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Institutogamaliel.com artigos cristãos

Date post: 20-Jul-2015
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Low resoluon pictures From Blog to Book. www.instutogamaliel.com/portaldateologia
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  • Low resoluon picturesFrom Blog to Book.

    www.instutogamaliel.com/portaldateologia

  • 2

  • Contents

    1 2014 51.1 November . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

    O legado dos Jesutas no Brasil (2014-11-06 19:01) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5Karl Barth, um marco na histria do pensamento teolgico (2014-11-06 19:08) . . . . . . . . . . . . 8A Gnese da Predesnao na Histria da Teologia (2014-11-06 19:13) . . . . . . . . . . . . . . . . 18A viso pentecostal clssica concernente a profecia (2014-11-06 19:17) . . . . . . . . . . . . . . . . 21Projeto Mudas de Igreja (2014-11-06 19:20) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26As heresias de Joseph Prince (2014-11-06 19:26) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Qual signicado dos nmeros em Apocalipse? (2014-11-06 19:31) . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Conhecendo o Arminianismo (parte 4) Graa preveniente (2014-11-06 19:35) . . . . . . . . . . . 45Cronologia Escatolgica (2014-11-06 19:44) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50VOC PRECISA ESTUDAR TEOLOGIA (2014-11-13 17:30) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68Arquelogos encontram imagem de Baal em escavao (2014-11-14 11:46) . . . . . . . . . . . . . 71Bacharelado em Teologia (2014-11-14 11:54) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74Curso de Capelania Evanglica (2014-11-14 12:09) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79Curso de Pastor (2014-11-14 12:36) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85Bacharelado em Teologia Sistemca (2014-11-17 17:07) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92Curso de Psicanlise Clnica (2014-11-21 13:17) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97

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  • 1. 2014

    1.1 November

    O legado dos Jesutas no Brasil (2014-11-06 19:01)

    Certa jovem est trabalhando em uma loja, vendendo roupas como de costume, quando abordada por um homemque a chama no canto, a m de lhe falar em parcular:

    Moa, com licena. Sou pastor evanglico e preciso entregar uma revelao a voc. Fizeram uma obra de feiariacontra sua famlia. Pagaram R $ 1.000,00 para acabar com seu casamento.

    A moa cou assustada com aquelas palavras e logo tratou de buscar uma forma de quebrar aquelas maldies, anal,sua famlia est em jogo. Ligou a TV e viu outro pastor fazendo uma orao forte. Em seguida, o tele evangelista pediuque o telespectador colocasse um copo com gua sobre o aparelho de televiso, pois iria orar repreendendo todosos pos de demnios, cujos nomes so os mais variados.

    Ela bebeu a gua benta do pastor e depois decidiu fazer uma visita na campanha das causas impossveis daqueladenominao do universo neopentecostal do Reino de Deus. Chegando l, a sesso de descarrego pegou fogo e osespritos malignos nham oportunidade de contar seus objevos antes de serem expulsos. Depois desse fogo, o quepegou fogo foi a fogueira de dinheiro. Parecia a sara que Moiss viu. Ardia em chamas, mas no se consumia.

    A mensagem foi muito emocionante. A parr de agora a moa estava determinada a determinar. O desfecho daquelareunio de poder foi realizado com a proposta de que as pessoas levassem uma rosa ungida, pois este objeto protege-ria a famlia e sugaria todos os maus espritos e maus olhados daquela casa. A moa, mais do que depressa pegou asua, pois nha certeza que seria mais ecaz que o galho de arruda de sua av. Ela estava se agendando para parciparda prxima reunio, pois o pastor havia avisado que iria ungir os celulares para que cessassem as cobranas de cartode crdito.

    Esse caso baseado em fatos reais e num primeiro momento pode surgir o seguinte quesonamento: o que ele tema ver com o legado dos jesutas? Somente obteremos a resposta para essa pergunta voltando alguns anos na histria.

    A origem dos JesutasOs Jesutas fazem parte de uma ordem religiosa da Igreja Catlica chamada Companhia de Jesus. Esta ordem foifundada em 1534 por sete estudantes da Universidade de Paris, os quais visavam desenvolver um trabalho de acom-panhamento hospitalar e missionrio, sob os votos de pobreza e casdade.

    Alm disso, a Companhia de Jesus foi um movimento oriundo da contrarreforma, cujo um dos principais objevosera o de impedir o avano da Reforma Protestante. Este grupo de sete estudantes liderados por Incio de Loyola, or-ganizou esta ordem com caracterscas de muita disciplina e rigidez, dando nfase absoluta abnegao, conformej vimos anteriormente e obedincia total ao papa e s doutrinas catlicas. Essa postura anprotestante pode servista nas famosas palavras de Incio de Loyola em sua obra Exerccios Espirituais: Acredito que o branco que eu vejo

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  • negro, se a hierarquia da igreja assim o ver determinado. [1]

    O Papa Paulo III conrmou a nova ordem em 1540, sendo a mesma reconhecida por bula papal. Incio de Loyolafoi escolhido como primeiro superior geral, enviou seus companheiros e missionrios para vrios pases, primeira-mente entre os europeus e em seguida entre os asicos, africanos e americanos, com o intuito de criar escolas eseminrios.[2] Quando Incio de Loyola morreu em 1556, j havia aproximadamente mil jesutas em vrios pases daEuropa e missionrios na frica, ndia, China, Japo, Paraguai e Brasil.

    A Companhia de Jesus nasceu em um perodo muito frl, pois a Europa estava vivendo o pice da Era dos descobri-mentos em busca de novas rotas comerciais para as ndias. As exploraes marmas pioneiras (Portugal e Espanha)levavam consigo equipes de desbravadores, representantes da Igreja Catlica e posteriormente os missionrios jesu-tas.

    Os primrdios da colonizao

    Em 22 de Abril de 1500 chegava a tripulao portuguesa com cerca de 1.350 homens e oito franciscanos lideradospelo frei Dom Henrique Soares de Coimbra, totalizando nove capeles, um para cada cento e cinquenta tripulantes.O capito-mor das dez naus e das trs caravelas fazia parte de outra ordem religiosa e militar, a Ordem de Cristo. Estaordem foi criada em 1319 pelo Papa Joo XXII e foi atravs dela que a expedio portuguesa foi nanciada.

    Na vspera da parda da expedio de Cabral, houve uma cerimnia religiosa. Num Domingo, 8 de Maro de 1500,o Bispo Diogo Orz benzeu a bandeira da Ordem de Cristo. A bandeira foi passada para Dom Manuel I e em seguidapara o descobridor do Brasil, Pedro lvares Cabral.

    No primeiro Domingo em solo brasileiro, dia 26 de Abril, os portugueses celebraram a tambm primeira missa, di-rigida pelo Frei Henrique. Na primeira Sexta-feira da paixo, dia 01 de Maio, frei Henrique celebrou a segunda missa,a qual foi precedida por uma procisso. Parciparam desta cerimnia mais de mil portugueses e aproximadamentecento e cinquenta navos.

    Pero Vaz de Caminha, escrivo da armada de Cabral, escreveu sua famosa carta, datada de 1 de Maio de 1500, con-tando as coisas que viu em solo brasileiro. Caminha conta que durante a segunda missa, os navos ajudaram a carregara cruz para o local designado, ajoelharam-se, colocaram-se de p e ergueram suas mos imitando os portugueses emseus ocios religiosos:

    Ali disse missa o Padre Frei Henrique, a qual foi cantada e ociada por esses j ditos. Ali esveram conosco, assisndoa ela, perto de cinquenta ou sessenta deles, assentados todos de joelhos, assim como ns. E quando se chegou aoEvangelho, ao nos erguermos todos em p com as mos levantadas, eles se levantaram conosco e alaram as mos,estando assim at se chegar ao m; e ento tornaram a assentar-se, como ns. E quando levantaram a Deus, que nospusemos de joelhos, eles se puseram todos assim como ns estvamos, com as mos levantadas, e em tal maneirasossegados que cerco a Vossa Alteza que nos fez muita devoo. [3]

    Com esse episdio Caminha cou entusiasmado e solicitou ao rei D. Manuel I que enviasse missionrios para a terra,a m de baz-los o mais depressa possvel: O melhor fruto que nela se pode fazer, me parece que ser salvar essagente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lanar.[4]

    6

  • Havia mais de um milho e meio de habitantes divididos em mais de mil etnias. Dentre esses habitantes, estavamos aimors, apinajs, caets, botocudos, caips, tupinambs, canelas, tupiniquins, cariris, tabajaras, goitacazes, gua-ianazes, guaranis e tupis.

    A solicitao de Caminha para o envio de missionrios no foi atendida e sua carta esteve arquivada por quase trezen-tos anos, tendo sido encontrada na Torre do Tombo em Lisboa pelo historiador espanhol Juan Bausta Muoz no anode 1793.[5]

    Nubia Maria (2014-11-07 04:28:01)[1]Nubia Maria liked this on Facebook.

    1. https://facebook.com/profile.php?id=100005008516793Rafael Camillo (2014-11-06 19:20:19)Venha debater .. seja homem !! Seu Homofbico

    SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:02:27)O legado dos Jesutas no Brasil hp://t.co/Imv0GHkVly

    SIGAMAISCRUZ (2014-11-06 19:02:23)NO #MAISCRUZ O legado dos Jesutas no Brasil: Certa jovem est trabalhando em uma loja, vend... hp://t.co/TAlXRptOug VIA@SIGAMAISCRUZ

    Rafael Camillo (2014-11-06 19:07:58)HOMOFOBICO

    Edivan Ferreira (2014-11-06 19:19:39)Babacao tu es um doido que nao sabes o que fala!

    igamaliel (2014-11-06 19:03:46)O legado dos Jesutas no Brasil: Certa jovem est trabalhando em uma loja, vendendo roupas como de costume,...hp://t.co/WPKsW97emy

    igamaliel (2014-11-06 19:04:19)O legado dos Jesutas no Brasil: Certa jovem est trabalhando em uma loja, vendendo roupas como de costume,...hp://t.co/QtrDkZ4RdY

    igamaliel (2014-11-06 19:04:17)O legado dos Jesutas no Brasil: Certa jovem est trabalhando em uma loja, vendendo roupas como de costume,...hp://t.co/JzORRo0mYw

    igamaliel (2014-11-06 19:04:15)O legado dos Jesutas no Brasil: Certa jovem est trabalhando em uma loja, vendendo roupas como de costume,...hp://t.co/tbpKwUPtdV

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  • igamaliel (2014-11-06 19:05:43)O legado dos Jesutas no Brasil hp://t.co/LbIxGmUaOW

    igamaliel (2014-11-06 19:05:20)O legado dos Jesutas no Brasil - hp://t.co/K3rMhCNrJz hp://t.co/gcVplsj3j6igamaliel (2014-11-06 19:05:11)O legado dos Jesutas no Brasil hp://t.co/X8lKpOk6Al

    Ana Silva (2014-11-08 00:58:02)[1]Ana Silva liked this on Facebook.

    1. https://facebook.com/profile.php?id=100007845882753

    Karl Barth, um marco na histria do pensamento teolgico (2014-11-06 19:08)

    Um amigo nos pediu para escrever algo sobre o grande telogo Suo Karl Barth, um de nossos escritores preferidos,com um detalhe, de modo que mesmo algum que no conhece ou estuda teologia possa entender os pontos princi-pais de sua cosmoviso, o que se traduz em uma rdua tarefa.

    Barth era um brilhante erudito e escrevia com erudio mpar, usando muitos termos e expresses do mundoteolgico, nomes de doutrinas que foram objetos de disputas na histria da igreja, alm do uso de expresses emlam, grego e outros, o que diculta a leitura e uma compreenso imediata. Outro complicador que ele se ex-pressava de modo como se todos e qualquer pessoal fosse capaz de captar os seus pensamentos e vesse a exatacompreenso de tudo o quanto dizia. No sei se isto se congura em virtude ou defeito, mas assim Karl Barth falavae escrevia.

    A obra de Barth muito extensa com poucas (em relao ao conjunto) obras em portugus, contudo aprendi (eaprendo) muito o chamado pai da neo-ortodoxia e com as obras que temos. Ento creio que posso falar daquiloque tenho aprendido, um pouco de sua viso geral.

    Quero adiantar que no temos como nos estender nos comentrios, bem que gostaria, mas so muitos pontos impor-tantes e que precisam ser trabalhados um a um. Iremos abordar neste estudo, rapidamente, alguns deles, iniciandocom sua histria pessoal e destacando o que consideramos como o principal ou o melhor deste telogo.

    Cumpre-nos apresentar o autor: O homem e telogo Karl Barth8

  • Nasceu na Basileia, no dia 10 de maio de 1886, no seio de uma grande famlia profundamente dedicada teologiae pregao. Passou a juventude em Bern, onde seu pai lecionava teologia. Seus estudos o levaram a universidade,em Bern, s universidade alems de Tbingen, Marburg e Berlim. Depois de uma experincia crucial como pastor naaldeia de Safenwil, na Suia, Barth lecionou teologia nas universidade alems de Gngen, Mnster e Bonn. Expulsodesta lma por se recusas a jurar liberdade a Hitler, voltou Basileia onde ensinou teologia de 1935 at se aposentar,em 1962. Jamais concluiu um doutorado, embora fosse posteriormente agraciado com numerosos tulos honorrios.Barth era um homem robusto e bem-humorado, mas nha em geral um ar muito srio. [...] Morreu em 1968, aos 82anos. [1]

    O pastor suo ganhou repercusso mundial com o seu livro Carta aos Romanos de 1922, e ainda por sua perspecvadogmca da f, da revelao e da igreja. Viveu durante o perodo das duas grandes guerras mundiais, o que (tam-bm) inuenciou as suas exposies. Um ponto auto de sua histria foi quando se negou fazer o cumprimento nazistanas aulas da universidade alem em que lecionava, sendo, por causa disto, expulso daquele pas.

    Comeando pelo nome como sua teologia conhecida, NEO-ORTODOXIA ou teologia da crise, entre o divino e ohumano, representou um retorno, em tempos de teologia liberal, teologia da reforma, com reexes e, por queno, com algumas correes as doutrinas dos reformadores.

    Denio de neo-ortodoxia, segundo Erickson (2011, p. 134): Sistema de teologia associado a Karl Barth, Emil Brun-ner e Reinhold Niebuhr. Embora aceitasse o cricismo bblico e certa quandade de pensamento existencial, o movi-mento enfazou a transcendncia divina, assim como a pecaminosidade e a necessidade humanas. Representou umretorno a formas modicadas de doutrinas ortodoxas em contraste com o abandono de tais doutrinas realizado pelosliberais. [2]

    Outra nome dado a sua teologia TEOLOGIA DA DIALTICA, a teologia do sim e do no, da reexo, como dito,voltava-se a transcendncia divina. Segundo Gonzalez (2005, p. 93), Dialca tem origem: Na Filosoa grega, Plato

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  • escreveu dilogos nos quis buscava encontrar a verdade mediante a conversao e, por isso os historiadores se ref-erem ao mtodo de Plato como dialco. Na idade Mdia, o uso da razo na invesgao teolgica frequente-mente era chamado de dialca, porque a razo se move de maneira semelhante a um dilogo interno [...] Hegel(1770-1831) desenvolveu uma dialca que era toda uma losoa da Histria como desenvolvimento do pensa-mento da mente universal [...] Mais tarde, Karl Max (1818-83) ops-se ao idealismo de Hegel, mas reteve muitode sua dialca, chegando assim ao que chamou de materialismo dialco (marxismo). No comeo do sculo XX,quando a neo-ortodoxia comeava a desenvolver-se, alguns a chamaram de teologia dialca ainda que no ex-atamente, visto que era uma teologia do paradoxo antes de uma na qual as tenses se resolviam em uma sntesesuperior. [3]

    A nfase de sua teologia A revelao de Deus e a encarnao do verbo.

    Teologia fundamentalmente cristocntrica. Por Cristo, a parr Dele e para Ele.

    Este o ponto que mais admiro em Barth, sua nfase CRISTOCNTRICA. Isto , tudo tem explicao, sendo, origemem Cristo, no propsito de Deus no Filho. A chave hermenuca e a resposta para todos os enigmas e anseios hu-manos tm resposta Nele, verdadeiro Deus, verdadeiro homem de Deus, verdadeiro Deus-homem. Jonh Sto co-menta:

    A cristologia, insisa ele, a chave da doutrina da reconciliao. E cristologia signica confessar que Jesus Cristo, oMediador, repeu ele vrias vezes o prprio Deus, o prprio homem, e o prprio Deus-Homem. H pois trsaspectos cristolgicos ou trs perspecvas para a compreenso da expiao. O primeiro que em Jesus Cristotemos de ver com o prprio Deus. A reconciliao do homem com Deus acontece quando o prprio Deus avamenteintervm. O segundo que em Jesus Cristo temos de ver com o verdadeiro homem [...]. assim que Ele se tornao reconciliador entre Deus e o homem. O terceiro que, embora sendo o prprio Deus e o prprio homem, JesusCristo um. Ele o Deus-homem. Somente quando se arma esse relato bblico de Jesus Cristo, pode-se compreen-der a singularidade do seu sacricio expiador. A iniciava est Com o prprio Deus eterno, que se deu a si mesmoem seu Filho para ser homem, e, como homem, tomar sobre si esta paixo humana [...]. o juiz que nesta paixotoma o lugar daqueles que deviam ser julgados, que nesta paixo permite ser julgados em lugar deles. A paixo deJesus Cristo o juzo de Deus, no qual o prprio Juiz foi julgado. [4] (grifo nosso).

    Outra caractersca, dentro deste aspecto cristocntrico, que para Barth todo o conhecimento de Deus vem darevelao, parte do encontro do homem com o Deus do homem, que revela-se a Si mesmo. O homem s conhece aDeus plenamente na pessoa de Jesus Cristo, em sua encarnao, como Ele agora, Cristo foi, como Cristo foi Ele .S podemos entender algo sobre Deus a parr da pessoa do Filho. As doutrinas da eleio, da expiao e da predes-nao, que para Barth sempre dupla (no no sendo tradicional deste termo como pensam os calvinistas, masde outro modo), tais doutrinas, tendo a cruz como o centro, tm parcular tratamento, o autor arma que se Deusno vesse, por pura graa, decidido se revelar aos homens ns jamais poderamos conhec-Lo.

    A revelaoE o que vem ser revelao para Barth?

    A grosso modo seria, por um aspecto, a encarnao de Cristo, isto , Deus manifestando-se na forma de um homemaos homens, e por outro, o encontro do imortal com o mortal, do Deus Santo com o homem pecador, do atemporalcom o temporal, do impossvel com o possvel, de Deus com homem, do encontro de cada homem com Deus, pelagraa, pela ao do Esprito, graas a aliana proposta pelo Pai, feita no Filho, garanda pelo Esprito, penhor da nossa10

  • herana.

    Disse Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Jesus respondeu: Voc no me conhece, Filipe, mesmodepois de eu ter estado com vocs durante tanto tempo? Que me v, v o Pai, como voc pode dizer: Mostra-nos oPai? Jo 14.8-9

    Quando comecei a ler Bath, minha perspecva de Jo 14 se ampliou, me deparei com uma perspecva totalmentenova do que seja a revelao, como bem asseverou sobre o que revelao para o telogo suo o Prof. RicardoQuadros Gouvia, segue:

    Deus revelando-se a Si mesmo aos homens, no apenas algo divino, no algo semelhante a Deus, no algo que vemde Deus, no algo sobre Deus, mas, Deus, Ele mesmo o contedo da revelao [5]

    Entendi porque o crisanismo superior a qualquer outra forma de crer, no porque pensasse diferente disto, masporque no nha instrumentos(alm de minha prpria f) para sustentar o porqu da questo. O crisanismo tem oprivilgio da revelao, superior a qualquer outra religio, ou tentava de buscar ou forma de conhecer a Deus pormeios naturais, meios reexos. E, por que com certeza podemos armar isto? Porque na Bblia e na encarnao deCristo o prprio Deus se revela aos homens, Sua forma (santa, pura, misericordiosa, que se compadece), o seu carter,o prprio Deus aquele que se compadece e o parceiro superior da aliana em Cristo, o salvador dos homens, Eleque nos pega pelas mos, aquele que sabe o que senmos, isto porque Ele experimentou a humanidade (mas sempecado, Hb 2.17-18; 4.15), e em sua humanidade, isto , em uma forma compreensvel a ns, no como algo mscoe impossvel, mas como algo humano, como o po e gua da vida, podemos ento conhec-Lo. O Mediador Deus.

    A verdadeira e nica divindade nos revelada plenamente em Cristo Jesus, da mesma forma que a verdadeira hu-manidade nos revelada tambm em Cristo Jesus! Em Jesus nos ganhamos a plenitude do que signica: Deus parao mundo, Deus para a humanidade, o cu para a terra.! [6]

    A revelao uma automanifestao de Deus, Ele se d a conhecer a si mesmo. A revelao apresenta ao homem,como suposto e conrmao, o fato de que as tentavas humanas para conhecer a Deus por seus prprios meios sovs. Na revelao Deus diz ao homem que Deus e que, com tal, Senhor do homem. Com isto a revelao diz aohomem algo completamente novo. Algo que sem a revelao, no pode nem saber, nem dizer aos outros. Que ohomem possa conhecer a Deus, somente pode arm-lo com verdade na revelao. [7]

    Karl Barth era um defensor da Dogmca, tendo escrito sua obra mais volumosa com este nome Dogmca Ecle-sisca que cou inacabada. Dogmca signica uma dedicao ao estudo das doutrinas ou aos dogmas da igreja,antes da construo de sistemas especulavos ou prprios. Barth compreendia a f como um salto, uma razo supe-rior, que se origina na revelao, uma herana da inuncia de Soren Kierkegaard.

    F signica conhecer, experimentar, ser objeto da auto-revelao de Deus. A f tambm uma deciso.

    Crer signica isto: reconhecer o prprio pecado, abandonando-se innita e benevolente jusa de Deus exercidasobre o pecado. Concretamente, crer reconhecer que nos opomos graa aderindo-nos a ela, que se ope a nossasoposies e resistncias com poder innito. Neste reconhecimento da graa, no reconhecimento que jusca o mpio,que tambm graa para o inimigo da graa, onde a f crist reconhece a verdade da religio crist. [8]

    Descobre-se e conhece-se a Deus quando Ele se d a conhecer a si mesmo, dentro da sua inteira liberdade. [9]

    11

  • SIM e NO Um ponto pouco exposto de sua teologia o aspecto do Sim e no acredito que pela necessidade deuma grande explanao que este aspecto demanda, mas vou tentar resumir.

    Para Barth Deus diz sim ao homem, ao decidir criar a humanidade, ao decidir ser Ele mesmo o objeto, no Filho, e agarana da aliana, no Esprito, entre Deus e o homem, ao passo que, ao mesmo tempo, ele rejeitou a humanidadecada, e a prova disto o sofrimento e a maldio a que Cristo se submeteu para a redeno da humanidade. (Is 53;II Co 5.19-20; Gl 3.13)

    De outro modo, tambm podemos considerar que Deus diz sim a tudo o que aliana, f, sandade, amor, graae paz, e rejeita tudo o que est fora dela, tudo o que no est ligado a Cristo, ao que diz no a incredulidade, aomal, a morte e o pecado, a jusa prpria, a alvez, a insubmisso, a rebeldia, diz no pecador (isto , a seu estado),que precisa assimilar o no de Deus, reconhecendo a sua condio deplorvel, o seu no poder, sua total impotnciasalvca e a sua rebelio, e aceitando o Seu no, ento possvel, pela ao da livre graa de Deus, receber o Seu sim.

    No podemos reconhecer nossa eleio em Jesus Cristo sem reconhecer primeiro e antes de mais nada a nossa re-jeio, e isto mais uma vez tambm em nEle. [10]

    Sobre o que o mal, dentro da perspecva do sim e no: a queda dentro do nada. Poderia ser diferente? Seabordo esse tema, unicamente para mostrar que esse vasto domnio que ns chamamos o mal, a morte, o pecado,o diabo e o inferno, no criao de Deus, mas, ao contrrio, o que est excludo pela prpria criao, aquilo parao que Deus diz no. [11]

    A eleio revela a liberdade de Deus e da Graa. Deus livre escolheu ser Deus e Senhor do homem. Em seus livrospodemos encontrar frases que caracterizam bem isto, sobre Deus: Aquele que ama em liberdade, sobre a Graa: a livre graa de Deus que elege.

    A PALAVRA/BBLIA para Barth a palavra tem o real sendo do logos, e se refere a uma das trs coisas (a dependerdo contexto) ou a todas em conjunto, ou seja, a Jesus Cristo, as Escrituras e a pregao do evangelho.

    No o correto pensamento humano sobre Deus que forma o contedo da Bblia, mas o correto pensamento divinosobre os homens. A Bblia no nos conta como ns devemos falar para Deus, mas o que Ele diz para ns; no comoencontramos o caminho para ele; mas como Ele tem visto e encontrado o caminho para ns; no a correta relaona qual nos devemos situar a ns mesmos com relao a Ele, mas o pacto que ele fez com todos os que so lhosespirituais de Abrao e que selou de uma vez por todas em Jesus Cristo. isto que est na Bblia, a Palavra de Deusest na Bblia. [12] (grifo nosso)

    Este lmo grifo talvez seja o ponto de maior crca obra deste autor. Os crcos (normalmente os calvinistas de-fensores da TULIP) armam que ele sugeria que a Bblia poderia possuir falhas (no do contedo, mas ortogrcas,geogrcas, histricas e outros) e que abandonou o conceito ortodoxo (que tambm defendemos) de que a Bblia apalavra de Deus e no contem, mas , a Palavra. Mas isto, sobre o abandono a ortodoxia por Barth, no consideroverdadeiro, muitas vezes ele defendeu a Bblia como sendo a palavra de Deus, como superior a qualquer outra formaou expresso, pois por meio das Escrituras Deus se revela aos homens. Mas para Barth a palavra tambm tem osendo da revelao de Cristo, o logos divino, quando Jesus declara so elas que do testemunho de mim, nestesendo que Barth diz que a Bblia contm a palavra, no sendo que por meio das Escrituras o homem tem um en-contro pessoal com Deus, com o logos divino, enfazando que Cristo (Deus) ainda superior prpria Palavra, que a revelao de Deus aos homens, porque a Palavra vm de Cristo e no Cristo da palavra. (no sei se consigo sersuciente claro neste ponto, mas isto). Barth enfaza que Deus est alm da letra, assim como est alm da melhor12

  • perspecva humana a respeito Dele. O que Barth sugere (ou como entendemos este ponto) que, por exemplo, duaspessoas leem a Bblia, uma, pela ao do Esprito Santo, a compreende e tem um encontro real com Deus e outro, aquem Deus no se revelou (por razes que s Ele conhece), jamais poder conhecer a Deus, sem a ao do Esprito,simplesmente pela letra. Quantos leem a bblia e no creem? Certamente muitos. Neste sendo, a palavra de Deus,o logos, a revelao de Deus ao homem, est na Bblia. De todo modo, longe da polmica, a melhor e mais simplesforma de entender isto compreender que a Bblia a Palavra de Deus (e ponto), saiu do corao Dele, divina inspi-rada, inerrante, aos homens.

    A histria Bblica no Ango e no Novo Testamento no absolutamente histria, mas vista de cima uma srie deatos livres divinos e vista debaixo uma srie de tentavas infruferas do empreender algo em si impossvel. [13]

    Crca a religioComo toda a escola reformada, assim se considera e ele mesmo se considerava, Barth cricou toda tentava humanade juscao, tratando esta conduta como um pecado, uma rebelio. Segue uma de suas denies do ato religioso:Como j vimos as duas formas primivas, por assim dizer, normais de toda a religio so a formao de uma ideiade divindade e o cumprimento de uma lei. A urgncia religiosa do homem busca apaixonadamente sasfazer-se porintermdio desses duas guras: uma ideia de divindade, uma norma de comportamento. [14]

    Em busca de juscar-se, tornar-se aceitvel diante de Deus, o homem religioso cria um conjunto de regras exteriorespara cumpri-las, alm disto, forma uma ideia e conceito prprio e parcular sobre Deus, que se seja adequada a simesmo.

    ELEIO Eleitos em Cristo e para Cristo.

    Ponto de grande destaque a doutrina da eleio. Neste tema Karl Barth se aprofundou como nenhum outro telogoantes dele. Escreveu sobre este tema com muita propriedade e dizia que a doutrina da eleio no produz a insegu-rana da incerteza, de estar ou no estar em Cristo, nem a eterna dvida do decreto mecnico, eleito ou no eleito,como pregou e prega a escola Calvinista, NO, mas de uma forma que produz paz, conforto, certeza e segurana, seminjusa, sem produzir acepo de pessoas sem nenhum movo.

    Quando ns perguntamos a Bblia o que ela tem a nos oferecer, ela responde colocando-nos o fato da eleio. [15]

    Sobre Jesus Cristo, nada sabemos com maior certeza e exado do que isto: em livre obedincia a Seu Pai, Ele escol-heu ser homem, e como homem, fazer a vontade de Deus. Se Deus nos elege igualmente, essa nossa eleio se d naeleio de Jesus Cristo e por meio dela, neste ato de livre obedincia e por meio dele, por obra de Sue Filho[...] neleque a eleio eterna se converte imediata e diretamente na promessa da nossa eleio, decretada que foi no tempodo nosso chamado, ou vocao, para a f, do consenmento por ns concedido para a interveno a nosso favor, darevelao de ns mesmos como lhos de Deus. [16]

    O Dr. Roger Olson, em Teologia Arminiana, mitos e realidades, diz que no possvel um hbrido entre calvinismo earminianismo, ou estamos de um lado ou de outro, no que tange a soteriologia. Em parte discordo. Sobre a eleio epredesnao a teologia de Barth no um hibrido de Calvino e Armnio, na realidade ele est em uma perspecvatotalmente diferente, um modo de pensar diverso, de maneira que hora coincide com algum ponto, que diramos es-tar ligado a teologia calvinista (Ex: escolha de Deus, determinao de Deus), ora em um ponto que consideraramosclaramente arminiano (nfase na necessidade deciso individual frente a ao da graa; escolha humana a respeito do

    13

  • sacricio divino, a liberdade derrama sobre os homens), ento, em alguns momentos ele tece crcas as duas escolas,em certo momento as duas ao mesmo tempo, como veremos mais adiante no ponto predesnao.

    O que acontece que a igreja e os lhos de Deus sempre so tentados a inverter a ordem da eleio divina, colocandoem primeiro lugar sua f, seu amor, seu testemunho, sua tradio e sua esperana e, imaginando que podem livre-mente decidir-se por Jesus Cristo, no se apercebem que nisso revelam que j no sabem o que esse nome signica.[17]

    [a graa] em primeiro lugar ela sublinha o fato muito simples, mas que nunca foi nem ser sucientemente consider-ado: de que a graa graa de Deus, ato seu, obra sua, vontade sua e reino seu. Isso tambm signica, em todos oscasos, que ela no s uma determinao, mas uma predeterminao, predesnao da nossa existncia humana;que perante ela estamos lidando apenas com uma instncia a deparar-se conosco, mas com uma instncia superiora ns, de uma superioridade fundamental e qualitava. Quando ns decidimos perante ela, ento sempre j estdecidido sobre ns mesmos: Desde o princpio (2 Ts 2.13), antes da criao do mundo, (Ef 1.4), portanto antes detomarmos conhecimento dela ou de nem sequer necessitarmos dela, independentemente (e entenda-se bem, inde-pendentemente no prprio Deus) da concrezao e de toda a formao pecaminosa ou justa de nossa existncia.[18]

    Outra coisa tambm no pode signicar mais especicamente o conceito da eleio: O que ela ressalta a liberdadeda graa. [...] Sempre j em si mesmo graa quando uma pessoa pode aceitar graa. [...] tambm a deciso humanafrente deciso do Deus misericordioso (a qual, entretanto, precisa ser tomada) sucede baseada em deciso prviade Deus [19]

    Jesus Cristo a realidade da aliana entre Deus e o homem. [20]

    Poderamos falar muito, porque Barth falou bastante a respeito da doutrina da eleio e porque a parr do confrontodas vrias perspecvas teolgicas, e especialmente a dele, construmos a nossa prpria perspecva deste mistrio,de antes da fundao do mundo, revelado em Cristo. A eleio de Deus em Cristo.

    PredesnaoNeste tema ele crica as duas escolas soteriolgicas tradicionais, calvinismo e arminianismo, propondo uma mudanade perspecva. Mas isto um assunto no qual necessitaramos escrever muito mais do que pretendemos neste pe-queno argo. Leiamos, ento, o prprio Barth:

    Portanto a doutrina da predesnao no porventura religiosa do determinismo, nem tampouco aquela forma domesmo, que deduz a parr da experincia religiosa. Pelo contrrio: Ela nega tanto o determinismo quanto o inde-terminismo. Ao proclamar a liberdade e senhorio de Deus, ela est to distante daqueles que colocam o conceitoda necessidade no topo do seu sistema e o propalam como princpio do universo, quanto daqueles que atribuem aoconceito da liberdade esta mesma posio. No se pode negar que a doutrina da predesnao, tanto a de Calvinoquanto a de Lutero na poca do Servo Arbtrio (de Zwinglio ento, nem se fala) sofreu muita inuncia do deter-minismo; isto trouxe consequncias funestas, e precisamos ter a hombridade de no ir atrs deles neste ponto. [21](grifo nosso)

    A nfase da doutrina da eleio, e consequente predesnao, consiste em uma palavra NELE. Ef 1.4-13. Sintezadana frase abaixo:

    14

  • Eleitos em Cristo evidentemente quer dizer em primeiro lugar: No em ns mesmos. [22] (grifo nosso)

    Dupla predesnao (no no formato calvinista)Para Barth, falar deste assunto falar sobre duas perspecvas, uma divina, fora do espao-tempo, incondicional (emmuitos sendos, mas no se referente escolha do individuo A e/ou B para perdio ou salvao), e outra a per-specva humana, dentro do espao-tempo. Uma, a viso de cima para baixo e outra, divina, e outra a de baixo paracima, e que para o homem impossvel compreender/considerar ambas ao mesmo tempo, e por isto tanta polmicae controvrsias a respeito do tema predesnao. (textos base: Rm 8.29-30; Ef 1.4-11, I Pe 1.2). Para o Suo, emcerto sendo, a eleio e a predesnao so sempre dupla, vejamos:

    Olhando da perspecva do eleito, eleio signica um ato de liberdade e senhorio; olhando para os eleitos, signicaum ato de escolha e disno. No existe eleio se no houver tambm no-eleio, preterio, repdio. Por estarazo a doutrina da predesnao forosamente doutrina da dupla predesnao. desta forma que ela tambmse encontra, sem dvida, na escritura sagrada: Muitos so chamados, mas poucos escolhidos (Mt 22.14). Amei aJac, porm me aborreci de Esa (Rm 9.13). Naquela noite dois estaro numa cama; um ser tomado, e deixado ooutros; duas mulheres estaro juntas moendo; uma ser tomada, e deixada a outra; dois estaro no campo, um sertomado, e o outro deixado (Lc 17.34s). [23]

    Caro leitor, muita ateno, para no confundir a dupla-predesnao que Barth arma com o fatalismo calvinista,pois no h qualquer relao entre elas. O que o telogo suo enfaza que onde h eleio, h rejeio, se euescolho algo, entre muitos ou alguns, por consequncia eu rejeito algo, inevitvel. A pergunta que ca o que Deusrejeitou e rejeita? Mas esta explicao deixaremos para aprofundamento em algum outro momento.

    No podemos reconhecer nossa eleio em Jesus Cristo sem reconhecer primeiro e antes de mais nada a nossa re-jeio, e isto mais uma vez tambm em nEle. [24]

    Entenda-se bem: Precisamente Jesus Cristo na cruz , anal, o eleito de Deus. [25]

    Jesus como o eleito de Deus outro ponto daqueles em que impossvel escrever algo em algumas poucas linhas.

    Crca a predesnao calvinistaSobre a interpretao calvinista de Romanos 9.10-23:

    Aqueles captulos no dizem que a humanidade est dividida desta ou daquela forma, que h predesnados nesteou naquele sendo, assim como h homens e mulheres, brancos e negros. Neste ponto a doutrina clssica da pre-desnao, numa funesta consequncia de outros de erros seus, representava uma antropologizao, mecanizao eestabilizao ilcitas da majestosa alternava divina sob a qual estamos colocados em Jesus Cristo e cujo testemunho o sendo da doutrina bblica da predesnao. [26]

    Eleitos estamos ao dizer sim a Cristo: Eleitos estamos ns ao dizermos sim nossa eleio em Jesus Cristo, e assimjustamente ao dizermos sim tambm para a nossa rejeio, porm para a nossa rejeio carregada e anulada porJesus Cristo, e somente ento sobretudo para a nossa eleio. [27]

    15

  • Anal a pessoa humana em sua livre deciso objeto da prvia deciso divina. [28]

    A humanidade de DeusKarl Barth no teve receio de falar no aspecto da humanidade de Cristo. Muito de fala em Cristo, em seu aspectodivino, como algum que est longe, quando Ele o Emanuel. Muito se fala na rejeio do homem por Deus, porcausa da queda de Ado, mas pouca sobre a escolha de Deus pela humanidade, criar a humanidade, encarnar emCristo, e ser parceiro superior da aliana e Deus do homem. Barth ousou tratar sobre isto.

    Sim, e este o ponto para trs do qual no se pode mais retroceder: Deus est ao lado do ser humano. Isso sober-anamente fundamentado nele mesmo, e unicamente por ele mesmo determinado, delimitado e ordenado. Assim,e no de outra maneira, ele se torna acontecimento e se torna conhecvel. Trata-se, porm, de que Deus realmenteest ao lado do ser humano. Quem Deus e o que ele em sua divindade, isso ele demonstra e revela no no espaovazio de um ser-para-si divino, mas, de modo autnco, justamente no fato de exisr, falar e agir como parceiro (porcerto pura e simplesmente superior) do ser humano. Aquele que faz isso, esse o Deus vivo. E sua divindade aliberdade na qual ele faz isso. Ela a divindade que, como tal, tambm tem o carter de humanidade. Somentedesta forma e armao da divindade de Deus devia e deve ser contraposta quela teologia do passado: em formade recepo posiva, no de rejeio irreeda da parcula veri que de modo algum lhe pode ser negada, mesmoquando se descobre radicalmente sua fraqueza. Justamente a divindade de Deus, corretamente compreendida, incluisua humanidade.[29]

    No espelho da humanidade de Jesus Cristo revela-se a humanidade de Deus, includa em sua divindade. Deus as-sim com ele. Assim diz seu sim ao homem. Assim ele parcipa do ser humano. Assim ele se engaja em favor do serhumano. [30]

    O homemO que o homem? O homem um enigma e nada mais, e seu universo jamais ser to vivamente visto e sendo, uma questo. Deus connua em contraste com o homem como o impossvel em contraste com o possvel, comoa morte em contraste com a vida, como a eternidade em contraste com o tempo. A soluo do enigma, a resposta questo, a sasfao da nossa necessidade absolutamente o novo evento pelo qual o impossvel torna-se por simesmo possvel, a morte torna-se vida, a eternidade tempo, e Deus homem. [31]

    O homem nem capaz de reconhecer por si mesmo sua inquietude e seu pecado. -lhe necessrio primeiro conhecerJesus Cristo: em sua luz que ns vemos a luz que nos revela nossas prprias trevas. [32]

    ESPAO-TEMPO, o dilema, o que gera diculdades interpretavas, a falta de compreenso desta diferena, entre oque temporal e Deus que est fora do tempo. Desejamos a sasfao dos nossos interesses, propondo o foco deDeus a ns, a nossa escolha pessoal ou a nossa deciso, e no o foco Nele, no que Ele deseja, escolheu, planejou.

    Confundimos a eternidade com temporalidade. Esta nossa falta de respeito no relacionamento com Deus. Sec-retamente, nesse modo de proceder, somos ns os senhores. Para ns no se trata de Deus, porm das nossasnecessidades [de nossos desejos e convenincia] pelas quais queremos que Deus se oriente. [33]

    preciso considerar-se em conjunto, no mesmo momento, a eternidade e o tempo, Deus e o homem, para compreen-der o que realmente signica o nome de Jesus Cristo! Jesus Cristo a realidade da aliana entre Deus e o homem.16

  • [34]

    Aliana eterna em CristoOra, o Deus de paz, que pelo sangue da aliana eterna tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grandepastor das ovelhas. Hb 13.20

    Este ponto dicil de tratar, porque o ponto que gostamos muito. Mas Barth trata e explica o que vem ser a alianaque Deus props, antes da fundao do mundo (Mt 25.34; Ef 1.4; I Pe 1.20; Ap 13.8). A minha prpria teologia seorigina e se desdobra sobre este propsito e aliana, Cristo, porque a Bblia fala disto, da aliana entre Deus e oshomens (aqueles que creem) por meio de Jesus Cristo. Mas vamos colar, pelo menos, a denio do que seria estaeterna aliana em sua teologia. Segue:

    Em sua palavra Deus revela o seu agir no horizonte de sua aliana com o ser humano; e na histria da constuio,manuteno, realizao e concluso desta aliana ele se revela a si mesmo. Revela sua sandade, mas revela tambma sua misericrdia misericrdia de pai, de irmo, de amigo. Revela tambm seu poder e sua majestade como senhore juiz do ser humano; revela, portando, a si mesmo como o primeiro parceiro dessa aliana , a si mesmo como o Deusdo ser humano. Mas em sua palavra revela tambm o ser humano como criatura, como seu devedor insolvente, comoser perdido sob seu juzo. Mas tambm revela-o como criatura manda e salva por sua graa, como ser humano lib-ertado para Deus, posto a seu servio. Revela o ser humano como seu lho e servo, como amado por Ele e, portanto,como segundo parceiro da aliana; em sntese: revela o ser humano como o ser humano de Deus. [...] A aliana aunio de Deus com esse povo, dentro de sua histria comum. Ela fala, de maneira estranhamente contraditria, masinequvoca, do encontro jamais interrompido, do dilogo, da comunho entre o Deus santo e el e um povo que no santo e nem el. Assim ela fala simultaneamente da presena constante e el do parceiro divino, e do falhar de seuparceiro humano, desnado a ser-lhe conforme, a corresponder sua sandade, a responder com delidade suadelidade divina. Assim ela revela a plenitude divina da aliana no a humana. Neste sendo ela ainda no fala daaliana em sua plenitude consumada. assim que, transcendo a si mesma, aponta para uma consumao que nelatende a realizar-se, que, no entanto, ainda no chega a ser realidade. [35] (assim fala da aliana entre Deus e Israel,como gura da aliana eterna em Cristo, entre este e a sua esposa).

    Em vista desse seu Filho, que devia tornar-se homem e portador dos pecados dos homens, Deus amou o homem e,com o homem, todo o mundo desde a eternidade, antes ainda de cri-los, [36]

    Muitos outros pontos, que tambm no podem ser ditos menores que principias, caram de fora deste nosso pe-queno comentrio, como Deus, o totalmente outro, que trata do aspecto da transcendncia divina, Analogia daF, a contemplao e impossibilidade de captura do objeto da teologia (Deus), o papel da teologia, a prpria doutrinada eleio que pode ser objeto de muitos outros estudos, mas caremos por aqui.

    Espero que tenham gostado e esclarecido alguns pontos da teologia deste brilhante autor, que certamente, inde-pendente de qualquer coisa, e admirado at mesmo pelos catlicos, impossvel passar a histria do pensamentoteolgico sem cit-lo, e se porventura formos listar os maiores nomes da histria da teologia, certamente Karl Barthestar entre eles. Graa e paz a todos.

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  • igamaliel (2014-11-06 19:10:06)Karl Barth, um marco na histria do pensamento teolgico: Um amigo nos pediu para escrever algo sobre o grande...hp://t.co/EOhypFWT9F

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    A Gnese da Predesnao na Histria da Teologia (2014-11-06 19:13)

    A histria da eleio e predesnao, enquanto doutrinas da igreja de Cristo, tm atrado os mais diversos estudiosose tambm leigos que amam as Escrituras e a histria do Crisanismo. Deste modo, quero recomendar um excelentelivro que li recentemente, de um amigo, o Pr. Thiago Tillo, e comparlhar, com autorizao do autor, um captulo,a introduo de A Gnese da Predesnao na Histria da Teologia Crist. Boa leitura.

    INTRODUOO lsofo existencialista francs Jean Paul Sartre disse que o homem est condenado a ser livre.[1] Todavia, os con-ceitos de condenao e liberdade no se complementam. Mas o paradoxo permanece: at que ponto o homem livre e em que sendo essa liberdade limitada por circunstncias internas e externas?

    Agosnho, bispo de Hipona e doutor da Igreja, buscou responder essas questes em sua vasta obra. No decurso dascontrovrsias maniquesta, donasta e pelagiana, ele desenvolveu seu pensamento sobre o pecado e a graa, e seusdesdobramentos extensivos ao livre-arbtrio humano e predesnao divina.

    Mas ser que o pensamento de Agosnho sobre o pecado e a graa representa elmente o ensinamento que elerecebeu da Igreja atravs dos mestres que o precederam? Ou as demandas em que se viu envolvido o desviaram do18

  • ensino comum da Igreja acerca dessas questes?

    Por muito tempo defendi que o monergismo ensinado por Agosnho e resgatado pela Reforma atravs de MarnhoLutero, Ulrich Zunglio e Joo Calvino, era a verdadeira doutrina transmida por Cristo e seus apstolos aos primeiroslderes da Igreja que os sucederam, tendo no bispo de Hipona a mente que sistemazou o pensamento j existentede forma embrionria nos primevos pais.[2] Aps o abandono da doutrina por quase toda a Idade Mdia, a mesmafora redescoberta pelo monge agosniano que incendiou a Alemanha, e grande parte da Europa, com suas ideias re-formistas expostas nas noventa e cinco teses que foram axadas na porta do Castelo de Wienberg em 31 de outubrode 1517, vspera do dia de todos os santos.

    Norman Geisler, em Eleitos, mas livres (2001), arma haver uma diferena doutrinria entre o Agosnho jovem eo Agosnho velho. Essa mudana se deu em funo da controvrsia pelagiana, embora a crise donastas j a pre-nunciasse. Antes disso, porm, Agosnho seguiu os ensinos dos pais da Igreja que vieram antes dele.[3]

    No entanto, devido ao propsito da obra, Geisler no trabalhou as mudanas polcas do imprio romano que con-triburam para o surgimento do pardo donasta. nesse contexto que o uso da fora estatal em favor da IgrejaCatlica recebe o apoio de Agosnho, preparando o caminho para sua mudana de concepo acerca das doutrinasdo pecado e da graa. A forma como bispo norte-africano lida com essa nova realidade em seu fazer teolgico recebeespecial ateno nessa obra. fato que nenhum grande pensador constri seu sistema de crenas sem passar por perodos de ajustes e mudanas.Agosnho no foi exceo. Nesse trabalho, sero observadas as etapas que culminaram na maturidade teolgica dopensamento de Agosnho, pontuando as implicaes que cada momento teve na construo do seu edicio teolgico.

    Para tanto, os tratados e obras do mais destacado pai da igreja ocidental so imprescindveis.[4]Autores como PeterBrown (2011), bigrafo moderno de Agosnho, e os historiadores Dale T. Irvin e Sco W. Sunquist (2004) foram degrande auxlio, principalmente na reconstruo do cenrio polco-social do perodo no qual o bispo hiponense seempenhou em combater os cismcos donastas. Na rea da teologia histrica, autores como Roger Olson (2001), R.C. Sproul (2001), Henry Beenson (2007) e Heinrich Denzinger (2007) contriburam com suas obras para a produoda pesquisa que resultou neste livro.[5]

    Para atender ao propsito geral, a obra se divide em quatro partes. Na primeira, so apresentados os termos-chavesque aparecero no decorrer do livro: predesnao e livre-arbtrio, pecado e graa, monergismo e sinergismo.

    A segunda parte trabalhar os sistemas teolgicos em disputa na controvrsia sobre o pecado e a graa, a saber, opelagianismo, o agosnianismo e o semipelagianismo.

    A terceira parte trata especicamente da teologia agosniana. Apresenta o seu desenvolvimento doutrinrio acercado pecado e da graa, e em quais circunstncias o bispo de Hipona foi forjando seu pensamento durante os novosdesaos demandados pelos debates com os maniqueus, donastas e pelagianos. justamente em meio formulaodo pensamento sobre o pecado e a graa que Agosnho toca na questo do livre-arbtrio e da predesnao.

    Por m, a quarta e lma parte analisa a proposta doutrinal de Agosnho em relao doutrina comum da Igreja, eo legado de suas ideias f crist ocidental. Primeiramente, feito um levantamento do pensamento de seis pais daIgreja anteriores a Agosnho sobre o pecado e a graa: trs da igreja oriental Jusno, Ireneu e Orgenes , e trs daigreja ocidental Tertuliano, Cipriano e Ambrsio. Tal levantamento permite observar quais elementos Agosnho ab-sorveu de seus antecessores, e qual o ponto de distanciamento entre eles. Depois, aborda-se o tratamento dado pelaIgreja s controvrsias entre Agosnho e os pardos pelagiano e semipelagiano. Os cnones e resolues sinodais e

    19

  • conciliares so analisados em especial, o Conclio de feso (431) e o Snodo de Orange (529) , a m de idencaras marcas permanentes do pensamento agosniano na igreja ocidental.

    A relevncia desta pesquisa ganha fora diante do quadro crco em que se encontra a igreja evanglica brasileira: de-sconhece os tesouros que lhe fora legado pela tradio crist bi-milenar, ignorando a f que confessam, e o trabalhodaqueles que dedicaram suas vidas a m de extrair o precioso minrio das Escrituras.Haykin enumera quatro movos para o desinteresse dos evanglicos contemporneos pelos pais da Igreja: 1) aoposio ao catolicismo romano e suas tradies; 2) o fundamentalismo an-intelectual; 3) a esquisice de muitosda poca da igreja anga; 4) o desejo intenso de ser uma pessoa do Livro.[6] No cenrio brasileiro a situao no diferente. Embora esse cenrio esteja mudando, a maioria dos textos publicados sobre os pais da Igreja ainda fazemparte do catlogo de editoras catlicas.

    Ao considerar a verdade de que os principais dogmas da religio crist comearam a brotar da mente desses angostelogos, deve-se, sem negligenciar a Bblia que a lmpada para os ps na jornada em defesa da verdade ,atentar para os esforos dos mestres que ensinaram esta mesma Palavra (Hb 13.7). E Agosnho, certamente, guraentre esses grandes mestres da Igreja que merecem ateno especial.

    Sua inuncia sobre a cristandade ocidental notvel. Ela ui para dentro de movimentos religiosos radicais deoposio. Agosnho apreciado como um dos maiores pais da Igreja Catlica Romana. Contudo, foi ele que nosdeu a Reforma.[7] Assim como sua eclesiologia fora dada a Roma, sua antropologia e soteriologia foram entreguesa Wienberg e Genebra. Joo Calvino, um dos lderes do movimento de Reforma, escreveu: Augusnus totus nosterest.[8]

    Franklin Ferreira diz adequadamente que poucos telogos so to relevantes para nossa poca como Agosnho.[9]Conhecer o pensamento de Agosnho essencial para entender a fundamentao intelectual do crisanismo. Con-hecer os fatores que contriburam para a formao do seu pensamento descobrir o porqu das principais doutrinasque norteiam a Igreja seja catlica ou protestante nos lmos 1600 anos.

    A civilizao ocidental foi grandemente moldada pelo pensamento cristo ango, e a contribuio de Agosnho nessearcabouo inegvel: Todo desenvolvimento da vida ocidental, em todas as suas fases, foi poderosamente afetadopelo seu ensino.[10]

    Hoje, mais do que nunca, a Igreja deve estar preparada para enfrentar novos desaos. Mas isso s ser possvel seela entender a razo de suas crenas e prcas hodiernas, razo esta que se encontra num passado remoto.

    Desconhecer o passado impossibilita uma correta compreenso do presente. Se a Igreja no ver uma boa com-preenso da sua histria, assemelhar-se- a uma pessoa desmemoriada, e, portanto, incapaz de usufruir uma vidacom qualidade. Somente o conhecimento da verdade histrica torna possvel entender o tempo presente e vislumbrarum futuro glorioso para a Igreja. E foi o prprio Senhor Jesus que armou ser o conhecimento da verdade libertador(Jo 8.32).

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    Rafael Camillo (2014-11-06 19:18:26)Seja homem .. e venha debater, eu te desao

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    A viso pentecostal clssica concernente a profecia (2014-11-06 19:17)

    A profecia e o movimento profco ocupam lugar de destaque no estudo das Escrituras, variando de perspecva en-tre o Primeiro e o Segundo Testamento. No obstante, analisaremos de modo breve e sucinto suas variantes, tendoem vista que no Ango Testamento ela desenvolve-se de modo disnto daquele sob o qual se apresenta no contextoneotestamentrio, sendo que, no primeiro caso ocorre sob a condio de ministrio profco com funcionalidadesespeccas, j no segundo, sob a qualicao de dom concedido a igreja para o servio de exortao, consolao eedicao (1Cornos 14.3).

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  • A profecia no contexto veterotestamentrio

    A profecia no contexto veterotestamentrio est indissociavelmente ligada a pessoa do profeta. Logo, a conotaoque se atribui a este, por vezes se torna equivocada, pois, o termo profeta por descuido se tornou um equivalentesinonmico de vidente, isto , aquele que se restringe a fazer previses a respeito do futuro ou que simplesmenterevela coisas ocultas, porm, este um conceito equivocado adotado por ns ocidentais e tal ideia se deve a inun-cia exercida pela cultura grega, inclusive, sobre o pensamento no oriental.

    A palavra profeta, por sua vez, lana suas razes sobre o vocbulo hebraico nbh, o qual signica nada mais nadamenos que aquele que anuncia a mensagem de outrem. Portanto, o profeta no contexto veterotestamentrio eraconsiderado o porta voz ocial do prprio Deus, a quem compea a responsabilidade de anunciar a Palavra e a Von-tade do Todo-Poderoso ao povo. Deste modo, o profeta era a pessoa escolhida e usada por Deus para transmir suamensagem e seus desgnios, isto , a profecia em foco.

    Todavia, sobre a profecia no Ango Testamento compete dizer que consisa no somente em mensagens relacionadasao tempo futuro, mas tambm e principalmente, a cerca daquilo que estava acontecendo na realidade presente emque vivia o profeta, objevando ento trazer arrependimento e mudana para o contexto que se desenvolvia naquelapoca, seja nas esferas da polca, da economia ou da religio.

    Destarte, os profetas, em nome de Deus e na condio de seu representante, denunciavam a aparente espirituali-dade pracada pelo pseudomoralismo da religio de sua poca (Jeremias 6.13-21; 7.8-11), condenavam os abusosdos reis e poderosos sobre a massa de oprimidos, bem como, a idolatria polca, cultual e religiosa (Osias 4.12-13;Ezequiel 22.1-12; Zacarias 7.8-10; Malaquias 3.5). Enm, os profetas reeam a preocupao e o agir de Deus emfavor do povo, objevando a transformao no somente no mago da religio, mas tambm na estrutura social deseu tempo.

    A profecia no contexto neotestamentrio

    A profecia no contexto neotestamentrio adota um enfoque diferenciado, e, portanto, ser elencada entre a relaodos dons espirituais (1Cornos 12.7-10), e est qualicada no grupo dos dons ditos de

    inspirao, pois a pessoa que recebe este dom inspirada pelo Esprito Santo ao ponto de falar aos homens,entregando-lhes uma mensagem da parte de Deus para dentro da prpria realidade humana.

    Destarte, perceba que a profecia relacionada entre os dons do Esprito Santo consiste em benecio especco paraa igreja, e no ange as questes propriamente polcas e sociais a exemplo do que ocorria no contexto veterotes-tamentrio. Logo, a profecia foi concedida por Deus aos cristos com o nico intuito de atender as nalidades deedicao, exortao e consolao (1Cornos 14.3) do povo de Deus. Portanto, quando uma suposta profecia nose enquadrar a nenhum destes trs aspectos, deve ser sem qualquer receio, rejeitada.

    Compete ainda destacar que dentre os dons do Esprito Santo, a profecia aquele dom sobre o qual a Bblia nos induza anlise e

    julgamento (1 Cornos 14.29), visto que, ela pode ser de ordens ou origens disntas, dentre as quais, destacamos:divina, humana e maligna. Portanto, compete ao cristo, analisar cada profecia a luz do contexto bblico, sobre o qualela precisa estar terminantemente de acordo.22

  • Profecia de Origem DivinaA profecia de origem divina aquela cuja mensagem anunciada por determinada pessoa concorda com a Palavra deDeus e com os ensinamentos de Jesus Cristo, pois, em Apocalipse 19.10 encontramos meno ao fato de que o teste-munho de Jesus o esprito da profecia.

    Vejamos o que est escrito em 2 Pedro 1.20,21 a respeito da maior de todas as profecias a ns anunciada, a infalvele inerrante Palavra de Deus (Bblia):

    Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provm de parcular elucidao; porque nuncajamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens santos falaram da parte de Deus, movi-dos pelo Esprito Santo.

    Logo, em decorrncia disso, toda e qualquer mensagem que no encontre respaldo bblico, ou que venha contra qual-quer doutrina das Escrituras, deve ser veementemente rejeitada. Inclusive, o apstolo Paulo nos exorta que, mesmoque um anjo do cu nos anuncie outro evangelho diferente daquele que tem sido anunciado, que seja consideradoantema (Glatas 1.8).

    Assim, a prova real de que uma profecia tem sua origem em Deus, sua submisso as Escrituras e seu consequentecumprimento. Caso ela no se cumpra ou as informaes nela conda no sejam condizentes com a Palavra de Deuse com a realidade vivida pela pessoa que foi alvo da aludida mensagem, deve ser desconsiderada, pois, neste casono emana de Deus.

    Profecia de origem humana aquele po de profecia onde o emissrio profere uma mensagem com respaldo em sua prpria emoo ou em vir-tude de alguma razo oculta em seu intelecto. No so pessoas propriamente mal intencionadas, e comumente atexiste a boa inteno de ajudar e movar o desnatrio, entretanto, neste afago, movido pelas emoes e senmen-tos do seu prprio corao, terminantemente confundidos, produzem um resultado diverso da vontade e direo div-ina atravs da transmisso de uma mensagem no condizente e inverdica, tanto em relao esfera espiritual quantoa verdade dos fatos que se manifestam na realidade terrena. Logo, ser uma profecia que no ter seu cumprimentoefevado, visto que sua origem no est em Deus. Inclusive, a Bblia registra o seguinte texto que precisa ser obser-vado:

    Enganoso o corao, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecer? (Jeremias 17.9).

    Todavia, mesmo que impulsionado por boas intenes, um perigo falar profecamente em nome de Deus sem queele tenha de fato nos comunicado algo(Ezequiel 13.1-3;6-9).

    Muito embora, o texto anteriormente citado retrate a exortao de Deus concernente a profecia no contexto vet-erotestamentario, est em evidncia um princpio geral que ampara a seriedade que envolve o ato de se proferirqualquer mensagem que seja em nome de Deus, e por mensagem aqui se entenda a profecia, pois, quando estamensagem meramente humana e no de ordem divina, resultar em engano, e por m ir gerar falsas expectavassobre a pessoa a quem ela se desna, e que por no se cumprir pode gerar muitos males, desde o induzimento a

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  • tomada de atudes no s precipitadas como tambm equivocadas, bem como ao estabelecimento de um estado defrustrao e decepo com o prprio Deus, em virtude do no cumprimento daquilo que lhe foi promedo em seunome.

    fato consagrado que Deus denivamente usa homens e mulheres conforme lhe apraz, e a profecia tem sua genunafundamentao na Bblia, conforme j abordado, pois existem pessoas is a Deus e compromissadas com a BbliaSagrada que realmente so usadas por Ele para comunicar profecamente a mensagem divina no intento de trazeredicao, consolao e exortao (1 Cornos 14.3). Entretanto, existem pessoas equivocadas falando em nome deDeus, quando ele no falou; por isso compete igreja buscar em Deus o discernimento espiritual e invesgar na suaPalavra fundamentao no tocante a estas questes.

    Alm disso, embora existam pessoas que no so mal intencionadas naquilo que tange o ato de profezar, outraso fazem por imaturidade espiritual, no vislumbre de externarem um falso conceito de espiritualidade. Alm destas,existem aquelas que profezam a parr de um conhecimento prvio de acontecimentos pernentes e por questesde lgica, cujo objevo resume-se to somente a validar sua credibilidade diante dos outros.

    Vejamos um exemplo de profecia humana aplicada por questes lgicas (estas costumam ser genricas e nada espec-cas): ..se voc orar, buscar a Deus, jejuar e se dedicar na leitura Bblica, Deus vai lhe usar!. Isto evidentementebvio, portanto, lgico, que se os passos anteriormente citados forem devidamente observados com seriedade, oresultado no vai ser outro, seno de fato sermos usados por Deus com eccia em sua obra. Este um simplesexemplo que serve para retratar quo genricas e humanas algumas profecias tem se constudo. Alis, para se fazertal armao, como a do exemplo citado, no necessrio nenhum po de revelao divina, mas apenas o uso dalgica.

    No obstante, apesar de exisrem profecias de origem humana e maligna (sobre a qual falaremos adiante) no devehaver em ns a dvida quanto realidade das profecias de origem divina. Destarte, destacamos e cremos que Deusainda hoje usa verdadeiros profetas em sua igreja, e para tanto, ca o respaldo bblico:

    Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profezeis () Mas o que profeza falaaos homens, edicando, exortando e consolando () o que profeza edica a igreja. Porm, se todos profezarem,e entrar algum incrdulo ou indouto, ele por todos convencido e por todos julgado; tornam-se-lhe manifestos ossegredos do corao, e, assim, prostrando-se com a face em terra, adorar a Deus, testemunhando que Deus est, defato, no meio de vs. Portanto, meus irmos, procurai com zelo o dom de profezar e no proibais o falar em outraslnguas. Tudo, porm, seja feito com decncia e ordem. (1 Cornos 14.1,3,4,24,25,39,40).

    Profecia de Origem MalignaA profecia maligna aquela que tem sua origem em satans, sendo que, este agente onde repousa toda a malignidadetambm usa pessoas no intuito de transmir e agir em favor de seus tenebrosos intentos, que se constuem na maissatnica INVERDADE. Satans o prprio pai da menra (Joo 8.44).

    No se engane, assim como Deus usa seus servos, satans tambm encontra espao para operar atravs de todoaquele que lhe d lugar, podendo leva-los inclusive, a profezar. Portanto, toda e qualquer profecia que induza ohomem a percorrer caminhos que o afaste da sancao e da comunho com Deus, que negue a divindade da pes-soa bendita de Jesus Cristo, alm da negao das doutrinas centrais da f crist, deve ser terminantemente rejeitadae repreendida, pois no provem de Deus nem dos intentos meramente humanos, mas do prprio agente da malig-nidade satans (Atos 13.6-10).24

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  • Projeto Mudas de Igreja (2014-11-06 19:20)

    Inegavelmente, o que determina a sucesso de uma lavoura ou de um pomar, o replano peridico. de fundamen-tal importncia ter um viveiro para reabastecer o campo com mudas saudveis que garantam o futuro da espcie e asobrevivncia da plantao. Mas alguns cuidados precisam ser tomados quanto a isso. Se no tomarmos as medidascabveis neste processo to srio, corremos o risco de vermos nossos pomares pouco a pouco se tornando infrteise, consequentemente, perdendo o objevo pelo qual ele foi plantado. Por essa razo precisamos ter mudas prontaspara serem transplantadas e plantadas num local denivo. Da mesma forma ocorre com relao ao plano de igre-jas, mudas precisam ser culvadas e no devido tempo plantadas nos campos denivos, ou seja, nas comunidadesainda no alcanadas pelo evangelho da graa de Deus. Quando essas mudas no so culvadas povos e naesinteiras perecem sem jamais ouvir o evangelho da salvao, isto , sem nunca receberem as sementes da poderosamanifestao da bondade de Deus. Mas por outro lado, no o bastante ns termos mudas disponveis e prontaspara serem inseridas nos campos, precisamos que essas mudas sejam saudveis e que tenham sido originadas emsementes de boa espcie e excelente qualidade. Quando temos mudas, mas que no se encontram aptas para seremplantadas nos vastos campos do mundo no alcanado por no serem originadas da boa semente, melhor noplantarmos para no corrermos o risco de comprometermos o campo. Passemos a analisar os fatores que envolvemdiretamente esse processo de plano, colheita de mudas e replano.

    O QUE UMA MUDA DE IGREJA?

    Uma muda de igreja uma equipe ministerial que se engajou na misso de plantar igrejas. Pessoas que so voca-cionadas por Deus para o ministrio e que decidiram doar seu tempo e sua vida para o servio do Reino de Deus.Essas pessoas esto aptas a doarem suor (trabalho rduo e perseverante), sangue (isto , esto dispostas a fazeremsacricios por mais desconfortveis que eles sejam) e lgrimas (fervoroso clamor e dependncia de Deus) para queo progresso do reino ocorra sem qualquer interferncia. Para que a igreja que ser plantada seja de fato, saudvel importante que a equipe ministerial seja formada no apenas por pessoas vocacionadas e preparadas, mas fun-damental que a equipe formada tenha como integrantes pessoas envolvidas nas seguintes reas: pregao, ensino ediscipulado, rea musical, ministrio infanl, e noes bsicas de projeto social. Isso no quer dizer que essa equipedeva ser formada apenas por pessoas que possuem ensino superior ou coisa do po, mas importante que os mem-bros do grupo estejam aptos para exercerem as funes cruciais da misso sem nenhuma decincia.

    A QUALIDADE DA SEMENTE

    O primeiro passo para que um viveiro possa constuir um empreendimento de sucesso, a ateno especial na es-colha das sementes. Um viveiro precisa ter a prioridade de semear apenas sementes de boa qualidade. melhor nemsemear do que correr o risco de plantar sementes ruins. O futuro da planta e a qualidade dos frutos que mais tardeela produzir sero determinados pela qualidade da semente que lanamos em terra. Assim tambm as pessoas quesero inseridas no processo de capacitao ministerial precisam ser pessoas de cujo carter cristo e moral seja, defato, sadio e apto para resplandecer a sandade de Cristo. A igreja deve ter nos seus lderes o exemplo de f e deboas obras. Portanto os plantadores de igreja devem tornar-se pessoalmente padro para os eis. Assim como umamuda de planta no pode ser transplantada de um lugar para outros antes mesmo de nascer, assim tambm se osobreiros no forem pessoas que nasceram de novo, jamais podero compor uma equipe de plantao de igrejas.Outra caractersca fundamental nos candidatos ao processo de capacitao para o plano de novas igrejas a vo-cao. Nada pode ser visto como substuto para ela. Sem vocao os talentos so de valor irrisrio, pois quem validaos talentos e dons a vocao.A implantao do viveiro deve ser feita aps uma anlise cuidadosa, tendo-se em conta diferentes aspectos que, ajus-tados entre si, formaro as condies de um bom desenvolvimento. Do mesmo modo a equipe que ser a muda deigreja dever ser bem organizada, fruto de muita orao, estudo e preparo am de que possa crescer em graa e em26

  • conhecimento de modo que traga um futuro promissor para a igreja que ser implantada.O local onde a muda ser inserida a principio determinante para o seu desenvolvimento no futuro, por essa razodeve-se observar muito cuidadosamente esse fator antes de iniciar o plano da muda. A muda um projeto de r-vore, por essa razo, fundamental que seja bem planejada. Uma vez compromeda a muda, o futuro da rvorepode ser irremediavelmente compromedo, quem erra no planejamento, erra na ao. Trazendo para o lado min-isterial, destacamos a importncia de um ambiente totalmente preparado para promover uma formao ministerialadequada. Esse ambiente nem sempre ser um seminrio teolgico. Muitos dos seminrios teolgicos da atualidademais preparam os candidatos a serem pssimos ministros do que serem ministros zelosos e de valor.

    O historiador e escritor Justus Gonzalez em seu livro Ministrio: Vocao ou prosso? levanta um estudo histricoda palavra seminrio. Dizendo que essa expresso era usada originalmente como metfora para designar a ideiadas escolas que eram consideradas sementeiras que preparavam as mudinhas e quando elas estavam prontas, eramtransplantadas para o local onde permaneceriam denivamente dando frutos e produzindo sombra por toda a suaexistncia. Mas infelizmente essa ideia foi derrubada quando os seminrios ambicionaram para si comper com asinstuies seculares de ensino e formao. Os debates tornaram-se acirrados e a espiritualidade foi, aos poucos,deixada de lado. Hoje muitos desses seminrios se abriram para o atesmo e para seus derivados: desmo aberto,teologia liberal, teologia da libertao, teologia da prosperidade, teologia neopentecostal, etc.

    O EMPENHO DO COORDENADOR DA EQUIPE

    Do mesmo modo que um agrnomo ou um proprietrio no se lana s cegas no projeto de culvar mudas embri-onrias para posterior plano, assim tambm o coordenador da equipe ministerial precisa saber o que realmentequer ao montar sua equipe. O coordenador da equipe ministerial precisa ser algum com metas claras e alvos obje-vos. Ele deve saber quando, como e onde comear e terminar os treinamentos; precisa ser gente de viso, algumem quem sua equipe possa conar e seguir. Deve no apenas ser um visionrio inveterado, mas algum que sabecontagiar os demais com sua viso ministerial. Esse lder precisa saber cuidar da sua equipe, pastore-la, am-la eprepara-la para que tenha grandes rendimentos na obra de Deus.Tal como um agricultor de um viveiro rega diariamente suas pequenas mudas, providencia para que as situaesclimcas no matem e nem fragilizem as plannhas, e se preocupa com o bem estar do seu trabalho, da mesma formao coordenador da equipe deve metdica e diligentemente acompanhar o crescimento de sua equipe e assegurar-sede que ela est apta para ser transplantada quando o tempo chegar.Todos esses cuidados so vitais para o sucesso do plano, sem esses detalhes o fracasso do plano a nica coisa quese pode esperar. Mas se houver diligencia, orao, estudo compromedo e acima de todos os mtodos, dependnciade Deus certamente essa ferramenta estratgica ser de grande valor e causar um notrio impacto aonde quer queseja implantada.

    Ester Argolo (2014-11-07 01:13:11)[1]Ester Argolo liked this on Facebook.

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    As heresias de Joseph Prince (2014-11-06 19:26)

    E logo, de noite, os irmos enviaram Paulo e Silas para Beria; tendo eles ali chegado, foram sinagoga dos judeus.Ora, estes eram mais nobres do que os de Tessalnica, porque receberam a palavra com toda avidez, examinandodiariamente as Escrituras para ver se estas coisas eram assim (At 17.10,11).

    Nossa proposta neste argo fazer como os irmos bereanos, os quais examinavam os ensinos de Paulo e Silas antesde acatarem-no como ortodoxo. Isto posto, faremos um exame dos ensinos do pregador cingapuriano Joseph Princecondos no livro Desned to Reign (Desnados a Reinar).

    A origem de seus ensinos

    Joseph Prince, nascido em 15 de Maio de 1963 em Cingapura, pastor snior e um dos fundadores da mega igrejaNew Creaon. Filho de um sacerdote indiano Sikh[1] e de uma mulher chinesa, tornou-se um preletor conhecido28

  • internacionalmente em funo do Best-seller Desnados a Reinar. Ele possui, ainda, um programa de TV, homn-imo do livro citado, que transmido em mais de 150 pases. Seus principais ensinos se baseiam num entendimentoadquirido em revelaes sobre a graa de Deus, conforme ele mesmo conta:

    Tudo comeou em 1997, quando eu () ouvi disntamente a voz do Senhor dentro de mim. No era uma impressodo Esprito. Era uma voz, e eu ouvi claramente Deus me dizer: Filho, voc no est pregando a graa. Eu disse:Como assim, Senhor? Isso um golpe baixo. Isso um verdadeiro golpe baixo! E acrescentei: Eu sou um pregadorda graa. Tenho sido um pregador da graa durante anos e, assim como muitos pregadores, prego que somos salvospela graa! Deus disse: No. Toda vez que voc prega a graa, voc a apresenta misturada com a lei. Voc se esforapara contrabalanar a graa com a lei como muitos pregadores, e no momento em que equilibra a graa, voc a neu-traliza. No se pode colocar vinho novo em odres velhos. Voc no pode colocar a graa e a lei juntas. Ele prosseguiu:Filho, muitos pregadores no esto pregando a graa do modo como o apstolo Paulo o fazia.[2]

    Nestes novos entendimentos, Prince acaba mexendo em algumas doutrinas essenciais do crisanismo, fazendo con-fuso sobre a Graa, Juscao, Sancao e alguns atributos divinos como a jusa e a soberania. Vejamos aseguir alguns desses pontos controverdos.

    A Graa de Deus

    Prince entende que a Graa de Deus nos perdoa de todos os pecados do passado, do presente e do futuro e que destaforma no somos mais responsabilizados por eles[3]. Assim sendo, sob a Nova Aliana no precisamos car pedindoao Senhor () perdo porque Ele j nos perdoou.[4]

    O grande risco desse ensino gerar nas pessoas uma falsa segurana, como se a sancao fosse algo desnecessrio,uma vez que todos pecados j esto perdoados e que no temos responsabilidade sobre eles. Isso leva a umadoutrina annomiana, que despreza inconscientemente a sancao, sob uma falsa ideia triunfalista do perdo dospecados.

    Sobre pedir perdo, a Bblia fala por si s:

    Jesus nos ensinou a orar assim: (Mt 6.9-15);

    Simo, o que quis comprar o dom de Deus instrudo a pedir perdo a Deus (At 8.17-24);

    As converses em feso foram marcadas por queima de livros de magia e consso de pecados (At 19.17-19);

    Quando confessamos nossos pecados uns aos outros e oramos uns pelos outros somos perdoados (Tg 5.14-16);

    Se confessarmos nossos pecados, Deus el e justo para nos perdoar e nos puricar (1 Jo 1.9);

    O que no confessa o pecado a Deus no prospera, mas o que confessa e deixa alcana misericrdia (Pv 28.13);

    Enquanto Davi no confessou seus pecados, seus ossos (sua vida espiritual) se consumiam, a mo de Deuspesava sobre ele e seu humor cava seco e rspido (Sl 32.3-5);

    As parbolas das 100 ovelhas, da dracma perdida e do lho prdigo mostram a necessidade de arrependimentodiante do Senhor que estar sempre de braos abertos para nos receber (Lc 15);

    29

  • Arrependimento produz frutos visveis, dentre os quais est o abandono dos pecados (At 26.19,20);

    Quando pecamos, Deus nos contrista por tal prca atravs do Esprito Santo, levando-nos ao arrependimento(Rm 2.3,4);

    A tristeza de Deus produz arrependimento para a salvao (2 Co 7.8-10);

    Paulo temia que ao voltar em Corinto encontrasse pessoas que no haviam se arrependido do pecado, isto ,que no haviam abandonado prcas impuras, lascivas e de prostuio (2 Co 12.20,21);

    Devemos corrigir com mansido e ter esperana que Deus conceda arrependimento s pessoas para quecheguem ao pleno conhecimento da verdade, isto , da Palavra (2 Tm 2.24-26);

    As igrejas da sia so aconselhadas a arrependerem-se (Ap 2.5,16,20-22; 3.3,19);

    No devemos pecar, mas se isso acontecer acidentalmente, temos um Advogado junto ao Pai (2 Jo 2.1).

    A consso de pecados era uma prca comum entre grandes homens piedosos do A.T. (Ne 1.1-11; Dn 9.2-6;J 1.5; Sl 38.17,18).

    A Igreja exortada a vencer o pecado

    A necessidade de vencer o pecado uma doutrina completamente bblica e faz parte das exortaes s igrejas emtodas as epstolas. Uma mensagem que cobre do cristo essa postura de sancao encarada por Prince comolegalismo:

    Eles pregam que o pecado no tem domnio sobre voc quando voc est cumprindo a lei! Isso, meu amigo, comoadicionar lenha ao fogo, porque a fora do pecado a lei. O pecado fortalecido quando mais lei pregada! Mas opoder de ter domnio sobre o pecado transmido quando mais graa pregada![5]

    Na verso em ingls, o incio da citao toma uma conotao um pouco diferente: Ento, quando eles [os pregadores]veem pecado, pregam mais da lei. Isso, meu amigo (p. 26). Essa diferena na traduo muda completamente osendo expresso originalmente pelo autor, uma vez que no ouvimos ningum pregando que o cumprimento da Leinos afasta do pecado.

    O problema de Prince nessa armao duplo: 1) enxergar como legalista uma mensagem de confronto contra opecado e 2) confundir exortao sancao com apologia Lei. No sei o que faremos com textos da Bblia quenos exortam a vencer o pecado, j que se nos basearmos neles, seremos pregadores legalistas. Sem contar textosvetrotestamentrios, os Evangelhos e o livro de Atos, vejamos como ns, cristos, somos exortados a vencer o pecadoe vivermos em sandade ao Senhor:

    Os romanos so exortados a se tornarem servos da jusa para a sancao (Rm 6.19);

    Os cornos so adverdos a no pracarem obras como devassido, idolatria, adultrio, homossexualismo,furtos, avareza, bebedice e maledicncia, pois foram lavados, sancados e juscados em Cristo (1 Co 6.9-11).Assim sendo, eles deveriam se aperfeioar no processo de sancao (2 Co 7.1);

    Os glatas foram prevenidos sobre uma srie de obras carnais que no deveriam pracar (Gl 5.19-21);30

  • Os efsios foram instrudos a se revesrem do novo homem que foi criado para sandade, deixando, portanto,uma srie de obras pecaminosas (Ef 4.20-31);

    Os lipenses foram aconselhados a se tornarem irrepreensveis, sinceros e imaculados (Fp 2.14,15);

    Os colossenses deveriam exterminar as inclinaes carnais. E a lista no era pequena (Cl 3.5-10);

    Os tessalonicenses foram nocados de que deveriam cumprir a vontade de Deus: a sancao. Quem re-jeitasse essa doutrina estava rejeitando o prprio Deus (1 Ts 4.1-8). A conduta deles no deveria ser desorde-nada, mas segundo a tradio de sandade que receberam (2 Ts 3.6,7);

    Timteo foi instrudo a seguir a caminhada crist sem mcula e irrepreensvel (1 Tm 6.13,14), afastando-se dainjusa (2 Tm 2.19);

    Tito recebeu uma verdadeira revelao: a de que a Graa de Deus se manifestou ensinando-nos que devemosrenunciar impiedade e s paixes mundanas, a m de esperarmos o aparecimento da glria de Deus (Tt 2.11-13).

    Filemom deveria esquecer-se das mgoas passadas e Paulo sabia que ele obedeceria essa direo fazendo aindamais do que era pedido (Fm 1.21);

    Os hebreus deviam deixar todo pecado e resis-lo com todas as suas foras (at o sangue), anal, sem sandadeningum ver o Senhor (Hb 12.1,4,14);

    Tiago mostra a necessidade de suportarmos as provaes e diz que somos tentados segundo nossas prpriasconcupiscncias. Sendo assim, precisamos ser vigilantes, caso contrrio, essas cobias inerentes de nossa na-tureza cada podem consumar o pecado, gerando morte (Tg 1.12-15);

    Pedro diz que os crentes no devem se conformar com as concupiscncias da vida passada, mas que devemosser santos em todo o nosso procedimento, pois quem nos chamou Santo (1 Pe 1.13-16). Ele diz, ainda, quealguns irmos no haviam buscado com diligncia as virtudes do Esprito, esquecendo-se da puricao dosseus angos pecados (2 Pe 1.5-9);

    Joo disse que todos ns pecamos. Entretanto, isso no quer dizer que o pecado habitual, mas acidental,pois aquele que nascido de Deus no pode connuar pecando. Se pecarmos acidentalmente, temos umAdvogado Fiel e Justo que nos perdoa e purica dos pecados e de toda injusa (1 Jo 1.9,10; 2.1; 3.1-9); Nasegunda epstola, ele diz que quem vai alm do ensino de Cristo no de Deus. Originalmente ele se referiaaos gnscos. Mas a passagem pode abranger mais situaes dos nossos dias. Se algum vai alm do ensinode sandade ao Senhor, induzindo a igreja ao pecado, obviamente o tal no de Deus (2 Jo 9). Em sua terceiracarta ele diz a Gaio que no imite as obras do mal, mas as de Deus, fazendo o bem (3 Jo 11);

    Judas lembra das palavras dos Apstolos sobre os homens dos lmos tempos: escarnecedores, de mpia con-cupiscncia, que causam divises, so sensuais e sem o Esprito. Mas os crentes deveriam se conservar noamor de Deus, conando nAquele que poderoso para guarda-los de tropear e para mant-los imaculados ejubilosos (Jd 17-24);

    Joo disse em Apocalipse que caro de fora os ces, os feiceiros, os adlteros, os homicidas, os idlatras etodo o que ama e praca a menra (Ap 22.15).

    Juscao pela f

    Prince confunde juscao com sancao. A juscao um ato judicial de Deus e acontece instantaneamente ejunto com a regenerao e a sancao inicial. O Dr. Orton Wiley deniu a juscao como um ato declaravo deDeus pelo qual considera os que, com f, aceitam a oferta propiciatria de Jesus Cristo, como absolvidos dos pecados,

    31

  • libertados da pena e aceitos como justos diante de Deus[6]. Em contraparda, Prince entende equivocadamenteque os pregadores ortodoxos ensinam uma juscao pelas obras:

    () dizem que Deus d a voc a ddiva da jusa, sob a condio de que voc guarde os Dez Mandamentos peloresto de sua vida, para manter a jusa. Agora, isso mesmo um presente? Ora, vamos quando Deus deu a voc addiva da jusa, foi um presente real. Pare de tentar alcan-lo com suas prprias obras. Os presentes de Deus parans so incondicionais![7]

    A regenerao, a juscao e a sancao inicial so o ponto de parda e no a linha de chegada. Mas a confusode Prince sobre esse assunto grave, pois jamais veremos um pregador ortodoxo ensinando que nossa obedincianos trar juscao, pois somos juscados pela f atravs do sacricio de Cristo (Rm 5.1,8,9).

    Embora nossas obras no sejam sucientes para sasfazer a ira de Deus e nos juscar do pecado, isso no quer dizerque no tenhamos que produzi-las. Vejamos o que diz o texto clssico sobre salvao pela graa:

    Porque pela graa sois salvos, mediante a f; e isto no vem de vs; dom de Deus; no de obras, para que ningumse glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemo preparou paraque andssemos nelas (Ef 2.8-10 grifos meus).

    Embora nossa salvao no seja pelas nossas obras, Deus nos preparou de antemo para que andemos em boas obras,anal, a f sem obras morta e no excede f dos demnios (Tg 2.14-20). Obras no salvam, mas todo salvo deveproduzir obras.

    A juscao na viso de Prince

    O ensino de Prince sobre a juscao perigoso, pois gera uma falsa expectava nas pessoas acerca da salvao enecessidade de sancao. Vejamos o que ele pensa:

    Meu amigo, a jusa um dom por causa do que Jesus conquistou na cruz para voc. Todos os nossos pecados pas-sados, presentes e futuros foram lavados por Seu precioso sangue. Voc est completamente perdoado, e a parrdo momento em que recebeu Jesus em sua vida, nunca mais ser aprisionado (responsabilizado) por seus pecadosnovamente.[8]

    Analisemos duas passagens a seguir:

    Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrar no reino dos cus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, queest nos cus. Muitos me diro naquele dia: Senhor, Senhor, no profezamos ns em teu nome? e em teu nomeno expulsamos demnios? e em teu nome no zemos muitos milagres? Ento lhes direi claramente: Nunca vosconheci; apartai-vos de mim, vs que pracais a iniquidade. (Mt 7.21-23 grifos meus).

    Porque esta a vontade de Deus, a saber, a vossa sancao () Porque Deus no nos chamou para a imundcia,mas para a sancao. Portanto, quem rejeita isso no rejeita ao homem, mas sim a Deus, que vos d o seu EspritoSanto. (1 Ts 4.3,7,8 grifos meus).

    Aqueles falsos profetas no faziam a vontade do Senhor e so apontados por pracarem connuamente atos inquos.Uma das vontades de Deus para o homem que nos aperfeioemos na sancao. Todo o que tem esperana em32

  • Cristo purica-se a si mesmo, assim como ele puro. Todo aquele que vive habitualmente no pecado tambm vivena rebeldia, pois o pecado rebeldia () Aquele que nascido de Deus no peca habitualmente; porque a sementede Deus permanece nele, e no pode connuar no pecado, porque nascido de Deus (1 Jo 3.3,4,9).

    Ora, amados, visto que temos tais promessas, puriquemo-nos de toda a imundcia da carne e do esprito, aper-feioando a sandade no temor de Deus. (2 Co 7.1)

    onde o pecado abundou, superabundou a graa () Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para queabunde a graa? De modo nenhum. Ns, que j morremos para o pecado, como viveremos ainda nele? (Rm 5.20;6.1,2).

    Segui a paz com todos, e a sancao, sem a qual ningum ver o Senhor (Hb 12.14).

    Se no h mais responsabilidade por nossos pecados, por que nos preocuparmos com uma vida santa e piedosa? Quepropsito h na sancao?

    A jusa e a imutabilidade de Deus

    Prince ensina que, aqueles que acreditam que Deus algumas vezes ca zangado com eles ainda esto vivendo soba anga aliana da lei, e no sob a nova aliana da graa[9]. Dando sequencia nesse pensamento ele diz que oensino esquizofrnico que diz que Deus algumas vezes est zangado e outras est feliz com voc de acordo com oseu desempenho, no um ensinamento bblico e far de voc um crente esquizofrnico[10]. Com um conceitoequivocado da Graa, ele acaba distorcendo tambm a Jusa de Deus e diz que nunca encontraremos um exemplode Deus punindo um crente por seus pecados na nova aliana[11].

    O equvoco teontolgico de Prince sobre a Graa transforma a Deus em um ser bobo, que no liga para o que fazemose que no nos responsabiliza por nossos atos, que passa a mo em nossas cabeas e no nos chama ao arrependi-mento. O Esprito Santo se torna algum inl no convencimento do pecado, pois se erramos, podemos manter nossapaz psicolgica com Deus.

    Dizer que Deus no nos responsabiliza pelo pecado dizer que Ele indiferente com nossa sancao. Sabemosque pelo ato gracioso de Deus em Cristo, onde o pecado abundou, superabundou a graa (Rm 5.20). Mas, quediremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graa? De modo nenhum (Rm 6.1,2).

    Devemos resisr ao pecado at o sangue (Hb 12.4), mas se pecarmos, podemos confessa-lo a Deus pois Ele el ejusto para nos perdoar e nos puricar (1 Jo 1.9). Quando pecamos, somos contristados por Deus para o arrependi-mento (2 Co 7.8-10). Ele quem nos conduz consso.

    Dizer que Deus indiferente com nosso pecado uma tremenda heresia, caso contrrio, por que nos conduziria aoarrependimento? verdade que no somos destrudos por causa de Sua innita misericrdia (Lm 3.22), mas tambm verdade que Ele tardio em irar-se (x 34.6; Ne 9.17; Sl 103.8-14). Joel declarou: rasgai o vosso corao, e no asvossas vestes; e convertei-vos ao Senhor vosso Deus; porque ele misericordioso e compassivo,


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