+ All Categories
Transcript

P á g i n a | 1

Unidade Taboão da Serra – Ciências Contábeis – EAD

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS (ATPS)

Professora a Distáncia – Prof.ª Ma.Mariciane Moraes Nunes;

Tutora Presencial (EAD) -- Prof.ª Maria de Fatima Perreira de

Oliveira;

P á g i n a | 2

Taboão da Serra 20 de

novembro 2013.

Adalberto Santos R.A - 6935399685 Amanda Ramalho Lima - R.A 7703632604

José Eudes da Silva Junior - R.A. 6942015532 Luciana André de Souza - R.A6906385798 Sirleide Ferreira Santos - R.A 6750350558

Atividades Práticas Supervisionadas (ATPS)

Trabalho acadêmico referente

à disciplina de Ciências

Sociais, orientado pela

professora Maria de Fatima,

EAD, 2º semestre , Curso de

P á g i n a | 3

Ciências Contábeis EAD da

Faculdade Anhanguera.

Taboão da Serra 20 de

novembro 2013.

ResumoCiências sociais é um ramo da ciência que estuda os aspectos sociais do mundo humano, ou seja, a vida social de indivíduos e grupos humanos. Isso inclui Antropologia, estudos da comunicação,  economia, administração, arqueologia, contabilidade,  geografia humana,  história,  linguística,ciência política,  estatística, psicologia social,direito e sociologia.Ao entender que as Ciências Sociais estudam a vida dos indivíduos em sociedade sua origem, desenvolvimento, organização, grupos sociais e cultura — compreende-se que, além de investigar as relações entre os sujeitos e seu coletivo, seu estudo permite interpretar problemas e refletir sobre os processos de transformação destas relações, estruturas sociais.Esta atividade é importante para que possamos compreender as diferentes sociedades e culturas, é um dos objetivos das Ciências Sociais.Este trabalho vai abordar a temática das Ciências Sociais e sua representação na sociedade.

P á g i n a | 4

SummarySocial sciences is a branch of science that studies the socialaspects of the human world, ie the social life of individuals and human groups. This includes anthropology, communication studies, economics, management, archeology, accounting, human geography, history, linguistics, political science, statistics, social psychology, law and sociologyTo understand that the social sciences studying the lives of individuals in society its origin, development, organization, social groups and culture - it is understood that, in additionto investigating the relationship between the subject and his collective, their study allows us to interpret and reflect on issues the processes of transformation of these relations, social structures.

P á g i n a | 5

This activity is important for us to understand the different societies and cultures, is one of the goals of the Social Sciences.This paper will address the topic of Social Sciences and theirrepresentation in society.

SUMÁRIO 

P á g i n a | 6

1.0 Introdução........................................................................................................................06

2.0 Etapa 1, 2° Passo cultura, individuo e sociedade.............................................................07 

2.1 Etapa 1, 3° Passo reflexões sobre “A construção social da realidade”............................08 

2.2 Etapas 1, 4° Passo considerações da equipe em relação à leitura....................................09

3.0 Etapa 2, 2° Refletir e elaborar relatório sobre o filme “ACLASSE operária vai ao paraíso”...................................................................................................................................11 

3.1 Etapa 2, 3° Passo reflexões e opiniões da equipe em relação ao filme.............................12

4.1 Etapa 3, 2° Passo o imagens de divergências sociais........................................................14 

4.2 Etapa 3,3° Passo problematização/reflexão das imagens ...............................................15

5.0 Etapas 4, 2° Passo listar argumentos e Reflexões sobre documentário “PAJERAMA”.......................................................................................................................17 

5.1 Etapa 4, 3° Passo problematização/reflexão da exploração do meio ambiente......................................................

P á g i n a | 7

..............................................................

.............18

Considerações finais...............................................................................................................19 

Bibliografia.............................................................................................................................20

INTRODUÇÃO

Esta atividade prática supervisionada – ATPS tem o objetivo decompreender a importância das Ciências Sociais para a sociedade, uma vez que tal ciência estuda a vida dos indivíduos em sociedade — sua origem, desenvolvimento,

P á g i n a | 8

organização, grupos sociais e cultura, além de investigar as relações entre os sujeitos e seu coletivo. 

Ao gestor, é importante saber interpretar os problemas e refletir sobre os processos de transformação dessas relações sociais. 

O capítulo 1 abordará a compreensão das definições de cultura,indivíduo e sociedade, bem como uma reflexão e problematizaçãodas concepções da Sociologia no cotidiano, permitindo ao gruporefletir sobre os conceitos e propor soluções para os problemas visualizados. 

O capítulo 2 abordará os aspectos sociais, políticos, históricos e culturais das Ciências Sociais, bem como problematize a questão da estrutura social e de seu controle. Para atingir esse objetivo, há um estudo crítico sobre o filmeA classe operária vai ao paraíso, do diretor Elio Petri. 

O capítulo 3 analisará situações cotidianas de desigualdade social, ao relacionar tais fatores com os fundamentos sociológicos por meio da reflexão crítica dos famosos filmes Ilha das Flores e Bumbando, bem como de imagens de situações de desigualdade social. 

O capítulo 4 buscará evidenciar a reflexão do grupo acerca de situações cotidianas de exploração do meio ambiente, relacionando esses fatores com os fundamentos sociológicos. Por fim, no capítulo destinado às considerações finais, têm-seas impressões do grupo considerações, reflexões e aprendizadosobtidos ao longo das etapas das atividades. 

Etapa 1/

P á g i n a | 9

PASSO 2°

Cultura

Significa cultivar, e vem do latim colere. Genericamente a cultura é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela que é.Cultura também é definida em ciências sociais como um conjunto de ideias,comportamentos, símbolos e práticas sociais, aprendidos de geração em geração através da vida em sociedade. Seria a herança social da humanidade ou ainda de forma específica, uma determinada variante da herançasocial. principal característica da cultura é o mecanismo adaptativo que é a capacidade, que os indivíduos tem de responder ao meiode acordo com mudança de hábitos, mais até que possivelmente uma evolução biológica. A cultura é também um mecanismo cumulativo porque as modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, aonde vai se transformando perdendoe incorporando outros aspectos procurando assim melhorar a vivência das novas gerações.

Individuo

É conjunto de atributos que constituem a originalidade, a unicidade de uma criatura, e que a distinguem de outras tantas; é o somatório das características inerentes à alma humana. Toda criatura que se individualizou tornou-se um serhomogêneo, pois não mais procura comparar-se com os outros,admite a sua singularidade significa ser você mesmo. Um ser único e individual que quando se agrupa a outros indivíduos, forma a sociedade. É como se ela, a sociedade, fosse à matéria, e o individuo, fosse uma das moléculas que fazem parte da matéria. A diferença é que nós, ao contrario das moléculas, somos diferentes uns dos outros, caso contrário chamaríamos o nosso próximo de "igual" e não de "semelhante”. Sociedade

P á g i n a | 10

É um conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos,preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade. A sociedade é objeto de estudo comum entre as ciências sociais, especialmente a sociologia, ahistória, a antropologia e a geografia. É um grupo de indivíduos que formam um sistema semi - aberto, no qual a maior parte das interações é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente.

Etapa 1/

PASSO 3°

O acervo social do conhecimento inclui o conhecimento de minha situação e de seus limites. Por exemplo, sei que sou pobre, que, por conseguinte não posso esperar viver num bairroelegante. Este conhecimento está claro, é partilhado tanto poraqueles que são também pobres, quanto por aqueles que se achamem situação mais privilegiada. A participação no acervo socialdo conhecimento permite assim a “localização” deles de maneiraapropriada. Isso não é possível para quem não participa deste conhecimento, tal como os estrangeiros, que não pode absolutamente me reconhecer como pobre. Talvez porque os critérios de pobreza em sua sociedade sejam inteiramente diferentes. Como posso ser pobre se uso sapatos e não pareço estar passando fome? (Berger; Luckmann, 2006, Pags. 62 e 63). Segundo o autor o ser humano se relaciona com o ambiente natural, mas também com uma ordem cultural e social especificona qual já está feita antes dele chegar. O organismo humano mesmo com limites fisiológicos manifesta uma imensa plasticidade nas suas respostas às forças ambientais que

P á g i n a | 11

atuam sobre eles. Aqui o autor fala da plasticidade do homem, o homem tem sua natureza, mas também a constrói e ainda se produz a si mesmo.

Por exemplo: O que faz do homem dono dele mesmo é a capacidadede plasticidade (adaptação) que ele tem, ele quando nasce é envolvido em um contexto social que já existe repleto de valores e mesmo assim ele dá sua contribuição.

Institucionalizar é fazer algo tornar-se habito em determinadacultura cujo damos o nome de típico. Presume-se que ações do tipo X sejam realizadas por sujeitos do tipo X. Deve-se saber que o caráter controlador é algo puro da institucionalização. As tipificações são expressas em padrões específicos de consultas. Exemplos: formamos um conceito sobre como algo deveser e inserimos em um tipo para depois ficar mais fácil consultar como deve ser. Esse exemplo acima é chamado no livrode processo tipificador. O processo tipificador é o mediador entre idéias e cotidiano. É como se esse processo fosse um banco de dados onde armazeno as idéias de como as coisas são concretamente falando.

Segundo o autor a sociedade é um produto humano, a realidade éuma realidade objetiva e o homem é um produto social.

Esta realidade chega à nova geração por meio da tradição. Ou seja, somos colocados no meio dessa realidade, nós não temos aopção de não entrar nela. Não estamos afirmando que há pré-determinismo, ou seja, que as coisas vão acontecer assim ou assado independente da minha vontade, o que está sendo colocado é que o sujeito já nasce numa realidade institucionalizada com tipificações que dizem como as coisas devem ser.Sedimentação e Tradições ocorrem quando vários indivíduos compartilham de uma biografia em comum. A linguagem é o repositório de agregados de sedimentação coletivo que podem ser adquiridas por meio de acontecimentos, ou seja, como totalidades coesas. Exemplo disso é a pobreza que forma grupos coesos.

P á g i n a | 12

Etapa 1/

PASSO 4°

A realidade da vida cotidiana;

O ser humano se percebe no mundo e se vê completamente diferente das demais realidades existentes. É ele quem dá sentido a existência dos existentes. Dá sentido porque pensa, porque se socializa e porque manipula os elementos da realidade, gerando cultura. 

É a construção da vida cotidiana que constitui a realidade social. As relações que se estabelecem na sociedade são relações de poder, e, o poder, é exercido em diversas esferas através da capacidade de agir para alcançar objetivos e interesses que dão sentido à existência humana. 

Para que saibamos como proceder nas diversas situações que enfrentamos no cotidiano, existe a necessidade de controle dosgrupos sociais, para que exista a ordem social, pois vivemos em sociedade e os indivíduos são todos diferentes entre si. Com isso verificamos que existem normas e costumes que regem avida em sociedade. 

Pode-se chamar de vida cotidiana as atividades rotineiras, atividades essas que fazem parte de nosso dia-a-dia como, trabalhar, estudar, encontrar os amigos, etc. A vida cotidianaapresenta dualidades, o ser humano é ao mesmo tempo controlador e controlado. 

Existe uma grande participação do estado e da produção capitalista na vida cotidiana, que manipula e controla o individuo, sendo fonte inesgotável de rentabilidade econômica.Tal fato é perceptível quando se vê o comercio de máquinas e utensílios domésticos que transformam ilusoriamente esse

P á g i n a | 13

cotidiano através dos meios de comunicação abertos a todo tipode pessoas para atrair os indivíduos ao consumo muitas vezes irresponsável e compulsivo, uma vez que o crédito é acessível aos indivíduos de qualquer classe social, possibilitando a falsa sensação de poder. 

Assim, compreende-se que, a vida cotidiana é modelada pelo estado e a produção capitalista, o ser humano é usado como objeto que favorece financeiramente estes órgãos. 

No Brasil, os contextos político, econômico e social impõem transformações macro-institucionais, que afetam o papel do Estado. Cada um destes elementos supramencionados, por sua vez, exige significativas transformações nas instituições públicas, posto que comprometam o Poder Executivo do Estado brasileiro. 

Vale ressaltar a importância das políticas públicas, inseridasneste contexto, principalmente porque significam construções participativas de uma coletividade que visam à garantia dos direitos sociais dos cidadãos que compõem a sociedade humana. Esse é um princípio democrático fundamental. A Carta Magna de 1988 nos coloca diante desse desafio. Para elas, o atual deslocamento das responsabilidades do Estado para o setor privado tem ameaçado esse direito conquistado no nosso país. Desta forma, percebe-se que ao tomar para si a responsabilidade pela formulação e execução das políticas econômica e social, tornou-se como uma arena de lutas por acesso à riqueza social, uma vez que as políticas públicas envolvem conflitos de interesses entre camadas e classes sociais e as respostas do Estado para essas questões podem atender a interesses de um em detrimento do outro. 

Vale citar Jean Jacques Rousseau, que trata da democracia participativa, das vitais tradições modernas e experimenta a vida cotidiana de intensas transformações, novas experiências. Nas últimas décadas, a sociedade civil passou a se articular de maneira diferente na sua relação com o Estado. Temos o resgate da importância dos governos locais, a vigência de regimes mais democráticos, a valorização do processo de

P á g i n a | 14

descentralização, novas articulações entre poder público, sociedade e atividade produtiva, a preocupação com a preservação ambiental e melhoria da qualidade de vida. 

Entende-se que a participação popular e o aumento das capacidades e habilidades dos atores sociais, são essenciais, na busca de soluções para problemas na sociedade atual. A açãocoletiva, efetivada e entendida aqui, pelos movimentos sociais, parece ser um dos caminhos a se chegar a uma maior representatividade e a uma busca por qualidades, seja ela dos mais variados âmbitos, como o educacional, saúde, lazer ou tantos outros. 

Desta forma, observam-se críticas ao governo brasileiro a respeito de sua atuação com políticas e ao se falar dessas problemáticas não podemos deixar de argumentar sobre a explosão dessa descentralização, seja através de ONGs, Sociedade Civil ou Terceiro Setor na atuação em projetos solidários. Sendo assim, observamos que a sociedade civil aparece com um novo foco, como se houvesse uma reviravolta, sofrendo uma crise de identidade e força política. A palavra cidadania vem de transformações embutidas primeiro, por uma forma autoritária de governo e posteriormente pela redescoberta da democracia. Sendo assim, o ativismo social cresce, despertando no empresariado brasileiro sua autoconstituição de responsabilidade social. 

Peter L. Berger e Thomas Luckman partilham a autoria do livro “A Construção social da Realidade em que explora o problema daconstrução social da realidade a partir dos alicerces do conhecimento na vida quotidiana”.

P á g i n a | 15

Etapa 2/

PASSO 2°

O filme se passa nos anos 70, na época em que os operários faziam um trabalho muito pesado nas fabricas e que não tinham um salário satisfatório. O filme conta a historia de Lulu Massa, um operário que é consumido pelo capitalismo e tem no seu trabalho toda a sua vida, sempre dedicado e ultrapassando todas as cotas da empresa e assim não sendo muito bem vistos pelos colegas da empresa.

Isso todo muda a partir de um acidente que ocorre com Lulu queacaba perdendo um dedo, a partir disso Lulu começa a ver o trabalho de uma forma diferente, vendo nele próprio um escravodessa exploração e começa a bater de frente com seus superiores. Os sindicatos buscaram a negociação e os estudantes optaram por uma revolução. Dentro desses dois movimentos Lulu toma o lado dos estudantes e contestam as cotas de produção que gera tanta competitividade e hostilidadeentre os trabalhadores da fabrica, com isso após uma greve, Lulu é demitido levando com ele para sua casa os amigos revolucionários, o que leva a ser abandonado por sua mulher. Ela discordava da visão comunista dos estudantes e mostra sua preferência pelo capitalismo ao falar que um dia teria casaco de vison.

Os estudantes com medo que ela chamasse a policia, também resolveram irem embora, ele então se revolta e percebe o quão controlado era pelo trabalho e consumo, na maior parte de objetos sem valor real. E então os sindicalistas fazem um acordo e ele Lulu foi readmitido. Com a negociação, o sistema de metas é revisto e Lulu volta a se integrar com seus colegasde trabalho, agora já com uma visão não escravizada pelo

P á g i n a | 16

capital. Os operários então sonham com um mundo em que o muro da escravidão pela fábrica e pelo capitalismo seria derrubado.

O trabalho sempre existiu baseando nos primórdios da humanidade, a qual se tem que trabalhar para comer, trabalhar para viver o avanço da vida com as questões da evolução o trabalho começou a se sair do controle, pois ao invés de trabalhar para viver o trabalho estava relacionado a acumulo tanto de fortuna quando a de consumo, ou seja, quanto mais trabalhar, mais dinheiro logo consumindo em grande quantidade.

A questão da evolução social transformou tanto o trabalho quanto o consumo gerando uma sociedade frustrada com todos os avanços a qual o trabalho mais o consumo geraram, a humanidadetem a obrigação de trabalhar para seu sustento e sobrevivência, levando o fator trabalho ao extremo, tanto nas empresas, nas ruas ou em casa ou qualquer lugar que se possa ganhar dinheiro através do trabalho.

Essa mistura trabalho, consumo e sociedade foram umas das causas a qual mexeu com todo o planeta levando as grandes guerras e desastres naturais tudo isso, mas a obsessão do ser humano levar ao caos e desordem pelo resto do futuro Capitalista.

Etapa 2/

PASSO 3°

O grupo se reuniu, foi discutido sobre o filme e surgiramvarias reflexões. Mas chegamos a seguinte conclusão de que ooperário estava em seu limite e não podia aguentar mais, que arevolução na época só estava servindo para agravar misérias.Isso a partir do ano de 89 os burgueses praticamente nãodeixavam nem migalhas no prato para o trabalhador se alimenta,não tinham horário, não tinham benefícios, viviam escravos dotrabalho. Chegou se o tempo que isso era necessário terminar,

P á g i n a | 17

se isso não terminasse pela antiga geração, provavelmenteacabaria por nós a atual geração.

Hoje em dia, desde criança, já percebemos que cada indivíduo da atual sociedade urbana é direcionado, motivado e influenciado em seu desenvolvimento tendo em vista, de alguma forma, as características do mercado de trabalho e as estruturas do consumo próprias da nossa atual sociedade. Um exemplo é a escolha da formação escolar, as opções de aquisição de conhecimentos, a valorização e a carga simbólica emprestada a determinadas atividades, instituições, profissõese marcas de produtos e serviços, tudo isso está inserido numa enorme engrenagem que mantém em funcionamento o sistema político-econômico capitalista neoliberal globalizado que nos envolve.

Além disso, esses direcionamentos aparentemente inofensivos apresentam, em algum grau, um incentivo mais ou menos explícito à manutenção do jogo da concorrência empresarial, dacompetitividade dos espaços de trabalho, da elevação dos padrões e da quantidade de consumo, entre outras coisas. Trabalho e consumo, na nossa sociedade, possuem características interdependentes.

Para nós aqui, traços importantes para se pensar o modelo de trabalho e de consumo cuja crítica é propostas são, por exemplo, a economicidade, a competitividade e a idolatria de certo desenvolvimento, temas que dominam os discursos típicos empresariais e do interesse dos grandes capitais em geral. Esses temas têm hoje uma força tal que chega a ser dotada de evidência, baseada em pressupostos assumidos indefinidamente pela sociedade e reafirmados dia a dia, muitas vezes sem qualquer reflexão acerca de alternativas, pela mídia, pelos governos e pelo senso comum.

Tais discursos, ainda que irrefletidos, vêm se impondo e se sobrepondo ao discurso e ao espaço de muitos outros sistemas sociais e atividades humanas, tais como o domínio artístico, ambiental, religioso, do lazer, da saúde, da diversidade

P á g i n a | 18

cultural, etc. Todos esses outros discursos são com frequênciaeclipsados pela força do discurso do desenvolvimento, da concorrência, da novidade tecnológica.

A necessidade e o valor emprestado à criação de postos de trabalho com a instalação de uma grande empresa, por exemplo, em muitos casos, atropela institutos legais como a legislação orçamentária municipal, passa por cima de interesses de outrosgrupos, tal como comunidades indígenas ou quilombolas que vivem em áreas de interesse econômico, justifica agressões ao meio-ambiente tais como o corte de vegetação de valor significativo e a degradação de nascentes e do habitat de animais silvestres, justifica a transferência de valores públicos para o capital privado através de subsídios, incentivos fiscais, “maracutaias”, trocas de favores na velha e conhecida politicagem, entre outras coisas.

Nessa esteira, quando se fala aqui do trabalho e do consumo envolvidos no funcionamento da organização social pautada no atual modelo político-econômico, não se trata de qualquer trabalho e de qualquer consumo. Há um modelo de trabalho e um padrão de consumo bem delimitado, com características própriase de contornos relativamente precisos, segundo a nossa sociedade se organiza, se desenvolve e se compreende.

O trabalho e o consumo a que me refiro aqui são diferentes, por exemplo, do trabalho praticado entre comunidades rurais mais tradicionais em que prevalece a base de troca de mercadorias e de serviços, em que a agricultura de subsistência ou com mínima produção de excedente ainda é fortee em que o mercado é exercido de modo marcadamente local, com predomínio de produtos de origem regional, baixo nível de processamento e industrialização, constância de padrões de consumo, etc.

P á g i n a | 19

Etapa 3/

PASSO 2°

Divergências Sociais;

P á g i n a | 20

Etapa 3/

PASSO 3°

As barreiras a serem quebradas entre favela e asfalto não são apenas urbanísticas. As sociais têm igual ou maior

P á g i n a | 21

importância. O restante da população precisa entender as favelas como parte integrante da cidade com problemas a serem revolvidos, e não como problema a ser exterminada. O preconceito se perpetua movido pelo desconhecimento e alimentado pelo medo, e cria o mito do favelado marginal. É umciclo vicioso no qual o pavor gera alienação e opressão.

Para integrar as favelas à cidade é necessário criar condiçõespara o desenvolvimento humano, com serviços que vão além de saneamento básico, luz, água e um sistema viário planejado. Essas comunidades também precisam de serviços como coleta de lixo seletiva, serviços de correio, escolas e diversos outros serviços necessários ao desenvolvimento. Há necessidade da construção de lugares de uso comum como praças e jardins, alémda sinalização e a identificação de ruas e casas.

Somente desta forma podemos começar a pensar em proporcionar o desenvolvimento de crianças e adolescentes através da educação e de programas de geração de trabalho e renda.É preciso também aumentar auto-estema e as aspirações dos moradores da favela. Eles precisam ter conhecimento dos seus direitos e enxergar o seu valor dentro da sociedade. Os jovensprecisam entender o quanto a educação é importante, precisam ter sonhos e principalmente precisam ter meios que possibilitem a realização destes sonhos.O referido documentário nos causou vários tipos de reações. Este efeito fez com que tivéssemos um ar de descontração, já que ainda nãotínhamos conhecimento do verdadeiro foco que o curta queria retratar.

A história é um tomate podre. Conhecemos onde ele nasceu e como chegou à casa de uma consumidora, sempre satirizando de uma forma espontânea e divertida os processos, tanto sociais como econômicos. Depois, o primeiro foco aparece: o problema ambiental que o lixo causa. Conhecemos a Ilha das Flores, que é o lugar para onde vai o tomate podre que aquela consumidora julgou não servir para sua alimentação. Ao chegar neste local,

P á g i n a | 22

que é um grande depósito de lixo, o tomate é novamente selecionado, agora para servir de alimento para os porcos.

Ao ser desprezado como alimento para os porcos, o tomate podrefica a mercê da população que reside próximo ao lixão. Estas pessoas se alimentam do que é “deixado pelos porcos”. Esta é averdadeira temática do documentário.Apesar de altamente desenvolvido, o homem está sempre a mercê de suas ambições e necessidades. Enquanto alguém tem propriedades para plantar tomates, muitos não têm nem ao menos tomate para comer.

O filme passeia pelas camadas sociais passando pelo agricultor, o dono do mercado, a fábrica de essências, a revendedora, o dono dos porcos e seus empregados até os miseráveis do outro lado da cerca. O que se nota é que cada umestá mais preocupado em cumprir a sua parte, ou seja, lutar pela própria sobrevivência, para depois pensar-nos outros. Se o japonês tem tomate para vender, então o atravessador quer comprar. O dono do mercado por sua vez, precisa do tomate paraatender sua clientela. E assim o ciclo (do tomate) vai se fechando. Mas ainda tem o lixo, que por sinal é uma montanha, porém na Ilha das Flores, deixa de ser lixo. Vira primeiro, alimento de porco, depois “alimento” de gente. Que, aliás, temum cérebro altamente desenvolvido e dedo opositor. Agora sim fechou o ciclo do tomate, pelo menos por enquanto.

O que podemos notar é que o capitalismo está por trás de tudo.É preciso ganhar. Não basta fazer apenas para o sustento. O meu porco é mais importante. Se não engordá-lo o suficiente não alcançarei um bom preço. Neste momento o tomate podre passa a ter valor, primeiro para o dono dos porcos, depois para os miseráveis que aguardam na fila a sua vez de explorar o lixo. O dinheiro vence a ética e a fome também. Aliás, lixo é tudo aquilo que é produzido pelo homem e que “não serve paraele”. Lixo é perigoso. Pode trazer doenças para a população. Enquanto uns fogem do lixo, outros dependem dele para sobreviver.

P á g i n a | 23

A Ilha das Flores é apenas uma pequena amostra do que ainda hoje acontece em outros lugares, seja no Brasil ou em outros países. Enquanto poucos são donos de muito, a grande maioria vive em condições sub-humanas, dependendo da boa vontade dos outros ou de entidades filantrópicas preocupadas com as questões sociais. Antes de cercar ou dar um tratamento adequado para o lixo, é preciso dar condições para as pessoas que vivem do mesmo. Não dá para pensar em igualdade social sema participação efetiva dos governantes.

É ético jogar lixo em uma ilha? É ético dar os restos dos porcos para mulheres e crianças? Do ponto de vista do dono dosporcos é. Ao menos é o que o filme mostra. Parece que ele tem certeza de que está fazendo a parte dele. Até organizou a entrada das pessoas. São cinco minutos para recolher o máximo de “alimento” que puder.O que será dos miseráveis das muitas Ilhas das Flores existentes pelo mundo, quando o lixo for destinado corretamente em um aterro sanitário? Sem esquecer o dono dos porcos que terá que comprar alimento para tratar da sua vara, ou então colocar seu cérebro altamente desenvolvido para funcionar e passar a plantar tomates.

A questão ambiental também está presente no filme a partir do momento em que trata da questão do lixo e sua destinação final. Deixando claro que a Ilha não seria o melhor lugar paraa disposição do lixo. Talvez quem teve a idéia tenha pensado apenas na questão humana, manter o lixo o mais longe possível da população, mas com certeza não foi a melhor solução. É possível tratar o lixo de maneira que as pessoas que hoje se alimentam de restos nele encontrados, possam sobreviver do mesmo, através de um trabalho digno. O caminho para isso é a reciclagem, seja através de cooperativas ou mesmo de ações isoladas, onde cada um recolhe o lixo reciclável, transforma, vende e aí sim, poderá desfrutar de uma verdadeira salada de tomate.

P á g i n a | 24

Etapa 4/

PASSO 2°

Documentário Pagerama, traz a história de um índio que sai da sua selva (morada) e tem algumas experiências diferentes na cidade através do processo de urbanização. 

De acordo com o diretor Leonardo Cadaval, o filme pensa na hipótese de alguém do passado que tem insights do futuro, com signos da cidade no meio ambiente dele, baseado no nosso espaço que foi e é o índio. 

Esse pequeno filme pode ser um ponto de partida para olhar como o entorno do índio mudou e está mudando e no que vai se tornar. 

Uma análise do vídeo nos mostra que o ritmo que o homem alterao meio ambiente choca antigas culturas que vivem em contato direto com a natureza.

E se estas transformações não forem feitas de maneira controlada e organizada afetará a todos.

Quando menos se espera, tem um prédio novo sendo construída, uma nova avenida, uma nova ponte, veículos aumentando a circulação e até mesmo a ampliação dos espaços urbanos.

Tudo isto, permitiu ao Homem, maior conforto e melhores condições de vida. Contudo, este sempre pensou que tudo o que a Terra nos oferecia era inesgotável, o que fez com que agissede uma forma bastante irresponsável.

P á g i n a | 25

Etapa 4/

PASSO 3°

Há muito tempo que os problemas ambientais são motivos de preocupação, todo material é reciclado no meio ambiente e issoleva tempo para acontecer. Quando a retirada de um elemento dosolo é mais rápida do que sua devolução, há um esgotamento quese manifesta através de uma queda na produtividade, os recursos naturais não renováveis, uma vez esgotados, não se refazem e,portanto,sua utilização deve ser feita com muito cuidado. 

A destruição de nossas reservas florestais é uma constante. O homem tem que se conscientizar que, além de cuidar ele deve plantar novas florestas,o lançamento de gases lançados pelos carros e pela fábricas podem provocar doenças respiratórias,esgotos não tratados contaminam as águas que, aoserem ingeridas ou usadas na irrigação, põem causar infecções e favorecer o desenvolvimento de parasitoses,substâncias químicas utilizadas na fabricação de inúmeros produtos, são

P á g i n a | 26

lançadas na água, no solo e no ar, podem ser absorvidas pelas plantas e introduzir-se nos organismos dos animais é do homem.Uma medida correta é tratar adequadamente os resíduos para que não prejudiquem o meio ambiente e possam ser reutilizados pela natureza. 

Algumas áreas, importantes pela diversidade de seus componentes ou pela fragilidade de seu equilíbrio, devem ser mantidas intocadas ou com o mínimo de interferência, funcionando como, reservas de animais e vegetais, elas devem servir á pesquisas e aos estudos ecológicos, fazendo com que ohomem aumente seus conhecimentos a respeito dos ambientes. 

A preocupação com preservação e recuperação do meio ambiente, tem levado a criação de parques, reservas, estações ecológicase áreas de proteção ambiental, isso revela algum interesse do homem pela conservação do meio e constitui uma oportunidade doindivíduo mudar seu comportamento e procurar formas mais adequadas de atuar sobre a natureza. 

A divulgação de notícias sobre questões ambientais também é umforte trabalho de conscientização de preservação do meio ambiente, utilizar os recursos naturais significa ampliar a capacidade produtiva do ambiente em favor do homem, sem degradar a natureza. 

Considerações Finais; 

Esse trabalho possibilitou ao grupo compreender as dimensões das ciências sociais e a entender que, como gestores não se

P á g i n a | 27

pode deixar de analisar o aspecto social da uma cultura, buscando reduzir seus efeitos para a sociedade. 

A realidade mostrada duramente pelos filmes Bumbando e Ilha das Folhas mostrou a fragilidade do nosso sistema, que prioriza a produção em detrimento da vida humana, evidenciandoa inversão de valores que o sistema capitalista impõe. As pessoas passam fome ou se submetem a situações degradantes para sobreviver enquanto porcos de alimentam de verduras, legumes e frutas previamente selecionadas. 

Por falta de políticas públicas de moradia adequadas, uma comunidade inteira constrói suas casas no morro onde antes eraum aterro sanitário, submetendo-se a riscos de explosões e contaminação, mantendo-se à margem da sociedade que prefere semanter alheia à distribuição desigual de renda, riqueza e poder. 

Ao analisar as perspectivas de socialização concluímos que nosadaptamo-nos, aprendemos, e respeitamos uma estrutura social já existente e imposta pela ordem social, e continuamos ao longo da vida nos adequando e nos reintegrando, se necessário forem novos contextos sociais ou culturais.

Após nossos estudos podemos definir a Ciências Sociais como o estudo científico das formas culturalmente padronizadas de interação humana.

P á g i n a | 28

Referências Bibliográficas;

Wikipedia Infopedia ANDERSON, Perry. Modernidade e Revolução. Novos Estudos. CEBRAP, nº 14, fevereiro de 1986, p.1-34. . BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A Construção social da realidade

- BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomaz. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes, 2006.

- Filme A classe operária vai ao paraíso – Diretor Elio Petri.Itália, 1971.

- http://portacurtas.org.br/filme/?name=ilha_das_flores

- http://portacurtas.org.br/filme/?name=bumbando

- http://portacurtas.org.br/busca/?termo=PAJERAMA

- http://thebeest1901.blogspot.com.br/2011/05/vida-nas-favelas.html

- http://diariodeumbobodacorte.blogspot.com.br/2012/03/visita-favela-e-consideracoes.html

- http://desigualdade-social.info/

- http://www.clednews.com/2011/01/desigualdade-social.html

P á g i n a | 29

- http://osimpactosambientais.blogspot.com.br/


Top Related