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Mínimas 17.GT .jíSnnta

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+ X:RÍO^ JANEIRO, DOMINGO, 13 E SEGUNDA-FEIRA, 14 DK SETEMBRO DE 1959

XXII N.

#RPÇO r O DIÁRIO CARIOCA'; í-„,!D. Federal é E. do Rio

EKítóNGÒS-^ CR$ 5,00Dias luteis — CR$ 3,00

Doença de Robertinhodesafia especialistaPARIS 12 — (FP-DC) — Fato cie certa gravidade está

arrendo com o menino brasileiro Roberto Soares, pois êle

5Sn apresentando sangue na urina desde ontem e sente dores

nos pis e "as mfios> a,ém tle nBo ,cr al'etite e sofrer muito

com o calor,

A criança foi entregue a excelentes especialistas do Hos-•,„i são Luís, os quais se apaixonaram pelo caso e, no mo-

,'iu vem tomando fortes doses cie corüsona, devendo re-

Sr, amanha, as primeiras doses de uma droga ainda nao

aplicada no Brasil.TEMPERATURA

A França continua sendo

favorecida por agradável lem-

pcralura estivai, porém a cri-

HEUSS DESPEDE-SEE FAZ APELO

BONN, 12 (UPI-DC) - O sr.

Thcodor Hcuss, presidente da

República Federal dn Alemanha

com mandato a tindar-se ¦• meia-

hoje, despediu-se, luijc, da naçSÒ,

ínzendo um último apelo aos rus-

s();, pnm que abram ns portas de

Min "prisüo de atrofia" nos .17.000.000 ile alemães que vivemnu Alemanha Orienlal.

¦ir isso que sempre deprimenossas almas" — declarou Hcussr.um discurso de despedida trans-m lido pelo radio. "Os que vivemali (os a.'»mãcs orientais) sno ale-rniics como nós, têm o mesmopatrimônio espiritual, político oeconômico da Alemanha, mas cs-tão numa prisão de atrofia.

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•' f\li^Çi«®*Íá!S% W*''mm *¥*%**%***%&,i uiârio yãnowdnttxj.íflKJPf mrmEm WHitt nw-íf»! ¦flui ^*mW^ ^^mW^ i1\)Ymmw^rmm^' 'ifl jy*^W

í± y fS -1 fev-lü Fundador: J. E. de Mtóedo Soares /%.* t

Wi lá li? |||' |i0 vespÍm-ino pioneiro í\ ,-i ,^y¦v .-& . - g —"1IÉ1I r^™^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^™^^™ '¦'¦¦ ¦-.¦., :.¦¦-*,..¦, ^J,>y:.<: /¦ k **\*w-> ¦» . ¦.¦;'¦¦¦ -,,- ¦¦¦¦ ¦ -¦ '.:::.'. .¦¦¦¦•.¦--.¦.-..V :V-? ¦':^'..,H ]|x :gi§ jxswrasiliis^ [g©$J| ^PRONTOS DOIS TERÇOS DAS OBRAS &£ «RÀSÍÍ&

Jk pa-um-,1 a/U« }Ui(?hmi l\t>r»Ki WUA-ft$ OS

n, i i »...uw.» riH«<>*WMi.. *••>;» ¦¦;:¦¦, ,

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0 Máximo de Jornal

no Mínimo de Espaço

PREÇO: Cr$ 5,00

OGUETE SOVIÉTICOCHEGARÁ AMAIUHAAO SEU RUMO: LUA

anca não tem sc dado bem:senie calor, a respiração é

penosa e pede água conslan-temente. No hotel cm que schospedou nos primeiros dias,havia um ventilador à cabe-ceira do seu leito. Outro foiinstalado agora no hospital,onde as janelas do quarto dcRoberto são mantidas aber-tas. Mesmo assim, ele passao dia de "sbort" c camiseta.

EXAME DE SANGUE

Ontem, Robertinho foi sub-metido a rigoroso exame: foi-lhe tirado sangue do lcibuloda orelha, da extremidade dodedo e das veias. Fcz-sc tam-bem extração do líquido me-dular. Depois disso, clc leve

o almoço que pediu como re-compensa para sc submeterao doloroso exame:

"Tutano

especial".

Constitui êxito sem precedentes na crônica do ionuilisino bra-

sileiro o lançamento ontem do DC-BRASIUA, o primeiro /ór-nal diário a circular na nova capital. Fruto da tenacidade com

que nos esforçamos para manter nossa posição de. vanguardana defesa das grandes causas nacionais, o DC-BRASILIA foiacolhido calorosamente pela população da nova capital bra-

sileira, sendo a edição inicial do vespertino brastlicusc rápida-

mente esgotada, conforme notícia de nossa sucursal na metro-

pole planaltina. Com a justificada satisfação com que vimos

consagrado êsse esforço para bem servir ã comunidade nacio-

nal, oferecemos nesta foto aos leitores do DIÁRIO LARIULA

uma visão da primeira página do DC-BRASlUA que desde

ontem passou a projetar no cenário da nova capital a expe-

riència jornalística de que nos orgulhamos

Satélite excedeu avelocidade cósmicaMOSCOU, WASHINGTON e TÓQUIO, 12 — (UPI-FP-DC)

— Segundo comunicado da rádio de Moscou, a última etapado foguete cósmico que a URSS disparou hoje, conseguiuexceder a velocidade cósmica de 11.200 metros por segundo e

está sc encaminhando para a Lua, aonde deverá chegar às18,05 horas dc amanhã (hora do Rio de Janeiro), um dia antesda chegada de Nlklta Kruchcv aos Estados Unidos.

O novo foguete enviado ao espaço pela União Soviéticaterá dc percorrer, aproximadamente, 240 mil quilômetros parachegar à Lua. O Observatório Naval dos Estados Unidos de-clarou que a Lua estará àquela distância da Terra às 21,05GMT clc domingo, quando começará a sair do céu, sôbrc o

Leste do país.NENHUMA SURPRESA

O sr. James Hagerty, secre-tário dc Imprensa da Pre-sidência, recusou fazer o me-nor comentário sôbrc esse

EVA PARA O QUE DER E VIER

A notícia do lançamento,com exilo, pela União Sovié-tica, de uni foguete cm dire-

ção à Lua não causou ne-nhuma surpresa nos círculosnoile-americanos c, parti-culármente, na Vasa Branca.

O porta-voz do presidente Ei-senhower declarou; hoje, demanhã, a êssé respeito, queo presidente deixou Washing-ton muito cedo, com destinoa sua fazenda de Gcttisburg,e que havia sido informadodo lançamento ao chegaràquela cidade.

energia, confiança'N,.. , ENHUM grande empreendi-mento, dos que marcam a atualadministração brasileira, impres-siona mais ao estrangeiro do queBrasília. E é na opinião que oestrangeiro faz da obra gigantes-ca ousada pelo governo do sr.Kubitschek é que podemos veruma antecipação do juízo da pos-teridade. Quem chega ao nossopaís para apreciar nosso esforçocriador de uma civilização empleno deserto não sc situa no

planei em que nos achamos colocados, nós os quevivemos a realidade brasileira, com seus problemasde cada dia, verdadeiros ou falsos, enredados queestamos em disputas que daqui há vinte anos faraósorrir nossos filhos e netos. •

O estrangeiro vê Brasília como a História há devê-la, limpa de prevenções ou preconceitos, extremede dúvidas quanto à largueza de vistas dc quem aestá levantando do solo, na solidão da chapada

planaltina. As considerações sobre a oportunidadeda obra, a carrancice dos velhos do Restêlo, a mávontade dos que tomam como afronta pessoal^ todosucesso dc um governo de adversários, que signili-cara isso para a posteridade?

Mas o estrangeiro pode ver a realidade sem asdeformações do despeito. Mostram-se pasmadosante o que estamos fazendo, como aconteceu a An-clrú Malraux. Acreditava êle que somente na UmaoSoviética — onde o governo dispõe de tremendosrecursos em mão para a concretização dc seus pro-idos — pudesse ser realizada uma façanha cilopicacomo a creção dc Brasília.

LOTT AFIRMA: BRASÍLIAPAGARÁ O QUE CUSTOU

Afirmando, cm entrevista ao "Jornal do

Cpmçrcio" dc Pernambuco, que.Brasília não

pode ser considerada um empreendimentoinflac4on*irio..o .marechal Loft declarou, quea nova Capital irá constituir-se em um dos

mais eficazes instrumentos para ressarcir,cm curto prazo, os investimentos nela reali-

zados.

Referindo-se à Rodovia Belém-Brasília,

disse que coube ao Ministério da Guerra in-

cumbir-se de promover a criação dos primei-tX>s, núcleo^ dc povoamento ,à . sua"dura missão dc piòneirismo e de desbrava-

mcnlo que seus integrantes cuprirão com ab-

negação e ânimo elevado".

INDUSTR1 ALIZAÇAO

sucesso da ciência soviética,mas declarou que a UniãoSoviética, como os EstadosUnidos, possui meios parafazer com êxito tais experièn-cias. Por isso, não é surpre-endente que a Rússia tenhatentado c logrado sucesso,hoje, na primeira fase dolançamento de um foguetepara a Lua.

O porta-voz da Casa Bran-ca não quis dizer nada sobrea coincidência entre a opc-ração lançada em Moscou amenos de 48 horas da chega-da do sr. Nikita Kruchev aosEstados Unidos em visitaoficial.

NO ÍNDICO

Às 14 horas (GMT) o pro-jétil soviético eslava a 101mil quilômetros da Terra eprosseguia normalmente cmseu curso para a Lua —anunciou a emissora de Mos*cou, no primeiro comunicado

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V^^^^P^^Mr^T kWK^M^^L ^^B WmiBl3m2$mmTMmmJm\

Seguindo a exemplo dos países mais civilizados do mundo, oBrasil começa a formar suas milícias policiais femininas, quaatuarão cm casos onde a habilidade da mulher fôr mais ade-(/nada. Mas a nova corporação policial não funcionará apenasna base de artificias femininos e as moças se preparam inteu-sivameute ?ara o que der c vier no caso de falharem os seusardis. Jiii-jitsu (loto), Judô, ordem unida e profissão rf<? fé desolteira são as disciplinas exigidas para o ingresso na PoliciaFeminina de São Paulo. Hoje, na REVISTA DA SOCIEDADEilo DC, Jean Pouchard apresentará detalhes sôbrc a nova orga-

nização policial já em ação

-A.UDÁCIA, energia, confiança. Esta a divisa quecie sugeriu para Brasília. Outra não deve ser a di-visa para a luta pelo desenvolvimento, que enlren-Limos com pleno êxito, para converter um pais deeconomia colonial numa grande potência cconomi-ca, que os estrangeiros divisam num futuro bempróximo, mas que nós brasileiros estamos condena-dos a não enxergar por falta de visão de conjunto.

As pequenas misérias da vida, como os senõesdas grandes obras humanas, não as podem privarde sua grandeza específica.

Brasília é uma oferenda ao porvir, um porvirrelativamente próximo sem dúvida, mas que verãocm todo seu esplendor apenas os nossos descenden-les. O que sc chama empresa precipitada, que eisso senão o primeiro pilar da grande obra?

Brasília propriamente dita não estará prontanem daqui a 10, 20 ou 30 anos, uma vez que o quehoje sc inaugura não é senão a metade do que sedeverá à iniciativa oficial.

Brasília, do ano que vem em diante, vai nascerda iniciativa privada, que cobrirá os espaços vaziosentre os núcleos dc edifícios governamentais. Poiso que o sr. Kubitscliek, ajudado pela capacidade deexecução do sr. Israel Pinheiro, está plantando nosertão goiano é apenas a nova capital. Terminado otrabalho da NOVACAP faltará surgir a cidade prõ-priamente dita, para o qual o governo contribuicom os serviços essenciais num centro urbano mo-delar e através dc um planejamento artístico e tèc-nicamente perfeitos.

Perguntado, a seguir, sô-bre os seus planos em rela-

ção ao Nordeste, como can-didalo à Presidência da Re-

pública, declarou o marechalLott que, como oficial, teveoportunidade dc servir emtodas as regiões do país, in-clusive naquela região. "Pen-

so, assim, conhecer as neces-sidades e os justos anseiosde sua brava gente — detempera forjada cm lancesmemoráveis de nossa histó-ria colonial e retemperadana luta secular que vemtravando contra o flagelo

periódico das secas"."A industrialização — prós-

seguiu o marechal Lott — é.sem dúvida, a pedra de to-

que do problema do Nordeste.Por isso mesmo, a ação doCODENO, destinado a plaoificar a valorização da áreanordestina, merece o nossomais franco e decididoapoio".

EMPOBRECIMENTO

Respondendo a outra per-gunta, disse o marechal queconsidera o empobrecimentocada vez maior do Nordestee do Norte do país umaameaça à unidade nacional."De talo, considero, salien-tou. Eis porque o Exércitotem-se empenhado, ao máxi-mo, na tarefa de cooperarcom o Poder Civil para oêxito da chamada OperaçãoNordeste. Aí estão os 440

quilômetros de ferroviasconstruídos, cm curto prazo,

LÍBANO NAO PAGARASUBVENÇÃO

BEIRUTE, 12 (FP-DC) — Ofioverno libanês jamais prometeupafiar importante subvenção ao"governo Provisório da Repúbli-ca Argelina", — informa-se defonte be morienladn.

Por outro lado. ilesmcntem for-malmente, nos meios oficiais, asinformações aparecidas na im-prcnsii libanesa, e segundo asquais o Líbano teria pago umasonva de 4.880.000 libras ao refe-riõo governo provisório.

pelos nossos soldados; os 110

quilômetros de linhas tele-

gráficas; os numerosos edi-fieios e reservatórios dágualevantados ao longo das li-nhas, já entregues ao Dcpar-lamento Nacional de E.*jtra-das de Ferro. Aí estão osBatalhões Rodoviários, tra-balhando, de sol a so!, naabertura de estradas pavi-mentadas, visando a permitiruma circulação melhor emais efetiva da riqueza en-tre os núcleos da populaçãoda região nordestina".

TRANSPORTES"Cerca de 1.742 q ti i 10 me tros

em vias de transportes — pres-seguiu o ministro da Guerra —é a tarefa hercúlea e patrióticaque se propõe o Exercito exc-cutar cm prol dn maior jate-gração do Nordeste na comu-

JK iniciaencontrospró-Lott

nidade brasileira. No que tocaao problema das secas, acabao Ministério da Guerra de inau-gurar o grande açude "Maré-

chal Dutra" (antigo Gargalhei,ras). cujas obras se achavamparalisadas há .17 anos. enquah-to também ultima a construçãodo Açude Curimntau. na Paral-ba.

AMAZÔNIA.No Norte do país, vemos o

Exército .secundad0 pelo be-nemérito Correio Aéreo Nacio-nal. trabalhar. intimamente,com diversas entidades gover-naméntais .para o soerguimon-to da extensa olanicie amazò-nica. Através dc "Colônias Ml-litares" — organizações sim-pies, originadas de pequenasunidades de fronteira — encon-trarn as populações locais ã suadisposição, pequenos centros deprodução e de subsistência, des.tinados a contribuir para o de"scnvolvimcnt0 demográfico, so-ciai e econômico de imensasáreas desabitadas e a afirmar,pela presença do pavilhão bra-sileiro, a posse da terra e anossa soberania naquelas dis-tantes paragens".

•.atgcm, ^—especial consagrado à pro-

gressão do projétil no espaço.

Precisa o comunicado quetodos os aparelhos científicosestão funcionando normal-mente no satélite e que seussinais são constantementeregistrados pelas estaçõesde escuta instaladas para i*fso cm vários pontos daUnião Soviética.

Às 16 horas (GMT), pre-cisa ainda o comunicado,encontrava-se o projétil sô-bre o Oceano Índico, a 78graus de longitude leste e4,5 de latitude sul.

PACIFISMO

«O segundo projétil cósmicosoviético continua, segundo atrajetória que lhe foi fixada, a,se dirigir para a Lua» — de-clarou à Agência Tass o sr.Alexandre Toptchiov, vice-pre-sidente da Academia das Cién-cias da URSS. ao anunciar quea.s últimas informações prove-nlèntes do projétil haviam sidorecebidas ás 16 hs. cm Moscou.

-O nos* projétil — aduziu osr. Topichíev — pode ser deno-minado de projétil da paz e daamizade, pois o seu lançamentopõe em relevo, uma vez ainda.

(Conclui na 11: pilR.)

IBC: Brasil venderácafé aos soviéticos

O presidente do Instituto Brasileiro do Café, Renato daCosia Lima, pronunciando, na Escola Superior de Agricul-tura de Piracicaba, sob patrocínio da Universidade de SãoPaulo, unia conferência sôbrc a renovação da lavoura, sa-

lientou que brevemente o nosso produto será consumido na"Cortina dc Ferro".

Acrescentou que "um estimulante do tipo do cale pode

ser considerado como arma preciosa para a conquista, pelaRússia, da região siberiana. Os maiores bebedores de catesão os povos que se situam numa latitude muito próxima da-

quela quo precede aquela região soviética".

RENOVAÇÃOconcedidas verbas substanciais;não apenas para pesquisas eexperimentação, como par»conservação do solo e outro»trabalhos.

Quanto à renovação da la-voura cafeeira disse que, nes-se momento, em que Sc argu-menta haver super-produç&o,cuidássemos de renovai* nossasvelhas lavouras e promover,com isso, nova incremento dovolume do produto.

— Repito, porém — assinalou— que o qtie existe, realmente,é sub-constinio rie café, que seconstitui, talvez, na bebidamais desejada pela velha civl-lização européia.

ASSISTÊNCIAConcluiu assinalando que os

trabalhos de assistência à oa-feicultura têm sido estimuladospelo Instituto, através de açor-dos firmados com os Estadoscafceiros e Com o Ministério daAgricultura, ao qual tem sido

Baianosrecusam

'pelos

o.-'S estranceiros, mais do que nós, yêenrtudq issoe os nossos filhos e netos comprovarão a justeza deseus juízos sóbre o grande marco, o monumento, aconsagração dc uma política que sc traduz nas trosPalavras dc Malraux: "audácia, energia, confiança .

DANTON JOBIM

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Vão se realizar esta se-mana os encontros do pre-sidente da República comos presidentes do PSD edo PTB, culminando numareunião quarta-feira no Pa-láeio das Laranjeiras, coma presença dos srs. Jusccli-no Kubilschek, ArmandoFalcão, ministro da Justi-ça, João Goulart, presiden-te do PTB, Amaral Pcixo-to, presidente do PSD eBernarclcs Filho, presiden-te do PR.

Nessa reunião final serãofeitos os acertos definiti-vos com relação à forma-ção' da coligação interpar-tidária e dos seus reflexosno futuro governo. A can-clidatura do marechal Tei-xeira Lott será assim obje-tivamente equacionada pe-Ias forças partidárias queo apoiam.

Quanto aos pequenospartidos que integram afrente situacionista o sr.Armando Falcão ficará in-cumbido pessoalmente decoordená-los, em seguidaaos acertos dc quarta-feira.

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D I H K T O E E S :Dr. José Mana WhitakerDr José Carlos de Macedo SoaresDr. Firmino Antônio Whitaker

Sucursal no Rio de Janeiro — Av Rtn Branco, 173 — 10."andar — Sede: Rua 15 de Novembro. 324 — S&o Paulo

Relaçõesnão estãoem pauta

N«m o ministro Horácio Lá-fer anunciou em São Paulo oIminente reatamento das rela-ções comerciais do Brasil com• União Soviética, nem a de-legação brasileira pretende le-var o assuivto a próxima As-sembleia Geral da ONU.

O duplo desmentido foioposto ontem pelo Itamarati,a propósito de versões da im-

prensa que atribuíam ao mi-

(Conclue na II! pig.)

Crepe negro em N. Là chegada de Nikita

MOSCOU e NOVA IORQUE, 12o jornalista japonês Hlrasawa, o

(FP-UPI-DC) — Segun-

do o jornalista Japonês Hlrasawa, o "premier" Nikita Kru-

chev, atendendo convite do presidente Eisenhower, disse quevai aos Estados Unidos na próxima semana, com o propósitode realizar um esforço para conseguir um entendimento e

encontrar "um caminho comum para a paz".Por outro lado, o crepe negro toi disputado nos magazines

de Nova Iorque e de Washington durante os últimos dias,

comprados pelas Associações Anti-soviéticas, que mandam con-feccionar braçadeiras pretas, que seus membros us;"*3" •)"

rante a estada do "premier" russo.

DESCONTENTAMENTO

du-

As diversas manifestaçõesde descontentamento não pa-recém todavia ser de naturc-

za a provocar incidentes gra-ves. À medida que a viagem

f

sc aproxima, a oposição sereforça, mas ela não pode fa-zer esquecer a.s palavras deotimismo moderado pronun-

(Conclui na IH prtg.)

A bancada da UDN daBahia está disposta a darexecução à determinação dodiretório regional do seu

partido dc não aceitar a li-derança do sr. Carlos Laccr-da. Não serão atendidos as-sim os apelos que serão dl-rígidos aos deputados, quesomente desistirão de repeliro comando do deputado ca-rloca se o próprio diretórioda Bahia revogar a decisãoanterior.

Quanlo à declaração defalta de condições para àcandidatura do sr. JuraciMagalhães os juràçisistas daUDN entendem que isso cor-responde a úm ponto devista hostil ao governadorda Bahia, cujas chances po-derão se estender ainda portodo o período que vai atéa data de desincompatibili-zação, a 3 de abril. A UDNestaria dividida, segundo os

juràçisistas, em tres cdrren-tes, a favorável ay sr. Jânio

Quadros, a favorável ao go-vernador baiano e a quenão quer briga e por issomesmo tenta conciliações econtemporizações.

CID VOLTOU

O governador Cid Sampaio,

que esteve durante algunsdias no Rio, seguiu ontem

para Recife, via Salvador, on-de se encontrou com o sr.Juraci Magalhães. Acredita-se que o sr. Cid terá trans-müido ao governador daBahia as observações quefez nos meios políticos do

Rio e informações mandadas

pelo sr. Magalhães Pinto, com

quem esteve anteontem a

noite o governador de Per-

nambuco.Seria mesmo por intermé-

dio do sr. Cid Sampaio queo presidente da UDN forma-lizara sua comunicação ao

sr. Juraci a respeito da con-

(Conclui n» II? pdg.).

. *« <-' *.- #-* **.- ?i a r v -.•«w',^is^^,;«í,SMj.-**ÀoaA«KV^^

2 — DC — Domingo, 13 de setembro dc 1959

MEHRU PROMETE NÃO' USARA FORÇA CONTRA A CHINALaos pede o

"Defenderá, porém, os

apoio dasNações UnidasNOVA IORQUE, 12 (UPI-DC)

— O ministro das Relarões Ex-oeriores do Laos, sr KhamoanPanyna, disse, hoje que ns N:i-ções^ Unidas e as grandes po-têr.tias precisam apoiar seuP»ls na lnt:i contra a infiltra-ção comunista.

O sr. Khanipnii Pánya. anorhoRoti a esla cidade às 9.05,procedente dr Paris, para apre-sentar o caso do Laos ante- aAssembléia Geral das NaçõesUnidas, declarou: "Sc as Na-ções Unidas e outros não nosprntescrem, os outros oeouenospaíses perderão a confiança nasgrandes potências",

SATISFEITO O MINISTROO ministro disse estar "mui-

to satisfeito" com a decisão depnviar uma subcomissão rio Con-selho de Sepiiranca da ONU aoLaos pára investigar o caso dainterferência do Vel nam doNorle nos assuntos do naís."As Nações Un-rins fizeram oque deviam fazer" — assina-lou. _ "A nomeação de umasubcomissão 6 um primeiro pas-so e o que é mais importante éque essa sübcômisião parla omais cedo possível"PARDITA DA SUBCOMISSÃO

A subcomissão deverá partirpara Anislerdam, na primeiraescala dc sua yjntjem para Vi-rntiane, aonde deverá chegarterea-feira.

o ministro disse esperai con-ferenciar, lioie. com o secreta-rio geral da ONU, sr. Dag liam-marsk.iold.

direitos territoriaisNOVA DELI, 12 — (UPI-DC) — O primeiro-ministro Jawa-

liaria! Nelirii qualificou, hoje, a China Comunista de potência"agressiva" que se lançou a reclamar a posse de grandes zonasdo território indiano.

Nchru fez ial declaração anlc o Parlamento c acrescentouque a índia "não recorrerá ao emprego cia íôrça, suceda o quesuceder" na qüésiãò das fronteiras; mas que, ao mesmo tempo,

j "eslá lora dc qualquer dúvida" ceder às reivindicações lerrilo-riais de Pequim.

NAÇÃO AGRESSIVA

«Hoje enfrentámos umn naçãoI grande e poderosa que é agréssi-] va. E' agressiva com ou .sem co-1í munismo» — observou,

N„s últlmca anos a China Co-l munista lem reivindienri,, a!'.ui-!

mns Zonas pequenas dn Inclln,j mas recentemente o governo de,

Pequim ampliou suas reivindica-ções alé abrangerem elas 90.650'quilômetros quadrados sobre nLinha MrMahon. qne n índia1 isonaldèrà fronteira com o Tibete

• LINHA MCMAIION'«Um quilômetro de território!

aqui e ali — prn.ssepiiiu Nchru —| pode ser ajustado dentro dos 11-'

mites da Linha MeMahon». Mas.|Isso deve ser cm «discussão nm-p!a° do problema inteiro. O pri-trieiro-mjnlètro indiano expressouconfiança em que o pomo de vis-!a chinês soja pacifico.

Anle.s. a China Comunista dis-scra à índia que «ainda náo é de-ma.s;«do tarde" para resolvei- o 11-tfglo sobre a fronteira de 2O00quilômetros entre ns dois pafces.

Ao mesmo tenino. porém. Pe-quim declarou .on,- a. responsa-bilidade rio conflito, «decidiria-mehie, não é da China» r. miequalquer solução que se dê aonrobleroa terá rie ali:s'ar-se àscondições estabelecidas.

Hoje. Neliru observou que a'úril-

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1 LOCALIZAÇÃO. O.s conjuntos a serem vendidos perlen-cem ao denominado «Edifício Civitas», de 19 e 20 pavlmentos co.mercai formado de fi blocos (de «A» a «F»), com entradas ihde-Pendentes pelos números 3, 11, 21, 31 e 41 da Rua México e númeromg da Rua Santa Luzia, respectivamente.— DESCRIÇÃO. O edifício é construído dc concreto armadosendo que os bloco» .A, e .,B» são dotados de 3 elevadores C2 depassageiros e 1 do carga, do marca Atlasr, possuindo instalação deagua. esgota, lua e telefone;

2-A — CONJUNTO 001 DO BLOCO «A», E constituído dc 0saias, corredor Interno de circulação, 2 conjuntos d- InstatecossSoo no o e un* 'K,:ni?no armavio, com área útil total dc cerca deJ22.00m2. a pavimentação da 8 salas e do corredor é de tacos deperoba: a da nona sala e do* sanitários é rie ladrilhos. Cinco salasla/em lrente pj.ra logradouros públicos (Rua Méxieo o Avenida Pre-sidente Wilson) e três fazem frente para uma área interna As ja-nelas das salas são de guilhotina com contrapesos e de persianascie enrolar As paredes e tetos das salas c corredor são pintadas agesso o cola; as dos sanitários são revestidas de azulejos brancosate 1.50 metros de altura e, as restantes paredes e tetss; caiados.

2-B — CONJUNTO G01 DO BLOCO «B». É constituído de 9 ,salas, 2 corredores Ce clrculi-çSo Interna, 3 con tintos de .sanitários !o um pequeno armário, cem á-.-:a útil to.ai de cerca cie 225,00m2.A pavimentação das salas e cios corredores e cie tacos de pároba- Ia dos sanitários ei: ladrilhos. Quelro saias fazem frente para àRua México e Ires para uma área interna. As janelas das sn'as hlode guilhotina com contrapesos e de persianas ch enrolar As pa-rocies e tetos das salas c dos corredores são pintadas a gésso c cola-as rios sanltáuios são revestidas dc azulejos brancos ate a altura de1,50 metro, as restantes pareces o tetos são caiadas.2-C — CONJUNTO 201 DO BLOCO «B», É constituído de 10salas, 2 corredores rie circulação interna, 2 ante-salas 3 conjuntos'sanitários e um depósito, com área útil total cie cerca d? 2221112a pavimentação das saias, ante-salas, corredores e depósito é dètacos de peroba; a ri,,s sanitários de laclrilhss. Cinca sai-s fazem

frente para a laia México e quatro para uma área inierna. As ja-nelas cias salr.s s«o (,,• guilhotina com confcapésos e de persianasuc enroiar. As páradss e ie'.os das salas, ante-salas, çui-rcaci- c de-püsito sao pintadas a S-'3-o e coia; as dês sanitários s.io revestidascie azulej.s brances ate 1,50 metro de altura. As demais paredese tetos sao cr.iacita.

2-D — TERRENO. Apresenta as seguintes dim n.-õe;; de acordocom a transcrição feita no 7." Chico co lleglstro ue imovcs custacidade: Peia Rua México m.-.cle 113,40 metros; pala i.ua íáanta Luzianiede 50,80 metros: pela Avenida Presidente Wilson, üj.Gú metros e;pelo lado oposto na Rua México, y.0,00 metros; ou o que fôr real-mente encontrado entre cs alinhamentos das referidas ruas e os.muros e paredes que o separam, em reta, dos Edifício'-: «Rio Bran-CO». «São Bcrja» e (.Brasília». Ad conjunto 601, do bloco «A», cor-responde a fração ideal de 0,0166; ao conjunto 601, do bloco <-B;>,corresponde a fraç|b i:leal üe OOJG-j e, áo conjunto -Jl. ch blico*B.), também a fração 0.0033, rocias do dominio útil cio terreno queé de marinha e acrescidos do marinha.

_ VALOR BÁSICO: Oa valores básicos do; conjuntas des-ci-ltcs são de CrS 0.40 i.OilO.OO ro to milhões, quatrocentos mil cru-ze-irosi. CrS 5.000.000,00 tctntío milhões, nuvácentes mil cruzeiros),c CrS 5.800.000 00 icir.ct) milhões, oltoceníos mil cruzeiroai, no totalde CrS 22.1011.000,00 rvinte e dois milhões c cem mil cruzeiros).,

CONDIÇÕES: l."r — As prop.-.stas de Compra, dos conjuntos,englobada, ou isepaindamanfe, devem ser cie vjalcr superior ao res-pectlvo valor básiro, ciando-se preferência aquelas que em Igualdadede condições, loivm paira a aquisição rjlibai. não sendo cana.üeradasas que se limitarem a oíe.eçír vantagens, sobre a melhor proposta;

,2.*» — As prcpo.tas elevem ser para pagamento a vista, sendo 20'-,.ivinte por c:ntoi do valor da òtcrüa na ocasião cia escritura de pro-mossa ç os 09'; roitenta for cento) restantes no aro da escrituraütlinitiva, a ssi- ôütui-gadas até 6J (sessenta) dias da eisi-iturá depromeesa. quando a vencicdo-.a ápreB3ritàrá as ccrtlciões negativase a pr.-va (.o atr.íaunento do imposto sobre d ilierp Imobiliário"; de-vendo a campi:.*d:ra, csiíãó, hpresshtar o ciníplrovanCs cio recolhi-mcn-.o cio impo.to oe trauMu cuo: 3 a) — As propostas, ehtínreçadasà Fábrica Nacicnrl de- Mete.es S.A., d-.vei-._o ser.sprèsentadas cmenvelopea fechados, ate às lü horâá uo dia 23 de setembro corrente,

na sala n." 403. do 4." iv.-.aar do edifício <-A Noite», na Praça Mauá,1, no D.stiito r'v ei errai. 4.'-, — As propesias apresentadas, pelo Di-1\ .or de Adminiea-çno tia Pàbíiçn, ou quem indicar, serào abertase lidas em voz alta, peraiLe os Interessados, n,, local e dia indi-

, ca_os. a partir da sua ab-a-nu/a. podendo ser rubricadas pelos pre-s-ntes, lavrando-sc ata d.i oca: vencia. 5."i — As prcppstas. com aata da sua abertura, s-friãó jubmelldas à api-ece.ção da Diretoriada Fábrica Nacional de Mctóres, S.'A„ par.i dSclsíe, senclo-lhs fa-cultado reeucar qur.lquii- ou tã.ias. a < eu eflíáíia; (}ua squet- outrosese-!arecimrntcs serão ofeifcicii s no nYrsma local, tocios us dias úteis,exesto sábados.

Bio cc Janeiro, setembro dc 195'J.f'ABRIGA NACIONAL DE MOTORES, 8, A

AMAÜRY PEDROSADiretor Administrativo

cn parte do icrritório Indianoocupada pelas tropas chinesas soencontra cm Lnrígju, na nona dafronteira Norossl.e, Ao mesmotempo rojei Ou a sugestão rie queessas tropas chinesas sejam de-sálojadas dali com "bombas*.

O prlmch-o minis.n> admitiuqu<' demorou em informar 0 Par-limcnto sôbré as novidades do 11-|í(?;o com n China por haver pen-fado que «lurio se resolvesse .fcminiiitn publicidade».

Acrescentou, porém, qne háprovas cada vz málovos cie -umamudança fündámca ai na aUtude

Paraguaifechou

a fronteiraASSUNÇÃO, 12 — (UPI-DC)

— Um alto funcionário do Mi-nisterio do Interior anunciouhoje, cnie o govérrn. fechou tô-da a fronteira do Parafinai com;> Argentina, ao l«ngo dos riosPa-a"uai e Pararí.

O fime:on;'i'-:n explicou ntie a imediria f'i arin'arla em vista de |certas atividades subversivas |rios emi"rarios para"ua;os qne,vivem no lado argentino da'fronteira, mas se recusou a|td<ppl :''if"í-]f>s*RZ-^ò^-- DO FECHAMENTO |

Também disse oue a fron-tei rã com a Afvontini seráreaberta na p**óx''i*nr semana coue careciam ''- fundomciin a^nolicias oii" circi'',,-ir---'i nn fs-;'-an"eiro no «ontido de f.ie ha-via perturbarôDs internas neste ipaís.

As primeiras notícias sólire ofechamento da fronteira ema-naram de Buenos Aires, Umainformação ria UPI dataria daraoital argentina disse que asnotícias a respeito provocaramuma série rie rumores sólire su-postas alterações da ordem noParaguai, mas que a Admints-tração dos Correios afirmouque suas comunicações eom As-suncão eram normais.

Segundo a mesma informa-j cão rie Ruenos Aires, dissé-sa,'¦ em fontes autorizadas, que o

fechamento ria fronteira orde-n*ido pe'o govêrn.i rie Assun-cão se devia ao iminente re-

j "resso, ao Paraaua-. do cr. íípi-, fanio Mendi' K'eitas. há tem-

nos oèrsonalidade d.sst-»cada doenverno atual dantiele pais,mas, no momenio, liriev rie umse ior do Partido Colorado que«e opõe à orientação rio preirdente Alfredo StrdessnT, Men-

I dez FHtps vive fora do Para-; Ruai há alguns anos

TOURFJPOS MULTADOSPELO GOVERNO

MADRI. 12 (UPI) - O Rovfr-iu. of-panhol aumentou hoje para75.1)00 portctr.s 11.250 dólares I nsmultas aplicadas nos toureadoresAntrtn o Onlnrcv. e MigUem Mn-teò Mlguélín o proibiu que am-bo* tòureirom no pais até o pró-ximo môs.

O nnúncio dns multas c das*tspensSo foi foiio pelo Minútév'rio de Governo, por intermédiodò gabinete dn d rcl -r geral rioSegurança. Os do's loureiros iáhhvJfirn sítíò müiiadnsf ontem, nm25 (IOO pose!.""-*, cn Ia, pelo gover-n:'dor cie Albncote.

J1MENEZ NÃO PODESER DEPORTADO

CARACAS, 12 (FP-DC I — Om nistro. do Exterior da Vene--/.nela. sr, Ignacip Luís Arcnya,declaro on'cm que. na confor-mídarlc tios lêvmo3 <i^\ lei nnr;e-ámorlcrr.o eni v ^'.or c cias cláü-suhts «' i Íi*r,í"**o ile extradiçãoassinado nela Venezuela e pólosE;tados Unídop, • erc-prerldçnteMarcos Prrcz Jimchei n";o Ppde-riu ser ilcn^n-ír.do riê=íe últimopnía ar.tea rie n Corte SupremaFe:'era' clecítl r a re*.pei'o rio pe-d:rio rio e.**:í**n;*'-"fo rio ex-ri'tni!or,recentemente formulado pelo go-vôrno venezuelano.

Vaticano nao queros padres operáriosPARIS, 12 — (UPI-DC) — Fonles autorizadas informaram

que o Vaticano pôs fim ao movimento de sacerdotes operáriosda França. Os Informantes acrescentaram que a decisão foi to-mada como resposta a um relatório sobre o movimento, apre-sentado ao Vaticano em maio último pelo cardeal Feltin.

O relatório versava sobre as experiências cios sacerdotesoperários c solicitava a aprovação papal do programa ou su-gestões para modificá-lo.

NOVAS FORMULAS

O Papa João XXIII ordenouàs autoridades eclesiástica» dáFrança que éricuntreni novas for-mulas de evangclizaçã,, entre osoperários, segundo fontea auto-rl.,adas, e que a Igrcj,, Franc.-.sa estuda agora novos modos dcabordar o problema,

O movimento de sacerdotesoperários foi iniciado há váriosaro3 por um grup„ dc preocupa-dos cm o« problemas sociais cn-ados pela ,-renç de que aIgreja devia levar n Evangelhodir lamente ao» operários emsuas fábricas o otlcinas.

Acreditavam esses prelados queunicamente com o contato dire-tj com os trabalhadores a Igrc-ja podia combater o comunismo eoutras doutrinas materialistas.

Em cumprimento desses prn-

pósitos vários membros do cie-r„ ingressaram nas fábricas co-mo trabalhadores manuais a ílmde predicar o oficiar miss» nahora do almoço e depois dj tra-balho,

Entretanto, as autoridades» daIgreja sustentaram que „s sacer-dotes deviam dedicar 8eu tem-pc r seu trabalho religioso, o qualnão seria possível quando Si con-sidera que eles patrSáavam todassilas Jornadas trabalhando co-mo operários.

extinto Papa Pio XII per ml-tlu que esses sacerdotes franoe-ses trabalhassem três horas por(' nas fábricas e de-dicasssemo resto do tempo à suas paro-quias.

DE JÂNIO QUADROSLISBOA, 12 (FP-DC) —

Arompnnhando-as com foíÒgraJfias. todo» os Jornais publica-iam cm destaque nn primeirapágina as declarações dò sr..lãnlo Quadros na sua entre-vista de ontem à imprensa.«Esboçou um plnno gigantes-co de uma comunidade lus,,-brasileira» — é o titulo no -Dlá-rlí de Noticias-, O «Primeirode Janeiro» escreve cm intróito:•Não havia ali uma vassoura...Mesmo sem o símbolo e os «slo-gans», Jânio impõe-so com0 umcondutor de multidões e umrealizador. Éle é antts de maisnada o político com os pés fln-cados na terra, sabendo quehá em sua volta, es eja ondeestiver, seres pensantes, seresque pensam sem estarem con-vencidos de que tém que pedira todo o lnstsníe licença parapensar».

Sindicatos peronistasnão decidiram greve

BUENOS A1R1Í.S, 12 — (FP-DC) — Os sindicatos VKi,n,tas e comunistas, cuja comissão dc coordenação esteve reúnlda noite Inteira, parecem hesitar quanto á ordem dc greve scra!em adesão ao Sindicato dos Operários Metalúrgicos, a o-n .,,.prosscguliido há três semanas. - i

Os delegados cios 62 sindicatos peronistas e dos 19 sindicaicomunistas, depois de longas horas cie deliberações, lançaramapelo aos industriais e ao Ministério do Trabalho, para que nrprazo de 72 horas, sejam retomadas as negociações coni b«grevistas da metalurgia, no sentido de serem aumentados ossaláiros, ponclo-se fim ao condito.

REUNIÃO TERÇA-FEIRAO comunicado publicado pela

comissão de coordenação anun--.ria que os dirigentes se reunirãi,novamente no dia 15. pnra estu-dar as medidas a s.rem tomadas.se os patrões e o Estado não ti-verem deliberado quanto n «pio-postas sérias e práticas* «Nàoestamos reunidos — aduz, o co-

Federação Nacional dosTrabalhadores em Transportes

Marítimos e FluviaisEDITAL DE CONVOCAÇÃO

A Diretoria da Federação Nacional dos Trabalhadoresem Transportes Marítimos e Fluviais convoca ok senhoresConselheiros a comparecerem a Assembléia-Gcral Ordlná-ria que se realizará no próximo dia 16, ás 17 horas, emsua sede social, sito na Rua Camerino n.° 128 — 11.° andar,com a seguinte

ORDEM DO DIA¦ ) Leitura, discussão e votação da Previsão Orçámen-

tária para o ano de 1960, com o parecer do Con-selho Fiscal.

Rio de Janeiro, 11 de setembro de 1959THAUMATURGO GAYO

Presidente

nrtunlcado — para tomar rtvdick,do força, sem razões válida». D0*,:om Isso sofremos ms!, qnc 0j'tros mas contribuir para ')s.trio ica.mente encontrar M .^ções dos graves probl-ma, eomque Se defronta o rai'.*.,

SINDICAT08 RECUSAMPor outro lado. 32 slndicaioi

democráticos, convidados a 5e J;.sociarem eventualmente á sr;v.geral, se recusaram catreòr;rj'.mente.

Também os lndüitriais téxiou.ifercceram ao respectivo slndiòí-io. atualmente dirteido por toinu.nlstás, aumento dos salários ,'m20 por cento, c ainda aumentorie 100 para 1 000 ?e«ns do auxi;i,de maternidade, btrr, como d, ri,7.para doze dias o Derlodo d? (tal»|K>r motivo de casamento. É.=esindicato também estava n:\,j<.tando entrar em greve nos oró.ximòs dias, se não obtive>>,mento de salários.

au-

OFICIAL RUSSO PEDEASILO NA ITÁLIA

GÊNOVA 12 'UPI-DC. n,„circules diirno* 4« èrédttn -r djs.se hoje q«e ira síielal rie \incargueiro sori*tí«c •bunrioiion abarco c p*di« ¦«••», Bollllco nuItália A poiinM ir recu<ou 9confirmar on : éUBWli a „.,.licia. NSo se eowh—i Mo pnncjo naradeir,, do rmposro tutu.Ri-ido

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POLÍTICA ESTADUAL

Bahia: apoio em blocoà candidatura Juraci

Salvador, 12 — (De Pedro Gomes, enviado especial doDIÁRIO CARIOCA) — O motivo de maior estímulo que ogovernador Juraci Magalhães parece encontrar para estarpresente no páreo sucessório é o da unidade das forçaspolíticas baianas em torno de sua candidatura; "Isso queparecia Impossível a multa gente — comenta éle para orepórter — aí está acontecendo, aos nossos olhos".

Referia-se o governador, particularmente, às gestões ini-ciadas pelo vice-governaclor Orlando Moscoso junto às clíe-lias de todos os partidos do Estado, para á constituiçãodo um bloco político maciço de apoio à candidatura deJuraci, que passaria lambem a ser 6 intérprete máximodos interesses da Bahia, nas "demarches" da sucessãopresidencial.

AS HIPÓTESESDissemos ao governador

que de todas ns nossas Son-duRens e conversas no Rio enu Bahia sobre a hipótese dc.sua candidatura à Presiden-cia da República, resultaramcomo mais geralmente acoi-ks as seguintes perspectivas... conclusões:

1) A candidatura Juracid e p e n ci c íundamentalmèn-te da retirada da candidatu-ra Lott, parn pôr em disponi-bilidnde o PSD e o PTB, ouum dos dois partidos (maispiorr.velmente o PTB). O go-

vernaclor considerou muiloponderável esse juízo.

2) Juraci tem capital elei-toral próprio, em termos pes-soais, partidários e regionais.Mas, com a permanência deLott, necessitará polo, menosdc, apoio da UDN, que lh as-segure u iti a Infra-estruturapartidária, em a qual nâopoderia alienar para seu es-quenia os grupos partidáriosindependentes (>u mal-ajusU-das na candidatura d,, minis-tro da Guerra, iAchou o sr.Juraci Magalhães muito jus-ta a observação).

Roberto inicia hojecampanha de ensinoCom o lema "onde houver dez analfabetos, haverá uma es-

cola", será Instalado hoje, no Teatro Municipal, o MovimentoPopular de Alfabetl/ação, campanha que tem por finalidadeerradicar o analfabetismo da terra fluminense, com recursosfinanceiros iniciais de Cr$ 100 milhões.

Além da alfabetização, o Movimento pretende oferecer aotrabalhador rural melhores condições de vida, com o aperfei-çoamento técnico, a divulgação de noções dc higiene, alimenta-ção, economia política e o incentivo à luta pela independênciaeconômica.

OBJETIVOS

:t) Falta na UDN lima lide-r.mça para a candidatura Ju-raci, capa/, de neutralizar ogrupo janista e tornar notóriab maioria do governador baia-no. conforme atestam as ate-ricões e as manifestações deípoin que lhe chegam em Sal-vador ou através dos espontá-neos arltculadores do seu no-me pnra a sucessão de JK. (Ogovernador reiterou, nes.seponto, que na verdade não estáestimulando qualquer movimen-to em favor de sua candidatu-ra, Se estivesse a despacharemissários e urticuladores, seuerro seria inclusive de oportu-nidade, pois não considera oin o m e n t o amadurecido paraUm trabalho dessa natureza.Não encarregaria ninguém delazer a Colhcia do que não es-tá pronto para ser Colhido).

4i Juraci está agindo dc ca-beca fria. sem interesse de le-var sua candidatura às últimasconseqüências, mas sim visari-do a obter os seguintes resul-lados práticos: 1) valorizar oapoio da UDN ao sr. JânioQuadros, que antes o partidoestava disposto a dar de graça

<¦ numa situação caudatária; 2)garantir uma situação de maior

relevo e melhor arhfró à Ba-hia e au Nordeste n(> governoJânio Quadros: 3) permitirtratamento excepcional à Ba-hia, ainda no governo do sr.Juscelin,, Kubltschelc, (O go-vernador b a i.- n o discordoufrancamente dos tê'mós dessaformulação);

5) Embora cor: todas a. con-diçõês para ser um candidatovitorioso, falta á candidaturaJuraci um dispositivo poltico.Por isso. êle marchará fatal-mente para aceitar a viec-pre-sidéncia com o sr. Jânio Qua-dros (A discordância do gover-nador com êsse item foi total.Não está perseguindo um pôs-to políieo, ou uma ambiçãopessoal, mas procurando sersensível a uma aspiração po-pular inequivocamente mani-festada e aos interessas daBahia. Fora da hipótese dapresidência os baianos prefe-rem tê-lo mantido no governo,para realizar sua ob- admi-nistrativa auspiciosamente ini-ciada. Uma posição de neutra-lidade em face do problemasucessório o deixará nesse ca-so, à vontade para cumprirsua missão de governo1.

Dois planos norteiam a cam-panha: extinguir o analfabetismoda terra fluminense, em futuropróximo, c aumentar o númerode escolas. As escolas funciona-rão em prédios alugados ou emsalas cedidas por particulares.Qualquer pessoa poderá pedir ainstalação de escolas, bastandodirigir-se á secretaria do Movi-monto e indicar a localização, onúmero dc crianças ou adultos aserem alfabetizados e n profes-sôra que deverá residir no local.

O Movimento dará tudo que fôrnecessário, mas é preciso que opovo colabore cedendo salas paraserem ministradas as aulas. A fis-enlização ficará a- cargo dos dl-retórios distritais e municipais.Êsle ano ainda deverão «er insta-ladas cerca de 200 escolas, tudodependendo do material encomen-dado na cidade de Pádua, ondeforam encontrados os melhoreipreços de fabricação.

CONSELHONa presidência do Movimento

está o ministro Badgér Silveira;na vice. o secretário de ,Educn-cão fluminense, 6i\ Alberto Tór-res: na primeira secretaria, o re-presentante do PSD. sr CamiloSilva; nn segunda secretaria, osr. Álvaro Caetano, representanteda UDN.

O Conselho Fiscal é constitui-do pelo deputado Saramago PI-nheiro. presidenie cia AssembléiaLegislativa do E. do Rio; desem-bargador Orlando Carneiro daSilveira; jornalista Sebastião Cos-ta. diretor superintendente do'Grande Jornal Fluminense», os

deputados Dail d* Almeida e Vai-ler Orlandinl. e o sr. NewtonGuerra, secretário de Saúde.

O Conselho Consultivo, quefunciona junto à diretoria, éconstituído pelos presidentes doTribunal dc Justiça e da Assem-bléla Legislativa; pelo inspetorsecional de ensino; presidente doSindicato cVw Estabelecimentosde Ensino; e ainda pelos presi-dentes da Associação Comercial,da Unifto Fluminense dos Estu-da,ntes Secundários e dft UniãoFluminense dos Bétudantee, oprefeito e o presidente da Cama-ra Municipal de Niterói.

CAFÉ QUER EMENDA

O sr. Galba Otaviano, quandodeclarava, ontem, ao DC queo plano de instalação de 15Fundações programadas pelaCAFÉ (Comissão de Assistemcia às Fundações Educado-vais) está dependendo daaprovação, peta Câmara dosDeputados, de uma emendaao orçamento abrindo uma

verba de Cr$ 100 mil

R. G. SUL: Ferrari contra JangolJÔRTO ALEGRE. 12 (da sU-

cursai do DC) — O deputadoFernando Ferrari, em declara-coes à imprensa desta capital,acusou n sr. João Goulart dcresponsável peja animosidadeque diz existir dentro do PTBentra a sua candidatura; la-incntando que tal ocorra, p»r-que o momento brasileiro esíá¦4 exigir serenidade c pàtriotis-nm dos dirigenes de um parti-do como o seu.

Por outro lado, o ex-líderda minoria, afirmou que nãotem compromissos com Jâir*Sou Lott, desconhece o apoiooficial do PTB ao ministro daGuerra, que não participar! óacampanha para a sucessão mu-nicipal da capital gaúcha e des-mentiu as noticias de que fun-daria um novo partido nacio-nal, Caso fosse expulso do PTB.

SERI» REBELDIAPORTO ALEGRE. 12 (Asa-

pres») — A nosSa reportagempondO-Se e-m Campo, a fim detentar a confirmação ou nãoda divulgação do vespertino"Folha da Tarde", segundo aqual estaria o sr. Ferrari pro-penso a fundar novo partido,caso não triunfasse na Con-venção Nacional do PTB o seupropósito de candidatar-se àvice-presidência da República,conseguiu ouvir o sr. João Ca-rtiso, tendo aquele parlamentarafirmado categoricamente.

— Não tomei conhecimentode nenhum pronunciamentod0 deputado Ferrari, no senti-do de fundar um novo partido.Isso, se verdadeiro, importaria

num ato de rebeldia, que nãoCorresponde ao que. no passa-do. tem sido norma de açãodesse ilustre rio-grandense. To-dos reconhecemos as qualida-des positivas d0 deputado Fer-rari e. por isso. esperamos que,se malograr em seu intento deobter a preferência da Con-venção Nacional, será dos pri-metros a apoiar o escolhido.Não pode haver outra formade se fazer vida partidária.

.'ECLARAÇOES I>E PLÍNIOPORTO ALEGRE, 12 (Asap.)

— O sr. Plínio Salgado rece-beu a imprensa ontem, em en-üevista.

Falando sobre os candidatoslançados à Presidêneia da R»e-pública, disse não conhecerpessoalmente a Jânio, tambémnunca leu qualquer trabalhoseu. pelo qual pudesse aquila-tar sua doutrina, não podendo,portanto, formar um juízo desua personalidade. Entretanto,julgo-o um brasileiro com dl-reito a aspirar a Presidênciada República.

Quanto ao marechal Lott,disse considerá-lo "um militarde grande correção e dignida-de, que no transcurso dc suacarreira tem prestado relevan-tes serviços à Nação".

Sobre sucessão disse sòmen-te, que tem acordo com Ade-mar dc Barros para que seuspartidos, que somam mais dedez milhões de votos, reunamsuas forças para um possívelpronunciamento conjunto, cujadecisão dar-se-á nos princípiosdu próximo ano.

PARAÍBA: Gondim antecipo retornoJOÃO PESSOA, 12 lAsap.)

— Noticias procedentes do suld„ país informam que o gover-nador da Paraíba, sr. PedroGondim teria antecipado seuretorno ao seu Estado, atenden-cio chamados de amigos e cor-religionários, a fim dc resolverproblemas de certa gravidadeque eclodiram na Paraíba. Ru-mores correntes na cidade atrl-buem o aparecimento dos refe-

ridos problemas às manobraspolíticas de certos elementos dogoverno contrários á indicaçãodo nome de Pedro Gondim pa-ra disputar o pleito governa-mental de 1960, como cândida-to pessedista. O governador pa-raibano voltará o seu Estado afim de reassumir o governo,viajando cm seguida parR o Riopara encaminhar problemas ad-ministrativos da Paraíba.

Tchecos prontos parabrilhar na Exposição

Já se encontram no Rio de Janeiro os principais artigos quea Tchecoslováquia pretende apresentar no decorrer da Expôs)"-cão Internacional de Indústria e Comércio que terá lugar, noDistrito Federal, em futuro próximo.

Trata-se, possivelmente, da primeira remessa de produtosestrangeiros que figurarão entre os "starids" de exibição docertame;

DURÁVEISA quase totalidade da mostra poi. exibirão artigos por elas ex

tslovaca se constitui de maquinaria e equipamentos desinados ãprodução de bens de longa dura-bilidade. Um dos objetivos demaior importância a que visam osexportadores desse pais é, me-dian'e uma exposição ampla dosartigos de que dispõem, aumentaro comércio bilateral. n(, esquemado ajusle de comércio e paga-men os vigente entre ambas asnações.

Ó equipamento pesado, para aindústria, poderá vir a ser adqui-rido pelos importadores brasilei-ros. mediante financiamento aprazo médio, se fôr levado a bom:ênno o acordo interbancário ora:m estudos entre o Banco dc Pia-'a . o Banco Nacional do Desen-volv.men o Econômico.

ARTIGOSVários es:abeleclmentos tchecos

'Tis H»>stivar, SPS Gottwaldow.Bkoaa Plzen), especializados emmáquinas operatrizes e outras, nosdiferentes ramos de atividades in-dus 'rinl, comparecerão com osseus prouutos.

As empresas tchecas que se de-dicani ao setor dc exportação,eom,, a Strojcxport, Kovo. Moko-'•t, Pragoexport, Artia e Chema-

poi.portados. As mercadorias apresen-'.adas no Rio já foram mostradasem diversas feiras internacionais:Alemanha Ocidental, Estados Uni-dos, Inglaterra e'c.

ASPECTOSNo «siand» tchecoslovnco vários

produtos com características pró-prlas serão expostos. Entre elespuderam ser anotadas a máquinamais pesada, uma Retificadora deSuperfícies Planas marca «Tos»,;om 13.054 quilos e 6.4 metros decomprimento; Já a máquina maisalia é a Plaina Vertical, da mes-má marca, que tem 3.4 metros dealtura. Em relação ao tamanho,porém, a mais possante unidadeé a Furadeira Vertical Universal,marca «Tos», cuja pressão, pormetro quadrado, é de 2.7 mil qui-los; sua altura é de 3,3 metrose sua base é de 2.610 x 1.050 mm.

O novo automóvel «Skoda Oc-lávla», os tratores «Zetor» e asmotocicletas «Jawa» também cs-tarão expostos. O «siand» apre-sentará, igualmenle. máquinas ti-pográficas. microscópios «Mcop-ta», medidores elétricos, câmarasfotográficas «Flexaret" e máqui-nas de projeção, além de inútne-ros outros produtos.

17 querempromoçãopor vagaO almirante Ivano da Silva

Guimarães, Inspetor Geral daMarinha, solicitou transferênciapara a reserva remunerada, de-vendo concorrer à vaga a seraberta cerca de 17 vice-almi-ranles.

Por outro lado, seis capitães-de-mar-e-guerra e mais 104oficiais estão aguardando in-grosso no quadro de oficiais-generais da Armada, cuja re-lação será dentro em poucoenviada à presidência da Re-pública.

OS CONCORRENTESAo posto de almirante coneor-

rerão: oe vice-almirantcs Adal-berto de Barros Nunes, Hélio Gar-nier Sampaio, Luís Otávio Brasil,Fernando Carlos de Matos, Au-gusto Redemaker, Levi AarãoReis, Amoldo Toscano, José San-tos Saldanha da Gama. ÂngeloNolasco de Almeida. Augusto DiasFernandes, Chagas Diniz. Her-man Martins, Zilmnr AraripeMacedo, Luís Clóvis de Oliveira.Valfrido Quintanilha dos Santos,Luis Gonzaga Pimentel e Emes-t0 Melo Batista: c, para o postode oficial-general, ocupam o pri-meiro lugar da relação: os capi-tães-de-mar-e-guerra Osmar Al-meida dc Azevedo Rodrigues,presidente da Comissão de Tom-banicnlo dos Próprios Nacionaisda Marinha: Haroldo Matias Cos-ta. capitão dos portos do Distrito,Federal e Estado d0 Rio; ManoelPogi de Araújo, comandante do2.°"Esquadrão de Contralorpedei-ros: Murilo Vasco do Vale e Sil-va. comandante da Base Naval deSalvador; Antônio Junqueira Gio-vanini. subchefe do gabinete domini6tro; e Norton Demaria Boi-teaux, comandante do transpor-te «Soares Dutra».

INIC nãopagará

os bisposNa exposição de motivos que

encaminhou ao presidente daRepública, o prof. Válter Ce-chella presidente do InstitutoNacional de Imigração e Color.!-zação, disse-lhe que aquela au-tarquia não pode cumprir osencargos resultantes do 2.° En-contro dos Bispos do Nordeste,em ivrtude de tais despesas nãoterem sido previstas na elabo-ração do orçamento do INICpara 1960.

Além disso, o INIC eslá íi-nanceirame»nte sobrecarregadocom o cumprimento das obri-gaçõês oriundas da execuçãodos decretos 45.581 e 45.771,relativos ao povoamento à mar-gem dos eixos rodoviários, e lhefalta recursos para desenvol-ver qualquer trabalho de colo-nização em suas unidades, poisdispõe apenas do estritamentenecessário aos serviços admi-nistrntivos de rotina.

AUMENTO DA DOTAÇÃO

Na sua mensagem ao sr. Jus-celino Kubitschek, o presideniedo INIC diz ainda que á autsir-quia está impossibilidade; por fal-

I ta de verbas, a recuperar máqui-I nas e implementos agrícolas queI exigem reparos e substituições.! estando paralisados. E tambémi que nenhuma perspectiva se apre-1 Benta ao INIC para a utilizaçãoi de cerca de dois milhões de hec-| tares dc terras que permitiriam

a localização de 50 mil famílias,e cuja execução seria uma au-têniica «operação agrária».

Por fim, pede ao chefe do go-vêrno providências junto à Câ-mara Federal, visando à. reco-mendação da aprovação da emen-da 127 ao Orçamento da União,que destina ao INIC, para 1960,

Fundações esperam aaprovação de verbas

Entrará em votação, na próxima terça-feira, na Câmara dosDeputados, a emenda n.° 654, que autoriza o Poder Executivo aconceder no exercício de 1960, a verba de CrS 100 mil à Comis-são dc Assistência às Fundações Educacionais (CAFÉ) entidadecriada, recentemente pelo Ministério da Educação c Cultura como objetivo de associar o particular ao Poder Executivo no sentidode oferecer ensino gratuito aos que dele necessitam.

Falando, ontem, ao DIÁRIO CARIOCA o sr. Galba Otaviano,assessor da CAFÉ (que funciona no próprio gabinete do minis-tro da Educação e Cultura) adiantou que êsse organismo temum plano inicial de instalar algumas iundações-modêlo, já ernorganização em vários pontos do Brasil, sendo 6 ainda êsie anocm Ponte Nova, Carangola e Governador Valadares, em Minas,Caxias do Sul, no R. G. do Sul e em S. Bernardo do Campo,ern S. Paulo.

EXTENSO PLANO DE AÇÃOInformando que a primeira

Fundação Instalada pela CAFÉ ea «Clóvis Salgado», em terreno de3 alqueires cedido pela prefeitu-ra de Teresópolls, disse o sr. Gal-ba Otaviano que à CAPE está re-

: Servado o papel pioneiro de criarI uma mentalidade pró-fundações,I Isto é, ganhai- a colaboração dosI particulares e chamar a atenção

tias poderes públicos para o pro-¦ blema coletivo da educação c,I mais ainda, dc um tipo de edu-i cação que atenda aos interesses

Sóciç-eCohÔmicòs do meio. e pos- mem dtsa. através da capacidade pro-Ihssional adequada, contribuirpara a manutenção e confortotias comunidades:

«Esperamos em 1960 poder con-(ar com os meios que nas permi-iam pôr em execução nosso planodo instalar cerca de 15 funda-ções. em vários pontos do terri-tório nacional, inclusive no Nor-deste».FUNDAÇÕES NOS ESTADOS

UNIDOSNos Estados Unidos as Funda-

ções Educacionais s&o numerosasi cerca de 30) e das mais varia-dos origens. São organizadas porparticulares, membros da igrejapresbiteriana, anônimos, revistase associações, editores de jornais,o têm como programa: o bem-estar geral dos empregados emdeterminadas companhias, c pro-mover o estudo das belas-artes edos clássicos, o desenvolvimentodas atividades educacionais, cuPturais c filantrópicas, inlernacio-nais. educação dos jovens. Exis-tem, ainda, os fundos estudantispara bolsas de estudo (em nume-ro de 28) que dão gratuidade eempréstimos.

CONSTITUIÇÃOA Comissão de Assistência às

Fundações Educacionais foi cria-da pela portaria ministerial nú-mero 160. de 9 de maio do anoem curso, funciona n0 própriogabinete do ministro Clóvis Sal-gado e está integrada pelos se-guintes membros: Pedro PauloPenido. presidente; Celso Kelly,Orlando Gomes Calaza. AugustaFigueiredo, secretária executiva,

c Luis Afonso d'Escragnolle Filho,

PRONUNCIAMENTOSFAVORÁVEIS

Personalidades pertencentes aosmais diversos setores da vida bra-sileira tèm-se pronunciado de ma-ncira altamente favorável aos pia-nos da CAFÉ. O sr. Clóvis Sal-gado, ministro da Educação e Cul-tura, ouvido a respeito, afirmou:¦Todas as iniciativas que contri-

Deputadosagradecemcampanha

Deputados fluminenses con-gratularam-se, através de mo-ção, com o DIÁRIO CARIOCA,pela campanha deste jornal emfavor da pavimentação da es-trada RJ-17.

A moção, de autoria do depu-tado Luís Guimarães, teve oapoio da quase totalidade dasbancadas com assento na As-sembléia do Estado do Rio.

E' a seguinte a moção deagradecimento ao DC: "Os depu-tados signatários desta mani-festam ao DIÁRIO CARIOCAsuas congratulações pela cam-panha em tão boa hora inicia-da, objetivando a pavimentaçãoda RJ-17, antiga reivindicaçãodos moradores tle Avelar, An-drade Pinto, Pati, Miguel Perci-ra, Governador Portela, Conra-do, Santa Branca o Paz Leme— que possibilitará, Indiscuü-velmente, melhor escoamentoda produção agropastoril da zo-na, atendendo reivindicaçãodas mais justas há tanto tem-po pleiteada".

buam para a solução do problc-ma educacional no Brasil more-cem os aplausos do governo. Te-nho, entretanto, particular em-penho cm ver multiplicarem-se asFundações, que permitem ao po-der público utilizar, dc maneiraadequada, o esforço provado naconstrução de uma obra de cara-ter eminentemente social. -Ouvi-do sobre o assunto, assim so ma-nifestou o sr. Lídio Lunardi, pre-sidente da Confederação Nacio-nal da Indústria: »Sou um lio-

iniciativa privada, vol-tado. porém, para todas as ati-vidades que contribuam para odesenvolvimento do pais. Entre»sia6, quero assinalar as Funda-ções Educacionais, para cuja rea-llriação se congregam recursos pú-bliros e privados visando a pro-mover a educação do povo»

DEPENDE DA EMENDAFinalizando suas declarações ao

DC. o sr. Galba Otaviano afir-mou que a execução doS planostraçados pela CAFÉ. para insta-lação de 15 Fundações no decor-rer de 1960, depende grandemen-le da aprovação da emenda Fer-rari, que será votada no PalácioTiradentes na próxima terça-feira.

Cartado Sul

PORTO ALEGRE. 12 (Da Su-cursai do DC) — Chegou a es-ta capital, procedente do Ri°»o presidente nacional do PRP,sr. Plínio Salgado; a convite doCentro Acadêmico André daRocha, a fim de pronunciaruma conferência sobre o tema"Estado e Nação".•

Mantivemos contatos, nas úl-limas horas, com o secretáriodos Transportes, eng.° DanielRibeiro, prefeitos de quatromunicípios gaúchos, tratandode assuntos referentes a pro-blemas rodoviários, que afetamsuas comunas. Solicitaram aotitular da pasta dos Transpor,tes, através do órgSo competen-te, determinação para a melho-ria de algumas importantes es-tradas de rodagem.

•Estão tendo realizados estu-

dos pela Superintendência doEnsino Normal, para a criaçãonesta capital, de um InstitutoSuperior de Estado Pedagôgl-cos, destinado â formação doprofessores do enstoio normal.O referido Instituto, devera en.trar em funcionamento no prô-xlm0 ano, uma vez que os pia-nejamentos encontram-se emadiantada fase de conc'usão eserã o primeiro do país no gi-nero. A referida obra. faz par-te do plano de Reforma do En.sino Normal, já em plena exe.cuçao n0 Rio Grande do Sul.representando um dos pontosaltos no setor edueional branl-leiro.

•Diversas solenidades promo-vidas pela Associação Rio-gran-

dense de Imprensa, assinalaramontem, a passagem dr "Dia daImprensa". O Comando do IIIExército, a propósito enviou te-légrama de eoncralulações aopresidente da ARI,

•Os alunos da Escola Superior

do Guerra, em viagem de estu-dos deverão chegar nn prôxl»mo dia 16, às 18 horas, ã estacapital. No sul. os estagiários eInstrutores, sob n comando dogal. Heskett Hall visitarãoCuritiba. Lages, Tubarão. Va.caria, Caxias e Porto Alegre.

•Seguiu para a capital da

Republica, o secretário do Tra-balho, prof. Clay de Araújo, afim de tratar junto ao Ministó.ri0 da Viação do pagamento doabon0 aos inativos da ViaçãoFérrea. S. S. tratará tambémjunt ao ministro do Trabalhode assuntos relacionados à suapasta. •

Viajou ontem para Belo Ho-rizonte o prefeito Trjstào Su-cupira Viana, a fim »le particl-par de uma reunião extraordl-nária da Associação Brasileirados Prefeitos de Capitais, quese instalará amanhã portantona capital mineira.•

Realizou-se no Quartel Gene-ral d0 III Exército, a eleiçãopara presidente e secretário doGabinete de Imprensa daquelecomando do sul do país. Poraclamação foram escolhidos pa-ra aqueles cargos os jornalis-tas Mário Luis Everard do "Diá-rio de Notícias" e a "Hora", eNaldo Freitas, da Sucursal doDIÁRIO CARIOCA nesta capi-tal. respectivamente presidentee secretário. Na oportunidade

Domingo, 13 de setembro de 1959 —- DC — 3

TBC constrói cincoarmazéns no Paraná

CURITIBA, 12 — (José Joaquim, correspondente do DC) —Com o Intuito de solucionar o premente problema do armazena-mento de café, o sr. Renato da Costa Lima, presidente do Ins-titulo Brasileiro do Café, organizou, recentemente, a Comissãode Armazéns e Silos do IBC, cuja presidência foi entregue aoengenheiro Fernando Ribeiro do Vale, que vem trabalhando, ati-vãmente, a fim de atender à urgência solicitada pelo presidenteda autarquia cafeeira.

Procedente do Rio de Janeiro, chegou, ontem, à Capitalparanaense o engenheiro Ribeiro do Vale que já esteve no Es-critório do IBC, confcrcnciando, demoradamente, com o sr.Luís Antônio de Sousa Filho, chefe daquela repartição do ins-tituto Brasileiro do Café.

CONTATOSAtendendo à. reportagem, o en-

genheiro Fernando Ribeiro doVale prestou alguns esclareci-mentos sobre o plano traçadopelo sr. R""?!nto aa Costa Lima,que \c-m ao encontra dos inte-rêsses da cafeiculur» c da eco-nemia paranaense.'— "Vim a esta capital, espe-cialmente para entrar em con-tato com firmas construtoras pa-ramaenses — iniciou o ehróvistá-dp — pois a concorrência admi-nistrativa para a construção dearmazéns, será feita entre firmasdo Rio, São Paulo e, obviamente,do Paraná".

CINCO ARMAZÉNSSõbrc a localização dos arma-

seus, o engenheiro Ribeiro doVale afirmou que "nos dias 17 e18 do corrente, no Rio, será aber-ta a concorrência para as funda-C-ões e obras complementares doscinco armazéns, na região café-cira do Paraná, que serão assimdistribuídos: dois err. Londrina.Cada um com capacidade para 500mil sacas de café; 1 em Marin-%k, para um milhão de sacas, en-quanto os dc Arapongas e Umua-ruma terão capacidade pnra qui-nhentas mil sacas. Para atenderà. urgência dás obras, foi adota-da a estrutura metálica padronl-tada, cuja concorrência foi aber-a a 11 de agosto do ano em curso,nó Rio, para uma áTea dc cemmil metros quadrados, saindovencedora a firma Edimctal e ocontrato assinado a três do mêscorrene, Desta maneira, preten-demos concluir os cinco primei-ros armazéns em meados de fe-vereiro. quando 0 Instituto Bra-sileiro do Café, através dos no-vos armazéns, distribuídos nosmunicípios acima referidos, dazona produtora, terá capacidadepara estocar, aproximadamente,3 milhões e 300 mil sacas de café.No momento, já se encontra con-cluída na fábrica a estruturametálica dc Maringá, com áreade 25 mil metros quadrados, cujoembarque, para aquela cidade se-tentrional do Paraná já se estárealizando."

OUTROS ARMAZÉNSRespondendo a uma pergunta

que lhe formulamos, o engenhei-ro Ribeiro do Vale acentuou, ain-da, que "dentro de pouco tem-po serão abertas as concorrên-cias de outros armazém em mu-nicipios do Paraná, estando nadependência, unicamente, de doa-ções de terrenos, por parte dasprefeituras".

Esclareceu-nos. ainda, que doisarmazéns já estão em execução,

os eleitos foram saudados pelogeneral Osvino Ferreira Alves,comandante do Terceiro Exér-cito.

em São Paulo, um na cidade deBauru, com capacidade de 1.300.000 sacas c outros em Cha-vante.s, que comportará 400.000sacas"... EFICIÊNCIA DA CARSI ..

As informações pre-.tudas peloengenheiro Ribeiro do Vale, pre-siacnte da Comissão de Arma-zéns e Silos do IBC (CARSI),permitem que se tenha idéia daeficiência com que se vem ha-vendo essa entidade, pois que.fundada no dia 10 dc julho docorrente ano, tomou providênciasPara que, em fevereiro do anovindouro estejam concluídos, nonorte do Paraná. cinc0 armazéns,como etapa inicial, com capacl-dade para a estocagem de trêsmilhões o dutiér.tas mil saca3 decafé, numa revelação da grandecapacidade de trabalho do sr.Renato Costa Lima, presidentedo IBC, que realiza serviço cx-pressivo em favor da cafelcultu-ra brasileira, vindo ao encontrodos desejos dos paranaenses, ro-[ativamente a„ problema da es-tucagem de nossos cafés

ARMAZÉM EM CURITIBAA última informação prestada

pelo engenheiro Ribeiro do Va-le foi no séntidf de que a di-retoria do instituto Brasileiro MCafé, em reunião realizi'.».. rc-solveu considerar indlspen ável aconstrução de um armazém emCuritiba, com capacidade p?.raum milhão c quinhentas ml' sa-Cas de café, aproveitando, nesse»sentido, terreno de propriedadedo I.B.C.. situado no arrabaldeda Cajurú.

CONFERÊNCIASOBRE BRECHT

No próximo dia 16, às 18 horas,no Salão Belisario de Sousa, dáABI, o sr. Lco-Gilson Ribeiro, aconvite do Instituto Brasit-Ale-manha, proferirá uma conferênciasobre "/.lgumas Peças de BcrtoldBreeht".

GENERAL ELOGIAEXÉRCITO

O general Raymond Bell. chefeda Comissão Mililar Mista Brasil-Estados Unidos, que recentementeelociiou a Escola Técnica do Exér-cito, acaba de dirigir ao gene-ral Lima Brayner. chefe do Es-tado-Maior do Exército, oficiacm que afirma o seguinte: "Que-ro reafirmar a V. Exa. que, noexercício de minhas funções, es-tarei sempre atento às suas solí-citações, fazendo o que estiverao meu alcance para cooperarcom V. Exa. e seu Estado-Maior,no cumprimento da honrosa mis-são que lhes foi confiada, de for-talecer e adestrar o Exército Bra-sileiro, valioso baluarte na defe-sa da cansa das democracias*".

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Diário Carioca I ORFEU DOFundado em 17 de julho de 1!)28

DOMINGO, 13 DE SETEMBRO DE 1959

Nossa opinião0 apelo do presidenteBASTOU

uma demonstração efetiva do governo deque se interessa pela sorte da candidatura do

marechal Teixeira Lott para que desaparecessemcomo por encanto algumas objeções mais insinua-das do que declaradas no seio de certos partidos si-tuacionistas, notadamente do PSD, cujo comandonão está perfeitamente ajustado à conjuntura poli-tica.

É natural que essa manifestação do presidenteda República dê os efeitos que deu, pois é em tornodo sr. Juscelino Kubitschek que se aglutinam e mo-vimentam as agremiações partidárias que se unirampara elegê-lo presidente da República e que prosse-guiram unidas para fazer o seu governo. Trata-se deuma nova ação de conjunto, para cuja demarragemse impunha uma palavra da liderança comum. Essapalavra veio, ou por outra está vindo, e as conseqüên-cias já são visíveis no ambiente político.A semana que hoje começa deverá, portanto, serdecisiva, pois no correr dela o chefe do governo pre-tende oficializar perante os presidentes do PSD e doPTB a demarche já do conhecimento público e deque foi alvo inicial o Partido Republicano. Sobre-tudo aos pessedistas, a gestão presidencial será útil,pois é notório que a principal agremiação partida-ria do país é trabalhada por forças contraditórias,bastando dizer que permanece na sua presidênciaum procer político, que alia uma incapacidade tra-dicional ao medo de que a consolidação do regimee do sistema politico dominante não garanta pere-nidade à satisfação das suas ambições pessoais.O eleitorado pessedista, integrado na frente go-yernamental, é intimamente solidário com o presi-dente pessedista, sr. Juscelino Kubitschek, e se in-clina natural e normalmente para o candidato quepoderá, no governo, dar continuidade à magníficaadministração do atual presidente. As diversas se-çoes regionais do partido majoritário entendem per-feitamente que o destino nacional do PSD está namanutenção da aliança com o PTB, mesmo quandointeresses regionais possam indicar o contrário Semo PTB, o PSD nao terá condições de fazer novamenteum presidente da República, e basta esse dado paralevar os homens de responsabilidade do pessedismoa silenciar impulsos localistas para atender aos obie-tivos gerais da sua agremiação, cujo êxito serviráde estimulo as atividades estaduais e municipais par-

KnhLrZT^?™ da demarche do sr. JuscelinoKubitschek junto ao PSD deverá ser a de provocardemonstrações efetivas de concordância com a alian-rnLSsePdSirnnJetÍV0S-

^P0** ^^ <-ue esta «manaíiSS rm°

c°n™<iue ««a convenção nacional paralançar a candidatura do marechal Teixeira Lott leveo candidato asua sede para o indispensável contatoe ofereça ao PTB condições para uma coligação van-SStaS?» M™m,CIe-com °convite aos tSSurtipara indicarem o vice-presidente.

Inflação -e salários^TRAVÉS do discurso do sr.

San Tiago Dantas e dasdeclarações do si. Nogueirada Gama, o PTB colocou nosseus devidos termos o proble-ma da inflação c dos salários.

Aqueles deputados procla-maram que a causa funda-mental da alta do custo-de-vida era o surto inflacioná-rio. Os aumentos salariaisnão passavam de efeito. Dês-te modo, para corrigir osatuais desajustamentos eco-nômicos e sociais, impunha-seequilibrar o orçamento, cor-tando despesas. Só assim ascrises poderiam ser vencidasem prazo mais ou menoscurto.

As majorações de venci-mentos não constituem solteção pura o problema, mas, enquanto não se obtém a esta-bilizaçüo, o Estado não pode-ra impedir os reajustamentosDo contrário, os trabalhadores, funcionários públicos etodos os que vivem de ren-das fixas seriam esmagadospela conjuntura. Essa é aquestão.

Para resolvê-la, há apenasum meio: conter a inflação.As melhorias de salários nãopassam de paliativos, que se-rão necessários até que sc ex

Hrpem as raízes do mal. Atestá o pensamento dos pele-bis tas sôbre o palpitante ai-sunto.

Setor abandonado

ALGUMA coisa deve ser fei-ta no Brasil em favor dacabotagem. O Lóide e a Cos-teira transportam hoje menorlonelagem do q.ie há trintaanos atrás.Quando o país cresce e prós-pera, desenvolvendo-se todos osseus setores produtivos a nave-

gação marítima permanece es-tagnada. ineficiente, onerosa ecomplicada. A Petrobrás temsua frota de navios-tanquescom excelentes resultados eco--nômic"s. O mesmo aconterocom o-s barcos da Cia Siderúr-gica Nacional. Ambas adminis-tram diretamente ês6es servi-ços, atendendo às suas neces-sidades de modo satisfatório. OLójde e a Costeira, sob a su-pervisão da Comissão dc Mari-nha Mercante, não conseguemcumprir a sua missão especí-fica, operando mal o exigindosomas elevadas do Tesouropara cobrir os respectivos de-íicits.

A0 lado doe prejuízos finan-ceiros. que se tornaram crôni-cos. surgem os danos de na tu-reza econômica, ainda maisgraves. Tudo deve estar erradonessa importante área da vidanacional. E os problemas pre-cisam de solução urgente em fa-ce das imposições do progressodo Brasil.

Os "pacifistas" agridem^ CHINA Comunista estava se infiltrando na índia atra.

vés de sua "quinta-coluna". Recentemente, o "premier"Nehru se viu na contingência dc intervir em um Estado doNorte do país, que havia caldo nas mãos dos bolchevlstas.

Destituído o seu governo, logo Pequim determinou grevese agitações sociais em várias cidades, ao mesmo tempo quemovimentava tropas, invadindo a fronteira da Índia em cer-tos pontos. Dentro do esquema da "paz socialista", já que aconquista não parecia possível sem luta armada, os chinesesse prepararam para o assalto.

O Exército hindu, no entanto, tomou posição de defesa ea guerra poderia Irromper. Ao mesmo tempo, os norte-ame-ricanos saíram em socorro do Laos, igualmente invadido pe-Ios vermelhos. Os perigos são grandes. As democracias nãosc deixam mais blefar. Moscou, pelo jeito, não aprova a aven-tura temerária do seu aliado oriental. A situação está nessepé. O "pacifismo" do bloco soviético medita e calcula osriscos.

Durante esse compasso de espera, a propaganda do eixoMoscou-Pequim ataca o "imperialismo" das nações ociden-tais...

A reformada CNE

r\ SENADO está examinando" o projeto de lei que au-menta o número do membrosdo Conôelho Nacional dc Eco-nomia, a fim de que integremaquele órgão representantes docomércio, indústria e agricul-tura.

Justificando a proposição, es-clareceu o seu autor que o CNEprecisa de ter maior conteúdosocial, adaptando-se à rcalida-de econômica do país. Não de-ve continuar isolado das ativl-dades produtivas, ditando nor-mas de sua «torre de marfim-,que ninguém obedece. Seus es-tudos atuais, apesar de interes-

santes e esclarecedores, nâo têmmaior repercussão, não são con-siderados pcl0 Legislativo, nempelo Executivo, perdendo-se napoeira dos arquivos.

Não resta dúvida de que as cri-tícas ao Conselho merecem con-sideração. Os trabalhe* que di-vulga se incluem entre os me-lhores que existem no Brasilsôbre economia e finanças.Mas, realmente, não produdemresultados práticos, embora nãoseja por culpa do CNE. A par-ticipação das classes produto-ras é perfeitamente justificável.Como também de alguns ór-gãos executivos federais, quese ligam diretamente ao traba-lho e à produção. Assim, ha-verá major integração na vidaeconômica e administrativa dopaís.

CARNA VALALUÍSIO NAPOLEÃO

j^ lenda grega do amor de Orfeu cEurídicc, tema aproveitado porVirgílio em seus versos imortais

inspirou Vinícius de Morais a com-por uma peça teatral em que trans-plantou, em suas linhas fundamentais, para atmosfera das favelas ca-riocas, a história daquele cantor daTrácia, cuja citara, com a magia dcsuas notas, encantava aos que o ou-viam, contaminando o ambiente coma força de sua melodia, que parali-sava os rios e aplacava a ira dos ani-mais. Naquela lenda, segundo a mitologiacom a morte de Euríclice, Orfeu vai ãoInterno e, com a envolvência de sua músicaconsegue convencer as poderosas forças in-fernais a restituir a vida a Eurídice, com aque pouco restou de Viní-cius de Morais "na manipu-lação dc Camus". Não co-nhecendo a peça do grandepoeta brasileiro, limito-me afalar sôbre o filme.

Poucas vezes irri? ''•zação cinematográfica con-quis tou a platéia coin a ;„.,upoesia, os seus sonos c assuas cores como "Orfeu doCarnaval". Concordo comManuel Bandeira quandodiz que há excesso de car-naval c dc dança, mas nãocreio que chegue isso a pre-judicar o desenrolar da his-tória cio amor dc Orfeu eEurídice. Tudo se passa comtal naturalidade, dentro dolirismo da atmosfera dosnossos morros, com ;i h"'c-za cio cenário do Rio dc Ja-nciro como fundo de qua-dro nas tépidas manhãs cnos inconfundíveis crepús-culos cariocas, que o espec-tador c cnlciado pelas can-ções que brotam do viloãodc Orfeu, que tinha o domde fazer o Sol nascer paraas crianças da favela. Há ce-

condição dc não olhar para a amadasenão depois que saísse do seu cír-culo. Com a impaciência de Orfeu,contrariando o que lhe fôra deter-minado, volta Eurídice às regiõesinfernais.

Vinícius dc Morais, em carta deLos Angeles a Manuel Bandeira, de1949, divulga por este no "Jornal doBrasil" do ciia 2 deste, afirmava queconservava, na sua pçça, os nomes e alinha geral da lenda grega. Baseadonessa peça, o cineasta Mareei Camus

realizou o filme "Orfeu do Carnaval, que ga-nhou a Palma de Ouro no Festival de Can-nes, com a apresentação dc alguns talentoscênicos brasileiros, escolhidos pelo diretorentre negros cariocas. Diz Manuel Bandeira

nas tão belas, de umã bcle-za tão natural e tão simples,que são elas a própria poe-sia, o tônus que, sem dúvi-da, Vinícius de Moraistransfundiu naquele poemade amor. As palavras dopoeta, com a colaboração dcAntônio Maria, passeiampor todo o filme com a suabeleza e a sua doçura, Oque se sente, ao encerrar-sea última cena, é juslamen-te a força invisível da artedominando o.s espectadores.O trabalho de Mareei Ca-mus, ao tirar efeito da mú-sica e das cores do nossocarnaval com os recursosque a técnica cinematográ-fica põe a serviço do cine-ma, tornou o filme uma rea-lização de alta qualidade,desde as cenas de naturali-dade e beleza humana, co-mo o do casebre dc Orfeu,em que os meninos do mor-ro ouvem os sons envolven-tes que saem das cordas doviolão, tendo ao Indo um ca-brito e um galo, ate aos mo-

mentos de amor, sublima-dos pela sinceridade e do-minados pelos mistérios dasnoites dolentes.

E o nosso carnaval, comsua música ensurdececloura,marca a produção francesacom o ritmo dos cantos edos instrumentos primiti-vos, que me fizeram lem-brar esta página de GraçaAranha, em seu romance Aviagem maravilhosa:

Tudo é instrumento, flau-tas, violões, reco-reco, saxo-fones, pandeiros, latas, gai-tas e trombetas Instrumen-tos sem nome inventadossubitamente no delírio daimprovisação do ímpeto mu-sical. Tudo é canto. Os sonssacodem-se, berram, lutam,arrebentam no ar sonoro deventos, vaias, klaxons e aços,estrepitosos. Dentro dossons movem-se as cores, vi-vas, ardentes, pulando, dan-çando, desfilando sob o ver-de das árvores, em face doazul da baia, no mundo dou-rado.

DÉFICIT COM EXTERIORPOMPLETANDO as informa-

ções já divulgadas sôbre ocomércio exterior brasileirono primeiro semestre do anocorrente, o Serviço de Esta-tística Econômica c Finance-i-ra do Ministério da Fazendadivulgou, ontem, que o defi-cit nacional, nas relações de

O QusS* <Diè:

... QUE com a sua au-toridade de regente da"banda de música" doPalácio Tiradcnles, o li-der da UDN, sr. RondonPacheco, discordou daafirmativa do deputadoSan Tiago Dantas, segun-do a qual PTB e PSD es-tão "afinados"

para acampanha do marechalLott...

... QUE a denúnciado deputado José Janoti(PSD, As. Fluminense),no sentido de que aComissão Executiva daAssembléia Fluminensemantinha seis milhõesde cruzeiros depositadosem bancos particulares,foi totalmente confirma-da, anteontem, pelo sr.Teotônio Araújo (PDC),membro do órgão dire-tor da Casa, o qual de-clarou que o fato era ver-dadeiro e que "não hánecessidade de provas"...

... QUE o escândalotornou-se maior quandoficou esclarecido nos de-bates que a vultosa im-portância resultava desaldo das verbas do exer-cicio de 1958 que, pelalei, deveria ter sido reco-lhido ao Tesouro em ja-neiro de 1959, e que, dototal, cerca de 1 milhãose encontravam deposi-tados num banco de Ita-boraí, controlado pelodeputado Saramago Pi-nheiro, presidente da As-sembléia...

... QUE o líder do go-vêrno, sr. Álvaro Fer-nandes (PTB), mostrou-se surpreendido com ofato, tendo declaradoque, na próxima sema-na, ao se avistar com odito Saramago, vai lem-brar-lhe que a ordem dogovernador Roberto Sil-veira é que dinheiro pú-blico deve ser depositadono Banco do Estado esaldo de exercício pas-p^do só pode se encon-trar num único lugar,que o Tesouro Estadual...

trocas com o estrangeiro, ele-vou-se a US$ 135 milhões.

¦ ,\ importação atingiu à somade 712 milhões de dólares, en-quanto a exportação situou-seem 577 milhões dc dólares. O.sEstados Unidos continuaram aser nosso principal cliente e,da mesma maneira, nosso prin-cipal fornecedor.

VENDAS EXTERNASAbsorveram os Estados Uni-

dos 45% do valor total dasnossas vendas externas ou sé-.iam 2G1.2 milhões rlc dobres.A seguir aparecem o ReinoUnido, a Argentina e a Ale-manha Ocidental com partici-pações respectivas de 6,2%,5,2% e 5,6%, figurando emquinto lugar os Países Baixoscom 5,1% do total da expor-tação. Destacam-sè ainda, aFrança, a Itália, a Suécia, aBélgica-Luxemburgo e o Ja-pão com percentagens que os-cilaram entre 3,5% e 1,5%.Esses dez países, cm conjunto,represcnlaram 81% dn valortotal das vendas nn exterior

VENDEDORESComo principal fornecedor

do mercado nacional figuramainda, os Estados Unidos comum movimento de 256.8 mi-lhões de dólares ou 367o dovalor total dc nossas impor-tações, sobressaindo a seguira Alemanha Ocidental, a Ar-genlina e a Venezuela comquotas de 10%, 9% e 8%, res-poctivamente. Com participa-

ções que oscilaram entre 2,7%e 1,7%, figuram em ordem de-crescente o Reino Unido, aSuécia, as Antilhas Holandesas,a França, a Itália e a Dinamar-ca. O grupo dos dez principaispaíses em apreço,, totalizaram79%, do valor total da impor-tação.

SALDOS POSITIVOSDois países em estudo três

registam apenas movimentona exportação, no primeirosemestre do ano de 1959, ousejam os Países Baixos, a Bél-gica-Luxemburgo e o Japãoque em conj-unto. fizeramaquisições no valor de 52,4 ml-lhões de dólares, determinan-do os saldos de 29,7, 14,0 e8,7 milhões de dólares, respec-tivamente. A. seguir figuram,ainda, com saldos positivos oReino Unido com 16,4 milhõesde dólares, a França (4.4 mi-lhões), Estados Unidos (4,3 ml-lhões) e Itália (2 4 milhões)

DEFICITSCom os demais países o In-

tercâmbio foi desfavorável,apresentando os maiores de-ficits a Venezuela, a Alemã-nha Ocidental e a Argentina.A Venezuela, as Antilhas Ho-landesas e a Dinamarca re-gistaram apenas movimento naimportação, tendo os defi-cits correspondentes a essespaíst-s, em conjunto, atingidoa 94 milhões de dólares, assimdiscriminados 54,1, 27,5 e 12,4respectivamente.

-** CATETE E ARREDORESJK EM SALVADOR

O presidente da República marcará terça-feira a datadefinitiva dc sua visita à Bahia, atendendo ao convite dogovernador Juraci Magalhães. A preferência do presidenteesta entre os ullimos dias deste mês e começos de outu-bro. A importância política do seu encontro com o gover-nador-candiclato é mais do que evidente e deixa os baianosjustamente excitados.

JURACI E OS MUSEUSO presidente encontrará o sr. Juraci Magalhães nãoapenas preocupado com problemas de administração e depolítica sucessória, mas também com a organização deuni museu de arte moderna, que já tem as suas primeirastelas expostas na sala principal do Palácio dc, AclamaçãoA esposa do governador, d. Lavinia, está à frente dessaetapa pioneira da iniciativa, quando quase tudo se acha

por arranjar. O sr. Assis Chaleaubriand vai doar para omuseu um prédio dos "Diários Associados", localizado aum passo do palácio residencial.O governador, por outro lado, não permitirá que o srJuscelino Kubitschek deixe Salvador sem visitar o Museude Arte Sacra, organizado no Convento de Santa Teresa.Maravilhado com essa rica mostra religiosa, que lhe parecedigna de ser vista pelos mais exigentes entendidos o srJuraci se encarrega de levar pessoalmente ao Museu, poli-''c?s'

jor""hs'"s e intelectuais que o têm procurado emSalvador. A um deles o governador não perdoou o haverpedido dispensa da visita, por se achar muito cansadoPois se pagaria muito bem se tivesse vindo da Europa sópara ver esse Museu" — repreendeu com jeito o sr. Juraci.

CONFERÊNCIA DE QUITOUm Grupo de Trabalho, no Itamarati, sob a presidênciado ministro Bastian Pinto, já está estudando e debaten-do as posições que o Brasil vai adotar na próxima Confe-rência Interamericana dos Chanceleres, marcada para feve-reiro de 1960, em Quito. Essa Conferência será o grandeprato de que a Conferência de Santiago foi apenas o aneri-tivo. K

MORTE DE LAFAIETEAlmoçando com Lafaiete Coutinho, em Salvador, poucas horas antes do desenlace, fui testemunha dos seus gestos exuberantes de vida, como um monumento carnal dos

próprios triunfos. Cercado de ilustres homens da política,dos negócios, da imprensa, Lafaiete sc sentia à vontade,plenamente realizado, pronto agora para a grande corridade cume a cume. Mas quando, pouco depois, em sua casaarmada de festa, lhe sobreveio a dor dilacerante, êle dissefirme para a esposa: "Resista ao choque: é a morte. Não fescaparei". Dias antes confidenciara a um amigo: "Quan- 'do morrer, terei um dos maiores enterros da Bahia". Maisuma vez ganhara no cálculo de politico ágil e experienteOs baianos lhe deram um enterro' grandioso, e se pudesseLafaiete estaria cobrando, a esta hora: "Eu não dizia, seumestre?".

(Panorama Econômico"«NO MUNDO

Brasília: integraçãodo mercado nacional

A INICIATIVA pioneira do nosso jornal, lançandoo primeiro diário da nova capital, o DC-BRA-

S1LIA, se sublinha, mais uma vez, o papel inovadorque temos desempenhado, em tantas oportunidades,na imprensa brasileira, suscita, por outro lado, umasérie de reflexões sôbre esse grande fato nacionalque è a obra do Brasília.

A construção da nova capital e a próxima mu-dança da sccie do governo para ali constituirão umacontecimento histórico marcante na vida do país,com fundas repercussões em toda a sua atividadeeconômica, política e social. Aqui, como em todos osgrandes feitos, os fenômenos de diversa ordem seentrelaçam e se fundem, não cabendo, a não ser porrazões didáticas, o intento de apartar a economia detodo o complexo processo vital em que se insere.

Contudo, gostaria de ressaltar o sentido profun-do que já se vislumbra na inauguração de Brasília,do ponto de vista da nossa vida econômico-social.Consiste em que a nova capital, localizada em plenoplanalto central, forçará e apressará, por assim dizer,a integração do mercado nacional. Nosso país, ten-dera, num ritmo muito rn s acelerado agora, a'deixardc ser o tão citado arquipélago econômico, onde di-ferentes ilhas de função produtiva guardam entre si,além de respeitáveis distâncias, precárias relações detroca, exceto na área litorânea ou nos trechos emque os impulsos da costa chegaram a encorporar asregiões interioranas ao comércio exportador. Dequalquer modo, porém, o -intercâmbio no âmbito in-terno, sobretudo ao longo dos meridianos, mantém-seem níveis quase desprezíveis, se o compararmos comas correntes que afetam ao nosso comércio externoou com o volume da circulação de bens e serviçosnuma economia realmente integrada.

Brasília resume e define todo o esforço paraocupar economicamente o país e transformá-lo numtodo articulado. Não significa apenas a interiorizaçãoprofunda da vida nacional, mas também, com o sis-tema da transbrasiliana, a aproximação e o contatoentre os extremos no território nacional. Mais doque nunca, estamos abandonando aquele estado decivilização parasitária plantada à beira do Atlânticono dizer de Euclides, para nos tornarmos uma naçãoadulta, com uma fisionomia própria, disseminadaem dimensão continental.

Fala-se muito do aspecto faraônico da obra deJ K. E preciso, contudo, não esquecer que os faraósdo Egito também fizeram obra imorredoura. Entrea pirâmide de Queops e Brasília há, porém, uma di-ierença fundamental. A primeira foi erguida sôbreo lombo de escravos cativos e nenhum proveitotrouxe a economia do império. Quanto à capital doBrasil, esta sendo edificada, como muito bem lem-bra Ivan Pedro De Martins, graças ao trabalho livree aos sacrifícios livremente consentidos do povo bra-sile.ro, destinando-se, a ademais, a dar um novo e de-cidido impulso ao desenvolvimento do país.VM K.

SeringaisO presidente do Banco do Brasil,Maurício Chaga- Bicalho, acata dc en-caminhar para estudos uma solicitaçãodo govêmo hnlano dc financiamento

para o» seringais do Estado.

Café: denúnciaO secretário de Agricultura dotsiado do Rio continua preporan-do documentaçã . para denunciar,oficialmente, o acordo do Estadoao R o de Janeiro com o IBCconforme determinação do eo-vernador. BO convênio foi firmado a 17de julhe de 1953, comprometen-do-se o IBC a prestar assistên-cia técnica e econômica à cultu-. ra cafeeira no Estado.No ano seguinte, o Institutodiscordou do critério adotado pe-lo Departamento de AssistênciaEconômica a Lavoura na distri-buiçao das verbas, não aceitando,I?,rre.staçSo de contas refereniea 1954 e. dai por diante, deixoude prestar qualquer auxilio ácafeicultura fluminense julgando-se aind.- credor de todo o ma-tennl entregue ao DAEL.

Bird: crédito a SuezO Bnnco Mundial e o govtrao doCairo chegaram a um acordo referen-te a "certos detalhes financeiros" deum pedido de credito feito pelo go-verno da República Árabe Unida aoBanco e destinado a reparos no Ca-nal de Suez, declarou, em Washlng-

ton, um porta-voz do Banco Mundial.— (FP-DC).

Piauí quer créditoO governador do Piauí, Chagas Ro-drigues, encaminhara mensagem ao le-

gislativo, visando a conseguir sulorl-zaçâo para contrair um empréstimode 85 milhões de cruzeiros, no BancoNacional de Desenvolvimento Econô-mico ou outra entidade de crédito. —(Asap-DC).

Exportação alemãMáquinas, produtos químicos eautomóveis são os principais pro-dutos alemães de exportação. Dosartigos exportados no primeirosemestre, de 19*9, cujo valor to-tal foi de 19 bilhões de marcos,

lO.poriènto correspondeu à m-,quinaria. 13 por cento aos pr,".dutos químicos, e 12 por cent,nos automóveis. Seguem 05 orodutos eletrônicos, eom fl por cen'to, o ferro e o aço com 6,6 Õorcento Dus importações, que atmgiram no período citado um £'ini de 16.200 milhões de ma,"cos, 40 por cento correspondeua produtos alimentícios r 28 ônrcento a matérias básicas c bensdc produção. ™

Açúcar: recordeOuranle o mès passado, segundo in'armações colhidas junta ao Deparlsmento de Estatística da Associação

Comercial de Pernambuco, foram exportados 1.123.743 sacos de «0 millo,de açitcnr, a que constitui recorde nnporto de Recife.

Os maiores Importadores foram •Inglaterra, Ccllao, JapSo, TunísiaUruguai e Marrocos france». (AsapJ

Metalúrgicos pedemCom i solução do movimento

grevista dos metalúrgicos de Be-lo Hor.zontc. as atenções dasautoridades do Ministério do Tra-balho. voltam-se agora para Divi.nópolis, onde também os mela-lúrgico: há cerca de seis mesesvêm tentando vários entendimen-tos com os empregadores, no sen-tido de conseguir um aumentode salário na base de 30 por cen-to, até então sem nenhum re-sultado prático.

Carne em S. Pauloe Belo Horizonte

O fornecimento de carne verde àpopulação de São Paulo estará hojemelhorado, pois o movimento dc ma.lança em Carapicuihn acusou o abalede 1254 cabeças dc gado.

Entretanto, apenas um lêrço da car-ne consumida, na capital vem de ma-tadouro municipal. O restante é for.necldo pelas empresas frigoríficas.Por outro lado, em Belo Horizonte!o« marchantes voltaram a reduzirsensivelmente, o abate de gado, dei'xando os acougues priillcnmenlc semcarne. — (Asap.-DC).

Feijão vem de GoiásO feijiio acabou em Sáo Pauloe a COFAP não dispõe de qual-quer quantidade dc produto ex-

proprlodo para vejndor aos vare-listas.

Restam nos depósitos dn San-tos-Jundiai. apenas as sacas defeijão transportadas pela FAB,através da chamada ponte aérea.

Entretanto, com a dificuldadeda questão dc preços sumida ernface do pagamento em bases acl-ma da tabela, pelo Conselho Co-ordenador do Abastecimento. è<seproduto só poderá ser distribui-do depois de solucionado o im-passe

Até agora a FAB transportoumenos de 500 sacas, quantidadeirrisória, em se considerando anecessidade desta capital e mu-nicfpios circtmvizinhos.

Argentina & FMIO ministro da Economia e do Tra-balho argentino, anunciou que segui-

rá para os Estados Unidos, na primei,rn 'quinzena de o-ttufero com objetivode conversar com delegados que assls-Hrão a uma reunião do Fundo Mone-t*1o Internacional, no fhn do cor-renlc més. com a participação da de-legaçao argentina.

Os círculos econômico* de BuenosAires atribuem grande hnpnrtàncls asconversações que serão mantidas nosEstados Unidos com membros dos or-gsnismos internacionais de crédito,altos funcionário» norte-americanos ebanqueiros e industriais.

Por outro lado, o governo argentinoautorizou ontem dois Importantes In-vestlmenloc de capitais a sociedadenorte-americana Texas Chemical I.l-mltcd fará o Investimento dc 39 ml-lhões de dólares para a Instalação defábricas de borracha sintética e dc de-rivados do petróleo na Patagônia c aGeneral Motors Corporation de De-trolt fará o Investimento de 20 mi-lhões de dólares para a Instalação dcfábrica dc caminhões. (FP-DC).

Pres. EpitócioRealizar-se-á. no próximo dia-6, no Campos Eliseos, a cen-mônia de assinatura de convênioentre o Ministério da ViaçSo e o

governo de São Paulo, pelo qualserão utilizados cem milhões decruzeiros na construção de arma-zéns e cais do porto de Presi-dente Epitâcio, no Rio Paraná.

 OPINIÃO DO LEITORJogos baratos paradar maiores rendas

J)0 LEITOR Ubirajara Teixeira Santos, desta capital re-cebemos o seguinte sôbre aumento de preços dos in-gressos de futebol no Maracanã: v

Pedro Gomes

"As estatísticas das rendasdos jogos no Maracanã mos-tram detalhes interessantes.As rendas dos jogos do cam-peonato carioca, antes de exis-tir o colosso do estádio, omaior do mundo, eram irrisó-rias. Mesmo aquelas registra-das no campo do Vasco, o demaior capacidade, não atingiamcifras consideráveis Mas como advento do Maracanã os mi-lhões começaram a passar pe-Ias bilheterias, proporcionandoaos cl-ubes uma euforia finan-ceifa nunca alcançada antes.0 jogo tradicional entre Fia-mengo e Vasco, por exemplo,passou a ser chamado de "oclássico dos milhões". Antesdo Maracanã nunca podariater acontecido isso.

As estatísticas mostram queo aumento das rendas, com oaumento de cem por cento nospreços dos ingressos para asarquibancadas no Maracanã,foi de percentagem ridícula emface da proporção da majora-cão. Em numerosos casoshouve até redução de renda.Isto quer dizer que o públicose afastou do Maracanã. E seafastou foi porque não pôdepagar o aumento confirmando-se. mais uma vêz, a lei deeconomia de que os preços ele-vados reduzem o consumo eque. ao contrário, os preçosbaixos aumentam a procura.Foi o que aconteceu com amajorafão dos preços no Ma-

racanã, segundo as estatísti-cas, segundo os números, se-gtindo a realidade.

Mas o fato concreto não im-pediu de que, agora, um gru-po rte pessoas, ocupando pos-'os de mando nas entidades"ftte congregam os ciubes, lan-ce unma campanha destinada.

simplesmente, à majoração dospreços no maior estádio domundo. Como preparação psi-cológica para isso, aumentaramos preços nos campos parti-culares.

Os vereadores, a quem com-pete decidir em última Ins-tância sôbre a questão, certa-mente estão a par dos fatosapontados nas estatísticas enão consentirão no crime queseria permitir ainda mais aelevação de preços. Como de-fensores do povo carioca, co-mo representantes desse mes-mo povo, e não de grupinhos,os legisladores do Distrito Fe-deral, estou certo, barrarão aspretensões descabidas dessesgrupinhos. Como, aliás, já ofizeram mais de uma vez".

S. A. DIÁRIO CARIOCAPresidente: Horacio de Carvalho Jr.

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¦ede: Sáo Paulo: Barão de Paranapiacaba UAVENIDA RIO BRANCO. ZS * * * " ^ 32-SM1 ' iW2M

Belo Horizonte: Avenida Alonso rena.Presidência 43-3014 "**. *. «ala 308 — reletone: 4-8844Diretoria 43-0465 t 43-3930 Niterói: Av. Amaral Peixoto. 84, s. MIAdministração 23-4643 Telefone: 2-7893Chefia da RedaçSo .. 43-5574 1"°**° Alegre: Rua Caldas Júnior, 121,Secretaria 43-553» h ar,da*' *a'a 4 - Teleione: 6771Revista da Sociedade 23-4437 ASSINATURASPolicia 23-5082 Brasil e países da convenção postal:Esporte Z3-4472 Am"u Cr* xo-a>Z L:

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MlRCADOSi e CDTnCDISCAMBIO LIVRE

O mercado de cflmblo livrefuncionou, ontem, fraco e ir-regular.

BANCOS PARTICULARESComp. Vend.

Abertura:Dólar í 02,50 16(1,50Libra 42(1,50 435,50Florim 40,35 41,4,0

Mnrco Escudo

Franco suíço ..Franco belga ..Franco francêsSohiUIng Ijirn Fechamento;Dólar Libra

:k;..ion.n.-i

35.20:i,o.r.

o.:iiiii5,00

0 243

37,105,411

30,203 13

0,320<>,l)7

0,253

153,0(1427,5(1

157,0(1438,50

Banco do BrasilLIVRE

polni convênio 130,20 135,00IíòIbi argentino .... 153.50 150.00Dólar chileno 153.50 150.00

Câmbio OficialO Mercado de Cilmbio Oficial

funcionou ontem estável O Bancoi Brasil para cobranças vencidas«irori/nd.is declarou vender Cr$03,0063 . dólares a 18,92.

Aquele Banco comprava letras deexportação a Cr$ 51,431(1 sobreLondres a 18.36 sobre Nova lor-aue

O Banco do Brasil a lixou as se-luintes taxas para saquesA vista':Libra Dòlai Pêiio uruguaio ,IS.iCUClr. Florim í ranço francêsMnrco Itália, lira .. ..Franco belga .

Vend53,000310.(12

1,751(10,06225,01143(1.03884,5238

0.(13050.37*3(1

Comp51.43(018.30

1.110220,64004,85440.037-14,3880

(l,2!in0,3072

Schilling 0,7334 0,7113Franco suíço 4,3702 4.2448Coroa sueca 2,7418 2,fili(HCoroa dinam 3,0572 3,5472

OURO FINOü Banco do Brasil comprou on-

ten a grama do ouro Tino na oa-se de í.ooo por i.ooo em borra oucm moedas ao preço do Cr$ ..20,1870.

CÂMARA SINDICAL. OFICIAL

Médias cambiai li fixados em 9üo corrente,América do Nnrle. Dólar 18.02Alemanha, Marco 4,5238Bélgica, Franco Belga . 0,3787França, Franco 0 Oliíio!Inglaterra, Libra 53,0214]Suécia, Coroa 3,0572

LIVREAmérica do Norte, Dólar 155,40Alemanha, Marco 37,37Argentina, Peso 1,113Áustria, Schilling 8,05Bélgica, Franco Belga 3,12Canado, Dólar 1114.0(1Dinamarca. Coroa 22,51França, Franco 0,3210Holanda. Flor m 41,30Inglaterra; Libra 435,01Itália, Lira 0,2530Portugal. Escudo 5,40Suécia, Coroa 30.21Suiça. Franco 80,00Uruguai, Peso 14,40

MOEDASAmérica do Norte, Dólar lio.(14 IAlemanha, Marco 38,35 I

África O. Francesa .... 0.05Argentina, Peso 1,0(1Bélgica, Franco Belga .. 3,20Canadá, Dólar 150.00Espanha, Pesela 2,80Franca, Franco 0,324.1Inglaterra, Libra 440.53llália. Lira (1,2454Peru, Sol 0,07Portugal. Escudo 5,49Suiça, Franco 30.03Uruguai. Poso .. 17.00

PAGAMÊNÍOS NOTESOURO

Amanhã, segunda-feira, serãopagas a.i Tolhas relativas ao J(>."dia ütií, a saber:

APOSENTADOS — Minislerio daViação fis. 4.042 a 4.050 — A-Z.

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CONGRESSO DE ODONTOLOGIA

atjjBJfHBwSBj BjffHflBBtraroHl BBofi-Í«v^oE??f ^>^^mIH^09h9HÍ1*1I[13Hk1<^4V

Seguiu para os Estados Unidos o odontologista brasileiro Oran-dino Prado Filho, com o fim de representar instituições cien-tificas de nosso país, ligadas à odontologia, uo congresso emcomeinoração do centenário da "American Dental Association",a realizar-se em Nova Iorque, de amanhã a IS do corrente. Opresidente Eisenhower deverá abrir oficialmente o certameque tem por finalidade, segundo declarou o dr. OrandinoPrado Filho, além da parte técnica, estudar os aspectos sociais-sanitários dos dois mais graves problemas da odontologia: acárie dentária e as parodontopatias. Na foto, o odontologista

Prado Filho

Domingo, 13 tle setembro de 1959 — DC — I

IAPC e jornalistaslutam: apartamentos

Tendo um grupo de asüoclados do IAPC impetrado e obtidomandado de segurança conlra resolução do ministro do Trabalhomandando que 50 por bento dos apartamentos do terceiro bloco doconjunto residencial do Jardim dc Alá fossem vendidos diretamenteaos jornalistas, o presidente daquele instituto está aguardando de-cisão final da Justiça para pronunciar.se.

Essa Informação foi prestada fi, reportagem do DIÁRIO CA-RIOCA pelo gabinete tio sr, Alberto Carneiro, presidente do IAPC,que ainda não loi oficialmente informado da decisão judicial etambém não estudou o critério que empregará na distribuição doscitados apartamentos caso não surta efeito o recurso que será ma-niíestado pelos jornalistas perante o Tribunal Federal de Recursos.

EMBARGOSA decisão do Mandado de Segu-

rança foi proferida, anteontem,por cinco votos contra três, ape-sar da argumentação firme dosministros Cunha Melo, Godói Ilhae Raimundo Macedo, que lembra-ram o falo de o prédio tor sidodoado pela Prefeitura com a con-dlçüo dc que fosse utilizado pararesidência de jornalistas. A maio-ria, porém, seguiu o voto do mi-

nistro Nelson Riheiro Alves, queclassificou de ilegal o ato do ml-nistro dc Trabalho fazendo anu-lar a concorrência mandada reali-zar, após a construção do prédio,por um presldenle interino do ci-tado ins-iluto.

Em virtude de não ter sido unâ-mme a decisão, os jornalistas ofe-reerrão contra ela o recurso deembargos.

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Denison

SEI TALÃOCMTIIIA VALENDO

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4 — DC — Domingo, 13 de setembro dc 1959

U deputado maio mai uedulo ê Jfoòê

ZJito Z.arvoò tomou conta da LÍa WlaiteS&dúdúde mrM

grupo de velhos funciona-rios da Câmara dos Depu-

tados se reuniu, em sessão secre-ta, para apontar a lista dos "DezDeputados Mnis Inteligentes doBrasil". E, em primeira mãoapresento para vocês os "Dez Mais" em questão, que são osdeputados.Paulo de Tarso, Eloy Duira, San Thlago Dantas,

-¦•r.,OS .HCm,2'.A?a".t0 Luc-*> C-*-*«"-«°. Fernando SantanaPedro Alcíxo, Sérgio Magalhães, Luiz Viana e Nelson Car-neiro. Nao vou discutir esta sel__á_. >_-« ¦-/._.. _.._ ..tados José Maria Alkmim e Nestor Duarte não poderiam seresquecidos numa lista deste gabarito.

ALIAS, êste mesmo grupo de velhos funcionários da Cã-mara elegeu — por unanimidade de votos — o deni.'à__Mais Mal Vestido do Brasil" que, como não &àSÍ_cie ser, loi o eficiente c mineiro José Raimundo*.V >V it

A BONITA e morena sra. Antônio Araújo, "néc" ZaidaSaldanha, receberá pela segunda vez a visila da ce.m.h.YO MOVIMENTADO e P*]u,li.s,a Dirceu"Fònto raTó novoloye da glamtirosa sra, Beâ Amaral, que conünua sendCuma cias l.ginas mais cii.idar.tes no "sociely" clô Planaílo

AOVACAl '' '•" N?WAP x BmpreltMlróà A turma da

,, ¦ l;;.'"'"'jrus "° arco. ?<>? Na próxima darei

dl- %' i T "S co"ie",'or2Zões ''" «nMr&Hò do presi-ciente JK e do lançamento do DC BRASÍLIA,* *

nn, S_v£ '!'aÍS a- sni' Chrisli!**lf-* tacehía estará recebendo _™idS S„S2ff" Para Um jantar ™ su'« b™ «on^ ii

* \',A NOVA idade da sra. Léa Duvlvler será devidamente i;comemorada dentro da noite de hofe viu.m-nu:

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n _, ° „J,OVÇAI, L disputado Vick Ramos de Castro Netto é o i'

íi ___f. *"'*' *yla;,.A""-' Binado, que é uma das maiselas paisagens do "jovem society" carioca. Aniti .'- _ i- S

lha du deputado Rubem Berardo. '* *

O CASAL Fernando Sampaio se separou: êle está anal-xonado pela paulista Nenê Simmonsen. P

_ í' ' "* }£%. lií^í'^!r^'~^^'^-^'%í'i^^íí-^^^l'íQ: * \

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| £«_„.•:::.- e Aíor/a /W/>„wda ew „ "Ratoeira" no Teatro São íorgtt

MUITO comentado o "Balmain" que a sra Car.ci.Im vim". ,\.x U!i:____;_ ____• ', .. * *~ mem de£?_$*_ m^m%>° M?«6 ^.m.ida,__S £

LOGO mais o Clube Monte Líbano eslará funcionandocom mais um jantar-daneanle. E, por falar em Mome Liano, o seu presidente Fuacl Mejecl eslá estreande/e corne-morando nova idade no dia de ho|e.

Copa. Lsia loi a primeira vez que a sra. dè Almeida cir-culou depois da morte do seu marido. «'meicia cir-

_ri TAIV.-_$ÊM na 1!S,ré,a ''a francesa François a exólica__a__H5_:___,bh °seit e,ern° '«'-"*->mçari_o? sur0._,

Preparação parao Arena

A sra. Olga Bianchi não pode falar

Ela.

A CHARMOSA o bonila sra. Ana Lúcia Valadares oueagora, se transformou em pi.oprietária dè uma -¦ -c,,u"ce sapatos italianos, foi uma das senhoras declacle que mais se entusiasmou com o romance

"boutique"nossa socie-"l.olita".

™™™\nJJ*lréla "a /«¦ncesa François a exótica sra...„„,_', o seu eterno futuro-maridi

* * *NAO con lem

Roberto Seabra,

drsquito,, _oiaméntP"1'"": a sra* Kvwm R; "«""> -

__¦_____ IP*^_^ât^:f__^___9S_ll___§___lfBl

MA vez em Pôrlo AlegreIT.m üm azul cie verão

VI um armador alegreBurilar o meu caixão,lixava a tábua, pregava,Com amor e exatidão,Com ternura forrou tudo

Dc veludo e de algodão,Pregou rebitès douradosNas quinas de meu caixão.Seu bico adunco sopravaUm pobre tango-canção.Se o assovio parava,Parava o meu coração,Castigado pelo frioDessa tarde de verão.Fingia que não me viaImantado de emoção,Fingia que não ouviaBater o meu coração.Gozando a minha paúraCaprichava no caixão,Quis a macieira bem duraE leve a decoração.Ah seis lados tem a morle,Tem seis alças de Ia tãoOnde seis amigos fortesUm dia se agarrarão.

Uma vez em Porto Alegre,Em um azul de verão,Fiquei triste, fiquei bêbado...

Crucificado nas garrasDa terceira dimensão.

O JOVEM Sérgio Martins e a srta. Míriam Leila Pireszemíro*

eStara° sl,bim'° ao alta** "° l""óximo .lia Ide de* * *

O BEM lançado sr. Femaridinhò Pessoa de Queiroz d-mte", no

'¦¦SS™0"'" "Ín !°Ve" Cüm Ndy CamP°" ^ "o"

O SR Joi-ginlio Guinle anda circulando na Calirórni-icom uma loura "slarlel" americana. Vamos ver o que é quea Norminha Primo vai dizer... q

, . TERÇA-FEIRA o sr. Flrman Netto, presidente do Tn.tí

ZmWjim. novl ___Tagead0 C°m £ a"^ SaS

_> l^^m-f^mffSWfmffiBÈitSKB __

Q teati-ò de Arena de São Paulodeverá estrear ainda ésle mêsno Rio dc Janeiro. A primeira da-Ia marcada para a apresentação

do grupo é a de 19 dc setembro,Diversas circunstâncias, no éntan-to, parece que ocasionarão o adia-mento da estréia. O local de suas apresentações será o SunerShopping Çeriter da Rua Siqueira Campos, cm CopacabanaOi acontecimento, depois da apresentação de "Gimba" e .L>

O GLAMUROSO Murilinho de Almeida airida óvedeta das notadas cariocas. Anda _______^ímdos diabos no Au Bon Gourmct. ¦i maior

movimento

que a sra.

Nossa Cidade", esta infelizmente destruída pelo espélâci'ocio Teatro da Praça, é um do.s mais importantes de nosso anoteatral. A peça será "Eles não usam black-tie", de Giánfrancesco Guarnicri, autor de "Gimba". 0 paralelo entre estasduas peças foi, inevitável e naturalmente, feito pela maioria;_ _____??_.pessoas. As opiniões divergem sobre qual das duas é'Ia

de Jacqueline i mc,nt_!r- Nã° podemos ainda emitir a nossa opinião pelo sim-•j pies fato de nã-) termos assistido ao espetáculo do "Arena"

FOI muilo bem recebida... , - a indicação da sra Yara Vn,_-c^a?a/Ltll^ l.P^nc[^d0 P»W«o Sá >___-- Alvfm'esta o a primeira vez que uma mulher ocupa o póst. _ni „. _u\._

t,M_TOGRAFICA e i'a»ana Ginaquestão ç, por isso, Yara será homenageai!a esta semi- f__?ih'da ra,nha do "Fes«val de Cinema decom uni jantar na residência da sra. Glória Smith Braz^m.e _&__'

em qrUf pesfm os atr«'"«-*s «sicos dae a secretária particular do sr. Jango Goula?! c ano foi muit0 Pacote.-___-. *r _ _. _.

__Í_^_^',__-_S"^-_S_^ Bt,mo'-'c W dar u mana minha|

circulada na Pai.licéia. A marquesa em questão _^ opinião, a viuva mais bonita de nossa sociedade'* * *

MUITO elegante a sra. Leda Ribeiro jantando num cen-S^ho^S-v^1"

n°,te- Cüm ° g'amUr0!*° e P0»^^ Bob

c .laki Bento

Maitè D'Orey passou-se do sr. An-o milionário paulisla Tilo Zarmos.

NO "lusco-fuséo" do Au Bon Gourmèl dois homens conAI.cs Lima CníÓ''

''0rgi'° Pachcco Ch;,v<-'sA ESTONTEANTE sr.

ilrc/mlio Jordam paraMas, Andrézinho insiste c não desiste...

-44^_SÍÍ_-Ef.'â_j__ff: ¦NOTÍCIAS DE BRASÍLIA

_f _PE_,n_!Uo büm l"0"*-0 o "Dior" estampadoFra-çoll0 dC

GregÓri° C3db,a na «"•*¦

p.R. * * ;; em gg_ píiu|,_

Dantas Forbe. CUCUl:uIa era Cuba voou o sr. Francis Souza ° importante, no entanto, não é o que representa a peçacomo qualidade dramática. Jsto se constituirá em uma d

A CINEMATOTR-ki. » -. ,- . c-,Si-ã° posterior e que servirá para definir com mais exatidãoa i i\l MUOCRAFICA e Jtallana Gina Lollobrigida foi ;: °? resultados obtidos ou não por autor c companhia. Os obic

Veneza". Entre- \\ ,,vos pretendidos pelo pessoal que forma o grupo do TeatroLollô, o festival ;: de Arena, pelo que possuem potencialmente como possibili-.; dade de construção de uma realidade teatral brasileira sáo

PARA uma circulada nos "St-iies" _. , ., ii ÍSE°r. u,-quc há ÜC l,linciPal e imediato. Já é do conhecimento*alles. •M-"*"s decolou o,casal Aluísio ; do público as preocupações que agitando o grupo mais i„v,-m

.: principalmente em São Paulo, que trabalha em teatro nesse;! país. A tentativa de trazer para o palco aspectos da realidade* humana e social dos problemas brasileiros, interpretando-os

e recriando-os dentro de uma posição ideológica definida econscientizada na medida do possível, é a estrutura básica dotrabalho dèssc grupo. Os choques resultantes dc interesses do

-^<^ -r-2.-___--a, as i—• Uma do nosso min _rn __ _... ,__ '"' »-^«er ,HIL _¦ ¦"*¦"• v »"Ji_-lil_,c ua

r«. Yi _ 2 ,n_«o ministro do Exterior —^"íJn,h-.--a^iJ*¦*>-<- da cerimônia

recebeu um pequeno grtip. „.acontecimento. Detalhes depol?

com o sr. Paulossr. ¦r__i~«_-*;1™»sOS meu

liano Faissacumprimentos aos amigos Moacir Aiêpelos 23

N______ MMrir™ Í Lm°Si qUC- Umenl' '-•"mcniorou a RádioSS. PS m^SZmmtVgSmmmV

O SR. Harry Stone eslá"Bell, Book and Ca mostra o ^ak_.to.ídaJou^^Kte"Kfovaki"dfa^

mlére" de "Be... Book'___: C-Sllí".*^ J_JS umÍ^'*locara a mostra o "t_l^_.r," ,i„ i_.._-qü.' mals ."•"*«• vez, co-

Esp

-- ____TO__r__}_l'íi"—1 —

erançasW*IA José Cardoso, "Miss" Brasil 56, agora é sra J Iveira Neto e foi passar a lua de mel em Brasília é . _ ,movimentado sr. Artur Ribas informa que a Cia Pederneira

, """. -y* ¦ ? 0 ? Dia 26, sucederá um desfile de í™,,,;

DIA 28. a sra. Leonor Mayrink VeÍL'.i ,m_.; ,.,.,_ ,um grupo de amigas para um coquetel1 recebendoSil-

? Os

apitai

coqueti

Encurtando

T)OIS romances brasileiros vão A/o

BraWin~VnÍ%n. " !'"" •"*__oüc"" /'''"'»''"«- ?<>?U ser transformados em filmes ZssãodJcinè^ élTT ítlí °S ^àrta^ftíras, uma

dentro em breve. Ainda êste ano _e^tó^^^â._:^-1_,trt?'-^^'v^^ P'W2i-ò __.«_(em novembro), Nelson Pereira >' •í"""'" em íila-'>''"'. /"' positivamente a "pelada" de futeboldos Sanios iniciará a produção de ;'"Vidas Secas", de Graciliano Ra- jmos. E Vinícius de Morais iá >esta ultimando , com Rui Guerra e Sílvio Autuori a adapta-

ção de "Riacho Doce", de José I.ins do Reno.Ambos os filmes tratam de dois fatos sociais que per-manentemente preocupam o pais e serão ambientados nos

próprios locais onde ocorreram (ou ainda ocorrem). O filmesobre o romance de Graciliano Ramos conta a história deuma família de nordestinos na lula contra o flagelo da secae será inteiramente filmado no Nordeste. Tambem "RiachoDocê' será realizado no Nordeste e, possivelmente nos locais tonde sc desenrolou o fato em que se inspirou José Lins doRego para escrever o seu romance.

. Apesar da desorganização do mercado exibidor do Brasil, ;tudo indica que estas duas produções venham a ler sucesso, ';'-

pelo conjunto de atributos que reunirão. Em primeiro lugar! ''

porque se originam de bons textos literários; em segundo ;!lugar, porque revelam gente e problemas muito típicos do -'<nosso país e cm terceiro porque a sua realização está con-

''fiada a grupos dc realizadores cuja semelhança com a patuléia ;'que faz o cinema-nacional-obrigatói io só poderá ser constatadapor mera coincidência. t

"Riacho Doce" será dirigido por Rui Guerra, jovem di- liretor português agora radicado no Brasil. Rui Guerra tem '¦'•o curso completo do IDIIF.C. foi assistente de Jean Delannoyem "Chiens Perdus Sans Collier" c é um obstinado estudioso !;de cinema. Quanto a Nelson Pereira dos Santos, seus doUfilmes anteriores ("Rio, 40 Graus" e "Rio, Zona Norte") de-monstráram amplamente as suas potencialidades.

A elegante sm. Olga Bi.n-chi não está aceitando con-vites: está cumpleamenteafônica.

O deputado José Maria AI-kimim esteve circulandoem Porialez;, e f„i homená-geade com um Banquete ofe-recido pelo sr. Raul Burb.,-

I homem em relação consigo mesmo e cm relação com o conjuní to de problemas que surgem de sda configuração cm classe,s

e.st,aDe'.ce ° fundamento dramático dc "files Não usam Black-'¦• >' Un- . lie". Alias esse lipo de conflito é a determinante básica dosproblemas que agitam o homem comum, muitas vezes envol-vida sem escapatória dentro deles pela impossibilidade de re-solvc-los porque impossibilitados de conscientizá-los com uniaperspectiva suficiente para a escolha. Aqui sc torna maisagudo o problema da conceituação de liberdade do homemdentro do complexo que se forma a sua volta. As necessidadesdo homem condicionam a sua escolha condicionando tambema liberdade no seniido em que os idealistas empregam o ter-mo. O binômio liberdade-necessidade e o conflito surgido entreas conceiinações comuns de ambos estabelece a medida dia-mática da condição do homem. Todo êsse tipo de problemascaracterizados por um condicionamento característico de umarealidade reconhecível no caso o homem brasileiro com a gamainfindável de problemas surgidos pela sua existência nummundo cultural e econômico subdesenvolvido, é o objetivofundamental e comum desse grupo.

Os resultados e conquistas desse movimento será devida

TANTO o romance de Zé Linsquanto o de Graciliano se-

rão realizados no cinema me-diante co-produçõos. O pri-meiro, com capitais francesese duas vedetas internacionaise o produtor será o mesmoSaeha Gordine, de "Oi-feu doCarnaval". O outro, será co-produção com q Uruguai, figu-rando como produtor o críticoDanilo Trelles. diretor do "So-dre" (Serviço Oficial de Difu-são Rádio-Elétriea). de Monte-vidéu. Mas Danilo Trelles fun-cionará como produtor parti-cular, nada tendo de partici-pação oficial a fila.

O esquema projetado pelosrealizadores tem amplas possi-hilidades de levar a temeráriaempresa de fazer um filme sé-rio ao êxito.,E' que o interês-se pelo Brasil cresce com gran-de ênfase atualmente e essesfilmes, podendo beneficiar-sedo mercado do país co-pro-dutor com as vantagns de qual-quer filme nacional lá produ-r.idos. E' a única saída paragwihar o mercado externo, o

único capaz de proporcionarlucros ou, pelo menos, evitai-prejuízos.

Nem o autor ele "Rio, 40Graus", nem o autor de "Or- <fefi do Carnaval" têm aindaem mente os intérpretes ouefigurarão nos filmes sabendo-se apenas que "Riacho Doce",comportai.tio dos èstratígeiròsoue checam ao Brasil paratrrbalhar em pesautsa cIp pe-tróloo, pode lançar mão de umcarta, internacional e gárán-tir o sucesso de bilheteria, en-quanto "Vidas Secas", porapresentar ao mundo um dosmnis desesperados ispectos daIut.i do homem conlra o terri-vel flagelo das grandes secasque transformam zonas férteisem terra calcinada e inini-odu-tiva. De (emas assim tão ri-cos e t!-> gente que demonstrouseriedade em outras oportu-nidadés; node esperar-se ai-Ritma coisa acima do nívelda atual produção cinemalo-ííráfien nacional, o que consti-tni. pelo menos, uma esperan-Ça.

_^:_,vffi__..__a__ij___i____*^^f*..'? . • ty.y?. - _•" v?i Jv*,-¦ .-_^BR-P-^_W¥8€wSBP___~*-_________-____________-_____^_?H_

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____________-_________-_^_Ft ltc*^_S_^_p5Í Bh__E- ^^_^__f__l_^ " i" ^ ™™-__?'___^___^-^™**^

m. presidente do Banco doNordeste.Realmente de muita cate-iroría o retrato que os pin-céis habilidosos da sra. El„f-M \

DoJ_,l|c1'- executaram. . mente pesado c medido pelo público quando da apresentaçãocou ótim- Men",es n* _

do "Teatro de Arena. Em princípio, como já dissemos com re-A sra Ivón * laçào a "Glmba". éles se tornam merecedores do prestígio emuito' mais bonita c.n,°U ? d-° ap°'0 de totios.ü'i cll.le estao. interessados em teatro no Bra-penteado que exibia no jan-

> Chegará hoje au Rio umdos nomea "top" do urba-nlsmo mundial: sir wiUumwouord. que representará aC»ra-Bretanha na reuniãoextraordinária Ha Associaçãoa""****0'01"*-1

de Critico, deO colunista José Álvaro re-cebendo elogios pela _u_participação artística na pe-ça do "Teatro da PraÇa»Um jovem médico è o «ovo i '

love da srta. Mònica de íNoronha Pi-ançaCirculando n0 Rio a embal-xatriz GUda 8armanh0Multo criticado 0 serviço doCopa na estréia da france-sa François.O presidente JK recebeu _epresente um bolo de doismetros dc altura, durante

sil. (Êste comentário é de Cláudio Meloé Sousa; P. F.).

s...,.,1

s. i

Movimento

X

n Despacho telegráfico da Ansaconta que, na Exposição In.

dustrial dos Estados Unidos, queora se realiza em Moscou, foi fei-ta uma pesquisa entre os seus vi-sitantes sobre a preferencia dossoviéticos em relação à música

norte-americana. Louis Armstrong ganhou disparado, sècün.dado por Duke EUington. Em terceiro, longo, o finado GleunMillcr, sinal de que os moscovitas não são cocorocas em ma-teria de ".jazz". Jerry Mulligan classificou-se num modestodécimo segundo lugar. Desmentme-se, assim, para os mundos,os rumores de o "jazz" ser música proibida entre os soviéti-cos e, aos poucos, a Rússia vai perdendo a sua qualidade de

j palavrão. Nós, porém, que somos carne de pescoço, contias comemorações de süâ"no^ * miamos de mal e pronto. Artista brasileiro que se aventurava idade em Brasília.Terça-feira, sucederá emBrasília, o casamento dasrta. Iu„ Almeida com o srl-uy Norbert Basevi De-lhes depois.

> A boui\ nais, ;;.

ta srta. Noelza Guimarães desporque o Helvécio Ferv.a^SS-rt. ^>>'P^>naite

de circulação: vive lendo j........,.¦;«/_ ciumento e nao gosta de ver o broto nesse ívem dc coquetéis, jan tares e buates

a excursionar atrás da chamada cortina dc ferro para divul-gar o samba, tem que fazê-lo cercado de reservas, como seestivesse cometendo crise de lesa pátria. Os donos da briganão são tão rancorosos como querem fazer crer aos bestalhões.

jor-ai-

t*m*<tPmm4Pm+m'<m*m+4-4*

DOR hojo é só. Na "Re-vista da Sociedade" ,

terceiro caderno do DC >apresento pnra vocês outrai !novidades. Sou a favor dos >joelho., de fora (Tchau). i

Planeje hoje eviaje amanhã

*JOJE, 13 (domingo) — As via-gens não serão propícias Ama-nha, 14 (segunda-feira) — Poderáviajar, assim como consultar ad-vegado, médico ou dentista NoHipodromo da Gávea, as duplas•u*„ -c „..— favoráveis serão: 13 1- 22 r\ rJ' e os animais de números: 1, 3, 4 e 7. '

ACONTECERA HOJE E AMANHA AO LEITOR:ENTRE 19 DE FEVEREIRO E

li--'" «JI-ÍV I'' í' • *

m$* *R'C0N0IC(QM.OO

W^\SCqSD% DE INHAÜMA,,,.. _S^2.o,^OAR-, '*»*pi , ','

%Èà ' **"/.*" ' '-'''¦ '¦*¦$£' *>%*¦:*¦ a ¦¦¦y''*%',%$i.'i£i\

\émmtj^..'.:\-.-.tíwi sendo 'ò- síli ponta preferido

.•_?-"'". _>:•-.-*.-

A seguir as favorabilidadesde h, je e amanhã, com horas enumeras promissores para osleitores nascidos em quaisquerdia. més e ano dos períodosabaixe: iENTRE 22 DE DEZEMBRO E"0 DE JANEIRO (Capricórnio)

Mostre disposição do enfren-tar es deveres sociais, seus de-veres e responsabilidades paraoom o próximo e prlhcipalmen-le entre òs parentes. B. 19 e 22:30, 41 e f. (horas e números).—. Mantenha-se alerta paraos acontecimentos de vulto nosetor financeiro e demonstreseu espírito de colaboração ediscreção. 7.9 c 14; 44, 56 e 7(i(horas e números).ENTRE 21 DE JANEIRO E 18DE FEVEREIRO (Aquário)O estimulo que receber atra-vês pessoas de sua relação seráde grande c. nvehlência na suarotina de trabalho • na sua vi-ria social. 8. 19 e 22; 45, 65 e 87th, r.-is e números).— Es'ão em grande influên-Cia os resultados obtidos aira-véi viagens e passeios ao cam-po. Faça crescer a site persona-lidade. 8. 9 c 21; 44. 64 e 87 lho.ras e números;.

20 DE MARÇO (Peixes)Equilibre o seu orçamento eterá stia saúde recuperada ouaumentada, havendo maiores

possibilidades dc vitórias noseu círculo de relações. 7, 18e 22; 46, 70 e 89 (horas e nú-me. s).As manobras financeirasserão minto proveitosas n0 mo.mérito, enquanto durar a in-lluência do Quar..--Crescente0. 9 e 15; 23, 43 e 65 (horas ,números).ENTRE 21 DE MARÇO E 20

DE ABRIL (Aries)Siga os ditames do amor enão se deixe dominar por aen-limemos interesseir:-s. O tr.iba.lho aliado ao repouso serão

muito bem recompensados pe-I s resultados financeiros obti-cios. 9. 17 e 21: 41. 50 c 62 (ho.ras e números).A paciência e o indiferen-¦ismo às causasrprejudiciais asua saúde serão os melhoresmeios de vencer o presente dreconquistar a alegria de viver.7. 21 e 22; 44. 54 c 76 th ras cnúmeros).ENTRE 21 DE ABRIL E 20

DE MAIO (TourolAjusie.se ao seu ambiente e

favoreça aa suas aspiraçõesatravés uma associação recrea.tiva. Busque o prazer sem can-saco físico. 9. 11 e 21; 45. 65 e78 (horas o números).

_— Sua eficiência e oonstâri-cia ao trabalho fá-lo-á vitorio-so. impulsionando-o a outrossetores mais lucrativos. 9. 14 è18: 45. 67 e 87 (horas e nume-ros).ENTRE 21 DE MAIO E 20 DE

JUNHO (Gêmeos)O dia será de acontecimentos

agradáveis e vèntüroses; atrain-do a atenção de amigos para asua personalidade diferente. 819 e 22; 46, 65 c 87 (horas e números).Aproveite a c mpanhia de

pessoas inteligentes o jovenspara travar relações sobre ne-gocios e empreendimentos devulto. 8, 14 e 20: 45, 76 e 88 (ho.ras e números).ENTRF 21 DE JUNHO E 22 DE

JULHO (Câncer)Seu programa será compen

sad.r se incluir as pessoas deSita amizade, 'irando melhorpartido nas observações que ft-¦er em seu proveito. 9. 10 e 21,23. 43 e 78 (heras e números*.Seu espírito encontrai-;''tranqüilidade quanto ás coisasdo coração estivessem bem de-lineadas e. então, haverá me-lhor produçã,. no setor econò-mico. 9. 11 e 20; 45, 65 e 88 (ho-ras e números).ENTRE 23 DE JULHO E 20 DE

AGOSTO (Leão)O tempo será o melhor con

selhèiro e -guarde sempre «soportunidades para dar as maio.res lir-ões de responsabilidadesF rtifique sua mente pnra ag.rmelhor c mais rápido. 8, 19 e21; 45, 65 e 77 (horas c nume-ros).

A alimentação é a bas- davida e uma vida bem vividaestará senuire «ia base do ali-

mento. 10. 14 e 22; 55. 65 e 87(horas e números).ENTRE 21 DE AGOSTO E 22

DE SETEMBRO (Virgem)Poderá mudar completamente

c seu programa- mas nunca dei-xar de inclujr os planos sobreamizades e sentimentos. 11, 19e 21: 64. 70 e 82 (horas e nú-meros),

Seus esforços para aumen-tar suas finanças p.-derão sercoroados de êxitos desde queinclua equipes de colaboração.9 14 e 15; 66. 74 e Rs (horas enúmeros).ENTPE 23 DE SETEMBRO E

22 DE OUTUBRO (Libra)Faça um reajuste nas despe-

sas e controle novamente suasreceitas para promover umprograma de rendas futuras. 9,11 e 21; 43. 56 e 77 (horas e nú-meros).

Vença uni pouco mais nsua sensibilidade ocupando-se eenfrentando eom denodo osÒròblemás financeiros. 8 9 e21; 43, 56 e 78 (horas c nume-ros).F.NTRE 23 DE OUTUBRO E 22

DE NOVEMBRO (Escorpião)Procure alimentar a sua tran-

ouilidade num lugar retirado.Não contribua para complica,^ões emoci.nais. 9. io c 11; 44,53 e 62 (horas e números).Recupere o tempo perdi-do em trabalho nsíquicos e bus-que entender as leis naturaisda vida. Suas finanças estarãobem amparadas graças a In-fluência do Quar__-Creácepténo seu horóscopo. 9. 11 e 21; 44.54 e 65 (horas e números).SNTRE 23 DE NOVEMBRO E•21 de dezembro (Sagitário.

Os amigos terão Influênciapreponderante n, seu progra-ma e anscute a voz. da razãonas distribuiçiSos financeiras.8. 9 e 21; 45. 65 e 77 (horas enúmeros).

H A garota Brenda Lee jáse encontra em S. Pau-Io. A fim de que se nãorepetisse a tortura aque foi submetida pelaterrível orquestra quelhe fêz os acompanha-mentos em nossa TV-Tupi, Brenda Lee exi-giu a presença do sa-xofonista Ralph Hennigna capital paulista, pa-ra solucionar o impas-se musical ali criado.

*A- * *

H A propósito, meritíssi-mo doutor Eudoro:cerca do dois passos daporta de uma "boite",já noite, uma meninade quatro anos presu-míveis, estendia a mão-zinha magra à carida-de pública. A mennanão cantava, doutor Eu-doro. Tinha fome e frio.

* *RI Bom de se ouvir é a

moça Lucienne Franco,cantando a_-ra às se-gundas, sextas e do-mingos no Texas-Bar,casa muito movimenta-da ultimamente. Entrea nova geração de can-toras, Lucienne se des-taea porque não desafi-na e porque possui umadualidade imprescin-dív-l, até bem pouco, áprofissão- voz, gentes!

* *Ej Uma frase do cantor

Francisco Carlos: "Se-rá a primeira vez queeu vou- bater na im-prensa" Motivo: 0 can-tor Francisco Carlosrião gostou que MisterEco houvesse declaradoem entrevista que

'êleera desafinado. Temcerta razão o Chico. Adeclaração foi pleonás-tica e Mister Eco deua impressão de preten-der passar como desço-

bridor da pólvora. Pe-queno cochilo.

* * '*

[jgj pOR falta de lugar noaaviões — os aviões pro-cedentes dos E.IT.A.nesses últimos dias têmvindo lotados eom osparticipantes dos jogospanamoricanos — sò-mente hoje deverãodescer no Galeão asShepherd Sisters.* * *

Cl APÔS exitosa têmpora-da na buate Michel,de São Paulo, Ted Mo-reno e seu violão esta-rão estreando têrçs-feira da semana en-trante. no Jirau. comoatração, A animaçãotem reinado uo simpí-tico barzinho da ruaRodolfo Dantas, com _conjunto musical díBatista Filli_ e a ean-toria de Lena Lanari eTilo Santos.

* *RI A garotada do Aato-

móvel Clube do Brasilterá. logo mais às de-zessels horas, uma tar-de festiva na «ede rtarua do Passeio, com amgrande "show" a ear-go de renomados artis-tas de circo e de tele-visão. Bríeio vai.

* *

gl NÂO esquecer de AnaMari Sueiro bela bai-larina de "The MillionDólar Baby", que estáprestando depoimentodesta edição. Ide até In.

* *POR hoje é só. Quenaencontrar por »í umnome Toriy Moro é fa-cantor panamenho devor ped r-lhe para secomunicar nraentemen-'¦e com Mister Eco.Muito obrigado e va-mns pv'a frente qtieatrás vem gente.

' ,-*~.-•_...-**-•*¦•-¦•¦• ¦.•*.:-•*-¦- *..* »¦¦¦»¦;., ¦ ¦_»_¦»_¦»>(¦_» » -¦». « . *-<¦ !t

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ümemasímW » Tte-c'HivlrÉ«i,dR7*'..'i|feôift ra ahqs' FKÁNCaiSE ARNOUL

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et/M* .

SilKI^OrtíTCiíHfilCÒLÔK',

/r|^^^ LLOYD BRASILEIROPatrimôivo Nacional

Escritório Central: R.-a do Rosárlc,2/22 - lei : 2.V1771

Seição de Passagens: Avenida RioBranco. 44/46 - lei.: 431247

NORTE

RIO TOCANTINSVg. 69 — 1

Sairá a 15 do corrente para:Salvador — Bclcni — Santa-rem — Óbidos — Parlntins —

Itacoatiara e Manaus.

. EUROPA

LOIDE NICARÁGUASairá a 25 do corrente para:B. dc Ilhéus — Salvador —Cabedelo — S. Vicente — Ca-sablanca — Gibraltar — Bar-eelona — Oram — Alger —Mar?- lha — Gênova — Livor-

no e Nápoles

AVISOQualquer alteração nas da-

tas de saldas dos navios se-rà publicada neste local.

LÔIDE HONDURASSairá n lõ do corrente para:Vitória — turra de Ilhéus —Salvador — S. Vicente — Ha-vre — Dtinttuerquc — Londres— Antuérpia — Hotenlam —

Bremem e Hamburgo.

AMÉRICA OO NORTESAÍDAS UO RIO

CABO ORANGESairá a 25 de outubro para:

Vitória c Nova Orleans

LÔIDE CHILESairá a 16 dn corrente para:Barra de Ilhéus — Salvador

e Nova Iorque.

AMÉRtCA DO NORTESAÍDAS DÉ sANTOS

CABO ORANGESairá a 24 dc outubro para:Rio — Vitória e Nova Orleans

LÔIDE CHILESairá a 15 do corrente para:Rio — Barra dc Ilhéus — Sal-

vador e Nova Iorque.

"" AVISOCAIXA ECONÔMICA FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Carteira de Penhores

Leilão de Mercadorias e JóiasDe ordem do sr. Diretor da Carteira dc Fciiíiórcs, comti-

nico aos interessados que serão levados a leilão, n- Rua Setede Setembro, 187 a partir das 12 horas nos dias -v 15. 16 e17 de setembro de 1959. os db&tòs r;fercntts as C ...ilelas depenhor de mercadorias dá Agência Bandeira, emitidas ou re-novadas em JANEIRO de 1859 e «o dia 18 de setembro de1959, a partir das 13 horas, os objetos referentes as CAUTELASde penhor de jóias das Agências Central e Copacabana, emi-tidas ou renovadas em .IANEWO de 1959. cujos prazos ja seencontram vencidos.

Os mutuários que desejarem retirar dc Uilao os objetosempenhados poderão fazê-lo até o momento d0 pregão, me-diante o pagamento dos respectivos débitos.

A exposição dos objetos relacionados será igualmente rea-lizada nos dias II. 15. 16 e 17. das 9 ãs 12 horas

JAgêncUBandeira - Mercadorias) e no dia 1S, das 9 as 13 horas(Agencias Central c Copacabana), no mesmo local acima in-

CATÁLOGOS ESPECIFICADOS SE ENCONTRAM A DISPO-SICAO DO PUBLICOTEM TODAS AS AGÊNCIAS DE PENHOR.

FERNANDO TOKQCATO OLIVEIRAInspetor

Francesas e outrasmeninas

'EM SIDO das maiores, íiltima-

. Nestor de Hu'ond!a

fonlrise

francesas no mercado, O sambauboriginc (su sair "aborígene" eume mato ouvindo Marlcne Dif-liich) já lem algumas denomina-(,-ões afrancesaclas: Durand, Mil-

Claudetie, Jéanette] Guilhon, Odete, Marli, Lucienne, Ma-Brício, outra Marlene. O carioca não assobia canções

francesas, não sabe francês, não entende coisa alguma doque os produtos da atual safra andam oferecendo pelo

"vt-

deo" nosso de cada dia. Mas tome de empurrar cantoras daFranca no carioca, como se êle falasse francês tão bem comoo Fausto Guimarães não fal-a português...

Por outro lado, cliegou a Brenda Lee, menina muito boa-zinha. Como expressão artística, é apenas uma garotinha en-cantadora. Nada mais. Vive de ".Tambalaia" há alguns anos,assim como o Irmão Zarur vive da Boa-Vontade e RibeiroMartins vive dos "Desfiles".

Particularmenle, tenho verdadeira aversão a meninos-prodígios, desses que aparecem sustentando os papais, a par-ticipar de espetáculos públicos. Menino-prodígio que me co-move é um Júlio César, de seis anos, dando injeções na mãeasmática. Dele é que deviam ser todos o.s aplausos dirigidosaos geniozinhos mirins que se profissionalizam com musiqui-nluis populares.

E eis, aí, a propósito, uma sugestão ao sr. FrederdicoC. Melo, empresário de Brande Lee: uma vez que o.s paisda menina abriram mão de contraio (segundo eu soube), emvirtude da proibição do Juiz de Menores, por que não erica.minha ao menino Júlio César, tão necessitado, o dinheiroque ia pagar à canlorinha norte-americana?AINDA não vi "menino-pro- no escreve. Isto sem alusão às

**¦ dígio" que tenha chegado novelas da. senhorita llza Sil-

ANIVERSÁRIO DA RADIO NACIONAL Domingo, 13 dc setembro dc 19:

a ser alguma coisa, denois degrande. Quem nãò se lembra,por exemplo, de Shirlev Tom-pie, Mickey Rooncy, Dean naDurbin, tantos outros, queridose aplaudidos do grande públi-co, Elefante pequeno tambémé muito engraçadinho. Quandocresce, faz as mesmas coisas.Não tem mais graça...

Dou exemplos: se n citadoIrmão Zarur da Boa-Vontadetivesse, vamos dizer, a idadeda Brenda Lee, seria um fe-nómeno. Já imaginaram umgaroto de 14 anos, paxrúdj-nho. dizendo enu-- conversoucom Jesus, a interpretai- a Bi-blla em termos de gíria, achamar todo mundo de irmãn.a dizer mie é apóstolo, queveio de Marte etc Mas o dia-ho é que o profeta da Mun-di.il já anda podendo ser avòda Brenda Lee. Então, não tema mesma graça. E fira horrívela insistência com que faz pa-pel de quem tem 14 anos. ..

Qualquer criancinha, dizen-do as besteiras do Al Neto, édivertidíssimo. Falando erra-dinho como o Ribeiro Martins6 deliciosa. Toda bem vesti-dnha .p piifeiíadinha como oWalrieck Magalhães é linda.

Mas assim como não gostodesses adultos fazendo papelde criança também acho quenão ficam bem crianças no pa-pel dc adulto, embora muitagenfp prefira as entrevistasrealizadas pela Vera Lúcia àsrealizadas pelo vereador Ar-naldo Nogueira.

Isso, porém, é a opinião dequem acha infantis as entre-vistas do edil.DOR ocasião da estréia de

Brenda Lee no "Noite degala", segunda-feira passada,botaram o professor RobertoBlum para apresentá-la. Co-mo se sabe, está vago o cargode locutor que fale inglês, noCanal da Urca, porque HillonGomes, que ocupava o posto,se transferiu para o Canal 13,levando com êle o idioma. Co-mo o professor canta em in-glês, no "Colégio do ar", de-ram-lhe a missão de' apresen-tar a Brenda Lee. E o mestrena hora. fêz uma série de col-sas de menino de 14 anos; fêzcaretas, soltou gracinhas, pu-lou. saracoteou, bamboleou,enfim, fêz uma força danadapara virar atração do progra-ma, em lugar da cantorinha...

A garota olhou para êle,mutío sóbria, muito eompene-tirada do respeito que devia aopúblico, e, então, conclui, comos meus boíões, que não estavade acordo com a proibição doJuiz de Menores. Brenda Lesdemonstrou ter idade mentalmuito acima da do professordc inglês.

E achei que o Juiz de Me-nores devia era proibir qne oprofessor atuasse na televi-são...UA coisas, no "vídeo" da

gente, que qualquer mem-

veira. Sem alusão, também, aos"borocoshows" do senhor Al-do Calvet, carVancudo críticoteatral desta comarca, apre-sentados às quintas-feiras, nos"Espetáculos" do Canal da Ur-ca. Mas não acho muito direi-Io que o pessoal da televisãoviva a fazer tudo o que meninofaz. Com exceção do Zé Mes-sias, que ainda não tem ta-inanho para ser adulto, o res-to da turma já está crescida.Inclusive ò professor Blum. Everdade que a senhora Siwa(boa pessoa, por sinal) qtk?rvoltar a ser menina de qual-ouer jeito. Duas vezes já apa-receu nos "Espetáculos" eduas vezes já viveu papel decriancinha bem nutrida. Seaparecer mais seis vezes, es-tou certo de oue meia-dúziade vezes voltará vestidinha co-mo Brenda Lee não se veste.Isso é Ia um tanto irritante efaz medo de que a moda pf»-gue, porque amanhã, o nossoBrício pode aparecei- vestidi-nho de marinheiro Mas, deaualquer maneira, o mal nãoè tão grande como o perigodas crlanças-prodígios que vi-ram artistas profissionais, ga-nhando a vida, não com umvalor real, mas pelo fato tleser crianças, e. depois, ficamcomo o elefante, a fazer asmesmas coisas. E. na TV abo-rigine (se sair "aborígene" eume mato. ouvindo o professorBlum cantar "Jambalaya") é.sseperigo ainda é maior, portuie,couio ficou dito. os meninosjá não são muito chegados aser adultos. . .T)E tudo isso, podem concluir,

se quiserem, que nâo goslode cantoras francesas nem degaròtas-prodígio. Acabarãoacertando. Das francesas, pr^-firo mesmo a Durand. Liicien-np ou Marise.

E. garfita-prodfgio, sementea Dilu Melo.

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Sua nuinhâ de doroiogo; 12.G0Cortina sonora; 12,30 — Clube

do guri; 13,35 — Muacn do hi-lebol; 14,110 — Veiipetal iatantil;15,00 — Tarde esportiva; 17,15 —No r»ino da musicii: 17,40 — Ses-são de cinema; ,8,011 — Tele-en-irevlsta; 1Í.40 — DtMieyrtndia;

Reportagem; 20,00 —de Rim-iim-tim; 30,30

Nidia Maria conta; 21.00 —l.isouuinada; 21,30 — Cinema;J2.00 — Resenha esportiva; 22,35

Noturno.•

CANAL M: 13.00 - Jornada as-potliva; U.00 — Variedades; 18,30Casa dc brinquedos; 19,00 — Cl-nehindia na prova dos nove; 19.30

Teatrinho; 20.00 — Pergunte eemos; 20.15 — Aí, mo-1,00 - Novelàndia; 22,00

Imagens dos sele (Has; 22.30 —Resenha esportiva Continental.

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Bolando banca; 13,00 — Coisasda Praia Grande; 13,30 — Tardeesportiva: U,00 — Grande vespe-ral: 19,15 — Aquele teatrinho;2U,25 — Teatro de variedades;21,35 — TV-Rio Ringue; 23,00 -listado da Guanabara.

SEGUNDA-FEIRA

CANAL 6: 12,00 - Meio-dia;13,00 - Clube do disco; 13,30 —Trle vespertino; 14,00 — Cine-jor-tial-TV; 14,30 — Colégio do ar;15.00 - Vozes da Tupi; 15,30 -Flauta, cavaquinho e violão; 16,00

Clube do lai; 17,00 — Sessãodas cinco; 18,00 — Bola mágica;18,25 - A estrela é o limite; 1SX

Miss Brasil; 19,00 — Encoiiliocom a priminha; 19,35 — Os golsda rodada; 20,00 — RepórterEsso; 20,15 — Polilica e proble-mas; 20,35 — Noile de gala; 22,IU

Reportagem; 22,30 — Grandeteatro.

•CANAL 9: 18,00 — Teveiaina;

19,00 — TV de brin«juedo; 19.3ULanterna mágica; 19,45 — Te-

lespone; 20.05 — Casa de fados;20,30 — Vale tudo; 22,90 - Te-lenolicta; 22,25 — Panorama Con-tinental; 23,00 — Tribuna da Gua-nabara; 23,30 — Telctemas.

•CANAL 13: 16.55 — Rio, cinco

para as cinco; 18,00 — O gordoe o magro: 18.35 — Desenhos decomédias; 19,00 — Circo do Arre-ha; 19,45 — Espolies; 19,50 —Atualidades; 20,35 — Nat Cole;21.05 — Noites cariocas; 23,00 —Comentário político; 23,30 — Nos-so informativo*

Comemorando a passagem do seu 2i"- aniversário, transcorridoontem, a Rádio Nacional mandou celebrar missa de ação degraças, no altar-inor da igreja da Candelária. O ato foi oficia-do por d. Jlélder Câmara, arcebispo auxiliar do Pio de .lanei-ro. No flagrante, colhido na ocasião, vemos alguns dirigentesda Rádio Nacional: srs. Jair Picaluga, Júlio Nóbrega, Saint

Clair Jjopes, Moacir Arcas (diretor-geral da emissora) eFloriano Fáissál

Loío Pérsio naGaleria Tenreíro

BANDEIRANTEStoFRONTEIRA

KEITH BUDDY 00N

a*-Jf»-«» «laaatflKaaiaVUI» JTaf^Tyy

w[MA DAS melhores exposiçõesda temporada é a i\ue. Lois

Pérsio faz na "Galeria Tenreíro";em Copacabana.

Filiado desde algum tempo habstração informal, o jovem ar-lista é um dos nossos pintoresmais talentosos.

Nos últimos anos, o surto acadêmico da abstração, geo-métrica, (aceita oti apontada paradoxalmente como a únicaarte de vanguarda em nosso país) deseducou uma parte dópúblico, que só admitia como válida a pintura cios concrelis-tas. Na realidade, a vanguarda da abstração, no Brasil comocm todos os países, a partir dé 1951, era composta pelos quefaziam uma arte oposta aos abstratos geométricos. Foramexatamente os informais, expressionistas é táchistas absira-los os que regeneraram e revigoraram a arte abstrata, quehavia caído num convencionalismo intolerável.

BASSOU aqui a voga dos con-•*• cretos; mas ficaram ou per-maneceram alguns preeoncei-tos ligados aos üihis princípios.Um desses preconceitos é aexigência sistemática de estru-türás sólidas para a pinturados abstratos.

Fiel à rotina instaurada pe-lo.s adeptos da geometria, devez tle quando um observadordiz ao autor de um quadroinformal ou táchista;

— Falta estrutura ao seutrabalho! Loio Pérsio tem ou-vido várias vezes êste comen-tárto a respeito de sua pin-(ura. Outros dizem que o ta-chismo é apenas uma artesensorial ou superficial Re-peteni ôsses reacionários osmesmos erros outrora cometi-dos em relação aos impressio-nistas dos quais se exigia sis-temàticamente "solidez" emsua pintura.

E' claro que os informais daatualidade repudiaram os prin-clpios rios pintores geométri-cos e substituíram as "eslrutti-ras" fielas

"texturas", pro-curando outros problemas eoutras soluções para a suaarte.

Eni vários de seus quadro»,I.oio Pérsio tem feito experl-ênciàs de texturas, procurandoao mesmo tempo dar mais am-plitude a essa busca dos valo-nes viscerais da pintura. Se ccerlo que a manchu tem pode-res não apenas físicos, senão

também expressivos, tornando-se não rato uma linguagemcifrada, rica de carga irracio-nal e de siginificado metafísl-co, a pasta pictérica dos in-formais possui igualmenteunia força poderosa, uma ma-terialidade profunda, capaz desuscitar uma novn visão dapintura, mais dinâmica e maistemporal, em oposição ao es-pacialismo estático dos geomé-tricôs. »

Não há dúvida que as expe-riêricias dos informais deramnova vida à abstração, que sehavia anquilosario com o for-malismo concretistá.

Loio Pérsio está bem orien-tado. E' isso o que nos mos-tram os seus últimos quadrosem que uma matéria sensívelprova que o artista já começa amanejar com desembaraço alinguagem da arte informal.

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8 — DC — Domingo, 13 dc seiembro dc 1959

Mister Bagé ganhouo Handicap Especial

Ao longo dn distancia de 2.400 mclros, o Jockey Club Brasi-loiro tez disputar na sabatina de ontem um "Handicap Espe.ciai , reservado a animais dc ótima classe.Nessa carreira, o argentino Grániófohò terçou armas comcinco animais nacionais e, enlre|anlo, nunca saiu do último lu-

gar acabando o prelio em leia bagagem. O herói do nicho foio Mister Bagé, que ganhou cie ponta a ponta

CONFIANTE

Iv l'A|. UO — 1.300 Metrôs — Pisla: G. L. Prêmios- Cjü so.nõiinn. r,Cr$ 16.000,00; CrJ 8.000,00; ÇrJ 4 0(10,00. '

' ° 24.000,00;

1.' AiiaTia, L, Rigoni 2; Macula, J. Ramos '.? Diavolessu', G, Almeidi4' Giúrin Caridcii, J. Tinoco ..5.. Mayiiawer, M. Henrique ....'..' Bi Hfippy, .1. G. Silva (op.)8' hoíisia, A. G, Silva 7. Laauuita .1, Cnrllnilo

55 134.90055 23.311

42.13421.157

7.71142.5712.0949.498

14 00 1183,00 • 1246.')0 1391 .(10 14

25l.0i, 22/53.U0 23J2I"J 33204 0J 24

3444

441 .«I24,0029,»039,00

2.36344.25735.17826:613

h4.I 2.354,007.IC.I 148,001.211 861,0P5.998 1/4,007.175 145,00

911' 1,146.00

HYPÉRIO-VALMY £ UMAArlechino e Dix

OA DUPLA

pi» '•'isÇ&s. vários corpos c ca^„,.,,, :, ', ¦•¦ '•r"*npos 79"4/5. Vencedor: ,n, 14 00, Du-fô, lan cmií,' W ílh,U'f> 'S1' 15-"u c <n)' M-'a- Movimento do páreo:Lit 4 Ò20 «40,00. Analin: F. C„ 3 anos. Rio dc lanei.-,.. i'„r Jytús lhe Irem cíju-TOr..

;'r A'PÍna' T"-'i'--a'1'" : "i,ulu MorBiulo.-Criiitlor: Miguel

l 'f'V!*HS n7n i,',301! Ml'1,,,s- Pi!-"- G' L. rrembs: Cr? 80.000,00; Cr» 24.0tÒ,00-Cri lo.000,00; CrS 8.000,00; CiJ 4.000,00. -i-^.v.

li.;p-.inlou.tr, ]', Poriilho >,5 ll').| 183 .0 12 18 379 65 00vS?:'A V

"l SS. 101.090 2I.U0I3 H,f,54 M/M..Mal!., A-:«tardo 55 43.1/9 43,00 14 9.235 129 00•l. Ve:..;:..:: O. Ulloa 55 7: s<„ 29,00 22 905 1.312015Mme. Du flnrty, P. Gomes !,5 ;,|31 '181,00 23 42 -156 28006 ha-gsioa J.--Tinoco 55 3..02 53600 i-i 12.Í26 95,00' ....elle. M. Henrique 55 1.830 1.133,00 33 7.a78 157 00ò Hcur bicu, II. Cunha 55 2ê,4.13 79,il(J 34 22.119 54,00

¦li 1.000 1 187.001

Miguel Gil confia cm Hipério,que até hoje não lhe decep-cioriou... Porém, o compro-misso de hoje é o mais seve-ro a ser cumprido pelo belo

alazão do "stud" Capua

podem ameaçar— Tenho muitas esperanças no meu ala/ão. Esnern oui> fiiJ bpvttt1^61 no

ganhe o Grande Prêmio "Conde de Her-berg''mamendo-^ rf„r dí? „ L, ? "'e>h?r<:»d° «H* a

n «nTlleJ Gi ' "Tf1 aqJ?e,a modésla «l»* »-e é característica. DÉLFICA vem uo uma vitóriaU filho de Amphis e Zabaghone, que ainda sc acha invicto fáo11- Pode repetir.

através de três apresentações, produziu o melhor exercício para KELIANA- ""m Kn """- —~o compromisso desta tarde, passando a distância da milha emlüU eseassos, com espetacular ação.

MAIOR OBSTÁCULOapareceu Arlechino, Zopo. Dix eo companheiro de Viilmy.

— Assistiu algum trabalho dosadversários?

' WÊÊIMef&è' Urvi" ~~~!

e não tem

PAREÔ | 5 o patjpo^^Jrty^VZT ° 3°sU z'ALACA'í sempre «barbada»,

Não correu: Oulpcla,Diferenças i nieio corno c vilrlt, , ¦ , . ' -prpos. Tempo: 80", Vencedor: (6), 183,110.Dupla: (33), 157,00. Placés: u.i. 31,00; (5), 13.00 e (1). 15,00. Movimento doparco: Cr* 5,150.361,00. Qualquer: F. C, 3 anos. Santa Catarina, Por Boabdilc Umonze. Proprie'

Adolfo Schmalz.Stud Paciência. Treinador: José S. .Ia silva. Criador:

3v PAREÔ — 1.300 Menos. Pista; ,\ L. Prêmios:Cr$ 17.000.00; OS S.500 00 c CiS 4.250,00.

Ci$ 85.000,00; OS 25.000,00;

A. Santos monta a

grande barbadade hoje: Mitsouko

Após uma boa estréia quandomostrou falta de águèi-rlménoo poro Mitsouko volta n compe-lir esta tnfde nn Conta para mar-car ,, primeiro éxio de sua cam-panha.

Ficou na conta o pupll,, deValter Peder.sen e dificilmenteserá derrotado nesta nova opor-(unidade. Pode assim ser lembra-do com inteira tranqüilidade pa-fn os nossos leitores como umadas indicações mais seguras doprograma desta tm-dc no Hipó-riroino da Gávea.

—• Êntfio, „ póü-o vai continuarinvicto ...?

—; Acredito que sim, emborapela primeira ven yá enfrentaro co-lfder da (relação, ou seja. e• tordilho d„ stud Paula Machado.Esse- Vnlmy também é um ótimoanimal. Suas vitórias não témBido por acuso, pois vem ganhan-do "esbarrado" e em bons tem-pos. i Considero o pupilo de Er-nani Freitas oomo o maior obs-taculo a ser transposto pelo Hv-pérlo.

E deopls do Vnlmy?Num plano secundário, em.

bora algo ameaçador, ainda

TURFE EM DONCASTÉíT

KELIANA, com 50 quilos, vemconfirmandoJ.° PAREÔZE' CATIMBA é o principal ad-

veraárlo de Enjeitado1." PAREÔMITSOUKO não eslava "na con-

ta" quando estreou. Agora, '.&,pode ganhar

DONCASTER, Inglaterra, 12 —. — ->-"- r~« mim «... unira nype(UPI) — Cantelo, potranca dc 3l ™. mas reconheço oue seu* ad

Somente dos principais,valmy passou a milha em 101" e3/5, muito bem, Zôpo em 103"correndo muito, Arlechino traha-lhou n0 quinto páreo de quinta-feira ultima, ganhando em 102".

E qual é a sua opinião ge-ra) sôbre a carreira?Acho que o "Crlterium dePotros" vai ser um dos mais be-Ios páreos dos últimos tempos,

pois há inúmeros competidorescom grandes possibilidades — co-mo Valmy, Van Dick. Arlechino,*opo e o meu pupilo Logicamen-te tfue para mim ganhará Hypé-

anos, montada por Edward Hi.le, ga-nhou hoje sensacionalmente o SaintLeger Stakes.Cantelo derrotou por corpo e meioFidalgo e a 3 corpou atrás etiegou

Pinnnrl, de propriedade dn rainhaElizabeth II.

Nove potros o potrancas partici-param da prova em 1.930 metros,S." e último clássico da temporada.

versários são bons corredores,portanto Podem pregar umn fal-seta Mas, convenhamos, achodifícil...

1? Znliiii, J. Mnichanl2: Damigelin, J rinoca39 Kanagava, A. Càrdos4.' Zala M. Silva 5: Lakl.i, Al. Menrinue(r: Vcndnhge, O Ulloa7'.' Milionia, A. RicardoS. 1'amona, I.. Rigoni ..y.' AIíii liruvi;i, .1. ilniuus

5555

144 11916 44718.471.55.88517.34718:90535.44717 34724 8114

IS.00 11IWl.OO 12143,00 1347,00 14

152,00 22139,00 2374,00 24

106,00 34•i-l

9.53542.98327.39827.2253.I6Í.

16.51313.2882.3287.6572.033

127,0028.0044,0045.00

384.1,074.11091,00

522.00159,00453,00i

/in níooÇn," l'-'1"-',1' iU"- °"l'us- lemP0i ""¦ Vencedor: (I), 18,00. Dupla:i « ™'* Va?"" ' 4'°°- (2J' im c C4'' 28'M' Movimento do páreo: Oi6.076 7/0.00. /;,|„;,. 1, c 3 anos; Sâo Paulo. Por Savani e Easlerí c Swau.irupnelana- /elm C. Peixoto cie Castro. Treinador: Carlos Cabral. Criador:A. .1. Peixoto dc Caslio.

+.' PARIEO — 1,600 Metros. Pisla:OS 10,000,00 i OS 5.110(1,110.

1? Bclruth, .). Imoco 2« Ubalim. .1. Mafilinni .'3.' Gole, M. Silva 4. Oiclr, C. Oiifiii;/. (ap.J 5í 1'ortoló, A. (;. Silva (>í Crystal, A. Ricardo 7? Dimandie, C. Dius

A. I.. Prêmios: OJ 50.000,00; Cr} 15.000,00;

;4 65 735 41.00 II 19.048 62.'Ki52 85 283 32.00 12 35.866 33,0052 71.397 38,00 13 24.037 2') ,005-1 54.34o 49,00 14 21,091 56,0054 20.ÜS9 134,00 23 18.534 63,0052 35 8111 75.0(1 24 13.1.24 86,0050 5.587 48I.OÜ 33 4,826 244.(10

54 |i S2S iJO.il.44 1.07'j 1.099,00

"NÀO QUERO OUTRA VIDA"

MESTOI

MOVEIS íFIPIOS |

ita* ftAita-fA c»eifto l1 m» 3íl II lIHL •^*"******^•*^-, ••*»« JÁ-ü w<k*ik. [F|| J

ZINGA fracassou com "Beqtil-nho" e tudo ..,

6." PAREÔJOUVENCE parece ter entrado

em forma. E' candidata,PARTIDÁRIA continua sendo

excelente azar.7." PAREÔUYPÉRIO trabalhou bem t? vai

dar trabalho a0 co-lfder ValmyZOPO trabalhoi bem, mas seu

rendimento é muito maior napista de ardn.

8." PAREÔVERBETE 6 bem indicado poisestá em íormnCHACO reaparece em bon forma

c gosta do "tapete".

condição:

páreo inicialFoi boa a última exibição .taégua Urville. Tendo um pír?artinfeliz, quando teve que w^?«n violenta luta contra duS «utra» adversária-; ainda arrem£ou terceiro bem próximo SSJtrnndo que com um páre„ m°'Ltranquil,, seria a ganhadora ri",n.al da competição.Hoje volta encontrando um.carreira mais fácil e pronta «.sim para confirmar íinalmcnU

as esperanças dos seus responsa!veia. Daí nosso destaqu I paraesta pupila de Ernani dc Prel-tas como uma das pule3 m4ulcertas do programa de hoje >.Gávea. a*

lDuplas l

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: meio corpo. Tempo: I00"4/S. Venceilori (1)ti), 18,00 o 13), 17,00. Movimento do páreo: Cr"

A., o anos. São Paulo. Por Destino e Varsòvia, Pro-Treinador: Çlnüdrihiro Pereira. Criador: Haras Ipl-

C.$ 85.000.00; Cif 2S.500,00;

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1? Mister Bagé, J. Porlillio 2'.' Peini.it. .1. G. Silva (ap.) > Atortunado W. Meirelles 4'.' Madagascar, F. Iriyoyen5.' Man., a Mune, M. Silva 6? Gramólbno, A. Ricardo

A. I.. Prêmios: CiS ÍOO.OOU.IX); CrS 30.000,00- (Handicap Especial).

52545857'5258

11.51033.14263.887V).2342.:- S!593.S03

212.00 1274,00 1338,0(1 1431,00 2395.00 242o ,00 33

3441

26.11921.09329.42218.82527.8875.417

21 5015.373

47,0(159,0042,00'6(,.0O

44,00229.1111

r8 (Kl231...tf

Dilercnças: vários corpos c lies fluatlos de corpo. Tempo: 154". Vencedor-((ii, 212,00. Dup.a: (34), 58,00 Placés: (6). 110,00 e (3), 43,00. Movimento dopaieo: CrS 5.449 5ü0,00, Mister Bagé: M A., 5 anos. Riu Grande do Sul. i'oiTijcrudo c Miss Bagé. Propiit At ... Stud Sol Ardente. Treinador: Gonçalino'lcijo Criador- Paulo Martins da Silva.

b: PAREÔ - 1.300 Menos. Pista: GCrS 12.000,1X1; CrS 6.000,00 e Lis

M4,1,',iL'r,'':m '¦'C'nh.C C t:i'bc'•i,¦ Tt'mp": 78"2''5- Vencedor: (8), 3(1,00. Dupla-

4 90 '

v ''

\,' ?'Wl; ('0)' 5i.'00c ,,!)' 25-ÜO- Movlment, do 'páreo:

CrS6.474 490,00 Zuzuca: M. A. 5 anos. D. Federal. Por Radar e Quecnsteny. Pre-¦.rão Acccuá '

HMa' Trcinado,': H<-'nri""<-- ^ Sousa. Criado": aÍI

7? PAREÔ - 1,300 Mclros. Pisla': A. LTT^émioCrS l7.(HKl.tXI; CrJ 8.5(X),(X) c CrJ 4.250,1X1.

le 1'asleur, J. Tinoco 2" Zorô, .1. Marcliani 3í Estilhaço, I.. Rigoni 4v-Zombeteiroj J. Silva 5? Tio Ricardo, W, Andrade ....fr.1 Monjc Branco II Caslillo ...7v CJoyanilo, J. G Silva (ap.) ...8? Vatapá, O, Ulloa 9? Knrakol, B. Marinho

10? Enlevo, M Henrique II? Bronzeado, A. Ricardo 12..' Tico, C. IJfas ;...•'.•

Dilcrençns: I corpo e 1 corpo, lempo: 81*4/5, Vencedor: (6), 4100. Duola-li-

'tww, P,abòS! '6I- l8-0ü; (4)' "-00 ° (')• 22-m Movimento do páreo: CrJ...73x320.1X1. Pastcur: M. C, 3 ânus. São Paulo. Por Normanton e Miss Buntropriclário: Stud Rocha Fnna. Treinador! Joiee Morgado. Criador: Haras San-i;i Annltn.

8; PAREÔ — 1.600 Metros. Pisla: A. L. Prêmios; CiS 70.000,00; CrJ TlOuflOO.CrJ 14.000.tXi; CrS 7.1XX1.00 e CrJ 3 51X1,00.

Nossos informes para hojeAnimais — Jóqueis — Peso Possibilidades Treinadores

51 73.778 43.1X) II 3.202 4I4IXI55 61.892 51,00 12 35 796 .17 0055 31.981 99.00 13 46.133 29 0055 61.892 14 19.742 67 UO55 41.084 77.00 22 6.115 216,0055 6.906 459,00 2.1 23.770 56 0053 3.088 1.026.1») 24 8.275 IM)'lX)55 165.662 I9.IXI 33 10.626 125 1055 2.911 1.088,00 34 11.636 114 0055 2.088 1.517,00 44 1.390 "25 0055 7.327 432,0055 1.675 1.891,1X1

1—1 Xlmami, J. Marchant2 Bruma, J. G. Silva ...

2—3 Etchlca, 3. Poriilho .4 I.csny, E. Caslillo

3—5 Urville, O. Ulloa ,6 Xuá, P, Fernandes ....

4—7 Lalka, A. G. Silva ....Orani, A. Santos Lil.oi.ia, J. Santos ....

Performances

56!561

Força eni qualquer raiaturma fraca, mas corre poucoJá lem uns 7 segundos. Dupla

Na grama esperam reabilitaçãoEspera uma grama há 'multoPode chegar no marcadorAnda melhor. No placíTerá mancado. Olhem o cânlerCorrendo igual a "iôiô"

TempoM. de AlmeidaW. Costa0. ReisR. TripodiE. dc FreitasJ. S. da SilvaT. GarciaJ. Morgado *1. Pereira Fiiho

Nossa Indicação — URVILLE

3? de E.xlase — SamoaII» de Claridc — Eichika

2v dc Xanca — Urville3» dc Xoira — Xanca3e dc Xanca — Elchika

10) dc Calalã — Only You4. de Benguarita — Octavia8í de Xanca — Elchikafr; dc Bcriguarda — Ociavia

Adversária — LAIKA

I 1.400 89" AL1.200 7-T4/5 AP1-400 91" AU1.5*0 96*1/5 Al.1.400 91" AU1.200 77" AL1.200 73"2/5 GL1.400 91" AU1.200 73"2/5 GL

Bom azar — XIMANA

li Zu/uca. L. Rigoni 5? Cjuijotescó, A Ricardo 2.' Lover Boy, P Fontoura (up l4» Ensueno, M. Silva 5? iblrápuilan, G. Qutiróz (ap.)fr.' Vingo, .1. Ramos ".' Janjak, J. (', Silva (op.) K.' Clamart, D. Moieíra 9'.' Temporal, VV. Àndiáde

1* Macon, A. G Silva Não correu: Continental.

L. Prêmios; CrS 60.000,00; CS¦OOII.CI.

58 97 328 311,00 12 14.8495.s 47.023 1.3,00 14 18.39550 28.876 99,00 13 19.89558 57 262 51.00 22 3.2Ü650 8.827 334.00 23 >21.39452 13 948 211.00 24 19.3005' 34.540 85,00 33 18.6885b 48 389 61.00 34 40.84956 8 737 337,00 44 9.16852 24.787 119,00

89.(1(168,0066,00

411,0(102.0068.1X171,0032,00

144,11(1

L-.' Dvslroyer, J Dal fica 2'.' Xenxem, J. Marchant 3? Myron, L. Diaz 4." E.slroncio. A, Ricardo 59 Dirigfvél, P. Foritoura (ap.) ..o? flenghazi, F, Irigoycn 7? Numantlrio, J. G. Silva (ap.)»: Prelude, C. Dias 9.' Parielal, R. Freitas Filho ....

10.' Orion, .1. Tinoco

"9.11655 833'19.116

75.65210.58624 661

8 93614.6909.801

49.691

f^-;1500 metr0S-ZÜ* 60.000,00.'- Cr$1.8.000,00 , Cr$ 12.000,00 - às. 14,10 hs. ^Récordr8^3/S..TMníwi

I—1 Délfica, S. Henrique2 Bailarina, A. Hodeckcr ...

2—3 Avelã, A. Ricardo 4 Minha Negrinha, nüo corre

3—5 Keliana, J. Tinoco 6 Javaneza, A. Santos

4—7 My F.vc. I„ Rigoni " Maria perigosa, J, Poriilho

l.arga )H.r dentro c está bemIrregular devidos às últimasAlias possibilidades na grani...Já não tem dado sustoJa tem corrido direitoCuidado que pode ganharGanhou eslado. Pude ser que ganheNo dia cm que largar direito...

Nossa indicação — AVELA

W. dt. OliveiraP. RosaA. MonteiroC. Kó"sar " ' ~C. RibeiroL. TripodiP. MorgadoP. Morgado

Iv de Keliana — Ciladcllc9o de Niotsy — Keliana3? de Niotsy —. Keliijna.4? de Niotsy1 —"Kcliana2; de Niotsy — Avelã5í de Niotsy — Kclianafr- de Avelã — Javaneza89 dc Niotsy — èeliann

Adversária — DÉLFICA

1.500 102"l/5 AP1.300 81"3/5 AL1.300 81"3/5 ALT300 81*3/5 AL1.300 81"3/5 AL1.300 81-3/5 AL1.600 96" GL1.300 81"3/5 AL

Bom azar — JAVANEZA3.° Páreo -:i.300 metros -Cr$ 80.000,00 - Cr$ 24.0o"o^ò" . L>$"l 6.000,00-às iX^hr^l^^TT^^ic^^I —I Z4 Catimba. J. l'lnocn sí vr. .....^ . ~. ¦—: ' .'"'""

28. (X) II50.00 12

1337.00 14

262,00 22112,00 23310,00 24189,00 33283,00 3456,00 44

11.01339.28918.85423.9589.306

20.83828.0705.190

16.039

128,0036.0075.1X1

50.00272.0088,00

271 .'ODilercnças- cabeça c pescoço. Tempo: 99"4/5. Vencedor: (3), 28.00. Dupla-(241. 50,00. Placés: (3), 20,00 e (7), 17.00. Movimento do páreo: CrS 6.092.410.00Desiroycr: M. A., 4 anos. S. Paulo. Por Tevero c Ovilla. Proprietário: siudMarinha. Tieinador: Roberto Morgado. Criadoi-j Haras São Luís.

I —I Ze Catimba, J. Im .2 Zambélè, J. Carllrido .

2—3 Engeitado; L. Diaz ...4 llaguai. P. Labie

59,001 3—5 Muju, F-;. Furquitn ....152.1X1 i 6 Lvcelsior, G. Almeida'.S.iXlj 4—7 Mustaid. J. Ramos ...

8 VVyòmlng, M. Henrique

55551

55

MÁRIO MAGALHÃES RECEBE 0 DIPLOMAE A FAIXA DE "CIDADÃO CARIOCA"

mm'. ^^mJÊmi^uÊk ^^i^^^^j^B

Turfeno Sul

PôRTO ALEGRE. 12 (Da Su.cursai d DC) — Toda produçãod0 francês Aram já foi nego-ciada, com proprietários locais.A safra Importa em dez pro-dutos que deverão estrear noprôxim.-, ano. Aram. (Pharjs emEsmeralda, Tourblllon) é umadas grandes esperanças do"Elevage"

gaúcho.•Duas grandes perdas 'sofreu

a criação gaúcha de puro-san-

N'ãu deve perder desta feilaEsperará uni pouca muisSem manhas pode vencerA turma anda indigestaQuase siirpreendcu oulrei diaPoulc nas mais tentadorasVendeu jogo demais c IracasstCum esle nome esquisito não

A. BarbosaD. FerreiraG. PeljiíL. LeiteE. Pereira FilhoA. FeijóA. MonteiroJ. Piollo

IO' dc

Nossa indicação — ENGEITADO

Reward — PastcurEstreante

2r dc Zé Curiboca — Pampo6? de Zé Curiboca — Engeitado2v de Vagalume — Musgo9" de Allght — Paissandú4? de Ze Curiboca — Engeiládo5v dc Zc Curiboca — Engeitado

4.° PáreoAdversário — ZE' CATIMBA

1.600 96"3/5 GL

1.200 73"2.. 5 GL1.200 73*2/5 CLI.21X) 72"2/5 GL1.300 78"4/5 CL1.21X1 73"2/5 GL1.200 73*2/5 GL

Bom azar.— MOJU'1.400 metros - Cr$ 70.000,00 - Cr$ 21.000,00 6 Cr$ 14.000,00 - às 15,10 hs. - Record: 82"4/5 Swami1—1 Mitsouko, A. Santos

í Jimbo, M: Tenxeira 2—3 Tio Rainha, L. Rigoni ....

4 VVondcilul, H. Cunha ....3—5 Bomboleto, J. G. Silva ...

Spútnik, E. Caslillo Tonio, D. P. Silva

4—8 Admirai Fox, L. E. Castro9 Tunquclcm, A. Ricardo 5fr

10 Horário, L. Silva só

Não deve dar susto agoraMelhora na grama. Poulc boaOutra que esla preparadissimaNáo gostamos aindaPangaré acha que pode ganharPreferindo uma cindia de ar.Corre torto. DilícilFalam álgò sôbre estePode ganhar c que poulc ! ICedo para o horário

W. PêdcrsenS. (1'AmoreW. de OliveiraG. L* FerreiraA. do AraújoM. de OliveiraM. GilL. FerreiraJ. PiotloAr. Rosa

Nossa indicação — MITSOUKO

3v dc French — Cancan-Procurador99 dc Füjikura — Procurador2c de Platino — Divinum81.1 dc l.cbicu — Füjikura4.' de Dónco — Habilidoso*; de French — Cancan-Procurador

II.' dc Füjikura — Procurador11" dc Orvvcll — Procurador

->.' de Füjikura — ProcuradorEstreante

1.400 90"3/5 AU1.200 73 "3/5 GM1.200 79" AP1.300 8.3-3/5 AL1.400 90"3/5 AU1.500 97" AL1.500 96"2/5 AL1.500 97" AL

Adversário — TIO RAINHA Bom azar — BOMBOLETO5^^^l50lile!!^-^]!0^'00zL£r$ 24-000<°0 • Cr$ 16.000,00' - às 15,40 hT^^orTl^TTTemívTi1—1 Zalaca. J. Marchant . « n„. _,r~~ . ... ' ' ' """*c'1—1 Zalaca, J. Marchant ...

2 Intruja, B, Marinho ....j 2—3 Ziriga, J. Poriilho ," Apollonia, L. Rigoni j 3—4 Irish Rose, J. Silva

Parábola, F. Ingovcn Vereda, J. G. Sllví

¦ 4—7 Tatma, A. Hodeckcr Claro de Lima, A. SantosFusca, J. Negrclló

Deve vencer em qualquer raiaParece ler mancado. No placaNa grama sua chance é positivaCorrerá melhor desta feitaSempre continuando. Na duplaBoa filiação. Pode vencerCorreu pouco na últimaPertence ao Slud dá "bola brancaJá nos deixou loucosMeia Iraipiinha esla ògün

L. FerreiraAr. RosaP. Morgado 'P. MorgadoR. CosiaM, dc SousaW. Cosia

| R. CarrapltoF. SchneiderEd. Coutinho

Nossa indicação — ZALACA

2í dc Zala — Intruja5? de Mailyiiézia — Parla5? dc Glgi — Fineza4".' dc Zala — Zalaca2v de Vinccness — Farmia

EstreanteS'.! de Vinccness — íris Ros35 de Hvmnc — Patsy

IM de Cleclara — Fugitivo3í de Gigi — Fineza

1.200 77-1/5 AP1.300 S2"4/5 AL1.200 77" AP1.200 77"l/5 AP1.300 83" AL

•se 1.300 83* AL1.500 91"3/5 GL1.60t) 101"3/5 AG1.200 77" AP

Adversária — PARÁBOLA Bom azar — APPOLÔNIA^ ^.woVuU sum-ua ue puro-san- —«..w.-.^.» num azar — APPOLÔNIA

p^olg^letalaf 6-° Páreo ~ ^ metros - Cr$ 60.000,00"- Cr$ 18.000,00 e Crf Í2l)00;oO - às 16,10 hs^Recor^ 77^ ókavar^época com sua passagéin brl- ÍRFTTIMr^ rxBLüra. // , UKayama

O Dr. Mano Magalhães, quando agradecia a homenagem, tendo à sua direita o Ministro Lui-Oallottt, Sra. Dr. Mano Magalhães c Professor Luiz Pinheiro Guimarães e a esquerda o verea-(lur-gencral Frederico Trota

Gnuidc numero de a.rhigda oadmiradores do jornalista Ma-ri.. Magalhães, í,euiiíram-se norestaurante do Aeroporto San-tus Dumoiii para òíàrecèr-llléUm jantar íéslivd, por motivod.i siia 1'écõntb coiuagraçà. co-Hio "Cloatião Gil-loça". FlgU-tas rcpivion:a,.i">i.'- ria ticsssvifln públíc.i e&tiyéram prímrhtes a. ágnpt', c1 ^iiicardo-í.'MlnUtío Iaiíz Galíòtli c tíeiiha-r«. ,. De puta d.l }'sn'e~ V'.:iz-.i.. Viiraadcr G.tncral Fr:í-r'c-.Trot.ia e senhora-, alé.ii d mi-trás pessoas gradas dentro asquais notamos .. professor LniaPmheir.. Guimarães, secreta-ria do Jo.ck.ey ciub Brasileiro e

que ali representava o Presi-derits da Eiuiciade. Dr, Mário

I tit- Azevedo Ribeiro, além dos¦ Drs. Gelmâr Padilha, Adáyxi Eírai de Araújo e aenhura e o

: General Adhemur Fonseca cI senhora, Iodos diretores duque-; íh soeietladtf, Compai-.ceriim

:.i.ubém, os Presidentes da As-iociaç&d dc Cronistas de TurfeIo Rio rie Janeiro; Dr. GersonC.rridro. c do Centro de Cr..-n's as e EjporíisTss ri-.- Tuilcsr. Egbertn Land, além de''-ande número de jdinp.l.staaO vereador at-ncrai Fi-ed.-ricoTrotta. representando ,, Pre-feito da cidade e o Presidente' da Câmara .Municipal, íalou

etr. miine dos poderes legisla-tivo e Executivo, oferecendo aohomenageado a faixa slmbóll-ca e o diploma ao ilustre "Cl-dadão Carioca", seguindo-se-lhr o ex-depútado federní Pon-'e- Vieira, de Pernambuco, queifirèrpretoú d pensamento dosco-.t.-n-ãneos dc Mário Maga Iihãps. depois os srs. ArlostoBerna. Gerson Cordeiro e Os-valdo Loureiro. Agradecendo |às hõfnsnagéns, Mário Maga- iihftrs proferiu b3l„ discurso em Ique relatou, rapidamente sua .vidn nestn cidade, terminando '

por agradecer a todos o8 prt> Isentes. I

reprodutores, que deixaramépoca com sua passagem bri-lhante por Haras rio Rio Gran-de do Sul pelos filhos que im-pt-imiram e pelos ventres queproduziram, Tratar-se de Meu-len (Alan Breck') e His Hig-ness, (HiiiiI.t's Moon em RovalPrincess). O primeiro teve eraMajor o seu melhor produtoenquanto His Hiehness íuzhicom Havanês. Hallafi. SingSing e muitos outros.

•Já foram organizado' pelaComissão Av Currldas do Jockey

Club de Canoas, os programaspara as corridas Inaugurais dopróximo dia 17. quinta-feira. Oreferido proqrama cnnsla de 7páreos, sendo *orios eles inte.qrados por animais com campa,nha n,. hipódromo dos Moinhosde Vento.

•O freio Silvinò Ferreira1 que

recebeu da Comis-3o de Corri-rins do Jockey Club do Ri.Grande do Sul nma oporluh]-dade de continuar exercendosua profissão eni outro hinóriro-nio- fará sua estréia na Gávea.

Apesar de ser um profissionalde recursos técnicos limitadosO popular "Vinica'\ é trabalha-di- e poderá reinicia'- tuna no-va fi.se em sua carreira d<> con-dütór de animais rie corridas.

1—1 .louvencc, O. Ulloa Vencia, G. Almeida Koyidára, .1. Qüihlanilha

2—4 Rose Reine, Ei Caslillo ..Uetly, A. rlodecker Gèrêbaita, J. Ramos

3—7 Pãrlldariá; P. Fonloura .S Miss Grilo, J. Portilho ..9 Tâmisa, A. Ricardo

4-10 Minha NeRiinl.a, n .\ ...11 My Lady. J. G. Silva ...12 Tunisa, .1. Silva 13 Sea Mew, G. Queiroz ...

(BETTING)

li5658'34565852525858

Bem na areia. Barbada na gramaChance elevadaNadaCuidado se mudar para areiaTislá bem trabalhada, fi duroDecaindo muilo. Muilo dilicilMais firme agora. ChanceJá nâo é a mesma dc oütroraAlguma chance na areiaAqui esta melhor situadaLevada com muila fé. PerigosaVejam "cànlei". Firme c rivalJa ganhou de Vovó Benedita; Rival

.1. VV. VianaK. MorgadoC, P, NunesCi FerreiraW. AttianeziL. LcilcA. BarbosaJ. de AndradeM. de AraújoC. RosaM. Gil

N. Gomes1. de Morais

Nossa indicação — JOUVENCE

2-: de Vovó Benedita — Rose Reine».' dc Vou. Benedita — Rose Reine8? de Vovó Benedita — M. Negrinha3;.' de Vovó Benedita — Jouvence8? de My Lady — Tunísia

12; dc Bailarina — Dclicalesse8? dc Vovó Benedita — Jouvence6y de Vatinga — Regia

IU? dc Vovó Benedita — Rose Reine4.' dc Niotsy — Kcliana7? de Guàlisça — .Minha NegrinhaSt! de Noguette — Hclen Blair8c dc Gualisca — Minha Negrinha

1.400 T AP1.300 85*4/5 AP1.SO0 122-4/5 AP1.400 91" AP1.300 83*2/5 AL1.300 85"4/5 AP1.400 91" AP1.200 78"1'3 AP1.300 85*4/5 AP1.300 8P3/5 AL1.300 83" AL1.300 SS" AP1.300 83" AL

Adversária — ROSE REINE Bom azar — MY LADYT^Páreo^- 1.600 metros - Cr$ 350.000,00 - Cr$ 105.000, 00 e Cf$"70.00oT(K) - às 1^45^Récordr:94«'ÍGarca

1 — I Hvncriii I ni-w rt -i- ~ *~' . ——.— ' X1—I Hypério, L. DiazI 2 Filtó, J. Portilho I 3 Glcnmore. 1). Moreira ..

2—4 Valmy, O. Ulloa " Van Dick, F. Jrigoven .5 Kill, A. Santos

| >—o Ailecclnno, L. Rigoni ..7 Ui.x. M. Henrique » Lucho Gatien, E. Casíjlk

4—9 /opo, j, Marchant 10 Capablanca, A. Ricardo .11 Sheiill, \v. Andrade ...

Tem uni trabalho de assombraiDefenderá o posto de trásPisando em ovos. Mas o páreo...Maior rival de HypcrioEste é bom tambémSem chance de vencerTem uma atropelada..; Cuidem-seRcspeilará alguns adversáriosOlhe ai um bom placaGanhar e meio duro, Pode serCorrendo bem. Gosta de luaccarJá nfto é o mesmo shértff

M. GilHd. CoutinhoG. FeijóE. dc FreitasE. dc FreitasJ. S. SilvaP. MorgadoR. CarmpiioA. Paim FilhoL* FerreiraA. CorrêaA. Moralcs

Nossa indicação — HYPÉRIO

lf de Arlechino — Zo|.o5? dc Pégasus — Tio GodoyIv dc Van.ui — MonlchostilIv de Zoró — Sherilt3v'dc Fáhycl — HypiK-iiic tSP)6' de Reward — Pasteurlv dc Talon — Expresso5? dc Hypcrio — Arlechino2v dc Capablanca — Monlchostil3r dc Hv pérlo •— ArlechinoIv de Lucho Gallca — Monleliosill8.' de Hypério — Arlechino

1.600 100" GP1.300 83*2/5 AL1.400 91"1,5 AP1.400 85*3/5 GMl.ftOO 98*2/5 GM1.300 82"1. 5 AP1.600 102" AUl.KW 100" GP1.600 «p"3.-5 GL1.600 100" GB1,600 96*3/5 GLl.MHI 100" GP

Adversário •— VALMY Bom azar — ARLECCHINO

^rl°.ZLL30ÍJ^^ e~Cr$ 12.000,00 - às 17,20 hs. - Record: 77"; Okaydma

HENNE-LENETINGE E ALIZAAMÉRICO: 25-2837

1—1 Rey de La Noche, P. Fontoura 562 Jabok, II. Cunha 2—3 Verbete; O. Clloa

4 Rio Grande, J. (I. Silva.-. Recreioj 1. Ca. lindo ....

3—6 Chaç... .1. Poriilho Vai, A. P. Silva Nabah, J. Santos

4—9 Gauleii, S. Ferreira 10 Decurit.o, A. Santos

Don Rniniu-/, A'. Ricardo521501

Na grania devei a ganharFfacolc para tSte pessoalAgora é loco na loupa. RivalCorreu bem na areia. CuidndAlguma chance ua ai ciaPi efoj in-k.lt> também urna areiaVinha tácil na ullima. RivalNão gostamos absolutamenteSòmenle velo/. Muilo duroGanhou em hai\o. Na duplaAqui o lu.pel c oulro

R. SilvaA. MoralcsL. FerreiraO. Maia1*. MorgadoM. MendesW. CosiaC, P. NunesA. CorrêaW. AliandoW, Aliando

Nossa indicação — VERBETE

7v de Korovin — Nice Boy7- dc Vaivém — Janjak2: dc Rey dc La Noche — Kubelik3v de Kamias — Garralão

lOv dc Grave — Guarda1; dc Tcd — King Lilac3v de Rabaz — Cocai

10/ dc Temporal — Coligny6v dc Nevvlòn — Saravnndolv de Pa.hleu — Ganalâ»6° dc èaniias — Rio Grande

I 1.600 102"105 AL1.400 85" GL

I 1.400 84*4/5 GL: 1.200 77"4/5 AHl 1.300 S5" AP

1.400 91*3/5 AP1.600 102*105 AL1.300 85*3/5 AP1.200 77" 5 AP1.400 86"I/5 GM

, 1.21X1 77"4/5 AU

I

Adversário — REY DE LA NOCHE Bom azat DECURUO

Domingo, 13 de setembro de MM — BC — 9

GOZEM® O @ FEMMEMm PEL O MMÉR£€M: 4 A 1poderoso Fluminense

Amigos tricolores perguntam-me se tenho raivado Fluminense, e sorriem, céticos c magoados, quandorespondo que não. Pois não tenho mesmo, tenho émuita admiração pelo Fluminense, e talvez me per-siga mesmo, no fundo, uma certa frustração de nãoler nascido tricolor, ovelha rubronegra de uma famí-lia que vibra em pêso com as maravilhosas jogadasdc Valdo.

Não tenho raiva do Fluminense — repito —masdaí a aceitar, de cabeça baixa, a ditadura tricolor nonosso futebol, vai muita distância. Porque a verdadec que o Fluminense, calçado no prestígio que lhe dásua excepcional projeção em quase todos os setores,— o futebol, inclusive — exerce sôbrc os demais clu-bes uma tirania que fere dc morte o espírito espor-tfvo do qual êle deve ser justamente um dos maisseveros defensores.

0 "Jornal do BRASIL" publicou, ontem, uma"cnquele" sobre o problema das arbitragens no fu-tebol carioca. No sumo, o que existe é o seguinte:Iodos reconhecem que o principal motivo de termosjuizes ruins é que eles são coagidos pelos clubes aosquais estão subordinados, todos (clubes, juizes, ex-diretores do Departamento dc Árbitros), acham quesem autonomia esses juizes não poderão melhorar.Todos, menos o Fluminense, e porque o Fluminensenão quer, não há autonomia.

Para justificar o ponto de vista do clube, o sr.Dilson Guedes, seu diretor e ex-diretor do Departa-mento de Árbitros, diz que o Fluminense está muitosatisfeito com os atuais juizes, não tem nenhumaqueixa deles, e que, portanto, não vê motivos parase mexer no regime atual, razão por que veta qual-quer tentativa nesse sentido.

Ora, parece-nos que se é assim tão bom o níveldos juizes, nada exige que eles permaneçam atadosà discrição dos clubes. Sc acovardados sãobons, que dirá livres de qualquer coação, podendopunir as faltas sem olhar as camisas e sem temerperseguições.

0 debate poderia se limitar a essa objeção, se nãofossem as declarações do sr. Dilson Guedes tão mar-cadas pela insinceridade. Pois o Fluminense foi oúnico clube que, neste campeonato, criou caso comjuiz, oficialmente, obrigando a Federação a suspen-der o juiz Eunápio de Queiroz. E foi, ainda, o Flumi-nense que exigiu a suspensão do juiz Gualter Gamade Castro e, não prevalecendo essa medida, por ilegal,induziu a Federação a bani-lo do quadro de juizes,que ficou desfalcado de um dos seus mais compe-tentes integrantes.

Confesso desconhecer a arma misteriosa que per-mite ao Fluminense impor a todos os outros clubes asua vontade, quando ela é tão marcada pelo faccio-sismo. Limito-me, assim, a estranhar essa submissão,que chega a ser repulsiva. E se não fosse o espíritoesportivo a que aludi acima e que considero deveser zelado por todos igualmente, até daria parabénsao Fluminense. Vá ser forte assim na China.

EVANDRO

Bangu ganhou quandoo gás do outro acabou

Após seus atacantes perderem gols certos no primeirotempo, quando dominou territorialmente, o Bonsucesso foiderrotado ontem, pelo Bangu, em General Severiano, por2 a 0, lentos marcados por Luís Carlos e Corrêa.

No início cio primeiro tempo, como que surpreendidopela atuação do Bonsucesso, o quadro banguense não estevebem, não se encontrando em suas linhas, ao contrário dosadversários, que foram sempre ameaçadores.

TEMPOS DIFERENTESA melhor atuação da de-

íenslva rubro-anil na etapainicial impulsionou seus ata-cantes, que perderam gols fei-tos. como ocorreu várias vê-Zes. Dc uma feita Hélio pas-sou p. r Zózimo o atirou ina-pelàvelmente. passand0 a bo-la por Ubirajara r> indo cho-car-sc com as traves cilíndri-cas do campo de General Se-veriano. Na recarga, o meiaArloíí, cem o gol desguarne-cido. pois Ubirajara estavabalido, alirou pTa fora. Pou-co depois crn Russi que, 11-vre. atirava da marca do pê-nalti, por cima das traves.

A rigor, no primeiro tem-po. o Bangu só ameaçru amela dc Zé Maria com um

Como ir aoMaracanã

Jogo — Fluminense x Bota-fogo

Juiz — Wilson Lopes deSousa.

EQUIPES:FLUMINENSE — Castilho;Jair Marinho, Pinheiro, Cló-vis e Altair; Edmllson e Pau-linho (Jair Francisco); Mau-rinho. Telê. Valdo e Es-

curinhoBOTAFOGO — Manga;

Cuca, Jorge, Bonald e Lu-Ca<5; Pampolinl e Tião Maça-lé; Garrincha. Rossi, Qua-rentinha e Zagalo.

Abertura das bilheterias —12,30 horas.

Abertura dos portões — ..12,45 horas.

Horário: aspirantes. 13,15h,ras; profissionais, 15,15 hs.

Mando de campo — Flumi-nense. Seus associados terãoIngresso pela porta «A» daRua Mata Machado, comacesso pela rampa n. 5 aossetores números 25. 27 e 29.

«Tickets» para portadoresdc cadeiras cativas, cadeirasperpétuas, camarotes e per-manentes cm geral — nú-mero 63.

Estacionamento de automó-Veis, entrada pelos portões 15e 16 da Rua Mata Machado,mediante a taxa dc Cr$ 20,00.

Preços (incluído imposto).Camarotes laterais (5 pes-

Soas) — Cr$ 700,00.Camarotes de curva (5 pes-

soas) — Cr$ 350,00.Cadeiras numeradas — Cr$

150.00.Cadeiras sem número — • •

CrS 80,00.Arquibancadas — Cr$ 34,00.Geral — CrS 9,00Militar — Cr» 6.00.

chule de Válter. disparado daintermediária.

No segund0 tempo o Ban-gu reencontra u-sc com a me-lhcíià acentuada de Décio Es-teves. O Bonsuccíso aindatenlou reagir, perdendo Ar-toíí outra oportunidade deouro para marcar, mas o per-feito entrosamento drs meiasDécio c Válter tornou impro-fícua esta tentativa. Frutc damelhor atuação dos seusmeias, os banguenses marca-ram, no segund-, período, porintermédio de Luís Carlos eCorreia, os dois gols que lhesderam a vitória.

QUADROSBANGU — Ubirajara: Jcelj

Darci Faria. Zózimo e Nil-ton Santos; Rubens e Válter;Correia. Luis Carlos. DécioEsteves c Beto.

BONSUCESSO — Zé Ma-ria: Jacaré, Renato. Brandão-zinh. o Adelino; Antônio eRusso; Augusto, Artoff. Hélioc Iêdo.

1.° lempo — 0 x 0; 2.° tem-po — Bangu 2x0. Aspiran-tes. Bangu 1x0.

Juiz — Alberto da GamaMalrher — bom.

Esperado phoje

RômuloOs 75 membros restantes da

Delegação Olímpica Brasilel.ra que participou dou Ter-eeiros Jogos Pan-AmericanoBem Chicago chegarão hojenum aparelho da Real-Aero-vias, aguardado para às 12,15horas n0 Galeão.

Nesse último grupo chega-rão o chefe da delegação, sr.Ferreira dos Santos, eo te-soureir.) do Comitê

'oümpicoBrasileiro, sr. Paulo MartinsMeira, que trarão informesoficiais sobre a morte de Ro-naldo Arantes. fi igualmenteaguardado o desportista Rô-mulo Arantes, Irmão do Jo-vem remador assassinado emChicago.OS ÚLTIMOS DE CHICAGO

Segundo informações pro-cedehtes dos Estados Unidos,a última turma da comitivabrasileira deixou ontem a cl-dade de Chicago e deveráchegar hoje ao Rio. Formamentre os aletas, representan-tes do remo, polo aquático,beisebol, tênis, natação, tiro,pugilismo e haltereofilismo.

TESTE PARA MANGA

TONY, CAMPEÃOPARIS. 12 (FP) — O tenista

norle-americano Tony Trabert sa-grou-se campeão individual doTorneio Internacional de TênisProfissional em terra balida aoderrotar em final de simples pa-ra homens o australinno FranzSedgmar por 6-4, 6-4 c 6-4.

¦KEJlíiBHfewi) i MfrÉ ii^' *n\^ wJlmm^mW^m^^a*s-^ -^ *"^---»J^ nM^n^yPi^gS'^^^.?^ ?*•* '^^^^^Wmitâlfi^mmm^Ê

^Sgfl^^^*^^gpg^^^^^g^U^j^^J^^^|^^^. \ # V-jilfMl H Bü

^mm iiWi&S^ÊÈÊ mm

Líder contratodo mundo

Botafogo e Fluminense, líder e vice-líder, dispu-tarão hoje à tarde, no Maracanã, partida cujo resul-tado dependem, em grande parte, as esperanças dosoutros clubes.

A batalha extra do clássico será a que a tor-cida botafoguense irá travar com a de todos osoutros times (principalmente Vasco e Flamengo),já que uma derrota do Botafogo amontoará nasprimeiras posições cinco dos seis grandes clubes.

NO CAMPO

Manga só deixou passar dois gols, até agora. O teste de hojec decisivo para a sua colocação na tabela

O Vasco passou fácilpela Portuguesa: 4x0

Numa partida de vários jogadores homônimos, o Vascoda Gama derrotou com facilidade a Portuguesa, ontem àtarde em São Januário, por 4x0, depois de quebrar a re-slstência do adversário que, no primeiro tempo, apenas lhepermitira marcar um gol.

A partida, bem dirigida polo sr. Eunápio de Queirós,rendeu CrS 166.130,00, e custou aos dois quadros três con-lusões: Sabará e Miralclo, da Portuguesa, e Êcíò, clu Vasco— mas seu índice disciplinar foi bom. Orlando, Pinga, Teo-tônio c Pacoti, nesta ordem, marcaram os gols que conscr-varam o Vasco na quarta colocação do campeonato.

ATAQUE EM MASSA

O Vasco passou todo o pri-meir.;, tempo a martelar a de-fesa da Portuguesa, fechadanum bloqueip bem executadoe para cujo êxito colaboravatambém a sorte. Esta ficoupatente aos 15 minutos, quan-do Pacoti. numa escapada, co-briu o goleiro Jo5o Reis, quedeixara a meta; a bola ia en-trando mansamente, quan-do Tião surgiu o a colocoupara fera. ao temp0 em quea torcidn vascaina comemo-rava o gol. Cinco minutosdepojs. era a vez dc Pingachutar para f.ira. quando ti-nha a meta desguarnecida. '

A Portuguesa, porém, per-deu também duas chancesmagníficas dc abrir a conta-gem: aos 27 minutos, quandoOrlando d,, Vasco falhoupermitindo a Sabará da Por-tuguêsí, atirar, tendo Barbo-sa, feito uma defesa es-petaculai. e aos 34, quandoOrlando da Portuguesa chu-tou. a bola bateu na trave evoltou a seu companheiro Sa-bará, que ca-bercou parafora.

O PRIMEIRO GOLMas o domínio do Vasco,

oue custava a se traduzir em"goals" teve seu primeiro su-cesso aos 36 minutos: tomnn-do a bola de R-naldo. Panli-rih passou-a a Orlando e êsteavançou poi lodo 0 campoalé as proximidades da área.aí deu um chute violentissi-simo e inesperado, à meiaaltura — e .>, goleiro JofoReis. estatelado, viu a bolavencer sua meta.

CONTUSÕESSabará, da Portuguesa, nn

primeiro tempo contundlu-sena rótula do jrelho esquerdoe. após receber massagens,tentou permanecer em cam-po, o que conseguiu até o inl-cio do segundo temno. quan-do abanclnou a nartida defi-nitivamente. Mirald- tambémeontundiu-se, quase ao fim dojogo. mas permaneceu emcampo. Ouem não permane-ceu foi Écio. que sentiu denovn sua distencão. e saiuaos 35 minutos, quando oVasco já vencia por 3 x 0.

OS OUTROS "GOALS"Nn segundo temDO. tranauj-

lizad-, pela vantagem, o Vas-co foi cercando a Portuguesa,

MUITO TRABALHO

aos poucas, até tê-la total-mente entregue. Aos 27 ml-nulos. Juvaldo. de posse dabola. driblou Pinga e chu-tou para a frente. A bola foia Écio, que a devolveu a Ptn-ga. sendo a vez deste driblarJuvaldo. Fê-lo. e. investindopel0 centro da área. colocoumansamente a bola. que ain-da tocou na máo de JoSj Reise na trave esquerda da Por-tuguêsa. antes de entrar, va-lendo o •seg.und.o gol. .,

Aos 32 minutos. João Reisteve nova oportunidade debobear: Teotónio cobrou umafalta com um chute sêc0 quefurou a barreira da Portu-guêsa e penetrou a> lado dogoleiro, sem que êsse esbo-çarse um gesto cie defesa.

Pacoti encerrou a contagemtrês minutos mais tarde, re-cebendo uma bola muit0 boade Sabará. dentro dn área; omeia rod.-piou e desfechou otiro sem chance- de defesa.

OS MELHORESNo Vasco. Pinga, ainda que

perdendo excelentes oportu-nidades. f-ci o melhor, peloperigo que levou sempre aogol adversário, deixando empânico seus defensores. 4cIo.até contundir-se esteve bem.assim como os zagueiros, masBarbosa alternou grandes de-fesas com algumas hesitaçõesque só por sorte não custa-ram a queja da sua meta.

Na Portuguesa. Sabará eOrlando estiveram semprebem. até que o primeiro secontundiu. encerrando ai acapacidade ofensiva d0 time.Na defesa, destacaram-se ex-cepcionalmente Juvaldo eTião. êste fazendo uma gran-de partida. Jo5G Reis. comofoi dito, falhou cm pelo me-nos dois dois "goals".

DETALHESEquipe»: Vasco — Barbosa.

Paulinho. Belini. Orlando eCoronel; Écio e Roberto;Teotónio, Pacoti, Pinga e Sa-bará.

Portupuêsa — J-rão Reis.Flodoaldo. Juvaldo e Tião;Miraldo e Mesquita; Barbosi-'nha, Orlando, Sabará, Pinhci-ro e Ronaldo

Local — Sã0 Januário.Renda — Cr$ 166,130.00.Juiz: Eunápio de Queiroz.Aspirantes — Vasco 2x0.

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MariaEster

passou àfinal

FOREST HILL, 12— (FP) _ A brasilei-ra Maria Ester Buenoclassificou-se para a fi-nal do Campeonato deTênis dos Estados Uni-dos ao vencer hoje fà-cilmeníe a norte-ame-ricana Darlene Hardpor 6-2 e 6-4.

Maria Ester enfren-tara amanhã, em fi-nal, a vencedora dapartida Christine Tru-man x Ann Haydon.

A brasileira desem-baraçou-se da sua ad-versaria num tempoquase recorde. O pri-meiro "set" durou ape-nas 15 minutos.

APRESENTAÇÃO ÉAMANHÃ NA CBD

Amanhã, às 17.30 horas, nasede da Confederação Brasileirade Futebol, os jogadores convo-cados para a seleção nacional queenfrentará a dos chilenos no Ma-racanã e no Pacaembu se apre-sentarão ao técnico Vicente Feo-la.Espera-se que amanhã seja de-cirlido se o zagueiro Nilton San-tos poderá continuar integrandoa equipe ou se será necessária

convocação de outro elementopara substitui-lo.

O ponto alto do jogo dohoje deverá ser a luta entrea positiva linha atacante doBotafogo (que já marcor- 23tentos (e a eficiente defesado Fluminense que em no-ve jogos deixou passar apenasduas bolas. Atuando cerrada-mente. os defensores tricolo-res estão certos de pararema linha alvlnegra que nãoatua bem contra defesas com-pactas, haja vjsta os resulta-dos do Botafogo contra oBangu (0X0) e contra oCanto do Rio (2 x 0).

Outro fator que virá aju-dar a defesa tricolor é a chu-va prevista pelo Serviço deMeteorologia (caso caia), quepoderá dificultar as investi-das de Garrincha, e obrigaraos atacantes botafoguenses.relativamente baixos, a ten-tarem o jogo pelo alto, facl-litando (1 tabalho da defen-siva, onde Pinheiro é bomnas bolas altas.

VALDONo combate entre a defesa

do Botafogo, que juntamenteivm o Fluminense ocupa aposição de menos vazada, e oataque tricolor, a superior),dade deverá ser dos defenso-Sores, que vêm jogando bem.enquanto os atacantes de Ál-varo Chaves ainda não con-venceram. Aluando com doishomens na frente. Valdo eFscurinho. com0 'em feito, nstricolores praticamente têmsuds esperanças de vitória nosseus pés

O arqueir0 Manga, que sónão foj convocado para a se-leção brasileira nor pedidodc seu clube, o Botafogo. 6outra incógnita, fomentandosua atuação contra o Vascodisse o sr. João Silva: — "Êleé muito bom. mas largou duasbolas fáceis que só não mar-camos por azar".

NÚMEROSEm números, a superiori-

dade dos botafoguenses é ni-tjda. pois ocupam 0 primei-ro lugar, invictos, com 1 pon-to perdido, têm a segunda ar-tilharia da cidade (23 ten-tos), o lider dos goleadores éseu meia Quarentinha e suadefesa é a menos vazada, comdois gols apenas.

Torneio doscadetes

acaba hojeO Torneio d* Cadetes, inl-

ciativj, d* Comissão Deipor-tiva das Forças Armadas,será concluído hoje no Ma-racanãzinho, (basquete),quando jogarão as represen-tações da Escola Naval e aEscola de Aeronáutica.

O Quadro da Aeronáuti-ca dirigido pelo campeo-níssimo Togo Renan Sua-res, o popular Kanela, ten-tara hoje a conquista do ti-tulo, contando com os se-guintes atletas: Pecoraro,Rocha, Rolim, Celestino,Sawzuk, Acioli, Peralta eMarcos.

Os tricolores encontram-sena vice-liderança com trêspontos perdidos e se a defe-sa, como o botafoguense, é amenos vazada, com dois gols.o ataque ainda não encontrouo caminho das redes, permi-tindo que o time perdesse nspontos que perdeu por suaculpa.

Psicologicamente, os bota-foguenses estfi0 melhores,confiantes, certos de que ojogo de hoje não lhes é tãodecisivo quanto para os tri-colores já que. mesmo derro-tados, continuarão líderes.Para os de Álvarp Chaves, aimportância d. jogo dc hojeconsiste em mostrar aos cé-ticos que o time realmenteestá em condições de disputaro título e o tropeço contra oBangu foi conseqüência deuma atuação irregular.

CAMPANHASO líder invicto obteve os

seguintes resultados: Portu-guêsa 0x2: Bangu 0 x ";Madureirá 0x4: Bonsuces-so 0x6: Américo 1x3;Olaria 1 x 5; Vasco 0x1;Canto do Rio 0x2.

Os resultad-s alcançadospelo Fluminense foram maisapertados: América Oxl;Bonsucesso 0x1; Canto doRio 0x4: Sã-, Cristóvão 0 x1: Portuguesa 1x2: Flamcn-go 0 x 0; Bangu 1x0; Ma-dureira 0x4.

Os rubrosmarcaram

três no2,o tempo

O América afastou, tal-vez irremediavelmente, oFlamengo da disputa dotítulo, ao derrotá-lo on-tem à noite no Mara-cana, por 4x1, manten-do-se firme na quartacolocação do eampeona-to, ao lado éo Vasco.

A partida foi dirigidapelo sr. Frederico Lopes(bem) e rendeu Cr$ 649.150,00. Os gols fo-ram a s s i n alados porLuís Carlos, abrindo o es-core para o rubronegro;Antoninho, empatando.Primeiro tempo: IalCalazans, Wilson Santose Hílton, marcaram osoutros gols da vitória dosamericanos.

DETALHESNa preliminar, entre

aspirantes, Flamengo eAmérica empataram deIal, gols de Adalberto,para o rubronegro e Mar-cos, no 2.° tempo.

0 CANTO DO RIOEXCURSI0NAND0

Para a peleja de amanhã, con-Ira a seleção de Pelropolis. jogoa ser realizado naquela cidade, oCanto do Rio deverá alinhar aseRumte equipe:

Ari Jório: Luciano, Osvaldo eFloriano; Mário e Z. Maria; Jai-ro. Fer ando, Zequlnha, Dodócae Amaro.

E PARA CASTILHO

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Acostumado a ser goleiro menos vasado da cidade. Castilhoencontrou agora um adversário à altura. Hoje se saberá qual

dos dois é mais dificil de ser vencido

Os jogos Ginásio-Colegiais amanhãEm prosseguimento aos IX Jogos Metropolitanos Giná-

sio Colegiais, promovido pela Divisão de Educação Físicado Ministério de Educação e Fisica, do Ministério de Edu-cação e Cultura, serão disputadas amanhã dez partidas debasquetebol, sete de futebol e sete de volibol.

Das disputas programadas para amanhã as moças dispu-tarão apenas volibol, esperando-se lances interessantes nojogo entre a representação do Melo e Sousa e a do Rio deJaneiro. No futebol, a sensação é Scholem Aleichem x Co-légio Militar. ' *

OS JOGOS

O goleiro João Reis como seVasco

vê na foto, esteve muito empenhado, já que os avantes do"bombardearam" muito a sua meta

Para amanhã estão progra-mados os seguintes jogos com< respectivos locais:

ENEFDBASQUETEBOL — Rapazes

Às 14 hs — Santa Bosa xRuy Barbosa; Pedro II x Glná-sio Brasil. Às 15 hs —¦ MeloSjusa x Andrews; Sto. Agostl-nho X Ateneu São Luís; 1. hs.

São Bento x Rezende.FUTEBOL — Juvenis 1.» Cat.

Às 14 hs — Atheneu S. Luisx Pedro II; Andrews x SantaRosa. Àa 15 hs — Brás. Al-meida x Rio de Janeiro.Na Universidade CatólicaVOLIBOL — Moças

Às 14,30 hs — Melo e Sou-Ba x Rio de Janeiro; ks, 15,30 hs

Ginásio Brasil x Rui Bar-bosa.Instituto 15 de NovembroBASQUETEBOL — Rapazes

Às 14,30 hs — São Fabianox Pedro I; às 15,30 hs — Car-deal Leme x Carvalho Júnior.FUTEBOL — Juvenis 1.» cat.

Às 14,30 — Campo Grande xPedro I; as 16,00 hs — Car-deal Leme x Piedade.Colégio BatistaBASQUETEBOL — Rapazes

Às 14,00 hs — Pio America-no x São José; às 15.00 hs —Joáo Lira .: Brás. S. Cristóvão;às 16 hs — Lafayete x Batista.VOLIBOL — Moças

As 14 hs — Maria Raythe xE. T. Nacional; às 15 h. -Batista x João Lira.VOLIBOL — Juvenis — Pem.

Às 14,30 hs — Pio America-

no x Pardal Pinho; às 15,30 hs— Maria Raythe x João Lira;às 16,30 hs — Batista x E. T.Nacional.FUTEBOL — Juvenis — 1.» Cat.

As 14.30 ha — Hebreu Bra-sileiro x Batista; às 15,30 hs —Scholem Aleichem x ColégioMilitar.

Lindário estréia hojeno profissionalismo

Estreando no profissionalismo, o pêso-médio cariocaLindário França retornará, esta noite, ao "TV.Rio Ring",para enfrentar o paulista Paulo Vitor, em combate de seis"rounds". Lindário possui recursos técnicos para equilibrarou vencer a luta, não obstante a maior experiência de PauloVitor, acumulada com atividades há cerca de dois anos nobox profissional.

O espetáculo pugilístico apresentará, ainda, três pelejasde amadores, a principal delas reunindo Luis Soares da Sil-vá, um dos melhores médios ligeiros da cidade, e Mário San-tos, nocaüteador de expressivo cartel.

O PROGRAMA

São estas as lutas que oCaaal 13 transmitirá a partirdas 21,45 hs, direamente doseu auditório, no posto seisda Avenida Atlântica:

1. — M. M. Ligeiros —Moacir Nunes (Vasco da Ga-

Só hoje Zezé vaiescalar o ataqueSomente antes do almoço é que Zezé Moreira escalará

o ataque que enfrentará o Botafogo à tarde no Maracanã,pois a escolha depende do pronunciamento final do médicoPais Barreto, após a revisão médica que fará nos jogadores.

Jair Francisco ou Paulinho — é a dúvida que atormentao técnico tricolor desde o ensaio de guarta-feira, pois am-bos os jogadores fazem jus à escalação na ofensiva que ten-tara derrubar o time invicto do presente certame.

DEFESA NAO PREOCUPA

Para q técnico do Flumlnen»se. a defesa está perfeitamentearmada, com recomendação se-veríssima para marcação pró-xima aos dianteiros alvinegros,a fim de cortar qualquer passee infiltração d0 ataque botafo-guense.

Telê. que não participou dojogo com o Madureirá e quechegou a preocupar a direçãocom suas dores nas pernas, ten.

d0 atuado apenas um lempo noapronto de sexta-feira, está es-calado.

Ontem os jogadores dó Flu-mlnense estiveram em ÁlvaroChaves, sendo examirfados pe-lo médico e logo após almoça-ram e voltaram à concentraçãoda Rua Paissandu de onde sai-rão para almoçar no clube e,em seguida, se dirjgirá ao Ma-racanã.

ma x Gito Santos (Boquci-rão);

2.» — M. Ligeiros — José-mar Carvalho (Vasco da Ga-ma) x Ismael Silva (SãoCristóvão);

3.' — M. Ligeiros — LuisSoares da Silvn (Policia Mi-,litar) x Mário Santos íCássloMuniz);

3. — Profissionais — Mé-dios — Lindário França (ca-rioca) x Paulo Vítor (pau-lista);

Luta-Reserva: Leves — Mi-guel Martinez (Vasco da Ga-ma)'x Ubiratan Silva'(CássioMuniz).

. Os amadores, técnicos «autoridades da FederaçãoMetropolitana de Pugilismodeverão comparecer às 20.30hs, ao local dos embates, pa-ra a pesagem e controle téc-nico.

QUADRANGULARNATAL. 12 (Sport-Press) —

Deverá ter andamento amanhfino EstAdio Juvenal LamarUne"- o

quadrangular interestadual que es-tá sendo levado à efeito nestacapital, com a participação doCalouros do Ar. <le Fortaleza, doAsas. de Recife e dos dois clu-

,-.bes locais, América e ABC. Narodada de amanhã, cotejarão, ini-cialmente, o Calouros do Ar e oAsas, enquanto que na contendadc fundo, jogarão ABC e Ame-rica, «s tradicionais rivais do fu-tebol local.

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'•"•juig~i

10 — DC — Domingo, 13 ile setembro ile 1959

Pu/iria njo fcàiadoAMatou o filho para esconder o seu nascimento

PORTO ALEGUE; 12 - (Da .sucursal ilo I)C) - Parn es-conder de sua familia o nascimento dc seu filho, Marclmlra Pazile Oliveira, de *í7 anos dc Idade, solteira, estrangulou ó recém-nascido e abandonou o no leito du via férrea, perto da cidadedc Tnjmnclretü,Descoberto o cadáver, nos últimos ilin.s ilo mês ile agosto oaelegado'de policia daquele municipio realizou sucessivas Invés-tigaçõés para descobrir 0 autor ilo ói*lme, e finalmente

'esta se-niiiiiH chegou u Marclmlra Paz de Oliveira, de unem obteve ¦!

conlissão."Peguem o tarado"

PORTO ALEGRE, 11! (Asap-DC) — Uni louco, de nome Joséde Sousa, de 22 anos de ida-cie, tentou violentar, ontem,uma criança de 11 meses. Josófoi surpreendido pela mãe daVitima, o.ne aos grilos de "pe-guem ( tarado" saiu correndopara a rua. O imbecil foi re-colhido ao xadrez."Gcmg" de menores

SAO PAULO. 12 (Asap-DC)— A policia desbaratou, ontem,

uma "gang" de menores nobairro (le Vila Maria. A qua-drilha loi surpreendida apósum "trabalho!.', tendo os poli-ciais conseguido levar muitosdos larápios para a Delegacia,onde prestarem depoimento.Uni dos men,ires linha nosbolsos o quantia dp Cr? a mil.

Assassinou vizinhoPORTO ALEGRE, 12 (Asap-

DC) - Depois de ligeira dis-cussão, ontem, na Avenida OitoNiemeyer, com seu vizinho Car-

loa Barreto Marra, o sargentodo Exército Orèblnò MachadoO assassinou com dois tiros dcrevolver. Os dois homens tor-liaram-se inimigos por questõesdc familia c, encontrando-seresolveram "ajustar contas".Apôs o crime o sargento apre-sentou-se á Delegacia do DPCacompanhado de dois advoga-dos.

iCamioneta colidiu

PINDAMON1IANGABA, SãoPaulo, 12 (Asap-DC) — A ca-mloncta chapa 89-54; proceden-te tle São Paulo com desuno aoHio de Janeiro, ao atingir, on-(em n (arde, o quilômetro 277

.da rodovia Presidente Dutra,colidiu com a caminhão mime-ro 12B-H(i-!I7, sendo atirada nu-ma ribanceira de mais de dezmetro: de altura, O motoristaficou gravemente ferido.

SOGRO DEFENDE FILOUE

Recebeu tiro

na Tijuca e Jmorreu no HSA

Por um elemento tle idenl idadedesconhecida foi assassinado na ma-ldrugada de ontem; com um tiro derevólver no tórax, na Rua GeneralRoca, na Ti.iuca, o comerclárlò Uo-rácio dc Oliveira, que ainda comvida ' foi levado para o HospitalSousa Aguiar, onde faleceu.

Cientificadas do falo as autori-dailcs do 17." Distrito rumaram pa-ra aquele Pronto Socorro, onde en-eontraram Horácio sem villa. -Comtodas as investigações na "estacazero", os policiais deverão, hojerealizar sindicâncias nas proxlmldades da Praça Saens Pena.

REPRESSÃO AO"TROTTOIR"

;E DIZLocalizado pelo DCnarrou nova versão

dade, o sr. Abel Gonçalves dos Reis (Rua Coronel Joáo Rú«in,211), pai tio comerciante José Gonçalves dos Reis, morto í ei >'esposa no dia cinco último. Segundo êle, sua nora Jovína VasZitV.enZc,mtralar Mm ^or,sta por c,« WmMJ ovina

MORTONORA E PERVERSA

CONFORTADO PELAS FILHAS

Jovina .queria obler o desquite de José Gonçalves e segunclo o pai da vil,ma, "chegava a contratar detectíves^rtícufàóoilerhTlh-no ^f W^^^trosfcorn José, qüS en òwiLiia pilha-lo Êle nao caiu ein nenhuma dessas armadilhase ela o maio,, à queima-roupa, com tres tiros de revólver posü motorista se recusara a fazê-lo" '™X' V ' p0ls

ANTECEDENTES DO CRIMEwmm¦¦JMW

B^^iMWtotaiímgsgaMaiWBL/g í-'^§^^^í^íW^Í^sKSê\W^Bs%^WS!M

\\^^^<Á^&àMu^^íw^9^si\^^^f^Mp^^è fèjBBBsas^smWsmmmÈiÊàm^mmKr *^H¦islHiii |L -< Wmm^-')f^'^¥'-'SMsW9IÊfít»wm KffilBBiStiHiBBl B3c£IwJíKtHHM Boec? '' '%"__

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ANTECEDENTES DO CRIMEAo se. localizado, ontem, (13 30horas) pela reportagem do DC,' o

Píl.O secretário do Segurançablica, sr. Edésio da Cruz, deier-lminou, onlem, ao delegado de Cos-tumes, n inlensiflcaçflo da campa-nha tle repressão ao "IrottoT" IJVa primeira "balida" efetuada oidelegado de Costumes deteve IBmulheres.

Na presença da sra. Teresa da Costa Reis, mãe do comercianteassassinado (que aparece encoberta pelo repórter), seu mari-

suas filhas, alem do noivo de uma delas, esclareceramdetalhes que antecederam o crime

do

COLETORIA ASSALTADAA Coleloria Estadual de VoltaRedonda foi assaltada por JoSoLins Carlos da Silva, liberadodicional da Penil daria dePaulo O ladrão levou

quina de escrevereular c tentou arromb,forie. Quando delxavso larápio foi preso pela Radlopcirulha da Companhia Siderúrgica«Nacional, estando sendo providenciada a sua remoção para São PauJo.

con-i tle Sãouma má-

uma de cal-cofre-

eoletoria

Assassinou o amantecontinuae foragida

JUIZ DE PLANTÃOPara conhecer os pedidos denabeas-corpus urgentes, eslará deplantão, amanhã, o iuiz Valporédç Castro Caiado, cm exercício na3 1a. Vara Criminal. O juiz será'encontrado em seu gabinete na /Vv

'Presidente Wilson. 164, 8." andarsala IK14-A. edifício Novo Mundodas 12 as 1G horas.

As aulorulailes ilo 21.° Distrito Policial continuam sem qual-quer insta que possa conduzir ao paradeiro da doméstica Mariadas Dores Faria, que, na noile de onlem, nò interior de umabirosca existente na esquina ila Rua Santo Antônio de Páduacom a Rua São Bento, em uma favela, assassinou, a tiros* derevolver, seu másio Melquíades Mendes Bezerra.O crime ocorreu quando o marido ile Maria, Francisco Josél-ariii chamou Melquíades para a birosca, do sua propriedadee pediu esclarecimentos de .suas relações com a doméstica que'ao vê-los empenhados em lula corporal, muniu-se de unia pis-tola e léz-lhos vários disparos, vindo a atingir o amante.

O CRIMElocal da tragédia. Pouco depois desua chegada »o Rio, travou conhe-cimente com Maria e dela se tor-liou amante.

SANTO NO DEPÓSITOCom a presença do chefe de Po-lícia c- auxiliares imediatos, reali-zou-se, ontem, na sala dc espera

que da acesso ao depósito de pre-sos da Polícia Central, a solenlda-de tle e .tronização da imagemSao Judas Tadeu. de

SÂRNÂNão permita que eezemas, erupções,micoses, manchas vermelhas, friei-ras, acne ou "psoriasis" estraguemEUa pele. Peça Nlxodorm ao seu far-macêulice hoje mesmo. Veja comoMxodorm acaba com a t jceira em 7minutos e rapidamente torna suapele macia, clara e aveludada. Anossa garantia é a sua maiorproteção.

O operário Melquíades palestra-va com o amigo Enooh CamiloQueiroz, defronte da referida bi-rosca. Veio Francisco e convidou-oa entrar ali, pois tinha um assun-to particular a tratar com êle. Mel-quiades aquiesceu. Lá, Franciscoindagou-lhe sobre suas relaçõescom Maria, ao que êlif' respondeunão irem além de simples ániiza-de. Aquele, porém, não se con-formou corri a resposta c comc-:çou a falar em voz alja, alé que,em titulo momento, entraram osdois em lula corporal. Foi quandoacorreu Maria, que, inconlincnli,procurou munir-se de uma pislo-Ia, vindo a fazer vários disparosem direção aos dois desafetos, atin-Rindo Melquíades, que morreu pou-co depois.

FUGIUAo ver o amáslo ferido. Mariatratou de fugir, não sendo impe-ilida pelo marido. As autoridades,

do 21.o DP eslão no seu encalço,sem, entretanto, qualquer resulta-do. até o momento. Sobro Melquia-des. a vitima, o comissário Masca-renhas já conseguiu saber que veiopara esta capital há cerca de ano-procedente da Paraíba, indo residirna casa do uma prima, próximo no

Genro acusa

sogro e êstese suicida

PORTO ALEGRE, 12 (Asap-DC)—- Acusado, ontem, por Manuel.Tose Carlos, seu genro, de manterrelações sexuais com a própria fi-lha. menor dc 14 anos tle idade, oinduslriárío José dos SnrXos (49anos, musieípio do 9ão Leopoldoneste Estado) tomou íormicida emorreu.O industriário resolveu matar-se

quando o seu genro, ameaçandocomunicar o falo á policia real-mente o fêz e o inspetor FlorêsclóI cahilva intimou José a comparecer á'Delegacia, a fim de prestar depoi-mento. Ouvida pelas autoridades amenor confirmou a acusação deManuel.

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ENSEX BOTAFOGOUma reportagem completa, cominformes detalhados de todos osoutros ioaos da rodada futebolística

Ampla cobertura realizada pela grande equipe esportiva daPRA-9, supervisionada por Lúcio Guimarães, com o Rui Portono comando. Participação de Evaldo Wanderley, Nilton RibeiroLounval Pereira, Edmundo Berthux e Roberto Guarany

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brahma chopp

sr. Abel contou pormenorizada-mente a vida que Jovina levavacom o seu filho José.As- declarações fellas peloAbel à reportagem foram presen-nadas pelas suas filhas Teresinha,Vanda e Rute e o noivo da pri-nieira, Rómulo José Alvernaz. Tam-bem a esposa do sr. Abel, con-

qiianlo ainda esteja bastante aba-lada com n morte do filho, veiopara junto do marido e vez poroutra acrescentava um detalhe aorepórter, procurando esclarecer osantecedentes do crime.

AMANTES DA VERDADE— Meu filho e eu fomos sempreamantes da verdade — disse o srAbelardo e somente a verdade é oque direi. — Apesar de alguns jor-mus terem afirmado que uma deminhas netas teria presenciado umacena de amor de meu filho comoutra mulher, acrescento que tssonao ocorreu."Isso era o que Jovina queria,frisou — pois chegava u pagar de-tectives PHiliculares e mulheresmundanas para telefonar e marcarencontros com José a fim de elapudesse pilhá-lo ein flagranteQuanto ao falo das meninas terem presenciado algo. sei que Josésoube educá-las muilo bem. Negou

g> o tlesquiie a Jovina para não ma-eular a honra de suas filhas".NOIVO lNTEH,ROMPE

_Em dado momento as declara-çfles do sr. Abel foram interrompi-das por Rômulo, noivo de Teresi-nha, que afirmou: "No dia J5 deagoslo último (<Via da Festa tleNossa Senhora d-> Glória na cida'de), estavam em Valesça José eJovina. quando José me mostrousuas pernas cheias de equimosesesclarecendo que se machucara ao:segurar Jovina, tomada de umacrise nervosa.

O sr. Abel prosseguiu? "No dia6 ultimo, véspera tio crime. Joséchegou a minha casa, tendo dilo napresença de Jovina, que fora pro-curado por um de seus motoristasque trabalhava em uma das carre-tas, o qual lhe comunicou ter sidoprocurado pela criminosa, que lhepropôs a quantia de CrS tOO mil.p ra matá-lo. Nesse momento ~continuou o sr. Abel — José aindadisse venham tk- frenle que corloas balas, mesmo por trás sabe-rei me defender". Depois, virei-mepara Jovina e indaguei a respeitode tal revelação c ela me respon-deu: "Eu apenas falei com o mo-torlsta, mas fui por mera conver-?»'„ nu?;smu Porque não tenho CrS100 mil no momento". José dirigiu-se a Jovina, dizendo para coloca-rem uma pedra sobre o caso poisteriam de pensar »as fil-has* pe-dlndo-Hic parn deitar o negócio

I do deiKUMie, pois todas ac suasj acusações ersim produ+os de siwimaginação e que ela ntrnca teveprovos de nada. Ainda pediu-lhepars viverem cm poz, ao que Jo-vma respondeu-lhe que nSo, aílr-mando "ou você dá o de-squ*te ouvocê lem que morrer"

IRMÃ DEPÕETeresinha pediu ao pai para ia-zer uns esclarecimentos e começoudizendo quo as brigas ji, nao eramsomente por questões amorosas, mastambém por que Jovina deseja aposse total dos bens do casal. Meuirmão, demonstrando que real-mente, queria acabar com os de-sentcndimcntos. passou para o no-m° Í?„??vi"a "mn "carreia" mar-ÍNM , no valor de CrS 2 mlilioes e 500 mil: uma casa que êletinha aqui em Valcnça e a casa emque moravam no Rio, is«o ocorremdo dias anles do desfecho fatal"Interrompendo a irmã. Vandaralou: 'Os jornais noticiaram quea doméstica Pedrlna dommciara atraição de meu irmüo. Pedrina ede Valcnça, residindo seus pais noBeco Larlvoir. Ela é empregada docasa de José ha pouco tempo, quan-do substituiu sua irmfi. Não sei por-que ela mentiu. Talvez ela tenhaagido por dinheiro ou sob amea-Ça. o que acredilo ser o mais pro-vável. '

jX~ CeJ.ia vez — Prossegue — Pe-drina disse na minha presença ana de Rute, que eslava muito sen-tida com Jovina, pelo falo dela terchegado perto dela e dito, que iriaviajar e que meu irmão ficaria sócom ela. Disse enlão para que elatentasse José, sob a alegação deque era jovem e separada do mari-do. Antes dc se despedir, como mecontou Pednna, Jovina ainda voltoua insistir no assüto. Sei qUe, apósa saida de Jovina, Pedrlna aproxl-mou-se de Josó e disse-lhe que ti-E,.,1?, Pc?° dêle* pois ilc "" muitobom Só peço, que ela esclareça averdade.NAO E* SOBRINHA DE JOVINAjRui?d°„fm sua a«rmaçaoao DC a família do comercianteassassinado foi unânime em des-mentir que a jovem Eni Mahé sejasua amante e, principalmente, So-bnnha de Jovina, afirmando queela era apenas sobrinha de umcunhado de Jovina, de nome Lllian¦alqueira. A respeito desla versãoesclareceu o sr. Abel"No dia 6 último José- contou-me,apus uma discussão com Jovina, quesaiu para levar as filhas o um baileno Clube dos Fcnianos, onde lambemdançou. Há um ano Eni fugiu de sua

| casa c foi para a residência tle José,j no Rio. Pediu .para passar ali algunsatas. Jose c Jovina que ignoravam atuga, deixaram-na ficar. Porém, comocia coiilessassc que fugira de sua casameu Dluo telefonou para seus pais avi-sando-os. Depois désse dia a moça iasempre visitá-lus. Nos dias em que Ju-wna esteve cm Valcnça, ao deixar arasa determinou a Pedrina não recebernenhuma visita cm casa durante a suaausência. No meio da semana, Jovina,dizendo que ia fazer compras, pegouum ônibus e loi ao Rio, tentando co-lher o marido em flagrante. Porémnada constatou desta feita.

Unem tala agora é Teresinha, paranlinnar: "Jose enlão voltou, a Valcnçana sexta-feira 7 de agosto; regresiãn-Uo ao Rio no domingo, dia 9. Ao che-gar ao Rio, como éle me disse, loi dor-mlr. Ao chegar cm casa, viu que a luzdo um dos quartos estava acesa e aporta fechada. Pensou que lóssc la-drao. Depois supôs que lòsse a empre-Batia. Pela manhã, quando tomava'cale,«pareceu cm sua frente a jovem Eni.Ele ao vê-la, perguntou-lhe o que fa;ia«li, dirieindu-se enlão a Pedrinlia, aquem Indagou os motivos da presençadela ali, uma vez que Jovina haviaproibido,

Sei — prossegue Teresinha — que Enirespondeu ter pedido a Pedrinhà par»Mear, pois lôra a uma buate c sairámuita [arde, tendo Pedrina dito a Joséque deixai a cia licar. Depois a empre-g.itia ainda disse a meu irmão que amota tinha tiiadu CrJ 2 mil dc uma

das meninas, guardados ein um eofic.Gni disse para José que tirara o dlnhei.ro para comprar uma peça para seuchele, num magazine carioca. ComoJosé explicou a papai, éle enlão pediua Pedrinlia para nada falar c colocou,de seu bolso, o dinheiro no lugar. Amoça ficou lambem de nada dizer aJovina, para que esla não se zangasse.Eni oritüò foi embora.

JOVINA SOUBE AFINALPorém, como acrescenta Teresi-nha em suas declarações, Eni rc-solveu voltar ao Rio e, chegando àcasa de Jovina, encontrou-a bri-

gando com José. Nessa ocasião Jo-yina lhe disse que soubera coisasimportantes a respeito tle seu ma-lido, através da telefonista do es-critório de José, tendo Jovinu per-guntado a Eni se ela conhecia amoça. Eni ficou embaraçada, oca-slão em que Jovina, jogando "overde para colher o maduro", dis-se que José contara-lho que ela,Eni, linha ido ao escritório e de-pois veio â sua casa. A moça enlão,pensundo que se tratasse da ver-tlade, narrou os fatos ocorridos,Como esclarece a família de José,.-¦ brigas aumentaram. Jovinaacusava José de ter colocado a jo-vem dentro tle sua casa, para mim-ter relações amorosas com ela, aquem denominava de sua amante,Pedrina. lão logo Jovina regressoude Valença. deixou o emprego, alc-0gando doença de seus pais.Teresinha é ainda quem contaque Jovina fêz com que José v'ies-se a Valença, u fim de acareá-locom a empregada. Pedrinu já dei-xora a casa de seus pais c segui-ra para a cidade de Belford Roxovoltando finalmente todos ao Rio."Sei que ns brigas continuaram,alé que deu-se o desfecho fatal:meu irmão barbaramente assassina-do com três tiros".

JUROU INOCkCIAFinalizando o sr. Abel disse queo filho, dias antes de morrer, ha-ver afirmado: "Papai, eu não te-nho necessidade de mentir para osenhor, mesmo porque Jovina não

esta presente. Eu juro. pelo quede mais Sagrado existe, que náo sa-bin que esla moça eslava em mi-nha casa. Juro que nada tive comela. O senhor acha que se eu con-seguisse uma mulher, fa colocá-ladentro de meu lar? Sei que algograve me espera, entretanto, estareicom a consciência tranqüila, poisso a verdade disse".

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Sepultado ocolegial

assassinado"oi sepultado nn tarde de onlnmno cemitério de São Francisca X'vier o menor Gilson Fereira dn'Santos, de 16 anos, aluno doColégio Militar, assassinado na „o õde anteontem, a tiros de revólverpelo comerciário Zllion Ósórler-*iCosta Mota. que foi preso Im , I'

grante e autuado no 22.» KstritôAs autoridades eslão diligencia,?'do, a ta de apurar se, realmenièos motivos alegados pelo crimlno,„para a prática do evento/^üàndoainda feriu outro mesor de* nomeHogarlh Corrêa Fortuna, são piocedentes, uma vez que exisle °.

suspeita de que êle esteja tentsn.de esconder algo". ™TENTARAM MATÁ-LO

Após o orime poputeres que icetomunharam a cena, na £ull g";a.o de Santo Ângelo, temaram mlJar

o ccim noso, no que foram hn-pedidos pelos componentes de ein.co viaturas da Hádiopatrulha 1choque do Exército e viaturas 2^f\o àe Menores. O comerciario foi levado para o 22° Dp e ã iautuado, enquanto o como ilo me.nor era conduzido n—-i () iml

O sr Abel Gonçalves dos Reis, não suportando a emoção, quan-do falava ao DC, caiu em prantos, sendo confortado por suasfilhas

ATIRADOR FAtoMAASSUSTA A POLÍCIA

Um atirador fantasma resolveuassustar os funcionários do Institu.to de Policia Técnica e da Insoe.torta dc Polícia de Niterói, aliran-do todas as tardes, em determina-on hora, contra o muro da Sem-tarw de Segurança Pública. Pro-videnclas jã foram tomadas, porémninguém ainda descobriu de ondevem os tiros, se do Liceu NiloPeçanhn ou da Assembléia Legis-lativa. pois ambos os prédios dãofundos para aquelas repartições no-I.ciais.

Nova rede de traficantesde 'coca' agindo no país?Sb?AÍ!

a ]fma- 0?ns«rye fiei-, Entorpecentes, recentemente clie•¦-in tomo do assunto, êste jor-1 gad0 de Corumbá, onde esteve inliai conseguiu apurar que o coro-nei Crisanto de Miranda Pisuci-iciio. chefo d„ DPSP. determinouseveras diligências pura identifi-car nova rede de traficantes detóxicos, que tem seu qiliirtel-ge-neral em São Paul,,, porém fun-ciona mais ativamente no Rio, de"íirie saem os emissários para co-locar cocaína na capital pau-lista.

Um funcionário da Comissão de

Em mistério a mortede uma moça baleada

As auloritlíKlet; policiais dc NiUipolis estão prociuaíKh) es-clarecei- a morie da jovem Maria José Corrêa de Melo (20 anos,Rua OWvk) AcioH, ÍZ7, casa 4, aplo. 102) que recebeu, otrtem,'dentro de easa, um tiro ile pistola na nuca, falecendo no Mos.pitai Carlos Chagas.

A vítima íoi levada para o HCC por José AoiõuJo dc A^a+j.jo,seu o»rth»do, que a-íirnioti ter a moça iicedo íètída quandocoipc-ftmenl-ftva tuna pistola calfbre 7,65, pe-rtencenie a OtonacIBe/erra ite Menezes, qtie de passagem por Kilójwlks dirigiu-seh «widencia de Maria.

FOUCO CONVINCENTE

cógnilo, reillizanclo investigaçõesapresentou relatório sigiloso aoBervlçò Nacional de Piscalwaçãocia Medicina, no qual demonstraser aquela cidade de Maio Gros-so o pom,, base de recebimento deentorpecentes chegados atravésda fronteira boliviana e distribuí-dos no Rio e em São Paulo

Nas investigações até agora eíe-uadus pela polieia carioca e pau-lista, em estreito contato com oServiço Nacional de Fiscalisaçãoaa Medicinai ficou evidenciada aligação dos traficantes de «coca»com a ação do vereador de Co-rumbá, Edu Rocha, que os demiti-ciara publicamente e por isso íoiassassinado pelos criminosos

??S outro lado, em São Paulooatle-tetá^em^oitrso um rumórii&o'

Inquérito com relação ao tráficode cocaína, com várias pessoas deprojeção envolvidas Ou já deiuin-ciadas, descobriu-se que um in-Vefitigador de polícia fazia partado comércio criminoso. Sua iden-tidade vem send0 conservada emsigilo, ou, pelo menos, suas aü-vidades à margem da lei não fo-ram devidamente divulgadas

POSIÇÃO DO DFSPO chefe de Polícia, coronel Cri-santo, depois de entendimentos

que ontem manteve com o dele-gado Milton Lopee da Costa, riaDelegacia dc Costumes e Diver-Soes. apresentou as diretrizes do?DFSP sobre o assunto. E' prova-vel que a polícia federal faça no-vas investigações em Corumbádenominada «a meca dos sonhosi9*1./*- ctàade à°* vendedores dasoriho».

«Au» 2M horas cte ontem deu erv-ti-ada no Hospital Carlos ChagasMario íosé Correia de Melo, comferimento produzido por bala, nanuca. A vitimo vinha em companhia de seu cunhado José Antôniode Araújo, que ao ser interrogadopelo investigador de plantão a res-peito da ocorrência declarou queMaria es*ava palestrando com Ota-nael c, de repente, pediu a pistolaqtie êle trazia na cintura, para vêr.

Otanac! nflo se furtou a esse de-sejo infantil da jovem e esta ini-ciou um exame da arma, ao mes-mo tempo em que fazia indaga-ç6es a Olanael, dentre outras "pn-ra que você quer está pistola" e,mais ironicamente: "E' porá matarum mosquito?" Otanael respondiade acordo com a pergunta, tendouma vez observado que "mulhern5o sabe pegar em arma de fogo"

Maria, esticando o braço com apistola na mão, em todas as dire-

çOes, fazia pontaria, ameaçava dis-parar num, noutro, iodos lhe Ui-zendo para ter cuidado, mas elacontinuava a brincar.

Em dado instante apertou ao go-lilho — segundo ainda declaraçõesdc seu cunhado — ouvintlo-se entãoo tiro. A bala bateu na parede e.rieocheteando, foi atingir, "não sesabe como, a moça na nuca".

Derramando muilo sangue a vitima foi transportada para o Poslo do SAMDU e. mais tarde, parao HCC, onde morreu ao ser sub-metida a uma intervenção cirúrgica.

POLÍCIA SUSPEITAPara a polícia "a história não

está bem contada, pois Otanael Be-zerra 6 pistoleiro, conhecido: "As-sim sendo foram iniciadas diligên-cias para deler o pistoleiro e ouvirsuas declarações a respeito da ocor-rência. O corpo de Maria José foiencaminhado para o IML.

Marinha novamenteprocurará o "Tata"

un â to'f'aú>* vul "•¦ciar na próxkna terça-feira, pela corvetaCaboclo e nwio-hidrográftco "Tmmis», «ma wfptoracão dorelevo tio íumlo do mar, em linhas perpendiculawis, poTsonda-

gens sonoras e rossega, cobrindo «ma área de Mí^Mqidlônie.tros quadrados, no propósito de encontrar o navio "Tato".Na noite ilo onlem o Ministério da Marinha distribuiuuma nota Oficial a imprensa, esclarecendo ter e«i»i«e«ado orebocador Tnslão' e a corveta "Caboclo",

este última duasve/.es, no serviço ile busca do cargueiro, qtie continua desa.parecido.

EXPLORAÇÃO NO FUNDO SO MARras e será nemelbante ao suerealizado para a confecção de car.tas náuticas. Se os resultados ob-tidos fornecerem elementos novos,capaies de indicar o emprego doescafrandristas, esses serão nova-mente chamados para operar

OBJETO METÁLICOO Serviço de Busca e Salvamen-to da FAB após realizar missões

para escontrar o cargueiro infor-mou ao 1.» Distrito Naval haverindícios de objeto metálico siin-merso nas posições 23 milhas PISu. — 42, 30 Oeste; 23 milhas 02Sul — 42 38 Oeste. Após a infor- ,mação a Marinha designou um gru-po de mergulhadores para inspe-cionar o local.

Considerando a impossibilidadede explorar uma área apreciávelcom mergulhadores, sem nova in-dicação da FAB, a Marinha vaiiniciar tèrça-fcira uma exploraçãode relevo tio fundo do mar, cm li-nhas perpendiculares, por sonda-gens sonoras e rossega. cobrindouma área de 132,20 quilômetrosquadrados, área essa selecionadaapós considerações relativas ao apa-recimento de madeiras que deramà praia e que seriam do cargueiroperdido.ESCAFANKISTAS A DISPOSIÇÃO

O serviço a scr realizado sob aorientação técnica tia Diretoria deHidrografia e Navegação, terá aduração efetiva local de 120 ho-

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Ainda insatisfeito opessoal dà Confiança

Os trabalhadores tia Fabrica Confiança vão lazer novaconcentração no gabinete do mihistro tio Trabalho, às 14 horasda próxima lêrça-felra, a lim de protestar contra o falo dcseus empregadores ainda não haverem cumprido o acordo,firmado há dez dias, de pagamento dos salários que eslãoai rasados há Ires meses.

Segundo " acordo firmado, com o endosso do ministroFernando Nóbrega) a diretoria da Fábrica Confiança st» com-promcleu a pagar os atrasados dois dias após a assintura,nus ale" o momento nâo cumpriu os compromissos, sob aalegação de quo o Banco do Brasil não forneceu o numerárionecessário,

DESCONTENTES

Coffchttfos dn 1*. PéjhwiFoguete . .

Os dirigente» ,1o Sindicatorins Têxteis afirmam que» ,, mi-nistro Fernando Nóbrega nãodevia ter endossado o acordosabendo que a Fábrica C»>n-íi.inça não tem crédtti. banca-rio. sabondo-se ainda que não

AGORA NA CENTRALTODOS SÃO

MENSALISTASPor ato da presidência da Re-

pública, eni face tias exposições dnDireção da E. F. C. B.. foram li-nalrncnte atendidas nina das maisantigas e caras aspirações dostrabalhadores da nossa principalferrovia: todos os operários dcobras foram equiparados aos mon-nalisias, com a percepção dos mes-mos direitos destes.

saldou sitas dívidas com o Ban-co do Brasil.

O.s empregados dn FábricaConfiança, embora estejam tra-balhando normalmente, mani-Testam crescente descontenta-mento pelo fat» de a empresanào lhes paga. os salários hátrês meses, catisando-lhes gran-dos dificuldades.

Mucus da AsmaAtaques de asm» e bronquite ar-ruimm sua saúde e i nfraqtieccm ocoraçío. Mc-nriaco domina rápida-mente as crises, ri gularlzando arespira», So e «ai-antindo um sonotranqüilo d sde o pilmelro dia.Compre Monduco ainda hoje. Nossagarantia é • sua maior proteção.

as tendências pacíficas dn clên-cia soviética»,

For outro lado Informam queas emissões dee aparelhos derádio lns'alndos tio projétil os-tfto sendo mnl o bem ouvida.»!na União Sovtéllca. A últimaparte do foglieto lunar hoje» lan-çado pesa 1.511 quilos, sem car-buinnte. ao pasflo que a do pri-meiro, lançado ein 3 de janeiroÚltimo, não ia além de 1.472quilos.

TÓQUIO. 12 (UPI-DC) —Cientistas Japoneses disseram,hoje. que cap aram sinais emiti-dos pelo novo foguete lançadopelos ruseos em direção à Lua.Os sinais foram captadas pou»co depois das 21 horas (nora deTóquio), pelo Ministério de Co-mnnlcaç.õrs.

Um funcionário disse que osinal era de tipo intermitente(blp-bip) e suas pulsações du-ravam de oito décimos de se-gundo a segundo e meio. Os si-riais foram ouvidos pelo Centrode Investigações da Rádio doTóquio, das 21 às 21.10 horaR,Os observadores informaram,às 22,30 horas, que os sinaisse reproduziram às 21.20 e, des-de então, continuaram sendo ou-vidos de f»rma continua.

O novo lançamento 6»>viéticoi Lua não surpreendeu gran-demente o.s japoneses, que já vi-nhain esperando que as russostentassem aleo espetacular nocampo dos f»igue'ee espaciais,por motivo da próxima visilade Nikita Kruchev aos EstadosUtv.dos.

cie reunir-se com os membroscia comissão du relações exteriores cio Senado, durantesua visita ;i Washington.

Contudo; nfto se consideraprovável que ele pronuncieum discurso ante o Congres-so dos Eslados Unidos. Rcvc-loti-se, por outro lado, queKruchev usará, em sua per-manáncia nos Eslados Uni-dos, um luxuoso avião a jac-lo Boeing-707, para suas via-gens através das cidades dopaís.

Polícia convencida:Dotutaso, K <te ntembro Ae 1959 — DC 11

VENDA DE VEÍCULOS USADOSPETRÓLEO BRASILEIRO S.A. — PETRO-

RR AS, comunica que está aceitando propostaspara a venda dos seguintes veículos usados, desua propriedade:

CAMIONETA "OPEL RURAL" MODELO P-253P/12 passageiros — Fabricação 1!)54 — Chapa

1-32-61

CAMIONETA "CHEVROLET" P/8 PASSAGEIROSFabricação 1951 — Chapa l-lilMG

CAMIONETA "CHEVROLET" P/8 PASSAGEIROSFabricação 1951 — Chapa 11-50-30

Os referidos veículos poderão ser vistos e exa-minados na Garáge Riachuelo, sita na Rua Ria-cluielo, 194. As propostas deverão ser entreguescm envelopes fechados, na Avenida PresidenteVargas, 534 — 13." andar, tendo como referência"ORDEM DE SERVIÇO N." SÉRAC-3/59", até às1") lioras tio dia 21 de setembro de 1!)5!1, quandoserão abertas à vista dos interessados, ficando aPETROBRÁS no direito de recusar as ofertas quenão atingirem o valor da avaliação, ou por outraqualquer razão, a critério de sua Diretoria.

O.s veículos serão entregues no estado em quese encontram, correndo por conta do compradorlodo e qualquer ônus com a venda e transferên-cia dos mesmos, inclusive as despesas relativas aregistros e averbação, que se fizerem necessárias.

Crepe negro

Relações ...nisiro do Exterior unia aiitude espetacular na nossa politica de intercâmbio comerciai com os países comunis-tas.

NOTAO desmentido do Itamaratl

está contido na seguinte nota:"Havendo alguns jornaisnoticiado ontem que o minis-tro Horácio Lá fer iria anunciar em São Paulo o reata-mento formal das relaçõescomerciais do Brasil eom aUnião Soviética, e informado hoje que o mesmo assim-to seria objeto de conversa-ções durante a próxima As-sembléia Geral das NaçõesUnidas, o Ministério das Re-laeões Exteriores esclareceque tais notícias carecem defundamento".

ciadas pelo presidente l-.isr-nhower, quinta-feira à noile,dirigidas ao povo americano. Ochefe do governo, que provo-cou o convite endereçado aochefe do governo de Moscou,espera que o sr. Kruchev irá-ga idéias novas, que permi-tirãò encarar um entendi-mento e abrir o caminho anegociações frutíferas entre oOesle e o Leste.

FIM DA GUERRA FRIAA viagem de Kruchev eslá

marcada para o dia 15, deveu-do ir em companhia da espA-sa, filhos e alguns colabora-dores. Espera-se em Moscou,a despeilo de Ilido, que a via-gem do "premiei-" russo me-Ihoie scnülvèlmenle o climadas relações enlrè o Orientec o Ocidente. Espera-se, emsuma, o lim da guerra friapois o encontro EisenhoweiKruchev deverá constituir aetapa que conduzirá ás fulu»ras conferências de nível maximo. "Sem dúvida — assinala-se nos círculos diplomaticos — é prematuro demonstrar muito otimismo, mas taldiálogo permitirá criar-se am-bienle favorável, evitando,talvez, conseqüências maisgraves".

LF.VARA AVIÃOO sr; Kruchev possivelmcn-

te visitará o Capitólio, a fim

Baianos

NA TV CONTINENTALCANAL 9

SÁBADO 19

Estréia do

PROGRAMA"S

MANOEL DA NÓBREGAàs 20,25 horas

versa que manteve com omarechal Teixeira Lolt.

REUNIÃO DA BANCADAA bancada dá UDN vai teu-

nir-se, amanhã, segündà-fei-ra, para examinar a renun-cia do sr. Carlos Lacerda àliderança da oposição, ago-ra formalizada através dcduas cartas por cie endere-cada», aos srs. Rondou Pa-checo, líder da UDN, e RaulPila, presidente do PL,

A tendência da bancada seria para evitar a efetivaçãodu renúncia, mas o própriolíder Rondou Pacheco achaqne a cãrla do sr. Lacerdacoloca o problema em ler-in is difíceis»

CANDIDATO DOS ESTU.DANTES

O Comitê dos Estudantes daFaculdade Nacional dc DireitoPró-Candidaiura Juraci MagalliSe-. 1'ei'ém-íundado, lançouíim manifesta públlcr c neitnn-do os estudantes "como elenien-los de vanguarda di» todos <•»movimentos clvies" n lutarempela concretização da cândida-tura Juraci Magalhães à presidencia da República.

Em seu manifesto dizem que"alguns polítjc S pretendemapresentar como definitivo oquadro sucessório, sob a alega-ç5o de que definitivas sã,, ascandidaturas 'á indicadas. TalOpinião, defendida pelas cúpU-Ias partidárias. n50 tem baseretfl. porquanto esses candidatosnSo esgotam, em hipótese algu-ma. as prédileções 2 anseies dopovo brasileiro".

CANDIDATO CERTOSalientam os estudantes que"há correntes ponderáveis do

povo brasileir- aue reclamam odireito de participar de embatisucessório e encontram no go-vernador Juraci Magalhães »->candidato une corre ponde asíU»S aspirações"."Nacionalista convicto foi onrtmelr ¦ presidente da Petro-brás. Administrador de com-nrovada capacidade, grandes-•So o» serviços por èle presta-¦los na direção da C-mounha¦'ale do Rio Doce e no sovôrnnda Bahia. Militar com espirlf»?•ivilisla. habltuadf, a criticar e'i ser criticado, é nm defensorintransigente das liberdades de-mocráticas".

CENTRAL DO BRASILBATE RECORDE

COM VERANISTASA poli ica de melhoramentos

por que está passando a Centraldo Brasil, modernização e reequi-painen'o matéria! e atendimen-tos aos problemas sociais de seusservidores, já vem se traduzindonos progressos apresen' a ri os nosín-i ces de movimento rin nossaprincipal ferrovia.

Assim, no dia 7 de Setembroúltimo, a Central bateu seus pró-prios recordes de transportes deveranistas pela Linha Auxiliar, óque vinha ocorrendo nas 4n.-feira*,rie cinzas de todos os anos. Numasó compôs cão constituiria de HJcarros foram transportados apro-xlmadamcnte l.7i)(i passageiras-veranistís, o que somente foi pos-sivel eni face dos melhoramen-:os introduzidos na via permanén-te e modernização do materialrodanu. especialmente pela jntro-dução n ' tráfego das locomotivasá tração diesel.

remador assassinado frigoríficoConclusões da 12.a Página

— Só hoje a Polícia se convencei! definitivamente quemataram men Irmão. O Tribunal do Júri chegou a esas con-clusão na tarde de ontem — disse Rômulo Arantes, Irmãodo remador Ronaldo, pelo telefone Internacional à reporta-jjem dò DIÁRIO CARIOCA.

— . SV c'nlão que vi meu irmão morto e as lotos tiradasele váróis ângulos lotam exibidas no Júri — acrescentou chu-ranclo o dirigente da seleção dc remo do Brasil — e diantede tanta prova loi declarado como assassinado.

ARRUMOU AS MALAS— Já arrumei minhas coisas

o vou partir daqui n pouco di»v„IIu ao Rio e deixar estu terramalcli n — dis.se. — Estamosfodòa ansiosos p„r voltar; Ar-rumol ns coisas dc meu irmãoRonaldo, qu,. neguem comigo;suas camisas de treino, sua ca-inisa verclc-amareln com quecorreu n -oito», seu «snort» e de-mais roupas.

A CIIKGADAO avião que conduz a dele-

gação do BraMl. qu(» disputouo remo 1106 III Jogos Pan-Amc-rlcanos, está oom chegada pre-vl.dii paia hoje. às 12.15 horas,no Galeão.

Nos meios ligados aos diri-gentes esportivos e à própriafamilia de Ronaldo; admite-se

MOTORISTA:Passageiros c pedestres já saheni

das dificuldades tio seu trabalho,O público colaborará com você.Colabore com 61 é atendendo compresteza aos sinais dc parada.

ROBERTO MONTEIRODE BARROS

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n possibilidade de que ,i corpodo atleta venha nesse mesmoavião, mas Isto não foi dito íldelegação, em Chicago, paraevitar mal-estar enlre os ou roaatletas,

FBI INTEKVIKANAPERVILLE, 12 (UPI-DC)

— E' provável que o FBI inter-venha no suposto «ssassínio doremador brasileiro RonaldoArantes. de 26 anos de Idade,que Veio aos Estados Unidospara participar dos Jogos Pan-Americanos.

O cônsul brasileiro em Chlca-Bo, sr. Batista Pereira, dissehoje que pediu n .sua embaixn-da em Washington, que solicl-te a ajuda dn Departamento drEstado dos Estados Urildós noesclarecimento do mis ério qu»»cerca a morte do jovem espor-lista.

INTERMEDIÁRIOPor outro lado o chefe <3a

Polícin Política brasileira, coro-nel Luis de França, disse lertelegrafado a Chicago, Infor-ril indo que Ronaldo era um in-termedlárlo do traficante de ar-mas portorriquenho JimmyMoritâcrrat. Explicou que Ro-naldo s,> encontrou com Mont-seriai em Mlalrii c Chicago ededuziu que os traficantes dearmas podem ter assassinado oremador pnra roubar-lhe os doismil dólares que. Segundo seacredita, tinha cm seu poder.

lhares de estabelecimentos co-merciais do Distrito Federal.

REDUÇÃODeterminou também o gene.

ral Emanuel que sejam reduzi-dos. pelos frigoríficos, a» percen-tagens razoáveis. oS forneci-mentos de carne à hotéis e di-versos estabelecimentos, a fimde que seia possível aumentaras cotas detinada ao consumoda população. Assim, recebe,ram menor ciuanlidude de car-ne. entre outros estabelecimen-t -s- o Copacabana Palace. oHotel Miramar. Reembolsável»etc.

ESTADODORIOAmanhã. fiesunda-felra. o

agente da COFAP designadopara a intervenção no mercadoda carne no Estado d- Rio. sr.João Marco Ávila da Costa, en-tender-se-á com o governar) rRoberto Silveira e presidenteda COAF fluminense, a fim deadotar as primeirns provfdên-cias intervencionisias.

O sr. Nilo Câmara, presiden-te daquela entidade, em p.-rtaria datada do dia 5 de setembro. deliberou fixar para todoo E"iado do Rio. fs preços devenda de carne bovina, dos fri-gorlficos. e marchantes aos va-céilstàs-rélalhistàs, vigentes a1." de junho do corrente ano.

Povo verámuito com o "seu" Dámasccn.»,que era o chefe. A comida erapior do que a que eu Como hojep. r aí. Uma d»s brincadeirasdos garotos era jogar feijão co-zido um no outro. Ninguémqueria c. mer aquilo por ser du.ro demais. A gente apertava ocaroço e a casca ficava na mão.

Disse que os meninos tinhamaulas mas ninguém gostava cioprofess r.

— Nunca mais quero estudar.

pois sofri muito nessa escola.Colégio, para mim. nem à força

_ Contou Ad-. lf0 que. devido a'esses sofrimentos, aproveitou,um dia, o» trabalhos que esta-vam sendo realizados num pré-lio ao lado do SAM. destruídopor um incêndio, e transpôs opertíiu. saindo Dará a rua cor-rendo. Ao ser notad,, pel0s Ins-petores. todos começaram a per-segui-lo alé que éle conseguiuapanhar um b0nde que passava.Livre da perseguição vagou on st°-, di" ¦"<"la Central doBrasil e. à noite. tom0u umtrem para Cabuçu. onde morasua mãe c.-m um homem quenfio conhece. Ela. porém o ex-pulsou de casa e a sua vida vol-tou a ser de continua peregrl-nação pelas ruas do Ri .

TELEFONEAdolfo é filho de Adolf0 Tri-coli da Silva e de Marina Tri-coli da Silva. Informou que. hámuitos anos. nã(1 vê o seu pai,que supõe seja gari da Prefeitu-

ra e residir em Vila Isabel.Desde que minha mãe de|-xou meu pai para vi»»er com ou-tro homem — acrescentou —não tive mais notícia dele.

E tirando do bolso um pedaçode papel sujo. mqstrcu-ò -to re-portei-, dizendo:Só sei que meu pai temesse telefone mas nunca consl-go falar com êle.

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VINÍCIUS, FUMANDO. ESPERA

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FRIGORÍFICO VENDIA A CARNENO CÂMBIO NEG.Interventor mandou #

vender pela tabela

Vinícius da Morais declarou ao DC que poderia estar milio-nano apenas com os direitos autorais de "Chega de Saudades"c "Se todos fossem iguais a você", mus só recebeu Cr$ dez

mil mensais por todas as suas músicas

Músicas de Viníciusdecepcionam o autor

0 poeta Vinícius de Morais disse ontem ao DIÁRIO CARIO-CA que não vai parar tle compor, mas eslá imensamente de-cepcionado porque, a despeilo do sucesso de suas compôs!-çoes musicais, vem percebendo apenas CrS 10 mil mensais dedireitos autorais.

Agentes da fiscalização da COFAP localizaram, ontem, cêr.ea de 65 toneladas de carne no "Frigorífico Cruzeiro", queestaria vendendo o produto apenas a alguns açougueiros e apreço de câmbio negro. Imediatamente; o Interventor daqueleórgão, general Emanuel Morais, fêz distribuir a carne, a preçodc tabela, aos açougueiros que a procuravam.

Depois de visitar alguns postos revendedores da COFAPo general Urinai Magalhães, presidente daquele órgão, deter-minou que o diretor de Abastecimento providencie, com ur-gencia, a extinção das concessões que dão a estabelecimentoscomerciais particulares lai título e a mais rápida .substitui-çao dos mesmos por barracas-postos daquele próprio, órgão.

MA IMPRESSÃO

MOTIVOS ORIENTAIS

Revclou-inos ainda que éle e seus parceiros (atualmentecompiie com hini Jobim) recebem somente os direitos fenoine-canicos, provenientes das gravações, áo contrário do que ocor-re cm outros países, nos quais os autores recebem lambemuma percentagem sóbre o Imrende.

icro que a apresentação da obra

JUSTIÇADiversos comp;silores brasi-

loiros, entro os quais Viníciusdo Morais, Luís Bontá o Antò-nio Carlos Jobim, roquereramao juiz cia 2." Vara Cível, inter-dito proibitório em ação pro-cessória sobro os direitos au-tcrals no filmo "Orfcti do Car-naval" contra a empresa CineDistribuidora Uvio Briini S

Viúvasperdem

mandadoO Juiz Jorge Salomão, da 3.a

Vara da Fazenda Pública, r.«-gou o mandado de segurançaimpetrado por procuradoresde viúvas contra ato do dire-tor de finanças do Exércitoproibindo o pagamento de pen-«òes vitalícias aos que não«preservarem prova de que asrepresentadas residem no ter-ritório da l.a Região Militar.

A proibição e baseada nnPortaria n? 705, de 13 de no-vembro de 1954, e, conformereconheceu o magistrado, vi-sa a colocar mais ao alcancedas pensionistas beneficiáriasdos veteranos do Paraguai osproventos que lhes foram ou-torgados.

O DESPACHOEm seu despacho, afirma o

Juiz Jorge S&loniâo:"Dispensa-se a intorveniên-cia de mandatários, que lhesacarreta (ns viúvas) despesas edemora, sem nenhuma dúvida,pela remessa e recebimento doque lhes é devido. O legitimoexercício da atividade profis-«ional não é coibido, porque adigna autoridade coatoral cujasinformações realçam unia per-sonalidade escrupuloSa e em-penhada n'o respeito à lei. nãocassou mandatos, nem negouvalor aos respectivos instru-mentos, tampouco invalidou ha-büitação profissional".

E' LÍCITODiz ainda o magistrado que* autoridade sc limitou a pro-videnciar para que os benefí-

cios sejam pagos diretamente,"como, por exemplo, é licito aqualquer de hóa obter dire-tnincnte a quitação de nossoscredores, ainda quando tenhamConstituído procurador pai\ denós receberem o que lhes de-vemos".

A. Querem elos receber do Ci-nema ópera uma percentagemsobro os ingressos vendidos, nabase de CrS 1.200 diários.APENAS SOBRE A VENDADisse-n.s o autor de "Antolo-

Rn Poética" que os autores demúsicas apresentadas om espe-táculos públicos têm direito auma percentagem sobro a quan-siir neles apurada, mas. .sem-pre quo os interessados pro-curam fazer valer esse direito,a questão ó logo contornada!Acha que. se as coisas corres-sem rumo rezam as leis. êle jáestaria rico. para o quo basta-riam. duas músicas suas: "Che-ga de Saudado" o "Se todosfossem iguais a você".

O general Ururaí ficou commá impressão da visita que fêzaos postos revendedores, poisconstatou que os mesmos posei-blhtaviim abusos por parte deseus concessionários, de Vez que.em regra, se transformaram eniestabelecimentos comerciais oo-niiins, som ônus inerentes n és-tes e sem as responsabilidadesnaturais de órgão delegado doserviço público.

Afirmou 0 general Ururaíque os novos postos que substi-luirão „s Hiuai.s* revendedoresVenderão diretamente, tantoquanto possível, cio produtor aoconsumidor, evitando-se a açãod,, intermediário, sempre one-rosa. quando não. Ineonvonten-te ou irregular. Em seguida opresidente da COPAP declarouqu*.* náo têm fundamento ae rio-Uoias de que pretendia l*oll-rar as barracas que. sob a res-ponsabilidade direta daqueleórgão, estão localiaadas cm ai-guris pontos da cidade, vendeu-du gêneros alimentício*! direta-mente á população, sobretudopeno de favelae, ,

NA PENHAO Matadouro da Penha cs'á

abatendo, em média, diária-mente, G00 bois pnra o consumoda população, segundo vêmconstatando os fiscais da CO-PAP. representantes do agenteexecutor da medida de inter-vença,, no mercado da carneno Distrito Federal. Indepon-dente desses abales, a COFAPtem feiio/ distribuição do pro-riuto a diversos açotigues. Ama-nhfi, segunda e terça-feira de-verá fazer entrega de cem tone-ladas de carne bovina.

O Departamento de Fiscali-zação da COFAP expediu no-vas carteiras a.s fiscais, emiti-das pela atual administração eassinadas pcln general Ururaí.Essas carteiras são numeradasdc 001 a 200 e cada uma contémn fotografia do fiscal quo aporta. As anteriores devera.)ser apreendidas e detidos osseus portadores,

A partir das 20 horas de lio-je. ficarão s.-b vigilância poli-ciai ostensiva, a pedid(1 do ge.néral Emanuel, os frigoríficosdistribuidores Oliveira <t Ir-mãos, Cruzeiro, Tuíuii. Mata-douro da Penha. Anglo. Mazzl-lo e Cais do Porto. O pedidofundamenta-se, também, na ne-cessldade do manter-se inin-terrupta fiscalização, dc vezquo a COFAP. só p;r si. nãopossui recursos humanos sufi-cientes para um serviço de \*|-giláncin permanente sóbre ml-

(Conclue nn II; pág.)A

COFAP AGIUABI acolhe exposiçãode desenhos: projeto

Toi instalada ontem, nesta capital, na ABI, a I Semanados Desenhistas do Rio de Janeiro, que tem o patrocínio dosindicato da classe e se destina ao debate de diversos nrohle

ti

. -versos proble-mas, especialmente a regulamentação dessa profissão.Na próxima quinta-feira, o Sindicato dos Desenhistas en-egará ao ministro Fernando Nóbrega um anteprojeto delei, para que seja encaminhado ao presidente da Repúblicaque por sua vez, deverá énviá-lo ao Congresso Nacional.

EXPOSIÇÃONa oportunidade, foi apro-

sentado «o público um conjun-to de desenhos técnicos e artís-ticos, constante de duas partes.a primeira das quais contoucom a colaboração do diversas.firmas industriais, ressaltando-so nela um esquema da FábricaNacional de Motores; enquantoque, na segunda parto, foi apre-sentada uma coletânea de obrasdo artista Sebastião PótíguaraPorez de Sousa, que mostra, pri-meiramente. diversas chargesfocalizando as profissões libe-

foto mostra trabalhos de Sebastião PotigttaraSousa, inspirados em motivos orientais

de

ARTISTAS VÊM VERSEU FILME

Chegarão hoje. às 11 horas,a esta capital, procedentes deB.rlim. 25 artistas da Kurt Ul-rlch Film, que vêm assistir à,estréia de um filme d0 qualpaiticipam algum deles. Todas,ao que apuramos, ficarão hos-Pedados no Hotel Novo Mundo.

U lfc*w BB um ..«ra^^ ocaSérgio só toca agoracom dinheiro à frente

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 13IE SEGUNDA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 1959

ENQUANTO NAO PAGA

O pianista português Sérgio Varela Cid, segundo lugarno Concurso Internacional dc Plano, desentendeu-se com aOrganização Internacional de Concertos a respeito do paga-mento do seu prêmio de Cr? 100 mil pela colocação queobteve naquele certame — e depois de marchas e contra-marchas, acabou recebendo o dinheiro.

Entretanto, o desentendimento continua: a ÇCIÇ não ele-tuou o pagamento das colas a que Sérgio lem direito comoparticipante dc espetáculos, após a realização do concurso no1 entro Municipal. Bastante contrariado por causa disso ojovem pianista decidiu: só tocará piano, doravante, com odinheiro na mão.

NEGÓCIOSNa reunião que teve. terça-

feira, com a OCIC. a fim detratar do recebimento dos Cr$100 mil o pianista propôs queas porcentagens relativas noslucros de apresentações n.-sclubes cariocas ficassem com êlea fim de que fosse descontado,pouco a pouco, o pagamento doprêmio — com o que não ecri-cordaram os dirigentes daque-Ia entidade. Como protesto,Sérg|, resolveu não tocar. quin.ta-íelra. no concerto no campodo Fluminense — mas acaboureconsiderando a atitude.

Sexta-feira houve nova reu.nião. quando a OCIC se ma-nifestou contrária à realizaçãodo um espetáculo de piano noTM. O português reagiu: teriadc apresentar-se. pois fora êleo organizador da "soirée".

A OCIC propôs, então, ser apromotora d.i espetáculo, dan-do uma percentagem ao piaríis-ta. mas este sugeriu o contra-rio: seria o promotor e á OCICcaberia determinada quantiada ronda. Finalmente n OCICacabou pagando o prêmi0 ao

pianista, embora não lhegasse as quotas.

pa- Os ônibus elétricos cia Prefeitura de Belo Horizonte (foto)do Porto

estão se estragando uo cais

Povo verá ginástica; Prefere ser pária ae danças no Maracanã voltar para SAM

Com um vasto programa, que compreenderá danças foi '< *•

cloricas e demonstrações de ginástica feminina e masculinatranscorrerá, de 20 a 27 dèsle mês, a IV Semana de EducaçãoFísica, Instituída desde 1956 pela Sccretaria-Geral de Educa-çao e Cultura, quando será lançado um concurso de carta/espara alunos de todos os níveis estudantis.

A IV Semana será cercada dc bastante publicidade in-eitisivc com cartazes criados por alunos da PDF a fim' deevitar o que ocorreu no ano passado, pois quando os estu-dantes se apresentaram no Maracanã, o estádiovazio.

FINALIDADES

lo estava quase

— A IV Semana dc EducaçãoFísica — disse a professora Ma-ria Luisa à reportagem dn DIA.RIO CARIOCA — icm por fina-lidade educar o povo, para que

Ministro tenta evitarparalisação de navios

muita

O ministro Fernando Nóbrega está aguar-dando que o ministro da Marinha regressehoje de São Paulo para estudar uma fórmulacapaz de atender as reivindicações dos piá-ticos do porto e evitar que o tráfego maríti-mo das cidades do Rio de Janeiro e de San-tos seja paralisado amanhã.

A decisão dos práticos du Dis-trito Federal foi comunicadaaos práticos de Santos, com oobjetivo de que n movimento«eja iniciado na mesma datanessas duas oidadee.

Se os práticos paralisaremseus serviços, impedirão a en-trada e saida de carga e pas-«ageiros nqs portos do Rio e dèSantos, que têm um movimentodiário de 30 a 40 navios, res-pectivamente.

INTRANSIGENTESAs autoridades do Ministério

da Marinha se recusam inlran-sigentemeiite a permitir que ospráticos se desvinculem da cor-poração 6ubordinada à Direto-ria de Portos e Costas e for-mem uma associação civil in-dependente.

Os agonies das empresas denavegação marítima já decla-raram que requisitarão os prá-ticos da associação rivil. con-trariando á.s recomendações daCapitania dos Portos.

O Centro Transa: lántico IqueCongrega as agentes das em-presas estrangeiras de naVega-ção marítima) comunicou ásau^ndades navais que não po-derá deixar d* requisitar os piá-

O sr. Serapião Nascimento, presidente doSindicato Nacional dos Oficiais de Náutica,informou, ontem, ao sr. João Goulart e aoCapitão dos Portos que os práticos a partirde amanhã, não mais trabalharão subordina-dos ao Ministério da Marinha, congregando-se em uma associação civil.

ENTENDI MENTOSticos, pois suas embarcaçõesprecisam ser despachadas omais rápido passível.

IMPASSEJunto à-s autoridades navais.

o presidente do Sindicato dosOficiais de Náuiica realçou queo descontentamento doa prátl-cos reside, principalmente nofato do Ministério da Marinhahaver determinado que oficiaisda Armada assistam às mano.bras de praticagem.

Diz o sr. Serapião Nascimen-to que tal determinação con-traria a alínea -m» do artigoÍ07 do Regulamento Geral dosServiços de Praticagem, quoproíbe aos práticos fornecerema estranhos informações sóbreo serviço ou ocorrências.

A FEDERAÇÃOA Federação Nacional dos í

Marítimos homologou a decisão !dos práticos e está preparadapara sé reunir ex'raordinària- jmente caso qualquer medidaseja tomada contra esses pro- jfiesionais que estão vinculadosà ca'egoria marítima.

O Sindicato doS Oficiais do !Náutica (entidade a que estãofiliados os práticos) Já pediu o |

apoio de vários parlamentarespaia evitar que as autoridadesproíbam os práticos de traba-lharem subordinados à associa-Ção que criaram.

Segundo informam os líderesmarítimos, as autoridades nãolêm elementos para substituiros práticos, principalmente por-que nenhuma empresa não con-cordará em que seue naviosatravessem a barra sem o con-curso de pessoas devidamentehabilitadas, uma vez que omcaso de acidente o seguro lhesserá negado.

'SHEPHERD SISTERS'SÓ AMANHÃ

Ae Shrpherd Sisters, que che-gariam sexta-feira a esta eapi-tal, para uma temporada naBuate Fred's, somente amanhães affto no Rio. em face dogrande número d(. pessoas dasdelegações sul-americanas aosJogos Pan-Americanos. que têmlotado os «viões de Nova loi-que com destino ao Rio.

gi-acom-

1 este dê maior nfenção à ginás-tica. aos desportos e ás recren-i ções. pois, infelizmente, 0 bra-sileiro ainda não está habituadop prática de nenhum deles. mui.to embora isto seja deimportância.

Prosseguindo. a professoradeclarou: "Esperamos que este

ano o povo vá em massa ao Ma-racanã e Maracnnãzinlíò assis-tir à realização das provas es-portivas e das demonstraçõesde ginásticas, para apagar apéssima impressa.i que ficou noano passado, quando quase nãohouve público, sendo muitomaior a número de participan-tes.

DIA DA GINÁSTICAO "Dja da Ginástica", que le-

rá início às 9 herás do dia 27no Maracanã, còristitui o pontoalto da Semana, quando cercade dois mil alunos de cstabelo-cimentos secundaristaj da Pre-feitura farão uma demonstra-ca0 de ginástica feminina mo-dorna, ao som de discos, cnastiça masculina, companhamento de piano.— Esperamos que seja umsucesso — disse a pr.:fessôraMaria Lufsa Amaral — Paraisto estâ0 lutando centenas depessoas, dentro as quais se dos-tacam n professora LatidíniaTróia, diretora do Departamen-to de Educnçã , Complementar;o professor Manuel MonteiroLopes, chefe do Serviço dcEducação Física e vários ou-tros. que esperam que o públi-oo dê a merecida atenção paraas demonstrações de educaçãofísica.DANÇA INTERNACIONALSalientou a professora Maria

Luísa que nos dias 20, 2." e 27,so destacam, respectivamente, o"Dia dos Desportos". quandohaverá uma demonstração daequipo dc elite de GinásticaFeminina Moderna, finalizandocom um torneio relâmpag ^ dovôlei feminino; o "Dia da Dan-ça Folclórica Internacional",quando participarão 400 alunosirajad.s de acordo eom á na-cionnlidndc da dança intorpre-tada; e o "Dia da Ginástica".

Dormindo nos terrenos baldios da Central do Brasil, semnoticias de sua mãe, que o expulsou de casa, e sabendo ape-nas dos primeiros cinco números do telefone de seu pai omenor Adolfo Dulra Trícoli da Silva, de 13 anos, leva umavida* Incerta pelas ruas elo Rio, perambulando descalço e mal-trapilho forçado, muitas vezes, a entrar num restaurante esair de Ia correndo com um pão para matar a fomeAdolfo ja loi internado no SAM, de onde fugiu, há dois

nrASRSTnP?-ADI,m^fUportar' ^undo declarou ao repórter doDtAKiu CARIOCA, os mautralos dos outros meninos e prin-cípalmente, dos inspetores, que freqüentemente lhe batiamcom palmatórias. "Prefiro levar uma vida de miserável tio quevoltar para aquele inferno. Aqui fora sou muito mais feliz".PROSCRITO

A reportagem do DC encon-trou Adolf„ num terreno bal-dio localizado na Rua Santana.Fumando uma ponta de cigarroque apanhou no chão. procura-va brincar com nlguns meni-n«.s residentes num edifício aolado. mas estes não lhc davamatenção o evitavam a sua apro-ximaçno. Sua roupa era cuja erasgada. Há muito tempo nãocor,ava o cabelo e os seus den-tes estavam quase todPS estra-gados. Contando a sita histó-ria uo repórter, declarou:— Sei que esta minha vidanão é muito boa. mas me sintomelhor do que no SAM, ondeeu levava unia surra todo dia.

Em seguida afirmou que.além de ser maltratado pelosQutros meninos ali internados,mais antigos e cçperientes, ain-da sofria severamente castigosdos inspetores, principalmentedo «seu- Dutra, d« «seu" Joa-quim e do «seu» Roberto

OS MALVADOSEntre os garotos valentes queencontrou no SAM e qtie domi-

navam toda a turma. Adolfo ci-tou os que tinham os seguintesapelidos: «Cafezinho», "Paraíba».«Cabeleira» (não é o de SãoJoão de Meriti) e «Baianinho»

— No SAM — disse — todostêm apelidos. Não sei por que láme chamavam de Paulinho. Agents era obrigado a obedeceraos traio.os mais Valentes. «Ca-fèsjjhho" era um dos mais mal-vados e sempre maltratava oscompanheiros. Havia tambémos que tinham apelido de mu-lher, como o «Angela», o «Rita»e o «Rosângela», Todos esseseram garotos afeininados e hou-ve muita briga por causa deles.Certa vez. o «Angela» me agar-rou, à força, e quis me beijai*.Os outros companheiros soube-iam da hisória e lhe deramuma surra

CASSIO MURILODicsc .Adolfo ter conhecido,

no SAM. Cássio Murilo, que aliestava internado, implicado namorte dc Aída Cúri. Informouque não gostava muito dele, por

ser cheio de preconceitos evi-tando misturar-se com os de-mais meninos. Adiantou, porém,ter feito boa amizade com d.Cacilda, sua mãe, qtie viâitavao filho sempre que possível.D. Cacilda gostava muitode mim — disse. — Todas, asvezes que ia ao SAM me davacigarros c chocolates. Nunca co-nhécj uma pissoa assim, quefosse tão boa pnra mim

FUGAAdolfo explicou que fugiu do

SAM simplesmente pc.rque nãoPodia mnis suportar a comida eos castigos a que era subme-lido.

Os inspetores eram lodoamalvados — afirmou. — Eu eos outros meninos sofremos

(Conclui nn II; pag.j

Troleibusapodrecemno PortoEstão apodrecendo no caie do

porto («píer*! da Praça Máuá)35 «troleybus». adquiridos no es-(1-angeiro pela Prefeitura deBelo Horizonte, enquanio umprocesso de Isenção de taxasalfandegárias se arrasta mo-rosamente n0 Ministério da Fa-üetida.

Chegados em vários navios,os ônibus elétricos foram con-i-lgundos á prefeitura da capi-tal mineira, num processo úni-co. não dispondo a municipa-lidade de verba para quitar adivida. Da encomenda toda,apenas seis veículos foram re-tirados

NINGUÉM SABESendo processo antigo o pe-did„ de isenção feito ao Mi-

nislério da Fazenda, ninguémdele se recorda na Guardamo-ria. No cais do porto só Se sa-be que as «troleybus» sc destl-n.im à Prefeitura de Belo Ho-rlzomo, e que estão sc estra-gando.

O sr. Gurgcl do Amaral,chefe dn seção de consignações,na Guardamoria, delicadamenteesclareceu ao DIÁRIO CARIO-CA que por suas mãos passam,diariamente, inúmeras papele-tas de desembnraço e êle, na-turalmente. não se recorda dopedido da municipalidade mi-neira. O processo não está noConselho Superior de Tarifas.

MANUTENÇÃOSob a ação da marisia, fer-

rugem, chuvas e poeira, os 35ônibus e6tào sendo pouco a poli-co danificados. Alguns estãocom insuficiência de ar nospneumáticos. outros riscados emanchado.*! de graxa ou de óleo.Não há ninguém encarregadode conservá-las ou de proibirque servidores da estiva se utl-lirem deles para fazer. ali. suasrefeições.

rais. seguida do trabalhos ins-pirados em tomas orientais. Aexposição estará franqueada aopúblico nté o fim desta semana

Previsãodiz: frioe chuvaO carioca terá hoje, um do-

mingo frio e chuvoso, segun-do as informações prestadas areportagem do DIÁRIO CA-RIOCA, na tarde de ontem, pe-lo Serviço de Metereologiu*Na sua carta d0 tempo das 18horas de ohtem, previa o SMchuvas fracas, que começariamnn noite de ontem, prolongan-do-se por todo o dia de hoje,com acentuado declínio dstemperatura, atingindo mini-mas de 12 e 13 graus em Ja-carepaguá e nas florestas daTijuca.

Contudo a média da tem-peratura será de 19 graus nacidade, com chuviscos previs-tos para todo o dia de hoje,o que constituirá uma tem-peratura excelente para a prá-tica do futebol, que reunirá,logo mais o Fluminense e oBotafogo, no encontro do lí-der e viee-líder do campeona-to, no Maracanã. Obrigará lo-davia os torcedores a compa-recer ao campo, munidos deagasalhos c abrigos contra achuva.

MA6SA POLARA frente fria que atingiu es-

ta capital na noite de ontemé prv-venicntc de massa polarque se está deslocando lenta-mente, na direção sul-norte. íi-cando estacionaria no Paraná esul de Sã0 Paulo, motivo peloqual recrudesceu em sua inten-sidade. que era fraca, chegandono Rio mais violenta, devido aoprolongado contato que tevecom os solos daquelas regiões,perdendo o seu elevado índicede umidade.

CHUVAS FRACASA massa do ar frio. que gtin-

giu esta capital por volta das21 horas de ontem, não causa-rá grandes' precipitações dechuvas, havendo uma previsãode precipitações dn ordem deapenas 3 milímetros cúbicos,provenientes de chuviscos. quécm nada poderão aliviar a atualsituação dp abastecimento d»água no Rio. que pela prólrih-gada estiagem, está obrigandoo Departamento de Águas a ra-cionar o líquido que abastece acidade, oca-sionando falta emalguns bairros.

CÂMARA INFORMA-SEDO CASO BANDEIRA

A Câmara dos Deputados, pe-diu ontem ao chefe de polícia in-formações concernentes ao conhe-ciJo "crime do Sacopã", cujoacusado, o cx-tenente Bandeira,cuinpc pena atualmente.

O titular do DFSP, apreciandoas novas provas colhidas pelodeputado Tenório Cavalcanti, emfavor da inocência de Bandeira,determinou a seu consultor ju-ridico, o promotor Mário TobiasFigueira de Melo. as providên-cias imediatas cabíveis no caso.

TÉCNICO FARÁCURSO: EUA

O sr. Ateiiar Guimarães Qúei-ros. técnico de administra-ção hospitalar, embarcará hojepara os Estados Unido?, a fimde fazer um curso sobre suaespecialidade, em Chicago, sobo patrocínio do Ponto IV.

MISSA NA PARÓQUIADA URCA

Com a celebração de uma mis-sa às oito horas pelo CardealDom Jaime de Barros Câmara,será iniciado hoje o programade encerramento das comemora-ções do jubileu de prata da Pa-róquia da Urca, de que é padroei-ra Nossa Senhora do Brasil. 'Ai11 horas, haverá missa cantada,ás lí). D. Hélder Câmara ceie-brará a "Missa Vespertina". Aolongo de toda a Avenida Portu-gal. durante todo o dia, funcio-nnrfio as barraquinhas e variaioutras diversões. Por outro lado,será colocada, na fachada daque-le templo, do lado da Rua Ma-reehal Câmara, a imagem daVirgem, que, ao que foi noticia-do, fora dali violentamente reti-rada. Também hoje. às 19 horas,será realizado o tradicional jan-tar paroquial, no Mercadinho SâoBento, pnra o qual eslão sendoconvidados todos os amigos daUrca.

DESTINO INCERTOI

m

Adolfo Dutra Tricoli da Silva, de 13 anos dc idade, foi abandonado pelos pais e, desde en-tao, leva unia vida incerta pelas ruas do Rio, maltrapilho e faminto

—V-'#X* *-*-?*; Tí * :!v,'* "-'¦ '"i '¦•-¦>¦•-**-

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2.° SEÇÃOO MÁXIMO DE JORNALNO MÍNSMO DE ESPAÇO

ano xxxu — 9.r>6:$

Economia e FinançasLetras e Artes — Nos Estados

Agropecuária — Revista dos EspetáculoEste Mundo e o Outro

Revista dos Bairros — Revista Feminin'

RIO DE JANEIRO, DOMINGO, 13 E SEGU NDA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO DE 1959 SUPLEMENTO DOMINICAL

SEMANA INTERNACIONAL EM REVISTAEncontros

A sombra da ChinaO jogo está leito nas mãos dos

dois parceiros e há algumas cartasna mesa, mesmo para nós quo nãolidamos com o baralho: Eisenhówervisitou as seus aliados, dos quais DeGaulle è seguramente ° txieis indo-Cil P ambicioso: Kruchev prepara a,ua comitiva do trials de cem pes-sons para

' r """""" os arranha-céus(imericnnos e verificar com seus pró-prlos olhos que naquele pais, quan-do há filas, são ns filas que andammais depressa no mundo. Para suasegurança, porém, a FBI, acompa-nhflda por um general soviético quedeve ler comprado sapatos com solanp borracha nos Estudos Unidos,examina ns esquinas c todos os an-dares dos edifícios situados no per.eurso previsto pelos americanos pnrao deslumbramento dò inimigo in-timo, Kruchev diz que depois dobanho ne civilização americana irádireto a Pequim. Certamente, dc-pois dos banquetes que lhe oferece-rão nos Estudos Unidos, precisará oseu estômago rude de ucraninno dolncomparável sabor da cozinha chi-nêsa,

o velho Nikita disse há poucotempo num discurso que os documell.tos redigidos por diplomatas «devemser estudados com atenção para quesr perceba o mie está escrito nasentrelinhas». Esse lugar-comum ge-nial decididamente pode ser aplica-rio ao artigo, longo artigo de maisrie trmtn laudas daetilografadns, queo bom Nikita fêz publicar na maisautorizada revista americana de as-.«mitos Internacionais — «ForcignAffalrs» — e no qual nem cie longemencionou explicitamente a China,n que decerto não aconteceu por aci-dente c sugere a existência de deli.caclos problemas entre Moscou o Pe-quim desde que Os Dois Grandes seprometeram pura visitas, no maisbelo noivado de quem tem notíciag história do mundo recentemente.

A nenhum observador pode es-capar o contraste de que o presi-dente Eisenhówer visitou, para con-saltar ou consolar, os seus aliadosria Europa enquanto o ucraniano vain Mao Tsé-tung, ou quem esteja emsen lugar, depois de se avistar como presidente dos Estados Unidos.Hoje, no mundo todo, quem preciserie respeitabilidade a primeira coisaem que pensa é ir visitar o homemque mora na Casa Branca e Kru-chev vai até lá exatamente por isto,porque isto lhe dá prestigio peranteo* povos de sua órbita e tica bemas necessidades de aburguesamen-tu «revolucionário., da «nova classe»,não sendo em absoluto indispensá-vel que éle se comporte nos Esta-dos Unidos como um burguês, mas,antes pelo contrário, que cie exibasua rápida rudeza de bolchcvista eameaça a próxima geração ameri-cana de viver em «paz» sob o re-gime comunista, que a seu ver é omaior. Isto lhe dará a respeitabili-dade de que ele tanto carece depoisde ter afastado da cancha os rivaisque tinha na concorrência ao poder,O que é estranho é que essa respei-tabllidade que lhe vai ser concedidadc graça pela Casa Branca preciseser reforçada com a viagem a Pe-quim, pois a China, com as calcula-das estrepolias que vem praticandoultimamente, parece estar um tantoindócil.

Atitude dc reservaRegistra o sr. Harry Schawarz

no «New York Times» que a China,no tocante à política dos encontrostem tido uma atitude correta porémreservada, mas sem lhe dar a im-portâncla que ela tem recebido naimprensa soviética ou da EuropaOriental, não hesitado em sugerirque tem sérias dúvidas a respeitoda eficácia qne a troca dc visitasterá no tocante á diminuição datensão internacional. Dúvidas esta?«expressas obllquamente», diz o jor-nalistn, e que, admitindo que a con-cordáncia dos americanos com os en-contros seja benvlnda, esperam pelofuturo para que os Estados Unidosdemonstrem por atos a sinceridadede seu desejo de manterem relaçõesamistosas (com a China, evidente-mente).

Schwarz informa que a atitudede reserva dos comunistas chinesesestá vivamente exposta na «Revistade Pequim», a mais importante pu-blicação em língua inglesa da China,que, em seu número mais recente, dáao título «Louvadas as visitas Ei.scnhower-Kruchev», no sumario dasmatérias, o tipo mais miúdo, no fimde todas. A prioridade coube a umeditorial sobre assunto japonês, noqual se informa «que cresce a opo-sição no Japão á aliança militarcom os Estados Unidos e às armasnucleares». A atitude dos chineses,diz Schwarz, «é de aborrecimentopor terem sido deixados do lado defora das negociações Eisenhówer-Kruchev, talvez semelhante à cie cer-tos círculos diplomáticos da EuropaOcidental».

Os recentes acontecimentos deLaos e da fronteira da índia, quemarcam a indocilidade da Chinadesde que fui anunciada à politicados encontros (primeira etapa dacampanha dc Nixon à presidênciados Estados Unidos, tão plenamenteaprovada pelos russos quanto a ma-nutenção dos conservadores no po-der, na Inglaterra), levanta umatese bastante dramática, segundoSchwartz: «a tese de que a Chinacomunista teme uma venda de seusinteresses pelo primeiro ministroKruchev quando éle se encontrarcom o presidente Eisenhówer e que,por conseguinte, está tentando sa-botar deliberadamente os encontrossoviético-americanos aumentando a '

tensão internacional».Os que sustentam esta tese ar-

gumentam que não há outra expli-cação para a deflagração da lutaem Laos, que já levou os EstadosUnidos a enviarem armas para o go-verno legal, e ,\ara os estranhos in-cidentes de fronteira da China coma índia, duas situações que forta-lecem a «guerra fria» e dificultamo «degelo» que está sendo procuradopor Moscou c Washington.

Imprensa soviéticaA tese em foco não parece ser

inteiramente verdadeira, pois os jor-nais russos estão inteiramente deacordo com as chineses na questãodo tratamento da crise de Laos, fa-zendo as mesmas acusações aos Es.tados Unidos e. como de costume,falsificando os fatos. A respeito daquestão da Índia os jornais sovié-ticos guardam silêncio, os seus lei-tores continuam ignorando as acusa-ções que o primeiro minisj.ro Nehrutêm feito aos comunistas chineses.E por ai se vê que Moscou não estásatisfeita com as investidas dos chi-nêses contra a Índia, país que temrecebido conslc/irável ajuda econô-mica da Rússia. Aliás, Moscou tam-bém nâo se associou às objurgatóriasdo chineses à Índia quando Nehrudeu asilo ao Dalai Lama depois domassacre do Tibete, talvez porque o

Ike deixando ParisA

L

!\a escada do avião presidencial que o le rnria à Escória, o presidenie Eisenhówerde chapéu ria mão, ergueu os braços e sor ridente cumprimentou os parisienses que.

.«—fie reuniram no aeroporto de. B-ourge.1 [mr n as despedidas: (Foto A.F.P.-DC)

caso lhe lembre vivamente o esma-gamento da insurreição húngara.

Um indício dc que Moscou nâoaprova a situação de tensão da Chi.na com a Índia, é o fato noticiadopelo jornal «Pravda» de 31 de agôs-to, na primeira página, segundoSchwarz. de que Mikoyan recebeuum alto funcionário hindu, sr. B. K.Nehru, com o qual teve «amistosadiscussão a respeito dos problemasde cooperação econômica entre aRússia e a índia», num encontro aque esteve presente o seu principalassessor econômico, sr. Shachkov.«sinal de que não houve mudançana politica soviética de ajuda ao de-senvolvimento econômico da índia».

RessentimentoParece que não pode haver dú-

vida que a China está jogandoareia nas engrenagens da política de(•coexistência* dos russos, apesar danecessidade que têm de ajuda sovié-tica e da recente confissão de par.ciai fracasso no seu programa deprodução de cereais e ferro em fôr-nos de fundo de quintal, o que, de

certo modo, é um consolo paraMoscou.

E talvez por este motivo as uni-cas palavras dc conforto indireto queos chineses podem recolher no ar-tigo que Kruchev acaba de publicarnos Estados Unidos é a sua decla-ração de que deseja que êsse paísseja amigo da União Soviética «odos amigos da União Soviética--, oque significa que êle promete tra-balhar pela melhoria de relações daChina com cs Estados Unidos. Alémdisso, como já fêz o presidente ame-rlcanp, Kruchev desmente as sus.peitas ocidentais no sentido de queéle proporá «uma divisão soviético-americana do mundo quando se en-contrai- com Eisenhówer».

Não se sane, porem, se essas de-licadczns são suficientes para satis-fazer Pequim, pois os chineses nãoignoram certamente que numa re-cente entrevista coletiva à impren-sa Eisenhówer declarou nos repor-teres que confiava numa crescentepreocupação dos russas a respeito daChina comunista, 0 que sugere a es.

perança numa possibilidade de de-sentendiment-o sério entre os doispaíses, o que nos parece uma espe-rança vã. Mas tem muita signifi-'cação o fato de Kruchev ter de irdar explicações n Pequim a respeitode suas andanças pelos EstadosUnidos.

ArgentinaFrondizi, o prisioneiro

Os últimos telegramas revelamque o sr. Alc.\andi'o Gomez. ex-vice-presidente argentino e companheirode chapa do presidente Frondizi,está pedindo a este que renuncie aoposto para salvar a democracia nopais. Em maio do ano passado Go-mez foi obrigado a renunciar soba acusação, que êle repeliu comveemência, de ter tomado partenuma conspiração para derrubar Ar.turo Frondizi.

Depois de dizer em sua carta

que une sua voz ao coro «dos queculpam Frondizi pelas sucessivas cri-ses que afligem o governo», afirmaGomez que Frondizi recorreu a pes-soas absolutamente afastadas do seupartido para constituir seu corpode assessores e ajudantes, adotandouma politica inílncionária, ao mes-»mo tempo que entregava a energiaelétrica e o petróleo a empresas cs-trangeiras, contra a vontade expres-sa do Partido Radical Intransigente,que o elegeu.

A carta termina por este trechopatético: «Ante a possibilidade desalvar o regime c poupar a nação àzombaria mundial dc que estariahavendo uma vergonhosa luta pelopoder, preferi sacrificar minha in-vestidurn. Errei profundamente emacreditar, então, nas firmes promes-sas feitns pelo presidente Frondizide que tomaria noves rumos, ao di-zer, entre lágrimas, que meu afãs-lamento cra obra da fatalidade, en-quanto me abraçava, coblindo-me deelogios. Deus sabe que o que digosão verdades impossíveis de seremcontestadas».

Crise permanenteO fato inegável, a respeito da

situação na Argentina, é que sob apressão tríplice cie militares, pero-nistns e comunistas o governo do sr.Arturo Frondizi está-se tornando in-viável.

Os peronistas, que ajudaram aeleger Frondizi. são fortes no movi-mento operário e entre os trabalha-dores agrícolas. Frondizi precisa dcseu apoio, para ampliar a base deseu governo, mas jamais pode satis-fazê-los sem voltar aos programasc â demagogia dc Pcrón.

Os militares, principalmente nosaltos escalões, estão divididos entreos que desempenharam papel de re-levo na derrubada da ditadura, cque são o elemento dominante, e osde tendência peronista. Frondizi temcortejado estes para obter apoio damassa, enquanto os segundos usamdo prestígio e da força que têm paraobrigar o governo Frondizi a ex-purgar-se dc elementos peronistas ecomunistas. Diz-se que os comunis-tas, sempre interessados em promo-ver a confusão, estão infiltrados emvários órgãos administrativos do go-vérno e nos sindicatos.

Complicando esses fatores poli-ticos, lavra uma assustadora infla-ção que o Ç".vèrno Frondizi está pro-curando conter poi- meio rTê"CrnV"se-"vero programa de austeridade eco-nomica, o que tem provocado umaonda de greves como essa dos 250mil metalúrgicos que já estoura pe-ias ruas cm atos de terrorismo ibom-bas relógios, etc.) à moda do prin-cipio do século.

A última crise foi o resultado dademissão pelo Ministro da Guerrade um general ¦ anti-peronista quechefiava o Estado-Maior para subs-titui-lo por um oficial peronista. De-pois de grande tensão militar, Fron-dizi verificou que não podia movi-mentar os tanques contra o generalToranzo e os anti-peronistas vence-ram em toda a linha, obtendo in-clusive a renúncia do ministro daGuerra, general Anaya, simpático aPerón, substituído pelo general Lar-cher, do grupo anti-peronista.

A capitulação foi uma derrotapara os partidários de Perón e ser-viu como uma nova prova de queFrondizi continua no posto por obra,graça, consentimento e tolerância dafacção anti-peronista das Forças Ar-madas, que deseja poupar o sistemademocrático de governo, que não de-seja resolver a situação por um pro-

nunciamenlo militar. Enquanto isto,peronistas e comunistns exploram aatensões existentes para benefício dtseus próprios fins.

ÍndiaCaso de rapinagem"anti-imperialista"

Quando se verificaram as pri-meiras incursões chinesas na fron-teira da índia, Nehru, democratasincero c rieutrallsta convicto, excla-mou perante o Parlamento indianoem Nova Deli: «Parece ser loucurados comunistas agir dessa maneira.e um pouco difícil de entender oque há por trás desses incidentes».

Apesar da sua perplexidade, aspressões internas e externas da Chi-na sobre a Índia só têm feito eu-mentar nas últimas semanas. 0 quodeixa poucas dúvidas a respeito dasintenções dos comunistas. Dentro daíndia, a pretexto de protestos con-tra a alta do custo-de-vida e a es-cassrz de arroz, os comunistas selançaram a distúrbios de rua emCalcutá, que podem ser tomadostambém não só como testes de fôr-ça mas como uma forma de repre-sália contra a dissolução do governocomunista dc Querala, promovida háalgumas semanas pelo primeiro .mi-nistro indiano. De fora, estão cs chi-neses penetrando, em vários pomosda fronteira indiana, depois d; te-rem distribuído pela Ásia mapas daChina que incluem essas áreas lí ti-ciosas em seu território, o que estásendo considerado uma afronta pe-los hindus,

Agora, para que não reste a me-nor dúvida a respeito das pretensõeschinesa, o primeiro ministro ChouEn-lai está mandando ao seu colegaNehru uma carta cm que a Índiaé culpada de todos os distúrbios eincidentes de fronteira, é exigida aretirada das tropas e da administra-ção indiana*-, das áreas que são «ter-ritórios chineses no Tibete». Pro-põe-se Chou En-lai, além disso, arespeitar os Principados de Sikkin eButá e a dar inicio «à discussãoamistosa da disputa rie limites ne-tre as duas nações.., pois a Chinanão reconhece absolutamente a 11-nha divisória Mac Mahon, traçadapelo lorde inglês do mesmo nomaantes da Primeira Guerra Mundial,qup agora Pequim considera «decl-didamente ilegal e fruto da política,de agressão britânica contra a Chi-na e o Tibete».

Em suma, o que Pequim estávisando agora com a solicitude quademonstra, bem apoiada em suas ar-mas, no sentido de «solucionar tô-das as nossas divergências de fr0n-teira através de negociações bem pre-paradas e cautelosas,, é a anexaçãopura e simples de um território deaproximadamente 90 mil km2 naEona do Tibete, que ficará comple-tamente aberto à China se fôr acel-to principio da nulidade da linha di-visória Mac Mahon, — linha idealque têm como pontos de referênciaos mais altos picos do Himalaia —e que afinal de contas é mais velhado que a nova China e a nova In-dia. O caso é de pura e simples ra-pinágem «anti-imperialista» de ter-ras do pais amigo c neutro, ma:?,pelo menos aparentemente, desta vezMoscou está pedindo moderação aPequim, (.para que as forças que de-sejam o agravamento da tensão in-ternncional não capitalizem sobre oincidente»-. O curioso é que hojeninguém mais do que a China de-seja êsse agravamento de tensão.

Morreu Kay Kendall -- Ciganos em Lourdes - Kruchev na exposição ianque

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'¦$-*^jjfj[fl%y ••- - *?^í§5*jl^S í^ TC •**.* l"^^j||í'l^rj8rÍ^*-' - * --^ '_¦< "'

Num hospital londrino, vítima de leucemia, ja leceu, no dia 6 passado, a alris cinematográ-fica Kay Kendall que contava 32 anos de. idade. Em junho de 1957 ela havia de.tposado o atorbritânico Ilex Harrison (com ela na joio), len do, ultimamente obtido sucesso no filme 'Qu<é que mamãe entende de amor". Seus maiores sucessos são "Geneviéve" (que a revelou) e"Les

fifir/í" onde aparece em toda sua plenilu de artística. A foto foi colhida dias após o secasamento, em 1957. — Os ciganos realizam em Lourdes a sua grande peregrinação. Em teireno próprio estacionaram 600 viaturas que abrigam í mil ciganos. ISo centro, uma fumilide ciganos que acorreu à i>ruta de Lourdes. — Acompanhado de Mikoyan, Kruchev (ile lado)foi apreciar a exposição americana em Moscou. O "premier'* soviético demorou-se sorrindo

ante os quadros de pintura abstrata. Mikoyan aparece de costas na última foto. (Fotos da A, F.P.-UC)

•r-íi-ísai-i -¦.¦..¦¦».,.»-,i.-'.-^i-^..:.J--*^..(

MARIO CARIOCA EGQMQMkA B FlMlÇm 52

NASCE EM BRASÍLIAGrandeza cimentadano trabalho humano

IVAN PEDRO DE MARTINS

aiiii

«I ' il».—H»m,i.,i 1=3 DE SETEMBRO I>E 1*359 PÜQINA 2

O //oMEM DE AMANHÃ

mINFORMAÇÕES ECONÔMICAS

Notas & Comentário^K obra da nova capital, Brasília, é hoje. o grande assunta

nacional, para não mencionar o crescente interesse qua vamsuscitando no estrangeiro. Muitos aplaudam a apoiam a inicia-tiya histórica de JK, lavando a prática, com ousadia a con.se-quência, um valho sonho dos republicanos do passado. Outros,on neganoras inevitáveis, no dizer de Malraux, combatem oempreendimento, chagando, os mais encarniçados ao extremode atribuir todos os nossos malas à construção dc Brasília.Dc qualquer forma, u lema persiste, dia a dia mais apaixo-naiile, atraindo as atenções gerais, pois não c todo dia qua seergue uma grande capital do nada, fato talvez único na his-tória.

7* evidente qua Brasília, produzindo um impacto cm todad vida nacional, aliara, igualmente, o panorama econômico dopais, em iodos os setores, a da maneira duradoura a marcante,quando funcionar como o novo centro dirigente do Brasil.

E a respeito ilcs.se Iam extraordinário qua nos fala IvanPedro Dt Martins, escritor ilustra, jornalista a estudioso dosvossos problemas econômicos, na auiravista-dapoiincutii quapublicamos abaixo. O autor da "Fronteira Agreste" estava uanova capital durante vários dias, estudou o empreendimentosob Iodos os aspectos, sem compromissos com quer qua seja,como éle mesmo o diz, mas apenas imbuído da preocupaçãodc conhecer a avaliar um acontecimento nacional am toda asua extensão.

*tulWiÍ&??*^**r*f.sr.2.

;;. js*stéàm$mm^ii>ítMi mm* m'»mtXm«miMm>^»'mS

Trata-se por/auto, da um testemunha dos maissantas sobre Brasília qua, estamos calos, há de sermanta apreciado pelos nossos leitoras.

V Músr" MERGULHO NA REALIDADE

iu taras-devida-

Quem deve examinai-, todoso» domingos, problemas eco-nómícos cio país c du mundoem sua mútua inter-relação,Q- cm para asses problemasdeve Indicar solução, evidente-mente dentro rio quadro deconvicções que servem de b.i-sé oc exame. Quem freqlien-temente deve voltar a umaapresentação programátlca dosP"ii!o.s dc viiia básicos dacoluna, pnra que jamais se per-cr dc vista que as opiniões cx-pendidas são parte dr todaUma formulação geral. Enfim,quem deve trocar cm miúdosos dados dc problemas com-plexos, po;s ii Conhecimentodos fenômenos econômicas de-ve cheirar a todo o povo paraque êle participe da cscôlhadoscaminhos e se beneficie coniessa escolha, precisa, de V«Zem quando, abandonar ...s li-vros, as tabelas estatísticas, asteorias e polêmicas blsantinespara dar um mergulho narealidade palplante

'o pais que

estamos Construindo, freqüen-temente sem termos sequerLonsciência dtsso.

cissc mergulho consisto nnida a fábricas, usinas, lavou-ra.s. lojas, transportai, tudoaquilo que forma o arcabouçodo Brasil e dar aos olhos apossibilidade de aíerir os dadosírios das documentos.

As surpresas que „ Brasiloferece hoje em dia são de taliwonta, que o técnico que nãofizer um curso de realidadebrasileira pelo contato direto-Tom cia fica ameaçado dc semumificai- inteieciulámentc .,eperder o qre de mais impar-lante esta acontecendo emsua pá'rin.

UM NOVO HOMEME o mais Importante fe-.iô-

menu de nossas dias não c ocrescimento demográfico estu-pendo e o crescimento aindamais esiupendó dc nossa eco-i oraij. serão o aparecimentode um novu homem brasileiro,com Uma fé e uma cor^pemque têm raízes na própriaprandez» nacional que os ge-rou e qili! élcs ajudam a au-mèntar.

Poderia parecer romântico cpouco econômico falar du novoespirito que se alastra pelopais. mas a Verdade é qun ê--se é o mais importante ícr.ò-

meno dc nosso tempo, O bra-sllelrp está aprendendo a to-niar posse de sua terra, a do-m.i-l.i, a melhorá-la-, a iiííí-çoá-la aos seus propósitos. Jánão teme as empresas gignn-tescas, qre no passado eramconsideradas privilégio rinsgrandes potências.

Não é só o governo que seatira a empreendimentos em-polgantes, como as grandesbarragens e novas usinas, oreaparclhamento de hossa fro-tn mercante, a criação o amanutençã da Peírobrís, Ho-je. é n próprio caplírlis.a na-cional que se arma cir écnicao visão e afroata problemasqilc assustariam nosso; avós enossos pais.

Quem não sonitr que Isso es-ni acontecendo debaixo dcnossos olhos é que cs á crlan-do cupim ii,, miolo, trancadocm gabinetes cie pseudo erud:-não, longe do mundo nov.. ouenasce iio continente do Br»-

NAO PODR PAR AR

SF.o iiõ.000 habitantes que ho-je «e orgulham des=a cidadeque estão erguendo entre nu-vens de pe'). ruido dc máquinase trabalho insano durante 24horas por din. Pergunte-se auScandangos se querem sair deBrasília, se querem que separem as obras, pergunte-scaos engenheiros e arquitetasque esqueceram até das per-ceritagèns a que teriam direito,cotno esses geniais Lúcio Cos-ta c Oscar Ne-ny.-r. se Brasi-lia é ou não tSiEnciai para attcssn nova r£ : -ra tía n""ãtt.

Per. unte-se a Mr.-.: :¦•>:.• Frr-n.n;'..-f, qite i ': rio Cru. daComcd irò e qre faz do Hie] deBrasília um rias me*h->res ho-téis dc toiio o mundo, mi.seus "nruitres suíços" <• sru"chef" internacional, se Era-síüa não é a mais importanteccisa de sua vida. E percun-te-se à sua mulher, que açor-da ás seis cn manhã para en-,sinar francês no colégio dnssalesianos, de praça, se Brasi-lia não é algo de novo na his-tória dos homens,

Principalmente p e r g Unte.seaos Candangos, bonecos rie póvormolho no fim do dia de tra-brilho, e que enchem os cami-

%m\ SÈÚ È"m Mi JL jâSl

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LTDAi, An vista do desenvolvimento e ampliação dos seusnegócios imobiliários cm BRASÍLIA e seus arredores; con-fiando na orientação da Opinião Pública a respeito dn fu-furo da Nova Capital BRASÍLIA; agradecendo o seu pare-cer, oferece uma chácara das 3 primeiras qitadras epie se-rào todas oferecidas para êste fim.

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..:¦¦,'¦ T*ffl£rMg!-y^*c ,f*ifcfK^ r3>* *-* "ws A-yy*-****•* • cw„'.,tt**mm''*Ê*'**iQ____t__f_i£v<£>^»-2£rr»,~t£t" i^'^'^v'r;^^^^l^__mmméÍt~vripm!*Kzf>m

Brasília nao se compõe apenas de palácios. O habitante da nova capital, desde o presidente daRepublica aq mais modesto operário, terá onda morar condignamema. Na foto um primeiroconjunta de 500 residenciais construído pala fundação da Casa Popularnhócs cantando, se não vale CONSELHO ÀSpeiia a dureza, o sacrifício, odesconforto inicial, que depoise rapidamente se compensacom a boa casa, a e=cola pa-

.ra os filhos. ,, hospital. „s es-portes', a biblio.cca c vida rüg-na de um cidadão de -..ovo ti-pa que faz a cidade moiiumen-tal e bela o nela encontra vi-da digna de um cidadão denov tipo que faz a cidade mo-

.itr.rr.en.al o bela e nilà en-contra vida hüinaria e 'cela. seBrasília pode parar.SACRIFÍCIOS CONSENTIDOS

Há em Brasília a noção deum povo que se afirma. Osgrandes castelos europeus seassentam no saque de outras,nações. n„ sangue dc guerras.no extermínio rio homem. Ospala; los rie Brasília são fru-to. trazidos à realidade pelosum- o sacrifício do trabalha-dor. Aliás, são oa sacrifícios:livremente consentidos dessesbrasileiros qup cimenta agrandeza rie Brasília:

Tudo isso poderia parecersermão encomendado, tendoem vista a rudeza com que

.freqüentemente ataco os errosdo governo cm todos òs Seusescalões. Nem a Novf.capcom torio seu time d.- dirigentesinteligentíssimos com l--ra'-' Pi-nhe'ro, íris Meinbérg. Dr. Qua-(ü-iS e í so maníaco de edu-

.cação e saúde que é ErrrstoSilva, tem forças para moldarminha opinião.

Acontece quo assisti. nãoap-rne.s ao processo dc conso-liiacão dc um novo cixn eco-rómico da história nacional. ABraSilià irão ter tõda« as prin-c.pais vias de comunicações d"pais. unirá os quadrante* denosso imenso mapa. serátrampolim para novas investi-das sôbrc o território vazio,educará milhares, centenas demilhares de brasileiros, não sò-mente no trabalho moderno,eficiente, mas cm beleza e pa-!r:o"ismo. Irá ajudando a ar-Tíneai- um Mibuitirr',, áo on-Ihões do is 'aui.-nto s.ectsl ecctiT-cnreo em qvc vivem pa-ra in egrá .' s na vida bfa.-i-leira íI

CIDADE DE TODOS OSBRASII.EtP.03

Será, como já é. inspiraçãoPara duros homens rie nego-cio. que irão ganhar dinheiro.••constniind, pá'ria" como rii-Zem os Castelhanos.

E o espírito de Brasília, oque vive entro seus habitan-tes, c uma lição Comovente egrandiosa ria Capacidade dohomem de nossa terra.

Volto ainda desJumbrado.não apenas pela perfeição ur-banistica <¦ ni-iniltetônica, 'nl-

.vez única em lôdá a históriado mundo. m?s com o homemnovo que já na-tceu r que vai '¦:pcvcer ;s=a nova c'darie dctodos os br.isi!e'rns.

'Arco de Triunfo'(Concirno da 3 l>ag.)

e jo:-nalis-periencla litct-.iriattea.

DirscrcvencUi a vida de umrepórter, que se tornou pollti-co. não insiste nos lugni-Js-co-mun cia ijoliiica e da reda-çãc. O er,i.scc3;0 qu» êle narratem simpre o sen i-èlêvó e o

i "ti co'o--;ri.i próprio. Relevoe colcr.d.o. veja-se brm, emíênr.cs rcmaiisscís, o qur vale-dtzet-, em termos de atte. Dalter-fm or fetas o sabor ds no-vicUce. ei m que os própriosjornais, eu n própria vida. re-pfl:nd--:e a cada Instante,rc.-ru:-",:m em termos diferen-tc-T. Pede s;r um parados j,rctts cs pa:r-ão::cs pertsncsmmtis a ela. à viía. do queàau^rs que cs apontam i.u ve-rifícain.

Pata dar parabéns à ficçãobra.silíira e a Carlos CastelnBranco é que í.içd esta nota.Ela não tem pretensão de cri-tica. Ê apsmas o aplauso deum confrade, embora um con-frtttíe que jamais esqueceu,meemo diant? d? armgos osseus cnmprCmiEsofi com a li-ter. tura.

^m_____m___Ú^^m_L^_l ACMÁKICS tMÍUriCOS V

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CASSANDRASPor saber que já os Incoh*

fldvntes sonhavam com a in-.ternação da capital, que nnImpério esse era um pl.uiosempre adiado, que todas asconstituições republicanas fi-st-ram disso parte de seu ar-liculado. sempre fui favorávelà construção de Brasília, nun

.ca. porém, tivera tempo dcdar ao fenômeno u ai-.-urãomerecida.

Com um convite dn direçãoria Novnc..p. onde governo eoposição ocupam pastos dedireção, fiz uma visita ã no-va capital, agora que com-,pleta um pouco mais de doisanos dos primeiros passos dn-dos pnr« criá-la.

E' coisa qiie deveria ser fei-ta por quanta Cassuiidra decarregação Hnia cacarejando

.misérias n respeito dos mal;-sque Brasília estaria causandoà economia brasileira.

Vejamos um exemplo. Queos que tratam disso sem te-rem dades. ott par encomen-da. porque lhes foi dito querepetissem sandices por motivosde ordem política, perguntemaos dirigentes das grandesfirmas construtoras do Rio «rie São Paulo se Brasília foium mal. O miicad,, imobiliá-rio nrs-as duas grandes cida-.des vinha sofrendo uma que-da que já dura mais de ssrisanos c era de crise trágica aperspectiva qtie se apresenta-va a lòíl.os elas. Brasília re-presentou uma injeção eco-,nômica inestimável para essasorganizações. O dinheir» em-pregado com a< grandes, asmaiores e melhores firmasbrasileiras, redundou no SUS-tento de milhares de pessoas;-;na manutenção da capacida-de aquisitiva dc milhares dcoutros e nn segurança econôml-ca para as organizações cmque todus trabalham.

As estradas que Conduzon a.Brasilla foram vitalizarins.Quer por São Paulo, quer pi-rBelo Horizonte, organizaram-se pouses e restaurantes n<>percuivo. riühr.r.-s de tonei?-das dc merciulorins passarama c-rculnr nat duas rlirecões. ohnniem acompanha a merca-doria e leva hábitos e bens aregiões que não a? conheciam.

Zonas internas d. 'n1!:''--'que se sentiam enjeitadas nacomunidade brasileira, cr. .1novo espirito e passam a la-/íi- colses julgadas inviávets.Por isso há hotets modernosn(, Oes*i' de Minas e pr-quen-s

.indústrias 'lorcscei^ío lá e emGoiás.

AOUA E COMIDA

A subsistência, tanto « fa-lou que a cernida ia dc avião,hoje está assegurada nn cs-sencial pelas próprias oi-^ani-znçõcs dM nova capital. Aves.,ovos. verduras; fru'.?s, tudo éproduzidp localmente c já -so-bra nara exportai- para Anápc-lis. Goiânia e oiitrás cidadescürcu-idaníes. O custe? Fui aomercado, é muito, mas muito

.me-mo. mai baixo cjue rio R'o.Denr,, ri" BrasfUa já há

mais d.. 400 quilômetros dc

E. do RioU onelusão da 9 ' pá» i

ria [nspetoíia Regional de Fo-mento Agrícola não estão vol-lados apenas para a produção:lodo carinho é dedicado aohomem do campo.

Dentro dêsss espirito, 0 Ins-peior de Fomento efetuou umlevantamento nos seus PostosAgropecuários, e instalou umaescola de novo tipo. com oobjetivo de criar no filho doagricultor uma mentalidadeagrícola.

'

No estabe]ec.;ni,ento. a espiã-.ca do agrônomo ensina à cri-anca as primeiras letras, en-quanto o agrônomo lhe mi-nistra as primeiras noções deagricultura. A essa primeiraescob. que já funciona emVassouras, vai seguir-se outratserá fundada, em breve, emNova Iguaçu.

APOJO E ESTIMULO"Tenho encontrado todo

apoia, do sr. V.rnderbilt Duar-te de Barros. diretor-geral doDepartamento Nacional daProdução Vegetal do diretorda Divisão dc Fomento e doprónrio ministro Mário Me-n?ghetti" — disse-nos. — "To-dos demonstram imensa hoavontade em atender-nos. ape-sar dos poucos recursos rie quedisnõe o Ministério da Agri-etil ura".

"Graças a êsse apoio —concluiu — conseguimos ins-talar postos dc revèr.da domaterial que nos foi forneci-do. em diversos Municípios doEstado do Rio. Agora mesmo,vamos inaugurar uni posto derevenda de material agrícolaem Campos, em cooperaçãocom a Prefeitura local, e tal-vez contemos eom a presençado ministro ria Agricultura noato de inauguração, o que, pa-ra nós, será um valioso esií-mulo".

estradas e fu&s asfaltadas, hámais de 120 quilômetros decanalizações de água. E aágun. a tal que tanto se re-

,pet-. não existir, «bunda emBrasília, brota do solo em vá-rios lugares, forma arrotos, ca-choeiras e pode ser medtda.cenio o foi por técnicos no as-sunto. O habitante dc Brasíliatem hoje e terá amanhã,porque em Brasília sc p„d?prever o amanhã em Coisasessmeiais. mais de 500 litrosdiários por pessoa, quase trêsvezes o que teoricamente de-veria ter u cidadão carioca.

D-Hs vias que se irradiam da.nova capital sc irradiam tam-bem novos centros dc vida or-ganizada. há outras cidadesnascendo « velhas cidades nce-levando o ritmo de seu cresci-mento. somente porque Brasi-lia existe.

A agência do convio localrecebe dos trabalhadores, sódo Coará, um total de 1 mi-Ihão o seiscentns mil cruzei-ros mensais que são enviadospara Hs fnmiüas que ficaram.Eis como até assim Brasíliaconcorre para a economia ,'opais. pois a mesma coisaacontece para várias outras'•e?iõo.s do Brasil.

Voluntários...(Conclusão da 3.' pig.)

decorações — ria Ordem daRosa e outras — bem assim oirmão e seu geniton.No governo do capitão Bar-bc-sn Lima. foi conussinnado

no posto dc capitão dc Policiae nesse caráter efetuou a pri-são do coronel Bernardo Cã-mara, que no sul do Estado sesublcvara contra aquele gover-nndor, de acordo com o plano— conforme se dizia — dosoposicionistas, de levantar emarmas ., interior do Estado, afim de ser deposto com facili-dnde o governaclcr. (Tambémo coronel Correia da Cruz,deputado estadual rebelou-secm Triunfo, contra .. governo,censsante já escrevi cm outroçapiíuio.

Promovido a major, dias de-pois era tornada sem efeitoa sua convocação para a Po-líçia, pei-drndn o l>ósto. Trata-va-se de Intrigas, logc desfei-tas por urn seu amigo, que seentendera cum o governador;e é?íe mandou que o major p?-disse reconsideração do ato. noque seria prontamente atendi-do. Mns. altivamente resolveunão SÒllCitaj- aquele favor.,passando a manter-se com òmesquinho soldo de oficial ha-norário.

Contava éle episódios shigti-lares da campanha, dentre asquais ura incidente que im-pressionara ò General Osório— lato ocorrido dias antes riabatelha de 24 dc Maio. na queitornara parte com o pai e, ir-mão. bem assim os que' os.-iccmpanhnvam, a Tacaratu:--_ fugira da jauln uma onçamão sei se adquirida por ai-guém, do Exército); e a sol-dadfíca. tentando c.apitura-la,já a havia ferido a tiras, quan-do seu pai o eles pegaram afera á unha!

(Capitulo do livro «MoxntóBrabo» — á sair).

Seu carro e . ./Conclusão da 11." paginai

Sens, receios quanto ao futurocl;-s seus negocies. Em regra, ocarro novo. grande, é compra-do Si-gundo a prá íca já es-.abi-leciria de dar. em Iroca. umCarro usado, também grande.cento parte do pagamento, Ês*epr.ice-so cria para o revende-dor; de auÉ'imóveis um iiit^rês-ss mu; o mr>is in-e:i<ro na vi a-Íidade do mercado de carrosusados.

Está claro qur um carro gran-de e usado, seja qual fôr o sc-uestado de conservação ou mar-ca. não pode Concorrer com umcarro pequeno é novo. do pon-lo de vista das dispssas de ma-mitenção c operação, para nãomencionar b conforto e a prós-peridade que um carro novo.seja éle qual íór. pmpircioiíaao seu pessuidar. St-jam quaisícr;m as cansiiâeitaçõas levaria1:

a termo., o cairá p-queno em>-vo só apre.ten a vantájfehs Nes-te cp.tci o futuro do mercado dccarros grandes e usadas passaa ser uma interrogação para aqual. no momento, não existesolução definida. Também a si-tua ção do mercado de carrosgrandes e novos possa a ser-problemática, pois. por motivosde prestigio ou preferência,poucos se aventurarão a com-prar um Chevrolet grande, po-delido comprar um OldsmoDQeívdur.ido... Náo. resta a menordúvida de que' o mercado atuo-mobilis leo vai sofrer Irémon-das modificações.

Dr. Joaquim J. FerreiraCIRURGIA HEA10HROIDAS

Consultório; Kun Alcindo Ctúanntura. 21 — I* Rtidai

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Residência- "."-MUd

Cariocas &fluminenses

O Distrito Federal, com seus,'i.124.01)1) habitantes, tem purapopulação maior do que a dolistado do Rio. que osrá aluai-mente c m 2.804,000 habitantes.Entretanto, q número dc cario-cas natos distribuídos por todoo país (1.365.5]-!. scgunri,, o úl-limo recenseamento rio IBGEré bastante inferior ao rie ílu-minense existente nn mesmadata denlro e fora de sou Es-tadn natal (2.30.1.8631.

íãse aparento contrasensexplica-se pelo grande contin-gente de pessoas vindas dc ou-iras Unidades Federadas (en-1re as quais 36().:i24 fluminen-£es") e que contribuem paraacrescer a população da Capi.tal da República. #5m 1950-. aproporçã, dc cariocas natosU.223.460) na nopulacão globalde sua Unidade r2.377.451) erade pouco mais ,1ã metade ....151.5":; i, ao passo que a parco-la de nascidos em aitras partesdn Brasil (924.846) represenia-va 39.]'; c a dc e«(rangeirris(195.8811 correspondi,- a 8.2';.

Aspecto ainda mais interes-¦sant-e. dentre os muitos revela-dos pelo últim \ recenseamento.íoi que. embora no grupo dasidades infantis e ju-venis. cons-tiluído pelos menores de 20an:s. ficasse evidente a absolu-ta predominância numérica riaspessoas nascidas no Distrito Fe-deral (692.245 0U .75,65! ) sobreas dc outra naturalidade ou ou-1ra nacionalidade '223.015 ou24.4'-; i. ,-, contrário sc verifica-va com a jjopulaçãn adulta, de20 anos acima, na qual os ca-rioca? natos fienram em gran-dc minoria 1.531.215 ou 36.3^1em relação as nã0 cariocas(930.876 ou 64.7'.' ti.

Feira de autosna Inglaterra

LONDRES. rBNS-DCi —Umdos aobnjecünentôs mais nota-veis da aluai temporada londri-na. a 44." Exposição Iniernaci -nal Automobilística, será reali-?.ada êste (ano. em Farls Couri,no período do 21 a ''I de oinir-br .

C--<jan->4ida pela Sociedadede Fabricantes e Negociantesde Automóveis da Grã3reia-nha desde a primeira feira, oueleve lugar em 1903, a Exposiçãosempre foi conhecida como vi-trina da indústria «itlom.-bilís-tica da Grã-Brc'nnhn e ri0 mun-do.

A área total da exp sição co-brirá 23.225 m2. em dois anda-res. onde serão expostos maisde 300 automóveis e carros-re-boque. No andar térreo haveráunia impressionante exibição depeças e acessórios, pileumáli-ces e equioamento dc transpor,te de carga onc retratará, cmIodes seus fiTT>ecto<r- « mõrier-na '"dus1!-!.! automobilística.

,W'i" uma ve?. ¦Mrõera.se ouevHi?-!tcs c='rangeTo5 comna-recam <-m nrme-n recorde, cn-linurn^n a tepdêr""Í3 observarianos últimos anos. No a'io passa-rio. um número recorde dc ..1B.114 visitantes passou pelasborboletas, dispensados ria com-prn de ingresses e.m a simplesaprc^eníapSo do-< oassapories.Os visitantes dispuseram dosserviços de um quadro dc in-•téroretcs c — para os ligadosa indústria — um càtálóg. • gra-ttiiio. um guia rie compra or-ma olacn de iricntiriarle quelhedava direito à atenção es-peeial dos pxibidores.

No ano passado, além dis.s.i.514.422 ingleses cassaram tam-bém nelas borboletas, numa sc-eura Indicação do grande inte-rêsse público pelo aconteci-mct.-.

Os visitantes rièstc ano desço-brirão. como das vezes anfe-riores que se tomou n máximocuid.jd • para .assegurar-lhes oconforto, existindo bares- .res-lauran-ios. agências rior correios.'eléerafcs c filiais de bancos eloias dc passagem nara estr-n-rfas-do-ferro- r unpâiihins aê-rèas o loa-ros.

Arroz no SulA produção de arroz no Rio

Grande d„ Sul atingiu cm 195(1o total rie 805.033 t.neladas.quantidade bàsiante maior doque a dos anos imediatamenteanteriores e somente superadaem 1954. ouniido a colheita scelevara a 871.299 t.neladas. Nopassado decênio a cultura rizí-cola naquele Estado mostroupronunciada tendência à expan--são. de conformidade erm osdados colhidos pelo Serviço deEstatística e Divulgação doIPGA.

Durante - qüinqüênio 1949-53.r media anual da produção foide 615.856 toneladas, mas noscinco anos seeuinies — 1954-58— subiu a 796.399 toneladasacusando o aumento de 29.3',".Para êsse acréscimo concorreumuito mais a ampliação da áreacultivada dn que a melhoriad:s processos de cultivo, apesardos incontestáveis avanços ve-rificados na mecanização dessalavoura. Comnarando-se Os re-S'Mrad s dos dois ouinquêmY>=.vé-sp oue- enquanto 0 rendi-mento par hertare p^ehaÜ ca^es-celi de 2 514 para 2.743 auüosxiii mais 9 1'.. o é-ea cultivadaelevou-se de 236.838 heciaresnara 290.709 hec'ares. cü mais22 1'',.

Um exemplo ilustrativo de"ma situação diversa da do RioGrande rio Sul é oferecido nc-la rizicultura nos Estad-s Uni-dos, onde no mesmo períodode tempo o crescimento danroduliviriado foi o fafor pre-dominante, Do cniinonênio ..1949-53 paia o quinquênii ....195'<-58, a média anual da pro-riucSo nor'e-an->erican., de ar-roz aumentou de 2.056.400 t pa-ra 2.361.800 t (mais 14.9':), emdecorrência. exclusivamente,da melhoria do rendimento urihectare que sc elevou de 2.630r-uiliis para 3.426 quilos íma-s30 3'; "i. uma vez que a áreanlantatJa «e reduziu de 781.000hectares nara 705.-UW) hectaresfmeriOs 97'; 1. Níío dcrxr dcser sir?n'ficativo • falo de ouea produtividade média no Es-tario Sulino durante o último

qüinqüênio (2.74:i kgsj já é bemsuperior à dos Estados Unidosno período antecedente (2.630kgsr.

Novo trator suecoESTOCOLMO. íSIP-DCl -

Bolinder-Munktell. renítmadosespecialistas dc tralnr,M do gru-po sueco Volvo de veículos amotor, riesenh ti um novo tra-tor diercl dc 52 IIP. dc dez ve-leiriades pan, frente c dtras pa-ra trás. 4 lonclarlas de força eelevador iiidrâulico para 1.3toneladas. Tem a designaçãorie BM-Volvo 350 B. xer e SU.bstítuirfi 0 moriêlo anterior ..35 -36.

O novo trator foi desenhadopara atender- á procura de mo-dêlos dc maior potência e npr •priados para maior número detarefas, tanto na agriculturacomo na indústria. A velociria-rie d, novo tipo. que vai de2.5 km h. torna-se utilizávelcm inúmeras finalidades e pro-pósitos. Os grandes orieumátl-cos aumentam sua capacidjadédc tração e facililam a condu-ção em terreno acidentado.

O moter é rie 3 cilindroscliesel. de injeção dircia. comuma potência de 52 HP. 1800rpm: e 46 HP. 1.500 rpm. A ra.zão ria compressão do motorque é de 378 litr:s. c 16.5. eseu momentp torsional máximoé 23 1 Icgm. O motor é dn tinopara serviço pesado, com pis-toes. varetas do pistões e eixonrincipal de amplas dlraensões,Um motor.de arranque de 4 HPe poderosos acumuladore.s ga-raiilem a fácil partiria, mesmoa temperaturas abaixo rie zero:Outro detalhe notável é 0 sis-tema de filtro dc combustívl.ciuc inclui nada menos de S fil-tros. O depósito dc epmbüsti-vel p.-dp conter 65 litros.

O trator 350 posmj um sis-tema dc refrigeração com bom-ba centrífuga e termostato, eumn válvula rie escape rie altapressão, na tampa dn radiador,O regulad r é do tipo centrí-fugo. aiustável desde a marchavazio até 1.800 rpm.

Não obstante o trator 350 (oruma base rie rodas relativa-mente larga. 2.305n->m. o raio dedireção é só rie 3.900. Cm ..4B5mm. dc luz sobre o solo. êstetrator é apropriado para tei-r-e-no acidentado. O oc^o pode seranmentad dc 2.370 ks para3 600 conforme a naHrreza dotr<">».H*o

Um detalhe dc particular- In-terêsse do novo trator BM-Vol.vo é oue uma das 4 t.-mad.as de/orca é completamente indepen-dente.

Outro jniercssante detalhe fio elevador hidráulica, de 1.300Itrj. do novo trator. A bombadá 401 min. A capacidade dosistema hidráulico d- óleo é rie18 litros.

O trator 350 rem uma barragiratória com ajustagem verti-cal- sem escal -namento. Podeser equipado com eixo diantei-rò njusiávei. rodas dianteiras'duplas, arma-çSf) protetora, ca-bine industrial e outro anal-quer eqtiiDament - apropriado.

Para comodidade do condu-tor ..-, novo trator BM-Volwpssui um assento especial, comamortecedor hidráulico. Hámuito espaço para o motoristae ês(e oode guiar também es-tando dc pé.

Industrializados doBrasil para os EUA

em 1958: cifrasOs principais produtos ex-

.portados, para os EstadosUnidos, de Janeiro a dezem-

.br„ de 1958, conforme pêso c¦ valor foram os seguintes: ...

de

cc

rie

11.176.(100 quilos dc açucareital, 885.500 dólares; 52.424 oiilos de batata verdadeira rinhidratada. 58.858.90- 144 n»*quilos iic banana Hakés

'.86.808.04; 20.880 quilos de'e,'cau em pó preparado. 8.5704',,.27.250 quilos de carbon -,.„' Zlltlo, 30.037,68; 2.715.909 quiu'de carne' bovina rnlatiiái1.846.607,50; 100.000 qnUrj1, dVcaseína granulaila, 34.998 («¦3.874.304 quilos de castanha a'nPará. 3.314.485,62; 38.794 n„los de couro bóvtae cdr U.104.520.15; 49.876 qu .0-couro de Jacaré curtido677.866.00; 198.494 qui]-5CoUfo dc slllno curtir].,418.453.00; 727.795 quilo'hapas dúrátex, 49.504 43.49^78 quilos de extrato' 'iicarne 369.040.00; 7400.000quilos de íareio d( m„.,,„,

.127.500,00; 1.500.000 quilos ttorta de mámona, 20.50000-

.1.896.330 quilos de farinh, dchifres bovinos. 122 578 8'»-14.566.598 quilos de fécul,, aLr.andioca, 1.376.481,16; 50 5mquilos de fei bovin,, (billo.71.194.82; 429.001 quilos át "fins

de algodão, diverso., tipos.4-1.808.74: 47.838 q-.:ilos'dc- eallocha de boiTacha 168 750-90.000 quilos de jjlicvrini tuV28.650.99; 100.000

"qr il„s ,.,, hi;dróxido de terras raras

.60.000.00; 1.399.000'quil„s "demanteiga de cacau. l.«08.200flo'

.130.000 quilos de máquinas déCstui-a. 450.000.00; 85 00i nui--los de máquinas dc pap-i125.000.00; 348.839 quilos '

ncmentol cristalizado. 3.24R.119 9'i-.246.105 quilos dc iilica benefi-ciada, 339.539.82; 174.847.990

.quilos de óleo combustível2.002.390.35; 11.581 quilos

' dcóico desmentolado ?ia:ural

29.918.51; 17.641 quüos '

eisóle„ eu extrato dc pau-rosa.65.626.35: 262.322 quilos ,|e*óleo linuido 'te castanha dcCaju. 44.972.92; 85.9S2.I86 qui-los de óleb cie msmfcna.8.647.092.29; 950.000 quilos

'deóleo de mamona seca. "-r-nu-lado. 216.601.95; 5.143.2O0 qui-Ias de óleo, cie oiticica2.886.670.41; 194.483 quilos

'dióleo cie saSsáfras. 133.077 91-150 000 quilos de óle,, cie tun-ene. 38.442.71: 2.950.Oêo qittl„s,-ie tort.a de cacau, 904.501100-

.1681.464 ouilos de madeira no1-.-Í. 160.768.85: 42.238 quüos detecidos em geral 73 486-29592.660 quilos d<- sorva , de«Y-drhtadn, 31..975.79.

OUTROS PRODUTOSAlém dos relacionados ac'-

.ma. mais expressivos em pêsoe valor, o Brasil exportou p»raOs Ritados Unidos em 1958. emquantidades variáveis, ós se-guintes: carbonato de eério,casca de araroba em pó, chi-rielos de lona. cilindros' de

.ferro, coco ralad... cop.-iib»Cbálsámol; couro de cubracurtido, crina CaValáí.''éspcc-trofntômetro registrado'., esta-tui-ta.s do pòrcéiaiia.'ínrinha rieextrato de fiando, néptajdeiiki.Kga de cromo-cooalto. mel de

.abelha concentrado, objetos dclatão c madeira, óleo de ca-breiíva, óleo de copáiba. pn;-mito em >nservH, pa.-tilh,isde carbureto dc tungstênio,peças de madeira trabalhada,peças sobressalenles para

.prensa, pedras semipreciesaslapidadas. pertences, paraprensa de estrusão. polpa dcbanana, produtos farmacêuti-cos. revistas c livros, sacos dematéria plástica, tomo elétrico,etc. Cumpre ressalar queainda c.mi relação a mantei-ga de cacau verificou-se a ex-portação de ima partida noValor de 119.625 libras. 111 .ciacom a qual foi ef-.-tuario .1 pa-ga mento.

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(*) Programas transm-tidos em rede com a RadioTupi. Açora as atrações noturnas da Mayrinl;sio apresentadas diretamente do auditório daPRG-3

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13 DE SETEMBRO DE 1959

CAR TAZ-ILETRAS E ARTES PAGINA 3

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VENCENDO tiopeços de tô.da ordem, inclusive dificuldades de' pesquisa o escritor e jornalista Pedro Lafaieto acaba de publi-car uma notável biografia do almirante Saldanha da Gama, em doisgrossos volumes. O trabalho gráfico, pelo qual responde a (nova)Editora Sousa, e dos melhores. Eslá cm correspondência com aseriedade do levantamento biografia, reito pelo escritor, eme nosoferece, sem nenhuma duvida, nesses dois volumes a mais com-plcla e pormenorizada análise da vida c dos leitos de um dos maisfascinantes vultos da nossa História militar o política qual soja pdo grande reformador da Marinha, Luís Felipe Saldanha da Gania.

O PRIMEIRO mérito dn biografia escrita poi Pedro I tinidoestá precisamente, no sentimento de jusiiça con, que a ação de Saidanha da (.ama é aí apreciada etn traços largos mas om lodo <>seu comendo de ensinamento, om sua rórça c om seu valor simbó-hoos, a servir de paradigma ás gerações dc patriotas que se suco-dom e que ainda necessitam dc voltai os olhos para o passado :tfim do buscar roteiros novos ao sou destino Rompo Q biógrafopor outro lado. a conspiração do silnêciò que parece ronda, a mo'mona de Saldanha da Gama. conspiração nn qual não será difícil,c venha a surpreender ..muitas daquelas inlluóncias nefastas auélevaram o grande marinheiro a desprezar as comodidades da car-reira, para terminar oferecendo a própria vida om defesa dos ver-dadclros princlcios que aspirava para a República.

ESCRITA çom brilho rato, excelente estilo o notável capacidadeJe compreensão dos fatos em que Saldanha sitüòu a sua pers,,.nal.dade, a obra de Pedro Lalaio.e se reveste de um tom apólogo-tico que riao resulta de uma tendência particular, mas da própriaessência do herói, que tomou por modelo no seu levantamento his-tonoo. Ê, por isso mesmo, um docümenlò qiie não podo deixarJforioso lutador.

°S T*

]UC'C,0S ° dcrini,i™ J" escritos sóbre o

ANUNCIA-SE que a Editora Nítida, que lançou, há algumas so-manas, o livro do contista Josó J Veiga - "Os Cavalinhos dò PU -(¦planto - (com sucesso), esla estudando a possibilidade do tomaro poeta Carlos Fernando Fortes'de Almeida como um do sefêóciosESTARÁ nas livrarias alé o dia 16 do corrente, o üm,, do es-r.ltor c jornalista maranhense Mauritôíno Moira, "Passagem na,:.Amanha . O volume, que marcará a estréia de Mnuritônio nas òiras brasileiras, reúne trabalhos representativos de suas diversasfases como ficcionis a, podendo, através delas, acompanhar o lei-lor a sua evolução literária, Aguardemos, portanto, a coletânea.^

A NOVA Editora Caminhos, sob a responsabilidade do escritorRodrigues Marques, assinou contrato com o jovem escritor Al mrBarbosa para lançar um volume qué o goiano (AB) escreveu só"br<* Monteiro Lobato, exclusivamente para crianças.PUBLICAMOS, hoje, o segundo artigo do unia sério d,- Iresnos quais o prof W.lton Cardoso, da Faculdade de Filosofia" de Minas Gera.s e crítico literário dos mais aeaiados, examina sob umAngulo cte polemica a recente ..bra do escritor Otlo Maria Carpeaüx- Historia da Literatura Ocidental" Os artigos, já publicados cínMinas, nos foram enviados pela nossa sucursal de Belo Horizontee os acolhemos em respeito aos títulos do sou autor c à liberdadede critica. Uma obra da importância da que nos deu agora iOltoMana Carpeaüx merece, por outro lado, exame minucioso? sob o-

A Morte do GaloBi EM poderia aproveitar o momento e matar o galo. E porque não? A empregada estava na feira, a mãe, àquela hora,bordava na sala. Estava sozinha no quintal c nenhuma oca-sião poderia ser melhor. Ah, hoje éle não escaparia não!

Mas como haveria de matâ-lo? De pedrada não adiantava c mesmo, da última vez que jogara uma pedra pensandoque iria arrebentar-lhe a cabeça, quebrara, sim, mas um ovoda galinha preta, E o pior é que fora surpreendida pela mãe,que não perdera a oportunidade dc presenlear-lhc umas boaspalmadas. Tudo por culpa do galo.

Conto de ANDRÉ DE FIGUEIREDO

Mas como haveria dc matá-lo? Tinha de lhe dar sumiçotle qualquer maneira. A mãe não ligava, nem tampouco a em-pregada, mas senha uma pena sem conta das galinhas quenao podiam descansar cm companhia daquele diabo. As po-i-ues estavam quietas cm seus caminhos, ciscando ou catandominhocas, quando o galo escolhia uma qualquer, para belis-cu-llic a cabeça c, as vezes, ainda ciscar cm cima de suas asasO galo era o diabo mesmo, e precisava morrer. Não adianta-ra pedir varias vezes a mãe que o matasse. Ah, desejava tan-lo comer galo! Mas lhe responderam que tudo não passavatle invencionicc. .

,.,., .,., „..e„.„o, y «. 1A111.M1 uira eia, por muilo tempo, em maioriado estudo e de debates, pois inova a historiografia literária e>£reco uma soma de inlormações, conceitos c julgamentos que a eu-d.çao e a crítica têm o direilo c o dever dc nesar K ev ente quenao nos moveu o propósito de dar ressonância a restrições polémi-cas a um autor tao respeitado, mas tão-sòmenlc o de contribuirpara a maior repercussão de um livro que está sendo justamenteacolhido com louvores c admiração pela maioria da crítica ™ l

Círculo SextoUU vejo a poesia como um

bicho, como um bicho vi-vo. inventado ou real, com.,aqueles da Zoologia Fantásticado Jorge Luís Borges, ou comoo simples bicho, o cão da ma.o gato. o pássaro. Mas a poe-sia deve ser um bicho. Pro-ouro nela a pelagem, o somemitido, o andamento. Procuromesmo o ninho onde se aninha,a água onde desliza. Este bichopode atingir requintes de cria-ção, pode 6er composto em me-tal Ou paina, do uvas ou ráfia,mas tem que ser um bicho te-mivel. inegável, sobretudo vivo.

A poesia que leio. de Maurade Sena Pereira, é um organis-nio animal, real c vivo. O mo'**próximo da terra, mas ex1Círculo Sexto nos revela. .principio, unia poetisa. Depoisuma poetisa fiel a uma lemá-tica. com um pensamento de-terminado e alimentando-senele. E este pensamento é aparticipação humana, a liber-dade. o amor — país de Ro.-a-mor, como ela diz — e que elaquer transferir para as inirans-leriveis terras do descaminhoMae a poesia de Maura SenaPereira, sua linguagem, apon-ta indícios vários, dos quais omais valioso me parece «Vera*neio», pela ociosidade do mo-vimento

poético, pela fluènciae originalidade da terminologia.

Alegria de ter log0 à poria ofrio caboclo

t sóbre fundos peraus e leves[ peixes

e entre coroas de aguapés em[ flor

tomar, ainda cedo, o banho[ bugie.

Não há novidade no fato dosubstantivo adjetivar, mas asclvagerla intrínseca dos subs-tantivos utilizados, e a sutileaado emprego, dão ao poema umcolorido f..rie. e tudo contro-lado por um ritmo que. aliás, é

WALMIR AYALA

a virtude mnis evidente deMaura de Sena Pereira

Há também o 6inal dé parti-elpação, de poesia participan-te, e que geralmente é desas-trosa para os poetas Iniciantes,So lidamos com poesia, que se-ja pela poesia, náo por umadoutrina que queremos deferi-der. P para o qunl encontramosa linguagem poética e mais ado-quada. Que a intenção venhadepois, incontlvcl. quo venhacomo um sangue, como um sõ-pio. depois de termos idealiza-do o «corpo perfeito», de saber-mos das massas c das colora-ções. c dos mistérios físicos dopoema. Há um elemento que ni-Vela tudo isto: a qualidade dopoeta, ser ou não genuíno, Masos grandes temas, e a luta peloespírito livre é um grande te-ma, dcVc sei* a última etapa,quando já seja impossível se-parar o poeta adulto de sua vouindividual. Assim os poemas deamor, couin são equívocos osprimeiros poemas de amor dequalquer poeta! Como ficamna superfície do drama! Masa poesia participante de Maurade Sena Pereira tem vigor e o«ordor lírico» (Agripino Griecoo disse), tem um poder de con-vicção e uma grandeza em si.que equilibram as prcCarieda-des da dimensão de canto. Seusversos às vezes sã0 raros, masnão sabe utiliaar o prosaico.Não revaloriza o coloquial. Osmelhores momentos recaem se-guramente n0 verso breve, nabalada, quando sc sente que apoetisa foi couduzida por umamúsica que quase a dispersoude sua 6éria intenção temática.Sente-se a lula entre o queconstrói a beleza levitanie e oque quer cingí-la de pesos en-ganosos.

Otitr0 caminho nesta poetjsaCatarinense, é a predileção peloépico, para cantar seus heróis.Mas, a não Ser na liberdade doverso, nada indica uma recons-trução sóbre o já sabido no gé-

nero. As citações. () apoio nasclássicos, os nomes históricos,apenas endurecem e esquema-tizam um ritmo que nasceu emabsoluta disponibilidade.

Os poemas melhore6 alémde VERANEIO, me parecem sei-ESCOLHA. ROSA DA FEIRAMARUJO EM TRÊS TEMPOS,CANÇÃO EM ROSAMOR.

A adjelivação precisa ser vi-giada em livro próximo de Mau-ra de Sena Pereira. Em certosversos, um adjetivo cortado reer-gue a emoção.

O caminho mais oeilo, a meuver. seria aquele sugerido porveraneio. A utilização limpa econcisa de uma terminologia re-gional cheia de riquefla o ex-pressfio, uma economia de ím-Peto em íavor de um lirismosonoro, „ local. sim. pois estapoesia dificilmente se divorcia-ria disso, mas partindo de umasintaxe purificada. indireta,construída com rcquinlc6 de su-Üleza, com graças duvidadas.Mas é cerio que VERANEIOtem seu tom novo e estaria,quando muito, filiado ao luxobarroco d0 Raul Bopp em seuCobra Norato.

O llvr0 Círculo Sexto lemilustrações de Quirino Campo-fiorito, fiéis aos poemas, ao seuespírito, com uma força equi-valente ao brado de alerta efraternidade quo o livro en-cerra. Não acho que um livrode poemas deva conter ilustra-ções. Como um livro de gravu-ras ou de reproduções não de-ve sei* explicado com poemas.Menos mal, porém, quando háequilíbrio em uniões desta na-tureza. Circulo Sexto, neste sen-tido._ existe. O gráfico, a ilus-tração e a poesia conseguemum caráter sóbrio, mantêm tu-do aquilo que 0s olhos apreen-dem no primeiro contato, cabrem agradàvelmente as por-tas do canto.

Circulo Sexto — Maura deSena Pereira — OrganizaçãoSimões Editora — 1959

Voluntários da Pátria

JOÃO Batista Correia de Me-neses agricultor em Taça-

ratu, decidiu-se a seguir comovoluntário, para a guerra doParaguai, a fim dc não sacri-ficar a família, se entrasse emluta com o coronel FranciscoAntônio Cavalcante, chefe doPartido Conservador, que hos-tilizava os adyersárics de ma-neiia a causar revolta àquelebrioso caboclo sertanejo.

Aliciando algumas dezenasde indios da aldeia dos Pan-canis, e, com um certo númerodc rapazes que resolveram comele marchar para a luta, che-Riiva ao Recife com oitenta etantos homens, apresentando-se ao Comandante das Armas.

Foi comissionado no posto deCapitão, e dois filhos que oacompanharam (João e Fran-cisco., eram admitidos comoradetes. (Deixava a esposa emTacaratu, com nove filhos me-norès;,. dizendo à família quemudaria de nome e nenhumanoticia dele esperassem en-quanto durasse a gr erra.)

De fato: adotou o sobreno-mo de Cabeleira — os filhostambém — e, incorporado auni batalhão de Voluntários daPátria, lá se ia para o campods operações o «Capitão JoáoBatista Cabeleira».

Féz toda a campanha, lutaii-do sempre ao lado dos filhos,'•"'S quais recomendava que, set. mbasse morto, tivessem ocuidado dc retirar-lhe da cintauma pequena bolsa de couroem que guardava o soldo —dè;« e dos filhos — que eraP»go em ouro. (Ao regressar

ULISSES LINS

a Tacaratu,' depois de termi-nada a guerra, chegava comvinte contos de réis (vinte milcruzeiros, em moedas...) Ecom o peito coberto de meda-lhas — bem assim os filhos —acompanhado de grande partedos que com êle seguiram paraa guerra.

O Partido Liberal,, que su-bira, na sua ausência, caíraalguns anos depois, de ma-neira que éle encontrava o co-ronel Cavalcante de cima! Eum dia foi chamado à sua pre-sença, o que causou alarme àfamília, pois todos esperavamque, do encontro, talvez re-sultasse qualquer coisa deanormal.

Mas o capitão Cabeleira nãoera homem para temer conse-quéncias. Deixou a familiapreparada para qualquer even-tualidade, e dirigiu-se à casado homem que era temido pe-los adversários.

Tratava-se, efetivamente, deuma interpelação (sóbre fatosocorridos há tempos, quandoCabeleira exercera as funçõesde Juiz de Paz) que, dada asua extemporaneidade, erabem uma provocação. Mas,Cabeleira conduziu-se de mo-do a deixar meio .atônito ochefe Conservador, retirando-se em paz.

Entretanto, dias depois sa-bia que, na ocasião em que sedirigisse à Igreja, para assis-tir a Missa de domingo, seriadesrespeitado pelo destaca-mento local e capangas de Ca-valcante. Dirige-se à residên-cia do Juiz de Direito, a quem

comunica a ameaça dizendoentretanto que, fossem quaisfossem as conseqüências, nãodeixaria de ir à sua Missa co-mo ordinariamente o fazia.Fardou-se, porém, e, ao apro-ximar-se da Matriz, sucedeuque o comandante do destaca-mento — talvez emocionadoante o garbo do heróico vete-rano, cuja farda ainda cheira,va à pólvora -— mandou queo» soldados fizessem alas... ePor sóbre eles passou o capitãoCabeleira, recebendo continên-cias. Os capangas ficaramquietos...

Mas, sempre irritado com oque acontecia com alguns dosseus correligionários, o Capi-tão João Batista resolveu re-tirar-se para a capital, dizen-do que mais tarde voltaria afim de pôr termo às truculên-cias de Cavalcante. Adoeceu,entretanto, ali, alguns mesesdepois, falecendo, (vitimoíebre amarela.) Mais tarefins de 1886 — Cavalcante pagaria com a vida o desacatofeito ao tenente-coronel Inaci-nho de Ouciroz — primo deCabeleira — consoante o quejá relatei, no capítulo «Heca-tombe de Jatobá».)

'Arco de Triunfo'ERNANI SATYRO

AS primeiras páginas do ro-

mnnce de Carlos CasteloBranco, «Arco de Triunfo», sãobem chocantes. E o que assusta,quase repugna, não é a cena,que esta o autor não descreve.'É a palavra. Certos episódiosda infância, se não chegam aser indispensáveis, tornam-sepelo menos úteis à explicaçãodo caráter dos personagens.Isso acontece, sem dúvida, emrelação ao menino José" doEgito, que sc tornaria maistarde a figura central do ro-mance. Mas essa explicaçãopoderia ser dada em lingua-gem menos dura.

Ao falor em caráter, tocamosna primeira grande virtude deCas;elo com., romancista. Êlenão faz «psicologismo», nãocoloca o personagem dentro deum cèrc.o ou de uma armadi-lha, para depois, com a omnl-ciência comum aos íiecionistas,quando usam a terceira pes-soa, sair explicando, justili-cando e, por vezes, até forçan-do as situações. Nada disso.Tanto José do Egito comoClemente, Nono, Das

'DoresGlorinha ou Esteia, têm ação evida própria. Não se movemou melhor, não são movidos aserviço e ao capricho do seucriador. Todos eles se portamdentro dc sua realidade hu-mana.

Isso não significa que o au-tor decline do dever e do en-

canto de sublinhar, nos mo-mentos e nos episódios cabí-veis, a razão de uma conduta,ou pelo menos as circunstân-cias em que esta se verificou.

Ainda sóbre o problema doscaráteres, convém salientar queo romancista se mostra senhorde sua arte, até mesmo quan-do traça um homem 3em ca-ráter — no sentido psicológico,é claro — como no caso domesmo José do Egito. De Josédo Egito, pálida reprodução deJulien Sorel, do grande Sten-

dhal. Pálida reprodução, nãopor fraqueza do Autor, quequis ou mesmo íoi forçado (osmistérios da criação!) a traçarum caráter indefinido nas suasambições, no seu egoísmo etambém nos seus impulsos ge-ncrosos. O que é bem dlferen.te de falhar na tentativa doperfil.

A frase de Tobias, por sinalbom personagem, que aparecepouco — a frase do rústico To-blas, no final do livro, bemdefine o temperamento de

Às DádivasSTELLA LEONARDOS

fOM teu poço impressentidosem querer eu depareilevavc cântaro triste

e mais tristonha fiquei.

Com teu campo imprevisívelsem querer eu deparei

olhava triste as espigase mais tristonha voltei.

Vim de cântaro vazio,mãos vazias por querer.Tu que tanto me dariasnem meus passos podes ter

mesmo que esses passos tristessejam dados sem querer.

EVA

pRIMEIRO íôste moldado.Vim da espécie de te» barro

depois.

Primeiro teu ser teve alma.Igual sopro me insuflaramdepois.

vJomo nâo nos bem-amaranosnesse amar de corpo • de almadepois?

DESCANTE

Ampulheta tempo brevenão me afogue tua areia!Verte leve leve levepra meu sonho encontrar tempode tecer alguma teia.

José do Egito: «Você sempreesteve só. Gente como vocênáo tem companhia». E anteo receio de José do Egito, deuma agressão por parte' deTobias: «Não vou fazer nada.Pra quê? Você vai estourar só-zinho»,

Não quero entrar em deta-lhes, resumir o enredo de «Ar-co de Triunfo». Mas não possolugir à tentação de advertiro leitor de que estamos dianteda sugestiva história de umprovinciano, que vem para oRio tentar o triunfo no jorna-lismo e na politica. Assuntobatido, dirão muitos. Mas ai éque está a força, ou pelo me-nos a arte do romancista. Êleprovou, mais uma vez, que nâohá tema esgotado. Não há na-da velho debaixo do sol...

Lembra-me bem que, ao es-crever o meu primeiro roruan-ce, um ilustre colega me per-gtmtou: «Mas o que é que ain-da se tem a dizer sobre oadvogado?!». Tudo, respondocom veemência. «Vou narrar avida de um advogado, e nãodo advogado». Não interessasaber se consegui ou não o meuobjetivo, nem estou aqui paraíaiar de mim mesmo. O queimporta é que Castelo soubedesprezar a possível restrição,c lançou-se à vida de José doEgito, ao lado de outras vidas,mais ou menos ligadas àsaventuras da politica e da im-prensa. E não tenhamos dú-vida de que deu conta do re-cado.

. Poderíamos formular algu-mas ponderações em relação aocomportamento de persona-gens, como o ato de Glorinha,entregando-se em termos psi-cològicamente" pouco convin-centes. Ou a renúncia de Es-tela, mulher de fibra, desistin-do de lutar. Poderia o roman-cista alegar que, nela, o orgu-lho era maior que o discutívelamor. E Tobias, o esquecidoTobias, bem que viu esse or-gulho. Mas Esteia se propu-será, ou aceitara uma missãosalvadora. Fora ela que dera,ou tivera a ilusão de dar uma«ossatura» à personalidade dumarido, o fraco e vitoriosoJosé do Egito. Por que nãoficou no seu lugar?

Seria desonestidade silen-ciar algumas incorreções delinguagem, tanto mais estra-nhãveis quando resultam evi-dentemente de descuido, numlivro tão bem escrito e tão es-correito. São poucas, é verda-de, mas bastantes para se no.tar numa obra de altas quah-dades.

Castelo Branco confirmou eaperfeiçoou, neste livro, os seusdons de fiecionista, já demons-trados em «Continhos Brasi-leiros». Mais idade, mais ex-

(Concilie ira 2? pág.)

:./,.*Pobr-c dc^Ua galinh,a P^s! Tão mansa c bonitinha e iávarias vezes tora atacada. Fizera tudo para que não a boi assem no galinheiro: chorara, esperneara, m^s^plesmentelhe responderam que ela estava no tempo. No temDo" Nolemp ode que?! Coitadinha. Como sofrerá. Bem não a colo-earam no galinheiro, fora perseguida pelo diabo. A pobre cor-reia, gritara, ficara alé clc bico aberto, mas foi tudo inútil* ogalo a segurou, montou-se e deu-lhe um tremendo beliscão nococuruto que tantas vezes alisara. Sua mãe viu isto cantandoe cantando continuou. Como podia ela ser assim''

Ora, não adiantava pensar no acontecido! 'Jinha era dearranjar um jeito dc matar o galo e fazer o eíitèrro E aueenterro! Botá-lo-ia numa caixa de sapato e iria enterrá-lo na-qtiela moita que ficava próximo à igreja. Não seria um en-terio besta, como fora o do curió de Biú. Ah não' Teria nadre (ela o seria), reza e uma cruz bem feitinha. Ah eme en-terro M

Para que servia um galo? Aborrecer as galinhas e cantarde manha cedo, acordando o pessoal. De manhã cedo só'" Anoite toda. Comer ninguém o queria. A carne é muito duradiziam. Mas se o matassem, haveria de comé-lo todinho nemque fosse de ferro. Para que servia um desgraçado daquele'Aperrear, c nada mais. Ah, mas sua Primeira Comunhão es-tava próxima. Haveria dc confessar tudo ao padre A pro-fessora de catecismo ensinara que era pecado fazer malvade-za com as aves. O padre iria ficar uma fera quando soubes-se como sofriam as pobres galinhas. Se êle duvidasse o con-vidana para que visse com seus próprios olhos: "Veia1 Veiase estou mentindo!" Quando o padre chegasse, a mãe rião te-ria outra saída senão expulsar o galo. Ah, não! ela mesma oexpulsaria. Abriria a porta do galinheiro e, de pé com o dc-do estirado para a rua, diria: 'Tora,

pecador!" Ah, seria lin-do! O galo todo triste, indo embora, e as galinhas cantandocantando de alegria. Onde vira uma coisa parecida*»" Já lhetinham contado uma história... Ah, sim! Adão e Eva Misnao iria esperar pela Primeira Comunhão. A professora dis-será que seria em dezembro. Dezembro?! Ainda se estava emnovembro e dezembro, certamente, iria custar muito a che-gar. O melhor seria matá-lo o mais depressa possível Nãopoderia ser pecado. Pecado matar o diabo?

Mas como haveria de matá-lo. Ah, se arranjasse o caboda vassoura, seria pim-pão: morto. Dava-lhe uma batida nacabeça e adeus galo. Entrar no galinheiro seria perigoso* pocleria muito bem acertar numa galinha, em vez do galo e mes-mo o bicho era metido a valente: há três dias havia beliscadoa mao do seu pai, e saíra muito sangue. O melhor seria abrira porta do galinheiro c ficar preparada para quando éle fôs-se saindo meter-lhe o cacete. Depois de morto, botaria o pes-coco entre uma vara e outra da cerca e a mãe pensaria que cietinha morrido como a galinha d'AngoIa: imprensado.Ah! era isto mesmo o que ia fazer.

CAR TAZ-2rilRtSTlNA FOVLE, uma das dirigentes da Livraria Foyles, con-u siderada a maior livraria do mundo, é uma figura proeminenteno mundo literário inglês, pois, todos os meses, promove, num dosprincipais hotéis de Londres, um almoço em homenagem a um cs-critor. A idéia destes almoços é excelente, pois a vida literária in-glêsa tem o defeito de ser exclusivamente reclusa. Os autores ra-ramente se encontram, e. se o fazem, não se conhecem pessoalmente

OA CÔNSUL-GERAL ao Brasil em Nova Iorque, sra. Vasconce-los, elogiou os empregados da "Equitable Life Assurance Socielv"por terem reunido 10.960 livros para enviar ao Brasil. A cônsul'descreveu a campanha de coleta de livros como "um genuíno es-forço de povo-para-povo, que frutilicará sob a forma dc entendi-mento, boa vontade e amizade", por niuito lempo depois de os li-vros se haverem desgastado pela leitura.

O_ A ACADEMIA de Inscrições e Belas Artes atribuiu o primeiroprêmio "Goberl de História" ao hisloriador Cazelles, por sua obra"La Societé Poliliquc et Ia Crise de Ia Riyauté sous Philippe deVallois". O segundo ptemio coube ao historiador Girard, por "Les

Baroncelli d'Avignon".

POR excentricidade, o romancista Henry Ward jogou-se, com-pletamente vestido, nas águas do Mediten-âneo, do iate "Saltillo"no qual viajava a convite do infante d. Juan Carlos, da Espanha,'herdeiro do trono espanhol. Don Juan, julgando o escritor em pe-ngo de vida, também atirou-se na água, completamente vestido, in-clusive de luvas.

FOI celebrado em Oslo, «o princípio do mês, o centenário denascimento do romancista Knut Hamsum, autor de "Pan", "Fome","Um Vagabundo Toca em Surdina" e muitos outros livros' de fama'universal. O jornal norueguês "Dagbladet" comentou, por ocasiãodo centenário, que Hamsum "passará à história como um dos maio-res escritores, mas toda tentativa de justificar sua conduta duran-te a segunda guerra, seria de mau gosto". Venerado pelos norue-gueses até W40, como "o gigante do Norte", Hamsum foi condena-do ao desprezo publico após a guerra, e teve de pagar uma pesadamulta, culpado que foi de coJaboracionismo nazista. Nascido emagoslo cie 1859, o escritor conquistou o "Prêmio Nobcl" em 1957.

Os erros de Otto Maria Carpeaüx (II)WILTON CARDOSO

R ETOMO as notas que me foram sugeridas por um rápido exame de algunstrechos da História da Literatura Ocidental, do foliculário Otto Maria Car-peaux, com um sentimento de agudo pesar. Desagradam-me, por exemplo, ai-gumas expressões a que fui conduzido, no meu anterior artigo, inteiramentecies toan les dos meus hábitos, mas o que tenho a dizer acerca de determinadostópicos dessa infausta obra c de tal monta e gravidade que jamais se poderiaexprimir no equilíbrio de um estilo que, aliás, o autor não observa, quandoensaia as suas momices críticas. Todavia, como o que me move é a consci-éncia do cumpprimento de um dever, não há senão aceitar-lhe o sacrifício eprosseguir na tarefa até completa liquidação da coisa. Nem é outra coisa estahipocampelefantocâla história literária, onde o autor trata, com a sua bemnascida segurança, dc toda a literatura ocidental, sem exclusão das diferentesliteraturas orientais...

Volto, pois, a insistir acerca da ferrugem do sr. Otto Maria no que tan-gc a aspectos de temas sobre os quais disserta com suficiente inocência.Assim é que, a partir dc páginas 397, entende prelecionar a respeito das no-velas dc cavalarias peninsulares, e, em meia dúzia de linhas, nos propicia assuas informações: "O texto espanhol (do Amadis de Gaula) de Montalbo, de ... .. ..„.. n„„ t.„,,.„„ ,1508, é tradução de um original português, hoje perdido". Era seguida, re- P°r não o possuir Compulsei-o demoradamente na biblioteca do Institutotermdo-se às numerosas continuações ou imitações do romance, esclarece: de Estudos Portugueses, de São Paulo, por delicada deferência de meu colega

c amigo, o professor Segismundo Spina).Visto isso, passo ao Palmeirim de Inglaterra, e incluo numa só análise

da pelo autor da História da Literatura Ocidental, pois esse autor, que Me-nendez y Pelayò contunde com o historiador das Décadas, é o único a referir--se à tradução espanhola: "como estas cousas sc secam em nossas mãos, oscastelhanos lhe mudaram a linguagem, e atribuíram a obra a si." (Apud Me-nendez y Pelayo, Op. Cit., ps. 137) Tal referência, que Teófilo Braga reco-lhera de um apógrato do Livro das Antigüidades, não tem hoje o mais levesentido: como escreve o prof. F. Costa Marques, "não

passa de uma inter-pelação posterior, visto que não existe no manuscrito original. "(Amadis deGaula, Notícia histórica e literária, ps. 11, Clássicos Portugueses, Lisboa, 1942)Por último, darei ao sr. Otto Maria a informação de que se acha agora do-cumentada a existência de uma redação espanhola do Amadis de Gaula, mui-lo anterior à da edição de 1508. Com efeito, à semelhança do que ocorreucom o códice de Vindel das cantigas de Martin Codax, descobriram-se trêsíohos pergamináceos que contêm trechos de um texto castelhano do roman-ce, os quais, se não são suficientes para a solução do velho problema, com-provam, pelo menos, a vigência da novela em língua de Espanha muito an-tes do trabalho coordenador e depurador de Montalvo. (Sobre o assunto háum opusculo do hispanista Francisco Lapesa — Fac Simile, leitura crítica,anotações lingüísticas e literárias — que deixo de citar bibliogràficamente

,. da melhor dessas obras secundárias, o Palmeirim de Inglaterra, existe,conforme o texto espanhol de Miguel Ferrer (1547), uma tradução portuguê-sa de Francisco de Morais (1567), que sugere outras dúvidas quanto a umoriginal português perdido." (Cf. Op. cit., ps. 398)

A meia-língua peregrina do sr. Otto Maria nem sempre lhe permite cia-reza e precisão. Descontado o fato, que certo lhe advém do convívio com tan-tas letras — orientais, ocidentais, c vice-versa — creio poder reduzir-lhe alição aos seguintes pontos:

1. A redação espanhola do Amadis de Gaula (Saragossa, 1508) é tradu-ção de um original português, hoje perdido.

as duas questões ventiladas pelo sr. Otlo Maria: o texto espanhol de Mi-gucl Ferrer (1547) ç a tradução portuguesa de Francisco de Morais (1567).Também aqui a coisa aparece virada pelo avesso, pois, consoante o que sele em Carolin» Michaêlis d« Vasconcelos, a novela, que é portuguesa e é deautoria de Francisco de Morais, foi defeituosamente e a furto vertida para oespanhol por Luís Furtado de Toledo. (Cf., da autora citada, A Saudade Por-tuguêsa, ps. 80, Pôrto-Lisboa-Rio de Janeiro, 1922). A questão acha-se devida-mente estudada por M. Rodrigues Lapa, no "Prefácio" à sua edição do ro-

2. Do Palmeirim de Inglaterra, há um texto espanhol de Miguel Fer- mance (Francisco de Morais, Palmeirim de Inglaterra (seleção), ps. V e VI,

O filho que lhe herdara onome — João Batista (Cabe-leira Júnior), terminou seusdias no Recife, já com as hon-ras de General honorário doExército — como já fiz ver emoutro capítulo. (Recebera con-

(Conclue na 2; mm.i

rer, que data de 1547 (e é, pois, o mais antigo de que se tem notícia).3. Sôbreo primitivo texto espanhol fêz Francisco de Morais uma tra-dução portuguesa, que apareceu vinte anos depois.4. A tradução dc Francisco Morais sugere dúvidas a respeito de um

original português perdido (do Amadis? ou do Palmeirim?).Ora, tudo isso está errado, e c absolutamente inexato. Mas, vamos por

partes, como convém.Em primeiro lugar, e com respeito ao tcxlo original do Auwdis, é de

todo em todo insustentável a posição do sr. Otto Maria, que pretende cleslin-dar com uma penada essa secular contenda das letras peninsulares. Não ireiaqui repetir, em todos os seus aspectos, as diferentes faces dessa discussão,que se acha historiada e devidamente analisada em duas obras, pelo menos,dentre as que o autor da História da Literatura Ocidental cila, sem conhe-cer e sem localizar, no seu inexpressivo aparato de títulos: Menéndez y Pe-meses lavo, Origenes de Ia Novela, t. II, ps. 127 e sgs., Buenos Aires, 1943; M Ro-a oa drigues Lapa, Lições de Literatura Portuguesa (Época Medieval), ps. 248 e

enn ogS ' «;* ed' rev" Coimbra* 1956* Todavia anotarei, contra a opinião do sr.v*7° - ,.ana. X c,c 9ue ° Perdido original português, já conhecido no séculoXV, 6 .. atribuído a Vasco de Lobeira ou João Lobeira, sem possibilidade deidentificar bem o autor" — que a tradição portuguesa, desde Gomes Eanesde Azurara, na Crônica do Conde Dom Pedro de Menezes, passando pelo dr.João de Barros, no Livro das antigüidades e cousms notáveis de antre Douroe Minho, a Antônio Ferreira, nos dois conhecidos sonetos em linguagem dotempo de d. Diniz, é unânime em atribuir a Vasco de Lobeira a suposta re-daçao portuguesa do romance c que o nome de João Lobeira apenas surgiuno páreo em virtude de ser esse trovador o autor do conhecido "Laís de Leo-noreta', que aparece traduzido e parafraseado na edição espanhola dc 1.508,o que, porém, não chega para creditar-lhe a autoria da novela. Ao considerara obra espanhola como indiscutível tradução dc um original português per-dido, o sr. Otto Maria subverte inteiramente os ciados da questão, como setodo o problema se cingisse a uma necessária opção entre duas supostas pa-ternidades. Acresce que, dentre as notícias favoráveis à prioridade portuguê-sa, so a do citado dr. João de Barros pode conciliar-sc com a posição adota-

Coleção Textos Literários, Lisboa, 1941), e por Henry Thomas, no conhecidoSpanish and Portuguese romances of chlvalry, que o sr. Otto Maria, sempresem o devido aproveitamento, inclui nas notas de pé de página da sua insen-satã História da Literatura Ocidental (Cf. a tradução espanhola Las novelasde caballerias espanolas y portuguesas, ps. 84 e sgs., Madri, 1952). Se ti-vesse o hábito dc estudar os assuntos antes de a respeito deles pontificar,teria visto o sr. Otto Maria, em qualquer dessas obras, que, a despeito dacanhestra idéia dos bibliófilos Vicente e Pedro Salva, desorientados pelasdatas das mais antigas edições conhecidas, a obra é originalmente portuguê-sa, e incontestàvelmcnte se deve a Francisco de Morais, tendo sido trasladadaao castelhano por Luís Hurtado. A tanlo conduzem os estudos que sobre oassunto escreveram Odorico Mendes, Teófilo Braga, Carolina Michaêlis deVasconcelos e William Edward Purser. Aqui deixo um testemunho de autorportuguês: "O

problema da autoria está, pois, definitivamente resolvido;hoje não é mais que uma curiosidade histórica". (Rodrigues Lapa, Op. cit.,ps. VI) E outro, de autor estrangeiro: "El

problema ha sido a Ia postre re-stielto —- esla vez de modo completamente definitivo — en favor de los por-tugueses y dc Francisco de Morais". (Henry Thomas, Op. cit., ps. 84). To-davia, é preciso lembrar que o sr. Otto Maria escreve a respeito de um textoespanhol de Miguel Ferrer, e todos os autores citados são pela tese de que otradutor espanhol de 1547 outro não é senão Luís Hurtado. O certo é que oautor da História da Literatura Ocidental não é homem de profundos mis-térios, e a coisa se resolve muito simplesmente, à sua maneira: o sr. OtloMaria confunde — nem mais, nem menos — os nomes do tradutor espanhole do editor da publicação de 1547 (Cf. Henry Thomas, loc. cit.).

Quanto ao último ponto da lição do afoito historiador das letras oci-dentais, não vejo em que possa a suposta tradução dc Francisco de Moraisaproveitar à hipótese de um original português perdido, seja ele do Palmei-rim ou do Amadis. No primeiro caso, e raciocínio seria absurdo, e, no segun-do, revelaria inteiro desconhecimento do ambiente da novelística cavalhei-resca medieval.

Ainda voltarei a corrigir erro» do sr. Otto Maria Carpeaüx: é obra damais pura caridade...

^^M^^^riMMliÉÉIÉIÉlIttiÉfltiâfi^^^^-^^Sir* kggjgj-Mfc» üüateiSrttrfab1. ^.sàieis^aÉ^sá!^^

DIÁRIO CARIOCA REVISTA DOS ESPETÁCULOS ~ 13 DE SETEMBRO DE 1959 PAGINA 4

LINDO' VAI AGRADAR AZ TE CA"O HOTEL DOS AMORES'

CIRCUITO ART PALÁCIO — O extraordinário ator Vittorio dc Sica (na foto acima com Giovan-na Rallij no papel de um terrível "Don Jtian" cujo campo de ação era um holel de turismo.

Em lecnicolor. Apresentação da Art Films"CIELITO LINDO"

Vittorio de Sica em'O Hotel dos Amores'

"CIELITO LINDO", filme mexicano em cinemas-copio e technicolor com Rosita Quintana e Luís Aguil-lar (circuito do AZTECA), "O HOTEL DOS AMO-RES", comédia italiana com Vittorio de Sica e Gio-vanna Ralli (circuito do ART-PALACIO), "O REI DAZONA", comédia (em cinemascópio e technicolor)com James Cagney e Shirley Jones (circuito doODEON) e, finalmente, "A GRANDE ILUSÃO" (rea-presentação), produção francesa com Jean Gabin eEric von Stroheim (circuito do PATHÉ) são os prin-cipais lançamentos de amanhã em nossos cinemas.

Ainda na segunda-feira, teremos, nos cinemas docircuito PIRAJÁ, um duplo programa, com a apre-sentação de "IMPÉRIO DO GATILHO", "western"com Buster Crabbe e John Smith e, "ANGUSTIA DAVIDA", policial com Mareia Henderson e Peter Wal-ker (películas produzidas pela Republic Films comapresentação da Imperial Films). Na próxima quin-ta-feira. os cinemas do circuito PALÁCIO estarãoapresentando "PETER VOSS, O LADRÃO DE MI-LHOES", um filme alemão em technicolor (produçãoda UFA), com Peter Voss e Ingrid Andree nos prin-cipais papéis.

Festiva! da Metro: Quinta-feira

partir da próxima quin-ta-feira, os cinemas Metro es-tarão exibindo, com mudançadiária, a GRANDE SEMANADE PRÊ-ESTRÉIAS MGM,com a apresentação dos se-guintes filmes: "DEUS SABEQUANTO AMEI", com FrankSinatra, Dean Martin e Shir.lev MacLaine, "COMO FIS-GÀR UM MARIDO", com Deb-bic Reynolds, Tonv Randall ePaul Douglas, "A MA JA DES-NUDA", com Ava Gardner e

Anthonv Franciosa, "A FLORQUE NAO MORREU", comAudrev Hepburn e Anlhon\Perkins, "ALMAS EM LEÍ-LÃO". com Simone Signorele Laurence Harvcy, "CREPÜSCULO VERMELHO"

.com Deborah Kerr e YulBrynner e, finalmente, "IN-TRIGA INTERNACIONAL",com Cary Grani, James Ma-son e Eva Marie Saint. To-dos em cinemascópio e tec-nicolor.

'A GRANDE ILUSÃO"CIRCUITO DO AZTECA — Rosita Quintana e fui: Aguillar (foto acima) são "guerrilheiros"

nessa produção mexicana em cinemascópio e lecnicolor. Apresentação da Pelmex"O REI DA ZONA"

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CIRCUITO DO ODEON — James Cagney (foto acima) numa "charge" aos dirigentes sindicaisamericanos. Apresentação (em cinemascópio e lecnicolor) da Universal International

CIRCUITO DO PATIIÊ — Reapresentação dc uma obra dás-sica do cinema francês, considerada como um dos seis mellio-res filmes do mundo de todos os tempos. Jean Gabin e PicrreFresnay (foto acima) são os principais intérpretes. Apresen-

tação da França Filmes

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Festival Colúmbia:Rivoü

AMBÊM o cinema Rivo-li, vai apresentar, a partir dapróxima segunda-feira, oFESTIVAL DA COLÚMBIA,com a reapresentação (mu-danças diárias) dos seguintesfilmes: "E DEUS CRIOU AMULHER", com BrigittheBardot, "BARCO SEM" RU-MO", com Tvrone Power, "AMORTE ESPREITA NA FLO.RESTA", com Victor Maturee Janct Lcigh, "ACONTECEUEM VENEZA", com Françoi-se Arnould, "ZARAK", comVictor Mature e Anita Ek-berg, "CLIMA DE VIOLÊN-CIA", com Lee J. Coob e, fi-nalmente, "COMO NASCEUM BRAVO".

Stgktmla semana"0

S MISERÁVEIS", co-produção franco-italiana ba-seada no célebre romance deVictor Hugo com Jean Ga-bin, Bennard Blier e DanielaDelorme (circuito do Plaza)e, "IMITAÇÃO DA VIDA", fil-me da Universal Intarnatio-nal (em cinemascópio e tec-nicolor) com Lana Turner eJohn Gavin nos principaispapéii; (circuito do São Luiz),permanecerão em cartaz pormak uma semana.

"Cfeftto Limk)'T IJtLITO LINDO — (Ga-

lindo Hermano-Pelmex) —Produção mexicana em cine.ma«cópio e tecnicolor com afamosa cantora Rosita Quin-tana no papel de uma "guer-rilheira" durante o movimen-to revolucionário que resul-tou na independência daquelepaís amigo. Para satisfaçãodos fãs. Rosita canta músicaspopulares como "Jesuíta enChihuahua", "Donde está miAmor", "Toro Bonito", e ou-trás. No elenco, Luís Aguillar,Carlos Loper. Montezuma, Pe-dro Gal lindo e Afonso Torres.Êste filme é o primeiro dasérie Seleção de Ouro Pel-mex que reúne, as melhoresproduções mexicanas. Argu-mento de Miguel N. Lira,adaptação de Ramón Perez eEduardo Galindo, direção deMiguel M. Delgado. Apresen-tação da Pelmex nos cinemasdo circuito Azteca.

"0 Hotel dos Amores"

1 EMPO DI VILEGGIA-TURA" — (Stella Fi!i?-ArtFilms) — Boa comédia itti-

liana dirigida por Luigi Zarn-pa sobre cinco personagensque transformam um hotel deveraneio num "inferninho" deamores, ciúmes c intrigas. 0extraordinário Vittorio de Si-ca é o principal intérprete,Inteiramente dedicado a bonitas quarentonas... No elen-co, Giovanna Ralli Abbe La-ne. Marisa Merlini, MaurizioArena, Bella Visconti, Ga-briele Tinti e Memrrio Caro-tenuto Cenarização de LuigiZampa, Racioppi, AntuonoMagni, Age e Scarpelli, foto-grafia de Massimo SallustiApresentação da Ari Filmsnos cinemas Art Palácio(Méier e Copacabana).

tecnocolor lutando contra"gangsters" que dominavamos sindicatos portuários nosEstados Unidos, Mais tudonão passa de uma boa "char-ge" aos poderosos sindicatosamericanos e os homens qu^.-OS dirigem. No elenco, Shirley Jones, Roger Smith e CaraWilliams. Boas canções daautoria dc Maxwell Andcrsone Allie Wrubel. Roteiro deCharles Lederer, fotografinde Harold Lipstein, direçãode Charles Lederer. Apresen-ração da Universal Internatio-nal nos cinemas do circuitoOdeon.

"A Grande Ilusão""0 Rei da Zona" "L

"N.'EVER STEAL ANYTH-

ING SMALL (Aaron Rosen-berg-Universal International)— James Cagney, numa boacomédia em cinemascópio e

A GRANDE ILUSION"— (Jean Renoir-França Fil.mes) — Reapresentação deuma obra clássica do cinemafrancês. Considerada por cri-ticos e historiadores do cine-ma de 26 países como "um

dos seis melhores fítsmm í»mundo em todos os másmsrGrande Prêmio na Bien«4 4Veneza realizada em IJB7Jean Gabin, Pierre Frcsnav ,Eric Von Stroheim sáo •*principais intérpretes deat»película que se desenrola du-rante a guerra de 14. Foto.grafia de Christian Matras,direção de Jean Renoir. Apre-sentação da França Filmes nocircuito Pathé."0 Ladrão de Milhões"

1 ÉTER VOSS, DER MIL-LIONENDIEB — (UFA-UCB)— Policial alemão (cm tecni-color) com Peter Vos>- "ban-cando" o detective. ,'7i olen-co, Ingrid Andree. WalíèrGiller, Margit Saad e, MaraLane. Direção de WollgangB e c k e r. Apresentação daUnião Cinematográfica Brasi-leira nos cinemas do circuitoPalácio.

Depoimento

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mW''*'-'ê&&'ci!Sm*MfágSmMmmm]•^i^^^r^^ísssssssssssssssss^B

O meu nome artístico iAna Maria Sueiro.E, legitimamente, AnaMaria da Silva Queiroz-

Vinte e um anos » nâoquero encrencas

Juizado de Menores.Eis as minhas medidas:1,68 de altura, 90 <U bus-

to, 57 de cintura e 100 de qua-dris.

Solteirinha.% Comecei a trabalhar etn

1956, como bailarina clds-sica no antigo e saudoso tea-trinho Jardel, de Geysa Bós-coli.

A maior emoção que sen-ti até agora foi ter sido

convidada para trabalhar noelenco de Carlos Machado.

Das decepções procuroesquecer-me rapidamente.Se eu fôsse crítico apon-taria em mim mesma a

espontaneidade e a leveza.O meu prato predileto éum franguinho de leite.

Da pessoa mais chata queeu conheço só cito as ini-

ciais: A. F.Sou descontada para oInstituto e acredito que

as minhas contribuições se-jam recolhidas.

Tenho três perfumes pre-feridos: MaGriffe, Fleurs

de Rocaille e Sortilège.

Além ao meu português,arranho inglês e espanhol

e não faço feio quando falamfrancês perto de mim.

O que mais me agradafazer no palco é dançar.

Sou bailarina, pois não?£ fora dele, descansar eler.

Eis aí três coisas boas:Saúde, dinheiro e amor.

E três más: hipocrisia,falta de personalidade e

doença.O meu grande sonho co-mo artista é conhecer no-

vos terras nas asas da dan-ça, inclusive a índia.

A minha buate é a Nightand Day, onde fiz o meu"dèbut".

Durmo de pijama, de ca-misola e...

Se eu fôsse organizar umelenco, convidaria Gran-

Otelo, Marina Mareei, NormaBengiiél, Vera Regina, Elisa-bete Gasper, Agildo Ribeiro e,como coreógrafa, BlancheMur

Se eu fôsse prefeito,mandaria abrir mais bu-

racos nesta Cidade Maravi-lhosa. Assim, ficaria tudo nomesmo nível.

Gosto muito de ler. So-merset Maugham e Sacha

Guitry são os meus autoresde cabeceira.

Em matéria de esportes,gosto de volibol e o Flu-

minense i o meu clube.Vedeta quer dizer lalen-

to mais inteligência maiselegância, boa diecção. maisfísico e mais "savoir faire"."savoir faire".

A palavra mais bonita dalíngua portuguesa é Mãe.

9 E a mais feia deixo porconta dos leitores...

Finalmente, se vocês fa-zem muita questão de sa-

ber, o culpado pelas maioresvibrações do meu coração é oR. Gibin.

Roteiro da NoiteARPEGE — Rua Gustavo Sampaio,

84U — Danças — Música de ValdirCalmon c Conjunto Âmbar — CantamFernando Barreto, Maria Helena eNi Ide Araújo. Sem "couvert" — Con-StimaçÃQ, 400. Aos sábados e vésperasde feriados, 500-

AU BON GOURMET — Avenida Co-pacabana, 302 — Telcfcme: 37-5359 —Restaurante e buate — Música deCarlinhos e Zé Maria — Ganiam Mu-rilinho de Almeida, Marly Ribeiro eHomero Marques — "couvert* 100.

•BACARA — Rua Duvivier, 37-H —

Bar — Piano de Chuca-Chucu, oiari-ta de Afcei Ferreira e acordeão deGig. — Canta: Iracema Brynner —Sem "couvert" c sem consumação.Permitido o traje esporte.

CANGACEIRO — Rua FernandoMendes, 25 — Bar — Piano de Riba-mar. Atração: Marisa — Consumação,200. Aos sábados e vésperas de feria-dos, 250. Sem "couvert". Permitido otraje esporte.

CHATO — Rua Anita Garibaldi, 9-ASalão de chá. bar e restauranteMúsica em alta-fidelidade. Sem

"couvert" e sem consumaçSo.•

CLUBE 36 — Rua Carvalho de Men-donça, 36 — Telefone: 37-4790 — Dan-ças — Música de Josué Donato e seuQuarteto. "Show" — Paris no Rio.com "stnp-teasc". Sem "couvert* esem consumação*

DOMINO — Rua Carvalho de Men-donça, 13-E — Danças — Ramos eseu conjunto — Atração: Trio Guará-nia — Canta: Gcni Martins — Con-sumação. 200. Aos sábados, 300. Per-mltido o traje esporte.

DRINK — Avenida Princesa Isabel,18 — Telefone: 57-7068 — Música deDjaltnn Ferreira e seus Milionáriosdo Ritmo — Cantam. Miitinho, Clau-detc Soares, Cláudio Miranda e Lüade Oliveira — Consumação, 700. Aossãbado, SW.

FR£ITS — Avenida Atlântica, es-quina da Princesa Isabel — Telefone:57-9798 — Música de Guimarães eBahia — Canta: Maiena Rodrigues —Atrações: Booker Pittman e (amanhã)Shcíierd Sisters.

HAVAÍ — Avenida Atlântica, 974-B— Dantas — Música «a "hi-fi" oomCacilda Avelar bo comando — Qui-tutes do mestre Jorino — Sem "cou-vert" e sem coiuumaçio. Permitidoo traje esporte.

HI-FI — Avenida Prlnsaea babel(Hotel Plaaa) - Telefone: 57-1170 —Música em "hi-fi" coan Nina Robertno comanda. Bar e restaurante —Danças — ConsumaçSo semente aossábados, 3M. Permitido o traje es-porte.

JIRAU — Rua Rodolfo Dantas. 91Telefone: 57-573* — Dançts — Con-

junto de Batista Filho — Cantam:Maria Lopes, Lena Lanari e TitoSantos.

•I.A-BOHBMF. - Avenida Nossa Se-

nhora de Copacabana, 14 — Dançascom Hi-Fi e o quarteto de BadenPowell. — Canta: Rostnha Lorcal.Atração: Haroldo de Almeida.

•LITTLE CLUB — Rua Duvivier, 37Telefone: J7-69M — Danças — hiú-

sica de Magé e seu Trio. Atração: Do-lores Duran. Consumação, 200. Sabá-dos, 290. Permitido o traje esporte.

MA GRIFFE — Rua Duvivier, 37-F— Telefone: 57-7611 — Danças —Atração: Dora Lopes — Permitido otraje esporte. Sem "couvert" e semconsumação.

MAXIMS - Av. Atlântica, 1.850 -Telefone: 37-96+4 — Danças — Pianoa« Ari Mesquita. Permitido traje es-porte. Sem "couvert" o sem consuma-ção. •

MEIA-NOITE — Copacabana Pálacc— Telefone: 57-1818 — Quarteto dcMoacir Silva. Atração: JacquelincFnmçois.

MICHEL — Rua Fernando Mendes— Bar — Piano Harry — Atração:Arlindo Borges. Sem "couvert" e semconsumação. Permitido 0 traje es-porte. •

NIGHT AND DAY — Piaça Mali.it-ma Gandhi — Telefone: 47-7119 — Fe-chado hoje. Amanhã: "The MillionDollar Baby" — "couvert", 500. Con-sumação, 500.

PIGALE — Av. Atlântica, 4.200 -Telefone: 47-2436 — Danças — "Strip-

tease" com Brigitte Blair, Gina Hi-dalgo e Raquel Soraia — Olga & Gui-lhermina. — "Show". "Beldades naMadrugada". Canta: Cláudia Moreno.

•O. K. — Avenida Atlântica (Lido)

— Telefone: 37-4319 — Jantar-dançan-tes.

PLAZA — Avenida Prado Júnior, 258— Telefone: 57-1870 — Música deBola Sete e Barriquinha. Cantam:Cléia Marques e Roberto Carlos —Atração: Trio Fluminense. — Consu-macào somente aos sábados, 500.

SACHA'S — Rua Antônio Vieira -Telefone: 37-íüBg — Danças — Musi-cas de Cipó e Sacha — Cantam: Mir-zo Barroso e Paulo Marquez — "cou-vert", 200. Consumação, 300.

•SCOTCH — Rua Bernando Mendes,

2Í-D — Bar — Atração: George Grcen.Sem "couvert" e sem consumação.Permitido o traje esporte.

STUD1UM — Av. Atlântica, 1.800 -(Hotel Excelsior) — Telefone: 57-1850— Jantares-dançantes — Música dcCopinha e seu Conjunto.

•TEXAS BAR — Av. Atlântica, «74-A

(Leme) — Dnnças — Música do Dio-nisto — Cantam: Tânia Maria e Di«-na Montei. Atrações: segundas, sextase domingos, l.ucieitne Franco; terça*.Ronald Golias; quintas. Acrton Per-lingeiro; quartas, lvon Curi; sábados,Gilberto Alves.

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DIÁRIO CARIOCA REVISTA DOS ESPETÁCULOS

RADÍOM Dí SETEMBRO DE 1959 PAGINA I

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CIONAL ESTÁ HA 23 ANOS NO AR

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O diretor dc "br.oadcàsting" da Rádio Nacional, sr. FloriauoFaissul, mostra ao repórter do DIÁRIO CARIOCA o mapa queassinala as localidades brasileiras atingidas pelo "Clube dosOi vinte.'", que se é.xtendem de uuiic a sul do Brasil, alem ilemuitos países estrangeiros, informando que alé ua Austrália,ua cidade de Sidnetj, a emissora é ouvida, pois de lá chegouum pedido de inscrição para o "Clube dos Ouvintes", que com

seus 100 mil sócios é um dos maiores do país

Clube dos Ouvintestem cem mil cartas

Reportagem de MERIVAL LOPES"Nada melhor para comprovar a penetração e o

desenvolvimento da Rádio Nacional, no transcursode seu 23." aniversário, do que o volume da corres-pondência recebida pelo

"Clube dos ouvintes" nessesseus três meses de existência, o qual soma a 100 milcartas, acompanhadas dos redrados de seus remeteu-tes, provenientes de 1.600 municípios brasileiros, so-licitando inscrição nos quadros do "Clube" — afir-mou o sr. Moacir Arêas, diretor-geral da Rádio Na-cional, à repordagem do DIÁRIO CARIOCA.

Com um almoço oferecido aos clientes c jórria-listas, na sexta-feira passada, missa c-m ação ile gra-ças, ha Igreja da Candelária e programação especial,com a presença de representantes ile todos os Estadosdo Brasil, empunhando suas bandeiras, ria noite dodia 12 de setembro, a Rádio Nacional, comemorou, otranscurso de seu 23." aniversário de fundação, cer-cada pelo afeto de seus ouvintes em todo o Brasil.

LIDERANÇA0 DIRETOR-GERAL da emis-

sora, sr. Moacir Arêas, dis-sc ao DfARIO CARIOCA, queo principal objetivo de suagestão tem sido "manter a si-tttaçâo de liderança que aemissora desfruta na radiofo-nia nacional, orientando a suaprogramação num novo sen-tido que se tornou necessáriocom o aparecimento da tel,?-visão, principalmente no se-tor do rádio-teatro e rádio-jornalismo, o primeiro atin-gindo mais diretamente o ou-vinte, que tem demonstradoaceitar melhor o teatro fala-do, que aguça mais a sua ima-giriaçãò do que o teatro deimagem apenas, que ainda nãose firmou, c o segundo pelamaior atualização do informe,transmitido logo que aconte-ce, no lugar ria ocorrência"."SUPERÁVIT"CALANDO de cifras o sr.

Moacir Arêa.s adiantou que,caiando assumiu a direção daRádio Nacional ela faturavaCrS 7 milhões, e vivia cm re-gime de "superávit", e ho-je. três anos e meio depoisfatura CrS 17 milhões, com ni-veis de lucro cada vez maio-res. sem contar com ajuda fi-nanceira governamental. Aemissora funciona, simultâ-

nenm.cnte, com cinco trans-missores, um dc onda média,de 50 kilowals, c quatro deondas curtas, sendo dois dê-les de 50 kilowals. e, outrosdois, de 10 kilowals, alean-çando o Brasil de norte a sulo países estrangeiros. "Aindaque alcancemos todo o Brasilc muitos países estrangeiros,prosseguiu o sr. Moacir Arêas,planejamos para o ano quevem uma grande ampliação nonosso campo de ondas curtas,com novos transmissores, vi-sando uma ainda maior audi-êneia no país e no exterior".

RÁDIO NACIONAL DEBRASÍLIA

ÇôBRE a Rádio Nacional deBrasília, recem-inaugurada,

o diretor-geral informou, quoa nova estação, funcionandoainda em caráter experimen-tal, com ondas médias e cii.-tas em 10 kilowals, eslá ob-tendo ótima receptividade,por parte de ouvintes e cli-entes, caminhando a passoslargos para uma situação deequilíbrio financeiro. E cale-górico: — "Mas em 21 deabril de d!)(i0. a Rádio Nacio-nal de Brasília, estará fimcio-nando com três transmissores,um de ondas médias de 50kilowals e dois de ondas cur-

tas, também de 50, tornan-do-se uma das maiores esta-ções do país".

Encerrando suas declaraçõeso sr. Moacir Arêas, frisou que"está indubitavelmente pi-o-vaclo que a dládio Nacional éo único veículo que lem pre-sença imediata e simultâneaem todo o território nacional"

NÍVEL educacionalQ DIRETOR de "broadicasting"

da emissora aniversariante,sr. Floriano Faissal, compo-nente cie seu "casl" desde afundação, revelou-se sãtlsfél-to pelo trabalho educacionalda emissora, que possui emseu "cast" cerca de 500 ar-listas, pelo trabalho educa-cional desenvolvido pela suaequipe, que leva ao ouvinte,através de uma linguagemsimples e objetiva, informa-ções úteis o, que vêm sendoaproveitadas pelos ouvintes, oque é facilmente constatadopela reàprés. ntação de pro-gramas, que levados ao ar, hápoucos anos atrás, têm neces-sitiado dc serem reescritos to-lalmente, devido à evoluçãonos conhecimentos e gostos ad-quiridos pelo ouvinte médio.

Frisou d .oriano Faissal quea Rádio Nacional, por seremissora líder, tem obrigaçãode apresentar um tipo de rá-dio padrão, qué é revelado por"uma programação perfeitaem orientação, manipulação elançamento que, por nossosesforços conjugados, será atin-gida a qualquer momento".

"No campo .educacional, ain-da que afirmem o contrário,continuou o diretor, a nossaemissora leva ao ar programasde caráter educativos de im-portâneia, como o estudantil,feito por estudantes para es-tutlantes, o agrícola, trans-initindt) informações úteis aolavrador todas as manhãs, ode prevenção de acidentes detrânsito, além da higiene men-tal que so procura fazer atra-vés de todas as nossas ativi-dades, o que é muito impor-tante",

A Rádio Nacional, que pos-sui uma equipe dc 750 funcio-nários, d.stribuidos pelos di-ft .-entes setores, gasta mensal-mente em salários CrS 8,5 mi-llióos, o que corresponde aoorçamento de um pequeno Es-tado.

FUTURO"A NACIONAL progride sem-

pre. e no meu setor, afir-mou Floriano Faissal, preien-do lançai- 3 grandes programasde reperctissi. _*___»! 9V0

23 ANOS DA RADIO NACIONAL

Música brasileira faz sucesso na EuropaALBERTO REGO s

A música popular brasileira, inegavelmente, estáconquistando a Europa. Assim é que, depois de "Mu-lher Rendeira", os dois maiores sucessos musicaisdesde ano, em Paris, são duas músicas brasileiras: —"Madureira Chorou" e "Manhã de Carnaval".

A primeira, gravada na França cem o título de"Si tu vas a Rio", de autoria de Caryalhinlio e JúlioMonteiro foi, como todos estão lembrados, um dosgrandes êxitos do Carnaval carioca de 1957, criaçãode Joel de Almeida e que obteve, inclusive, o primeirolugar no grande concurso patrocinado pela Prefeitu-ra do Distrito Federal com a colaboração do DTARIOCARIOCA e do Programa Paulo Graciridò da Rádio_4»cional.

As gravaçõesSm apenas dois meses

de lançamento, vendeusomente na França, Bél-gica e Holanda, 558.798partituras para piano eacordeon, tendo a edito-xa brasileira Euterpe re-cebido, em janeiro, das"Editions Eddie Bar-clay", subeditôra fran-cosa, afim de serem pa-

gos a seus autores, cèr-ca de 150 mil cruzeiros,quantia essa que, segun-do se presume, se1 eleva-rá a cinco vezes mais,na próxima prestação decontas. Isto, sem contar,é claro, os direitos deexecução."Madureira Chorou",conta com um total, até

agora, de quarenta eduas gravações euro-péias, sendo estas deze-nove as mais expressi-vas: Dario Moreno (Phi-lips), Ivette Giraud (Pa-thé), Les Campagnonsde Ia Chason (Pathé),Ben (Barclay). AntônioRossano (Barclay), Ed-die Barclay (Barclay),Louis Ferrari (Barclay),Alix Cambelle (Philips),Jacques H é 1 i a n Tria-non), Renato (Pacific),Francisco Grandey (Pa-cific), Benny Benett,Clade Robin e Jacky No-gues (Vogue), Henri Le-ca (Barclay), NormanMaine Fontana), MariaCândido (Polydor). A.de Ia Trinidad (Poly-dor), Jerry Mengo (Co-lumbia).

SubediçõesAlém de ter sido edi-

tada na França, Holan-da e Bélgica, notíciasrecebidas da congênere

responsável pelo seu ían-çamento em Paris, in-forma que também fo-ram subecütadas na Ale-manha, Áustria e nospaíses escandinavos, sen-do a mais recente lança-da na Suíça, com a ver-são alemã sob o título de"Komn doch mit nachiPeru" perfazendo um to-tal de 32 edições.

Manhã de CarnavalO outro grande êxito

brasileiro em Paris, daautoria de Luís Boníá,foi gravada com o títulode "La Chanson d'Or-pheé", deve seu sucesso,sobretudo ã inclusão nofilme "Orfeu Negro",dirigido pelo célebre Ca-mus, e que mereceu aconsagração no "Festi-vai de Cinema de Can-nes".

36 gravaçõesEditada pela "France

Vedettes", a canção de

Luís Boníá já contacom 36 gravações, pelosmais famosos intérpre-tes europeus, destacan-do-se dentre eles GlóriaLasso, Jerry Mengo, Ed-die Barclay, Frank Pour-cel e Benny Benett. Ocurioso, porém, é que amelhor gravação vocal,feita na França, é a daconhecida cantora brasl-leira Vanja Orico.

Outros sucessosPodemos acrescentar a

lista de sucessos nacio-nais na França, outrosnúmeros como "A Feli-cidade", "Le Bayan"."Nosso Amor" e "Sambado Orfeu". Dessa forma,a arte popular brasilei-ra, a par de tornar co-nhecido o nome do Bra-sil no estrangeiro, estácontribuindo para arran-jar "divisas cambiais"tão necessárias ao paíspara o equilíbrio da nos-sa balança comercial.

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S-Éi ftih_^__^ÉlO diretor-geral du Rádio Nacional, sr. Moacir A rêas, fala ao repórter do DIÁRIO CPIOCAsobre os empreendimentos da emissora 'futuro próximo, mas lamentonão poder antecipá-los para osleitores do DIÁRIO CARIO-CA, pois a concorrência nes-te setor é muito grande c eupoderia ser prejudicado se an-tecipasse o futuro. Mas, emabsoluta primeira mão, possoadiantar que no jubjleu da Rá-dio Nacional, que acontecerácm 1961, faremos uma pro-gramação inédita no Brasil,de caráter internacional, apre-sentando artistas de 16 paísesdiferentes".

IMPORTÂNCIA"DESSAI/TANDO a importãn-

cia da. iniciativa do "Clube

dos Ouvintes", que recebeuaté uma carta de Sidney, naAustrália, escrita por um ou-vinte que escrevia em por-tuguôs da mesma forma emque o português é falado, fri-sou a grande importância dorádio como veículo de conta-tos, contando que quando, naocasião da transmissão da pri-meira radionovela pela Na-cional, "Em busca da foliei-dade", que marcou época, êlel*loriano Faissal, vivia na ra-diofonização o papel de ummédico, dr. Mendonça, e porisso foi procurado na estaçãopor uma senhora, de uns ses-

senta anos, que pedia encare-cidamente que êle, como fa-cultativo, que só era na nove-Ia, resolvesse o problema deseu flgado doente, e como êlese negasse, dizendo não sermédico e não poder receitar,não foi acatado pela senhora,que passou a afirmar que êlenao receitava porque ela nãotinha meios para pagar a con-sulta e só se retirou e muitosatisfeita, quando p dr. Men-donça, receitou ch. de folhade abacate, que se bem nãofizesse, também não faria mal.

Discos c/ássícosMARIA TERESA DAL MORO

'VEMOS por hábito não assis-tir a lançamentos de dis-

cos através de fartos "cock-lails", onde predominam os es-faimados e pessoas que pro-curam apenas o .sabor deuma boa bebida; preferimosficar em casa e depois, semnenhum compromisso alimen-tar com a fábrica, dar umaopinião lionesla sobre o dis-co. Abrimos uma excessão, as-sim mesmo, para assistir uolançamento da ópera "O Gua-rani", de Carlos Gomes, pelaprimeira ve:. editada uo num-do, embora pareça incrível. Afaçanha da "Chantecler" me-recia um brinde!... Confe.s-sanios. entretanto, que fomosà cerimônia, não pelo am-bieute requintado que atrai-ria o falo, nem pelo gentilconvite de Paulo Brandão,apenas porque Zito BatistaFilho, o homem, que enten-dendo muito de ópera, aindanão conseguiu gostar mesmo"daquilo", estava entusiasma-do com a gravação, e isso va-lia como a mais intensa cam-panha publicitária. Disco deópera entusiasmar o Zito, éo fim!...

, Ld o encontramos, wagne-riano em lodo caso, iinpli-cando a toda hora com Ver-di; logo depois apareceu Mau-ricio Quudrio — êste é todoCimarosa! ansioso por ouviras vozes desconhecidas de Pa-tassini c Niza Tank; MárioDuarte acreditando no suces-só mundial do disco "se fôrbom como dizem por aí", odr. Uma Pádua, frizando maisuma vez, que não entende de

música — no fim acabará en-tendendo — e dizendo quetalvez a Scotto não venha uoelenco italiano para cantar"La souámbula". — Queremsubstitui-la pela Zeani, e emlugar do "Campancllo", apre-sentar "La Traviata"! Êle náogostou da substituição mos-liando que, em todo caso, nãoè assim lão leigo no assuntocomo propala aos quatro veu-tos... Num outro canto dasala, o soprano Ida Miccolismostrava-sé confiante no su-cesso de "Lo schiavo" (Lotiri-vai Braga como Iberc) que tal-vez sefu lançado pela Odeon,enquanto os artistas líricos doMunicipal ali presentes co-memavam as últimas novida-des da ópera...

De improviso (havia mui-tas mãos em cima dos salga-diiilws), fêz-se uma pequenaapresentação do disco, e o"kmg-play"

foi colocado naeletrola. O maestro ArmandoBelardi à frente da OrquestraSinfônica de São Paulo regeu-do a famosa Abertura. Fica-mos um pouco desiludidos aprincípio. Onde estava o fogoselvagem de Carlos Gomes?...Zito Batista Filho explica,como bom entendido no as-sumo: "O maestro é civiliza-do", e outro mais completa:"A gravação é oulra coisa emsom estereofônico. Aqui sôtém alta-fidelidade". Com es-sas explicações, nos aproxi-niamos da eletrola para ouvirmelhor. Entra o Coro — mui.to bom realmente!... as vo-zes se sucedem... um salga-dinho!... Uma fotografia, por

favor!... Ali, ao lado do dr.Lima Pádua... Ah, desculpe,não percebi que estava ou-vindo a gravação!... De re-pente... uma voz sonora,cheia, dicção perfeita, umavoz que é pura melodia...Respiramos fundo, achamosludo maravilhoso; o ambien-le, o barulho, o bater de co-pos... Nosso Paulo Fortes ârealmente o maior barítonobrilhante do Brasil! Sim, se-uhor, quanta coisa boa escon-dida uo Municipal e somenteagora eles põem ao alcancede todos... Já o conhecia-mos no palco, numa grava-ção religiosa, nu Televisão, enaturalmente, tínhamos comfiança no seu imenso talento.Paulo Fortes, é necessário quese repita muitas vezes, snpe-rou us expectativas. Todos fl-caram empolgados com essavoz feita para o disco, o pai-co, para o mundo inteiro...Depois foram surgindo os de-mais intérpretes: MunricoPalassini, vivendo Pery, tenorde voz belíssima, límpida,emotiva, cantando esplêndida-mente sua parte. Para nós foioutra revelação, provocandouma pergunta que o dr. LimaPádua fingiu não ouvir: "Sehá crise de tenores no Rio,por que não convidam Patta-.si/ii para umas quantas ópe-ras?"... Mais adiame, Nizade Castro Tank, a maior can-tora do Municipal de São Pau-lo, segundo diz o libreto, con-firmando a publicidade emtorno do sen nome. Entusias-mon todo mundo com a vozcálidu, bem timbrada, cheiade leveza. Foi a catequizado-ra de Zito Batista Filho. O fa-moso cronista de discos chis-sicos disse inclusive, "que en-ire Maria Callas e a Tebaldi,êle prefere Niza"... Comocantora lírica, naturalmente...

faminto de Recnfo R. PORTE-LA

\ p p p H fò 1il Ir—

ãrn 33—34

35 36

HORIZONTAIS:1 — Animal carnívoro selva-

gem do gênero cão.5 — Remar para trás.9 — Peça da bicicleta.

10 — Destro; inteligente.12 — Pássaro.13 — Coisa que atrai (fig.i.15 — Espécie de peneira.16 — Período, época.17 — A mãe do pai ou mãe.18 — Que tem asas.20 — Enxerga.21 — Que não está cm exer-

cício.23 — Formo antiga do arti-

go "o".24 — Gesto compreensível

feito com a cabeça, olhos-ou mão.

26 — Jornada, viagem.

27 — Gracejava. n28 — Interjeição: admiração, 14

espanto. 1629 — Patrão.

30 — Existência. 1731 — Referente aos rins. 18 •33 — Estranha ou alheia a

um assunto (fig.). 19 •35 — Súplica; oração. 21 ¦36 — Metal amarelo, precioso. 22 -VERTICAIS:

— Transporta, carrega.— Poema. 25 -— Ama-sèca.— O mesmo que oliveira. 27 -— Carne de coxa, no açqü-gue. 29 -

— Caminhava. 30 -— Tremor (de terra). 32 -— Sarrafo. 34 -— Opinião, conceito.

Terreno inclinado.Revolta.

A primeira mulher, se-gundo a Bíblia.Espaço de doze meses.Licor embriagante do(Haiti;Saudação.õco, íiitil.Fessoa a quem se Iribu-

ta demasiado respeito ouexcessivo afeto (fig.).Fluido volátil e infla-mável.

• Sulco natural ou artifi-ciai para conduzir água.

¦ Fileira.Titulo nobllitário, inglês.Esquadrão.A personalid--de de quem fala.

j!g&MÍ^.s*"fe_^^ t_-g____¥*a«j-»__^ iwai

DIÁRIO CARIOCA AGROPECUÁRIA 13 DE SETEMBRO DE 1959 PAGINA 6

ANIMAIS DOMÉSTICOS EMViajam em ampolas70.u abaixo de zero

TUBOSD

ALBERTO FARIA _

0 Serviço de Físio-Patológia da Reprodução e Inseminação Arti-ficial (SFPRIA), do Instituto de Zootecnia do Ministério tiaAgricultura, lem a sua sede central no km 47 clu antiga rodóvlnRio-Süo Paulo, na Baixada Fluminense. Ali esião, também locali-zaclos u Universidade Rural (UR), com ;1s Escolas Nacionais de Vé-té.rinária (KNV) e Agronomia (UNA), o Centro dc Ensino c IVs-

musas Agronômicas (CNEPA), os Institutos do Zootecnia, dc Bio-log-ii. Animal, bem como outras repartições congêneres.0 Serviço cie Fisio-Patologia da Reprodução c Inseminação Ar-tiliciál tem como finalidades principais o estudo e pesquisa nosentido de Incrementar à Inseminação artificial cm animais domes-ticos no Brasil, única maneira dc sc conseguir Um melhoramento•/ooicc-nico. principalmente no que diz respeito à próduçüo dc leilepois. como iodos sabem, a Importação de reprodutores especiali-zaclos para tal lira, alem dê onerosa, requer tuna serie dc cuidados

que variam desde a manutenção de um clima artiricial adequadoale preimuniçoes demoradas, sem as quais nenhum reprodutor im-poriado poderá sobreviver cm nosso meio.

BUCUENTALL — Reprodutor importado, puro de origem,cujo valor está estimado em Cr$ 700.(1110.00. li pai de váriosfilhos espalhados pelas mais distantes regiões do pais, semnunca ter saído do km 47. Qualquer criador, desde o maisabastado até o mais humilde, financeiramente, poderá ter assuas vacas fecundadas por êle, bastando para isso dirigir-se

ao Pôslo de Inseminação do seu estado a submeter-se ásnormas traçadas pelo SFPRIA,

* ú • ú • & * Tir * y * ; ir • ik * rV • Ia*FONTES DE PROTEÍNAS ANIMAIS

As funções das proteínas no organismo humano podemser assim resumidas: ativam o crescimento, reparam os teci-dos, aumentam a resistência física, protegem contra as iu-fecções, regulam a pressão dos líquidos orgânicos etc, Existem as proteínas lauto nos alimentos dc origem vegetal comonos de origem animal. As dc origem vegetal são incompletas,enquanto que as animais, como a do ôvo, da carne e do leile.s"o proteínas completas, de alte valor biológico.

NOVA FROTA A SERVIÇO DAS LINHASRio - Cachoeiro - Vitória e Guarcro-H

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RIO-VITÔRIA: 5.1(1 — 15 - l!l — :j2,:in horasVITÔR1A.R10: 6.15 - 11 — 18 — 21 horas

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20,20 horas- 21.15 horas

A fim dr» obter alguns éscla-recimentcK- de Interesse parnos leitores dest.i página, r, nos.

su reportagem entrou em con-tuto cm o di- Waltei Vigio.Chefe do SFPRIA. um dos pio-nciros da Inseminação Artifi-ciai no Brasil, pois desde 194'Jvem trabalhando tio assunto,cum pequenas interrupções, oqunl, gentilmente sc próntlfl-eu n prcstiir-nos as declara-ções qtk se seguem:

O Serviço de Pis|op»lologiada Reprodução <• InseminaçãoArtificial, disse-nos „ rir. Wal-ter Vigio, atua isoladamenteou em Convênio Ctim a.- Secre-Iárias da Agricultura, nos Es-t.-.dov tle Rio rin janeiro; Espi-rito Salito. Sâ,. Paulo. MinasGerais Paraná; Santa Catari-nu Rio Grande ,!,. Sul, Ceará.Pernambuco. Pará p Sergipe,empregando nâo só a Ihsemi-nação Artificial c.ino processode melhoramento dos rebanhos-,com, também, controlando asdiversas doenças ligadas à. re-produção, que incidem cm per-centagem bem niai. elevadado qur pensa a maioria dosnossos criadores.

Ao lado do trabalho espccl-fie., ao SFPRIA nossos técnl-cos atendem, ainda, aos Caso.icie clinica geral e orientam, ospecuaristas no sentido do me-íhòraménto zootécnico do» r«-banhos,

Em nossos laboratórios nokm 47 da antiga rodovia Rio-Sã. Paulo. n parte de pesqui-s;is não ò descuiciad... pio-cur.ndo-se soluções qup per-mitam maior rendimento i.ostrabalho- ile Inseminação Arti-ficial Mii- dc unas dezenasd. trabalhos originais sôbrereprodução e Inúmero- de di-vulgàcSo constituem ,. noss;>acervo.

Falarmos das vantagens daInseminação Artificial quasese torna desnecessário, pois

AVICULTURA ^' _^-^^Ãg"Ração completa: lucro na certa"carências alimentares em aves

J. CAMPÊLOPara que as galinhas gozem perfeita saúde e lenha suas fem-

ções orgânicas em pleno funcionamento, produzindo, deste modo,o ovo ou a carne que dela são explorados, 0 necessário que ciasrecebam como alimento rações bem balanceadas, que disponhamde todos os nutrientes para sua manutenção e produção.

Quando na alimentação falta algum dos elementos iiulispensa-vels, como minerais ou vitaminas, uma deficiência nutrlclonal scInstala no aviárlo, acarretando não somente prejuízos, com a mor-te dos animais mais atingidos e que não podem ser recuperados atempo, como, tambem, baixa da produção que é explorada.

Dentre as doenças carenclals,mais comuns, encontradas emgranjas que por qualquer mo-tivo não tenham dispensado oscuidados necessários para aboa saúde de seu plantei aví-cia, temos as seguintes: ra-quitismo, perosé, dermatite. de-ficiéncia de vitamina A e defi-ciência de. vitamina B2 ou Ri-boflavina.

RAQUITISMO — A defici-ência de vitamina D ou de mi-nerais, particularmente ,. câl-cio, nas rações de aves, cau-Sa a doença de carência cònhe-cida sob o nome de raquitismo.

A vitamina D é indispensávelpara a formação dos ossos e ossintomas de sua carência .sãocaracterizados pela tttmefaçãodas juntas, fraqueza dos ossos,passo vacilante, tremores ecrescimento retardado.

Em pintos, um sintoma logonotado nos primeiros dias devida, é a fragilidade cio bico.ficando 0 mesmo com cotisis-tência do borracha.

A falta de vit. D, determinatambém a produção de 'ovosde casca mole e as vezes semcasca, baixa chocabllidadd d..smesmos e interrupção da pos-tura.

As principais fontes de vit.D e que devem sei- recorridasem casos de carêncii são osóleos dc fiead,. de bacalhau cde cação. O sol é necessáriopara a formação da vit, D rioorganismo animal, sendo désiemodo, um fator que não deveestar ausente lias criações deaves desde as primeiras senm-ras de vida.

Para evitai 0 aparecimentode ovos de casca mole, reco-menda-se ainda o liso de fa-rinha de ostras nos comedeu-ros de aves em postura.

PEROSE — Esta doença, 6também conhecida pelos avi-cultores como doença da fru-queza ou debilidade dus ten-does. E' determinada por dp-ficiéncia alimentar do manga-nê.s (mineral) ou de colina (vi-tamina) na ração. Pode, no eu-

tan-o esta debilidade ser c.ca-sioiiada par rações com altaperccnlagem de proteínasacompanhada de excesso desuprimento de fósforo.

Esía doença ocorre geralmen-ti em aves aíhxs das dez se-mau, de idíide. aparecendo asaves atacada* com perna ar-qúèadas oü torcidas.

Alimentos com., a farinha dofigado. du carne, peixe, sub-produlos d., tri^o. farinha desoja, podem ser administradosà ração para prevenir comiaesía deficiência.

DERMATITES — QUaildo a. ração de aves em crescimento édeficiente em ácido pantotèni-c„ também conhecido como vi-tamina anti-dermátlca. óbser-v mos um crescimento rétar-dado dos pintos, assim comouma èmpiürriaçâr. tardia dosmesmos. Na segunda semanade criação, aparecem ?ranula-ções na-, pálpebras as quais fi-cam aderidas, bem com,, lesõesem forma de crostaf nos can-tos da boca e em tôrn0 dosânus.

Nos casos mais graves, apa-rece uma dermatite nas patas,ao ponto de ocasionarem uraforte expessaniento ria pela daplanta üos pis e que se cobrede lesões.

Entre as melhores fontes deácido pantotênico, figuram ofigado, farinha de alfafa, o.sverdes, as leveduras e 05 sub-predutos do milho.

CARfi.NCIA DE VITAMINAA — A vit. A é indispensávelpara muitos processo* vitaiscomo, preservação da saúdedos „lhos, dos nervos, do apa-lelho digestiv„ e respiratório.

Sua deficiência en1 aves, lo-g.> na terceira semana de vida.é caracterizada pela perde rioapetite, ai-repiamento das pe-ms, crescimento retardado",descoluiação das canelas e dob!c... falta dc coordenação dosmovimentos (andar vacilante eParalisia.

Nos casos mais avançados decarência, «parecem granulações

nos bordos das pálpebras, lo-soes nos bordos da mucosa daboca e dos órgãos respiratórios,Sendo denominada entfto dep.vcudo-riiftcria. As vezes ocor-rem lesões nos olhos que de-terminam aparecimento def.t.ido viscoso que causa aunião das pálpebras, fechandocompletamente u olho da ave,podendo também haver apare-cimente de umu pelí-uls bran-ca no centro do globo ocular.

A vitamina A é armazenadano fígado, sendo assim os óle..sde figado de peixes como ca-ção. bacalhau, etc, ótimas f,.n-tes desta vitamina. As plantasverdes e o milho amarelo, sãotambém alimentos que não de-vem faltar para que este es-tado carencinl nfto se instaleem um aviârio.

DEFICIÊNCIA DE VITAMI-NA B2 — Esta vitamina *também conhecida como vita-mina G ou Riboílavina, ou ain-da vitamina du crescimento,por ser necessária ao bom de-senvolvlniento do corpo ani-mal. E' necessária para man-ter em bom estado a pele daave, para assegurar a Intcgrl-dade dos nervos, prevenindoassim a paralisia e o encurva-mento dos dedos.

A riboflavlna ncumula-se naclara du ôvo, influindo assimna sim chocabüidadc.

A mortalidade dos embriõesna segunda semana de incuba-ção, é indício de deficiênciacia vitamina nn ração dos ru-produtores.

O crescimento retardada dospintos, neiirile. encurvament,.dos dedos e paralisias das pa-tas. são a= principais marii-f-'5taçôi". da avitaminose B2em pintos.

Com., fontes de vitamina te-mos o fígado, levedura, farelod alfafa, verdes e os siib-pro-dutos do leite que podem serempregados na.s rações, pa: aevitar a aparição desta carctiCia na criação.

Investigações cientificas, ho-je em dia, vêm sendo desen-volvidas, tornando possível ocálculo de boas rações balón-ceadas e que usadas, dão trati-qullidado ao criador, não ex-pondo-o ao perigo de tais doen-çis.

Deve portanto o avicuicor,quer comprando quer faeri-cando sua própria raçjjo, estarcem ,, pensamento voltado Pa-ra estes estados carenciais, cnâo permitir, mesmo Com umpouco mais de ônus Para sliaindústria, que (.s elementos bá-sicos e indispensáveis venhamfaltar, ou mesmo estarem emquantidades insuficientes, paraque um bom desenvolvimentodos seus animais ç unia boaprodução venha a Ser alcança-da.

Agradecemos as cartascom consultas enviadaspara nossa seção e conti-miamos à disposição ck-nossos leitores, procurán-do sempre atingir nossafinalidade: CONTRIBUIRPARA O INCREMENTODA AVICULTURA EMNOSSO PAIS.

J. C.

aqueles que lidam na pecuáriaconhecem por certo, 0s pre-ços quase proibitivos'dos gran-des ráçadorej e 08 gastoF eriscos de stln manutenção, es-P'eialmente quand.. se traba-lha com animais importados.

A Inseminação Artificial re-duz o número de machos autilizar nn rebanho, graças àconservação e diluição do ma-terial fecundante; Um só eja-culado permite a inseminaçãoartificial de dezenas de fêmeas.Controla, ainda, as doençastransmissíveis pelo coito per-mife a fecundação localizada<-m regiões distantes dn ma-cho: facilita a hibridaçãn. r oestudo dc alguns casos de es-terilldade.

Perguntamos a„ dr. Waltei-Vigio, quais as espécies traba-lhadas pelo SFPRIA, ao qurêle nos respondeu:

— Trabalhamos com bovino*,ovinos e eqüinos.

A inseminação artificial em..vinos vem se limitando ao Es-tado do Ri,, Grande do Su),onde. na última temporada fo»'ram liisemlnàdas mais de ..200.000 ovelhas. E' inestimávelo papel que teve a Insemina-ção Artificial, a.i lado. é claro,d., trabalho de erradicação ciasarna ovina, n,. melhoramentoda lã do rebanho riograndense.

Milhares de dólares já fo-ram economizados pela Insemi-nação artificial, técnica quepermitiu a maior e melhoraproveitamento de reproduto-re* de alta classe Importadospor progressistas catatiheiros.

Este aspecto econômico nãopode sei esquecido, ness» épo-ca de tão escassas divisas Ain-dn no fim do ano o SFPRIA.em colaboração Com a Coop»-1'r.tivi. Sulina de InseminaçãoArtificial e „ Escritório Técnl-co di Agricultura, recebeu dosEE.UU sêmen congelado emnitrogênio líquido, de rcprodu-

Ampolu com sêmen congelado (70 graus abaixo cie zero), pron-to para seguir, em marmitas térmicas, paia yáriós estadosdo Brasil, onde por certo irá fecundar dezenas dc vacas. Isto

somente é possível através da inseminação artificial.

tores bovinos especializadosp.ira o corte e pnra a produ-ção de leite, dc excelente pa-drão racial c. todos de prolecomprovada.

E' fácil de calcular, (conil-mia o dr. Waller Vigio) aaceitação qtlc obteve o materialfecundante recebido, pois aospecuaristas, fora da insemina-ção artificial, jamais seria pos-sivel a obtenção de tão pr.ciosos gens.

O resultado do trabalho Jacomeça a aparecer com o n..s-cimento dos primeiros produ-tos bovinos de pais que vivemna América do Norte.

Perguntado se .. SFPRIApretendia continuar com a impnrtação dr material fecun-dante. o dr. Walter Vigio nosrespondeu:

— Evidentemente. Graças aodecidido apoio qiie vem rece-bendo o Serviço, do sr. Mini.--tro da Agricultura, o dr. Má-rio Menegheti, apesar dos par-coj recurso., orçamentários doMinistério, continuaremos nampliação dos bancos cie sêmenconservado em nitrogênio liqui-do <• o de gelo seco localizadono km. 47, em nOsSa sede.

Esclareceu-nos ainda o Chefedo SFPRIA, que llm animaipura sor insemiriado, tem queobedecer a tuna série de re-qulsitos, Sem os quais, a inse-

miiiaçáo poderia se tornar ..r-ma de dois, guines. Animalportador de doenças, tais comeituijcrcitlo.se,- brucelose. me.ri-t...s (inflamação n.. ü.croi. c .sem ser submetido previa meu-te à um sis*ema de monta con-tr..lada. não podo ser inse-minado, medidas que c.mti-i-büem, sem dúvida alguma, pa-rn o combate àquelas doenç i^,bem c.mo para um preparo dofuiur.i cliente, quanto à m-ga-niznçfio do seu rebanho, nums:s'.ema raci. p,.t

Eis, em suma. o que foi-auadado a ouvir e observar, noServiço de Flsiopatoíogín riaReprodução e Inseminação Ar-tilicial, do Instituto rie Zootéc-nica. Técnicos brasileiros, es-palhados por quase todos c.3Estados da Federação, iraba-lhnm niodes.n e deriodada-mente- liara , p melhoramentozootécnico da nossa pecuária.Hoje o número deles é peque-no. compensando » quantidade,eom um esforço quase sobre-humano: amanhã „ númeroserá maior, talvez, pois o nossorebanho que já começa a crês-cer em quantidade, precisacrescer também na qualidadee para uma boa qualidade, na-da melhor do que o melhora-mento zootécnico, através doInseminação Artificial.

EENSAIOAPROVEITANDO A TERRA

Aproveite o mês de setembroe transplante o maracujá

M I.TIMAMIiNTE, está tomando grande impulso enlre nós o plan-|;j oo maracujá.

Z.. ..Io esla fruta muilo procurada, pelas suas múltiplas utili-zações, q, T por fabricantes de medicamentos, para extração deseus princípios ativos como base de preparados medicinais, querpelos produtores dc sorvetes, refrescós c licores, que aproveitam ogostoso suco do maracujá, não c de estranhar que seu cultivo ve-nha tomando cada dia maior avanço.

Recentemente, um nosso leilor fèz-nos uma consulta sobre amelhor márieirá de plantar aquele vegetal, com a finalidade deexplorá-lo para o comércio, pois desejava iniciar-se naquele cam-po, no qual já estavam se dedicando, c com baslante êxito, vizinhosseus cm terias da Baixada Fluminense.

Hoje, em nossa coluna "Aproveitando a Terra", atendemos àconsulta formulada e, ao mesmo tempo, divulgamos dados impoi-lanles sôbre o maracujá e sua cultura, servindo, desta maneirapaia todos aqueles interessados que quiserem sc dedicar aqueleinteressante e rendoso cultivo.

(1 plantio do maracujá deve ser feilo em viveiros, em covas in-Icrvaladás dè dois palmos, Iransplarilando-se, no ano seguinte, paiao lugar definitivo, logo no começo da estação chuvosa. A transplan-tação deve ser cm carreiras distanciadas dc 3 metros, no mínimoem todos os sentidos, para o que sc devem dispor estacas ou la-ladas, como se se tratasse dc parreiras qu chuchuzelròs, Com omaracujàzeirò podem-se cobrir jiratis, carámánchões etc.

Sendo uma planla sarmenlosa, cujas folhagens se desenvolvemcom guinde incremento e vigor, será útil que se adapte às latadase sejam estas alias e bem fortes, pois, o tronco maniz do mara-cujíizèirò costuma atingir até 5 centímetros de diâmetro. O ma-racujàzéirp aceita os ventos frios do Sul e as geadas, preferindo osclimas quentes e amenos, pelo que será dc boa prudência prole-ger os pés com folhas secas.

Após um ano de vida, começa o maracujàzeirò a produzir efrutificar durante lodo o ano, salvo na fase invernosa.

A plantação também pode ser feita de estacas, em viveiros,Iransplahtando-se, no fim de oito meses, para lugar definitivo. 6plantio definitivo, sem Iransplantação, dispensa oulros cuidado-,por se tratar de uma planla muito rústica.

Para melhores resultados, devò-sé começar a cultura do marn-cuja com uma área dc 2 a 5 hectares, sendo conveniente substitui--lo após 5 a 6 colheitas, islo é, fazer uma nova plantação na nie<-ma área. O mês dc setembro é a melhor época para o transplante,que deve ser leilo quando as plantinhas tiverem

"5 a n semanas dc

idade. No primeiro ano no terreno definitivo, as plantinhas devemreceber todo o carinho do agricultor; a Iim dc que não soframqualquer embaraço prejudicial ao futuro.

O terreno deve ser bem atado; e as raízes do maracujàzeirònão sendo muilo penetrantes, espalham-se horizontalmente pelateria. Durante o outono, deve-se fazer uma colheita de frutosainda verdes para ajudar, dessa forma, a planta, preparando-a p;(-ra a primavera. As plantas devem se distanciar de 5 a 6 metrosno comprimento c de 3 a 3,5 melros na largura, nunca, porém, me-nos de 3 metros em todos os sentidos. As estacas devem ser esco-lliidas e ler 130 a 1,80 tu dc altura. Não se justifica que as planta-;sejam deixadas espalhadas pelo solo, prática essa absolutamentedcsaconselhável. Os brotos que forem aparecendo a uns 20 a 30centímetros acima da superfície da terra devem ser eliminados.As podas se fazem mister após o segundo ano de vida, em selem-bro ou outubro, depois do que se faz uma ligeira pulverização, cinnovembro, ou quando aparecerem os primeiros brotos, para evitai--se qualquer moléstia que, porventura, possa aparecer. Aliás, deve--se procedei- a constantes inspeções nas plantas. O maracujàzeiròproduz duas vezes por ano: em fevereiro ou março, e em julho ouagosto. Em lugares quentes, produz de leievereiio a outubro, o quemuilo depende de uma boa poda. O terreno para a cultura do ma-racujá deve ser alto, poroso c rico, de terra solta, onde as água-:das chuvas não possam estagnar c sequem rapidamente O ama-durecimcnlo dos frutos dá-se dc abril a junho, quando, conforme ocaso a que se destina a cultura, devem ser colhidos.

m COMPRIMIDOSAVICOLAS

— O rebanho avicola nacio-nal esia calculada mais ou me-nos cn. 200 milhões de aves.— O problema da doença deNew-Castle, quanto á elaboraçãode vacinas, parece estar prática-mente resolvido entre nós. Tnn-to ns labora:órios oficiais comons Instituições particulares, estãoauio suficientes no quo concerneã elaboração ilo produto. Estuda-se anorn qual a melhor técnicade yallnaçfio. Ao que parece, aiulinin sirneão da vacina na água.le beber, se totalmente compro-vnda a sua eficiência, viria focili-tar sobremaneira a vacinação,economlsando tempo e tornandodesnecessária a contenção da ave,a qual, traz resultados negativos.— Scral interessante que oslaboratórios oficiais, logo quefosse comprovada a auto suflcl-ciência ile produção pelas entida-iles particulares, deixassem deelaborar vacinas, dedicando sunsverbas á pesquisas cientificas,bem como o aparelhamento desuas Instalações, criando ao mes -

mo tempo. Cursos e Estágios pa-ra os interessados no rumo.— Ao que parece .os meiosde combate aos cnrrapaios, pio-lhos. ele. que atacam as aves,vão se tornando mais eficientes,llnja visto a -diminuição conside-ravel de doenças, cuja Iransmis-sibUida.de se fa?, poe intermédiodaqueles arlropodos.

õ — Todo ave que vem dc fo-ra, ames de integrar-se a comu-nidatie, deve ser posta em qua-rentena por no mínimo 10 diasdentro de gaiolas com fundo demalhas largas, facilitando assima imersão dos pés em subsifln-c as desinfelantes. Os parasiteisque a acompanham ao cairem na-quela substância, não encontra-rão possibilidade de salvamento.8 — Dentre os fatores respon-saveis pela picageni, destacam-soos seguinte siRações mal balan-ceadas, aglomeração no aviárioaves feridas ou doentes no lote',calor excessivo, parasüoses, etc.

— A carência de vitamina K,predispõe o organismo dns avesas hemorragias e uleerações damoélB. bem como dificulta a coa-gulação do sangue. A vitamina K,encontra-se em todos os vegetaisverdes, principalmente na alfafa.E' indispensável as aves, sendoindicada nas enfermidades de ca-racierísticas hemorrágicas.

— "Com higiene na granja,aviculiura é canja". Não deixede manter a sua granja em boascondições higiênicas. Além dcrepercutir favoravelmente, podeesiar certo que os seus esforçosserão recompensados. Uma cria-ção em más condições de higiene,não poderá oferecer resultadoscompensadores.

— Lembre-se que o Veterlná-rio poderá lhe prestar serviçosInestimáveis, pois para tanto estácapacitado. .Somente ele .poderádizer com segurança o que eslárealnien.e acontecendo em seuaviário. Existem muitas doençascujos sintonias se assemelham,portanto, se algo de anormal esláacontecendo em sua granja, n.toperca tempo, chame o técnicosem demora.

10 — "O exilo em sua criação,depende de uma boa ração".Com o grande número de contra-tempos que lemos notado em di-versas criações avlcolas devido adeficiências alimentares, [ntoxlcá-ções, etc, ter.ios sempre que aler-ar os criadores sobre a necessí-

dade di escolha de rações bembalanceadas e de garantia com-provada, para que tais problemasnão venham surgir eifi suas gran-jas.

"É POR ISSO QÜE DIZEM"

"Não sabem de nada //

? **?

TJM. confe.-encista, baseadov em estatísticas recentes,

demonstrou cm palestra paiaalunos e professores da UNI-VERSIDADE RURAL, que50';. dos agrônomos e 40",dos veterinários formados cm1958, na., encontraram, lamen-tàvelmenle, colocação onde pu-dessem iniciar o exercício daprofissão.

Sabendo-se QUe o Governodespende milhões de cruzeirosanualmente, para manter asEscolas de Veterinária e Agro-nomia do País o que ano, apósano. vem com certa facilidade,federalizando as escolas parti-culare.s que aparecem, seria õcaso de se perguntar:

— Para que gastar tanto,prejudicando tantos, para so-mente aproveitar tão poucos?

Levantamentos anteriores de-moiistráram que as ditas Esco-Ias são as menos procuradaspela noss.-i juventude estudiosa.As razões rio desinteresse, sãoexplicadas pela dificuldade decolocação, encontrada poraqueles que chegam a termi-nar o curso, em que as possi-bilidades de emprego se resu-mem no Banco do Brasil, Exér-cito Brasileiro, e algumas As-socíaçôes de Crédito Rural.

No serviço público, a coisaainda é pior. Quando, apesarde tudo, llm agrônomo ou Ve-terinário consegue uma colo-cação (trabalho no "duro"), écomo contratado por -uma ver-ba de recibos (subsidiária dafamosa verba 3). com um or-denado que varia de 6 a 9 milcruzeiros measais, quando oinicial para a3 carreiras empauta nò próprio Ministério é-J". ou seja 13.000.00.

Com os seus parcos saláriosatrasados (8 meses ou mais) eresponsabilidades muitas, o tec-nico não tem meios de'se de-dicai- inteiramente ao3 seinafazeres, pois slin cabeça estácheia de problemas (domésti-cos), que éle não sabe comoIrá resolvè-ies.

Geralmerte. a maioria dosJovens que terminam 0 cursoa começa a trabalhar, pensaem se casar ie cas' m mesmo),pois ainda não tem consciên-cia do que lhe vai acontecerni Verba 3. E' um patriotacompulsório, pois ao começar atrabalhar, já contribui, se bemque involuntariamente, paraos planos de economia dos Mi-nistros da Fazenda. Seu mo-desto vencimento é congeladodurante 8 ou mais meses, equando recebe, pelo menos umterço dos seus salários já foidesvalorizado pela inflação.

O leitor menos avisado pode-ria perguntar:

— Por que os agrônomos eveterinários são forçados aprestar os seus serviços quaseque somente ao Governo? Por-que não tentam a sua sorte nainiciativa particular? Por que oveterinário nfio faz clinica, nãotrabalha em laboratórios e ou-iras instituições similarc--?Por que o agrônomo não vai

ALFA

prestai" os s-.-us serviços a fa-zendeifos. orieníaiido-os?

Ai é que está o X do pro-bleina. o Brasil é o pais domundo onde as profissõesagro-pecuárias estão mais quesocializadas. O Governo au.xl-lia, nc que pode, a faslõndcirose criadores, dando-lhes assls-tência técnica gratuita e ven-riendo produtos quase de gra-ça. As vacinações, mesmo emanimais de estimação (cães),sâo oferecidas gratuitamentepelos poderes Federal, Esta-cluais e Municipais deste. P.r.s.Como concorrer com tais po-deres? O único jeito é aderir.

Recentemente, o pessoal ta-bclado das antigas verbas glo-bais, om mais de cinco anosde serviço, passou, por uma leid,. Congresso, a ter os mesmosdireitos dos extranumerárlos.Ao que parece, os extranutne-rários da União recebem osseus vencimentos em dia, (. quenão acontece eom o pessoal daVerba 3, "beneficiado" pela leiem causa, E' que os congressls-tas que votaram a tal lei (porcoincidência em período das

eleições! esqueceram dc «eres-centnr à mesma um artigo mnlnmi menos assim:

Artigo X: O Ministério daFazenda está autorizado a de-posltar no Banco do Brasil,30'ó das dotações globais, afim de pagamento mensal aosfuncionários beneficiados poresta lei. O referido depósitodeverá ser feit0 até o dia 15de cada mês.

DesSa maneira, o MJ, po-deria atrasar os 70','i restan-tes (empregado na compra de•material), e os funcionários te-r;am realmente, os seus direi-tos equiparados aos extranutne-rários da União, nu seja. o dl-reito de receber seus parcos sa-lários quando as extranumera-rios recebessem.

Mas, voltando a., nosso as-sunto, somente á custa de mui-Li fibra è muito espirito espor-tiv,,i os técnicos rècém-foririádoanão chegam ao desespero, aotomarem contato direto com arealidade. A confiança, a fé. aesperança, .se d-esitioron&m devez, ante a evidência dos fa-tos, e o técnico torna-Se pessl-

UNIVERSIDADE RURAL — Km 47. Aí os estudantes encon-tram bons alojamentos, refeições baratissimas, esportes di-versos, cinema coni tela panorâmica, professores competentes,biblioteca exemplar, aliando a isso uma balsa de estudos.Quatro anos de conforto e despreocupações. Depois .. bem,depois a coisa c diferente... E ainda falam em campanha

para aumentar o número de veterinários c agrônomos ...

mista, descrente de tudo e é*todo?.

Enquanto isso acontece, va-mos importando trigo, feijão,milho, arroz, batata, batina,manteiga, e possivelmente numfuturo próximo, o café, quemsabe? — Temos um rebanhodos ihhís consideráveis e urnaárea territorial cie 8.500 milquilômetros quadrados. Climasdos mais variados e possibill-dades muitas, todo mundo dl/.

O que nem todos parecemsaber, é qüo milhões de ani-mais brasileiros estão em pie-cárias condições sanitárias semmelhoramento zootécnico. e ca-rência alimentar das mais so-írivcls.

O que muitos desconhecem,é que dos 8 milhões e tantosmil km2 uma grande parte dunossas terras apresenta umrendimento por hectare culít-vado. dos menores do mundo,tal a pobreza do terreno. pe'.«falta de adubos químicos e or-gãnicos e uma orientação téc-nica racional.

Poucos ainda, conhecem odevastamento sistemático e ini-placável das nossas matas, tas conseqüências desastrosasde tal procedimento. O agn-cultor, sem meios de reeupe-r»r a terra cansada, abandonao primitivo roçado após duasoü três culturas e vai derru-bando novas áreas, quando nãetirando madeira para lenha toutras finalidades sem se preocupar em reflorestamento.

A continuar assim, por unuquestão de sinceridade, as au-toridades deveriam fechar pelomenos a metade das Escolas deAgronomia e Veterinária déítePa is.

Pelo visto, agrônomos e Ve-terinários parecem que sobr.«-M.no momento, e nâo será àijustiça, incentivar, através decampanhas, a formação de fit-turos desempregados. Olhe quemudar de profissão após 17anos de estudos náo é brinca-deira.

Recentemente ouvi Uma con-versa de alunos de um giná-io-os quais, após visita à Umver-sidadt rural, diziam uns per»oe outros:

— Estão dizendo que o Bra-sil preeisa muito de agrAnonio»e veterinários. A escola p*:«*boi e agrada à primeira risit».Viremos estudar aqui.

COITADOS . . "Náo sabemde nada"...

N.R.; Evidentemente, unucampanha no sentido de «u-mentar o número de técnicosdos campos, é mais que louva-vel. Entretanto, um» campa-nha, qualouer que seja. temque ser baseada em exemple*Procurem os interessados »sautoridades agrícolas e façamantes uma campanha no sen-tido de melhorar as condiçõr*de vida do agrônomo e do Tf-terinário. pois somente dé?<emodo a campanha anterior po-dera ter sucesso. Caso contra-rio, poderá parecer pura e sim-pies demafogia ...

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BfAiHO CARIOCA ~ TURISMO EM REVISTA 13 DE SETEMBRO DE 1959 PAGINA 7

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COMBRATUR PARADA POR FALTA DE RECURSOSO poder dos astros

PROF. MMAKOFFOTSIICEMO dwMuuto ée Virgo, com a influência de Vénus para o« naat>M<M ihwIu semana

oportuoM^fcM de ae .projetaram mm setores mais necessários a sua existência. Seu temperamento•?ivo «atará mak acentuado, reforçando os pontos positives de seu caráter. EstarSo irradiandostoipatM- e a alegria se espalhará por onde terão que aluar. Afeiçoados ao que lhe s*o dedicados es-laráo prontos a colaboraram om tudo que estiver ao seu alcance c lambem serão beneficiados, poisencontrarão a mesma faculdade de receberem provas de amizade. Be aparência frágil, delicados emeamo apáticos lerão um espírito fone e resoluto a dominar em todos os setores da sua atividade• nunca se deixarão vencer pelo cai... . i '•- f.lslesa. São, no entanto, atraídos para o lado difí-cM da vida e terão oportunidade de se defrontarem com seus Irmãos menos favorecidos do destino,podendo então dar expansão ao seu espírito caritativo, ajudando-os com a força do seu pensamen-h> ou o seu natural poder de hrtuteão. Quando crianças terão, facilidade de adaptação rápida elanlo estarão bem ao lado de um amigo no mesmo piaao social, quanto num de outro inferior ousuperior. Esta linha de conduta se tornará efetiva aa vida adulta e serão eles or fundadores degrandes instituições caritativas e educativas e de grande valor saciai. Conseguirão muito fácil-mente formar fortunas, a custa de sua atividade e sua projeção nos ambientes de trabalho e dasorte que tem nos negócios e transações feitas no decorrer de sua existência. Aquele que seguir omesmo caminho por eles percorridos serão bastante beneficiados, pois, a estrada estará livre deinfluências e perigosas. Passarão pela vida sempre com o mesmo entusiasmo e quando alguém lhesperguntar o que flieram do passado, dirão: muito pouco, mas, em compensação: Muilo terei quefazer pelo futuro. São um tanto InigmáHcos pois estarão sempre numa fase um pouco mais adi-jinladi. da normal.

Os jovens encontrarão facilidade dc resolver sua situação nos setores de sua'formação inte-leclual e moral, pois saberão enfrentar as situações oom coragem e não se sentirão humilhadosquando necessitarem de voltar ao ponlo de partida para aprender e aperfeiçoar us seus conheci-mentos. As crianças dóceis, facilmente serão guiadas. Os educadores e pais, no entanto, terão queenfrentar os males físicos pois as crianças estarão sujeitas a aquisição de doenças alérgicas e in-fluências espirituais maléficas. Serão facilmente hipinottzadas tanto para o bem quanto para o malr dai muitos pais atribuírem estes sintomas como "quetn-anto". Os pais deverão portanto entrega-rem o cuidado de seus filhos a pessoas competentes e bem esclarecidas.

No casamento serão mais felizes quando sc consorciarem eam os nascidos em: Virgo, Aries,Lee t Libra.

Ano* de grandes possibilidades: 1960, 1964 e 1978.Dias de boas influências: terça, quinta e sábado.Pedras preciosas de bons augúrios; topázlo e rubi.Flores dc eflúvios: rosa e gardênia.Cores de sorte: amarelo e azul.

A SEMANA PARA TODOSA seguir passamos a transmitir para todos os nascidos no perío-

do de 13 a 19 de setembro, as possibilidades felizes ou não, com dias,núme-ros, flores e cores de bons augúrios:

m-Tt

ENTRE 31 DE DEZEMBRO E 20 DE JANEIRO"Pense nos falos de sua vida eoino se elesfossem grãos de areia numa auipulhela".

Cuide bem de sua saúde pois operíodo que abrange a.s fases ciaLua, no seu Crescente e na Cheia,será de grandes realizações li-nanceiras e as inspirações sãocheias de possibilidades felizes.Suas amizades serão proveitosase muilo ajudarão na concretiza-

ção dc seus ideais. Amplie o mais que puder seucampo social e busque nas reuniões esportivas aalegria de viver. Abslenha-se, no entanto de anis-car seu dinheiro em visões lantasiosas e perigo-sas. Dias, horas, números, llõies e cores clc sorte:14, 15 e In; 6, lJ c 14; 33, 60 c 98; rosa e açucena;a/ul c earmim.

ENTRE 2i DE JANEIRO E 18 DE FEVEREIRO"Esforços conjugados, vitórias dobradas".Dedique especial atenção ás fôr-ças energéticas, buscando ascompanhias otimistas, paia po-der entregar-se totalmente ao pe-liodo presente que é de realiza-ções ativas. Suas energias deve-rão estar bem amparadas, tanlono setor material quanto no es-

piritüal. Ponha em dia sua vida presente e laçauma revisão nos seus pertences e haveres. O queestiver prejiidk»ndo ou entravando coloque amargem, a fim de não perder o lempo necessá-rio a outros lucrativos. O fuleiro está exigindo umgrande gaslo de energia e somente os que estive-rem preparados sobreviverão. Dias. horas, nume-ros, flores e cores de bons prognósticos: 13, 14 e15; 8, 19 e 22; 65, 76 c 89; agapé e mimosa; cicla-mem c verde. ¦ I

ENTRE 19 DE FEVEREIRO E 20 DE MARÇO"Negócios bem começados, fins almejados".

As dificuldades sc bem que len-dam a aumentar, não encontra-rão ressonância desfavorável poisa sua mente deverá estar be...amparada graças a influência ciaLua, nu seu Quarlo-Crescenle eprincipalmente na fase da LuaCheia, onde a inspiração e a in-

tuição estarão pujaules. No trabalho busque sem-pre a harmonia e a compreensão entre seus supe-riores e colegas poi que os problemas íntimos, tor-nam-se cada vez mais complicados e ijemprè pre-cisam encontrar boa-vonuide por parle de Iodos.As suas amizades poderão lhe ser proveitosas epor isso não esqueça dc procurar os amigos nosmomentos dc folga. Dias,, horas, números/ flores ecores de sorte; 15, 16 e 17; 8, 11 e 20; 44 63 e 74;margarida e azaléa; vermelho e rosa.

ENTRE 21 DE MARÇO E 20 DE ABRIL"O trabalho é a alavanca do destino".

A semana será de fixação de ca-ráter c portanto será uma épocamuilo efetiva na sua Vida. Bus-que diminuir ao máximo suasfraquezas a fim de não ultra-passar a voz da verdade. Se pos-sível laça um esforço sobreunia-no para vencei seus pontos Ira-

cos r não deixar que os outros espreitem a lulatitânica que se travará entre o ser c-onseienle e oinconsciente. Poderá sair das dificuldades, sõmen-te com o seu esforço pessoal e á sua própriacusta, o que muilo crescerá a sua personalidade.Satisfaça a alma boa, amparando as crianças, ve-lhos c doentes. Terá oportunidade de encontrarmuita alegria e saúde desejada por muitos e quese originará nas bênçãos que receber. Dias, horas,números, flores e cores benéficas: 13, 14 e 15;7, 9 c 22; 63, 74 e 88; gerânip e magriólia; salmórrie beje.

ENTRE 21 DE ABRIL E 20 DE MAIO"A crítica é muitas vezes a própria sombradeformada".

Sua vida social estará muitu re-[acionada nesta semana, princi-palmcnte ao entrar cia Lua Cheia,no dia 16, cuja influência bene-fieiará Iodos us setores de rela-ções. No trabalho conlinui eomplanos sóbre o espírito dc* cama-rodagem que deve haver entre

os chefes c subordinados. Sua rola, no momento,será dc auseullar os interesses gerais e daí tirar alinha de suas metas. Na atuai conjuntura astraldeverá sempre agir com clareza nos planos sóbreo futuro, a fim de haver maior colaboração porparle de amigos e correligionários. As viagensserão benéficas, não só para a sua saúde, comotambém para aumentar-lhe o grau de sociabili-dade, Dias. horas, números, flores e cores debons prognósticos: 16, 17 c 19; 9, 11 e 22; 44, 53e 62; violeta e vermelho; azul c amarelo.

ENTRE 21 DE MAIO E 21 DE JUNHO" '• confissão pública, escandaliza os fracost -• *• i;v;brece os fortes".

Não será bom de augúrio exigirdemais de seus semelhantes. Pie-cisa ouliossim analisar as suasqualidades pessoais a lim de nãovalorizar-se em demasia. As cri-licas nunca serão muito favorá-veis para os que se encontrameom os seus sentimentos à llor

V.anleiilia-se um pouco afastado pois atornam as coisas menos perceptíveis.

O Sol na sua pujança cede sempre lugar á Lualio seu ciclo natural, pois há necessidade de haverum equilíbrio entre a força e a debilidade; entrea atração e a repulsão. Assim são as leis cia Na-l" e/a e o homem não poderá fugir lambem dês-t - princípios. Sua intuição estará muilo acentua-«ia nesta semana e será vitorioso nas rotas quecmnrecndci. Dias. horas, números, flores e coresdc sorte: 15, 16 c 17; 8, 13 e 19; 54, 65 e 78; rosaC mimosa; verde e coral.

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da pele. Jdistância.

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ENTRE 22 DE JUNHO E 22 DE JULHO"O ar fornece tanta energia e felicidade queni de qualquer espet-tativa".

Suas aptidões técnicas estarãoem projeção nesla semana con.as influências do terceiro deca-nato de Virgo, exercendo umapoderosa ação nas suas ativida-des clc trabalho, o que lhe daráchance para conquistar a admi-ração e a simpatia de Iodos, Não

lenha grandes preocupações com o crescimentoclc* preocupações da semana porque o essencial econseguir vencer os obstáculos. Busque adaptar-seas alegrias dos jovens e terá oportunidade dc setransformar lambem, um pouco, adquirindo amesma despreocupação sóbre o destino. Dias, ho-ras, números, Dores e cores de boas influências:lí, 16 c 17; 9, 14 c 22; 44, 66 c 87; Íris e magnólia;musgo e areia.

ENTRE 23 DE JULHO E 22 DE AGOSTO"Busque na sua própria coragem o conlor-lo de que precisa".

Seus interesses particulares se-rão amplamente protegidos pelasinfluências dá Lua Cheia, a par-lir do dia 16. Busque fazer umpouco como o poela, que pediaque vissem através à mascara dalace. Veja eom os olhos da almae talvez encontre alegria dentro

da própria dor. Somente a sua perfeição espiri-lual poderá dizer, como a felicidade é difícil deser entendida e ate mesmo explicada. E' de seusigno saber olhar para cima e para baixo, para adireita e lambem para a esquerda, paia entãopoder pesar o seu quinhão na vida. Cuide da saú-de porque apenas a estrada começa onde supõeterminar, e muitos aguardam a sua passagem,Dias, horas, números, flores e cores de bons prog-nóslicos: 16, 18 e 19; 7, 19 e 21; 44, 65 e 88; rosae lírio; azul c verde.ENTRE 23 DE AGOSTO E 22 DE SETEMBRO"Respirando bem, triunfará dos males so-

ciais".Somente depois de auseullar avoz da razão poderá ouvir nestasemana um pouco mais a voz docoração. Sua atividade e suaatenção num determinado setortêm prejudicado em parte, a par-te afetiva de sua vida e que serámuito benéfica nesta semana.

Sua mente será estimulada, graças ás influênciasda Lua Cheia na sua fase mais exuberante. Am-plie seus conhecimentos profissionais fazendo cur-sos ou lendo úm pouco mais que os jornais dodia. Sua saúde estará em condições de enfrentarsituações difíceis desde que a alimentação sejaadequada. Dias, horas, números, flores e cures ciesorte: 17, IS c 19; 8, 18 e 20; 56, 76 e 89; mimosae rosa; grená c verde.ENTRE 23 DE SETEMBRO E 22 DE OUTUBRO"Centralizar as atividades, já c progredir".

Muitos inventos estão surgindo eque fogem ú análise dos despro-

tegidqs de capacidade para com-preender. Assim nunca pensenão existir o que pensa ser onada da vida e esteja alerto parasofrer as conseqüências de umadespreocupação por ludó quantonao lhe seja objetivo. Feliz de quem sente sorri-

sos através uma brisa que passa e um olhar deuma criança retratando objetivamente a criançade seus sonhos. Somente os felizes sabem o queé saudade porque a sua sensibilidade possui opoder do retorno. Busque nesta semana mais vi-lalidade espiritual para vencer os dias difíceis eterá novamente a noção clc responsabilidade do-minando os seus nervos. Dias, horas, números.flores e cores de bons prognósticos: 16, 17 c 18;6, 8 e 21; 44, 50 e 67; rosa e açucena; verde e azul.

ENTRE 23 DE OUTUBRO E 22 DE NOVEMBRO"Thinlc and Thaiik" e assim triunfará.Os fatos serão em Certa pi opor-ção os mesmos o que via c sentia*antes, mas a acuidade aumentou-lhe porque projetou-se em todos

os .sentidos. Aja com mais sen-so e maior nitidez sóbre o futuropara não tornar nulo. as grandeslições de vida. Escreva sempre

seus bons desejos e laça deles as suas preces cliá-rias a fim de se inclinar as suas leis benéficasnum futuro próximo. O tempo c o grande mes-tre e dele poderá esperar milagres. Olhe as cri-ancas e atenda aos apelos do seu coração, aju-clando-as e amparando-as sempre. Um grande pailhe agradecerá e trará novas bênçãos. O homemnao passa de uma máquina, conforme muitos jáo definiram, E aí eslá uma grande verdade, por-que as máquinas nâo podem reter o que querem.Nesta semana diga como Emerson: "há um mo-mento para a educação de todo homem". Dias,horas, números, flores e cores de bons augúrios*16, 17 e 18; 6, 7 e 8; 44, 54 e 66; margarida é lusa;vermelho e verde.ENTRE 23 DE NOVEMBRO E 22 DE DEZEMBRO"Dedique carinho c afelo mesmo aqueles

que não carecem de amor".Dedique-se um pouco às ativida-dos práticas da vida para equili-btar o seu cérebro numa fasedifícil c que precisa de conquis-lar espaço para aquisição denovas responsabilidades. Hajacom calma nesta semana e reflitaantes de qualquer solução deli-

niliva. Seus planos sóbre finanças estarão liemamparados graças as influências da Lua Cheia, apartir do dia 16. Os espíritos jovens estarão tra-balhando ao seu lado e assim terá boas oportu-nidádes de buscar um pouco do repouso que pre-cisa._ Não abandone seus planos protecionistas econtinue amparando os menos favorecidos do des-tino. Dias. horas, números, flores c cores de bonsaugúrios: 17. 18 c 19; 8, 10 e 22; 5o, 74 e 98; rosae açucena; vermelho c azul.

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Rio, sede do turismopara América do Sul

NA ITÁLIA, vem de criar-se um novo Ministério — de Turismoc Espetáculos. O turismo, « chamada '(Industria sem chaminé" éhoje objeto dc Interesse no mundo Inteiro, Indústria rendosa quetem a vantagem dc contribuir para um maior entendimento entreos povos, cimentando amizades,NO BRASIL, o presidente Kubitschek-, na Mensagem inicial deseu governo ao Congresso, referiu ao turismo e, logo depois pordecreto, criou uma Comissão (a COMBRATUR), diretamente subordiliada à presidência da República, para dirigir a política doturismo no país. Essa Comissão, há quase urn ano após a sua cria-çao, esforça-se, ontrctánlc., por cumprir a missão que lhe foi coiiliada, sem nada poder lazer por lhe faltarem recursos e mais doque isso, uma organização capaz de produzir os resultados clese

jados.COMISSÃO

DELOS motivos referidos, ar COMBRATUR tem-Sc omi-tido ao cumprimento de deveresnacionais e internacionais. Ape-lando para uns e outros, enviouum emissário brilhante a Âssuh-ção, ond.. houve o I CongressoSul -Americano de Turismo, c..nia criação de uma associaçãodestinada a congregar òs pai-ses desta parte do continente.Mas ainda não pôde cumprircom as obrigações formuladasa cada país. naquela assem-bléia. No ano que vem deve-rão estar presentes, no Brasil.

grandes c poderosos paísespara participarem do Con-gresso Interamericano do Tu-rismo, que terá por sede o Riode Janeiro. e ainda nã„ se fl-xou a dal., precisa do eventonom se encarou com obje i-vldade o problema da hospe-danem é das homenagens quedeverão ser prestadas aos dc-legados de vinte ou mais pai-ses que nos visitarão.

POTENCIALENTRETANTO, não há ne-

nhum país, nesta pane

do Continente, que supere oBrasil em potencial turístico,o mais variado possível pelagrandeza e diversidade do seuterritório. Podendo oferecerum sem número de atraçõesno visitante, que' lhe permiti-rão até mesmo liderar a poli-fica do turismo na Américado Sul. o Brasil nada lem fei-to de positivo nesse lerreno.perdendo oportunidade semcanta e deixando que Outrosaufiram os resultados do seutrabalho. No Congresso, há,anos, unia Comissão Especialvive a fnquerir a respeito echegou a plasmar um primorde empreguismo e burocraciaque. felizmente, ainda sc cm-serva em forma de anlepro-jeto... paru estudos. Não é p.e-ciso mais que uma comissão,como a que existe, ou Con-selho. de poucos membros,Para orientar a política do go-vêrno na matéria, deixandoque se expanda a iniciativapar ictilar. Em vez de gastai*dinheiro, internamente, comum batalhão de funcionáriosagrupados numa autarquia amai6. basta um núcleo eompoderes e recursos capáaespara realização do que possui-mos em potencial, aproveltan-do os dons que a natureza nosproporcionou, tão generosa-meute. Pensemos que. em 19fit).eom a mudança da capitalpara Brasília, o Rio poderátrahsfòrmãr-so no málor cen-Iro turístico da América doSul. bastando para isso con-fiança e trabalho.

BRASIL,SEXTOLUGAR

XI CONGRESSO NACIONAL HOTELEIRO

ni

LISBOA fANI) - Porlugal foi viYsitaau em iulhn por 44.9(17 eslrongeiros — testemunham estatísticas agoia publicadas, <>s brasileiros aparecem oa lisla das nacionalidades Uo*turistas eni ov lugar com 1.112. Iprimeiro, figuram u.s franceses (12.536), seguindo-se os norte-amêrl-cjinos com t>.2.s*í, os ingleses comJJÍ7, e os alemães com 1.841.

VII EXCURSÃOCULTURAL AO SUL

A fim dc permitir a uni grupo dcnossos patrícios conhecer as belas .e-jjiões do Sul du Brasil, «. TouringClub levara a efeito, en. outubrovindouro, mais uma de suas aprecia-das excursões com aquele destino. Osviajantes en.barcarãj, na Estação Ko-doviarin "Mariano Procópio", em con-lo. laveis ônibus, com destino a SàoPaulo, onde pernoitai Üo, Na manhíiseguinte, seguirão paia Curitiba, atra-ves dc Itapctininga, Capão Bonito,etc Depois dc breve estada na capi-tal paranaense, c cto famoso passeiopor via fírrea a Paranaguá, os c.xcur-sionistas partirão para Fôrlo Alegre,passando por Blumenau, Joinville, ha-jui, Florianópolis, Crescluma, e Tm-res, li... Pò.iu Alegre se.-ll.es á ulere-cido. pela Secãu Gaúcha du TouringClub. um autêntico churrasco, Depois,os viajantes partirão para Ca.\t»s duSul, a fim dc conhecerem a região '.i-nhftleirà, após o que voharSa .. SfloP.mh"u c Rio, ainda por via rodoviária.

Excursãoturística

a BrasíliaHsiâ despertando vivo Interesse nos

círculos sociais des.a capilal a nol.c.ade què o Touring Club do Brasil rea-li/ará, êste mês, uma excursão htrfs-lica a Brasília a fim de que um grupode nossos patrícios conheça o esladoaluai da cuns.ruçáo dn futura capi-tal do pais. Viajando cm modernfs.si-mo avião do Lóide Aéreo, os excur-sionistas chegarão a Brasília, onde vi-sitarâo tudos os sítios turísticos im-portantes, tais como o Palácio da Al-curada, o Holel de Turismo, a Praeados Três Poderes. os edifícios cons-I.u.dos pelos Inslilulos dc Previdén-cia Social, ele. No Departamento deTurismo do Touring Club serão dadasaos interessados todas as informaçõesde t|ue necessitem.

Criado, na Itália,um Ministério

de TurismoTt RIM, selembro (ANSA) — En-

Irou mi vigor a lei promulgada emjulho deste ano na Ilalia, criando oMinistério do Turismo e do Espeta-cujo. (1 mi...si.o li.piui. que se en-controu ontem em Turim, na s"t|t.da F.PT, com autoridades locais c di-vetores da Comissão de Turismo, re-sumiu todas as atribuições do novominjsttírio, itustrando suas principaisfunções,

'í&>ivSrcB&iimnmT83tÊSmwtí ^Hw ¦&¦ 5?5 ^55 Iftt. *¦ íl^^maS@(tm^mmmmm'¦ ^'rlJAsw&tfH^KftijtfiKU ->. ^E£ vi' ¦ l -3 *SK v- -J.^HSeSwv3^H

^Sfcn^^K x*m.^' SX.JH i Jjfi^JJfcj^tg^y

Sob: os auspícios da Associação Brasileira da Indústria deHotéis, presidida pelo sr. Emílio Lourenço de Sonsa, diretordô Argentina Hotel desta capital, realizar-se-á etn outubrovindouro mais um congresso da classe hoteleira nacional, odecinto-prmieiro, marcado para AV a 24 daquele mês. A sededo Congresso será o Hotel Glória desta capital (foto), ondese reunirão paru debater teses de interesse comum os hote-leiros de todo o Brasil. Dentre as matérias que figurarão naagenda dos trabalhos, destacam-se as ilu financiamento à

industria hoteleira e o da isenção deestabelecimentos do gênei

impostos aos

IX CongressoNacional deJornalistas

O Nono Congresso Nacional de Jor-..alistas será no Rio de Janeiro Ilu-...inense, isto é, no Rio incorporadoao antigo Estado do qual foi desmem-brada Será e... 1%I. A*s.slm ficou de-cidido em Fortaleza, no último Con-gi-csso ali realizado com grande suces-so, sob a égide dc Clóvis Beviláqua.cuje centenário de nascimento sc co-memorou*

Em 1960, porem, haverá, em Brasi-lia. um encontro preliminar para oNono Congresso, ocasião em que osjornalistas de lodo o Rrasil poderãoconhecer a nova capilal. Para o en-coni.d, haverá uma seleção po.* Ks.lados, devendo o grupo que vi si taraBrasília compor-se, aproximadamente,de cem pessoas.

IS.

XI CongressoNacionalHoteleiro

No Holel Glória, de 18 a 24 do cor-rente, realizar-se-á o XI CongressoNacional Hoteleiro, a que deverãocomparecer numerosas delegações delodo o país, representantes da classee agentes de turismo. Na sua agendade trabalhos figuram dois lemas de-uma importância: financiamento' àhotelaria e isenção de imposto1;.

Do programa social, elaborado pelacomissão organizadora do Congresso,figuram ns seguintes realizações: Dia

às 9 liuras, recepção aos coiigrc-;-sis.as, entrega de dísticos paia ide..-tilicaçao c pastas com o material paraos trabalhos dus Comissões; às 17 ho*ras, coquetel i. Imprensa, no HolelGlória, sede do Congresso; 19 horas— jantar livre: -- horas — Cinema outeatro.

Pára os dias subsequentes estão pie-vistas as seguintes atividades: sessãopreparatória, composição das Comis-soes Técnicas c classificação c distri-hulção de le.>es; passeio pela Florestada Tijuca, oferecido pelo Departamen-lo de Turismo e Certames, da PDF,seguindo-se almoço em um dos res-lauranles da Floresta, audiência doprefeito; sessão solene de instalaçãodo Congresso, nó Ho.ei Glória, ás 21horas do dia ll).

Passeios pelos arredores da cidade,reuniões dus Comis-,0es Técnicas, ses-soes plenárias, Assembléia Geral daAB1H (eleição da Diretoria); reuniãodo Conselho de Representantes da Fe-deração Nacional de Hotéis e Siruila-res, banquete de confraternização.

Para fecho do programa, sábado»Üia 24, estão marcados passeios pelaBata da Guanabara, com visita àsIlhas do Governador, Paquetã. c ou-trás; visila à Fábrica Merino, (SãoGonçalo) coquetel e churrasco ofere-cido pela Diretoria aos congressistas;passeio livre a Niterói, sessão solenede encerramento, sepuindn-se um'Xhow" aquático e aqualoucos, na pis-cina do Hotel Glória.

Alguns hotéis, colaborando com nComissão dc Festejos, concederãouma redução de *ÍUll*i uo preço da diá-ria, aos que comparecerem ao XI Con-yresso Nacional Hoteleiro. São eles —Atnbassador, Argentina, Castro Alves,Glória, Guanabara. Luxor, Miramar,Novo Mundo, Olinda, Presidente, Re-«ente, São Francisco, Senador e Tio-cadero.

ESCOTISMO EM FOCO

Escoteiros iniciaramatividades na Bica/

SYLVIO REWER— "A "BICA" é uma fortaleza contra „ mal, uma resposta •,

indiferença, ao pessimismo e à descrença! Aqui neMa casa seproduziu um milagre. O casal Bqdsteiri, que* em setembro de 1950perdia um tilho, eni dezembro, do mesmo ano, com a criação destabiblioteca, ganhava muitos outros filhos" — disse o deputado Bei.-intuiu Farah, ao discursar, domingo ullimo, na sede da BibliotecaInfantil" Carlos Alberto", no Méier, quando ali se instalava o novoGrupo clc Escoteiros do Mar "Rudyard Kipling"',

Sóbre o empreendimento, prosseguiu o parlamentar erialtecen-do o Escotismo c apresentando seus dois filhos, Arnaldo Guilher-me, de 2 anos, e Maria Alzira, ile seis, "que ali iam para se juntaraos "lubmhos" e aos pequenos leitores da "BICA", dentro do espí-rilo de páterrial camaradagem, sadia e proveitosa, entre os jziu-pos". Cinqüenta e seis jovens fizeram a promessa encoteira — 20"lobinhos" 12 escoteiros "sêniores", e 24 "juniors". Os novos esJo-leitos do mar lem como chefe, Osvaldo Filipe Neves. Oulros res-pousáveis são, Nelson Faria Rodolpho, Djalma Reis, Sebastião Men-donça, Elvira Neves, Rulli Neves e Zeriilh,*Massd.

DISCURSOS

Acréscimo do Museu das Missões

A cerimônia foi presidida pe-lo gen. João Batista Matos, de.Ia participando o dirigente daRegião Escoteira do DistritoFederal, sr. Geraldo Hugo Nu-nes, o presidente da Casa deMalo-Grosso. sr. Adolpho ArJ-dor. o escritor Crodoaldn D'A-llncotirt, d.. Sociedade Beneft-cento "Estrela", a sra. EsterTávora da Cunha, de 8.? anos.— "vovó" Ester cia "BICA'*e os srs. Fausto Cardoso, JoséGuilherme de Oliveira e Ael.i-les Reis Jr„ que tomaram as-sento à mesa.

Abrind , « solenidade, falouo gen. João Batista de Maios.Seguiu-se a palavra do chefedo Grupo Escoteiro, OsvaldoFilipe Neves, explicando 0 porquê da denominação "RudyardKipling" e as obras do famo-so escritor inglês que inspira-ram a Báden Powell. a nomen-claltira escoteira entre elus —"MOWGLI. „ menino — Lô-BO".

Ao menor Edvaldo Dias Car-valho Ji\. 0rador oficial da "BI-CA", coube n saudação, cm no-me d.-s freqüentadores da Bi-blioteea:''Escoteiros! Hoje é seu Diu!Nós 0s saudámos com o seu le-ma — Sempre Alerta! — o me-lhor pssivel. Os nomes do gen.João Batista de Matos e do nos.So protetor, prof. Alberf • f.i-ma. ficarão gravados nas almasdos "bienínos" p dos escoteir s:peco par;, êle** um gninde é sin-cero aplauso! A todos os guefizeram tant ¦ para o engrande-cimento desin magnífica festa.a "BICA" não diz — muito obri.gado —• não. Ela diz para to-do*: eternamente sua!"

Pela Região do TMslrit.-. Fe.dernl. falou o chefe-escòteiroGeraldo Hu^o Nunes, pela Rá-dio Copacabana. ,, locutor Achi-les Beis Jr.. auós o que foramentregues lapeleirns com a flor-de lis, símbolo do Escotismo. ao 'gen. João Batista d.* Matos e »oalfaiate 0'áWo Pereira dr* Oü-veira. de Bocha Miranda em 12dias. trabalhand- 12 horas uordia com o auxilio de sua espô-sa*. fêz 55 fardas pai*a o. grunoe cobrou de fcüio um preço ir.risório, Ci*mo contribuição es-pontânea do "Rudyard' Ki-plirig".

Outro agraciado, o comenda-dor e prof. Alberto Lima. permotivo de forca maior deixoude comparecer. Seu distintivoserá entregue na próxima fesia.N.i encerramento da cerimônia,falaram o gen. João Batista deMatos p o deputado Benjam-nFarah. seguindo-se o "Hino daBICA", de autoria do falecidoarcebispo de Cuiabá D. Aqui-no Corrêa, e da prof." CarmenFarneze. A Rádio Roquete Pin.to. da PDF. fêz uma gravaçãoespecial p deverá transmiti-la.hoje. ás 21,15 horas.

MÚSICA E HISTÓRIASO final da reunião cons-

tou de uma parte litero-musical, com n colaboração dosartistas Fausto Cardosn (com-positor}. Claudir Torres, Adil-son Pinho, Jorge Silva. OlgnMilli. Francisco Vale. KleberFigueiredo. Regional de Nels-nMacedo p Achiles Reis Jr.. alémde recitativos dos leitores da"BfCA".

--*-¦-¦>'>'¦¦-: afi*- *3 * -tCTÍ. CT *

Ruínas da igreja de São Miguel, construçãodos jesuítas nas Missões {Rio Grande do Sul)c uma das estátuas que integram o Museu das

Missões. (Foto de "Módulo", 14 — Rio)

AS ruínas de São Miguel, no Rio Grande doSul, construção dos jesuítas, eslão lombadas noPatrimônio Histórico e Artístico Nacional e nelesfoi instalado o Museu das Missões. São Miguelfoi tudo o que sobrou de unia civilização em quejá se fundia o ferro e havia imprensa, quandoSão Paulo e o Rio de Janeiro não passavam dealdeiolas no dizer de Osvaldo Goidanich, diretorcio Servipço Estadual de Turismo do Rio Grandecto Sul, no depoimento que prestou perante aCOMBRATUR.

A IGREJA é belíssima e no Museu Nacional doRio existem muitos objetos interessantes, dobarroco primitivo, de portugueses e espanhóis, ccio gênio nativo do aborígene que trabalhava amadeira; eom grande habilidade. Há sinos fun-clidos nas Missões c lá, talvez, pela primeira vez,»se trabalhou o feiro na América do Sul.

RECUPERAÇÃOOS portugueses, quando ocuparam a região

com a expulsão dos jesuítas da Metrópole, tudoclestruiraiu. O Eslado e ^li União têm procuradorecuperar e, algo se salvou da catástrofe. Umacréscimo foi mandado executar em São Miguel,para instalação do museu, tendo sido encarrega-dos do trabalho os arquitetos Maurício Dias daSilva e Noel Saldanha Marinho. Três soluções fo-ram apresentadas: aumento da unidade* primiti-va; construção etc outra unidade, idêntica á atual,ao lado, c aproveitamento das ruínas, cobriu-do-as em parle. Os arquitetos optaram pela ultimae ao lado do muro colateral, único dos exislcn-tes que ostentava melhores condições, junlo átorre, na segunda e terceira capela, localizaramas novas dependências. Emprestaram-lhe formade "simples abrigo", incorporado ás minas semcom elas. entretanto, se confundirem ou preju-clicarem as suas características, mantendo a suaunidade espacial. Preociiparam-se com a cobòr-tura, vedando os espaços com vidros de maneiraa estabelecer um íntimo contato entre as ima-geiis e as ruínas.'

DO ponto-de-vista turístico, somente São Mi-guel representa atrativo. As ruínas de São Borja.só interessa a estudiosos. De São Miguel damosaqui um aspecto das primitivas ruínas e umadas estatuas hoje incorporadas ao museu.

NOS ESTADOS(DOS CORRESPONDENTES)— VISITA DE AUTORIDA-

DES ESCOTEIRAS — No dia31 p.p.. Nova Friburgo recebeua visita de altas autoridades es-cotei ras; almirante José deAraújo Filho. (.Escoteiro-Che.fe); Joa,, Ribeiro dos Santos.(Cumissário Nacional de Ades-tramento); Geraldo, Hugo Nu-nes. (Comissário Técnico Re-gional do Distrito cederal':Valter da Costa Quintào. 2."Tesoureiro da Uniào dos Esco.leiros do Brasil); Jair Gonçal-ves de Sales, (Comissário àeRelações Públicas da RegiãoCarioca).

Os visitantes participaram dojantar do Lion's Club, ocasiãoem que o Escoteiro.Chefe pro-feriu interessante palestra.exaltando .,i realizações dosLeões em prol do movimentode Baden-Powell. Na sede dês-te clube, foram homenageadospelos grupos "Marechal Rondon" e "Anchieta". ali repre.sentados por 3 de teus mem-bros. Dirigtado a homenagemesteve o chefe Pedro BarbosaBarros.

Dia 1." do corrente, a comitiva visjtou o local, onde fulu.ramente será instalado maisum "Campo-Escola" para for-mação de chefes, o "Clube doLavradores" e o "Colégio Anchieta".

CAMPOS — Comemoroumais um aniversário de funda,çào. o Grupo Escoteiro AmaroFerreira Ljma. Bons campos,rapazes!

SÃO PAULOS. PAULO .Capital) —

Encontra-se nesta Capital háuma semana, o presidente daUnião lios Escoteiros do Brasil. almirante Jorge DodswonhMartins. Segundo circula nosmeios escoteiros, o presidenteda U .E. B. estuda em São Pau-I». a possibilidade de trazeruma réplica do busto de Baden-Powell, há meses inauguradoha capital Bandeirante, para oRio. A réplica seria colocada

Valeu a oportunidade. tam-bem. para que se conhecessemais alguma coisa sóbre a cria-ç&0 do Grupo Escoteiro o a obraquevem desenvolvendo a "BI-CA", há nove anos. em favorda criança. Muito trabalho ededieaçã,, do casal Wilson B. -dstein, e o carinho incansávelcie cinco funcionários que exce-de todas a.s obrigações mera-mente profisslcnals. Entus.as-mo oue chega à abnegação. Quefêz da "BICA" uma instituiçãode utilidade pública.

ATIVIDADES ESCOTEIRASO "Rudyard Kipling" funda.

do a •". de maio dêsie ano. só nosábado obteve ftliaçfl . defini-tiva. da União dos Esco'eirosdo Brasil.

Acantonamentofe em Castelosda Boa-Viagem (Niterói), ex-oursões a Engenho-Velho e Ca-sa Branca (Ilha rio Governa-dor). Alio ria Boa-Vista o ma-téfS da Tijuca — foram as prin-cipais atividades do Gruno.nestes q u a t r ,, meses. Foimarcado ,> jogo "Tomariacie Engenho-Velho". com-preendendo o percurso entre aponte da Ilha cio Governador eo Jardim Guanabara. A idéia ea denominação rio jogo foramdo escoteiro Eurieo Carvalho.Os treinamentos, mar. serãoinicia,dos por t"d - êste mês.

Pela divulgação na Imnrensa.tem sidn graníe a procura deinscrições, na 5*cretarià da BI-blioteea. Os jovens interessa,dos. acompanhad ? ce seus naisou responsáveis, poderão obterinformações, hoi... entre 10-.10 p'21 30 lioras. u durante as pró-xjmas reuniões, semorn às têr-ças-feiras na sede da BICA eaos sábados, de 16 às 18 horas.

Todos podem inscrever-se atéatingir .> limita, de 32 escorei-ros ("seniers"), 32 "juniors'' e24 "lobinhos" — 'me formamuma tropa.- Ainda há va=Bs na"Alcatéia da Jangal", Clã, norencnianto. não está for.m<",i.

ENTUSIASMO AJUDADomjng..-*. entre lã o 20 horas,

o entusiasmo era con*T..;*=*ite,na Rua R;.i Grande ri Pul.83-A. Foi difícil terp->'n-" i fps.ta. A euforia dos jovens e oazul de suas fardas omorecta-vam um "ar" difp*-enle. ao ;'ii-pático salão da Biblioteca* í"-fantil "Carlos Alberto" eom ¦*.<¦sua< estante? seus ruiadrs demotivos infantis, rellouias. d'-plomas. as bandeiras nacional.da instituição >' do novo grunotvroteir-i do mar.

Lenilton Gomes rios S-rntosera um dos "lobinhos". d>* fianos. Denois de inieiáda a fe--la- wllou -a casa. doente- comfebre. Antes que (erminas**e areunião, vestiu novamente afarda e se foj juntar aos com-pan hei ros.

Caries Fernando de ã anosfilho d. casal Wil.on n prof."Carollna Bodstein. Antônio Ma-noel. (vem com ^tia mãe. dn es-tação de Rocha Miranda1, filhodo alfaiate Otávio, è grandeamigo dos escoteiros, p João B.i-t.s.a. neto d., general oup ore-sldiu à cerimônia, incluiam-.seentre os mai= entusiastas, Can.taram "aleeuás" e canções es-cvteiras. com os ni°i'*re'-.

na praça Baden-Powell, no Le-blon.

0 Grupo Escoteiro Parecis.de São Paulo, festejou no últi-mo dia 15. o seu non() aniver-sário de fundação. Em sua sedena rua Frederico Alvarenga,houve comemoraçã,) da data.com seção solene e exibição denúmeros recreativos.

SANTOS — O Grupo Es-coteiro do Mar "Norvam Diasde Figueiredo, comemorou oseu nono aniversário fundação.Êste grupi, está localizado naEscola "Docas de Santos", sen.do o seu chefe o sr. Cri.stian.iSolano.

RIBEIRÃO PRETO — Foifundado nesta cidade, n<i últi-mo dja 15. o Grupo EscoteiroTibiriçá. sediado no Grupo Es-colar Fábio Barreto.

RIO GRANDE DO SULPORTO ALEGRE — Foi

organizada pela Região Gaúcha,um curso de estágio e orienta.çá(, para pessoas leigas interes-sadas no moviment.) escoteiro.

Também „ jornal "Folhada Tarde", de Porto Alegre,nossui uma seção escoteira.Trata-se d.) "Noticiário Esco.teiro". Variada e completa emnoticiário da progressiva re-eião aaúcha.

SANTA CATARINAFLORIANÔPOLiS — O

Grupo "Escoteiro do Mar". Gu-mercindo Loretli. já -tem dire-toria do Conselho de Pais. en-cabeçada pelo dr. Amoldo Sua-rez Cuneo. O chefe do Gruooé n »r. Pedro Manuel Agosli-nho da Silva.

CorrespondênciaSolicitámos a todos os che-

fes de Grupos, comissáriosregionais e d^tritaií, o en-vio de tóil.H o qualquer noti-cia referente ao Movimen-to Escoteiro em seus Esta-dos. Esta correspondênciadeverá ser enviada para Sii-vio Rciner — Redação doDIÁRIO CARIOCA — Av.Rio Branco. 25,

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i MARIO CARIOCA

NONOS ESTADOS 13 DE SETEMBRO DE 1959 PAGINA 8

UMA SÓ OPINIÃO

"(v»r ^JjJaJ^M^r-¦^'•'^^

RJ-17 ESTIMULA MAIORES INICIATIVASIndústria de turismo ——OTIMISMO

—i -Lomunnao foi geralem Borda da Matafará investimentos

Revelando que seu estabelecimento é deficitárioprecisamente porque a atual RJ-17 afasta os turistas,o sr. Antônio Fernandes, proprietário do Hotel Ba-rão de Javari, de Miguel Pereira, anunciou ao DIA-RIO CARIOCA que, com a perspectiva imediata depavimentação da estrada, vai dar início às obras deampliação do hotel, já que agora se sente estimuladopara um empreendimento de maior vulto.

O sr. Antônio Fernandes, que é um misto de ad-vogaclo-jonialista-holeleiro com forte dose cie simpa-tia, salientou que só falta, realmente, a pavimenta-ção cia estrada para que a indústria de turismo pios-pere no Município. — "Não

pode haver paisagemmais atraente para o turismo do que a cie Miguel Pe-reira" — disse-nos. — "Resta apenas que b horcomplete a obra dà natureza, e lucrará com isso'

TRÊS FATORES

•mem

A uma voz, os srs. Antônio Fernandes, do Hotel Barão deJavari, e. José San/amaria, juiz de Direito ila Comarca daMiguel Pereira, ressaltaram os benefícios da nova RJ-17 parauma vasta região fluminense. O magistrado expressou "</ satis-facão da Justiça pelo mo de justiça que é a pavimentação da

estrada"

Ururaí: homenagemBARRA MANSA, 12 - (do correspondente C. Car-

dim Gonçalves) — Por motivo da sua passagem para areserva do Exército Nacional, o comando, oficiais e pra-ças do 1.° BIB, sediado nesta cidade, prestaram recente-mente uma homenagem ao antigo comandante da Divi-são de Infantaria Blindada, general João Ururaí Maga-Ihões, no pátio do Batalhão."

As homenagens constaram de revista e desfile datropa, demonstrações de- ordem unida e de educação fí-sica, e um grande almoço no qual tomaram parte, entreoulvas autoridades civis e militares, o general João Pu-naro Bley, comandante da Academia Miíitar das AgulhasNegras, engenheiro Lino Couto, Newton Coimbra Bttten-court, da Cia. Siderúrgica Nacional de Volta Redonda, ve-reador Antônio Melo e o jornalista Carlos C. Gonçalves.

Fêz as honras da casa o coronel Antônio Tavares daMota.

*»^*^-# *<•*--•*-* -e

\ Doremesem úme

90 (Unsluzn:

Dayrdura-

DORES DE CAMPOS. MG, 12 (Do correspondentePinheiro dá Silva) — Entrou em seu terceiro mês deção a greve branca da população local contra a empresafornecedora de luz e força à cidade, mun movimento dacaráter pacífico que consiste na recusa de pagamento dasrespectivas coutas.

A campanha prosseguirá até que a empresa regularizao fornecimento, atualmente muito fraco, estando a grevesob o comando dos srs. Olavo Silva (farmacêutico), Amo-nio Freitas e Vicente Ferreira de Lacerda (comerciantes),Hélio Moncorvo (industrial). Boanerges Ferreira (contador)e muitos oulros. o que demonstra i..:e o movimento vemempolgando iodo o povo de Dores de Campos.

TROFÉU F.M DISPUTAUm artístico troféu qua recebeu o nome da cidade, ofer-

lado pelo Banco da Lavoura de Minas Gerais, está sendodisputado por três equipes de futebol da cidade, no campodo Doreuse Clube, que cedeu sua praça da esportes parao torneio.

O torneio reúne os quadros da A. A. Turma do Funil,Comercial /;'. C. e Sele de Setembro íi. C, que l em concan-irado as atenções dos desportistas locais. As três punidasjá disputadas foram irradiadas pelo "Serviço da Allofalan-tes Radio America", de propriedade do sr. Olímpio Ferrei-ra, com comemárius técnicos a cargo do conhecido locutor-esportivo Menoni Silva.

DORENSE EM FESTAO Doreuse Clube já eslá cm imensos preparativos paraas comemorações de seu 45° aniversário, que transcorrerá

no próximo dia 14 de outubro.O Doreuse conta com um quadro social numeroso e.

além dos programas sociais, tem proporcionado à cidademotivos* de júbilo, pelas tiiimus atuações de sua equipe,frente aos clubes lóctih e vizinhos.

DIA DA PADROEIRAA população vai festejar Nossa Senhora das Dores pairo-

ua da cidade, no próximo dia 15 (terça-jeira). As traclicio-liais barraquinhas já foram armadas ua Praça José Justino,

liara as quermesses a leilão de prendas em beneficio damatriz.

*¦++ + + +4- + + + + l<

As primeiras palavras do sr.Anlonio Fernandes foram dr»louvor ao início das obras dopavimentação da RJ-17, afir-mando que a medida rèpre-penta a "realização dc um so-nho une muitos já considera-vam irrèalizável".

O proprietário do Hotel Ba-rito de Javari l'6z -suas declara-çõas cm meio ao ambiente dotrabalho (cerca de 200 hóspe-des concentravam sua atenção)e de entusiasmo (a pavimenta-ção sempre suscita aplausos)reinante rio estabelecimento.

"A concretização da ve-Ilia idéia de pavimentação —disse-nos — deve-se a trêsfatores: a atuação da Comis-são Rodoviária, a compreensãodo governador Roberto Silvei-ra, e a decisiva colaboração doDIÁRIO CARIOCA, que seconjugavam para a scoluçãodesse sentido problema".

"Tal medida — pròsse-fíiiiu — vai ter reflexos alta-mente positivos em todas asatividades de» Miguel Pereira,PatI de Alferes e Avelar, e,cm suma, de toda esta vastaregião fluminense". Y, expli-cou:

—- "No que concerne àquv-Ias que exploram o turismo,devo dizei' que a pavimenta-ção imediata da RJ-17 repiv-senta um grande estimulo. E'que o.s hotéis, por exemplo,atualmente são deficitários.principalmente porque nãopossuímos estradas em condi-ções que permitam aos turis-tas um fim de semana semmaiores complicações. E' in-teirarriente justo que éle.s pro-curem rodovias de maior se-gtirança e rapidez, coisas quea RJ-17 não oferece".

— "Agora, porém — revelou

— posso ate concretizar umvelho plano meu: construirdois blocos de apartamentosanexos a este prédio, com acerteza de que será um em-

compensador,anunciou, comvão ser inicia-

preendimentoAs obras —um sorriso —das em breve"

Depois de revelar quo man-terá no anexo do hotel 0 mes-mo conforto que distingue aparte já existente (o luxuosoinobiliário foi adquirido nosleilões rio antigo Hotel Avcni-ria, do Rio, por duzentos milcruzeiros), o sr. Antônio Fer-nandes apresenta nm novo aV-gtmienlo. E aponta para a belapaisagem que circunda o ho-tifl, com o majestoso lago queinspira romance, dizendo:

— "A natureza foi pródigacom esta região. A paisagem,

o clima, tudo convida o turis-ta para uma temporada emMiguel Pereira, falta a|v»nasa estrada, para podermos ole-reaer ao veranista o confortoque êle merece. Daí o eritii-siasmp com que saudámos apavimentação ria RJ-17, quevai inaugurar uma fase de ver-

INCREMENTO AO TURISMO

jEis um aspecto de um dos salões do Hotel Darão de Javari,regorgiltmdo de visitantes que, despreocupadameme, fazemsuas refeições. Essa freqüência, porém, ainda se situa aquémdaquela que a RJ-17 pavimentada, permitirá, pois turismo sig-nifica bons hotéis e boas estradas. Miguel Pereira, que já temo primeiro elemento, saudou com enrnsiasma:as medidas para

a efetivação do segundo

O sr. Antônio Fernandes, proprietário do Hotel Barão deJavari, de Miguel Pereira, externou 'ao DC seu otimismo quan-to às perspectivas que a nova RJ-17 abrirá para a indústria delurismo da região. Desse entusiasmo participam também a es-posa e suas duas encantadoras filhas, qua formam, com éle,

simpático grupo qua palestra com o repórter (foto)tiginoso progresso em todos ossetor.es desta região".

Também o Juiz de Gomar-ca de Miguel Pereira, sr. JoséSaritamaria, externou ao DC a"satisfação ria Justiça por sa-ber que fora adotado um atorie justiça, como a pavimen-tação ria RJ-17".

"O crescimento da regiãoserá imediato — declarou —e a satisfação da Justiça é tãoimensa que, embora a Cornar-ca necessite de uma sede, nãohesitaria em abdicai ria mes-ma, temporariamente, para queas suas verbas fossem desti-nadas á pavimentação da es-traria".

"Uma região dc tão gran-rie produção, como esta, nãopode prescindir de uma boarodovia, para que o abasteci-mento ria Capital hVrieral nãosofra solução de continuidade,rie uni lado, e os produtoresaqui radicados, por outro, pos-sam concorrer em igualdaderie condições com as demaisfontes rie abastecimento doRio".

ELOGIOApós enumerar outros be-

nefícios que a RJ-17 pavimen-tada levará á região, concluiuo juiz José Santamari.i:

"Não posso deixar deexaltar o papel importanteque» teve a imprensa nestacampanha, através do DIÁRIOCARIOCA. Campanhas dessanatureza têm interesse para opovo e fazem da imprensa umverdadeiro arauto das aspira-

-»ções das áreas me-nos favore-cirias".

MEL EM TONELADAS

O sr:

Ge/éía real de Avelartodo o paísira para

Avelar, dentro em breve, vai lançar 110 mercadonacional a sua própria geléia real, segundo informouao DC o engenheiio-agrônomo Manoel Severo, da ci-dade vizinha, adiantando que falta apenas o registroda marca para a consecução da medida.

O sr. Manoel Severo ci o técnico cio Apiário VeroReunido, de propriedade de sua esposa, sra. HelenaL. Severo. O Vero Reunido é o principal estabeleci-mento no gênero, em Avelar, cidade que se encontraentre os maiores produtores de mel de abelhas áoEstado du Rio.

TONELADAS E GRAMAS

Manoel Severo, anganhairo-agrônomo, explicando ao DCcomo sa processa cientificamente a colheita das 15 toneladasde mel do Apiário Vero Reunido. Ei-ló, 110 clichê, segurandouma folha da cera alveolada. feita artificialmente ua sua fabii-ca. para ajudar as abelhas a produzirem mais mel

A produção cie mel de abe-lhas do Apiário Vero Reunidoatinge cerca dc 15 toneladaspor ano, revelou-nos o sr. Ma-noel Severo, que é um en-luslasla da aplcultura. No la-boratório de seu estabeleci-

Ramal Japeri-Três Rios aposenta Maria Fumaça/N ADA menos de oito locomotivas elétricas Diesel en-

traiam em serviço no ramal da Linha Auxiliar compreendidoentre Japeri e Três Rios, em lugar das clássicas "Maria Fu-maça", e eslão dando um impulso extraordinário ao tráfegolocal: os trens passaram a correr em horário certo e, comoconseqüência, estão atraindo maior número de passageiros.

A medida representa o primeiro passo para a remodela-ção do parque ferroviário da Linha Auxiliar, segundo décki-roii ao DIÁRIO CARIOCA, em Miguel Pereira, o engenheiroHugo Soares Berford, 11111 dos principais responsáveis pelosuprolia F

renovador•dei ai.

bservado naquele setoi da Rede Ferrovia-

Revelou oBerford qiu»

HORA DE MUDARengenheiro Hugoo setor sob suh

responsabilidade recebeu d.iR.PP várins Di-.-sel elétricas,

A POSSANTE É DêLES

O engenheiro pa /</*'• ruuàitu ao repórter do DC uma das pos-sames locomotivas entregues ao trafego Japeri-Três Rios, cuja

população dispõe, agora, dc melhor serviço

de 230 toneladas e 900 HP.noVinhus em folha. São pre-ci.<niiu»nte essas locomotivasque entraram em serylç0 na-.

. quele trecho."'Para proceder à dieselí-

zação ilu trecho, muita coisateve de ser modificada nogrande núcleo ferroviário deGovernador Portela" — esclu-receu no DC o engenheiro,

.apontando as medidas adota-das: remodelação dos dépõii-tos t» oficinas, adaptando-osin novas locomotivas, e cons-truçSq de tanques de abasteci-mento de óleo Diesel, com

.casa rie bomba centrifuga pa-

.ra 15o mil litros.ECONOMIA

Frisou o sr. Hugo Berfordque a entrada d,, locomotivasDiesel tio tráfego local resul-tou em grande economia pa-r.i n Rede Ferroviária. —"Antes — exemplificou — o.

.gasto mensal de carvão osci-lava eni tôrn0 de três milhõesde quilos, equivalentes a umadespisa de oito milhões decruzeiros. Embora mantenha-mes locomotivas a vapor notráfego. 11,1 ramal de A. Afino

,e tenhamos algumas de re-.serva, o atual Consumo docarvão é bem menor: apenasum milhão e 50 mil quilos".

Transformando em cruzei-.ros essa vantagem, disse 0 en-génheiro Hugo Berford queatualmente se faz uma eco-,n .mia de comoustível e depessoal no valor aproximadode cine.-) milhões ,¦ quinhentosmil cruzeires,

MAIS PERTO"Graças a isso — conti-,

nuott — pudemos pôr ponto.final ao atraso das composi-ções. reduzindo „ percurso en-tre a estação de D. Pedro II,

saRio.Viagem

Miguel Pereira. Es-é feita atualmente.

em apenas três hora» e dezminutos, incluído nesse tempoo baldeámènto em Japeri".

Apurou ainda a reportagemque uma série de outros me-lhoramentos estão sendo rea-lizadòs pila administração doengenheiro Hugo Berford: osd.rmentes de eucaliptos são

impermeabilizados na usina deAvelar, onde a EFCB possuium horto florestal, enquantoos carros de passageiros tam-

.bém estão sendo recuperados,na medida do possível.

A usina tem capacidade pa-ra produzir mensalmente cêr-.ea di» três mil dormentes deeucaliptos, tratados a creosoto,a quente e a frio.

PRIMEIRO PASSO

flfwSutjjafilnK ¦ jmWmuiMB Matt^.. ¦ '¦§pa*&aBEp . yfWm mmímt mmêjy

WmWÊ^m^^MmmmW^Km^^1' ^WÊmmWE^^^^^^^mWmW^lmm^ ,¦ -" *mlmÈt'mWg&mÈÊÈâmWgfâími --Pv ^ai Kl

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y****-ȉs^^

O engenheiro Hugo Berford, da RFF, declarou ao DC que asdiesel elétricas do trecho Japeri-Três Rius representam o pri-

meiro passo para remodelação du Linha Auxiliar

mento, já está sendo produ-zida a geléia real.

Quantas toneladas ? —interrompemos a sua infor-inação.

"Toneladas, não. Gra-mas. Cerca de 800 gramasmensais. O suficiente pararestaurar as energias de mui-ta genle e rejuvenescer umbom pedaço de humauida-de..."

CREME TAMBÉMMostraiulo-nos a ampla fá-

brica, o amável cicerone davamostras de seu entusiasmopela produção de mel de abe-lha. A empresa é modelar:possui uma biblioteca especia-ligada das mais completas eseu diretor está perfeitamentea par do que vai pelo mundoda literatura sobre as abelhas.

O moderno laboratório estácapacitado não só para pro-duzir a geléia real, mas atémesmo um creme de belezaà base do mel de abelhas.Aparelhos especiais, imporia-dos da 'Alemanha, podem servistos em seu interior.

BEBIDA, IDEMDurante a visita, a reporta-

gem do DC é inteirada deque o Apiário Vero Reunidonão produz apenas mel, ge-leia real e o creme de beleza.Uma bebida deliciosa tam-bém está sendo fabricada, emcaráter experimental: o hi-dromel, vinho de mel de abe-lhas, largamente difundidoentre os povos egípcio, he.breu, romano e grego.— "Já temos um estoquede hldromèl" — informou-noso sr. Manoel Severo. — "Pre-tendemos transformá-lo tam-bém em vinagre, de ótimaqualidade".

BAIXO CONSUMOPara o sr. Manoel Severo,

é uma pena que o povo bra-sileiro não se tenha habitua-do ainda a consumir mel emgrande quantidade. No Brasil— informou — foram produ-

ORDA DA MATA, 12 (Do correspondente Joté C«rlo«Cobra) — Mais de duas mil pessoas receberam a Santa Co-iminhão no dia do encerramento da visita realizada à cidadepelos Missionários Redentorlstas, que aqui permaneceram ilu-rante quase duas semanas, fazendo seu trabalho dc propaga-ção da fé.

Após a comunhão geral, realizou-se a procissão do cru-zeiro, quando a população católica da cidade carregou, junta-mente com um missionário c monsenhor Cintra, uma cruzcie dezesseis metros, erguendo-se no final da Avenida Eduar-do Amaral.

VOLTARAMOs Missionários Reclentorislas haviam visitado Borda da

Mata há dez anos, pela primeira vez, e agora retornaramà cidade, trazendo a luz da verdade e da fé. A vinda d»Santa Missão deve-se ao pároco de Borda da M»t«, monse-nhor Cintra, e a seu coadjutor, padre Antônio Tíbtw-eio, quemuito insistiram para que os missionários novamentevisitassem.

nos

Futura capital fazUberlândia crescer

TJBERLANDIA, 12 (Do cor-respondente Jacy Silva) —

Dentro de dois anos, r.o má-ximo, a cidade contará comseis novos arranha-céus, loca-lixados no perímetro centraldu cidade que mais cresce noTriângulo Mineiro.

O primeiro desses edifíciosjá está sendo erguido na con-fluência da Avenida FlorianoPeixoto com a Rua Santos Du-mont. O parque hoteleiro dcMinas Oerais. por sua vez, ga-nhará seu expoente máximocom o Grande Hotel Tuvil, quedeverá ser inaugurado dentrode 12 meses, na Praça da Re-pública.

PONTO NEVRÁLGICOUberlândia conta com cerca

de 100 mil habitantes e cons-fiUii o ponto nevrálgico doBrasil Central e o centro decruzamento de rotas aéreas eterrestres de grande impor-tância. Com a criação de Bra-

sília, a cidade registra um pro-gresso sem precedentes, pas-sando o Município a liderartodo o Triângulo Mineiro.

RB vai passarem Uberlândia

UBERLÂNDIA, 12 (Do cor-respondente Jaci Silva) — Odeputado federal Wagner Es-talita dirigiu um telegramaao prefeito Geraldo Ladeira,vasado nos seguintes termos:"Congratulo-me

populaçãolocal sanção lei 3.613, resul-tcmte projeto minha autoria.mandando incluir RodoviaBrasília passando por essemunicípio no Plano Rodovia-rio Nacional e concedendo 20<imilhões de cruzeiros no Oraimento da União durante einco exercícios consecutivos"..

IORNADAS MÉDICAS

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VAliCINHA, 12 (Do correspondente Ernesto S. Pereira) — Sobos auspícios da seção regional da Associação Médica de

MG, realizaram-se, entra 13 e 16 da agosto, diversas Conferiu-cias Médicas, que reuniram em Varginha destacados nomes dumedicina brasileira. Temas palpitantes foram abordados emsimpósios a mesas-redonda, com o concurso da 5' cadeira deClinica Médica da FNM da UB. Na foto (de Zambotti), aspee-to da sessão de encerramento, vendo-se os srs. UbirajaraPires, prof. Magalhães Gomes, José Marcos Filho e outrasautoridades municipais, e de pé, discursando, o senhor João

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VITORIA. 12 (Do corres-pondente João César San-doval) — l'm velho e de-dicado funcionário públi-co, profundamente ligadoá cidade (que já o tevecomo membro da Cama-ra Municipal), é o novodelegado do SAPS em Vi-tória. Trata-se do sr. Age-nor Amaro dos Sumos,nomeado para o cargo porindicação da C o m i s sã oE x e c uliva Municipal doPTB, com ratificação dacúpula estadual e nacio-nal da agremiação. A pus-se do sr. Agenor Amarodos Santos deverá reuli-zar-se dentro de breves

i dias, em ato a que com-i parecerão os srs. Jorgei Bastos, do gabinete do di-i relor-geral do SAPS, Fio-i ritmo Rubim, presidenieí do PTB local, Mario Mo-i reira, além dos integrai!-

tes da bancada petebislaua Câmara Federal.

zidos perio de 33 milhões decruzeiros do produto, valor decinco mil toneladas.

— "Mas os Estados Unidos— observou — produziram nomesmo ano 350 mil tonela-das. com um valor superior a20 bilhões dc cruzeiros. Háno Brasil um consumo muitobaixo, que é preciso elevar".

Varginhafesteja Diada Pátria

VARGINHA, 12 (D(, corres-pondente) — Transcorreramcom excepcional brilhantismonesta cidade as comemoraçõesda Independência, que obedece-ram a um programa traçadopela recém-criada C.-missão deTurismo.

Iniciadas com o hasteamentodo Pavilhão Nacional, pelo pre-feito José de Resende Paiva,ps festividades apresentaram unigrandioso desfile de colegiaise atletas, distinguindo-se entrfestes últimos Pedro Rosemburg,que acaba de superar o record»sul-americano de Halterofilis-mo. em Belo Horizonte.

DESTAQUEEntre os grupos escolares mr-

receu especial destaque o G.E. Brasil, que apresentou apUu-dida alegoria alusiva aos fato»hiátorlòcs ligados às lutas u,»!iemancipação política da Pátria.

Arrancaram aplausos da mui-tidáo o Colégio Coração de-Jesus- dos Irmãos Marjstas e oginásio Santos Anios.

RETRETAFUTEBOL FEMININO EComo parte das comemora-

ções do "Dia da Independer.-cia'» realizou-se à tarde urnainteressante partida de futeb 1feminino da cidade de Ar*gua-ri. A noite encerrou os festejo.ia famosa Lira Varginhense. quese apresentou com os novoiuniformes oferecidos pelos"Lions" da cidade.

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Novos ônibus paraCachoeira

CACIIOE1RO DO it«i>| MIRIM t-i Ou curTespondertíí > — .. bbarjp d*chegar à cidade \ tatu novofi òolbus(da ai amada marca Merced cs Bi ti,adquiridos peja Vlãcâõ Itapemirim Li-niiuJa.

As novas unidade*-*, du tipo super*lu.\u, Sáp a ultima palaxTa «m con-fòrto' íodoviário, poluindo jancid-iduplas, amplas acomodações, polii"*-nas íedmávch. estofadas, e mola-- Jcespirais,

A\ ViaçSo Ilapemiiim pretende tam*bém construir uma moderna estacüorodoviária em Vitória cuja planta «táexposta na vitrina do Mayníinc LojasUnidos.

A nova estação roduviiiria contari#alem dos escritórios, com «m luxuos»restaurante r ampla «Ia dc esperapara pa-ssa-íetro*.

"~-*-*~ "•*W***mVm%WMmWmmmmm\

DIÁRIO CARIOCA_ZZ NOS ESTADOS

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13 DE SETEMBRO DE 1959 PAGINA 9

ESTÍMULO A PRODUÇÃO

RECUPERA POSTOS AGROPECUÁRIOS_. _— buindo semente.. ,1o ...An.,,,,, _..

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C) engenheiro*agrõhotnb José Lima de Araújo Góes aponta aol)( osdiwrsos postos agropecuários fluminense sob a sua res-poiisabtlidadc, A recuperação dessas unidades — principalobietiva dc sua administração - incrementará a agricultura

do Estado do Rio

Heróis da produçãoao longo da RJ-/7H IROSHI Watanabe, um brasileiro de nome que de-munia a ascendência e de fisionomia que confirma o nomee a descendência, é um dos muitos heróis que combatem na

primeira linha da batalha da produção: sua luta começou háseis anos, quando ergueu sua trincheira, o sítio da Vargcmdo Manejo, dois e meio alqueires de terra em Pati do Al-feres, perio de Miguel PereiraHiroshi faz parte de uma nova geração tle agricultoresbrasileiros, de mentalidade mais avançada, que sc resumenum lema: a terra é base da prosperidade de um povo; quemsouber trabalha-la, vencerá". Hiroshi é moço e culto: assinarevistas especializadas, nacionais e estrangeiras, e está a párdos avanços da técnica. Os resultados da leitura eslão ex-pressos em sua produção.

HISTÓRIA COMUMA história de Hiroshi Wa--taimbe é igual é de outros ni-

p.)-brasileiros estabelecidos nasredondezas. Chegou'"' quandohavia tudo pnr vencer: a snú-va.e.a terra ruim eram osprincipais males. Semprepi-.ft(_çup._dq em agriculturaeom bases racionais, Hiroahiassociou., dois_,iclemento_vA__tv;sua labuta' diária: esforço enovos conhecimentos, obtidosnas revistas ,,u nos programasagrícolas do rádio, que êlé ou-ve sempre que- pode.Os resultados desse esforço,ao fim de alguns anos de tia-balho, são compensadores: Hi-roshi venceu a saúva, dominoua terra, e sua produção, atual-mente, é ampla e de ótima qua-liriacle. No ano passado, colheucerca de seis mil caixas dc to-ma.es — P tomates do tamanhodc um punho fechado de ho-mem. Diariamente êle recolhena Várzea do Manejo quatromil ovos de galinhas Leghorne New Hampshire

AVICULTURA RACIONALEnquanto palestra com o re-

porter, Watanabe aponta oc\-, inpio de _m ScU viainho,ou ro nipo-brasileiro. Shiguèruuna a. que é o mais antigo detodos. Radicado na Estrada Mi-guel Peii-ii-a-Vassouras. é gran-de produtor de'tomates e dc ca-qui Somente no ano passadoremeteu para, o Rio cerca dcduas mil caixas da fruta. Mas

Watanabe volta a mostrar a suaempresa agrícola.No sitio, uma' vasta e bela

plantação de couve. Mns é sópara alimentar as galinhas —esclarece Watanabe que prati-ca a agricultura em baees ra-eionais _> modernas. Milhares deLeghorn em gaiolas individuais¦¦•'©.-nipo-brasileiro explica que rtSgaiolas individuais de aramesão muilo higiênicas, ocupampouco eSpaço: „s galinhas go-zam de mais saúde e a produ-çao pode sei" controlada melhor.Sua máxima como avicultor:— «Galinha que nfio produ.suficientemente vai para a pa-nela-.

ANTIBIÓTICOSOutro processo em prática navárzea do Manejo desperta aatenção ria reportagem. E' o

qhamado de «cama de cavaco»;o chão totalmente coberto porpequenos cavacos de madeira epelo estéreo das próprias gali-nhas. Dessa mistura, segundoWatanabe. resultam antibióti-cos e vitamina B-12, que melho-ram o estado geral rias aves.

Ao revelar o volume de suaprodução (quatro mil ovos diá-rios). Watanabe revela que amesma está fraca: «as galinhasestão na fase de muda». Paraaumentar sua produção," o ni-po-brnsileiro encontra um obs-láculo: a falta de pavimenta-çã„ da RJ-17. — «Se a estradajá tivesse pavimentada disse ao

inspetor de Fomentorevela seu programa

A recuperação dos oito postos agropecuários flu-ininenses — que êle recebeu desaparelhados há umano atrás, quando assumiu seu cargo — é o principalponto do programa de trabalho do engenheiro-agrô-nomo José Luna de Araújo Góes, Inspetor Regionaldo Fomento Agrícola (Ministério da Agricultura) noEstado do Rio, para atenuar os inúmeros problemasque afligem a agricultura local.

Essa diretriz foi enunci\cla pelo sr. José Luna dcAraújo Góes ao DIÁRIO CARIOCA, no curso deuma entrevista em que descreveu os principais pro-biemas que enfrenta o meio rural do Estado do Rio,bem como as dificuldades que vem encontrando nodesenvolvimento dc sua missão, entre as quais seinclui à falta de verbas, soberana e onipresente.

TRATORES NO CEMITÉRIOExplicou o sr. Araújo fióes

que a dnspetoria tem sob a suaresponsabilidade oito PostosAgropecuários, que ocupam ummínimo de 50 hectares de ter-ras. Apesar de contar com to-do apoio moral e mesmo fi-nanceiro da administração doEstado do Rio, não pôde ex-pandir os seus serviços, por-oue tudo depende da verba 3do Ministério ria Agricultura,que até hoje ainda não saiu.'

O que tem sido feito o foia custa da verba de acordosfirmados entre o Ministério daAgricultura e a respectiva Se-cnetaria fluminense, o primei-rocolaborando com quatro mi-Ihões de cruzeiros o a segun-da, com doís milhões, para

DC — a ração para as galinhaschegaria mais barata o maisrápida^.

QUEIJO SUÍÇOPar,, atingir-se o si j„ 0ndevivem e trabalham Hisofihi Wa-lanabe p sua família, o caminho

nã„ e fácil: a camioneta do DCquase partiu o feixe de molase o repórter foi premiado comum -galo- na cabeça, ao baterconlra o (e'o d„ veiculo. A es-trada parece um queijo suico,tantos são os buracos, A estra-da não é ruim: simplesmentepéssima. — Ela agora eS!á me-lhor. — disse Watannbe ao re-pórter, quase pedindo deseul-pas. — «No ano passado gasteiperto de 40 con'os do mui ból-So liara melhorá-lá uni pouco..Não seria mau. aliás, que oengenheiro Adilson do Vale daresidência de Vassouras, man-dasse unia «Patrol» acertar umpouco a estrada da Vargem doManejo. Afinal, os poderes pú-blicos não podem esperar queum cidadão, após dar duro naenxada, ainda tenha de cons-truir uma estrada, à sua custa

distribuição de sementes, mu-das, inseticidas, etc., aos agri-¦ cultores.

Mas o não pagamento daverba 3 tem acarretado inúme-ros problemas: a InspetoriaRegional dispõe de um ver-dádéiro "cemitério de trato-res", cuja recuperação depen-de, sobretudo, dc recursos fi-nau cciros.

MEDIDA DE ECONOMIAEm que pesem as clificulria-

des, a Inspetoria Regional vemtrabalhando para resolver osproblemas rurais fluminenses,enquanto seu responsável con-juga trabalho com estudo, demodo a obter a solução maiseconômica, mais rápida e efi-ciente. Nesse particular, en-tende o sr. Araújo Góes queos Postos Agropecuários po-ciem produzir sementes, emvez de o Governo Federal des-pender verbas para compra-Ias, todos os anos. Em suaopinião, os Postos podemigualmente abastecer a regiãocom hostalíças, vendendo-asbarato à população e, comisso, estimulando os agricul-tores locais.

Para o sr. Araújo Góes, oEstado do Rio "está passandopor uma crise comnarável àdo Nordeste brasileiro". Eexemplifica: há oito meses onorte fluminense é assoladopor uma seca impiedosa, quearruina os produtores, dimi-nui a produção e traz ônus aosconsumidores. A principalcausa da estiagem, à seu ver,reside na (remenda devasta-ção florestal, que ali se pro-cessa há longo tempo.

— "Embora tal providêncianão seja de nossa alçada —disse-nos — estamos distri-

buindo sementes de essênciasilorestais aos agricultores,destinadas ao reflorestiunentode suas propriedades, paraevitar êsse c outros males ciadevastação das matas"..MELHORIA DA PECUÁRIA

Através de seus postos agro-pecuários, a Inspetoria Reglo-nal de Fomento está introdu-zindo raças de bovinos quemelhor se adaptem às regiõesfluminenses, e que sejam maisprocurados peios criadores, pa-ra melhoramento de seus re-banhos — informou-nos, ain-da, o sr. Araújo Góes.

No norte fluminense (BomJesus do Itabapoanq, Cambu-ei e Itaperuna, por exemplo)a Inspetoria possui planteisde gado Guernesey: os PostosAgropecuários emprestam osreprodutores das melhoras ra-ças aos fazendeiros.

_0 mesmo é feito em rela-ção aos eqüinos: os postos con-tam com cavalos de raça na-cional — o chamado "MangaLarga" —, que fazem "apa-drinhação" nos próprios pos-tos. As éguas, encaminhadaspelos fazendeiros, antes de se-rem "apadrinhadas", são exa-minadas pelos veterinários rioposto, para comprovar inexis-•tência de doenças.

CARINHO COM O HOMEMRevelou o sr. José Luna de

Araújo Góes que os cuidados(Ctincliie na 2? p.g.)

m CIVISMO EM MURIAÉ

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MURIAÉ. 12 (Do correspondente) - A população de Muriaé festejou com grande ardor cívicol _-"-.'"

d° Se'e,de Sc,cm»'»- "arrendo em massa à Praça João Pinheiro, pira uZsuVZdesde em que ombrearam jovens militares (do Tiro de Guerra local) e estudantes IdaFscoIa Normal, do Colégio São Paulo e de grupos escolares). A.s cerimônias aSi _ i daIndependência foram iniciadas com o discurso proferido.pêlo., prefeitoDmt^run\°nomlan-que armado na praça, onde se viam inúmeras autoridades, entre 'as'quais "o

tenente Valdcmnr'*""'"• 'tindante do Tiro de Guerra, o fenente Bolívar, diretor de toSSAipoim, cornai.

Macaé é o porto mnispróximo de Brasília

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ESTRADA NAO AJUDA

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^^(^IS^mm^^^i^^^^ám^^^mTLmmm maÈ^^mmm\W^^^^^rm^^mmmmW^mmmmSUP^^S^^^mmt ___________ _______B l___t' ______!

Hiroshi Watanabe, agricultor nipo-brasileiro, inicia a coletaduma de ovos de galinhas Leghorn no moderno aviaria dc seusUlO-_Sua produção é limitada pela falta dc pavimentação dakj-u: o acesso a sua propriedade implica em algumas proezas

Continuam aplausos à pavimentação da RJ-17

Industrial Santos Moreira no DC: "o parlo de Imbetibaem Macae é o mais próximo de Brusiliu. Seu destino está

ligado ao da nova capital"Não é dc hoje que a população de Macae vem pleitean-

r.*in rccons,mÇ"o do porto de Imbetiba, declarou ao DIÁRIOCARIOCA, quando de sua recente passagem pelo Rio, o srSantos Moreira, Industrial residente naquela cidade litorâneafluminense.Trata-se — frisou o paladino da campanha em prol dareabertura do velho porto de mar — de um empreendimentodos mais importantes, sob o ponto-de-vista econômico e estra-tegico, visto que o porto de Macaé é o mais fácil ponto dc con-tato entre BrasíHa e o mar, considerando-se oe acidentes oco-

gráficos de pouca monta entre as duas cidades.ESTRATÉGIA

Ê, portanto, duplamente estratégica a reconstrução doporto de Imbetiba que serviria Brasília como ama imposiçãonatural. Dele partiriam modernas eslradas-de-ferro, rodovias eoleodutos para atender às necessidades da nova capital trans-portando o progresso e a vida e vitalizando importantes arcasfluminenses, mineiras e goianas.IMPOSIÇÃO GEOPOL1TICA

Sob esse ângulo, continuou o industrial Santos Moreiraa reconstrução do porto da praia de Imbetiba, em Macaé éuma imposição da geopolítica brasileira, pois viria atender tam.bém, normalmente, a vital região compreendida pelo Norte doEstado do Rio, Sul do Espírito Santo e toda a zona da Mataalém de outros pontos de Minas Gerais. E, em caso de necessi-dade, supriria as deficiências dos portos do Rio c de Niterói.FOI O SEXTO PORTO

Disse ainda o sr. Santos Moreira que antes do advento dasestradas de lerro, Imbetiba era o sexto porto do Império, pies-tando relevantes serviços à economia do Estado do Rio c ciopróprio país. Através dele foram exportadas as grandes parli-das de café e de açúcar produzidas na região, ao mesmo tem-po que sc Importavam aslltllldades, tendo sido construído odê"-amposPa da"'

es<abelcc-a comunicação cem? a cidade

n-n^í-i °_„*.dV_nt- d,aJc»*«"'_"'»-d«-ferro e das rodovias o velho

£_-__ *"d- dC 1*Uk'' che8a«io » »ot»l destruição dos seusmolhes e armazéns.r_i..7

E C°ntra ès,e e»,»do-de-colsas, finalizou o sr. Sanios Mo-reiia, que se ergue, agora, o movimento popular para a rea-bertura Imediata desse importante escoadouro do Estado dò S__

Miais um sindicatoagradece a RobertoMais ura Sindicato, o do.s Trabalhadores em Empresas Telefó-nicas do Rio de Janeiro, em nome dos seus 5.000 associados, con-giatulou.se com o DIÁRIO CARIOCA e com o governador Roberto-ilvelra pelo próximo asfaltamento da RJ-17.

_ Falando á reportagem, o sr. Newton Lemos, secretário daquelaimportante entidade dc classe, declarou que o Sindicato possui nobstado do Rio, em Francisco Fragoso, uma Colônia de Férias de-nominada .:,rahaiii Bell", com capacidade atuai para 100 lundu-na nos da Cia. Ielelomea Brasileira c respectivas famílias, seiameles soeios ou não do Sindicato.'.*_-_.. teremos um número muilo maior de hóspedes quando ak.i-1/ ncar pronta, acrescentou.IMPORTÂNCIA DA RJ-17

Disse-nos o sr. Newton Lemos que a recente abertura, em Go-vernador loriela, do um pequeno trecho da eslrada RJ-17 denc-minado Engenheiro Berford", permitiu que a Colônia GraharaBell recebesse hospedes de Juiz de Fora, fato que anles não ocorria.trârhrvHn uin u'm

° sec.retario d? Sindicato - que o pequenotieiho da RJ-17 ha pouco inaugurado não está pavimentadotnm.,,"í',' __i_ei-Ve-" t!eclarou ain'1;l. o profundo alcance da medidatomada pelo dinâmico governador fluminense, st-, Roberto SilveiraQuando determinou, sabiamente, a antecipação do asfaltamento dakj-!/, ainda este ano.

CONTENTAMENTOcídiS-a * """"SPieioso fato o nosso Sindicato envia, pelo DIÁRIOlakiuca, ao preclaro governador do Estado do Rio, a expressãodo contentamento dos Trabalhadores em Empresas Telefônicas do^fnmiS ,PÜ1-'•**¦'' »-"U',dr,L' bFaÇ0S ;,bcnus- as Sugestões queatrav_s'rDUR.^ ,hc Caminhou,

ir.m_.nOSS:,S .c0npratulações também, acrescentou o sr. NewtonLemos, aos esforçados membros da Comissão Rodoviária, que tãobem souberam trabalhar pela vitória da causa comum_ _, COLÔNIA

H- ,7-, - el"r°l('m'a "G™ham Be|t" situado a menos de 100 metros„?, ^Sll0,F,'anC1.C0/ri.(>S0 ,LÍnlla AiMHlàrO, localidade de cl.-onforHvHi ^C.'10

8 ,0 da K*-'lTa, d° Ma'"' P0SSUÍ ínstal^ões simples,confortáveis e modernas boa horta e rebanho próprio de gado lei

êoniorío^r^ _^sp^.JOg°S "e Salã° C d"-a «»«n •As diárias sao baixíssimas. Basta dizer que um adulto naea

-omarPe_S° eJ^?* ** ™ CrU?eiros com a «nlaSVdSibld-ColOni.! V6S f,,vsui'"üt-*s- ° "'a' da sua estada no

SINDICATO CONTENTE

*-*-**'-,-*»_»_SfM

Newton Lemos, o primeiro ü direita, secretário do Sindicatoaos 1 rabalhadores em Empresas Telefônicas do Rio de Janei-ro cm companhia dos demais colegas de diretoria, expressa aoOC o contentamento daquele órgão de classe pelo próximoasfaltamento da RJ-17

- "pOSSO asseverar que Inúmeras medidas para o de-senvoivlinento das regiões menos favorecidas do Estado, aexemplo da pavimentação da RJ-17, serão adotadas pelo go-vernador Roberto Silveira, dependendo, naturalmente, do mo-mento econômico" — disse ao DC o jovem engenheiro An-tomo Sampaio Neto, diretor da Comissão de Águas do Estadouo Km, depondo em nossa ampla enquêtc acerca da Iniciativado governo fluminense.

Para o sr. Antônio Sampaio Neto, o ato do sr. RobertoSilveira terá grande significação para a região, porquantoa pavimentação da RJ-17 possibilitará maior aproveitamentodos amplos recursos da agricultura local. — "Sinto-me s_tls-feito — disse — por ver minha região contemplada cem me-

TÉCNICO OPINA

dida que permitirá seu progresso, graças à clarivldéneia doatual dirigente do Estado".ENTUSIASMO

Revelando que Arcozclo está cm lesta com a futura na-v.menlação da RJ-17, os srs. Augusto José Lisboa e Manoel-. imlo lambem expressaram o agradecimento da populaçãolocal ao sr. Roberto Silveira. E explicaram: " *

* -~-NcíSsa fa,zend'* fica situada no maior centro de expor-ta.au dc Arcozelo e produz, por feira, cerca de 6.000 caixasÍHnhTatC',80

"¦!' qU- 0S_-e repolho- 20 mil quilos de abo-bnnha e oito mil quilos de vagem, responsabi i_ando-se pornoPWstrim Fed,^rterrnent° d° mercadi*'^ ** Madurefra.no instruo Federal. Com a pavimentação, poderemos au"coame_toP"'°dUÇa0' tend° * *F& de Um ***S-ioT^guro

Nova ponte reduziriaRJ-17:14 quilômetros

CINTURÃO VERDE

QUATORZE quHAme-ro. de

tstrada — que representampo«deráv_l parcela de recur-sos — poderão ser economiza-dot pelo Governo do Estado«Jo Rio, caso a pavimentaçãoda RJ-17 restabeleça o antigotrajeto da rodovia Rio-MiguelPereira, bastando, para isso,simplesmente a construção deuma nova ponte sobre o rioSantana, em substituição à an-torior, da qual só restam des-troços.

Esta a sugestão — de gran-de sentido prático — que a po-pulação local vem fazendo aoDepartamento'de Estradas deRodagem do Estado vizinho,com o objetivo de levar suadesinteressada colaboração àsautoridades fluminenses e deobter, na pavimentação da ro-

vd_?*'i__j RJ-17, a solução maisrápida e econômica, que ape-nas o caminho mais curto podeassegurar.

TRAJETO DO MEDOA antiga estrada que ligava

o Distrito Federal a MiguelPereira começa (ainda) no qui-

lometro 41 da estrada Rio-São Paulo, e foi abandonadana alguns anos, quando ruiu aponte que atravessava o rioSantana.

Com o desmoronamento daponte, houve prejuízos não sópara o tráfego — que foidesviado para um caminho(atual) mais longo —, comotambém para os humildes ha-bitantes da região. E' que estesnão têm outro recurso senãotranspor o rio numa balsa im-provisada e frágil, sujeitando-se a uma travessia morosa etemerária.

DUPLO EFEITOAo alertar as autoridades

MAIS CURTO

*

fluminenses para êsle aspectoda pavimentação da RJ-17, apopulação local pretende res-saltar o duplo efeito que teráa adoção do antigo trajeto daestrada: diminuição de 14 qui-lômetros do percurso e a cor-respondente economia em re-cursos técnicos e financeiros.

Tal solução, segundo os mo-radores da região, evitará tam-bém que homens, mulheres ecrianças se exponham aos ris-cos da insegura travessia.

fovem engenheiro Antônio Sampaio Neto (ao centro) dire-lor da Comissão de Águas do Estado do Rio, opinou na nosssaampla enquéle sobre a pavimentação da RJ-17, salientandoque a medida permitirá o aproveitamento dos amplos recursos

da agricultura local

'iriZÍéJeZ^T' "'" v?dadeÍroJmturão verde para o Dis-pelo manadinha Tu

'i"'"^' T°, das verdúr& vendidas

»//7 de Madureira. A mura pavimentação dacímnT0r'm

°S "Sricultores ao aumento da pròdtçãc poscontarão com a certeza de um escoamento rápido .seguro

Notícia de MagéMAGE, 12 (Do correspondente Ca-rencio Goulart da Silveira) — Foiinaugurado no dia 7 do correnle alivraria c papelaria União, de proprie-dade do sr. Renato Peixoto dos San-los, dono do semanário "0 Progres-sisla*.

___,:¦: '" -*+ *--**».> Sv- V \< ... „*__« .': a

__JS"_K$- ¦¦ ^ C^*^yi^!vv*Ov^*H^*^?V^''*-^'^^ ' :-»>' '-'*___ _v*\- ^ "*'-->JW%*?fcl-*""^-o$yv^%5_^ f-

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__ Ê2ÂS™_ 'H""C' "°,?'° S«'*""*«. avivam a lembrança de que a antiga estra-feioolde^iJH Ç"

""¦ Tkmetro 4! "" Rk"S'"> f'»'1»- tó*> *Ponte ruiu. o irá-

XtíLStt^fZLT- c""""!w "•<""• l°»V>- Mas a sua restamoção e o restabelecimentodo amigo ,ra,eto assegurariam uma economia de 14 km de pavimentação da RJ-J7, eonfomte a

população local vem salientando às autoridades fktmincnses

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y$ffc£$*pTs? fe'9**Ç_ia5(. m«kJA^^Uág^____»!_**_______-.-A- __.«<__>_<______ __, _,

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DIÁRIO CARIOCA : REVISTA DOS BAIRROS 13 DE SETEMBRO DE 1959 PAGINA 10

RICARDO DE ALBUQUERQUE ESTÁ NAS UL TIMASFalta de assistência

REDE ENTUPIDA "PLAY-GROUND" DE POBRE AUSÊNCIA DO "DLU'

i^**^Hwoflwfe<-_ÜraãSftsL^ iVhRo^^k ji^^l ^BIB^Pn)MV^*3i^^ft'*^8P^^IÉBBS^^ ^v^ ^^tBHHSBIP ¦*- --^-- ..¦*¦<* .-v-- '-^^rv^^fi^.-.^v^^^^m\^*>K&^^'^^ir^^^^m______ii^ -

do governo municipalQ VIGÁRIO solicitou, a esta "Revista dos Bairros",

uma reportagem mostrando seu bairro. Masacontece que o bairro do vigário não tem nada parase mostrar. Aliás, tem. Tem lixo, buracos, falta deassistência médica, falta de policiamento, falta deesgotos sanitários, falta de telefones, falta de ilumi-nação, falta de tudo. E' o que o bairro tem.O vigário se chama José Ataualpa Pereira, da pa-róquia Nossa Senhora de Pompéia. O bairro é o deRicardo de Albuquerque, distante, lá longe, onde ovento faz a curva, e onde a prefeitura, -— pelo jeitoque as coisas vão — não chegará nem no ano 2000.

Rada da esgotos sanitários não exista am Ricardo da Albuquar-qua. A existente, de águas pluviais, eslá sempre entupida, obri-gando os próprios moradoras a mergulharam paio encanamentoe cuidaram dos reparos. Prova disso tivemos no cruzamentoda rua Japoara com rna Barueri, onde jui batida a foto.

As crianças da Ricardo de Albuquerque, à falta de parques cjardins recreativos, se divertem nas valas infectas, onde pes-cam, em vez de peixes, um sem-número da doenças. Esta rua

se chama Araçá.

FALTA DE COMPOSTURA

MÃO há ouira expressão" melhor que "falta de

compostura" para se definircertos procedimentos dos donosdesta cidade.

Imaginem, senhoras e senho-res. que a PDF, so execuiou du-zentos réis de obras em Ricar-

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Ouça ás segundas-feiras das 8,30 ás 9 horas, o programa humorístico"Miss Campeonato", pela Radio Mayrink Veiga e sobre o patrocínio dasÁguas Minerais de Camliiiqulia.

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MÉIER

SAME" LUTA

CONTRA

TUBERCULOSEA "SAME" — Sociedade d0s¦**¦ Amigos do Méier -—, em

colaboração com o !).ü Dispcir.-sário cie Tuberculose da PDF,está promovendo intensivacampanha* contra a tuberculoselio bairro e adjacências.

Foi nomeada, especialmentepara cuidar do grande m0vi-mento, uma comissão constituí-da dos srs. cel. Lucas de Almei-cia Guimarães. Amauri de Sou.sa Neves e José Caetano deAraújo, respectivamente dire-tores dos departamentos deEducação e Cultura. Assjslên.cia Social o Relaçes Públicasdu entidade d0 Méier.

EXAME ABREUGRÃFICO

A campanha consiste princi-palmente, em esclarecer os 4SÜmil moradores do Méier sobre;r necessidade de se submete-rem. semestralmente, u urnexame abreugráljco.

Recorda-se. a propósito- quea "peste branca", tão somenteno Méier. vem registrando, de1956 para cá. um óbito por dia,índice deveras lamentável.

9." DISPENSÁRIO

URGE, agora, que os mora-dores do Méier se juntem aosesforços da "SAME" no senti-dn de combater o terrível mal.

Procure cada um. o quantoantes, o 9.° DIspcnsário de Tu-bereulose da PDF, Av. AmaroCavalcante, Méier, para fazerexame abreugráfjco. ou o De-partamont0 de Assistência So-ciai da "SAME", rua ArlstldcSCaires, 138.

ti

MARIA DA GRAÇA

SAMAG

AGRADECEA Sociedade Amigos dc Ma-"¦ ria da Graça — SAMAG— agradece ao major Antônio

João. diretor dc Trânsito, asprovidências tomadas para oretorno d0 pomo final do lo-tação S-10 — Maria da Graça-Méier, para a esquina da ruaSanta Fé com Lucídio Lago.Essa medida veio beneficiartoda a população do bairro- poisno referido local as casas co-rrierclàis possuem marquizesque abrigam os passageiros Con-tra a chuva o sol.

ABRIGOS PARA ÔNIBUS

DIZEM que promessa è dívi-da, mas assim não pensa o dr.Mauro Viegas. secretário dcVjnção e Obras da PDF, segun-do opinião dos moradores deMaria da Graça, pois S. S. hávário? meses prometeu a cens-truçfió de abrigos para passa-geiros. naquele bairro, e atéesta data, nada foi feit0. Espe-iam què lendo esta nota. lem-bre-sc da promessa.

SUBIDA DA IGREJA

ri*V&*' Kar-wtettLA-' ' JU I^H

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y:-/.£¦¦¦' '-^':Í3K'Si£"2i'^y -'.•. 'VK,'.-' i-'' "^ '¦- -!*¦ ^SÈSfxIlS&ámmWmmm^mmmir^ - UCO??^i ^^9^ *^*^Kv "fi6^<--^JO*^SS? í

Qualquer chiivazinha impada o acesso dos fiais às cerimônias-religiosas da paróquia, pala impossibilidade de vencerem, elas,a subida da rua Barueri, que nunca recebeu, em mataria da

tratamento, sequer uma colharzinlia da chá do Dap. da.Obras da PDF.

AJUDE O PROGRESSO DE SEU BAIRRODANDO PREFERÊNCIA, NAS SUAS COM-PRAS, ÀS CASAS COMERCIAIS NELE

ESTABELECIDAS

MÉIER

ti

PRAÇA

AVAÍ

LEOPOLDINA & ADJACÊNCIASSILAS NEVES

ESGOTOS UA PENHA

I» ENTRE as mais importantes obras planejadas o cm execução pe-,1o Departamento dc. Esgotos'Sanitários da SURSAN, ocupam lugar

dc destaque as grandes obias de reforma, ampliação c melhora-mentos da Estação dc Tratamento de Esgotos Sanitários da Penha.A realização dessas obras esta prevista cm duas etapas, possibilt-tando a depuração do cerca de 37.500 m3 por dia, beneficiando, aofinal, -100 mil habitantes; alem dc canalizar os esgotos provenien-les da "Cidade Maravilhosa" e adjacências, possibilitará a elimina-ção dos atuais lançamentos industriais "in natura" do Curtume Ca-rioca e do Matadouro da Penha, pois os dejetos dessas grandes in-dúsliias serão, igualmente, conduzidos para essa depuradora. A con-clusão das obras eslá prevista para janeiro dc 1960.VIADUTO LOBO JÚNIOR

Apesar dc inaugurado festivamente ao início das obras, o Via-dulo Lobo Júriipr continua avançando a "passus de cagado". As"cambiais" já foram liberadas pela Municipalidade; o ágape inicialfoi lauto. — "Chega de scstal", dizem os moradores aflitos.CANCELA 1>E RAMOS

Angustioso apelo às autoridades nas chega através da "Socie-dade Amigos de Ramos", reclamando a construção imediata deum pequeno viaduto sobre o leito da via férrea, próximo à emboca- |dura da Rua Aureliano Lessa. Rara é a semana em que um infeliztranseunte não cai fulminado pelas rodas do trem da Leopoldina.A passagem de nível situada na continência das Ruas EilomcnaNunes c tiranos é a única que serve a uma imensa área, estando,assim mesmo, lòda esburacada e abandonada. A "SAR" — Socieda-de Amigos de Ramos — espera a atenção das autoridades muniçi-pais para o problema.

PINGOS

|%OS mais brilhantes foi o bai-*r lo oferecido pelo ViacãoParadense FC, ao seu quadrosocial, dia 7 p.p. Comemorandou seu a." ano de existência, láse reuniu todo o «social Kar»leòpòldjnenee, destacando-se ve-veador Carvalho Júnior, DelfimM. Oliveira, Arlindo Macedo.Jomeri Colomenl, Ivo Santos,Cldney Venezuela (esforçadts-Slmp na recepção!, Paulo Ben-to e Bartholomeu Ramls. No«sei» feminino anotamos: á Cé-Ha Rodrigues, Yára Costn (de-cldidamenie escoltada pelo seu«partie»), Gracinda Venezuela,Maria Amélia e Aneth ViccnreBento. Também compareceramas representantes do Confian-ya, Del Castilho o União, todosfiliados a0 D.A., donde é umdos mais credenciados cam-peões o Viacão Paredense F. C.• Dia 19 próximo, às 10 ho-ras, missa cm sufrágio das ai-

d0 dc Albuquerque, foi o mui.to. Pois bem. Dona SURSAN,com esta falta de cobres queanda por ai, vem de abrir umaconcorrência para "aquisição einstalação de equipamentos pa-ra estabelecer sistema de radi0-comunicações para uso da Su-perintendência de Urbanizaçãoe Saneamento e o Departamen-to de Esgotos Sanitários" —obras orçadas em mais de 9 mi-lliões de cruzeiros.

Está certo?

É justo que se desviem maisde 9 mil contos para a monta-gem de um "serviço de bate-pH-po" doB diretores da SURSAN,deixando, por exemplo, umbairro como Ricardo de Albu-querque, mais pobre do que Jó.a ver navios, cercado de neces-sidades elementares por todosos lados?

POLICIAMENTO

n coitado do Ricardo nãov lem nada, embora já te-nha batido, por diversas vezes.

através do seu "Centr0 Pró-Melhoramentos", às portas d0Palácio Guanabara.

Nem seria preciso dizer queresultaram infrutíferas todas assolicitações. O sentido auditivoda municipalidade anda desar-ranjado, quand0 se trata de ou-vir as comissões de moradores |dos bairros mais modestos.

Sendo assim. Ricardo de Al.buquerque — nunca é demaisrepetir — não tem nada.

Não tem policiamento. A vi-gilâneia é exercida pelos pró-prio-s moradores, que se revê.zam em diversos turnos apósum dia suado de trabalho' duro.

Apesar, no entanto, des esfor-ços dos particulares, s margi-nais continuam "visitando'',quase que diariamente, as resi-dências c casas comerciais.Após as investidas, refugiam-se pelos matos d0 "Camp0 deGericinó". onde sabem que náoserão incomodados.

ASSISTÊNCIA MÉDICA

ASSISTÊNCIA médica, pa-"** ra o bairro, só n0 Hospi-tnl Carlos Chagas, em MarechalHermes. Assim mesmo, se odoente não puder se locomover,o recurso será morrer à min-gua. porque ambulância nenhu-ma — como. de resto, nenhumveículo motorizado — conseguetrafegar por 99ri das ruas deRicardo de Albuquerque.

Se alguém duvida que seaventure, num carro, pelas ruasBarueri. Araçá, ítaici. Cracitu-ba, Japoara, Arapiranga. Uba-rana,. Iiabaguá. Sâo Bernardo,Buaçu. Camaré; um doce paraquem conseguir percorrê-las.

WÉÊÈSÈÈmmmm ^' -^vÊÊÊpwÍ *ÍK

pA-A1^^^ \mmw^^í:^^mWw lf^iSr^-Sáll fm%^'^mm\ 1!KjI'^9 wHLirt»^9 BS w> —

J$Ê**+-:Jm w3&í*^m m- §|§*

O Dep. dc Limpeza Urbana da PDF nunca [oi a Ricardo dcAlbuquerque. Em con seqüência, os montes dc lixo sa intilti-

plicam pelas esquinas, num convite à revolta.

Em foco: Zona Norte(SIDÔNIO FERNANDES, QUEIROZ NETTO li

WALDIR MIRAGAIA)

0

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ENQUANTO se constrói umapraça com árvores, bancos, gra-mados e luz feérica em menosde 24 horas, a Praça Aval, noCachambi-Méier, arrasta-se porlongos meses em suas obras.

É uma necessidade urgenteêsse logradouro para confortodas centenas de crianças dasruas Cirne Maia. Garcia Re-dondo e Cachambí, que preci-sam de um local de recreio lon-ge do perigo do tráfego. Há unsdois meses, a prefeitura envioupara a praça Aval unia grandemáquina dc Terraplanagem afim dc preparar o terreno nocitado ajàrdinamerito. Entre-tanto, após um dia de traba-lho retirou até o presente nãomais Voltou para concluir o re-ferido Jardim. A "SAME" e ,-,smoradores de Cachambí per-guntam a drn. Elza Osborne.diretora do Departamento deParques c Jardins d» PDF: se-rá ou não ajardinada a PraçaA vai?

VILA DA PENHAAGÊNCIAPOSTAL

A Sociedade Antigos de Vilada Penha — S AVI PE — inter-prelando o pensamento demilhares da moradores dqbairro, dirige-se, por interina-dio do DIÁRIO CARIOCA, aodiretor dos Correios e Tela-grafos, a fim de solicitar ainstalação da uma agenciapostal em Vila da Penha.

Alagam, a com, justa razão,qua para postarem uma cartano Correio são obrigados agastai1 no mínimo CrS 12,50,ou seja, CrS 10,00 de transpor-ta para iram ata a Penha aCrS 2,50 do valor do selo.

Assim sendo, esperam queo diretor dos Correios e Te-légrafòs, dentro do seu pia-no da melhoramentos, inclualambam a instalação da reje-rida agência.

SOCIAISmas dos bombeiros vitimadosno incêndio da rua Buenos Ai-res. Local, Matriz de São Ge-raldo, em Olaria. Comparece-rão altas autoridades do mundomilitar, além de familiares dasvitimas", • Também o vereador-José Maria de Carvalho Jú-

nior, um dos mais chegados à•zona da mata» leoppldinense,recebeu, na residência dos pu-pais, seus parentes o amigosíntimos para um come-e-bebe.Êste acontecimento cU-veu-se aoseu aniversário, transcorridonaquela data, 6 de setembro. A«Revista dos Bairros» esteveparticipando das homenagens

c do almoço... • Quinta-feira,próximo passada foi a vez doaniversário do vereador Mou-rão Filho. A Sociedade Amigosrio Bairro Dourado e Adjacen-cias òíereceu-lhe uma justa ho-menagem, a qual nos aseocia-mos • Completou 15 prima-veras a graciosa menina Marl-lia Marques, dileta filha dosr. Orlando N. Marques. A fa-milia em questão, tradicionalem Vigárjo Geral, viveu mo-mentos de intensa alegria. •Tomou posse a Diretoria da Só-ciedade Amigos de Braz de Pi-na; mais detalhes, 3a. feiraRepresentando o GT, lá esti-veiam Aldemar Sérvulo, Pau-libio Figueiredo e Antônio Sa-üm. • Hoje, no Social GrêmioEsportivo, grandioso baile so-ciai, animado pela famosa or-questra Recife Orquestrai emhomenagem ao sr. Fausto Gui-marães. Diretor d0 Departa-mento de Turismo da P. D. F.Local: Flora Lobo, 73, nn Pe-nha. Lá estaremos. • Sorteadoo Social Ramos Clube para sé-de da recepção que será ofe-recicla aos membros do Legis-lalivo Carioca. Data, breve in-formaremos. • Brilhante sob itodos os aspectos as festivida-des programadas pela Socieda- Jde Amigos de Braa rie Pina. em jnlusão ao 7 de Setembro. Hoje, jeleição da Diretoria da Socie- Jdade Amigos de Vigário Geral. \

IGREJA INACESSÍVEL

EXEMPLO que bem ilustra-*-1 o estado de intransitabili-dade das vias públicas de Ri-cardo de Albuquerque nos 0fe-rece a rua Barueri que conduza paróquia.

Segundo testemunho do pe.Ataualpa. qualquer chuvazinhaimpede o acesso dos fieis às ce-rimònias religiosas, pela impos.sibilidadc de vencerem eles asubida da rua Barueri. quenunca recebeu, em matéria detratamento, sequer uma colher-zinha de chá d0 Dept.° de Obrasda PDF.

IROSÁRIO DE REIVINDICA-

ÇCES

nERCORRENDO o bairroi * pass0 a passo, fomos ano-

tando:O Departamento de Limpeza

| Urbana nunca andou por lá. EmI conseqüência, ,-s m0ntes de li-

xo se multiplicam pelas esqui-nas. num convite à revolta.

A escola "Coelho Neto", únl-ca. não basta para toda a po-pulação infantil em idade es-colar.

Telefone é um aparelho queo bairro não conhece nem decôr. '

Rede de esgotos sanitáriosnão existe. A existente, deáguas pluviais, está Constante-mente entupida.

Condução direta para a cida-de também não há.

Mercadinho tem, mas emconstrução, iniciada pouco de-pois que Cabral descobriu oBrasil. Até h0je não ficoupronto.

O OUTRO LADO

DOM mesmo, em Ricardo de" dc Albuquerque, não temnada da PDF: £ a "Ação So-ciai Vila Pompéia". com 0 am-bulatório médic0 "N. S. do R0-sário". obras assistenciais deiniciativa exclusiva da paro-quia. com departamentos depediatria, ginecologia, cirurgiae clínica geral, dirigidos peloscompetentes e abnegados drs.Cardcso. Ivanir, Crajatí e Cleó-bulo.

Mantém ainda a paróquia dope. Ataualpa, a suas expensas.o "Instituto Cardeal Câmara",onde funcionam Os cursos dejardjni-da-infàncin o primário,c0m cerca de 180 alunos.

assunto do dia nos clubesda Zona Norte é o con-

curso "Rainha da Primavera".As agremiações vivem moméh-tos de intensa vibração e expec-tativa.

Conio acontece quase todosOs anos. as candidatas de hojereúnem grandes dotes de bele-za e simpatia, dificultando, dos-ia forma, a escolha dos asso-ciados.

ESCOLHA E DIVULGAÇÃO

ESTES concursos tradicionais.Contudo, vêm tendo uma orga-nização que deixa um pouco adesejar — c nos referimos atodos os clubes — seja na tor-ma da escolha, seja na divul-gação.

A escolha é feita Por votasvendidos; no que diz respeito àdivulgação, nada é procurado,pelos clubes, no sentido de pro-pagar o certame.

É possível, porém, quo cmfuturo bem próximo, os grêmiosda ZN compreendam o quanloé Importante a escolha daquelaque será a representante da be-leza i'e não cia riqueza) da suaagremiação, Ê possível quoCompreendam, também, que sesuas atividades não são divulga-das é por culpa exclusiva dosseus departamentos competen-tes que não se interessam emdar notícias à imprensa, nolí-cias que sempre as acolhemoscom prazer.

GOTA POR GOTA

Estivemos na A. A. AfonsoPena. o notável clube doIAPM de Irajá. Novidade:mudança d0 diretor social.Oxalá o novo saiba apre-veitar o que tem de bom.em instalações e frequên-cia. o Afonso Pena,

Despcnia na liderança doconcurso "Rainha da Prima-vera'- do Madurelrn TênisClube a graciosa Suely. Es-tá disparada das demaiscandidatas.

Nikon Rosa e Áurea Cos-ta já em viagem de lua-de-mel. O enlace, realizado dia8 na malriz do Cristo Rei.foi 0 aconteciment,, socialda semana, no bairro deVaz Lobo.

No Clube Náutico do Rc-côncavo prosseguem ani-madíssimos os preparativospara o monumental chur.rasco — seguido de gran-dioso baile — que será rea-lizado n0 próximo dia 3.em homenagem ao natali-cio de seu conselheiro, sr.Vivaldo Louchard. HugoRibeiro Vale. o dinâmicodiretor social do Náutico,vem envidando os melhoresesforços a fjm de ver a fes-ta coroada de pleno êxito,pois o homenageado muitobem merece.

Dias 9 e 10, na sede do Mo-dureiro Tênis Clube, o elen-co teatral d0 Ginásio Le.mos de Castro estará apre.sentando a peça "A More-ninha", adaptada do ro-

BONITA E PRIMEIRA'1|J|F/:

jfí^ JÜ

.4 beleza da Suely sa cândida-tou a "Rainha da Primavam"do Madureirá Tênis Clube;está am primeiro lugar. Não

c para menos.

mance de Joaquim José deMacedo.

No dia 16 estarão de volta aoMTC, com a mesma peça,desta vez exclusivamentepnra o quadr,, social d,.elegante clube da ZN.'Mais uma vez. José MarjaJúlio reuniu os seus ami-gos para um almoço. O pra-to foj perdizes; o local."Brasil Novo". Anotamosentre os presentes: Marce-lo Brito Séve, José Ferrei,ra dos Santos. Arsênio Ne-to. Orestes Gomes Roriii-gues, Manoel Rodriguesdos Santos. Alberto Leitee a figura habitualmentesimpática do gerente cioBanco d0 Comércio, sr. Jor-ge Ara.

Garantimos que. com go-rentes assim, o BC fará fi-gura em Madureirá.

Atendendo a convite deElias Habib, um dos maio-res "bistness-men" ZN. vi.sitamos sua luxuosa resi-dência na Ilha do Governa-dor.A cortezia e o bom gostoficaram acentuado: duranteesta visita. Resultado: fica-mos freguezes.

Tomem nota deste nome:Ubirajara Pinto. Em futurobem próximo será um dosmaiores comerciantes ZN.Garantimos êste prognós-t ico.

As "carmelitas'', agora, comOg dentinhos mais bemcuidados. O dr. AdalberwL. de Almeida Filho será oresponsável por êste beire-ficio.

E... até domingo que vem.

UMA RAINHA E MUITOS BROTOS¦

Sentada, a segunda a partir da esquerda, a srta. Maria dnPenha, rainha da Associação Atlética Lisboa. Em torno, alguns

dos lindos brotos da Associação Atlética Afonso Pana.

ANÚNCIOS NESTA PÁGINAAGKNCIA SUBURBANA:

Rua Carvalho de Sousa, 241 — 5." andar — Ed. í\ Bernardino

LTDA.188 — Sala 201-202 —

INCOREAV.

tMINISTRO EDGARD KO.MERO

TEL. 29-83-Jb-

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m/atuo CAEIOCA nw* aSEB^tgTE MUNDO E O OUTRO- W BEBKEBWUHO DE J&S9 PAQfNA 11

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l/A/ /í V//4Electra - Impressões

de uma viagemCOM. ST. MARVI

Atendendo a um convite da direção geral daLockhcad Aircráft Corp., de Burbank, Califórnia, par-ticipei de um vôo de demonstração do famoso aviãoque, atualmente, realiza uma viagem especial à Ame-rica do Sul.

O Aeroporto Santos Dumont, de onde decolou aaeronave, encontrava-se repleto. Na realidade, o aviãoera a causa do borborinho. Um magnífico exemplar,pintado nas cores mais indicadas para chamar à aten-ção e infundir respeilo. Suas imponentes turbinasAllíson 501, equipadas com robustas hêlicés HamiltonStandard, prometiam performances sensacionais eemprestavam à aeronave um vigor, que, mais tardeeu iria reconhecer.

O IDEAL PARA AS LINHAS DOMÉSTICAS-^ R!vnioman^ A- in .. ..

Pouco antes da.s 9 horas, ho-ra marcada para „ embarquerias convidados, o movimentorio «ct-npnrto recrudesceu, Nes-t, momento, uniu das turbinas<io Elertra en trava em funcio-namento Mas não era o .seusilvo varonil o motivo da exei-tação. Era o dr. Hcrberl Mosesque chegava par» participar dovõn. contrariando previsões eprognósticos. Hiiinem extraor-dinariO, Apesar dc sua idade edas mazelas que n vclhjce nesreserva, ali estava êle, altivo evaronil, ronio a aeronave queo aguardava, Abraçamo-nos rom11 calor dc sempre c, mais doqtt! nunca, admirei-ro mais.

A partir daquele mmeirio. amultidão que aguardava a par-tid:t do Blcctra assistiu a umespetáculo diíercn e. o aviãodeixou de ser a estrela do• show». cedendo o sen lugar áes i-cla da imprensa brasileira.O Electra. na terra firme, r.d-m Ua no seu bojo um outroE.icira. o mosquito, que 0 do-m,navn. cr.mo domin >u «dos

o.-- íoiógrafos c cinegmíis-as queet encontravam ao redor.

Exatamente às S) horas ron-caiam ns turbinas possantes d,,L nikhcsd Elertra Todos „s con-

ciavam o luxuoso Interior doav:âo. um rias mais belos o maisbem planejadas que já vi. n'élio.',., o .sis;ema dc ar condido-nado do aparelho impressionoua ;od"s. Trinta segundos de-pois o Elcctra rolava pelo pavl-mento de acesso á pi.s a do San-tos Dumóni,

A par.ida do motor Alltson501 fabricado pela General Mu-tors é dada por um arranquepneumático que. na realidade,não passa de um.-i pequena tur-bina a ar. capaz de desenvoí-ver enormes rotações, O arràrí-que gira a turbina motriz auma velocidade de oito mil ro-tações. Enquanto isso acon ece.muitas outras coisas tambémacontecem automaticamente: li-g.-ição da correu (. ele'rica e daalimentação tle combustível.para não mencionar n fluxo doalimentação da bomba e fun-cionamento das válvulas df ace-leração. Ao mesmo lempo tisvelas começam a emitir faíscasqu,. duram lôda a seqüência dnpartida, e tão logo a turbinaatinge n velocidade dc opera-çã.i as Velas eesSnm de func.o-nar e a combustão da turbinapassa a ser ontinua sem ne-nhhiini interferência humana.

As turbinas Alisson que eqúi-

•••;>* *4*.: . "vtí.tN !*¦¦¦ *v*Xífcr^^^^Hiv%'ÍÍ^S^í^. J^^^KÇ ^t. i *a, * m4'..

'$&$$'•¦''¦' ^*MB m^Ê

i^^^íív Mtâs A^^^^a^a^ám^amlam

jmmi| Tví-'t3» sã^SaWW^aw a^at*^Jte^*aJM^'i*ffÉ^H WÊamL.'.-jiéü

'.¦vwvy.^^ ,.

Eis o compacto grupo turbo-motor, fabricado pela GeneralMotins, que impulsiona o "Electra". Cada turbina desenvolve3.750HP, proporcionando à aeronave um total de 15 mil ca-valos de força. A turbina Allison, equipada com hálices llamil-ton Standard, proporciona uma relação peso/potência de mais

de 2 IIP por libra-p&so do conjunto

paul o Elcctra operam em ro a-ção constante, is.o é. a mesmarotação é. usada paru a decola-gem. subida, cruzeiro e desci-da. sendo Inteiramente contro-lada pelo passo da hélice! Apc-iins. por um sií I ?ma sele ivo.p.ide o comandante redimir arotação para 10.300 rpm. tiu-ranie a rolagem ou táxi da ar-í-onaye. Tão l.-i?o. p irem, oavião entra na pista, a rotaçãopassa para 13 000 rpm c inicia-se a decolagem.

Exatamen (. às 9.04 horas co-mecamos a correr peia pista c30 segundos depois estávamosvoando! Embora utilizasse me-'nos da me'adc tia pista ôo San-io< Ditmoni, cêrcn d,. 89o me-tr„6 o Elcc ra leVantoú-se dochão com uma velocidade in-dicada de tu milhos |) >r hora.K, u ângulo de ataque, durantev riaccs naquele momento, apre-

v ~.\ >•¦ 7"'' 77íjs-;';•.:.....- i 7''" " '7''

que acaba dmmmzmmm

O Lockheed "Electra" que acaba dc visitai o Bmsil é um .símbolo da era amai: a era do jacto1. lambem, o mais veloz lurbo-hélice, até bate, produzido para o transporte comercial de

passageiros. O conforto e o luxo de suas instalações nao perntiie pcp-(ileli,>.s. Sltá flexibilidadec impressionante e foi demonstrada, sobejamente, operandoKno aeroporto Santos Dumont. Suavelocidade de cruzeiro è de 650<km/hora c já foi excedida num vôo direto c umfurine, quan-do atingiu 740 km/liorã, voando a 7 mil maios de altitude

a subida, nã,> é tão dramáticocomo o do Gumel IV. mas im-pressiona se ae levar em consi-dotação a sua curta carreiradc despegue.

O nivel de ruído no interiorda cabina è excelente. Melhordo qu,. o do Vickers ViscountO nivol de ruído exterior é ba.s-tante t"lerável. pojs a faixa defreqüência dc agudos, provoca-da pelo empuxe das turzinas êbem menor do que o.s demaislurbo-héllces em tine já voei.

A bordo do Electra. servindode locutor, encontrava-se o com.I^-inio Lefevre, um ás da nossaaviação. Mm vèlhn compánhci-E' compensado. nu cmáiica-mente. O pilôlo pod- iirnr asmãos dos comandos, que êle vòas-o^inlio... Donde se cheg-a ã c.n-clusão tle que tudo melhoroumui'o ou. pel,, menus, mudoumuno...

A cabina do Electra e amplar espaçosa. Mais espaçosa doque a tiu DC-7C Léfevré. con-versando comigo, confessou queSua compnnlila faria uma gran-de aquisição se vendesse as seusDC 7C c- comprasse Elcctras.E' bem verdade que eles nâopoderiam voar. dlretamen e. dcRecife a Lisbon. Teriam quepousar em Dakar. Mêsm0 as-alln, 1 variam msnos 'tempo

etornariam o custo de operaçãomais barato!

Não há nada mais o que di-zer sôbrc o Eleotra Uma únicapalavra o caracteriza: cxcelen-íe. Na,, ê à-lo.t que ostenta otitulo pomposo r merecido dcser o prim;ir„ avião romercialtuibo-hélicc faTirlcadd na Ainérica! Proporcionou ais seusconvidado- uma antev:.-ã.. daaeronave rio fu ui-u, Um futuroque desrjamos. não esteia mut-i distante.

Exatamente kr. 10 horas „Electra aproxlmou-so do San-tos Dumont, para pousar. O

^coin. Salmon. demons'rando quea classe de Lefevrc faz escola.executou um pouso magníficoPousou nos primeiros centtmò-tros da pista. O exoélente sts-Icin.i de reversão de héiíces pa-fou a aeronave em. apenas. 430meiros de pista, sem usarfrelosl Impressionante,'Atê, ina-ci',diiável! Evidememen e. suadetenção è brinca e violenta, oque trocado em miúdos, sisínt-fica segurança. Excelente se-gurkriça,

Estava finda a demonstra-ção. Enctuan o o Electra rola-vu. impoiienie e ufane, eu vi,ao longe, uma dnfii ir.s de ve-lhos Oonstcllatinos. tambémIíbckheèds, Senti-me acanhado.Porém senti saudades;,. Fitei odr. Moses. Compreendi, então.que eu também envelhecera.Afinal de eun ás. cu ontem ca-sei nieil único filho...ro de jornadas — e noiadas —nas travessias do Atlântico, aotempo dos lambem velhos Lo-cklíeèds e Òobstèllatiòhs. de-monG r"u mais um» veU a suaclasse e a plenitude da sua for-ma. Lefevre é. até hoje. o uni-Co comandante brasileiro quepossui diploma de engenheirocivil Além de todos esses ti-llllus è considerado o rei dos•pou6os-man*eiga», Isto é, aquê-les tipos de pousos que não sesabe se o avifio pousou mesmoou se ainda es'á voando. Quemnão conhecia Lefevre pensavaque o avião possuía a boi do apc-nas um ás. o eom. H. «Fi«h' Sal-mon. pilto de provas da Lc.<k-heed. Na realidade, porem, ha-via dois ases a bardo.

Cinco minutos depois de de-ciai', o Electra atingia 3 milpés de altura, maniendo um in-dice de asoensãd d? mil pés porminuto. Ao atingir 12 mil pés.a aeronave foi nivelada e en-trou em cruzeiro, voando a 640km hora. A serenidade rio seuvô,, prenunciava qu,- algo dedrama ico estava sendo prepa-rado paiii distrair o.s conviria-dos. e estava mesmo. Os alto.falantes antincieram: «Atenção!Vamos parar o moíor n.n 1». Omonu- foi desligado e. .>m se-gutda, embandòlrado. Veio a se-günda ihensagem, Parou o mo-o-- i,° L'. isto e. pararam os doismotores da mesma asa. Mas.não era tudo. Veto a terceiramensagem. Har.itt também omot»r n." 3! O Electra conti-ritioU voando como uma garça,Ali! iüso no meu tempo... Na-qtiele mohicnto, enquamh iiivia uni pouco de assamljro ede iniranquilidade nos olhos doalguns, lembrei-me que, certafoi a. voltando da Europa, numdos nossos C.nstcllaiion-, per-demos um motor da direita. Emseguida perdemes ,. ou^ro d.1mesmo lado. Não aconteceu na-da pois cu aqui estou para nar-rar o acontecido, Mas. voandocm dois motores de um só la-lada, o Velho Connie i apelidodo Õonstcllatlons. na América)começou a descer & razão de100 pés por minuto. Fclit.min-[e. Reciíe estava perio... Hoje.a h-nibrançu do acontecido com

'"alente Costela i apelido doConstcllaiion, n„ Brasil) não

m a menor significação. OElec ra voava con-o se nadalviuvose acon*ceído E timmais; o El^ctvo não dá ti m umtranco, quando o motor pata.

Seu carro e você!

OS Ct A Ií lt O S PKQUKNOSDOS TKKS GKANDKS

pi MEADOS do ano de 189».numa pequena è modes-

t« o f i c i n a em gSprihgfield,MarsachUssètts, os irmãos Du-ryea fabricara,o o primeiro vei-ctllo de rodas, acionado a mo-lor. de açore» com nS prlncl-pios que. hnje norte!ani a téc-nica de produção em sáríc is-to é: ob.-cliccndo a mesma pianIa e produzindo-os em grandenúmero. O fato passou à hls-tória e está dèyldaihcnte ré-glstradp nos arquivos da tu-dustria, pois naqu -l.- ano e namesma <,iicina. foram próilitzi-dos 13 curroçõetj a motor.

O toinpo passou cèlerenien-te. As condições rnudariliri mui-to. Os carros évuluifàni, Omundo, também, mudou muiio.Agora, na pr'iiieil'a quinzenado julho, a indústria autbmü-bllística americana, lão mo-desta no seu início, coniemn-rou a montagem d() seu auto-móvel n.° 175.000.000! No mes-nm dia em qtie este niarcn erafestejado, o número de carro»e caminhões saldos das linhasde montagem — no período de24 horas — pra de 35 mil uni-dades completas

S. MARQUES VIEIRA.4. Influência du i:\liaor-JinAria Aceitação do» Pequenos

Carros Kuropcu..De acordo com uma fórmu

Ia mágica de Detroít — a ca-pitai do automóvel — os car-ros americanos desde hA 30anos, são cada vez maiores,o-ais possantes, formando, lo-íllcanunte, um conjunto catisvez mais caro e mais complexo,tornando a sua posse mais dlficil e mais dispendiosa.

A reação popular contra ess.ite .rlência e, em última unáKsi-,contra a fórmula mágica jámencionada, passou a mnntfe»-tár-se Com agressiva fraiique-/.a. depois da segunda grandeguerra, com a aquisição de car-]'os de tamanho pequeno, depreço baixo e manutenção ba-rata. produzidos na Europa.Tão acentuada foi essa reação,í.ue. eni 1958. os Estados Uni-dos importaram cerca de 400mil carros pequenos que repre-sentaram 8,15', das vendas to-tais no seu m-ycado interno.

Neste ano de 1959 o.s Esta-do» Unidos Importaram atéagora 35.812 automóveis peque-nos, tudo levando a crer que ototal, «té dezcmb.ro. ultrapassa-rá a Casa dos 500 mil veículos.E a curva estatística, estudadaem profundidade, não nos for-nécc nenhuma indicação de que

¦•oíra alteraçõesa tendênciase slveis.O fixlto dos Carros Compacto.-.

AmericanosO, americanos fabricam duasmarcas de carros menore». Dl-zemos menores pbrqúe os prô-príos americanos não qualifi-cam de pequeno.-, os carr.j! me-nores de stja fabricação Pre-ferem drnomirpá-los "compac-

tos", classificação, aliás mui-!,i acertada.. A acepção de "om-pacto" nos dá unia idéia de In-tetreza num pequeno volume,conceito que « acepção de "pe-queiio" parec não proporcio-nar.

Por enquanto, são «peiiaadois, os automóveis compactosfabricados nos Estads UnidosUm é o RAMBLER, da Ameri-can Motors, qu-- vendeu 186mil unidades em 58. esperandovender „ aóbro em 59 OI.ARK. da Smdebaker-Pack.iríiâ o outro. O sucesso do LARKÍconforme já registramos nano>Sa edição de 28 de dezem-bro de 58. foi estrondoso. Sónos primeiros 5 meses desteano, foram vendido» 47 mil car-ros LARK!

Funcionalidade Ver.vusPrestíjfi,,

O fator que mais tem conjtri-buido paia o bom êxito das ven-das dos carros jjequencs euro-

|pa ¦—~i^r

De acordo com a revista "Motor l.ilc". provavelmente, estes serão os perfis dos carrostos, que vo último trimestre dc 59. serão lançados pelos três maiores fabricantes annO modelo da lord. o I"alcon. será equipado cci-i motor e tração dianteiros. O tipo daht, o Corsair foi criado para ter o matar na parle traseira. O carro du PlmtoHth o \\

do tipo convenciona' e possui, apenas 2 ;¦ -r:.-\

compac--ricauns.Chevro-ilinni, c

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próximo sorteio dos Cr$ 20.000.000,00 em prêmios do

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Multiplique suas chances! Quanto mais você voar pelaRepl. móis oportunidades você tem de ganhar ! Está próximoo momento de você chegar em casa, dirigindo o seuDKW-Vemap. dapdo alegria a leda ? familia. E ganhe ou' não no próximo sorteio, s?u cupão continua lendo valor.Com êls. você concorre, também, ao grande prêmioextra "Milionário

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Cario PaTeifp ri." 77ÍPiono *, .-ia Criri o N,a;:oroldo Rio de Jane ro.

EXCLUSIVAMENTE LINHAS DOMÉSTICAS

peUS, im qualquer parte domundo, é representado pela so-ma das vantagens da funciona-lidade d i Veiculo, com a eco-nomia da sua operação e ma-nutetição

O carro grande, motivandopompa e opulêhcia, inconusi-a-velmon'e. empres a prestígiosocial. Entretanto, é o carro pc-queno que maií atende às con-venlências da maior parte dapopulação cie qualquer pai« domundo, não sangrando, excess.-vãmente, o orçamento mensaldo homem médio, nem dificul-tando. e.\ remamente, o? pro-blemas de estacionamento d.-qualquer motorista. Mesmo nosEstados "Ui:irio\ onde o pndrãode vidR e alto. o critério d«operação funcional na escolhad, um automóvel, tende a es-tat>eleoer-sc. E foi exa amenteeste critério que determinou ocomportamento de todos o? fa-bricantes americanos de auto-móveis, incluindo agora os TrêsGrandes.OS CARROS PEQUENOS DOS

TRÊS GRANDESJá es.á marcado para o últi.-

mo trimestre deste ano o lan-çamento, sucessivo, rio? canoscompactos dos Três GrandoS Olançamento, antecipado de acór-d,, com o planejfunen o inicial,!'o: decidido para molhar ex-piorar a tendência a uai domercado interno americano e.também, para reconquistar po-siçôifi perdidas no mercadomundial.

O carro compacto dc GeneralMotors não será um Chevroletpequeno, como se previa, masum cam> inteirami-n.e novo.vendido com .-ua marca p:'ó-pria: o corsair. o mesmoacontecerá com o carro da Ford,n FALCON <' o automóvel d«Chrysltr. „ VAL1ANT.

Grandes debates de ordemtécnica têm sido li van adospela circunstância da GeneralMotors ler decidido produzir oseu carro compacto com motorna traseira e resinado a ar, se-guindo as pegadas de algunsfabricantes europeus... Parece,en'.retanto. que essa novidade— novidade para us amsrisa-nos — não prejudicará a suap .sição e, mesmo, irá aguçara procura e a aceitação do íu-turo veículo compac:o.

Surge at-ora, porém, uma no-Vidade digna de registro. Apossibilidade das fábricas norte-americanas passarem a fabri-car VelBÕES pequenas de todosas modelos grandes, existentesatualnu-n e. Assim, poderemosver em futuro próximo, rodan-d» no Rio. pequenos Ford. Clie-vrolei. Plymouh. Pon'-iac. Dod-gcS, Bllièk. Oklsmobile. Eds-76etc. Se-ão carros pequenos, qtieterão tàdns as carac eristicasdos grandes, nunos o tamanho.Eviden^enií-ne. cotarão matri-Cül idos com chapas CD ou CP(CD — Corpo Diplomático;CP — Corp,. Parlamentar ottCausa Própria- o que dã nomesmo...'\ SÍTUAÇAO 11 ITKA DO

\i' i{(M):i DE CAIUROSGRANDES E USADOS

Em ir-.e na- novidades doscures pequ nos. compactos ou

;vduz;dop. os revendedores ame-ricanos estão manifestando Oi

(Conclue na 2: p«£.)

fa8agigiSfe'íi<aa«*1Miajw^%^^ . --...„Tr. -—j-n^-nr ¦-»- -nau

IDIÁRIO CARIOCA

REVISTA FEMININA

TECI 13 DE SETEMBRO DE 1959 PAGINA \%

SOFIA LOREN USA £££ VITORIOSOS: MUSSELINA ESüRAH*: »«ff_M_»_»j^_jn M*H*M SM

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p Os plissados jovens;Cintos importantes

ò.pjia gosta ua moaa esportiva que vai muito /•<¦moderno e expressivo. Ela apresenta ás leitoraFeminina" o traje para usar na praia: calçacasaco solto, listrado de vivas e alegres

in no seu tipo.«; da "Revista

branca, comcores.

QS modernos "tailleurs"são bem curtinhos e

emprestam à mulher umar juvenil.

Predominam as cores vi-vas na próxima estação:azul pavão, vermelho ala-ranjado, amarelo, casta-nho, beje e oliva.

Os estampados de floresirão predominar: esta anotícia de que nos chegade Paris. Em grande modaos "duas

peças", bolerosbem justos, com ou semgola.

0^ suéter continua emevidência, alguns se apre-sentam muito graciosos,com artísticos bordados.

Os vestidos com saia ecorpete plissado, muito le-ves, são realmente encan-tadores, sobretudo para ashoras de co-quetel. As cô-res vivas nesse gênero pre-dominam.

0 corte se prolonga mui-to natural nos modernosvestidos e a cintura estáem seu respectivo lugar.

Sucesso do singelo mo-delindo que fica completa-do por um casaco curto.As cavas são natu.«jis enos costumes é quase re-çira se improvisar umablusa apropriada.

Guillaume - conhecidocabeleireiro de Paris —apresentou às elegantes oseu novo penteado: "linhadança". Uma criação ca-prichosa e sugestiva.

Os tecidos "pied de pou-le" voltam a imperar. Al-guns "duas

peças" são de-bruados de cadarço o queempresta grande estilo aocasaco, enriquecido poresse gracioso detalhe.

*

Os cabelos das mulhe-res podem ser realçados

por enfeites de pedras ar-tisticamente dispostas. 0

laço de veludo usados pornossas avós resurge como prestígio de sempre.

Os acessórios têm o sor-tilégio de valorizar a maisdespretenciosa toalhete Gi-venchy lançou uma sérieoriginalíssima de lenços,gravatas, e colares emsuaves cores.

Pierre Balmain — ogrande mestre da elegân-cia — continua fiel às suasconvicções: veste a mulhersegundo a sua silhueta esua personalidade. .

Vestidos para todas ashoras do dia: simples, ele-gantes, de corte impecá-vel, modelinhos suavisadospor golas minúsculas, decôr contrastante.

0 algodão estampado éencontrado nos mais diver-sos coloridos, tecido idealque é para a praia e saídasmatinais. Nas horas maiscerimoniosas o brocado seapresenta como grandefavorito das elegantes.

Como sempre Paris ditaa elegância para o mundo.A musselina com drapea-dos faz deliciosos modelospara as horas de maiorcerimônia.

^ ^^~~~~™™~"¦~~~~^mmmmmmmm t &<+mmàm——¦mmÍmm_m__h__m___

Marta Garcia quer ser manequimIS grandes olhos (rasgados e lindosI //,. ,-/„¦ mmsmmmmrmr^ -

Pratosbrasileiros

MUQUECA DE PEIXE A BAIANAAdquira dois quilos de peixe em pos-tas. Lave, limpe, tempere com sal e limão.

Ponha uma boa porção de temperos, comocebola, alho, tomates, salsa e cebolinhanuma frigideira e regue com azeite docefino. Leve ao fogo para refogar. Quandoestiver fervendo, ponha azeite de dendê,numa quantidade de mais ou menos 2 xí-caras. Junte o leite de coco ralado e deixeque o peixe cozinhe. Deve ficar com bas-tante caldo. Tempere com pimenta mala-gueta a gosto.

VIRADINHO A PAULISTAAproveite o feijão mulatinho, que so-

brou de véspera e faça alguns torresmoscom toucinho fresco. Na gordura que so*-brou dos torresmos, faça um refogado comcebola e cheiros bem picadinhos." Junte aorefogado o feijão mulatinho e deixe queferva um pouco. Depois vá acrescentandofarinha de milho e mexendo sempre atéficar na consistência de um tutu, mas nãomole demais. Despeje numa travessa ederrame por cima os torresmos, ovos fri-tos, lingüiça frita, costeletas de porco, la-ranjas em rodelas. Sirva com couve à mi-neira e arroz bem solto.

eLÍNGUA DE SOGRA A MODA DO PARA

Ingredientes: carne, ôvo, farinha-derosca, temperos. Passa-se a carne na má-quina, juntamente com a cebola. Em se-guida, tempera-se com sal, alho socado,cheiro verde, tomate e vinagre. Junta-seentão farinha de rosca, suficiente para darconsistência e um ôvo. Dá-se a forma deuma língua e coloca-se num prato pirex,derramando-se por cima um pouco de gor-dura. Leva-se ao forno para assar. Depoisde assada, corta-se em fatias e rega-secom molho feito com manteiga, tomates esal. Polvilha-se com queijo ralado e ser-ve-se.

BACALHAU ASSADOToma-se um quilo e meio de bacalhou

sem espinhas e um pouco grosso. Deixa-sepassar a noite dentro de água fria, mu-dando-se a água duas vezes. No dia se-guinte, escorre-se a água, cobre-se o ba-calhau com bastante azeite e deixa-se des-cansar durante três horas. Cortam-se ce-bolas em rodelas, põem-se por cima dobacalhau, despeja-se sobre elas um poucode azeite e leva-se ao forno bem quentedurante 15 minutos. Serve-se com batatascozidas e, separadamente, um molho deazeite, vinagre, sal e rodelas de cebolas.

•GALINHA ASSADA A CARIOCA

Depois da galinha bem limpa c tem-perada vai ao forno bem untada com gor-dura (azeite ou manteiga). Quando estiverquase assada, põem-se um pouco de caldoem que se refogaram os miúdos e deixa-secorar bem.

Farofa de bananas — Faz-se com osmiúdos um bom refogado, com banha, ce-bola, tomate e outros temperos a gosto.Quase na hora de servir, põem-se azeito-nas e mexe-se com farinha torrada, for-mando uma farofa; fritam-se rodelas debananas prata, misturam-se na farofa.

Aqui pra nós. **

MlA MULHER QUE TRABALHA

UITO longe dc parecer negligente e despreocupadocom o seu traiu pessoal, a mulher que trabalha Cora

do lar, para ajudar a manter a família, deve se vestir e portar-se corretamente. Ela se compenetra realmente de que estácumprindo um dever e, eomo tal, há uma obrigação de se l.i-zer respeitar pelo seu chefe e colegas ile trabalho. O seu prin-cipal objetivo é a eficiência para o bom andamento cie sutisatividades. Mas ainda há a observar qne, a par do seu des-velo c dedicação no cumprimento de suas obrigações, existeo dever dé portar-se com distinção e firiura. O cspalhafalo,as estravagâncias; tudo que fôr chocante c exótico, sãt> per-leitamcnte reprováveis quando ela desempenha as suas fun-ções no trabalho. Há detalhes que parecerão sem grande im-portâneia; mas que contribuem para que a mulher inteligentee diserela se apresente elegante e refinada, sem chamar aien-ção, nem chocar o ambiente. O uso de saltos demasiadosaltos, a exibição de grandes vestidos, extremamente justos ede alio custo, jóias excessivas, maquilagem forte e ctimpli-cada', perfumes estonteantes, não são positivamente adequa-dos ao local de trabalho, onde funcionam maquinas, escre-vaninhas, papéis e arquivos,

Os vestidos colantes demais, sapatos apertados e cansa-tivos, pinturas que, com o correr do dia ameaçam desmord-nar, ludo. isso acrescido ainda com o acúmulo de grandesancis, cujos dedos se sentem sacrificados no manejo das má-quinas, e impróprio, irritante e causa sempre má impressão.A verdadeira elegância da mulher que trabalha c sabercomo usar as bonitas lualctes mas simples, esportivas e irre-precnsivcl mente limpas. Seja graciosa e feminina, mas não es-queea que no trabalho você eslá cumprindo um dever.

OS COMPLEMENTOS DA ELEGÂNCIA

J^S pérolas sempre foram o mais querido dos adornosfemininos. As indígenas dos mares do sul mistura-vam as pérolas encontradas nos seus mates com flores in-ventando jóias primitivas. Mais larde, os colares de pérolaslarnararn.se preferidos das elegantes. Enfim, surgiu a épocacia pérola de cultura, que tanto embeleza a mulher, suaviza•seu rosto, da brilho às suas roupas e ficou, repentinamenteao alcance de maior número de elegantes.

^ GRANDE variedade de acessórios de tualetes e lou-. ¦ cador será exposta nas vitrinas dos grandes "ma-

gazms e apresentará algumas novidades. Eslão' sendo fabti-™!'s.fMas de Pó-de-arroz e estojps de pó-de-arroz com umcontrole especial que loca música em uma infinidade de lonsquando sao abertas ou fechadas. Também foi muito bemmin-;' V •"'" ,,l,c fe,podc ajus.lar a qualquer pulso, comminúscula caixa dc pó-de-arroz na parle .superior

CLAIRE KELLY ADVERTE: DEZ MANDAMENTOSPARA FICAR BONITA

1 — Escovar os cabelos todos os dias. 2 — Ter a cabeçalimpa, reluzente 3 — ,i/,„i,„. „ „,.„,„„;„ /.-,,.. , • *""**•", , '"-"-"'v -> nuiaai o penteado diversas vezes. 4 ler todos os cuidados para com a pele. 5 - Manter sempre asmãos limpas c as unhas tratadas. 6 - Usar produtos de ma-quilagem adequados e aplica-los na devida forma e diária-

,,,'¦', sempre eni ordem e limpos os utensílios demaquilagem c nmmcura. 8 - Fazer exercícios para não perdera linha. 9 — Caminhar com ritmo. 10 - Usar somente roupasque lhe possam assentar bem.

Você precisaser bonita

pARA uma mulher vaidosa e elegante, obanho é um motivo de beleza e não um

dever rapidamente cumprido. Essa mulhersabe que a limpeza é um agente de saúde.Não há pele bonita sem uma limpeza ade-quada. Ela sabe, também, que na hora dobanho pode estabelecer-se um ritual cujoresultado é uma aparência fresca, umcorpo flexível, uma pele rosada. Em pri-meiro lugar, faça uns movimentos de gi-nástica antes de entrar embaixo do chu-veiro. Enrole os cabelos, amarre um lençona cabeça ou cubra-a com uma touca es-pecial de borracha. Passe um creme pelorosto, sobretudo em torno dos olhos. Mu-na-se de uma escova para ativar a circula-ção e espalhar o sabonete. Há mais doque esses conselhos, porém. Escolha seubanho de acordo com o seu tipo, ou me-lhor, o seu temperamento. Nesse caso fa-lemos do banho de imersão. Suponhamosque você tenha uma grande tendência àfadiga, que se canse facilmente. Tome, en-tão, duas vezes por semana, um banho demar artificial. Derrame na água da ba-nheira 1.000 gramas de sal marinho,500 grs. de sulfato de sódio. Esse banho éaltamente tônico. Suponhamos que vocêseja um tipo nervoso. Nesse caso, tome ba-nho de farelo. Encerre meio quilo num sacode pano fino, mergulhe-o na água do ba-nho e esprema-o para extrair-lhe todo osuco. Se você é dessas pessoas que se con-gestionam facilmente, experimente essamistura para seu banho (doze para dez ba-nhos): bromureto de potássio, 2 gramas,-sulfato de sódio, 5 gramas,- carbonato desódio, 300 gramas, essência de pinheirosilvestre, 8 gramas, fluorescina, 2 gramas.Misture tudo, acrescente a essência. Suapele perderá a côr congestionada e se es-palhará um perfume fresco e suave.

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E' preciso ter o cuidado de examinarbem a sua pele e pensar muito antes deescolher a boa tonalidade do pó de arrozpara o seu uso. Também deve ser esco-Ihido o pó de consistência apropriada. De-ve ser tal que esconda pequenos defeitosda pele e dê aquele aspecto fosco final. 0pó tem mais do que um valor protetor for-mando uma ligeira película nova contra ofrio, o vento e o sol forte. Também pro-tege contra a poeira, que de outro modopoderia obstruir os poros. Lembre-se deque a esponja de pó deve estar limpa, bemlimpa. Muitas erupções da pele são provo-cadas pela esponja suja,- e se tem pele má,prefira usar, em lugar de esponja, umpouco de algodão, que será jogado foralogo após o uso. Nunca esfregue o pó di-retamente na pele. Aplique-o de leve eretire o excesso com escovinha apropria-da. A loura de pele bem clara, cabelos dou-rados e olhos azuis fica bsm como pó mar-fim. A loura de cabelos acinzentados eolhos castanhos fica bem com pó raquei.A morena deve usar tons quentes. 0 ocree aconselhável, mas se ela não tem umcolorido vivo a mistura ocre com a peleforma uma sombra desagradável. A ruivapode usar, geralmente, tons róseos. Se tempele bronzeada, lhes são mais favoráveisos tons mais dourados, naturalmente ostons mudam com as estações, porque amaquilagem também muda de um modogeral.

Q.S grandes olhos (rasgados e lindos) de cõiverde escura são a principal característicaaa heleza exótica e morena de Marta Garcia1-- por que nao falar dos seus cabelos negrosmuito negros e desalinhados, das suas medidas ¦físicas que lhe valeram o disputadissimutitulo de Miss Brasília, proporcionando ü vencedora uma viagem à Europa? Afinal, ludo cfeto em Marta. Recentemente, alguém lhe cha-ntott a atenção para a passarela, ressaltandoas quahdtu[es e possibilidades que se lhe. ofereciam para uma nova profissão — a dc mo-(leio. A sugestão fui bem aceita. E,'uüo de-morou muito, Marta começou a freqüentar umcursmho com aulas de desfile, demonstrandodesde cedo. o mais vivo interesse pelos eu si-nameutos. De vários pontos do país, chegamconstantemente, convites para festas e des-files. Existe, sempre, muita curiosidade nasapresentações da mais bela de Brasília.

EUROPA: SONHO REALIZADOQuando completou doze anos, transferiu-sede Botafogo para a praia do Flamengo, ondeesta ate hoje. Sempre estudou no Colégio Sa-cre Coeur de Marie: lá completou os seuscursos normais e mais o de secretariado. Em56, ganhou uma bolsa de estudos: viagem aosEstados Unidos. Na terra do Tio Saiit, Martaespecializou seus estudos e gostou (muito)de Washington. Mas, em verdade, o queMan in ha gostou mesmo foi da viagem áEuropa, como prêmio pela sua vitória sò-me quinze fortes concorrentes ao título deMiss Brasília, No velho mundo, tudo pare-ceii-llie um sonho. Achou qualquer coisa dediferente nos homens louros, altos, fortes,"alinhados e bonilões". As mulheres dos qua-tro países que conheceu — Dinamarca, Suécia.Suíça e Noruega — vestem-se (algumas) conielegância, principalmente as suecas. Miss Bra-sília constatou o prestigio que goza a nova ca-

pitai do Brasil, no exterior. Deu dezenas'de en-trevistiis em rádio, jornal e televisão sobreBrasília e divulgou, igualmente, o nosso café.O vôo inaugural do "Caravelle" da SAS,'foi uma maravilha pelas ares entre Genebra

e Copenhague". Na embaixada do Brasil emOslo, onde foi homenageada, Marta arregalouos olhos admirada: era um cx-uoivo, de anosatrás, que ingressara na carreira diplomática.Eslava casado, porem.MARTA: BOM-GÔSTO E PERSONALIDADE

Maria é moça de muita personalidade e for-inação. Filha do conhecida médico e professorJosé Alves Garcia, autor de várias obras li-terariás, ligadas, principalmente, á medicinae ao direito. Martinha parece ter herdado doseu pai o gosto pelas letras. Ler é o seu diver-timento predileto. Adora os livros de Somnier-sei Maughant (ainda não esquece o livro "UniFio de Navalha"), de Slefan Zweig, de Williautiattlkner, entre os escritores internacionais, eos de José de Alencar e Machado de Assis, en-tre os nacionais. Afirma que não tem sonhosde escritor. Lê, á noile. de preferência. Masler nao é só o divertimento predileto dé "MissBrasília 59", também gosta de cinema, teatro

musica, praia e /estas. William Holden, SusatiHayward e Orson Welles são seus atores prefe-ridos no cmema. Gostou, entretanto, da inter-pretaçao de WH no filme "Pic-nic". No tea-tro, Rodolfo Mayer e insuperável em "As Mão-;de Euridice". Fica comente quando ouve acanção Body and .Sou/". Gosta, igualmentedas musicas de 'Fito Madi "porque, elas falame tocam nos corações jovens." Cita duas mu-lheres elegantes: Teresa Sousa Campos e Lour-des Calão. Martinha tem recebido vários con-viles para desfilar. Faz, entretanto, uma res-trtçaq: nao pretende ser modê-lo exclusivo. Ascores que lhe assentam: preto, verde e azul.Classe e personalidade são, na sua opiniãoas principais qualidades da mulher. No ha-mem, o caráter, educação e a elegância, sãoessenciais.

Conversa com a mamãeHá um tipo de educação

niuito inconveniente p;iva avida da criança: mães que searrependem do castigo queimpuseram ao filho e pro-curam "compensar," ao garo-to com afagos e brindes. Es-se fato incuto no espírito dacriança a noção falsa de queo corretivo foi um ato injus-to. E portanto, dá margempara que a criança reincida noantigo comportamento e nasfaltas que cometeu.

VMuitos pequeninos procuramna doença um refúgio para

que sejam alvo de mimos eespeciais atenções. Logo, éum erro mimar demasiado ascrianças, para que elas nãobusquem na doença o caminhomais certo ile provocar espe-ciais atenções da família.

VSe você é mãe de família,

lembre-se de que a moda maisindicada para o bebe c aquelaque mais lhe proporcionaconforto e bem-estar. Os la-ços, os babadinhos muitas vê-zes atrapalham os movimen-

tos da criança e é fator da ir-ritação da pele.As escovas pequenas e nio-

les são apropriadas para den-les e gengivas delicados. E acriança deve aprender desdecedo a manejar a sua escovi-nha para ter seus dentes con-venientemente asseados. E'um mau hábito incutir no es-pivilo dos pequenos que osdentes de leite não têm ini-portâneia "porque vão cairmesmo". Os dentes cariadosproduzem má digestão, can-sam dores e abatem as crian-ças. Cuide desde cedo dosdentes do seu filho, habituan-ilo-a a visitas ao dentista.

VVocê lem filhos pequeninose os brinquedos das suas cri-ancas andam espalhados pelacasa? Habitue seu filho à or-riem desde os primeiros anos

de vida.V

Com a ajuda dos brinque-dos a criança vai aprendendoa viver. Muitas vezes uma bo-neca pode ser veiculo paraque ela aprenda desde côdo

os conceitos básicos de higic-ne infantil.

VEvite, mãe de família, amonotonia alimentar. A cri-anca deve comer a horas fi-

xas, variando-se o cardápiopara manter o apetite. Nãosolicito demais a criança pa-ra que se alimente. Muitosbebês não se nutrem realmen-te devido a excesso de solici-tação.

VSapmho, em geral, aparece

na boca dos pimpolhos: o avi-so ao médico deve ser inw-diato, para que seja a crian-ça submetida a um exame.Não lavem o sapinho com li-mão, não usem mel rosado. Oúnico processo razoável nocaso 6 lavar a criancinha comseringa e água bicarbonatadaa 8'b. E' em geral pela gar-gania que começam os indi-cios de graves moléstias pa-ra o bebê: angina, diftéria,sarampo. Logo, o exame dagarganta é imprescindívelquando chega o médico paraverificar a causa do sapinho.

A mulher fascinanteREVELAÇÕES DE

ROSSANA SCHIAFINO

tiuR bonita, elegante,tratada, é um privilé-

gio, privilégio esse quepode ser cultivado commassagens, exerci-cios, vida higiênica,bons produtos para apele, roupa adequada.Mas isso só não é sufi-ciente para você manteruma personalidade in-teressante. O espíritovale muito para a suaapresentação, ou me-derante quando se dis-cute o tema "encantopessoal".

A maneira como vocêse porta em sociedade,como conversa, sua en-tonação de voz, o modode receber seus amigosna intimidade do lar revelam muito da sua personalidade. E' muito im-portante você manter-seelegante, falar com de-sembaraço, sem exagero,cultivar as boas inicia-t i v a s, interessando-se um pouco pelos seussemelhantes. E' essa amaior manifestação debeleza — a espiritual —a que irradia do seu ros-to e constrói em tornode - você um ambienteagradável, de forte sim-patitt e atração. A beleza

vale muito não há dúvi-da. Mas por si só nãoconsegue prender emanter por longo tempoum profundo encanta-mento. Se você não con-seguir impor-se pelasqualidades de inteligên-cia e bom-senso, podecrer que seu prestígionão será duradouro.Faltará consistên-cia, raízes para mantera chama viva de umasincera admiração.

Cultive os bons livros,minha amiga. Procureter opinião própria, pes-

soai, sobre a vida, a res-peito dos íemas de arte,para que possa irradiarde sua fisionomia e desua convivência umpouco de espírito, en-canto permanente, ema-nado do seu interior eque, provavelmente, serefletirá em suas pala-vras e atitudes.

A minha observaçãopessoal, conclui Rossa-na, é que realmente abeleza física vale muito,mas se ela estiver empermanente c o 1 a b o-ração com o espírito.

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ÇOM o Golden Room do Copa tomado por uma platéia en-

tusiasta, Jacqueline Français estreou em sua quartatemporada no Brasil. A "voz sensual" cantou 17 nume-ros, sendo para "Mademoiselle de Paris", "Samba Fan-tástico" e "Hymne à 1'amour". Após a interpretação desamba de José Toledo, toda a platéia, de pé, atirou floresao palco, manifestando o seu apreço pela "divina".

,<1 elegante sra. Maria Euclóxia Giudhcrio foi uma dassenhoras mais elegantes dentro da noile do Copa. Aoseu lado aparece o ministro da Aeronáutica, FranciscoCorrêa Melo.

- JACQUELINEE MACIEL

Jacqueline veio acompanhadade um pianista e um guitarrís-ta, mas o músico dá noile foio Maciel, da orquestra do Co-

pacabaná, ao solar "Mademolscl-

lc de Paris", enquanto Jacqueli-nc improvisava o acompanha-mento, recebendo ambos gran-de ovação.

Jacqueline cantou com lòda asua conhecida personalidade,gesticulando muilo pouco e uli-lizando, na maioria das vezes, omicrofone de pé. Vez por oulra,enttetanlo, valeu-se do miciofo-ne volante.

Sua presente lemporacia dc-verá compreender dez dias no"Golden Room" (ale o próximosábado), mu recital no TeatroCopacabana e duas apresenta-

ções na televisão.

'Vlràrm-Gril" do Botafogo:

; íegante sem ser frívolaiV./.l.V/; Belhan gosta das

coisas simples da vida eíwha que na simplicidade éjt/iii; está a elegância, desde"o

gesto à maneira de falarvestir. O tempo que mui-

lias moças da sua idade de-Micam às frivalidades, elatemprega no aprimoramentoSde sua sensibilidade nata,|(ir-ii;;aiiíío fl leitura, o teatroie os filmes de categoria, tô-selas as horas que não em-prega nos estudos,

Lilica, como a chamam osiintimos, não sofra do "com-wlc.xo dc primeiro aluno",\inas acha que vai indo bem

estudos: "pelo menosInunca tomei bomba", diz.iOunndo terminar o cursoBc/ríssico ingressará ua Facul-Idade de Direito e só trocará\a carreira pelo amor.

VIDA SIMPLES

Eliane é alta, delgada, gen-til e tem aquela aparênciatranqüila das pessoas que vi-vem cm paz com a suu cons-ciência. Em vez de dizer(como a maioria das moça:do novo "society")

que gosta de /requentar o hipódro-biio ou freqüentar btiates,diz. que o seu maior prazer

dormir e gosta muito deviajar. Não sendo "snob",

preferiu conhecer o Brasilanles de conhecer o resto dounindo. "Conheço todo omeu pais", diz. com um certoorgulho. Agora surge uma "chance"

para co-nltcccr Paris, que. sempre esteve nos meusplanos. Se fôr eleita "Charmc-Girl", tereicsia oportunidade, mas se não fôr a escolhi-da não me desesperarei: ser representanteáo Botafogo já é um bom titulo."

Habitualmente Lilica dorme e acorda..-'rfo. As seis horas da manhã já está de péI/wra estudar as matérias do curso colegial.iLiquida suas tarefas escolares e vai ü aula\de inglês num curso particular. Dai vai á

/aja» ^^»"M me-

"... Ü -J|f Jm^Pr ,~ffj||l Kl '¦'.^•'^SIUSSMMm^s^'. ., .\$SI&&?^y-¦*'^^T^^^^^^mmÊ^SI^B^^^^^^^r^B^^^^^^^^Kk

WÊKióÊrW&

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aula de dança rítmica e â tarde freqüenta ocolégio (é aluna do Andrews). Durante asférias, viaja.

MUSICA & LETRAS

Eliane já venceu uma prova de elegàn-cia: o "Dior" de ouro que coube a cada umadas figurantes da lista de elegantes de 1958,de Jean Pouchard. Mas não fala muito noassunto elegância porque acha "que o im-portante é ser elegante naturalmente, semmuitas teorias."

O autor que mais lhe agrada é Sonnner-set Matigham (como contista e romancista)e a peça que mais a impressionou nos últi-mos tempos foi

"Panorama visto da ponte".Confessa, entretanto, que o dramaturgo dasua predileção, apesar dc gostar dos moder-uos autores americanos dc teatro, continuasendo Shakespearè, mas pede que não men-cione isso porque poderia parecer pretensio-so para uma jovem que ainda nem saiu docolégio.

Sérgio Brito é o ator brasileiro da suapreferência, Orson Welles e Gregory Pecksão os estrangeiros de que mais gosta, Hámuito tempo ouve Chopin e Beethoven eatualmente ouve muito e gosta muito dc tudoque fazem Vinícius de Moraes c Antônio(Tom) Carlos Jobim.

ELEGÂNCIA E EXEMPLOS

Eliane Belhan, que. figura entre as elegan-tes mais mencionadas nas colunas sociais,hesita um pouco antes de mencionar exem-pios de mulheres brasileiras elegantes. Quersair pela tangente dizendo que a mulher bra-sileira é, em geral, elegante, pertença ou nãoá sociedade. Depois diz qne teme suscetibi-bilizar e cometer injustiça isolando numalista as senhoras que acha elegantes em qual-quer ocasião e termina apontando as sras.Teresa de Sousa Campos, Lourdes Catão eValida Lacerda de Menez.es, como os metho-res exemplos da elegância brasileira.

"Saias curtas? En usarei saias curtas, masnão acima dos joelhos. E acho que saia aci-ma dos joelhos não fica bem paru ninguém.As curtas ficam bem para gente muitomoça" disse Lilica com convicção.

POUCOS NOMES"TOP"

O "Golden Room" eslava qua-se lotado, embora se. notassem

poucüs dos tradicionais nomes"top" cie nossa sociedade. Umdos presentes justificou o faloalegando que mesmo para os"caixas altas" sc torna difícilagüentar três ertréias num sómês, Mesmo assim, a parada dcelegância constituiu um espeta-culo à parle, destacando-se assras. Anne Maiie Quartitu Bar-lusa, I-Iclô Anuído, Maria Eu-dóxia, Gilsa Soares e ColinaClark c Maria Helena Raja Ga-baglia.

OS QUE FORAMAnotamos as presenças do sr.

e sra. brigadeiro Francisco dcMelo, st. e sra. Olacílio Gual-berto, deputado e sra. EmílioCailos, sr e sra. Carlos Quar-Iim Barbosa, sendo comentadís-sima a elegância da sra. AnneMarie, mini maravilhoso vestidobranco; sra. Maria Euclóxia, po-larizaiulo, como sempre, as aten-

ções dos "llashes"; sr. e sra.René Ribeiro; sr. e sra. Arman-

do Ventura; sr. c sra. Raimun-cio Magalhães Júnior; sr. c sra.Enrico Amado, com Hcló numabelíssima "toilcttc"; sr. e sra.Celso da Rocha Miranda; sr. csra. Percy Murray; sr. e sra..lusé Antônio Aranha; sr. e sra.I.uis Henrique Pinto Freire; sr.u st a. Eugênio Raja Gabaglia(Maria Helena chamava a aten-ção por seu penteado exótico eelegantíssimo); a modelo Aline,escoltada pelo sr. João Pites doRio; sr. e sra. João de LimaPádua; brigadeiro e sra. DarioAzambuja; sr. e sra. FranciscoSenador; embaixador e sra.Pontes de Miranda; sr. e sra.Julgo Brando Barbosa; sr. csra, João Caltoni Mendes; srta:Maluh dc Ouro Preto; sita. Már-cia Cunha Carvalho (sem alian-

ça na :não direita); sr. e sra.Nick Slereá; sr. e sra. AluísioClark Ribeiro (Gilsa c Cclina seapresentaram maravilhosaincn-le, com vestidos que lhes caíammuilo bem); srta. Teresinha

Bandeira dc Melo; o disputado

jovem Paulo Fernando Maciel

(sem nenhuma), com a sra. Re-

gina Coelho Lisboa; os dois jo-(sem Manamma), com a sra. Re-de Caslejá; sr. c sra. Van Er-ven; sr. c sra. João Rui Mcdci-ros; sr. c sra. Paulo Freire; sr.e sra. Mário Ramos Vieira; assitas. Ana Maria Pimenta c Mit-souko Resende Martins, com os

jovens Carlos Eduardo Vilela cAlexandre Barbosa; c a sra. Nil-sa Ferreira.

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í-/iiir< das mesas mais elegantes na es tréia de Jacqueline François foi iudubituvel-mente a do sr. Eugênio Raia Gabaglia.

Ww' U-«~-< ^mwmm^BÊÊUÊÊE^ÊMJmm^^ mr^^*\BTi '. . Wê mm Wr^*S^u*à*:-.3i mr.. ^^Ê*wnp - %. ^^Hl Kl iTfPl PI ^BvÊÈk. ÊÊm ¦? WÊÈ li^NSfl mmm^ÊK9wmmÊ^:::'^^Ê

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^& v>Éof^ M^^imüüJ^*J^B B»MMÍwwlliW..:'»T^gfeA8ffi8iW^^MBKfejiaar :

Outro aspecto elegante da noitada de quinta-feira no Copa. Em primeiro plano vemoso sr. João Lima Pádua, que gastou a noite falando, sôbre as inovações do TeatroMunicipal..

flean rouchard apreôenta: REVISTA DA SOCIEDADE

Diário CariocariiER Monsicur Pouchard :|

Cest avec granel plai-Âsir que je vous donne mesWimpressions sur le BrésiltiVautant plus qu'il sagitldu DIÁRIO CARIOCA, inifjournal qui a été três gen-itil avec moi.

Cest là quatrième /oi.s|que já viens au Brésiil ef|/'espere y revenir encore*isouvent!

«AO PODE SER VENDIDA SEPARADAMENTE Domingo, 13 de Setembro de 1959Le Brésil est un des ra-U

res pays clu monde que^j'aime après Ia France. LcB

O GRANDE "FINALE"da tragédia de Kay Kendall

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® Os melhores qriòs de sua vidií

• Sua última missão í^^l

^ ;• Imortal enquanto rríorrÍ!^^^

|Í Elegância ho palco, na YÍ#$IÍStov^^»ô^^5^85çSv»v^^^^^^w8SSç»o8v^^^dcw

i/AY KENDALL, cuja morte no domingo últimotomou de surpresa o mundo artístico, vinha pro-

tagonizando na vida real, há quase três anos, omaior papel que uma atriz pode interpretar: o pró-prio drama dc uma pessoa minada por um mal in-sidioso e que sabe ser a morte o epílogo tragédia quevive com o corpo c a alma.

Para evitar que muitos milhares de espectado-res e admiradores da sua arte participassem da suador, Kay Kendall — mulher admirável por sua co-ragem e atriz esplêndida pela sua beleza c talentohistriônico — escolheu como derivativo a tarefa de

v JhíIíâlll Ür

W^sS:' . ^m l fh^^^- sB

Esta cenamarcou oaparecimentoda "estrela".Kay Kendall,em "Genevie-ve", fêz umagrã-fina em-briagada e, acerta altura,executou um

solo depistão.

X

fazer rir milhões dc espectadores no mundo inteiro,transformando o seu mundo sombrio e íntimo emalegria para os outros.

Os melhores anos de sua vida

Se há outro exemplo igual a este, no que diz respeito à cora-gem dc ir ao encontro da morte, esse exemplo anterior a Kay Kcn-dali é desconhecido. Ela interpretou com o próprio corpo, e, si-multâncamcnte, Ires grandes atos de uma vida: a felicidade conju-gal, a plenitude da gloria artística e a certeza da morte.

Há pouco mais dc três anos casou-se com o ator (tambem in-glés) Rex Harrison, vivendo um casamento feliz até que a morleos separou. Há três anos, também, seu filme "Genevièvc" alçou-aà celebridade u ela passou a ser a atriz mais bem paga da lngla-terra. E também há três anos os médicos descobri iam que ela es-tava atacada de leucemia.

Sua última missãoKay Kendall foi a terceira esposa de Rex Harrison, com quem

contracenou èm várias peças e filmes, em geral do gênero cômico.Quando se casaram. Harrison, considerado Ura dos mais capazesentre os bons atores ingleses da atualidade, já sabia (quc a lerrivelmoléstia estava radicada no organismo de sua mulher. O drama,portanto, passou a ser vivido secretamente pelos dois, e nenhumdeles interrompeu a atividade artística.

Alé o principio do mês passado, a atriz transportou o parpxis-mò do seu sofrimento para os estúdios e, lá, transformou sua tra-gédia cm diversão. Em julho deste ano, há dois meses de distán-cia da morte, foi obrigada a interrompei- as filmagens de "Once

More vvith Feeling", que estrelava ao lado de Yul Brynncr, para in-terriar-se num hospital londrino. Em fins de julho, retornou aParis, a Iim de concluir o filme, que também era a sua última mis-são artística sobre a terra. Seguiu, em companhia do marido, paraPoitolino, Itália, cumprindo a sua última viagem de recreio e, emfins de agosto, internou-sc novamcnlc num hospital dc Londres,pela última vez.

Durou dito dias o "finale" da tragédia vivida há três anos, cmsegredo, pelo casal Harrison, e só no sábado da agonia foi drvul-gado uni boletim médico sôbre o seu estado desesperador. O do-mingo da morte de Kay contrariou o ceticismo dos ingleses tiadu-zido na sentença "It always rains on Sunday" (sempre chove nodomingo) c foi um dia de sol. Kay Kendall contava 32 anos.

Imortal quando morriaA admirável intérprete dc comédias inglesas finas foi súbita-

mente elevada à categoria de celebridade a partir do üia em que,no filme "Genevièvc" tomou tira cárraspâna federal e, embriaga-da, executou um solo de pislão numa "boile" elegante. Depois, lezsucesso num filme de Hollywood, realizado na Europa: "Les Girls",um musical, ao lado de Gene Kelly.

O que lhe restava de energia, empregou-a em atividades na le-Ievisãò. Criou as séries "Simão c Lama" (que depois filmou), so-bre o cotidiano conjugai, e fêz teatro, aparecendo ao lado do ma-rido cm lies outras comédias cinematográficas. Recentemente, so-li eu, no Iim da vida c não por sua culpa, um revés artístico: a co-média "The Btight One", onde aparecia ao lado de Gladys Cooper,foi retirada do cartaz inopinadamente, porque os críticos londrinos"cerraram os dentes a ela", segundo a explicação do empresárioJáck Minster.

Mas o revés, que não foi anteparado por causa_ da timidez deum empresário teatral, foi logo redimido, quando Kay Kendall, jános seus últimos meses de vida, mereceu a distinção de ser consi-cierada, ao lado da rainha Flizabcth, como uma das 'doze mulhe-res mais elegantes do mundo", no veredito anual do "New YorkDress Institute", num pleito em que votaram 2.500 eleitores sele-cionados. Ocupando o 7." lugar no cúmputo final, passou, automà-ticamente, a figurar na galeria das "Imortais" da mais famosa aca-demia dc beleza e elegância do mundo.

A nota que justifica a classificação diz: "típica não-conformislaem matéria de moda. Seu infalível instinto a faz ressaltar, quandooportuno c, às vezes, com exagero, os seus recursos físicos — cmparticular a sua esplêndida estatura e a tonalidade magnífica dacôr de. seus cabelos".

Kay Kendall media uni incito c 75 centímetros de altura, seusolhos eram azuis, de um azul bem dei inicio, seus cestos eram, aomesmo tempo;, vivos e 'harmoniosos, e seus cabelos ciara verme-lhos, dá tonalidade do vermelho liciano.

public comprend et apprè-icie Ia chansou françaiseÊcomme moi j'aprccie /cijjmusique hrésiliemie. DUdl-lffleurs Ia "Samba Fantasti-mque" que je chante depuisÊ.? uns, niu apporté dansutons les pays clu monde oitSje suis allé, un três grande;suecas.

Je vous prie dc croireMcher Monsicur, en mes'sentiments les meilléurs.

Jacqueline François

PARO SR. POUCHARD 1

E' com grande prazerque lhe dou minhas inipressões sôbre o Brasil,;ainda mais que se trata doteDIÁRIO CARIOCA, um jornal que sempre foi muitgentil comigo.

Esla é a quarta vez quvenho ao Brasil e esperaqui voltar ainda muitavezes!

O Brasil c um dos raros países do mundo quamo alem da minha França! O publico compreendae aprecia a canção fran Icesa, da mesma forma qiuaprecio a música brasllei Ira. Aliás o "Samba Fan Itástico", que canto já hi 1três anos, lem me trazidi Igrande sucesso em todo: Ios países do mundo quéívisitei.

Peço-lhe aceitar os meu:T.;melhores cumprimentos,

QaajjujriimJ/umcoü

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ELEGANTES DEFENCOMPREEN

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MUTUA É

.1 .s/í/. Lucianita Braitn acha que mudou muito depoisdo casamento. Perdeu o jeito de menina, cortou ascompridas mechas de seu cabelo e engordou um pouco.Mas isso não afetou em nada a felicidade de seucasamento.

POMPREENSAO mútua — essa colsu que vai ate o pontocm que o marido gosta (e paga) de modelos de Saint

Laurcnt e a mulher não reclama das cinzas esparramadasno tapete — é o segredo que 11 das mais destacadas senho-ras da nossa sociedade revelaram à REVISTA OA SOCIEDA-DE para que os conjugues continuem "unidos alé que a morteos separe", dc acordo com o que manda recomendação daIgreja.

As jovens senhoras entrevistadas casaram-se no decorrerda última década e, segundo opinião unânime de pessoas desuas relações, ainda conservam a mesma vivacidade de espí-rito e os mesmos encantos que constituíam, quando solteiras,o conjunto de atributos Indispensáveis para a conquista doschamados "bons partidos".

Quando se é feliz no casamento, uma das mais doces re-cordações é a que se faz dos latos que envolveram o famosodia em que os dois noivos receberam a bênção de sua união.

IGREJA PREFERIDAPor volta de 1950, a igreja

preferida pela sociedade ca-rioea era a Nossa Senhora doCarmo, onde aconteceram osprincipais casamentos cia épo-ca. Não havia, propriamentepadre preferido para o "con-jugo vobis", apesar do viga-rio dc Nossa Senhora do Car-mo ser bastante solicitadopelo vigor clc seus rápidossermões.

A elegante sra. Maria Luizade Azevedo Teixeira e a gra-ciosa sra. Marilia São PauloPena e Costa foram das qu.*?,desprezando a moda, casa-ram-se na igrejinha da NossaSenhora da Glória do Outei-ro, contribuindo fortementepara que, no período de 1054a 1957, o templo do outeirofosse o escolhido para a rea-lização cie todos os casamen-tos "bem".

BOUQUETAs flores de laranjeira sem-

pre foram as preteridas pelasnoivas, por serem o símboloda fecundidade e mesmo a.selegantes não puderam, nes-se caso. fugir à regra comum.A sra. Lycia dc Paranaguá,renovadora, levava um bou-quet de palmas de Santa Rita,enquanto a sra. Marilú Tei-xeira preferia o meio termo:flores de laranjeiras com ro-sas brancas.

Nas festas de casamento,quase todas as moças que pe-garam o namalhete da noivacasaram-se depois; apenas aque apanhou o tirado pela sra.Ana Margarida Brandão nãoencontrou marido. "A faltade sorte — explica essa —'não era do meu bouquet, nemminha, pois dizem que sc agente fala baixinho o nomede uma moça quando está re-

cebòndo a benção, ela casalogo dopois. Murmurei o da

minha prima".A sra. Zélla de Andrade

Bcrnardino dc Campos, queanteriormente chamava-se Zé-lia Renato de Andrade (per-deu o Renato com casamen-to) não se lembra quem sc-gurou o seu bouquet, tãoemocionada estava com o"sim" vigoroso do seu mari-do, sr. Alcides Bcrnardino deCampos. Contudo — afirma— deve ter casado, porquedou muita sorte.

CASAMENTO E' BARCOA compreensão mútua, ou

seja, o marido permitir que amulher gaste a metade do or-denado no último modelo deSaint Laurcnt e ela não seincomodar em que êle joguecinza de cigarro (também po-do ser de cachimbo) no soa-lho encerado, é o principalpara o casamento ser feliz,segundo a quase totalidadedas senhoras que defendem ocasamento. A bela MariliaSão Paulo Pena e Costa acha.por exemplo, que o principalé paciência.

Mas, a melhor comparaçãoSÔbre casamento ouvida pelorepórter foi a da sra. Lyciade Paranaguá, que, quandocasou com o si*. Luís CarlosParanaguá, tinha 18 anos eêle 20, e. hoje, constituemum dos casais mais felizes dasociedade carioca.

Para a sra. Lycia Paraná-guá o casamento é um barcoque navega docemente quan-(lo o mar está calmo, mas queexige muita compreensão mú-tua e amor dos timoneirospara mantê-lo navegandoquando o mar está encape-lado".

COMO ACONTECERAMA 20 de setembro de 1952,

na igreja Nossa Senhora doCarmo, a srta. Ana Margari-da de Azevedo Alves casou-se com o sr. Hélio Brandão,passando a assinar Ana Mar-garida dc Azevedo AlvesBrandão. A noiva, cujo vesti-do era de cetim brocado, véudc tule, teve como dama dehonra a srta. Corinà Camar-go de Almeida e recebeu nacasa dos seus avós, magníficarecepção, bastante elogiada.

O grande desejo do casal,atualmente, é a vinda de umrapaz qu.D sirva de compa-nhia às duas encantadorascrianças, que são: Paulo Al-ves Brandão, de seis anos, eCristina Brandão, de quatro

CABELOS CURTOSA sra. Isabel- Noemia Fiãcs,

antes de casar-se com o sr.José Augusto Fiãcs, chamava-se Isabel Noemia M. de Sá eera muito admirada por suabeleza. Casoti-se na IgrejaNossa Senhora do Carmo nodia 10 de dezembro de 1949,oslentando elegante véu ésrenda de Bruxelas.

Quem agarrou seu bouquetfoi a srta. Gilda Galliez, de-pois sra. Franziu Saltes. Fisj-camente. a sra. Isabel Noé-mia, que sc considera muitosatisfeita com seu casal defilhos. Cláudia, de 4 anos, eOtávio, de 2, acha que mu-dou muito pouco* usava ca-helns compridos e, agora, oslem cortados curtos.

VESTIDO DE GIVENCHYCom o seu casamento com

o sr. Alcides Bcrnardino deCampos, procurador da Pre-feitura, realizado no dia 29de setembro de 1950. na igre-ja Nossa Senhora do Carmo,a srta. Zélia Renato de An-drade perdeu o Renato. Aelegante Zélia acredita que oamor mais forte do que ludoé o principal para o casa-mento e está contente com osfilhos que tem: Gild.i Helena,de 7 anos c Antônio Carlos,dc 5.

Durante o casamento, aselegantes comentaram muitoo vestido da noiva, confeccio-nado pelo costureiro francêsGlvenchy, e a maneira úe-sanvôlta com que as criançasGilda Daudt de Oliveira eJoão Daudt dc Oliveira Netocarregaram as alianças.

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VELHA MODAA srta. Maria Luiza Corsí-

no, ao casar-se na igrejinhade Nossa Senhora da Glóriado Outeiro, nn dia 4 d? feve-reiro de 195.'), com o indus-trial Antônio José de Aze-vedo Teixeira, iniciou o mo-vimento de renovação deuma velha moda: casamentono outeiro.

0 vestido da noiva, de filobordado, cauda muito longa,bouquet do rosas brancas comflores de laranjeira, foi maiscomentado do que até mesmoa satisfação da sobrinha dagraciosa Marilú, a meninaAna Lücla de Araújo, em car-regar as alianças.

A sra. Maria Luiza Teixei-ra, que não se acha muitomudada, e está feliz com seusdois filhos, Antônio Augusto,de 5 anos, <• Antônio José de2. embora deseje uma meni-na. recorda-se que a atualsra. Osvaldo PereiVa foi quempegou seu bouquet.

COMEÇOU A ESCREVERAo casar-se com o sr. Hélio

Pena e Costa no dia 26 dcmaio de 1951. a srta. MariliaD.D Lamare São Paulo sabiaque estava sc concretizandoo seu maior sonho, mas nãopoderia supor que o casa-mento desenvolveria nela ogosto de escrever, a ponto de.ano.s depois, tornar-se conhe-cida nos meios literários dopais.

0 casamento da encantado-ra Marilia, que recebeu àfrancesa os (.00 convidados nojardim da casa dos seus pais,recepção inesquecível, assina-lou, também, a primeira de-coração da igreja do outeirorealizada por Burle Marx. Ovestido da noiva, de filo, foicontccc.onado em Paris esuas damas de honra forama.s suas primas Cylone Bit-tencourt, Lilian F. de Sousae Marli Paiva, que hoje estãocasadas. Carretrnu as alian-ças a menina ("armem MariaTalibcrti dn Cosia.

JUVENTUDEQuando dois corações seamam nada os impede, nem

mesmo a pouca idade, comoaconteceu com a srta. LyciaClark Ribeiro que coni 18anos, casou-se com o sr. LuizCarlos Paranaguá, de 20, nodia 15 de julho dc 1947. noin.-.ste.ro de São Bento, pas-sando a assinar Lycia de Pa-ranaguá.

A sra. Lycia dc Paranaguá,que teve como dama de honrasua irmã, srta. Berta ClarkUibeiro. trajava um vestidoclássico de noiva, longa cau-da. de cetim, e seu bouquetera dc palmas de Santa Rita.Atualmente está muito satis-feita com seus filhos: MariaHelena, de 11 anos, que estu-da no Sion; João Carlos, de*9- e as gêmeas Maria Isabel eMaria Cristina.

ORQUÍDEASA sra. Inês Bloch Sigelmam

casou-se com o sr. OscarBloch Sigelmam na casa dasogra, sra. Sabina Bloch, narua Cinco de Julho. 82. no dia15 de julho de 1945. A gran-de novidade do seu casamen-•to foi o hmiouet de orquídeas,agarrado pela srta. Edna Si-gelmam, sendo o vestido danoiva de tafetá de seda purae o véu de tule.

O encanto do lar dos Sigel-mani. casal dos mais felizesdos existentes na alta socie-dade carioca, são seus filhos:Ivo, de 13 anos; Carlos, de 9;Eveline, de 4, e Cláudia, de 1.

CARMEM E GILDANa catedral de Peírópolis, a8 de setembro de 1951, a srta.

Gilda Maria Ribeiro Galliezcasou-se com o sr. FranzioSalles. em cerimônia assistidapelas mais destacadas figurasda sociedade petropolitana ecarioca. Apesar do vestido serriquíssimo, do magnífico véue da graça da dama de honra,os elogios dos presentes fo-ram para a elegância e bole-za da srta. Gilda Galliez, atu-almcnte sra. Franzio Salles.Defensora do casamento, diz

CASAMENTO

o A única diferença entre a srta. Isabel Noemia. quC <_.,„dezembro de 1949 subiu ao altar da igreja de NossaSenhora do Carmo com elegante véu de renda deBruxelas, com a atual sra. Isabel Noemia Fiãe.s. mãede um lindo casalzinho, esta no comprimento doscabelos.

que tudo irá bem se houvercompreensão mútua e doisfilhos como Patrícia, de qua-tro anos, e Carlos Eduardo,de 5.

Foi na igreja Nossa Senho-ra do Carmo, a 26 de setem-bro de 1950, que a sra. Car-mem Espirito Santo Cardosocasou-se com o sr. Ivon Espí-rito Santo Cardoso. A noiva,que trajava vestido de sedapura e usava veu curto, tevecomo dama de honra, a srta.Maria Cintia Afonso Pena e

seu bouquet foi agarrado pelasrta. Marilú Corsino. atual.mente sra. Antônio Teixeira.

Considerada como uma dasmoças mais bonitas da nossasociedade há dez anos, a sra.Carmcm Espírito Santo Car-doso acredita que não mudoumuito. Extraordinariamentefeliz com seu casamento, ogrande problema da sra. Car-mem Espírito Santo Cardosoé uma irmã para Ivon Espiri-to Santo Cardoso, filho único,que tem 6 anos.

A QUE MUDOUA sra. Lucianita Braen, srta. Lucianita Fiala; até 30 de

maio clc* 1953 quando casou-se com o sr, Anlonio Hcnm.noBraen na igreja da Candelária, é a única que nota uma piofunda mudança física em sua pessoa. "Antes — explica — euera muito menina e usava cabelos compridos, agora estoudiferente, um pouco mais gorda, inclusive fiquei com a li-sionomiá um pouco mais larga".

Quando terminou clc casar-se a encantadora LucianitaBraen envergando seu belo vestido dc tule, com aplicaçãodc renda verdadeira, botões clc laranjeiras perlados, loi, emcompanhia do noivo, cumprir velha tradição do Colégio Sion:depositar o "boquel" de noiva no altar de Nossa Senhora,existente na capela do colégio.

Atualmente a sra. Lucianita Braen tem apenas um filho,Fernando Antônio, de 4 anos, mas para ela, uma menina viriaalegrar mais seu I....

U casamento da sra. Marilia São Paulo Pena e Costacontribui fortemente para tornar a igrejinha de NossaSenhora da Glória do Outeiro o templo preferido dasnoivas do "societv".

• A elegante sra. Hélio Brandão, "née"Ana Margarida Alves, continua com ofirme desejo de manter o "até que amorte nos separe", que jurou diante doaltar.

A elegante sra. Oscar Bloch nasceu EdnaSigelmari e seu vestido de noiva de ta-fetá de seda pura fez sucesso. Pareceque foi ontem ...

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13 DE SETEMBRO DE 1959 PAGINA 2

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j?£$? JhowiaÂ, o imfmhuxú:&6Chocie ty" absolve

lenente Bandeira

• A elegante sra. Ivone Lopes disse que ainda não temuma opinião exala sabre o caso. "'To be or nol Io be:that is the question."

m homem ^.ifôffikümGianfrancesco Guarnieri

Ire des Nalioits", será iudiihi-tàvelmente' a primeira pro;eção fiel do espírito criadoi denosso povo no estrangeiro

Muita gente — de má di-gestão — vem afirmando que"Ciniba" dará ao público eu-ropeu uma idéia pouco lis.-infeira do Brasil. Temem queparisiense possa generali-z.ar: lodo brasileiro é negro evive em favelas. Essa penpec-tiva lealmente não pode agradar àqueles que, ao verem umfilme de ação na Place Pigal-le, estendem os princípios mo-rais vigentes no "bas-foud" atodos os cidadãos franceses.

Esquecem, esses defensoresda propaganda turística ojiciosa, de que peças como''Gimba" dão o indicio seguroda existência no Brasil de umpensamento próprio dentro dacriação artística Verão quechegamos a tal ponta de maunidade que nossos autoresrepresentativos podem criar abeleza, mesmo punindo de as-pectos infelizes da vida de senpovo.

Isso é o que GianfrancescoCiiarnieri conseguiu com rarafelicidade. Suas obras rescen-dem ao humor popular — ja-mais popularesco — há tantosanos esperado pelo teatro bra-sileiro para se tornar integral-mente nacional e, como tal,com todas as condições paraum desempenho eficaz, no in-tercâmbio cultural com os ou-tros povos.

Ao amor de "Eles NãoUsam Black-Tie" e "Gimba"ao ator que há anos vei.n bri-

liando no renovador Teatrode Arena, a "Revista da So-cicdade" sente-se honrada cmconferir o galardão de "O Ho-mem da Semana", nesta opor-umidade em que êle parle pa-ra Paris levando a mensagemde "Gimba", a mensagem deseu povo.

JJJ.S77? seu Jeff Thomas, o imparcial, acabade faz.er um impiérito absolutamente sem

intenção de beneficiar ou prejudicar o tenen-le Bandeira, e o "society" absolveu por cincovotos a três (e muitas abstenções) o referidooficial, acusado do crime do Sacopã e quefaz agora sua "renlrée" nas manchetes de jor-nais e capas de revistas.

As abstenções foram tanto masculinasquanto femininas, mas as tomadas de posiçãojuram prefereniemeute femininas: senhoras esenhorilas deram os três votos contra Bandei-ra e, dos votos a favor, um só foi masculino,e assim mesma o do sr. Zacarias do Rêe,oMonteiro.

A opinião mais "snob" foi a da sra. BeatrizSoares Sampaio, que disse, com todo fascínioe inoreheza:

— Desconheça o caso porque só leio liabi-tualmente as publicações internacionais.

Os 16 jurados

QUANDO o "Rei dos Malan-^ dros" voltou para o morratm festa, reencontrando osseus amigos, amores e adver-sdrios, ou quando o operáriarecusou acompanhar seus ir-mãos na greve, o teatro brasi-leiro recebeu pela primeiravez o impacto da verdade edo humano. Chocados cam es-sa visão sem "black-tie" darealidade, público e criticasrenioerain-.se um pouco, deglu-tiram com dificuldade, masengoliram, par fim, a demons-tração de força da sincerida-de estrutural de um jo-vem dramaturgo: Gianfran-cesco Guarnieri.

Aos vinte e quatro anos deidade e com duas peças, Gianfrancesco é o autor que repre-senta o teatro brasileiro dehoje e de sempre. Seu ines-quecível "Gimba", que MariaDelia Costa levará ao "Théa

Os pontos-de-vista' de 16 pessoas do "so-ciety" vão contados nessa reportagem. Resolviclassificar as opiniões em "contra", "a favor"e "meio-termo", o que, sabre outras vantagens,permitirá ao leitor ir direto às opiniões quecoincidirem com a dele.

ContraLúcia Stone, esposa do "movies-public-rehi-

liou-inau" Harry Stone, acha que. o tenentedeve ser culpado:

A justiça dificilmente falha. Entretanto,a verdade só quem sabe é Deus.

lleleninha Brenha, a bela c fascinante sra.Brenha, foi quase decisiva:

Tenho a impressão de que êle ê culpado.Eunice Modesto Leal, simpática e muilo

elegante, reconheceu que "a justiça humanaé muito falha", mas a pintou:

Pelo que se lê uo processo, as provas sãoIodas conlra éle.

A favori

Zacarias do Rego Monteiro, o homem quemais emende de moda no Brasil, lem a con-vicção de que Bandeira é inocente. Alémdisso:

Antes absolver um criminoso do quecondenar um inocente, e de acordo com esseditado e com meu ponto-de-vista pessoal, nãovejo provas para a condenação.

Celina Clark Ribeiro, a Sofia Loreu do nos-so "society", declarou:

Êle foi acusado sem provas. Acho queé inocente.

Neide Muniz de Sousa, a internacional ma-neqiiim, não queria fazer uma declaração "par-

que detesta publicidade " Mas quando soubedo assunto resolveu criar uma exceção:

Desde a início do processo proclamo ainocência de Bandeira. Não tardará a vir àbaila o que é verdade e sua inocência seráevidenciada pela justiça.

Maria Sônia Soares de Araújo, a loura ele-gante, afirmou:

Inocente. Não há provas cabais que pos-

sain provar sua culpa. Provas circunstanciaisnào podem condenar ninguém.

llelô Amado, jovem senhora que lidera umgrupo no "society", manifestou inclinação aachar "agora" que o tenente Bandeira é itio-cente.

Meio-termoJorgilo Pacheco Chaves:

Vou pensar sério para lhe dar uma res-pasta, tí muito difícil haver erro judiciário,mas pode haver, e já houve. Não existindoconfissão de Bandeira, há possibilidade deque seja inocente.

Ivone Lopes, uma das dez mulheres maiselegantes do Brasil, achou a pergunta dificl-lima, pediu uma explicação e coutou:

Na início acompanhei o caso, depois dc-siuleressei-me. Por isso prefiro não opinar.

Lourdes Catão, a loura.e famosa sra. Catão,falou com voz suave:

Realmente não posso dizer sim eu não.Mas, se existe erro judiciário, deve haver outrojulgamento.

. Léa Padilha, a belíssima Lêa, declarou:Não estava no Brasil quando ocorreu o

suposto crime do tenente Bandeira. E tam-bém não acompanhei bem o processo. Nãoposso dar opinião exata.

Otacílio Gttalberto dc Oliveira, depois decomentar o problema, finalizou:

Isto é caso que só pertence à justiça.Maria Aparecida Delamare, a mulher de

maior "charme" do "society" carioca, achouque não devia opinar:

Só. sendo julgado novamente.Carmem Salém:

Se as provas apresentadas agora justi-ficarem, acho que deve ser reaberto o pro-cessa.

E, por último, o desembargador FaustiuoNascimento:

Admito a eventualidade de um novo-jul-gamenlo mas não posso adiantar um juízo 'arespeito. O Celina Clark Ribeiro afirma com deci são: "Bandeira 6 inocente."

O glamuroso Zacariasdo Rego Monteiro, co-nhccido "pierrot" doTeatro Municipal,também afirma queo ex-tenente Bandeiranão foi o aulor do fa-

moso "Crime doS

4mWÈÊfflMWémti&&'Jacaueline François

Escritores e Jornalistas na A. iij ,_is_Jy © Ji_ ííL ®

CNEIDA, Aníbal Machado, Luis Alípio de Barros,Fernando Sabino, Marília São Paulo Pena e

Costa e Ismênia Dantas foram à Rua Jardim Bota-nico conhecer de perto a obra inestimável da Asso-ciação Brasileira Beneficente de Reabilitação.

A iniciativa partiu das legionárias da ABBR,

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que procuram, através das visitas de personalidadesdo nosso mundo artístico, cultural, político e espor-tivo, divulgar os nobrejs ideais daquela organização.

Esta semana, as visitas foram conduzidas pelaslegionárias Malu Rocha Miranda, Marisa Murray,Sidônia Ferreira, Léa Nélio Reis, Virgínia TeresaDiniz Carneiro, Bebê Marchese, Teresa dos Anjos eRuth Lomba, e tiveram a oportunidade de assistira uma aula do Curso de Formação de Técnicos emReabilitação e correr todas as instalações da sededa ABBR.

Ao fim da visita, todos externaram o mais ca-loroso apoio às atividades desempenhadas pela in-

cansável equipe de técnicos, médicos e assistentessociais da ABBR e à colaboração abnegada que lhesé prestada por algumas das mais destacadas damasde nossa sociedade.

Praça da Sé - Salvador. - bahia

JACQUELINE F r a n ç o i s, agrande cantora francesa

que o Rio eslá aplaudindomais uma vez, tem, ao ladode seus grandes méritos ar-tísticos, um outro motiva quea credencia de forma exccp-cional à admiração dos bra-sileiros. Dentre as artistasque nos visitaram nos últimostempos, a bela Jacqueline é aque mais afeição revelou aonosso país, em palavras e emgestos.

A loura "chansonière" deParis visita o Brasil pelaquarta vez, com o mesmo eu-caulamento que teve por oca-siào da primeira temporada,e se orgulha de ser tuna dasmaiores propagandistas decoisas nossas, desde o samba,que ela "cantando espalha portoda parte?, até as comidastípicas do Brasil, como a fei-joada de exclusividade nali-va, incluída entre os seus pra-tos prediletos.

A "Mademoiselle de Paris"— denominação que a idèhii-fica, em todo o mundo, porcausa do sucesso da cançãodo mesmo nome — lein rea-lizado,,desde que nos visitoupela primeira vez, unia gran-de. divulgação ilo Brasil, so-bretudo de nosso ritmo maispopular, a "Samba Fantiisti-co" que ela levou à cera e jávendeu 200 mil discos. Nessesimpático trabalho, Jacqueli-ne conta com a colaboraçãode seu marido, Ilenri Deker,como ela apaixonado pelascoisas brasileira e que até fêzmúsica com motivos hrasilei-ro.s,, a sua canção "As Merca-darias da Bahia".

Jacqueline confessa que oBrasil é o segundo país desua devoção, situaudo-se logoapós tt França, que tanto anui.A cantora, com ejeito, é umadas que mais tem permaneci-do fiel à sua pátria, bustau-do dizer qt\e canta sempre emseu idioma materno, mesmoas canções estrangeiras. En-tre estas, o "Samba Fantásti-co", do filme de Jean Man-zon, em cujo disco Jacqueli-

ne associou a graça de seuidioma, o encanto de sua voze a beleza de nosso samba.

Seu prestigio de cantora éinconteste em toda parte, apartir de seu próprio país,onde Jacqueline arrebatou,duas vezes, o "Oscar" do dis-co francês, a maior láurea aque pode ambicionar um ar-tista da voz em seu país. Paraesse sucesso, muito tem con-corrida a permanente pre-ocupação de Jacqueline, empreservar a autenticidade damusica francesa, seja faceá influência do alucinante"rock'n roll" norte-americano,ou ante a dos ritmos latino-americanos.

Em que pese tal preocupa-ção, a boa Jacqueline tem da-do niuito de sua arte paratornar mais conhecida o queé nosso, fazendo-se credora denossos aplausos. Ao revê-la eao voltar a sentir a sua belavoz, o público brasileiro re-encontra-se com uma gran-de amiga. A Jacqueline, pois,com o nosso reconhecimento,a honra de "A Mulher da Se-mana".

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• Aníbal Machado e Marilia São Paulo Pena e Costa as-sistem ao tratamento de um pequenino paciente sorri-dente, sob a assistência do dr. Edmundo Haas.

Eneida e Fernando Sabino percorreram demoradnmen-te todas as instalações da Associação Brasileira Bene-ficenle de Reabilitação, sempre acompanhados pelalegionária Virgínia Teresa Diniz Carneiro, e, ua joio,vemo-los em palestra com um internado.

O ambiente maisrequintado doBrasil no melhorrestaurante do

BrasilDireção de José Feim/ides

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DIÁRIO CAR1PCA 13 DE SETEMBRO DE 1959*-***^*t*+'* «*»**¦-*«.fN*s*I*N«fs#*r--**

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PARA TER QUADRIS "ENXUTOS".mm»'NAO BEBER E .NAO FUMAR

DARÁ manter seus 90 centímetros de quadris, 55 de ein-tura e 91,5 de busto, Linda Cristal tem uma receita sim-

pies, mas que ela afirma ser de efeito seguro: não bebe enão fuma.

Quase freiraEssa maravilhosa ar-

gentina, revelada pelocinema mexicano e umadas estrelas em ascen-são em Hollywood, qua-se acompanhou o exem-pio de suas cinco tias(das quais a mais "jo-vem" conta 85 anos...)entrando para um con-vento religioso na Espa-nha. Essa decisão lhe

ocorreu aos 17 anos,após fracassar seu pri-meiro casamento, comum homem bem maisidoso que ela. Duas se-manas após esse matri-mônio, Linda requeria eobtinha a sua anulação,após o que resolveu pas-sar um curto período deférias no México. Jáquase decidida a seguir

Verônica Ijjjj

TOVIMENTO melhorando diante do tempo favorável.O desfile apresentou melhores anotações, Eis o que

anulei no "Lá e cá".

O -SR. VÍTOR GUILHEM voltando à foto chi vitória,acompanhado da simpatia cia sra. Maria da Glória Guilhem.Portaló foi o culpado.

A SRTA. MADALENA DE OLIVEIRA, agora ausente dogrupo Peixoto de Castro, tem sido vista sempre bem acom-panhada. Esteve bem domingo, com um a/til c bolinhasbrancas.

O SR. ALFREDO HONORIO ULM DA SILVA continuateimando em vestir-se todo de uma côr só. Isto já loi ele-gante em outros tempos. Agora não, "seu" Pierie Lconard.

CONTINUA engordando...engordando... o sr. ManoelMontenegro. Dizem que. porislo, o sr. Hélio Lima já an-da mais animado pela

"Pe-loiisc". . .

?A SRA. GLADYS CATA

PRETA GOMES c um mo-délo justíssimo rosa. após-lando no plàcê dc Zé Curi-boca. Ganhou pouco, masficou satisfeita. Seus gran-des e bonitos olhos negro»;continuaram buscando ai-gltém lá nas alluias. ..

?NAO SEI se era 0 eolan-

nho muito apertado, masque o sr. Agnclo Martinsnão podia movimentar nor-malmente o pescoço, nãopodia não. . .

?APESAR do braço ainda

enfaixado, o sr. Mário Ri-beiro esteve firme na tribu-na cie honra recebendo osinúmeros convidados.

?VESTINDO in o d 0 1 o ne-

gro, com uma bem boladagola branca, a sra. Helmí-cio Fróes esteve numa tar-de definitivamente feliz.

?EM animada palestra na

tribuna de honra, anotei assimpáticas figuras dos srs.Júlio M oura e ArmandoTrornpowski. Assunto de:-conhecido. Biblioteca do Jo-ckev, tahez.

?A sita. Dora Martins Fi-

gueiredo, naquela agitaçãodc sempre, desfilou seu lin-do rostinho, provocandoolhares obrigatórios. Vestiaum modelo bege de bomefeito.

?Decepção do sr. Manoel

Aguiar Melgaço, diante dofracasso do seu Eole. — Fi-cou até de mau humor,coisa difícil de acontecer,diga-se.

?Volta do casal Isaç Sidi,

torcendo como sempre pe-los seus inúmeros defensores. A sorte é que não temacompanhado a querida ja-quetá. A sra. Dilma Sidiusava um modelo eslani-pado.

?O ator Jaime Cosia, como

sempre, reclamando de ai-guma coisa, tez após um' dos páreos da clomingueira,um verdadeiro comício nopélousé. Ensaio para umanova peca, talvez.

?A sra. Maud Vitorio da

Costa foi feliz na escolhado seu novo penteado. Re-cebeu, por isto. comenta-rios favoráveis. Aqui o nos-so lambem.

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A ausência mais notada e

comentada nas lardes ele-

«¦antes do Jockey Club é a

da srta. Gilda Grilo (foto)

que há vários meses não

freqüenta a "pelouse"

Reaparecimento dá tranqüila sra. Araci Norma, em mo-délo estampado. Um chapéu sóbrio completava bem suacostumeira elegância.

A torcida cio sr. João Jabour pela sua Esperteza, foi tá-manha, que, ná hora da chegada, sua famosa piteirá im-portada virou avião...

Sorrisos do sr. Carlos Gilberto cia Rocha Faria (defini-tivamenté um dos mais elegantes da pelouse) diante doêxito de OUTLAW, O britânico Berlránd Kaufman na tor-cida agitada.

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Hoje vou ficando aqui. Promessa dc novas anotações nopróximo domingo. Até Ia.

uma vida voltada à con-templação religiosa, Lin-da recebeu um convitedo produtor mexicanoRaoul de Anda para umteste cinematográfico.Linda viu, chegou e...abafou.

Sucesso

Fm seis anos de ativi-dades arlísticas, Lindaadquiriu imensa popula-ridade na Espanha, Por-tugal, México e demaispaíses latino-amcri-canos.

Êsse sucesso levou-a aHollywood, onde a ma-ravilhosa por tenha jáestrelou três filmes, oúltimo dos quais ao lado

llilll

dc Hugh 0'Brien e Ro-bert Evans, "The Hell-Bent Kid".

Gostos e manias

Linda pratica nata-ção, equitação e... pin-gue-pongue. Adora tam-bérh guiar automóveis e,há um ano atrás, perdeuo controle de seu carroesporte, arrebentou uma

barreira e capotou trêsvezes, felizmente semprejuízos para sua piás-tica. Como leitura, pre-fere poesias, novelas e...livros de psiquiatria.

Afirma possuir na ai-tura dos quadris umaconstelação de graciosaspintas pretas, razão poi--que se julga protegidade Orion.

AmorAssim é Marta Vitó-

ria Moya Burges, a belaargentina que se tornoua "estrela" Linda Cris-tal.

O amor de sua vidasurgiu durante a inau-gúração de um novo ho-

tei em Havana, quandoconheceu Robert Cham-pion, diretor de umacompanhia petrolífera eirmão do famoso GoverChampion, com quem secasou aos 24 de abril de1958, após um curto ro-mance de dois meses.

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Linda Cristal segiH-a o chapéu, dá umpimiulias aos leitores de RS.

rotiopto e. quase mostra, a constelação de

toa GeuLQãr CARLOS BRAZIL

TJIA 15 de outubro, sucederá no "Gòlden-Roorn" do Copa o "Chá chi Prinuivcra",

que contará ócm a participação dcsfilantcde um grupo de jovens dá nova geração ca-rioca: Sandra Maria de Oliveira, Sueli Fia-calanza, Vera Lúcia Bahia, Lúcia BeatrizBoüperl llaixaider, Marli Fernandes, CéliaRegina Pietro, Sheila Marinho, Maria TeresaGarcia, Ana Lúcia Furtado Lima, Maria Au-xiliaclora Deps, Leriise de Barros e Leda Lis-boa. Modelos do conhecido costureiro por-luguès Nazarelh estarão na pista, neste acon-teeimento em que será apontada "a maisbela da Primavera".

NAO GOSTEI cia nova côr dos cabelosda Mia Maria Sônia Soares cie Araújo, queacaba de terminar seu "lovc" com um co-nheciclo sobrinho do embaixador Negrão deLima.

MUITO ELEGANTE, outra tarde, cir-culando sua figura èsguia na Avenida RioBranco. Ela chamava a atenção cie iodos-Anita Lcocadia (filha do ''Cavaleiro da Es-

peiança") ficou ótima depois que voltou dolongo exílio na Europa Oriental'.

„.,! :^ . COBRA respondeu ao colunista:Nao adianta, não digo o nome do meu na-morado, senão "mieha"!

O JOVEM bem lançado Fernando Angusto de Carvalho eslá arrumando as mala-para uma circulada nos "States".

cm sua residência, vencedores do II Concurso Internacional de Piano.

CIRCULANDO na cidade as louríssinu.sShappord Sisters, que estrearão, arnahhscomo atração cantante da buale "Fred's"'

JORGINHO GUINLE voou para maisuma circulada nos "States". Nórminha Primo, como sempre, ficou por aqui mesmo

HOJE, será devidamente comemorada inova idade cio jovem Raülzinhò de Melo'Mana José Taboada, "charme-giil" dc Cam

pos, aniversaria amanhã.

NA MINHA opinião, a bonita srla Vera iliRibeiro ficaria muito mais bonita se não !!í

DIA 9, teremos, tio, Clube dos Caiçaras,o "Baile da Sinhá Moça", que é organizado

do Brasil.pelo Clube das Senhora

A GRACIOSA srta. Solange Corrêa, co-nhecida elegante do jovem "society", melhorou muito com seu novo penteado. O cabe-(j leireiro Renaull é o responsável pelo sucesso

A SR IA. Maria Dolabela Manamma ani-versanou (ja sem o Paulo Fernando Ma-c.el) terça-feira e recebeu um grupo de ami-gas para jantar.

NAO 'J EM o menor fundamento de queo nosso companheiro Jelí Thomas esteja decasamento marcado eom a bonita condessaManeia Tarnowska. Jeff está circulando emSao Paulo com uma outra bclezoca.

Ticiana Sabóia está esperando a visitada cegonha. Regina Maria de Dávidcfoi para Uberaba.

exagerasse tanto a sua "maquillage". As-sim, cia eslá se tornando uma Marlene Die-Irieh aos 19 anos de idade...

VAI de vento cm popa o "love" da srta.Gilda Leyraud com determinado jovem danova geração carioca. Casamenti

jovem!o à vista.

ONTEM, a sra. Hélio Fernandes,Rosinha Serzedelo Machado, estreouidade. Cumprimentos desta coluna.

neenova

jran-oficie

RIBEIRO MARTINS aconteceu emde estilo na paulista cidade de Bauruapresentou mais um de seus desfiles BanuuQuinze brotos estiveram .funcionando

"novaivém da passarela, neste acontecimentoque marcou mais um tento paia o colu-insta Jota Erre. Isto foi ontem.

I A SRTA. Maria Glória Chagas recebeu,

A DONA daquela "carinha de eaio" vooupara Uberaba, a fim de se casar: ReginaMaria de Davide.

NAO SERÁ' surpresa para este colunistase, ainda este ano, lòr anunciado o casa-mento da louríssima e bonita srla. TutsiBerlránd. Ela, entre outras coisas, concorretambém ao título de "Rainha da Guana-bafa".

O ESTONTEANTE manequim Aline an-da circulando, dentro da noite, com o sr.Pires do Rio a tiracolo.

POR HOJE é só. Se o Sol estivei de toracircularei decididamente nas areias do Ar-poaddr. Até...

\1Bateau Mouche" na (il!¦"uJ.f/c/O

Saladini, ex-integrante do célebre"Clube dos Cafajestes'', é o novo diretor

do Departamento de Turismo e Certames daPDF, e a primeira meta de sua gestão será olançamento de barcos com restaurante c pislade dança, nos moldes do Bateau Mouche pa-risiense.

"Estou certo de que a iniciativa será co-

toada de completo êxito — disse-nos MS —primeiro, porque os nossos bateaiix-moucliespoderão funcionar na Guanabara o ano intei-ro. ao contrário da Europa, onde as condiçõesclimáticas permitem o seu funcionamentoapenas três meses por ano; segundo, porque.teremos o cuidado de fazer com que essa alia-ção esteja ao alcance de todos e não apenasdos mais afortunados."

tio fcí-jV -nus ãéi4&& Lagoa

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até o mau humor do nosso

Há uns meses atrás, emHavana, a senhora MariaAnechabala Gutierrez. y Gu-lierrez. celebrando o seucentésimo-décimo aniversá-,rio, deu a seguinte fórmulapara uma longa vida: "Beber

três xícaras de café diária-mente, com três doses darum — bem misturadas."

Entende-se bem a prefe-réncia desta senhora pelo"drink" nativo da sua taria.Aliás, em Cuba, é comumter-se uma garrafa da rumno armário de. remédios,como antídoto contra mor-didas de cobras, tétano, varíolaamigo Fidel. Em Cuba, foi feito o estudo mais completo sobreo efeito de bebidas alcoólicas em coelhos. Sim, coelhos. Con-cluíram (como era da esperar), que o rum era melhor paraos coelhos que o uísque. A "vodka"

foi inteiramente rejeitadapelos coelhos, assim como o gin.e o conhaque. Isto tudo signi-fica que muilo em breve, teremos os fabricantes de uísque eos de rum, batalhando pela preferência de seus produtos entreos coelhos. Mas voltando à história. Findas as experiências, oscientistas comeram os coelhos, sando que os que tinham avan-çado no rum, eram decididamente mais tenros que os pró-uis-que. Os que não tinham bebido nada, não foram comidos, seu-do logo submetidos a um longo tratamento psiquiátrico, apóso qual passaram a beber "vodka" com suco de abacaxi.

A minha sugestão em relação a êsse estudo, recentementepublicado em Cuba, seria que os cientistas também se subme-tesesm a esses testes comparativos entre os pró-uisque e ospró-rum. após os quais, em nome do progresso científico, se-riam comidos pelos coelhos, e a subseqüente preferência lapinacuidadosamente tabelada. Ai teríamos uma valiosa contribuiçãoã ciência da enologia. Que tal, amigos cubanos? Alguns candi-daios ao martírio cientifico?

Mas, falando em coisas sérias (e beber é sempre um assttn-ro sério), não concordo com o sr. Aurino de Sousa Sampaio,

que me acusa de instigar o cidadão brasileiro à embriaguezSempre me opus ao abuso da bebida. Estou tentando fazerexatamente o oposto: ensinar a beber com moderação, social-mente. E se a memória não me falha, a própria Bíblia falaem bebidas alcoólicas, umas oito vezes, e o vinho foi servidoua ultima ceia. Portanto, a Bíblia não condena tal prática, esim (e aceiiadamenle) o abuso. E não se esqueça, amigo Atui-uo, que, enquanto você me escrevia, seu organismo estavaproduzindo álcool. Sim, como disse na semana passada, nadamenos de 0,003a,'u do seu peso é álcool — queira ou não queira.Convido-o, pois, sr. Aurino, a provar os seguintes "drinks". Senão gostar, volte a escrever-me, pois terei que estudar o seucaso com mais atenção. Mãos à obra!

JOELHO DE ABELHAcálice de "Vodka" Orloffcolheres (sopa) de mel.

Suco de 1 limão.Misturar bem os ingredientes com gelo, escoar e servu

em taça de coquetel. 'Um dos coquetéis mais populares na Rússia Interpelado

sobre a origem deste delicioso coquetel, nosso amigo Kruchevescreveu-nos: "Deixem-me em paz, que tenho que ir correndoao aeroportoKreceber o Ike." Fica. portanto, para um outro diaa origem deste coquetel.

ROCK AROUND THE CLOCKColocar num copo grande:

cálice de rum Carta Blancacolheres (sopa) de leite condensado

2 pedras de geloEncher o copo com guaraná.Foi-me servido este excelente "drink" uma vez, duram,

uma promoção dc vendas do pessoal do Montilla, por um seuvendedor, Wilson Leitão. Acredito que tenha sido o inventor.e está de parabéns pela originalidade. Ê ótimo!

Bem, amigo, por hoje é tudo. Um bom domingo para você.

Sobre a lag0a Rodrigo deFreitas. Mário já tem planosdefinidos. "'Construiremos nessajóia paisagística — disse-nos —um verdadeiro parque aquáticode diversões, aproveitando aomáximo as possibilidades turis-ticas que o local oferece".

recursos que aproporcionou".

JogoO repórter pergunta a opinião

de MS sobre 0 Jogo. "O jogo élim trunfo para um diretor deturismo, e temos no Uruguaium exemplo bem próximo. Masnão é. absolutamente, indispen-sável, pois o México e a Sujça— países em que 0 jogo é proi.bido — conseguem manter uminteresse permanente para osestrangeiros. Mesmo sem jogo,o Departamento de Turismo eCertames saberá promover oincremento da turismo em nos-sa cidade, utilizando os vastos

Natureza nos

BurocraciaOs problemas são muitos no

D. T. C. Mário os expue cvinfranqueza e ressalta que a bu-rocracia é o seu inimigo n.° 1."Agora mesmo — diz num de-sabaío ¦— estou às voltas coma Alfândega, que está criandoos maiores obstáculos à remes-Sa de cartazes de propagandadestinados aos escritórios co-merejais brasileiros. Depois decontar com'a boa vontade deuma companhia de aviação, quese dispôs a- transportá-los gr.i-tuitamente. tenho de enfrentaro descaso de outro órgão gover-námental".

Um contínuo veio dizer queos interessados na exploraçãodos restaurantes flutuantes es-lavam na sala de espera. De-mos por terminada a entrevi?-ta. confiantes de que o turis-mo nü Rio está em boas mã»:»s.

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DIÁRIO CARIOCA 13 DE SETEMBRO DE 1959 PAGINA 4

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eceu comReportagem de NELSON JORGE

Q IDEALISMO e a força de vontade de um grupo danova geração tijucana, ajudados pela colaboração

imprescindível da diretoria e dos associados do Ti-jucá T. C, realizaram o Saboialima Clube. E, no dia5, os salões do "cajuti" foram abertos para o bailecomemorativo do 3.° aniversário do Saboialima e co-roaç:.: r1? r.ova rainha, com a presença de toda a di-retoria do Tijuca.

jovem societyisão no Tijuca TC

I princesa Iara Shaaffare a rainha Maria l.uisaBarbosa da Cunha, apóssaram proclamadas, aolado da nossa reporta-nem.

COROAÇÃO

A zero hora de domingo, odiretor social anunciou osnomes da rainha e princesaseleilàs, convidando nossa rc-portágem para funcionar co-mo "mestre dç cerimônias"cia elegante noile. Foram, en-tão, convidadas a compare-cer ao salão as srtas. AnaMaria Lou/.ada e Márcia Me-Io Lima, rainha e princesadc 1958, para transmitir oscargos às ciei Ias de ] 959. Lo-go após, deram entrada nosalão a nova soberana —Srta. Liii/.u Maria Barbosada Cunha — e suas prince-sas silas, laia Schaeffer eMareia Lqredo Werneek,procedendo-sc à entrega decorbeilles às belas colabora-cloras do clube.

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A senhora Oz.ir Cunha cumprimenta a terceira princesaMareia Lima.

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Marília São Paulo Pena e Costa \

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...que estreou, no TeatroMunicipal, o famoso Muira-quita. A platéia repleta, e osartistas nervosos, se ma-quianclo nos camarins. Ten-sao gorai, qtie alingiu aoauge quando a cortina seabriu...

0 sucesso loi marcante,desde u primeiro quadro:Zacarias do Rego Monteirocantando a "Canção Hindu", *';corri palavras de' Maria Eu-genia Celso. Em seguida,surgiram os "escravos": Ma-i'ília Tostes (hoje sra. Pau- fs,Io \grifólió), Lilis Ribas, |||válter Loureiro, Luís dosSantos Jacinto, Válter Heil- 'burn c esta cronista; Depois apareceu líinah Cardoso Mar-Iins, hoje sra. Jean Mareovalcli, totalmente pintada de ver-de, numa deslumbrante alegoria da "deusa de jade", car-legada numa bandeja pelos "escravos"... Dmah dançouuma música que Marília Tostes dizia- sc parecer eom obarulho da água... Delírio ria platéia!

Seguiu-se "No tempo dos vice-reis". Aí tomou parle,além dos "brotos" daquele tempo, gente de todas as ida-cies: — Malvina Dolabela Portela, Marina Btirlamaqui Mee,üilda Resende, João Emílio Resende Cosia e uma série derapazes que participaram de quase todos os quadros. As"damas

çla corte", ricamente vestidas em suntuosos cetinsc damascos e cabeleiras cia época, foram aplaudidíssimas

Depois dos vice-reis, a coligada eom os "negros de sen-'ala". Tudo no estilo ora em voga, num misto tle "PedroMico", "Pòrgy and Béss" e "Gimba". A "negrada" escravapulava e sambava numa atordoante mistura de macumbac danças africanas. A rapaziada leve de se esquentar devi-damente para êsse ritmo delirante. Uns drinquezinhos eramentornados nos bastidores eomo indispensável recurso dcanimação.

Nessa congada tomaram parte dúzias de jovens, sómuito jovens... Nenhum outro coração agüentaria aquelapulação. Lembro-me bem de alguns: os irmãos Mac-Duwell,Elói. Figueira de Melo, Alcides Mendonça Lima, ArnaldoPena e Costa, Plínio Uehoa, Gustavo Alves dc Sousa, AlcloCaneca, Luís Fernando Seco...

Entraram; então, as baianas. Primeiro, varriam as es-cadanas da igreja do Bonfim, depois desfilavam aos ban-dns, eanlando.o.samba de Ari Barroso. O palco ficava coa-Ihado de baianas, quando Jenny Fulton aparecia, por fim"o centro cie lindíssima fantasia branca de bordado inglês.Era a figura central. Acabava assim o primeiro alo, coma platéia de pé, batendo palmas Itcncticamentc.

PLACA DE PRATA

O sr. Mário Cardoso Pires,presidente do Tijuca T. C,foi, após a coroação, alvo dcsimpática homenagem da dl-retoria do Saboialima, que,através dc José Murilo Car-doso — presidente e grandeimpulsionador do benjamim— fêz-lhe entrega de uniaplaca de praia c, cm rápida--palavras, agradeceu a colabo-ração valiosa dos diretores cassociados lijucanos.

SHOW E ELEGÂNCIA

A atração artística da noi-te foi o maravilhoso conjun-lo vocal "The Snakes", queconlirnioii diante cia seletaplatéia tijucana o seu sucesso na televisão. Esteve real-mente esplêndido o conjuntode Erasmo Carlos.

Entre os presentes, anotamos o sr. e sra. Mário Car-doso Pires, sr. q, sra. LaerieTaylor, sra. F.lsa Machado,sr. e sra. O/ir Bunlia, sr. esra. Gilberto Elias Werneek,sra, Aline Coracciolo Sehael-ler, sr. e sra. Ulisses Baslos,sr. Alva ri no Fonseca, e sr.Décio Lou/acla. A nova ge-ração esteve representada pe-Ias senhoritas Elcnir SantosMachado (eom um elegantemodelo verde cie Balaciagae belíssima), VVania LúciaTaylor, Heloísa Rabelo (comuni maravilhoso modelo ne-gro); Wilma Leaão, Suely Vi-dal, Hebe Werneek, Ana Ma-ria Orciòli, Maria Henriques,Elizabeth Vasconcelos e pe-los jovens srs. Anlonio Pas-tura, Sérgio Marques, CarlosBrasil, Waldemar Machado("avee" sua elegante noiva),Adolfo Laeza, além de mui-los e muitos outros.

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Sita. Ana Maria I.ouz.ada cnroaiulu sua sucessora srta.Llllsa Maria Barbosa da Cunha.

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O presidente do Tijuca, Mário Piras,rina Fonseca Laerlas Taylor; ao fundoCarvalho, conversa com a reportagem.

palestra animadamente, como presidenta do Saboialima,

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r?T9 i-3iAWBBÃ || Ty*mm y li3CARLOS RENATO

ÍSTE colunista apresentou ao sr. Mário™ Saladini, diretor de Turismo e Certa-mes da Prefeitura, um plano de restauraçãocia Z.N. Desejo registrar, aqui, a boa von-lade ao simpático e dinâmico Saladini quedeclarou a ésle colunista: "A Zona Noileestá abandonada e merece todo o meu apoio.Conte comigo". Contaremos, Mário.

;' HOJE, à tarde, churrasco que o Clube deSão Cristóvão realizará no terreno onde seráconstruída a nova e moderníssima sede. Asobras terão início em princípios do próxi-mo ano.

ÊSTE colunista visitou, sábado último, acidade de Vitória. Participamos entre ou-tias, das seguintes reuniões: inauguração dabuale do Clube Vitória; manhã-dançanle no^ Clube Saldanha da Gama; almoço no Iate» Clube de Vitória. Eis algumas das meninasí que constituem, no momento, a atração da. sociedade capixaba: Maria José Firme, Dii-

Prestigiaram a festa com suas presenças elegantes assenhoras Mário Cardoso Piras e Laertes Taylor. Nafoto, a loura e bela Vânia Lúcia Taylor.

s céa Paiva, Maria Helena Brotas, Angelaj Aguirre, Teresa, Heloísa é Sônia Ferrari,

!

Maria da Glória Barreira e outras. Na,bualee no Iate, anotamos: sr. e sra. Paulo Mon-teiro (êle, presidente do Clube Vitória; ela,bonita e elegante Josetc), sr. e sra. Gracia-

} no Spíndola, sr. e sra. Durval Ávidos, sr. ei sra. Orlando Guimarães, sr. e sra. Wlade-> miro Silva Santos. Detalhe curioso: segundol meu amigo e consagrado colunista Hélio

Dórea, o lema do iate é o seguinte: "Clubeque é de Iodos è não é de ninguém", isto é,

^ a seleção é feita naturalmente, de acordol com a categoria dos que freqüentam o clu-i be. Agradecemos as genlilezas dos simpá-? ticos e cordiais amigos Hélio Dórea, Eleis-l son de Almeida, da Rádio Capixaba, Dantasj Ruas, Setembrino Pelissari e outros.

dação do Clube Sul-Amérlca. A reunião estáprogramada para a sede do Fluminense.

?FRED LEE comunica que já eslá funcionando na base de sua nova orquestra. Tra-ta-se de assunto que interessa diretamenteas meninas, uma vez que o grupo de Fredtem, agora, instrumentos de cordas e é pró-piio pura bailes de formatura.

?REGISTRAMOS o casamento da meninaIara Silva com o confrade Eli Moreira, re-

pórter do DIÁRIO CARIOCA. Acontecerá nopróximo dia 18.

?SERÁ no próximo dia 24 cie outubro aeleição da Rainha da Primavera da EscolaNormal Çármela Dutra. Cerca de 20 mem-nas estarão na passarela enquanto que êste

colunista estará integrando o júri.?

VISITAREI, no próximo dia 26, a cidadede Corumbá. Trata-se de um convite da sra.cel. José (Elizabeth) Rubens Bolleli daquelacidade malogrossense. Participaremos doBaile da Primavera organizado pelo colu-nista social Ademar Amaral. "Patronesses":sras. Fadar Gattaes e José Rubens Botleli.Seguiremos pelo "Convair", da Cruzeiro doSul.

FOCALIZANDOPor que será que a menina Shirley Bai

eslá tão interessada em assuntos referen-

O CHA DA PRIMAVERA, promoção daAssociação das Senhoras Benfeitoras, pro-gramado para o dia 15 de outubro, será rea-lizado em benefício dá velhice e da criançadesamparada. Atração: desfile de modas or-ganizado pelo flgurinlsta Nazaré. Teremos,entre outras, na passarela armada no Copa-cabana Palaee, a presença da elegante e gla-murosa leda Lisboa. Será eleita, na opor-Umidade, a Rainha da Primavera. Convitesà venda.

ESTÃO cremando lixo em Paquetâ. Aidai, nada demais. Acontece que a queima eslásendo realizada nos mais líricos recantos dacuiela ilha, o que prejudica bastante o seuturismo e compromete a sua beleza tão exahlada em prosa e verso.

A COLÔNIA portuguesa homenageará osr. Mário Saladini (o atual diretor de Tu-rismo fêz parte do Escritório Comercial doBrasil, em Lisboa) com um almoço de 300talheres. Acontecerá, no próximo dia 11, naAssociação Brasileira de Imprensa.

O CONFRADE Orlando Machado Sobn-nho vem de ser eleito diretor de Finançaslia Câmara Interpartidária de Suplentes daCâmara dos Vereadores.

ESTAREMOS, no próximo dia 19, visi-tando a cidade de Vitória; Trata-se de festaoue será realizada em beneficio da LegiãoBrasileira de Assistência.

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9 A louríssima srta. Sonja Moulauagro i

o senhor Alva-sr. José Murilo

M E NIN A SENTRE as meninas que participarão, no

próximo dia 26, do desfile programado pelaligurinisia Mme. Berta, do Grajaú, destaca-mos: Sônia Regina Fernandes, Adir PlácidoLuís, Lila Moraes Pereira. Sarah Land, SueliAlves Pereira (todas da Zona Norte) e ou-trás; A sede do Clube de Regatas do Fia-nieiigo deverão comparecer os mais líricosbrotos da cidade. Será sorteado, entre as se-ilhotas e senhoritas presentes, um vestidono valor de 30 mil cruzeiros.

AS ALUNAS da 4* série do Instituto deEducação programaram para o próximo dia26, uma fesla que lera lugar no MontanhaClube e a finalidade é de angariar fundospara a festa de formatura das promotorasda reunião.

CONSTA que a menina Stela (Slelinha)Fernandes deixará a equipe de vôlei do Mou-t.-mha: Cupido não deixa a Slelinha empaz...

?SERÁ realizado no próximo sábado o bal-

Ie comemorativo do 40.°-aniversário de fu»

desapareceu completamente da circula-ção. Somente, da quando em quando,a vista circulando nas areias do Ar-,poador.

tes a Israel? *** Certo rapaz do Monta-nha não pode ver a lourinha Carmem Re-gina Abreu. *** Será realizado, no próxi-mo dia 26, o Baile da Primavera do Jaca-repaguá Tênis. Vera Ribeiro será homena-geada. *** Iniciada, há dias, a campanhaliara construção da piscina da AssociaçãoAllética do Grajaú. *** O outro Grajaú. oTênis Clube, está aniversariando êste mês.*** O América Futebol Clube realizou, on-tem, o seu Baile das Debuianles. Sábadopróximo: Baile de Gala comemorativo demais um aniversário (55 anos) de fundação.*¦*¦* Aniversário, no próximo dia l.°, ciasrta, Virgínia Mola Madureirá. *** O Gn-vernador Tate Clube programou, para o pró-ximo sábado, o seu baile da Primavera. Im"cio: 22 horas. *** 0 Sport Clube Macken-/ie anuncia, para hoje: sessão cinematourá-fica infantil. *** O Baile da Maria Cebolaserá realizado, no próximo dia 26, nò SportClube Minerva. **.* Muito bom o programa"Não Durma no Ponto", do excelente Ma-nuel da Nóbrega. *.** "Miss Luzes da Ci-dade", de "Ultima Hora" paulista, estará en-tre nós, na próxima semana. *'** Hoje, às16 horas, Fesla Infantil em homenagem aosassociados mirins da Casa da Vila da Feirae Terras de Santa Maria. E por falar na Ca-sa: vocês precisam conhecer a morena Car-mem Marina Gomes Herman. E por hoje ésói Bom domingo e até a próxima semana.

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ATE-PAPO AOS VINTE AN-OSs

0' ,u<ü càiiversar um pouquinho com você. Talvez a solidãoesteja tentando ridicularizar-me, pois ma impôs falar sobre

s o amor. Ah! o autor... o amor... Assunto pra ferido paiosl grandes mestres da poesia, paios poetas medíocres, paios poa-X tinhas e tis vazas alguém arrisca como an — beija! — a falar

sobre o tão falado amor ...Também asia preferência tem sua razão da ser... Não o

deslocando da sua posição da deus (e quem seria an, pobreX P<igã, sa o quisesse deslocar) penso qua é motivada pala fali-

cidade de se falar ehl amor... Sim, é isto mesmo qua vocêleu; como é fácil falar sobra o amor... O difícil é amar...Rimas para o amor? Afinem com uma facilidade espantosa,já notou? Já notou a poesia simples a sentida de uni sambajeito pelo Zé de Tal, que nao foi além do a, e, i, o, u no bancoda escola? Algumas dessas rimas fariam Hugo, sa as ouvisse,virar-se de bruços no caixão a. no entanto, você as sente bemfundo, uão é? O dificil é amar... Como são fáceis rimas como amor!

Docas e trágicas. Balas, serenas, cheias ile ilusão a espe-rança, chatas da graça, de rancor... Como são fáceis rimas ...

O amor nasce de quê? Como? Quando? As respostas aestas perguntas, nós as encontramos rebuscando nas recor-ilações, aquelas qiiadrinlias tão cheias da poesia dos tamposem qlte as colecionávamos, não?

Quantas aulas perdidas — on aproveitadas, quem sabá?— copiando-as num caderno espacial ou escrevendu-as em pa->pai previamente manchado e amassado, para que "nosso ai-guem" as encontrasse descuidadamenta deixadas, esquecidas,num local previamente estudado.

Hoje, parecem-nos ridículas us artimanhas tão bem an-gandradas naquela época... Ah! o amor... Como unhamosmeios da insinua-lo!

Que. melhor maio do que os "questionários" da turniinha?A tiirnia do edifício, a turma da rua, a turma da rua da casada lia xxx, a turma do colégio... lembra-se?

Quem nunca respondeu a um destas questionários cheiosda pulsações?

Qua achas do amor? ...Amas alguém? ...Quais as iniciais? ...

Ah! a quem nunca respondeu a um destes questionários(paço licença a Saint-Extipéry), lanço a sentença do pequenopríncipe: — Tu não és um homem, tu não passas de umcogumelo.

O amor... como são difíceis agora as insinuações! Per-dam-sa no turbilhão de anos vividos... São fracas as in-siiiuaçõas agora, ou os anos calajam também a sensibilidadetão apurada daqueles que outrora colecionavam como nás asbalas qiiadriitlias e como nós respondiam aos questionários?Eram diferentes — encaravam, com a simplicidade que otampo lavou, a mais complicada das coisas, o amor.

Analiso de maneira simples estas mudanças. Ê a vingançado amor. Nós o julgávamos um amigo — êle correspondia,nófi o procurávamos e êle nos aparecia.

Hoje — os anos agiram mal em nos transformar assim ...— nov o encaramos como inimigo, a êle se lança à luta; nóso tememos e êle, ressentido, foge.

Sara impossível voltarmos atrás? Sermos simples cam oamor? Se conseguirmos tenho certeza de que êle sa apresentaráassim aos nossos olhos. Encontraremos nele não o terrívelinimigo das noites de insônia — sabe! — mas aquele amorsimples, lento, com a mesma poesia das quadrinhos lindasda nossa coleção — com o mesmo encanto dos questionários ...

Reaprenderemos as insinuações tão bem sucedidas, que

hoje, encobertas pala distância, nos parecem infantis e atémesmo [ blasfêmia!) ridículas.

Mas o amor é mesmo assim — infantil e ridículo!Segue pura você êste ensaio de poesia que talvez lhe cause;

mas não faz mal. não foi escrito para você. Foi para 6 amore êle uão vai notar que a métrica não está correta, ou que nãotenho noções da versificaçãó ... não.

Êle me emendará ...Êle é simples ...Amor é felicidade.Amor é atroz saudada,Não passa em dias, em anos,È o engano dos enganosQuem esqueceu, quem amou.Quem não amou se enganou.Amor náo se cura assim,Ê a ventura ruim,Que magoa t não se esqueceE com a distância cresce.

Amor é provação,Ê doença do coração,Amor é o mal eterno,Ê o gozo do inferno.Ama-se a vida e a morta.Ama-se sem rumo. sem nonaAma-se o céu, o calorE não se sabe o que é o amor!Il mistura de ódio e paixão,E- vida e morte de um coração,£ ânsia de liberdade,Ê a prisão, a saudade,A alegria, a feridaE, amor, a própria vida!

NEW COBRADIÁRIO CARIOCA 13 DE SETEMBRO DE 1959 PÁGINA S

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"pEREZOPOLIS, o encanto da serra, prolongamentoaristocrático dá Cidade Maravilhosa, recebeu a vi-sita ile dois lindos brotos: Maria Garcia-, a linda "Mis" Bra-sília, e u manequim Loteia Rastelli Ramos, que traçaram

pelos recantos cia cidade um roteiro de .simpatia e polarizaçãode olhares.

i i ,NÍ 111an'li"1 c,t* sol do domingo, fomos encontrar as duasbeldades no Parque Florestal da Serra dos Órgãos, empres-lanclo a exuberância da paisagem a alegria de suas juventti-icseusulruindo da natureza aquela paz. que o poeta chamouoe doçura de ir sem fazer nada, andar... andar em aban-

A "MISS" E "LADY MAXWELL"Desde ciinçn, Marta Garcia irequenla Teresópolis, sendo

por isso, boa amiga tio repórter. Além disso, sua simplicidadee um convite ao bate-papo. A conversa começa com a apre-sentação cie Udy Maxwell", como "a jovem cadeliriha cujoliobby é escoltar misses". E, de fato, durante todo o pas-

m y M;mvt'M" nunca déscurou da vigilância._ Marta nos disse que "Teresópolis é sempre uma experiên-tia nova , e, ao dizer isso, seu sorriso era um atestado de suaalegria de viver.

A BELA E O LIXOMas o Parque tinha mais uma atração: Lorella, que 10-mos enconI.a,- em;uma pose "sui-generis"

para a máquina io-tOgitifica.de Raulzinho de Melo. Com a mesma elegância comque desfila nas passarelas, Lorelta se deixava fotografar, sen-acla numa lata de lixo. O sorriso de Lorella fêz da lata dehxo mais um motivo de atração turísticaROTEIRO DA SAUDADE

Mas Marta e Lorella tinham apenas três dias para dar aeresopolis. Vieram para-repousar, mas movimentáram-se.mdameiilc por todos os caminhos, preenchendo com ativi-claçles sociais e esportivas todas as horas disponíveisConlessai-am, entretanto, perfeitamente descansadas, por-que repouso e paz. interior", conforme Maria sentenciou.O convite tio repórter conduziu as duas lindas jovens ,i„

a o planalto e sobe a serraTeresópolis

=e[ Tuc/o Sobre a Sociedade 1=H

último dia de sua estada em Teresópolis: "matinée" do Hi-guio Country Club, jantar na Galeria Serrana e esticada boé-mia ao Guarani, clube "mignon" da cidade.

saud\cfí,d0 f0Í chamado c ficou como SL-|ido o "roteiro da

Gaslão NEVES informa :O ultimo lini-de-seinana cm Teresópolis foi verdadeiramenteespetacular. Nem mesmo durante os dias de Garnavm? a cidadecostuma receber um número tão elevado de visitantes Nos dò s

¦óu -,l;H,,,,1Vlít'tl,,';'.m ° 2 ^ Setmbro», « mesmo no dia qui , ítou a, data da Indapendfincia, confraternizaram-se cariocas e te ré

â»K """1 clinla em «ff P^ôminavam lernu a de. vovós.felicidade de capais, impetuosidade tle moços e alegria ruidosa décrianças, luclo e iodos paránirifavam o desejo do poefa dé-^urí,*,^Anss''l'íiJA«;/,lÍ;,7,ssim' ílc um sol^ssim?1 "'

, * V1ISS BRASÍLIA", a alracnle Marta Garcia, eslévc entrenós em luis da penúltima semana. Como esla coluna mio funcionoudom>ng0 p. p somente hoje transcrevo para vucós 7 e dsimpatias coll, do pela "miss". Pela inanliã visila ao Parque Floretai da Serra dos Órgãos, com fotografias e "Lady Maxwell'' V-, -m'hobbv"s"; vs:';;.^11 í"La^M:mu,rü uma JwSaS nhfcuí;nò f- ;V.,I

"u,ll;" misses"); a tarde, "matinée" do Ili^ino, jantar¦Ul-i\ ¦ r ^'rnmíi L* esticada no "Guarani", o clube "mignon" dàtó^ad^Mar1

0l',"'í,S' M,:"'li,l!ha IUK,0U Percorrerifb^Ss plouscos da cidade, polarizando olhares e deixando saudades futuras, * LORETA RASTELLI, a alracnle e exótica manequim tam'bem subiu a Serra, a convite dc "miss" Brasília Lorefa em íh,"

Carlos Vinhas a.1ieíianr'er,n"a'C,a ^t ° " ™m^lW J°sá

UMA DAS residências mais espetaculares e pitorescas destacidade e sem duvida; a do ^industrial Atitônio Anísio. Nada nícnósa' dÊbutÇ-FT-r]T'ai*,,SellS m^dores e visitaites

snnlinTu^1,^0..!6 b°mtôsl° no nov'o "hobby" do inclustiial Wil-

* DATA DA IMPRENSA foi homenageada pelo »Rnh™ n,,ivmÊsimmim

*"*+***+*+

FLORIANÓPOLIS

RUBENS CUNHA i„r0I.ma: - Vera Ribeiro, Mis»Brasil 1959, virá dia 17a*Zcidade para receber hornenagem do Clube da Col nao Ura Tênis. Vera lera oí":umidade de desfilar riumasoirée" luxuosa.

queComentarei semana ,,„,.vem o casamento da elciian-te srta.iLêda Schmidt.v„aCapela ("bem") do DivinoLspíriio Santo. °\

A srta. NVl/a Mafra con-tou pri

n -na. «cizu mãi™ con- i>U tempo e loi muito cum. ?ri men lada. >

O elegante loctilor Cin,Bartcio está ultimamentemuno preocupado. A causaé amorosa e o motivo a ne"quena de 10 anos.

Sábado, na residência dafamília Gonçalves ("top" nusociety" de Florianópolis)aconteceu um jantar lautopor ocasião do noivado daencantadora srta. Aríete Gon-çalves, a mais comuriicativac alegre de nossas moças desociedade, com o sr. HclioBarros, do Rio.

Após o consentimento dospais da noiva, houve cham-panHota c jantar. Estavampresentes o acadêmico Arlu-i ro Biu/zi, st ia. Maria Apa-Z recicla Fiúza Lima, srtaLpurdes Tancredo, srta, Ada

í Vieira, sr. e sra. Márcio .Mar-í ""S.sr. c sra. João Noronhai sra. Jandira Campos c a sraGlória Alvim Martins, entrel outros convidados.

• Marta Garcia e Lady Maxwell: Miss Brasília foi descansar ao planalto na serra.DOS NOSSOS CORRESPONIftENfiS 0 Congresso foi acontecimento social

l). Geraldo, o km pasíor I O advogado preferiu Lolitajuiz de Fora] I;: Nitoi

":] mmh>.*itmmW'-.<* ^ pmmmmm

DiíClü CATALDI Informa: — Este comentarista foi levaio seu abraço amigo a S. Exa. Rèvma. d. Geraldo Maria de Morais Penido, bispo de Juiz de Fora, que, de surpresa, foi reccp-Cionado pelo clero, domingo úllimo, logo que retornou ao Pa-lacio Episcopal, chegando de suas visitas pastorais.D. Geraldo Maria de Morais Pehido sempre se ausentounas_ dalas de aniversários, fugindo mesmo a qualquer mani fes-tação a sua pessoa._ Às 20,30 horas numerosas representações das sociedades re-llgiosas e quase todo o clero dcsla Diocese, aguardavam á cheua-da de S. Exa. Revina.

Enquanto que, quase uma centena de pessoas, religiosos eautoridades acomodavam-se na sala de estar do Palácio Epis-copai, o Conego Luís de Frcilas Pites, Reitor do Seminário Sanlo Anlonio, saudava o bispe, diocesano c anunciava que ali es-lavani aquelas pessoas para depositar no anel do sr. Bispo lodoo carinho e fidelidade.D. Geraldo, que realmente, alem dc sua autoridade eclesiás-tica, domina, quando laia. lodo o ambiente; agradeceu como-vido aquela surpresa tle seus amigos.Aproveitou, S. Exa, Rcvma., para invocar a preocupação deiodos os religiosos, uníssonos, na salvação das almas.Minutos depois, em outra sala, uma mesa dc doces foi ser-mu.i ..un presentes. O sr. prefeito municipal, o presidente da

Sérgio Mendes, estavam entre os pie-Câmara Municipalsentes.

e o si'.

» * •Na Catedral tle Jui/ dc Fora aflúiram várias pessoas dcnossa sociedade paia o enlace matrimonial do jovem acade-mico de Direito, Marcílio Marques Botli com a srla. Elita Rocha,A saída da Catedral, depois ila cerimônia que loi celebrada

pelo pe. Wilson Vale da Costa, o noivo náo escondia a sua emo-çao e, abraçado aos seus parentes mostrava as lágrimas dosolhos —

_ REALMENTE-, Décio, cie c muito emotivo" — comeu-tava o advogado Humberto Botli, pai do noivo.* •A orquestra tle TLlo Duval, composta por dois elementosdo sc.no masculino e por quatro tio sexo feminino, circulou emduas lestas nesta cidade. Primeiro locou na lárde dançante doD. A. da Faculdade de Filosofia. A presença foi ótima, no ele-

gante salão do "Raílas Club". A orquestra, com a publicidadeque obteve nesta cidacle, nao correspondeu. Salvaram-se, apc-nas, alguns números, "shows" que foram realizados poi duasdas moças que integram aquele conjunto. À noite, no ClubeJui/ de fora, a referida orquestra voltou a circular. Bem antesdesta ultima promoção, a reserva de mesas anunciava um fra-casso, tanto que não loi realizada no amplo salão daquele clubee, sim, no pequeno, mas ácolhedor salão da "boite". Um bomrecurso pata salvar tis aparências da inexpressiva (numérica-menle) presença. * •

COM o Trio Nagô fazendo o "show" e o Conjunlb Raffa's(que acaba de ser lançado num LP), será a noile de 26 do cor-rente, testa comemorativa dc mais um aniversário do ClubeBom I aslor. Amanhã terão início as reservas de mesas*• •DIVIDINDO, com o Clube Bom Pastor, a preferencia fes- !tiva da noile de 26 do corrente, o Esporte Clube Juiz de Fora, quelambem estará comemorando mais um aniversário de sua fun-(laçao. programou um baile que será ritmado pela orquestratle Riu Rei.

D R O P S• A Cultura Franco-Brasileira, aproveitando o 7 dc Selem-bro, recebeu nos salóes do "Rallas" com a sua promoção anual íte que sempre constituiu um sucesso) a "Fesla do Mau Goslo" )Os irmãos Dirceti Nascimento e Francisco Augusto Nascimcn- '

lo, ambos de revista "Manchete", circularam cm Juiz de Fora !no dia 7 de Setembro. • Do Adido Cultural da Embaixada dos IEstados Unidos, em Belo Horizonte, recebeu, êste cofneiilaristn,

'uma reportagem (em fila magnética) concedida á "Voz da Atue-rica" peio sr. Dilcrmando Cruz, quando esie esteve nos "States",Esta reportagem será jrrãdiadii, nesta próxima semana, no pro-grama "RoleirO Social Sonoro'' da PRB-3. • A propósito, o sr,Dilermando Cruz ja registrou suo candidatura a Prefeitura tleJuiz de lota, nas eleições de 1*2. Positivamente, o conhecidopolítico (que já foi prefeito désia cidatle) eslá apressadoOntem, na pessoa da srta. Vancida Wemeck, o "Brólo"

juiz-deforano recebeu unia homenagem do Círculo Militar. • Segui-'•'• amanha, para us Estados Unidos, o jovem baixo-cantanle;Antônio Tibúrcio, cm decorrência de uma bolsa üe estudo queobteve através da Associação de Cultura Biasil-psiados Unidos.Na parada milhar dc 7 de Setembro, nesta cidade, lez extra-ordinário sucesso, deviduiuenle uniformizado; um garplinho deuns tres anos. mais ou menos, desfilando ao lado dos clenien-los da PE do Exercito. O poi te, verdadeiramente militar, dessegaroto, impressionou au publico durante a parada, Sua loiosaiu nas primeiras páginas dos jornais locais. • Estamos en-lrando na segunda quinzena de seiembro, ocasião em que vaicircular o almoço (nu jantai I, comemorativo de mais um ani-versário do Clube de Tênis II. Í'edl'0 II. • Depois do próximodia 23, os grandes sucessos do passado, que fizeiam bilheteriaestarão sendo apresentados, de novo, na leia panorâmica do'Cine-Excelsior. • 0 sr. Edgar Salgado e sua lillut, srta. IleniSalgado, (oram padrinhos hó balizado do garoto Alberto, naIgreja de São Mateus. • Enquanto o sr, Afonso Abreu Motaesla decididamente "in-love", a sita. Matia Dorotéia AntunesNeto também. • Outro qtie lambem eslá seriamente enamoradur o iiuluslrial José Ksiillos (a garota, por sinal, é um tesouroile menina). • O sr. Luís Colmei, atualmente, e unia espécie de"título sem comprador" na bolsa de valores. Em matéria derrisdlilèhlo. as meninas não estão mais acreditando no rapaz, •Acho que é so. Domingo, não faltem ao encontro.

.T. A. T. Informa: — Eric c Axel Schmidt levantaram, brilban-temente, o campeonato da classe "lighlning", nos jogos pan-ame-ncanos de Clucago. No Rio Iate Clube, êsse acon.ecimen,,! và lercomemorado em grande estilo, sob a batuta do "pld man" PrebenOL MllllLll,

-?-Voltamos a usufruir da simpatia dos Costa Braga, por ocasiãode um jantar informai, terça-feira última. Com Mátiú e lali.

°Icslt-auios longa e demoradamente sobre a> ausência de "DotinVmusica (Jerrv Mulligan). livros e peças lea.rais. ''ün u,c C -,"e lhe sweet bird ot yotith" estiveram em pauta.

O dr. Anlonio .1. Abminhniancena, onde foram assistir ao pidestile militar da Escola Prepar

A.é hoje não conseguimosatinar o moliv0 que leva a sra.Maria Moroni, cmisiderada poralgumas pessoas a maior «uto-ridade em desfiles, fesras. etc,da cidade, a realizar o baile dasdebutantes do clube onde pon-tlfica, em traje dc passeio. Pormais que se alegue o contrário,indumentária tem muita im-pcriâneia. no cas».

XXX

O advogado Herald,, Gomesen roa numa livraria da RuaSão José para adquirir umtratado de Direito Privado.Mas saiu de -Lolita. cm pu-nho...

XXX

Ricky Shotton, Joe Yoting,Jimmy Hughes e Robert Ma-ckay seguiram para Montevl-deu onde integrarão a equipede «rugger» quo enfrentará osuruguaios por ocasião do «In-lernatioiial Rugger Match».

XXX

Nu Hípico, promovido pelosr. e era; Antônio Dias Garcia,tivemos um jantai- dançante,quj contou Com a presença dus-misses-' Sergipe. Goiás e Esta-do do Rio, o mais o sr. o sra.Sebastião Chclerrlnoi srtas.Eiva e Elda Nunes. Dulce cDlrco Figueiredo u RosemaricEjchler.

XXX

O sr. Lino Gonçalves comi-nu i de sinal verde, pois nãoestá «agitando* com nenhumascnhori.a.

XXX

Marta Garcia, a bonita -MissBrasília-, esteve em visita aoRio Yarht Club. O sr. ChrisNorrLs e o fotógrafo Gildesiofizeram as «Rolleys» funcionardecididamente.

sra. já regressaram de Borba-unogeniio Sérgio tomar parte noatoria de Cadetes do Ar

O Clube Central homenageoua colônia sfrio-libanesa comuma interessante festa, cujomestre du cerimônias íoi o co-nhecido escritor Malba Tahan.O embaixaci» n- do Llibano e

•sra. alicompareceram.

XXXEm 52. no matutino «O Es-

tado». escolhemos as 10 maisrluganie.s da cidade. Êste ano,devidamente assessorados poruma senhora e duas senhoritas,vamos repetir a operação.

XXXA srta. Eneida Carvalho e

Silva estreou nova Idade. Mas,ao contrário de quo se anunciou,'a data foi festejada inliniainen-te. Nada de «grand comitê»...

XXXA jovem (e bonita) senhora

Mareio Quaresma de Mouraultima os detalhes do «Bailo

• Gilda Tavares da Costaseio: inédito.

das RoSas-, que terá limar noHípico. Ainda em seiembroespera-se.

vai debutar em traje de pas-

Reeleito, por aclamação, osr. Nivaldo Coimbra, para apresidência do Clube Central.

BAYARD, informa:

Realizou o Ideal Clube o seumagnífico "Baile da Indepen-dencia , comemorativo do 28°aniversaci0 de fundação cíogrêmio da.s palmácias, que te-ív?Ji?m0 T"W,mi-'ir" Presidente omédico Pedro Augusto Sam-«'«• ti eI^ante noitada dasooiedade fertaleÉense revés-tlu-se do brilhantismo dc sem-Pie A artística decoração dossuntuosos salões chamou aatenção pelo esmerado bomgosto e originalidade. O PreSideme e Senhora Dr. José Au-rei io Mota recebiam cumpri-mentos pelo esplendoroso su-cesso do tradicional baile, dosms. General e Sra. DamascenoPortugal. Cônsul e Sra. Ber-trand Boris, Dr. Leonel Jucá

f'%),e Sra.. industrial e SraJoso Moreira. Deputado e Sra.tsio Pinheiro, Major WilsonSanta Cruz Caldas e Sra. Emi-L ^,01'!"íia Lima Caldas MissBrasil 1955, Sr. e Sra. WilsonAraújo, Eng. Hugo R-rilr eSra.. Deputado c Sra. Detise-mar Lins. Dr. Roberto Barretoe Sra., José Alcy Siqueira, ex-portador e Sra. Laete Fernan-des. Dr, Wandick Ponte e Se-nbora.

Durante „ suntuoso baile d0Ideal Clube, o elegante casalJui|o Barbêro-Teresinlia Bar-bero, da alta sociedade paulis-lana. foi recepcionado pelns srse sras. Pedro Lazar. dr. ElisioPinheiro, banqueiro GerardoCarneiro. Xafy Arv. José La-zat' e Hemetério Targin0. Enal-teceram a d,'stinçSo do casalvisitante, as srtas. Regina Lú-çia. Silvia Helena o CláudiaMéier, "Glamotir Girl". NormaGradvold, Marta e Cira de Ma-tos Brito. Wilma Jereissatt eTcny Jucá.

Foi dos mais movimentados oprograma social do VIII Con-grosso Nacional des Jornalistas,tendo os seus participantesoportunidade de gozarem as de-

1licjas de uma manhã festivacom almoço regional no maies-toso Náutico Atlético CearenseNo Clube dos Diários houveuma bela festa aquática, em-polgando ao patriarca Hérbert,'f*?¦; AH.exibiram-se o nota-vel ballet'. aquático e o gru-

Bfc dP„aq"aloucos. As festas doIdeal . do "Massapêense"Maguari" e "Clube Líbano"completaram a programação.

1 rogramou o Náutico Atlétl.c0 Cearense para o dia 26 desetembr0 vindouro, a II Noitea Bordo", a qual se constituiráum dos mais notáveis «conte.cimentes sociais do mês. O pre-sidente Antônio Gomes Gtijma-raes e demais membros da rii-retoria intensificam os premi-rathfos.

Estão programadas para opróximo dia 15. n<j "Maguari".um sensacional "show" comMari0 Mascarenhas e suas gaio-tas. E. para sexta-feira, no Tea-ti'o José de Alencar, a estréiada grande cantora lírica ame-ricana Phyllis Curtín. Trata-sede uma promoção do InstitutoBrasil Estados Unidos e RotaryClub do Fortaleza-Oeste presi.dido pelo sr. Geraldo Guima-raes. que atualmente visita oSul do pais. Terá caráter bene-íicente.

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Rainha êste ano será têmporaHAECKEL VIVAS informa:

Baile da Primavera, na noitede dezenove próximo, no Ca-çadores Carnavalesco Clube,que pivinete repetir o tradi-cional brllhareco. Como todosos anos. será então escolhidaa "Rainha da Primavera".

O sinipáticy Guaçui TênisClube, da cidade de Guaçui.realizou um animado baile pa-ra a escolha do "Broto doAno". Concorreram ao cobiça-do titulo dezesseis f.fmosasgarotas, sendo vencedora n en-cantadòra senhorita Géis aHaddad Tápias. O júri foi for-mado pela srta. Cely Caelan0sr. José J.aquini Rua. sra. Ma-ria Ferraz, sra. Marlene Grau-do, sr. Roque Toledo, sr. Wal-lace Alves Siqueira, sr. Hayl-sòn L. Junger. srla. IsauraMarques e sra. Teresa CostaAbelha. RS esteve presente.

CACHOEIRO DOITAPEMIRIM

A elegante sra, WilsoninaVargas Machado cont.-n novaidade.

x estejUijissimo o nino cas..uRoberto-Marcy Mignone. qtieontem recebeu ;i bênção nup-ciai, na Matriz de Sã, Pedro.

Estarèmbs hoje em Alegre,a convite do Clube Rio Brari-co. pnra participar dos bailescomemorativos cio aniversáriodè sua fundação. O p0nto altodos festejos será o desfile de34 formosas senhoritas d0 Es-tatlo do Rio. c0m trajes Üpi-cos de vários países.

Elogiadissjma a peruca exi-bida pela sra. Maria das Viió-rias Andradas.

• )O casal Geraldo Gonçalves

foi passar as férias em Petrií-polis. •

^•\ lista das "Cine,, Senhorasivlãlã Elegantes": de Guaçui in-eltii as sras. Liso Campos Fer-raz. Dnlila Tápias. Maria Te-resa Abelha. Badie Cham.-nAlves e Marlene S. Grande.

O deputado estadual c sra.Hélsio Pinheiro Gordèir0 cS-lão dc mudança para Vitória.

O pintor e sra. Máximo A0-ne fixarão residência em SãoPaulo.

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PAGINA 6

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v r. * * '^w^r * í^^B'^-: M I - X*^^ WÉBÉ III

As moças da polícia paulista aprendem toda sorte de malabarismos, sobre colchões: golpes de jiu-jitsu.

POLÍCIATEM 2

E SAIASMENTOS

j^O tempo em que os juizes discutiam se mulherpode jogar futebol, mesmo se fôr vedeta e porbrincadeira, oitenta moças, embora sem metralha-

il

(jeheta/Crônica de JOÃO EMÍLIO FALCÃO

~^A0 passo pela fazenda da Gameleira sem visitá-lo, nem

a deixo, jamais, sem levar no alforge o melhor queijodo estado, a cachaça mais forte.

É dessas pessoas que, se morasse no Rio e nos encon-lrasse na rua, havia de falar-nos sobre seu aparelho detelevisão, comprado em segunda mão. que é muito bom enunca precisou de conserto; da saúde de ferro, apesardos sessenta, etc.

Morando numa fazenda é natural que goste dc contaraos visitantes as maravilhas da criação, vacas dandovinte litros de leite, cavalos fogosos como não há iguais.

(O orgulho da Gameleira ó um touro pintado, preloe branco, zebu da melhor estirpe, que a caboclada chamade "general"

por seu andar, cabeça erguida e passos ri-gidos. Outros asseguram que o nome foi um reconheci-mento à estultície do animal, incapaz de escapulir docurral, caindo se a porteira não estiver de todo aberta.)

Homem muito bom, estimado por todos, capaz detirar a camisa do corpo e dar ao primeiro pobre que apedir, só tem mesmo um defeito — ser o primeiroem tudo.

Se falamos em futebol afirma que quando rapazinho(época em que esse esporte ainda não. existia) fora omelhor jogador do estado. Em matéria de andar a ca-valo é inigualável; nos bons tempos corria com as mãosamarradas, mas, ainda agora, com sessenta anos é capazde o fazer como ninguém. Em caçadas não tem rival; suasarmas bem cuidadas ornam paredes vazias de troféus,porque tivera tantos que faltara lugar para guardá-lose ele os jogara fora.

Conversa constante do coronel (como o tratam) e in-teressante, apesar de muito repetida, é sua participaçãona guerra, como oficial. Verdade seja dita (verdade dele)foi o grande herói, enfrentou exércitos, destruiu esqua-drilhas. Conheço todos os retratos, o distintivo da com-panhta, as estrelas que usava na farda suja, de tantoos ver.

Quando me disseram que éle era general da reservareconheço que cometo uma injustiça tratando-o por co-ronel, quando todos os fazendeiros ricos em redor re-cebem o mesmo tratamento. Na primeira vez que o en-contro, na hora mesmo em que me recebe de braçosabertos no alpendre da casa, não posso deixar de ex-clamar, na frente de todos:

"Então, coronel, soube que o senhor é general dareserva?"

Vermelho, olhando para os caboclos que viram osrostos, segura-me pelo braço, leva-me para o canto, emurmura:

"Bem, general eu sou. Mas, você sabe, a caboclada

pensa que general é nome de boi..."

dora nem cassetete, faziam a sua 51.000.a interven-ção como policiais de verdade, em São Paulo, ondeum cavalheiro — não tanto "gentleman", mas edu-cado à antiga — já pode ser alçado a alguns metrosde altura, preventivamente, por uma loura de olhosazuis e uniforme.

Apesar dessa missão apenas preventiva — queinclui um quase serviço social de proteção a crian-ças, mulheres e velhinhos — as 80 moças da políciapaulista aprendem toda a arte de quebrar os ossosalheios, do "jiu-jitsu" ao judô e à luta-livre, meiode persuasão de que utilizam quando falham seusargumentos femininos para convencer marmanjos.NA BAHIA TAMBÉM TEM

Ao contrário das amorica-nas, mas igualzinho às inglê-sas, as policiais paulistas nãoandam armadas, embora te-nhm instrução de tiro-ao-al-vo. Também como as inglesas,usam uniforme e fazem àsvezes policiamento externo.

Nos Estados Unidos, a mu-lher-polícia é mais uma fun-cionária burocrática e técni-ca em investigação criminaldo que guarda mesmo. OBrasil já tem duas políciasfemininas: além da de SãoPaulo, há uma na Bahia.

DEFESA PESSOAL

Para treinar defesa pessoal,as moças da Polícia não pre-cisam fazer como as vedetas,qiie jogam futebol no Mara-cana: agarram-se e empur-ram-se sôhre colchões numasala especial em sua sedemesmo. As colegas assist-em,mas em geral não "torcem".

Aprendem no curso noçõesde criminalística, medicinalegal, direito, investigação,psicologia, enfermagem, gi-nástica e ordem unida iguala dos soldados.

Elas saíram à rua pela pri-meira vez no Natal de 1955 ejuntou gente na Praça da Sópara assistir. Hoje, até os ho-mens, que a princípio nãoacreditavam muito nessa his-tória dc ser presos extra-sen-timentalment,*; por senhoritasde porte atlético, respeitam acorporação.

DOIS GAROTOS

A Policia feminina está fi-cando conhecida, tanto quesua comandante, sra. lida Ma-oedo, recebeu há tempos umacarta de dois garotos de ou-tros Estados que queriam fa-zer visita de surpresa aos avósno fim do ano e pediam queuma policial fosse esperá-losna estação de trens.

Para entrar na Polícia fe-minina é preciso que a moça

seja solteira, viúva ou desqui-tada.e tenha pelo menos ocurso científico.

Os autores da idéia dizemque ter Polícia feminina éprova de que um País é adi-antado e apontam os exem-pios: Estados Unidos, Ingla-terra, Suiça, Holanda, França,Polônia, Alemanha e Japão.

•+++++++++++++++++*e*++*++++++â^+^^

¦DURANTE a rodagem do filme "That Kindof Woman", es-trelado por Sophia Lòren, os caçadores de autógrafos não

a deixaram em paz. Um rapaz que desejava ardentementeseu autógrafo, não possuindo nenhum pedaço dc papel, en-tregou-lhe uma nota de 20 dólares para que Sophia assinas-se ali, e declarou: "Jamais gastarei êsse dinheiro!"

OBARBARA HEPWORTH, escultora britânica, apresenta-

rá, na "V Bienal de São Paulo", 20 esculturas e 12 desenhos.Mais dois britânicos apresentarão ali seus trabalhos: o gra-vador S. William Haytcr (17 trabalhos) e o pintor FrancisBacon (12 pinturas).

OFRANÇOISE SAGAN está com outro livro para ser lan-

çado até o lim do ano. Seu título será "Você Gosta deBrahms?". Ainda sobre Françoise, tem sido muito comeu-tado em Londres seu sistema de vida com seu marido, o edi-tor Guy Schocller: os dois moram em casas separadas du-rante a semana ^ passam juntos o fim-de-semana.

OIRENE SILVA SANTOLALLA, a primeira e única sena-

dora do Peru, na sessão da "Conferência de Cúpula sôbrc oRearmamcnto Moral", declarou que o melhor negócio queos Estados Unidos poderiam fazer consistiria em exportaruma nova doutrina moral. "Na América Latina, disse a sc-nadora, há tanta inveja como admiração para com os Es-tados Unidos!" Exortou os Estados Unidos a considerar seusvizinhos do Sul como algo mais que "mercados benéficos",o que, segundo ela, cria revolta, da qual se aproveitam oscomunistas. Decididamente as mulheres estão entrando bemna política.

OROBERT TAYLOR, um dos maiores astros da tela em

Hollywood, está desejando realizar uma ambição de muitosanos: dirigir filmes.O' REX INGRAN, o excelente ator negro de "Anna Lucas-ta", apresentou-se à "Columbia"

para atuar num papel emElmcr Gantry".OCARY GRANT tem, atualmente, um só interesse: SusanAshley, que ainda não completou 21 anos.O

ÍIIKITA KRUCHEV está deixando empolgados os so-viéticos com sua viagem aos Estados Unidos e seu encontrocom Eisenhower. Os soviéticos têm a esperança de que osgelos da guerra fria vão se derreter e que uma melhoria dasrelações soviético-norte-americanas terá felizes repercussõessobre toda a situação internacional.

OLANA TURNER comprou uma casa em "Beverly Hills".

çom parte do dinheiro que está ganhando com seu filme"Imitação da Vida", e pretende se mudar para lá antes decomeçar a atuar em "Portrait in Black". Neste filme, Lanalurner terá um grande guarda-roupa desenhado por JeanLoms.O

A SRA. MIGUEL ALEMAN, novamente no Rio, hospeda-da no "Copa". A famosa brasileira casada com o ex-presi-dente do México, quando não vem acompanhada por êste,não ocupa sua belíssima residência na Gávea Pequena. Cc>menta-se que, como proprietária do mais novo edifício daAvenida Atlântica, irá processar conhecida construtora queo edilicou por administração, levando trinta meses para aca-bar a obra, quando, contratualmente, deveria fazê-lo em 16meses, ficando o custo da obra oneraclíssimo; também o

o Ijxna Turner em pose contemplativa. Os técnicos deHollywood aproveitam para fazer a maquilagem.

propósito desta senhora de dotar o Rio demais um luxuo-so hotel, não será possível, porque o único proprietário deum de seus 24 apartamentos, do mesmo edifício, não acei-tou nem mesmo 30 milhões para vendê-lo.

OA TELEVISÃO londrina sofre, também, dos mesmos pro-blemas das nossas TVs. Ninguém compreende porque a ver-

são de meio milhão de dólares, de "The Moon and Sixpen-ce", de Somerset Maugham, que Laurcnce Olivier fêz paraa televisão, ainda não encontrou patrocinador. Pelo traba-lho, Olivier recebeu 100 mil dólares.

OSIR WINSTON CHURCHILL está deixando intrigado os

repórteres por causa do boné náutico que está usando nocruzeiro do iate "Cristina", de Onassis, pois o boné se asse-melha ao de um comandante da Marinha Real. Mas, na ver-dade, o comentado boné faz parte do uniforme de um irmãoda "Trinity House", a corporação que administra todos osfaróis britânicos.

OO CONDE VICENZO BERLINGERI partiu para Rotter-

dam, a lim de supervisionar os últimos toques no seu luxuo-so iate "Victoria", com um bar "conversível" de teto móvel.

Casamento em VassourasVASSOURAS, 12 (do

correspondente LuísCapute) — Cerca de 500pessoas da melhor socie-dade vassourense assisti-ram ao casamento dePedro Paulo Machado,funcionário do BancoPredial do Estado do Riode Janeiro, com a srta.Deina de VasconcelosRebelo, filha de Nüo daSilva Rebelo, professordo Ginásio desta cidade,e de Maria José de Vas-concelos. O enlace ma-trimonial ocorreu a 5 docorrente na Igreja Ma-triz de N. S. da Concei-ção. Os nubentes forammuito cumprimentadospela sociedade local, on-de gozam de grande es-tima. No clichê, um fia-grante do casal de noi-vos.

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DIÁRIO CARIOCA 13 DE SETEMBRO DE 1959 PÁGINA 7

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Iara diz quee contra am o d a d a ssaias curtas,"embora nãotenha joelhos

tão feios."

JNSCRITA no concurso por uma Iniciativa espontâneade seus Inúmeros admiradores, Iara Vasconcelos ame-senta-se no concurso "Rainha da Guanabara" com o fortehandicap" de "Miss Kennel Club" e de finalista do concursoOs Mais Belos O hos cio Rio», em que as duas gotas verdesle seu rosto se classificaram, com justiça, num dos primei"I «a |)l)S IvlS.O aparecimento de Iara Vasconcelos ocorre num momen-Io em que, face ao resultado da primeira apuração, as can-didatas inscritas empenham-se com fervor na arregimentaçãode seus cabos eleitorais, para conquistar uma fabulosa via-gem a Paris num luxuoso DC-7C da Frota Bandeirante da

rírnAnOr7^n^a^IOnaI„P^V1Í0 ofcrecido pela REVISTA DA SO-CIEDADE a futura Rainha da Guanabara.PARIS E' UM SONHO

Iara Vasconcelos 6 uma jo-vem (20 anos) bela é elègatí-

te, poetisa de grande Inloli-gencia e sensibilidade, quedefine Paris como uma das

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coisas que só a palavra sonhopode dar uma idéia. Gaúchade plástica invejável, Iara 6recepcionista de uma empresade aviação e encontra tempopara concluir seu curso deinglês e dedicar-se à poesia:a sua e a de Manoel Bandei-ra e J. G. de Araújo Jorge("muito embora alguns nãogostem do último").

A nova candidata revelaque não tem namorado ("vivolonge de tudo e jamais gosteide ninguém") e entende queo amor deve surgir como asua candidatura: espontânea-mente. A afeição k poesiatorna-a enlevada por tudoquanto é delicado, belo e ro-mântico. Dal o seu interessepela viagem a Paris, quetem muito de tudo isso.

QUEM SABE, SABEIara usa o perfume "Ma

Griffe", adora tangos e bole-ros (e explica que talvez porser gaúcha, da fronteira), nãoperde filme em que trabalheIngrid Bergman ou GnegoryPeck, prefere o gênero dra-mático no teatro (gosta de .Célia Biar e Antônio Villar),é fã da dupla Vinícius-Tomna música popular, pratica vo-libol e diz que é Flamengopor causa de seu tempera-.mento. (já tem o voto do Su-per XX).

Logo após dizer que é con-tra a moda das salas curtas("apesar de não possuir joe-lhos tão feios"), Iara confes-sa que está preocupada com oconcurso, porque sabe que asoutras candidatas, inscritas hámais tempo, já têm umagrande vantagem sôbre ela.Mesmo assim, adivinha um íi-nal feliz ("felicíssimo, pri-mo") para a sua candidatura.— "Confio — disse — em

QUEM NASCEU PARA MISS NÃO MORRESOLTEIRA: CASOU-SE ZEZÉ CARDOSO

• 15 mil pessoas no ato

f> Casamento de "Miss" BrasiÍS§

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£í(P$#$^long^^^prnentò só dois anos d|||^^^Iréirá^^^^^^^^^^^^*-cz&y^fsyÇty.-,' 'S-.-i-íy, ^\y^.'^^^y^ f^^^y^y^^^^^^^^^í| ^ Um bonde chamado Pétr<5|||

sapatos perdidos foi o quorestou na Catedral quandoterminou o eas»mento.

"pôRTO ALEGRE, 11 (De Paulo Arisi, correspondente da RS)— A popularidade dc Maria José Cardoso, "Miss Brasil

— 1956", é ainda hoje a mesma do tempo em que ela foieleita para representar a beleza brasileira no concurso "MissUniverso", há três anos passados. A provei disso foi dada pelamanifestação que "Zezé" Cardoso recebeu em frente à cate-dra! metropolitana de Porto Alegre, no dia do seu casamentocom o sr. José Luiz Silveira Neto. quando cerca de 15 milpessoas se aglomeraram em frente à matriz para ver a ex-Miss Brasil vestida de noiva.

Do Palácio Piratini até a ca-tedral, a praça da matriz éadjacências, tudo era povo enem o destacamento de "Pe-

dro e Paulo", nem os cordõesde isolamento estendidos des-de o Piratini à igreja foramsuficientes para conter acuriosidade popular. Manifes-tação espontânea de simpatiasemelhante a esta, só pode sercomparada a uma outra, Iam-bém em homenagem a MariaJosé Cordeiro, quando ela re-gressou à capital gaúcha apóso concurso em Long Bcach.

PARADA NA PRAÇA

Desde 14 horas começou achegar gente para ocupar o.slugares privilegiados na Cate-dral, embora o casamento es-tivesse aprazado para às 18horas. A noiva chegou com15 minutos de atraso e foinecessário o socorro de umaguarda especial para que eladesembarcasse do automóvel,em companhia de seu pai. Aigreja estava superlotada e noaltar, invadido pela multidão,restou apenas um pequenoespaço para que o padr,ü Za-ncttin oficiasse a cerimônia.

À saída dos noivos regis-traram-se vários desmaios,empurrões e muitas lágrimas,em meio à exclamação: "Mascomo ela é linda!" Bancosquebrados, imagens desloca-das dos seus lugares, bolsas e

DIÁRIO CARIOCA ZZ

ELEGÂNCIA E DECORO

O porte esbelto e suave deMaria José Cardoso e sua ele-gància natural era realçadopor um singelo vestido denoiva especialmente imagina-do por Mary Sleigleider paraharmonizar com os seus tra-ços delicados e o seu portealto: saia de organdi suíço,e corpo de rendas marescô,com brocados nacarados, con-tas e ingos dágua, estilo prin-cesa e obediente às mais ri-gorosas linhas clássicas. Ém-bora suntuoso e rico, desta-candó-se sobretudo pela ob-serváncia ao decoro que o atoreligioso exige. Maria Josétrazia ainda uma coroa de bó-itões de flores de laranjeirase um buquê d,e flores impor-tadas da França. Nenhumajóia e muito pouca maqui-lagem.

Maria José e José Luís Sil-veira Netto se conheceramdurante o trajeto do bondePetrópolis, na época em quo"Zezé" acabava de ser eleita"A Mais Bela Gaúcha". Maso romance, naquela época,não passou dc um simples efurtivo "flirt". Dois anos de-pois José Luiz completou ocurso de Psicologia e MariaJosé se diplomou pelo Insti-tuto de Belas Artes. Entãoficaram noivos. .

O NOIVO

José Luiz c também de ele-vada estatura, elegante e ale-gre, tendo feito teatro quan-do estudante. Pertence a tra-dicional família gaúcha, temhábitos simples e quando dis-cute assuntos culturais é um"causeur" brilhante, emboraa sua modesta.

O par passou a ser consi-derado o mais belo casal de

Porto Alegre e a crimônia foio acontecimento do ano parao meio social gaúcho. Apóso ato religioso os pais da noi-va (casal Mafra Cardoso) ofe-receram à sociedade uma re-cepção para mais de 500 con-viciados e os noivos, no diaseguinte, seguiram para o Riode Janeiro. Do Rio deverãoseguir para Salvador, ondepassarão a lua-de-mel.

Maria José Cardoso foi a terceira "Miss Brasil" entre asseis que já concorreram em Long Bcach e a penúltima a secasar. Marta Rocha, Emilia Corrêa Lima (que a precederam),e Tcrcsinha Morango e Aclalgisa Colombo (que a sucederam),jâ estão casadas, restando a Vera Ribeiro, atual "Miss Bra-sil", dar o passo decisivo para ratificar o pressuposto segun-do o qual toda "Miss" dá cm casamento.

A BELA MARILIA É "MIS"

ELEGANTE BANGU. DO FLUjENDO como cenário os salões do Fluminense, nu-

ma noite de elegância e bom gosto, Marília Car-doso de Castro arrebatou para si, na noite de sábado,dia 5, o título de primeira elegante dos "DesfilesBangu" da presente temporada, depois de superar13 outras concorrentes, todas portadoras de belosmodelos, como numa renovação do sucesso dos anosanteriores do já tradicional concurso.

Na noite de ontem, na cidade paulista de Bauru,Ribeiro Martins apresentou o segundo desfile dasnovas padronagens apresentadas pela fábricaBangu. As apresentações dos "Desfiles Bangu" nointerior do Brasil assumem este ano grande impor-tância, depois que a cidade de Araraquara conquis-tou do Rio de Janeiro a cobiçada faixa de "EleganteBangu".

NO FLUMINENSE

Apresentadas pelo já tradicional animador dos"Desfiles", sr, Ribeiro Martins, desfilaram pelapassarela do Fluminense as srtas. Dóris Porto Can-saçao, Iara Maria Pinheiro, Marília Cardoso deCastro, Edith Mesquita D'Avila, Melenie da RochaLima, Kristina de Lucca Wenzel, Nina Rosa de Mo-rais e Castro, Margareth Angerman, Mary VieraAngerman, Elizabeth Veiga, Isolda Maria FreireSilva, Martha Domingues Sodré, Hortência de Cal-das Brito e Vera Lúcia Rodrigues Gatti. Numa rea-firmação do bom-gôsto dos modelos que apresenta-ram e confirmando o julgamento da grande assis-tência que lotava literalmente os salões do clube daRua Álvaro Chaves, o júri designou as senhoritasManha Cardoso de Castro e Melenie da Rocha Limacomo a vencedora e suplente do primeiro "DesfileBangu" da temporada 1959-196'0.

OS MODELOS

Os modelos apresentados no Fluminense, es-portes "habillé" e "soiré", foram criados por JoséKonaldo, em tons da moda, denominados "Capri" eDe Luxe", recentemente lançados pela "FábricaBangu", nas cores denominadas "Copacabana"Empire", "Framboise", "Soraya", "Veneza", "Cabo

Frio , 'Dakar", "Capucine", "Azalée", "Vermillon"preto e Mandarine, entre outras.h-mc TÔdas as desfilantes foram maquiladas porMax Factor", o que serviu ainda mais para real-çar a graça das quatorze jovens.^-¦*-**-*-*-*-*-*-*~-*»»^*g^

que lançaram o meu nomecontinuem prestigiando minhacandidatura, e de forma prá-tica: auxiliem-me em votos,porque só voto resolve. Seidisso muito bem: o auemsabe, sabe".

IARA TÊM RAZÃOA advertência e o pedicl*de Iara a seus cabos eleitoraistêm razão de sor: o concurso,

em sua primeira fase, baseia-se principalmente na capaci-dade de cada candidata emformar cabos eleitorais efiel-entes. E' que as quinze fina-listas do concurso serão indi-cadas paló sufrágio dos leito-res do DIÁRIO CARIOCA,através do preenchimento eremessa dos cupões que sãopublicados diariamente riésfcájornal.

Na segunda etapa, as can-didatas, após a demonstraçãode prestígio da fase de cias-sificação, vão desfilar numagigantesca passarela que sc-rá armada na praia do Arpoa-dor, no primeiro domingo dedezembro, perante um júriconstituído por figuras

'dosmeios sociais e artísticos. Napassarela, ganhará a jovemque possuir a melhor plástica.

PRÊMIOS PARA JODOSO concurso instituído pelaRevista da Sociedade" ga-rantirá prêmios a todos quedeis participarem, (anto can-didatas, como eleitores. Aprimeira colocada, que rece-berá 0 título inédito de "Ra-inha da Guanabara", sjráconcedido, entre outros, o fa-buloso prêmio de uma via-gem a Paris, enquanto a se-gunda colocada poderá «ozaras delícias de Buenos Aires,graças a uma outra viagemque será oferecida pela "R S "

Os leitores, por sua vez,também concorrerão a uma¦sensacional viagem a Paris-ao remeter seus cupões, ossignatários estarão garantin-do sua participação no sorteioque a "R. S." reaüazrá, paraindicar qual o feliz contem-piado com a ambicionada via-gem.

Isso, portants. pode unircandidatas e leitores em tôr-no de um objetivo comum: aconquista de uma viagem a

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"°* SaJ°eS doWwinense »« noite de sábado, 5, numa__J±^£JPie_atraui a atenção da sociedade carioca.

= 13 DE SETEMBRO DE 1959 PAGINA 8« i

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