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7/26/2019 Etno Historia Problemas y Perspectivas Trigger
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Ethnohistory: Problems and Prospects. TRIGGER, Bruce G. 1982: 1 - 29.
- Traduo em portugus da traduo em espano! de "ata!#na T. $#c#e!#, 198%.
&ata!#a "!aro $ore#ra, 2'1(.
Resumo
) presente art#go *a+ uma re#so gera! do atua! estado da #nest#gao etno#str#ca na
m/r#ca do &orte. ) deseno!#mento da etno#str#a se re!ac#ona com um crescente
conec#mento 0ue compreende 0ue a mudana / essenc#a! para 0ue os dados da
etno!og#a e da ar0ueo!og#a pr/-#str#ca seam #nterpretados de mane#ra ace#te!.
Tam3/m e4#ste uma consc#nc#a crescente da #nterdependnc#a destas trs a3ordagens e
0ue o entend#mento da #str#a nat#a amer#cana / essenc#a! para compreender a #stor#a
co!on#a!. E4#ste tam3/m um crescente consenso de 0ue os acados da #nest#gao
etno#str#ca, etno!g#ca e ar0ueo!g#ca deem ser #nterpretados em um conte4to
#str#co 0ue / *ornec#do por uma #str#ca amer#cana o!5st#ca. 6e#do a sua
e4per#nc#a com as #nest#ga7es #nterd#sc#p!#nares, os etno#stor#adores possuem um
pape! #mportante na coordenao das desco3ertas destas d#*erentes a3ordagens em um
s#stema #str#co #ntegrado Tr#gger, 1982 p. 2%.
O campo da Etnohistria
tua!mente, a etno#str#a *!oresce como nunca na m/r#ca do &orte. ) o!ume de
pu3!#ca7es se #ntens#*#ca constantemente e sua 0ua!#dade parece aumentar. um
crescente #nteresse p;3!#co so3re a etno#str#a e uma crescente aprec#ao de seus
tra3a!os com outras d#sc#p!#nas das c#nc#as soc#a#s. s rea!#+a7es dos
etno#stor#adores norte-amer#canos m s#do ac!amadas como mode!os para emu!ar
#nest#gadores na ustr!#a $c3r
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e nos !ee a perpetuar os de*e#tos atua#s. Isto re0uer uma re#so cr5t#ca das so!u7es
conenc#ona#s para pro3!emas ant#gos e um es*oro para se #dent#*#car noas so!u7es.
Isto / 0ue tenc#onaremos *a+er no presente art#go. Tr#gger, 1982 p. 2%-28.
? necessr#o, #n#c#a!mente, c!arear o esp#r#to com o 0ua! se *aro r#os comentr#oscr5t#cos e a!guns adersos so3re os tra3a!os das gera7es anter#ores de c#ent#stas
soc#a#s, em part#cu!ar so3re os antrop!ogos. ? sa3#do 0ue gera!mente um estudo so3re
o comportamento umano est, em certo grau, #n*!uenc#ado, #ne#tae!mente, pe!as
d#*erentes op#n#7es so3re os assuntos soc#a#s urgentes 0ue *undamentaro as sucess#as
gera7es. Estas #n*!unc#as se #n*#!tram nas c#nc#as soc#a#s, no d#retamente, mas
atra/s da persona!#dade #nd##dua! dos estud#osos, a!terando o corpo de teor#as 0ue
t#nam !onga e comp!#cada #str#a. 6ada @ comp!e4#dade dos *atores 0ue #n*!uenc#am odeseno!#mento de d#sc#p!#nas acadm#cas, deemos ter cu#dado de no atr#3u#r *a!sas
causas ao tra3a!o dos c#ent#stas soc#a#s do passado. ? mu#to *c#! cons#derar com
despre+o a #de#a de 0ue ta#s antrop!ogos *oram os Ame!ores am#gos dos #nd5genas ou
a#nda demonstrar 0ue seus tra3a!os eram !e#gos, mas etnocntr#cos e, ento, e!es
mesmos menos #nstru5dos do 0ue ant#gamente se acred#taa. Cor outro !ado / ma#s
d#*5c#! demonstrar 0ue as at#tudes destes antrop!ogos com os poos nat#os no eram
essenc#a!mente 3eneo!entes e 0ue seu props#to pr#mord#a! no estudo destas cu!turasera somente em 3ene*#c#o econDm#co pessoa! Tr#gger, 1982 p. 28.
ran+ Boas e seus d#sc5pu!os se opuseram #gorosamente as #de#as popu!ares so3re a
#n*er#or#dade 3#o!g#ca dos poos nat#os ass#m como a #so eo!uc#on#sta de 0ue uma
cu!tura poder#a ser u!gada como super#or ou #n*er#or a respe#to de outra. arr#s, 19F8:
2(-2(9. Estes antrop!ogos reg#straram, to 3em como pod#am, trad#7es cu!tura#s 0ue
estaam desaparecendo rap#damente e 0ue n#ngu/m ma#s estar#a d#sposto ou
ade0uadamente tre#nado a *a+er. ss#m, e!es somente preseraram s#stemat#camenteuma #n*ormao e4tremamente a!#osa tanto aos poos nat#os como aos antrop!ogos.
!guns antrop!ogos tm 3uscado atra#r a ateno p;3!#ca so3re o tratamento #nusto aos
grupos nat#os a *#m de assegurar um me!or tratamento para os mesmos. Em3ora essas
at##dades possam agora ser rea!#+adas com patroc5n#o e poss#e!mente t#eram poucos
resu!tados tang5e#s, deem ser reconec#das como a7es de #nd#5duos euramer#canos
0ue estaam ma#s *aore#s aos poos nat#os 0ue os 3rancos t5p#cos da0ue!e per5odo.
6eemos nos preparar para tomar consc#nc#a dos erros e de*#c#nc#as #nerentes as *ases
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#n#c#a#s do pensamento antropo!g#co pouco nos #mporta menospre+ar ou atr#3u#r *a!sos
mot#os @s gera7es anter#ores de antrop!ogos Tr#gger, 1982 p. 28-29.
ma#or parte das pr#me#ras d#scuss7es so3re etno#str#a se estend#am so3re a de*#n#o
de seus o3et#os gera#s, sua metodo!og#a e a e4tenso do seu o3eto de estudo Hur#e19(1 enton 19FF turtant 19FF. re#sta AEtno#str#a, *undada em 19(J, tem
pu3!#cado ma#s art#gos deste t#po do 0ue 0ua!0uer outra re#sta com pu3!#ca7es
s#m#!ares em outros campos 0ue se conea. Isto / uma #nd#cao dos pro3!emas
espec#a#s 0ue esto eno!#dos em de*#n#r um pape! con#ncente para a etno#str#a
dentro das c#nc#as soc#a#s. Isto dee tam3/m #nd#car os camados pro3!emas
#deo!g#cos 0ue e!a en*rentou em seu deseno!#mento #n#c#a!. 6#scut#a-se se a
etno#str#a era uma d#sc#p!#na separada, um ramo da antropo!og#a ou da #str#a, umat/cn#ca de ana!#sar t#pos de dados part#cu!ares ou s#mp!esmente uma conen#ente m#na
de dados para outras d#sc#p!#nas $cBr
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Antropologia e Histria
a+ #nte anos 0ue &anc< Hur#e 19F1: %9 o3serou 0ue a etno#str#a Ano / um
m/todo noo na rea de #nest#gao L / to e!a como / a etno!og#a. E!a
e4p!#caa 0ue acred#taa 0ue no s/cu!o passado se a#am usado e#dnc#as
documenta#s para #nterpretar dados ar0ueo!g#cos ou etnogr*#cos. $a#s tarde e!a d#sse
0ue a etno#str#a, no sent#do de um estudo consc#ente da mudana nos poos nat#os
ou como um noo conec#mento cr5t#co dos pro3!emas eno!#dos no uso de dados
#str#cos para props#tos etnogr*#cos, ter#a um deseno!#mento recente. "om o *ato
de 0ue a ma#or#a dos etno#stor#adores c!ass#*#cam somente agora a u!t#ma at##dade
menc#onada como const#tu#ndo a etno#str#a, e!a dee ser cons#derada como um
*enDmeno re!at#amente noo. Tr#gger, 1982 p. K'.
? tam3/m d#gno de ateno o *ato de 0ue a etno#str#a *!oresce como uma at##dade
erud#ta espec5*#ca na m/r#ca do &orte, ustr!#a e na reg#o pac5*#ca, mas no na
Europa. !#, seu e0u#a!ente ma#s pr4#mo / o mu#to d#st#nto estudo do *o!c!ore. Esta
;!t#ma d#sc#p!#na, 0ue tam3/m estuda a cu!tura *o!M amer#cana, e4am#na as trad#7es
pr/-#ndustr#a#s, a mane#ra como e!as tm se preserado nos costumes rura#s modernos,nas trad#7es ora#s, cantos, danas e na cu!tura mater#a! Tr#gger 19%8 a. : 1 $cBr
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ramos. Estes ramos se es*oram em estudar as cu!turas trad#c#ona#s dos nat#os
amer#canos, sua pr/-#str#a, suas ar#a7es *5s#cas e suas !5nguas. &o se pre#a o
estudo da mudana na #da nat#a como resu!tado do contato europeu. Estas mudanas
*oram gera!mente #stas como parte de um processo de des#ntegrao cu!tura! 0ue
term#nar#a em uma e4t#no *5s#ca dos a3#tantes nat#os do "anad e dos Estados
Nn#dos ou com a ass#m#!ao tota! dos poucos 0ue so3re#eram na cu!tura dom#nante.
)s antrop!ogos tend#am a er esses t#pos de mudanas pr#nc#pa!mente como um
o3stcu!o para reconstru#r o 0ue a#a s#do as cu!turas nat#as antes de serem a!teradas
pe!o contato europeu. Gera!mente se pensaa 0ue antes do contato essas cu!turas
a#am s#do re!at#amente este#s e #na!tere#s. $esmo a ar0ueo!og#a pr/-#str#ca,
0ue / um dos ramos ma#s trad#c#ona#s da antropo!og#a amer#cana e pensaa o
deseno!#mento numa perspect#a #str#ca, gera!mente #a as cu!turas nat#as como
estt#cas. ar#ao reg#ona! nestas cu!turas em tempos pr/-#str#cos *o# cons#derada
essenc#a!mente s#m#!ar ao 0ue poder#a o3serar-se etnogra*#camente. s mudanas ma#s
3#as no reg#stro ar0ueo!g#co se atr#3uem aos mo#mentos /tn#cos 0ue !earam as
cu!turas estt#cas de uma reg#o a outra Tr#gger, 198' a. Tr#gger, 1982 p. K1.
d#cotom#a entre #stor#a e antropo!og#a comea a ser, ass#m, uma d#st#no entre uma
d#sc#p!#na 0ue procura desco3r#r o progresso e d#nam#smo de poos e cu!turas 0uet#eram uma or#gem europe#a e outra 0ue #ntenta estudar as cu!turas estt#cas e
#n*er#ores dos amer#canos nat#os e, u!t#mamente, dos poos nat#os de todo !ugar.
const#tu#o or#g#na! da antropo!og#a re*!ete, deste modo, a #deo!og#a e4pans#on#sta e
rac#sta de uma soc#edade 0ue, na segunda metade do s/cu!o OIO, *o# comp!etando a
con0u#sta dos nat#os amer#canos 0ue a#a comeado na P#rg5n#a e na &oa Ing!aterra
2(' anos antes. )s #stor#adores #gua!mente deem adert#r 0ue a trad#c#ona! d#st#no
entre sua d#sc#p!#na e a antropo!og#a cont#nua re*!et#ndo a #de#a de 0ue o estudo dos
euramer#canos / s#gn#*#cantemente d#*erente da dos nat#os amer#canos. Tr#gger, 1982,
p. K1-K2.
O crescimento da Etnohistria
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Ta!e+ sea um #nd#cat#o de 0ue pouca #mportQnc#a deram os antrop!ogos ao estudo da
#str#a nat#a amer#cana at/ d/cadas recentes 0uando . G. Ba#!e< 19K% pu3!#cou o
0ue proae!mente *ora o pr#me#ro grande estudo etno#str#co norte-amer#cano, A)
con*!#to entre as cu!turas europe#as e a!gon0u#nas or#enta#s, 1('J-1%'', e este !#ro no
*o# resenado na AAmerican Anthropologist. "omo estudante graduado em #str#a na
Nn#ers#dade de Toronto, Ba#!e< a#a se #nsp#rado em comear este estudo no tra3a!o
0ue o econom#sta aro!d Inn#s a#a *e#to so3re a #str#a da troca de pe!es canadense.
o# tam3/m est#mu!ado em sua #nest#gao pe!o antrop!ogo T. $c!!rat Ba#!euando os popu!#stas e os #stor#adores 0ue esto pr#me#ramente #nteressados na
cu!tura amer#cana #nteragem desta mane#ra, podemos conc!u#r 0ue a #nest#gao
etno#str#ca go+a atua!mente de uma #mportQnc#a 0ue esta *ora de proporo com o
n;mero de etno#stor#adores. Tr#gger, 1982 p. KJ-K(.
Os perigos do mtodo etnohistrico.
er#a !#soneador atr#3u#r este nascente #nteresse na etno#str#a ao 3om tra3a!o 0ue
tem *e#to os etno#stor#adores. Inc!us#e a ma#or#a de!es ocas#onam nos nat#os
amer#canos uma noa consc#nc#a de!es mesmos entre os euramer#canos. pouco
tempo se cr#a a3ertamente 0ue os nat#os desaparecer#am rap#damente por tanto no sepod#a se #nteressar so3re e!es, sa!o como ant#gu#dades. 6esde a d/cada de 192',
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por/m, a popu!ao nat#a da m/r#ca do &orte comeou a crescer a#nda ma#s
rap#damente, *ato 0ue !eantou um noo #nteresse nos nat#os entre os 0ue *a+em a
po!5t#ca 3ranca e no p;3!#co em gera!. Em d/cadas recentes, o poo nat#o comeou a
ser constantemente at#o na po!5t#ca, en0uanto os art#stas nat#os tem ganado amp!o
reconec#mento. Estas at##dades dos nat#os cr#aram um crescente #nteresse na
etno#str#a e em outros aspectos dos estudos nat#os. !gumas destas at##dades,
por/m, tam3/m causam d#*#cu!dades para a #nest#gao etno#str#ca. Isto / resu!tado
das con#c7es re!#g#osas arra#gadas e do uso da e#denc#a #str#ca, ou o 0ue se passa
por e#denc#a #str#a, para props#tos po!5t#cos. )s porta-o+es nat#os tm suger#do
0ue os euramer#canos so #ncapa+es de entender a #str#a nat#a e 0ue no podem,
portanto, produ+#r tra3a!os 0ue no seam de*e#tuosos os super*#c#a#s, seno
a3ertamente #n*!uenc#ados ou deprec#at#os. Tr#gger, 1982 p. K(.
!guns nat#os o3etam 0ue as #nterpreta7es etno#str#cas euramer#canas da #str#a
nat#a so o*ens#as en0uanto e!as contrad#+em as #de#as trad#c#ona#s 0ue os nat#os
re##nd#cam, ou tena re##nd#cado, em seu passado. Cara esta gente a #nterpretao de
0ue os nat#os amer#canos #eram ao &oo $undo cru+ando o Estre#to de Ber#ng /
#ncompat5e! com a crena de 0ue os ancestra#s dos onondapas e senecas surg#ram de
or#*5c#os na terra de &undaeo. Tem a#do desacordos s#m#!ares entre oseuramer#canos 0ue ace#tam as #nterpreta7es do passado dadas pe!as d#sc#p!#nas
c#ent5*#cas e os 0ue de*endem as crenas das se#tas cr#sts *undamenta!#stas. 6e todo o
modo, eu no cre#o 0ue o respe#to pe!a !#3erdade re!#g#osa e as sens#3#!#dades /tn#cas
deam ser estend#das ao ponto de 0ue se re0ue#ra a supresso da #nest#gao c#ent#*#ca.
Tampouco cre#o 0ue este respe#to pe!as cu!turas trad#c#ona#s dea e4c!u#r um estudo
c#ent5*#co da #str#a nat#a amer#cana. Isto no s#gn#*#ca 0ue deam a3andonar o tato e
as 3oas mane#ras. Cor e4emp!o, os etno#stor#adores e etn!ogos deem se preparar para
cooperar com os grupos nat#os, ma#s ou menos dentro dos termos destes ;!t#mos,
reg#strando suas !endas e crenas re!#g#osas, se / re0uer#da ta! co!a3orao. Tr#gger,
1982 p. K(-KF.
>uando as concep7es nat#as trad#c#ona#s so3re o passado so *undamenta!mente
d#*erentes da dos euramer#canos, / necessr#o d#*erenc#ar r#gorosamente o estudo de ta#s
crenas da #nest#gao etno#str#ca conenc#ona!. ) antrop!ogo seneca . ". CarMer
191F: J8'-J81 o3serou 0ue as #de#as trad#c#ona#s de sua gente eram*undamenta!mente ant#-#str#cas. )s #ro0ueses #am sua #str#a como uma s/r#e de
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Areo!u7es cu!tura#s, cada uma estando conectada com a ao de er#s como
6eMana#de ou andsome HaMe e Ao poo de cada per5odo s#stemat#camente es0uec#a
a #str#a dos per5odos precedentes. Em cada per5odo a erana dos nomes unto aos
o*5c#os part#cu!ares asseguraam um sent#do m4#mo de cont#nu#dade. ss#m, cada um
das Areo!u7es const#tu5a um cap5tu!o m5t#co e um gu#a para a ordem soc#a!, po!5t#ca e
mora! em 0ue e!es ##am. Em outras cu!turas nat#as o 0ue cons#deramos como
passado / #nterpretado como uma d#menso so3renatura! cont#nuadamente at#a
#nterag#ndo com o presente. m3os os pontos de #sta tendem a e4c!u#r a noo de uma
#str#a narrat#a como ns entendemos $cBr
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pre*er#u descreer os urones do s/cu!o OPII como an#ma#s se!agens ca*urdando-se
num !odo de #mund#ce se4ua!. Ta!3ot 19(FF%. Toda#a, a #str#a e a etnogra*#a
re#s#on#sta 0uase #ne#tae!mente retratam os amer#canos nat#os do passado e do
presente em con*orm#dade com os esteret#pos amer#canos romQnt#cos do 0ue deer#a
ser um comportamento nat#o ace#te!. Cara tanto, os aspectos desse passado so
*ero+mente negados se *ossem entend#dos em um ade0uado conte4to cu!tura!,
proar#am 0ue no so #rrac#ona#s nem #mora#s. Esta a3ordagem da #stor#ogra*#a
pretend#a !#3ertar a #stor#a nat#a da #n*!unc#a euramer#cana por0ue no / poss5e!
encer a sensao de um#!ao 0ue a cu!tura 3ranca tem #mposto aos nat#os
amer#canos persuad#ndo mu#to de!es a ace#tar sua c!ass#*#cao de seus est#!os de #da
trad#c#ona#s como Apr#m#t#os. )s nat#os amer#canos, toda#a, no tem t#do 4#to em
produ+#r uma erso rea!mente desco!on#+ada de sua prpr#a #str#a. Isto somente os
p7e em uma po3re pos#o para cr#t#car os etno#stor#adores euramer#canos. Em3ora o
recrutamento de nat#os para a #nest#gao etno#str#ca sea a!tamente necessr#o, no
se pode #mpu!s#onar argumentos c#ent5*#cos como um pr#nc5p#o gera! para restr#ng#r o
estudo da #str#a a mem3ros do grupo /tn#co 0ue se #nest#ga. Ce!o contrr#o, a #str#a
amer#cana ou a!em se enr#0uece pro*undamente prec#samente por0ue ! estudam
#stor#adores 3r#tQn#cos, russos, *ranceses e #ta!#anos, ass#m como amer#canos ou
a!emes. Tr#gger, 1982 p. K%-K8.
t/ mesmo os at##stas nat#os tem conc!u5do corretamente 0ue e4#ste uma aud#nc#a
recept#a para esta #stor#a re#s#on#sta entre um pu3!#co euramer#cano mo#do pe!a
cu!pa. Esta gente / propensa a cr#t#car 0uase todos os seus prpr#os aspectos cu!tura#s e
po!5t#cos. Tam3/m se tem suger#do 0ue e!es pretendem cur#osamente e#tar
responsa3#!#dades pessoa#s pe!a cond#o presente dos poos nat#os, o3scurecendo o
trato 0ue e!es t#eram das gera7es de co!onos 3rancos $cBr
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*undamento #str#co das re!a7es entre os nat#os e os 3rancos *or entend#do com
ut#!#dade. "ontudo, a tentao de torcer os acados da #nest#gao etno#str#ca para
adaptar aos *#ns dos mo#mentos po!5t#cos ou para sat#s*a+er um gosto pe!a #str#a
re#s#on#sta pode somente ser perdoada a custa de uma #nterpretao #str#ca !#da. )s
erros p;3!#cos no podem ser apedreados ou descu!pados s#mp!esmente reescreendo a
#str#a, a#nda se correta e consc#ente. Tampouco podem ser reparados a3andonando-se
as normas c#ent#*#cas nos estudos #str#cos. e os #stor#adores pro*#ss#ona#s perm#tem
Aum passado como / deseado para su3erter es*oros para se entender o passado como
rea!mente *o#, *a!aro em e!a3orar um gu#a !#do e, portanto, ;t#!, para compreender as
re!a7es passadas entre euramer#canos e nat#os. Em u!t#ma an!#se esta conduta pode
desacred#tar a etno#str#a. $cBr
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ausnc#a de contro!es r#gorosos, tanto a #nest#gao #str#ca como a etno#str#ca
podem degenerar-se rap#damente em *antas#a. s mesmas press7es soc#a#s 0ue cr#am
um #nteresse na etno#str#a tam3/m #mp7em so3re os etno#stor#adores uma
responsa3#!#dade mora! co!et#a so3re este r#gor. em e!e, os t/rm#nos 0ue ganam
popu!ar#dade sero segu#dos pe!o despre+o de pro*#ss#ona#s e do pu3!#co. ) recente
tra3a!o de #nest#gao de 4te!! e turteant 198' so3re se o esca!pamento era um
costume a3or5gene ou se *ora #ntrodu+#do na m/r#ca do &orte pe!os europeus const#tu#
um #mpress#onante es*oro para #ncu!car o senso prec#so deste t#po de responsa3#!#dade
na etno#str#a. Tr#gger, 1982 p. K9-J'.
&o e4#ste um cr#t/r#o s#mp!es para a erdade na etno#str#a. )s preu5+os e as
#n*!unc#as desonestas 0ue consomem as pr#nc#pa#s #nterpreta7es dos reg#stros#str#cos so menos e#dentes para ns do 0ue a0ue!as 0ue #mos sendo mode!adas no
tra3a!o das gera7es passadas de antrop!ogos, mas no ra+o de ser crer 0ue estas
#nterpreta7es seam menos #n*!uenc#adas. )s ma#ores o3stcu!os para a 0ua!#dade da
#nest#gao etno#str#ca so metodo!g#cos. ) ma#s #mportante so as t/cn#cas
determ#nadas por todos os #stor#adores e das 0ua#s os etno#stor#adores tem se
apropr#ado. Estas se re!ac#onam com a aa!#ao de *ontes e a compreenso de suas
pre*ernc#as. Tam3/m asseguram 0ue as #nterpreta7es seam con*rontadas com umcorpo su*#c#entemente compreens#o de dados e 0ue a e#dnc#a, 0ue no eno!e
#nterpretao, sea !eada em conta como rea!mente /. Em AThe children of aataentsic
s cr#anas de ataents#c, #nd#ca-se 0ue Aa etno#str#a ... / #mposs5e! sem um
dom5n#o de t/cn#cas da #stor#ogra*#a, como tem s#do deseno!#das por gera7es de
prt#cas de #stor#adores. a!tando-se um conec#mento su*#c#ente destas t/cn#cas, um
etno#stor#ador cont#nuar sendo um amador, mesmo 0ue sea 3em tre#nado na
antropo!og#a Tr#gger 19%F: 1%. >uando todos os etno#stor#adores pro*#ss#ona#s
ace#tarem esta cr5t#ca, Gregor< 6en#ng 19FF: 2K ter acertado ao esta3e!ecer 0ue e!es
Aperseguem os mesmos *#ns com os mesmos m/todos dos #stor#adores. Tr#gger, 1982
p. J'.
&o o3stante, eu no concordo com 6en#ng 0uando agrega 0ue Aa etno#str#a /
somente a #str#a escr#ta po!#s#!a3#camente, po#s prec#samente / na *#na!#dade da
metodo!og#a 0ue a etno#str#a se d#*erenc#a da #stor#a. Estudar a #stor#a dos poos
no !#terr#os 0ue contam, pr#nc#pa!mente, com mater#a#s escr#tos e produ+#dos poroutras cr#aturas, / d#*erente de escreer a #stor#a de poos !#terr#os 0ue tem
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documentado a3undantemente suas prpr#as at##dades. Ta!e+ no sea to d#*erente se
entender a #stor#a de camponeses ana!*a3etos ou c!asses tra3a!adoras da Europa
usando-se documentos produ+#dos 0uase e4c!us#amente pe!o Estado, pe!os c!/r#gos e
pe!as c!asses a!tas. Cor/m, no tange aos nat#os, e4#ste o pro3!ema ad#c#ona! de se
estudar cu!turas comp!etamente estranas. )s etno#stor#adores re0uerem no somente
todas as a3#!#dades de um 3om #stor#ador conenc#ona!, mas tam3/m um
conec#mento s!#do de etno!og#a se deseam serem capa+es de aa!#ar *ontes e
#nterpreta7es com uma compreenso ra+oe! das percep7es e mot#a7es dos
nat#os. Este conec#mento pode der#ar-se de um amp!o conec#mento comparat#o da
nature+a de soc#edades de 3andos ou tr#3os, de uma e4tensa compreenso das cu!turas
amer#canas nat#as trad#c#ona#s, de estudos etnogr*#cos da cu!tura #no!ucrada ou de
cu!turas estre#tamente re!ac#onadas aos per5odos ma#s tard#os e me!or documentados.
Cor causa dos s/r#os a+#os na #n*ormao, o conec#mento der#ado destes trs t#pos de
*ontes / *re0uentemente usado de *orma concorrente. Cara se ter aceso a uma
compreenso das percep7es e mot#a7es dos nat#os, 0ue so com *re0unc#a
po3remente entend#dos e agamente reg#strados em *ontes pr#mar#as, / necessr#o
comparar re!a7es de s#tua7es espec#*#cas 0ue *oram descr#tas por mem3ros de
d#*erentes grupos de comerc#antes, m#ss#one#ros e outros 3rancos, espec#a!mente grupos
0ue t#eram mot#os de con*!#to por #nterag#r com os nat#os. Ta#s #nd#5duos
*re0uentemente reg#straram seus tratos com r#os grupos nat#os e a!guns dos
comentr#os *e#tos so3re os grupos europeus r#a#s de um modo 0ue perm#te 0ue os
mot#os agamente reg#strados dos nat#os possam ser #n*er#dos atra/s da con*rontao
m;tua dessas re!a7es. Tr#gger, 1982 p. J'-J1.
an!#se etno#str#ca de e#dnc#as documenta#s 0ue co3rem !argos per5odos de tempo
/, com *re0unc#a, ma#s d#*5c#! 0ue a an!#se de um #ntera!o re!at#amente curto. Isto
acontece por0ue o conte;do e a 0ua!#dade das e#denc#as documenta#s re!ac#onados aos
tp#cos etno#str#cos tendem a ar#ar ma#s rad#ca!mente 0ue os mater#a#s de *ontes 0ue
tratam a #str#a euramer#cana para a ustr!#a er $cBr
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etno#stor#adores deem dom#nar a arte de usar as a3ordagens de um modo #ntegrado.
Carece apropr#ado camar a esta arte, 0ue no pr#nc#p#o deer#a a!er ma#s 0ue a soma de
seus componentes, de uma metodo!og#a etno#str#ca. Tr#gger, 1982 p. J1-J2.
Historia Nativa Americana
Em3ora os etno#stor#adores deam empregar uma c!asse ma#s amp!a de m/todos 0ue
os #stor#adores pro*#ss#ona#s, am3os os grupos perseguem a mesma *#na!#dade. Esta
*#na!#dade / e4p!#car os eentos #str#cos espec5*#cos e o processo de #ntercam3#o
cu!tura! 0ue trans*ormou as cu!turas #nd##dua#s. Em suas ma#s concretas man#*esta7es
#sto produ+ o 0ue tem s#do camado de Anarrat#a s#gn#*#cat#a, uma re!ao de uma
s/r#e de eentos espec5*#cos 0ue eno!em as #nterpreta7es de ta#s eentos, seus
s#gn#*#cados e suas #nterre!a7es Uas 19F%: K2. ) 0ue d#*ere os etno#stor#adores / o
grau no 0ua! ta! #str#a narrat#a ser#a cons#derada como um *#m em s# mesma ou como
uma 3ase para tratar de *ormu!ar genera!#+a7es ma#s amp!as so3re a organ#+ao e a
mudana cu!tura!. !guns etno#stor#adores, pr#nc#pa!mente a0ue!es 0ue #eram de um
*undamento antropo!g#co, do uma cons#dere! #mportQnc#a a esta c!asse como a
;!t#ma *#na!#dade da #nest#gao etno#str#ca #cMerson 19%': % outros no o
*a+em Tr#gger 19%F: 21. !guns poucos etno#stor#adores 0ue *oram tre#nados na
#str#a parecem cons#derar #sto como um resu!tado #mportante. >ua!0uer um dos
modos de se en4ergar a u!t#ma *#na!#dade da #nest#gao etno#str#ca sugere, por
tanto, 0ue en0uanto a etno#str#a possa ser#r !eg#t#mamente como nome de uma
metodo!og#a, resu!ta etnocntr#co des#gn-!a como uma d#sc#p!#na. s re*erenc#as da
etno#str#a como uma d#sc#p!#na podem a!gum d#a parecer to desdenosas eenganosas como o t5tu!o do e!o AWe#tscr#*t *Xr Vo!on#a!spracen parece oe. ss#m
como o t5tu!o e conte;do de outrora prest#g#osa pu3!#cao #mp!#ca 0ue os #d#omas dos
camados poos pr#m#t#os d#*erem su3stanc#a!mente das na7es c##!#+adas, uma
d#sc#p!#na da etno#str#a, oposta a uma metodo!og#a, sugere 0ue a #str#a dos poos
no !#terr#os / 0ua!#tat#amente d#*erente da dos poos !#terr#os. e 0u#sermos
errad#car os preu5+os 0ue produ+#ram a d#st#no entre antropo!og#a e #str#a no s/cu!o
OIO, deemos de#4ar de *a!ar da etno#str#a como um corpo de conec#mento, e nocontrr#o, *a!ar da #str#a nat#a amer#cana ou ma#s espec#*#camente a #str#a dos
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#ro0ueses, a #str#a dos a3enaM#s ou a #str#a dos naaos ass#m como *a!amos da
#str#a dos russos, c#neses ou 3r#tQn#cos. Tr#gger, 1982 p.J2-JK.
ma#or parte da documentao escr#ta so3re ao 0ua! se 3ase#a a #str#a nat#a /
produto da co!on#+ao europe#a. o3re estas 3ases se pode argumentar 0ue a #str#anat#a / pr#mar#amente uma e4tenso da #str#a co!on#a! e uma parte #ta! de!a, se a
#str#a co!on#a! se entende ade0uadamente. Code-se argumentar 0ue, em mu#tos casos,
/ #mposs5e! escreer #str#as de grupos nat#os 0ue seam su3stanc#a!mente
#ndependentes da #str#a co!on#a! 3ranca. Nma das ra+7es por 0ue escre# The
Children of Aataetsic *o# para demonstrar 0ue era poss5e! reprodu+#r uma #str#a de
um grupo nat#o amer#cano espec#*#co no 0ua! os eentos e4ternos so tratados somente
en0uanto e!es a*etam a este grupo e seus mem3ros. "re#o 0ue t#e 4#to. &o o3stanteeu estaa c!aramente preocupado por 0uanto ma#s *c#! era o3ter #n*ormao so3re os
mot#os e entend#mentos dos europeus so3re os urones com 0ue #nterag#ram Tr#gger
19%(. Tam3/m cons#dero #ta!, para a compreenso da #str#a co!on#a! europe#a, a
compreenso da #str#a nat#a amer#cana. Pou cons#gnar o 0ue cons#dero ser a re!ao
ade0uada entre estes do#s. Tr#gger, 1982 p. JK.
Etnohistria e Arueologia
S ass#na!amos 0ue no s/cu!o OIO as cu!turas nat#as *oram gera!mente cons#deradas
estt#cas antes do contato europeu. Isto *o# #nterpretado rac#a!mente como uma
e#dnc#a da *a!ta de #nte!ecto cr#at#o entre os poos nat#os ou, a!ternat#amente,
como e#dnc#a de 0ue estas cu!turas estaam to per*e#tamente adaptadas aos seus
am3#entes, a#nda 0ue com 3a#4o n5e! de produo, 0ue era desnecessr#o uma mudana
ma#or. mudana 0ue se segu#u ao contato europeu *o# #nterpretada como um processo
de des#ntegrao ou ass#m#!ao 0ue #n*!uenc#ou desastrosamente so3re os poos
nat#os. "ons#derou-se 0ue a e#dnc#a ar0ueo!g#ca su3stanc#aa esta #de#a.
e#dnc#a aparec#a suger#ndo 0ue as cu!turas 0ue a#am s#do desco3ertas no momento
de contato europeu a#am perdurado essenc#a!mente sem mudana durante mu#tos
s/cu!os. Ta#s mudanas, 0uando *oram o3seradas em a!guma reg#o, se atr#3u5ram as
m#gra7es popu!ac#ona#s ma#s do 0ue mudanas #nternas. omente na pr#me#ra metade
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do s/cu!o OO se atr#3u#u gradua!mente a esta d#*uso um pape! ma#s #mportante como
causa da mudana nos tempos pr/-#spQn#cos. P#u-se ento o ma#s #mportante est#mu!o
como proen#ente da $esoam/r#ca ou =s#a )r#enta!, mas como resu!tado da
cr#at##dade cu!tura! entre os poos nat#os da m/r#ca do norte. o# somente a part#r da
d/cada de 19F' 0ue se prestou de#da ateno nas capac#dades #noadoras e adaptat#as
das cu!turas pr/-#str#cas #nd##dua#s Tr#gger 198' a. Nma compreenso ma#s
rea!#sta da cr#at##dade dos nat#os pode ser at/ agora o ma#s #mportante e derrade#ro
resu!tado da Anoa ar0ueo!og#a. Tr#gger, 1982 p. JK-JJ.
? c!aro agora 0ue as cu!turas #nd5genas no comearam a mudar como resu!tado da
cegada dos europeus. Ce!o contrar#o, a mudana tem s#do caracter5st#ca das cu!turas
nat#as em todas as partes do em#s*/r#o oc#denta! desde a cegada do omem ma#sde 2'.'' anos. ? #ta! compreender no somente a etnogra*#a das soc#edades #nd5genas
no momento do contato com europeu, mas tam3/m compreender como estas soc#edades
se deseno!eram #nternamente e como responderam @s mudanas de outras soc#edades
nat#as, se 0ueremos compreender suas rea7es #n#c#a#s ao contato europeu Hur#e 19(9:
K. Cara consegu#r #sto, as desco3ertas da ar0ueo!og#a pr/-#str#ca deem ser tratadas
como uma parte #ntegra! da #stor#a nat#a amer#cana, 0ue dee comear, no como *a+
conenc#ona!mente a #str#a, no momento do contato europeu ou !#ge#ramente antes,mas com a penetrao dos pr#me#ros nat#os no em#s*/r#o oc#denta!. Tratar o estudo da
pr/-#str#a como uma parte #ntegra! da #str#a nat#a tam3/m audar esta ;!t#ma a
!#3ertar-se de a!guns dos preu5+os etnocentr#cos 0ue #ne#tae!mente resu!tam de
con*#ar e4cess#amente em *ontes documenta#s euramer#canas. Isto no #mp!#ca 0ue a
d#st#no entre ar0ueo!og#a pr/-#str#ca e etno#str#a como d#*erentes metodo!og#as
para estudar o asado desaparecer. 6e outro modo, #mp!#ca 0ue as desco3ertas de
am3as seam #gua!mente #mportantes para o estudo da #str#a nat#a. "r-se 0ue a
mesma re!ao entre ar0ueo!og#a pr/-#str#ca e etno#str#a sea como a e4#st#do entre
#str#a e pr/-#str#a na Europa desde a d/cada de 188'. ? um modo mu#to d#*erente de
ser er, a respe#to do modo atua! popu!ar de se en4ergar a pr/-#str#a amer#cana como
um ramo da antropo!og#a 0ue no tem re!ao com a #str#a. Tam3/m #mp!#ca a
necess#dade de re!a7es ma#s estre#tas entre a ar0ueo!og#a pr/-#str#a e a etno#str#a
do 0ue se tem *e#to no passado. #nda 0ue os etno#stor#adores tenam *e#to a!gum uso
de dados ar0ueo!g#cos para comp!ementar o 0ue e!es conecem ou podem #n*er#r das
*ontes escr#tas no 0ue concerne @ cu!tura e eentos em tempos pr/-#str#cos tard#os ou
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#str#cos remotos, mu#tos de!es tm mant#do uma re!ao ma#s estre#ta com a etno!og#a
do 0ue com a ar0ueo!og#a. Tr#gger, 1982 p. JJ-J(.
Etnologia e Arueologia
6urante o s/cu!o OIO os etn!ogos compart#!aram com os ar0ue!ogos a crena de 0ue
r#as cu!turas trad#c#ona#s 0ue *oram descr#tas pouco depo#s do contato europeu
a#am permanec#do este#s por mu#to tempo. &o o3stante para 0ue estas cu!turas
*ossem conec#das em r#os estados de des#ntegrao como resu!tados do contato
europeu, os etngra*os t#eram 0ue usar memr#as de #n*ormantes #dosos e dados
#str#cos para reconstru#r como essas cu!turas a#am s#do or#g#na!mente. s
reconstru7es deste t#po estaam norma!mente em tempo presente e eram tratadas por
etn!ogos como se ouesse e4#st#do um marco atempora! Y o camado presente
etnogr*#co. Estas descr#7es das cu!turas nat#as eram #stas como dado 3ase para
genera!#+ar so3re as ar#a7es de t#pos cu!tura#s e condutas umanas. Tr#gger, 1982 p.
J(.
6e todos os modos agora / c!aro, como resu!tado de numerosos estudos ar0ueo!g#cos
e etno#str#cos, 0ue a grande ma#or#a das cu!turas nat#as na m/r#ca do &orte a#am
s#do dramat#camente a!teradas antes do reg#stro das ma#s remotas descr#7es europe#as.
Este ponto, a#nda 0ue no sea uma o3serao noa, *o# amp!amente documentado para
o !este da m/r#ca do &orte durante a ed#o do o!ume so3re o nordeste em
Aand3ooM o* &ort mer#can Ind#as turtent e Tr#gger 19%8. ) 0ue os etn!ogos e
etno#stor#adores #mag#naram uma e+ serem descr#7es de cu!turas su3stanc#a!mente
mudadas como resu!tado do contato europeu so agora conec#das como cu!turas 0ue
estaam em r#os estados *re0uentemente #ndeterm#nados de acu!turao. )s estudos
etno#str#cos tem mostrado 0ue a acu!turao a!tera su3stanc#a!mente os aspectos
s#gn#*#cat#os da conduta econDm#ca, organ#+ao soc#a!, crenas e prat#cas re!#g#osa
Brasser 19%1. Tam3/m / c!aro 0ue a nature+a prec#sa destas mudanas para ser
#n*er#da de pr#nc5p#os etno!g#cos gera#s. Ce!a mesma ra+o / #mposs5e! determ#nar a
pr#or#, como eram, prec#samente, as cu!turas nat#as antes de terem s#do, d#retamente ou
#nd#retamente, a!teradas pe!o contato europeu. Isto sugere 0ue o estudo das cu!turas
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nat#as antes deste contato / pr#nc#pa!mente um pro3!ema ar0ueo!og#a ma#s do 0ue
etnogr*#co Tr#gger n. d. a, n. d. 3. Cor esta ra+o a ar0ueo!og#a tem um pape! ma#s
#ta! em um conte4to antropo!g#co 0ue a Anoa ar0ueo!og#a rec!ama. Tr#gger, 1982 p.
J(-JF.
Esta / uma conc!uso d#*5c#! de ace#tar para os etn!ogos desde o momento 0ue #mp!#ca
reconecer 0ue os dados etnogr*#cos no possuem uma pos#o pr##!eg#ada a respe#to
de outros t#pos como *onte de #n*ormao so3re a conduta umana. En0uanto os
etn!ogos necess#tam de conec#mento das cu!turas pr#m#t#as, sea para *a+er
compara7es cru+adas como uma !#na de 3ase para med#r as mudanas produ+#das pe!o
contato europeu, #sto os *ora a con*#ar nos acados de uma d#sc#p!#na 0ue
trad#c#ona!mente tem s#do #sta como consum#dora de acados de outras d#sc#p!#nas. )setn!ogos tem tentado m#n#m#+ar o a!or dos dados ar0ueo!g#cos por0ue estes proeem
#n*ormao so3re um campo de comportamento mu#to ma#s estre#to do 0ue os
etngra*os podem o3serar entre os poos a#nda #os. Em part#cu!ar a ar0ueo!og#a nos
#n*orma so3re o 0ue um poo tem *a3r#cado e uso ma#s do 0ue so3re o 0ue e!es tem d#to
ou *e#to. dema#s, apesar de suas !#m#ta7es, os dados ar0ueo!g#cos proeem
s#gn#*#cat#as 0uant#dades de #n*orma7es so3re mu#tos aspectos cruc#a#s da conduta
umana. Isto #nc!u# demogra*#a, padres de assentamento ou res#dnc#a, comerc#o,organ#+ao po!5t#ca e conduta r#tua! ass#m como cu!tura mater#a!. Tam3/m documenta
os mode!os atua#s de comportamento me!or 0ue o #dea!, ta#s como os 0ue podem ser
reconstru5dos das memor#as dos #n*ormantes e das genera!#+a7es dos o3seradores
europeus do s/cu!o OPIII. Tr#gger, 1982 p. JF.
*a!a dos etn!ogos ao no er os dados etnogr*#cos em um conte4to #str#co
apropr#ado p7e em du#da mu#tos dos resu!tados da #nest#gao cu!tura! cru+ada. Em
um magn#*#co estudo so3re o s#stema de parentesco crow no sudeste dos EN, radEggan 19FF: 1(-JJ demonstrou 0ue mu#ta da ar#ao destes s#stemas re*!etem os
#nconstantes estados de acu!turao de d#*erentes grupos tr#3a#s. Este *ator tam3/m pode
#ncrementar a aparente *a!ta de a+ar em outros estudos cu!tura#s cru+ados, ta#s como as
e4tens#as #nest#ga7es comparat#as de cu!turas nat#as amer#canas de . E. 6r#er e
U. ". $asse< 19(%. E!es d#+em 0ue as corre!a7es *unc#ona#s entre *atores como as
econom#as de su3s#stnc#a e a organ#+ao soc#a! podem e4p!#car somente em um
!#m#tado grau as d#str#3u#7es atua#s de suas caracter5st#cas. aendo 3aseado suascompara7es em dados 0ue descreem cu!turas anter#ores ao contato com o 3ranco,
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parece poss5e! 0ue se possam o3ter corre!a7es *unc#ona#s ma#s *#rmes. Tr#gger, 1982
p. J%.
Cor/m as cu!turas comearam a mudar em tempos pr/-#str#cos, a#nda 0uando so*r#am
a dramt#ca des!ocao 0ue #r#a a*et-!as como resu!tado da e4p!orao e da e4pansoeuramer#cana. $a#s a#nda, a!gumas destas mudanas resu!taram nas m#gra7es /tn#cas e
na d#*uso de traos de um grupo para outro. Esses no ser#am tota!mente de 5ndo!e
d#st#nta as mudanas produ+#das como resu!tado do contato europeu. s descr#7es das
cu!turas, tanto se e!es pertencerem a tempos #str#cos como se se 3ase#am em dados
ad0u#r#dos pe!o tra3a!o de campo etnogr*#co, reconstru7es etno#str#cas ou estudos
ar0ueo!g#cos, podem somente entender-se e aa!#ar-se apropr#adamente se se estuda
em seu prpr#o conte4to #str#co part#cu!ar. carnc#a de contro!e so3re a d#menso#str#ca no somente pr#a os antrop!ogos de um conec#mento das regu!ar#dades do
deseno!#mento como tam3/m e4agera na ar#ao estrutura! s#ncrDn#ca e corre!a7es
casua#s de caracter5st#cas. Tr#gger, 1982 p. J%.
o se ter em conta a d#menso #str#ca perm#te-se uma me!or compreenso da
#str#a das soc#edades espec5*#cas e da d#nQm#ca da mudana cu!tura!, e
conse0uentemente, das ar#adas regu!ar#dades 0ue caracter#+am o comportamento
umano. Esta a3ordagem arrasa no somente com as d#st#n7es entre os estudos
3aseados em dados ar0ueo!g#cos, etno#str#cos e etno!g#cos, mas tam3/m na
d#st#no entre etno!og#a e #str#a soc#a!. Nma conergnc#a an!oga entre antropo!og#a
soc#a! e #stor#a soc#a! / surpreendentemente e#dente no Re#no Nn#do e no tra3a!o de
estud#osos como !an $ac*ar!ane 19%'. Tr#gger, 1982 p. J%-J8.
) en*ra0uec#mento das 3arre#ras trad#c#ona#s 0ue separam ar0ueo!og#a, etno!og#a e
#str#a sugere uma erdade 0ue sentenc#ou reder#c U. $a#t!and 0ue eentua!mente a
antropo!og#a dee conerter-se em #str#a ou se conerter em nada. 6e todo modo
esta sentena s / erdade#ra se se ap!#ca ao 0ue se pode camar de #str#a c#ent#*#ca.
e cr amp!amente, por e4emp!o, 0ue as !e#s da econom#a po!#t#ca 0ue se usam para
e4p!#car as econom#as de soc#edades 0ue se caracter#+am por um d#*erente modo de
produo, ta#s como as c##!#+a7es remotas ou as soc#edades tr#3a#s. ) mesmo se pode
ap!#car a ma#or#a, se no a todos, os aspectos do comportamento umano. e / ass#m,
todos os dados da c#nc#a soc#a! deem ser entend#dos oportunamente em um en0uadro
#str#co. Este en0uadro espec#*#ca o conte4to no 0ua! todas as e4p!#ca7es da conduta
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umana, passada e presente, tm s#gn#*#cQnc#a. ) *a+ espec#*#cando os t#pos de
soc#edades as 0ua#s cada genera!#+ao pode ou no ser ap!#cada. #str#a c#ent#*#ca
transcende em #mportQnc#a todas as outras c#nc#as soc#a#s espec#*#cando a
ap!#ca3#!#dade e re!eQnc#a de suas ar#adas teor#as Tr#gger n. d. d. Tr#gger, 1982 p.
J8.
Etnohistria e Histria !olonial.
>uando comece# ATe c#!dren o* ataents#c, cons#dere# 0ue a #str#a da co!on#+ao
europe#a re!atada estaa su*#c#entemente 3em entend#da para 0ue no *osse a*etada
s#gn#*#cat#amente por meu estudo da #str#a nat#a. Ento se cr#a 0ue a ma#or#a dos
etno#stor#adores cons#deraam seus tra3a!os como uma e4tenso da #nest#gao
#str#ca de noos campos ma#s do 0ue como #nest#ga7es 0ue poder#am a!terar
s#gn#*#cadamente nossa compreenso da #str#a euramer#cana. tua!mente est
compreend#do cada e+ ma#s 0ue mu#tas at##dades dos co!onos euramer#canos no
podem ser entend#das ade0uadamente sem um *#rme conec#mento da #str#a nat#a.
ranc#s Senn#ngs 19%( *o# con*und#do por aparentes anoma!#as na compreenso da
conduta e mot#os dos nat#os da &oa Ing!aterra 0ue *oram p!anteadas por re!atos
trad#c#ona#s da #str#a co!on#a! dessa reg#o no s/cu!o OPII. Isto perm#t#u dar-se conta
de 0ue os #stor#adores a#am erroneamente ace#tado ao p/ da !etra os re!atos
contemporQneos dos co!onos europeus re*erentes @s suas re!a7es com os poos nat#os
e co!onos #+#nos. Isto, como contrapart#da, ree!ou 0ue mu#to da #str#a remota da
&oa Ing!aterra se 3aseaa so3re documentos 0ue *oram ma#s #n*!uenc#ados e
aproe#tados do 0ue at/ ento a#a se suspe#tado. Nm tra3a!o so3re os uronesmostrou 0ue os po3remente documentados comerc#antes europeus e seus tra3a!adores
t#eram um pape! ma#s #mportante no deseno!#mento #n#c#a! de &oa ranc#a do 0ue
a#am t#do os co!edores, os esu5tas e camp!a#ns, apesar das at##dades desses
;!t#mos terem s#do pu3!#cadas em r#as pu3!#ca7es de e*e#to. em as re!a7es
comerc#a#s 0ue estes grupos de c!asse m/d#a e tra3a!adora a#am esta3e!ec#do com os
nat#os, o tra3a!o m#ss#onr#o e a co!on#+ao ter#a s#do #mposs5e! Tr#gger 198' 3, n.
d. c.. Em am3os destes tra3a!os dee-se re#sar-se o modo de er a conduta doseuropeus entre e!es @ !u+ de um e4pand#do conec#mento da #str#a amer#cana nat#a.
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) preo de se #gnorar a #str#a nat#a no tem s#do s#mp!esmente um entend#mento
parc#a! das re!a7es entre nat#os e europeus. Em a!guns casos resu!tou em s/r#os erros
de compreenso das d#nQm#cas #nternas da co!on#+ao europe#a. Tr#gger, 1982 p. J8-
J9.
"ma abordagem ecltica
S temos notado 0ue se est rea!#+ando uma 0uant#dade crescente de #nest#gao
etno#str#ca por estud#osos 0ue tm s#do recrutados da #str#a ma#s do 0ue da
ntropo!og#a. Em3ora todos os etno#stor#adores reconeam a necess#dade de se
possu#r #n*ormao e a3#!#dades ana!5t#cas der#adas de am3as as d#sc#p!#nas,
*re0uentemente mu#ta *r#co entre e!as. Tra3a!ando com com#ss7es de super#so de
proetos etno#str#cos, me tem decepc#onado o3serar o o3st#nado e #ntrans#gente
modo em 0ue mutuamente se man#*estam preu5+os d#sc#p!#nares e!ementares. )s
estereot#pados ratos de 3#3!#oteca e os tra3a!adores de campo mostram ter pouco a*eto
pe!os 3#tos um do outro. !gumas e+es esta tenso se *a+ e#dente em !etra #mpressa
como, por e4emp!o, na resena de ranc#s Senn#ngs 19%9 do o!ume 1( de
A!andboo" of #orth American $ndians. Este #mp!#ca 0ue este o!ume ter#a s#do
cons#derae!mente me!or, tanto tecn#camente 0uanto em termos de conte;do, se se
ouesse perm#t#do ma#s 0ue os #stor#adores pro*#ss#ona#s ouessem tomado conta
de!e. Tr#gger, 1982 p. J9-('.
E4#ste, de todos os modos, um !ado ma#s c!aro do pro3!ema. Gregor< 6en#ng 19FF: 2K-
2% ass#na!a 0ue na &oa We!Qnd#a os #stor#adores se 0ue#4am de 0ue as *ontes
#str#cas so *re0uentemente tratadas ma! por a0ue!es 0ue as usam com props#tos
antropo!g#cos e o *ato dos etno#stor#adores serem #stor#adores 0ue tam3/m so
antrop!ogos a*#c#onados, e!es se tornam Ao o3eto da suspe#ta dos antrop!ogos e
#stor#adores por #gua!. s re!a7es no parecem estar ass#m d#cotom#+adas na m/r#ca
do &orte e so proae!mente me!ores. !/m d#sso, essa tenso no / tanto um re*!e4o
das estre#tas !ea!dades d#sc#p!#nares, mas um 5nd#ce do 0ue Isa3e! $c3r
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Isto, em certo modo, pode ser rea!#+ado atra/s de um tra3a!o de e0u#pe 3em
p!an#*#cado. Tam3/m #ncent#amos uma a3ordagem ma#s s#nt/t#ca proendo a pr4#ma
gerao de estudantes de um tre#namento ma#s amp!o na metodo!og#a etno#str#ca.
Tr#gger, 1982 p. ('.
#str#a conenc#ona!, a etno#str#a, a etno!og#a e a ar0ueo!og#a tem deseno!#do
cada uma d#st#ntas t/cn#cas de co!eta e de an!#se de dados so3re o comportamento
umano. "ada a3ordagem re0uer destre+as espec#a!#+adas e tre#namento. dema#s, se
estes dados se estudam dentro de um en0uadre eco!g#co, mater#a!#sta #str#co,
mater#a!#sta cu!tura! ou #dea!#sta, deem tam3/m ser encarados em um conte4to
#str#co. #str#a do poo nat#o da m/r#ca do &orte comeou *a+ 2'.''' anos e
term#na com o presente. ) estudo dessa #str#a re0uer #n*ormao pro#da por
ar0ue!ogos, etno#stor#adores, espec#a!#stas em #str#a euramer#cana, espec#a!#stas em
trad#o ora!, !#ngu#stas #str#cos, antrop!ogos *5s#cos, espec#a!#stas em etno!og#a
comparada e a0ue!es 3e#s em 0ua! outro t#po de a3ordagem capa+ de aumentar nosso
conec#mento do passado do comportamento umano. Este / um campo amp!o de
destre+as ana!5t#cas 0ue se usa a ma#or#a dos etno#stor#adores. $as o estudo da #str#a
nat#a amer#cana re0uer 0ue os acados destes campos d5spares seam cu#dadosamente
#ntegrados ao passado para serem 3em entend#dos. Em gera!, os etno#stor#adores
possuem ma#s e4per#nc#a do 0ue possuem outros c#ent#stas soc#a#s para produ+#r uma
s5ntese deste t#po. Tr#gger, 1982 p. ('-(1.
) 0ue s#gn#*#ca #sto #nst#tuc#ona!menteZ 6eer#am os etno#stor#adores manter uma
metodo!og#a *ormada por #stor#adores, antrop!ogos, e em grau menor, gegra*os e
econom#stas, ou deer#am es*orar-se para 0ue se reconea a etno#str#a como uma
d#sc#p!#na separada entre as c#nc#as soc#a#sZ E se esta procura reconec#mento como
uma d#sc#p!#na separada, deer#a cont#nuar estudando pr#nc#pa!mente as mudanas entre
as cu!turas nat#as amer#canas desde o contato europeu ou deer#a tratar tam3/m de
#nc!u#r o estudo da mudana cu!tura! em tempos pr/-#str#cosZ Temos argumentado
0ue, de um ponto de #sta essenc#a! ma#s 0ue metodo!g#co, a d#st#no entre #str#a
amer#cana nat#a, pr/ e ps-contato, / art#*#c#a! e enganosa. Tam3/m / erdade 0ue uma
#nterpretao #str#ca dos dados ar0ueo!g#cos ser#a d#*erente em mu#tos aspectos das
#nterpreta7es genera!#+adoras ou nomot/t#cas atua!mente e4postas pe!a ma#or#a dos
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ar0ue!ogos amer#canos Tr#gger 198'. $as to amp!a de*#n#o de etno#str#a cr#ar#a
pro3!emas #nterd#sc#p!#nares 0uase #nsupere#s. #na!mente, como poder#a uma
d#sc#p!#na ass#m d#*erenc#ar-se de um estudo #nterd#sc#p!#nar da #str#a amer#cana
nat#aZ Tr#gger, 1982 p. (1.
$#na prpr#a op#n#o / 0ue a #str#a nat#a amer#cana dee ser cons#derada como um
campo #nterd#sc#p!#nar !#do 0ue, em sua tota!#dade, re0uer contr#3u#7es su3stanc#a#s
de ar0ue!ogos, etno#stor#adores e etn!ogos. o mesmo tempo seu status dee ser
#sto como e0u#a!ente da #str#a amer#cana, 3r#tQn#ca ou russa. ? desee! 0ue no
*uturo se tre#nem ma#s estudantes no amp!o campo das a3#!#dades necessr#as para
estes estudos #nterd#sc#p!#nares, tanto se estes necess#tem estudar o campo tota! da
#str#a nat#a ou o ma#s estre#to campo co3erto pe!as t/cn#cas #str#cas. #nda ass#mno parece apropr#ado 0ue a etno#str#a dea tratar de comear a ser uma d#sc#p!#na
#ndependente ma#s do 0ue ser#a a #str#a russa ou *rancesa. )s contatos cont5nuos com
as ma#s amp!as d#sc#p!#nas da #str#a e da antropo!og#a #nc!u#ndo a ar0ueo!og#a pr/-
#str#ca so #ta#s para os argumentos tanto metodo!g#cos como essenc#a#s. )s
antrop!ogos e ar0ue!ogos compromet#dos com o estudo da #str#a e cu!tura nat#a se
3ene*#c#aram su3stanc#a!mente pe!as amp!as perspect#as comparat#as de suas
d#sc#p!#nas, ass#m como pe!os acados re!ac#onados espec#*#camente com os poosnat#os da m/r#ca do &orte. )s #stor#adores se 3ene*#c#aram de modo s#m#!ar por um
conec#mento dos deseno!#mentos na #str#a, tanto mund#a! 0uanto a respe#to da
soc#edade euramer#cana. "om a permannc#a de mu#tos etno#stor#adores e
#stor#adores da m/r#ca nat#a em departamentos de antrop!ogos, ar0ueo!og#a pr/-
#str#ca e #stor#a, se garante um *rut5*ero #ntercam3#o de #n*ormao. dema#s, se um
n;mero ra+oe! de pes0u#sadores encontra !ugar em programas #nterd#sc#p!#nares de
estudos nat#os ou de #str#a nat#a, #sto audar#a a *omentar a comun#cao e*et#a
entre a0ue!es #nteressados em mu#tos aspectos d#*erentes da #str#a nat#a. s
estrat/g#as d#ersas deste t#po ma#s do 0ue es*oros no comprometedores para a!terar a
estrutura trad#c#ona! das c#nc#as soc#a#s so as 0ue perm#t#ro 0ue o estudo da #str#a
nat#a sea rea!#+ado ma#s e*et#amente e e*#c#entemente. "omo uma metodo!og#a, a
etno#str#a tem um pape! #mportante para cumpr#r, tanto no estudo da #stor#a nat#a
como nas c#nc#as soc#a#s em gera!. Tr#gger, 1982 p. (1-(2.
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#ibliogra$ia
RE&, U. 19%9. Te man-eat#ng $