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Revista Digital de Podologia - Revistapodologia.com Digital Gratuita Portugues... · afetada de...

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Revista Digital de Podologia Revista Digital de Podologia Gratuita - Em Português Gratuita - Em Português N° 55 - Abril 2014
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Revista Digital de PodologiaRevista Digital de PodologiaG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê sG r a t u i t a - E m P o r t u g u ê s

N° 55 - Abril 2014

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DiretorSr. Alberto Grillo

[email protected]

Marketing e VendasAlberto J. Grillo

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Revistapodologia.comMercobeauty Importadora e Exportadora de Produtos de Beleza Ltda.

Tel: #55 19 3365-1586 - Campinas - São Paulo - Brasil.www.revistapodologia.com - [email protected]

A Editorial não assume nenhuma responsabilidade pelo conteúdo dos avisos publicitários que integram a presente edição, nãosomente pelo texto ou expressões dos mesmos, senão também pelos resultados que se obtenham no uso dos produtos ou servi-ços publicados. As idéias e/ou opiniões expressas nas colaborações firmadas não refletem necessariamente a opinião da direção,que são de exclusiva responsabilidade dos autores e que se estende a qualquer imagem (fotos, gráficos, esquemas, tabelas, radio-grafias, etc.) que de qualquer tipo ilustre as mesmas, ainda quando se indique a fonte de origem. Proíbe-se a reprodução total ouparcial do material contido nesta revista, somente com autorização escrita da Editorial. Todos os direitos reservados.

Rev ista podo log ia . c om n ° 5 5 A b r i l 2 0 1 4

ÍNDICEPag.

5 - Tênis minmalistas.Podologo Ángel de la Rubia. Espanha.

14 - Aplicação de Ozônio - Estudo de um Caso em Ferida Infectada.Regina Rossetti, Fisioterapeuta. Brasil.

Humor Gabriel Ferrari - Fechu - pag. 25.

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E N C O N T R ODAS ESTRELASNA PODOLOGIA

Pdga. Rosana Ribeiro- Atuação do Podólogo no HPV.Pdga. Lorraine Cristina de Oliveira- Procedimentos podológico em úlcera de

pé diabético.Pdga. Luciana Terrosse- Urgências em emergências na Podologia.

Primeiros Socorros.Pdga. Jane Cristina de Carvalho- Procedimentos podológico en calo sub-

ungueal e periungueal.Pdgo-Dr. Alberto Malachias Rascassi- Ação das órteses plantares nas patologias

podológicas.Pdga. Gilvânia de Araújo Carvalho- Biossegurança: risco e prevenção respi-

ratoria.Dr. Caio Nery - Deformidades do antepé.

Uma visita ao centro cirúrgico.

Dra. Natalia Mayumi Inada- Tratamento de onicomicose por terapia

fotodinâmica: Mecanismos de ação, proto-colo clínico e resultados.

Pdgo. Adelcio Cordeiro- Atuação do podólogo no pé do idoso.Pdga. Marcia Helena Garcia Nascimento- Procedimento podológico en ceratodermia

plantar.Pdga. Maria Aparecida Lima- Procedimentos podológicos variados em

pacientes portadores de Diabetes Mellitus.Pdgo. Ezequiel Pereira Rocha- Pé reumático.Pdgo. Orlando Madella Jr.- Terapias de Resultados aplicadas na

Podologia.Pdga. Rosalia Prieto- Podopediatria.

LOCAL do EVENTO

EXPOSITORES na feira simultánea ao congresso

CURSO PÓS-EVENTO - 06 de Maio 2014Podologia esportiva - Teórico e Prático

Ministrado pelo Pdgo. Ezequiel Pereira Rocha

4-5 de Maio2014

São PauloBrasil

Realização: Orlando Madella Jr. Podologia ME

Informações e incrições: www.podologiabr.com

Av. Casper Líbero, 115Centro - São Paulo/SP

www.daninnhotel.com.br

PROGRAMAÇÃO - Palestrantes e Temas

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Faz 8 anos a companhia Nike começou acomercializar tênis minimalistas, as famosas“MayFly”, mas tem sido a partir da aparição dolivro “Nascidos para correr”, ano 2009, que nosfala de uma tribo do México, os índiosTarahumaras, que conseguem correr grandesdistancias com seus pés descalços, assim comoa comercialização das não menos famosos e con-trovertidos tênis “Five Fingers”, tênis com dedos,da firma Vibram, quando se tem produzido umaverdadeira revolução social em torno do mundodo corredor.

Antecedentes

Realmente o pé esta desenhado para deslocar-se descalço e isso inclui a corrida, de fato nossosancestrais, o homem pré-histórico, não utilizavacalçado algum, poderíamos falar então de“Homo Minimalista?”.

Piadas a parte, outro ditado histórico podería-mos situar-lo na época dos romanos, com a cons-trução de calçadas e empedrados e a apariçãodo calçado mais ou menos especializado.

E por ultimo daríamos um salto ate a décadados 70, aonde tem lugar uma verdadeira revolu-ção industrial e tecnológica, da qual vai se verafetada de maneira muito positiva a confecção edesenvolvimento do atual calçado desportivo,com a incorporação de laminados de EVA e poliu-retanos e novamente Nike pega duro com oencapsulado do ar, “air system”, na meia sola deseus modelos, para minimizar o impacto do talãoao tocar o terreno.

Tênis Minimalistas

Podologo Ángel de la Rubia. Espanha.

Nike MayFly

Five Fingers - VibramNike Air - 1987

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O próprio precursor da Nike Bill Bowerman, reforçava artesanalmente as solas dos tênis de seuscorredores com caucho que previamente derretia sobre uma grelha de waffles.

Ainda que sejam muitas as marcas de tênis desportivos que se tem ligado ao minimalismo, prova-velmente foi a Nike com o famoso modelo MayFly, cujo efeito ajudaria na reparação de lesões mus-culoesqueléticas, principalmente entorses do tornozelo, a que deu o primeiro passo. Na atualidadecomercializa o modelo Free, em suas versões 3.0, 4.0 e 5.0, onde “0” seria andar descalço e “10”correr com tênis de treino convencional.

New Balance decide dar uma viravolta, incluindo entre sua oferta comercial, um modelo para mon-tanhas, as NB minimus trail.

No mundo do Trail, as firmas Vivo e Merrell tem sido inovadoras e pioneiras no campo minimalis-ta.

Skechers esta realizando modelos minimalistas incluso para o dia a dia.

Vivo

Merrell

Skechers

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Para termos uma idéia do quão revolucionárioé o assunto, Nike vendeu no ano passado 2milhões de tênis do modelo Free.

Na Alemanha e nos Estados Unidos são muitosos cidadãos que debutam diariamente com tênisminimalistas, atraídos pela corrente “Barefootrunning”, 5 milhões de corredores no ano passa-do.

Argumentos a favor

Existe um argumento esmagador a favor dominimalismo, “o natural é correr descalço”, ofaziam nossos ancestrais, o fazia Abebe Bikila, oseguem fazendo determinadas tribos.

Diferentes estudos constatam um aumento dapriopiocepção, o desenvolvimento muscular e portanto a diminuição da pronação e por isso, daaparição de lesões, em corredores minimalistas.

Uma evidencia é que certa musculatura intrín-seca do pé, lumbricais e interósseos, que estãose atrofiando com a utilização do calçado estávele solo firme e liso, começa a recobrar utilidade,o ante-pé começa a alargar aos 2 anos de sua uti-lização, fazendo-se mais funcional.

A técnica de corrida é mais natural ou humana,com passos mais curtos e menos traumáticospara o calcanhar, ossos calcâneos especialmente.

Argumentos contra

O minimalismo ou barefoot running, não é umainvenção nova, os corredores que utilizam tênisvoadores, racing ou simplesmente de pregos, jáestão realizando minimalismo.

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Os estudos que falam a seu favor são muitopobres estatisticamente, menos de 100 sujeitos.

O tênis minimalista não muda em si mesma atécnica de treino, senão que é o temor de impac-tar com o calcanhar o que provoca o automatis-mo de encurtar a passada e aterrissar com aparte central do pé ou incluso o metatarso.

Ao igual que ocorre com os tênis de competi-ção, o minimalismo não será valido para qual-quer um que pretenda debutar com esta moda,teremos que valorizar muito seriamente o peso,entre 70 e 80 kg, os antecedentes desportivos,sobre tudo no mundo do running e a realizaçãode uma determinada técnica de corrida.

Diferentes estudos de Podiatras dos EstadosUnidos, falavam já de um aumento no numero delesões em corredores que o fazem com tênisminimalistas, sem o devido período de adapta-ção.

Minha opinião

O aparelho locomotivo não esta confeccionadopara correr da maneira habitual e continuada,nossos ancestrais corriam para caçar ou fugirdos depredadores ou inimigos, com longos perío-dos de descanso para economizar recursos natu-rais.

Cada ano passam pela minha consulta mais de1000 corredores de diferentes idades, nível equalidade biológica. A maioria vai quando já temaparecido uma lesão e sobre tudo, quando vemressentindo-se de lesões que lhe impedem demanter ciclos normais de treinamento, entendidopor ciclo normal de treinamento, correr umahora entre três e cinco dias por semana.

Penso que todo o esforço que tem realizado aindústria do calçado esportivo durante as 3 ulti-mas décadas, no sentido de melhorar a amorti-zação e estabilidade do sapato, para diminuirdeste modo a aparição de lesões, não pode jogar-se por terra justo com argumentos opostos, defato muitos corredores habituais que vemos dia-riamente pela rua, não poderiam correr semlesionar-se, de não ser pelo uso dos tênis de trei-namento atuais.

Porem, não é menos certo, que essa excelenteproteção, parece estar provocando certo debilita-mento em nosso sistema músculo esquelético emais concretamente em nossos sofridos pés.

Talvez o mais inteligente seria alternar jornadasde treinamento com calçado de treino convencio-nal, com treinos minimalistas, deste modo con-

seguiremos o difícil equilíbrio entre proteção eliberdade.

Em qualquer caso a adaptação ao mundo mini-malista tem que ser gradual, entre 6 meses e umano, de maneira paulatina e com o devido apren-dizagem da técnica de corrida, passada curta eaterrissagem do calcanhar, para evitar o impactosobre nossas articulações.

Os últimos estudos realizados cifram igualnumero de lesionados com tênis de treino habi-tual que com calçado minimalista e um maiornumero de lesões com tênis mistos ou de transi-ção. A explicação poderia estar em que o corre-dor que treina com sapatilhas mistas, seguefazendo-o com a técnica habitual, é dizer, passa-da longa e contato do calcanhar sobre o terreno.Realmente, os especialistas nesta matéria, senti-mos a falta de estudos científicos mais amplos edurante maior período de tempo.

Ángel de la Rubia. Podólogo deportivo

Especialista en Biomecánica Clínica yOrtopodología

Presidente de la Asociación Española dePodología Deportiva (AEPODE)

Coordinador del área podológica deRock'n'Roll Madrid Maratón y 1/2

[email protected]

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10 de Agosto - Congresso de Podologia

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DeB

RITO

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RESUMO

A fisioterapia vem ao longo dos anos, melho-rando a qualidade dos cuidados prestados aospacientes. Quando se trata de meios físicos, afisioterapia pode contribuir grandemente para acicatrização de úlceras e feridas, são estes osproblemas de circulação.

O presente trabalho tem como objetivo verificare analisar a ação do ozônio em nebulização,hidroterapia e uso tópico de azeite de oliva ozo-nizado, na cicatrização de uma úlcera infectadacom indicação para amputação, por meio deestudo de caso em paciente vitima de múltiplosFAF’s.

Utilizou-se a técnica no membro inferioresquerdo e mensurou-se o limiar de dor e cica-trização através de escala de dor e imagens, nãosendo possível utilizar outro tipo de instrumentospara análise de resultado, devido a infecção a sertratada. Verificou-se a ação antibactericida, ace-leração da cicatrização e suspensão da amputa-ção do membro.

Palavras-chave: Ozônio - Hidroterapia - feridase Tratamento.

Applicatios Ozonated Case Study on InfectedWound

ABSTRACT

Physiotherapy has over the years, improving thequality of patient care. When it comes to physicalmeans, physiotherapy can contribute greatly tothe healing of ulcers and wound therapy over thecoming years, improving the quality of patientcare. When it comes to physical means, physio-therapy can contribute greatly to the healing ofulcers and wounds, these are traffic problems.

This study aims to determine and analyze theaction of ozone in mist, hydrotherapy and topicalolive oil ozonized, the healing of an ulcer infectedwith indication for amputation, through a casestudy in a patient victim of multiple FAF's. Weused the technique in the left leg up and measu-red the threshold of pain and healing throughpain scale and images, not being possible to useother tools for analysis of results because theinfection being treated. It is the antibacterial

action, accelerate wound healing and suspensionof limb amputation.

Keywords: Ozone - Hydrotherapy - and woundtreatment.

INTRODUÇÃO

A ferida crônica de longa duração, com fre-qüente reincidência e de cicatrização difícil,aumenta o tempo de permanência do pacienteno hospital, afeta sua auto-imagem, auto-estimae leva a problemas emocionais, psicossociais eeconômicos. Após uma lesão, seja de naturezafísica, química ou biológica, o organismo começaa reagir para restaurar sua continuidade, passan-do por várias fases, podendo prolongar-se porvários meses, porém em atividade mais reduzi-da. Sendo que esta pode estar alterada como nocaso de uma infecção [1].

A infecção é a complicação mais comum daslesões de pele crônicas e, pode ser consideradaa mais grave e importante complicação, uma vezque a infecção pode deixar de ser local para setornar sistêmica. Toda lesão de pele pode tornar-se infectada se não houver a atenção e um cui-dado terapêutico adequado, o qual deve partir deavaliações criteriosas e diárias das condições depele de cada paciente, evitando complicaçõessistêmicas que podem evoluir desde uma sim-ples perda de tecido até o óbito do paciente [1].

Ferida Infectada contém a deposição e multipli-cação de microorganismos no tecido com reaçãoimunológica do hospedeiro a esses patógenos[1].

Em uma única ferida podemos encontrar diver-sas bactérias, no estudo de caso apresentado háinfecção por pseudômonas, ferida não suturada,fator retardante do processo de cicatrização. Ainfecção causa várias reações de estruturas ana-tômicas e funcionais do indivíduo, alteraçõesestas localizadas e sistêmicas que clinicamenteidentifica o início do processo infeccioso [1].

Ao realizar o tratamento temos que consideraralguns fatores relacionados com o paciente e aferida.

Fatores relacionados a ferida – etiologia,tamanho da profundidade, localização anatômi-

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Aplicação de Ozônio - Estudo de um Caso em Ferida Infectada

Regina Rossetti, Fisioterapeuta. Brasil.

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ca, volume de exudato, risco ou presença deinfecção e condições da pele.

Fatores relacionados com o paciente – condiçõ-es nutricionais, doenças de base, necessidade decontrole de dor, idade do paciente, medicamen-tos e as condições de mobilidade[2].

Neste trabalho o nosso paciente por ser jovem26 anos de idade, facilita a cicatrização, portan-to e usuário de drogas ilícitas o qual dificulta oprocesso de cicatrização.

A mobilidade do membro é muito importante,pois em toda e qualquer lesão precisa de energiapara se fechar, e os nutrientes e oxigênio neces-sários, são conduzidos até o local da lesão pelacorrente sanguínea, sendo que o aporte sanguí-neo diminuído às áreas de compressão, as quaissão causadas pela imobilidade, dificulta e retar-da o processo de cicatrização. Além de retardara cura, a imobilização e compressão constantesaumentam o risco para a formação de novaslesões[2].

Na última década, a fisioterapia tem se mos-trado um meio eficaz e importante na manipula-ção de feridas e sua cicatrização. Surgiramvárias especializações, por exemplo, a fisiotera-pia Dermato Funcional, atuando na área repara-dora que permite melhorar ou atenuar os aspec-tos ocasionados na área clínica abordada. Dentreos tratamentos utilizados, o ozônio na sua formade aplicação por nebulização, hidroterapia e usotópico do óleo ozonizado, tem sido consideradauma terapia eficiente pelas respostas teciduaisapresentadas, auxiliando e acelerando os tradi-cionais tratamentos.

Ozônio e oxigênio, ambas são moléculas com-postas por átomos de oxigênio. Nas camadasmais altas da atmosfera, a radiação solar trans-forma o O2 em O3. A luz solar quebra a molécu-la normal de oxigênio em 2 átomos de oxigênio.Então, outra molécula de oxigênio capta essesátomos para formar as moléculas de ozônio.

A diferença é que o ozônio é constituído portrês átomos de oxigênio enquanto o oxigênio, quenós geralmente respiramos (oxigênio molecular),é constituído por dois átomos. Ambos são gases(o oxigênio é transparente, o ozônio é azulado),mas com pesos moleculares diferentes (o ozônio48g. mol-um e o oxigênio 32g. mo-�um). O ozônioé a forma alotrópica do oxigênio o que significaque ambas as moléculas consistem de átomosde oxigênio (2 ou 3) mas com propriedades físi-cas e químicas diferentes.

O ozônio é o O3, enquanto o oxigênio que res-piramos é o O2 Ambos têm sido utilizados emtratamentos médicos há muito tempo [6].

O Ozônio é uma molécula altamente reativa,porém instável, que pode ser produzida artifi-cialmente, por gerador medicinal ou industrial,ou naturalmente. Recentes avanços nas áreas debioquímica, imunologia e microbiologia sugeremesse recurso como importante alternativa emuma série de condições clínicas, estando entre asmais conhecidas para tratamento de feridas dedifícil cicatrização. Pesquisas atuais demons-tram que o ozônio é produzido quando há for-mação do complexo antígeno-anticorpo no corpohumano [³].

As indicações do ozônio são as mais variadaspossíveis com pesquisas em andamento porvários cientistas no mundo inteiro.

Este procedimento terapêutico não apresentouefeitos colaterais no paciente, porque quandopenetrado no corpo humano, imediatamente eledeixa de ser ozônio, e passa a ser um conjuntode moléculas conhecidas com espécies reativasde oxigênio, ou seja, oxigênio que é a própriavida. Existem pessoas que tem uma deficiênciacongênita de uma enzima chamada G6PD, muitorara, estas pessoas não podem receber trata-mento com ozônio [3].

MATERIAS E MÉTODOS

O estudo de caso refere-se ao tratamento doPaciente I. S. R. Junior, sexo masculino, 26 anos,usuário de craque e cocaína, com entrada nohospital HCMFUSP- SP no dia 14/02/2012, viti-ma de múltiplos FAF’s, permaneceu 14 dias naUTI, submetido a laparectomia exploratória(hematoma + lesões na bexiga), com quadro cli-nico de baixa perfusão e ausência de pulso emmembro inferior esquerdo, com história de feridainfectada em face medial do membro inferioresquerdo com indicação para amputação. Foramrealizados revascularizações e debridamentoscirúrgicos.

Antes de iniciar o estudo, o paciente assinouum termo de consentimento livre e esclarecido.

Foram colhidos dados de evolução do pacienteno seu prontuário.

Sendo que com esses dados foi feita uma com-paração de resultados de exames bacterioscópi-cos.

No dia 15/03/2012 no exame bacterioscópico,houve a presença da bactéria de pseudômonasaeruginosa serratil marcescens.

A equipe de enfermagem realizou-se procedi-mentos de curativos e debridamento. No dia28/03/2012, paciente foi encaminhado pelasequipes da cirurgia Vascular e Plástica para ava-liação, com a equipe de feridas, o médico infec-

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tologista Glacus de Souza Brito-MD e ReginaRossetti-FT, o paciente encontrava-se na enfer-maria do mesmo hospital com prescrição medi-camentosa em antibioterapia e analgésicospotentes.

Evoluindo com ferida aberta infectada porpseudômonas aeruginosa serratil na face medialde membro inferior esquerdo, com secreçãopurulenta, coloração esverdeada, odor, edema-ciada, comprometimento de deambulação, comindicação para amputação, utilizava cadeira derodas para locomoção, foi prescrito tratamentoconservador com Hidroterapia ozonizada, pro-movendo mobilização, nebulização de O2/O3 ecurativo tópico de óleo de oliva ozonizado reali-zados pela equipe multidisciplinar. Desta forma,o objetivo geral deste trabalho foi verificar os efei-tos do ozônio nas aplicações hidroterapia e óleode oliva ozonizado uso tópico na ferida infectada.Teve como objetivos específicos: Ação: bacterici-da, no alivio da dor, edema, e suspensão do qua-dro de amputação do membro.

No momento da avaliação não foi possível a uti-lização de outros tipos de instrumentos paraanalise de resultado, devido a ferida infectada.

Então foram usadas imagens, capturadas deuma máquina digital Sony Cyber Shot 14.1 MegaPixels®.

Portanto no dia 29/03/2012 iniciamos o trata-mento fisioterápico. Para aplicação daHidroterapia Ozonizada, denominadas por algunsautores balneoterapia ozonizada e Hidro-ozonio-terapia, utilizou-se um gerador de ozônio damarca Ozonomatic®, que acompanha um reci-piente que contém uma esteira com medidas de:30 cm por 30 cm, que fixa ao fundo, com 72micro-orificios, que produzem milhares de micro-jatos de água ozonizada para membros inferiores.

A temperatura da água foi de 30°C (de acordocom a sensibilidade suportável pelo paciente),para imersão do membro inferior esquerdo por25 minutos para realização da hidroterapia ozo-nizada diariamente uma vez ao dia. (Figuras 1 e2). De fabricação italiana, importado pela empre-sa Angevan Ozonomatic.

Para nebulização de O2/O3 foi utilizado umaparelho marca MULTIVÁCUO de fabricaçãonacional, denominado de Bagging, que conecta-do a uma mangueira na saída de um cilindro deoxigênio passa por esse gerador que faz a trans-mutação O2/O3, outra mangueira sai do aparel-ho que transporta o O3 é fixada na perna esquer-da do paciente dentro de um saco plástico trans-parente, aplicando o O3, concentração de 50mgc/ml, mais uso tópico de azeite de oliva extravirgem ozonizado por 1 hora e 30 minutos(Figura 3).

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Figura 2 – Recipiente do Aparelho AngevanOzonomatic

Figura 1 – Aparelho Angevan Ozonomatic

Figura 3 – Aparelho Multivácuo

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A reavaliação foi feita a cada sessão, atravésmensuração da dor utilizando-se a escala subje-tiva da dor: Escala Visual Numérica (EVN)10, gra-duada de zero a dez, nas quais zero significaausência de dor e dez, a pior dor imaginável.

Para mensuração da dor utilizou-se a escalasubjetiva da dor: Escala Visual Numérica(EVN)10, graduada de zero a dez, nas quais zerosignifica ausência de dor e dez, a pior dor imagi-nável.

O paciente foi informado sobre a necessidadede classificar sua dor, em notas que variam de 0a 10, de acordo com a intensidade da sensação.Nota zero corresponderia à ausência de dor,enquanto nota 10, a maior intensidade imaginá-vel. O paciente localizará espacialmente a inten-sidade de sua dor.

Tabela 1: Classificação da dor - Escala VisualNumérica

Fonte: Sociedade Brasileira da Dor, disponívelem http://www.dor.org.br

RESULTADOS

No dia da avaliação, 28/03/2012, como já foimencionado, o paciente apresentava quadro dedor intensa escala 10, com ausência de deambu-lação e presença de ferida infectada em membroinferior esquerdo, infecção por pseudômonasaeruginosa serratil marcescens realizado porexame de cultura (Tabela 2, Foto 4).

No dia 29/03/2012 foi realizado o primeiro diade tratamento, e sua evolução foi notória e com-provada pela equipe médica e fisioterapeutas,paciente apresentava quadro de dor na escala 7,em posição ortostática com auxilio, mantendoquadro de infecção (Tabela 2).

No dia 12/04/2012 - Realizado debridamento

das feridas e lavagem abundante com suspensãodo antibiótico, cultura de material da ferida porexame bacterioscópico negativo com raros BGN(Foto 5).

18/04/2012 - Paciente sem nenhuma queixa,alta da cirurgia vascular com encaminhamentopara cirurgia plástica e grupo de feridas.

O atendimento fisioterápico durou 30 dias con-secutivos com o término em 29/04/2012. Opaciente permanecia com suspensão de antio-bióticos, cultura de material da ferida por examebacterioscópico negativo com raros BGN e deam-bulação com auxilio de muletas.

Paciente encaminhado para cirúrgica plásticapara enxerto em lâmina de face medial de mem-bro inferior esquerdo. Equipe de feridas solicitoualta do tratamento de ozonioterapia, alcançando-se os objetivos específicos da ação bactericida,alivio da dor e redução do edema com gradeêxito para ambas as equipes, vascular e de feri-das, promovendo melhora da mobilidade.

Paciente no dia 02/05/2012 retorna a enfer-maria para retirada do curativo com aspecto bomdo enxerto que foi realizado apenas na facemedial d perna esquerda, mantendo dreno ecurativo oclusivo (Foto 6).

03/05/2012 - Alta hospitalar, encaminhadopara dar continuidade ao tratamento no ambula-tório da cirurgia plástica do HCMFUSP- SP.

É importante ressaltar que o paciente apresen-tava ferida aberta na face medial do membroinferior esquerdo, infectada, edema no membroinferior esquerdo, secreção esverdeada de odorfétido, sendo este verificado durante a realizaçãodo exame físico.

O paciente do referido estudo, referia comoqueixa principal a preocupação de amputar aperna esquerda, além da dor local e a não deam-bulação, apesar de fazerem uso drogas analgési-cas (Foto 4).

DISCUSSÃO

O paciente apresentava limiar baixo de dor naescala analógica. Com o uso da técnica, conse-guiu-se aumentar sua tolerância, para a reduçãodo uso de medicamentos.

Isso vai ao encontro de Barreira[10] que afirmaserem os medicamentos que contém corticoste-róides, imunossupressores e quimioterápicos,que diminuem o processo inflamatório. Noentanto, prejudicam, de forma importante, a pri-meira fase da cicatrização.

Segundo Brito[3], o ozônio é usado para matar

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CLASSIFICAÇÃO DA DOR

0 Ausência de Dor

1 a 3 Dor de fraca intensidade

4 a 6 Dor de intensidade moderada

7 a 9 Dor de forte intensidade

10 Dor de intensidade insuportável

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QuestõesAvaliação em

28/03/20121° atendimento

29/03/2012

Alta do tratamentofisioterápico29/04/2012

Dor 10 7 0

Capacidade de deambulação

AusentePosição Ortostática

com auxilioDeambulação com auxilio de mulestas

Processo infeccioso

Exame bacterioscópicopresença de infecção

pseudômonas aeruginosa serratil

marcescens.

Exame bacterioscópicopresença de infecção

pseudômonas aeruginosa serratil

marcescens.

Exame bacterioscópicocom ausência de

pseudômonas comraros BGN.

Fonte: Dados colhidos do prontuário do paciente identificado como 5780219, leito 8 do HCMFUSP- SP

Tabela 2: Evolução do tratamento

ASPECTO DA FERIDA

Data inicial avaliação28/03/2012

Data 23/04/2012Alta do tratamento

29/04/2012

- Ferida aberta infectada porpseudômonas aeruginosaserratil, na face medial do

membro esquerdo;- Secreção purulenta, coloração

esverdeada;- Presença de edema.

Ferida com presença de tecido de granulação;

- ausência de secreção;- aumento de vascularizaçãocom bordas se aproximando.

-Paciente pós-enxerto.- Ferida semi-aberta;

- Ausência de secreção;- vascularização presente.

Tabela 3- Descrição da evolução da cicatrização

Figura 4 Figura 5 Figura 6

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bactérias desde o início do século passado. Masdescobriu-se que elas podem destruir os micro-organismos que nem os antibióticos conseguemcombater. Análises em laboratório testaram se umjato de ozônio poderia inativar 10 tipos de bacté-rias, sendo uma delas a KPC, que só no DistritoFederal (DF) foi responsável por 16 mortes.

O trabalho será publicado na próxima ediçãodo periódico científico Journal of SurgeryResearch, dos Estados Unidos. Dez bactériasforam testadas, as amostras divididas em trêsgrupos: o primeiro foi exposto ao ozônio porcinco minutos; o segundo, a oxigênio; o terceirogrupo não teve nenhum tratamento. No diaseguinte, as bactérias tinham se multiplicadonos dois últimos vidros. No que foi tratado comozônio, nenhum sinal.

O último teste foi feito com a KPC, que ganhouo apelido de superbactéria por ter se mostradoimune aos antibióticos mais potentes. A amostraque recebeu o ozônio também ficou limpa.Confirma-se desse modo, sua eficácia no comba-te às bactérias descritas neste artigo, evitando aamputação do membro.

Segundo Arnt[4], o ozônio é um gás levementeazulado, com odor característico, formado portrês átomos de oxigênio, altamente instável, que,ao liberar o terceiro átomo, forma o “oxigênionascente” com seu poder altamente oxidante, ecom todas as propriedades benéficas que eletraz. Esse gás é capaz de ser, bactericida, fungi-cida, germicida, desintoxicante, secativo, cicatri-zante, hidratante e tonificante, semelhante aoaspecto da pele em torno da ferida tratada nesteartigo, facilitando o processo de cicatrização.

Durante o tratamento utilizamos como formasde aplicação hidroterapia ozonizada e nebuliza-ção por bagging que vai ao encontro de Cardosoet al,[5] que afirma que esta técnica é uma pro-missora alternativa no tratamento de feridasinfectadas, pois é bioxidativa com efeitos antimi-crobiano e de neoangiogênese, devido aumentode fibroblasto no local, melhora e de transportede oxigênio (O2) por parte dos eritrócitos, alémde estimular o sistema imunológico.

Segundo Bocci[6], todas as injurias celularespartem do principio do déficit circulatório, dodéficit de oxigenação.

Por isso que se fala do ozônio, das moléculas,da polaridade e a visão é macro mais uma vezimaginando que nós estamos trabalhando sobreo sistema que induz a chegada de nutrientes queé o sistema circulatório, a minimização da arti-culação, das respostas histoquímica e metabóli-ca ao trauma qualquer que seja ele e é sobreestes dois parâmetros que trabalhamos. A imer-

são da região afetada em recipiente próprio, con-tendo água previamente filtrada e fervida, aque-cida a temperatura de 25°c, em jato de ozônio,durante 25 minutos.

Essa etapa permite o desbridamento hidro-ozo-nioterápico, eliminando as células residuais des-vitalizada permitindo assim, uma hiper-oxigena-ção regional.

Observou-se logo após a hidrozonoterapia, umahiperemia por isso o movimento de turbilhona-mento, uma ativação da microcirculação e oequilíbrio de Starling que é exatamente a com-posição mais importante que é equilibrar o siste-ma intersticial, o meio extra e intravascular. Esseitem foi fundamental neste artigo, quando perce-beu se a redução do edema, dor, aspecto da feri-da, facilitando sua capacidade de deambulação.

Similar a este caso, a pesquisa de Mian etal,[7] afirma que o sinergismo de ação do ozônionão foi notado somente em angiopatias periféri-cas espontâneas, mas também em lesões necró-tico-gangrenosas experimentalmente induzidasem animais.

Na tese do Instituto Adolf em 1957[8] já encon-trávamos o tratamento com ozônio em feridasexpostas, o ozônio é bactericida, o ozônio é des-infetante, o ozônio é secante, o ozônio é desodo-rante,o ozônio é causticante. Nas queimaduras éde conhecimento geral, sejam elas de qualquergrau, o grande inimigo são as toxinas, que provo-cam intoxicações violentas, que podem levar amorte, se não forem atacadas rapidamente.

O ozônio destrói as toxinas em poucos segun-dos, esses mesmos resultado foram constatadosneste estudo de caso, observou-se a redução depermanência do paciente no hospital.

A melhora em relação ao exudato da ferida foinotória pela equipe de curativos, vai ao encontroda pesquisa de Guedes,[9] razão pela qual o ozô-nio elimina vírus e bactérias, tanto no tratamen-to industrial de água, esgoto ou no campo tera-pêutico no qual se insere a limpeza de lesões,baseia-se em seu altíssimo potencial de oxida-ção.

Rakel et al, [11] afirmam que a dor incisionalpós-operatória em repouso e durante a movimen-tação é uma das formas de manifestação dosprocessos de lesão celular e de inflamação deco-rrentes do ato cirúrgico e que, muitas vezes, édifícil de ser controlada por meio da analgesiaconvencional com opióides.

Fato este, que justifica este estudo utilizando otratamento alternativo, através da ozonioterapia.

CONCLUSÃO

A Ação da técnica do Ozônio na hidroterapia

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neste trabalho, foi capaz de promover redução detempo hospitalar, redução de custos farmacoló-gicos e evitar uma amputação de Membro infe-rior esquerdo. Devolvendo um individuo para asociedade.

Esperamos abrir novas perspectivas e estimularnovos estudos sobre o assunto na FisioterapiaDermato Funcional, visando que o nosso objetivoe prevenir, qualificar e reabilitar o nosso paciente.

Regina RossettiFisioterapeuta, graduada pela

Universidade de Ribeirão Preto - São Paulo [email protected]

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Hess CT. Tratamento de feridas e ulcéras. Riode Janeiro- RJ- 2002.

2. Dantas SRPE. Aspectos históricos do trata-mento de feridas. Jorge ASD. Abordagem multipro-fissional do tratamento de feridas. São Paulo (SP):Atheneu; 2003. p.3-6

3. Brito GS. Cientistas encontram forma de com-bater bactérias super-resistentes Hospital dasClínicas de São Paulo, Jornal Nacional Edição dodia 10 de dezembro de 2012. www.istoe.com.br/reportagens/10101_ar+quente-.

4. Arnt RZ. Artigo Científico: Relato de Caso –Tratamento por Meios Biofísicos de lesão causadapor queimadura química. Revista de BioquímicaMédica Aplicada à Prática Ortomolecular. Ano X X.Número 1. 2011.

5. Cardoso CC, Filho ED, Pichara NL, CamposEGC, Pereira MA, Cardoso JEF - Ozonoterapia comotratamento adjuvante na ferida de pé diabético-Revista Médica Minas Gerais. 2010; 20(N. Esp.):442-445.

6. Bocci VA. Scientific and medical aspects ofozone therapy. State of the art. Arch Med Res.2006;37(4):425-35.

7. Mian EU. Agostini- livroprincópios da BalnearioTerapia Ozonizada- Universidade de Estudos dePisa-Itália 2000.

8. Silva TMP- Secretaria de Saúde Pública-Instituto Adolfo Lutz Geral do Ozônio- Setor demicrobiologia alimentar- São Paulo- 1957.

9. Guedes MLN.- Estudo de caso: a utilização deterapias biofísicas frequênciaiS e da hidrozoniote-rapia na otimização do tratamento da lei shmanio-se. Revista Saúde Quântica / vol.1 – nº 1 / Jan –Dez 2012 página 16.

10. Barreira, A.C.- Alternativa para tratamento deferidas de difícil cicatrização- www.revistahospitais-brasil.com.br- ano IX, nº 50, julho/agosto de 2011.

11. Rakel B, Frantz R. Effectiveness of transcuta-neous electrical nerve stimulation on postoperativepain with movement. J Pain, v. 1, n. 4, p. 455-464,2003.

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- Doutor em Medicina Podiátrica (U.S.A.)- Podólogo Esportivo da Real Federação Espanhola de

Futebol e de mais nove federações nacionais, vinte clubes, associações e escolas esportivas.

- Podólogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA).

Autor dos livros:- Podologia Esportiva - Historia clínica, exploração e caracte-rísticas do calçado esportivo - Podologia Esportiva no Futebol - Exostoses gerais e calcâneo patológico - PodologiaEsportiva no Futebol.

Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeiçoamentoem Podologia, Aulas de prática do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense deMadrid e da Aula Educativa da Unidade de Educação para a Saúde do Serviço de Medicina Preventiva doHospital Clínico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminários, simpó-sios, jornadas, congressos e conferências sobre temas de Podologia.

Introdução - Lesões do pé - Biomecânica do pé e do tornozelo.- Natureza das lesões.- Causa que ocasionam as lesões.- Calçado esportivo.- Fatores biomecânicos.

Capitulo 1 Explorações específicas.- Dessimetrias. - Formação digital.- Formação metatarsal.

Capitulo 2 Exploração dermatológica.Lesões dermatológicas.- Feridas. - Infecção por fungos.- Infecção por vírus (papilomas).- Bolhas e flictenas. - Queimaduras.- Calos e calosidades.

Capitulo 3 Exploração articular.Lesões articulares.- Artropatias. - Cistos sinoviais.- Sinovite. - Gota.- Entorses do tornozelo.

Autor: Podólogo Dr. Miguel Luis Guillén Álvarez

Capitulo 4 Exploração muscular, ligamentosa etendinosa.Breve recordação dos músculos do pé.Lesões dos músculos, ligamentos e tendões.- Tendinite do Aquiles. - Tendinite do Tibial. - Fasceite plantar.- Lesões musculares mais comuns.- Câimbra. - Contratura. - Alongamento.- Ruptura fibrilar. - Ruptura muscular.- Contusões e rupturas.- Ruptura parcial do tendão de Aquiles.- Ruptura total do tendão de Aquiles.

Capitulo 5 Exploração vascular, arterial e venosa.Exploração. Métodos de laboratório.Lesões vasculares.- Insuficiência arterial periférica.- Obstruções. - Insuficiência venosa.- Síndrome pós-flebítico.- Trombo embolismo pulmonar.- Úlceras das extremidades inferiores.- Úlceras arteriais. - Úlceras venosas.- Varizes. - Tromboflebite.

Capitulo 6Exploração neurológica.Lesões neurológicas.- Neuroma de Morton. - Ciática.

Capitulo 7Exploração dos dedos e das unhas.Lesões dos dedos.Lesões das unhas.

Capitulo 8 Exploração da dor.Lesões dolorosas do pé.- Metatarsalgia. - Talalgia. - Bursite.

Capitulo 9Exploração óssea.Lesões ósseas.- Fraturas em geral.- Fratura dos dedos do pé.- Fratura dos metatarsianos.

Capitulo 10 Explorações complementares- Podoscópio. - Fotopodograma.- Pé plano. - Pé cavo.

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