Moura Auxiliar Serviços Gerais
6 Maria Gorete Sabino Auxiliar Serviços Gerais
7 Maria Mariano da Silva Auxiliar Serviços Gerais
8 Maria Odete Tosta Auxiliar Serviços Gerais
9 Neide de Fatima Sampaio Auxiliar Serviços Gerais
10 Rosângela Leal dos Santos Auxiliar Serviços Gerais
11 Sandra Mara da Silva Prado Auxiliar Serviços Gerais
12 Vilma Celeste de Oliveira Auxiliar Serviços Gerais
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QUADRO DE PROFESSORES
Qtd Nome Função
1 Adriana Cristina Rodrigues de Paula Professora / História / Projeto Empreendedorismo
2 Alex de Carvalho Bonardi Professor Afastado
3 Alzira Rodrigues Faustinoni Professora / Biologia
4 Ana Carolina Garanhani Professora / História
5 Angela Maria Rufino de Azevedo Professora / Inglês EJA
6 Ângela Marques Corrêa de Carvalho Professora / Arte
7 Angelica Gama Rodrigues da Silva Professora / Geografia / História na EJA
8 Angelina Fernandes de Moraes Bassani Professora / Educação Física / Projeto Tênis de Mesa
9 Antônio Roberto Gonçalves Professor / Matemática
10 Aparecida de Fátima R. dos Santos Professora / Língua Portuguesa
11 Arisoli Garagnani Professor / Matemática / Filosofia
12 Belkis da Silva Carvalho Professora / Língua Portuguesa
13 Cassiane Barbosa Ramos da Cruz Professora / Afastada
14 Cilce Consuelo Carvalho de Paula Professora / Química
15 Cintia Mara de Oliveira Dias Professora / Matemática
16 Cirineu Domingues Coutinho Professor / Ciências e Biologia
17 Claudineia dos Santos Boiczuk Rosa Professora / Arte
18 Cleverson Venâncio Professor Educação Física Projeto Voleibol
19 Darci Corcini Junior Professor Intérprete
20 Edilaine Soares da Silva Professora / Espanhol
21 Edina Pereira Queiroz Barone Professora / Filosofia
22 Elaine Aparecida de Campos Professora / História
23 Elza Pereira Professora / Matemática
24 Eunice Conceição Pereira Professora / Geografia
23
25 Fabiana da Silva Rahal Professora / Sociologia
26 Fernanda Barbosa Jussen Professora / Prática de Estágio
27 Fernanda Queiroz Barone Leite Professora / Filosofia
28 Francisco de Assis Vieira Professor / Readaptado
29 Francisco Manoel de Carvalho Neto Professor / Geografia / Ensino Religioso / Metodologia do Ensino da Geografia
30 Fraviana de Oliveira Costa Professora / História
31 Gilmara Maria Queiroz Professora / Física / Ensino Religioso / Prática de Estágio
32 Glauce Ferreira Padilha Professora / Geografia
33 Irene Sampaio Professora / Língua Portuguesa
34 Janete de Carvalho Professora / Geografia / História
35 Joelma Maria Queiroz Sampaio Professora / Língua Portuguesa / EJA
36 Jordana Sene Rocha Professora / Língua Portuguesa
37 José Aparecido Moreira Professor / Língua Portuguesa / Ensino Religioso
38 Julio Cesar Soares de Sousa Professor / Sala de Recursos Surdez
39 Karen Camara Barbosa Avila Professora / Ciências / Biologia
40 Keila Carla Quiqueto Velasque Coordenadora Curso Formação de Docentes
41 Leni Jesus de Oliveira Professora / MEC / Prática de Estágio
42 Leocimara Laura de Faria Azevedo Professora / OTP / FHPEI / FHE / FFSE / MEEF / MEH / LI
43 Lorilene Barbosa Lopes Professora / READAPTADA
44 Luiz Antônio Zanon Professor / Química
45 Manoela Goncalves Fontanelli Professora / Educação Física
46 Maria Antonieta Bueno de Godoi Professora / Inglês / Língua Portuguesa
47 Maria Emília Sarmento Martins Professora / Inglês
48 Maria Francisca de Carvalho Professora / Geografia
49 Marielle Galvão Nicolelli Professora / Educação Física EJA
50 Marilei Garcia Ribeiro Professora / Readaptada
51 Marina Flavia de Faria Fernandes Professora / História
52 Mariza Conceição Lopes Vieira Professora / Sala de Recursos
53 Mariza de Fatima da Cruz Professora / TPEI / CNEE / MELP / MEM /
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MEA / MA
54 Nicéia Ap.Domingues de Morais Professora / Afastada
55 Nilce Domingues Bento Vargas Professora / Readaptada
56 Osvaldo Vieira Professor / Física / Matemática
57 Ozélia Batista Vieira Liechocki Professora / Readaptada
58 Patricia Ramos Cazaroto Professora / Geografia
59 Priscila Rodrigues Oliveira da Costa Professora / Arte
60 Renata Cristiane Pereira Xavier Professora / Matemática
61 Roberto Domingues Professor / Matemática
62 Rosane Pinheiro Canavezi Villa Professora / Arte
63 Rosilei de Fátima Vieira de Freitas Professora / Ciências
64 Rosemeire Cantos Lopes Montanha Professora / Sala de Recursos
65 Selma Aparecida da Silva Professora / Educação Física
66 Silmari Maria Maciel Professora / Afastada
67 Silvia Alice Perico Moreira Professora / Prática de Formação
68 Vanessa Rodrigues Calixto Professora / Geografia
69 Vilma de Carvalho Vieira de Souza Professora / Biologia
70 Veni Bordignon Professora / Inglês
71 Zuleica Eugenia Barbosa da Silva Professora / Matemática
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EQUIPE DE DIREÇÃO: PEDAGOGOS E DIRETORES
Qtd Nome Função
1 Arisoli Garagnani Direção Auxiliar
2 Angelina Fernandes de Moraes Bassani Direção Auxiliar
3 Flávio José Brito Bassani Professor Pedagogo
4 Keila Carla Quiqueto Velasque Coordenadora de Curso – Formação de Docentes
5 Cíntia Rover Barbosa de Carvalho Professora Pedagoga
6 Helta Mary Lobo Teixeira de Souza Professora Pedagoga
7 Ivone da Silva Castilho Professora Pedagoga
8 Leocimara Laura de Faria Azevedo Professora Pedagoga
9 Marcilene de Freitas Nunes Professora Pedagoga
10 Maria Eunice Pereira da Costa Professora Pedagoga
INSTÂNCIAS COLEGIADAS
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar de Estabelecimento de Ensino foi instituído em 28 de outubro
de 1992 sendo composto pela direção, por representantes da Equipe Pedagógica,
representantes dos Auxiliares Administrativos, representantes dos Professores,
representantes dos alunos, representantes dos pais dos alunos e representantes dos
movimentos sociais organizados da comunidade.
A cada dois anos encerra-se o mandato dos membros, com exceção do presidente
que é exercido pelo Diretor do Estabelecimento.
O Conselho Escolar reúne-se bimestralmente atuando efetivamente nas questões
pedagógicas. Conscientes de suas atribuições e da autonomia nas decisões da escola e
têm por objetivos:
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▪ Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico;
▪ Realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática.
▪ Garantir a participação da comunidade escolar nos processos decisórios sobre
o trabalho pedagógico escolar.
▪ Praticar a cidadania no interior da escola, integrando os diversos segmentos
da comunidade escolar.
Atualmente o Conselho Escolar deste Estabelecimento de Ensino está composto
pelas seguintes pessoas com mandato no período de 2018 a 2020:
Presidente: Arisoli Garagnani
Vice-Presidente: Marcilene de Freitas Nunes
Representante do Segmento Pedagogos
Titular: Marcilene de Freitas Nunes
Suplente: Helta Mary Lobo Teixeira de Souza
Representante do Segmento dos Professores:
Titular: Rosane Pinheiro Canavezi Villa
Suplente: Gilmara Maria Queiroz
Representante do Segmento dos funcionários Agente Educacional II:
Titular: Márcio Junior Carvalho
Suplente: Alison Pereira Garanhani
Representante do Segmento dos funcionários Agente Educacional I:
Titular: Maria Gorete Sabino
Suplente: Maria Odete Tosta
Representante do Segmento dos Pais de Alunos:
Titular: Vanessa Bassani Marques de Goes
Suplente: Maria Teresinha Rosa
Representantes do Segmento Alunos e Grêmio Estudantil:
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Titular: Yasmin Louback de Oliveira
Suplente: Ana Isabeli dos Santos
Representante do Segmento Movimentos Sociais Organizados:
Titular: Maria Inês dos Santos da Silva
Suplente: Maria Eunice Pereira da Costa
Representantes do Segmento APMF:
Titular: João Paulo Pereira
Suplente: Gabriel Pires de Rezende
O Conselho Escolar desempenha suas atribuições conforme estabelece seu
Estatuto próprio, além de ter compromisso de se envolver nas questões emergentes e nas
intempéries que surgem no cotidiano escolar.
APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRE E FUNCIONÁRIOS
A APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários - está constituída nesta
escola desde 24 de agosto de 1983, quando foi eleita a primeira diretoria e escolhida a
denominação de "Manoel Antunes Neto".
A APMF tem essa denominação de Manoel Antunes Neto desde sua fundação
onde entre os vários nomes de pessoas siqueirenses notáveis na sociedade, o nome do
senhor "Manoel Antunes Neto" foi o mais aclamado em razão de ter trabalhado no Colégio
Estadual "Professor Segismundo Antunes Netto" por longos anos, atuando na função de
Inspetor de Alunos. Faleceu no início da década de 80 estando ainda na ativa.
A função da APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, é um colegiado
composto por representantes dos Professores, dos Pais de alunos e dos funcionários, com a
finalidade de trabalhar pela escola tanto no aspecto administrativo como pedagógico. Por
meio da APMF - a comunidade terá espaço aberto para participar da vida escolar, discutindo
os problemas, propondo soluções e assumindo tarefas e tornará corresponsável, para
entender, valorizar e motivar família a colaborar com a escola.
Atual Diretoria da APMF - "Manoel Antunes Neto" com gestão para o biênio
2017/2019:
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Presidente: Denilson Hemenegildo da Silva Guido
Vice Presidente: Cláudia Salvi da Costa
1ª Secretário: Daniel Malaquias do Prado
2º Secretária: Marcilene de Freitas Nunes
1º Tesoureiro: Paulo de Oliveira Chaves
2º Tesoureiro: Carlos Henrique Honório
1º Diretor Sociocultural: Cleverson Venancio
2º Diretor Sociocultural: Alison Pereira Garanhani
Conselho Fiscal e Deliberativo
NOME PROFISSÃO
Gabriel Pires de Rezende Comerciante
Helta Mary Lobo Teixeira de Souza Pedagoga
João Paulo Pereira Funcionário Público
José Irani de Almeida Funcionário Público
Mauro Leite dos Santos Gerente de Produção
Ozélia Batista Vieira Liechocki Professora
Vanessa Bassani Marques de Goes Professora
CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didáticos - pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do
estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na
relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
O Conselho de Classe será constituído pelo Diretor, pela Equipe Técnico
Pedagógica, pelo Secretário (a) e por todos os professores que atuam numa mesma série.
A presidência do Conselho de Classe ficará a cargo do Diretor que, em sua falta ou
impedimento, será substituído pelo professor pedagogo.
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O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas
previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim
o exigir.
Parágrafo Único – A convocação para as reuniões será feita através de edital com
antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos
os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de descontos nos seus vencimentos.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
I - analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamentos
metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao processo ensino e
aprendizagem;
II - propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para a
melhoria do processo ensino e aprendizagem;
III - estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos, em
consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
IV. discutir o processo de avaliação de cada turma, analisando os dados
qualitativos e quantitativos do processo ensino-aprendizagem;
V - atuar com corresponsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do
aluno para série/etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados
finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do aluno;
VI - analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria da
instituição de ensino, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua
divulgação em edital.
VII. analisar o atendimento pedagógico domiciliar de alunos(as) impossibilitados de
frequência às aulas por problemas de saúde ou em licença maternidade,
devidamente comprovado por atestado/laudo médico, conforme os dispositivos
legais;
VIII - deliberar intervenções, quando necessário, junto às equipes pedagógica e
docente, o atendimento pedagógico domiciliar, de alunos(as) impossibilitados de
frequência às aulas por problemas de saúde ou em licença maternidade
devidamente comprovado, por atestado médico/laudo médico, conforme os
dispositivos legais;
Haverá tantos conselhos de classe quantas turmas existirem no estabelecimento. as
30
reuniões do conselho de classe serão lavradas em ata pelo secretário do estabelecimento
em livro próprio para registro, divulgação ou comunicação ou comunicação aos
interessados.
GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil foi fundado em 08 de maio de 1994 com a denominação de
Grêmio Estudantil 2 de Outubro em homenagem a data de aniversário deste
Estabelecimento de Ensino e tem por finalidade
I – representar condignamente o corpo discente;
II – defender os interesses individuais e coletivos dos alunos;
III – Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
IV – promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e
alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;
V – realizar intercâmbio e colaboração de caráter educacional, assim como a
filiação às entidades gerais UMES – União Municipal de Estudantes
Secundaristas; UPES – União Paranaense dos Estudantes Secundaristas e
UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas;
VI – lutar pela democracia permanente na escola, através do direito de
participação nos fóruns internos de deliberação da escola;
O Estatuto da Entidade foi elaborado, votado e aprovado em 08/05/1994 e
registrado em cartório em 13/09/1994 sob o nº 194 de Livro A-2.
A última Diretoria do Grêmio Estudantil 2 de Outubro encerrou sua gestão em 2018.
A escola está organizando novo processo de eleição.
Presidente:
Vice Presidente:
Secretaria Geral:
1ª Secretária:
1ª Tesoureira:
2º Tesoureiro:
Diretor Social:
Diretor de Imprensa:
31
Diretor de Esportes:
Diretor de Cultura:
Diretor de Saúde e Meio Ambiente:
Conselho Deliberativo e Fiscal
Conselheiro 1:
Conselheiro 2:
Conselheiro 3:
DEMANDA ESCOLAR
O Estabelecimento de Ensino tem direito há 140 horas de trabalho na Equipe
Pedagógica; há 60 horas na Direção Geral e Auxiliar; a 340 na parte administrativa
(Secretaria) e há 480 horas de trabalho na função de apoio (Auxiliares de Serviços Gerais /
Auxiliar Operacional / Inspetor de Alunos).
O Porte é definido pela entidade mantenedora, cabendo ao Estabelecimento de
Ensino adaptar a rotina diária dos trabalhos ao número de profissionais cedidos pela
mesma.
Como regra geral, o profissional escolhe suas aulas pela disciplina em que tem
formação específica, seguida da contagem de tempo de serviço. A SEED fornece ao
Estabelecimento a relação com os nomes dos profissionais por ordem de formação, de
tempo de serviços, por vínculo empregatício, entre outros critérios que obedecem à
legislação específica para atribuição de aulas.
HORA ATIVIDADE
A Direção Geral, Direção Auxiliar e Equipe Pedagógica ao montar o Horário das
Disciplinas deixam a hora atividade de cada professor intercalada com as aulas
propriamente ditas. De forma que o profissional possa estar cumprindo a hora atividade
dentro da escola participando de estudos, formação continuada, pesquisas, leituras,
preparação de aulas, preparação e correção de trabalhos e avaliação.
No Edital da "Sala dos Professores" é fixado o horário da hora atividade de cada
professor para que os próprios saibam os horários em que seus colegas estão fora da sala
para trocarem ideias ou fazerem estudos em conjuntos e também para que a Equipe
Pedagógica e a Direção possam programar atividades, reuniões ou grupos de estudos a
32
serem realizados em hora atividade.
FORMAÇÃO CONTINUADA
A Equipe Pedagógica participa das capacitações ofertadas pela SEED – Jornadas
Pedagógicas para Pedagogos - e coordena alguns encontros ao longo do ano letivo,
iniciando com a preparação para as capacitações pedagógicas dos professores e também
para elaboração coletiva do Plano de Ação. Os Professores e os demais Profissionais da
Educação deste Estabelecimento participam dos Dias de Estudos Pedagógicos que
acontecem semestralmente, dos Simpósios e Congressos por áreas do conhecimento que
são ofertados pela Secretaria de Estado da Educação da Oficinas Disciplinares ofertadas
pelo NRE e muitos também participam dos cursos ministrados em forma de grupo de
estudos pela própria SEED.
REUNIÕES
Os professores se reúnem para as Capacitações Pedagógicas, para os Conselhos
de Classe, para as Reuniões Pedagógicas previstas em Calendário Escolar e das reuniões
que acontecem em caráter extraordinário para tratar dos assuntos do cotidiano escolar.
Os funcionários além de participarem das Capacitações Pedagógicas, se fazem
representar por seus pares nas Instâncias Colegiadas se reunindo conforme agenda de
cada colegiado e participam das reuniões organizadas para tratar dos assuntos específicos
da função dos cargos ou do Agente Educacional I ou do Agente Educacional II.
Os membros das Instâncias Colegiadas também participam das Capacitações
Pedagógicas que acontecem nas Semanas Pedagógicas e se reúnem conforme previsto
em Estatuto próprio.
Os pais e os responsáveis pelos alunos participam das reuniões para o
acompanhamento do desempenho escolar dos filhos, também se fazem representar por
seus pares nas Instâncias Colegiadas participando dos momentos de tomada de decisão da
escola.
33
REGISTRO DE CLASSE
A Equipe Pedagógica acompanha o trabalho dos professores também pelo sistema
"Registro de Classe Online - RCO" orientando os professores para que registrem
coerentemente as atividades trabalhadas no dia a dia, bem como a frequência dos alunos e
ainda observações que se fizerem necessárias como fatos ocorridos em sala de aula que
merecem ser registrados para providências oportunas.
No curso EJA - Educação de Jovens e Adultos o acompanhamento pedagógico é
feito no livro físico, seguindo as mesmas orientações para fazer os registros. Os livros
"Registros de Classe" após as aulas são guardados em armários e arquivos na sala dos
professores para facilitar o acesso a eles tanto pela Equipe Pedagógica quanto pela
Secretaria Escolar conferindo dados referentes aos alunos e/ou conteúdos trabalhados na
série e os registros de notas e frequência.
LIVRO DE COMUNICADOS E EDITAIS
O Estabelecimento se serve do Livro de Convocação para comunicar as reuniões de
trabalhos e de estudos a serem realizados com todos os profissionais da educação ou com
parte deles, obedecendo ao prazo necessário para convocação conforme previsto no
Regimento Escolar.
Além do referido livro, também é utilizado o Edital fixado na sala dos professores ou
no pátio interno.
Para cada reunião que acontece lavra-se Ata registrando a pauta e os principais
momentos da mesma. Assuntos como: assuntos gerais; conselhos de classe; matrículas em
Regime de Progressão Parcial e Adaptações; APMF; Grêmio Estudantil.
Documentos, cartazes, folders com assuntos direcionados, a Direção repassa aos
setores de destino pedindo que todos assinem dando ciência.
Em cada uma das salas ocupadas pelos membros da Equipe Pedagógica há um
quadro reservado para ser usado como edital, facilitando assim a divulgação dos assuntos
de caráter educacional e geral.
34
TERMO DE POSSE OU TERMO DE EXERCÍCIO
Quando o profissional de educação assume vaga efetivamente neste
Estabelecimento de Ensino, a Direção de posse dos documentos comprobatórios da sua
lotação lavra Termo de Exercício para que o profissional assine e passe a exercer
oficialmente suas atividades no Estabelecimento. O referido Livro de Termo de Exercício fica
acondicionado na sala da Direção Geral e Auxiliar.
LIVRO DE OCORRÊNCIA
Os alunos que agem de maneira contrária às normas do Estabelecimento
descumprindo o disposto no Regimento Escolar são aconselhados, advertidos e punidos
conforme a gravidade do fato. Para tanto o procedimento adotado é preencher uma ficha
individual relatando os fatos ocorridos com o aluno e medidas tomadas. As fichas são
guardadas em pastas montadas e separadas por turmas junto a Equipe Pedagógica. Além
da ficha também é usado um livro "modelo Ata" para registrar acordos feitos entre a escola
com a família, e com o próprio aluno em melhoria do seu desempenho escolar.
O estabelecimento também se serve do Livro de Ocorrência próprio para registrar
fatos ocorridos com os Professores e os funcionários, ficando o mesmo em poder da
Direção Geral e Auxiliar. Assim como os alunos, os Profissionais da Educação quando em
descumprimento ao Regimento Escolar será advertido verbalmente e/ou por escrito
conforme previsto no próprio documento.
CORRESPONDÊNCIA
A correspondência oficial do Estabelecimento de Ensino é redigida e digitada pela
Secretaria Escolar, sendo assinada pela Direção ou Direção Auxiliar. As formas mais
utilizadas são: Ofício, Ofício Circular, Memorando, Declaração e Certidão.
Quando se trata de correspondência endereçada a SEED é despachada pelo Malote
Oficial do Estado do Paraná e sendo endereçada a outros órgãos é despachada pela
Agência de Correios com despesas saldadas pelo próprio Estabelecimento de Ensino.
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As correspondências que chegam para o Estabelecimento de Ensino são recebidas
pela Direção Geral e Auxiliar e distribuídas aos setores competentes do Estabelecimento
para providências.
ORGANOGRAMA
O Estabelecimento de Ensino, mesmo tendo uma hierarquia procura desempenhar
na prática as funções burocráticas e pedagógicas respeitando as atribuições de cada
profissional. Tendo como alvo principal a formação do aluno.
MERENDA ESCOLAR
A merenda Escolar servida nos 03 (três) turnos nos momentos de intervalo de aulas
que acontece diariamente no Estabelecimento de Ensino segue cardápio composto de
refeições feito com alimentos repassados pela Secretaria de Estado da Educação.
As remessas de gêneros alimentícios variam de 02(duas) a 04 (quatro) vezes ao
36
ano. Os gêneros alimentícios são adquiridos pelo Governo Estadual através do Programa de
Merenda Escolar, acontece a distribuição centralizada de gêneros não perecíveis
distribuídos por transportadora, distribuição descentralizada de produtos perecíveis
(congelados e sucos) acontece regularmente sendo distribuídos por transportadora e
Agricultura Familiar distribuídos semanalmente pelos produtores.
O programa da Merenda Escolar visa atender alunos do Ensino Fundamental, médio
e no curso de Formação de Docentes, Educação de Jovens e Adultos.
O Estabelecimento de Ensino participa de um projeto do Governo Federal chamado
Programa Compra Direta do Produtor, onde os produtores do município têm a oportunidade
de vender seus produtos para a escola aumentando sua renda familiar, o que incentiva os
produtores e proporciona à comunidade escolar a oportunidade de saborear alimentos de
qualidade.
REGIMENTO ESCOLAR
O Estabelecimento de Ensino reelaborou seu Regimento Escolar seguindo a
Legislação Educacional e respeitando os princípios dos direitos humanos determinados pela
Constituição Federal de 1988, pela L.D.B. nº 9394/96 pelo ECA e outros Atos Normativos
pertinentes à Educação.
O Regimento Escolar do Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto"
foi atualizado em 2015, sendo aprovado pelo Conselho Escolar e enviado pelo NRE - Ibaiti
para análise da aprovação. Encontrando-se aprovado pelo Ato Administrativo nº 185/2015
PASTA DE DOCUMENTOS DO PROFESSOR E FUNCIONÁRIO
O Estabelecimento de Ensino mantêm atualizados os dados dos seus Profissionais
da Educação por meio da reunião de todos os dados pessoais e profissionais agrupados em
Pasta Individual.
As referidas pastas ficam arquivadas numa das salas utilizadas pela Equipe
Pedagógica e as informações são realimentadas pela Equipe Pedagógica e pelos
profissionais da Secretaria escolar.
37
PONTO (FREQUÊNCIA)
Cada turno possui uma pequena pasta individual onde estão reunidas as folhas de
frequência por mês em ordem alfabética. Essas pastas ficam condicionadas na sala dos
professores num armário específico para esse fim. O professor tem o compromisso de não
retirar as folhas levando-as consigo e sim assiná-las diariamente menos nos casos de faltas,
sejam elas justificadas ou não.
A folha de frequência é de formato padrão para todos os meses e para todos os
profissionais. Ao final de cada mês, a respectiva folha é vistada pela Equipe Pedagógica ou
pela Secretária Geral da Escola. Os demais profissionais registram sua frequência da
mesma forma, com uma diferença, as suas folhas ficam acondicionadas em pasta única,
guardada na secretaria da escola sendo distribuídas as folhas em ordem alfabética.
ACERVO BIBLIOGRÁFICO DA BIBLIOTECA
Considerando as informações obtidas através de conversas com os funcionários do
Estabelecimento de Ensino, a inauguração do atual prédio escolar aconteceu no ano de
1974 e desde então o Estabelecimento de Ensino teve entre as suas dependências a
Biblioteca Escolar. E ao que tudo indica com a denominação de Olavo Bilac.
A Biblioteca possui aproximadamente 6.000 (seis mil) acervos contendo livros no
gênero de literatura brasileira e estrangeira, livros didáticos, enciclopédias, obras de
referências, dicionários, obras gerais, filosofia, religião, ciências sociais, ciências puras,
artes, esportes, divertimentos, história, geografia entre outros.
Amparada por Regulamento Próprio executa ações educativas voltadas a leitura e
pesquisa atendendo alunos, professores e funcionários do Estabelecimento de Ensino.
Seu interior está organizado de forma a atender todos os alunos conforme o seu
turno de estudo, tendo à disposição dos usuários oito mesas com cadeiras. É um espaço
que atrai os alunos tanto para a leitura informal como pesquisas e estudos.
Em 2012 atendendo solicitação da Secretaria de Estado da Educação a Biblioteca
Escolar teve sua denominação alterada para Biblioteca Escolar Professor André Antônio
Ferranti Fuzzo, em homenagem ao professor que por vários anos fez parte do quadro de
professores deste estabelecimento de ensino.
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BIBLIOTECA DO PROFESSOR
Além do acervo da Biblioteca, os profissionais da educação também tem a
disposição um acervo de praticamente 500 (quinhentos) volumes de obras que contemplam
assuntos de todas as disciplinas cursadas no Ensino Médio e algumas do Curso de
Formação de Docentes.
Os livros ficam acondicionados na numa prateleira específica na Biblioteca tendo os
agentes de leitura responsáveis pela catalogação, registro, empréstimo e devolução.
ATIVIDADES DO ESTABELECIMENTO REFERENTES AOS ALUNOS
MATRÍCULA
Matrículas no Ensino Fundamental – no Ensino Médio Anual - no Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental –
na Educação de Jovens e Adultos Fundamental Fase II – no CELEM de Espanhol serão
requeridas pelo aluno se maior de 18 (dezoito) anos e se de menor pelos seus
responsáveis.
No ato da matrícula algumas informações do Regimento Escolar são repassadas ao
aluno, tais como: horário de início e término das aulas; uso do uniforme escolar; horário de
tolerância para entrar atrasado, justificativas para perdas de avaliações e trabalhos
escolares; justificativas para faltas.
HISTÓRICO ESCOLAR
O Histórico Escolar é um dos documentos escolares onde é escriturado e
sistematizado o desempenho escolar de cada aluno deste Estabelecimento de Ensino,
sendo emitido ao final de cada nível de ensino ou a qualquer época do ano letivo, mediante
requerimento de transferência.
FREQUÊNCIA DO ALUNO
A frequência do aluno tanto para o Ensino Fundamental, Ensino Médio, Curso de
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Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental
segue a mesma legislação prevista no Regimento Escolar, sendo exigida para aprovação o
percentual de 75% (setenta e cinco por cento).
JUSTIFICATIVAS DAS FALTAS DOS ALUNOS
Todo o aluno tem o dever de cumprir 75% (setenta e cinco por cento) da carga
horária das disciplinas escolares, sobrando um percentual de 25% (vinte e cinco por cento)
para necessidade de faltas durante o período letivo.
Quando o aluno falta, o Estabelecimento de Ensino solicita justificativa para que
possa ter direito de realizar os trabalhos e tarefas desenvolvidos na sua ausência.
Sendo o aluno menor de 18 (dezoito anos) a justificativa deve vir de seus pais ou
responsáveis.
O Estabelecimento de Ensino aceita a justificativa de faltas feitas pelos seguintes
procedimentos:
a) Pessoalmente dirigindo-se a Equipe Pedagógica, a Direção, aos Professores do
aluno e aos funcionários da Secretaria Escolar;
b) Por escrito assinado pelos responsáveis pelo aluno, endereçado aos mesmos setores
mencionados na letra a;
c) Por telefone pelo próprio aluno se maior de 18 (dezoito) anos ou pelos seus
responsáveis, quando de menor, dirigindo-se a alguém dos setores mencionados na
letra a;
As justificativas são aceitas nos seguintes casos:
a) Por motivo de doença temporária ou afastamento para tratamento de
saúde, amparado em atestado médico;
b) Por motivo de mal estar físico e emocional ou indisposições orgânicas
mediante comunicado escrito ou verbal relatado pelo próprio aluno ou por
seu responsável dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas
consecutivas;
c) Por motivo de problema no veículo de transporte escolar, mediante
comprovação do responsável pela frota do transporte escolar;
d) Por motivos de chuvas quando prejudicam a realização do itinerário do
40
veículo de transporte escolar da zona rural;
e) Por motivos de participação em jogos escolares e outras competições
esportivas organizadas pela própria SEED ou pelas entidades civil
organizadas, mediante informação do técnico responsável;
f) Por motivo de trabalho, especialmente aos alunos do período noturno, aos
quais trabalham durante o dia, mediante comprovante escrito e assinado
pela empresa informando que o aluno deste Estabelecimento e funcionário
daquela empresa precisou trabalhar até mais tarde além do horário normal;
TRANSFERÊNCIAS
O aluno matriculado em quaisquer dos níveis de ensino deste estabelecimento pode
requerer transferência para outros estabelecimentos que oferecem o curso a que tem direito,
a qual será expedida obedecendo à legislação vigente. Bem como os alunos do Curso
Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
podem requerer transferência para o Curso Ensino Médio Anual fazendo adaptações das
disciplinas da Base Nacional Comum e parte Diversificada série a série para integrar a
Matriz Curricular e a carga horária do Curso de destino.
No caso do Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental - Integrado, por esse Estabelecimento de Ensino ser o único a
ofertar esse nível de ensino no município, acolhe a qualquer tempo e em qualquer
quantidade as transferências de alunos vindos de outros municípios e de outros estados.
Não há transferência de alunos do Ensino Médio para o Curso Formação de
Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
ADAPTAÇÃO DE MATÉRIAS
Quando o aluno se transfere de um curso para outro, ou chega no estabelecimento
vindo por transferência a Equipe Pedagógica faz análise da documentação escolar do aluno
verificando a necessidade ou não de fazer adaptação, ou seja, necessidade de desenvolver
um conjunto de atividades didático - pedagógicas essenciais para a continuidade com
41
proveito no curso de destino.
Havendo necessidade de adaptação, a Equipe Pedagógica reúne-se com o(s)
professor(es) da(s) disciplina(s) em questão para elaborar o programa especial de
conteúdos e avaliação para ser ministrado pelo(s) professor(es) das disciplinas(s).
A adaptação é feita com frequência do aluno no curso em turno contrário a sua
matrícula ou por compromisso quando o aluno não tenha disponibilidade de horário. Neste
segundo caso o aluno cumpre um roteiro de atividades elaborado pelo(s) professor(es)
como: leitura de livros, pesquisas, resolução de exercícios, estudos de módulos e outras
atividades julgadas como pré-requisitos necessários nas séries posteriores.
BOLETIM BIMESTRAL DE NOTAS E FREQUÊNCIA
Os alunos são informados sobre seu rendimento escolar ao final de cada trimestre
letivo por meio de Boletim Escolar, documento emitido pela Secretaria Escolar, onde se
encontra as disciplinas de cada curso com suas notas e números de faltas.
Quando o aluno é do Ensino Fundamental ou dos demais cursos, mas menor de 18
(dezoito) anos e não atingiu notas iguais ou superior ao valor 6,0 (seis vírgula zero) o
boletim é entregue aos seus pais ou responsáveis por meio de reuniões coletivas e
individuais. Já os alunos maiores de 18 (dezoito anos), mas com rendimento menor que 6,0
(seis vírgula zero) recebem o boletim junto a Equipe Pedagógica para refletir sobre seu
desempenho escolar, sobre sua frequência e se conscientizar da necessidade de melhorar e
recuperar os conteúdos para atingir as notas necessárias para a aprovação. A equipe
pedagógica também registra por escrito em cada boletim algumas recomendações e alertas
para que o aluno fique consciente da situação em que se encontra.
Aos alunos com todas as notas iguais ou superior ao valor 6,0 (seis vírgula zero),
independente da idade, é entregue o boletim. Também com frases de reconhecimento e de
valorização pelo esforço registrado pela Equipe Pedagógica.
UNIFORME
Este Estabelecimento de Ensino adotou o uso de uniforme o qual foi aprovado pela
maioria em Assembleia Geral realizada com os pais dos alunos e com os alunos maiores de
18 (dezoito) anos.
42
Os alunos que não tiverem condições financeiras para adquirir o uniforme serão
assistidos pela APMF, Associação de Pais, Mestres e Funcionários que providenciará o
uniforme gratuitamente para o aluno.
O uniforme para Ensino Fundamental e Ensino Médio, Curso Formação de
Docentes no período diurno constitui-se de camiseta azul com o emblema da escola
desenhado nas cores verde, azul, laranja e cinza podendo ser acompanhado por calça
comprida, saia ou bermuda cujo comprimento não exceda 04 (quatro) dedos acima do
joelho, e também que não sejam peças transparentes e justas (coladas ao corpo) podendo
ser de qualquer tonalidade.
No período noturno o uso do uniforme é facultativo devendo o aluno apresentar-se
trajando roupas adequadas para o ambiente escolar. Entendendo-se por adequadas roupas
que não sejam transparentes, decotadas e justas (coladas ao corpo) e no caso de saias,
bermudas ou vestidos o comprimento não deverá exceder 04 (quatro) dedos acima do
joelho podendo ser de qualquer tonalidade.
Quando por motivos justificados o aluno se apresentar sem uniforme e morar longe
da escola, a própria escola lhe empresta uma das camisetas adquiridas para esse fim. As
quais após o uso são lavadas e passadas por conta da própria escola. Se o aluno residir
nas proximidades da escola é dada a oportunidade para ir até sua casa trocar de roupa. O
aluno sem o uniforme não fica sem assistir aulas, a escola lhe oferece opções como
empréstimo ou retorno a residência para mudar de roupa.
Aos alunos que estejam na terceira série do Ensino Médio e quarto ano do curso
Formação de Docentes é dada oportunidade para de comum acordo optarem por uma
camiseta de modelo diferente, desde que o modelo escolhido seja aprovado pela Direção da
escola.
O Curso Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino
Fundamental Integrado também usa uniforme constituído por camiseta fundo branco com o
símbolo do magistério (Capelo) na cor azul, calça comprida, saia ou bermuda de qualquer
tonalidade, porém respeitando o comprimento que não deverá exceder 04 (quatro) dedos
acima do joelho, nem serem transparentes ou muito justas (coladas ao corpo)
Fica estabelecido que para controlar o uso do uniforme os inspetores de alunos
verificarão no início de cada período e aqueles que estiverem sem o mesmo terão as duas
43
opções: morando próximo, retornarão até a casa para trocar; morando longe emprestarão
da escola. Porém ao aluno será dada uma certa tolerância (três vezes por trimestre) de
forma que o fato de sempre estar sem uniforme não se torne abusivo. Ocorrendo em
quantidade de vezes superiores ao limite tolerável, a família do aluno será convocada para
conversar e solucionar o problema. Não será permitido o uso de camisetas com emblemas
de outros Estabelecimentos de Ensino.
DIPLOMAS OU CERTIFICADOS
Para o Ensino Fundamental e Ensino Médio Anual o Estabelecimento de Ensino
confere o Certificado ou Histórico Escolar emitido conforme a escrituração feita no Sistema
SERE (Sistema Estadual de Registro Escolar).
O Estabelecimento de Ensino emite o Certificado e Histórico Escolar ao aluno no
final do curso ou quando o aluno requerer transferência para outro Estabelecimento de
Ensino.
Para o Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e das Séries Iniciais
do Ensino Fundamental Integrado o Estabelecimento de Ensino confere Diploma, o qual
após ser preenchido pelo Estabelecimento de Ensino é enviado a SEED (Secretaria de
Estado da Educação) para ser registrado e após o retorno é entregue aos alunos.
COMUNICAÇÃO E AVISOS PARA OS ALUNOS
O Estabelecimento de Ensino se serve de um Edital fixado no pátio que liga os
blocos das salas de aula para expor avisos e comunicados de seus interesses.
Quando se trata de assuntos que requeiram maior divulgação são utilizadas as
paredes que ladeiam toda a circulação dos alunos, professores e funcionários para fixar os
cartazes, banners, folders, faixas e outros materiais de divulgação. Também são visitadas
as salas de aula pelos membros da Equipe Pedagógica divulgando algum assunto em
questão.
AVALIAÇÃO
Nos Anos Finais do Ensino Fundamental, no Ensino Médio Anual e no Curso
Formação de Docentes na modalidade integrado, o estabelecimento de ensino fará a
44
promoção do aluno de uma série para outra anualmente mediante avaliações que devem
totalizar no mínimo 18,0 dezoito vírgula zero) pontos em cada disciplina.
Conforme o Sistema Escolar Estadual, o estabelecimento de ensino estabelece a
média mínima de 6,0 (seis vírgula zero) para cada trimestre letivo. Para atingir essa média,
o aluno participará de atividades diversificadas (como: pesquisas escolares, redações,
participação e envolvimento com os temas desenvolvidos em sala de aula; participação em
atividades extraclasse) que chegarão ao valor máximo de 3,0 (três vírgula zero) todas com
valores somatórios para o final do trimestre. O aluno também realizará dois instrumentos de
avaliação que somarão ao todo 7,0 (sete vírgula zero) totalizando ao final do trimestre o
valor de 10,0 (dez vírgula zero) pontos.
Os dois instrumentos de avaliação terão valor final de 7,0 (sete vírgula zero) e
poderão ser fracionados em duas avaliações no valor de 3,5 (três virgula cinco) cada uma.
Aos alunos que durante o trimestre não atingirem rendimento satisfatório será
oportunizada a Recuperação de Estudos no valor de 10,0 (dez vírgula zero), prevalecendo
para registro a maior nota alcançada pelo aluno.
O aluno que perder as avaliações sem apresentação de atestado médico, certidão
de óbito por morte na família, declaração de trabalho, ou justificativas plausíveis no prazo
máximo de três dias letivos perderá o direito de realizá-las e fará apenas a recuperação
final.
Cada professor ao elaborar seu Plano de Trabalho Docente planeja os conteúdos e
estabelece a forma de avaliá-los. De modo geral as avaliações são realizadas seguindo
critérios e/ou expectativas de aprendizagem, tais como:
● capacidade de síntese das principais ideias dos temas estudados;
● desenvoltura durante as apresentações de trabalhos;
● capacidade de argumentar e apresentar as ideias próprias;
● desempenho na oralidade e na escrita;
● desempenho na produção de textos;
● desempenho nas provas escritas;
● capacidade de interpretação nas provas objetivas;
● capacidade de análise, comparação e relação;
Os instrumentos utilizados para verificar esses critérios são os seguintes:
● Relatórios sobre pesquisas realizadas.
● Prova escrita com consulta em algumas fontes já pesquisadas;
45
● Prova escrita em duplas;
● Prova escrita individual;
● Debates;
● Exposição de trabalhos;
RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A recuperação de estudos, encaminhamento de caráter pedagógico destinado a
alunos com aproveitamento escolar insuficiente, será ofertada no valor de 10,0 (dez vírgula
zero) fracionada em no mínimo duas recuperações prevalecendo a maior nota que será
lançada nos documentos oficiais da escola.
O Estabelecimento de Ensino promove Recuperação de Estudos destinada a
recuperar os alunos que não conseguiram se apropriar dos conteúdos desenvolvidos,
assegurando aos mesmos condições pedagógicas necessárias ao desenvolvimento do
processo ensino - aprendizagem com perspectivas de sucesso.
O professor realizará a recuperação aos alunos que obtiverem desempenho
insatisfatório, com o mesmo valor da prova, pois a recuperação é de caráter substitutivo, e
sempre prevalecerá a maior nota.
Para que os conteúdos sejam recuperados, os professores utilizarão técnicas e
estratégias pedagógicas adequadas às dificuldades de aprendizagem demonstradas pelos
alunos, assumindo várias formas como: estudo dirigido, avaliação oral, nova prova escrita
elaborada para esse fim, pesquisas escolares, atividades individuais ou em grupo podendo
inclusive contar com o auxílio de alunos monitores.
AVALIAÇÕES EXTERNAS
Visando o acesso e permanência do estudante e a qualidade do ensino, acontece
as avaliações externas para avaliar o desempenho escolar possibilitando a execução de
ações e estratégias voltadas à redução das desigualdades e ampliação das oportunidades
educacionais em âmbito nacional, estadual e municipal.
O Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto participa de dois em dois
anos da avaliação nacional – IDEB no 9º ano em Língua Portuguesa e Matemática e obteve
46
o índice de 4,8 (quatro vírgula oito) em 2017 e a meta projetada era de 5,7 (cinco vírgula
sete)
A Secretaria de Estado da Educação também instituiu o SAEP – Sistema de
Avaliação da Educação Básica do Paraná, em 2017 obteve os seguintes resultados:
ENSINO FUNDAMENTAL - ANOS FINAIS:
Língua Portuguesa
Matemática
268,8 265,5
ENSINO MÉDIO:
Língua Portuguesa Matemática
Número de participantes no Saeb insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
Número de participantes no Saeb insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
47
48
49
Distância entre a proficiência atual e o próximo padrão de desempenho:
6º ano L. Portuguesa: 45,2 (do AD – Avançado)
6º ano Matemática: 11,3 (do Bás. –Adequado)
1º ano L. Portuguesa: 34,3 ( Bás. – Adequado)
1º ano Matemática: 47 (Básico – Adequado)
HORÁRIO DE AULAS
Todos os cursos ofertados pelo Estabelecimento de Ensino seguem os mesmos
horários de aulas conforme mostra o quadro:
1ª aula 2ª aula 3ª aula Intervalo 4ª aula 5ª aula
M
a
n
h
ã
07:30-08:20 08:20-09:10 09:10-10:00 10:00-10:10 10:10-11:00 11:00-11:50
T
a
r
d
e
12:50-13:40 13:40-14:30 14:30-15:20 15:20-15:30 15:30-16:20 16:20-17:10
N
o
i
t
e
18:40-19:30 19:30-20:20 20:20-21:10 21:10-21:20 21:20-22:10 22:10-23:00*
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Horário de Expediente Período Horário
Manhã: 07:20 – 12:00
Tarde: 12:40 – 17:10
Noite: 18:30 – 22:45
CALENDÁRIO ESCOLAR
51
Este Estabelecimento de Ensino segue o Calendário Escolar adotado de comum
acordo com as escolas paranaenses, diferenciando apenas em dois feriados específicos
como dia do município 23/09 e o dia do Senhor Bom Jesus da Cana Verde 06/08.
TURNOS DE OFERTA
CURSO MANHÃ TARDE NOITE INTERMEDIÁRIO Ensino Fundamental de 09 Anos – Anos Finais
X X
Ensino Médio X X X
Curso Formação de Docentes Integrado
X X
Educação de Jovens e Adultos X
CELEM - Espanhol X
Sala de Recursos X X
Atividades Complementares
(ginástica / tênis de mesa / voleibol
/ empreendedorismo)
X
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Este Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Fundamental de Nove Anos – Anos
Finais e o Ensino Médio. O Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos
Anos Iniciais do Ensino Fundamental Médio Integrado são organizados anualmente.
Os professores se servem de documentos tais como: Currículo Escolar do Estado
do Paraná; Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná; Referencial Curricular do Paraná;
Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino para selecionar os conteúdos
para suas aulas.
Trimestralmente ocorre a elaboração do documento Plano de Trabalho Docente
constando nele os conteúdos estruturantes, básicos e específicos, justificativas,
encaminhamento metodológico, recursos didáticos, critérios e instrumentos de avaliação,
recuperação de estudos. O qual será desenvolvido em cada disciplina ao longo de
determinado período do ano letivo.
Os Desafios Socioeducacionais estão presentes na Proposta Pedagógica Curricular
do Estabelecimento de Ensino compreendendo que o professor ao trabalhar o conteúdo na
52
sua totalidade pode fazer alguns recortes para explicar, debater esses desafios
socioeducacionais que tem relação com os fatos que acontecem na sociedade onde tanto o
profissional da educação como o aluno devem atuar como sujeitos ativos na sua
transformação.
Matriz Curricular
Para cada nível de ensino tem uma Matriz Curricular específica apresentando as
disciplinas a serem estudadas e a carga horária de cada uma.
a) Ensino Fundamental de 09 Anos (6º ao 9º) NRE: 32-Ibaiti MUNICÍPIO: 2680 – Siqueira Campos ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual “Professor Segismundo Antunes Netto”-EFMN
ENDEREÇO: Rua Pará, 72 – BAIRRO: Boa Vista – CEP: 84940-000
TELEFONE/FAX: (0xx43)3571-1121
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9º ANO
TURNO: Manhã e Tarde MÓDULO: 40 Semanas
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: Simultânea
BASE
NACIONAL COMUM
DISCIPLINAS/ANOS 6º 7º 8º 9° CARGA HORÁRIA
Arte 2 2 2 2 320
Ciências 3 3 3 3 480
Educação Física 2 2 2 2 320
Ensino Religioso* 1 1 - - 80
Geografia 2 3 3 3 440
História 3 2 3 3 440
Língua Portuguesa 5 5 5 5 800
Matemática 5 5 5 5 800
SUBTOTAL 23 23 23 23 3680 PARTE
DIVERSIFICADA Língua Estrangeira Moderna – Inglês 2 2 2 2 320
SUBTOTAL 2 2 2 2 320 TOTAL GERAL 25 25 25 25 4000 Matriz Curricular de acordo com LDB n° 9394/96. *Ensino Religioso – Disciplina de Matrícula facultativa.
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b) Curso Formação de Docentes - Integrado
CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS.FUND.-NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO Ano de Implantação: 2014 Turnos: Diurno Módulo: 40 - Carga Horária Total = 4.800h Implantação SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª
BASE NACIONAL
COMUM
Língua Portuguesa e Literatura 2 2 2 2 Arte 2 Educação Física 2 2 2 2 Matemática 2 2 2 2 Física 3 Química 2 2 Biologia 3 História 2 2 Geografia 3 Sociologia 2 2 2 2 Filosofia 2 2 2 2
PD Língua Estrangeira Moderna 2
FORMAÇÃO ESPECÍFICA
Fundamentos Históricos da Educação 2 Fundamentos Filosóficos e Sociológicos da Educação
2
Fundamentos Psicológicos da Educação 2 Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil
2
Concepções Norteadoras da Educação Especial 2 Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 2 Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 Literatura Infantil 2 Libras 2 Metodologia da Alfabetização 2 Metodologia do Ensino de Português 2 Metodologia do Ensino de Matemática 2 Metodologia do Ensino de História 2 Metodologia do Ensino de Geografia 2 Metodologia do Ensino de Ciências 2 Metodologia do Ensino de Arte 2 Metodologia do Ensino de Educação Física 2
PRÁTICA DE FORMAÇÃO (Estágio Supervisionado)
5 5 5 5
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C) ENSINO MÉDIO
DISCIPLINAS COMPOSIÇÃO CURRICULAR 1º 2º 3º
ARTE Base Nacional Comum 2 2 2
BIOLOGIA Base Nacional Comum 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA Base Nacional Comum 2 2 2
FILOSOFIA Base Nacional Comum 2 2 2
FÍSICA Base Nacional Comum 2 2 2
GEOGRAFIA Base Nacional Comum 2 2 2
HISTÓRIA Base Nacional Comum 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA Base Nacional Comum 2 3 3
MATEMÁTICA Base Nacional Comum 3 2 2
QUÍMICA Base Nacional Comum 2 2 2
SOCIOLOGIA Base Nacional Comum 2 2 2
LÍNGUA INGLESA Parte Diversificada 2 2 2
d) Curso Educação de Jovens e Adultos
ENSINO FUNDAMENTAL II
DISCIPLINAS
CARGA
HORÁRIA
LIMITE DE
FALTAS COLETIVO (H/A)
QUANT. DE
MÉDIAS
NÚMEROS DE H/A
PARA FECHAR CADA MÉDIA
L. PORTUGUESA 336 84 6 56 MATEMÁTICA 336 84 6 56 LEM – INGLÊS 256 64 4 64 HISTÓRIA 256 64 4 64 GEOGRAFIA 256 64 4 64 CIÊNCIAS 256 64 4 64 ED. FÍSICA 112 28 2 56 ARTE 112 28 2 56
TOTAL: 1920 H/A – 1.600 Horas
55
ENSINO MÉDIO
DISCIPLINAS
CARGA
HORÁRIA
LIMITE DE
FALTAS COLETIVO (H/A)
QUANT. DE
MÉDIAS
NÚMEROS DE H/A
PARA FECHAR CADA MÉDIA
L. PORTUGUESA 208 52 6 35 MATEMÁTICA 208 52 6 35 LEM – INGLÊS 128 32 4 32 HISTÓRIA 128 32 4 32 GEOGRAFIA 128 32 4 32 FILOSOFIA 64 16 2 28 ED. FÍSICA 64 16 2 28 SOCIOLOGIA 64 16 2 28 QUÍMICA 128 32 4 32 FÍSICA 128 32 4 32 BIOLOGIA 128 32 4 32 ARTE 64 16 2 28
TOTAL: 1440 H/A – 1.200 Horas
EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
Os profissionais da Educação deste Estabelecimento de Ensino, após leituras e
discussões sobre a Educação Escolar Indígena pontuam a importância de prever no Plano
de Trabalho Docente, currículo vivo, situações de ensino-aprendizagem que levem aluno e
professor adotar novas posturas em relação aos povos indígenas.
Falar das questões indígenas ultrapassa as atividades fixadas em calendário de
“datas comemorativas”, precisa-se de novos conhecimentos sobre esses povos, suas
influências e sua trajetória histórica na vida do Brasil. Estudar, questionar e debater a
realidade atual das famílias indígenas é conteúdo para todas as áreas trabalharem com os
alunos.
Tendo esse conceito do valor do tema para a formação do aluno, orienta-se os
professores das diversas disciplinas tanto a nível médio como fundamental, para
selecionarem conteúdos específicos e desenvolverem nas aulas fazendo a transposição
didática dos temas com contexto socioeconômico brasileiro.
56
EDUCAÇÃO DO CAMPO
O Estabelecimento de Ensino recebe um bom contingente de alunos que residem na
zona rural, o que pode ser claramente percebido na descrição da comunidade escolar. Ao
efetivar a matrícula o aluno não é separado pelo critério ser da zona rural ou da zona urbana
para constituir as turmas, mas pelo critério da faixa etária.
Embora, os livros didáticos deixem a desejar no que se refere a transposição do
conteúdo para a realidade do aluno de periferia como do campo, alguns professores,
aqueles com mais facilidade conseguem associar os conteúdos com as diversas realidades
que permeiam a sala de aula.
Procura-se ao planejar as ações pedagógicas, considerar projetos e atividades para
enriquecer as aulas e que possam servir para fazer a correlação com os conhecimentos das
disciplinas, seja em nível médio ou fundamental.
É comum os professores colherem depoimentos dos alunos referentes a realidade
do campo para valorizar a economia sustentável do nosso País solidificada na agricultura e
nas outras culturas alternativas como para comparar e refletir as diferenças dos estilos de
vida dos alunos que convivem diretamente no campo com os que se apertam no pouco
espaço da área urbana.
Tem um fator positivo quanto ao acesso, onde o aluno deste Estabelecimento de
Ensino conta como benefício do Transporte Escolar, o qual percorre todos os bairros rurais,
em mais de um período dando condições à todos os alunos de terem acesso à escola.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
O Colégio tem como política educacional dar atendimentos às diversidades da
clientela escolar que apresentam dificuldades de aprendizagem. Atualmente tem recebido
alguns alunos vindos de classe especiais das séries iniciais do Ensino Fundamental e da
Escola Especial do Município.
Procura-se planejar ações pedagógicas durante o processo ensino e
aprendizagem para atender estes alunos nas salas de aula e nas Salas de Recursos para
que se efetive de via e de fato a inclusão.
57
DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
No campo da apresentação geral cada disciplina expõe os temas dos Desafios
Socioeducacionais Contemporâneos que serão abordados em paralelo aos conteúdos
específicos, os quais são detalhados no encaminhamento metodológico.
São temas como: bullying – preconceito – discriminação – homofobia – sexualidade
– meio ambiente – drogas – violência – direitos humanos – entre outros que perpassam
pelas salas de aulas sendo necessário serem discutidos por alunos e professores.
Ao invés de serem tratados separadamente fragmentando-os dos conteúdos em
forma de miniprojetos, dessa forma eles serão trabalhados conforme o estudo dos
conteúdos e/ou conforme forem aparecendo as oportunidades em sala de aula.
CULTURA AFRO-BRASILEIRA Quanto a Cultura – Afro Brasileira, seus conteúdos são trabalhados de forma
integrada em todas as disciplinas tanto no Ensino Fundamental - Anos Finais como no
Ensino Médio, no Curso de Formação de Docentes e na EJA.
Aos alunos do Ensino Fundamental os temas são abordados por todas as
disciplinas fazendo uma correlação a nível de Brasil e de Paraná.
A Equipe Multidisciplinar criada para tratar das relações étnico-raciais, afro
descendência e de questões indígenas tem por finalidade:
● Auxiliar o professor na construção do Plano de Trabalho Docente cuidando para
que sejam contemplados conteúdos referentes a cultura afro brasileira, tendo
como referência as Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações
Étnico-raciais;
● Realizar Grupos de Estudos com os integrantes da Equipe Multidisciplinar para
tratar das relações étnico raciais e afrodescendência visando fundamentação
teórica sobre as questões de pluralidade, respeito às diferenças e a diversidade;
● Organizar os Seminários sobre a Consciência Negra;
● Selecionar materiais como textos – recortes de filmes, de propagandas – músicas
– imagens para que os professores possam trabalhar as atitudes de solidariedade
58
e respeito às diferenças para uma convivência harmoniosa do aluno com ele
mesmo e com os outros;
● Contatar com a comunidade para conhecer os movimentos sociais negros que
ajudaram nas conquistas de direitos que embora previstos em Lei, ainda não eram
assegurados ao indivíduo da cor negra;
● Disponibilizar aos profissionais da escola os acervos que pertencem ao próprio
do estabelecimento de ensino e outros para que possam ampliar suas fontes de
estudos e pesquisas;
PROGRAMAS DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
a) Estágio Não Obrigatório
Essa modalidade de estágio não obrigatória e opcional será assegurada aos alunos
deste Estabelecimento de Ensino regularmente matriculados e frequentando o Curso de
Ensino Fundamental - Anos Finais, Curso de Ensino Médio e Curso de Formação de
Docentes por entender ele como sendo uma atividade complementar ao processo de
ensino-aprendizagem.
O aluno estagiário não terá vínculo empregatício de qualquer natureza e será
selecionado a partir dos seguintes critérios:
● matrícula e frequência regular no Estabelecimento de Ensino;
● compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no
termo de compromisso;
● disponibilidade para cumprir a jornada de atividade em estágio sem prejuízo das
atividades escolares;
● apresentar boas referências em termos de conduta, de postura, de valores humanos,
de assiduidade e pontualidade na execução de tarefas escolares;
● a duração do estágio na mesma parte concedente não poderá exceder 02 (dois)
anos, exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência;
O Estabelecimento de Ensino terá as seguintes obrigações para com o aluno
estagiário:
● celebração de termo de compromisso entre o estagiário, a parte concedente do
estágio e o Estabelecimento de Ensino;
● designar o Professor Pedagogo que irá junto com o professor da área do
59
conhecimento a ser desenvolvida no estágio, coordenar e avaliar as atividades do
estagiário;
● exigir do estagiário a apresentação de relatório de atividades a cada dois meses;
● avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação
cultural e profissional do estagiário;
● zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para
outro local em caso de descumprimento de suas normas;
● comunicar à parte concedente do estágio, no início do ano letivo, as datas de
realização de avaliações escolares.
O aluno estagiário terá as seguintes obrigações:
● cumprir a jornada de atividade em estágio conforme definida de comum acordo entre
o Estabelecimento de Ensino, a parte concedente e o aluno estagiário, constante do
Termo do Compromisso;
● apresentar junto ao Professor Pedagogo a cada dois meses relatórios das atividades
em estágio;
● zelar pelas sua boas referências pessoais e educacionais, pela assiduidade e
pontualidade para com as atividades escolares.
O Professor Pedagogo que acompanhará as atividades de estágio terá as seguintes
atribuições:
● participar junto com a Direção e Direção Auxiliar do processo de seleção dos alunos
que farão atividades de estágio não-obrigatório;
● mediar as situações de negociação entre o aluno estagiário e a parte concedente do
estágio;
● analisar e acompanhar os relatórios das atividades em estágio entregues pelo
estagiário;
● indicar um professor da área do conhecimento que tenha correlação com a atividade
de estágio para dar orientação ao estagiário;
● coordenar as ações dos professores que estejam orientando alunos em atividades de
estágio;
● avaliar as atividades em estágio verificando o quanto as mesmas estão
complementando as atividades escolares apropriadas em sala de aula;
● orientar o aluno estagiário tanto no cumprimento do termo de compromisso ao longo
das atividades em estágio como correlacionando-as com a fundamentação teórica
60
recebida na escola.
Todo embasamento legal e jurídico deste Projeto encontra-se respaldo no Decreto
Estadual nº 3207 – de 12 de agosto de 2008 e na Lei Federal nº 11.788 de 25 de setembro
de 2008.
b) Projeto Interdisciplinar de Arte e Língua Portuguesa
Semana da Arte Moderna
Em parceria com a professora Ângela Marques Corrêa de Carvalho da disciplina de
Arte desde 1997 a professora de Língua Portuguesa senhora Niceia Aparecida Domingues
Moraes ao estudar o conteúdo da Semana da Arte Moderna tem incentivado os alunos para
também se expressarem pela Arte manifestando sua compreensão de vida, de mundo. É
uma atividade escolar desenvolvida de forma interdisciplinar também com as demais áreas
do conhecimento do terceiro ano do Ensino Médio do período diurno.
A Semana da Arte Moderna ocorrida em 1922 que reuniu artistas e intelectuais do
Rio de Janeiro e São Paulo tendo como cenário o Teatro Municipal de São Paulo é
considerada um marco na História do Brasil. Marco porque depois dela a Arte Brasileira
nunca mais foi a mesma. Artistas de várias modalidades como - a música – a escultura – a
literatura – a pintura – a dança se reuniram e resolveram manifestar o repúdio pela forma
como a Arte Brasileira estava sendo produzida e de forma ousada conquistaram a liberdade
de expressão para imprimir em suas produções artísticas a visão que tinham sobre o Brasil
com suas belezas, seu desenvolvimento e progresso mas, também com suas desigualdades
e injustiças.
A exposição foi organizada em diferentes ambientes. A Literatura / a música / a
dança / as artes visuais. Focando a temática NOSSA ARTE MODERNA inspirada no
seguinte pensamento: A sutileza do pensamento consiste em descobrir a semelhança das
coisas diferentes e a diferença das coisas semelhantes.
c) FESTIVAL DE DANÇA
Trabalho desenvolvido com todas as turmas, envolvendo todos os professores, o
qual resulta no concurso de dança. O Festival neste ano completa sua 9ª Edição e ocorrerá
no final do segundo semestre letivo.
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Pode se afirmar que a Arte é a maneira mais suave de interpretar o mundo. Ela está
presente em tudo e em todos, portanto, somos Arte ambulante. Pela arte viajamos sem sair
de onde estamos. Pela Arte manifestamos nosso entendimento sobre o mundo, sobre os
acontecimentos e sobre nós mesmos.
d) Projeto de Leitura
Tema: LENDO E CONHECENDO
JUSTIFICATIVA: Em continuidade aos projetos anteriores, visando melhorar o
entendimento dos alunos acerca dos estilos literários aos quais os livros são classificados,
estarão sendo ofertados em nossa biblioteca vários tipos de literatura através dos conteúdos
e das formas literárias que formam o grande universo dos livros. Assim, buscamos o melhor
entendimento sobre o que nossos alunos de hoje preferem ler e o que os nossos livros
podem oferecer.
OBJETIVOS GERAIS:
● Compreender os diversos tipos de estilos literários;
● Estimular a leitura conforme a classificação literária;
● Desenvolver, através de concurso, resumos dos livros para posterior
premiação.
● Incentivar e promover a cultura além de buscar a integração com a cultura
voltada para a qualidade do processo ensino aprendizagem e a participação
dos alunos no concurso literário.
CRONOGRAMA
O cronograma se desenvolverá através de uma coparticipação entre professores e
bibliotecários, onde cada turma terá como professor responsável o professor da Língua
Portuguesa, sendo que a sala que não possuir tal disciplina na sua grade curricular, o
professor que irá se responsabilizar pela mesma será o professor da disciplina de Sociologia
ou o professor que se dispuser a realizar o trabalho. Cada professor responsável deverá,
juntamente com os bibliotecários, explicar aos alunos como se deve proceder para realizar
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uma boa leitura, começando pelo estilo literário de seu gosto, além de estimular e indicar
aos alunos livros correspondentes a sua faixa etária.
O projeto iniciará a partir de março de 2019 e seu término será no mês de outubro do
mesmo ano com a premiação aos leitores que apresentarem o maior número de páginas de
livros lidas.
PREMIAÇÃO:
Todos os alunos participarão do projeto de leitura. Os interessados em participar da
premiação deverão realizar a leitura, preenchendo uma ficha sobre cada livro lido e
registrará o número de páginas que contém o livro. Ao final do projeto serão somados os
números de páginas lidas. Serão premiados individualmente com medalhas, certificados na
Semana de Integração Escola e Comunidade.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do projeto ocorrerá durante todo o processo de seu desenvolvimento,
envolvendo a observação da atuação dos professores, as atividades de produção escrita e
oral, confecção de murais ilustrados, atividades de interpretação e outras atividades escritas
(contos e recontos) desenvolvidas pelos alunos bem como a atuação de pessoas da
comunidade local, considerando-se ainda os avanços obtidos e demonstrados pelos alunos
no decorrer e ao final do projeto.
e) ALUNOS ESTRELAS NO DESEMPENHO ESCOLAR
Anualmente a escola faz a premiação aos alunos estrelas, os quais se destacam
pelas melhores médias, recebendo condecorações como medalhas de ouro – prata – bronze
e troféu ao melhor aluno de cada curso. Os alunos são classificados para a premiação de
acordo com o valor da média final obtida no ano escolar anterior ao da premiação. A
solenidade de premiação acontece no quarto bimestre de cada ano letivo.
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f) PROJETO “DA ESCOLA AO RIO”
Tema: ÁGUA E SANEAMENTO BÁSICO
Público alvo: 2º ano do Ensino Médio
Professores responsáveis: docentes da disciplina de Biologia
JUSTIFICATIVA: A água é um recurso natural vital para a sobrevivência de todo ser
vivo, é preciso conhecer de onde vem, os processos de tratamento, a transformação dessa
água em esgoto em nossas casas e a devolução dessa água para o meio ambiente após
coleta e tratamento.
OBJETIVOS GERAIS:
● Entender o caminho percorrido pela água desde a captação, tratamento,
nossas casas e a volta ao meio ambiente após o tratamento do esgoto;
● Identificar a utilização adequada da água;
● Proteger as nascentes, evitando o aumento das águas poluídas;
● Conhecer os métodos e produtos utilizados no tratamento da água;
● Compreender a importância do tratamento da água na prevenção de
verminoses;
● Ver o saneamento básico como uma questão de saúde pública;
● Ter a visão de educação ambiental baseada na transformação de valores e
mudanças de atitudes;
● Entender a água como um bem finito e que depende de nossas atitudes de
preservação para que nunca venha a faltar.
DESENVOLVIMENTO
Com a presença de técnicos da SANEPAR estaremos fazendo uma visita à estação
de captação e tratamento de água de nossa cidade, os alunos farão perguntas previamente
formuladas com o auxílio do professor e tomarão nota dos esclarecimentos dados pelos
técnicos.
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AVALIAÇÃO:
Em sala de aula os alunos serão avaliados como produção de relatórios sobre a visita
e um debate sobre a importância do uso adequado da água com objetivo de diminuir a
produção de esgoto favorecendo o curso normal de córregos e rios.
g) III FEIRA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE ENSINO
MÉDIO
Público alvo: alunos do 9º ano do Ensino Fundamental
Período de realização: segundo semestre 2019
OBJETIVO GERAL: Divulgar o Curso Formação de Docentes da Educação Infantil
e Anos Iniciais do Ensino Fundamental
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
● Apresentar aos alunos e comunidade do município o curso Formação de
Docentes da Educação Profissional ofertado pela Rede Pública Estadual;
● Promover maior integração entre comunidade e escola;
● Demonstrar as possibilidades para o mundo do trabalho aos alunos do 9º
Anos do Ensino Fundamental;
● Ampliar a articulação entre as instituições de ensino e instituições municipais
que ofertam mercado de trabalho.
JUSTIFICATIVA:
Tendo em vista a oferta da Educação Profissional Técnica de Nível Médio da
Secretaria de Estado da Educação na forma gratuita, propomos o presente projeto no intuito
de sensibilizar e mobilizar os jovens siqueirenses, socializando o Curso Formação de
Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.
Atualmente o curso é oferecido em nível médio, organizado em eixos temáticos na
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forma integrado.
O evento apresenta informações gerais sobre a estrutura do curso, tendo como
objetivo principal a aproximação do jovem ao mundo do trabalho com qualificação.
METODOLOGIA:
O presente projeto será desenvolvido através de formação de stand, onde alunos e
professores apresentarão sobre a história do curso, matriz curricular, possibilidades de
mercado de trabalho e também depoimentos de alunos que estão concluindo o curso.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO
Este Estabelecimento de Ensino promove atividades no período de contraturno aos
alunos do Ensino Fundamental – anos finais e do Ensino Médio com objetivo de
complementar algumas áreas do conhecimento com atividades práticas que despertem nos
alunos valores e os ajudem na capacidade de formar novos conceitos pela apropriação mais
específica de conteúdos do saber sistematizado associados a prática social.
a) HORA TREINAMENTO - TEMA: GINÁSTICA
Proposta Pedagógica
*Conteúdos: ESTRUTURANTE: Ginástica BÁSICO: Individual ESPECÍFICO: Ginástica Artística, acrobática, rítmica e circense - Fundamentos Básicos: rolamentos, paradas (2 e 3 apoios), estrela ou roda, rodante ou rodada, pontes, flic-flac, oitavas, movimentos de equilíbrio, saltos ginásticos, regras de competição, construções de pequenas séries. Materiais utilizados e possíveis movimentos com: bola, arco, fita maças e cordas.
*Objetivos: Oportunizar aos alunos dos Anos Finais do Ensino Fundamental, em contra turno, experiência no âmbito de lazer e recreação através da ginástica, pois o mesmo já tem autonomia para decidir qual atividade física pretende realizar e dedicar aperfeiçoando suas habilidades através das atividades propostas. Preparar os alunos para participarem de apresentações.
*Encaminhamentos Metodológicos:
Espera-se que a partir dos conteúdos selecionados, seja possível ofertar atividades diversificadas de forma a permitir aos estudantes as múltiplas experiências tendo como ponto de partida o que o aluno já conhece sobre o mesmo. Em seguida propor desafios, apresentar os conteúdos sistematizados e
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sugerir outras formas de ser trabalhado. Organizar apresentações na escola e em outros ambientes na comunidade.
Local de Realização:
Nas dependências do Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
*Resultados Esperados
Espera–se que através das atividades praticadas os estudantes consigam vivenciar através do lúdico o aprendizado dos conteúdos propostos. Posteriormente aplicá–los em festivais, na divulgação da ginástica como importante conteúdo para a formação e entendimento da Cultura Corporal.
Espera – se que esta proposta de atividades complementares seja uma ferramenta importante no processo Ensino – Aprendizagem, pois, oportunizará o aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para a interação dos educandos em suas relações sociais, levando o aluno a reconhecer suas potencialidades e limitações, bem como reconhecê-las e respeitá-las nos demais alunos.
Contar com a escola no acolhimento dos seus próprios alunos em período de contraturno, preenchendo o tempo ocioso, tirando as crianças das ruas evitando que se direcionem para o caminho da violência e da criminalidade, levando os a se despertarem para o espírito desportivo sabendo se relacionar em grupo por meio de valores como respeito, companheirismo e solidariedade.
*Referências Bibliográficas
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Educação Física. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Instrução N° 001/2013-SEED/SUED. Curitiba, 2013. DARIDO, S. C.- Para ensinar educação física; Possibilidades de intervenção na escola- Campinas, SP: Papirus ,2007 CONTURSI, T.L.B.(1990) flexibilidade e relaxamento. Rio de Janeiro: Sprint. SITE: WWW. cbginastica.com.br www.ginasticas.com www.culturismo.com.br
*Avaliação Estabelecer critérios, considerando o comprometimento e o envolvimento dos alunos no processo pedagógico; Repensar o trabalho realizado, identificar os avanços e as dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de replanejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas; Avaliação da participação dos pelos alunos, professor e escola em competições afins.
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c) HORA-TREINAMENTO - TEMA: TÊNIS DE MESA
PÚBLICO ALVO: DISCIPLINA
Alunos acima de 11 anos
Educação Física
JUSTIFICATIVA:
A prática esportiva é essencial para o bem
estar físico e para o desenvolvimento
mental. Tanto as modalidades em grupo,
como as individuais têm benefícios aos
praticantes. Compartilhar as técnicas e as
regras específicas da modalidade; conhecer
as principais penalidades e desenvolver as
habilidades motoras, o espírito social e,
ainda, preparar os atletas para disputa de
campeonatos e torneios para a prática
correta do tênis de mesa na unidade
escolar e em outras competições,
promovendo a integração entre as escolas.
CONTEÚDOS: Esporte – Tênis de Mesa
OBJETIVOS ● Enriquecer os campos da
recreação, levando o tênis de
mesa ao alcance dos alunos
como veículo de aprendizado,
lazer e divertimento;
● Promover a descoberta e
desenvolvimento de talentos
esportivos no âmbito da
escola e incentivar o esporte e
a autoestima dos alunos;
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● Discutir sobre noções de ética
nas competições esportivas, a
prática dos fundamentos,
reconhecendo os aspectos
positivos e negativos do
esporte;
● Priorizar e formar os alunos do
Colégio Estadual Professor
Segismundo Antunes Netto
para representar o colégio em
futuros Jogos Escolares do
Paraná (JEP'S) e outros
eventos esportivos
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS Espera-se que a partir do conteúdo
selecionado, seja o elo para que o professor
possa direcionar o trabalho partindo da
história do mesmo, seu desenvolvimento no
país e fora dele; As aulas serão na forma
prática e teórica propiciando o
conhecimento das regras e fundamentos
com relação ao Tênis de Mesa; Palestras e
vídeos sobre os conteúdos a serem
trabalhados; Vivenciar a atividade esportiva
como lazer e competições, observando os
diferentes aspectos que a mesma exige,
trabalhando com organização de festivais,
arbitragem e súmula. Jogos/treino;
Participação em torneios e campeonatos
com outras equipes próximos, como forma
de preparação para os JEP'S e outros
eventos esportivos.
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AVALIAÇÃO A avaliação ocorrerá durante as aulas
teóricas e práticas. Estabelecer critérios,
considerando o comprometimento e o
envolvimento dos alunos no processo
pedagógico, com o objetivo de replanejar e
propor encaminhamentos que reconheçam
os acertos e ainda superem as dificuldades
constatadas.
d) HORA-TREINAMENTO - TEMA: VOLEIBOL
Proposta Pedagógica
*Conteúdos: 1.1 ESTRUTURANTES
● Esporte 1.2 BÁSICOS
● Voleibol
1.3 ESPECÍFICOS ● Fundamentar o aluno as noções de regras do esporte; ● Possibilitar ao aluno a prática do esporte na sua forma
tradicional e nas suas variações; ● Exercícios específicos individuais e coletivos para inicialização
e aprimoramento das técnicas na realização dos exercícios; ● Diferença entre esporte da escola/esporte de rendimento e a
relação esporte lazer; ● Fundamentos do voleibol (Saque, manchete, levantamento,
cortada, bloqueio, cobertura); ● Organização de torneios dentro da escola; ● Aprendizado de sistemas táticos do voleibol, Rodízio simples
(6x0) e especiais (4x2; 5x1); Sistema de defesa; Deslocamento.
*Objetivos: Propiciar aos alunos o conhecimento prático e teórico acerca do voleibol apresentados durante o semestre, fundamentos, sistemas táticos, etc. Estimular a prática do voleibol de forma prazerosa, levando para sua rotina como fonte de lazer e saúde, proporcionando melhor qualidade de vida.
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No final do semestre os alunos também consigam distinguir a diferença que existe entre jogo, esporte educacional e esporte de rendimento. Durante o processo de ensino-aprendizagem os alunos os alunos perpetuem ações de respeito mútuo, entre eles e professor, com ações voltadas para a ética e cidadania, repudiando qualquer forma de violência e discriminação, sejam elas de ordem de: raça, credo, social, opção sexual.
*Encaminhamentos Metodológicos:
Apresentação dos temas relacionados nos conteúdos, e a partir daí, estabelecer o contrato pedagógico com o aluno. Conhecimento do grau de saber do assunto a respeito dos educandos. A partir daí distribuir os educandos por categorias, nível de conhecimento (iniciante, médio e avançado). Explicar e demonstrar passo a passo a execução correta de todos os fundamentos, para todos, coletivamente e individualmente. Todo início de aula, inicia-se com exercícios psicomotores para aquecimento, seguido de alongamento dos membros superiores e inferiores, e tronco, também de exercício realizados em forma de circuito. Para o grupo de iniciantes torna-se necessário a prática técnica e metódica de todos os fundamentos, e pouco jogo coletivo. Para o grupo intermediário, promover exercícios dos fundamentos em forma de desafios, com locomoção e pré-desportivo e enfatizando o aprendizado dos sistemas táticos. Já para o grupo avançado, enfatizar as jogadas táticas, cobertura de ataque e defesa, exercícios de fundamentos de forma mais dinâmica e jogo coletivo.
Local de
Realização:
Nas dependências do Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto.
*Resultados
Esperados
Espera–se que através das atividades praticadas os estudantes consigam vivenciar através do lúdico o aprendizado dos conteúdos propostos. Posteriormente aplicá–los em festivais, na divulgação da ginástica como importante conteúdo para a formação e entendimento da Cultura Corporal.
Espera – se que esta proposta de atividades complementares seja uma ferramenta importante no processo Ensino – Aprendizagem, pois, oportunizará o aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para a interação dos educandos em suas relações sociais, levando o aluno a reconhecer suas potencialidades e limitações, bem como reconhecê-las e respeitá-las nos demais alunos.
Contar com a escola no acolhimento dos seus próprios alunos em período de contraturno, preenchendo o tempo ocioso, tirando as crianças das ruas evitando que se direcionem para o caminho da violência e da criminalidade, levando os a se despertarem para o espírito desportivo sabendo se relacionar em grupo por meio de valores como respeito, companheirismo e solidariedade.
*Referências PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Educação
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Bibliográficas Física. Curitiba: SEED, 2008. PARANÁ. Instrução N° 001/2013-SEED/SUED. Curitiba, 2013. DARIDO, S. C.- Para ensinar educação física; Possibilidades de intervenção na escola- Campinas, SP: Papirus ,2007 CONTURSI, T.L.B.(1990) flexibilidade e relaxamento. Rio de Janeiro: Sprint DARIDO, S.C. & RANGEL, I.C.A.- Educação Física na Escola- Implicações para a Prática Pedagógica. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005. Regras do Voleibol (Confederação Brasileira de Voleibol)(Comissão Brasileira de Arbitragem de Voleibol) http://www.cbv.com.br/v1/cobrav/regras.asp LIMA, Cláudio Olívio Vilela; MARTINS-COSTA, Hugo Cesar e GRECO, Pablo Juan. Relação entre o processo de ensino-aprendizagem-treinamento e o desenvolvimento do conhecimento tático no voleibol. Rev. bras. educ. fís. esporte (Impr.) [online]. 2011, vol.25, n.2, pp. 251-261. ISSN 1807-5509
*Avaliação Estabelecer critérios, considerando o comprometimento e o envolvimento dos alunos no processo pedagógico; Repensar o trabalho realizado, identificar os avanços e as dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de replanejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas; Avaliação da participação dos pelos alunos, professor e escola em competições afins.
● Avaliar se os alunos realizam todas as atividades propostas nos conteúdos;
● Avaliar o envolvimento e comprometimento dos alunos durante as aulas práticas e teóricas;
● Avaliar o desenvolvimento e resultados dos alunos durante o decorrer do projeto.
5.2 INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
● Atividades práticas; ● Debates; ● Trabalhos em grupo;
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e) TEMA: JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS PASSOS
PÚBLICO: alunos de 6º e 7º anos
Proposta Pedagógica
Conteúdo Eco Papelaria, Artesanato Sustentável.
Macrocampo Mundo do Trabalho e Geração de Rendas
Título JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS PASSOS
Objetivos A proposta pedagógica “Jovens Empreendedores Primeiros Passos” em parceria com o Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas - SEBRAE, deseja fomentar a cultura empreendedora e apresentar práticas de aprendizagem, considerando a autonomia do aluno para aprender e o desenvolvimento de atributos e atitudes necessários para a gerência da própria vida (profissional, pessoal e social). Essa visão vai ao encontro dos quatro pilares da educação, propostos pela UNESCO, que são: • Aprender a conhecer, isto é, adquirir instrumentos de compreensão; • Aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; • Aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; • Aprender a ser, caminho essencial que integra as três precedentes. Nesse sentido, a educação empreendedora incentiva que o aluno busque o autoconhecimento, novas aprendizagens, além do espírito de coletividade. A educação deve atuar como transformadora deste aluno e incentivá-lo à quebra de paradigmas e ao desenvolvimento das habilidades e dos comportamentos empreendedores. A proposta pedagógica Jovens Empreendedores Primeiros Passos – Ecopapelaria tem por objetivo fundamental fornecer aos alunos formação, ferramentas e repertório que lhes permitam reconhecer e participar de ações nas quais são os beneficiários diretos. Além de capacitá-los para uma observação crítica e qualificada na proposição de soluções que transformem sua vida e a vida dos demais representantes da comunidade.
Encaminhamento Metodológico
Textos que problematizam o tema a ser trabalhado, despertando o interesse do aluno e introduzindo-o nos conceitos da Eco Papelaria, ressaltando as características do comportamento empreendedor; • Aulas expositivas e seminários temáticos apoiados em bibliografia previamente indicada; • Compartilhamento de ideias: momentos de debates e troca de ideias a partir de textos e exemplos estudados; • Aprender com exemplos da Eco Papelaria; • Visitas a empresas no entorno da comunidade; • Espaço do Saber Mais: busca de informações complementares e de contextualização do assunto proposto nos encontros; • Baú de ideias: construído pelos alunos no primeiro encontro, será “alimentado” durante os encontros do curso em que estudam os
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temas potenciais geradores de projetos sociais: educação, meio ambiente, cultura e lazer, emprego e renda e saúde e qualidade de vida. • Resumo das atividades que foram realizadas; • Dinâmicas que possuem estratégias para compreender o comportamento empreendedor; • Momento do Jogo: atividades e dinâmicas que tem como objetivo sensibilizar os comportamentos empreendedores, além de integrar o aluno para as ações realizadas no curso; • Elaboração de Projetos Sociais; • Organização da Feirinha para apresentação dos projetos.
Local de realização Colégio Estadual Professor Segismundo Antunes Netto de Siqueira Campos
Cronograma Terá início no mês de março de 2016 e término no mês de dezembro de 2016. A primeira parte do Projeto é composta de 15 encontros, período em que os alunos vivenciam etapas que devem e precisam ser consideradas na elaboração de projetos, iniciando-se a busca de informações. Cada encontro tem uma organização, cada atividade uma proposta, um objetivo e uma intencionalidade. A segunda parte do Projeto é composta de 10 encontros para montagem de um negócio a partir de identificação de uma oportunidade que os alunos vão identificar, a partir da busca de informações. Podem ser basicamente: • Indústria: produção de algum produto para posterior venda; • Comércio: revenda de produtos; • Prestadoras de serviços: realização de serviços a serem definidos. Nos encontros o aluno realiza uma sequência de atividades que auxiliarão na construção de conceitos, procedimentos e atitudes relacionados ao plano de negócios e ao comportamento empreendedor, os dois eixos temáticos principais do curso Jovens Empreendedores Primeiros Passos. Com a proposta de trabalhar a montagem de um negócio, os alunos são convidados a exercitar diferentes comportamentos empreendedores, buscando uma postura mais consciente e ativa no dia a dia. Após os encontros, no mês de novembro, será organizada a Feirinha onde os alunos irão apresentar os projetos e os produtos confeccionados, com supervisão do SEBRAE.
Resultados Esperados
PARA O ALUNO: Busca-se apresentar práticas de aprendizagem e estimular a cultura empreendedora, considerando a autonomia do aluno, desenvolvendo atributos e atitudes necessárias para sua própria vida. PARA A ESCOLA: Além de proporcionar ambiente favorável à aprendizagem, pretende-se buscar integração entre alunos e escola, democratizar o conhecimento empreendedor, estimulando a autonomia, a argumentação e a criação, propiciando que todos alcancem seus objetivos. A atividade complementar é excelente
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oportunidade para o aluno aumentar seu tempo de vivência na escola, tirando-os de situações de vulnerabilidade que estão expostos fora do ambiente escolar. PARA A COMUNIDADE: Integração entre alunos, escola e comunidade. Busca de conhecimento e observação do entorno escolar. Produção e desenvolvimento de trabalhos sociais junto à comunidade escolar. Apresentação dos trabalhos desenvolvidos à comunidade escolar na Feirinha a ser realizada no decorrer dos trabalhos. PARA OS PARCEIROS: Vincular apoio ao projeto com as logomarcas dos parceiros nos materiais pedagógicos, exposições, apresentações e mídias produzidas.
Avaliação • Será contínua e individual, observando o conhecimento, comprometimento e persistência sobre a proposta de ensino-aprendizagem; • Apresentação de resumos, elaboração de projetos e plano de negócios sobre os temas pesquisados e estudados; • Participação nos trabalhos coletivos e individuais; • Análise das discussões de ideias, tomada de decisões em conjunto, campanhas de divulgação e demais ações empreendedoras; • Apresentação dos trabalhos desenvolvidos à comunidade escolar, através da Feirinha organizada pelos alunos.
Referências SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Jovens Empreendedores Primeiros Passos – 6º ano. Eco Papelaria. Brasília, 2012. SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Jovens Empreendedores Primeiros Passos – 7º ano. Artesanato Sustentável . Brasília, 2012. https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/. Acesso em: 18 maio 2016. http://www.anje.pt/system/files/items/73/original/Empreendedorismo-v10-final.pdf. Acesso em: 20 maio 2016. http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes/instrucao042011.pdf. Acesso em: 20 maio. 2016.
f) TEMA: JOVENS EMPREENDEDORES PRIMEIROS PASSOS
PÚBLICO: alunos de 8º e 9º anos
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Proposta Pedagógica
Macrocampo Mundo do Trabalho e Geração de Rendas
Conteúdo Empreendedorismo Social, Novas Ideias, Grandes Negócios.
Objetivos A proposta pedagógica “Jovens Empreendedores Primeiros Passos” em parceria com o Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas - SEBRAE busca a priori apresentar e provocar a cultura empreendedora e suas práticas de aprendizagem. Apreciando a autonomia do aluno para aprender e o desenvolvimento de atributos e atitudes necessárias para a gerência da própria vida em todas as esferas.
A educação empreendedora cria no aluno a prática do conhecer, do buscar as novas aprendizagens e possibilita a visão da necessidade do trabalho em grupo. A proposta pedagógica Jovens Empreendedores Primeiros Passos – Empreendedorismo Social tem por objetivo fundamental fornecer aos alunos formação, ferramentas e repertório que lhes permitam reconhecer e participar de ações nas quais são os beneficiários diretos. Além de capacitá-los para uma observação crítica e qualificada na proposição de soluções que transformem sua vida e a vida dos demais representantes da comunidade.
Encaminhamento Metodológico
Para fazermos nossos alunos chegarem e entenderem o percurso do projeto se faz necessário alguns procedimentos dos quais utilizaremos: • Textos que problematizam o tema a ser trabalhado, despertando o interesse do aluno e introduzindo-o nos conceitos de empreendedorismo social, ressaltando as características do comportamento empreendedor; • Aulas expositivas e seminários temáticos apoiados em bibliografia previamente indicada; • Compartilhamento de ideias: momentos de debates e troca de ideias a partir de textos e exemplos estudados; • Aprender com exemplos de Empreendedorismo Social; • Visitas a empresas no entorno da comunidade; • Espaço do Saber Mais: busca de informações complementares e de contextualização do assunto proposto nos encontros; • Baú de ideias: construído pelos alunos no primeiro encontro, será “alimentado” durante os encontros do curso em que estudam os temas potenciais geradores de projetos sociais: educação, meio ambiente, cultura e lazer, emprego e renda e saúde e qualidade de vida. • Resumo das atividades que foram realizadas; • Dinâmicas que possuem estratégias para compreender o
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comportamento empreendedor; • Momento do Jogo: atividades e dinâmicas que tem como objetivo sensibilizar os comportamentos empreendedores, além de integrar o aluno para as ações realizadas no curso; • Elaboração de Projetos Sociais; • Montagem de um negócio selecionado pelos alunos; • Organização da Feirinha para apresentação dos projetos.
Avaliação • Será contínua e individual, observando o conhecimento, comprometimento e persistência sobre a proposta de ensino-aprendizagem; • Apresentação de resumos, elaboração de projetos e plano de negócios sobre os temas pesquisados e estudados; • Participação nos trabalhos coletivos e individuais; • Análise das discussões de ideias, tomada de decisões em conjunto, campanhas de divulgação e demais ações empreendedoras; • Apresentação dos trabalhos desenvolvidos à comunidade escolar, através da Feirinha organizada pelos alunos.
Resultados Esperados
PARA OS ALUNOS:Busca-se apresentar práticas de aprendizagem e estimular a cultura empreendedora, considerando a autonomia do aluno, desenvolvendo atributos e atitudes necessárias para sua própria vida. PARA A ESCOLA:Além de proporcionar ambiente favorável à aprendizagem, pretende-se buscar integração entre alunos e escola, democratizar o conhecimento empreendedor, estimulando a autonomia, a argumentação e a criação, propiciando que todos alcancem seus objetivos. A atividade complementar é excelente oportunidade para o aluno aumentar seu tempo de vivência na escola, tirando-os de situações de vulnerabilidade que estão expostos fora do ambiente escolar. PARA A COMUNIDADE: Integração entre alunos, escola e comunidade. Busca de conhecimento e observação do entorno escolar. Produção e desenvolvimento de trabalhos sociais junto à comunidade escolar. Apresentação dos trabalhos desenvolvidos à comunidade escolar na Feirinha a ser realizada no decorrer dos trabalhos.
Referências SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Jovens Empreendedores Primeiros Passos – 8º ano. Empreendedorismo Social. Brasília, 2012. SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Jovens Empreendedores Primeiros Passos – 9º ano. Novas Ideias, Grandes Negócios. Brasília, 2012.
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https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/. Acesso em: 08 maio 2016. http://www.anje.pt/system/files/items/73/original/Empreendedorismo-v10-final.pdf. Acesso em: 06 maio 2016. http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes/instrucao042011.pdf. Acesso em: 08 maio. 2016. .
PROJETO CONECTADOS 2.0
É uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação que tem por objetivo
favorecer e ampliar a discussão e o uso de tecnologias educacionais junto à comunidade
escolar. Este estabelecimento de ensino é uma das 500 escolas paranaenses que estão
neste ano participando do Projeto Conectados 2.0.
Com a adesão ao presente projeto, está previsto:
a) formação continuada para os profissionais da educação que atuam nas escolas
selecionadas, com ênfase em Educação na Cultura Digital;
b) acompanhamento e assessoria das equipes pedagógicas e técnicos de suporte
dos NRE, e
c) possibilidade de ampliação do parque tecnológico das escolas participantes
Cabe ao estabelecimento de ensino:
a) definir representantes (5 a 8 participantes) que contemplem: direção escolar,
equipe pedagógica, professores, agentes educacionais e Grêmio Estudantil; este
grupo de representantes terá como responsabilidades:
I) participar dos encontros presenciais com os assessores pedagógicos em
tecnologias educacionais dos NRE, que irão ao estabelecimento de ensino;
II) organizar, no estabelecimento de ensino, o repasse das informações e
formações recebidas para o coletivo escolar, conforme orientação dos
assessores pedagógicos em tecnologias educacionais dos NRE;
III) organizar, mediar e compartilhar as produções e resultados do coletivo de
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seu estabelecimento de ensino.
b) proceder a escolha de equipamentos, via formulário online no Portal Dia a Dia
Educação, para futura aquisição (baseado nas fichas de sínteses do coletivo escolar),
tendo clareza das condições de infraestrutura, logística e recursos humanos
presentes no estabelecimento de ensino e arranjos compatíveis com essa realidade;
c) indicar um ou mais responsável(is) pela organização e logística dos equipamentos
tecnológicos da escola: (Agente Educacional II) Nome do(s) responsável(is): Perfil do
Agente Educacional II: Conhecimento básico em informática (editor de texto, planilha,
apresentação, navegador de Internet); saber conectar os periféricos (mouse, teclado, monitor,
cabo de rede); e conexões básicas de rede (via Cabo e Wifi).
d) estimular professores, equipe pedagógica e agentes educacionais a participar das
formações continuadas sobre Educação na Cultura Digital (participação de no mínimo
de 25% dos profissionais);
e) oportunizar tempos e espaços para encontros presenciais que constituirão a
formação continuada com o coletivo escolar;
f) desenvolver ações pedagógicas e educacionais abrangendo todo o coletivo escolar,
com o devido registro e atribuição da autoria e créditos aos envolvidos;
g) contemplar/rever o conceito de utilização das tecnologias para fins pedagógicos e
da Educação na Cultura Digital em seu Projeto Político Pedagógico (PPP);
h) permitir o acesso à escola das equipes pedagógicas e técnicos de suporte dos
NRE e SEED-PR para acompanhar o desenvolvimento de atividades e
respectivamente, a manutenção de equipamentos;
i) em caso de aquisição de equipamentos, prover local seguro e adequado para
armazenamento.
COMO A COMUNIDADE PARTICIPA DA ESCOLA
E COMO A ESCOLA VÊ ESSA PARTICIPAÇÃO
No decorrer do ano letivo a escola oportuniza contatos coletivos e individuais com
as famílias dos alunos. Desde o momento da matrícula escolar, em sendo os alunos
menores de 18 (dezoito) anos onde os pais ou familiares responsáveis assinam a
79
documentação escolar, no ato da matrícula a família é atendida pela equipe de profissionais
da Secretaria Escolar onde é feito o registro de informações e feita a anexação dos
documentos exigidos pela legislação.
Caso a família tenha algumas dúvidas sobre o funcionamento diário da escola ou
recomendações específicas sobre o(a) filho(a) que está sendo matriculado, é encaminhada
para ser atendida pela Equipe Pedagógica ou pela própria Direção do Estabelecimento de
Ensino.
A Família tem participação pequena na vida da escola. Poucas são as famílias que
espontaneamente procuram pela escola para se inteirar do desempenho escolar dos filhos.
Comparecem à escola na condição de convidados para reuniões coletivas ou convocados
para reuniões individuais. Nas reuniões coletivas realizadas no início do ano letivo as
famílias recebem orientações sobre como é o dia a dia da escola, ou seja, o funcionamento
geral, as normas. Nos demais encontros a escola procura fazer um cronograma de datas de
reuniões observando para que elas não demorem a se realizar, mas também para que não
aconteçam frequentemente interferindo na rotina íntima da família.
Nas reuniões convocadas em caráter individual e particular, as famílias dialogam
com os professores para se inteirar do desempenho escolar dos filhos. Juntos, equipe
pedagógica, pais, professores e os próprios filhos conversam em espaço privado
procurando soluções que visem o sucesso do aluno. Esses encontros são registrados em
formulários próprios da equipe pedagógica, documentando as situações de aprendizagem,
de comportamento do aluno, sendo ao final assinados pelos pais ou responsáveis.
MARCO CONCEITUAL
FILOSOFIA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
A Educação é uma prática humana direcionada por uma determinada concepção
teórica. No Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto" a Educação é norteada
pela concepção Histórico - Crítica. Concepção esta que é fundamentada em Dermeval
Saviani, José C. Libâneo, Carlos R. J. Cury, os quais são brasileiros e se inspiram em vários
80
autores como: Marx, Gramsci, Kosik, Snyders entre outros.
Orientados pela concepção Histórico - Crítica o Colégio Estadual Professor
"Segismundo Antunes Netto"- EFMN tem como filosofia de trabalho educativo, trabalhar no
dia a dia prestando serviços educacionais à comunidade siqueirense e região em caráter
público e gratuito com o compromisso de trabalhar os conteúdos do saber sistematizado
permeados pelo resgate, pelo ensino e pela valorização da formação humana de cada
aluno.
A ação educativa procura retratar para a comunidade escolar a atual sociedade que
temos e instiga-os a se questionarem qual é a sociedade que se quer como a ideal.
Deseja-se que o aluno ao cursar alguma série ou um curso todo neste
Estabelecimento de Ensino, tenha seu repertório de conhecimento ampliado, e suas
experiências vivenciadas fora da escola sejam valorizadas servindo como ponto de partida
para a aquisição do saber científico.
Mesmo trabalhando de forma laica, procura-se atingir a espiritualidade do aluno,
cultivando hábitos de respeito, solidariedade, sensibilização, e percepção entre os próprios
colegas, e para com os profissionais da educação.
O Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto" tem como prioridade
apropriar o aluno com o saber sistematizado e concomitantemente capacitá-lo para fazer
uma leitura de mundo. Onde possa refletir, e questionar o passado, viver o presente de
forma consciente, responsável e comprometido em interagir no futuro transformando-o para
melhor atender ao tipo de sociedade que se deseja.
O Colégio Estadual Professor "Segismundo Antunes Netto"- EFMN tem definido que
a sociedade que queremos é aquela com igualdade de condições e de oportunidades para
todos, respeitando as diferenças. Para tanto, tem como meta formar indivíduos críticos,
responsáveis, honestos, conscientes de suas responsabilidades e comprometidos com a
sociedade. Nela agindo e interferindo seja de forma profissional ou humana para que a
sociedade seja cada vez mais uma sociedade de seres humanos humanizados.
CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
A Gestão Escolar deste Estabelecimento de Ensino é democrática, sendo eleita
pela comunidade escolar através do voto secreto, abrindo espaço para que as instâncias
colegiadas atuem efetivamente nas questões administrativas e pedagógicas,
81
conscientizando-os de sua função e de sua autonomia nas decisões deliberativas para que
todos saibam o que acontece numa escola e sejam co participantes do processo educativo.
Na parte final deste documento encontra-se anexado o Plano de Ação da Direção deste
Estabelecimento de Ensino.
O Corpo Docente tem uma interação satisfatória entre si e com a direção do
Estabelecimento de Ensino tanto no sentido de respeito humano, como na participação nos
processos de mudanças visando avanços e melhorias. Eles têm consciência de que em
meio ao grupo de professores tem aqueles sem muito compromisso, alienados em relação à
ação transformadora da educação, mas por outro lado tem aqueles que estão preocupados
com a educação, buscam formação contínua. É desejo dos professores que todos sejam
mais dinâmicos, criativos, capacitados, e comprometidos com a educação.
CONCEPÇÃO DE HOMEM
O homem é a mais perfeita das criaturas criada por Deus. Além de ser dotado de
inteligência, tem liberdade para buscar melhorias para sua vida ou para aceitar a realidade
como ela se apresenta. Tem o dom da sabedoria para compreender os fenômenos e as leis
da natureza, para estudar e analisar o passado e projetar o futuro, vivendo de forma
consciente o presente.
Todavia, nem todo homem tem consciência de suas capacidades, não possui
autodomínio sobre as próprias emoções, não tem perspectiva de futuro, não consegue
compreender a dimensão de seus atos que direta ou indiretamente influenciam a sociedade
em que está inserido, nos aspectos econômicos, social, político, religioso e educacional.
Portanto, o homem precisa da escola para se apropriar de conhecimentos que lhe
garantam maior poder de argumentação, aumento do repertório de saberes, maior poder no
processo de transformação da sociedade. A escola por sua vez, precisa do homem para se
garantir enquanto instituição de ensino devendo para tanto compreendê-lo em suas
condições emancipatórias para reorganizar seu ambiente e participar ativamente da história
coletiva.
82
CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
A sociedade a qual pertencemos, embora lute, propague e promova fabulosos
discursos para torná-la mais justa, humana, solidária, com ênfase nos valores humanos, aos
olhos da Comunidade Escolar deste Estabelecimento de Ensino ela se apresenta:
consumista em excesso, com má distribuição de renda, corrupta na maior parte do setor
público e até mesmo no âmbito de pequenas instituições da sociedade civil organizada;
preconceituosa não só em relação aos negros, mas também com os obesos, pobres,
mulheres, idosos, portadores de necessidades especiais. É uma sociedade carente de
investimentos em saúde e educação e violenta pela insuficiência de segurança pública.
O papel da escola reveste-se de grandes responsabilidades no tocante a fazer o
aluno assimilar e se situar como sujeito ativo da transformação dessa sociedade, tornando-a
boa o suficiente para todos.
CONCEPÇÃO DE ESCOLA
Dermeval Saviani apresenta a escola como o local que deve servir aos interesses
populares garantindo a todos um bom ensino e saberes básicos que se reflitam na vida dos
alunos preparando-os para a vida adulta.
A Escola é um espaço privilegiado para o desenvolvimento das relações sociais. É
nesse ambiente que a criança e o jovem interagem com grupos de sua idade, criam vínculos
e laços de convivência, além de desenvolverem habilidades e competências para continuar
seu processo de aprendizagem.
A escola é uma instituição social com objetivo explícito: o desenvolvimento das
potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, por meio da aprendizagem dos
conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes, e valores) que, aliás, deve
acontecer de maneira contextualizada desenvolvendo nos discentes a capacidade de
tornarem-se cidadãos participativos na sociedade em que vivem. Eis o grande desafio da
escola, fazer do ambiente escolar um meio que favoreça o aprendizado, onde a escola deixe
de ser apenas um ponto de encontro e passe a ser, além disso, encontro com o saber com
descobertas de forma prazerosa e funcional.
Através da interação do professor e da participação ativa do aluno a escola deve
83
possibilitar a aquisição de conteúdos – trabalhar a realidade do aluno em sala de aula, para
que ele tenha discernimento e poder de analisar sua realidade de uma maneira crítica -, e a
socialização do educando para que tenha uma participação organizada na democratização
da sociedade. A escola é valorizada como instrumento de apropriação do saber e pode
contribuir para eliminar a seletividade e exclusão social, e é este fator que deve ser levado
em consideração, a fim de erradicar as gritantes disparidades de níveis escolares, evasão
escolar e marginalização.
De fato, a escola é o local que prepara a criança, futuro cidadão, para a vida, e deve
transmitir valores éticos e morais aos estudantes, e para que cumpra com seu papel deve
acolher os alunos com empenho para, verdadeiramente transformar suas vidas.
Pensando o nosso Estabelecimento de Ensino como um espaço de formação, a
comunidade escolar fez o seguinte apontamento: para que este Estabelecimento de Ensino
torne-se mais próximo do conceito de escola ideal é necessário melhorar o acesso dos
alunos aos laboratórios de informática, de ciências, trabalhar a consciência da conservação
do espaço físico, ser menos permissiva no cumprimento de regras do Regimento Escolar.
CONCEPÇÃO DE ALUNO
O aluno que a comunidade escolar deste Estabelecimento de ensino deseja é
aquele motivado, participativo, criativo, com perspectiva de futuro, consciente de seu poder
de transformação da comunidade.
O processo educativo ao longo da história idealizou os modelos de homem que a
sociedade necessitava e nem sempre a escola deu conta de formá-lo de forma coerente
com os propósitos da sociedade.
Com a sociedade dividida em classes, os dirigentes limitam-se a conceber o aluno
como indivíduo beneficiado pelas políticas públicas na educação, não dando sustentação
para esse aluno vir a tornar-se um agente de transformação. Ainda que haja os movimentos
de luta, a escola pouco contribui na reversão do quadro por sentir-se atrelada a sociedade
capitalista.
Fica então, o desafio a cada profissional: refletir quem é o motivo de todo trabalho
educativo? Sendo o aluno a resposta a esta reflexão, cabe assumir o compromisso
profissional e ético de apresentar a ele os objetos de conhecimento, mediando o processo
84
ensino-aprendizagem para que aconteça a efetiva apropriação do conhecimento para a
utilização na vida prática.
O trabalho educativo deste Estabelecimento de Ensino pautado nessa concepção
de aluno desencadeará ações que deem conta de formar o aluno, cuja educação lha fará
diferença positiva na sua formação humana.
CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO
Conhecimento é uma atividade humana que busca explicar as relações entre
homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais
mediadas pelo trabalho.
Na sociedade, o homem não se apropria da produção material de seu trabalho e
nem dos conhecimentos produzidos nestas relações porque o trabalhador não domina as
formas de produção e sistematização do conhecimento. Segundo Marx e Engels “a classe
que tem à disposição os modos de produção material controla concomitante os meios de
produção intelectual, de sorte que, por essa razão geralmente as ideias daqueles que
carecem desses meios ficam subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p 67).
Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “nesse processo do
desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e interferências
recíprocas entre ideias e condições materiais, a base econômica será o determinante
fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire diferentes formas: senso
comum, científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções. muitas vezes
antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o conhecimento.
O conhecimento pressupõe as condições de homem, de mundo e das condições
sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades
do homem a cada momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade,
novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de
interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela
garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações
Conforme Veiga (Veiga, Ilma passos, Projeto Político da escola: uma construção coletiva –
1995, p.27).
“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do
conhecimento científico, que se adequaria à faixa e aos interesses dos alunos”. Dessa
85
forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e generalizações, sendo
portanto, objeto de trabalho do professor.
Para Boff, “Conhecer implica pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar
consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um
caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não
transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em
ação”. (2000, p, 82).
O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando
mudanças interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma
intencionalidade.
Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é
sempre “intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa” (2003, p, 59).
Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois como destaca
Severino, “educar contra ideologicamente é utilizar, com a devida competência e
criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem
dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real”. (1988, p, 88).
CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os
dentro da história – ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado pela sua ação
na sociedade e nas suas relações de trabalho.
“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é,
ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria,
um processo de trabalho” (Saviani,p,19)
Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do homem
para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para benefício do
homem.
É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história individual
do ser humano e da sociedade em sua evolução.
É um fato existencial porque o homem se faz ser homem – processo construtivo do
ser humano.
É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a sociedade,
86
num movimento contraditório de reprodução do presente e da expectativa de transformação
futura.
É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de homem.
É libertadora porque segundo Boff (2000,p,77) se faz necessário desenvolver uma
educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de
desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano para
gestar uma democracia aberta.
São elas:
− “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados
para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão
globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida;
− Apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico.
Político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para
garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;
− A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de
avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos
conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humana...”
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, e educação tem
suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para
constituir-se a realidade.
CONCEPÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
Conceituamos como Professor àquele que interage com o aluno motivando-o a
superar os conhecimentos do professor, a aumentar seu repertório de saberes, a aplicar no
cotidiano o conhecimento sistematizado aprendido na escola.
Este Estabelecimento de Ensino tem um quadro de professores com excelente
formação acadêmica vendo pelo lado de que todos têm curso de especialização em nível de
pós-graduação e alguns com mestrado.
Na prática da sala de aula nem todos desenvolvem seus trabalhos coerentes com
sua formação acadêmica. Trabalham 40 (quarenta) horas semanais distribuídas em mais de
uma escola, o que prejudica a dedicação exclusiva aos alunos.
87
Torna-se necessário o professor repensar sua prática, se organizar e trabalhar mais
comprometido com a formação do aluno.
Conceituamos Funcionários como aqueles profissionais de apoio à formação do
aluno, que desempenham suas atribuições preocupados e comprometidos com a influência
delas na vida do aluno e dos demais profissionais da educação.
De acordo com o porte da Escola, o número de funcionários embora não seja
suficiente, consegue dar conta da rotina escolar. Possui uma boa formação acadêmica, pois
nenhum deles é analfabeto, alguns até possuem curso superior no caso dos auxiliares
administrativos, no caso dos auxiliares dos de serviços gerais de apoio temos servidores
com formação em nível médio, nível superior, e outros que estão investindo na sua
formação escolar visando elevação de nível.
Certamente precisamos que todos tenham consciência da importância de suas
funções exercendo-as alegres, satisfeitos, com muita dedicação diária no setor de sua
competência. Principalmente aqueles que manipulam alimentos e fazem a limpeza do
ambiente escolar precisam ter cuidados especiais cumprindo as normas de higiene,
promovendo a saúde o bem estar de todos.
CONCEPÇÃO ENSINO E APRENDIZAGEM
O ato de aprender é uma atividade contínua, iniciando-se nos primeiros minutos da
vida e estendendo-se ao longo dela. (Valente, 2000)
É importante considerar que a aprendizagem não é um processo de memorização.
É mais do que isso, é parte importante do processo de construção do conhecimento.
Ensino e Aprendizagem é um processo onde aluno e professor são sujeitos
desvelando a realidade. Ao professor é necessário conhecer as teorias da aprendizagem
para melhor entender o que é a aprendizagem e como ela acontece com seu aluno.
Ao aluno é relevante ter suas experiências vividas fora da escola, valorizadas e
ascendidas ao conhecimento científico.
Levar o aluno aprender é uma das principais funções do ato de ensinar. Para que
isso aconteça o professor deve praticar a ação educativa comprometida, coerente,
consciente e competente permitindo ao aluno dar saltos na aprendizagem e no
desenvolvimento.
88
CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
Avaliação é o ato de avaliar alguém ou algum fato, algum comportamento. Não
podemos dela se esquivar, pois passamos a existência toda elaborando conceitos e a eles
atribuindo valores, seja na família, no convívio social ou em outro ambiente que
compartilhamos. Por que então não avaliar na escola?
Ao responder esta questão precisamos tomar certos posicionamentos
fundamentados numa prática coerente com a teoria. É preciso ter em mente que na escola
não é apenas o aluno que é avaliado e sim, todos os envolvidos no processo
ensino-aprendizagem.
Ao professor cabe conhecer e utilizar diversos instrumentos de avaliação para que o
aluno tenha oportunidades diferentes para expressar seus conhecimentos sem ficar
penalizado por não se adequar apenas com aquele mais utilizado pelo professor. Também
deve ter consciência de que ao avaliar os alunos, suas aulas também estão sendo
avaliadas, sua metodologia, a forma de seleção de conteúdos.
Quando avaliamos também educamos. O professor deve levar o aluno a aceitar a
avaliação na escola sem traumas, mas como forma de rever seus conceitos, medir seu
conhecimento científico. Neste momento, a retomada dos conteúdos não atingidos é válida
para oportunizar ao aluno a análise do seu erro e resgatar o interesse em corrigi-lo e ao
professor a análise da sua ação no processo; e à escola a análise da aprendizagem e o
desenvolvimento de todos os envolvidos.
CONCEPÇÃO DE CULTURA
Cultura provém do latim “cultos” – ação de cultivar. Pode ter um sentido restrito: a
capacidade de adquirir saber, conhecimentos enciclopédicos, ou um sentido mais amplo:
definir a capacidade específica de criação do espírito humano que o torna capaz de fazer
história.
Cultura constitui-se de tudo aquilo que é construção humana: o saber, o fazer, o ser,
de cada grupo, impregnados dos valores e significados conferidos às suas ações. ela é
produto de um eterno labor da sociedade, acumulando em si o que é adquirido, conservado
e transmitido entre as gerações. “a cultura é para nós o que a água é para o peixe. [...] é na
cultura que se geram a consciência e o pensamento. Nós somos paridos pela cultura;
89
viemos dentro dela e ela é o ambiente humano (Pantoja, 1999).
Portanto, é por isso que a cultura está diretamente relacionada com a cidadania,
pois é mais fácil conquistar e exercer a cidadania plena quando se tem o sentimento de
pertencer a uma coletividade.
CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
A origem da palavra cidadania vem do latim “civitas”, que quer dizer cidade. A
palavra cidadania foi usada na Roma antiga para indicar a situação política de uma pessoa
e os direitos que essa pessoa tinha ou podia exercer. Segundo Dalmo Dallari:
A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de
participar ativamente da vida e do governo de seu povo. Quem não tem cidadania está
marginalizado ou excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa posição de
inferioridade dentro do grupo social. (DALLARI, Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo:
Moderna, 1998. P.14).
Construir cidadania é também construir novas relações e consciências. A cidadania
é algo que não se aprende com os livros, mas com a convivência, na vida social e pública. É
no convívio do dia a dia que exercitamos a nossa cidadania, através das relações que
estabelecemos com os outros, com a coisa pública e o próprio meio ambiente. A cidadania
deve ser perpassada por temáticas como a solidariedade, a democracia, os direitos
humanos, a ecologia, a ética.
A cidadania é tarefa que não termina. A cidadania não é como um dever de casa,
onde faço a minha parte, apresento e pronto, acabou. Enquanto seres inacabados que
somos, sempre estaremos buscando, descobrindo, criando e tomando consciência mais
ampla dos direitos. Nunca poderemos chegar e entregar a tarefa pronta, pois novos desafios
na vida social surgirão, demandando novas conquistas e, portanto, mais cidadania.
Partindo desses princípios o Estabelecimento de Ensino desenvolve ações em
paralelo aos conteúdos no sentido de resgatar valores e atitudes morais necessários para a
sobrevivência e a convivência humana, entre eles a conscientização sobre a prática do
bullying tão comum entre as crianças e os adolescentes, assegurando que todos sejam
respeitados e valorizados especialmente na dimensão do “ser”, sobre a diversidade
procurando incluir todos numa perspectiva de garantir a todos o direito ao acesso à
90
escolarização e ao saber sistematizado historicamente, sobre os desafios socioeducacionais
no sentido de contribuir para que o aluno perceba esses desafios na sua convivência e
tenha condições de superá-los numa perspectiva saudável e harmoniosa usando de seu
espírito crítico e conhecimento para fazer suas escolhas.
Entendendo que a cidadania é uma conquista, esta escola ao longo de seus
trabalhos pedagógicos procura evidenciar as lutas históricas e coletivas da humanidade em
defesa dos direitos humanos.
CONCEPÇÃO DE AUTONOMIA
O ser humano não é um ser isolado, ele é “intrinsecamente um ser de relação.”
(Pinto, 1998, p. 17). A literatura mais relevante sobre a autonomia na aprendizagem acentua
a importância da inter-relação com os outros para que o aprendente possa assumir um
maior controle na sua aprendizagem (Kerka, 1994; Brookfield, 1993; Long, 1992; Mezirow,
1985): o aprendente autônomo não é independente ou dependente, mas sim
interdependente (Garrison, 1992). Assim, “a autonomia acontece quando a gestão das
relações que tecem a nossa existência permite a afirmação do sujeito, nomeadamente na
concretização de projetos.” (Pinto, 1998, p. 17).
Barroso (1996B) observa que o conceito de autonomia está ligado à ideia de
autogoverno, onde os sujeitos se regulam por regras próprias. Contudo, isto não é sinônimo
de indivíduos independentes: A autonomia é um conceito relacional (somos sempre autônomos de alguém
ou de alguma coisa) pelo que a sua ação se exerce sempre num contexto de
interdependência e num sistema de relações. A autonomia é também um
conceito que exprime um certo grau de relatividade: somos mais, ou menos,
autônomos; podemos ser autônomos em relação a umas coisas e não o ser
em relação a outras. A autonomia é, por isso, uma maneira de gerir, orientar,
as diversas dependências em que os indivíduos e os grupos se encontram no
seu meio biológico ou social, de acordo com as suas próprias leis.” (p. 17)
Assim, as escolas não podem ser completamente autônomas, pois uma autogestão
que se refere não somente às técnicas e formas de ensino, mas também aos objetivos do
ensino, não parece possível porque, queira-se ou não, a escola continua sendo uma
instituição a serviço de fins sociais determinados por amplo conjunto de fatores.
91
CONCEPÇÃO DE CULTURA DIGITAL
Um dos principais benefícios da cultura digital na escola é a possibilidade de o
estudante estar em rede, participar de comunidades de aprendizagem e não ficar isolado,
restrito à sala de aula. Porém, em sala de aula, o desafio dos docentes é aprender a usufruir
as chamadas TDICs – Tecnologias Digitais de Informação e de Comunicação –
incorporando-as nas práticas educativas. Segundo os pesquisadores e ativistas Bianca
Santana e Sérgio Amadeu da Silveira cultura digital pode ser entendida como:
“Reunindo ciência e cultura, antes separadas pela dinâmica das sociedades industriais, centrada na digitalização crescente de toda a produção simbólica da humanidade, forjada na relação ambivalente entre o espaço e o ciberespaço, na alta velocidade das redes informacionais, no ideal de interatividade e de liberdade recombinante, nas práticas de simulação, na obra inacabada e em inteligências coletivas, a cultura digital é uma realidade de uma mudança de era. Como toda mudança, seu sentido está em disputa, sua aparência caótica não pode esconder seu sistema, mas seus processos, cada vez mais auto-organizados e emergentes, horizontais, formados como descontinuidades articuladas, podem ser assumidos pelas comunidades locais, em seu caminho de virtualização, para ampliar sua fala, seus costumes e seus interesses. A cultura digital é a cultura da contemporaneidade”.
A cultura digital se constitui no uso dos diferentes dispositivos digitais e das
linguagens que se constroem em torno do que denominamos mundo digital. A comunicação
se traduz por diferentes formatos digitais – vídeos, áudios, animações, imagens – utilização
das tecnologias para fins pedagógicos e da Educação na Cultura Digital
A tecnologia é fundamental na formação do conhecimento do homem. Hoje vivemos
uma era tecnológica que permite que a comunicação, as informações, as imagens e todo o
conhecimento humano estejam mais acessíveis e mais próximos de cada indivíduo. Apesar
disso, é necessário discernimento para acessar e alcançar o conhecimento dentro dessa
profusão de informações. Esse acesso só é possível com um aprimoramento da
compreensão, que se dá através de uma formação do olhar e da ideia, de aprender a
observar, a indagar, a dar atenção aos detalhes. Tudo isso é fundamental para uma melhor
abrangência do saber e do fazer, e da descoberta e construção de uma identidade própria.
O estudante que nasceu nesta nossa era digital aprende desde pequeno a conviver com a
informação rápida ao alcance de um toque, ele é considerado um nativo digital. Dentro deste
contexto, o impacto que a tecnologia traz a educação, quando aplicada e bem utilizada,
92
pode ser imenso no desenvolvimento intelectual e na formação do estudante de hoje.
MARCO OPERACIONAL
PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
Enfrentamento à Evasão Escolar
A Evasão Escolar neste Estabelecimento de Ensino é um desafio a ser superado.
Principalmente no Ensino Médio ofertado no período noturno. Os alunos deixam de
frequentar as aulas sem comunicar o desligamento do curso e quando se toma consciência
das suas faltas às vezes é tarde para promover seu retorno.
Propõe-se que os alunos Representantes das Turmas sejam parceiros da Equipe
Pedagógica fazendo o trabalho de informá-la imediatamente sobre os alunos com intenção
de interromper seus estudos ou já desistentes para que a Equipe Pedagógica promova o
retorno do aluno utilizando comunicados escritos e verbais, de visitas domiciliares, de
comunicação com os pais ou responsáveis.
O Projeto FICA em parceira com o Ministério Público é utilizado pela escola numa
tentativa de amenizar a evasão escolar.
No contato com o aluno desistente a Equipe Pedagógica fará uma entrevista para
descobrir os motivos de sua decisão e procurará estimulá-lo propondo meios alternativos
que facilitem conciliar seus problemas pessoais, familiares, profissionais e educacionais com
as atividades cotidianas do curso em que está matriculado.
O Estabelecimento de Ensino faz a Estatística Anual por meio do Relatório Final do
Sistema SERE (Sistema Estadual de Registro Escolar) ao final de cada ano letivo.
Relacionado aos alunos com dados como aprovação, abandono – evasão, reprovação e
transferências. E também pelo Censo Escolar realizado anualmente no mês de abril a
pedido do MEC (Ministério da Educação e Cultura) com dados gerais da escola,
informações específicas sobre todo o segmento da escola, tanto da parte administrativa
como pedagógica.
93
APROVEITAMENTO ESCOLAR 2018
SÉRIE APROVADOS APROVADOS CONSELHO DE
CLASSE
TAXA REPROVAÇÃO
TAXA ABANDON0
EF
6º 84,34% 0,00% 12,05% 3,61%
7º 85,37% 0,00% 8,54% 6,10%
8º 85,15% 0,00% 8,91% 5,94%
9º 77,23% 2,56% 11,88% 10,89%
EM
1º 64,03% 3,37% 10,79% 25,18%
2º 68,06% 3,06% 13,19%
18,75%
3° 79,58% 1,77% 2,11% 18,31%
FD
1º 88,46% 0,00% 3,85% 7,69%
2º 96,77% 0,00% 0,00% 3,23%
3º 92,00% 0,00% 8,00% 0,00%
4º 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
94
Analisando a Estatística acima a comunidade escolar fez as seguintes observações:
No ensino Fundamental:
● 6º ano houve o maior índice de reprovação nas turmas de alunos que foram
recebidos com distorção de idade/série.
● 9º ano houve o maior índice de evasão.
No Ensino Médio período noturno houve maior índice de reprovação e evasão
escolar, sendo:
● 2º ano: maior índice de reprovação
● 1º ano: grande o índice de evasão escolar
A Direção, Direção Auxiliar propõe algumas ações conscientizando os alunos do
período noturno sobre a necessidade de estudar, de se apropriar do conhecimento
sistematizado para sua vida. Conscientizando-os também sobre o cumprimento dos horários
de aulas, conforme disposto pelo Regimento Escolar.
O índice de reprovação e evasão escolar pode ser melhorado, investigando junto
aos próprios alunos que evadem da escola as causas, os motivos da desistência dos
estudos e a partir do resultado promover a conscientização com os alunos sobre a
importância do estudo, o valor do conhecimento por meio de palestras – reuniões com
lideranças visando despertá-los para o mercado de trabalho, para o ingresso no Ensino
Superior. E essa conscientização pode ser feita mediada por todo o coletivo da escola em
parceria com os meios de comunicação para que seja atingida a maioria da comunidade
escolar.
A hora atividade e os momentos do Conselho de Classe serão melhor aproveitados
se houver a troca de experiências entre os professores, a socialização das metodologias
utilizadas no estudo dos conteúdos. É esse espaço que os professores precisam utilizar
para discutir sobre os problemas de cada turma para que as soluções sejam encaminhadas
em tempo para melhorar o desempenho escolar de cada aluno. O professor pode aproveitar
melhor da hora atividade para maior aprofundamento teórico pesquisando sobre o conteúdo
a ser trabalhado em sala de aula escolhendo os suportes pedagógicos e tecnológicos que a
escola dispõe para utilizar nas aulas. Se a escola conseguisse montar os horários de aula
de forma que cada professor tivesse a hora atividade concentrada seria o ideal porque
facilitaria inclusive o atendimento por parte da Equipe Pedagógica orientando sobre a
execução do Plano de Trabalho Docente, e promovendo pequenas reuniões de estudos.
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A comunidade escolar através de seus segmentos além de exercerem suas
respectivas funções comprometidas com uma educação de qualidade e cumprindo suas
tarefas com zelo e dedicação porque isso reflete na postura do aluno também podem passar
a empenhar-se mais para que haja sucesso no processo de ensino e aprendizagem
procurando motivar os alunos, cuidando para que o ato de ensinar seja também um
momento de alegria, de prazer, onde todos os profissionais da educação voltem a atenção
para o aluno. No caso do professor ele pode procurar ser um profissional comprometido
usando de sua autoridade sem autoritarismo para que sempre haja respeito mútuo no
ambiente escolar.
A família do aluno deve ser constantemente contatada pela escola para tomar
ciência do desempenho escolar dos filhos. Isso pode ser concretizado com reuniões
periódicas por série para tratar do desenvolvimento do Trabalho Pedagógico, além de outros
meios como um sistema de agenda onde o professor possa estar se comunicando com a
família sobre o desempenho do aluno.
A direção escolar também se propõe a repensar novas formas de utilização do
Laboratório de Informática, do Laboratório de Ciências, da Biblioteca Escolar para oferecer
mais opções de ensino e aprendizagem aos alunos, principalmente para atrair aqueles
alunos que se dizem cansados da metodologia do giz e da saliva, a mais utilizada dos
professores.
Formação Continuada
Propiciar que todos os profissionais da educação atuantes no Estabelecimento de
Ensino participem de formação continuada.
Esta ação tem por finalidade instrumentalizá-los com estudos e levantamento da
realidade da escola conhecendo as experiências que deram certo e estão em prática, e
conhecendo as principais fragilidades com apontamentos de possíveis soluções.
Processo Ensino e Aprendizagem
O trabalho pedagógico será encaminhado norteado pela Teoria Histórico Crítica na
perspectiva de aliar os conteúdos escolares fundamentados pelas Diretrizes Curriculares
aos temas dos Desafios Socioeducacionais. Investindo assim, tanto na formação intelectual
como na formação humana dos alunos por meio do resgate de certos valores, banalizados
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pela sociedade, além de assegurar que cada aluno tenha condições de exercer plenamente
sua cidadania.
Será ofertado Atividades Complementares em Curricular em Contraturno. Que
são atividades educativas integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos,
espaços e oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno.
As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno têm os seguintes
objetivos:
a) promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos,
espaços e oportunidades educativas realizadas na escola ou no território em que está
situada, em contraturno, a fim de atender às necessidades socioeducacionais dos alunos.
b) possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando
o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
As Atividades Complementares são ofertadas pela escola atendendo aos objetivos
já referidos e também atendendo a demanda e a realidade específicas da escola. Para o
Ensino Fundamental – Anos Finais são ofertadas atividades na área de Educação Física
com as modalidades de Voleibol, Ginástica Artística e Tênis de Mesa; Empreendedorismo
para Ensino Fundamental e Médio.
Além dessas atividades em contraturno, a escola também promove outras como a
Semana da Arte Moderna, organizada e coordenada pelas áreas de Língua Portuguesa e
Arte na terceira série do Ensino Médio com o objetivo de desenvolver trabalhos escolares
tendo como referência a Semana da Arte Moderna. Ao estudar os conteúdos da Semana da
Arte Moderna é incentivado o aluno para também se expressar pela Arte manifestando sua
compreensão de vida, de mundo.
Mostra Cultural Talentos CEPSAN é um trabalho envolvendo todas as turmas e
professores, o qual resulta com apresentações dos talentos musicais e concurso de danças,
e também a premiação dos alunos estrela, os quais se destacam pelas melhores médias,
recebendo medalhas.
Lendo e Conhecendo é o tema do Projeto de Leitura que a escola está ofertando
neste ano letivo com a finalidade de despertar no aluno o gosto pela leitura e incentivar a
aprendizagem, a aquisição do conhecimento de forma prazerosa. Ao final do mês de
outubro será premiado os alunos que mais lerem.
Ler é um gesto simples, mas não é o hábito de todos. A escola como responsável
pela formação intelectual está estimulando seus alunos a adquirirem o gosto pela leitura
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fazendo dela uma ferramenta auxiliar na sua formação acadêmica e na formação para a
vida.
Pela leitura é possível viajar pelo mundo sem sair do lugar, além de ajudar o ser
humano a ganhar mais conhecimento, maior desenvoltura na comunicação, maior
fundamentação nas argumentações e na troca de ideias.
Projeto “Da Escola ao Rio” é um projeto em parceria com a SANEPAR
envolvendo os alunos do 2º ano do Ensino Médio, onde é enfatizado sobre a qualidade da
água, e sua importância como recurso natural vital para a sobrevivência de todo ser vivo, é
preciso conhecer de onde vem, os processos de tratamento, a transformação dessa água
em esgoto em nossas casas e a devolução dessa água para o meio ambiente após coleta e
tratamento.
Instâncias Colegiadas
Promover o fortalecimento das instâncias colegiadas, como espaços de tomada de
decisão coletiva por meio de reuniões mais frequentes e a utilização de fontes de leituras
que esclareçam o papel de cada instância colegiada no âmbito escolar. Esta ação visa
incentivar o efetivo envolvimento das instâncias colegiadas no dia a dia da escola tanto no
acompanhamento das práticas pedagógicas como como envolvimento na proposição de
possíveis soluções aos problemas de ensino e aprendizagem.
Dinamização dos Espaços Físicos
Tem se como meta melhorar a utilização do espaço físico deste Estabelecimento de
Ensino da seguinte forma:
▪ Reformar muro de arrimo nos fundos da quadra poliesportiva;
▪ Concluir as obras da Quadra Poliesportiva com a construção de vestiários,
banheiros e palco aproveitando parte do terreno aos fundos;
▪ Remanejar o depósito de gás de cozinha para um local adequado;
▪ Realizar melhorias na estrutura do telhado de todos os blocos;
▪ Ampliar as salas da Ala Administrativa que são utilizadas como Gabinete para
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Direção;
▪ Construção de Fachada na entrada principal, melhorando a identificação da
escola bem como facilitando o acesso à comunidade;
▪ Construção de anfiteatro com capacidade para 500 pessoas para as atividades
resultantes das práticas pedagógicas;
Relação da Escola com a Comunidade Escolar O Estabelecimento de Ensino é visto como uma instituição que além de educar e
preparar o aluno para o mercado de trabalho também lidera as ações sociais no município
cujos resultados são sempre voltados em prol da própria comunidade.
A participação da comunidade no cotidiano da escola é condição importante para
que os princípios da gestão democrática se efetivem. Sendo necessário, para tanto,
promover ações que visem melhorar a participação da comunidade. É importante para a
escola resgatar essa preciosa parceria com a comunidade dando abertura para que todos
conheçam o dia a dia da escola e se sintam motivados a dela participar. Seja na condição
de voluntários, de parceiros, de patrocinadores.
Algumas sugestões propostas pelos profissionais da educação para aproximar os
pais dos alunos e a escola:
● convidar líderes religiosos para estabelecer uma parceria com a escola
incentivando os pais e responsáveis a participarem mais da rotina da escola;
● convidar os pais e responsáveis para participar de reuniões festivas, que
ofereçam alguns atrativos, com a intenção de motivar as reuniões.
Procurando manter o compromisso ético-político com os alunos que tem na escola
pública uma das únicas possibilidades de acesso e apropriação do conhecimento, o
Trabalho Pedagógico deve ser desenvolvido com coerência aos princípios da educação
previstos na LDB 9.394/96, incentivando e acompanhando as atividades pedagógicas dos
professores, dos professores pedagogos, dos funcionários, sem perder de foco a formação
do aluno como transformador da sociedade. Incentivando ainda, as atividades
complementares, o trabalho com os temas dos Desafios Socioeducacionais aliados aos
conteúdos de cada disciplina, e outras atividades que corroboram com a formação de alunos
cidadãos com direitos ao exercício da cidadania plena.
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AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Com a promulgação da Lei nº 9394/96 o Estabelecimento de Ensino registra sua
proposta de trabalho, seu jeito de prestar serviços educacionais no documento denominado
de Projeto Político Pedagógico. No entanto, não era atualizado constantemente,
principalmente nos anos de 2003 e 2004.
A reconstrução desta proposta sempre conta com a participação coletiva da
Comunidade Escolar, variando de pequena representatividade até o envolvimento total de
todos os segmentos do Estabelecimento.
Tem como meta fazer o acompanhamento semestralmente realimentando as
informações nele contidas de forma contínua para que não se perca a direção que se
pretende chegar com os trabalhos educativos que serão desenvolvidos por todos os
profissionais da educação.
A avaliação será de forma cumulativa verificando a qualidade das ações voltadas
para o sucesso do aluno. Sempre se valendo dele para encaminhar atividades no âmbito da
instituição escolar.
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REFERÊNCIAS ● BRASIL. Constituição Federal 1988.
● BRASIL.LDB Nº 9.394/1996.
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vivem do trabalho. 4ª ed. São Paulo, SP : Cortez, 2005..
● LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed. São Paulo, SP
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● PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Resolução nº 471/2005 - Curitiba –
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101
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