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Manual Opzv

Date post: 06-Jul-2018
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  • 8/17/2019 Manual Opzv

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    MANUAL TÉCNICO

    TIPO OPzV 

    Ba te r ia s I ndus t r i a i s

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      Página 1/51B a t e r i a s I n d u s t r i a i s

    SUMÁRIO 

    REGISTRO DE REVISÕES.......................................................................................................... 021. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 031.1. ASPECTOS CONSTRUTIVOS, DIMENSIONAIS E FÍSICOS ..................................................... 041.1.1. DESENHO(S) CONSTRUTIVO(S) DA(S) ESTANTE(S).............................................................. 041.1.2. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS....................................................................................... 051.1.3. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS................................................................................................. 101.1.3.1. CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS E CAPACIDADES NOMINAIS........................................ 111.1.4. CORRENTES DE DESCARGA ................................................................................................... 121.1.5. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS ELEMENTOS DE BATERIA .............................................. 171.1.5.1. CAPACIDADE............................................................................................................................... 171.1.5.2. TENSÃO ....................................................................................................................................... 171.1.5.3. CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE OPERAÇÃO.............................................................................. 211.2. CARACTERÍSTICAS DE CARGA E VALORES DE K ................................................................. 22

    1.2.1. CARACTERÍSTICAS DE CARGA ................................................................................................ 221.2.1.1. MÉTODOS DE CARGA................................................................................................................ 24CURVAS VALORES DE K............................................................................................................ 25

    1.3. DESEMPENHO, CARACTERÍSTICAS INTERNAS E ARMAZENAMENTO ............................... 331.3.1. VIDA ÚTIL PROJETADA.............................................................................................................. 331.3.2. VARIAÇÃO DA CAPACIDADE..................................................................................................... 331.3.3. CORREÇÃO DA CAPACIDADE EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA P/REGIMES NOMINAIS . 341.3.4. PERDA DA CAPACIDADE EM CONDIÇÕES PADRÃO DE UTILIZAÇÃO DA BATERIA........... 341.3.5. AUTO DESCARGA E ARMAZENAGEM...................................................................................... 351.3.6. REAÇÕES QUÍMICAS ENVOLVIDAS ......................................................................................... 361.3.7. RESISTÊNCIA INTERNA E CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO.............................................. 391.4. RECEBIMENTO E INSTALAÇÃO ................................................................................................ 401.4.1. RECEBIMENTO............................................................................................................................ 401.4.2. INSTALAÇÃO ............................................................................................................................... 411.4.3. PREPARAÇÃO DO LOCAL DE INSTALAÇÃO............................................................................ 411.4.4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS ......................................................................................................... 421.4.5. VENTILAÇÃO ............................................................................................................................... 421.4.6. MONTAGEM................................................................................................................................. 421.4.7. TORQUE NAS LIGAÇÕES........................................................................................................... 431.4.8. LIGAÇÃO DA BATERIA AO EQUIPAMENTO CC ....................................................................... 431.4.9. COMUNICADO DE INSTALAÇÃO............................................................................................... 431.5. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO.................................................................................................... 431.5.1. CARGA ......................................................................................................................................... 431.5.1.1. ASPECTOS GERAIS.................................................................................................................... 431.5.1.2. AVALANCHE TÉRMICA (THERMAL RUNAWAY)....................................................................... 44

    1.5.1.3. CARREGADORES ....................................................................................................................... 441.5.1.4. CORRENTE DE RIPPLE.............................................................................................................. 441.5.1.5. ESTADO DE CARGA ................................................................................................................... 451.5.1.6. MÉTODOS DE CARGA................................................................................................................ 451.5.2. DESCARGA.................................................................................................................................. 461.5.2.1. DESCARGA PROFUNDA ACIDENTAL ....................................................................................... 461.5.2.2. TENSÃO FINAL ............................................................................................................................ 471.5.3. BATERIAS EM PARALELO.......................................................................................................... 471.5.4. MANUTENÇÃO ............................................................................................................................ 471.5.4.1. EQUALIZAÇÃO ............................................................................................................................ 481.5.4.2. INSPEÇÕES DE ROTINA MENSAL ............................................................................................ 481.5.4.3. INSPEÇÕES ANUAIS................................................................................................................... 491.5.4.4. INSPEÇÕES ESPECIAIS............................................................................................................. 49

    2. PONTOS IMPORTANTES............................................................................................................ 503. NORMAS DE SEGURANÇA ........................................................................................................ 51

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      Página 2/51B a t e r i a s I n d u s t r i a i s

    N.  DAREV.

    DATAN.  DAS

    PÁG.REVISADAS

    DESCRIÇÃO DA REVISÃO RESPONSÁVEL

    O 13/08/97 -  EMISSÃO DO DOCUMENTO SE

    1 28/11/97 - REVISÃO GERAL SE

    2 02/03/99 - REVISÃO GERAL IE

    3 11/11/99 13 e 14MODIFICAÇÃO NAS TABELAS DE

    CORRENTES DE DESCARGAIE

    REGISTRO DE REVISÕES

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    1.- INTRODUÇÃO 

    Este manual visa oferecer ao usuário as noções básicas sobre

     princípio de funcionamento, construção e dimensionamento deBaterias Ácidas reguladas por válvula, bem como as informaçõesnecessárias para a instalação, operação e manutenção das mesmas.

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    1.1.  ASPECTOS CONSTRUTIVOS, DIMENSIONAIS E FÍSICOS

    1.1.1. DESENHO(S) CONSTRUTIVO(S) DA(S) ESTANTE(S)

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    CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS

      Recipiente em ABS (Flame Retardant) ou SAN  Tampas em ABS (Flame Retardant) ou SAN

      Placas positivas tubulares, fundidas em liga especial isenta deantimônio

      Placas negativas empastadas, fundidas em liga especial isentade antimônio

      Separadores de alta porosidade e baixa resistência elétrica  Eletrólito na forma de gel, produzido a partir de sílica e aditivos  Válvula reguladora, testadas 100% para garantir o perfeito

    funcionamento  Pólos com inserto metálico

     As baterias LORICA Din OPzV  são acumuladores chumbo-ácidos reguladospor válvula com eletrólito gel, isto é, o eletrólito é constituído por umasolução de ácido sulfúrico imobilizado através de uma matriz gelificante.

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    DEFINIÇÕES 

    Elemento: conjunto constituído por 2 (dois) grupos de placas depolaridades opostas, isolados entre si por meio de separadores,banhados pelo mesmo eletrólito e mais o vaso que os contém.

    Elemento Piloto: elemento cujos valores de tensão e temperaturaservem como referência para bateria.

    Bateria: conjunto de elementos interligados convenientemente.

    Vida Útil de um Acumulador : intervalo de tempo entre o início deoperação e o instante no qual sua capacidade atinge 80% dacapacidade nominal, dentro das condições normais de manutenção eoperação.

    Vida Útil Projetada: é a vida útil de um acumulador chumbo-ácidoregulado por válvula, baseada nas suas características de projeto,fabricação e aplicação.

    Componentes do Acumulador :

    a) Placa: conjunto constituído pela grade e matéria ativa;

    b) Grade: estrutura metálica de uma liga de chumbo ou de chumbocom alto teor de pureza, destinada a conduzir a corrente elétrica esuportar a matéria ativa;

    c) Matéria ativa: parte das placas que é submetida a uma

    transformação química durante a passagem da corrente elétrica;

    d) Placa positiva: conjunto constituído pela grade e matéria ativa eque tem o potencial mais elevado em, condições normais deoperação;

    e) Placa negativa: conjunto constituído pela grade e matéria ativa eque tem o potencial menos elevado em, condições normais deoperação;

    f) Grupo: placa ou conjunto de placas da mesma polaridade,interligadas, pertencentes ao mesmo elemento;

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    g) Válvula reguladora: dispositivo que não permite a entrada de gás(ar) no elemento e evita possível derramamento de eletrólito,permite, entretanto, o escape de excesso de gases, quando sealcança uma pressão interna de valor pré-determinado;

    h) Separador : peça de material isolante, permeável ao eletrólito, quesepara as placas de polaridades opostas;

    i) Pólo: peça metálica emergente da barra coletora que permite aligação com o circuito externo;

     j) Eletrólito: solução aquosa de ácido sulfúrico, imobilizada através deuma matriz gelificante.

    l) Vaso: recipiente que contém os grupos, os separadores e oeletrólito;

    m) Monobloco: conjunto de dois ou mais vasos moldados em umaúnica peça;

    n) Tampa: peça de cobertura do vaso, fixado ao mesmo, comaberturas para passagem dos pólos e para as válvulas reguladoras;

    o) Tensão Nominal de Elemento: valor de tensão característica paraum determinado tipo de acumulador. Para o acumulador chumbo-ácido, a tensão nominal de um elemento é de 2 (dois) volts àtemperatura de referência;

    p) Conexão Intercelular : é uma forma de realizar-se uma ligação emsérie ou paralelo entre elementos de um monobloco, através daparede interna do vaso.

    Tensão de Circuito Aberto: tensão existente entre os pólos de umelemento, em circuito aberto.

    Tensão de Flutuação para Acumulador Chumbo-Ácido Reguladopor Válvula: tensão acima da tensão de circuito aberto, definida pelofabricante, acrescida apenas do necessário para carregar e manter o

    acumulador no estado de plena carga. Temperatura do Elemento: valor de temperatura obtida na superfície

    externa do elemento, no seu ponto mais quente;

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    Temperatura de Referência: valor de temperatura ao qual devem ser 

    referidos os parâmetros medidos. Para os acumuladores estacionáriosregulados por válvulas esta temperatura é de 25°C;

    Temperatura do Ambiente de Operação: valor de temperatura doambiente de instalação e operação da bateria.

    Temperatura para Ajuste da Tensão de Flutuação: valor detemperatura de operação da bateria medido em condições e no pontoespecificado pelo fabricante, para ajuste da tensão de flutuação.

    Carga de um Acumulador : operação pela qual se faz a conversão deenergia elétrica em energia química, dentro de um acumulador.

    a) Corrente de Carga: corrente fornecida ao acumulador quando omesmo está em carga;

    b) Instante Final de Carga: instante a partir do qual não se observaqualquer variação apreciável na corrente de carga por um períodode 3 (três) horas, levando-se em consideração as variações de

    temperaturas do elemento ou bateria, estando o mesmo submetidoa uma carga com tensão constante;

    c) Plena Carga: estado do elemento quando atinge o instante final decarga;

    d) Temperatura Final de Carga: temperatura do elemento, no instantefinal de carga;

    e) Carga com Tensão Constante: procedimento de carga que se

    realiza mantendo-se limitada a tensão no equipamento carregador;f) Carga de flutuação para Acumulador Chumbo-Ácido Reguladopor Válvula: carga necessária para carregar e manter o acumulador no estado de plena carga;

    g) Tempo de Carga: tempo, normalmente medido em horas,necessário para se atingir o instante final de carga;

    h) Sobrecarga: prolongamento da carga além do instante final decarga.

    Descarga de um Acumulador : operação pela qual a energia químicaarmazenada é convertida em energia elétrica, alimentando um circuitoexterno.

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    a) Corrente de Descarga: corrente fornecida pelo acumulador quandoo mesmo está em descarga;

    b) Tensão Final de Descarga: tensão abaixo da qual considera-se oelemento tecnicamente descarregado, para um determinado regimede descarga;

    c) Instante Final de Descarga: instante em que um elemento atinge atensão final de descarga;

    d) Temperatura Média de Descarga: média dos valores detemperatura obtidos durante a descarga;

    e) Auto-Descarga: descarga proveniente de processos internos noacumulador.

    Capacidade em Ampéres-hora (Ct): Quantidade de carga elétrica,expressa em Ampéres-hora, obtida durante um ensaio de descargacom corrente constante (It), numericamente igual a l/t x Ct, sendo t otempo do regime de descarga, referido à temperatura de 25°C, até atensão final de descarga por elemento. Deste modo, a capacidade é o

    produto da corrente em ampéres pelo tempo em horas, corrigido para atemperatura de referência, fornecida pelo acumulador em determinadoregime de descarga.

    Capacidade Nominal em Ampéres-hora (C10): capacidade em Ampéres-hora, definida para um regime de descarga de 10 horas, emcorrente constante, à temperatura de 25°C, até tensão final de 1,75Volts por elemento (VPE).

    Capacidade Indicada em Ampéres-hora (Cit): capacidade em

     Ampéres-hora, em regime de descarga diferente da nominal.

    Capacidade Real em Ampéres-hora (Cr t): capacidade em ampéres-hora obtida ao final de uma série de descargas com corrente dedescarga numericamente igual a l/t x C6, até que os tempos dedescarga apresentem uma variação de no máximo 4%.

    Coeficiente de Temperatura para a Capacidade em Ampéres-hora:variação percentual da capacidade em Ah de um acumulador, por grau

    Celsius de variação de temperatura.

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    Avalanche Térmica ("THERMAL RUNAWAY"): é o aumentoprogressivo da temperatura no interior do elemento que ocorre quandoo mesmo não consegue dissipar o calor gerado no seu interior pelacorrente de flutuação e pelas reações envolvidas no ciclo do oxigênio.

    Eficiência de Recarga: a eficiência de recarga, ou a eficiência de Ampéres-hora, é uma relação percentual entre a quantidade de carga,em Ampéres-hora, retirados em uma descarga e a quantidade de cargaem Ampéres-hora, exigida para retornar ao estado de carga anterior.

    Resistência Interna (Ohm): resistência elétrica intrínseca do elemento,medida em condições determinadas.

    Fator "K": coeficiente de tempo de descarga, que permite obter acapacidade nominal do acumulador, em determinados regimes dedescarga diferente do nominal, em função do tempo e da tensão final, àtemperatura de referência.

    Corrente de curto-circuito: relação entre a tensão nominal doelemento e a resistência interna deste elemento.

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    1.1.3.1. CARACTERÍSTICAS DIMENSIONAIS E CAPACIDADES NOMINAIS 

    TIPO CAPAC. NOMINALC 10   ATÉ 1,75 VPE (25 

    oC)DIMENSÕES (mm)C x L x A

    PESO KG 

    3 OPzV 150 150 103 x 206 x 399 16

    4 OPzV 200 200 103 x 206 x 399 20

    5 OPzV 250 250 124 x 206 x 399 24

    6 OPzV 300 300 145 x 206 x 399 295 OPzV 350 350 124 x 206 x 512 31

    6 OPzV 400 400 145 x 206 x 512 36

    6 OPzV 450 450 145 x 206 x 512 37

    7 OPzV 500 500 166 x 206 x 512 42

    6 OPzV 600 600 145 x 206 x 688 50

    8 OPzV 750 750 191 x 210 x 688 688 OPzV 850 850 191 x 210 x 688 70

    10 OPzV 1000 1000 233 x 210 x 688 82

    11 OPzV 1100 1100 275 x 210 x 688 91

    12 OPzV 1250 1250 275 x 210 x 688 97

    11 OPzV 1350 1350 275 x 210 x 838 110

    12 OPzV 1500 1500 275 x 210 x 838 12014 OPzV 1750 1750 399 x 210 x 813 140

    15 OPzV 1850 1850 399 x 210 x 813 150

    16 OPzV 2000 2000 399 x 210 x 813 160

    18 OPzV 2250 2250 489 x 210 x 813 180

    20 OPzV 2500 2500 489 x 210 x 813 200

    24 OPzV 3000 3000 579 x 210 x 813 240

    Pesos: Tolerância ± 5%

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    1.1.4. CORRENTES DE DESCARGA

    CORRENTE CONSTANTE DE DESCARGA ( A ) 25oCTENSÃO FINAL

    1,70 VPE

    TEMPO ( h )TIPO 

    1 2 3 4 5 6 8 10 20  3 OPzV 150 82 50,1 38 30,3 25,5 22,2 18,0 15,0 7,8

    4 OPzV 200 109 67 50,0 40,4 34,0 29,6 24,0 20,0 10,75 OPzV 250 136 84 63 50,5 42,5 37,0 30,0 25,0 13,9

    6 OPzV 300 163 100 75 61 51 44,4 36,0 30,0 16,2

    5 OPzV 350 196 122 91 74 63 55 44,0 37,0 19,7

    6 OPzV 400 235 146 109 89 76 66 53 44,0 22,1

    6 OPzV 450 247 153 114 93 79 69 55 45,0 24,2

    7 OPzV 500 274 170 127 104 88 77 62 52 28,1

    6 OPzV 600 351 214 159 127 106 92 73 60 33,0

    8 OPzV 750 439 271 201 160 135 117 93 75 40,7

    8 OPzV 850 467 286 212 169 142 123 98 85 43,4

    10 OPzV 1000 585 357 265 211 177 154 122 100 54

    11 OPzV 1100 621 392 291 232 194 169 134 110 59

    12 OPzV 1250 676 428 318 253 212 185 146 125 68

    11 OPzV 1350 692 450 348 287 243 219 171 141 75

    12 OPzV 1500 769 500 387 319 270 239 186 154 82

    14 OPzV 1750 897 583 451 372 315 278 217 179 96

    15 OPzV 1850 949 617 477 394 333 298 232 193 103

    16 OPzV 2000 1026 667 515 426 360 318 248 205 11018 OPzV 2250 1154 750 580 479 405 358 279 230 123

    20 OPzV 2500 1282 833 644 532 450 398 310 256 137

    24 OPzV 3000 1538 1000 773 638 541 478 372 307 164

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    CORRENTE CONSTANTE DE DESCARGA ( A ) 25oCTENSÃO FINAL

    1,75 VPE

    TEMPO ( h )TIPO 

    1 2 3 4 5 6 8 10 20  3 OpzV 150 80 49,2 37,2 30,0 25,5 22,2 18,0 15,0 7,8

    4 OPzV 200 106 66 49,6 40,0 34,0 29,6 24,0 20,0 10,7

    5 OPzV 250 133 82 62 50,0 42,5 37,0 30,0 25,0 13,9

    6 OPzV 300 160 98 74 60 51 44,4 36,0 30,0 16,25 OPzV 350 185 115 87 70 60 52 42,5 37,0 18,6

    6 OPzV 400 222 138 104 84 71 62 50 40,0 21,6

    6 OPzV 450 235 146 108 89 72 66 53 45,0 24,2

    7 OPzV 500 259 161 122 98 83 72 59 50,0 27,1

    6 OPzV 600 330 208 159 126 106 92 73 60 33,0

    8 OPzV 750 412 264 198 160 134 117 93 75 40,7

    8 OPzV 850 447 278 208 168 141 123 98 85 43

    10 OPzV 1000 549 347 260 210 176 154 122 100 5411 OPzV 1100 579 382 286 231 194 169 134 110 59

    12 OPzV 1250 641 416 312 252 211 185 146 125 68

    11 OPzV 1350 646 444 343 281 238 215 169 135 72

    12 OPzV 1500 718 493 381 313 265 234 185 150 80

    14 OPzV 1750 837 576 444 365 309 273 215 175 94

    15 OPzV 1850 885 609 470 385 326 292 230 185 99

    16 OPzV 2000 957 658 508 417 353 312 246 200 107

    18 OPzV 2250 1077 740 571 469 397 351 277 225 120

    20 OPzV 2500 1196 822 635 521 441 390 308 250 134

    24 OPzV 3000 1435 987 761 625 529 468 370 300 160

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    CORRENTE CONSTANTE DE DESCARGA ( A ) 25oCTENSÃO FINAL

    1,80 VPE

    TEMPO ( h )TIPO 

    1 2 3 4 5 6 8 10 20  3 OPzV 150 77 47,7 36,0 29,4 24,9 21,6 17,4 14,7 7,6

    4 OPzV 200 102 64 48,0 39,2 33,2 28,8 23,2 19,6 10,5

    5 OPzV 250 128 80 60 49,0 41,5 36,0 29,0 24,5 13,66 OPzV 300 153 95 72 59 49,8 43,2 34,8 29,4 15,9

    5 OPzV 350 175 112 84 69 58 51 42,0 34,5 18,4

    6 OPzV 400 200 134 101 82 70 61 49,9 39,0 21,5

    6 OPzV 450 225 140 105 86 72 64 52 44,0 23,6

    7 OPzV 500 250 157 118 96 80 71 58 49,5 26,8

    6 OPzV 600 290 191 150 122 102 90 72 59 32,7

    8 OPzV 750 362 239 190 152 127 114 91 75 40,4

    8 OPzV 850 411 266 200 163 139 120 96 79 43,010 OPzV 1000 483 318 250 203 170 150 120 99 54

    11 OPzV 1100 514 350 275 224 187 165 132 109 59

    12 OPzV 1250 543 398 300 240 204 180 144 119 65

    11 OPzV 1350 553 421 332 278 237 208 164 135 72

    12 OPzV 1500 615 467 369 309 264 227 174 148 79

    14 OPzV 1750 717 545 430 361 308 265 209 172 92

    15 OPzV 1850 758 576 455 381 325 284 224 185 99

    16 OPzV 2000 820 623 491 412 351 302 238 197 10518 OPzV 2250 922 701 553 464 395 309 244 201 108

    20 OPzV 2500 1025 779 614 515 439 378 298 246 132

    24 OPzV 3000 1230 935 737 619 527 454 358 295 158

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    CORRENTE CONSTANTE DE DESCARGA ( A ) 25oCTENSÃO FINAL

    1,85 VPE

    TEMPO ( h )TIPO 

    1 2 3 4 5 6 8 10 20  3 OPzV 150 71 45,1 34,2 27,9 23,4 20,8 16,6 14,1 7,3

    4 OPzV 200 95 60 45,6 37,2 31,8 27,8 22,2 18,8 10,0

    5 OPzV 250 119 75 57 46,5 39,7 34,7 27,7 23,5 13,16 OPzV 300 142 90 68 56 47,7 41,7 33,3 28,2 15,2

    5 OPzV 350 148 103 83 68 55 51 41,5 34,7 18,5

    6 OPzV 400 178 121 99 82 63 61 49,8 38,0 21,0

    6 OPzV 450 191 136 104 86 71 64 52 43,7 23,5

    7 OPzV 500 212 143 116 95 76 71 58 48,6 26,4

    6 OPzV 600 243 173 136 111 99 86 69 57 31,3

    8 OPzV 750 304 217 170 139 124 109 87 72 39,2

    8 OPzV 850 344 246 193 156 132 115 92 76 4110 OPzV 1000 405 280 227 183 159 144 115 95 52

    11 OPzV 1100 430 318 249 202 175 158 126 105 56

    12 OPzV 1250 439 333 272 216 189 172 137 114 62

    11 OPzV 1350 447 346 286 246 219 194 153 127 68

    12 OPzV 1500 497 385 318 274 244 211 167 140 75

    14 OPzV 1750 579 449 371 319 284 246 195 163 87

    15 OPzV 1850 613 474 392 338 300 263 209 175 93

    16 OPzV 2000 662 513 424 365 325 282 223 186 10018 OPzV 2250 745 577 477 411 365 317 251 210 112

    20 OPzV 2500 828 641 530 456 406 352 279 233 125

    24 OPzV 3000 993 769 636 547 487 422 335 280 150

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    CORRENTE CONSTANTE DE DESCARGA ( A ) 25oCTENSÃO FINAL

    1,90 VPE

    TEMPO ( h )TIPO 

    1 2 3 4 5 6 8 10 20  3 OPzV 150 64 41,1 31,5 25,8 22,5 19,5 15,3 13,2 6,8

    4 OPzV 200 85 55 42,0 34,4 30,0 26,0 20,4 17,6 9,4

    5 OPzV 250 106 69 53 43,0 37,5 32,5 25,5 22,0 12,2

    6 OPzV 300 108 78 63 52 45,0 39,0 30,6 26,4 14,3

    5 OPzV 350 109 81 66 55 47 47,5 39,0 32,5 17,3

    6 OPzV 400 125 93 75 65 54 57 46,8 37,0 20,1

    6 OPzV 450 141 105 85 73 60 60 49,1 40,9 22,0

    7 OPzV 500 156 111 93 76 65 67 55 45,5 24,7

    6 OPzV 600 182 143 114 96 82 80 64 53 29,4

    8 OPzV 750 228 179 143 120 102 101 81 68 36,7

    8 OPzV 850 258 202 162 136 116 106 86 71 38,6

    10 OPzV 1000 304 227 190 157 136 133 107 89 48,4

    11 OPzV 1100 322 262 210 173 150 146 118 98 5312 OPzV 1250 329 266 231 184 184 160 128 107 58

    11 OPzV 1350 334 273 239 209 187 171 141 117 62

    12 OPzV 1500 371 304 265 232 207 186 154 127 68

    14 OPzV 1750 433 354 309 270 242 217 179 148 79

    15 OPzV 1850 458 374 327 286 256 232 191 158 85

    16 OPzV 2000 495 405 353 309 277 249 205 170 91

    18 OPzV 2250 557 455 398 348 311 254 209 173 93

    20 OPzV 2500 619 506 442 386 346 310 256 212 11324 OPzV 3000 743 607 530 464 415 372 307 254 136

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    1.1.5. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DOS ELEMENTOS DE BATERIA

    1.1.5.1. CAPACIDADE 

     A capacidade de um acumulador elétrico é comumente definida emampéres-horas (Ah). A capacidade em Ah é a quantidade deeletricidade que o acumulador é capaz de fornecer sobdeterminadas condições, isto é, com determinada corrente dedescarga, até uma determinada tensão a uma determinadatemperatura.

     A capacidade é função de um conjunto de parâmetroscorrelacionados entre si. A capacidade é função primeiramente daquantidade de materiais ativos, dos parâmetros construtivos (área eespessura de placas) e dos parâmetros operacionais (corrente dedescarga, tensão de corte e temperatura).

     A capacidade nominal para os elementos LORICA Din OPzV   édefinida para um regime de descarga, com corrente constante, em10 horas, até a tensão final de 1,75 V, a temperatura de 25°C.

    1.1.5.2. TENSÃO 

     A "tensão nominal"  de um acumulador ácido é por definição 2,0 V.

     A tensão varia, durante a carga e durante a descarga, em função dacorrente fornecida ou retirada, do tempo decorrido da carga oudescarga, da temperatura e das características construtivas. Asvariações de tensão durante a carga ou descarga, em função dacorrente e do tempo são apresentadas em curvas.

    Tensão final de descarga é a tensão na qual o acumulador éconsiderado tecnicamente descarregado, e abaixo do qual, comocondição normal, compromete o acumulador.

    Tensão de corte é a tensão mínima de descarga determinada peloconsumidor.

    Tensão de Flutuação para Acumulador Chumbo-Ácido Regulado por Válvula: Tensão acima da tensão de circuito aberto, acrescida

    apenas do necessário para carregar e manter o acumulador noestado de plena carga.

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     A tensão de flutuação/carga recomendada é de 2,24 VPE ± 1% a 20- 25°C, onde a temperatura média dos elementos ou temperaturaambiente apresentem-se fora desta faixa, faz-se necessário ajustar a tensão de flutuação conforme curva abaixo:

    FIGURA 2 - AJUSTE DA TENSÃO DE FLUTUAÇÃO EMFUNÇÃO DA TEMPERATURA DO ELEMENTO

    Temperatura do Elemento Tensão de Flutuação

    - 10 oC

      0

    o

    C  10 oC  20 oC  30 oC  40 oC

    2,39 V/elem.

    2,34 V/elem.2,29 V/elem.2,24 V/elem.2,19 V/elem.2,14 V/elem.

    Se a bateria for operada em tensões superiores às indicadas,ocorrerá maior corrosão da placa positiva e, consequente reduçãoda vida projetada.Se a bateria for operada em tensões inferiores às indicadas, abateria não atingirá o estado de plena carga e, consequentementenão atenderá a descarga.

     A intensidade máxima inicial de corrente do carregador não deveráser superior a 0,25 C10.

    -10 0 10 20 30 40 50

    2

    2.1

    2.2

    2.3

    2.4

    2.5

    2.6

    Temperatura (°C)

       T  e  n  s   ã  o   d  e   F   l  u   t  u  a  ç   ã  o   (   V   P   E   )

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     A temperatura do elemento deve ser medida na superfície doelemento com o auxílio de um termômetro de contato em cerca de5% do número total de elementos ou monoblocos da bateria. Amédia aritmética destas medições deve ser considerada como atemperatura do elemento, que ajustará a tensão de flutuação.

    Para baterias instaladas em gabinetes, as medições deverão ser feitas em 10% do número total de elementos ou monoblocos decada gabinete.

    Para ambientes sem ar-condicionado, sujeito às variações sazonais

    de temperatura, deve-se calcular a temperatura média anual doelemento. O ajuste da tensão de flutuação por esta média nãoelimina os efeitos da temperatura sobre o desempenho e vida dabateria.

    Equipamentos que permitem o ajuste automático da tensão deflutuação com a temperatura são altamente recomendáveis.

    EFEITOS DA FALTA DE AJUSTE DA TENSÃO DE FLUTUAÇÃO 

    Baixa tensão de flutuação

    - Recarga Insuficiente;-  Sulfatação Irreversível.-  Despolarização da placa negativa e consequente descarga.

     Alta tensão de flutuação

    - Aumento do volume de gases na recombinação- Corrosão prematura da grade positiva- Aumento da corrente de flutuação- Avalanche térmica (Thermal RUNAWAY)

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     Aumento da Densidadedo Eletrólito

     Alta Tensão de Flutua ão

     Aumento do Volume deGases na Recombinação

     Aumento da Libera ão de Gases

    Perda de Água

     Aumento da Correntede Flutuação

    Corrosão

    Redução da Vida

    Ressecamento dosSeparadores

    Corrosão

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    1.1.5.3 CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE OPERAÇÃO 

     A temperatura ambiente recomendada para operação doacumulador deve estar entre 5 a 35°C.

     A temperatura média anual máxima do elemento em condições deflutuação, não deve ser superior a 25°C. Acima deste valor ocorreredução da vida útil projetada.

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    2. CARACTERÍSTICAS DE CARGA E VALORES DE K

    1.2.1. CARACTERÍSTICAS DE CARGA

     A carga deverá ser efetuada somente com corrente contínua. Pode-se utilizar diversos métodos de carga, porém dentro dos valoreslimites, segundo a norma DIN 41773 (curva característica IU).

    Este sistema está dividido em duas etapas:

    -  I constante

    Inicia-se carregando com um valor de corrente constante, comisso a tensão vai aumentando até um valor limitado.

    -  U constante Ao alcançar a tensão máxima fixada, o valor é limitado, o queimplica que a corrente no elemento irá diminuindo até um valor residual.

    Sempre que estiver recarregando um elemento gelificado,deve-se respeitar rigorosamente os limites de tensão, caso

    contrário, poderá haver excesso de gaseificação e consequenteperda de água. Além disso, valores acima do limite fixadopodem levar ao risco de avalanche térmica (thermal runaway).

     As baterias LORICA  Din OPzV , devido à sua baixa geraçãotérmica e seu maior volume de eletrólito, são menos suscetíveisa estes problemas. Porém, a tensão máxima de carga deveestar limitada a 2,40 VPE, a fim de garantir maior segurança econfiabilidade durante a operação.

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     As tabelas abaixo mostram os diferentes estados de carga quese obtém em função de:

    - Estado de carga (profundidade de descarga)- Duração da carga- Intensidade de carga- Tensão de carga.

    Bateria descarregada 50% antes da cargaDuração Tensão 2,24 V/elem. Tensão 2,30 V/elem. Tensão 2,37 V/elem.da carga I10 1,5xI10 2xI10 I10 1,5xI10 2xI10 I10 1,5xI10 2xI10

    6 h 90 91 92 92 93 94 93 96 9710 h 93 93 94 95 96 96 98 98 9820 h 97 97 98 99 99 100 100 100 100

    Bateria descarregada 100% antes da cargaTensão 2,24 V/elem. Tensão 2,30 V/elem. Tensão 2,37 V/elem.Duração

    da carga I10 1,5xI10 2xI10 I10 1,5xI10 2xI10 I10 1,5xI10 2xI106 h 52 67 71 52 71 75 52 77 8110 h 74 79 81 78 82 84 84 87 9020 h 91 91 91 94 95 95 98 100 100

    Com tensão limitada a 2,40 VPE, a duração da carga emfunção da intensidade de carga e da profundidade de descargaé mostrada no gráfico abaixo:

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    1.2.1.1. Métodos de Carga

    a) Flutuação A tensão de flutuação deverá ser mantida em 2,24 VPE ± 1% A20 – 25OC e a corrente limitada a 0,25 C10.

    b) Modalidade de Comutação (IU)Durante este processo de carga, a bateria deverá estar desconectada do consumidor.

    Este tipo de carga compreende duas etapas:

    -  Na primeira etapa (corrente constante) carrega-se com correntemáxima de 0,25 C10. A tensão máxima de carga deverá atingir o limite de 2,40 VPE.

    -  A Segunda etapa (tensão constante) começa quando a bateriaatinge 2,40 VPE, o qual deverá ser mantido até que a correntediminua a um valor residual de 1,5 A para cada 100 Ah de

    capacidade nominal. Neste instante a carga deverá ser comutada para flutuação.

    Importante: Este tipo de carga deve sempre ser supervisionado.

    c) Carga de compensaçãoSomente deverá ser aplicada em situações especiais, por exemplo, após descargas profundas, recargas insuficientes ou

    consecutivas descargas. A carga de equalização é dada comtensão constante de 2,40 VPE a 20 – 25oC durante 48 horas ecom corrente limitada a 0,10 C10.

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    VALORES DE K

    3 OPzV 150 a 6 OPzV 300

    0 100 200 300 400 5000

    2

    4

    6

    8

    10

    12K = C / I

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    27/61

    600 700 800 900 1000 110010

    11

    12

    13

    14

    15

    16

    17

    18

    19

    20

    21

    22

    VALORES DE K3 OPzV 150 a 6 OPzV 300K = C / I10

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    28/61

    0 100 200 300 400 500 600

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    VALORES DE K5 OPzV 350 a 7 OPzV 500K = C / I

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    600 700 800 900 1000 110010

    11

    12

    13

    14

    15

    16

    17

    18

    19

    20

    VALORES DE K5 OPzV 350 a 7 OPzV 500

    K = C / I10

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    30/61

    0 100 200 300 400 500 600

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    VALORES DE K6 OPzV 600 a 12 OPzV 1250= C10 / I

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    600 700 800 900 1000 110010

    11

    12

    13

    14

    15

    16

    17

    18

    19

    20

    21

    VALORES DE K6 OPzV 600 a 12 OPzV 1250K = C / I

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    0 100 200 300 400 500 60

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    VALORES DE K11 OPzV 1350 a 24 OPzV 3000= C10 / I

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    600 700 800 900 1000 110010

    11

    12

    13

    14

    15

    16

    17

    18

    19

    20

    21

    22

    VALORES DE K11 OPzV 1350 a 24 OPzV 3000K = C / I

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    1.3. DESEMPENHO, CARACTERÍSTICAS INTERNAS E  ARMAZENAMENTO 

    1.3.1. VIDA ÚTIL PROJETADA

     A vida útil projetada de acumulador regulado por válvula ficareduzida a 50% a cada 10°C acima da temperatura de referência(25°C). O efeito da temperatura sobre a vida é minimizado quandose utilizam carregadores com dispositivos que corrigem

    automaticamente a tensão de flutuação em função da temperatura.

    1.3.2. VARIAÇÃO DA CAPACIDADE 

    TEMPO DEDESCARGA

    (h)

    TENSÃOFINAL

    (V)10 C 20 C 25 C 30 C 35 C

    1

    3

    5

    10

    1,67

    1,75

    1,77

    1,80

    80%

    85%

    87%

    87%

    95%

    96%

    97%

    97%

    100%

    100%

    100%

    100%

    105%

    105%

    104%

    104%

    107%

    107%

    106%

    106%

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    1.3.3. CORREÇÃO DA CAPACIDADE EM FUNÇÃO DATEMPERATURA PARA REGIMES NOMINAIS 

    Os valores de capacidade estão referidos à temperatura de 25oC.Para obtenção do valor da capacidade em outras temperaturas,deve-se corrigir este valor conforme fórmula abaixo:

      C25ºC  = CT  1 + α  (T - 25)

    onde:

    C25ºC = Capacidade em regime nominal, corrigida para 25oC

    CT  = Capacidade obtida na temperatura Tα  = Coeficiente de temperatura

    α = 0,006 para descargas ≥ 1h

    α = 0,01 para descarga < 1 h

    1.3.4. PERDA DA CAPACIDADE EM CONDIÇÕES PADRÃO DE UTILIZAÇÃO DA BATERIA

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    Em condições normais de uso, isto é, em flutuação com descargasesporádicas, à temperatura recomendada e manutenção adequada,a capacidade aumenta no início da vida, até um valor limite quedepende das características construtivas. O acumulador éconsiderado em "final de vida" quando sua capacidade atingir 80%da capacidade nominal.

    1.3.5.  AUTO DESCARGA E ARMAZENAGEM 

     As baterias quando armazenadas em circuito aberto sofrem

    processo de auto descarga que varia em função da temperatura, por isso as baterias devem ser armazenadas em local limpo, seco ebem ventilado.

     AUTO DESCARGA

    Como as baterias são fornecidas carregadas, o tempo dearmazenagem é limitado.

    O tempo máximo de armazenamento depende da temperaturaambiente:

    6 meses a 20°C 5 meses a 25°C 4 meses a 30°C

    2 meses a 40°C

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    Uma recarga de manutenção deve ser feita ao final do tempomáximo de armazenamento, a qual consiste em aplicar a tensão deflutuação corrigida com a temperatura do elemento, com correntelimitada em 0,10 C10 por 96 horas ou até que a corrente não variepor um período de 3 horas.

     A necessidade de uma recarga de manutenção pode ser tambémdetectada medindo-se a tensão em circuito aberto. É aconselhável aaplicação de uma recarga se a tensão cair abaixo de2,04 V/elemento.

     A inobservância das condições precedentes poderá resultar emredução da capacidade e, conseqüente menor vida útil.

    IMPORTANTE : O tempo máximo entre o fornecimento e ainstalação definitiva não deve ser superior a 18meses.

    1.3.6. REAÇÕES QUÍMICAS ENVOLVIDAS 

    PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

    Quando uma bateria chumbo-ácida é submetida a um processo decarga, a eletrólise da água do eletrólito produz oxigênio no eletrodopositivo e hidrogênio no eletrodo negativo. Isto significa que nas

    baterias convencionais (abertas) há perda de água e, comoconseqüência, a reposição de água durante a vida. Durante a carga,o primeiro que se produz é o oxigênio. O hidrogênio é produzidoposteriormente quando a placa negativa está praticamentecarregada. Este interlúdio de tempo entre a produção de oxigênio ea produção de hidrogênio é devido a baixa eficiência de carga daplaca positiva.

    Enquanto nas baterias convencionais estes gases escapam para aatmosfera, nas baterias OPzV sp o oxigênio gerado na cargadifunde-se através do eletrólito gelificado até a placa negativa onde,mediante uma seqüência de reações químicas e eletroquímicas, éreduzido, incorporando-se de novo no eletrólito.

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     As reações mais importantes são:(1) 2 H2O →  4 H

    +  + O2  + 4e-

    (2) 2 Pb + O2  →  2 PbO(3) PbO + H2SO4  →  PbSO4  + H2O

    (4) PbSO4  + 2H+

      + 2e-

      →  Pb + H2SO4

    Quando o oxigênio começa a ser produzido no eletrodo positivo (1),a placa negativa está parcialmente carregada e tem uma quantidadeconsiderável de chumbo esponjoso.

    Portanto, se o oxigênio for transportado até o eletrodo negativo,permanecerá dentro do elemento, sem ser expelido para a

    atmosfera. A retenção do oxigênio acontece através de reaçõesentre o oxigênio e o eletrodo negativo (2) formando óxido dechumbo. Em uma bateria com eletrólito gelificado, este transporte éefetuado através das fissuras (micro cracks) do gel.

    Pb PbO2O2

    H2O

    Separador 

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    O óxido de chumbo (PbO) reage com o eletrólito (ácido sulfúrico

    H2SO4) formando sulfato de chumbo (3).O resultado disto é uma auto-descarga no eletrodo negativo, reaçãoque é igual à carga, porém no sentido inverso (4).

    Deste modo, o eletrodo negativo não chega a estar completamentecarregado e não gera hidrogênio.

     As reações acima descritas também acontecem, naturalmente, emtodas as baterias chumbo-ácidas, porém a uma escala muitoreduzida. A questão principal é fazer com que todo o oxigênio

    gerado nas placas positivas cheguem até as placas negativas, paratotal aproveitamento do fenômeno de recombinação, tambémdenominado ciclo do oxigênio e, como conseqüência, conseguir uma bateria em que a geração de gases seja praticamenteinexistente. Com isso, o consumo de água será tão insignificanteque sua reposição será desnecessária.

    Existem dois tipos de projeto para se conseguir o ciclo do oxigênio:-  Bateria com eletrólito absorvido em um separador de fibra de

    vidro (tecnologia AGM).-  Bateria com eletrólito gelificado mediante a adição de sílica

    (tecnologia gel).

    No caso da tecnologia gel, o eletrólito é imobilizado (gelificado)mediante a adição de dióxido de silício (SiO2). Tal como descritoanteriormente, o transporte do oxigênio das placas positivas até asplacas negativas se faz através das fissuras (micro cracks) do gel.

     As baterias LORICA Din OPzV empregam este processo em umabateria regulada por válvula especialmente desenhada para aliar os

    benefícios do eletrólito gelificado com as amplamenteexperimentadas e aprovadas placas positivas tubulares produzidaspela LORICA.

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    1.3.7. RESISTÊNCIA INTERNA E CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO 

     A resistência interna das baterias LORICA Din OPzV  é muito baixadevido a vários fatores provenientes de seu projeto, como por exemplo a alta porosidade do separador e o dimensionamento dasplacas e conectores.

     A corrente de curto-circuito é muito elevada, como conseqüência dabaixa resistência interna.

    Os valores correspondentes de Ri e Icc no estado de plena carga e

    a temperatura de 25oC são mostrados na tabela abaixo e foramcalculados segundo a norma IEC 896-1.

    Nota: Os valores de resistência interna correspondem a um elementosingelo (tensão nominal = 2V).

    TipoResistênciaInterna - Ri 

    (m  )

    Corrente de CurtoCircuito – Icc 

    (A)3 OPzV 150 1,46 14004 OPzV 200 1,10 18005 OPzV 250 0,88 23006 OPzV 300 0,73 28005 OPzV 350 0,74 27006 OPzV 400 0,62 33006 OPzV 450 0,59 34007 OPzV 500 0,53 38006 OPzV 600 0,52 39008 OPzV 750 0,41 49008 OPzV 850 0,39 5200

    10 OPzV 1000 0,31 650011 OPzV 1100 0,28 720012 OPzV 1250 0,26 780011 OPzV 1350 0,27 740012 OPzV 1500 0,25 800014 OPzV 1750 0,21 940015 OPzV 1850 0,20 1000016 OPzV 2000 0,19 1070018 OPzV 2250 0,17 1200020 OPzV 2500 0,15 13400

    24 OPzV 3000 0,125 16000

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    1.4. RECEBIMENTO E INSTALAÇÃO 

    SEGURANÇA

    MANUSEIO

     As baterias LORICA Din OPzV   são fornecidas carregadas. A

    desembalagem deve ser feita com o máximo cuidado. Evitequalquer movimento que possibilite curto-circuito, uma vez que abateria produzirá correntes extremamente altas.

    CUIDADOS ESPECIAIS

    Em caso de sobrecarga acidental, gases explosivos podemescapar através das válvulas de segurança. Mantenha asbaterias longe de fontes produtoras de chamas ou faíscas. Antes

    de manipular a bateria, descarregue a possível eletricidadeestática de seu corpo, tocando uma peça metálica aterrada.

    FERRAMENTAS

    Use ferramentas com cabos isolados. Não coloque ou deixe cair quaisquer objetos metálicos sobre a bateria. Não trabalhe comanéis, pulseiras, relógios de pulso ou objetos de metal preso aovestuário que possam acidentalmente entrar em contato com os

    terminais da bateria.

    1.4.1. RECEBIMENTO 

    Desembale as baterias imediatamente após o recebimento. Aembalagem é adequada às condições de transporte, entretantocertifique-se que não ocorreram danos durante o mesmo. Bateriascom tampas ou recipientes quebrados podem perder pequenasquantidades de ácido. Use luvas de borracha ao manusear bateriasdanificadas e contate imediatamente a NIFE.

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    1.4.2. INSTALAÇÃO 

    Normalmente as baterias são montadas na posição vertical sobreestantes ou estrados de aço. Em locais onde o espaço é crítico,pode-se optar pela montagem na posição horizontal. Neste casodeve-se observar as seguintes recomendações:

    a) Só é possível instalar baterias na posição horizontal comcapacidade C10 ≤ 1250 Ah, ou seja, até 12 OPzV 1250.

    b)  As placas devem ficar num plano perpendicular àsuperfície de apoio.

    c) Distribuição da carga sobre o piso – Na montagem horizontal aconcentração de massa/m2 é bastante elevada. Portanto deve-se verificar a resistência do piso quanto a distribuição de carga.

    1.4.3. PREPARAÇÃO DO LOCAL DE INSTALAÇÃO 

     Antes de iniciar a Instalação, certifique-se que:

    - O piso esteja limpo e seco;- Os equipamentos de ventilação estão instalados e funcionando;- Os racks para fiação e os cabos estão instalados;- Os retificadores estão instalados e funcionando;- Todos os materiais e ferramentas disponíveis para a instalação da

    bateria estão disponíveis.

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    1.4.4. CONDIÇÕES AMBIENTAIS 

    Evite instalar a bateria em locais próximos a janelas sob a ação deraios solares. A bateria terá melhor rendimento e vida útil seoperada em temperaturas entre 20 e 25°C.

    1.4.5. VENTILAÇÃO 

    Deve-se assegurar o exposto no ítem 1.4.4. sob condições normaisa liberação de gás é inexpressiva, possibilitando que as baterias

    LORICA Din OPzV sejam instaladas com segurança em escritóriose em gabinetes.

    Entretanto, deve-se tomar cuidado para assegurar a ventilaçãoquando as baterias forem instaladas em gabinetes, devendo osmesmos ter aberturas para ventilação no teto, no fundo e naslaterais.

    1.4.6. MONTAGEM 

    Para uma instalação adequada recomenda-se estantes ougabinetes projetados pela NIFE.

    Monte as estantes conforme o desenho que acompanha a bateria.Verifique o perfeito nivelamento e se necessário ajustá-lo, faça-ogirando os isoladores no sentido horário ou anti-horário até que seconsiga o nivelamento correto. Coloque os monoblocos ou

    elementos sobre a estante e disponha os terminais positivos enegativos de acordo com o diagrama de instalação fornecido.

    Verifique se todas as superfícies de contato estão limpas e coloqueas ligações. Aperte os parafusos firmemente (vide ítem 1.4.7).Confira a polaridade para evitar danos à bateria, medindo a tensãototal da bateria.

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    1.4.7. TORQUE NAS LIGAÇÕES 

    O torque nas ligações fixadas aos pólos é de 20 Nm (2,0 Kgfm).Uma ligação com mau contato pode causar problemas no ajuste doretificador, desempenho irregular da bateria, danos irreparáveis àbateria e/ou ferimentos pessoais. Após a aplicação do torque final,coloque os protetores plásticos nas ligações.

    1.4.8. LIGAÇÃO DA BATERIA AO EQUIPAMENTO CC 

    Somente após ter absoluta certeza de que a bateria estejacorretamente montada, proceda a ligação dos cabos positivos enegativos do equipamento CC aos respectivos terminais da bateria.

    1.4.9. COMUNICADO DE INSTALAÇÃO 

    No final deste Manual encontra-se o Comunicado de Instalação, oqual deverá ser corretamente preenchido, destacado e enviado àNIFE, conforme instruções no próprio comunicado. O envio destecomunicado é de suma importância para avaliação do desempenho,qualidade dos serviços/equipamentos e reivindicação da garantia.

    1.5. OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 

    1.5.1. CARGA

    1.5.1.1. ASPECTOS GERAIS 

    Durante a descarga, cristais de sulfato de chumbo são formados nomaterial ativo das placas positivas e negativas. Numa bateriadescarregada, estes cristais, que são alimentados pelo eletrólito,

    têm a tendência de crescer e formar uma película isoladora queaumenta a resistência interna da bateria. Isto pode inibir totalmentea reação química de carga, causando um irreversível estado desulfatação.

    É, portanto, muito importante recarregar a bateriaimediatamente após uma descarga.

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    e aumenta igualmente a temperatura do elemento como resultadodas perdas internas.

    Os elementos LORICA Din OPzV   podem aceitar uma correntealternada sobreposta de até 5 A (RMS) por cada 100 Ah decapacidade nominal (Ex.: 10 A efetivos no caso de uma bateria de200 Ah).

    1.5.1.5. ESTADO DE CARGA

    O estado de carga de uma bateria pode ser determinadoaproximadamente medindo-se a tensão em circuito aberto após a

    carga, observando-se um repouso mínimo de 20 horas.

    ESTADO DE CARGA(%)

    TENSÃO EM CIRCUITO  ABERTO (V)

    100705020

    2,132,092,062,02

    1.5.1.6. MÉTODOS DE CARGA

    a) BATERIA NOVA

    Carregar a bateria com tensão constante de 2,24 VPE à 20 -25oC com corrente limitada em 0,25 x C10  por um períodomínimo de 96 horas.

    Se houver necessidade de carregar a bateria em menor tempo pode-se aplicar uma tensão de 2,40 VPE à 20 - 25oCcom corrente limitada em 0,25 x C10. O tempo necessário parase alcançar a plena carga dependerá do estado inicial de cargada bateria. Considera-se uma bateria plenamente carregadaquando a corrente de carga não variar por um período de 3horas. Após a carga, a bateria deve voltar do regime de cargacom tensão de flutuação.

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    b) CARGA DE FLUTUAÇÃO

    É o melhor método de carga. É o que deve ser normalmenteutilizada para recarga e manutenção do estado de plena carga.

     A carga de flutuação é dada com tensão constante de2,24 VPE a 20 - 25o C e corrente limitada em 0,25 C10.

    c) CARGA DE EQUALIZAÇÃO

    Caso algum elemento apresente tensão inferior a 2,19 V(devidamente corrigida com a temperatura) deverá ser aplicada

    uma carga de equalização. A carga de equalização é dada com tensão constante de2,37 VPE a 20 - 25oC até que a corrente de carga não varie por um período de 3 horas.

    IMPORTANTE 

    Utilizar preferencialmente o método de carga de flutuação paraevitar qualquer tipo de sobrecarga acidental que poderá danificar 

    a bateria. Outro método de carga diferente de carga de flutuação deverá

    ser supervisionado.

    Em qualquer situação, desligue imediatamente a carga se atemperatura do elemento atingir 45oC.

    Fontes que possuem sensor de recarga automática devem ter este sensor desligado quando utilizados com baterias reguladas

    por válvula.

    1.5.2. DESCARGA

    1.5.2.1. DESCARGA PROFUNDA ACIDENTAL

    Quando uma bateria é completamente descarregada, todo o ácidosulfúrico é consumido e o eletrólito consiste quase que somente emágua. A sulfatação é máxima, aumentando consideravelmente aresistência interna do elemento (vide 1.5.1.1.).

     A bateria deve então ser imediatamente recarregada com carga decompensação conforme ítem 1.2.1.1.c).

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    IMPORTANTE 

     A descarga profunda deve ser terminantemente evitada, poisprovocará a deterioração prematura da bateria e reduzirá aexpectativa de vida da mesma.

    1.5.2.2. TENSÃO FINAL

     A vida da bateria depende também da profundidade de descarga na

    qual a bateria é utilizada. Para evitar problemas com a profundidadede descarga é recomendado que se observe os limites da tabela aseguir:

    TEMPO DE DESCARGA TENSÃO FINAL/ELEMENTO

    1 h ≤  t < 5 h5 h ≤  t ≤  10 h

    10 h < t ≤  24 h

    1,70 V1,75 V

    1,80 V

    1.5.3. BATERIAS EM PARALELO 

    O uso de baterias em paralelo não afeta o desempenho das bateriase pode ser uma vantagem: quando uma das baterias falha, orestante das baterias sustentará o sistema, mesmo que comautonomia reduzida. Normalmente usa-se no máximo 4 (quatro)

    baterias em paralelo (acima deste número, consulte a NIFE).

    1.5.4. MANUTENÇÃO 

     A manutenção das baterias reguladas por válvula é relativamentesimples, porém de vital importância para se assegurar o perfeitofuncionamento e a vida útil projetada.

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    IMPORTANTE 

    Baterias reguladas por válvula não necessitam de reposição deágua ou eletrólito.

     As válvulas reguladoras não devem ser abertas. A abertura daválvula provocará danos irreparáveis à bateria e consequente perdatotal da garantia.

    1.5.4.1. EQUALIZAÇÃO 

    Uma bateria deverá apresentar-se equalizada após algumassemanas em flutuação, este tempo dependerá da temperatura e doestado de carga inicial, sendo permissível uma variação de + 0,10volts e –0,05 volts em elementos considerados individualmente emrelação à tensão média da bateria.

    1.5.4.2. INSPEÇÕES DE ROTINA MENSAL

    LIMPEZA

    Os recipientes, tampas, estante e a Sala de Baterias deverão ser mantidos secos e isentos de poeira. A limpeza nos elementosdeverá ser feita exclusivamente com pano levemente umedecidoem água.

    TENSÃO DE FLUTUAÇÃO 

    Verificar e registrar a tensão de flutuação total e individual decada elemento ou monobloco, observando o corretofuncionamento do carregador e o ajuste da tensão de flutuaçãocom a temperatura.

     AMBIENTE 

    Verificar se os equipamentos de ventilação estão funcionando

    corretamente ou se a ventilação natural não está obstruída.Registrar a temperatura ambiente.

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    VISUAL

    Verificar visualmente quanto a vazamento, oxidação excessivanos pólos e partes metálicas.

    TEMPERATURA

    Verificar e registrar a temperatura de pelo menos 5 elementos oumonoblocos, preferencialmente daqueles posicionados em locaismais propensos a temperaturas elevadas.

    CORRENTE DE FLUTUAÇÃO 

    Verificar e registrar o valor da corrente de flutuação.

    1.5.4.3. INSPEÇÕES ANUAIS 

    Todos os ítens das inspeções mensais.

    TORQUE 

    Verificar através de um torquímetro apropriado o torque nasligações.

    1.5.4.4. INSPEÇÕES ESPECIAIS 

    TESTE DE AUTONOMIA

    Um teste de autonomia pode ser executado anualmente, casoverifique-se esta necessidade.

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    2. PONTOS IMPORTANTES 

    CARGA  Tensão máxima de carga: 2,40 VPE.  Corrente máxima de carga: 0,25 x C10.  Não há limitação da corrente de carga se a recarga for feita

    com tensão de flutuação e com temperatura inferior a 30oC.

    CONDIÇÕES AMBIENTAIS 

      Temperatura normal de funcionamento: 20oC ≤ T ≤ 25oC.  Limites recomendados de temperatura: entre 5 e 35oC.  Máxima temperatura: não deve exceder a 45oC.  Aumento de temperatura implica em redução da vida.  A umidade relativa do ar não deve exceder a 80%.

    VENTILAÇÃO 

      Todas as baterias reguladas por válvula desprendem gases. Assegurar-se sobre uma boa ventilação, segundo norma VDE

    0510 ou equivalente.

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    3. NORMAS DE SEGURANÇA

    arq.manual.opz

    Seguir as instruções contidas neste manual, o qual deverá estarsempre à disposição no local de instalação. Antes de realizar qualquer operação com a bateria, deve-se contarcom apoio de pessoal devidamente treinado.

    Proibido fumar! Não devem ser produzidas quaisquer tipo de

    chama ou faísca dentro do ambiente onde estão instaladas asbaterias. Perigo de incêndio e explosão!

    Qualquer manipulação que se faça com o acumulador deve-serealizar com EPI’s (equipamentos de proteção individual).

    Em caso de contato de ácido com os olhos ou a pele, lavar

    imediatamente com água limpa em abundância. Procurar ummédico. Em caso de salpicos de ácido na roupa, lavar com água.

    Perigo de incêndio e de explosão. Evitar curto-circuitos! As partesmetálicas da bateria têm tensão constantemente, portanto nãodeposite ferramentas ou quaisquer objetos estranhos sobre oacumulador.

    O eletrólito é fortemente cáustico! Durante o funcionamento normalda bateria não provável que exista contato com o eletrólito. Emcaso de quebra do elemento, o eletrólito liberado na forma de gelé igualmente perigoso se comparado ao eletrólito no estado

    Os elementos são muito pesados. É importante que existam meiosseguros e apropriados para transporte e instalação.

  • 8/17/2019 Manual Opzv

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    ANEXO

    INFORMAÇÕES SOBRE

    SAÚDE SEGURANÇA

    E MEIO AMBIENTE

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    Pag. 1/8B a t e r i a s I n d u s t r i a i s

    COMPROMISSO COM O MEIO AMBIENTE Quando da substituição das suas baterias, lembre-se queelas devem ter uma disposição final adequada, de modoque os elementos químicos nelas contidos sejam tratadosdentro da lei.

    Os componentes das baterias Chumbo-ácidas sãorecicláveis, mas só uma entidade idônea poderá fazê-lo.

    POR ISSO, ENTRE EM CONTATO COM A NIFE, PARARECEBER INSTRUÇÕES SOBRE O ENVIO DE SUASBATERIAS PARA DISPOSIÇÃO FINAL ADEQUADA.

    DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS 

    Foi publicada, no Diário Oficial da União, a Resolução No 257, de 30.06.99, que trata dadisposição final de pilhas e baterias. Em resumo, tal resolução obriga fabricantes e importadoresa receberem e a tratarem adequadamente as pilhas e baterias, de qualquer uso, que contenhamem sua composição chumbo, cádmio e mercúrio, bem como seus compostos, sendo osresponsáveis diretos caso esse recolhimento não ocorra, sujeitando-se a partir daí à lei de crimesambientais.

    RESOLUÇÃO CONAMA N.º 257 - 30/06/99...

    Parágrafo Único As baterias industriais constituídas de chumbo, cádmio e seus compostos,destinadas a telecomunicações, usinas elétricas, sistemas ininterruptos de fornecimento deenergia, alarme, segurança, movimentação de cargas ou pessoas, partida de motores diesel euso geral industrial, após seu esgotamento energético, deverão ser entregues pelo usuário aofabricante ou ao importador ou ao distribuidor da bateria, observado o mesmo sistema químico,para os procedimentos referidos no caput  deste artigo.

    ... Art. 8o Ficam proibidas as seguintes formas de destinação final de pilhas e baterias usadas dequaisquer tipos ou características;

    - Lançamento "in natura"  a céu aberto, tanto em áreas urbanas como rurais;- Queima a céu aberto ou em recipientes, instalações ou equipamentos não adequados,

    conforme legislação vigente;- Lançamento em corpos d’água, praias, manguezais, terrenos baldios, peças ou cacimbas,cavidades subterrâneas, em redes de drenagem de águas pluviais, esgotos, eletricidade outelefone, mesmo que abandonadas, ou em áreas sujeitas à inundação.

    ... Art. 16 O não cumprimento das obrigações previstas nesta Resolução sujeitará os infratores àspenalidades previstas nas Leis nr 6938, de 31 de agosto de 1981, e nr 9605, de 12 de fevereirode 1998.

    RECICLAGEM NOSSA RESPOSTA PRÁTICA, POSITIVA E RESPONSÁVEL.

    [email protected] 

    Chumbo

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    INFORMAÇÕES DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE DE BATERIAS CHUMBO - ÁCIDAS (REGULADA POR VÁLVULA)

    1. Composição

    Componente cas # Porcentagem Limites de exposição

    Chumbo 7439-92-1 40-60 0,05 mg/m3 pel-twaÓxido de chumbo 1309-60-0 20-30 0,05 mg/m3 pel-twa Ácido sulfúrico 7664-93-9 15-25 1 mg / m3 pel-twaComponentes não perigosos n/a 5-10 n/a

    2. Identificação de Perigos à Saúde

    Contato com os olhos: contato com os olhos pode causar queimaduras e danos severos.Contato com a pele: contato com a pele pode causar queimaduras e danos severos.Inalação: a inalação de névoa de ácido sulfúrico devido a extrema sobrecarga podecausar irritação respiratória e nos olhos, dificuldade de respirar, dor de cabeça, náusea efraqueza. Exposição severa pode causar edema pulmonar e aumentar o risco de câncer de pulmão.Ingestão: não aplicável sob condições normais. A ingestão de eletrólito ácido podecausar severas queimaduras na boca, esôfago e trato intestinal.Efeitos crônicos à saúde: a exposição do chumbo pode causar contaminação, com

    sintomas de fadiga, insônia, dor abdominal, constipação, perturbação nervosa, anemia,danos no rim e cérebro.Condições biológicas agravadas pela exposição: nenhuma sob condições normais deoperação.Toxicidade aguda: o DL 50 para o ácido sulfúrico é 2140 mg/kg via oral para ratos.Teratogenicidade: chumbo pode causar defeitos congênitos em homens e animais.Mutagenicidade: em alguns sistemas, o chumbo pode ser considerado como agentemutagênico.Efeitos sinergéticos: outros metais pesados podem causar adição dos efeitos tóxicoscomo: cádmio, mercúrio, arsênio.

    3. Primeiros Socorros

    Contato com os olhos: lavar imediatamente com água corrente durante 20 minutos,manter as pálpebras separadas e procurar assistência médica.Contato com a pele: lavar imediatamente com água corrente durante 20 minutos,remover as roupas contaminadas, lavá-las antes de reutilizar e procurar assistênciamédica se a irritação persistir.Inalação: se desenvolver irritação, remover a vítima para local fresco e arejado eprocurar assistência médica.Ingestão: não provocar vômito. Tomar leite de magnésia e em seguida, leite ou clara de

    ovo. Não dar nada pela boca para uma pessoa inconsciente ou em convulsão. Molhar aboca com pequena quantidade de água e procurar assistência médica imediata.

    4. Risco de Fogo ou Explosão

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    Classe: 8Rótulo de risco: Corrosivo

    N.º da ONU: 2800Grupo de embalagem: IIIPeso máximo / embalagem tipo 4C/D/F: 400 kgQuantidade isenta: 500 kgN.º da pág. de regulamentação IMO: 8121EMS: 8-10MFAG: nenhum

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    PROCEDIMENTO PARA ENVIO DE BATERIAS INSERVÍVEIS 

    PARA NIFE 1. OBJETIVO

    Este procedimento tem por objetivo, orientar os clientes da Nife, quanto aoenvio de Baterias Chumbo - Ácidas Inservíveis (esgotados energéticamente) para destinação final adequada visando atender as normas e legislaçõesambientais vigentes.

    2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

    NBR-8285/92 - Preenchimento da Ficha de Emergência para o Transporte de ProdutosPerigosos

    NBR-7504/83 - Envelope para o Transporte de Carga Perigosa – Dimensões eUtilizações

    NBR-8286/94 - Emprego da Sinalização nas Unidades de Transporte e de Rótulos nasEmbalagens de Produtos Perigosos

    NBR-13221/94 - Transporte de ResíduosNBR-7503/92 - Ficha de Emergência para o Transporte de Produto Perigoso –

    Características e DimensõesDecreto 9604/88 - Portaria n.o 204/97 – Regulamento para o Transporte Rodoviário de

    Produtos PerigososConama 257 - Descarte de pilhas e Baterias

    3. FLUXOGRAMA DE ENVIO DE BATERIAS INSERVÍVEIS

    4. ROTULAGEM E SINALIZAÇÃO / PAINEL DE SEGURANÇA

     A sinalização empregada nas embalagens e também no transporte, é definida conformeNBR 8286.Conforme item 4.2.2, “toda embalagem confiada ao transporte rodoviário deve portar rótulo de risco em dimensões compatíveis com a embalagem. O rótulo de risco a ser utilizado deve ser em função da classe de risco do produto”.De acordo com o Decreto 96044 de 18/5/88 (Regulamento para o transporte rodoviáriode produtos perigosos) seção II - parágrafo único – “O expedidor entregará aotransportador os produtos perigosos fracionados devidamente rotulados, etiquetados e

    marcados, bem assim como os rótulos de risco e os painéis de segurança para uso nosveículos, informando ao condutor as características dos produtos a seremtransportados”.

    Bateria Inservível

    Cliente

    - Embalagem / Rotulagem- Ficha de Emergência- Envelope de Emergência- Painel de segurança

    - Nota fiscal

    - MTR 

    Transporte para

     produtos perigosos NIFE

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    5. FICHA DE EMERGÊNCIA

    É o documento que contém os principais riscos do produto e as providências a seremtomadas em caso de acidente. Deverá haver no veículo uma ficha de emergência paracada produto transportado e um envelope para cada expedidor de produto perigoso.O modelo de ficha de emergência é estabelecido conforme NBR 8285.O gerador deve indicar a Razão social da empresa e o nº do telefone no campo embranco acima de “NUMERO DA ONU”

    6. ENVELOPE DE EMERGÊNCIA

    É o documento que contém as instruções, recomendações em casos de acidente eindica os números de telefones para casos de emergências. O modelo do envelope deemergência, é estabelecido conforme NBR 7504.

    O gerador deve indicar a Razão social, o endereço e os números de telefones daempresa, na área acima de : “  ENVELOPE DE EMERGÊNCIA”

    7. NOTA FISCAL

    Documento obrigatório que descreve a mercadoria, seu acondicionamento, peso, valor,imposto se houver, nome e endereço do embarcado, nome e endereço do destinatário,condições de venda ou de transferência, meio de transporte e data de saída, própriopara tipo de movimentação de bens.Sugestão para emissão da Nota fiscal, tendo como base a resposta à consulta número10381.a) Natureza da Operação: outras saídasb) Código (CFOP): 5.99 ou 6.99c) Valor unitário: a critériod) ICMS: recolher sobre o valor da notae) Descrição do produto: Acumuladores elétricos chumbo - ácidos inservíveis

    Tendo em vista que a operação ainda não está prevista no RICMS, sugerimos que asnotas devam ser emitidas conforme dados acima, devendo, constar no corpo da mesma,as seguintes observações:

    1) Remessa ao fabricante para procedimentos de destinação final.2) IPI, não incidência por inocorrência do fator gerador.

    3) Declaramos que o produto está adequadamente acondicionado para suportar osriscos normais do carregamento, transporte e descarregamento, conformeregulamentação em vigor.4) Número ONU: 2800- classe 8 ( acumuladores chumbo - ácidos)

    Rótulo de risco parabaterias chumbo ácidas 2800 Painel de segurança parabaterias chumbo - ácidas

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    7. DADOS DA NIFE PARA EMISSÃO DA NOTA FISCAL.

    Saft Nife Sistemas Elétricos LTDA. Av. Pires do Rio, 4615 - Itaquera - SP.CEP: 08240-000CGC: 61.275.137/0001-43Insc. Est.: 103.814.463.113Fone: (011) 6170-3800OBS. Se o gerador tem informações adicionais, deverá adequá-las ás observaçõessupra, ou complementá-las de acordo com a situação de cada um.

    8. MANIFESTO PARA TRANSPORTE DE RESÍDUOS - MTR

    Manifesto de transporte de resíduos é um documento emitido em 5 vias pelo gerador doresíduo, para o controle do transporte dos mesmos, sendo este definido conforme normaNBR 13221/1994:

    “4.7.1.1. O gerador deve indicar no MTR:a) a razão social do transportador autorizado, seu endereço e nome do condutor;b) o destinatário autorizado e endereço;c) a caracterização, classificação e identificação dos resíduos que devem ser 

    transportados;d) a quantidade em volume (m3 ou L) e/ou massa (t ou kg);e) o acondicionamento dos resíduos;f) o sistema de transporte utilizado e sua identificação completa;g) o tipo de equipamento utilizadoh) a(s) pessoa(s), com respectivo(s) número(s) de telefone, a ser(em) contactada(s) em

    caso de emergência;i) informações gerais que devem ser abordadas no caso de emergências, nos aspectos

    de saúde meio ambiente e fogo.

    4.7.1.2. O gerador deve:

    a) assinar e datar todas as vias do MTR;b) solicitar que o transportador confirme todas as informações contidas no MTR, assine e

    date todas as vias;c) reter e arquivar a quinta via do MTR;d) entregar as outras vias ao transportador;e) encaminhar ao órgão de controle ambiental a quarta via, devidamente assinada pels


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