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Brasilia capital

Date post: 22-Jul-2016
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edição 206
16
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é autorizada desde que citada a fonte.

2 n Brasília, 16 a 22 de maio 2015 - [email protected]ítica

Impressão Gráfica Jornal Brasília aGora TIragem 20.000 exem-

plares DIsTrIbuIção plano piloto (sede dos poderes leGislativo

e executivo, empresas estatais e privadas), cruzeiro, sudoeste,

octoGonal, taGuatinGa, ceilândia, samamBaia, riacho fundo,

vicente pires, áGuas claras, soBradinho, sia, núcleo Bandeiran-

te, candanGolândia, laGo oeste, colorado/taquari, Gama, santa

maria, alexânia / olhos d’áGua (Go), aBadiânia (Go), áGuas

lindas (Go), valparaíso (Go), Jardim inGá (Go) e luziânia (Go).

SRTVS QuadRa 701, Ed. CEnTRo MulTiEMpRESaRial, Sala 251

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CIrCulação aos sáBados.

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Luiz Estevão desiste do Correio BrazilienseDepois da repercussão que causou a publicação do Brasília Capital sobre a compra do Correio Braziliense por Luiz Estevão, o empresário virou capa do próprio jornal na quarta-feira (13). Segundo o Correio, Luiz Estevão

está prestes a cumprir pena de 31 anos de prisão (escândalo do TRT em São Paulo, que já tem o juiz Lalau cumprindo pena), e que teve um “desvio” de 169 milhões de reais, em valores da época. Seus advogados vêm conseguindo protelar o cumprimento da sentença, com todo tipo de recurso,

mas o último não foi aceito. Não acabou ainda, pois a gente sabe como a justiça brasileira tem brechas para esse tipo de coisa, com o objetivo de prescrição dos crimes. Duas perguntas: por que no caso dos “grandões” o crime sempre é “desvio” e não roubo? E por que certos crimes prescrevem depois

de algum tempo? Caminho pra impunidade, é claro...nElicio Pontes, Lago Norte, via Facebook

Agora eu tenho certeza que ele vai comprar. Faz isso para reduzir o preço e tomar as rédeas da negociação.nPaulo Rosa, via Facebook

Quem segue o portal bsbcapital.com.br

ficou sabendo na terça-feira (12) da festa que vai rolar domingo (17) na casa do governador Rodrigo Rollemberg, na 206 Sul. Trata-se do protesto dos produtores culturais contra o fechamento do Balaio Café e de outros pontos de cultura da cidade. Leia a matéria nas páginas 8 e 9 desta edição.

Rollemberg pede apoio ao PTPara anunciar o novo pacote econômico na quinta-

feira (14), o governador Rodrigo Rollemberg convidou os deputados de sua base aliada na Câmara Legislativa. Doze compareceram. No dia seguinte, pela manhã, chamou uma reunião em seu gabinete no Palácio do Buriti com a bancada petista – eles são quatro na Casa. Pediu ajuda para aprovar as matérias. Desta forma, tenta evitar nova derrota, como ocorreu em fevereiro.

Semelhanças com DilmaO deputado Wasny de Roure saiu do encontro convencido de que é importante a oposição analisar as medidas anunciadas pelo governo e votar com responsabilidade. “Não são propostas bombásticas, como avaliou parte da mídia”, disse o petista. E emendou: “não podemos ter duas caras. Se compararmos, verificaremos que os projetos são muito semelhantes aos que a presidente Dilma Rousseff (PT) encaminhou ao Congresso Nacional”.

Conjunto de intençõesJá Chico Vigilante compreendeu o pacote como “um

conjunto de intenções”. Segundo ele, “não tem proposta nenhuma”, mas quando essas intenções se materializarem “a gente analisa e aprova e rejeita conforme o interesse da população de Brasília”.

Page 3: Brasilia capital

(*) Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Legislativa

3 n Brasília, 16 a 22 de maio 2015 - [email protected]ítica

Dinheiro do TRT de São Paulo é que não falta nas contas dele.Valmir Soares, via Facebook

ElogioQuando os exemplares do Brasília Capital chegam ao Sindivarejista, o presidente, Edson de Castro, pede o

dele, lê e ainda leva pra casa.nKléber Sampaio, via e-mail

Gasolina a R$ 2,23Pura jogada de marketing. Do que adianta fazer em um dia essa ação se no decorrer do ano os preços são abusivos, iguais aos da concorrência. Além

A situação da telefonia móvel do Brasil é assustadora: investimento insuficiente, monopólio de operadoras, preços altos e serviços ruins. A infraestrutura não é ampla e sofisticada o bastante para suprir a alta demanda, e as operadoras deveriam reinvestir no setor e não apenas lucrar e atender mal aos usuários. Enquanto o Brasil tem pouco mais de meia dúzia de operadoras, na Índia, outro país dos Brics, há mais de 20 empresas explorando o mercado. E o preço de nossa telefonia celular é mais alto do que o cobrado em várias outras partes do mundo.

Somos 202,7 milhões de pessoas e temos 280,7 milhões de linhas ativas de celulares. O país tem mais chips ativados que cidadãos, mas isso, infelizmente, não é motivo de comemoração. Pesquisas apontam que entre 20% e 40% dos brasileiros não têm telefone celular, a maioria na área rural e nas classes D e E. E quem são os cidadãos que sustentam e sustentaram o crescimento das companhias de telefonia celular no Brasil? São os 78% de usuários de linhas pré-pagas, pessoas que teoricamente têm um orçamento limitado e não podem se surpreender com contas acima do previsto no final do mês.

A modalidade de serviço pré-pago não privilegia seus usuários com condições melhores e tarifas mais baratas, o que prejudica os consumidores de baixa renda. As ligações pré-pagas são mais caras do que as dos planos pós-pagos. Boa parte das principais operadoras móveis do país fornece no pacote, junto ao chip, o contrato de adesão do serviço de telefonia móvel. Contudo, nenhuma delas apresenta as condições específicas do plano que está sendo adquirido. O mais absurdo é o fato de o consumidor optar por ser pré-pago porque, teoricamente, este sistema lhe permite usar o mínimo possível de acordo com suas necessidades, mas ter que engolir a determinação das operadoras dos créditos comprados terem prazo de validade para vencer.

Como presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Legislativa, acompanho a questão e sei que todas as empresas de telecomunicações participaram do grupo de implantação do novo regulamento e não podem dizer que desconheciam as regras porque elas foram feitas exatamente para responder à grande demanda de problemas relatados pelos usuários. A Anatel tenta regular em defesa do consumidor e a Justiça impede? Esta sim seria uma ótima causa para se bater panelas neste país. Uma noite nacional de protesto sem usar celular, sem usar TV por assinatura, ou telefones fixos.

Os usuários de telefonia devem se unir e apoiar as iniciativas para corrigir as distorções do sistema. A Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Legislativa realiza, no próximo dia 28 de maio, uma audiência pública para discutir a questão e encaminhar propostas.

Na prática, qual é a situação usualmente enfrentada? A única saída indicada para fugirmos deste dilema é o apoio popular às iniciativas já em andamento e a mobilização global por direitos já previstos em lei e por outros que passemos a considerar importantes.

As mudanças dependem também de nosso engajamento à causa. Vamos à luta!

Chico Vigilante (*)

Quem dá jeito na telefonia móvel?

dos impostos, devia haver reduções no percentual do lucro dos postos.nJúnior Alves, via Facebook

O preço da gasolina no Brasil é um absurdo. Que bom que ainda existem iniciativas como essa para alertar a população. nCarla Gomes, via Facebook

Telma Rufino balança...O envolvimento da

deputada Telma Rufino (foto) num suposto esquema de desvio de dinheiro por meio de empresas fantasmas, que pode ter causado um rombo de R$ 100 milhões ao Banco do Brasil, começa a lhe causar prejuízos políticos. O Partido Pátria Livre (PPL) trata abertamente a possibilidade de expulsá-la de seus quadros. Com isso, a Câmara Legislativa passa a ter condições de abrir processo de cassação de seu mandato, por quebra de decoro parlamentar. Telma Rufino se disse “surpresa e perplexa” com a informação.

... e Patrícia pode cairNa estrutura do GDF, Telma Rufino é

responsável pela indicação da administradora de Águas Claras. Com o enfraquecimento de sua madrinha política, Patrícia Fleury corre o risco de perder o cargo.

Gravações comprometedorasO presidente nacional do PPL, Sérgio

Rubens, e o secretário de Organização da legenda, Miguel Manso, declararam na quarta-feira (13) que tiveram acesso aos autos do inquérito da Operação Trick e que “são fortes as evidências de desvio de conduta e favorecimento indevido a Telma Rufino. Segundo eles, o que mais comprometeria a parlamentar seriam as gravações feitas pela Polícia Civil, com autorização judicial. O presidente da legenda no DF, Marco Antônio Campanella, ex-diretor do DFTrans no governo passado, investigado pela mesma operação, estaria menos implicado do que a deputada.

Pra sacudir a Rede

A ex-senadora Marina Silva (PSB) retorna esta semana dos Estados Unidos direto para Brasília. Quer cuidar pessoalmente do processo de legalização de seu partido – a Rede Sustentabilidade. Não pretende dar “sopa para o azar” e correr o risco de não participar das eleições municipais do ano que vem. Por telefone, garantiu a alguns amigos que não cometerá o mesmo erro de 2013, quando deixou tudo para a última hora e acabou perdendo os prazos da Justiça Eleitoral.

Câmara em Movimento

A pre-sidente da Câmara Legis-lativa, Celina Leão (PDT/ foto) marcou um gol de placa com a criação do projeto Câma-ra em Movi-mento. Na quarta-feira (13), lotou o Teatro de Sobradinho para uma sessão pública em comemoração aos 55 anos da cidade. A comunidade teve acesso ao microfone a apresen-tou suas demandas aos deputados distritais. O formato dos encontros propicia que os parlamentares se tornem interlocutores diretos entre a população e o Executivo. Nota 10.

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Política4/5 n Brasília, 9 a 15 de maio 2015 - [email protected]

A fortalezaO

Palácio do Buriti é público, mas não é do povo. Sede do Gover-no de Brasília, o prédio parece mais uma fortaleza do que o lo-cal de trabalho do representan-te eleito pela vontade da maio-

ria do povo da capital da República. O controle da portaria principal é responsabilidade da Ca-sa Militar. Oficiais são orientados a identificar qualquer pessoa que pretenda entrar no Palá-cio e o ingresso só é autorizado após consulta ao funcionário com quem se pretende conver-sar. Antes, o cidadão é submetido a um detec-tor de metais.

Se entrar no Palácio é complicado, no prédio anexo, onde funcionam várias secretarias do governo, chega a ser constrangedor, especial-mente para os jornalistas. Cumprindo determi-nação que ninguém sabe dizer de onde surgiu, os porteiros e funcionários de uma empresa ter-ceirizada telefonam para os assessores de im-prensa e estes têm que descer ao térreo para acompanhar o profissional de imprensa ao lo-cal onde ele pretende cumprir sua pauta. No Gabinete Civil, um assessor garante que esta prática já existia antes da chegada da atual equipe.

Antiga ou nova, o cer-to é que a ordem não tem previsão de ser revogada. Nem mesmo a emissão das chamadas “credenciais de imprensa” está em avalia-ção. As últimas carteiri-nhas que asseguravam li-vre acesso de jornalistas às dependências da sede do governo local datam da década de 1990. Mais uma vez, o Gabinete Civil justi-fica que não é responsável pela suspensão da emissão do documento.

Para fechar um atalho antigo usado por quem co-

nhece os corredores da sede do Governo, a Casa Militar tratou de criar uma nova “recepção” no segundo andar. Ali, para passar pelo túnel que liga o Palácio ao Anexo, o visitante esbarra em outra barreira. Precisa se identificar novamen-te, dizer aonde vai e com quem pretende falar, e submeter-se mais uma vez a outro detector de metais.

Tanta burocracia, segundo a assessoria da Casa Militar, visa garantir a segurança do go-vernador e do vice. Ainda por precauções com vistas à integridade física das duas maiores au-toridades do Distrito Federal, a Casa Militar se recusa a informar quantos homens e mulheres da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros es-tão envolvidos nessas operações.

Certo mesmo é que todos eles recebem gra-tificações complementares aos seus contrache-ques ao serem requisitados para sair de sua ati-vidade-fim (a segurança da população que paga seus salários com os impostos) para cuidar ex-clusivamente da preservação do sossego de Ro-drigo Rollemberg e de Renato Santana e seus fa-miliares.

Residências oficiais- Não para aí o empenho da Casa Militar em blindar o governador e o vi-ce e os integrantes do primeiro e segundo esca-

lões do governo do contato com a população. As resi-dências oficiais dos dois mandatários são vigiadas dia e noite por oficiais e praças da PM, que também fornece os chamados “aju-dantes de ordem”.

Em Águas Claras, reser-vada para o governador e sua família, são duas gua-ritas – uma no acesso pe-la Estrada Parque Tagua-tinga-Guará (EPTG) e outra pelo Parque Ecológico de Águas Claras. E ainda exis-tem duas torres de obser-vação de onde os guardas controlam a aproximação de estranhos, e um heli-

ACasa Militar se recusa a informar

quantos homens e mulheres da Polícia Militar e do Corpo

de Bombeiros estão envolvidos na segurança do

governador e do vice.

Orlando Pontes Gustavo Goes

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fOtOs: AllAn gABriel

porto, de onde o chefe do executivo pode partir e chegar sem ser importunado por transeuntes ou pelos constantes engarrafamentos de trânsi-to nas vias de aceso.

A residência oficial da vice-governadoria, no Lago Sul, também é vigiada 24 horas por dia por policiais militares. Da mesma forma que no Palácio do Buriti, eles se revezam em turnos de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso. Como Renato Santana optou por não se mudar de sua casa no Setor P-Norte de Ceilândia, uma escolta foi montada na praça que dá acesso ao conjunto onde ele mora. Nesse caso, os PMs an-dam à paisana e em carros descaracterizados com placas frias.

Falta PM nas ruas- Mesmo com o maior efeti-

vo de policiais militares em relação ao número de habitantes do Brasil, o DF está longe de ser a melhor unidade da Federação em termos de se-gurança pública. Os dados mais recentes mos-tram aumento no número de roubos em resi-dências (10,6%) e de roubos a pedestres (5,2%). Portanto, o que sobra para as autoridades falta para os cidadãos que pagam impostos.

Enquanto oficiais e praças se ocupam com a identificação de cidadãos que visitam ou preci-sam resolver problemas em órgãos do governo local, desfalcam o efetivo já deficitário de pro-fissionais que deveriam estar nas ruas. A PM e a Polícia Civil reclamam da falta de efetivo e co-bram a realização de concursos públicos para fazer novas contratações. Cerca de 5.050 poli-ciais civis trabalham nas ruas, quando o ideal seriam 8.900. Na corporação, os aprovados no último concurso esperam nomeação.

Casa Militar- De 1960 a década de 1970, Brasí-lia tinha status de prefeitura e era administrada por um prefeito nomeado pelo presidente da Re-pública. Em 1970, por força constitucional, a de-nominação passou para Governo do Distrito Fe-deral. O primeiro governador do DF foi Hélio Prates da Silveira.

Naquele ano também ocorreu a ocupação de-finitiva do Palácio do Buriti como sede do gover-no. Com a mudança, foi criado o Gabinete Militar do Governador, por meio de decreto publicado em 28 de setembro. Desde a sua criação, a Casa Militar já foi chefiada por 25 oficiais da PMDF. O atual é o coronel Claudio Ribas de Sousa.

Visitações- Enquanto o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto, respectivamente sedes do Legislativo e do Executivo federal, abrem suas dependências para visitantes nos finais de se-mana e feriados, o Palácio do Buriti mantém as portas fechadas. No Congresso, é possível fazer uma visita de 60 minutos todos os dias, sem ne-cessidade de agendar – exceto às terças e quar-tas-feiras - com a presença de mediadores. Já o Planalto é uma ótima dica turística para os do-mingos, quando as portas ficam abertas das 9h30 às 14h, sem que haja agendamento de ho-rários para visitas.

Local de trabalho do governador de Brasília é quase inacessível ao público. Ninguém entra a passeio. Jornalistas são escoltados por assessores

Cercado por grades e com todas portarias de controle de acesso público em todas as suas entradas, o Palácio do Buriti se tornou uma fortaleza inacessível ao povo que paga sua manutenção com os impostos arrecadados pelo governo. Ao contrário do Planalto e do Congresso Nacional, a sede do Governo de Brasília é fechado a visitas até nos fins de semana, quando não há expediente nos prédios.

fala POVO

Tenho visto mais policiais nas ruas, mas não é o suficiente. O policiamento ainda tem muito a melhorar, principalmente a comunicação com a população.

Não vejo policiamento. Venho todo dia ao Plano Piloto e o sentimento de insegurança é grande durante a ida e a volta para o trabalho.

O policiamento precisa melhorar muito. São necessárias mais contratações nas policias para que também aumente a quantidade de policiais nas ruas.

Até encontramos policiais nas ruas do centro do Plano Piloto, mas nos lugares mais afastados do centro a situação é precária. Quanto mais distante a cidade, pior.

Maximilian Martinez, 45 anos

Maria de Fátima, 37 anos

Maria Nilde, 41 anos

Robson da Penha, 29 anos

Buriti

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Política6/7 n Brasília, 16 a 22 de maio 2015 - [email protected]

Rollemberg cria duas categorias de aliadosGovernador constroi maioria na Câmara Legislativa, mas alguns distritais não têm cargos no GDF e outros têm muito mais espaço do que os demais da base de apoio

O governador Rodri-go Rollemberg (PSB) não perde uma úni-ca oportunidade de bater no peito e de-clarar em alto e bom

som que em sua gestão não exis-te a tradicional troca de cargos pe-lo apoio no Parlamento, o chamado toma-lá-dá-cá. O discurso do chefe costuma reverberar nas vozes de as-sessores diretos, como o chefe da Ca-sa Civil, Hélio Doyle, e o secretário de Relações Institucionais e Sociais, Marcos Dantas. Este, de quebra, pre-side o partido de Rollemberg no Dis-trito Federal e detém a articulação política com a base aliada.

No entanto, qualquer observa-dor mais atento do cenário polí-tico local percebe que a verdade é outra. O que Rollemberg fez, na prática, foi criar duas categorias de aliados: os que detêm cargos im-portantes na estrutura do GDF e os que não os possuem. Neste último grupo podem ser incluídos Agaciel

Orlando Pontes Maia (PTC), Bispo Renato (PR), Joe Valle (PDT), Professor Israel (PV), Rafael Prudente (PMDB), Robério Negreiros (PMDB), Rodrigo Delmas-so (PTN) e Wellington Luiz (PMDB). Da turma que não teve espaço no GDF estão também os petistas Chico Leite, Chico Vigilante, Ricardo Vale e Wasny de Roure. Mas estes qua-tro, em tese, são da oposição.

Na outra categoria – a dos aliados que têm cargos no GDF – ainda exis-tem os mais prestigiados do que os outros. Os destaques, neste caso, são a presidente da Câmara Legislativa, Celina Leão (PDT), e o ex-líder do go-verno na Casa, Raimundo Ribeiro (PSDB). Ele será o relator da CPI do Transporte Público, cujo resultado interessa diretamente ao Buriti, pa-ra fortalecer o discurso do atual go-vernador de que a culpa pela para-lisia instalada em Brasília é de seu antecessor, Agnelo Queiroz (PT). Ri-beiro é, ainda, o trunfo de Rollem-berg para tentar tirar o deputado federal Izalci Lucas da presidência local do PSDB. Izalci é potencial can-didato a governador em 2018.

Page 7: Brasilia capital

Fogo amigoSenador Hélio José critica situação da Saúde no Distrito Federal

O senador Hélio José (PSD-DF) classifi-cou como desola-dora a situação da saúde no Distrito Federal. Ele cita

problemas como infraestrutura precária, falta de leitos, profissio-nais insuficientes e medicamentos escassos. Segundo o senador, os pacientes, desesperados, precisam apelar à Justiça para ter acesso aos serviços de saúde, diante da falta de condições físicas para o atendi-mento.

Hélio José criticou o planeja-mento da saúde no Distrito Fede-ral, salientando que equipamen-tos caros estão parados por falta de instalação, e apelou ao gover-nador Rodrigo Rollemberg (PSB) para que recupere os hospitais e promova concurso público para profissionais de saúde.

Celina Leão contou com a articu-lação de Rollemberg para chegar ao comando da CLDF e é responsável pela indicação dos administrado-res de Santa Maria, Nérydo do Bra-sil; e da Estrutural, Evanildo Mace-do. Ainda coube ao PDT, na cota do senador Cristovam Buarque, a no-meação do secretário de Trabalho e do Empreendedorismo, Georges Mi-chel, presidente da legenda no DF. Ao Professor Reginaldo Veras (PDT) foi entregue a Secretaria de Desen-volvimento Humano e Social, pilota-da por Marcos Pacco. O senador José Antônio Reguffe é o único pedetista eleito em 2014 com participação ze-ro no governo Rollemberg.

Raimundo Ribeiro só aderiu à candidatura de Rollemberg no se-gundo turno – no primeiro apoiou Luiz Pitiman –, mas conseguiu o mi-lagre da multiplicação de cargos. No início da legislatura assumiu a liderança do governo na Câmara, de onde foi afastado por sua postu-ra radical contra a presidente Dilma Rousseff (PT), de quem o GDF não pode prescindir, em função da de-pendência dos repasses de dinheiro federal para a capital da República. Em compensação, indicou o secretá-rio de Justiça e Cidadania, João Car-los Souto, em cuja estrutura está o Na Hora, com centenas de cargos de indicação política. É dele, também, a vaga do administrador de Sobradi-nho, Divino Sales.

O deputado Júlio César (PRB) é o patrono da Administração do Ria-cho Fundo II e da Secretaria de Espor-te, onde emplacou, respectivamente, Francisco Vicemar Medeiros e Leila Barros. Bem menos poderosos, apare-cem os deputados Dr. Michel (PP), que indicou o administrador da Fercal, Es-tevão Reis; Juarezão (PRTB), responsá-vel pelo administrador de Brazlândia, André Luis Queiroz Rosa; Lira (PHS), que ficou com o comando de São Se-bastião (Jean Duarte de Carvalho); Lu-zia de Paula (PEN), que nomeou Vil-son José de Oliveira para Ceilândia; Sandra Faraj (SD), responsável pelo administrador de Taguatinga, Ricar-do Lustosa; e Telma Rufino (PPL), que mandou para Águas Claras a arquite-ta de carreira do GDF, Patrícia Fleury.

Um dos mais articulados parlamentares da Câmara Legislativa, Agaciel Maia se sente desprestigiado pelo governo. Nos bastidores, a informação é de que se ausentará de Brasília até que tenha sua importância reconhecida pelo GDF

Raimundo Ribeiro apoiou Rollemberg no segundo turno e vem sendo turbinado pelo Buriti. Sua missão é provar os erros de Agnelo Queiroz e evitar o crescimento do deputado federal Izalci Lucas como candidato à sucessão no Buriti em 2018

“O déficit é de aproximadamen-te quatro mil e quinhentos ser-vidores, entre médicos de diver-sas especialidades, enfermeiros, dentistas, técnicos e auxiliares de saúde. Os que trabalham sofrem pressão enorme em ambiente de trabalho precário, às vezes até in-salubre, cobrindo plantões inter-mináveis e trabalhando em esca-las exaustivas para tentar suprir, ainda que precariamente, a escas-sez de mão de obra”, afirmou.

Hélio José era o primeiro su-plente de Rodrigo Rollemberg e assumiu a vaga no Senado depois que ele assumiu o governo de Bra-sília. Sua postura crítica ao GDF po-de abalar o prestígio do correligio-nário Arthur Bernardes, secretário de Economia e Desenvolvimento Sustentável, indicado para o cargo pelo presidente regional do PSD, deputado federal Rogério Rosso.

Hélio José aponta falta de 4,5 mil servidores, incluindo médicos e enfermeiros

Page 8: Brasilia capital

Cidades8/9 n Brasília, 16 a 22 de maio 2015 - [email protected]

Cultura pede clemência

O fechamento do Balaio Café no último dia 30, por desrespeito à Lei do Silêncio, é só a pon-ta de um iceberg mui-to mais profundo que

indica o congelamento da cultura bra-siliense. Em entrevista, o senador Cris-tovam Buarque (PDT) afirmou que a maior evolução de Brasília desde sua inauguração foi com relação à cultura. Porém, não é com este otimismo que ela está sendo tratada atualmente pelos go-vernantes. A cena criativa da cidade so-fre com a falta de espaço, assim como os apreciadores e os turistas.

Os bares e espaços públicos nas ruas foram o refúgio encontrado pelos artis-tas. Os bares Calaf, no Setor Bancário Sul, Chopperia Maracanã e o Balaio Café, am-bos na Asa Norte, são alguns dos exem-plos que se espalham por todo o DF. Po-rém, esta saída, assim como a utilização das ruas, levou os artistas a esbarrar na Lei do Silêncio e todas suas falhas (veja saiba mais).

Os músicos reclamam que os bares, por medo de serem multados ou até fe-chados, não estão contratando. E os pro-prietários confirmam. “A gente sabe que o artista muitas vezes se paga e ainda dá lucro para a casa. No meu caso, optei

por cancelar todas as atrações musicais, mesmo quando aconteciam durante o dia, para não sofrer penalidades e até perder meu ponto”, afirma Paulo Frei-tas, proprietário de um bar na 303 Norte.

O Teatro Nacional é um dos princi-pais pontos turísticos de Brasília, além de ser palco de apresentações diárias de artistas dos mais diversos segmen-tos. Mas o espaço não recebe apresen-tações desde dezembro de 2013 e foi fechado para obras em fevereiro de 2014. E até o momento, nada foi feito no local para sanar os problemas na estrutura – principal causa do fecha-mento. Atualmente o local é abrigado por moradores de rua e usuários de drogas. O prazo mínimo de entrega da obra, orçada em R$ 220 milhões, é de 18 meses. No entanto, nenhum centa-

vo foi liberado até o momento. O Espaço Cultural Renato Russo re-

cebia apresentações de teatro local e de músicos de menor expressão e foi fecha-do em janeiro de 2014. Com isso, produ-ções locais são prejudicadas, de acordo com o diretor de teatro Diego de Leon. “Como estamos com menos salas públi-cas de teatro, as particulares acabam co-brando mais caro pelo aluguel, o que afe-ta muito a produção local”, afirmou.

Outro monumento fechado é o Mu-seu de Arte de Brasília (MAB), parado desde 2007. Em 2014 as obras foram re-tomadas, mas acabaram interrompi-das novamente por falta de dinheiro. Até o momento não se tem previsão de abertura. Em situação semelhante es-tão o Centro de Dança do DF, que pas-sa por uma reforma a passos de tarta-ruga devido à escassez de recursos. O Centro de Dança, que funciona ao lado do Teatro Nacional, tinha previsão de abertura para outubro de 2014.

Para protestar contra as dificulda-des dos produtores culturais da cidade, os músicos se uniram em uma associa-ção chamada ‘Quem desligou o som?’, que pretende modificar os limites so-noros estabelecidos pela Lei do Silêncio – aprovada em 2008. O grupo produziu um vídeo, apresentado pelo saxofonista da banda Móveis Coloniais de Acaju, Es-dras Nogueira. O músico saiu pela cida-

Lei do Silêncio e fechamento de teatros e espaços culturais prejudica artistas da cidade, que buscam alternativas nas ruas e nos caros teatros privados

Com o fechamento de espaços como

Teatro Nacional (cima), Centro de

Dança do DF (lado) e o Espaço Cultural

Renato Russo (baixo), artistas fugiram para os

bares. Mesmo assim, continuaram

vítimas das dificuldades impostas

pelo governo no cumprimento da Lei do Silêncio,

aprovada em 2008

Como estamos com menos salas públicas de teatro, as particulares acabam cobrando mais caro pelo aluguel, o que afeta muito a produção local”

Diego de LeonDiretor de teatro

gabriel Pontes

Page 9: Brasilia capital

de medindo a poluição sonora com um decibelímetro. Dentre outros lugares, Es-dras foi ao Ibram (Instituto Brasília Am-biental), responsável pela fiscalização da Lei do Silêncio, onde o aparelho extrapo-lou os 19 decibéis toleráveis pela Lei. O Ibram contestou a medição.

Outros centros de cultura, como a Es-cola de Música de Brasília (que pode so-frer intervenção política, devido ao esta-do de calamidade) e o Polo de Cinema de Sobradinho, fechado, também são exem-plos do descaso com a cultura local.

Carta aberta- A presidente do Ibram, Jane Maria Vilas Bôas, por meio de carta aberta, informou que o Balaio Café já ha-via sido notificado várias vezes em ou-tras oportunidades. Disse também que o “histórico não dá margem a julgamentos sobre um possível ato de perseguição do atual governo contra o Balaio Café, pois os acontecimentos seguem apenas o trâ-mite normal do trabalho que a institui-ção realiza”.

Vilas Boas informou ainda que a pro-prietária do Balaio Café, Jul Pagul, foi re-cebida pela coordenadora de fiscaliza-ção do Ibram, mas não aceitou reabrir o estabelecimento sem a utilização de som, ao vivo ou mecânico.

Relembre- O Balaio Café, na 201 Norte, foi fechado no dia 30 de maio por ter ex-trapolado o volume de som de 55 deci-béis permitido por lei. Na ocasião, a me-dição do Ibram no bar contabilizou 61,8 decibéis, gerou uma multa de R$ 20 mil e obrigou a proprietária a fechar o esta-belecimento. Até o momento, 12 funcio-nários do Balaio foram demitidos. E es-se número pode chegar a 40, de acordo com a proprietária.

A Lei do Silêncio funciona de ma-neira simples: se alguém se sente in-comodado pelo barulho de um esta-belecimento, basta telefonar para 162 e denunciar. Um técnico do Ibram visita o local, e se o nível de ruído ultrapassar o permitido, o es-tabelecimento tem que arcar com as conseqüências, que vão de ad-vertência à interdição.

Saiba MaiS

fOtOs: AllAn gABriel

Page 10: Brasilia capital

Cidades 10 n Brasília, 16 a 22 de maio 2015 - [email protected]

A Galeria de Arte do Templo da Boa Vontade

(TBV) recebe até o dia 30 de maio a exposição de artes visuais “Obra Rara”. Ao todo são 13

artistas brasileiros radicados no Distrito

Federal, que envolvem os visitantes utilizando

pintura em guarda-chuvas, guarda-sóis e

sombrinhas. A galeria fica aberta diariamente

das 8h às 20h e a entrada é franca. O

Templo da Boa Vontade fica na 915 Sul.

Mostra Cultural Obra Rara

AsA sUl

ÁgUAs ClArAs

gUArÁ

CeilÂnDiA

Quadra abandonada

Parque sem estacionamento

Agressão no ParkShopping

A quadra po-liesportiva da SQS 102 está abandonada. As grades que cer-cam o espaço es-tão danificadas, assim como as redes das traves. A tabela de bas-quete não existe mais. As pontas de arame colo-cam em risco as crianças que frequen-tam o local. A situação é de sucateamen-to. Luísa Ferreira, que mora na 102 sul, conta que a quadra não passa por uma reforma há mais de cinco anos. “Faz muito tempo que está abandonada. Até

o ano passado a pintura era re-novada. Agora, nem isso”, conta a estudante.

A Adminis-tração Regional do Plano Piloto informou que há um processo, em desenvolvi-mento, que trata de reformas em

áreas públicas de todas as quadras 100 do Plano Piloto, o que inclui a 102 Norte. Atualmente, o documento está na Secre-taria de Infraestrutura (Sinesp) e será atendido pelo contrato de manutenção existente para esse fim.

O gerente comercial Ricardo de Azevedo (foto), 42 anos, foi agredi-do por um segurança quando ten-tava estacionar o carro em uma va-ga no ParkShopping. Ricardo estava com o filho, que tem autismo. O ge-rente sofreu as agressões porque te-ria retirado um cone para desobs-truir uma vaga no estacionamento pago. Em nota, o ParkShopping in-formou que o estacionamento é ter-ceirizado, mas que lamenta o con-flito ocorrido. Disse também que repudia qualquer tipo de violência e declarou que afastou o segurança enquanto são apurados os detalhes da ocorrência.

Após a retirada do lixão e im-plantação de cerca no governo pas-sado, a comunidade de Ceilândia escolherá o nome do parque loca-lizado no Setor “O”. O Concurso Cultural denominado “Escolha o nome do Parque Recreativo do Se-tor “O” começou no dia 4 de maio e vai até 12 de junho. Podem parti-cipar os estudantes de anos finais do Ensino Fundamental, de Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) das Escolas de que es-tejam devidamente matriculados na rede pública de ensino de Cei-lândia. Contatos e dúvidas sobre o concurso deverão ser enviados pa-ra o email: [email protected]

O Parque de Águas Claras deve se-guir o mesmo caminho do Parque Olhos D’Água, na Asa Norte. O Instituto Brasí-lia Ambiental (Ibram) afirma que assim que houver o transporte alternativo in-terno no parque, o estacionamento será fechado. O transporte será usado para a condução de gestantes, idosos, deficien-tes físicos e mães com crianças de colo. O Ibram justifica que “o parque é ecológi-co, diferente do parque da cidade”, o que

permite este tipo de intervenção. Frequentador do local, Bibiano Ma-

drid afirma que, quando o estaciona-mento for desativado, ele deixará de uti-lizar o parque. “É uma pena que o bem público não seja usado para atender os interesses do público. Espero que as au-toridades, que nada mais são que servi-dores públicos, também deixem seus car-ros do lado de fora e se desloquem a pé, como os demais cidadãos”, protestou.

Em homenagem ao 12º aniversário de Águas Claras, a Ad-ministração Regio-nal está organizando saraus nas praças. São artistas tocando música brasileira e levando energia po-sitiva aos moradores que, normalmente, são surpreendidos com a manifestação cultural. Renan Jus-tino foi com a esposa e elogiou a iniciati-va. “São ações simples assim que tornam

uma cidade agradá-vel de viver”, disse. “Só não se esqueçam dos buracos e de ou-tros pontos impor-tantes que devem ser observados por aqui”, alfinetou. Os saraus acontecerão durante todo o mês

de maio e, além das praças, as estações do metrô também estão sediando as apre-sentações. Confira a programação com-pleta em www.bsbcapital.com.br

Comunidade escolhe nome de parque

Sarau agita as quadras

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Cidades 11 n Brasília, 16 a 22 de maio 2015 - [email protected]

Fernando Pinto (*)

O sósia brasileiro do Papa Francisco

(*) Fernando Pinto é jornalista e escritor

Com exceção da paixão pelo futebol, em quase tudo ele se assemelhava ao Papa Francisco, pela vocação clerical de amar e defender os pobres, evidenciada em palavras e atos. Assim era Dom Helder Câmara, nascido em Fortaleza (Ceará), em 1909, ordenado bispo no Rio de Janeiro, aos 43 anos de idade. Já a essa altura, começa-va a aparecer na mídia por concretizar obras sociais, a exemplo da Cruzada São Sebastião, que proporcionaria moradias aos favelados; e do Banco da Providência, para atender pessoas que viviam em condições miseráveis.

Em março de 1964, foi designado Arcebispo de Olinda e Recife, em Pernambuco, coincidindo com o mês em que seria instalado o regime de exceção no Brasil e quando passaria a atuar junto aos agricultores nordestinos, intensificando a necessidade de uma reforma agrária de fato e de direito, por sinal, uma das reivindicações das Ligas Camponesas, que foram varridas do mapa com prisões e mortes, logo após a concretização do golpe militar. Desde então, o religioso transformou-se numa trincheira humana contra a ditadura.

Não obstante sua fragilidade física, Dom Helder não se atemorizou, utilizando os meios de comunicação da-qui e do exterior, para denunciar as injustiças. Sem argu-mentos para prender o único brasileiro indicado quatro vezes ao Prêmio Nobel da Paz, os ditadores optaram por cassar a sua palavra na implantação do AI-5, editado em 1967, além de recorrer a outras armas, como a convoca-ção do famoso jornalista Nelson Rodrigues, que passaria a atacar, diariamente, o sacerdote em sua coluna A Vida Como Ela É, no jornal carioca Última Hora, taxando-o com o rótulo de Arcebispo Vermelho.

Mas foi tudo em vão, porque Dom Helder só abdica-ria de seu cargo em 2 de abril de 1985, três meses depois da queda do regime militar, continuando a residir, sem qualquer luxo, nos fundos da Igreja das Fronteiras, no Recife, onde vivia desde 1968 e faleceria em agosto de 1999, aos 90 anos.

Com a anuência do Vaticano, foi iniciado na última semana o processo de beatificação e canonização do arcebispo de Olinda e Recife. Na verdade, trata-se de uma mera formalidade, porque Dom Helder, o sósia do Papa Francisco, já exercera a Santidade, em sua luminosa passagem por este planetóide mal iluminado.

Gasolina a R$ 2,23

Pelo sexto ano consecutivo, os donos do posto Jarjour (206 Norte) protes-tarão contra a alta carga tributária brasileira vendendo gasolina livre

de impostos. Este ano, o litro do combustível sairá a R$ 2,23. Há um limite de 20 litros por veículo. Serão 20 mil litros de gasolina dis-poníveis para a população a partir das 6h30 de quinta-feira (21).

O Dia da Liberdade de Impostos também se-rá marcado pela venda de um automóvel Peu-geot 208 Active zero quilômetro sem nenhuma tributação. As regras para a compra do veículo ainda não foram definidas, mas serão divulga-das na página da CDL Jovem no Facebook.

O imposto atualmente significa 38% do preço da gasolina no DF. O preço do combus-tível em Brasília é o quarto mais alto do país, atrás apenas do Acre, Amazonas e Roraima, de acordo o Conselho Nacional de Política Fa-

zendária (Confaz). Em 2014, a gasolina sem impostos foi vendida a R$ 1,98.

A manifestação, no Distrito Federal, surgiu em 2010, fruto da parceria entre o Posto Jar-jour e a Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem do DF (CDL Jovem), que, segundo a campanha, “levantam a bandeira por uma tributação mais justa, menos onerosa e mais transparen-te no nosso país”.

Maior da América Latina- O Brasil tem a maior carga de impostos da América Latina, segundo a Organização para Cooperação Eco-nômica (OCDE). O país foi o único da região que arrecadou mais que as nações ricas em 2013 em termos percentuais, quando a carga tributária brasileira abocanhou 35,7% do PIB comparado a 34,1% das nações ricas, conforme o relatório de “Estatísticas Tributárias na Amé-rica Latina e Caribe”.

Da Redação com Portal brasília Capital

Posto Jarjour da 206 Norte venderá gasolina livre de impostos para prostestar contra a carga tributária

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Geral 12 n Brasília, 16 a 22 de maio 2015 - [email protected]

MARCELO RAMOSO REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poderde segunda a sábado das 8h às 10h

Rádio Bandeirantes - AM 1.410Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610

www.opovoeopoder.com.brFale conosco: 3961-7550 ou [email protected]

Facebook.com/jornalbrasíliacapital

o que está achando doBrasília capital?

Uol – 14.5

Policiais pagam fiança para ladrão de comida

Comovidos com a história de um homem que havia sido preso em Santa Maria (DF) por furtar carne de um supermercado, policiais ci-vis da 20ª Delegacia de Polícia (Gama Oeste) resolveram pagar a fian-ça e comprar alimentos e produtos de higiene pessoal para ele e sua família. Desempregado há três meses, o eletricista Mário Ferreira Lima, 47, que mora com o filho de 12 anos, tentou furtar 2 quilos de carne por volta das 16h de quarta-feira (13) em um supermercado, quando foi preso em flagrante. Segundo Lima, sua única renda atual são os R$ 70 mensais que recebe do programa Bolsa Família.

G1 - 12.5

Novo terremotoabala o Nepal

Duas semanas após o terremoto que matou mais de 8 mil pessoas, no dia 25 de abril, um novo forte tre-mor de magnitude 7,3 atingiu o Ne-pal na terça-feira (12), matando ao menos 41 pessoas e ferindo 1.066, segundo a agência de notícias Reu-ters. O epicentro foi a 68 Km a oeste da cidade de Namche Bazaar, per-to do Monte Everest e da fronteira com o Tibet, segundo o Serviço Geo-lógico dos EUA.

G1 – 12.5

Dois menores foram apreendidos às 4h da madrugada de terça-feira (12), em Praia Grande, no litoral de São Paulo, com um veículo roubado. A dupla trocou tiros com policiais militares e acabou detida. Outro sus-peito conseguiu fugir e não foi en-contrado. Segundo a polícia, os me-nores têm 11 e 14 anos. Com eles, os oficiais recuperaram uma arma de pequeno porte e o veículo, que havia sido roubado na noite anterior no bairro da Guilhermina. Baleado no braço, um dos menores foi levado para o Hospital Irmã Dulce.

Criança com revólver na mão é um bicho feroz

G1 – 15.5

Lava Jato: quatro ex-deputado denunciados

O Globo – 12.5

O Ministério Público Fede-ral, que conduz as investigações da Operação Lava Jato, denun-ciou quatro ex-deputados na sexta-feira (15). Na lista estão 13 pessoas, entre elas: André Vargas, que era do PT e está sem partido; Luiz Argôlo, afastado do Solidariedade; Pedro Corrêa, ex-Partido Progressista; e a filha dele, a ex-deputada Aline Cor-rêa, também do PP. Todos são acusados de crimes como cor-rupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Uma mu-lher que via -java de Cal-gary (Cana-dá) a Tóquio (Japão) no domingo (10) deu à luz em pleno vôo. Ada Guan, que não sabia que estava grávida, viajava com o namorado, Wesley Branch, num avião da Air Canada, quando ela começou a se sentir mal, reclamando de fortes dores no estômago. Eram, na verda-de, contrações.

Mulher dá a luz durante vôo

“O verdadeiro responsável é o sistema.

Eu vou mostrar na minha delação. Eu tenho documentos

que mostram que os bancos também são responsáveis. É um

sistema falho, corrupto”.

Doleira Nelma Kodama, condenada a 18 anos de prisão por lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato em

depoimento à CPI da Petrobrás.

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13 n Brasília, 16 a 22 de maio 2015 - [email protected]

Quando vejo brasileiros bem criados felizes com notícias negativas sobre o Brasil, fi-co refletindo sobre a igno-

rância desta elite repugnante que con-funde governo com país, exibindo suas panelas Terflon e sua falta de consci-ência patriótica.

Infelizmente, isto não ocorre só aqui. Na Europa, impede-se a entra-da de milhares de miseráveis africanos nos ricos países do continente, negan-do acolhimento a esses fugitivos da fo-

Sáude e Nutrição

Carolineromeiro

Há dias em Brasília em que ocorrem quatro mudanças de temperatura em apenas 24 horas. O frio faz bater os

queixos de madrugada. Pela manhã o sol não consegue mostrar a cara devido à densa neblina. Daqui a pouco ele ras-ga o céu com seu brilho e calor intensos e, ao final do dia volta a se recolher por trás de nuvens densas de onde despen-ca uma tempestade.

Em dias mais frios e com umidade relativa do ar mais baixa, a tendência é ficarmos com as janelas e portas fecha-das, tanto em casa como no trabalho. Com isso, temos menos circulação de ar limpo, e quando alguém aparece com o

Alimentação: mitos e verdadesvírus da gripe, logo todos no ambiente se contaminam. Em ambientes com ar-condicionado isso acontece com frequência, e ainda existe o agravante do ar-condicionado ressecar a mucosa das vias aéreas superiores.

A alimentação não tem o poder de cura da gripe, mas é uma excelente aliada na prevenção, pois os alimentos podem oferecer nutrientes que forta-lecem o sistema imunológico do nosso organismo. E se o seu “exército” contra vírus e bactérias estiver fortalecido, o risco de ficar gripado será menor.

Portanto, a ideia é prevenir. Como? Mantendo uma alimentação saudável e bastante variada, principalmente no

me, das guerras e das perseguições de que são vítimas.

Os mesmos africanos que duran-te séculos foram escravizados e, com sua mão de obra gratuita, ajudaram no enriquecimento da elite branca eu-ropéia, americana e brasileira, agora são ignorados.

Neste caso, temos o egoísmo explí-cito, denotando falta de consciência de pátria, agora representada pelo Plane-ta Terra. Sim, o Planeta Terra é nossa Pátria Maior, e todos formamos uma

só família: a Humanidade.Você pode achar que isso é opinião

de poeta, mas não sou poeta. Sou ad-vogado e educador. Assim como o se-nador Cristovam Buarque (PDT-DF), com ideias semelhantes, é engenhei-ro e educador.

É hora de o mundo mostrar indig-nação com a barbárie que está acon-tecendo. Diariamente, centenas de africanos, tentando atravessar o Me-diterrâneo para a Europa, estão mor-rendo em suas precárias embarcações, que acabam naufragando.

Que vergonha! O Primeiro Mundo, dito civilizado, recusa-se e sempre re-

cusou-se a ajudar os responsáveis, em grande parte, por suas riquezas, com exceção do ebola, que o fazem tam-bém por egoísmo, com receio de se-rem contaminados.

Pobre Humanidade, que parece na-da ter aprendido com os grandes men-sageiros que há milhares de anos re-cebem mensagens educativas. Nossa Humanidade não entendeu que a fun-ção do superior, como ensinou o Mes-tre Emmanuel, é elevar o inferior.

Tive fome e me destes de comer... re-petia Jesus. Alimente o pobre, recomen-dava Maomé. Ação correta, lembrava Buda. Sejam humanos, desumanos!

JOsé MatOsJOsé MatOs

África – o desprezo europeu

que se refere ao consumo de frutas e hortaliças. E para quem trabalha em

ambiente com ar-condicionado, a hi-dratação é ponto fundamental. A regra de ouro, neste caso, é beber em torno de 2 litros de água por dia.

Muita gente acredita ainda hoje que o consumo de alimentos fontes de vitamina C ou até a suplementação dessa vitamina evita o aparecimento de gripes e resfriados, o que não é verda-deiro. Estudo de revisão feito há mais de dez anos mostra que a suplemen-tação com vitamina C reduz de forma significativa a duração da doença. E isso ocorre apenas em adultos. Manter uma alimentação equilibrada e beber água em abundância são os pontos--chave pra essa época do ano!

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14 n Brasília, 16 a 22 de maio 2015 - [email protected]

CrUzaDas

ENTRETENIMENTO

PiadasUm pedreiro, no meio do serviço, liga para casa e, ofegante, diz para a esposa:- Escapei de uma boa, caí de uma escada de quinze metros de altura.- Ai, meu Deus. E você está muito machucado?- Não... Nem um pouquinho. Eu ainda estava no primeiro degrau.

Três pedreiros entram de férias e vão pela primeira vez se divertir numa praia. O primeiro diz:- Quanta água!- Quanta areia! – diz o segundo- Vamos fugir antes que alguém traga cimento! –

emenda o terceiro.

Enquanto isso no supermercado:- Olha, filho! Uma latinha com o seu nome!- Eu te odeio, pai!- Não diga isso, Mucilon.

Dois amigos conversam sobre os problemas que um deles está tendo com seu vizinho:- Meu vizinho é um chato, um verdadeiro pé no saco. Acredita que ele veio bater na minha porta hoje às 3 da manhã?- E você não xingou ele?

- Xinguei um pouco. Só não xinguei mais porque ele deu sorte de eu já estar acordado tocando bateria.

Do inglês para o alemão:- Minha mulher é muito burra. Comprou uma bicicleta e nem sabe andar nela.- Burra é a minha, que construiu uma piscina e não sabe nadar.Rolando de rir, o português conta:- A minha ganhou de todas! Vai passar o carnaval em Salvador, comprou uma caixa de camisinhas e nem pinto tem!

resPOstas

tirinha

Page 15: Brasilia capital

A incrível História de Adaline / Lee toland Krieger

PROGRaMaçãO

Domingo (17/5)- Minhas Verdades, com nany People, às 20h, no teatro Unip – 913 sul. ingresso r$ 60 (inteira) e r$ 30 (meia). Classificação 14 anos.- Viajantes do tempo – A História Como ela não É, às 20h, no Centro Cultural sesi – taguatinga norte. ingresso r$ 40 (inteira) e r$ 20 (meia). Classificação 14 anos.- Os fantasmas, às 18h30, no CCBB. ingresso r$ 10 (inteira) e r$ 5 (meia). Classificação: 16 anos.- Dois ou três Dedos, com Andaime Cia. de teatro, às 19h, na estação de Metrô do guará. entrada franca. Classificação: 18 anos.

Quinta-feira (21/5)- Cansaço – A longa estação, às 20h, no teatro sesc garagem – 913 sul. ingresso r$ 20. Classificação livre.- Casulo, das 9h às 21h, no Jardim do CCBB. entrada franca. Classificação livre.

Sexta-feira (22/5)- roupa nova, às 21h, no ginásio nilson nelson. ingresso área superior r$ 60; frente palco open bar r$ 100; mesa prata open bar (4 pessoas) r$ 700; mesa ouro open bar r$ 900. Classificação: 16 anos, em áreas sem o serviço de open bar, e 18 anos, com o serviço.- Deu samba, com ferrugem, imaginasamba, se Joga e Di Propósito, às 22h, na Asbac. ingresso pista feminino r$ 30

e masculino r$ 40; camarote feminino r$ 40 e masculino r$ 50. Classificação: 18 anos.- ressaca do Villa Mix festival, com israel & rodolffo e Daniel Duran, às 22h30, no Villa Mix (ao lado do espaço da Corte). ingresso frente palco feminino r$ 30 e masculino r$ 50; camarote feminino r$ 60 e masculino r$ 90. Classificação 18 anos.- fábio Jr., às 21h, no net live – sHtn trecho 2. ingresso pista r$ 60; mesa prata (4 lugares) r$ 600; mesa ouro (4 lugares) r$ 800. Classificação: 16 anos.- Belo no Bezerrão, com Henrique & ruan, às 21h – gama, setor Central. ingresso pista feminino r$ 30 e masculino r$ 50; camarote r$ 80. Classificação: 18 anos.

Sábado (23/5)- Molejo na UnB, com Walking samba, fuzuê DJ’s, DJ Kacá e Micas, às 22h, no Centro Comunitário Athos Bulcão – sCen trecho 3. ingresso r$ 20. Classificação: 18 anos.- Avalanche tropical, com Drunk Disco, André Paste, DJ gorky e renoo, às 23h, no Club 904 – 904 sul. ingresso r$ 20. Classificação 18 anos.- Cine Privê – A festa das fantasias, com Banda escola de rock, DJ’s forest gump, Velozes & furiosos, Heisenberg, Pulp fiction e elvira, às 22h, na ilha do Parque da Cidade – estacionamento 10. ingresso r$ 20. Classificação 18 anos.- WOW, com samantha Banks, às 23h, no la Ursa – sBn Quadra 2. ingresso r$ 15. Classificação: 18 anos.

E por falar de amor sem dor

Se eu te liguei às seis da manhã, foi porque não dava mais para esperar. Se eu te liguei, é porque a urgência era maior do que qualquer outra preocupação. É por-que a sensação é de que, se a gente não colocar freios agora, tudo vai derrapar. Talvez nos falte isso, talvez nos falte freios para as coisas que não sabemos fazer.

Se a gente se chateou, bastava aquela primeira li-gação. Bastava dizer o que ocorreu. Bastava até uma cara amarrada por uns minutos. Bastava não sufocar o que nos incomodou, desde que houvesse justiça em proporcionar o espaço para que pudéssemos sair em defesa de nós.

A gente deve saber a hora de frear, pois seguir, às vezes, faz a gente bater de frente com o que nos ma-chuca. Depois que a gente bate, perde o controle da situação. Quando eu acordei hoje de manhã e vi que você não estava mais aqui, eu não entrei em desespe-ro, eu não fiquei chateado, eu não fiquei triste. Eu tive aversão da situação. Fiquei avesso ao ver que o quão frágil é o nosso sentimento desprotegido. Ao ver o ca-minho que as coisas tomam quando desandam da nos-sa verdadeira emoção.

Se você quer ficar com alguém, você tem que entender que a gente tem que atravessar as controvérsias, pois o relacionamento é composição. Não adianta trancar as portas contra o descompasso, não adianta ignorar o descontrole da situação. Amar é encaixar os pedaços, recompor os laços, é reconhecer que ter alguém é aco-lhê-lo, ainda que ele nem sempre esteja ao alcance das nossas mãos.

Eu te liguei, amor, porque eu não podia mais esperar. Porque eu não queria correr o risco de ver você se per-der. Para que o orgulho não fosse maior que nossa von-tade, para que a ignorância não nos condenasse a ser diferentes do melhor que podemos nos oferecer. Eu te li-guei, porque devemos saber que amor é saber a hora de frear, para que a gente não se afaste do que nos faz bem. Para que a impulsividade não nos torne incoerentes ao nosso sentimento.

Eu te liguei, para que não nos falte freios, porque amar é saber a hora de parar para se reencontrar. Por-que o amor é também partir, mas com a certeza de que nenhum lugar do mundo é longe de você.

P.H. almeida

Meu Universo Particular / Frederico Elboni

filMe liTeRaTURa

Se você já conhece o Fred, sabe que seus olhos vão bri-lhar ao correr por estas pá-ginas, ao mesmo tempo em que um lindo sorriso - ou dois - se abrirá em seu rosto. Sabe que cada palavra terá um quê de diversão e sinceridade, e vai embalar vo-cê em uma conversa tão gostosa que a von-tade de passar horas folheando este livro se-rá imensa. Provavelmente você também sabe que ele ama compartilhar momentos e acredita verdadeiramente que a vida só faz sentido quando se tem alguns sonhos, lem-branças, risos, cobertores e abraços. E, claro, alguém especial com quem dividir tudo is-so. Aqui, ele abre seu universo particular e te convida para fazer o mesmo. Mas, caso você ainda não conheça o Fred, esta é a sua chan-ce de se deliciar com esta coletânea de frases que traz o melhor dele. Você com certeza vai adorar.

Adaline Bowman nasceu na virada do século XX. Ela ti-nha uma vida normal até sofrer um grave acidente de carro. Desde então, ela, milagrosamente, não consegue mais enve-lhecer, se tornando um ser imortal com a aparência de 29 anos. Ela vive uma existência solitária, nunca se permitindo criar laços com ninguém, para não ter seu segredo revelado. Mas ela conhece o jovem filantropo, Ellis Jones, um homem por quem pode valer a pena arriscar sua imortalidade.

Para adquirir o livro deste Colunista, acesse: http://www.phalmeida.com.br/shop/

Lazer 15 n Brasília, 16 a 22 de maio 2015 - [email protected]

Eu liguei, não foi engano

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