Influência das Revoluções Cognitivas na Economia

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Donald Stwewart Jr

“Quanto maiorfor a cooperaçãoentre estranhos

maior seráa produtividade

e a satisfaçãogeral”.

Pg. 43

Donald Stwewart Jr

“O adventoda cooperação

social entre estranhos vem

sendo continuamente

ampliado”.

O ser humano para sobreviver estabelece canais de trocas.

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Os canais de trocas humanos são antecedidos de canais de comunicação.

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Dificilmente, se troca com quem não conseguimos comunicar.

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A quebra de barreiras da comunicação a distância permite que se passe a comunicar, e na sequência, a confiar mais do que antes em “estranhos”.

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Assim, as trocas humanas são condicionadas pelos canais de comunicação disponíveis.

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Os canais de comunicação disponíveis se utilizam de Tecnologias Cognitivas, que mudam com o tempo.

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Logo, os canais de troca se alteram, conforme mudam as Tecnologias Cognitivas.

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Tivemos, assim:

Canais de trocas 1.0 – orais;Canais de trocas 2.0 – orais-escritos;Canais de trocas 3.0 – digitais.

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Assim, quando temos novas Tecnologias Cognitivas, abre-se a possibilidade de novos estranhos passam a se comunicar e a trocar com novos estranhos.

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A troca de novos estranhos faz com que antigos intermediadores entre estranhos percam valor.

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Grande parte do valor gerado nos negócios é na intermediação entre estranhos.

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Quando há uma reintermediação entre estranhos os antigos intermediadores, naturalmente, perdem valor.

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Revoluções Cognitivas, assim, quebram barreiras ecológicas, via tecnologia, permitindo que estranhos passem a confiar em outros estranhos.

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Revoluções Cognitivas trazem novas possibilidades de comunicação e trocas a distância, que antes não eram possíveis.

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No caso do digital, além da comunicação que passa a ser possível entre estranhos, temos o adicional dos rastros digitais.

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As trocas passam a ser armazenadas. O que era feito no vento (oralidade) ou no papel (escrita) passa a ser feita diante de uma tela.

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As trocas passam, por causa disso, a ser armazenadas em bancos de dados, o que permite ser usado para reforçar a taxa de confiança em estranhos.

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As trocas ganham uma nova arma para estabelecer critérios de confiança.

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Além disso, as trocas ganham critérios de avaliação por parte dos participantes, através de rastros voluntários.

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A cada transação é possível avaliar as pontas, quem vende e quem compra, criando um novo patamar de confiança entre desconhecidos a distância.

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Há, assim, uma quebra de antigos intermediadores, que faziam a relação entre os antigos estranhos, que passam a se conhecer, através dos novos reintermediadores.

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Há uma reintermediação entre estranhos, que passam a usar um novo meio de comunicação para se comunicar e trocar.

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Este novo meio são Plataformas Digitais Colaborativas, onde se estabelece um novo ambiente de comunicação e troca.

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Este novo ambiente de comunicação e troca promove uma reintermediação dos negócios.

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A negociação entre estranhos descentraliza o poder econômico na sociedade e estabelece um novo paradigma nos negócios.

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Aos poucos, os antigos intermediadores perdem valor para os novos reintermediadores, que viabilizam negócios entre novos estranhos.

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Supera-se uma barreira ecológica de comunicação e trocas e cria-se uma nova dentro de um novo contexto tecno-cultural.

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A relação reintermediada entre estranhos é a principal mudança na área de negócios e ela que cria um novo modelo de Governança da Espécie.

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A forma de resolver problemas passa a ter uma relação de custo-benefício diferente, migrando para a cultura digital dos rastros.

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Revoluções Cognitivas, assim, alteram o modelo econômico por permitir novos negócios entre desconhecidos, “matando” antigos intermediadores e criando novos reintermediadores.

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