Date post: | 07-Apr-2016 |
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MonoxênicosCrithidia
Blastocrithidia
Leptomonas
Herpetomonas
Trypanosoma
Leishmania
Endotrypanum
Phytomonas
Heteroxênicos
Invertebrados Vertebrado/Planta
Hospedeiros
Formas encontradasno ciclo evolutivo
FamíliaTrypanosomatidae
GêneroTrypanosoma
Ordem KinetoplastidaFamília TrypanosomatidaeGênero Trypanosoma
tripanossomasde mamíferos
Secção Stercoraria SalivariaDesenvolvimento vetor TD TD + GSTransmissão contaminativa inoculativa vetor fezes salivasubgênero Schizotrypanum - T. cruzi Trypanozoon - T. brucei Herpetosoma - T. rangeli Dutonella - T. vivax Megatrypanum - T. theileri Nannomonas - T.congolense Picnomonas - T. suis
Espécies de importância médica_______________________________ Humana Veterinária
T. cruzi T. brucei (brucei) T. brucei gambiense T. evansiT. brucei rhodesiense T. vivaxT. rangeli T. congolense
GêneroTrypanosoma
Centenas de espécies em todo o mundoGrande variabilidade de HVs - mamíferos, aves, répteis e anfíbios- espécie-especificidade ou não
Trypanosoma __________________________________________
Espécies que infectam o homem e animais domésticos das Américas
Espécie Hospedeiros Vetor Patologia Distribuição mamíferos Américas__________________________________________________Humanos T. cruzi homem triatomíneos Doença de Chagas Central e do Sul silvestres HI sul da Am Norte domésticosT. rangeli homem triatomíneos NP Central e do Sul silvestres HI domésticosanimais domésticos T. evansi domésticos mecânico mal de cadeiras Central e do Sul (cavalo,cão) (Surra) silvestres T. vivax bovinos mecânico Sul animais silvestres? (Nagana) T. theileri bovinos tabanídeos NP Cosmopolita HI
Trypanosoma cruzi
Agente etiológico da Doença de Chagas
Carlos Chagas, 1909
Identificou o parasitaCiclos HV e HIreservatóriospatogenia
Doença de Chagas
América Latina Endemia: México - Sul Agentina/Chile16-18 milhões pessoas infectadas100 milhões pessoas em áreas de risco
BrasilÁrea endêmica Brasil: 1/4 território 8 milhões de pessoas infectadasMG,RS,GO,SE,BA 25 milhões de pessoas expostas ao risco de infecçãoRegião amazônica: enzootia emergente?
EpidemiologiaT. cruzi
Triatomíneos: vetoresHemípteros Hematófagos - noturnosFamília ReduvidiaeSubfamília: Triatominae
ovo - n1-n2-n3-n4-n5-adultoHábitat: Silvestre, Peridomiciliar, domiciliar
Espécies importantes no BrasilGênero espéciesTriatoma infestans, brasiliensis, sordida, pseudomaculata Rhodnius neglectusPanstrongylus megistus
T. cruzi
T. cruzi -vetores
Ciclos de transmissãoCiclo silvestre (zoonose) - reservatórios silvestresgambá, tatú, roedores, tamanduá, preguiça, morcegos, macacos, etcCiclo paradoméstico - animais domésticos (cão, gato, porcos) - homemCiclo doméstico – homem - homem
T. cruzi Doença de Chagas zoonose - antropozoonose
Epidemiologia Transmissão- Vetor - Transfusões de sangue- Congênita- transplantes- Acidentes de laboratório- Ingestão (cana/açaí)
T. cruzi Trypanosoma cruzi
T. cruzi
Homem
Reservatórios
Hospedeiroinvertebrado
Ciclo biológico
Tripomastigota sanguíneo
Epimastigota
Tripomastigota metacíclico
metaciclogênese
diferenciação
multiplicação
T. cruziCiclo no
vetor
T. cruzi
Tripomastigota metacíclico
T. cruzi Doença de Chagas
amastigotasTripomastigotassanguíneos
célula
EPIMASTIGOTAS
• Culturas axênicas• Prolina e glicose são moléculas envolvidas
em mecanismos de diferenciação• Estágios não infetantes• Antígenos para diagnóstico• GPI, GILP, GP
T. cruzi: adesão e invasão células
1.Células fagocíticas: fagocitose clássica
1.Células não fagocíticas: fagocitose induzida
Formas____________________________________Encontradas no vetorEpimastigota multiplicação no HI TD anterior e médio divisão binária simples
não é infectanteTripomastigota metacíclico infectante para HV TD posterior
não se multiplica fezes Encontradas no HVAmastigota intracelular diversos tipos céls multiplicação HD nucleadas divisão binária simplesTripomastigota sangüíneo infectante para vetor sangue HD
não se multiplica________________________________________________________
T.cruzi
Epimastigota Tripomastigota Amastigota
tripomastigota
amastigota
epimastigota
Trypanosoma cruzi
TRIPOMASTIGOTAS
• Formas largas ou finas cepas?• Penetração• Trans-sialidase• Não variação antigênica• Biossíntese de ergosterol, esqualeno
Glicoproteínas, peptídeos ??
Apoptoses ???
Trypanosoma cruzi
Microscopia eletrônica de varredura
Epimastigota tripomastigota
Interação T. cruzi-célula hospedeira
Fagócito Células não fagocíticas macrófago epiteliais, musculares, nervosas
penetração passiva penetração ativa
fagocitose clássica fagocitose induzida
AMASTIGOTES
• Interferência na formação do vacúolo parasitóforo.
• Alteração dos lisossomos da célula hospedeira
Lesões na fase crônica são incompatíveis com o número de parasitas!
Destruição células parasitadas pelo T. cruzi - Antígenos T. cruzi expressos membrana de células do HV
Destruição células não parasitadas pelo T. cruzi - Antígenos T. cruzi “depositados” membrana- Autoimunidade ?- Antígenos T. cruzi e de células hospedeiros - reatividade cruzada
Mecanismos de PatogenicidadeT.cruzi
Coração - redução da eficiência de contração: retenção sangue-megacárdio - lesões do sistema excito-condutor: arritmias
Trato Gastrointestinal - destruição de neurônios dos plexos mioentéricos (parassinpático)- Esfíncteres em contração permanente (simpático) - Dificuldade de trânsito de alimentos/fezes - cárdia: acúmulo de alimentos - megaesôfago - reto-sigmóide: acúmulo de fezes - megacólon
Resposta imune - inflamação - Fibrose
T.cruziMecanismos de Patogenicidade
Doença de ChagasPatogenia - Fase aguda
Local de inoculação: Nenhum sinal ou Reação Inflamatória LocalChagoma de inoculaçãoolho: Sinal de Romaña (edema bipalpebral
Fase aguda:Fase multiplicação intensa do T. cruziPeríodo Pré-patente 7-15 dias Parasitemia elevada Imunossupressão - Ativação policlonal Acs IgM Período de Incubação: 1-3 semanas Sintomas - febre, astenia, cefaléia, mialgia, adenite Mortalidade:10% (> crianças e imunodeprimidos)
- miocardite aguda - menigoencefalite aguda
T.cruzi
Chagoma de inoculação (sinal de Romaña)
Quadros Clínicos isolado X resposta hospedeiro Variação geográfica (virulência/tropismo) (imunidade/genética?)
Polimorfismo genético: linhagens
BrasilAssintomático Sintomático 70% casos 30% casosForma indeterminada Forma Cardíaca cardiopatia crônica (megacárdio) arritmias leves (crônica)- severas (morte súbita) Forma Digestiva - megaesofago - megacólon Forma Oligossintomática Forma Cardíaca + Digestiva
T.cruziDoença de ChagasPatogenia - Fase crônica
Doença de Chagas - Patogenia
Forma cardíaca
Formas digestiva e intestinal
Equilíbrio relação parasito-hospedeiro
Parasitemia baixíssima - Parasita nunca é totalmente eliminado
Resposta Imune Humoral Acs IgG anti Tripo sg - Opsonização: Mos ativados matam parasita - bloqueio da penetração - Lise Complemento, ADCC Resposta Imune Celular Células efetoras - T, NK, N
Mecanismos de Escape Localização intracelularImunessupressão fase agudaEscape do fagolisossoma para o citoplasma da célula Capping-shedding (remoção de Acs e C da superfície do parasita)Fatores interferem cascata complementoIndução de apoptose de células T
T.cruziDoença de Chagas: Fase crônica
ReagudizaçãoImunossuprimidos
Diagnóstico
Fase Aguda: métodos diretos- esfregaço de sangue- gota espessa- xenodiagnóstico- hemocultura
T.cruzi
Clínico: RX, ECG, etc - auxiliarMétodos diretos: detecção do parasitaMétodos indiretos: detecção de Acs contra o parasita
específicospouco sensíveis
Fase Crônica: - métodos indiretos: sorologia- métodos diretos: xenodiagnóstico, hemocultura, PCR
Doença de Chagas – Controle
-Controle vetorial
-Controle bancos sangue- transfusional
- Vacina???
Doença de Chagas – Controle de transmissão Vetorial
Doença de Chagas: Tratamento
Benzonidazole (Rochagan)
- em uso para tratamento nas fases aguda e crônica 5-6 mg/kg peso corporal (30-60 dias)
- eficiência: fase aguda:>90% fase crônica:>60%
problemas- efeitos colaterais - tratamento demorado- controle de cura
T.cruzi