ALVIM NOVAIS
PROCESSOS EROSIVOS DO RELEVO E ASSOREAMENTO NO MUNICÍPIO DE
LUNARDELLI – PARANÁ
ARTIGO apresentado à Secretaria de Estado da
Fazenda do Paraná - SEED, como requisito parcial de
participação no Programa de Desenvolvimento
Educacional – PDE, área de Geografia na
Universidade Estadual de Londrina.
Orientadora: Profª Drª Eloíza Cristiane Torres
LONDRINA
2012
___________________________________________________________________________
IDENTIFICAÇÃO
PROFESSOR PDE: ALVIM NOVAIS
NRE: IVAIPORÃ
ÁREA: GEOGRAFIA
PROFESSORA ORIENTADORA: PROF.ª Dr.ª ELOIZA CRISTIANE TORRES
IES VINCULADA: (Universidade Estadual de Londrina) Departamento de Geociências /
CCE
TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE: A Dinâmica da Natureza e sua alteração
pelo emprego de Tecnologias de exploração e produção
TITULO: Processos Erosivos do Relevo e Assoreamento no Município de Lunardelli -
Paraná
LONDRINA
2012
PROCESSOS EROSIVOS DO RELEVO E ASSOREAMENTO NO MUNICÍPIO DE
LUNARDELLI
Alvim Novais¹
Eloíza Cristiane Torres²
RESUMO
Este Artigo tem como finalidade apresentar a síntese dos resultados do trabalho realizado sobre Processos Erosivos do Relevo e Assoreamento no Município de Lunardelli Paraná, através de estratégias de Comunicação e Educação Ambiental, com base em foto-interpretação, trabalho de campo e consultas bibliográficas. Esses processos de degradação ambiental resultam de fatores de ordem natural (geologia, geomorfologia, pedologia e climatologia) e ordem sócio-econômica como o uso do solo rural. Ficou constatado que os problemas de degradação do solo ocorrem em diferentes áreas do núcleo rural. Recomendações e sugestões para recuperar áreas já degradadas são feitas, a partir do diagnóstico preliminar da área de estudo. Assim justifica-se o interesse em demonstrar que através de pesquisas “in loco” realizadas pelos alunos pôde compreender melhor como ocorre à formação e a evolução da degradação ambiental baseadas no âmbito do Sistema Nacional de Unidades de Conservação. A escolha da região do Município de Lunardelli Paraná deve-se ao fato de que o mesmo possui a localização mais centralizada e facilitam a ação proposta devido os processos erosivos do local para a realização da presente pesquisa. Através do capitalismo o desenvolvimento sustentável no espaço geográfico, que são as conseqüências do mau uso do solo pelo homem na paisagem.
Palavras-chave: Degradação, Sustentável, Processos Erosivos, “In Loco”
ABSTRACT
This article is to present a summary of the outcomes of the Erosive processes on the terrain
and silting in the city of Paraná Lunardelli through communication strategies and
Environmental Education, based on photo interpretation, field work and bibliographic queries.
These processes of environmental degradation resulting from factors of a natural (geology,
geomorphology, pedology and climatology) and socio-economic and rural land use, it was
found that the problems of soil degradation occurring in different areas of rural settlement.
Recommendations and suggestions to recover degraded areas are made from the preliminary
diagnosis of the study area.
________________ ¹ Professor em Geografia – PDE 2010, SEED, Estado do Paraná, NRE de Ivaiporã, Município Lunardelli. E-mail – [email protected] / [email protected] ² Orientadora Profª Drª em Geografia Aplicada pela UEL. Lotada no Departamento de Geociências / CCE – Universidade Estadual de Londrina – UEL – Londrina, Paraná. E-mail – [email protected].
Thus explains the interest in showing that through research “in loco” performed by the students could better understand how the formation occurs and evolution of environmental degradations based within the National System of Protected Areas. The choice of the region of the city of Paraná Lunardelli due to the fact that is has a more centralized location and facilitate the proposed action because of the erosion of the site to carry out this research. Through the sustainable development of capitalism in geographic space, which are the consequences of poor land use by humans on the landscape. Kaywords: Degradations, Sustainable Erosion Processes, “In Loco INTRODUÇÃO
Este artigo inicialmente procura mostrar os processos erosivos do relevo na área rural
no município de Lunardelli e conseqüente assoreamento dos rios, causado pelo desmatamento
e mata ciliar da ação Antrópica na paisagem.
As pesquisas feitas são resultados de um trabalho de campo no município de
Lunardelli, consultas bibliográficas e foto-interpretação, com o intuito de associar os
processos erosivos dos solos existentes na área de estudo. Portando, os resultados aqui
apresentados não invalidam a sua divulgação, uma vez que através do trabalho de campo (in
loco) foram produzido atividades na forma escrita, em forma de mapas mentais e gráficos.
O município de Lunardelli está situado na região Centro-Norte do Estado do Paraná,
na região conhecida por “Vale do Ivaí” (3º) terceiro planalto (Guarapuava), encontra-se a
24º,05’ de Latitude Sul e 51º,45’de longitude Oeste do Brasil. O município possui 196,8 km²,
Sua população, segundo o Censo Demográfico do IBGE (2010) é de 5.080 habitantes.
Os dados pluviométricos do município de Lunardelli, situam-se em torno dos 1.500 a
2.000 mm anuais, com um clima subtropical úmido bem distribuídas. Os Rios Ivaí, Bulha e
Guaretá, têm papel importante no modelado do relevo do município de Lunardelli, na bacia
do Rio Ivaí e atualmente estão bastante assoreados, devido aos processos erosivos que vem
ocorrendo no município e que são abordados nesse trabalho. Quanto às temperaturas, existem
diferenças no decorrer do ano, com verões quentes de 26ºC em média, estação em que se
concentram as chuvas e invernos com geadas pouco freqüentes, onde na época mais fria as
temperaturas oscilem entre 11ºC a 14ºC nos meses de maio a julho, tendo seus ventos
oscilantes do alísio por se encontrar nas proximidades do trópico de Capricórnio. Encontra-se
uma forma de relevo ondulado com altura média de 575 metros, delimita-se por escarpas de
formação geológicas recentes da era cenozóica.
A Política Nacional de Educação Ambiental (Brasil, 1999) destaca que as ações e
práticas educativas da Educação Ambiental não-formal devem voltar-se à sensibilização da
coletividade para as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da
qualidade do meio ambiente. Essa Lei enfatiza também a importância da ampla participação
da escola, da universidade e de organizações não-governamentais na formulação e execução
de programas e atividades vinculadas à Educação Ambiental não-formal, a sensibilização da
sociedade para a importância das unidades de conservação e a sensibilização ambiental dos
agricultores.
Durante o relato das experiências vivenciadas nas pesquisas, muitos dos alunos se
encantaram com a natureza quando mostrado as matas ciliares e possíveis assoreamento
através do trabalho “in loco” que concretiza a preservação à aprendizagem no espaço
geográfico.
Segundo Tricart (1977) a vegetação contribui fortemente para o equilíbrio do
ecossistema de quatro maneiras diferentes: com a realização da fotossíntese; quando a
radiação é absorvida pelas plantas; com a interceptação das precipitações e; com o efeito de
sua rugosidade. Por isso há a necessidade de estudar os efeitos da vegetação nos processos
erosivos, determinando diferentes tipos de culturas e suas particularidades em relação à perda
do solo. A erosão laminar é aquela causada pela água que se acumula nas depressões do
terreno começa a descer pela encosta quando o solo está saturado e as poças não conseguem
mais conter essa água. A princípio, o afluxo é difuso, ou seja, um escoamento em lençol
(sheetfow). (GUERRA, SILVA & BOTELHO, 2005: 30).
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Para compreender a geologia e geomorfologia da área de estudo não se deve levar em
consideração apenas o Município de Lunardelli, mas sim ter-se um conhecimento, ainda que
geral, do terceiro planalto (Guarapuava) do Estado do Paraná, pois o Município de Lunardelli
situa na bacia do Vale do Ivaí, sobre um relevo bastante ondulado e pelos rios que drenam o
município, e pela ação das águas pluviais que também tem o seu papel no modelado do
relevo.
Estamos vivendo momentos de grandes transformações na educação. Mudanças essas
que se faz necessário filtrar aquilo que mais favoreça maiores vantagens ao ensino nas
escolas. Para tanto é ainda necessário que o professor tenha em mente aquilo que realmente
quer traçar para que suas aulas tenham êxito a que se propõe. É sabido que a flexibilidade é
um dos pontos muito importante no ensino aprendizagem. A flexibilidade nos permite adaptar
nossas práticas pedagógicas respeitando o currículo a ser cumprido e ao mesmo tempo adaptar
as diferenças individuais de cada aluno, respeitando os diversos ritmos de aprendizagem,
integrar as diferenças locais e os contextos culturais.
Se prestarmos atenção nas diferentes paisagens que o cercam, quando fazemos uma
caminhada pela cidade, uma excursão a um município vizinho, uma volta dentro do seu
município, veremos que cada paisagem apresenta características próprias. Sendo
constantemente modificadas por agentes externos, que desgastam, destroem formas de relevo
e modela a superfície terrestre (NOVAIS, Alvim. 1977). Se o assoreamento é o acúmulo de
areia, solo desprendido de erosões e outros materiais levados até rios e lagos pela chuva ou
pelo vento. Quando isso ocorre, cabe às matas ciliares servirem de filtro para que este material
não se deposite sob a água. Quando as matas são devidamente removidas, rios e lagos perdem
sua proteção natural e ficam sujeitos aos processos erosivos do relevo nas suas margens, o que
agrava ainda mais o problema.
É necessário ainda estimular a criatividade do aluno com os recursos que estão
disponíveis na escola. Diante das perspectivas do mundo em que vivemos, no qual a
introdução de novas tecnologias atinge toda a sociedade, em diferentes graus e velocidades, é
notável que também as escolas estejam adicionando Computadores, Vídeos, Internet, Cds,
Dvds e outros recursos tecnológicos ao seu aparato e trabalho em aulas.
Claro que se tiver acesso às novas tecnologias o trabalho torna-se mais fácil, mas isso
não quer dizer que o professor não poderá dar uma aula estimulante sem esses recursos.
Segundo José Manuel Moran (2007, p. 30) “Na educação o mais importante não é utilizar
grandes recursos, mas desenvolver atitudes de comunicação e afetivos favoráveis”, algumas
estratégias que além de estimular o aluno, aguça sua criatividade fazendo com que sua
aprendizagem seja de qualidade e não somente de quantidade.
Assim, considera-se este trabalho um desafio e ao mesmo tempo instigador, fazendo
com que o professor passe a utilizar as pesquisas “In Loco” em suas práticas pedagógicas
quando possível. Dessa forma este trabalho parte de estudos e reflexões sobre como a
utilização de maquetes e escritas em salas de aulas.
De acordo com as pesquisas recentes sobre o processo de aprendizagem e
memorização, o ensino de novos conceitos e procedimentos fica mais fácil quando
estabelecemos a ligação com o conhecimento do aluno. Rubens, Alves salienta que só
conservamos na memória e aprendemos aquilo que nos é significado e possui relações com o
nosso universo sócio-cultural.
Segundo Guerra (1978). O ramo da ciência geográfica encarregado de estudar a
formação e evolução das estruturas que compõem a paisagem, denomina-se de
Geomorfologia, palavra quem em sua etimologia, significa estudo das formas da terra.
Segundo Ross (1992) no Brasil as primeiras contribuições geomorfológicas, datam do
século XIX, quando pesquisadores naturalistas buscavam maneira de compreender o meio
ambiente. Em escala mundial essa discussão apareceu ao longo do século XV. Leonardo da
Vinci, nessa época, já observava que cada vale fora escavado pelo rio, e a relação entre os
vales é a mesma que entre os rios, além de fazer observações sobre questões relacionadas à
deposição sedimentar. Durante o século XVI, o conhecimento sobre a dinâmica dos terrenos
pouco evolui. Apenas a obra de Bernard Palissy (1510-1590) procura compreender o
antagonismo entre as ações internas, que criam o relevo, e as ações externas, que tentam
destruí-lo; o antagonismo entre o escoamento e a vegetação, expressando claramente e idéia
de plantar árvores a fim de amenizar a erosão; a importância dos fenômenos externos no
fornecimento dos materiais constituintes das rochas, e a relação existente entre os fenômenos
geomorfológicos e a pedologia.
São consideradas as áreas que necessitem de recuperação aquelas em que o mau uso
colocou-as em estado de degradação, em que a fixação da vegetação é muito lenta e muitas
vezes impedida, devido ao acelerado processo erosivo a que estão sujeitas. A reutilização
destas áreas depende da sua recuperação (ALVARENGA et al., 1998).
O mau uso do solo pelo homem, com práticas intensivas e principalmente inadequadas, causa
o declínio da qualidade do, levando à degradação da área ao uso agrícola (ALVARENGA, op
cit.).
As diferentes formas do relevo receberão valor de uso e troca, de acordo com o
histórico de apropriação e ocupação destas áreas. Os agentes de produção do espaço também
terão um papel importante na valorização destes espaços.
CASSETI, (1991) conclui que a produção do espaço rural é um processo que irá
influenciar na valorização dos espaços geomorfológicos, pois são os agentes que atuam na
configuração do espaço rural, considerando como mercadoria, o relevo que passa a ter valor e
resultará em uma paisagem repleta de desigualdades.
Em síntese, o processo de ocupação e transformação das vertes no sistema de
produção capitalista, que é uma relação homem-meio, encontra-se subordinada às
relações homem-homem, que tem na relação de propriedade das forças produtivas a
categoria principal. Se tal relação de propriedade das forças do capitalismo separa os
homens em classes (proletário e burguesia) e o espaço é “mercadoria”, torna-se
evidente que as diferenciações espaciais resultam do próprio poder de compra. Diante
disso, enquanto se destinam as melhores condições topográficas (de relevo) àquele
que detém o capital, sobram às áreas de risco aos desvalidos e marginalizados da elite
econômica. (CASSETI, 1991, p.87).
Diz o geógrafo Milton Santos, 1992 – “A fantasia sempre provou o espírito dos
homens. Mas agora, industrializada, ela invade todos os momentos e todos os recantos da
existência a serviço do mercado e do poder e constitui juntamente com o medo, um lado
essencial de novo modelo de vida.”
“Se antes a natureza podia criar o medo, hoje é o medo que cria uma natureza
mediática e falsa, para uma parte da natureza sendo apresentada como se fosse o
todo.”
Expressa Milton Santos, 1996 – Razão e Emoção abordam com profundidade e
competência dos principais conceitos e categorias da Geografia e as mudanças
epistemologias. Pelas quais nossa disciplina está passando, como conseqüência da evolução
técnico-científica e do avanço do processo de globalização.
Cada homem vale pelo lugar onde está: o seu valor como produtor, consumidor, cidadão
depende de sua localização no território. Seu valor vai mudando incessantemente, para melhor
ou para pior, em função das diferenças de acessibilidade (tempo, freqüência, preço)
independentes de sua própria condição. Pessoas com as mesmas virtualidades, a mesma
formação, até mesmo salário, têm valor diferente segundo o lugar em que vivem: as
oportunidades não são as mesmas. Por isso, a possibilidade de ser mais ou menos cidadão
depende, em larga proporção, do ponto do território onde se está. (SANTOS, M. 1987, p.81)
A temática ambiental é de acordo com Mendonça (1998), complexa do ponto de vista
teórico e mais complexa do ponto de vista da práxis, trata por parte da ciência sendo a
característica de sua própria origem, e de cada momento histórico de seu desenvolvimento.
A corrente possibilita da geografia clássica, na representação de La Blache é
responsável pela separação acentuada entre elementos físicos-naturais e humanos-sociais das
paisagens, onde nem a proposta de análise regional consegue uma inter-relação entre os dois
elementos, já que o meio físico era considerado apenas um suporte para o desenvolvimento
dos grupos humanos, sem haver aparentemente relações e influências mútuas entre tais
elementos. È dessa separação, entre homem e natureza, que surge a chamada Geografia
Física, preocupada pelos aspectos naturais-físicos das paisagens. Uma vez estando ligada à
abordagem do quadro natural da terra, a Geografia Física torna-se responsável pelas
discussões ambientais (MENDONÇA, 1998).
Assim Mendonça (1998), tem consigo que como método exclusivo de análise da
temática ambiental percebe-se limitações no marxismo, da mesma forma que o positivismo
como paradigma, mas que se a análise marxista for utilizada para as questões sociais,
acompanhada de outros métodos para a dinâmica natural, surgindo melhores diretrizes para a
melhoria da qualidade de vida, sendo esse o objetivo essencial das discussões ambientais.
Nos estudos em geografia, em especial na chamada Geografia Física, uma bacia
hidrográfica é um recorte especial bastante utilizado, sobretudo na disciplina de
Geomorfologia, onde a visão sistêmica se faz aparecer.
A inter-relação entre os diversos componentes de uma bacia hidrográfica dá certa
singularidade a esse espaço, a ponto da bacia hidrográfica ser utilizada, pela geografia clássica
como uma unidade da paisagem, a que se pode chamar de região (GOMES, 1995).
Cada vez mais se percebe que a compreensão dos fenômenos que caracterizam um
determinado espaço não pode ficar relegada somente à análise e entendimento dos fenômenos
ditos naturais. É aí que Mendonça (1999), citando Hidalgo (1990), aponta a necessidade de
uma análise de aspectos próprios da organização social presente, que de alguma maneira irão
intervir na relação entre os componentes do sistema natural. Tal proposta é adequada à
maneira que se pensa em organizar melhor o espaço, visando um melhor aproveitamento dos
recursos disponíveis, inclusive com a recuperação daqueles ambientes já degradados,
preservando-os para futuras gerações.
Também se utilizam as pesquisas de campo no Município de Lunardelli, que busca
retratar o relevo em sua gênese. Assim como discutir alguns dos tipos regionais de relevo
encontrados, e ainda, não se descarta a estrutura geológica e os fatores exógenos para explicar
o modelado do relevo terrestre e regional, e também a utilização destes terrenos para a
ocupação humana, entre elas a agricultura extensiva.
Em 1949 Aroldo de Azevedo publicou uma caracterização do relevo brasileiro
abrangendo todo o território nacional e o classificando como planaltos e planícies, essa
caracterização levou em conta não somente a estrutura geológica como vinha sendo feitos
pelos autores de outrora, mas também objetivou-se em analisar as formas pela qual cada
unidade tinha em comum com o seu entorno, já em 1970 outro pesquisador Ab’ Saber
publicou uma nova caracterização que ratificava os trabalhos de Aroldo de Azevedo, mas que
trazia uma nova concepção de estudo do relevo, que era o uso dos climas passados para
expressar com maior exatidão as formas que o relevo tomava. Depois de estes dois estudiosos
classificarem o relevo em planaltos, planícies e terras baixas surgem uma nova classificação:
Depressões, pelo pesquisador Jurandir L. Ross em 1989. Esse autor participou do projeto
RADAM, que era uma parceria do Brasil com os EUA, para o levantamento dos recursos
naturais do Brasil, esse projeto deu subsídios aos pesquisadores brasileiros com Ross, para
elaborar novas classificações de relevo, e em 1995 o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) elaborou uma nova classificação que é usada nas escolas para o ensino de
Geografia Física.
Uma das grandes contribuições deste tipo de estudo no Município de Lunardelli
Paraná, refere-se a os meios que ocasionam os diversos tipos de relevo, presente hoje na
superfície da região pode-se afirmar que o homem contribui na modificação de parte do
relevo, mas os processos dinâmicos da atmosfera e os movimentos tectônicos tiveram uma
significância maior para o modelado atual, tende em mente que as intempéries do clima e
dinamismo da atmosfera terrestre, como a chuva, o sol e os ventos, estes que favoreceram a
formação do relevo regional, podem-se ressaltar-se a realização das atividades agrícolas, e das
atividades agrícolas, e das áreas voltadas para o assentamento da população, como agentes
fundamentais na devastação quase que completa das nossas riquezas vegetais e afetando,
indiretamente, o relevo.
Segundo (GUERRA, 2001) a ciência geomorfológica procura interpretar, compreender
as formas de relevo e sua evolução, tanto na origem endógenas (interior) e exógenas
(externa). Como a Pedologia, Climatologia, Geologia e Biologia.
A Geomorfologia tem como principal objeto de estudo as formas de relevo,
investigando os processos que deram origem a essas formas e os materiais que serão
trabalhados nesses processos que implicam suas diferentes formas.
O mau uso do solo pode provocar danos ambientais, que repercutem em prejuízos para
o Homem, como desmatamento e assoreamento dos rios, até com perdas de vidas humanas.
“Os relevos constituem os pisos sobre os quais se fixam as populações humanas,
desenvolvendo suas atividades, derivando daí valores econômicos e sociais que lhe são
atribuídos. Em função de suas características e dos processos que sobre eles atuam, oferecem,
para as populações, tipos e níveis de benefícios ou riscos dos mais variados. Suas maiores ou
menores estabilidades decorrem, ainda, de suas tendências evolutivas e das interferências que
podem sofrer dos mais componentes ambientais ou da ação do Homem” (MARQUES, 2001).
Nesse sentido a Geomorfologia passa a ter um importante papel, juntamente com a
Pedologia, no diagnóstico de áreas degradadas, porque todas, ou quase todas, as atividades
que os seres humanos desenvolvem na superfície terrestre, estão sobre alguma forma de
relevo e algum tipo de solo. Existe uma grande interface entre a Pedologia e a Geomorfologia.
Finalmente, o conhecimento dos processos Geomorfológicos pode ser de grande valia
na recuperação de áreas degradadas, pois, quando o técnico compreende bem os mecanismos
existentes na dinâmica do relevo, pode tornar sua atuação mais efetiva (ABRAHAMS, 1986;
GOUDIE, 1989 e 1990; BACCARO, 1999; BOTELHO, 1999; ALMEIDA; GUERRA, 2010).
Conforme estudo e as afirmações, as bacias hidrográficas também têm grande
importância na recuperação de áreas degradadas, até porque grande parte dos danos
ambientais que ocorrem estão situados nas bacias hidrográficas. Nesse sentido, é preciso
conhecer a sua formação, constituição e dinâmica, para que as obras de recuperação não
sejam apenas temporárias e sem grande eficácia.
As bacias se caracterizam por serem constituídas por um rio principal e seus afluentes,
que transportam água e sedimentos ao longo dos seus canais. São delimitadas pelos divisores
de águas, que separam uma bacia da outra, e, internamente, existem elevações, denominadas
de interflúvios, que dividem sub-bacias hidrográficas.
A análise de uma bacia hidrográfica não se prende apenas aos processos que ocorrem
no leito dos rios, já que grande parte dos sedimentos que transportados são oriundos de áreas
situadas mais a montante, vindos das encostas que fazem parte da bacia hidrográfica. Assim,
qualquer dano que aconteça em uma bacia hidrográfica vai ter consequências diretas ou
indiretas sobre os canais fluviais. Os processos de erosão de solo e os movimentos de massa
fazem com que o escoamento superficial transporte os sedimentos oriundos desses danos
ambientais para algum rio que drena a bacia. Conforme a proximidade da área atingida, esses
materiais podem chegar imediatamente ao rio ou não, mas, fatalmente, causa o assoreamento
dos rios, dos reservatórios constituídos para a produção de energia hidrelétrica e dos açudes
para a obtenção de água, em especial nos períodos de seca (BOTELHO, 1999; CUNHA;
GUERRA, 2000; COELHO, 2001; BLUM, 2002).
METODOLOGIA
A metodologia adotada na abordagem qualitativa tem como objetivo neste contexto,
de forma que o aluno possa interpretar e procurar entender numa lógica seqüencial os
processos erosivos e assoreamento no município de Lunardelli Paraná.
Conhecer o processo de degradação e perceber-se integrante de um contexto sócio-
econômico específico é um dos objetivos dessa atividade, considerando a importância da
interpretação no espaço geográfico, partindo da análise das pesquisas e as transformações,
favorecendo a percepção da noção do processo erosivo do relevo
Através da observação e da gradativa construção de critérios dos registros dessas
observações fazem parte da construção do espírito investigativo que se deseja desenvolver nos
alunos.
Num segundo momento lancei a idéia de que cada um deveria observar o caminho que
percorriam de casa até a escola e retratasse num croqui se perceberam alguma alteração na
paisagem realizada anteriormente ou mais recentemente. Para minha surpresa a idéia foi
aceita sem ressalvas. Os trabalhos tiveram duração de três aulas. Ao final cada um explicou
seu croqui comentando se houve ou não alguma alteração na trajetória observada.
O trabalho executado serviu como uma sondagem para que se pudesse conhecer
melhor o interesse do aluno nessa forma de trabalho.
E ao mesmo tempo dar subsídios para que se traçasse uma estratégia de ação para
realização do trabalho proposto.
Nessa perspectiva voltei a investigar a curiosidade dos alunos no sentido de despertar-
nos mesmos o interesse em ir buscar informações que pudessem contribuir nas diversas
formas para se conhecer o espaço rural do Município de Lunardelli.
Figura 01 = Paraná – Principais Rios Lunardelli Figura 02 = Bacia Hidrográfica = Lunardelli
Fonte; Plano Diretor de Lunardelli (2006) Fonte: SETR/ DER - 2004
A figura 01 mostra os principais rios do Paraná onde o Município de Lunardelli, está
inserido na Bacia do Rio Ivaí e a figura 02 está mostrando a bacia hidrográfica de Lunardelli,
onde foi feito a pesquisa “In Loco”.
Nas constantes adaptações e aprendizagem, o aluno tem necessidade de adquirir
conhecimentos, aprender novas coisas, ou seja, amadurecer mental e intelectualmente.
A experiência que os alunos adquiriram nas pesquisas “in loco” pode ser percebida no
desenvolvimento e exposição de aulas verbais e virtuais.
Quanto à escolha da região que seria pesquisada ficou a critério dos alunos, que
decidiram com os integrantes de seus grupos e de comum acordo foi realizado juntamente
com o professor um roteiro para todos os grupos visando viabilizar a disponibilidade das
pesquisas de campo e também dos alunos uma vez que alguns moram no meio rural.
O próximo passo foi à elaboração de textos partindo das informações coletadas nas
pesquisas de campo. Em seguida foi feito uma análise de cada grupo dividiu o texto em partes
decidindo buscar melhores informações.
Ao se buscar estimular a criatividade dos alunos, notou-se uma grande capacidade de
síntese demonstrada no desdobramento das pesquisas escritas.
RESULTADOS DO ESTUDO
Com o intuito de fazer com que todos participassem, sugeri que cada aluno se
ocupasse em executar uma parte expositiva do texto para a avaliação do trabalho de cada
grupo. Além de que o diálogo deveria ter consistência e uma seqüência lógica, respeitando
introdução, desenvolvimento e conclusão.
Conforme os trabalhos foram se desenvolvendo os alunos anotavam as informações e
todos os trabalhos por eles realizados. Os mesmos tinham o compromisso de divulgar o trajeto
e o porquê das pesquisas de campo sobre as matas ciliares, mananciais, erosão e assoreamento
para os demais alunos do Colégio.
Foto 03 = Em busca da conquista do trabalho de campo de Geografia
Fonte: JPEG: ALVIM NOVAIS (2011)
A foto 03 mostra os alunos, diretor e professores, o início da busca do trabalho de
campo de Geografia.
A realização desse trabalho ocorreu no Município de Lunardelli – Paraná, com os
alunos do primeiro ano do Ensino Magistério (2011) do Colégio Estadual Geremia Lunardelli.
Esse trabalho foi desenvolvido no período de cinco meses. Ao final dos cinco meses os alunos
apresentaram em grupos o que foi relatado por eles em sala de aula.
Nos dias atuais as informações chegam numa velocidade extraordinária é necessário
que o professor utilize de meios que possa auxiliar no processo de ensino e aprendizagem de
forma a cativar o aluno, que o ato de aprender possa ser prazeroso. Acredito que a utilização
das pesquisas “in loco” como prática pedagógica pode ser uma ferramenta a mais como
auxílio no ensino da Geografia.
A participação dos alunos nas diversas formas da utilização das pesquisas de campo,
nas interações entre os grupos foram adquirindo conhecimento sobre o lugar onde mora, todo
o texto trabalhado demonstrou que o interesse dos alunos foi mais dinâmico do que se o
professor tivesse trazido o trabalho pronto. Nesse ínterim, percebe-se que a construção do
conhecimento ocorreu de forma divertida, e que o próprio aluno construiu seu aprendizado.
Os resultados foram bastante positivos, garantindo que o objetivo principal fosse
alcançado, no sentido de que houve a participação ativa dos alunos nas diversas formas de
utilização das informações, além da integração e interação dos grupos, percebeu-se espírito
colaborativo na elaboração das pesquisas de campo, uns auxiliando o outro nas anotações,
escritas, fotos e expressões verbais.
Além disso, acredito que os alunos entenderam o tema proposto e participaram com
encantamento do desenvolvimento prático do trabalho. Onde ficaram encantados com a
natureza quando mostrado as matas ciliares e possíveis assoreamento dos rios.
Executar esse trabalho foi gratificante porque além de me certificar que todos os
grupos concluíram suas pesquisas, também notei entrosamento, isso me chamou atenção.
Foto 04 = Final da área pesquisada ao norte do Município a 600 metros do Rio Ivaí.
Este é um trabalho ambiental defendendo a sustentabilidade do município.
Fonte: JPEG – ALVIM NOVAIS ( 2011)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto foi idealizado para que fossem vencidas algumas barreiras e ao mesmo
tempo introduzir as pesquisas geográficas “in loco” como ferramenta ser utilizada pelo
professor, auxiliando-o em suas práticas pedagógicas. Através das pesquisas geográficas “in
loco” é possível se trabalhar a interdisciplinaridade, que além de promover diferentes olhares
sobre o mesmo assunto proporciona o aumento do campo de discussões e reflexões em
ciência envolvidas. Diante dessa análise a disciplina de Geografia ganha um leque de
possibilidades, pois através da interdisciplinaridade e da formação do conhecimento pode-se
manifestar sentimento, percepções e um determinado conjunto social, econômica e cultural
diferentes, presente em fração fazendo com que a percepção do nosso público discente possa
adquirir conhecimentos de uma forma morfológica e eficaz.
Ao final do trabalho observou-se uma mudança conceitual entre os alunos em relação
às pesquisas de campo e matas ciliares. A princípio o burburinho foi grande, achavam que
seriam apenas aulas onde iriam fazer desenhos e escrever aleatoriamente. As mudanças foram
ocorrendo com desenrolar dos trabalhos e a responsabilidade de cada um foi aflorando
gradativamente. Claro que alguns mais e outros menos. Houve momento em que foi preciso a
interferência do professor mediante o comportamento de alguns alunos. Isso ficou evidente
que quando se fez a análise das pesquisas de campo apresentadas em fotos. Os alunos foram
criativos e procuraram respeitar todas as características de uma investigação das matas
ciliares. A riqueza de detalhes nas investigações é um indicador de que quando os alunos
elaboram, confeccionam o material, estimula-s a vontade de aprender dos mesmos.
Isso nos mostra que aprender não depende só do professor ensinar o aluno, mas sim
de todo um processo de como se vai ensinar. Adquirir conhecimento através da investigação,
do despertar de interesse para o tema, do significado desse tema no cotidiano, os desafios
encontrados, os conceitos elaborados diante do enfoque abordado, tudo leva crer que esse
conhecimento será significativo na construção do conhecimento científico.
Somado a isso, outro diferencial é que trabalhar com pesquisas de campo as aulas
interdisciplinares pode ser mais aproveitado, onde professores poderão trabalhar muitos temas
juntos enriquecendo ainda mais o saber elaborado. Sem contar que é uma forma prazerosa de
aprender. A satisfação dos alunos era notada a cada etapa do trabalho. Quando ocorreu a
apresentação dos trabalhos dos alunos como aulas práticas em DVD no salão paroquial aos
alunos e pais de todo o Colégio Estadual Geremia Lunardelli, Ensino Fundamental, Médio e
Normal. A satisfação que sentiam, justifica-se por sentirem-se parte do processo. Cada um de
uma forma ou de outra tinha dado sua contribuição.
Em suma, foi um trabalho diferenciado, recompensador. Mas para que haja sucesso na
pesquisa de campo “in loco” é necessário que o professor tenha em mente o que vai trabalhar,
qual objetivo deseja alcançar, quais recursos serão utilizados. De forma que a aprendizagem
torne-se interessante e significativa. Sem essa elaboração prévia, o trabalho pode cair numa
mesmice sem nada acrescentar ao aluno.
Uma parte das informações baseadas no trabalho, na fotointerpretação foram plotadas
da carta topográfica municipal.
O CAMINHO PERCORRIDO PELOS EDUCANDOS E EDUCADORES
Logo que tomamos o rumo ao trabalho de campo, chegamos ao ponto mais alto do
município que fica ao sul, avistamos uma parte ondula com gramíneas apropriadas para
pastagem, ali foi explicado o tipo de solo encontrado (arenito basalto); seguimos para outro
bairro com o nome de Água Feia, ali encontramos córregos assoreados devido à falta das
formações vegetais ao longo dos cursos d’água, mata ciliar, e em seguida explicamos aos
alunos como isto acontece.
Ao chegar a outro bairro, Água do barreiro, os alunos logo perceberam que os
mananciais ou nascentes dos córregos estão despidos das formações vegetais e que os futuros
moradores daquela região se não tomar providência ao assunto vão sofrer e fazer mais pessoas
abandonar a região pelo mau uso da terra.
Quando chegamos à área do Córrego Água do Gavião foi avistada a degradação
ambiental dos solos, mas também a extinção de espécies vegetais e animais, a poluição das
nascentes e assoreamento.
Foto 05 = Erosão : Rio da Bulha Fonte: Jpeg ( ALVIM NOVAIS) 2010
Chegando ao Rio da Bulha, ambiente estudado pelos alunos do Colégio Estadual
Geremia Lunardelli, Ensino Médio, 1º ano Magistério, foi constatado e fotografado que
através do desmatamento de florestas naturais, em que a colheita não sustentável de madeira é
à maior causa da degradação ambiental.
Nesta foto 05 o povo queria saber o que os alunos e o Professor Alvim estavam
observando às margens do Rio da Bulha. Então onde surgiu a fala dos alunos e professor que
os problemas de assoreamento é pela falta da mata ciliar o estágio do processo erosivo
provocado pelas águas pluviais.
Foto 06 = Tipo de relevo da região da margem do Rio da Bulha – Lunardelli – Pr.
Fonte: JPEG: ALVIM NOVAIS (2011).
As formações vegetais ao longo dos cursos d’água, tais como matas ciliares,
Floresta riparia e florestas ribeirinhas, evita a degradação ambiental.
Na parte leste do município visitamos e observamos nascentes e minas d’água, onde os
alunos foram conscientizados à importância e foi demonstrado que no futuro essas águas
poderão ser aproveitadas na sustentabilidade de hortas, piscicultura, irrigações em pequenas
propriedades. Onde o tipo do solo é basalto, apropriado para o cultivo do café, onde
predomina uma das maiores riquezas do Município de Lunardelli.
Ao norte do município observamos a divisa do Rio Ivaí com o município de
Lunardelli, fazendo comparações das matas com as demais do município, e ao se afastar do
Rio Ivaí, passamos pelo Rio Guaretá onde nós fizemos uma parada, tirado foto para
comprovar que aqui passamos, não sabemos se voltamos. Seguimos a oeste, onde
vivenciamos uma cachoeira no meio da reserva florestal legal, denominada Mata da Suíça,
onde fizeram pergunta sobre o meio ambiente (fauna e flora) de Lunardelli
Foto 07 = Fonte: Jpeg (ALVIM Novais) 2011 / Reserva florestal Mata da Suíça (Cachoeira)
Nesta foto vivenciamos uma Cachoeira no meio da reserva florestal legal, denominada Mata da Suíça ( Preservação do meio
ambiental do município).
Os resultados, conclusões e recomendações feitas nesse trabalho, concluímos que
apesar das dificuldades impostas ao processo erosivo, é possível contribuir com o meio
ambiente e preservar as matas ciliares e reflorestamento.
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