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T4 - Tipos de Pavimentos Estruturais de Edifícios
Licenciatura de Engenharia Civil
Álvaro Diogo Moreira da Rocha André … Moutinho
Relatório de INTEC
1º Ano Licenciatura1º Semestre
2011 2012
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Licenciatura de Engenharia Civil
Agradecimentos
Este trabalho contou com a colaboração de algumas pessoas eentidades, no entanto queríamos expressar os nossos
Relatório de INTEC
T! " Ti#os de $avimentosEstruturais de Edi%&cios
Álvaro Diogo Moreira da Rocha André … Moutinho
Porto5 de Janeiro de 2012
Professor Orientador!ngenheiro Rui "o#es dos $antos
R%&ricas dos Alunos
1º Ano Licenciatura1º Semestre
2011 2012
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agradecimentos, em especial:
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Ao Professor Rui Gomes os !antos, como orientador deste trabalho,
pela sua disponibilidade ilimitada e por todo o apoio prestado
relati"amente ao esclarecimento de d#"idas e $ concreti%ação deste
estudo&Resumo
Essencialmente ser' desen"ol"ida uma descrição adequada da an'lise
comparati"a da sustentabilidade de soluç(es construti"as& A metodologia
desen"ol"ida, ainda que simples, por englobar o estudo de um redu%ido
n#mero de par)metros, poder' constituir uma base para futuras in"estigaç(es
que abordem o desen"ol"imento de sistemas mais complexos de an'lise da
sustentabilidade de soluç(es construti"as e*ou de sistemas de a"aliação da
sustentabilidade dos edifícios, adequados $s soluç(es construti"asportuguesas, tendo em conta os diferentes tipos de pa"imentos&
Por +m, serão apresentados as características especí+cas de todos os
tipos de pa"imento analisados& Estes resultados poderão ser"ir de apoio aos
engenheiros na selecção das tecnologias construti"as a integrar num edifício,
de modo a que os desígnios por uma construção mais sustent'"el seam cada
"e% mais uma realidade&
Índices de fguras e Anexos
-igura . / 0ae
maciça11111111111111111&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&2
-igura 3 / 4iga recta deconcreto1111111111111111111111115
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-igura 6 / Pilar11111111111111111111111111111115
-igura 7 / Perspecti"a da estrutura composta por laes, "igas e
pilares11111118
-igura 9 Pa"imento aligeirados de "igotas pr;esforçadas e blocos cer)micos
de
cofragem11111111111111111111111111111&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
&&.6
-igura 2 Pa"imento de estrutura contínua em lae maciça de betão
armado11111.9
-igura 5 Pa"imento de pain;is al"eolares prefabricados de betão pr;
esforçado111.5
-igura 8 Pa"imento mistos com cofragem met'lica
colaborante1111111111.<
-igura < Pa"imento de estrutura descontínua em
madeira111111111111&36
Anexo . =assa "ol#mica aparente m;dia, condutibilidade t;rmica >?@ e
energia prim'ria incorporada >PE@, associados a cada material*produto de
construção >fontes: !antos et al, .
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.&FRHILMH&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
&&&&&&&&&&&&.
3& HFEKIA0NALMH H! PA4=EFH! FA E!RIIRA E I=
E-JH11111111111111111111111111&
1&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&3
6& !!E=A! E!RIIRA!11111111111111111111111119
7& EFH0HGA! HF!RI4A!
AFA0!AA!111&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.B
9& PA4=EFH! A0GERAH! E 4GHA! PROE!-HRLAA! E D0HH!
ER=H! E H-RAGE=
9&. APRE!EFALMH A EFH0HGA HF!RI4A111111111&&.3
2& PA4=EFH! E E!RIIRA HFJFIA E= 0AQE E DEMH AR=AH
2&. APRE!EFALMH A EFH0HGA HF!RI4A11111&&&&&&&&&&&&&&&&&.7
5& PA4=EFH! E PAFE! 04EH0ARE! PRE-ADRAH! E DEMH PRO
E!-HRLAH
5&. APRE!EFALMH A EFH0HGA HF!RI4A111111111&&.2
8& PA4=EFH! =!H! H= H-RAGE= =E0A H0ADHRAFE
8&. APRE!EFALMH A EFH0HGA
HF!RI4A&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.8
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.3&
AFEKH!&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&
&&&&&&3<
Capítulo 1 - Introdu!o
A an'lise de edifícios ; um tTpico de grande import)ncia para a
Engenharia de Estruturas& Uualquer desen"ol"imento t;cnico obtido para esta
'rea produ%, por efeito de escala, um benefício sensí"el para toda a sociedade,
porque os edifícios são em n#mero tão expressi"o que deixam as outras
estruturas em situação de menor destaque >0!ERRE, 3BB6@&
Hs pa"imentos dos edifícios de"em satisfa%er as exigVncias que lhes são
aplic'"eis, no que respeita nomeadamente $ resistVncia mec)nica e
estabilidade, $ segurança ao incVndio, $ estanquidade $ 'gua, ao conforto
hidrot;rmico, ao conforto ac#stico e $ durabilidade&
Fo entanto, os pa"imentos tVm como principal realce, a sua função
estrutural, pois são respons'"eis pela distribuição das acç(es a que estão
sueitos pelas "igas ou directamente pelos elementos estruturais "erticais&
endo em conta a sua importante função estrutural, o comportamento
mec)nico foi o crit;rio mais estudado para a de+nição das soluç(es
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construti"as&
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Capítulo "- Contextuali#a!o dos pa$imentos na estrutura do edi%ício
A concepção estrutural ; a fase mais importante do proecto, pois nesta
fase de+nese o sistema estrutural, os materiais que serão empregados e as
acç(es a serem consideradas, tendo como obecti"o pr;dimensionar os
elementos estruturais e pre"er seu comportamento&
nicialmente ; importante de+nir o que signi+ca WestruturaX& WEstrutura
; tudo aquilo que sustenta, tal qual o esqueleto humano& Est' em tudo que
nos rodeia, nas plantas, no ar e nas pessoas, nos obectos e nas ideiasX
>REDE00H, 3BB.@&
Fos edifícios a estrutura ; o conunto de elementos >laes, "igas, pilares, etc&@
que dela fa% parte e tem a função de manter o edifício est'"el, imT"el, seguro
durante a sua construção e utili%ação& em tamb;m a função de possibilitar as
diferentes formas arquitectTnicas e de criar espaços li"res para a utili%ação
das pessoas&
omo se pode perceber a estrutura ; imprescindí"el nas construç(es& A
sua concepção tem início no proecto arquitectTnico, pois segundo >REDE00H,
3BB.@, WFão se pode imaginar uma forma que não necessite de uma estrutura,
ou uma estrutura que não tenha uma forma& A concepção de uma formaimplica na concepção de uma estrutura e, em consequVncia, dos materiais e
processos para materiali%'la& A estrutura e a forma são um sT obecto, e,
assim sendo, conceber uma implica em conceber a outra e "ice"ersaX& Hu, em
outras pala"ras, podese a+rmar que a Wforma e a estrutura nascem untas e,
quem cria a forma cria a estruturaX&
H proecto arquitectTnico representa, de fato, a base para a elaboração
do proecto estrutural& Este de"e pre"er o posicionamento dos elementos de
forma a respeitar a distribuição dos diferentes ambientes nos di"ersos
pa"imentos& =as não se de"e esquecer de que a estrutura de"e tamb;m ser
coerente com as características do solo no qual ela se apoia&
onforme aumenta a complexidade do empreendimento, cresce a
necessidade da integração entre as acti"idades t;cnicas de proecto
>arquitectura, estrutura, instalaç(es prediais, iluminação, comunicação "isual,
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paisagismo, impermeabili%ação, entre outras@ para a construção de um
edifício& Esta integração permite a troca de informaç(es entre os engenheiros
a +m de optimi%ar soluç(es t;cnicas e econTmicas& Geralmente, a forma da
integração entre essas acti"idades t;cnicas "aria de equipa para equipe, de
empreendimento para empreendimento, de escritTrio para escritTrio& A
concepção da estrutura de um edifício consiste no estabelecimento de um
arrano ou combinação adequada dos di"ersos elementos estruturais
existentes, com o obecti"o de atender simultaneamente os requisitos de
segurança, durabilidade, est;tica, funcionalidade, entre outros que as
construç(es de"em apresentar >HRRYA e FA4ERH, s*d@&
HRRYA e FA4ERH >s*d@ a+rmam ainda que WEntre as di"ersas
integraç(es entre proectos de edifícios, a interface entre arquitectura e
estrutura requer uma atenção maior, pois a estrutura representa a maior
percentagem de gastos na execução >cerca de .
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geogr'+cas, condiç(es clim'ticas, o tipo de solo e a locali%ação da obra de"em
ser considerados pelo engenheiro&
ApTs a an'lise inicial do local os proectistas concebem
simultaneamente os proectos de arquitectura e estrutura& H início da
integração geom;trica entre os dois proectos ocorre na concord)ncia do
estudo preliminar de arquitectura com o estudo de "iabilidade de estrutura&
Fesse momento, a estrutura dos pa"imentos ; lançada, procurando
alternati"as t;cnica e economicamente "i'"eis e "eri+cando o seu impacto no
proecto arquitectTnico com relação $ forma e $ est;tica >HRRYA e FA4ERH,
s*d@&
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Capítulo & - 'istemas Estruturais
Hs arranos estruturais >sistemas estruturais@ podem ser compostos
apenas por um tipo de elemento estrutural, ou por um conunto deles, como ;
mais comum de ocorrer nas construç(es&
Hs elementos que usualmente comp(em as estruturas são as laes, as
"igas e os pilares&
A seguir apresentase uma bre"e descrição de cada elemento,
apresentada em DA!H! >3BB2@&
0ae: As laes são os elementos planos que se destinam a receber a maior
parte das acç(es aplicadas numa construção, como de pessoas, mT"eis, pisos,
paredes, e os mais "ariados tipos de carga que podem existir em função da
+nalidade arquitectTnica do espaço físico que a lae fa% parte& As acç(es são
comumente perpendiculares ao plano da lae, podendo ser di"ididas em:
• istribuídas na 'rea >peso prTprio, re"estimento de piso, etc&@C
• istribuídas linearmente >paredes@C
• -orças concentradas >pilar apoiado sobre a lae@&
As acç(es são geralmente transmitidas para as "igas de apoio nas bordas
da lae, mas e"entualmente tamb;m podem ser transmitidas directamente aos
pilares&
-igura .
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4iga: Pela de+nição da FDR 2..8*B6 >item .7&7&.&.@, "igas Wsão elementos
lineares em que a [exão ; preponderanteX& As "igas são classi+cadas como
barras e são normalmente rectas e hori%ontais, destinadas a receber acç(es
das laes, de outras "igas, de paredes de al"enaria, e e"entualmente de
pilares& A função das "igas ; basicamente "encer "ãos e transmitir as acç(es
nelas actuantes para os apoios, geralmente os pilares& As acç(es são
geralmente perpendicularmente ao seu eixo longitudinal, podendo ser
concentradas ou distribuídas& Podem ainda receber forças normais de
compressão ou de tração, na direcção do eixo longitudinal& As "igas, assim
como as laes e os pilares, tamb;m fa%em parte da estrutura de contra"ento
respons'"el por proporcionar a estabilidade global dos edifícios $s acç(es
"erticais e hori%ontaisC
Pilar: Pilares são Welementos lineares de eixo recto, usualmente dispostos na
"ertical, em que as forças normais de compressão são preponderantesX >FDR
2..8*B6, item .7&7&.&3@&
!ão destinados a transmitir as acç(es $s fundaç(es, embora possam tamb;m
transmitir para outros elementos de apoio& As acç(es são pro"enientes
geralmente das "igas, bem como de laes tamb;m >-igura 6@&
-igura 3
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H arrano estrutural pode ser analisado segundo dois planos, o hori%ontal>piso@ e o "ertical, este #ltimo essencial para se garantir a estabilidade global
do edifício&
As laes com as "igas formam o pa"imento, respons'"el por receber as
acç(es mais importantes das edi+caç(es, que são as acç(es de utili%ação& Hs
pilares, actuando em conunto com as laes e as "igas, formam a chamada
estrutura, respons'"el por garantir a estabilidade global da estrutura&
H sistema estrutural formado de"e proporcionar o equilíbrio e a
resistVncia necess'rios, tanto para as acç(es "erticais como para as acç(eshori%ontais actuando simultaneamente ou não&
Para se obter a melhor solução estrutural ; necess'rio conhecer todos
os requisitos a que a construção de"e atender, como por exemplo: cargas
actuantes, +nalidade da obra, facilidade de construção, est;tica, economia,
rapide% de construção, materiais disponí"eis na região, existVncia de mãode
obra especiali%ada, etc&
O necess'rio estabelecer a hierarquia ou a prioridade entre os di"ersos
requisitos que podem existir&
-igura 6
-igura 7
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A melhor estrutura ser' aquela que atender, de forma mais e+ciente
possí"el, a todos os requisitos existentes, segundo a hierarquia em que forem
colocados&
!egundo REDE00H >3BB.@, a pior solução ; a que apresenta os maiores
desencontros entre os obecti"os dos proectos arquitectTnico e estrutural&
WHs pa"imentos são estruturas de superfície plana compostos de um ou
mais elementos& Esses elementos são usualmente chamadas de laes,
principalmente se executadas com betão armado ou pr;fabricado& !ob o
ponto de "ista estrutural são placas de betão, com acç(es
preponderantemente perpendiculares ao seu plano m;dio, em que a dimensão
perpendicular $ superfície, usualmente chamada espessura, ; relati"amente
pequena frente $s demais >largura e comprimento@&X >-GIEREH -0\H e
AR4A0\H, 3BB7@&
Fa de+nição da estrutura para um edifício ; no piso que se encontram
as maiores possibilidades de "ariação do tipo de sistema estrutural& e modo
geral os sistemas estruturais de um pa"imento de edifício são formados por
laes, "igas e pilares, ou somente por laes apoiadas directamente nos pilares&
ada um deles apresenta "'rias alternati"as, pois cada tipo de lae e cada tipo
de "iga apresentam características que de"em ser analisadas ao serem
combinadas&
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Capítulo ( -)ecnologias construti$as analisadas
Hs pa"imentos representam o elemento estrutural que suporta todos os
esforços que são aplicados num piso, e constituem o elemento de separação
hori%ontal entre dois andares& Este elemento construti"o pode assumir duas
funç(es distintas: para os locais que se encontram por baixo, assume a função
de tecto, e para os locais por cima, ser"e de piso de suporte&
Feste elemento construti"o ; possí"el identi+car trVs diferentes partes
constituintes:
.& Elementos de suporte: "igotas prefabricadas de betão pr;esforçado,
pain;is al"eolares de betão pr;esforçado, "igas met'licas, "igas de
madeira, "igam prefabricadas de betão armado ou pr;esforçado, assim
como as laes maciças ou ner"uradas de betão armado, entre outrosC
3& Re"estimento superior: que constitui o acabamento do pa"imento e que
descansa sobre a armação ou estrutura de suporte: laeado, soalho de
madeira, re"estimentos sint;ticos, entre outrosC
6& Re"estimento inferior: executado por baixo dos elementos de suporte e
que pode ser rebocado, estucado com gesso ou re"estido com placas
prefabricadas de materiais de todos os tipos&
Feste trabalho foram estudados cinco tipos distintos de tecnologias
construti"as para pa"imentos, cuas diferenças residem fundamentalmente ao
ní"el da parte encarregada pelo suporte:
.& Pa"imentos aligeirados de "igotas pr;esforçadas e blocos cer)micos decofragemC
3& Pa"imentos em lae maciça de betão armadoC
6& Pa"imentos em pain;is al"eolares prefabricados de betão pr;esforçadoC
7& Pa"imentos mistos com cofragem met'lico colaboranteC
9& Pa"imentos em madeira&
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Capítulo * - +a$imentos aligeirados de $igotas pr,-es%oradas e
locos cer.micos de co%ragem
9&. Apresentação da tecnologia construti"a
Este tipo de pa"imento ; aquele que assume, de"ido $ sua utili%ação
intensi"a, maior rele")ncia no contexto da construção portuguesa& Esta
tecnologia ; essencialmente constituída por "igotas de betão pr;esforçado e
blocos de cofragem apoiados lateralmente sobre estas, formando um conunto
que ; solidari%ado por uma camada contínua de betão complementar
executada Win situX com função resistente&
Pela sua constituição e garantia de ligação e+ciente das "igotas ao
betão complementar, esta tecnologia de pa"imentos pode considerarse
compar'"el, sob o ponto de "ista de funcionamento estrutural, a uma lae com
armadura resistente numa sT direcção&
Existem "'rios tipos de blocos de cofragem, "ariando nas dimens(es e
no tipo de material >tiolo "a%ado, poliestireno expandido EP!, cortiça, betão
de argila expandida, etc&@& A integração de elementos "a%ados na sua
constituição tradu%se, em relação a uma lae maciça com a mesma massa,num melhor comportamento t;rmico e ac#stico& A utili%ação de blocos de
cofragem de materiais isolantes / como o EP! ou a cortiça / permite melhorar
o comportamento t;rmico das soluç(es, piorando, no entanto, a in;rcia
t;rmica e a estabilidade ao fogo&
Este tipo de tecnologia apresenta tradicionalmente ele"ada massa porunidade de superfície, ainda que, para um "ão com as mesmas dimens(es e
acç(es, sea menor do que as laes de betão armadoC e ele"ada PE&
Apresenta tamb;m uma le"ada contribuição para a in;rcia t;rmica dos
edifícios&
A durabilidade ; bastante ele"ada mas o potencial de reutili%ação ;
nulo& A reciclagem ; possí"el& Fo entanto, a sua constituição heterog;nea
torna este processo complexo&
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Capítulo / - +a$imentos de estrutura contínua em la0e macia de
et!o armado
2&. Apresentação da tecnologia construti"a
As laes maciças são fabricadas inteiramente em obra, requerendo uma
grande quantidade de trabalho de cofragem e, por conseguinte, grande carga
de mãodeobra& Este tipo de lae apresenta espessura constante e pode ser
armado numa sT direcção ou em duas direcç(es ortogonais&
Esta tecnologia construti"a apresenta as "antagens de ser um dos
sistemas mais econTmicos no caso de "ãos de pequena dimensão e de não
requerer mãodeobra com ele"ado grau de quali+cação& Em contrapartida,
apresenta como principais des"antagens a sua ele"ada massa e a di+culdade
em permitir a passagem de instalaç(es&
A consider'"el massa do betão oferece uma boa in;rcia t;rmica e
ele"ado isolamento a ruídos de condução a;rea, preudicando, no entanto, o
seu comportamento t;rmico, por condução& Assim, quando este tipo de
-igura 9
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pa"imento se encontra numa das en"ol"entes de um edifício ; necess'rio
introdu%iremse re"estimentos isolantes de maior espessura do que nas laes
aligeiradas&
A ní"el ambiental o seu desempenho ; preudicado fundamentalmente
pela sua ele"ada massa& H betão armado apresenta tradicionalmente grande
quantidade de energia prim'ria& Esta energia pode, no entanto, ser redu%ida
se se utili%arem armaduras e*ou agregados reciclados& A grande quantidade de
trabalho de cofragens e a necessidade de se utili%ar grande quantidade de
Tleos descofrantes, potenciam os impactes ambientais durante a fase de
construção& Apesar do seu ciclo de "ida ser dilatado / quando não exposta aos
agentes atmosf;ricos /, no +nal, o processo de desmantelamento*demolição ;
complexo e o potencial de reutili%ação ; nulo& A reciclagem ; possí"el, embora
o processo en"ol"a grande consumo energ;tico&
Apesar das reser"as enunciadas, a ele"ada in;rcia t;rmica torna esta
tecnologia adequada a sistemas de construção que recorram a soluç(es
construti"as de baixa massa para as paredes&
Fesse caso, os pa"imentos asseguram a massa necess'ria $
acumulação de calor, e"itando grandes [utuaç(es na temperatura nos
espaços habitados, redu%indo o consumo energ;tico con"encional nas
operaç(es de aquecimento e arrefecimento, e aumentando o conforto&
-igura 2
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Capítulo - +a$imentos de pain,is al$eolares pre%aricados de et!o
pr,-es%orado
5&. Apresentação da tecnologia construti"a
Feste tipo de tecnologia, os pa"imentos são compostos por pain;is
al"eolares prefabricados de betão pr;esforçado, dispostos lado a lado,
deixando entre si espaços li"res / untas / cuo preenchimento ; reali%ado em
obra, com betão de solidari%ação& Uuando se pretende maior resistVncia ;
possí"el a reali%ação de uma camada contínua de betão armado / betão
complementar / sobre a superfície do pa"imento& H seu comportamento
estrutural ; semelhante ao de uma lae com armadura resistente
unidireccional& Esta tecnologia surgiu na procura de soluç(es com maior grau
de industriali%ação, que permitissem a diminuição dos pra%os de construção e
a utili%ação de menores quantidades de mãodeobra na fase de construção&
Relati"amente $s "antagens desta tecnologia ; de salientar que,
relati"amente aos pa"imentos de laes maciças de betão armado, emigualdade de "ãos e de sobrecargas, possuem menor peso prTprio, o que
permite o aligeiramento das estruturas de suporte de cargas "erticais dos
edifícios&
Hutra "antagem ; que dispensa o uso de cofragens e de escoramentos
interm;dios& Por ser constituída por elementos "a%ados, confere melhor
isolamento t;rmico entre andares do que as laes maciças&
omo reser"as, ; de salientar o mau comportamento ao fogo e a
di+culdade que existe na implantação e cru%amento de instalaç(es
A ní"el ambiental, o seu desempenho ; melhor do que o das laes
maciças, pois apresenta menor massa e, por conseguinte, menor quantidade
de energia incorporada& A utili%ação de menor quantidade de aço tamb;m
contribui para este aspecto& H seu desmantelamento ; mais simples do que
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nas tecnologias referidas anteriormente, e a reutili%ação dos pain;is ;
possí"el, principalmente quando não existe camada de betão complementar&
-igura 5
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Capítulo 2 - +a$imentos mistos com co%ragem met3lica colaorante
8&. Apresentação da tecnologia construti"a
Este tipo de pa"imento, tal como no anterior, te"e origem na procura de
soluç(es construti"as com maior grau de industriali%ação& Esta tecnologia ;
composta por chapas met'licas onduladas / assentes geralmente em "igas de
aço laminado /, sobre as quais se reali%a uma camada de betão armado /
camada complementar&
As chapas met'licas actuam como cofragem perdida e como armadura de
momentos positi"os&
E"itamse assim, os morosos processos de desmontagem e manutenção
das cofragens, muito característico no caso das laes maciças&
om esta tecnologia ; possí"el, em igualdade de "ãos e de sobrecargas,
reali%aremse pa"imentos com menor espessura do que a dos pa"imentos com
lae contínua de betão armado ou de "igotas pr;esforçadas e blocos de
cofragem& A sua massa ; assim menor do que a dos pa"imentos
con"encionais, o que torna esta tecnologia adequada a locais onde a dist)ncia
de transporte dos materiais*produtos ; signi+cati"a& H tempo necess'rio $ sua
construção e a quantidade de mãodeobra necess'ria são tamb;m menores
do que nos pa"imentos con"encionais&
H potencial de reutili%ação ; praticamente nulo, pois sT se conseguemreapro"eitar as "igas met'licas que suportam o pa"imento& H ele"ado grau de
ligação entre as chapas met'licas e a camada de betão tornam os processos
de reciclagem complexos e dispendiosos&
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Capítulo 4 - +a$imentos de estrutura descontínua em madeira
\oe em dia existe um "asto leque de opç(es na utili%ação de madeira
na construção, principalmente de"ido ao aparecimento dos seus deri"ados&
Apesar disso, ; usual a preferVncia por madeiras maciças em pa"imentos
estruturais em madeira& Este facto de"ese $ não existVncia de colagem de
materiais para obtenção dos elementos e, por isso mesmo, o elemento ser
mais homog;neo e permitir um funcionamento mais +'"el&
As madeiras maciças pro"Vm de troncos de 'r"ore, que posteriormente
são transformados em elementos redondos >toros@ ou então em madeira
serrada >por exemplo, "igas@&
Fos edifícios antigos existem algumas "ariedades de madeira usadas nas
estruturas deste tipo& Entre elas são de destacar:
• ar"alho >Uuercus Robur@ / =adeira de -olhosa dura& em resistVncia e
durabilidade bastante ele"ada e apenas apresenta a des"antagem de
ter uma massa "ol#mica ele"adaC• astanho >astanea sati"a =ill@ / =adeira de -olhosa dura& em massa
"ol#mica relati"amente baixa, ele"ada durabilidade e ; relati"amente
boa de trabalharC
• Pinho Dra"o >Pinus Pinaster@ / =adeira de Resinosa com dure%a
interm;dia& A grande "antagem desta ; a sua trabalhabilidade e
abund)ncia& Apesar disso, apresenta muitos nTs e, por isso mesmo,
fendilha facilmente& Al;m disso, ; bastante susceptí"el a ataques
biTticos, exigindo rigorosos tratamentosC
-igura 8
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• Pinho =anso >Pinus Pinea@ / Praticamente igual ao Pinho Dra"o,
diferenciandose deste pelo facto de apresentar menos nTs e ser uma
madeira esteticamente mais regular&
Apesar de serem apresentados apenas estes tipos de madeiras, muitos
outros poderão ser utili%ados na construção*reabilitação de pa"imentos
estruturais em madeira& Para isso, basta analisar as apetVncias para a sua
utili%ação neste tipo de estruturas, desde características morfolTgicas at; $s
físicas&
451 - Apresenta!o da tecnologia construti$a
Antes do aparecimento do betão armado, esta era praticamente a #nica
tecnologia de pa"imentos existente em Portugal& Actualmente, sT muito
raramente se recorre a este tipo de tecnologia, pois laes de betão armado ou
de elementos met'licos prestamse melhor $s exigVncias mec)nicas
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pretendidas&
Este tipo de tecnologia possui a grande "antagem de ser bastante mais
le"e do que as restantes tecnologias construti"as& A baixa massa torna este
tipo de pa"imentos adequado a locais em que a dist)ncia de transporte dos
materiais e componentes de construção ; ele"ada&
Hs pa"imentos de madeira apresentam baixa energia prim'ria
incorporada e baixa in;rcia t;rmica& A sua baixa in;rcia t;rmica poder',
sempre que necess'rio, ser compensada pela sua utili%ação em conunto com
outras tecnologias construti"as mais pesadas&
A madeira, desde que tenha origem em plantaç(es sustent'"eis /
doutra forma o impacte na biodi"ersidade ser' ele"ado /, ; um dos materiais
de construção com menor impacte ambiental&
amb;m ; preciso ter em atenção os compostos químicos utili%ados
para a sua preser"ação que, em alguns casos, podem comprometer a
qualidade do ar interior&
H re"estimento deste tipo de pa"imentos ; geralmente descontínuo,
podendo constituir uma fonte de in+ltração de ar& Para que não se comprometa
os seus comportamentos t;rmico e ac#stico de"ese assegurar um adequado
encaixe entre os di"ersos componentes&
A sua durabilidade pode ser ele"ada, desde que de"idamente protegida
contra os microorganismos e da humidade& As ligaç(es entre os di"ersos
componentes são mec)nicas, o que torna possí"el o processo de
desconstrução e ele"ado o potencial de reutili%ação&
-igura
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Capítulo 16 - Conclus7es
Em primeiro lugar, ; necess'rio salientar que não existe um melhor tipo
de tecnologia construti"a, mas a ideal de"e ser alienada do conunto de
exigVncias funcionais que se pretende para determinado pa"imento& Por
exemplo, num pa"imento interior, que di"ida dois espaços aquecidospertencentes a um mesmo fogo, não ; exigido que este satisfaça qualquer
requisito t;rmico, o que alteraria signi+cati"amente as conclus(es descritas
seguidamente& H mesmo poderia ocorrer ao ní"el das exigVncias para o
isolamento sonoro& Assim, os resultados obtidos serão discutidos admitindo
que se pretende que o pa"imento a seleccionar apresente bom isolamento
sonoro, bom isolamento t;rmico, bom desempenho ambiental, sem que com
isso se comprometa o custo de construção&
Analisando as características de cada uma destas tecnologiasconstruti"as para pa"imentos, "eri+case que, dentro desta amostra e de
acordo com os par)metros analisados, a solução construti"a mais sustent'"el
; o pa"imento misto com cofragem met'lica colaborante, enquanto a solução
construti"a menos sustent'"el ; o pa"imento de estrutura descontínua em
madeira&
Para al;m dos pa"imentos, a aplicação do tecto falso, melhora
signi+cati"amente o isolamento t;rmico das tecnologias construti"as, sem
comprometer o desempenho ambiental e o custo de construção& A melhoria ;
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tanto maior quanto menor for o isolamento t;rmico da solução sem tecto falso&
Por exemplo, no caso das laes com cofragem met'lica colaborante, o "alor do
coe+ciente de transmissão t;rmica na solução com tecto falso, de acordo com
di"ersos estudos, ; cerca de 3BZ do "alor da solução sem tecto falso& As
melhorias "eri+cadas ao ní"el do isolamento sonoro a sons de condução 'rea,
apTs a introdução do tecto falso, rondam em m;dia os 3 dD&
Hutra aplicação de melhoria destas tecnologias de construção ; a da
laeta [utuante tradu%se numa melhoria signi+cati"a / como era de esperar
/ ao ní"el do isolamento sonoro a sons de percussão, sem que com isso sea
necess'rio aumentar desmesuradamente o in"estimento inicial&
H isolamento t;rmico das tecnologias construti"as tamb;m melhora, em
grande parte de"ido $ baixa condutibilidade t;rmica do elemento resiliente /
aglomerado negro de cortiça&
Em contrapartida, a aplicação da laeta [utuante implica /
principalmente nas tecnologias construti"as de menor massa / uma
diminuição signi+cati"a do desempenho ambiental& A título de exemplo, a
aplicação de laeta [utuante no pa"imento com cofragem met'lica
colaborante tradu%se num incremento da massa e da energia prim'ria
incorporada em cerca de 39Z e 99Z, segundo a generalidade dos casos&
A opção pelos pa"imentos de estrutura contínua de betão armado, em
detrimento das laes de "igotas pr;esforçadas e blocos cer)micos de
cofragem, não apresenta qualquer "antagem, tendo em conta os par)metros
analisados& Feste caso, a inexistVncia de elementos "a%ados agra"a
signi+cati"amente a sua massa e diminui acentuadamente o isolamento
t;rmico&
Hs pa"imentos constituídos por pain;is prefabricados de betão pr;esforçado apresentam como #nica "antagem, relati"amente $ solução de
referVncia, a menor quantidade / menos cerca de 39Z / de energia prim'ria
incorporada& A maior des"antagem reside ao ní"el do custo de construção, que
; superior em cerca de 33BZ& A aplicação desta tecnologia em edifícios de
habitação não se tradu% em qualquer "antagem&
Este tipo de pa"imento ser' mais adequado a edifícios com grandes
"ãos ou ele"adas sobrecargas, como por exemplo, os edifícios industriais&
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Im par)metro que não foi analisado neste estudo, e que poder'
usti+car a opção por esta tecnologia, ; o tempo necess'rio $ construção, que
neste caso ; menor, pelos moti"os apontados anteriormente&
Hs pa"imentos mistos com cofragem met'lica colaborante apresentam
como principal des"antagem o seu fraco isolamento t;rmico, que ; usti+cado
pela ele"ada condutibilidade t;rmica dos materiais constituintes& A sua massa
e PE são signi+cati"amente inferiores / em cerca de 9BZ e 38Z,
respecti"amente, tornando o seu desempenho ambiental melhor do que o da
solução de referVncia& Fuma situação em que não sea necess'rio cumprir a
exigVncia de isolamento t;rmico, esta tecnologia tornase mais sustent'"el do
que a de referVncia& !empre que necess'rio, o seu baixo isolamento t;rmico
pode ser facilmente corrigido pela introdução de re"estimentos isolantes que,
como se pode obser"ar no quadro 8&3, acabam por a con"erter na tecnologia
construti"a mais sustent'"el, atendendo aos par)metros considerados& Hutra
des"antagem reside ao ní"el do custo de construção que, por ser praticamente
o dobro do da solução de referVncia, constitui uma barreira $ sua
implementação&
Hs pa"imentos de estrutura descontínua em madeira são, dentro da
amostra analisada, os que apresentam melhor desempenho ambiental / a sua
massa e energia prim'ria chegam a ser apenas cerca de .9Z e 38Z,respecti"amente, dos "alores associados $ solução de referVncia& A solução
mais sustent'"el sT não pertence a este tipo de tecnologia de"ido $
necessidade de se reali%ar um in"estimento inicial muito signi+cati"o, que ;,
numa das soluç(es, superior em cerca de 7BBZ relati"amente $ solução de
referVncia& entro desta tecnologia, a solução mais sustent'"el ; a que
apresenta tecto falso, desligado rigidamente dos elementos de suporte, com
isolante no tardo%&
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8iliografa
A=ERAF F!IE H- !EE0 HF!RIHF >..
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0ADHRA]RH FAHFA0 E EFGEF\ARA 40 >0FE@ /
Recomendaç(es ;cnicas para Equipamentos !ociais / entros de Acolhimento
empor'rio& Anexo. Edifícios no"os / WRecomendaç(es Gerais de !egurança ao
ncVndioX& 0isboa: 0FE, 3BB5
0HFGH, \&& 4igas de edifícios de concreto armado& Rio de Qaneiro,
Ini"ersidade -ederal do Rio de Qaneiro, 3BBB, 65p&
=ARFH, =&A& Pilares& isciplina 7B9 / !istemas Estruturais A&
uritiba, Ini"ersidade -ederal do Paran', epartamento de onstrução i"il,
3BB9, 23p&
^._ >.
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0ã de rocha: 7B B,B7B 7,79
=adeira: 69B B,.3 B,86
Pedra >em al"enaria@: 32BB. 6,BB. B,B6
Poliestireno expandido extrudido >KP!@: 63,9 B,B69 3B,BB
Poliestireno expandido moldado >EP!@: 3B B,B7B 3B,BB
Polietileno: