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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL
DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO
CENTRO DE ALTOS ESTUDOS DE COMANDO, DIREÇÃO E ESTADO-MAIOR
CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS ADM/ESP/2010
1º TENENTE QOBM/ADM/INT. WILSON BAPTISTA DA COSTA
“ESTUDO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO COM VIATURAS DO CBMDF”
(PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO CONTINUADA)
BRASÍLIA
2010
2
1º TENENTE QOBM/ADM/INT. WILSON BAPTISTA DA COSTA
“ESTUDO DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO COM VIATURAS DO CBMDF”
(PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO CONTINUADA)
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
Centro de Altos Estudos de Comando, Direção e
Estado-Maior do CBMDF, como requisito para a
conclusão do Curso de Aperfeiçoamento de
Oficiais do CBMDF ADM/ESP/2010.
ORIENTADOR: MAJOR QOBM/Comb. CARLOS EDUARDO BORGES
INSTRUTOR ACADÊMICO: MAJOR QOBM/ADM/REF. FRANCISCO DAS CHAGAS
PONTES
BRASÍLIA
2010
2
Dedico aos meus familiares e amigos que
no momento em que mais precisei de seu
apoio, os tive, além da compreensão
pelas horas abdicadas do seu convívio
familiar durante a elaboração deste
trabalho.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por ter me criado e dado toda a força de
querer galgar gradativamente conquistas no campo pessoal e profissional.
3
Aos meus pais, irmãos, minha esposa Marineis, meus filhos e a toda minha
família que, com muito carinho e apoio, não mediram esforços para que eu
chegasse até esta etapa de minha vida.
Ao meu orientador pela paciência no apoio e incentivo que tornaram possível
a conclusão deste trabalho.
Aos amigos e colegas pelo incentivo e pelo apoio constantes.
4
“É necessário que o príncipe proceda de
maneira temperada com a prudência e
humanidade, a fim de que a confiança em
demasiado não o torne imprudente e que
desconfiança em excesso não o torne
intolerável.”
Nicolau Maquiavel, O Príncipe.
RESUMO
O presente trabalho trata do estudo sobre os acidentes ocorridos com as viaturas operacionais e administrativas em todo âmbito da Corporação Bombeiro-militar do
5
Distrito Federal no período compreendido entre os anos de 2006 a 2009. Estatisticamente é possível a compreensão dos sinistros dessa natureza percorrendo os motivos causados nos acidentes com tais viaturas e a realização da Tomada de Contas Especiais sobre os casos. Um estudo realizado também, por meio de gráficos, enriquece o trabalho que busca em síntese geral, estabelecer o protocolo para o programa de capacitação continuada para condutores e operadores de viaturas, visando diminuir o número de acidentes envolvendo viaturas do CBMDF. Já na especificamente o estudo baseia-se em avaliar as normas e rotinas adotadas no CBMDF na formação dos condutores e na capacitação destes militares. Outro objetivo desenvolvido neste trabalho foi de apresentar um programa de capacitação que permita manter os condutores aptos a conduzir de forma defensiva e assim minimizar o quantitativo de acidentes da Corporação. Finalmente, outro ponto que nos parece ser de monumental relevância é fazer uma análise constante de nossos motoristas (monitoramento) psicológico e operacional de comportamento. Sempre no intuito do fortalecimento de uma estrutura eficiente com a diminuição de gastos para o poder público tanto no gasto com viaturas como no gasto em saúde de seus servidores militares é que insurge a necessidade da realização desta pesquisa buscando uma padronização nos procedimentos no trânsito envolvendo viaturas do Corpo de Bombeiros para a minimização de acidentes.
Palavras-Chaves: Viaturas. Acidentes. Protocolo. CBMDF. Estatísticas.
6
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Gráfico 1 - Acidentes com viaturas do CBMDF no ano de 2006...................18
Gráfico 2 - Acidentes com viaturas do CBMDF no ano de 2007...................26
Gráfico 3 – Acidentes em 2007.....................................................................27
Gráfico 4 - Acidentes com viaturas do CBMDF no ano de 2008...................34
Gráfico 5 - Acidentes em 2008......................................................................35
Gráfico 6 - Acidentes com viaturas do CBMDF no ano de 2009...................39
7
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 –Acidentes com viaturas do CBMDF em 2006...............................15
Tabela 2 - Acidentes com viaturas do CBMDF em 2006 (continuação)........16
Tabela 3 - Acidentes com viaturas do CBMDF em 2007...............................18
Tabela 4 - Acidentes com viaturas do CBMDF em 2007 (cont.)...................21
Tabela 5 - Acidentes com viaturas do CBMDF em 2007 (cont.)...................23
Tabela 6 - Acidentes em 2007 (continuação)................................................26
Tabela 7 - Acidentes com viaturas do CBMDF em 2008...............................27
Tabela 8 - Acidentes com viaturas do CBMDF em 2008 (continuação)........30
Tabela 9 - Acidentes com viaturas do CBMDF em 2008 (continuação)........32
Tabela 10 - Acidentes com viaturas ocorridos em 2008................................35
Tabela 11 - Acidentes com viaturas do CBMDF em 2009.............................35
Tabela 12 - Acidentes com viaturas do CBMDF em 2009 (continuação)......37
8
LISTA DE SIGLAS
CBMDF - Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal
UTE – Unidade tática de emergência;
AO – Auto-ônibus;
ABI – Autobomba inflamável;
AR – Autorresgate;
ASE – Auto-salvamento em emergência
BBS – Batalhão de Busca e Salvamento;
BBS/EM – Batalhão de Busca e Salvamento/Emergência;
BI – Batalhão de Incêndio;
CRI – Companhia Regional de Incêndio;
DF- Distrito Federal
PCC – Programa de Capacitação Continuada;
TCE – Tomada de Contas Especiais;
SAJUR – Seção de atendimento jurídico;
9
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................................11Capítulo 1...............................................................................................................................13Viaturas do CBMDF..............................................................................................................131.1. Objetivo Geral..................................................................................................................131.2. Objetivos específicos.......................................................................................................13Capítulo 2...............................................................................................................................15Estatísticas Envolvendo Acidentes em Viaturas do CBMDF...........................................152.1. O quantitativo de acidentes de trânsito ocorridos no CBMDF no ano de 2006 a 2009...152.1.1. Acidentes com viaturas do CBMDF em 2006...............................................................152.1.2 Acidentes com viaturas do CBMDF em 2007................................................................182.1.3 Acidentes com viaturas do CBMDF em 2008................................................................272.1.4 Acidentes com viaturas do CBMDF em 2009................................................................35Capítulo 3...............................................................................................................................40Normatização e Rotinas na Capacitação dos Condutores...............................................403.1. Orientações do CBMDF na formação dos condutores, na capacitação..........................403.2 Protocolo de capacitação de condutores..........................................................................43Capítulo 4...............................................................................................................................44Proposta de Novo Protocolo para a Redução de Acidentes em Viaturas do CBMDF...444.1. Finalidade.........................................................................................................................444.2. Justificativa.......................................................................................................................444.3. Objetivo............................................................................................................................454.4. Da organização................................................................................................................454.5. Das instruções.................................................................................................................494.5.1 Da coordenação das instruções....................................................................................504.6. Do corpo docente.............................................................................................................504.7. Das atribuições................................................................................................................504.8. Disposições gerais...........................................................................................................52Capítulo 5...............................................................................................................................53PCC para Condutores e Operadores de Viaturas do CBMDF..........................................535.1. Apresentação...................................................................................................................535.2. Objetivos gerais...............................................................................................................545.3. Objetivos específicos.......................................................................................................545.4. Desenvolvimento..............................................................................................................555.5. Planejamento...................................................................................................................555.5.1. Vagas e disponibilização dos militares.........................................................................555.5.2. Plano de matéria...........................................................................................................565.5.3. Período de realização...................................................................................................565.5.4. Horários........................................................................................................................565.5.5. Local.............................................................................................................................575.5.6. Público alvo...................................................................................................................575.5.7. Composição das turmas...............................................................................................575.5.8. Material.........................................................................................................................585.6. Da coordenação, instrutores e monitores........................................................................585.7. Das avaliações.................................................................................................................595.8. Matérias do PCC para condutores e operadores de viaturas..........................................59CONCLUSÃO.........................................................................................................................61REFERÊNCIAS......................................................................................................................63
10
INTRODUÇÃO
O desejo de criar um estudo que nos possa auxiliar na prevenção de
acidentes com viaturas operacionais do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito
Federal (CBMDF) foi a principal motivação para a escolha de um tema altamente
técnico e bastante polêmico.
A utilização de viaturas no socorro do Corpo de Bombeiros do DF tem
enorme importância no dia-dia da população local, significado expressivo
demonstrado pelo número de atendimentos que se faz diariamente disponibilizando
tais recursos.
Para se ter a verdadeira noção, em 2006, de acordo com o banco de
dados da intranet do CBMDF, a Corporação teve uma média de 236,65 (duzentos e
trinta e seis vírgula sessenta e cinco) atendimentos diários de emergência, com uso
de viaturas operacionais terrestres, o que representa 99,148% dos atendimentos. Já
em 2007 esta média subiu para 248,18 (duzentas e quarenta e oito vírgula dezoito)
ocorrências diárias o que significa 98,898% dos atendimentos.
Ressaltamos que estes números poderiam ser maiores, se por diversas
vezes viaturas não tivessem sido desativadas em decorrência de acidentes de
trânsito, tal fato se torna alarmante e até o momento se faz necessária uma primeira
análise dos acontecimentos, pois dessa maneira, é possível entendermos
estatisticamente os motivos que levam às ocorrências tantos acidentes com as
viaturas operacionais do CBMDF.
De acordo com o Centro de Manutenção (CEMAN) do CBMDF, em seu
último levantamento, feito em 2006, os condutores e operadores foram responsáveis
por conduzir as viaturas pelo equivalente a mais de três milhões de quilômetros na
realização das atividades operacionais e administrativas da Corporação.
A utilização de viaturas no socorro do Corpo de Bombeiros do DF tem
enorme importância no dia-dia da população local, significado expressivo
11
demonstrado pelo número de atendimentos que se faz diariamente disponibilizando
tais recursos..
Ao ocorrer um acidente, normalmente se pergunta quem é o culpado.
Deixando de lado as emoções e analisando racionalmente cada acidente de trânsito,
é possível que se encontre o culpado, embora importante para efeitos legais, não
melhora a situação no que diz respeito à prevenção de acidentes.
A maneira de tirar algum proveito do acidente de trânsito é aprender
como agir para evitar que ele se repita. Não importa saber quem é o culpado, mas,
sim, quem e como poderia ter evitado o acidente. Não adianta estar certo e ser
envolvido num acidente. O importante é não se acidentar. E, para isso acontecer,
basta conduzir corretamente; é preciso que se dirija defendendo-se dos acidentes,
utilizando-se para tanto a direção defensiva.
O grande objetivo deste trabalho é apresentar um programa de
capacitação que permita manter os condutores aptos a conduzir de forma defensiva
e assim minimizar o quantitativo de acidentes da Corporação.
12
Capítulo 1
VIATURAS DO CBMDF
1.1. Objetivo Geral
O presente trabalho tem um cunho acadêmico no sentido formal de
expor estatisticamente os dados necessários para a compreensão das ocorrências
que envolvem as viaturas do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.
A meta principal do estudo consiste em estabelecer protocolo do
programa de capacitação continuada para condutores e operadores de viaturas,
visando diminuir o número de acidentes envolvendo viaturas do CBMDF.
Neste sentido é que se fará necessária a exposição de tabelas,
gráficos e desenhos para a melhor compreensão didática para que não restem
dúvidas sobre um assunto de tamanha importância.
1.2. Objetivos específicos
As diversas formas de se alcançar o objetivo geral neste trabalho é
buscando vencer cada tópico que o envolve. É desta forma que será abordado o
presente estudo, levando sempre em consideração a importância de se estudar o
quantitativo de acidentes de trânsito ocorridos no CBMDF em 2006, 2007, 2008 e
2009, procurando os registros destes acidentes nos arquivos do Centro de
Manutenção e verificar as circunstâncias ocasionadoras dos acidentes.
Também se faz mister, avaliar as normas e rotinas adotadas no
CBMDF na formação dos condutores e na capacitação destes militares.
13
É prioritário nesta pesquisa, identificar se no CBMDF, existe algum
protocolo de capacitação de condutores em vigor.
Outro ponto que nos parece ser de monumental relevância é fazer uma
análise constante de nossos motoristas (monitoramento) psicológico e operacional
de comportamento.
E ao findar os objetivos tratados como específicos, devemos,
apresentar proposta de criação de um novo protocolo visando atender a premissa
inicial relativa à redução de acidentes envolvendo viaturas do CBMDF.
14
Capítulo 2
ESTATÍSTICAS ENVOLVENDO ACIDENTES EM VIATURAS DO CBMDF
2.1. O quantitativo de acidentes de trânsito ocorridos no CBMDF no ano de 2006 a 2009
2.1.1. Acidentes com viaturas do CBMDF em 2006
Para começar o estudo sobre o quantitativo de acidentes de trânsito
ocorridos no CBMDF no período compreendido entre os anos de 2006 a 2009, é
apresentada a tabela abaixo, levando em consideração o tipo de viatura envolvida
no acidente, a Unidade em que a mesma se encontrava lotada à época do sinistro,
bem como sua data e ainda se houve ou não ocorrência de Tomada de Conta
Especial (TCE), além da tentativa de explicar a causa provável do ocorrido.
VIATURA UNIDADEDATA DO
SINISTROTCE CAUSA PROVÁVEL DO ACIDENTE
UTE 225 2º BBS 11/03/2006 NÃO
Colisão traseira provocada por terceiro
que se evadiu do local. Não houve
culpa do condutor da UTE. Sem
prejuízo ao erário. O condutor optou
por reparar o dano.
AO 17 2º BI 13/03/2006 NÃO
Colisão com veículo da frente. Sem
prejuízo ao erário. O condutor optou
por reparar o dano.
UTE 225 2º BBS 07/05/2006 SIM Colisão lateral da UTE com ônibus.
15
Prejuízo pelo erário distrital, no valor
de R$ 32.897,32
ASE 13 CTO 05/08/2006 SIM
Colisão com veículo da frente. Sem
prejuízo ao erário. O dano foi reparado
pela segurado do veículo particular e a
TCE foi encerrada.
UTE 233 2º BBS 13/08/2006 SIM
Colisão lateral em cruzamento com
posterior tombamento. Momento do
acidente o condutor fazia jus às
prerrogativas do art. 29 do CTB. Na
TCE verificou-se que o acidente não
se insurgiu de culpa, imperícia ou
imprudência cometida pelo condutor
da supracitada viatura. Prejuízo ao
erário sem valor registrado em BG.
AR 13 2º BI 29/09/2006 NÃO
AR 13, parado em local de evento, foi
atingido por veículo particular. Não
houve prejuízo ao erário. Condutor do
veículo particular assumiu
responsabilidade e reparou o dano na
viatura do CBMDF.
UTE 238 17ª CRI 03/10/2006 NÃO
Queda da viatura em galeria da águas
pluviais. Sem prejuízo ao erário. O
condutor reparou os danos. Possíveis
causas: pista molhada em decorrência
de chuvas e óleo no asfalto.
AO 13 4º
BI/Florest
23/10/2006 NÃO Colisão entre duas viaturas do
CBMDF, ao se efetuar manobra em
16
al
local de evento. Sem prejuízo ao
erário. Condutores das viaturas AO –
13 e ASM – 02 repararam o dano.
Fonte: Dados registrados no CEMAN e pesquisa em BG sobre TCE
Acidentes com viaturas do CBMDF em 2006 (continuação)
VIATUR
A
UNIDAD
E
DATA DO
SINISTRO TCE
CAUSA PROVÁVEL DO ACIDENTE
APS 116 12 CRI 06/12/2006 SIM
Colisão traseira na viatura ocasionada
por caminhonete D20. Local do
acidente com grande quantidade de
água na pista em função de chuvas
fortes no momento do sinistro. A TCE
imputou culpa ao proprietário do
veículo particular. Não houve prejuízo
ao erário.
AR 06 3º BI 11/12/2006 NÃO
Colisão com veículo da frente. Dano
reparado pelo condutor da viatura.
Não houve prejuízo ao erário.
UTE 230 2º BBS 29/12/2006 SIM
Colisão da viatura com uma árvore ao
proceder a deslocamento em marcha
ré. No momento do acidente a viatura
estava sendo alvejada por um
indivíduo armado, e o condutor se
acidentou por tentar fugir do
elemento. O prejuízo foi absorvido
pelo erário.
Fonte: Dados registrados no CEMAN e pesquisa em BG sobre TCE
17
Para o completo entendimento sobre as ocorrências envolvendo
acidentes com viaturas do CBMDF é apresentado o gráfico do ano de 2006,
distinguindo de maneira didática as viaturas operacionais e administrativas, bem
como os casos que se encerraram numa Tomada de Contas Especial (TCE).
Gráfico dos acidentes com viaturas do CBMDF no ano de 2006
Fonte: Gráfico elaborado pela Comissão
2.1.2 Acidentes com viaturas do CBMDF em 2007
VIATURA UNIDADEDATA DO
SINISTROTCE CAUSA PROVÁVEL DO ACIDENTE
UTE249 2º BBS 10/02/2007 NÃO Colisão com a lateral de um
caminhão ao desviar de veículo. O
18
condutor reparou os danos causados
à viatura. Não houve prejuízo ao
erário.
UTE258 21ª CRI 13/02/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 266 1ª CRI 01/03/2007 NÃO
Paciente psiquiátrico jogou lata de
tinta na viatura. Danos reparados no
Centro de Manutenção. Evento em
que o condutor não tinha muito que
fazer.
AR 15 1º BBS 18/03/2007 SIM
Acidente ocorreu segundo o condutor
por ter havido aquaplanagem da
viatura em deslocamento para local
de evento. Houve absorção do
prejuízo pelo erário do Distrito
Federal, atualizado em R$ 53.885,99
(cinqüenta e três mil, oitocentos e
oitenta e cinco reais e noventa e
nove centavos), em relação ao
acidente em pauta, com base no
conjunto probatório constante dos
autos, afastando a culpa do servidor
por ter agido no estrito cumprimento
do seu dever legal.
APS 89 DIF 04/04/2007 NÃO Veículo particular colidiu com viatura
do CBMDF. Dano reparado pelo
19
proprietário do veículo particular.
Sem prejuízo ao erário.
UTE 252 2º BI 11/04/2007 NÃO
Colisão com veículo particular. Sem
prejuízo ao erário. Dano reparado
pelo proprietário do veículo particular.
ASF 21 10ª CRI 13/04/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 253 2º BBS 13/04/2007 SIM
Não há no arquivo da Recepção do
CEMAN documentos acerca do
acidente.
UTE 238 7ª CRI 04/05/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 254 3º BI 28/05/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
APS 96 CORREG. 31/05/2007 SIM
Não há no arquivo da Recepção do
CEMAN documentos acerca do
acidente.
20
ASE 24 11ª CRI 05/06/2007 NÃO
Colisão ocorrida durante manobra no
local do evento. Reparo realizado
pelo condutor da viatura. Sem
prejuízo ao erário.
Fonte: Dados registrados no CEMAN e pesquisa em BG sobre TCE
Acidentes com viaturas do CBMDF em 2007 (continuação)
VIATURA UNIDADEDATA DO
SINISTROTCE CAUSA PROVÁVEL DO ACIDENTE
APS 94 1ª CIGS 08/06/2007 NÃO
Colisão na traseira ocasionada por
terceiro que não observou a viatura
parada em faixa de pedestre. Dano
reparado pelo terceiro. Sem prejuízo
ao erário.
AR 13 2º BI 10/06/2007 NÃO
Não há no arquivo da Recepção do
CEMAN documentos acerca do
acidente.
APS 99 SAJUR 26/06/2007 NÃO
Colisão com veículo particular. Dano
reparado pelo condutor da viatura.
Sem prejuízo ao erário.
AO 17 4º BI 27/06/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 252 2º BI 27/06/2007 NÃO Dano reparado pelo condutor da
21
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 262 12ª CRI 08/07/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
AO 13 1º BI 11/07/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 270 13ª CRI 16/07/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
ASE 23 1ª CRI 18/07/2007 NÃO
Acidente ocorrido em local de evento.
Veículo particular não respeita o local
de outro acidente devidamente
sinalizado e colide com a lateral do
ASE 23. Dano reparado pelo
condutor do veículo particular. Não
houve prejuízo ao erário.
URSA 02 18ª CRI 06/08/2007 NÃO Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
22
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 264 11ª CRI 06/08/2007 NÃO
Motociclista colidiu na lateral da
viatura. Dano reparado pelo condutor
da UTE. Sem prejuízo ao erário.
UTE 259 2º BBS 13/08/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
ASE 21 2º BBS 15/08/2007 NÃO
Colisão com outro veículo. Danos
reparados pelo condutor. Sem
prejuízo ao erário.
URSA 13 12ª CRI 19/08/2007 SIM
Colisão com veículo particular
ocorrido em Samambaia. Ainda não
há registro em BG do resultado da
TCE.
Fonte: Dados registrados no CEMAN e pesquisa em BG sobre TCE
Acidentes com viaturas do CBMDF em 2007 (continuação)
VIATUR
AUNIDADE
DATA DO
SINISTROTCE CAUSA PROVÁVEL DO ACIDENTE
UTE 240 2º BBS 21/08/2007 NÃO Veículo particular colidiu com a
traseira da viatura e evadiu-se do
local. Dano reparado pelo condutor
23
da viatura. Sem prejuízo ao erário.
AR 17 EMG 27/08/2007 SIM
Não há no arquivo da Recepção do
CEMAN documentos acerca do
acidente.
APS 99 SAJUR 30/08/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 263 20ª CRI 01/09/2007 SIM
Viatura colidiu com um meio fio após
desgovernar-se e acabou por
tombar. De acordo com o condutor
havia óleo no asfalto. A TCE ainda
não foi encerrada.
APS 147 GABCMT 06/09/2007 NÃO
Colisão na parte traseira da viatura.
Dano reparado pelo condutor. Sem
prejuízo ao erário.
UTE 256 7ª CRI 09/10/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
AO 21 1ª CIGS 11/10/2007 NÃO Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
24
acidente ocorreu.
APS 66 EMG 24/10/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
APS 119 14ª CRI 01/11/2007 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 221 2º BBS 12/11/2007 SIM
Colisão ocorrida na faixa
presidencial do eixão. Condutor de
veículo particular teria tentado
manobra irregular. A TCE ainda não
foi encerrada.
AR 16 EMG 17/11/2007 SIM Não há no arquivo
APS 119 14ª CRI 17/12/2007 NÃO
Colisão na traseira ocasionada por
terceiro na via L4. Dano reparado
pelo terceiro. Sem prejuízo ao erário.
ABT 17 3º BI 24/12/2007 NÃO
Colisão com outro veículo. Danos
reparados pelo condutor. Sem
prejuízo ao erário.
Fonte: Dados registrados no CEMAN e pesquisa em BG sobre TCE
25
Novamente, faz-se necessário o estudo gráfico e resumido dos
acidentes envolvendo viaturas operacionais e administrativas do CBMDF agora no
ano de 2007.
Percebemos facilmente a evolução dos acidentes computados no ano
de 2007, devendo-se isso também, a uma maior fiscalização e contabilidade de
ocorrências envolvendo as viaturas operacionais e administrativas do CBMDF.
Gráfico dos acidentes com viaturas do CBMDF no ano de 2007
Fonte: Gráfico elaborado pela Comissão
Em resumo do gráfico acima, temos em seguinte, a tabela dos
acidentes com viaturas, ocorridos no ano de 2007 que podem refletir com exatidão e
clareza o disposto no gráfico, incluindo a quantidade de acidentes que resultaram
em Tomada de Contas Especial e os que não tiveram tal fim:
ACIDENTES 2007
TOTAL TCE SEM TCE
Viaturas operacionais 26 07 19
26
Viaturas administrativas 13 01 12
Total 39 08 31
Fonte: Gráfico elaborado pela Comissão
2.1.3 Acidentes com viaturas do CBMDF em 2008
VIATURA UNIDADEDATA DO
SINISTROTCE CAUSA PROVÁVEL DO ACIDENTE
UTE 261 18ª CRI 06/01/2008 NÃO Colisão com veículo da frente. Sem
27
prejuízo ao erário. O condutor
reparou os danos causados à viatura.
Não houve prejuízo ao erário.
AO 21 1ª CIGS 06/01/2008 SIM
Ao entrar em curva a viatura capotou.
O condutor informa em seu
documento que não possuía
conhecimento da viatura. Alegou que
os pneus traseiros estavam sem
condições de uso. Não há registro
em BG do resultado final da TCE.
AO 10 11ª CRI 10/01/2008 NÃO
Colisão com veículo da frente. Sem
prejuízo ao erário. O condutor
reparou os danos causados à viatura.
Não houve prejuízo ao erário.
ASE 24 11ª CRI 10/01/2008 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 256 7ª CRI 19/01/2008 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 254 3º BI 28/01/2008 NÃO Veículo particular efetuou manobra
irregular e fechou a UTE, essa colidiu
com a lateral do veículo. A
proprietária acionou o seguro para o
28
reparo na UTE. O acidente ocorreu
no regresso da viatura à unidade.
Não houve prejuízo ao erário. Dano
reparado pela seguradora do terceiro.
APS 119 14ª CRI 01/02/2008 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
APS 57 CSM 15/02/2008 NÃO
Veículo particular colidiu com a
traseira da viatura do CBMDF. Dano
reparado pela seguradora do veículo
de terceiro. Não houve dano ao
erário.
ASE 10 8ª CRI 25/02/2008 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
ASE 17 21ª CRI 31/03/2008 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 267 4ª CRI 10/04/2008 NÃO Viatura abalroada em
estacionamento por veículo
particular. Dano reparado por
terceiro. Não houve prejuízo ao
29
erário.
Fonte: Dados registrados no CEMAN e pesquisa em BG sobre TCE
Acidentes com viaturas do CBMDF em 2008 (continuação)
VIATUR
A
UNIDAD
E
DATA DO
SINISTROTCE CAUSA PROVÁVEL DO ACIDENTE
UTE 271 14ª CRI 14/04/2008 NÃO
Acidente ocorrido em rotatória,
provocado por terceiro. A colisão
ocorreu na lateral da UTE e o dano
foi reparado pela condutora que
ocasionou o acidente. Não houve
prejuízo ao erário.
APS 117 11ª CRI 15/04/2008 NÃO
A viatura do CBMDF estava parada
em engarrafamento quando outro
veículo colidiu com a sua traseira.
Neste local houve um
engavetamento e a viatura do
CBMDF foi lançada colidindo com o
veículo que estava a sua frente. O
dano foi reparado pelo condutor que
provocou o primeiro acidente e que
gerou os demais. Não houve
prejuízo ao erário.
UTE 262 12ª CRI 15/04/2008 NÃO Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
30
acidente ocorreu.
UTE 257 10ª CRI 16/04/2008 NÃO
A viatura foi atingida na parte
traseira por outro veículo. O dano foi
reparado pelo proprietário do veículo
causador do acidente. Não houve
prejuízo ao erário.
ASE 09 12ª CRI 13/05/2008 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
UTE 270 13ª CRI 14/05/2008 NÃO
Viatura do CBMDF colidiu com a
traseira de veículo particular ao
adentrar via coletora. O condutor da
UTE reparou o dano. Não houve
prejuízo ao erário.
AR 13 2º BI 27/05/2008 SIM
A viatura do CBMDF foi fechada por
um veículo particular, colidindo com
esse e se chocando também com
um ônibus que vinha em sentido
contrário na Avenida Sandu Norte.
Não há registro de conclusão do
processo de TCE.
ASF 32 1º BI 02/06/2008 NÃO Veículo particular colidiu com a
traseira da viatura do CBMDF.
Pequeno dano na viatura reparado
pelo condutor do CBMDF. Não
31
houve prejuízo ao erário.
ASA 33 CSM 07/06/2008 NÃO
Dano reparado pelo condutor da
viatura. Sem prejuízo ao erário. Não
há nos arquivos da recepção
documentos que descrevam como o
acidente ocorreu.
ASE 15 14ª CRI 15/06/2008 NÃO
Veículo particular colidiu na lateral
da viatura ao entrar de forma
inadequada em via onde a prioridade
de trânsito pertencia à viatura do
CBMDF. Dano reparado pelo agente
causador do acidente. Sem prejuízo
ao erário.
Fonte: Dados registrados no CEMAN e pesquisa em BG sobre TCE
Acidentes com viaturas do CBMDF em 2008 (continuação)
VIATUR
AUNIDADE
DATA DO
SINISTROTCE CAUSA PROVÁVEL DO ACIDENTE
ASE 09 17ª CRI 16/07/2008 NÃO
Condutor de motocicleta perde
controle em via de mão dupla,
invade faixa contrária e colide
frontalmente com viatura do CBMDF.
Os danos ocasionados à viatura
foram reparados pelo agente
causador do acidente. Sem prejuízo
ao erário.
AO 14 CAECDE 14/08/2008 NÃO Viatura colidiu com mureta ao fazer
32
M
manobra em estacionamento.
Pequeno dano reparado pelo
condutor. Sem prejuízo ao erário.
UTE 260 17ª CRI 30/08/2008 SIM
A viatura estacionada na garagem
da unidade em local com declive
veio a descer e colidir com mureta.
Ainda não há resultado do processo
de TCE.
UTE 262 12ª CRI 03/09/2008 NÃO
Viatura em deslocamento para
vítima de afogamento, ao se
deslocar por via não pavimentada
cai em buraco danificando caixa de
ar da viatura. Dano reparado pelo
condutor. Não houve prejuízo ao
erário.
UTE 251 1º BI 04/09/2008 SIM
Ao ser fechada por um veículo
particular a UTE capotou quando
houve manobra tentando evitar o
acidente. Condutor do CBMDF alega
em seu documento problemas na
estrutura e concepção da viatura.
Ainda não foi concluído o processo
de TCE.
UTE 268 6ª CRI 09/09/2008 SIM Ao fazer manobra em local de
ocorrência viatura do CBMDF foi
abalroado por veículo particular na
parte traseira da viatura. O condutor
do veículo particular apresentava
sinais de embriaguês. Foi aberta a
33
TCE, que ainda não fora concluída.
UTE 269 20ª CRI 25/09/2008 NÃO
Ao tentar desviar de cachorro que
atravessou a pista a UTE colidiu com
sinalizadores horizontais de relevo e
posteriormente tombou na via em
que se encontrava. A viatura estava
em regresso de socorro. O dano
causado à viatura foi reparado pelo
condutor. Não houve prejuízo ao
erário.
ABT 13 10ª CRI 27/12/2008 SIM
Durante ultrapassagem a outro
caminhão a viatura do CBMDF foi
fechada pelo veículo em questão e
colidiu lateralmente com o outro
caminhão. A TCE ainda não foi
concluída.
UTE 275 13ª CRI 28/12/2008 NÃO
Veículo particular avança sinal
vermelho e colide com viatura do
CBMDF. Dano reparado por terceiro.
Não houve prejuízo ao erário.
Fonte: Dados registrados no CEMAN e pesquisa em BG sobre TCE
Gráfico dos acidentes com viaturas do CBMDF no ano de 2008
34
Fonte: Gráfico elaborado pela Comissão
Tabela dos acidentes com viaturas ocorridos em 2008
ACIDENTES 2008
TOTAL TCE SEM TCE
Viaturas operacionais 22 05 17
Viaturas administrativas 08 01 07
Total 30 06 24
35
Fonte: Gráfico elaborado pela Comissão
2.1.4 Acidentes com viaturas do CBMDF em 2009
VIATUR
AUNIDADE DATA DO
SINISTROTCE CAUSA PROVÁVEL DO ACIDENTE
ASE 20 1º BI04/01/2009 NÃO
Colisão com um paralelepípedo solto
na via. O condutor do ASE não
conseguiu desviar do obstáculo e a
colisão causou avarias na viatura.
Sem prejuízo ao erário. O condutor
reparou os danos causados à
viatura. Não houve prejuízo ao
erário.
APS 138 3º BI16/01/2009 NÃO
Colisão com veículo da frente. A
condutora do veículo parou
repentinamente e de forma brusca
em faixa de pedestre. Sem prejuízo
ao erário. O condutor reparou os
danos causados à viatura. Não
houve prejuízo ao erário.
UTE 261 6ª CRI16/01/2009 SIM
Viatura tombou no balão do
aeroporto durante o atendimento a
uma parturiente. Consta nos autos
que a pista estava molhada, que
possivelmente isso causou
derrapagem da viatura e posterior
capotamento. Processo de TCE
ainda em andamento.
36
UTE 278 1º BI26/01/2009 NÃO
Ao manobrar a viatura no posto de
combustível, houve a colisão com
uma placa de publicidade colocada
perto da bomba de combustível. O
condutor reparou os danos causados
à viatura. Não houve prejuízo ao
erário.
AO 15 Aj. Geral03/02/2009 NÃO
Veículo particular avançou sinal
vermelho e colidiu com a viatura do
CBMDF. Dano reparado pelo
terceiro. Sem prejuízo ao erário
ABI 06 2º BI10/02/2009 SIM
Colisão da viatura com o poste de
sustentação de semáforo. O
acidente ocorreu quando condutor
de veículo particular parou
repentinamente em semáforo que
não estava fechado. O condutor do
ABI tentou evitar a colisão com o
veículo acima citado e veio a colidir
com o poste de sinalização.
Processo de TCE ainda em
andamento.
APS 135 2º BBS10/03/2009 NÃO
Veículo particular colidiu com a
traseira da viatura do CBMDF. Dano
reparado pelo causador do acidente.
Não houve prejuízo material ao
erário.
APS 69CAECDE
M 26/03/2009 NÃO
Veículo particular entrou em via
preferencial sem o devido cuidado e
atingiu viatura do CBMDF. Dano
reparado pelo agente causador. Não
houve prejuízo ao erário.
37
APS 190 2º BBS30/03/2009 NÃO
Veículo particular atingiu viatura do
CBMDF na lateral. O condutor do
veículo particular não observou o
sinal fechado e colidiu com a viatura
do CBMDF. Dano reparado pelo
agente causador. Não houve
prejuízo material ao erário.
Fonte: Dados registrados no CEMAN e pesquisa em BG sobre TCE
Acidentes com viaturas do CBMDF em 2009 (continuação)
VIATURA UNIDADEDATA DO
SINISTROTCE CAUSA PROVÁVEL DO ACIDENTE
UTE 262 8ª CRI 14/04/2009 SIM
Veículo particular com condutor em
estado de embriaguez invade via
preferencial e provoca o acidente
com viatura do CBMDF. Processo de
tomada de contas em andamento.
Megane
JFO 4047DS 14/04/2009 NÃO
Veiculo particular colidiu com viatura
do CBMDF, provocando danos na
parte traseira da viatura. Dano
reparado pelo causador. Sem
prejuízos ao erário.
APS 73 DP 04/05/2009 NÃO
Motociclista invade via preferencial e
atinge viatura do CBMDF. Dano
reparado pelo condutor da viatura.
Não houve prejuízo ao erário.
UTE 257 10ª CRI 08/05/2009 NÃO UTE colidiu com microônibus ao se
deslocar para ocorrência. O acidente
38
ocorreu em cruzamento sinalizado. O
condutor reparou o dano. Sem
prejuízo ao erário.
ASE 37 13ª CRI 16/05/2009 NÃO
Viatura colidiu com galho de árvore
em local não iluminado e que estava
invadindo a via. Dano reparado pelo
CEMAN.
AO 27 8ª CRI 30/05/2009 NÃO
Viatura estacionada em local de
prevenção foi abalroada por veículo
particular que estava manobrando
para deixar o local. O condutor do
veículo particular reparou o dano.
Sem prejuízo material ao erário.
UTE 258 12ª CRI 02/06/2009 NÃO
Veículo particular invadiu a via e
colidiu com a viatura do CBMDF.
Reparo feito pelo condutor do veículo
particular. Sem prejuízos materiais ao
erário.
UTE 280 12ª CRI 09/06/2009 NÃO
Veículo particular colidiu com a
lateral da viatura do CBMDF, quando
essa estava estacionada no Hospital
Regional de Samambaia. Dano
reparado pelo condutor do veículo
particular.
UTE 272 18ª CRI 05/07/2009 SIM Veículo particular colidiu com a
viatura do CBMDF ao obstruir a
passagem da viatura quando saiu de
retorno e ingressou em via
39
preferencial. Acidente ainda em
processo de apuração.
UTE 254 20ª CRI 02/08/2009 SIM
Veículo particular ultrapassou faixa
de retenção e provocou acidente com
viatura do CBMDF. Acidente ainda
em processo de apuração.
ASF 08 DST 15/08/2009 SIM
Viatura se envolveu em
engavetamento no Pistão Sul.
Acidente em apuração.
ABS 04 1º BBS 15/08/2009 SIM
A viatura do CBMDF ao se deslocar
para ocorrência operacional capotou.
Acidente em apuração.
Fonte: Dados registrados no CEMAN e pesquisa em BG sobre TCE
Gráfico dos acidentes com viaturas do CBMDF no ano de 2009
Fonte: Gráfico elaborado pela Comissão
40
Capítulo 3
NORMATIZAÇÃO E ROTINAS NA CAPACITAÇÃO DOS CONDUTORES
3.1. Orientações do CBMDF na formação dos condutores, na capacitação
No Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal o serviço de
motomecanização é composto por condutores e viaturas.
Existem os condutores pertencentes ao Quadro Bombeiro Militar Geral
–QBMG- nº 2 que conduzem e operam viaturas operacionais e conduzem as
administrativas de acordo com o Decreto nº 26.361/05, e existem também militares
autorizados a conduzir viaturas administrativas de porte leve conforme portaria de 06
de dezembro de 2007.
As viaturas são divididas em administrativas e operacionais conforme a
sua utilização. As administrativas ainda se subdividem porte leve, porte pesado e
motocicletas.
As viaturas operacionais são utilizadas com o escopo de cumprimento
das missões fim da Corporação, previstas no art. 3º do Decreto nº 16.036/94.
As viaturas administrativas são utilizadas para realização dos serviços
relacionados com a missão meio da Corporação. Ainda que viaturas administrativas
sejam utilizadas para a realização de serviços de caráter da missão fim, como
exemplo: - Os serviços de fiscalização, realizados no cumprimento da legislação de
prevenção contra incêndios e pânico, serão consideradas para este estudo como
viaturas administrativas, uma vez que para a realização destes serviços não são
utilizadas as prerrogativas no trânsito.
Podem realizar o serviço de condutor de viaturas do CBMDF, no que
se referem às viaturas operacionais e administrativas de porte pesado os militares
41
que fazem parte da QBMG – 2 atualmente ou aqueles de acordo com o § 2º do art. 9
do Decreto nº 26.363/05 vierem a ingressar neste quadro através de concurso
público.
As motocicletas são conduzidas por militares de qualquer QBMG,
autorizados pelos chefes e comandantes detentores da carga relativa a essas
viaturas. A exigência para tanto é que o militar possua habilitação categoria A,
conforme estabelece o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Outra exceção existente no CBMDF refere-se aos militares da
Qualificação Bombeiro – Militar Geral de Manutenção (QBMG – 3), estes são
autorizados pelo Comando da Corporação a conduzir as viaturas e operar os
engenhos nos atos de manutenção dos equipamentos.
Assim se conclui que existem apenas duas formas legais de se realizar
atividades inerentes ao serviço de motomecanização do CBMDF: ingressando na
QBMG de condutores por concurso, ou recebendo autorização discricionária das
autoridades competentes para tal fim.
A formação do condutor é feita pelo Centro de Especialização,
Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CEFAP) quando se trata de ascensão
profissional através dos Cursos de Formação de Cabos (CFC) e do Curso de
Formação de Sargentos (CFS). Também existia a formação realizada pelo CEMAN,
que formava o militar por meio do Curso de Habilitação para Condutores e
Operadores de Viaturas (CHCO). Com o advento do Decreto nº 26.363/95 este
formato foi modificado uma vez que o militar ingressa diretamente na QBMG a qual
tiver sido aprovado em concurso.
Entretanto, não existe ainda regulamentação que indique o
procedimento que será adotado quando do ingresso de novos militares na QBMG –
2. Não está estabelecido qual a formação mínima e o perfil em que o militar deverá
se enquadrar, nem mesmo qual a categoria de habilitação que será exigida foi
definida.
42
A capacitação e a especialização dos condutores são feitas pelo
CEMAN por meio da ESCOV, muito embora estas atribuições não constem do rol de
competências daquele órgão de apoio previstos no artigo 34 do Regulamento da
Organização Básica do CBMDF.
A capacitação é feita por meio de treinamentos de curto e médio prazo.
A capacitação de médio prazo é regulada pela Portaria nº 3, de 10 de fevereiro de
2005, publicada no BG nº 29, de 14 de fevereiro 2005. Os treinamentos de curto
prazo, utilizados com freqüência, dividem-se em atividades teóricas e práticas de
emprego, manutenção e operação das viaturas operacionais da Corporação. Estas
atividades ocorrem nas unidades operacionais ou no CEMAN, de acordo com a
disponibilidade da própria unidade. São atividades previstas em cronogramas
publicados em BG após acordo prévio entre a ESCOV e a unidade interessada.
A especialização dos militares da QBMG – 2 ocorre com a realização
do Curso de Especialização em Motomecanização (CEMEC), aos graduados da
QBMG – 2, oferecido uma vez por ano. A distribuição de vagas ocorre de acordo
com Plano Geral de Cursos (PGC) do CBMDF. Oficiais também participam deste
curso. Praças de outras qualificações não podem participar do CEMEC.
O CEMEC possui aulas teóricas e práticas, e se aprofunda em
assuntos como: direção defensiva, legislação de trânsito, mecânica de automóveis,
procedimentos em caso de acidente com viaturas oficiais, psicologia aplicada ao
trânsito, engenhos de viaturas, corpos de bombas de viaturas e manutenção
veicular. O CEMEC possui ainda o foco na ênfase da gestão da frota operacional,
tem a duração total de quatro meses.
Para a prevenção de acidentes é imprescindível a utilização da direção
defensiva. Atualmente essa é disciplina é ministrada em vários cursos do CBMDF
tais como:
- Curso de Especialização em Motomecanização;
- Treinamento de condução de viaturas administrativas de porte leve;
43
- Curso de Formação de Cabos (na prática de QBM);
- Curso de Formação de Sargentos (na prática de QBM); e
- Curso de Formação de Oficiais na disciplina Equipamento Motorizado.
No CBMDF existe publicado o Manual de Direção Defensiva e
Condução de Viaturas que serve para orientar os condutores e operadores e seu
correto uso pode minimizar o quantitativo de acidentes.
3.2 Protocolo de capacitação de condutores
No Boletim Geral do CBMDF nº 29, de 14 de fevereiro 2005, através da
Portaria nº 3, de 10 de fevereiro de 2005 foi criado o programa de capacitação
continuada para condutores e operadores de viaturas. Neste dispositivo, os militares
condutores ficavam à disposição da ESCOV por um período de 15 dias, recebendo
instruções acerca das diversas viaturas da Corporação. Os militares eram indicados
pelos órgãos de direção, apoio e execução segundo critério de distribuição previsto
na portaria.
Ao todo as turmas eram compostas por 30 militares, com a previsão de
capacitar todos os condutores em um período de um ano e meio, entretanto, apenas
duas turmas foram capacitadas. Na terceira turma prevista os órgãos pararam de
enviar condutores alegando que este fato criava embaraços ao serviço,
principalmente baixas de viaturas, e que o período era muito longo para
disponibilizá-los. A portaria de capacitação continua em vigor, mas não está sendo
utilizada pelos motivos elencados.
Não há dúvida que o programa não deu certo em função do tempo em
que o militar devia ficar a disposição do CEMAN. Algumas medidas foram adotadas
para substituir o programa, foram elas: instruções específicas por viaturas,
44
desmembramento do quantitativo de assuntos e palestras em unidades
operacionais.
45
Capítulo 4
PROPOSTA DE NOVO PROTOCOLO PARA A REDUÇÃO DE ACIDENTES EM VIATURAS DO CBMDF
4.1. Finalidade
Estabelecer regras e procedimentos, normatizando-os em protocolo
com o intuito de minimizar e reduzir os acidentes de trânsito envolvendo viaturas do
CBMDF. O Centro de Manutenção através da Escola de Condutores e Operadores
de Viaturas passa a ser o órgão responsável por elaborar regras, programas,
palestras e outras atividades que se fizerem necessárias para agir preventivamente
e corretivamente quanto à Formação, Capacitação e Especialização de militares da
QBMG – 2 e também os militares autorizados a conduzir viaturas de Porte Leve.
4.2. Justificativa
Após análise dos acidentes de trânsito ocorridos com viaturas do
CBMDF, nos anos 2006, 2007, 2008 e 2009, chegou-se a conclusão que, em sua
maioria, os acidentes ocorreram porque preceitos da Direção Defensiva deixaram de
ser observados. Desta forma, eles se incluem na categoria dos acidentes evitáveis,
quais sejam aquele onde alguém deixou de tomar alguma atitude que poderia evitá-
los.
Muito embora todos militares que podem conduzir viaturas do CBMDF,
tenham participado em algum instante de instruções relativas à direção defensiva,
ainda assim é importante rever os conceitos, avaliar os acontecimentos e estudar os
acidentes caso a caso. Basicamente os acidentes ocorrem em função da condição
dos veículos, da condição das vias ou da condição dos condutores, podendo essas
46
condições estarem simultaneamente associadas. No CBMDF em dois desses
fatores pode haver intervenção. Quanto às viaturas é imprescindível mantê-las em
condições de uso e com todos os seus sistemas funcionando perfeitamente. Quanto
aos condutores é necessário mantê-los aptos fisicamente, tecnicamente e
psicologicamente preparados para o exercício de suas atividades.
4.3. Objetivo
Recapacitar todos os militares da QBMG 02 - condutores e operadores
de viaturas e também militares autorizados a conduzir viaturas do CBMDF com o
objetivo de minimizar e prevenir acidentes de trânsito. Ratificar a necessidade de
aplicação no CBMDF dos princípios da direção defensiva descritos no Manual de
Direção Defensiva, Condução de Viaturas e Legislação de Trânsito.
4.4. Da organização
O presente protocolo refere-se às metodologias que podem ser
aplicadas no CBMDF no intuito de prevenir e minimizar os acidentes de trânsito
envolvendo viaturas da Corporação. São instruções de Direção Defensiva e
prevenção de acidentes a serem ministradas aos militares da QBMG 02 e militares
de outros quadros autorizados a conduzir viaturas do CBMDF. Para fins de
prevenção os militares deverão ter conhecimento dos seguintes conteúdos:
Acidente de trânsito;
Fases conceituais;
Prevenção do acidente de trânsito;
Um acidente é evitável por quem;
Quem é o culpado por um acidente?
47
Conceito de direção defensiva;
A arte de ficar vivo;
A viagem perfeita;
Questão de atitude;
Elementos da direção defensiva;
Conhecimento
Atenção;
Previsão;
Decisão;
Habilidade;
Método básico de prevenção de acidentes de trânsito;
Reação do organismo aos estímulos recebidos;
Espelhos retrovisores;
Ângulos de visão;
O ponto cego;
Visão periférica;
Condições Adversas;
Luz;
Ofuscamento;
Metereológicas;
Dirigindo na chuva;
Aquaplanagem ou hidroplanagem;
Estrada;
Trânsito;
Como dirigir na cidade;
Pontos importantes;
Veículo;
Motorista;
Fatores que afetam a habilidade do condutor;
O modo de dirigir;
O álcool;
Você e a bebida;
48
Problemas de saúde impedem um dirigir seguro;
Distâncias de segurança;
Distância de segurança, de reação, de frenagem e de parada;
Fique atrás e fique seguro;
Regra prática para manter a distância;
Mantenha distância também parado;
Freio motor;
Colisões;
Colisão com o veículo da frente;
Colisão com o veículo de trás;
Fique seguro com veículo atrás;
Colisão lateral;
Distância lateral;
Colisão frontal;
Recuperar-se de uma saída da estrada;
Como evitar colisão em cruzamento: direito de preferência;
Dobrar à esquerda;
Dobrar à direita;
Como evitar a colisão frontal nas curvas;
Tendência sobrestersante, sobestersante e neutra;
Correção da tendência sobrestersante;
Correção da tendência sobestersante;
Correção da tendência neutra;
A colisão no cruzamento;
Preferência em cruzamentos sem sinalização;
Preferênciais não regulamentadas;
Distância de parada e os cruzamentos;
A arte de ultrapassar e de ser ultrapassado;
Como ultrapassar;
A colisão misteriosa;
O que é uma colisão misteriosa?
Como evitar outros tipos de acidentes;
49
Atropelamentos;
Colisões com animais;
Colisões com objetos fixos;
Colisões com bicicletas;
Colisão com motocicletas;
Como evitar acidente na manobra de marcha à ré;
Como dirigir nas autoestradas;
Paradas em autoestradas;
No CBMDF todos os militares que conduzem viaturas já passaram por
treinamento desta natureza e também na legislação brasileira é necessário apenas
uma treinamento dessa natureza ao longo da vida de condutor. Levando-se em
conta esse critério fica estabelecido o seguinte:
A Escola de Condutores e Operadores de Viaturas promoverá treinamentos
de direção defensiva mensalmente, devendo publicar em Boletim Geral da
Corporação Cronograma com as datas dos treinamentos.
Será obrigatório um treinamento em direção defensiva a cada 05 (cinco) anos
para os militares que não se envolverem em acidentes de trânsito no período
a contar da data da publicação desse protocolo.
Os militares envolvidos em acidentes de trânsito serão obrigados a passar por
treinamento em direção defensiva imediatamente após o envolvimento no
sinistro, independente de haver culpa ou não por parte do condutor. Essa
participação servirá inclusive para retroalimentar os dados inerentes aos
acidentes.
Participarão de treinamento em direção defensiva a qualquer tempo de forma
compulsória os militares que estiverem enquadrados nas seguintes situações:
1. - Cassação ou suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
2. - Determinação médica;
3. - Determinação do Comandante Geral;
4. - Determinação do Chefe do Estado-Maior Geral;
5. - Determinação do Comandante do Centro de Manutenção;
6. - Determinação do Chefe da Escola de Condutor e Operador de Viaturas;
7. - Recomendação da chefia do militar;
50
8. - Recomendação do chefe da 2ª Seção do Estado-Maior Geral;
9. - Recomendação de sindicante, encarregado de IPM ou responsável por
qualquer procedimento investigatório em que se apura transgressão ou crime
do militar autorizatário;
10. - Condução de viatura sob efeitos de bebida alcoólica, medicamento
inebriante ou qualquer substância psicotrópica;
11. - Prática de infração de trânsito de natureza gravíssima ou grave;
12. - Prática de transgressão disciplinar relacionada à condução e/ou
operação da viatura;
13. - Falta de destreza da condução e/ou operação da viatura;
14. - Desídia com a manutenção e conservação da viatura sob sua condução;
15. - Inobservância de normas de uso, procedimentos de segurança e regras
internas da corporação sobre condução de viaturas;
4.5. Das instruções
As instruções em direção defensiva ocorrerão em horário de
expediente previsto para o Centro de Manutenção do CBMDF e serão realizadas de
acordo com o planejamento da Escola de Condutores e Operadores de Viaturas do
CBMDF.
Fica estabelecido e determinado que o Manual de Direção Defensiva,
Condução de Viaturas e Legislação de Trânsito do CBMDF é o parâmetro do
conteúdo previsto para essas instruções.
O treinamento em direção defensiva terá duração de 8 horas aula.
51
4.5.1 Da coordenação das instruções
O Comando do Centro de Manutenção CBMDF é o responsável
cumprimento das premissas estabelecidas para instruções e pela fiscalização de seu
funcionamento. Será o responsável pela Coordenação Geral de todas as instruções.
Poderá, sempre que houver necessidade mudar os horários e planejamento no
sentido de dinamizar o processo e atender as demandas da Corporação.
4.6. Do corpo docente
O corpo docente será formado pelos militares que possuem
capacitação e devidamente indicados pelo Comando do Centro de Manutenção.
Os instrutores indicados para participar deste programa de instruções
participarão de palestra com a Chefia da Escola de Condutores e Operadores de
Viaturas antes do início das atividades com o objetivo de padronizar a forma de
abordagem dos temas.
4.7. Das atribuições
Aos Diretores, Chefes e Comandantes de Unidades que possuem
condutores e viaturas compete:
Apresentar ao Centro de Manutenção os militares envolvidos em acidente de
trânsito;
Remeter ao Centro de Manutenção documento circunstanciado dos fatos relativos
aos acidentes de trânsito com viaturas de sua responsabilidade;
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Propor que condutores subordinados aos seus comandos sejam submetidos a
capacitação por apresentarem deficiência ou por ter infringido regras previstas pela
Corporação; e
Propor ao Centro de Manutenção atividades que acharem necessárias à prevenção
de acidentes, tais como palestras e seminários.
Ao Comandante do Centro de Manutenção compete:
Coordenar todas as atividades inerentes a este protocolo;
Propor sempre que necessário medidas que estejam relacionadas com a prevenção
a acidentes de trânsito, envolvendo viaturas do CBMDF;
Propor ao Comando da Corporação o intercâmbio com outras instituições e órgãos
com o propósito de reduzir acidentes de trânsito;
Propor ao Comando da Corporação palestras para Comandantes e Chefes que
possuem sob seu comando militares condutores e viaturas;
Convocar a equipe elaboradora do Manual de Direção Defensiva, Condução de
Viaturas e Legislação para revisar o material a cada 2 (dois) anos;
Criar comissões para análise de acidentes de trânsito, na medida em que o acidente
ocorrer em situações atípicas, independente de TCE; e
Cumprir e fazer cumprir as normas regulamentares, diretrizes, e planos emanados
pelo Comando Geral, Estado Maior Geral e Diretoria de Apoio Logístico relativos aos
serviços inerentes à Condução de Viaturas.
A Escola de Condutores e Operadores de Viaturas compete:
Ministrar o treinamento de direção defensiva visando à redução de acidentes;
Apresentar e divulgar o cronograma de treinamentos a serem oferecidos aos
militares condutores e operadores de viaturas;
Criar folders e cartazes sobre prevenção de acidentes de trânsito a serem
distribuídos nas diversas unidades do CBMDF;
Criar campanhas de prevenção de acidentes de trânsito para os períodos de seca e
para o período de chuvas;
Manter os registros estatísticos das ocorrências envolvendo viaturas do CBMDF em
sua área de atuação;
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Manter registro dos principais riscos existentes em sua área, desenvolvendo planos
setoriais para prevenção de acidentes envolvendo viaturas e preservação da frota
existente;
Fiscalizar em sua área de atuação, o cumprimento da legislação referente à
prevenção de acidentes de trânsito;
Utilizar os registros para retroalimentar e buscar a prevenção de novos sinistros
envolvendo viaturas do CBMDF;
Afastar e reconduzir às atividades aqueles militares que apresentarem problemas
relativos à condução de viaturas no âmbito do CBMDF;
Emitir parecer acerca de todos os acidentes de trânsito ocorridos no CBMDF; e
Propor demais medidas necessárias que objetivem a prevenção de acidentes.
4.8. Disposições gerais
Esse protocolo entrará em vigor após a publicação em Boletim Geral
do CBMDF e os órgãos envolvidos terão 90 (noventa) dias para promover os ajustes
necessários ao cumprimento das determinações e medidas previstas.
54
Capítulo 5
PCC PARA CONDUTORES E OPERADORES DE VIATURAS DO CBMDF
5.1. Apresentação
O Programa de Capacitação Continuada para Condutores e
Operadores de Viaturas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, tem a
finalidade de direcionar a instrução de manutenção e adestramento para um objetivo
único e global de melhoria das condições técnico-profissionais dos militares
Operadores e Condutores de Viaturas da Corporação, com horário de instrução
específica, proporcionando a participação dos militares nas atividades de instrução.
Com a previsão de uma instrução gradual, de dificuldade crescente, e
de hierarquização dos conhecimentos entre as graduações, com tempo previsto
suficiente para desenvolver os meios para execução da instrução, e ainda com a
aplicação de recursos financeiros em baixa escala, torna-se um programa de prática
aplicação, exeqüível do ponto de vista dos recursos existentes na Corporação, com
estabelecimento de critérios e mecanismos de planejamento, coordenação, controle
e fiscalização da instrução.
A tônica é o investimento nos recursos humanos, valorizando o
bombeiro militar, com mecanismos de avaliação e retroalimentação, permitindo o
controle da instrução e proporcionando o ajuste nas possíveis distorções.
Especialmente, em se tratando da parte de condução e operação de
viaturas, é essencial a reavaliação dos conceitos existentes, onde o homem tem
uma função vital para a realização de todas as atividades existentes na Instituição.
Seja na melhora da manutenção, aplicação, conservação e aquisição dos
equipamentos necessários ao serviço. Desta feita, implementar uma doutrina de
capacitação continuada dos condutores e operadores de viaturas Oficiais da
55
Corporação, quando no desempenho da função no serviço administrativo e
operacional e nas instruções programadas
5.2. Objetivos gerais
Estabelecer um procedimento padrão na execução das atividades
relacionadas aos Operadores e Condutores de viaturas.
Permitir uma integração sincronizada e perfeita, entre os profissionais e
equipamentos.
Permitir aos condutores e operadores e viaturas rever técnicas e
procedimentos, que possivelmente tenham-se perdido com o tempo.
5.3. Objetivos específicos
Incentivar e dar condições de desenvolvimento da pesquisa, para
aumentar as melhorias no emprego de técnicas e oportunizando ao bombeiro militar
adquirir novos conhecimentos tecnológicos, com reflexos efetivos na produção
profissional.
Promover o desenvolvimento e manutenção do grau de adestramento
dos bombeiros militares, mantendo o adestramento como canal de referência para o
cumprimento da missão que exige serviços altamente especializados.
Elevar a motivação dos instrutores, monitores e da tropa.
Conduzir linearmente, sistematicamente, continuamente e
progressivamente a instrução de manutenção e adestramento.
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Utilizar-se este foco para discutir o uso melhor e mais moderno,
especificação dos materiais a serem adquiridos.
5.4. Desenvolvimento
Programa de Capacitação Continuada para Condutores e Operadores
de Viaturas do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, visando o
atendimento em decorrência das emergências do Corpo de Bombeiros Militar do
Distrito Federal, constitui-se de um grupo de ações com o objetivo de manter,
melhorar e aperfeiçoar o conhecimento profissional dos militares Condutores e
Operadores de viaturas no cumprimento de sua missão funcional, qual seja
Condução e Operação de Viaturas;
5.5. Planejamento
5.5.1. Vagas e disponibilização dos militares
Objetivo de capacitar em 01 (um) ano todos os condutores do CBMDF.
As vagas para cada turma serão distribuídas para os órgãos de direção, Comandos
Operacionais e de apoio da Corporação.
Os respectivos órgãos citados enviarão à Chefia do Estado-Maior
Geral, a relação dos militares indicados para freqüentar o programa de capacitação,
contendo a graduação, nome e matrícula CBMDF/SIAP, acompanhado de um
disquete correspondente, a fim de que sejam feitos os registros julgados necessários
junto a sua seção competente e posterior remessa ao Comando do Centro de
Manutenção para as providências cabíveis.
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5.5.2. Plano de matéria
As matérias a serem ministradas no programa, na área de capacitação
técnico-profissional dos condutores e operadores de viaturas, será de acordo com o
Anexo I.
5.5.3. Período de realização
Nas ações desenvolvidas no item IV, serão realizadas em períodos de
10 dias úteis, sendo a carga horária de 72 horas/aula.
As atividades se realizarão no período a ser estipulado Pelo Centro de
Manutenção, por intermédio da Escola de Condutores e Operadores de Viaturas.
5.5.4. Horários
As instruções serão todas realizadas de acordo com o Quadro de
Trabalho Semanal (QTS), seguindo o plano de matérias elaborado pelos
coordenadores, instrutores e monitores do programa de capacitação, de acordo com
o anexo II.
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5.5.5. Local
O Programa de Capacitação relativo à Operação e Condução de
viaturas será desenvolvido nas instalações do Centro de Manutenção do CBMDF e
instruções externas de acordo com o Quadro de Trabalho Semanal.
5.5.6. Público alvo
Os militares graduados da QBMP-08 e os SBMs/1 que desempenham
a função de condutores e operadores de viaturas da Corporação.
5.5.7. Composição das turmas
O número de vagas para cada turma será obrigatoriamente preenchida
da seguinte maneira:
1 - 05 (cinco) vagas para os Órgãos de Direção;
2 - 10 (dez) vagas para o Comando Operacional Leste;
3 - 10 (dez) vagas para o Comando Operacional Oeste;
4 - 05 (cinco) vagas para os Órgãos de Apoio.
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5.5.8. Material
01 (uma) viatura tipo APS;
01 (uma) viatura tipo AO;
01 (uma) viatura tipo AC;
01 (uma) viatura tipo URSA;
01 (uma) viatura tipo UTE;
01 (uma) viatura tipo AR;
01 (uma) viatura tipo ASE;
01 (uma) viatura tipo ABI;
01 (uma) viatura tipo ABT;
01 (uma) viatura tipo AEM;
01 (uma) viatura tipo APM;
5.6. Da coordenação, instrutores e monitores
A coordenação do programa será composta por 01(um) Oficial
(Instrutor), 01 (um) Subtenente e 01 (um) Sargento (Monitores) , 01(um) Cabo e 01
(um) SBM/1 (auxiliares), designados pelo Comandante do Centro de Manutenção do
CBMDF.
O Quadro de Instrutores e Monitores será composto por militares do
Centro de Manutenção, podendo ser Oficiais (instrutores), Subtenentes ou
Sargentos (monitores) e civis que possuam conhecimento reconhecido na área.
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O coordenador do programa deverá avaliar a metodologia dos
instrutores e monitores, adequando-a às instruções.
Os instrutores e monitores deverão apresentar relatório sobre as
instruções aplicadas no decorrer do programa ao coordenador. O coordenador
deverá apresentar um relatório final ao Comandante do Centro de Manutenção.
Cabe aos instrutores realizar as avaliações práticas e teóricas que julgar necessário.
5.7. Das avaliações
Para ser considerado apto no Programa de Capacitação Continuada
para Condutores e Operadores de Viaturas, os militares deverão obter parecer
favorável do coordenador do programa, obtendo média igual ou superior a 7 (sete),
tanto nas provas teóricas como nas práticas.
5.8. Matérias do PCC para condutores e operadores de viaturas
1- Funcionamento da Escola de Condutores e Operadores de viaturas;
2- Direção Defensiva.
3- Código de Trânsito Brasileiro Lei 9.503 de 23 de setembro de 1997;
4- Normas em vigor no CBMDF;
5- Conduta dos Motoristas nos serviços operacionais e administrativos;
6- Tomada de Contas Especial relativa a acidentes com viaturas;
7- Noções de mecânica;
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8- Teoria de manutenção e prática de manutenção; Portaria de
Manutenção de viaturas;
9- Corpo de Bomba das viaturas;
10- Desgaste Natural de viaturas;
11- UTE, manutenção e funcionamento;
12- URSA, manutenção e funcionamento;
13 - AR, manutenção e funcionamento;
14 - ASE, manutenção e funcionamento;
15 - ABI, manutenção e funcionamento;
16 - ABT, manutenção e funcionamento;
17 - AEM, manutenção e funcionamento;
18 - APM, manutenção e funcionamento;
19 - AO/AC, manutenção e funcionamento;
20 - Doutrina do Centro de Manutenção – Escola de Condutor e
Operador de Viaturas.
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CONCLUSÃO
Este estudo científico pretendeu mostrar em um sentido amplo que é
necessário fazer um programa de capacitação continuada, estudado com cautela,
retirando-se as paixões e somatizando-se a racionalidade dos problemas que
encontramos hoje na Corporação.
Deve-se ter uma consciência plena da situação, e também pela
melhoria e celeridade de respostas e qualidade dos serviços prestados à sociedade,
seja pela forma de agir ou de atuar com presteza no atendimento.
Serão usados mecanismos de controle para poder valorizar o
bombeiro-militar, principalmente os condutores e operadores de viaturas, permitindo
retroalimentar com a instrução de manutenção e adestramento visando segurança e
melhores condições técnico-profissionais aos nossos militares.
Este processo de mudança que visamos mostrar busca investir nos
recursos humanos, treinando novos valores e apresentando padrões necessários
para o desenvolvimento do serviço do CBMDF no que tange a esta área de atuação,
melhorando a manutenção, aplicação, conservação em nossos equipamentos de
serviços (viaturas), implementando doutrina através deste programa de capacitação
continuada.
Vale salientar à importância que este programa causará, mas é
necessário para quem busca melhor aprimoramento técnico-profissional.
É primordial a soma dos fatores apresentados neste trabalho
envolvendo estatísticas de acidentes das viaturas do CBMDF. E, embora,
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compreendedores do déficit de condutores na Corporação temos que nos adequar á
situação atual, minimizando ou achando soluções para evitar os acidentes.
Conclui-se neste estudo que para melhorar o aprimoramento dos
militares condutores e operadores de viaturas devem ser usados procedimentos de
controle e monitoramento constante no intuito de melhorar as afinidades no dia-dia
destes militares, verificando através de um banco de dados o seu desempenho
contínuo, autoavaliando os procedimentos empregados no aprendizado, capacitando
melhor por meio de inovações, fazendo a detecção dos erros no processo de
avaliação do programa, mostrando à Instituição, soluções para estes problemas,
com estudos conjuntos.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal da República Federativa do Brasil – 1988. Disponível em < http://www.senado.gov.br. Acesso em 10 de Março de 2010.
_____. Lei nº 8.255 de 20 de novembro de 1991. Dispõe sobre a organização básica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e dá outras providências. Disponível em < http://www.planalto.gov.br. Acesso em 10 de Março de 2010.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de direito administrativo. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2006.
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL. Portaria nº 21 de 15 de julho de 2005. Cria e aprova o Manual de procedimentos que especifica e dá outras providências. Publicada no Boletim Geral nº 132 de 15 de julho de 2005.
_____. Arquivos do Centro de Manutenção do CBMDF. : Dados registrados no CEMAN e pesquisa em BG sobre TCE. 2009.
DISTRITO FEDERAL. Decreto nº 16.036 de 4 de novembro de 1994. Dispõe sobre o Regulamento da Organização Básica do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal e dá outras providências. Disponível em http://intranet.cbm.df.gov.br. Acesso em 10 de Março de 2010.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. 9. reimp. São Paulo: Atlas, 2007.
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