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    Lcia Helena de Oliveira

    Seis em cada 100 pessoas, na face daTerra, so diabticas e metade delasnem sabe disso. Suas clulas morrem defome em meio de fartura ou seja, sobanhadas por um sangue riqussimo emglicose, sua principal fonte de energia.Mas, por ironia, no conseguem

    absorver o nutriente, porque os portesde suas membranas permanecemfechados. A chave capaz de abri-los foiperdida para sempre ou no se encaixamais direito. Trata-se do hormnioinsulina, que parou de ser produzidopelo pncreas, no caso de quem sofre dochamado diabete tipo 1 ou juvenil. Ou,

    ento, a insulina continua sendosecretada por essa imensa glndula,situada transversalmente no abdomesuperior, mas suas molculas tornaram-se defeituosas e no conseguem maiscumprir perfeitamente sua tarefa. Istoocorre no diabete tipo 2 ou senil . Narealidade, as duas formas do distrbio,

    quando mal controladas, podem terconseqncias fatais.Por Lcia Helenade Oliveira

    Maro de 1994

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    A Organizao Mundial de Sade (OMS)classifica o diabete como a terceiraprincipal causa de morte em todo omundo. A primeira so os problemascardiovasculares e a segunda, o cncer.No entanto, a OMS poder rever, aindaeste ano, essa colocao. Pois a maioriados diabticos descuidados ou que nosabem estar doentes morrem por causade infartos e derrames cerebrais,engrossando as estatsticas dessasmolstias. Portanto, provvel quemuitas das vtimas de doenascardacas, que so as primeirascolocadas, tenham na realidade morridode diabete. O infarto seria apenas ummal decorrente do controleinadequado, exemplifica oendocrinologista Fadlo Fraige Filho,mdico do Hospital BeneficnciaPortuguesa, em So Paulo. Atualpresidente da Associao Nacional deAssistncia ao Diabtico (ANAD), FraigeFilho revela que, no Brasil, 8% dapopulao diabtica: muita, muitagente, diz ele, em tom preocupado. Defato, so em torno de 11 750 000pessoas. Dessas, cerca de dois teros

    ou seja, um exrcito de quase 7 834 000brasileiros desconhecem a ameaa.No desconfiam que esto doentes.

    O diabete mesmo silencioso, explicaFraige Filho. No di, no provocareaes estranhas. Estudos recm-publicados mostram que, quando apessoa nota algo de errado, o problemaj tem, em mdia, sete anos deevoluo. Durante esse perodo, as

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    clulas beta do pncreas, produtoras dainsulina, foram paulatinamentearrasadas pelo sistema imunolgico e oembrio de algumas complicaesdecorrentes desse ataque tambm jsurgiu. Alis, complicao umapalavra que vira-e-mexe se pronuncia,ao se falar em diabete. Este o que osmdicos chamam de sndrome: em vezde uma doena nica, trata-se de umconjunto de encrencas, pipocando emtodo canto do organismo. Alto, forte, debigodes, o presidente da ANAD, h maisde dez anos, no mede esforos paraalertar as pessoas. Seu alvo so,principalmente, filhos, irmos e netosde diabticos, que deveriam fazer atdois exames de sangue anuais, paraconfirmar se herdaram ou no a doena.Fraige Filho caminha at a sala vizinhaao consultrio um ambiente meiolocal de exames, meio biblioteca, emque a cama para pacientes se encontracercada de prateleiras de livros. Ali,seleciona alguns volumes. Experiente,abre nas pginas certas e inicia umalonga aula sobre como a glicoseacumulada no sangue vai provocando

    graves problemas. Isso, bem entendido,apenas no caso dos diabticos que nocontrolam a sua sade. O diabete peculiar, medida que a vtima podedefinir o seu destino, diz o mdico. Eaponta:

    O corao do diabtico desleixadopadece porque a pessoa apresenta umatendncia muito maior para formar ostemidos ateromas, placas endurecidas,

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    nas paredes dos grandes vasossangneos, aumentando a chance deinfartos.

    Os nervos acabam danificados. Parte

    da glicose retida no sangue setransforma em sorbitol, uma espcie delcool tremendamente irritante para asterminaes nervosas. Da, a pessoapode ter reaes que vo desde aimpotncia sexual a paralisias faciais edificuldades motoras.

    As paredes dos pequenos vasos, por suavez, vo ficando mais e mais espessas,diminuindo o espao interno para osangue fluir. Isso somado aos danos nosnervos torna os ps um ponto frgil.Eles costumam formigar e perder asensibilidade deixam de perceber dorou calor. Por isso, machucam-se ou

    sofrem queimaduras com facilidade. E,quando isso acontece, a parca irrigaosangnea no transporta matria-prima o bastante para cicatrizar ostecidos. As feridas ficam muito tempoabertas. Resultado: 90% dos casos deamputao, devido a gangrenas, so dediabticos.

    Os rins dos diabticos so outro casosrio. As membranas dos glomrulos,que funcionam como minsculos filtrosde sangue, tambm vo engrossando.Pouco a pouco, ento, os rins perdemsua capacidade de trabalho. O lquido esubstncias que seriam eliminados na

    forma de urina comeam a se acumular

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    na corrente sangnea, causandohipertenso arterial.

    O diabete a principal causa decegueira no mundo. Os microvasos que

    atravessam a retina, no fundo dos olhos,ficam enfraquecidos e, se a pressosangnea se eleva, acabam serompendo. Forma-se um pontinho desangue no local do derrame, que depois coberto por um tecido de cicatriz. Ali,naquele ponto, no se enxerga. Com opassar do tempo, de pontinho em

    pontinho, aproximando-se entre si, aviso se torna turva. At a pessoa ficarcompletamente cega.

    Segundo Fraige Filho, essascomplicaes, que so as mais comuns,ocorrem em sete de cada dez diabticosque no tomam os devidos cuidados

    para manter a glicemia normal, isto , aquantidade de glicose adequada nosangue. Aqueles que se descuidam pordesconhecer o seu problema soparentes de diabticos, salvo rarssimasexcees. No diabtico quem quer,mas quem pode, ensina o mdico LeoZagury, professor da Pontifcia

    Universidade Catlica, no Rio deJaneiro. O diabete herdado pelosgenes, explica. Mas filho de diabticonem sempre diabtico . A pessoanasce com a tendncia, que pode serdisparada ou no por fatoresambientais.

    Os gatilhos para o diabete tm, emcomum, a pssima mania de

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    sobrecarregar o pncreas. Um deles oestresse contnuo, estado em que asglndulas supra-renais, situadas sobreos rins, liberam superdoses deadrenalina. Este hormnio, que fazacelerar o corao, tem a capacidade deliberar no sangue a glicose estocada nofgado e nos msculos. Para compensaressa liberao, o pncreas se esfora afim de produzir quantidades extras deinsulina. Algo semelhante ocorre naobesidade: quanto mais gordura noorganismo, mais insulina ele necessita,levando o pncreas fadiga. Certasinfeces tambm disparam o diabete.Outro exemplo, ainda, o de mulheresque passaram por multiplas gestaes: oaumento da massa corporal, em cadagravidez, foi acompanhado pelopncreas, que aumentou suas secreesde insulina, na mesma proporo.Existem mulheres que desenvolvem oque chamamos de diabete gestacional,explica Zagury. Seu organismo ficadiabtico, enquanto espera o filho.Depois do parto, porm, a produo deinsulina volta ao normal.

    Durante os nove meses de gravidez, essadiabtica temporria deve tomar osmesmos cuidados de uma pessoa comdiabete tipo 1 ou 2. A sade dessa gente apoiada em um trip: dieta, exercciose medicamentos, diz Zagury. Comisso, possvel evitar todas aquelasdoenas provocadas pela taxa de glicoseelevada. O cardpio de um diabtico sno d direito sacarose em outraspalavras, mel, acar branco e acar

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    mascavo. A sacarose se transformarapidamente em glicose no organismo,justifica o especialista. Apesar daavalanche de produtos dietticos nasgndolas dos supermercados, odiabtico ainda no um consumidorbem atendido. Alguns desses produtos,ditos diets, contm menos gorduras,mas no esto isentos de acar. Servemapenas para regimes de emagrecimento.Afora situaes em que o diabtico ficasem opo as gentis aeromoas, porexemplo, sempre oferecem umcafzinho j adoado, aps a refeio abordo.

    Estudos recentes apontam que umacolherzinha ou outra de acar, de vezem quando, no faz mal ao organismodo diabtico bem comportado, que vivecontrolando a sua glicemia. Acho,porm, que dar uma pequena mordidaem um doce, e ter de parar por ali,provoca mais frustrao do que prazer.Por isso, no compensa, opina Zagury.No quer dizer que o diabtico viva semacares: ele pode usar e abusar dafrutose, que adocica as frutas.Especialmente, antes das sesses deginstica, recomendadas pelos mdicos:Os exerccios so a insulina dospobres, brinca Zagury. A atividadefsica tem o mesmssimo efeito dessehormnio. Isto , por causa de umasrie de substncias liberadas durante aginstica, os receptores das clulas seabrem para a entrada da glicose queestava no sangue.

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    O terceiro e ltimo mecanismo decontrole so os comprimidos queincrementam a atividade do pncreas usados no diabete tipo 2 e as injeesde insulina. Zagury se recorda da av,dona Sarah, que era diabtica. Menino,ele aprendeu o jeito certo de aplicar asinjees do hormnio, s de observar amatriarca da famlia, que vivia emMacap, capital do Amap. Vim para oRio de Janeiro para estudar Medicina,que era a vontade do meu pai, conta.Desde que me formei, h 25 anos, mededico aos diabticos, talvez porinfluncia dessa av querida.Endocrinologista, ele defende, comunhas e dentes, que o tratamento dodiabete merece se tornar especialidademdica: Na Argentina e nos EstadosUnidos, por exemplo, j existe odiabetlogo. Nada mais adequado,porque o mdico que atende umdiabtico deve entender de cardiologia,dermatologia e uma srie de outrasreas, para analisar as possveiscomplicaes. Enfim, no basta ser umexpert em glndulas e hormnios.

    Junto com a mulher, a pedagoga Tania,de quem f incondicional, Zaguryescreveu, h dez anos, um livro paraorientar seus pacientes: Eles precisamconhecer tudo o que se passa com o seuorganismo, para entender a importnciada disciplina, postula. O cotidiano deum diabtico no simples. Ele toma,no mnimo, quatro picadas por dia: duaspara medir a glicose no sangue e duaspara injetar insulina. Felizmente, nos

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    ltimos cinco anos, vm surgindoagulhas de espessuras cada vez maisfinas, praticamente indolores, comentaZagury.

    Mas o melhor motivo para secomemorar a divulgao, emnovembro do ano passado, de umacolossal pesquisa sobre o controle dadoena, patrocinado pelo InstitutoNacional do Diabete, nos EstadosUnidos. O chamado DCCT (sigla emingls para estudo de complicaes

    clnicas do diabete), acompanhou maisde 1 500 diabticos durante nove anos.Os voluntrios adotaram uma disciplinarigorosssima. Tinham de medir aglicose do sangue, seis vezes por dia. Oresultado, animador, que esse controlepraticamente elimina o aparecimento decomplicaes. A incidncia de cegueiradiminuiu 76%.

    De certo ponto de vista, as injees deinsulina nunca substituram a funo dopncreas normal, explica oinfectologista mineiro Marco AntonioVitria, assessor mdico da Biobrs,empresa produtora do hormnio. A

    glndula, afinal, est sempre dosando aglicose no sangue, graas a receptoresespeciais. E assim regula umaquantidade adequada de insulina paracada instante. J a injeo contmsempre aquela mesma dose prescritapelo mdico, no importando omomento. At a publicao do DCCT,

    os especialistas costumavam receitarsomente duas injees dirias uma

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    pela manh e outra tardinha ou noite. Agora, eles podem mudar deopinio. Em geral, o diabtico utiliza umcoquetel, misturando insulina regular ede ao prolongada. A primeira, de aorpida, comea a fazer efeito cerca demeia hora depois da aplicao, sendoindicada antes das refeies. J ainsulina de ao prolongada serve paramanter uma boa mdia de glicemia, nodecorrer do dia. Essa a questo: antesa gente acreditava que bastava odiabtico ter uma taxa de glicoseprxima da normal, diz Vitria. Agora,sabemos que o melhor mesmo mantera taxa normal. Para isso, precisoanalisar o sangue vrias vezes por dia.E, de acordo com esses resultados, iraplicando doses pequenas de insulina,adequadas para aquele instante.

    Os cientistas ainda buscam formulaesde insulina que dispensem a seringa por enquanto, no tiveram muitosucesso. O hormnio no pode seringerido, por exemplo, porque seriaaniquilado no estmago, rgoespecializado em picotar molculas deprotena. A mucosa do intestino, por suavez, capaz de variar a absoro dessasubstncia, conforme as circunstncias e como a insulina precisa seradministrada numa quantidade exata, aidia dos supositrios terminoudescartada. O projeto mais promissor o da insulina nasal. As primeirasexperincias no foram boas, porque osclios, encarregados de varrer impurezasque entram pelo nariz, terminavam

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    expulsando as molculas de insulina,com seus movimentos, explica Vitria.Mas, agora, os pesquisadores queremdar um jeito de combinar o hormniocom alguma substncia que possaparalisar esses clios por algunsinstantes.

    Outra linha de pesquisa procuradesenvolver pncreas artificiais. Algunsdiabticos nos Estados Unidos e naEuropa experimentam umequipamento, do tamanho de um rdio

    de pilhas, preso na barriga, na altura dacintura. Uma agulha retira amostras desangue para verificar a glicemia; outra,ento, injeta a insulina, em dose sobmedida. O problema que essasagulhas, s vezes, entopem, apontaVitria. Uma cirurgia de transplante depncreas, de seu lado, no resolveria oproblema do diabtico seu sistemaimunolgico continuaria atacando orgo novo e a doena voltaria depois decerto tempo.

    Mas cientistas americanos tentam umaalternativa: o chamado pncreas bio-hbrido. Eles rechearam um tubo com

    clulas beta. S que o revestimento,uma membrana semipermevel,permite a passagem da glicose e impedea entrada das vorazes clulasimunolgicas. Assim, as clulas betaficam protegidas e conseguem liberarinsulina. Os especialistas, porm,consideram a criao de exames

    preventivos to importante quanto osurgimento de um pncreas artificial.

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    Nesse sentido, o diabete tirou proveitada pesquisa da Aids. A melhorcompreenso do sistema imunolgicotem conduzido identificao demarcadores substncias que, uma vezencontradas no sangue, denunciam oincio sorrateiro da doena.

    Para saber mais:

    Sob o regime dos hormnios

    (SUPER nmero 2, ano 3)

    Ai, que sede!

    (SUPER nmero 9, ano 6)

    A frmula do corpo

    (SUPER nmero 7, ano 10)

    Sinais de alerta

    Se o pncreas no produz insulina emquantidade suficiente ou se, por algummotivo, esse hormnio deixa de atuardireito, surgem os sintomas do diabete:

    Vontade freqente de urinar: quando hmais de 170 miligramas de glicose pordecilitro de sangue o que um grandeacmulo ,os rins passam a trabalhardobrado. Tentam retirar esse excessopela urina.

    Sede exagerada: para produzir mais e

    mais urina, os rins comeam a extrairgua de todos os tecidos do corpo. O

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    lquido precisa ser reposto nesseorganismo ameaado de desidratao.Por isso, o crebro aciona a sensao desede.

    Aumento de apetite: o crebro tambmdispara a fome, estimulando a pessoa acomer. Nota que falta energia para asclulas, como se a pessoa estivesse eminanio. Na verdade, fonte de energia que no falta, ou seja, glicose. Mas asubstncia est retida no sangue e isso osistema nervoso no percebe.

    Cansao constante: se, no final dascontas, apesar de fazer todas asrefeies a que tem direito, o organismono consegue usufruir adequadamente aenergia dos alimentos, natural que apessoa mostre sinais de fadiga, comosonolncia e dificuldade de prestar

    ateno.

    Infeces de pele: as clulas do sistemaimunolgico ressentem-se dadiminuio de energia e perdem suaeficincia. A pele, como est exposta atodo tipo de germe, uma das primeirasa sofrer com a queda das defesas,

    apresentando micoses e furnculos.Eventuais feridas tambm demorammais para fechar, porque o sanguetransporta menos substnciascicatrizantes.

    Distrbios de presso: a pressosangnea pode se comportar como uma

    gangorra. Ora se eleva, pelo excesso deglicose diluda no sangue. Ora despenca,

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    porque o volume maior de urinaseqestra, carregando para fora docorpo, uma srie de sais minerais,importantes para manter a presso emnveis mnimos aceitveis.

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