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Ooi portugues 2 2

Date post: 01-Jul-2015
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A classe operária não tomo o poder. Aprofunda-se o ataque dos capitalistas com maiores padecimentos para as massas e novos golpes contra revolucionários. Quirguistão O imperialismo e a burguesia tentam derrotar a revolução Abaixo o cerco e o pacto contra revolucionário contra as massas palestinas Viva a heróica resistência afegã! Parte 2 Vol. 2 Setembro 2010 - Valor R$ 2,00 / Solidário R$ 5,00 RESOLUÇÕES DO SEGUNDO CONGRESSO DA FLTI Internacional O Organizador Operário Internacional Porta-voz da Fração Leninista Trotskista Internacional - Nova Época Palestina Palestina • Desde Japão • Declaração da 48 Assembléia Internacional Anti guerra
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A classe operária não tomo o poder. Aprofunda-se oataque dos capitalistas com maiores padecimentos para

as massas e novos golpes contra revolucionários.

QuirguistãoO imperialismo e aburguesia tentam

derrotar a revolução

Abaixo o cerco e o pacto contra revolucionáriocontra as massas palestinas

Viva a heróica resistência afegã!

Parte 2Vol. 2

Setembro 2010 - Valor R$ 2,00 / Solidário R$ 5,00

RESOLUÇÕES DO SEGUNDO CONGRESSO DA FLTI

InternacionalO Organizador OperárioInternacionalPorta-voz da Fração Leninista Trotskista Internacional - Nova Época

PalestinaPalestina

• Desde Japão •Declaração da 48 Assembléia Internacional Anti guerra

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No mês de abril de 2010, uma magnífica revoluçãoproletária estourou em Quirguistão . Uma grande açãoindependente de massas que desarmou à polícia assassina,pôs em pé milícias operárias e fez ressurgir os Kurultays -assembléias populares- ocupando os edifíciosgovernamentais, queimando as delegacias, deixou o Estadoburguês em ruínas; com a polícia fugindo e os operáriosarmando-se, as massas derrocaram ao governo assassino doK. Bakiev (que impôs um 200% de aumento aos preços dosalimentos), que fugiu como uma rata a exilar-se a Bielorrússia.

Por ausência da direção revolucionária e sobre-abundanciadas direções traidoras, os trabalhadores e as massasempobrecidas do Quirguistão, apesar do seu heroísmo, nãopuderam avançar em tomar o poder e impor um governooperário e camponês, destruindo a base militar ianque deManas, desde onde se garante a ocupação de Afeganistão commilhares de soldados ianques e tropas da OTAN (Organizaçãodo Tratado do Atlântico Norte). Também não puderam destruira base russa que se encontra em Kant e jogar às tropas russasque jogam o papel de polícia interna nas ex repúblicassoviéticas como Quirguistão. Tropas do exército do

açougueiro Putin, que massacrou na Chechena, Daguestão,Osetia do Norte, Geórgia, impondo o terror branco, comofiel continuador do exército branco zairista.

Só o triunfo da revolução assegura à classe operária e àsmassas quirguizes obter o pão, moradia digna, educação paraseus filhos e parar a brutal carestia da vida. Pelo contrário, oproletariado ao não ter concretizado estas tarefas, a burguesia«democrática», sob a direção da Roça Otumbayeva saída dopróprio rim do Bakiev, montando-se sobre a luta das massas,desapropriou o poder a essas massas revolucionárias. R.Otumbayeva assumiu o governo no Quirguistão, sob apromessa de «democratizar» o país, chamou as eleições eprepara um referendum constitucional. Anuncia que vai julgare castigar ao corrupto Bakiev, para congratular-se com asmassas insurrectas, tentando assim desviar a revolução queainda se encontra latente no norte desta ex república soviética.

Tal como o imperialismo e a burguesia internacional,apoiado nas direções reformistas das massas, fizessem-no naPalestina, na Argentina, na Bolívia, no Madagáscar, a enormerevolução quirguiz se encontra cercada para tentar impor-lheàs massas a derrota de seu combate.

Quirguistão

A heróica ação independente das massas de Quirguistão do mês de abril derrotou nas ruasao governo assassino do Bakiev, desarmou à polícia e deixou descalabrado ao Estado e aoregime. No entanto, não pôde tomar o poder expropriando à burguesia e impondo umgoverno operário e camponês

UMA REVOLUÇÃO CERCADACom pogroms fascistas, com o exército do governo pró-imperialista de

Roça Otumbayeva, tentam desapropriar e derrotar a revolução

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Com pogroms, com o governo daRoça Otumbayeva e seu exércitomassacrador, apoiado peloimperialismo, a burguesia tentaachatar a revolução operária ecamponesa

Em 11 de junho, a dois meses desuas ações revolucionárias de abril,nas cidades de Osh e Jalalabad -duasdas principais cidades localizadas aosul de Quirguistão, região de origemdo deposto presidente K. Bakiev-,tiveram sangrentos ataques àscomunidades uzbeques e quirguiz, sob a cortina de fumaçade uma guerra «inter-étnica». Quase de imediato saltou à luz,que se tratou de uma sinistra provocação do imperialismoianque, de um verdadeiro golpe contra revolucionáriopreparado e financiado por este, via sua base militar de Manase com o apoio do Bakiev. Grupos de choque foramorganizados com mercenários de procedência tadjique, osmesmos que o imperialismo utiliza como verdadeirossenhores da guerra no Afeganistão para proteger, da resistênciade massas, os envios de homens e petrechos que realiza oimperialismo ianque. Prova de que quem está por trás destegolpe é o imperialismo ianque é que a política que estãoaplicando em Quirguistão é a da «guerra de civilizações»que aprofundaram contra as «tribos atrasadas» e «bárbaras».Nas academias militares os marines ianques aprenderam quejamais um «civilizador» poderia aparecer sem aliados «entreas tribos bárbaras» já que o único que conseguia é do quetodas essas tribos se unissem para derrotá-lo. Assim lhesucedeu ao general Custer que foi derrotado e morto em 1876com 210 de seus homens do sétimo regimento de cavalariana batalha de Little Big Horn, onde o chefe índio «CavaloLouco» tinha conseguido unificar contra eles a todas as tribos.Mas Obama, o Pentágono e o CNTCOM (Comando Centralmilitar do EUA) ficaram ao descoberto de sua falsa «guerrainter-étnica» quando começaram a surgir, fundamentalmenteem Jalalabad, comitês de defesa do quirguizes e uzbequesque em conjunto se defendiam do ataque mercenário. É alijustamente, nestes comitês onde ainda vive a revoluçãoquirguiz.

Este feroz ataque, perpetrado pelo imperialismo sob amáscara de uma guerra «inter-étnica», ao momento jáprovocou mais de dois mil mortos em sua maioria crianças,mulheres e idosos uzbeques. Ante este verdadeiro pogroms(palavra russa que significa devastação) fascista que provocoua fugitiva em massa do povo uzbeques, o governo se viuobrigado a abrir de forma unilateral as fronteiras comUzbequistão podendo ingressar ao redor de 50.000refugiados, mas ficam outros 400.000 ancorados na fronteiraem condições desesperantes. Ademais a imprensa dá contade uma enorme quantidade de mulheres e meninas Quirguizese Uzbeques estupradas.

Semelhante matança lhe deu a R. Otumbayeva ajustificativa perfeita para sacar ao exército às ruas. Antes de

fazê-lo, pediu a Rússia o envio de tropas para conter a situação,mas Putin -que foi o que lhe aconselhou «guardar» ao exércitonos quartéis quando as massas estavam em seu maiorofensiva, para evitar que este pudesse partir-sehorizontalmente e os soldados fossem incorporar com suasarmas aos piquetes operários, transformando-os emverdadeiros sovietes- lhe negou o apoio, chamando-a a queutilize o exército quirguiz. Isto é, que seja esse exército o querealize o trabalho sujo. Assim Roça Otumbayeva decretou oEstado de Lugar na região e o ministro de defesa Bolot Cher,autorizou às tropas disparar «a discrição e sem prévio aviso».Com este ataque às massas que o golpe fascista impôs no suldo país se isola e cerca a revolução que se desenvolveu nonorte do país no mês de abril e que ainda segue latente.

O exército quirguiz de gurkas e lacaios, que ficouaquartelado por pavor de que as massas revolucionárias oparta horizontalmente, esta vez, com o golpe contrarevolucionário, conseguiu legitimar-se para atuar abertamentenão contra os pogroms senão contra os operários uzbeques equirguizes do sul do país, e para desarmar à milícia operáriado norte.

Que obrigou a semelhante concentração de forças contrarevolucionárias sobre Quirguistão, este pequeno país de só5.5 milhões de habitantes e economicamente destruído?

KYRGYZSTAN

FRAÇÃO LENINISTA TROTSKISTAINTERNACIONAL

WEB:www.democraciaobrera.org

BLOG:http://conscienciaeluta.blogspot.com

MAILS:[email protected]

[email protected]

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É que o capitalismo se encontra submergido numa criseeconômica mundial sem precedentes, que indefectivelmentetem que descarregar sobre o conjunto da classe operáriamundial para que seja ela quem pague a crise que a própriaburguesia gerou, pelo que não pode permitir nenhum triunforevolucionário. Pois seria muito perigoso, dado que qualquerrevolução ou tentativa que se escape de controle seria umchoque elétrico que poderia abrir a revolução nos paísescentrais europeus onde o proletariado está sofrendo um brutalataque por parte de suas próprias burguesias. Isto significariaa morte do capitalismo imperialista putrefato e é ao que lhetêm terror.

Em particular, o imperialismo ianque precisa, como aágua não deixar pedra sobre pedra, da heróica revoluçãoque se iniciasse no norte do país. Têm que derrotar aosembriões de duplo poder que a massas conquistaramporque estes não podem conviver nem um minuto maiscom sua base em Manas. Precisa urgentemente estabilizara região, já que de manter-se, a revolução quirguiz significaum ataque permanente a seu domínio, a suas propriedades esua base militar.

Ao imperialismo ianque lhe vai a vida em derrotar àsmassas revolucionárias do Quirguistão, porque é desde estepaís e de sua base militar em Manas desde onde enviatropas e petrechos para massacrar às massas doAfeganistão. Massas afegãs que com seus combates heróicos,apesar de toda a artilharia e massacre recebido multiplicamsua resistência com a que fizeram entrar em crise ao estadomaior imperialista -Obama jogou ao general Mc Christal- emantêm estancada a ofensiva dos EUA, quem vê ameaçadoseu domínio em toda a região ante o fantasma de que se lheproduza um «novo Vietnã». É por isso que em Quirguistãonão dúvida, tal como o implementou em Palestina, em Bolívia,em Haiti, em Grécia e ontem em Honduras, em desatar estepogrom organizado no sul do país.

Enquanto, o exercito quirguiz sob as ordens da«democrática» R. Otumbayeba e sob a direção da Rússia e oimperialismo alemão –que intervém via os pára-quedistas doexército branco assassino do Putin- lançam esta ferozrepressão no sul do país que é a forma com a que aterrorizaàs massas do norte, berço dos organismos de poder dual dasmassas quirguizes para derrotá-los e não deixar nem vestígiosdeles. É que precisam ajoelhar às massas insurrectas. Têmque as derrotar de forma que nunca mais se sublevem e poderentão subordiná-las definitivamente ao poder da burguesiaimperialista.

Também para Rússia é de vida ou morte conseguir que arevolução quirguiz não triunfe, já que de fazê-lo se estenderiasem dúvida a toda a Ásia central, a China onde cada dia entramao combate centos de milhares de operários e camponesespobres. Sobretudo temem que a revolução se ligue na própriaRússia, onde também começam a aumentar significativamenteas mobilizações opositoras. No entanto Rússia se negou aenviar sob sua só responsabilidade as tropas requeridas porQuirguistão, alegando que se trata de um conflito interno eque só tomaria essa determinação de acordo à carta da ONUe em consulta com a OTSC (Organização do Tratado daSegurança Coletiva) que é um organismo que agrupa a todas

as ex repúblicas euro-asiáticas da ex URSS. É que o assassinoPutin com seu exército branco, que massacra e oprime àsminorias nacionais, como na Chechênia Daguestão, Osetiado Norte, Geórgia, não pode ser fiador de «pacificar» a região.

Não terá paz em Quirguistão até que não se liquidem asbases ianques e russas e a revolução quirguiz se transformena avançada e melhor aliada das massas afegãs para achatara invasão sangrenta da OTAN encabeçada pelo imperialismoanglo-ianque no Afeganistão! Com as milícias de operários,soldados e camponeses, há que marchar sobre a baseimperialista de Manas e destruí-la! Há que marchar com amilícia operária e camponesa à base russa de Kant e destruí-la! Cada saco preto que chegue a Washington ou Moscoufará que a milícia se torne de massas! Ao terror branco daburguesia só se pode responder com o terror vermelho dasmassas revolucionárias e suas milícias armadas!

Quirguistão transformou-se num centro de preocupaçãopara o imperialismo e também um ponto de apoio para aluta antiimperialista das massas do mundo

Quirguistão se converteu numa questão crucial para osinteresses do imperialismo nesta região, porque o querealmente se está preparando por trás dos bastidores é oestrangulamento da revolução entre «as burguesiasdemocráticas» expropriadoras de revoluções, e golpesfascistas para, uma vez cercada a revolução, liquidado todovestígio de poder dual e derrotadas as massas quirguizes,proceder à partição da nação entre as diferentes potênciasimperialistas e os países capitalistas intervenientes. EstadosUnidos, Alemanha, Rússia e China são os principaisinteressados na balcanização do Quirguistão. Por isso a basemilitar ianque de Manas não pode seguir convivendo comorganismos de duplo poder armados por muito tempo, e hojeé de extrema urgência não deixar nem sinal dos mesmos, poissua política é dividir às massas quirguizes, enfrentar àsnacionalidades que até aqui conviviam, e assim legitimar queo exército de R. Otumbayeva achate aos conselhos conjuntosde quirguizes e uzbeques e os kurultays do norte. Ofundamental que persegue é que não se unam as massasquirguizes contra o imperialismo e que isto aprofunde arevolução que iniciaram as massas em abril.

Para derrotar aos mercenários que massacram às massasno sul há que pôr em pé e estender a milícia operária dequirguizes e uzbeques armados! Devem pôr-se novamenteem pé as milícias armadas que em abril, expropriando asarmas à polícia e com sua ação revolucionária, descalabro aoEstado burguês! Devem chamar desde os kurultayes -assembléias populares- que ressurgiram em abril a armar-see chamar à unidade com as massas afegãs para defender-sedeste feroz pogrom!

Há que fortalecer, estender, generalizar e armar aosKurultayes por todo o Quirguistão para achatar o ataque contrarevolucionário, derrotar as bases ianques e russas edesapropriar à burguesia para conquistar o pão, a terra e aindependência nacional!

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Só a classe operária quirguiz, como caudilho de todos osexplorados da nação pode garantir o pão, a terra e aindependência nacional. Nenhuma «concessão» feita pelonovo governo, ou pelo que sairá das eleições adiantadas,poderá compensar os massacres e a degradação nas condiçõesde vida das massas que os capitalistas lhe impuseram àsmassas, pois a permanência do sistema capitalista, de seuestado e regimes, do submetimento imperialista doQuirguistão, é a fonte da miséria das massas exploradas. Oexemplo vivo é o sucedido na Grécia depois da aplicação doplano burguês das eleições antecipadas: depois de ter levadoa um importante setor das massas aos pés da troca burguesa,o governo social-democrata aplicou ataques ainda piores aosimpostos por Karamanlis.

A covarde burguesia nativa «democrática» submetida aoimperialismo, não pode fazer sequer uma concessão séria àsmassas devido a que não estão dispostos a levar adiantenenhuma medida que vá a desmedro de seus amosimperialistas. Aí está R. Otumbayeva, a mesma que sepropunha «salvar ao povo do governo do Bakiev», decretandoo Estado de Lugar, pondo aos milicos novamente na rua comordem de disparar a discrição e sem prévio aviso e renovando-lhe os contratos à base militar ianque no país. Unicamente aclasse operária podedar uma saída àssentidas demandasdas massas porquesó têm correntes àromper e porque é aclasse que tem aforça para fazê-locom seus própriosmétodos.

Ruptura de todoso s t r a t a d o se c o n ô m i c o s ,políticos e militaresque atam a nação aoimperialismo! Fora abase militar ianquede Quirguistão!Expropriação de todas as multinacionais imperialistas!Nacionalização sem pagamento da banca sob controle dostrabalhadores! Pela revolução agrária que dê a terra aoscamponeses pobres! Frente à carestia da vida: escala móvelde salários! Por comitês operários de controle de preços!Trabalho para todos impondo um turno mais em todas asfábricas! Ante a sanguinária repressão: por tribunais operáriose populares baseados na milícia operária para julgar aosassassinos do povo! Estas demandas encontrarão soluçãodefinitiva num governo operário e camponês das massasquirguizes armadas e auto-determinadas. Por um Quirguistãosoviético independente, como parte de uma Federação deRepúblicas Soviéticas muçulmanas!

A expropriação da revolução de outubro de 1917 por parteda marca stalinista, não só fez retroceder a enorme conquistanacional que significou ter suas próprias nações para os povosatrasados e quase nômades das regiões muçulmanas

oprimidas pelo zairismo. A eles, a revolução proletária deoutubro de 1917 lhes garantiu a existência das nações mesmase o respeito a sua língua. E, sua federação voluntária com aURSS significou um enorme avanço de suas forçasprodutivas.

Mas, como já dissemos, a expropriação da revolução deoutubro por parte da canalha burocracia stalinista tambémsignificou a supremacia da grande burocracia russa, queterminou oprimindo às nações mais débeis da URSSburocratizada, transformando-a também a esta num cárcerede nações.

A restauração capitalista da década de 89 significou atarcom duplas correntes a essas nações oprimidas, com aintervenção já direta do imperialismo com suas basesmilitares. Dita, restauração capitalista, impulsionada pelaburocracia stalinista devinda em agente direta do Citibank enova classe possuidora a fins dos anos 80, a sua vez não pôdesignificar outra coisa que o retrocesso absoluto das conquistasda revolução proletária de outubro de 1917.

Se triunfa o imperialismo ianque, seu massacre e controlecolonial do Afeganistão se é esmagada, dividida e cercada arevolução quirguiz, se imporá a contra-revolução direta emtoda a região; e as ex repúblicas soviéticas de Eurásia

terminarão de serdef in i t ivamenteprotetorados, comsuas fronteirasquase apagadaspela exploração e osaque imperialista.Cada vez mais, overdadeiro estadonessas novascolônias são asbases norte-a m e r i c a n a s ,inglesas e alemãsque as controlam edominam.

A ordem que saida base de Manas,

de Moscou, da Merkel e o imperialismo alemão -que juntoaos EUA, ou disputando com ele, controla a rota do ópio doAfeganistão como negócio para os grandes laboratórios- nãoé outra que a de dividir Quirguistão entre uzbeques, quirguizese orgur, em 3 ou 4 nações liliputianas para controlá-las comoprotetorados e como rota de passagem do ópio, docontrabando e o novo negócio do níquel, que se descobriu noAfeganistão

Assim, a revolução quirguiz não poderá triunfar semcombater pela restauração da ditadura do proletariado noQuirguistão, Uzbequistão, Cazaquistão isto é em luta porsublevar às massas das ex repúblicas soviéticas muçulmanascomo a avançada mais certeira para achatar ao comandoianque que massacra no Afeganistão e Paquistão.

A classe operária e as massas empobrecidas do Quirguistãotêm que realizar um chamando às massas afegãs, uzbeques,

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tayicas e de todo o centro da Ásia. Elas serão suas melhoresaliadas, para retomar o caminho que impuseram os quirguizesdo norte que com suas milícias, no mês de abril, pegaram asarmas da polícia, tomaram os ministérios e instituíram asmilícias armadas, tomaram as terras e fábricas, atentandocontra a cidadela do poder. Em base aos organismos armadosque as massas conquistaram no norte, os conselhos de defesaconjunta de uzbeques e quirguizes do sul, e os kurultayesarmados há que marchar sobre o exército da Otumbayeba edividi-lo, ganhando aos soldados para estes organismos eestabelecendo verdadeiros sovietes!

Esses conselhos armados, centralizados, de soldados,operários e camponeses pobres têm que tomar o poder! Porum governo operário e de camponeses pobres no Quirguistão!

Por uma federação de repúblicas soviéticas muçulmanas!Pela derrota militar das tropas ianques e da OTAN,

comandadas também pelos gerais assassinos do exércitoalemão e inglês!Por um Afeganistão operário e camponês, que se conquistará

com sua avançada, a revolução quirguiz!Fora Otunbayeba, verdadeira sucessora do Bakiev e a

burocracia stalinista, que depois de enganar às massas com apromessa de eleições e referendum, não vacila em enviartropas para assassinar ao povo quirguiz seguindo as direçõesdo açougueiro Putin! Destruição da base militar ianque deManas e da base russa de Kant! Fora as tropas do exércitobranco do assassino Putin!

O capitalismo em sua etapa decadente exacerba a grausextremos a questão das nacionalidades oprimidas

Os uzbeques constituem o 14 % da população nacionalquirguiz de um total de 5,5 milhões de habitantes,representando o 50% da população nestas cidades do sul destedesbastado país. Nesta região os quirguizes são em suamaioria camponeses pobres e os uzbeques pequenoscomerciantes.

No Quirguistão devastado a partir de que o stalinismo oentregasse à restauração capitalista em 1989, até o 2009 o 40% de seu PBI o constituía as remessas enviadas pelos 500-800 mil trabalhadores quirguizes emigrantes, permanentesou andorinhas, que levantavam as colheitas em Cazaquistãoe Rússia ou que eram vendedores ambulantes emUzbequistão.

Depois do derrocamento do governo do Bakiev a mãosdas ações revolucionárias das massas e por terror a que esteprocesso revolucionário se estendesse aos países fronteiriçostais como China, Uzbequistão, Cazaquistão, Tajiquistão, estesfecharam as fronteiras e o intercâmbio comercial paraQuirguistão. Este bloqueio provocou a ruína dos camponesesquirguizes e dos pequenos comerciantes uzbeques, ao mesmotempo em que se fortalecia o contrabando que já vinha sendomanejado pelo clã Bakiev e a polícia fronteiriça desse lugar.

Antes do estalido das ex republicas soviéticas de 1989, oque lhe dava unidade nacional a estes estados era justamenteo fato que existia o Estado operário. A imbricação das forças

produtivas com o resto dos ex Estados operários, suaeconômica planificada, ainda que dirigida pelo stalinismo,isto é de forma burocrática, fazia que estas pequenas naçõesfossem contidas, já que suas economias se suplementavam.Questão que estoura em 1989 e o que demonstra que oimperialismo, ao ser reação em toda a linha, não permite queexistam nações independentes. Pelo que estas nações ficarama graça dele que as afundou na mais profunda das misérias.Como no caso do Quirguistão o imperialismo, saqueandotodas suas riquezas, levou-o à ruína total e a seu atual estalido,tudo isto exacerbado e acelerado pela profunda criseeconômica mundial.

O imperialismo agudeza a graus extremos a questãonacional e hoje a utiliza para saquear, espoliar, dividir estesterritórios, com o fim de explodir mão escrava em seuproveito. E este é o plano que lhe querem impor às massasquirguizes.

O único que lhe garante o direito à autodeterminação dasmassas quirguizes, uzbeques, tadjiques, e de toda Ásia centralé reconquistar a ditadura revolucionária do proletariado.

Ante esta perspectiva treme o imperialismo, e o empurraa este mais e mais a acabar com a revolução quirguiz de formaimediata. É que a unidade da revolução quirguiz e suaextensão a toda Eurásia poderia ser a direção mais efetiva doproletariado na guerra nacional no Afeganistão e incendiariatoda a região.

Os pogroms contra revolucionários e as guerrasfratricidas, um instrumento decisivo do controle imperialistana região

Por isso a questão nacional destes estados, seráindubitavelmente um grande motor da luta revolucionária dasmassas contra os regimes e governos contra revolucionáriose pela restauração da ditadura revolucionária do proletariado.

Só o triunfo da revolução proletária manterá as conquistasnacionais da revolução de outubro de 1917, recuperando sobformas soviéticas e revolucionárias a federação de repúblicassoviéticas muçulmanas, como parte da restauração da ditadurado proletariado em todo o território da ex URSS.

Para submeter às nações da ex URSS de forma direta aoimperialismo, como uma super cárcere de nações ao comandodas bases ianques e do exército assassino do Putin, oimperialismo e as novas classes possuidoras nas que deveioa burocracia stalinista não duvidaram em impulsionar guerrasde massacre e genocídio como nos Balcanes, usando primeiroà grande Sérvia para massacrar na Bósnia e depois à OTANpara massacrar na Bósnia, na Sérvia, no Kosovo, e controlara região, que depois se a disputaram as diferentes potênciasimperialistas.

A alternativa «dos Balcanes», de impulsionar uma invasãorussa para achatar a revolução quirguiz de forma direta e noimediato, só podia incendiar a todas as massas exploradasdas repúblicas muçulmanas e impor uma Chechêniageneralizada na região. Por isso, a alternativa imediata não

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foi a de reproduzir a experiência da Chechênia, umaresistência heróica das massas que lhe custasse milhares demortos ao exército genocida do Putin.

A «revolução das Tulipas de 2005 no Quirguistão»descobriu-se como a «revolução» de um déspota pago peloimperialismo ianque, como Bakiev, derrotado pelas massasno embate de abril de 2010. Assim, o governo expropriadorda revolução da Roça Otumbayeva corria já o perigo de sersuperado pelo duplo poder das massas na mesma revolução.

Já ficou claro, com o derrocamento do Bakiev, que a cadauma das famosas «revoluções democráticas» ou «de veludo»,ou «laranjas», «das tulipas», etc. não foram mais do que umapolítica dea d i a n t a m e n t opreventivo dosfantoches locais doimperialismo paradesapropriar e desviaros embatesrevolucionários dasmassas exploradas, eimpedir um choquedireto desta contra osestados manejadospelos pequenos egrandes ditadores,m e r c e n á r i o s ,saqueadores a saláriode seu próprio povoao serviço doimperialismo.

A alternativa, sob estas condições que impôs a base ianquecom a anuência do imperialismo alemão, da OTAN do Putine de todas as classes possuidoras da região, não foi outra quea de criar artificialmente um confronto fratricida, partir aunidade das filas operárias, impor o terror branco e permitiro rendimento do exército assassino quirguiz para atacardiretamente à revolução.

Esta política de confrontos fratricidas já foi impulsionadapelo imperialismo e seus serventes, a ex burocracia stalinistadevinda em nova burguesia, como na Armênia e Azerbaijãopelo controle de Nagorno Karabaj e seus enclaves petroleirosda região.

A única possibilidade então de resolver a questão nacionalnão é outra que com o combate por recuperar as ex repúblicassoviéticas, achatando as bases militares imperialistas,derrotando ao exército branco assassino do Putin, pondo empé os sovietes e recuperando a pátria da revolução de outubrocom o triunfo da revolução socialista para pôr a estanovamente como conquista da revolução mundial.

Tal como o expressamos, no mês de Maio deste ano noOrganizador Operário Internacional, ante o estalido darevolução quirguiz, desde a FLTI voltamos a reafirmar que: otriunfo da revolução proletária é de vida ou morte para asmassas exploradas da região. Porque se esta não triunfa,derrotando com as milícias armadas o golpe fascista,

expropriando à burguesia e restaurando a ditadura doproletariado sob formas revolucionárias nos ex Estadosoperários, o imperialismo desmembrará Quirguistão, o partirá,balcanização a região e imporá piores condições de fome,miséria e escravatura transformando a estas nações em novosprotetorados, tal como o fez no Iraque.

Esta revolução daria um enorme impulso revolucionárioà resistência afegã, iraquiana, palestina e de todo o OrienteMédio contra o invasor imperialista. Seria um grande impulsopara a resistência chechena contra as tropas brancas doaçougueiro Putin; lhe marcaria o caminho pelo que deveavançar a classe operária grega para derrocar o ataque de

Papandreu, e dosparasitas do capitalfinanceiro ianque ealemão. Tambémseria o principalaliado dos centos derevoltas camponesascontra a burguesiados mandarinsvermelhos do PC(Partido Comunista)Chinês e da heróicaluta dos operários deTonghua e Lingzouque fizeram rodar acabeça dos patrões…

A revoluçãoproletária quirguizserá parte de umaúnica e mesma

revolução socialista em todos os ex Estados operários,começando por Rússia. Assim a classe operária russa, paratriunfar em sua luta e mobilização por salário e trabalho, contrao ataque do Putín, tem seu melhor aliado nos explorados dasnacionalidades oprimidas e por isso deve levantar suasdemandas. Combatamos com nossos irmãos quirguizes paraderrotar o golpe fascista ianque! Fora as tropas russas deQuirguistão! Fora o assassino Putin e seu exército branco deChechena! Pela derrota do exército russo e pelo triunfo daresistência chechena! Por um Quirguistão soviético operárioe socialista! Por uma Chechena independente operária esocialista!

A classe operária russa deve impor a unidade com a classeoperária da Armênia, Azerbaijão, Geórgia, Letônia, Lituâniae Ucrânia para derrotar ao imperialismo ianque ao grito de oinimigo estão em casa, é Putin, a burguesia russa e seu exércitobranco opressor e assassino! Só assim o proletariado russopoderá combater pela restauração da ditadura do proletariadosob formas revolucionárias.

Só a IV Internacional de 1938 re-fundada sobre a base daderrota de seus liquidadores, pode dirigir ao triunfo o combatepela restauração da ditadura do proletariado sob formasrevolucionárias nos ex Estados operários.

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As maiorias dos renegados do trotskismo se chamaram aosilêncio frente à revolução em Quirguistão. O silêncio é umadas maneiras de sustentar o cerco imperialista contra asmassas quirguiz. No entanto, quem tomaram a palavra,fizeram-no para lançar o veneno reformista que o silêncionão podia espalhar. A LIT diz que: «A revolução de 2005 ,conhecida como Revolução das Tulipas, que derrubou aogoverno de Askar Akayev, e agora de 2010, que derrubouBakiyev, são extremamente parecidas entre si por suasdimensões, pelo grau de espontaneidade da cólera popular,pela disposição das pessoas à luta, pelas figuras políticasfundamentais e pelas medidas tomadas pelos novosgovernos». A LIT-CI desde sua «seção Russa» celebra ocombate do proletariado só como uma «revoluçãodemocrática»… burguesa. E mais, lamentam que o «novoequipe dirigente nunca pôde consolidar-se firmemente». Comestas afirmações, o objetivo da LIT não é só tirar-lhe oprotagonismo à ação da classe operária para entregar-se àburguesia, senão fundamentalmente negar as tarefas da classeoperária russa, seção desde a qual a LIT saca sua proclama,para que intervenha assumindo suas tarefas como classe deum país que oprime e ocupa a uma nação. Das tarefas daclasse operária russa a LIT não diz uma só palavra dandorédea solta ao mais fervoroso menchevismo «grande russo».

A outra cara dos renegados do trotskismo é a que mostra aLBI do Brasil. Esta corrente nega e liquida a açãoindependente das massas de abril, seu armamento e oderrocamento revolucionário do governo do Bakiev,afirmando «O que está ocorrendo na antiga república soviéticaé na verdade uma mudança de gestores a frente do Estadoburguês… Como se vê, trata-se a mais uma falsa «revolução»volta a acomodar os interesses capitalistas». É que para estacorrente que afirma que em 89 foi uma derrota históricaterminante por todo um período histórico para a classeoperária, que atou como toda a ala prol-stalinista dosrenegados do trotskismo, o destino da URSS ao da burocraciastalinista , e por isso choram sua queda, dão por morto aoproletariado dos ex Estados operários e só reconhecem osmovimentos burgueses por fora da luta de classes. Seuprograma se reduz a «Para as massas, que lutaram tanto antescomo agora contra a miséria capitalista, produto darestauração capitalista na URSS, cabe construir umaalternativa política independente dos dois bandos burguesesem disputa». Isto é, as massas, a classe operária, derrocamgovernos, desarmam à polícia ocupam terras, põem em pé aauto-organização, enfrentam um golpe contra revolucionário,retomando objetivamente o caminho do combate pelarepública dos sovietes, pela restauração da ditadura doproletariado, e a LBI desde seus cômodos cadeirões de SãoPaulo, secando-se as lagrimas pela queda do stalinismo, diz-lhes às massas de Quirguistão «sua luta não existe, é aburguesia fazendo negócios, melhor organizem umaalternativa independente». As massas incendeiam asdelegacias, derrotam à polícia, apoderam-se de suas armas,demolem ao governo do Bakiev (que impôs um 200% deaumento nos preços dos alimentos), ocupam as casasdesocupadas da burguesia e começam a ocupar terras; e para

estes serventes do stalinismo, isto é uma revolução… De umafração burguesa??? Mas isto é vestir de seda e comorevolucionária à Roza Otumbayeva, que pretensamenteenfrentou o aumento de 200% dos alimentos que impôs seugoverno, o de Bakiev, do qual ela mesma era parte. Mentira,a Roza Otumbayeva, o que fez foi desapropriar essa granderevolução operária e camponesa -por agora- porque as massasnão tinham uma direção revolucionária a sua frente que aslevará à vitória.

Agora bem, se a essa revolução a tivesse desapropriado ostalinismo e a tivesse encabeçado algum partido stalinista,para a LBI sim seria «sua revolução». Esta é a gente que atoua sorte histórica do proletariado à da burocracia stalinista. Éo pablismo vendo o mundo desde o espelho do stalinismo.Emfim, uma seita pablista que vem chorando desde o 89 pornão poder ser um grupo de pressão sobre o stalinismo –comofoi o pablismo no segundo pós-guerra-, mas que de formasorridente e alegre, em Brasil sim atua como o asa esquerdado PSTU para enganar aos trabalhadores com a fraude doELAC e o CONCLAT.

Por isso, estas correntes, nem na Cume dos povos no Madrionde se juntaram toda a «esquerda anti capitalista» européia,nem no Brasil, em seu «Encontro Internacional» doCONCLAT onde se reuniram os reformistas de toda pelagem,não propuseram nem uma só palavra sobre Quirguistão.

Não é de estranhar já que ali se negaram a votar oencaminhamento apresentado pelos fabris de Bolívia para quese chame desde todas as organizações operárias presentes aum combate contra as burguesias bolivarianas e seus pactoscontra revolucionários em todo o continente. Não queremcombater a esta burguesia, já que são seus sustentadores. Talcomo em Latino América são sustentadores dos pactos contrarevolucionários das burguesias bolivarianas e do imperialismovestido de Obama contra as massas. Pactos que atuam emBolívia Colômbia, Venezuela, e recentemente em Hondurase que lhe permitem aos irmãos Castro avançar no abertoprocesso de restauração capitalista na Cuba. É que a revoluçãono Quirguistão é a força que precisa o proletariado cubanopara sublevar-se contra a restauração capitalista e impediruma enorme derrota para a classe operária mundial.

A direção revolucionária que precisam as massas do centroda Ásia, para guiar este combate ao triunfo, é a IVInternacional re-fundada baseado em seu programa de 1938,o partido mundial da revolução socialista inimigo irredutíveldas direções traidoras. A IV Internacional pode entregar-lheao proletariado de Quirguistão o programa para levar até ofinal sua tradição soviética e dotá-las do programa dainsurreição como arte, devido a que como continuidade dobolchevismo é a única que segue defendendo as lições dagrandiosa revolução russa de outubro de 1917. Por isso aFLTI desde as barricadas dos conselhos conjuntos de uzbequese quirguizes temos comprometidas todas nossas forças paraconquistar um Comitê Re-fundador da IV Internacional de1938 para devolver-lhe ao proletariado sua direçãorevolucionária.

SECRETARIADO DE COORDENAÇÃO INTERNACIONAL DA FLTI

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A heróica resistência afegã segue de pé depois de dezanos com invasões e massacres das tropas imperialistasianques de Bush-Obama que comandam as invasões daOTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Nomês de junho de 2010 mandaram de volta mais de 100marines mortos em sacos negros. Desde a surra recebidano Vietnã que não chegavam tantos cadáveres a solonorte-americano no prazo de um mês.

Por cada afegão assassinado, 10 novos milicianosentram ao combate. Esta heróica resistência das massasdo Afeganistão põe em questão o regime bonapartista dedomínio pleno do mundo que tem o EUA desde a décadade 89 baseado em cinco comandos militares, fiadores dasempresas e investimentos ianques no planeta, que atuamachatando às massas e limitando a espalhada dasdiferentes potências imperialistas.

Temem o fantasma do Vietnã. Por isso, Obamademitiu o general Mc Chrystal e designou em seu lugar aPetraeus e Mattis para comandarem a nova ofensiva deextermínio. Querem encher todo o Afeganistão de napalme bombas de fósforo, deixando a terra arruinada, como ofizeram em Gaza.

QUE O AFEGANISTO SEJA UM NOVO VIETNÃ!PELO TRIUNFO MILITAR DA RESISTÊNCIA!PELA DERROTA MILITAR DOS AÇOUGUEIROSIMPERIALISTAS IANQUES, ALEMÃES,INGLESES, FRANCESES, ESPANHÓIS E DETODA A OTAN!ABAIXO O REGIME DO PROTETORADO E OGOVERNO TÍTERE DE KARZAI!

As massas do Paquistão, lutando contra o invasorimperialista, levantaram-se junto às massas afegãs. Aclasse operária não tem fronteiras senão correntes paraquebrar. Os combatentes do Afeganistão e do Paquistão

cruzam uma e outra vez essa fronteira fictícia entre osdois países para combater o imperialismo e o exércitolacaio paquistanês.

Viva a ascensão das massas paquistanesa juntoa seus irmãos afegãos no combate contra oimperialismo invasor!

Pela derrota do exército paquistanês e dogoverno de Zardari, servente dos ianques!

AS MASSAS QUIRGUISES COM SUA MILÍCIAOPERÁRIA E CAMPONESA TÊM QUEDESTRUIR A BASE MILITAR IANQUE E RUSSANO QUIRGUISTÃO, DESDE ONDE SEABASTECEM AS TROPAS DE OCUPAÇÃOIMPERIALISTA!

Acaudilhando às massas exploradas e oprimidas, éa única forma que pode levar ao triunfo a lutaantiimperialista. Nada a amarra ao imperialismo. Oproletariado tem o míssil mais poderoso contra o invasor:a expropriação dos monopólios, dos bancos e daspetroleiras. Para triunfar, a classe operária deve tomara direção da resistência. Há que pôr em pé osconselhos armados de operários, camponeses esoldados. Pelo armamento generalizado das massasafegãs. Pela destruição da casta de oficiais doexército paquistanês e afegã, serventes doimperialismo. Assim as massas oprimidas do Afeganistãoe do Paquistão poderão preparar, no curso da guerra ede sua luta antiimperialista, o derrubamentorevolucionário da burguesia e instaurar um governooperário e camponês.

Para que o Afeganistão se transforme num novoVietnã, é decisiva a luta do proletariado nos paísesimperialistas. O proletariado das potênciasimperialistas, para defender seu trabalho, o salário,

as aposentadorias e frear o feroz ataque que lhelançaram, deve tomar em suas mãos a luta peladerrota militar da OTAN. O inimigo está em casa! Peladerrota militar do imperialismo ianque no Iraque! Peladestruição do Estado sionista fascista de Israel!

O proletariado precisa romper com a subordinação àburguesia que lhe impõem suas direções. Que oscombates jovens das Cités francesas e os combatentesgregos se centralizem numa só luta! Congresso operáriocontinental de delegados de base dos operáriosempregados, desempregados e imigrantes para imporuma greve geral continental em toda a Europa eenfrentar às ligas imperialistas saqueadoras emassacradoras do Afeganistão e de todo o OrienteMédio! Abaixo Maastricht e a reacionária UniãoEuropéia!

A classe operária dos EUA deve romper comsua submissão ao Obama.QUE VOLTE A PÔR-SE DE PÉ O MOVIMENTOANTI GUERRA E A MARCHA DO MILHÃO DEOPERÁRIOS!QUE OS PORTUÁRIOS DE OAKLANDPARALISEM OS PORTOS E SE NEGUEM ACARREGAR OU DESCARREGAR NAVIOS QUELEVEM PERTRECHOS DE GUERRA AOSINVASORES NO ORIENTE MÉDIO, E OSCARREGUEM COM ARMAMENTO,MEDICAMENTOS E ALIMENTOS PARA ARESISTÊNCIA AFEGÃ!

Assim como as direções reformistas elegeramsua trincheira de combate junto com o Obama que seprepara para deixar a terra arruinada no OrienteMédio, a FLTI esta na barricada junto aos combatentesafegãos por um novo Vietnã.

Pela derrota militar dos açougueiros imperialistas ianques,alemães, ingleses, franceses, espanhóis e de toda a OTAN!

Viva a heróica resistência afegã!Viva a heróica resistência afegã!

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Palestina

Em 16 de Junho de 2010 em uma reunião organizadapela WIVL (Liga Operária Internacionalista deVanguarda, NdT) se formou uma nova organizaçãode frente única chamada Campanha pela Liberdadedo Movimento Palestino. Os participantes dareunião foram a WIVL, representantes da coligaçãoAnti-Guerra, Campanha contra os desalojamentosde Parkfields Village, a juventude de Tafelsig e umasérie de ativistas operários.

Sob as atuais condições da luta de classes, quando há um ódiode massas contra os banqueiros imperialistas (a principal forçaque sustenta o atual bloqueio e genocídio levado adiante contra ospalestinos), milhões de operários se levantaram, nem precisa falarda classe operária na Turquia depois do assassinato por parte dosfascistas de Israel a 19 ativistas desarmados no comboio deassistência a Gaza em 31 de maio de 2010. O fato de que as tropasisraelenses soubessem quem estava no barco e em que cabinesficavam cada um reflete a cumplicidade do regime turco (um lacaiototal do imperialismo) com os fascistas de Israel nos assassinatos.O bloqueio a Gaza ressalta a cumplicidade do imperialismo europeu,do regime egípcio bem como também do imperialismo norte-americano na tentativa de estrangular e achatar o milhão e meio depalestinos em Gaza. Foi a ameaça da revolução operária (que aindapende sobre a cabeça do imperialismo) na Turquia, no Egito e nocoração imperialista o que leva o imperialismo ordenar ao seu lacaio,o Israel fascista, a levantar parcialmente o bloqueio sobre Gaza.Todos sabem que se as condições mudam, o imperialismo fecharáas fronteiras mais uma vez; só se permitem passar quantidadeslimitadas de materiais de construção, somente projetos aprovadospelo imperialismo receberão materiais de construção. Em outraspalavras, o controle sobre os materiais de construção será usadopelo imperialismo para apoiar o seu fantoche Al Fatah, em outratentativa para fazer que os palestinos se rendam de sua luta poruma Palestina livre. É muito provável que os materiais de construçãosó entrem a conta gotas em Gaza, enquanto a maioria dos edifíciosse encontram desbastados e são um grande perigo para os crianças,idosos e doentes. Assim é que enquanto o imperialismo norte-americano ordenou a Israel que afrouxe parcialmente o bloqueio, éprovável que isto seja uma mera miragem para distrair o ódio e asações da classe operária. Para informar, os operários portuários daNoruega e da Suécia bloquearam as mercadorias israelenses durante1-2 semanas e os portuários de Oakland atrasaram simbolicamenteo desembarco de um navio israelense por um dia; os operários doSindicato de Transporte Sul-Africanos –SATAWU- prometerambloquear as mercadorias israelenses constantemente, mas aindadeve levar esta medida adiante; uma série de sindicatos estão falandode fazer ações simbólicas, refletindo que inclusive os burocratassindicais estão sendo obrigados a fazer um pouco de ruído anti-israelense, temendo que sua pose pró-imperialista possa ser muitopor demais severa para mostrar-se às massas.

DECLARAÇÃO DO COMITÊ DA ÁFRICA DO SULPELA LIBERDADE DO MOVIMENTO PALESTINO

Atualmente os palestinos são mantidos em campos deconcentração pelo imperialismo, com o Estado fascista de Israel eos lacaios dos regimes árabes como seus guardas cárceres (estescampos de concentração são Gaza, Cisjordânia, os campos derefugiados em Jordânia, Síria, Líbano, entre outros).

Israel foi posto em pé em 1948 como um guarda fascista sobreas massas do Oriente Médio, capaz de atuar em qualquer momentopara achatar rebeliões operárias da região. Foi posto em pé comoum pacto com o imperialismo mundial e o stalinismo para achatara revolução operária em todo o mundo no momento da segundaguerra mundial imperialista. Criou-se Alemanha do Leste e doOeste, por exemplo, como meio de dividir à classe operária eimpedir a revolução socialista na Alemanha. Israel foi posto em pébaseado na expulsão forçada de centos de milhares de palestinos.O muro de Berlim caiu em 1989. A Campanha pela Liberdade doMovimento Palestino procura centralmente mobilizar-se para atirarabaixo o «Muro de Berlim» palestino da fronteira de Rafah,estendendo-se ao muro dentro e arredor da Cisjordânia, a todos ospontos de controle de toda a fronteira de «Israel», para que osmilhões de refugiados palestinos possam voltar a seus lares.Devemos recordar que inclusive os Estados capitalistas da Turquiae da Síria –por acordo- não têm fronteira entre eles. Portantochamamos para começar com a derrubada da fronteira de Rafahcomo tarefa imediata, que pode ser conseguida com uma campanhainternacional para unir também às massas egípcias e palestinas.

Fazemos um chamado a todas as organizações operárias a tomareste chamado da criação de brigadas internacionais para ir ao Egitoe mobilizar e levar adiante esta tarefa histórica. Chamamos a queos voluntários ajudem à campanha desde alistar-se nas brigadasaté ajudar com sua publicidade e arrecadação de fundos. Chamamosa campanhas nas estruturas para que se ponham em pé em cadafábrica, em cada local de trabalho da comunidade e em cada escolae universidade. Chamamos às estruturas da juventude a que ponhamem pé ali também a campanha.

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A 48 Assembléia Anti-Guerra no Japão está considerando umaproposta feita desde a FLTI de enviar brigadas operárias a Egitocotovelo a cotovelo com a classe operária no Egito para derrubaras fronteiras do Rafah e para unir-se com nossos irmãos/as daPalestina. Nas potências imperialistas precisamos mobilizar-nospor uma greve geral internacional contra o fascista Israel, a classeoperária mundial precisa unir-se em ação para derrotar oimperialismo, para derrotar as forças do sionismo, abrindo ocaminho dos muros e os pontos de controle que deixam aospalestinos em campos de concentração, que sejam destruídos; abrir

o caminho pela volta imediata e incondicional de todos os refugiadospalestinos, abrirem caminho pela liberdade imediata de todos osprisioneiros políticos palestinos. Na África do Sul, a Campanhapela liberdade do Movimento Palestino se formou com essasdemandas centrais em mente.

É em batalhas cruciais como esta que nós dizemos queprecisamos pôr em pé um comitê de organização para re-fundar aIV Internacional.

SHAHEED MAHOMEDWORKERS INTERNATIONAL VANGUARD LEAGUE

DA ÁFRICA DO SUL

Nós, o Comitê Executivo da 48 AssembléiaInternacional Anti-guerra do Japão,expressamos nossa firme solidariedade comsua campanha internacional contra o bloqueioisraelense a Gaza.

Em nosso chamamento àassembléia de agosto, chamamosao povo trabalhador do mundo a:«repudiar o ataque moral à flotilhade ajuda a Gaza pelo regimesedento de sangue de Netanyahude Israel; Denunciar ao governo deObama que permite o bloqueioisraelense a Gaza!» Tambémfizemos soar o alarme sobre operigo crescente de que osgovernantes israelenses lançariamum ataque militar sobre Irã.Chamamos aos operários e aos povos a brigarpara bloquear esta brutalidade emsolidariedade com os muçulmanos que lutamsob a bandeira do anti imperialismo norte-americano, anti-sionismo.

Nós, como forças combativas que levamosadiante esta luta, resolvemos avançar na lutano Japão em solidariedade com vocês, quandosoubemos que os operários e jovenscombativos sul-africanos lançaram umacampanha para derrubar o muro do opróbriodo Rafah e que os camaradas da LatinoAmérica tinham começado a mesma briga.

Aqui no Japão, os dirigentes do PartidoComunista de Japão, a sua maneira, não só

Camaradas da Fração Leninista Trotskista Internacional!não organizaram nenhum protesto contra obloqueio a Gaza. Não sacaram nem sequeruma simples declaração contra o ataque moralà flotilha de ajuda (eles odeiam, desde seus

corações, a luta do povo muçulmano,especialmente do movimento de libertaçãopalestina dirigido pelo Hamas, considerando aeste «terrorista»). Enquanto expomos estadegeneração da burocracia stalinistareconvertida, temos estado construindo umaluta para derrotar ao bloqueio do regimesionista de Israel contra o povo palestino erepudiar o apadrinhamento do imperialismonorte-americano a este regime, junto a lutasanti-guerra e anti alianças militares para opor-se aos governantes dos Estados Unidos,Japão e Coréia do Sul que preparam umaguerra contra Coréia do Norte (e China).Estamos decididos a promover a luta contra o

bloqueio israelense mais fortemente, emsolidariedade internacional com sua luta.

Neste momento, quando uma crise deGuerra está crescendo na Ásia Ocidental, a

situação também é crítica na ÁsiaOriental. As forças aliadas de EUA-Japão-Coréia do Sul por um lado, epelo outro as forças chinesas (comtropas russas) estão levando a caboexercícios militares umas contraoutras pelo controle dos mares doleste e sul da China. A mais mínimaprovocação poderia detonar umaguerra. Os governantes imperialistasnorte americanos e os governantesda China e da Rússia agora estãocompetindo por fortalecer suacapacidade militar total com um

núcleo de armas nucleares. Promovamostambém lutas contra esta concorrência entreEUA e Rússia/China por fortalecer suascapacidades nucleares!

Lutemos juntos!

COMITÊ EXECUTIVO DA 48 ASSEMBLÉIA ANTI-GUERRAINTERNACIONAL DO JAPÃO FORMADOR POR:

ZENGAKUREN [FEDERAÇÃO DE ASSOCIAÇÕES ESTUDANTIS

AUTO-GOVERNADAS DE TUDO JAPÃO],COMITÊ JUVENIL ANTI-GUERRA, E

UNIÃO COMUNISTA REVOLUCIONÁRIA DO JAPÃO (FRAÇÃOREVOLUCIONÁRIA MARXISTA) [JRCL (RMF)]

(31 DE AGOSTO DE 2010)

Campanha Internacional para derribar o Muro do opróbrio do Rafah

Desde JapãoDeclaração da 48 Assembléia

Internacional Anti guerra

vem de contracapa

Os Zengakuren enfrentam a maquinaria de guerra imperialista

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Domingo, 1º de agosto

O próximo comboio a Gaza «Viva Palestina» foi adiantado deSetembro para a primeira semana de Agosto; a questão é quais sãoos objetivos reais do comboio, que aparenta estar levando «ajuda»a Gaza? Nós dizemos que são os opostos aos que alegampublicamente. O «comboio» tem como objetivo sustentar alegitimidade do regime anti operário de Egito, sustentar aoimperialismo e a des-mobilizar o proletariado mundial confundindoa todos fazendo-nos crer que o cerco a Gaza se rompeu; aindamais, leva aos olhos das massas longe da necessidade de confrontaro imperialismo, o que está por trás do cerco a mais de 62 anoscontra os palestinos mediante os métodos da classe operária comocom greves gerais, etc.

Cada remédio ou saco de farinha é entregada ou sob o controledo regime de Egito ou do regime fascista de Israel, em outraspalavras o imperialismo mundial ainda controla o destino dospalestinos. No último comboio de Galloway, este viajou sob o apoiodireto do governador regional de Egito em Sinai, quem inclusivelhe ofereceu cobrir-lhe parte (ou tudo) os custos do comboio.

O que forçou a relaxação parcial do cerco de Gaza foram osprotestos e ações de milhões de operários em todo mundo, nãosem menos importância nas potências imperialistas. O que ésignificativo foi o bloqueio dos bens de Israel de 1-2 semanas porparte dos trabalhadores transportadores escandinavos; o que ésignificativo são as revoltas de massas em Turquia contra acumplicidade de seu regime no massacre de 9 ativistas turcos(quando as tropas israelenses assaltaram e se meteram no MaviMarmara, eles sabiam os números das cabines e os nomes de todaa tripulação a bordo, informação que só puderam ter recebido dogoverno turco); ainda mais as 8 greves gerais na Grécia, as revoltase queimas de parlamento no Quirguistão são todos fatores quemarcam um ponto de mudança na resistência da classe operária

Os agentes dos açougueiros imperialismo anglo-ianques enviam o comboio de Galloway aGaza...um engano que nem rompe o bloqueio, nem está ao serviço do povo palestino

aos massacres/ataques imperialistas atuais. O imperialismo tratoutudo para desviar o atendimento do proletariado longe de seu própriopoder em forçar uma parcial abertura do cerco contra Gaza; umdepois de outro, muitos agentes imperialistas se deram contarepentinamente que o cerco de Gaza «não é sustentável», ainda osórgãos da ONU fazem muito ruído contra o cerco. A cumplicidadedo regime de Egito como um dos pilares principais do imperialismode manter o cerco contra os palestinos, esta agora inclusive maisduro, revoltas operárias contra o regime de Egito se estãolevantando, o imperialismo não pude suportar outro Quirguistão –tudo Oriente Médio poderia estarem chamas. Sob estas condiçõesvem o comboio de Galloway, um verdadeiro cavalo de Tróia, dando-lhe legitimidade e salvando a cara do regime de Egito e ao mesmotempo que o imperialismo este lançando maiores ataque sobre aclasse operária Britânica, as ações da classe operária se reduzem aatos de caridade e não à greve gera contra o regime imperialistabritânico. Assim, levando à classe operária mundial a ações passivas,o comboio de Galloway está realmente sustentando o cercoimperialista contra os palestinos.

A caridade da Turquia cobre a cara de seu sangrento regimeque afoga todos os dias aos curdos num rio de sangue, que tem poranos estrangulado a resistência das massas do Norte de Iraque nabriga contra a ocupação por parte do imperialismo ianque. Adescoberta dos grandes depósitos de lítio no Afeganistão mostraporque o imperialismo alemão e o imperialismo Inglês e ianquedisputam tão ferozmente o controle da região, o que se precisa éuma mobilização mundial em massa da classe operária para derrotaro imperialismo no Afeganistão, não doações de caridade que levaà classe fora das ruas. Desta forma a decisão de ITUC de elegerum membro da Histadrut ao Executivo, e opor-se a qualquer açãoda classe operária a romper o cerco contra os palestinos, só podeser visto como criminoso e mostrando que a direção de ITUC sãolacaios do imperialismo.

Um caUm caUm caUm caUm cavvvvvalo de tróiaalo de tróiaalo de tróiaalo de tróiaalo de tróia

Continua em pagina 11


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