Antropologia do consumo - Aula 2

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MBA  em Gestão de Marketing Digital

Antropologia e Sociologia do

ConsumoFernanda Silvestre

Fernanda Silvestre

• Analista de Marketing na Kutiz (e-commerce)• 10 anos atuando em marketing digital• professora convidada na Pós Graduação do Senac em

Novas Mídias e Comunicação Integrada• orientadora na Pós Novas Mídias e de Gestão de Marketing

Digital na Uniara• Mestre em Linguística e Língua Portuguesa

fernandasilvestre.weebly.com@nanndasilvestre

Apresentação do Módulo

Objetivos

•Geral: Traduzir o fantástico universo do conhecimento antropológico cultural e social das gerações, assim como de conceitos sociológicos para as novas acepções do marketing moderno e das ciências do consumo.

•Específicos: Compreensão dos termos consumo e consumidor; Entendimento histórico do sujeito consumidor através dos anos e principais marcos desta trajetória; O Prosummer como ponto de virada; Futurologia do Consumo

BibliografiaBásica:

1. BAUMAN, Zygmunt.  VIDA PARA CONSUMO. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.2. CAMPBELL, Colin. Cultura, Consumo e Identidade. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 20073. DEBORD,G. A Sociedade do Espetáculo. Lisboa, Afrodite, 1968.4. FREIRE FILHO, João (org). Ser feliz hoje: reflexões sobre o imperativo da felicidade. Rio de

Janeiro: FGV, 2010.5. MIGUELES, Carmen. Antropologia do Consumo: casos brasileiros. Rio de Janeiro: Ed.

FGV, 2007.6. SASSATELLI, Roberta; DAVOLIO, Federica. Consumption, pleasure and politics: Slow Food and

the poitico-aesthetic problematization of food. Jornal of Consumer Culture. Vol 10, N. 2, p. 202-2032, 2010.

Complementar:7. BAHIA, Ricardo. Das Luzes à desilusão. O conceito de indústria cultural em Adorno

e Horkheimer. Belo Horizonte, Autêntica, 2004. 8. BARBOSA, Lívia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 2004.9. BARBOSA, Lívia e CAMPBELL, Colin (orgs.). Cultura, consumo e identidades. Rio de Janeiro, FGV,

2006.10. BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo. A transformação das pessoas em mercadoria. Rio

de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2008.11. CAMPBELL, Colin. A ética romântica e o espírito do consumismo moderno. Rio de Janeiro,

Rocco, 2001. CASTELLS, Manuel. A Era da Informação: economia, sociedade e cultura. Vols. 1, 2 e 3. São Paulo, Paz e Terra, 1999.

12. GAY, Peter. O século de Schnitzler. A formação da cultura da classe média. 1815-1914. São Paulo, Companhia das Letras, 2002.

13. LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal. Ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo, Companhia das Letras, 2007.

14. MARX, Karl. O Capital. Edição popular. Lisboa, Edições 70, s/d.15. MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX. Vol. 1 e 2. Rio de Janeiro, Forense Universitária,

1986.16. WEBER, Max. Economia e Sociedade. Vol. 1 e 2. Brasília, UNB, 2000.

Método de Avaliação

Presença: mínimo de 75% das aulas

Nota:• 50% trabalho 1• 50% trabalho 2

Aula 2

Objetivo: ● O Novo e o “Novíssimo” Consumidor● Representatividade● Nichos ● Slowmerism● Tecnologias disruptivas● Futurologia

Novo x Novíssimo Consumidor

Provocações:

Tulli.me

https://br.pinterest.com/tullime/cole%C3%A7%C3%A3o-balneare-tulli/

Quem é a mulher mais bonita do mundo?

Mulheres bonitasx

Negras bonitas

A beleza é ideológica. Ela é usada principalmente contra

todas as mulheres (negras, brancas, indígenas, com deficiência etc.) porém de formas diferentes para cada uma

delas.A mulher mais bonita do mundo não

existe, ela é apenas fruto de um imaginário coletivo.

www.umanosemlixo.com

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Zero-lixo significa que ou a embalagem é 100% reciclável ou, no caso de alimentos, pode virar compostagem. Mas, além disso, a ideia é buscar alternativas que não usem embalagens, coisas que possam ser feitas em casa com ingredientes naturais, produtos de empresas que se preocupem com o destino das suas embalagens, produtos veganos, naturais, sem ou com o mínimo de químicas possíveis. Mas isso também significa que dependo do que já existe no mercado ou de estrutura no nosso país, então talvez não seja tão fácil assim.

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Aula 2

Slowmerism

A proposta do slow é essa mesma, devagar, perceber que com os excessos e a velocidade em que vivemos hoje em dia, desacelerar é o melhor a se fazer para a nossa saúde e qualidade de vida. Foram tão rápidas as mudanças dos últimos anos que, mesmo com as facilidades da tecnologia, ficamos com informações e possibilidades demais. Veio a correria sem fim e a desconexão com as pessoas, os lugares, nós mesmos. O slow veio pra dar um chega pra lá nessa pressa.

Segundo Sassatelli (2010), percebe-se um movimento de investimento em responsabilidades políticas através do consumo que, de diferentes maneiras, expressam visões de mundo dos sujeitos que consomem.

João Freire Filho (2011) destaca que se instaura um culto à performance através do enfoque na construção de um imaginário sedutor que prioriza o desenvolvimento de potencialidades humanas. Isso faz com que se instaure uma busca pelo desenvolvimento de determinadas formas de ser e de agir que agreguem ao sujeito um valor social, ou seja, instaura-se uma existência programada parametrizada por uma racionalidade econômica

SLOW FASHION

Quantos escravos trabalham pra

você?

fashionrevolution.org

E se eu dissesse que um menino doce e inteligente de 12 anos, recém chegado da Bolívia, mora em uma casa de apenas 90m² no centro de São Paulo com mais 27 pessoas, entre parentes e desconhecidos? Que essa casa velha e úmida mal comporta todas as beliches cobertas com roupas de cama maltrapilhas, porque tem que ceder espaço para colunas babilônicas de tecidos e máquinas de costura?E se eu dissesse que esses 28 trabalham cerca de 13 horas quase ininterruptas por dia, no mesmo lugar em que moram e comem e vão ao banheiro e dormem e acordam e começam tudo outra vez, por R$350,00 mensais?E se eu dissesse ainda que todos os 28, por não terem como pagar pela casa velha e pela comida úmida, contraem dívidas absurdas e infindáveis com o indivíduo que os contratou, e, por isso, tem seus passaportes e pertences apreendidos até que o pagamento venha?

E se eu dissesse que quem financia isso

tudo é você?

29 milhões de pessoas vivendo em regime de escravidão moderna

Lista Suja do Trabalho Escravo:

reporterbrasil.org.br/listasuja/resultado.php

SLOW FOOD

O princípio básico do movimento é o direito ao prazer da alimentação, utilizando produtos artesanais de qualidade especial, produzidos de forma que respeite tanto o meio ambiente quanto as pessoas responsáveis pela produção, os produtores.O Slow Food opõe-se à tendência de padronização do alimento no Mundo, e defende a necessidade de que os consumidores estejam bem informados, se tornando co-produtores.

DISRUPÇÃO

Bliive

http://bliive.com/?lang=pt-br

Tem açúcar?

http://www.temacucar.com/

Umbrella here:

http://umbrellahere.com/

Pergunta:

Futurismo:

Qual o futuro do consumo?

Atividade:

Em grupo pense em tudo que conversamos:

1 - Pense em algum segmento/nicho não trabalhado normalmente pela publicidade2 - Crie um perfil deste público3 - Pense em uma marca real ou fictícia4 - Crie uma campanha específica para esse grupo (Dia dos Namorados, por exemplo)5 - Elabore uma ou mais peças desta campanha6 - Apresente seu trabalho para a sala7 - Conversa sobre as apresentações