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ANTUNES João, 1992.
VertenteSoalheira
VertenteUmbria
Influência da orientação do relevo no ângulo de incidência dos raios solares.
SN
Raios solares
86º
20º
ANTUNES João, 1992.
VertenteSoalheira
VertenteUmbria
Influência da orientação do relevo no ângulo de incidência dos raios solares.
SN
Raios solares
86º
20º
Atmosfera
Solo
Pólo Norte
A radiação solar incidente no Equador e nos pólos.
Pólo Sul
Variação do ângulo de incidência, da massa atmosférica e da extensão da superfície receptora com a Latitude
abb
Equador
Atmosfera
Solo
Pólo Norte
A radiação solar incidente no Equador e nos pólos.
Pólo Sul
Variação do ângulo de incidência, da massa atmosférica e da extensão da superfície receptora com a Latitude
abb
Equador
Fig. 1
V a r ia ç ã o a n u a l d o â n g u lo d e in c id ê n c ia d o s r a io s s o la r e s
N S
Z é n i te d o lu g a r
V e r t ic a l d o lu g a r
S o ls t íc io d e J u n h o
E q u in ó c io s
S o ls tíc io d e D e z e m b r o
A tm o s f e r a
S o loab
c
L
V a r ia ç ã o d o â n g u lo d e in c id ê n c ia do s ra io s s o la re s n u m lu g a r (L ) s itu a d o e m P o r tug a l
 n g u lo d e in c id ê n c ia
N S
Z é n i te d o lu g a r
V e r t ic a l d o lu g a r
S o ls t íc io d e J u n h o
E q u in ó c io s
S o ls tíc io d e D e z e m b r o
A tm o s f e r a
S o loab
c
L
V a r ia ç ã o d o â n g u lo d e in c id ê n c ia do s ra io s s o la re s n u m lu g a r (L ) s itu a d o e m P o r tug a l
 n g u lo d e in c id ê n c ia
 n g u lo d e in c id ê n c ia d o s ra io s s o la re s n u m lu g a r d e P o rtu g a l e m e s ta ç õ e s d ife re n te s
In v e rn oV e rã o
 n g u lo d e in c id ê n c ia d o s ra io s s o la re s n u m lu g a r d e P o rtu g a l e m e s ta ç õ e s d ife re n te s
In v e rn oIn v e rn oV e rã oV e rã o
Fig. 2
V a r i a ç ã o d o â n g u l o d e i n c id ê n c i a d a r a d i a ç ã o s o la r e m l a t i t u d e n o s E q u in ó c i o s e S o l s t í c io s
E q u in ó c io s : 2 1 d e M a r ç o
2 1 o u 2 2 d e S e t e m b r o
R a io s S o la r e s
 n g u l o d e i n c i d ê n c i a : P o r t u g a l = 5 0 º
E q u a d o r = 9 0 º
P N
P S
E q u a d o r
P
S o ls t í c io : 2 1 o u 2 2 d e D e z e m b r o
R a io s S o la r e s
P
 n g u l o d e i n c i d ê n c i a : P o r t u g a l = 2 6 , 5 5 º
E q u a d o r = 6 6 , 5 5 º
S o ls t í c io : 2 1 d e J u n h o
R a io s S o la r e sP
 n g u l o d e i n c i d ê n c i a : P o r t u g a l = 7 3 , 4 5 º
E q u a d o r = 6 6 , 5 5 º
V a r i a ç ã o d o â n g u l o d e i n c i d ê n c i a d a r a d i a ç ã o s o l a r e m l a t i t u d e n o s E q u in ó c i o s e S o l s t í c i o s
V a r i a ç ã o d o â n g u l o d e i n c id ê n c i a d a r a d i a ç ã o s o la r e m l a t i t u d e n o s E q u in ó c i o s e S o l s t í c io s
E q u in ó c io s : 2 1 d e M a r ç o
2 1 o u 2 2 d e S e t e m b r o
R a io s S o la r e s
 n g u l o d e i n c i d ê n c i a : P o r t u g a l = 5 0 º
E q u a d o r = 9 0 º
P N
P S
E q u a d o r
P
S o ls t í c io : 2 1 o u 2 2 d e D e z e m b r o
R a io s S o la r e s
P
 n g u l o d e i n c i d ê n c i a : P o r t u g a l = 2 6 , 5 5 º
E q u a d o r = 6 6 , 5 5 º
S o ls t í c io : 2 1 d e J u n h o
R a io s S o la r e sP
 n g u l o d e i n c i d ê n c i a : P o r t u g a l = 7 3 , 4 5 º
E q u a d o r = 6 6 , 5 5 º
V a r i a ç ã o d o â n g u l o d e i n c i d ê n c i a d a r a d i a ç ã o s o l a r e m l a t i t u d e n o s E q u in ó c i o s e S o l s t í c i o s
Fig. 3
Variação da temperatura com a altitude
151413121110
9876543210
-60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10
Gradiente térmico vertical
Altit
ude
(Km
)
Temperatura (ºC)
Variação da temperatura com a altitude
151413121110
9876543210
-60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10
Gradiente térmico vertical
Altit
ude
(Km
)
Temperatura (ºC)
151413121110
9876543210
-60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10
Gradiente térmico vertical
Altit
ude
(Km
)
Temperatura (ºC)
9876543210
-1
Alt. (km)
A
C
B
ContinenteOceano
24 ºC
30 ºC
12 ºC
9876543210
-1
Alt. (km)
A
C
B
ContinenteOceano
9876543210
-1
Alt. (km)
A
C
B
ContinenteOceano
24 ºC
30 ºC
12 ºC
Fig. 4
Fig. 5
ANTUNES João, 1992.
VertenteSoalheira
VertenteUmbria
Influência da orientação do relevo no ângulo de incidência dos raios solares.
SN
Raios solares
86º
20º
ANTUNES João, 1992.
VertenteSoalheira
VertenteUmbria
Influência da orientação do relevo no ângulo de incidência dos raios solares.
SN
Raios solares
86º
20º
Atmosfera
Solo
Pólo Norte
A radiação solar incidente no Equador e nos pólos.
Pólo Sul
Variação do ângulo de incidência, da massa atmosférica e da extensão da superfície receptora com a Latitude
abb
Equador
Atmosfera
Solo
Pólo Norte
A radiação solar incidente no Equador e nos pólos.
Pólo Sul
Variação do ângulo de incidência, da massa atmosférica e da extensão da superfície receptora com a Latitude
abb
Equador
Fig. 6
C
C
B
B
A
A
P.N.
P.S.
E E’
CC
C
B
B
A
A
P.N.
P.S.
E E’
C
A – Zona quente
B – Zonas Temperadas
C – Zonas Frias
Fig. 7
Ventos húmidos
Inverno
Frio
Modera as temperaturas
Oceano
15ºC 13ºC 11ºC 9ºC 7ºC 5ºC 3ºC
Ventos húmidos
Verão
Calor
Modera as temperaturas
Oceano
20ºC 22ºC 24ºC 26ºC 28ºC 30ºC 32ºC
A influência do oceano na variação anual da temperatura
Ventos húmidos
Inverno
Frio
Modera as temperaturas
Oceano
15ºC 13ºC 11ºC 9ºC 7ºC 5ºC 3ºC
Ventos húmidos
Verão
Calor
Modera as temperaturas
Oceano
20ºC 22ºC 24ºC 26ºC 28ºC 30ºC 32ºC
A influência do oceano na variação anual da temperatura
Fig. 8
Fig. 9
Figura 10 - Distribuição da temperatura no globo - isotérmicas de Janeiro
Figura 11 - Distribuição da temperatura no globo - isotérmicas de Julho
Figura 10 - Distribuição da temperatura no globo - isotérmicas de Janeiro
Figura 11 - Distribuição da temperatura no globo - isotérmicas de Julho
Figura 10 - Distribuição da temperatura no globo - isotérmicas de Janeiro
Figura 11 - Distribuição da temperatura no globo - isotérmicas de Julho
Figura 10 - Distribuição da temperatura no globo - isotérmicas de Janeiro
Figura 11 - Distribuição da temperatura no globo - isotérmicas de Julho
A
B
Alt. (km)
7
6
5
4
3
2
1
Figura 12 - Variação da pressão atmosférica com a altitude
1013 mb
750 mbA
B
Alt. (km)
7
6
5
4
3
2
1
Figura 12 - Variação da pressão atmosférica com a altitude
1013 mb
750 mb
A
B
Variação da pressão atmosférica com a temperatura (dia frio de Inverno)
1025 mb
750 mb
Alt. (km)
7
6
5
4
3
2
1 102010151010
A
Anticiclone:
- ar descendente e - ar divergente
A
B
Variação da pressão atmosférica com a temperatura (dia frio de Inverno)
1025 mb
750 mb
Alt. (km)
7
6
5
4
3
2
1
A
B
Variação da pressão atmosférica com a temperatura (dia frio de Inverno)
1025 mb
750 mb
Alt. (km)
7
6
5
4
3
2
1 102010151010
A
Anticiclone:
- ar descendente e - ar divergente
102010151010
A102010151010
A102010151010
A102010151010
A
Anticiclone:
- ar descendente e - ar divergente
100510101015
B
Ciclone:
- ar ascendente e - ar convergente
A
B
Alt. (km)
7
6
5
4
3
2
1
Variação da pressão atmosférica com a temperatura (dia quente de Verão)
980 mb
750 mb
100510101015
B
Ciclone:
- ar ascendente e - ar convergente
100510101015
B100510101015
B100510101015
B100510101015
B
Ciclone:
- ar ascendente e - ar convergente
A
B
Alt. (km)
7
6
5
4
3
2
1
Variação da pressão atmosférica com a temperatura (dia quente de Verão)
980 mb
750 mbA
B
Alt. (km)
7
6
5
4
3
2
1
Variação da pressão atmosférica com a temperatura (dia quente de Verão)
980 mb
750 mb
Figura 13 - Variação da pressão atmosférica com a temperatura e a formação de centros barométricos
Quando a temperatura se eleva à superfície a pressão diminui, porque o ar ao aquecer dilata e torna-se, por isso, menos denso (mais leve), o que se reflecte no decréscimo da pressão. Em consequência o movimento do ar é convergente à superfície e ascendente em altitude (o ar mais leve tende a subir), originando assim um ciclone de origem térmica..
A este tipo de centro barométrico estão associadas as chuvas de tipo convectivo. O ar ascende rapidamente, expande-se e vai arrefecer em altitude, verificando-se a condensação e, consequentemente, a chuva (aguaceiros fortes – chuva de trovoada muitas vezes com queda de granizo).
Esta situação é muito comum nas regiões quentes e húmidas (tropicais) e no Verão no interior dos continentes, nas regiões temperadas. Em Portugal e nos restantes países Mediterrânicos este tipo de chuva é pouco frequente pois a Cintura Anticiclónica Subtropical impede as chuvas no Verão (inviabiliza a formação dos ciclones de origem térmica).
Quando a temperatura diminui a pressão aumenta, porque o ar ao arrefecer contrai-se e torna-se por isso, mais denso (mais pesado), o que faz com que a pressão aumente. Neste caso, o movimento do ar é descendente em altitude (o ar mais pesado tende a descer) e divergente à superfície.
Uma vez que o ar desce, afastando-se do ponto de saturação, não se gera instabilidade atmosférica e por isso não chove. Esta situação é frequente nos Invernos dos climas temperados e frios continentais. Normalmente, em Portugal, no mês de Fevereiro as temperaturas baixas potenciam a formação de um anticiclone de origem térmica, daí que este mês apresente menos precipitação que os meses de Janeiro e Março.
Figura 14 – Localização das diferentes cinturas barométricas no planeta.
- -
+ + + +
- - - -
+ +
+ + + + + ++ +
- -
+ +
- - - -
- - - -
PN
PN+ +
+ + Altas pressões polares (N)
Altas pressões polares (S)
Baixas pressões subpolares (N)
Baixas pressões subpolares (S)
Altas pressões subtropicais (S)
Altas pressões subtropicais (N)
Baixas pressões equatoriais
Círculo Polar Árctico
Círculo Polar Antárctico
Trópico de Cancer
Trópico de Capricórnio
Equador
Ventos de Leste
Ventos de Leste
Ventos de Oeste
Ventos de Oeste
Ventos Alíseos Sul
Ventos A
líseos
Norte
PN
PS
Figura 14 – Localização das diferentes cinturas barométricas no planeta.
- -
+ + + +
- - - -
+ +
+ + + + + ++ +
- -
+ +
- - - -
- - - -
PN
PN+ +
+ + Altas pressões polares (N)
Altas pressões polares (S)
Baixas pressões subpolares (N)
Baixas pressões subpolares (S)
Altas pressões subtropicais (S)
Altas pressões subtropicais (N)
Baixas pressões equatoriais
Círculo Polar Árctico
Círculo Polar Antárctico
Trópico de Cancer
Trópico de Capricórnio
Equador
Ventos de Leste
Ventos de Leste
Ventos de Oeste
Ventos de Oeste
Ventos Alíseos Sul
Ventos A
líseos
Norte
PN
PS
- -- -
+ ++ + + ++ +
- -- - - -- -
+ ++ +
+ ++ + + ++ + + ++ ++ ++ +
- -- -
+ ++ +
- -- - - -- -
- -- - - -- -
PN
PN+ ++ +
+ ++ + Altas pressões polares (N)
Altas pressões polares (S)
Baixas pressões subpolares (N)
Baixas pressões subpolares (S)
Altas pressões subtropicais (S)
Altas pressões subtropicais (N)
Baixas pressões equatoriais
Círculo Polar Árctico
Círculo Polar Antárctico
Trópico de Cancer
Trópico de Capricórnio
Equador
Ventos de Leste
Ventos de Leste
Ventos de Oeste
Ventos de Oeste
Ventos Alíseos Sul
Ventos A
líseos
Norte
PN
PS
Relação entre a localização das cinturas de pressão e a distribuição da precipitação no globo
• Nas médias latitudes situam-se as “cinturas de baixas pressões subpolares” que originam chuvas frontais.
• No Equador situa-se a “cintura de baixas pressões equatorial” que origina chuvas convergentes.
• Nos pólos situam-se as “altas pressões polares” que originam bom tempo (ausência de precipitação).
• Nos trópicos situam-se as “altas pressões subtropicais” que originam bom tempo (ausência de precipitação).
Conclusão: o factor climático latitude origina diferentes cinturas de pressão que influenciam o estado do tempo e a precipitação. A precipitação é mais abundante nas zonas de baixas pressões (Equador e latitudes médias) e mais escassa nas áreas de altas pressões (trópicos e pólos).
Figura 15 – Distribuição da precipitação no globo terrestre.Figura 15 – Distribuição da precipitação no globo terrestre.
0250500750
1000125015001750
2000Altitude (metros)
Ar marítimo, húmido sobe e arrefece
O ar desce, comprime-se e
aquece
Ar seco
Oceano
Relevo de altitude
considerável
Figura 16 - Chuvas Orográficas ou de relevo
0250500750
1000125015001750
2000Altitude (metros)
Ar marítimo, húmido sobe e arrefece
O ar desce, comprime-se e
aquece
Ar seco
Oceano
Relevo de altitude
considerável
Figura 16 - Chuvas Orográficas ou de relevo
Figura 17 - Chuvas Convectivas
Figura 17 - Chuvas Convectivas
Figura 18 - Chuvas Convergentes
Figura 18 - Chuvas Convergentes
Ar frio polar
Ar frio polar
Ar quente tropical
BBBB
Ar quente tropical
X Y
2
1
Corte vertical de X a Y
Frente Fria
Frente Quente Superfície da Terra
Ar frio
Ar quente
Frente fria
Frente quenteAr quente
Ar frio
Chuva
Figura 19 - A frente polar e a formação de Sistemas Frontais
Ar frio
Relação entre a localização das cinturas de pressão e a distribuição da precipitação no globo
• Nas médias latitudes situam-se as “cinturas de baixas pressões subpolares” que originam chuvas frontais.
• No Equador situa-se a “cintura de baixas pressões equatorial” que origina chuvas convergentes.
• Nos pólos situam-se as “altas pressões polares” que originam bom tempo (ausência de precipitação).
• Nos trópicos situam-se as “altas pressões subtropicais” que originam bom tempo (ausência de precipitação).
Conclusão: o factor climático latitude origina diferentes cinturas de pressão que influenciam o estado do tempo e a precipitação. A precipitação é mais abundante nas zonas de baixas pressões (Equador e latitudes médias) e mais escassa nas áreas de altas pressões (trópicos e pólos).