RISCOS MISTOS NA ATMOSFERA
RISCOS MISTOS NA ATMOSFERA
Fig. – Degelo, Gronelândia.
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A ATMOSFERA: PAPEL, COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA VERTICAL
Fig. – Atmosfera na Terra. Fig. – Cometa próximo da Terra.
Fig. – Constituição da atmosfera, que se mantém
mais ou menos constante até aos 80 km de altitude.
A atmosfera desempenha funções essenciais para a vida na Terra:
Fig. – Efeito de estufa.
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contém oxigénio – gás
essencial para a vida
vegetal e animal.
protege a superfície
terrestre de meteoros que
passam perto do nosso
planeta e da radiação solar
nociva para a vida na
Terra;
regulariza as
temperaturas, pelo
fenómeno de efeito de
estufa;
Fig. – Atmosfera na Terra.
A ATMOSFERA: PAPEL, COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA VERTICAL
É onde ocorrem os fenómenos
meteorológicos.
A temperatura diminui com a altitude
numa proporção média de menos 5,5°C
por cada 1000 metros de altitude –
gradiente térmico vertical.
TROPOSFERA ESTRATOSFERA MESOSFERA TERMOSFERA EXOSOSFERA
É aqui que se encontra a camada do
ozono que absorve a radiação
ultravioleta.
A temperatura mantém-se até aos 25 km,
aumentando depois.
Quase não há absorção da radiação
solar, pelo que a temperatura diminui
com a altitude.
Dá-se a absorção de grande parte da
radiação solar.
A maior parte dos meteoros que atinge a
atmosfera é destruída, formando
«estrelas cadentes».
É nesta camada que se formam as
auroras boreais e austrais.
Temperaturas são muito elevadas.
É aqui que orbitam os satélites
artificiais.
Fig. – Estrutura
vertical da atmosfera.
Pág. 95
AÇÃO DA ATMOSFERA SOBRE A RADIAÇÃO SOLAR
Fig. – Balanço térmico – há um equilíbrio entre a energia solar recebida pela superfície terrestre
– radiação solar – e a energia que a Terra emite – radiação terrestre.
A atmosfera torna possível o equilíbrio térmico que permite a
existência de vida na Terra.
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Fig. – Atmosfera na Terra.
AÇÃO DA ATMOSFERA SOBRE A RADIAÇÃO SOLAR
A atmosfera impede que mais de metade da radiação solar atinja a
superfície terrestre, através da:
reflexão pelas nuvens, gases e partículas sólidas;
reflexão pela superfície terrestre;
absorção pelo ozono, vapor de água, poeiras e nuvens que aquece
a atmosfera;
absorção pela superfície terrestre, que converte a energia solar em
energia calorífica, que é emitida pela Terra – radiação terrestre.
Fig. – 10% a 15% da energia solar
recebida é refletida, Nova Iorque.
Fig. – 5% da energia solar
recebida é refletida, Tailândia.
Pág. 96
Fig. – Atmosfera na Terra.
AÇÃO DA ATMOSFERA SOBRE A RADIAÇÃO SOLAR
Existem gases que absorvem a radiação terrestre e a refletem, de novo,
para a superfície – contrarradiação:
os mais importantes são o vapor de água, o ozono e o dióxido de
carbono;
e outros, como o metano, os óxidos de azoto e os
clorofluorcarbonetos (CFC).
Fig. – Efeito estufa.
Pág. 97
Fig. – Atmosfera na terra.
AÇÃO DA ATMOSFERA SOBRE A RADIAÇÃO SOLAR
Atividade:
1 – Refere as principais funções da atmosfera.
VERIFICAR RESPOSTA
Pág. 97
AÇÃO DA ATMOSFERA SOBRE A RADIAÇÃO SOLAR
CONCLUSÃO
Pág. 97
Fig. – Central nuclear, Japão.
O AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 98
O AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
Fig. – Evolução da concentração de dióxido de carbono na atmosfera e variação da
temperatura média da superfície terrestre (1900 a 2010).
As atividades humanas têm conduzido a um progressivo aumento da
concentração de GEE na atmosfera, o que provoca um aumento do efeito
de estufa, o que eleva a temperatura média da superfície terrestre.
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O AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
Os maiores emissores de GEE são:
Fig. –
Emissões de
CO2 por
países, e
valor dos
maiores
emissores
(2013).
os novos países industrializados, sobretudo as economias emergentes,
como a China e a Índia.
os países desenvolvidos, sobretudo os EUA, a UE, a Rússia e o Japão;
Pág. 99
Fig. – Tráfego rodoviário.
O AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
O aumento da emissão dos principais gases com efeito de estufa
deve-se às atividades humanas que libertam:
dióxido de carbono
– CO2;
óxido nítrico – N2O;
metano – CH4;
ozono – O3;
dióxido de enxofre
– SO2;
clorofluorcarbonetos
– CFC.
Fig. – Contribuição dos principais GEE para o aumento do
efeito de estufa.
Pág. 99
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
Subida da
temperatura em
quase todas as
regiões e
principalmente
no hemisfério
norte, a norte do
círculo polar
ártico.
Fig. – Aumento da temperatura média anual previsto para o período
de 2080-2099, face a 1980-1999.
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
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CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
Fig. – Previsão das alterações na intensidade da precipitação média
anual para o período de 2080-2099, face a 1980-1999.
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
Aumento da
frequência e da
intensidade da
precipitação –
risco de inundações.
Chuvas menos
frequentes noutras
áreas - Risco de
seca e
desertificação.
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Fig. – Tornado, Flórida.
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
Fig. – Cheias, Índia.
Maior ocorrência e intensidade de fenómenos meteorológicos extremos:
tempestades, furacões, tornados,
Fig. –
Exposição da
população a
cheias com
inundações.
Fig. –
Exposição da
população a
ciclones
tropicais.
cheias, secas, etc.
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
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Fig. – Degelo.
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
Uma das primeiras consequências do aquecimento global é o degelo dos
glaciares das áreas de montanha e das regiões subpolares.
ALTERAÇÕES NOS ECOSSISTEMAS
Fig. – Redução da massa de gelo, no Ártico e na Gronelândia.
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Fig. – Subida do nível médio das águas do mar, Austrália.
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
Subida do nível médio das águas do mar.
ALTERAÇÕES NOS ECOSSISTEMAS
Pág. 102
Fig. – Recife de coral, Tailândia.
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
Todas estas alterações modificarão ou farão desaparecer muitos habitats
naturais, como os de deltas e área estuarinas, assim como os recifes de
corais.
ALTERAÇÕES NOS ECOSSISTEMAS
Pág. 103
Fig. – Incêndio florestal, Portugal.
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
Outros efeitos do
aquecimento global são:
o aumento dos
fogos florestais, nas
áreas onde o verão
se torna mais seco e
prolongado;
expansão do habitat
natural de insetos
transmissores de
doenças tropicais.
ALTERAÇÕES NOS ECOSSISTEMAS
Fig. – Controle do mosquito da dengue.
Pág. 103
O AUMENTO DO EFEITO ESTUFA
Atividade:
2 – Comenta a frase que se segue.
Os maiores emissores de GEE são os países desenvolvidos, sobretudo os
EUA, a UE, a Rússia e o Japão, mas com tendência a diminuir.
Fig. – Emissões de CO2 por países e
valor dos maiores emissores (2013).
VERIFICAR RESPOSTA
Pág. 99
CONCLUSÃO
CONSEQUÊNCIAS DO AUMENTO DO EFEITO ESTUFA Pág. 103
Fig. – Incêndio, Pombal.
EM PORTUGAL…
Fig. – Previsão da
evolução das temperaturas
máximas de verão, em
Portugal, até 2100.
Subida da
temperatura em
todo o
território,
com o aumento
da duração da
estação quente,
sobretudo no sul
de Portugal
Continental.
Pág. 106
Fig. – Reservatório de água, Alentejo.
EM PORTUGAL…
Fig. – Previsão da evolução
da precipitação média
anual, em Portugal
Continental.
Redução da
precipitação na
maior parte do
território português,
com aumento da
duração da estação
seca,
principalmente no
sul e no interior
das regiões Norte
e Centro.
Pág. 107
Pág. 106/107 EM PORTUGAL…
Atividade:
3 – Enumera as principais consequências do aumento de efeito de estufa,
que se fazem sentir em território português.
VERIFICAR RESPOSTA
Fig. – Fertilização química numa exploração agrícola moderna.
CAMADA PROTETORA
Fig. – Lata de spray.
A camada de ozono pode ser danificada:
pela utilização de certos produtos agroquímicos;
mas principalmente pela emissão de clorofluorcarbonetos (CFC).
O perigo que a redução da camada de ozono representa, levou 24 países,
em 1987, a assinarem o Protocolo de Montreal, comprometendo-se a
reduzir a produção de CFC para metade, até 1999.
Em 1990, a ONU determinou que, até 2010, se eliminasse totalmente a
sua produção.
Fig. – Evolução do
buraco de ozono.
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Fig. – Melanoma, cancro de pele. Fig. – Pinheiros, Gerês. Fig. – Floresta de algas, costa norte a Califórnia. Fig. – Latas de aerosol.
CAMADA PROTETORA
Pág. 45
A rarefação de ozono reduz a proteção
da superfície terrestre, com graves
consequências:
aumento do risco de doenças, como o
cancro de pele, as cataratas dos olhos
e o enfraquecimento do sistema
imunológico;
redução, nas plantas, da capacidade
de realização da fotossíntese;
alterações genéticas no fitoplâncton,
com repercussões nas cadeias
alimentares marinhas;
aumento do efeito de estufa, devido à
maior penetração de radiação solar.
Pág. 109 Pág. 109
CAMADA PROTETORA
Pág. 45
Atividade:
4 – Enumera as principais consequências do “buraco de ozono”.
Fig. – Evolução do
buraco de ozono.
VERIFICAR RESPOSTA
Pág. 108
CONCLUSÃO
CAMADA PROTETORA Pág. 109
Fig. – Smog, Los Angeles. Fig. – Smog, Hong Kong. Fig. – Gases libertados pelo tráfego automóvel.
SMOG – UM PROBLEMA DE POLUIÇÃO URBANA
Conceito que associa smoke (fumo) e fog (nevoeiro)
smoke + fog = smog
Resulta da poluição
provocada pelas
indústrias e pelos
transportes.
Ocorre, principalmente,
nas cidades, pois é
nas áreas urbanas
que a poluição
atmosférica é maior.
Pág. 110/111
Fig. – Poluição do ar, Pequim. Fig. – Smog, Paris. Fig. – Vapor e fumo, São Petersburgo, Rússia.
SMOG – UM PROBLEMA DE POLUIÇÃO URBANA
agrava os problemas
respiratórios;
deposita-se sobre edifícios e
monumentos e, assim,
enegrece a cidade e eleva os
custos de conservação do
património edificado;
provoca dores de cabeça,
náuseas, irritação nos olhos e
na garganta;
contribui para o maior
aquecimento urbano, e para a
formação das «ilhas de calor».
EFEITOS NOCIVOS
Pág. 111
Fig. – Congestionamento de trânsito. Fig. – Área industrial, Alemanha.
SMOG – UM PROBLEMA DE POLUIÇÃO URBANA
Medidas que visam diminuir o
risco de formação de smog e os
seus efeitos:
diminuir o tráfego rodoviário;
deslocar as indústrias para a
periferia.
Pág. 111
SMOG – UM PROBLEMA DE POLUIÇÃO URBANA
Atividade:
5 – Comenta a afirmação que se segue.
O problema do smog ocorre
principalmente nas cidades.
VERIFICAR RESPOSTA
Pág. 111
CONCLUSÃO
SMOG – UM PROBLEMA DE POLUIÇÃO URBANA Pág. 111
CHUVAS ÁCIDAS
Fig. –
Formação e
efeitos das
chuvas ácidas
B
A
G
E
C H
D
F
Gases de escapes de automóveis e aviões (A)
1
como os óxidos de enxofre e óxido de azoto, entram na atmosfera diariamente.
e gases emitidos pelas fábricas (B), Na atmosfera estes gases reagem com o vapor de água, formando o ácido
sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (NHO3), que se dissolvem na água da chuva –
chuva ácida (C).
2 A chuva ácida danifica e mata as árvores (D);
3
matando os organismos aquáticos; acidifica o solo (F); polui e envenena rios, lagos e
aquíferos (E), prejudica a
saúde dos seres humano (G) e corrói e deteriora edifícios (H).
Pág. 112
Fig. – Floresta destruída pelas chuvas ácidas, Alemanha. Fig. – Danos causados pelas chuvas ácidas em edifícios. Fig. – Erosão dos solos causada pelas chuvas ácidas.
CHUVAS ÁCIDAS
destruição de extensas áreas de floresta;
EFEITOS
acidificação da água de lagos e rios, fazendo desaparecer grande
parte da fauna e da flora.
corrosão de estátuas, edifícios e monumentos;
problemas respiratórios e pulmonares na população;
acidificação e erosão dos solos, levando à diminuição dos
rendimentos agrícolas e ao desaparecimento da flora;
Pág. 113
CHUVAS ÁCIDAS
As áreas mais industrializadas e de maior tráfego rodoviário são as de
maior incidência de chuvas ácidas.
Fig. – Áreas mais afetadas por chuvas ácidas.
EUROPA
EUA CHINA
Pág. 113
Atividade:
6 – Apresenta uma medida para atenuar os efeitos das chuvas ácidas.
VERIFICAR RESPOSTA
CHUVAS ÁCIDAS Pág. 113
FIM DA APRESENTAÇÃO