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JORNAL DO BRASIL

© JORNAL DO BRASIL SA 1995 RIO DE JANEIRO • Quarta-feira • 21 DE JUNHO DE 1995 Preço para o Rio: RS 1,00

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No Rio c cm Niterói,ccu nublado, claro emalguns períodos, compossibilidade de chuvasocasionais. Tcmpcratu-ra estável. Ontem, má-xima em Bangu e mini-ma no Alto da BoaVista. Mar calmo, comvisibilidade modemda.

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Mapas do tempo e fotos do satélite, página 23.

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Página 11

Informe Econômico*

Captação em marco

começa esta semanaPágina 15

VIAGEM

Verão ff ervilhant*em Nova IorqueUm roteiro com n programação culturaldo verão em Nova Iorque, uma dascidades mais efervescentes do mundo,destaca o espetáculo com fogos deartificio na área do Pier 17 (foto),durante as comemorações daIndependência americana.*8Rogério Reis

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COTAÇÕES

Rogério Falssal

1Bach nodia da-$t>f:musica :0 Festival Bach,hoje, na Escola deMúsica da UFRJ, éo destaque no DiaInternacional daMúsica. (Pág. 5)

Paulinho e Marisa na

festa da 'Domingo'

Para festejar a milésima edição da revista Domingo,o JORNAL DO BRASIL promoverá no próximodia 28, no Metropolitan, uma festa que terá comoponto alto um show de dois dos maiores artistas damúsica popular brasileira: Paulinho da Viola eMarisa Monte (foto). A dupla, que já foi capa daDomingo em 1993 numa eleição sobre os maiselegantes da cidade, realizará um espetáculo para 5mil personalidades de áreas diversas convidadaspelo JB. "A leitura da revista é sempre a minhaprimeira atividade aos domingos", declaraPaulinho. O show é parte da agenda de eventos quevai marcar a chegada da Domingo 1.000 e que incluidesfile de moda e mostra de cinema. (Pág. 1)

Sal&rio mínimo (junho) R$ 100,00DÓLARComercial (compra) RS 0,915Comercial (venda) RS 0,916Paralelo (compra) RS 0,89Paralelo (venda) RS 0,91Turismo (compra) RS 0,917Turismo (venda) RS 0,918THdo dia 21.05 2,9283%UHIF (Junho)Para IPTU rosidoncial RS 18,18 *Para IPTU residencial, comercial e territorial.ISSe Alvará RS 18,18í.Obs: Verificar exceções junto à prefeitura

Ano CV — N° 74Assinatura JB (novas) ® Rio 589-5000Outros estados/cidades (DDG) ..<& (021) 800-4613Atendimento ao assinante ® (021) 589-5000Classificados ® Rio 589-9922Outras praças (DDG) ® (021) 800-4613

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CPI quer

fechamento

dos bingos do estado

A CPI (Comissão Parlamentarde Inquérito) da Câmara que apu-ra irregularidades em bingos detodo o país poderá pedir hoje ofechamento imediato de todas ascasas de jogos do Rio. Os parla-mentares integrantes da comissãoalegam que não há controle algumsobre a arrecadação dos bingos do

estado e querem impedir que seusdonos manipulem dados e atrapa-lhem as investigações em anda-mento. Na próxima semana, aCPI ouvirá Zico, secretário de es-

portes durante o governo Fernan-do Collor e idealizador da lei quepermite a associação entre clubesesportivos e bingos. (Página 20)

Fernando Rabelo

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O fim do monopólio do petróleo, em vigordesde a criação da Petrobrás, há 42 anos, sódepende agora dos 81 senadores. A Câmarados Deputados aprovou ontem, em segundavotação, a emenda constitucional que abre osetor à iniciativa privada. Em sessão tranqüilae sem emoção, os governistas venceram por360 votos a 129 e houve apenas uma absten-

çào. O comparecimento (490 deputados) nãosuperou o de duas semanas atrás, quando 508dos 513 deputados estiveram presentes. O go-verno reduziu de 40 para 33 o número dedissidentes em sua base de apoio. Impedidosde entrar no Congresso, 150 estudantes en-frentaram a polícia e alguns ficaram machuca-dos. O presidente da Ubes (União Brasileirados Estudantes Secundaristas), Joel Benin, foiferido no braço por um cassetete. (Páginas 2 e 3)

Juro elevado

causa falência

e desemprego

Depois de elevar a produção e as vendas, o PlanoReal aparentemente mudou de rota. Agora, as taxasde juros elevadas — as maiores do mundo — levamdificuldades às empresas e as obrigam a demitir e atéa fechar suas portas. O número de pedidos de con-cordata, por exemplo, aumentou 411% em maiosobre o mesmo mês de 1994. Nesse mesmo perío-do, os títulos protestados contra as empresas pula-ram de 303 mil para 703 mil, a pior situação verifi-cada nos últimos 10 anos. Para driblar a situação,as companhias aumentam as demissões. (Página 14)

Meiiein recusa

compensação

pelas perdasO presidente da Argentina, Car-

los Menem, disse ontem, na reu-nião do Mercosul, que não aceitarácompensação pelas restrições bra-sileiras à importação de carros."Estamos conversando sobre auto-móveis. Depois, podemos abordaroutros produtos", disse, referin-do-se ao trigo e ao petróleo, pro-dutos argentinos que poderiam serincluídos nas negociações. (Pág. 16)

Cardoso diz

que dívida é

preocupanteO presidente da República

Fernando Henrique Cardoso, dis-se que é preocupante o crescimen-to da dívida interna do governofederal, que já alcança os R$ 70bilhões. Só de juros são pagosanualmente RS 15 bilhões aosbancos e grandes investidores.Durante encontro ontem com osparlamentares do PTB, Cardosoafirmou que para reduzir o endivi-damento só resta ao governo acele-rar o ritmo das privatizações e re-criar o Imposto Provisório sobreMovimentação Financeira. (Pág. 15)

José Roberto Serra

Para proteger-se do frio do inverno, que começa oficialmente às

17h35, a macaca Tanguinha ganhou cobertor, no Zôo. (Página 20)

O prefeito chegou a descer de seu Ternpra para se atracar com um dos bandidos

Jatene insiste em

obter recursos do

IPMF para a saúde

O ministro da Saúde, Adib Jatene, fez novoapelo ao Congresso pela volta do Imposto Provi-sório sobre Movimentação Financeira (IPMF) ea destinação de parte do tributo aos gastos com asaúde. Jatene disse que o presidente FernandoHenrique Cardoso o liberou para tentar conven-cer os parlamentares a vincular o IPMF à crisena saúde. O ministro confirmou que a equipeeconômica é contra a vinculação. (Página 5)

Prefeito da Baixada

é morto por menores

ao reagir a assalto

Dois menores, aparentando 16 anos, mataramontem com cinco tiros o prefeito de Belford Roxo,Jorge Júlio Costa dos Santos, 48 anos. o Joca, que senegou a entregar pulseira e cordão de ouro à dupla.O crime ocorreu a 300 metros do Palácio Guanaba-ra. onde a vitima e mais três prefeitos da BaixadaFluminense participariam de uma reunião. O go-vernador Marcello Alencar e o secretário de Segu-rança. Nilton Cerqueira, foram ao local do crime.

Estelionatário

do Maracanã

depõe na CPI

O estelionatário Sérgio AlbertoAmaral Caldeira, funcionário daFederação de Futebol do Rio —admitido pelo presidente da entida-de, Eduardo Viana —, vai deporhoje na Comissão Parlamentar deInquérito (CPI) da Assembléia Le-gislativa que apura fraudes nasrendas do Maracanã. (Página 24)

Albano elogia

DAS mas usa

policia própriaUma policia paralela, formada

por detetives, delegados, soldadose oficiais da PM. investiga o se-qüestro do filho do deputado Al-bano Reis. coordenada pelo pró-prio parlamentar. Albano elogia,no entanto, o trabalho da DivisãoAnti-Seqüestros e de policiais mi-litares que atuam no caso. (Pág. 22)

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Rogério Faissal0 fim do monopólio do petróleo, em vigor

desde a criação da Petrobrás, há 42 anos, sódepende agora dos 81 senadores. A Câmarados Deputados aprovou ontem, em segundavotação, a emenda constitucional que abre osetor à iniciativa privada. Em sessão tranqüilae sem emoção, os governistas venceram por360 votos a 129 e houve apenas uma absten-ção. O comparecimento (490 deputados) nãosuperou o de duas semanas atrás, quando 508dos 513 deputados estiveram presentes. O go-verno reduziu de 40 para 33 o número dedissidentes em sua base de apoio. Impedidosde entrar no Congresso, 150 estudantes en-frentaram a polícia e alguns ficaram machuca-dos. O presidente da Ubes (União Brasileirados Estudantes Secundaristas), Joel Benin, foiferido no braço por um cassetete. (Páginas 2 e 3)

Menem recusa

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pelas perdasO presidente da Argentina, Car-

los Menem, disse ontem, na reu-niào do Mercosul, que não aceitarácompensação pelas restrições bra-sileiras à importação de carros."Estamos conversando sobre auto-móveis. Depois, podemos abordaroutros produtos", disse, referin-do-se ao trigo e ao petróleo, pro-dutos argentinos que poderiam serincluídos nas negociações. (Pág. 16)

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Kauiinno e mansa na

festa da 'Domingo'

Para festejar a milésima edição da revista Domingo,o JORNAL DO BRASIL promoverá no próximodia 28, no Metropolitan, uma festa que terá comoponto alto um show de dois dos maiores artistas damúsica popular brasileira: Paulinho da Viola cMarisa Monte (foto). A dupla, que já foi capa daDomingo em 1993 numa eleição sobre os maiselegantes da cidade, realizará um espetáculo para 5mil personalidades de áreas diversas convidadaspelo JB. "A leitura da revista 6 sempre a minhaprimeira atividade aos domingos", declaraPaulinho. O show é parte da agenda de eventos quevai marcar a chegada da Domingo 1.000 e que incluidesfile de moda e mostra de cinema. (Pág. I)

O Festival Bach,hoje, na Escola deMúsica da UFRJ, éo destaque no DiaInternacional daMúsica. (Pág. 5)

Estelionatário

do Maracanã

depõe na CPI

0 estelionatário Sérgio AlbertoAmaral Caldeira, funcionário daFederação de Futebol do Rio —admitido pelo presidente da entida-de, Eduardo Viana —, vai deporhoje na Comissão Parlamentar deInquérito (CPI) da Assembléia Le-gislativa que apura fraudes nasrendas do Maracanã. (Página 24'

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polícia própriaUma polícia paralela, formada

por detetives, delegados, soldadose oficiais da PM. investiga o sc-qüestro do filho do deputado Al-bano Reis. coordenada pelo pró-prio parlamentar. Albano el gia,no entanto, o trabalho da DivisãoAnti-Seqüestros e de policiais mi-litares que atuam no caso. (Pág. 22)

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dos bingos do estado

A CPI (Comissão Parlamentarde Inquérito) da Câmara que apu-ra irregularidades cm bingos detodo o país poderá pedir hoje ofechamento imediato de todas ascasas de jogos do Rio. Os parla-mentares integrantes da comissãoalegam que não há controle algumsobre a arrecadação dos bingos do

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VIAGEM

Verão fervilhanteem Nova IorqueUm roteiro com a programação culturaldo verão em Nova Iorque, uma dascidades mais efervescentes do mundo,destaca o espetáculo com fogos deartificio na área do Pier 17 (foto),durante as comemorações daIndependência americana.

Rogério Reis

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Depois de elevar a produção e as vendas, o PlanoReal aparentemente mudou de rota. Agora, as taxasde juros elevadas — as maiores do mundo — levamdificuldades às empresas e as obrigam a demitir c atéa fechar suas portas. O número de pedidos de con-cordata, por exemplo, aumentou 411% em maiosobre o mesmo mês de 1994. Nesse mesmo perío-do, os títulos protestados contra as empresas pula-ram de 303 mil para 703 mil, a pior situação verifi-cada nos últimos 10 anos. Para driblar a situação,as companhias aumentam as demissões. (Página 14)

Salário mínimo (junho) RS 100,00DÚLARComercial (compra) RS 0,915Comercial (venda) RS 0,916Paralelo (compra) RS 0,89Paralelo (venda) RS 0,91Turismo (compra) RS 0,917Turismo (venda) RS 0,918

do dia 21.05 2.9283%(Junho)

IPTU residencial RS 18.18 *IPTU residencial, comercial e territorial.

o Alvará RS 18,18Verificar exceções junto à prefeitura

Jatene insiste em

No Rio e em Niterói,céu nublado, claro cmalguns períodos, compossibilidade de chuvasocasionais. Temperam-ra estável. Ontem, má-ximu em Bangu e mini-ma no Alio da BoaVista. Mar calmo, comvisibilidade moderada.

Cardoso diz

que dívida é

preocupanteO presidente da República,

Fernando Henrique Cardoso, dis-sc que é preocupante o crescimen-to da dívida interna do governofederal, que já alcança os RS 70bilhões. Só de juros são pagosanualmente RS 15 bilhões aosbancos e grandes investidores.Durante encontro ontem com osparlamentares do PTB, Cardosoafirmou que para reduzir o endivi-damento só resta ao governo acele-rar o ritmo das privatizações e re-criar o Imposto Provisório sobreMovimentação Financeira. (Pág. 15)

Assinatura JB (novas) <5? Rio 589-5000Outros estados/cidades (DDG) ..$f (021) 800-4613Atendimento ao as9inante Çf (021) 589-5000Classificados <2* Rio 589-9922Outras praças (DDG) <5? (021) 800-4613

Mapas do tempo e fotos do satélite, página 23.

José Roberto Serra

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O ministro da Saúde, Adib Jatene, fez novoapelo ao Congresso pela volta do Imposto Provi-sório sobre Movimentação Financeira (IPMF) ea destinação de parte do tributo aos gastos com asaúde. Jatene disse que o presidente FernandoHenrique Cardoso o liberou para tentar conven-cer os parlamentares a vincular o IPMF á crisena saúde. O ministro confirmou que a equipeeconômica é contra a vinculação. (Página 5)

Prefeito da Baixada

é morto por

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ontem com cinco tiros o prefeito de Belford Roxo,Jorge Júlio Costa dos Santos, 48 anos, o Joca, que senegou a entregar pulseira e cordão de ouro á dupla.O crime ocorreu a 300 metros do Palácio Guanaba-ra. onde a vitima e mais três prefeitos da BaixadaFluminense participariam de uma reunião. O gover-nador Marcello Alencar e o secretário de Segurança.Nilton Cerqueira. foram ao local do crime.(Página 22)

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# cPOLÍTICA E GOVERNO

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Bastidores do

conflito com

a Argentina

T T ouve ou não houve recuo do governo brasi-Jtj. leiro na queda-de-braço com a Argentina?Na retórica, houve. Na prática, não. É um resulta-do dúbio. A única conclusão concreta é que sediminuiu a carga de tensão que havia entre os doispaíses, e se empurrou o problema com a barrigapara daqui a 30 dias.

Esse prazo de 30 dias foi a chave da questão, nocalor da discussão. Foi inventado na carta que opresidente Fernando Henrique Cardoso enviou aopresidente Carlos Menem. Para acalmar Menem,Fernando Henrique disse que nos próximos 30dias, enquanto os dois países negociassem umacordo sobre o comércio de automóveis, as restri-ções às importações fixadas pela medida provisóriada semana passada não se aplicariam à Argentina.

Isso, na prática, não quer dizer absolutamentenada, segundo avaliação tranqüila feita no Paláciodo Planalto. A medida provisória respeita contra-

tos firmados anteriormente, e todas as importa-ções acertadas até agora serão, de fato, cumpridas,sem as novas limitações. Esse prazo de 30 dias é oprevisto para o tráfego das importações contrata-das até agora.

Qualquer nova importação feita de agora emdiante, mesmo trazida da Argentina, será enqua-drada nas restrições da medida provisória, segun-do informação das autoridades econômicas brasi-leiras. Mas, neste daso, os produtos chegarãodepois do prazo de 30 dias.

Do ponto de vista brasileiro, nada se altera. Amedida provisória continua vigorando integral-mente, agora ou depois do prazo de 30 dias. Do

ponto de vista argentino, preocupa, e muito, orisco de não se chegar a acordo nesses 30 dias. AArgentina insistiu muito, nas negociações realiza-das no início desta semana em São Paulo pelopresidente Menem e pelo ministro Domingo Ca-vallo, em que o governo brasileiro garantisse nãoaplicar a medida provisória se ao final dos 30 diasnão se chegasse a um acordo.

Em nenhum momento o governo brasileiroaceitou isso. Como não dava para explicitar clara-mente essas desavenças, e não era do interesse dosdois países sair brigando das reuniões de SãoPaulo, optou-se por uma nota oficializando o talprazo de 30 dias, e reafirmando a intenção deencontrar fórmulas "mutuamente aceitáveis para

definir regras de intercâmbio do setor aulomobilís-tico entre os dois países".

O que impressionou muito os negociadores bra-sileiros foi o fato de a delegação da Argentina terchegado a São Paulo muito envenenada com acampanha emocional da imprensa de seu país.Menem e Cavallo sequer conheciam alguns dosdocumentos oficiais brasileiros que estavam ata-cando. Orientavam-se, inicialmente, por uma ver-são da medida provisória antecipada pela impren-sa, e já considerada ultrapassada.

Nas negociações, a Argentina tinha três preocu-pações. A primeira era formal. Acusava o Brasil deter rompido o Acordo de Ouro Preto. Os ministrosbrasileiros que participaram das conversas — Pe-dro Malan, José Serra e Dorothéa Werneck —tentaram provar, com documentos produzidos pe-los próprios argentinos, que eles estavam absoluta-mente equivocados.

Não houve violação do acordo, segundo o go-verno brasileiro, entre outras razões porque lá estáescrito que os países proporão um regime de co-mércio que seja do interesse de todos. O verbopropor não impede que se faça nada desde que oacordo foi assinado. Se o acordo foi bom ou ruimpara o Brasil, é outra história. Pode ter deixado oBrasil em desvantagem, ao permitir um mercadolivre apenas para a Argentina, mas não o deixoude mãos atadas.

A segunda preocupação da Argentina é com afase de transição até o fim do ano. O ministroCavallo tinha sido avisado há algumas semanas emBuenos Aires pela ministra Dorothéa Werneck deque o governo brasileiro iria baixar essa medidaprovisória. Aliás, Cavallo era o mais propenso anegociar. Menem mantinha posição muito dura,certamente influenciado pelas pressões recebidasda imprensa argentina. Mas só em São Paulo osdois conheceram o texto oficial da medida provi-sória, e aí a conversa se tornou mais fácil.

Causa estranheza que num assunto dessa natu-reza os parceiros do Mercosul não tivessem sidopreviamente avisados e consultados, de maneira aevitar os atritos dos últimos dias. A alegação dasautoridades brasileiras para não fazer isso é que aArgentina poderia vazar as informações, comovazou na época em que Pérsio Árida, então presi-dente do Banco Central, comunicou que o Brasilfaria mudanças no câmbio. Como no caso ante-rior, um vazamento agora causaria enorme confu-são no mercado.

A terceira preocupação a Argentina jamais con-fessou publicamente, mas é a principal delas: omedo de perder investimentos para o Brasil. Naverdade, a Argentina estava montando uma eco-nomia para exportar automóveis para o Brasil.Isso desmoronou.

Brasília — Arnilòo Schulz

Emoção, artigo raro na reforma

Brasília — Fotos de Jamll Blttar

¦ Regimentalistas

lamentam falta de

embate no plenárioDANIELLA SHOLL

Brasília — Não foi desta

vez que os regimentalistas daCâmara dos Deputados — aque-les assessores das lideranças parti-dárias craques nas regras do in-trincado regimento interno e dosartigos da Constituição — vive-ram grandes emoções no plenário.No processo de votação dasemendas ao capítulo da OrdemEconômica da Constituição, en-cerrado ontem na Câmara, elesnão precisaram se dar ao trabalhode disputar com os colegas quemimaginava a manobra mais hábil,a saída mais inteligente, a obstru-ção mais eficaz, sopradas nos ou-vidos dos deputados. A união dosmaiores partidos em torno daspropostas do governo tirou toda aemoção regimental que só essessuperassessores, apaixonados porartigos e incisos, são capazes desentir.

"Não teve nenhuma grandeemoção nesse processo inicial.Nós fizemos muitas reuniões e amaior parte das questões regi-mentais chegou em plenário jáacertada", confirma OswaldoFerreira, 60 anos, há 32 traba-lhando na Câmara e um dos maisrespeitados regimentalistas doCongresso. "O texto das emendasera muito curto, não tinha muitoo que destacar", continua Oswal-do, que viveu belos embates naépoca em que era o assessor doPMDB e o ex-ministro HenriqueHargreaves, outro craque do regi-mento, servia ao PFL.

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* I

—B(E) é Mozart: craques no regimento definem votações

O regimentalista da liderançado PT, José Umberto de Almeida,de 41 anos, tem a mesma opinião."A estratégia das esquerdas denão apresentar emendas empo-breceu muito o jogo parlamen-tar", lamenta Umberto.

Sombras — Oswaldo, Um-berto e os regimentalistas Cio-doaldo Abreu da Silveira, doPFL; Luiz Pinto e Marcos Cor-dioli, do PPR; e Célio de Souza,

do PTB, integram o primeiro timeda categoria na Câmara. Nada évotado sem que os líderes tenhamum parecer desses assessores, quesão como suas sombras na horadas votações no plenário.

O presidente da Câmara, LuísEduardo Magalhães (PFL-BA),só preside as sessões tendo a seulado o escudeiro Mozart Vianna,secretário-geral da Mesa. Eles têma obrigação de ler tudo que vai ser

votado no plenário e detectar on-de estão as brechas de regimentoque podem atrapalhar o projeto.Se os partidos para os quais tra-balham têm interesse na aprova-ção, devem encontrar as saídas.

"Nosso trabalho tem muito deadivinhação, de imaginar o que osoutros vão fazer", explica Mo-zart. Nos casos mais complicados,ele prepara pareceres por escrito.Se o regimento é invocado da ma-neira que ele previu, basta LuísEduardo sacar o parecer da Me-sa.

Embates — Oswaldo vibraao lembrar dos embates vividosem plenário. A mudança do regi-mento, na época da fracassadarevisão constitucional, no anopassado, é uma dessas lembran-ças. Os partidos de oposição, natentativa de obstruir o processo,apresentaram 600 emendas aoprojeto. Se não fossem derruba-das em bloco, todas essas emen-das teriam que ser lidas pela Me-sa. "Mas eu tinha uma carta namanga", conta Oswaldo.

"O PMDB pediu urgência doprojeto e foi aprovado. Quandoestavam lendo a sétima das 600emendas, o líder, por orientaçãominha, lembrou que, com a ur-gência, as emendas só poderiamser votadas em separado se cadauma tivesse um quinto das assina-turas dos deputados. Nenhuma ti-nha. A oposição teve que negociarquais manter", diverte-se.

E ri mais ainda quando lembraque a oposição não teve o antído-to parà o veneno. "Bastava elesterem lembrado que, quando asemendas foram apresentadas, nãohavia pedido de urgência. Nãolembraram, dançaram."

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Cardoso ganhou dos petebistas u/n baú de apitos para atrair pássaros

Jefferson denuncia

'extorsão' do PTB

BRASÍLIA — O deputado Ro-berto Jefferson (PTB-RJ) disseque seu partido, o PTB, e "alguns

parlamentares" do PP quiseram"extorquir" o governo antes dasvotações na Câmara dos Depu-tados que decidiram, em primeiroturno, quebrar os monopólios dastelecomunicações e do petróleo.Segundo Jefferson, PTB e PP qui-seram trocar os votos das banca-das por nomeações de apadrinha-dos políticos no segundo escalãodo governo federal. "Isso,

graçasa Deus, não está acontecendoagora", declarou, se dizendo ali-viado, o deputado petebista.

Jeflerson, que participou doalmoço da bancada petebista com

o presidente Fernando HenriqueCardoso, fez questão de ressaltarsua posição contrária às tentati-vas de extorsão do PTB e PP."Fui contra naquela época e, serepetirem, serei contra de novo",explicou. A estratégia, reconhece-ram outros petebistas, fracassou.O deputado Theodorico Ferraz(ES) reclamou que o presidentenão atende aos pedidos dos alia-dos, nem de cargos, nem de ver-bas. "O ministro Serra serra tu-do", gracejou.

A todos os presentes, Fernan-do Henrique falou a mesma coisaque tinha dito, na noite anterior,num jantar com a bancada federaldo PP: não adianta pedir dinheiro.

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Presidente ganha presentesBRASÍLIA — Os parlamentares

do PTB só faltaram cantar para-béns para o presidente FernandoHenrique Cardoso, ontem, duran-te o almoço na casa do líder dopartido na Câmara, Nelson Trad.O presidente recebeu quatro pre-sentes pela passagem de seu ani-versário c, muito bem humorado,quando se sentiu pressionado so-bre os juros altos, mandou que oministro José Eduardo AndradeVieira, da Agricultura (que é doPTB e dono do Bamerindus), res-pondesse.

Fernando Henrique, que fez 64anos no último domingo, quis sa-ber a idade do lider do PTB, edepois de Trad lhe dizer que tinha63 anos emendou: "Estamos nooutono da vida. mas como Ernest

Hemingway disse, no outonotambém faz sol."

O deputado Teodorico Ferra-ço (PTB-ES) deu ao presidenteuma caixa de pios de jacarandá,que são apitos para atrair passari-nhos, com 50 pios de pássarosdiferentes, usados por caçadorespara atrair suas presas. O presi-dente do PTB, deputado Rodri-gues Palma (MT), deu ao presi-dente uma rede feita á mão e Tradum álbum com 16 fotos do Panta-nal matogrossense. Mas o maisoriginal de todos foi o deputadoMoisés Lipnik (PTB-RR) que deuum bonequinho para o presiden-te. que. segundo seus correligio-nános, era o próprio Lipnik, domesmo tipo distribuído por eiecomo souvenir em sua campanhaeleitoral.

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CARMEN KOZAK

BRASÍLIA — A Câmara dos De-putados concluiu ontem a votação

' das reformas econômicas. Numasessão tranqüila e sem emoção, foiaprovada, em segunda e última vo-

'tação. a emenda que acaba com omonopólio da Petrobrás na expio-ração das atividades ligadas ao pe-tróleo. O placar confirmou a maio-ria governista. O parecer do depu-tado Lima Netto (PFL-RJ) foiaprovado por 360 votos a 129 euma abstenção.*

Pela proposta, a Petrobrás con-tinuará com o monopólio operacio-nal — conquistado há 42 anos —

''até que seja aprovada uma lei regu-

lamentando a participação no setorde empresas estatais ou privadas,nacionais ou estrangeiras.

A emenda do petróleo já come-çou a tramitar no Senado. O presi-dente da Câmara, Luis EduardoMagalhães (PFL-BA), fez questãode entregá-la ontem mesmo ao pre-sidente do Senado, José Sarney(PMDB-AP). A entrega aconteceu

— no início da noite, exatamente cin-co minutos após a conclusão da

mi sessão na Câmara, que durou trêshoras. No Senado, a emenda teráque passar por mais duas votaçõese obter, em cada uma delas, o apoiode três quintos (49) dos senadores.Já está definido que o relator será o

t senador Ronaldo Cunha Lima* (PMDB-PB). A previsão é que a,"' votação no Senado acontecerá no

final de agosto.O cenário do plenário da Câma-

j ra ontem era completamente dife-rente do registrado há duas sema-

*|£nas, quando a emenda foi aprovadapí' em primeiro turno. Na ocasião, na-iprcionalistas e liberais se confronta-4g| ram por quatro horas e manifestan-

Jtes pró-monopólio protestavamV-dentro e fora do Congresso. O pia-

¦".;car naquele dia foi de 364 votos a.f favor e 141 contra.

Desânimo — "Não dá para

evitar a derrota", dizia, desanima-do, desde cedo, o deputado Lúcia-no Zica (PT-SP). Nas galerias, ape-nas 200 estudantes protestavamcontra a proposta do governo. Odesânimo dos oposicionistas eratanto que sinco monopolistas nãoapareceram para votar. Sete gover-nistas que no primeiro turno vota-ram contra a emenda desta vezapoiaram a quebra do monopólio.

A certeza da vitória era tantaque nem mesmo os parlamentaresgovernistas comemoraram commuito entusiasmo. "Acabou, masexigiu muito trabalho", dizia alivia-do, horas antes da votação, o vice-líder do governo na Câmara, Beni-to Gama (PFL-BA). O quorumtambém não repetiu o recorde davotação anterior, dia 4 de junho,quando 508 dos 513 deputados es-tavam no plenário. Ontem, 490 es-tavam presentes. Mesmo assim, ogoverno manteve a margem de van-tagem e obteve 52 votos além donecessário •

Nas tribunas, nenhum pronun-ciamento de impacto ou emociona-do. Apenas o relator Lima Nettoaproveitou para criticar os "neo-

conservadores" e os parlamentaresque, na primeira votação, fizeramacusações contra ele. O deputadoMarcelo Deda (PT-SE), há duassemanas, revelou que na campanhaeleitoral do ano passado Lima Net-to recebeu USS 40 mil em doaçõesda Companhia Brasileira de Petró-leo Ipiranga, interessada na quebrado monopólio. "Hoje ninguém tevecoragem de me acusar, porque eratudo infundado. Sou a favor daquebra do monopólio há pelo me-nos cinco anos", disse Lima Netto.

JORNAL DO BRASILONLINE

Instruções na página 6 do 1° cadernoQuem ganha e quem perdecom a quebra domonopólio 10320Como fica o textoconstitucional 10330A lista dos dissidentes dabase governista 10340

Efeitos vão demorarBRASÍLIA — A Constituição es-

tabelece que a União detém o mo-V- nopólio do petróleo e proíbe qual-$ quer tipo de parceria cora a iniciati-tefecva privada. A emenda aprovada% "ontem

pela Câmara mantém o mo-»'• nopólio da União, mas acaba com

a exclusividade da Petrobrás e per-£' mite a contratação de outras em->» presas para explorar atividades li-% gadas ao setor. Como é exigida lei

para regulamentar a abertura, a Pe-trobrás continuará com o monopó-lio até a sua aprovação. "Essa leideve estar aprovada em meados doano que vem", prevê o deputadoLima Netto, relator da emenda.

O governo não aposta cm mu-

JUl

danças imediatas e acredita que osefeitos da abertura do monopóliosó começarão a surgir dentro decinco anos. O objetivo é tornar oBrasil auto-suficiente em petróleoem dez anos.

A Petrobrás produz 55% do pe-tróleo consumido no país e sua ca-pacidade anual de investimento éde, aproximadamente, USS 2,5 bi-lhões. Dados do Ministério das Mi-nas e Energia indicam que, para opaís atingir a auto-suficiência, seránecessário investir entre USS 5 bi-lhões e USS 7 bilhões. O governoacredita que, com a quebra do mo-nopólio da Petrobrás, conseguiráatrair USS 3,5 bilhões de investi-mentos privados.

Monopólio da Petrobrás sofre segunda derrota

¦ Nova votação na Câmara dos Deputados repetiu vitória folgada do governo: 360 a tavor e 129 contra. Oposição P^ÇLlJ2ar^2j.2S

Dissidência Pancadaria no gramado

'Papagaios de

diminuiuBRASÍLIA — O governo conse-

guiu diminuir de 40 para 33 onúmero de dissidências entre ospartidos que fazem parte da suabase de sustentação. No PMDB,partido que apresenta o maior nú-mero de defecções, apenas 19 dos23 parlamentares que no primeiroturno votaram contra a emendado petróleo mantiveram sua posi-ção ontem. Mudaram de voto osdeputados peemedebistas PauloTitan (PA), Chicão Brígido (AC),Udson Bandeira (TO) e CarlosApolinário (SP). No PPR, o de-putado Eraldo Trindade (AM),que na primeira votação se abste-ve, ontem votou favoravelmente.No PSDB, faltaram os monopo-listas Tuga Angerami (SP) e AI-mino Afonso (SP).

BRASÍLIA — Terminou empancadaria a manifestação quecerca de 150 estudantes fizeramontem à tarde em frente ao Con-gresso Nacional contra a quebrado monopólio do petróleo. Muni-dos de cassetetes e bombas de gáslacrimogêneo, 500 policiais mili-tares empurraram e bateram nosestudantes, que derrubaram agrade de proteção no gramado doCongresso para tentar acompa-nhar nas galerias da Câmara avotação em segundo turno daemenda constitucional.

Apenas uma bomba de gás foiusada. "O

gás só foi usado paraconter a multidão", explicou o te-nente-coronel Wilney, responsá-vel pelo policiamento externo doCongresso. No empurra-empurra,alguns estudantes ficaram machu-

cados. Foi o caso do presidente daUnião Brasileira de EstudantesSecundaristas (Ubes), Joel Benin,que teve seu braço ferido por umgolpe de cassetete.

A confusão começou quandoos cerca de 100 estudantes e 50petroleiros que já se encontravamnas galerias da Câmara souberamque os manifestantes não pode-riam entrar.

"Vão entrar mesmo que seja deforma ostensiva", disse Antô- nioCarlos Spis, presidente da Federa-ção Única dos Petroleiros (FUP).que já estava nas galerias. Cincoestudantes, entre eles o novo pre-sidente da União Nacional dosEstudantes (UNE), Orlando SilvaJúnior, resolveram, então, ir parafrente do Congresso. Aí, começouo confronto.

pirata' atacamBRASÍLIA — Os papagaios de

pirata (pessoas que fazem tudopara aparecer ao lado de autori-dades) atacaram, no plenário . orelator da emenda que quebra omonopólio da Petrobrás, depu-tado Procópio Lima Neto (PFL-RJ). Cientes de que Lima Netoseria o preferido dos fotógrafosquando fosse anunciado o placarfinal, um bolo de deputados emvolta do relator. "Olha o passari-nho, olha o passarinho", brinca-vam os fotógrafos, amontoadosna escada do lado direito da MesaDiretora. O deputado RobsonTuma (PSL-SP). saiu do fundo doplenário e. do alto do seu 1.60metro de altura, ficou na pontados pés para aparecer.

Em agosto, asegunda faseEncerrada a batalha dareforma econômica, ogoverno vai retomar asmudanças constitucionais nosegundo semestre,começando pela emenda dareforma tributária. Ainformação foi dada ontemcm Brasília pelo porta-voz daPresidência da República,embaixador Sérgio Amaral.Segundo ele, o presidenteFernando Henrique Cardosoenviará a partir de agosto anova série de propostas dereforma para votação doCongresso.

Cardoso já pensa em

convocar CongressoO presidente Fernando Henrique Cardoso disse ao vice-lider dogoverno na Câmara, deputado Jackson Pereira (PSDB), quepoderá convocar o Congresso para trabalhar no recesso parla-mentar de julho, para apressar a votação das emendas constitu-cionais que estão no Senado. A convocação extraordinária teráum custo extra de RS 9.5 milhões para o Erário, já que cada umdos 81 senadores c 513 deputados ganhará mais dois saláriospara trabalhar nas férias. Cardoso deverá tomar hoje a decisãode convocar ou não o Congresso, já que tanto o presidente daCâmara, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA), quanto o doSenado e do Congresso, José Sarney (PMDB-AP), se recusam aassumir o ônus da convocação. Luís Eduardo está tão convenci-do de que haverá recesso em julho que. durante a votação daemenda do petróleo, anunciou aos deputados que vai aproveitaro recesso para fazer obras no plenário. O petista Milton Temerquis saber detalhar: "V. Excia falou de obras no recesso, mas nósvamos ou não ter recesso?"

Sarney insiste em cumprir

prazo para emenda do gásA primeira emenda dareforma constitucional —quebrando o monopólioestadual para a distribuiçãodo gás canalizado —começou a ser discutida,ontem, no plenário doSenado. Apesar dos apelosdas lideranças do governo e

do PSDB para que fosseencerrada a discussão e aemenda colocada na pauta devotação, o presidente doSenado. José Sarney, decidiumanter os cinco dias deintervalo previstos noresimento interno.

Laura Carneiro votou contraem memória do avô pioneiroUma das poucas integrantes dissidência a uma tradiçãoda bancada governista avotar contra o fim domonopólio do petróleo, adeputada federal LauraCarneiro (PP-RJ) atribuiu a

familiar. O avô de Laura,Antonio Joaquim de SouzaCarneiro, foi o técnico queidentificou como petróleo oouro negro que jorrou emLobato, na Bahia, em 1933.

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• QUARTA-FEIRA, 21 DE JUNHO DE IWPOLÍTICA E GOVERNO/BRASIL

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Cardoso vetará projeto que

limita juros

a 12% ao ano

¦ Presidente afirma que taxas começarão a cair a partir de julhoBRASÍLIA — 0 presidente Fer-

nando Henrique Cardoso disse on-tem, durante um almoço com abancada do PTB na Câmara dosDeputados, que a partir de julho osjuros começarão a cair e que vetaráo projeto de regulamentação do ar-tigo da Constituição que limita em12% os juros anuais, caso seja vo-tada e aprovada em plenário a pro-posta da deputada Jandira Feghalli(PC do B-RJ).

Fernando Henrique afirmouque, se fosse para resolver por de-creto a questão dos juros, o gover-no editaria uma medida provisórialimitando não em 12%, mas em6%, as taxas de juros, segundo con-tou o líder do governo na Câmara,deputado Luiz Carlos Santos(PMDB-SP).

Mais tarde, depois de uma reu-nião com o presidente do Uruguai,Júlio Maria Sanguinetti, o própriopresidente explicou que se o tabela-mento dos juros for aprovado peloCongresso, o efeito será um só: au-mento das taxas na prática, que, empouco tempo, vai virar "usura".Para o presidente, o país perderá"milhões de dólares" se os jurosforem tabelados em 12%. "O efeitoprático será contraproducente",previu Fernando Henrique.

Dívida — Durante o almoço, opresidente disse compreender a in-tenção dos que querem a regula-mentação do artigo sobre juros,mas tem outra posição. Para ele, oCongresso tem que ajudar o gover-no a diminuir a dívida interna e aequilibrar o Orçamento da União."Se fosse por decreto, meu Deus, játeria feito isso, não iria esperar oCongresso", disse Cardoso. "Faria

uma medida provisória e baixariapara 6%. se fosse fácil assim",completou.

No almoço, contou o deputadoOsvaldo Biolchi (PTB-RS), o presi-dente fez uma pregação a favor docontrole do mercado e anunciouque. a partir de Io de julho — datado primeiro aniversário do real e doinício do processo de desindexaçãoda economia —, as taxas de jurosvão começar a cair. Biolchi e outrosdois colegas de bancada, os depu-tados Theodorico Ferraz (PTB-ES)e Moisés Lipnik (PTB-RR). profe-tizaram o caos. "Se os juros nãocaírem, o país quebra em dois me-ses", disse Ferraz. "Vai

quebrar to-do mundo", endossou Lupinik.

A todos o presidente FernandoHenrique disse que as altas taxas dejuros não agradam ao governo,mas que elas foram um instrumentoimportante na consolidação da es-tabiiidade monetária.

Brasília — Jamil Bittar

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Jandira ainda tentou unia manobra para votar o requerimento ontem

Plenário vota amanhã

BRASÍLIA — O requerimentode urgência para o projeto quelimita os juros em 12% ao anodeverá ser colocado em votaçãoamanhã pelo presidente da Câma-ra dos Deputados, Luís EduardoMagalhães (PFL-BA). A data deinclusão do pedido na pauta foiacertada ontem durante reuniãono Palácio do Planalto entre opresidente Fernando HenriqueCardoso e os líderes do governona Câmara, Luiz Carlos Santos(PMDB-SP), e no Congresso,Germano Rigotto (PMDB-RS).

A avaliação do governo é deque é melhor liqüidar logo o as-sunto, derrotando o requerimen-to. "Vamos votar. Nosso grandeeleitor na quinta-feira será SãoJoão", disse o vice-líder do gover-no, Jackson Pereira (PSDB-CE),referindo-se às ausências dos par-lamentares para as festas juninasem seus estados."É mais prudente votar numdia esvaziado. Não podemos cor-

rer o risco de votar uma matériairracional com plenário cheio",disse Jackson Pereira. "Vota

quinta-feira à tarde, lá pelas 18horas", acrescentou o líder doPFL, Inocèncio Oliveira (PE).

A autora do requerimento,Jandira Feghali, tentou ontem,antes da segunda votação daemenda do petróleo, votar o re-querimento. Ela apresentou umaquestão de ordem, com base noArtigo 83 do regimento interno daCâmara, que obrigaria o presi-dente da Câmara a votar a urgên-cia para os juros antes de qual-quer outro projeto. Luís Eduardorejeitou o pedido, alegando quetinha uma pauta prioritária.

O presidente da Câmara des-conversou sobre a data em quevotaria o requerimento, dando aentender que poderia não ser naquinta-feira.

"A partir de ama-

nhã, o requerimento será coloca-do na pauta, de comum acordo,em qualquer dia", afirmou.

Desconfio de quem fala mal do Ecad

Fernando Brant*

Esta

história eu conheço há muito tempo.Sempre que se tenta avançar na arrcea-dação dos direitos autorais no Brasilforma-se um batalhão histérico e pode-roso disposto a difamar e destruir o que

os autores musicais tanto se esforçaram para con-quistar. O ECAD, mais uma vez, caiu na boca dopovo. Rádio, televisão e jornais se unem para espa-"...os donos da

comunicação não

querem pagardevidamente osdireitos justos e

constitucionais..."

lhar mentiras, desinforma-ções, avaliações irresponsá-veis. Nem a mãe do juiz defutebol e xingada com tantaênfase. Ninguém mais quenós - compositores, músicose intérpretes - deseja que aarrecadação e distribuição de

direitos autorais seja eficiente e honesta. Tanto queo ECAD passa, hoje. pela vontade dos autores, poruma auditoria externa c um processo de reengenha-ria administrativa. São muitos os defeitos do ECADe nós queremos, mais que nossos supostos defenso-res, vê-los corrigidos.

No mundo civilizado, na Europa e nos EstadosUnidos, mais de oitenta por cento da arrecadação dedireitos autorais vêm das emissoras de rádio e tcle-visão. Nos Estados Unidos, estas empresas contri-buem com dois por cento de seu faturamento bruto.Na Europa o percentual costuma ser maior. O enten-dimento generalizado no mundo é que o rádio e atelevisão recebem autorização para executar todas asmúsicas de todos os músicos, cantores e composito-res do mundo. E no interv alo eles vendem anúncios.A música é, pois, essencial para o funcionamentodeles, é motivo preponderante para que obtenhamseus lucros. E ponto pacífico este entendimento nospaíses em que a sociedade e os empresários respei-tam de verdade o direito do autor. Fica claro que aarrecadação dos direitos autorais nestes países émais que respeitável e há muito para distribuir.

No Brasil luta-se há décadas para que se respeiteeste princípio de justiça. Mas acontece que os donos

de emissoras de rádio e televisão são muito podero-sos e insistem em manipular as informações em seubenefício. No caso, para não pagar decentemente osautores. Infelizmente, os pequenos consumidores demúsica (bares, hotéis, restaurantes, lojas, etc.)pagam aqui, proporcionalmente, mais que os gran-des proprietários da mídia. Quem deve pagar maisquis sempre pagar menos. Ou não pagar. E é o queestá acontecendo agora. Instruídos por sua entidadede classe (a ABERT) a maioria das emissoras derádio do País resolveu não pagar o que foi estipula-do pelos autores (representados pelo ECAD). Astevês Globo, SBT e Bandeirantes assinaram acordocom o ECAD e já estão pagando sobre uma tabelaque, se não é ainda a ideal, é mais decente do que asanteriores. Quanto à maioria das emissoras de rádio,elas resolveram ignorar a Constituição Federal (aoautor pertence o direito exclusivo de utilizar suaobra, logo ninguém pode executar música sem anecessária autorização), a lei autoral e o CódigoPenal (usam a propriedade alheia indevidamente). OECAD, em nome dos autores, está processandomilhares de emissoras por estes delitos. E por issoque o Brasil arrecada menos do que a Argentina e,logo, paga menos a seus autores: os donos da comu-nicação não querem pagar devidamente os direitosjustos c constitucionais.

Sabe-se que uma centena de congressistas fede-rais são proprietários de emissoras de rádio e televi-são. Que mcral têm os devedores caloteiros parainvestigar o credor? O que está por trás desta ava-lanche difamatória que pretende destruir o EscritórioCentral de Arrecadação e Distribuição? Por quementem e dizem que Roberto Carlos só recebeu 4mil reais cm 94 ou que os autores de "Travessia","Garota de Ipanema" e outros não recebem seusdireitos do ECAD? Em meio a tantos problemasnacionais, porque fazer uma CPI para uma empreseiprivada que nada tem a ver com dinheiro público?Desconfio de quem fala mal do ECAD: ou tem inte-resse escuso ou ignora o que realmente acontece nodireito autoral do Pais.

* Compositor

Transcrito do "Estado de Minas" do dia 16 de junho de /9V5. a pedido da l \ IAO BRASILEIRA DE COMPOSI-TORES, que endossa as palavras do seu associado Fernando Ilrant.

Reale Jr-5

a 2a baixa

O advogado Miguel Reale Jr. deixoua Secretaria da Administração doestado de São Paulo, na segundabaixa do primeiro escalão paulista.Tucano histórico, amigo do presi-dente Fernando Henrique Cardoso,do ministro José Serra e do governa-dor Mário Covas, ele deixa o gover-no depois de ser preterido sucessiva-mente pelos amigos do PSDB, parase dedicar aos debates da reformaconstitucional. Segundo Reale Jr.,Fernando Henrique demonstroupreocupação com um envolvimentomaior do PSDB nas reformas. "OPSDB se transformou no partidodas reformas, mas falta agressivida-de", disse. O advogado viajará peloBrasil fazendo palestras sobre os te-mas que serão tratados pelo Con-gresso no segundo semestre. Candi-dato a suplente de Serra, ele cedeuespaço para Pedro Piva, amigo deCovas e o maior financiador dacampanha tucana, ficando na segun-da suplência.

Alta de Geiseladiada de novoDe hoje até sexta-feira, oex-presidente Ernesto Geisel faráuma nova série de quimioterapia, naClínica São Vicente, na Gávea,onde está internado há quase ummês para tratamento de um câncerna região lombar. O ortopedistaCarlos Giesta, responsável pelotratamento, decidiu retardar emmais uma semana a alta, previstapara segunda-feira passada, e quedeverá acontecer dia 26. Geisel tem88 anos e sofre dores fortes na pernaesqueda. A equipe de Giestaassegura que não é o câncer aorigem das dores do general, masainda não chegou a uma conclusão.Estuda a possibilidade de artrose.Na semana passada, Geiselsubmeteu-se à radioterapia. A sériedesta semana é a segunda dequimioterapia. Durante a manhã oex-presidente recebeu a visita dosex-ministros Armando Falcão cAureliano Chaves e do ex-porta-vozHumberto Barreto. (10480)

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Reencontro develhos amigosO que fazia a apresentadora SílviaPoppovic (foto) em meio ao grupode intelectuais que visitouanteontem em São Paulo opresidente Fernando Henrique?Resposta: a jornalista da TVBandeirantes estava lá como velhaamiga da família Cardoso. "Antesmesmo de eu nascer, meus pais jáeram amigos de Fernando Henriquee Ruth ", explica Sílvia, filha dePedro Paulo Poppovic, velhoconhecido do presidente eresponsável pelo programa deensino à distância do governofederal. Malak Poppovic, madrastade Silvia, é braço direito de RuthCardoso no Comunidade Solidária.Silvia conta que cresceufreqüentando a casa dos Cardoso.Era amiga de Paulo Henrique, ofilho mais velho. (10490)

Neta de Lula saihoje do hospitalMaria Beatriz Lula da Silva Rosa,primeira neta do presidente do PT,Luiz Inácio Lula da Silva, sai hojeda maternidade do HospitalBeneficência Portuguesa, de SãoCaetano do Sul (SP), e vai para acasa da avó paterna. Luladesembarcou ontem à noite em SãoPaulo, vindo de Portugal, ansiosopara conhecer a neta. nascida nodomingo com 3,15kg e 49cm. "Eledisse por telefone que estavacontentissimo e preocupado com asduas, queria voltar logo para oBrasil", contou o pai de MariaBeatriz, Marcelo Sato Rosa. MariaBeatriz é filha de Luriam. nascidadc uma relação de Lula com aenfermeira Míriam Cordeiro, que oacusou de propor o aborto da lilha.durante a campanha eleitoral de 89.Luriam e Marcelo não são casados.Os dois têm 21 anos e só agoradecidiram morar juntos na casa damãe de Marcelo, em São Bernardodo Campo. Ele é dono da loja ABR.de antenas parabólicas.

Senado na Internet

acessa Online'

A edição eletrônica do JOR-NAL DO BRASIL — o JB Online— chegou ao Senado Federal.Mais novos integrantes da redemundial de informações Internet,instalada ontem na Casa, os sena-dores acessaram, como demons-tração, em seu nrimeiro dia deusuários, três endereços disponí-veis na rede: a Câmara dos Depu-tados dos Estados Unidos, o Mu-seu do Vaticano e o JB Online.

A partir de agora, todos osdados do Senado também estãodisponíveis aos cerca de 40 mi-lhões dc usuários da Internet nomundo inteiro. A demonstração,ontem de manhã, foi assistida pe-Io presidente do Congresso, sena-dor José Sarney (PMDB-AP). eintegrantes da Mesa Diretora.

Para entrar no banco de dadosdo Senado, basta que qualquerusuário da Internet acesse o emle-reço http/IWWW.senado.gov.br.A Internet foi criada há 26 anos

nos Estados Unidos e. hoje. atinSgc 6 milhões de bancos de dadosem 146 países nas áreas uni\ers3»tarui. comercial, militar, cientificae cultural.

O diretor do Prodasen (Proces-TVsamento de Dados do Senado i.. .Marcos Reys, anunciou que até ofinal da próxima semana todos osgabinetes dos 81 senadores já es- >tarâo conectados à Internet. Sc-gundo Reys, o Senado possui mil \pontos de acesso á rede, que serão •distribuídos por todos os departaw<~mentos da Casa.

O Senado colocará â disposi1-çào dos usuários da Internet in-'formações atualizadas sobre osprojetos em andamento, além dasagendas do presidente da Casa,dos líderes partidários e a pauta.,de trabalhos das comissões. QrJORNAL DO BRASIL é o pri-*meiro jornal brasileiro a ter umaedição eletrônica na Internet.

JORNAL DO BRASIL

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de: Sylvio [email protected] de quase três anos sem lero JB. eis que, agora, através domeu computador, eu aqui dosEstados Unidos podereiacompanhar as notícias boas eruins do meu Rio dc Janeiro.Parabéns pela iniciativa. SylvioGomes, Estados Unidos.dc: Stephen [email protected] o Brasil um pais que vaipassando por mudanças em umritmo expressivo, nóscostumávamos receberinformações quando elas já eramobsoletas, o que não maisacontecerá. Stephen McManus,Irlanda.dc: Eduardo [email protected]éns pela maravilhosainiciativa. Venho cá perturbar-lheso sossego com uma sugestão demamãe. Ela gosta de horóscopos,e pede que o coloquem na ediçãoOn Line. Eduardo Vieira, Brasil.dc: David [email protected]. Vou ser clienteperpétuo. Como executivo deensino á distância e mepreparando para transmitir aulaspara o Brasil, é importante que euacompanhe o dia a dia. DavidHavt, Estados Unidos.dc: Antônio Filhocunhatcacs.bu.cduSou funcionário do Banco Centralc estou aqui em Boston fazendo

um curso até junho de 96. Foiuma grande surpresa acessar .111Online e ter informaçõesatualizadas como se tivesse ido auma banca e comprado o jornal.Parabéns. Antônio Martins daCunha Filho, Estados Unidos.de: João Pereiraperciraf» caracas.wireline.slb.comHoje pela primeira vez pude ler oJB desde Caracas. Fantástico!Uma prova a mais da excelênciadc vocês! Como é bom saber quebrasileiro quando quer fazer ascoisas bem, as faz. Obrigado. JoãoPereira. I 'enczuela.de: Cláudioelevem cc.ec-lyon.frParabéns por este belo trabalhoque c o JB pela Internet. Meconsidero um privilegiado estandofora do pais. mas ainda podendoler o meu jornal preferido. E sério,sem puxa-saqiiisinos. Grandeabraço. Cláudio. França.dc: Marcus Vilaç[email protected]ês do JB estão dc parabénspelo excelente serviço, que dáinveja a qualquer jornal do mundo(...). Marcus Vilaça. EstadosUnidos.dc: Júlio Dias100050.2331 (it compuscrve.comAlô. JB. Hoje com prazer acesseisua bem feita lioinc-page, aqui deSeul. Somos um grupo decomandantes da Varie emcontrato de dois anos com a AsianAirlines. Nada como sentir ocheirinho da tinta do JB e mataras saudades, .lului Dias. Coréia.

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STF repete decisões

em 68% dos casos

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JORNAL DO BRASILONLINE

Instruções na página 6 do 1' cadernoOs Pun*efa$ no fífvart cada nota ifKJrcarncomplementos no JB

LUIZ ORLANDO CARNEIROBRASÍLIA — Uma pesquisa fei-

ta no Supremo Tribunal Federal(STF) concluiu que 68,32% dasdecisões proferidas entre outubrode 1988 e março deste ano sãorepetitivas. Isto quer dizer que oSTF está recebendo uma massa derecursos protelatórios contraquestões já decididas, que o tribu-nal não pode deixar de apreciarpor força da Constituição. O fato,que é uma das causas do emperra-mento da Justiça, não ocorreria seas decisões dos tribunais superio-res tivessem efeito vinculante,conforme proposta de emendaconstitucional que está no Con-gresso.

O ministro Carlos Velloso, doSTF, explica que o efeito vincu-lante tornaria obrigatório o aca-tamento de decisões dos tribunaissuperiores tomadas pelo voto damaioria absoluta (metade maisum) de seus integrantes. "Neste

ano. praticamente nos limitamosa repetir decisões já proferidas. Opercentual de acórdãos repetitivoschegou, até o mês de março, áincrível cifra de 88,88%". informaVeiloso.

A maioria dos recursos quechega ao STF. e também ao Supe-rior Tribunal de Justiça (STJ),tem objetivo protelatório. Istoocorre porque, não havendo baseconstitucional para aplicação doefeito vinculante. as decisões dostribunais superiores são dirigidasespecificamente para cada caso

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julgado. JgNos Estados Unidos, o efeitotS

vinculante existe há muito tempo;-' «co princípio legal aplicado pela - «íCorte Suprema a determinado ca-;,5so é aplicado a todos os casos «futuros em que os fatos forem^gsubstancialmente os mesmos. As-^asim, se for decidido, por maioria,«absoluta, que, por exemplo, a co-;'sbrança de um imposto é inconsti- «tucional, em recurso interposto $por determinada empresa, a deci->são passaria a valer para todas as .íempresas.

No Brasil, essa simplificação'¦do processo judiciário é impossi-; ível. Cada empresa que se sentisse: ]prejudicada teria que entrar comjsua ação. não importando que oíjimotivo da reclamação fosse q|jmesmo.

Aperfeiçoamento — Se-gundo o ministro Carlos Velloso'|— que destacou a questão em dis-i jcurso na cerimônia de posse do!;atua! presidente do STF, Sepúlve-ída Pertence — "o efeito vinculan-. Ste para as decisões do STF, nas'-jjações diretas de inconstitucionaii- gdade, são formas de aperfeiçoa-#!mento do sistema judicial, porque-constituem modo de impedir a'jjeternizaçào das demandas judi-ciais".

Velloso ressalta que o efeito vin-culante poderia ser estendido às de-cisões proferidas nos recursos aoSTF. Superior Tribunal de Justiça, tTribunal Superior Eleitora! e Tn- *bunal Superior do Trabalho. Z

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JORNAL DO BRASIl BRASIL

Jatene pede que

Congresso

proponha volta do IPMF

a Ministro busca entre parlamentares apoio que governo negou

Mace»0 — Fc^ha Imagem

BRASÍLIA — O ministro da Saú-dc, Adib Jatene, quer que o Con-gresso tome a iniciativa de apresen-tar emenda constitucional restabe-Iccendo o IPMF (Imposto Provisó-rio sobre MovimentaçãoFinanceira), que teria 0.25% de suareceita destinado à área de saúde.Depois de tentar, sem sucesso, con-vencer o presidente Fernando Hen-rique Cardoso e a equipe econômi-ca sobre a necessidade da medida, oministro decidiu buscar apoio entreos parlamentares.

Jatene disse ter pedido ao presi-dente que o liberasse para conver-

INSS adia

entrega de

processosO superintendente do INSS (lns-

tituto Nacional de Seguridade So-ciai) no Rio, Luiz Carlos Guima-rães, solicitou à Policia Federaladiamento do prazo de entrega dos30 processos referentes às aposen-tadorias excepcionais de jornalis-tas, que era ontem.

O INSS justificou o pedido, ale-gando dificuldades para copiar osprocessos (que não podem deixar asede regional), por causa da grandequantidade de folhas.

O presidente do Sindicato dosJornalistas Profissionais do Muni-cipio do Rio de Janeiro. Paulo Cé-sar Rodrigues, um dos investigadospela Polícia Federal, ofereceu quei-xa-crime por calúnia contra os dire-tores da Federação Nacional dosJornalistas (Fenaj) e da Associaçãodos Repórteres Fotográficos e Ci-nematográficos do Rio (Arfoc) econtra seu colega de diretoria Car-los Eduardo da Silva, que encami-nhou a denúncia às autoridades. Oprocesso está na 25a Vara Crimi-nal.

sar com o Congresso. "Ele colocouas dificuldades que via na vincula-ção do IPMF à saúde, mas admitiuque não há outra solução", afir-mou. O ministro falou ontem naComissão de Assuntos Econômicosdo Senado e voltará ao Congressona próxima semana. Segundo Jate-ne, já existe um esboço de emendasobre o IPMF para saúde na Co-missão de Seguridade Social da Cá-rnara dos Deputados.

"Sabemos que não há recursos

para outros setores, como estradas,mas nosso pleito é legítimo e acre-

dito que, se o Congresso aprovar aemenda, ela não será vetada pelopresidente Fernando Henrique",disse Jatene.

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) deu apoio a Jatene e prometeufazer, ainda esta semana, um discursoem defesa de sua proposta.

"Precisa-

mos de uma solução urgente para acrise vivida pela saúde no país", dis-se. Simon criticou o presidente Fer-nando Henrique, afirmando que aárea social deixou de ser uma dassuas cinco prioridades anunciadas nacampanha eleitoral.

Brasileirosjá foramresgatadosOs 1.760 passageiros dotransatlânticoCelebration foramresgatados, depois dedois dias à deriva noMar do Caribe, pelotransatlântico Extasv, clevados de volta aMiami, nos EstadosUnidos. A companhiaresponsável ofereceu aospassageiros, alguns delesbrasileiros, outrocruzeiro, de graça.

Ex-diretorde presídioé presoO ex-diretor da Casa deDetenção, em SãoPaulo, Amador Bueno,foi preso, acusado dedesviar dinheiro dospresos. Ele foidenunciado por ficarcom o dinheiro que ospresos ganhavam portrabalhar na Casa deDetenção e naPenitenciária de Francoda Rocha, na GrandeSão Paulo, ondetambém foi diretor.

Seqüestradores

sem benefícioO Supremo Tribunal Federal (STF) deve rejeitarhoje. em Brasília, o recurso dos seqüestradores doempresário Abílio Diniz, que querem anular suacondenação alegando que o crime, ocorrido em1989, foi político. A jurisprudência do STF é nosentido de que a qualificação do crime competeao país onde foi cometido. No caso Diniz nãocaberia a alegação de motivo político porque,conforme ressaltou um ministro do tribunal, oseqüestro foi praticado no momento cm que oBrasil reingressava na plenitude democrática,com a volta da eleição direta para presidente daRepública.

Doação de alimentospode ser prejudicadaO diretor do Ministério da Agricultura, BeneditoRosa, explicou que a venda de estoques dogoverno é a única receita que existe parafinanciar novos estoques e subsidiar os juroscobrados dos agricultores. A doação aoComunidade Solidária já foi autorizada.

Hortolândia tem novarebelião com mortePelo menos um agente penitenciário morto, doisferidos e 21 reféns em poder dos detentosarmados com revólveres, estiletes e pedaços decano era o saldo, no fim da tarde, de umarebelião envolvendo 720 presos da Casa deDetenção do Complexo Penitenciário deHortolândia, na região de Campinas (SP). Arebelião de ontem foi a terceira somente este anoem Hortolândia.

E O MENOR PREÇO MESMO!

PC Farias passou praticamente todo o tempo na Secretaria de Justiça recebendo telefonemas em seu celular

PC Farias visita presídio

em seu Io dia de trabalho

CÁSSIA OLIVEIRAMACEIÓ — Paulo César Farias

já começou a trabalhar como assis-tente jurídico do sistema peniten-ciário de Alagoas. Sorridente e bemdisposto, PC saiu atrasado doquartel do Corpo de Bombeiros emdireção à Secretaria de Justiça, on-de vai dar expediente de 8h às 13h.Mais tarde, seguindo a programa-ção do Departamento de ServiçosTécnicos (Deset), visitou o InstitutoPenal São Leonardo, e levou traba-lho para casa: três processos paraanalisar.

Em companhia do secretárioparticular Flávio Almeida, PC saiudo quartel às 8h50, após reuniãocom o comandante do Corpo deBombeiros, Erinaldo Soares. Na se-cretaria, foi recebido pela equipe doDeset — composta por cinco pes-

soas — e seu coordenador, Cristia-no Robério Medeiros, que vai fis-calizar seu trabalho e assiduidade."Paulo César Farias não terá direi-to a nenhuma regalia. Qualquer la-lha ou deslize será rigidamente co-brado", afirmou Medeiros que logono primeiro dia chamou sua aten-ção por fumar dentro da sala.

Filhos — O coordenador, noentanto, não se importou de PCpassar boa parte do tempo ao tele-fone celular e de dar entrevistas. Oex-governador Geraldo Bulhões e oatual, Divaldo Suruagy, ligarampara cumprimentar PC, que tam-bém se ocupou dos preparativospara a chegada dos filhos Ingrid (15anos) e Paulinho (13). Os dois vêmpassar as férias com ele. Para bus-cá-los em Recife, o empresário

João Lyra, pai de Thereza Collor, eo presidente do Sindicato dos Usi-neiros, João Tenório, ofereceramseus jatinhos.

Na visita ao Instituto Penal, PCesteve no Setor de Classificação eTriagem, onde estão os prontuáriosde todos os presos. Bacharel emDireito, PC terá por atribuiçãoanalisar cerca de 15 prontuáriospor dia para emitir parecer comsugestão de encaminhamento. On-tem, ele escolheu três casos paraavaliar: os presos já cumprirammais de um sexto da pena e, aexemplo do próprio PC, podem serbeneficiados com a progressão doregime. Esta é a sugestão que elefará, ao encaminhar os pedidos aojuiz Wilton Moreira da Vara deExecuções Penais.

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JORNAL DO BRASILONUNC

O que é o JB OnlineÉ uma edição eletrônica doJORNAL DO BRASIL, disponl-

%vel para usuários de compu-tador. Consiste em uma versãosucinta do jornal impresso, comtextos e fotos, além de informa-ções que complementam repor-tagens publicadasComo ter acesso aoJB OnlineAtravés de uma conexão ã redemundial de computadores Inter-net e programas específicos NoBrasil, o acesso à Internet ó ofe-recido pela Rede Nacional dePesquisa e pela Embratel. O en-

dereço (URL, no jargão da Inter-net) do JB Online é: http://www.ibase.br/" jb/index.htmlCorrespondências eletrônicastambém podem ser enviadas aoJB. através do seguinte e-mail:jb o ax.apc.orgComo achar oomplemen-tos do jornal no JB OnlineA marca JB Online e o número,que aparecem em certas reporta-gens do jornal, indicam que hámaterial complementar na ediçãoeletrônica Ao entrar rvo JB Onli-ne. na Internet, é só clicar sobre amesma marca que aparece na te-ta e procurar o número corres-pondente, para encontrar o com-plemento (geralmente mais infor-maçôes sobre o mesmo assunto,integra de documentos etc)

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INFORMEJB

DORA KRAMER

A carta dc demissão do secretário de Desenvolvimento daBaixada. Nelson Bornier, está pronta desde o último

sábado. A intenção de Bornier é entregá-la hoje, ou nomáximo até sexta-feira, ao governador Marcello Alencar.

Magoado com Marcello, o secretário não sairá do gover-no quieto. Dirá que, se não fez nada, foi porque cansou de

pedir recursos para os hospitais e obras de saneamento básicoda Baixada e nunca foi atendido.

Bornier tem dito a amigos que nesses seis meses nãoconseguiu um centavo sequer. E tem dito mais: eleito depu-tado com 100 mil votos, não precisa do cargo de secretário

para fazer política.Sò fica chateado mesmo com o que considera uma ingra-

tidão do governador. Acha que. pelos votos que deu a Mar-cello na Baixada, merecia agora tratamento melhor.

Nelson Bornier acredita que seu destino seja o de prefeitode Nova Iguaçu c, para isso, começa a trabalhar desde já.

Viu que era hora de deixar o cargo na sexta-feira passada,quando veio a público a intenção de Marcello de alterar osecretariado.

?Agora, o secretário demissionário vai voltar à Câmara

dos Deputados. Com isso, o PSDB perde uma vaga, mas acoligação que sustenta o governador permanece com suarepresentação inalterada. Bornier e do PL e reassume a vagaque vinha sendo ocupada pelo tucano Airton Xerez.

Fla-FluA Suderj não quer que do-

mingo problemas de segurançaestraguem a festança do Fia-Flu.

Ontem a noite ficou deci-dido que serão utilizados milhomens nesse trabalho.

Mobilizam-se o Corpo deBombeiros, polícias Civil e Mi-litar. Defesa Civil e GuardaMunicipal.

Só três coisas se compa-ram a uma final de campeona-to dessas:

Carnaval no Sambódro-mo, revèillon em Copacabanae a terceira... bem, a terceira agente nem lembra.Ponto final

A ministra Dorothéa Wer-neck colocou ontem, pessoal-mente, um ponto final nas pre-tensões do ex-senador Hidec-kel de Freitas de assumir a pre-sidència do lnmetro.

Telefonou para ele e disseque não tem a menor intençãode demitir o atual ocupante docargo, Júlio Bueno.Fofoca

Marcello Alencar soube queo prefeito César Maia espalhouque não dará dinheiro para ometrô porque os cofres estaduaisestariam abarrotados.

O estado confirma supera-vits nos primeiros meses do anopor conta do aumento na arreca-daçào do 1CMS.

Mas lembra que quem ofe-receu foi César.Simonsen

Com infecçào nas vias respi-ratórias, foi internado no Hospi-tal Samaritano o ex-ministroMário Henrique Simonsen.

Ele fica ainda dois dias pa-ra se submeter a exames paradetectar a origem da infecçào.Reincidente

O juiz alagoano que per-mitiu a volta de PC Farias àsmas, Wilton Moreira, tem seusantecedentes.

Foi ele quem também con-cedeu o regime de prisão aber-ta ao fazendeiro Etevaldo Bal-bino que, em 1990, matou atiros o funcionário do TesouroNacional Antônio Roque, porter feito críticas á então primei-ra-dama, Rosune Collor.

Etevaldo está foragido atéhoje.Lobby

Os desembargadores co-

meçam a se movimentar paraestender de 70 para 75 anos olimite de idade para a aposen-tadoria compulsória.

Se passar, os juizes terãosuas promoções atrasadas emcinco anos.Contabilidade

A Secretaria Estadual deSaúde dá a seguinte orientaçãoaos grupos que atuam na pre-venção da Aids:

Os portadores do vírus de-vem receber por mès 13 camisi-nhas.

As "trabalhadoras do sexoem locais fechados" 120, en-quanto as mesmas profissio-nais que trabalham na rua ga-nham 42."Homens

que fazem sexocom homens", 30.

Usuários de drogas, presi-diários e militares precisam de13.

Adolescentes na escola re-cebem sete e adolescentes derua, três.

As mulheres pobres ficamcom a cota de três.

Sobre as ricas, nenhumapalavra é dita.Muito louco

O governador do Amapá,João Capiberibe, nomeou Jor-ge Mautner embaixador cultu-ral do estado.

Seja lá ò que signifique is-so, Mautner toma posse em so-lenidade no Palácio do Gover-no. sexta-feira.

Vai comparecer de tanga ecolar.Holandês corredor

César Maia está indo paraa Holanda, assistir a uma cor-rida de motos.

A convite dos organizado-res do Campeonato Mundialde Motociclismo, que terá umaetapa no Rio, em setembro.Mundo cão

O cidadão ia, sábado, paraRio das Ostras quando se de-parou no meio da estrada comum corpo estendido.

Parou no posto policial deBarra de São João, em buscade ajuda.

— Não tenho carro, tele-fone nem posso sair daqui, se osenhor quiser pare num ore-lhão e peça socorro — sugeriuo inútil servidor.

O cidadão voltou e socor-reu o acidentado, que só pormuita sorte e mero acaso esta-va vivo.

LANCE-LIVREJorge Binar apresentou emenda

na Câmara Municipal que obriga aprefeitura a colocar o orçamentoda cidade á disposição dos usuá-rio? da rede Internet.

Fernando Câmara, diretor daRádio Nacional, contesta Informa-çào da Radiobrih. DU que a emlsso-ra não tem 152, mas 59 funciona-rios.

Sábado, o Museu da Imagem edo Som imeiu uma sério de comomoraçôcs pelo* 50 anoi de carreirada ntri/ Ruth dc Souza. A progra-maçüo do Cinqüentenário de umaestrela vai até 7 de julho.

O Sebrae firmou comínio com aFederação de Apoio aos PequenosEmpreendimentos no talor de RS7J milhões para atender a 6 milempresários em 11 estado».

Empreiteiros e governo discu-tem o futuro do setor de constru-çào pesada sexta-feira, em Brasília.Amanhã, um grupo dc construto-re> trata do atsur.to com o depu-tado Moreira Franco.

D. F.ugeolo Sales re/a Ho}e no

Tribunal de Justiça missa em açãode graças pela páscoa da Justiça.

Ò PSDB do Rio já começa umaarticulação para reconduzir, cmagosto, o senador Artur da Távolaà presidência nacional do partido.

Começou ontem uma exposiçãode arte dos funcionários do BN-D£S. A mostra fica aberta até dia 5no saguão do banco.

Hoje. no auditório da Câmarados Vereadores, urbanistas c ar-quiteto debatem os projetos RioCidade c Fau-la Bairro.

Segunda-feira, no Jocke> doCentro da cidade, o cineasta SiltioTendler lança o »ideo Josué de Cas-tro — Cidadão do mundo.

A Legião da Boa Vontade lançahoje, junto com o inicio do inver-no. uma campanha para arrecadardinheiro c agasalhos.

O senador Lauro Campos (PT-DF) apresentou projeto que proíbe ojogo de bingo em todo o territórionacional.

Tem Caixa d'Agua deixando ia-zar pelo ladrão

HOMENAGEM A BARBOSA LIMA SOBRINHO

Hoje, dia 21, àc 17h. no auditório 113 da UERJ (1V andar do pavilhão João Lyra Filho • R SãoFrancisco Xavier, 524), aASEF - Associaçáo dos Empregados do Fumas realiza ato em homenagem aoilustre jornalista, quando o ouviremos a respeito das acusações de que tem sido vitima

AASEF crê que é preciso preservar o sentido do brasileiro que ama sua pátria e lula para doleiidè-la,tão bem expresso na pessoa do Dr. Barbosa Lima Sobrinho. 0 tato dele se manifestar vigorosamentecontra a reforma constitucional, no conceito oferecido pelo governo, vem gerando ações contra suadignidade e sua honradez Alacá-lo da fonna que tem sido feito é atacar o Brasil e os brasileiros.

Vamos nos solidarizar com o ilustre jornalista, organizando esta homenagem e unia manifestaçãoem defesa da soberania nacional e da construção de um Brasil livre e democrático.

I CONGRESSO DA ASEFP<\ ASSOCIAÇÃO DOS EMPREGADOS DE FURNAS

IBGE faz mapa cia

mortalidade infantil

A mortalidade infantil atingeníveis semelhantes aos dos paisesda África em 550 municípios bra-sileiros, segundo relatório elabo-rado pelo Instituto Brasileiro deGeografia Estatística (IBGE) epelo Fundo das Nações Unidaspara a Infância (Unicef), entregueà presidente do Prqgrama Cornu-nidade Solidária, Ruth Cardoso.O documento servirá de base paraa implantação do Programa deRedução da Mortalidade Infantil.

Segundo o estudo, milhares decrianças estão expostas a situaçãode alto risco e suas famílias nãodispõem de renda para assegurarpadrões mínimos de alimentação.A situação é mais grave no sertão

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do Nordeste, onde o Ministérioda Saúde vai implantar um pro-grama de atendimento aos desnu-tridos e gestantes de risco, comdistribuição diaria de leite.

O Ministério da Saúde selecio-nou 4Ub municípios onde a situa-çâo da mortalidade infantil e mui-to grave, para dar atendimento acrianças com carência alimentar egestantes de risco. O programa,que já recebeu verba de RS 54milhões, seguirá os moldes doexecutado 110 segundo semestre de1994 em Teotònio Vilela, no inte-rior de Alagoas, onde a mortali-dade infantil chegou a atingir 377crianças para cada grupo de 1.000nascimentos.

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i QUARTA-FEIRA, 21 D£ JUNHO DE t'Ws ? 2" edigãoBRASIL

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INFORME JB

DORA KRAMER

A carta de demissão do secretário de Desenvolvimento daBaixada, Nelson Bornier, está pronta desde o último

sábado. A intenção de Bornier é entregá-la hoje. ou nomáximo até sexta-feira, ao governador Marcello Alencar.

Magoado com Marcello, o secretário não sairá do gover-no quieto. Dirá que, se não fez nada, foi porque cansou depedir recursos para os hospitais e obras de saneamento básicoda Baixada e nunca foi atendido.

Bornier tem dito a amigos que nesses seis meses nãoconseguiu um centavo sequer. E tem dito mais: eleito depu-tado com 100 mil votos, não precisa do cargo de secretáriopara fazer política.

Só fica chateado mesmo com o que considera uma ingra-tidão do governador. Acha que, pelos votos que deu a Mar-cello na Baixada, merecia agora tratamento melhor.

Nelson Bornier acredita que seu destino seja o de prefeitode Nova Iguaçu e, para isso, começa a trabalhar desde já.

Viu que era hora de deixar o cargo na sexta-feira passada,quando veio a público a intenção de Marcello de alterar osecretariado.

?Agora, o secretário demissionário vai voltar á Câmara

dos Deputados. Com isso, o PSDB perde uma vaga, mas acoligação que sustenta o governador permanece com suarepresentação inalterada. Bornier é do PL e reassume a vagaque vinha sendo ocupada pelo tucano Airton Xerez.

Fla-FluA Suderj não quer que do-

mingo problemas de segurançaestraguem a festança do Fia-Flu.

Ontem à noite ficou deci-dido que serão utilizados milhomens nesse trabalho.

Mobilizam-se o Corpo deBombeiros, polícias Civil e Mi-litar. Defesa Civil e GuardaMunicipal.

Só três coisas se compa-ram a uma final de campeona-to dessas:

Carnaval no Sambódro-mo, revéillon em Copacabanae a terceira... bem, a terceira agente nem lembra.Ponto final

A ministra Dorothéa Wer-neck colocou ontem, pessoal-mente, um ponto final nas pre-tensões do ex-senador Hidec-kel de Freitas de assumir a pre-sidência do Inmetro.

Telefonou para ele e disseque não tem a menor intençãode demitir o atual ocupante docargo, Júlio Bueno.Fofoca

Marcello Alencar soube queo prefeito César Maia espalhouque não dará dinheiro para ometrô porque os cofres estaduaisestariam abarrotados.

O estado confirma supera-vits nos primeiros meses do anopor conta do aumento na arreca-dação do ICMS.

Mas lembra que quem ofe-receu foi César.Simonsen

Com infecção nas vias respi-ratórias, foi internado no Hospi-tal Samaritano o ex-ministroMário Henrique Simonsen.

Ele fica ainda dois dias pa-ra se submeter a exames paradetectar a origem da infecção.Reincidente

O juiz alagoano que per-* mitiu a volta de PC Farias ásruas, Wilton Moreira, tem seusantecedentes.

Foi ele quem também con-cedeu o regime de prisão aber-ta ao fazendeiro Etevaldo Bal-bino que, em 1990, matou atiros o funcionário do TesouroNacional Antônio Roque, porter feito criticas à então primei-ra-dama. Rosane Collor.

Etevaldo está foragido atéhoje.Lobby

Os desembargadores co-

meçam a se movimentar paraestender de 70 para 75 anos olimite de idade para a aposen-tadoria compulsória.

Se passar, os juizes terãosuas promoções atrasadas emcinco anos.Contabilidade

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LANCE-LIVREJorge Bittar apresentou emenda

na Câmara Municipal que obriga aprefeitura a colocar o orçamentoda cidade à disposição dos usuá-rios da rede Internet.

Fernando Câmara, diretor daRádio Nacional, contesta informa-çâo da Radiobrás. Diz que a emisso-ra nüo tem 152, mas 59 funciona-rios.

Sábado, o Museu da Imagem edo Som inicia uma serie de come-moraçòcs pelos 50 anos de carreirada atriz Ruth de Sou/a. A progra-mação do Cinqüentenário de umaestrela vai até 7 de julho.« O Stiifác firmou cumênio com aFederação de Apoio aos Pequeno-.Fmpr«endimentos no valor de RS7.2 milhões para atender a 6 milempresários em 11 estados.

Empreiteiros e governo discu-tem o futuro do setor dc constru-çâo pesada sexta-feira, em Brasília.Amanhã, um grupo de construto-res trata do assunto com o depu-tado Moreira Franco.

D. F.ugenio Sales rc/a hoje no

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O PSDB do Rio já começa umaarticulação para reconduzir, cmagosto, o senador Artur da Távolaà presidência nacional do partido.

Começou ontem uma exposiçãode arte dos funcionários do BN-DES. A mostra fica aberta até dia 5no saguão do banco.

Hoje, no auditório da Câmarados Vereadores, urbanistas e ar-quileto debatem os projetos RioCidade e Favela Bairro

Segunda-feira, no Jockev doCentro da cidade, o cineasta SilvioTendler lança o video Josué de Cavtro — Cidadão do mundo.

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Tem Cana d" Agiu deixando va-/.ir pelo ladrão.

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Dirigente da CUT é

indiciado pela

PF

BELO HORIZONTE — A PoliciaFederal vai indiciar o tesoureiroda CUT-MG (Central Única dosTrabalhadores); Austen Harmen-dani Mudado, como responsávelpela bomba que explodiu, emmarço passado, na sede da Ordemdos Advogados do Brasil, nestacapital. Em nota oficial, a PoliciaFederal afirma que

"através deprovas testemunhais e reconstitui-çâo do fato, chegou-se aos indi-cios" de que o sindicalista foi au-tor do crime. O presidente daCUT-MG, Carlos Campos, disse"que tudo não passa de uma farsamontada pela polícia e governosfederal e estadual para atacar aentidade".

De acordo com a nota oficiaida PF. o relatório que indiciaraAusten Mudado está "sendo con-cluido". Lembra também que oprazo final para a conclusão e apróxima segunda-feira. O lesou-reiro da CUT não foi encontradoontem e, até o inicio da noite,ainda não sabia de seu indicia-mento. Segundo Carlos Campos.Austen Mudado está fazendo umcurso de Negociação Colema eestaria em São Paulo.

Campos disse que além dc con-testar juridicamente o indiciamen-to de Mudado, a CUT fará umacampanha de esclarecimento. "Oobjetivo não é incriminar o Aus-ten. mas a CUT", afirmou.

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O que é o JB OnlineÊ uma edição eletrônica doJORNAL DO BRASIL, disponi-vel para usuários de compu-tador. Consiste em uma versãosucinta do jornal impresso, comtextos e fotos, além de informa-ções que complementam repor-tagens publicadas.Como ter acesso aoJB OnlineAtravés de uma conexão à redemundial de computadores Inter-net e programas específicos. NoBrasil, o acesso à Internet é ofe-recido pela Rede Nacional dePesquisa e pela Embratel. O en-

dereço (URL, no jargão da Inter-net) do JB Online é: http://www.ibase.br/ ~

jb/index.htmlCorrespondências eletrônicastambém podem ser enviadas aoJB, através do seguinte e-mailjb ' ax.apc.orgComo achar complemen-tos do jornal no JB OnlineA marca JB Online e o número,que aparecem em certas reporta»gens do jornal, indicam que hámaterial complementar na ediçãoeletrônica. Ao entrar no JB Onli-ne. na Internet, é só clicar sobre amesma marca que aparece na te-Ia e procurar o número corres-pondente, para encontrar o com-plemento (geralmente mais infor-mações sobre o mesmo assunto,integra de documentos etc).

Os cadumos de Qas&ficados c*tuianl donameme noEslx» do R«o cte J*r*e*o Ao» satwOe*» e donvrvqos emiodos os edjtíos A revsw Pn>grama. aue s» » se*u&terras, circuía no Estado do P-o de Jarwwo

t JORNAL DO BRASIL S A 1995Os ««tos. fotografia» e demais cnaçóe* «nte^eiua* pufeíKJdos r***»* eiempiar rvèo ooúm s** vüàiados.reprodurscíca aproçyjados ou estacados «w d* ba^co òe dados ou p#oc#sso qform* oumeo — mecân»ax etetrôr»cü rncfoltirnagem. íoíocóo^i ®?a^acJc *k —. autoruacáo «senta dos titulares des

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JORNAl DO BRASILINTERNACIONAL ..'1'ART A I LIRA :iD[JlNilODl

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Mdrio Soores (D) entregou a Grii-Cruz da Ordem da Liberdade ao ex-Mer sovietico Mikhail Gorbachev

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Gorhacliev condena ação de Bóris Yeltsin

a Ex-líder diz queataque à Chechênia

foi precipitaçãoNORMA COURICorrospondonto

LISBOA — O último presidenteda União Soviética, Mikhail Gor-bachev, condena a intervenção naChechênia e garante que o líderDzhokhar Dudayev estava dis-posto a aceitar uma relação insti-tucional com a Rússia quando ossoldados atacaram seu país.

"Co-nheço Dudayev e vivi muitos anosno Cáucaso, sabia que uma inter-venção ia provocar uma guerra.Mas Bóris Yeltsin não pensa co-mo eu", disse Gorbachev aoJORNAL DO BRASIL.

Prêmio Nobel da Paz em 1990e estadista que mudou a históriado mundo ao pôr em prática aperestroika (abertura política) e aa glasnost (transparência) no seupaís, Gorbachev recebeu o cachêmais alto já pago por uma entre-vista em Portugal: USS 35.000.Foi no primeiro canal privado detelevisão do país (SIC), pouco de-pois de ser condecorado pelo pre-sidente Mário Soares com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.

Medalha — Gorbachev rece-beu a medalha durante um jantarno palácio presidencial junto comLuís Inácio Lula da Silva. O ex-li-der soviético criticou o secretário-geral do do Partido ComunistaPortuguês, Álvaro Cunhai, que oacusou de ser um "traidor". "Te-nho pena", reagiu Gorbachev, naentrevista ao JB, "Ele não evo-luiu."

O ex-líder soviético não negater cometido "erros

graves" aoimplantar a perestroika. "Mas ca-da vez me convenço mais de queestava com a razão. As idéias da

Combates

em Sarajevo

recomeçam

SARAJEVO — O exército daBósnia e as forças sérvias volta-ram a se enfrentar ontem comarmamento pesado nos arredoresde Sarajevo. Os habitantes dosbairros em volta ao centro históri-co da cidade tiveram que correrem busca de abrigo. Soldadosfranceses das forças das NaçõesUnidas num posto de observaçãoem Sarajevo destruíram um tan-que sérvio que lhes havia atacadocom obuses.

Em Zagreb, na Croácia, o ca-pitão brasileiro Harley Alves, quefoi mantido durante três semanascomo refém pelos sérvios, disseque sua maior vontade no mo-mento era rever a familia e recon-fortá-la pela

"experência forte"por que passou.

"Imagino que

minha familia, sem saber nada, seviu sob uma pressão psicológicamaior do que a minha", contou.

Quatro comboios humanitá-rios que seguiam ontem em dire-ção a Sarajevo não puderam en-trar na cidade já que forças dogoverno bósnio os proibiram defazê-lo por razões de segurança.Eles foram detidos a 5 quilôme-tros de Tarcin, localidade perto deSarajevo.

"Se há algum lugar onde nãotivemos sucesso foi na Bósnia",admitiu ontem o secretário geralda ONU, Boutros-Ghali, acercados esforços de pacificação em-preendidos pela organização."Não há vontade política entre osgovernantes para que se chegue auma solução pacifica", explicou.

Lisboa — AFP

Chechenos libertam os

reféns russos restantes

Mário Soares (D) entregou a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade ao ex-fíder soviético Mikhail Gorbachev

KHASAVYURT. RÚSSIA — De-pois de quase uma semana de ten-são, acabou ontem o drama dosreféns dos guerrilheiros chechenosna cidade russa de Budennovsk. Os123 civis russos que ainda estavamem poder dos chechenos — todosvoluntários, usados como escudoshumanos quando o comboio che-cheno deixou a cidade na segunda-feira — foram libertados no lugare-jo de Zandek, na Chechênia.

Quando os rebeldes ainda esta-vam em Khasavyurt, na repúblicade Daguestão, o líder Shamil Basa-yev exigiu do primeiro-ministrorusso Viktor Chernomyrdin garan-tias de que não seriam atacadosdepois de libertar os reléns. O co-mando chegou à noite a seu destinofinal: a região montanhosa de Dar-go-

Se Basayev parece ter saído bas-tante fortalecido do episódio, hu-milhando as lideranças russas,

Chernomyrdin também teve seuquinhão de prestigio. Ao negociarcom os guerrilheiros por telefone,arriscando sua carreira política, re-cebeu vários elogios. O presidenteBóris Yeltsin declarou que seu pri-meiro-ministro agiu "corretamentee sem erros". "É a primeira vez queum dirigente russo dá preferência àvida humana antes que ao poder",acrescentou Dmitri Trenin, da Fun-daçào Carnegie Endowment para aPaz.

Negociadores russos e cheche-nos chegaram a um acordo ontemquanto a um cessar-fogo de trêsdias, enquanto tentam obter umasolução para a guerra que já duraseis meses. E a Casa Branca, sededo governo russo, em Moscou, foiesvaziada ontem devido a uma de-núncia de bomba. Não foi encon-trado nada no prédio, que teve asegurança reforçada desde o inci-dente em Budennovsk.

perestroika eram autênticas e po-dem ser retomadas. Nós mesmosnão avaliavamos o que poderiadesencadear no mundo", disse.

Gorbachev não exclui a possi-bilidade de se candidatar à presi-dência nas próximas eleições."Mas desde que elas sejam fiscali-zadas por um comitê formado pe-los cidadãos", retificou. Para ele,a era da civilização industrial aca-bou e a Rússia do ano 2.000 sópode ser salva por uma coligaçãode centro-esquerda. "A

perestroi-ka ia fazer tudo de forma maislenta, mas a nomenklatura (buro-

cracia do partido) não aguentou edeu o golpe. O resultado foi essasituação gravíssima que vivemos,com crime, corrupção e VladimirJirinovski (líder de extrema-direi-ta). Não permitiremos que ele to-me o poder", disse.

Gorbachev deu uma palestrapara uma platéia onde se mistura-vam o herdeiro da Coroa portu-guesa, Dom Duarte; democratascristãos; os responsáveis pela ani-mação no Cassino Estoril e a de-putada socialista Edith Estrela."Sei

que sou considerado ho-mem da KGB ou da CIA por

muitos russos, já que permiti oque eles chamam de triunfo doOcidente sobre o socialismo", dis-se o ex-líder soviético na palestra."Isso

porque tentei fazer a refor-ma mais conseqüente depois damorte de Stalin. Queria reformar,fui atropelado por uma terapia dechoque conduzida por cowboys,que ainda estão no poder. Lamen-to, ainda tenho moral. Não podiatolerar um país que não respirava.Eu só fui saber pela imprensa es-trangeira que as tropas soviéticastinham invadido o Afeganistão ",contou.

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Protesto reúne

6 mil em ParisSeis mil pessoas participaram de um protestoem Paris contra a decisão do governo de reali-zar oito testes nucleares subterrâneos na Poli-nésia, no Pacífico Sul. "Chirac, se seus testesnão são perigosos, faça-os em Paris," diziauma faixa que criticava a decisão do presiden-te Jacques Chirac. A manifestação foi patroci-nada por mais de 50 grupos ambientais epartidos de oposição. O anúncio francês deromper a moratória que estava em vigor desde1992 levou os Estados Unidos a anunciar apossível retomada das experiências nucleares,o que daria novo ímpeto à corrida armamen-tista um mês depois da prorrogação do Trata-do de Não Proliferação Nuclear. Chirac temse recusado a reconsiderar a questão apesardos protestos de vários países, incluindo o deuma delegação representando 15 nações doPacífico Sul, que esteve anteontem no ministé-rio das Relações Exteriores, em Paris. Segun-do Chirac, a França precisa realizar uma sériefinal de testes para modernizar as suas armasnucleares antes de chegar ao estágio de podersimular testes em laboratório.

Morre heróida aviaçãoinglesaO herói da SegundaGuerra Peter Townsend,ás da aviação inglesa,morreu ontem, de causasnão reveladas, aos 81anos, em Paris. Hederrubou o primeiro aviãoalemão a cair em solobritânico, em 1940, eoutros 11 durante aBatalha da Inglaterra,quando foi derrubadoduas vezes e voltou aocombate em seguida. MasTownsend ganhou mesmoa simpatia do mundoquando protagonizou umverdadeiro conto de fadas— com final triste:apaixonado, pediu a mãoda princesa Margareth,mas esta optou por nãoabdicar da realeza.

Juiz mexicanoé assassinadoHoras após denunciar irregularidades noprocesso de falência da empresa estatalde ônibus Ruta 100, da Cidade doMéxico, o juiz Abraham Polo Uzcanga,60 anos, foi assassinado com um tiro.Uzcanga é a terceira vítima datumultuada falência da empresa, que jáprovocou a morte de duas outras pessoasenvolvidas no caso.

Ministros espanhóispedem demissãoO primeiro-ministro espanhol FelipeGonzalez recebeu ontem os pedidos dedemissão de seu vice, Narcis Serra, e doMinistro da Defesa, Julian GarciaVargas. Pivôs do escândalo sobre aescuta de conversas telefônicas do reiJuan Carlos, os dois deverão ter suasdemissões analisadas por Gonzalez nospróximos 20 dias.

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INTERNACIONAL

Força de paz

em Petrolina

!LUIZ ORLANDO CA RN Kl RO

, BRASÍLIA — Mil c a*ra soldados•e oficiais, já devidamente adestra-dos para integrar a força da ONUdestinada à manutenção da paz emAngola, continuam acantonados há

" uni mês em Petrolina, Pernambuco,Já espera de que o governo libere•cerca de 100 milhões de reais — o•custo adicional que o Brasil vai ter'para se fazer representar em maisjuma força de paz internacional.' O presidente Fernando Henri-jque Cardoso aprovou a participa-íção do Exército brasileiro na ope-«ração de paz em Angola — queconsidera importante, em termos

Ide projeção do pais no cenário in-fternacional, sobretudo quando o'Brasil tem pretensões a uma vaga;permanente no Conselho de Segu-•rança da ONU. Mas os "gestores'orçamentários" do Executivo estãoJtratando o assunto "em banho-ma-iria", segundo admitiu um alto fun-|cionário do ltamarati.i As chamadas operações de pazrpatrocinadas pela ONU são consi-tderadas "a face mais visível e mais.bem aceita pela opinião pública da¦atuação da ONU no mundo", se-'gundo documento da área estraté-Jgica do governo. O mesmo docu-mento informa que, hoje, 16 opera-çòes estão em andamento, mobili-zando efetivos da ordem de 70.000homens, com um orçamento supe-rior a USS 4 bilhões/ano (quaseduas vezes o orçamento regular daONU).

' Financiamento — O Brasilcedeu tropas, observadores milita-

»res e policiais, além de equipes mé-dicas e civis especializados, para'compor

quatro operações de paz:Angola, Moçambique, Bósnia e El'Salvador. No momento, o efetivobrasileiro no exterior chega a 338voluntários.

O grande problema da ONU ede países como o Brasil — quequerem participar dessas operaçõesde paz — é o seu financiamento. AONU gasta hoje mais com as forças•de paz do que com os programas dedesenvolvimento econômico (pou-co mais de USS 300 milhões em

está retida

há um mês

1993), conforme dados do ltamara-ti.

Os Estados Unidos, com o apoiodos demais membros permanentesdo Conselho de Segurança daONU, estão defendendo uma refor-ma da escala especial para o paga-mento das contribuições mandato-rias para as operações de paz. Deacordo com a escala hoje adotada,os países em desenvolvimento con-tribuem com 20% de sua quotaregular, os de menor desenvolvi-mento relativo com 10%, e osmembros permanentes do Conse-lho de Segurança cobrem a diferen-ça. O Brasil responde por 0,32% decada operação, contra 30% dos Es-tados Unidos.

Motivos — O Brasil deve áONU, no momento, cerca de USS14 milhões. O Exército brasileiro,juntamente com o ltamarati, teminteresse em participar dessas ope-rações de paz da ONU pelos se-guintes motivos, listados no docu-mento que está nas mãos das auto-ridades que podem ou não abrir ocofre do Tesouro: projeta o Exerci-to brasileiro em nível internacional;acarreta a modernização e a melho-ria do material e do equipamento;proporciona motivação ao adestra-mento das tropas cogitadas pararepresentar o pais em missões depaz; possibilita a aquisição de co-nhecimentos ligados a aspectosdoutrinários, nível de profissiona-lismo e preparação das Forças Ar-madas dos diversos países partici-pantes das missões; propicia a ob-tençào de experiência próxima dasituação real de combate com omínimo de riscos possíveis e aceitá-veis; aprimora profissionalmente osmilitares brasileiros.

|~1 Os assuntos militares continuampredominando nas conversações depaz entre o governo angolano e aUnião para a Independência Total deAngola (Unita), iniciadas na segun-da-feira, em Luanda, a capital.Aquartelamento de tropas, desmobi-lização das forças da Unita e outrasmedidas destinadas a evitar enfrenta-mentos são os temas em discussão.As questões políticas serão aborda-das depois.

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Situação do Chile preocupa

Mercosul

m Líderes latino-americanos se solidarizam com Frei diante da ameaça à democracia

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SÃO PAULO — Os países doMercado Comum do Sul (Mer-cosul) estão profundamentepreocupados com a situaçãopolítica do Chile e com aameaça à democracia do paisvizinho. Depois de reunião dedois dias, em São Paulo, ospresidentes Carlos Menem(Argentina), Juan Carlos Was-mosy (Paraguai), Júlio Maria

_Sanguinetti (Uruguai) e Fer-nando Henrique Cardoso en-viaram uma carta ao presiden-

te chileno Eduardo Frei mani-festando solidariedade.

"Decidimos manifestar nos-so mais firme apoio na certezade que, com sua reconhecida esegura condução, a democra-cia chilena sairá fortalecida,superando o difícil momentopelo qual hoje atravessa", es-creveram os presidentes. Elesreiteraram o convite para queo Chile integre o Mercosul.Eduardo Frei participaria dareunião em São Paulo, mas os

últimos acontecimentos, en-volvendo o perigo de rebeliãomilitar, impediram que o presi-dente se ausentasse do pais.

Ontem, o presidente da Ar-gentina, Carlos Menem. la-mentou os problemas do Chile."Acreditamos

que o Chile,apesar dessa dificuldade, sabe-rá manter o regime democráti-co, a liberdade e o respeito aosdireitos humanos", acredita.

A crise chilena começou de-

pois que o general ManuelÇontreras e o brigadeiro PedroEspinoza foram condenadospela Suprema Corte comomandantes do assassinato dae\-chanceler Orlando Letelier,ocorrido em 176. em Was-hington. Desde o primeiro mo-:mento, Contrera afirmou quenão iria para a prisão. A situa-çào se agravou depois que oex-ditador Augusto Pinochet eatual comandante do Exércitocriticou a decisão da justiça.

Prisão de militar atenua a crise no paísSANTIAGO — O brigadeiro Pe-

dro Espinoza, um dos dois milita-res chilenos condenados pelo as-sassinato do ex-chanceler socialis-ta Orlando Letelier, começou acumprir ontem de madrugada apena de seis anos de prisão. Adetenção de Espinoza atenuou apreocupante crise política no país,provocada pela recusa dos oficiaisem respeitar a sentença da Justiçae agravada por declarações do ex-ditador Augusto Pinochet de queo processo contra os colaborado-res de seu governo havia sido in-justo. Espinoza é o primeiro oll-ciai a ser preso por crimes cometi-dos no regime de Pinochet.

Rebeldia — O outro militar,general Manuel Çontreras, ex-di-retor da antiga polícia secreta chi-lena. a Dl NA (Direção Nacionalde Inteligência), continua interna-do no Hospital Naval de Talca-huano, a 532 quilômetros ao sulde Santiago. Çontreras, sentencia-do a sete anos de prisão, se nega acumprir a pena. A polícia já ten-tou entrar no hospital, mas foiimpedida pelos militares. Deacordo com os médicos, o generalsofre de diabetes, hipertensão euma hérnia.

A prisão de Espinoza só acon-teceu depois de duras negociaçõesdo governo com as Forças Arma-das. A solução encontrada peloMinistério da Defesa foi colocá-lo

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Espinoza (E) sai do Centro de Telecomunicações do Exército para cumprir pena numa prisão comum

na reserva, decisão tomada du-rante uma reunião dos chefes mi-litares com seus assessores legais.Espinoza estava refugiado no Co-mando de Telecomunicações doExército, na capital chilena, desdeo dia 30 de maio, quando a CorteSuprema ditou a sentença. Suatransferência para a prisão foicoordenada pelo departamento deinvestigações da polícia civil e pe-lo Exército. Vários generais o visi-

taram, antes que deixasse as de-pendências do Exército.

A atitude dos dois militarespoderia ter sido só um caso isola-do de rebeldia, mas o respaldo doExército e da Marinha e as decla-rações do general Augusto Pino-chet, chefe das Forças Armadas,configuraram uma crise, a maisgrave desde o fim do regime mili-tar, em 1990.

Em um comunicado divulgado

ontem, o governo declarou quecom a prisão de Espinoza o esta-do de direito no Chile foi aplicado"de forma cabal".

O crime pelo qual Espinoza eÇontreras foram condenados'-aconteceu em 1976. em Washing-lon. Uma bomba explodiu o carrode Orlando Letelier. matando oex-chanceler do governo socialistade Salvador Allende e sua secretá-ria norte-americana.

Colômbia prende

outro chefe de Cáli** Rnnrstn A CD

BOGOTÁ — Henry Loaiza Ce-ballos, o Escorpião, chefe militardo Cartel de Cáli, o maior expor-tador de cocaína do mundo, serendeu ás autoridades da Colôm-bia, tornando-se a segunda baixaimportante da organização desdea prisão do chefão Gilberto Ro-dríguez Orejuela há 10 dias. Oministro da Defesa colombiano,Fernando Botero, comemorou anotícia mas alertou que o governodetectou uma tentativa de reorga-nização do Cartel de Medellín,que acabou em dezembro de 1993com a morte pela polícia de PabloEscobar Gavíria.

O Escorpião, 46 anos, que ti-nha a cabeça a prêmio pelo equi-valente a USS 574 mil, se entregounuma base do Exército em Bogo-tá na companhia de seus advoga-dos e admitiu que a pressão dosesquadrões especiais que estãorealizando uma nova ofensivacontra o narcotráfico influencioubastante sua decisão. As buscasagora têm como alvo principalMiguel Rodriguel Orejuela, irmãode Gilberto, agora responsávelpela liderança do Cartel. A im-prensa colombiana informou quehá negociações entre o governo ea alta cúpula do pó para que to-dos se entreguem nos próximosdias.

Ianques — O fim do Cartelde Cáli poderá provocar umafragmentação no tráfico de cocai-na colombiana a exemplo do queaconteceu quando o Cartel deMedellín começouçou a desmoro-nar em julho de 1991, quandoPablo Escobar se entregou às au-toridades e ficou preso na peni-tenciária de Envigado. Cáli her-dou a condição de principal ex-portador de cocaina para o mer-cado americano e hoje respondepor 70% da demanda dos narizesianques.

O governo colombiano deu oalarme sobre uma possível rees-truturaçào da organização de Me-dellin através da associação degrupos de traficantes do departa-mento de Antióquia (onde ficaMedellín) e do Valle dei Cauca(onde fica Cáli). Em Cauca fun-ciona uma organização fundada

Bogotá — AFPü

Loaiza Ceha/lo é chefe militar e o sexto homem do Cartel de Cáli

pelos irmãos Ivan e Júlio Ordino-Ia que é considerada a segundamais importante da Colômbia de-pois de Cáli. Esses grupos se riambeneficiados com o desmantela-mento dos negócios ilícitos dosirmãos Orejuela. O vice-procura-dor geral Adolfo Salamanca e oprocurador Alfonso Sarmientoestão dirigindo uma investigaçãosobre estas novas conexões donarcotráfico.

Massacre — Apesar de nãoser partidário das táticas de nar-coterrorismo do Cartel de Medel-lín. os irmãos Orejuela não deixa-vam de recorrer à violência quan-do suas táticas de persuasão não

funcionavam. Um desses casosaconteceu com um grupo de cam-poneses do Vale de Cauca que serecusou a aceitar os lermos docartel para a comercialização defolhas de coca: 107 deles forammassacrados sob o comando doEscorpião.

O ministro da Defesa infor-mou que Ceballos negou que oCartel de Cáli fosse responsávelpelo atentado à bomba que ma-tou 22 pessoas e feriu mais de 200há 12 dias em Bogotá. O incidentedespertou temores da volta daviolência do narcoterrorismo quematou mais de 5 mil pessoas entre1985 e 1991.

Um império de

US$ 10 bilhõesOs narcotraficantes do Cartel;

de Cáli construíram um império,financeiro de USS 10 bilhões epenetraram em todos os ramosimportantes da atividade ecomVmica da Colômbia, segundo umlevantamento do semanário co-lombiano Porta/alio. A fortuna"'dos irmãos Gilberto e MiguelOrejuela foi avaliada em USS 6.9bilhões, equivalente da 17% doProduto Nacional Bruto do país— USS 41.9 bilhões — e a 50% da;dívida pública e privada contraídano mercado internacional.

Os irmãos Orejuela controlampelo menos 86 empresas em todos:os ramos de atividade na Colôm-bia, o que lhes proporciona umafachada legal para legalizar os mi-;lhões de dólares arrecadados coma venda de cocaína. Além disso,esse império empresarial lhes per-mitiria abrir mão do negócio ile-*gal do narcotráfico e passar a vi-ver dentro da lei.

Os demais integrantes do Car-tel de Cáli não estão mal de vida.Henry Ceballos. que se entregouontem, tem 20 mil cabeças de ga-do em fazendas na região do Valledei Cauca e controla o mercadode distribuição de carne da região,com mais de 2 milhões de habi-tantes. Uma investigação do go-verno constatou que o Cartel deCáli é dono de 4 milhões de hecta-res no pais.

A importância do movimentofinanceiro do narcotráfico para aeconomia colombiana é tão gran-de que há fortes sinais de crise emdiversas partes do pais hoje, emconseqüência da campanha con-tra o Cartel de Cáli intensificadapelo governo há três meses, se-gundo a Portafolio. Isto se atribuià quase onipresença dos niircopc-sos em quase todos os setores daeconomia. As empresas dos Ore-juela incluem imobiliárias, cons-trutoras. laboratórios farmacêuti-cos. empresas agropecuárias, deinvestimentos, câmbio, consulto-na financeira e transportes.

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10• QUARTA-FEIRA. 21 Dl JUNHO Dl !9<>S

JORNAL DO BRASIL PAULO CARUSOFundado em 1801

C nnvelho EditorialM. F. IX) NASCIMFMO BRITO - PmiJtnlc

WILSON KICUCIKtuo — Vice-Presidente•

Conselho C onsullivoFRANCISCO DKSÀ Jí MOR

FRANCISCO <iROSjoAoceraluo imqi Kr carneiro

JORGE IIII.ÁRIO GOUVf.A VIEIRA

DACIO MALTA- hlltorROSfcNTAL ( \l MON ALVKS — Editor hxiiutn

ORIVALOO W MIN — Secretário de Redação

Sf- KGIO RÈ(;0 MONTEIRO Diretor

Sombras do Passado

No exato momento em que o Congresso americano

se preparava para examinar a eventual adesão doChile ao Nafta — zona de livre comércio englobando osEstados Unidos, o Canadá e o México — o passadoretomou de forma cruel cm Santiago na condenação dogeneral da reserva Manuel Contreras, ex-chefe da poli-cia política do regime Pinochet (a Dina), e de seuprincipal auxiliar, brigadeiro Pedro Espinoza.

A 30 de maio, a Suprema Corte ratificou assentenças de primeira instância que condenaram em1993 os dois militares, respectivamente a sete e seisanos de prisão, como mandantes do atentado a bom-ba em que morreram em 1976, a alguns passos daCasa Branca, o ex-chanceler chileno Orlando Latel-lier e sua secretária americana Roni Moffit.

Contreras reagiu á sentença mas a crise pareceuafastada com as declarações iniciais do general Au-gusto Pinochet, ex-ditador e atual comandante doExército, de que não interferiria na ação da Justiça.Contudo, no último dia 13, Contreras foi levado desua fazenda do sul do Chile para uma Base Naval emuma verdadeira operação militar sob pretexto de queprecisava hospitalizar-se.

Pinochet assumiu a autoria do resgate e comparoua condenação de seus ex-auxiliares aos processos deNuremberg, em que autoridades nazistas foram julga-dos por crimes de guerra num tribunal internacional.

A comparação não era de todo despropositada: amáquina repressora comandada por Contreras e Es-pinoza foi responsável, não só pelo desaparecimentode milhares de adversários do regime, como peloassassinato em Buenos Aires do comandante-chefedo Exército que precedeu Pinochet, Carlos Prats, epor um malogrado atentado contra o ex-ministro daDefesa, Bernardo Leighton, em Roma.

Estes crimes, porém, não estão em jogo. Segundoas regras acordadas depois do plebiscito que disse"não" á permanência de Pinochet no poder, esteafastou-se voluntariamente com a condição de per-manecer à frente do Exército até 1997. Uma forma depreservá-lo de represálias aos excessos cometidos noperiodo ditatorial. Com uma importante exceção: ados crimes cometidos no exterior.

O atentado contra Letelier e Mofit entra nessecaso, e as autoridades americanas tudo fizeram paraque ele não ficasse impune. Quando Pinochet fezmenção de aceitar a sentença de Contreras, o presi-

dente Bill Clinton chegou mesmo a felicitar o presi-dente Frei pela pronta solução, pacífica e dentro dalei. Tudo voltou atrás com a "internação" de Contre-ras: o brigadeiro Espinoza, que tinha aceito a senten-ça, retificou que só admitiria ficar confinado noCentro de Telecomunicações do Exército.

0 presidente Eduardo Frei foi obrigado a cance-lar sua viagem a São Paulo, onde deveria participarda reunião do Mercosul. Espinoza foi afinal preso,mas o destino de Contreras ainda não ficou decidido.Os militares, que durante os "anos de chumbo "eram

apenas subordinados a Pinochet, continuam apega-dos a esta regra do passado.

Por trás de tudo está o papel ambíguo desempe-nhado pelas Forças Armadas num regime que pretendeser plenamente democrático, mas sobre o qual aindapesa uma preocupante hipoteca histórica não resgatada.O Chile, diga-se, não é exatamente uma exceção naAmérica Latina, onde persistem muitos cadáveres noarmário e onde se varreu muita poeira para debaixo dotapete. Maneira de dizer que os traumas das "guerra

sujas" não desapareceram, nem os fantasmas autoritá-rios do passado se dissiparam por completo.

A grande ironia histórica é que os darlings dosdefensores da abertura da economia, o México e oChile, foram os países que apresentaram sucessiva-mente os sintomas mais claros de um passado políticomal resolvido. O México com o apodrecido PRI,Chiapas, os assassinatos políticos e a crise econômica.O Chile escapou do efeito lequila, mas não conseguiuse livrar do passado (Contreras) que ensombrece ofuturo (o Nafta, o Mercosul).

Em comparação, a lenta e gradual transição doBrasil para a democracia parece bem mais consolidada.Mesmo na Argentina, onde o regime militar só desaboupor efeito de uma derrota militar, a última eleiçãomostrou os caras-pintadas em processo de extinção.

O mais importante, no entanto, foi a vigorosademonstração de apoio manifestada ao presidenteEduardo Frei pelos presidentes Carlos Menem (Ar-gentina), Juan Carlos Wasmosy (Paraguai), JúlioMaria Sanguinetti (Uruguai) e Fernando HenriqueCardoso. O voto dos países do Cone Sul é de que oChile saberá manter o regime democrático, a liberda-de e o respeito aos direitos humanos. A prosperidadee a união da América do Sul precisam de estados dedireito e de democracias políticas e sociais plenas.

Lágrima de Crocodilo

Duas semanas atrás, a quadrilha que seqüestrou

o empresário Abílio Diniz fez, do fundo daprisão, em São Paulo, um mea culpa, reconhecendoque o ato infeliz praticado em dezembro de 1989 era"tremendo erro político". Mas o arrependimento daquadrilha, composta por canadenses, argentinos, chi-lenos e um brasileiro, assemelha-se à lágrima decrocodilo, agora que interessa a eles dar coloraçãopolítica a um crime hediondo.

De fato, entra em pauta hoje no Supremo, emBrasília, recurso do advogado do grupo pedindo queo seqüestro seja considerado crime político, o queanularia o julgamento anterior. Se o recurs» foracolhido, a pena máxima, em novo julgamento, seriade 12 anos de detenção. Estão condenados a penasque variam de 26 a 28 anos. A expulsão do pais seriaum bálsamo para eles.

Forte lobbv internacional, comandado do Cana-dá, onde reside a família da seqüestradora ChristineGwen Lamont, faz de tudo — compreensivelmente —para influenciar a Justiça brasileira. Mas o livro dajornalista canadense Isabel Vincent, Uma questão dejustiça, sobre o seqüestro, desmonta a farsa da di-mensâo política desejada por eles, e conclui que apena atribuída é justa, pois não há outra maneira depunir seqüestro, feito com intuito de achacar dinheirodo seqüestrado e de sua família.

A própria policia paulista meteu a sua colher tortaquando obrigou um dos membros da quadrilha a vestircamisa do PT, distribuindo depois a foto na véspera dosegundo turno em que o candidato petista foi derrotadopor Collor. Vem dai o álibi político. Mas o seqüestro seinsere na onda comandada pela quadrilha que agora,está presa. Seqüestrava-se covardemente em São Paulo,de que eram exemplos os casos de Beltrán Martinez,

Luís Sales e Geraldo Alonso, com extorsões que varia-vam de 2,5 milhões a 4 milhões de dólares.

O fracasso do seqüestro de Diniz marcou orefluxo deste gênero de criminalidade em São Paulo.A onda se deslocou para o Rio de Janeiro, ondeencontrou terreno fértil e longa vida, culminandocom a frase antológica do novo titular da DivisãoAnti-Seqüestro, no final do mês passado, na cerimô-nia de sua posse, quando garantiu que

"a partir de

agora, a Divisão Anti-Seqüestro não seqüestra mais".Vê-se, portanto, que o cancro dos seqüestros atingiua própria polícia, depois de abalar a sociedade.

E num clima de insegurança generalizada quetodas as formas de criminalidade prosperam, do trá-fico de drogas ao jogo do bicho, dos roubos de carroaos estupros. O seqüestro é talvez o mais hediondo detodos os crimes, porque atinge em cheio o direito doscidadãos de viver em paz na sua cidade, indo cvoltando para o seu trabalho.

No início do mês, quando começou a campanha dedivulgação pela libertação da quadrilha, em mais umlance do lobbv que não descansa dia e noite, estavam emcurso no Rio 12 seqüestros. Hoje só há oficialmentecinco seqüestrados, graças à mudança de rumo nosdestinos da polícia flulminense ("a Divisão Anti-Seqües-tro não seqüestra mais"). Que tipo de percepção asautoridades passariam, de cima para baixo, se os gran-des seqüestradores, presos, julgados e encarcerados,fossem repentinamente bafejados com a impunidade, esoltos depois de cumprir apenas cinco anos de prisão?

No pais em que a insegurança pública chegou aatingir, recentemente, nivel insuportável, tirar da ca-deia notórios criminosos é como passar-lhes atestadode anistia política às avessas. Lugar de seqüestrador éna cadeia. O lobbv internacional que conte outra.

A Evasão Anunciada

Ocoordenador-geral do quadro móvel da Federa-

çào de Futebol do Rio, Sérgio Amaral Caldeira,foi preso no fim de semana na Região dos Lagos, semque exista relação de causa e efeito entre a função e apunição. A prisão foi conseqüência de condenação pelaJustiça, há nove anos. por estelionado, falsificação dedocumento público e uso de documento falso, comofigurante da quadrilha que fraudava o INSS.

O que devia causar espanto é que Sérgio Amaralexerceu tranqüilamentè a seleção de pessoal das bilhete-rias e roletas do Maracanã. A sua habilitação não chegaa ser credencial esportiva. Os antecedentes contrariamos requisitos indispensáveis á função de controlar evigiar o estádio nos dias de grandes jogos.

Há mais afinidades do que parece entre a coorde-nação-geral do quadro movei do Maracanã e asfraudes no INSS. São atividades aparentadas, nosmeios e fins. Por se tratar de alguém condenado pelaJustiça e procurado pela policia, poderia haver me-lhor local para se refugiar? Sérgio Amaral foi presoem São Pedro da Aldeia, no dia em que o Botafogo eo Flamengo jogavam no Maracanã. Logo ele. quecostuma ser visto no estádio (exceto pela policia) emdias de grandes jogos.

Ao ser preso, Amaral revelou que o presidente daFeij, Eduardo Viana, sabia da sua condição de fora-gido, que não é título de prestigio. Enquanto seescondia, selecionava (a seu modo) os 380 funcioná-rios que faziam a sua parte nas roletas, nas bilhete-rias, na segurança e na portaria do maior estádio domundo. Têm razão os que desconfiam que o Maraca-nà abriga a maior evasão do mundo.

Com um coordenador-geral tão versátil, fica ex-plicado porque o público que enchia o Maracanãinstituiu o costume de vaiar o anúncio da renda,tanto mais convincente quanto maior o compareci-mento e menor a renda. Acabada a manifestaçãosonora, os integrantes do quadro-móvel retomavamos hábitos. Sérgio Amaral manipulava o borderò, osjornais estranhavam a modéstia da renda, tudo semqualquer providência.

Como e publico e notório, as roletas do Maracanãsão meramente decorativas: não registram o númerodos passantes, e os ingressos entregues passam rapida-mente por trás do encarregado de recebê-los e voltam àsmãos de cambistas especializados nessa operação. Assucessivas comissões incumbidas de apurar a evasão nãoenxergam uni palmo adiante das roletas. I

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A OPINIÃO DOS LEITORES

Cartas para esta seção: Av. Brasil, 500, 6o andar. CEP 20949-900. Rio de Janeiro, RJ.FAX-021-580-3349E-mail Internet: jb(«!ax.apc.org

Programa políticoPensei em fazer um abaixo-assinado para que talvez pudesse-

mos acabar com a exibição do programa político. Mudei de idéia,achei que seria mais prático apoiar as milhares de pessoas que nãoacatam essas apresentações como "exercício de democracia"!

(...) Na verdade, o que vem a ser democracia? Em grego édemokratía. Dêmos quer dizer povo, e kratia é poder. Ora, se querdizer poder do povo, e a maioria rejeita e não gosta do programa,por que insistem? (...) E, ainda, em horário gratuito? Se ospolíticos tentam recuperar a credibilidade perdida, por que nãotransmitem seus blablablá cada vez através de uma estação derádio ou de um canal de televisão diferentes? Quem quiser e achar"educativo",

pode assistir! Não será esta a melhor solução? (...)Dee Heygate — Rio de Janeiro.

?(...) Com relação ao horário político, se fosse bom ou se nosacrescentasse algo em termos de cultura, não seria obrigatório.Deve ser uma armação imprensa/governo para massacrar os queassistem novelas no horário nobre. Diria, lavagem cerebral. Masesse é o nosso governo, e continuamos votando na mesmice. Cadavez mais fica difícil engolir sapos. (...) Abaixo a mediocridade.Maria do Carmo Raflainer Walker Medeiros — Rio de Janeiro.

Congresso da UNE

O editorial "Afilhados", publi-

cado em 17/6, contém algumas afir-mações incorretas. (...) É falso que ogoverno do Distrito Federal gastouR$ 195 mil com o 44° Congresso daUnião Nacional dos Estudantes, co-mo é falso que esse dinheiro teriasido utilizado para pagar despesasde hospedagem dos congressistas.(...)

A Câmara Legislativa do Distri-to Federal, por iniciativa do depu-tado Marcos Arruda, do PSDB, enão o governo do Distrito Federal,aprovou ato que autoriza o governodo Distrito Federal a gastar até R$193 mil para apoiar a realização do44° Congresso da UNE, em Brasília.Isso não significa, no entanto, que ogoverno irá utilizar todo esse mon-tante. O GDF apoiou a realizaçãodo Congresso da UNE, dentro doslimites legais, por considerar legí-timo o apoio a um encontro de estu-dantes universitários de todo o país.Esse apoio limitou-se à cessão de umauditório do Centro de Convenções, para a solenidade de abertura, e àpermissão de uso de salas de auladurante o recesso escolar, entre oferiado de 15 de junho e o domingo(18), para o alojamento dos congres-sistas. O GDF usou sim uma peque-na parte daquele valor para refor-mar os banheiros dessas escolas epara o financiamento de ônibus daprópria empresa estatal de transpor-tes, a TCB, para o transporte dealguns dos estudantes.

Envio nota oficial divulgada pe-lo governo do Distrito Federal, ex-plicando e detalhando todo o pro-cesso de apoio do GDF ao Con-gresso da UNE. Qualquer relaçãoadicional do GDF com o Congressoda UNE será informada por notaoficial, cuja cópia será, outra vez,enviada à imprensa. CristovamBuarquc. governador do Distrito Fe-deral — Brasília.

Reajustes

Em carta à seção A Opinião dosLeitores do JB. publicada em 18/6, osr. Sérgio Martins do Rio de Janeiroacusa um colégio onde estudam seusfilhos, de valer-se de uma "brecha naMP das mensalidades escolares",para praticar reajustes que chegam,segundo ele, "a uma invejável marcade 147% somente na era Real". Nomesmo dia, na mesma seção, o sr.Augusto C. de Araújo, também doRio de Janeiro, pede explicações so-

bre variações de preço de seu pia-no de saúde, ocorridas entre osmeses de abril e junho. Reclama-ções como estas parecem ser fre-qüentes na imprensa, o que levouo ex-ministro da Fazenda Ciro Go-mes a declarar que o consumidorbrasileiro é o mais desrespeitado domundo.

A educação, a saúde, os trans-portes e outros serviços, são mo-nopólios estatais? O que levaria,então, uma massa de consumido-res desrespeitados (o que pode nãoser o caso do sr. Sérgio e do sr.Augusto), a imaginar que a quebrado monopólio das telecomunica-ções, por exemplo, garantirá melho-res serviços e talvez até mais baratos,desde que na mão da iniciativa pri-vada? Não sou a favor de monopó-lio nenhum, mas contra repetir esserefrão, sem nenhuma reflexão. O ar-gumento de que o estado não detémhoje o capital necessário a novosinvestimentos ficará invalidado se,nesses setores, investirem os ruralis-tas, que tomam dinheiro no Bancodo Brasil e não querem pagar a taxaque corrige o dinheiro monetaria-mente. José Romeu Pontes CardosoJr. — Rio de Janeiro.

Bancos

Fiz um Documento de Crédi-to (Doe) do Bradesco para o Ban-co Nacional no dia 9/6/95. No dia12/6, segunda- feira, para minhasurpresa a quantia não estava dis-ponivel em minha conta no Na-cional. Segundo o gerente da agên-cia Copacabana, Posto Três, existeum bloqueio por 24 horas de valoresque chegam por Doe. Esse absurdoacontece apenas no Banco Nacional,pois no Bradesco e no Real tenhocomprovação de que o Doe vale co-mo depósito em dinheiro. (...) Nel-son Fernandes da Costa — Rio deJaneiro.

Rio Cidade

Quanto ao editorial "A Desu-manização do Verde", de 18/6. éestranho o nervosismo com as cha-madas "liminares" da Justiça, por-que fazem parte da democracia queo jornal defende. Já no caso dosfavelados, usa um raciocínio que fazda pobreza um padrão para o modode lidar com o meio ambiente. En-quanto o texto atribui aos camelôs aimagem de porcos, ainda bem queexistem os ambientalistas, que sepreocupam com a vida das árvores.José Ricardo Fontes Cortas — Rio deJaneiro.

Ensino básicoAo ler esta manhã o veemente

editorial "A Grande Prioridade" o-correu-me que o ensino básico emnosso pais clama por uma soluçãosimplista tipo ovo de Colombo e quese chama federalização. Lembro demeus anos de educação elementarem que a presença do inspetor fede-ral era um elemento permanente davida escolar, suas funções fazendoparte do dia a dia, monitorando to-das as atividades tanto de professo-res como de alunos. Por que nãorestabelecer aquela eficiente institui-ção e retirar o ensino básico dasinfluências deletérias da politicagemlocal? Poderíamos assim transfor-mar o ensino básico em projeto na-cional, assegurando o funcionamen-to disciplinado das escolas públicasmunicipais e estaduais, supervisio-nando o emprego das verbas que jáchegam aos destinatários mutiladospela intermediação política, fazendocumprir com rigor o calendário eprograma acadêmico e garantindo aremuneração condigna da sofridaclasse dos professores e mestres cu-jos salários degradantes tanto enver-gonham a todos nós brasileiros! Afórmula é simples: verba federal, sócom fiscalização e inspetoria fede-rais in loco. Há um enorme repositó-rio de pessoal preparado para o de-sempenho dessas funções, o quefalta é coragem e vontade políticapara desmontar o esquema corruptoe retrógrado vigente. Edmundo Rad-wanski — Rio de Janeiro.

Dívidas(...) Existem equívocos na nota

do Informe Econômico "Estados pre-param calote", de 24/5. (...) Os go-vernos estaduais vêm cumprindo asamortizações de suas dívidas, mes-mo comprometendo elevado nível desuas receitas. Os estados pleiteiammelhores condições de pagamento,com alterações na legislação vigente.(...) Por força dos atuais dispositivoslegais, além dos 11 % incidentes so-bre a Receita Líquida Real (RLR)dos estados, vários débitos que en-trararn na rolagem não são con-siderados dentro daquele percentuale outros sequer foram permitidosfigurar na renegociação. Assim,além dos 11 %. alguns estados, comoé o caso da Paraíba, vêm destinandomais 9% da RLR, perfazendo umtotal médio mensal de 20% para opagamento das dívidas e, no mês deabril, esse montante chegou a26,7%. Isso é insuportável paraqualquer unidade da Federação!Apesar disso, a Paraiba vem hon-rando os seus pagamentos. JoséSoares Nuto, secretário de Finançasdo estado da Paraiba — João Pes-soa.

LightVimos denunciar o descaso da

Light: desde fevereiro/95 fazemosreclamações semanais de lâmpadasmistas queimadas em postes de luz.(...) A desculpa de falta de lâmpadasé descabida. Resolvemos fazer nossareclamação através do JORNALDO BRASIL, para ficar bem á vistados "homens" da Light. Rua SantaPerpétua, postes 7405/8 — 17405/6;Rua Santa Tais: postes 7422/4 —7422/2. Aurora Mauiaz Lopes Ca-bral. Associação de Moradores Jar-dim do Sol — Rio de Janeiro.As cartas serão se>ec*onaâas parano iodo ou em parte emre as Que ttveremassinatura nome completo « ;c-'i've( e f.òvre-co Que pormsta ccnfr/rnaçâo previa

B1

li >KN \l I)i i HRASI"OPINIÃO 11

Conversa de recesso

; Vil LAS-BÔAS CORRI:A *

Rstão gastando saliva demaisna intenninável lengalenga so-

i bre a convocação extraordinária do'Congresso no próximo recesso.constitucional de julho, para con-Icluir a votação do pacote de emen-! das já encaminhadas ou prontas pa-I ra seguir o caminho do Legislativo.| Os presidentes do Senado, se-jnador José Sarney, e da Câmara,.deputado Luis Eduardo Maga-jlhães, tiram o corpo fora e seentendem na recusa em assumir a

{responsabilidade e o desgaste da(convocação mal justificada c dediscutível urgência,

j Sobra para o presidente Fer-•nando Henrique Cardoso a bata-'ta fervente de pesar e medir van-tagens e inconvenientes e a

•decisão solitária de acabar com as'férias parlamentares e mandar pa-gar a conta.

« Ora, eis aí um desses exemplos"perfeitos dc desperdício de tempoje dose letal de hesitação. Pelo vis-jto, ninguém quer se expor ao des-¦gaste da convocação ao preço denove e meio milhões de reais deajuda de custo nem de bater omartelo e anunciar a alegre dis-persão de se-'nadores

e de-¦putados para'os festejos ju-ninos junto às,suas famosasbases.

Sinal de queiou não se fixou'convicção so-;bre a efetiva.necessidade de'manter o Con-gresso votan-;do. sem o risco(de interromper!o chorrilho deaprovação dasemendas cons-ititucionais pro-'postas

pelo go-íverno ou há•razões escamo-jteadas nas ne-,'gaças dos presi-.dentes, de lá e'de cá.| Porque,jfrancamente,'as delongas eJesquivas não sejustificam. Não'parece complicado ou difícil para opresidente definir o interesse priori-'tário

do governo. E agir em conse-¦qüência, colocando ponto final nasespeculações e facilitando a vida de'parlamentares e servidores do Le-igislativo que precisam organizar osesquemas de férias com razoável'antecedência.

| Depois, o critério de avaliação;é simples: convocação só em últi-;mo caso, escorada em explicações|de consensual reconhecimento. A,boa norma recomenda respeitar o¦recesso.

; Agora, mais do que nunca.jPois o recesso viria mesmo a ca-lhar. Se são confusas e contradi-'tórias as desculpas para seu can-celamento, a listagem das muitasconveniências em respeitá-lo salta:á vista, em assanhada exposição.

A primeira das razões deslizaipelas manhas táticas. Ora, o con-pronto entre governo e oposição es-Jtá exageradamente desequilibrado.,0 governo ganhou todas, com van-;tagens crescentes, até o exagero de;56 votos acima dos três quintos daJexigência constitucional, e justo na:mais polêmica das emendas: a quejacaba com o monopólio estatal dopetróleo, tirando lascas da Petro-ibrás. O placar esmagador no pri-ímeiro tempo das reformas aconse-ílha intervalo para esfriar as cabeças(C facilitar a reconciliação antes doipontapé para o recomeço do jogo.jEssa é a oportunidade única deIbuscar o consenso na delicada cos-itura da regulamentação de cadauma das traumáticas mudanças dotexto constitucional.

O governo jogou pesado quan-'do descobriu que dispunha de'maioria miraculosamente consoli-dada. E presente, garantindo quo-rum por artes da resolução dopresidente da Câmara, deputadoLuis Eduardo Magalhães, de des-contar as faltas às sessões de vota-içào. Mexendo no bolso, a decisão'despertou brios gazeteiros. super-Üotando o plenário, com Índice de

• Jcomparecimento dc mais de 90%.Deslumbrando-se com a própria

força, o governo resolveu aplicarfcorretivo severo na oposição, mar-Jánalizando-a até obrigá-la à humi-Jhação de revelar seu tamanho dejianica. esquecida no seu canto.' Não é bom ganhar demais.Oposição sem vez, descamba para

a contestação. Não é só. Remen-dos na Constituição devem seralinhavados por todo o Congres-so. A participação oposicionistaseria pelo menos desejável na se-gunda etapa da complementação.E preciso tempo e serenidade parainiciar consultas, reatar o fio dasarticulações e negociar fórmulasde entendimento através da aco-modação de interesses.

O Congresso necessita relaxar.Depois da canseira de meses tensos,afinal merece o repouso da lei. Enão é só seu descanso que deve serrespeitado. Mas, igualmente exigecuidados seu esforço para a reabili-tação lenta e penosa, que começa aaparecer, discretamente, nos índiascrescentes de aprovação populardas últimas pesquisas. Ora, a convo-cação extraordinária, com sua pen-ca de vantagens, é antipática, impo-pular, de difícil aceitação. Maisainda quando se enrola em longasconfabulações, crivadas de suspei-tas.

Afinal, por que tanta pressa?As emendas constitucionais de-moraram a chegar ao Congressopor culpa exclusiva do governo,que custou a acertar-se interna-mente na montagem das propos-

yvyv

tas. Justamente quando elas tran-sitam em velocidade inédita é queo governo coça-se em urgências.Um mês de pausa não balança oreal. Bobagem.

Mas, se o Congresso anda pre-cisando de assunto para encher osvagares de julho, basta cutucar aimaginação e a criatividade para amontagem de pauta estimulante.

Talvez seja o momento de re-pensar o aproveitamento da faseexcepcional de plenário cheio pa-ra a ampliação do empenho emrestaurar a imagem da instituição.Congresso não é só plenário. Otrabalho silencioso das comissõese tão ou mais importante que oshow de eloqüência e de vivacida-de do plenário dos grandes dias.Mas, é inútil. Sem plenário vivo eatuante, a atividade das comissõesdissolve-se no desinteresse desde-nhoso da cobertura da imprensa.

Ocorre que o longo período dedesativação do Congresso, desmo-ralizado pelas críticas â ínatividade,â falta dc quorum, às decisões pelofacilitário do voto de lideranças,expulsou a imprensa, que perdeu ohábito de freqüentá-lo.

O circulo vicioso do plenárioàs moscas pelo desestímulo do si-lêncio da imprensa e, na contra-mão. da imprensa desligada peloesvaziamento do plenário, talvezpossa ser quebrado com a reapro-ximação tramada no oco do re-cesso. Com o esperto aproveita-mento do tempo disponível e datrégua que desarma ressentimen-tos e baixa a guarda, facilitando oencaixe da conversa.

Afinal, já passou a hora de en-tender que o desencontro entre oCongresso e a imprensa não con-vêm a nenhum dos dois e muitomenos à firme consolidação demo-crática. Certamente que os novostempos exigem fórmulas novas.Pois então, por que não se inventaou renova o esquema de coberturaregular do Congresso. Fie não podeser noticia apenas pelo viés do pito-resco ou do escândalo. Nem temapara matérias garimpadas nas oca-siões excepcionais de crise ou doinusitado. O Congresso é fonte per-manente de noticia. E como talmerece ser tratado.

• Repórter potitico do JORNAL DO MASIL

VERÍSSIMO

A versão dos aradosü

Existe

uma teoria segundo a qual o prestigio doboto entre pescadores, surfistas e outros seresmarinhos se deve a uma deformação estatística.Tudo que sabemos do bom caráter do boto vem

do relato de quase afogados que ele salvou, empur-rando-os para a praia. Mas o boto empurra tanto

para a praia quanto para o alto-mar. Estatisticamen-te, talvez tenha empurrado mais gente para a mortedo que para a praia. Só que a versão dos afogadosninguém fica sabendo. (Também se diz que o boto òum tubarão frustrado, que empurra com o nariz

porque não consegue morder, mas isso já é má vonta-de com o boto.)

Essa celebração neoliberal que contagia até pessoasque a gente nem diria, também é o resultado de ummonopólio da informação, no caso dos beneficiáriosmuito vivos de um mercado sem controle, de ummovimento sindical sem força e de uma esquerda

irrelevante. O que eles alegam em dcSo>a do e.::,ite: d.»capital especulativo que inunda o mu:,d*' im> para nà<>perder a analogia molhada) e que. quando a maresobe. todos os barcos sobem junto. A realidade estasim, estatisticamente \enfica\el e que o (ruKtlhoassalariado \ale menos e a concentração de renda e adiferença entre ricos e pobres e maioi hoie d.o queantes em todo o mundo, inclusive em países em que areceita neoliberal loi aplicada antes de virar modainternacional. Ou seja: a maré so levanta alguns bar-cos e aíoga o resto. E afogados, por definição, nãotêm lobhy. nau tem imprensa e não têm quem fale

por eles, fora boas almas e maus poetas.

Há pouco os dirigentes dos sete países mais ricos,numa das suas periódicas reuniões para comparar barri-

gas, pediram ao Banco Mundial e ao FMI que moderas-sem suas exigências de "responsabilidade" econômica aos

países mais pobres, para que pudessem cuidar das suasmisérias. Algo assim como atirar-lhes alguns salva-vidas.

Quer dizer, até o boto está meio envergonhado.

O espelho partido

PAULO SÉRGIO PINHEIRO *

O espelho parece estar quebra-do. Homens e mulheres se

olham na imprensa e não se reco-nhecem. Crime, violência, corrup-ção, guerras, catástrofes, drogas edoenças. Por que será que não setransmitem boas notícias? Espe-ra-se que a imprensa possa reali-zar nosso sonho de um mundomais organizado, mais tranqüilo.Quando a realidade é caótica, afalta de confiança da populaçãona imprensa (no piso dos 22%)revela esta enorme contradiçãoentre as expectativas e as notíciasrecebidas em casa.

Reage-se como se a imprensacontribuísse para perdermos apaz, num faz-de-conta que umdia, lá longe, a "guerra", a dasdiferenças sociais, dos interesses,das paixões, pudesse ter sido in-terrompida num momento dado.Diante do mal-estar que se ressen-te diante da mídia, há freqüente-mente a ilusão, segundo a qual, seas más notícias não fossem trans-mitidas, seus efeitos e conseqüên-cias desapareceriam como mági-ca. Poderemos sempre nosperguntar, como insistem muitosestudiosos da mídia, se a ordemdas coisas seria diferente sem aimprensa, já que a violência e asviolações dos direitos fazem partedo cotidiano de todas as socieda-des, dos Estados Unidos ao Bra-sil?

E no entanto todas as evidên-cias mostram à saciedade que aimprensa e a mídia no Brasil semovem anos-luz para a frente acada década. De reverente se tor-nou investigativa. Seria impensá-vel imaginar o curso de váriosmomentos da história recente sem

que a imprensa escrita se tivessemobilizado. Lembremos apenas ocaso mais recente e maior da his-tória política mundial, que foi oimpeacltment do presidente Fer-nando Collor. Sem as reporta-gens, as entrevistas, as revelações,o processo de investigação não seteria desencadeado. Não importase o réu principal continua a es-quiar em Aspen: houve um exerci-cio geral de transparência no sis-tema político, do qual todos nosbeneficiamos.

É graças à imprensa que se tomaconsciência das principais continui-dades da cultura política brasileira:o nepotismo, a corrupção, o racis-mo. Como estamos falando de den-tro das páginas do JORNAL DOBRASIL, lembremos um exemploemblemático, síntese desses elemen-tos-chave para entendermos nossasociedade: as reportagens sobre ascontratações de familiares pelos de-putados e senadores brasileiros.Nos dados, nas entrevistas, o auto-ritarismo brasileiro desvendado. Oque seria de nós todos, para enten-dermos nosso tempo, se não pudés-semos contar com o registro impla-cável diário da imprensa, datelinha, do rádio, dos jornais e dasrevistas?

Há problemas? Às pencas. Opróprio JORNAL DO BRASIL re-gularmente faz levantamento sobreo virtual monopólio da mídia ele-trônica por um pequeno número degrupos empresariais. Os movimen-tos sociais organizados têm poucaou nenhuma influência sobre a pro-gramação; o controle democráticoé nulo. Os grupos que dividem omonopólio estão associados ao"coronelismo eletrônico", expres-são cunhada numa reportagem

aqui mesmo, os 93 parlamentaresque detêm estações de rádio e tele-visão. Situação escandalosa porquesão membros do mesmo poder quelegisla e regulamente a propriedadedas telecomunicações. Não espan-ta, portanto, que até agora todos osórgãos definidos pela Constituição,que contribuiriam para um contro-le democrático da mídia, como lem-brou aqui faz pouco o senador Ro-berto Freire, não saíram do papel.

Esse "coronelismo eletrônico" éum obstáculo à consolidação plenaporque muitos desses parlamenta-res dubles de empresários da mídiaimpedem a transparência, a críticae usam suas estações como se fos-sem serviços de som em pequenascidades. Em tempos de eleição, des-respeitam militantemente todos ospreceitos legais. Esse domínio abu-sivo e imoral se concentra naquelesestados cujos eleitorados estão su-per-representados em relação asuas populações, onde há altas ta-xas de analfabetismo e onde grassao nepotismo. Impedir que parla-mentares detenham acesso privile-giado à mídia é tarefa democrática.Suas excelências devem assobiar ouchupar cana: legislam ou comuni-cam.

Estamos no melhor do inundona imprensa escrita? Seria farisaiconão estender aqui nenhum raciocí-nio a esse respeito. É uma questãonão resolvida em nenhuma grandedemocracia a questão do acesso de-mocrático à propriedade da im-prensa. Em todos os países a me-lhor imprensa é feita por grandesgrupos privados, cm muitos delescom alto grau de concentração. Fe-lizmente a concorrência e a necessi-dade de vender o produto pressio-nam a inovação e a corrida por

informações menos manipuladas.No colosso do Norte, como dizia oBarão do Rio Branco, onde as eliteslocais somente se inspiram no quenão prejudica muito, há um precei-to importante que seria útil impor-tar logo. E a proibição da proprie-dade simultânea, pelos mesmosgrupos, de empresas de midia emtodos os níveis: imprensa escrita,rádio e televisão. Já seria um passoimportante instaurar esse preceito.Vários jornais concedem larga au-tonomia aos corpos de redação queestão representados em órgãos dadireção. Outros dão grande impor-tância à intervenção dos leitores eimplantam serviços de omhudsmunpara monitorar o próprio trabalho.Não há regra fixa, nem sucesso ga-rantido por nenhuma fórmula. Oque está definitivamente descartadoé a imprensa sob controle do Esta-do. que garante a desinformação.

Mesmo com as notas baixas decredibilidade, que devem ser lidascomo alerta para correções de ira-jetória e como amuleto contra otriunfalismo jornalístico, o balançoda imprensa não deve ser tão cm-zento. A consolidação da democra-cia. a construção de um estado dedireito no Brasil, nos últimos dezanos, têm sido beneficiadas pelotrabalho da imprensa e dos jorna-listas, apesar de todas as distorções.Não se quer dizer que o circo dehorrores do cotidiano tenha sidodebelado. Pelo menos a dissimula-ção está cada vez mais difícil. Semessa transparência, tão sofrida, im-possível debelar o autoritarismo.Nada melhor para a democraciaque uma imprensa desabusada eirreverente diante dos donos do po-der. Estamos no bom caminho.

' Cientista político

Identidade e originalidade

DOM LUCAS MOREIRA NEVES *

A Igreja, por sua própria natu-reza — íamos dizendo na

crônica precedente (Igreja e socie-dade, 14/06/95) — não paira fora epor cima da sociedade: está inseridanela e trava diálogo com ela — odiálogo da Salvação.

Na crônica de hoje, o comentá-rio quer ser sobre um aspecto fun-damental da relação Igrcja-socieda-de e, mais amplamente,Igreja-mundo. Baseada na inaliená-vel e imutável identidade da Igreja,esta relação é caracterizada poruma certa orginalidade que a tomainconfundível. Dificilmente compa-rável com outras.

Traços essenciais da identidadeda Igreja, quiçá um tanto ofuscadosem antigas definições dela. são osque a constituição apostólica Lu-men Gentium, documento do Con-cilio Ecumênico Vaticano II. põeem clara luz: ela é um sacramento,isto é. sinal e instrumento de unida-de dos homens entre si e com Deus:sacramento daquela Salvação que,da parte de Deus. Jesus veio trazer.A identidade da Igreja é. pois. a deuma comunidade de pessoas quecrêem em Jesus Cristo Salvador, oseguem e. no mundo sem ser domundo, dizem sim a Deus c ao seuprojeto. A Igreja se desenha, pois.

sobre o complexo mapa do mundocom seu rosto próprio: ela não é omundo, o mundo não é ela, mas elaexiste no mundo e tem nele umaprecisa função.

Esta lhe foi atribuída pelo pró-prio Jesus e prolonga a função De-le. E função de ensinar e por issoexiste um magistério da Igreja.Função de conduzir e orientar navida e por isso a Igreja se dirige semcessar, às consciências. É função desantificar, que a Igreja exerce quan-do ministra os sacramentos, celebraa Liturgia, ensina a rezar e a ado-rar. chama fiéis para diversos mi-nistérios. faz surgir comunidades apartir da confissão da mesma le. daexperiência do mesmo amor frater-no e da mesma esperança.

Por outro lado. porém, "o cami-

nho da Igreja é o homem (a pessoahumana real e concreta)", segundouma expressão de João Paulo II.Por isso, não há alegria e esperançaou sofrimento, vitória ou revés, as-pi ração ou desespero do homemque não interesse à Igreja. E comotodo pensar, querer, amar e agirhumanos têm. inseparavelmente,uma dimensão moral e espiritual,por isso mesmo, não há atividadehumana — política, social, econô-mica. cultural, artística, cientificaou outra — sobre a qual a Igrejanão tenha uma consideração a la-

zer, uma palavra a dizer a partirdaquela dimensão moral, no senti-do mais forte deste adjetivo. A par-tir de um envolvimento das cons-ciências e, portanto, da formaçãodas consciências. Aqui entra a ori-ginalidade da interpelação que aIgreja pode e deve fazer à sociedadee ao mundo com relação às realida-des temporais acima citadas.

Para ser contundente e eficaz, talinterpelação tem de apoiar-se naidentidade mais profunda da Igreja,que é de ordem primordialmentereligiosa. Ela não se dirige à socie-dade como o faz um partido políti-co, um sindicato, uma facção ideo-lógica, uma corrente depensamento: não é um estado den-tro do Estado. Por isso não preten-de apontar soluções técnicas parçiproblemas. Cabe-lhe. porém, emvirtude da sua autêntica visão dohomem e doutrina sobre o homem,sobre a convivência humana e suasinstituições (família, sociedade. Es-tado, relações internacionais), ca-be-lhe pronunciar-se sobre as impli-cações morais e espirituais de todasessas realidades. Neste domínio elafala aos seus fiéis, mas fala tambéma todos quantos, sem reconhecer-setais. encontram na sua sabedoriaprincípios e orientações que consi-,deram válidos e dignos de conside-ração

Nunca é demais reafirmar aidentidade mais profunda da Igreja.Primeiro, porque, graças a ela. amesma Igreja cumpre tarefas quenenhuma instituição cumpriria emseu lugar; e. segundo, porque essaidentidade lhe dá força moral parapronunciar-se com vigor e clareza;anunciando e denunciando, sobrerealidades terrestres mas possuído-ras de insofismáveis dimensões mo-raise espirituais. A identidade asse-gura a originalidade — e esta nãodeve perder-se. como aconteceria sea Igreja reduzisse sua intervençãoaos moldes de outras instânciasquaisquer.

São considerações, essas que va-lem para a ação dos pastores naformação e iluminação das cons-ciências dos fiéis. E vale para osfiéis leigos que. com a consciênciabem formada, no exercício do seulegitimo protagonismo. empe-nham-se corpo a corpo nas maisintrincadas questões políticas epolitico-partidárias, sociais, econô-micas, culturais e outras. De mododiferente, através dos pastores e dosleigos, a Igreja exerce, em confron-to com a sociedade e o mundo, suaidentidade e a originalidade da suapresença e da sua ação.

* Cardea!- nãi do Brás.*' e presidente da

• Í.Ü \ K I A ¦ I I li: \ 21 1)1 II MIO D!CIÊNCIA

"Malliaçao* cerebral desenvolve a memória

m Atividade mental

previne o 'terror

das pessoas idosas'

RICK WEISSTho Washington Post

WASHINGT N — Cientistas ain-da têm de imaginar o que é real-mente a memória e como ela fun-ciona. Mas até que possam respon-der a estas questões, eles serão de-safiados a lançar drogas que afortaleçam ou que detenham seudeclínio na pequena parcela de ido-sos que corre risco de sofrer umaperda de memória significativa. Lerou conversar são boas maneiras demanter a mente ativa, segundo osespecialistas. Evitar depender tantode calculadoras e de outros truquesque dispensem a memória tambémajuda a mantê-la flexível.

De acordo com uma teoria damemória e da velhice, os vasos san-güíneos do cérebro podem lenta-mente ser revestidos de colesterolao longo dos anos. Isto afeta suacapacidade de enviar açúcar e oxi-gênio para as células nervosas. Dé-cadas de privação de nutrienteseventualmente podem causar danosa estas células, alentecendo os pro-cessos cerebrais e a habilidade derecuperar os fatos.

Alzheimer — Consistente comesta visão, pesquisas recentes têmrevelado que um gene relacionadoao acúmulo de colesterol desempe-nha um importante papel na doen-ça de Alzheimer. "E

possível queeste mesmo gene influencie formasmais sutis de perda de memória",disse Zaven Kachaturian, diretordo programa de neurociências e

neuropsicologia da velhice do Insti-tuto Nacional da Velhice. Se isto secomprovar, as dietas com baixoteor de gorduras ou os medicamen-tos redutores do colesterol poderãoprevenir a perda de memória empessoas portadoras deste gene.

Outras teorias são centradas nonúmero de ramificações das célulasnervosas, necessárias para que elasse comuniquem com suas vizinhas.Autópsias realizadas em animais delaboratório que foram mantidos emambientes interessantes — com

aparelhos para brincadeiras, porexemplo — mostra que estes ani-mais têm mais conexões entre suascélulas cerebrais do que aqueles quevivem sedentariainente. O mesmopode se aplicar a pessoas, dizem oscientistas. E, na medida em queexiste um decréscimo inevitável nonúmero de conexões nervosas navelhice, as pessoas que apresenta-rem mais conexões levarão vanta-gem com o avançar da idade.

Instrução — Em apoio a estateoria vem a evidência de que pes-

soas que são mais instruídas e têmcarreiras desafiadoras intelectual-mente apresentam um risco reduzi-do de desenvolver a doença de Alz-heimer. Talvez isso ocorra porqueelas desenvolveram pontes maisdensas e numerosas entre célulasnervosas.

No entanto, a importância destacorrelação é ambígua; pode ser quepessoas já destinadas a terem umaboa memória sejam inclinadas a vi-vendarem experiências mais inte-ressantes, e não vice-versa. Alémdisso, muitos pesquisadores acredi-

Nota fiscal, em Minas, agoraestá valendo mais. Mais saúde,mais qualidade cie ensino, maisestradas, mais segurança, maisobras para a população. É aAção Fiscal Integrada, umacampanha permanente que oGoverno de Minas, através ciaSec retaria cia Fazenda, está

lançando para aumentar aarrecadação do ICMS e transfor-mar esse aumento em obras eserviços de utilidade pública.

A .unindo inovação dessacampanha é que o Governo vaiatuar em parceria efetiva com asPrefeituras Municipais, c ntandotambém com a participaçãodas empresas e de cada cidadão.Essa integração vai garantirresultados concretos para osmunicípios de Minas.

São múltiplas as iniciativasda Ação Fiscal Integrada.Convênios com as Prefeituras,modernização dos instrumentosde arrecadação, ações dirigidasàs empresas, promoções eprêmios, ativ idades em escolas.Tudo isso tem o objetivo de fazerde Minas um Estado com umarealidade fiscal mais eficiente e

socialmente mais justa.Entre nessa campanha. Apoie

o prefeito da sua cidade nessa

parceria com o Estado. Colaborecom a atuação da Prefeiturapara aumentar a arrecadação.E passe a exercer no dia-a-diaum dos mais simples atosda cidadania: pedir ou emitir anota fiscal. Em Minas, maisdo que nunca, essa nota é dointeresse de todos.

A receita de FVlinas

Uni que o ditado xe ou eapropriado para as pessoas que de-se iam manter sua memoiia :.'maliada quanto possiu-l"Ficar diante dc unia te\e emuma casa de repouso durante o diainteiro pode acelerar o declínio",disse Arthur Wingfield. diretor dolaboratório de memória e cogniçâoda Universidade Brandeis.

Mas esta virtude também podeser incrementada por uma boa dosede excitaçào pura e simples. Lm umestudo publicado na revista .Sature.cientistas mostraram que eventosque acionam fortes respostas emo-cionais, como medo ou surpresa,são melhor lembrados do que osacontecimentos mundanos. Istoaparentemente ocorre porque aadrenalina e a noradrenalina (hor-mônios que são liberados em rea-ções do tipo fuja ou fique > impri-mem indelevelmente os eventos nocérebro. Mas além de fortalecermemórias particulares, a periódicaexcitação pode também aprimorara memória em geral, segundo Ja-mes McGaugh, diretor do centro deNeurobiologia e Aprendizado daUniversidade da Califórnia, Irvine,que ajudou a realizar o estudo daNature.

Emoções — "Pessoas que vi-vem vidas repletas de excitação sãomais propensas a se recordarem doque aquelas que abaixam as pérsia-nas e sentam no escuro para nãofazer nada", disse McGaugh. "Ob-

viamente, depois de uma certa ida-de não se pode praticar surfe. Maspode-se jogar xadrez ou canastrai u ler peças teatrais onde cada umdos membros de um grupo faz afala de um personagem".

Melhor truque

é anotar tudo

i ) r.ieihoi e ir.t.s li .c :tl lkjltc dc ir.JUV! NOtJíHKV Oni>|\YMllslav V Íüol.lí

\-, jv -s. \P v. :r.p:c pi • :!c\ Ul si >s Cl 1.1' .. dl • 1'aUKi.i

I i:n. ncuiocicnüst.i co» • it:v i «t.il nivcisid.ide Bi tinicis v>iíh<ipecai .1 piiineiia iclia ex i.m.inem e reuni-las em uiu.i sentençaou p.il.t\ i ,i memoi .oel s n. •» o-ee pode la/ei um cm >o paia isso.mas eu pergunto Paia que ileeo-rai a sua lisia de ci'inpi as' U.i >iaanoia-la"

Listas são uma boa idéia atemesmo para aqueles puristas mui-to orgulhosi>s pai a sei em llagi a-dos em uma loia com um pedaçode papel, ou para os que ariiu-mentam que irão esquecei de le-\ar a lista pn>pilamente ditaMesmo que \ocê nunca a cônsul-te. segundo Tun. "o simples atode escre\c-la aumenta a chance deque \ocè se recorde dela

Segundo a neurologista Cia li-dia Kawas, médica chefe do de-parlamento de pesquisas em Malde Alzheimei da UniversidadeJohns Hopkinsy, em Manland. aperda de memória — ou mesmo oesquecimento temporário de as-suntos que mais tarde serão recor-dados "não é significante se estádiretamente ligada a coisas poucoimportantes". Como os itens deuma lista de supermercado.(R.W.)

Protesto demove Shell

de afundar plataforma

LONDRES — A decisão damultinacional do petróleo Shellde afundar uma plataforma deprospecção obsoleta nas águas doOceano Atlântico sucumbiu àspressões dos ecologistas. A com-panhia informou que a BrentSpar, uma plataforma flutuantede 65 mil toneladas carregadacom produtos químicos e óleo.não terá mais a sua estrutura di-namitada a 2,5 quilômetros dolitoral da Escócia, como estavaprevisto desde o início do ano.

A decisão encerra a onda dereações que tomou conta da Eu-ropa Ocidental nas últimas sema-nas, quando postos de gasolina dacompanhia foram boicotados pe-los motoristas e até depredadospor ativistas do grupo ecológicoGreenpeace em vários países, afim de demover a companhia daidéia.

Mesmo autorizada pelo gover-no britânico, que considera oafundamento de navios e plata-formas obsoletos como "ambien-

talmente responsável", a Shell de-sistiu do embate com os ecologis-tas ao perceber que as pressões játomavam proporções assustado-'ras. Ontem, a polícia da cidadealemã de Muenster encontrouuma carta-bomba endereçada aum distribuidor da companhia nacidade. A ameaça — possivelmen-te engendrada pelo Greenpeace —

pode ter sido a gota (/'água para avitória dos ecologistas.

Em comunicado oficial, a dire-ção da multinacional sustentouque o afundamento continua sen-do a melhor solução para plata-formas muito antigas ou fora decondições de uso, mas disse termodificado sua posição em razãode uma "situação insuportável"criada pelos ativistas. A empresaressaltou. 110 entanto, que a con-denação dos governos da Dina-marca, Finlândia e Suécia tam-bém influiu na sua decisão.

Nos últimos cinco dias. pelomenos quatro membros doGreenpeace se encontravam sobrea plataforma. Depois de terem si-do expulsos no início de maio.eles voltaram esta semana com oauxilio do navio Solo. o maior daentidade, que abordou a BrentSpar em seu percurso entre o Mardo Norte — onde operou nos últi-mos anos — e a costa da Escócia.

"Nossos companheiros estãodispostos até a se acorrentarem naestrutura da plataforma, para evi-tar o afundamento", dizia an-teontem a porta-voz do Green-peace Stan Crush. Não foi preci-so. A Brent Spar deverá ser des-mantclada em terra nas próximassemanas. "Estamos completa-mente extasiados", comemoravaontem a ativista a bordo do Solo,minutos após a SlielI comunicar amudança em sua política.

SECRETARIADE ESTADODA FAZENDA EM

Maconha ajuda

em tratamentosUm comentário publicado na última edição daRevista da Associação Médica Americana (JAMA)sugere que a maconha seja legalizada ein trata-mentos que vão do glaucoma à enxaqueca. Amédica Lester Grinspoon e o advogado JamesBakalar afirmam que hoje se sabe mais sobre amaconha do que outras drogas a-ceitadas pelosmédicos. "Fia provoca pouca dependência, dimi-nui a pressão intraocular no glaucoma e os pa-cientes a consideram util como anticonvulsivante.relaxante muscular e estimulante do apetite naAids". escreveram Grispoon e Bakalar.

Pedra de 3,46 bilhõesde anos é descobertaGeólogos australianos descobriram um pedaçode rocha que representa o mais antigo pedaço dasuperfície da terra já encontrado. A pedraformou-se ha cerca de 3,46 bilhões de anos. pelomenos 500 milhões de anos antes dosmovimentos que fizeram os continentesemergirem dos oceanos. A descoberta foi feitapor um grupo liderado pelo geólogo RogerBuick. da Universidade da Austrália Ocidentalnütna área desertica conhecida como PilharaCraton. onde os geólogos tem encontrado ospedaços de terra mais amigos do planeta

Vitamina Ereduz maldo coraçãoA vitamina E. encontrada ;no amendoim retardaria a 'evolução dos malescardíacos, segundo estudoda University of SouthernCalifórnia. Os pacientesque receberam pelo menosI00UI (unidadesinternacionais) davitamina tiveram umaevolução bem menossignificativa de lesõescoronarianas.

Droga paradepressãoe infartosAntidepressivos tricichcosaumentam o risco deparadas cardíacas emquem sofre do coração.Estudo rcali/ado pelaBroun University.deRhode Island. EUA,revelo a quv- pacientes queusam estas drogas têm seisv.ves mal- chances dcsolrer um infarto

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l.H \ K 1 \ I I !K \ l>i II Mil i Di I13

Distribuidores cie gás

são acusados de ágioIsmar Ingber — 20/1/94

WmãH K \ S I I I \

Svin ili-.lriiniidoritide g;i-. poderão so-Irer inulta-. diáriasentre RS 4 236.60 eRS 70.610,00 porestarem vendendobotijòes de gás comágio e por terem es-condido estoques degás de cozinha dapopulação, à esperado aumento de pre-ço concedido an-teontem pelo gover-no. A informação édo secretário de Di-reito Econômico,Aurélio WanderBastos, que nos últi-mos dez dias rece-beu mais de 150 de-núncias de irregula-ridades praticadaspela Onogás, Super-gasbrás, Minasgás,Agipliquigás, Copa-gás e Petrogás.

"Temos denún-cias bastante fortesde cobrança deágio, sonegação de estoques e até de dida preventiva determinando o fim

imediato da prática abusiva. Se asempresas se negarem a cumprir adeterminação, ficarão sujeitas amultas diárias entre seis mil e 100mil Ufir (Unidade Fiscal de Refe-réncia). ou seja, entre RS 4.236,60 aR$ 70.610,00. Todas essas medidassão feitas com base na Lei Antitrus-te.

"Nós poderemos, inclusive, apli-

car essas multas retroativamente",disse Wander Bastos. A maior partedas denúncias vem de São Paulo,Santos e Distrito Federal. O secre-tário pretende também discutir umanova política para o sistema de dis-tribuição de gás no Brasil. "Precisa-

mos de uma política mais rigoro-sa", disse.

Bastos: 150 denúncias contra

locaute" (recusa em atuar), afirmouo secretário. Ele já notificou os re-presentantes das seis distribuidorasque, hoje, irão à Secretaria de Di-reito Econômico (SDE) para expli-car as denúncias. Wander Bastosconvocou também a Petrobrás, queinformará o volume de gás repassa-do às distribuidoras. "Por isso,achamos que será mais fácil com-provar a sonegação dos estoques doque o ágio cobrado pelas distribui-doras", observou. As averiguaçõespreliminares para apurar as denún-cias serão feitas com a ajuda daPolícia Federal.

Caso fique comprovada a reten-ção dos estoques de gás e a cobran-ça de ágio, a SDE abrirá inquéritoadministrativo e deverá baixar me-

índices regionais devem

reduzir preço

de alugue!...... 1- _ ,.1 1 .1.^ ...

A utilização de índices regionais,proposta pelo governo para reajustede contrato de aluguéis em todo opaís, poderá levar a uma reduçãodos reajustes dos contratos. A ex-pectativa é do empresário IsaldoVieira de Mello, presidente da As-sociaçào Brasileira das Administra-doras de Imóveis do Rio (Abadi/RJ). "É uma medida oportuna,porque o custo de vida no Rio étotalmente diferente do de Recife,por exemplo, e quem acaba pagan-do é o inquilino", afirmou. DesdeIo de julho do ano passado, o índicede Preços ao Consumidor do real(IPC-r) passou a a corrigir os alu-guèis. Nos contratos anteriores ajulho, eram utilizados vários inde-xadores. como o índice Geral dePreços do Mercado (1GP-M), gc-rando distorções na cobrança dealuguéis nas capitais brasileiras. No

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RBaaffl^^mSETUUO VARGAS* emeconomiaíPlfelSliW

Direção Geral:

Coordenação Geral:

Prof8 MÁRIO HENRIQUE SIMONSEN eProf8 CARLOS IVAN SIMONSEN LEALProf9 Moysés Glat

II9 CURSO DE 231 H/AULA

CÂMBIO E OPERAÇÕES

FINANCEIRAS COM O

EXTERIOR

Câmbio numa econômia aberta e competitiva

Preparação para a globalização eintegração do mercado financeironacional com o internacional

MATÉRIAS BÁSICAS E RECICLAGEMMacroeconomia para o setor extermoMatemática Financeira

Combustível pode

ter aumento

Rio, por exemplo, o aluguel de umapartamento de sala e dois quartos,em Botafogo, está custando, emmédia, RS 600, o mesmo valor dePorto Alegre. Já em Salvador, nãosai por menos de RS 800. IsaldoVieira de Melo, lembrou, no entan-to. que

"quem deve reger esse mer-cado é a lei de oferta e procura enão a utilização de índices".

Q A inflação atingiu 1,44% entre11 de maio e 10 de junho, segundo oíndice Geral de Preços-10 (1GP-10, que mede o consumo de quemganha entTe um e 33 salários mini-mos ), da Fundação Getúlio Var-;gas. O índice registra uma perda de;fôlego nas remarcações de junho,;em comparação a maio (1,54%) ejabril (1,74%), devido à queda de;0,48% nos preços do atacado. ;

Início:14 de agosto2', 3- e 5e feirasdas 18:30 às21:30h

Fim do subsídio pago pelo consumidor criará preços diferentes para cada regiãoArquivo

BRASÍLIA — O fim do subsídioque permite que os derivados depetróleo tenham o mesmo preço emtodas as regiões do pais poderácausar novos aumentos para essesprodutos — como aconteceu estasemana com o gás de cozinha. On-tem, o secretário de Acompanha-mento Econômico, José MiltonDallari, afirmou que não há qual-quer previsão de novos reajustes acurto prazo, mas lembrou que astarifas públicas não estão "con-

geladas" e que-, se necessário, ogoverno aumentará preços antesdo fim do ano.

Segundo ele, o governo não temmais o compromisso de anunciarpreviamente os reajustes de tarifas.A divulgação ficará a critério decada ministro, ao contrário do queocorria na gestão o presidente Ita-mar Franco, quando os reajustes decombustíveis eram anunciados comantecedência. "Foi uma mudançade orientação", explicou. O porta-voz da Presidência, embaixadorSérgio Amaral, justificou a eleva-ção do preço do gás ocorrida nasegunda-feira como sendo uma cor-reção da "defasagem" do setor esugeriu à população que fiscalize osaumentos das tarifas estaduais emunicipais. Amaral disse que

"não

existe previsão de aumento de ne-nhuma outra tarifa pública federalnas próximas semanas".

Fim do subsídio — De acor-do com técnicos do Ministério daFazenda, o preço do gás foi com-pletamente diferenciado em todo opaís com o fim dos subsídios indire-tos nos estados de Tocantins e Ma-to Grosso. Com o aumento destasemana, o governo acabou com osobrepreço que o consumidor doscentros produtores de gás pagavapara que o preço do produto fosseo mesmo em todo o país. Agora, opreço será maior nas cidades mais.

l/oxüé EstáMEIO jBLÉREO

Com SuasEnc&mendas 7

Tire esse pesoda cabeça.

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Métodos Quantitativos e Introdução à Teoria das Finanças

CÂMBIO E FINANÇASOperações Cambiais - Comerciais e FinanceirasContabilidade de CâmbioFluxo de Capitais Estrangeiros no BrasilTransferências Internacionais em Moeda NacionalMercado Financeiro NacionalInterbancário - Ouro e MoedasMercado de Derivativos envolvendo moedas estrangeirasMercado Financeiro Internacional e Derivativos no Exterior

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Dallari: tarifas não estão congeladas e governo pode reajustá-las, sem aviso, sempre que julgar necessário

distantes da produção por causa docusto do frete.

Essa mudança — chamada dese-cfiialização de preços — ainda estásendo promovida para outros pro-dutos como gasolina, álcool, diesele óleo combustível. O secretárionão deu qualquer prazo para que oprocesso esteja definido.

Novos aumentos — Dallarinegou aumentos imediatos para oálcool e para a gasolina, mas não

quis se comprometer com nenhum

prazo para que as tarifas permane-çam como estão hoje. "As tarifas

públicas são um preço como qual-quer outro da economia. Elas per-

manecerão sem reajustes até quan-do for necessário", explicou.

Milton Dallari informou aindaque o governo está negociando comos produtores de álcool e cana umaumento de 5% a 6% para os seuspreços que. entretanto, não terá im-pacto sobre o preço de venda doálcool ao consumidor.

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EDITAL DE VENDA

CONCORRÊNCIA - DA/SGSS/SSG - 01/95

A COMPANHIA SIDERÚRGICA NACIONAL dando curso ao seu programa dedesimobllização, torna público, para o conhecimento de seus EMPREGADOS eACIONISTAS, que encontra-se à VENDA, no período de 05-06-95 a 30-06-95, medi-ante CONCORRÊNCIA PÚBLICA, exclusiva aos mesmos, os IMÓVEIS abaixo rela-cionados, situados em Volta Redonda-RJ.A alienação será feita para pagamento à VISTA ou a PRAZO, com sinal mínimo de20% (vinte por cento) do valor ofertado e o restante financiado em até 60 (sessenta)meses, acrescido de juros legais de 1% a.m. (um por cento ao mês).

O Edital, contendo todas as condições para a participação da Concorrência, bemcomo os croquis de localização e os formulários para preenchimento das propostas,poderão ser obtidos, gratuitamente, a partir de 14-06-95, no Escntório Central daCSN, situado à Rua 21 n« 10 - 2o andar (Sala 211), no horário de 8:30 às 110O horase das 14:15 às 17:00 horas, de segunda a sexta-feira. Quaisquer informações pode-rão também, ser obtidas através dos telefones: (0243) 44-4459,44-4400 e 44-5480

Os interessados, para participação na Concorrência, deverão efetuar um depósito decaução (por proposta) no valor de RS 200,00 (duzentos reais), até às 15:30 horas dodia 30-06-95, data limite para recebimento das propostas e encerramento da Concor-rência.

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TER. (M2)463,35360,70200,00200,00200.00

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13 Av. Beira Rio n® 167apto. 31 - Bairro

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PREÇO MÍNIMO RS40.320,0030.368,0021.600,0021.367,0021.367,0025.602,0026.156.00

65.3083,0578.9080.06

25.254,0026.530,0025 635.0025.556.00

292.04 101.880.00124,67 33.598.00

NOTA: Os imóveis serão vendidos no estado em que se encontram

Volta Redonda, 05 de junho de 1995.

Direção Geral:

Coordenação Geral:

Prof® MÁRIO HENRIQUE SIMONSEN eProf8 CARLOS IVAN SIMONSEN LEALProf® Moysés Glat

CONTRATOS 16 H,AULA

INTERNACIONAIS

E COMERCIO EXTERIOR

Professores *Prof8 Flávio Maia Santos, Procurador Chefe do Banco Centralno Rio de Janeiro; Mestre em Direito pela New York UniversityProf8 Carlos César Borromeu de Andrade,Chefe da Área Societária e Tributária daAssessoria Jurídica da Braspetro

SP: 11 e 12/07/95RJ: 13 e 14/07/958:30 às 18:30h

Conceito de Contrato Internacional. Aspectos Básicos de DireitoInternacional Privado. Harmonização das Normas Legais Referentesa Contratos. "Lex Mercadoria". A integração Regional: União Euro-péia, Mercosul, Nafta. O Papel da Câmara de Comércio Internacionalde Paris. Os "Contratos de Massa" ou de Adesão, em Commodities.A Legislação Brasileira em Matéria de Contratos InternacionaisComerciais. Aspectos de Direito Tributário Internacional do Brasil.Negociação e Formação do Contrato Comercial Internacional.Fase Pré-Contratual: Principais Passos e Cautelas. Acordo deIntenções. Contrato Definitivo. Acompanhamento da Execução doContrato.Cláusulas Básicas. O Risco: Força Maior e 'HardshipCláusulasFinanceiras.Exportação Direta e Indireta. Agência e Distnbuição Comerciais.A Compra e Venda Internacional. Contratos Correlatos. Incoterms.Acordos de Associação. Joint-Ventures ("Equity/Non-Equity'):Contratos de Engenharia. Prestação de Serviços.Contratos Financeiros Internacionais. Regras Básicas. CláusulasEspecificas.Transferência de Tecnologia. Leasing. Franchising.A Solução Amigável de Conflitos. Mediação. Arbitragem. AlgunsAspectos do Contencioso Internacional.

Classificados Disque (021) 589-9922 JB

CONSULTAS: Os participantes poderão encaminhar antecipadamenteconsultas por escrito ou apresentá-las durante a realização do evento.Após o encerramento do curso/seminário, os palestrantes estarão àdisposição (das 16:00 às 18:00h) para atendimento pessoal.

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:Praia de Botafogo. 190 - Sala 1022 - Rio de Jane,ro-RJTels.: (021)551-3499.3349, 53&9247/9390 • Fax: (021) 536-9393Av. Paulista, 1009 - Conj. 2005 - São Paulo-SPTels.: (011)288-9654 e 289-2799 • Fax: (011) 285-5646 e 288-9654

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14","AR1"-n."<A.:"" ";N"'"" l"' NEGÓCIOS

& FINANÇAS

Rea! muda de rota e causa falências e demissões

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Taxas de juros elevadcis, as maiores do mundo, levam dificuldades às empresas e aumentam em 4! 1% pedidos de concordatasCarlos Mftqfi..i

, são PAULO — 0 Plano Real,que deu um grande impulso nasvendas da indústria e do comércioentre julho e fevereiro, mudou defi-nitivamente de rota. As taxas de^juros elevadas, as maiores do pia-neta, tiveram um efeito fulminante

¦e empurraram a economia para o•atoleiro, causando desemprego e le-Vando muitas empresas a acende-Irem o sinal vermelho.¦ Levantamento nacional da Sera-'sa

(empresa que centraliza as infor-mações do sistema bancário), con-cluído ontem, revela que o númerode concordatas pedidas aumentou'411% em maio em relação ao mes-mo mês do ano passado. Foram256 pedidos, o maior volume desdeo período critico da reversão doPlano Cruzado, em meados de1987. Os títulos protestados men-salmente passaram de 303 mil para703 mil em maio, a pior situaçãoverificada nos últimos dez anos. Asfalências requeridas (2.095) cresce-ram 70%.

[ Tendência — Entre as saídaspara contornar a crise, a demissão é,cada vez mais comum. Em sua pes-quisa semanal do nível de emprego,divulgada anteontem, a Federaçãodas Indústrias do Estado de SãoPaulo (Fiesp) confirmou essa ten-dência: pela sexta semana consecu-xiva houve demissões - 2.891 naprimeira semana de junho. O Sindi-cato dos Metalúrgicos de São Paulo'entregou ao presidente FernandoHenrique, na segunda-feira, estudomostrando que 54 indústrias da ci-Idade dispensaram 1.876 trabalho-ires representados pela entidade so-mente em maio.! Além disso, quatro deram con-cederam férias coletivas, nove redu-ziram a jornada de trabalho e 69atrasaram o pagamento dos salá-rios. Ontem, segundo o sindicato,'cerca de 800 funcionários de quatroidessas indústrias - Sthral, Mango-flex, Diffasa e Fabro - encontra-Vam-se em greve, por não terem^recebido os salários de maio. "Ar-

gumentei com o presidente que esteé um primeiro sinal de que as coisas

EM QUEDA LIVRE« :$£1 Empresas em dificuldades:yj * «M?

Maio-95 Maio-94 Var. (%) g| II| Concordatas requeridas 276 54 411 ||| Falências requeridas 2.095 1.235 70 ®

| Títulos protestados (mil) 703 303 132 I|i i>s| Fonte: Serasa ||j§ ||| Emprego industrial*^ -Sf

Semana Demissões Var. (%)i I|

1®/maio 1.974 -0,08

| 2"/maio 1.021 -0.04

3"/maio 1.489 -0,06

4a/maio 1.055 -0,04

õVmaio 4.437 -0,19

1a/junho 2.891 -0,12* No Estado de São Paulo, segundo a Fiesp.

não vão bem. A situação é preocu-pante", diz o presidente do sindica-to, Paulo Pereira da Silva.

Créditos — O diretor da Sera-sa Francisco Ávila Filho afirmaque as empresas, principalmente asendividadas, têm enfrentado extre-ma dificuldade em obter novos cré-ditos. Como não conseguem rolaras dívidas, acabam executadas. "Osbancos e financeiras estão cada vezmais seletivos. As empresas ficamsem ter a quem recorrer", observaÁvila. Ele prevê que o levantamen-to da Serasa deverá apresentar no-vos Índices negativos no final destemês. "Esperamos

que em julho co-mece a haver uma certa reversão",afirma Ávila.

Com o início da crise, o mercado

de trabalho para operários da áreada produção — que desde o iníciodo Real vinha sendo contratador— está estagnado. O metalúrgicoIvanildo Farias dos Santos, de 23anos, passou os últimos 45 dias àprocura de um emprego e aindanão encontrou. "Nunca foi tão difi-cil conseguir trabalho como ago-ra", atesta.

Após quatro meses no emprego,Santos foi demitido da IndústriaCorreia dia 6 de maio, juntamentecom cinco colegas de trabalho."Eles alegaram que o serviço estavafracassando", lamenta. Ele ressaltaque, por sorte, é solteiro. "Pelo me-nos dá pra me virar", diz Santos,sem o antigo salário de RS 297,00que recebia da Correia.

A longa espera do operador de máquinas

Tudo começou com uma ante-cipação obrigatória de férias paratodos os funcionários. Depois vie-ram as demissões. O operador demáquinas Edivaldo Augusto Viei-ra, 33 anos, perdeu seu empregona Vitronac (empresa que fabricaampolas, frascos e tubos de en-saio) há nove meses, junto com 25colegas, e até agora não conseguiunada. "Os

pedidos de clientes fo-ram diminuindo, vieram as fériase depois as demissões", disse Edi-valdo durante a longa espera nafila do Balcão de Emprego, doMinistério do Trabalho. Ele játrabalhava na empresa há cincoanos e e ganhava R$ 215. Estasemana marcou uma entrevista

para disputar o salário mínimo,de R$ 100.

Edivaldo está entre os 8.840trabalhadores que perderam oemprego desde julho do ano pas-sado, quando foi lançado o PlanoReal — apenas na indústria 11 u-minense. O número é da Federa-ção das Indústrias do Rio de Ja-neiro (Firjan), cujos dados apon-tam a exclusão de 6.077 pessoasdo mercado de trabalho formalnos meses de julho e agosto de1994. A estabilização entusias-mou as indústrias entre setembroe janeiro e a tendência se inverteu,com a criação de 8.100 empregos.Mas a alegria durou pouco. Coma transformação do consumo no

vilão do Plano Real, 7.735 pcs-soas ficaram desempregadas entrefevereiro e maio — 1.200 só nomês passado. ....,"A atividade industrial estaes-barrando na redução de estoqíiespelo comércio, pressionado com aalta dos juros e o controle docrédito. Isso significa deseinpfe-go", avaliou o subchefe do De-!parlamento de Estudos e Pesqifesas da Firjan. Samuel Cruz dosSantos. De maio de 1994 a maiodeste ano. o setores mais afet^d^,foram os de material de transpor-te (especialmente os navais), "com

redução de 21,3% nos postós^üt?trabalho; perfumaria, com 8,4%'jimetalurgia, com 7.7"o. "» »'

Juros, novo

fantasma da

economia

As taxas de juros substituí-ram o fantasma da inflação nacabeça dos consumidores. O ra-ciocínio de apenas olhar se ovalor da prestação cabia no salá-rio, ignorando que por trás dapromessa de serem parcelas fixasestavam escondidos juros exor-bitantes de 14% ao mês(381,79% ao ano) — os maioresdo mundo—, mostrou-se umgrande engano. Na hora de pa-gar as contas o valor da presta-ção não dava mais no salário e

assim iniciava uma bola de nevecom o acumulo de dívidas, maisjuros e multas.

O erro foi não levar em contaque o Plano Real loi feito semcongelamento de preços e que osserviços —restaurantes, lavan-derias, cabelereiro, lazer, etc—também estavam livres e subi-ram muito nos últimos meses.Nos primeiros meses do progra-ma, havia muita euforia, com ainflação em queda acentuada e aeconomia crescendo a todo va-por.

De uma hora para outra ogoverno percebeu que essa situa-ção aparentemente boa estavapondo em risco o próprio suces-so do plano e decidiu puxar ofreio da economia. A sensaçãode estabilidade no emprego que

.tdmuitos estavam sentindo com as -indústrias e o comércio em plen.ii"atividade começou a ficar amea-çada. • >

O cenário foi completamente „.modificado. As taxas de jurosque enforcavam os consumiaq?^res passaram a afetar também as,.,empresas que já não vendiarfr "

mais como antes. A cadeia foi ^quebrada. As fábricas já nãovendem tanto, o comércio estáfraco, os consumidores não têm .como pagar suas dívidas e a s&>s£gurança no emprego voltou-»»ficar duvidosa. Vendendo menBPji,o comércio fica mais dependei^JJJ,do pagamento das vendas leitftfrno crediário. Os endividados*por sua vez, não conseguem qÜN"*'tar seus débitos em dia e a situação fica apertada para todos. ~&£Mi'

Reportagem: Paulo Lima (São Paulo); Sônia Joia e Sérgio Fadul (Rio)

Países ricosvão crescer2,75% em 95A Organização para aCooperação e oDesenvolvimento Econômico(OCDE), que reúne os 24países mais desenvolvidos,previu, ontem, em Paris, queos países mais ricos terão umcrescimento econômico de2,75% este ano, mas nãodescartou a hipótese de umarecessão nos Estados Unidose no Japão no terceirotrimestre do ano. No anopassado, a expansão doProduto Nacional Brutodesses países foi de 3%. Orelatório foi divulgado peloeconomista-chefe dainstituição. KumiharuShigehara.

Refeição forade casa subiu2% em maioO preço das refeições emrestaurantes apresentou umaumento médio de2.03% emmaio na comparação comabril, segundo pesquisa feitapela Vale Refeição, empresade refeiçâo-convénio. O preçode sanduíches ou de pratostipo comercia! ti\eramreajustes de 3,55° o. Osíndices são menores do queos registrados em abril.

México tem mais

210 mil demitidos

desemprego no México já atinge 6.3% da populaçãoeconomicamente ativa (em condições de trabalhar) e semostra como um dos principais problemas para ogoverno. O desemprego cresceu 10,2% entre março eabril e atingiu seu nível mais alto dos últimos 100meses, segundo o Instituto Nacional de Estatística,Geografia e Informática, do Ministério da Fazenda.Isso significa que 210 mil mexicanos perderam seusempregos em abril. Atualmente, há 2,2 milhões depessoas desempregadas no México, além de 15 milhõesque trabalham na economia informal, e que não sãocomputadas pelas estatísticas oficiais. A força de tra-balho no México é de 35 milhões de pessoas.

Opep mantém preço do jl barril de óleo a US$ 21

A 98J Conferência da Organização dos Países |: Exportadores de Petróleo (Opep) loi encerrada

ontem à tarde, em Viena (Áustria), com a decisão jdos países-membros de renovar, até dezembro, •acordo existente por um teto global de produção de :24.52 milhões de barris por dia. ao preço de USS 21 ;o barril (159 litros) de óleo cru. O Gabão, após :ameaças de abandonar a organização por não ;concordar com a taxa de contribuição anual :Opep de USS 1,8 bilhão, cobrada de todos os \membros, foi convencido a desistir da idéia. O

: Gabão —que esteve a ponto de seguir os passos do •i Equador, que deixou a organização há dois anos— \\ sugeriu que as contribuições sejam proporcionais :: produção produção petrolífera de cada pais. O pais :

africano produz apenas 350 mil barris diários, :: contra oito milhões da Arábia Saudita. :

Bancos vão»*pagar 5% dé'"^ISS no Rio

O prefeito César Maia **sancionou ontem a Lei *"número 2.277 que autoriz;{J'a cobrança de 5% de «*Imposto Sobre Serviços *"(ISS) de todas as JJjinstituições financeiras M-instaladas no Rio de *¦Janeiro. O cálculo da •

prefeitura é que com essa ^nova medida aumente em +cerca de RS 50 milhões a ¦"arrecadação do município*anualmente. A nova lei

'4

determina que a cobrança*seja retroativa á janeiro. A*medida foi publicada pela STprimeira vez no dia 29 de ^dezembro do ano passado^Um mês depois, no entantlffo próprio prefeito César JMaia vetou o artigo que mautoriza a cobrança de IS^Jdos bancos e outras m'instituições financeiras. Eld*temia na época que esta jámedida acabasse causando»uma fuga de capitais do Rf6de Janeiro. Atualmente. asúnica cidade em todo o *

jftBrasil que também cobra %Imposto sobre Serviços da*instituições financeiras é íBelo Horizonte.

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JORNAI. DO BRASILNEGÓCIOS & FINANÇAS

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Cardoso diz que

dívida interna

é preocupante

1 Presidente alerta parlamentares para os

juros anuais, que custam R$ 15 bilhões

TtlMAR FRANCO«tatet-•«^BRASÍLIA — A dívida interna

S governo federal, que chega a70 bilhões e provoca um eus-

tç^em juros, de RS 15 bilhõesamTais. é um dos principais pro-blemas da política econômica,afirmou o presidente FernandoHenrique Cardoso ontem, du-rente almoço com a bancada defiáffiamentares do PTB. Esses ju-fos beneficiam os bancos e gran-dès investidores.wmSó a redução dessa dívida

itirá a queda das elevadasde juros, disse o presiden-

te,-preocupado com os númerosçíevados. O governo tem duasalternativas para essa redução,Sègündo Fernando Henrique:acelerar a privatização e benefi-ciar-se da aprovação do projetode lei em tramitação no Senadoque recria o Imposto Provisóriosobre Movimentação Financei-ra (1PMF).

O governo, segundo o presi-dente, deve usar as receitas obti-das com a privatização para for-mar um Fundo destinado a tro-çar os títulos da dívida de pra-zos curtos por prazos maislongo. Assim, fica menor para ogoverno o custo de renovar dia-riamente esses títulos no merca-do financeiro, reduzindo o rom-bo do Tesouro Nacional."'"Imposto — Durante outroencontro com parlamentares,um jantar com a bancada doPartido Popular (PP), na segun-da-feira, Fernando Henriquedefendeu a volta do ImpostoProvisório Sobre Movimenta-ção Financeira, cobrado sobreos cheques, também para redu-;zir a dívida interna.> O presidente elogiou o proje-to do vice-líder do governo, se-nador Vilson Kleinubing (PFL-SC), que propõe o retorno doilPMF e o uso de suas receitaspara abater a dívida federal edos Estados e municípios, ao ser

O VALOR DO ROMBO*

(R$ milhões)Divida federal: 68.925Divida estadual

Estado ValorSao Paulo 11.547MinasGerais 5.411Rio de Janeiro 3.662Rio Grande do Sul 4.046¦ Divida municipalMunicfpio ValorS3o Paulo 2.244Rio de Janeiro 923

* Divida interna (em tHulos pú-Micos)

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questionado pela deputada Al-cione Athaide (PP-RJ) sobre afalta de recursos à saúde.

"O IPMF seria mais produtivose fosse usado para o abatimentoda dívida ao invés de ser usadodiretamente num determinado se-tor", disse o presidente.

Investimentos — O minis-tro Adib Jatene, da Saúde, é

quem defende o uso do imposto

para financiar sua pasta. "O

presidente disse que com a sobrade caixa, resultante da reduçãoda dívida, o governo poderiafazer investimentos na saúde",relatou a deputada.

Fernando Henrique disse queo governo, ao rolar diariamenteos títulos da dívida interna, équem leva as taxas para cima.

Mas reconheceu que os juroscobrados pelo mercado finan-ceiro estão muito altos e quedeverá haver uma redução gra-dativa nos próximos meses.

99,7

MUSICA

CIVILIZADA

& INFORMAÇÃO

RELEVANTE

INFORME ECONÔMICOMÍRIAM LAGE

Tesouro fecha emissão em marco

Serão lançados ainda esta semana os bônus A taxa paga pelo Brasil ainda não está

do Tesouro Nacional em marcos. O líder fechada, mas certamente será menor do que ada operação feita em ienes, que chegou a 475pontos acima dos juros do Tesouro americano.E será menor mesmo em uma operação cm que

erão lançados ainda esta semana os bônusdo Tesouro Nacional em marcos. O líder

da operação e o Dresdner Bank, que recebeu omandato do governo brasileiro depois de con-correr com as maiores instituições financeirasdo mundo. A colocação prevista é de 500milhões de marcos alemães, equivalentes a USS360 milhões.

Quem está envolvido na operação asseguraexistirem boas perspectivas de que esse volumeseja ainda maior, já está sendo sentida umademanda pelos papéis do Tesouro brasileiro bemmaior do que esperava o governo e até mesmoos agentes financeiros. Os títulos terão três anosde prazo de resgate.

Trata-se de uma operação típica do mercadoalemão, orientada para investidores tradicionaisem papéis desse tipo. Nesse rol de aplicadorcsterão maior peso os investidores finais, os quecompram para suas carteiras.

Jogo duro

A direção da Petrobrás bateu o martelona questão das demissões dos grevistas: nãopretende negociar nada além da readmissãode 33 dos 104 petroleiros demitidos na últi-ma greve. As concessões feitas foram o des-conto dos dias parados em quatro parcelas eo adiantamento do pagamento de 10 dias deférias dos funcionários.

VergonhaA dívida de R$ 1,7 bilhão que o estado de São

Paulo tem com a Eletrobrás e Furnas é quaseimpagável. O grande esforço vai ser fazer com queSão Paulo retome, pelo menos, os pagamentosmensais. Do início do ano para cá, São Paulo — oestado mais rico do país — é um beiço só.

De olhoO ministro Marcos Vilaça, do TCU, destacou

um grupo de auditores para acompanhar, passo apasso, o processo de privatização que vem sendotocado pelo BNDES.

Mais umA Susep lança hoje o Carta Verde, um seguro

obrigatório de responsabilidade civil para veícu-los que estiverem em viagem aos países do Merco-sul, exceto o Paraguai, que só estará integrado aoseguro em 2006.

o Brasil terá três e não dois anos para resgatarseus papéis, como ocorreu na operação emienes.

Se ficar nos USS 360 milhões inicialmenteoferecidos, o Tesouro Nacional já terá coloca-do, no exterior, títulos no valor global de USS1,29 bilhão. Ainda tem á disposição, autoriza-do pelo Senado, um estoque de USS 710 mi-Ihões a serem captados no mercado financeirointernacional.

Mas, depois desse lançamento em marcos,uma alta fonte do Banco Central diz que have-rá uma parada para que, quando voltar aomercado, o Brasil tire maiores benefícios daestabilidade de sua economia.

Fla-FluApesar de o Ibovespa ter caído 3.22% e o

dólar ter tido uma alta de 0,44%, um ativo agitouo mercado ontem, ocupando boa parte do tempodos operadores. Era o PP — público pagante doFla-Flu, que decide, domingo, o campeonato ca-rioca. De 90 mil até 105 mil torcedores, as apostascorriam soltas. Valia tudo, desde um simples cho-pinho até grana viva.

Pé no freioQuem estreou no mercado este mês e está

andando em ritmo mais lento do que previu é afinanceira Prosper, do Grupo Peixoto de Castro.Edson Menezes, superintendente da empresa, es-

perava fazer 200 contratos por dia mas resolveucortar pela metade: "Estamos sendo muito seleti-vos e, mesmo assim, a cada 10 pedidos seis estãoinadimplentes na praça."

InvestimentosDirigentes de fundos de pensão e da Abrapp

estiveram na Holanda, Alemanha e Áustria.Reuniram-se com representantes de fundos depensão dos três países e venderam a nova reali-dade brasileira para seus colegas. Esperam, sódos holandeses, investimentos de até USS 5bilhões em parceria com os fundos brasileiros. Avisita aos três países foi um convite do fundo depensão dos funcionários da holandesa Philips.

Peso no bolsoO aumento entre

21% e 29,4% do gás debotijão está com jeitode ser o primeiro deuma série na área decombustíveis. Há quemtema que o governonão venha a mexer nodiesel e nem no álcool,fazendo subir os preçosdos outros derivados.

Os técnicos da Petro-bras já constataramque vem se acentuandoo diferencia! entre opreço de compra e o deremuneração. A defa-sagem apurada emabril é de 23% e o cai-xa da empresa está bai-xo. Pode chegar emagosto no vermelho.

Troca-trocaA Salomon Brothers está fazendo mudanças

no seu portfòlio dc ações brasileiras. Aumentouinvestimentos na área de alimentos de 5% para8%, incluindo a Cevai pn, que fez bom negóciocom a compra da argentina Guipeba e deverá termaior presença nos mercados do Mercosul. Emcompensação, a instituição está tirando a Bras-motor de sua lista de empresas recomendadas. Moti-vo: como credora da Casa Centro, poderá ter impac-to negativo em seu balanço.

'•Bunker

O secretário executivo de Ações Federais noRio, ministro Raphael de Almeida Magalhães, játem escritório para despachar: usa algumas salasdo 1 Io andar da Federação das Indústrias do Riodc Janeiro, gentilmente cedidas pela instituição.

Arte JBVENDAS POR CARTÃO

Há 95 Abr 95 Mar 95 Mal 94(USS)

Volume movimentado' 1.70 1.20 1 50 033Media porconta 163 140 170 IXMedia compra domessca 67 66 63 43Mfdia compra intornac 155 185 182 135' USS bilhões

? O volume de vendas por cartões de créditocontinua crescendo segundo levantamento daCardSystem. Em maio foi 41,66% superior aabril e o gasto médio por conta, na mesmacomparação, cresceu 16,42%. A média de com-pras domésticas ficou estável e liouve uma quedade 16,2% nas compras internacionais.

_____

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Direção Geral:

Coordenação Geral:

Prof9 MÁRIO HENRIQUE SIMONSEN eProf9 CARLOS IVAN SIMONSEN LEALProf® MOYSÉS GLAT

EET771

PROJEÇÃO E

ACOMPANHAMENTO

DO FLUXO DE CAIXA

Apresentador:Prof® FÁBIO FREZATTI

8 H/AULA

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.PETROBRÁS

BRASILShhmhhmMINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIADutos e Terminais do SudesteAVISO DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 390.0.008.95-1Objeto: Serviços de limpeza e conservação das Instalações prediais e industriais.Incluindo serviço de apoio à conexão e desconexão de navios e de manulençâo com-plementar, áreas operacionais da Gerôncla da Bala da Guanabara (GEGUA) do DTSE.Prazo: 730 dias corridos, prorrogável por Igual período ou tração.Endereço para consulta e/ou obtenção do Edital: Estr. Fabor Orbel. s/ns • CamposEllseos - Duque de Caxias - RJ. das 09:30 h às 14:00 h.Taxa: R$ 10,00.Entrega/abertura das propostas: Em 21/07/95, às 13:30 h, no endereço acima.Informações: Tol.: (021) 534-6650 - (021) 776-3596.

SOFTWARE abrangente entregue aos participantesPossibilidade de simulações por meio de planilha de cálculo

ü ; M SOFTWARE pronto para ser adaptado na empresa11 athtr%Ai*Afi 11" - I

N

mm A importância de contar com umsistema eficaz de projeção do fluxo diário de caixa

mm Como envolvera administração na preparação do cash-flowmm Pontos importantes na gestão do fluxo de caixamm Elaboração do cash-flowmm O formato de cash-flow é uma

simples questão de preferência?a- A definição de um plano de contas

O trabalho com mapas auxiliaresApresentação de um caso prático completo no micro,com apoio da planilha eletrônica de cálculoRealização no micro de diversas simulações financeiras eanálise de seu impacto no fluxo de caixa

Direção Geral:

Coordenação Geral:

Prof9 MÁRIO HENRIQUE SIMONSEN e •Prof9 CARLOS IVAN SIMONSEN LEALProf9 MOYSÉS GLAT -

SP: 23/06/95RJ: 29/06/9508:30 às 18:30h

PROJEÇÃO DE. ,6H,AULA

DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS EM R$ E US$

Apresentador:Prof® FRANCISCO CAVALCANTI

SP: 03 e 04/07/95RJ: 05 e 06/07/95

08:30 às 18:30h

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:Rio de Janeiro: Praia de Botafogo, 190 - Sala 1022Tels. (021) 551-3499/3349, 536-9247/9390Fax: (021) 536-9393São Paulo: A.v. Paulista, 1009 - Conjunto 2005Tels.: (011) 288-9654 e 288-3968Fax: (011)285-5646

CONSULTAS: Os participantes poderão encaminharpor escrito antecipadamente consultas ou apresentá-Ias durante a realização dos eventos. Após o encer-ramento dos cursos, os palestrantes estarão à dispo-sição para discussão das consultas apresentadas.

Realização: ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA • FGV/EPGE

MERCADO FINANCEIRO

Informações sobre as cotações das bolsas de valoresdo Rio e São Paulo, movimento do mercado de ações,

cotações do dólar e do ouro.

Treinamento com apoio decomputador e planilha eletrônicaSoftware entregue aos participantesdo curso (100% atualizado)Software de aplicação imediataBalanço, Demonstração deResultados e Fluxo de Caixa 100% IntegradosManual simplificado de operação para o usuárioFormulário de entrada de dados

De 2* a 6* f às 12h. 15h. 18h.

JBFM

MÚSICA CIVILIZADAE INFORMAÇÃO RELEVANTE

COMO AJUSTAR UM BALANÇO PATRIMONIAL DALEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA PARA A CORREÇÃO INTEGRAL¦Fundamentos, limitações e ajustes nas principais contas:COMO PROJETAR AS CONTAS DA DEMONSTRAÇÃODO RESULTADO EM MOEDA CONSTANTEVendas, Impostos, CVM, Despesas Operacionais,Efeitos Infiacionários, Receitas e Despesas Financeiras *

COMO PROJETAR AS CONTAS DO BALANÇOPATRIMONIAL EM MOEDA CONSTANTEAplicações Financeiras, Duplicatas a Receber, Estoques «Fornecedores, Impostos a Pagar, EmpréstimosCOMO PROJETAR O FLUXO DE CAIXAEM MOEDA CONSTANTE "Superávit/Déficit Operacional, Superávit/Déficit Final

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:Rio de Janeiro: Praia de Botafogo, 190 - Sala 1022Tels.: (021) 551-3499/3349, 536-9247/9390 • Fax: (021) 536-9393São Paulo: Av. Paulista, 1009 - Conjunto 2005Tels.: (011) 288-9654 e 288-3968« Fax: (011) 285-5646

CONSULTAS: Os participantes poderão encaminharpor escrito antecipadamente consultas ou apresentá-Ias durante a .realização dos eventos. Após o encer-ramento dos cursos, os palestrantes estarão á dispo-sição para discussão das consultas apresentadas.Realização: ESCOLA E3E PQS-GfiADUAÇÃO EM ECQUOtlA • FGVSPGE jgaòrasca

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JORNAL DO BRASILNEGÓCIOS & FINANÇAS

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Arquivo

Fernando Henrique durante encontro com o PTB: elevação da dívida

Cardoso diz que

dívida interna

I

e preocupante

; ¦ Presidente alerta parlamentares para os

ijuros anuais, que custam R$ 15 bilhões

< ILIMAR FRANCOBRASÍLIA — A dívida interna

'do governo federal, que chega a'(RS 70 bilhões e provoca um eus-ito, em juros, de RS 15 bilhões'anuais, é um dos principais pro-,blej(nas da política econômica,'afirmou o presidente Fernando'Henrique Cardoso ontem, du-írante almoço com a bancada de'parlamentares do PTB. Esses ju-!ros beneficiam os bancos e gran-ides investidores.

1 Só a redução dessa dívidapermitirá a queda das elevadas"Taxas de juros, disse o presiden-te, preocupado com os númeroselevados. O governo tem duasalternativas para essa redução,segundo Fernando Henrique:acelerar a privatização e benefi-ciar-se da aprovação do projetode lei em tramitação no Senadoque. recria o Imposto Provisóriosobre Movimentação Financei-ra (IPMF).

O governo, segundo o presi-dente, deve usar as receitas obti-das com a privatização para for-mar um Fundo destinado a tro-car os títulos da divida de pra-zos curtos por prazos maislongo. Assim, fica menor para ogoverno o custo de renovar dia-riamente esses títulos no merca-do financeiro, reduzindo o rom-bo do Tesouro Nacional.

Imposto — Durante outroencontro com parlamentares,um jantar com a bancada doPartido Popular (PP). na segun-da-feira. Fernando Henriquedefendeu a volta do ImpostoProvisório Sobre Movimenta-ção Financeira, cobrado sobreos cheques, também para redu-/ir a divida interna.

O presidente elogiou o proje-to do vice-Uder do governo, se-nador Vilson Kleinubing (PFL-SC), que propõe o retorno doIPMF o uso de suas receitas

O VALOR DO ROMBO"

(R$ milhões)¦ Dívida federal: 68.925B Divida estadualEstado ValorSao Paulo 11.547MinasGerais 5.411Rio de Janeiro 3.662Rio Grande do Sul 4.046¦ Dfvjda municipalMunicipio ValorSao Paulo 2.244Rio de Janeiro 923

* Divida interna (em tftulos pú-blicos)II S

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para abater a dívida federal edos Estados e municípios, ao serquestionado pela deputada Al-cione Athaide (PP-RJ) sobre afalta de recursos à saúde.

"O IPMF seria mais produtivose fosse usado para o abatimentoda divida ao invés de ser usadodiretamente num determinado se-tor". disse o presidente.

Investimentos — O minis-tro Adib Jatene, da Saúde, équem defende o uso do impostopara financiar sua pasta.

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presidente disse que com a sobrade caixa, resultante da reduçãoda dívida, o governo poderiafazer investimentos na saúde",relatou a deputada.

Fernando Henrique disse queo governo, ao rolar diariamenteos" títulos da divida interna, é

quem leva as taxas para cima.Mas reconheceu que os juros

cobrados pelo mercado finan-ceiro estão muito altos e quedeverá haver uma redução gra-dativa nos próximos meses.

INFORME ECONÔMICOMÍRIAM LAGE

Tesouro fecha emissão em marco

Serão lançados ainda esta semana os bônus

do Tesouro Nacional em marcos. O líderda operação é o Dresdner Bank, que recebeu omandato do governo brasileiro depois de con-correr com as maiores instituições financeirasdo mundo. A colocação prevista é de 500milhões de marcos alemães, equivalentes a USS360 milhões.

Quem está envolvido na operação asseguraexistirem boas perspectivas de que esse volumeseja ainda maior: já está sendo sentida umademanda pelos papéis do Tesouro brasileiro bemmaior do que esperava o governo e até mesmoos agentes financeiros. Os títulos terão três anosde prazo de resgate.

Trata-se de uma operação típica do mercadoalemão, orientada para investidores tradicionaisem papéis desse tipo. Nesse rol de aplicadoresterão maior peso os investidores finais, os quecompram para suas carteiras.

Jogo duro

A direção da Petrobrás bateu o martelona questão das demissões dos grevistas: nãopretende negociar nada além da readmissãode 33 dos 104 petroleiros demitidos na últi-ma greve. As concessões feitas foram o des-conto dos dias parados em quatro parcelas eo adiantamento do pagamento de 10 dias deférias dos funcionários.

VergonhaA dívida de R$ 1,7 bilhão que o estado de São

Paulo tem com a Eletrobrás e Furnas é quaseimpagável. O grande esforço vai ser fazer com queSão Paulo retome, pelo menos, os pagamentosmensais. Do início do ano para cá, São. Paulo — oestado mais rico do país — é um beiço só.

De olhoO ministro Marcos Vilaça, do TCU, destacou

um grupo de auditores para acompanhar, passo apasso, o processo de privatização que vem sendotocado pelo BNDES.

Mais umA Susep lança hoje o Carta Verde, um seguro

obrigatório de responsabilidade civil para veícu-los que estiverem em viagem aos países do Merco-sul, exceto o Paraguai, que só estará integrado aoseguro em 2006.

A taxa paga pelo Brasil ainda não estáfechada, mas certamente será menor do que ada operação feita em ienes, que chegou a 475pontos acima dos juros do Tesouro americano.E será menor mesmo em uma operação em queo Brasil terá três e não dois anos para resgatarseus papéis, como ocorreu na operação emienes.

Se ficar nos USS 360 milhões inicialmenteoferecidos, o Tesouro Nacional já terá coloca-do, no exterior, títulos no valor global de USS1,29 bilhão. Ainda tem á disposição, autoriza-do pelo Senado, um estoque de USS 710 mi-lhõcs a serem captados no mercado financeirointernacional.

Mas, depois desse lançamento em marcos,uma alta fonte do Banco Central diz que have-rá uma parada para que, quando voltar aomercado, o Brasil tire maiores benefícios daestabilidade de sua economia.

Fla-FluApesar de o Ibovespa ter caído 3,22% e o

dólar ter tido uma alta de 0,44%, um ativo agitouo mercado ontem, ocupando boa parte do tempodos operadores. Era o PP — público pagante doFla-Flu, que decide, domingo, o campeonato ca-rioca. De 90 mil até 105 mil torcedores, as apostascorriam soltas. Valia tudo, desde um simples cho-pinho até grana viva.

Pé no freioQuem estreou no mercado este mês e está

andando cm ritmo mais lento do que previu é afinanceira Prosper, do Grupo Peixoto de Castro.Edson Menezes, superintendente da empresa, es-

perava fazer 200 contratos por dia mas resolveucortar pela metade: "Estamos sendo muito seleti-vos e, mesmo assim, a cada 10 pedidos seis estãoinadimplentes na praça."

InvestimentosDirigentes de fundos de pensão e da Abrapp

estiveram na Holanda, Alemanha e Áustria.Reuniram-se com representantes de fundos depensão dos três países e venderam a nova reali-dade brasileira para seus colegas. Esperam, sódos holandeses, investimentos de até USS 5bilhões em parceria com os fundos brasileiros. Avisita aos três países foi um convite do fundo de

pensão dos funcionários da holandesa Philips.

Peso no bolsoO aumento entre

21% e 29,4% do gás debotijão está com jeitode ser o primeiro deuma série na área decombustíveis. Há quemtema que o governonão venha a mexer nodiesel e nem no álcool,fazendo subir os preçosdos outros derivados.

Os técnicos d.i Petro-brás já constataramque vem se acentuandoo diferencial entre opreço de compra e o deremuneração. A dela-sagem apurada emabril é de 23% e o cai-xa da empresa esiá bai-xo. Pode chegar emagosto no vermelho.

Troca-trocaA Salomon Brothers está fazendo mudanças

no seu portfólio de ações brasileiras. Aumentouinvestimentos na área de alimentos de 5% para8%, incluindo a Cevai pn, que fez bom negóciocom a compra da argentina Guipcba c deverá termaior presença nos mercados do Mercosul. Fmcompensação, a instituição está tirando a Bras-motor de sua lista de empresas recomendadas. Moti-vo: como credora da Casa Cenlro. poderá ler impae-to negativo cm seu balanço.

'Bunker'

O secretário executivo de Ações Federais noRio, ministro Raphael de Almeida Magalhães, játem escritório para despachar: usa algumas salasdo 1 Io andar da Federação das Indústrias do Riode Janeiro, gentilmente cedidas pela instituição.

Arte JBVENDAS POR CARTAO

Mai 95 Abr 95 Mar 95 Mai 94(USS)

Volume movimentado' 1.70 1.20 1,50 0 33MMia por conta 163 140 170 130MMiacompradomfcstica 67 66 63 -J3MSdia compra inlernac. 155 185 182 125* USS bilhões

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? O volume de vendas por cartões de créditocontinua crescendo segundo levantamento daCardSystem. Em maio foi 41,66% superior aabril e o gasto médio por conta, na mesmacomparação, cresceu 16,42%. A média de com-pras domésticas ficou estável e houve uma quedade 16,2% nas compras internacionais.

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Direção Geral:

Coordenação Geral:

Prof6 MÁRIO HENRIQUE SIMONSEN eProf2 CARLOS IVAN SIMONSEN LEALProf® MOYSÉS GLAT

PROJEÇÃO E

ACOMPANHAMENTO

DO FLUXO DE CAIXA

Apresentador:Prof® FÁBIO FREZATTI

8 H/AULA

1

PETRÓLEO BRASILEIROS.A.

yy PETROBRÁS

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIADutos e Terminais do SudesteAVISO DE LICITAÇÃO

CONCORRÊNCIA PÚBLICA N° 390.0.008.95-1Objeto: Serviços da limpeza e conservação das instalações prediais e industriais.Incluindo serviço de apoio à conexão e desconexão de navios e do manutenção com-plementar, áreas operacionais da QerSncia da Bala da Guanabara (GEGUA) do DTSE.Prazo: 730 dias corridos, prorrogável por igual período ou Iração.Endereço para consulta o/ou obtenção do Edital: Estr. Fabor Orbel, s/nc - CamposEllseos - Duque de Caxias - RJ, das 09:30 h às 14:00 h.Taxa: R$ 10,00.Entrega/abertura das propostas: Em 21/07/95. às 13:30 h. no endereço acima.Informações: Tel.: (021) 534-6650 - (021) 776-3596.

SOFTWARE abrangente entregue aos participantesPossibilidade de simulações por meio de planilha de cálculo

m SOFTWARE pronto para ser adaptado na empresa

A importância de contar com umsistema eficaz de projeção do fluxo diário de caixaComo envolvera administração na preparação do cash-flowPontos importantes na gestão do fluxo de caixaElaboração do cash-flowO formato de cash-flow é umasimples questão de preferência?A definição de um plano de contasO trabalho com mapas auxiliaresApresentação de um caso prático completo no micro,com apoio da planilha eletrônica de cálculoRealização no micro de diversas simulações financeiras eanálise de seu impacto no fluxo de caixa

Direção Geral:

Coordenação Geral:

Prof8 MÁRIO HENRIQUE SIMONSEN eProf® CARLOS IVAN SIMONSEN LEALProf9 MOYSÉS GLAT

SP: 23/06/95RJ: 29/06/9508:30 às 18:30h

PROJEÇÃO DE_ ,6H,AULA

DEMONSTRAÇÕES

FINANCEIRAS EM R$ E US$

Apresentador:Prof® FRANCISCO CAVALCANTI

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:Rio de daneiro: Praia de Botafogo, 190 - Sala 1022Tels. (021) 551-3499/3349, 536-9247/9390Fax: (021)536-9393São Paulo: Av. Paulista, 1009 - Conjunto 2005Tels.: (011) 288-9654 e 288-3968Fax: (011)285-5646

CONSULTAS: Os participantes poderão encaminharpor escrito antecipadamente consultas ou apresenta-Ias durante a realização dos eventos. Após o encer-ramento dos cursos, os palestrantes estarao ã dispo-sição para discussão das consultas apresentadas.

Realização: ESCOLA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA - FGV/EPGE Xtabrasca

MERCADO FINANCEIRO

Informações sobre as cotações das bolsas de valoresdo Rio e São Pauio, movimento do mercado de ações,

cotações do dólar e do ouro.

Treinamento com apoio decomputador e planilha eletrônicaSoftware entregue aos participantesdo curso (100% atualizado)Software de aplicação imediataBalanço, Demonstração de

SP: 03 e 04/07/95RJ: 05 e 06/07/95

08:30 às 18:30h

Resultados e Fluxo de Caixa 100% IntegradosManual simplificado de operação para o usuárioFormulário de entrada de dados

De 2* a 6* f às 12h, 15h, 18h.

MÚSICA CIVILIZADAE INFORMAÇÃO RELEVANTE

COMO AdUSTAR UM BALANÇO PATRIMONIAL DALEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA PARA A CORREÇÃO INTEGRALFundamentos, limitações e ajustes nas principais contas

COMO PROdETAR AS CONTAS DA DEMONSTRAÇÃODO RESULTADO EM MOEDA CONSTANTEVendas, Impostos, CVM, Despesas Operacionais,Efeitos Inflacionários, Receitas e Despesas Financeiras

COMO PROdETAR AS CONTAS DO BALANÇOPATRIMONIAL EM MOEDA CONSTANTEAplicações Financeiras, Duplicatas a Receber, Estoques,Fornecedores, Impostos a Pagar, EmpréstimosCOMO PROdETAR O FLUXO DE CAIXAEM MOEDA CONSTANTESuperávit/Déficit Operacional, Superávit/Déficit Final

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:Rio de Janeiro: Praia de Botafogo, 190 - Sala 1022Tels : (021) 551-3499/3349, 536-9247/9390 • Fax: (021) 536-9393São Paulo: Av. Paulista, 1009 - Conjunto 2005Tels.: (011) 288-9654 e 288-3968» Fax: (011) 285-5646

CONSULTAS: Os participantes poderão encaminharpor escrito antecipadamente consultas ou apresenta- ,Ias durante a realização dos eventos. Após o encer•ramento dos cursos, os palestrantes estarão ã dispo-sição para discussão das consultas apresentadas.Realização: ESCOLA 0£ PCfrGRADUAÇÃQ EM ECONOMIA • FGYfFGE ntabrSSCa

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o QUARTA-FEIRA. :i DE JUNHO DE 1995NEGÓCIOS & FINANÇAS

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TROCANDO EM MIÚDOS Cavallo admite que

Brasil agiu corretamentea» %<sv tf

Acordo não

impõe sistema

automotivo

SÃO PAULO — 0 Mercado Co-mum do Sul (Mercosul) foi criadoem 1991 pelo Tratado de Assun-çào (cidade-sede da reunião), masregulamentado pelo Protocolo deOuro Preto, em dezembro de1994, durante reunião entre ospresidentes dos países-membrosdo Mercosul naquela cidade mi-neira. A origem do problema en-frentado hoje pelo Brasil é que opaís foi o único dos quatro queassinou o acordo sem ter estabele-cido seu regime automotivo.

Numa das 18 decisões e 50 re-soluções técnicas aprovadas, estáa política de importação e expor-taçào de carros entre os quatropaíses. No que diz respeito aocomércio bilateral de automóveisentre Brasil e Argentina, os brasi-leiros garantem alíquota zero pa-ra os carros argentinos. Sem limi-tar a quantidade. Em compensa-ção, as autopeças brasileiras têmo mesmo tratamento ao entraremna Argentina.

Um grupo de especialistas foiencarregado de estudar o regimeautomotivo comum até Io de ju-nlio deste ano. O resultado só serádivulgado em 1997, pois o regimeúnico entrará em vigor no ano2000. Mas os países querem ante-cipar a sua implantação.

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.PETROBRAS

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIAE & P - ES

AVISO DE ADIAMENTOCONCORRÊNCIA N° 162.0.005.95-8

' Ob|e!o: Sorvlços de movimentação de cargas mediante utilização de guindastes, com capacidade para 45 t; ADIAMENTO: Estamos adiando para o dia 21/07/95, àsi 09:00h, a entrega das propostas o abertura dos envoiopes com documentos de

habilitação, na Gerência do Contratos da Exploração e Produção do Espirito Santo(E&P-ES/GETRAT). Consulta ou Obtenção do Edital: Rodovia BR 101, km 67.5 -São Mateus - ES. A taxa para a retirada do Edital 6 do R$ 10,00 (dez reais), a ser

» paga no Banco do Bra9ll S.A. (com bloqueie especifico).

CompanhiaVale do Rio Doce

Kttáàgl MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIASUPERINTENDÊNCIA DA ESTRADA DE FERRO CARAJÁS

Concorrência SUFEC nB 016/95Prestação dos serviços de recebimento, estocagem, atendimentos,preservação técnica e expedição de materiais e equipamentos, nosalmoxarifados F1 8 P1 de propriedade da CVRD, em São Luís-MA. (Mais

, informações no DOU de 21, 22 e 23/06/95).

C TGLeRJ

MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES

AVISO DE LICITAÇÃO N* 001/TCD-1-004-TCD/94A Telecomunicações do Rio de Janeiro S.A. - TELERJ - toma público que fará realizarLicitação na modalidade de Concorrência, tipo "técnica e preço", sob o regime de exe-ctição indireta por empreitada integral, para fornecimento de 40 (quarenta) enlacesRádio Digital tipo compacto 4x2 Mbps com sistema irradiante, na configuração (1+1)com comutação automática, sendo 24 (vinte e quatro) na faixa de 15 ou 18 GHz e 16(dezesseis) na faixa de 23 GHz. A referida implementação abrangerá o seguinte: a)Fornecimento de equipamentos/ materiais, b) Fornecimento de sobressalentes. aces-sérios, consumfveis e ferramentas, c) Execução dos serviços de instalação e forneci-mento de todos os materiais de instalação, d) Fornecimento de documentação técnica(manuais descritivos dos equipamentos e manuais de instalação e manutenção), e)Assistência Técnica, Treinamento, f) Embalagem, transporte e seguro de transporte detodos os equipamentos e materiais. 5) Realização de testes de propagação/ prcspecçáo.h) Elaboração de projetos de instalação, i) Elaboração e coordenação do plano defreqüências. Esclarecimentos adicionais e informações quanto aos procedimentos paraaquisição do Edital completo poderão ser obtidos na Avenida Presidente Vargas, 2560.sala 1211, Cidade Nova. Rio de Janeiro/RJ. no horário das 10 00 às 12:00 e 13:00 às16:00. a partir de 21/06/95. Regulamentação: Lei 8 666. de 21/06.'93. publicada no0 0 U de 22/06/93 e suas alterações. Rio de Janeiro, 08 de junho de 1995. COORDENA-DOR DA COMISSÃO DE LICITAÇÃO

são PAULO — O ministro daEconomia da Argentina, Domin-go Cavallo, admitiu, ontem, que aedição da medida provisória pelogoverno brasileiro, restringindo aimportação de veículos, era ne-cessária. "A atitude de preservaro plano econômico foi correta. OBrasil não poderia pôr em risco osucesso do programa de estabili-zaçào de sua economia", afir-mou.

O ministro lembrou que na Ar-

gentina, quando foi lançado oPlano Cavallo, de estabilizaçãoda economia, o governo argenti-no também adotou restrições pa-ra importações de alguns produ-tos, como automóveis e artigos daárea têxtil. "Queríamos evitar

uma avalanche de oferta que pre-judicasse o programa", afirmou..

O ministro argentino disse quecom a regulamentação do artigo8o da MP, que prevê regras espe-ciais para o comércio de veículoscom os países do Mercosul, asmontadoras instaladas na Argen-tina serão beneficiadas. "As ex-portações deverão crescer, man-tendo aquecida a nossa produçãonacional", afirmou.

Reação — Mas enquanto anormatização não acontece, aMP continua despertando rea-ções contrárias dos empresáriosdo setor automotivo argentino.Maurício Macri, presidente daSevel, empresa que fabrica soblicença os veículos das marcasFiat e Peugeot no país vizinho.

PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.PETROBRAS

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA BROSIL-livr.ü-nn.T

Serviço Executivo da Administração CentralAVISO DE LICITAÇÕES

TOMADA DE PREÇOS N* 620-17-1043/95Objeto: 01 Conjunto do Estações do Trabalho.TOMADA DE PREÇOS N® 200-02-1024/95Objoto: 52 Microcomputadores Pentium 90 MHz. Memória 16 MB.TOMADA DE PREÇOS N* 620-09-1031/95Objeto: 02 Microcomputadores portáteis tipo Notobook com Painel de Projeção.Poderão participar desta licitação empresas que estejam cadastradas naPETROBRAS, ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramentoaté o 3" dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessáriaqualificação para a Tomada de Preços.As propostas deverão ser entregues até o dia 06/07/95 às 16:00h na Av. Republicado Chile, 65 - Térreo - Rio de Janeiro - RJ, ou no ato da abertura das propostas.Endereço para consulta e/ou obtenção do edital a partir de 21/06/95:SEACE/SESUP. Av. República do Chile, 65 - 2' Subsolo - Rio de Janeiro, RJ.Abertura das propostas: Dia 07/07/95 às 09:00h. no endereço acima.

MINISTÉRIO DA MARINHADIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA

PROCESSO SELETIVO DE AD1V1ISSÂO AO CORPO DEENGENHEIROS E TÉCNICOS NAVAIS

Soja um Primeiro-Tcncntc Engenheiro Naval c iralizc-»c pruHs-sionalmente.

Participe do Processo Seletivo, inscrivòes de I 2/06 a 14/07/95.

ENGENHARIA/HABILITAÇÃO VACAS

AERONÁUTICA "2CIVIL «2F.LETR1CA (ênfase em Eletrotécnica ou em Automação*?

Controle ou em Potência). 07ELETRICA (ênfase em Eletrônica). IHíMECÂNICA <*>NAVAL (ênfase em Estruturas ou em Maquinas ou em

Tecnologia de Construção). 07QUÍMICA 02INDUSTRIAL (ênfase em Produção ou portadores de diploma

de Engenharia de Produção). 02

Maiores informações na Organização Militar da Marinha de sua cidadeou pelos Tel. (021) 2lf.-MlS e 2K.-641').

disse que a medida provisória de-veria ser revogada porque preju-dica a indústria de seu pais.

"O

nosso setor está atrasado uns 30anos. Não temos condições decompetir com o Brasil", afirmou.

Macri explicou que, ao contra-rio do mercado brasileiro, o ar-gentino tem excesso de produção,equivalente a 10% do volume deveículos fabricados anualmente, ocorrespondente a 50 mil unida-des. "Se houver restrição de ex-portaçào para o Brasil, seremosprejudicados porque não teremosonde vender esse excedente", dis-se.

O presidente da Sevel afirmou

que a intenção da indústria brasi-leira é dominar o mercado de veí-

culos da região, deixando à-Ar-gentina uma participação decontra os atuais 25%.

Acomodação — O atrasa:tecnológico do parque automotivovo argentino é culpa exclusiva difrfalta de visão de sua indústria.'que não se modernizou para"st". r r,'jnt ntornar competitiva com as iabn-cas brasileiras. A opinião é .de^Wolfgang Sauer. ex-presidentej^)uVolkswagen do Brasil e da Autôf<>latina, que acusou os empresários!'argentinos de terem se acomoda™do ao longo dos anos. ' liV3'

"O setor precisa se moderai-zar. Com a tendência de glofja.li-zaçào no mundo, só quem,-,lor-capaz de produzir melhor e maisbarato vai sobreviver", afirmou.

Aumento dogás derrubaas bolsasAs bolsas de valoresvoltaram a operar embaixa ontem. A noticia deelevação nos preços dogás abriu espaço para aespeculação. No Rio, aqueda foi de 2%, em SãoPaulo, foi de 3,22%. Odólar comercial subi» pelosegundo dia seguido,sendo cotado a RS 0,915(compra) e a RS 0.916(venda), alta de 0,44% nodia. O turismo fechou aRS 0.917 (compra) e a RS0.918 (venda). O paralelofoi negociado a RS 0.89(compra) e a RS 0.91(venda).

BBF lançacontratosde câmbioA Bolsa Brasileira deFuturos está lançando oscontratos futuros deTaxas de Juros de LongoPrazo — inédito nomercado — e de câmbio.Inicialmente, só serãonegociados os contratosem dólar comercial, masnos próximos dias, entramno mercado também oscontratos em marco, ienee franco suiço. Com isso,os brasileiros quetrabalham com outrasmoedas poderão seproteger das oscilações docâmbio. A expectativa dopresidente da BBF.Álvaro Bandeira, è de quehaia intensa negociaçãodesses contratos.

¦ ''ca

Tratamento igual**

a Zonas Francas /^

Os empresários do setor de eletroeletrònico3<!esperam para breve uma decisão do governo lftií1-'altere o tratamento dado às importações ;da':.Terra do Fogo. a zona franca argentina. Rober-to Macedo, presidente da associação que reúno>os fabricantes do setor (Eletros), está confínntu»que o governo brasileiro opte por taxar os1 dle-"troeletrônicos importados da Argentina."Ainda.'tem muita roupa suja para lavar", brinca Mace-i-do. Na segunda-feira, no encontro de cúputado"Mercosul. a ministra Dorothéa Wemeck confia'mou que o assunto está em estudo e lembrou qué7'a Argentina já cobra tarifa de importação-doR.;produtos vindos da Zona Franca de Manatw.i.conforme o acordo de Ouro Preto, que traia'asazonas francas de qualquer pais do Mercofutv-como um terceiro país, sujeito á tributação'^Além de esperarem uma decisão favorável sobre»'a tributação, os grupos Continental, Multibrásv-Refripar entraram em março com um pedido'-formal para a criação de uma taxa extra de 26% -na importação de máquinas de lavar argentinas*,»a titulo de direito compensatório.

- é làInfra-estrutura requer*»**US$ 60 bilhões anuais«AOs paises do Mercosul precisam investir USS 60bilhões por ano em infra-estrutura para \Hmodernizar e expandir seus serviços detelecomunicações, transportes, energia elétrica érw.saneamento básico. "A necessidade deinvestimentos na região é de USS 1 bilhão por u>semana", diz Enrique Iglesias. presidente do . .~tVBanco Interamericano de Desenvolvimento. Bli>.Durante a reunião do Mercosul. encerradaontem. Iglesias deixou claro que tal volume de <¦><-recursos não pode ser coberto apenas por •financiamentos do BID. "Queremos ser um ,"'rragente catalisador da poupança interna desséS"países, em associação ao setor privado", diz. aSegundo Iglesias. o processo de privatização' -i—poderá agilizar os financiamentos do BID naarea dc infra-estrutura. No Brasil, osinvestimentos em infra-estrutura demandariam - -USS lSbtlhòesa USS 20 bilhões por ano.

Menem rejeita proposta

de compensação

¦ Presidente diz que as importações argentinas são 'insignificantes'

na balança brasileira e quer fazer valer os acordos do Mercosud

JORGBMAR FÉLIXSÃO PAULO — O presidente da

Argentina, Carlos Menem, disseontem que rejeitará qualquer pro-posta brasileira de compensaçãodas restrições à importação decarros do seu pais por benefícios aoutros produtos, como trigo ouderivados de petróleo.

"Neste

momento estamos conversandosobre automóveis. Quando termi-nar, podemos abordar outrosprodutos", disse o presidente cmentrevista no Hotel Sheraton Mo-farrej, em São Paulo, onde ocor-reu o encontro do Mercado Co-mum do Sul (Mercosul).

A proposta de compensação éuma das hipóteses na mesa denegociação até o dia 15 de julho,quando se esgota o prazo de 30dias estabelecido pelos dois gover-nos. Menem garantiu que, nesteperíodo, haverá um clima de cor-dialidade e previu a possibilidadede até ampliar esse prazo.

"Se em30 dias não chegarmos a um con-senso, a conversa continua e fi-cam valendo as regras do acordodo Mercosul", acredita o presi-dente argentino — embora o go-verno brasileiro tenha urgênciaem aplicar sua nova política decotas. "Esses 30 dias são apenasuma questão administrativa".

Desapontamento — Me-nem mostrou-se desapontadocom a iniciativa do Brasil naquestão automotiva, porque asimportações da Argentina — co-mo tem repetido o presidente Fer-nando Henrique Cardoso — sãoinsignificantes na balança comer-ciai brasileira. "Os

produtos daArgentina representam 11% dasimportações do Brasil, e dessesljl% apenas 15% são automóveis.

Portanto, não vejo motivo depreocupação para o governo doBrasil".

Em outro momento, o presi-dente também mostrou certa de-cepção com o Brasil. "Quando abalança era desfavorável à Argen-tina, não reclamamos", disse. Me-nem reiterou sua intenção de nãopoupar esforços para fazer o Bra-sil respeitar as regras dos acordosde Assunção (1991) e de OuroPreto (1994), que criaram c regu-lamentaram o Mercosul. A crisecom o Brasil deixou Menem —

que está no primeiro mês de seusegundo mandato — em difícilsituação interna.

Córdoba — Para a Argenti-na, que vive o emagrecimento doseu mercado interno, a exporta-çào para o Brasil é a única saídapara sua incipiente indústria auto-motiva, concentrada na província(estado) de Córdoba. Lá, o fan-tasma das cotas brasileiras amea-ça piorar ainda mais a critica si-tuação econômica da província,muito parecida com o buraco dedívidas de São Paulo, mas com oagravante de que o sangue quenteargentino já provocou manifesta-ções e quebra-quebra."Os trabalhadores de Córdobadevem ficar tranqüilos porque va-mos prosseguir nesse diálogo paraque essa fonte de emprego fiquecada vez mais segura", disse Me-nem. Em seguida, ele recomendouao governo de Córdoba a privati-zação da companhia energética cdo Banco de Córdoba (o Banespadeles) para sanear seus problemasfinanceiros, mostrando que hámais coisas em comum entre aprovíncia argentina e São Paulo.

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JORNAL rX) BRASILNEGÓCIOS & FINANÇAS

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Importador

ir Ministra quer ajudar produtores nacionais a enfrentarem

a competição com importados e reduzir o déficit comercial

BRASÍLIA — O governo pode-rá acabar com o prazo de seismeses permitido hoje para queos importadores paguem as suascompras. Segundo a ministra daIndústria e do Comércio, Doro-thea Werneck, a medida permiti-rá que o pais acabe com o déficitem seu comércio exterior e en-frente a competição desleal dosimportados com os produtos fa-bricados no Brasil. "O

prazo depagamento é o problema maisdifícil com as importações", dis-se a ministra. Dorothéa infor-inou que ainda negociará com oministro da Fazenda, Pedro Ma-lan, a redução do prazo ou aobrigatoriedade de pagamento àvista, conforme propôs o depu-tado José Machado (PT-SP).

Por enquanto, somente as im-portações de pêssego em caldasão pagas á vista, após decisãodo governo atendendo a pres-sòes dos produtores nacionais.Atualmente, os importadorespagam suas compras com prazode até 180 dias. "É um prazomuito flexível que não encontraparalelo no mercado interno",criticou Dorothéa. O produtonacional é vendido no atacadocom prazo bem inferior ao per-mitido aos importadores — namaior parte o pagamento é de 30dias.

Indústria têxtil — A mi-nistra da Indústria, Comércio eTurismo anunciou sua disposi-çâo de dificultar as importrações

Brasília — Jamil Bittar

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Dorothéa: seis meses è um prazo muito flexível

em reunião com a frente parta-mentar da indústria têxtil. Afrente, com base em discussõescom fabricantes de tecidos e devestuário, apresentou à ministratrês propostas para enfrentar acompetição com os importados:elevação das alíquotas do Im-posto de Importação de produ-los têxteis, cobrança de um di-reito específico (uma taxa adi-cional) sobre o valor das impor-tações e adoção de cotas de im-portação. Hoje eles voltam a

discutir a pro-posta com o mi-nistro da Fazenda, Pedro Ma-lan.

Dorothéa ex-plicou que só serápossível elevar aalíquota se a pro-posta fizer parteda lista que o se-cretário deAcompanhamen-to Econômico,José Milton Dal-lari, já negocia noMercosul. Estalista terá 75 itenssobre os quais ogoverno poderáalterar suas ali-quotas de acordocom o comporta-mento do merca-do interno. Nocaso de cotas,

existem duas alternativas, infor-mou a ministra. A primeira delasconsidera a média mensal de im-portação dos últimos 14 meses,descontados os últimos 60 dias.

A outra forma de definiçãoda cota considera a média dasimportações nos últimos trêsanos. De qualquer forma, Doro-théa disse que a adoção de umsistema de cotas só poderá acon-tecer a partir de Io de janeiro,quando a Organização Mundialdo Comércio decidirá regras pa-ra o setor têxtil.

Brasil recupera reservas

cambiais no mês de maio

"^ÔRASÍLIA - Quebrando umatradição de quase dez anos, oBanco Central (BC) divulgou on-tem.o tamanho das reservas dopaís em moeda estrangeira emmaio. O anúncio, feito habitual-mççte com dois meses de atraso,f<j£ realizado apenas 20 dias apóso fim do mês, e mostra a recupe-raÇSõ das reservas brasileiras, quedêíjtie novembro vinham sofrendoquedas sucessivas: as reservas che-gatoim em maio a USS33,7 bi-Ihôes, no conceito de liquidez in-tennacional (mais abrangente, queleva em conta as aplicações dopaís em médio e longo prazo). Asreservas, pelo conceito de caixa —

que leva em conta apenas o di-nheiro disponível a qualquer mo-

mento pelo país — ficaram emUS$31,6 bilhões.

Em abril, o valor havia chega-do a USS 31,8 bilhões pelo con-ceito de liquidez e a USS 29,9bilhões pelo conceito de caixa.Com a recuperação de maio, opaís conseguiu recuperar emgrande parte as perdas de abril,mas ainda tem, na sua conta dereservas, menos do que tinha emmarço. A decisão de antecipar adivulgação dos dados das reservasinternacionais atende a pressõesde investidores internacionais egovernos de países desenvolvidos,que exigem dos países em desen-volvimento maior rapidez na di-vulgação dos dados sobre suascontas externas — para se evitar

uma surpresa como a crise finan-ceira mexicana deflagrada anopassado.

O chefe do DepartamentoEconômico (Depec) do BC, Alta-mir Lopes, explicou que os prazosde divulgação das reservas foramalongados nos períodos de crisedo setor externo e que, no mo-mento, a medida não é mais ne-cessária. Com o aumento datransparência, o governo esperamostrar que a situação do país ébem mais confortável que a doMéxico e de outros países daAmérica Latina, apesar das medi-das de restrição no comércio exte-rior, como a criação de cotas paraos automóveis.

Latinosprecisampoupar maisO paíseslatino-americanosprecisam aumentarsubstancialmente apoupança interna parafazer frente às suasnecessidades deinvestimentos, calculadasem'USS 1 bilhão porseriiuna para os próximosdez anos, afirmou, ontem,oiprcsidente do Bancolnteramericano deDesenvolvimento (BID).Enrique lglesias, durantea.reunião do Meixosul,em São Paulo. "Üutipossível se obter essacifra do exterior. Além dommik quanto menor apoupança, menor acapacidade de pagamentoe mais arriscado oinvestimento estrangeiro".

PresidentealfinetaArgentinaO presidente FernandoHenrique Cardoso apro-veitou um jantar ontem ànorte no palácio do ltama-raty. em homenagem aoseu colega uruguaio JúlioMaria Sanguinetti, parauttlá' critica indireta àsameaças da Argentina deafastar-se do Mercosul,devido à adoção de cotaspara a importação de au-tomóveis. "Dificuldades

pontuais, em uma conjun-turu internacional de de-safios. não podem servirjamais de pretexto pararetrocessos no âmbito doMercosul". disse.

Nota oficial

nega demissãoEm uma curta e dura nota, divulgada no início danoite de ontem pela assessoria de imprensa doMinistério da Fazenda, foi desmentida a demis-são do Secretário de Política Econômica, JoscRoberto Mendonça de Barros. Os boatos quetomaram conta do mercado financeiro durantetodo o dia foram classificados como de um "com-

portamento leviano, pautado pela má-fé". Segun-do a nota é de "surpreender que noticias comoestas, completamente descabidas, ganhem pro-porção de fato". Mais surpreendente ainda, con-tinua a nota, "é a constatação de que uma inver-dade. circule como se fato fosse."

JORNAL DO BRASILONLINE

Instruções na página 6oo1'caaomo

Detalhes 117SO

Europeus preferem as '

TVs de alta tecnologiaIk 1992 a 1994, as vendas de televisores de altatecnologia passaram de 15 mil unidades anuaispara 150 mil na União Européia. Nesse ritmo, empouco tempo, particamente toda a UE terátrocado seus equipamentos para modelos capa/esde receber sinais em várias bandas detransmissão, o que permitirá que telespectadoresde diferentes paises assistam simultaneamente omesmo programa, cada um em sua língua.Atualmente, a UE gasta USS 300 milhões noincentivo a produção de aparelhos deste tipo.

Estado do Ceará quercriar banco do povoO presidente do Banco do Estado do Ceara. JoséMonteiro de Alencar, depois de visitarBangladesh para conhecer a experiência doBanco do Povo. que tem indiee de inadimplênciade 3o o. viajou esta semana para o Chile e Boliviacom a mesma finalidade. Monteiro de Alencarfaz parte da equipe formada há cinco meses pelogovernador Tasso Jereissati (PSDB) para estudarum projeto de banco do povo. A idéia, segundoele, é emprestar pequenos valores a pessoaspobres, para estimulo à produção.

fâlJghtServiços de Eletricidade SAmtm EMrobrá«<P

AVISO DE ADIAMENTOCONCORRÊNCIAS

Nss CCDA-3722-0515 e 0516/95LIGHT - Serviços de Eletricidade S/Atorna público que, por razões de ordemadministrativa, foram adiados osencerramentos das Concorrências deFornecimento de Materials n°' CCDA-3722-0515/95- Reguladores de tensão25.8KV e CCDA-3722-0516/95 •Religadores Automáticos 15kV,constantes do Aviso de Edital n5 CPC-0013/95, de às 09:30 horas do dia22.06.95 para às 09:30 horas do dia26.06.95. Maiores esclarecimentos, naAv. Marechal Floriano, 168 - Ia andar -Centro - Rio de Janeiro - RJ, diariamente,de 09:00 às 11:00 horas.Comissão Permanente de Concorrência

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MUSICA CIVILIZADA& INFORMAÇÃO RELEVANTE

Grife constrangedora

¦ Nem deputado

escapa à febre

dos importados

Brasília — Nem mes-

mo os parlamentares en-gajados na defesa da indústrianacional escaparam da febredos importados. Ontem, du-rante discussão na Câmara dosDeputados, com a frente parla-mentar pela indústria têxtil, odeputado José Machado (PT-SP), que a preside, confessou:"fui

pilhado". Ele contou que,ao renovar o seu guarda-rou-pa, comprou uma gravata fa-bricada na Coréia como se fos-se nacional.

A confissão de José Macha-do teve efeito imediato. O de-putado Pauderney Avelino

(PPR-AM) imediatamente vi-rou a sua gravata para conferira etiqueta sob o olhar interes-sado da ministra da Indústria edo Comércio, Dorothéa Wer-neck, às gargalhadas. Pauder-ney não disse, porém, qual amarca de sua gravata. Os ou-tros parlamentares da comis-são imediatamente fizeram omesmo que Pauderney. O de-putado João Pizzallotti (PRP-SP) apressou-se em informarque a sua era nacional. Os ou-tros omitiram a grife. \

O deputado Júlio Redecker(PPR-RS), acusou, apontandopara José Machado: "Aqueleali está com terno coreano".Machado limitou-se a sorrir."Se

já está entrando tecido, aimportação de peças prometeser absurda", disse Pizzallotti.

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Cotas estáo

preenchidasBRASÍLIA —- A ministra da In-

dústria. Comércio e Turismo, Do-rothéa Werneck, admitiu ontemque o governo poderá interrompera emissão de guias para a importa-ção de automóveis até o final doano. A cota que limita a poucomais de 100 mil unidades as impor-tações até o final do ano deverá ser'totalmente preenchida pelos carrosque já estão nos portos ou já foramembarcados e pelas compras do^Mercosul.

Ontem, a ministra da Indústriacomeçou a discutir a regulamenta-ção da medida provisória que insti-tuiu o sistema de cotas para a im-portação de automóveis. Ela já sereuniu com a Associação dos Fa-bricantes de Veículos Automotores(Anfavea) e com a Federação Na-cional dos Distribuidores de Veícu-los Automotores (Fenabrave). Do-rothéa ainda terá reuniões com tra-baíhadores, indústria de autopeçase importadores.

Conforme as explicações da mi-nistra, para o próximo ano as cotasdas montadoras terão como base ovolume de exportações, a propor-cionalidade com a aquisição debens de capital e componentes deequipamento importado no produ-to final. A partir dessa base, serádefinido um crédito de exportação/para cada uma das montadoras. "O

objetivo é dar à indústria brasileiraos mesmos benefícios que a Argen-1tina oferece", afirmou a ministra. )"t

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Dia 1Q de julhoo JB publica a mais completa retrospectiva

deste primeiro ano do Plano Real. Como ele surgiu, suas fases de

implantação, seus efeitos e como ele conseguiu chegar até aqui

com pouquíssimas modificações. Assim como sua empresa não ficou

de fora do plano de estabilização econômica, também não podedeixar de participar desta cobertura histórica do JB. Aproveite.

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23 3,5914 28. 3,4253 05 3.440424 3,6401 P.!...3,4007 _.li3..,3,4473„25 3,3959 0.?...3,26?8 Ólj,ML"Ü6'"3.á!99

03 3,1396 Õ» $.4467.27 3,2841 04 3,2806__ W..3,M47..

Julho10 3,1537 15 3 .4766

J2..3.4M2 17 3.3698.,..13. .3,4418 18... 3,5.154J4 .3,4633 19. .3^6881

IMPOSTO DE RENDA

15.026.6

IR na Fonte (Junho)" " BaM do Cilkjj'to («)__ &Ü9HSS.3SÍ.At» 706,10 ÍSSíHS.Do 706 11 a 1 376.84 10(5.91Do 1 376.85 a 12.709,24Acima do 12.700.24Deduções: a) RS 70.61 por cada dependente (sem limito), b) Faixa adicional do RS 706,10 paraaposentados, pensionistas o transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c)Contribuição Providenciaria, d) Ponsio alimentícia, e) Aposentados com mais de 65 anos. só pagarAo IRse o rendimento ultrapassar a RS 1412.20

Fontes Secretaria de Recoita Federal

(C0U9A0 ttn cMUr On torn Anttdor Compra VendsM>, <*•)..

..Morsp... X.491 DOIar 0,87 0,92¦•fra.osfl.lrftwSs. 0.005000 0.006000.Ff.Wffl.RHte! ~..U« UW.. y^9 q$24 g$>S.. Franco Sui?o 0.730000 0,800000..Ura !,S3MR. 1JSM99- Franco Frances ?.•.>'°°°° 0.190000

Eacudo .H6S9P HM99.. libra 1.350000 1,490000-PSSSlfl !31><8Q Ufa 0,000516 0,000570R«l, ,e.9,1§ Q,9&..

Ps§9 flRBRC.Wfl _ J..W9 1.W9.. Marco Alem§o , 0,600000 0,670000.JRmMaam. .6.3S9 Posola • 0.006900 0.007700..h^.Psss.rw^jfiflW) S.Wfl 6J.8Q..Fofttei Agdrtcias — Londres Fonte: Banco do Brasil

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1ebehsbhiIPC-r/IBOE %Fevereiro 099Marco 141Abril 192Maio 2.57Acumuiadonoano... 886EmUmeses 32.88

lOPM/FOV %Fevereiro 1.39Marco 1.12Abnl 2.10Maio 0.58Acurnulado no ano... 6.26Em 12 mcses 149,65

1NPC/IBOEFevereiro 1.01Marpo 1.62Abril 2.49Maio 2,10Acumuladonoano... 8.96Em 12 treses 93,51

TR dia 1905 a 1906 2.7657%TR dia 20 05 a 20 06 2.7869%7R dia 21.05 a 21.06 2.9283%

Fator de CorropSoRosidoncial e ComercialIPCA Anual 'URVJunho 1.9205 1,3009IGPJunho 2.1737 1.2540IGPMJunho 2.4965 1.2381

' Contratos convertidos à URV,

INDICADORES

IPC/FIPE %Fevereiro 1,32Marco 1,92Abril 2.61Maio .. 1.97Acumulado.'ano 8.94Em 12 meses 94.29

INDICADORESBTN0106 R$0.7763*UPC (2o trimestre).... RS 10.32UPF (janeiro) .. R$ 7 52Ulir (junho) R$0,7061N° indIGPM maio.... 114,171"IBAfCNBV 18182 pontos

Marco dia 0103 2.3624%Abril dia 0104 28113%Maio dia 01 05 3 9640%Junho dia 01 06 3.7633° óDia 2106 3.4429%

ICV/DIEESE %Fevereiro .. 2%Março 4 89Abnl .... 4.66Maio 3.58Acumulado/ano 20.90Em 12 meses 122.28

l-SENN 16 722 pomosDER Acumulado do15 0891 aOI 0695... 125*9.947843' Atualizado pela TR" Baso Dezembro 92 - 100.

SALÁRIO MÍNIMOFevereiro.MarçoAbrilMaioJunho

RS 70.00RS 70,00RS 70.00RS 100,00RS 100,00

3% 6%Maio 3.571 B 3.8199Junho 3.6461 3.8944' índice de atraso do recolhimento

20/06/95 21/06/95Mai/95 0.122511 0.124052Jun/95 0.000000 0,000000Obs: Coeficiente de multa por atrasodo recolhimento

(R*-llngote por gramas)Çofnpra V«nda

sSiSSIi».™ i.WB J.1«8Psãiiaüiisw li,as. li®Roznno SirnorvMnJlOOpo) 11,430 1.1,530• Fundidoras fornecedoras e custo

diantes credenciados na Bolsa Mer-cantil e do Futuros

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Jsrwfro F«v«r*fro ttaryo Abril Junho" ijn,l "'16,97" W.I? nx 1771 * 18 08 18.18"'iitoj " 29.95 79,96 29 95 31.25 31 j> 3175'"jjfinit 31.K ''' J.' ^ ! 31 35

" "" ' 31 35 34.30 34 50"uPF " 7.52 "utir" 0,6767 0,6767 0.6767 0.7061 ...0 7061 0 7061'"uf 0.40 0.40 0.40 0 40 0.40 0 52

Aut6nomos, Empre«4rio« e Facultattvo*Class* Numsro IdinHno de Sslirio Aliquot** A pegarMetes de Permenencis Base MS

Em cada Ciasee RS 12 100.00 10 00 10.0012' 166,53 10 00 16 6512 *' 249.80 10 00 24,98** 12 333.06 20 005 ** 24 "** 416.33 .. 20.00 83.27 ..36."Z!"II 499,60 20 00 .99.92."Zz'lm.J®

20.00 1.16.57...60 666,13 20.00 133.23§0 749.39 ^ 20 00 1.49.88 ,.""io I* .832,66. 20 00 166.53A:salariedos, Domtotlcom e Trabalhadorea AvulsosSaUrio <ta ContribuMo (R») AliquoU. CMINSS

.a16.249.6p 800.do.249^81.016.41.6.33 900do 416,34 ate 832,66 10.00Obs: Percantuais incidantn dn formu nflo cumululiva.

Contribuicfio do empragudor donl^stico: 12% do 8uI6mo pago. rospoitondo o teto ocima/Vi contribui^dos da eniprasa. incluwy^ a rural, nflo wtflo 3Uje|ta3 a llrnite do incidfincui

Prazo* pam pagwrwnto: ato 03/07 sem correção; a partir do dia 03/07 crescida de |uros e multa• Autônomos. Domésticos. Empresários e Facultativos, nâo tem correção até o dia 14/07 A partir daacrescida de juros e multa

* BOLSA DE VALORES DO RÍÕ

RESUMO DAS OPERAÇÕESQtde Vol. emMil R$

Lote 1687.143 22.177.284.00Mercado aTermo 11.725 230.571,00Mercado de Opções 470.340 5.764.084,00Mercado à Vista 1.205.078 16.182.628,00Das 50 ações componentes do l-Senn. uma subiu, 21 caíram, 13 permanece-ram estáveis e 15 nào loram negociadas.Mínima Máxima Média Última Oscilação Anterior Há um Há um

Mès Ano16.579 17.029 16.700 16 722 -1,7 17.025 18.661 12.820

AÇÕES PQSENNMaiores Altas

Perdigão 1.71%Maiores Baixas

Impório pn 20.00%Telebrás 7,04%Ligtit fc.73%Banco do Brasil pn 5,6ò%Paranapanema pn 5,38%

AÇÕES FORA DO SENNMaiores Altas

Coelba 33,33%CBC Cartuchos png 9,£-2%Fkrap/Marvtn pn 8,16%Ferreira Guimarães pn 7,14%Perdigão pnr, 1,25%

Maiores BaixasFicap/Marvtn on 7.89%Souza Cruz on 4.33%Telebrás pnr 3,70%Arttiur Lange pn 3,57%Lojas Americanas pn 3,18%

Maiores volumes financeiros

Ações Total(Em R$)

Telebrás pn 4.509.555,00Vale do Rio Doce pn 4.049.304,00Petrobrás pn •' 2.574.957,00Eletrobrás bn 1.432.619,00Telebrás on 566.767,00

MERCADO À VISTA - LOTETítulos tipo DBS Qtd. Foch. Min. Mftx. Mód. Osc.

%

Títulos tipo DBS MAx. MAd. Osc.% t.LAno

Preço em Reais por mil açõosArthur Lange PN B.Brasil ONB Brasil PNB.Crod.Nacional PNBflmormdus ONBamerindus Part ON ....Bamerindus Seg PNBanorloON Bolgo Mineira PNBradesco PN E-EBrahma PNCedro ANCedro ONCemig ON -G-Cemig PN -Q-Cerj ON CtiapecoPN Coelba ONCopei ONCopesul ONDuratex PN Eberle PNEletrobrás BN Eletrobrás ON Eletropaulo BNF.Quimaraes PN FertibrasPN

200000 0.27 0.27 0.27 0,27 3.57- 93.103660 000 9.60 9,50 9,80 9.58 4.00- 63.994 480.000 10,85 I0.6t 11.20 10.91 5,65- 67.095000.000 4,61 4.61 4.61 4.61 106,22810.000 21.80 21.80 21.80 21.80 1.58- 87,653000 18,60 18,60 18,60 18.60 2,11- 97.032550000 12.55 12.55 12.55 12.65 1.95- 89.01520.000 63,00 63.00 63.20 63.14 127.87100 000 82.50 82.50 82.50 82.50 70.19140.000 8,00 8,00 8.00 8,00 1,84- 112.6190 000 298,00 295.00 301.00 300.75 0.33- 111.7823.000 45,00 45.00 45,00 45,00 102.0474.000 80,00 80,00 80,00 80.00 111.11100 000 17.70 17.70 17.70 17.70 73.7616.100 000 18,49 18.35 19,05 18.82 1.39- 88.9910000.000 0.12 0.12 0.12 0.12 75.00400.000 0.38 0,38 0.38 0.38 55.717.000.000 0.04 0.04 0,04 0.04 33,33 36,36200000 6,00 6,00 6.00 6.00 67.77176.000 40,50 39.80 40.50 40.24 1.22- 87.676.884.000 44.50 44.50 44.50 44.50 74.835.000.000 0,06 0,06 0,06 0,06 75,005615.000 253.00 252.00 256,00 255.14 2.32- 88.86185.000 250.00 250.00 250.00 250.00 3.10- 84,67100.000 55,00 55,00 55,00 55,00 57.8940 519.000 1.20 1.18 1.20 1.20 7.14 56,25100 000 1.60 1.60 1.60 1.60 52.13

BANCO REAL

I.L.Ano

Ficnp/mmvinON 10 000 349.99 349.99 349.99 349.99 7,89- 12. TOFicnp/morvin PN 10000 MS.OO 266.00 M5.00 P6S.OO 8,16 61.67FinorCI 907 000 2.60 2,60 2.50 2.60IrnporloPN 86 000 000 0,00 0,08 0,10 0.08 20.00- 42.10

Inopar PN 20000 000 1.38 1.38 1.43 1,41 110.93Iplranga Rol.ON 108000 ll.oo 11,00 11.00 11.00 90.00llnubnnco PN E- 260000 296.00 296.00 296.00 296,00 126,28Unusa PN 120.000 489.00 489,00 489,00 489.00 99,25

a Joao Fortes ON 71.000 30.00 30,00 30.00 30.00 86,00Liim.Noc.Mrtais PN 30 000 5.40 5,40 5.40 6.40 83.07Light ON 1600.000 291.00 291,00 291,00 291,00 6 73 96.B5loj.AmGficanas PN 4 630000 21.30 21,30 21.30 21.30 3.13- 89.80Minupar PN 19.000 000 0.10 0.10 0.10 0.10 71.42

B Naclonol PN E- 100 000 18.50 18.60 1B.M 18.50 89.38Paraibuna PN 500.000 7.60 7.60 7.80 7,00 53,7?Paranapanomft PN 200000 14,95 14.95 14,95 14 95 5.38- 143.04PnrdigaoPN 3 070 000 1.78 1.70 1.78 1,77 1.71 106,36Pordiono PN-R 313000 1.62 1.62 1.70 1.68 1.26Polrobras ON 937.000 53.00 53.00 56.00 5J.90 3.64- 66.97PotrobrasPN 32.664.000 78.60 78.01 80.00 79.07 I.7S- 75.56Refripar PN 35 060.000 1.74 1.70 1.75 1.74 62.86Sergan PN 600 000 1.60 1.50 1.50 1.60 7692Sharp PN 90 900 000 1,10 1.10 1.12 1.12 0.90- 48.69Sid Naciona! ON 800.000 19.00 19.00 19.11 19.01 70.82Sid.Tubarao BN 220.000 600.00 595.00 600.00 599.77 110.23Suporgasbras PN 200.000 0,60 0,80 030 0,80 61,61Tel.B.CampoON 7B7.000 138,00 138.00 138.00 138.00 65,71TelebrnsON 22 300.000 25,10 25.01 26.30 25,42 7.04- 71.69Tolobras PN 149.500.000 30.00 29.50 30.35 30.16 3.23- B9.18TolebrasPN-R 13000.000 7,80 7.80 7.80 7.80 3.70-Tolomig BN 1.000 31.00 31.00 31.00 31.00 73.12

0 Centro das Decisões Financeiras

Títulos tipo DBS Mà*. M6d. Osc. I; LtAnoI) 1,1

TeiornigON 1000 31.01Telepar PN 4 000 225.01Unipar BN 100 OU) 3.91Usiminas PN 90.200 000 1.02Vacctii PN -G- 508 000 32 00Vale Rio Doce ON 1 180 000 260.00Valo Rio Doce PN 29 980 000 137.00White Martins ON .... 29900000 0.85

Preço em Reais por açãoAracruiBN 50 000 1.95Cbc Cartuchos PN-G- 1000 6.90Moddata ON-G- 10CG0 2.29Moddata PN -G- 10 000 1.24Souza Cruz ON 15 000 6 40

Empresas em situação especialSibraCN-D 448.137 000 0.02Ucar Carbon ON 2.100 000 1.05Total 1203023 000

31.01225.013,911.0032.00258.00133.000.85

1,956.902.291.24640

0,021.04

31.01225.013.911.0240 00260,0013/.000,86

31.01225.013.91 2.01-1.02 0.97-39.87259,69135.070,85 1.16-

1.95 1.95 0.526,90 6.90 9.522.29 2.291.24 1,246,40 6.40 4,»-

0.02 0.021.05 1.05 0,94-

77.418-*.32. WOI90.W '963164 7787.C?

276JX)66V146 88 ,98.r'§

MERCADO DE OPÇÕEST*-<

OperaçõesPrsço da

Títulos tipo DBS Séries Exsrc. Quant.PrêmioMàx. Min. M*. «(#%<••

Em Reai« por mil •çòtsEletrobras BN CHJ 290.00 6 000 20.00 20,00 20.00 20,00 1J0EletrobrasON CHG 220,00 140 53.C0 53 00 53,00 53 00Eletrobras ON CHM 310.00 100 3.50 3.50 3 50 3.50 "tu'JII'iPelrobrasPN CHG 80.00 1 500 6.00 8.00 BOO BOO ,|.,Sf 1fPetrobras PN CHH 90.00 IB 300 4.00 5,00 4,00 4,34 7S 1PelrobrasPN CHJ 110 00 100 2,00 2 00 2.00 2.00PelrobrasPN CJH 90 00 3 000 6 69 6.63 6,69 6 63 2CPelrobrasPN CJI 101.00 3 000 2,00 2 00 2.00 2.00Telebras PN CHF 16.00 1 450 14.95 15,25 14.90 1507 .., ? ,,Vale Rio DocePN CHA 120.00 2 7M 25.00 26.00 23.50 24.92 ^ M5Vale Rio Doce PN CHB 140.00 1 980 14 00 15 00 11.50 13 10 ¦Vale Rio Boce PN CHC 160 00 15.440 6 30 7.00 5.50 6 11 944,Vale Rio Doce PN CHE 180.00 2 550 2.20 2,50 1,80 2,09Vale Rio Doce PN CHG 22000 2 100 0,01 0,01 0 01 0 01Vale Rio Doce PN VHA 120.00 2.100 0.01 001 001 0 01 -Vale Rio Doce PN VHG 220.00 2 100 65.03 65.00 65 00 65 00 I1V5-"

TOTAL 65610 Wl«M

""Sfil* BOLSA DE VALORES PE SAO PÃULO

RESUMO DAS OPERAÇÕES

Lote PadrãoConcordatáriasDireitos e RecibosFundos e CertificadosMercado a TermoOpções de CompraOpções de VendaFracionárioTotal GeraiIndica Bovespa Médioíndice Bovespa Fechamentoíndice Bovespa MáximoÍndice Bovespa MinimoDas 54 ações da BOVESPA. sete subiram,estáveis e trôs nâo loram negociadas

Qtde Vol. emMil R$

16.749 012.473 165.964.180,774.579.000 17.998,71

122.800.000 222.698,00165.694.714 423.281,57158.053.000 879.033.44

8.146.200.000 15.840.471,0054.200.000 2.012.446,0010 921.440 341.539.32

25.411.460.627 185.701.648,8136.00435.769 -3,22%36.97635.625

. 42 caíram, duas permaneceram

O MERCADO BOVESPA0*c. Pre^o

XMalorvt AJtasLa Fonte Fee. pn 25.00 200.01Wiest pn 25.00 2,50F GuimarAo* po———. 11.11 M0AnriemtH pnn.-..—~ 9.92 13.8t>Camacan pn.... 8.57 7.60Malor** Balsa*Pohproptleo pn 36.00 480J B Duarto pn 20.71ttappn. 20 00 60.00Colde< pn —. 20 00 0.60Trcvi»a pn 18.00 4.10

0»c. Pre^o<*>Ma lore* Attaa

Ma! Barbara pn 3 07 0 67Kiatxn pn—....... 1,56 1.30Acesita pn 1.47 6,90Itausa pn 1,44 492.00Whit Marlins on.~.«~~... '.16 0.87Malere* ftaliaaTetebt&a on ............ 5.96 25.40Caemi Metal pn........ 5,77 84,80Telctya* pn 4.9/ 29 60EletrotorAs on........... 4,58 250,00Ci'mig pn.. 4,19 It 25

Maiores volumes financeirosAções Total

(Em R$)Telebrás pn 73.129.433,00Petrobrás pn 10.882.173,30Vale R.Doce pn 10.604.814,00Eletrobrás pnb 7.867.207,40Eletrobrás on 7.858.142.00

MERCADO À VISTATltuk)* Qtd Abt M»n Med MA* Fech Osc

%Ace»<l.i ON 106 000000 5.35 5.35 5,51 560 546AcevtaP*' 1042COOCO 681 6.90 6»1 600 6 90 ? 1.4AnluOO* Trwo PN" 4 500000 7 90 7.79 7.S9 7.90 7.79 -13Agrocerwi PS * 500000 16,30 1tv30 16.90 T6.90 1.7AJCiKtjaUs OS 20000 154CC 153,01 15351 ISLOO 153Q1 -06AIDAMO RO*S4 PN 9W0CtX> 0.« 096 a* 100 I OCAjtohvj ON 2000 60.00 6000 6000 60.00 60.00 -1 &Arr*«cn Sol PN * 1912000 47 95 16 CO <6.93 4^* 46 0C iAnewtnttON 100 1153 1153 1153 "53 1V53ArmerrcPNA XX5 13.86 13.85 1385 1385 13.86 *9.9A^tarrtc Mg ON 1000 2SC.00 JSC-CO 3IC.0Q 29U.0O 2«00Af^arcftc Mg r*V 6000 280.00 280CO 23300 3XXOO 290,00 34ArtantcaON 173 115.XO 11500 11i02 H6.CO 11800 *26a^j^pn* loococco ai? ai7 ar ai? o.i? -53A-'acra.*PS9 321000 19fe l«3 1*. 1.86 1<Q -05Avipat ON 1922000CC 2.~ 2.70 2.70 2,70 2JO&«h*6 Su) PSA* 620000 4»CC 48CC0 4«C61 48600 4JC 0Q -8.7Ba^rwj Br ON 340000C 2200 21.80 21,8! 22X 2i.SC -1.5

Pw ON4 3700000 V.M 16K »AiK !&tiO -21ON 2 00000C 12.56 1236 12.56 12.56 t256 -M

Sec PN 4800,000 12 56 12 56 1255 12 56 12.55 -19PN 2000 SCCO 190CO 19600 2WS00 2CK.30

ON 2000C W.OC iftOO 5S 0C i^OCPS 2580000 57 00 36.0t 56.98 57.00 SCOO

PN 50 COO 3.46 3.45 3.46 345 3,45 -A2«300000 55» 55' 553 ss* >4

Foch. Osc.%

Mftx. Fech. Osc.%

Fech. Osc.^%

Banespa PN * 13 800 000Banorte ON * 206 000Baplista Sil PN * 100 000BcnPN* 21.200 000Bnlgo Mineir ON * ........ 2.160000Belqo Minoir PN * 2 680 000Bomgo PN 1 394.000Bergamo ON 100Bic Caloi PNB* 100 000BiobrasPNA 1Bombril PN 3 200000Bradesco ON* 7.980 000Bradesco PN 285 080 000Brahma ON *195 10.000Brahma PN *195 5.150000Brasil ON * 5 570 000Brasil PN 24 540.000Brasiht ON 79 000Brasmotor PN * 3.510.000Brumadinho PN * 2 000.000

¦ Caemi Metal PN 1 630000CaiuaON* 648.000CaiuaPNA* 1000000Camacari PN * 100 000Casa Anqlo PN * 13 990 000CPv Ind Mec PN * 100 000CelgPNB* 100 000Cemig ON * 2.500000Cemig PN 192 900 000Cerj ON * 75000000CespON * 19 1-10 000CespPN* 4 580 000Cevai ON* 100000Cevai PN* 8200000Chapeco PN 190 200 000Cia Henng PN * 20.700 000CimltauPN* 1800 000Coelba ON* 13 001000CofapPN * 2 000 000Colde<PN* 3 500 000ConfabPN 100000Const B»ilor PNB* 1000000Copei ON * 15000 000Copei PN* 1600000Ccpene PNA* 1 170000Copesul ON* 740 000Cor Ribeiro PN * 1000Corbetta PN * 160000Cos«guaPN* 60000CosipaPNB 1 189000Coleminas ON * 20 000DHBPN* 100000Oijon PN * 10 000Docas PN * 20 000Drogasil PNA 100Durntex PN 5000000Eberle PN * 226.600000Ecil PN 25 000EccnomicoPN* 420000EdnPNA* 104000EtetroCras ON * 31400000fMrcbra* PNB* 30 910 000Eletropaulo PSB* ... 904 000Elumj PN * 100 000E">braer PN 10000Efr*>fj*»r OH *SOF 470000ffTvb Romini PNA* 11 000E'íer»J PNB* 950 000EstrwaPN* 97 700 000Ele»n*tON* 510000EPN VHT 10000

F Catagu«r«M PS A' 11 000 00CF PS * 10000ffrrtvasPN' 500000Fer^ulPS* 22400 COO

PS 500 000F tsarr ON 750 00CFona Tacrus PS * .... 296S00OC3OFosfcrt* PS *» 3000 000f'&Km B»as ON * 197 OCOFtaM» PNA" 1 COO 0CCF->got>r.«i PS * 20000GrjKÍHKit» OS 100 300PNA* 713030Gr»?***»1» PS * 32 0ÍX3

PS * —....&0CEB I V 1 PS 3200300

'C O» ^00 COO

5.45 5.30 5,32 5,4563.20 63,00 63.15 63,2036.00 36,00 36.00 36.004,40 4,35 4.39 4.40

94,00 9-1,00 94,05 94.5082,50 81,50 82.12 63,001.00 1,00 1,00 1.001.01 1,01 1.01 1.012.25 2.25 2.25 2.25

70,00 70.00 70,00 70.0019.70 19,50 19,52 19.707.00 6.95 7.00 7.058.15 7.90 7.98 8.15

305.00 305.00 305,00 305,00299,99 299,99 301.1.1 302.00

9,60 9,60 9.62 9.6511.00 10,51 10.07 11.10I.76 1,76 1,76 1,76

198,00 197.00 197.10 198.000.30 0.30 0.30 0.30

85,10 84.80 84,98 85.103.16 3.15 3.16 3.163,15 3,15 3.15 3.157.60 7,60 7.60 7.60

92.00 92,00 92,00 92.00060 0.60 0,60 0,60

33,00 33.00 33.00 33.0018,00 17,45 17.66 18,0019.05 18.10 18.44 19.050.11 0.11 0.11 0.1230.00 29.30 30.05 31.0031.50 3100 31.47 31.519.00 9,00 9,00 9.009.90 9,90 9.91 10,000.39 0.38 0.40 0.41840 8.40 8.40 8.40

258 00 258.00 258,00 258,000.03 0,03 0,03 0,038,20 8.20 8.20 8.200,60 0.60 0,60 0.600.78 0.78 0.78 0.783.51 3,51 3.51 3.516.06 6.06 6,06 6.064.11 4,11 4,11 4,11

720.00 71600 720.47 725.0041.00 39 80 40.33 44 001.15 1.15 1.15 1.150.15 0.15 0.15 0.15II,80 11.80 1180 1180I.51 1.49 1.50 1.51

299.00 29900 29900 299.0028.00 2800 28.00 28000.40 0.40 0.40 0.40

85,00 85,00 85.00 85.0015,00 15,00 15.00 150044.50 4450 44.50 44.500.06 0.06 0 06 0.065.71 5.71 5.71 5.71II.70 11.70 11.96 12.3015.00 1500 1500 1500

256.00 24600 250.26 256.00262.00 25200 254.52 2620050 00 5000 5428 55.0039.00 39.00 3900 39.001200 1200 1200 12.001100 11.00 11.00 11.002500 2500 2500 *00391 390 390 3^1G84 0.80 081 0.84

350.00 345 00 345.10 350.00430.00 43000 430 00 43C.CO089 089 0,89 0.891.10 1.10 1.10 1.10162 162 1.62 V62130 130 1.31 1.312.30 2.80 2 80 2.80350 3.50 .150 3.50043 C4C 042 0433.70 370 3 70 370

T35J0C 136.» 13.* 03 MOOO132 1.02 102 102S64CO €5500 WS3 664 009000 9C.0D 9C3C 90.0012500 12500 *25.00 1250056-01 58.01 5610 »00

-1.6

-2.5

5.30 -3.163.2036,00

4.38 -0.494,0082.20 -0.9

1.00 -6.21.01 /2.25 -13,4

70,0019,50 -2.50,95 -0.88,00 -2.4

305.00 -1.6301.90 +0.2

9,60 -2.510.95 -1.2

1,76 -197,00 -1.5

0.3084.80 -5.7

3,15 -0.63.15 -0.67,60 4 8,5

92.000,60 -7.6

330017,50 -4,318.25 -4.10.11 -15.3

31.00 * 2.831.50 -3.69.009.90 -2.40.38 -5.08.40 -1.1

258,00 -2.60,038.20 -0.60.60 -20.00.78 t-4,03.51 -1.96,064.11

725.00 -0.041.00 -1.2

1.15 /0.15 l

1180 -4.0I.50 -1.9

299.00 -1.928.00 /

0.40 -13.085.00 -1.415.00 I44.50 -1,90.065.71 i

12.3015,00

250.00252.00

54.9939 0012 00II.00 -15.325 00

3.90 -1.00.32 -2.3

34500 1443000 *-23

0.99 -1.11.10 - n.i162 -12130280350C.41 -4.6370 -26

137.00 - 1 4122 -ê.9

655.00 -20SO.OO12500 -Oi5600 "92

11&QS

Iguaçu Calo PNB* 400 000 0.60Imporio PN * 80 000.000 0,09Ind Vlllares PN * 2.000 230.00Inds Romi PN " 19 100 000 24.05Inepar PN * 2 500000 1.37lochp-maxion PN 560.000 356.00Ipiranga Dis ON 200 000 13,00Ipiranga P»t PN * 18.700 000 10,90Ipiranga Rei PN * 10.500.000 12.00ItnpPN* 13 000 60,00llaubanco ON * 210 000 275,00llaubnoco PN * 4 330 000 300.00Itausa PN * 2 880 000 486,00J B Duarte PN 4600.000 - 1.35Klnbin PN 1 228 000 t.28La Fonto Fec PN 66 000 160 00La Fonte Pnr PN * ... BOOO 620.00Iam Nacional PN * 265000 5.40Lanit Sohbo PN 15 000 1,50LightON* 4 980 000 309.99Lojas Amenc ON * 600000 21.60Lo|as Amoric PN 22 800 000 21.40Lojas Renner PN 30.000 000 15.80Modeirit PN * 243 300 000 0.06Magnosita PNA* 1.500 000 2.86MamhPN- 3.400000 2800ManasaPN* 5 000 000 0,22Mangels Indl PN * 29400000 3.15Mannosmann PN * 1000 220.01Marcopolo PNR* 150 000 140.02More S Paulo ON* 4 000 95,00More S Paulo PN * 61 000 í>8.50Mosbta PN 160 000 5500Mot Barbara PN 6 100 000 0.65Mel Scbulz PN * ....: 4 601 000 31.00Micholotto PN 3 500 000 1.41Minupar PN ' 1.567.600 000 0,10Mole Pocns PN • .... 1000 <0.00Multibras PN * 5634)00 720,00Nacional PN 200.000 18.50Nitrocarbono PNA 67 200 2.45Nord Brasil ON 1000 3.70Olvebra PN * 5000 000 0.27Paraibuna PN * 4 800 000 7.10Paranapanema PN * ... 5 100000 15.00Paul F Lur ON * 400 000 46.00Perdigão PN* 307900000 1.79Perdigão Agr PN 2 000 OCO 6.50Pet Manguinb PN 14 000 0.85Petrobrás ON* 270 000 53.50Petrobrás PN * 137 910 000 79.00Potrobrus Br PN • J»400 000 30.90Petroquisa PN * 516.000 4100Pettenati PN * 200 000 30 50Pirelli ON 1000 1.15Poliproptien PN * 100000 4.80Progresso PN 20 000 35.20Prometal PN * 60 000 0.45Pronor PNA* 40000000 0.16Randon Port PN JíiOOOOOO 1.05RealON* 10000 1 29900Real Coos ON 2000 1J0Real Corei PNO 1000 1.05Real Cons PNE 1000 1 03Rea» De InvON 2000 1 70Real De InvPN 5000 160Real Pari ON 1 OCO 122Real Pan PNA 2 000 1.12Rea» Part PNB ........... 2 000 1.12Refnpar ON 500 000Refnpar PN * 156 800 000Re« Míxmann PN 1 COORhwffl PN * 130 000RíK*W»-«ter OS ED 1403000Ripasa PS — 1620 000SadM» Concor PS 8G2000Satgema PN8* -.. 2 tOQ.OOOSanvtnON* ........—„ 510000SamrtnPS* ... 2220000S«i«tfyPSA* —10 000Sanfcs» Ak-I CS 921 000S^arp PS * .... 165 100 000S«2 OU * ... 52.1000005ÍÍ3 fb&graM PS 5 010 OCOS«*Tub*ttPNA* 1V300CS*5Tj&yíK>PN8* 2620000So«rr<s>FS 1300xva Or-ú2 ON £? OOC

CS" 406.200

1601.751S4

42 00134200.028650065644 30»4C

31C.0C061

0600.08

230.0024.05

1,36355,00

13,0010,9012,0060,00

274.00298.01486,00

1.111.28

160.00620.00

5,401,40

290.0021,5021,3015,800.062.86

26.500.223.15

220.01140.0295.0058,0055.00063

31.001.400.1040,00

720.0018.202.423,700.277.10

14.8048,001.776500.83

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Concordatarias

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Termo 30 dias

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Século, você tem mais facilidades: 50% de entrada e o restante em 6, 9,12 ou 18 parcelas. Veja o

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Rua do Riachuelo ganhará

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mudar de cara. A Prefeitura estanegociando com várias einpre-sas) a remodelação de área daRuii (ta> Riachuelo. A idéia éinslalllf na 'região shoppings epréuios para criar uma área decompras e de la/er. As reuniõesestilo sendo coordenadas pelo se-crejário Municipal de Urbanis-moí Luis Paulo Conde, e peloInstituto de Planejamento Mu-niqpul (lplan). Dois projetos deshojppings já estão sendo anali-sadps...Um será numa fábrica de-saldada da cervejaria Antarctica.-um! investimento de RS 20 mi-lhões, -o outro num terreno emfrertte ao jornal O DIA, investi-mento de RS 15 milhões.

A antiga fábrica da Antarcti-ca j"ica no final da Rua do Ria-chi|elo, próxima á Lapa. O pré-dioMoi construído em 1930, mashá itrès' anos foi desativado co-moi parte do processo de rees-iruturação da empresa. O proje-to jjrevô a construção de umshopping de 140 lojas e as obrasdeverão durar um ano e meio.Paulo Pereira, diretor de marke-ung da empresa, diz que nadaesta decidido, mas admite que aconstrução do shopping é umadas- hipóteses que estão sendoesuVcfadas para o prédio.

"A di-retória deve tomar a decisão nospróximos dias", diz Pereira.

O investimento é por volta deRS;_0 milhões e prevê a cons-tração de um shopping com 146lojas, três cinemas e um boliche.Além disso também devem serconstruídas duas torres para abri-saf98 escritórios.

Negócio fechado — L mprojeto já acertado é a constru-ção de um shopping center de360 lojas, em frente ao Jornal ODIA - dono de um terreno de1.500 metros. O jornal terá co-mo sócia a Construtora Adal-ma-Tishman. O investimento se-rá de RS 15 milhões, as obrasjá começaram, mas ainda falta aaprovação da Secretaria Muni-cipal de Urbanismos. Mas numareunião que aconteceu há ummês o secretário disse que gos-tou da idéia e que a autorizaçãodeve ser dada.

O projeto é do arquiteto Sér-gio Bernardes e prevê um prédiode 12 andares com estrutura me-tálica à mostra. Até a Usiminasjá se interessou pela obra. On-tem, a siderúrgica promoveu umareunião em sua sede, em MinasGerais, com os sócios do shop-ping para se oferecer para fome-cer o aço que será utilizado naconstrução. Quem não gostou desaber disso foi a CSN, que podeperder um ótimo negócio para aconcorrente.

Pesquisa — A idéia de cons-truir shoppings no centro do Rioestá baseada numa pesquisa queas empresas enviaram á Prefeitu-ra. O levantamento mostra c]ue osshoppings da região atrairão eon-sumidores do Catumbi. Santa Te-reza. Flamengo, Glória e Catete.Um público estimado em 233 milpessoas. O poder aquisitivo tam-bém é alto. Cerca de 24% dosmoradores desses bairros têmrenda entre cinco e dez saláriomínimos e 37% ganham acimadisso.

Volks expandirá sua

produção no Mercosul

SÃO PAULO — A Volkswagenpretende produzir um milhão deveículos na região du Mercosul apartir do ano 2000, segundo m-formou ontem o vice-presidentemundial da empresa e responsávelpelas operações da companhia naAmérica Latina, José Ignácio Lò-pez Arriortua. "Depois da Ale-manha, o Mercosul é o mercadomais importante do mundo para aempresa", disse ele.

Arriortua confirmou tambémque a decisão sobre o local dafábrica de caminhões e ônibus noBrasil sairá em duas semanas,junto com o anúncio da localiza-ção da nova fábrica de motores.A montadora vai investir USS 500milhões nas duas unidades, que

estão sendo disputadas pelos B-tados do Rio de Janeiro e de SãoPaulo.

A fábrica de caminhões e ôni-bus será uma unidade diferentedas que a Volks mantém hoje nopais. A intenção da empresa éoperar com um número reduzidode fornecedores, que seriam res-ponsáveis pela entrega de subcon-juntos, como suspensão e freio,para os veículos da linha.

O município fluminense de Re-sende entrou na disputa da novafábrica da Volks desde que os tio-vemos federal e estadual anuncia-ram investimentos 110 atródromoda cidade, importante ponto deapoio empresarial para BarraMansa e Volta Redonda.

United negocia com

3 empresas brasileiras

Paulo Pereira diz que

O presidente mundial da com-panhia de aviação norte-america-na United Airlines, GeraldGreenwald, confirmou ontem quea Transbrasil decidiu não renovaro acordo operacional entre asduas empresas que vence no dia23 de outubro. Após almoço comempresários brasileiros no ClubeAmericano, no Rio de Janeiro,Greenwald disse que a United es-tá em conversações com três ou-tras companhias aéreas para asubstituição da Transbrasil, masnão adiantou nomes.

O acordo com a United Airli-nes previa o transporte de passa-geiros pela Transbrasil de PortoAlegre e de Brasília até as cidadesdo Rio e São Paulo, de onde par-tem os vôos da United para osEstados Unidos. E, como contra-partida, a venda de assentos pelaTransbrasil nos vôos da United.A Transbrasil rompeu o acordopor pleitear um número maior decadeiras e está mantendo conver-sações com a KLM holandesa —

que controla a North West nosEstados Unidos.

Glaxo fechará centrode pesquisa WellcomeA Glaxo, gigante do setor farmacêutico,que recentemente comprou o laboratórioWellcome, anunciou, ontem, que fechará,por polo menos três anos, o centro depesquisas da sua nova controlada, o queacarretará a demissão de 1.5 milfuncionários. A medida é resultado de umplano de reestruturação iniciado em lü dejunÜS.

Feira de alimentostem 1.700 expositoresA Feira de Matériás-Primas, Equipamentos,Embalagens e Serviços para Indústria deAlimentos (Fispal) começou ontem cm SãoPaulo. Segundo os organizadores, deveráreceber 130 mil profissionais até sexta-feira,quando acaba o evento. A Fispal reúne esteano l .700 expositores e se realiza noAnhembi.

Disney faráoutro parquena FlóridaO novo parque temático deWalt Disney, cuja criação foianunciada ontem, se chamará oReino dos Animais Selvagens.eserá o maior do mundo. Oempreendimento ocupará 225hectares na Flórida, próximo àcidade de Lake Buena Vista,onde serão investidos USS 760milhões. O parque recriará oambiente das selvas africana easiática, misturando animaisreais, procendentes dezoológicos dos países dasregiões retratadas, cmitológicos. O projeto maisambicioso é a Arvore da Vida.Maior que a Esfera Espacial,do Epcot Center, ela mostraráas espécies e sua evolução até ohomem.

Inscrições gratuitas até 26 de JunhoVonha so encontrar com empresários espanhóis que desejam (azerintercâmbio com empresas fluminenses de pequeno e médio porte, parafechar negócios de compra e venda, representações, joint-ventures eparcerias. Serão programadas diversas RODAS DE NEGÓCIOS de acordoeom os interesses (ofertas e demandas) dos participantes, nestes segmentosde mercado:v Móveis • Utensílios para cozinha em plástico / artigos de papelaria paraesentonos e brinquedos de maténas piàsticas • Tapetes e carpetes de lã esintéticos • Colchas / edredons / forros para sofá / mantas e lençóis•Revestimentos cerâmicos (azulejos gres e pisos) • Moveis para dormitónos• Acosso nos para banheiro em resina laqueada • Mármores.

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Rua do Riacliuelo ganhará

dois shoppings

investimento será de R$ 35 milhões e projeto está sendo elaborado pela prefeitura

FERNANDO TI IOM PSON' 0 Centro velho do Rio vai(nudar de cara. A Prefeitura es-tá negociando com várias em-ftresas a remodelação de área daKua_do Riachuelo. A idéia éinstalar ?.a região shoppings eprédios para criar uma área deçompras e de lazer. As reuniõesestão sendo coordenadas peloSecretário Municipal de Urba-nismo, Luis Paulo Conde, e pe-to Instituto de PlanejamentoMunicipal (Iplan). Dois projetosde shoppings já estão sendo ana-lisados. Um será numa fábricadesativada da cervejaria Antarc-tiica, um investimento de R$ 20ihilhõès, e outro num terreno emfrente ao jornal O DIA, investi-mentode RS 15 milhões.

J A antiga fábrica da Antarcti-qa fica no final da Rua do Ria-úhuelo, próxima á Lapa. O pré-cjio foi construido em 1930, mashá três anos foi desativado co-mo parte do processo de rees-tfcuturação da empresa. O pro-jeto prevê a construção de umshopping de 140 lojas e as obrasdeverão durar um ano e meio.Paulo Pereira, diretor de mar-keting da empresa, diz que na-cfiTestá decidido, mas admiteque a construção do shopping éuma das hipóteses que estãosendo estudadas para o prédio."A diretoria deve tomar a deci-são nos próximos dias", diz Pe-reira.

-< O investimento é por voltade RS 20 milhões e prevê a cons-trução de um shopping com 146lojas, três cinemas e um boliche.Além disso também devem serconstruídas duas torres paraabftgar 98 escritórios.

Negócio fechado — Umprojeto já acertado é a constru-ção de um shopping center de360 lojas, em frente ao Jornal ODIA - dono de um terreno del .500 metros. O jornal terá co-mo sócia a Construtora Adal-ma-Tishman. O investimento se-rá de R$ 15 milhões, as obras jácomeçaram, mas ainda falta aaprovação da Secretaria Muni-cipal de Urbanismos. Mas numareunião que aconteceu há ummês o secretário disse que gos-tou da idéia e que a autorizaçãodeve ser dada.

O projeto é do arquiteto Sér-gio Bernardes e prevê um pré-dio de 12 andares com estruturametálica à mostra. Até a Usimi-nas já se interessou pela obra.Ontem, a siderúrgica promoveuuma reunião em sua sede, emMinas Gerais, com os sócios doshopping para se oferecer parafornecer o aço que será utiliza-do na construção. Quem nãogostou de saber disso foi a CSN,que pode perder um ótimo negó-cio para a concorrente.

Pesquisa — A idéia de cons-truir shoppings no centro doRio está baseada numa pesquisaque as empresas enviaram à Pre-feitura. O levantamento mostraque os shoppings da regiãoatrairão consumidores do Ca-tumbi, Santa Tereza, Flamengo,Glória e Catete. Um público es-timado em 233 mil pessoas. Opoder aquisitivo também é alto.Cerca de 24% dos moradoresdesses bairros têm renda entrecinco e dez salário mínimos e37% ganham acima disso.

Volks expandirá sua

produção no Mercosul

SÃO PAULO — A Volkswagenpretende produzir um milhão deveículos na região do Mercosul apartir do ano 2000, segundo in-formou ontem o vice-presidentemundial da empresa e responsávelpelas operações da companhia naAmérica Latina, José Ignácio Lò-pez Arriortua. "Depois da Ale-manha, o Mercosul é o mercadomais importante do mundo para aempresa", disse ele.

Arriortua confirmou tambémque a decisão sobre o local dafábrica de caminhões e ônibus noBrasil sairá em duas semanas,junto com o anúncio da localiza-ção da nova fábrica de motores.A montadora vai investir US$ 500milhões nas duas unidades, que

estão sendo disputadas pelos Ls-tados do Rio de Janeiro e de SãoPaulo.

A fábrica de caminhões e òni-bus será uma unidade diferentedas que a Volks mantém hoje nopais. A intenção da empresa éoperar com um número reduzidode fornecedores, que seriam res-ponsáveis pela entrega de subcon-juntos, como suspensão e freio,para os veículos da linha.

O município fluminense de Resende entrou na disputa da novafábrica da Volks desde que os go-vernos federal e estadual anuncia-ram investimentos no aeródromoda cidade, importante ponto deapoio empresarial para Ba- "Mansa e Volta Redonda.

United negocia com

3 empresas brasileiras

Paulo Pereira diz que definição sobre projeto sairá nos próximos dias

O presidente mundial da com-panhia de aviação norte-america-na United Airlines, GeraldGreenwald, confirmou ontem quea Transbrasil decidiu não renovaro acordo operacional entre asduas empresas que vence no dia23 de outubro. Após almoço comempresários brasileiros no ClubeAmericano, no Rio de Janeiro,Greenwald disse que a United es-tá em conversações com três ou-tras companhias aéreas para asubstituição da Transbrasil, masnão adiantou nomes.

O acordo com a United Airli-"nes previa o transporte de passa-geiros pela Transbrasil de PortoAlegre e de Brasília até as cidadesdo Rio e São Paulo, de onde par-tem os vôos da United para osEstados Unidos. E, como contra-partida, a venda de assentos pelaTransbrasil nos vôos da United.A Transbrasil rompeu o acordopor pleitear um número maior decadeiras e está mantendo conver-sações com a KLM holandesa —que controla a North West nosEstados Unidos.

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Ql^xo fechará centrode pesquisa WellcomeA~Glaxo. gigante do setor farmacêutico,que recentemente comprou o laboratórioWellcome, anunciou, ontem, que fechará,por pelo menos três anos, o centro depesquisas da sua nova controlada, o queacarretará a demissão de 1,5 milfuncionários. A medida é resultado de umplano de reestruturação iniciado em Io dejunho.

Feira de alimentostem 1.700 expositoresA Feira de Matérias-Primas, Equipamentos,Embalagens e Serviços para Indústria deAlimentos (Fispal) começou ontem em SãoPaulo. Segundo os organizadores, deveráreceber 130 mil profissionais até sexta-feira,quando acaba o evento. A Fispal reúne esteanoi.700 expositores e se realiza noAnhembi.

Disney faráoutro parquena FlóridaO novo parque temático deWalt Disney, cuja criação foianunciada ontem, se chamará oReino dos Animais Selvagens eserá o maior do mundo. Oempreendimento ocupará 225hectares na Flórida, próximo àcidade de Lake Buena Vista,onde serão investidos USS 760milhões. O parque recriará oambiente das selvas africana easiática, misturando animaisreais, procendentes dezoológicos dos países dasregiões retratadas, emitológicos. O projeto maisambicioso é a Arvore da Vida.Maior que a Esfera Espacial,do Epcot Center, ela mostraráas espécies e sua evolução até ohomem.

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20• QUARTA I üIRA, 21 DEJI. NIIO DE 1995

CIDADEli >K \ \1 1K l HR \s||

pedir fechamento dos bingos no Rio

Deputados federais querem impedir que donos das casas do jogo ocultem as provas de sonegação fiscal e lavagem de dinhelfo

i<uilI vai

RENATO FAGUNDES *A Comissão

Parlamentar deInquérito (CPI)da Câmara dosDeputados queinvestiga irregu-laridades em bin-gos de toílo o pais vai pedir o fe-chamento imediato de todas as ca-sas do jogo no Rio. A decisão podeser tomada ainda hoje e será basca-da na falta de controle sobre a arrc-cadação dos bingos do estado.Além disso, com a intervenção fe-deral, os deputados da CPI espe-ram impedir que os donos de casasde jogo possam manipular os dadosque indiquem a sonegação de im-postos e a lavagem de dinheiro ile-

, gal, atrapalhando as suas investiga-çòes e as da Receita Federal.

Segundo o deputado CarlosSantana (PT-RJ), a Receita Federalvem sendo obrigada a acreditar nosdados da arrecadação dos bingosinformados pelos próprios empre-sários do jogo, já que seus agentesnão têm acesso aos balanços enca-minhados ao governo estadual. Pa-ra ele, a falta de um representante,federal no Conselho Estadual parao Fomento do Esporte (Ceferj) —responsável pelo aval ao funciona-mento dos bingos — é um forte'indicio de que há um esquema para

permitir a sonegaçao e a lavagemde dinheiro. "A lei estadual queregulamentou os bingos no Rio de-termina que o Ceferj tenha oitomembros, mas só há quatro, ne-nhum deles do governo federal. Is-so basta para pedir a intervenção",afirma Santana.

A falta de controle sobre a arrc-cadação já chamou a atenção daReceita Federal, que enviou umasérie de pedidos de informação àLoteria do Estado do Rio (Loterj) eá Secretaria Estadual de Fazenda.A Receita espera comprovar as de-núncias de que os bingos vêm usan-do cartelas frias (não declaradas)para sonegar impostos. O esquemapermitiria ainda desviar uma partedos recursos devidos às entidadesesportivas credenciadas a exploraro jogo em parceria com as empresasadministradoras.

Na próxima terça-feira, os depti-tados da CPI do Bingo vão ouvir oex-secretário de Esportes do gover-no Collor. Artur Antunes Coimbra,o Zico. Ele foi o idealizador da lei8.672/93 — a Lei Zico —, que asse-gurou ás entidades esportivas o di-reito de promover bingos para an-gariar fundos para o esporte. ACPI já solicitou à Receita Federalinformações sobre a arrecadaçãoda União com o bingo e, às secreta-

rias de Fazenda dos estados, o nú-mero de casas autorizadas a pro-mover os sorteios.

O relator, deputado Enrico Mi-randa (PPR-RJ). informou que aCPI deverá durar no mínimo 120dias c acrescentou: "A CPI vai apu-rar o desvirtuamento que começoua ocorrer a partir do momento emque o jeitinho brasileiro ou espa-nhol — como prefere o (ministroextraordinário dos Esportes) Pelé,— entrou em cena, fazendo comque intermediários se utilizassem declubes para burlar a regulamenta-ção e ficar com a maior parte dolucro". Pelé — que apontou a máfiaespanhola como responsável pelasirregularidades nos bingos — tarn-bèm será ouvido pela CPI.

Na terça-feira, os deputados vãoouvir ainda o senador Artur da Tá-vola (PSDB-RJ), que foi relator daLei Zico e a alterou para permitir aabertura de bingos. No dia seguinte,estarão em Brasília os deputados es-taduais que são presidentes e relato-res das CPls do Bingo nas assem-bléias legislativas do Rio, Paraná eSão Paulo. Nos dias 5 e 6 de julho,será a vez dos secretários de Fazendado Rio, São Paulo e Rio Grande doSul, além do secretário da ReceitaFederal, Everardo Maciel.

Jonas Cunha : 20 3 9í>• "i.

' Colaborou Daniella Scholl Hoje, a maioria dos bingos está praticamente vazia, mas ainda assim as casas funcionam cm todo o estado

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Animais sofrem com o frio rrill

¦ Inverno começa

hoje 19 minutos

após o anoitecer

TICIANA AZEVEDO

Hoje o sol se levantou mais

tarde no Rio, às 6h32. Foia noite mais longa do ano, com13 horas e 16 minutos. A partirde agora, os dias serão mais cur-tos e as noites mais demoradas. Eo inverno que chega, às 17h35,19minutos depois do anoitecer.Nesse horário, o sol estará emseu ponto mais afastado do He-misfêrio Sul. Esse movimento so-lar — o solstício de inverno —era comemorado pelos povos an-tigos com festas que reverencia-vam a natureza.

E são os animais os primeirosa sentir os efeitos do inverno,mesmo numa cidade como o Riode Janeiro, onde a uniformidadeda temperatura transforma as

passagens das estações em insig-nificantes mudanças climáticas."O inverno no Rio pode nãoexistir para o homem, mas paraos bichos com certeza ele existe",afirma o biólogo Carlos Sberard,da Fundação Rio Zôo.

Desde o outono, os funcioná-rios da fundação montam caixasde madeira com lâmpadas paraabrigar aves e tomam providên-cias em relação às outras espé-cies. Os macacos recebem cober-tores, enquanto zebras, camelos eoutros animais que dormem dei-tados ganham reforço em seuscolchões de capim..

Bichinhos—Â exceção dosursos e pingüins, que comemo-ram a queda da temperatura, amaior parte dos bichinhos sofrecom o frio. Macacos barrigudos,outros animais amazônicos —acostumados com uma tempera-tura média de 22° C — e mamífe-ros em geral têm suas dietas

acrescidas de proteínas, porque'passam a gastar mais energia pá-Jra se aquecer.

As árvores próximas aos vi-1veiros também são podadas, pará'facilitar a entrada do sol, o maiòramigo nesses dias de inverno,'quando a temperatura do Zoofô-Jgico, à noite, atinge os 14°C. '

Mas os animais que mais sen-tem são os répteis. Eles passam,:,praticamente dois meses semvidades, enterrados na lama. En-bquanto alguns diminuem sensi-velmente a alimentação, as co-bras chegam a suprimi-la pOT"!completa e hibernam. |

A preguiça — animal que inão é encontrado no Zoológico }do Rio — tem uma mortalidade jaltíssima nesta estação, pois pre- ;cisam comer folhas novas, que jcomo não são encontradas cpjn ifacilidade nessa época, são dispu- 1tadas com voracidade, provocai- ,do mortes. - 1

Emissário da Barra começará

a ser construído até

A secretaria estadual de Obrasconcluiu a última versão do editalda concorrência internacional pa-ra a construção da estação de tra-tamento de esgoto e do emissáriosubmarino da Barra. O edital pre-vê, ainda, que a empresa vencedo-ra ficará responsável pela execu-ção e operação do sistema, alémda distribuição de água na Barra eem Jacarepaguá. Montado peloex-secretário de Obras e atualchefe do Gabinete Civil, LuizPaulo Corrêa da Rocha, e peloengenheiro Fernando MacDowel,subsecretário de Obras, o docu-mento será enviado ao Tribunalde Contas do Estado e submetidoà audiência pública em breve.

A concessão é por 20 anos e aexpectativa de Fernando MacDo-wel é de que o edital seja lançado

até setembro. As obras da estaçãode tratamento e do emissário sub-marino deverão ser iniciadas logoapós assinatura do contrato coma empresa vencedora, o que deveacontecer no final do ano ou iní-cio de 96. O prazo de execução éde dois anos.

Custos — As obras paraconstrução da estação de trata-mento e do emissário estão orça-das em cerca de USS 140 milhões,sendo que estado e município en-trarão com USS 60 milhões. Orestante terá de ser custeado pelavencedora da concorrência, queterá de comprovar a disponibili-dade dos recursos. Pelo edital, aempresa arcará ainda com a ope-ração e manutenção do novo sis-tema, bem como a do abasteci-mento de água daa Barra e de

janeiro

Jacarepaguá, o que inclui a instai-lação de 45 mil hidrômetros naregião. Não haverá qualquer tari-fa especial para os usuários; oüseja, a tarifa cobrada pelos serv|-ços será a praticada pela Cedae. (

Durante o prazo de concessão,a concessionária ficará cóm amaior parte da receita gerada pe-Ias contas de água e esgoto naregião — hoje em torno de RS 1,2milhão por mês, fora um índice d^17% de inadimplência. O editalassegura à Cedae 34% da receita,mas o percentual poderá subir deacordo com as propostas ofereci-das durante a concorrência.' Sq-gundo MacDowel, em 8 anos equatro meses, a concessionária té-rá a obra toda paga e, pelo corj-trato, uma taxa interna de retornode 20% ao longo do prazo deconcessão.

União vence a

causa do PalácioPor um bom tempo, o governador Marcello Alencarvai continuar ocupando o Palácio Guanabara, emLaranjeiras. Ontem, por unanimidade, os três desem-bareadore» da 33 Turma do Tnbunal Regional Fede-ral (TRF) julgaram improcedentes os dois recursosimpetrados pelos herdeiros da Princesa Isabel —antiga moradora do Palácio —. que reivindicam aposse do imóvel e o pagamento de uma indenizaçãopor sua perda para os republicanos. O advogado dafamília, Carlos Lins e Silva, afirmou que vai recorrerda sentença junto ao Superior Tribunal de Justiça(STJ). Para justificar a decisão, os desembargadoresalegaram que o imóvel foi comprado com o dinheiroda União. "O Palácio é um patrimônio público quefoi cedido ao uso da familia imperial enquanto durouo regime monárquico. Neste caso, a descendêncianão é genética e o privilégio de sucessão acaba com oFim do regime", explicou o desembargador PauloBarata.

Semináriodiscutelixo urbanoO secretario estadual deObras e ServiçosPúblicos. AntônioManoel Rato, abriuontem, no Riocentro, oIo Seminário SuecoLatino-Americano deResíduos Sólidos. Empalestra, eie citou novastécnicas de destínaçãofinal de lixo urbano,cujo crescimento —disse — é conseqüênciado êxodo rural, da faltade ura planejamentourbano adequado e damá distribuição derenda.

Queimados vai—ganhar hospitai sO governador Marcello Alencar- ^reuniu-se ontem no PalácioLaranjeiras com lideranças deQueimados, que o procuraram para

'

reivindicar apoio para a conclusão"1das obras do Hospital Gerai do '

rJmunicípio, que terá 150 leitos eatenderá a toda Baixada Fluminense.

Transportes têmtreinamentoO prefeito César Maia assina hoje-*Jdecreto que obriga todas as empfttdíde transporte coletivo de passageürôsno municipio do Rio a criarem um''setor de Recursos Humanos. A - -medida visa o aprimoramentoprofissional de motoristas,cobradores, fiscais e despachantes.

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/.-( Guarda Municipal seni acionada para coihir o estacionantento irregular nas novas calculus de C opacabana

Paulo NicoleIIa

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Êxodo no Jardim Botânico

Marcello faz

reunião do

secretariado

¦ Bairro fica.<pn 1sem as lojas

quebra-galhos

O desaparecimentodas pequenas ofici-

nas de quebra-galhos,que não conseguem so-breviver à disputa porpontos comerciais cadajfez mais caros, está dei-

Íi.;mdo desolados os mo-radores do Jardim Botâ-nico. Eles já não encon-tram onde resolver osproblemas mais prosai-

• cos do dia-a-dia. 0 pró-, fl ,ximo estabelecimento a. fechar é a sexagenária. r oficina do seu Joaquim,

, , português que se orgulha Léo Gandelntati (E) é•j.de ser o último faz-tudo

)i 2o bairro. Triste, ele aguarda o seu despejo, emjulho.

-x, "O fechamento da oficina do seu Joaquim é ai n prova de que o bairro está mesmo se descaracteri-: i zando, tornando-se impessoal. Será que vamos. b .adubar servindo apenas como rota de passagemi jiiCUtre o Centro e a Barra da Tijuca?", preocupa-se

v>'0 instrumentista Léo Gandelman, com dez anos deh "«Jardim Botânico. Ele sempre confiou a Joaquim a

manutenção de sua bicicleta e as de seus doisx. filhos. Até mesmo uma estante de seu inseparável

«Mfà já teve conserto na pequena oficina.<! O número 656 da Rua Jardim Botânico — que•' após quatro anos de litigio na Justiça será devolvi-

¦ fl "do ao empresário Heitor Gomes, dono da rede de'0 supermercados Pague Menos — é mesmo conheci-do na vizinhança como um endereço nulo na roda.

•eguês da oficina do seu Joaquim, que vai fechar

Joaquim Manuel Duarte, de 50 anos, e seu filhoLuiz Antonio, de 30, consertam bicicletas, carri-nhos de bebê, de feira e até cadeiras de roda. Osartesãos estão neste- oficio há três gerações. Olugar também funciona como chaveiro c ainda faztodo tipo de serviço de soldagem.

A clientela de seu Joaquim inclui ainda, entreoutras estrelas, a promoter Scarlct Moon, a atrizCláudia Abreu, o roqueiro Eduardo Dusek e odeputado federal Fernando Gabeira, que fez su-cesso na última eleição com uma campanha à basede pedaladas. Mas o fechamento de uma loja tãoantiga também revolta fregueses anônimos: "Pare-cc que as ruas não têm mais lugar para esse tipo detrabalho artesanal. E lamentável que o bairrotenha que abrir mão de algo tão precioso", obser-va a psicanalista Elisabeth Adler.

Denunciadaa violênciacontra gaysCcrea do 5UÜ pessoas de váriospaíses participaram ontem, nosalão de convenções do HotelRio Palace, em Copacabana,do primeiro dia de debates da|7J Conferência Mundialpromovida peia InternationalLfsbian and Gay Assodation(ligai Presidente de honra doevento, que pela primeira vez érealuado na America Latina, adeputada federai MarthaSuplicv denunciou a violênciascvual no Brasil, onde a cadaquatro dias um gay éassassinado.

Concurso nacional

para reurbanizaçãoSerá lançado, nesta sexta-feira, o edital do concurso naeio-nal que escolherá o projeto de reurbanização para uma arcaJe 5 mil metros quadrados no Centro do Rio. O espaço —entre as avenidas Presidente Vargas e Marechal Floriano —hoje ivupadc por prédios abandonados e terrenos baldiosserá transformado na Praça Barão do Rio Branco. Nosubsolo sera construído um estacionamento com dois pavi-mentos. O número de vagas, porém, ainda não foi definido.O resultado do concurso — organizado pelo Instituto deArquitetos do Brasil e pela prefeitura — será anunciado nofinal de agosto, e as obras serão iniciadas em novembro.Com a no\a praça, o Palácio do Itamarati. na AvenidaMarechal Floriano, será visivd da Avenida Presidente Yar-gas. A idéia de transformar o espaço abandonado em maisuma área de lazer foi do embaixador Sénao Noronha.

Uma ameaçaao Maciçoda TijucaA vegetação do Maciço daTijuca está correndo risco.Estudo da secretaria muni-cipal de meio Ambiente jáidentificou a existência de31 favelas no maciço. Apesquisa faz parte das tare-fas da prefeitura no convè-nio de co-gestão do ParqueNacional da Tijuca, com ogoverno federal. Em trêsmeses, o estudo vai permitirque sejam reflorestadas ou-tras áreas desmaiadas porfavelas.

Prefeito fazhomenagem anadador e PMEverton Alexandre da SilvaAvelar, policial militar de 33anos. e o nadador üastãoMariz Figueiredo. 86 anos.receberam ontem do prefeitoCcsar Maia o diploma "Este ècarioca". Everton trabalha hátrês anos no cruzamento dasavenidas Francisco Bicalho eFrancisco Eugênio, naLeopoldma. orientando otrânsito. Já Gastão fez dia 12ultimo a travessia a nado entreRio e Niterói e. no fim do ano.vai nadar do LeHon a Icarai.

;Prefeitura recorre ao Tribunal

rm Maia tenta hoje derrubar liminar que impede as obras em Copacabana, mas negocia corte de

»cç>g\jProcuradoria Geral flgg&gnBHjf | |§ggffi Djyuigaçao gUndo ele, a situação éJo Município encaminhà S399^wV muito mais grave do quehoje recurso ao Tribunalde Justiça para suspendera liminar que impede oprosseguimento das obrasdo Projeto Rio Cidade emCopacabana. Já a polêmi-ca derrubada das árvoresdas calçadas continuará aser discutida com o Minis-tório Público. A prefeituraquer buscar uma soluçãoconsensual com a equipede promotores que analisa

projeto. Ontem á tarde oprefeito César Maia reu-

« niu-se com o subproctira-idor do Município, Ale-. xandre Neri Brandão.

Enquanto não há uma(jieasâo judicial, a prefei-

?'-nwtt tentará diminuir osm^fl^tornos causados aos«moradores de Copacaba-

pelas obras — que sójíefèm estar concluídas em

julho dc 1996. Na próximasegunda-feira, o secretário

¦"rtnmicipal de Urbanismo,^Tuiz Paulo Conde, técni-

cos da Companhia de En-"genharia de Tráfego(CET-Rio) e do Institutode Planejamento Munici-pnb(lplan-Rio) vão reunir-se com o prefeito para discutir formas de aumentar oespaço de circulação dos pedestres nas calçadas. Aprimeira medida deverá ser o recuo dos tapumes.

i A prefeitura requisitou á Guarda Municipal oaumento do efetivo de policiais em Copacabana para

j evitar que os carros continuem estacionando sobre asi calçadas que já estão prontas. Os caminhões também

insistem em descarregar cargas fora dos horários| permitidos. Nos trechos em que as pedras portugue-: sas foram substituídas por placas de concreto, os' motoristas continuam invadindo as calçadas. Ontem| á tarde, por exemplo, um caminhão descarregava( caixas de refrigerantes estacionado na faixa seletiva

da Avenida Nossa Senhora de Copacabana.i -(Explicações — "A responsabilidade de coibir a| ação dos motoristas infratores não é nossa, é daí Polícia Militar", explicou o administrador regionali de'Copacabana, Antônio Pedro índio da Costa. Se-

se imagina: dos três rebo-ques que a policia possui,apenas um está funcionan-do, dificultando bastante aação da fiscalização. Hoje,Antônio Pedro se reúnecom representantes das as-sociações de moradores deCopacabana e do Leme.para explicar os detalhesdo projeto Rio Cidade.

Ontem, foi instalado naesquina da Rua BelfortRoxo com Avenida NossaSenhora de Copacabana oprimeiro dos novos sinaisde trânsito criados espe-cialmente para o bairro.Com nove metros de altu-ra, ele tem — além do se-máforo — iluminação, la-tas dc lixo e placas. AAvenida Princesa Isabeltambém ganhará sinais es-peciais, com 15 metros dcaltura e dois focos de luz,além das placas e lixeiras.Quando a obra estiverconcluída, as árvores, ospostes e as latas de lixovão impedir o estaciona-mento irregular. Já as es-quinas — rebaixadas parafacilitar a travessia de defi-

cientes físicos e carrinhos.de bebê — serão protegidaspor frades de concreto.

As pedras portuguesas, que estão sendo retiradasda Avenida Nossa Senhora de Copacabana já tèmdestino certo: serão utilizadas pel o DepartamentoGeral de Vias Urbanas (DGVU) na manutenção docalçamento de outras ruas da cidade. O granito domeio-feio, por sua vez, será reaproveitado nas obrasdo projeto Rio Cidade no bairro do Catete. "Não sepode universalizar o uso das pedras portuguesas",afirma Luiz Paulo Conde.

interpelação — 0 advogado Agnelo Borges deMedeiros — que conseguiu a liminar para embargar aobra em Copacabana — requisitou judicialmenteontem que o delegado Homero Graça Filho, da 13aDelegacia Policial, diga em 24 horas que medidas estátomando para impedir que as obras continuem nobairro.

Ipanema será o próximo bairroa sofrer intervenções do ProjetoRio-Cidade. No dia 10 de julho, aprefeitura lança licitação para a es-colha da firma que realizará asobras naquela área, <• é certo que apolêmica com os ecologistas — co-mo a quer ocorreu em Copacabana— não se repetirá, pois está previstaa manutenção das árvores existen-tes ac longo de toda a Rua Visçon-de de Pirajá. e quando necessário aplantação de novas mudas. Asobras, que devem começar emagosto, ficarão prontas em 270dias.

A exemplo de Copacabana, no

entanto, parte do calçamento depedras portuguesas também serásubstituído por placas de concreto.As calçadas da Rua Visconde dePirajá serão divididas em três fai-xas, com piso diferenciado para in-dicar os diferentes usos de cadauma delas. A primeira — próximaaos prédios — permanecerá wOin aspedras, e será reservada aos pedes:tres. para observarem as vitrines. Asegunda — destinada à circulação—, ganhará piso misto feito compedras portuguesas e blocos deconcreto. Uma terceira, toda deconcreto, será destinada aos equi-

pamentos urbanos como postes, te-lefones públicos e lixeiras. Algunsaspectos do projeto original — de-senvolvido pelo arquiteto PauloCasé — foram modificados a.pedi-dos dos moradores.

A passarela que seria construídana Praça Nossa Senhora da Paznão será mais erguida, mas o pórti-co dc entrada no bairro — próximoao Bar 20 — foi mantido. A RuaFarine dc Amoedo. no trecho entreas ruas Visconde de Pirajá e Barãoda Torre, será exclusiva de pedes-tres, com o piso na mesmo nível dada calçada.

O governador Marcell Alen-car convocou todo o seu secreta-riado para uma reunião hoje, às15h, no Palácio Guanabara. Se-gundo o Assessoria de Imprensado governador, o objetivo do en-contro é fazer uma avaliação dosseis primeiros meses de governo.A convocação dos secretáriosacontece uma semana após boa-tos sobre uma possível reforma dosecretariado. Na semana passada.Paulo Bastos Cézar foi exoneradodo Gabinete Civil.

Mas segundo um assessor dogovernador, a saída do secretáriode Desenvolvimento da BaixadaFluminense, deputado NelsonBornier, é a única dada como cer-ta. Marcello estaria insatisfeitocom o desempenho de alguns se-cretários, mas não pensa em fazersubstituições tão cedo. Já Bornierterá uma longa conversa com ogovernador hoje, antes do inícioda reunião. A expectativa é deque, com sua saída, a Secretariade Desenvolvimento da Baixadaseja extinta.

Ontem, o governador passou odia no Palácio Laranjeiras, despa-chando com seus secretários maispróximos. Surpreendidos, algunsdeles tiveram que cancelar viagense compromissos agendados para atarde de hoje, a fim de compare-cer à reunião.

de Justiça

árvores com o Ministéri PúblicoSamuel Martins

Obras chegam a Ipanema em agosto

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• QUARTA-FEIRA. 2! DE JUNHO DIL 1995CIDADE

li IRN \L l>t> BK-YM!

Deputado monta esquema policia! paralelo

Grupo de delegados, oficiais, detetives e soldados ajuda nas

investigações, cujo êxito, segundo Albano Reis, está próximo

CARLOS HENRIQUE PENA0 deputado estadual Albano

Reis anunciou ontem que "está

bem próxima" a libertação do seufilho Jonh Mendes Reis, 14 anos,seqüestrado há 12 dias. Para quepara que isso ocorra — disse —,ele conta com um esquema para-leio de cerca de 25 policiais, entredetetives, delegados, soldados eoficiais da Polícia Militar, que sobsua coordenação colaboram comas investigações. A convicção doparlamentar vem de informaçõespor ele obtidas, de que seu filhoestá sendo bem tratado e tendoliberdade até para caminhar."Eles estão arrependidos do quefizeram, e agora estão tendo difi-culdades em devolver o garoto",assegurou. Albano Reis revelou onome de mais um integrante dobando que tem seu filho comorefém: o de Paulo Henrique, umlouro, atlético, de boa aparência.

Elogios — O deputado nãodesmerece, contudo, o papel da Di-visão Anti-Seqüestro (DAS) e dos

Detetives

são presos

por extorsão

Quatro detetives da 52a DelegaciaPolicial (Nova Iguaçu) tiveramsuas prisões preventivas decreta-das ontem pela 23a Vara Crimi-nal. Eles são acusados de integraruma quadrilha de 12 policiais quetentou extorquir RS 15 mil docozinheiro Raul Luis Caminha daSilva. Os detetives João BatistaPereira Neto. Jorge Lauro Ma-thias de Mello, Nilson Pedro daCunha e Marcos Monteiro Gui-marães foram comunicados dassuas prisões ontem mesmo, quan-do depunham na 23a DP (Méier).

O cozinheiro denunciou a ex-torsão ao Centro de Inteligênciade Segurança Pública (Cisp), apóspagar parte dos RS 15 mil. Ospoliciais ameaçavam prendê-lo, a-.cusando-o de envolvimento comtraficantes do Engenho Novo. Nodia 23 de maio — data do paga-mento da outra parcela —, agen-tes do Cisp prenderam o capitãoda PM Luís Fernando Oliveira e otenente PM Marcelo dos SantosGomes, no Hospital Salgado Fi-lho, no Méier, quando ambos re-cebiam o dinheiro.

policiais militares que estão atuan-do no caso: "Eu acredito na policia.Tem muito homem decente e hon-rado na Policia Civil e na PM. Elesestão trabalhando além de sua horanormal para encontrar meu filho",elogiou. A necessidade do esquemaparalelo de investigação, de acordocom o deputado, ocorre em funçãodo grande número de informaçõesque tem chegado a ele, no Centrode Reabilitação de Quintino, ondemontou o seu centro de operações.Diariamente são atendidas aproxi-madamente 50 ligações de pessoasque querem dar pistas sobre o para-deiro de John Reis. As informaçõessão selecionadas e repassadas à po-licia e ao seu grupo de policiais, quechecam os dados.

Prisão — Ontem mesmo, po-lidais da Divisão de Repressão aEntorpecentes (DRE) consegui-ram prender, na favela ParqueUnião, em Bonsucesso, os seques-tradores Valberto Pedro dos San-tos, 25 anos, e Aciomar Alexan-dre Nascimento, 21 anos. Os dois

atuaram como carcereiros dos co-merciantes Luís Isac Barnboim eManoel Vieira, resgatados no úl-timo dia 8, na Vila Kennedy. Elessão ligados ao seqüestrador co-nhecido como Nelsinho da Minei-ra, suspeito de ter participado doseqüestro do filho de Albano.Também ontem, no final da tarde,40 policiais do 15° Batalhão daPM (Duque de Caxias), agentescivis da DAS e da 21a DP (Bonsu-cesso) ocuparam as favelas do Li-xão e Jardim Gramacho, em Du-que de Oixias, à procura do cati-veiro de John Reis.

f~l A Divisão Anti-Sequestro(DAS) passa a funcionar, a partirde hoje, no mesmo prédio da Dele-gacia Especial de Atendimento aoTurista (Deat), no Leblon. A mu-dança foi decidida para melhorar ascondições de trabalho da DAS, queaté ontem funcionava no Palácio daPolicia, sede dos órgãos especiali-zados, na zona portuária.

Militar que

roubou

carro obtém habeas

A 2a Câmara Criminal do Tri-bunal de Alçada concedeu ontemhabeas-corpus ao capitão-de-mar-e-guerra da reserva do Cor-po de Fuzileiros Navais da Mari-nha César da Silveira Couto, queestava há dois meses e dois diaspreso no Io Distrito Naval, noRio. Agora o militar vai respon-der em liberade ao processo porassalto a mão armada. O habeas-corpus foi concedido por unani-midade pelos desembargadoresHumberto Decnop (relator),Eduardo Mayr e Valdir Cavai-canti.

O comandante Couto foi pre-so em flagrante no dia 19 deabril, depois de roubar a Paratida arquiteta Patrícia Yonngi amenos de 500 metros da 15a De-legacia Policial (DP), na RuaMajor Rubens Vaz, Gávea. Elealega que praticou o crime sob aameaça de três homens armados,que o teriam seqüestrado na RuaMarquês de São Vicente. Em en-trevista ao JORNAL DO BRA-SIL no dia 23 de abril passado, ooficial contou com detalhes suaversão. Segundo Couto, os ban-didos o obrigarem a cometer o

crime para desmoralizar as For-ças Armadas.

O pedido de habeas-corpus foifeito há 15 dias pelo advogadoArthur Lavigne. Ele decidiu de-fender o comandante Couto aoouvir sua história, logo após omilitar ter sido preso. Ex-secretá-rio de Justiça do Estado, Lavignedisse que o habeas-corpus foiconcedido porque o militar temuma ficha exemplar e não repre-senta qualquer ameaça à ordempública. Antes, o advogado teveindeferidos dois pedidos de liber-dade provisória, por juizes da 36aVara Criminal.

Lavigne contou ter ficado im-pressionado com os testemunhosde defesa feitos por nove oficiaissuperiores da Marinha, entre eleso ex-ministro Henrique Sabóia,de quem o comandante Couto foiassessor.

"Todos foram unânimes emduvidar que o militar tivesse seenvolvido num assalto, porque éconsiderado um homem íntegro eoficial de carreira promovido pormerecimento", afirmou o advo-gado.

Jonas C\)ri>Sd'

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> ssf f V' V1'* v ^ \ix l 'V Sv' '*¦ . - . •+ v f < ' % * ^ ¦<'Uma das cabines fica diante da Praça General Osório e outras voltarão a funcionar em locais estratégicos

Ipanema e São Cornado voltami.M. ---ví».

a contar com as cabines da PM"

MARCELO AH MEDA reativação das cabines da Po-

lícia Militar — um desejo do secre-tário de Segurança Pública, NiltonCerqueira — começou a acontecerde forma inovadora. Localizadasna Praça General Osório, em Ipa-nema, e em frente ao Hotel Inter-continental, em São Conrado, asduas guaritas em funcionamentonos novos moldes já contam, cadauma, com dois policiais atuando defonna mais dinâmica e bem arma-dos.

De acordo com o tenente-coro-nel Paulo Afonso Cunha, coman-dante do 23° Batalhão da PolíciaMilitar (Leblon), a prioridade paraas duas cabines obedeceu a uma"carência de policiamento e à con-seqüente incidência de crimes na-queles locais". A guarita de Ipane-ma foi reativada sexta-feira e a deSão Conrado, na segunda-feira."Uma de nossas inovações é colo-car os policiais no apoio ao contro-le do trânsito", afirmou PauloAfonso, que também pretende des-locar os PMs de São Conrado parao policiamento da praia, durantç ofim de semana.

Alvo — O coronel Paulo Afon-so afirma não temer que seus poli-ciais sejam alvo de ataques de ban-didos: "Eu expliquei a eles que orisco é inerente à nossa profissão eque não podemos nos intimidar".Para ele, o risco de uma de suascabines ser metralhada "é mini-mo", porque com os policiaisatuando livremente nas ruas, elesnão se transformarão em alvos fá-ceis.

Paulo Afonso pretende aindareaparelhar as cabines com rádio ecolocar carros para apoiá-las. A deSão Conrado deverá ser trocadaporque está em mau estado. "Preci-

samos acabar com essa visão de queas cabines se transformaram empoliciamento estático. Agora elafuncionará também em apoio aopoliciamento ostensivo e como basepara operações", explica PauloAfonso.

A medida adotada pelo 23°BPM segue orientação do própriosecretário Nilton Cerqueira que, háduas semanas, anunciou a reativa-ção das cabines. A decisão provo-cou o primeiro desencontro com ogovernador Marcello Alencar, que

no inicio do mandato afirmara que-;as guaritas

"enganavam o povo",,por não darem mobilidade ao polir,:ciamento. A orientação da cúpula-da Secretaria de Segurança Pública.é de que sejam reativadas as guarj^tas localizadas em pontos estratégi-i,cos. "Não nos preocuparemos com'cabines em porta de condomínios!,disse um oficial da Secretaria ck_Segurança Pública.

Prestígio — A decisão de-monstra ainda o prestigio de Cer- jqueira dentro do governo. A ôréb-!cupação do governador em relação'às cabines ocorreu depois de suces- •sivos ataques de bandidos contra os_>policiais militares que nelas traba-lhavam. Marcello prometeu, então,»acabar com as 104 unidades exis-!tentes: "É um policiamento elitista,que nunca acabou por falta de Von- •tade política". Para a reativarão,»Cerqueira alegou a necessidade de<policiamento na rua. A cúpula da*,secretaria quer as guaritas comoponto de referência para operações""e para a própria população.

"O,

cidadão saberá que ali perto existe Ium policial", frisou um assessor"de,Cerqueira.

Segurança eempregadasâo mortosA empregada domésticaNilza de Fátima Irênio, de 35anos, foi enforcada e osegurança Renato José dePádua, de 37, foi encontradomorto com um tiro no peito,anteontem numa mansão doluxuoso condomínio Pedrade Itaúna, no Recreio dosBandeirantes, num crime tãorico em detalhes que odelegado titular da 16'1 DP(Barra da Tijuca), EduardoBatista Filho, afirmou queem 23 anos de profissãonunca investigou história tãointrincada. "Por exclusão,esse crime deve ter sidovingança ou queima dearquivo", supõe o delegado.A mansão pertence aAmadeu Carvalho, dono deuma distribuidora de bebidosda marca Schincariol, quemorava sozinho com aempregada.

Viúva de torcedor

recebe R$ 10 milDenise Maria de Oliveira Fernandes, viúva do torce-dor Carlos dos Santos Fernandes, morto após seratingido por uma bala perdida no jogo entre o Flumi-nense e o Bangu, no dia 27 do mês passado, noMaracanã, recebeu ontem da Baneij Seguros, indeni-zação no valor de RS 10 mil. O cheque foi entreguepelo presidente da empresa, David Madeira, na sededa Federação de Futebol do Rio de Janeiro, diante dovice-presidente da entidade, Álvaro Bragança. A Fede-ração de Futebol do Rio tem um contrato com aBanerj Seguros que prevê o pagamento de um seguroequivalente a mil vezes o valor do ingresso da arqui-bancada, no caso de acidentes.

Presos ex-assessoresque desviaram verbasApós passarem três anos foragidos da Justiça, oex-assessor econômico e financeiro do FundoEstadual de Saúde Carlos Henrique de Assumpção. de44 anos, e seu genro, Gustavo Duarte Reis, de 23.foram presos anteontem por agentes da Delegacia dePrevenção e Repressão a Crimes Fazendários daPolicia Federal. Carlos Henrique foi um dosresponsáveis pelo desvio de USS 600 mil em recursosda União, com o ex-secretário estadual de Saúde LuizOrlando Cadorna, que também responde a processo.

; Favela quer; que mortei seja apurada i

Moradores das favelas doRio, especialmente de Parada :de Lucas e Vigário Geral, vão :pedir a abertura de inquérito ;policial para se apurar

| responsabilidades na morteda ex-presidente da

: Associação de Moradores de¦ Parada de Lucas, Santusai Contantino. A líderi comunitária morreu sábado| passado vítima de infarto: durante uma operação: policial na favela. A decisão: foi tomada ontem na Casa da: Paz, em Vigário Geral, favela: vizinha a Parada de Lucas,: após passeata de protesto: pela morte de Santusa,

realizada nas favelas deParada de Lucas e VigárioGeral. Após a passeata, osmanifestantes fizeram um atopúblico na Casa da Paz.

TABEIA DEPRESS PARAAVISOS REUOOSOSEFUNEBRB

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imcm mm pustros pqmngosS,1 cm 3 cm 87,00 123.00r S.1 cm 4 cm 116.00 1M.OO5,1cm 5 cm 145.00 XIS.00

10,7 cm .1cm 174 00 246^.0010.7 cm 4 cm 2.12,00 328.0010.7 cm 5 cm JN0.00 410,0010.7 cm b cm 348.00 492.0010.7 cm 7 cm 40b,00 574,0010.7 cm 8 cm 4b4 00 65t».0Q1bJcm 4 cm 348,00 492.0016,3 cm 5 cm 435,00 615 0016.3 c 6 cm 52200 738 0016. i cm 7 v 609 00 8b 1.00DCMAJS FORMATOS, CONSUtTE-NOS>85-4540/ 585-4326/ 585-4320

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NEITH DE SOUSA MEDEIROS

(FALECIMENTO)

tA

família comunica o falecimento de nos-

sa querida Irmã, Tia e Tia-Avó, ocorrido

dia 20/06. e convida para o sepultamento.

HOJE. dia 21. às 11:30 horas, no Cemitério

São Francisco Xavier (Caju).

RAUL LUIZ ANDRADE DE CARVALHO(Missa de 7o Dia)

t

Sua família sensibilizada agradece as manifestações de carinho recebidas porocasião do falecimento do querido RAUL LUIZ e convida para a Missa desétimo dia que será celebrada, amanhã, dia 22/06, às 12:00 horas na IgrejaNossa Senhora do Carmo à Rua Primeira de Março s/n — Centro RJ.

RAUL LUIZ ANDRADE DE CARVALHO(Missa de 7° Dia)

t

Os diretores e funcionários da ANCAR EMPREENDIMENTOS COMER-CIAIS S.A. convidam para a missa de sétimo dia. de seu querido presidente*a ser celebrada amanhã dia 22/06 (quinta-feira), às 1 2:00 horas, na IgrejaNossa Senhora do Carmo à Rua Primeiro de Março s/n — Centro RJ.

CELSO COELHO

tA

família e os colegas da Cia. Cervejaria Brahma,

ainda consternados com a perda do querido com—

panheiro e amigo Celso, convidam para a celebra-r

ção da Missa de 7o Dia a realizar-se amanhã, dia

22/06/95, às 1 9h, na Capela do Colégio Militar do

Rio de Janeiro, na Rua São Francisco Xavier, Tijuca.

tack-mo SAJBADO

Carro e Moto no seu JB

UDO W.G. SEEHAUSEN

t

Comunicamos com imensa tristeza o falecimento de nosso

querido marido e pai. Ele estará sempre conosco. Inge, CarolaiMiguel e Lilo Seehausen. Convidamos os amigos para aoração memorial a realizar-se durante o culto no domingo, dia t

25 de junho de 1995. às 10:00 hs. na Igreja Evangélica Luterana."na Rua Carlos Sampaio. 251, Praça Cruz Vermelha. Centro. Con-^forme sua última vontade, foi cremado e sepultado no mar.

o

• QUARTA-FEIRA, 21 DL JUNHO DE 1995 ? 2* ediçãoCIDADE

lt WS \I IX1 HK \STC

Prefeito de Belford Roxo é morto no Rio

¦ 'Joca1

foi baleado ao volante do seu Tempra, na saída do Túnel Santa Bárbara, quando ia para uma reunião com o governadorFernando RaOôto

0 prefeito de Belford Roxo,Jorge Júlio Costa dos Santos, de48 anos, o Joca, do Partido Libe-ral (PL), foi morto com cinco ti-ros ao volante do seu Tempra,ontem às 18h50, a 300 metros doPalácio Guanabara. Ele ia para oPalácio das Laranjeiras, para umareunião, às 19h, com o governa-dor Marcello Alencar e três pre-feitos da Baixada Fluminense. Se-gundo o secretário de Desenvolvi-tnento da Baixada, deputado fe-deral Nelson Bornier — queesteve no local do crime —, Jocareagiu a um assalto na Rua Enge-nheiro Fernando Nascimento Sil-va, na saída do Túnel Santa Bár-bara, em Laranjeiras. O governa-dor chegou rapidamente ao localdo crime e conversou com pre-feito de São João de Meriti, Adil-mar Arsênio, o Mica, que estavano carro com Joca, mas não foiferido. Mica seguiu com Marcellopara o Palácio Guanabara.

Como estavam atrasados paraa reunião com o governador. Mi-ca sugeriu a Joca que evitasse oengarrafamento no Viaduto En-

JORGE JÚLIO DOS SANTOS

Um prefeito

acusado de

extermínioDenúncias de envolvimento

com grupos de extermínio e acu-saçòes de adoção de práticas poli-ticas pouco éticas marcaram acarreira de Jorge Júlio Costa dosSantos, 48 anos, o Joca, primeiroprefeito a governar os 350 milhabitantes de Belford Roxo, naBaixada Fluminense. O municípiose emancipou há dois anos graças,sobretudo, à grande influência daBayer do Brasil, indústria químicalá instalada."Quando eu era carroceiro nãome acusavam de nada. Só passei aser matador quando comecei aincomodar o sistema", ironizouJoca em 1992, antes de ser eleitoprefeito pelo PL com 65% dosvotos, em coligação com o PSDB.Na época da campanha, paraaplacar a fama de matador, Jocadecidiu ser o candidato do cora-(ão. Todo material de campanhatinha a figura de um coração nolugar das letras o das palavrasJoca, prefeito e candidato.

Temido e venerado pela popu-lação local, Joca também arranja-va desculpas para o paternalismo

Policiais detidos

por extorsãoQuatro detetives da 52a DelegaciaPolicial (Nova Iguaçu) tiveram suasprisões preventivas decretadas ontempela 23a Vara Criminal. Eles sãoacusados de integrar uma quadrilhaque tentou extorquir RS 15 mil docozinheiro Raul Luís Caminha daSilva. Os detetives João BatistaPereira Neto, Jorge Lauro Mathiasde Mello, Nilson Pedro da Cunha eMarcos Monteiro Guimarães forampresos ontem mesmo.

i Empregados! assassinados: A empregada doméstica Nilza de :| Fátima Irênio, de 35 anos, foi •i enforcada e o segurança Renato :: José de Pádua, de 37, encontrado j• morto com um tiro no peito, •: anteontem numa mansão do :

luxuoso condomínio Pedra de: 1 tu una, no Recreio dos :j Bandeirantes. A casa pertence ;i Amadeu Carvalho, dono de uma •: distribuidora de bebidas. ;

Presos acusadosde lesar a SaúdeApós passarem três anos foragidosda Justiça, o ex-assessor econômicoe financeiro do Fundo Estadual deSaúde Carlos Henrique deAssumpção, de 44 anos, e seu genro.Gustavo Duarte Reis, de 23, forampresos anteontem por agentes daDelegacia de Prevenção e Repressãoa Crimes Fazendários.

Sivuca mantéma sua imunidadeA Comissão de Constituição eJustiça dá Assembléia Legislativaindeferiu ontem dois pedidos doTribunal de Justiça de suspensão(ia imunidade do deputado Gui-lherme Sivuca (PPR). Um pedidoreferia-se a processo de injúria e ooutro, sobre incitação ao crime.

genheiro Noronha e fosse por bai-xo, pela Rua Engenheiro Nasci-mento Silva. Mas a comitiva deparlamentares que os acompa-nhava e o carro com dois seguran-ças de Mica seguiram pelo eleva-do. O Tempra de Joca parou nocongestionamento do acesso àRua das Laranjeiras e um jovemtentou roubar o cordão de ourodo prefeito de Belford Roxo. Jocaesboçou uma reação e foi executa-do com cinco tiros: um no rosto,três na barriga e um na pernaesquerda. Um outro tiro perfuroua porta direita do carro. Micafugiu do carro logo após o primei-ro disparo e pôde ver um outrorapaz se aproximar do Tempra.Os dois assaltantes roubaramuma pistola de Joca e fugiram emdireção ao Morro do Pereirão.

Pistola — O governadorMarcello Alencar se disse choca-do com o assassinato e afastou ahip' tese de atentado. Também es-tiveram no local do crime o secre-tário de Segurança Pública, Nil-ton Cerqueira, e o chefe da Polícia

João Cerqueira/07.04.95

1

com que buscava cativar o eleito-rado. "Chamam isso de clientelis-mo, mas a ficar na conversa fiadae se omitir, como a maioria dospolíticos, eu prefiro fazer algumacoisa para melhorar a vida dospobres". Foi com está f rça poli-tica que ele conseguiu arregimen-tar o apoio dos prefeitos mais im-portantes de sua região ao entãocandidato ao governo estadualMarcello Alencar. Em troca, rece-beu a promessa de criação da su-persecretaria da Baixada, entre-gue a Nelson Bornier e hoje pres-tes a ser extinta.

Aproveitando-se da falênciacrônica do serviço de saúde naBaixada, ele montou, nos anos 80,

Civil, Dilermando Amaro. Segun-do testemunhas, os jovens — umnegro e um branco de bermudas— aparentavam ter 16 anos. Deacordo com Mica, Joca levou oprimeiro tiro depois de abrir aporta do carro para reagir ao as-salto: ele havia sacado sua pistolaGlock. O assassino ainda deu avolta no carro e, pelo outro vidro,fez mais quatro disparos. A poli-cia suspeita que os ladrões sejammoradores do Morro do Pereirão.na Rua Pereira da Silva.

A irmã do prefeito, Mirena dosSantos Silva, que mora no Está-cio, soube do crime pela televisãoe correu para Laranjeiras. Com amorte de Joca, quem deve assumira prefeitura é o vereador MairRosa (sem partido), presidente daCâmara Municipal de BelfordRoxo. O vice-prefeito eleito. Ri-cardo Gaspar (PL), renunciou aocargo para ocupar uma cadeira naAssembléia Legislativa do Rio.Segundo Gaspar, Mair é adversá-rio político de Joca.

uma frota de ambulâncias paratransportar doentes a hospitais.Em cada carro, com letras visto-sas, destacava-se o nome do donoe benfeitor. Sempre com sorrisocontido, ar de desconfiança, gros-so cordão de ouro no pescoço evoz enérgica de chefe, Joca foiassociado várias vezes a bandosde matadores que nos anos 80infernizavam a Baixada. Em 89,quatro de seus amigos — Jorginlioda Farmácia, Cosminho, Djalmi-nlia, Said e Do Boi — foram pre-sos, acusados de participar deuma chacina no bairro de Shan-grilá. A polícia, que chegou a re-lacionar o prefeito em lista de sus-peitos de extermínio, nunca con-seguiu provas contra ele. Mas, emBelford Roxo, poucas pessoas sedispõem a falar mal de Joca.

O prefeito era dono da JJCSantos Transportadora, que, se-gundo seus desafetos, foi criadacom a venda de cargas roubadas acomeciantes aos quais dava prote-ção armada. Eleito vereador porNova Iguaçu em 88, Joca nãoabria mão da companhia de ca-pangas, como na eleição de 1992,quando seu adversário LaerteBarros (PDT), deputado federalque disputava a prefeitura, tevecarros quebrados e auxiliaresagredidos. Em março do ano pas-sado, vereadores de oposição pe-diram proteção policial, sentindo-se ameaçados.

Cerqueira começa a

reativar as cabines

MARCELO AHMEDA reativação das cabines da

Polícia Militar — um desejo dosecretário de Segurança Pública,Nilton Cerqueira — começou aacontecer de forma inovadora.Localizadas na Praça GeneralOsório, em Ipanema, e em frenteao Hotel Intercontinental, em SãoConrado, as duas guaritas emfuncionamento nos novos moldesjá contam, cada uma, com doispoliciais atuando de forma maisdinâmica e bem armados.

De acordo com o comandantedo 23° Batalhão da Polícia Militar(Leblon), tenente-coronel PauloAfonso Cunha, a prioridade paraas duas cabines obedeceu a uma"carência de policiamento e àconseqüente incidência de crimesnaqueles locais". A guarita deIpanema foi reativada sexta-feirae a de São Conrado, na segunda-feira. "Uma de nossas inovações écolocar os policiais no apoio aocontrole do trânsito", afirmouPaulo Afonso, que também pre-tende deslocar os PMs de SãoConrado para a praia, no fim desemana.

Alvo — O coronel PauloAfonso afirma não temer que seuspoliciais sejam alvo de ataques debandidos: "Eu expliquei a elesque o risco é inerente à nossaprofissão e que não podemos nosintimidar". Para ele, o risco deuma de suas cabines ser metralha-da "é mínimo", porque com ospoliciais atuando livremente nasruas, eles não se transformarãoem alvos fáceis.

Paulo Afonso pretende aindareaparelhar as cabines com rádioe colocar carros para apoiá-las. Ade São Conrado deverá ser troca-da porque está em mau estado."Precisamos acabar com essa vi-são de que as cabines se transfor-maram em policiamento estático.Agora ela funcionará também emapoio ao policiamento ostensivo", explica Paulo Afonso.

A medida adotada pelo 23°BPM segue orientação do própriosecretário Nilton Cerqueira que,há duas semanas, anunciou a rea-tivação das cabines. A orientaçãoda cúpula da Secretaria de Segu-rança Pública é de que sejam rea-tivadas as guaritas localizadas empontos estratégicos.

O .secretário de Segurança Pública, Nilton Cerqueira (C), chegou ao local do crime logo apôs o governador

Albano monta grupo

Oficial

paralelo de

policiais

NEITH DE SOUSA MEDEIROS

(FALECIMENTO)

tA

família comunica o falecimento de nos-sa querida Irmã. Tia e Tia-Avó, ocorridodia 20/06. e convida para o sepultamento,

HOJE. dia 21. às 11:30 horas, no CemitérioSão Francisco Xavier (Caju).

CARLOS HENRIQUE PENAO deputado estadual Albano

Reis afirmou ontem que "está bem

próxima" a libertação do seu filhoJohn Mendes Reis, 14 anos, seques-trado há 12 dias. Para que issoocorra, ele diz contar com um es-quema paralelo de 25 policiais, en-tre detetives, delegados, soldados eoficiais da Polícia Militar, que sobsua coordenação colaboram nas in-vestigações. A convicção do parla-mentar vem de informações de queseu filho está sendo bem tratado etendo liberdade até para caminhar."Eles estão arrependidos e agoraestão tendo dificuldades em devol-ver o garoto", assegurou. AlbanoReis revelou o nome de mais umintegrante do bando que capturouseu filho: Paul Henrique, um lou-ro.

Elogio — O deputado não des-merece, contudo, o papel da Divi-são Anti-Seqüestro (DAS) e dospoliciais militares que atuam no ca-so: "Acredito na polícia. Tem mui-to homem decente e honrado naPolícia Civil e na PM. Eles estãotrabalhando além do seu horárionormal para encontrar meu filho".A necessidade do esquema paralelo

de investigação, de acordo com odeputado, ocorre em função dogrande número de informações quetem chegado a ele. no Centro deReabilitação de Quintino, ondemontou o seu QG- Diariamente sãoatendidas aproximadamente 50 li-gações de pessoas que querem darpistas sobre o paradeiro de JohnReis. As informações são seleciona-das e repassadas à polícia e ao seugrupo de policiais.

Ontem mesmo, policiais da Di-visão de Repressão a Entorpecentesconseguiram prender na FavelaParque União, em Bonsucesso. osseqüestradores Valberto Pedro dosSantos, 25 anos, e Aciomar Alexan-dre Nascimento, 21. Eles foramcarcereiros dos comerciantes LuísIsac Barnboim e Manoel Vieira,resgatados no último dia 8. em VilaKennedy. Eles são ligados ao se-qüestrador Nelsinho da Mineira,suspeito de participar do seqüestrodo filho de Albano. No fim da tar-de, 40 homens do 15° Batalhão daPolícia Militar (Duque de Caxias),agentes da DAS e da 21a DelegaciaPolicial (Bonsucesso) ocuparam asfavelas do Lixão e Jardim Grama-cho, em Caxias, à procura do cati-veiro de John Reis.

consegue 5

habeasA 2'' Câmara Criminal do Tw'

bunal de Alçada concedeu ontem '5

habeas-corpus ao capitão-de-mar-e-guerra da reserva do Corpo ¦de Fuzileiros Navais da Marinha'"César da Silveira Couto, que ficoupreso dois meses e dois dias. Ago-ra o militar vai responder envIM*berdade ao processo por assalto .1;'mão armada. O habeas-corpus foi-'concedido por unanimidade pelos-desembargadores Humberto Dee-nop (relator), Eduardo Mayr. eValdir Cavalcanti.

O comandante Couto foi presoem flagrante no dia 19 de abril,depois de roubar a Parati da >ar-quiteta Patrícia Yonngi a menos-de 500 metros da 15a DelegaciaPolicial (DP), na Rua Major Ru-bens Vaz, Gávea. Ele alega quepraticou o crime sob a ameaça detrês homens armados. SegundoCouto, os bandidos o obrigarama cometer o crime para desmorali-zar as Forças Armadas. O pedidode habeas-corpus foi feito há 1S 'dias pelo advogado Arthur Lavig-ne. Ele disse que o habeas-corpusfoi concedido porque

"o oficialnão representa qualquer ameaça áordem pública".

RAUL LUIZ ANDRADE DE CARVALHO

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(Missa de 7o Dia)

Sua família sensibilizada agradece as manifestações de carinho recebidas porocasião do falecimento do querido RAUL LUIZ e convida para a Missa dè~sétimo dia que será celebrada, amanhã, dia 22/06, às 1 2:00 horas na Igreja*-Nossa Senhora do Carmo à Rua Primeira de Março s/n — Centro RJ.

RAUL LUIZ ANDRADE DE CARVALHO(Missa de 7o Dia)

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t

Os diretores e funcionários da ANCAR EMPREENDIMENTOS COMER —CIAIS S.A. convidam para a missa de sétimo dia, de seu querido presidentea ser celebrada amanhã dia 22/06 (quinta-feira), às 1 2:00 horas, na Igreja"Nossa Senhora do Carmo à Rua Primeiro de Março s/n — Centro RJ.

CELSO COELHO

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família e os colegas da Cia. Cervejaria BrahmaV

ainda consternados com a perda do querido com-

panheiro e amigo Celso, convidam para a celebra-^

ção da Missa de 7o Dia a realizar-se amanhã, dia

22/06/95. às 19h, na Capela do Colégio Militar do

Rio de Janeiro, na Rua São Francisco Xavier, Tijuca.

UDO W.G. SEEHAUSEN

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Comunicamos com imensa tristeza o falecimento de nosso

querido marido e pai. Ele estará sempre conosco. Inge. Carola.

Miguel e Lilo Seehausen. Convidamos os amigos para a

oração memorial a realizar-se durante o culto no domingo, dia25 de junho de 1995, às 10:00 hs, na Igreja Evangélica Luterana,na Rua Carlos Sampaio. 251. Praça Cruz Vermelha, Centro. Con^forme sua última vontade, foi cremado e sepultado no mar.

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i^vJULGADAS'. M6UM6 Q\)ESW5E6^R£>tt)AS NO GON&ESSO^ 6AYS E. L£ifc\OS QUE*£ REAU2AWD »0: NfcWMt*.^EWm\Cl CJW^tCE^.CWEMDBieWX^AC^l^^Q^?SieMDBle CESKR 0U)6Wl ?I^Q0EH,WMN5A^ljQ^?()WtM«fDeft^\a^^V«AQ.\)cH?ft\)tM lfc\JEj^lSM2.KZM£l-"00? e O CASOURSO, COMO OQWep\-lO ?*3m\02J& ElEKWOttES?*

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Granato

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Cristina GranatoK'^ : : »fWII!

MARCADAS

O endocrinologista Luis CésarPóvoa, especializado em medicinaortomolecular, e o reumatologistaRoberto Carneiro darão palestraamanhã, às 15h, no Centro Médicodo Barrashoping.

Foram prorrogadas até o dia 30de junho as inscrições para as bolsasde estudos oferecidas pela RioArte.

A engenheira Iara Nagle abre hojeo ciclo de palestras sobre desapro-priações de imóveis no Rio, às 16h,no Clube de Engenharia.

Morreu: Emil Michel Cioran, 84anos, do mal de Alzheimer, em Paris.Filósofo romeno. (Mais sobre a mor-te de Cioran no Caderno B).

JULGADAS'. M.6UM& Q\)EStt5E6StôZ6tt>tó ND GON&E&O6WS í \JÉ»\Ctò âÜEíL 0EAU2AND K\0: MWMtfc

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REGISTRO

Chegou: ontem aoRio, a diretora doMuseu da Casa Rosa-da de Buenos Aires,Irmã Aristizabal, paratratar da montagemda exposição de JoanMiró, no Centro Cul-tural Banco do Brasil(CCBB). A exposição— uma das maioresdo artista no país —será um dos pontosaltos da comemora-ção do sexto aniversá-rio do centro cultural,no dia 12 de outubro.Curadora da mostra,Irma tem mantidopermanente contatocom a Fundação Mi-ró de Barcelona e oMuseu Rainha Sofia,de Madri, que cede-rão a grande maioriadas obras.

Processado: oator Mickey Rourkepelo ator de televisãoJeff Kobcr. Segundo ojornal New York Post,Mickey deu um socoem Kobe.r, que con-versava com a atrizCarrie Otis, namora-da do polêmico astrodo cinema. Os dois es-tavam em uma acade-mia de ginástica eapenas se cumprimen-taram e trocaram al-gumas palavras, o su-ficiente para despertarciúme em Rourke. Osoco abriu um pro-fundo corte abaixo doolho esquerdo de Ko-ber.

Aberta: a temporada de corridas de cavalosde Royal Ascot, em Eastbourne, no sul daInglaterra. Como sempre, os chapéus foram osdestaques e, entre os mais originais, a criaçãoapoteótica de Phillip Treacey, usada pela mo-delo Jackie St. Clair (foto): uma flor compétalas formando a aba e o miolo como copa.

D^ppediu-se: do Rio comum jantar, o estilista italiano Sa-rauele Mazza (E), curador daMostra Soutien no MNBA. Ele ea condessa Giuglia Forvo prepara-ram-as massas no Four Seasons.SàVnüele trará para o Brasil umaeJcjtosição de sapatos chamada Avingança de Cinderela. Como naItália ainda não pegou a modad'ÁTdrag queens, Isabelita dos Pa-tins (D) encantou o italiano.

Reuniram-se: para discutir o Dia Nacio-nal da Cultura, em 5 de novembro, o diretor doCentro Culturtil Banco do Brasil, Cláudio deCastro Vasconcelos; os secretários estadual emunicipal de Cultura, Leonel Katz e HelenaSevero; e representantes do Clube da Cultura.

Aceitou: por insistência dos filhos, parti-1cipar de um filme com personagens de dese- jnhos animados, o astro do Chicago Bulls iMichael Jordan (foto), que voltou ao bas-,:quete após breve experiência no beisebol. O Ifilme começará a ser rodado em julho. •

¦vjj DR. RAPHAEL DE SOUZA PAIVA,^SOCIEDADE DOUTORANDOS DE 1930 DA FACULDADE NA-" ÇIQNAL DE MEDICINA, profundamente consternada com o desapareci-' monto de seu Presidente, convida os colegas e demais integrantes da

.^^oçiedade para a Missa de 7o Dia, hoje, 21, quarta-feira, às 18:30 horas, na'lar. Sta. Margarida Maria — Fonte da Saudade — Lagoa.X\ —————i

ALENA TORRES RAMOS DE OLIVEIRA(MISSA DE 7" DIA)

ij"i' Al DA WUCHERER. CARLOS EUGENIO SOARES e MARIA TERESA --néi- THEREZA BRAGA. Filhos. Noras. NETOS - MARIA DE LOURDES BRA-

TT GA GUSMÃO. FILHOS. GENRO e NETAS: MARIA RITA W. de M.BRAGA. FERNANDO M. DIÉGÜES. MARIA EDWIGES e Filhos convt-

.,r, 1, dam p/ a Missa A Realizar-se Hoje. Quarta-Feira 21 de Junho às 18:30 hsria" IGREJA DA SANTÍSSIMA TRINDADE á Rua Senador Vergueiro. 141 -'-Flamengo.UlllU.

c MISSA DE 7a DIA'>iw> qs ex-funcionários do Andrade Arnaud, co---T* movidos pela perda do amigo e Diretor

| RAUL LUIZ ANDRADE DE CARVALHO.convidam para a missa de sétimo dia que serácelebrada amanhã, dia 22/06. ás 12:00 horas,

rrra Igreja Nossa Senhora do Carmo, Rua Pri-

i nr^iro de Março S/N — Centro, RJj\ ___

JOÃO DE MESQUITA LARAMissa de 7a Dia

A família de João de Mesquita Lara agadece

as manifestações de pesar recebidas porOcasião de seu falecimento e convida para a missa de 7a

|!ia, a ser celebrada na Igreja Matriz de Baependi,

Minas Gerais, no próximo dia 22 de junho, quinta-feira,as 10 horas."i "

I SEVERINO ANANIAS

DIAS(MISSA DE 7° DIA)

j.l.As Empresas Bloch participam, com

j I muito pesar, o falecimento de seu ex-

j '

funcionário e amigo. Sr. Severino Ana-nias Dias, e convidam para a Missa de 7o

ÍDia. a ser celebrada no dia 22 de junho, às•10:00 horas na Matriz de Nossa Senhora daiConceicão — Centro de Vassouras — RJ.* '

-__¦¦¦_____

rSEVERINO ANANIAS DIAS

(MISSA DE 7° DIA)! #14* A Direção e os Funcionários das Empresas

i j. Bloch convidam para a Missa de Sétimo Dia• o pela alma de seu grande amigo e ex-funcio-

Jnário SEVERINO ANANIAS DIAS. a ser ceie-«brada no dia 22 de junho, às 10:00h. na Igreja

ide Santa Cruz dos Militares — Rua Primeiro de

|Março. 36 — Centro— Rio de Janeiro.hc

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LUIZA BIASOTTO MANO(7» Dia)

,f. Seus filhos ELOISA, RACHEL, GABRIEL, DANIEL e

| MIGUEL, noras, netos e bisnetos participam desolados oI falecimento de sua muito querida mãe, sogra, avó e

bisavó LUIZA e convidam para a missa que mandamcelebrar na 5a-feira, dia 22 de junho, às 18:00hs„ na Igreja deS. José da Lagoa, na Av. Borges de Medeiros, 2735.

MÁRCIA GIÂNNIN!(MISSA DE 7° DIA)

Hilda-Carlos, filha e netos. Yvonne. Carmen filhos enetos, Wilson-Zilda filhos e netos e Lourdes convidampara a Missa de 7o Dia de sua querida irmã. cunhada,tia e tia-avó, a realizar-se no dia 22 de Junho, quinta-feira, às 11:30hs, na Igreja do Mosteiro de São Bento,na Rua D. Gerardo n° 68, Centro RJ.

MARCIA GIANNINI(MISSA DE 7° DIA)

Victorio, Mariza, José Henrique, Bruno e André, Mari-do. Filha. Genro e Netos agradecem as manifestações depesar recebidas na ocasião de seu falecimento e convi-dam para a Missa de 7o Dia a realizar-se no dia 22 dejunho, quinta-feira, às 11:30hs, na Igreja do Mosteirode São Bento, na Rua D. Gerardo n° 68, Centro RJ.

FERNANDO PEREIRA

E FERNANDO HENRIQUE

PACHE DE FARIA PEREIRA• Luiza. Vera e filhos. Luiz Marcelo e família, Carlos Eduar-

•f* do e família, Luzleili e filhos e Maria Heloisa convidamT parentes e amigos para a Missa de 7o Dia de nossosI queridos marido, pai. irmão, sogro, cunhado, avô. tio e

sobrinho, a realizar-se 5"-feira, dia 22/06/95, às 18.40 hs,na Igreja Cristo Redentor, na Rua das Laranjeiras n° 51 9.

EMBAIXADOR

JOÃO GRACIE LAMPREIAMissa de 7° Dia

Maria Carolina. Carolina, Luiz Felipe. Lenir e fi-lhas agradecem as manifestações de pesar recebi-das por ocasião do falecimento de seu marido,

pai. sogro e avô. e convidam para a Missa de 7oDia a realizar-se amanhã. 5a-feira. dia 22/6, às17h. na Igreja Santa Margarida Maria (Lagoa).

ADRIANA OLIVEIRA

PÃRETO(MISSA 30° DIA)

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família de Adriana Oliveira Pareto convidademais parentes e amigos para a missa do 30°dia que será celebrada no dia 22 de junho, ás

19 horas na Igreja Nossa Senhora do Rosário. RuaGeneral Ribeiro da Costa, Leme.

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O céu no Rio deverá estar nublado, com periodos de claro e possibilidade depancadas de chuva ocasionais. Temperatura estável, variando de 09 a 22

graus na Região Serrana, 16 a 27 graus no Litoral Sul, 15 a 25 graus no Vale doParaíba, 17 a 27 graus na Região dos Lagos, 18 a 26 graus no Norte Fluminensee de 14 a 25 graus no Grande Rio. A umidade relativa do ar è de 65% e avisibilidade é moderada.

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14/6 a 21/6Fonto: Navoma

Minguanto22/6 a 28/6

Moteosat - 21h (19/06) Na Região Sudeste, nublado aparcialmente nublado com chuviscos no Rio de Janeiro e chuva noEspirito Santo Nevoeiro ao amanhecer no leste de Süo Paulo e suldo Minas Gorais- Na Região Sul. céu parcialmente nublado a clarocom formação de geada no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.Possíveis formações de geadas no centro e sul do Paraná.

baixamar04h02min O.Sm16 h 28 m i n 0.5m

p roa ma r08h 28 m i 0.8m11 h47m i n 0.8m21h08min 0.8m

ONDASA previsão para hoje naorla maritima do Rio é decéu meio encoberto compancadas isoladas dechuvas leves, passando apouco nublado. Ventos desudeste a nordeste, comvelocidade de 11 a 16 nòs.Mar de sudeste, com on-das de 1.0m a 1.5m, emintervalos de 3 a 4 segun-dos. Em Niterói, a tampe-ratura da água desce pa-ra 23 graus.

PRAIAS

Moteosat -16h (20/06) Na Região Norte, côu parcialmentenublado com pancadas de chuva no norte e centro do Para, AmapA.norte e noroesto do Amazonas e Roraima Nas demais áreas,poucas nuvens com sol. No Nordeste, tempo nublado a parcialmen-to nublado com chuva em pontos isolados do norte do Maranhão.Piaui. CearA e litoral entre Bahia e Rio Grande do Norte Sol nasdemais áreas Na Região Centro-Oeste. parcialmente nublado aclaro, com nevoeiro ao amanhecer no Mato Grosso do Sul Nóvoaúmida no sul de Goiás e Mato GrossoTemperaturas. -02° a 20° Sul. 07" a 28° Sudeste. 05° a 29° Cor.tro-Oeste. 13° a 33" Nordeste o 14° a 36* NortoFonte: Instituto Nacional do Motoorologia (Inmot)

Mangarajba PrbpriaGryman .P$R!!§„Recreio PropriaBarraPcpino M'teAS^oC-orjrado Im^ropnaV:J;gal InytyilaLebion InytynaipaiwTia. PropriaApoardpr '.rnprfipfiaCopaca&ana PropriaLcmc .Pr6pr«Bota'pgoFlamengo .P^naUrea (TO.?®'.!?.Vermelha Pr6pH9tcarai .WS™......Piratninja. .P^(*!!Itaipu .PrtpnattacGatiam Prt>f*|aMarica. .WptlSItauna. .PrtR*Jacone .Prtpn?Ar aruama . -CaboFrio .Wpiia^ialdoCabo .Wf™Buros PiiprtaRo das Ostras Mp™

Cidado Conduces mai min Cidado Condicio, max minPorto Velho par nublado Zt 16 Mace»6 nuO'ctuwas 28 19Rio Branco par/nut)lado r8 15 Aracap nubctmas ?9 ?0Manaus par'nublado 33 23 SahmM mrtvetwas a^JHBoa Vista nub.'chuvas S3 22 C-uiafyi pa-'nuWado 26 .13Bctem nub chuvas 33 23 GmpoGrantonutttlaroMacapa panrublaoo 32 23 Gorftn-a par nubJado 28 13Palmas nutwtimas 34 18 Brasilia par/nublido 25 12Sao Luis pannublaiJo 33 23 Wo Hon/ontt parrnuWado 22 15Toresina par/nubiado 33 19 VitonaFortatoa par'nublado 31 21 SioPauk) tw/ni*|tado ?9.....5Natal nutvehuvas 29 ?1 Cuntiba nublado 16 KJoJoPesso.1 nubrchuvas 29 21 FlonamSpots J^rrtiilado^ 1712Recite nutvctnivas 25 19 PcdoNtf* 'ftitMM 16 05

MUNDO

Fontr Filiado Esaíi^'« Errariafio Me>o AmCKínte íBOetim fie 0'

ESTRADASPrMktonto Dutra (M 116)Acostamento interditado no Km290JSP-RJ).Rto-JuUr d* For» (BR 040)Meia pista r>o Km 12 (RJ-Juizde Fora) Mâo dupla no Km 51Fai*a da direita interditada pa-ra obras entre o Km 83 e o Km81 (R-J-Juiz de Fora) Fat*a daesouerda t^o«d»da no Km 86(Ju»z de Fora-RJ). e da direitano Km 88 Tra**go em mâo du-pia do Km 89 ao Km 102. nadescKía da Serra de Petrópo-jiv ... Rio-S«nto* (BR 101)Trechos em obra* dc Km 13 aoKm 20 Maquinas na p«5ta r»oKm 52 e nc Km 61 Acostamerv«O .n|»rt}ita<Jc» »K** Km* 33. *4.59 iR»0-Sa**03l e 52 e 64 .Sa^?0S-R'0) Trecf>o em oca* »xjKm 89 Tráfego pc# variante pa-v'm«ntada do Km 35 ao Km 3ôe noa Kms 90 e 134 Pista comdatormaçôa» «os Kms 150 183a 208 . .ffto-Cimpo* (B« 101)TiAMOB noc^naíRio-TeraaòpoUj (B* 116)De*eto «a p*ata «os Km 29 e

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Cidade Coo<i»c6es max min Ckiade Corxfopdes max minArrsterdA nubiado 22 13 M^nco nublado 29 13Alenas noWado 31 21 Miami _ chuvas 29 23Barteiona ciaro 23 18 Montevtdeu t2 C3Beritm nuKado 28 t^toscou ,, nubtodo 2? J4Bruxeias nut>ado 23 14 Neva torque nublado 34 25Buenos Aires nuWado 13 05 Pans daro 26 ^15Ocago daro 25 Roma daro 30 15Frawcturt oaro 25 12 Sannago nutfado 18 04johannesfiur^ociaro 16 04 Sdo Francisco daro 19^10Lvra njo»ado 20 15 Sydney nublado 2? 17ii5boa ciaro 25 2? TiKjiso nublado 27 20Lon<m nufctaflo 24 13 Tyorc caro 36 20Los Aro?«es ciaro 27 >6 Weraciaro 26 08ly^jn dare ?0 Aasrsng^r ^:Ut*adc 31 20

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Presidente da

¦ Sérgio Amaral foi escolhido na gestão de

Eduardo Viana para chefiar quadro móvel0 estelionatário Sérgio Amaral

foi nomeado para coordenar o qua-dro móvel do Maracanã na gestãodo presidente da Federação de Fu-tebol do Estado do Rio de Janeiro"(Ferj), Eduardo Viana, que está li-cenciado do cargo, em viagem aoexterior, e hoje retorna ao Rio. Ál-varo Bragança, presidente interinoda entidade, disse ter sido surpreen-dido com a prisão do ex-coordena-dor do quadro móvel, mas garantiuque há cerca de quatro ou cincomeses ele já não trabalhava nosjogos do Campeonato Estadual.Além disso, Bragança afirma queAmaral jamais teve qualquer víncu-lo empregatício com a entidade.

"Na época em que o conhecemos,ele trabalhava num banco e eramuito habilidoso no trato com nú-meros", salientou o presidente.

De acordo com Álvaro Bragan-ça, Sérgio Amaral já tivera proble-mas anteriores — não soube dizerquais — no Banco Bamerindus, emque trabalhou. "Ele se afastou háalgum tempo do quadro móvel daFederação e disse que ia para oNorte, não sei fazer o quê", lembraBragança. Atualmente o responsá-vel pela seleção dos fiscais que tra-balham no quadro móvel do Mara-canã é o funcionário da Ferj CésarSilveira.

CPI convoca Sérgio

WILSON AQUINOO estelionatário Sérgio Alberto

Amaral Caldeira, coordenador ge-ral do quadro móvel da Federação

,de Futebol do Estado do Riot (Ferj), foi convocado a depor na' Comissão Parlamentar de Inquéri-

to (CPI) que apura evasão de rendano Maracanã. Sérgio Amaral, con-denado há nove anos pela Justiça

. Federal por fraudar o INSS, foipreso no fim de semana, em SãoPedro da Aldeia, pelo delegadoHércules Pires do Nascimento, daPolinter. Além dele, Jorge PintoCardoso, também funcionário daFederação e preso nó domingoquando vendia bilhetes falsos, foichamado para depor.

O presidente da CPI, deputadoFrancisco Veloso (PSDB), marcou

'O depoimento de Sérgio e Jorgepara às 1 lh, no Salão Nobre daAssembléia Legislativa do Rio

(Alerj). O deputado está confianteque Sérgio Amaral poderá fornecer

informações úteis para desvendar o1esquema de fraudes na arrecadaçãodo Maracanã. Amaral era encarre-

•gado pela Ferj de selecionar o pes-soai que trabalhava nas roletas ebilheterias do estádio. Ele revelou

ao delegado que o prendeu, quetambém era responsável pelo rece-bimento dos borderôs (balanço dasrendas) e fechamento da arrecada-ção dos jogos.

Sérgio Amaral, que está presona cela 1 da carceragem da Polin-ter com dezenas de bandidos, ne-gou que sequer tivesse acesso ásala de arrecadação do Maraca-nã. "Só

quem mexe com borderô(quadro de receita e despesa dosjogos) é supervisor ou conferente.Eu só tomava conta da roleta oude algum portão. A gente ia naarrecadação somente para rece-ber". Muito assustado com a pri-são, ele disse que foi convidado aintegrar o quadro móvel da Ferjpor um funcionário chamado Cé-sar. Amaral confirmou que co-nhece o presidente da Ferj,Eduardo Viana, o Caixa D'Água,mas negou que ele soubesse suacondição de foragido da Justiça."Nem eu sabia que estava conde-nado. Essa coisa (a fraude contrao INSS) aconteceu há mais de 10anos. Eu era apenas auxiliar dogerente e não tinha autoridadepara liberar nenhum pagamen-to", contou.

F Indy gerará

O turismo do Rio de Janeiroserá o maior beneficiado com a in-clusão do Brasil no calendário daFórmula Indy, em 1996. De acordocom estimativas do secretário mu-nicipal de Turismo e presidente daRiotur, Marcelo Siqueira, a etapabrasileira, marcada para 17 de mar-ço, movimentará algo em torno deUSS 50 milhões só no setor. E estaquantia é apenas a primeira partedo retorno do maior investimentofeito pela prefeitura no circuito des-de a sua criação: USS 16 milhões,além dos USS 3 milhões pagos àCart (empresa organizadora dasprovas).

"É o primeiro passo paradevolver o autódromo a cidade",explica Siqueira.

O GP Rio 400, como será cha-mada a prova carioca, terá atrati-vos especiais para os pilotos. A pis-ta, tri-oval de 1,3 milha (2km), étotalmente nova e foi projetada soborientação direta de técnicos damodalidade, afinal é a primeiraconstruída do zero em décadas."Este circuito será um desafio paraos pilotos. E ainda vai ser equipadocom o que há de melhor e maismoderno no esporte", afirma CésarScorzelli, diretor administrativo daRiotur. Ele revela, ainda, que oconsultor técnico da Cart, KirkRussel, veio ao Brasil para mostrar

falhas de outros circuitos e orientara construção da pista carioca. Opreço dos ingressos, de início, osci-lará entre RS 20 e RS 70.

As reformas que começaram háum mês devem modernizar toda ainfra-estrutura do Autódromo Nél-son Piquet. As arquibancadas estãosendo reconstruídas e passarão aser de concreto; a pista antiga serátotalmente recapeada e terá o tra-çado corrigido em alguns pontos etodas as dependências internas, co-mo os boxes c a torre de cronome-tragem serão reformados.

As arquibancadas, que compor-tam até 70 mil pessoas, terão seusnove setores divididos por cores,escolhidas através de um estudo decromoterapia. "Com a vantagemde possibilitarem uma visão totaldo circuito", frisa Siqueira. As re-formas serão feitas pelo consórcioAerco/Sanebrás e devem terminarapenas em novembro.

A inauguração do novo circuitoestá marcada para o dia 17 de se-tembro, quando será realizada a 12aetapa do Mundial de motociclismo.Depois disso, ficam faltando o aca-bamento da pista tri-oval e a retira-da dos moradores da Vila Autódro-mo, uma pequena favela que surgiuentre o muro do Autódromo e arepresa do Camorim.

Seleção de Zagalo

se apresenta nó Rio

A seleção brasileira de futebolinicia hoje. às 16h. com a apresen-taçãó no aeroporto internacional

: do Rio de Janeiro, sua caminhadapara recuperar o titulo da CopaAmérica, que não conquista desde89. Sem Sávio (Flamengo), que dis-puta a final do Campeonato Esta-dual. e Souza (Corinthians) e Danr-

!jei (Grêmio), que decidem a Copado Brasil, a equipe seguirá imedia-

-lamente para a Granja Cornar)', emTeresopolis. Sávio só se juntará aogrupo no domingo à noite. Souza eDanrlei. amanhã.

A apresentação, inicialmenteprogramada para lOh. foi adiadapela comissão técnica — ficou esta-

• belecido que não haverá qualquer

atividade para os jogadores no diade hoje.

Convocados — Taffarel,Danrlei e Dida (goleiros); Jorginho,Aldair, André Cruz, Ronaldào,Narciso, Roberto Carlos e Rodrigo(zagueiros); César Sampaio, Lean-dro, Dunga. Beto. Zinho. Leonar-do, Juninho e Souza (meio-campo);Túlio. Edmundo, Ronaldo e Sávio(atacantes).

Reeleição — O presidente daCBF. Ricardo Teixeira, que com-pletou ontem 48 anos de idade, temsua reeleição garantida. Teixeiraencabeça chapa única e será acla-mado no próximo dia 3. O manda-to vai até julho de 1999.

Grêmio eCorinthiansdecidem

Grêmio c Corinthiansdecidem hoje à noite, noEstádio Olímpico, em PortoAlegre, uma vaga para aTaca Libertadores daAmérica de %. na decisão daCopa do Brasil. OCorinthians. que venceu aprimeira partida das finais,no Pacaembu, por 2 a 1. jogacom a vantagem do empate,mas o Grêmio, que luta peloseu terceiro titulo dacompetição, será o campeãose vencer por 1 a 0 ou pordois gols de diferença. Umavitória do time gaúcho p°r -a I leva a decisão para ospênaltis. O jogo tem iniciomarcado para as 20h45. comtransmissão do SBT.

Vôlei feminino

volta confianteA conquista do bicampeonato da BCV Cup. naSuiça. semana passada, foi apenas inicio dc um anoque promete muitas vitórias para o vôlei femininodo Brasil. É o que garante o técnico da seleção.Bernardinho. "As

jogadoras voltaram a mostrardeterminação, garra e muito espirito de luta. o queé uma das principais características da nossa equi-pe." No desembarque da equipe, ontem, no Rio deJaneiro, a mais feliz era a atacante Leila. eleitamelhor jogadora da BCV Cup. Depois de um anofora da seleção, ela mostrou talento ao substituirAna Moser.

Turfe tem duelo degigantes no domingoDuelo de gigantes. E como esta sendoconsiderado o confronto dc domingo, nohipódromo da Gávea, entre o potro DancerMan e a potranca Etemitá. líderes da geraçãode dois anos. O desafio será no GP ABCCC.em 1.6ü0m. na erama.

Basquetemais pertoda greveDepois do beisebol e dohóquei, o basquetemasculino pode ser oesporte a entrar emgreve nos EstadosUnidos. As negociaçõesentre proprietários defranquias, donos detimes e o sindicato do<jogadores podem serinterrompidas aqualquer momento.Várias estrelas (entreelas Michael Jordan.Scott Pippen. RegaieMiller. Pat EwmgeHorace Grant)assinaram ontem adesvinculação dosindicato, furiosos coma falta de informaçãoda- lideranças sindfcais.

NA TV

"i<aGLOBOGlobo Esporte: noticiário (12h30)MANCHETEManchete Esportiva: noticiário (12h) r-Manchete Esportiva. 2° tempo (20h10)Futebol: Canal 100 (20H25)BANDEIRANTESEsporte Total: noticiário (12h30)Faixa Nobre: documentário 25 anos do Tri(20h) _CNTBem Forte: noticiário (13h) , iajMapa da Ação: esportes radicais (13H15)Camisa 9 debates (13h30)Realce: esportes radicais (17H45)SBTFutebol: Copa dc Brasil, Grérrno * Corinthians,,'ao vivo <20h40iRECORDFtecord nos esportes noticiário (13h) ,,,()ESPNGolte World Chatnpionship. 1* volta (18hiESPN BRASiL.Extreme Games: esportes radiais (10ti)Automobilismo variedades (15h) utiFutebol: Copa do Brasil. Grêmio x Corinthians,ao vivo í20hiFutebol: 25 anos do Tri Brasil x Uruguai. VT~,completo iOh;

US$ 50 milhões em turismo

Christian sonhaV *R

em voltar à F 1 "

SÃO PAULO — Escaldado por três (r^-trantes temporadas na Fórmula I, o vice-campeão das 500 Milhas de Indianápolis,Christian Fittipaldi, avisa: seu contrato çpjjia equipe Walker de Fórmula Indy $oá£apenas um ano e sem opção de renovaçãopara 1996. Ou seja, ao término do campeo-nato, o piloto brasileiro estará liberado páfanegociar a transferência para uma escudariamelhor estruturada ou, o seu sonho, voltwrem grande estilo à F 1. numa equipe Jkponta, como Ferrari, Williams ou Benettoff:

Christian, na verdade, tem como prioft-dade colecionar melhores resultados, naspróximas etapas da Indy para começa^tconversar com os interessados em setembro,O piloto não se cansa de dizer que não pensa"nesse momento" em voltar à F 1. Mas. nunoite dc segunda-feira, durante o prográliflide entrevistas Roda viva, da TV Cultura deSão Paulo, ele acabou se traindo ao respori.-der a uma brincadeira feita por Rubej^Barrichello, via fax. "Minha carreira c a. deRubinho estão muito ligadas. Tenho eerteíade que ainda vamos nos encontrar em equi-pes de ponta e disputar muitas freadas ri£*FI". Em seguida, ele emendou. "Isso seu"&ifor prá lá. Ou na Indy. se por acaso eis *ctransferir". ;•

Assef diz que

tem nin dossiêO vice-presidente de relações externas cio

Flamengo, Michel Assef, anunciou ontçmque vai entrar com um pedido para,.serassistente de acusação no inquérito queapu-ra o envolvimento de Sérgio Alberto AintirjilCaldeira — funcionário da Federação, deFutebol do Rio de Janeiro (Ferj) que estavasendo procurado pela Justiça em funçãp doscrimes de estelionato cometidos anteriof-mente junto á máfia do INSS — nas fraudesdo Maracanã. Ele acredita que muita coisapoderá ser descoberta com a prisão de Sér-gio.

Michel explicou que tem em seu poderum vasto dossiê feito pelo Flamnengo'quelevanta indícios do envolvimento de pessoascom cargos importantes na federação com amáfia das rendas. "No mínimo, o qutf nieparece é que colocaram a raposa para tp$$rconta do galinheiro", comentou o dirigente,analisando o fato de o funcionário da fede-ração preso no fim de semana, na Remodos Lagos, ser o responsável pela guarda .dodinheiro das bilheterias.

Fluminense — A diretoria do Flumi-nense adotou a cautela como postura t)mrelação ao episódio da prisão do integrantede arrecadação da entidade. "Vamos aguar-dar a instauração do inquérito e a apuraçãodos fatos para que não se acuse ninguéminjustamente. Mas somos a favor da morali-zação e estamos dispostos a colaborar «0que for necessário para o fim das fraudes^',disse o vice-presidente de finanças tricolor.Juber Pereira Gonçalves.

O Fluminense, no momento, está maispreocupado em acionar seu departamentojurídico para investigar anúncios soi>fetransmissão do Fla-Flu por telões, com co-brança de ingressos. O clube considera isSOpirataria e pretende que os responsáveis pe-los telões sejam punidos. . ^,7

Suderj — A notícia da prisão de Sérgfõ,foragido da Justiça e responsável pela fiso^-lização das rendas no Maracanã, reforçourçttese de que o esquema de evasão de renda noestádio passa pela Federação. A avaliação édo presidente da Superintendência de-Des-portos do Rio de Janeiro (Suderj),

'Raul

Raposo, que há algum tempo vem travandosurda batalha com a federação para termi-nar com as fraudes nas rendas.Sérgio Amaral, preso na Polinter, vai depor na CPI que investiga evasão de renda no Maracanã

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Cherry Coke une imagem a Edmundo

Vanderlei está feliz no Flamengo e diretoria do clube o quer até final de 96

NA GRANDE ÁREA

Divina graça

do Senhor\T amos ver, hoje, Grêmio e Corinthians.

V Está em jogo, nessa decisão, uma vagana Taça Libertadores. Quer dizer: quem ga-nhar terá dado um passo promissor no cami-nho do Mundial Interclubes, em Tóquio. Umamina de ouro, pois. Nem mesmo assim, temsentido a guerra fria que se seguiu ao jogo doPacaembu, semana passada. Até parece quevão se enfrentar, logo mais, em Porto Alegre, aBósnia e a Sérvia. Baixemos a bola, meusamigos.

Fiquei sabendo de uma inglória entrevistacm que o presidente do Grêmio jura o jogadorMarcelinho. De que, não se sabe. Cartola decabeça quente é mal antigo no futebol. Antigoe deplorável. Por isso, espero que os jogadoresnão se deixem envenenar pelo desvario de umdirigente torcedor. Marcelinho foi teatral? Foi.Fez uma encenação pueril no incidente margi-nal do jogo? Fez. A pantomima, porém, nãochegou a estigmatizar a partida. A bem daverdade, o time do Grêmio recebeu do anfi-trião plena garantia contra hostilidades da tor-cida. Se não foi tratado a pào-de-ló, o time doGrêmio passou pelo Pacaembu sem sofrermaiores constrangimentos. A partida foi ár-dua, mas entre mortos e feridos escaparamtodos. A única vitima do jogo foi o coitado dofutebol. Sessenta c duas faltas numa só partida!Se não é recorde, anda perto de ser. E a Fifaainda duvida que a salvação do futebol seria olimite de faltas.

0 presidente da CBF telefonou, do Rio,pedindo que a Federação Paulista tranqüilizas-se o Corinthians. Queria oferecer, como avalde plena segurança ao time paulista, a presençafísica dele. Ricardo, na tribuna de honra. Emque pese o rasgo de auto-estima de RicardoTeixeira, é bom pedir ao Grêmio reforço depoliciamento no estádio. De minha parte,aposto ardentemente na consciência profissio-nal dos 22 jogadores e na histórica hospitalida-de do povo gaúcho.

E. como costumam predicar os atletas de

Cristo, que vença o melhor, na divina graça doSenhor.

O ídolo de Ana Moser

. Zé Roberto Guimarães deve andar dormin-do bem. O fim de semana da seleção de vôleifoi simplesmente empolgante. Derrotou os Es-tados Unidos deixando no piso do Mincirinhoanimadores sinais de recuperação. 0 vôlei bra-sileiro retoma o caminho do êxito, depois deum ano cheio de sombras. Foram dois jogos dearrepiar, o de sábado e o de domingo. 0 Brasilganhou seis sets, os Estados Unidos, dois.Ninguém pense, porém, que foi fácil. Os ameri-canos estão com uma equipe consistente. Étime de medalha, em Atlanta, ano que vem.

Vendo jogar o Tande, lembrei-me de umaconversa que tive, semana passada, com AnaMoser. Perguntei-lhe qual é o seu ídolo novôlei. Ana respondeu: o Tande. Ana diz queTande joga vôlei como ela gostaria de jogar.Sábado e domingo, Tande foi simplesmentemagistral. De corpo c alma. É um jogador quese dá bem com todos os fundamentos do jogo.Serve muito bem, defende muito bem, passamuito bem e corta muito bem. Se a equipeprecisar, ele é capaz de levantar satisfatória-mente.

Além de tantas virtudes, Tande tem umsexto sentido pra perceber o exato momentoem que a torcida deve incendiar o estádio,criando um clima de estimulo á seleção e. aomesmo tempo, de inquietação pro adversário.Ele ergue os braços e. qual o maestro, começaa reger o alento da multidão. É momento decomunhão no estádio.

Ana Moser não podia ter escolhido melhormodelo pro seu vôlei: Tande é uma grata encar-nação desse belo esporte. E um segredo que Ananão me abriu mas que eu percebi, domingo, meucaro Tande: o teu coração pulsa mais forte napalma da tua mão.

O astral de Romário

Romário andou trocando o treino do Fia-mengo por uma boa sesta. Depois de umanoite festiva, o nosso herói tomou um sonífero

ARMANDO NOGUEIRA

e mergulhou de corpo e alma nos cabeloslouros de Morfeu. Foi um deus-nos-acuda noFlamengo, onde não aparecia. Teria sido se-qiiestrado? Teria sido vítima de um gesto ex-tremo daqueles que a velha crônica policialchamava de tresloucados? Um amigo me tele-fonaria, dia seguinte, especulando: quem sabenão foi uma jogada de marketing de KleberLeite?

Romário simplesmente sumira do mundo.Coisa corriqueira na rica biografia de umgrande sonhador. Ele não tem feito no Fia-mengo nem mais, nem menos do que fazia noPSV e no Barcelona. Volta e meia, aprontavaum suspense. E não adianta que ninguém vaiconseguir atar rédeas aos caprichos de Ro-mário. Quarenta e oito horas depois da sestanovelesca, lá estava ele, cochilando na grandeárea do Volta Redonda. De quando em quan-do, abria os olhos, fazia um gol, e desapareciado campo e do mundo.

Tenho uma amiga que mexe coni astrolo-gia. Ela estudou a trajetória cósmica de Ro-mário. Examinou a conjunção de planetasque regem a sua sina. A cintilação de estrelas.As idiossincrasias da lua. O silêncio da tropo-pausa. Conclusão solar da moça: tudo queRomário fizer neste mundo será sempre probem dele. Romário é um eleito dos deuses.PASSAPORTE

Júlio Gois venceu o torneio de tênis de coroas,em Angra dos Reis. Derrotou Kirmayr. Na pri-meira vez que vi jogar Júlio Gois tive a sensaçãode que as cordas da raquete dele eram de fios deseda. Não me lembro de ter visto numa quadra detênis alguém que tocasse na bola com a supremadelicadeza de Júlio Gois. Um raro talento desper-diçado por falta de orientação. Na mão dele. araquete era um instrumento musical. Uma harpa,quem sabe.

A equipe nacional de vôlei tem jogado a LigaMundial sem Carlào e sem Marcelo Negrão.Dois pesos pesados que têm vez em qualquerseleção. Mas eu pergunto: é possível alguémjogar melhor do que têm jogado os suplentesGilson e Schwanke? O poder de chute de Gilsoné, hoje. segundo os entendidos, incomparável emtodo o mundo. Ele corta com violência e previ-são. É o atacante ideal.

rdjfe Graaaande

liSIScí ooFUâisivCi roja.

Wanderlei fica no Flamengo até o final cie 96 ri —~ ~ A ^ /""i 1 T ^^ Paulo Nicolella

a Propostas do Corinthians e do Japãoainda não conseguiram seduzir o técnico

domingo, con-

^Vanderlei Luxemburgo continuarái\o Flamengo até o final do ano. Aspropostas do Corinthians e do Yo-kohama Flügels, do Japão, foram' recusadas e Vanderlei só não ficaráno Flamengo até dezembro de 1996Stí não quiser.

"O Vanderlei é Fia-ijiengo, tem origem rubro-negra, écorreto e competente. Para nós ele émais que um técnico, é como um'"díròtor. E, como tal, na nossa ava-1 ele só deverá sair do Fia-mengo no final da nossa gestão",ànunciou o vice-presidente de lute-J$í. Plínio Serpa Pinto.

. Tranqüilo, Vanderlei diz que seuobjetivo é esse: ficar no Flamengo'àté

que o clube não o queira mais."Sou feliz aqui e meus objetivosvã©' de encontro aos planos dessa

"diretoria que são o de levar o Fia-iítengo ao topo", explicou. Vander-lei-negou uma proposta de US$ 1

1 milhão por um contrato de um ano,"feita pelo Corinthians, e recusou

outra logo depois de USS 2.4 mi-1 lhões feita pelo Yokohama Flügels,para um contrato de dois anos.

Os planos de renovação para osegundo semestre já estão traçados.Serão promovidos os juniores Mar-co Aurélio, o Jacozinho, Rodrigo,

-Fábio Baiano, Leonardo e Hebert,-jogadores que se juntarão â base jáformada no Campeonato Estadual.-Ele pegou o Flamengo num mo-mento bastante delicado, era oinício de uma nova filosofia, e,

ainda assim, conseguiu cumprir oplanejamento", elogiou PlinioSerpa Pinto.

Títulos — O Flamengo apostano sucesso da carreira de VanderleiLuxemburgo, que despontou em1989, quando levou o modesto Bra-gantino ao título de campeão dadivisão especial do CampeonatoBrasileiro. Em 90, Vanderlei foicampeão paulista pelo mesmo Bra-gantino, e no ano seguinte, em suaprimeira passagem pelo Flamengo,venceu o Campeonato da Capital(Copa Rio).

Vanderlei deixou a Gávea emmeados de 91. depois que o clubefracassou na Taça Libertadores —foi eliminado pelo Boca Juniors, daArgentina, em Buenos Aires. Em92, foi campeão da segunda divisãodo campeonato paulista, pela PontePreta, e em 93 foi o técnico escolhi-do para o projeto da Parmalat como Palmeiras. Já nesse ano foi cam-peão brasileiro, paulista e do tor-neio Rio-São Paulo. Em 94, foi bi-campeão paulista e brasileiro, e esseano já deu ao Flamengo a TaçaGuanabara.

Time — Embora o técnicoVanderlei Luxemburgo insista nomistério é quase certa a escalaçãopara a partida de domingo do timecom três atacantes. Certo de que oFlamengo precisa manter suas ca-racterísticas ofensivas, Vanderleideverá optar pela manutenção deMazinho no time, forçando o Flu-minense a ter maiores cuidados de-fensivos. "Não acredito que elessaiam para o ataque. Mas torçopara que seja um jogo digno deum Fla-Flu decisivo", limitou-sea dizer.

INGRESSOS DO FLA-FLU

41 SETOR-gj,v.^rquibancadali.. Geral

Cadeira comumH-Cadeira especial

PREÇO TOTALRS 15,00 RS 1.050.000,00RS 5.00 RS 125.000,00RS 15,00 RS 336.750,00RS 75,00 RS 187.500,00

¦ijfil A venda antecipada de ingressos começa hoje (15h) e vai atè: sábado (18h30). na Gávea, nas Laranjeiras e em quiosques doH Flamengo no BarraShoping e no Plaza Shoping (Niterói). Nodomingo, se ainda restarem ingressos, a arquibancada ep: a cadeira comum custarão RS 20,00, e a cadeira especial, R$H 100,00, no Maracanã. Se os ingressos forem vendidos antecl-

adamente, a renda do Fla-Flu atingirá RS 1.699.250,00.

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Joel convoca torcedoresLugar de tricolor, domingo, é

no Maracanã. Lugar de tricolor,até lá, é nas Laranjeiras. O con-vite, em tom de convocação é docomandante tricolor Joel Santa-na. Ontem, 24 horas antes dotime iniciar a concentração noHotel Luxor, no Leme. Joel dei-xou clara uma de suas táticaspara a final, a de vencer o clássi-co nas arquibancadas. "Em

pri-meiro lugar, quero todos os tor-cedores do Fluminense desfilan-do nas ruas com suas camisas doclube. Vamos tirá-las da gaveta,jogar fora a naftalina, para ante-cipar o título que está chegando.Em segundo, as portas de La-ranjeiras estão abertas e todosestão convidados a nos ajudarnos treinos. Venham ao clube,estendam suas faixas e bandeiraspara que os jogadores entrem noclima da final", conclamou, ex-periente, o treinador.

Para aliviar a tensão dos mo-mentos pré-final. que aumentarácom o início da concentraçãohoje, Joel decidiu acompanharos jogadores na corrida de qua-tro quilômetros na Barra."Além da integração com o ti-me, fiz isso porque preciso estarcom o coração em dia domin-

go." O treinador fugiu de falarem tática, e preferiu deixar fluirseu repertório de clichês. "Passeiseis meses aguardando o finaldesse filme. Não posso acreditarque o final dele não seja feliz pramim."

Novela — Joel Santana dei-xou claro: em decisão vale tudo.Assim, quem estiver esperandoconfirmação do time tricolor pa-ra a decisão antes das I6h dedomingo, pode desistir. "É ho^ade mistério, novela, e tudo 'o

mais que você queira. Não hámuito o que mudar, mas o ata-que só será escalado momentosantes do jogo", disse Joel, refç-rindo-se às contusões de Renatoe Ézio.

Joel decidiu trabalhar hoje eamanhã em tempo integral. Oaumento na carga de treinos foidefinido por ele como "peque-nos ajustes" que precisam serfeitos na decisão. "Não vamqsmudar um time que se aprontouem 27 partidas. O momentoagora é de muita conversa e pe-quenos ajustes. Mais conversa,até porque a maioria dos meusjogadores jamais disputou urnafinal ou, se o fez, foi por times demenor porte."(./?.(/.)

Ausência dePaulo Paivairrita JoelO zagueiro Paulo Paivavoltou a não participardo treino por estargripado. Mas a ausênciado jogador ontem, naBarra da Tijuca, ondetodos treinaram, deixou o

•técnico Joelprofundamente irritado."Ai.fjca difícil. Por que eleinão pegou o carro e, pelo•fiaenos, veio até aqui?"

definiçãocie 'bichos'

sai à noiteHoje à noite, jogadoresb>Õ vice de futeboltricolor, Alcides Antunes,

,sa reúnem. O tema:prcmiaçâo pelo título."Vou esperar para ouvir oque des dizem. Se euproponho percentual derenda, eles vão quereriírtJtra coisa, e vice-versa",disse Antunes, que jácojocou RS 750 mil deseu bolso para acertardívidas com o time.

Lima jura aRenato saircom o título

i.Barra, altura do posto 4.'.Renato corre ao lado de'.Lima. De repente, o/zagueiro faz umcomentário que emociona

•o experiente atacante.; "Domingo saio campeãodo Maracanã nem quetenha que deixar o meu

iprópno rosto em campo."

Túlio querenfrentaro América

atacante Túlio, doBotafogo, artilheiro doEstadual com um gol de

| vantagem sobre Romanodo Flamengo (26 a 25).vai se apresentar hoje áseleção brasileira na

| expectativa de que osdirigentes do seu time

consigam sua liberaçãopara poder enfrentar oAmérica, sábado à tarde

'Animal' vende

refrigeranteAlém de marcar gois com a camisa do Flamengo, oatacante Edmundo terá um novo compromisso apartir de agora: triplicar a venda do refrigeranteCherry Coke, da Coca-Cola, que passou a servendido no Brasil em novembro do ano passado eatualmente atinge 1% do mercado. Ontem o joga-dor foi anunciado como garoto-propaganda damarca — que curiosamente tem as mesmas cores doFlamengo — e começará a ter sua imagem veicula-da no próximo mês para levar ao público consumi-dor do produto o ar rebelde que o caracteriza.Segundo o diretor de Assuntos Estratégicos daempresa, Paulo Corrêa, a decisão de patrocinarisoladamente um atleta não traduz, um comporta-mento usual da Coca-Cola. mas foi tomada graçasà imagem de Edmundo, que se "encaixa

perfeita-mente" naquilo que deseja a Cherry Coke. Anima-do a nova função, o jogador garante que não estámudando seu jeito com a fama repentina. "Voucontinuar a ser quem sou. É meu jeito irreverenteque está levando a isso tudo."

Abel corre o risco deser afastado do Vasco

O técnico Abel pode se desligar do Vasco antesmesmo do que era esperado. O motivo daantecipação é o desabafo do treinador, após oempate com o Botafogo, segunda-feira à noite, querepercutiu muito em São Januário. Ontem,comentava-se no clube sobre o risco de ele serdispensado antes até do jogo da última rodada,sábado, contra o Entrerriense. Indignado ao saberpor terceiros que o presidente Antônio SoaresCalçada estaria tentando contratar o técnico JairPereira, do Botafogo, para o Brasileiai, Abel nãox." conteve: "Gostaria

que o presidente aparecessemais no clube e nos jogos, pois é desse apoio que aequipe necessita. Desde que cheguei ao Vasco, nãorecebi um centavo, e mesmo assim continuohonrando minha palavra" disse Abei

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Definiçãode 'bichos'

sai à noiteHoje à noite, jogadorese o vice de futeboltricolor, Alcides Antunes,se reúnem. 0 tema:premiação pelo título.•Tou esperar para ouvir oque eles dizem. Sc euproponho percentual derenda, eles vão quereroj)tra coisa, e vice-versa",c|i$se Antunes, que jácolocou RS 750 mil deseu bolso para acertardividas com o time.

Lima Jura aRenato saircom o títuloBarra, altura do posto 4.feenato corre ao lado detima. De repente, ozagueiro faz umcomentário que emocionao experiente atacante.-iDomingo saio campeãodo Maracanã nem quetenha que deixar o meu[iróprio rosto em campo."

Botafogoterá trêsreforçosApós uma reunião de oito(íoras, foi selada a pazentre os dirigentes doBotafogo e da Pepsi.òntem à noite. Com oapoio de suapatrocinadora, o clubeinvestirá na contrataçãode três reforços para oBrasileiro, e ainda terá oartilheiro Túlio no elencoaté o final da temporada.

'Animal' vende

refrigeranteAlém de marcar gols com a camisa do Flamengo, oatacante Edmundo terá um novo compromisso apartir de agora: triplicar a venda do refrigeranteCherry Cokc, da Coca-Cola, que passou a servendido no Brasil em novembro do ano passado eatualmente atinge 1% do mercado. Ontem o joga-dor foi anunciado como garoto-propaganda damarca — que curiosamente tem as mesmas cores doFlamengo — e começará a ter sua imagem veicula-da no próximo mês para levar ao público consumi-dor do produto o ar rebelde que o caracteriza.Segundo o diretor de Assuntos Estratégicos daempresa, Paulo Corrêa, a decisão de patrocinarisoladamente um atleta não traduz um comporta-mento usual da Coca-Cola, mas foi tomada graçasá imagem de Edmundo, que se "encaixa

perfeita-mente" naquilo que deseja a Cherry Coke. Anima-do a nova função, o jogador garante que não estámudando seu jeito com a fama repentina, "Voucontinuar a ser quem sou. É meu jeito irreverenteque está levando a isso tudo."

Calçada demite Abel evai tentar Jair Pereira

O técnico Abel deixa hoje o comando da equipe doVasco, após ter sua demissão decidida pelopresidente Antônio Soares Calçada, ontem á noite,em reunião de diretoria em São Januário. Calçadaficou indignado com as criticas feitas a ele pelotreinador, depois do empate de 1 a 1 do Vasco como Botafogo, na segunda-feira. Entre outras coisas,Abel disse que o presidente não dava a devidaassistência ao time e que estava pagando paratrabalhar no Vasco, do qual, em dois meses detrabalho, não recebera ainda um centavo. Calçadavai tentar agora a contratação de Jair Pereira, doBotafogo, para dirigir a equipe yascaina noBrasileiro. Contra o Entrerriense. no sábado, otreinador será Alcir Portela.

NÂ GRANDE ÁREA

Divina graça

do Senhor

Vamos ver, hoje, Grêmio e Corinthians.

Está em jogo, nessa decisão, uma vagana Taça Libertadores. Quer dizer: quem ga-nhar terá dado um passo promissor no cami-nho do Mundial Interclubes, em Tóquio. Umamina de ouro, pois. Nem mesmo assim, temsentido a guerra fria que se seguiu ao jogo doPacaembu, semana passada. Até parece quevão se enfrentar, logo mais, em Porto Alegre, aBósnia e a Sérvia. Baixemos a bola, meusamigos.

Fiquei sabendo de uma inglória entrevistaem que o presidente do Grêmio jura o jogadorMarcelinho. De que, não se sabe. Cartola decabeça quente é mal antigo no futebol. Antigoe deplorável. Por isso, espero que os jogadoresnão se deixem envenenar pelo desvario de umdirigente torcedor. Marcelinho foi teatral? Foi.Fez uma encenação pueril no incidente margt-nal do jogo? Fez. A pantomima, porém, nãochegou a estigmatizar a partida. A bem daverdade, o time do Grêmio recebeu do anfi-trião plena garantia contra hostilidades da tor-cida. Se não foi tratado a pão-dc-ló, o time doGrêmio passou pelo Pacaembu sem sofrermaiores constrangimentos. A partida foi ár-dua, mas entre mortos e feridos escaparamtodos. A única vitima do jogo foi o coitado dofutebol. Sessenta e duas faltas numa só partida!Se não é recorde, anda perto de ser. E a Fifaainda duvida que a salvação do futebol seria olimite de faltas.

O presidente da CBF telefonou, do Rio.pedindo que a Federação Paulista tranqüilizas-se o Corinthians. Queria oferecer, como avalde plena segurança ao time paulista, a presençafísica dele, Ricardo, na tribuna de honra. Emque pese o rasgo de auto-estima de RicardoTeixeira, é bom pedir ao Grêmio reforço depoliciamento no estádio. De minha parte,aposto ardentemente na consciência profissio-nal dos 22 jogadores e na histórica hospitalida-de do povo gaúcho.

E, como costumam predicar os atletas de

Cristo, que vença o melhor, na divina graça doSenhor.

O ídolo de Ana Moser

Zé Roberto Guimarães deve andar dormin-do bem. O fim de semana da seleção de vôleifoi simplesmente empolgante. Derrotou os Es-tados Unidos deixando no piso do Mineirinhoanimadores sinais de recuperação. O vôlei bra-sileiro retoma o caminho do êxito, depois deum ano cheio de sombras. Foram dois jogos dearrepiar, o de sábado e o de domingo. O Brasilganhou seis sets, os Estados Unidos, dois.Ninguém pense, porém, que foi fácil. Os ameri-canos estão com uma equipe consistente. Étime de medalha, em Atlanta, ano que vem.

Vendo jogar o Tande, lembrei-me de umaconversa que tive, semana passada, com AnaMoser. Perguntei-lhe qual é o seu ídolo novôlei. Ana respondeu: o Tande. Ana diz queTande joga vôlei como ela gostaria de jogar.Sábado e domingo, Tande foi simplesmentemagistral. De corpo e alma. É um jogador quese dá bem com todos os fundamentos do jogo.

I Serve muito bem, defende muito bem, passa'' muito bem e corta muito bem. Sc a equipeprecisar, ele é capaz de levantar satisfatória-mente.

Além de tantas virtudes, Tande tem umsexto sentido pra perceber o exato momentoem que a torcida deve incendiar o estádio,criando um clima de estímulo á seleção e. aomesmo tempo, de inquietação pro adversário.Ele ergue os braços e, qual o maestro, começaa reger o alento da multidão. É momento decomunhão no estádio.

Ana Moser não podia ter escolhido melhormodelo pro seu vôlei: Tande é uma grata encar-nação desse belo esporte. E um segredo que Ananão me abriu mas que eu percebi, domingo, meucaro Tande: o teu coração pulsa mais forte napalma da tua mão.

O astral de Romário

Romário andou trocando o treino do Fia-mengo por uma boa sesta. Depois de umanoite festiva, o nosso herói tomou um sonífero

ARMANDO NOGUEIRA

e mergulhou de corpo e alma nos cabeloslouros de Morfeu. Foi um deus-nos-acuda noFlamengo, onde não aparecia. Teria sido se-qiiestrado? Teria sido vítima de um gesto ex-tremo daqueles que a velha crônica policialchamava de tresloucados? Um amigo me tele-fonaria, dia seguinte, especulando: quem sabenão foi uma jogada de marketing de KleberLeite?

Romário simplesmente sumira do mundo.Coisa corriqueira na rica biografia de umgrande sonhador. Ele não tem feito no Fia-mengo nem mais, nem menos do que fazia noPSV e no Barcelona. Volta e meia, aprontavaum suspense. E não adianta que ninguém vaiconseguir atar rédeas aos caprichos de Ro-mário. Quarenta e oito horas depois da sestanovelesca, lá estava ele, cochilando na grandeárea do Volta Redonda. De quando em quan-do, abria os olhos, fazia um gol, e desapareciado campo e do mundo.

Tenho uma amiga que mexe com astrolo-gia. Ela estudou a trajetória cósmica de Ro-mário. Examinou a conjunção de planetasque regem a sua sina. A cintilação de estrelas.

. As idiossincrasias da lua. O silêncio da tropo-pausa. Conclusão solar da moça: tudo queRomário fizer neste mundo será sempre probem dele. Romário é um eleito dos deuses.PASSAPORTE

Júlio Gois venceu o torneio de tênis de coroas,em Angra dos Reis. Derrotou Kirmayr. Na pri-meira vez que ri jogar Juüo Gois tive a sensaçãode que as cordas da raquete dele eram de fios deseda. Não me lembro de ter visto numa quadra detênis alguém que tocasse na bola com a supremadelicadeza de Júlio Gois. Um raro talento desper-diçado por falta de orientação. Na mão dele, araquete era um instrumento musical. Uma harpa,quem sabe.

A equipe nacional de vôlei tem jogado a LigaMundial sem Carlão e sem Marcelo Negrão.Dois pesos pesados que têm vez em qualquerseleção. Mas eu pergunto: é possível alguémjogar melhor do que têm jogado os suplentesGilson e Schwanke? O poder de chute de Gilsoné. hoje. segundo os entendidos, incomparável emtodo o mundo. Ele corta com violência e preci-são. E o atacante ideal.

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cerveja.

Fanderlei fica no Flamengo até o final de 96 A- A — ^ j.L! 1 V Paulo Nicolella Samuel Martins — 08/06/95

Propostas do Corinthians e do Japão

ainda não conseguiram seduzir o técnico

Samuel Martins — 08/06/95

Seja qualfor o resultado

partida dedomingo, con-quiste ou nãoo titulo esta-dtral, o técnicoVanderlei Luxemburgo continuaráncFlamengo até o final do ano. Aspfàpostas do Corinthians e do Yo-kòhama Flügels, do Japão, foramrecusadas e Vanderlei só não ficarártO Flamengo até dezembro de 1996sô"não quiser.

"O Vanderlei é Fia-mengo, tem origem rubro-negra, écorreto e competente. Para nós ele éiiiàis que um técnico, é como umdiretor. E, como tal, na nossa ava-haçâo, ele só deverá sair do Fia-rtlengo no final da nossa gestão",ãíiünciou o vice-presidente de fute-boi,- Plínio Serpa Pinto.'-^Tranqüilo, Vanderlei diz que seuôbjètivo é esse: ficar no Flamengoaté que o clube não o queira mais."Sou feliz aqui e meus objetivosvão de encontro aos planos dessadiretoria que são o de levar o Fia-mengo ao topo", explicou. Vander-lei negou uma proposta de USS lmjlhào por um contrato de um ano,fi?ita pelo Corinthians, e recusououtra logo depois de USS 2,4 mi-lhòes feita pelo Yokohama Flügels,para um contrato de dois anos.

i,Os planos de renovação para osegundo semestre já estão traçados.Serão promovidos os juniores Mar-co-Aurélio, o Jacozinho, Rodrigo,Fábio Baiano, Leonardo e Hebert,jogadores que se juntarão à base jáformada no Campeonato Estadual."Ele

pegou o Flamengo num mo-mento bastante delicado, era oinício de uma nova filosofia, e,

ainda assim, conseguiu cumprir oplanejamento", elogiou PlínioSerpa Pinto.

Títulos — O Flamengo apostano sucesso da carreira de VanderleiLuxemburgo, que despontou em1989, quando levou o modesto Bra-gantino ao título de campeão dadivisão especial do CampeonatoBrasileiro. Em 90, Vanderlei foicampeão paulista pelo mesmo Bra-gantino, e no ano seguinte, em suaprimeira passagem pelo Flamengo,venceu o Campeonato da Capital(Copa Rio).

Vanderlei deixou a Gávea emmeados de 91, depois que o clubefracassou na Taça Libertadores —foi eliminado pelo Boca Juniors, daArgentina, em Buenos Aires. Em92, foi campeão da segunda divisãodo campeonato paulista, pela PontePreta, e em 93 foi o técnico escolhi-do para o projeto da Parmalat como Palmeiras. Já nesse ano foi cam-peão brasileiro, paulista e do tor-neio Rio-São Paulo. Em 94, foi bi-campeão paulista e brasileiro, e esseano já deu ao Flamengo a TaçaGuanabara.

Time — Embora o técnicoVanderlei Luxemburgo insista nomistério é quase certa a escalaçãopara a partida de domingo do timecom três atacantes. Certo de que oFlamengo precisa manter suas ca-racterísticas ofensivas, Vanderleideverá optar pela manutenção deMazinho no time, forçando o Flu-minense a ter maiores cuidados de-fensivos. "Não acredito que elessaiam para o ataque. Mas torçopara que seja um jogo digno deum Fla-Flu decisivo", limitou-sea dizer.

SETORArquibancadaGeralCadeira comumCadeira especial

PREÇO TOTALRS 15,00 R$ 1.050.000,00RS 5,00 RS 125.000,00RS 15,00 RS 336.750,00RS 75,00 RS 187.500,00

A venda antecipada de ingressos começa hoje (15h) e vai atôsábado (18h30), na Gávea, nas Laranjeiras e em quiosques doFlamengo no BarraShoping e no Plaza Shoping (Niterói). Nodomingo, se ainda restarem ingressos, a arquibancada ea cadeira comum custarão RS 20,00. e a cadeira especial, RS100.00. no Maracanã. Se os ingressos forem vendidos anteci-padamente. a renda do Fla-Flu atingirá RS 1.699.250,00.

Joel convoca torcedoresLugar de tricolor, domingo, é

no Maracanã. Lugar de tricolor,até lá, é nas Laranjeiras. O con-vite, em tom de convocação é docomandante tricolor Joel Santa-na. Ontem, 24 horas antes dotime iniciar a concentração noHotel Luxor, no Leme, Joel dei-xou clara uma de suas táticaspara a final, a de vencer o clássi-co nas arquibancadas. "Em

pri-meiro lugar, quero todos os tor-cedores do Fluminense desfílan-do nas ruas com suas camisas doclube. Vamos tirá-las da gaveta,jogar fora a naftalina, para ante-cipar o título que está chegando.Em segundo, as portas de La-ranjeiras estão abertas e todosestão convidados a nos ajudarnos treinos. Venham ao clube,estendam suas faixas e bandeiraspara que os jogadores entrem noclima da final", conclamou, ex-periente, o treinador.

Para aliviar a tensão dos mo-mentos pré-final, que aumentarácom o início da concentraçãohoje, Joel decidiu acompanharos jogadores na corrida de qua-tro quilômetros na Barra."Além da integração com o ti-me, fiz isso porque preciso estarcom o coração em dia domin-

go." O treinador fugiu de falaçem tática, e preferiu deixar fluirseu repertório de clichês. "Passçi

seis meses aguardando o finaldesse filme. Não posso acreditarque o final dele não seja feliz pramim."

Novela — Joel Santana dei-txou claro: em decisão vale tudo.Assim, quem estiver esperandoconfirmação do time tricolor pa-<ra a decisão antes das I6h dedomingo, pode desistir. "É horade mistério, novela, e tudo omais que você queira. Não hámuito o que mudar, mas o ata-,que só será escalado momentosantes do jogo", disse Joel, refe-rindo-se às contusões de Renatoe Ézio. ^

Joel decidiu trabalhar hoje eamanhã em tempo integral. Q.aumento na carga de treinos foidefinido por ele como "peque-nos ajustes" que precisam serfeitos na decisão. "Não vamq$mudar um time que se aprontouem 27 partidas. O momento-agora é de muita conversa e pe^quenos ajustes. Mais conversa,até porque a maioria dos meusjogadores jamais disputou uma.final ou, se o fez, foi por times Jcmenor porte."(i?.C.) t

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garantida

& Jogador corre 4km e

Fluminense conta com

seu craque na decisão

RICARDO GONZALKZ"E aí. Renato.

Vai jogar ou não?"Esta foi a perguntamais ouvida durantelodo o dia de ontempelo atacante Rena-to. Esta é também apergunta que marte-la a mente de todosos tricolores, conscientes de que sem seumaior ídolo será muito mais difícil con-cretizar o sonho de quebrar o jejum detítulos do Fluminense. O maior ídolo doclube nos últimos anos não responde emdefinitivo, mas o preparador físico Antô-ni'ò Mello definiu ontem pela manhã, nasareias da Barra da Tijuca, a situação docraque. "Ele vai jogar. Não tenho a me-nor dúvida. O receio que ele sente è nor-mal. Renato vai treinar e não vai sentirnada", garantiu Mello.

O médico Luis Gallo, após os quatroquilômetros de corrida que Renato reali-zou ontem, disse que todos os indícioslevam a crer que Renato estará em campono Fla-Flu. "Ele vem fazendo tudo o quelhe é exigido fisicamente, sem sentir. As-sim. está liberado para jogar".

Para dar ao atacante toda a confiançapossível, o técnico Joel Santana mudou oprograma de treinos da semana. Hojepela manhã, ele realizaria o primeiro dosdois coletivos pára o Fla-Flu. "Não

par-ticipo. Tenho medo. Só vou forçar lápara quinta ou sexta-feira", avisou Rena-to. Joel. experiente, transferiu o coletivopara amanhã. "Vamos começar a con-contração e o papai aqui vai cuidar dacriança. Vamos tirar toda a hhaca dacabeça do Renato", disse o treinador, émseu linguajar característico.

A postura de Renato, ao dizer queainda tem receio de sentir dores no mús-eulo posterior da coxa esquerda, confir-ma a confiança de Mello de que ele joga-rá. "Falei com minha mãe em Porto Ale-gre. por telefone, e ela já acendeu todas asvelas possíveis. Mas sei de minha impor-tància e preciso preparar os companhei-ros para o pior. Não posso entrar, sentircom cinco minutos e sair. Toda cautela épouca", disse Renato.

Samuel Martins

Arte JBVÒCÊ SABIA?

Que embora se enfrentassem des-de 1912, Flamengo e Fluminensejamais decidiram o CampeonatoCarioca na Era do amadorismo(1906-1933)? Que, nesse período, osdois clubes chegaram seis vezes naprimeira e segunda colocação dotorneio, mas quesempre um deleshavia conquistadoo titulo por ante-cipação?Você sabia?

Renato ainda tem medo de voltar a sentir a contratura, mas preparador físico e médico dizem que o receio è normal e vai passarJoão Cargueira

Romário promete quebrar a escrita que vem desde seus tempos de Vasco, marcando pelo menos um gol no Fla-Flu de domingo

Romário promete

acabar com tabu

till.MAR FERREIRAA decisão do titulo estadual não será

tudo. No Fla-Flu do próximo domingo.Romário tentará, finalmente, acabar como jejum de gols em partidas contra oFluminense. Em busca da melhor forma,o artilheiro correu cinco quilômetros ou-tem de manhã na areias da praia da Barrada Tijuca, fez exercícios de musculação átarde, na Gávea, e deixou o clube já noinício da noite certo de que quebrará otabu no domingo. "Tenho certeza de quepapai do céu reservou esse momento e|-pecial para mim. Vou fazer gol no domiij-go e aí a comemoração será em dobro"*,brincou o atacante.

Desde 85, quando fez sua primeirapartida contra o Fluminense, jogando pe-Io Vasco, até hoje Romário enfrentou o}itricolores 15 vezes, perdendo sete vezes,empatando seis e vencendo apenas duas,ambas pelo Vasco. Isso, sem nunca terconseguido converter em gol belíssimasjogadas individuais. Jogando pelo Flit-mengo, além de não fazer gol, não conse-guiu sequer ganhar do tricolor. Romáripchegou a marcar um gol num amistosoentre o PSV Eindhoven e o Fluminense,na Holanda, em 90, mas o feito foi tãoinexpressivo que o próprio artilheiro de$-considera o fato. Para ele, o que valemesmo são as 12 partidas pelo Vasco e astrês pelo Flamengo. 110 Rio. "Mas isslbvai acabar", garante.

Romário está com dois quilos acimado peso ideal (70kg), fruto dos 18 dias deparalisação em função da cirurgia no joe-lho, mas o preparador físico particular dojogador, Maurício Santos, um colabora-dor da comissão técnica do Flamengo,garante a recuperação plena do estadòatlético do jogador.

"O importante foi eleter voltado a jogar e não estar sentindonada. Agora, com esses três dias em NovaFriburgo, ele recuperará o estágio ideal",explicou Maurício, que amanhã de ma-nhã estará novamente trabalhando exclu-sivamente na preparação de Romário.

Esforço - Tanto esforço em busca damelhor forma, deixou até a suspeita dçque o baixinho tivesse sentido dores nojoelho direito operado. Segundo algunsfotógrafos que acompanhavam de pertoos exercícios de alongamento feitos apósa corrida pela manhã, Romário teria sequeixado de dores no local, fato consu-mado pelo fato de o jogador não terparticipado do treino da tarde com osdemais jogadores.

"Puxei pela manhã e

preferi fazer exercícios para reforçar amusculatura", explicou o jogador.

O próprio fisioterapeuta de Romário,Nílton Petrone, que o examinou á tarde,disse que seria normal o atacante sentir asensação de dor no joelho, mas que nemdisso Romário havia se queixado com ele."Ele está ótimo: não há sinovite (incha-ço), inflamação da membrana, derrameou edema. Ou seja: não há motivo depreocupação", tranqüilizou Petrone.

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Na Taça GB, 4 finais

Flamengo eFluminense decidi-ram quatro vezes aTaça Guanabara,criada em 1965mo aperitivo parao Campeonato Ca-ri oca.

Em 1966. o Fluminenselevou a melhor. Em jogorealizado no dia 7 de setem-bro. derrotou o rival por 3 a1. gols de Amoroso e MárioTilico (2). contra um de Sil-va, perante 69.730 especta-dores. O tricolor ganhoucom Vitorio, Oliveira, Ca-xias, Altair e Bauer; Denil-son e Jardel: Amoroso, Sa-marone, Mário e Lula. Otreinador, Tim. O Flamen-go perdeu com Valdomiro.Murilo, Mário Braga, Di-tão e Paulo Henrique; Car-linhos e Juarez; Fio. Almir,Silva e Oswaido. O treina-dor. Renganeschi.

Nas outras três decisões,deu Flamengo. Em 1970, nodia 31 de maio. o rubro-ne-gro garantiu o titulo com oempate de 1 a 1. gols de Fioe Jair. O publico foi de106.515 torcedores. O Fia-mengo comemorou comAdão. Murilo. Washington.Reyes e Paulo Henrique;Zanata c Liminha; Ademir(Rodrigues Neto), Adàozi-nho. Fio e Arilson (Cakki-ra). O técnico, Yustrich. OFluminense jogou com Jai-ro. Olheira. Galhardo. As-sis e Toninho; Denilson e

Didi; Cafuringa,Flávio, Jair e Lula.O técnico, Telê.

Em 1972, no dia22 de abril, o Fia-mengo goleou por 5a 2. Caio fez três

gols e deu dezenas de camba-lhotas. Liminha e Dovalcompletaram para os rubro-negros; Jair e Mickey descon-taram. O Flamengo jogoucom Renato, Aloísio, Fred,Tinho e Rodrigues Neto; Li-minha, Zé Mário e Paulo Cé-sar; Rogério, Doval e Caio.

técnico. Zagalo. O Flumi-nense perdeu com Félix, Oli-veira, Sérgio Cosme. Assis eMarco Antônio; Denilson.Didi (Ivair) e Silveira; Wil-ton, Mickey e Jair. O técnico.Paulo Amaral.

Em 1984, na última deci-são, o Flamengo ganhou de

a 0. gol de Adilio. O pú-blico. de 99.898 pagantes. Ocampeão jogou com Filiei.Jorginho. Leandro, MozereAdalberto; Andrade, Éldere Tita; Bebeto. Nunes eAdilio. O técnico, Zagalo.O Fluminense teve PauloVítor. Aldo, Duilio, Ricar-do Gomes e Branco; Jandir.Delei e Assis (Renè); Rome-rito. Washington e Tato. Otécnico. Luis Henrique.

A Taça GB foi disputadaá parte do campeonato até~ 1. e em 80.94 e 95. De 72 a79. e de 81 a 93. valeu comoprimeiro turno do torneio.

PELO VÔO ESPECIAL SOLETUR/VARIG

Léo Feldman se

diz despreocupado

O Fla-Flu de domingo, que parecemexer com toda a cidade, não afetou umdos principais personagens do clássico, oárbitro Léo Feldman. Apesar de reconhe-cer que deverá dirigir uma partida tensa,ele garante não estar preocupado, nemmesmo com o fato de enfrentar jogadoresreconhecidamente polêmicos, como Ro-mário e Renato. "Um árbitro deve serantes de tudo equilibrado. Não vejo acoisa em termos de nomes. São 22 atletasdentro de campo e vou procurar tratar atodos com seriedade e respeito, exigindoo mesmo deles".

A pressão dos torcedores também nãoo incomoda. "Todas as ofensas, todo orancor, todo o ódio que o torcedor lançasoba- o árbitro não é coisa irreversível.Tenho consciência de que o futebol é umagrande válvula de escape e é natural essedesabafo. No mais, é torcer para tudo darcerto no domingo", explica.

A indicação de Léo Feldman quaseabriu uma crise na Federação de Futeboldo Rio de Janeiro. Seu nome foi aponta-do para dirigir o clássico decisivo antesmesmo da rodada do fim de semana pas-sado, por Antônio de Pádua — que. nodia seguinte, demitiu-se da presidência daComissão de Arbitragens.

Neste Campeonato Estadual. Fekl-man teve atuação marcante em dois jogos— ambos senados pelo Flamengo. Nadecisão da Taça Guanabara (3 a 2 sobre oBotafogo), expulsou o artilheiro alvine-gro. Túlio, aos 15 minutos do primeirotempo (o zagueiro rubro-negro Agnaldofoi punido no mesmo lance). Mais recen-temente, o árbitro apitou a partida entreFlamengo e Vasco, A vitória do clube daGávea, incontestável, por 4 a 2. foi favo-recida pc!u expulsão do zagueiro yascainoRicardo Rocha, com meno- de 10 minu-tos de jogo.

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Rio de Janeiro - Quarta-leira, 21 de |unho de 1995 Não p(

Morre aos 64anos o filósofoMichel CioranMorreu ontem cm Paris, decomplieaçõcs decorrentes doMal de Alzenheimer, aos 84anos, o filósofo romeno EmilMichel Cioran, autor de obrascomo Breviário dedecomposição. Cioran vivia naFrança desde 1937. (Pág. 2)

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Courtney Loveexorciza mortede Kurt CobainA cantora Courtney Love falano sábado, em entrevista áMTV, sobre as perpectivas desua carreira e sobre a morte domarido Kurt Cobain, ex-líderdo Nirvana. Amanhã, aemissora exibe um showacústico da cantora. (Pág. S)

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Âquino exibe

novas obras0 pintor mineiro Adriano de Aquinoinaugura amanhã, na CasaFrança-Brasil, individual onde exibeobras produzidas nos últimos três anossob a inspiração do abstracionismogeométrico do holandês Mondrian,como a da foto à esquerda. (Pág. 3)

Rogério Faissal

Revista 'Domingo'

festeja milésima edição com Paulinho da Viola e Marisa MonteDivulgação

O Metropolitan vai ficar pequeno. A festa promovida pelo JB para marcara edição n° 1.000 da Domingo promete ser um marco do calendário culturale social de 1995. No próximo dia 28, em show para 5 mil convidados, o. Riocanta parabéns para a Domingo ao som de um encontro que, como arevista, também será chique e muito carioca. Paulinho da Viola sobe ao

palco da casa da Barra e se apresenta com uma companhia muito especial:Márisa Monte. Será apenas o início de uma série de eventos que vãofestejar a Domingo 1.000 (leia à dir).

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OUTROS DESTAQUES

A festa da revista prossegue no dia29 com um desfile de moda no HotelRio Palace, reunindo 30 estilistas quecriaram roupas inspiradas na Domin-go 1.000. No dia 30 será realizada amostra de cinema Domingo/CineclubeEstação Botafogo, uma maratona depré-estréias internacionais e nacio-

nais, como O Menino Maluquinho, deHelvécio Ratton, com Patrícia Pillarno elenco (à esq., numa cena comHilda Rebelo). Cerca de 40 das me-lhores capas da Domingo serão exibi-das nos shoppings da cidade. E, nodia 4 de julho, será aberta uma mos-"tra de caricaturas no CCBB.

A

MARCELO AMBROSIO

presença, a elegância e o talentode Paulinho da Viola são dascoisas mais cariocas que o Riotem. A Domingo, a mais antigarevista encartada num jornalbrasileiro, também. Juntar osdois é uma parceria que, semdúvida, dá samba. Como ambos

pensam assim — o cantor e a revista —, é doartista o comando do show que vai marcar aedição Domingo 1.000. "A leitura da revista sem-pre é a minha primeira atividade aos domingos. Oproblema é que as meninas cresceram e agoraadquiriram este mesmo hábito. Isso cria umacerta disputa familiar", brinca Paulinho, referin-do-se às filhas.

O cantor, nascido em Botafogo e adotado porMadureira. estará muito bem acompanhado nestacelebração. Além de continuar arrebatando a ci-dade, em temporada no Canecão, Marisa Monteparticipará do espetáculo do dia 28, que atrairá aoMetropolitan os mais importantes nomes da cul-tura, do esporte, da política e da sociedade cmgeral. A presença de Marisa no palco é mais doque uma retribuição à visita de Paulinho, com aVelha Guarda da Portela, domingo passado, noshow da cantora no Canecão. Ela, como o sam-bista, tem história nas páginas da Domingo. Osdois foram personagens de capa da revista em1993, ao posarem juntos após serem eleitos os

CADERNO

IDÉIAS

Nem pense

duas vezes.

Leia.

Todos os sábados,

no seu JB.

JORNAL DO BRASIL

mais elegantes do ano — segundo votação de umtime de jurados escolhido pela Domingo.

Paulinho da Viola se solta ao lembrar-se dorecente encontro com Marisa. "O

que vi, cantan-do com ela, me emocionou: o Canecão cheio degente jovem nos acompanhando quando cantáva-mos sambas como Dança da solidão, do Bubu",lembra ele, para quem o respeito pelo passadodemonstrado por Marisa é uma indicação segurade que ela caminha para se alinhar ao lado deoutras grandes artistas. "Minha geração trouxebelas cantoras, que buscavam suas aspirações semperder de vista os grandes mestres. É exatamenteo que vejo nela", admite. Quanto ao públicorenovado c a preferência de vários artistas porregravações de antigas composições, Paulinho daViola é só elogios. "Dizem

que nós não temosmemória mas, quando as pessoas querem, a me-mória aparece." O compositor acha que o movi-mento é salutar, mesmo sendo cíclico. "Na décadade 70, Roberto Ribeiro c Bcth Carvalho tambémgravaram sambas antigos", recorda.

Para o show da Domingo 1.000, Paulinho eMarisa ainda conversam sobre a definição dorepertório. "Falei com ela no camarim, domingo,depois da nossa apresentação, c ficamos de acer-tar o resto nos próximos dias", adianta. A mesmacoisa vale para a Velha Guarda da Portela, quefará uma participação especial: "Não dá paradizer a eles o que tocar. Isso se resolve na hora",explica, garantindo que não haverá muito espaço

para improvisações no que toca a sua partnerMarisa. "Ela gosta das coisas certinhas, mas, comcerteza, Dança da solidão, Para ver as meninas,que nós tocamos uma vez em São Paulo, e Nãoquero você assim vão entrar", afirma o sambista,feliz com a inclusão desta última — "era umamúsica antiga minha que ela redescobriu".

Paulinho avisa que seus sambas clássicos, evi-dentemente, fazem parte do show. "Como um rioque passou em minha vida é peça obrigatória emtodos as minhas apresentações", lembra. Ele reve-la duas outras músicas do repertório: "Canto umsamba do Francisco Santana, parceiro do Monar-co, chamado O lenço", conta, referindo-se a umacomposição que fez sucesso na Portela nos anos50 e 60 e gravada por ele na década de 70. A outraé Com lealdade, de Alberto Lonato. "O Alberto éum pandeirista que está doente, impossibilitadode tocar. Essa música abre o disco do Monarco,que e maravilhoso, e também está no meu Eucanto samba".

Leitor assíduo da revista Domingo, Paulinhoda Viola dá bem a medida das transformações'sofridas ao longo das mil edições. "Quando arevista saiu, as pessoas a imaginavam como algu-ma coisa mais densa, com espaços de artigos eensaios fotográficos. Com o tempo foi ficandomais variada e mais leve", analisa. E revela suasseções preferidas: "Gosto da Nomes e da RadicalChie."

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GÊMEOS • 21/5 a 20/6Prevalecem, em rela-ção aos nativos de Gê-meos, influências quedizem de novas amizades e, como conseqüèn-cia, de nova visão para sua rotina e para osassuntos pendentes. Mudanças no trato afetivocom bom reflexo futuro.

ImM\

LIBRA *21/9 a 20/10Influências muito posi-tivas em relação aosnegócios, finanças etrabalho. Uma opinião de pessoa amiga deve serconsiderada. Fortalecem-se as indicações quefalam de novos caminhos e opções para seurelacionamento amoroso.

CAPRICÓRNIO • 21/12 a 20/1Dia de mudanças e quelhe revelará aspectosnovos do sua própria rotina, onde ações dinâmicas poderão trazermais rendimentos. Mostre seus sentimentos e sedê ao amor com entusiasmo e empenho. Quadrofavorável.

Ar

AQUÁRIO • 21/1 a 20/2Forte vantagem finan-ceira para você, aqua-riano, que pode em-preender negociações envolvendo altas somas.Comportamento que irá mudar se você derum pouco mais de otimismo a suas ações, pen-samentos e maneira de ser e agir.

HE

PEIXES • 21/2 a 20/3Com o Sol em Câncer apartir de hoje, o dia se-rá benéfico se você seposicionar de forma mais otimista do que ahabitual. Ouça conselhos e dispense a presençade pessoas amigas. Indicações de compensaçãono amor.

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COflSEGOl ?CONSEGUI ?

Emil Michel Cioran, o exilado filó-sofo romeno que escreveu em francêsuma das mais representativas obras doOcidente, morreu ontem, aos 84 anos,de complicações decorrentes do Malde Alzenheimer, em Paris, onde viviadesde 1937. Pessimista, incisivo, sempiedade de si mesmo ou dos outros,Cioran foi tardiamente descoberto noBrasil e só três de seus livros forampublicados em português, todos comtradução do filósofo José ThomazBrum, da PUC-Rio, pela editora Roc-co: Breviário de decomposição, Silogis-mos da amargura e História e utopia.

Nascido em Rasinari, na Romênia,Cioran formou-se em filosofia na Uni-versidade de Bucareste com uma trata-

do sobre a obra de Bergson. Vivendoem Paris desde 1937, passou a escrevercm francês em 1949, com Breviário dedecomposição e formou na França, aolado de Ionesco e Mircea Eliade, atrinca romena da intelectualidade mo-derna. Sua obra, perturbadora até osúltimos escritos e entrevistas, provoca-va a ira de uns a adoração de outros,mas Cioran foi sempre reconhecidopela crítica internacional como um dospensadores mais importantes — talvezo mais cáustico — da literatura oci-dental.

Freqüentemente comparado, peloanti-sistematismo, a Nietzsche e Kicr-kegaard, Cioran fez a opção pela crue-

za, mas os aforismos que o tornaramreferência, às vezes masoquista, paraos intelectuais, não deixaram de trazero prazer proporcionado pelo que elechamava de megalomania do saber II-losófico. "Falar de Deus é olhá-lo doalto", diz um deles.

Filho de um sacerdote ortodoxo,não poupou a religião. Num dos afo-rismos mais famosos, resumiu seupensamento anti-religioso: "Quando aralé adota um mito, conte com ummassacre ou, pior ainda, com umanova religião". Sua vida sempre sim-pies em Paris foi coerente com o des-prezo que nutria pelo sucesso e a acei-tação intelectual. "A consagração é a

pior punição", dizia. Mas mesmo con-siderado o rei dos pessimistas, Ciorannão era um homem amargo. Os ami-gos o descreviam como introspectivo,mas, por vezes, alegre. Mas era justa-mente o cinismo que tornava respirá-veis algumas passagens.

"Podemos

discutir Hitler, mas temos que admitirque foi a última iniciativa do Ociden-te", lançou certa vez.

Em 1987, decidiu parar de escreverpor acreditar que imprecar contraDeus e o mundo não valia a pena.Perfilados e teóricos estudados sempreforam pretexto para as idéias do filó-sofo, que foi buscar na psicologia dos-toievskiana o pessimismo em torno do

qual circularia toda a sua obra. Abso-lutamente particular e determinante11a História do Pensamento Mundial,a morte de Emil Cioran encerra menosdesespero e mais inquietação que qual-quer outra. Sobre a morte, ele disse,"só vivo porque está em meu podermorrer quando me for conveniente".

Feita para ser desagradável, suaobra é mais apavorante a cada dia, aose tornar menos estapafúrdia. Agoramais perto do único a quem chamouDeus, o compositor Johann SebastianBach, Cioran parece mais o fil' sol' -poeta que reuniu a beleza e o amargorpara dizer que

"a música é uma ilusãoque compensa todas as outras".

kMais que um erro de fundo, a vida é uma falta de gosto que nem a morte, nem mesmo a poesia, conseguem corrigir'

'A arte de amar? É saber unir a um temperamento de vampiro a discrição de uma anêmona'

¦ HORÓSCOPO ¦ CRUZADASV ky VI V/ J. Max K jm Carlos da Silva

? 1911f1995

Emil Michel

Morre o filósofo considerado o maior dos pessimistas

Aries #21/3 a 20/4Posicionamento está-vel. com a Lua regendoboas mudanças em seu trabalho com colegas e associados. No qua-dro pessoal e sentimental, há o sentido exato derfiudanças favoráveis que irão interferir em seufuturo, de forma marcante.

CÂNCER *21/6 a 20/7Superando a sua timi-dez diante de situaçõesnovas, você, canceria-no, estará consolidando posições de destaque.Ganhos importantes para seu próprio amanhã.Aproximação das pessoas a quem ama. Supera-ção de dificuldades.

QUADRINHOS

TOURO • 21/4 a 20/5Vènus lhe trará, tauri-no, aspectos fortes deregência sobre proprie-dades, produtos da terra, política e economia.Vida pessoal moldada em sentimentos de maiorparticipação e dedicação. Quadro bastante favo-rávei.

VIRGEM • 21/8 a 20/9Quadro que poderá lheser vantajoso, virginia-no, se você não se dera situações complicadas de~rõtina de traba-lho. Não confie excessivamente. O quadro é deharmonia intima. Realização no amor, com atitu-des acertadas. Alegria.

DEAN YOUNG E STAN DRAKE

GATÃO DE MEIA-IDADE MIGUEL PAIVA

CHARLES M SCHULZ

FRANK E ERNEST THAVESE UWA BELEZA,MAS NAO COM- 3BINA COM MINHA1CONTA-COR- fRENTE. |

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f MA, PfiOílO ?A56&J1 te U0\TE6CCM VENDO1ÊUEAJV9AOI ^COHfcUDO,.,

O MENINO MALU Q.UINHONÍQUEL NÁUSEA FERNANDO GONZALES

CEBOLINHA

ZIRALDO

VERÍSSIMO

PEANUTS

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JIM DAVIS

I^LÃO • 21/7 a 20/8 Dia em que se ampliasua satisfação no senti- ^ v~$~ \4o de realizações mais duradouras. Você vai se beneficiar de um qua-dro que lhe é amplamente favorável. Presençavalorizada em assuntos sentimentais. Dedicaçãoé boa presença.

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SAGITÁRIO • 21 /11 a 20/12Dia com um condicio- pS/\/—namento que acentua [V—sua sorte. Isso irá fazê- \[ Ix^.Io. agora beneficiário de vantagens inespera-das. Fascínio pessoal muito acentuado. Quadroque mostra distanciamento em termos afetivos.Mude isso com mais carinho.

ESCORPIÃO • 21/10 a 20/11Momento astral em quetodas as suas ações sedarão em quadro maisbenéfico, pois o Sol ingressa hoje, às 17h35,emseu signo. Mantenha um comportamento maisconfiante diante de amigos recentes. Amor emclima de emoções duradouras e alegria.

EZS

HORIZONTAIS — 1 — que está no começo; prin-cipiante; 10 — designação que davam aos trance-ses os indígenas brasileiros; 11 — estabelecer,fundar; 12 — ignorante; sem cautela, imprudente,14 — tubo suplementar que faz variar a tonalida-de de certos instrumentos de sopro: 15 — susten-tam; amparam; 16 — ornato que representa to-lhas de uma planta espinhosa, tambémconhecida por erva-gigante. e que caracteriza aordem corintia; 18 — décima segunda letra doalfabeto grego moderno; 19 — a começar de; 20paralisia momentânea; 21 — vigésima sextaletra do alfabeto gótico; 22 — celebrar o oficioreligioso; presidir ao oficio divino; 24 — rei dopais dos bem-aventurados, na mitologia egípcia;25 — aplaudir ou aprovar entusiasticamente pormeio de brados ou aplausos; 28 — bens ou pro-priedades com isenção de direitos senhoriais; 29gaivota; 30 — no jogo do voltarete, o parceiroque não compra cartas 31 — tempo de conjuga-ção grega que indica haver a ação ocorrido emépoca passada sem determinar, porém, se estáinteiramente realizada no instante em que setala.VERTICAIS — 1 — aquelas que fazem exatamen-te (o que faz uma pessoa ou animal); 2 — aqueleque tem a cabeça muito pequena; 3 — descon-fiança, suspeita. 4 — espécie de palmeira cujasnozes são usadas pelas crianças para lazer pião;5 — designação comum as plantas sarmentosasou trepadeiras que pendem das árvores e nelasse trançam; cipó; 6 — feito de cobre, de bronze ouarame; 7 — menino ou menina; 8 — esteira retan-guiar, feita de palha de arroz, usada nas casasjaponesas para cobrir o chão; 9 — lugar retirado,ermo, solitário; 13 — relativo á classe dos nobresentre os romanos; titulo de uma dignidade instl-tuida por Constantino; 17 — grande fatia; 21 —prefixo que designa movimento para além do,através do. etc.; 23 — estimulo, incitamento. 26moeda de ouro chinesa que circulava no sócu-Io XVI. do valor do 200 róis; 27 — antiga moedadivisionária de Tailândia equivalonte a 1/64 dotical.Colaboração do MARINO L. DE MEDEIROS —

CEC — IpanemaJOARY-S SUPERDICIONARIO

O confrade JOARY CORRÊA comunica aos con-trades que ainda dispõe de exemplares do seucalepino JOARY S SUPERDICIONARIO. ótimo au-xlliar na decifraçâo de palavras cruzadas e cha-radas Os pedidos podem ser formulados para arua Cândido Gafróe. 202 apto 203 — Urca, CEP22291 080, Rio de Janoiro (RJ) ou pelo telefone(021) 295-8430.

TIRA-TEIMASÓtimo boletim particular, de responsabilidade

do confrade GORGONHE. Charadismo livre, masracional é o seu lema Peça um exemplar escre-vendo para a Estrada do Rio Morto. 617 — Var-gem Grande. Rio de Janoiro (RJ). CEP 22783-210ou telefone para (021) 437-8526. Agradecemos oenvio do n° 59 em homenagem ao confrade PA-RANÁLOGOFRIFO (utilização das letras do conceito)

Você TEM DE tomar muito cuidado (4 7 2 5)Para que a linda cutis RESISTA. (4 9 8.7)Nâo comer fruto DETERIORADO . 16 1 4 8 5)Muito doce? Nâo é bom. nâo insistaQuanto a maquiagem, à pintura.Camila, minha bonita netinhaSó use algo neutro. SEM MISTURA (6 9 8 3)No rosto guarde só essa pintinhaMinha RIQUEZA, que no "Vô contia (1 9 8 3)Também creia que a ruga não tardaPara quem o sol muito desaiia.Pois terá a lace cheia de SARDAPAR DE PARES — O JACARÉ — Jacarepagué

CHARADAS AFERÉTICAS (supressão da síla-ba inicial)

Como se saDe CREDITO bancario nâo dependeapenas de CONFIANÇA pessc.u. 4-3

ARGOS - CEC - Copacabana3. Seja um homem RESPEITOSO e sera APRECIA-DO por todos 3-2

ED. KRLOS. — CEC — GuadalupeSOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR

HORIZONTAIS — sanco, afim amortecido, navenanar; cromos, ag; emcola; ursma: ad. era: vale-te cantor, ril odiar, mina so labelosVERTICAIS — sanca; amargurado, novo. cre-mes: ot aca; tindo ida; mortadelas ensinar oni-vera. caf latino, raní; eril; ecos tat meCHARADAS METAMORFOSEADAS: 1 janela'ameia. 2 fiteira^parteira 3 chtate/cbtspe 4 da-nado/danada 5 tecunda/tacunda 6 cachorra'machorra. 7 cartum/fartum.

Correspondência para Rua das Palmeira», 57anta 4 - Batafoao - CEP 22JÍ70.070

I

JORNA! DO BRASILB

Ql ARTA-FEIRA, ?! Dl Jl MIO [>!

Pé-de-meiaO Ministério da Previdên-

cia conseguiu finalmente quea Justiça declarasse indispo-níveis os bens dos 98 frauda-dores cariocas do INSS.

São 107 apartamentos, 85terrenos, 34 prédios, 21 lojascomerciais, 5 fazendas, 522quilos de ouro e RS 5 milhõesem cadernetas de poupança,além de telefones, jóias, gadoe cavalos.

Isso só no Rio — imaginepelo Brasil afora.

AzarãoA Coca-Cola entra pesado

na guerra dos guaranás e de-tona no segundo semestreuma poderosa campanha pu-blicitária do seu guaraná Taí.

O objetivo é chegar ao pri-meiro lugar no consumo —atualmente com a Antarctica—, investindo principalmenteno público jovem que, atra-vés da versão dict, reabilitouo prestígio do guaraná entreos consumidores.

O que é incentivo mais doque suficiente para a Cocacorrer por fora e vencer noolho mecânico.

ASSIM NÃO E POSSÍVEL

Em Salvador só se fala da rebeldia de Sônia Braga, que foge atoda hora do spa para encontrar amigos na cidade.

E como não existe casa baiana que não tenha, a qualquer horado dia, a mesa posta, lá vai Sônia, sofrendo, entre uma cocadaaqui, um siri mole ali.

Mas como as filmagens só começam em final de julho, aindadá tempo.

Blitz federalDurante todo o dia de on-

tem, quando a Câmara vota-va em segundo turno a flexi-bilização do monopólio dopetróleo, a PM de Brasíliarevistava todos que passa-vam pela rampa do Congres-so.

Queria saber quem eram,para onde estavam indo ecom qual objetivo.

Em defesa das portas devidro da Casa.

Lei verdeO ministro do Meio Am-

biente, Gustavo Krause, par-ticipa hoje, em Montevidéu,da primeira reunião ecológi-ca dos países do Mercosul.

Durante o encontro, coor-denado pelo presidente emexercício do Uruguai, HugoBatalla, será anunciada a pri-meira legislação ambientalcomum para o Brasil, Argen-tina. Paraguai e Uruguai.

A praça é nossaUma boa notícia: a Praça

Sara Kubitschek, na Av. Co-pacabana, será ampliada.

Um prédio — já desocu-pado — irá abaixo logo queterminar o processo de desa-propriação, c depois a praci-nha recebe um tratamento es-pecial de paisagismo.

Copacabana vai ficar lin-da — se eles deixarem.

Tal paiCom a mesma elegância

com que o pai, Caetano Ve-loso, escandalizou os conser-vadores na festa do PrêmioSharp no ano passado, Mo-reno prepara o saiote paraparticipação especial no festi-vai baiano Julho em Salva-dor.

Moreno vai tocar violon-ceio e percussão com os me-ninos do grupo Mulheres queDizem Sim, no Solar doUnhão do MAM, vestido a

.1 caráter.

Á próxima ;A Praia de Guaratiba :

será a próxima a receber ;iluminação noturna, se- :guindo o projeto Praia à :noite, da Rio Luz. :

Os postos já estão sendo :I instalados, e as lâmpadas;: estarão acesas cm julho. :

Paulo Jabur¦ •« •••-. •• • v '

' ' - ' ' -

JB&SSmpWw^

Marilu — Maria Luiza Jobim — ajuda mamãe Ana aautografar seu livro de fotos Visão do paraíso

Mão grandeQuem descruza as pernas

com direito a visão panorâ-mica não deve ser mesmomuito confiável.

A sexy Sharon Stone usouum colar de diamantes gentil-mente cedido pela HarryWinston Inc. — que tradicio-nalmente empresta jóias ediamantes a estrelas de cine-ma para a festa do Oscar — enão devolveu, alegando queera um presente do joalheiro.

Poderosa, ela ainda quermais: está processando a joa-lheria em US$ 12 milhões,por danos morais.

CALÇADAOA Record contra-

tou o astrólogo Wal-demar Falcão paraeditar sua coleçãoNova Era; a estréiavai ser com Iniciaçãode uma xainã, deKay Cordell Whita-ker.

O NorteShoppingoferece programão-nostalgia com entra-da franca: a Orques-tra Tabajara, de Se-verino Araújo, fazuma única apresen-tação amanhã, às19h.

Annabelle Rosette

expõe a partir deamanhã na GaleriaColetânea, em Ipa-nema, pinturas ins^piradas nas favelas eno caos urbano ca-riocas.? Com obras decompositores do sé-culo 15 ao 18, a SalaCecília Meirelles vaipromover a partir deamanhã — e todomês —, às 21 h, con-certos de música an-tiga. No repertório,composições deMonteverdi, Haen-

dei e Scarlatti, entreoutros.

As designers Cláu-dia Moreira Salles,Lia Siqueira e MariaCândida Machadoestão na exposiçãoBrasil, design e inw-biliária, no Rio De-sign Center.

O grupo DC fazmilagre: dança músi-ca clássica e rockcontemporâneoamanhã, no BN-DES, com cenários cfigurinos de HélioEichbauer.

Rio, meu amorFoi o

d e p u t a d overde Car-los Mine,ferrenhod e fe n s o rdas árvo-res de Copacabana, quem to-mou a iniciativa: ele se en-contra hoje ás 16h com o se-cretário de Urbanismo, LuizPaulo Conde, e os autores doprojeto Rio Cidade, o arqui-teto Cláudio Cavalcanti e apaisagista Lúcia Costa; jun-tos, vão procurar a melhorsolução para o bairro.

Começa a ser colocada emprática — por amor ao Rio— uma nova maneira de fa-zer política: somando, e nãodividindo.

MelhorasO general Ernesto Geisel

já está muito bem de saúde,obrigado, e seus amigos espe-ram que nos próximos diasele seja liberado pelos médi-cos para voltar a Teresópolis,onde mora.

Arco-írisO Rainbow, quiosque gay

do calçadão de Copacabana,tem hoje uma programaçãointensa.

Às 20h. exposição de foto-grafias, e a partir de 20h30show com convidados/as eparticipações especiais, oumelhor: especialíssimas.

A apresentadora é a famo-sa Xaxu.

ArrasouAntônio Pedro índio da

Costa chegou à cerimônia deabertura da Conferência deGays e Lésbicas, no Rio Pala-ce, como administrador deCopacabana e Leme, e saiuconsagrado como muso daclasse.

Tudo o que índio falavaera abafado por assovios egritos de "lindo" e "maravi-lhoso".

Assim não há gatinho quelaguente.

Danuza Leão

Adriano de

Aquino na

França-Brasil

MÔNICA RIANI

f f r\ HEGA de literatura. Osnomes servem às coisas

I até certo ponto. Nãomisturo pintura e pala-

vra. É Mondrian e pronto!". Odono da exclamação é o pintorAdriano de Aquino que busca,na comparação com um dosfundadores do AbstracionismoGeométrico, o holandês PietMondrian, justificar que só seimporta com o discurso da ima-gem de suas obras. Aos 30 anosde atividades, ele inaugura indi-vidual amanhã, às 18h30, na Ca-sa França-Brasil.

Depois de fazer séries tão co-mentadas como as marcantesCinza (nos anos 70), a Negra e aSeis vezes vermelho (nos anos80), este mineiro de 48 anos, op-tou por não dar muitas pistassobre seu novo momento deprodução construtivista, na ten-tativa de afastar possíveis para-lelos com sentimentos e ideolo-gias. Mas, como em toda boaregra, ele também faz uma exce-çào à sua. "Escolhi estas dozetelas procurando estabeleceruma relação com o que fiz an-tes", conta sobre os trabalhosapresentados, produzidos nosúltimos três anos. Trocando emmiúdos, Aquino - que não inti-tulou nem a exposição, tão pou-co as obras - construiu retas,planos, círculos e semi-círculospara cobrir as três paredes dasala da França-Brasil. Nas telas,tons de laranja, amarelo, cinza(metálico), vermelho e azul. nu-ma síntese do caminho percorri-do até aqui. Um caminho inicia-do, extra-oficialmente, dois anosantes da histórica mostra Opi-itiSo 65, em cartaz no CentroCultural Banco do Brasil(CCBB). que ele utiliza comoparâmetro de sua incursão ofi-ciai na carreira. Tempo em queele precisou esconder a idade pa-ra participar do 13° Salão Na-cional de Arte Moderna.

Arquivo

Adriano de Aquino não batizou a exposição telas paraqueelas "falassem

por si

Retrospectiva

só aos 60 anosNa ocasião do Salão, Aquino

mentiu ter 19 anos, quando ti-nha 17. Se os coordenadores doSalão desconheciam a verdade,os realizadores da Opinião, não.Tanto que ele ficou marcado co-mo o mais jovem artista a exporna mostra.

A exposição atual deveria seruma retrospectiva ou panorama,como ele prefere chamar. "Re-trospectiva é para quem já tem60 anos", proclama, valorizandoem cada letra os 12 que ainda o

separam da idade. Mais do que avaidade, no entanto, o que adiouuma revisão das últimas três dé-cadas foi a não conclusão dolivro que abordará sua trajeto-ria. "Será um apanhado de tudoo que já fiz. Se apresentasse estepanorama agora não teria ne-nhum documento que o marcas-se, por isso optei pela indivf-dual", justifica, acrescentando ,que a publicação será feita pelo -editor da Alumbramento, eatual secretário estadual de Cul-tura, Leonel Kaz. Mesmo com aretrospectiva em aberto, Aquinoestá em tempo de balanço.

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Adriana Caldas 06/04/94

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Françoise Saganlembra gBórta de'Bom dia tristeza'A escritora francesa FrançoiseSagan (abaixo i, autora dobest-seller Bom dia iriste:a.completa hoje 60 anos. Traduzidopara 14 idiomas. Bom dia tristezafoi classificado pela autora comoalgo que a surpreendeuprofundamente. "Encontrei a glóriaem 188 páginas e foi umaexplosão", definiu. Apesar da famatrazida pelo romance, produzidoquando tinha apenas118 anos.Sagan escreveu também uma de/enade peças de teatro e outros 19romances, o último dos quais I nchagrin depassage (0 sofrimento dopassagem), abordando o câncer. Aescritora nega que esteja com adoença. Françoise Sagan foicondenada duas vezes por porte decocaína. Libertada em fevereiroúltimo, ela afirmou: "Todo serhumano é livre quando a sualiberdade não afeta a dos demais".

Jorge

Salomão

Artista canta sua poesiaO compositor e artista performático Jorge Salomão (àdireita) volta a atacar de cantor no show Diabólicodivino, hoje e amanhã, no Café Laranjeiras, às 22h,depois do sucesso na quarta e quinta-feiras passadas.Autor de sucessos na voz de Marina, comoPseudoblues, e de Zizi Possi, como Noite, Salomãoarrisca cantar seus próprios poemas com um misto dehumildade e confiança. "Não sou nenhum lhe Voicemas dou o meu recado", diz ele, que teve sua estréiaprestigiada pelos amigos Adriana Calcanhoto, Marinae Antonio Cícero.Com o acompanhamento de Sérgio Bezerra (violão eguitarra) e Roores (percussão), Salomão vai do rap aosamba, passando pelo blues. E uma ousadia paraquem já fez um espetáculo, em 1986, no qual gritavadez minutos sem parar, como ele mesmo lembra. Paranão perder de todo o aspecto performático, Salomãorecita os textos do livro Mosaical e outros textos feitosespecialmente para o show. "Meus textos não sãochapados no papel. Eles já trazem uma musicalidade",diz o artista, que acaba de escrever um livro de ficção,O olho do tempo. "Trata-se de uma história sobrecrimes, drogas e Aids passada no Rio, Salvador, Cairoe Porto Alegre".

Jürgen Strunckexpõe no MNBAsuas gravurasSeguindo os passos da Op Ari— vertente do abstracionismofundada pelo francês VictorVarasely nos anos 50 — oconsagrado alemão,naturalizado americano. JürgenStrunck, faz incríveis labirintoscoloridos em suas gravuras (àdireito).Obras que ó tornaram celebradoem importantes eventos como aBienal de Gravura de Glasgow,na Escócia, e chamaram aatenção do conceituado

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Tamarind Instituto, que editousuas criações. Os cariocaspoderão conferir in loco aprodução do gravador no MuseuNacional de Belas Artes(MNBA), a partir de hoje, naSala Carlos Oswald."São imagens do meu universoparticular", resume Strunck, 52anos, que apresenta 30 gravurasem metal, produzidas entre 91 e94. Esta é a primeira exposiçãodo gravador no Brasil e foiviabilizada pela coordenadorado gabinete de gravura doMNBA, Noemi Ribeiro, que oconheceu num congresso de

"A infâmia sempre

reaparece ao olharhumano, mesmo que a

afoguem no fundo do

oceano'1Hamlet, de Shakespeare, natradução de Mlllôr Fernandesrelançada pela L&PM

GramadoprorrogainscriçõesAs inscrições para o 26°Festival de Gramado —Cinema Latino foramprorrogadas até opróximo dia 26. Oscineastas brasileirospodem concorrer aoskikitos (<i dir.) este anocom até quatrolongas-metragens. Oconcurso, que se realizaentre 12 e 20 de agosto,no Palácio dos Festivais,já tem a confirmação decinco países nacompetição oficial:Argentina, Paraguai.Chile. Bolívia e Itália,que terá como um dosrepresentantes oCineasta FrancoZetlrelli.

Ana Lontra lança'Visões do paraíso'no Jardim BotânicoO livro Visão do paraíso, de AnaLontra Jobim, foi lançado ontem,em noite de autógrafos na Casa dosVisitantes do Jardim Botânico,mesmo local onde o corpo de TomJobim foi velado em dezembro.Iniciado quando o maestro aindaestava vivo. foram vendidos cercade 100 exemplares d o livro nolançamento, que reuniu cerca de 500pessoas. Entre elas, a família deTom, o compositor RonaldoBastos, a atriz Tônia Carreiro e oamigo Alberico Campana. A chuvafoi o principal motivo alegado paraalgumas ausências.E o mau tempo também provocouum pequeno acidente. Luiza, filhamais nova de Ana Lontra, precisousair às pressas do local paraengessar o braço após escorregar nopiso molhado. Uma ausêncianotada foi a de Helena Jobim, irmãde Tom, que escreveu o prefácio.Por motivos pessoais, foi obrigada apermanecer em Vassouras, noestado do Rio. No coquetel, oslivros — com tiragem inicial de 5mil exemplares — estavam sendovendidos a RS 90 e nas lojas o preçoserá de RS 100. Amanhã, ás 19horas, o livro será autografado pelaviúva de Tom no Museu de ArteModerna, em São Paulo.

Trumbull cancelapalestra no Rio eJanet fala amanhãO ciclo de seminários e filmesConstrução do futuro - mais umséculo de cinema, que ocupa oCentro Cultural do Banco do Brasileste mês. sofreu uma grande baixaontem. A maior estrela do evento, oamericano Douglas Trumbull,surpreendeu os organizadores comum fax cancelando sua vinda apenastrês horas antes do embarque. Paranão ficar de fora, Trummbull, quetrabalhou como diretor de efeitosespeciais em filmes como 2001 —uma odisséia no espaço, enviou umafita de video contendo a palestraque faria no Rio hoje, recheada deefeitos especiais.Amanhã o tema também são osefeitos. Quem faz a palestra é avice-presidente da Industrial Lightand M3gic de George Lucas, JanetHealy. responsável pelosimpressionantes Parque dos dinossauros, Forrest Gump e Gasparzinho,que estréia sexta-feira no Rio.

? Titã no palco, ToniBelotto (à esquerda)deixa a música por uminstante para mergulharnas letras. Depois detrocar a estridência daguitarra pelas teclas docomputador, Belottoautografa, hoje, noCopacabana Palace, seuprimeiro romance,Bellini e a esfinge, umahistória noir, como oautor define, criada emcima de sua paixão porromances policiais. Opersonagem principal, odetetive Bellini, é umsujeito depressivo,versão mais amarga queo Sam Spade de DashielHammett. A sessão deautógrafos está marcadapara as 20h c contarácom a presença da atrizMalu Mader e de outros

gravadores em Baltimore, hádois anos.Presente em importantescoleções americanas, como oWhitney Museum of AmericanArt e o MoMa, Strunck — que éprofessor da Universidade deDallas — está radicado nosEstados Unidos há 30 anos.Apesar de trabalhar com umaescala de cores vibrantes,formando contornos queparecem exigir um apuradoprocesso de criação, ele delineiasuas obras quase ao acaso.A exposição fica em cartazsomente até o próximo dia 30,das lOh às 18h.

Arquivo — ir/.s/q<i

Banda Linha 176 fazshow de jazz e MPBhoje no Mistura FinaNo Dia Internacional daMúsica, um grupo quemistura as influências dojazz com ritmos bembrasileiros é a atração doMistura Fina, na Lagoa. Oquinteto Linha 176 (àdireita) apresenta-se hoje,às 22h30. Os músicos —Deborah Levy (teclados),Fernando Trocado(saxofone), Nelson Oliveira(trompete), Pedro Sirasser(bateria) e JorgeAlbuquerque (baixo) —mostram algumascomposições próprias edássicos da MPB. comoRetrato em branco e preto.de Tom Jobim.

O espetáculo terá também aparticipação especial deIdriss Beudrioua nosaxofone e teclado, e doguitarrista MarcosAmorim.Deborah explica que. aprincipio, o show estavamarcado para ontem, mas

um imprevisto adiou aestréia. "Quando percebique tocaríamos no Dia daMúsica, fiquei mais feliz".O acaso também foideterminante na escolha donome da banda. "Nãoconsultamos numerólogo",brinca Deborah. Ela conta

Divulgação

que o grupo estava acaminho de um ensaio naBarra da Tijuca, quando,no trânsito, passaram porura ônibus da linha 176.Depois de alguma conversa,chegaram á conclusão que asonoridade era boa eadotaram o nome.

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Pom Heitor Alimonda, uma das atragdes do evento, a obra de Bach e important^ para aformagao de publico

Não pretendointerromper minha

carreira de maestro

Kstoii trabalhando meio

a meio com o piano"Vladimir Ashkcnazy

Celebração em tomo de Bach

No Dia Interncicional da Música, festival com a obra do compositor reúne pianistas e grupo camerístico na Sala Leopoldo MiguezFotos de arquivo

J. S. BACH

DliSTAQUE

da programação cario-ca do Dia Internacional da Músi-ca, o Festival Bach acontece hoje,às 19h30, na Sala Leopoldo Mi-jzuez da Escola de Música da

UFRJ. E uma ótima oportunidade para seconferir a obra do gênio Johann SebastianBach, num evento organizado pela Asso-ciação de Ex-Professores da escola (Aex-pem). 0 festival faz parte da Festa damúsica, promovida pela Prefeitura do Rioe pela Aliança Francesa.

Os pianistas Heitor Alimonda, SérgioTavares e Nadge Breide, regidos pelomaestro José Carlos de Castro e acompa-nhados pelo grupo camerístico da Aexpem,vão apresentar dois concertos e uma suítedo compositor. "Desde

que a associaçãofoi fundada, há dois anos, promovemosestes concertos com o objetivo de formarpúblico para a música clássica no Rio.Todos os envolvidos são ou foram profes-sqres da escola", explica uma das organi-zadoras do evento, a professora de pianoIsa Maria Castilho.

Aos 70 anos, o pianista Heitor Alimon-da é o destaque da apresentação. Alimon-da está radiante por poder homenagearBach. "Quanto mais se conhece sua obra,mais há com o que se encantar", elogia.Para ele, o repertório de Bach (leia sobre ocompositor à dir.) é um dos mais importan-tes para a formação do público de músicaclássica. "Pela riqueza de sua composição epela genialidade de sua obra, que ao mes-mo tempo consegue ser totalmente acessí-vel a todos", analisa.

O programa de hoje começa com odifícil Concerto em dó maior para dois pia-nos e orquestra. "É uma obra fascinante,virtuosística, que valoriza muito a técnicado pianista", explica Alimonda. Depoisserá executado um número mais conheci-do. Suíte n"3 em ré maior. "Não é poracaso que esta peça faz parte de quasetodos os concertos baseados em Bach. Ébelíssima. Mostra várias características daobra do compositor", diz o pianista. Paraterminar, o pouco apresentado Concertoem dó maior para três pianos e orquestra,cuja gravação antológica traz os pianistasGeorg Solti, mais famoso como maestro,András Schift e Daniel Barenboim. "Esta

é, talvez, a mais curiosa, porque na épocade Bach era comum o compositor traba-lhar para pianos obras anteriores feitaspara cordas. Mestres como Vivaldi, porexemplo, eram muito retrabalhados. Nocaso desta peça, em especial, não se sabesobre que compositor Bach trabalhou, masa riqueza para obtida para três pianos éimensa", ensina o professor.

Além do Festival Bach, o Dia da Músi-ca — originário da França e comemoradoa 21 de junho em todo o mundo comespetáculos diversos — contará no Riocom apresentações de corais, bandas, or-questras e DJs por toda a cidade. Na Cine-lândia, por exemplo, os shows começamcedo, com a Orquestra Filarmônica doRio, às 12h, e atrações que seguem até 21h,quando haverá um grande baile popular(leia mais à dir.).

Para Heitor Alimonda, uma das atrações do evento, a obra de Bach è importante para a formação de público

NOVOS ARTISTAS SÃO ATRAÇÃO POR TODA A CIDADE

Com o apoio do governo, a Festa daMúsica na França comemora a chegada doverão e incentiva a prática musical entreprofissionais e amadores. A programação égratuita e o sucesso é tanto que desde 85 oMinistério da Cultura francês procura ex-pandir o projeto para todo o mundo. Hoje oRio também participa. No Leme vai aconte-cer o encontro mais eclético da programaçãocarioca: às 14h, a música experimental deRenate Kleit marca sua presença. Haveráainda oito MC's cantando rap e, mais tarde,o grupo de chorinho Conversa de Cordas.

Até o rock-circo-show do grupo Atrupeladosestará na festa, às 21h. Outro destaque serãoos grupos universitários Swing Suga e Acor-da Bamba. Eles possuem um público cativo,que vai a seus shows e sabe todas as músicasde cor, apesar de ainda não terem sido desço-bertos pelo mercado.

Para a produtora Mayra Jucá, a Festa daMúsica é o lugar ideal para a apresentação denovos artistas. Durante todo o dia serãooferecidas aulas e oficinas gratuitas na Escolade Música da UFRJ (Rua do Passeio, 98) eno Centro Musical Antonio Adolfo (Rua

Almirante Pereira Guimarães, 72, cobertura,Leblon).

Museus e centros culturais também abri-rão suas portas para a música. Grupos dechorinho se apresentam a partir das 13h naCinemateca do MAM, onde. às 16h30, serãoexibidos curtas e desenhos animados comtemas musicais. Às 18h30 o pianista Caduacompanhará ao vivo filmes mudos de BusterKeaton; às 20h30 será exibido Ensaio dc Or-questra, de Fellini. A praça entre a CasaFrança-Brasil e o Centro Cultural Banco doBrasil também terá eventos musicais a tardeinteira.

PERFIL

A peteca demorou

ser desenterrada

A música erudita sobrevive como umapeteca passada pelo compositor ao intér-prete e, muitas vezes, vice-versa. Uma pe-teca afortunada é a de Villa-Lobos, que semovimenta entre as grandes do século, ura-ças a uma obra importante e de uma estadade alguns anos em Paris. Já a peteca deJohann Sebastian Bach respingava músicapor onde passava. Mesmo assim, os 4SPrelúdios e fugas do Cravo bem temperadosó foram desenterrados quase 200 anosdepois, por Felix Mendelssohn-Bartholdv.Mas não ficou aí: as seis Suites para vio-loncelo solo, um dos monumentos da mú-sica, só despertaram à custa do espanholPablo Casais, um dos mais respeitáveisreceptadores de petecas musicais.

Já o Pequeno livro de Anua MagadalenaBach, coleção de peças fáceis que JohannSebastian deu de presente á mulher, numaencadernação de veludo vermelho confec-cionada por ele, jamais conheceu o limbo.Recentemente, o pianista brasileiro JoãoCarlos Martins completou a odisséia decolocar no mercado mundial a obra com-pleta de Bach para teclado. Os CDs mere-ceram alta conceituação dos críticos darevista Classic CD. Num deles se encontrao Pequeno livro de Anua Magdalena Bach.em interpretação irretocável.

Como disse Otto Maria Carpeaux, emUma nova história da música. Bach teriarecebido de Deus a missão de inventar amúsica e fazer com ela a propaganda divi-na. Mas, como todo profeta que se preza,não foi aceito integralmente pelos contem-porâneos. Já no século 20, Carpeaux iden-tifica na morte de Mahler, em 1911, oencerramento da Primeira Escola de Viena,alimentada durante dois séculos pelo gêniode Bach. Nesse ponto, Carpeaux arremata,referindo-se a Johann Sebastian, em tona-lidade bíblica: "Encerrou-se o Ciclo deViena. A pedra que os obreiros rejeitaramtornou-se pedra fundamental." (VictorGiudice)

Bach: Suítes badaladas por

O regente de todos os pianos

clássicos

Atração de hoje no Rio,

Ashkenazy fala de sua

carreira e compositores

VICTOR GIUDICE ~LADIM1R Ashkenazy, em ver-

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pianística, retoma o contatocom o público do Rio de Janei-ro. hoje, no Teatro Municipal,

ás 21 h, depois de uma ausência de 25anos. Como maestro, sua estréia ca-rioca ocorreu em 1991, à frente daRoyal Philharmonic, de Londres.Naquela ocasião, ele foi o própriosolista do Concerto nõ 27, de Mozart,enquanto a brasileira Cristina Ortiz,sua amiga, solou o n° 5, de Rachma-ninof."Não

pretendo interromper mi-nha carreira de maestro. Estou tra-balhando meio a meio com o pia-no", contou ele, ontem, ao JOR-NAL DO BRASIL, na suíte presi-dencial do Hotel Rio Palace,decepcionado com a ausência do sol."Será o inverno?", pergunta, meiodesolado, o maestro, que apresentano Rio duas Sonatas, de Beethoven,a Sonata tf 8 e o Romeu e Julieta, deProkofief.

Nos últimos 30 anos, VladimirAshkenazy é, juntamente com Al-fred Brendel. o pianista que detém omaior repertório de peças para pia-no. De Beethoven, Ashkenazy jágravou as 32 Sonatas, os cinco Con-certos, as Sonatas para violino e pia-no e o Quinteto para piano e sopros,

Divulgação

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entre outras. Algumas dessas grava-ções, como as Sonatas Op.2 ií'3, aOp. 53 Waldstein, a Op. SI A Lesadieux, a Op. 101 e a Op, 106 Ham-merklavier são inigualáveis.

Quem ouve os acordes iniciais daHammerklavier não aceita outra in-terpretação. O mesmo ocorre com aSonata para violino e piano Primave-ra, com ele e o violinista Itzhak Perl-man, que nos visitou recentemente.Ashkenazy gravou os 24 Estudos, deChopin, pela primeira vez. aos 21anos, para a Melodiya, de Moscou.

O álbum, com dois bolachòes devinil, trazia de quebra uma ValsaMejisto, de Liszt, para ninguém bo-tar defeito. Uma segunda gravaçãodos Estudos foi lançada anos depois,pela Decca londrina. "Mas agora,chega. Estudos de Chopin, nuncamais", confessa ele, com o olhar najanela, como se o sol estivesse com amesma intenção de não aparecermais.

Além dos Estudos, Chopin mere-ceu de Ashkenaky uma vasta disco-grafia: Prelúdios, Sonatas. Concer-tos, Baladas, Polonaises, a FantasiaOp.49, a Barearola, os quatro Scher-:os. Ninguém tocou a escala final doprimeiro Scherzo com as acentua-ções decisivas impostas por ele. Sualeitura do quarto Scherzo è absolu-tamente renovadora.

Depois de Beethoven e Chopin,Ashkenazy se descontrai nos Cor.-certos de Mozart e vai até Schu-

mann, para empreender os Papilloitse um Htimoreske invejáveis, alémdos Estudos sinfônicos e da FantasiaOp.17. Depois de Schumann, vem oMussorgski dos Quadros de uma ex-posição, as Sonatas e os Concertos,de Prokofief, e many otliers.

Mas associar a personalidade mu-sical de Ashkenazy a uma discogra-lia de inumeráveis títulos seria injus-to. Os interessados em Ashkenazydevem assistir ao filme Aslikena:yobserved, da série realizada pelo ci-neasta Christopher Nupen. O video-laser está dando sopa nas locadoras.O filme consegue resumir em apenasuma hora e meia a trajetória profis-sional do artista, do piano à batuta."Atualmente estou regendo a Or-questra Sinfônica de Berlim, que é aantiga Orquestra da Rádio de Ber-lim", conta Ashkenazy, que até pou-co tempo dirigia a Royal Philharmo-nic.

Aos cinco anos, Vladimir Ashke-nazy. nascido em Gorki (Rússia) em1937, viu um piano pela primeiravez. "Minha mãe não era musicista,mas arranjou um professor paramim. Aos oito anos. passei a estudarnuma seção do conservatório deMoscou destinada a crianças." Aos18 anos, obteve o 2o Lugar no Con-curso Chopin. de Varsóvia. Aos 19,abiscoitou o Io Prêmio no ConcursoReine Elisabeth. da Bélgica. Atual-mente mora na Islândia com a mu-lher e os filhos.

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¦ Os horários dos filmes o os endereços doscinemas estão no PERTO DE VOCÊ.

ESTREIAED WOOD - Ed Wood — de Tim Burton. ComJohnny Dopp, Martin Landau o Sarah Jossi-ca Parker

Drama História verídica do ator, roteiristae diretor Ed Wood e sua inabalável determinação em fazer sucesso em Hollywood Cen-sura: 12 anos ????Circuito: Rio Sul 3. Via Porque ¦). América.Art Pinta 2

THE KILLER - 0 MATADOR • The killer — tiuJohn Woo Com Chow Yun Fat. Danny Lee oSally Yoh|;>' Ação Assassino profissional aceita umúltimo trabalho para custear operação decantora que ferira involuntariamente. Não re-cebo o pagamento e ainda tom que lutar pelasua vida Hong Kong/1989 Consura: 14anos. ? ??Circuito: Estação Botafogo Saia t

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Épico A história de William Wallace. he-rói escocôs que liderou a batalho pela libor-dade da Escócia. EUA/1995 Censura: 14anosCircuito: Roxy 2. Paiacio 1. São Luiz 1. RioOff Price 1. Lebion 1. Tijuco 1, fíoxy 3. Paia-cio 2. Tijuco 2. Rio Off Price 2. Via Parque 3.Barra 1. Ilha P/ata 1. Madurara 2. Center.Centro!. Via Parque 6. Norte Shopping 2.Madureira Shopping 4. Madureira Shopping2

ASSIM TE QUERO, MEU AMOR -1 like it like that— de Darnell Martin Com Lauren Véluz.John Sada e Gnffin Dune> Drama. A trajetória do uma jovem negraem meio aos conflitos raciais e sexuais naNova Iorque de hoje Eua/1994. Censura: 14anos. ?Circuito: Art Barroshopping 7. Star /pane-ma. Star Copacabana. Bruni Tijuco. BelasArtes Catete. Windsor

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ANTES DA CHUVA - Bafora the rain — de MilchoManchevski. Com Rade Serbedzija. KatrinCartlidge e Gregoire Colin.t> Drama. Em meio a conflitos étnicos, seentrelaçam as vidas de um monge, uma edi-tora e um fotógrafo. França/1994. Censura:12 anos. ???Circuito: Estação Cinema 1.

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Comédia romântica. O namorado de Katevai à Europa e se apaixona por uma francesa.Ela o segue e acaba se envolvendo com umcontrabandista EUA/1994. Censura: 12anos. ??Circuito: Art Copacabana. Art Borrashop-ping 3. Art Fashion Mall 2. Art Casashopping2. Art Tijuca. Estação Paissandú. EstaçãoIcarai. Art Meier. Art Plaza 1.

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NU EM NOVA IORQUE - Naked in New York deDan Algrant. Com Eric Stoltz. Mary LouiseParker o Ralph Macchio.t> Comédia romântica. As peripécias de umcasal moderno em Nova Iorque. EUA/1993Censura 12 anos ??Circuito: Art Casashopping 1. Estação Bo-totogo Solo 3. Art Fashion Mall 3.

UMA CAMA PARA TRÊS - Qaion Maudit - doJosiano Balasko. Com Josiano Balasko. Victoria Abril e Alain ChabatI> Comédia Casal, aparentemente feliz, vê aharmonia do seu casamento abalada com achegada de outra mulher. França/1995. ??Circuito: Rio Sul 4. Via Parque 1

LENDAS DA PAIXÃO - Leqends ol tho fail daEdward Zwick Com Brad Pitt. Aruhony Hopkins, Aidan Quinn e Juli.i OrmondAventura 0 coronel-Ludlow e seus trósfilhos moram sossegados num rancho aospés de uma montanha até que surge umabela jovem que muda o rumo da vida de cadaum deles EUA/1994 Censura 14 anosCircuito: Art Barrashoppinq ti. Largo doMachado 2

OS PIORES ANOS DE NOSSAS VIDAS ¦ Los pcoresanos de nuestra vida — do Emílio Martinez-Lazaro. Com Gabino Dieyo. Jorge Sanz oAriadna Gill- Drama Antonio tem um problema, estáapaixonado por Marta desde a primeira vozque a viu Mas seu irmão com jeito de galã saina frente e a conquista primeiro. Espanha/1994 Censura: livre. ??Circuito: Estação Museu da República

ASSASSINATO EM PRIMEIRO QRAU - Murder inthe first — de Marc Rocco Com ChristianSlater. Kevin Bacon e Gary Oldman.

Drama Advogado tenta salvar prisioneiroinocente cuja permanência em Alcatraz acabapor transformar em criminoso EUA/1995.Censura 14 anos. ?Circuito: Novo Jóia.

0 INOCENTE - The Innocent do JotmSchlesinger.— Com Isabella Rossollini, Campbell Scott eAnthony Hopkins.l> Drama. Um agente da inteligência britãni-ca vai a Berlim participar da reconstrução daAlemanha no pós-guerra. Ele so apaixona poruma alemã, mas o relacionamento é contur-bado porque sou chefe acha quo ela é umaespiã.EUA/1994. Censuro: 14 anos *Circuito Estação Botafogo Sala 2.

STREET FIQHTER, A ÚLTIMA BATALHA - StreetFighter tho ultimato battlo • do Edward Press-man. Com Joan-Claudo Van Dammo. RaulJulia. Ming-Na Wen e Damian Chapa.[> Ação. Coronel tem a missão de descobrira fortaleza onde foram aprisionados 63 ro-làns EUA/1994 Consura: livre. *Circuito: Paratodos. Ari Barroshopping 4.Art Madureira 1. Star São Gonçolo. Cisne I.

MARCADO PARA MORRER - The hunted — do JF Lawton Com Christopher Lambert. JoanChen e John Lone.r> Ação. Homem de negócios, ocidental, emvisita ao Japão, é forçado a lutar para salvar aprópria vida após testemunhar o assassinatode bonita e misteriosa mulher. EUA/1995.Censura: 14 anos.Circuito: Metro Boavisto. Largo do Macho-do 1. Condor Copacabana. Star CampoGrande 2. Niterói Shopping 1.

REAPRESÊNTAÇÀOCARO DIÁRIO - Dear diary — de Nanni Moretti.Com Nanni Moretti, Jennifor Beals o Alexan-der Rockwell.I> Comédia. As cômicas aventuras de umcineasta italiano aos 40 anos. registrando emum diário suas andanças pela Itália enquantoescrevo o roteiro de sou próximo filme. Itália/1993. Censura: livre. ???Circuito: Cineclube Lauro Alvim.

O CASAMENTO DE MURIEL - MuríeCs wedding —de P.J. Hogan. Com Toni Collete. Bill Huntere Rachel Griffiths.t> Comédia. Muriel já fez 20 anos mas nãotem emprego ou namorado. Fanática pelogiupo Abba. ela vive sonhando com um prin-cipe encantado que venha salvá-la da tiraniado pai e de suas amigas chatas. Austrália/1 994. Censura: 12 anos. ??Circuito: Art Fashion Mall 4.

CARLOTA JOAQUINA — de Carla Camurati.Com Marieta Severo e Marco Nanini, Ludmi-Ia Dayer e Marcos Palmeira.í> Histórico. A vida da princesa Carlota Joa-quina, mulher de Dom João VI. Brasil/1994.Censura: livre. ??Circuito: Estação Museu da República.

DEBI & LÒIDE - Dumb e dumber — de PetcrFarrelly. Com Jim Carrey, Jeff Daniels. Lau-ren Holly e Terry Garr.[> Comédia. Dois patetas percorrem os Esta-dos Unidos à procura de uma milionária paraentregar uma mala cheia de dinheiro. EUA/1994. Censura: livre. ??Circuito: Cisne 2

TRUE LIES - True lies — de James Cameron.Com Arnold Schwarzenegger, Jamie LeeCurtis e Tom Arnold.í> Aventura. 0 agente secreto Harry Tasker éencarregado de combater o terrorismo nu-clear. mas para isso precisa matar quem des-cobrir o que ele realmente faz. EUA/1994.Censura: 1 2 anos. ??Circuito: Botafogo

ROB ROY - A SAGA DE UM A PAIXÃO • Rob Roy —de Michael Caton-Jones. Com Liam Neeson,Jessica Lange e John Hurt.i> Épico. A história do lendário herói esco-cés e sua paixão por sua mulher. Baseado emfatos históricos. EUA/1995. Censura: 12anos.Circuito: Art Fashion Mall 1.

EXTRA

MOSTRA

Koaton. Roy Barnes o Snitz Edwards (tnt«rtitulos em inglês)

Comodia Para receber uma herança inesperada, homem é obrigado a se casar e procura 3 noiva através de noticia no jornalchamando a atenção do centenas de pretendentes EUA/1925 Censura: livre. Grátis.Circuito: Cinemateca do MAM: hoje, ás18h30

0 DIA DA MÚSICA — Ensaio de orquestra (Pro-va d'orchestra). de Foderico Fellini ComBaldwin Baas e Clara Colosimo (legendasem português).> Durante o ensaio, músicos do uma or-questra discutem enquanto uma equipe detelevisão prepara uma ontrovista e o prédiocomeça a desabar. Itália/Alemanha/1 979.Censura: 14 anos. Grátis.Circuito: Cinemateca do MAM. hoje. às20h30

A CONSTRUÇÃO DO FUTURO — O passageirodo futuro (The lawnmower man). de BrettLeonard. Com Jeff Fahey, Pierce Brosnan eJenny Wright.t> Adulto com a inteligência de uma criançade seis anos submete-se às experiências doum cientista, que estuda a realidade virtual, ecomeça a sofrer modificações de comportamonto e aparência. Baseado no livro de Ste-phon Kino EUA/1992 Censura 12 anos.Circuito: Centro Cultural Banco do Brasilhoje. ás 16h30.

A CONSTRUÇÃO DO FUTURO — O último gran -de herói (Last action hero). de John McTior-man. Com Arnold Schwarzenegger. Augustin0'Brien e Sharon Stone.t> Drama O mundo de Jack é posto decabeça para baixo quando um bilhete mágicoleva o garoto Danny, de 11 anos. de suapoltrona no cinema para dentro do filme.EUA/1992. Censura: 12 anos.Circuito: Centro Cultural Banco do Brasil:hoje, às 18h30.

OBJETOS DE DESEJO - BONITÕES E BONITONASNOS ANOS 00 — Velocidade máxima (Speed).de Jan DoBont. Com Koanu Reevos e DennisHoppor.[> Aventura. Terrorista coloca uma bombadentro de um ônibus, quo se diminuir a velo-cidade pode explodir. Agentes da SWAT ten-tam impedir o criminoso, enfrentando gran-dos desafios. EUA/1994. Censura: 12 anos.???Circuito: Cândido Mondes: hoje. às 15h40.20h.

OBJETOS DE DESEJO - BONITÕES E BONITONASNOS ANOS 90 — Assódio sexual (Disclosure).de Barry Levinson. Com Michael Douglas eDomi Moore.t> Drama. Depois anos trabalhando na mes-ma firma, Tom Sanders perde um alto cargopara uma mulher, por coincidência sua ex-a-mante. Ele ó assediado por ela, mas resiste eresolve entrar na Justiça para garantir seuemprego. EUA/1994. Censura: 14 anos. ?Circuito: Cândido Mondes: hoje. às 17h40.22h.

0 CCBB NO FLAMENGO — Apocalipse (Apoca-lipse now). de Francis Ford Coppola. ComMarlon Brando e Robert Duvall.t> Drama. Durante a guerra do Vietnã, capi-tão americano recebe a missão de matar umcoronel, que enlouquecera e se embrenharanas matas vietnamitas. EUA/1979. Censura:18 anos.Circuito: Centro Cultural Oduvaldo ViannaFilho: hoje. às 16h e 18h.

LADRA E SEDUTORA • La potlte voleuse — deClaude Miller. Com Charlotte Gainsbourg,Didier Bezace e Simon de Ia Brosset> Drama Menina de 16 anos, rejeitada pelafamília, procura suprir sua carência cometen-do puquenos delitos e buscando refúgio emseus relacionamentos afetivos. Argumentooriginal de François Truffaut. França/1988Censura: 14 anos.Circuito: Cine Arte UFF: 1 7h. 19h.

ACOSSADO - A bout de souffle — de Jean-LucGodard. Com Jean-Paul Bolmondo, JeanSeberg o Joan-Pierro Molville.t> Jovem marginal rouba um carro em Mar-solha, mata um policial o foge para Paris ondeencontra a namorada americana. Primeirolonga de Godard, considerado um dos mani-festos da nouvelle vogue francesa. França/1959. Censura 18 anos.Circuito: Cine Arte UFF. 21 h

0 DIA DA MÚSICA Carmen. de Lotte Reinigercom música de Georgos Bizot. Alemanha/1933; A alegria de viver, de Hector Hoppin eAnthony Gross e outros.O Seleção de desenhos animados que inter-pretam visualmente obras clássicas da músi-ca. GrátisCircuito: Cinemateca do MAM. hoje. às16h30.

0 DIA DA MÚSICA — Os sete amores (Sevenchances), de Buster Keaton Com Buster

EXPOSIÇÃO

ÚLTIMOS DIASNA CORDA DO TEMPO — Centro de Artes UFF.

Rua Miguel de Frias, 9, Icarai, Niterói. Foto-grafias. 2J a 6a, das 10h às 21 h. Sáb. e dom.,das 19h ás 21 h. Até 22 de junho.A mostra reúne fotografias de HumbertoMedeiros ao som da música de Jonas Caldase Carlos Santos.

OSCAR POR KADU NIEMEVER — Paço imperial- Academia dos Seletos, Praça XV de No-vembro, 48, Centro (252-6613). Fotografias.3-' a 6°. das 11 h às 18h30. Sáb. e dom., das12h às 18h30. Grátis. Até 25 de junho.?A mostra reúne 12 fotografias inéditas deKadu Niemeyer de projetos assinados por seuavô Oscar.

LAN * 50 ANOS DE ARTE — Museu Nacional deBelas Artes. Avenida Rio Branco, 199. Centro(240-0068). Pinturas. 3*» a 6'. das 10h às18h. Sáb. e dom., das 14h às 18h. Até 25 dejunho.l> A mostra, em comemoração dos 50 anosde atividade do caricaturista Lan, é copipostapor aquarelas e serigrafias do artista.

PERMANÊNCIA — Paço Imperial - Sala MestreValentim. Praça XV de Novembro, 48, Centro(252-6613). Pinturas. 3U a 6". das 11 h às18h30. Sáb. e dom., das 12h às 18h30. Grã-tis. Até 25 de junho.L • A mostra reúne 30 pinturas do artistaJadir Freire.

FIM E COMEÇO - Paço Imperial • Sala GomesFreire. Praça XV de Novembro. 48, Centro(252-6613). Pinturas. 3' a 6'', das 11 h às18h30 Sáb. e dom., das 12h às 18h30. Grátis. Até 25 de junho.i> A mostra reúne 11 pinturas da artista Ma-ria do Carmo Secco

IN AND 0UT — Museu Nacional de Belas Artes.Avenida Rio Branco. 191, Centro (240-0160) Esculturas. 3-' a 6-'. das 10h às 18h.Sab. e dom., das 14h às 18h. RS 1,00. Até 25de junho.!;• A mostra apresenta obras do oscultor ale-mão Thomas Schónauor combinadas ao somexperimental do seu compatriota Peter Ko-wald.

0 NASCIMENTO DO OVO — Paço Imperial -Terreiro do Paço, Praça XV do Novembro, 48,Centro (252-6613). Esculturas.3" a 6 ', das 11 h às 18h30. Sáb. e dom., das1 2h às 18h30. Grátis. Até 25 de junho.A primeira individual no Rio da francesaMarianne Peretti.

ATELIER FINEP — Paço Imperial ¦ Armazémdei Roy. Praça XV do Novembro. 48. Centro(252 6613) Esculturas. 3" a 6 '. das 11 h ás18h30. Sáb. e dom., das 12h às 18h30. Grá-tis. Até 25 de junho.!> A mostra ocupa 50 metros quadradoscom castelos de areia, sobre chão tambémcoberto do areia do rio.

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PERTO

SH0PP1NGSART BARRASHOPPING (Av. das Américas,4.666/Lj. N — 431 9009) Sala 1 — Assimte quero, meu amor. 1 5h20. 1 7h30 1 9h40.21 h50Sala 2 — Execução sumaria 1 5h40.1 7h40, 1 9h40, 21h40Sala 3 — Surpresas do coração 15h30.1 7h40. 1 9h50, 22hSala 4 — Street Fighter - A última batalha15h. 1 7h. 19h, 21 hSala 5 — Lendas da paixão: 1 4ti40,1 7h10, 1 9h40. 22h10

ART CASASHOPPING (Av. Ayrton Sentia, 2.150325 0746): Snlo 1 — Nu em NovaIorque 1 5h10. 17h10. 19h10, 21 h10Sala 2 — Surpresas do coração: 1 5h.1 7h10, 19h20. 21h30.Sola 3 — Execução sumária 15h. 17h.19h. 21 h

ART FASHION MALL (Estrada da Gávea, 899 -322-1 258): Sala 1 — Rob Roy ¦ A saga deuma paixão: 16h40, 19h20, 22h.Sala 2 — Surpresas do coração: 1 5h.17h10. 19h20, 21 h30Sala 3 — Nu em Nova Iorque: 16h10,18h10. 20h10. 22h10.Sala 4 — O casamento de Muriel 16h,18h, 20h, 22h.

BARRA (Av. das Américas, 4.666 — 3 2 56487): Sala 1 — Coração valente: 14h,17h15, 20h30Sala 2 — Duro de matar • A vingança: 14h.16h30. 19h. 21 h30

CINE QÁVEA (Rua Marquês de São Vicente, 52274-4532): Seis dias. seis noites: 16h,

17h50, 1 9h40. 21 h30ILHA PLAZA (Av. Maestro Paulo e Silva, 400/158 — 462-3413): Sala 1 — Coração va-lente: 14h. 17h15. 20h30Sala 2 — Duro de matar - A vingança:13li30, 16h. 18h30, 21 h.

MADUREIRA SH0PPINQ (Estrada do Portela,222/Lj. 301): Sala 1 — Duro de matar - Avingança: 14h, 16h20, 18h40, 21 h.Sala 2 — Coração valente: 13h50. 17h.20h10.Sala 3 — Duro de matar - A vingança:14h10. 16h30. 18h50. 21h10Sala 4 — Coração valente: 14h, 17h10,20h20.

NORTE SHOPPING (Av. Suburbana, 5.474 -592-9430): Sala 1 — Duro de matar • Avingança: 14h. 16h20. 18h40. 21 h.Sala 2 — Coração valente: 14h, 17h10,20h20.

RIO 0FF-PRICE (Rua General Severiano, 97/Lj.154 — 295-7990): Sola 1 — Coração va-lente-. 14h15. 17h30. 20h45.Sala 2 — Coração valente: 16h30, 19h45.

RIO SUL (Rua Lauro Muller, 116/Lj. 401 —542-1098): Sala 1 — Duro de matar • Avingança: 1 3h30, 16h. 18h30, 21 h.Saia 2 — Duro de matar - A vingança: 14h.16h30.19h. 21 h30.Sala 3 — Ed Wood: 14h30.16h50,19h10.21 h30.Sala 4 — Uma cama paro três: 14h. 16h,18h, 20h. 22h.

VIA PARQUE (Av. Ayrton Senna, 3.000 — 385-0261): Sala 1 — Uma cama para três:15h30, 17h30, 19h30. 21 h30.Sala 2 — Duro de matar - A vingança: 14h,16h30, 1 9h. 21 h30.Sala 3 — Coração valente: 14h, 17h15.20h30.Sala 4 — Ed Wood: 16h20. 18h40. 21 h.Sala 5 — Duro de matar - A vingança: 16h,18h30, 21 h.Sala 6 — Coração valente: 17h05, 20h20.

VET

VOCENOVO JÚIA (Av. N.S. Copacabana, 680); Assassinato em primeiro grau 14b40, 16h50, 19h,21h10.ROXY (Av. N.S. Copacabana. 9456245) Sala 1 — Duro de matai A .mgança 14h 16h30. 19h 21 h30Sala 2 — Coração valente 14h15. 1 7h30.20h45Sala 3 — Coração valente 13h15. 1 6h3019h45

STAR-COPACABANA (Rua Barata Ribeiro, 5027C— 256-4588): Assim te quero, meu amor14h40. 16h30. 18h20, 20h10. 22h

IPANEMA/LEBLONCÂNDIDO MENDES (Rua Joana Angélica, 63267 7295): Ver Mostra

CINECLUBE LAURA ALVIM (Av. Vieira Souto,176 — 267-1647) Caro diário 17h. 19h.21 h

LEBL0N (Av. Ataulfo de Paiva, 391 2395048). Sala 1 — Coração valente 14h15.17h30. 20h45Sala 2 — Duro de matar ¦ A vingança 14h.16h30. 19h, 21h30

STAR IPANEMA (Rua Visconde de Pirajá, 371— 521 -4690): Aasim te quero, meu amor14h40. 16h30. 18h20. 20h10, 22h

CARIOCA (Rua Condo de Bonfim, 338 . J88178) Duro de maua 4 vmgançj 14h16h30. 1 9h. 21 h30

TIJUCA (Rua Conde de Bonfim, 422 2645246) S<»lii 1 Coração vaivnie 14h151 7h30. 20n45Sala 2 Coração valente 13t>15 16h3019h4b

MEIERART MEIER (Rua Silva Rabelo, 20 249

4 544) Surpresas do coração 16h40.18h50 21h

PARATODOS (Rua Arquias Cordeiro, 350281 3628) Street Fighter A ultima batalha 14h20. 1 6h. 1 7h40. 19h20. 21 h

OLARIAOiARIA (Rua Urano», 1.474 230 2666)Duro de matar A vingança 14h, 16h20.18h40. 21 h

BOTAFOGOBOTAFOGO (Rua Voluntários da Pátria, 35266-4491): True lies: 15h30. 18h. 20h30

ESTAÇÃO BOTAFOGO (Rua Voluntários da Pá-tria, 88 — 537-1112) Sala 1 — The kille,O matador: 16h. 18h. 20h. 22hSala 2 — O inocente 17h, 19h20. 21 h40Sala 3 — Nu em Nova Iorque 15h30.17h30, 19h30. 211)30

CATETE/FLAMENGOBELAS ARTES CATETE (Rua do Catete, 228 -205-7194): Assim te quero, meu amor:15h30. 17h20, 19h10, 21 h.

ESTAÇÃO MUSEU DA REPÚBLICA (Rua do Ca-tete, 153 — 245-5477): Carlota Joaquina:14h50. Caça às borboletas: 16h40 Os pio-res anos de nossas vidas: 18h40. Um so-nho de liberdade: 20h30.

ESTAÇÃO PAISSANDÚ (Rua Senador Verguei-ro, 35 — 265-4653): — Surpresas do cora-ção: 16h, 18h, 20h, 22h

LARGO DO MACHADO (Largo do Machado, 29— 205-6842): Sala 1 — Marcado paramorrer: 14h, 16h. 18h, 20h, 22h.Sala 2 — Lendas da paixão: 14h30.16h50. 19h10. 21 h30.

SÃO LUIZ (Rua do Catete, 307 — 285 2296)Sala 1 — Coração valente: 14h15. 1 7h30.20h45.Sala 2 — Duro de matar - A vingança 14h.16h30. 19h, 21 h30.

CENTRO

COPACABANAART COPACABANA (Av. tLS. Copacabana, 759

— 235-4895): Surpresas do coração:15h30, 17h40,19h50, 22h.

BELAS ARTES COPACABANA (Rua Raul Pom-péia, 102 — 247-8900): Execução sumária:15h30, 17h20,19h10, 21 h.

CONDOR COPACABANA (Rua Figueiredo Ma-galhães, 286 — 255-2610): Marcado paramorrer: 14h, 16h, 18h. 20h. 22h.

ESTAÇÃO CINEMA 1 (Av. Prado Júnior, 281 —541-2189): Antes da chuva: 15h, 17h10.19h20. 21 h30.

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL (Rua1«de Março, 66 — 216-0237): Ver Mostra

CINEMATECA DO MAM (Av. Infante Dom Henri-que, 85 — 210-2188): Ver Mostra

METRO B0AVISTA (Rua do Passeio, 62 —240-1291): Marcado para morrer: 1 3h30.15h30. 17h30. 19h30, 21 h30.

ODEON (Praça Mahatma Gandhi, 2 — 220-3835): Duro de matar - A vingança 1 3h30.16h. 181)30. 21 h.

PALÃCIO (Rua do Passeio, 40 — 240-6541)Sala 1 — Coração valente: 14h15. 17h30.20h45.Sala 2 — Coração valente: 13h15, 16h30,19h45.

PATHÉ (Praça Ftoriano, 45 — 220 3135):Execução sumária: 12h40. 14h20, 16h,17h40.19h20. 21 h.

TIJUCAAMÉRICA (Rua Conde de Bonfim, 334 — 264 -4246): Ed Wood: 16h20. 181)40, 21 h

ART TIJUCA (Rua Conde de Bonfim, 406 -254-9578): Surpresas do coração 1 5h.17h10. 19h20. 21 h30.

BRUNI TIJUCA (Rua Conde de Bonfim, 370 —254-8975): Assim te quero, meu amor:15h30, 17h20. 19h10, 21h.

M A D U R E1R A / J A C A R E P A -GUAART MADUREIRA (Shopping Center de Madu-

reira — 390-1827) Saln 1 — Street Fiyhter ¦ A última batalho 1 5h. 1 7h. 1 9h, 21 hSala 2 — Execução sumária: 1 5h30.17h20. 19h10. 21 h

CISNE 1 (Av. Geremário Dantas, 1.207392 2860) Street Fifjhter ¦ A última batalha 16h, 1 7h40. 191)30. 21 h

MADUREIRA (Rua Dagmar da Fonseca, 54450 1338) Saiu 1 Duro de matar Avingança: 16h, 18h30. 21 hSala 2 — Coração valente 14h. 17h15,20h30.

MADUREIRA 3 (Rua João Vicente, 15 — 3697732): Duro de matar A vingança 15h30.18h. 20h30.

CAMPO GRANDECISNE 2 (Rua Campo Grande, 200 — 394

1758 — Dnvt!-in) — Debi & Lúide 20I).22h

STAR CAMPO GRANDE (Rua Campo Grande,880 — 413 4452): Sola 1 — Duro dematar ¦ A vingança: 14h. 16h20. 18h40.21 hSala 2 — Marcado para morrer: 14h30.16h40, 18h50. 21 h

NITERÓIART PLAZA (Rua XV do Novembro, 8 — 7186769): Sola 1 — Surpresas do coração161)40. 18h50, 21 hSaio 2 — Ed Wood 16h10. 181)40.21 h10

ARTE UFF (Rua Miguel de Frias, 9 — 7178080): Ver Extra

CENTER (Rua Coronel Moroira César, 265 —711-6909): Coração valente 14h. 171)15.20h30

CENTRAL (Rua Visconde do Rio Branco, 455 -717-0367): Coração valente 14h. 17h15.20h30

ESTAÇÃO ICARAÍ (Rua Coronel Moreira César,211/153 — 610-3549): Surpresas do cota-ção: 15h. 17h. 19h, 21 h

ICARAÍ (Praia de Icarai, 161 — 717-0120)Duro de matar - A vingança 14h. 16h30.19h. 21 h30.

NITERÓI (Rua Visconde do Rio Branco, 375 —719-9322): Duro de matar - A vingança:13h30. 16h, 181)30, 21 h.

NITERÓI SHOPPING (Rua da Conceição, 188/324 — 717-9655): Sala 1 — Marcado paramorrer. 14h20. 16h30, 181)40, 20h50Sala 2 — Execução sumária: 15h20.17h10, 19h, 20h50

WINDSOR (Rua Coronel Moreira César, 26 —717-6289): Assim te quero, meu amor:15h30, 17h20. 19h10, 21 h.

SAO G0NÇAL0STAR SÃO G0NÇAL0 (Rua Dr. Nilo Peçanha,56/70 — 713-4048) Street Fighter - Aúltima batalha: 15h. 17h. 19h. 21 h.

MÚSICA

PARADISO PIANO BAR — Rua Maria Angóli-ca. 29, Jardim Botânico (537-2724).Happy hour de 2» a sáb., a partir de 18h.Couvert artístico a RS 20.t> Apresentação dos cantores internocio-nals Sabrina Draflonnee Rosário Caniarellae do brasileiro Zé Maria.

TEATRO

ESTREIACHÃ DAS CHIQUES - CLAUDETTE SOARES —

Café do Teatro. Shopping da Gávea, RuaMarquês de São Vicente, 52/2°, Gávea.Reservas pelo telefone 294-7563. Capaci-dade: 96 lugares. 3'1 a dom., às 18h. Cou-vert a RS 10 (3" a 5J) e RS 12 (6' a dom ).Consumação a R$ 6. Até 2 de julho.t> A cantora interpreta canções de souúltimo CD Vida real.

GRUPO M0LEJ0 — Teatro João Caetano.Praça Tiradentes, s/n° (221-0305). Capa-cidade 1.222 lugares. 2a a 6", ás 18h30. RS7. Até 23 de junho.L> Show do grupo de samba.

INIMIGOS DO REI — Ritmo, Estrada do Joá,256, São Conrado (322-1021). 4°, às221)30 Couvert a RS 12.t> Show da banda

NOITE DANÇANTE— The Ballroom. Rua Hu-maitá, 110. Humaitó (537-7600). Capaci-dade: 500 lugares. 4". ás 21 h30. Couvert aRS 10 o consumação a RS 6.t> Com o conjunto Clavo de Salsa.

ADRIANO GIFFONI — Night Rio s. Parque doFlamengo, s/n°. Flamengo (551-1131).Capacidade. 150 pessoas. 4a e 5°. ãs21 h30. Couvert e consumação a RS 8.l> O contrabaixista mostra o show Madru-gada carioca.

PAULO SÉRGIO SANTOS E BANDA - SalaSidney Miller. no prédio do Museu Nacio-nal de Belas Artes. Rua Heitor de Melo,s/n°. Centro (297-6116). Prédio do MuseuNacional de Belas Artes. 4J a 6", às 18h30.RS 10. Até 23 de junho.t> O clarinetista lança o CD Segura ele.

UNHA 176 — Mistura Fina. Av. Borges deMedeiros. 3207, Lagoa (537-2844). Capa-cidade: 180 lugares. 4-*, ás 22h30. Couverta RS 10 e consumação a RS 6.> O grupo lança seu primeiro CD.

SAMUEL LIMA — Casa de Cultura Lauro Al-vim. Avenida Vieira Souto. 176. Ipanema(247-6946) 4-, às21h RS 10.F* O saxofonista e compositor lança seuprimeiro CD Essencial.

ÚLTIMOS DIASESTREIA

MINAS ALÉM DAS GERAIS — Rio Jazz Club.Rua Gustavo Sampaio. s/tr\ Leme (541-9046). Capacidade: 150 lugares. 2" a 4", às22h. Couvert a 12 e consumação a RS 10Até 21 do junho.l> Show do guitarrista Juarez Moreira eda cantora Renata Villar.

ZÉ RENATO — Jazzmania. Av. Rainha Eliza-beth. 769. Ipanoma (287-5100) Capaci-dade: 280 lugares. 4», 5'1 e dom , às 21 h30.6" e sáb., ás 22h30. Couvert a RS 15 (4\ 5''o dom.) e RS 20 (6" esàb.) Consumação aRS 12 (4", 5-' e dom ) e RS 15 (6* e sáb.)Até 25 de junhoO O cantor mostra Arranha Céu. Partici-pação da orquestra Companhia das Cor-das.

DE GRAÇA

ANTÔNIO BOTTO • LEITURA — Seleção detextos de Maria Teresa Amaral e SebastiãoLemos. Direção de Maria Teresa Amaral.Com llclemar Nunes. Jonas Miller e outrosCasa de Cultura Eduardo Kabuz. Rua Visconde de Ouro Preto, 78. Botafogo (2264591) 3-' a 5». às 21h30 Rs 10 e RS 6(congressistas da Conferência Intornacio-nal de Gays e Lésbicas). Até 22 de junhot> Drama. Textos que revelam, com prazero som culpa, o cotidiano do homossexual

O AMOR QUE DIZ SEU NOME - Coletânea detextos. Direção de Colina Bebianno ComMarkus Avaloni. Teatro Ztembinski, RuaUrbano Duarte. 30. Tijuca (254-5399). 3'1o 4a, às 20h. RS 10. Duração: 1h Não serápermitida a entrada após o inicio do aspe-táculo. Evento da Conferência de Gays eLésbicas. Até 28 do junhoD> Drama. As memórias do um homosse-xual são reveladas através de vinte poesiasselecionadas.

FESTA DA MÚSICA — Palco do Leme. Praiado Leme. A festa começa 4». às 14h. com ogrupo experimental Renate Klett. Às21h10. o grupo Atrupelados encerra oevonto.

FESTA DA MÚSICA — Palco do Arpoador 4a partir de 17h, com as bandas Blecaute,Coma, Jorge Cabeleira, Planete Hemp e Odia em que seremos todos inúteis.

FESTA DA MÚSICA — Fórum de Ciência eCultura da UFRJ. Avenida Pasteur. 250,Urca. Encontro de Corais. 4J a partir de17h.

FESTA DA MÚSICA — Casa França-Brasil.Rua Visconde de Itaborai. 20. Centro (253-5543). Apresentação do Coral de Garis doComlurb. 4a. ao meio-dia.

FESTA DA MÚSICA — Cinelándia. CentroAbertura 4», às 12h30. com a OrquestraFilarmônica do Rio de Janeiro.

GRÁTISTRAGÉDIAS CARIOCAS PARA RIR — Textos

de João do Rio e Orlgenas Lessa. Direçãodo Luiz Arthur Nunes. Com o Núcleo Ca-rioca de Teatro Praça Tiradentes 4-\ ás12h30 Grátis Duração 40mC> Comédia Uma face pouco conhecidado Rio de Janeiro através do olhar dospersonagens de João do Rio

É 0 FIM DO MUNDO — Leitura dramática dapeça de Renato Modesto. Direção de JoséWilker Com Nicette Bruno, Débora Duartee outros Café do Teatro dos Quatro. Shop-ping da Gávea. Rua Marquês de São Vi-conte, 52/2° andar (274-9895) 4". às 21 hGrátis.t> Comédia de humor negro.

ÚLTIMOS DIAS

CLÁSSICO

CONTINUAÇAO— Café-Concerto Teatro Rival. Rua

Álvaro Alvim, 33. Centro (532-4192) Ca-pacidade: 400 lugares 4J a sáb . às 19hRS 15

O grupo comemora 30 anos de carreira,com o show Arte de cantar, dirigido porMiguel Falabella

VLADIMIR ASHKENAZY - Theatro Munici-pai. Praça Floriano, s/n°. Centro (297-4411) 4\ às 21 h. RS 20 (galeria). RS 40(b simples), RS 60 (platéia e b. nobre) e RS360 (frisas e camarotes)E> Recital do pianista russo Obras de Bee-thoven e Prokoftev.

BERNARDO SOARAM BO NE - Salão Nobre doMuseu da República Rua do Catete. 153.Catete (265-9747) 4». às 18h30 GrátisDistribuição de senhas a partir de 10h£> Recital do pianista Obras de ScarlattiChopin, Villa-Lobos. Debussi

A REVOLTA DA CACHAÇA - De Antomo Callado Direção de Moacir Chaves Com TonyTornado. Walnoy Costa e Tessy CaladoTeatro 2 do Centro Cultural Banco do Br a-sil. Rua Primeiro de Março. 66. Centro(216 0223). Capacidade 143 lugares 4- a6\ ás 12h30. sáb. e dom . às 17h RS 5. Até23 de junhoD> Comédia Trata com ironia e fmo humora situação do ator negro sempre relegado apapéis de coadjuvante

CONTINUAÇAO

hoíK»uod iMtRvCMMMfcl

MAIS DE 100 MILpessoasJÁ ASSISTIRAM

VENHA VOCE TAMBÉMHORÁRIOS: 3* A 6' FEIRA AS S0H

SÁBADOS -15-17:30 ES0HDOMINGOS E FERIADOS - 10-15-17:30 E S0H

5 *

PREÇO ESPECIAL MBA APOSENTADO PRAÇA ONZESflAClOHAMKTO MO iAMBODROMO 502-4486

^XXTTTTT T T T T TXTT TT TXTXTTT T T T TT Tlj

YERMA - De Frederico Garcia Lorca D>r«çâo de Eduardo Wot2«k Com Clarice Ntsk»er. Camila Amado e outros Teatro 1 doCentro Cultural Banco do Brasil. Rua Pr»meiro de Março. 66. Centro (216 0237)Capacidade 182 lugares 4- a 64 e dom . ás19h. e sáb . ás 21 h RS 8 Duraçáo 1 h Até30 de julhoDrama A fafsa moral social, o amor e«oòd«o irmanados na tragédia Oa pai*áo hu-mana

SUBO RESTE PALCO — De CM«íin« Saue»Direção de Lúcia Coelho Com Adriana Lima. Cacau Cardoso e outros Tratro DetfmRua Humana. 175. Humartá (286 1497)Capacidade 220 lugares 2*" a 4-, às 21 hRS 12 e 10 (estudantes e profrssionafs d*?dança com documento) Duraçào 1h Até28 de junhoComedia musical Airce foo« do paisdars maravilhas e encontra Fre-ud para d«*scobrir sua irerdade ra «dentxiade

JORNAL DO BRASI1B

(.'! \K I \ II !K \7

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televisão

Carlo Wredo

Arquivo

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Emcena, i:«'-.v i (xv eloqiientc -,\1

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¦¦I Educativa ] Globo ! Manchete I Bandeisntes ! CNT j SBT j Record¦ Rio

2 imwMB It >«.m. jwss U2ZS jJiggj ¦

i*!t»X-SemAo vrvo(lfch)11 — Passaou

Cario Wrede

no debate sobre os rumos da TV brasileira, esta noite, na CNT

MancheteTel. (021) 285-0033

GloboTel. (021) 529-2857

FILMES ¦'•: ' y :i;^::'.::, : /; : /¦ Renato Lemos

Para onde vai a Globo?

Um de seus célebres

criadores analisa 30

anos de hegemonia

NÃO

dá para falar em 30 anosde Rede Globo sem lembrarWalter Clark, um dos cria-dores do império. Os rumos

du principal emissora de TV dopais suscitam debates em torno dequalidade de programação e pro-dução nacional, e Walter Clarkvai botar mais lenha nessa foguei-ra, às 23h de hoje, no programaMarilia Gabi Gabriela, da CNT.

Para ele, a Globo detém o mo-nopólio da audiência brasileira

• apenas pela competência e, se asoutras emissoras investissem maisnesse quesito, acabariam com essa

. hegemonia. As novas tecnologiasdeveriam ser usadas para solucio-nar o mais básico dos problemasnacionais: a educação. "Sem re-solver o problema da educação,nada será resolvido", garante.Walter Clark acha que a televisãobrasileira ainda é a melhor emdramaturgia, mas tem um jorna-lismo fraco. E avisa que as mu-danças devem ser feitas, evitandoo excesso de agressividade e man-tendo o respeito pelo telespecta-dor.

Clark atribui a grupos terroris-tas os incêndios que atingiram aGlobo e que, segundo ele, ajuda-

ram mais a emissora do que osacordos com o grupo Time-Life,devido ao valor do seguro. O jor-nalista está agora envolvido nacriação de um núcleo multimídia,

teatro — um projeto que ele pro-mete detalhar na entrevista destanoite.

O programa traz ainda o can-tor português Fernando Pereira

quanto as de Chico Buarque eMaria Bethânia — e a empresáriaHeloísa Calves, que conta comoficou rica no comércio de duen-des, chegando a faturar dois mi-

que inclui TV a cabo, educação e — que imita vozes tão diferentes lhões de dólares por ano.

MMÊNHÂ / TARDE

E%-

NOITE

EducativaTel. (021) 292-0012Ilh.jj Ai ftaçj (5h)

— 0 dnixitar da fc (6h)— Supletivo aberto (6hl 5)

4—Tclccurso 2000—?gr»iu(6h30)— Diàno rural. Noticiáriosobre o campo (6H30)4—Tekcurso 2000 — Vp-.iu (6h45)11 — Palavra\na(6h58)

^4— Bom dia Brasil (7h)7 — National geographic(7h>9 —Igreja d.i graça (7h)11 — Soslo desenhoc Vovó Mafalda (7h)6 — Home >hoppins.Compras [via Tv (7hl5)

— Bom dia Rio (7h.Wi6 — Telcnunhi. Jornalístico(7h30)2 — Exccuçao do hinonacional(7h50)2 — Palavra viva <7h55t

•2—Tclecur» 2000 — 2°grau (8h)4—TV Colosso tf h)6— ^inspcctor (líh)7—Dia a dia. Variedades(Sh)13--Falando de vida tfh)2 — Telecufto 2000— I*grauOfhlJ)2 — E de manhJ.Informativo (8M0)6 — Escola tibbca da lê|8h?0)11 — Bom du & Cia,Infantil (>WQ)13 — Note e anote |Sh30)

— Dutlalegru (WJ9 — Bom du vida i^h>2—Dttahando EducativocomanimaçfaOftJO)

*2 — Caatcio Rá-üm-buni(I0h)2 —SmodoFVca-çuuamarelo (ICbJO)

-OsCsvainrredondáA Str-ido (tflbXt)

- - Co^nha maiasúhoa daOíKà(iíMO>11 — ProsranM SÍTOOMa -i-xiro Itíanti t lflbX!7 — Vamos Cibt c«n [Vu>

'2 —O professor (llli)— Momento mulher.

Variedades(llh)— Flash. Entrevistas (l lh)

9 — Falando de vida (I lh)2—O corpo humano.(Ilh30)13 — Forno, fogão Si Cia(1IM5)

*2 — Rede Brasil — Tarde.Noticiário (12h)6— Manchete esportiva(I2h)7 — Acontece. Jornalístico(12h)9 — CNT opinião.tntrevisus(12h)13 — Repórter Record(I2h)13 — Record em noticia(I2hl5)2 — Rionoticias(l2h30l4 — Cilobo esporte (1ÜlJJ)6 —Edição da tarde.Noticiário Íl2h30>7—Esporte total (12H30)11 — Chapolin(l2h?0l2 — Nações Unidas (12h45l4 — RJ TV. Noticiário local(I2h50)

¦2—Votibulando (l ?h)6— tX- bem eom a vida(IJh)9 — Bem forte. Esporte (Hh)11 —Chaves. Infantil (IJh)13 — Record nos esportesm4—Jornal Hoje. Noticúnonanonal (13HI5)7 — Esporte total Rio(I?hl5t9 — Mapa da ação. Esportesdc açJo (T.Vil?)13 — Cine aventura Filme:Vu. S»*à«i(r(l?bt5)6 — Afcm do hotúooteNovda (!3h30J9—Cxotsa9 Esporte(IJhJO)11 — CuKnuemcavLFiime Com a corda no pexoço(I3h30)4—VUcoshrw VinedJdessobre 1 TV (IJh*!)9 — Suro Mdt VjrxtíadesÍIJW5)

2—A3® guse. toài ík

7 — Gente do Rio.Variedades (14h)9 —Culinária & cia. (I4h)4 — Vale a pena ver dc novo.Novela: Pedra sohrc paira(14hl0)2—A mão2—A mão livre.Criatividade através dedesenho(14h?0)0—Os médicos. Debate(14h30)7 — Um amor dc fumilia.Seriado (14H30)9 — Mulheres. Variedades(14h30)

2 — Sitio do piea-pauamarelo (I5h)13 — Super Vicky. Seriado(15h)7—Programa SilviaPoppovic(15hlí)11 —Casada Ancélica.Infantil (I3H13)2 — Castelo Rá-lim-bum.Infantil (I5h30)6— Papo«rio(15h30)13 — Flashman. Seriado(15h30)6—Clube da criança(I5h45)4 — Sessão da tarde. Filme:Armados e perigosos (15h 50)

_ a-nsura. IX-txite.Ao vtvx) (16h)11 —Passa ou repassa (Itih)13 — Jaspion. Seriado (loh)11 —Chaves. Infantil(16h30)13 — Chingcnun. Senado(16h30)6 —Oube da criança(lewíi9 — Tudo por brinquedo.Infantil (I6WÍ)

"7 — Supcrmarid. Gomesiiosii(lTi)11 — EscotahadoGoius.Humo(isàco(!7h)13 — Viagem 10 ftmdoòonur. Senado. (I7h)4 — Maüuçio. VAeü(1125)2 — GMy> ecvSooa (I TiSI)7 — MeBw 4 tod» Gamesbow (I TüO)11 — AqaasooJanifigicodjMOt6 — Sessão su^r havt>(ITiXB9 — Reake. Esfwte de jçào<nw5>

Linha de produção(18h)Seis e meia. lnfor-mativo (18h30)

Um salto para ofuturo. Educativo(19h)

Jornal visual(20h)Remédios. Série(20h05)Vida no universo.Série (20h30)Rede Brasil —noite. (21h)Jornal do congres-so (21h3Ü)Caderno 2.(2lh35)

Jornal de amanhã.Noticiário (22h)Canal saúde. Dc-bate(22h30)

Grandes descober-tas, grandes aven-turas (23h30)

Encerramento(0h30)

SHA. SUNDANCERecord-Rio O 13h

(\lrs. Sundance) dc Mar-vin Chomsky. C'0111 Eli-zubcth Montgomciy.Robcrt Fbxworth cL.Q.Joncs. EUA. Il>74.Duração: lh32.Aventura. Etta Piacc,viúva do SundanceKid, é forçada a viverforagida. Montgo-mery, a eterna Feiti-ceira, brinca cm ou-tras praias. ?

GOM A GORDANO PESCOÇO

SBT O 13h30(Goin' south) dc Van Dy-kc Parks c Pcrry BotkinJr. Com Jack Nicholson,Danny dc Vito. John Bc-1 u s li í. C h r i s t o p h e rLloyd. Mary Stccnbur-gen c Verônica Cartw-right. EUA. 1978. Dura-çào: Ui47.Aventura. Homem ésalvo da forca por leique permite mulherescolher condenadopara se casar. Apesardos problemas ini-ciais, os dois acabampor sc apaixonar epassam a explorar mi-na. Um faroeste dcépoca, que pouca gen-te ousava fazer, com

um elenco muito duinteressante. * *

ARMADOS E PERIGOSOSGlobo O 15H30

(Armed and dangvrous)de Mark L. Lcstcr. ComJohn Caiuly, EugeneLevy e Robcrt Loggia.EUA. 1986. Duração:1 h24.Comédia. Policial ex-pulso du corporação eadvogado fracassadopassam a trabalharcom seguranças eacabam topando rededc negócios desones-tos. ?

TRÊS EM UM SOFÁCNT O 20h

(Three on a eoueh) deJcrry Levvis. Com JerryL c vv i s. J a 11 e t L c i g li eM a r y A 1111 M o b I c > .EUA. 1966. Duração:lh49.Comédia. Sujeito trapa-Ihão planeja lua-dc-mel em Paris com suanoiva, uma psiquiatraque nào consegue sedcsvencilhar de seuspacientes. A viagemcomeça a ter um pou-co de graça quando ocara resolve dar umamãozinha no trabalhoda patroa. * *

0 BOM MARIDOBancleirantus O 22li

De Antônio Ca11110n.Com Maria Lúcia Dahl ePaulo César Pereio. Bra-siI, ll)7S. Duração: lh30.

Comédia. Marido esper-to resolve alugar es-posa para empresa-tios. como forma dcarrumar dinheiro. ?

ESQUADRÃO RELÂMPAGOCNT O 23h

(EZmergency Squad) deStclvio Mass. Com To-mas Miliam c GasioncMoschin. Itália. 1976.Duração: lh38.Ação. Policial passa afazer justiça com aspróprias mãos. depoisque sua bela esposa éassassinada duranteassalto. •

LYND0N JOHNSON — ACAMINHO DA GLÓRIA -V

PARTESBT O 11)50

(LBJ - The early years -2" part) de Peter Wcrner.C o m R a 11 d y Q u a i d ePatty Lupone. EUA,I9S6. Duração: Ih24.Drama, Continuação dalula de Lvndon Johnsonpelo poder. ?

ditadura do belo e outras ques-tôes. Rachel Welch confirma:"Hollywood é a meca do sexo".

Zsa Zsa Gabor revela que des-de a década de 50 a indústria docinema já era assim. "E eu nuncative preço", dispara. Para PamelaAnderson, as atrizes que fazemsexo por interesse não têm futuro,porque nunca serão levadas a sè-rio. Já Hellen Mirren, de As lou-curas do rei George, conta quecustou a acreditar."Quando fize-ram a proposta, achei que era pia-da. Mas quando vi que era verda-de, não achei graça nenhuma."Roseanne Arnolds é sincera:"Nunca aconteceu comigo, por-que sou gorda. Mas se tivesse quefazer, já teria feito."

Na quarta-feira que vem, o te-ma è mais ameno: as atrizes vãodar uma aula sobre a necessidadede dosar persistência com algunstoques de glamour.

Jornal da Globo. : % fomento cconô-Noticiário nacio- : mjco (ith4<)nal (23h50) j

Segunda edição(Oh)

Classe A. Filme: Home shoppingObaile(QtíS) (0h30)

CIip GospeI(Qh45)

: Espaço renascer: tlh45)

iBlr

Bandeimntes | CNT ! SBT j Record- RioTel. (021) 542-2132 \ Tel. (021) 589-0909 | Tel. (021) 580-0313 I Tel. (021) 502-0793

Os imigrantes.Novela (18h)

Mardhall — Forçabruta. Seriado.Hoje:/?i'CCíW param<imr(18h)

Os trôs patetas..Série (I8h)Informe Rio. No-ticiário local(18h40)

Agroband. (19h)Rede cidade. No-ticiário local(19h05)Jornal Bandeiran-tes. (19h30)

CNT estado. No-ticiário locul(I9h)Brasil já. Noticia-rio (I9hl5)

TJ Brasil. Noti-ciário (19h)As pupilas do sc-nhor reitor. Nove-la (I9h45)

Jornal da Record.Noticiário (19h)

Faixa nobre do es-porte (20h)

Cine comédia. Fil-me: Três cm umsofá CM)

Final da Copa doBrasil. Hoje: Co-riiilliiíilú ,v Grêmio(20h4S)

i Especial sertanejo.i Musical (21 h30)

Marilia Gabi Ga-brlela. Entrevis-tas. (22h)

As pupilas do se-nhor reitor. Repri-se (22h35)

Sessão especial.Filme: Esquadrãorelâmpago (23h)

Jornal do SBT(23h35)Jõ Soares owt emeia. Entrevistas(23h50)

25* hora(23h30)

Debate»

Jornal da noite.Noticiário (Oh)Samba de primei-ra (0h30)

Circtritn night andday(0h45)

Flash Entrevi>tas(Ih30)\ amos falar wmDeus. Religioso(2h30)

João Kleber sho».Entrevistas (I h 151Gub 700. Reiigio-sO(2hI5)

Perfil (lh05)Top One Filme:Lyndon Johnson— A lontinho daGlufiii — y pHfh*ilh5i}|

O Agente G. In-fanttl (20h)

Palavra de vida(!h)

Muito sexo

no planeta

Hollywood

A história da

França em

caras e bocas

Arquivo

O baile, que a Globo exibe hojeà meia-noite, é um filme sem pala-vras. Só o diretor Ettore Scola ex-plica:

'A música, o gesto e o olharsão muito mais eloqüentes quequalquer discurso.'

Esse jogo cênico serve ao diretorpara contar, de maneira comoveu-te, a história da França durantequarenta anos.

O cenário é um tradicional salãode baile. Ali se reúne, dia após dia.um mesmo grupo de freqüentado-res. Cada um com uma história euma expectativa diferentes. Nàotrocam uma palavra sequer.

Scola, um diretor que sabe lidarcom atores como pouca gente (videa experiência de A via-geni do Capitão Torna-do), se utiliza de dife-rentes máscaras e detraços caricaturais re-forçados de cada mem-bro do elenco, paracompor um amplo pai-

nel da sociedade européia em umséculo conturbado.

Os dramas e os romances indivi-dmiis são atropelados por fatos his-tóricos (a 2a Guerra, os aconteci-mentos de maio de 6N etc.), queinvadem o salão sem pedir licença.

Mas o diretor não osdeixa ficar ali muitotempo. IZle trata rapi-damente de voltar àmúsica, aos gestos é aos.olhares. Tudo carimba-do pelo tempo. O resul-lado é de tirar o fôlego.

0 BAILEGlobo O 0h

(Le bal) dc Lttorc Scola.Com Ahristophcr Allw-rijiln. A/i/ Arhia c MarcBcrnian. Trança Itália.I'JX2. Duração: lh5J.

Contagem repres- ! f amara * anchl~siva. Série jorna- j Jornalísticolistica (22h50) | ("h45)

TV POR ASSINATURA

Você já sonhou com a carreirade atriz? Já se imaginou emHollywood, enfrentando uma dis-puta acirrada e até os galanteiosdos chefões dos estúdios, só paragarantir um lugar ao sol? Se vocêcurte esta idéia e quer ter umavida rica e trepidante, capaz derender um filme, o programa quea Net (canal GNT) transmite ho-je, é uma boa dica. Mas se você éapenas louco por cinema, ávidopor detalhes de bastidores — comhistórias que envolvem talentosmas também fofocas —, o Holly-wood Women, que começa às22h30, também é um prato cheio.Nele, atrizes importantes como

Lauren Bacall, Jane Seymour eVictoria Principal prometem con-tar tudo sobre a briga de foice aque foram submetidas, para con-quistat uma vaga na capital docinema.

Em forma de documentário esempre transmitido às quartas-fei-ras, o programa — que hoje falade sexo e prostituição — tambémenvolve temas como a competi-ção, o tráfico de influências, a

Lauren Brynner — conta detalhes

As aventuras do :Superman. Seria- j Rctrat0 falado.do. Hoje: Clii de { Série (21h45)dfo(21h50) [

Irmãos Coragem.Novela de JaneteClair (18h05)

Clube do seu bone-co. Infantil (I8I1)Os cavaleiros dozodíaco. (18li 10)Além do horizonte(18hS0)

Quatro por qua- itro. Novela de :Carlos Lombardi Na mira do tira(I9h) (I9h50)RJ TV. Noticiário •local (19hS5)Jornal nacional, Jornal localNoticiário (20hl5)(20h 10) Canal 100 (20h30)A próxima vitima. Jornal da Man-Novela de Silvio chete. Noticiáriode Abreu (20h45) l20h35)

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minhas coisas. Pessoas me disseram do nos dias 25 (17h30), 27 (20h) e 28 (baixo) subiram ao palco monta- que teve, ao todo, 11 musicas em You've got no right de Kurt Co- sera reprisatlo nre .aias -

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Arquivo — 1í>/1/93

¦ No quinto aniversário da MTV no Brasil, quem faz a festa é a cantora ecompositora Courtney Love. Apesar de ser mais conhecida como viúva deKurt Cobain, o ex-líder do grupo Nirvana que suicidou-se, Courtney tembrilho próprio. À frente da banda Hole, é uma das figuras mais conhecidasatualmente do rock americano. O público brasileiro assistirá amanhã, ás21h30, pela primeira ve:, ao programa Acústico-unplugged do Hole (leiamais ao ladoj. E no sábado, às 22h30, será exibido Presente MTV 5 anos,dossiê Courtney Love, um especial sobre a carreira e a vida de Courtney,cont uma entrevista da cantora a Kurt Loder, apresentador da MTVamericana. "Cobain era narcisista e linha um átomo de ego de popstar queprecisava muito", revela a cantora no encontro, descrevendo a personalida•de do marido, que matou-se com um tiro de revólver em abril de 94. "Ele

rezava todas as noites, e eu rezava para ele amar a si mesmo", completa.Abaixo, os melhores trechos da entrevista, que aconteceu em Toronto, Canadá,antes da recente internação da cantora por ingestão excessiva de pílulas. ¦ 's "

Casamento"Não quero servir de modelo para

as garotas por ter-me casado comum astro do rock. Dá vontade debater em meninas que pensam as-sim, pois me admiro de representarum sonho Cosinopolitan (tradicio-nal revista feminina americana)."Kurt e as drogas"Não acho que ele gostaria de servisto como exemplo de drogado, deum belo perdedor que usava herói-na. Onde quer que esteja, deixouuma grande culpa para trás. Kurtmerece ter sua dignidade e sua ver-dadeira imagem restauradas. Elepodia ser um bastardo resmungão.Era parte de sua força. Era narci-sista e tinha um átomo de ego depopular do qual precisava muito.Era um cara que rezava todas asnoites. E eu rezava, para ele amar asi mesmo."Heroína"É errado romantizar essa droga.Mas parte disso vem da própriadiscussão sobre o assunto, que pre-cisa, realmente, ser discutido. Nãoagüento mais. Me embebedo às ve-zes, mas não uso mais heroína. Pa-ra muitas pessoas, é algo chique,legal. Elas se aproximam da drogacom um espirito narcisista. Pen-sam: 'Eu posso derrotá-la1. Seis mi-Ihões de junkies estão errados. Eusou a pessoa que a derrotou. Quan-do era pequena, os amigos de meuspais usavam ácido e maconha. Nãomorreram. Eu perdi dez amigos,amantes e um marido."

Novos relacionamentos amorosos"Não me sinto confortável. Queriabotar o Brad Pitt no pijama deKurt (risos). Em fotografias, eles separecem. Mas como substituir umpríncipe? Tive muita sorte."Boatos"Todos têm um boato ruim sobremim. Fico dizendo às pessoas:

'Es-te é o mês de gostarem de mim'.Mas todo mundo acaba vindo comnovas histórias."

Influências___"_lEu-era totalmente Echo & The

Bunnymen, Psychodelic Furs e,mais tarde, Smiths, e morava nacosta Oeste (dos EUA). Daí tireiminhas coisas. Pessoas me disseramque eu era muito corajosa por fazer

um cover dos Bunnymês. Ninguémtem coragem de admitir que osBunnymen são sua banda favorita.Claro que reconhecer coisas emba-ragosas te deixa mais vulnerável,mas 6 honesto. Não agüento pes-soas que dizem que suas influênciassão Velvet Underground, TheStoogcs e Butthole Surfers. Minhascanções são chupadas do Bauhause minhas guitarras parecem com asde Will Sergeant (Echo & TheBunnymen) e Johnny Mahr (TheSmiths). Mas ninguém percebe."

Hole"Quando tocamos juntos, sabemosque somos bons. Por isso estamosunidos até hoje."Bandas de mulheres"Não me sintoconfortável tocan- BggHjp'do com garotos. -Eric é_ uma exee- Hvm ^ção. É estranho, IpS^ V . ^mas não gosto. .vMas, também, K|f|ii .muitos homens ip Lanão gostam de to-car com mulhe- gE|jp^ |

Colégio interno BJlm %g|p"A

primeira escola HB ^ $7^na qual estudei eraexperimental. Aca- :bei expulsa. A Iidéia era não ir às |aulas quando nãotivesse vontade.Não tinha nunca, por isso acabeiindo para uma escola mais rígida.Um internato anglicano na NovaZelândia. Era bom. Bem, para serhonesta, a cadeia era melhor."Cinema"Trabalhei em Sid & Nancy, deAlex Cox. Eu e Jennífer (Finch,baixista do L7), naquela época,éramos figurantes pitnk profissio-nais. Fizemos vários trabalhos e foibom ver filmes sendo feitos. AlexCox colocou um anúncio, procii-rando alguém para interpretarNancy, e fiz um teste. Graças aDeus, não consegui o papel. Hoje,acho que não teria uma banda."

¦ Dossiê Courtney Love será reprisa-do nos dias 25 (17h30), 27 (20h) e 28de junho (15h)

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A viúva cio astro Kurt Cobain (E) na entrevista que à MTV brasileira exibirá sábado: "Ele era narcisista

mento do programa de TV, umasurpresa: a versão de uma canção,pasmem!, do Duran Duran:Huiigry like the wolf, antes do fi-nal com as boas Doll parles e anova Sugar come. Depois de sedespedir do público, Courtneyainda brinda de rebelde, quebran-do o violão e jogando bancos,microfones e o guitarrista Eric Er-landson no chão. Não precisava.A música do Hole foi suficientepara segurar um programa de TVmuito bom.¦ O Acústico MTV com o Holeserá reprisado nos dias 24 (23h),26 (23h45) e 27 de junho (14h30).

nervosa e tudo pareceu artificial,mal resolvido mesmo. Mais cal-ma, em Best sunday dress, ela sol-tou a voz e o show melhorou. Naquarta música, Drown soda, já es-tava excelente e o pique se mante-ve durante o espetáculo.

O terceiro bloco começou como primeiro cover da noite, He hiime (and it felt like a kiss), deCarole King. Fraca, mas nãocomprometeu. Só fez a música se-guinte, Askiiig for it, soar aindamelhor. Após mais um intervalocomercial, o grupo interpretouYouve gol no right, de Kurt Co-bain, e Old age. No último seg-

sic, em Nova Iorque, em 14 defevereiro, com o acompanhamen-to de cello, harpa, lira elétrica,tuba tenor, flauta e gaita. Nãofizeram um espetáculo revolucio-nário. Procuraram alcançar a so-noridade de instrumentos eletrifi-cados e o resultado acabou sendomuito bom. Graças, principal-mente, aos dotes vocais de Court-ney.

Miss World, uma das faixasmais conhecidas do segundo emais recente álbum da banda, Li-ve through thiis, abriu o espetáculoque teve, ao todo, 11 músicas em47 minutos. Courtney parecia

EDMUNDO BARREIROSO programa Acústico/implug-

ged, da MTV, já conquistou o seuespaço. Mas sempre é um poucoestranho ver um grupo barulhen-to como o Hole se apresentandosem (ou quase) instrumentos ele-trificados. Tipo banquinho e vio-lão. Normalmente, porém, o re-sultado é interessante, e o grupode Courtney Love não foi umaexceção.

Courtney (voz e violão), PattySchemel (bateria), Eric Erlandson(violão) e Melissa Auf Der Maur(baixo) subiram ao palco monta-do na Brooklyn Academy of Mu-

Fotos Reuters

te, a atriz Julia Ormond conseguiureunir a beleza natural, os cabeloscurtinhos e cacheados a um mode-lo sensualmente europeu: vestidocombinação preto, com decotemeia-taça, coberto pelo cardiganlongo, de renda Chantilly doura-da. Mas Michelina. casada comSean Connery, fez uma misturadadesastrosa de vestido com barrasem diagonal foscas e brilhantes,na linha da etiqueta japonesaComme des Garçons, com mangascompridas e um longuissimo colarde âmbar. Belas peças, separadas,muito mal combinadas, principal-mente porque a Sra. Connery éloura, ligeiramente descabelada.usa baton vennelhò-claro e não cmuito alta. Nem roupa nem colarderam certo. Mas o marido é óti-mo.

IESA RODRIGUESA pré-estréia oficial do fil-

1^ me First kniglit (Lancelol,I ^ 0 primeiro cavaleiro, que

¦ estréia no Brasil em 25 deX 1 agosto), anteontem, emBeverly Hills. a elegância teve seusaltos e baixos, misturando a infor-malidade da Califórnia e a vonta-de de seguir o estilo europeu. Cor-retos estavam os atores: SeanConnery. de terno com corte ja-quetão. camisa social e gravataclássica — corretamente britânico.E Richard Gere. de black-jeans,camiseta branca, colete preto eblazer esportivo, sofisticadamenteamericano. Em compensação, asacompanhantes não seguiram omesmo equilíbrio.

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X 1 que já ;j^UyjBÍKM[JCi O metrô é outro exemplo claro daera gostos a, mudança. Em determinadas horas eagora parece es- a^Ertnc estações, ele costumava afungentartar mais do que "¦ IORQUE muita gente, principalmente turistas,no ponto. Como resultado de um Agora está mais policiado, limpo einvestimento de USS 3 bilhões ao confiável. E, ainda por cima, cheio delongo dos últimos cinco anos, Nova atrações: dezenas de estações refor-Iorque — que se mantém em pri- madas abrigam exposições de artesmeiro lugar na lista das dez cidades plásticas e servem de palco para con-mais procuradas dos Estados Uni- certos musicais, peças teatrais e sarausdos — vive hoje um renascimento de poesia. Outra novidade são os me-econômico e cultural e faz jus ao troccsrds, os cartões magnéticos, queslogan da campanha lançada no já substituíram os famosos tokens (fi-início do ano para promover o tu- chas) em 150 estações do metrô, dimi-rismo na cidade, NY95: Capital do nuindo as filas nos guichês.Miind°. N0 capítulo gastronomia, as notí-

Não se trata de um mero jogo de cias também são alvissareiras: emmarketing. Negócios, entretenimento, 1994, Nova Iorque ganhou 196 novosgastronomia, arte, moda..., tudo con- restaurantes, alguns cheios de bossa,verge para esta cidade síntese do capi- Como o Twiiis, do ator Tom Beren-talismo vitorioso neste final de século. ger, cujo corpo de funcionários é todoMais do que qualquer número, a efer- formado por gêmeos idênticos. Evescência que se respira na cidade mais; pela primeira vez em mais deparece convidar os visitantes a um uma década, o custo de uma refeiçãoeterno retomo. Sempre ávidos por média ficou abaixo de USS 30, in-um novo pedaço da maçã. cluindo bebida, taxa (8%) e gorgeta- "Albany é a capital do estado de (16%).

Nova Iorque e Washington, D.C., Gastronomia — Nos meses decapital do país. Mas a cidade de Nova junho a agosto, almoçar nos legendá-Iorque é a capital do mundo", decla- rjos Aureole, Carminei, Tribecarou, sem um pingo de falsa modéstia, Grill, Peter Luger ou no The Russiano prefeito Rudolph Giuliani, na aber- jea Room deixa de ser privilégio dostura do Pow Wow, a maior feira do endinheirados. Pelo quarto ano con-turismo americano, realizada na rida- secutivo, vigora, nos meses de verão,de no final do mês passado. Os visi- a

prom0çg0 de almoços a USS 19,95,tantes parecem concordar com ele. So em , restaurante da cidade.no ano passado, foram cerca de 25 , ,. , r .milhões de turistas, entre os quais A Broadway também esta fervi-ciííco milhões de estrangeiros, que en- lhando, com 38 novas produções, quegordaram os cofres da cidade em USS só no ano passado atraíram o público10.5 bilhões. recorde de 8,6 milhões de pessoas. A

í Controle da violência — Broadway Une (212/563-2929) infor-fama de metrópole violenta vai per- ma os horários e preços de todas asdendo sentido diante das evidências peças em cartaz on e off Broadway.mais recentes. Como a dos registros Esté é também um ano de muitospoliciais, por exemplo. Segundo da- aniversários importantes em Novados do FBI, a polícia federal america- Iorque, todos com uma agitada agen-Ba, nos primeiros três meses de 1995, da de festejos. O Metropolitan, oás estatísticas de crimes tiveram uma mais completo museu de artes da ri-queda de 26% em relação ao mesmo dade, e o Museu de História Naturalperiodo de dois anos atrás. Isso fez estão completando 125 anos; a Bi-com que Nova Iorque ficasse fora do blioteca Pública e o zoológico fazemranking das primeiras 50 cidades dos 100 anos de idade; e a ONU (Organi-Estados Unidos em crime per capta, zação das Nações Unidas) comemoraNada mal para uma megalópole de seu 50° aniversário. Privar-se de mor-7,3 milhões de habitantes, a mais po- der esta maçã é que seria pecado.

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§§* - '"SéííAi' mm ssilaé E&ssá ¦

O Metropolitan,mais completomuseu de artes deNova Iorque,completa 125anos.m Continua na página 3 h.fir.lft

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JORNAL DO BRASILRio de Janeiro — Quarta-leira. 21 de junho de 1995

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O FESTIVAL DE JAZZ FLUTUANTE DONORWAY REUNIRÁ FAMOSOS ARTISTAS

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BRASIL LIDERA CONSUMONA FLORIDA ENTRE OSLATINO AMERICANOSSegundo o Departamento de Turismoda Florida, o visitante brasileiro é oque tem a melhor performance deconsumo, entre todos os visitanteslatino americanos. Os brasileiros sóperdem para os asiáticos (Coréia eJapão) e os europeus nórdicos(Dinamarca, Suécia e Noruega).MEDIEVAL TIMES TERÁVÁRIAS SEÇÕES COMNARRATIVA EM PORTUGUÊSInforma Andrés Cibotti, diretor demarketing do Medieval Times, que aconhecida atração turística deWssimmee (Orlando) oferecerá aosgrandes grupos de turistas brasileiroso espetáculo com narrativa emportuguês. Várias agências deturismo brasileiras já confirmaramvisitas de seus grupos, em datasintercaladas.

LOJAS BRASILEIRASANSIOSAS

É notória a ansiedade entre os lojistasbrasileiros, tanto em Miami como emOrtando e, podemos dizer, docomércio em geral, pois a anunciada"invasão brasileira"está com inicioprevisto para esta semana (20 dejunho). A expectativa é geral e todosestão com seus estoques renovadose abastecidos. Os preços sãoincríveis e deixam os brasileirosentusiasmados.INGRESSOS DE ATRAÇÕESDA FLÓRIDA BEM MAISBARATOSQuem desejar adquirir ingressos paraas atrações da Florida, comoUniversal Studios, Seaworid,Medieval Times, Busch Gardens,Disney, etc., podem entrar em contatocom a Florida International Tours, emOrlando, peto telefone (407)345-0156ou fax (407)345-8955, que oferecepreços especiais para esses tickets.A Florida Tours, tradicinal agência deOrlando, é dirigida pelo competenteprofissional José M. Almeida.

WÊÈÊÈÈÊÊBÈÊÈ, I IUma constelação do grandes nomes do jazz internacional estará reunida nomaior navio do mundo — o Norwiiy — em espetaculares performancesmusicais, a partir do outubro do 1995, no Festival Anual do Juiz promovidopela Norwegian Cruise l ine.Rounindo nomes famosos como "Illinois Jacquet and His Orohestra", "TheGary Burton Quartot", "Jimmy Heath and His Quartet". "Cnrrio Smith and HerQuintet", "Diva with Gibbs", "Tho Riverside Reunion Band" e "The RedHolloway Quintet with Harry Sweots Edison", entre outras celebridades.Maiores informações Sailaway International, representante da NCL — Nor-wogian Cruise Line para o Brasil, polos telefones (011) 240-6700 (021)259-4466 ou no seu agente de viagem.

A METAPHYSICAL MINE) E VOCÊDescobrimos que o bem estar do ser humano é a primeiraprioridade em nosso Planeta. Tudo o mais em nossa vidadepende de estarmos centrados e em paz conosco. Por issonós, da Metaphyslcal Mlnd, nos dedicamos a ajudá-lo na buscade seu bem estar. Em Orlando, faça-nos uma visita, no 7041Grand National Dr. #128-J ou procure-nos pelo tel/fax :(407)248-0259. Nosso atendimento, naturalmente, é feito em português

TRADICIONAL LOJA DE MIAMI ATENDE ABRASILEIROS

A loja El Encanto, em downtown Miami, que existe há 16 anos,está sendo descoberta pelos turistas brasileiros. Localizada nonúmero 115/17 NE 2nd Ave, em Miami, a loja oferece um grandeestoque de mercadorias variadas como eletrônicos em geral(vídeos, audios, tvs, câmeras, som, CD's, fax, stereo paracarros, computadores e accessórios). Oscar, Manoel e toda aequipe da El Encanto, salientam que o turista brasileiro é onúmero um em compras.PERSONALIZED PHOTOS ATENDE EM SEU HOTELSua viagem será inesquecível, com a ajuda da PersonalizedPhotos. Sua equipe atende o grupo no hotel, fornece filmes paraqualquer tipo de camera, material fotográfico em geral e revelaas fotos do dia, entregando-as em suas mãos. Informações comAdriano ou Andréa, peto telefone (407)345-5352

VIMOS E ANOTAMOS QUE ...A bonita loja da Concord Electronics, em Orlando (7316International Drive), segundo opinião geral, vai assumirdefinitivamente o primeiro lugar em vendas na cidade. A seconfirmar o elevado número de turistas brasileiros que estásendo esperado, sem dúvida, a Concord chega lá.Seu estoqueestá multo bom e a equipe está muito bem preparada .... Lojasboas para se fazer compras em Miami: Amec Center, Victofs,North Rio Electronics, Peninha's, Cosmo Shop, Kalu Place, AbelElectronics, Miami Electronics Center, Fino e outras ... JoséPororoca, do Picanha na Brasa disse que espera a visita de 15a 17 mil turistas brasileiros a seu restaurante na temporada dejulho.... Thanks, Magic,

PERSONALIDADE DA SEMANA.O time de basquete Orlando Magic, que transformou a vida dapacata cidade de Orlando numa grande festa, merece nossashomenagens, pelas emoções que nos proporcionaram.

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uma viagem a Spoleto. na li iíu. i>mic acontece, eu reos dias 24 de junho e |i> de iiilho. a 3S"' edicà" doFestival de Cultura da cidade Spoleto e recheada demuseus, castelos, palácios, aiias torres medievais eantigas oficinas de artesãos. Na abertura do lestivalestá previsto 11111 Gala Concert em duas etapas: aprimeira no interior do Duomo (catedral), com Re-quiem op. 4S, de Faurre e o 7c Dcum, dc Briickner. Aoutra, na Piuzza dc! Duomo. onde acontece o Fronte-leu, de Skrjabin. Ü ponto alto promete ser a exibiçãoda consagrada ('anuem, dc Bi/et. na versão do dire-tor espanhol Carlos Saura. Tels: 252-S819, (011) 257-0099 ou (031) 201-7755.

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Correção

Ao contrário do que foi publicado, a foto damatéria Adrenalina Pura, na página 10 da edição dodia 14 de junho, era do alpinista Waldemar Nicievics,e não do alpinista Mozart Catão.

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tiaia vai homenagear, entre osdias 23 e 29 de junho, um dosmaiores artistas plásticos do Bra-sil. Alberto da Veiga Guignard. Adata marca os 33 anos da mortedo artista, que passou grande par-te de sua vida no hotel. Os visitan-tes vão poder ver quadros, fotos,artigos, cardápios, cartões e pin-turas em janelas e portas, feitaspor Guignard. Os hóspedes vãoganhar camisas do evento. De 23a 26 de julho, os preços para ca-sal, com pensão completa, estão apartir de RS 190. Entre os dias 26e 28, preços a partir de RS 156. Asreservas podem ser feitas pelo te-lefone (0243) 52-1110.

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D Continuação da primeira página

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das bolsas de valores do Rioe São Paulo, movimento

do mercado de ações, cotaçõesdo dólar e do ouro.

Lincoln Center apresenta seusOut-of-doors concerts em espaçospúblicos, de 1" a 27 de agosto.

Além de seus valiosos acervospermanentes, os museus nova-ior-quinos também exibem mostrasde peso neste verão. As filas con-tinuam longas para ver as obrasdo impressionista Camille Pisar-ro. em exposição no Jewish Mu-seum até 16 de julho. NaBrooklyn Academy of Music. osamantes do sueco Ingmar Berg-man terão até setembro paraacompanhar uma ampla retrós-pcctiva de seus filmes. Já o Me-tropolitan, em comemoração aosseus 125 anos, exibe uma grandemostra dos trabalhos do fotògra-fo francês Felix Tournachon, oNadar, além de uma exposiçãodedicada à arquitetura do museude 1870 a 1995. Além disso, o halldos dinossauros, a ala mais visita-da do Museu de História Natural,acaba de reabrir para o públicodepois de três anos de reformas.

Mas se a febre consumista to-mar conta — o que não chega acausar surpresa em se tratando deNova Iorque — o turista vai sedeparar com ótimas opções decompras a preços de fábrica.Grandes lojas de outlets, incluin-do cadeias nacionalmente conhe-cidas, que costumavam achar osaluguéis altos demais em Manhat-tan, acabam de abrir filiais nailha. Entre elas estão lojas de utili-dades para a casa como a Bed,Bath & Beyond e a Filene's Base-ment, três superlivrarias da Bar-nes & Noble, a HMV Records e aconhecidíssima loja de brinquedosToys R Us.

Até mesmo os preços de hos-pedagem — notoriamente salga-dos quando se trata de Manhat-tan — estão agora mais convida-tivos, graças à redução da taxa de19,25% para 13,25% por noite.Com isso, a taxa de ocupação doshotéis subiu de 69,5% para 75,2%em dois anos. É bom fazer logosua reserva. Maior área de lazer da cidade, o Central Park também abriga concertos e peças de teatro

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•concertos gratuitos ao ar livre, um•intenso calendário de eventos nos•nnuseus e verdadeiros shows deJogos de artificio em comemora-;.ção ao Dia da Independência fa-•zem a Grande Maçã ficar aindamais apetitosa nesta época doano.

De junho a agosto, festivais derua nos bairros dão o sabor dasmúltiplas etnias que habitam acidade. Já neste próximo fim desemana, o Queens Festival 95 ocu-pará o Corona Park com muitamúsica, dança, barracas de arte-sanato e comidas típicas. No dia16 de julho, é a vez da eleganteAvenida Madison se enfeitar paraa tradional Magic on MadisonAve/me Fair, que tomará toda aextensão da avenida entre as ruas37 e 57. E Em 26 de agosto, ascrianças é que fazem a festa noThe Battery Park Festival of lheFamilies.

Os parques e praças da cidadetambém se transformam em cená-rio para uma série de concertos epeças gratuitos. Nos meses de ju-lho e agosto, o Delacorte Theaterabre as portas para o Free Slia-kespeare in Central Park. A Or-questra Filarmônica de Nova Ior-que faz uma série de concertosgratuitos nos parques da cidade,entre 24 de julho e 5 de agosto, e o

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li.iiiiihc/inlii). locali/.uiu nu Parque\.Ki'Mial tios Aparados cia Serra,sei a i uiuramenle a grande ancorailo ecoturismo no Rio Grande doSul. segundo projeto iniciado nessemés |x.'la secretaria de rlirismo. 0ecoturismo é um segmento que vemse desenvolvendo e oferece outrasopções nessas férias de inverno, emregiões como Canela, Caxias do Sule Rio/inho.

O ltaimbezinho é uma boa op-ção para os turistas mais aventurei-ros. já que inexiste ainda uma infra-estrutura no local que começará aser reimplantada neste ano pelo go-verno gaúcho, após o abandono daárea. Por isso. se quiser passar umanoite no local, vá prevenido combarraca, comida e outros apetre-chos. Vale a pena apreciar a belezados cânions, mas para descer é bomprocurar um guia em Cambará doSul para não se perder lá embaixo.Os 10.200 hectares do Parque dosAparados da Serra estão situadosnos municípios gaúcho de Cambarádo Sul (a 20 km dos cânions) e nocatarinense Praia Grande.

O projeto elaborado pelo secre-tário de Turismo Alberto Oliveira,junto com prefeituras e Ibama in-cluirá locais de visitação públicanos cânions de Fortaleza e Malaca-ra junto com a preservação da área:na flora primitiva com remanescen-tes da Mata Atlântica vivem ani-mais sob ameaça de extinção comoa gralha azul, o papagaio-do-peito-roxo, o leâo-baio e o urubu-rei.

Ao longo dos próximos dias ogoverno vai acertar com municípiosda região a atuação de cada umpara a montagem de infra-estruturanos Aparados da Serra, como oasfaltamento dos 50 km restantesda RS 20 entre São Francisco dePaula e Cambará do Sul. E a insta-lação de um novo paradouro, in-cluindo restaurante e lareira (tem-peraturas médias de cinco a 10graus no inverno), já que o anteriorestá abandonado.

Para quem prefere aventura comapoio de infra-estrutura, há outrase variadas opções no ecoturismogaúcho. Como o raftiitg, a descida

aior cânion do mundo

os Aparados da Serra

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Se a preferência for por cami-nhadas junto a corredeiras uma no-va alternativa é um passeio ao lon-go do rio da Mulata, na localidadede Criúva, distrito de Caxias doSul, principal município da Regiãodo Vinhedo. Há trilhas ao longo dorio até a Cascata da Mulata, for-mada por várias quedas e cursosdágua, excelente para uma relaxan-te parada e belos mergulhos.

Distante 110 km de Caxias doSul, a Serra do Pinto formada portrechos da Mata Atlântica e casca-tas é outra opção para o ecoturista,estando situada a 20 km do municí-pio de Tainhas. Morros quase sem-pre encobertos por névoas, o friogostoso da serra e especialmenteuma natureza exuberante fazemparte dos atrativos da Serra do Pin-to. Depois de uma descida de novequilômetros a partir do fim da es-trada se chega a trilha da Grota doMaitá, percorrendo-se mais um kmno meio do mato até chegar ascascatas. Um belo local para ba-nhos (se a temperatura não estivermuito baixa) e para camping.

Muita gente que nunca viu nevepoderá ter a sorte como milhares deoutros, nesse inverno, de vê-la cain-do ou formando uma fina camadanos rios e córregos no município deRiozinho. distante apenas 100 kmde Porto Alegre. Ali se formam 14cascatas de água puríssima.

A maior variedade atual de op-ções do ecoturismo está em Canela.Há as tradicionais atrações comoos Parques do Caracol, da Ferradu-ra e Bromberg, onde existem trilhaspara tracking. No Parque das Se-quóias se oferece infra-estruturatambém para os passeios a cavaloou de bicileta. Para os turistas-alpi-nistas há opções de escaladas noParque da Ferradura, no MorroPelado e no Pico da Canastra.

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indicações

¦ Para chegar ao cânion doltaimbezinho, no Parque Nacio-nal dos Aparados da Serra, paraquem vem do centro do país pelaBR-101, a melhor opção é entrarpela cidade catarinense de PraiaGrande e seguir a Serra do Faxi-nal. Um roteiro mais longo é viraté Porto Alegre, distante 190 kmdo ltaimbezinho.

Nesse caso, o visitante deve irda capital pela RS-20, com asfaltoaté São Francisco de Paula, e se-guir os 70 km daí até Santa Bár-bara do Sul (distante 20 km doscânions). Mas só 20 km do cami-nho a partir de São Francisco dePaula são asfaltados. A pavimen-tação completa dessa estrada éum dos objetivos do projeto inte-grado de desenvolvimento e pre-servação dos Aparados da Serra.

Para visitar as cascatas e mor-ros de Riozinho basta percorrer100 km de Porto Alegre até olocal, vindo pela BR-116 até oviaduto para Estância Velha.Nessa área entra-se na RS 239passando por Sapiranga, Parobé,Taquara e Rolante e daí, por 13kms de chão batido até Riozinho.

Canela dista 120 km de PortoAlegre de onde se sai em direção àNovo Hamburgo. Após a passa-gem nessa cidade há duas opções:ou o turista dobra a direita emdireção a Taquara e daí SãoFrancisco de Paula e Canela, ouentão prossegue na rodovia, per-correndo 16km a mais do que naprimeira opção, passando porDois Irmãos, Morro Reuter, Pica-da Café, Nova Petrópolis, Gra-mado e Canela. No caso de raf-ting, há empresas que fazem o

passeio a barco, em excursõesmarcadas com antecedência, co-mo a Raft, em Porto Alegre, tele-fone (051) 346-4382.ES A Serra do Pinto pode seralcançada saindo-se de Caxias doSul e passando por LajeadoGrande, na chamada Estrada doSol e chegando-se a Tainhas. Tu-do por asfalto, pelo menos até aentrada da Serra do Pinto.¦ Para apreciar a beleza do Rioda Mulata, exatamente no encon-tro da Serra e dos campos doPlanalto dos Pampas, no municí-pio de Caxias do Sul, o roteiro,saindo-se dessa cidade, é percor-rer os 35 km asfaltados da BR-116 que separam o rio do municí-pio de São Marcos. Ali se passapela avenida principal e deve sepegar a estrada vicinal de 17 kmaté Criúva.

As opções para

quem tem fome

Uma variedade de refeiçõesalemãs e italianas, incluindo o fa-moso cale colonial, estão à dispo-sição dos ecoturistas ou dos turis-tas que não querem fazer muitoesforço físico. Uma alternativaque vem se acentuando nos últi-mos anos é a possibilidade de ca-fés e refeições em pousadas oucasas de famílias, que aliam a va-riedade a baixos preços.

A 18 quilômetros de Caxias doSul, por exemplo, no distrito th;Otávio Rocha há o Hotel e Res-taurante Dona Adélia (fone 054-292-1519) em que o serviço é pres-tado pela própria família Slavie-ro, descendente de imigrantes. Atrês quilômetros dali outra opçãoé o Sítio da Lagoa, na localidadede Capela Santa Suzana (054-292-1825 ramal 273).

Lá, a refeição vira uma espéciede almoço colonial pelo desafioquase intransponível de conseguircomer todas as variedades dispo-níveis: carnes (galeto, lombinho,coelho e codorna) assadas embrasa, sopa de capelleti, tórtei.macarrão, polenta frita, saladasvariadas, queijos, grostoli (o po-pular bolo conhecido como cue-ca-virada), café e vinho colonial.

Ivoti, na Rota Romântica, nãopossui hotéis classificados pela-Embratur. Em compensação,Gramado (Hotel Serra Azul - 054-2S6-1082 ou 286-3374) e Canela(Laje de Pedra - 054-282-1530)têm estabelecimentos de cinco es-trelas. Também é grande o núine-ro de hotéis de duas a. três estrelase alguns como o Rita Hopner, emGramado, dão vantagens exclusi-vas, como piscinas térmicas.

As pousadas são uma boa op-çâo de conforto razoável, ambien-te aconchegante e de economiapara o bolso. As secretarias deTurismo de cada cidade nas Re-giões do Vale dos Sinos e dasHortências, possuem listas deta-lhadas das opções de hotéis e res-taurantes.

O ROTEIRO ROMÂNTICO

A Rota Romântica é o nomedo roteiro de viagens que serálançado pela Secretaria de Turis-mo do Rio Grande do Sul nofinal desse mês. Entrando emfuncionamento no início de ju-lho, estará à venda para os turis-tas em pacotes de agências deviagens espalhadas por todo opaís. Ele inclui a passagem por11 municípios gaúchos de tradi-ções alemãs, iniciando-se porSão Leopoldo, no Vale dos Si-nos.

Exatamente por começar nes-se Vale, onde estão situadas ci-dades como Novo Hamburgo,Dois Irmãos, Ivoti, Morro Reu-ter e Presidente Lucena, a RotaRomântica inclui o chamado tu-rismo de compras. A Região é omaior pólo calçadista do Brasil,responsável por mais de 90%das exportações de calçados fe-mininos. Roupas em couro e ar- Canela è uma das cidades mais visitadas por turistas nas viagens ao Sul

tesanato são outras opções pani:o consumo.

O roteiro prossegue pela Re^,gião das Hortências, incluindo-Nova Petrópolis. Gramado, Caí;nela e terminando em São Fran'-.cisco de Paula. A beleza natural:e a diversidade fantástica deatrações, compras e passeios fai;zem desta região o maior pólo.'turístico do Rio Grande do SuL^

Montanhas, vales e paisagens,lindas aliadas ao frio gostosoque favorecem o aconchego doscasais junto a lareiras, bons vi^nhos e luz de velas. Isso sem.;falar na melhor infra-estrutura:de hotéis, pousadas e restaurar^tes do estado, com uma rica culi-ínária, que varia do interminávele saboroso café colonial (mais de80 pratos frios e quentes, docesjtortas, cafés, chocolates, bolos esucos) até sofisticados pratoíalemães e franceses. ^

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A primeira parada è Petrópolis(sábio Dom Pedro 11 já conheciaeste caminho!), cidade ideal paraos que procuram tranqüilidade.Lá, encontra-se restaurantes fa-mosos pela boa comida e diversasOpções de lazer, como o MuseuImperial ou a Casa onde morouSantos Dumont. A lista de hotéisé bem extensa. O Riverside Park(Rua Doutor Hermogêneo Silva,522, tel: 0242/43-2312), por exem-pio, fica a cinco minutos de carrodo centro. Tem piscina, salão dejogos e quadras esportivas. Asdiárias para casal variam entre RS85 e RS 110, com direito a café damanhã.

Pertinho dali, no distrito deCorrêas. a sugestão é a charmosapousada Alcobaça (Rua Agosti-nho Goulão, 298, tel: 0242/21-1240). São 11 apartamentos comTV e telefone, piscina, sauna,quadra de tênis e até um pequenoriacho. As diárias para casal saempor RS 90 e RS 100, com café.

A próxima parada pode serTeresópolis, a 91 quilômetros doRio, onde fica o Parque Nacionalda Serra dos Órgãos. A calma dacidade já ajudou até a seleção bra-sileira de futebol, acostumada a sepreparar para as competições naGranja Comary. Um dos melho-res hotéis da cidade é o Rosa dosVentos (km 22 da Estrada Teresó-polis-Friburgo, tel: 742-8833),com duas piscinas, sauna, lagocom caiaque e haras. O preço dasdiárias para casal varia de RS 180a RS 270.

Para os que estão com vontadede quebrar a rotina, há uma opçãobem curiosa: a pousada Vrajabhu-mi (km 6 da estrada Teresópolis-Friburgo, tel: 742-3011). Admi-nistrada por adeptos da seita Ha-re-Krishna, ela foi criada paraque o visitante se sinta na índia.Tem três piscinas: uma de azule-jos, uma natural de água potável euma térmica com hidromassa-gem. As refeições são todas feitasà base de comida natural. As diá-rias para casal ficam entre RS 70 eRS 95.

Um passeio pela região Serra-na também não poder deixar defora a cidade de Nova Friburgo, aduas horas e meia do Rio de Ja-neiro. A questão da hospedagemdeve ser facilmente resolvida, jáque ela tem um bom número dehotéis. O Sans Souci (Jardim SansSouçi, s/n°, tel: 0245/22-7752)possui duas piscinas, duas saunas,minigolfe e quadras esportivas. Adiária para casal nos apartamen-tos custa RS 130, com pensãocompleta ou RS 65, só com caféda manhã. Já nos chalés, fica porRS 161, incluindo todas as refei-ções, ou RS 80, com direito ape-nas a café da manhã.

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A temperatura pode não estarmuito estimulante, mas um banhode cachoeira é sempre propício pa-ra aliviar as tensões do dia-a-dia.Neste ponto, o distrito de Lumiar éum dos destaques na Região Serra-na. Muitas quedas d'água e pazpara quem estiver em busca de di-versão ou descanso. Há._ por exem-pio, o Encontro das Águas, umconjunto de cachoeiras e lagos najunção dos rios Bonito e Macaé ouo Poço Belo, na saída de Lumiarpara São Pedro da Serra.

À noite, a sugestão é aproveitarum dos bares da Praça de Lumiar,onde sempre é possível conciliarcerveja gelada e música de violão.Uma opção de hospedagem é aPousada dos Gnomos (Rua Sete deSetembro 390, lote 5. Reservas no

Rio: 256-3926). A pousada tem cin-co suítes, sauna. piscina e de que-bra, o hóspede tem direito a umcafé da manhã colonial, com bolos,sucos, frutas e pães. A diária paracasal custa RS 40.

Perto dali. outro distrito de No-va Friburgo. São Pedro da Serra, éuma boa opção de passeio. As atra-ções são as cachoeiras da região e obate-papo nos bares, além é clarodo frio. Na Pousada dos Ventos(Estrada João Hering. s n°. Reser-vas no Rio: 552-5438), o hóspedepode escolher entre dois chalés,com piscinas particulares, e umbangalô. Além disso, há um bar,lareira e adega. As diárias para ca-sal saem por RS 75. com direito acafé da manhã e sopa á noite.

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-— CLAUD.OnGUn.RF.DO me 11U1™ e,scola de Pintur^e

- 0g\ mun-rm ponto alto deste roteiro — Giverny.¦ * êÊMmâ para uma visita à casa de Cluude

Monet. E para os que confundemMonet com Manet, um especialistafaz uma palestra a bordo que servede introdução ao mundo destespintores do final do século 19.

Mas a excursão, além de cultu-ral, promete ser também um pas-seio gastronômico. Não é à toa queo logotipo desta companhia de tu-rismo fluvial traz a silhueta de umchef de cozinha perseguindo um es-cargot. As duas imagens sintetizamo espírito da viagem e os maioresatrativos da excursão: a sofistica-ção da cozinha francesa, que se ma-terializa duas vezes por dia sobreum buffet nas deliciosas refeiçõesservidas a bordo, e a própria lenti-dão da viagem. Afinal, o barco levasete dias para percorrer um trajetoque poderia ser feito em algumaspoucas horas de carro.

Nas salas envidraçadas onde asrefeições são servidas, os passagei-ros do barco em movimento têm oprivilégio de apreciar as paisagensda cwnpagne francesa do melhorponto de vista: atrás de uma mesaenfeitada por bons vinhos e pratoscom nomes como Magret de Ca-nard à L 'orange, Pintade Cresson-nière, Grenadine aux Truffes... Atarefa de decifrar o cardápio do diaé facilitada pelo clief que, antes decada refeição, faz uma pequena ex-planação aos passageiros sobre oque eles irão provar em seguida.Um curto discurso do barman tam-bém apresenta os vinhos — um tin-to e um branco a cada refeição —,explicando sua origem e descreven-do suas características.

Ao final do passeio, cada passa-geiro recebe uma cópia dos menusoferecidos durante os sete dias deviagem. Um simpático souvenir pa-ra ajudar a refrescar a memória arespeito dos mais de 20 vinhos pro-vados, a maioria produzidos na re-gião que o barco atravessa, de Parisaté a Borgonha. Os queijos são umcapítulo à parte e — apesar de cadaum deixar o barco com uma relaçãodos tipos experimentados — não hápaladar capaz de arquivar na me-mória as 40 variedades oferecidas.

lugar no metrôcom uma multidão de parisiensesengravatados em plena hora dorusKjã se deu conta de que é possí-vel ficar estressado, mesmo de fé-rias e na mais charmosa capital domundo... Para evitar este turismonervoso, talvez seja mais prudentefugir do corre-corre, dos horários ecompromissos. Esqueça o metrô, ocarro e até o TGV (o trem de altavelocidade): quando se trata de sa-borear a famosa douceur.de vivrefrancesa, o meio de transporte maisapropriado pode ser uma pèhiche,as tradicionais barcaças de trans-porte que, há mais de um século,deslizam preguiçosamente pelosrios do país.

Este ovo de Colombo turísticofoi posto em pé por um ex-jornalis-ta inglês chamado Richard Par-sons, que nos anos 70 teve a idéiade reformar velhas pèniches e equi-pâ-las com a infra-estrutura e oconforto próprios para uma viagemde turismo (cabines, bar e salas deestar e jantar). Sua companhia, aQuiztour Continentale, reformousete destas barcaças que se aventu-ram por regiões diferentes da Fran-ça.

O Anacoluthe o maior destesbarcos, foi construído nos anos 30 etransportava petróleo até ser trans-formado, em 1992, num verdadeirohotel fluvial com capacidade paraalojar 50 passageiros. Navegandopelos rios Sena e Yonne, descendoda região de íle de France até aBorgonha. o Anacoluthe especiali-zou-se num cruzeiro idealizado pa-ra ilustrar a história dos pintoresimpressionistas.

Além de um tour pelo Sena, jáem Paris, o trajeto inclui as paisa-gens nas proximidades da capital,onde os pioneiros do impressionis-mo puseram em prática suas idéiassobre pintura ao ar livre. Tambémestão no roteiro cidades que atrai-ram artistas, como Moret-sur-Loing e Barbizon, que deu seu no-

O castelo de Vaux-le-Vicomte: exagero no luxo arranhou a vaidade de Luís XIV, que acabou prendendo seu ministro das finanças, ronquei

Como chegar:A Air France tem vôo direto asquartas e sábados, com saída às18h50. Nos outros dias. os vôos;saem às 15h45, com escala emSão Paulo. A passagem Rio, Pa-ris. Rio custa USS 1.211. A Luf-thansa tem vôos todos os dias.menos domingos, com horáriosvariados por USS 1.529.Preço do cruzeiro:A viagem com sete dias dias deduração custa USS 1.990 porpessoa, não incluídos vinho eexcursões extras.Época:O melhor período para fazer opasseio é entre abril e novembro.Saídas aos sábados de Paris.Agências brasileiras:Há empresas que oferecem opasseio da Quiztour Continenta-

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Bali é um dos lugares mais exòti-cos e interessantes para onde já via-jei. Um paraíso encrustado noOceano Índico, junto a outras 15mil ilhotas. Logo ao chegar, cons-tatei que muitas ruas da capitalDcnpasar não eram asfaltadas. Naprincipal, muito comprida, haviamuitas barraquinhas e lojinhas quevendiam objetos da região, artesa-natos, cangas e tecidos. Quem naoconhece a estamparia balinesa? Fuilogo alugando um carro importa-do, que era inglês: direção na direi-ta. Outra coisa que muito me cha-mou a atenção é que na ilha não hápostos de gasolina. O combustível évendido em galões que ficam ex-postos sem nenhuma segurança (ecerimônia) nos bares. Conheci mui-tos templos, verdadeiros monu-mentos arquitetônicos que nos dei-xavam boquiabertos. Em um deles,se não me engano Besakih, o maisantigo e sagrado da ilha, tive atéque usar saias, os chamados saron-gues. Ele foi construído em pedravulcânica no Monte Agung, rodea-do de jardins. Lá a religião falamais alto. Para se ter uma idéia, emtodas as lojas que visitei encontreium pequeno templo no jardim, com

flores e biscoitos, que eram troca-dos diariamente, oferecidos aosdeuses.

A melhor época para se visitarBali é no final de outubro, inicio denovembro, quando não está um ca-lor horrível e o mar está calmo»Aluguei um veleiro, coisa comumde se fazer por lá, e fiz um cruzeiropor muitas ilhas paradisíacas, comáguas cristalinas que nos permitemenxergar o fundo. Na volta do cru-zeiro resolvi pescar e o resultado foium simpático atum de 15 quilos,que comemos em pratos de madeiranaquela mesma noite.

Eu recomendaria um bom res-taurante: o Poppies, que tem exce-lentes pratos de frutos do mar. Co-mi também uma entrada muitogostosa que lá eles chamam de sla-ws. É um churrasquinho de carne,frango e carneiro.

Bali é a ilha das cerimônias e dasfestas. Ê dia de lua cheia, os baline-ses fazem festa. Um dente de umacriança nasceu? Está lá armada ou-tra festa. Tudo é comemorado comdança, música e bebidas. Até osfunerais em Bali são festas alegres:comemora-se a libertação da alma.

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Mas, além destes passatemposnas praias, o turista pode usufruirde excelentes hotéis, principalmen-te, os cinco estrelas. Fiquei hospe-dado no Meditcrranèe pelo qual sepaga diária de cerca de US$ 100.Não é tão caro assim e a vista quese tem dos apartamentos — de carapara o Oceano Índico — é fantásti-ca! No Bali Oberoi, para america-nos ricos, a diária é de U$ 240.

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Os jardins de Monet

Visitas a casas que pertence-ram a homens famosos costumamser decepcionantes. Em geral, seusfãs são obrigados a se contentarcom alguns parcos vestígios deuma celebridade desaparecida:aqui uma mísera escrivaninha dogrande escritor, ali alguns poucospincéis do pintor genial... Nadapoderia ser mais diferente do quea visita à exuberante casa do pin-tor impressionista Claude Monet,em Giverny, nas proximidades deParis.

Desde que foi morar ali. em1883, até sua morte, em 1926, opintor fez da casa e do fantásticojardim que a cerca uma de suasmaiores obras-primas. Como umquadro que ele nunca se cansoude retocar, a propriedade foi sen-do aperfeiçoada à medida queMonet prosperava e passava dacondição de pintor obscuro para ade artista consagrado. "Seu

jar-dim era o seu atelier", observouseu amigo Georges Clemenceau. oex-presidente francês. Mais doque isso, poderia se dizer que erauma de suas telas. Ao ritmo damudança das estações, Monet ex-piorou com seus pincéis as mini-mas nuances de cor e luz impres-sas sobre as azaléias, os rododen-dros e as tulipas que enfeitavamseu jardim.

Da pequena ponte japonesasobre um lago, na parte da pro-priedade conhecida como o jardiud'eau, os turistas não se cansamde fotografar as ninféias, as plan-tas aquáticas que motivaram umadas mais belas séries de telas pin-tadas por Monet. Um esforço queculminou, no fim de sua vida, nofamoso painel Nymphéas, expostoem Paris, na Orangerie, numa daspontas do Jardin des Tuilleries.Apreciar este painel é uma expe-riência emocionante, principal-mente para quem teve a oportuni-dade de ver de perto o jardimoriginal que o inspirou.

O fascínio pelas coisas orien-tais não está apenas na decoraçãodo jardim. A casa tem suas pare-des cobertas com obras dos mes-tres japoneses da gravura dos sé-culos 18 e 19, como Hiroshige eUtamaro, e mostra seu charmeaté na sala de jantar e na cozinha,um tributo do pintor à arte -decomer bem, verdadeira obsessãode Monet. A casa, hoje parte daFundação Claude Monet (susten-tada por milionários americanoscomo David Rockfeller), estáaberta a qualquer turista. De Pa-ris até Vemon, uma hora de trem.Depois, 15 minutos até Giverny.

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tudo isso doque esparramado sobre uma es-preguiçadeira no deck em cima dobarco, vendo as belas margens doSena e do Yonne passarem lenta-mente. Há até oportunidade parauma caminhada entre algumasdas paradas nas 20 eclusas que obarco atravessa. Para os que pre-ferem algo menos banal, numadas etapas, uma equipe de balo-nistas espera os interessados emsobrevoar a região.

No roteiro do Anacoluthe estátambém uma visita a Moret-sur-Loing, no encontro dos rios Senae Loing, que atraiu artistas comoCamille Pissaro e Alfred Sisley,que viveu e morreu nesta pequenacidade medieval. Ali, há a oportu-nidade para uma pequena cami-nhada e, depois de atravessar umaponte e um portal do século 12,conhecer sua catedral, a casa ondeviveu o pintor Sisley ou aquelaonde Napoleão pernoitou depoisde voltar do exílio. Outra cidadevisitada é Sens, às margens do rioYonne, onde é possível conheceruma das primeiras grandes cate-drais góticas da França.

Nem todas as atrações visita-das estão nas margens dos riosnavegados — o Sena e o Yonne.Para as pequenas excursões a ou-tros pontos há um ônibus sempreà disposição (um para cada bar-co). Nele, os passageiros podemvisitar Barbizon. Por estar junto àfloresta de Fontainebleau, a pe-quena cidade atraiu, a partir demeados do século 19, pintores co-mo Jean-François Millet, Thêo-dore Rousseau e Corot, conside-rados em muitos aspectos precur-sores dos impressionistas no seuentusiasmo pela pintura ao ar li-vre.

Outra atração visitada é o cas-telo de Vaux-le-Vicomte, um dosmais elegantes num país pródigoem castelos grandiosos. A cons-trução foi erguida em 1661 porNicolas Fouquet, ministro das Fi-nanças de Luís XIV. Ele exageroutanto no luxo e na ostentação queacabou arranhando a vaidade dorei e selando o seu próprio destinopolítico. Três semanas depois dainauguração com uma festa quemarcou época (Molière escreveu'uma peça especialmente para aocasião), Fouquet caiu em des-

graça e foi preso, morrendo 20anos mais tarde, trancado numafortaleza dos Alpes. Um pouco dediscrição às vezes não faz mal aninguém...

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