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Material - Sert. 2015 Modificado

Date post: 06-Jul-2018
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  • 8/17/2019 Material - Sert. 2015 Modificado

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    TRINTA DICAS PARA ESCREVER BEM

    1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.

    2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado.Tal prática advém de esmero excessivo ue raia o exibicionismo narcis!stico.

    ". #nule alitera$%es &repeti$'o da mesma consoante( altamente abusivas.

    ). n'o esue$a as mai*sculas no in!cio das frases.

    +. vite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.

    . uso de par/nteses &mesmo uando for relevante( é desnecessário.

    0. strangeirismos est'o out palavras de origem portuguesa est'o in.

    . vite o emprego de g!ria, mesmo ue pare$a nice, sacou33 nt'o valeu4

    5. 6alavras de baixo cal'o, po..., podem transformar o seu texto numa droga.

    17. 8unca generalize9 generalizar é um erro em todas as situa$%es.

    11. vite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. #repeti$'o da palavra vai fazer com ue a palavra repetida desualifiue o texto onde a

     palavra se encontra repetida.

    12. 8'o abuse das cita$%es. :omo costuma dizer um amigo meu9 ;rases com apenas uma palavra3 Aamais4

    10. # voz passiva deve ser evitada.

    1. Btilize a pontua$'o corretamente o ponto e a v!rgula pois a frase poderá ficar semsentido especialmente será ue ninguém mais sabe utilizar o ponto de interroga$'o

    15.

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    22. vite mes=clises. Eepita comigo9 ;mes=clises9 evitá-las-ei4;

    2". #nalogias na escrita s'o t'o *teis uanto cifres numa galina.

    2). 8'o abuse das exclama$%es4 8unca444 seu texto fica orr!vel44444

    2+. vite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreens'o da ideia nelascontida e, por conterem mais ue uma ideia central, o ue nem sempre torna o seuconte*do acess!vel, for$am, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversoscomponentes de forma a torná-las compreens!veis, o ue n'o deveria ser, afinal de contas,

     parte do processo da leitura, ábito ue devemos estimular através do uso de frases mais curtas.

    2. :uidado com a ortografia, para n'o estrupar a l!ng*a portugu/za.

    20. @e?a incisivo e coerente, ou n'o.2. 8'o fiue escrevendo &nem falando( no ger*ndio. Foc/ vai estar deixando seu texto

     pobre e estar causando ambigGidade, com certeza voc/ vai estar deixando o conte*doesuisito, vai estar ficando com a sensa$'o de ue as coisas ainda est'o acontecendo.  como voc/ vai estar lendo este texto, teno certeza ue voc/ vai estar prestando aten$'o evai estar repassando aos seus amigos, ue v'o estar entendendo e v'o estar pensando emn'o estar falando desta maneira irritante.

    25. utra barbaridade ue tu deves evitar c/, é usar muitas express%es ue acabem pordenunciar a regi'o onde tu moras, lazarento4... nada de mandar esse trem... vixi... entendeu

     bicino3

    "7. 8'o permita ue seu texto acabe por rimar, porue sen'o ninguém irá aguentar ?á ue éinsuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar.

    Autor9 Professor João Pedro da UNICAMP

    2

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    « Como é mesmo que diia Rio!a"do# Mire$ %e&a' o mais im(orta)te e !o)ito$ domu)do$ é isto' que as (essoas )ão estão sem(re i*uais$ ai)da )ão foram termi)adas + mas que e"as %ão sem(re muda)do$ ta" ,omo a "i)*ua*em- ./R0SA$ João 1uimarães- Primeiras estórias- 23- ed- Rio de Ja)eiro' No%a 4ro)teira$5662$ (-75-8 EMENTA ' Semi9ti,a da ,omu)i,a:ão' o que é ,omu)i,a:ão- Estudo da "i)*ua*em$da ";)*ua$ da fa"a e do dis,urso- E"eme)tos da ,omu)i,a:ão- 4u):

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    Como sur*iu a )ossa ";)*ua#

    s romanos t/m muita rela$'o com nossa l!ngua. s antigos romanos abitavam um

     peueno territ=rio camado  Lácio, uma plan!cie ue era constantemente atacada por povos

    vizinos.

    6ara defend/-lo, seus abitantes constru!ram cidadelas. Bma delas era  Roma, ue

    comandava um con?unto de cerca de trinta cidades.

    s romanos falavam uma l!ngua camada "atim. Havia um latim falado pelo povo

    &soldados, lavradores, comerciantes( ue era o "atim %u"*ar, e um latim escrito, usado pelas

     pessoas instru!das &oradores, poetas e escritores de Eoma(, denominado "atim ,"@ssi,o. latim

    vulgar n'o era muito elegante ou bem cuidado.

    Império Eomano foi muito poderoso durante séculos e conuistou uase todo o mundo

    conecido da época. 6or isso, a l!ngua latina passou a ser o meio de express'o dos mais diversos

     povos. brigados a falar uma l!ngua nova, os abitantes das regi%es conuistadas misturavam a sua

    l!ngua original com o latim e acabavam formando uma terceira l!ngua.

    ntre as regi%es conuistadas estavam a 6en!nsula Ibérica, onde o?e se localizam 6ortugal

    e spana. latim vulgar foi a l!ngua predominante em toda a regi'o.

    :omo as regi%es abitadas pelo Império Eomano eram abitadas por povos diferentes,

    cada um com sua pr=pria l!ngua, diversos modos de falar o latim foram se estabelecendo.

    :om o tempo, o Império Eomano foi entrando em decad/ncia. #ssim, os abitantes das

     prov!ncias dominadas deixaram de ter contato com os de Eoma e, por isso, o latim das prov!ncias

    foi sofrendo transforma$%es profundas.

    s povos ue invadiram as terras do Império Eomano acabaram com as escolas nas uais

    se ensinava o latim e destru!ram boa parte da cultura dos romanos. Jas n'o conseguiram impor 

    suas l!nguas.

    s árabes também dominaram a 6en!nsula Ibérica e lá ficaram durante setecentos anos.

    dom!nio árabe contribuiu para aumentar as diferen$as entre as várias l!nguas ue aviam

    se formado a partir do latim vulgar. @urgiram, assim, as línguas neolatinas ou românicas &l!nguas

    originárias do latim vulgar(, como o portugu/s, o espanol, o franc/s, o italiano e o romeno. portugu/s é uma l!ngua neolatina, pois originou-se do latim vulgar, o idioma falado

     pelos antigos abitantes do Kácio.

    &>EEIE#, Kuiz #ntLnio. =i:

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    C0MUNICA0

    ue é comunica$'o3

     8o final do século MIM, comunica$'o era troca, entendimento, compreens'o,intercNmbio de mensagens no século MM, esse conceito foi ampliado e comunica$'o

     passou a ser definida como troca, entendimento, compreens'o, intercNmbio de mensagensentre seres da mesma espécie e atualmente é troca, entendimento, compreens'o,intercNmbio de mensagens entre seres da mesma espécie desde ue a?aintera$'oOcolabora$'oOcoopera$'o por parte do emissor &( e do receptor &E(.

    nt'o, podemos concluir ue tudo é comunica$'o, pois ela é de fundamentalimportNncia na vida de todos os seres vivos. Todos os animais ue vivem em sociedadeutilizam a comunica$'o. #s formigas e as abelas, por exemplo, desenvolveram umsistema de comunica$'o essencial para a sobreviv/ncia da espécie. # essa capacidade de se

    comunicar, damos o nome de linguagem e cada espécie possui uma linguagem pr=pria.# comunica$'o ocorre nas situa$%es em ue á inten$'o de comunicar algo aalguém causando uma rea$'o ou um efeito sobre o outro.

    interlocutor de um texto é o leitorOouvinte a uem ele, o texto, dirige-se preferencialmente, ou, em outras palavras, é o leitorOouvinte em uem pensa o autor nomomento da produ$'o de um texto. Há, para cada texto, n'o s= um contexto, mas tambémum interlocutor preferencial.

    C0MUNICA0 P MENSA1EM P TET0 P =IN1UA1EM

    =IN1UA1EM9 # linguagem é a express'o do pensamento. la tem caráter universal porue é a capacidade ue todos os seres vivos t/m de trocar ou de compreender mensagens. # principal fun$'o da linguagem é garantir a comunica$'o. # linguagem n'o éuma faculdade espec!fica do omem, ?á ue outros animais podem estabelecer comunica$'o com seus semelantes. 8'o devemos acar ue existe uma comunica$'oentre os omens e os papagaios, pois o ser umano é o *nico animal capaz de criar eutilizar a palavra como meio de comunica$'o. @e assim o fosse, os papagaios poderiam sair do local onde vivem e ir para outros lugares e, lá cegando, estabelecer comunica$'o comoutras pessoas ou com outros papagaios. Jesmo ue se?am treinados para repetir algumas

     palavras, nunca seriam vistos conversando com outros papagaios ou com outras pessoas.É importante ressaltar ue somente se comunicam seres da mesma espécie. 6or exemplo, as abelas comunicam ao enxame o local onde se encontra o néctar por meio deuma dan$a. Também os golfinos modulam sons para comunicar entre si a afli$'o, aalegria, o apelo Q a?uda.

    xistem dois tipos de linguagem9 a verbal e a n'o verbalR 8'o verbal &simb=lica(9 é auela ue n'o utiliza palavras. @'o exemplos de linguagemn'o verbal os sinais, os s!mbolos, as express%es faciais e corporais, os gestos, as cores, asimagens, os sons.R Ferbal &s!gnica(9 é auela ue utiliza sempre as palavras. É também conecida comol!ngua. 6ortanto, linguagem verbal ou l!ngua s'o a mesma coisa. s omens s'o os *nicos

    seres dotados de linguagem verbal, ou se?a, s'o os *nicos seres capazes de se expressar por meio de palavras.

    +

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    # linguagem é a forma concreta por meio da ual o omem expressa os pr=prios pensamentos, sentimentos e ideologias.

    =N1UA9 é um con?unto de signos e de regras de combina$'o desses signos com afinalidade de externar um pensamento. # l!ngua existe em estado potencial, pois estáarmazenada na mem=ria dos falantes de uma coletividade. @endo assim, ela é uma entidadeabstrata e também social porue foi institu!da ou imposta, ou se?a, é um contrato socialfirmado e, como tal, deve ser obedecida e seguida. 8enum usuário da l!ngua pLde, emmomento algum, opinar por meio de ue idioma ueria se comunicar.

    # l!ngua é uma conseu/ncia da evolu$'o da linguagem, ?á ue se trata de umasistematiza$'o de elementos representativos &signos(.

    # l!ngua é *nica, mas ela tem vários usos, pois dentro de uma unidade, ávaria$%es9 regionais, faixa etária, sociais, econLmicas, fatores interacionais &dependem dasitua$'o(.

    4A=A9 é a utiliza$'o da l!ngua pelo falante a seu modo, ou se?a, segundo as possibilidades

    dele. É a escola pessoal ue o indiv!duo faz dos signos &palavrasOvocábulos( da l!ngua, para a express'o do pensamento. É um ato individual, ?á ue cada pessoa tem uma maneira pr=pria de se expressar. :onsiste na emiss'o de determinados sons combinados de modo atransmitir significa$%es a outras pessoas. 8a fala, deixamos expressa nossa cren$a, nossafilosofia, nossa ideologia, nossa maneira de encarar o mundo ou determinada situa$'oenfim, nossa marca. 6odemos afirmar ue a fala é também concreta, pois é por meio delaue a l!ngua se materializa e toma forma.

    :ada indiv!duo se apropria da l!ngua de modo !mpar, ou se?a, de maneira pr=pria para se expressar, pois procura selecionar as formas de enuncia$'o ue melor exprimamgostos e pensamentos.

    DISCURS09 conceito de discurso é mais abrangente ue o de fala, ?á ue auelecompreende tanto a modalidade realizada oral &fala( uanto a realizada graficamente&escrita(. nt'o, discurso é a apropria$'o da l!ngua na modalidade falada &oral( ou escrita.

    0 SENTID0 DAS PA=AVRAS9 DEN0TA0 E C0N0TA0

    Dependendo do contexto em ue se encontra, uma palavra pode ter umasignifica$'o ob?etiva, clara, comum a todos, ou se?a, a palavra é empregada em sentidoreal. É o valor de)otati%o da palavra &sentido do dicionário(

    xs.9 "eão é o rei dos animais.#uele *arfo é de inox. me" é produzido pelas abelas.

    # mesma palavra, em outro contexto, pode sugerir outros significados, outrasinterpreta$%es. É o valor ,o)otati%o da palavra.xs.9 #uele omem é um "eão.#uele omem é um bom *arfo.Iracema era a ?ovem !ndia dos lábios de me".

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    ME:S:I

    D/ a significa$'o ue as palavras abaixo aduirem uando empregadas para atribuirsentido conotativo aos umanos. screva uma frase com sentido figurado para cada umadelas.

    a( rato9  

     b( cobra9  

    c( coru?a9  

    d( toupeira9  

    e( gata9  

    f( v!bora9  

    0

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    E=EMENT0S DA C0MUNICA0

    :onforme dito anteriormente, todo ato de comunica$'o é um processo no ual est'oenvolvidos seis elementos9 emissor, receptor, mensagem, c=digo, canal e referente.JI@@E9 também conecido como e)u),iador, ,odifi,ador, fo)te  ou remete)te, éuem elabora ou formula a mensagem ou toma a iniciativa de enviá-la. 6ode ser individualou coletivo.E:6TE9 também conecido como e)u),iat@rio$  de,odifi,ador  ou desti)at@rio, éuem recebe a mensagem e pode tornar-se, em seguida, também um emissor &resposta(.6ode ser individual ou coletivo, ouvinte ou leitor.J8@#CJ9 também conecida como e)u),iado, é o conte*do das informa$%estransmitidas. Jais especificamente, o con?unto de signos bem organizados ou n'o, maisclaros ou menos claros, ue o emissor envia ao receptor.:UDIC9 é a linguagem verbal ou n'o verbal utilizada. Jais especificamente, um

    con?unto de signos e de regras de combina$'o desses signos, as uais o emissor e oreceptor devem conecer muito bem para se comunicarem com efici/ncia.:#8#K9 é o meio concreto ue possibilita a transmiss'o da mensagem.:anal visual9 desenos, imagens fixas ou animadas, escrita, etc.:anal sonoro9 fala, m*sica, ru!dos, etc.E>E8T9 @'o o contexto, a situa$'o e os ob?etos aos uais a mensagem remete. É asitua$'o concreta ou real da mensagem, ou se?a, é a concretiza$'o da mensagem.

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    ME:S:I@

    1. 8as situa$%es de comunica$'o abaixo, indiue os elementos do processo.a( Ku!s escreveu um bilete para Veatriz em ue se podia ler9 Estou ,om saudadesF.

      

      

      

      

      

      

     b( pai conversa com a fila ao telefone e diz ue vai cegar atrasado para o ?antar.  

      

      

      

      

      

    c( Bm brasileiro toma um sorvete em uma sorveteria. #o perceber ue um americano estáolando, dirige-se a este, aponta para o sorvete e diz9 1oodF.

      

      

      

      

      

      

    d( Bm motorista ultrapassa o sinal fecado. Do outro lado da rua, o guarda de trNnsito

    aponta-le o sinal vermelo e notifica-o de ue foi multado mostrando a ocorr/ncia por 

    escrito.

      

        

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     8J9  

    :BE@9  

    6ESD9  

      &>ola separada( 2( :rie uma situa$'o de comunica$'o e indiue todos os elementos da comunica$'o.  

      

      

      

      

      

      

      

      

      

      

    4UNGES DA =IN1UA1EM

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    s textos, orais ou escritos, buscam sempre um efeito. Isso nos permite classificá-los com base nos elementos ue eles destacam na situa$'o de comunica$'o. De acordocom o elemento destacado, existe uma fun$'o presente na situa$'o de comunica$'o.6ortanto, se á seis elementos de comunica$'o, conseuentemente, á seis fun$%es delinguagem. @'o elas9

    1( 4u):ão emoti%a ou e?(ressi%a9 stá centrada no emissor, na 1W pessoa &eu(. xpressaos sentimentos, as emo$%es, a opini'o, os ?ulgamentos de uem fala em rela$'o Quilo deue está falando. texto é sub?etivo &texto sub?etivo é auele centrado na 1W pessoa, emue o emissor fala dos pr=prios sentimentos e emo$%es(.

    x.9 :omo estou feliz o?e4

    2( 4u):ão ,o)ati%a ou a(e"ati%a9 stá centrada no re,e(tor, na 2W pessoa &tuO voc/(. Édirigida ao receptor  com o ob?etivo de influenciá-lo a fazer ou a deixar de fazer alguma

    coisa. 6rincipais caracter!sticas9a( verbos no imperativo9xs.9 Be!a coca cola.Com(re batom.

     b( presen$a do pronome de tratamento Xvoc/Y.x. @e eu fosse %o,>, s= usava Havaianas.

    c( presen$a dos pronomes possessivos Xseu&s(, sua&s(Y.x.9 >usion, o carro ue tem o seu estilo.

    "( 4u):ão (oéti,a9 stá centrada na pr=pria me)sa*em. Faloriza a informa$'o pela formacomo é veiculada. # fun$'o poética real$a a elabora$'o da mensagem e caracteriza-se pelacria$'o da linguagem. 6ercebe-se um cuidado especial na organiza$'o da mensagem por meio da explora$'o das figuras de linguagem, do ritmo e das sonoridades.xs.9girafas  africanas  como meus av=s  uem me dera  ver o mundo

      t'o do alto  uanto v=s.

    X

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    +( 4u):ão f@ti,a9 stá centrada no ,a)a" ou apenas no ,o)tato. corre uando o emissor dese?a verificar se o ,a)a" de ,omu)i,a:ão está funcionando.x.9 X#lL, alL, marciano, aui uem fala é da Terra4Y

    ( 4u):ão refere),ia" ou i)formati%a9 :entrada no refere)te ou no assu)to. corre todavez ue a mensagem faz refer>),ia a acontecimentos, fatos, pessoas, animais ou coisas,com o ob?etivo de transmitir informa$%es. 8esta fun$'o, o ob?etivo é informar apenas.xs.9 @ol é o centro do nosso sistema planetário.  servi$o de meteorologia prev/ cuvas e ueda de temperatura neste final de semana.

    0BS.9  8uma mensagem, podem ser encontradas duas ou mais fun$%es, porém, sempreaverá predominNncia de uma delas.

     8J9  

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    :BE@9  

    6ESD9  

      &>ola separada(

    ME:S:I@

    Identifiue as fun$%es de linguagem presentes nos textos abaixo9

    1( Impress'o digital a olos vistos9 Fai cegar o dia em ue voc/ vai abrir portas comum simples olar. É o ue pretende a empresa americana @ensar, ue criou um sistema deidentifica$'o pela !ris. processo come$a com uma cNmera ue fotografa o olo em preto-e-branco. Depois, computadores classificam as áreas escuras ue aparecem na foto e criamuma espécie de c=digo de barras para a !ris. 8a ora de identificar o dono do olo, ocomputador simplesmente puxa o c=digo gravado e compara com a !ris do indiv!duo. #@ensar acredita ue o novo sistema, camado Irisdent, estará em uso em caixas eletrLnicos

    até o final deste ano. :om a promessa de fazer identifica$%es mais confiáveis até ue astradicionais impress%es digitais.

    2( \ 6ois é]- nt'o]- É fogo4- ^.- 8em fale.- É4- ^ se é4

    "( X&]( #co, no entanto, ue me falta intelig/ncia para explicar essa imagem, mas n'ome falta emo$'o para sentir o remoto e silencioso fasc!nio de seus segredos. 6or issolimito-me a fixar meus olos neste uadro de Jagritte e, sem saber o ue dizer, atino t'o-somente com um vago e contradit=rio sentimento de atra$'o. &]( 6rego mais uma vezmeus olos nesta imagem e revivo a impress'o de ue ela fita algum enigma em meu olar e, sem acar express'o para meu desconcerto, deixo ue estas palavras digam o uerealmente sinto e n'o sei dizer.Y

    )( essencial é saber ver @aber ver sem estar a pensar.@aber ver uando se v/.

    nem pensar uando se v/ 8em ver uando se pensa.

    +( m terra de olo uem tem um cego] I4 rrei4

    ( ue significa Xolar vulpinoY3 \ @ignifica Xolar de raposaY.

    0( \ Jeloral é melor e n'o faz mal4

    ( \ #lL, alL, responde4 \ #n3

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    5(  8a propaganda9 Xum filtro solar em ue voc/ poderá ser a musa dos pr=ximos ver%esY,temos um exemplo de fun$'o de linguagem9a( & ( referencial b( & ( metalingu!sticac( & ( fática d( & ( emotivae( & ( apelativa

    17( # fun$'o conativa ou apelativa está centrada no receptor da mensagem e solicita aaten$'o dele. É uma fun$'o muito utilizada nas propagandas por meio do uso de verbos noimperativo, usos do pronome possessivo ou do pronome de tratamento Xvoc/Y. #baixo,encontramos alguns dos mais conecidos  slogans; assinale os ue apresentam fun$'oconativa9

    a( Bm diamante é para sempre. & ( b( Deu duro, tome um Dreer. & (c( _norr é melor. & (d( 6%e na :Lnsul. & (

    e( >ogos :aramuru n'o d'o cabu. & (f( #buse, use :`#. & (g( Ita* está onde voc/ precisa. & (( :osturar é um ato de amor. & (i( Keg!timas, s= Havaianas. & (

     ?( @e eu fosse voc/, s= usava Falisre. & (( @e a marca é :ica, bons produtos indica. & (l( s elogios s'o para voc/. & (m( Dá o branco ue a sua fam!lia merece. & (

     

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    =N1UA + N0RMAS CU=TA E C0=0HUIA=

    # l!ngua, conforme ?á visto, é um c=digo de ue se serve o omem para elaborar mensagens, com o ob?etivo de se comunicar. xistem basicamente duas modalidades del!ngua, ou se?a, duas l!nguas funcionais9

    1 \ K!ngua culta ou l!ngua-padr'o9 é a l!ngua vernácula, ou da 8a$'o. la obedece ao padr'o culto, ou se?a, segue as regras ditadas pela Cramática 8ormativa. É utilizada pelosegmento mais culto e influente de uma sociedade &emissoras de rádio e televis'o, ?ornais,revistas, etc.(. ssa modalidade deve ser preservada porue assegura a unidade da l!nguanacional. É ?ustamente em nome dessa unidade, t'o importante do ponto de vista pol!tico ecultural, ue é ensinada nas escolas e difundida nas gramáticas.2 \ K!ngua popular, cotidiana ou colouial9 É mais espontNnea, mais criativa, maisdinNmica, mais expressiva e bem menos presa Qs regras gramaticais. #presenta altos n!veisde varia$'o &social, cultural, econLmica, geográfica, etc.(.

    6ara viver, é preciso conecer a l!ngua popular com sua espontaneidade, criatividade,dinamismo e expressividade para conviver, é preciso conecer a l!ngua culta. # ";)*ua

    ,o"oquia" garante %i%>),ia, a ,u"ta garante ,o)%i%>),ia.

    =N1UA ESCRITA /N0RMA CU=TA8 E =N1UA 4A=ADA /N0RMAC0=0HUIA=8

    # l!ngua escrita, estática, mais elaborada e menos econLmica, n'o disp%e derecursos pr=prios da l!ngua falada. xistem sociedades ágrafas, ou se?a, auelas em uen'o existe a l!ngua escrita, mas sim somente a falada.

    # acentua$'o &relevo da s!laba ou s!labas(, a entoa$'o &melodia da frase(, as pausas&intervalos significativos no decorrer do discurso(, além da possibilidade de gestos,olares, piscadas, etc., fazem da l!ngua falada a modalidade mais expressiva, mais criativa,mais espontNnea e natural, estando, por esse motivo, mais su?eita atransforma$%esOmodifica$%es.

     8enuma, porém, se sobrep%e a outra em importNncia. :abe Q escola ensinar asduas modalidades, mostrando as caracter!sticas e as vantagens de uma e de outra, semdeixar transparecer nenum caráter de superioridade ou inferioridade, ?á ue, na verdade,n'o existe. Isso n'o significa dizer ue se deve admitir tudo na l!ngua falada, pois anenum povo interessa a multiplica$'o de l!nguas a na$'o alguma interessa o surgimentode dialetos, conseu/ncia natural do enorme distanciamento entre uma modalidade e outra.

    # l!ngua escrita é, foi e sempre será mais elaborada ue a l!ngua falada, porue é a

    modalidade ue mantém a unidade lingu!stica de um povo, além de ser a ue faz o pensamento atravessar o espa$o e o tempo.É importante salientar ue a norma a ser empregada deve variar de acordo com a

    situa$'o em ue se desenvolver o discurso, ou se?a, o ambiente sociocultural determina on!vel da l!ngua ue deverá ser utilizado. vocabulário, a sintaxe, a pron*ncia e até aentoa$'o variam, segundo esse n!vel.  6ortanto, na escrita, deve sempre prevalecer o padr'o culto na fala, o n!velcolouial pode ser empregado, dependendo da situa$'o de comunica$'o.

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    =IN1UA1EM 40RMA=$ IN40RMA= E ACADMICA

    Dependendo do assunto e dos leitores, é necessário escoler entre linguagem formale informal. :onsidere as caracter!sticas e os usos de cada uma delas.

    =i)*ua*em 4orma"' é usada em textos sérios, como estudos de pesuisa, editoriais ecartas comerciais expressa-se em per!odos completos, com estruturas mais complexas n'oapresenta avalia$%es pessoais, colouialismos, g!rias nem contra$%es.=i)*ua*em I)forma"' é usada em textos descontra!dos, casuais, como cartas para amigos

     \ mais especificamente para >#K#E expressa-se em estruturas gramaticais mais simplesusa linguagem cotidiana pode apresentar colouialismos, g!rias, contra$%es e abrevia$%es.

    6ode-se usar linguagem formal ou informal para escrever sobre um mesmo t=pico.ntretanto, o uso de uma ou de outra irá resultar num tom diferente9xs.94orma"'

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     1*(2A&Imita em tudo a escrita e, por isso mesmo,soa artificial.

     &0(3(Ambora respeite as normas gramaticais,

     procura uebrar determinadas padroniza$%es para obter o efeitoestil!stico dese?ado, unindo o conte*do a

    uma forma inovadora.

    Há várias maneiras de expressar ideias e seu uso depende da situa$'o. 6or ueent'o o texto empresarial deve privilegiar a linguagem formal3 6orue, ao contrário dasdemais variantes, s= ela evitará9

    • uso de termos compreendidos apenas por uma das partes envolvidas nacomunica$'o

    • uso de express%es informais, pois, elas determinariam a uebra da imparcialidadena transmiss'o da informa$'o e a possibilidade de descrédito da mensagem

    • # ocorr/ncia de uebra dos procedimentos gramaticais ue constroem a imagem deletramento, isto é, de um grau de escolaridade propiciador de credibilidade.

     Ao escrever a um cliente, responder a solicitações e passar uma informação sobre

    diversos assuntos, uais características voc! acredita serem ualidades do te"to

    empresarial#

    Focabulário sofisticado3

    @im 8'o

    Focabulário simples e formal3

    @im 8'o

    Focabulário informal3

    @im 8'o

    :lareza3

    @im 8'o

    b?etividade3

    @im 8'o

    >rases curtas3

    @im 8'o

    >rases longas3

    @im 8'o

    >rases rebuscadas3

    @im 8'o

    Cramática correta3

    @im 8'o

    0 C0NCEIT0 DE ERR0 EM =N1UA

    m rigor, ninguém comete erro em l!ngua, exceto em ortografia o ue se comete,normalmente, s'o transgress%es da norma culta. De fato, auele ue, num momento !ntimodo discurso, diz9 X8inguém deixou ele falarY, n'o comete propriamente erro, mastransgress'o da norma culta. Bm rep=rter, ao cometer uma transgress'o na fala, transgridetanto uanto um indiv!duo ue comparece a um ?antar tra?ando bermuda e camiseta. uedeve ser levado em considera$'o é o momento do discurso ue pode ser !ntimo, neutro ousolene.

    momento !ntimo é auele em ue as falas s'o livres e descontra!das9 em casacom os parentes, em reuni%es com os amigos ou ualuer outra situa$'o de informalidadeem ue os interlocutores est'o livres para falar.xs.9

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    u n'o vi ela o?e.u le amo.

     8'o assisti o futebol.Deixe eu ver isso.ntrou e saiu do Lnibus.

     8os momentos neutros, deve prevalecer a l!ngua-padr'o, ue á a l!ngua da 8a$'o,como forma de respeito. momento neutro é o utilizado nos meios de comunica$'o demassa &rádio, televis'o, ?ornais, revistas, etc.(. is por ue a transgress%es n'o s'oadmitidas.

     8esse momento, as constru$%es devem ser9&u( 8'o a vi o?e.u oOa amo.

     8'o assisti ao futebol.Deixe-me ver isso.ntrou no Lnibus e saiu dele.

    momento solene, acess!vel a poucos, é o da arte poética, caracterizado por momentos de rara beleza. m se tratando de arte, tudo é permitido, eis o ue designamosde Xlicen$a poéticaY.x.9XToda vez ue eu via?ava pela estrada de uro fino, de longe eu avistava a figura de ummenino, ue corria, abria a porteira, depois vina me pedindo9 Toue o berrante seu mo$oe é pra mim ficar ouvindo.Y

    1RIA9 #o contrário do ue muitos pensam, a g!ria n'o constitui um flagelo da l!ngua. mal maior da g!ria reside na ado$'o dela como forma permanente de comunica$'o,desencadeando um processo n'o s= de esuecimento, como de desprezo do vocabuláriooficial. Bsada no momento certo, porém, a g!ria é um elemento da l!ngua ue denotaexpressividade e revela grande criatividade, desde ue, naturalmente, adeuada Qmensagem, ao receptor e ao meio. #inda ue criativa e expressiva, a g!ria s= é admitida nal!ngua falada. # l!ngua escrita n'o a tolera, a n'o ser na reprodu$'o da fala de determinadomeio ou época, cu?a inten$'o é apenas documentar um fato, ou em casos especiais decomunica$'o entre amigos, familiares, etc., caracterizada pela linguagem informal.

    JAR109 É a g!ria das profiss%es. Fisa Q precis'o técnica e normalmente aparecetambém na forma escrita9 ?uridiu/s, informatiu/s, pedagog/s, tecnolog/s.

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    0 HUE TET0#

    # palavra texto vem do latim 040%/ e significa te,ido. @em d*vida alguma, a palavra texto é familiar a ualuer pessoa, mas n'o á como falar do ue se?a um texto semter uma ideia do ue é a significa$'o e do ue é a linguagem.

     8'o existe texto inocente, ou se?a, todo texto tem uma inten$'o9 expressar umaopini'o, informar algo, apresentar um assunto, contar uma ist=ria. # essa inten$'o cama-se i)te):ão ,omu)i,ati%a ou i)te):ão dis,ursi%a.

    DE4ININD0 TET0XTexto é toda a constru$'o cultural ue aduire um significado devido a um sistema

    de c=digos e inven$%es9 um romance, uma carta, uma palestra, um uadro, uma foto, umatabela s'o atualiza$%es desses sistemas de significados, podendo ser interpretados comotextosY &6K#T ` >IEI8. =i:

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    1NER0S E TIP0=01IAS TETUAIS

    C/neros textuais s'o tipos espec!ficos de texto de ualuer natureza, literários oun'o. Tanto na forma oral como na escrita, os g/neros textuais s'o caracterizados por fun$%es espec!ficas e organiza$'o ret=rica mais ou menos t!pica. @'o reconec!veis pelascaracter!sticas funcionais e organizacionais ue exibem e pelos contextos onde s'outilizados. C/neros textuais s'o formas de intera$'o, reprodu$'o e poss!vel altera$'osociais ue constituem ao mesmo tempo, processos e a$%es sociais e envolvem uest%es deacesso &uem usa uais textos( e poder.

    6odemos falar em g/neros variados ue v'o do cart'o-postal e do telegrama ao textocient!fico e conto, fábula, anedota, poema, cartaz, crLnica, e-mail, receita, manual, of!cio,carge, etc.

    @'o textos ue circulam no mundo, ue t/m uma fun$'o espec!fica, para um p*blicoespec!fico e com caracter!sticas pr=prias. s g/neros s'o como processos e a$%es sociais.

    @'o processos por estarem intimamente relacionados ao social, ou se?a, se á mudan$associais, por conseguinte, á altera$%es na constitui$'o do g/nero, por n'o serem entidades

     prontas e acabadas. @'o a$%es sociais por promoverem modifica$%es no mundo, narealidade, isto é, por meio dos g/neros s'o realizadas a$%es, coisas s'o feitas causando,com isso, mudan$as de estado.

    s g/neros s'o l!ngua em uso, s'o l!ngua viva, s'o instrumentos de comunica$'o.:omo s'o instrumentos de comunica$'o indispensáveis, todas as pessoas usam

    g/neros para se comunicar. fato de todas as pessoas dominarem pelo menos algunsg/neros, dá uma base para ue elas possam aprender outros e mais outros, de forma

    infinita.# fim de simplificar o entendimento de diversos estudos em torno desse assunto, foicriado o uadro abaixo, pautando-se no estudo de Kuiz #ntLnio Jarcusci.

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    $ipos te"tuais %!neros te"tuais

    Designam uma seu/ncia definida pelanatureza lingu5stica de suacomposi$'o. @'o observados aspectos

    lexicais, sintáticos, tempos verbais,rela$%es l=gicas.

    @'o os tetos materializados encontradosem nosso cotidiano. sses apresentamcaracter5sticas sociocomunicativas 

    definidas por seu estilo, fun$'o,composi$'o, conte*do e canal.

    Descri$'o 8arra$'o Disserta$'o9 argumentativa&argumenta$'o com o ob?etivo deconvencer(, e expositiva ou opinativa&exposi$'o de uma ideia sem tentativade convencimento( In?un$'o &texto apelativo(

    Informativo ou explicativo 6oético

    :arta pessoal Vilete Diário pessoal #genda #nota$%es Eomance Eesena Vlog

    -mail Vate-papo &:at( rut, J@8, >aceboo  Fideoconfer/ncia >=rum #ula expositiva, virtual Eeuni'o de condom!nio Debate ntrevista Kista de compras 6iada @erm'o :ardápio Hor=scopo Janual de instru$%es de uso Inuérito policial Telefonema Eeceitas Vulas de remédio, etc. Hist=rias em uadrinos &H

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    s textos variam conforme as inten$%es do autor, podendo ser des,riti%os, )arrati%os$i)formati%os ou e?("i,ati%os, dissertati%os ou ar*ume)tati%os, i)&u)ti%os ou a(e"ati%ose (oéti,os.

    Earamente um texto é constru!do com as caracter!sticas de um s= tipo. mais comum éencontrarmos os vários tipos em um s= texto. # esse fenLmeno, damos o nome de textomisto &auele em ue as tipologias aparecem mescladas(.

    PRINCIPAIS CARACTERSTICAS DAS TIP0=01IAS TETUAIS

    Eesumo

    1( DESCRI0  \ &texto descritivo(. Descrever é caracterizar pessoas, animais,ob?etos, situa$%es, lugares, por meio de ad?etivos, verbos de estado &de liga$'o( metáforase compara$%es. texto descritivo é estático, isto é, n'o possui a$%es. Também n'o obedecea uma estrutura ele, geralmente, está contido numa outra tipologia, por exemplo, numtexto narrativo, informativo, poético, etc. s verbos de a$'o, uando utilizados, devem ser flexionados no pretérito imperfeito do modo indicativo.

    2( P0TIC0 \ &>un$'o de linguagem presente9 6oética(. Texto estruturado em formade poesia valoriza a forma, explora rimas, sonoridade, métrica, figuras de linguagem.6resente nos textos literários, poesias de modo geral, letras de m*sicas, parlendas, trava-l!nguas, provérbios, slogans.

    "( INJUNTIV0 ou APE=ATIV0  \ &>un$'o de linguagem presente9 :onativa ou#pelativa(. Texto presente nas propagandas, busca sensibilizar o interlocutor por meio da

     persuas'o &elemento fundamental nesta tipologia(, apelando para os sentimentos e emo$%esdele cu?o ob?etivo é vender uma ideia ou um produto.

    @'o caracter!sticas desta tipologia9

    - 6ronome de tratamento Xvoc/Y x.9 B8IJD9 o plano de sa*de ue voc/ merece.

    - pronome possessivo Xseu&s(Y, Xsua&s(Y x.9 Xmo, o sab'o ue dá o branco ue suafam!lia merece.Y

    - verbos no imperativo &modo verbal ue designa ordem, dese?o, convite(. x.9 Fenanos conecer e se?a nosso cliente.

    )( IN40RMATIV0 ou  EP=ICATIV0 + &>un$'o de linguagem presente9Eeferencial, informativa, ou explicativa( :omo o pr=prio nome diz, tem a fun$'o deinformar algo a alguém. stá presente nos textos de ?ornais, revistas, livros didáticos,trabalos cient!ficos, bulas de remédio, manuais de instru$'o.

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    +( NARRA0 \ &texto narrativo(. s textos narrativos t/m a fun$'o de narrar, contar,relatar um fato, um acontecimento &real ou n'o( numa seu/ncia temporal linear, possuiuma estrutura &introdu$'o, desenvolvimento9 complica$'o e cl!max, desfeco ouconclus'o(, possui elementos9 personagem, tempo, espa$o, enredo, conclus'o( e foconarrativo9 1W ou "W pessoa. # narra$'o, ao contrário da descri$'o, é um texto dinNmico,ent'o, por essa raz'o, possui verbos de a$'o flexionados no pretérito perfeito do modoindicativo.

    ( DISSERTA0 \ &texto dissertativo9 n*cleo é a ideia(. sta tipologia caracteriza-se pela Xdefesa de uma opini'oY com ou sem o ob?etivo de convencer &elemento presente nasdisserta$%es ue leva o interlocutor a refletir, por meio de um racioc!nio, sobre o ponto devista defendido pelo autor do texto(. xistem dois tipos de disserta$'o9 a opinativa ouexpositiva9 esta n'o tem a inten$'o de convencer o interlocutor e a argumentativa9 esta

    trabala com o convencimento, portanto, busca convencer o interlocutor. convencimentoocorre por meio de argumentos &argumentum9 palavra de origem latina ue significa Xfazer 

     brilar ou cintilar uma ideiaY(. # estrutura desta tipologia compreende9 introdu$'o ouapresenta$'o, desenvolvimento ou argumenta$'o, desfeco ou conclus'o. s verbos devemestar flexionados no presente do modo indicativo.

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    TET0 DESCRITIV0

     8o texto descritivo, a inten$'o do autor é a de caracterizar &por meio de ad?etivos(,apresentar aspectos ou atributos dos seres &imaginários ou reais, animados ou inanimados(retratados. stilisticamente, as figuras de linguagem ue predominam s'o as metáforas e ascompara$%es. Kinguisticamente, s'o os substantivos acompanados de ad?etivos.

     8ormalmente, os verbos est'o no pretérito imperfeito do indicativo ou s'o verbos deliga$'o. texto descritivo pode ser comparado a uma fotografia, com a diferen$a de ue,auela utiliza a imagem e este, a palavra.

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     8J9  

    :BE@9  

    6ESD9  

      &>ola separada(

    ME:S:I@

    1( Descreva f!sica e psicologicamente um colega de sala de aula. Kembre-se de utilizar ad?etivos e compara$%es.

      

      

      

      

        

      

      

      

      

    2( Descreva um ob?eto.  

      

      

      

      

      

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    TET0 INJUNTIV0 0U APE=ATIV0

      &>un$'o de linguagem presente9 :onativa ou #pelativa(. # palavra in6unção significaXordem formal, imposi$'o, exig/nciaY. Bma das formas verbais do texto in?untivo é omodo imperativo. s textos in?untivos exemplificam o uso da linguagem na fun$'oapelativa &ou conativa(.

    xs.9 Be!a coca-cola.

    Com(re batom, ,oma batom4

    Vem pra :aixa %o,> também4

    B8IJD, o plano de sa*de ue tem o atendimento ue a sua fam!lia merece4

    TET0 P0TIC0

      &>un$'o de linguagem presente9 6oética( 8o texto poético, o ob?etivo é a pr=pria

    constru$'o da mensagem. texto poético valoriza sons, ritmos e a variedade de sentidos.6odemos encontrar textos poéticos narrativos, descritivos, informativos ou in?untivos,como algumas mensagens publicitárias.

    S0NET0 DE SEPARA0

    De repente do riso fez-se o pranto@ilencioso e branco como a bruma das bocas unidas fez-se a espuma das m'os espalmadas fez-se o espanto.

    De repente da calma fez-se o ventoez-se de triste o ue se fez amante de sozino o ue se fez contente.

    >ez-se do amigo pr=ximo o distante>ez-se da vida uma aventura erranteDe repente, n'o mais ue de repente.

    &JE#@, Fin!cius de. Poesia ,om("eta e (rosa. Eio de Aaneiro9 8ova #guilar, 15, p.22-220.(

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    TET0 IN40RMATIV0 0U EP=ICATIV0

    &>un$'o de linguagem presente9 Eeferencial ou Informativa( É auele tipo de texto presente em ?ornais &texto de imprensa(, revistas, livros didáticos, trabalos cient!ficos,relat=rios. :omo o pr=prio nome diz, tem a fun$'o de informar o leitor sobre algum

    acontecimento. texto informativo deve ter uma linguagem ob?etiva e n'o se confunde com os textos

    de natureza art!stica ou literária. 6rocura transmitir conecimentos ou analisar umfenLmeno ou uma teoria.

    x.9 :#DE8 TE# 8F DI:I8hEI D IDI#@ >IT#@

    laubert &121 \ 17(. ntre os principais lugares-comuns, est'o9 X>ome eroY, Xglobaliza$'oY, neoliberalismoY, e

    Xretomada do cinema brasileiroY.  &4o"Ka de S- Pau"o, 21O5O277"(

    A("i,a:ão das difere)tes formas de ,om(osi:ão deste ti(o de te?to

    DITEI#K

    1. :onceito9 editorial veicula a opini'o do ?ornal ou, mais especificamente, dadire$'o do =rg'o ?ornal!stico. :onsiste em um comentário sobre o mais importante fatonoticiado, se?a anteriormente, se?a na mesma edi$'o ou até mesmo em outro ?ornal ou meiode comunica$'o.

    2. :aracter!sticas9 Tem caráter opinativo, e, assim, aproxima-se da disserta$'o, pelaexposi$'o de opini'o distingue-se da not!cia, ue veicula informa$'o. 6or representar aopini'o da dire$'o do ?ornal, geralmente n'o traz assinatura e deve adotar um tom, uanto

     poss!vel, impessoal.

    ". strutura$'o9 editorial, por ter caráter dissertativo, estrutura-se nas tr/s partesfundamentais9 introdu$'o, explana$'o, desenvolvimento ou argumenta$'o e conclus'o oufeco. # introdu$'o n'o deve ser longa deve ser breve, clara, instigante para camar aaten$'o do leitor. # explana$'o deve ser concatenada, l=gica, organizada, levando Q

    conclus'o do texto.Cara,ter;sti,as do te?to &or)a";sti,o9 Bma not!cia ou reportagem costuma ser divididaem tr/s partes9 mancete ou t!tulo, primeiro parágrafo e restante da not!cia.

    a( Jancete ou t!tulo9 Tem o ob?etivo de tentar despertar o interesse do leitor pela leitura.É uma mensagem condensada, rápida e, muitas vezes, surpreendente destaca-segraficamente do resto da not!cia, pois vem sempre em letras mai*sculas, em negrito ecentralizada.

     b( XoloY da not!cia9 Fem logo abaixo do t!tulo. >rase de impacto ue tem a fun$'o de

    criar no leitor interesse pela not!cia, por meio de uma s!ntese dela. Distingue-se do t!tulo

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     por apresentar um tamano de letra menor, em geral, em estilo itálico. Isso faz com uetambém se diferencie do corpo do texto, ?á ue este aparece num tamano ainda menor.

     8em todas as not!cias possuem XoloY.

    c( Kide &lead(9 É o primeiro parágrafo da not!cia e o mais importante. :aracteriza-se por9

    - conter as primeiras informa$%es

    - ser breve9 apenas um parágrafo

    - responder Qs perguntas9

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     8J9  

    :BE@9  

    6ESD9  

      &>ola separada(

    ME:S:I

    @elecione uma not!cia de ?ornal ue contena todos os elementos citados acima. mseguida, indiue-os. 8o lide, identifiue todos os elementos9

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    TET0 NARRATIV0

     8o texto narrativo, a inten$'o do autor é a de narrarOrelatarOcontar fatos, acontecimentosreais ou imaginários ue se sucedem no tempo &seu/ncia linear(, envolvendo personagense a$'o.

    a( A estrutura da )arra:ão é9- I8TEDBk

    - D@8FKFIJ8T9 L complica$'o9 recurso utilizado pelo narrador para prender a aten$'o do leitor, e as tens%es provenientes dessa situa$'o de deseuil!brio devemaumentar gradativamente até atingir o cl!max.

      L cl!max9 é o ponto máximo do conflito, o momentodecisivo. #s novelas ou filmes a ue assistimos, por exemplo, fazem sucesso porueapresentam diversos conflitos ue se desencadeiam até alcan$ar o cl!max.

    - :8:KB@ B D@>:H9 é o final da narrativa.

     8ormalmente, os verbos est'o no pretérito perfeito do indicativo. b( 0s e"eme)tos da )arra:ão são9

    - 6ersonagem &ns(9

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     8J9  

    :BE@9  

    6ESD9  

      &>ola separada(

    ME:S:I

     8o texto narrativo abaixo, indiue a estrutura, os elementos constitutivos e o foconarrativo.

    TRA1DIA BRASI=EIRA

    Jisael, funcionário da >azenda, com " anos de idade.:oneceu Jaria lvira na Kapa, - prostitu!da, com s!filis, dermite nos dedos,uma alian$a empenada e os dentes em peti$'o de miséria.

    Jisael tirou Jaria lvira da vida, instalou-a num sobrado no stácio, pagoumédico, dentista, manicura... Dava tudo uanto ela ueria.

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    TET0 DISSERTATIV0 0U AR1UMENTATIV0

     # inten$'o do autor de um texto dissertativo é a de expor e discutir ideias, por meio de argumentos &exemplos, ?ustificativas, evid/ncias(. # palavra XargumentoY é deorigem latina XargumentumY em ue XarguY significa9 fazer brilar, iluminar, cintilar umaideia. 6ortanto, argumenta$'o é todo procedimento lingu!stico ue visa a convencer, afazer o receptor aceitar o ue foi comunicado, a levá-lo a crer no ue foi dito e a fazer oue foi proposto.

    texto dissertativo deve ter, pelo menos, tr/s parágrafos9

    Estrutura9

    - I)trodu:ão ou A(rese)ta:ão9 sta parte consiste na apresenta$'o do tema [ argumentosresumidos.

    - Dese)%o"%ime)to ou Ar*ume)ta:ão9 s argumentos apresentados na primeira parte &naintrodu$'o( s'o desenvolvidos aui buscando convencer ou influenciar o leitor.

    - Desfe,Ko ou Co),"usão9 Eeafirma$'o do tema [ posicionamento do autor &proposta desolu$'o(.

    texto argumentativo procura convencer, propondo ou impondo ao receptor umainterpreta$'o particular de uem o produz. 6or isso, mesmo, visa a defender uma tese oure?eitá-la. texto argumentativo n'o se confunde com os textos informativos, pois nestesos fatos e ideias n'o s'o geralmente expostos com o ob?etivo de convencer o receptor. mgeral, o desenvolvimento de uma argumenta$'o comporta tr/s etapas9

    - uma tese, ue enuncia o ponto de vista ue será ob?eto de demonstra$'o- os argumentos, elementos abstratos geralmente apresentados em ordem crescente deimportNncia e ue ?ustificam a tese

    - e as provas ue sustentam os argumentos e ue devem ser elementos concretos &fatosocorridos, depoimentos ou cita$%es de intelectuais reconecidos, fatos ist=ricos(.

    DI4ERENA ENTRE C0NVENCER E PERSUADIR 

    C0NVENCER PERSUADIR  R é um exerc!cio l=gico R é um exerc!cio ret=ricoR dirige-se unicamente Q raz'o R procura atingir o sentimentoR possui caráter puramente

    demonstrativo e atemporal

    R tem caráter ideol=gico, sub?etivo

    e temporalR é capaz de atingir um Xaudit=riouniversalY

    R dirige-se a um Xaudit=rio particularY

    TEMA9 tema é geral assunto ue será abordado por todos.

    TTU=09 Dizemos ue o t!tulo é particular porue cada autor do texto atribuirá a ele um

    t!tulo ue será cria$'o pr=pria, *nica.

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    Cara,ter;sti,as do t;tu"o

    R deve vir centralizado na fola

    R deve conter no máximo tr/s palavras &lembre-se de ue artigos, preposi$%es, con?un$%es

    e pronomes s'o contados como palavras(R deve ser bastante criativo e original &atraente( para atrair a aten$'o do leitor e este sinta-se interessado em ler o texto(

    R nunca deve vir sublinado

    R nunca deve vir entre aspas

    R no final do t!tulo, nunca usar ponto-final pontos de exclama$'o podem ser usados e pontos de interroga$'o também podem desde ue a pergunta feita no t!tulo se?a respondidano texto

    R pular uma lina entre o t!tulo e o corpo do texto.

    JDK@ D TMT@ DI@@ET#TIF@

    Parti,i(a:ão do a"u)o

    aluno tem direito de participar das decis%es escolares, pois possui informa$%es, temideias pr=prias como ualuer pessoa e a vida dele é afetada por auilo ue ocorre naescola.

    Ho?e, a maioria das crian$as e adolescentes t/m acesso aos meios de comunica$'o de

    massa. 6or meio da televis'o, dos ?ornais, das revistas, das redes informatizadas como aI8TE8T, recebe todo tipo de informa$'o ue le permite saber o ue ocorre no pa!s eno mundo. ra, deter informa$%es é um primeiro e importante reuisito para tomar decis%es adeuadas.

    #lém de ter informa$%es, o aluno, como ualuer ser umano dotado de intelig/ncia, écapaz de pensar, de formular ideias originais, de analisá-las, criticá-las e, uando for ocaso, de reformulá-las se le apresentam um argumento contrário convincente. Tem,

     portanto, mais uma condi$'o necessária Q participa$'o.m terceiro lugar, o aluno tem um direito leg!timo de participar das decis%es escolares9

    ele é o elemento principal da escola, ue s= existe para formá-lo, transmitindo-leconecimentos e valores adeuados Q vida pessoal e social. u se?a, a escola tem umainflu/ncia considerável na vida do aluno. Deixá-lo Q margem das decis%es significa tirar-le o direito de decidir sobre a pr=pria vida.

    6or tudo isso, o aluno deve ser solicitado a dar opini%es e a a?udar na solu$'o dos problemas do cotidiano escolar, n'o s= porue esse é um direito de ualuer pessoa e ele écapaz de exerc/-lo, mas também para ue se torne um cidad'o abituado a participar dasdecis%es.

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    :BE@9  

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      &>ola separada(

    EERCCI0S

     8os fragmentos abaixo, identifiue o&s( tipo&s( de texto.

    Para es(e,ia"istas$ (a;s )ão ,o)se*ue a"fa!etiar adequadame)te

    a( Eelat=rio encomendado pela :omiss'o de duca$'o da :Nmara dos Deputados a seteespecialistas na área concluiu ue o pa!s n'o está conseguindo alfabetizar adeuadamentesuas crian$as e ue as avalia$%es existentes á mais de dez anos n'o est'o sendo utilizadas

     para melorar a ualidade do ensino.

    &4o"Ka de S- Pau"o, 1O5O277"(

     b( 8a vida, o olar da opini'o, o contraste dos interesses, a luta das cobi$as obrigam agente a calar os trapos velos, a disfar$ar os rasg%es e os remendos, a n'o estender aomundo as revela$%es ue faz Q consci/ncia e o melor da obriga$'o é uando Q for$a deemba$ar os outros, emba$a-se um omem a si mesmo, porue em tal caso poupa-se ovexame, ue é uma sensa$'o penosa, e a ipocrisia, ue é um vicio ediondo. &Jacado de#ssis(

    c( Xstava claro o céu, tépido o ar, e as bou$as e montes floridos. m/s era de dezembrode 15", em véspera de natal.Y &:amilo :astelo Vranco(

    d(

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    g( X#s palavras atravessam praticamente todas as dimens%es da nossa realidade, ue estamossempre construindo. #ssim, somos todos capazes de linguagem, capazes de express'o com as

     palavras, apesar de todos os esmagamentos e de todas as manipula$%es. #pesar de tudo,falamos e pensamos.Y &@everino Varbosa, m!lia #maral(

    ( XTodo omem é macista. Desde peueno se aprende na fam!lia, na escola, nas revistas emuadrinos, nos lmes e nas propagandas de tev/ ue ao omem cabem os principais papéis9ele é o mais esperto e inteligente nos lmes policiais o centro das decis%es na vida familiar oestadista, o cefe de se$'o, o artista e o g/nio na vida social enm é sempre o protagonista deuma narrativa feita por e para omens.Y &:iro Jarcondes >ilo(

    i( s gregos temiam Jorfeu, o deus dos sonos, porue acreditavam ue toda noite, aoadormecer, a divindade poderia atormentá-los enviando pesadelos aterrorizantes. # ci/ncia,

     porém, está conseguindo provar ue o sono é um bom professor. le organiza as ideias, ensinaa mente a resolver problemas e nos faz aprender o ue toda a concentra$'o de um dia inteirode vig!lia é incapaz de conseguir. Xnuanto dormimos, nosso cérebro conecta dados ue

    acabou de guardar com outros acumulados no decorrer dos anosY, afirmou Q @uper oneurologista Eobert @ticgold, da Bniversidade Harvard, nos stados Bnidos.

    8 Su(eri)teressa)te, novembroO1555( 

     ?( X# :larinda era uma mulatina uase branca, cabelo bom, perfil fino e corpo vibrante &...(Teria seus uatorze ou uinze anos, era um pouco dentu$a, ria Q toa, gostava de entremear astran$as com cravinas e folas de man?eric'o \ mas logo a Iná Ku!sa4 Te raspo a cabe$a

     piolenta... la e as outras recortam-se na mina mem=ria como sombras graciosas, como ofriso de uma ?arra antiga, como siluetas mitol=gicas descendo a encosta do cabo @ounion, ao

     pLr-do-sol, contra céu impass!vel e mar terr!vel. nfora ue ficou da infNncia, ceia de suasformas e do forte ceiro dauelas adolesc/ncias brunidas pelo suor do trabalo doméstico.#ncilas... tal complexo ancilar. #ncilas \ servas4 Do @inL, dos sinozinos e fa$a-se nelassegundo a sua vontade. Fontade deles, ?á se v/... # :atita, essa, era menina. Iria pelos seussete anos e regulava com meu irm'o Aosé. 8'o se camava :atita, n'o. Eespondia pela gra$ade vangelista Verta e logo mina av= pulou. u/3 Verta3 :omo mina fila3#bsolutamente4 Isso n'o é nome de negra. 8ome de negra é Valbina, :lem/ncia, ufrosina,6orcina, portuna, erbina ou :atita. Fai ser :atita. # :atita foi posta pela m'e, dormindo,num trilo da 6iau. >ica uieta, bem uietina, feca o olo, dorme, ue ?á volto. Jas odiabino acordou, levantou, saiu e ainda foi ?ogado contra o barranco pelo vento dalocomotiva ue passava bufando. Fieram entregá-la em nossa casa.Y &8ava, 150), p.+(

    ( X@eriam onze oras da man'. :ampos, segundo o costume, acabava de descer doalmo$o. :om a pena atrás da orela e o len$o por dentro do colarino, dispuna-se a prosseguir no trabalo interrompido pouco antes. ntrou no escrit=rio e foi sentar-se Qsecretária.Y lu!sio #zevedo(

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    C0NJUNGES + E=EMENT0S DE C0ES0

    Co)&u):),ia.

    •  porue, como, visto ue, ?á ue, ue, uma vez ue, pois ue

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     Co)se,uti%as \ expressam ideia de ,o)sequ>),ia.

    • &tal, tanto, tamano, t'o( ... ue

    Como

    • :ausal - porue• :omparativa - igual• :onformativa - conforme

    Causa"

    • 6orue estava ansioso, agiu precipitadamente.• :omo eu insisti, ela cedeu.

    Com(arati%as

    • la é vaidosa como &é( a m'e &é(.

    Co)formati%a

    • les nos trataram como esperávamos.

    Porque

    • con?un$'o subordinativa causal• con?un$'o coordenativa explicativa

    Co)&u):ão Coorde)ati%a E?("i,ati%a

    • Depois de uma ora$'o ue apresenta verbo no imperativo.

    Fena cá porue estou mandando

    • Depois de uma ora$'o ue apresenta verbo no sub?untivo exprimindo dese?o&ora$'o optativa(.

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      &>ola separada(

    EERCCI0S + E=EMENT0S DE C0ES0

    Texto para as uest%es 1 e 2.

    X

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    e( & ( introduzir ideia de concess'o e retomar X:ongressoY.

    )( Xu assobiava, corria e subia em árvores como os garotos. De modo ue a ideia de

    liberta$'o das muleres n'o cegou a me ocorrer.Y 8esse treco, a rela$'o estabelecida pelo conector Xde modo ueY é de9a( & ( causa e conseu/ncia

     b( & ( meio e fimc( & ( condi$'o e condicionadod( & ( tempo anterior e tempo posteriore( & ( compara$'o e comparado.

    +( Xs blocos reunidos na :imeira, no Eio de Aaneiro, inclu!ram uropa, :aribe e #méricaKatina, ou se?a, auilo ue camamos de cidente sem os stados Bnidos, o maior 

     parceiro comercial do planeta Terra nessa virada de mil/nio.

    @endo o principal comprador e o principal vendedor de uase toda a produ$'omundial, os stados Bnidos podem parecer o gigante Culliver amarrado por pigmeus.Jas é poss!vel ue a roda da ist=ria tena iniciado devagarino, aui mesmo no

    Vrasil, um novo ciclo e fecado outro.Y  &:arlos Heitor :on(:onsidere as seguintes afirma$%es9I \ s stados Bnidos s'o o maior parceiro econLmico do planeta Terra nesta virada demil/nio.II \ 8o segundo parágrafo, a rela$'o entre as ideias é de causa e conseu/ncia.III \ 8o terceiro parágrafo, expressa-se a condi$'o para ue um novo ciclo ist=rico seestabele$a.

    #ssinale9a( & ( se todas est'o corretas

     b( & ( se apenas II e III est'o corretasc( & ( se apenas I está corretad( & ( se apenas I e II est'o corretase( & ( se apenas I e III est'o corretas.

    ( amor é um sentimento t'o delicado que$ Os %ees$ a *e)te se satisfa a(e)as ,om ai"usão de ue ele existe. # ora$'o em destaue expressa9a( & ( tempo

     b( & ( finalidadec( & ( condi$'od( & ( conseu/nciae( & ( propor$'o.

    0( # forma sintética do provérbio X>arina pouca, meu pir'o primeiroY está corretamentedesenvolvida, sem altera$'o de sentido, nesta outra vers'o9a( & ( Havendo pouca farina, meu pir'o vem em primeiro lugar.

     b( & (

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    E=EMENT0S ESTRUTURAIS D0 TET0

    Bm texto pode ser escrito de diversas formas, consoante a sua finalidade oufuncionalidade. 8unca é demais lembrar ue uma reda$'o comporta tr/s partes9 introdu$'o&Xé o ue n'o admite nada antes e pede alguma coisa depoisY, segundo #rist=teles. @erve

     para situar o leitor dentro do assunto a ser desenvolvido, n'o apresentando fatos ou raz%es, pois sua finalidade é predispor o esp!rito do leitor para o ue virá a seguir(,desenvolvimento &é o corpo do trabalo propriamente dito. 8ele, s'o apresentadas asideias, as raz%es e os fatos exigidos pelo ue foi anunciado na introdu$'o( e conclus'o oufeco &Xé o ue pede alguma coisa antes e nada depoisY, segundo #rist=teles. É o con?untoue encerra a reda$'o, de tal modo ue se?a desnecessário aduzir-se algo mais(.

    Bm texto pode ser analisado a partir de tr/s elementos fundamentais9 estrutura,,o)tedo e e?(ressão.

    a( a estrutura compreende9 unidade, organicidade e forma.%nidade9 # reda$'o constitui-se de um s= assunto deve organizar-se em fun$'o de um s=n*cleo temático.

    *rganicidade9 #s partes da reda$'o &introdu$'o, desenvolvimento e conclus'o( devemser organizadas como um todo, articulado de forma coerente e l=gica.

     1orma9 É a maneira de apresentar-se o conte*do, tema poderá ser abordado de formadescritiva, narrativa ou dissertativa. @e se solicitar ao aluno uma descri$'o,evidentemente n'o se pode admitir a forma narrativa se a solicita$'o for uma cartacomercial, n'o cabe ao aluno escrever um poema, um conto ou uma disserta$'o.

     b( ,o)tedo exige coes'o, coer/ncia e clareza. timologicamente, conte*do é formaarcaica do partic!pio passado do verbo conter. Tal forma sobrevive como substantivo e

    significa a pr=pria mensagem a ser transmitida.)oesão &n!vel microtextual(9 @'o elementos como as con?un$%es, os pronomes, osadvérbios e as preposi$%es ue Xligam, unem, conectamY uma palavra Q outra, umaora$'o Q outra, um parágrafo a outro garantindo ao texto a concatena$'o das ideias.

    )oer9ncia &n!vel macrotextual(9 # reda$'o deve apresentar um conte*do em ue a?aideias fundamentais e pertinentes ao tema proposto. #s ideias devem ser elaboradassegundo critérios ue possibilitem perfeita reda$'o, visando ao entendimento entreemissor e receptor. 8este item, a principal observa$'o a ser feita é ue n'o pode aver fuga do tema proposto, nem inclus'o de cita$%es ou informa$%es ue n'o se?am

     pertinentes ao desenvolvimento do assunto.

    bserve os dois textos abaixo. 8o primeiro, de autoria do escritor cearense Jino, s=existem verbos. 8o segundo, do escritor Eicardo Tamos, s= á substantivos. ntretanto,os dois s'o extremamente coerentes.

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    )omo se con6uga um empresário

    #cordou. Kevantou-se. #prontou-se. Kavou-se. Varbeou-se. nxugou-se.6erfumou-se. Kancou. scovou. #bra$ou. Vei?ou. @aiu. ntrou. :umprimentou. rientou.:ontrolou. #dvertiu. :egou. Desceu. @ubiu. ntrou. :umprimentou. #ssentou-se.6reparou-se. xaminou. Keu. :onvocou. Keu. :omentou. Interrompeu. Keu. Despacou.:onferiu. Fendeu. Fendeu. Fendeu. Canou. Canou. Canou. Kucrou. Kucrou. Kucrou.Kesou. xplorou. scondeu. Vurlou. @afou-se. :omprou. Fendeu. #ssinou. @acou.Depositou. Depositou. Depositou. #ssociou-se. Fendeu-se. ntregou. @acou. Depositou.Despacou. Eepreendeu. @uspendeu. Demitiu. 8egou. xplorou. Desconfiou. Figiou.rdenou. Telefonou. Despacou. sperou. :ecou. Fendeu. Kucrou. Kesou. Demitiu.:onvocou. logiou. Volinou. stimulou. Vei?ou. :onvidou. @aiu. :egou. Despiu-se.#bra$ou. Deitou-se Jexeu. Cemeu. >ungou. Vabou. #ntecipou. >rustrou. Firou-se.

    Eelaxou-se. nvergonou-se. 6resenteou. @aiu. Despiu-se. Dirigiu-se. :egou. Vei?ou. 8egou. Kamentou. Austificou-se. Dormiu. Eoncou. @onou. @obressaltou-se. #cordou.6reocupou-se. Temeu. @uou. #nsiou. Tentou. Despertou. Insistiu. Irritou-se. Temeu. @uou.#nsiou. Tentou. Despertou. Insistiu. Irritou-se. Temeu. Kevantou. #panou. Easgou.ngoliu. Vebeu. Easgou. ngoliu. Vebeu. Dormiu. Dormiu. Dormiu. #cordou. Kevantou-se. #prontou-se...

    )ircuito 1echado 8:

    :inelos, vaso, descarga. 6ia, sabonete, hgua. scova, creme dental, água, espuma,creme de barbear, pincel, espuma, gilete, água, cortina, sabonete, água fria, água uente,toala. :reme para cabelo, pente. :ueca, camisa, abotoaduras, cal$a, meias, sapatos,gravata, palet=. :arteira, n!ueis, documentos, caneta, caves, len$o, rel=gio, ma$o decigarros, caixa de f=sforo. Aornal. Jesa, cadeiras, x!cara e pires, prato, bule, taleres,guardanapo.

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    creme dental, espuma, água. :inelos. :oberta, cama, travesseiro.Fe?a este texto abaixo e analise sob o ponto de vista da coer/ncia9

    E#6#,

    >ui Q hgua Doce :aca$aria e tomei uma caca$a da boa, mas t'o boa ue resolvi levar dez garrafas para casa, mas Dona 6atroa me obrigou a ?ogar tudo fora.

    6eguei a primeira garrafa, bebi um copo e ?oguei o resto na pia.

    6eguei a segunda garrafa, bebi outro copo e ?oguei o resto na pia.

    6eguei a terceira garrafa, bebi o resto e ?oguei o copo na pia.

    6eguei a uarta garrafa, bebi na pia e ?oguei o resto no copo.

    6eguei o uinto copo, ?oguei a rola na pia e bebi a garrafa.

    6eguei a sexta pia, bebi a garrafa e ?oguei o copo no resto.# sétima garrafa eu peguei no resto e bebi a pia.

    6eguei no copo, bebi no resto e ?oguei a pia na oitava garrafa.

    Aoguei a nona pia no copo, peguei na garrafa e bebi o resto.

    décimo copo, eu peguei a garrafa no resto e me ?oguei na pia.

     8'o me lembro do ue fiz com a patroa4

    )lareza9 # clareza é conseu/ncia da coer/ncia. # falta de contato com o tema, aabordagem tangencial ou fragmentada afetam a clareza por apresentar o conte*do semcontornos definidos, dilu!dos ao longo da reda$'o. utro obstáculo Q clareza é a frase mal-estruturada ou amb!gua ue dificulta a compreens'o e distorce o sentido.

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    Todo macismo masculino.

    - vitar o uso de palavras ou express%es amb!guas9xs.9 # especialidade da lo?a é vender camas para crian$as de ferro.

    funcionário obteve licen$a por doen$a de dez dias.

    c( E?(ressão refere-se ao dom!nio do léxico e estrutura da l!ngua. 6ara se conseguir boaexpress'o, é fundamental a leitura de bons escritores e o manuseio constante, abitual dodicionário. 8o item epressão, devem-se considerar os seguintes t=picos9 ,riati%idade,(ro(riedade, ,o),isão e ,orre:ão.

    Criati%idade9 Diz respeito Q originalidade. :onsiste em saber apresentar uma positivacontribui$'o pessoal, se?a variando express%es comuns, se?a concorrendo para a renova$'ode formas antigas.

    - Há de se evitar cav%es, lugares-comuns9

    xs.9 Desde os tempos mais remotos.

    spero contar com a colabora$'o de todos.

    u n'o teno palavras para agradecer.

    - s camados Xclic/s estil!sticosY devem ser igualmente evitados9

    xs.9 8este momento solene.

    Jorrer na flor da idade.

     #ropriedade9 É o uso de palavras ou express%es adeuadas ao assunto. Devem ser evitadasas impropriedades vocabulares tais como9

    X# cacorra também é um ser umano.Y . E. Jagri(

    ser umano nasce cru.

    )oncisão9 :onsiste em exprimir apenas o necessário, em oposi$'o Q prolixidade. 6araconseguir-se tal s!ntese de pensamento, deve-se

    - eliminar o supérfluo, o redundante- eliminar o uso excessivo dos indefinidos um e uma

    - evitar o emprego do pronome pessoal su?eito, obrigat=rio apenas nos casos de /nfase ouant!tese9

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    xs.9 Xu sou o bom pastor.Y &vangelo - /nfase(

    )orreção9 :onsiste no uso de formas adeuadas, do ponto de vista da gramática normativa.

    ntre outros conselos, destacam-se9

    - evitar o uso de g!rias- evitar o emprego de abreviaturas de caráter prático, *til apenas para as anota$%es- empregar corretamente a pontua$'o- é prefer!vel usar a ordem direta da frase- usar frases curtas, expressando uma ideia de cada vez, ou se?a, evitar per!odos longos&pre?udicam a compreens'o e o ritmo da frase(- a subordina$'o deve ser usada para evitar a repeti$'o de ideias, ligando duas frases emum s= per!odo. # f=rmula ideal é uma ora$'o principal e duas subordinadas- ter cuidado com o ger*ndio, principalmente no in!cio dos per!odos

    - a ordem das frases deve corresponder Q ordem das ideias. É desaconselável expressar uma ideia fundamental numa ora$'o subordinada- separar n*cleos de ideias em parágrafos diferentes, observando a conex'o entre eles- n'o pular linas para separar os parágrafos.

    PR0N0MES PESS0AIS DE TRATAMENT0

    @egundo a gramática, s'o denominados pronomes de tratamento certas palavras ouexpress%es ue valem por pronomes pessoais, como9

    • Foc/

    • @enor 

    • Fossa xcel/ncia

    • @ua @enoria

    sses pronomes, ue s'o usados na l!ngua formal, s'o usados no trato cort/s a

     pessoas ue merecem um tratamento especial, porue expressam uma atitude cerimoniosa.:ontribuem para eficácia da reda$'o empresarial o conecimento e a utiliza$'o

    adeuada das formas de tratamento.

    6ronome #breviatura mprego@ingular 6lural

    Foc/ v. - tratamento familiar, situa$%es informais, pessoas !ntimas

     Fossa #lteza F. #. FF. ##. pr!ncipes , princesas, duuesFossa min/ncia F. m.W F. m.as cardeaisFossa xcel/ncia F. x.W F. xas. #ltas autoridades9 6residentes da

    Eep*blica e vices-presidentes, cefes do

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    stado-Jaior do xército, Jarina ou#eronáutica, cefes do Cabinete :ivil eJilitar da 6resid/ncia da Eep*blica e dosCovernos staduais, senadores,deputados estaduais e federais, prefeitos,vereadores, embaixadores,

    FossaJagnific/ncia

    F. Jag.W F. Jag.as reitores de universidades

    Fossa Ja?estade F. J. FF. JJ. reis, imperadoresFossa

    Jerit!ssimaBsado por extenso Au!zes de Direito

    FossaEeverend!ssima

    F. Eevma F. Eevmas. sacerdotes

    Fossa @enoria

    Eeverend!ssima

    F. @. Eevma. F. @. Eevmas. monsenores

    Fossa @enoria F. @a. F. @as. #utoridades de modo geral, clientescomerciais, funcionários p*blicos,

    Fossa @antidade F. @. &sempre usado s= nosingular porue existesomente um papa(

     papa

     8a carta comercial ou no of!cio, antes dom texto, o vocativo deve corresponder aotratamento devido a cada um9

    - #o 6residente da Eep*blica, escreve-se por extenso9 xcelent!ssimo @enor ou Fossa

    xcel/ncia- s demais autoridades, escreve-se9 xmo. @r.

    - #os Eeitores de Bniversidade9 Jagn!fico Eeitor 

    - # um tribunal9 grégio ou :olendo Tribunal

    - # um ?uiz9 Jerit!ssimo Auiz

    6odem-se utilizar, na correspond/ncia comercial, diferentes formas de tratamento9@enor, @enora, Fossa @enoria & tratamento de Fossa @enoria varia de acordo com o

    grau ieráruico do signatário e do destinatário. #ssim, deve ser usado uando odestinatário for de ieraruia euivalente ou superior Q do signatário(, etc.

    4ECQ0S DE C0RTESIA

    @'o constitu!dos pelo *ltimo parágrafo os mais comuns s'o9

    • #tenciosamente.

    • Eespeitosamente.

    :ordiais sauda$%es & para pessoas muito amigas; cordial significa sincero, !ntimo,afetuoso(.

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    • @auda$%es.

    • @auda$%es atenciosas.

    • #preciaremos sua pronta resposta.

    :ordialmente & para pessoas muito amigas.• Bm grande abra$o.

    • #bra$os.

    Eis a"*u)s fe,Kos a)tiquados9

    • #guardando suas not!cias, aui vai meu abra$o carinoso.

    • @endo o ue se apresenta para o momento.

    •  8o aguardo de suas breves not!cias, aui vai meu abra$o cordial e atencioso.

    •  8a expectativa de suas breves not!cias, aui vai meu abra$o cordial e amável.

    • :om nossos agradecimentos, renovamos as express%es de nossa elevadaconsidera$'o e distinta amizade.

    • :om as express%es de nossa elevada considera$'o, subscrevemo-nos prazerosamente.

    • É tend/ncia moderna evitar o subscrevo

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    C0MUNICA0 EMPRESARIA=

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    X#prendemos no céu o esti"o  da disposi$'o e também o das palavras.#s estrelas s'o muito distintas e muito claras. #ssim á de ser o estilo &...( muito distinto emuito claro. nem por isso temais ue pare$a o estilo baixo as estrelas s'o muito distintas, e muitoclaras, e alt!ssimas. estilo pode ser muito claro e muito alto t'o claro ue o entendam os ue n'o sabem et'o alto ue tenam muito a entender os ue n'o sabem.Y

    &6adre #ntonio Fieira. 17 \ 150(

    menta9 Homem, cultura e linguagem9 @emi=tica da cultura. >orma$'o de repert=rio a partir da análise textual e assimila$'o de conceitos, estilos e procedimentos. Eesumo9técnicas de resumo e simplifica$'o textual. Eesena cr!tica. Disserta$'o9 do pro?eto aotexto. :oes'o e coer/ncia textuais. stratégias de leitura do texto técnico. #nálise cr!tica9os vários sentidos da palavra. Eeda$%es técnicas9 curr!culo, of!cio, reuerimento,

     procura$'o, carta de apresenta$'o e de solicita$'o, relat=rio, memorando, procura$'o, ata.@eminários sobre reda$%es empresariais ou técnicas.

    C0RRESP0NDNCIA C0MERCIA=

    Defini$'o9

    @egundo o  -icionário =ouaiss da &5ngua #ortuguesa  &2771, p.)(,correspond/ncia significa Xato, processo ou efeito de corresponder, de apresentar ou

    estabelecer reciprocidade, intercNmbio de mensagens, cartas, etc., entre pessoas promovido por meio do servi$o pr=prio &carta comercial, correio eletrLnico(, con?unto de cartas,mensagens telegramas, etc., expedidas ou recebidas q...Y.

    6odemos ent'o definir correspond/ncia como uma forma de comunica$'o escritaue se estabelece entre pessoas \ f!sicas ou ?ur!dicas \ para tratar de assuntos de m*tuointeresse. # correspond/ncia pode ser particular, oficial ou empresarial.

    • Corres(o)d>),ia (arti,u"ar9 é auela ue ocorre entre pessoas f!sicas, podendo ter oun'o caráter de intimidade.

    • Corres(o)d>),ia ofi,ia"9 ocorre entre =rg'o da administra$'o direta ou indireta doservi$o p*blico civil ou militar, no Nmbito municipal, estadual ou federal.

    • Corres(o)d>),ia em(resaria"9 é auela por meio da ual as empresas

    &estabelecimentos bancários, ind*stria e comércio( se comunicam com as pessoas f!sicasou ?ur!dicas, tendo em vista variadas finalidades.

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    ED#k J6E@#EI#K9 #@6:T@ JDE8@ M FS:I@

    #@6:T@ JDE8@

    @TIK KI8CB#CJ D TMT J6E@#EI#K JDE8

    Jodernizar, por u/3

    # necessidade de moderniza$'o de estilo e de linguagem das correspond/nciasempresariais ocorreu no final dos anos 07 devido a um acontecimento econLmico ist=rico,e a necessidade de conuistar um lugar no competitivo mercado mundial tornou-se maior, euma das estratégias ue passou a ser utilizada mundialmente foi a reda$'o de informa$%esde maneira muito mais ob?etiva. :om a necessidade de se trabalar na dire$'o da ualidadetotal, os procedimentos e os padr%es utilizados no dia a dia, foram incrementados para

    tornar a linguagem mais clara e sem duplicidade de sentido &ambiguidade( a fim de evitar ue o trabalo fosse refeito e acelerar o intervalo de tempo entre os fatos e as a$%es. Éinegável ue um texto mal-escrito representa n'o s= perda financeira substancial para aempresa, como também desmotiva$'o para a leitura falta de credibilidade em uem oenvia conflitos internos ue podem gerar desagrega$'o na empresa ?á ue as mensagensexternas n'o funcionar'o como geratrizes de novos neg=cios 6ortanto, a perda advinda defalas nas transmiss%es de comunica$%es é substancial.

    m se tratando de mercados mundiais e luta por sobreviv/ncia na era daglobaliza$'o, n'o basta apenas investir em informatiza$'o e tecnologia, mas sim nauiloue dentro da sociedade umana é valor de troca9 # :JB8I:#k. esta funcionacomo instrumento de mar>eting  indireto, refor$ando ou conferindo novos rumos Q culturada empresa.m termos empresariais, essa comunica$'o tem valores bem-definidos9 a clareza e aob?etividade nas informa$%es proporcionam e impulsionam a fidedignidade das mensagense a agilidade das decis%es, molas da sobreviv/ncia e do lucro.

    # >I:h:I# D BJ TMT

    # comunica$'o empresarial, diferentemente do texto ?ornal!stico e do literário, temcomo prioridade uma resposta ob?etivo Quilo ue é transmitido. # essa caracter!stica, dá-

    se o nome de >I:h:I#. 8esse tipo de comunica$'o, o destinatário é o cliente e é para eleue é redigido o texto e também é ele uem dará a resposta. @e o cliente der a resposta uese esperava, o texto foi eficaz caso contrário, n'o e ent'o o texto terá de ser obrigatoriamente reescrito.

    # eficácia de um texto é medida pela resposta.

    # >I:h:I# É VTID# 6E J:#8I@J@ D 6E@B#@

    # eficácia do texto empresarial moderno está associada Q for$a da ret=rica antiga, ?á

    ue, desde os tempos mais remotos, o texto escrito contina uma fun$'o expressiva e persuasiva, consagrada pelos oradores. #tualmente, o meio empresarial gasta fortunas em

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    mar>eting  direto, esuecendo-se de usar os recursos discursivos os uais configuram um precioso instrumento no relacionamento com o cliente. stes instrumentos persuasivos uedevem ser elementos constitutivos fundamentais dos textos empresariais s'o diferentesdaueles usados nas propagandas.

     # reda$'o empresarial deve ser vista como um instrumento relacionado Q fun$'o

    estratégica da empresa sob diversos Nngulos9 se?a na cultura da empresa, se?a no aspectomotivacional, se?a no econLmico evitando ue um texto tena ue ser refeito.:oncluindo9 # no$'o de eficácia aplica-se a todos os textos escritos com a fun$'o

    de transmitir uma mensagem empresarial.

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    FS:I@

    #tualmente, para ue um texto este?a adeuado Q situa$'o de comunica$'o, éfundamental ue ele n'o apresente v!cio de linguagem algum. #s reda$%es empresariaismodernas n'o fogem a essa regra, e uaisuer procedimentos ultrapassados tornam o texto

     pesado e sem eficácia para atingir o destinatário. is alguns v!cios9

    Ver!osidade9 caracter!stica de dizer de forma complexa, o ue pode ser dito demaneira mais simples, parágrafos longos e constru$%es intercaladas ou invertidas.

    # verbosidade, antes considerada um valor positivo por demonstrar cultura e status, passa a desempenar o papel de empecilo da comunica$'o.  x.9 :omo resultante de persistente e continuado suprimento insatisfat=rio docomponente A-0 &arruela de euil!brio do rotor interno(, foi determinado pela autoridadecompetente ue adicionais eOou novos fornecedores do componente acima mencionadodeveriam ser procurados com vistas a aumentar o n*mero de pe$as ue deveriam ser mantidas dispon!veis no armazém de dep=sito.

      texto acima é repetitivo e mon=tono, impreciso e prolixo.

    utros exemplos

    xpress%es evitáveis @ubstituir por  

     supracitado citado

     acima citado citado

     encarecemos a F. @a. solicitamos.

     desiderato colimado ob?etivo

     temos a informar ue informamos para dirimir d*vidas para esclarecer d*vidas

     prec!pua principal

     destarte dessa formaOmaneira

     referenciado referido

     antecipadamente somos gratos agradecemos

     aprazada dentro do prazo

    >rases e parágrafos longos9 dificultam a identifica$'o da ideia principal. 6ortanto, é prefer!vel usar sempre frases curtas.x.9 # média de produ$'o para o *ltimo ano fiscal é maior do ue a do ano anterior,

     porue auele foi o ano em ue se instalaram as novas prensas de estamparia, automáticase idráulicas, portanto, aumentando o n*mero de pe$as estampadas durante o per!odo,assim como também foi o ano em ue se introduziram novos métodos de economia detempo e economia de m'o de obra, e ue também contribu!ram para uma média maior de

     produ$'o.

    # média de produ$'o do *ltimo ano fiscal foi maior ue a do ano anterior.Instalaram-se novas máuinas idráulicas, automáticas, de alta velocidade, para estamparia

    e introduziram-se novos métodos de economia de tempo e trabalo.

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    Ver!orra*ia'  #presenta$'o de ideias em um vocabulário sofisticado e sem a preocupa$'o de uma pausa ue organize melor a l=gica delas.

    x.9 Inolvidável consignar-se ue o tema eleito para a disciplina legislativa tambémse apresenta insurgente ao interesse p*blico, nos moldes em ue foi vazada, eis ue

     presentemente cometidas as atribui$%es de plane?amento dos servi$os de informática, e

    seus consectários mediatos e imediatos, ao :entro de 6rocessamento de Dados do Eio deAaneiro \ 6roder?, circunstNncia esta ue empresta ao pro?eto em pauta a nota deindese?ável paralelismo organizacional.

    Deve-se escrever uma ideia em cada parágrafo.Focabulário sofisticado9 contribui para a ineficácia do entendimento do texto9

    @olicitamos o pagamento das mensalidades nas datas aprazadas no dito carn/,colaborando destarte para a manuten$'o prec!pua deste sodal!cio na orienta$'o eassist/ncia dos seus associados.

    @olicitamos o pagamento das mensalidades até as datas de vencimento constantesdo carn/.:av%es9 @'o express%es antiuadas, porém ?á condicionadas a pertencer ao textoempresarial. Denomina-se cav'o a um v!cio de estilo ?á incorporado como linguagem dotexto empresarial. #tualmente, é necessário ue os cav%es se?am eliminados para ue otexto se?a eficaz.

    xs.9utrossim9 do mesmo modo.Debalde9 em v'o, inutilmente.Destarte9 desse modo, dessa maneira.Fimos, através desta, solicitar... &atravessar, fazer travessia(Feno, pela presente, solicitar... &ausente é ue n'o poderia ser(#cusamos o recebimento de seu of!cio... &verbo em desuso(

      m resposta ao contrato referenciado... & n'o existe a palavra referenciado, substituir  por referido, citado(  Eeiteramos os protestos de elevada estima e considera$'o &feco incoerente em termosde significa$'o em se tratando de cav'o, deve ser evitado e substitu!do por Eespeitosamente \ autoridades superiores, inclusive 6residente da Eep*blica#tenciosamente \ para autoridades da mesma ieraruia ou de ieraruia inferior(  @em mais para o momento9 forma rude de dizer ue n'o tem mais nada a acrescentar Deve ser usada em comunica$%es em ue n'o se pretende encerrar de forma polida como

    cartas de cobran$a, por exemplo.Tauto"o*ias' repeti$%es viciadas \ trata-se de um v!cio de linguagem ue consiste

    em repetir uma ideia de forma viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido. 

    is alguns exemplos9

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     elo de liga$'o detales minuciosos

     acabamento final conviver ?unto

     ?untamente com todos foram unNnimes

     fato real plane?ar antecipadamente encarar de frente abertura inaugural

     cria$'o nova *ltima vers'o definitiva

     retornar de novo comparecer em pessoa

     surpresa inesperada gritar bem alto

     em duas metades iguais demasiadamente excessivo

     sintomas indicativos a seu critério pessoal

     á anos atrás exceder em muito

     outra alternativa Fereador da cidade

    Aarg'o técnico fora do contexto9 é a maneira caracter!stica e espec!fica de umdeterminado grupo se comunicar &advogados, economistas, analistas de sistemas(, mastoda linguagem de um grupo fecado deve sofrer uma adeua$'o uando os destinatáriosse ampliam.

    x.9 Fisando a a?udar os =rg'os no entendimento da :ircular nj ).+22O5+, esclarecemosue, no Nmbito interno, á uma delega$'o subentendida da dire$'o da :ompania aossuperintendentes de =rg'os e cefes de servi$o, via tabela de limite de compet/ncia para

    definir ue contratos devem ter prosseguimento nas bases pactuadas e uais os ue dever'oser ob?eto de reavalia$'o.

    Fisando a a?udar os =rg'os no entendimento da :ircular nj ).+22O5+, informamos ue aTabela de Kimite de :ompet/ncia em vigor na :ompania é válida para estabelecer uaisos contratos ue devem prosseguir nas bases pactuadas e uais os ue dever'o ser ob?etode reavalia$'o.

    C0RRESP0NDNCIA 04ICIA=

    U)iformia:ão da ,orres(o)d>),ia ofi,ia" 8o servi$o p*blico n'o se podia, até pouco tempo atrás, falar em unidade dos

     padr%es de correspond/ncia relacionadas aos atos administrativos oficiais.

    6orém, em 1551, foi criada pela 6resid/ncia da Eep*blica uma comiss'o ue visavaQ uniformiza$'o e Q simplifica$'o das normas de reda$'o de atos e oficiais. # partir dotrabalo dessa comiss'o, foi elaborado, em 1552, o Janual de Eeda$'o da 6resid/ncia daEep*blica, com a finalidade de racionalizar e padronizar a reda$'o das comunica$%esoficiais.

    Desse estudo, resultou a Instru$'o 8ormativa nj ), de de mar$o de 1552, ue visa

    a consolidar auelas normas e torná-las obrigat=rias no Nmbito federal.

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    CURRICU=UM VITAE + CURRCU=0

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    0 que é um Curri,u"um Vitae#

    :F é a sigla de :urriculum Fitae, ue significa Hist=ria de uma vida em Katim. m

     portugu/s, n=s também usamos o nome curr!culo. De modo geral, o :urriculum Fitae &ou:urr!culo, apenas( tem como ob?etivo fornecer o perfil da pessoa para um empregador.

    Um Curri,u"um Vitae !eme"a!orado de%e ,o)ter9  informa$%es pessoais experi/ncias profissionais abilidades escolaridade.

    Di,as (ara fa,i"itar a ma)eira de se faer um Curr;,u"um

    m rela$'o ao papel, utilize o papel branco #) com tinta de cor azul ou preta,nunca se esuecendo de transmitir uma imagem de profissionalismo e formalidade.

    #s cartas escritas a m'o s'o do passado, pois atualmente é necessário ue a :artade #presenta$'o deva ser feita por meio do computador, exceto para os casos em ue aempresa solicita ue se?a escrita a m'o.

     8o primeiro parágrafo, transcreva o motivo do envio de seu :urriculum Fitae,incluindo a resposta do an*ncio, a vaga dispon!vel ou a área ue gostaria de trabalar dentro da empresa.

    Fá direto ao ponto e se?a breve, isto é, sua :arta de #presenta$'o n'o deverá conter mais do ue " ou ) parágrafos, sendo ue no segundo parágrafo, é necessário descrever omotivo pelo ual voc/ selecionou a empresa, mostrando ue voc/ n'o s= conece aempresa, como também o setor de futura atua$'o.

     8o terceiro parágrafo, d/ maior destaue para os seus ob?etivos e compet/ncias,disponibilizando maior valoriza$'o pessoal para maior interesse para uma realiza$'o deuma entrevista, porém n'o exagere.

    Desenvolva sua :arta de #presenta$'o de maneira formal, entretanto, se?a claro, eevite criar frases complicadas e até mesmo confusas para facilitar a compreens'o de suasideias.

    6or fim, solicite de maneira cordial, uma entrevista para ue voc/ possa ter acance de conversar de forma mais abrangente sobre seus ob?etivos transcritos na carta.

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    53 ERR0S 4ATAIS N0 CURRCU=0

    @e o curr!culo é a cave ue detém a possibilidade de introduzir um profissionalem uma empresa, apresentá-lo com erros pode ser o atalo mais curto para fecar as portas

    no mercado.Jas n'o falta uem cometa deslizes na ora de elaborar o documento, reduzindosuas cances de recoloca$'o. >oram ouvidas dez empresas e consultorias de recursosumanos atuantes em @'o 6aulo para cegar a uma lista com 2+ erros comuns noscurr!culos.

    # tend/ncia o?e é a compacta$'o exagerada, novo inimigo dos selecionadores-ue surgiu como uma espécie de resposta ao combate incisivo aos curr!culos longos nos*ltimos anos. :om o fenLmeno, os candidatos t/m dado um ?eitino de concentrar tudonuma página, ainda ue omitam informa$%es importantes ou desrespeitem a boa apar/ncia.

    :egar ao tamano ideal tem a ver com bom senso. 8'o pode ser t'o longo uecanse nem pode omitir dados importantes para o recrutamento.

    2 4otos i)adequadas

    encaminamento de fotografia, a menos ue se?a solicitado pelo potencialempregador, é desnecessário. @= tem peso nas posi$%es em ue apar/ncia é diferencial,como as de recepcionista e de ostess. @egundo os consultores, os candidatos t/mdeslizado bastante nesse sentido, enviando fotos em situa$'o de lazer, com a fam!lia ouainda em tra?es !ntimos ou poses sensuais, por exemplo.

    5 Ate)tado O *ram@ti,a

    s erros de portugu/s causam impress'o de forma$'o deficiente e evidenciam faltade cuidado na finaliza$'o do documento, passando uma imagem de desleixo, e o volumede erros desse tipo é absurdo # dica é fazer uma revis'o rigorosa e, se preciso, pedir a?udade alguém mais apto. # mesma cautela é válida para erros de digita$'o.

    P@*i)as demais

    De )7 segundos a um minuto. sse é o tempo médio de leitura dedicado a cadacurr!culo nos recrutamentos mais concorridos, apontam os selecionadores. 6ortanto, ocandidato ue costuma enviar documento com mais de tr/s páginas pode ter certeza de ue

    ele n'o será lido completamente. curr!culo extenso s= é bem recebido na área acad/mica.

    7 + Su(er,om(a,ta:ão

    @e o curr!culo muito extenso é pre?udicial, o contrário também ocorre, alertam osconsultores. 8a ansiedade de n'o cair no excesso de dados, o candidato dá um ?eito de

     pLr tudo em uma página. 6ara conseguir o tamano m!nimo, qo candidato diminui tanto afonte ue é preciso ler com lupa. omite informa$%es importantes para a sua apresenta$'o.

    3 + Refer>),ias

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    6ara atestar a capacidade do candidato, a conecida lista de nomes com telefones é,Qs vezes, dividida em refer/ncias pessoais e profissionais. :itar refer/ncias é inadeuado.@e preciso, ele entra em contato com o antigo empregador por meios pr=prios.

    R1$ CP4---

     8*meros da carteira de identidade, do certificado de pessoa f!sica, da carteira detrabalo, do passaporte e até da certid'o de nascimento. mbora muitos candidatos acemtentador recear o curr!culo com esses dados, os especialistas endossam ue s'oabsolutamente desnecessários. Há ainda uem anexe c=pias de todos os documentos aocurr!culo, o ue é ainda mais dispensável.

    Cursos i)teis

    :ursos ue n'o est'o relacionados Q posi$'o ue o candidato está pleiteando n'ot/m raz'o para serem mencionados no curr!culo. ssa regra deve ser seguida com o

    máximo rigor para os ue concorrem a postos executivos.

    + Turista

    Bma viagem s= deve ser mencionada no curr!culo se agrega valor profissional aomesmo \ intercNmbios e cursos no exterior, por exemplo, constituem viv/nciasinternacionais s=lidas e agregam valor. Jas á uem relate excurs%es de lazer,

     programa$%es de férias &Fisitei o 6araguai e adorei( ou viagens ue fez a trabalo paracidades vizinas. É desnecessário.

    4rases de /d8efeito

    @ou o melor profissional da mina empresa, @ou uma pessoa de fácilrelacionamento e ue adora aprender. Aarg%es e frases de efeito t/m reinado nas páginasdos curr!culos, causando arrepios nos selecionadores. 6ior ue isso s= escrever Deus éfiel no pé do documento. á uem o fa$a.

    26 + Aut9*rafo

    Jancada menos comum o?e do ue foi á alguns anos, a mania de assinar ocurr!culo ainda existe e perdura em aproximadamente )7 dos documentos, dizem os

    especialistas. 6ara garantir a legitimidade da rubrica, alguns


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