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Filocalia Tomo I Volume 2

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  • 8/16/2019 Filocalia Tomo I Volume 2

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    Filocalia Tomo I Volume 1: Isaías o Anacoreta, Evagro o Pôntico e Niloo Asceta

    ISAÍAS O ANAO!ETA

    APÍT"#OS SO$!E A %"A!&A &O INTE#ETOIsaías o Anacoreta

    Nosso santo Padre Isaías o anacoreta viveu ao redor do ano 370. Ele

    foi contemporâneo do Abade Macário o rande. Noite e dia ele

    meditava sobre as sa!radas Escrituras e" bebendo das fontes da

    salva#$o a á!ua abundante da sabedoria espiritual" ele redi!iu muitos

    te%tos belíssimos &ue" sob diferentes aspectos sempre 'teis ( alma"

    constituem todo um livro. )omando ( parte este pe&ueno tratado" n*s

    o propomos (&ueles &ue dese+am trabal,ar a !uarda de seu intelecto.Pois ele ensina em termos breves como refutar as su!est-es dos

     pensamentos" como possuir uma conscincia irreproc,ável" como

    meditar em se!redo e manter em perfeita impassibilidade e

    con,ecimento de causa as trs partes da alma.

    &e to'os os Isaías menciona'os nas (ontes mon)sticas egí*cias 'oss+culos IV e V, o mais c+lere + o autor 'e trata'os asc+ticos -ue sees*al.aram *or to'o o Oriente crist/o0 In(elimente, n/o encontramosnestes trata'os muitas in(orma23es autoiogr)4cas0 Saemos a*enas

    -ue o aa'e Isaías come2ou sua vi'a mon)stica no Egito,*rovavelmente em Sceta, aon'e esteve em rela2/o com 'iversos*ersonagens menciona'os nas /enten#as dos Padres do eserto: 5o/o, Anou, Po6mio, Pa*.n7cio, Amoun, Pe'ro, #ot, Agat/o, Ara./o,Siso+s, Or, Atreu0 Talve ten.a si'o 'iscí*ulo e Ammo+s e A-uilas08uan'o se tornou ele mesmo um anci/o, 9) estava cerca'o 'e'iscí*ulos, 'entre os -uais 'estacouse um 'e nome Pe'ro -uerecol.eu cui'a'osamente seus ensinamentos *ara *or sua vetransmitilos aos seus *r;*rios 'iscí*ulos0 &o Egito, on'e se ac.ava

    ain'a em

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    *ossuímos ten.a si'o reuni'o e coloca'o em or'em *or Pe'ro no 4m'a vi'a 'o mestre ou logo a*;s sua morte0

    !0 &raguet a*ontou na ora 'e Isaías 'iversos co*ticismos, mas secertas *alavras 'o mestre (oram *ronuncia'as em co*ta, + -uase

    certo -ue o con9unto 'os escritos ten.a si'o re'igi'o em grego0 Emto'o caso, o Asc1ticon co*ta -ue con.ecemos (oi seguramentetra'ui'o 'o grego, assim como o Asc1ticon siríaco0

    Estreitamente liga'a e a*arenta'a a to'a a literatura a*o(tegm)tica,a ora 'e Isaías + interessante, em *rimeiro lugar *or-ue ela nos traum eco 4el 'o ensinamento 'os gran'es monges 'o Egito, mas comum car)ter mais 'i')tico e mais sint+tico0 Atrav+s 'as 'iversasrecomen'a23es 'o anci/o, *erceemos como uma 4ligrana o motivo

    -ue os ins*ira e a *reocu*a2/o essencial 'o anacoreta 'o 'eserto:como encontrar e manter continuamente a ,es2c,ia, a emaventura'a -uietu'e in'is*ens)vel ao monge #uta contra os*ensamentos, leitura e me'ita2/o 'as Escrituras, traal.o manual eausteri'a'es, to'as as oservBncias e ocu*a23es *rescritas s/oregra'as e me'i'as 'e mo'o a assegurar ao solit)rio as con'i23esmais (avor)veis ver'a'eira lier'a'e 'o cora2/o0 Isaías n/o'es'en.a 'escer at+ os 'etal.es mais minuciosos 'a vi'a coti'iana,mas tam*ouco teme aor'ar as reali'a'es mais *ro(un'as 'a vi'aes*iritual0 Ele insiste constantemente nas 'is*osi23es interiores: tu'o'eve ser (eito com ci6nciaG, ou se9a, com 'iscernimento, reti'/o e*urea 'e inten23es0 A .umil'a'e, virtu'e *rimeira e (un'amental, +menciona'a muitas vees, mas + mais (re-Hentemente 'esigna'a *orseus e(eitos, em es*ecial *ela n/oestimaG 'e si e o a(astamento 'avonta'e *r;*ria0

     Tu'o isto 9) constava 'o ensinamento 'os Pa'res 'o 'eserto, masencontramolo em Isaías so uma (orma original e com um cun.o*essoal -ue revelam um 'iscí*ulo -ue se tornou um mestre eminente

    'a es*irituali'a'e0 Po'emos a'mirar es*ecialmente sua 'iscri2/o eseu e-uilírio, se9a nas rela23es entre o cor*oral e o es*iritual ou naseDig6ncias res*ectivas 'a vi'a solit)ria e 'a vi'a comunit)ria0

    En4m, notaremos o lugar central ocu*a'o *or risto na ascese,concei'a como uma imita2/o 4el 'e 5esus em sua vi'a, sua *aiD/o esua morte0 O tema 'e suir na cruG, -ue *arece ser uma 'escoerta'e Isaías, *ois n/o o encontramos em *arte alguma antes 'ele, +liga'o ao ensinamento 'e s/o Paulo sore o atismo -ue nosi'enti4ca ao risto cruci4ca'o0 To'a ascese leva a uma lierta2/o 'as

    *aiD3es -ue, em Isaías, na'a tem 'e est;ico, *ois se trata 'o

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    'esaroc.ar *leno 'a vi'a 'o Es*írito na-uele -ue ama o Sen.or 5esus com inteiro amorG0

    A ora 'e Isaías + o (ruto 'e uma rica me'ita2/o 'as Escrituras comum recurso (re-Hente s inter*reta23es aleg;ricas0 Al+m A'a

    inu6ncia *re'ominante 'os Pa'res 'o 'eserto, notaremos ain'a a 'eEvagro, -ue + ineg)vel0 Isaías certamente irra'iou *o'erosamente emto'as as Igre9as 'o Oriente0 8uan'o em vi'a, ele teve amigos tantonos meios -ue .aviam a'eri'o ao oncílio 'e alce'ônia como entreos -ue n/o o .aviam aceita'o0 Para to'os os crist/os, ele *ermaneceum mestre 'a aut6ntica es*irituali'a'e0

     To'os os teDtos 'e Isaías inseri'os na ilocalia ac.amse na tra'u2/ogrega 'e Augustinos0

    APÍT"#OS SO$!E A %"A!&A &O INTE#ETO

    10 EDiste no intelecto a c;lera con(orme a naturea J-ue + *er'oa'aKcontra as *aiD3es0 Sem a c;lera, n/o .averia *urea no .omem, seele n/o se irritasse contra tu'o o -ue nele + semea'o *elo Inimigo08uan'o 5; *assou *or isto, ele in9uriou seus inimigos 'ien'ol.es:In(ames e 'es*reíveis, 'es*rovi'os 'e to'o em, voc6s -ue euconsi'ero in'ignos 'e se misturar aos c/es 'e meus rean.os0?L@G

    8uem 'ese9a oter a c;lera con(orme a naturea, 'eve a(astar to'asas suas vonta'es, at+ -ue ela se estaele2a no esta'o natural 'ointelecto0

    L0 Se, estan'o a *onto 'e a(astar o Inimigo, voc6 o v6 (ra-ue9ar eater em retira'a, n/o 'eiDe -ue seu cora2/o se re9uile, *ois amalícia 'os 'emônios vem 'e*ois 'eles0 &e (ato, eles *re*aram umaguerra *ior 'o -ue a *rimeira: eles a 'eiDam na retaguar'a 'aci'a'ela, com or'ens *ara n/o se meDerM se voc6 se levantar *ara

    marc.ar 'e encontro a eles, eles (ogem mostran'o (ra-uea0 Se nestemomento seu cora2/o se gloria *or t6los *ersegui'o, e se voc6'eiDar a ci'a'ela, levantarse/o alguns -ue estavam na retaguar'a eoutros a'iante, -ue cercar/o a *ore alma sem (uga *ossível?=@0 Aci'a'ela + a ora2/o0 A resist6ncia, a res*osta 'e 5esus risto0 Amarc.a + a c;lera0

    =0 &evemos nos manter, emama'os, no temor a &eus, guar'an'o eoservan'o a *r)tica 'as virtu'es, sem escan'aliar nossaconsci6ncia, mas vigian'onos no temor a &eus, at+ -ue a *r;*ria

    consci6ncia se lierte conosco *ara realiar a uni/o entre ela e n;sMent/o ela se tornar) nossa guar'i/, mostran'onos ca'a *onto em

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn2http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn3http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn2http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn3

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    -ue (al.amos0 Se n/o a oe'ecermos, ela se a(astar) 'e n;s e nosaan'onar), e n;s cairemos nas m/os 'os inimigos, -ue n/o ter/omais *ie'a'e, como ensina nosso estre -uan'o 'i: Entre emacor'o com seu a'vers)rio en-uanto voc6 ain'a est) a camin.o?0 Se o intelecto + lierta'o, a-uilo -ue o se*ara 'e &eus 'esa*arece0

    10 Se o intelecto + lierta'o 'e to'os os seus inimigos e celera os+timo 'ia, ele est) em outro mun'o, *ensan'o nas coisas novas eincorru*tíveis0 &aí em 'iante, aon'e o cor*o estiver, aí se reunir/oas )guias0?@G

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn4http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn5http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn6http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn7http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn8http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn4http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn5http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn6http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn7http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn8

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    110 Os 'emônios cont6m suas engana23es *or um tem*o, es*eran'o-ue o .omem relaDe seu cora2/o imaginan'o ter um 'escanso, eassim, 'e um s; gol*e, eles se *reci*itam sore a *ore alma e aca*turam como um *ar'al?>@, e se a*o'eram 'ela .umil.an'oa sem

    *ie'a'e com to'os os *eca'os cu9o *er'/o + mais 'i(ícil 'o -uea-ueles *elos -uais ela rogava inicialmente0 Permane2amos assim notemor a &eus e vigiemos nosso cora2/o, cum*rin'o com nossaascese e guar'an'o as virtu'es -ue (aem ost)culo malícia 'osinimigos0

    1L0 Nosso Sen.or 5esus risto, con.ecen'o a gran'e cruel'a'e ?'o'emônio@ e c.eio 'e *ie'a'e *ela ra2a 'os .omens, or'enou com4rmea 'e cora2/o: Este9am *rontos a to'a .ora, *ois voc6s n/osaem a -ue .oras vir) o la'r/o?1@, *ara -ue ele n/o os encontre

    a'ormeci'os0?11@G E tam+m: Vigiem *ara -ue seus cora23es n/o4-uem *esa'os *ela glutoneria, a emriague e as *reocu*a23es 'avi'a, e *ara -ue a .ora n/o c.egue 'e sur*resa0?1L@G &omine seucora2/o vigian'o seus senti'os, e se sua mem;ria estiver em *acom voc6, voc6 ca*turar) os la'r3es -ue a rouam, *ois a-uele -ueeDamina rigorosamente seus *ensamentos recon.ece a-ueles -ue-uerem entrar a*enas *ara su9ar tu'o0 om e(eito, eles *erturam ointelecto *ara torn)lo 'istraí'o e *regui2oso0 as a-ueles -uecom*reen'em sua malícia *ermanecem im*ertur)veis, oran'o ao

    Sen.or01=0 Se o .omem n/o o'eia to'a ativi'a'e 'este mun'o, ele n/o*o'er) servir a &eus0 Este servi2o n/o + outra coisa 'o -ue n/o terna'a estran.o no intelecto -uan'o reamos *ara ele, nen.um *raersensível -uan'o o louvamos, nen.uma malícia -uan'o o cantamos,nen.um ;'io -uan'o o a'oramos, nen.uma inve9a m) -ue nosentrave -uan'o conversamos com ele ou -uan'o nos lemramos'ele0 Pois to'as estas trevas (ormam uma mural.a -ue envolve a*ore alma im*e'in'oa 'e servir a &eus com *urea en-uanto

    *ermanecer aí0 Elas a seguram no ar e n/o a 'eiDam ir ao encontro'e &eus *ara louv)lo em segre'o, oran'o na suavi'a'e 'o cora2/o a4m 'e ser ilumina'a *or ele0 C *or isso -ue o intelecto 4caoscureci'o e n/o consegue *rogre'ir con(orme a &eus, *or n/o terti'o o cui'a'o 'e a(astar estas coisas com ci6ncia0

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    incessantemente, ele enviar) seu socorro e 'issi*ar) tu'o 'e um s;gol*e0

    10 Eu l.e su*lico, en-uanto voc6 viver num cor*o, n/o relaDe ocora2/o0 Pois, assim como o cultiva'or n/o *o'e con4ar na semente

    -ue cresce em seu cam*o, *ois ele n/o sae o -ue a'vir) antes 'eter col.i'o e armaena'o, tam+m o .omem n/o *o'e relaDar ocora2/o en-uanto .ouver um so*ro em suas narinas?1=@0 E assimcomo o .omem ignora at+ o 7ltimo sus*iro se alguma en(ermi'a'e oaigir), tam+m + im*ossível a ele relaDar o cora2/o en-uantores*irarM assim, ele 'ever) sem*re *e'ir a &eus com gran'eslamentos *ara oter sua a9u'a e sua miseric;r'ia0

    10 8uem n/o encontra socorro no momento 'o comate n/o *o'e

    con4ar na *a01R0 8uan'o algu+m se se*ara 'a-ueles 'a m/o es-uer'a, *assa acon.ecer eDatamente to'os os *eca'os -ue cometeu contra &eus,*or-ue ningu+m v6 seus *eca'os se n/o estiver 'istancia'o 'eles *oruma 'olorosa se*ara2/o0 S/o os -ue c.egaram at+ aí -ue encontramas l)grimas, as s7*licas e a vergon.a 'iante 'e &eus lemran'ose'e sua liga2/o *erversa com as *aiD3es0 #utemos, assim, na me'i'a'e nossas (or2as, irm/os, e &eus nos assistir) segun'o a aun'Bncia'e sua miseric;r'ia0 E se n;s n/o guar'amos nossos cora23es como

    nossos *ais, ao menos (a2amos o *ossível *ara guar'armos nossoscor*os sem *eca'o, como o -uer &eus, e acre'itemos -ue, -uan'o a(ome nos assaltar, ele ter) *ie'a'e 'e n;s como teve 'e seus santos0

    10 A-uele -ue entrega seu cora2/o ver'a'eira *rocura 'e &eus na*ie'a'e n/o *o'e *ensar -ue ele agra'a a &eus, *ois en-uanto suaconsci6ncia re*rovarl.e se9a l) o -ue (or contra a naturea, ele n/oter) oti'o a lier'a'e0 &e (ato, en-uanto .ouver algu+m -ue'esa*rova, eDistir) algu+m -ue acusa, e, en-uanto .ouver umaacusa2/o, n/o .aver) lier'a'e0 Se en4m voc6 *erceer -ue,en-uanto voc6 ora, asolutamente nen.uma malícia o acusa, ent/ovoc6 est) ver'a'eiramente lierto e *enetrou no santo re*ousosegun'o sua vonta'e0 Se voc6 *erceer -ue o om (ruto se (ortalecee -ue a emriague 'o inimigo n/o o su(oca mais?1

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    En-uanto 'urar a guerra, o .omem *ermanecer) no temor e notremor, vence'or ou venci'o .o9e, venci'o ou vence'or aman./, *oisa luta a*erta o cora2/o0 Ao contr)rio, a im*assiili'a'e n/o tem maiso -ue comater, *ois ela receeu o *r6mio, e ela n/o *recisa mais se

    in-uietar com a sorte 'os tr6s -ue s/o 'istintos, *or-ue eles 4eramas *aes entre si gra2as a &eus0 Estes tr6s s/o o cor*o, a alma e oes*írito, segun'o o A*;stolo?1@0 Assim, -uan'o os tr6s se tornam um*ela o*era2/o 'o Es*írito Santo, eles n/o *o'em mais ser se*ara'os0N/o *ense, *ortanto, -ue voc6 est) morto *ara o *eca'o en-uantovoc6 seguir sen'o assalta'o *elos inimigos, se9a na vigília, se9a nosono0 Pois en-uanto o *ore .omem estiver neste esta'o, ele nuncaestar) seguro 'a vit;ria0

    1>0 8uan'o o intelecto se (ortalece e se *re*ara *ara acom*an.ar a

    cari'a'e -ue eDtingue to'as as *aiD3es 'o cor*o?1>@  'a alma e 'ocor*o , ent/o este se torna *aciente e solícito, ele o'eia a inve9a e oorgul.o, ele n/o *ensa no mal, *ois isto + o amor0 A c;lera se tornacon(orme naturea, 'entro 'o cora2/o, ela n/o *ermite -ue na'acontra a naturea o*rima o es*írito, e, com sua (or2a, o intelectoresiste s coisas -ue s/o contra a naturea, at+ conseguir a(ast)las'as coisas con(ormes naturea0

    L0 EDaminese a ca'a 'ia, irm/o, oservan'o seu cora2/o: -ue*aiD3es eDistem nele *erante &eus !e9eite tu'o isso 'e seu cora2/o,a 4m 'e -ue nen.uma senten2a ne(asta caia sore voc60

    L10 Vigie assim seu cora2/o, irm/o, e tome cui'a'o com os inimigos,*ois eles s/o es*ertos em sua malícia0 E em seu cora2/o 4-ue certo'estas *alavras: C im*ossível ao .omem (aer o em en-uanto ele(a o mal, ao *asso -ue o .omem *o'e (aer o mal so *reteDto 'e(aer o em0G Por isso nosso Salva'or nos ensinou a vigiar, 'ien'o:Estreita + a *orta e a*erta'o o camin.o -ue con'u vi'a, e s/o*oucos os -ue o encontram0?L@G

    LL0 Portanto, vigie a si mesmo, *ara -ue na'a 'a *er'i2/o o 'esvie'o amor a &eus, e 'omine seu cora2/o0 Nas se 'eiDe 'esencora9ar,'ien'o: omo *osso guar')lo, sen'o um *eca'orG0 Pois -uan'oum .omem aan'ona seus *eca'os e se volta *ara &eus, sua*enit6ncia o regenera e o (a inteiramente novo0

    L=0 Em to'a *arte a 'ivina Escritura, a antiga como a nova, (ala 'aguar'a 'o cora2/o0 Primeiro &avi o Salmista eDclama: Fil.os 'os.omens, at+ -uan'o ter/o voc6s o cora2/o t/o *esa'o?L1@G0 E

    tam+m: Seu cora2/o + v/o0?LL@G &e to'os a-ueles cu9os*ensamentos s/o v/os, ele 'i: Pois ele 'i em seu cora2/o: 9amais

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn18http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn19http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn20http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn21http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn22http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn18http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn19http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn20http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn21http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn22

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    estremecereiQ?L=@G E ain'a: Pois ele 'i em seu cora2/o: &euses-uece?L

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    LR0 Se uma osceni'a'e (or semea'a em seu cora2/o, manten.asena sua cela e vigie *ara resistir malícia, *ara -ue ela n/o sea*o'ere 'e voc60 A*ressese em se lemrar 'e &eus -ue o v6 e'iante 'e -uem est/o a 'escoerto os *ensamentos 'e seu cora2/o0

    &iga sua alma: Se voc6 teme -ue *eca'ores como voc6 ve9amseus *eca'os, -uanto mais a &eus, -ue tem os ol.os sore tu'oGM'esta reeD/o nascer) em sua alma o temor a &eus, e se voc6*ermanecer com ele, voc6 se manter) om, im*ertur)vel em meios *aiD3es, segun'o est) escrito: A-ueles -ue con4am no Sen.or s/ocomo o monte Si/o: a-uele -ue .aita 5erusal+m 9amaisestremecer)0G Em tu'o o -ue voc6 4er, lemrese 'e -ue &eus v6tu'o o -ue voc6 *ensa e voc6 n/o *ecar) mais0

    A ele a gl;ria *or to'os os s+culos0 Am+m0

    EVAGRO O PÔNTICO

    ESBOÇO MONÁSTICO

    SOBRE O DISCERNIMENTO DAS PAIXÕES

    CAPÍTULOS NÉPTICOS

    CAPÍTULOS SOBRE A ORAÇÃO

    Evagro o Pôntico

    Eva!ro" este ,omem sábio e admirável viveu por volta do ano 340.

    Ele recebeu do !rande 5asílio o car!o de leitor. Ele foi ordenado

    diácono pelo irm$o de 5asílio" re!*rio de Nice. Ele foi iniciado nos

    te%tos sa!rados por re!*rio o )e*lo!o" &ue fe6 dele ar&uidiácono"

    &uando ele recebeu a administra#$o da I!re+a de onstantinopla"

    se!undo Nic1foras ali%to. epois" tendo renunciado (s coisas do

    mundo" ele mer!ul,ou na vida solitária. otado de uma real sutile6ade inteli!ncia e de uma !rande ,abilidade em e%pressar seu

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     pensamento" ele dei%ou numerosos escritos" como o tratado diri!ido

    aos ,esi&uiastas e os capítulos" de !rande valia" sobre o

    discernimento das pai%-es e dos pensamentos" &ue escol,emos para

    e%por neste livro.

    Evagro, 'ito o Pôntico *or ser origin)rio 'a *rovíncia 'o Ponto na Usiaenor, nasceu cerca 'e =

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    meio 'a -ual os 'emônios suscitam no monge os maus *ensamentose a maneira 'e 'etectar e re*elir os ata-ues0 So o título 'e apítulosN1pticos, a ilocalia acrescenta a seguir cinco eDtratos 'o )ratado

     prático ou 9 mon!e, 'os -uais 'ois se re(erem aos ensinamentos 'os

    anci/os 'o 'eserto, em es*ecial ac)rio0

    A este oril+gio a*resenta'o na ilocalia grega so o nome 'e Evagro,conv+m acrescentar o trata'o a prece, atriuí'o a s/o Nilo *elatra'i2/o grega e -ue 'eve ser restituí'o a Evagro, como I0 Waus.err'emonstrou 'e (orma 'ecisiva0 Este trata'o constitui uma 'as orasmais eDtraor'in)rias 'e Evagro, e nele encontramos os elementosmais valiosos 'e seu ensinamento místico0

    ES$OXO ONUSTIO 8"E ENSINA O O&O &E EYE!E! A ASESE EA WESÍ8"IA

    10 Est) 'ito em 5eremias: Voc6, n/o tome es*osa neste lugar, *ois eiso -ue o Sen.or 'isse 'os 4l.os e 4l.as engen'ra'os neste lugar: ZEles*erecer/o 'e en(ermi'a'e mortal[?L@G0 Estas *alavras mostram -ue,como 'i o A*;stolo, o .omem casa'o se *reocu*a com as coisas 'omun'o, 'o mo'o 'e agra'ar sua es*osa, e ele 4ca 'ivi'i'o0 Amul.er casa'a tam+m se *reocu*a com o mun'o e com a maneira'e agra'ar ao seu mari'o?LR@G0 E + claro -ue o -ue 'i o Pro(eta:Eles *erecer/o 'e uma en(ermi'a'e mortalG n/o se re(ere a*enasaos 4l.os e 4l.as nasci'os 'a vi'a con9ugal, mas tam+m 'os 4l.os e4l.as engen'ra'os no cora2/o, ou se9a, os *ensamentos e os 'ese9oscarnaisM tam+m eles *erecer/o *or assim 'ier no enten'imento'oentio, en(ermo e lBngui'o 'este mun'o e n/o renascer/o *ara avi'a celeste0 as a-uele -ue n/o + casa'o, 'i o A*;stolo, *reocu*ase com as coisas 'o Sen.or e com o mo'o 'e agra'ar aoSen.or?L@G, e este *ro'uir) os (rutos *er*+tuos e imortais 'a vi'aeterna0

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn26http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn27http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn28http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn26http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn27http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn28

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    L0 Assim + o monge e + assim -ue ele 'eve ser: asterse 'e es*osa,n/o *rocrian'o nem 4l.os nem 4l.as neste lugar acima re(eri'o,acima 'e tu'o um sol'a'o 'e risto, imaterial e sem *reocu*a23es,'esemara2a'o 'e to'os os cui'a'os com neg;cios e com ativi'a'es

    'e -ual-uer ti*o, como ain'a 'i o A*;stolo: Ao se alistar noeD+rcito, ningu+m se 'eiDar) envolver *elas -uest3es 'a vi'a civil, se-uiser satis(aer a -uem o alistou no regimento?L>@G0

    8ue assim camin.e o monge, soretu'o o -ue aan'onou to'a amat+ria 'este mun'o e corre *ara os magní4cos e es*l6n'i'ostro(+us 'a .esí-uia0 omo + magní4ca e es*l6n'i'a a ascese 'a.esí-uia, sim, ver'a'eiramente magní4ca e es*l6n'i'aQ Pois seu 9ugo

    + 'oce e seu (ar'o + leve?=@0 &oce + a vi'a e 'eleitosa a *r)tica0

    =0 Voc6 -uer mesmo, emama'o, assumir a vi'a mon)stica tal comoela + e uscar os tro(+us ?es*l6n'i'os e magní4cos@ 'a .esí-uia&eiDe *ara tr)s as *reocu*a23es 'o mun'o, os *rínci*es e os *o'eres-ue 'ele se ocu*am, ou se9a, 'esemaracese 'a mat+ria e 'as*aiD3es, sem nen.uma concu*isc6ncia, a 4m 'e -ue, torna'o al.eio aeste emara2o, voc6 *ossa em *raticar a .esí-uia0 Pois se n/o nos

    sutrairmos a tu'o isso, n/o teremos como levar a om termo estavi'a0

    ontentese com uma alimenta2/o (rugal e arata, em *e-uena-uanti'a'e e ()cil 'e ac.ar0 E se, so *reteDto 'e .os*itali'a'e, l.ev6m ao *ensamento alimentos mais caros, 'eiDeo irse e n/o o siga,*ois com isto o A'vers)rio coloca uma arma'il.a *ara 'esvi)lo 'a.esí-uia0 Voc6 sae como o Sen.or 5esus con'ena a alma -ue se

    *reocu*a com essas coisas \ arta \ 'ien'o a ela: Por-ue*erturarse com tantas coisas A*enas uma l.e + necess)riaG, asaer, 'isse ele, escutar a *alavra 'ivinaM e 'e*ois 'isto tu'o 4ca()cil0 C *or isso -ue ele acrescenta a seguir: Pois aria escol.eu amel.or *arte, a -ue n/o *o'er) serl.e tira'a?=1@G0 Voc6 tem ain'a oeDem*lo 'a vi7va 'e Sare*ta e 'os alimentos -ue ela o(ereceu aoPro(eta?=L@0 Se voc6 s; tiver */o, sal e )gua, voc6 *o'er) com istooter a recom*ensa *or sua .os*itali'a'e0 E se nem isto voc6*ossuir, recea seu .;s*e'e com a mel.or 'as 'is*osi23es e o(ere2al.e uma *alavra e'i4cante, 'e maneira a oter a recom*ensa 'a

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn29http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn30http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn31http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn32http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn29http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn30http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn31http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn32

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    .os*itali'a'e0 &e (ato, (oi 'ito: "ma *alavra + mel.or 'o -ue a-uilo-ue se ')?==@G0 Eis o -ue voc6 'eve me'itar a res*eito 'a esmola0

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    *ense no -ue l.e + mel.or, -uero 'ier o em estar es*iritual0 ome(eito, e em ver'a'e, o em estar es*iritual vale mais 'o -ue ocor*oral0 E mesmo -ue o A'vers)rio colo-ue em sua cae2a osene(ícios -ue *o'er) au(erir o ra*a, n/o o oe'e2a0 &e (ato, n/o +

    traal.o *ara n;s, mas *ara outros santos Pa'res -ue vivem emcomuni'a'e0 ui'e a*enas 'e seu *r;*rio ene(ício e *reserve acon'i2/o 'e .esí-uia0 N/o -ueira viver com os .omens -ue est/oliga'os s coisas materiais e amarra'os 'e to'os os la'os0 Viva s;, oucom irm/os 'esemara2a'os 'a mat+ria e -ue *ensam como voc60Pois -uem vive com os .omens -ue est/o liga'os s coisas materiaise toma'os *elos neg;cios, *artil.ar) necessariamente, ele tam+m,'os emara2os e 'a escravi'/o 'as servi'3es .umanas, tais como asconversas v/s e to'as as outras calami'a'es: c;lera, tristea, loucura'as coisas materiais, me'o e escBn'alo0

     Tam*ouco se 'eiDe *ren'er *elos cui'a'os 'e (amílias ou *elasa(ei23es ao *r;Dimo, mas antes evite sua (re-Henta2/o, *ara -ue elesn/o o (a2am *er'er a .esí-uia 'a cela e n/o o envolvam em seus*r;*rios assuntos0 omo 'i o Sen.or: &eiDe -ue os mortos enterremseus mortos?=>@M voc6, ven.a e sigameG0 Inclusive, se sua *r;*riacela + 'emasia'o acessível, (u9a e n/o a conserve, n/o relaDe *orestar liga'o a ela0 Fa2a tu'o o -ue *u'er, a9a sem*re 'e maneira a*o'er *raticar a .esí-uia e *ara ter tem*o livre *ara se 'e'icar a

    (aer as vonta'es 'e &eus e a se manter em luta contra as *ot6nciasinvisíveis0

    0 Se voc6 n/o consegue alcan2ar a .esí-uia nas suas re'on'eas,'iri9a sua inten2/o *ara o eDílio e a*ressese em 4Dar aí seu*ensamento0 Fa2a como um om .omem 'e neg;cios, avalian'o tu'oem (un2/o 'a .esí-uia e reten'o *rinci*almente as coisas -ue se9a7teis e coerentes com ela0 8uanto ao mais, eu l.e 'igo, *re4ra o

    eDílio0 Pois ele o 'esemara2a 'os incômo'os 'e sua *r;*ria terranatal e tira *arti'o a*enas 'a-uilo -ue a*roveita .esí-uia0 Evite asesta'ias nas ci'a'es e *ersevere no 'eserto0 Eis, 'i o santo rei, -ue(ugi *ara longe e *ermaneci no 'eserto?

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    to'as as 'emais certeas 'e salva2/o0 om e(eito, + o .omem emaventura'o -ue 'i: Eu es*erei a-uele -ue me salvou 'o'esencora9amento e 'a tem*esta'e?

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    remeDi'a, torna o vin.o claro, 'ecanta'o, *er(uma'o0 Se, aocontr)rio, ela + trans*orta'a 'e um lugar *ara outro, ela *ro'uir) umvin.o o*aco, mistura'o e -ue mostra to'as as 'esagrega23es 'aorra0 om*arese a esta 9arra e (a2a esta eD*eri6ncia t/o 7til, rom*a

    rela23es com a maioria 'as *essoas *ara -ue seu intelecto n/o se9a'istraí'o e *ara -ue n/o se *erture sua con'i2/o 'e .esí-uia0

     Ten.a o cui'a'o 'e traal.ar com as m/os noite e 'ia, se *ossível, a4m 'e n/o ser um *eso *ara ningu+m e mais ain'a *ara 'istriuir,como o recomen'a o santo a*;stolo Paulo?@, *ara triun(ar com istotam+m sore o 'emônio 'a ací'ia e *ara eliminar to'a a 'emaisconcu*isc6ncia 'o inimigo0 Pois o 'emônio 'a ací'ia se (aacom*an.ar 'o ;cio e encontrase na concu*isc6nciaG, como (oi'ito?@0 Faen'o com+rcio, voc6 n/o evitar) o *eca'o0 Ven'en'o ou

    com*ran'o, ce'a um *ouco, *ara sua *r;*ria 'esvantagem, sore o*re2o 9usto, *ara -ue n/o aconte2a -ue, arrasta'o *elas negocia23esmes-uin.as e minuciosas -ue a ganBncia comercial ins*ira, voc6 n/ocaia nas causas 'e 'ano *ara a alma, nas 'is*utas, nos (alsos 9uramentos, nos *er97rios, e -ue, *or causa 'e tais *roce'eres, voc6n/o se 'esonre e n/o cura 'e vergon.a a santa 'igni'a'e 'e nossa*ro4ss/o0 A'ote esta i'+ia, evite com*rar e ven'er *or si mesmo0 C*re(erível, se *ossível, atriuir este assunto a algum outro, a um.omem con4)vel, a 4m 'e -ue, estan'o com o es*írito tran-Hilo,

    voc6 'es(rute 'as es*eran2as elas e (elies0

    >0 Tais s/o as vantagens -ue l.e trar) a vi'a 'a .esí-uia0 Vou agoraeD*or a s+rie 'e coisas -ue ela contem*la0 Voc6, escuteme e (a2a o-ue eu l.e or'eno0 Senta'o em sua cela, recol.a seu intelecto,lemrese 'o 'ia 'e sua morte, ve9a o ca')ver -ue ser) seu cor*o,sinta suas *enas, con'ene a vai'a'e 'este mun'o, enc.ase 'ecui'a'o e elo *ara *o'er *ermanecer sem*re 'entro 'o mesmo

    4rme *ro*;sito 'a .esí-uia sem (ra-ue9ar0 #emrese tam+m 'ascon'i23es *resentes no in(erno, oserve como est/o as almas l)emaiDo, em -ue amargo sil6ncio, em -ue gemi'os terríveis, em -ue.orror, em -ue agonia, em -ue es*era, a tortura intermin)vel e asl)grimas 'a alma -ue n/o *o'em ser seca'as0 as lemresetam+m 'o 'ia 'a ressurrei2/o e 'o com*arecimento 'iante 'e &eus0Imagine este 9ulgamento a*avorante e temível, evo-ue o -ue est)reserva'o aos *eca'ores: a vergon.a 'iante 'e &eus e 'e seu risto,'os an9os, 'os arcan9os, 'as *ot6ncias e 'e to'os os .omens, to'osos su*lícios, o (ogo eterno, o verme -ue n/o morre, o t)rtaro, astrevas, e, al+m 'e tu'o isto, o ranger 'e 'entes, os terrores e os

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn49http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn50http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn49http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn50

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    tormentos0 as evo-ue tam+m os ens -ue est/o reserva'os aos 9ustos: a seguran2a 'iante 'e &eus *ai e 'e seu risto, 'os an9os, 'osarcan9os, 'as *ot6ncias e 'e to'o o *ovo 'os santos, o reino e seus'ons, a alegria e a (elici'a'e0 &estas 'uas *ers*ectivas, guar'e em

    sua mem;ria: sore a con'ena2/o 'os *eca'ores, c.ore, gema ecolo-ue rou*as 'e luto, temen'o -ue tam+m a voc6 isto aconte2a0as -uanto aos ens reserva'os aos 9ustos, re9uilese, eDulte e sealegreM es(orcese *ara *o'er 'es(rut)losM -uanto aos outros, trate 'eesca*ar 'eles0 Vigie *ara nunca se es-uecer 'isto, -uer voc6 este9a'entro ou (ora 'e sua cela, n/o se*are seu enten'imento 'estalemran2a a 4m 'e -ue, no mínimo, voc6 evite os *ensamentosim*r;*rios e nocivos0

    10 5e9ue tanto -uanto *u'er 'iante 'o Sen.or0 O 9e9um lava astransgress3es e os *eca'os, emelea a alma, santi4ca oenten'imento, *3e em (uga os 'emônios e *re'is*3e a*roDima2/ocom &eus0 omen'o uma ve ao 'ia, n/o 'ese9e uma segun'are(ei2/o, *ara n/o ser *er'ul)rio nem *erturar o enten'imento0Assim voc6 ter) em aun'Bncia *ara as oras 'e emaventuran2a e*o'er) morti4car as *aiD3es 'o cor*o0 as se c.egam irm/os e voc6se v6 origa'o a comer uma segun'a e uma terceira vees, cui'e*ara n/o gemer nem se aigirM regoi9ese e sumetase reali'a'e,e, comen'o *ela segun'a ou *ela terceira ve, '6 gra2as a &eus *orcum*rir a lei 'a cari'a'e e 'e ter o *r;*rio &eus como a'ministra'or'e nossas vi'as0 Po'e acontecer -ue o cor*o este9a en(ermo e -uese9a *reciso comer 'uas ou tr6s vees ou mesmo (re-HentementeM?este9a *ronto *ara esta eventuali'a'e@ e n/o se ai9a0 N/o 'evemos*ermitir -ue os laores cor*orais 'o nosso estilo 'e vi'a se9ammanti'os 'urante as 'oen2as, mas *o'emos renunciar a algumascoisas *ara recu*erar a sa7'e mais 'e*ressa e retomar os mesmoslaores 'e nossa vi'a0 A res*eito 'a astin6ncia 'e alimentos, a

    *alavra 'ivina n/o *roiiu comer na'a, mas ela 'i: Eu l.es 'ei to'asas coisas em (orma 'e legumes?1@G, comam in'istintamente?L@G eN/o + o -ue entra *ela oca -ue su9a o .omem?=@G0 A astin6ncia'e alimentos 'eve ser um traal.o 'e nossa livre vonta'e e 'e nossaalma0

    110 Su*orte alegremente a vigília, o sono em leito 'uro e to'as as'emais austeri'a'es, consi'eran'o a gl;ria (utura -ue l.e ser)

    revela'a com to'os os santos0 C 'ito, com e(eito, -ue os so(rimentos'o tem*o *resente n/o s/o na'a com*ara'os com a gl;ria -ue ser)

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn51http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn52http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn53http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn51http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn52http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn53

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    revela'a em n;s?

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    .omem?@G0 Em *oucas *alavras, n/o + *ossível -ue algu+msucuma ao 'emônio, sem antes ter si'o (eri'o *elos assaltantes 'a*rimeira 4leira J protostátaiK0 C *or isso -ue (oram estes os tr6s*ensamentos -ue o 'iao outrora a*resentou ao Salva'or,

    convi'an'oo *rimeiramente a trans(ormar as *e'ras em */es,*rometen'ol.e em segui'a o mun'o inteiro se ele se *rosternasse*ara a'or)lo, e em terceiro lugar 'ien'ol.e -ue, se ele ooe'ecesse, ele seria glori4ca'o *or n/o so(rer 'ano algum 'e tal-ue'a?>@0 ostran'ose su*erior a estas tenta23es, Nosso Sen.oror'enou ao 'iao -ue se retirasseM com isto ele nos ensina -ue n/o +*ossível a(astar o 'iao sem antes 'es*rear estes tr6s *ensamentos0

    ?II@ L0 To'os os *ensamentos 'emoníacos intro'uem na almare*resenta23es 'e o9etos sensíveis: im*ressiona'o com eles, ointelecto carrega em si as (ormas 'estes o9etosM e assim, + con(ormeo *r;*rio o9eto -ue ele *o'e recon.ecer o 'emônio -ue sea*roDimou0 Por eDem*lo, se em meu es*írito (ormase o rosto 'ealgu+m -ue me (e mal ou -ue me 'esonrou, + a *rova 'e -ue o*ensamento 'o rancor e 'o ressentimento me (e uma visitaM ouain'a, se sorevierem lemran2as 'e ri-ueas ou 'e gl;ria, +evi'ente -ue ser) a *artir 'estes o9etos -ue *o'er) ser recon.eci'oa-uele -ue nos atormenta0 O mesmo acontece com rela2/o aosoutros *ensamentos: *artin'o 'os o9etos voc6 'escorir) -uem est)*resente e (a essas sugest3es0 N/o -uero com isto 'ier -ue to'asas lemran2as 'e tais o9etos ven.am 'os 'emônios \ *ois o *r;*riointelecto, *or ser movi'o *elo .omem, *ossui a (acul'a'e natural 'elemrar as imagens 'o -ue eDiste \ mas a*enas a-uelas -ue (or2amcontra a naturea as *artes irascíveis e concu*iscentes0 &e (ato, + *orcausa 'a *ertura2/o 'estas *ot6ncias -ue o intelecto comete emes*írito o a'ult+rio e a viol6ncia, tornan'ose inca*a 'e receer aimagem 'e &eus -ue l.e im*ôs sua lei, na me'i'a em -ue esta

    clari'a'e se mani(esta (acul'a'e 'iretora ?'a alma@ no momento 'a*rece com a su*ress/o 'e to'as as 'emais re*resenta23es liga'asaos o9etos0

    ?III@ =0 O .omem n/o *o'e 'esemara2arse 'as lemran2asa*aiDona'as sen/o toman'o cui'a'o com suas *artes concu*iscentee irascível, esgotan'o a *rimeira *or meio 'os 9e9uns, 'as vigílias e 'osono sore leitos 'uros, a*risionan'o a segun'a atrav+s 'a

    longanimi'a'e, 'a aus6ncia 'e ressentimentos e 'as esmolas0 ome(eito, + a *artir 'estas 'uas *aiD3es -ue se (ormam -uase to'os os

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn58http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn59http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn58http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn59

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    *ensamentos 'emoníacos -ue *reci*itam o intelecto na ruína e na*er'i2/oG0 Ora, + im*ossível a algu+m triun(ar sore estas *aiD3es sen/o 'es'en.ar com*letamente as comi'as, as ri-ueas e a gl;ria, eat+ seu *r;*rio cor*o, *or causa 'a-ueles -ue tantas vees tentam

    in)lo0

    C assim asolutamente necess)rio imitar algu+m -ue est) em *erigono mar e -ue atira a carga *ela amura'a, 'evi'o viol6ncia 'osventos e s on'as 'esen(rea'as0 as vigiem *ara n/o atirar a carga*ela amura'a 'iante 'os .omens, (aen'ol.es es*et)culosM *ois 9)receeram a *aga, e um outro nau(r)gio, mais temível -ue o*rimeiro, seguirse), com o 'emônio 'a vangl;ria insuan'o o vento

    contr)rio0 C *or isso -ue Nosso Sen.or, nos Evangel.os, instrui nestestermos o *iloto, -ue + o intelecto: %uar'aivos 'e (aer vossas oasoras 'iante 'os .omens, *ara ser'es vistos *or eles0 &o contr)rio,n/o tereis recom*ensa 9unto 'e vosso Pai -ue est) no c+u?@GM eain'a: 8uan'o orar'es, n/o (a2ais como os .i*;critas, -ue gostam'e orar 'e *+ nas sinagogas e nas es-uinas 'as ruas, *ara seremvistos *elos .omens0 Em ver'a'e eu vos 'igo: 9) receeram suarecom*ensa?1@GM e ele 'i tam+m: 8uan'o 9e9uar'es, n/o tomeisum ar triste como os .i*;critas, -ue mostram um semlante aati'o*ara mani(estar aos .omens -ue 9e9uam0 Em ver'a'e eu vos 'igo: 9)receeram sua recom*ensa0?L@G

    as + o m+'ico 'as almas -ue 'evemos oservar a-ui: assim como*ela esmola ele cura a *arte irascível, *ela *rece *uri4ca o intelecto,e *elo 9e9um eDtenua a *arte concu*iscenteM 'esta maneira, o.omem novo renovase imagem 'e seu ria'or?=@G, e nele, gra2as santa im*assiili'a'e, n/o eDiste mais .omem nem mul.erG, nelen/o eDiste mais grego ou 9u'eu, nem circuncisos ou incircuncisos,nem )raro, nem cita, nem escravo, nem .omem livre, mas somenteo risto, -ue ser) tu'o em to'os0?

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    em movimento a-uilo -ue ela oteve *or interm+'io 'o cor*o0 Poisem, *areceme -ue + colocan'o em movimento a mem;ria -ue os'emônios 'eiDam marcas na (acul'a'e 'iretora, visto -ue oorganismo se mant+m inativo 'urante o sono0 as ve9amos agora

    como eles colocam em movimento a mem;ria: n/o seria *orinterm+'io 'as *aiD3es Sim, evi'entemente, *or-ue a-ueles -ue s/o*uros e im*assíveis n/o eD*erimentam na'a 'isso0 Entretanto eDistetam+m um movimento sim*les 'a mem;ria, *rovoca'o *or n;s ou*elas santas *ot6ncias, gra2as ao -ual, 'urante nosso sono, *o'emosreencontrar os santos, conversarmos e comermos com eles0 Paratanto + *reciso lemrar -ue as imagens -ue a alma recee *or meio'o cor*o s/o *ostas em movimento *ela mem;ria, sem o cor*oM a*rova 'isto est) no (ato 'e -ue (re-Hentemente eD*erimentamosessas coisas mesmo 'ormin'o, en-uanto o cor*o est) em re*ouso0Assim como + *ossível lemrarmonos 'a )gua -uer este9amos oun/o com se'e, *o'emos lemrar 'o ouro com ou sem cu*i'e, e 'omesmo mo'o -ual-uer outra coisa0 8ue o intelecto encontre tais outais varie'a'es 'e imagens ser) o in'ício 'o traal.o *ernicioso'a-ueles l)0 E + *reciso ain'a saer o seguinte: os 'emônios servemse tam+m 'e o9etos eDteriores *ara *ro'uir uma imagem, como*or eDem*lo o ruí'o 'as on'as *ara um navega'or0

    0 8uan'o arrasta'a contra sua naturea, nossa irasciili'a'e (orneceuma enorme a9u'a aos 'emônios *ara -ue atin9am seu o9etivo, e se*resta to'a 7til s suas o'iosas ma-uina23es0 C *or isso -ue, 'ia enoite, nen.um 'eles 'eiDa um instante 'e *ertur)laM e -uan'o elesa veem ara2a'a com a 'o2ura, a*ressamse a encontrar 9ustos*reteDtos *ara se*ar)las o mais 'e*ressa *ossível, a 4m 'e -ue,colocan'ose em *ronti'/o, ela sirva aos seus *ensamentos (eroes0 Tam+m + *reciso n/o *rovoc)la so nen.um *reteDto, 9usto ouin9usto, e n/o atirar um (unesto *un.al contra os autores 'as

    sugest3es0 on.e2o muitos -ue agem assim (re-uentemente e seinamam mais 'o -ue o necess)rio *elas ra3es mais (7teis0

    ?V@ Em (un2/o 'e -ue, 'igame, voc6 se atira t/o 'e*ressa numa'iscuss/oG, se + ver'a'e -ue voc6 'es*reou alimentos, ri-ueas egl;ria E *or-ue voc6 alimenta seu c/o, se (a *ro4ss/o 'e na'a*ossuir Se ele late e ataca as *essoas, + evi'ente -ue voc6 *ossuialguns ens no interior, -ue ele 'eve guar'ar0 &e min.a *arte, estou

    convenci'o 'e -ue um tal .omem est) longe 'a ora2/o *ura,saen'o -ue a irasciili'a'e + um agelo *ara esta ora2/o0 E + 'e

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    es*antar -ue ele es-ue2a assim os santos, como &avi' -ue clama:P3e 4m tua c;lera e renuncie irasciili'a'e?@G, como oEclesiastes -ue *roclama: A(asta a c;lera 'e teu cora2/o e a malícia'a tua carne?@G, e como o A*;stolo, -ue *rescreve erguer as m/os

    em to'o lugar sem c;leras nem 'is*utas?R@G0 Por-ue n/o nosinstruirmos *elo antigo costume 'os .omens, -ue consistia emeD*ulsar 'a casa os cac.orros no momento 'a ora2/o Isto signi4caem termos vela'os -ue a irasciili'a'e n/o 'eve estar *resente entrea-ueles -ue oram0 Ve9am ain'a: A c;lera 'os 'rag3es + seuvin.o?@GM ora, assim os Naireus astin.amse 'e vin.o0 Acrescento-ue um s)io *ag/o 'eclarou -ue a vesícula iliar e a *arte lomarn/o eram comestíveis *elos 'euses, sem saer, *enso eu, o -ue 'iia0Para mim, s/o símolos, a *rimeira 'a c;lera e a segun'a 'aconcu*isc6ncia irrao)vel0

    8uanto ao (ato 'e -ue n/o 'evemos nos *reocu*ar com as vestesnem com a alimenta2/o, *enso -ue + su*+ruo escrever a res*eito,*or-ue o *r;*rio Salva'or, nos Evangel.os, *ro(ere esta *roii2/o:N/o vos *reocu*eis consigo mesmos, com o -ue comereis oueereis, ou o -ue vestireis?>@G0 Pois + isto o -ue (aem os *ag/os eos 'escrentes -ue re9eitam a *rovi'6ncia 'o estre e renegam oria'or, mas esta atitu'e + inteiramente estran.a aos crist/os, umave -ue eles creem -ue at+ mesmo os 'ois *ar'ais -ue se ven'em*or um centavoG est/o so a a'ministra2/o 'os santos an9o0Entretanto os 'emônios t6m tam+m o .)ito 'e enviar os*ensamentos im*uros 'a *reocu*a2/o, *ara -ue 5esus se a(aste'evi'o multi'/o 'e re*resenta23es -ue ocu*am o lugar 'o es*íritoe *ara -ue sua *alavra se torne est+ril, su(oca'a *elos es*in.os 'a*reocu*a2/o?R@0

    ?VI@ Portanto, 'e*ois 'e nos .avermos 'esemara2a'o 'os*ensamentos -ue *rov6m 'as *reocu*a23es, colo-uemos nossas*reocu*a23es no Sen.or?R1@G, contentan'onos com o -ue temos no*resente?RL@M e, a'otan'o um mo'o 'e vi'a e vestimentas *ores,'esnu'emos em *leno 'ia os autores 'a vangl;ria0 Se algu+m *ensa(altar 'ec6ncia *ela *orea 'e suas vestes, -ue ele consi'ere S/oPaulo -ue no (rio e na nu'e?R=@G alcan2ou a coroa 'a 9usti2a?R

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    'omina23es 'estas trevas?RR@G0 &a min.a *arte n/o sei na'a 'isto,uma ve -ue (ui instruí'o *elo -ue se *assa na reali'a'e sensível:nela, com e(eito, nosso luta'or se ver) atra*al.a'o *or sua t7nica eser) (acilmente ati'o0 C o -ue acontecer) tam+m com o intelecto,

    so os e(eitos 'os *ensamentos *reocu*a'os, se + ver'a'eira a*alavra -ue 'i -ue o intelecto + 4rmemente liga'o ao seu tesouro:Aon'e estiver seu tesouro, ali estar) seu cora2/o?R@0

    ?VII@ 0 &entre os *ensamentos, .) os -ue cortam e .) os -ue s/ocorta'os: os maus cortam os ons e s/o corta'os *or eles0 Sen'oassim, o Es*írito Santo *ermanece atento ao *ensamento -ue*rimeiro (oi coloca'o, e + a *artir 'ele -ue ele nos con'ena ou

    a*rova0 O -ue -uero 'ier + o seguinte: eu ten.o um *ensamento 'e.os*itali'a'e e o ten.o *or causa 'o Sen.or, mas ele + corta'o-uan'o o tenta'or c.ega e sugere -ue eu se9a .os*italeiro *ela gl;ria-ue isto tra0 Outro eDem*lo: eu ten.o um *ensamento 'e.os*itali'a'e ten'o em vista mostrarme aos .omens, mas eletam+m + corta'o, -uan'o se intro'u um *ensamento mel.or -ueorienta min.a virtu'e *ara o Sen.or constrangen'ome a n/o agirassim em (un2/o 'os .omens0 Se assim, *or nossos atos, a *artir 'aí*ermanecermos com nossos *rimeiros *ensamentos, ain'a -ue*ostos *rova *elos segun'os, receeremos a *aga *elos*ensamentos coloca'os antes, *or-ue, *or sermos .omens, e *orlutarmos contra os 'emônios, n/o termos a (or2a *ara guar'arinc;lume um *ensamento reto nem, inversamente, *ara mantermosum maus *ensamento sem tenta2/o, *or termos em n;s as sementes'a virtu'e0 as se um 'os *ensamentos -ue cortam se *rolonga, elese instala no lugar 'o -ue (oi corta'o, e ser) segun'o este segun'o*ensamento -ue 'aí em 'iante o .omem receer) o im*ulso -ue o(ar) agir0

    R0 A*;s uma longa oserva2/o, a*ren'emos a con.ecer a 'i(eren2a-ue eDiste entre os *ensamentos ang+licos, os *ensamentos.umanos e a-ueles -ue *rov6m 'os 'emônios0 Os 'os an9os, *aracome2ar, *erscrutam a naturea 'as coisas e uscam suas ra3eses*irituais0 Por eDem*lo: *or-ue o ouro (oi cria'o, *or-ue ele + terrosoe est) 'issemina'o nas *ro(un'eas 'o solo, e *or-ue ele n/o +'escoerto sen/o com muito es(or2o e *enaM e como, uma ve'escoerto, ele + lava'o na )gua, coloca'o no (ogo, e assim *osto

    nas m/os 'os artes/os -ue (ar/o o can'elaro 'a Ten'a, o -ueima'or'e *er(umes, o incens;rio, as ta2as?R>@ nas -uais, *ela gra2a 'e

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn77http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn78http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn79http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn77http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn78http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn79

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    nosso Salva'or, 9) n/o + um rei 'a $ailônia -ue ee?@, masle;(as, -ue tra um cora2/o ar'ente 'estes mist+rios?1@0 O*ensamento 'emoníaco n/o sae nem -uer saer 'e na'a 'isto, massugere sem a menor vergon.a a sim*les a-uisi2/o 'o ouro sensível e

    *re'i o 'es(rute e a gl;ria -ue resultar/o 'isto0 8uanto ao*ensamento .umano, ele tanto visa a a-uisi2/o -uanto *erscruta osimolismo 'o ouro, mas intro'u no es*írito a*enas a (orma sim*les'o ouro, (ora 'e -ual-uer *aiD/o 'e cu*i'e0 O mesmo vale *araoutros o9etos, eDercen'ose mentalmente a mesma regra0

    ?VIII@ 0 EDiste um 'emônio a -ue c.amamos 'e vagaun'oG e -uese a*roDima 'os irm/os soretu'o nos come2os 'a auroraM ele

    *asseia o intelecto 'e ci'a'e em ci'a'e, 'e al'eia em al'eia, 'e casaem casaM este + leva'o assim a sim*les encontros, 'e*ois c.ega aoscon.eci'os, tagarela longamente, e 'este mo'o arruína, no contato'estes encontros, seu *r;*rio esta'o, 'istancian'oseinsensivelmente 'a ci6ncia 'e &eus e 'a virtu'e, es-uecen'ose at+'e sua *ro4ss/o0 C *reciso assim -ue o anacoreta oserve este'emônio: 'e on'e ele *arte e aon'e ele c.ega, *ois n/o + ao acasonem aventureiramente -ue ele cum*re este longo circuito, mas + coma inten2/o 'e arruinar o esta'o 'o anacoreta -ue ele age 'estamaneira, *ara -ue o intelecto, inama'o *or tu'o isso e emeveci'o*or esses encontros, caia ra*i'amente so o 'emônio 'a (ornica2/o,ou so o 'a c;lera, ou 'a tristea, -ue mais 'o -ue to'os *re9u'icama clarea 'e seu esta'o0 as n;s, -ue temos como o9etivo con.ecereDatamente a engen.osi'a'e 'este 'emônio, n/o l.e 'irigimos a*alavra em segui'a nem l.e revelamos o -ue se *assa: como ele*ro'u os encontros em *ensamento e 'e -ue mo'o ele arrastainsensivelmente o intelecto morte, *ois ele (ugir) *ara longe: elen/o a'mite ser visto en-uanto (a estas coisasM e assim n/osaeremos na'a 'a-uilo -ue nos *ro*omos a a*ren'er0 as 'eiDemo

    lo, 'ia a*;s 'ia, c.egar at+ o 4m 'o seu 9ogo, *ara -ue, 'e*ois 'etermos a*ren'i'o a con.ecer em 'etal.e suas ma-uina23es, ocolo-uemos em (uga, 'esmascaran'oo com uma *alavra0

    ?IY@ as, como acontece 'e no momento 'a tenta2/o o intelectoac.arse con(un'i'o e n/o conseguir *erceer com *recis/o o -ue se*assa, eis o -ue voc6 'eve (aer a*;s a retira'a 'o 'emônio: sentese e rememore *ara si mesmo os eventos -ue aconteceram, 'e on'e

    voc6 *artiu e aon'e voc6 c.egou, em -ue *onto voc6 (oi toma'o *eloes*írito 'e (ornica2/o, ou 'e c;lera, ou 'e tristea, e como, ain'a,

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn80http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn81http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn80http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn81

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    aconteceu o -ue aconteceuM oserve estes 'etal.es e entregueos mem;ria, a 4m 'e *o'er 'esmascar)lo -uan'o ele se a*roDimarMrevele a ele o lugar secreto -ue ele guar'a, e tam+m -ue voc6 n/o oseguir) mais at+ ali0 Se voc6 -uiser enlou-uecelo 'e (uror,

    'esmascareo assim -ue ele se a*resente e, numa *alavra, 'enuncieo *rimeiro lugar *or on'e ele entrou, e o segun'o, e o terceiro: comoele n/o su*orta a .umil.a2/o, isto ser) es*ecialmente *enoso *araele0

    A (uga 'o *ensamento *ara longe 'e voc6 ser) a *rova 'e -ue voc6l.e 'irigiu a *alavra correta, *ois + im*ossível a este 'emônio*ermanecer 'e*ois 'e ter si'o aertamente 'esmascara'o0 ^ retira'a

    'este 'emônio suce'e um sono *esa'o, uma es*+cie 'e morteacom*an.a'a 'e um gran'e es(riamento 'as *)l*eras e oce9ossem 4m, costas *esa'as e inc.a'as: to'os (enômenos -ue, gra2as auma intensa *rece, o Es*írito Santo 'issi*ar)0

    ?Y@ >0 A avers/o -ue a*resentamos aos 'emônios contriui 'e mo'oes*ecial *ara a nossa salva2/o e (avorece a *r)tica 'a virtu'eM masn/o temos a (or2a *ara nutrila em n;s como uma es*+cie 'e om

    emri/o, *or-ue os es*íritos amigos 'o *raer a 'estroem econvi'am a alma a voltar sua amia'e .aitualM a esta amia'e \ oumel.or, esta gangrena 'i4cilmente cur)vel \ o m+'ico 'as almas curacom a soli'/o moral: 'e (ato, ele *ermite -ue n;s *a'e2amos certoterror com isto noite e 'ia, *ara -ue a alma retorne 'e*ressa avers/o *rimitiva, a*ren'en'o com &avi a 'ier ao Sen.or: Eu oso'eio com uma avers/o *er(eita, eles se tornaram inimigos *ara mim0?L@G Pois ele o'iava seus inimigos com *er(eita avers/o, a-uela -uen/o *eca nem em ato nem em *ensamento, e -ue + o maior sinal 'a*rimeira im*assiili'a'e0

    ?YI@ 10 8uanto ao 'emônio -ue torna a alma insensível, *reciso (alar'ele Pois, 'e min.a *arte, temo at+ escrever a seu res*eito: como aalma sai 'e seu *r;*rio esta'o -uan'o ele c.ega e re9eita o temor a&eus e a *ie'a'eM ela 'eiDa 'e consi'erar o *eca'o como *eca'o,n/o mais estima a transgress/o como transgress/oM o castigo e o 9ulgamento eternos s/o lemra'os *or ela como sim*les *alavras e aalma se riG, realmente, 'o cismo -ue arasar) tu'oG0 Ela se 'itemente a &eus, mas ignora o -ue ele *rescreveM voc6 arran.a o

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn82http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn82

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    *eito en-uanto ela se volta *ara o *eca'o, mas ela *ermaneceinsensívelM voc6 argumenta a *artir 'as Escrituras, e ela *ermaneceinsensívelM voc6 l.e eD*3e a cul*a -ue vem 'os .omens, e ela n/o se') conta 'a vergon.a -ue ela causa entre os irm/osM esta alma est)

    *riva'a 'e intelig6ncia, como um *orco com os ol.os ven'a'os -ue'estr;i seu c.i-ueiro0 Este 'emônio + atraí'o *or *ersistentes*ensamentos 'e vangl;riaM + 'ele -ue (oi 'ito: Se a-ueles 'ias n/o(ossem arevia'os, nen.uma criatura se salvaria?=@G0 E, com e(eito,ele se encontra entre a-ueles -ue raramente visitam os irm/os, e ara/o + evi'ente: 'iante 'o so(rimento 'e outros -ue s/o acossa'os*or 'oen2as, ou -ue vegetam nas *ris3es, ou sucumem a umamorte s7ita, este 'emônio se *3e em (uga, *ois a alma + *ouco a*ouco *enetra'a *ela com*un2/o e ace'e com*aiD/o -uan'o acegueira *rovoca'a *or este 'emônio se 'issi*a0 Tu'o isto nos (alta,*or causa 'o 'eserto e *or-ue os 'oentes s/o raros entre n;s0

    ?YII@ Foi *rinci*almente este 'emônio -ue o Sen.or -uis *or em (uganos Evangel.os, -uan'o ele *rescreveu ver os 'oentes e visitar os-ue est/o na *ris/o: Eu estava 'oente, 'isse ele, e voc6s vieram mevisitar, estava *reso e vieram at+ mim?

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    simolia'o *ela víora, este animal cu9a sustBncia natural,ministra'a em 'ose su*ort)vel ao .omem, 'estr;i o veneno 'osoutros animais, mas se toma'o em esta'o *uro 'estr;i o *r;*rio servivo0 C a este 'emônio -ue Paulo entregou o *eca'or 'e orintoM +

    *or isso -ue ele se a*ressou a escrever novamente aos oríntiosestas *alavras: Assim 'eveis agora *er'oarl.e e consol)lo *ara -uen/o sucuma *or 'emasia'a tristea0?R@G as ele saia -ue estees*írito -ue aige os .omens *o'e tam+m traerl.es um omarre*en'imento: + a ra/o *ela -ual s/o 5o/o $atista c.amava aos-ue s/o *ica'os *or este 'emônio e se re(ugiam 9unto a &eus 'era2a 'e víorasG, 'ien'ol.es: Ao ver, *or+m, -ue muitos 'os(ariseus e 'os sa'uceus vin.am ao seu atismo, 'issel.es: !a2a 'evíoras, -uem vos ensinou a (ugir 'a c;lera vin'oura &ai, *ois,(rutos 'e ver'a'eira *enit6ncia0 N/o 'igais 'entro 'e v;s: N;s temosa Ara/o *or *aiQ Pois eu vos 'igo: &eus + *o'eroso *ara suscitar'estas *e'ras 4l.os a Ara/o0?@G as to'o .omem -ue, a eDem*lo'e Ara/o, 'eiDou sua terra e sua (amília?>@, este se torna mais (orte'o -ue este 'emônio0

    ?YIV@ 1L0 8uem 'ominou a irasciili'a'e 'ominou os 'emônios, mas-uem + escravo 'eles + totalmente estran.o vi'a mon)stica e est)(ora 'os camin.os 'e nosso Salva'or, *ois o *r;*rio Sen.or 'isseensinar o camin.o aos mansos?>@G0 Assim o intelecto 'osanacoretas se torna 'i(ícil 'e ca*turar, -uan'o (oge *elas *lanícies 'a'o2ura0 Pois -uase nen.uma virtu'e + t/o temi'a *elos 'emônioscomo a mansi'/oM + ela -ue o gran'e ois+s *ossuía, ele -ue (oic.ama'o 'e o mais manso 'os .omens?>1@GM e o santo &avi 'eclarouser 'igno 'a lemran2a 'e &eus, ao 'ier: #emrese 'e &avi e 'eto'a a sua mansi'/o0?>L@G Por outro la'o, o *r;*rio Salva'or nosor'enou sermos imita'ores 'esta 'o2ura, -uan'o ele 'isse: Tomaimeu 9ugo sore v;s e receei min.a 'outrina, *or-ue eu sou manso e

    .umil'e 'e cora2/o e ac.areis o re*ouso *ara as vossas almas0?>=@GE se algu+m se ast+m 'e comi'as e ei'as, mas eDcita sua *arteirascível com maus *ensamentos, este se *arece com um arco -uese (a ao largo ten'o um 'emônio como *iloto0 Assim + *reciso vigiar,tanto -uanto *ossível, o c/o -ue mora em n;s e ensin)lo a n/oatacar sen/o os loos e a n/o 'evorar as ovel.as, mostran'o to'a a'o2ura *ara com to'os os .omens0

    ?YV@ 1=0 _nico 'entre os *ensamentos, o 'a vangl;ria *ossui muitamat+riaM ele aarca -uase to'a a terra .aita'a e are as *ortas a

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn87http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn88http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn89http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn90http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn91http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn92http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn93http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn87http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn88http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn89http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn90http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn91http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn92http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn93

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    to'os os 'emônios, como o (aria um reles trai'or *ara uma ci'a'e0Ele tam+m .umil.a *articularmente o intelecto 'o anacoreta,enc.en'oo com uma multitu'e 'e *alavras e 'e o9etos ecorrom*en'o suas ora23es, gra2as s -uais ele se es(or2a *or curar

    to'as as (eri'as 'e sua alma0 C este *ensamento -ue (a crescerto'os os 'emônios -ue .aviam si'o 'estruí'os, e + gra2as a ele -ueeles to'os encontram um acesso *ara as almas, tornan'o realmenteo novo esta'o *ior 'o -ue o *rimeiro?>

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    contem*la23es es*irituais a eD*ulsam como uma nuvem sem )guaG0^s vees, ele ataca a carne e (a o anacoreta ce'er a umarasamento animal0 O maligno 'emônio inventa ain'a mil outrosestratagemas -ue n/o *recisamos *ulicar e con4ar escrita0

    ontra tais *ensamentos + eDtremamente e4ca a euli2/o 'a *arteirascível 'irigi'a contra o 'emônio, *arte -ue ele teme mais 'o -uetu'o -uan'o ela + *ertura'a a *ro*;sito 'e *ensamentos e 'estr;isuas re*resenta23es0 C isto -ue signi4ca: Encoleriese e n/o *e-uemais0?>R@G A*lica'o alma, + um rem+'io 7til nas tenta23es0 as o'emônio 'a c;lera tam+m sae imitar este outro: ele tam+minventa *arentes, amigos e con.eci'os maltrata'os *or celera'os, e

    in'u a *arte irascível 'o anacoreta contra a-ueles -ue l.e a*arecemem *ensamentoM + *reciso estar atento a isto e arrancar ra*i'amente'o intelecto tais imagens, 'e me'o -ue, ligan'ose a elas, ele n/o setorne na .ora 'a *rece um ti2/o (umeganteG0 Os irascíveis s/ovítimas 'estas tenta23es, *ois est/o acima 'e tu'o su9eitos sinama23es 'a c;leraM eles est/o longe 'a *rece *ura e 'a ci6ncia 'eristo nosso Salva'or0

    ?YVII@ 10 As re*resenta23es 'este s+culo (oram con4a'as *eloSen.or ao .omem como ovel.as a um om *astor, *ois (oi 'ito: Ele'eu ao mun'o o seu cora2/o?>@GM *ara a9u')lo, ele acrescentoul.ea *arte irascível e a *arte concu*iscente, a 4m 'e -ue *ela *rimeiraele a(ugente as re*resenta23es -ue s/o os loos, e *ela segun'a elecui'e 'as ovel.as, ain'a -ue as c.uvas e os ventos se aatam soreele0 Ele l.e 'eu tam+m um *astoG, *ara -ue as ovel.as *ossam*astar, um lugar 'e ver'es *astagens e uma (onte 'e )guasre(rescantes?>>@G, uma .ar*a e uma cítaraG, um ast/o e umca9a'oG, *ara -ue ele retire 'o rean.o alimento e vestes e *ara -ue,com seu rean.o, ele *ise as (orra23es nas montan.asG, *ois (oi'ito: 8uem a*ascenta um rean.o e n/o se alimenta 'e seu leite?1@G C *reciso assim -ue o anacoreta guar'e noite e 'ia este*e-ueno rean.o, 'e me'o -ue uma 'as re*resenta23es se torne*resa 'as estas selvagens ou caia nas m/os 'e algum la'r/o, e, se-ual-uer coisa semel.ante acontecer neste valein.o ori'oG, ele'eve sem tar'an2a arranc)la 'a goela 'o le/o e 'o urso?11@G0 Are*resenta2/o concernente a um irm/o se torna *resa 'os animaisselvagens, se a (aemos *astar em n;s com anti*atiaM a -ue concerne

    mul.er, se a nutrimos com concu*isc6ncia vergon.osaM a 'o ouro e'a *rata, se ela (or guar'a'a com cu*i'eM e as re*resenta23es 'os

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn97http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn98http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn99http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn100http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn101http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn97http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn98http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn99http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn100http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn101

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    santos carismas, se a 4ermos *assear no es*írito em com*an.ia 'avangl;ria0 O mesmo acontecer) com as outras re*resenta23es,-uan'o se tornam vítimas 'as *aiD3es0

    ?YVIII@ O anacoreta n/o 'eve a*enas vigi)las 'e 'ia, mas ain'aguar')las noite velan'o, *ois ele *o'e tam+m *er'er seu em emimagina23es con'en)veis e m)s0 C o -ue 'isse o santo 5ac;: N/o l.ea*resentei os animais 'es*e'a2a'os, mas eu os com*ensava com osmeus0 Voc6 me *e'ia contas 'o -ue era roua'o 'e 'ia e 'e noite0 &e'ia, eu era 'evora'o *elo calor, e 'e noite *elo (rio, e n/o conseguia*egar no sono0?1L@G as se, so o e(eito 'a (a'iga, nos sorevieruma certa ací'ia, re(ugiemonos *or um momento sore o roc.e'o 'a

    ci6ncia, tomemos nossa .ar*a e to-uemos com as virtu'es as cor'as'a ci6nciaM 'e*ois voltemos a a*ascentar nossa ovel.as ao *+ 'omonte Sinai, a 4m 'e -ue o &eus 'e nossos *ais nos c.ame, a n;stam+m, 'o interior 'o arusto?1=@ e nos (a2a, a n;s tam+m, agra2a 'e con.ecer as ra3es 'os sinais e 'os *ro'ígiosG0

    1R0 Pela contem*la2/o 'e to'os os mun'os, risto 'evolve vi'a anaturea racional -ue o *eca'o .avia leva'o morte0 as a alma

    'esta naturea morta *ela morte 'e risto recee 'o Pai a vi'a *elocon.ecimento 'e si mesmo0 C o -ue 'i s/o Paulo: Se n;s morremoscom risto, acre'itamos -ue tam+m viveremos com ele?1

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    *assionais em comum com os animais sem ra/o, emora'issimula'as *or nossa naturea racional0 C *or isso -ue o Es*íritoSanto 'i -ueles -ue sucumem aos *ensamentos .umanos: Eu'eclaro: Emora voc6s se9am 'euses, e to'os 4l.os 'o Altíssimo,

    voc6s morrer/o como -ual-uer .omem0 Voc6s, *rínci*es, cair/o como-ual-uer outro?1@G0 Aos -ue s/o arrasta'os num movimentoanimal, -ue 'i ele N/o se9a como o cavalo ou o 9umento, -ue n/ocom*reen'em nem r+'ea nem (reio: 'evese avan2ar *ara 'om)los,sem o -ue eles n/o se a*roDimar/o 'e voc60?1R@G Se + ver'a'e -uea alma *eca'ora morrer)?1@G, + evi'ente -ue os .omens -uemorrem como .omens ser/o enterra'os *or .omens, en-uanto -ueos -ue morrem ou tomam como animais ser/o 'evora'os *orautres ou corvos, cu9os 4l.os tanto invocam o Sen.or?1>@G comore(estelamse no sangue?11@G0 8uem tiver ouvi'os *ara ouvir, -ueou2aQ?111@G

    ?YIY@ L0 8uan'o um 'os inimigos o visitar *ara (erilo e voc6 -uiser,como est) escrito, voltar contra seu cora2/o sua *r;*riaes*a'a?11L@G, a9a 'a seguinte maneira0 &ivi'a em voc6 o*ensamento -ue ele enviou: o -ue + ele &e -uantos elementos secom*3e e 'entre estes -ual o -ue mais atormenta o intelecto Eis o-ue -uero 'ier: a'mitamos -ue ele ten.a envia'o a voc6 um*ensamento 'e avareaM 'ivi'ao assim: o intelecto -ue o acol.eu, are*resenta2/o 'o ouro, o ouro em si e a *aiD/o 'a avareaM *erguntea si mesmo -ual 'estes elementos + um *eca'o0 C o intelecto ascomo Ele + a imagem 'e &eus0 N/o seria a re*resenta2/o 'o ouro8ue .omem sensato ousaria 'ielo N/o seria o *r;*rio ouro o*eca'o as com -ue 4nali'a'e ele (oi cria'o Seguese 'aí -ue + o-uarto elemento a causa 'o *eca'o, o -ue n/o + nem um o9etosusistin'o essencialmente, nem a re*resenta2/o 'e um o9eto emuito menos o intelecto incor*;reo, mas um *raer inimigo 'o

    .omem, engen'ra'o *elo livre arítrio, -ue constrange o intelecto a(aer um mau uso 'as criaturas 'e &eus: + este *raer -ue a lei 'e&eus est) encarrega'a 'e circunci'ar0 No 'ecurso 'e suainvestiga2/o, o *ensamento, reasorvi'o no seu *r;*rio eDame, ser)'estruí'o, e o 'emoníaco (ugir) *ara longe 'e voc6, *ois seu es*íritoter) si'o ergui'o nas alturas *or esta ci6ncia0

    Se voc6 n/o -uiser utiliar a es*a'a 'o inimigo, mas antes -uiser

    aat6lo com sua (un'a, lance, voc6 tam+m, uma *e'ra tira'a 'eseu saco 'e *astor?11=@ e (a2a o eDame a seguir: consi'ere como os

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn106http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn107http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn108http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn109http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn110http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn111http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn112http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn113http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn106http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn107http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn108http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn109http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn110http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn111http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn112http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn113

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    an9os e os 'emônios visitam nosso mun'o, mas n;s n/o visitamosseus mun'os, *or-ue n/o *o'emos nem unir os an9os a &eus nemtornar os 'emônios mais im*urosM consi'ere ain'a como #7ci(er, -uese levanta antes 'a aurora, caiu sore a terra?11

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    *ostos ven'aM ele n/o larga as mul.eres ricas e l.es in'ica a-ueles-ue 'evem ser em trata'osM aos -ue *ossuem uma olsa rica eleeDorta a -ue a aan'onem0 E assim, a*;s .aver *ouco a *oucoengana'o a alma, ele a encerra em *ensamentos 'e avarea e a

    entrega ao 'emônio 'a vangl;ria0

    ?YYIII@ Este 7ltimo intro'u uma multi'/o 'e *essoas -ue louvam oSen.or *or tal a'ministra2/o e, insensivelmente, intro'u tam+malgumas *essoas -ue come2am a (alar entre si 'e uma *relaiaM aseguir ele *re'i a morte 'o *rela'o e acrescenta -ue o .omem n/oesca*ar) ?'e gan.ar a *relaia@ 'e*ois 'e to'o o em -ue (e0 Assim,o in(eli intelecto, liga'o nestes *ensamentos, rec.a2a os -ue n/o

    aceitaram a i'eia e a*ressase a cumular 'e *resentes os -ueaceitaram, louvan'ol.es o om sensoM aos -ue se revoltam, eleenvia a lei e *e'e aos 9uíes -ue se9am ani'os 'a ci'a'e0 Agora -ueestes *ensamentos v/o e v6m nele, eis -ue surge o 'emônio 'oorgul.o -ue encena ininterru*tos clar3es no es*a2o 'a cela e envia'rag3es ala'os at+ 4nalmente *rovocar a *er'a 'o es*írito0 8uanto an;s, 'e*ois 'e termos *e'i'o em nossas ora23es a 'esa*ari2/o'esses *ensamentos, vivamos na *orea ren'en'o gra2as: *ois n;sevi'entemente n/o trouDemos na'a a este mun'o e 'ele na'alevaremosM uma ve -ue temos alimentos e vestes, contentemonoscom isto?11>@G, lemran'onos 'e Paulo, -ue 'isse -ue a avarea + arai 'e to'os os males?1L@G0

    LL0 To'os os *ensamentos im*uros -ue *ersistem em n;s *or causa'as *aiD3es (aem o intelecto 'ecair at+ a ruína e a *er'i2/oG0 Poisassim como a re*resenta2/o 'o */o *ersiste no es(omea'o *or causa'a (ome e a re*resenta2/o 'a se'e *ersiste no se'ento *or causa 'ase'e, tam+m as re*resenta23es 'e ri-ueas e ens *ersistem'evi'o cu*i'e, e as re*resenta23es 'as comi'as e 'os*ensamentos con'en)veis engen'ra'os *elos alimentos *ersistem'evi'o s *aiD3es0 A mesma evi'6ncia se im*3e no -ue tange aos*ensamentos 'a vangl;ria e a outras re*resenta23es0 N/o + *ossível-ue um intelecto inc.a'o *or tais re*resenta23es se a*resente 'iante'e &eus e cin9ase 'a coroa 'a 9usti2a?1L1@0 C *or ser *uDa'o emto'as as 'ire23es *or esses *ensamentos -ue este intelectotri*lamente 'esa(ortuna'o, nos Evangel.os, recusa a re(ei2/o 'aci6ncia 'e &eus?1LL@M e ain'a, a-uele cu9as m/os e *+s (oram

    amarra'os e -ue (oi atira'o s trevas eDteriores?1L=@, vestia umarou*a teci'a com *ensamentos: o -ue o convi'ara 'eclarou -ue ele

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn119http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn120http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn121http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn122http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn123http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn119http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn120http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn121http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn122http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn123

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    era in'igno 'e tais o'as, *ois a veste nu*cial + a im*assiili'a'e 'aalma racional -ue renunciou s ami23es 'o mun'o0 A ra/o *ela-ual as *ersistentes re*resenta23es 'e o9etos sensíveis 'estroem aci6ncia ser) a*resenta'a nos a*ítulos sore a ora2/o0

    ?YYIV@ L=0 &entre os 'emônios -ue se o*3em *r)tica, eDistem tr6sassaltantes 'e *rimeira lin.a, aos -uais segue to'o o 'estacamento'os estrangeiros: s/o os *rimeiros a se a*resentar ao comate econvi'am as almas ao mal *or meio 'e *ensamentos im*uros: s/o osencarrega'os 'os a*etites 'a gula, os -ue nos sugerem a avarea eos -ue nos em*urram a *rocurar a gl;ria entre os .omens0

    Voc6 -ue as*ira *rece *ura vigie sua irasciili'a'e e voc6 -ue amaa contin6ncia 'omine seu ventreM n/o '6 */o ao seu estômago at+ asacie'a'e e racione a )guaM vigie 'urante a ora2/o e a(aste 'e voc6 orancorM -ue as *alavras 'o Es*írito Santo n/o o aan'onem e ata s*ortas 'a Escritura ten'o as virtu'es como m/os0 Ent/o levantarse)*ara voc6 a im*assiili'a'e 'o cora2/o e voc6 ver) na ora2/o seuintelecto semel.ante a um astro0

    APÍT"#OS NCPTIOS

    10?1L@ Eis o -ue 'iia nosso mestre santo e *r)tico: + *reciso-ue o monge este9a sem*re *ronto, como se ele (osse morreraman./, e, inversamente, -ue ele use seu cor*o como se tivesse -ueviver com ele *or in7meros anos0 Isto, com e(eito, 'iia ele, a(asta os*ensamentos 'a ací'ia e torna o monge mais eloso e, *or outro la'o,mant+m seu cor*o em oa sa7'e, e mant+m sem*re constante suaastin6ncia0

    L0 ?=L@ A-uele -ue alcan2ou a ci6ncia e -ue col.eu o *raer -ue elao(erece n/o se 'eiDar) mais convencer *elo 'emônio 'a vangl;ria,mesmo -ue ele l.e *ro*on.a to'os os *raeres 'o mun'o0 ome(eito, o -ue *o'e ser *rometi'o 'e maior -ue a contem*la2/o

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    es*iritual as, 'es'e -ue ain'a n/o eD*erimentamos a ci6ncia,eDer2amonos ar'entemente *r)tica, mostran'o a &eus -ue nossoo9etivo + (aer tu'o em vista 'a ci6ncia0

    =0 ?>1@ C *reciso tam+m consultar os camin.os 'os monges -ue nos*rece'eram no em e nos regrarmos *or eles0 Pois *o'emosencontrar muitas coisas onitas 'itas ou (eitas *or eles, como, *oreDem*lo, isto: -ue um regime seco e regular uni'o cari'a'e con'ura*i'amente o monge im*assiili'a'e0

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    Eu -ueimava com a (ere 'as *aiD3es im*uras -uan'o, como 'e.)ito, o contato com sua *ie'osa carta me restaeleceu0 Voc6

    recon(ortou meu intelecto -ue era *resa 'as maiores vergon.as evoc6 imitou assim com gran'e (elici'a'e o gran'e Prece*tor eestre0 Isto n/o + 'e es*antar, *ois a sua *arte sem*re (oi eDcelente,como a 'e 5ac; o en'ito?1L@0 &e (ato, 'e*ois 'e .aver traal.a'o*or !a-uel e recei'o #ia, voc6 oteve tam+m a-uela a -uem'ese9ava, ten'o cum*ri'o os sete anos convenciona'os?1L@0 8uantoa mim, n/o negarei -ue, 'e*ois 'e .aver *ena'o to'a a noite, n/oa*an.ei na'a?1LR@0 as, com suas *alavras, atirei a re'e e *es-ueiuma -uanti'a'e 'e *eiDes, n/o muito gran'es, *enso eu, mas em

    n7mero 'e cento e cin-Henta e tr6s?1L@, e eu os envio a voc6 nacoroa 'a cari'a'e, em outros tantos ca*ítulos, *ara cum*rir as suasor'ens0

    Eu o a'miro e inve9o o eDcelente *ro*;sito -ue o (e 'ese9ar estesca*ítulos sore a ora2/o0 Pois voc6 n/o -uer a*enas os -ue est/o aoalcance 'a m/o e -ue eDistem, gra2as tinta, nos *ergamin.os, masa-ueles -ue a cari'a'e e a aus6ncia 'e ressentimentos 4Dam no

    intelecto0 omo to'as as coisas v6m aos *ares, (ace a (ace, segun'oo s)io 5esus?1L>@, recea o -ue eu l.e envio ao *+ 'a letra etam+m con(orme o es*írito, 'a'o -ue sem*re a intelig6ncia*revalece sore a letraM se a-uela (altar, a segun'a nem c.ega aeDistir0 Assim, *ortanto, a ora2/o com*orta 'ois mo'os, um ativo eoutro contem*lativoM como acontece com os n7meros, eDiste a-uilo-ue + *al*)vel, a -uanti'a'e, e o signi4ca'o, a -uali'a'e0

    &e (ato, n;s 'ivi'imos o trata'o sore a ora2/o em cento e cin-Hentae tr6s ca*ítulos, o(erecen'o um con9unto astante evang+lico?1=@0Voc6 encontrar) a-ui o encanto 'e um n7mero sim;lico, uma 4guratriangular e uma .eDagonal, -ue re*resentam ao mesmo tem*o ocon.ecimento 'a Trin'a'e e a circunscri2/o 'o mun'o *resente0 On7mero cem, em si mesmo, + -ua'ra'oM cin-Henta e tr6s, triangular ees(+ricoM vinte e oito, *arte, + triangular, e vinte e cinco, es(+ricoM*ois cinco vees cinco + vinte e cinco0 Voc6 tem ent/o no n7merovinte e cinco n/o a*enas a 4gura -ua'ra'a *ara o -uatern)rio 'as

    virtu'es, mas tam+m o círculo *ara o con.ecimento ver'a'eiro'este mun'o, *or causa 'o curso circular 'os tem*os0 Pois eles se

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn125http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn126http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn127http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn128http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn129http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn130http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn125http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn126http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn127http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn128http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn129http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn130

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    'esenrolam semana a*;s semana, m6s a*;s m6s, ano a*;s ano,esta2/o a*;s esta2/o, como vemos *elo movimento 'o sol e 'a lua,'a *rimavera, 'o ver/o, e assim *or 'iante0 O triBngulo *o'esigni4car tam+m o con.ecimento 'a Santíssima Trin'a'e0 Segun'o

    outra inter*reta2/o, se voc6 tomar cento e cin-Henta e tr6s comotriangular 'e uma multitu'e 'e n7meros, voc6 ver) aí a *r)tica, acontem*la2/o natural e a teologiaM ou ain'a a (+, a es*eran2a e acari'a'e, ouro, *rata e *e'ras *reciosas0

    Isto -uanto ao n7mero0 8uanto aos ca*ítulos, voc6 n/o os'es'en.ar) *or sua a*ar6ncia .umil'e e saer) se a'a*tar tanto aun'Bncia -uanto car6ncia?1=1@, lemran'ose 'a-uele -ue n/o

    'es*reou os 'ois vint+ns 'a vi7va e -ue os receeu com maiscontentamento 'o -ue a ri-uea 'e muitos outros?1=L@0!econ.ecen'o assim o (ruto 'a emaventuran2a e 'a cari'a'e, voc6os guar'ar) *ara os seus ver'a'eiros irm/os, rogan'ol.es -ue reem*elo en(ermo a 4m 'e -ue ele se cure e -ue, carregan'o sua maca,ele camin.e 'aí *or 'iante *ela gra2a 'e risto ?nosso ver'a'eiro&eus, a -uem se9a 'a'a a gl;ria *elos s+culos 'os s+culos@0 Am+m0

    C!"#$lo% %o&r' !r'('

    10 Se -uisermos *re*arar um *er(ume 'e om o'or, 'evemosmisturar em *artes iguais, con(orme a lei?1==@, o incenso 'i)(ano, acanela, o ôniD e a mirra0 Este + o -uatern)rio 'as virtu'es0 Se elas(orem com*letas e iguais, o intelecto n/o ser) traí'o0

    L0 A alma *uri4ca'a *elo cum*rimento 'os man'amentos ?*ela*lenitu'e 'as virtu'es@ torna in-uer)vel a atitu'e 'o intelecto, ea*to a receer o esta'o est)vel 'ese9a'o0

    =0 A *rece + uma conversa 'o intelecto com &eusM -uantaestaili'a'e n/o 'eve ter a intelig6ncia *ara ten'er, sem volta atr)s,constantemente *ara o Sen.or e conversar com ele sem nen.uminterme'i)rio

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn131http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn132http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn133http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn131http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn132http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn133

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    'a *rece, eles l.e rememoram os o9etos 'e suas uscas e 'e suaslemran2as, a 4m 'e -ue o intelecto, leva'o a 'eterse neles, *erca aora2/o (rutí(era0

    110 Es(orcese *or tornar seu intelecto sur'o e mu'o no momento 'a*rece, e voc6 *o'er) orar0

    1L0 Se l.e sorevier alguma *rovoca2/o ou contra'i2/o e voc6 sesentir irrita'o e *erceer a c;lera se levantar *ara 'ar o troco oure*licar, lemrese 'a ora2/o e 'o 9ulgamento -ue o aguar'a nela, elogo o movimento 'esor'ena'o se acalmar) em voc60

    1=0 Tu'o o -ue voc6 4er *ara se vingar 'e um irm/o -ue l.e (e mal,se tornar) uma *e'ra 'e tro*e2o no momento 'a ora2/o0

    10 Para ca'a *ena -ue voc6 su*ortar com sae'oria, voc6 col.er) o

    (ruto no momento 'a ora2/o0

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn135http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn136http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn135http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn136

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    L0 Se voc6 -uer orar como se 'eve, n/o entriste2a a ningu+m, casocontr)rio ser) v/ a sua corri'a0

    L10 &eiDe sua o(eren'a, como (oi 'ito, 'iante 'o altar, e v) *rimeirose reconciliar com seu irm/o?1=R@, *ara -ue 'e*ois, ao voltar, voc6*ossa orar sem *ertura2/o0 Pois a raiva cega a ra/o 'a-uele -ueora e entenerece sua ora2/o0

    LL0 A-ueles -ue acumulam interiormente *enas e rancores ?e -ue*ensam rear@ assemel.amse a algu+m -ue tenta enc.er com )guaum al'e (ura'o0

    L=0 Se voc6 (or *erseverante, voc6 rear) sem*re com alegria0

    L

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    L0 N/o ore somente nas atitu'es eDteriores, mas colo-ue suaintelig6ncia no sentimento 'a *rece es*iritual, com gran'e temor0

    L>0 ^s vees, mal inicia'a a ora2/o, voc6 estar) oran'o emM svees, ao contr)rio, malgra'o to'os os seus es(or2os, voc6 n/oalcan2ar) este o9etivo0 C *ara -ue voc6 *rocure sem*re mais, *ois,a*;s oter este resulta'o, voc6 o *ossuir) ao arigo 'e to'os os*re'a'ores0

    =0 8uan'o um an9o a*arece, no mesmo instante to'os a-ueles -ue*erturavam 'esa*arecem, e o intelecto encontrase numa gran'ecalmaria na -ual ele rea alegremente0 ^s vees, ao contr)rio, aguerra coti'iana nos acossaM o intelecto se 'eate sem *o'er ergueros ol.os0 C *or-ue ele (oi a(eta'o *elas *aiD3es0 Por+m, se *rocurarmais, ele encontrar)M se ater vigorosamente, serl.e) aerto0

    =10 N/o ore *ara -ue se cum*ram as suas vonta'es, *ois elas n/onecessariamente coinci'em com a vonta'e 'e &eus0 Antes, con(ormeo ensinamento, ree 'ien'o: 8ue a sua vonta'e se cum*ra emmim?1=@M 'o mesmo mo'o, em to'as as coisas, ree *ara -ue se(a2a a vonta'e 'e &eus, *ois ele sem*re -uer o em e o -ue (or mais*roveitoso *ara a sua alma, e voc6 nem sem*re usca a mesmacoisa0

    =L0 uitas vees, em min.as ora23es, eu *e'i -ue se cum*rissea-uilo -ue eu estimava om *ara mim, e eu me ostinava em meu*e'i'o, violentan'o tolamente a vonta'e 'e &eus, sem 'irigirme aele *ara -ue a res*eito ele or'enasse a-uilo -ue souesse ser o mais7til *ara mimM entretanto, ao receer a coisa, gran'e era min.a'ece*2/o *or n/o ter solicita'o o cum*rimento 'a vonta'e 'e &eus'e *re(er6ncia ao cum*rimento 'o meu 'ese9o, *ois na'a 'o -uerecei 'e meu *leito era tal como a-uilo -ue eu .avia imagina'o0

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn138http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn138

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    ==0 O -ue .) 'e om, sen/o &eus Por conseguinte, 'eiDemos comele tu'o o -ue nos concerne e 4caremos em0 Pois -uem + om, +necessariamente *rove'or 'e 'ons eDcelentes0

    =0 Na ora2/o, *rocure unicamente a 9usti2a e o reino, ou se9a, avirtu'e e a gnose, e to'o o mais l.e ser) acrescenta'o?1=>@0

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    0 To'a a guerra trava'a entre n;s e os 'emônios im*uros n/o temoutra motiva2/o 'o -ue a *rece es*iritual0 Pois esta l.es + .ostil eo'iosaM mas *ara n;s, ela + salutar e agra')vel0

    10 O -ue t6m em vista os 'emônios -uan'o 'es*ertam em n;s agulo'ice, a im*urea, a inve9a, a c;lera, o rancor e as outras *aiD3esEles -uerem -ue o nosso intelecto, *ertura'o *or elas, n/o *ossarear como 'everia, *or-ue as *aiD3es 'a *arte irracional assumem ali'eran2a e o im*e'em 'e se mover segun'o a ra/oM isto +, segun'oas ra3es 'os seres en-uanto o9eto 'e contem*la2/o, -ue ointelecto 'everia usar *ara atingir a !a/o Jo :o!os: o VeroK 'e

    &eus0

    L0 N;s atingimos as virtu'es J*rimeiro grau: a vi'a ativaK em vista'as ra3es 'os seres cria'os Jsegun'o grau: contem*la2/o in(eriorK, eestas em vista 'o Vero -ue as estaeleceu Jterceiro grau: teologiaKM-uanto ao Sen.or, ele costuma a*arecer no esta'o 'e ora2/o0

    =0 O esta'o 'e ora2/o + um .)ito im*assível -ue, *or um amorsu*remo, trans*orta aos cumes intelectuais a intelig6ncia )vi'a 'esae'oria es*iritual0

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    R0 &igamos -ue o intelecto n/o se 'eten.a nos *ensamentossim*lesM nem *or isto ele atingiu o lugar 'a ora2/o, *ois *o'e seencontrar na (ase 'a contem*la2/o 'os o9etos, 'ivagan'o sore

    suas motiva23esM ora, essas motiva23es, mesmo sen'o eD*ress3essim*les, im*rimem, en-uanto consi'era23es 'e o9etos, uma marcano intelecto -ue o a(astam muito 'e &eus0

    0 Su*on.amos -ue o intelecto se eleve acima 'a contem*la2/o 'anaturea cor*oral0 Ain'a assim ele n/o ter) uma vis/o com*leta 'e&eus, *ois ele *o'e se encontrar ain'a su9eito ci6ncia 'as coisasinteligíveis, *artici*an'o 'e sua multi*lici'a'e0

    >0 Se voc6 -uiser orar, voc6 *recisar) 'e &eus, -ue ') a ora2/o a-uem ora?1

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    intelecto oran'o com to'a sinceri'a'e, ele surgir) nele e 'issi*ar)to'a a (alange 'os raciocínios e os *ensamentos -ue o asse'iam e otrans*ortar) ao amor 'a *rece es*iritual0

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    >0 anten.ase em guar'a, 'e(en'en'o seu intelecto 'e to'o e-ual-uer conceito, no momento 'a ora2/o, *ara -ue ele se9a 4rme nasua tran-Hili'a'e *r;*ria J'e sua naturea originalK0 Ent/o, A-uele-ue se com*a'ece 'os ignorantes vir) em seu auDílio, e assim voc6

    receer) um glorioso 'om 'e ora2/o0

    R0 Voc6 n/o *o'er) *ossuir a *urea 'a ora2/o se estiversorecarrega'o 'e coisas materiais e *ertura'o *or *reocu*a23escontínuas, *ois a ora2/o + a su*ress/o 'os *ensamentos0

    R10 C im*ossível correr trava'o0 O intelecto sumeti'o s *aiD3es n/o

    consegue encontrar o lugar 'a ora2/o es*iritual *or-ue + arrasta'oem to'as as 'ire23es *elo *ensamento a*aiDona'o e n/o conseguese manter ineDível0

    RL0 "ma ve -ue o intelecto atingiu a *rece *ura, 'esemara2a'a 'as*aiD3es, os 'emônios 9) n/o o atacam *ela es-uer'a, mas *ela'ireita0 Eles l.e re*resentam uma vis/o ilus;ria 'e &eus em algumaimagem agra')vel aos senti'os, 'e mo'o a (a6lo acre'itar ter

    oti'o com*letamente a o9etivo 'a ora2/o0 Ora, 'iia um a'mir)velgn;stico, esta + a ora 'a *aiD/o 'a vangl;ria e 'e um 'emônio cu9oto-ue (a *al*itar as veias 'o c+rero0

    R=0 Eu *enso -ue o 'emônio, ao tocar o local menciona'o, con4gura vonta'e a lu ao re'or 'o intelecto, e assim a *aiD/o 'a vangl;ria +*osta em um raciocínio -ue o intelecto *assa a mol'ar *ara localiar,atur'i'o, a ci6ncia 'ivina e essencial0 E como a esta altura ele n/o +

    mais ataca'o *elas *aiD3es carnais e im*uras, mas oraver'a'eiramente com *urea, ele imagina -ue nen.uma a2/o inimigase eDercer) mais ore ele0 Assim, ele + leva'o a consi'erar como'ivina a a*ari2/o *ro'ui'a nele *elo 'emônio *or meio 'este temívelestratagema -ue consiste, como 'issemos, em *rovocar no c+rerocertas rea23es na lu -ue est) ali *resente, e assim a*resentar uma(orma ao intelecto0

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    R

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    negligentes e acol.ermos *ensamentos estran.os, n;s os irritaremosmuito, *or -ue, en-uanto eles lutam ravamente *or n;s, n;s se-uersu*licamos a &eus *or n;s mesmosM 'es*rean'o seus servi2os, n;saan'onamos a &eus nosso Sen.or *ara irmos ao encontro 'os

    'emônios im*uros0

    L0 !ee como se 'eve e sem *ertura2/oM salmo'ie comaten2/o?1

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    >0 N/o -ueira -ue a-uilo -ue l.e 'i res*eito se arran9e segun'o assuas i'+ias, mas segun'o o el *raer 'e &eusM assim voc6 n/o ter)*reocu*a23es e estar) c.eio 'e grati'/o nas suas ora23es0

    >0 esmo -ue l.e *are2a estar com &eus, cui'a'o com o 'emônio'a luD7ria, *ois ele + muito engana'or e eDtremamente ciumento0 Ele+ -uase mais r)*i'o 'o -ue o movimento, a sorie'a'e e a vigilBncia'o intelecto, a *onto 'e arrast)lo *ara longe 'e &eus ao mesmotem*o em -ue ele *ermanece ao la'o 'este 7ltimo com temorres*eitoso0

    >10 Se voc6 se 'e'ica ora2/o, *re*arese *ara os ata-ues 'os'emônios e su*orte valorosamente seus gol*esM *ois eles se atirar/ocomo (eras sore voc6 e (ar/o to'o ti*o 'e mal ao seu cor*o0

    >L0 Pre*arese como um luta'or eD*eriente *ara n/o vacilar, mesmose 'e re*ente voc6 vir um (antasmaM *ara n/o se 'eiDar *erturar,mesmo 'iante 'a 4gura 'e uma es*a'a ran'i'a contra voc6 ou umrelBm*ago 'is*ara'o contra seu rostoM *ara n/o 'eiDar (ra-ue9arminimamente sua coragem, mesmo 'iante 'e um es*ectro me'on.oe sangrentoM manten.ase 4rme e us-ue a ela *ro4ss/o 'e (+?1L@,e voc6 su*ortar) com o cora2/o leve a vis/o 'os seus inimigos0

    >=0 8uem su*ortar a agita2/o oter) tam+m as consola23esM e a-uem (or constante nos transes 'esagra')veis, n/o (altar/o osagra')veis0

    >

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    >0 C om -ue voc6 n/o ignore o seguinte tru-ue: s vees, os'emônios se 'ivi'em, e se voc6 *arece -uerer uscar auDílio ?contrauns@, os outros entram em cena so (ormas ang+licas e eD*ulsam os*rimeiros, *ara -ue voc6 se engane *ensan'o serem ver'a'eiros

    an9os0

    >0 Es(orcese *ara a'-uirir muita .umil'a'e e muita coragem, e osinsultos 'os 'emônios n/o alcan2ar/o a sua almaM nen.um agelo sea*roDimar) 'e sua ten'a, *or-ue ele 'ar) or'ens em seu (avor aosseus an9os *ara -ue eles o guar'em?1=@M e os an9os eD*ulsar/oinvisivelmente *ara longe 'e voc6 to'as as em*reita'as .ostis0

    >R0 8uem se 'e'ica ora2/o *ura escutar) arul.os e agita23es,voes e insultosM mas ele n/o (ra-ue9ar), nem *er'er) o sangue (rio,'ien'o a &eus: Eu na'a temo, *or-ue o Sen.or est) comigo?10 8uan'o voc6 tiver tenta23es 'esse ti*o, recorra a uma ora2/oreve e veemente0

    >>0 Se os 'emônios amea2am a*arecer suitamente nos ares,'erru)lo e sa-uear seu intelecto, n/o se a*avoreM nem '6 aten2/os suas amea2as0 Eles o ame'rontam *ara ver se, 'eci'i'amente,voc6 ain'a se ocu*a com eles, ou se 9) conseguiu 'es*re)loscom*letamente0

    10 Se + na *resen2a 'e &eus, o To'oPo'eroso, ria'or eProvi'6ncia, -ue voc6 est) 'urante a *rece, *or-ue voc6 tra a esta*resen2a o asur'o 'e *assarl.e ao largo *ara ir ter me'o 'emos-uitos e ga(an.otos Voc6 n/o ouviu A-uele -ue 'isse: Voc6temer) ao Sen.or teu &eusG?1@ E tam+m: Ele, 'iante 'e cu9o*o'er tu'o treme e temeG?1@

    110 O cor*o tem o */o como alimento, a alma, a virtu'e, o intelecto

    a ora2/o es*iritual0

    http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn153http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn154http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn155http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn156http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn153http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn154http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn155http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8955385951079215141#_ftn156

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    1L0 !ee n/o como o (ariseu, mas como o *ulicano no lugarsagra'o 'a ora2/o, *ara -ue tam+m voc6 se9a 9usti4ca'o *or&eus?1R@0

    1=0 Fa2a to'os os es(or2os *ara na'a 'ier contra ningu+m 'urantea ora2/oM ser) 'emolir tu'o o -ue voc6 e'i4cou, e tornar) sua ora2/oaomin)vel0

    1

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    at+ -ue terminasse a *alestra0 Ent/o, ele as mostrou a to'os,contan'o o -ue .avia ocorri'o0

    1>0 A res*eito 'e outro irm/o es*iritual, lemos -ue (oi ataca'o *oruma cora 'urante o eDercício 'a ora2/o0 as ele n/o se moveu at+ter acaa'o suas ora23es .aituais e n/o so(reu na'a *or isso,*or-ue amou a &eus mais 'o -ue a si *r;*rio0

    110 anten.a os ol.os aiDos 'urante a sua ora2/o, renuncie carne e alma e viva segun'o a sua intelig6ncia0

    1110 "m outro santo -ue levava a vi'a solit)ria e oravacora9osamente, (oi assalta'o *or 'emônios -ue, *or 'uas semanas, 9ogaram com ele como se (osse uma ola e molestaramno lan2an'oo *elos ares e am*aran'oo numa re'e0 as nem *or um instanteeles lograram (aer seu intelecto 'escer 'e sua *rece inama'a0

    11L0 "m outro santo, c.eio 'o amor 'e &eus e 'e elo *ela ora2/o,

    encontrou, -uan'o an'ava *elo 'eserto, 'ois an9os -ue o la'earam ecamin.aram com ele0 Por+m ele n/o l.es 'eu a menor aten2/o *aran/o *er'er o mel.or, *ois ele se lemrou 'a *alavra 'o A*;stolo:Nem an9os, nem *rínci*es, nem *ot6ncias *o'er/o nos se*arar 'acari'a'e 'e risto0?1>@G

    11=0 O monge se torna igual aos an9os *ela *rece ver'a'eira0

    11

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    110 A origem 'as ilus3es 'o intelecto + a vangl;riaM + ela -ue incita ointelecto a tentar circunscrever a 'ivin'a'e em imagens e (ormas0

    11R0 8uanto a mim, 'irei um *ensamento meu -ue 9) eD*ressei emoutras ocasi3es: (eli + o es*írito 'esliga'o 'e to'a (orma, nomomento 'a ora2/o0

    110 Feli + o intelecto -ue, numa *rece sem 'istra2/o, a'-uiresem*re novos aumentos no amor a &eus0

    11>0 $emaventura'o o intelecto -ue, no momento 'a ora2/o, setorna imaterial e 'esliga'o 'e tu'o0

    1L0 Feli o intelecto -ue, 'urante a ora2/o, atinge a *er(eitainsensiili'a'e0

    1L10 Feli o monge -ue toma to'os os .omens *or &eus 'e*ois 'e

    &eus0

    1LL0 Feli + o monge -ue v6 a salva2/o e o *rogresso 'e to'os comose (ossem seus, com to'a a alegria0

    1L=0 Feli o monge -ue se consi'era o re9eito 'e to'os?11@G0

    1L

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    1LR0 Evite to'a mentira e to'o 9uramento se voc6 -uiser orar comomongeM 'o contr)rio, + em v/o -ue voc6 *rega o -ue n/o l.e conv+m0

    1L0 Se voc6 -uiser orar em es*íritoG, n/o ten.a avers/o *orningu+m e voc6 n/o ter) nuvens a oscurecer sua vista 'urante aora2/o0

    1L>0 &eiDe nas m/os 'e &eus as necessi'a'es 'o cor*oM ser) mostrar-ue nas mesmas m/os voc6 tam+m 'eiDar) as 'o es*írito0

    1=0 Se voc6 entrar na *osse 'as *romessas, voc6 ser) um reiM volteseu ol.ar *ara elas, e voc6 carregar) alegremente sua *orea*resente0

    1=10 N/o recuse a *orea e a ai2/o, alimentos 'a *rece -ue n/o*esam0

    1=L0 8ue as virtu'es cor*orais l.e sirvam *ara oter as 'a almaM -ueas 'a alma sirvam s 'o es*íritoM e estas *ara a gnose imaterial eessencial0

    1==0 8uan'o voc6 rear contra um *ensamento e ele ce'er(acilmente, eDamine 'e on'e ele veio, *ara n/o cair numa emosca'a

    e trair a si mesmo *elo erro0

    1=

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