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Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

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Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Projeto de Extensão Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior Doutor em Biotecnologia Jequié 2015
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Page 1: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Universidade Estadual do Sudoeste da BahiaProjeto de Extensão

Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior

Doutor em Biotecnologia

Jequié

2015

Page 2: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Introdução

• Diagnóstico micológico:

– Exame microscópico

• Visualiza a morfologia

– Exame em cultivo

• Isola o micro-organismo para posterior identificação

– Necessária uma suspeita de diagnóstico

– Transporte adequado

– Meio e condições de cultivos adequados

– Podem apresentar-se como filamentosos ou leveduriforme

Page 3: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Aspectos gerais do laboratório

– Área de trabalho

• Etiquetas de biossegurança

• Riscos biológicos

• Evitar entrada de pessoas desautorizadas

• Evitar consumo de bebidas e alimentos

– Recursos humanos

• Qualificação para o trabalho

• Treinamento específico

Introdução

Page 4: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Aspectos gerais do laboratório

– Controle de qualidade

• Equipamentos com registro de uso

• Vidraria sempre lima e estéril

• Reagentes sempre dentro da validade e nos locais corretos

• Meios de cultura armazenados de maneira correta e validados quanto a esterilidade

• Livro de registro

• Cuidados com amostras biológicas

Introdução

Page 5: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Procedimentos Laboratoriais

• Raspado de pelo, pele e unha

– Preparação para a coleta

• Identificar o recipiente

• Separar os materiais de uso:– Lâmina, bisturi, tesoura, álcool etc.

• Pele:– Assepsia com álcool a 70%

– Raspar os bordos inflamados

– Colher a amostra em 2 lâminas de microscopia ou placa de petri

Page 6: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Raspado de pelo, pele e unha

– Pele

• Método de porto– Adicionar fita colante transparente à lesão

– Pressionar levemente

– Retirar a fita

– Observar os aspectos das colônias ao microscópio

Procedimentos Laboratoriais

Page 7: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Raspado de pelo, pele e unha

– Unha

• Assepsia com álcool a 70%

• Cortar a unha até o limite da lesão

• Coletar o material subungueal com lâminas estéreis

• Encaminhar ao laboratório

Procedimentos Laboratoriais

Esculpidor de Lecron

Page 8: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Raspado de pelo, pele e unha

– Pêlo

• Não necessita assepsia

• Selecionar os pelos infectados (mínimo de 15)

• Remover com uma pinça estéril

• Colocar em recipiente limpo, seco e estéril

Procedimentos Laboratoriais

Page 9: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Semeadura para pele, unha e pêlo

– Usar Ágar sabouraud com clorafenicol inclinado

• Suspeita de pitiríase vesicolor acrescentar azeite de oliva

• Com uma pinça de platina em L Transferir o material para o tubo

• Incubar a 30°C por 4 semanas

Procedimentos Laboratoriais

Page 10: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Raspado de pelo, pele e unha

– Exame direto

• KOH 10-20% sobre uma lâmina de microscopia

• Depositar um fragmento do material e colocar a lamínula

• Aguardar a digestão (30min)

• Observar no microscópio (40X)– Hifas regulares e septadas

– Hifas escuras

– Organismos leveduriformes

– Nódulos compostos por fungos ligados ao pêlo

Procedimentos Laboratoriais

Page 11: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Raspado de pelo, pele e unha

– Cultura

• Positivo para Levedura

Procedimentos Laboratoriais

Page 12: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Raspado de pelo, pele e unha

– Cultura

• Positivo para fungo filamentoso

Procedimentos Laboratoriais

Page 13: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Materiais de fragmento

– Coleta

• Identificar o recipiente

• Biópsia realizada pelo médico

– Semeadura

• Meio de cultura específico para a suspeita a depender do local do material obtido

• Fragmentar o objeto com bisturi estéril

• Incubar a 30°C e observar por 4 a 12 semanas– Suspeita de Histoplasmose

Procedimentos Laboratoriais

Page 14: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Materiais de fragmento

– Exame direto

• Colocar uma gota de soro fisiológico na lâmina

• Esfregar um ou mais fragmentos na lâmina

• Colocar a lamínula

• Observar no microscópio (40X)– Organismos leveduriformes

– Hifas septadas de cor castanha ou marron

– Hifas claras sem septo

Procedimentos Laboratoriais

Page 15: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Materiais de fragmento

– Coloração de gram

• Levedura é gram positivo

Procedimentos Laboratoriais

Page 16: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Materiais de fragmento

– Realizar cultura

• Positivo para leveduras– Morfologia característica

• Positivo para fungo filamentoso– Morfologia característica

Procedimentos Laboratoriais

Page 17: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungo de Líquor

– Coleta:

• Realizado pelo clínico

– Semeadura

• Cultivo em ágar niger para identificação de criptococos

• Teste de fenoloxidase

Procedimentos Laboratoriais

Page 18: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungo de Líquor

– Semeadura

• Técnica de filtração em membrana

Procedimentos Laboratoriais

Page 19: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungo de Líquor

– Exame direto

• Usado quando a disponibilidade de material é baixa

• Nigrosina– Numa lâmina colocar 1g de nigrosina

– Adicionar uma porção do sedimento do líquor

– Colocar a lamínula

» Positivo para leveduras semelhantes a cryotococcus sp

» Negativo

Procedimentos Laboratoriais

Page 20: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungo de Líquor

– Semeadura

• Teste de urease

Procedimentos Laboratoriais

Page 21: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos de materiais líquidos

– Coleta:

• Punção de líquido (Pleural, ascítico, pericárdio, sinovial) ou aspirado gástrico

• Colocar em frasco estéril

– Semeadura

• Meio Ágar Sabouraud e BHI inclinado

• Centrifugar o material

• Fazer estrias com o precipitado

• Incubar por 30 dias a 30°C

Procedimentos Laboratoriais

Page 22: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos de materiais líquidos

– Exame direto

• Colocar 1 gota do sedimento

• Colocar a lamínula

• Aumentar em 40X– Aspectos das leveduras

– Aspectos morfológicos das hifas

• Usar Nigrosina se suspeita de Criptococose

• Coloração de gram– Leveduras gram positiva

Procedimentos Laboratoriais

Page 23: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos de materiais líquidos

– Cultura

• Positivo para levedura

• Positivo para fungo filamentoso

Procedimentos Laboratoriais

Page 24: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos de abscessos e secreções

– Coleta

• Punção de abscessos fechados

• Local já exposto– Lavar com soro fisiológico estéril

– Coletar com alça microbiológica descartável

– Coletar o material e passar pra solução salina estéril

– Refrigerar a 4°C por no máximo 4h

Procedimentos Laboratoriais

Page 25: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos de abscessos e secreções

– Coleta

• Secreção de conduto auditivo externo

• Secreções oculares

• Secreções de nariz e seios paranasais

• Secreções vaginais

Procedimentos Laboratoriais

Page 26: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos de abscessos e secreções

– Semeadura

• Ágar Sabouraud e Ágar BHI

– Materiais fluidos

• Centrifugar

• Realizar estrias com o precipitado

• Incubar por 4 semanas a 30°C

– Materiais mucóides (pús)

• Digerir com acetil-cisteína

• Aguardar 30min a 24h para digestão

• Proceder a semeadura

Procedimentos Laboratoriais

Page 27: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos de abscessos e secreções

– Cultura

• Positivo para Levedura– Comumente Candida

• Positivo para fungos filamentosos– Comumente aspergillus ou zigomicetos

Procedimentos Laboratoriais

Page 28: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos de secreções do Trato respiratório

– Coleta

• Catarro (pouca representatividade clínica)

• Broncoscopia

• Aspiração traqueal

• Escarro– Realizar higiene bucal

– Gargarejar com água fervida

– Recolher o escarro em frasco estéril

– Evitar contaminação com a saliva

Procedimentos Laboratoriais

Page 29: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos de secreções do Trato respiratório

– Semeadura

• Ágar sabouraud

• Ágar BHI

• Materiais fluidos devem ser centrifugados

• Semear o sedimento em estrias

• Incubar por 14 dias a 12 semanas a 30°C

– Exame direto

• 1 gota de solução fisiológica na lâmina

• Colocar a lamínula

• Observar no microscópio

Procedimentos Laboratoriais

Page 30: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos de secreções do Trato respiratório

• Exame direto com KOH 20%/DMSO– 1 gota na lâmina

– 1 gota do material

– Colocar a lamínula

– Esperar 30min

– Observar no microscópio (40X)

• Visualização com Nitrogrosina– Criptococose

• Coloração de gram– Gram positivo

• Cultura– Levedura (Candida ou criptococcus) ou Fungo

Aspergillus

Procedimentos Laboratoriais

Page 31: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos na urina

– Coleta

• Sondagem ou citoscopia

• Coleta de jato de urina médio– Processamento rápido da amostra

– Semeadura

• Meio ágar sabouraud em placa de petri

• Semeadura por esgotamento alça calibrada

• Infecção– Acima de 1000UFC/mL

Procedimentos Laboratoriais

Page 32: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos de urina

– Exame direto

• Colocar 1gota de solução fisiológica sobre a lâmina

• Colocar 1 ou 2 gotas do sedimento

• Colocar a lamínula

• Observar no microscópio

– Coloração de nigrosina

• Suspeita de criptococose

– Coloração de gram

• Leveduras são gram positivo

Procedimentos Laboratoriais

Page 33: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

• Fungos de urina

– Cultura

• Candida e criptococcus são os mais isolados

• Raro encontrar fungos filamentosos

Ágar niger

Procedimentos Laboratoriais

Page 34: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas
Page 35: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Aspergillus

Page 36: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Trichophyton

Page 37: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Criptococcus

Page 38: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Candida

Page 39: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Rhysopus

Page 40: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Fusarium

Page 41: Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Diagnóstico laboratorial das infecções fúngicas

Universidade Estadual do Sudoeste da BahiaProjeto de Extensão

Prof. Dr. Gildomar Lima Valasques Junior

Doutor em Biotecnologia

Jequié

2015


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