+ All Categories
Home > Documents > Prova Transferencia Calor Analise Termica

Prova Transferencia Calor Analise Termica

Date post: 02-Mar-2018
Category:
Upload: marcelo-gau
View: 228 times
Download: 0 times
Share this document with a friend

of 12

Transcript
  • 7/26/2019 Prova Transferencia Calor Analise Termica

    1/12

  • 7/26/2019 Prova Transferencia Calor Analise Termica

    2/12

    IFRSConcurso Pblico Edital 27/2010Caderno de ProvasTransferncia de Calor e Anlise Trmica

    1

    LNGUA PORTUGUESA

    As questes 1 a 3 referem-se ao texto abaixo:

    1

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    45

    50

    Pacotes, excludos e emergentes.

    Considere-se a afirmao seguinte: Ospases atrasados anunciaram um pacote de ajudaaos miserveis. Considere-se agora esta outra:

    Os pases emergentes anunciaram um conjuntode medidas de ajuda aos excludos. Qual a

    diferena entre uma frase e outra? Nenhuma,quanto ao contedo. Mas como soa mais

    benigna a segunda, expurgada da cruezaselvagem da primeira... A primeira, dita numsalo, choca como palavro. Soa como vitupriode rameira em rixa de bordel. A segunda deleitacomo solo de clarineta. Parece discurso dedoutor em noite de entrega de ttulo honoriscausa. Por isso, governa-se com a segunda.

    Estamos falando da arte de se valer doseufemismos. Quando morre a me de algum, grosseiro anunciar-lhe: Sua me morreu. Nomnimo, a pessoa dir que a me faleceu.Tambm poder dizer que desapareceu. Ou

    ento, se ainda achar pouco, que feneceu,

    delicado verbo emprestado s flores, com o quea morte se apresentar cheirosa como lrio,colorida como cravo. O eufemismo, como ahipocrisia, a homenagem que, na linguagem, ovcio presta virtude. Soa mais virtuosoconfessar a existncia de relaes imprpriascom algum, conforme frmula celebrizada peloex-presidente dos Estados Unidos, do que dizerque se cometeu adultrio.

    Na segunda das frases acima esto reunidostrs dos eufemismos mais correntes na vida

    pblica. Dois deles so universaisemergentepara pas atrasado e excludo para miservel.

    O terceiro, conjunto de medidas em lugar de

    pacote, fala exclusivamente sensibilidadebrasileira. Emergente para pas atrasado ou,

    para ser mais exato, remediado, a ltima deuma longa linhagem de frmulas classificatriasdos pases segundo sua riqueza. At a primeirametade do sculo, quando ainda no se careciade eufemismos, nesta rea ou, caso se prefira,de linguagem politicamente correta os paseseram simplesmente ricos e pobres, quando nometrpoles e colnias. Com a adoo doconceito de desenvolvimento, depois da II

    Guerra, passaram a ser desenvolvidos e

    subdesenvolvidos. Mais adiante, para noachincalhar a todos, indistintamente, com apecha infamante de subdesenvolvido,

    premiou-se os melhores com o gentil emdesenvolvimento. Tais pases no eram mais

    55

    60

    65

    70

    75

    80

    85

    90

    95

    100

    105

    sub, no estavam mais to por baixo. Nos

    ltimos anos, substituiu-se o emdesenvolvimento por emergente, palavra que

    igualmente se ope ao sub. So pases no

    mais submersos, mas que emergem. J pem acabea para fora.

    Excludos para designar os miserveis o

    coroamento de uma linhagem mais longa ainda

    de palavras com as quais se tenta melhorar acondio das pessoas na rabeira da escala social.J se recorreu a peas do vesturio, por exemplo.

    Na Revoluo Francesa havia os sans-culottes,os desprovidos do tipo de cala o culottede uso dos nobres. Na Argentina de Pern eEvita consagrou-se o descamisado. Tambm

    j se falou e se fala ainda em menosfavorecidos, despossudos, humildes...Excludo, dir o leitor, tem um sentido

    diverso. aquele que o sistema produtivo

    exclui. Algum pode ser pobre, porque malremunerado, mas includo, porque tem empregoe funo na produo. Se o pobre pode no serexcludo, no entanto, dificilmente algum sermiservel e includo. O que leva a concluir que,na prtica, o excludo quase sempre se confundecom o miservel.

    Resta falar da sorte da palavra pacote.

    Pacote nasceu inocentemente, na

    administrao da economia, talvez por imitaodas agncias de turismo, que quando vendem

    passagens e hospedagem, tudo junto, vendemum pacote, paradesignar no uma, mas vriasiniciativas adotadas ao mesmo tempo. Nasceunesse sentido e nele devia permanecer: o de uma

    pluralidade de medidas, em vez de uma nica.Sabe-se que o governo, para enfrentar crises,adota uma pluralidade de medidas. Por queento o horror palavra pacote, anatematizadarepetidas vezes pelo ex-presidente FernandoHenrique Cardoso, que, em muitos de seusdiscursos, garantiu que no havia nada de

    pacotes?Ocorre, circunstncia fatdica, que os pacotes

    foram introduzidos na poltica brasileira peloregime militar e costumavam ser baixados semaviso nem consulta. Essa caracterstica acaboucontaminando o conceito de pacote, e eis-nosento de volta andina expresso conjunto de

    medidas, com a qual se pretende conferir a tais medidas, por maldosas que sejam, um atestadode bom comportamento. O eufemismo, desde

    sempre, foi parte integrante tanto da arte degovernar quanto da de administrar as relaesentre as classes sociais. No Brasil do sculo

    passado no havia escravo. Havia o elementoservil. O que isso tudo quer dizer que quando

    difcil modificar a sociedade, ou o governo,

  • 7/26/2019 Prova Transferencia Calor Analise Termica

    3/12

    IFRSConcurso Pblico Edital 27/2010Caderno de ProvasTransferncia de Calor e Anlise Trmica

    2

    110modifica-se a linguagem. Se no conseguimos,governo e sociedade, ser mais justos ou maisdemocrticos, sejamos, pelo menos, mais finos.

    (Adaptado de: TOLEDO, Roberto Pompeu de.Pacotes, excludos e emergentes. Revista VEJA. 14out. 1998)

    1. Considerando o texto lido, assinale asafirmaes abaixo com V (verdadeiro) ou F(falso).

    ( ) Apesar de tratar de eufemismos, h outra figurade linguagem que prevalece no texto: a ironia.

    ( ) O primeiro pargrafo estabelece umacomparao entre duas frases com o objetivo deilustrar uma estratgia de governo.

    ( ) O segundo pargrafo tem apenas a funo dedefinir um conceito, sendo, portanto, prescindvelpara a progresso textual.

    ( ) A estratgia argumentativa do terceiro pargrafoencontra-se em uma abordagem de carterhistrico/linear sobre as formas como os pasesforam classificados quanto sua riqueza.

    ( ) O texto discute trs eufemismos recorrentes navida pblica com o objetivo de apontar o quanto odomnio da linguagem pode ser instrumento muito tila quem exerce o poder, uma vez que pode permitir omascaramento da realidade.

    A alternativa que preenche, correta e

    respectivamente, os parnteses acima A) FVFVV.B) VVFVV.C) VFFFV.D) FVVFF.E) VFVVF.

    ______________________________________

    2. No que se refere concordncia do textolido, considere as afirmaes abaixo.

    I. Segundo a gramtica normativa da lnguaportuguesa, h um erro de concordncia empremiou-se os melhores com o gentil emdesenvolvimento(l.5051), pois, por se tratar de umcaso de voz passiva sinttica, a forma correta seriapremiaram-se.

    II. Segundo a gramtica normativa da lnguaportuguesa, correto o emprego do verbo nosingular em J se recorreu a peas do vesturio, porexemplo (l.62), por tratar-se de um caso deindeterminao do sujeito.

    III. Se passssemos a palavra escravo(l. 106) parao plural, as regras de concordncia da lnguaportuguesa exigiriam que apenas mais uma palavrada frase fosse modificada, a fim de que fossemantida sua correo gramatical.

    Quais esto corretas?

    A) Apenas I.B) Apenas II.C) Apenas III.D) Apenas I e II.E) I, II e III.

    _______________________________________

    3. No que se refere pontuao e ao empregoda crase no texto acima, assinale as afirmaesabaixo com V (verdadeiro) ou F (falso).

    ( ) A substituio do ponto-final existente aps apalavra palav ro (l.10) por uma vrgula manteria acorreo lingustica da frase, bem como preservariao sentido da mesma.

    ( ) Em a peas (l.62), o uso do sinal indicativo decrase facultativo, de modo que a forma peastambm estaria gramaticalmente correta.

    ( ) A substituio do ponto-final existente aps apalavra diverso (l.70) por dois-pontos manteria acorreo lingustica da frase, bem como preservariao sentido da mesma, desde que o verbo ()subsequente aos dois-pontos fosse grafado em letraminscula.

    ( ) No trecho Ocor re, circ un stnc ia fatdic a, queos p acotes foram intro du zido s na po lticabrasi le i ra pelo regime mil i tar (l.94-96), asubstituio das vrgulas existentes por travessesmanteria a correo lingustica da frase, bem comopreservaria o sentido da mesma.

    ( ) A excluso da vrgula existente aps a palavrapacote (l.89) manteria a correo lingustica dafrase, bem como preservaria o sentido da mesma.

    ( ) A substituio de ao (l.7) por no prejudicariaa correo lingustica da frase, bem como noexigiria qualquer outra modificao na mesma.

    A alternativa que preenche, correta erespectivamente, os parnteses acima

    A) FVFFVV.B) VFFVVF.C) VFVVFF.D) FFVVVV.E) VVVFFF.

    ______________________________________

    4. Leias as frases a seguir.

    I. O autor fez a ____ de seus direitos autorais.

    II. Desconheo o motivo _____ Maria adoeceu.

    III. O motorista ___ as principais leis de trnsito.

    IV. Tu no ______ teu trabalho como deverias.V. Isso uma ordem: __ mais respeitosamentecom teus superiores.

    VI. Estou com firme ___ de mudar de vida.

  • 7/26/2019 Prova Transferencia Calor Analise Termica

    4/12

    IFRSConcurso Pblico Edital 27/2010Caderno de ProvasTransferncia de Calor e Anlise Trmica

    3

    Assinale a alternativa que preenche, correta erespectivamente, as lacunas acima.

    A) seoporqueinfligiu fizestesfaletenso

    B) sessopor queinfligiufizestesfalateno

    C) cessoporqueinfrigifizeste faleteno

    D) seopor queinfringiufizestefalatenso

    E) cessopor queinfringiufizestefalateno

    _______________________________________5. Cada uma das alternativas abaixo apresentaduas frases que se encontram de acordo com asregras de concordncia e regncia da lnguaportuguesa, EXCETO uma delas. Assinale-a.

    A) gua bompara a sade.No abdico das coisas que gosto.

    B) proibidoentrada.A obteno do sucesso profissional implica

    determinao.

    C) OEstados Unidos impsuma nova ordem mundial.Esqueci osdocumentos necessrios para a assinaturado contrato.D) H bastantes pessoas insatisfeitas com o que gastam.

    Prefiroo campo cidade.E) As crianas no devem desobedecer aosseus pais.

    Assistimos aum filme muito interessante.

    _______________________________________

    As questes 6 a 10 referem-se ao texto abaixo:

    1

    5

    10

    15

    20

    25

    Uma evoluo Silenciosa

    No sculo XX, o meio ambiente despontoucomo a grande questo estratgica, desafiandoos cnones da economia, da vida em sociedade eda cultura. No sculo XXI, a questo permaneceno topo de nossos desafios, ____ outra dimensoe escala. O meio ambiente no est mais nadefensiva, contra a corrente. Faz parte deescolhas cujo ncleo um amlgamaindissocivel de solues ao mesmo tempoeconmicas, sociais, ambientais e culturais. Noh mais tempo para insistir no equivocadoantagonismo entre crescimento econmico e

    proteo ambiental ou mesmo na sua versoamenizada de conciliar meio ambiente e

    produo como se fossem opostos buscando

    convivncia possvel. Agora o que temos pelafrente a tarefa histrica de pensar todos essestermos como modelo de desenvolvimento, ____no mais como retalhos dos diferentes interessesexistentes na sociedade.

    O sculo XXI o tempo de procurar o que h

    de comum na diversidade de interesses e a partirda, sem deixar de conservar o que precisa serconservado, construir o novo inescapvel. Nada

    pode representar mais fielmente o que nos comum do que a nossa prpria sobrevivncia e ade nosso planeta, diante da gravssima crise

    30

    35

    40

    45

    50

    55

    60

    configurada pelo aquecimento global. Acapacidade de adaptao e de rever conceitos igualmente importante para pases, instituies,empresas, indivduos. No t-la (ou, no mnimo,no busc-la) praticamente umaautocondenao obsolescncia. As economiassustentveis, com tecnologias limpas, sepultaroantigas estruturas firmadas em modelos

    predatrios. Isso deve significar o fim deimprios sustentveis que, assim como osmegabancos tragados logo no incio da crisefinanceira internacional, tendem a desaparecer.

    _____, nessa seleo natural, o poder dedeciso estar com a conscincia globalizada deuma populao cada vez mais atenta, que quersaber a origem do produto, questiona a formacomo ele produzido e descartado, conhece osdanos que pode causar ao meio ambiente. Eexige tica do mercado e do poder poltico.

    No atual jogo geopoltico, a preservao dosbiomas e de sua diversidade um dos maioresativos. isso que decidir quem vai adiante,adaptando-se aos novos tempos, e quem fica

    para trs, na poeira da histria. O Brasil,detentor de imensa biodiversidade, tem umaresponsabilidade especfica e pode colaborarfortemente para apontar as sadas desde queoua a voz de sua prpria populao e aposte emeducao, inovao, pesquisa cientfica eintegrao dos saberes tradicionais associados

    natureza. Estamos vivendo a era dos limites edas incertezas, como j foi apontado porinmeros e respeitados cientistas. _____,

    preciso saber distinguir onde esto nossasverdadeiras riquezas e oportunidades.

    Adaptado de SILVA, Marina. Uma evoluoSilenciosa. In. Especial Veja Sustentabilidade,dezembro de 2010.

    6. Nos dois primeiros pargrafos do texto pode-

    se inferir que:A) a passagem do sculo XX para o sculo XXIproporcionou maior crescimento econmicoancorado nas economias sustentveis.

    B) o modelo de desenvolvimento predominante nosculo XX encontra-se obsoleto pela falta de tica domercado e do poder poltico.

    C) h uma relao antagnica entre preservaoambiental e as esferas da produo econmica.

    D) h uma seleo natural que faz com que osmegabancos, por serem economias solidificadas,no precisem se preocupar com a sustentabilidade.E) h a necessidade de reviso de conceitos emtodas as esferas da sociedade a fim de acompanharum novo modelo de sociedade preocupada com apreservao do planeta.

  • 7/26/2019 Prova Transferencia Calor Analise Termica

    5/12

    IFRSConcurso Pblico Edital 27/2010Caderno de ProvasTransferncia de Calor e Anlise Trmica

    4

    7. Segundo o texto, o interesse maior pelapreservao ambiental e pela sustentabilidade de ordem:

    A) cientfica, pois propicia uma gama maior de temaspara o desenvolvimento de pesquisas.

    B) poltica.

    C) de proteo da biodiversidade.

    D) global, envolvendo todos os aspectos da vida em

    sociedade.E) puramente econmica.

    ___________________________________________8. Assinale a alternativa abaixo que apresenta,na sequncia, os elementos de coeso quepreenchem adequadamente as lacunas do texto:

    A) ou - ou - para tanto - nemB) pois - ento - por isso - para tantoC) todavia - ou - para tanto - para tantoD) porm - e - por isso - para tantoE) nem - e - ou - nem

    ___________________________________________9. Com base no texto, considere as afirmaesabaixo.

    I. A expresso detentor de imensa biodiversidade(l. 52) est separada por vrgulas por ser uma oraoadjetiva explicativa.

    II. As vrgulas usadas nas linhas 56 isolamelementos repetidos ao longo da orao.III. As formas pronominais -la (l. 31) e la (l. 32)retomam antecedentes diferentes ao longo do texto.

    IV. Na expressopoeira da histria(l. 51) a palavrapoeira uma metfora.

    V. A palavra ativos (l. 49) est sendo usada comosinnimo de agilidadee dinamicidade.

    Esto corretas:A) somente IB) somente I e IVC) somente II, III e VD) somente III e VE) todas as alternativas

    __________________________________________

    10. Considere as expresses No sculo XX (l. 1)e Osculo XXI (l. 21) e assinale a alternativacorreta:A) a primeira expresso seguida de vrgula por serum advrbio deslocado ao passo que a segundaexpresso no est separada pelo sinal depontuao por ser o sujeito da orao.B) a primeira expresso seguida de vrgula por serum advrbio deslocado ao passo que a segundaexpresso no est separada pelo sinal depontuao por ser um advrbio no deslocado.C) ambas deveriam ter o sinal de pontuao.

    D) a segunda expresso est corretamenteposicionada sem ser seguida de sinal de pontuao,sendo a vrgula usada na primeira expressoinadequada.E) ambas so sujeitos das oraes.

    CONHECIMENTOS ESPECFICOS11. Um mtodo numrico trata como incgnitasos valores de determinada varivel dependentepara um nmero finito de locais (pontos damalha) no domnio de clculo. Desta forma, umadas funes de um mtodo numrico :

    A) Descrever de forma discreta sistemas deequaes.

    B) Subdividir um domnio em vrios elementos devolumes, de forma que a conservao sejaobservada no interior de cada um desses volumes.

    C) Eliminar a necessidade de experimentosempricos, uma vez que as equaes governantesdescrevem por completo os fenmenos.

    D) Calcular, a partir de medies experimentais comodados iniciais, predies com o mnimo de erro apartir de uma discretizao tima da malha temporale virtual.

    E) Fornecer um conjunto de equaes algbricaspara as incgnitas e prescrever um algoritmo pararesolver as equaes.

    __________________________________________

    12. As equaes de discretizao so derivadasa partir de deteminada(s) equao(es)governante(s) qualquer, . Assim, para a soluode um problema numrico a partir da(s)equao(es) governante(s), correto dizer que:

    I. Um nico perfil para descrio de pode seraplicado para os clculos em todo o domnio.

    II. Uma prtica usual a utilizao de vrios perfisde , tal que um dado segmento descreva a variaode determinada propriedade em pequenas regiesem termos de valores de , para pontos da malhalocalizados dentro e no entorno dessas pequenasregies.

    III. comum a subdiviso do domnio de clculo emum nmero de subdomnios ou elementos de formaque um perfil diferente de associado com cada

    subdomnio pode ser adotado.IV. A subdiviso do domnio de clculo pode servista como uma subdiviso de um espao fsicoconhecido.

    V. O mtodo de interpolao selecionado paralinearizar as equaes dificilmente recai sobre umadiferena finita atrasada.

    A) Alternativas I, II, III e IV.B) Alternativas II, III, IV e V.C) Alternativas I, III, IV.

    D) Alternativas II e V.E) Alternativas III e IV.

  • 7/26/2019 Prova Transferencia Calor Analise Termica

    6/12

    IFRSConcurso Pblico Edital 27/2010Caderno de ProvasTransferncia de Calor e Anlise Trmica

    5

    13. Considerando as aplicaes em mecnicados fluidos e transferncia de calorcomputacional, o tempo de computao(processamento) necessrio para a soluo deum determinado problema est concentrado emtorno de 60 a 70% na soluo do sistema deequaes algbricas lineares. Portanto, necessrio que o usurio, ou quem desenvolveum aplicativo para esse fim, faa investimentos

    na qualidade do mtodo para resolver tal sistema.Dentre os mtodos de soluo de sistemaslineares esto:

    A) Diretos, indiretos e iterativosB) Diretos e iterativosC) Diretos, indiretos e multidirecionaisD) Diretos e multidirecionaisE) Indiretos e iterativos__________________________________________

    14. A anlise CFD uma ferramentaextremamente aplicada em problemas trmicos efluidodinmicos, principalmente pelo fato de quena maioria dos sistemas trmicos as duasanlises so necessrias. A dinmica de fluidoscomputacional, neste sentido, torna-sefundamental para a soluo das equaes deNavier-Stokes, como apresentadas abaixo:

    2 2 2

    2 2 2

    2 2 2

    2 2 2

    2 2 2

    2 2 2

    x

    y

    z

    u u u u p u u uu v w g

    t x y z x x y z

    v v v v p v v v

    u v w g t x y z y x y z

    w w w w p w w wu v w g

    t x y z z x y z

    Com relao ao conjunto de equaes pode-se dizer:

    I. possvel uma soluo analtica, desde que astenses viscosas sejam negligenciadas ou que sejaminterpoladas a partir do TDMA.

    II. So equaes acopladas e, assim, no podemosmanipular as variveis de forma a obter uma sequao em funo de qualquer uma das incgnitas.

    Assim, devemos resolver as equaes para todas asincgnitas simultaneamente.

    III. O termo de acelerao convectiva pode serconsiderado linear, assim o mtodo de interpolaopresso-velocidade SIMPLE pode ser implementado.

    IV. As foras de campo podem ser acopladas elinearizadas juntamente com o termo fonte.

    V. As equaes esto incompletas, pois faltam ostermos de flutuao da velocidade.

    A) Alternativa IB) Alternativa VC) Alternativa IID) Alternativas I, II e IVE) Alternativas III e V

    15. Tratando-se de mtodos de soluo desistemas algbricos lineares, correto dizer que:

    I. O mtodo de eliminao de Gauss tambmchamado de decomposio LU.

    II. Mtodos iterativos exigem um esforocomputacional muito grande e, por isto, no somuito utilizados em aplicaes de CFD.

    III. Mtodos iterativos so aqueles que requeremuma estimativa inicial para dar prosseguimento aoprocesso de soluo.

    IV. Gauss-Seidel faz uso, durante um mesmo cicloiterativo, de valores das variveis j calculadas nesseciclo, acelerando a convergncia em relao aomtodo de Jacobi.

    V. O mtodo S.O.R. nada mais do que aaplicao de uma sobre-relaxao nos valoresobtidos com o mtodo da eliminao de Gauss.

    A) Alternativas I e II

    B) Alternativas I, III e VC) Alternativas III e IVD) Alternativas II e VE) Somente a alternativa V__________________________________________

    16. A localizao relativa das variveis na malhacomputacional conhecida como arranjo devariveis, cuja caracterstica principal a posiorelativa entre as componentes do vetorvelocidade e a presso. Referente aos arranjos

    das variveis dependentes de malha, pode-seafirmar:

    I. Optar por resolver a equao diferencial com aincgnita armazenada no centro do volume decontrole trata-se da forma mais simples de controlara soluo do problema.

    II. Empregar o arranjo co-localizado noacoplamento presso-velocidade significa armazenara varivel velocidade entre dois pontos de presso.

    III. O arranjo co-localizado torna-se excessivamente

    complexo devido ao fato de que os balanos deconservao devem ser feitos para volumesdiferentes, ocasionando fluxos de massa diferentespara cada varivel, requerendo maior espao dememria computacional.

    IV. O arranjo desencontrado a soluo ideal parasoluo de problemas 2D.

    V. Arranjos desencontrados apresentam boasrelaes com esquemas de interpolao do tipoCDS.

    A) Somente a IB) Somente a IIIC) Alternativas II e IVD) Alternativas I e IVE) Alternativas II, III e V

  • 7/26/2019 Prova Transferencia Calor Analise Termica

    7/12

    IFRSConcurso Pblico Edital 27/2010Caderno de ProvasTransferncia de Calor e Anlise Trmica

    6

    17. Um fenmeno de troca de energia conhecido,frequentemente negligenciado ou ignorado, aRadiao Trmica. A aplicao de mtodosnumricos exige um amplo conhecimento arespeito das possveis hipteses simplificativaspara o problema, e desta forma, paranegligenciar-se determinado fenmeno faz-senecessrio um conhecimento mais completo doproblema. As intensidades radiantes so

    geralmente espectralmente dependentes, e aintegrao da energia radiante sobre o espectro requerida para determinar a energia radiantetotal. Dentre os mtodos de soluo do termo deintensidade radiante, na equao da energia, correto dizer que:

    I. Podem ser aplicados: diferenas finitas,elementos finitos, Monte Carlo e Mtodo das Zonas.

    II. O Mtodo das Zonas e de Monte Carlo no sofceis de compatibilizar com outros modos detransferncia de energia, quando existentes no

    problema.III. O mtodo de Monte Carlo comumente usadoem problemas com meios participantes e consistebasicamente em subdividir, estatisticamente, odomnio de forma a determinar as reas de trocadireta e fluxo direto.

    IV. Diferenas finitas podem ser aplicadasdiretamente no espectro radiante, quando oproblema envolve meio participante. Assim, cadalinha de absoro pode ser discretizada dentro deuma faixa pr-determinada pelo programador.

    V. O mtodo de Elementos finitos exige uma malhaestruturada do domnio, enquanto o Mtodo dasZonas e Monte Carlo apenas trabalham combalanos energticos pontuais, e no dentro dovolume.

    A) Alternativas I e IVB) Alternativas I e IIC) Alternativas III e ID) Alternativas II, III e VE) Alternativas II, IV e V

    __________________________________________18. O fator de forma Fij definido como a fraoda radiao que deixa a superfcie i e interceptada pela superfcie j . Considere ageometria abaixo, sendo um lado de uma partiodiagonal no interior de um longo duto de seoreta quadrada, calcule o fator de forma F21.

    A) 0,71B) 0,80C) 0,85D) 0,92E) 0,98

    _______________________________________

    19. Em relao a radiao de um corpo negro:

    I. O corpo negro definido como um absorvedorperfeito de radiao incidente, para todos oscomprimentos de onda e em todos os ngulos deincidncia.

    II. Por similaridade ao corpo negro, um corpobranco aquele para o qual toda a radiaoincidente refletida, ou seja, nenhuma radiao absorvida ou transmitida.

    III. O corpo negro definido como um corpo idealque permite que toda a radiao incidente sejaabsorvida. Algumas substncias reais absorvem

    maior radiao quando comparadas a um corponegro.

    Esto corretas as seguintes afirmativas:

    A) I e III apenas.B) I e II apenas.C) I apenas.D) III apenas.E) I, II e III.__________________________________________

    20. Considere trs grandezas que descrevem ofenmeno da radiao trmica submetida interao com a superfcie:

    I. O poder emissivo a taxa de radiao emitidapor unidade de rea da superfcie e o poder emissivototal a taxa pela qual a radiao emitida porunidade de rea em todas as direes possveis eem todos os possveis comprimentos de onda.

    II. A irradiao a taxa pela qual a radiao incidesobre uma superfcie de todas as direes porunidade de rea da superfcie e a irradiao total

    representa a taxa pela qual a radiao incidentepor unidade de rea proveniente de todas asdirees e em todos os comprimentos de onda.

    III. A radiosidade a taxa pela qual a radiaodeixa uma superfcie devido emisso e reflexo emtodas as direes por unidade de rea da superfcie.Como essa radiao inclui a parte refletida dairradiao, assim como a direo da emisso, aradiosidade geralmente diferente do poderemissivo.

    Esto corretas as alternativas:

    A) I apenas.B) II apenas.C) I e II apenas.D) I e III apenas.E) I, II e III.

  • 7/26/2019 Prova Transferencia Calor Analise Termica

    8/12

    IFRSConcurso Pblico Edital 27/2010Caderno de ProvasTransferncia de Calor e Anlise Trmica

    7

    21. A irradiao espectral a taxa na qual aradiao de comprimento de onda determinadoincide sobre uma superfcie por unidade de reade superfcie e por unidade de intervalo decomprimento de onda em torno de umcomprimento de onda especfico. Para umcomponente espectral da irradiao, poresdessa radiao podem ser refletidas, absorvidase transmitidas. correta a seguinte afirmao:

    A) Tanto a absoro quanto a reflexo na superfcieso responsveis pela nossa percepo de cor. Emtemperaturas elevadas (acima de 1000 K), a cor funo da emisso, que se encontra concentrada naregio do infravermelho(IV).

    B) A refletividade a frao de radiao incidenteque refletida por uma superfcie. funo dadireo da radiao incidente, entretanto nodepende da direo da radiao refletida.

    C) A absortividade uma propriedade que determina

    a frao de irradiao que absorvida por umasuperfcie. Esta propriedade pode ser caracterizadatanto por uma dependncia direcional quantodependncia espectral.

    D) O balano entre frao de radiao refletida,absorvida e transmitida depende somente dascondies das superfcies superior e inferior, docomprimento de onda da radiao e da composiodo meio.

    E) Transmissividade a frao de radiao incidentetransmitida pela matria. A transmissividade depende

    da composio qumica do material e no dependedo comprimento de onda ao qual submetido.

    _______________________________________

    22. A emissividade definida como a razo entrea radiao emitida pela superfcie e a radiaoemitida por um corpo negro mesmatemperatura, indique a afirmativa INCORRETA:

    A) A emissividade de matrias no-condutores comparativamente maior do que os materiaiscondutores, sendo em geral superior a 0,6.

    B) A emissividade de superfcies metlicas atingemvalores da ordem de 0,02 para superfcies altamentepolidas de ouro e de prata.

    C) A emissividade de materiais condutores aumentacom o aumento da temperatura, entretanto,dependendo do material, a emissividade de materiaisno-condutores pode tanto aumentar como diminuircom o aumento da temperatura.

    D) A presena da camada de xidos na superfcieno altera significativamente a emissividade desuperfcies metlicas.

    E) A emissividade depende da natureza dasuperfcie, que pode ser influenciada pelo mtodo defabricao, ciclo trmico e as reaes qumicasocorridas em conjunto com o meio ambiente.

    23. Uma propriedade radiante da superfcie emissividade, uma superfcie difusa a 13270C quepossui emissividade espectral determinada nogrfico abaixo.

    Sendo

    = 0,4 para 0 < < 2 m

    = 0,8 para 2 m < < 5 m

    = 0,05 para > 5 m

    Qual o valor aproximado de emissividade total destasuperfcie?

    A) 0,56B) 0,51C) 0,59

    D) 0,63E) 0,47

    _______________________________________

    24. Um projeto de coletor solar tem valor dopoder emissivo total da superfcie da placaestimado por 525 W/m2. A distribuio espectralda irradiao superficial mostrada no grficoabaixo. 85% da irradiao absorvida, enquanto15% refletida.

    Qual a irradiao total absorvida?

    A) 865 W/m2

    B) 535 W/m2C) 785 W/m2D) 725 W/m2E) 765 W/m2

  • 7/26/2019 Prova Transferencia Calor Analise Termica

    9/12

    IFRSConcurso Pblico Edital 27/2010Caderno de ProvasTransferncia de Calor e Anlise Trmica

    8

    25. Considere a radiao existente no nossoambiente natural e marque a alternativaINCORRETA:

    A) Na medida em que a radiao solar atravessa oespao, o fluxo radiante diminui, pois esta radiaoatravessa reas esfricas cada vez maiores.

    B) A constante solar Sc descrita como o fluxo deenergia solar que incide sobre uma superfcie com

    orientao perpendicular aos raios solares no limiteexterno da atmosfera, quando a Terra encontra-se auma distncia mdia do Sol.

    C) A irradiao solar extraterrestre definida para umasuperfcie horizontal depende da latitude geogrfica etambm da hora do dia e do dia do ano.

    D) medida que a radiao solar atravessa aatmosfera terrestre, sua magnitude e suasdistribuies espectral e direcional experimentamuma mudana significativa.

    E) A absoro pelo oznio mais forte na regio UV,proporcionando uma atenuao considervel emcomprimentos de onda abaixo de 0,4 m e umaatenuao completa em comprimentos de ondaabaixo de 0,3 m.

    __________________________________________26. Considere uma placa plana de espessura de0,05 m com uma rea quadrada de dimenses 0,2m x 0,2 m, possuindo um coeficiente decondutividade trmica ksubmetida em ambos oslados ao escoamento de dois fluidos diferentes A e B, com coeficientes de transferncia de calorpor conveco respectivamente iguais a 1000W/(m2 C) e 50 W/(m2 C). Sabendo-se que atemperatura do fluido A igual a -20 C e atemperatura do fluido B de 50 C, corretoafirmar que:

    A) Quanto maior for a condutividade trmica (k) daplaca, maior ser a taxa de calor transferida de umlado para o outro da mesma.

    B) Quanto menor for a condutividade trmica (k) daplaca, maior ser a taxa de calor transferida de um

    lado para o outro da mesma.C) A taxa de calor transferida de um lado para ooutro da placa ser a mesma para qualquer valor dacondutividade trmica da placa, pois a transfernciade calor depender apenas dos fluidos, os quaispossuem coeficientes de transferncia de calor porconveco e temperaturas constantes.

    D) A taxa de calor transferida de um lado para ooutro da placa ser a mesma para qualquer valor dacondutividade trmica da placa, pois a espessura daplaca constante;

    E) A taxa de calor transferida de um lado para ooutro da placa ser a mesma para qualquer valor dacondutividade trmica da placa, pois a rea da placa constante;

    27. Considere a situao em que um fluido escoaaquecendo-se em regime turbulento no interiorde um conduto circular. O coeficiente detransferncia de calor por conveco neste casopode ser determinado com o auxlio da equaode Dittus e Boelter (1930), sendo calculado como:

    0 ,8 0 ,40,023

    kh X Y

    D

    Com base nesta equao correto afirmar que:

    A) Os coeficientes X, Y representam,respectivamente, os nmeros de Reynolds e Nusselt;

    B) Os coeficientes X, Y representam,respectivamente, os nmeros de Nusselt e Prandtl;

    C) Os coeficientes X, Y representam,respectivamente, os nmeros de Reynolds eSchmidt;

    D) Os coeficientes X, Y representam,respectivamente, os nmeros de Prandtl e Schmidt;

    E) Os coeficientes X, Y representam,respectivamente, os nmeros de Reynolds e Prandtl;

    _______________________________________

    28. Considere um uma tubulao de cobre, de6,35 mm de dimetro externo e 1 mm deespessura submetido internamente eexternamente ao escoamento dois fluidosdiferentes cujos coeficientes de transferncia decalor por conveco so respectivamente iguaisa 10000 W/(m2 C) e 100 W/(m2 C). Considerando-se a condutividade trmica do cobre igual a 400W/(mC), o coeficiente global de transferncia decalor definido para o lado externo do tubo iguala:

    A) 156,4 W/(m2 C)

    B) 98,5 W/(m2 C)

    C) 250 W/(m2 C)

    D) 40,8 W/(m2 C)E) 550 W/(m2 C)__________________________________________

    29. Em escoamentos com mudana de fasealguns padres de escoamento sofrequentemente verificados. correto afirmar quea classificao do padro de escoamento de umfluido escoando internamente a tubos lisos:

    A) independe do ttulo do vapor e da velocidademssica do fluido

    B) depende do ttulo do vapor, apenas

    C) depende da velocidade mssica do fluido, apenas

    D) depende do ttulo do vapor e da velocidademssica do fluido

    E) depende essencialmente do coeficiente detransferncia de calor por conveco do fluido

  • 7/26/2019 Prova Transferencia Calor Analise Termica

    10/12

    IFRSConcurso Pblico Edital 27/2010Caderno de ProvasTransferncia de Calor e Anlise Trmica

    9

    30. Muitos processos de transferncia de calorocorrem com mudana de fase. Considerando-seum caso de condensao que ocorreinternamente a tubos lisos, sob velocidademssica constante, correto afirmar que:

    A) O coeficiente de transferncia de calor porconveco local menor em regies onde o ttulo dovapor maior

    B) O coeficiente de transferncia de calor porconveco local independe do ttulo do vapor

    C) O coeficiente de transferncia de calor porconveco local independe das propriedadestermofsicas do fluido

    D) O coeficiente de transferncia de calor porconveco local maior em regies onde o ttulo dovapor maior

    E) O coeficiente de transferncia de calor porconveco local no varia ao longo do processo decondensao

    _______________________________________

    31. A Equao Geral da Conduo de Calor (ouequao da difuso de calor) em coordenadascartesianas, apresentada abaixo, empregadapara se deduzir verses simplificadasapropriadas a casos particulares da conduo decalor.

    t

    Tcq

    z

    Tk

    zy

    Tk

    yx

    Tk

    x p

    Considerando o caso da conduo de calorbidimensional em regime transiente, com geraode energia, qual das expresses abaixo, obtida apartir da equao geral da conduo emcoordenadas cartesianas, a representa de formacorreta?

    A) 02

    2

    2

    2

    q

    y

    T

    x

    T

    B) 0

    y

    T

    kyx

    T

    kx

    C)t

    Tcq

    y

    T

    x

    Tp

    2

    2

    2

    2

    D) 0

    q

    y

    Tk

    yx

    Tk

    x

    E)t

    Tcq

    y

    Tk

    yx

    Tk

    x p

    32. Escoamentos com mudana de fase soformados pelo escoamento de lquido e vapor,onde estas fases escoam com velocidades emassas variveis devido condensao (ouevaporao). A determinao do coeficiente localde transferncia de calor por conveco de umfluido condensando, cujo escoamento ocorre nointerior de um tubo, requer a determinao dafrao de vazio. Com relao frao de vazio

    correto afirmar que:A) A frao de vazio corresponde rea ocupadapelo vapor em uma seo transversal do tubo

    B) A frao de vazio independe do ttulo do fluido,pois determinada com base apenas em parmetrosgeomtricos do escoamento

    C) A frao de vazio corresponde razo entre area ocupada pelo vapor e a rea total em umaseo transversal do tubo

    D) Como a frao de vazio uma funo das

    caractersticas do escoamento, ela independe daspropriedades fsicas do fluido que escoa

    E) Um modelo homogneo deve ser aplicado paradeterminao da frao de vazio quando oescoamento ocorre a baixas presses reduzidas

    __________________________________________

    33. A condensao do refrigerante R-22 nasuperfcie externa de um tubo de seo circularcom 25 mm de dimetro interno e 6 metros decomprimento mantm a superfcie com umatemperatura uniforme igual a 50 C. Para mantereste processo de condensao, promove-se oescoamento de 0,25 kg/s de gua, cujo calorespecfico a presso constante igual a 4,18kJ/(kg C), entrando no tubo 15 C e saindodeste a 35 oC. Considerando-se desp rezveis aresistncia conveco da superfcie externa e aconduo da parede do tubo, assim como asvariaes de energia cintica, de energiapotencial, de trabalho e das propriedadestermofsicas, o coeficiente de transferncia de

    calor por conveco mdio associado aoescoamento da gua ser de:

    A) 1880 W/(m2 C)

    B) 2880 W/(m2 C)

    C) 750 W/(m2 C)D) 3920 W/(m2 C)

    E) 170 W/(m2 C)

  • 7/26/2019 Prova Transferencia Calor Analise Termica

    11/12

    IFRSConcurso Pblico Edital 27/2010Caderno de ProvasTransferncia de Calor e Anlise Trmica

    10

    34. Acerca da Lei de Fourier, qual das afirmativasabaixo est correta?

    A) A taxa de transferncia de calor diretamenteproporcional diferena de temperatura einversamente proporcional rea e espessura deuma placa plana;

    B) Ela uma expresso que define uma importantepropriedade dos materiais, o calor especfico;

    C) A Lei de Fourier uma expresso vetorial,indicando que o fluxo trmico normal a umaisoterma e no sentido do aumento das temperaturas;

    D) Ela no uma expresso que possa ser derivadaa partir de princpios fundamentais; ao contrrio, ela uma generalizao baseada em evidnciasexperimentais;

    E) Fluxo de Calor corresponde taxa volumtrica degerao de calor.

    _______________________________________

    35. Em processos de transferncia de calor porconveco, frequentemente so utilizados paradeterminao de coeficientes de transferncia decalor alguns grupos adimensionais bastanteconhecidos, tais como os nmeros de Reynolds,Prandtl e Nusselt. Com relao a estes grupospode-se afirmar que:

    A) O nmero de Prandtl relaciona as foras deinrcia com as foras viscosas, o nmero de Nusseltrelaciona a difusividade da quantidade de movimentocom a difusividade trmica e o nmero de Reynoldsrelaciona a transferncia de calor por conveco epor conduo de um fluido

    B) O nmero de Reynolds relaciona as foras deinrcia com as foras viscosas, o nmero de Prandtlrelaciona a difusividade da quantidade de movimentocom a difusividade trmica e o nmero de Nusseltrelaciona a transferncia de calor por conveco epor conduo de um fluido

    C) O nmero de Reynolds relaciona as foras deinrcia com as foras viscosas, o nmero de Nusselt

    relaciona a difusividade da quantidade de movimentocom a difusividade trmica e o nmero de Prandtlrelaciona a transferncia de calor por conveco epor conduo de um fluido

    D) O nmero de Nusselt relaciona as foras deinrcia com as foras viscosas, o nmero deReynolds relaciona a difusividade da quantidade demovimento com a difusividade trmica e o nmero dePrandtl relaciona a transferncia de calor porconveco e por conduo de um fluido

    E) O nmero de Prandtl relaciona as foras de

    inrcia com as foras viscosas, o nmero deReynolds relaciona a difusividade da quantidade demovimento com a difusividade trmica e o nmero deNusselt relaciona a transferncia de calor porconveco e por conduo de um fluido

    36. Uma das maneiras de se solucionarproblemas de conduo de calormultidimensional em regime permanente atravs da abordagem numrica. Empregando-seo mtodo das diferenas finitas, a equao daconduo bidimensional em regime permanente,sem gerao de energia, para um ponto nodalinterno (com x = y), toma a seguinte forma:

    04,1,1,,1,1

    nmnmnmnmnm TTTTT

    Considere a figura abaixo, em que so conhecidasas temperaturas nas quatro faces, e onde temos 4pontos nodais internos de temperaturasdesconhecidas.

    Com o auxilio da equao da conduobidimensional em regime permanente sem geraode energia, em diferenas finitas (apresentada

    anteriormente), possvel a estimativa dastemperaturas dos quatro ns internos. Assim sendo,as temperaturas dos pontos nodais 1, 2, 3 e 4indicados na figura so, respectivamente:

    A) 168,8oC, 206,3oC, 118,8oC, 156,3oC;B) 118,8oC, 168,8oC, 156,3oC, 206,3oC;C) 206,3oC, 118,8oC, 156,3oC, 168,8oC;D) 156,3oC, 118,8oC, 168,8oC, 206,3oC.E) 118,8oC, 156,3oC, 168,8oC, 206,3oC;

    _______________________________________

    37. Uma superfcie plana coberta com umisolante com condutividade trmica de 0,08 W/(mK). A temperatura na interface entre a superfcie eo isolante de 300 oC. O lado externo do isolante exposto ao ar a 30 oC e o coeficiente detransferncia de calor por conveco entre oisolante e o ar de 10 W/(m2 K). Ignorando aradiao, qual dever ser a espessura mnima doisolamento, tal que o lado externo do isolantepossua uma temperatura no superior a 60 oC emregime permanente?

    A) 0,064 mB) 0,94 m

    C) 0,023 mD) 0,24 mE) 0,128 m

  • 7/26/2019 Prova Transferencia Calor Analise Termica

    12/12

    IFRSConcurso Pblico Edital 27/2010Caderno de ProvasTransferncia de Calor e Anlise Trmica

    38. A respeito da conduo de calor em regimetransiente, um dos mtodos que permite asoluo de problemas deste tipo o que empregaas Cartas de Heisler. Sobre este mtodo,considere as seguintes proposies:

    I. As cartas de Heisler limitam-se a valores domdulo de Fourier maiores que 0,2;

    II. A aplicao deste mtodo pressupe resistncia

    conduo de calor desprezvel;III. O adimensional de Biot calculado como:

    h

    kLBi c , onde Lc uma dimenso caracterstica;

    IV. As cartas de Heisler podem ser utilizadas parase obter a distribuio de temperatura numa placainfinita de espessura 2L, num cilindro longo, ou numaesfera;

    V. O emprego das cartas de Heisler indicado parauma parede cujas dimenses de altura e

    profundidade no so to grandes em relao espessura, ou um cilindro cujo comprimento no to grande comparado ao dimetro.

    Esto CORRETAS as proposies...

    A) II, III e IV;B) I e V;C) I e IV;D) II e IV;E) II e V._______________________________________

    39. As figuras a seguir mostram os perfis detemperatura dos dois fluidos ao longo de umtrocador de calor para as chamadas condiesespeciais em trocadores de calor.

    Considere as seguintes afirmaes a respeito dasfiguras:

    I. A figura (a) ilustra a situao em que um dosfluidos troca calor latente de evaporao;

    II. No possvel nem necessrio o clculo daMdia Logartmica da Diferena de Temperaturaentre os dois fluidos para o caso da figura (c);

    III. As figuras (a) e (b) exemplificam a ocorrncia demudana de fase de um dos fluidos;

    IV. Na figura (c) ambos os fluidos mudam de fase;V. A figura (b) ilustra a situao em que um dos

    fluidos troca calor latente de evaporao.

    Esto CORRETAS as proposies...

    A) I, II e IIIB) I, III e IV;C) III, IV e V;D) II, III e V;E) II, IV e V.

    _______________________________________

    40. Na transferncia de calor por conveconatural sobre uma placa horizontal, a fora deempuxo exclusivamente normal superfcie. Ospadres de escoamento e a transferncia de calordependem fortemente se a superfcie estresfriada ou aquecida, assim como se ela estvoltada para cima ou para baixo. Considere asfiguras a seguir que ilustram estas quatrosituaes.

    I. Na figura (a) a superfcie est mais fria que ofluido;

    II. A figura (b) representa uma superfcie quentevoltada para baixo;

    III. A figura (c) representa uma superfcie quentevoltada para cima;

    IV. Na figura (d) a superfcie est mais fria que ofluido;

    V. Para os quatro casos, a estimativa do coeficientede conveco h feita atravs de correlaes naforma Nu = CRaL

    m, onde Nu o nmero de Nusselt,RaLcorresponde ao nmero de Rayleigh, e C e mso constantes.

    Esto CORRETAS as proposies...

    A) III, IV e VB) I, II e IIIC) I, III e VD) II, III e VE) II, III e IV


Recommended