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Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception,...

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO MESTRADO ACADÊMICO INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DE COR DA LUZ NO DESEMPENHO E SENSAÇÕES DE ALUNOS EM BAIXA LATITUDE MARIANA FERNANDES DE MOURA MEDEIROS Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini Natal/RN Agosto 2018
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO MESTRADO ACADÊMICO

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DE COR DA LUZ NO

DESEMPENHO E SENSAÇÕES DE ALUNOS EM BAIXA LATITUDE

MARIANA FERNANDES DE MOURA MEDEIROS

Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini

Natal/RN Agosto 2018

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Mariana Fernandes de Moura Medeiros

INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA DE COR DA LUZ NO

DESEMPENHO E SENSAÇÕES DE ALUNOS EM BAIXA LATITUDE

Dissertação apresentada ao Programa de

Pós-graduação em Arquitetura e

Urbanismo, Mestrado Acadêmico, da

Universidade Federal do Rio Grande do

Norte, como requisito para obtenção do

título de Mestre em Arquitetura e

Urbanismo.

Orientador: Prof. Dr. Aldomar Pedrini

Natal/RN Agosto 2018

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial Prof. Dr. Marcelo Bezerra de Melo Tinôco - DARQ - ­CT

Medeiros, Mariana Fernandes de Moura.

Influência da temperatura de cor da luz no desempenho e

sensações de alunos em baixa latitude / Mariana Fernandes de Moura Medeiros. - Natal, 2018.

50f.: il.

Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Tecnologia. Departamento de Arquitetura e

Urbanismo.

Orientador: Aldomar Pedrini.

1. Iluminação artificial - Dissertação. 2. Iluminação natural -

Dissertação. 3. Temperatura de cor - Dissertação. 4. Ciclo

circadiano - Dissertação. I. Pedrini, Aldomar. II. Universidade

Federal do Rio Grande do Norte. III. Título.

RN/UF/BSE15 CDU 628.93

Elaborado por Ericka Luana Gomes da Costa Cortez - CRB-15/344

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DEDICATÓRIA

Ao meu avô Otávio Fernandes de

Oliveira Filho (in memorian)

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais Ana e Ezequiel e a minha irmã Marina pela dedicação, carinho

e cuidado, por estarem sempre ao meu lado me apoiando em mais uma etapa de

vida;

Ao meu marido Luiz Paulo, por acreditar em mim mais do que eu mesma, por

entender minha ausência em diversos momentos, por me fazer crer que essa

dissertação seria possível e por ter me ajudado tanto nas etapas da pesquisa

experimental;

Aos meus colegas da turma do mestrado, pelas ajudas durante esses dois

anos (e meio) de convívio, pelos conselhos e pelos momentos de descontração;

Às minhas sócias e amigas Bárbara Reis e Rafhaelly Lopes, por entenderem

minha ausência nesses dois últimos anos, segurando sempre a barra quando eu não

podia estar presente;

Aos voluntários da pesquisa experimental que aceitaram, tão gentilmente,

participar do estudo proposto;

Ao professor George Marinho, que com todo brilhantismo e simplicidade me

fez “acordar” e melhor delinear os traços dessa dissertação;

Ao professor Eduardo Henrique, por me auxiliar no desenvolvimento da

pesquisa experimental e na análise dos primeiros resultados;

Ao professor André Pinho, pelas orientações e colaboração na análise dos

dados finais levantados na pesquisa experimental;

Ao meu orientador, Aldomar Pedrini, cuja competência e profissionalismo me

levaram, tão generosamente, a conduzir os traços desse trabalho. Muito obrigada

por todos os conselhos, paciência, puxões de orelha e, principalmente, por me

acalmar nos momentos de desespero, colocando meus pés no chão e me fazendo

seguir em frente.

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RESUMO

Nessa pesquisa avaliou-se a influência da temperatura de cor da luz artificial e sua

integração com a luz natural no desempenho e sensações de alunos universitários,

em clima quente em baixa latitude. O tema foi motivado pela literatura quanto à

interferência da iluminação artificial no ciclo circadiano das pessoas, que regula o

sono, alerta, apetite, entre outras condições. Esse relógio biológico está relacionado

às mudanças da temperatura de cor da luz natural ao longo do dia, de cor

amarelada no nascer e pôr do sol, luz direta branca e azulada de céu durante o dia.

A luz artificial não acompanha a temperatura de cor da luz natural e por isso se

registram alterações no desempenho cognitivo, atenção, relaxamento, conforto

visual e bem-estar. Como a literatura está concentrada em regiões de média e alta

latitude, nessa pesquisa se questionou se essas influências da temperatura de cor

da luz artificial também podiam ocorrer em lugar com luz natural abundante, típica

de baixa latitude. Os procedimentos da pesquisa consistiram em submeter

voluntários adultos, alunos universitários, a teste de desempenho e questionário nos

três turnos: manhã, tarde e noite. O Teste de Toulouse-Pierón foi escolhido para

avaliar atenção e percepção por meio do número de acerto e índice de erro. O

questionário foi aplicado em seguida ao teste para que os voluntários

quantificassem, de 0 a 5, suas sensações de conforto luminoso, atenção,

relaxamento e conforto ambiental. O ambiente foi iluminado com três tipos de

lâmpadas fluorescentes: branca quente (3000K, amarelada), branca neutra (4000K,

neutra), e branca fria (6500K, azulada), e foram consideradas duas variações pela

manhã e à tarde: integração com a luz natural e sem luz natural, por meio de

obstruções nas janelas, sendo a noite estudado somente o efeito da luz artificial. Os

registros foram analisados estatisticamente utilizando as técnicas de análise de

variância (ANOVA) e regressão logística ordinal. No local estudado, com aberturas

voltadas para leste, o turno matutino foi o mais sensível às mudanças de iluminação,

e constatou-se a tendência da lâmpada branco fria, 6500K, nos três turnos, ser a

melhor opção para aperfeiçoar o desempenho, principalmente quando associada à

luz natural, uma vez que proporciona melhoria no nível de acerto e maior

contribuição para o conforto em geral, atenção, e até mesmo relaxamento.

Palavras-chave: Iluminação artificial; Iluminação natural; Temperatura de cor; Ciclo

circadiano.

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ABSTRACT

This research assesses the influence of correlated color temperature (CCT) of

artificial light and the integration with daylighting on academic students’ performance

and sensations, in warm climate in low latitude (5,84 S, 35,20 W). The issue was

motivated by the fact artificial light interferes in person's circadian cycle, which

regulates sleep, alert, appetite, and other conditions. Such biologic clock is related to

the daylight CCT hourly changes, from yellow at sunrise and sunset, to white direct

sunlight and light-blue overcast daylight. The artificial light does not to match the

sun’s own color shifts throughout the day and consequently disturbs the cognitive

performance, attention, visual comfort and wellbeing sense. This research questions

similar effect in low latitude, with abundant daylight availability, acknowledging the

fact the literature regards, majority, light conditions in medium and high latitudes. The

research procedures consist in assessing performance and sensations of volunteers,

academic students, through test and questionnaire, during three periods: morning,

afternoon and evening. Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception,

measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

applied in order to quantify the self-declared sensations of lighting comfort, attention,

relaxing and environment comfort, varying from null to five scale. Three different CCT

fluorescent lamps available in the market were tested in a classroom, yellowish white

(3000K, warm), bright white (4000K, neutral), blueish white (6500K, cold), integrated

and non integrated with daylighting during morning and afternoon. The registers were

statistically analyzed using the analysis of variance (ANOVA) and ordinal logistic

regression, identifying morning as the only period influenced by CCT variations. The

comparison among the three periods resulted in a tendency of blueish white light

(6500K, cold), mainly when integrated to daylight, improving performance and

comfort, attention and relaxing.

Keywords: Artificial light; Daylight; Correlated color temperature; Circadian cycle;

Light quality.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1-1: Indicação da temperatura de cor da luz natural ideal para atividades

cotidianas .................................................................................................................... 8

Figura 1-2: Variação da temperatura de cor da luz natural ......................................... 9

Figura 1-3: Variação da temperatura de cor da luz artificial ........................................ 9

Figura 1-4: Relação da temperatura de cor das lâmpadas com outras fontes de luz .. 9

Figura 1-5: Indicação da atividade em função da temperatura de cor da luz artificial

.................................................................................................................................. 10

Figura 1-6: Comparativo do efeito da temperatura de cor da luz artificial na

decoração.................................................................................................................. 10

Figura 1-7: Lâmpada que mimetiza luz externa ........................................................ 11

Figura 2-1: Sensibilidade do homem à luz azul ......................................................... 16

Figura 2-2: Luz dinâmica ao longo de um dia de trabalho. ........................................ 19

Figura 3-1: Fluxograma dos procedimentos metodológicos ...................................... 25

Figura 3-2: Sala de aula LabCon ............................................................................... 26

Figura 3-3: Distribuição das luminárias na sala de aula do LabCon .......................... 26

Figura 3-4: Modelo de símbolos do Teste ................................................................. 29

Figura 4-1: Gráfico de intervalos de confiança baseado no Teste Tukey da variável

VA entre os três turnos .............................................................................................. 39

Figura 4-2: Gráfico de intervalos de confiança baseado no Teste Tukey da variável

VA entre os três turnos .............................................................................................. 40

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LISTA DE TABELAS

Tabela 2-1: Classificação da temperatura de cor ...................................................... 13

Tabela 3-1: Número de participantes por turno de experimento ............................... 28

Tabela 3-2: Datas assinatura TCLE, início e fim da coleta dos dados ...................... 30

Tabela 3-3: Modelo do teste, símbolos e condição de iluminação ............................ 31

Tabela 3-4: Informações coleta dos dados manhã .................................................... 31

Tabela 3-5: Informações coleta dos dados tarde ...................................................... 32

Tabela 3-6: Informações coleta dos dados noite ....................................................... 32

Tabela 4-1: Resultado ANOVA turno matutino para VA. ........................................... 35

Tabela 4-2: Resultado ANOVA turno matutino para EA. ........................................... 36

Tabela 4-3: Resultado ANOVA turno vespertino relaxamento para VA. ................... 36

Tabela 4-4: Resultado ANOVA turno vespertino atenção para VA. .......................... 37

Tabela 4-5: Resultado ANOVA entre turnos matutino e vespertino para VA. ........... 38

Tabela 4-6: Resultado ANOVA entre turnos matutino e vespertino para EA. ........... 38

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ---------------------------------------------------------------------------------------- 8

2 REFERENCIAL TEÓRICO-CONCEITUAL -------------------------------------------------- 13

2.1 Temperatura de cor e sua influência ----------------------------------------------------- 13

2.2 Ciclo circadiano e iluminação -------------------------------------------------------------- 16

2.3 Avaliação da influência da luz ------------------------------------------------------------- 20

2.4 Normalização sobre iluminação ----------------------------------------------------------- 22

2.5 Considerações da revisão bibliográfica ------------------------------------------------- 23

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ---------------------------------------------------- 25

3.1 Ambiente escolhido --------------------------------------------------------------------------- 26

3.2 Seleção da amostra -------------------------------------------------------------------------- 27

3.3 Seleção das lâmpadas ---------------------------------------------------------------------- 28

3.4 Teste de desempenho ----------------------------------------------------------------------- 28

3.5 Estrutura do questionário ------------------------------------------------------------------- 29

3.6 Aplicação do teste ---------------------------------------------------------------------------- 29

3.7 Tratamento dos dados ----------------------------------------------------------------------- 33

4 RESULTADOS -------------------------------------------------------------------------------------- 35

4.1 Análise por turno ------------------------------------------------------------------------------ 35

4.2 Análise entre turnos -------------------------------------------------------------------------- 37

5 CONCLUSÕES ------------------------------------------------------------------------------------- 41

REFERÊNCIAS ---------------------------------------------------------------------------------------- 43

ANEXO 01 ----------------------------------------------------------------------------------------------- 47

APÊNDICE 01 ------------------------------------------------------------------------------------------ 48

APÊNDICE 02 ------------------------------------------------------------------------------------------ 49

APÊNDICE 03 ------------------------------------------------------------------------------------------ 50

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1 INTRODUÇÃO

Nessa pesquisa avaliou-se a influência das temperaturas de cor de lâmpadas

fluorescentes quente, neutra e fria, com e sem integração com a luz natural, no

desempenho e nas sensações de conforto luminoso, atenção, relaxamento e

conforto ambiental, de voluntários em sala de aula, em baixa latitude.

A importância da temperatura de cor de fontes de luz vem ganhando

destaque científico nos últimos 15 anos devido à correlação entre o aumento de

exposição das pessoas a diferentes fontes de luz, como lâmpadas e equipamentos

eletrônicos, e distúrbios psicológicos, e a privação de luz natural. Há cada vez mais

comprovações que a cor da luz emitida por uma fonte luminosa, como amarelada,

branca e azulada, interfere de maneira direta no ciclo (ou ritmo) circadiano das

pessoas. Esse relógio biológico do indivíduo regula o sono, estado de alerta, apetite,

entre outros aspectos, e varia de acordo com as temperaturas de cor da luz natural,

que muda ao longo do dia (Figura 1-1) (GOMES; PRETO, 2015a).

Figura 1-1: Indicação da temperatura de cor da luz natural ideal para atividades cotidianas

Fonte: Adaptado de https://www.engineering.com/Library/ArticlesPage/tabid/85/ArticleID/10341/

Bright-New-Ideas-inLED-Lighting.aspx

Como o ciclo circadiano depende da temperatura de cor da luz natural, a

introdução de fontes de luz artificial com diferentes temperaturas de cor em

diferentes momentos ao longo das 24 horas pode perturbar esse ritmo ou contribuir

para seu ajuste, por meio do controle do tempo de exposição, intensidade, duração,

padrão e comprimento de onda. Isso ocorre porque a luz artificial interfere de várias

maneiras no ser humano, indo além das áreas visuais do cérebro, atingindo,

inclusive, as áreas relativas às emoções e à regulação hormonal e, dessa forma,

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modificando a percepção visual, o raciocínio e o comportamento dos usuários em

um determinado ambiente (CHELLAPPA, et al., 2011; GOMES; PRETO, 2015a).

O assunto ainda é recente e as normas de iluminação abordam apenas as

questões visuais, estéticas ou energéticas nos projetos luminotécnicos, sem

destaque para a fisiologia humana. Por exemplo, a recente atualização da norma

brasileira de iluminação em âmbito internacional (ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013)

aborda a temperatura de cor como uma escolha de aspecto psicológico, estético e

do que é considerado natural, observando que países de clima quente têm

preferência por lâmpadas com cores frias (luz branca fria), enquanto os de clima frio

preferem as com cores quentes (luz branca quente).

O mercado de lâmpadas passou a explorar as possibilidades de cores de luz

e surgiram associações da luz artificial com a luz natural (Figura 1-2 e Figura 1-3) e a

fontes de luz (Figura 1-4), com sugestões de uso de acordo com a atividade (Figura

1-5).

Figura 1-2: Variação da temperatura de cor

da luz natural

Figura 1-3: Variação da temperatura de cor

da luz artificial

Fonte: http://arclight.ie/portfolio_page/tunable-

white-leds/

Fonte: http://www.abalux.com.br/temperatura-de-cor-ideal-da-sua-luminaria/

Figura 1-4: Relação da temperatura de cor das lâmpadas com outras fontes de luz

Fonte: Adaptado de http://www.standardpro.com/colour-temperature/

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Figura 1-5: Indicação da atividade em função da temperatura de cor da luz artificial

Fonte: Adaptado de http://www.standardpro.com/colour-temperature/

As embalagens de lâmpadas passaram a especificar a temperatura de cor, e

expositores comparativos do efeito da cor da luz se tornaram comuns em grandes

revendedores e mídia eletrônica (Figura 1-6). Em meio às inovações, há até mesmo

lâmpada que altera sua temperatura de cor para mimetizar a luz externa, com o

objetivo de evitar distúrbios no ciclo circadiano (Figura 1-7).

Figura 1-6: Comparativo do efeito da temperatura de cor da luz artificial na decoração

Fonte: http://tatalux.com/different-effects-of-led-light-color-temperature//

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Figura 1-7: Lâmpada que mimetiza luz externa

Fonte: Adaptado de https://gizmodo.com/these-bulbs-mimic-the-sun-all-day-to-help-you-sleep-bet-

1711988347

Ainda que a temperatura de cor da luz adequada dependa do ciclo circadiano,

atividade realizada e sensação desejada, não se sabe o quanto a associação da luz

natural com a artificial pode influenciar a atenção, relaxamento e sensação de

conforto, principalmente em regiões com baixa latitude. Afinal, a maioria do material

disponível sobre o assunto tem em comum a origem em climas temperados e frios e

muitos analisam a influência apenas da luz artificial, desconsiderando a luz natural.

O objetivo geral da pesquisa foi identificar a temperatura de cor da iluminação

artificial mais adequada ao longo do dia para uma sala de aula, considerando a

dinâmica da luz natural, para melhoria do desempenho e das sessões dos alunos.

Os objetivos específicos foram:

1. Identificar se a temperatura de cor de fontes de luz artificial influencia a

atenção, relaxamento e sensação de conforto por turno;

2. Analisar se a adição da luz natural nos turnos matutino e vespertino

alteram os resultados encontrados nas situações de uso exclusivo da luz

artificial.

O trabalho foi estruturado em três capítulos, sendo o primeiro o referencial

teórico-conceitual, que aborda os temas da pesquisa: temperatura de cor e sua

influência; ciclo circadiano e iluminação; avaliação da influência da luz e

normalização sobre iluminação. O segundo capítulo, procedimentos metodológicos,

apresenta a pesquisa experimental realizada na sala de aula do Laboratório de

Conforto Ambiental da UFRN, com caracterização do ambiente, o público alvo, os

critérios de seleção das lâmpadas, procedimentos do teste de desempenho e

questionário aplicados, e o tratamento estatístico dos dados. O terceiro capítulo

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apresenta os resultados, iniciando pelo teste aplicado, depois pelos questionários e

da relação entre ambos, comparando cada situação de iluminação por turno e entre

turno. Ao final são apresentadas as considerações finais e as conclusões do

trabalho, que indicam em quais condições de iluminação por turno obteve-se melhor

desempenho dos alunos.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO-CONCEITUAL

No referencial teórico-conceitual abordou-se o conceito da temperatura de cor

de fontes de luz e sua influência no desempenho e na saúde humana, impacto da

descoberta do fotorreceptor melanopsina, e a repercussão na manutenção do ciclo

circadiano, integração com a luz natural, e diretrizes normativas.

2.1 TEMPERATURA DE COR E SUA INFLUÊNCIA

Temperatura de cor é a temperatura absoluta mais próxima possível da

combinação de cores emitidas entre um corpo negro e um filamento de tungstênio.

Considerando que as características das radiações de um corpo negro podem ser

especificadas pela sua magnitude de radiação em qualquer comprimento de onda e

a temperatura absoluta, e que essas características também podem ser utilizado

para filamentos de tungstênio, presente em lâmpadas incandescentes, tendo a

temperatura absoluta chamada de temperatura de cor. Embora essa combinação

não seja perfeita, os desvios que ocorrem não são de importância prática (IES,

1947, p. 1-11).

A variação da temperatura de cor da lâmpada pode ser classificada em

branco quente, branco neutra e branco fria, de acordo com a coloração da fonte

luminosa. As cores quentes são as mais amareladas, as neutras são brancas e as

frias são azuladas. As faixas de temperatura de cor de cada uma dessas categorias

variam de autor para autor, sendo que a instituição Fördergemeinschaft Gutes Licht

(2008) considera cores quentes até 3300K, as neutras entre 3300K e 5300K, e as

frias acima de 5300K (Tabela 2-1).

Tabela 2-1: Classificação da temperatura de cor

Cor da lâmpada Temperatura de cor (K)

Branco quente < 3300

Branco neutro 3300 - 5300

Branco frio >5300

Fonte: Adaptado de FGL, 2008, p. 16

A importância da temperatura de cor da luz e seus impactos no desempenho

e na saúde humana se tornou-se relevante no início do século XXI quando foi

descoberto que além dos cones e bastonetes, sensíveis aos comprimentos de onda

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entorno de 555nm e 505nm, respectivamente, responsáveis pelas funções visuais,

em 2001 foi descoberto um novo fotorreceptor responsável pelas funções não

visuais, a melanopsina, a qual é sensível aos comprimentos de onda curtos (por

volta de 480nm), que corresponde à cor azul da luz (GOMES; PRETO, 2015b, p.

4637).

Com essa descoberta, o processo de visão “que não ocorre nos olhos e sim

no cérebro” (CAMPOS, 2011, p.73-74), passou a envolver dois aspectos: as

propriedades físicas, que compõem o estímulo físico da luz sobre o olho; e a

propriedade perceptiva, que está relacionada a sensação que o estímulo luminoso

provoca em um indivíduo (LIMA, 2010).

As pesquisas que antes focavam no nível de iluminância para atender as

necessidades humanas, econômicas, ambientais e arquiteturais, principalmente em

ambientes de trabalho, passaram a contemplar as questões relacionadas ao

desempenho humano e à saúde, considerando a visibilidade como parte essencial

dos projetos luminotécnicos (BELLIA et al., 2011; QUARTIER et al., 2014).

Foi constatado que a temperatura de cor influencia o humor, a sensação de

bem-estar, os aspectos psicológicos, estéticos, climáticos, sociais e culturais (FGL,

2008, p. 17; BELLIA et al., 2011, p. 1985). As cores frias são recomendadas para

ambientes de escritório e hospitalares, por exemplo, porque induzem a

produtividade, deixando a atmosfera formal, precisa e limpa, já que a luz branca

desperta e excita. As cores quentes recomendadas para ambientes nos quais as

pessoas possam ficar relaxadas e confortáveis, conferindo atmosfera intimista,

social, pessoal e exclusiva, uma vez que a luz amarelada relaxa e acalma (SILVA,

2004, p. 72; LUZ, 2005, p. 12).

Testes em escritório demonstraram que lâmpadas com cores frias melhoram

o bem-estar e a produtividade. Essas lâmpadas aumentam o estado de alerta e

conforto (HUANG et al., 2014). Em relação ao LED1, a conclusão foi semelhante: a

temperatura de cor de 6500K (fria), quando comparado a de 2700K (quente), causa

reação rápida e está associada a manutenção da atenção.

1 Diodo emissor de luz, tecnologia de condução de luz a partir da energia elétrica (LUZ, 2005,

p. 24).

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As respostas emocionais e o comportamento também são influenciados em

função do índice de reprodução de cor (IRC)2 e da temperatura de cor, conforme

experimentos conduzidos em uma “loja laboratório” com displays de coleções de

roupas e frutas. Os resultados apontaram que a temperatura de cor interferiu mais

nas respostas, sendo a luz fria (5000K) percebida como mais excitante, mais

acessível e com maior claridade visual, embora tenha sido experimentado como

menos agradável que a luz quente (3000K) (PARK; FARR, 2007 apud QUARTIER et

al., 2014).

O nível de conforto e sensação de espaço aumenta com o aumento da

temperatura de cor e da iluminância3 (MANAV, 2005). Voluntários foram submetidos

a testes com variação de temperatura de cor (4000K e 2700K) e iluminância (500lux,

750lux e 1000lux) em um escritório simulado. A partir da análise subjetiva dos

participantes, concluiu-se que, embora a temperatura de cor de 2700K seja vista

como mais relaxante, 4000K foi mais confortável e proporcionou maior sensação de

espaço.

O humor e alerta melhoram com exposição de luz brilhante (5000lux e 6500K)

no início da manhã, já a atenção sustentada é maior na situação de luz suave

(400lux e 4000K), conforme avaliação de um grupo de voluntários submetidos à luz

brilhante e outro a luz mais suave (LEICHTFRIED et al., 2015; WEBB, 2006). O

motivo é que a temperatura de cor das diferentes fontes de luz também afeta a

estimulação circadiana, ou seja, o relógio biológico e a supressão da melatonina

(hormônio do sono) em seres humanos (WUNSCH, 2007 e POHL, 2006 apud

MARTAU, 2009). Temperaturas de cor mais baixas são menos supressoras da

melatonina, isto é, têm menores efeitos cronobiológicos (MARTAU, 2009, p.56).

A influência da temperatura de cor de fontes de luz à noite demonstrou que

2500K aumenta a sonolência e 6500K aumenta a percepção de bem-estar,

enquanto que o conforto visual e as respostas cognitivas também acontecem mais

rápidas a 6500K, porque há supressão na produção do hormônio do sono,

principalmente depois de 90 minutos de exposição, persistindo após essa exposição

(CHELLAPPA et al., 2011). A supressão de melatonina é bem menor à 2500K e

2 Mede o quanto a luz artificial reproduz fielmente as cores quando compara a luz natural.

Dessa forma, quanto mais próximo de 100 for o IRC de uma fonte de luz artificial, mais próxima da luz natural estará, ou seja, reproduzirá mais fielmente as cores (SILVA, 2004, p. 39).

3 Expressa em lux, é o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície situada a uma certa distância da fonte (IES, 1947, p. 43-6).

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3000K, o que tornam as respostas mais lentas. O experimento foi conduzido com 16

homens jovens saudáveis com três configurações de luz diferentes (lâmpadas

fluorescentes compactas com 40lux a 6500K e 2500K e lâmpadas incandescentes

de 40lux a 3000K) durante 2h à noite.

2.2 CICLO CIRCADIANO E ILUMINAÇÃO

O ciclo circadiano corresponde as 24h do dia no ciclo claro/escuro, ao qual as

espécies terrestres são adaptadas. Esse ciclo é regulado pelo núcleo

supraquiasmático (NSQ), que mediante a secreção de melatonina pela glândula

pineal, localizada no cérebro, regula os ciclos biológicos como a divisão celular,

produção hormonal, comportamento, entre outros. A glândula pineal sintetiza e

secreta melatonina durante o período escuro, diminuindo seu nível durante o dia

(CAMPOS, 2011; WEBB, 2006; ZHANG et al., 2016).

O NSQ é regulado em função da luz que recebe através da melanopsina,

muito sensível à porção azul do espectro da luz visível (ZHANG et al., 2016, p. 44), e

a produção de melatonina em humanos é drasticamente suprimida no comprimento

de onda de 464nm, região azul do espectro da luz visível4 (Figura 2-1) (WEBB, 2006,

p. 723).

Figura 2-1: Sensibilidade do homem à luz azul

4 Faixa de visibilidade para o olho humano: 380nm a 780nm. Limitada em seus extremos pela

radiação ultravioleta e infravermelho, de menor e maior comprimento de onda, respectivamente (LUZ, 2005, p. 4).

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Fonte: WEBB, 2006, p. 723

A luz natural é a responsável por induzir a produção de hormônios

estressores e sintetizar elementos que os neutralizem, enquanto a iluminação

artificial não consegue sintetizar as substâncias neutralizantes, apenas as

estressoras, causando efeitos nocivos à saúde (MARTAU, 2009).

Se o ciclo circadiano não for influenciado pela luz externa, ele pode se tornar

maior que 24h e, eventualmente, dessincronizar o ciclo dia/noite. Dependendo do

horário de exposição da luz, esse ciclo pode atrasar (dormir e despertar tardio),

adiantar (dormir e despertar cedo), ou não ser afetado. O tempo de exposição à luz

e sua intensidade é muito importante, uma vez que para suprimir a melatonina é

necessário muito mais iluminância do que a requerida pela visão. Enquanto a faixa

de 300lux a 500lux é suficiente para o desempenho visual, o ciclo circadiano só é

atingindo com uma iluminância a partir de 1000lux (FIGUEIRÓ et al., 2002; FGL,

2008; MARTINEZ, et al., 2008). Dessa forma, ocorre a “escuridão cronobiológica”,

que gera distúrbios do sono, perda de energia, irritabilidade e até quadros severos

de depressão (FGL, 2008). Entretanto, exposição de longa duração a curtos

comprimentos de ondas são efetivos para aumentar o alertar e a performance, além

de garantir reservas satisfatórias de melatonina para a noite.

O desregulamento do ciclo circadiano pode causar sérios problemas de saúde

como: aumento da insônia e baixa da atenção; desordens gastrointestinais; aumento

do risco de câncer, diabetes, obesidade, e desordens cardiovasculares (CAMPOS,

2011, p. 76; ZHANG et al., 2016, p. 44). Esse ciclo afeta a termorregulação, funções

endócrinas e cardiovasculares, sono, estado de alerta, sistema imunológico e

habilidades cognitivas (GOMES; PRETO, 2015a, p. 4476). Por essa razão, o

sistema de iluminação artificial de ambientes fechados deve permitir variação da

temperatura de cor ao longo do dia, passando de uma luz fria, no início da manhã,

para uma luz quente, ao final da tarde, respeitando assim o ciclo circadiano,

aumentando a performance e protegendo os olhos (GOMES; PRETO, 2015a, p.

4478; GOMES; PRETO, 2015b, p. 4639).

A luz visível, natural ou artificial, é dividida em ondas curtas (azul), ondas

médias (verde) e ondas longas (vermelho). As ondas curtas têm impacto significativo

nas funções não visuais e são as principais responsáveis pela supressão de

melatonina e estimulação do sistema nervoso simpático e parassimpático, reduzindo

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a sonolência. Logo, a temperatura de cor fria, que apresenta maior concentração de

azul, reduz a sonolência e aumenta o desempenho cognitivo, especialmente

associado a tarefas de atenção sustentada. (CHELLAPPA, et al., 2011; GOMES;

PRETO, 2015a; MARTAU, 2009). Durante o dia as pessoas são mais sensíveis ao

comprimento de onda de 550nm, correspondente as cores amarelo-esverdeadas; à

noite, a sensibilidade maior é no comprimento de onda de 510nm, as cores verde-

azuladas (OSRAM, 2009). Esse comportamento está relacionado às variações da

temperatura de cor da luz do dia em função da hora: pela manhã tem um brilho mais

azulado, decaindo ao longo do dia, finalizando com uma luz em tons avermelhados

(GOMES e PRETO, 2015b, p. 4636), tendo, ao meio dia, uma temperatura de cor de

6000K (OSRAM, 2009, p. 30).

A presença ou não da iluminação natural pode influenciar tanto os aspectos

fisiológicos como os comportamentais (MARTAU, 2009, p. 55). A luz natural

aumenta o desempenho dos profissionais e o bem-estar, e sua ausência pode

incorrer em problemas na função cognitiva (FARLEY; VEITCH, 2011 apud MARTAU,

2009, p.60). A luz natural reduz o nível de estresse, segundo estudos em escritórios

no hemisfério norte, durante o verão, que comparou grupo de pessoas que

trabalham exclusivamente com a luz artificial e outro com a luz artificial integrada

com a luz natural, durante o inverno. (VAN BOMMEL et al., 2002).

A iluminação artificial interfere nos ciclos biológicos e na química cerebral,

podendo prejudicar o funcionamento do corpo (CAMPOS, 2011, p. 72), uma vez que

difere da luz natural em relação à percepção visual e fisiológica. A luz artificial afeta

o comportamento físico, fisiológico e psicológico das pessoas no trabalho, em casa,

nas compras e nos relacionamentos interpessoais (BELLIA et al., 2011, p. 1984;

NAKAYAMA, 2007, p. 50; QUARTIER et al., 2014, p. 38). Pode também induzir

fortemente o desempenho e funções cognitivas do cérebro, secreção de melatonina

e cortisol, a expressão dos gene e constrição da pupila (GOMES; PRETO, 2015a, p.

4476; CHELLAPA et al., 2011, p.1). Isso ocorre pela desregulação da produção do

hormônio melatonina e serotonina, responsável pela regulação do sono, uma vez

que a secreção da melatonina ocorre na ausência de luz (o estado de vigília ocorre

com seu nível baixo) e a serotonina nos deixa em estado de alerta, sendo

responsável pelo humor, apetite, contração muscular, etc. (GOMES; PRETO, 2015a,

p. 4477).

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A luz azul se tornou um problema devido ao crescente aumento a sua

exposição por meio da iluminação artificial de LED e dispositivos eletrônicos. Ela

afeta o sistema neuroendócrino e neurobiológico, desregulando o “timing” do ciclo

circadiano, alterando a produção de melatonina, aumentando o estado de alerta e a

velocidade de processamento de informações, o que pode ocasionar quadros

severos de insônia, depressões, deficiência imunológica, e, às vezes, ativar certas

células que podem causar o câncer (BELLIA et al., 2011; CAMPOS, 2011;

FIGUEIRÓ et al., 2002; GOMES; PRETO, 2015a; NAKAYAMA, 2007; WEBB, 2006).

Não é preciso deixar de usar a luz azulada, seu uso é recomendado durante o

dia, porém deve ser evitada a noite para manter o sistema circadiano regular,

momento no qual se deve usar luz de baixa iluminância e baixa temperatura de cor

(FIGUEIRÓ, 2010, p. 12), uma vez que a extensão da luz azul no espectro de fontes

de luz aumenta proporcionalmente com a temperatura de cor (GOMES; PRETO,

2015b, p. 4638).

Em virtude da variação da luz natural e da interferência da luz artificial nas

funções não visuais do homem, constatou-se que iluminação dinâmica em

escritórios apresentam bons resultados (GOMES; PRETO, 2015b). No início da

manhã deve-se ter uma alta iluminânicia e alta temperatura de cor (6000K), reduzida

gradualmente até o meio dia para 3000K e 500lux, mínimo permitido para atividades

em escritórios, provocando uma atmosfera de relaxamento. Na volta do expediente a

tarde, deve-se aumentar os níveis de iluminância e temperatura de cor para reativar

o corpo e decair esse nível até o fim do dia, conforme Figura 2-2 (VAM BOMMEL,

2006).

Figura 2-2: Luz dinâmica ao longo de um dia de trabalho.

Fonte: Van Bommel, 2006, p. 4

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A utilização da iluminação dinâmica ao longo do dia demonstrou a

manutenção do ciclo circadiano durante a escuridão cronobiológica do inverno no

hemisfério Norte, além de que, a atmosfera relaxante no horário do almoço, confere

efeitos positivos no alerta e desempenho cognitivo a tarde (VAM BOMMEL, 2006, p.

4-5).

2.3 AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DA LUZ

Recorrentemente, nas duas últimas décadas, a determinação da influência

da luz quanto a emoção, atenção, ciclo circadiano, conforto, saúde, bem-estar,

comportamento, percepção e emoção, é feita por meio de grupo de voluntários para

experimentos em laboratórios (TAMTHINTHAI; SAHACHAISAEREE, 2010; HUANG

et al., 2014; CHELLAPPA et al., 2011), para proporcionar um controle rigoroso de

manipulação da luz; em ambientes reais (FIGUEIRÓ et al., 2002; VAN BOMMEL,

2006; KIM; MANSFIELD, 2016), para determinar situações recorrentes; ou

ambientes simulados (QUARTIER et al., 2014; LEICHTFRIED et al., 2015), criando

uma situação real com controle rigoroso de iluminação.

O desempenho dos participantes pode ser realizado de diversas formas:

questionários após exposição da luz (KIM; MANSFIELD, 2016); entrevistas antes e

depois do experimento (QUARTIER et al., 2014); medições, como o nível de

melatonina antes e depois da exposição para verificar alteração de humor, alerta e

desempenho mental (LEICHTFRIED et al., 2015); e testes de atenção, percepção,

entre outros (HUANG et al., 2014).

Os experimentos frequentemente fazem uso de um artifício de percepção

para gerar sensações sob diferentes condições de iluminação, como um teste. Por

exemplo, recorre-se a figuras tridimensionais sob diferentes condições de iluminação

(natural, artificial; fria, quente; brilhante, suave; direta, indireta) para que voluntários

manifestem seus sentimentos por meio de questionário (TAMTHINTHAI;

SAHACHAISAEREE, 2010)

Teste também são usados para avaliar o desempenho como o Teste de

Atenção Chu, em que voluntários contam e anotam a ocorrência de asteriscos em

uma mescla de 14 símbolos combinados, distribuídos em 100 linhas, em um

determinado tempo. Duzentos e dez jovens participaram do teste durante 10 minutos

sob condições de iluminação de 500lux de iluminância sobre a mesa e com uma das

três temperaturas de cor testada (2700K, 4300K ou 6500K). Após o teste, os

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voluntários ainda responderam um questionário sobre conforto e claridade (brilho

sobre o papel). Os resultados foram analisados considerando a média e o desvio

padrão e concluiu-se que a temperatura de cor causa mudanças no total de

respostas e acertos (4300K obteve resultados superiores que 6500K). Não houve

influência quanto ao conforto, mas para claridade 2700K foi considerada como a que

causa menor brilho no papel (HUANG et al., 2014).

O nível de melatonina também é parâmetro de avaliação. Combinado com um

questionário, 16 homens jovens e saudáveis foram expostos, à noite, a diferentes

condições de iluminação: lâmpadas fluorescentes compactas com 40lux a 6500K e

2500K e lâmpadas incandescentes de 40lux a 3000K. A melatonina foi medida a

cada 40 minutos e as respostas foram usadas para analisar o impacto no ciclo

circadiano, estado de alerta e conforto visual. Observou-se que mesmo com uma

iluminância baixa a influência da luz azul presente na lâmpada fluorescente é

suficiente para alterar o ciclo circadiano: 6500K (maior concentração de azul)

diminuiu o nível de melatonina e aumentou o desempenho cognitivo, atenção,

conforto visual e bem-estar; e 2500K e 3000K a produção de melatonina foi maior, o

que tornou as respostas mais lentas (CHELLAPPA et al., 2011)

A medição do nível de melatonina também foi empregada para relacionar o

ciclo circadiano com o comportamento e a produtividade de pessoas que trabalham

em escritórios perto e longe das janelas nas latitudes norte durante o inverno. Foram

avaliadas 130 pessoas num escritório real, sendo 70 próximos as janelas e 50

afastados, durante nove semanas, em cinco horários diferentes (a cada duas horas

a partir das 8 horas da manhã). Constatou-se que as pessoas próximas das janelas

são mais produtivas, enquanto os mais distantes levantavam e conversavam mais.

Especulou-se que os funcionários que não recebem luz natural no trabalho durante o

inverno vivem em uma “escuridão biológica” por não receberem luz suficiente na ida,

durante e na volta do trabalho, o que desregula seu ciclo circadiano (FIGUEIRÓ et

al., 2002).

A medição da melatonina foi verificada para avaliar o impacto da luz brilhante

(5000lux e 6500K) e suave (400lux e 4000K) antes de iniciar o expediente, para 35

participantes expostos a um dos tipos de iluminação por 30 minutos, no início da

manhã. Após a exposição eles passaram por um teste de atenção durante 35

minutos e tiveram os níveis de melatonina medidos antes e depois. Concluiu-se que

apenas o humor e o alerta melhoram na exposição da luz brilhante, enquanto a

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atenção sustentada obteve melhor resultado na situação de luz suave. Em relação

ao nível de melatonina, em ambos os casos ela foi reduzida, não havendo diferença

significativa entre elas (LEICHTFRIED et al., 2015).

O comportamento de compra sob diferentes condições de iluminação também

foi critério para avaliar a influência da luz. Em um supermercado semi realista, 95

voluntários realizaram compras sob três configurações de iluminação com

temperaturas de cor diferentes. Para complementar a pesquisas as pessoas

passavam por entrevista antes e depois do experimento, além de questionário

respondido ao final. Os resultados apontaram que a iluminação provocou mudanças

nos consumidores. Houve percepção na troca da atmosfera da loja e a iluminação

quente proporcionou maior conforto, menor tensão e sentimentos mais agradáveis.

Contudo, não foram encontrados indícios de mudança no comportamento de

compra, apenas que em ambientes mais acolhedores (temperatura de cor quente)

as pessoas passavam mais tempo na loja (QUARTIER et al., 2014).

O uso do notebook também foi um artifício de análise. A percepção em

relação a qualidade da luz, bem-estar, atratividade, satisfação e desconforto ocular

de usuários de cafés, com e sem luz natural, foi analisado por 66 pessoas em

Londres e 102 em Seul. Os voluntários foram estudantes que estavam nesses

ambientes a 30 minutos utilizando o computador e constatou-se que a iluminação

natural influencia positivamente a qualidade da luz percebida, saúde e bem-estar,

além de tornar os ocupantes menos sensíveis a qualidade da luz artificial. O melhor

índice de reprodução de cor e a melhor distribuição da luz foram em Londres,

aumentando o conforto percebido, e em Seul não houve diferença (KIM;

MANSFIELD, 2016).

2.4 NORMALIZAÇÃO SOBRE ILUMINAÇÃO

A antiga norma utilizada como base para os projetos luminotécnicos – ABNT

NBR 5413:1992 Iluminância de Interiores – foi substituída pela ABNT NBR ISO/CIE

8995-1:2013 (Iluminação de Ambientes de Trabalho Parte 1: Interior), cujo escopo

são os requisitos de iluminação para locais de trabalho interno. Essa nova norma

define boa iluminação como a que “propicia a visualização do ambiente, permitindo

que as pessoas vejam, se movam com segurança e desempenhem tarefas visuais

de maneira eficiente, precisa e segura, sem causar fadiga visual e desconforto”

(ABNT, 2013, p. vii). Para atingir isso, pode-se fazer uso da iluminação natural,

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artificial ou uma combinação de ambas, contudo, considerando a quantidade e a

qualidade da iluminação.

A última versão da norma de iluminação passou a considerar o limite de

desconforto de ofuscamento e o índice de reprodução de cor (IRC) mínimo,

diferenciando assim da antiga que não levava em conta essas variáveis. Contudo,

apesar de preconizar a qualidade da luz, a norma não considera a temperatura de

cor como uma variável importante, apenas a coloca como uma escolha de questão

psicológica, estética e do que é considerado natural, afirmando ainda que países de

clima quente têm preferência por lâmpadas com cores frias, enquanto os de clima

frio preferem as com cores quentes (ABNT, 2013, p. 9).

Em relação ao IRC, a norma ressalta sua importância por garantir a sensação

de conforto e bem-estar, além das cores do ambiente, dos objetos e da pele humana

serem reproduzidas natural e corretamente. Para isso, deve-se evitar índices

menores que 80 em ambientes fechados e de longa permanência (ABNT, 2013, p.

9).

Outra característica importante é a uniformidade da iluminação. Deve-se

evitar mudanças drásticas na iluminância ao redor da área de tarefa, pois contrastes

podem levar a um esforço visual estressante e desconfortante (ABNT, 2013, p. 6).

Quanto a luz natural, pode-se usar como complemento da luz artificial ou

como única fonte de luz, mas é importante atentar em relação aos contrastes que

pode gerar e com o desconforto térmico, apesar de que a possibilidade de trabalhar

com uma visão do exterior ser bastante positiva (ABNT, 2013, p. 9).

2.5 CONSIDERAÇÕES DA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O estuda da influência de temperatura de cor da iluminação artificial no ciclo

circadiano é recorrente para os lugares com média e alta latitude, enquanto para as

latitudes baixas, nas pesquisas realizada, não foram encontrados estudos, tampouco

com a interação da luz natural. O motivo pode ser a alta disponibilidade de luz

natural externa, que mitiga os distúrbios da iluminação artificial, ou pode ser a

relativa falta de pesquisa nessas regiões, em relação às demais. Constatou-se que:

· Temperatura de cor fria, por apresentar maior concentração de azul, reduz

a sonolência e aumenta o desempenho cognitivo, especialmente

associado a tarefas de atenção sustentada (CHELLAPPA et al., 2011;

GOMES; PRETO, 2015a; MARTAU, 2009);

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· O sistema de iluminação artificial de ambientes fechados deve permitir

variação da temperatura de cor ao longo do dia, passando de uma luz fria

no início da manhã para uma luz quente ao final da tarde (GOMES;

PRETO, 2015ª, p. 4478; GOMES; PRETO, 2015b, p. 4639);

· A iluminância de ambientes fechados, assim como a temperatura de cor,

deve variar gradualmente ao longo do dia, sendo alta no início da manhã,

baixa ao meio dia e repetindo-se esse ciclo a tarde. Isso provoca efeitos

positivo no alerta e performance cognitiva dos funcionários (VAM

BOMMEL, 2006);

· Temperatura de cor fria (6500K) diminui o nível de melatonina,

aumentando o desempenho cognitivo, atenção, conforto visual e bem-

estar, já temperatura de cor quente (2500K e 3000K) a produção de

melatonina é maior, provocando respostas mais lentas (CHELLAPPA et

al., 2011);

· Pessoas que trabalham próximas às janelas são mais produtivas, devido a

luz natural, enquanto as que ficam mais distantes levantam e conversam

mais (FIGUEIRÓ et al., 2002).

Os períodos de avaliação dos experimentos são variáveis: Figueiró et al.

(2002) avaliaram durante nove semanas e em cinco horários diferentes o

comportamento e produtividade das pessoas que trabalham em escritórios; Huang

et. al (2014) aplicou Teste de Atenção Chu durante 10 minutos com questionário em

seguida; Leichtfried et al. (2015) realizou teste com duração de 35 minutos,

enquanto 30 minutos foi o tempo de avaliação necessário para Chellappa et al.

(2011) e Kim e Mansfield (2016).

O número de voluntários pode variar de 16 a 210: Chellappa et al. (2011)

analisaram 16 homens jovens e saudáveis; Leichtfries et al. (2015) estudaram 35

participantes expostos a luz brilhante (5000 lux e 6500K) ou suave (400 lux e

4000K); Figueiró et al. (2002) observaram 130 trabalhadores, dos quais 70 estavam

próximos as janelas e 50 mais distantes; Kim e Mansfield (2016) escolheram

aleatoriamente 168 voluntários em cafés com e sem luz natural, em Londres e Seul;

Quartier et al. (2014) avaliaram 95 voluntários em um supermercado semi realista;

Huang et al. (2014) submeteram 210 pessoas ao Teste de Atenção Chu.

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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Os procedimentos metodológicos partiram da pesquisa bibliográfica e

disponibilidade de recursos para delineamento da pesquisa experimental, que

consistiu das escolhas do local do experimento, público alvo, seleção das lâmpadas,

escolha do teste de desempenho, elaboração do questionário, aplicação do teste e

tratamento estatístico dos resultados (Figura 3-1). A pesquisa experimental foi

aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da UFRN, responsável pela

avaliação e acompanhamento dos aspectos éticos de todas as pesquisas

envolvendo seres humanos, processo CAAE nº 59659316.4.0000.5292, em 30 de

outubro de 2016, através do parecer nº 1.808.145 (Anexo 1).

Figura 3-1: Fluxograma dos procedimentos metodológicos

Fonte: Elaborado pela autora

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3.1 AMBIENTE ESCOLHIDO

O ambiente escolhido foi a sala de aula do Laboratório de Conforto Ambiental

(LabCon) da UFRN (Figura 3-2) devido a viabilidade quanto à ocupação e sistema de

iluminação.

A sala tem área de 58,00m² e área de janela 6,00m² aproximadamente, com

razão de abertura transparente por área de piso de 10%. As aberturas são voltadas

para leste, com 1,10m de peitoril e 2,10m de altura, com vidro claro. Não há

proteção solar relevante e a insolação direta ocorre das 6 às 11h, o que confere um

desempenho luminoso caracterizado por ofuscamento pela manhã e luz difusa a

tarde, moderada.

A capacidade da sala é para 30 alunos e atende diversas turmas de

disciplinas de tecnologia e conforto ambiental. É climatizada por dois

condicionadores de ar do tipo split com controle de temperatura variável.

São 16 luminárias (Figura 3-3), cada uma composta por duas lâmpadas

fluorescentes tubulares T-8, de 1,20m, 32W e, originalmente, 5000K, que atendem a

iluminância necessária para o plano de trabalho, de acordo com a norma ABNT NBR

ISSO/CIE 8995-1:2013.

Figura 3-2: Sala de aula LabCon Figura 3-3: Distribuição das luminárias na

sala de aula do LabCon

Fonte: Elaborado pela autora Fonte: Elaborado pela autora

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3.2 SELEÇÃO DA AMOSTRA

O universo de estudo da pesquisa é composto pelos alunos da graduação e

pós-graduação do curso de arquitetura e urbanismo da UFRN. Como esse número é

bastante elevado, “(...) é necessário investigar apenas uma parte desse universo, a

amostra, que deve ser escolhida de forma rigorosa para que seja a mais

representativa do todo – a população” (MARCONI; LAKATOS, 1996, p. 37).

Dentro da amostragem probabilística tem-se a aleatória simples, que ocorre

quando cada unidade elementar da população tem a mesma chance de ser

selecionado para participar da amostra (BOLFARINE; BUSSAB, 2004, p. 16;

MARCONI; LAKATOS, 1996, p. 38). Ela ainda pode ser estratificada, ou seja, grupos

formados pelo pesquisador, conforme sua necessidade e conveniência, com a

atenção de que nenhum indivíduo pode ser colocado em dois estratos diferentes

(MARCONI; LAKATOS, 1996, p. 41-43).

Nesse caso, a unidade populacional da pesquisa está localizada em turmas,

divididas por turnos (manhã, tarde e noite) que são os estratos. A coleta de dados se

deu em três turnos e foram escolhidos, aleatoriamente, uma turma no turno

matutino, uma no vespertino e uma no noturno. As turmas diurnas eram da

graduação, mas na turma da manhã havia dois alunos da pós-graduação e na da

tarde um, enquanto a turma da noite era exclusivamente formada por alunos do

mestrado profissional (PPAPMA). Sendo assim, a unidade amostral foi do tipo

aleatória simples estratificada.

Com base na disponibilidade de alunos e compatibilidade com as referências

bibliográficas, estimou-se um tamanho inicial da amostra de 60 participantes

(aproximadamente 20 por turma/turno). Após a escolha das turmas, esse número foi

retificado para 57 participantes, sendo 29 do turno da manhã (6 homens e 23

mulheres entre 18 e 36 anos), 19 da tarde (5 homens e 14 mulheres entre 20 e 27

anos) e 9 da noite (2 homens e 7 mulheres entre 27 e 45 anos).

Os participantes da manhã e da tarde passaram pelo teste seis vezes, com e

sem luz natural, e o da noite apenas três, somente com a iluminação artificial.

Alguns participantes não passaram por todos os testes por falta ou atraso,

resultando em 254 testes e questionários (145 pela manhã, 86 a tarde e 23 a noite)

em vez de 315 (Tabela 3-1).

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Tabela 3-1: Número de participantes por turno de experimento

Experimentos Manhã Tarde Noite 1º dia 24 15 9 2º dia 24 13 8 3º dia 21 16 6 4º dia 26 10 - 5º dia 24 16 - 6º dia 26 16 - TOTAL 145 86 23

Fonte: Elaborado pela autora

3.3 SELEÇÃO DAS LÂMPADAS

Foram selecionadas lâmpadas T-8 de 32W da marca OSRAM, com

temperaturas de cor branco quente, branco neutra e branco fria de acordo com o

critério de classificação da instituição FGL (2008) compatibilizando com a

disponibilidade de mercado: LUMILUX® FO32W/830 (3000K – quente e IRC 85);

LUMILUX® FO32W/840 (4000K – neutra e IRC 85); e LUMILUX® FO32W/765

(6500K – fria e IRC 75).

3.4 TESTE DE DESEMPENHO

Foi adotado o Teste dos Quadrinhos de Toulouse-Pierón para avaliar a

atenção concentrada, que corresponde à habilidade mental de um indivíduo de

selecionar, intencionalmente, uma informação importante e negligenciar outras

(HUANG et al.; 2014, p. 282), por meio de duas vertentes: velocidade atencional

(VA), que mede a capacidade de realização do trabalho, portanto quanto maior seu

valor, melhor; e exatidão atencional (EA), relacionado a capacidade de concentração

do indivíduo, minimizando as falhas, então quanto mais baixo esse número, mais

preciso é o resultado (AMORIM, 2006, p. 57).

O teste foi escolhido porque é de rápida compreensão e fácil execução

(AMORIM; 2006, p. 57), não exigindo conhecimento específico para realização ou

aplicação, apenas depende da capacidade de atenção seletiva e voluntária de quem

o executou (BOTELHO; 1998, p. 140), e se assemelhou ao teste de atenção

utilizado na pesquisa de Huang et al. (2014), cujo método utilizado serviu de base

para o desenvolvimento da metodologia proposta nessa pesquisa.

O teste é formado por quarenta linhas e quarenta colunas compostas por

quarenta figuras, as quais consistem de pequenos quadrados de 1,25mm de lado

que se distinguem pelo sentido do traço exterior, também de 1,25mm, orientado para

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umas das oito direções da rosa dos ventos (Figura 3-4), totalizando 200 quadrados

com a mesma característica, sendo cinco do mesmo tipo por linha (Apêndice 1)

(BOTELHO; 1998, p. 140-141; AMORIM; 2006, p. 57)

Figura 3-4: Modelo de símbolos do Teste

Fonte: Elaborado pela autora

O procedimento consiste em marcar com um traço o maior número de figuras

iguais as três indicadas no topo da página durante um tempo de 10. Caso haja

alguma marcação por engano, a figura deve ser circulada e é entendido que o traço

foi anulado (BOTELHO; 1998, p. 141). O teste faz-se da esquerda para a direita e de

cima para baixo, como uma leitura, e não é permitido cortar um dos símbolos e

depois outro, mas todos simultaneamente. A aplicação pode ocorrer individualmente

ou em grupo (AMORIM; 2006, p. 58).

3.5 ESTRUTURA DO QUESTIONÁRIO

O questionário aborda a qualidade da luz percebida pelos voluntários, à

exemplo de Huang et al. (2014) e visa identificar se há relação do desempenho no

teste de atenção com as sensações de atenção, relaxamento e conforto sentidas

pelos usuários. Adotaram-se os critérios de Kim e Mansfield (2016), que embora

abrangentes, contemplam aspectos da qualidade da luz abordados nesta pesquisa.

O questionário elaborado do tipo fechado favorece a padronização e uniformização

dos dados (VERGARA, 2012, p. 41-42; GERHARDT; SILVEIRA, 2009, p. 70). São

quatro perguntas com cinco opções em uma escala de ruim a ótimo que o

respondente deve escolher (Apêndice 2).

3.6 APLICAÇÃO DO TESTE

Cada turma foi previamente abordada com a explicação dos objetivos dos

estudos, leitura e assinatura do TCLE por aqueles que aceitaram participar da

pesquisa.

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Os experimentos ocorreram nas segundas-feiras pela manhã

(aproximadamente 9h), sextas-feiras a tarde (aproximadamente 14h) e quintas-feiras

a noite (aproximadamente 20h). As turmas da manhã e noite realizaram os testes de

abril a maio e a turma da tarde de abril a junho, devido às greves e aos feriados

(Tabela 3-2). Os experimentos duraram 10 semanas, sendo que a turma da noite foi a

primeira a ser finalizada, uma vez que eram apenas três coletas, seguida da turma

da manhã.

Experimentos sem a presença da luz natural foram precedidos por obstrução

das janelas por meio de cartolinas pretas e cortinas fechadas. Na turma da noite as

janelas também eram vedadas para evitar a poluição luminosa externa.

Os experimentos nas turmas matutina e noturna começaram com as

lâmpadas de temperatura de cor branco quente, seguida da branco neutra e da

branco fria, enquanto a turma vespertina iniciou com a branco neutra, seguida da

branco fria, finalizando com a branco quente.

Os testes foram iniciados com o acionamento das lâmpadas 30 minutos antes

da entrada dos alunos na sala de aula. A coleta dos dados ocorreu após o mínimo

de 20 minutos de permanência de cada participante sob a influência da luz objetivo

de estudo. Durante esse período eles assistiram aula normalmente e não era

permitido o uso de nenhum tipo de equipamentos eletrônicos para evitar os efeitos

da luz azul proveniente desses aparelhos.

A primeira etapa do experimento consistiu na realização do Teste dos

Quadrinhos durante 10 minutos, iniciado após a explicação do procedimento para

realizá-lo, e em seguida os alunos respondiam ao questionário. Todo o processo

levou cerca de 15 minutos e após isso os alunos voltaram a assistir a aula que havia

sido interrompida.

Os testes variavam de acordo com a condição de iluminação utilizada de

forma que todas as turmas utilizaram os mesmos testes nas mesmas condições de

iluminação (Tabela 3-3).

Tabela 3-2: Datas assinatura TCLE, início e fim da coleta dos dados

Turno Assinatura TCLE Início coleta dados Fim coleta dados Manhã 10/04/2017 17/04/2017 29/05/2017 Tarde 07/04/2017 05/05/2017 16/06/2017 Noite 20/04/2017 20/04/2017 25/05/2017

Fonte: Elaborado pela autora

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Tabela 3-3: Modelo do teste, símbolos e condição de iluminação

Nº do modelo do Teste

Símbolos do modelo

Condição de iluminação

01 Iluminação artificial 3000K + Iluminação natural

02 Iluminação artificial 3000K

03 Iluminação artificial 4000K + Iluminação natural

04 Iluminação artificial 4000K

05 Iluminação artificial 6500K + Iluminação natural

06 Iluminação artificial 6500K

Fonte: Elaborado pela autora

A coleta dos dados da turma da manhã ocorreu sempre nas segundas-feiras,

por volta das 9 horas, iniciando no dia 17 de abril de 2017 e finalizando dia 29 de

junho de 2017. Esse estrato era composto por 29 pessoas, mas em nenhum dos

seis dias de coleta conseguiu-se atingir esse número. O máximo de participante por

dia foi 26 e o mínimo 21. Em relação ao nível de iluminância na sala de aula nos

dias do experimento, quando havia a combinação da luz natural com a artificial esse

número chegava até a 2100 lux próximo a janela e 1000 lux no outro extremo da

sala, já nos dias que somente utilizava-se a luz artificial esse número variava entre

440 lux e 870 lux (Tabela 3-4). Todas as iluminâncias foram aferidas com o mesmo

luxímetro da marca Konica Minolta.

Tabela 3-4: Informações coleta dos dados manhã

Data Hora Condição de iluminação

Nº participantes

Nível de iluminância (lux)

Mín. Max.

17/04/2017 9h Ilum. artificial 3000K + Ilum. natural

24 1000 2100

24/04/2017 9h Ilum. artificial 3000K 24 440 780 08/05/2017 9h Ilum. artificial 4000K 26 470 870

15/05/2017 9h10min Ilum. artificial 4000K + Ilum. natural

21 1020 2080

22/05/2017 9h10min Ilum. artificial 6500K + Ilum. natural

24 980 2140

29/05/2017 8h50min Ilum. artificial 6500K 26 440 610 Fonte: Elaborado pela autora

Nas sextas a tarde os dados foram obtidos por volta das 14h e a coleta iniciou

no dia 5 de maio de 2017 e finalizou em 16 de junho de 2017. Essa turma composta

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por 19 pessoas teve um máximo de 16 respondentes e um mínimo de 10 por seção.

Quanto ao nível de iluminância na sala de aula nos dias que também se utilizava a

iluminação natural, esse índice foi mais baixo que os dados da manhã, pois como a

sala é voltada para leste, havia incidência de luz direta no primeiro caso, o que não

ocorria a tarde. Diante disso, a iluminância próxima a janela chegou até a 940 lux,

atingindo 590lux próximo a porta de entrada. Já nos dias de uso exclusivo da

iluminação artificial os índices variaram entre 440lux e 840lux (Tabela 3-5).

Tabela 3-5: Informações coleta dos dados tarde

Data Hora Condição de iluminação Nº

part.icipantes

Nível de iluminância (lux)

Mín. Max.

05/05/2017 14h30min Ilum. artificial 4000K + Ilum. natural

15 590 930

19/05/2017 14h Ilum. artificial 4000K 13 440 840

26/05/2017 14h30min Ilum. artificial 6500K + Ilum. natural

16 630 830

02/06/2017 14h20min Ilum. artificial 6500K 10 440 680

09/06/2017 14h15min Ilum. artificial 3000K + Ilum. natural

16 720 940

16/06/2017 13h40min Ilum. artificial 3000K 16 440 830 Fonte: Elaborado pela autora

Em relação a turma da noite, os levantamentos ocorreram nas quintas-feiras,

por volta das 20 horas. A primeira coleta de dados realizou-se no dia 20 de abril de

2017 e o último no dia 25 de maio de 2017. Essa turma contava com nove pessoas,

mas somente na primeira seção todos participaram, na segunda e terceira o número

foi reduzido para oito e seis, respectivamente. Devido à ausência da luz natural

nesse horário, os testes ocorreram apenas com a iluminação artificial e janelas

fechadas o que resultou em uma iluminância entre os níveis 440 lux e 810 lux

(Tabela 3-6).

Tabela 3-6: Informações coleta dos dados noite

Data Hora Condição de iluminação

Nº participantes

Nível de iluminância (lux)

Mín. Max. 20/04/2017 19h30min Ilum. artificial 3000K 9 480 740 11/05/2017 20h Ilum. artificial 4000K 8 570 810 25/05/2017 20h Ilum. artificial 6500K 6 440 600

Fonte: Elaborado pela autora

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3.7 TRATAMENTO DOS DADOS

Os registros foram organizados em planilha eletrônica (Apêndice 03) com o

número total de símbolos analisados, o número de acertos (figuras marcadas

certas), erros (figuras marcadas erradas) e omissões (figuras certas que não foram

marcadas), e avaliadas as respostas do questionário.

Os dados dos testes de desempenho foram quantificados quanto à velocidade

atencional (VA), que corresponde ao número total de respostas corretas, e quanto à

exatidão atencional (EA), calculados conforme equação que se segue:

�� =( + �)

�× 100

Onde:

EA - Exatidão atencional;

O – Número de omissões;

E – Número de erros;

A – Número de acertos.

Comparou-se as ocorrências por temperatura de cor e por turno e foi

considerado que quanto maior a velocidade atencional e menor a exatidão

atencional, maior o desempenho.

A análise estatística dos registros foi por meio do Software Estatístico R,

versão 3.4.3. Foram empregadas as técnicas de Análise de Variância (ANOVA) para

identificar diferenças de VA e EA, e o Teste de Tukey para identificar onde se

verificam as diferenças (MONTGOMERY, 2012). As abordagens fora:

1) Análise de VA e EA, por turno, considerando um fator: condição de

iluminação;

2) Análise de VA e EA, entre turnos, considerando dois fatores: condição de

iluminação e turno. A comparação entre os turno matutino e vespertino

considerou as seis condições de iluminação (3000K; 3000k com sol;

4000K; 4000k com sol; 6500k; 6500K com sol), enquanto entre os três

turnos a luz natural foi desconsiderada;

3) Análise da influência das variáveis do questionário (conforto luminoso,

atenção, relaxamento e conforto ambiental) nos resultados de VA e EA.

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Os resultados foram apresentados utilizando-se tabelas, com as informações

do limite inferior (LI), correspondente ao resultado mais baixo, que quando positivo

indica que o primeiro termo da comparação tem resultado superior, e quando

negativo, que o segundo termo da comparação que apresenta resultado superior;

limite superior (LS), o resultado mais alto; e o p-value, que quando é menor ou igual

ao nível de significância escolhido (α), concluímos que o que está sendo comparado

é diferente do ponto de vista estatístico.

Na análise comparativa entre os três turnos, os dados forma apresentados

por meio de gráficos de intervalos de confiança baseados no Teste de Tukey

utilizando o nível de confiança de 95%. Quando os intervalos comparados contêm o

valor zero, significa que não há diferenças estatisticamente relevantes entre os

níveis da variável.

O método Regressão Lógica Ordinal foi aplicado para verificar como as

pessoas se sentiram em relação a cada condição de iluminação por turno, uma vez

que as variáveis respostas estudadas estão em uma escala ordinal (AGRESTI,

2012).

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4 RESULTADOS

Os resultados consistiram da análise de desempenho por turno e entre turnos,

considerando a velocidade atencional (VA) e a exatidão atencional (EA), aqui

chamada de índice de erro. As variáveis dos questionários foram analisadas para

identificar se elas interferiam nos resultados de VA e EA e também para saber como

as pessoas sem sentiram em cada condição de iluminação por turno.

4.1 ANÁLISE POR TURNO

A análise das variáveis VA e EA nos turnos vespertino e noturno não

apontaram diferenças estatisticamente relevantes.

No turno matutino houve diferenças estatísticas relevantes. A VA é maior a

6500K com iluminação natural em relação a 3000K e 4000K com iluminação natural,

considerando α = 5% (destaque amarelo, Tabela 4-1). Com α = 10%, 6500K com sol

também é superior a 4000K (destaque alaranjado, Tabela 4-1).

Tabela 4-1: Resultado ANOVA turno matutino para VA.

Cond. de iluminação LI LS p-value

3000K com ilum. nat. - 3000K -26,80 85,98 0,65

4000K - 3000K -39,49 69,86 0,97

4000K com ilum. nat. - 3000K -50,39 65,18 1,00

6500K - 3000K -18,10 90,27 0,39

6500K com ilum. nat. - 3000K 10,96 121,38 0,01

4000K - 3000K com ilum. nat. -69,08 40,27 0,97

4000K com ilum. Nat. - 3000K com ilum. nat. -79,98 35,59 0,88

6500K - 3000K com ilum. nat. -47,69 60,67 1,00

6500K com ilum. nat. - 3000K com ilum. nat. -18,63 91,79 0,40

4000K com ilum. nat. - 4000K -63,90 48,32 1,00

6500K - 4000K -31,49 73,29 0,86

6500K com ilum. nat. - 4000K -2,47 104,44 0,07

6500K - 4000K com ilum. nat. -26,94 84,32 0,67

6500K com ilum. nat. - 4000K com ilum. nat. 2,15 115,40 0,04

6500K com ilum. nat. - 6500K -22,86 83,03 0,57

Fonte: Elaborado pela autora

No turno matutino, EA foi melhor (valores mais baixos) para 3000K com

iluminação natural do que 3000K e 4000K com iluminação natural, considerando α =

5% (destaque amarelo, Tabela 4-2). Com α = 10%, 6500K com iluminação natural foi

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melhor que 3000K e 4000K com iluminação natural (destaque alaranjado, Tabela

4-2).

Tabela 4-2: Resultado ANOVA turno matutino para EA.

Cond. de iluminação LI LS p-value

3000K com ilum. nat. l- 3000K -7,41 -0,07 0,04

4000K - 3000K -5,88 1,24 0,42

4000K com ilum. nat. - 3000K -3,68 3,84 1,00

6500K - 3000K -6,27 0,78 0,22

6500K com ilum. nat. - 3000K -6,97 0,21 0,08

4000K - 3000K com ilum. nat. -2,14 4,98 0,86

4000K com ilum. nat. - 3000K com ilum. nat. 0,06 7,58 0,04

6500K - 3000K com ilum. nat. -2,53 4,52 0,96

6500K com ilum. nat. - 3000K com ilum. nat. -3,23 3,95 1,00

4000K com ilum. nat. - 4000K -1,26 6,05 0,41

6500K - 4000K -3,84 2,98 1,00

6500K com ilum. nat. - 4000K -4,54 2,42 0,95

6500K - 4000K com ilum. nat. -6,45 0,80 0,22

6500K com ilum. nat. - 4000K com ilum. nat. -7,14 0,23 0,08

6500K com ilum. nat. - 6500K -4,08 2,81 0,99

Fonte: Elaborado pela autora

Conforto luminoso, atenção, relaxamento e conforto ambiental não interferem,

estatisticamente, nos resultados de VA e EA nos turnos matutino e noturno. Apenas

relaxamento e atenção afetam VA no turno vespertino, considerando α = 5%. As

pessoas relaxadas (nota 4) obtiveram melhores resultados que as que não estavam

relaxadas (nota 01) ou moderadamente relaxadas (nota 3) (Tabela 4-3) e as pessoas

razoavelmente atentas (nota 3) foram superiores a que estavam pouco atentas (nota

2) (Tabela 4-4).

Tabela 4-3: Resultado ANOVA turno vespertino relaxamento para VA.

Nível da variável LI LS p-value

2-1 -14,80 67,85 0,38

3-1 -35,33 44,78 0,99

4-1 0,56 90,17 0,05

5-1 -46,16 107,57 0,79

3-2 -54,91 11,31 0,35

4-2 -19,88 57,57 0,65

5-2 -69,31 77,65 0,99

4-3 3,28 78,01 0,03

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5-3 -46,80 98,75 0,85

5-4 -90,17 60,82 0,98

Fonte: Elaborado pela autora

Tabela 4-4: Resultado ANOVA turno vespertino atenção para VA.

Níve da variável LI LS p-value

2-1 -49,89 50,53 1,00

3-1 -21,62 81,47 0,48

4-1 -32,68 72,06 0,83

5-1 -97,17 95,25 0,99

3-2 -3,02 62,23 0,09

4-2 -14,54 53,28 0,50

5-2 -88,82 86,26 0,99

4-3 -46,09 25,62 0,92

5-3 -119,20 57,43 0,86

5-4 -109,45 68,15 0,96

Fonte: Elaborado pela autora

Aplicando o método de Regressão Logística Ordinal, considerando α = 5%,

observou-se que no turno da manhã as quatro variáveis do questionário são maiores

a 6500K com iluminação natural. A variável relaxamento também é maior com a

condição de iluminação de 4000K com iluminação natural, não havendo diferenças

estatísticas com 6500K com iluminação natural.

No turno vespertino o conforto luminoso também foi superior a 6500K com

iluminação natural, a atenção foi superior a 6500K e não houve diferenças

estatísticas para relaxamento e conforto ambiental nas diferentes condições de

iluminação.

O turno noturno não apresentou diferenças estatísticas relevantes entre

nenhuma variável por condição de iluminação.

4.2 ANÁLISE ENTRE TURNOS

A influência da temperatura de cor da luz artificial integrada com a luz natural

se restringiu apenas aos turnos da manhã e da tarde, enquanto que influência da

temperatura de cor exclusiva da luz artificial envolveu os três turnos.

Para os turnos da manhã e da tarde, considerando α = 5%, 6500K com

iluminação natural tem resultados superiores que 3000K e 4000K com iluminação

natural (Erro! Fonte de referência não encontrada.). A condição de iluminação fria

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(6500K) com luz natural também é superior que a iluminação neutra (4000K),

considerando α = 10% (Tabela 4-5). Isso evidencia que 6500K com iluminação

natural apresenta melhores resultados em termo de VA, tanto para o turno da manhã

quanto da tarde.

Tabela 4-5: Resultado ANOVA entre turnos matutino e vespertino para VA.

Cond. de iluminação LI LS p-value

3000K com ilum. nat. - 3000K -14,75 63,91 0,47

4000K - 3000K -34,75 43,91 1,00

4000K com ilum. nat. - 3000K -45,54 34,79 1,00

6500K - 3000K -9,19 71,13 0,23

6500K com ilum. nat. - 3000K 1,53 79,19 0,04

4000K - 3000K com ilum. nat. -59,33 19,33 0,69

4000K com ilum. nat. - 3000K com ilum. nat. -70,12 10,21 0,27

6500K - 3000K com ilum. nat. -33,77 46,55 1,00

6500K com ilum. nat. - 3000K com ilum. nat. -23,05 54,62 0,85

4000K com ilum. nat. - 4000K -50,12 30,21 0,98

6500K - 4000K -13,77 66,55 0,41

6500K com ilum. nat. - 4000K -3,05 74,62 0,09

6500K - 4000K com ilum. nat. -4,64 77,32 0,11

6500K com ilum. nat. - 4000K com ilum. nat. 6,06 85,41 0,01

6500K com ilum. nat. - 6500K -30,29 49,07 0,98

Fonte: Elaborado pela autora

A influência sobre EA só é significante estatisticamente considernaod α = 10%

e indica que a 6500K o índice de erro é menor que 3000K para ambos os turnos

(Tabela 4-6).

Tabela 4-6: Resultado ANOVA entre turnos matutino e vespertino para EA.

Cond. de Iluminação LI LS p-value

3000K com ilum. nat. - 3000K -7,67 0,44 0,11

4000K - 3000K -7,19 0,93 0,23

4000K com ilum. nat. - 3000K -4,42 3,87 1,00

6500K - 3000K -8,17 0,12 0,06

6500K com ilum. nat. - 3000K -7,38 0,63 0,15

4000K - 3000K com ilum. nat. -3,57 4,54 1,00

4000K com ilum. nat. - 3000K com ilum. nat. -0,80 7,48 0,19

6500K - 3000K com ilum. nat. -4,55 3,73 1,00

6500K com ilum. nat. - 3000K com ilum. nat. -3,77 4,25 1,00

4000K com ilum. nat. - 4000K -1,29 7,00 0,36

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6500K - 4000K -5,04 3,25 0,99

6500K com ilum. nat. - 4000K -4,25 3,76 1,00

6500K - 4000K com ilum. nat. -7,98 0,48 0,11

6500K com ilum. nat. - 4000K com ilum. nat. -7,19 0,99 0,25

6500K com ilum. nat. - 6500K -3,44 4,74 1,00

Fonte: Elaborado pela autora

Para os três turnos, a ANOVA indicou diferenças entre o turno da manhã e da

tarde, mas sem diferença do turno da tarde com os demais. O Teste Tukey mostrou

que 6500K tem maior número de acertos que as outras temperaturas de cor com um

α = 5%, (Figura 4-1).

Figura 4-1: Gráfico de intervalos de confiança baseado no Teste Tukey da variável VA

entre os três turnos

Fonte: Elaborado pela autora

No EA a diferença ocorre apenas entre as condições de iluminação, sendo

iguais para os três turnos. Considerando α = 5%, 6500K provocou menor índice de

erro que 3000K (Figura 4-2).

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

50

60

70

4000K-3000K 6500K-3000K 6500K-4000K

DIF

EREN

ÇA

EN

TRE

MER

O D

E A

CER

TOS

CONDIÇÃO DE ILUMINAÇÃO

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40

Figura 4-2: Gráfico de intervalos de confiança baseado no Teste Tukey da variável VA

entre os três turnos

Fonte: Elaborado pela autora

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

4

4000K-3000K 6500K-3000K 6500K-4000K

DIF

EREN

ÇA

EN

TRE

ÍND

ICE

DE

ERR

O

CONDIÇÃO DE ILUMINAÇÃO

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41

5 CONCLUSÕES

Para a sala estuda, com aberturas voltadas para leste, o experimento com as

três opções de lâmpadas com temperatura de cor de 3000K (branca quente), 4000K

(branca neutra) e 6500K (branca fria) demonstram que há uma tendência de 6500K

ser a melhor opção para melhorar o desempenho, principalmente quando associada

à luz natural.

A integração de 6500K com a luz natural é a melhor opção entre os turnos da

manhã e tarde, porque proporciona melhoria no nível de acerto e maior contribuição

para o conforto luminoso, atenção, relaxamento e conforto ambiental.

Apenas a mudança de temperatura de cor para 6500K é suficiente para

aumentar a velocidade de acerto em relação às demais, e exatidão em relação a

3000K, entre os três turnos, em convergência com a literatura, que atribui seus

benefícios à redução da produção de melatonina, aumentando o bem-estar e estado

de alerta.

As constatações diferentes entre os turnos indicaram a influência da

temperatura de cor no ciclo circadiano. O turno matutino foi o mais sensível às

variações de condição de iluminação tanto para o número de acertos como para o

índice de erro. O VA foi melhor a 6500K com iluminação natural e o EA menor a

3000K e 6500K ambos com iluminação natural, não havendo diferenças estatísticas

entre elas. Constatou-se uma tendência de a integração com a luz natural

apresentar melhores resultados quando comparado à mesma temperatura de cor

sem iluminação natural. Uma das hipóteses para a iluminação natural melhorar os

resultados a 3000K com iluminação natural e 6500K com iluminação natural é que

ela disfarça o amarelado e azulado da iluminação artificial, deixando o ambiente

mais agradável, além de que essa iluminação age no ciclo circadiano diminuindo a

produção de melatonina e deixando as pessoas mais despertas e dispostas.

À tarde, as diferentes condições de iluminação não alteraram os valores de

acerto e índice de erro do teste de desempenho. O conforto luminoso foi

considerado melhor na situação de 6500K com iluminação natural, a atenção foi

maior a 6500K, mas o relaxamento e o conforto ambiental não foram diferentes nas

distintas condições de iluminação. Diferentemente do que ocorreu no turno matutino,

nesse turno as variáveis relaxamento e atenção interferiram nos resultados de VA e

EA, entretanto, como o nível de relaxamento não alterou nas diferentes condições

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42

de iluminação, apenas a variável atenção é relevante para determinar em qual

iluminação o desempenho é maior. Como as pessoas moderadamente atentas tem

resultados melhores que as pouco atentas e a iluminação fria confere maior atenção,

então há indícios de que essa iluminação é a que proporciona melhor desempenho

para o turno da manhã. Entretanto a análise entre turnos aponta que quando a

iluminação natural é colocada como complemento da artificial ela melhora os

resultados do acerto e considerando ainda os benefícios para o ciclo circadiano,

pode inferir que 6500K com iluminação natural seria a ideal para o turno vespertino.

No turno noturno as condições de iluminação e as variáveis conforto

luminoso, atenção, relaxamento e conforto ambiental não interferiram no nível de

acerto ou índice de erro. Isso pode ter ocorrido pelo baixo número de voluntários

envolvidos na pesquisa. Entretanto, a análise entre os três turnos, considerando

apenas a iluminação artificial, aponta a tendência de a iluminação fria aumentar a

taxa de acerto e diminui o índice de erro, melhorando o desempenho.

Em geral, os resultados podem ter disso influenciados por outros agentes não

mensurados na pesquisa, como, por exemplo, as variáveis sexo e idade. Entretanto,

de acordo com a bibliografia, a pesquisa apresenta indícios de a iluminação artificial

de temperatura de cor fria aumentar o desempenho dos testes. Os experimentos

realizados também mostram que a iluminação natural pode contribuir para esse

desempenho, além de ser importante para a manutenção do ciclo circadiano.

Isso evidencia a importância da presença da luz natural em ambientes

escolares, conferindo melhor desempenho dos alunos, e ainda é possível ampliar

esses estudos para ambientes corporativos cujos ambientes exijam maior atenção

dos funcionários.

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43

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ANEXO 01

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HOSPITAL UNIVERSITÁRIOONOFRE LOPES-HUOL/UFRN

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP

Pesquisador:

Título da Pesquisa:

Instituição Proponente:

Versão:

CAAE:

Impacto da temperatura de cor correlata da iluminação artificial nos ocupantes de umambiente, considerando a dinâmica da luz natural.

Mariana Fernandes de Moura Medeiros

Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo

2

59659316.4.0000.5292

Área Temática:

DADOS DO PROJETO DE PESQUISA

Número do Parecer: 1.808.145

DADOS DO PARECER

Trata-se de pesquisa quantitativa, experimental, o ambiente escolhido foi a sala de aula do Laboratório de

Conforto Ambiental (LabCon) de atividades da UFRN devido a sua dinâmica da luz natural, disponibilidade

para instalação de iluminação artificial variável, ambiente climatizado e, sobretudo, facilidade para

montagem e controle dos experimentos. A sala será adaptada aos testes de modo que todas as lâmpadas

fluorescentes tubulares serão trocadas em função da temperatura de cor correlata a ser testada: 3000K

(quente), 4000K (neutra) e 6500K (fria),garantindo sempre 500 lux de iluminância no plano de trabalho,

atendendo a NBR ISSO/CIE 8995-1. O Teste de Atenção Bams (AMORIM, 2006) será realizado em um

período de 10 minutos e em seguida, os voluntários responderam um questionário acerca da qualidade da

luz, que será desenvolvido com base em estudos semelhantes já realizados: Quartier e Cleempoel (2014) e

Huang et al. (2015). Como o teste e o questionário serão individuais e a sala é grande o suficiente para

comportar várias pessoas, eles serão realizados em turmas da graduação de arquitetura e urbanismo da

UFRN, que conta com uma média de 20 alunos. Os alunos do turno da manhã e da tarde passarão pelo

teste seis vezes, em condições diferentes de iluminação e os do turno da noite, apenas 3 vezes, já que não

há mais a luz do sol nesse horário. Como critério de Inclusão serão selecionados alunos que estejam

cursando graduação em arquitetura e urbanismo na

Apresentação do Projeto:

Financiamento PróprioPatrocinador Principal:

59.012-300

(84)3342-5003 E-mail: [email protected]

Endereço:Bairro: CEP:

Telefone:

Avenida Nilo Peçanha, 620 - Prédio Administrativo - 1º Andar - Espaço João MachadoPetrópolis

UF: Município:RN NATALFax: (84)3202-3941

Página 01 de 04

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HOSPITAL UNIVERSITÁRIOONOFRE LOPES-HUOL/UFRN

Continuação do Parecer: 1.808.145

Universidade Federal do Rio Grande do Norte, independentes de idade e sexo. Como justificativa a

pesquisadora enfatiza a “contribuição à linha de pesquisa em que o trabalho está inserido, bem como para o

Laboratório de Conforto Ambiental da UFRN, os quais não contam com estudos nesse viés de pesquisa,

além de permitir o aprofundamento dos estudos que relacionam as questões luminotécnicas associadas às

respostas humanas e, consequentemente, o uso consciente da luz artificial como geradora de sensações

diferentes em seus usuários”.

Objetivo Geral:

Identificar a temperatura de cor correlata da iluminação artificial mais adequada ao longo do

dia,considerando a dinâmica da luz natural, para tarefas que requerem atenção.

Objetivos Específicos:

a) elencar critérios para avaliar a adequabilidade da luz;

b) identificar as respostas dadas pelos ocupantes para as temperaturas de cor correlata testadas;

c) apontar os resultados mais favoráveis, oferecendo, dessa forma, subsídios a projetos luminotécnicos.

Objetivo da Pesquisa:

Quanto aos riscos o pesquisador informa que “por apresentar riscos e benefícios, os riscos são mínimos,

uma vez que não haverá procedimentos invasivos ou qualquer perigo relacionado a segurança dos

participantes, o que pode ocorrer é a sensação de frustação, por não conseguir desenvolver as atividades

propostas, entretanto, isso será minimizado por meio de conversas prévias que esclareceram todo o

processo, além de elucidar que esses testes não têm o objetivo de medir o conhecimento dos participantes;

quanto aos benefícios, o maior será a contribuição para a checagem da hipótese formulada (a alteração na

temperatura de cor correlata da iluminação artificial de um ambiente, em função da dinâmica da luz natural,

contribui para o aumento da atenção dos ocupantes), que caso seja comprovada, pode apontar para uma

nova forma de elaboração de projetos luminotécnicos. “Em relação aos participantes, o benefício direto,

além da oportunidade de participar de uma pesquisa inovadora, é o fomento de discussões relacionadas a

elaboração de projetos luminotécnicos”. O benefício aos participantes, além da oportunidade de participar

de uma pesquisa inovadora, é o fomento de discussões relacionadas a elaboração de projetos

luminotécnicos. Além de que o beneficio da pesquisa é a checagem da hipótese (a alteração da temperatura

de cor correlata, contribui para o aumento da atenção dos ocupantes), que sendo comprovada, pode

apontar para uma nova forma de elaboração de projetos luminotécnicos”.

Avaliação dos Riscos e Benefícios:

59.012-300

(84)3342-5003 E-mail: [email protected]

Endereço:Bairro: CEP:

Telefone:

Avenida Nilo Peçanha, 620 - Prédio Administrativo - 1º Andar - Espaço João MachadoPetrópolis

UF: Município:RN NATALFax: (84)3202-3941

Página 02 de 04

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HOSPITAL UNIVERSITÁRIOONOFRE LOPES-HUOL/UFRN

Continuação do Parecer: 1.808.145

Refere-se a uma proposta de pesquisa a ser desenvolvida em nível de Mestrado Acadêmico no Programa

de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte –

PPGAU/UFRN. O objeto de estudo é a temperatura de cor correlata utilizada na iluminação artificial como

modificadora da atenção dos usuários em um determinado ambiente; e a questão de pesquisa de como a

mudança de temperatura de cor correlata utilizada na iluminação artificial, considerando a dinâmica da luz

natural, pode interferir na atenção dos usuários em um determinado ambiente. É posta a hipótese de que a

alteração na temperatura de cor correlata da iluminação artificial de um ambiente, em função da dinâmica da

luz natural, contribui para o aumento da atenção dos ocupantes. O procedimento metodológico utilizado

será a realização de experimentos na sala de aula do Laboratório de Conforto Ambiental (LabCon) da UFRN

baseado em exemplos da bibliografia, no qual voluntários previamente selecionados serão submetidos a um

pequeno questionários e a um teste de atenção, o qual será analisado somente quantitativamente, sob

diferentes temperaturas de cor correlata (quente, neutra e fria), na presença ou não da luz natural, no intuito

de verificar se a presença da luz natural acarreta mudanças.

Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:

A documentação exigida foi adequadamente apresentada.

Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:

Sem recomendações específicas.

Recomendações:

Considerando que as pendências expostas por este Comitê foram adequadamente cumpridas, o Protocolo

de Pesquisa em pauta enquadra-se na categoria de APROVADO.

Conclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:

Considerações Finais a critério do CEP:

Este parecer foi elaborado baseado nos documentos abaixo relacionados:

Tipo Documento Arquivo Postagem Autor Situação

Informações Básicasdo Projeto

PB_INFORMAÇÕES_BÁSICAS_DO_PROJETO_781243.pdf

17/10/201610:51:24

Aceito

Recurso Anexadopelo Pesquisador

Carta_resposta.pdf 17/10/201610:50:39

Mariana Fernandesde Moura

Aceito

Projeto Detalhado /BrochuraInvestigador

Plano_de_Trabalho_CEP_modificado.pdf

13/10/201617:19:19

Mariana Fernandesde Moura

Aceito

59.012-300

(84)3342-5003 E-mail: [email protected]

Endereço:Bairro: CEP:

Telefone:

Avenida Nilo Peçanha, 620 - Prédio Administrativo - 1º Andar - Espaço João MachadoPetrópolis

UF: Município:RN NATALFax: (84)3202-3941

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HOSPITAL UNIVERSITÁRIOONOFRE LOPES-HUOL/UFRN

Continuação do Parecer: 1.808.145

NATAL, 30 de Outubro de 2016

André Ducati Luchessi(Coordenador)

Assinado por:

TCLE / Termos deAssentimento /Justificativa deAusência

TCLE_modificado.pdf 13/10/201617:18:15

Mariana Fernandesde Moura

Aceito

Outros Carta_de_anuencia.pdf 06/09/201619:13:18

Mariana Fernandesde Moura

Aceito

Folha de Rosto Folha_de_rosto.pdf 06/09/201619:12:24

Mariana Fernandesde Moura

Aceito

Outros Carta_de_apresentacao.pdf 30/08/201617:25:54

Mariana Fernandesde Moura

Aceito

Outros Folha_de_identificacao_do_pesquisador.pdf

30/08/201617:24:50

Mariana Fernandesde Moura

Aceito

Outros Termo_de_confidencialidade.pdf 30/08/201617:23:26

Mariana Fernandesde Moura

Aceito

Declaração dePesquisadores

Declaracao_nao_inicio.pdf 30/08/201617:22:15

Mariana Fernandesde Moura

Aceito

Situação do Parecer:Aprovado

Necessita Apreciação da CONEP:Não

59.012-300

(84)3342-5003 E-mail: [email protected]

Endereço:Bairro: CEP:

Telefone:

Avenida Nilo Peçanha, 620 - Prédio Administrativo - 1º Andar - Espaço João MachadoPetrópolis

UF: Município:RN NATALFax: (84)3202-3941

Página 04 de 04

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APÊNDICE 01

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NÚMERO DE MATRÍCULA_____________________________

IDADE: __________ SEXO: ( ) M ( ) F DATA: ___/___/___

HORAS DE SONO DA ÚLTIMA NOITE: __________________

MODELO 01:

TESTE DOS QUADRINHOS DE TOULOUSE-PIÉRON

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APÊNDICE 02

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QUESTIONÁRIO

NÚMERO DE MATRÍCULA: _____________________________________________

IDADE: ____________ SEXO: ( ) M ( ) F DATA: ____/____/_______

HORAS DE SONO DA ÚLTIMA NOITE: ____________________________________

1) A iluminação é confortável?

a) Nem um pouco

b) Pouco

c) Razoável

d) Bom

e) Ótimo

2) Como está sua atenção?

a) Nem um pouco atento

b) Pouco atento

c) Razoavelmente atento

d) Atento

e) Muito atento

3) Você se sente relaxado?

a) Nem um pouco relaxado

b) Um pouco relaxado

c) Razoavelmente relaxado

d) Relaxado

e) Muito relaxado

4) O ambiente está confortável?

a) Nem um pouco

b) Pouco

c) Razoável

d) Bom

e) Ótimo

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APÊNDICE 03

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Matutino

1

3000

Sim

24

17/04/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

M01 21 F 6 1 3000 S M 371 1 7 5 2 3 4

M02 24 F 8 1 3000 S M 254 0 18 4 3 2 3

M03 26 F 5 1 3000 S M 359 0 8 4 4 4 3

M04 21 F 7 1 3000 S M 163 0 9 4 2 2 3

M05 24 M 5,5 1 3000 S M 273 2 8 5 3 1 3

M06 20 F 7 1 3000 S M 353 0 6 5 4 4 4

M07 20 F 6 1 3000 S M 184 1 10 5 4 4 5

M08 19 M 6 1 3000 S M 237 0 12 4 4 3 4

M09 20 F 7 1 3000 S M 359 0 13 4 3 3 4

M10 19 F 6 1 3000 S M 292 0 32 2 2 3 3

M11 20 F 5 1 3000 S M 283 0 4 3 2 2 4

M12 26 F 7 1 3000 S M 252 1 14 4 3 4 4

M13 19 F 7 1 3000 S M 287 0 9 2 3 3 3

M14 21 F 3 1 3000 S M 169 0 38 3 2 3 2

M15 24 F 6 1 3000 S M 194 2 211 3 2 2 3

M16 20 F 7 1 3000 S M 159 2 11 4 4 1 3

M17 21 F 4 1 3000 S M 188 0 5 3 3 4 4

M18 22 F 5 1 3000 S M 219 0 5 4 3 3 2

M19 20 F 8 1 3000 S M 256 0 27 3 2 1 3

M20 22 M 8 1 3000 S M 306 0 21 2 3 1 2

M21 20 F 6 1 3000 S M 362 0 29 2 2 3 1

M22 20 F 5 1 3000 S M 173 2 15 4 2 3 3

M23 24 M 8 1 3000 S M 221 0 3 2 4 1 1

M24 36 F 8 1 3000 S M 170 0 8 3 3 2 4

M25 20 F _ 1 3000 S M _ _ _ _ _ _ _

M26 21 M _ 1 3000 S M _ _ _ _ _ _ _

M27 18 F _ 1 3000 S M _ _ _ _ _ _ _

M28 24 M _ 1 3000 S M _ _ _ _ _ _ _

M29 19 F _ 1 3000 S M _ _ _ _ _ _ _

M30 _ _ _ 1 3000 S M _ _ _ _ _ _ _

QUESTIONÁRIO

Manhã 01Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON

Page 61: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Matutino

2

3000

Não

24

24/04/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOESCONFORTO_I ATENCAORELAXAMENTOCONFORTO_A

M01 21 F _ 2 3000 N M _ _ _ _ _ _ _

M02 24 F 8 2 3000 N M 288 0 28 3 4 2 2

M03 26 F 8,5 2 3000 N M 218 1 16 5 3 5 5

M04 21 F _ 2 3000 N M _ _ _ _ _ _ _

M05 24 M 5,5 2 3000 N M 232 0 30 2 2 1 2

M06 20 F 6 2 3000 N M 304 0 34 3 2 3 2

M07 20 F 6 2 3000 N M 159 32 49 4 3 5 4

M08 19 M 7 2 3000 N M 200 0 14 2 2 1 2

M09 20 F 8 2 3000 N M 337 0 15 2 3 2 2

M10 19 F 7 2 3000 N M 223 0 28 3 2 3 4

M11 20 F 7 2 3000 N M 279 1 2 2 2 2 2

M12 26 F 7 2 3000 N M 205 1 61 2 2 3 3

M13 19 F 8 2 3000 N M 261 3 15 4 3 4 3

M14 21 F 7,5 2 3000 N M 158 2 25 2 3 4 4

M15 24 F _ 2 3000 N M _ _ _ _ _ _ _

M16 20 F 11 2 3000 N M 216 0 29 2 4 2 3

M17 21 F _ 2 3000 N M _ _ _ _ _ _ _

M18 22 F 7 2 3000 N M 220 0 10 3 2 2 3

M19 20 F 8 2 3000 N M 191 0 19 1 4 1 2

M20 22 M 7 2 3000 N M 261 6 32 3 2 1 4

M21 20 F 5 2 3000 N M 276 0 24 1 1 1 1

M22 20 F 7 2 3000 N M 162 1 23 1 2 1 1

M23 24 M _ 2 3000 N M _ _ _ _ _ _ _

M24 36 F 8 2 3000 N M 190 4 13 3 3 3 3

M25 20 F 6,5 2 3000 N M 222 0 18 4 4 2 4

M26 21 M 7 2 3000 N M 234 0 4 4 4 3 3

M27 18 F 7 2 3000 N M 221 0 17 4 3 2 3

M28 24 M 8,5 2 3000 N M 220 0 18 2 4 2 3

M29 19 F 4 2 3000 N M 157 0 6 3 2 3 3

M30 _ _ _ 2 3000 N M _ _ _ _ _ _ _

Manhã 02Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

TESTE TOULOUSE-PIÉRONVARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE QUESTIONÁRIO

Page 62: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Matutino

3

4000

Sim

21

15/05/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

M01 21 F 5 3 4000 S M 343 1 6 3 2 3 4

M02 24 F 6 3 4000 S M 264 1 36 5 1 4 5

M03 26 F 7 3 4000 S M 204 0 6 5 4 4 5

M04 21 F 6 3 4000 S M 146 0 7 3 3 2 3

M05 24 M 7 3 4000 S M 237 1 8 5 4 3 3

M06 20 F 6 3 4000 S M 364 1 11 4 3 4 4

M07 20 F 7 3 4000 S M 188 1 8 4 4 4 3

M08 19 M 6 3 4000 S M 211 0 17 5 5 5 5

M09 20 F 6,5 3 4000 S M 354 0 16 4 3 2 3

M10 19 F 7 3 4000 S M 212 1 33 5 4 4 5

M11 20 F _ 3 4000 S M _ _ _ _ _ _ _

M12 26 F 7 3 4000 S M 202 1 37 5 2 2 4

M13 19 F _ 3 4000 S M _ _ _ _ _ _ _

M14 21 F _ 3 4000 S M _ _ _ _ _ _ _

M15 24 F 6 3 4000 S M 103 12 176 4 1 1 2

M16 20 F _ 3 4000 S M _ _ _ _ _ _ _

M17 21 F 8 3 4000 S M 209 1 16 1 4 3 2

M18 22 F 4,5 3 4000 S M 211 0 11 4 2 3 3

M19 20 F _ 3 4000 S M _ _ _ _ _ _ _

M20 22 M 6 3 4000 S M 329 0 29 3 1 3 4

M21 20 F 4,5 3 4000 S M 309 1 25 3 3 4 4

M22 20 F _ 3 4000 S M _ _ _ _ _ _ _

M23 24 M 7 3 4000 S M 152 4 18 4 3 2 4

M24 36 F 6,5 3 4000 S M 187 0 40 4 2 2 4

M25 20 F _ 3 4000 S M _ _ _ _ _ _ _

M26 21 M _ 3 4000 S M _ _ _ _ _ _ _

M27 18 F 8 3 4000 S M 204 1 21 4 1 3 3

M28 24 M 6 3 4000 S M 262 0 21 3 4 2 3

M29 19 F 6 3 4000 S M 169 1 17 5 2 4 5

M30 _ _ _ 3 4000 S M _ _ _ _ _ _ _

QUESTIONÁRIO

Manhã 03Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON

Page 63: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Matutino

4

4000

Não

26

08/05/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

M01 21 F 4 4 4000 N M 376 1 21 1 1 1 2

M02 24 F 5 4 4000 N M 225 5 24 4 1 3 4

M03 26 F 5 4 4000 N M 256 0 10 5 3 2 5

M04 21 F _ 4 4000 N M _ _ _ _ _ _ _

M05 24 M 6 4 4000 N M 241 1 8 5 3 3 3

M06 20 F 6 4 4000 N M 348 0 18 2 2 2 3

M07 20 F 6 4 4000 N M 214 0 11 3 4 2 2

M08 19 M 7 4 4000 N M 224 3 12 5 4 4 5

M09 20 F 7,5 4 4000 N M 333 0 24 4 3 3 4

M10 19 F 7 4 4000 N M 230 1 7 5 4 3 4

M11 20 F 5 4 4000 N M 294 0 4 5 4 4 5

M12 26 F 6,5 4 4000 N M 214 1 29 4 2 3 4

M13 19 F 4,5 4 4000 N M 298 0 10 4 4 2 3

M14 21 F 6,5 4 4000 N M 188 2 95 4 2 3 2

M15 24 F _ 4 4000 N M _ _ _ _ _ _ _

M16 20 F 6,5 4 4000 N M 243 1 7 3 3 1 2

M17 21 F _ 4 4000 N M _ _ _ _ _ _ _

M18 22 F 5 4 4000 N M 200 0 15 3 2 2 2

M19 20 F 7 4 4000 N M 210 0 5 4 4 3 4

M20 22 M 7 4 4000 N M 304 0 24 5 4 4 4

M21 20 F 7 4 4000 N M 300 1 18 2 1 1 2

M22 20 F 7 4 4000 N M 201 1 13 5 3 3 4

M23 24 M 8 4 4000 N M 205 0 10 5 4 3 5

M24 36 F 7 4 4000 N M 210 1 16 4 3 2 3

M25 20 F 5 4 4000 N M 196 0 19 4 4 3 3

M26 21 M 4 4 4000 N M 233 0 7 3 3 2 3

M27 18 F 6 4 4000 N M 202 0 30 4 3 2 3

M28 24 M 7 4 4000 N M 193 4 19 3 4 3 3

M29 19 F 6,5 4 4000 N M 191 0 8 4 3 3 3

M30 _ _ _ 1 3000 S M _ _ _ _ _ _ _

QUESTIONÁRIO

Manhã 04Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON

Page 64: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Matutino

5

6500

Sim

24

22/05/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

M01 21 F 7 5 6500 S M 406 0 11 4 4 4 4

M02 24 F _ 5 6500 S M _ _ _ _ _ _ _

M03 26 F 6,5 5 6500 S M 371 0 53 5 5 5 5

M04 21 F 6 5 6500 S M 186 1 6 4 4 1 3

M05 24 M _ 5 6500 S M _ _ _ _ _ _ _

M06 20 F 6,5 5 6500 S M 494 0 25 5 4 4 4

M07 20 F 7 5 6500 S M 334 0 10 5 5 1 4

M08 19 M 7 5 6500 S M 237 0 3 5 4 3 4

M09 20 F 7,5 5 6500 S M 428 0 5 4 4 4 4

M10 19 F 7 5 6500 S M 268 0 12 5 4 4 4

M11 20 F 5 5 6500 S M 328 0 0 5 4 4 5

M12 26 F 8 5 6500 S M 256 0 33 4 4 4 4

M13 19 F 7 5 6500 S M 320 0 17 5 4 2 3

M14 21 F 8 5 6500 S M 267 0 22 2 4 2 1

M15 24 F _ 5 6500 S M _ _ _ _ _ _ _

M16 20 F 8 5 6500 S M 247 2 8 4 5 4 4

M17 21 F 4 5 6500 S M 304 0 11 5 4 4 4

M18 22 F 5 5 6500 S M 284 0 14 4 2 2 3

M19 20 F 7 5 6500 S M 260 0 9 5 3 3 5

M20 22 M 5 5 6500 S M 363 0 21 4 3 3 4

M21 20 F 6 5 6500 S M 336 0 16 3 2 3 4

M22 20 F _ 5 6500 S M _ _ _ _ _ _ _

M23 24 M _ 5 6500 S M _ _ _ _ _ _ _

M24 36 F 9 5 6500 S M 256 2 11 5 3 2 5

M25 20 F 8,5 5 6500 S M 275 0 7 5 4 3 4

M26 21 M 3 5 6500 S M 261 1 5 4 1 2 4

M27 18 F 8 5 6500 S M 234 1 25 4 4 4 4

M28 24 M 6 5 6500 S M 241 0 19 4 4 2 4

M29 19 F 6,5 5 6500 S M 163 1 22 5 3 4 5

M30 _ _ _ 5 6500 S M _ _ _ _ _ _ _

QUESTIONÁRIO

Manhã 05Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON

Page 65: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Matutino

6

6500

Não

26

29/05/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

M01 21 F _ 6 6500 N M _ _ _ _ _ _ _

M02 24 F 9 6 6500 N M 295 0 25 5 4 4 5

M03 26 F _ 6 6500 N M _ _ _ _ _ _ _

M04 21 F 6 6 6500 N M 159 0 7 1 2 1 2

M05 24 M 6 6 6500 N M 279 0 6 3 1 1 2

M06 20 F 5 6 6500 N M 473 0 8 4 4 4 4

M07 20 F 6 6 6500 N M 241 0 12 3 2 4 3

M08 19 M 8 6 6500 N M 261 0 10 4 3 3 3

M09 20 F 9 6 6500 N M 342 3 13 4 4 3 4

M10 19 F 7 6 6500 N M 316 2 26 4 4 3 3

M11 20 F 7 6 6500 N M 282 0 1 5 4 2 5

M12 26 F 7 6 6500 N M 220 0 15 4 2 2 4

M13 19 F 7 6 6500 N M 304 0 6 3 3 3 2

M14 21 F 8 6 6500 N M 185 1 13 2 2 3 2

M15 24 F _ 6 6500 N M _ _ _ _ _ _ _

M16 20 F 8 6 6500 N M 232 3 11 2 2 2 3

M17 21 F 9 6 6500 N M 177 0 14 4 3 4 4

M18 22 F 7 6 6500 N M 206 0 44 3 2 3 2

M19 20 F 7 6 6500 N M 196 0 6 4 4 2 4

M20 22 M 8 6 6500 N M 340 0 40 4 3 4 4

M21 20 F 6,5 6 6500 N M 329 1 24 4 2 2 3

M22 20 F 7 6 6500 N M 225 0 13 4 3 3 4

M23 24 M 7 6 6500 N M 249 0 3 3 4 3 3

M24 36 F 6 6 6500 N M 245 2 9 3 1 1 2

M25 20 F 6,5 6 6500 N M 248 0 19 3 3 3 3

M26 21 M 9 6 6500 N M 356 0 8 3 4 2 2

M27 18 F 5 6 6500 N M 272 3 13 4 4 3 3

M28 24 M 6,5 6 6500 N M 276 0 41 5 4 3 4

M29 19 F 8,5 6 6500 N M 222 0 8 4 4 3 5

M30 _ _ _ 6 6500 N M _ _ _ _ _ _ _

VARIÁVEIS INDIVÍDUO

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

Manhã 06

VARIÁVEIS AMBIENTE QUESTIONÁRIO

Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

TESTE TOULOUSE-PIÉRON

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Tarde

1

3000

Sim

16

09/06/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

T01 22 M 4 1 3000 S T 237 6 3 5 1 3 4

T02 27 F _ 1 3000 S T _ _ _ _ _ _ _

T03 20 F 7,5 1 3000 S T 295 0 6 1 2 1 2

T04 23 F 6 1 3000 S T 298 0 27 4 4 4 4

T05 21 F 8 1 3000 S T 192 3 13 1 1 1 1

T06 22 M 8 1 3000 S T 237 0 9 4 2 2 4

T07 21 F 6,5 1 3000 S T 127 0 43 4 2 1 2

T08 23 F _ 1 3000 S T _ _ _ _ _ _ _

T09 23 M 5 1 3000 S T 211 1 29 5 1 2 3

T10 23 F 6 1 3000 S T 308 0 7 2 2 1 2

T11 21 F 7 1 3000 S T 271 0 3 2 3 2 2

T12 21 F 8 1 3000 S T 256 1 12 3 2 4 3

T13 23 M 6,5 1 3000 S T 217 3 29 5 2 5 5

T14 26 F 6 1 3000 S T 222 0 15 3 2 1 1

T15 21 M 7 1 3000 S T 306 1 17 4 4 2 3

T16 20 F 8 1 3000 S T 311 0 10 4 3 3 3

T17 21 F _ 1 3000 S T _ _ _ _ _ _ _

T18 20 F 7 1 3000 S T 267 0 5 4 4 3 3

T19 21 F 7 1 3000 S T 285 6 16 4 5 4 2

T20 _ _ _ 1 3000 S T 0 0 _ _ _ _ _

QUESTIONÁRIO

Tarde 01Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON

Page 67: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Tarde

2

3000

Não

16

16/06/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

T01 22 M 6 2 3000 N T 179 0 1 4 1 3 4

T02 27 F _ 2 3000 N T _ _ _ _ _ _ _

T03 20 F 8 2 3000 N T 301 1 2 2 2 2 1

T04 23 F 7 2 3000 N T 273 0 18 4 2 5 4

T05 21 F 7 2 3000 N T 109 0 11 3 2 1 2

T06 22 M 6 2 3000 N T 205 0 27 1 2 2 2

T07 21 F _ 2 3000 N T _ _ _ _ _ _ _

T08 23 F 6 2 3000 N T 290 0 4 2 2 2 2

T09 23 M 9 2 3000 N T 184 0 7 3 1 1 3

T10 23 F 7 2 3000 N T 335 0 17 2 3 4 2

T11 21 F 6 2 3000 N T 232 0 2 2 2 2 3

T12 21 F 6 2 3000 N T 221 0 41 2 2 3 2

T13 23 M 7 2 3000 N T 186 2 23 3 3 3 3

T14 26 F 4 2 3000 N T 297 1 10 2 2 2 3

T15 21 M 7 2 3000 N T 218 1 108 2 2 4 3

T16 20 F 8 2 3000 N T 300 0 9 2 2 2 2

T17 21 F _ 2 3000 N T _ _ _ _ _ _ _

T18 20 F 8,5 2 3000 N T 261 0 16 3 3 4 4

T19 21 F 5 2 3000 N T 166 2 67 3 1 2 2

T20 _ _ _ 2 3000 N T _ _ _ _ _ _ _

QUESTIONÁRIO

Tarde 02Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON

Page 68: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Tarde

3

4000

Sim

15

05/05/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

T01 22 M 7 3 4000 S T 263 0 13 1 1 1 1

T02 27 F 8 3 4000 S T 209 1 9 3 4 2 4

T03 20 F 8 3 4000 S T 232 0 9 4 4 2 3

T04 23 F 5,5 3 4000 S T 253 2 13 4 4 4 3

T05 21 F 10 3 4000 S T 166 0 29 4 2 3 4

T06 22 M 7 3 4000 S T 200 2 36 5 3 4 4

T07 21 F 5,5 3 4000 S T 88 2 24 4 2 3 3

T08 23 F 5,5 3 4000 S T 216 0 18 4 3 3 4

T09 23 M 8 3 4000 S T 184 1 17 4 2 3 3

T10 23 F 6 3 4000 S T 267 0 18 3 3 2 2

T11 21 F 6 3 4000 S T 186 1 9 2 4 3 4

T12 21 F 5 3 4000 S T 233 0 38 4 3 4 3

T13 23 M 6,5 3 4000 S T 251 3 19 5 3 5 4

T14 26 F 7 3 4000 S T 255 1 19 4 3 3 3

T15 21 M 7 3 4000 S T 182 0 13 2 4 3 2

T16 20 F _ 3 4000 S T _ _ _ _ _ _ _

T17 21 F _ 3 4000 S T _ _ _ _ _ _ _

T18 20 F _ 3 4000 S T _ _ _ _ _ _ _

T19 21 F _ 3 4000 S T _ _ _ _ _ _ _

T20 _ _ _ 3 4000 S T _ _ _ _ _ _ _

QUESTIONÁRIO

Tarde 03Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON

Page 69: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Tarde

4

4000

Não

13

19/05/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

T01 22 M 6,5 4 4000 N T 231 1 8 1 3 2 2

T02 27 F 7,5 4 4000 N T 187 0 8 4 2 3 3

T03 20 F 8 4 4000 N T 236 0 9 3 3 3 3

T04 23 F _ 4 4000 N T _ _ _ _ _ _ _

T05 21 F 8 4 4000 N T 126 0 11 4 2 1 3

T06 22 M 6 4 4000 N T 240 0 9 4 3 2 4

T07 21 F _ 4 4000 N T _ _ _ _ _ _ _

T08 23 F 6 4 4000 N T 248 0 7 2 3 3 2

T09 23 M 7 4 4000 N T 193 0 4 2 3 3 3

T10 23 F 6 4 4000 N T 268 1 17 4 3 2 4

T11 21 F _ 4 4000 N T _ _ _ _ _ _ _

T12 21 F _ 4 4000 N T _ _ _ _ _ _ _

T13 23 M 6 4 4000 N T 225 0 33 1 2 1 1

T14 26 F _ 4 4000 N T _ _ _ _ _ _ _

T15 21 M 9 4 4000 N T 229 0 20 2 3 1 2

T16 20 F 8 4 4000 N T 247 1 13 3 4 4 4

T17 21 F _ 4 4000 N T _ _ _ _ _ _ _

T18 20 F 6 4 4000 N T 238 0 19 1 4 3 3

T19 21 F 5 4 4000 N T 192 1 34 2 2 3 3

T20 _ _ _ 4 4000 N T _ _ _ _ _ _ _

QUESTIONÁRIO

Tarde 04Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON

Page 70: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Tarde

5

6500

Sim

16

26/05/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

T01 22 M 7 5 6500 S T 250 1 10 3 4 4 3

T02 27 F _ 5 6500 S T _ _ _ _ _ _ _

T03 20 F 8 5 6500 S T 275 0 3 5 4 3 4

T04 23 F 7 5 6500 S T 261 0 22 4 4 2 3

T05 21 F 8 5 6500 S T 228 0 38 4 2 1 2

T06 22 M 7 5 6500 S T 304 0 2 5 4 4 5

T07 21 F 7 5 6500 S T 121 1 24 4 2 2 1

T08 23 F _ 5 6500 S T _ _ _ _ _ _ _

T09 23 M 7 5 6500 S T 235 1 9 5 3 1 4

T10 23 F 7 5 6500 S T 300 1 10 5 4 4 4

T11 21 F 6 5 6500 S T 253 0 4 4 3 3 3

T12 21 F 7 5 6500 S T 239 1 39 4 3 3 4

T13 23 M 7,5 5 6500 S T 212 3 20 5 3 3 5

T14 26 F 6 5 6500 S T 245 1 19 4 3 2 3

T15 21 M 7 5 6500 S T 245 2 23 5 4 3 4

T16 20 F 7 5 6500 S T 266 0 13 3 4 2 3

T17 21 F 6 5 6500 S T 158 0 11 4 2 3 3

T18 20 F 7 5 6500 S T 195 0 15 4 2 3 3

T19 21 F _ 5 6500 S T _ _ _ _ _ _ _

T20 _ _ _ 5 6500 S T _ _ _ _ _ _ _

Tarde 05Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON QUESTIONÁRIO

Page 71: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Tarde

6

6500

Não

10

02/06/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

T01 22 M 6,5 6 6500 N T 260 2 1 3 4 4 4

T02 27 F _ 6 6500 N T _ _ _ _ _ _ _

T03 20 F 8,5 6 6500 N T 297 0 2 4 4 4 4

T04 23 F 7 6 6500 N T 214 1 11 3 2 2 3

T05 21 F _ 6 6500 N T _ _ _ _ _ _ _

T06 22 M 9 6 6500 N T 268 2 12 3 3 3 4

T07 21 F 6 6 6500 N T 127 3 38 4 3 1 3

T08 23 F _ 6 6500 N T _ _ _ _ _ _ _

T09 23 M 6 6 6500 N T 215 0 17 5 2 2 4

T10 23 F 6,5 6 6500 N T 328 0 9 4 2 3 4

T11 21 F 7 6 6500 N T 263 0 4 4 4 4 4

T12 21 F _ 6 6500 N T _ _ _ _ _ _ _

T13 23 M 7 6 6500 N T 233 0 23 2 5 2 2

T14 26 F _ 6 6500 N T _ _ _ _ _ _ _

T15 21 M _ 6 6500 N T _ _ _ _ _ _ _

T16 20 F _ 6 6500 N T _ _ _ _ _ _ _

T17 21 F _ 6 6500 N T _ _ _ _ _ _ _

T18 20 F _ 6 6500 N T _ _ _ _ _ _ _

T19 21 F 5 6 6500 N T 206 1 19 4 4 3 2

T20 _ _ _ 6 6500 N T _ _ _ _ _ _ _

QUESTIONÁRIO

Tarde 06Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON

Page 72: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Noite

2

3000

Não

9

20/04/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

N01 38 F 7 2 3000 N N 206 0 19 2 3 2 3

N02 29 F 5 2 3000 N N 282 0 22 4 4 2 4

N03 41 M 5,5 2 3000 N N 206 0 15 3 3 2 3

N04 40 F 7,5 2 3000 N N 171 1 24 3 3 1 4

N05 42 F 4 2 3000 N N 119 0 22 3 4 1 4

N06 27 F 6,5 2 3000 N N 261 0 69 4 4 3 3

N07 30 M 7 2 3000 N N 189 0 18 4 4 4 4

N08 45 F 6 2 3000 N N 192 0 14 4 3 3 4

N09 44 F 7 2 3000 N N 166 0 7 2 3 2 1

N10 _ _ _ 2 3000 N N _ _ _ _ _ _ _

QUESTIONÁRIO

Noite 01Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON

Page 73: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Noite

4

4000

Não

8

11/05/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONOMODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOESCONFORTO_I ATENCAORELAXAMENTOCONFORTO_A

N01 38 F 7 4 4000 N N 223 0 10 2 3 3 3

N02 29 F 5 4 4000 N N 244 0 39 4 3 1 4

N03 41 M 5,5 4 4000 N N 202 0 26 3 2 2 2

N04 40 F _ 4 4000 N N _ _ _ _ _ _ _

N05 42 F 8 4 4000 N N 159 1 17 4 4 3 4

N06 27 F 6,5 4 4000 N N 234 2 74 5 3 3 4

N07 30 M 8 4 4000 N N 178 0 12 4 4 3 3

N08 45 F 5,5 4 4000 N N 215 1 10 4 4 4 4

N09 44 F 7 4 4000 N N 146 0 4 3 2 2 2

N10 _ _ _ 4 4000 N N _ _ _ _ _ _ _

QUESTIONÁRIO

Noite 02Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON

Page 74: Orientação: Prof. Dr. Aldomar Pedrini...Toulouse-Piéron's Test assessed attention and perception, measuring the speed and accuracy of a simple task. A following questionnaire was

Noite

6

6500

Não

6

25/05/2017

IDENTIFICAÇÃO

ID IDADE SEXO HORAS_SONO MODELO TEMP_COR ILUM_NAT TURNO ACERTOS ERROS OMISSOES CONFORTO_I ATENCAO RELAXAMENTO CONFORTO_A

N01 38 F 6,5 6 6500 N N 275 0 8 1 3 2 2

N02 29 F _ 6 6500 N N _ _ _ _ _ _ _

N03 41 M 5 6 6500 N N 226 0 19 3 2 2 3

N04 40 F _ 6 6500 N N _ _ _ _ _ _ _

N05 42 F _ 6 6500 N N _ _ _ _ _ _ _

N06 27 F 8 6 6500 N N 287 0 33 3 3 3 3

N07 30 M 9 6 6500 N N 217 0 21 2 4 3 3

N08 45 F 9 6 6500 N N 197 0 10 5 4 4 4

N09 44 F 7 6 6500 N N 194 0 0 4 3 3 2

N10 _ _ _ 6 6500 N N _ _ _ _ _ _ _

QUESTIONÁRIO

Noite 03Turno

Modelo

Temperatura de Luz (K)

Luz Natural

Formulários Preenchidos

Data da Aplicação

VARIÁVEIS INDIVÍDUO VARIÁVEIS AMBIENTE TESTE TOULOUSE-PIÉRON


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