Projeto Eat Mediterranean
A Program for Eliminating Dietary
Inequality in Schools
11ª edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde
OBJETIVOS
✓ Constituir um modelo ecológico comunitário
✓ Identificar desvios do Estado Nutricional nos alunos e
oferecer a 100% destes alunos e famílias Programa
Individual Nutricional e Motivacional
✓ Promover o consumo de hortofrutícolas e reduzir o
consumo de açúcares adicionados, gorduras trans e sal
✓ Melhorar a oferta alimentar
✓ Capacitar Comunidade Educativa e Profissionais de Saúde
e Educação para a Dieta Mediterrânica
RESULTADOS
RESULTADOS - ESTADO NUTRICIONAL
Fig.1 Prevalência de baixo peso, excesso de
peso e obesidade nos alunos (2015/2016) de
acordo com critérios da OMS
Fig.2 Prevalência de baixo peso, excesso de
peso e obesidade nos alunos (2016/2017) de
acordo com critérios da OMS
Fase 1 (2015/2016) Fase 2 (2016/2017)
Alunos nas Escolas (n) Alunos avaliados (n) Participação (%)
Fase 1 5773 3965 68,7
Fase 2 5925 3894 65,7
Tabela 1. Alunos com avaliação do Estado Nutricional
RESULTADOS - ESTADO NUTRICIONAL
Fig.3 Comparação do Estado Nutricional dos alunos participantes nas Fases 1 e 2N= 2788
ObesidadePré-obesidadeNormoponderalBaixo pesoBaixo peso grave Excesso de peso
Fase 1 (2015/2016) e Fase 2 (2016/2017)
RESULTADOS - ESTADO NUTRICIONAL
2788 alunos
Após a intervençãoAntes da intervenção
1861 alunos normoponderais (66,8%)
927 alunos (33,2%) com desvios do
estado nutricional
1928 alunos normoponderais (69,2%)
860 alunos (30,8%) com desvios do
estado nutricional
Após intervenção
173 alunos (6,2%)
agravaram o seu estado
nutricional
266 alunos (9,5%)
melhoraram o seu estado
nutricional
190 (71,4%) alunos
transitaram para a
categoria normoponderal
CONSUMOS ALIMENTARES
Dos 2788 alunos que participaram em ambas as fases,
aproximadamente:
✓ 37% melhoraram o consumo médio diário de hortofrutícolas
(fruta, legumes e sopa de legumes) (rv* = 1256)
✓ 20% atingiram o consumo médio desejável de, pelo menos, 3
porções fruta por dia (rv* = 1524)
✓ 46% reduziram o consumo semanal de produtos de pastelaria
(rv* = 2046)
✓ 41% reduziram o consumo semanal de refrigerantes açucarados
(rv* = 2013)
✓ 39% reduziram o consumo semanal de guloseimas (rv* = 2040)
✓ 32% reduziram o consumo semanal de produtos de charcutaria e
snacks salgados (rv* = 2043)
*rv – respostas válidas
RESULTADOS - CONSUMOS ALIMENTARES
CONSUMOS ALIMENTARESRESULTADOS - CONSUMOS ALIMENTARES
Ano Letivo 2015/2016 Ano Letivo 2016/2017 Testes*
N(respostas
válidas)
Média DP Média DP (p<0.01)
Fruta 1524 1,515 0,94 1,74 1,23 ES**
Sopa de
legumes1385 1,12 0,71 1,24 1,07 ES**
Legumes
(exceto sopa)1595 0,94 0,69 1,23 1,18 ES**
Hortofrutícolas 1256 2,09 2,09 3,86 2,81 ES**
Tabela 3. Caracterização da média e desvio-padrão do consumo médio diário de fruta, sopa
de legumes, legumes e hortofrutícolas, nos Anos Letivos 2015/2016 e 2016/2017
✓ Em média, os alunos melhoraram o seu consumo médio diário de fruta, de sopa (de
legumes), de legumes e de hortofrutícolas
*Testes de comparação de médias em amostras emparelhadas (p<0.01)**ES: diferença estatisticamente significativa
RESULTADOS - ÍNDICE KIDMED
✓ 312 alunos aumentaram a adesão para “alta adesão ao padrão alimentar
mediterrânico”
Fig. 4 Comparação do Índice KIDMED nos alunos participantes nas fases 1 e 2
N=1772 alunos
Fase 1 (2015/2016) e Fase 2 (2016/2017)
RESULTADOS - OFERTA ALIMENTAR
CANTINAS
Fase 1 (2015/2016) e Fase 2 (2016/2017)
Critérios não cumpridos (Município A)
• Fornecimento semanal de peixe em proporção igual ou superior à carne
• Carne como principal fonte de proteína 1 a 2 vezes por semana
• Ovo como principal fonte de proteína 1 a 2 vezes por semana
Fig. 5 Avaliação Qualitativa das Ementas nas
Fases 1 e 2, no Município A
Fig. 6 Avaliação Qualitativa das Ementas nas
Fases 1 e 2, no Município B
N = 30N = 30
Critérios qualitativos
Antes da
Intervenção
Após a
Intervenção
A B A B
Sopas sem base de hortícolas no máximo 2x/mês
Hortícolas aos pedaços na sopa pelo menos 3x/semana
Leguminosas como base da sopa (2-3x/semana)
Carnes brancas pelo menos 1x/semana
Oferta semanal de pescado em proporção igual ou superior à de carne
Peixe gordo pelo menos 1x/semana
Adição de hortícolas e/ou leguminosas ao acompanhamento de hidratos
de carbono no mínimo 2x/semana
Oferta equitativa entre hortícolas crus e confeccionados
Leguminosas no prato principal pelo menos 1x/semana
Oferta diária de fruta em natureza
Alimento frito no prato no máximo 1x/semana
Carnes vermelhas no máximo 1x/semana
Oferta de sobremesas doces ou fruta em calda no máximo 1x/semana
A
B
Fig. 7 Avaliação SPARE das Ementas nas Fases 1 e 2
Município A
Município B
Critério cumprido
Critério não cumprido
Legenda:
RESULTADOS - OFERTA ALIMENTAR
CANTINAS
Panados de frango com arroz
branco e alface
Arroz com legumes e leguminosas,
lombo de cavala e alface
Antes ApósDEPOIS
ANTES
RESULTADOS - OFERTA ALIMENTAR
CANTINAS
✓ Conselho Científico, Técnico e de Acompanhamento - 12 Entidades
✓ Projeto Educativo nos três Agrupamentos de Escolas
✓ Devolução de Resultados a 100% dos alunos participantes (comunicação)
✓ 403 crianças - Programa Individual Nutricional e Motivacional - Articulação de cuidados
✓+1.300 Ações de educação para a saúde:
971 Ações turma – 19.464 presenças alunos e 1.091 docentes/não docentes
385 Ações pais – 1.173 pais
✓ 27 Ações Formação - 429 Profissionais de Saúde e de Educação
Antropometria Infantil
Aconselhamento Nutricional e de Atividade Física
Higiene e Segurança Alimentar e Avaliação Nutricional
✓ 30 ementas + fichas técnicas - 100% Escolas 1ºCiclo e pré-escolar; Alargamento a outros
municípios
OUTROS RESULTADOS e OUPUTS
✓ 1. 455 ações de Comunicação: sessões públicas; suportes escritos; webpage no
portal da ARSLVT, facebook, media - imprensa escrita e TV
✓ Candidatura ao Prémio de Boas Práticas em Saúde
✓ Seminário, Abril 2017, Santarém
✓ Literatura científica: 5 artigos; 6 posters
✓ Conferência Internacional de Obesidade Infantil (CIOI), Julho 2017, Lisboa
✓ EEA Grants: Programa Iniciativas em Saúde Pública (PT06)
❖ Apresentação do Eat Mediterranean - Reunião com o Operador, Promotores de
Projeto e representantes dos Países Doadores, Junho 2015, Lisboa
❖ Apresentação de Resultados e Encerramento do Programa – Seminário
promovido pelo Operador, com Promotores e representantes dos Países
Doadores, Novembro 2017, Lisboa
OUTROS RESULTADOS e OUPUTS
✓ 1 Contrato de Concessão de Apoio Financeiro e 2 Adendas ao Contrato
✓ 8 Acordos de Parceria e 6 Adendas aos Acordos
✓ 12 Relatórios de Execução Física e Financeira
✓ 2 Brief Reports para o Operador de Programa (ACSS)
✓ 3 Visitas de Acompanhamento – Operador de Programa
✓ 1 Relatório Final - Execução Física e Financeira
✓ 15 Relatórios técnicos/científicos
✓ Livro de encerramento do Programa Iniciativas em Saúde Pública – PT06 EEA Grants
OUTROS RESULTADOS e OUPUTS
BOAS PRÁTICAS, MAIS-VALIAS
E SUSTENTABILIDADE
✓ Estrutura Comunitária de promoção da Dieta Mediterrânica – Conselho Científico,
Técnico e de Acompanhamento
✓ Programa estruturado - Metodologia OMS - sustentabilidade na Comunidade e
replicabilidade
Programas de Formação e Treino para Profissionais de Saúde e de Educação:
Antropometria Infantil e Prescrição/Aconselhamento Nutricional
Ferramentas/instrumentos - Questionário COSI adaptado; Instrumento de
Avaliação de Bares e Bufetes; Questionário de Avaliação Sensorial das Refeições
(versão longa e versão curta); Questionário de Avaliação Geral do Serviço de
Refeições
Materiais de educação e formação: filmes, guiões, livro, manual de
antropometria infantil
✓ Modelo de prescrição/aconselhamento nutricional com recurso semáforo alimentar com
abordagem motivacional - Saúde e Educação
✓ Protocolo de articulação de cuidados Hospital Distrital de Santarém (consulta de
Obesidade Infantil)/Aces Lezíria
BOAS PRÁTICAS, MAIS-VALIAS
E SUSTENTABILIDADE
✓ Ferramenta de Acompanhamento de refeições escolares
✓ Programas de Formação e Treino para Profissionais de Saúde e de Educação: Antropometria
Infantil e Prescrição/Aconselhamento Nutricional
✓ Sistema sentinela de vigilância do estado nutricional dos alunos
✓ Candidatura ao POISE: Programa Operacional Inclusão Social e Emprego (formação de profissionais de
saúde) - aprovada
SEMÁFORO ALIMENTARACOMPANHAMENTO ALIMENTAR
É muito fácil!
Para fazeres uma alimentação saudável todos os dias, só
tens de compor as tuas 5 refeições diárias com o maior
número de alimentos verdes possível.
Consome os alimentos amarelos no máximo 1 ou 2 vezes
por semana e os vermelhos apenas em dias de festa. Desta
forma, sabes que estás a fazer as opções alimentares mais
corretas.
Sabes como usar o teu semáforo?
SEMÁFORO ALIMENTARCEREAIS E DERIVADOS
SEMÁFORO ALIMENTARCARNE, PEIXE E OVOS
Ferramenta para Acompanhamento
do Serviço de Refeições
FERRAMENTAFerramenta para Acompanhamento
do Serviço de Refeições
Ferramenta para Acompanhamento
do Serviço de Refeições
FERRAMENTAFerramenta para Acompanhamento
do Serviço de Refeições
EAT MEDITERRANEANEQUIPA, PARCEIROS & COMUNIDADE
AGRADECEMOSA VOSSA ATENÇÃO!
Eat Mediterranean: A Program for Eliminating Dietary Inequality in Schools
Promotor:
Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. (ARSLVT) - Agrupamento de
Centros de Saúde (ACES) Lezíria
Entidades Parceiras:
Agrupamento de Escolas Dr. Ginestal Machado, Sá de Bandeira e de José Relvas
Hospital Distrital de Santarém ( childhood obesity consultation)
CEIDSS - Centro de Estudos e Investigação em Dinâmicas Sociais e Saúde
ISCTE-IUL - Instituto Universitário de Lisboa
Municípios de Alpiarça e de Santarém
Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP (INSA, IP)
Associações de Pais:
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Dr. Ginestal Machado
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Mem Ramires
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica dos Leões
Associação de Pais e Encarregados de Educação do Centro Escolar do Sacapeito
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária Sá da Bandeira
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola D. João II
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola de São Bento
Associação de Pais e Encarregados de Educação do Centro Escolar Salgueiro Maia
Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola de José Relvas
EAT MEDITERRANEANPROMOTOR E PARCEIROS
EAT MEDITERRANEANCONSELHO CIENTÍFICO, TÉCNICO
E DE ACOMPANHAMENTO
Conselho Científico, Técnico e de Acompanhamento:
Diana Leiria, Diretora Executiva do Agrupamento de Centros de Saúde da Lezíria | Ana Dinis, Carla
Rascôa, Médicas de Saúde Pública, ARSLVT | Ana Rito, Nutricionista e Investigadora, CEIDSS |
António Maia, Psicólogo, ARSLVT | Sofia Portela, Diretora Executiva do Mestrado Executivo em
Gestão de Serviços de Saúde, INDEG-ISCTE | Laurinda Leitão, Médica de Medicina Geral e Familiar,
ACES Lezíria | Diretores dos Agrupamentos de Escolas (AE): Manuel Lourenço, AE Dr. Ginestal
Machado; Isabel Silva, AE José Relvas; Adélia Esteves, AE Sá da Bandeira | Coordenadores do
Projeto nas Escolas: Micaela Leitão, Professora, AE José Relvas; Sara Sacramento, Professora, AE Dr.
Ginestal Machado; Vanda Salvaterra, Professora, AE Sá da Bandeira | Município de Santarém: Inês
Barroso, Vereadora do Desporto e da Educação; Alfredo Amarante, Chefe de Divisão da Educação
e Juventude; Sónia Luís, Engenheira Alimentar | Município de Alpiarça: Celestino Brazileiro, Secretário
do Presidente da Câmara Municipal de Alpiarça; Ricardo Luciano, Psicólogo | Representantes das
Associações de Pais (AP): Carla Calado, Encarregada de Educação (EE), representante da AP da
Escola Secundária Ginestal Machado (AE Dr. Ginestal Machado); Cristina Dinis, EE, representante da
AP da Escola EB2,3 Mem Ramires (AE Dr. Ginestal Machado); Manuel João Delfina, EE, representante
da AP da Escola José Relvas (AE José Relvas); Vânia Luís, EE, representante da AP do Centro Escolar
Salgueiro Maia (AE Sá da Bandeira)
ACSS (EEA Grants):
Inês Ferreira, Focal Point, ACSS
Equipa de Campo:
Nutritionistas: Ana Catarina Correia; Catarina Oliveira; Cláudia Pereira; Cláudia Ribeiro; Emília Alves; Isabel
Vieira; Joana Baleia; Madalena Ortigão; Rita Garcia; Sara Pinhão; Sofia Dinis; Susana Rodrigues
| Psicólogos: Camila Stein Novais; Filipa Filipe; Nuno Pimentel | Técnicas de Saúde Ambiental: Filomena
Vitorino; Margarida Melo; Maria José Vicente; Sandra Limeiro, ACES Lezíria | Enfermeiras: Catarina Heitor;
Isabel Serra e Moura; Verónica Rodrigues, ACES Lezíria | Engenheiras Sanitaristas, ARSLVT: Carla Barreiros;
Carla Dias; Patrícia Pacheco | Técnicos dos Municípios: Ricardo Luciano, Município de Alpiarça; Sónia
Luís, Município de Santarém
Equipa de Coordenação:
Ana Dinis, Médica de Saúde Pública, ARSLVT; Carla Rascôa, Médica de Saúde Pública, ARSLVT | Ana
Rito, Nutritionista e Investigadora, CEIDSS | António Maia, Psicólogo, ARSLVT | Sofia Portela, Diretora
Executiva do Mestrado Executivo em Gestão de Serviços de Saúde, INDEG-ISCTE | Laurinda Leitão,
Médica de Medicina Geral e Familiar, ACES Lezíria | Coordenadores dos Agrupamentos de
Escola: Micaela Leitão, Professora, AE de José Relvas; Sara Sacramento, Professora, AE Dr. Ginestal
Machado; Vanda Salvaterra, Professora, AE Sá da Bandeira | Focal Points do Hospital (Hospital Distrital de
Santarém): Margarida Marújo, Pediatra e Filipa Vilarinho, Pediatra
EAT MEDITERRANEANEQUIPA
Apoio Jurídico e Apoio Logístico
Maria do Céu Miranda, Paulo Dias da Silva – Gabinete Jurídico e do Cidadão, ARSLVT
Ana Ferreira, Carlos Sousa, José Batista - Departamento de Gestão e Administração Geral, Unidade de
Administração- Geral-DGAG, ARSLVT
Equipa de Comunicação:
Agostinho Esteves, Paula Azevedo, Sofia Canto e Castro – Assessoria de Comunicação, ARSLVT
Equipa de Financeira:
Ana Cristão, Fátima Rosa, Anabela Barata, Hermenegildo Vultos – Departamento de Gestão e
Administração Geral, ARSLVT
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Rito, A (2015). Childhood Obesity Surveillance Initiative: COSI Portugal 2013 / Instituto Nacional de Saúde Doutor
Ricardo Jorge, Direcção-Geral da Saúde; Lisboa: INSA,IP, 2015. Disponível em
http://repositorio.insa.pt/handle/10400.18/3108
[2] Inchley J et al. eds. Growing up unequal: gender and socioeconomic differences in young people's health and well-
being. Health Behaviour in School-aged Children (HBSC) study: international report from the 2013/2014 survey.
Copenhagen, WHO Regional Office for Europe, 2016 (Health Policy for Children and Adolescents, No. 7).
[3] Serra-Majem L, Ribas L, Ngo J, Ortega RM, García A, Pérez-Rodrigo C, et al. Food, youth and the Mediterranean diet
in Spain. Development of KIDMED, Mediterranean Diet Quality Index in children and adolescents. Public Health Nutr.
2004;7(7).
[4] World Health Organization (2003) Diet, Nutrition and the Prevention of Chronic Diseases. Report of a Joint WHO/FAO
Expert Consultation. WHO Technical Report Series no. 916. Geneva: WHO.
[5] Graça, P., Lopes, A., Guerra, I., Braz, M. (2010). SPARE - Sistema de Planeamento e Avaliação de Refeições Escolares
– Avaliação Quantitativa de Ementas, Direção-Geral de Saúde. URL
www.alimentacaosaudavel.dgs.pt/media/1053/Newsletter_SPARE_nº3.pdf
[6] Circular n.º 3/DSEEAS/DGE: Orientações sobre ementas e refeitórios escolares 2013/2014. Ministério da Educação e
Ciência. Direção Geral da Educação. Lisboa
Supported by a grant from Iceland, Liechtenstein and Norway
Financiado pela Islândia, Liechtenstein e Noruega
EAT MEDITERRANEANViva Mais a Dieta Mediterrânica!
O Programa Eat Mediterranean obteve financiamento da Islândia, Liechtenstein e Noruega, no âmbito do
Programa Iniciativas em Saúde Pública, EEA Grants, do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico
Europeu. O valor não financiado pelos países doadores foi suportado pela ARSLVT, IP.
AGENDA
1Breve enquadramento
2
3
4
5
Objetivos
Metodologia
Resultados
Boas práticas, mais-valias e sustentabilidade
1
BREVE ENQUADRAMENTO
✓ Programa de intervenção comunitária para redução das
desigualdades nutricionais em meio escolar, de promoção
da Dieta Mediterrânica
✓ Segue a estratégia de intervenção da Organização
Mundial de Saúde (OMS), priorizando o meio escolar,
assente em rede de parcerias - saúde, educação e
municípios
✓ Alinhado com os Programas Nacionais Promoção da
Alimentação Saudável e de Saúde Escolar
1) A nível local
Comunidade educativa (alunos, professores, técnicos,
pais/educadores) dos Agrupamentos de Escolas Dr.
Ginestal Machado, Sá da Bandeira e José Relvas
6 000 alunos, 560 docentes, 190 não docentes,
13 700 pais e/ou encarregados de educação
2) A nível loco-regional
Profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos
superiores de saúde) e educação (professores)
~
População-alvo:
METODOLOGIA
METODOLOGIA
✓ Aprovação pela Comissão de Ética da ARSLVT
✓ Consentimento Informado de Pais / EE e assentimento (verbal) do aluno antes da avaliação
✓ Avaliação antropométrica (peso e estatura) de acordo com protocolo padronizado
elaborado, com base nas Diretrizes da OMS, particularmente as do estudo COSI/OMS Europa
✓ Estado Nutricional avaliado por examinadores de campo treinados
✓ Critérios da OMS para Avaliação do Estado Nutricional
✓ Instrumentos: Questionários adaptados*; Instrumentos de avaliação da oferta alimentar
(bares)
✓ Avaliação qualitativa das ementas – Ferramenta SPARE (DGS) – melhoria seguindo
orientações técnico-normativas da OMS4, DGS
5e DGE
6
✓ Avaliação pré-intervenção (Fase 1) → INTERVENÇÃO → Avaliação pós-intervenção (Fase 2)
*Utilizados nos Estudos COSI Portugal1
e no HBSC2, e metodologia utilizada por Serra Majem e colaboradores
3para o
KIDMED
INTERVENÇÃO
Intervenção Multisectorial
Programa com 4 sessões de acompanhamentoIndividual:Abordagem Nutricional + Motivacional
Avaliação e melhoria da Oferta Alimentar nascantinas & bares e bufetes escolares
Ambiente escolar
Grupo
Indivíduo
Ações de Grupo & Ações de Formação eTreino (alunos, Pais/EE, profissionais de educação,
profissionais de saúde
Ambiente escolar
Grupo
Indivíduo
CONSUMOS ALIMENTARESRESULTADOS – ESTADO NUTRICIONAL
Ano Letivo 2015/2016 Ano Letivo 2016/2017
N Média BAZ* DP BAZ* Média BAZ* DP BAZ*
Estado
Nutricional2788 0,53 1,16 0,45 1,17
Tabela 2. Média global e desvio-padrão do Estado Nutricional da população
emparelhada, nos Anos Letivos 2015/2016 e 2016/2017
✓ Em média, os alunos melhoraram o seu Índice de Massa Corporal relativamente à
idade (BAZ), independentemente de ter ocorrido ou não transição de categoria
relativamente ao Estado Nutricional
*BAZ: body mass index-for-age Z-score
CONSUMOS ALIMENTARES
Questionário KIDMED (1772 alunos) - diferença estatisticamente significativa (p <0,05), da 1.ª
para a 2.ª avaliação:
✓ Aumento de 47,9% para 52% do consumo de uma segunda peça de fruta todos os dias
✓ Aumento de 96,4% para 99% do consumo diário de legumes frescos (saladas) ou
cozinhados (no prato ou sopa)
✓ Aumento de 47,9% para 52% do consumo regular de peixe (pelo menos 2-3 vezes /
semana)
✓ Aumento de 65,7% para 73% do consumo de leguminosas > 1 / semana
✓ Aumento de 15,3% para 25% do consumo de frutos secos pelo menos 2-3 vezes / semana
✓ Aumento de 66,1% para 90% do consumo de cereais ou derivados ao pequeno-almoço
✓ Diminuição de 6,4% para 3% do consumo de bolos, bolachas e produtos de pastelaria
ao pequeno-almoço
✓ Diminuição de 16,3% para 9,0% do consumo de guloseimas ou bolachas/bolos várias
vezes por dia
RESULTADOS - CONSUMOS ALIMENTARES
Padrão Alimentar Mediterrânico