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Marcos FleuryLaboratório de Hemoglobinas
Faculdade de FarmáciaUFRJ
Diagnóstico Laboratorial dasDiagnóstico Laboratorial dasNeoplasias Neoplasias Hematológicas.Hematológicas.
Neoplasias Hematológicas.Neoplasias Hematológicas.
• São doenças causadas pela proliferação descontrolada de células hematológicas malignas ou incapacidade da medula de produzir a quantidade de células adequada.
• Podem ser estudadas através da microscopia ótica, colorações especiais, reações imunológicas (citometria), técnicas citogenéticas (cariotipagem), e PCR.
• A medula óssea é a principal afetada nestas enfermidades e seu exame é necessário para o diagnóstico.
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Normal Neoplasia Óbito
QTQT
Neoplasias Hematológicas.Neoplasias Hematológicas.
• Remissão hematológica – ausência de doença à inspeção citológica (baixa sensibilidade).
• Carga tumoral – quantidade de células malignas num dado momento da doença.
• Sintomatologia quando o clone maligno atinge de 1011 a 1012 células.
• Sem tratamento → 1013 células – incompatível com a vida.
• Doença residual – vigilância imunológica.
• Imunodeficiências e transplantes – risco de desenvolvimento de neoplasias de células B (50X).
Neoplasias Hematológicas.Neoplasias Hematológicas.
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1013
1012
1010
5 x 108
106
MorteDetecção clínica
Remissão hematológicaRemissão citogenética
Remissão imunológica(citometria)
Remissão molecular(PCR)
(Zago MA, 2001)
Neoplasias Hematológicas.Neoplasias Hematológicas.
Detecção de Doença Residual Mínima
• Morfologia - ↓ sensibilidade (1cel/100), ↑ especificidade. Falso negativo.
• Imunofenotipagem – marcadores peculiares (1 cel/ 10.000) com 3 marcadores (1cel/100.000).
• Citogenética - ↑ especificidade (ex. cromossomo Ph), baixa sensibilidade (1cel/100).
• Hibridização in situ Fluorescente (Fish) – sonda + fluorocromo.
• PCR - ↑ sensibilidade (1 cel/106). Localiza alterações cromossomiais ou seqüências anormais
Neoplasias Hematológicas.Neoplasias Hematológicas.
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↑ leucócitos malignos(MO e SP)
Insuficiência medular
AnemiaNeutropenia
Trombocitopenia
Infiltração de órgãos
Fígado, baço,linfonodos, meninges
pele e testículos
Substâncias inibidoras
Inibição física
Neoplasias Hematológicas.Neoplasias Hematológicas.
Fisiopatologia dasLeucemias
Apresentação
InícioCurso clínicoIdadeLeucometriaCelularidadeNeutropeniaAnemiaPlaquetasOrganomegalia
DoençaAguda
AgudoSemanasTodas
N,A ou DBlastosPresentePresente
DiminuídasDiscreta
DoençaCrônica
InsidiosoAnos
AdultosA
MadurasAusentePresenteN ou ASevera
Neoplasias Hematológicas.Neoplasias Hematológicas.
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NeoplasiasHematológicas
Leucemias Agudas
SíndromesMielo-proliferativas
SíndromesLinfo-proliferativas
SíndromesMielo-displásicas
Neoplasias Hematológicas:Neoplasias Hematológicas:Classificação.Classificação.
• As leucemias agudas resultam de uma proliferação clonal de células imaturas, com pouca ou nenhuma maturação na medula óssea (blastos).
• De acordo com o grupo FAB, a presença de mais de 25% de blastos na MO é considerado como critério diagnóstico de LA.
• Antígenos determinantes CD13, CD33, CD117 emieloperoxidase.
• Anormalidades citogenéticas caracterizam alguns dos subtipos.
• A classificação é feita pela morfologia, citoquímica, citogenética e imunofenotipagem.
Leucemias agudas.Leucemias agudas.
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Significado da leucemia aguda em adulto.
• É uma urgência hematológica.
• É fatal em semanas sem tratamento.
• Alta taxa de mortalidade durante a quimioterapia.
• A notificação deve ser feita imediatamente se houver suspeita da doença.
Leucemias agudas.Leucemias agudas.
• Representa cerca de 75% das leucemias em crianças.
• Os linfoblastos são 2 a 3 vezes maiores que os linfócitos com citoplasma escasso de coloração azul-pálida, cromatina densa, uniforme e nucléolo pouco aparente.
Leucemia linfoblástica aguda.Leucemia linfoblástica aguda.
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Leucemia linfoblástica aguda. LLeucemia linfoblástica aguda. L11
Leucemia linfoblástica aguda. LLeucemia linfoblástica aguda. L22
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Leucemia linfoblástica aguda. LLeucemia linfoblástica aguda. L22
Leucemia linfoblástica aguda. LLeucemia linfoblástica aguda. L33
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Leucemia linfoblástica aguda. LLeucemia linfoblástica aguda. L33
L1 L2 L3
Célula Pré-B precoce 90% 10% 0%
Célula Pré-B 90% 10% 0%
Célula B 10% 15% 75%
Célula T 95% 5% 0%
LLA: Classificação imunológica.LLA: Classificação imunológica.
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Cansaço 92%
Dor óssea ou articular 79%
Febre sem infecção 71%
Perda de peso 66%
Púrpura 51%
Infecção 17%
LLA: Aspectos clínicos.LLA: Aspectos clínicos.
Anemia normocrômica Ht < 30% 65%e normocítica. Ht > 30% 35%
Plaquetas. < 50 62%(x109/L) 50 -150 30%
>150 8%
Leucometria < 10 40%(x 109/L) 10 - 49 34%
50 - 99 15%>100 11%
Granulócitos < 1 73%(x 109/L) 1 - 2 9%
> 2 18%
LLA: Aspectos laboratoriais.LLA: Aspectos laboratoriais.
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• Linhagem B - 80 a 85% dos casos.
• Linhagem T – 15 % dos casos.
• Importância terapêutica no reconhecimento de leucemias derivadas de precursores B ou linfócitos B ou T maduros.
• Citogenética e genética molecular – análise do cariótipo evidenciando alterações estruturais em 80 % dos casos (inversões, deleções e translocações)
LLA: Diferenciação linfóide.LLA: Diferenciação linfóide.
Morfologia.
• Blastos com características mielóides,alguns exibindo bastonetesde Auer.
Leucemia mieloblástica aguda.Leucemia mieloblástica aguda.
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Leucemia mieloblástica aguda.Leucemia mieloblástica aguda.Classificação morfológica dos blastos mielóides.
Blastos Tipo I – Apresentam pouca diferenciação, sem granulações citoplasmáticas.
Blastos Tipo II – Alguma diferenciaçãopresente; pequena quantidade de granulações citoplasmáticas.
Blastos Tipo III – Células bem diferenciadas apresentandoevidente granulação no citoplasma.
Classificação % de casos Prognóstico
M0 - Mínima diferenciação 5% Ruim
M1 - Sem maturação 15% Médio
M2 - Com maturação 25% Bom
M3 – Promielocítica 15% Muito bom
M4 - Mielomonocítica 20% Médio
M5 - Monocítica 10% Médio
M6 – Eritroleucemia 5% Ruim
M7 – Megacarioblástica 5% Ruim
LMA: Classificação FAB.LMA: Classificação FAB.
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LMA: Peroxidase positiva.LMA: Peroxidase positiva.
M0 - Mínima diferenciação
Leucemia mieloblástica aguda. MLeucemia mieloblástica aguda. M00
• ≥ 30% das células nucleadas são blastos Tipo I.
• < 3% dos blastos são MP / SB positivos.
• 20% dos blastos são positivos para antígenos
mielóides e negativos para Ag linfóides.
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Leucemia mieloblástica aguda. MLeucemia mieloblástica aguda. M11
• ≥ 30% das células nucleadas são blastos Tipo I e Tipo II
• ≥ 90% das células não eritróides são blastos.
• ≥ 3% dos blastos são positivos para SB / MP.
M1 – Sem maturação
Leucemia mieloblástica aguda. MLeucemia mieloblástica aguda. M22
• ≥ 30% das células nucleadas são blastos Tipo I e Tipo II
• < 90% das células não eritróides são blastos.
• ≥ 10% das células não eritróides são promielócitos ou granulócitos mais maduros.
• < 20% das células não eritróides são da linhagem monocítica.
• > 85% das células leucêmicas são positivas para SB / MP.
M2 – Com maturação
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• ≥ 30% dos blastos são promielócitos hipergranulares.
• Bastonetes de Auer isolados ou múltiplos.
• > 85% das células leucêmicas são positivas para SB / MP.
Leucemia mieloblástica aguda. MLeucemia mieloblástica aguda. M33M3 - Promielocítica hipergranular
Leucemia mieloblástica aguda. MLeucemia mieloblástica aguda. M44• ≥ 30% das células nucleadas são blastos Tipo I e Tipo II.
• ≥ 30% de mieloblastos, promielócitos, mielócitos e granulócitos mais maduros.
• < 80% das células não eritróides são monoblastos, promonócitos ou monócitos.
• > 20% dos blastos são SB / MP (+).
• > 20% dos blastos são αNAE e αNBE (+).
M4 - Mielomonocítica
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Leucemia mieloblástica aguda. MLeucemia mieloblástica aguda. M55AA• ≥ 30% das células nucleadas são blastos.
• ≥ 80% das células não eritróides são monoblastos, promonócitos ou monócitos.
• ≥ 80% das células monocíticas são monoblastos.
• < 20% das células leucêmicas são CAE (+)
• ≥ 80% das células leucêmicas são αNAE e αNBE (+).
M5A - Monocítica
M5B – Monocítica Diferenciada
Leucemia mieloblástica aguda. MLeucemia mieloblástica aguda. M55BB
• ≥ 30% das células nucleadas são blastos.
• ≥ 80% das células não eritróides são monoblastos, promonócitos ou monócitos.
• < 80% das células monocíticas são monoblastos.
• < 20% das células leucêmicas são CAE (+)
• ≥ 80% das células leucêmicas são αNAE e αNBE (+).
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Leucemia mieloblástica aguda. MLeucemia mieloblástica aguda. M66
• ≥ 50% das células nucleadas são eritroblastos.
• ≥ 30% das células não eritróides são blastos.
• Muitas células precursoras são PAS (+).
M6 - Eritroleucemia
Leucemia mieloblástica aguda. MLeucemia mieloblástica aguda. M77
• ≥ 30% das células nucleadas são megacarioblastos ou células leucêmicas.
• Glicoptns I b ou II b / III a (+) (imunocitoquímica).
M7 - Megacarioblástica
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• Cansaço na quase totalidade dos pacientes.
• Dor óssea ou articular em até 20% dos pacientes
• Febre sem infecção em 20% dos casos
• Mais da metade dos pacientes apresentam perda de peso.
• Manifestações hemorrágicas em mais de 50% dos casos.
• A infecção é uma intercorrência freqüente
• A sobrevida é de cerca de 50% independente da forma de
tratamento, QT ou TMO.
LMA: Aspectos ClínicosLMA: Aspectos Clínicos
• Anemia normocrômica e normocítica em mais de 90% dos casos.• Reticulocitopenia.• Presença de eritroblastos.• Trombocitopenia → plaquetas < 50 x 109/L em mais da metade dos pacientes.• Macroplaquetas.• Plaquetas hipogranulares (hipofuncionais) .• Leucometria normal em cerca de metade dos pacientes. • Leucócitos acima de 100 x 109/L em 20% dos pacientes.• Mais de 50% dos pacientes com menos de 1 x 109/L granulócitos.• Mieloblastos quase sempre presentes; raros em pacientes leucopênicos.
LMA: Aspectos LaboratoriaisLMA: Aspectos Laboratoriais
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• Determinação da linhagem - mielóide x linfóide.
• Distinção entre LLA T x LLA B.
• Detecção de leucemias de linhagens mistas.
• Prognóstico baseado na expressão de um determinado marcador.
O diagnóstico depende do no de células expressando um determinado marcador.
MONormal
LLA Púrpuratrombocitopênica
CD CD 10 10 + + < < 5 5 %%
CD CD 10 10 + + de de 20 20 a a 30 30 %%
CD CD 10 10 + + > > 6060%%
ImunofenotipagemImunofenotipagem
Mais do que o percentual de expressão de um marcador, devemos considerar a composição do fenótipo.
CD CD 3434
CD CD 44
CD CD 5656 Células NK.
Células T.
Células hematopoéticas imaturas.
ImunofenotipagemImunofenotipagem
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Na infância
• 75 a 90% alcançam a remissão após a indução embora a aplasia profunda seja
necessária.
• Cerca de 50% apresentam 5 anos de sobrevida livre de doença.
• Com a remissão o TMO deve ser considerado – 60 –70% atingindo a remissão a
longo prazo ou cura.
• Leucometria > 100 x 103/ml representa pior prognóstico.
• LMA M3 – hemorragias durante a indução.
PrognósticoPrognóstico
Adultos
• De 60 a 70% alcançam a remissão ( pior acima de 60 anos).
• Pacientes idosos não toleram o tratamento.
• O exame citogenético é chave para o prognóstico.
• A remissão é menos frequente na LMA pós SMD ou QT.
• O TMO deve ser considerado.
• Os períodos de remissão são mais curtos que nas crianças.
• Cerca de 15 a 25% sobreviverão por 3 anos e podem alcançar a cura.
• LMA M3 – remissão em 70 a 90% dos casos.
PrognósticoPrognóstico
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Morfologia
• Aumento dos basófilos, neutrófilos, plaquetas e precursores mielóides.• Cromossomo Filadélfia t(9;22)
Leucemia Mielóide Crônica.Leucemia Mielóide Crônica.
Leukos haima
Leucemia Mielóide Crônica.Leucemia Mielóide Crônica.
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Leucemia Mielóide Crônica.Leucemia Mielóide Crônica.
• BCR-ABL → Tirosino-cinase alongada.
• Regulação da divisão celular.
Cromossomo Philadelphia
FISH – Fluorescence in situ hybridization.
Normal Anormal
Fase crônica
• O diagnóstico acontece geralmente nesta
fase.
• Sintomatologia discreta – a maturação
celular ocorre.
• Não ocorrem sangramentos ou infecções.
• Anemia discreta ou inexistente.
• Leucocitose com neutrófilos em todas as
fases de maturação.
• Basofilia relativa e absoluta.
• Hiperplaquetemia com macroplaquetas.
Leucemia Mielóide Crônica.Leucemia Mielóide Crônica.
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Fase acelerada.
• Perda da resposta ao tratamento.
• A anemia se instala ou progride.
• A leucometria pode diminuir ou aumentar.
• Plaquetopenia.
• Aumento do número de blastos.
Leucemia Mielóide Crônica.Leucemia Mielóide Crônica.
Crise blástica
• Aumento dos blastos no SP e na MO.
• Diminuição de plaquetas, neutrófilos e hemácias.
• Sangramentos, infecções e anemia.
• Dor óssea e esplenomegalia.
• Similar em sinais e sintomas a uma LA.
Leucemia Mielóide Crônica.Leucemia Mielóide Crônica.
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Aspectos laboratoriais
• Anemia - Hb < 10g/dl.
• Normocromia e normocitose.
• Hemácias em lágrima.
• Policromatofilia – aumento de
reticulócitos.
• Eritroblastos.
• Eosinofilia e basofilia.
• Células granulocíticas jovens.
• Trombocitose com plaquetas grandes.
Metaplasia Mielóide Agnogênica.Metaplasia Mielóide Agnogênica.
Presença de precursores mielóides e eritróides, hemácias em lágrima e fibrose medular.
• As SLP são originadas de uma proliferação clonal de linfócitos
anormais.
• A proliferação de linfócitos pode ocorrer em qualquer parte do corpo,
entretanto, é mais comum na MO, linfonodos, baço ou trato
gastro-intestinal.
• A morfologia dos linfócitos é característica do sítio onde ocorre a
proliferação.
Síndromes Linfoproliferativas.Síndromes Linfoproliferativas.
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Síndromes Linfo-proliferativas
LeucemiaLinfóideCrônica
HairyCell
Leukemia
LeucemiaPró-
Linfocítica
MielomaMúltiplo
LinfomaLeucemizado
Síndromes Linfoproliferativas.Síndromes Linfoproliferativas.
• É uma neoplasia de células plasmáticas B
que produzem uma imunoglobulina monoclonal.
• Acomete pessoas com idade média de 65
anos (80%) embora possa ocorrer ocasionalmente
na segunda década de vida.
• A sintomatologia é heterogênea e depende basicamente da intensidade
da doença.
Mieloma Múltiplo.Mieloma Múltiplo.
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Características laboratoriais
• Infiltração medular de plasmócitos com reflexos no sangue periférico. O número de plasmócitos tende a aumentar com a evolução da doença.
• Anemia normocrômica e normocítica e rouleaux.
• A trombocitopenia não é significativa.
• Hipercalcemia.
• Niveis de LDH, β2-microglobulina e PC Reativa monitoram o crescimentodo tumor.
Mieloma Múltiplo.Mieloma Múltiplo.
Mieloma Múltiplo.Mieloma Múltiplo.Características laboratoriais
• Secreção de Ig monoclonal detectável por imunoeletroforese (IgG – 60%,
IgA – 20% , cadeias leves - 20%)
Normal Mieloma
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Mieloma Múltiplo.Mieloma Múltiplo.
• É uma doença neoplásica caracterizada pelo acúmulo de linfócitos B maduros
(CD5+) no sangue periférico, na medula óssea e nos tecidos linfóides.
• 50% dos pacientes exibem em suas células alterações cromossomiais das
quais a del 13q14-23.1 é a mais freqüente.
• Sua incidência aumenta com a idade e é cerca de 3 vezes maior em homens.
• A LLC representa cerca de 30% de todas as leucemias.
Leucemia Linfocítica Crônica.Leucemia Linfocítica Crônica.
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Aspectos laboratoriais
• Linfocitose monoclonal superior a 5000 / µl.
• Ao diagnóstico a linfocitose geralmente ultrapassa os 10000 / µl.
• Linfócitos de morfologia aparentemente normal, podendo exibir
nucléolo.
• Presença de restos nucleares – fragilidade mecânica.
• Anemia normocrômica e normocítica em 15% dos pacientes.
• Teste de Coombs positivo em 20% dos pacientes devido a
presença de auto-anticorpos (IgG anti-hemácias).
• Trombocitopenia.
Leucemia Linfocítica Crônica.Leucemia Linfocítica Crônica.
Leucemia Linfocítica Crônica.Leucemia Linfocítica Crônica.
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• As SMD resultam da falência da MO na produção do número adequado de
células circulantes.
• A falência da MO é o resultado de um
dano genético adquirido. As anormalidades
citogenéticas podem ser freqüentemente
observadas.
• Nas SMD podem ser observadas
alterações nas linhagens granulocítica,
eritrocítica e/ou megacariocítica.
Síndromes Mielodisplásicas.Síndromes Mielodisplásicas.
- Anemia refratária.
- Anemia refratária com sideroblastos.
SMD - Anemia refratária com excesso de blastos.
- Anemia refratária com excesso de blastos em diferenciação.
- Leucemia mielo-monocítica crônica.
Síndromes Mielodisplásicas.Síndromes Mielodisplásicas.Classificação FAB
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Aspectos Laboratoriais
• Anemia normocítica ou macrocítica.
• Poiquilocitose com macro-ovalócitos, hemácias em lágrima.
• Ponteado basófilo, corpúsculos de Howell-Jolly e eritroblastos.
• Contagem de reticulócitos normal ou baixa.
• Trombocitopenia ou trombocitose com macroplaquetas.
• Linfocitopenia, anomalia de Pelger-Huët.
• Medula óssea hipercelular.
Síndromes Mielodisplásicas.Síndromes Mielodisplásicas.
Aspectos Laboratoriais
• Anemia em 90 % dos casos.
• Pancitopenia em 50 % dos casos.
• Anemia e trombocitopenia em 25 % dos casos.
• Anemia e neutropenia em 10 % dos casos.
Síndromes Mielodisplásicas.Síndromes Mielodisplásicas.
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Síndromes Mielodisplásicas.Síndromes Mielodisplásicas.Anemia Refratária
• 1/3 das SMD.• Não progressiva por anos ou décadas.• Pancitopenia (Hm + Leuc ou Hm + Leuc + Plaq.)
Anemia Refratária Sideroblástica.
• Anemia refratária com defeito na síntese do heme.
• Presença de sideroblastos em anel.
• Sideroblastos → precursores eritróides
apresentando acúmulo de ferro
mitocondrial.
• Eritropoese ineficaz.
• Níveis aumentados de ferro tecidual.
• Microcitose e hipocromia em graus
variados.
• Dupla população eritrocitária.
Síndromes Mielodisplásicas.Síndromes Mielodisplásicas.
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Síndromes Mielodisplásicas.Síndromes Mielodisplásicas.Anemia refratária com excesso de blastos.
• Anemia associada a presença deblastos na MO.• Pancitopenia em graus variados.• Leucemia mielóide com poucos blastos
Síndromes Mielodisplásicas.Síndromes Mielodisplásicas.Anemia refratária com excesso de blastos.
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****Síndromes Mielodisplásicas.Síndromes Mielodisplásicas.Anemia refratária com blastos em transformação.