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Carta Náutica · Revista do mês - Shipping World & Shipbuilder O que se passa por aqui Resultado...

Date post: 23-Jul-2020
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Boletim do Centro de Documentação e Informação Carta Náutica Dezembro 2012 «Leão Holandês» 1910-2010 Das últimas aquisições… Neste número: Das últimas aquisições - Leão Holandês Das nossas estantes - Future challenges for the port and shipping sector Revista do mês - Shipping World & Shipbuilder O que se passa por aqui Resultado ao inquérito 2012 Leitor do mês - Ana Luísa Lourenço Boletim Bibliográfico Novembro de 2012 Ligações Interessantes Porto de Luanda Foto Final Contactos Conte-nos o que tem lido! Envie para CDI@portodelisboa .pt o seu comentário sobre um livro que tenha gostado (ou não!), e partilhe com os demais a sua experiência. Das nossas estantes… O que se passa por aqui Revista do mês Questões ou Comentários? Envie para [email protected], ou ligue 21 361 10 45. Visite-nos na Rua da Junqueira, 94 - 1349-026 Lisboa Caso receba esta Carta Náutica desformatada, seleccione, no Microsoft Outlook, Actions” e, depois, “View in Browser”. Caso não pretenda receber esta Carta Náutica informe-nos. Leitor do mês Ligação Interessante Boletim Bibliográfico O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo Centro de Documentação e Informação. A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as publicações que deram entrada no CDI, revistas ou livros destacando-se vários artigos na intranet; nele figuram, igualmente, as informações destacadas durante o mês, sob a forma de legislação ou de artigos. As publicações não periódicas, ou livros, são apresentadas através da catalogação enquanto as publicações periódicas podem ser visualizadas através dos índices dos respetivos artigos de modo a que facilmente o leitor possa escolher o tema que o interesse. As publicações periódicas são regularmente enviadas a todos os leitores que as tenham solicitado mas qualquer leitor pode requisitar ao CDI a disponibilização de livro ou artigo avulso que pretenda. Ana Luísa Lourenço Foto Final Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet). MOVING TOWARDS A SAFER CRUISE—Shipping World & Shipbuilder Nota: Este artigo encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet). «FUTURE CHALLENGES FOR THE PORT AND SHIPPING SECTOR» «As Neves do Kilimanjaro» As neves do Kilimanjaro” é uma obra de Ernest Hemingway, que reúne algumas das histórias mais célebres do autor. Pensei em sugerir este livro onde são abordados temas como a fragilidade humana, a cobardia e a morte, mas é também feita referência à coragem e ao amor. No Primeiro conto que dá título à obra, conhecemos a história de um escritor que desvaloriza um arranhão no decorrer de um safari e passadas duas semanas encontra-se com uma gangrena na perna. Entretanto é junto à sua mulher, que procura animá-lo enquanto esperam a chegada de um avião de socorro, que vai recordando os locais por onde passou e os amores que viveu. O livro dá-nos a conhecer outra história passada em Africa “A curta e feliz existência de Francis Macomber”, ação também desenrolada durante um safari. Neste conto deparamo-nos com o descrever de emoções e sentimentos do personagem principal e é durante os momentos de caça a um leão e mais tarde a uma manada de búfalos que se revela a fraqueza humana e a cobardia mas também o nascer de coragem para Francis Macomber. Paralelamente vamos conhecendo a vida pessoal dos dois personagens principais e percebendo que o seu casamento assenta somente numa relação de interesses que envolvem o dinheiro e a aparência social. O final revela-se trágico. No conto “O Jogador a Freira e a Telefonia”, conhecemos os encontros e a interação que acontecem num pequeno ambiente hospitalar entre um jogador de rua mexicano que foi atingido a tiro por outro jogador de rua, um paciente que acaba por ser o intérprete do jogador mexicano quando a polícia o vai interrogar sobre o acidente e uma enfermeira freira que tem como maior desejo ser santa. Situações curiosas acabam por acontecer ao longo da história como o caso de uma telefonia que só pode ser ligada quando a máquina do Raio X não está a funcionar pois interfere com a emissão. Na minha opinião é uma leitura que o autor apresenta com uma boa capacidade descritiva das situações e sentimentos e sem recorrer a grandes artifícios linguísticos mas que nos faz querer conhecer todas as histórias seguintes. Neste site pode encontrar toda a informação referente aos serviços prestados pelo Porto de Luanda, como abastecimentos, pilotagem, rebocadores, reparações e conhecer as estatísticas do movimento de mercadorias, movimento de contentores e trafego de navios. Este livro conta 100 anos de história do navio “Leão Holandês” em 200 páginas acompanhadas de várias fotografias que retratam tudo o que passou ao longo do seu tempo. O Leão Holandês é um navio histórico, com 3 bonitos mastros, há alguns anos baseado no Porto de Lisboa. Está a operar em Portugal através da Gesink Turismo Náutico há 25 anos, sendo propriedade da DW e da família Gesink, que o disponibiliza para eventos particulares ou corporativos. De 1910 a 2010, o Leão Holandês teve vários nomes e vários donos, desde que no Mar do Norte carregava mercadoria. Este livro foi feito para celebrar o seu centenário, prestando homenagem à sua rica história. Leão Holandês —1910- 2010, Mário Alexandre do Carmo, Ed. Gesink Turismo Náutico, 2010. 200 págs. Faz parte da nossa realidade histórica e atual (e também do nosso imaginário) a vocação para o transporte marítimo de passageiros. Também acontecimentos bem recentes - o infeliz caso do Costa Condordia, e a morte de 32 pessoas, tornam pertinente a atenção dada à segurança da navegação, a implementação de reformas com incidência na rápida e segura evacuação de passageiros; a não serem, rápida e eficazmente, adotadas medidas mais seguras, correr-se-ia o risco de permanecerem, durante mais tempo, os efeitos nefastos para o sector da navegação de cruzeiro. Este livro, ao reunir documentos elaborados por peritos, académicos e industriais, ligados aos portos e setor marítimo internacional, visa uma avaliação, com bases científicas, das estratégias assumidas e dos desenvolvimentos, a nível económico global, até 2020. Estão aqui condensadas as opiniões e análises de representantes de várias nações: Bélgica, Reino Unido, Países Baixos, Itália, Espanha e Portugal (com as participações de Rosário Macário e José Viegas que assinalam, no Capítulo VI, os estrangulamento à eficiência e desenvolvimento do negócio portuário). As Neves do Kilimanjaro, Ernest Hemingway Ed. Livros do Brasil, 2005 Págs. 220 Se gostou deste vai gostar: 100 anos 100 barcos, José Picas do Vale, Elvira Henriques da Silva, António Marques da Silva, Bruno Gonçalves Neves, ed. Museu de Marinha - Festival dos Oceanos, Lisboa, 2000, 139 págs. Se gostou deste vai gostar: Impacto económico del port de Barcelona : análisis y principales conclusiones derivadas del estudio de impacto económico de los puertos de Barcelona e Tarragona, Puertos del Estado, 1999, 62 págs. Mais artigos selecionados: Estudar o Mar — Ingenium Industry standards for the X-ray inspection of cargo — Port Technology International Future challenges for the port and shipping sector, Hilde Meersman; Eddy Van de Voorde; Thierry Vanelslander, Ed. Informa, 2009. 174 págs. Trata-se de uma publicação cujos objetivos são o estudo aprofundado do desenvolvimento de cenários e da análise das tendências do sector marítimo portuário, em que os autores conseguem dar-nos uma visão clara dos futuros fluxos comerciais, da evolução da capacidade dos navios e da construção naval. São analisados o tráfego marítimo e a economia mundial nas suas relações com o desenvolvimento tecnológico e económico dos portos, tendo em consideração a evolução do papel das autoridades portuárias, do tecido económico dos portos e da envolvente regional. O futuro das autoridades portuárias, no seu desempenho e eficiência — com questões como: O que são, hoje, ao Autoridades Portuárias? De que forma se alterarão e como irão enfrentar as mudanças em vista? — são assuntos também aqui analisados, tal como os desenvolvimentos financeiros e as fontes de investimento para a indústria (sendo o Capítulo 5 dedicado ao “Tecido Económico dos portos”). Os diversos contributos trarão, certamente, benefícios para uma sadia discussão científica que não deixará de dar os seus frutos, a nível internacional, na medida em que todas as políticas portuárias nacionais têm, impreterivelmente, consequências globais; só uma ampla troca de ideias e experiências poderá responder às duas grandes questões que se colocam: - Qual será a evolução do setor marítimo e portuário? - Como poderemos prever e planear essa evolução? À semelhança do que aconteceu nos outros anos durante o mês de novembro circulou o inquérito relativo às publicações periódicas que os interessados pretendam receber em 2013. Recebemos mais de 1200 pedidos de 95 interessados, sendo que as publicações mais desejadas foram, a seguir à Carta Náutica e ao Boletim Bibliográfico, a Cluster do Mar, Cargo, Boletim do Contribuinte e a Vida Económica. Por sua vez as temáticas que mais pedidos obtiveram no inquérito apresentam-se neste gráfico, em que a temática “Generalidades” apresentou mais pedidos, seguida da “Transportes”, da “Economia/Gestão/Ad. Pública” e da “Navegação”. As recomendações da IMO preconizaram a disponibilidade, por todo o navio, de equipamento de segurança para evitar a obrigação de voltar à cabine para o ir buscar; foi também sugerido que estivessem bem visíveis e também disseminadas instruções de emergência e limites de acesso à cabine de comando. Certo é que a cerimónia de inauguração do Costa Fascinosa, em Veneza, correu sob bons auspícios e vaticinou uma recuperação económica do setor da indústria de cruzeiros, de tal modo que já chegou aos níveis anteriores ao acidente, o que era totalmente inesperado. A expansão da indústria naval de paquetes é também visível ao ser atingido um importante marco: a inauguração do maior navio construído nos estaleiros da empresa veneziana Fincantieri para a Carnival – o Royal Princess, com 1780 cabines, com capacidade para 3600 passageiros e cerca de 2000 tripulantes. A China também está atenta a esta expansão tendo celebrado um acordo com a empresa norte-americana Royal Caribbean International; a exploração do turismo de cruzeiro no sudeste asiático é efetuada pelo Voyager of the Seas e Legend of the Seas entre maio e junho e em rotas que vão de Xangai e Tianjin ao Japão e Coreia entre junho e outubro. A Fincantieri está também empenhada na construção de dois navios com capacidade para 944 passageiros destinados ao reduzido setor de mercado do superluxo, consignada pela Viking Ocean Cruises que abandonou os estaleiros de St. Nazaire pelos venezianos que oferecem melhores condições técnicas, comerciais e financeiras. Também do ponto de vista ambiental estão a ser tomadas medidas de prevenção de poluição nos limites permitidos de enxofre no fuel nas linhas de cruzeiro norte americanas, como a Royal Caribbean, como acordado com a ECA (North American Emission Control Area). O Viking Grace é o maior navio ecológico e cumpre todas as regras preconizadas pela IMO. O nível de sofisticação na indústria de cruzeiros é, pois, bastante elevado. “Carga no Aterro de Sta. Apolónia (onde é hoje o entreposto) a carga é barricas de resina“ Data: s/d Acervo do CDI
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Page 1: Carta Náutica · Revista do mês - Shipping World & Shipbuilder O que se passa por aqui Resultado ao inquérito 2012 Leitor do mês - Ana Luísa Lourenço Boletim Bibliográfico

Boletim do Centro de Documentação e Informação

Carta Náutica Dezembro 2012

«Leão Holandês» 1910-2010

Das últimas aquisições… Neste número: Das últimas

aquisições

- Leão Holandês

Das nossas

estantes - Future challenges for the port and shipping sector

Revista do mês - Shipping World & Shipbuilder

O que se passa

por aqui

Resultado ao

inquérito 2012

Leitor do mês

- Ana Luísa

Lourenço

Boletim

Bibliográfico

Novembro de

2012

Ligações

Interessantes

Porto de

Luanda

Foto Final

Contactos

Conte-nos o que

tem lido!

E n v i e p a r a

CDI@portodelisboa

. p t o s e u

comentário sobre

um livro que

tenha gostado

(ou não!), e

partilhe com os

demais a sua

experiência.

Das nossas estantes…

O que se passa por aqui

Revista do mês

Questões ou Comentários? Envie para [email protected], ou ligue 21 361 10 45.

Visite-nos na Rua da Junqueira, 94 - 1349-026 Lisboa

Caso receba esta Carta Náutica desformatada, seleccione, no Microsoft Outlook,

“Actions” e, depois, “View in Browser”.

Caso não pretenda receber esta Carta Náutica informe-nos.

Leitor do mês

Ligação Interessante

Boletim Bibliográfico

O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo

Centro de Documentação e Informação.

A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as

publicações que deram entrada no CDI, revistas ou livros

— destacando-se vários artigos na intranet; nele

figuram, igualmente, as informações destacadas durante

o mês, sob a forma de legislação ou de artigos.

As publicações não periódicas, ou livros, são

apresentadas através da catalogação enquanto as

publicações periódicas podem ser visualizadas através

dos índices dos respetivos artigos de modo a que

facilmente o leitor possa escolher o tema que o

interesse.

As publicações periódicas são regularmente enviadas a

todos os leitores que as tenham solicitado mas qualquer

leitor pode requisitar ao CDI a disponibilização de livro

ou artigo avulso que pretenda.

Ana Luísa Lourenço

Foto Final

Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de

aceder previamente à intranet).

MOVING TOWARDS A SAFER CRUISE—Shipping World & Shipbuilder

Nota: Este artigo encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder

previamente à intranet).

«FUTURE CHALLENGES FOR THE PORT AND SHIPPING SECTOR»

«As Neves do Kilimanjaro»

“As neves do Kilimanjaro” é uma obra de

Ernest Hemingway, que reúne algumas das

histórias mais célebres do autor. Pensei em

sugerir este livro onde são abordados temas

como a fragilidade humana, a cobardia e a

morte, mas é também feita referência à

coragem e ao amor.

No Primeiro conto que dá título à obra,

conhecemos a história de um escritor que

desvaloriza um arranhão no decorrer de um

safari e passadas duas semanas encontra-se

com uma gangrena na perna.

Entretanto é junto à sua mulher, que procura animá-lo enquanto esperam a chegada de

um avião de socorro, que vai recordando os locais por onde passou e os amores que

viveu.

O livro dá-nos a conhecer outra história passada em Africa “A curta e feliz existência de

Francis Macomber”, ação também desenrolada durante um safari. Neste conto

deparamo-nos com o descrever de emoções e sentimentos do personagem principal e é

durante os momentos de caça a um leão e mais tarde a uma manada de búfalos que se

revela a fraqueza humana e a cobardia mas também o nascer de coragem para Francis

Macomber. Paralelamente vamos conhecendo a vida pessoal dos dois personagens

principais e percebendo que o seu casamento assenta somente numa relação de

interesses que envolvem o dinheiro e a aparência social. O final revela-se trágico.

No conto “O Jogador a Freira e a Telefonia”, conhecemos os encontros e a interação que

acontecem num pequeno ambiente hospitalar entre um jogador de rua mexicano que foi

atingido a tiro por outro jogador de rua, um paciente que acaba por ser o intérprete do

jogador mexicano quando a polícia o vai interrogar sobre o acidente e uma enfermeira

freira que tem como maior desejo ser santa. Situações curiosas acabam por acontecer

ao longo da história como o caso de uma telefonia que só pode ser ligada quando a

máquina do Raio X não está a funcionar pois interfere com a emissão. Na minha opinião

é uma leitura que o autor apresenta com uma boa capacidade descritiva das situações e

sentimentos e sem recorrer a grandes artifícios linguísticos mas que nos faz querer

conhecer todas as histórias seguintes.

Neste site pode encontrar toda a informação referente aos serviços

prestados pelo Porto de Luanda, como abastecimentos, pilotagem,

rebocadores, reparações e conhecer as estatísticas do movimento de

mercadorias, movimento de contentores e trafego de navios.

Este livro conta 100 anos de história do navio “Leão

Holandês” em 200 páginas acompanhadas de várias

fotografias que retratam tudo o que passou ao longo do

seu tempo.

O Leão Holandês é um navio histórico, com 3 bonitos

mastros, há alguns anos baseado no Porto de Lisboa.

Está a operar em Portugal através da Gesink Turismo

Náutico há 25 anos, sendo propriedade da DW e da

família Gesink, que o disponibiliza para eventos

particulares ou corporativos.

De 1910 a 2010, o Leão Holandês teve vários nomes e

vários donos, desde que no Mar do Norte carregava

mercadoria. Este livro foi feito para celebrar o seu

centenário, prestando homenagem à sua rica história.

Leão Holandês —1910-

2010, Mário Alexandre do

Carmo,

Ed. Gesink Turismo Náutico,

2010.

200 págs.

Faz parte da nossa realidade histórica e atual (e também do

nosso imaginário) a vocação para o transporte marítimo de

passageiros. Também acontecimentos bem recentes - o infeliz

caso do Costa Condordia, e a morte de 32 pessoas, tornam

pertinente a atenção dada à segurança da navegação, a

implementação de reformas com incidência na rápida e segura

evacuação de passageiros; a não serem, rápida e eficazmente,

adotadas medidas mais seguras, correr-se-ia o risco de

permanecerem, durante mais tempo, os efeitos nefastos para o

sector da navegação de cruzeiro.

Este livro, ao reunir documentos elaborados por peritos,

académicos e industriais, ligados aos portos e setor marítimo

internacional, visa uma avaliação, com bases científicas, das

estratégias assumidas e dos desenvolvimentos, a nível económico

global, até 2020.

Estão aqui condensadas as opiniões e análises de representantes

de várias nações: Bélgica, Reino Unido, Países Baixos, Itália,

Espanha e Portugal (com as participações de Rosário Macário e

José Viegas que assinalam, no Capítulo VI, os estrangulamento à

eficiência e desenvolvimento do negócio portuário).

As Neves do Kilimanjaro, Ernest Hemingway

Ed. Livros do Brasil, 2005

Págs. 220

Se gostou deste vai gostar:

100 anos 100 barcos, José Picas do Vale, Elvira Henriques da Silva, António Marques

da Silva, Bruno Gonçalves Neves, ed. Museu de Marinha - Festival dos Oceanos,

Lisboa, 2000, 139 págs.

Se gostou deste vai gostar:

Impacto económico del port de Barcelona : análisis y principales conclusiones

derivadas del estudio de impacto económico de los puertos de Barcelona e Tarragona,

Puertos del Estado, 1999, 62 págs.

Mais artigos selecionados:

Estudar o Mar — Ingenium

Industry standards for the X-ray inspection of cargo — Port Technology International

Future challenges for the port and shipping sector,

Hilde Meersman; Eddy Van de Voorde; Thierry Vanelslander, Ed. Informa, 2009.

174 págs.

Trata-se de uma publicação cujos objetivos são o estudo aprofundado do

desenvolvimento de cenários e da análise das tendências do sector marítimo portuário,

em que os autores conseguem dar-nos uma visão clara dos futuros fluxos comerciais, da

evolução da capacidade dos navios e da construção naval. São analisados o tráfego

marítimo e a economia mundial nas suas relações com o desenvolvimento tecnológico e

económico dos portos, tendo em consideração a evolução do papel das autoridades

portuárias, do tecido económico dos portos e da envolvente regional.

O futuro das autoridades portuárias, no seu desempenho e eficiência — com questões

como: O que são, hoje, ao Autoridades Portuárias? De que forma se alterarão e como

irão enfrentar as mudanças em vista? — são assuntos também aqui analisados, tal como

os desenvolvimentos financeiros e as fontes de investimento para a indústria (sendo o

Capítulo 5 dedicado ao “Tecido Económico dos portos”).

Os diversos contributos trarão, certamente, benefícios para uma sadia discussão

científica que não deixará de dar os seus frutos, a nível internacional, na medida em que

todas as políticas portuárias nacionais têm, impreterivelmente, consequências globais;

só uma ampla troca de ideias e experiências poderá responder às duas grandes

questões que se colocam:

- Qual será a evolução do setor marítimo e portuário?

- Como poderemos prever e planear essa evolução?

À semelhança do que aconteceu nos outros anos durante o mês de novembro circulou o

inquérito relativo às publicações periódicas que os interessados pretendam receber em

2013. Recebemos mais de 1200 pedidos de 95 interessados, sendo que as publicações

mais desejadas foram, a seguir à Carta Náutica e ao Boletim Bibliográfico, a Cluster do

Mar, Cargo, Boletim do Contribuinte e a Vida Económica.

Por sua vez as temáticas

que mais pedidos obtiveram

no inquérito apresentam-se

neste gráfico, em que a

temática “Generalidades”

apresentou mais pedidos,

seguida da “Transportes”,

da “Economia/Gestão/Ad.

Pública” e da “Navegação”.

As recomendações da IMO preconizaram a disponibilidade, por todo o navio, de

equipamento de segurança para evitar a obrigação de voltar à cabine para o ir buscar; foi

também sugerido que estivessem bem visíveis e também disseminadas instruções de

emergência e limites de acesso à cabine de comando. Certo é que a cerimónia de

inauguração do Costa Fascinosa, em Veneza, correu sob bons auspícios e vaticinou uma

recuperação económica do setor da indústria de cruzeiros, de tal modo que já chegou aos

níveis anteriores ao acidente, o que era totalmente inesperado. A expansão da indústria

naval de paquetes é também visível ao ser atingido um importante marco: a inauguração

do maior navio construído nos estaleiros da empresa veneziana Fincantieri para a

Carnival – o Royal Princess, com 1780 cabines, com capacidade para 3600 passageiros e

cerca de 2000 tripulantes.

A China também está atenta a esta expansão tendo celebrado um acordo com a empresa

norte-americana Royal Caribbean International; a exploração do turismo de cruzeiro no

sudeste asiático é efetuada pelo Voyager of the Seas e Legend of the Seas entre maio e

junho e em rotas que vão de Xangai e Tianjin ao Japão e Coreia entre junho e outubro. A

Fincantieri está também empenhada na construção de dois navios com capacidade para

944 passageiros destinados ao reduzido setor de mercado do superluxo, consignada pela

Viking Ocean Cruises que abandonou os estaleiros de St. Nazaire pelos venezianos que

oferecem melhores condições técnicas, comerciais e financeiras. Também do ponto de

vista ambiental estão a ser tomadas medidas de prevenção de poluição nos limites

permitidos de enxofre no fuel nas linhas de cruzeiro norte americanas, como a Royal

Caribbean, como acordado com a ECA (North American Emission Control Area). O Viking

Grace é o maior navio ecológico e cumpre todas as regras preconizadas pela IMO. O nível

de sofisticação na indústria de cruzeiros é, pois, bastante elevado.

“Carga no Aterro

de Sta. Apolónia

(onde é hoje o

entreposto) a

carga é barricas

de resina“

Data: s/d

Acervo do CDI

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