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Curriculo e Epistemologia LIA

Date post: 05-Apr-2018
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    Mestrandos: Adriana,Gladston e JoelitonDisciplina: Fundamentos de currculo Avaliao escolarProfessora Dr.: Maria Batista Lima ( Lia )

    NPGECIMA

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    CONCEPES DO CURRCULO

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    MATERIALDE

    APOIO

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    O currculo;

    Currculo epistemologia - GASTON BACHELARD;Reformulao nos curso de formao de Professores;Questes desafiadoras.

    O currculo de Qumica.Conhecimento comum conhecimento cientfico;Sugestes de orientar o currculo nas licenciaturas;O livro didtico nas polticas curriculares;Processos cotidianos de aprendizagem na formaodas identidades culturais.

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    APRESENTAO

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    O QUE CURRCULO?O currculo se caracteriza como sendo uma forma deorganizar as prticas educativas;

    O currculo como guia de experincias que o aluno obtmna escola;

    O currculo como conjunto de responsabilidades da escolapara promover uma srie de experincias;

    O currculo como definio de contedos da educao;

    O currculo como mudana de conduta.SILVA, 1996; SOARES, 1997; SACRISTN, 2000; LOPES, 2007, OLIVEIRA, 2005.

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    A expresso"epistemologia" derivadas palavras gregas"episteme", que

    significa "cincia", e"Logia" quesignifica " estudo, podendo ser

    definida em sua etimologia como

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    "o estudo dacincia".

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    O que oconhecimento? Como ns oalcanamos?

    Podemosconseguir

    meios paradefend-lo?

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    A epistemologia, tambm chamada teoria

    do conhecimento, o ramo da filosofiainteressada na investigao da natureza,fontes e validade do conhecimento.

    Entre as questes principais que ela tentaresponder esto as seguintes:

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    GASTON BACHELARD

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    Nasceu em 27 de junho de 1884, na Frana;Faleceu em 16 de outubro de 1962, em Paris; Viveu em um perodo de transio;

    Trabalhou na administrao dos Correios e dotelgrafos;Trabalhou como professor de Cincias e Filosofia;Em 1930, ingressou na Faculdade de Letras de Dijon e

    em 1940, Sorbonne;

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    Em 1940, assumiu a direo do Instituto de Histria da

    Cincia e das tcnicas, na Universidade de Paris;

    Suas obras e ideias tornaram-se recentementereconhecidas no Brasil Pouca traduo das vastasobras;possui uma extensa obra que apresenta um carterdual, tendo trabalhos no campo da cincia e daepistemologia o Bachelard diurno com os livrospublicados de 1928 1953, e no campo da potica oBachelard noturno com os livros publicados de 1942a 1961;

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    Epistemologia Histrica

    Bachelard construiu uma epistemologiaintrinsecamente histrica segundo ofilsofo francs, s podemos efetuar umareflexiva crtica sobre a produo dosconceitos ao nos debruarmos sobre ahistria das cincias. A epistemologia histrica nos faz questionar

    a possibilidade de definirmos de formadefinitiva e universal do que cincia.

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    Uma das contribuies fundamentais

    da epistemologia histrica de Bachelard a primazia conferida ao erro, retificao, ao invs da verdade, naconstruo do conhecimento cientfico.

    Frequentemente, os filsofosinterpretam o erro como acidentelamentvel e que deve ser evitado.

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    Para Bachelard, o conhecimentocientfico s se constri pela retificaodos erros. Para ele, o erro passa aassumir uma funo positiva na gnesedo saber e a prpria questo da verdadese modifica, passando do que sejaconhecimento comum para o que sejaconhecimento cientfico.

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    No devemos conferir verdade, instncia que sealcana em definitivo, mas apenas s verdades,

    mltiplas, histricas, pertencentes s esferas da veracidade, da capacidade de gerar confiana ecredibilidade no existe uma nica verdade.

    Cada cincia produz sua verdade e organiza os critriosde anlise da veracidade de um conhecimento noexiste critrios universais ou exteriores para julgar a verdade de uma cincia.

    As verdades so sempre provisrias;

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    Bachelard ressalta que a "cinciamoderna apodera-se da analogiapara tentar esclarecer as idiasabstratas de diferena de potencial e

    de intensidade de corrente nacincia na reformulao docurrculo .

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    Analogias nas Cincias

    Biologia corao= bomba.

    Matemtica frao= pizza

    Qumica modelos atmico Thomson= pudim depassas.

    Fsica Resistncia de um fio eltrico= comprimentocano com sua resistncia.

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    Reformulao nos curso de formao deProfessores.

    Questes desafiadoras

    A grade curricular do curso de Qumica

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    Para Bacherlad chamaria um problema mal elaborado, por no existir umaresposta.

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    Conhecimento Conhecimento

    Comum cientfico

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    ERRO

    REFORMULA O

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    Seu objetivo no era validar a cincia j pronta, mas fazer

    referencia a verdade. A verdade s adquire sentido ao fimde uma polmica, aps a retificao dos primeiros erros.

    A cincia se constitui verdadeira quando parte de errosque os mesmo passaro por discusses.

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    S i

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    Sugest es e orientar o curr cu onas licenciaturas

    Intenso movimento pela reformulao de cursos de formade profissionais da educao;Questes desafiadoras a serem superadas que tmdificultado a concretizao de mudanas e propostainovadoras:Secundarizao da formao de professores/as no mbito duniversidade; A formao de professores/as como atividade exercida contras foras dominantes na instituio; A hierarquia acadmica que sequencia, em uma escola dimportncia, as atividades de cunho cientfico e de pesquisadepois as de pesquisa e de ensino e, finalmente, as que sencontram no ensino e na formao de professores/as;

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    A desarticulao da relao entre trabalho e educao

    que deveriam informar os cursos, principalmente aslicenciaturas noturnas; A desarticulao entre universidades eestabelecimentos de ensino isolados; A configurao da demanda dos cursos de formao deprofessores/as, constitudo por alunos/as maisinteressados/as em um emprego imediato potencialdo que especialmente inclinados/as para o magistrio;Natureza necessariamente pluralista da licenciatura,que coloca problemas de integrao einterdisciplinaridade.

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    O currculo numa paisagem ps modernasegundo TOMAZ TADEU

    Por uma compreenso de escola, de conhecimentoeducacional e de professor/a que os situe no sistema drelaes mais vasto de que so partes integrantes;Pela busca de articulao entre teoria e prtica;

    Por uma atitude interdisciplinar que facilite a integrao, emdiferentes espaos e projetos, de atividades de ensinopesquisa e extenso;Pela preocupao com a articulao dos chamados contedo

    especficos e contedos pedaggicos;Pela valorizao e promoo da pesquisa em ensino;

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    CURR CULOS PRATICADOS ENTR

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    DEMOCRACIA CULTURA REGULAOEMANCIPAO

    Eu ainda tenho o estpido hbito de dizertudo o que sinto.

    (Ins Barbosa de Oliveira)25

    CURR CULOS PRATICADOS ENTRREGULAO E A EMANCIPAO

    D i

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    a possibilidade de participao ativa dos cidados, o conjuntdos processos decisrios que dizem respeito sua vidcotidiana, sejam eles vinculados ao poder do Estado ou processos interativos nos demais espaos estruturais nos quaiestamos todos inseridos.

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    Democracia

    DEMOS

    POVO

    + CRACIA = DEMOCRACIA

    ESTADO,GOVERNO

    GOVERNODO POVO,PELO POVO,PARA O POVO

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    CULTURAConjunto de caractersticas humanas que se criam e spreservam ou aprimoram atravs da comunicao cooperao entre indivduos em sociedade.

    Conjunto complexo dos cdigos e padres que regulam a ahumana individual e coletiva, tal como se desenvolvem emuma sociedade ou grupo especfico, e que se manifestam empraticamente todos os aspectos da vida: MODOS DESOBREVIVNCIA, NORMAS DE COMPORTAMENTE,CRENAS, INSTITUIES, VALORES ESPIRITUAIS,CRIAES MATERIAIS, ETC.

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    REGULAO Agir conforme as regras, as normas, as leis.

    Funo desenvolvida pelo estado ou pelo chefe maior de umcomunidade.

    Objetivo:- Nivelar, igualar;

    - Dar a todos as mesmas oportunidades;- Tornar o sistema equilibrado.

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    EMANCIPAO

    Est relacionado a:- Ao,- Liberdade,- Conscientizao dos direitos e deveres,- Participao.

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    REGULAO EMANCIPAO

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    Regulao:1 Tarefa do Estado;2 Necessidade para a construo da emancipao socia

    Emancipao:1 O posicionamento de esquerda, ou seja, o

    reconhecimento de que a origem do Estado de instncilegitimadora do poder institudo e noreguladora deste e a

    opo poltica pela luta daqueles que vm sendo submetidos esse poder e a seus mecanismos, cada vez mais cruis, dincluso pela excluso;

    2 O desenvolvimento da luta poltica cotidiana, coletiva de presso dos mais fracos.

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    REGULAO x EMANCIPAO

    P tidi d di

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    (...) Aprendemos a nos inserir no mundo, diferenciando-nosdos outros.

    Processo de aprendizagem que criam preconceitos ehierarquizao sujeitos e culturas, valorizando os princpiosfundadores de umas em detrimento de outras.

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    Processos cotidianos de aprendizagem naformao das identidades culturais

    D i lt l g lt l

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    A discriminao das culturas no-ocidentais, implcita no valores hegemnicos da nossa sociedade, que, sem nunca tesido ensinada, sempre aprendida, tenha sido percebida

    apreendida e incorporada s redes de conhecimento que vemsendo tecidas ao longo da vida, nos diversos espaos e modode sua insero no universo cultural e social brasileiro.

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    Dominao cultural negao cultural

    R d C tidi

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    O que nos torno iguais (aes/quantitativos) e ao mesmo

    tempo diferentes (sentimentos/qualitativos)

    Caracteriza-se pela multiplicidade, provisoriedadedinamismo e imprevisibilidade.

    Para compreend-lo:1 - Considerar os processos de formao de nossassubjetividades em seus mltiplos espao/tempo e o potenciaque elas incluem;2- A articulao entre as circunstncias das situaes;

    3 - As possibilidades de ao. 33

    Repensando o Cotidiano

    E cl ir para incl ir

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    Cabe escola, entre outras funes, civilizar e preparar para exerccio da cidadania os membros jovens ou diferentes dsociedade, e tambm a excluso como uma forma perversa dincluso social que, deslegitimando e cassando os direitodaqueles que no se enquadram, mas os mantendo at por serimpossvel exclu-los.

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    Excluir para incluir

    O li ro didtico nas polticas

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    O livro didtico nas polticascurriculares

    Bons Livros didticos so partes fundamentais na qualidadda educao.Influncia do currculo.

    Professor com uma m formao possuem dificuldades nescolha de umbom livro.O livro didtico, dentro das polticas pblicas se consagrocomo uma forma eficiente de apresentar uma propostacurricular aos professores e alunos.Seleo e organizao dos contedos.

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    Referncias

    LOPES, A. C. Currculo e epistemologia, Editora Uniju,2007.MOREIRA, A. F.; SILVA, T. T. e col. Territrioscontestados O currculo e os novos mapas polticos eculturais, Editora Vozes, 3 ed, 1999.OLIVEIRA, I. B. Currculos praticados entre regulao e

    emancipao. Editora Op&A, 2 ed, 2005.

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    [email protected]@hotmail.com

    j li @h il

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]

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