UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIADISCIPLINA: REGIONALIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL
DOCENTE: GLEYDSON ALBANO
REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO
Componentes:
Danilo DantasEdijane Almeida
Francisco CosmeIzabel RosáliaLiliane PereiraMonara Emilia
A República Democrática do Congo
Fonte: pt.wikipedia.org
Fonte:www.portalangop.co.ao
População: 69.360.118 habitantesExtensão territorial: 2.344.858 km²Capital: KinshasaGoverno: República presidencialistaDivisão administrativa: 26 provínciasIdioma: Francês (oficial), dialetos bantos
As Guerras do Congo e o atual Estado de violência
A República Democrática do Congo tem sofrido, no período pós-Guerra Fria, os momentos mais trágicos de sua história. O país foi palco da Primeira Guerra do Congo e da Segunda Guerra do Congo
Fonte:guerras.brasilescola.com Fonte:guerras.brasilescola.com Fonte:guerras.brasilescola.com
Contudo, mesmo após o fim formal das conflagrações em 2003, o país vive um "estado de violência", no qual mais de 1,6 milhão de pessoas morreram e outras centenas de milhares estão deslocadas internamente, refugiadas ou têm sido vítimas de violência sexual.
Fonte:guerras.brasilescola.com
Fonte:isape.wordpress.com Fonte:isape.wordpress.com
O Estado de violência é definido por três grandes princípios
A unilateralidade O asseguramento dos fluxos
A midiatização
No caso do Congo, o suporte principal nos
conflitos armados passou a ser fornecido por
vizinhos mais fortes, organizações regionais ou
mesmo pelas Nações Unidas. Tanto nesse caso,
como nos de participação decisiva de forças
armadas estrangeiras, a guerra adquiriu uma
feição mista. Assim foi na Primeira e Segunda
Guerra do Congo.
Questões históricas, geográficas e econômicas internas e
à própria disponibilidade de recursos e riquezas
disponíveis em território nacional;
A disponibilidade de recursos financeiros externos e a
disposição de centros econômicos internacionais para
emprestar recursos;
A iniciativa de líderes nacionais para construir estruturas
extrativas de longo prazo ou optar por formas mais
rápidas de financiamento.
• Na África, pode-se afirmar que em grande parte dos casos a guerra foi financiada por recursos externos vindos com assistência militar ou por empréstimos internacionais; e pela extração e concessão de exploração de recursos naturais. Isto sugere que a forma de financiamento da guerra na África deu-se predominantemente através de uma economia de enclave, baseada na exploração de recursos naturais.
O país experimentou uma realidade conflituosa desde a sua independência.
As guerras envolveram elementos semelhantes
O fim formal da Segunda Guerra do Congo não resultou no encerramento efetivo dos conflitos armados internos ao país; não veio, enfim, acompanhado do restabelecimento da esfera coercitiva interna.
Todavia, o caso do Congo vai na direção contrária: nenhuma das soluções de power-sharing adotadas em sua história pós-colonial foram suficientes para trazer a estabilidade político-institucional e democrática ao país (CASTELLANO, 2009).
• A função primeira do exército nacional é de servir como abrigo e escola para as crianças-soldado, criar um ambiente que permita sua recuperação, ressocialização e um eventual retorno à vida civil ou prosseguir na carreira das armas como soldado profissional.
A CRISE DO CONGO E O ESTADO EM MOBUTU
Pratice Émery Lumumba Mobutu Sese Seko
Fonte: https://www.google.com.br/#q=imagens+de+Lumumba Fonte: https://www.google.com.br/#q=imagens+de+Mobutu
A Crise do Congo (1960 – 1965)• Foi uma crise de descolonização belga que resultou no
colapso de sua principal colônia, o Congo Leopoldville. O Fenômeno se caracterizou pela convulsão política, econômica e principalmente de segurança (guerra civil) e causou a morte de aproximadamente 200 mil pessoas.
Com a independência, militares negros da forçe publique, renomeada Exército Nacional Congolês, fizeram que o primeiro ministro Lumumba removesse mais de 1.000 oficiais europeus das estruturas de comando do exército.
O Exército Nacional Congolês (ANC) modificou sua estrutura de comando, com uma força de comando de 25.000 homens, mas apesar das rápidas modificações, a desintegração das forças armadas continuaram, o exército se degenerou em diversos casos.
A missão foi autorizada em 14 de Julho de 1960, no dia 17 chegavam na capital Leopoldville as primeiras tropas internacionais da ONUC (Operação das Nações Unidas no Congo).
A ONUC se recusava a interferir na repressão do separatismo de Katanga, a região ficou praticamente independente. Isso levou Lumumba a se aproximar da URSS, recebendo amparo militar contra as secessões.
Queda do Poder (13/09/1960).
Assassinato (17/01/1961).
Com a eliminação de Lumumba, a ascensão de Kennedy nos EUA, veio para o Congo com uma proposta para a União Nacional do Congo. Teve algumas oposições, como, os comerciantes britânicos, mas com o apoio de várias operações, em Janeiro de 1963 recuperaram Katanga.
Na crise do Congo, parte das forças rebeldes enfrentadas foram auxiliadas pelo exterior. É o caso da província separatista de Katanga que recebeu o apoio de aproximadamente 6.000 homens belgas armados, além de centenas de mercenários vindos principalmente da África do Sul, Bélgica e Rodésia.
Durante a Guerra Civil houve a participação de várias forças externas para auxiliar o Congo, como, ( tropas da ONU, paraquedistas Belgas, Assessores norte-americanos, mercenários sul-africanos e europeus).
Fonte: www.google.com.br/search?q=imagens+Leopoldville Fonte: www.google.com.br/search?q=imagens+Leopoldville
•Por fim, cumpre ressaltar que o apoio externo possibilitou que o Congo se saísse vitorioso da guerra civil.
O Estado em Mobutu (1965 -1997)
• Foi caracterizado por tentativas iniciais de construção de um Estado como resposta ao colapso do Estado na crise do Congo. Todavia, as ambições pessoais do presidente foram nocivas a este projeto mais amplo e acabaram por intensificar o patrimonialismo e o carisma.
• Um dos instrumentos mais importantes para a construção deste regime foi o modelo de partido único. Inicialmente, foi criada uma organização de jovens, o Corpo de Voluntários da República (CVR).
• O resultado positivo de seu apelo as massas e ao lumpemproletário, visando o apoio ao regime, incentivou Mobutu a criar um partido do próprio governo, o Mouvement Populaire de la Révolution (MPR).
• De 1965 a 1975 Mobutu estabeleceu reformas autofortalecedoras do Estado, dentre as quais está a criação de um exército nacional permanente e bem treinado; Em 1969, Mobutu criou um Conselho de Segurança Nacional; e na mesma época institui mediante a cooperação técnica militar norte-americana, belga, italiana israelense e, posteriormente francesa, diversas escolas militares de alto padrão e espalhadas pelo território nacional
Financiadores do Regime de Mobutu
Fonte: www.google.com/search?q=Carges+do+FMI Fonte: www.google.com/search?q=Carges+do+BM
Fonte: www.google.com/search?q=imagens+de+extração+diamante Fonte: www.google.com/search?q=imagens+de+extração+cobre
• Em 1997, a dívida externa chegava a US$ 14 bilhões, mais do que o dobro do PIB de US$ 6 bilhões.
A Primeira Guerra do Congo (1996 - 1997)
• A natureza das Ameaças: A primeira guerra foi caracterizada pela presença de ameaças internas e externas ao Estado Congolês. Todavia, como as ações externas buscavam legitimar suas ações mediante uma aliança proxy – as ameaças prioritárias a serem enfrentadas eram as internas.
As Forças Combatentes principais
• Nessa guerra ficou visível a incapacidade coercitiva externa do Estado congolês. Entretanto, ao contrário do que ocorrera em Shaba I e Shaba II, agora o exercito estava ainda mais desestruturado pelas políticas de Mobutu. Segundo Turner, as forças se recusavam a lutar; e os únicos que ofereciam oposição a Kabila eram os Hutu ruandeses e as tropas secretas da Unita. (Turner, 2002:82).
O Financiamento da guerra
• O governo de Mobutu e os rebeldes adotaram formas diversas de financiar a guerra. No lado de Mobutu, havia uma grande escassez de fontes de financiamento – com a recusa do governo de liberalizar o regime.
O Estado em Laurent Kabila (1997-2001)
• Em 28 de maio de 1997, Laurent Kabila assumiu a administração congolesa com viés autocrático e a integração de Ruanda e Tutsi em seu governo. As características da primeira guerra do Congo influenciaram na criação das estruturas estatais de Laurent Kabila. Esta guerra diferenciou-se da crise do congo por ter tido o perfil mais interestatal e regional do que a anterior e pelo fato de que o Estado congolês, ainda representado pela figura de Mobutu Sese Seko, foi derrotado.
O Estado com Joseph Kabila
https://www.google.com.br/search?q=joseph+kabila&biw=1366&bih=667&noj=1&site=webhp&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=1BojVfPoBIm1sASD44DoBw&ved=0CAcQ_AUoAQ#imgdii=_&imgrc=xt9hvCV4v2k8cM%253A%3Bqh2M0JMeGn6M%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.afrik53.com%252Fphoto%252Fart%252Fgrande%252F745038811483454.jpg%253Fv%253D1423634841%3Bhttp%253A%252F52Fwww.afrik53.com%252FRD-Congo-le-president-Joseph-Kabila-annonce-qu-il-ne-briguera-pas-un-nouveau-mandat-en-Officiel_a20812.html%3B602%3B401
Grupos Internos Nacionais
• Etinias Lendu ( Front das Nationalistes et integrationnistes) e Hema (UPC- Union des Patriotes Congolais)
• Grupos Internos Estrangeiros
• Ex-FAR organizados sob a forma das FDLR;
• O segundo principal grupo de guerrilheiros que atua na RDC é o LRA;
• O quadro de Incapacidade de prover segurança interna e de proteger as riquezas naturais parece ocorrer por dois motivos:
• Grupos Armados Nacionais;
• Grupos Armados Estrangeiros;
• A continuidade das operações de grupos armados dentro do território congolês é o controle da extração do comércio ilegais de recursos naturais de enclaves no leste do país.
• Apesar do quadro grave, novas iniciativas de J Kabila, vão de encontro à exploração ilegal de recursos naturais no leste do país;
• As novas articulações de Joseph Kabila:
Vendo um estrangulamento na segurança na área de segurança J Kabila costurou uma aproximação com seus vizinhos e antigos inimigos na busca de unir esforços para supressão das principais ameaças atuais.
A Esfera Extrativa
• Como demonstrativo da dependência de recursos naturais , pode-se citar o contrato de um U$$ 9 bilhões firmado em 2009 entre a China e RDC como concessão para a extração em Katanga de 10,6 milhões de toneladas de cobre626.619 toneladas de cobalto. Pelo acordo, é como se a RDC ganhasse um PIB inteiramente novo, haja visto que o produto atual da economia Congolesa é de U$$ 11,1 bilhões.
CONCLUSÃO...
República Democrática do Congo, é um País..
Ricoou
Pobre
COLTAN
COLTAN
O coltan, beneficia firmas multinacionais como por exemplo: Nokia, Alcatel e entre outras.
E quem sofre as consequências são os camponeses, prisioneiros de guerra, crianças e entre outros que trabalham nas minas , causando desalojamentos, pessoas refugiadas, crianças sem ir a escola entre outros.
Fonte: veja.abril.com.br
COLÔNIA DA BELGICA
INVASÕES DOS ESTADOS UNIDOS
1° GUERRA DO CONGO
2° GUERRA DO CONGO
ESTADO DE VIOLÊNCIA
Fonte: www.pt.wikipedia.org
Fonte: www.pt.wikipedia.org
CORRUPÇÃO
Fonte: www.pt.wikipedia.org
Para onde vai as riquezas do congo ?
... E um dos motivos principais desses conflitos é a:
CONSEQUÊNCIAS
CORRUPÇÃO
NÃO TEM CONTROLE
DISPUTAS ÉTNICAS
ESTRUPOS EM MASSA
USO DE CRIANÇAS SOLDADOS
VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS
Por fim, teve o acordo de cooperação da paz, isso já é um avanço nas causas regionais dos conflitos. Desde que os compromissos sejam cumpridos por todas as partes. Cumprindo assim com:
A regulamentação do uso de terras e
dos recursos disponiveis
Estabelecendo controle sobre as
fronteiras
Promovendo reconciliação entre
comunidades
Fornecendo serviços básicos
Governo autoritário;
Baixa taxa de alfabetização;
IDH baixo
País com menor PIB
Aumento da população
infra estrutura precária
ATUALMENTE NA RDC TÊM-SE ..
Fonte: ultimosegundo.ig.com.br
Rio Congo
OBRIGADO!!!