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Cosmo 2 2014 POR - servidimaria.netservidimaria.net/sitoosm/po/noticias/2014/c02.pdf · Santo...

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Marzo - Aprile 2014 - n 3-4, 2014 - Filiale di Roma, Italy - Tassa pagata - Taxe Perçue - Mensile, anno XLVI - Sped. 2. comma 20/c, legge 662/96 - Poste Italiane S.p.a.- spedizione in abbonamento postale - D.L. 353/2003 - (Conv in L. 27/02/2004 n. 46) Art. 1, comma 2 DCB C OSMO C OSMO BOLLETTINO DEL CENTRO DELLE COMUNICAZIONI DELL’ORDINE DEI SERVI DI MARIA BULLETIN OF THE CENTER FOR COMMUNICATIONS OF THE SERVITE ORDER R E S U R R E X I T - 2013 “Beati mortui qui in Domino moriuntur amodo iam dicit Spiritus ut requiescant a laboribus suis opera enim illorum sequuntur illos” Rev, 14:13
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R E S U R R E X I T - 2013

“Beati mortui qui in Domino moriuntur amodo iam dicit Spiritus ut requiescant a laboribus suis opera enim illorum sequuntur illos” Rev, 14:13

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1. Fra Clemente M.(Luigi) Nadalet [VEN]

4. Fra Dante M.Andreoli [PRF]

3. Fra Alberto M.(Secondo) Gagliarducci [ANN]

2. Fra Giovanni M.(Saverio) Mercurio [PRF]

5. Fra Victor Aquiles M.Villegas Ábrigo [SMA]

8. Fra Peregrin M.(Paul) Kahl [TIR]

7. Fra Edward M.(Edwin Joseph) Penonzek [USA]

6. Fra Patrick M.(Michael) Donovan [USA]

9. Fra Lorenzo M.(Albano) Pellattiero [VEN]

12. Fra Joel M.(Joel Alan) Lechner [USA]

11. Fra Thomas M.Heskin [USA]

10. Fra Emilio M.Bedont [VEN]

13. Fra Luigi M.Sabbadin [VEN]

16. Fra Corrado M.(Aldo) Boriosi [ANN]

15. Fra Eugenio M.Ferro [VEN/TIR]

14. Fra Félix M.Lacanne [CAN]

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Março - Abril 2014 COSMO 3-4

1. Frei Clemente M. (Luigi) Nadalet [VEN] Prot. 38/2013 (10 de janeiro de 2013) Quinta-fera 10 de janeiro de 2013, enquanto os confrades da comunidade do Istituto Missioni (Vicença) faziam a adoração eucarística na jornada mundial vocacional e missionária e os sinos do santuário de Monte Bérico tocavam o Angelus Domini, faleceu frei Clemente Maria (Luigi) Nadalet, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província Vêneta. Acabara de completar 80 anos de idade e 61 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Frei Clemente nasceu em Campomolino di Gaiarine, província de Treviso, aos 23 de maio de 1932. Iniciou o noviciado em Isola Vicentina dia 8 de outubro de 1950 e emitiu a primeira profissão aos 9 de outubro do ano seguinte, e a profissão solene aos 29 de maio de 1955. Foi ordenado presbítero em Monte Bérico a de julho de 1958. Fez os estudos de teologia em Lovaina, na Bélgica, para onde voltou em 1960 para os exames de licenciatura. Trabalhou para a Ordem e a Igreja em vários lugares e ministérios, começando pelo santuário de Nossa Senhora de Monte Bérico (1958-1961). Depois passou para o convento de São Carlos em Milão (1961-1964), onde se dedicou principalmente à juventude da paróquia. Esteve em Roma (1966-1974) como mestre de formação e prior da comunidade de formação Santo Aleixo. Passou depois dois anos (1974-1976) em Fiesole como animador de um grupo agregado ao frei Giovanni Vannuci do eremitério Le Stinche. Voltou para a Província e esteve na comunidade da Paróquia Nossa Senhora das Dores, do bairro San Siro, em Milão (1976-1982). Depois foi prior provincial da Província Vêneta por nove anos (1982-1991), dedicando-se também às fundações estrangeiras da Província na América Latina, África e Índia, sendo ao mesmo tempo coordenador da conferência interprovincial europeia (CONPRIS). Por três anos esteve no convento de Santa Maria in Valdragone, na República de São Marino (1991-1994); por 10 anos no convento de Monte Senário (1994-2004), onde foi prior até dezembro de 2000; e por 2 anos no convento dos Sete Santos em Florença (2004-2006). Na diocese de Florença foi delegado episcopal representante da vida consagrada, nomeado pelo cardeal Silvano Piovanelli. Passou vários anos em Follina como prior (2006-2011) e pároco (2006-2010). Foi professor de teologia moral no Centro Teológico de Monte Bérico, Vicença (1962-1965 e 1983-1997) e na Faculdade Marianum de Roma de 1966 a 1974, e diretor espiritual. Sua última transferência foi para a comunidade de Milão, para onde não pode ir devido ao agravamento de suas condições de saúde que o levaram a hospitalizar-se (em Conegliano, em Negrar/Sacro Cuore e em Negrar/Casa Pérez). Dali, em 27 de setembro passado foi transferido para a enfermaria provincial do Istituto Missioni, em Vicença. De 8 a 28 de dezembro esteve hospitalizado em Vicença. Na ocasião disse ao confrade que o assistia: “Não me deixe só! Não me abandone!”. Por isso, foi levado de volta à enfermaria do Istituto Missioni, onde recebeu o afeto atencioso e respeitoso dos confrades, dos médicos e enfermeiros. Teve uma agonia prolongada, mas não dolorosa, como se estivesse descendo por uma longa escadaria. Domingo 6 de janeiro, na solenidade da Epifania, o prior provincial, frei Lino M. Pacchin, acompanhado dos confrades em oração, conferiu-lhe o sacramento da Unção dos Enfermos. Seu passamento foi sereno e assistido com reverência pelos presentes.Sábado 12 de janeiro, às 11h, na basílica de Monte Bérico, o prior provincial presidiu ao rito fúnebre acompanhado por 47 concelebrantes (frades e sacerdotes diocesanos). Presentes também outros frades, irmãs Servas de Maria, irmãs do Instituto São Rafael, irmãos e sobrinhos, conhecidos, romeiros e os confrades da comunidade de Milão. Terminada a liturgia fúnebre em Monte Bérico, seu corpo foi transladado para sua terra natal a pedido dos familiares. Às 15h, foram celebradas as exéquias na igreja paroquial totalmente tomada pelo povo. O prior provincial presidiu novamente à celebração, ladeado pelo pároco local, pelo primo Pe. Zeno e por um sacerdote paulino seu colega de infância. Na homilia, frei Lino apresentou primeiro a biografia de frei Clemente e depois destacou seu caráter decidido e lutador, bem como sua atitude paternal e de verdadeiro pastor, qualidades essas reconhecidas por quantos o conheceram. E concluiu com estas palavras: “Frei Clemente partiu deste povoado e desta terra para entrar na Ordem dos Servos de Maria e ele foi uma bênção para a nossa Ordem e agora que ele volta para a sua terra, continue sendo uma bênção para todos nós”. Os restos mortais de frei Clemente foram levados ao cemitério local e sepultados em cova rasa, ao lado de outros falecidos da família.

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COSMO 3-4 Março - Abril 2014 2. Frei Giovanni M. (Saverio) Mercurio [PRF] Prot. 36/2013 (11 de janeiro de 2013) Sexta-feira 11 de janeiro de 2013, faleceu de repente enquanto dormia, frei Giovanni M. Mercurio, aos 68 anos de idade. Frade de votos solenes, presbítero, filho da Província italiana do Piemonte e Romanha, pároco da Paróquia de Santa Maria dos Servos, de Gênova. Não houve sintomas relevantes de doença que prenunciassem passamento tão repentino. Na noite antes tinha jantado como de costume, depois ficou um pouco de tempo diante do computador, preparando material de catequese, em vista da iminente celebração da Crisma e da Primeira Comunhão na paróquia. Por volta as 23h, retirou-se para o quarto, trocou de roupa e deitou-se. No dizer do médico, chamado para atestar sua morte, seu passamento ocorreu serenamente, durante o sono, por volta de uma hora da madrugada. Seu corpo foi achado bem arrumado e sereno por frei Onorato M. Lovera, que foi chamá-lo, preocupado porque demorava a levantar-se. Frei Giovanni nasceu aos 11 de setembro de 1944 em Catanzaro, filho de Nicolau e de Hercília Colucci e foi batizado com o nome de Saverio (Xavier). Pouco tempo depois do nascimento, seus pais mudaram-se para Turim, onde havia mais facilidade de emprego. Ali o menino Saverio frequentou a escola primária com alguma dificuldade, devido à mudança de ambiente e cultura. Ainda pequeno, ouviu a voz de Deus que o chamava para uma missão maior do que podiam pensar seus pais. Assim foi que, em 1957, ingressou no seminário dos Servos de Maria de Rívoli, onde ficou até 1962, completando o ensino fundamental. De caráter paciente e tolerante, adaptou-se bem com seus colegas e foi admitido ao noviciado. Monte Senário o acolheu em 30 de setembro de 1962 e, a exemplo dos Sete Santos Fundadores, ali ele aprendeu a arte de viver em comunidade e de servir à Virgem Maria e aos irmãos. Em 1º de outubro de 1963 emitiu a primeira profissão dos votos. Seus estudos continuaram depois em Údine, onde ficou até 1967, completando o ensino médio na escola interna do convento. Estudou filosofia e teologia nos conventos de Superga onde, em 28 de setembro de 1969 emitiu a profissão solene, e de Rívoli onde foi ordenado presbítero em 26 de março de 1972. Exerceu o ministério sacerdotal em Rívoli até 1979 e, nos últimos três anos, foi prior dessa comunidade. De 1979 a 1985 foi para a Paróquia de São Peregrino, em Turim, como prior e vigário paroquial. Ali se dedicou ao trabalho com os jovens, principalmente com os escoteiros. Em seguida, foi para Gênova como vigário paroquial na Paróquia de Santa Maria dos Servos, onde também se dedicou aos jovens e os escoteiros. Por fim, sua grande missão chegou em 1991, quando a Sé Apostólica pediu que a Província Piemontesa assumisse a área missionária de Valona, na Albânia, e procurasse recuperar a identidade religiosa do povo que o regime comunista, então decadente, tinha procurado destruir. Frei Giovanni Mercurio ofereceu-se imediatamente para esta missão, bem consciente das dificuldades culturais, sociais e de idioma que sua nova missão comportava. Em compensação, podia contar com a válida ajuda da Província Piemontesa e, principalmente, com a colaboração das Irmãs Servas de Maria Reparadoras. Frei Giovanni pôs mãos à obra para aprender a língua, reconstruir a Igreja de Valona e reorganizar a atividade apostólica, procurando ajudar principalmente as famílias católicas, mas não só. Nas obras de caridade, qualquer pessoa, independente de religião, de condição social, ou de grupo étnico, que batesse à porta do convento, encontrava em frei Giovanni um irmão ou um amigo. A experiência de frei Giovanni na Albânia terminou por decisão da Província do Piemonte e Romanha. Em 16 de setembro de 2010, na presença do bispo de Valona e do Prior Provincial, despediu-se do comitê e dos amigos albaneses e, dias depois, com sofrimento e pesar, voltou para a Itália. Pediu um tempo para recuperar as forças antes de assumir atividades apostólicas na Itália e passou alguns meses em Monte Senário. No final de 2012, frei Giovanni foi apresentado ao cardeal-arcebispo de Gênova, Dom Ângelo Bagnasco, para que o nomeasse pároco e o empossasse na paróquia, mas acabou morrendo antes da posse. As exéquias foram presididas pelo prior provincial, frei Gino M. Leonardi, ladeado por representantes do clero religioso e diocesano. Presentes também parentes, entre os quais dois irmãos e uma irmã, algumas Servas de Maria Reparadoras e de Pisa, que com ele haviam trabalhado na missão albanesa, e muitos amigos, fiéis da paróquia e organizações juvenis. Seus restos mortais repousam no cemitério de Saluzzo.

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Março - Abril 2014 COSMO 3-4 3. Frei Alberto M. (Secondo) Gagliarducci [ANN] Prot. 456/2013 (14 de janeiro de 2013) Por volta das 5:30h do dia 14 de janeiro de 2013, na enfermaria provincial do convento da Santíssima Anunciada, em Florença, faleceu frei Alberto Maria (Secondo) Gagliarducci, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província da Santíssima Anunciada e membro desta comunidade. Tinha 88 anos de idade e 70 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Frei Alberto nasceu em Colleferro, província di Roma, diocese de Velletri-Segni, aos 11 de novembro de 1924, filho de Ettore e de Giuseppina Iannucci. Em 1938 entrou no seminário de Nepi, onde completou o curso do ensino fundamental e médio em 1941. De 1942 1949 fez os cursos de filosofia e de teologia. Eram os anos difíceis do pós-guerra, anos de muitas provações para a comunidade de Nepi e para os jovens. Em 22 de julho de 1941, inicia o noviciado e, em 25 de julho do ano seguinte, emite a primeira profissão dos votos perante frei Lorenzo M. Lucatelli. Em 21 de julho de 1946 faz a profissão solene perante frei Luigi M. Coluzzi, prior provincial da Província Romana. Foi ordenado subdiácono em 22 de março de 1948, diácono em 17 de julho de 1949 e presbítero em 31 de julho do mesmo ano. Terminada etapa de formação, foi enviado aos Estados Unidos, que era então Vicariato da Província Romana. Estabeleceu-se em St. Charles, no Estado do Illinois, como mestre dos formandos. Durante este período obteve o mestrado em Artes, Filosofia e Psicologia Clínica pela Universidade de Paul, Chicago. Voltou para a Itália, e de 1964 a 1979 esteve no convento de São Marcelo, em Roma, onde foi prior conventual de 1964 a 1970. Em 1979, laureou-se em teologia moral na Pontifícia Faculdade Alphonsianum. De 1969 a 1974 trabalhou como notário na Signatura Apostolica.Em seguida, voltou para os Estados Unidos, onde ficou até 1983, como capelão do Instituto Sagrado Coração, em Chicago. Em junho de 1983, saiu definitivamente dos Estados Unidos e voltou para sua Província. Nos primeiros dois anos (1983-1984) foi membro da comunidade de Santa Maria Nova, em Perúgia, como vigário paroquial. Em outubro de 1985, foi nomeado pároco da Paróquia Nossa Senhora das Dores do bairro Villa Gordiani, em Roma. Em setembro de 1988 foi nomeado pároco da Igreja de São Tiago, onde ficou até 1992, quando foi novamente designado para a comunidade de Perúgia. Em sua permanência nesta cidade, de 1992 a 1999, ocupou vários cargos: vigário paroquial, prior conventual, pároco e diretor da casa dos estudantes. Quando esta comunidade foi fechada, transferiu-se para o convento de Francavilla a Mare, onde ficou poucos meses, porque pediu um ano sabático que ele transcorreu na Abadia Beneditina de São Pedro, em Perúgia. Em 2001 volta para a Província e é designado para a comunidade de Todi como vigário paroquial; depois, em 2004, passou para Orvieto onde ficou até 2007. Depois de breve permanência no convento dos Sete Santos Fundadores, em Roma, foi internado na enfermaria provincial do Convento da Santíssima Anunciada, em Florença. Apesar de toda a sua cultura, não se achava superior aos outros, mas conseguia manter-se no mesmo nível dos que encontrava, criando condições para viver o ideal da fraternidade, sendo e fazendo-se sentir como “irmãos entre os irmãos”. Nos últimos anos, suas condições de saúde pioraram muito, mas mesmo assim ele procurava marcar presença nos atos comuns para compartilhar com os confrades a alegria de ser Servo de Maria. Sua mente ficou lúcida até o fim e gostava de contar anedotas e histórias de sua vida. Manteve vivos os contatos com as pessoas que conheceu e suas famílias, mostrando assim que, em seu coração, havia lugar para todos. Faleceu dia 14 de janeiro, vítima de parada cardíaca e de pneumonia. As exéquias foram celebradas dia 15 de janeiro na basílica da Santíssima Anunciada, em Florença, presididas pelo prior provincial, frei Sergio M. Ziliani e concelebrada pelos confrades da comunidade, na presença de muitos amigos que vieram testemunhar o afeto que tinham por ele. Na homilia, frei Sergio fez um paralelo entre a vida de frei Alberto e os discípulos de Emaús, afirmando que, em ambos os casos, houve uma passagem do conhecimento intelectual para uma profunda experiência de Cristo. Seus restos mortais repousam no cemitério de São Martinho, em Monte Senário.

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COSMO 3-4 Março - Abril 2014 4. Frei Dante M. Andreoli [PRF] Prot. 83/2013 (31 de janeiro de 2013) Na manhã do dia 31 de janeiro de 2013 faleceu no convento de Reggio Emilia frei Dante M. Andreoli, achado morto em sua cama, vítima de derrame cerebral. Era frade de votos solenes, presbítero, filho da Província do Piemonte e Romanha e membro da comunidade de Nossa Senhora da Ghiara, de Reggio Emilia. Tinha 70 anos completos e 51 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Frei Dante nasceu em Polinago (Módena) aos 17 de setembro de 1943, filho de Lorenzo e de Gentile Veneselli. Amava e tinha em grande estima sua mãe, mulher trabalhadeira, simples e profundamente religiosa. Com explicações simples e muita oração, sua mãe iniciou-o no conhecimento das verdades da fé e do amor a Deus. Ele costumava dizer: “Nossas mães são todas santas pelos cuidados que tiveram com nosso corpo e, principalmente, com nossa alma”. Sua família mudou-se para Reggio Emilia em busca de melhores condições de vida. Dante acompanhou seus pais, irmãos e irmãs para um novo bairro da cidade, onde fez os estudos primários. Neste ínterim, despertava-se nele o desejo de assumir um compromisso cristão mais profundo, e o desejo de ser Servo de Maria foi aos poucos se tornando mais forte. Em 3 de outubro de 1953 ingressou no seminário de Ronzano onde foi recebido pelo frei Luigi M. Barbieiri, frade de temperamento rígido e severo, mas orientador firme na formação dos futuros frades. Ali Dante fez os estudos do ensino médio que ele concluiu em Reggio Emilia, onde iniciou o noviciado aos 11 de março de 1961, tendo como mestre frei Pietro M. Rizzi. Emitiu a primeira profissão dos votos dia 1º de outubro do ano seguinte perante o prior geral, frei Alfonso M. Montà. Uma grave doença pulmonar obrigou-o a um tratamento intenso no Sanatório de Selva dei Pini, no alto das montanhas de Módena, onde conseguiu recuperar-se. De 1961 a 1966 estudou filosofia no convento dos Sete Santos Fundadores de Florença e, finalmente, de 1966 a 1970, estudou teologia na Faculdade Teológica Marianum de Roma, obtendo os títulos de bacharelado e licenciatura. Em 6 de abril de 1970 emitiu em Roma a profissão solene e foi ordenado presbítero em Reggio Emilia aos 27 de junho de 1970. Durante sua formação, cultivou seu hobbys preferidos, principalmente música, tornando-se um bom intérprete como organista. Seu primeiro campo de ministério foi o santuário diocesano de Nossa Senhora das Graças, de Pêsaro. Como em todos os santuários também ali eram cultivados com carinho as celebrações litúrgicas e o atendimento de confissões. Frei Dante passava horas a fio no confessionário, ouvindo confissões ou orientando espiritualmente quem o procurasse. Depois de seis anos em Pêsaro (1972-1978), frei Dante foi transferido para o convento de Santa Maria in Via, em Roma, onde começou seu tirocínio de estudos bíblicos primeiro no Instituto Bíblico, onde obteve a licenciatura em Sagrada Escritura, e depois na Pontifícia Faculdade Teológica Gregoriana, onde obteve o doutorado na mesma disciplina. Além do serviço que prestava na igreja de Santa Maria in Via e do estudo, frei Dante, para aperfeiçoar seu conhecimento da língua alemã, passou longos períodos em nossos conventos na Alemanha. Em 1978 frei Dante passou a integrar o corpo docente da Pontifícia Faculdade Teológica Marianum e, por isso, transferiu-se para a comunidade de Estudos da mesma Faculdade, onde permaneceu por 34 anos. Este foi um período muito fecundo de sua a vida, dedicado ao estudo, à pesquisa bíblica, ao ensino e ao acompanhamento de muitos estudantes que preparavam suas teses acadêmicas. Por vários anos, dirigiu o curso de Ciências Teológicas da Faculdade que se realizava nas tardes de sábado, destinado principalmente a religiosas e leigos. Interessante também foi um site bíblico mantido na internet, que ele mesmo criou, muito apreciado pela qualidade e atualidade de informações. Muito apreciada também a Lectio Divina que ele dirigiu muitas vezes, principalmente na Paróquia de Santa Maria in Via, em Roma. Em setembro de 2012, quando completou 70 anos de idade, data em que os professores se tornam eméritos, pediu para voltar para a sua Província, de preferência, para a comunidade do santuário de Reggio Emilia. Seu pedido foi atendido, mas a esta altura a doença já havia se agravado e, apesar dos cuidados de médicos especialistas, em 31 de janeiro de 2013 foi achado sem vida na cama, vítima de derrame cerebral. Suas exéquias foram presididas pelo prior provincial no santuário de Nossa Senhora da Ghiara, em Reggio Emília, e concelebradas por vários confrades, na presença de familiares e amigos. Seus restos mortais repousam no cemitério de Coviolo, em Reggio Emília.

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Março - Abril 2014 COSMO 3-4 5. Frei Victor Aquiles M. Villegas Ábrigo [SMA] Prot. 144/2013 (3 de fevereiro de 2013) Domingo 3 de fevereiro de 2013, às 23h, faleceu em seu convento frei Victor Aquiles M. Villegas Ábrigo, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província de Santa Maria dos Andes e membro da comunidade do convento de Santa Teresita, em Santiago do Chile. Tinha 69 anos de idade e 49 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Frei Victor foi homem de comunhão durante toda sua vida, não só com a Ordem à qual pertencia, mas também com todo o povo, principalmente com os mais pobres. Viveu o caminho histórico do Vicariato Chile-Bolívia até sua ereção à Província de Santa Maria dos Andes, ocupando vários cargos em lugares diferentes: foi pároco, prior e, por seis anos, vigário provincial. Em dois momentos de sua vida foi também membro da equipe de formação dos postulantes. Nasceu em Santiago do Chile em 28 de julho de 1943, filho de José Villegas e de Josefina Ábrigo. Foi batizado na paróquia de Santa Bernardita, mantida pela Ordem, por dom Antônio Michelato, prefeito apostólico do Aysén. Cresceu e foi educado na mesma paróquia e estava entre os primeiros postulantes quando foi aberto o seminário apostólico de Peñaflor, em 1956. Em 22 de setembro de 1962 iniciou o noviciado na Itália com um grupo de formandos chilenos. Emitiu a primeira profissão dos votos em 23 de setembro do ano seguinte e voltou para o Chile no final de 1967 com outros professos chilenos e, junto com três professos italianos, iniciou a etapa do professado no Chile. Antes da ordenação presbiteral, pediu para ir à região do Aysén para fazer uma experiência missionária e lá emitiu a profissão solene dos votos dia 12 de fevereiro de 1969. E, aos 15 de agosto do mesmo ano, foi ordenado presbítero pelo bispo dom Bernardo M. Cazzaro, vigário apostólico do Aysén. Em 1974, quando vigorava a dura repressão do governo militar no Chile, amparou os perseguidos políticos de então e foi morar numa “casa de emergência”, junto com outro confrade, na Vila Nazaré, em Peñaflor. Em 1980 foi eleito prior de Cile Chico, na região do Aysén, e dois anos depois foi para a comunidade de Puerto Aysén. Em 1985, com outros confrades, foi formador dos postulantes da comunidade de Santa Teresita, em Santiago. Por sua bondade, respeito aos outros e personalidade equilibrada foi conselheiro vicarial em dois períodos: de 1980 a 1983 e de 1986 a1988. Em 1986 foi transferido para Cochabamba, na Bolívia, para compor a comunidade de formação do postulantado e ali foi prior da comunidade e pároco da Paróquia de São Rafael. Em 1992 foi eleito vigário provincial, cargo que ocupou por dois mandatos até 1997. Terminado seu segundo mandato, foi transferido para a comunidade de Santa Bernardita como prior e pároco. Embora tivesse um temperamento tranquilo, no final de 2001 começaram seus problemas de saúde e teve que suspender suas atividades. Passou um ano de repouso físico e espiritual em Monte Senário. Em 2003 voltou para o Chile, mas suas forças foram diminuindo sempre mais. Apesar disso, mostrou-se sempre disponível e, em 2006, foi nomeado pároco da Paróquia de São Peregrino, em Puerto Montt, e prior da comunidade, cargos que ocupou até 2009. Com câncer na próstata, teve que interromper suas atividades e passou para comunidade de Quilmes, na Argentina. Viveu o último ano de sua vida na comunidade de Santa Teresita, lutando contra a enfermidade, mas, mesmo doente, aceitou o cargo de pároco. Ali veio a falecer no dia 3 de fevereiro de 2013. Suas últimas palavras foram a saudação do anjo à Virgem Maria, Senhora dos seus Servos, à qual ele consagrou até o fim a sua vida.

6. Frei Patrick M. (Michael) Donovan [USA] Prot. 75/2013 (24 de fevereiro de 2013) Frei Patrick. J. Mary (Michael) Donovan, frade professo solene, presbítero, filho da Província dos Estados Unidos da América, faleceu no St. Joseph Hospital, em Orange, Califórnia, vítima de leucemia aguda e de complicações circulatórias e renais no dia 24 de fevereiro de 2013. Tinha 85 anos de idade e 57 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Nasceu em Vancouver, na Colúmbia Britânica, aos 7 de março de 1927, filho de Patrick e de Júlia Culliname e foi batizado com o nome de Michael na Paróquia de Nossa Senhora das Dores da mesma cidade. Estudou na escola primária Nossa Senhora das Dores, em Vancouver; e concluiu os estudos secundários no Colégio São Patrício, também em Vancouver, em 1945. Iniciou o noviciado no convento de Mount St. Philip, em Granville, Wiscounsin, no dia 22 de agosto de 1948, quando recebeu o nome de frei Patrick. Emitiu a primeira profissão dos votos

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COSMO 3-4 Março - Abril 2014 em 28 de agosto de ano seguinte. Estudou filosofia de 1949 a 1951 e teologia de 1951 a 1955 no convento di Stonebridge, em Lake Bluff, Illinois. Fez a profissão solene em 21 de setembro de 1952 e foi ordenado presbítero aos 15 de maio de 1955 na igreja de Santo André, em Chicago, Illinois, por dom Bernard J. Sheil, bispo auxiliar de Chicago. Obteve o mestrado em história (1961) e em administração (1964) na Universidade Loyola de Chicago, e uma bolsa de estudos como pesquisador da história americana (1969) na Universidade de Sanford de San Francisco, Califórnia. Exerceu seu ministério como membro da então Província Nossa Senhora das Dores, dos Estados Unidos da América. Lecionou na St. Philip High School de Chicago, Illinois (1955-1964) e na Servite High School de Anaheim, Califórnia (1964-1967). Em 1967, com a ereção das duas províncias norte-americanas do Leste e do Oeste, frei Patrick continuou seu ministério como membro da Província-Oeste na Servite High School de Anaheim, Califórnia, de 1967 a 1983. De 1967 a 1974 serviu sua província como historiador, diretor dos Estudos, vice-ecônomo provincial, conselheiro provincial (1976-1979) e delegado provincial para o Capítulo Geral de 1983. De 1983 a 1988 foi cuidar de sua mãe doente em Vancouver, e em 1985 foi eleito conselheiro provincial. De 1988 a 1991 foi reitor da Servite High school de Anaheim, Califórnia. Entre 1991 e 1996 trabalhou na Paróquia da Santíssima Trindade de Westminister, no Colorado, e no convento Paulo Sarpi de Berkeley, Califórnia. Foi também capelão na Moreau High School de Hayward, Califórnia; e, nos finais de semana, ajudava na paróquia de Santo Alberto de Alameda, Califórnia. Depois, foi nomeado vigário paroquial da Paróquia São Filipe, em Fullerton, Califórnia,(1996-1998) e da Paróquia Santa Juliana Falconieri, também em Fullerton, Califórnia, e capelão da Newman House da Universidade Estatal da Califórnia de Fullerton (1998-1999). Unificadas as duas províncias norte-americanas e criada a Província única dos Estados Unidos, em 1969, continuou como vigário paroquial na Paróquia de Santa Juliana Falconieiri e capelão da Newman House na Universidade Estatal da Califórnia de Fulleron (1999-2011). Retirou-se das atividades em 2011, mas seguiu residindo no convento Santa Juliana. Em 2012, devido às suas precárias condições de saúde, internou-se no Cottages Nursing Facility, em Irvine, Califórnia, onde ficou até a morte. As exéquias foram celebradas domingo 3 de março de 2013, às 19h, na igreja de Santa Juliana Falconieri, em Fullerton, Califórnia, com a reza do Ofício dos Defuntos; e segunda-feira 4 de março com a missa fúnebre na mesma igreja, presidida por frei Gerald Horan, vice-provincial, ladeado pelo conselheiro provincial, frei Michael Pontarelli, que fez a homilia. Presentes muitos fiéis das paróquias de São Filipe e Santa Juliana, outros frades da Ordem e estudantes da Servite High School. Seus restos mortais repousam na capela mortuária dos Servos de Maria no cemitério do Santo Sepulcro, em Orange, Califórnia.

7. Frei Edward M. (Edwin Joseph) Penonzek [USA] Prot. 76/2013 (15 de março de 2013) Frei Edward M. (Edwin Joseph) Penonzek, frade professo solene e presbítero, filho da Provín-cia do Estados Unidos da América, faleceu no Emerald Court Assisted Living Residence de Anaheim, Califórnia, vítima de câncer pulmonar, no dia 15 de março de 2013. Tinha 80 anos de idade e 59 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria e 54 anos de vida sacerdotal. Nasceu aos 4 de dezembro de 1932 em Rossburn, Manoiteoba, Canadá, filho de Frank Penonzek e de Lillian (Blaskiewicz) Penonzek. Foi batizado com o nome de Edwin Joseph na Paróquia Nossa Senhora das Dores de Vancouver, Colúmbia Britânica, Canadá. Fez o curso primário em Dufferin, Winnipeg, em McDonald, Hastings, e na escola Nossa Senhora das Dores de Vancouver; e concluiu a escola secundária em 1951 na St. Patrick High School da mesma cidade. Iniciou o noviciado em 24 de agosto de 1952 no convento Nossa Senhora das Dores de Mount St. Philip, em Granville, Wisconsin, e emitiu a primeira profissão dos votos em 25 de agosto de 1953, quando recebeu o nome de frei Edward. Estudou filosofia (1953-1955) no convento de Benburb na Irlanda, e teologia no Colégio Sete Santos Fundadores de Lovaina, na Bélgica, onde emitiu a profissão solene em 24 de outubro de 1956 e foi ordenado presbítero em 20 de dezembro de 1958. Depois da ordenação foi designado para a Universidade Católica de Lovaina, Bélgica (1958-1962), para curso de pós-graduação,

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Março - Abril 2014 COSMO 3-4 obtendo o doutorado em teologia. Fez outros cursos de pós-graduação na Fundação Menninger, em Topeka, Kansas, em 1965. Como membro da então Província de Nossa Senhora das Dores, foi designado para o convento de Nossa Senhora da Floresta de Stonebridge, em Lake Bluff, Illinois, como professor de teologia (1962-1964) e vice-mestre dos noviços e postulantes (1964-1965). Em 1966, o Prior Geral o nomeou mestre dos estudantes professos do Colégio Internacional Servita de Lovaina, Bélgica. Com a unificação duas províncias norte-americanas de Nossa Senhora das Dores e de São José e q consequente criação das Províncias Oeste e Leste dos Estados Unidos, continuou como membro da Província do Oeste e como mestre dos estudantes do Colégio de Lovaina, na Bélgica. Outros cargos que ocupou foram: mestre dos noviços e prior do Seminário de Riverside, na Califórnia (1969-1970), vice-capelão da Newman House (1970-1971) e pároco da Igreja universitária de Nosso Salvador, em Los Angeles, Califórnia (1971-1979), animador vocacional da província (1979-1982), prior e mestre dos estudantes do convento Paulo Sarpi de Berkeley, Califórnia (1982-1988) e professor na Servite High School de Anheim, Califórnia (1988-1989), conselheiro geral da Ordem (1989-1995), capelão part-time do Centro Médico Presbiteriano Nossa Senhora Rainha dos Anjos de Hollywood, professor par-time da Servite High School de Anaheim Califórnia e pároco temporário da Paróquia do Imaculado Coração de Maria de Los Ángeles, Califórnia (1997-1999). Frei Edward foi também vice-provincial da Província Oeste dos Estados Unidos (1973-1976 e 1988-1989). Em 1999, quando foram unificadas as duas província norte-americanas, frei Edward exerceu seu ministério em Campus (1999-2002) e como capelão (2004-2013) na Servite High School de Anaheim, Califórnia. Participou dos programas sabáticos do Instituto Vaticano II, em Menlo Park, Califórnia, no Mwecy Center da Califórnia, no Colorado Springs, em Colorado, e no convento Paulo Sarpi de Berkeley, Califórnia (2002-2004). Prestou serviços também como vice-capelão da Regina Residence das Irmãs de São José em Orange, na Califórnia. Em 2012 foi-lhe diagnosticado câncer pulmonar e, necessitando de maiores cuidados médicos, internou-se no Emerald Court Assisted Living Facility, onde ficou até a morte. As exéquias foram celebradas dia 21 de março de 2013, das 8 às 10 da manhã com a reza do Ofício dos Defuntos na capela do convento servita dos Sete Santos Fundadores, em Anaheim, na Califórnia, seguida da missa celebrada no auditório da Servite High School de Anaheim, na presença de todo o corpo docente e discente do Colégio. Outra missa foi celebrada quinta-feira 21 de março às 6 da tarde, precedida do Ofício dos Defuntos, na Igreja de São Filipe Benizi, em Fullerton, Califórnia, na presença dos confrades e de muitos paroquianos.

8. Frei Peregrin M. (Paul) Kahl [TIR] Prot. 253/2013 (4 de maio de 2013) Às 16h20min de sábado 4 de maio de 2013, no convento de São José em Innsbruck, Áustria, Deus chamou para a pátria eterna seu fiel servo, frei Peregrin Maria (Paul) Kahl, frade de votos solenes, filho da Província Tirolesa, membro da comunidade de Innsbruck. O irmão tinha 91 anos de idade e 65 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Filho único de Paula Kahl, nasceu em Viena aos 8 de outubro de 1921 e foi batizado com o nome de Paulo em 10 de outubro na paróquia de Alservorstadt. Passou os primeiros anos num orfanato, até quando sua tia e madrinha de batismo, Emília Mann, o adotou. De 1928 a 1932 fez o curso primário na Rua D’Orsay, bairro do Viena. Em 10 de maio e 1931 recebeu a primeira comunhão na igreja dos Servos de Maria de Viena. De 1932 a 1936 fez o curso secundário na Rua Galser e concluiu o curso de técnico em artes. De 1938 a 1941 trabalhou como aprendiz de vendedor numa loja de artigos domésticos num bairro de Viena. Dia 2 de maio de 1940 foi crismado na catedral de Santo Estêvão. Tendo sido aprovado como vendedor, trabalhou até 1944 neste emprego. Desde 1943 buscou proteção no convento dos Servos de Maria. De junho de 1944 até o final da guerra foi forçado a trabalhar como agricultor em Marchfeld. Terminada a guerra, em 17 de abril de 1945, entrou na Ordem dos Servos de Maria e recebeu o hábito de irmão leigo e o nome de Peregrino Maria. Iniciou o noviciado em 2 de maio de 1946 e emitiu a primeira profissão dos votos em 6 de julho de 1947. Foi transferido para o convento de Innsbruck, onde emitiu a profissão solene em 9 de julho de 1950. Trabalhou

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COSMO 3-4 Março - Abril 2014 como cozinheiro e sacristão em Innsbruck até 1958. Depois foi sacristão em Viena (1958-1965), novamente em Innsbruck (1965-1971) e novamente em Vienna (1971-1980). Foi sacristão e ecônomo conventual em Innsbruck (1980-1985), em Viena (1985-1992) e novamente em Innsbruck (1992-2003), e sacristão em Gutenstein-Mariahilfberg (2003-2006). Por muitos anos, frei Peregrino foi também conselheiro provincial. Desde 2006 estabelecera-se no convento de Innsbruck. No começo conseguia ainda ajudar um pouco como sacristão, mas os achaques da idade, principalmente a demência senil, foram aumentando sempre mais. No Natal de 2009, quebrou acidentalmente um braço e isso o obrigou a ficar hospitalizado por algumas semanas. Desde então não conseguiu mais recuperar-se e, aos poucos, passou a depender em tudo da ajuda de outros. Frei Peregrino era bem atendido no convento, graças às atenções e cuidados de frei Stanislav M. Soltes. Poucas semanas antes da morte, conseguiu superar uma pneumonia que o levou ao hospital por alguns dias. Teve alta, voltou para o convento, mas suas forças foram diminuindo a olhos vistos. Justamente no dia do seu onomástico, na festa de São Peregrino de Forlì, adormeceu serenamente em Cristo, na presença de alguns confrades, confortado com os sacramentos dos enfermos. Frei Peregrino Maria foi um frade fiel e ativo, que cumpria com dedicação os encargos que lhe eram confiados. Foram suas características a disponibilidade, a capacidade para trabalhos manuais, o amor ao trabalho e um sadio senso de humor. Até que pode, participou de boa vontade das peregrinações da Família Servita. Frei Peregrino era também conhecido porque gostava muito de doces. Como frade, era muito econômico e jamais gastava todo o dinheiro que lhe era dado para as férias e, com o que sobrava, comprava chocolate que lhe bastava para vários meses. Seus restos mortais foram expostos ao público terça-feira 7 de maio, às 9h na igreja dos Servos de Maria. Depois da reza do Ofício dos Defuntos, foi celebrada a missa fúnebre às 10h30min. Em seguida, seu corpo foi sepultado na capela dos Servos de Maria do cemitério do lado oeste de Innsbruck.

9. Frei Lorenzo M. (Albano) Pellattiero [VEN] Prot. 288/2013 (5 de maio de 2013) Às 07h45min do dia 5 de maio de 2013, primeiro domingo do mês mariano, no Istituto Missioni de Vicença, próximo ao santuário de Nossa Senhora de Monte Bérico, faleceu frei Lorenzo (Albano) Maria Pellattiero, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província Vêneta e membro da comunidade do convento de Follina. O anúncio de sua morte começava com a citação de alguns versículos dos salmos 39 e 62: Como um sopro é todo ser humano! Sim, são um sopro os filhos de Adão... A duração da minha vida é um nada aos teus olhos”. São palavras que descrevem seus últimos dias de vida, que se apagou exatamente como a leveza e a suavidade do sopro que apaga a vela. Foi uma morte sem agonia. Generosa foi também a vida do irmão falecido que viveu 90 anos, sendo 71 como religioso na Ordem dos Servos de Maria e 65 como presbítero. Lorenzo Pellattiero nasceu em Creazzo (Vicença) aos 5 de setembro de 1922. Seis dias depois foi batizado na pia batismal de sua paróquia com o nome de Albano. Aos 14 anos de idade ingressou como postulante no seminário menor de Follina (Treviso), onde concluiu o ensino médio. Iniciou o noviciado em 7 de agosto de 1940 em Isola Vicentina, recebendo o nome de frei Lorenzo. Emitiu a primeira profissão dos votos aos 11 de agosto do ano seguinte, e fez a profissão solene em Monte Bérico em 25 de dezembro de 1944, consagrando toda sua vida a Deus. Estudou filosofia entre 1941 e 1944 na comunidade de Santa Helena, em Veneza. Cursou teologia parte em Monte Bérico e parte em Roma entre 1944 e 1948. Foi ordenado presbítero em Roma em 27 de março de 1948. Depois de 4 anos na comunidade de Monte Bérico (1948-1949) e na nova paróquia de Milão, no bairro San Siro (1949-1952), por 40 anos viveu e trabalhou no México (1952-1993), fundação iniciada e mantida pela Província Vêneta. No México prestou serviços como prior, pároco, mestre dos formandos em lugares difíceis, como numa cidade de fronteira com a América do Norte (Ciudad Juarez: 1952-1956;1968-1969), em lugares mais evoluídos como nas comunidades mantidas no Estados Unidos (El Paso: 1969-1974;1991-1993), em casas de formação das numerosas vocações mexicanas (Celaya: 1982-1991), na cidade das flores e riachos de Xochimilco, Acalpixca (1967-1968;1974-1979), e na grande capital do país (1979-

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Março - Abril 2014 COSMO 3-4 1982). Voltando para a Itália em 1993, depois de um ano sabático em Mestre, integrou a comunidade de Follina por quase vinte a anos, até que foi transferido para a enfermaria provincial do Istituto Missioni, onde era benquisto pelos confrades e pelos que lhe davam assistência especializada. Esperava poder recuperar-se e voltar para o convento que ele chamava com carinho de “minha casa”. As exéquias foram celebradas terça-feira 7 de maio no santuário mariano de Monte Bérico, presididas pelo prior geral, frei Ángel M. Ruiz Garnica, mexicano, que com ele convivera no México. Concelebraram o prior provincial, frei Lino M. Pacchin, frei Giovanni M. Sperman (que foi seu vigário provincial no México e com ele conviveu), outros 25 sacerdotes, na presença de alguns familiares (irmã, sobrinhos e outros) e muitos peregrinos. Na homilia, o prior geral lembrou que frei Lorenzo foi um dos primeiros “missionários” que, em 1947, iniciaram a fundação mexicana, portanto “um dos frades que nos fizeram conhecer a Ordem dos Servos de Maria, que nos levaram o valioso patrimônio histórico, espiritual e cultural da nossa família religiosa”. E comparou a presença daqueles primeiros frades no México aos frades dos primórdios da Ordem, parafraseando as palavras da Legenda de origine. “Ele foi um daqueles homens ilustres, nossos antepassados, homens cheios de virtudes, cujos méritos jamais serão esquecidos. Seus descendentes ficarão fiéis às promessas e sua estirpe não se extinguirá”. Nas comunidades de formação, “muito querido pelos formandos, era a presença do irmão maior, de um frade alegre, realizado como religioso”. “Chamavam-no padre Lorencito: guardo dele a lembrança de um homem alegre, gentil, bondoso, fraterno e serviçal; um homem de paz, manso, mediador, simples e pobre; um homem amado por todos e lembrado por todos”. Ficou feliz quando as comunidades mexicanas se tornaram Província, filha da Província Vêneta à qual ele pertencia: “no dia em que foi aprovado o decreto de ereção da Província, frei Lorencito ficou tão feliz que se pôs a dançar”. E frei Ángel concluía a homilia com estas palavras: “Agradeçamos a Deus pelo dom de frei Lorenzo e agradeçamos a frei Lorenzo por ter partilhado sua vida conosco”. Outro rito fúnebre foi celebrado à tarde na basílica de Follina, presidido pelo frei Emílio M. Bedont, prior e pároco. Seus restos mortais repousam na capela dos frades no cemitério de Follina.

10. Frei Emilio M. Bedont [VEN] Prot. 289/2013 (29 de maio de 2013) O anúncio da morte repentina de frei Emilio Maria Bedont, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província Vêneta, ocorrida na aurora de quarta-feira 29 de maio d 2013, em seu quarto, no convento de Follina (Treviso), começava com estas palavras do salmo 57: “Meu coração está pronto, ó Deus, meu coração está pronto. Quero cantar, a ti quero louvar: despertai, harpa e cítara, quero acordar a aurora” Essa estrofe do salmo descreve o modo como faleceu frei Emílio, vítima de infarto do miocárdio na aurora do dia sem fim, na vida eterna. Ele tinha 74 anos de idade e 57 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Emílio Bedont nasceu em Pianezze San Lorenzo (Vicença) aos 17 de outubro de 1938 e foi batizado no dia seguinte em sua paróquia. Em 1949, quando tinha 11 anos, e depois de dois anos da morte trágica do irmão frei Benedetto nas rochas do Latemar em frente a Pietralba (Bolzano), ingressou como postulante no Seminário São José de Follina, onde começou o ensino médio de 1949 a 1952, que ele concluiu em Monte Bérico de 1952 a 1954. Em seguida, em Monte Bérico, fez o curso de filosofia (1955-1959) e de teologia (1959-63) e emitiu a profissão solene no dia 28 de dezembro de 1959. Foi ordenado presbítero dia 30 de março de 1963. Neste ano de 2013 ele celebrava as bodas de ouro de sua ordenação presbiteral. Em 1971, formou-se em história e filosofia pela Universidade de Trieste, defendendo a tese sobre o convento e a igreja dos Servos de Santa Maria das Graças de Bassano. Gostava principalmente da história da Ordem, que ele amava. Além de história, lecionou também outras disciplinas teológicas na Pontifícia Faculdade Teológica Marianum de Roma e no Instituto Superior de Ciências Religiosas de Monte Bérico. Viveu e trabalhou em vários conventos da Província Vêneta: no Istituto Missioni de Vicença (1963-1967), nos conventos de Údine (1967-1971), Isola Vicentina (1972-1973), Verona (1973-1985), Pietralba (1985-1989; 1994-2003; 2007-2010), Milão/São Carlos (1989-1991), Monte Bérico (1991-1994; 2006-2007), novamente Isola Vicentina (2003-2006) e, por fim, Follina (2010). Foi prior, conselheiro provincial, titular do secretariado de estudos históricos, vice-mestre, assistente da OSSM, pároco. Na carta de felicitações pelas suas Bodas de Ouro

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COSMO 3-4 Março - Abril 2014

sacerdotais assim lhe escrevia em março passado o prior provincial, frei Lino M. Pacchin: “Agora que és pároco e pastor em Follina desejo que tenhas saúde, entusiasmo e força para continuares a distribuir as graças com que o Deus te cumulou, para o bem da paróquia e de toda a diocese de Vittorio Veneto”. De sua vida e das obras que realizou devemos lembrar em particular tudo o que fez nos vários momentos em que foi prior do convento de Santa Maria de Pietralba/Maria Weissenstein. No triênio 1985-1988 foi protagonista da recepção de João Paulo II, quando, aos 17 de julho de 1988, o papa fez uma visita histórica ao santuário da diocese de Bolzano. Nos três triênios em que foi prior, de 1994 a 2003 reformou totalmente a hospedaria por ocasião do ano jubilar de 2000, com grandes obras de reforma e construção. De caráter generoso, passional e comunicativo, viveu toda a sua vida na Ordem dos Servos de Maria e a serviço dela. Como historiador, aprofundou a vida das origens e da evolução da Ordem ao longo dos séculos, destacando a vida dos grupos laico-seculares servitas. Por isso, era muito requisitado para palestras e artigos sobre os vários aspectos da vida laical da Ordem. As exéquias foram celebradas na basílica de Follina, presididas pelo bispo de Vittorio Veneto, Dom Corrado Pizziolo, ladeado por cerca de 50 concelebrantes, frades provenientes de várias comunidades da Ordem e sacerdotes diocesanos. A igreja estava lotada de familiares e de fiéis da paróquia e dos arredores, dentre os quais muitos jovens. Por sua expressa vontade de que “as exéquias fossem simples e sua sepultura estivesse mais perto possível de sua última comunidade terrena”, seus restos mortais foram sepultados na capela da Ordem no cemitério de Follina.

11. Frei Thomas M. Heskin [USA] Prot. 77/2013 (9 de junho de 2013) Frei Thomas M. Heskin, professo solene e presbítero da Ordem dos Servos de |Maria, filho da Província dos Estados Unidos da América, faleceu vítima de cardiopatia dia 9 de junho de 2013 no Rainbow Hospice, ARK, St. Matthews Health Center, de Park Ridge, no Estado de Illinois. Tinha 83 anos de idade, 63 de vida religiosa e 58 de vida sacerdotal. Nasceu em Claremorrise, County Mayo, na Irlanda do Norte, aos 11 de dezembro de 1929, filho de John Heskin e de Mary (Farragher) Heskin. Foi batizado na Paróquia de Claremorrise, em County Mayo, Irlanda, aos 12 de dezembro de 1929 com o nome de Thomas Christopher. Fez os estudos primários na Escola The Neals Boys de sua cidade, e concluiu em 1948 os estudos secundários na Escola dos Christian Brothers, de Ballinrobe, County Mayo, Irlanda do Norte. Aos 7 de outubro de 1948, iniciou o noviciado na Província de Nossa Senhora das Dores dos Estados Unidos da América, no convento de Nossa Senhora de Benburb, na Irlanda do Norte, e ali emitiu a primeira profissão dos votos dia 11 de outubro do ano seguinte. Estudou filosofia e teologia respectivamente nos conventos de Nossa Senhora de Benburb, e no convento de Nossa Senhora da Floresta de Stonebridge, Lake Bluff, Illinois, Estados Unidos. Emitiu a profissão solene aos 19 de outubro de 1952 no convento de Benburb, na Irlanda do Norte e foi ordenado presbítero aos 15 de maio de 1955 na igreja de Santo André, de Chicago, USA, por dom Bernard J. Sheil, bispo auxiliar de Chicago. Em 1977, obteve o diploma de Proficiency em língua inglesa na Escola de Loyola Medical de Maywood, Illinois. Como membro da Província norte-americana de Nossa Senhora das Dores viveu e trabalhou nos seguintes conventos: no convento de Nossa Senhora em Benburb, Irlanda do Norte, como professor dos formandos (1955-1967), ajudante do mestre dos professos e vice-diretor dos Estudos (1958-1961), examinador provincial e mestre, (1961-1964), mestre dos noviços (1962-1964), prior, mestre dos noviços e postulantes, examinador provincial e promotor nacional das Missões na Irlanda (1964-1967). Com a unificação das províncias norte-americanas de Nossa Senhora das Dores e de São José em 1967 e a consequente ereção da Província do Oeste e da Província do Leste, ele continuou como membro da Província do Leste. Foi capelão das Irmãs Servitas de Ladysmith, Wisconsin (1967-1976). Participou do programa sabático do convento Paulo Sarpi de Bekeley, na Califórnia, do programa de Educação Clínica Pastoral da Loyola University Medical School, de Maywood, Illinois (1976-1977). Foi capelão no hospital São José de Marshfield, Wisconsin (1977-1985), vigário paroquial da Paróquia de Santa Domitila, em Hillside, Illinois (1985-1986) e de novo capelão no Loyola

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Março - Abril 2014 COSMO 3-4

University Medical Center (1986-1988). Esteve também no convento de São Bonfilho, em Berwyn, Illinois, sempre como capelão do Loyola University Medical Center (1988-1989). Quando as duas províncias do Leste e do Oeste foram unidas numa só, em 1999, ele foi designado para o convento de São Bonfilho, em Berwyn, Illinois, continuando seu trabalho como capelão do Loyola University Medical Center (1999-2006). Em 2006, embora se tivesse demitido do cargo de capelão do Loyola University Medical Center, continuou ali trabalhando part-time, até que em 2009 retirou-se definitivamente. De 2009 a 2012 foi novamente designado para o convento de São Bonfilho, de Berwyn, como prior. Em 2012, com o fechamento deste convento, foi para o convento de Nossa Senhora das Dores de Chicago, onde ficou até morte. Por dois mandatos (1974-1976 e 1988-1991) foi conselheiro provincial. Nos anos que passou no convento de Nossa Senhora de Benburb, foi responsável pela formação de muitos formandos que gostavam dos seus conselhos, de sua direção espiritual, do seu bom humor, e por muitos anos o tiveram como amigo. Também as irmãs Servitas de Ladysmith o tiveram como conselheiro e diretor espiritual e gostavam do seu bom humor e de sua amizade nos anos em que ele foi capelão na casa-mãe delas em Ladysmith, Wisconsin. Frei Anthony M. O’Connell presidiu à missa fúnebre em seu sufrágio. O último adeus deu-se na tarde de terça-feira dia 11 de junho de 2013, na Ahern Funeral Home, de Chicago. Seu corpo foi exposto ao público na quarta-feira 12 de junho, às 10h, na Paróquia de Santa Domitila, em Hillside, onde foi celebrada missa de exéquias. Presentes muitos frades e irmãs servitas, amigos e paroquianos e membros do corpo clínico do Loyola University Medical Center. Foi sepultado na capela dos Servos de Maria no cemitério de Queen of Heaven em Hillside, Illinois.

12. Frei Joel M. (Joel Alan) Lechner [USA] Prot. 78/2013 (16 de junho de 2013) Frei Joel Mary Lechner, frade de votos solenes e diácono da Ordem dos Servos de Maria, filho da Província dos Estados Unidos da América, faleceu aos 16 de junho de 2013 na Hospice House, em St. Louis, Missouri, depois de uma luta de sete meses contra câncer pulmonar. Tinha 55 anos de idade, 27 de vida religiosa e 8 de diácono permanente. Nasceu aos 5 de novembro de 1957 em Detroit, Michigam, filho do Dr. Monroe e de Helen (Schneider) Lechner. Foi batizado dia 28 de novembro de 1957 na Paróquia de St. David, em Detroit, Michigam e recebeu o nome de Joel Allen. Fez os estudos primários em St. Claire de Montefalco, na John D. Pierce School e concluiu em 1976 os estudos secundários na escola Grosse Point South, em Grosse Point, Michigan. Frequentou e a Universidade de Villanova, na qual se formou em 1980. Obteve o mestrado em Educação na Universidade de São Francisco em 2002. Ingressou na Ordem dos Servos de Maria como formando no convento São Filipe Benizi de Chicago, da Província Leste dos Estados Unidos da América aos 15 de setembro de 1983. Iniciou o noviciado aos 9 de agosto de 1984 no convento Santo Antônio Maria Pucci, em Denver, Colorado. Emitiu a primeira profissão dos votos aos 11 de agosto do ano seguinte, e a profissão solene aos 8 de abril de 1989. Ocupou os seguintes cargos: membro do staff do pároco da Paróquia Sete Santos Fundadores, de Affton, Missouri (1985-1988); diretor do secretariado para o desenvolvimento da Província, em Berwyn, illinois (1988-1991); ministro do câmpus do Instituto De La Salle, em Chicago, Illinois (1991-1997); no convento dos Sete Santos Fundadores de Anaheim, Califórnia, decano dos estudantes da Servite High School (1997-1999). Com a unificação das Províncias Leste e Oeste dos Estados Unidos da América em 1999, foi designado para o convento dos Sete Santos Fundadores de Anaheim, Califórnia, e continuou seu ministério de decano dos estudantes da Servite High School (1999-2003), da qual passou a ser diretor geral (2003-2004). De 2004 a 2005 preparou-se para ser diácono e foi ordenado aos 30 de abril de 2005 por Dom Toda D. Brown, bispo da diocese de Orange, Califórnia, sendo depois enviado como diácono para a paróquia São Filipe, em Fullerton, Califórnia (2005-2008). Durante este período foi também diretor das escolas primárias St. Boniface (2006-2007) e St. Barbara (2007-2008), ambas situadas em Santa Ana, Califórnia. Em 2008 foi transferido para a Paróquia Sete Santos Fundadores de Affton, Missouri, onde foi reitor da escola primária da paróquia (2008-2012) e ali exerceu o diaconato de 2008 até a morte.

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COSMO 3-4 Março - Abril 2014 Frei Joel foi também conselheiro provincial U.S.A. (1999-2003) e ocupou outros cargos como prior do convento Sete Santos Fundadores de Anaheim, Califórnia, e do convento Sete Santos Fundadores de Affton, Missouri. Frei Joel deixou seus pais, o irmão gêmeo John, os irmãos Gary e Paul, as irmãs Carole e Jan e dez sobrinhos e sobrinhas. O rito fúnebre foi celebrado das 12:30 às 16 horas do domingo 23 de junho na Paróquia Sete Santos Fundadores de Affton, Missouri, com a celebração da missa às 5 da tarde, presidida pelo pároco, frei Donald M. Siple, que fez a homilia. Presentes seus irmãos e irmãs, sobrinhos e sobrinhas, muitos paroquianos, alunos e ex-alunos da escola primária da paróquia e amigos. Outra missa foi celebrada sábado 22 de junho na capela do convento Sete Santos Fundadores, de Anaheim, Califórnia. Mais uma missa foi celebrada dia 9 de julho na Paróquia São Filipe Benizi de Fullerton, Califórnia, presidida por frei Gerald M. Horan, vice-provincial, concelebrada por frei Donald M. Siple, pároco, que fez a homilia, e por alguns padres diocesanos. Estavam presentes cerca de 600 pessoas, inclusive muitos diáconos com suas esposas que entraram em procissão e muitos fiéis da paróquia São Filipe Benizi, alunos e ex-alunos da Servite High School, vários diretores de colégios de ensino médio dos arredores, representantes das escolas primárias St. Barbara School e St. Boniface, das quais tinha sido diretor, e outros frades da Ordem. A missa de corpo presente foi celebrada na Paróquia Santa Joana D’Arc, em St. Clair Shores, Michigan. Seu corpo foi sepultado na capela da família Lechner, no cemitério Monte das Oliveiras, em Detroit, Michigan.

13. Frei Luigi M. Sabbadin [VEN] Prot. 330/2013 (30 de junho de 2013) A morte entrou no quarto de frei Luigi M. Sabbadin, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província Vêneta, prior da comunidade do convento de Santa Maria della Scala de Verona, por volta das 1:15h da madrugada de domingo 30 de junho de 2013, ladeado pelos confrades que o assistiam em oração e com afeto, acompanhando-o na passagem serena para a vida eterna. Suportou com paciência e coragem a doença que há anos atormentava suas fibras robustas e que lentamente fora se agravando nos últimos meses. Nascido em Albaredo di Vedelago (Treviso), aos 3 de fevereiro de 1925, acabara de completar 88 anos de idade e 69 de profissão religiosa na Orem dos Servos de Maria. Aos 12 anos de idade ingressou no seminário menor de São José, de Follina. Iniciou o noviciado no convento de Isola Vicentina aos 15 de agosto de 1942 e emitiu a primeira profissão dos votos dia 23 de agosto do ano seguinte perante seu tio materno, frei Anacleto M. Milani. Fez a profissão solene aos 13 de outubro de 1946, consagrando toda sua vida a Deus. Conclui o curso trienal de filosofia no convento Nossa Senhora das Graças de Údine entre 1943 e 1946, e o curso de teologia em Roma, no Colégio Internacional Santo Aleixo Falconieri, no triênio 1947-1950. Aos 8 de abril de 1950 foi ordenado presbítero na igreja romana de São Marcelo, pela imposição das mãos do bispo Dom Luigi Traglia. Nos 20 anos que se seguiram continuou em Roma. Em 1954 formou-se em Direito Canônico no Ateneu Angelicum, residindo na comunidade de São Marcelo, onde ocupou os cargos de ajudante da cúria geral (1953-1959), secretário da Ordem (1959-1970), prior (1969-1970) e assistente da fraternidade secular. Foi professor de direito canônico na Pontifícia Faculdade Teológica Marianum (1953-1970). Em Roma, ocupou também o cargo de Procurador da Ordem, encarregado de zelar pelas relações da Ordem com a Santa Sé (1976-1977). Voltou para a Província Vêneta em 1970, quando foi eleito prior provincial, cargo que ocupou por seis anos (1970-1976). Depois esteve na comunidade de Milão (1977-1982), onde foi prior (1979-1982): neste triênio foi também conselheiro provincial, cargo que voltou a ocupar no triênio 1997-2000. Passou três anos em Monte Bérico como prior (1982-1985). De 1985 até a morte esteve sempre em Verona, onde foi prior da comunidade, confessor, liturgista, orador, cantor, e cultor da devoção mariana. Frei Luigi promoveu com equilíbrio intenso trabalho de renovação nos anos que transcorreu em Roma e depois na província. Participou ativamente dos capítulos gerais que promoveram a renovação da Ordem e a atualização das Constituições: em 1965 (Florença) e 1968 (Madri), como secretário do capítulo geral; em Opatija (1971) e em Roma (1974) como prior provincial;

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em Barcelona (1977) como procurador da Ordem; em Roma (1983) como delegado da Província Vêneta. As crônicas capitulares registram suas colocações sobre temas jurídicos e de organização e sobre a atualização, através dos seus relatórios referentes ao cargo que ocupava. Foram aqueles capítulos que deram forma e conteúdo às novas Constituições, que ele observava fielmente como expressão de sua maturidade vocacional e de sua fidelidade a Deus. Sua dedicação a serviço da Ordem é comprovada por suas atividades em Roma, e pelos longos anos de presença atuante na Província Vêneta. Participou com amor, rigor de método e de conteúdo dos capítulos, como prior provincial e com outros cargos, convencido que era da importância de estar juntos dialogando, discutindo e procurando crescer na fraternidade, na qualificação do nosso serviço e na superação de dialéticas e tensões. Sinal eminente do seu comprometimento foram as visitas feitas às comunidades da Província fora da Itália: no México, Chile, Argentina, Uruguai, África do Sul. Apoiou a fundação indiana e foi o primeiro prior provincial a visitar a recém-nascida comunidade de Mamallapuram, no estado de Tamil Nadu, na Índia (1974). Frei Luigi exortava sempre a valorizar os aspectos fundamentais do carisma da Ordem: a fraternidade e o serviço, através de cartas aos frades, visitas canônicas, atenção aos confrades em dificuldades, e a devoção mariana cultivada para si mesmo e na sua ação pastoral. Manteve sempre boas relações com as pessoas e com as comunidades, relações essas marcadas pelo rigor ou pela alegria, conforme as circunstâncias. Além de professor, frei Luigi foi também leitor assíduo e estudioso: ele mesmo recordava o cansaço e o empenho nas aulas de inglês em 1968 em St. Louis, no Missouri, nos Estados Unidos da América. Terça-feira 2 de julho às 11h, na igreja de Santa Maria della Scala, em Verona, foi celebrado o rito fúnebre, presidido pelo prior provincial, frei Lino M. Pacchin, e concelebrado por 40 presbíteros, entre frades das comunidades OSM e sacerdotes diocesanos. Frei Luigi deixou sua família quando criança, mas sempre se manteve fortemente ligado a ela. Por isso, havia pedido que, depois da morte, pudesse voltar para sua terra natal, em Galliera Veneta (Pádua), para repousar ao lado de seus pais. Para lá foi acompanhado e, depois de mais um rito fúnebre, foi sepultado no mesmo dia.

14. Frei Félix M. Lacanne [CAN] Prot. 380/2013 (27 de julho de 2013) Faleceu sábado 27 de julho de 2013, na Casa Sainte-Monique, em Bruxelas, Bélgica, frei Félix M. Lacanne, frade votos solenes, presbítero, filho da Província Canadense, membro da comunidade do convento de Sainte-Marie-de-foi de Québec e residente na Bélgica, na casa supracitada. Nasceu em Ixelles, Bruxelas, Bélgica, aos 23 de janeiro de 1923, filho de René Lacanne e de Jeanne Lamot. Foi batizado dia 23 de janeiro de 1923 na igreja da Santíssima Trindade de Ixelles, diocese de Malines-Bruxelas. De 1933 a 1941, fez os estudos secundários no Colégio São José, em Lille, na França. Iniciou o noviciado no convento de Lovaina aos 3 de setembro de 1941 e emitiu a primeira profissão dos votos em 8 de setembro de ano seguinte. Estudou filosofia no Colégio dos Sacerdotes do Sagrado Coração, em Lovaina, Bélgica, de 1942 a 1944, e teologia no Colégio dos Jesuítas, também em Lovaina, de 1944 a 1949. Emitiu a profissão solene aos 5 de outubro de 1945 e foi ordenado presbítero aos 13 de março de 1948 na igreja dos Servos de Maria de Bruxelas. De 1949 a 1950 estudou em Lovaina e de 1950 a 1952 foi membro da comunidade do convento de Bruxelas, onde exerceu seu ministério. De 1952 a 1953, foi prior conventual em Lovaina, e de 1953 a 1954 em Spa. De 1954 a 1956, esteve no convento de Notre-Dame des Servites, em Ayer’s Cliff, Canadá, onde lecionou no colégio local. De 1956 a 2009, foi membro da comunidade do convento de Bruxelas, onde ocupou os cargos de prior, depois reitor da igreja conventual e ecônomo. De 1975 a 1981, foi reitor provincial do então Reitorado Belga. De 1960 a 1998, foi vigário na paróquia da Santíssima Trindade de Ixelles, em Bruxelas. De 1983 a 2000, coordenou a equipe de capelães dos hospitais de Ixelles. Visitava também os idosos das casas de saúde da

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COSMO 3-4 Março - Abril 2014 vizinhança. Em 2009, quando foi fechado o convento de Bruxelas, deu entrada na casa de repouso Santa Mônica de Bruxelas, onde veio a falecer em 27 de julho de 2013. Frei Félix nunca foi ocioso, sempre disponível para quem precisava dele, quer na paróquia, ou com os escoteiros ou com os enfermos e idosos. Andava sempre correndo para prestar algum serviço: a pé, de bicicleta, de motocicleta ou de carro. Era um homem de bom gosto e com muita fantasia. Gostava das coisas bonitas, dos ícones e da música clássica. Lia muito. Amava também a natureza e o lindo jardim do convento de Bruxelas. Era inteligente e sabia compreender os problemas e propor soluções sempre originais. Tinha uma visão profética da Igreja e antecipava os tempos. Era homem de oração. Quando foi fechado o convento de Bruxelas, em 2009, ele tinha 86 anos. Chegara para ele o tempo de internar-se numa casa de repouso. E nela logo se sentiu à vontade. Desde então não parou de agradecer a todos os que se preocupavam com ele. Estava feliz e era bem atendido por todos. De um tempo para cá, começou a ficar mais fraco e cansado. Partiu serenamente, assim como a criança vai, confiante, para os braços do Pai, à semelhança da parábola do Filho Pródigo, ou antes do Pai misericordioso que ele amava muito. As exéquias foram celebradas dia 2 de agosto na capela da Casa Santa Mônica, presididas pelo prior provincial, frei Yvon M. Chalifoux, na presença de alguns frades e imãs Servas de Maria, representando seus conventos na Bélgica, outros membros da Família Servita, seus sobrinhos, além do diretor e dos funcionários da casa de repouso. Seu corpo foi sepultado ao lado de outros confrades na capela dos Servos de Maria no cemitério de Zaventem, Bélgica.

15. Frei Eugenio M. Ferro [VEN/TIR] Prot. 472/2013 (5 de setembro de 2013) Quinta-feira 5 de setembro de 2013 faleceu no hospital de Lienz, na Áustria, frei Eugênio M. Ferro, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província Vêneta e membro da comunidade do convento de Maria Luggau, da Província Tirolesa. Tinha 86 anos de idade e 69 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Frei Eugênio M. Ferro nasceu em Isola Vicentina, Itália, aos 23 de novembro de 1926, filho de Antônio Ferro e de Tranquila Scapin. Concluídos o curso médio inferior em Follina e superior no convento de Santa Helena, Veneza, ingressou na Ordem dos Servos de Maria. Iniciou o noviciado aos 23 de agosto de 1943 e a 14 de agosto do ano seguinte emitiu a primeira profissão dos votos. Em 25 de dezembro de 1947, fez a profissão solene, foi ordenado diácono aos 25 de fevereiro de 1951 e recebeu a ordenação presbiteral pela imposição das mãos de Dom Paul Rusch na igreja de São Tiago, em Innsbruck, em 27 de julho de 1951. Exerceu seu ministério pastoral primeiro em Pietralba, no sul do Tirol, depois em Frohnleiten de Steiermark e ainda em Forchtenau (Forchtenstein) e em Burgenland. Depois, por mais de dez anos, esteve em Kötschach de Kärnten. De 1973 a 1997, foi pároco e prior em Gutenstein de Niederösterreich. A partir de 1997 até 2003, foi pároco e prior em Maria Luggau, e ali ficou depois como assistente pastoral do santuário até a morte. O arcebispo de Viena conferiu-lhe o título de “conselheiro espiritual”, pelos seus méritos pastorais. Orgulhava-se de ter recebido muitas cartas e agradecimento vindas de Gutenstein e de várias repartições públicas. Ocupou na Ordem cargos de responsabilidade como prior e conselheiro provincial. Suportou muitas doenças com paciência e várias vezes a morte bateu à sua porta, mas acabou morrendo de repente quinta-feira dia 5 de setembro de 2013 no hospital de Lienz. Ele estava bem preparado e faleceu confortado com os sacramentos dos enfermos. O corpo de frei Eugênio M. Ferro foi exposto no convento de Maria Luggau dia 8 de setembro. Domingo e segunda-feira, às 19:30, foram rezados terços em seu sufrágio. Quarta-feira 10 de setembro, às 9:45, depois da bênção na capela do convento, seu corpo foi levado em procissão ao santuário-basílica, onde, às 10h, foi celebrada missa de corpo presente. Seus restos mortais repousam no túmulo dos Servos de Maria.

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Março - Abril 2014 COSMO 3-4 16. Frei Corrado M. (Aldo) Boriosi [ANN] Prot. 455/2013 (9 de setembro de 2013) Segunda-feira 9 de setembro de 2013 faleceu no convento dos Sete Santos Fundadores, em Florença, vítima de parada cardiorrespiratória, frei Corrado Maria (Aldo) Boriosi, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província da Santíssima Anunciada e membro da comunidade do convento do mesmo nome, em Florença. Tinha 88 anos de idade e 67 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Frei Corrado (Aldo) M. Boriosi nasceu em Montedoglio di Sansepolcro, distrito da comuna de Sansepolcro, província de Arezzo, diocese de Arezzo-Cortona-Sansepolcro, aos 18 de maio de 1925, filho de Ovídio e de Assunta Cheli. Em 24 de outubro de 1939 ingressou como aspirante no convento de Figline Valdarno, em La Poggerina, onde concluiu, em 1944, o ensino médio. Aos 26 de novembro de 1944 iniciou o noviciado no convento de Monte Senário, onde emitiu a primeira profissão dos votos dia 26 de novembro do ano seguinte. Enfrentou as dificuldades da guerra, uma vez que a região da Toscana era então palco de violentos combates. Depois da profissão, frei Corrado foi enviado para a comunidade da Santíssima Anunciada de Florença onde estudou filosofia. Depois seguiu para Roma onde, no Colégio Internacional Santo Aleixo, fez o curso de teologia. Foi ordenado diácono dia 22 de dezembro de 1951, e aos 12 de abril do ano seguinte, na igreja dos Santos Apóstolos, em Roma, foi ordenado presbítero. Terminou seus estudos em junho de 1952. Voltou para a Província em 1952 e foi enviado para o convento de Figline Valdarno, como professor dos alunos e vice-mestre. Em outubro de 1956 transferiu-se para a comunidade do convento de Monte Senário, onde permaneceu até 1967. Foi mestre dos noviços de 1958 a 1967. Em 1967 voltou para Florença e passou a integrar a comunidade da Santíssima Anunciada como mestre dos formandos. Ali permaneceu até 1991, ocupando também os cargos de conselheiro provincial (de 1979 a 1982) e de vice-provincial (1985 a 1988). Eleito prior provincial em 1988, não aceitou o cargo. De 1991 a 1994 esteve de comunidade em Sena, que havia recém passado da Província Vêneta para a Província Toscana, e ali ocupou o cargo de prior. A partir de 1994, esteve na comunidade do convento dos Sete Santos Fundadores de Florença. No triênio 1994-1997 foi membro do conselho de administração da província. A formação dos jovens e o governo da província foram as atividades principais de sua vida, que ele realizou com responsabilidade, sempre tentando buscar o bem comum, mas seria pouco descrever sua vida só sob esses dois aspectos. Ele soube inculcar nos jovens postos sob seus cuidados o amor à Ordem e à Virgem das Dores, evitando dar uma formação rígida e procurando ser para eles um amigo e companheiro de caminhada. Sinal disso é que não recusava jogar futebol com eles. Nos cargos de governo que ocupou foi ponto de apoio para os priores conventuais, estabelecendo com alguns deles profunda amizade, a exemplo dos Sete Santos Fundadores. Foi ponto de referência também para todos os frades que sempre o achavam disposto a ouvi-los. Foi um frade disponível também para o povo de Deus, principalmente no atendimento de confissões e na direção espiritual, transmitindo sempre coragem e esperança e mostrando a todos a face misericordiosa de Deus. Muitos recorriam a ele, sabendo que ouviriam palavras de conforto e encorajamento. Pelos cargos que ocupou, era muito conhecido também fora da província, atraindo simpatia e carinho. Muitos frades gostavam de contar fatos dos anos de formação que mostravam frei Corrado como uma pessoa compreensiva e atenciosa com os irmãos. Homem de fé profunda, era facilmente encontrado em oração, na qual buscava a força para viver, apesar das dificuldades, sua alegria de Servo de Maria e sacerdote. Um detalhe que o caracteriza era que falava pouco, não porque não gostasse de estar junto com os confrades, mas porque gostava de viver e usufruir na intimidade a vida fraterna. Aos 9 de setembro uma parada cardiorrespiratória levou-o para o Reino de Deus. Seu passamento deu-se de maneira silenciosa e discreta, duas características de sua vida, que o acompanharam também no momento dramático da morte. As exéquias foram celebradas dia 11 de setembro na igreja dos Sete Santos Fundadores de Florença, presididas pelo prior provincial, frei Sergio M. Ziliani, e concelebrada pelos frades presbíteros das comunidades florentinas e vizinhas. Presentes seus parentes e muitas pessoas que quiseram testemunhar seu afeto ao falecido frei Corrado.

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COSMO 3-4 Março - Abril 2014 17. Frei Manetto M. (Achille) Martino [ANN] Prot. 454/2013 (11 de setembro de 2013) Quarta-feira 11 de setembro de 2013, no hospital de Manduria, faleceu, vítima de parada cardiorrespiratória frei Manetto Maria (Achille) Martino, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província da Santíssima Anunciada e membro da comunidade de São Miguel Arcanjo de Manduria, na província de Taranto. Tinha 86 anos de idade e 69 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Frei Manetto nasceu em Nápoles, diocese do mesmo nome, aos 30 de setembro de 1926, filho de Ângelo e de Giuseppa Amoroso. Em 1937 entrou como aspirante no convento de Prunella, província de Reggio Calbria. De 1939 a 1942, esteve no colégio “Jesus Adolescente”, em Palma Campania, onde fez o curso de ensino médio. Em 23 de agosto de 1942, voltou para o convento da Calabria para fazer o ano canônico do noviciado, findo o qual emitiu a primeira profissão dos votos no dia 19 de setembro de 1943 no convento de Prata Sannita. Em seguida, voltou para Palma Campania, onde estudou filosofia de outubro de 1943 a junho de 1945. Estudou teologia no Colégio Santo Aleixo Falconieri de Roma de 1945 a 1949. Durante sua permanência em Roma, emitiu a profissão solene aos 11 de outubro de 1947, e aos 18 de dezembro de 1948 foi ordenado diácono. Sua ordenação sacerdotal foi celebrada em 16 de abril de 1949, na Basílica de São João de Latrão, pela imposição das mãos de Dom Luigi Traglia. Retornando à Província, depois de breve permanência no Colégio de Palma Campania, foi designado para a comunidade de Saviano, no convento de Sant’Ana, onde permaneceu de 1949 a 1952. Em 20 de junho de 1952 foi nomeado mestre dos formandos e, por isso, voltou para o Colégio de Palma Campania e ali ficou até 1964. Durante estes anos ocupou vários cargos: delegado das missões, assistente da Ordem Terceira, conselheiro provincial e prior conventual. De 1964 a 1965 esteve em Nápoles, no convento de São Pedro de Maiella como prior conventual e arquivista provincial. Em seguida, em 1965, voltou para Palma Campania como prior e delegado das missões. Em 1967 foi transferido para o convento São Miguel Arcanjo, em Manduria, onde foi nomeado vigário paroquial (1967-1974), pároco (1974-1982), e promotor vocacional. Depois de dois anos em Saviano, de 1982 a 1984, transferiu-se para a comunidade de Taranto, onde foi vigário paroquial. Fechado este convento, em 2008, voltou para Manduria. Frei Manetto assistiu o nascimento da Província Meridional em 1946, tornando-se uma memória histórica, que ele pôs a disposição de todos quando ocupou o cargo de arquivista provincial. Homem de muita fé, frei Manetto era uma apaixonado pela música e animava ao som do harmônio as celebrações litúrgicas. Frade de sólidos princípios morais, dialogava amiúde com os superiores, manifestando sua perplexidade diante de decisões tomadas, mas em virtude de santa obediência, as aceitava com disponibilidade, mesmo quando não as compreendia totalmente. Sua atuação como mestre dos formandos revela a imagem de um frade atencioso diante das pequenas exigências dos irmãos. Essa atenção, ele a cultivou até o fim da vida. No serviço apostólico, mostrou-se um sacerdote zeloso e atento, qualidades que o levaram a cultivar amizades sinceras e duradouras. Gostava de dizer que era napolitano, usando expressões típicas de sua terra e atraindo simpatia e afeto. Os problemas físicos que carregava, com o andar dos anos, foram se agravando sempre mais, impedindo-o de doar-se totalmente no desempenho dos cargos que lhe foram confiados, mas jamais afetaram seu espírito, que ficou sempre firme na fé e na confiança em Deus e na Virgem das Dores que ele venerava de modo particular. Dia 11 de setembro, devido a uma parada cardíaca, frei Martino terminou sua caminhada terrena no hospital de Manduria. As exéquias, presididas pelo bispo de Ória, Dom Vincenzo Pisanello, na presença do vigário provincial, frei Antonio M. Pacini, foram celebradas sexta-feira 13 de setembro em nossa igreja de São Miguel Arcanjo, em Manduria. Estavam presentes os frades da comunidade, muitos membros da Ordem Secular e amigos de Manduria e de Taranto que quiseram mostrar que as sementes de bem que frei Martinho semeou ao longo de sua vida não foram perdidas, mas produziram muitos frutos. Seu corpo repousa no cemitério comunal de Nápoles.

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Março - Abril 2014 COSMO 3-4 18. Frei Paul-André M. (Paul-Émile) Mailhot [CAN] Prot. 452/2013 (7 de outubro de 2013) Aos 7 de outubro de 2013, no Hospital Fleury de Montreal (Québec), Canadá, faleceu aos 72 anos de idade e 50 de vida religiosa, frei Paul-André M. (Paul-Émile) Mailhot, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província Canadense e membro da comunidade dos Sete Santos Fundadores de Montreal. Nasceu aos 6 de abril de 1941 em Sainte-Julienne-de-Montcalm, Québec, filho de Jean-Paul Mailhot e de Donatienne Ricard. Foi batizado dia 8 de abril do mesmo ano na igreja de Santa Juliana, diocese de Juliette, Québec. Fez os estudos secundários no Seminário de Joliette, Québec (1955-1956), e no colégio de Nossa Senhora dos Servos, em Ayer’s Cliff, Québec (1956-1962). Estudou filosofia no Centro Saint-Albert-le-Grand, em Montréal, Québec (1963-1964), e na Universidade de Ottawa, Ontário (1964-1965). Fez o curso de teologia no colégio dominicano de Ottawa (1965-1970), e o curso de espiritualidade no Instituto Carmelita de Nicolet, Québec (1967-1969). Estudou também pedagogia na Universidade de Sherbrooke, Québec (1972-1974 e 1980). Iniciou o noviciado na Ordem dia 27 de agosto de 1962, no convento de Montréal-Norte, Québec, onde também emitiu a primeira profissão dos votos aos 28 de agosto do ano seguinte. Fez a profissão solene em Ayer’s Cliff aos 28 de agosto de 1966 e foi ordenado presbítero em Sainte-Julienne-de-Montcalm dia 29 de junho de 1969. De 1970 a 1974, foi membro da comunidade do convento de Notre-Dame-des-Servites de Ayer’s Cliff, como professor do colégio. Foi capelão dominical das Irmãs Ursulinas de Standstead, Québec (1970-1972) e diretor da equipe de preparação para o matrimônio da região de Magog, Québec (1971-1974). De 1974 a 1979, foi prior e mestre de noviços no noviciado de Sillery, Québec, transferido depois para Saint-Augustin-de-Desmaures (1978-1979) e para Sainte-Foy (1979). Foi capelão das irmãs da Caridade de Saint-Louis de Sillery e professor de catequese no seminário Santo Agostinho de Saint-Augustin-de-Desmaures, Québec (1974-1979). Foi membro da equipe de formação do noviciado intercongregacional de Québec (1975-1979). De 1979 a 1980, lecionou no Colégio Notre-Dame-des-Servites de Ayer’s Cliff, onde, além de professor, foi também prior, diretor e conselheiro provincial de 1980 a 1982. Foi prior provincial de 1985 a 1991, residindo no convento dos Sete Santos Fundadores de Montréal-Norte. De 1991 a 1994, foi membro deste convento onde exerceu várias atividades, principalmente de pregação. De 1994 a 2003, esteve no convento de Saint-Donat de Montréal como pároco da Paróquia de São Donato, e de 2003 a 2013, no convento dos Sete Santos Fundadores de Montréal-Norte, onde foi prior de 2003 a 2006 e de 2009 até a morte. De 2003 a 2004, foi pároco da paróquia de Santo Estanislau de Kostka, em Montréal. Em julho de 2013, sofreu uma forte queda e fraturou o fêmur. Foi operado com êxito, mas seu estado geral de saúde deteriorou-se rapidamente e acabou falecendo aos 7 de outubro. A missa da ressurreição, presidida pelo prior provincial, frei Yvon M. Chalifoux, foi celebrada dia 11 de outubro de 2013, às 10h, na igreja-paroquial de Santa Juliana, em Sainte-Julienne-de-Montcalm. Além dos familiares, estavam presentes muitos frades da província, membros da Família Sevita e conhecidos. Frei Paul-André M. foi um servo fiel de Deus Pai, do seu Filho e de sua Mãe. Amava suas raízes familiares e servitas. Seus antepassados, nossos Fundadores e nossos Santos foram para ele fonte de inspiração no dia-a-dia. Era um poeta, um homem de fé e de esperança. Como professor, capelão, pároco, prior, mestre de formação, ele foi sempre disponível para servir generosamente a todos. Como responsável pela pastoral litúrgica servita, frei Paul-André M. tinha o encargo de zelar pela liturgia dos defuntos. Como pároco, foi sempre solidário com as famílias enlutadas e, nos funerais, suas homilias era impregnadas de humanismo e esperança. Como Servo de Maria, soube animar com talento e sensibilidade muitas celebrações anuais no cemitério da província. Enquanto aguarda a primavera da ressurreição, seu corpo repousa no cemitério de Notre-Dame-des-Servites da Província Canadense, em Ayer’s Cliff.

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COSMO 3-4 Março - Abril 2014 19. Frei Augustinus M. (Anton) Pötscher [TIR] Prot. 402/2013 (9 de outubro de 2013) Quarta-feira 9 de outubro de 2013, o Senhor Deus chamou inesperadamente para a paz eterna seu servo frei Augustin Maria (Anton) Pötscher, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província Tirolesa e membro da comunidade de Innsbruck, mestre em filosofia e doutor em teologia. Tinha 58 anos de idade e 28 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Frei Augustin M. nasceu aos 20 de junho de 1955 em Defreggental. Era o primeiro de sete filhos do casal Giuseppe Pötscher e Amália Veider. Terminada a escola primária em sua terra natal, frequentou a partir de 1966 o colégio particular de São Ruperto em Bischofshofen, onde foi diplomado aos 6 de junho de 1974. Depois do serviço militar, em abril de 1976, iniciou o estudo da teologia na faculdade teológica da Universidade de Innsbruck e, em 1978, iniciou também o estudo da filosofia cristã. Concluiu ambas as faculdades em junho de 1982, obtendo o mestrado em filosofia e teologia. A partir de 1979, começou a trabalhar como redator no departamento eclesial da Rádio ORF, e também como redator jornalístico da diocese de Innsbruck. Ao mesmo tempo, fez um curso de qualificação como redator da rádio vaticana. Entrou na Ordem dos Servos de Maria como noviço em Innsbruck aos 15 de setembro de 1983 e emitiu a primeira profissão dos votos em 8 de dezembro do ano seguinte, e a profissão solene em 8 de dezembro de 1987. Fez os cursos de pedagogia religiosa e a pós-graduação em teologia. Dia 8 de julho de 1989 obteve o doutorado em teologia moral, defendendo uma tese sobre a ética nos meios de comunicação social, tendo como moderador o professor Hans Rotter. Ao mesmo tempo, era orientado como sacristão e jardineiro pelos confrades frei Peregrin M. Kahl e frei Gottfried M. Lutz. Depois de um ano de pastoral (1990-91) em Maria Luggau e na paróquia de St. Marien em Lienz, aos 7 de dezembro de 1990, foi ordenado diácono pelo bispo Dom Reinhold Stecher em Innsbruck/Neu-Rum. Neste mesmo ano, frequentou também um curso propedêutico para o ensino da religião e lecionou religião no ginásio particular São Carlos dos Servos, em Volders e em Innsbruck. Como diácono, foi muito atuante em São Carlos-Volders e Innsbruck; depois, por três meses, também em Gutenstein e, a partir d novembro de 1993, na paróquia dos Servos de Maria de Rossau, em Viena. Nesta cidade realizou o sonho de sua vida: aos 22 de setembro de 1996, na igreja dos Servos de Maria, foi ordenado presbítero pelo bispo auxiliar Dom Helmut Krätzl. Em seguida, trabalhou como coadjutor na igreja dos Servos de Maria de Viena-Rossau, onde foi também prior e mestre da comunidade formadora. Durante estes anos, sua saúde física e psíquica fio piorando a olhos vistos. Em 2003, foi transferido para Maria Luggau, onde exerceu o ministério de confessor e se ocupou também com a pastoral das peregrinações. A partir de outubro de 2012, passou a ser membro da comunidade de Innsbruck, onde se dedicava ao atendimento de confissões. Frei Augustin exerceu vários cargos na província: foi encarregado da formação permanente e secretário de comunicações, colaborador da revista “Servitanische Nachrichten” (Notícias Servitas) e redator de boletim informativo da província “Inter nos”. Foi também conselheiro provincial no triênio 2000-2003. Até que a saúde lhe permitiu, cultivou seu gosto pelo jornalismo. Organizou transmissões pela Rádio Maria e Rádio Osttirol. Colaborou na secretaria de relações públicas da arquidiocese de Viena, comentou transmissões da santa missa pela Rádio ORF e participou várias vezes de mesas redondas sobre temas eclesiais e religiosos na Televisão ORF. Manteve até à morte uma coluna semanal no “Osttiroler Boten” (mensageiro do Osttiroler), intitulada “Das christliche Wort” (A Palavra Cristã). O corpo de frei Augustinus foi exposto dia 12 de outubro, às 9h, em nossa igreja de Innsbruck. Às 10:30h foi cantado o requiem e, por fim, seu corpo foi sepultado no túmulo dos Servos de Maria no cemitério urbano de Innsbruck-Oeste, onde aguarda a gloriosa ressurreição dos mortos.

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Março - Abril 2014 COSMO 3-4 20. Frei Cristoforo M. (Luigi) Piubello [VEN] Prot. 416/2013 (13 de outubro de 2013) Agora, Senhor, deixa teu servo dormir em paz,... porque meus olhos viram a salvação que vem de ti.... Com essas palavras do cântico de Simeão, dia 13 de outubro de 2013, às 20:45, foi anunciada a morte de frei Cristoforo Maria (Luigi) Piubello, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província Vêneta e membro da comunidade do Istituto Missioni, de Monte Bérico, Vicença. Faleceu no seu convento e tinha completado 86 anos de idade e 68 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. A morte entrou a passos lentos em sua cela pouco tempo depois que confrades que conviviam com ele haviam terminado a reza de Completas e dobrou sua resistência que há alguns dia perdurava tenazmente. Nasceu em Vicença aos 21 de março de 1927 e aos 3 de abril foi batizado com o nome de Luigi na igreja urbana dos santos Félix e Fortunato. Estudou cinco anos (1939-1944) no seminário menor dos Servos de Maria de Follina. A 15 de julho de 1944, iniciou o noviciado em Isola Vicentina e recebeu o nome de frei Cristoforo Maria. Ali mesmo, no ano seguinte, emitiu a primeira profissão dos votos, assumindo a vida religiosa de pobreza, castidade e obediência. Fez a profissão solene em Monte Bérico dia 8 de dezembro de 1948, consagrando toda a sua vida a Deus. Estudou filosofia no convento de Údine (1945-1948) e teologia no convento do Istituto Missioni de Monte Bérico (1948-1952). Foi ordenado presbítero em 29 de março de 1952. Frei Cristoforo foi um dos tantos ‘missionários’ que, no pós-guerra, partiram da Província Vêneta para as fundações na América Latina (‘missões’ eram então chamadas). Era solene e envolvente a celebração da liturgia do “envio dos missionários”, com a entrega do Crucifixo. Por quase cinquenta anos, frei Cristoforo dedicou sua vida à “missão” sul americana da Argentina e do Uruguai (interrompidos por breves permanências em Monte Bérico e Milão/San Siro em 1994-1995 e no Istituto Missioni de Monte Bérico em 2001-2003). Nos conventos da Argentina, foi prior, conselheiro do comissariado provincial, pároco, confessor de religiosas, diretor de colégios, mestre formador, professor de latim, espanhol, letras, filosofia e psicologia: em Avellaneda (1952-1955, 1967-1970, 1995-1998); em Buenos Aires (1955-1957, 1958-1961, 1985-1987); em Fátima (1957-1958), em Quilmes (1961-1967, 1971-1973, 1987-1994); em Las Toscas (1981-1985, 1998-2001, 2003-2005); e em Montevidéu, capital do Uruguai. Em 1961, em Buenos Aires, obteve o título de licenciatura em letras e filosofia. Em 2005 voltou para a sua Província, estabelecendo-se no convento do Istituto Missioni de Monte Bérico, sede da ‘enfermaria provincial’ para os frades idosos e doentes. Foi acolhido e tratado com carinho por profissionais da saúde e pelos frades e pessoal da casa. Por algum tempo gozou de boa saúde, mas aos poucos foi enfraquecendo, minado por uma cardiopatia hipertensiva, por algumas cirurgias a que teve que se submeter, por uma neoplasia expansiva do encéfalo e, nos últimos tempos, pela pneumonia. Sua paciência ajudava-o a suportar a enfermidade, ocupando seu tempo agora não mais em atividades pastorais, mas oferecendo a Deus seus sofrimentos. Mansidão e quietude marcavam suas relações na comunidade, intercaladas por momentos de vivacidade defensiva. Homem de poucas palavras, narrava com parcimônia episódios de sua vida, principalmente na Argentina, e compartilhava às vezes o que aprendia em suas leituras. Gostava de brincar sobre o significado literal do seu sobrenome “Piubello” (que em italiano significa “mais bonito”). Cultivava com prazer sua voz de cantor, graças a seu timbre de tenor. Nos últimos tempos, interrompia seu silêncio e dizia em voz alta: “Piedade, Senhor” ou então “Aleluia!” Simples e filial era sua devoção a Santa Maria: o terço do santo rosário o acompanhou também nos longos dias de agonia, durante a qual dava sinais de que percebia as palavras que lhe eram dirigidas e as orações, por exemplo, a Ave Maria ou o canto de alguma antífona mariana. Terça-feira 15 de outubro foi celebrada no santuário de Monte Bérico a missa de exéquias, presidida pelo prior provincial, frei Lino M. Pacchin, e concelebrada por cerca de 30 frades e sacerdotes da cidade, estando presentes seus familiares e alguns peregrinos. Seu corpo repousa agora no cemitério do convento aos pés do santuário de Monte Bérico.

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COSMO 3-4 Março - Abril 2014 21. Frei Bruno M. (Mario) Fagiolo [ANN] Prot. 453/2013 (29 de outubro de 2013) Às 7:30h de terça-feira 29 de outubro de 2013, faleceu na enfermaria provincial da Santíssima Anunciada, em Florença, vítima de parada cardíaca, frei Bruno Maria (Mario) Fagiolo, frade de votos solenes, filho da Província da Santíssima Anunciada e membro desta comunidade. Tinha completado 88 anos de idade e 69 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Frei Bruno M. nasceu em Segni, na província de Roma, diocese de Velletri-Segni, aos 22 de outubro de 1925, filho de Guglielmo e de Elvira Gizzi. Em 1938 ingressou como postulante no convento de Nepi, onde completou os estudos secundários (1938-1943), de filosofia e teologia (1944-1952). Fez o ano de noviciado a partir do dia 15 de agosto de 1943, tendo como mestre formador frei Francesco M. Agostini, e emitiu a primeira profissão dos votos aos 16 de agosto do ano seguinte, e a profissão solene aos 26 de outubro de 1947. Recebeu o subdiaconato em 11 de maio de 1952, e o diaconato em 29 de junho do mesmo ano. Concluídos os estudos, foi ordenado presbítero aos 27 de julho de 1952, em Nepi, lugar que ele guardou no coração e ao qual ficaria sempre ligado. Voltando para sua Província, foi designado para a comunidade de Todi, como professor e capelão do Hospital Civil até outubro de 1953, quando foi transferido para Palombaro, na província de Chieti, para a igreja do Santíssimo Salvador. Também ali só ficou um ano. De fato, em junho de 1954, foi transferido para o convento Nossa Senhora delle Piane, em Chieti, onde também ficou um ano apenas. No ano seguinte, em outubro de 1955, foi eleito prior e pároco do convento do Santo Crucifixo, de Chieti. Em setembro de 1956, mudou-se para a comunidade de Sant’Angelo in Vado e, em março de 1957, para a comunidade dos Sete Santos Fundadores de Roma, onde assumiu o cargo de professor no Centro Missionário P.O.A. Depois de breve permanência de dois meses no Istituto Fiorelli “Santa Clara”, em Visso, como diretor, foi enviado para Orvieto, onde permaneceu de dezembro de 1958 até janeiro de 1959. No capítulo da província foi eleito conselheiro provincial. De janeiro de 1959 a julho de 1960 viveu uma forte experiência no Centro Missionário da P.O.A., em San Pietro in Casale, Bolonha. Em agosto de 1960 voltou para o convento Madonna Delle Piane de Chieti, onde se dedicou ao ensino de religião na escola média (1963-1967), e superior (1963-1965). Foi pároco de 1962 a 1967, prior conventual de 1962 a 1967 e assistente da Ordem Terceira. No capítulo provincial de 1964 foi reeleito para o cargo de conselheiro provincial. Em setembro de 1967 foi designado para o convento de Francavilla a Mare como assistente da Ordem Terceira e ali ficou até outubro de 1968, quando foi enviado para Ploaghe como promotor vocacional. De outubro de 1969 ao mesmo mês do ano seguinte, foi pároco em nossa igreja de Orvieto e assistente da Ordem Terceira. No capítulo provincial de 1970 foi eleito vice-provincial. De outubro de 1970 ao mesmo mês do ano seguinte foi prior da comunidade de Nossa Senhora das Dores de Roma e, depois, em 1971, prior no convento de Santo Crucifixo, em Chieti. De novembro de 1972 a dezembro de 1976, esteve em Visso como prior conventual e diretor do Istituto Fiorelli. De dezembro de 1976 ao mesmo mês de 1982 esteve em Roma, no convento dos Sete Santos Fundadores. De dezembro de 1982 a outubro de 1988 foi prior no convento de Ploaghe e assistente da Ordem Terceira, bem como professor de religião na escola média de Thiesi (SS). Depois de breve permanência em Foligno e em Roma (Convento dos Sete Santos), foi enviado para Saviano, para o postulantado que estava para ser aberto. Em dezembro de 1992 voltou para a comunidade dos Sete Santos em Roma. Com a piora do seu estado de saúde, em abril de 2012 foi internado na enfermaria provincial do convento da Santíssima Anunciada de Florença. Frei Bruno foi homem de grande capacidade, de relações profundas, muito humano e simples, virtudes essas que facilitavam suas relações com o povo, com o qual compartilhava coisas, palavras e pensamentos. Lembrava com saudade os anos de formação passados em Nepi, sua permanência em Ploaghe, onde deixou uma lembrança indelével, e o tempo que foi professor dos jovens. Nos últimos anos de vida, dedicou-se ao atendimento de confissões e à direção espiritual, tornando-se um ponto de referência para as pessoas que frequentavam a paróquia dos Sete Santos Fundadores de Roma. A irmã morte bateu à sua porta em 29 de outubro e ele acabou falecendo vítima de parada cardíaca. As exéquias foram celebradas quinta-feira 31 de outubro em Florença, no santuário da Santíssima Anunciada, presididas pelo prior provincial que, na homilia, destacou sua grandeza humana, sua cultura e sua fé profunda. Estavam presentes os frades das comunidades florentinas e das comunidades vizinhas, parentes e amigos. Seu corpo foi sepultado no cemitério de São Martinho, em Monte Senário.

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Março - Abril 2014 COSMO 3-4

22. Frei Angelo M. Tentori [VEN] Prot. 142/2014 (16 de novembro de 2013) Na madrugada de sábado 16 de novembro de 2013, na festa de Todos os Santos da Ordem, em Milão, partiu para o céu nosso confrade frei Angelo M. Tentori, frade de votos solenes e presbítero, filho da Província Vêneta e membro da comunidade de São Carlos de Milão. Ele tinha 79 anos de idade e 61 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Há tempo sofria de uma doença que não perdoa: um tumor nos intestinos, que ele suportou, em sua comunidade, com plena consciência e paciência. Só nos últimos vinte dias ficou internado num hospital em Milão, onde veio a falecer. Foi sempre assistido e cuidado até o fim pelo irmão, também Servo de Maria, frei Franco M., e pelos confrades de sua comunidade. Frei Ângelo nasceu em Calolziocorte (Lecco) aos 19 de setembro de 1934 e foi batizado dois dias depois com o nome de Ângelo Giuseppe na igreja paroquial de Calolziocorte, província de Bérgamo. Aos doze anos de idade entrou na Ordem dos Servos de Maria no seminário menor São José de Follina (Treviso), onde já se encontrava seu irmão Franco, e ali fez seus primeiros estudos. Em 1951/52 fez o noviciado em Isola Vicentina, onde emitiu a primeira profissão dos votos em 7 de outubro de 1952. Depois, estudou filosofia no convento Nossa Senhora das Graças de Údine, e teologia na faculdade de teologia da Universidade estatal de Innsbruck, na Áustria, de 1956 a 1958, e completou o curso em Roma, na faculdade teológica Marianum, onde obteve os títulos acadêmicos de bacharelado e licenciatura. Durante este período de permanência no Colégio Internacional Santo Aleixo Falconieri de Roma emitiu, em 1º de outubro de 1958, a profissão solene e foi ordenado presbítero em 30 de março de 1959. Voltando para sua Província, foi designado para vários conventos. Primeiro, para o convento de São Carlos, em Milão, onde, como jovem presbítero, fez suas primeiras experiências pastorais de 1959 a 1961. Depois esteve nos conventos de Follina como professor dos aspirantes da Ordem (1961-62), em Isola Vicentina como diretor da “Madonna della buona morte” (1962-63). Em Trieste (1963-64) e em Roma, na Villa Gordiani (1964-66), assumiu atividades paroquiais. Depois de transcorrer um ano em Rovato (1966-67), de 1967 a 1972, por cinco anos, foi “missionário” atuante no México, nas duas cidades de fronteira com os Estados Unidos, El Paso e Ciudad Juarez. No segundo semestre de 1972, voltou para a Itália e foi novamente designado para o convento de São Carlos, em Milão, onde praticamente ficou até a morte, com exceção de breves estadias em Verona (1990-91) e no convento de Nossa Senhora das Dores, no bairro San Siro, em Milão (1991-94). Foi um homem estudioso. Desde quando estudava na Faculdade Marianum de Roma, sempre se dedicou à pesquisa mariológica, qualificando-se para divulgar o conhecimento e a devoção à Mãe de Deus através de várias formas de apostolado que exerceu: na pregação, nas missões populares, não só na Itália, mas também no exterior (na Austrália e na África do Sul), nos programas de rádio, nos escritos, etc. Nos quarenta anos transcorridos em Milão, dedicou-se ao ministério na bem frequentada igreja de São Carlos, no centro da cidade, e também colaborou com as transmissões da “Rádio Maria”, onde mantinha um programa semanal sobre Maria, muito apreciado tanto nas Itália como no exterior. Isso o tornou conhecido no país, também porque seus programas radiofônicos não se limitavam à catequese mariana, mas incluíam também a narração de muitas aparições marianas menos conhecidas. Inclusive, chegou a publicar várias obras sobre essas aparições. Desde novembro de 2013 ele contempla face a face a Mãe de Deus que ele amou, serviu e tornou conhecida durante toda a sua vida. Muitos frades e fiéis participaram de suas exéquias dia 18 de novembro, dia em que seus confrades faziam memória de todos os frades, parentes e benfeitores falecidos. Um rito fúnebre teve lugar na basílica de São Carlos e outro na igreja de Calolziocorte, em cujo cemitério, a pedido dele, seu corpo foi sepultado.

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COSMO 3-4 Março - Abril 2014 23. Frei Armando M. Morandi [BRA] Prot. 92/2014 (11 de dezembro de 2013) Dia 11 de dezembro de 2013, às 6:10 da manhã, no Hospital “Casa de Portugal”, vítima de choque hemorrágico após uma cirurgia de reconstrução de trânsito intestinal, faleceu frei Armando M. Morandi, frade presbítero de votos solenes, filho da Província São Peregrino do Brasil, membro da comunidade do Convento Nossa Senhora das Dores do Rio de Janeiro. Frei Armando nasceu em Montese (Modena), Itália, em 10 de abril de 1933, filho de Oreste Gino Morandi e de Elvira Boschetti. Ingressou na Ordem no convento de Ronzano (Bolonha), em 1º de setembro de 1945. Em 1949 iniciou o noviciado em Reggio Emilia, emitindo os primeiros votos um ano depois. Fez a profissão solene em 1954, em São Paulo. Em Roma, foi ordenado Diácono em 27 de outubro de 1957 e presbítero em 7 de abril de 1958. Frequentou a escola primária em Montese, de 1939 a 1944, o ensino fundamental em Ronzano, o ensino médio em Bolonha. Estudou filosofia e teologia parte em São Paulo e parte em Roma. Como frade e presbítero, frei Armando serviu a Igreja e a Ordem em vários lugares. De 1959 a 1960 esteve no Convento de Turvo, Santa Catarina, trabalhando no seminário. De 1961 a 1975 esteve em Rio Branco, Acre, morando no Instituto Nossa Senhora das Dores, do qual era diretor. Em 1981 foi por um ano pároco em Macaúbas, na Bahia. Em 1983 retornou a Turvo, onde foi pároco de 1988 até julho de 1989. Em 1995 foi transferido para o convento Nossa Senhora das Dores de São José dos Campos, São Paulo. Depois de breves períodos percorridos no Santuário “Madonna delle Grazie” de Pesaro, Itália, em 1997 e 1998 esteve de comunidade em Curitiba, Paraná. Logo em seguida retorna a Pesaro e em setembro de 1999 foi para a comunidade de São José dos Campos onde ficou até 2002. Finalmente, depois de curta permanência no convento de São Paulo, de 2003 a 2005, foi então transferido para o convento do Rio de Janeiro onde passou os últimos anos de sua vida. Frei Armando, embora de temperamento fechado, deixa-nos um bom exemplo de dedicação ao trabalho: os melhores anos de sua vida ele os dedicou à missão do Acre, nas paróquias da Catedral e da Imaculada Conceição, no então Instituto Nossa Senhora das Dores e na administração da então Prelazia do Acre e Purus. Em 1963 conseguiu sua Carteira de Habilitação Técnica e, como piloto privado, trabalhou no Acre pilotando um pequeno avião que transportava doentes e religiosos do interior para a capital. As exéquias foram celebradas na igreja paroquial do Rio de Janeiro e, em seguida, seu corpo foi transladado para São José dos Campos, onde foi celebrada missa de corpo presente e depois sepultado na capela mortuária dos Servos de Maria no Cemitério Municipal daquela cidade.

24. Frei Giuseppe M. Scattolini [PRF] Prot. 95/2014 (14 de dezembro de 2013) Às 15:10h de sábado 14 de dezembro de 2013, no Hospital de Iesi, faleceu, vítima de tumor, frei Giuseppe Maria Scattolini, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província italiana do Piemonte e Romanha e membro da comunidade do Sagrado Coração, de Ancona. Tinha 77 anos de idade e 58 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria. Frei Giuseppe nasceu em Filottrano, diocese de Ósimo, aos 14 de junho de 1936, filho de Giovanni e de Annunziata Carbonari, pessoas simples, mas profundamente ricas de virtudes e de espírito religioso. Nesse clima espiritual, frei Giuseppe percebeu claramente o chamado para a vida religiosa. Na sua aldeia, todos conheciam os Servos de Maria e os “fradinhos” (assim eram chamados os jovens candidatos à Ordem) que, durante a guerra, eram enviados dois a dois a recolher donativos nas casas dos camponeses da redondeza para ganhar o pão de cada dia. Por isso, frei Giuseppe tinha especial carinho pelos pequenos mendicantes e pela Mãe de Deus, à qual eles se tinham consagrado. E acabou pedindo para ingressar no seminário de Montefano onde, em 1949, foi recebido por frei Tarcísio M. Mascagni. Ali começou seus estudos, que continuou em Ronzano e novamente em Montefano. Mas o que deu um impulso maior ao seu desejo de vida religiosa foi o ano de noviciado que transcorreu no convento Reggio Emilia, no magnífico “santuário de Nossa Senhora da Ghiara”, que, com suas imponentes pinturas, é um tratado vivo de teologia mariana. Era o ano de 1954. Sob a orientação do mestre formador, frei Pietro M. Rizzi, homem de grande espírito e sensibilidade, frei Giuseppe preparou-se para sua primeira profissão dos votos que ele emitiu perante o prior geral, frei Alfonso M. Montà, aos 25 de agosto de 1955. Depois estudou filosofia e teologia em Monte Bérico, Vicença, preparando-se

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Março - Abril 2014 COSMO 3-4 assim para sua profissão solene, que ele fez perante o Servo de Deus, frei Andrea M. Cecchin, prior provincial vêneto, em 28 de dezembro de 1958. Foi ordenado presbítero por Dom Carlo Zinato, bispo de Vicença, aos 30 de março de 1963. A vida religiosa e presbiteral de frei Giuseppe desenrolou-se em três etapas que ele viveu em realidades diferentes. A primeira etapa, ele a transcorreu na região da Emília, no campo vocacional e formativo. Como jovem frade, de índole dócil, preciso e fiel aos seus compromissos, foi escolhido pelos superiores para trabalhar com as vocações, na qualidade de promotor vocacional provincial nos conventos de Bolonha e Ronzano, entre 1963 e 1969. Nos três anos seguintes foi-lhe dada outra missão em Dinazzano (província di Reggio Emília), onde os Servos de Maria mantinham uma casa de formação e educação de rapazes das escolas secundárias: ali foi diretor até 1972, quando, por pouco mais de um ano, assumiu o cargo de mestre dos jovens candidatos à Ordem no Colégio São Filipe de Montefano. A segunda etapa, ele a transcorreu no ambiente romano e curial. Em 1973 foi chamado para Roma, para trabalhar na cúria geral de São Marcelo, onde ficou até 1994. Era arquivista da cúria e, para cumprir bem sua missão, foi um dos poucos que obteve o diploma de arquivista no Arquivo Secreto do Vaticano. Sua atividade não se limitava a registrar e guardar documentos antigos, mas ocupava-se também em vários outros serviços na secretaria geral e no atendimento ao povo da igreja de São Marcelo. Foi também ecônomo da comunidade e todos os recordam como um frade atento e econômico. A atividade apostólica à qual mais se dedicou foi o atendimento de confissões. Não só o vigário geral de Roma o nomeou confessor ordinário das monjas do mosteiro de Roma, mas por vinte e cinco anos, isto é, durante sua estadia em Roma, foi “confessor extraordinário” da Basílica de São Pedro do Vaticano, tonando-se depois decano de 1983 a 1995. De 1994 a 2003 esteve no convento do santuário de Santa Maria in Via, em Roma, primeiro como prior, depois como pároco. A igreja de Santa Maria in Via, situada no centro da cidade, é muito frequentada pelos devotos de Nossa Senhora do Poço, e também por pessoas vindas de todas as partes do mundo para trabalhar nos escritórios e lojas, e por muitos parlamentares e políticos que reservam um pouco de tempo para a oração ou para confessar-se. Frei Giuseppe passava horas seguidas no confessionário, sempre disponível para acolher, escutar e consolar. Era procurado e amado por todos por sua voz serena e por sua personalidade compreensiva e misericordiosa. A última etapa foi o tempo que ele dedicou ao apostolado na região das Marcas. De 2003 a 2009 esteve em Pesaro, no santuário diocesano Nossa Senhora das Graças, onde foi sacristão e depois prior. Passava muitas horas no confessionário e era conhecido como exímio diretor espiritual. Ali também o bispo o nomeou confessor ordinário das monjas Servas de Maria. Em 2010 foi feito vigário paroquial da Paróquia do Sagrado Coração, em Ancona, para onde se mudou e permaneceu até a morte. Exatamente em Ancona, sua doença foi aos poucos se agravando e minando sua resistência, obrigando-o a longos períodos de internação hospitalar. Também no sofrimento sabia encontrar conforto na oração e na amizade de muitas pessoas que ele havia orientado no caminho da fé. Às vezes se comovia até as lagrimas diante das expressões de afeto e de gratidão que lhe demonstravam. As exéquias foram celebradas na igreja paroquial de Filottrano, sua terra natal, na presença do bispo de Ancona e de muitos concelebrantes, confrades e diocesanos. Depois da última encomendação celebrada pelo prior provincial, sacerdotes, frades, amigos e parentes acompanharam o féretro até o cemitério de Filottrano, onde seu corpo foi sepultado no túmulo da capela reservada aos sacerdotes da cidade.

25. Frei Eugenio M. (Domenico) Ganassin [VEN] Prot. 5/2014 (27 de dezembro de 2013) Às 23:30 horas de sexta-feira 27 de dezembro de 2013, no Hospital San Bortolo de Vicença, onde havia sido internado com urgência diante do seu estado de saúde, agravado por pneumonia e glicemia elevada, faleceu serenamente frei Eugenio Maria (Domenico) Ganassin, frade de votos solenes, presbítero, filho da Província Vêneta e membro da comunidade de Santa Maria de Monte Bérico, Vicença. No momento da morte estavam presentes os confrades Giuseppe Zauppa, prior da comunidade de Monte Bérico, e Lino Pacchin, prior provincial que lhe conferiu o sacramento da Unção dos Enfermos. Frei Eugênio

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COSMO 3-4 Março - Abril 2014

tinha 90 anos de idade, 72 de vida religiosa na Ordem dos Servos de Maria e 65 de vida sacerdotal. Nasceu em San Pietro di Rosà (Vicença), um jardim da igreja de Vicença onde floresceram muitas vocações para a Ordem os Servos de Maria. Veio à luz dia 2 de novembro de 1923 e foi batizado no dia seguinte com o nome de Domenico Livio. Aos 12 anos começou sua caminhada na Província Vêneta da Ordem Servos de Maria, ingressando no seminário menor de Follina (Treviso). Em Isola Vicentina começou o noviciado aos 6 de agosto de 1940, quando recebeu o nome de frei Eugênio Maria. Em 11 de agosto do ano seguinte emitiu a primeira profissão dos votos religiosos e, no Natal de 1944, consagrou toda sua vida a Deus com a profissão solene celebrada no santuário de Santa Maria de Monte Bérico, onde também foi ordenado presbítero aos 13 de março de 1948, pela imposição das mãos do bispo diocesano Dom Carlo Zinato. Estudou filosofia no convento Santa Helena de Veneza (1941-1944) e teologia no Istituto Missioni de Monte Bérico (1944-1948). Teve uma vida de autêntico frade itinerante, sendo repetidas e frequentes vezes deslocado de uma comunidade para outra da Província, com algumas estadias breves e outras mais longas aqui e acolá, como revelam os dados cronológicos por ele mesmo registrados em sua ficha pessoal: de 1948 a 1951 em Isola Vicentina como ecônomo conventual, secretário provincial das missões e animador vocacional; em 1951 em Milão/São Carlos, em Arco na casa religiosa recém-aberta e em Monte Bérico (nota-se que passou por três comunidades no mesmo ano); em 1955 em Milão/San Siro como coadjutor paroquial; final de 1955 a abril de 1956 em Trieste como prior; de 1956 a 1971 em Nossa Senhora de Tirano na Valtellina (a mando do prior geral frei Afonso M. Montà) como prior, administrador da ‘Casa da Criança’ (1964-1971) instituída para acolher alunos das pequenas cidades rurais que não tinham escola para que pudessem frequentar a escola média de Tirano; de 1971 a 1976 novamente em Milão/San Siro como prior e pároco; de 1976 a 1980 em Údine; em 1980 em Mestre; de 1980 a 1982 no Istituto Missioni de Monte Bérico, Vicença (de novo três comunidades no mesmo ano); de 1982 a 1985 em Verona como prior; de 1985 a 1991 e de 1997 a 2000 no Istituto Missioni de Vicença como secretário provincial das “missões e dos vicariatos”; de 1991 a 1994 novamente em Mestre como prior; de 1994 a 1997 em Milão/São Carlos como vigário paroquial e ecônomo conventual; e do ano 2000 até a morte na comunidade de Santa Maria de Monte Bérico. Todas essas transferências mostram sua disponibilidade para ir aonde houvesse mais necessidade, sua obediência aos superiores quando lhe confiavam algum encargo importante ou quando lhe pediam que prestasse algum serviço onde quer que fosse para cobrir alguma emergência. Por dois triênios, de 1964 a 1967 e de 1979 a 1982, foi conselheiro provincial; e nos anos 1976-1982 foi vice-ecônomo provincial. Na função de secretário provincial das missões e dos vicariatos desincumbiu-se com zelo e responsabilidade e a ela ainda se dedicava quando a morte chegou. “Trazia gravadas dentro si várias regiões missionárias e o fazia no silêncio do seu oferecimento cotidiano” (depoimento de Silva). Numa anotação autobiográfica percebe-se a vivacidade de uma meta que dificilmente se consegue alcançar. Assim escreve: “coisa curiosa: de 1958 até hoje [2010] sempre participei dos capítulos provinciais”. Segunda-feira 30 de dezembro, às 10 da manhã, no santuário de Santa Maria de Monte Bérico foi celebrada a liturgia fúnebre presidida pelo prior provincial e concelebrada por 45 sacerdotes, quase todos provenientes das comunidades da província. Satisfazendo um desejo de seus familiares, com os quais ele havia concordado, seu corpo foi sepultado no túmulo da família no cemitério de sua terra natal.

Como prescrevem nossas Constituições (cap. III, art. 32), manifestaremos nosso amor pelo irmão falecido, implorando para ele a misericórdia do Senhor.

Esse é o resumo dos necrológios recebidos das jurisdições de pertença dos frades falecidos. O texto será integralmente publicado na língua original em Acta O.S.M.

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25. Fra Eugenio M.(Domenico) Ganassin [VEN]

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A chiunque la invochi la nostra Signora risponde e ottiene da Dio perdono per i peccatori, grazia per i giusti, gloria per i servi del Figlio suo.

LdO, 7 It is Our Lady who obtains from God

mercy for sinners, grace for the just and glory for those who serve her Son.


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