+ All Categories
Home > Documents > Revista Touché! MAIO 2011

Revista Touché! MAIO 2011

Date post: 20-Mar-2016
Category:
Upload: revista-touche
View: 225 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
Description:
Revista Touché! Maio de 2011
Popular Tags:
24
Transcript
Page 1: Revista Touché! MAIO 2011
Page 2: Revista Touché! MAIO 2011
Page 3: Revista Touché! MAIO 2011

editorial

Distribuição Gratuitaexpediente

Produção: Laser Press Comunicação Integradawww.laserpress.net – 11 4587-6499Diretor Executivo: André Luiz de Barros LeiteEditora: Mônica Tozetto

Textos: Mônica Tozetto (MTB 33.120)Designer: Alexandra TorricelliDepto. Comercial: João BoscoTiragem: 6.000 exemplares

w w w. r e v i s t a t o u c h e . c o m . b r

Mônica Tozetto, editora

[email protected]

índice

Nasprateleiras

144

8Mercadãode São Paulo

19Artigo:André Barros

16Eles sãoespeciais!

20Artigo:Fernando Balbino

21Artigo:GodofrêdoSampaio

Entrevista comSílvio Gebran

Cores e nomesMarco do turismo pau-

listano, o Mercado Munici-pal de São Paulo é um en-canto só. Abre o apetite dosamantes da arquitetura, en-che os olhos dos que prezamaromas e faz salivar. As op-ções estão próximas, colori-das e andar por seus corre-dores é sentir o prazer emsua forma embalada. Enfimtudo a ver com a touché!,que dedica algumas páginasa esse paraíso da gastro-nomia.

Falando na nossa revis-

ta, fizemos uma mudança dolayout da capa, apostandoainda mais na exclusivida-de que buscamos, no re-quinte sem pressa e acimade tudo no quanto valoriza-mos os valores discretos.Uma capa à altura de nos-sos leitores e anunciantes. Épor isso que a touché! seguecrescendo.

Mas grande mesmo é amaterialização do hobby deSílvio Gebram, nosso entre-vistado do mês. Sua coleçãode modelos em miniatura

de garrafa impressiona ejá ganhou o mundo. Sílviopossui simplesmente amaior coleção da AméricaLatina. Maior do que isso,só mesmo o seu coração,que está aberto em nossaentrevista.

Mas ainda temos muitasoutras novidades paraMaio, com nossos colunistascaprichando nos artigos, no-vidades para compras emuita emoção na matériacom o pessoal da Bem-Te-Vi. Acompanhe.

Page 4: Revista Touché! MAIO 2011

4 touché!

g e n t e )(Perfil: Sílvio Gebram

Lições de humildadee humanidade

Dono da maior coleção de miniaturas de garrafas daAmérica Latina, Sílvio Gebram é homem de hábitos e atitu-des simples. Apesar de integrar várias entidades filantrópi-cas, acredita que poderia fazer mais. Na entrevista, faloupouco sobre si mesmo. Aliás, não queria falar nada.

Por Mônica Tozetto

Page 5: Revista Touché! MAIO 2011

5touché!

Muito emotivo, SílvioGebram afirma que choraaté em inauguração de su-permercado. Quanto à na-morada, garante que amoça teve que ser sensitivapara engatar no relaciona-mento. “Pela minha beleza,não vou achar ninguém, sóbeleza interior e aí, ela temque ser sensitiva ou legista”.Foi dessa maneira inusita-da e bem humorada que eledeu sua entrevista para arevista touché! de maio.

Aos 13 anos já trabalha-va na corretora. Prestes acompletar 60, o fato de terperdido o pai muito cedoobrigou a ele - e aos irmãos– um amadurecimento pre-coce. “Muitas vezes eramalguns de nossos clientes –e amigos - que nos davamconselhos, no lugar do nos-so pai”, lembra.

Sua vida se resume emmuito trabalho e ajuda aopróximo. É presidente doconselho da Casa Transitó-ria Nossa Senhora Apa-recida, da Creche HelenaGalimbert, Anália Franco,do Centro Nacional João deDeus e “mais alguns”, comoele mesmo fala. Além dessas,integra a Associação de Fi-lantropia Coruja, uma fun-dação formada por 100 em-presários, que contribuemcom R$ 500,00 mensais.“Promovemos jantares, sor-

teamos carros e depois, jun-tamos tudo e doamos às en-tidades que precisam”. Jáfazem isso há sete anos.“Tem muita gente boa nomundo. Dentro da minhaconsciência, eu faço pou-co”, diz.

Sílvio serve de conselhei-ro também para amigosempresários, que ligam pe-

dindo sugestões para doa-ção. “Eu explico: esperequando seu coração apontaralguém que precise. E sem-pre aparece. Família, umempregado em apuros, mes-mo uma entidade”, fala.

O legado que Sílvio querdeixar para os filhos é com-posto de exemplos e valores.“Isso eu fico feliz, porqueacho que deixei. A empresapode até ir mal, mas os va-lores ficam”. Esses ensi-namentos pretende deixarescritos num livro, que serápublicado, infelizmente,após sua morte.

Aliás, os filhos são umcapítulo à parte na vida deSílvio Gebram. Ele e a na-morada (que viria a ser es-posa) moravam numa qui-tinete. Na época, ele, comcerca de 38 anos, era presi-dente da Casa Transitória,

que passava por uma situ-ação difícil. Num belo dia,apareceram para seremadotados quatro irmãos. Eleacolheu dois e um amigo, osoutros dois. “Numa sema-na, minha vida virou decabeça pra baixo. Casei,ganhei dois f i lhos e oCollor tirou meu dinheiro.Até hoje estou pagandopsicólogo”, conta, bemhumorado. Naquele mo-mento, não via a situaçãodessa maneira tão engra-çada, mas hoje, mais devinte anos depois, acredi-ta que não fosse isso, suavida seria muito vazia.“Meus filhos mudaramtudo, principalmente meusvalores. São maravilhosose tinham que ser meus. Setivesse que pedir, não te-ria acertado tanto”.

Uma históriade sucesso

Em 1936, Salim Gebramfundou a primeira corretorade seguros da cidade. Naépoca, eram apenas dois fun-cionários e o forte era o se-guro de acidente de traba-lho, hoje função do INSS.Filho de libanês, Salim nas-ceu no Brasil e era formadoem direito e pedagogia. Em1964, um infarto tirou pre-maturamente sua vida, aos47 anos. “Minha mãe, queera do lar e não sabia nempreencher cheques, teve que

Meus filhosmudaram tudo,principalmentemeus valores.

São maravilhosose tinham queser meus. Se

tivesse que pedir,não teria

acertado tanto

““

Page 6: Revista Touché! MAIO 2011

6 touché!

assumir a empresa e aindaarcar sozinha com a educa-ção dos filhos. Meu irmãomais velho com 14, o domeio com 13 e eu, com 11”.

De lá para cá, muita coi-sa mudou no mercado deseguros. No início, seguraros carros era muito raro.“Além de ter poucos veícu-los circulando na praça,poucos batiam e não existi-am ladrões”, conta. Haviaseguro de vida, mas em nú-mero reduzido. “As pessoasnão tinham essa conscien-tização e muitas tinhammedo”, explica Sílvio.

Com uma estrutura di-ferenciada, a empresa é aúnica da região que temuma frota de carros reser-va. “É um dos nossos dife-renciais”, comenta Sílvio.Quanto à lealdade da clien-

tela, Sílvio comenta que érelativa. “Os clientes sãofieis, mas querem que pra-tiquemos os mesmos pre-ços do cara que vende coma pastinha debaixo do bra-ço e, numa emergência,vai ser difícil de localizare de socorrer no sufoco.Querem um serviço de pri-meiro, porém, pagar me-nos”, fala.

Hoje, a Gebram operacom 140 funcionários e co-meça a ser dirigida pelaterceira geração. Está en-tre as três maiores do in-terior do Estado. Em de-zembro, completa 75 anos,com mais de 34 mil clien-tes. A mãe já não trabalhamais na empresa, mas con-tinua na ativa, aos 91 anos,cuidando dos canteiros deseu sítio.

Acondicionada em organizadíssimos armários de madeira,a coleção de miniaturas de garrafas de Sílvio Gebram soma 16mil, todas diferentes. Duas mil estão em casa, por falta de espa-ço. Elvis Presley, jogos de xadrez, as menores do mundo... Sóvendo mesmo para se ter noção dos exemplares.

O trabalho teve início há 20 anos, quando viajou ao Paraguaicom o sobrinho e comprou 90 garrafinhas para enfeitar o bar.“O efeito ficou bonito e tomei gosto. Quando viajava, trazia. Osamigos começaram a presentear”, conta. Ele também compracoleções prontas.

Há algumas raridades, como um vinho português de 1918.Formatos inusitados, como um sorridente e gordo Buda. Carac-terísticas, como a bebida mexicana que vem com uma larva.“Tenho exemplares da indústria Cereser, aqui, que não exis-tem mais na própria empresa”, diz.

Apesar de possuir 115 armários repletos de garrafas, reu-nir cédulas e moedas e ser vice-presidente do Clube dos Cole-cionadores, garante que não é um colecionador fanático. “Ah,compro tudo no olhômetro quando viajo. Por causa disso, sem-pre vem 10 ou 15% repetidos. Mas é muito divertido”, conclui.

A maior coleçãoda América Latina

Page 7: Revista Touché! MAIO 2011
Page 8: Revista Touché! MAIO 2011

8 touché!8 touché!

d e s t i n o( )

DE SÃO PAULOMERCADÃO

Um passeio por cores, aromas e sabores

Ocupando um espaço de quase 13 mil metros, o Mercadão de São Paulo pode serinterpretado como um passeio permeado por descobertas. São perto de 300 boxes,oferecendo uma incrível variedade de frutas, verduras, carnes, aves, peixes, frutos domar, além de massas, doces, especiarias e imperdíveis produtos. Embarque nessaaventura e decifre os mistérios do local. Não tenha medo de perguntar ou de pedirinformações. Você vai se surpreender.

Você está perto de começar uma aventura: Mercadão de São Paulo.

Fotos Valter Tozetto Junior e texto de Mônica Tozetto

Page 9: Revista Touché! MAIO 2011

9touché!

Estrutura 12.600 metros quadrados 1.500 funcionários Mais de 290 boxes Mezanino com

restaurantes

Endereço Rua da Cantareira, 306

Horário Aberto de segunda a sá-

bado, das 6 às 18 horas. Aos

domingos e feriados, das 6 às 16horas.

Estacionamento Se vier de carro, há estaci-

onamentos em todo o entorno doMercadão. Os mais próximos sãobem mais caros. O ideal é pararum pouco mais afastado e daruma caminhada. Outra opção éo próprio estacionamento doMercadão, administrado pelosistema Zona Azul.

O prédio é rico em detalhesarquitetônicos Placas ajudam o cliente a encontrar os produtos que precisa. Mas

não se iluda: não é assim tão fácil

Page 10: Revista Touché! MAIO 2011

10 touché!

Como Chegar À pé – se a sua opção é vir

à pé, as ruas próximas contamcom diversos terminais de ôni-bus e metrô. Se vier de metrô,as opções são a estação São Ben-to e a Estação Luz. Se for deônibus, Terminal Parque D.Pedro II, Terminal Bandeira,Terminal Mercado, TerminalGurgel e Terminal PrincesaIsabel. Pontos finais: Praça Ra-mos, Largo da Concórdia, Lar-go do Paissandú, Largo SãoFrancisco e Largo do Patriarca.

De carro – A melhor al-ternativa para quem vem deJundiaí é pegar a MarginalTietê e dela entrar na Ave-nida do Estado, próxima aponte Cruzeiro do Sul e San-tos Dummont. Depois, sigaas placas.

Pontos Turísticos Além do Mercadão de São Paulo, a região conta com outros

pontos turísticos próximos, como Mosteiro de São Bento, Torredo Banespa, Rua 25 de Março, Páteo do Colégio, Catedral da Sé,Palácio das Indústrias, Sala São Paulo, Pinacoteca, Teatro Mu-nicipal entre outros.

Na Porco Feliz, é possível encontrar todo tipo de carne. As maisexóticas, como o jacaré (foto), são vendidas congeladas. A linhasuína é belíssima, com carnes sempre muito frescas. A família estáhá mais de 20 anos no Mercadão. Atualmente, também ofereceentregas em domicílio, inclusive para Jundiaí – 11 3315-0180

O trânsito de reposições de mercadorias se divide com omovimento dos transeuntes

O movimento é diário

Visto do alto

O bacalhau é umadas grandes

especialidades dolocal e pode ser

encontrado em váriosempórios. Os preços

são parecidos e aqualidade também.

Produtos importados, de todo o mundo, se confundem comdecorações inusitadas.

O proprietário Sílvio César de Oliveira segura outra iguariado negócio: foie grass

Page 11: Revista Touché! MAIO 2011

11touché!

Vale a viagemSair de Jundiaí para comer um sanduíche no Bar do Mané já

vale a viagem. O estabelecimento foi fundado pelo JeremiasLoureiro, em 1933, que viera ao Brasil à princípio sozinho. Onegócio se restringia a cafés e lanches rápidos. No ano seguinte,mandou buscar a família. Marcos Loureiro, neto de Jeremias,portanto a terceira geração, conta que a família atendia aos imi-grantes. “Eles passavam pelo bar rapidamente. A família deixa-va prontos sanduíches de copa e salame”. Na década de 70, o paide Marcos, Manoel (Mané) passou a vender os lanches de mor-tadela, mas como o valor do embutido era tabelado, o recheio eracontrolado. “Mais pra frente, quando o preço foi liberado, meupai criou o lanche que ficou famoso”, lembra Marcos.

O lanche de mortadela do bar do Mané chega a ter até 300gramas do embutido. Por mês, o bar vende cerca de 3.200 quilosde Mortadela Ceratti. A fama aconteceu através do boca a boca,o que não é muito difícil, basta provar a iguaria. Além do famosoquitute, no bar do Mané você encontra também o imperdívelpastel de bacalhau. E o banquete não para por aí: é possívelacompanhar as maravilhas com um chope geladíssimo, que, naminha avaliação, é o melhor do Mercado.

O lanche pode ser quente ou frio. Há também versões com queijo.

Dispensa legenda.

Marcos, terceira geração: simplicidade, generosidade e simpatia

Gelaaaaaaaaaado!

O começo de tudo.

Page 12: Revista Touché! MAIO 2011

12 touché!

VisitasMonitoradas

Todas as terças, quartase quintas, às 10 horas, é pos-sível participar de uma vi-sita monitorada com dura-ção de duas horas. É preci-so agendar com, no mínimo,dois dias de antecedência.O grupo máximo por visitaé de 15 pessoas. Informa-ções: 11 3313-2444

Para quem gosta, um mundo de opções em azeites, em todos osempórios

HistóriaO Mercado Municipal de São Paulo foi inaugu-

rado em 1933, com projeto do arquiteto Ramos deAzevedo. Os vitrais foram criados por ConradoSorgenicht Filho. O local foi logo batizado de Mer-cado da Cantareira e hoje, Mercadão de São Paulo.Antes de funcionar como entreposto comercial, ser-viu como depósito de armas e munição durante aRevolução Constitucionalista. Grande parte dos bo-xes atualmente têm administração familiar, negóci-os que atravessaram gerações e continuam na ativa.

Nas barracas de frutas é possível encontrar opções exóticas,como pitaia, rambutã, morangos da Califórnia etc.

A Barraca do Juca já foi personagem de novela.

Para depois das compras, no mezanino: mais delícias

No Empório Tio Ali, uma grande variedade de doces árabes.

Page 13: Revista Touché! MAIO 2011

13touché!

No Empório Cruzília opções inimagináveise surpreendentes de queijo

Nos bastidores

Pense, imagine um gosto, visualizeum alimento. No Mercadão tem!

Page 14: Revista Touché! MAIO 2011

14 touché!

Agência IOB – Jundiaí Tel.: (11) 2449.2338

Nasprateleiras

Máxima cor e hidrataçãoCom FPS 15, o Ultra Color Rich Hydraseduction é o primeiro

batom da Avon a proporcionar a cor rica e verdadeira de um batomcremoso e a hidratação de um condicionador labial em apenas umproduto. Sua formulação possui o exclusivo complexo “Aqua Silk”,que ajuda a reter a hidratação, potencializa os pigmentos responsá-veis pela cor e revela lábios com cores intensas e sedutoras. ComPortulaca Oleracea Extract, ingrediente patenteado pela Avon,aumenta a produção de involucrina, substância que ajuda a fortale-cer a barreira de proteção da pele e que melhora a hidratação doslábios. Possui ainda Vitamina E e Ácido Hialurônico. São 12 tona-lidades seguindo a tendência outono-inverno. Preço sugerido: R$20,00. Adquira com sua revendedora ou 0800-708-AVON (0800-708-2866) ou na loja virtual do site www.avon.com.br. Acesse ofolheto virtual da Avon www.folhetoavon.com.br

Ideal para o dia a diaFragrâncias vibrantes, que se prolongam ais tempo e conser-

vam o frescor que se sente logo após o banho. Essa é a proposta de“Águas e Brisas”, nova linha de colônias da Avon. São cinco vari-antes: Pimentinha Faceira, Íris Encantada, Acerola Vibrante, Lima De-liciosa e Lavanda Linda, disponíveis em frascos de 150 ml (R$32,00) e 300 ml (R$ 51,00). Compre através de sua revendedora ou0800-708-AVON (0800-708-2866) e na loja virtual do sitewww.avon.com.br. Mais informações no site: www.perfumariaavon.com.br

Page 15: Revista Touché! MAIO 2011

15touché!

Page 16: Revista Touché! MAIO 2011

16 touché!

Fábio Marquezim To-rezin tem 18 anos. Adora irao Hopi Hari, dançar, fazereducação física, além demuitas outras atividades.Ele só tem uma diferença:um cromossomo a mais, oque caracteriza a Síndromede down. Ele é definidocomo especial e a instituiçãoBem Te Vi o acolhe, como

Eles são especiais!também o faz com todos osoutros portadores da mes-ma deficiência. Atualmentesão 84, entre bebês, crian-ças e adultos.

O projeto Bem Te Vi teveinício há 18 anos, quandoum grupo de oito pais quepossuíam filhos com Sín-drome de Down procura-vam um local focado no de-

senvolvimento adequadodos portadores. Funcionaatualmente como um centrode atendimento. “Aqui temtudo o que eles precisam.São estimulados ao máximo,desde que nascem, a fim deque possam estar o maispróximos possível das pes-soas comuns”, explicou apresidente, Berenice Rodri-

gues Ferrari.A diretoria da entidade

é voluntária, formada porpais ou simpatizantes à cau-sa. O filho de Berenice é por-tador de Síndrome de Downe é estimulado desde o pri-meiro mês de vida. “Nuncadesistimos dele, para hojeele ser o que é”, comenta.Hoje, com 18 anos, ele nada,

Por Bruna de Barros Leite

JANTARBENEFICENTE

Dia 28 de maio, à

partir das 20h30,

na Sede Central do

Clube Jundiaiense.

Convites e informa-

ções: 4526.9446

Frequentadores de várias faixas etárias

Page 17: Revista Touché! MAIO 2011

17touché!

vota e faz uma série de ati-vidades. “Está inserido nasociedade, o que não acon-tecia antigamente por con-ta do preconceito”, fala. Naesteira do preconceito, a pre-sidente acredita que o sen-timento hoje é muito peque-no, motivado pela falta deconhecimento. “Batalhamospara que não exista e acre-dito que esteja mais fácil.Eles estão aí, na vida, nãoguardados ou escondidos”.

Berenice está na Bem TeVi há 10 anos. Começoucomo secretária e está napresidência há quatro anos.Para ela, a chave de todo osucesso no desenvolvimen-to da pessoa especial é aaceitação. Ela ressalta tam-bém que, há alguns anos, fa-lava-se em níveis de gravi-dade da Síndrome de Down.Hoje, essa avaliação estádescartada. “Tudo dependedo envolvimento da família,da aceitação e do estímulorecebido”, enfatiza. De acor-do com a presidente, os por-tadores são indivíduos

como todos os outros. “Àsvezes, encontramos pessoasmais ou menos inteligentesque nós. Eles também. Setodos forem estimulados damesma maneira, vão se de-senvolver”.

As atividadesda Bem Te Vi

No centro de atendimen-to Bem Te Vi os frequen-tadores são atendidos porfonoaudióloga, fisioterapeu-ta – inclusive ocupacional –psicólogos e pedagogos.Berenice explica que os be-bês são atendidos durantemeia hora por cada profis-sional, mas o trabalho temque continuar em casa.“Aqui, os pais recebem todaa orientação necessária,principalmente a ensinarcomo ter independência, tro-car de roupa, amarrar umsapato”.

De acordo com a presi-dente, o que os portadoresmais gostam é sair sem paie mãe, sentirem-se livres. “OHopi Hari é um passeio anu-al e eles amam. O parque

Fábio Marquezim Torezin

Berenice Rodrigues FerrariOs alunos apresentam uma dança especial para os visitantes

Page 18: Revista Touché! MAIO 2011

18 touché!

fecha somente para criançasespeciais”, conta ela.

A Bem Te Vi recebe aju-da das três esferas do gover-no, além da cobertura do SUSna área terapêutica. Possuiainda a verba da educação ea contribuição de alguns pais.“Claro que a contribuição ésolicitada somente aos paisque têm possibilidades. Porisso, quando uma criança es-pecial chega aqui, a famíliapassa por uma análise finan-

ceira”, explica Berenice.Mesmo assim, o mon-

tante muitas vezes não ésuficiente. Então, a diretoriase mobiliza na organizaçãode eventos, como jantares ealmoços e fazem parceriacom empresas. Esse ano, aorganização Família Soli-dária, capitaneada pelo ca-sal Paulo e Mari de Luna,arregaçou as mangas paracontribuir com a fundação.Uma das metas é concluir a

obra da nova sede. “Será umlugar bem melhor. Já con-seguimos avançar 60%”,conta Berenice.

Na Bem Te Vi não existefila de espera. “E nem pode-ria. O nascimento de umacriança com Síndrome deDown gera no casal um sus-to e eles não sabem o quefazer de imediato. Precisa seracolhido para não geraratrasos nos estímulos”, con-cluiu Berenice.

A Síndrome de Down é uma doença genética, causada por um acidente quepode ocorrer no óvulo, no espermatozóide ou após a união dos dois (ovo), pro-vocando uma alteração cromossômica. Ocorre quando crianças nascem dota-das de três cromossomos 21, e não dois, como é normal. Isso leva à produçãoexagerada de proteínas, o que acaba por desregular a química do organismo eprovoca sérios problemas. A denominação da síndrome vem do sobrenome domédico inglês John Langdon Down, que no ano de 1866 fez uma observaçãointeressante a respeito da existência de um grupo de pessoas na sociedade atéentão ignorado. Todas as pessoas estão sujeitas a ter um filho com esta disfunção,independente da raça ou condição sócio-econômica. No Brasil, acredita-se queocorra um caso em cada 600 nascimentos, isso quer dizer que nascem cerca de8 mil bebês com Síndrome de Down por ano.

Os alunos em atividades

Page 19: Revista Touché! MAIO 2011

19touché!

t e c n o l o g i a

[email protected]

Entre os detalhes de bastido-res, o bloqueio do sinal telefônico,na hora da cerimônia, evitou queaventureiros burlassem a estraté-gia de relações públicas que tinhamsob controle páginas específicas doTwitter, Facebook, o portal de fo-tos Flickr e o canal de vídeos deYou Tube. Enfim, foi um banho realde eficiência.

Mais do que lustrar a “marca”damonarquia inglesa, o episódio dei-xa claro que as mídias sociais assu-miram um papel central nas empre-sas, sejam elas de qual segmento

Velozes e furiososFoi a realização de um conto de fadas para os sonhadores, uma injeção de prestígio

na nobreza e um lição de controle midiático para aqueles que lidam com o ofício dacomunicação. Assim pode ser resumido o casamento de William e Kate, onde a dosa-gem daquilo que veio a público teve um cuidado e um controle britânico. Por trás, umexército de assessores e uma agência de comunicação, a Vitis PR.

forem. Para o bem e para o mal. Osgurus da tecnologia já começam aver aí a estaca no coração da propa-ganda enganosa, pois as redes es-tabeleceram aquilo que está sendochamado de “SuperSac” ou seja, umlugar onde floresce sem controle asreclamações, descontentamentos eexperiências dos usuários com pro-dutos e serviços.

No debate Social Media Week,realizado em fevereiro desse ano si-multaneamente em Nova York, SãoFrancisco, Roma, Londres, Paris,Hong Kong, Toronto, Istambul e

São Paulo, ficou claro que o podermultiplicador das redes sociais dáaos consumidores um controle quenunca existiu antes. "Hoje em dianão se faz mais gestão de marca, comono passado. Hoje se faz gestão cultu-ral, porque a marca se tornou umcódigo cultural que é patrimônio dosseus consumidores. Não dá mais paraa empresa impor o que acha melhor.Tem que consultar o consumidor.Chamá-lo a opinar", declarou EdmarBulla, da Pepsico, ao jornal Estadode São Paulo.

Outra notícia preocupante é que

a grande maioria das empresas ain-da engatinham quando o assunto épresença e participação nas mídiassociais. Contraditoriamente, o mes-mo não se pode dizer de seus funcio-nários. Muitas empresas já perce-beram que enquanto a motivaçãointramuros é baixa, a participaçãonas mídias sociais flui de forma ve-loz e furiosa via smartphone, com-putadores e tablets com um entusi-asmo poucas vezes vistos nas reu-niões, comitês e outras ações pro-postas pela diretoria.

O tsumani vem se aproximan-do e muitas corporações ainda es-tão sem respostas para assuntos de-licados como privacidade, concor-rências e direito digital ou mesmo adelicada questão daquilo que é pú-blico e aquilo que é privado.Estamos no meio da revolução di-gital e muitos ainda não entende-ram a sua importância.

André Barros,escolhe a dedo seus

faceamigos e o “curtir”,

para ele, só quando vale.

Page 20: Revista Touché! MAIO 2011

20 touché!

v i v e r b e m

Fernando BalbinoGraduado em Educação Física

pela UNESP de Rio Claro,mestre em Filosofia da

Educação pela UNIMEP,doutor em Ciências Sociais

pela PUC de São [email protected]

Sobre planejar a felicidade ebons momentos: piqueniques

Embora mais fácil ligar a tele-visão ou ir ao shopping, dependen-do do ponto de vista é menos signi-ficativo e prazeroso do que combi-nar uma reunião entre amigos. Seenorme alegria existe em inventaralgo novo para fugir a rotina, igualprazer se tem em estabelecer algu-mas tradições e rituais vinculados afestas e comemorações.

Com este propósito, há 14 anosnasceu o piquenique que eu e Clau-dia combinamos fazer. Planejamosencontrar um local especial, sentarsobre a toalha no gramado, comerlanches, tomar vinho e devorar cho-colates. Conversar ou ficar caladocontemplando o dia e a natureza. Umdia inteiro sem nada mais do quedescansar e ficar juntos. Duranteos momentos de planejamento doevento, relembramos o que nos foicontado por amigos mais velhos quereuniam a família e a filharada tradi-cionalmente no 1º de maio, quandoo almoço na mesa deixava de acon-tecer em troca da refeição sobre atoalha no chão. Infelizmente todospararam com estas boas coisas. Sau-dades. São recordações de um tem-po em que se tinha menos de muitascoisas, mas muito mais do que real-mente era essencial.

Da vida de moradores de apar-tamento, rumamos para São Pauloem nosso primeiro piquenique. Des-cobrimos o Jardim Botânico comsuas belezas e magias. Lugar incrí-vel! Provoca sensações maravilho-sas. E que alegria presenciar quenão éramos os únicos para o pique-nique. Eram vários grupos comcestas de comida se ajeitando sobretoalhas arrumadas no gramado do

Para enfrentar o estresse e a ansiedade devemos planejar tanto as ações no trabalho quanto osmomentos de lazer. Um dos grandes problemas atuais é que misturamos tudo, não temos rotinassaudáveis, não respeitamos horários, não diferenciamos tempo de trabalhar e tempo de descansar.Consequentemente afundamos em estados de irritação e aborrecimento. Vivendo deste jeito a vidaperde a coloração. Dia após dia tudo é arrastar... Um exemplo são as datas e momentos que antiga-mente eram reservados a comemoração e a refeição especialmente planejada e preparada para oencontro da família e dos amigos: acabaram cedendo espaço para mais tarefas, inúmeros afazeres ecompras infindáveis nos estabelecimentos 24 horas. Procure cair fora destas arapucas.

parque, vivendo momentos de tran-quilidade e boa convivência.

Da brincadeira entre namora-dos transformamos a data numatradição e motivo de comemora-ção. Inventamos o nosso próprio1º de Maio, “diferente das coisasque se fazem nos dias de hoje”,conforme depoimento de um bomamigo. Embora muito comum nasgerações passadas, parece que “fi-cou por fora” fazer piquenique. Aspessoas realmente ficam espanta-das com nossos depoimentos. Oque sempre me leva a pensar noque melhoramos ou pioramosquanto a qualidade de vida. Tan-tas mudanças parecem não terdeixado nossos laços afetivosmais estáveis.

Com a chegada de nossas filhas,as mesmas foram iniciadas desdepequenas, neste nosso grande pra-zer. Começaram dentro da barrigada mãe, depois correndo atrás deduendes que se escondiam pelosbosques, atrás de árvores nativasou exóticas que faziam nossa felici-dade e colecionando folhas que caí-am das árvores. Por sorte ou plane-jamento temos o registro das fotosdas meninas nestes incríveis mo-mentos. Quanto aos duendes, poralguma convenção adotada em pas-sado longínquo, infelizmente sãoproibidos quanto a se deixar foto-grafar.

Como a vida passa e os anosescoam por entre os dedos, lá seforam inúmeros “convescotes”.Durante quatorze anos que se se-guiram fizemos nossos piqueniques.Não abrimos mão disto. Em anosde maior frio mantas fizeram parte

dos acessórios. Dormimos umtanto da tarde. Conversamosmuito. Ficamos juntos calados,sem a interferência da TV, o quepor si só é algo formidável. Gran-des momentos. Boas experiênci-as. Sempre aguardamos a datacom expectativa e alegria. Istorealmente melhorou a nossa vida:aprendemos a conversar deita-dos, olhando para cima, vendo océu e a copa das árvores. Umacoisa tão simples e das melhoressensações que se pode ter.

Nos últimos cinco anos temosfeito nosso piquenique no grama-do de casa. Amigos se juntaram aeste momento de contra cultura.São sempre os mesmos convida-dos. Não abrimos mão da presen-ça de ninguém. Isto é muito sé-rio. Que alegria quando da inda-gação do Beto: - e aí, este ano vaiter? Assim seguimos com nossosfieis parceiros e cúmplices. To-dos curtem sentar no chão, divi-dir lanches e o transcorrer davida, olhando a natureza e a exis-tência. Incorporaram a tradiçãoe esperam a data festiva.

Todas as datas, lugares e pas-sageiros desta jornada são regis-trados anualmente no fundo da ces-ta tipo Zé Colméia, que nos acom-panha desde a primeira vez. Vamosaprendendo a planejar coisas boas,a celebrar a vida, a oportunidade deestar vivo e retomar momentos quesão tão importantes quanto o tra-balho. Ano após ano estamos sem-pre nos preparando para mais umpiquenique. E precisamos reinven-tar a data e aprender a esperar. Davida que nos acelera, do trabalho

que cada vez mais nos cobra e deum tempo em que não temos tem-po, com licença ao trocadilho, pla-nejar uma data especial, estabelecerrotinas saudáveis, comemorar coma família e um grupo de amigos,tudo isto deixa a vida melhor.

Faça um piquenique. Planeje umevento. Experimente este ato detranquilidade. Viva esta grandeoportunidade que é comer e bebercoisas boas sobre uma toalha bemarrumada na grama ou onde quiser,na companhia de pessoas queridas.Planeje algo diferente. Use todo seupotencial também para a diversão.Colecione boas lembranças dosmomentos e dos piqueniques quese foram. Faça coisas inusitadas.Invente tradições. Mantenha algu-mas rotinas. Encontre expectativasquanto aos momentos doces queainda virão, se você planejar. Queruma dica? Assista ao desenho Up- Altas Aventuras e entenda o queacontece no piquenique que o ca-sal faz. A vida precisa de planos esonhos.

Fiquei feliz na despedida dosamigos no piquenique deste ano:fomos surpreendidos pelo André,caçula da turma: - Adeus e até opiquenique do ano que vem! Quebom poder pensar que a vida conti-nua e que logo nos reuniremos no-vamente. Já arrumou sua turma?Encontrou um lugar para seus so-nhos e piqueniques? Boa sorte e fe-licidades!

Page 21: Revista Touché! MAIO 2011

21touché!

t a s t e

Campinas possui um gran-de número de boas padarias, al-gumas especializadas em certosprodutos, porém todas com acara de armazéns. É possível en-contrar uma vasta gama de mer-cadorias, amplo horário de fun-cionamento, e adesão às novida-des tecnológicas, como a disponi-bilização gratuita de wireless.Tais facilidades tornam-se mar-cantes quando aliadas a umatendimento diferenciado. Poroutro lado, estas “super” pada-rias mantém o jeito de peque-nas cidades interioranas, onde ofreguês é conhecido pelo nome,e são tratados de forma carinho-sa pelos funcionários.

A Confeitaria Romana é umadessas padarias gigantes. Fun-dada em 1996, possui dois en-dereços (Parque D. PedroShopping e Rua Cel. Silva Teles,463 – Cambuí), que são referên-cias na cidade. Esse último en-dereço funciona 24 horas e é umponto de encontro de várias ge-rações de empresários, profissio-nais liberais, casais, etc. Sua enor-

Padariascom o jeitode ser deCampinas

me variedade de pães, doces e sal-gados, e um excelente café, fazema marca da casa. Os dois endere-ços oferecem serviços de buffetpara o dejejum, almoço e jantar.É o local ideal para tomar umcafé na madrugada. Experimen-te chegar após a meia noite e se-rás testemunha da aura charmosada casa.

No mesmo estilo de sofisti-cação e excelentes produtos, oPão do Cambuí (Rua Dr. EmílioRibas, 70 - Cambuí), casa de ori-gem portuguesa, fundada em1994, agrega segmentos espe-cíficos fora da tríade de pães, sal-gados e doces, como uma exce-lente adega e um umidor combons charutos. A casa é especi-alizada também em frios, e pos-sui um restaurante com serviçode dejejum, almoço e jantar.Também é um ponto de encon-tro de profissionais liberais,excutivos e outros.

A Abelha Gulosa Padaria &Empório (The Mall – Rua RuteF. de Angelis, 886 – AltoTaquaral, e Rua Mogi Guaçu,

1505 – Jd Flamboyant) tem umformato de empório, com cercade 400 produtos de panificaçãoe confeitaria. Além dos serviçosde dejejum e almoço, possui umhappy hour famoso, e duranteas noites o cliente pode apreciardrinks variados inspirados emcada estação do ano.

A Boulangerie de France(Ventura Mall – Av. Dr. MoraesSales, 2790 – Nova Campinas),é uma das campeãs. Local agra-dável, cercada de verde, bemfrequentada, possui uma gran-de variedade de pães e frios, e éespecializada em produtos deconveniência que vão desde be-bidas e variedades domésticasà carne nobre para churrasco. Éum forte ponto de encontro noshorários das refeições. NaBoulangerie de France vocêpode saborear o melhor pastelde carne de Campinas. Outracampeã é a Paneterria di Capri(Rua Maria Teresa Dias da Sil-va, 530 – Barão Geraldo), ondeencontramos uma imensa vari-edade de pães de doces, serviço

de buffet para o dejejum e al-moço, e jantar especializado emcarnes e vinhos, com sommelierpara orientar sua escolha.

Campinas também tem pe-quenas padarias, tipo casas debairros, que embora sem oglamour das grandes casas, pos-suem o atrativo da panificaçãode qualidade e um bom café. Umgrande exemplo é a Padaria Sa-cramento (Rua Sacramento, 685– Vila Itapura), uma casa sim-ples, com atendimento econômi-co, especializada em pão italia-no, mas que tem o melhor pãofrancês da cidade. Outra casacom essas características é a pa-daria Pão do Bosque (RuaUruguaiana, 531 – Bosque),onde é possível encontrar am-pla variedade de produtos, compreço justo e um atendimentosimpático. Experimente o pão demanteiga, uma receita da casaque faz grande sucesso.

São inúmeras opções na ci-dade que simbolizam o jeito deser de Campinas, representadopelo atendimento com charme ebom gosto, mas sem a pressa dasgrandes metrópoles.

A tendência do mercado aponta para uma característica marcante, o surgimento das lojasdenominadas outlets, onde o fabricante disponibiliza seus produtos diretamente ao consumidor.Este fato, embora atual, não pode ser considerado novidade, uma vez que esse tipo de negócio émilenar e um de seus mais antigos representantes são as padarias. Da mesma forma que os outletsevoluíram em sua forma e conteúdo, as padarias também se modernizaram e assumiram uma posturade verdadeiros empórios, sendo possível encontrar todo tipo de mercadoria. Essas casas podem serchamadas de padaria, confeitaria, panetteria ou boulangerie, mas, a magia estabelecida pela manu-fatura de pães, doces e salgados, entre outros, continua a mesma.

Godofrêdo SampaioMédico, escritor e aficionado por

vinhos, charutos e boa mesa.Membro e ex-presidente da

Academia Jundiaiense de [email protected]

Page 22: Revista Touché! MAIO 2011
Page 23: Revista Touché! MAIO 2011
Page 24: Revista Touché! MAIO 2011

Recommended