+ All Categories
Home > Documents > Libro Foro III

Libro Foro III

Date post: 16-Sep-2015
Category:
Upload: fernandez-herrero-adriana
View: 109 times
Download: 3 times
Share this document with a friend
Description:
Mesas de traballo: Marisqueo e Pesca de Baixura, Acuicultura, Empresa e Recursos, Sostenibilidade, Biotecnoloxía; onde varios ponentes invitados expoñerán os seus puntos de vista sobre o tema e, a continuación, terá lugar un debate entre eles e os asistentes.•Conferencias Maxistrais: os ponentes tratan temas monográficos en maior profundidade, seguidos de debate.•Traballos en paneis: aberta a tódolos participantes que poderán presentar traballos inéditos, relacionados cos temas do Foro.•Participación de empresas: as empresas relacionadas co sector poderán participar expoñendo os seus productos e/ou actividades.
248
III FORO dos RECURSOS MARIÑOS e da ACUICULTURA das RÍAS GALEGAS Editores: Manuel Rey Méndez Jacobo Fernández Casal Mónica Izquierdo Rodríguez ORGANIZADO POR: Padroado de Turismo do Concello de O Grove Dpto. Bioquímica e Bioloxía Molecular da Universidade de Santiago • Insuíña, S.L. PATROCINADO POR: Secretaría Xeral de Investigación e Desenvolvemento. Consellería de Pesca, Marisqueo e Acuicultura Universidade de Santiago de Compostela • Padroado de Turismo do Concello de O Grove Insuíña, S.L. • Trouw España • Abelló-Linde, S.A. • Acquariumgalicia/galicia • Extrafort Cortiplas, Ferrovial, Bocsa CONSELLERÍA DE PESCA MARISQUEO E ACUICULTURA PRESIDENCIA Secretaría Xeral de Investigación e Desenvolvemento PADROADO LOCAL DA FESTA DO MARISCO E TURISMO
Transcript
  • IIIFO

    ROdos

    RECU

    RSOS

    MAR

    IOS

    eda

    ACUI

    CULT

    URAdas

    RAS

    GALE

    GAS

    E d i t o r e s : M a n u e l R e y M n d e z

    J a c o b o F e r n n d e z C a s a l

    M n i c a I z q u i e r d o R o d r g u e z

    O R G A N I Z A D O P O R :

    P a d r o a d o d e Tu r i s m o d o C o n c e l l o d e O G r o v e

    D p t o . B i o q u m i c a e B i o l o x a M o l e c u l a r d a U n i v e r s i d a d e d e S a n t i a g o I n s u a , S . L .

    P A T R O C I N A D O P O R :

    S e c r e t a r a X e r a l d e I n v e s t i g a c i n e D e s e n v o l v e m e n t o . C o n s e l l e r a d e P e s c a , M a r i s q u e o e A c u i c u l t u r a

    U n i v e r s i d a d e d e S a n t i a g o d e C o m p o s t e l a P a d r o a d o d e Tu r i s m o d o C o n c e l l o d e O G r o v e

    I n s u a , S . L . T r o u w E s p a a A b e l l - L i n d e , S . A . A c q u a r i u m g a l i c i a / g a l i c i a E x t r a f o r t

    C o r t i p l a s , F e r r o v i a l , B o c s a

    C O N S E L L E R A D E P E S C A

    M A R I S Q U E O E A C U I C U L T U R A

    P R E S I D E N C I A

    S e c r e t a r a X e r a l d e

    I n v e s t i g a c i n e D e s e n v o l v e m e n t o

    P A D R O A D O L O C A L D A

    F E S T A D O M A R I S C O

    E T U R I S M O

  • III FORO DOS RECURSOS MARIOS E DA ACUICULTURA DAS RAS GALEGAS

    XII CICLO CULTIVANDO O MARALTERNATIVAS MEDIOAMBIENTAIS PARA O

    TRATAMENTO DA CUNCHA DO MEXILN

    O Grove, 9 e 10 de outubro do 2000

  • Os Coordinadores deste III FORO DOS RECURSOS MARIOS E DA ACUICULTURA DAS RAS GALEGAS dan as graciaspola sa colaboracin s seguintes entidades:

    Secretara Xeral de Investigacin e Desenvolvemento. Xunta de Galicia

    Consellera de Pesca, Marisqueo e Acuicultura. Xunta de Galicia

    Universidade de Santiago de Compostela

    Padroado de Turismo do Concello de O Grove

    Insua, S.L. Pescanova

    Trouw Espaa

    Abell-Linde, S.A.

    Acquariumgalicia

    Acquavisin/Galicia

    Extrafort

    Cortiplas

    Bocsa

    Ferrovial

    pblico pola sa participacin

    Depsito Legal: C-332-2001

    ISBN: 84-607-1916-2

  • -5-

    PRESENTACIN

    Como tdolos anos, aqu vos presentamos a recopilacin de ponenciasdeste III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas, e doXII Ciclo Cultivando o Mar, que nesta ocasin tivo lugar na Casa da Culturade O Grove, os das 9 e 10 de outubro do 2000.

    Nesta edicin, ampliamos os nosos obxectivos de todolos anos incor-porando unha nova mesa, marisqueo e pesca de baixura desde unha pers-pectiva poltica, co fin de tratar a realidade sociopoltica coas diferentesproblemticas dos Colectivos do Mar na nosa Comunidade Autnoma, epara moderala, contamos coa presencia de D. Enrique Lpez Veiga, Dtor.Xeral da Direccin Xral. De Finanzas e Control Financieiro do ParlamentoEuropeo. Asimesmo, queremos disculpar a presencia de D. Antn Louro(Portavoz da Comisin de Pesca do grupo parlamentario do PSOE) o cal nonpuido asistir citada mesa.

    Os temas que se trataron, dentro da lia seguida en anos anteriores,foron coma sempre temas actuais, desde o Plan Galicia 2010 ata os produc-tos da cocia galega, pasando por cultivos marios, produccin, etc.

    O Ciclo Cultivando O Mar tratou este ano o tema dos residuos domexiln, que tanta polmica est xerando en certos sectores da sociedadegalega.

  • -6-

    Nesta presentacin queremos aproveitar a ocasin para facerlle unespecial agradecemento a D. Amancio Landn Jariz polo seu constanteapoio desde sempre, tanto Foro como Ciclo Cultivando o Mar. Agrade-cer tamn Concello de O Grove, a travs do Padroado de Turismo pola saincondicional axuda neste tipo de actos no eido do mar. De tdolos xeitos,os principais protagonistas destes actos son o pblico e os medios de comu-nicacin, para os cales vai o noso mis grande afecto.

    Esperamos que este libro de actas sexa do voso agrado, e que d quepensar na importancia dos nosos recursos marios e da necesidade dunhaxestin adecuada deles.

    Manuel Rey Mndez (Universidade de Santiago)Jacobo Fernndez Casal (Insua S.L.)

    Mnica Izquierdo Rodrguez (Universidade de Santiago)Coordinadores

  • -7-

    III FORO DOS RECURSOS MARIOS E DA ACUICULTURA DAS RAS GALEGAS

    COMIT ORGANIZADOR:

    Manuel Rey Mndez (USC)..............................................................................................PresidenteMnica Izquierdo Rodrguez (USC) ................................................................................SecretariaJacobo Fernndez Casal (Insua) ....................................................................................TesoureiroMiguel ngel Prez Garca (Alcalde de O Grove) ..................................................................VocalFrancisco Iglesias Prol (Pte. Confrara Pescadores O Grove)..................................................VocalEnrique De Llano De Monelos (Pescanova) ............................................................................VocalJavier Quinteiro Vzquez (USC)..............................................................................................Vocal

    COMIT CIENTFICO:

    Juan Lus Barja Prez (USC)............................................................................................PresidenteManuel Rey Mndez (USC) ..............................................................................................SecretarioJacobo Fernndez Casal (Insua) ............................................................................................VocalJavier Quinteiro Vzquez (USC)..............................................................................................VocalMnica Izquierdo Rodrguez (USC) ........................................................................................VocalEnrique De Llano De Monelos (Pescanova) ............................................................................Vocal

  • -9-

    PROGRAMA DO FORO

    Luns 9 outubro

    10.00 Recepcin e recollida e documentacin. Colocacin de paneis.

    10.30 Caf.

    11.00 MESA DE TRABALLO: MARISQUEO E PESCA DE BAIXURA DESDE UNHA PERSPECTIVA POLTICA.

    D. ENRIQUE LPEZ VEIGA: Dtor. Xeral da D. X. de Finanzas e Control Financieiro do Parlamento Europeo.A pesca galega no contexto futuro mundial.

    D. XESS M FERNNDEZ ROSENDE: Portavoz da Comisin de Pesca do grupo parlamentario do PP.A ordenacin da pesca de baixura.

    D. BIEITO LOBEIRA: Portavoz da Comisin de Pesca do grupo parlamentario do BNG.Marisqueo e pesca de baixura.

    D. XOSE MANUEL PAZOS VARELA: Portavoz da Comisin de Pesca do grupo parlamentario de EU.Pesca de Baixura e Marisqueo en Galicia.Moderador: Enrique Lpez Veiga.

    13.30 Presentacin de Paneis.

    14.00 Tempo para xantar.

    17.00 MESA DE TRABALLO: ACUICULTURA E MARISQUEO.

    D. JOAQUN RIVEIRO DIESTE: AMEGROVE.O sector mexiloeiro galego 1999: reto de futuro.

    D. XOSE MANUEL GONZALEZ GIL DE BERNAB: Secretario Xeral da Federacin Espaola de Confraras.Pesca de Baixura e Perspectivas de futuro.

    D. JOSE CACABELOS: Xerente de AROGA.Produccin no Rodaballo 1999 e novos retos.

    D. JUAN FERNNDEZ OTERO: Consellera de Pesca, Marisqueo e Acuicultura. Xunta de Galicia.Evolucin dos cultivos en Galicia no periodo 1994-1999.

    D. MANUEL VARELA LAFUENTE: Catedrtico de Economa Aplicada da Universidade de Vigo.Tendencias na Acuicultura Europea.

    Moderador: Jacobo Fernndez Casal. INSUA S.L.

    19.30 Remate da xornada.

  • -10-

    Martes 10 outubro

    10.00 MESA DE TRABALLO: A CALIDADE DO PRODUCTO

    D. FERNANDO SANZ ASENJO: Trouw Espaa.Factores nutricionais que afectan composicin corporal dos peixes de cultivo.

    D. PACO FEIX: Restaurador da cocia galega.Os productos da pesca e da auicultura na cocia galega.

    D. JUAN LUIS BARJA: Universidade de Santiago de Compostela.Relacin entre acuicultura-medioambiente. Aspectos en Sanidad animal.

    D. MANUEL LOJO NIETO: Confara de Pescadores da Illa de Arousa.Presentacin e calidade do producto: bivalvos

    D. ANTONIO PIZARRO: Isidro de La Cal.Situacin actual e perspectivas de futuro do cultivo da troita.

    D. UXO LABARTA: Instituto de Investigacins Marias de Vigo.Innovacin e empresa na Acuicultura.Moderador: Manuel Rey Mndez.USC.

    12.00 Caf.

    13.00 Clausura.

    14.00 Aperitivo no recinto da feria.

    Venres 13 outubro

    20.00 XII Ciclo Cultivando o Mar. Conferencia na Confrara de Pescadores.

    D. FELIPE MACAS: Catedrtico de Edafoloxa e Qumica Agrcola.Utilizacin da cuncha de mexiln para a formacin de solos.

    D. JOSE MANUEL COUSIDA: Xerente de Abonomar.Reciclase da cuncha do mexiln

    D. DANIEL REY: Profesor titular de Estratigrafa Departamento de Xeociencias Marias. Universidade de Vigo.Verquidos no mar da cuncha do mexiln?.Moderador: Jacobo Fernndez Casal. Insua S.L.

  • -11-

    NDICE

    III FORO DOS RECURSOS MARIOS

    PONENCIAS........................................................................................PAX.

    A pesca galega no contexto futuro mundial. Enrique Lpez Veiga ................................................................................15A ordenacin da pesca de baixuraJess M Fernndez Rosende ....................................................................25Marisqueo e pesca de baixura. Bieito Lobeira............................................................................................35Pesca de Baixura e Marisqueo en Galicia. Xose Manuel Pazos Varela ........................................................................41La acuicultura en Galicia: De Lanzarote al 2000. Situacin y perspectivas. Jose Luis Rodrguez Villanueva ................................................................45O sector mexiloeiro galego 1999: reto de futuro. Joaqun Riveiro..........................................................................................65Pesca de Baixura e Perspectivas de futuro.Xose Manuel Gonzlez Gil de Bernab ....................................................71Produccin de rodaballo en 1999 e novos retos. Jose Cacabelos ..........................................................................................77Evolucin da acuicultura en Galicia. Juan Fernndez Otero ..............................................................................87Tendencias na Acuicultura Galega. Manuel Varela Lafuente ............................................................................95Factores nutricionais que afectan composicin dos peixes de cultivo. Fernando Sanz Asenjo ............................................................................111Os productos da pesca e da acuicultura na cocia galega. Paco Feix ..............................................................................................117Relacin entre Acuicultura y medio-ambiente. Aspectos en Sanidad Animal. Juan Luis Barja ......................................................................................127

  • -12-

    Presentacin e calidade dos productos: bivalvos. Manuel Lojo Nieto ..................................................................................135Situacin actual e perspectivas de futuro do cultivo da troita. Antonio Pizarro ......................................................................................143

    PANEIS

    Identificacin de especies de moluscos bivalvos mediante la utilizacin de tcnicas moleculares basadas en el ADN mitocondrial. Quinteiro, J., Vidal, R., Izquierdo, M., Amor, R., Sotelo, C.G., Prez-Martn, R.I., Rehbein, H., Hold, G.L., Russell, V.J., Pryde, S.E, Rosa, C., Santos, A.T., Rey Mndez, M. ..............................163

    Identificacin de especies de moluscos cefalpodos mediante la utilizacin de tcnicas moleculares basadas en el ADN mitocondrial. Quinteiro, J., Vidal, R., Izquierdo, M., Amor, R., Sotelo, C.G., Prez-Martn, R.I., Rehbein, H., Hold, G.L., Russell, V.J., Pryde,S.E, Rosa, C., Santos, A.T., Rey Mndez, M ..........................................173Efecto del tamao inicial en el engorde industrial de pulpo (octopus vulgaris, cuvier 1797) en jaulas suspendidas de batea. Tun, E.G., Parada, A., Caeiro, C., Rey Mndez, M ............................181Estructura e eficiencia do sistema productivo da miticultura.Gonzalo Rodrguez Rodrguez ................................................................201

    XII CICLO CULTIVANDO O MAR

    Reciclaxe da cuncha do mexiln. Jose Manuel Cousido ..............................................................................219Verquidos no mar da cuncha do mexiln?. Daniel Rey ..............................................................................................227Utilizacin da cuncha do mexiln para a formacin de solos. Felipe Macas ..........................................................................................241

    Familia

  • PONENCIAS

    III FORO DOS RECURSOS MARIOS E DA ACUICULTURA DAS RAS GALEGAS

  • -15-

    Enrique C. Lpez VeigaDirector Xeral da D. X. de Finanzas eControl Financieiro do ParlamentoEuropeo

    A PESCA GALEGA NO CONTEXTO MUNDIAL DOFUTURO

    INTRODUCCIN

    Tcame hoxe moderar ista mesa de traballo sobre aspectos de pesca,marisqueo e acuicultura que eu quero centrar de xeito especial na mia inter-vencin na pesca no caladoiro nacional e nas augas interiores. Pero moderarsignifica tamn o animar s participantes na mesma e o moderador ten queser un pouco provocativo para anima-la discusin e deixar o debate cen-trado.

    Entendo que o debate vai a ter unha orientacin poltica coma non podeser de outro xeito cando os protagonistas son os representantes do pobogalego e que veen en calidade de tales: pola mia parte, ainda que teounha adscripcin poltica ben coecida, vou tentar de presentar o meu pontode vista dende outra perspectiva.

    Lmbrome agora de unha visita que hai pouco fixo Parlamento Euro-peo, a Comisin de Asuntos Europeos do Parlamento de Galicia, na quecoma funcionario espaol e galego tocoume facer de maestro de cerimonias. comenzo da mia intervencin aclaraba eu que falaba na mia calidade defuncionario europeo, e rpidamente un destacado membro do PsdeG e bamigo intervu e dixo: funcionario europeo sers.pero con rabo!.

    Ben pois hoxe vou tentar de repeti-la experiencia, pero evitando que orabo poltico interfira na mia exposicin, ainda que non poderei evitarfacelo dende outra perspectiva mais abstracta como a europea.

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    Dicame un veterano poltico que a poltica autonmica era a mis duraporque era a que se desenrolaba mais perto dos ciudadns, onde os parlamen-tarios e membros do executivo atopbanse cos problemas sada da sa casa;en definitiva era unha guerra de trincheiras onde de cando en vez, combatasecorpo a corpo. Por contra as administracins centrais e europeas eran coma oestado maior onde as veces nin chegaba o ruido do combate.

    Por continuar coa analoxa blica, contemplar a pesca galega dendeunha perspectiva da poltica global europea, coma contemplar a dita gue-rra de trincheiras dende un aeroplano: dende al pdeselle indicar s com-batentes, a sociedade galega, os movementos do inimigo: o contexto econ-mico mundial, e o que xuicio do observador pdese facer para enfrontalocon xito. Pero pouco mis pode face-lo observador, xa que os que real-mente van a dicidir o que se far son os representantes da sociedade galega.

    Mis ou menos o que me compre facer hoxe eiqu: darei a miavisin das cousas, pero en definitiva compre sociedade galega a travs dasa crase poltica determinar o que quere facer.

    A PESCA, UNHA ACTIVIDADE ECONMICA NORMAL

    meu xuicio, a pesca ten que ser tratada coma calqueira outro sectoreconmico; est fora de lugar pensar que nesta actividade, mis prxima actividade industrial que agraria, rixen principios econmicos diferentesque no proceso de fabricacin de autombiles. Isto que unha obviedade tenunhas repercusins indudbeis na hora de traducir a aplicacin destes prin-cipios econmicos en disposicins legais especficas ou en accins adminis-trativas concretas. nestes momentos onde as veces aparecen comporta-mentos polticos ou sociais que non son coherentes coa obviedade anterior.

    A particularidade da pesca a de ser unha actividade econmica quese realiza sobor de un recurso pblico: ou sexa un recurso que propiedade

    -16-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    da totalidade da sociedade e non dos colectivos que a explotan. Por tanto a socie-dade ten todo o direito a impoe-las condicins da sa explotacin. Outra parti-cularidade a de ser, salvo no caso da acuicultura, un recurso autorrenovablecuias pautas de explotacin asemllanse mis silvicultura que agricultura.

    Neste senso tia que ser casi evidente que unha poltica de acceso libre explotacin, tan disparatada como unha poltica de tala libre e indiscriminadados montes no que o resultado sera obvio: en menos de un ano, monte pelado.

    Isto en termos sinxelos tradcese en que o nmero de buques ou tra-balladores que poden acceder explotacin do recurso ten que ser limitadoe que as capturas de inmaturos son dainas, e isto tan vlido tanto para aflota industrial como para o marisqueo.

    A INTERNACIONALIZACIN DA ACTIVIDADE

    Por outra parte a internacionalizacin dos productos pesqueiros tenevolucionado moitsimo nos ltimos anos; agora normal que os productosfrescos da pesca galega tean que competir con productos moi frescos quepoden chegar de tan lonxe coma Chile. Isto estse a acentuar co proceso demundializacin da economa e coa tendencia na OMC que parece ir no sensode separar a pesca da agricultura.

    O resultado que a pesca galega de todo tipo non s vai a estar cadavez mais exposta competencia mundial, senon que prcticamente nonhaber ningunha posibilidade de proteccin arancelaria ou de calquer outrotipo da produccin pesqueira galega e comunitaria.

    Isto tradcese nuha probable tendencia a unha estabilizacin dos pre-cios: existen moitas reas de produccin pesqueira pero relativamente pou-cos mercados de calidade de peixe ou marisco, co que a tendencia a medio

    -17-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    plazo, namentras que os hbitos alimentarios non cambien en outras zonasdo mundo, que os productores mundiais busquen situar os seus productosno mercado europeo, e mais especficamente no espaol ou xapons.

    Nestas circunstancias mesmo as Organizaciones de Productores ternmoi difcil o poder influir nos prezos. Compre por tanto contar con que asempresas productoras ou os mariscadores vanse atopar con prezos fixos nomercado, con poucas posibilidades de alteralos seu favor.

    BENEFICIOS EMPRESARIAIS

    Agora ben as empresas para poder ser exitosas, ben sexan grandessociedades annimas ou ben entidades marisqueiras, teen que xerar unhafacturacin suficiente que lles permita:

    a) remunerar o capital investido;b) remunerar s traballadores;c) amortiza-lo capital, o que permite a renovacin dos bens de equipo;d) investir en novas tecnoloxas e en I+D para manter a competitivi-

    dade;e) cubri-los custos fixos e variaveis de produccin, outros que os labo-

    rais.

    Dado o panorama previsible do aumento da competencia e segura-mente nun escenario de precios mis o menos constantes, as empresas ouentidades de explotacin s teen un camio para competir: aumenta-la pro-ductividade. Isto s pode acadarse ben por un aumento da produccin fsicacos mesmos custos de produccin, ben por unha diminucin dos custos deproduccin ou mellor anda, po-las das cousas vez.

    Agora ben, aumenta-la produccin dos recursos pesqueiros ten os seuslmites: se o caladoiro est sen sobreexplotar, cousa cada vez mais rara nas

    -18-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    pesqueiras mundiais, pdese aumenta-lo esforzo pesqueiro: a travs doaumento do nmero de barcos, a travs da millora da tecnoloxia extractiva,ou a travs do aumento do tempo no que os barcos faenan ou no tempo detraballo dos mariscadores nunha explotacin marisqueira.

    Pero no caso do caladoiro tradicional nacional falar de pesqueirassubexplotadas unha verdadeira fantasa morisca: o estado das nosas pes-queiras tradicionais coma norma xeral, ags nas explotacins marisquei-ras, de unha enorme sobrepesca e cecais o mellor exemplo do que podera-mos chamar pesca irresponsable. Ademais a situacin empeora de ano enano, cunha tolerancia por parte da sociedade, que non acaba de consideralacoma preocupante e non s non presiona polticamente para a sa solucin,senon que parece mis ben darlle unha certa proteccin infractor cunhacomprensin cara mesmo, que s se explica quizais pola dureza da profe-sin de marieiro, comprensin que a sociedade non tera con outros quefixeran estragos semellantes nos ecosistemas terrestres: por exemplo cos quepelaran os montes de carballos inclundo os mais pequerrechios.

    SOBREPESCA E A SA SOLUCIN

    Cando existe unha situacin de sobrepesca non hai outro xeito decorrexi-la situacin que disminui-lo esforzo pesqueiro, o que nicamentepdese facer: disminundo o nmero de barcos ou persoas que traballan nomar, disminundo o tempo de traballo ou ambalasdas cousas vez.

    Pero non cabe esperar milagres: a reaccin ou resposta dos recursosnon inmediata, senon que unha medida radical de conservacin comenza adar os seus froitos como moi pronto un ano despois, pero os seus efectos ple-nos s teen lugar varios anos mais tarde.

    Contemplado en termos macroeconmicos para todo o conxunto dosector dse a paradoxa de que nestes casos, baixando o nivel de gasto no

    -19-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    conxunto do sector prodcese moito mis: ou sexa no caso da pesca, o sec-tor gastara moito menos combustible, probablemente terceira parte, ecomo contrapartida a produccin global aumentara cecais doble, apartedos beneficios ecolxicos que trae unha meirande abundancia das especies(interesante reflexin nestes das que corren) .

    A pesares da absoluta certeza de que as cousas seran as no caladoironacional e o beneficio para o conxunto da sociedade galega inmensos, nonse pode esconde-lo feito de que para cada empresa individual, no perodotransitorio, se produciran situacins de sacrificio e incluso de inviabilidadedas menos eficientes.

    No contexto que se avecia evidente que se se quere seguir mantendounha pesca competitiva no caladoiro nacional, preciso a recupera-losrecursos: agora ben ista non a nica opcin poltica, pero s a necaopcin poltica coherente se se persigue a competitividade e modernidade dosector.

    A REDUCCIN DOS CUSTOS DE PRODUCCIN

    Outra opcin que en principio menos radical pero meu xuicio moitomais discutble en canto eficacia econmica das medidas, actuar sobre oscustos de produccin. Pero as empresas ou entidades teen poucas alterna-tivas nun contexto de produccin e precios fixos e s poden actuar sobrealgn dos cinco aspectos que mencionabamos antes.

    Para xerar beneficios inmediatos en caso de crise o primeiro que se fai eliminar aqueles gastos que parecen menos urxentes, ainda que no fundosexan investimentos de futuro. Non hai que pensar moito para darse de contaque as primeiras vctimas do aforro seran os investimentos en novas tecno-loxas e en I+D para manter a competitividade. O resultado a medio e longoprazo que a sa eliminacin deixara un panorama de industria sen tecno-

    -20-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    loxa propia, anda que tea o Know-how, e que requerira a compra noexterior dista tecnoloxa. Algo que pode soar a familiar na nosa industriapesqueira.

    Naturalmente estes aforros non sern suficientes e a segunda vc-tima financieira de unha situacin que precise unha reduccin de custos a amortizacin do capital: en termos craros, as empresas non destina-ran unha parte dos seus ingresos renovacin do capital senon que ogastaran. O resultado unha flota que incapaz de se renovar sen oconcurso das axudas pblicas, e moitas veces nin co dito concurso soncapaces de afrontar ista renovacin. O resultado unha flota envellecidae pouco segura. Non nos debera de soar tampouco a pouco familiar istasituacin.

    A seguinte maneira de producir aforros cando o anterior non chega,que normalmente non chega, a utilizacin por parte da flota de unidadesque xa estn amortizadas contablemente, e que circulan no mercado poloseu valor residual: ista prctica da lugar a unha flota moi envellecida,insegura e que moitas veces recurre a embarcacins que estn por debaixodas normas mnimas de seguridade que se requeriran na actividade paraa que estn realmente autorizadas a levar a cabo.

    Tras isto quedan poucas mais posibilidades de aforro, ags o utilizarbuques cada vez mais baratos ou reducir as tripulacins por debaixo doque sera lxico utilizar: en definitiva unha tal direccin s leva a un sec-tor na que a actividade econmica case de subsistencia non resiste omis mnimo embate de aumento dos custos de produccin do exterior e final precisa da asistencia dos fundos pblicos mesmo para continuar aexistir. A pesca artesanal galega poidera non estar moi lonxe diste pano-rama e isto unha das reflexins que quero facer diante diste foro.

    -21-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    -22-

    OPCINS PARA ENCARA-LO FUTURO

    En resumen e voltando principio s caben das alternativas para quea pesca costeira galega, e en xeral toda a espaola, s lle quedan dasopcins bsicas ante o panorama internacional que se nos avicia ou que xatemos mesmo enriba de nos.

    A primeira opcin a de decidir apostar por un sector competitivo, eco-nmicamente sano e non asistido; a segunda opcin sera a de deixar as cousasseguir o seu devenir natural, sen lle poer remedio situacin actual. Imos faceruna anlise do que eu coido que son os paradigmas distas das situacins.

    1.-OPTAR POR UN SECTOR COMPETITIVO

    Ista opcin require unha rpida recuperacin dos recursos e unha racionali-zacin dos custos de produccin e xustifica unha forte intervencin financieiradas administracins pblicas, se con elo se conseguen os obxectivos marcados,nun prazo que non pode superar os dez anos: fixar obxectivos mais longos te-ricamente posible pero pode traducirse nun abandono de facto dos mesmos.

    No estado actual dos recursos do caladoiro nacional isto implica, edigmolos sen dulcificar polticamente a mensaxe, unha reduccin doesforzo pesqueiro que eu atrvome a fixar grosso modo en torno a un ter-cio do existente na actualidade, para lograr un funcionamento e recuperacinaceptable dos recursos en dez anos. Ou sexa hay que reducir o esforzo pes-queiro un 66 por cento sobre o nivel actual.

    Se ista reduccin se fai toda no primeiro ano, o recurso reaccionarmoi rpido pero os problemas sociais xerados pola aplicacin de tal medidasern maiores; se se fai gradualmente os problemas sociais sern moitomenores ou se hai oportunidades de emprego alternativas, poden non existir.

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    Quero chama-la atencin de que a reduccin do esforzo pesqueiro non tenen principio por qu significar diminucin do nmero de buques nen de tripu-lantes, senon que moita dista reduccin pdese acadar en moi grande medidapola reduccin do tempo de pesca; as veces boas medidas sociais, coma o esta-blecemento de perodos de vacacins fixos e obligatorios, poden cumplir unexcelente dobre motivo de recuperacin do caladoiro e humanizar ainda mais avida no mar. Nin que decir ten que nestes perodos as artes non poden quedarcaladas no mar.

    Nembargantes se nunha primeira etapa a reduccin pdese moi benacadar polo mtodo anterior, o lxico admitir o que evidente: que sobranbuques e brazos no mar para que a explotacin se faga de xeito econmica-mente sano. A continxentacin dos caladoiros e o establecemento de derei-tos de pesca individuais e transferibles bsica.

    Outros pasos son forzar a renovacin da flota o establecemento deunhas pautas de explotacin econmica das empresas acorde cos tempos: Osbarcos s se poden autorizar para as actividades que poden realizar de xeitoseguro, con equipamentos modernos e con reduccin mximo que permitaa seguridade e condicins de vida no mar do nmero de tripulantes, ou nasexplotacins marisqueiras, do nmero de mariscadores. necesario o esta-blecemento de un lmite de idade dos buques autorizados a faenar tanto paraasegurar a renovacin tecnolxica da flota coma para non seguir lamentandoas desgracias do mar.

    Todo isto require unhas normas estrictas, sinxelas, fciles de aplicar eaplicadas con gran rigor ou sexa: unha inspeccin eficaz e severa co infrac-tor. A mesma severidade que se esixe na sociedade moderna a aqueles queatentan contra o medio ambiente: o tempo da permisividade xa pasou his-toria.

    -23-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    2.- OPCIN DE DEIXAR AS COUSAS SEGUIR A SUA EVOLUCIN NATURAL

    Deixar as cousas seguir o seu curso normal unha opcin polticavlida, que certamente eu non comparto, pero que se pode adoptar sempreque se tea consciencia de cles poden ser as sas consecuencias finais.

    meu xuicio ista non a opcin mais adecuada para os tempos quecorren xa que isto levara a non recupera-los recursos e deixar s forzaslibres do mercado actuar sobre a nosa pesqueira. Non recupera-los recursosimplica unha perda de riqueza potencial, ou sexa un PIB mais baixo do quese podera obter mediante a recuperacin.

    Se esta opcin ten algo de positivo, que se pode manter un nivel deemprego durante certo tempo, ainda que a solucin un pouco Darwinianaporque o resultado acaba sendo a paulatina desaparicion dos mais dbileseconmicamente, ter unha flota vella, insegura e propiciadora da inexis-tencia de unha innovacin tecnolxica no sector.

    Eu non son partidario, vista do panorama econmico mundial, dasegunda opcin que acaba mantendo pesca artesanal e costeira coma unhaactividade a nivel de subsistencia, asistida, e cuns recursos que dan parapouco mis que para o arroz.

    Nun contexto no que a alternativa de emprego tal que empeza a falla-la demanda de traballo no mar, non optar pola primeira opcin parcemepouco sensato. certo que se pode argumentar que pode haber opcinsintermedias entre as duas descritas: eu non creo nelas.

    -24-

  • -25-

    A ORDENACIN DA PESCA DE BAIXURA

    A pesca de baixura, est a ser obxecto dun Plan de Ordenacin, vixentedurante o periodo 2000-2011, se ben en 1998 comezaron xa os traballos deinvestigacin e a aplicacin da alternancia.

    O obxetivo e garantir a medio prazo o equilibrio entre a preservacindos recursos e a rendibilidade da actividade, sustentado en catro eixos: aaplicacin da alternancia de artes; a investigacin sistemtica; a formacin;e a renovacin da flota de menor porte.

    O Plan de Ordenacin est diseado para dar resposta s carencias daflota artesanal galega, embarcacins pequenas, que faenan cun gran nmerode aparellos moi variados.

    As embarcacins de baixura presentan limitacin de capacidade, deseguridade, de habitabilidade e de potencia; caractersticas que as levan aexerce-la actividade dentro das ras. Empregan un alto nmero de artes,sometendo as ras a unha preocupante sobreexplotacin.

    A Orde pola que se regula a alternancia de artes provocou insatisfac-cins, que abrigaron a unha revisin da aplicacin da mesma, e que vensendo rematada na actualidade.

    Esta Orde ven garanti-la actividade das unidades pesqueiras, alter-nando as artes longo do ano, segundo os usos e costumes, e tendo enconta os antecedentes das artes empregadas habitualmente por cadaembarcacin.

    Jess M Fernndez RosendePortavoz da Comisin de Pesca doGrupo Parlamentario do PP

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    As, as embarcacins podern dispoer de ata un mximo de cincoartes recoecidas e que podern alternar cada vintecatro horas, simplementeanotando no libro de rexistro da actividade o cambio de aparello, trmite quepara maior facilidade podern facer nas confraras correspondentes.

    INVESTIGACIN

    A creacin do Equipo de Investigacin da Pesca de Baixura, composto naactualidade por oito bilogos e que est previsto potenciar a partires deste ano,est permitindo abordar estudios sobre a actividade das artes e o seu impactosobre os recursos e polo tanto permitira introducir modificacins na normativa.

    PROGRAMA FORMATIVO PARA O FOMENTO DA PESCA RESPONSABLE

    Os cursos de formacin de fomento da pesca responsable estn sendodeseados medida das necesidades dos seus destinatarios, se ben, a basecomn de todos eles o manual para unha pesca responsable na baixura.

    Os cursos a impartir son:

    CURSOS PARA CADROS DIRECTIVOS:

    Direccin e xestin das actividades pesqueiras. Dirixido a patrnsmaiores, secretarios, funcionarios ...

    CURSO PARA ARMADORES E TCNICOS. TERN DOUS NIVEIS:

    Nivel I: A prctica dunha pesca responsable na baixura.Nivel II: A xestin da pequena empresa pesqueira

    -26-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    CURSOS PARA OS MARIEIROS DA BAIXURA.

    A pesca responsable na baixura

    Un segundo aspecto a iniciar na baixura, que xa demostrou ser dunhaenorme utilidade no marisqueo a p, son as xornadas de intercooperacin. Aestas xornadas chgase despois de iniciados os cursos e tras unha exhaustivapreparacin dos axentes de extensin.

    Amis do Servicio de Extensin Pesqueira adicados fundamentalmente marisqueo, preparouse un ambicioso proxecto complementario do plan de for-macin de fomento da pesca responsable na baixura e presentouse para o seucofinanciamento polo Fondo Social Europeo Marco. Trtase da denominadaAXENCIA DE DESENVOLVEMENTO DO LITORAL.

    Coa creacin da Axencia de Desenvolvemento do Litoral pretndesepoer en funcionamento unha unidade especializada no desenvolvemento dapesca de baixura, o marisqueo e as actividades martimas, de xeito que poi-dan ser aproveitados, maximo, os recursos endxenos que o mar aporta szonas litorais e atendern todos e cada un dos 85 portos con presencia depesca rtesanal.

    A funcin destes axentes ser fomentar e coordina-la formacin do colec-tivo, promove-lo desenvolvemento dos recursos de cada porto, dinamiza-locolectivo de pescadores para traballar cooperatvamente, asesorar s empren-dedores que poan en marcha novos proxectos e, en xeral, promover e apoiariniciativas que favorezan o desenvolvemento das comunidades de pescadores.

    RENOVACIN DA FLOTA PESQUEIRA DE BAIXURA (MENOR DE 10 GTS)

    A Comunidade Autnoma de Galicia conta cun censo de flota de 8.687embarcacins no 98.

    -27-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    A Consellera de Pesca, co puso en marcha o, Programa Operativo quepriorizou a renovacin desta flota, na procura da seguridade, mediante aincentivacin da construccin de unidades cada vez mis grandes.

    As, renovronse 220 embarcacins e modernizronse 182 unidades.

    A normativa bsica estatal, encaminada consecucin duns obxectivosde reduccin de flota marcada polos Programas de Orientacin Plurianual,aprobados pola Unin Europea, establece un sistema de aportacin de bai-xas para a construccin de novos buques de pesca que, debido novo sis-tema de arqueo de buques unificado a nivel comunitario, est establecido enGT (sustitutivo das TRBS).

    O aporte destas baixas, non permiten emprega-lo excedente dun pro-xecto constructivo, noutro. Dende novembro de 1.998, a AdministracinXeral do Estado, modificou esta normativa, permitindo que, nos proxectosconstructivos de menos de 10 GTs, se poida redistribui-lo excedente dearqueo entre diferentes armadores.

    A. AXUDAS ESTRUCTURAIS:

    Nestes intres, est x aprobado o Regulamento (CE) n 2792/1999 doConsello, polo que se definen as modalidades e condicins das interven-cins con finalidade estructural no sector da pesca.

    No mesmo regulamento, establcense as lias de axudas pblicas paraa renovacin e modernizacin dos buques pesqueros nun mximo do 40 %do gasto subvencionable, sendo a participacin dos fondos estructurais nunmximo do 35 % (o Estado membro ter que cofinanciar cun mnimo do 5%). Este lmite podera incrementarse nun 10 % no caso de axudas indirec-tas na financiacin dos proxectos de inversin na pequena e medianaempresa.

    -28-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    A Lei de pesca de Galicia establece no seu artigo n 30 que non se lleconceder o permiso de explotacin a buques de mis de 30 anos, dando unprazo de 15 anos ( dicir, ano 2008), 3.454 barcos (o 39,76 %) teen misde 30 anos.

    Se ben o nmero de embarcacins sobre as que se vai actuar e nume-roso, unhas 2.500, non as a total de tonelaxe, unhas 5.000 TRBs. Tendo enconta os prezos de construccin (unha media aproximada de 1,2, MPTAS.por TRB) o investimento total sera de 6.000.- MPTAS.

    B.-MEDIDAS COMPLEMENTARIAS:

    Ademis, o Regulamento do IFOP, permite o establecemento de axu-das complementarias das medidas de mellora das, condicins da prc-tica da pesca costeira artesanal, compatibles coas axudas antes menciona-das. As primas seran a tanto alzado cun mximo de 150.000 EUROs(14.957.900 PTAs.) por proxecto.

    Nos presupostos xerais da Comunidade Autnoma para o ano 2000,figura unha aplicacin especfica denominada Accin sobre a pesca cos-teira artesanal.

    Os proxectos iran encamiados a:

    seguridade a bordo e mellora das condicins sanitarias e de traballo. innovacins tecnolxicas. organizacin da cadea de produccin, transformacin e comercializa-

    cin: promocin e valor engadido s productos reorientacin ou formacin profesional.

    -29-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    Con esta actuacin, estarase incentivando o redimensionamento daflota artesanal que est a traballar nas rias, facendo mis atractiva a renova-cin. da mesma.

    C.- ESTABLECEMENTO DUN BANCO DE TRBS-GTS

    Coa capacidade retirada de tdolos buques que sexan obxecto dunhaparalizacin definitiva da actividade pesqueira, sempre que sexan menoresde 12 metros de eslora e non arrastreiros, se constituir un banco de GTs,que se usara para incrementa-la seguridade na explotacin nese segmento epara a adecuacin das embarcacins irregulares.

    Con todo elo quedan sentadas as bases para a modernizacin e melloradas condicins de traballo de moitos dos nosos marieiros nun sector tanrelevante coma e iste.

    MARISQUEO A P: UNHA DECIDIDA APOSTA POLA SUA PROFESIO-

    NALIZACIN

    O proceso de profesionalizacin do marisqueo a p atopmolo na Lei59/69, de Ordenacin Marisqueira.

    Transferidas Comunidade Autnoma as competencias exclusivas enmateria de marisqueo, en 1985 dictase a Lei de Ordenacin Marisqueira eCultivos Marios (derogada pola Lei de Pesca de Galicia) e, en 1987, oDecreto polo que se regulaba a condicin de mariscador.

    Tendo o seu mrito o labor desenvolvido dende 1970, recoecer que a partires de 1990 cando, verdadeiramente vai axilizarse o proceso de pro-fesionalizacin.

    -30-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    En 1991 e en 1994 celbranse os I e II Congresos Galegos de Maris-queo coa participacin do sector e dos sindicatos, nos que a profesionaliza-cin constite a prioridade fundamental do colectivo.

    Os representantes sectoriais e demais axentes sociais coincidiron expresando osseus parabns respecto das accins acometidas e da nova normativa promulgada polaConsellera, tanto no que se refire actividade extractiva como comercializadora.

    As bases estaban sentadas, liderando a Administracin a evolucin domarisqueo a p, pasando de ser meros recolectores a cultivadores; o queimplica, ademais dun cambio de mentalidade, eleva-lo seu nivel formativo emellora-las sas estructuras tecnolxicas, productivas e organizativas.

    Para dar este paso, a Consellera de Pesca, Marisqueo e Acuicultura,elaborou un Programa de Desenvolvemento Productivo, Profesional eOrganizativo do Marisqueo a P, coa aplicacin de tcnicas de cultivo diri-xidas polo persoal especializado da propia Consellera, co que se conseguuincrementa-la produccin e, o que era anda mis importante, a predisposi-cin dos mariscadores a asumi-lo seu novo rol.

    A partires de 1996 esta experiencia se extendeu a once zonas distintas dolitoral galego, con diferentes condicins.

    Deste xeito, cun carcter experimental, a Consellera de Pesca desenvol-veu, en 1996, o Plan 10, que consistu na implantacin de tcnicas de semi-cultivo elevado para bivalvos, por parte das Agrupacins de Mariscadores, coapoio tcnico e material da Consellera.

    Dado que os resultados acadados eran esperanzadores, adoptouse adecisin de extende-lo proxecto a outras Confraras e Agrupacins, (1997-1999). Xorde as o Plan Galicia, no que participaron 30 confraras.

    -31-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    O presente e o futuro

    O Plan Galicia, representa un profundo cambio no concepto tradicio-nal do marisqueo a p como actividade unicamente extractiva e marxinal,para se transformar nunha actividade mis profesional e organizada. Cecisnon acadase por completo tdolos objetivos plantexados, pero constatableque iniciou un camio que non ten volta atrs, pola satisfaccin dos colecti-vos e a autoestima profesional.

    Completando un investimento total neste Plan de 1.365 millns depesetas, a Xunta de Galicia destinou partidas aprovisionamento desemente de ameixa e de ostra; material e equipamento para o cultivo; labou-ras de acondicionamento e de regeneracin de praias; control, seguemento evigilancia dos bancos e desenvolvemento de programas de formacin.

    Como consecuencia a introduccin de tcnicas de semicultivo, a recu-peracin de zonas, a participacin en labouras de sementeira, limpeza,mellora e vigilancia teen calado nos colectivos de mariscadores, anda cosresultados sexan desiguais.

    O marisqueo requer un impulso tan grande como foi o Plan Galicia, unproxecto que non supoa soamente un programa econmico, senn tamn for-mativo, co propsito de que deixase de ser unha actividade marxinal ou, com-plementaria, para pasar a ser considerado, pouco a pouco, unha profesin.

    Os resultados econmicos do Plan Galicia, se podern avaliar a moitomis longo prazo, constituiron un xito no cambio de mentalidade e de acti-tudes para ter un posto de traballo digno nun espacio tan curto de tempo, quenn os mis optimistas podan pronosticar.

    Rematada a vixencia no 1999, cumpra seguir avanzando no ano 2000,co obxectivo de que o sector asuma mis compromisos, mis independencia

    -32-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    de xestin, na procura de que, poida ir facndose autosuficiente e acceder saxudas estructurais traverso dunha mis eficiente organizacin, autoxes-tin, capitalizacin e responsabilidade.

    Desta forma, pasouse a que accins ata o de agora financiadas directa-mente pola Consellera de Pesca, Marisqueo e Acuicultura, como as asis-tencias tcnicas ou a compra de semente, sexan Gestionadas polas propiasconfraras mediante convenios de colaboracin. O mesmo que xa se viafacendo cos convenios de vixilancia

    O futuro, pois, claramente esperanzador e as o esta a recoecer osector.

    -33-

  • MARISQUEO E PESCA DE BAIXURA

    Quixera primeiramente agradecer Comit organizador deste III Foro dosrecursos marios e da acuicultura das rias galegas, a oportunidade que se nosoferece de fixar pblicamente a nosa posicin poltica en relacin con este impor-tantsimo sector produtivo, e tempo poder contrastala con outras alternativas.

    As sardias volveran se os governos quixesen. As, con esta con-tundencia, expresaba-se hai mis de sesenta anos, perante unha das crises desardia, Daniel Castelao, patriota galego do que estamos a lembrar o 50cabodano do seu pasamento. Xa daquela, este ilustre poltico nacionalistaacertaba situar a pesca e as sas posibilidades de desenvolvemento scio-econmico nun marco estrictamente poltico, non sendo-lle indiferente, xaque logo, unha poltica pesqueira centrada na Galiza, que outra plasmada enfuncin de intereses alleos.

    Convn en todo caso, antes de formular un enunciado programtico,dar conta das avantaxes competitivas obxectivas que un pas como Galizaten no tocante pesca de baixura e marisqueo. Factor este, o da potencia-lidade, que garante de futuro se somos quen de criar as condicins polti-cas que permitan desenvolver a nosa propia capacidade de crecemento eco-nmico para Galiza de xeito autocentrado. mis: o Bloque NacionalistaGalego est convencido de que este pas pode incrementar a sa produtivi-dade pesqueira e marisqueira, mellorar a comercializacin, xerar riqueza ecriar mis e mellores postos de traballo.

    Non esta unha afirmacin gratuita. Pola contra, baseamo-nos nunharealidade que conta con aspectos moi favorables hora de poder emprenderunha poltica pesqueira e marisqueira merecente de tal nome. Pensada dende

    Bieito LobeiraPortavoz da Comisin de Pesca do Grupo Parlamentario do BNG

    -35-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    Galiza e para Galiza. Sen outras hipotecas, e co nico obxectivo de desen-volver este sector produtivo e criar riqueza no noso litoral. Velai algunhasdestas avantaxes comparativas que xa posuimos de partida, e que poderianfacilitar a posta en marcha de medidas beneficiosas para o sector:

    a) Galiza conta cun medio mario absolutamente privilexiado: 1.500 km.de costa coas rias probablemente mis ricas do mundo.

    b) Tendncia alza do consumo de produtos pesqueiros e marisqueiros naUnin Europea e fra dela.

    c) Man de obra profesional e moi especializada. Os mellores marieirose as mellores mariscadoras. Homes e mulleres con coecimentos moiprofundos do medio, herdados culturalmente e postos en valor social.

    d) Rede de comercializacin xa existente e ben introducida nos mercados.e) Prestxio e fama na calidade dos nosos produtos frescos, xa de partida,

    antes do proceso comercializador.

    Mlia existncia destes aspectos obxectivos claramente positivos,envexbles todos eles por pases do noso entorno, non entendble unhasituacin como a que se padece na actualidade, se non se analiza e interpretatendo en conta a aplicacin prctica da poltica pesqueira por parte das admi-nistracins implicadas, o proceso de toma de decisin poltica neste terreo(en moitas ocasins lxicamente incomprendido e non compartido polo pr-pio sector, que van dirixidas), e o submetimento poltico da Xunta deGaliza a decisins e intereses alleos prpio pas.

    Non lxico que a primeira potencia pesqueira e marisqueira da UninEuropea conte cunha cobertura institucional de seu (Consellaria de Pesca,Marisqueo e Acuicultura) que ocupa un lugar vergoentamente residual encanto importncia poltica e mesmo orzamentria ao fin e ao cabo sem-pre falamos de cartos- no contexto do conxunto da administracin auton-mica galega.

    -36-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    Curiosamente, o noso pas conta con competncias exclusivas en mat-ria de pesca nas rias e demais augas interiores, o marisqueo e a acuicul-tura, segundo estabelece o artigo 27.15 do Estatuto de Autonomia deGaliza, actualmente vixente. Quer isto dicer que desde hai case 20 anos onoso pas conta coa terica capacidade de poder formular e levar prticaunha poltica prpia na materia. Mis da metade dese tempo, 10 anos, esti-veron sustentados por governos presididos por Manuel Fraga Iribarne, seben foron diversos os conselleiros de pesca que desfilaron por San Caetano.Con que resultado?.

    Se esquecemos a ostentosidade pomposa coa que se apresenta a pol-tica da Consellaria de Pesca, encontraremo-nos con 8.000 mariscadoras cun-has rendas de ingreso anuais que non superan as 450.000 ptas. Observare-mos unhas infraestruturas porturias lamentbeis en termos xerais, e concarncias bsicas (atraques, abrigos, xeo, rampas, servizos de lonxa, acce-sos, armacenamento, etc.) nos diversos portos, dificilmente explicbeis noano 2000, e nun pas que vive do mar.

    Poderemos falar en vrios lugares do noso litoral de autntica mis-ria, e mesmo de emigracin, novamente reproducida. Comprobaremosunha elevadsima taxa de sinistralidade laboral na pesca, moi superior do resto do Estado espaol. Asistiremos a unha aposta poltica polo sis-tema de confrarias como mtodo de estruturar o litoral e organizar aproducin, mais cun imenso dfice democrtico. Curiosamente, en toda anosa costa, s existen duas cooperativas do mar.

    En canto prpia Consellera, surprenderemo-nos ao contemplar tans catro solitrios axentes de extensin pesqueira (mis outro en servizoscentrais) para organizar e impulsar a producin nos xa mentados 1.500 km.de costa; un servizo de proteccin de recursos baixa, e con embarcacinsinservbeis; unha consellaria, en definitiva, en pleno proceso de privatiza-cin e venda empresa TRAGSA.

    -37-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    A primeira conclusin lxica que se deriva da situacin descrita, ben lamen-tble, mais non por iso imos deixar de denunci-la: A prioridade da Xunta de Galizaisto , do Partido Popular- en materia de pesca e marisqueo, non outra que a demanter o control social e poltico deste sector a travs da existencia de condicinsmateriais de miseria, que fagan indispensble a poltica da subvencin, da axudaeconmica, combatendo calquer xrmolo de auto-organizacin, ou de disidnciapoltico-ideolxica. Asi, temos como resultado, ags excepcins, un sistema de pro-ducin e organizacin totalmente precrio e de subsistncia.

    Outro dos aspectos que salientan o talante institucional hoxe vixente naXunta a asuncin submisa e mansa de todas as directrices procedentes de frada Galiza. Asi, converte-se en papel mollado o Estatuto de Autonomia (estaba-mos a falar de competncias exclusivas), e non se cuestiona a aplicacin dos pro-gramas comunitrios de reducin de frota. Utilizando pretextos de todo tipo(desde a seguranza das embarcacins at a criminalizacin dos marieiros poloestado dos recursos), xustifica-se asi a merma na capacidade produtiva de Galiza.

    Por ltimo, hora de caracterizar a actuacin da Consellaria dePesca, caberia destacar a falta de dilogo co sector, mesmo conculcandoa normativa elaborada e aprobada pola Xunta de Galiza neste terreo,nomeadamente no tocante ao nico rgano consultivo (que non vincu-lante) existente hoxe: o Consello Galego de Pesca. Vulnerando o estabe-lecido no Decreto que o regula, o Conselleiro de Pesca non reune o seuPleno desde hai anos, moitas das mesas nas que se estrutura (en concretoa de marisqueo) non se convocan, etc. Asi, determinadas decisins quenon encontran unha explicacin lxica (Plano Experimental do Polbo,planos de explotacin nas confrarias de Ortegal, etc.), s poden obtercomo resposta a oposicin frontal da maioria do sector.

    O Bloque Nacionalista Galego entende que existe outra forma de facerpoltica pesqueira e marisqueira, facendo ao sector protagonista, e nonespectador; evitando convert-lo en mero receptor das decisins polticas

    -38-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    adoptadas. E sobretodo, crendo e confiando na capacidade de criar riquezaque ten o noso pas e no dinamismo do seu sector pesqueiro e marisqueiro.Estas poderian ser algunhas das propostas para acadar eses fins:

    Planos de saneamento integral das rias, co obxecto de mellorar a pro-dutividade, reducir mareas vermellas, e mellorar s condicins xeraisdas augas.

    Control na calidade do meio mario, combatendo a contaminacin, osefectos de recheos e outras obras pblicas, etc.

    Democratizacin das estruturas hoxe existentes (en concreto as con-frarias), e transferncia do domnio pblico martimo e martimo-terrestre.

    Potenciacin e impulso dos servizos da Consellaria de Pesca, nomea-damente os de extensin pesqueira e o de proteccin de recursos, eli-minando prticas privatizadoras.

    Renovacin da frota de baixura, atendendo tamn a critrios scio-eco-nmicos.

    Plano de recuperacin do litoral e da plataforma, incluindo medidas delimpeza de fundos, paros biolxicos consensuados e indemnizados,zonas de reserva maria, etc.

    Dotacins e melloras nas infraestruturas porturias. Imaxe de calidade para o noso marisco, con identificacin da orixe

    galega. Promocin pblica de hatcherys para surtido de semente prpria. Incremento de produtividade por metro cadrado. Elaborar un plano galego de comrcio do peixe e o marisco con rango de lei,

    que especialice e profisionalice lonxas, compradores en primira venda, trans-porte, etc., na lia de facer efectivo o obxectivo de Produto de Calidade.

    Estabelecimento de prezos mnimos por mercadoria, e normas sanit-rias para os produtos vendidos dende Galiza.

    -39-

  • PESCA DE BAIXURA E MARISQUEO EN GALICIA

    A pesca constite, historicamente, unha actividade econmica estrat-xica para o noso pas, dicir, un pilar bsico da nosa estructura productiva,que emprega a milleiros de persoas directamente e a outra moita mis xenteen empregos inducidos. Falamos, pois, dun sector econmico fundamentalao que os poderes pblicos lle teen que adicar unha atencin especial porcanto o seu desenvolvemento ten moito que ver co presente e co futurodunha parte moi importante de Galicia.

    A problemtica fundamental, aqu e agora, no que a pesca de baixurase refire, ten moito que ver co estado dos recursos, coa sa preservacin paragarantir a continuidade e a viabilidade do sector. Efectivamente, os recursospesqueiros, se ben renovablesm son funxibles, dicir, corren un graverisco de desaparicin se non se toman as medidas necesarias por parte dospoderes pblicos para evitar actuacins irregulares e promover as accinsnecesarias para compatibilizar a viabilidade econmica da actividade, coanecesaria rexeneracin das especies susceptibles de seren pescadas.

    O noso apoio, pois, a tdalas medidas preventivas e mesmo coercitivas,encamiadas racionalizacin da actividade para preservar o presente e ofuturo.

    Recoecemos, como obvio, a complexidade das medidas e por isoreclamamos un dilogo fludo entre a Administracin e o sector (que ten queser o primeiro interesado) e tamn entre as distintas Administracins. As,por exemplo, no tema da sardia, non tera sentido que as medidas encami-adas a evitar o esgotamento dos caladeiros non fosen tomadas coordinada-mente por tdalas administracins espaolas implicadas, no litoral Cant-

    Xos Manuel Pazos VarelaPortavoz de Pesca Grupo Parlamen-tario Mixto-EdeG

    -41-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    brico e Atlntico e mesmo tamn pola Administracin portuguesa. Calqueradecisin de paro biolxico que ns defendemos ou compartida ou non teraos efectos positivos que se procuran senn que se trocara en prexudicialpara a nosa flota.

    No tema do polbo, outro problema de actualidade nestas datas, pode-mos apoiar, en termos xerais, a medida promovida pola Xunta de Galicia deter que traer as nasas para terra, pero ao mesmo tempo temos que manifes-tar a nosa posicin contraria a unha normativa uniforme que non ten en contaas grandes diferencias entre os portos do noso pas e que marca un trata-mento xeralista que, se nuns casos (nas ras) de doado cumprimento, nou-tros (portos abertos como os da Guarda ou do Cantbrico) pode poer enperigo a integridade das tripulacins. Hai que flexibilizar as posturas porparte da administracin pesqueira galega e permitir (por exemplo) que encasos e lugares xustificados as nasas poidan quedar sen cebo no mar. Claroque iso implica unha vixilancia axeitada, pero non esquezamos que esa debeser, precisamente, tarefa prioritaria da Consellera: velar porque se cumpranas medidas encamiadas a preservar os recursos. Mais a realidade pareceque vai por outro vieiro e o esforzo da Xunta en labores de vixiancia e ins-peccin manifestamente mellorable.

    Pero falando dunha actividade como a da baixura, os problemas fundamentaisque teen que ver cos recursos, non deben facernos esquecer, e menos aos grupospolticos con sensibilidade social, os problemas derivados da situacin laboral dosmarieiros. No sector, o cobro parte ou ao monte maior, non garantiza uns ingresosmnimos que permitan pensar en situacins dunha mnima estabilidade salarial, agra-vado isto por unha relacin familiar (na maiora dos casos) entre os traballadores e osdonos dos medios, que desemboca, moitas veces, en casos de autoexplotacin maisou menos encuberta. Hai moito que facer desde os poderes pblicos no tocante situa-cin social e laboral dos traballadores do mar e importante que se acte. En poltica,a preocupacin polos problemas debe ir unida, inexorablemente, conseguinte ocu-pacin en resolvelos.

    -42-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    O Marisqueo supn, o mesmo que a acuicultura, unha actividade eco-nmica importante que preciso tamn desenvolver e potenciar. Dito oobvio, e desde o punto de vista poltico, debo centrarme, fundamentalmente,na problemtica que afecta a unha parte importante do marisqueo a p.

    Vaia por diante que desde Esquerda de Galicia apoiamos sen ningn tipo dedbida os pasos para a profesionalizacin do sector. Pero claro, primeiro hai quedefinir que se entende por profesionalizacin. En calquera mbito econmico, unprofesional a persoa que pode vivir dignamente do traballo que exerce. Non sepode definir a profesionalizacin s pola cotizacin ou non seguridade social.Cotzase para ter cobertura social, para ter dereito a unhas prestacins por baixa, porxubilacin, etc., non para engrosar unhas listas de altas que permitan disfrazar situa-cins precarias.

    A Consellera de Pesca establecen, paralelamente co Plan Galicia, e nocamio da profesionalizacin do sector, a obrigatoriedade para a consecu-cin do permex por parte de tdalas persoas que exercen a actividade domarisqueo a p, de cotizar seguridade social. No momento que o perodotransitorio remata, aparece o problema que afecta, fundamentalmente, adous conxuntos de persoas:

    As mariscadoras das zonas menos rendibles do litoral, que non obte-en os ingresos mnimos para viabilizar as cotizacins.

    As mariscadoras que veen exercendo a actividade desde hai anos eagora estn nunha idade na que xa non estn a tempo para recibiren as pres-tacins de xubilacin, por exemplo, por non cotizar os prazos mnimos.

    Non estamos a falar dun problema menor que afecta a unhas poucaspersoas, senn dun colectivo moi amplo que pide solucins. certo que aAdministracin habilitou lias de axuda para paliar, en parte, o problema,mais tamn certo que este persiste e aln da normativa xeral, compre tomar

    -43-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    medidas concretas que resolvan problemas concretos e que ao tempo nonsupoan pasos atrs na profesionalizacin efectiva do sector. Medidas queteen que ser de diversa ndole e deben ser debatidas coas afectadas, quenisto, como en tantas cousas, non vale enrocarse e crerse posuidor de verda-des absolutas e solucins mxicas.

    Medidas que teen que ver coa elaboracin dun Plano de RecursosMarisqueiros que permita coecer a situacin e as perspectivas de futuro decada lugar, praia a praia, tramo a tramo. Medidas que potencien plans deexplotacin rendibles nas zonas hoxe mis desfavorecidas. Medidas quepotencien actividades e cultivos alternativos. Medidas como a capitaliza-cin, por parte da Administracin, da cotizacin de aquelas mulleres de misidade para que tean dereito s prestacins. Medidas mltiples e variadasque ns nos brindamos a debater en profundidade en foro parlamentariopero que a Consellera non semella ter a mesma disposicin.

    Eles seica estn preocupados, ns quermolos ocupados. a obrigaprimeira dos gobernantes.

    -44-

  • -45-

    LA ACUICULTURA EN GALICIA: DE LANZAROTE AL 2000. SITUACIN Y PERSPECTIVAS

    INTRODUCCIN

    La produccin de la acuicultura en la Unin Europea, se aproxima almilln y medio de toneladas, representando ms del 15% de la produccinpesquera. Las especies principales son los moluscos, con especial importan-cia del mejilln, ostra y almejas. Dentro de los peces, y con gran diferenciaen la acuicultura marina est el salmn, seguido de la dorada, rodaballo ylubina. Por lo que respecta a la acuicultura continental la especie principales la trucha arcoiris.

    La acuicultura espaola, exceptuando el mejilln del que Espaa es elprimer productor europeo y que cuenta con una larga tradicin de cultivoindustrial desde los aos 40, duplic su produccin en el perodo 1985-1995,pasando de 21.000 Tm a cerca de 42.000, segn datos del MAPA. Si bien esnecesario precisar, a la vista de los datos suministrados por el MAPA queincrementos reales nicamente se detectan en las producciones de pecesmarinos (rodaballo, dorada, lubina y salmn) y en los peces de agua dulce(trucha), con incrementos de unas 6.000 Tm cada uno. No debiendo, objeti-vamente, tenerse en cuenta los datos relativos a los moluscos, incluido elmejilln, pues la tendencia apuntada por el MAPA ms puede deberse a sub-sanacin de errores o carencias estadsticas, que al reflejo de la realidad delcultivo de moluscos en Espaa.

    J. L. Rodrguez Villanueva* y U. Labarta***IGAFA. Instituto Galego de Formacin en Acuicul-tura. Consellera de Pesca, Marisqueo e Acuicultura.Punta Nio do Corvo s/n. Illa de Arousa.** CSIC. Consejo Superior Investigaciones Cientfi-cas.

    Instituto de Investigaciones Marinas. c/ EduardoCabello 6. 36201 Vigo.

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    De acuerdo a datos del sector de los cultivos marinos y continentales depeces, en el perodo 1995-1997 se produjo un incremento muy importante en laproduccin por acuicultura, pasando los peces marinos de una produccin deunas 6.000 Tm a una produccin prxima a las 10.000. Este incremento es muyfuerte en el caso de la dorada (unas 3.000 Tm), mientras que es moderado endicho periodo para el rodaballo, salmn y lubina. La produccin de trucha, ya enun nivel elevado en 1995 (unas 22.000 Tm) alcanza las 26.000 en 1997.

    Pero la importancia de la acuicultura como sector de futuro no soloradica en la capacidad de produccin o en la produccin actual, sino quecobra una nueva perspectiva si se atiende a las tendencias del comporta-miento del mercado y del consumo de productos pesqueros.

    Hemos podido observar que la capacidad de produccin por pesca enel mundo se encuentra en unos niveles de estabilidad en torno a los 95 millo-nes de Tm, y que los incrementos en la produccin de productos pesquerosdependen de la aportacin de las producciones de la acuicultura.

    La reflexin hacia el futuro debe dirigirse a una toma de posicionesdecidida por la acuicultura. Y ello en base tambin al contexto jurdico, eco-nmico y logstico, y no solo al estado biolgico, en el que se vienen desa-rrollando la extraccin de productos pesqueros en el mundo: aguas jurisdic-cionales, necesidad de empresas mixtas o uniones temporales, lejana de loscaladeros que impone la conservacin por congelacin, etc. Si bien ello noquiere decir que el desarrollo de la acuicultura en Espaa y particularmenteen Galicia no presente limitaciones bioecolgicas, jurdicas, tecnolgicas,socioeconmicas y empresariales.

    LA INDUSTRIA DEL MEJILLN

    Desde los inicios del cultivo del mejilln en el ao 1946 en la Ra deArousa, con bateas de 125 m2 y 500 cuerdas de 5 m de longitud, hasta las

    -46-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    3337 bateas actuales de 500 m2 y tambin 500 cuerdas pero de 12 metros,han transcurrido no solo ms de 50 aos, sino que se ha desarrollado una delas industrias de cultivos marinos ms evolucionadas.

    Los datos de 1998 as lo atestiguan: 265.000 Tm de produccin, msde 18.000 millones de pesetas en primera venta, y un empleo directo de msde 8.500 puestos de trabajo. A esto es necesario aadir las 1060 embarca-ciones auxiliares, y una red de industrias auxiliares y de comercializacin.

    Segn datos de la Consellera de Pesca en el ao 1995 se desembarca-ron en Galicia unas 600.000 Tm de productos pesqueros frescos, de ellos elmejilln representaba aproximadamente un 30%. A este dato cuantitativosobre la importancia relativa de la industria mejillonera en el contexto de laproduccin pesquera de fresco, puede aadirse el de su importancia econ-mica: Segn Miranda (1998) el valor del mejilln en primera venta (en pese-tas), representa el 15% de la produccin pesquera de fresco vendida en Gali-cia en 1996, porcentaje que se eleva a un 21% en 1997.

    Del milln doscientas mil toneladas que segn datos de FAO se pro-ducen en el mundo, unas 670.000 aproximadamente la mitad- se producenen Europa. En la Tabla 1 se puede observar la distribucin por Estadosmiembros de la U.E. de la produccin de mejilln. La produccin espaolasupone un 37% de la europea, y un 21% de la mundial.

    -47-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    REAS DE CULTIVO. DISTRIBUCIN DE LAS BATEAS Y ESTRUC-

    TURA DE LA PROPIEDAD.

    El cultivo de mejilln en Galicia se desarrolla en el interior de las ras,y particularmente en las ras Baixas. Unicamente en la ra de Ares-Sada, enel Golfo Artabro, se encuentran unas 100 bateas de mejilln.

    La distribucin de las bateas en las ras se ajusta a una estructura depolgonos, que han sido reordenados, en su mayor parte, entre los aos 1988y 1994, al amparo del decreto de reordenacin 197/1986. En 1974 se conta-bilizaban un total de 5500 puntos de fondeo distribuidos en 78 polgonos, sibien por tener escaso fondo o estar en zonas muy expuestas, unos 2000 pun-tos de fondeo se encontraban desocupados.

    La distribucin de la bateas actualmente se agrupan en 63 polgonos, si bientres de ellos no estn ocupados.

    -48-

    ESTADO ....................................................................................................PRODUCCIN1997 (TM)

    Espaa......................................................................................................................250.000Dinamarca................................................................................................................107.377Italia ..........................................................................................................................90.000Holanda......................................................................................................................79.281Francia ......................................................................................................................73.106Grecia ........................................................................................................................21.650Alemania....................................................................................................................17.782Irlanda ........................................................................................................................15.556Reino Unido ..............................................................................................................15.335TOTAL....................................................................................................................670.087

    Tabla 1. Producciones de mejilln de los pases de la U.E. 1997. Fuente. Consello R. Mexilln de Galicia.

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    La ra de Arousa concentra el 69% de la bateas, y es la ra donde la propie-dad est ms desagregada, con 1.15 bateas por titular, ligeramente inferior al valormedio de Galicia (1.35 b/t), y donde nicamente 9 titulares poseen ms de 4bateas (rango de 5 a 14). Unicamente las ras con menor numero de bateas (Ares-Sada, Muros-Noia y Pontevedra), presentan una mayor concentracin de la titu-laridad de las bateas (14.7; 4.1 y 2.4 respectivamente).

    LA PRODUCCIN. ANLISIS HISTRICO Y CONTRADICTORIO DE

    LA PRODUCCIN DE MEJILLN.

    De acuerdo con los anlisis realizados en el captulo de acuicultura del Aeconoma galega. Informe 1997/98, por Labarta, histricamente es Andreu quienestima las primeras producciones de mejilln entre los aos 1956 y 1975. La pro-duccin pas, segn estos datos, de las 22.500 Tm producidas por 410 bateas en1956, a las 61.550 Tm producidas por 1099 bateas en 1960. En 1966 se alcanzanlas 2050 bateas y una produccin que supera las 114.000Tm. Ya en 1975 se llegaa las 3134 bateas, con una produccin de 175.500 Tm.

    Porta y Pardellas (1987) estiman que la produccin en los aos 80oscila entre las 210.000 y las 250.000 Tm de mejilln por ao, con unnmero de bateas ya estabilizado alrededor de las 3.300.

    Este incremento de la productividad que se puede observar entre el ao1975 y los aos 80 puede relacionarse con mejoras tecnolgicas y poste-riormente con la aparicin de las primeras formas organizativas del sector anivel gallego (FEPMEGA), y posteriormente (1987) la Organizacin de Pro-ductores de Mejilln de Galicia (OPMEGA, anteriormente OPMAR). Estambin en los aos finales de la dcada de los 80 cuando tiene lugar la reor-denacin fsica del sector, con una mejora en la productividad de las bateas.

    Con todos estos antecedentes en la Tabla 2 se presentan las estimacio-nes realizadas sobre la produccin de mejilln. Para ello se ha partido de los

    -49-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    datos suministrados por el Consello R. Mexilln de Galicia en lo que serefiere al mejilln destinado al fresco, a la produccin de mejilln en con-serva (ANFACO), utilizando un factor de conversin de mejilln enlatado amejilln fresco, contrastado todo ello con lo datos elaborados por Miranda(1998) a partir de la informacin suministrada Por OPMEGA, FederacinNorte de Productores de Mejilln, Confederacin Sur de Mejilloneros yCEMEGA, sobre una muestra de las explotaciones. Es obvio que los datosas obtenidos presentan algunas lagunas interpretativas, y son precisamentelos destinados a mejilln congelado los que menor contraste tienen. Sirvan,no obstante, estos datos como un intento de aproximacin a una realidadconfusa, sobre todo si se tienen en cuenta las estadsticas oficiales delMAPA y por ende aquellas de la FAO.

    -50-

    Tabla 2. Estimaciones de la produccin de mejilln en GaliciaDestinos segn tipo de producto. Observaciones en el texto.

    (*)1995 fue un ao caracterizado por cierres sanitarios de la extraccin extraordinarios, lo que condiciona los datos de produccin.

    AO TOTAL FRESCO CONSERVA CONGELADO

    1993 230.253 75.000 122.420 32.833

    1994 234.091 84.000 117.850 32.241

    1995* 189.653 78.000 95.250 16.403

    1996 249.441 79.000 115.800 54.641

    1997 247.661 90.000 115.950 41.711

    1998 265.000 90.000 108.750 66.250

    Es necesario tener en cuenta que para la conversin de mejilln en con-serva a mejilln en fresco, no se han descontado las partidas de mejilln deotras procedencias, normalmente congelado, que se enlatan en las conserve-ras gallegas, si bien estos datos estimamos que podran alterar las estima-ciones en no ms de un 12%, y solo en algn ao.

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    Los trabajos iniciados por Consellera de Pesca de la Xunta de Galicia,a travs de su Servicio de Informacin Pesquera, en colaboracin con lasorganizaciones empresariales mejilloneras, permitirn en un muy prximofuturo disponer de datos de produccin fiables y desagregados.

    Con objeto de contrastar estos datos de produccin con anteriores esti-maciones realizadas sobre productividad media por batea, hemos obtenidopara 1997 una produccin media por batea de unas 75 Tm al ao, con unrango que oscila entre las 60 y las 84 Tm en funcin de la zona de cultivo.Andreu (1958) haba estimado esta produccin por batea en 58 a 60 Tm, yPrez Camacho y Romn (1981) en unas 68 Tm. Los datos aportados porDurn et al (1991) establecen la siguiente secuencia temporal de produccio-nes por batea: 30 Tm en 1946; 56 Tm en 1961; 60 Tm en 1976 y 75 Tm en1991.

    Es necesario sealar que en todo lo anterior, tal y como ya indicamosanteriormente, hace referencia a produccin de mejilln en batea, y no a pro-ducto comercializado. Prez Camacho et al (1991) y Mario et al (1982)estiman la produccin comercializable ( mejilln de ms de 70 mm) porbatea y ao en 47 Tm batea /ao, no observando entre las dos encuestas(1977 y 1984) diferencias en el rendimiento por batea. El tamao medio delas cuerdas es de 10 m, y el numero de cuerdas por batea oscila segn lasras entre 300 y 455 cuerdas en la encuesta del ao 1984.

    EL CULTIVO DE LA TRUCHA

    El cultivo de la trucha, junto con el ya visto del mejilln, es uno de losms tradicionales y asentados de Espaa.La produccin espaola alcomienzo de la decada de los 90 se encontraba alrededor de las 20.000 Tm,mientras que en el ao 1998 se han producido en Espaa en torno a las30.000 Tm, de las que un 20% (6.000 Tm) se dedica a la exportacin a pa-

    -51-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    ses de la Unin Europea. Este crecimiento se ha debido fundamentalmentea una produccin estable y controlada de los alevines, y a una optimizacindel uso de agua con aporte de oxgeno, lo que ha permitido incrementar lascargas de cultivo, y una produccin continuada a lo largo del ao, sin lasreduciones obligadas de la carga de cultivo en la poca estival.

    Por lo que respecta a Galicia la produccin de truchas supera las 8000Tm, con tres grandes piscifactoras pertenecientes a tres grupos empresaria-les. Existen adems otras 8 piscifactoras con una produccin ms limitada.

    Adems en el ro Eo, Fontao, existe una empresa de produccin dehuevos fecundados, Ovapiscis S.A., con una produccin anual de 65 millo-nes de huevos para suministro de empresas de cultivo de truchas. Estaempresa est constituida por un conjunto de empresas, entre las que seencuentran varias de cultivo de truchas, adems de Aquitec y Aqualand, estaltima de capital francs.

    EL CULTIVO DE RODABALLO. UN PROYECTO DE I+D EMPRESA-

    RIAL.

    La empresa Insuia S.A. inicia sus actividades de produccin de roda-ballo en el ao 1983. Previamente haba desarrollado en colaboracin con elCentro de Investigacins Marias de Vilaxoan de la Xunta de Galicia unaserie de experiencias de engorde y puesta en cautividad. Paralelamente enunas instalaciones precarias en el laboratorio de Orillamar del InstitutoEspaol de Oceanografa en Vigo, se desarrollan experiencias de cultivo lar-vario y puestas en cautividad bajo la direccin del Dr. J. Iglesias Estevez.Posteriormente en la planta de Cultivo de Peces del Instituto Espaol deOceanografa en Vigo construida en Cabo Estai, continuaran estas y otrasinvestigaciones en cultivo de peces.

    -52-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    En el ao 1986 existen ya cinco empresas instaladas, y se aaden tresnuevas empresas de pequeo tamao, siendo a partir de 1990 cuando ya nosencontramos con 16 empresas.Alguna de ellas con ms de 300 Tm de capaci-dad instalada por ao, y se produce la participacin de grandes grupos indus-triales en el desarrollo del cultivo: Corporacin del Noroeste, Grupo Hydro decapital noruego, Pescanova que compra Insuia y posteriormente crea Acui-nova Galicia y Acuinova Andaluca, otras empresas de capital noruego, etc.

    En 1992, coincidiendo con un incremento de la produccin anual de un52%, estabulando ms de 1000 Tm de rodaballo sin una red comercial con-solidada se presenta la gran crisis de crecimiento y reestructuracin. Estacrisis provoc una bajada de precios y el cierre de 6 plantas de cultivo. Pos-teriormente, en 1993, la Stolt Sea Farm (empresa con sede en Luxemburgode capital noruego y estadounidense) se consolida como el gran grupo pro-ductor de rodaballo, controlando actualmente ms de un 70% de la produc-cin y dispone de dos criaderos de alevines propios. En la tabla 3 podemosobservar la situacin del cultivo de rodaballo en Europa en 1997, en la quela produccin gallega representa el 60%.

    -53-

    Tabla 3. Empresas y Produccin de Rodaballo en Europa.1997Fuente: B.Lamour y D. Lecleck. Criaderos de Rodaballo en Europa. Foro dos Recursos Marios

    e Acuicultura. O Grove. Outubro 1998.

    ESTADO N EMPRESAS PRODUCCIN % TOTAL1997 (TM)

    Espaa 10 2.115 60,15

    Francia 3 920 26,17

    Dinamarca 1 200 5,69

    Portugal 4 116 3,30

    Noruega 1 75 2,13

    Reino Unido 1 40 1,14

    Irlanda 1 25 0,71

    Holanda 1 25 0,71

    TOTAL 22 3.516 100

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    En la Tabla 4 se recoge la evolucin de la produccin de rodaballo enGalicia. Segn Fernndez Casal et al (1998) la tasas de crecimiento anual de laproduccin en Galicia desde 1992 oscil entre el 10 y el 20%. Estos mismosautores, al igual que Lamour y Lecleck (1998) estiman que el mercado europeode rodaballo se sita en torno a las 10000 Tm ao, y las pesqueras del mar delNorte presenta rendimientos decrecientes de 4000 o 5000 Tm al ao.

    -54-

    Tabla 4. Evolucin de la produccin de Rodaballo en Galicia por empresas.Fuente: A Economa alega. Informe 1997/1998. Fundacin Caixa Galicia.

    EMPRESA 1991 1992 1993 1994 1996 1997 1998

    Grupo Stolt Sean Farm 750 1.020 1.250 1.600 1.7001. Prodemar. Merexo 100 150 200

    2. Martesanal. Quilmas 50 100 42 70 3403. Aquazul. Lira 100 301

    4. G. Atlantica. Couso 100 150 2005. Marfish. Palmeira 100 150 200

    Insuamar. Viveiro 100 150 150 125 122 80 100 260Pisicola. Morrazo 100 150 150 150 125 150 200 225Insuia. O Grove 70 90 90 90 90 90 95 120

    Acuidoro. O Ferrol 10 20 9 45 61 100 100 100Allesa. A Illa de Arousa 13 0 20 20

    TOTAL GALICIA 705 1.075 1.250 1.360 1.811 1.670 2.115 2.465

    La facturacin en 1997 se estima en unos 2800-3000 millones de pese-tas al ao, siendo el empleo generado de unas 200 persona en 1998.

    En Europa en 1992 existan 12 criaderos con una produccin de 2 a 2.5millones de alevines, de los que un 40% era producidos por la empresa fran-cesa France Turbot. En 1998 quedan unicamente 4 empresas de produccinde alevines en Europa, estimndose su produccin en unos 6 millones dealevines, de los que ms del 60% seran producidos por France Turbot y un20% por los dos criaderos gallegos (Merexo y Quilmas) del grupo Stolt SeaFarm. La empresa Insuamar tiene instalaciones de criadero, pero hasta elmomento no aporta una produccin sustancial que la independice, depen-diendo, al igual que el resto de las empresas gallegas, de los suministros deFrance Turbot y Maximus (Dinamarca) .

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    La empresa Acuinova Galicia cuenta con instalaciones de criadero enMougas, pero se destinan a la produccin de alevines de Dorada. La depen-dencia de las empresas gallegas de los suministros de alevines de criaderos deotros paises, no siendo un problema a corto plazo, plantea una dependenciapara el desarrollo del sector.

    Actualmente la situacin del sector de rodaballo ha alcanzado unasituacin de estabilidad en su rentabilidad, pudiendo ser considerado comoun sector maduro y en expansin. Se est asistiendo en los dos ltimos aosa un incremento de la capacidad de engorde instalada, bien con nuevos pro-yectos en construccin (Aquacria, incorporando tecnologa de recirculacindel agua y la recuperacin para el cultivo de rodaballo de la antigua Culti-pecsa) o ampliacin de las ya existentes.

    EL CULTIVO DE SALMON

    El cultivo de salmn se realiza en Galicia en instalaciones de dos tipos:Jaulas flotantes e instalaciones en tierra. Se inici en el ao 1976 en la ra deOrtigueira, siendo la nica empresa hasta el ao 1987. En 1991 existan dosinstalaciones en tierra para engorde (Muxa y Valdovio), construidas en1989 con capital hispano noruego, y 4 instalaciones de jaulas flotantes en lasras de Muros-Noia, Ares-Sada, Ortigueira y O Barqueiro, con una capaci-dad instalada de produccin de unas 2000 Tm, y una produccin en dichoao de unas 500 Tm.

    Actualmente la planta en tierra de Valdovio, Luso-Hispano de Acuicul-tura, perteneciente en sus orgenes al Grupo Corporacin del Noroeste, y hoyintegrada en el grupo Isidro de la Cal,abandon la produccin de salmn endicha planta, y tiene autorizacin experimental para besugo y rodaballo.

    Por lo dems, actualmente existen las mismas instalaciones que en1991 para cultivo de salmn, que segn datos de Fernndez Casal et al

    -55-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    (1998) tienen una produccin de unas 1000 Tm, con una facturacin de 500millones de pts, y 35 empleos.

    Las empresas actualmente existentes en Galicia son: Marcultura S.A., con instalaciones de jaulas flotantes en las ras de

    Muros-Noia y Ortigueira.Su produccin, de unas 400 Tm se reparte enun 60% para Salmn coho y un 40% para Salmn atlntico.

    Salmo salar S.L., con una instalacin en tierra en Muxa. Salmn de Galicia, con jaulas en la Ra de Muros-Noia, aunque al

    parecer sin produccin. Corelsa Servicios S.A., con jaulas flotantes en la ra de Ares-Sada

    (Arnela) Ramn Posse en Hijos S.L., con jaulas flotantes en la ra de Ares-Sada

    (Lorb)Iscaser S.A., con jaulas flotantes en la ra de O Barqueiro.

    Estas tres ltimas empresas estn vinculadas al Grupo Isidro de laCal,y en conjunto producen unas 400 Tm que adems cuenta con unaplanta de produccin de huevos y juveniles (smolt) en Louzara (O Courel,Lugo), que originariamente, al igual que la planta en tierra de Valdovio per-teneca a Corporacin del Nororeste.

    Actualmente la tendencia en el cultivo del salmn no debe de considerarseen expansin, y ello tanto por dificultades de mercado, como tcnicas. A pesar deque en Espaa existe un mercado consolidado alrededor de las 20000 Tm, seencuentra ocupado mayoritariamente por el salmn noruego y escoces, y ademsla saturacin de los mercados europeos por parte de este producto limita las ayu-das comunitarias a este tipo de cultivo, a lo que es necesario aadir los problemasque se derivan de la situacin actual de las concesiones otorgadas por la Xunta deGalicia, que al ser instalaciones experimentales precarizan el desarrollo de la acti-vidad empresarial.Actualmente la mayor parte de las empresas han cesado en suactividad del cultivo de salmn, debido fundamentalmente a problemas patolgi-

    -56-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    cos, que precarizan todavia ms su rentabilidad, ya muy afectada por la com-petencia del salmn importado Podra preverse una evolucin del cultivo desalmn hacia el cultivo de otros peces en jaula, en funcin de los avances enla tecnologa para ello.

    EL CULTIVO DE OSTRAS

    La ostra autctona de Galicia es la Ostrea edulis, si bien su explotacinde bancos naturales hace tiempo que se encuentra en niveles testimoniales.Desde los aos 60 el cultivo de ostra se vino realizando en bateas a partir desemilla importada de Francia e Inglaterra. En el ao 1981, segn el censo debateas de la Xunta de Galicia, existan 374 bateas dedicadas a Ostra, de laque ms del 65% se encontraban en la ra de Arousa, un 22% en la de Vigo,y un 6% en la de Muros- Noia, repartindose el resto de las ras el restante6%. En 1991 el nmero de bateas dedicadas al cultivo de ostra descendi a137 para la ostra europea y 16 experimentales para la ostra japonesa, con unaproduccin cercana a las 3000 Tm. En 1998 las bateas para cultivo de ostraeuropea han descendido hasta 113, y las autorizaciones experimentales paraostra japonesa han aumentado hasta 37, si bien tan solo 14 obtuvieron pro-duccin durante este ao, segn datos de la Consellera de Pesca.

    El cultivo de la ostra europea no est suficientemente desarrolladosobre todo por la dificultad que presenta la obtencin de semilla, causa a suvez de que en este momento en Galicia solo existan dos criaderos (Remagro,O Grove y Ostreira, Muxa), con una muy baja capacidad de produccin desemilla de ostra. Otro posible proveedor es el criadero de Tinamenor S.A. enSantander, pero tambin con producciones muy reducidas y a peticin departe. Por todo ello el cultivo se realiza en Galicia es fundamentalmente deengorde de juveniles de tamao medio, y en algunos casos de cultivo desdesemilla importada sobre todo de Francia y Reino Unido, la mayor parte decaptacin natural.

    -57-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    La alternativa adoptada por lo franceses de cultivar ostra japonesa, de laque llegan a alcanzar producciones de ms de 10000 Tm, no acaba de cuajar enEspaa por ser un mercado muy acostumbrado a la ostra europea.

    LOS CULTIVOS DE ALMEJAS

    Las almejas, al igual que el berberecho, son tradicionalmente en Galiciaproductos del marisqueo, bien a pi o bien a bordo de embarcacin, sobre con-cesiones o autorizaciones administrativas otorgadas a las Cofradas de Pescado-res. En los ltimos aos se vienen realizando acciones por parte de la adminis-tracin con objeto de introducir el semicultivo en las zonas intermareales.

    Por otra parte existen en Galicia 1134 parques de cultivo, de los queunos 988 estn situados en Carril (Vilagarca de Arousa), de almejas y ber-berechos, en rgimen de concesin administrativa a entidades privadas.

    Las almejas cultivadas en estos parques son la almeja fina (R. decus-satus), la almeja babosa (V. pullastra), y ltimamente, si bien en situacin nonormalizada, la almeja japonesa (R. phillipinarum).

    La produccin de estos parques no se conoce, pues al ser produccinde acuicultura se comercializa directamente a travs de las empresas depu-radoras sin pasar por lonja ms que una pequea parte.

    La principal limitacin del cultivo de almeja para desarrollar un cultivocompleto, es la falta de aprovisionamiento de semilla. Existen en Galicia trescriaderos, los dos ya citados para ostra, y un criadero de la Cofrada y Organiza-cin de productores de la Illa de Arousa, as como la posibilidad de suministrarsede semilla del criadero de Tinamenor. En cualquier caso la produccin de semi-lla de almeja fina es absolutamente insuficiente, y con algunos problemas tecno-lgicos sin solucionar tambin por falta de demanda- para una produccin nor-malizada. Actualmente se encuentra en fase de desarrollo un nuevo proyecto de

    -58-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    criadero auspiciado por un grupo de parquistas de Carril. Es notable la presenciade una nica Cooperativa en Abanqueiro, con una escasa extensin en autoriza-cin, pero sin embargo con una elevada iniciativa desde el punto de vista tecno-lgico y de obtencin de semilla.

    An en una situacin no normalizada administrativamente, los parquistashan hecho la opcin de cultivar almeja japonesa, la especie universalmente culti-vada, y con caractersticas productivas ptimas para el cultivo y tecnologa dereproduccin y produccin de semilla estandarizada. La mayor parte del aprovi-sionamiento de esta especie proviene de importaciones de Italia.

    Actualmente la Consellera de Pesca analiza el desarrollo de un planpiloto de cultivo de almeja japonesa, con la salvaguarda de la biodiversidady de distribuciones no invasoras sobe los nichos ecolgicos la especie dealmeja autctona, especialmente la almeja fina.

    El mercado de almejas en Espaa est en ms de 30.000 Tm, y las estads-ticas gallegas dan unas producciones de una 4000 Tm, a la que sumando la pro-duccin de los parques, podramos llegar a unas 7000 u 8000 Tm. Este diferencialtan elevado entre mercado y produccin, exige una alternativa a la situacin tradi-cional y actual, y esta pasa primordialmente por el desarrollo de criaderos y para-lelamente por la implementacin de tecnologa para la produccin de semilla.

    Este ao Acuinova-Galicia del grupo Pescanova ha anunciado el iniciodel cultivo de almeja en su planta de Chapela-Vigo.

    EL CULTIVO DE PECTINIDOS

    Desde mediados de los aos 80 se han realizado enormes esfuerzospara el cultivo integral de pectinidos tanto por parte del Instituto Espaol deOceanografa de A Corua, como del Centro de Investigacions Marias deVilaxoan de la Consellera de Pesca de la Xunta de Galicia. Sin embargo la

    -59-

  • III Foro dos Recursos Marios e da Acuicultura das Ras Galegas

    obtencin de semilla sigue siendo una asignatura pendiente de este cultivo,tanto en criadero, como en la captacin natural con bolsas colectoras, si biense han desarrollado PETRIS entre empresas y centros pblicos de investiga-cin para el engorde en batea de juveniles de vieira y volandeira, as comoprogramas financiados por JACUMAR.

    Actualmente existen autorizaciones para engorde de pectnidos (funda-mentalmente vieira) en nmero de 17 bateas, que han producido en el ao 199876,5 Tm, con un valor en primera venta de 66 millones de pesetas. Como pro-ducto de arranque de este cultivo se utilizan mayoritariamente juveniles captura-dos por pesca


Recommended