INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
PROCESSOS PRODUTIVOS DE UMA INDÚSTRIA METALÚRGICA
ARSEGO, Willian1
BORTOLOSSI, Diego¹BRUM, Tiago José¹
BRUSTOLIN, Alex Matheus¹ZORZI, Ediane Vanessa¹*KRUEL, Izabele Brandão2
SLAVIERO, Angelice Melania Barancelli²WEIPPERT, Rosangela Marcia²
ZEIZER, Erivan²
RESUMO: O presente artigo tem como objetivo aproximar os acadêmicos do curso de engenharia de produção com empresas do alto Uruguai. Após a escolha da empresa iniciou-se pesquisas em livros e artigos com assuntos de interação com a gestão de produção para obter-se informações e conceitos do estudo abordado. A empresa estudada atua desde 1965 em um ramo de fundição de peças, com o decorrer do trabalho, fez-se uma visita técnica à empresa, destacando seus processos produtivos para uma melhor observação dos mesmos, o tipo de material produzido, suas matérias primas específicas, seu layout e os principais clientes, que em sua maioria se destacam nos ramos: agrícola, hidráulico, ferroviário e rodoviário. Com base nas informações obtidas procurou-se um processo para a sugestão de uma melhoria. Com o conhecimento adquirido e pesquisas realizadas identificou-se uma máquina para o auxilio no setor de rebarba de peças da empresa.
Palavras-chave: Empresa, processo.
ABSTRACT: The purpose of this article is to bring academics from the production engineering course to companies from upper Uruguay. After choosing the company, research was started on books and articles with topics of interaction with production management to obtain information and concepts from the study addressed. The company studied works since 1965 in a branch of casting of parts, during the course of the work, a technical visit was made to the company, highlighting its productive processes for a better observation of the same, the type of material produced, its specific raw materials , its layout and the main customers, which mostly stand out in the agricultural, hydraulic, rail and road branches. Based on the information obtained, a process was suggested for the suggestion of an improvement. With the knowledge acquired and research carried out, a machine was identified for the help in the sector of burr of parts of the company
Keywords: Company, process.
1 INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como objetivo aproximar os acadêmicos do Nível 2 do curso de
Engenharia de Produção do Instituto de Desenvolvimento e Ensino do Alto Uruguai (IDEAU)
com as indústrias da região, fazendo-os entrarem em contato com alguma indústria de sua
escolha. Com o conhecimento adquirido na mesma deveriam analisar os processos produtivos
e formas de gestão de produção e associá-los com o que foi estudado durante o semestre.
1 Discentes do Curso Engenharia de Produção, Nível 2 2017/1- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.2 Docentes do Curso Engenharia de Produção, Nível 2 2017/1 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS.*E-mail para contato: [email protected]__________________________________________________________________________________________
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Inicialmente buscou-se, em livros e artigos, informações teóricas e confiáveis. Nelas
se encaixam a contabilidade e a gestão de custos, que são muito importantes para qualquer
empresa. A contabilidade é aquela que influencia nas tomadas de decisões referentes a
empresa, ela avalia as condições econômicas e financeiras controlando assim os gastos e
ganhos da empresa.
Não deve se existir gastos com o tempo, um layout bem estabelecido é o que deixa
uma empresa mais ágil. Um layout eficiente é quando máquinas e setores estão bem
distribuídos de forma com que haja um fluxo melhor dentro da empresa, onde o tempo entre
um processo e outro seja diminuído, trazendo assim mais lucro para a empresa.
Toda empresa é uma organização e toda organização possui os seus sistemas de
produção. Um sistema de produção é dividido em entradas, transformações e saídas. Entrando
como matéria prima, se transformando no produto e resultando em bens ou serviços trazendo
maior rentabilidade para a empresa.
Após adquirir a base teórica os acadêmicos se encaminharam para as indústrias de sua
preferência. A empresa estudada neste artigo é uma indústria metalúrgica estabelecida na
cidade de Erechim – Rio Grande do Sul desde 1965. Ela desenvolve e executa peças em ferro
fundido, atendendo aos pedidos dos clientes de diversos segmentos, com destaque nos ramos:
agrícola, hidráulico, ferroviário e rodoviário.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
O referencial teórico é composto por conjuntos de informações básica a respeito da
Gestão de Produção, e os assuntos nela englobados.
2.1 Gestão Da Produção
A gestão de produção neste artigo busca apresentar algumas noções básicas sobre a
sua origem, evolução, o custo da produção e os sistemas de produção, destacando seu
importante papel.
2.1.1 Origem e evolução
Em 1770, na Inglaterra, a Revolução Industrial substituiu a força humana e da água
pela força mecanizada, marcando o surgimento do sistema fabril, visando uma produção mais
eficiente com a organização de máquinas, pessoas e outros recursos (PUC-RIO s.d).
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Em 1790, Eli Whitney (o criador do conceito de peças intercambiáveis), permitia uma
linha de montagem mais flexível, como a padronização dos produtos, padronização dos
processos de fábrica, treinamento e habilitação da mão de obra direta, criação e
desenvolvimento dos quadros gerenciais e de supervisão, desenvolvimento de técnicas de
planejamento, controle da produção e financeiro (PASQUALINI, LOPES e SIEDENBERG,
2010).
Após a guerra civil do século XIX houve a mudança estrutural, separando o capitalista
do empregador, tornando os empregados assalariados, todas essas mudanças preparavam o
cenário para a grande explosão da produção no século XX. Um novo ambiente
socioeconômico surgiu, um grupo de pessoas formado por engenheiros, executivos,
consultores, educadores e pesquisadores, perceberam a necessidade de suprir os maciços
mercados, com base na administração cientíca desenvolvida por Frederic Winslow Taylor,
ficaram conhecidos como especialistas em eficiência, engenheiros de eficiência e engenheiro
de produção. No início do século XX, Ford aplicou os princípios da administração científica
na padronização dos desenhos, produção em massa, baixo custo de montagem, linhas de
montagem mecânizadas, especialização da mão de obra e peças intercambiáveis (PUC – Rio,
s.d).
2.1.2 Gestão de Custos e Contabilidade
A gestão de Custos é um conjunto de técnicas e métodos de planejamento, controle,
avaliação e aperfeiçoamento dos produtos e serviços da organização. Sua principal finalidade
é fornecer as informações de que a empresa precisa para proporcionar valor, qualidade e
oportunidade que os clientes desejam. Suas técnicas para análise dos custos servem para
organizar as atividades econômicas de cada negócio. Buscando assim atingir uma gestão de
custos eficiente que acompanhe as frequentes mudanças dos mercados fornecedores e
consumidores, na redução dos custos e melhoria contínua (ANDRADE, 2007).
A formação de preço dos produtos e serviços varia de acordo com a condição do
mercado e a aceitação dos produtos e serviços. Os custos afetam os preços dos produtos e
serviços conforme aceitação do mercado, levando em conta a concorrência do mercado em
que se encontra o produto e serviços. Os preços podem ser obtidos com base nos custos e com
base no mercado, para a sua formação de preço os processos de custeamento buscam sua
adequação com base no menor custo para o produto e serviços (FILHO, 2008).
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O conceito de custo-meta ou custo-alvo são os custos de um produto novo ou
modificação, obtido através do preço máximo que o mercado está disposto a pagar por esse
produto e a margem de lucro que se necessita obter para que se garanta a remuneração do
capital aplicado. E usada como parâmetro para identificar-se a empresa terá condições de
produzir ao preço que o mercado está disposto a pagar. Os sistemas de custeio passaram
fornecer as informações necessárias à avaliação do custo-meta e ao processo de tomada de
decisões (BEBER et al., 2004).
Pode ser definido custeio como a forma de alocar o custo de produção de um
determinado produto ou serviço. Podendo ser fixos, não sendo diretamente alterados pelo
acréscimo ou decréscimo da produção, como também variáveis, sendo despesas diretamente
proporcionais à oferta dos bens ou serviços (BEBER et al., 2004).
2.1.3 As múltiplas formas de competir no mercado
Em operações, é necessário ser preciso quando definidos objetivos a perseguir. Isso é
porque há situações em que o gestor deve optar por renunciar a níveis de desempenho
superiores em alguns critérios para favorecer outros (CORRÊA, 2016).
Para que a decisão de renuncia seja mais acertada, é importante saber precisamente
quais as prioridades impostas pelo cliente da operação quanto aos diferentes aspectos para que
seja possível localizar nos aspectos adequados. Claro que nem todos esses critérios não são
igualmente importantes para todos os tipos de negócios ou para todos os tipos de cliente
(CORRÊA, 2016).
2.1.4 Arranjo físico (Layout)
Conforme asseverou CARREIRA (s.d.), a maioria das empresas, atualmente tem
refletido a respeito do organograma no planejamento de layout, pois uma estrutura
departamentalizada por atividade requer esse tipo de organização. Para conhecer bem esses
departamentos é preciso entender também os processos da empresa. Com isso, percebemos
que é necessário conhecer bem os fluxos e processos para, posteriormente, determinar
mudanças físicas na organização da empresa.
O planejamento tem como objetivo racionalizar e melhor aproveitar os espaços
disponíveis, facilitando o desenvolvimento do trabalho de cada profissional e inter-
relacionando o espaço físico com sua função. O planejamento do layout administrativo da
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empresa, segundo CARREIRA (s.d.), deve ser coordenado pelo administrador, com ajuda de
profissionais especializados, como engenheiros, arquitetos, psicólogos, entre outros que
agregam conhecimentos científicos aos projetos.
O Layout de uma indústria é muito importante e se não é bem planejado, na maioria
das vezes, pode prejudicar a produção deixando a mesma menos eficiente e diminuindo as
oportunidades da empresa ter maior lucratividade (CHIAVENATO apud FERNANDES,
STRAPAZZON e CARVALHO, 2013).
Um layout que se posicionam máquinas e setores, de acordo com que o trânsito entre
os mesmos comecem a fluir melhor e o tempo gasto nos processos das tarefas seja diminuído
é considerado um layout eficiente. Para Canen e Williamon (1998) “a melhor movimentação é
não movimentar”, pois o mais almejado em uma produção é a diminuição de tempo na
movimentação dos equipamentos (CANEN e WILLIAMON apud FERNANDES,
STRAPAZZON e CARVALHO, 2013).
2.1.5 Estratégia de produção e Operações
O objetivo da estratégia de operações é garantir que os processos de produção e
entrega de valor ao cliente sejam alinhadas com a intenção estratégica da empresa quanto aos
resultados financeiros esperados e aos mercados a que pretende servir e adeptos ao ambiente
que insere (CORRÊA, 2016).
Para isso é necessário incluir no tratamento de processos decisórios em operações
elementos externos a organização, como o cliente, a concorrência, os parceiros fornecedores,
o acionista e outros grupos de interesse (CORRÊA, 2016).
2.1.6 OSM – Organização, sistemas e métodos
Todo conjunto é uma organização, o sistema tem como função principal atender às
necessidades da sociedade, para fazer o uso constante, dá-se a ideia de que a mesma está em
uma crescente de desenvolvimento e dando cada vez maior base para um ideológico. De
forma organizada é construído um grupo de pessoas, para conseguir chegar a um objetivo
maior tendo em mente que tudo que tem ao redor é ofertado serviços e bens, que junto forma
uma organização (LACOMBE & HEILBORN apud PRÉVE, 2012).
Segundo Etzioni apud Préve (2012), todo conjunto é uma organização e isso está
ligado diretamente com o ciclo de vida, que é nascer, crescer e morrer.
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Ainda pode-se concluir conforme Bernardes e Marcondes (2005, p.11.):
...quem não veio ao mundo em um hospital, logo vai estudar em uma
escola, para depois, já adulto, trabalhar em fábricas, escritórios, comprar
em lojas e supermercados, frequentar clubes, igrejas, assistir
espetáculos...
O sistema não poderia ser diferente, estão ligadas diretamente às organizações, é uma
parte mais teórica na área administrativa. Ainda são itens que podem ser juntados e que se
cruzam de certa forma. Sendo assim, se ambas não têm alguma ligação, elas não podem ser
consideradas um sistema, como por exemplo, são ingredientes para fazer uma composição
base, mas que ainda precisaria de algo para ter efeito total (ZIMMER apud PRÉVE, 2012).
A palavra método vem do grego meta (objetivo) e hodos (caminho). Para obter-se um
resultado, sendo ele um processo ou apenas capacidade técnica, é preciso percorrer uma
trajetória. Desta forma o processo é composto por normas, técnica, métodos e até mesmo um
manual ou procedimento descrito, nada mais é, que um ciclo de atividades que são
diretamente ligadas e em sequência, que terá que atender a organização externa e interna
(PEREIRA apud PRÉVE, 2012).
2.1.7 Sistemas de produção
A Engenharia de produção possui o foco das atenções na gestão dos sistemas de
produção, que são definidos como todo conjunto de recursos organizados que os levam a
obter produtos e serviços de forma sistemática (CUNHA, 2002).
Os sistemas de produção são compostos por insumos (entradas), subsistemas de
transformação e saídas (outputs).
Insumos são os elementos necessários para a produção, como equipamentos e
conhecimento. Subsistemas de transformação são os processos que transformam os insumos
em resultados, tais como planejamento do produto. A saída é a ultima parte do sistema, onde
nela se dá o produto tangível (bens) ou intangível (serviços), relatando então os lucros ou
prejuízos (BOIKO, TSUJIGUCH e VAROLO, 2009).
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2.1.8 Logística integrada
Segundo Oliveira (2014), integração de todo processo logístico do início até as mãos
do cliente, é um sistema capaz de controlar e coordenar o fluxo logístico de todas as
atividades. Essa logística é dividida em:
Administração de materiais: compreende o processo de matérias primas da fábrica;
Movimentação de materiais: garante o abastecimento eficiente da linha de produção;
Distribuição física: sequência final dos processos responsável pela distribuição.
Uma empresa que tem a sua gestão de produção em ordem, tendo um
acompanhamento pelo seu gestor, procurando se conservar sempre no seu melhor,
valorizando as essências é mais bem vista pelos clientes.
3 METODOLOGIA
O presente artigo foi dividido em duas partes. A primeira, construída sob
embasamento teórico, buscou informações sobre a gestão de produção dentro da indústria,
abordando com isso gestão de custos, layout, sistemas de produção, entre outros assuntos.
Na segunda etapa foi realizada uma visita técnica a uma indústria metalúrgica a qual
está localizada na cidade de Erechim – Rio Grande do Sul, tendo como objetivo conhecer as
etapas do processo desde o seu início até a expedição.
4 ANÁLISE DE RESULTADOS
Após visitar a empresa, tomou-se como resultado que o processo de rebarbação é
geralmente a última etapa do processo de fabricação de uma peça e como esse é feito de
forma manual há grande possibilidade de falha, como a precisão geométrica. O trabalho de
rebarba exige mão de obra de forma acentuada e é de baixa produtividade, envolve custo alto
e um risco para o operador de grande escala. Análises e pesquisas mostram que na etapa
de rebarbação manual, o período do procedimento aumenta gradualmente com relação à
espessura que está sendo rebarbada e a dificuldade de acesso a elas.
A etapa de rebarbação consiste em remover as imperfeições de sobra de material além
das medidas de uma peça padrão. A formação de rebarbas numa peça causa perda de
durabilidade e diminui a funcionalidade dela como produto, pois rebarbas em cantos e arestas
podem fazer com que apareçam trincas e consecutivamente ruptura na peça.
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No processo de fundição, operações de limpeza e pré-usinagem são as principais
atividades e representam um alto custo para as empresas. Deste modo a utilização de robôs
automáticos para substituir a operação manual na etapa de rebarbação tem se tornado cada vez
mais importante e sendo a forma mais viável para diminuir o custo em certas peças fundidas.
Pois de modo geral a rebarbação nada mais é, do que retirar da peça, as bordas que ficaram na
peça, no processo de molde, onde essa remoção faz com que a peça final, fique dentro das
medidas desejadas e geométricas.
Deste modo, uma ferramenta de corte precisa chanfrar as bordas enquanto se desloca
ao longo da peça. Portanto, ao conduzir a ferramenta de corte para executar a rebarbação, os
robôs devem executar dois movimentos principais: aplicar a força adequada para chanfrar a
borda da peça de modo a remover as rebarbas, e o outro é para executar um movimento de
contorno seguinte para garantir que a ferramenta de corte mantenha contato com todas as
rebarbas que se formaram ao longo do chanfro. No processo de rebarba via robôs o maior
ganho é quando a peça se tem forma complexa e dificulta o processo quando feito
manualmente, pois não se tem dúvida que o robô tem maior qualidade e em menor tempo se
comparado ao processo feito de forma manual.
Mesmo o investimento sendo de forma muito grande, o ganho em questão de volume é
altamente compensável quando é considerada a produção de grande escala, pois geralmente o
gargalo de uma fundição está no processo de rebarbação, ocasionando atrasos na entrega do
produto final. Mas para isso deve ser feita uma análise de trade-off, onde a empresa estudada
avalia em qual ramo quer ser destaque.
4.1 Empresa
A empresa que foi estudada atua na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul /
Brasil. Possui área total: 22.500 m2 e área construída: 14.460 m2. Capacidade de produção:
14.400 toneladas/ano. Possui atualmente 180 colaboradores. Atua no seguimento Agrícola:
(tratores, colheitadeiras e implementos), implementos rodoviários, ferroviários e hidráulicos.
Suas atividades tiveram início com o seguimento retífica de motores, no ano de 1965, onde no
ano de 1972 iniciou o segmento de fundição de ferro, com peças do segmento agrícola, já em
1974, iniciou a produção de tambores de freio, expandindo cada vez mais o segmento no ramo
agrícola e rodoviário.
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4.1.1 Principais produtos
Cubos de Roda, Polias, Discos de Freio, Suportes de Freio, Caixas de Transmissão,
Braços para Trator, Mancais, Alavanca de Cambio, Carcaças e Berço.
4.1.2 Sistemas de produção
Um sistema de produção é aquele que possui entradas, planejamento e saídas, sendo as
entradas a matéria prima, o planejamento a produção e a saída os bens ou serviços.
4.1.2.1 Processo produtivo da fundição
Segundo a IFSC (s.d.), fundição é um processo de fabricação onde um metal ou liga
metálica, no seu estado sólido é transformado em estado líquido e é vazado em um molde
(feito de areia e resina) com formatos e medidas similares aos das peças a serem produzidas.
Dois tipos de equipamentos básicos estão presentes em uma fundição, são eles:
Fornos de fusão: para a produção de ligas metálicas
Máquinas de moldagem: para a produção de moldes
Salienta-se que por permitir a produção de peças com grande variedade de formas e
tamanhos, peças de extrema responsabilidade como as que são usadas nas indústrias
mecânicas e automobilísticas, onde a empresa estudada atua, esta etapa não é obtida com um
único processo e sim escolhendo-se dentre os processos disponíveis o que melhor se adapta às
exigências do cliente e produz o lote encomendado com o mínimo custo dentro do prazo
estipulado.
O processo de fabricação dessas peças por meio de fundição pode ser resumido nas
seguintes operações:
Confecção do modelo - Essa etapa consiste em construir um modelo com o formato
aproximado da peça a ser fundida. Esse modelo vai servir para a construção do molde
e suas dimensões devem prever a contração do metal quando ele se solidificar
Confecção do molde- O molde é o dispositivo no qual o metal fundido é colocado para
que se obtenha a peça desejada. Ele é feito de material refratário composto de areia e
aglomerante.
Confecção dos machos - Macho é um dispositivo, feito também de areia, que tem a
finalidade de formar os vazios, furos e reentrâncias da peça, onde não pode ser
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usinado. Eles são colocados nos moldes antes que eles sejam fechados para receber o
metal líquido.
Fusão- Etapa em que acontece a fusão do metal.
Vazamento - O vazamento é o enchimento do molde com metal líquido.
Desmoldagem - Após determinado período de tempo em que a peça se solidifica
dentro do molde, ela é retirada do molde manualmente ou por processos mecânicos.
Rebarbação - A rebarbação é a retirada dos canais de alimentação, massalote e
rebarbas que se formam durante a fundição. Ela é realizada quando a peça atinge
temperaturas próximas às do ambiente
Limpeza - A limpeza é necessária porque a peça apresenta uma série de incrustações
da areia usada na confecção do molde. Geralmente ela é feita por meio de jatos
abrasivos.
A fundição também tem características e defeitos próprios de seu processo, segue
alguns no quadro 1.
Quadro 1: Defeitos e características da fundição.Características do processo de fundição Defeitos do processo de fundição
A peça produzida por fundição pode ter as formas e
dimensões definitivas ou não.
Inclusão da areia do molde nas paredes internas ou
externas da peça.
Furos pequenos e detalhes complexos não são feitos
na peça, embora apareçam no desenho.
Defeitos de composição da liga metálica que causam o
aparecimento de partículas duras indesejáveis no
material.
Arredondamento de cantos e engrossamento das
paredes.
Porosidade, ou seja, existência de pequenos buracos
dentro da peça.
As propriedades mecânicas de peças fundidas
geralmente são inferiores às propriedades de peças
conformadas mecanicamente.
Fonte: IFSC, s. d.
4.1.2.2 Macharia Cold-box
Processo de obtenção de machos e moldes a frio, utilizando uma mistura de areia base
e resinas, que cura pela passagem de um catalisador gasoso.__________________________________________________________________________________________
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Areia misturada a duas resinas
Soprada dentro da caixa de machos
Gás (trietilamina)
Processo de cura em temperatura ambiente
Obtenção do macho
Peso macho: de 0,50 a 30,0 Kg
Caixas de 500 x 500 x 140+140
4.1.2.3 Macharia Shell
Sobra uma mistura de areia e resina em uma caixa aquecida, deste modo areia é curada
com a temperatura, criando uma espessura da casca, no caso do macho é determinada via
máquina, onde a sobra de areia não curada, retorna para o processo, para ser usada
novamente, isso faz com que o processo seja de baixa perda de MP, sendo que o processo
preza o acabamento superficial e uma elevada estabilidade no estoque.
Recebe areia pronta, resina + catalisador
Caixa aquecida, ~ 200º C
Areia soprada para a caixa
Aquecimento cura do macho
Peso macho: de 0,05 a 1,50 Kg
Caixas de 220 x 300 x 75+75
4.1.2.4 Moldagem MHA (Vick GCM 120)
Dimensões caixas: 500 x 700 x 210+210
Produção: 40 a 50 moldes/hora
Compressão hidráulica
4.1.2.5 Moldagem MHC (Vick)
Dimensões caixas: 850 x 850 x 250+250
Produção: 17 a 25 moldes/hora
Compressão hidráulica
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4.1.2.6 Moldagem FBO (FBO III)
Dimensões caixas: 500 x 660 x 250+250
Produção: 80 a 120 moldes/hora
Sopro + compressão (prensa)
4.1.2.7 Etapas dos processos da matéria prima
Preparação de carga - (separação da MP principal do processo, corte do aço, analise do
tipo de aço, separação por classificação de liga, pesagem, avaliação de liga pós-
prensagem, forno)
Fusão - (fusão em 60 a 75 minutos, 1.500º C)
Vazamento - (cadinho p/ panela vazamento + nodularizante e inoculantes)
Expedição - Após liberadas pelo processo de Fundição e de Usinagem, peças são
encaminhadas para o setor de expedição. Conferência embalagem, armazenagem,
expedição.
4.1.2.8 Equipamentos para Fusão
Forno a indução de 3.000 Kg / 1.500 KW e inversor dual track (Servtherm).
Forno a indução de 4.000 Kg / 2.000 KW e inversor dual track (Servtherm).
Pontes com sensores de carga (preparação e vazamento)
Panelas de transferência de 250 e 500 Kg
Capacidade de geração de metal de ~ 100 ton/dia
4.1.2.9 Desmoldagem
Solidificação + resfriamento controlado
Desmoldagem
Peças (árvores) limpeza e rebarbação
Areia recuperação/recondicionamento (separação magnética, separação torões,
resfriamento e exaustão de finos)
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4.1.2.10 Acabamento
Remoção dos canais de alimentação
Jateamento para remoção da areia
Canais separados e identificados
Retorno ao processo (refusão)
4.1.2.11 Proteção Superficial
A proteção superficial será realizada de acordo com a indicação dos clientes
Oleamento
Pintura Primer
Pintura Acabamento
Sistema de pintura eletrostática a pó, composto de banhos para tratamento de
superfície, cabine de pintura e estufa (pintura de acabamento)
4.1.3 Comercial
O Departamento Comercial é responsável por coordenar as atividades de venda dos
produtos ou serviços da empresa. É a partir dele que as empresas obtêm lucro e recursos
financeiros para que possa crescer e sobreviver economicamente. Dentre esses abaixo estão
descritas algumas das principais atividades do setor comercial da empresa estudada.
Receptor da necessidade do cliente
Análise inicial de volume
Análise inicial de matéria prima utilizada
Análise comercial de cliente
Gestão de custo
Avaliação de resultado com o negócio
Orçamental e negociação com o cliente após análise de todo o processo
Acompanhamento da demanda mensal do pedido
4.1.4 Engenharia
A engenharia tem por objetivo projetar, realizar e gerenciar sistemas integrados de
materiais, equipamentos e informações com vista a um desempenho econômico eficaz, e que
seja ambientalmente e socialmente sustentável e responsável. Para isso os profissionais de __________________________________________________________________________________________
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engenharia além de possuir conhecimentos tecnológicos e conhecimentos de engenharia como
materiais, mecânica, eletrotécnica, automação industrial, complementam sua formação com
disciplinas ligadas ao gerenciamento de negócios, tais como administração de orçamentos
junto ao setor de comercial, qualidade, contabilidade, finanças.
Avaliação de viabilidade e orçamentos para clientes
Desenvolvimento de novos produtos e processos
Projeto de ferramentais de fundição
Execução e acompanhamento de amostras
Planos de produção e controle de processos
Software de desenvolvimento: Solid Works 2011 Premium
4.1.5 Gestão da Qualidade
A qualidade é o conjunto de Programas, Ferramentas e Métodos, aplicados ao
planejamento, controle do processo e melhoria contínua, para obter bens e serviços de melhor
qualidade e custos reduzidos, objetivando atender as exigências e a satisfação dos clientes e a
eficácia da organização (PEREIRA, SIMÕES, ALBUQUERQUE et al., 2010). Na empresa
estudada a qualidade é encontrada no:
Suporte a produção e ao cliente
Monitoramento do processo e produto
Retroalimentação do sistema objetivando a melhoria continua
4.1.6 Principais clientes
Atualmente a carteira de agricula é basicamente o que está movendo a produção e
estabilizando as finanças da empresa, pois com o avanço tecnológico na agricultura e mão de
obra mais qualificada na mesma, faz com que as montadoras se qualifiquem cada vez mais,
junto com um acréscimo de máquinas.
No gráfico abaixo, representamos a carteira de comprometimento fabril em relação aos
principais clientes: JOHN DEERE, AGCO, PARKER, JAN S/A, SAFETY PARTS (marca
própria que atua no campo de reposição de peças, para o ramo rodoviário).
Gráfico 1: Carteira de clientes
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45%
20%
10%
10%
10%5%
Volume de produção em relação aos clientes
John DeereSafety PartsAGCOParker HannifinJan S/AOutros
Fonte: Contabilidade/Comercial da empresa estudada.
4.1.7 Layout
A empresa estudada é estruturada como ilustrado na Figua 1:
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Figura 1: Layout da planta baixa da área fabril
Fonte: Acadêmicos do curso de Engenharia de Produção do nível 2 da Faculdade IDEAU
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4.1.8 Produto e Mercado
Segundo a Associação Brasileira de Fundição, o ramo de fornecimento de peças
fundidas para as indústrias, seja ela para montadoras ou uso final, representa em torno de
1.340 unidades fabris, na grande maioria (95%) são de pequeno/médio porte, onde as mesmas
estão espalhadas por quase todo o território nacional. No ano de 2008, o Brasil assumiu o
sétimo lugar no ranking mundial como de países com a produção de 3,3 milhões de tol, onde
o mercado na época ficou à China (1º) Estados Unidos, Rússia, Índia, Japão e Alemanha (6º).
(ABIFA, 2009).
O setor de produção de peças fundidas tem por propriedade o processo de materiais
metálicos, de produção primária ou de reciclagem como sucata, para a fabricação de peças
moldadas em ligas ferrosas, tais como: ferro cinzento, branco, maleável, nodular, aço ao
carbono, manganês e ligados; As peças são moldadas em areia, resinas ou coquilha metálicas
em diversos tamanhos e seguem para acabamentos superficiais antes de sua entrega para uso
final ou para formação de componentes e sistemas a incorporar ao bem final da indústria
consumidora.
4.1.9 Imposto, DRE e cálculo de venda
Impostos incidentes são considerados sobre as vendas, pois são aqueles proporcionais
ao preço de venda, ou seja, que integra a base de cálculo do tributo.
Tributos esses, que são chamados de ICMS, o ISS, a COFINS e o PIS, estes precisam
ser mostrados em contas próprias de resultado, cujos resultados, na Demonstração do
Resultado do Exercício (DRE), são expostos como parcela redutora da receita bruta para a
receita liquida.
A contabilização dos tributos deve ser feita simultaneamente ao registro do
faturamento, tendo como contrapartida contas próprias de impostos a recolher, no Passivo
Circulante, os impostos e contribuições sobre a receita de faturamento precisam ser
contabilizados pelo regime de competência.
Cada ramo, para o qual a empresa vende seus produtos, tem uma porcentagem de
imposto sobre o faturamento, no Gráfico 2 é representada a porcentagem de imposto em cada
segmento de venda da empresa.
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Gráfico 2: Imposto por segmento de venda
Fonte: Setor de Contabilidade da empresa estudada.
Deste modo, depois de contabilizado todos as impostos e custa, pode ser feita a análise
para se avaliar o quanto será cobrado por um determinado item, conforme Figura 2:
Figura 2: Demonstrativo de calculo de preço de venda
Fonte: Setor de Contabilidade da empresa estudada.
4.1.10 Papel do Engenheiro de Produção na indústria
O Engenheiro de Produção lida com setores que envolvem pessoas, materiais e
informações. Cabe a ele lidar com a produção de cada produto, desde o projeto até a operação, __________________________________________________________________________________________
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com o cuidado de manter a qualidade em cada processo. Além deste trabalho todo ele ainda é
encarregado da avaliação de devido produto para o meio ambiente e a sociedade de acordo
com seus conhecimentos (CUNHA, 2002).
5 CONCLUSÃO
Através dos estudos realizados em sala de aula e na empresa, o grupo conclui que a
gestão de custo é formada por técnicas e métodos de planejamento que tem a finalidade de
fornecer um produto com excelente qualidade e com um custo menor, que a formação de
preço por cada produto e serviços varia conforme o mercado, o preço está ligado de acordo
com o mercado e a aceitação do produto. Deste modo, o layout é de suma importância para
minimizar o tempo de produção, pois o tempo está ligado diretamente ao lucro.
O setor de fundiçao tem por prioridade o processo de materias metálicos, de produção
primária ou usando material reciclado com sucata de baixo e médio manganês para a
fabricação de peças. Esse processo pode produzir vários modelos de peças que podem ser
usadas em transportes ferroviários, rodoviários, hidráulicos e para o setor agrícola.
Os acadêmicos apontam que o investimento de robôs para o processo
de rebarbação seria o maior ganho na questão qualidade e tempo de produção, porém com um
valor final mais alto para justificar o investimento do equipamento.
O Engenheiro de Produção lida com setores que envolvem pessoas e materiais, dentro
da empresa estudada ele pode atuar em diversos setores tais como: administrativo, engenharia,
qualidade, produção, entre outros. Tendo a função de manter em ordem todas as atividades
(CUNHA, 2002).
6 REFERÊNCIAS
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