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DEISE CRISTINA SAVOLDI SUÉLEN CRISTINA PASTÓRIO
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO BÁSICO I – OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO
PATO BRANCO – PR NOVEMBRO/2015
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DEISE CRISTINA SAVOLDI SUÉLEN CRISTINA PASTÓRIO
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO BÁSICO I – OBSERVAÇÃO DO COMPORTAMENTO
Relatório acadêmico apresentado à disciplina de Estágio Básico I - Observação do Comportamento, do 2º Período do curso de Psicologia da Faculdade de Pato Branco –
FADEP. Orientadora MS Bruna Elen Borcioni
Freitag.
PATO BRANCO – PR NOVEMBRO/2015
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 5
1.1 Justificativa ....................................................................................................... 5
1.2 Objetivos Gerais ............................................................................................... 6
1.2.1 Objetivos Específicos ................................................................................................................. 6
2. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO .................................................... 7
2.1 Identificação e Histórico da Instituição ............................................................... 7
2.2 Diagnóstico físico e estrutural ............................................................................ 8
3. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 9
3.1 Observação do senso comum e observação cientifica ..................................... 9
3.2 Historia da técnica da Observação ................................................................. 10
3.3 Ciência e Pesquisa em Psicologia .................................................................. 10
3.4 Pesquisa método e Técnica ............................................................................ 12
3.5 Conceituando a Observação ........................................................................... 12
3.6 Tipos de Observação ....................................................................................... 12
3.7 Observação sistemática ................................................................................... 14
3.8 Técnica do Registro Contínuo Cursivo ............................................................. 15
3.9 A importância da observação para a Psicologia ............................................. 15
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 17
ANEXOS ............................................................................................................... 36
5. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 37
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RESUMO
Este trabalho, refere-se ao estagio básico I da observação do comportamento do
curso de Psicologia da FADEP. O mesmo foi realizado no Centro Municipal de
Educação Infantil (CMEI) Camila no município de Dois Vizinhos, tendo como base a
observação de crianças de quatro a cinco anos de idade. Este estagio tem como
finalidade desenvolver habilidades dos acadêmicos para a observação sistemática,
para isso foram realizados quatro protocolos de observação, utilizando a técnica do
registro continuo cursivo.O primeiro trata do relato do comportamento motor, o
segundo tem como objetivo do comportamento verbal, o terceiro refere-se da
interação social do sujeito, e por ultimo o quarto tem por finalidade relatar todos os
aspectos juntos incluindo as expressões faciais. Além das atividades em campo
ocorreram encontros quinzenais para supervisão na FADEP. Neste relatório estão
apresentado a caracterização do local de estágio, revisão de literatura e
considerações finais, encontramos como anexo os quatros protocolos de
observação.
Palavras-chave: Psicologia, Observação e comportamento.
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1. INTRODUÇÃO
A importância da observação do comportamento humano é um fato
reconhecido pelo psicólogo, pois, todas as atividades em que o mesmo for executar,
a observação estará inclusa, de forma direta ou indireta. Portanto, o Estágio de
Observação se torna essencial, pois nele o acadêmico pode ter o contato visual
direto com o sujeito, e realizar as observação propostas na instituição.
Com base no referencial teórico obtido nas aulas, na qual contava com a
definição de observação, a diferença de observação cientifica, suas técnicas e
características, as estagiarias iam a campo para realizar o que era solicitado. As
visitas tiveram inicio no dia 01 de setembro e termino dia 21 de outubro e foram
realizadas no Centro Municipal de Educação Infantil Camila localizada no município
de Dois Vizinhos– PR.
Neste estágio utilizou-se como referencia básica o livro Ensinando a
Observação de Danna e Matos. Segundo a autora a observação cientifica é uma
observação sistemática e objetiva, que requer a adoção de procedimentos
específicos de coleta e de registro de dados. (1999, p. 25). Nossos referenciais
teóricos foram ainda Cervo, Bervian e Silva (2006) e Chizzotti (2001)
Em campo, foi realizada a observação sistemática do comportamento de
determinado sujeito, sendo eles comportamento motor, verbal, interação social e
expressões faciais.
Ao longo do relatório serão apresentadas as atividades que foram
desenvolvidas no campo de estagio curricular obrigatório do curso de psicologia
ofertado pela faculdade de Pato Branco – FADEP.
1.1 Justificativa
O uso da observação permanece em todas as áreas do conhecimento, pois é
dela que depende o valor dos outros processos. Sem a observação, o estudo da
realidade e do meio seria condenado a suposições, opiniões e adivinhações.
O psicólogo em sua atuação, utiliza de métodos para a análise do
comportamento. Ele trabalha com as informações a respeito do comportamento e do
meio em que o sujeito esta inserido, e como esse atua sob o individuo. O estagio de
observação é fundamental na formação do psicólogo, pois permite que o mesmo
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consiga adquirir maiores conhecimentos práticos da área psicológica, ocultando-o
questões pessoais do observador em relação ao sujeito.
A importância da observação e do registro sistemático do comportamento
está relacionada no beneficio que a sociedade pode ter com isso, pois, ela permite
que profissionais de diversas áreas possam compreender os fatos acerca de um
mesmo evento. (Danna & Mattos, 2006).
Segundo Fagundes (1999), “a observação comportamental é importante para
psicólogos, modificadores do comportamento e pesquisadores, servindo-lhes como
um instrumento de trabalho para obtenção de dados que, entre outras coisas,
aumentem sua compreensão a respeito do comportamento sob investigação” (p. 23).
1.2 OBJETIVO Geral
Possibilitar ao acadêmico da aplicação pratica da observação sistemática e
registro do comportamento humano aprendida, proporcionando assim, maiores
habilidades e aquisição de conhecimentos relacionados à observação no campo da
Psicologia.
1.2.1 OBJETIVO ESPECIFICO
Proporcionar ao acadêmico a experiência prática da observação do
comportamento humano em um meio escolar, preservando uma observação
cientifica distinta da observação do senso comum.
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2. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
2.1 IDENTIFICAÇÃO E HISTORICO DA INSTITUIÇÃO
As informações a seguir referem-se ao campo onde realizaram-se as
atividades deste estágio. Tais dados foram obtidos através do Plano Político e
Pedágio da escola, fornecido pela Luciane Aparecida Favreto Izé diretoria
responsável pela instituição.
Este estágio foi realizado no Centro Municipal de Educação Infantil Camila,
está situado no bairro Jardim da Colina , Rua das Avencas nº 250 – Dois Vizinhos. A
escola atende a Educação Infantil em horário integral das 07h30 min ás 17h30min,
promovendo o atendimento de crianças de seis meses a cinco anos de idade,
distribuídas por faixa etária nas turmas de Berçário, Maternal I, Maternal II, Jardim I
e Jardim II.
O CMEI foi fundada no ano de 1998 , o nome Camila foi dado ao Centro em
homenagem á família Ramuski, que pouco tempo antes da abertura, em um
acidente automobilístico, o Dr.Nelson Ramuski, médico na cidade e suas filhas
Mariana e Camila vieram a falecer. A mãe Dulcemar Ramuski sobreviveu, e
continuou a atuar como psicóloga no serviço Publico da cidade.
A efetivação legal do Centro de Educação Infantil Camila aconteceu através
do Decreto Municipal de Numero 3569/98.
Até o ano de 2002, os centros de educação infantil eram de responsabilidade
da APMI , Associação de Proteção á maternidade e á infância, diante da parceria
estabelecida pela Prefeitura Municipal, que repassava os recursos financeiros a
entidade APMI responsabilizava-se pela manutenção.
Do ano de 2003 em diante essas responsabilidades ficaram a cargo da
Secretaria Municipal de Educação , pois os profissionais sentiam necessidade de
ampliar o caráter pedagógico nas instituições, afinal o objetivo maior, não consistia
mais em apenas cuidar das crianças, mas sim também educa-las, simultaneamente.
A Associação de Pais , Mestres e Funcionários – APMF Camila, foi criada e
possibilitou a autonomia, mesmo que intimamente vinculada com a Prefeitura
Municipal, sendo enfatizada a participação da comunidade com um todo.
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2.2 DIAGNOSTICO DA ESTRTURA FISICA E FUNCIONAL
O CMEI Camila,funciona em prédio próprio, contando com nove salas de
aula, iluminadas,ventiladas e com mobiliário adequado ás crianças, todas possuem
ar condicionado,o que traz maior conforto aos alunos e colaborados. A instituição
também tem uma biblioteca, uma secretaria, sala dos professores e uma cozinha.
Há um refeitório grande com cinco mesas e dez bancos que atende a necessidade
dos alunos na hora do intervalo, na qual é servido o lanche. Tem dois banheiros
subdivididos em dois sanitários para as crianças e ainda um banheiro para
professores e funcionários. Também contem um almoxarifado e uma lavanderia.
O ambiente externo é composto por um espaço, no qual há um parquinho
com alguns brinquedos como : gira-gira e escorregador.
Já os recursos materiais disponíveis na instituição são: brinquedos
diversificados, espelhos, livros, lápis, giz de cera, tintas, fantoches, sucatas, peças
de encaixe, tesouras, pinceis, massa de modelar, revistas, jogos, circuitos, CDs,
DVDs, e televisor em todas as salas.
Apesar de ter uma boa estrutura para a educação infantil, o CMEI Camila não
possui rampas e banheiros adequados a cadeirantes, ou qualquer outra adaptação
a necessidades especais, o que impossibilita em receber crianças com alguma
deficiência física por exemplo.
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3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Observação do senso comum e observação científica
A observação é o embasamento de qualquer pesquisa cientifica, pois serve
para qualquer área das ciências. Porém deve-se diferenciar a observação cotidiana
da observação como um método.
A ciência se difere do senso comum na medida em que a ciência é uma
atividade reflexiva. Ela busca compreender, esclarecer e modificar esse cotidiano,
decorrente de seu estudo sistemático conforme explica Bock (2001, p. 16):
Quando fazemos ciência, baseamo-nos na realidade cotidiana e pensamos sobre ela. Afastamo-nos dela para refletir e conhecer além de suas aparências. O cotidiano e o conhecimento científico que temos da realidade aproximam-se e se afastam: aproximam-se porque a ciência se refere ao real; afastam-se porque a ciência abstrai a realidade para compreendê-la melhor, ou seja, a ciência afasta-se da realidade, transformando-a em objeto de investigação — o que permite a construção do conhecimento científico sobre o real.
Lakatos e Marconi (1988, p. 14) ressaltam:
O ideal de racionalidade, compreendido como uma sistematização coerente de enunciados fundamentados e passiveis de verificação, é obtido muito mais por intermédio de teorias, que constituem o núcleo da Ciência, do que pelo conhecimento comum, entendido como acumulação de partes ou “peças” de informação frouxamente vinculadas. Por sua vez, o ideal de objetividade, isto é, a construção de imagens da realidade, verdadeiras e impessoais, não pode ser alcançado se não ultrapassarem os estreitos limites da vida cotidiana.
Danna e Matos (1999, p. 22) justificam:
O uso de informações obtidas através da observação parece colocar o cientista mais sob a influencia do que acontece na realidade do que sob a influencia de suposições, interpretações e preconceitos. Isto, é claro, possibilita uma melhor compreensão da natureza e ações transformadoras mais eficazes.
No decorrer do desenvolvimento da psicologia como ciência, a observação
mostrou-se um meio satisfatório para elaborar soluções a algumas questões dessa
ciência.
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3.2 HISTÓRIA DA TÉCNICA DA OBSERVAÇÃO
A observação surge nos primórdios da humanidade, pois, para conseguir
avançar e desenvolver habilidades e tarefas, o homem primitivo observava o meio
ao seu redor e como esse agia. A partir da observação da natureza e da vida dos
animais, o homem iniciou, além dos rituais mágicos, outros procedimentos para
tratar de alguns de seus males ou doenças. (VIEIRA, 2012, p. 58).
A observação perdurou pelos povos, e por meio desta que conseguiram
avançar nos primeiros resquícios de ciência. Podemos ver a utilização da
observação no antigo Egito a fim de aprimorarem seus conhecimentos. Conforme
Vieira a partir da observação de animais, de feridas ante e post mortem e do
embalsamento, puderam desenvolver conhecimentos anatômicos, ainda que
rudimentares e muitas vezes errôneos (2012, p.118)
A observação então torna-se pratica fiel de todas as ciências, pois por meio
dela que vinham alguns questionamentos acerca de teorias já postuladas, e por
meio da observação também, que elaboravam-se novas teorias. Percebemos isso
na física moderna como cita Vieira (2012, p. 539)
O método utilizado inicialmente por Newton acabou influenciando outros pensadores que também acreditaram que, por meio da razão, a partir da experimentação e da observação, poderiam estabelecer as leis que naturalmente regeriam os mais diversos fenômenos da natureza.
A observação é utilizada em todas as ciências hoje, pois é por meio dela que
se chegam a novos pensamentos, analises e discussões acerca de um tema.
3.3 CIÊNCIA E PESQUISA EM PSICOLOGIA
A psicologia passou por um processo longo e árduo até ser denominada
ciência, pois não conseguia-se isolar o objeto de estudo, por exemplo, o da
Astronomia o objeto de estudo são os astros, o objeto da Biologia são os seres
vivos, como ressalta Bock (2001, p. 21) O mesmo não ocorre com a Psicologia, que,
como a Antropologia, a Economia, a Sociologia e todas as ciências humanas, estuda
o homem.Outra razão que dificulta a definição do objeto da Psicologia é o fato de o
cientista — o pesquisador — confundir-se com o objeto a ser pesquisado. No
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sentido mais amplo, o objeto de estudo da Psicologia é o homem, e neste caso o
pesquisador está inserido na categoria a ser estudada (BOCK, 2001, p. 21)
Para que houvesse o desabrochamento de uma ciência do homem, seria
necessário que alguns conceitos como o de homem como um ser divino, que
possuía liberdade e inabalável pelo mundo natural se rompessem. Segundo Oliveira
(1984, p. 6):
É apenas a partir do momento que se considera o comportamento do homem sujeito a regularidades, a leis do mundo natural que se pode investiga-lo cientificamente, pois ele se torna acessível, com uma existência concreta, passível de observação.
A autora afirma ainda que Descartes faz o rompimento dessa ideia quando
considera o homem como uma maquina, na qual as ações são previsíveis.
Entretanto confirma o livre-arbítrio quando concede ao homem uma alma, sendo
esta livre e escolhia as ações do corpo, separando portanto a mente do corpo.
(OLIVEIRA, 1984).
Um marco de suma importância para a Psicologia como ciência e pesquisa
ocorre em 1879 quando Wilhelm Wundt (1832-1920) estabelece o primeiro
laboratório de Psicologia do mundo. Seu método de estudo é definido por Schultz e
Schultz (1981, p. 82):
Como a psicologia de Wundt é a ciência da experiência consciente, o método psicológico deve envolver a observação dessa experiência. Só a pessoa que tem essa experiência pode observá-la, razão por que o método deve envolver a introspecção — o exame do próprio estado mental. Wundt a denominava percepção interior, O uso da introspecção não foi inventado por Wundt; ele remonta a Sócrates. A inovação de Wundt foi a aplicação do controle experimental preciso às condições da introspecção.
Pode se dizer que Wundt nos proporciona a primeira psicologia sistemática,
pois diz o que é a psicologia, traça os métodos de investigação, mostra problemas,
classifica os resultados obtidos e estabelece o padrão para o futuro. (OLIVEIRA,
1984).
A historia que seguiu apresentou vários exemplos de atividades cientificas na
psicologia. Oliveira (1984, p 8) enfatiza:
A pesquisa atual tem antecedentes históricos, ela é a continuidade ou descontinuidade daquilo que homens como Wundt fizeram. E mais. Que ela se insere dentro do contexto de ciência e apresenta, portanto, os traços principais dessa: seu caráter social, de compromisso histórico, politico, econômico e ideológico.
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Por ser uma ciência relativamente nova, a Psicologia mantém-se em
constante trabalho de pesquisa e novas descobertas e pesquisas, a fim de aprimorar
e descobrir novos conhecimentos.
3.4 PESQUISA METODO E TÉCNICA
Nas ciências, compreende-se método como o conjunto de processos
empregados na investigação e demonstração da verdade. Ele depende
essencialmente do objeto da pesquisa. Método segundo Cervo e Bervian (2007, p.
28) é um conjunto ordenado de procedimentos que se mostraram eficientes, ao
longo da historia, na busca do saber.
Toda pesquisa provém da observação de algum problema, de tal forma que
não se pode continuar sem que se faça uma escolha da matéria a ser debatida.
Essa escolha, necessita de alguma hipótese que vai orientar e delimitar o assunto a
ser investigado. Então tem se o conjunto de processos que necessita o método
cientifico, como a observação, coleta de dados, a hipótese e a experimentação. O
método cientifico utiliza a observação, a descrição, a comparação, a analise e a
síntese, além da dedução e indução, usualmente usadas em todo o tipo de
investigação, seja experimental ou racional. (CERVO e BERVIAN, 2007).
Segundo Cervo e Bervian (2007, p. 30) procura obter-se pelo método
racional:
Procura-se obter uma compreensão e uma visão mais amplas sobre o homem, sobre a vida, sobre o mundo, sobre o ser. Essa cosmovisão, a qual leva a investigação racional, não pode ser testada ou comprovada experimentalmente em laboratórios. E é exatamente a possibilidade de comprovar ou não as hipóteses que distingue o método experimental (cientifico em sentido restrito) do racional.
Ou seja, o método racional também é cientifico, apesar dos temas a que se
aplica não sejam realidades, fatos ou fenômenos passiveis de comprovação
experimental.
Técnicas são procedimentos científicos utilizados por uma ciência estipulada
no plano das pesquisas próprias dessa ciência.
As técnicas são os meios corretos de efetivar as obras de interesse de
determinada ciência. Entretanto, algumas técnicas são usadas por varias ciências e
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algumas técnicas por todas elas, esse conjunto de técnicas compõem o método.
Cervo e Bervian (2007, p. 30) justificam:
Existe, pois, um método fundamentalmente idêntico para todas as ciências, que compreende um certo número de procedimentos, aplicações cientificas ou operações levadas a efeito em qualquer tipo de pesquisa. São eles: a observação, a descrição, a comparação, a análise e a síntese.
A medida que a analise de seu objeto determina ao pesquisador deixar
técnicas especializadas, o método pode e deve ser ajustado às várias ciências.
3.5 CONCEITUANDO A OBSERVAÇÃO
Observar é aplicar meticulosamente os sentidos físicos a um objeto para
conseguir um conhecimento claro e preciso. A observação é de suma importância
nas ciências. É dela que provém o valor dos outros processos. Sem a observação, o
conhecimento do real e suas leis seriam sintetizados a palpites e suposições.
(CERVO E BERVIAN, 2007).
Os dados coletados a partir da observação fornecem subsídios para
diagnosticar uma situação-problema, facilitar a escolha das técnicas e
procedimentos empregados na pesquisa e na avaliação da sua eficácia (Danna &
Matos, 2006). Segundo Fagundes (1999), “a observação comportamental é
importante para psicólogos, modificadores do comportamento e pesquisadores,
servindo-lhes como um instrumento de trabalho para obtenção de dados que, entre
outras coisas, aumentem sua compreensão a respeito do comportamento sob
investigação” (p. 23).
3.6 TIPOS DE OBSERVAÇÃO
A observação pode adotar variados formatos, de acordo com o objetivo e a
condição como é realizada, conforme a categorização de Lakatos e Marconi (1988,
p. 170):
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Observação sistemática: também chamada observação estruturada, planejada ou
controlada, tem como característica básica o planejamento prévio e a utilização de
anotações e de controle do tempo e da periodicidade, recorrendo também ao uso de
recursos técnicos, mecânicos e eletrônicos,
Observação assistemática: também chamada espontânea, informal, simples, livre
ou ocasional, caracteriza a observação sem o emprego de qualquer técnica ou
instrumento, sem planejamento, sem controle e sem quesitos observacionais
previamente elaborados.
Observação não-participante: ocorre quando o pesquisador deliberadamente se
mantem na posição de observador e de expectador, evitando se envolver ou deixar-
se envolver com o objeto da observação.
Observação participante: ocorre quando o observador, deliberadamente, se
envolve e deixa-se envolver com o objeto da pesquisa, passando a fazer parte dele.
Observação individual: em diversas situações de pesquisa, a observação só pode
ser realizada individualmente, como nas pesquisas destinadas à obtenção de títulos
acadêmicos, e o observador tem de submeter o objeto da pesquisa ao crivo de seus
próprios conhecimentos, dada a inexistência de controles externos.
Observação em equipe: ocorre quando um objeto de pesquisa é, simultânea ou
concomitantemente, observado por varias pessoas com o mesmo proposito, ainda
que em tempos e lugares distintos.
Observação laboratorial: tem caráter artificial, mas é fundamental para isolar o
objeto da pesquisa de interferências externas e para descobrir os mecanismos
internos de funcionamento do objeto.
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3.7 Observação Sistemática do Comportamento Humano
Dentre os tipos de observação citadas acima, utilizou-se neste estágio a
observação sistemática que segundo Chizzotti (2001, p. 53) A observação
estruturada ou sistemática consiste na coleta e registro de eventos observados que
foram previamente definidos.
A técnica de observação sistemática constitui na coleta e registro de eventos
observados que foram anteriormente definidos. O observador, suprido de uma
listagem de comportamento, registra o acontecido destes comportamentos em um
demarcado período de tempo, separando-as em categorias. O registro dos dados
pode ser feito no momento da observação. Desta forma, pode-se observar os
eventos no ambiente em que ocorrem e observar a relação com outras ações e o
que influenciou a sua ocorrência, permitindo assim, uma analise mais abrangente
dos dados (CHIZZOTTI, 2001).
A importância dada aos procedimentos de observação e a exigência nos
registros se diferem, dependendo do foco teórico de cada psicólogo. De acordo com
Danna e Matos (1999, p. 15):
Os psicólogos comportamentais, em geral, são bastante rigorosos, com relação aos procedimentos de observação e registro. Estes psicólogos preferem a observação sistemática aos testes, e a consideram como um dos principais instrumentos de coleta de dados acerca do comportamento e da situação ambiental.
Mestre, Moser e Amorim (1998) ressaltam que a importância da observação e do
registro sistemático do comportamento está no quanto a sociedade pode se
beneficiar com a descrição minuciosa do comportamento, pois ela permite que
profissionais de diferentes áreas possam se comunicar acerca de um fenômeno.
3.8 REGISTRO CONTINUO CURSIVO
Entre as mais variadas técnicas usadas pelos observadores para o registro
dos comportamento e situações ambientais, ressalta a técnica do registro continuo
cursivo, a qual foi utilizada neste estágio. De acordo com Danna e Matos (1999, p.
56) Registro continuo cursivo consiste em, dentro de um período ininterrupto de
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tempo de observação, registrar o que ocorre na situação, obedecendo à sequencia
temporal em que os fatos se dão.
O registro deve ser preciso para que o leitor possa visualizar exatamente
aquilo que o pesquisador observou. Desta forma, a replicabilidade fundamenta-se na
possibilidade de qualquer outro pesquisador, conduzido pelo mesmo método,
utilizando as mesmas técnicas e inserido nas mesmas circunstancias, chegar aos
mesmos resultados obtidos por determinado pesquisador. (CERVO e BERVIAN,
2007).
Segundo Cervo e Bervian 2007 não é suficiente apenas observar, para formar
os conhecimentos de que a ciência precisa, é preciso que o resultado da observação
seja meticulosamente registrado.
Sendo assim ressalta a importância do registro continuo cursivo dentro deste
estágio, pois estimula a desenvolver as habilidades e competência dos estagiário
para obervar os fatos exatamente como acontecem e registra-lo de tal maneira que
outro possa ter a mesma compreensão dos fatos.
3.9 A IMPORTANCIA DA OBERVAÇÃO PARA PSICOLOGIA
No desenvolver da psicologia, a observação se tornou um essencial
instrumento na coleta de dados para responder algumas questões dessa ciência. A
necessidade da observação do comportamento humano é um fato reconhecido pelo
psicólogo (DANNA & MATOS, 1999, p. 15).
A observação compõe um dos principais meios de coleta de dados na
psicologia. Segundo Fagundes (1999, p.23):
A observação comportamental é importante para psicólogos, modificadores do comportamento e pesquisadores, servindo-lhes como um instrumento de trabalho para obtenção de dados que, entre outras coisas, aumentem sua compreensão a respeito do comportamento sob investigação.
A observação possibilita que o psicólogo se aproxime do ponto de vista dos
sujeitos e mostra-se essencial na descoberta de características novas de um
problema e na compreensão de objetos e estudo e pesquisa.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio realizado Centro Municipal de Educação Infantil Camila foi
gratificante, fomos muito bem recepcionadas pela instituição e também pelo corpo
que faz parte da mesma, que são seus funcionários, alunos e responsáveis.
Esta experiência proporcionada pelo estágio amplia o significado da
constituição de um profissional para a observação..
Esse estagio contribuiu de maneira positiva e engrandecedora para nosso
enriquecimento tanto pessoal, quanto profissional. O ato de observar foi muito
importante para desenvolver nossas habilidades e também a agilidade no momento
de registrar. O que observamos foi apenas um pouco, mas já foi possível apreender
a dinâmica do comportamento de uma criança.
O estagio possibilitou nosso aprendizado para diferirmos o senso comum para
a observação cientifica.
Como a observação apenas, não é suficiente para formar os conhecimentos,
foi necessário usarmos a técnica do Registro Continuo Cursivo, o qual nos ensinou a
escrever adequadamente, o comportamento motor, verbal, interação social e
expressões faciais.
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PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO (N.1)
1. Nome do (s) Observador (es):
Deise Cristina Savoldi e Suelen Pastorio
2. Objetivo da Observação:
Observar e relatar o comportamento motor do sujeito
3. Data da observação: 15/09/2015
4. Horário da Observação: 13:30 ás 14:12 hrs
5. Diagrama:
Legenda:
1 - Porta 5 - televisão Janela
2 - Quadro negro 6 - carteiras Lixeiro
3 - Mesa do professor 7 - Ar condicionado D - Sujeito observado
4 - Armários P - Professora
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6. Relato do ambiente físico:
O sujeito está inserido em uma sala de aula retangular, com aproximadamente
35m², as paredes pintadas de branco, as janelas e as cortinas amarelas estão
abertas a iluminação é artificial e mista, a temperatura ambiente é natural
aproximadamente 28°C. O espaço é organizado da seguinte forma: localizado
no lado D um quadro verde e logo acima é exposto o alfabeto, no lado C
encontra-se uma porta, um lixeiro, uma televisão desligada e dois armários, no
lado B da sala duas janelas e um ar condicionado e no lado A estão dois
armários próximos a mesa da professora. As carteiras estão organizadas em
dois círculos, um com oito carteiras e outro com sete. Na parede A estão
expostos quinze desenhos feitos em folhas sulfite A4.
7. Relato do ambiente social:
Na sala de aula estão presente dezoito pessoas, sendo que quinze são alunos,
uma professora e duas estagiarias do segundo período de psicologia. Entre os
alunos são seis meninas e nove meninos, entre quatro e cinco anos de idade,
estão todos sentados nas carteiras, a professora fala com os alunos sobre
uma atividade.
8. Descrição do sujeito observado:
Sujeito D é do sexo feminino entre 4 e 5 anos de idade, aproximadamente 1
metro e 40 centímetros de altura, branca de olhos castanhos. Tem os cabelos
compridos loiro escuro que estão amarrados por um prendedor azul. Usa
pequenos brincos nas orelhas, anel de plástico de cor rosa no indicador da
mão esquerda e unhas das mãos pintadas de rosa. Está de camiseta branca
de uniforme, calças e calçados (sapatilhas) vermelhas com meias brancas.
9. Técnica de Registro Utilizado:
Registro contínuo cursivo.
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10. Registro:
Sujeito D sentado na cadeira com as mãos postas sobre a mesa / Sujeito D
apoia os pés no chão / Sujeito D movimenta os dedos / Sujeito D toca o anel
com a mão do dedo indicador da mão direita com a mão esquerda / Sujeito D
vira a cabeça para a direita / Sujeito D vira a cabeça para a esquerda / Sujeito
D apoia as mãos sobre os joelhos / Sujeito D ergue o pé direito sobre a
cadeira / Sujeito D coloca a mão direita no pé direito / Sujeito D leva o polegar
da mão direita na boca / Sujeito D pressiona o polegar da mão direita com os
dentes / Sujeito D abaixa o pé da cadeira/ Sujeito D se levanta da cadeira /
Sujeito D senta na cadeira novamente / Sujeito D se ajoelha na cadeira /
Sujeito D apoia os cotovelos sobre mesa / Sujeito D coloca a mão direita na
boca / Sujeito D retira a mão da boca / Sujeito D faz movimentos circulares
com o pé esquerdo / Sujeito D olha em direção ao sujeito que esta no lado
direito/ Sujeito D senta na cadeira com os pés apoiados no chão / Sujeito D
esfrega os dedos da mão direita em movimentos verticais na perna direita /
Sujeito D coloca as duas mão sobre a mesa / Sujeito D cruza os dedos das
duas mãos / Sujeito D leva mão direita até a boca / Sujeito D movimenta a
mão esquerda sobre a mesa / Sujeito D coloca a perna direita sobre a mesa /
Sujeito D pressiona o pé direito com as duas mãos / Sujeito D leva o dedo
indicador da mão esquerda direito até a boca / Sujeito D levanta o braço
esquerdo para cima com o dedo indicador ereto / Sujeito D levanta em pé /
Sujeito D coloca as duas mãos sobre a mesa / Sujeito D se ajoelha na cadeira
/ Sujeito D faz movimentos verticais com os pés / Sujeito D fica em pé sobre a
cadeira / Sujeito D ergue as mãos para cima / Sujeito D balança os braços
para a esquerda/ Sujeito D balança os braços para a direita/ Sujeito D abaixa
os braços/ Sujeito D Sujeito D senta na cadeira / Sujeito D ergue o pé direito
sobre a cadeira / Sujeito D com a mão esquerda toca as mãos no pé direito /
Sujeito D com a mão esquerda desgruda o velcro do calçado direito / Sujeito
D com a mão esquerda gruda o velcro do calçado direito/ Sujeito D apoia a
perna direita sobre a perna esquerda / Sujeito D direciona o olhar ao chão /
Sujeito D apoia os dois pés no chão / Sujeito D tira o anel da mão esquerda
com a mão direita / Sujeito D leva o anel ate a boca / Sujeito D coloca o anel
na mão direita com a mão esquerda / Sujeito D direciona o olhar a professora
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/ Sujeito D vira o corpo para o lado esquerdo / Sujeito D toca a mochila com
as duas mãos / Sujeito D pega o estojo com a mão direita / Sujeito D com a
mão esquerda pega o caderno de dentro da mochila / Sujeito D apoia o estojo
com a mão esquerda / Sujeito D com a mão direita abre o zíper do estojo /
Sujeito D com a mão direita pega um lápis do estojo de cor amarela / Sujeito
D com a mão esquerda apoia o caderno / Sujeito D segura o lápis a mão
direita / Sujeito D abaixa a cabeça / Sujeito D com a mão direita faz
movimentos aleatórios sobre a folha do caderno / Sujeito D ergue a cabeça /
Sujeito D olha em direção ao sujeito do lado esquerdo / Sujeito D solta o lápis
amarelo sobre a mesa / Sujeito D com a mão direita toca o pescoço / Sujeito
D com a mão direita pega o lápis na mesa / Sujeito D abaixa a cabeça/
Sujeito D com a mão direita faz movimentos horizontais sobre a folha do
caderno / Sujeito D retira a mão esquerda do caderno / Sujeito D ergue a
cabeça / Sujeito D fecha a mão esquerda / Sujeito D abre a mão esquerda /
Sujeito D apoia o caderno com a mão esquerda / Sujeito D abaixa a cabeça /
Sujeito D faz movimentos horizontais sobre a folha do caderno/ Sujeito D
ergue a cabeça / Sujeito retira a mão esquerda do caderno / Sujeito D olha
em direção ao sujeito do lado esquerdo / Sujeito D olha em direção ao estojo /
Sujeito D pega com a mão esquerda o apontador de dentro do estojo / Sujeito
D com a mão direita pega o lápis amarelo sobre a mesa / Sujeito D fica em pé
/ Sujeito caminha em direção ao lixeiro / Sujeito D coloca o lápis dentro do
apontador / Sujeito D com a mão direita faz movimentos circulares com o lápis
/ Sujeito D retira o lápis do apontador / Sujeito D agita o apontador / Sujeito D
se desfaz das aparas do lápis / Sujeito D caminha em direção da carteira /
Sujeito D senta na cadeira sobre a perna esquerda / Sujeito D com a mão
esquerda apoia o caderno / Sujeito D abaixa a cabeça / Sujeito D com a mão
direita faz movimentos horizontais na folha do caderno / Sujeito D ergue a
cabeça / Sujeito D olha em direção ao sujeito do lado esquerdo / Sujeito D
solta o lápis amarelo sobre a mesa / Sujeito D retira a mão esquerda do
caderno / Sujeito D segura o estojo com a mão esquerda / Sujeito D leva a
mão direita até o estojo / Sujeito D retira do estojo um lápis cor de rosa /
Sujeito apoia o caderno com a mão esquerda / Sujeito D abaixa a cabeça /
Sujeito D com a mão direita faz movimentos verticais sobre a folha do
caderno / Sujeito de larga o lápis cor de rosa sobre a mesa / Sujeito D ergue
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a cabeça / Sujeito D leva a mão direita no nariz / Sujeito D faz movimentos
circulares no nariz / Sujeito D com a mão direita pega o lápis sobre a mesa /
Sujeito D abaixa a cabeça / Sujeito D faz movimentos verticais sobre a folha
do caderno / Sujeito ergue a cabeça / Sujeito D sorri / Sujeito D anda em
direção da professora / Sujeito D retorna em direção a cadeira / Sujeito
sentas-se na cadeira sobre a perna esquerda.
Observação encerrada as 14 horas e 12 minutos.
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PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO (N.2)
1. Nome do (s) Observador (es):
Deise Cristina Savoldi e Suelen Cristina Pastorio
2. Objetivo da Observação:
Observar e relatar o comportamento verbal do sujeito
3. Data da observação: 29/09/2015
4. Horário da Observação: 13:30 ás 14:10hrs
5. Diagrama:
Legenda:
1 - Porta Janela
2 - Quadro verde Lixeiro
3 - Mesa do professor L - Sujeito observado
4 - Armários P- Professora
5 - Televisão 7- Ar condicionado
6-carteiras
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6. Relato do ambiente físico:
O sujeito está inserido em uma sala de aula retangular, com
aproximadamente 35m², as cortinas são amarelas e cobrem as janelas que
estão fechadas, a iluminação é natural e artificial, temperatura ambiente é
regulada por um ar condiciono ligado a 22°C, as carteiras estão expostas em
semicírculo. No espaço está localizado: no lado D um quadro verde que logo
acima é exposto o alfabeto, no lado C encontra-se uma porta, um lixeiro, uma
televisão desligada e dois armários, no lado B da sala duas janelas e um ar
condicionado e no lado A estão dois armários próximos a mesa da professora.
Na parede C entre a televisão e os armários estão expostos dois cartazes de
papel craft com aproximadamente 1m de largura por 1m de comprimento onde
estão colados desenhos feitos em folhas sulfite A4 assinados pelos alunos. Na
parede A estão colados desenhos coloridos em formas de palhaço.
7. Relato do ambiente social:
Na sala de aula estão presente dezoito pessoas, sendo que quinze são
alunos, uma professora e duas estagiarias do segundo período de psicologia.
Entre os alunos são seis meninas e nove meninos, entre quatro e cinco anos de
idade, estão todos sentados nas carteiras, a professora em pé próximo ao
quadro verde fala aos alunos sobre uma determinada atividade.
8. Descrição do sujeito observado:
Sujeito L do sexo masculino, entre 4 e 5 anos, aproximadamente 1,35m de
altura. Tem a pele de cor negra, cabelos pretos, olhos verdes claro. Está de
bermuda azul, camiseta branca de uniforme e chinelo verde.
9. Técnica de Registro Utilizado:
Registro contínuo cursivo.
10. Registro:
Sujeito L encontra-se sentado na 4ª carteira de costas para a parede B
,de frente para parede D e mais próximo da parede A.
Sujeito L diz: ''Você trouxe o material?'' (sic).
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Sujeito L diz: ''eu trouxe ,eu falei que não tenho palaço'' (sic).
Sujeito L diz: '' tinha cinco'' (sic).
Sujeito L diz: ''Essa é a prova'' (sic).
Sujeito L diz: ''olala , ooooo ''(sic).
Sujeito L diz: ''Primera coisa pega meu lapis ne?'' (sic).
Sujeito L diz :''tem quantos lapis? Maria pera ai que eu tenho outro ''(sic).
Sujeito L diz: ''mamama manero” (sic).
Sujeito L diz :''ta'' (sic).
Sujeito L diz: ''porque a caxinha quebro'' (sic).
Sujeito L diz: ''meu apontador meu apontador ''(sic).
Sujeito L diz : ''Eu tenho um lápis'' (sic).
Sujeito L diz: '' Maaaaaaria, Maaaaria " (sic).
Sujeito L diz: ''caiu o lapis ''(sic).
Sujeito L diz: ''deeeer'' (sic).
Sujeito L diz: ''aponta'' (sic).
Sujeito L diz: ''ihuuuuul'' (sic).
Sujeito L diz: ''uuuuu uuu'' (sic).
Sujeito L diz: ''mas aquela é a centopeia'' (sic).
Sujeito L diz: ''ahahahahahahahah'' (sic).
Sujeito L diz : ''não so do papai'' (sic).
Sujeito L diz : ''ooooouu ooou'' (sic).
Sujeito L diz: ''ihuul ''(sic).
Sujeito L diz : ''eu eu'' (sic).
Sujeito L diz : ''Igual o teu né'' (sic).
Sujeito L diz : ''oh o meu''(sic).
Sujeito L diz : ''nãaaaaaoo ''(sic).
Sujeito L diz : ''Me empresta a borracha'' (sic).
Sujeito L diz: ''mas esse é vermelho'' (sic).
Sujeito L diz : ''esse ai é o verde'' (sic).
Sujeito L diz: ''mais esse eu quero''(sic).
Sujeito L diz: '' Qué i no balanço de brinquedo'' (sic).
Sujeito L diz : ''é o que é ''(sic).
Sujeito L diz : ''Sabia que um amigo meu tem um robô? ''(sic).
Sujeito L diz : ''sabia que hoje eu vi uns bichinho venenoso?'' (sic).
Sujeito L diz : ''Vamo faze uma centopeia pra nois?'' (sic).
Sujeito L diz : ''o apontador ali?'' (sic).
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Sujeito L diz : ''olha profe ''(sic).
Sujeito L diz : ''eu quero água ''(sic).
Sujeito L diz :'' o que tem lá?'' (sic).
Sujeito L diz: ''olha o palhacinho (sic).
Sujeito L diz : ''Eu sei ''(sic).
Sujeito L diz: ''essa folha aqui ''(sic).
Sujeito L diz: ''eu tenho um desse'' (sic).
Observação encerrada as 14:10.
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PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO (N.3)
1. Nome do (s) Observador (es):
Deise Cristina Savoldi e Suelen Pastorio
2. Objetivo da Observação:
Observar e relatar a interação social entre os sujeitos D e J
3. Data da observação: 06/10/2015
4. Horário da Observação: 13:30 ás 14:10hrs
5.Diagrama:
Legenda:
1 - Porta Janela Peças de montar
2 - Quadro verde Lixeiro
3 - Mesa do professor D - Sujeito observado
4 - Armários J - Sujeito observado
5 - Televisão P- Professora
6 - Carteiras dos alunos 7- ar condicionado
7 - Ar condicionado
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6. Relato do ambiente físico
Os sujeitos estão inseridos em uma sala de aula retangular, com
aproximadamente 35m², as cortinas são amarelas e cobrem as janelas que
estão abertas a iluminação é natural e artificial, temperatura ambiente é natural
aproximadamente 28°C. O espaço é organizado da seguinte forma: localizado
no lado D um quadro verde e logo acima é exposto o alfabeto feito de EVA, no
lado C encontra-se uma porta, um lixeiro, uma televisão desligada e dois
armários, no lado B da sala duas janelas e um ar condicionado e no lado A
estão dois armários próximos a mesa da professora. As carteiras dos alunos
estão no canto da sala perto das paredes C e B. Próximos a parede A,
espalhadas pelo chão encontra-se peças de montar no formado redondo de
cores verde, vermelho, amarelo, azul e rosa.
7. Relato do ambiente social:
Na sala de aula estão presente 16 pessoas. Destas, uma professora, duas
estagiárias do segundo período de Psicologia e treze alunos, sendo que
quatro são meninas e nove meninos entre quatro a cinco anos de idade,estão
sentadas no chão. A professora designa aos alunos uma atividade livre com
as peças de montar coloridas no formato redondo que estão espalhadas pelo
chão
8. Descrição dos sujeitos observado:
Sujeito D do sexo feminino entre 4 e 5 anos de idade, aproximadamente 1
metro e 40 centímetros de altura, cor da pele branca e olhos castanhos. Tem
os cabelos compridos na cor loiro escuro que estão amarrados por um
prendedor rosa. Usa pequenos brincos nas orelhas, anel cor prata no
indicador da mão direita e unhas das mãos pintadas de rosa. Está de
camiseta branca de uniforme, bermuda de cor roxa e sandálias na cor rosa.
Sujeito J do sexo feminino entre 4 e 5 anos de idade, aproximadamente 1
metro e 35 centímetros de altura, cor da pele branca e olhos castanhos. Tem
os cabelos compridos na cor loiro escuro, usa franja e estão amarrados por
um prendedor rosa. Está com um anel cor prata no indicador da mão direita,
unhas das mãos pintadas de rosa, camiseta branca de uniforme, bermuda
com estampas colorida e chinelos dourados.
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9. Técnica de Registro Utilizado:
Registro contínuo cursivo.
10. Registro:
Sujeito J sentado no chão / Sujeito J cruza as pernas / Sujeito J com a mão
esquerda segura uma peça de cor verde / Sujeito J com a mão direita segura
uma peça de cor amarela/ Sujeito J encaixa uma peça sobre a outra/ Sujeito J
diz: "Vou fazer uma flor" (sic).
Sujeito D sentado no chão de frente para o sujeito J / Sujeito D cruza as
pernas / Sujeito D com as duas mãos arrasta em direção a si varias peças
coloridas / Sujeito D diz: "Vou fazer uma casinha" (sic).
Sujeito J segura na mão direita um conjunto de peças / Sujeito J estica o
braço direito em direção ao sujeito D / Sujeito J diz: "olha D, olha D, minha
flor" (sic).
Sujeito D olha em direção ao sujeito J / Sujeito D diz: "Por que você não faz o
teto?"(sic).
Sujeito J com a mão direita coloca o conjunto de peças do lado da sua perna
esquerda/ Sujeito J com a mão esquerda pega uma peça de cor azul/ Sujeito
J com a mão direita pega uma peça de cor amarela/ Sujeito J encaixa uma
peça sobre a outra/ Sujeito J diz: "eu não sei" (sic).
Sujeito D larga as peças no chão / Sujeito D coloca a mão direta sobre a
perna direita / Sujeito D com a mão esquerda pega uma peça de cor amarela/
Sujeito D joga a peça em direção ao sujeito J/ Sujeito D diz: "tá, então faz o
sofá dessa cor!" (sic).
Sujeito J com a mão esquerda desmonta o conjunto de peças que segura
com a mão direita / Sujeito J diz: "Vou fazer bem grande" (sic).
Sujeito D estica as duas pernas / Sujeito D afasta as pernas / Sujeito D com
as duas mãos coloca várias peças entre elas/ sujeito D diz: "aqui vai ser o
lugar dos móveis"(sic).
Sujeito J estica a perna direita/ Sujeito J diz: "Vou colocar o meu sofá ali,
agora vou fazer uma cadeira rosa"(sic).
Sujeito D cruza as pernas/ Sujeito D inclina seu corpo para a frente / Sujeito D
estica o braço direito / Sujeito D com a mão direita pega uma peça cor de
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rosa/ Sujeito D leva a peça em direção ao sujeito J / Sujeito D diz: "tá aqui!"
(sic).
Sujeito J com a mão direita pega a peça/ Sujeito J diz: "Vai ser uma cadeira
de maquiagem" (sic).
Sujeito D diz: "Nada ave D!" (sic).
Sujeito J com a mão direita pega o conjunto de peças que esta do lado da sua
perna esquerda/ Sujeito J com a mão esquerda desmonta as peças / Sujeito J
diz: "Acabooou minhaaa flooooorrr" (sic) / Sujeito J com a mão esquerda
entrega as peças para o sujeito D / Sujeito D com a mão direita pega uma
peça de cor amarela/ Sujeito D com a mão esquerda pega uma peça de cor
verde / Sujeito J diz: "Vai fazer os bonequinhos?" (sic).
Sujeito D com mão esquerda segura uma peça cor verde/ Sujeito D com a
mão direita encaixa uma peça de cor amarela/ Sujeito D diz: "ahaaam" (sic) /
Sujeito D com a mão esquerda leva o conjunto de peças em direção sujeito J
/ Sujeito J com a mão esquerda pega o conjunto de peças / Sujeito J com a
mão direita acrescenta uma peça de cor rosa / Sujeito J com a mão esquerda
leva o conjunto de peças em direção ao sujeito D/ Sujeito D com a mão
esquerda pega o conjunto de peças/ Sujeito D olha em direção ao conjunto de
peças/ Sujeito D diz: "Agora sim fico legal!!"(sic) / Sujeito D com mão
esquerda larga o conjunto de peças no chão / Sujeito D com a mão direita
pega peças de cor amarela / Sujeito D com a mão esquerda pega peças
vermelhas / Sujeito D encaixa uma peça sobre a outra / Sujeito D Diz: "Esse
aqui é o berço óóó!!" (sic).
Sujeito J cruza as pernas/ com a mão esquerda pega uma peça de cor verde/
com a mão direita pega uma peça cor rosa/ encaixa uma sobre a outra/
Sujeito J diz: "Sabia D que na minha festa de aniversario vai te cama
elástica?" (sic) / Sujeito D diz: "Uhuuul que legal!!"(sic).
Sujeito D com a mão esquerda segura uma peça de cor amarela/ Sujeito D
com a mão direita segura uma peça de cor verde/ Sujeito D encaixa uma
sobre a outra/ Sujeito D diz: "Eu preciso de uma peça azul!" (sic).
Sujeito J com a mão direita pega uma peça de cor amarela/ leva em direção
ao sujeito D / Sujeito J diz: "Pode ser essa?" (sic).
Sujeito D diz: "Nãaao, eu disse azul, azul J!!"(sic).
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Sujeito J com a mão direita coloca a peça de cor amarela no chão/ Sujeito J
com a mão direita pega uma peça de cor azul/ Sujeito J com a mão direita
leva a peça em direção sujeito D/ Sujeito D com a mão esquerda segura um
conjunto de peças/ Sujeito D com a mão direita pega a peça de cor azul/
Sujeito D com a mão direita acrescenta a peça ao conjunto.
Observação encerrada as 14:10h
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PROTOCOLO DE OBSERVAÇÃO (N.4)
1. Nome do (s) Observador (es):
Deise Cristina Savoldi e Suelen Cristina Pastorio
2. Objetivo da Observação:
Observar e relatar componentes motor, verbal, expressão facial e interação
social do sujeito J
3. Data da observação: 20/10/2015
4. Horário da Observação: 13:30 ás 14:10hrs
5. Diagrama:
Legenda:
1 - Porta Janela
2 - Quadro verde Lixeiro
3 - Mesa do professor J - Sujeito observado
4 - Armários P- Professora
5 - Televisão a-b-c- Letras do alfabeto
6 - Carteiras dos alunos 7 - Ar condicionado
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6. Relato do ambiente físico
O sujeito está inserido em uma sala de aula retangular, com aproximadamente
35m², as janelas e as cortinas amarelas estão abertas a iluminação é artificial e
a temperatura ambiente é natural aproximadamente 28°C e a ventilação é
natural. O espaço é organizado da seguinte forma: localizado no lado D um
quadro negro e logo acima é exposto o alfabeto, no lado C encontra-se uma
porta, um lixeiro, uma televisão desligada e dois armários, no lado B da sala
duas janelas e um ar condicionado e no lado A estão dois armários próximos a
mesa da professora. As carteiras dos alunos estão alinhadas em três filas,
sendo duas com quatro carteiras e uma com cinco, entre as carteiras dos
alunos e a televisão, estão espalhadas no chão as letras do alfabeto
confeccionadas em E.V.A que vão de A - Z, de forma repetida.
7. Relato do ambiente social:
Na sala de aula estão presente 18 pessoas, sendo que treze são alunos, uma
professora e duas estagiarias do segundo período de psicologia. Entre os
alunos são seis meninas e sete meninos, de quatro a cinco anos de idade,
sentadas nas carteiras. A professora designa uma atividade aos alunos a qual
os mesmos devem procurar as letras do alfabeto e formar o nome próprio.
8. Descrição dos sujeitos observado:
Sujeito J do sexo masculino entre 4 e 5 anos de idade, aproximadamente 1
metro e 37 centímetros de altura, cor da pele negra, olhos e cabelos
castanhos, usa camiseta verde, bermudas com estampas xadrez e chinelo
preto com detalhes vermelhos.
9. Técnica de Registro Utilizado:
Registro contínuo cursivo.
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10. Registro:
Sujeito J entra na sala/ Sujeito J anda em direção a professora/ Sujeito J diz:
"Profe" (sic)/ Sujeito J anda em direção a carteira/ Sujeito J com a mão direita
tira a mochila das costas/ Sujeito J com a mão esquerda coloca a mochila na
cadeira/ Sujeito J anda em direção as letras/ Sujeito J senta no chão/ Sujeito
J cruza as pernas/Sujeito J leva a mão esquerda na cabeça/ Sujeito J com a
mão esquerda coça a cabeça/ Sujeito J com a mão esquerda pega a letra T/
Sujeito J larga a letra T/ Sujeito J com a mão direita pega a letra L/ Sujeito J
larga a letra L / Sujeito J olha em direção ao colega da direita/ Sujeito J
diz:"Pedro, com que letra mesmo que começa meu nome?"(sic)/ Sujeito P diz:
è J, Jooota (sic)/ Sujeito J sorri/ Sujeito J diz: "é mesmo"(sic)/ Sujeito J olha
em direção as letras/ Sujeito J com as duas mãos espalha as letras da sua
frente/ Sujeito J com a mão direita pega a letra J/ Sujeito J levanta/ Sujeito J
anda em direção a carteira/ Sujeito J com a mão direita coloca a letra J na
mesa/ Sujeito J anda em direção as letras/ Sujeito J senta/ Sujeito J cruza as
pernas/ Sujeito J olha em direção as letras/ Sujeito J leva o corpo para frente/
Sujeito J estica o braço esquerdo/ Sujeito J com a mão esquerda pega a letra
E/ Sujeito J levanta anda em direção a carteira/ Sujeito J coloca a letra E
sobre a carteira em sequencia da letra J/ Sujeito J anda em direção as letras/
Sujeito J senta/ Sujeito J cruza as pernas/ Sujeito J coloca a mão esquerda
na perna esquerda/ Sujeito J olha em direção as letras/ Sujeito J pisca/
Sujeito J com a mão direita pega a letra I/ Sujeito J olha em direção a letra I/
Sujeito J com a mão direita larga a letra I/ Sujeito J estica o braço direito em
direção as letras/ Sujeito J estica o dedo indicador da mão direita em direção
a letra A/ Sujeito J esboça um sorriso mostrando os dentes/ Sujeito J diz:"é
essaa"(sic)/ Sujeito J pega a letra A/ Sujeito J levanta anda em direção a
carteira/ Sujeito J com a mão direita coloca a letra A sobre a mesa em
sequencia a letra E/ Sujeito J com a mão esquerda retira a mochila da
cadeira/ Sujeito J coloca a mochila no chão/ Sujeito J senta na cadeira/
Sujeito J apoia os pés nos chão/ Sujeito J vira o corpo para a direita/ Sujeito J
olha em direção a professora/ Sujeito J diz: "Professora terminei" (sic)/
Sujeito J vira o corpo para traz/ Sujeito J diz: "Di-o-go" (sic)/ A professora
anda em direção ao sujeito/ A professora olha em direção as letras expostas
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sobre a carteira/ a professora diz: "Jean, você não terminou a sua
atividade"(sic)/ Sujeito J vira o corpo para frente/ Sujeito J infla as bochechas/
A professora diz: "Está faltando uma letra"(sic)/ Sujeito J olha em direção a
professora/ Sujeito J diz:"Qual?''(sic)/ A professora diz: "é o N levanta e vai
procurar"(sic)/ Sujeito J levanta/ Sujeito J saltita em direção as letras/ Sujeito
J caminha em volta das letras/ Sujeito J olha em direção as letras/ Sujeito J se
abaixa/ Sujeito J coloca os joelhos no chão/ Sujeito J aperta os lábios/ Sujeito
J estica o braço direito/ Sujeito J com a mão direita espalha as letras da sua
frente/ Sujeito J com a mão direita pega a letra N/ Sujeito J levanta/ Sujeito J
anda em direção a carteira/ Sujeito J senta na cadeira/ Sujeito J esboça um
sorriso mostrando os dentes/ Sujeito J com a mão direita coloca a letra N
sobre a mesa em sequencia a letra A/ Sujeito J diz: "ihuul" (sic)/ Sujeito J
com a mão esquerda tira o caderno de dentro da mochila/ Sujeito J com a
mão esquerda leva o caderno em direção a boca/ Sujeito J pressiona o
caderno com os dentes/ Sujeito J com a mão esquerda coloca o caderno em
cima do dedo indicador da mão direita/ Sujeito J com a mão esquerda gira o
caderno em cima do dedo indicador da mão direita/ Sujeito J com a mão
esquerda coloca o caderno em cima da mesa/ sujeito J bate a mão esquerda
no caderno/ Sujeito J bate a mão direita no caderno/Sujeito J diz:"tuntz,
tutuntz, tuntz"(sic)/ Sujeito J franze as sobrancelhas/ Sujeito J levanta/ Sujeito
J anda pela sala.
Observação encerradas às 14:10hrs.
37
REFERÊNCIAS
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comportamento. Revista Psicologia Argumento (impressa), v. 16, n. 22, abr. 1998.
BOCK, A. M.; GONÇALVES M. G. M.; FURTADO O. Psicologia Sócio-histórica:
uma perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2001.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: Makron
Books, 1996.
CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 5 ed. São Paulo:
Cortez, 2001.
DANNA, M. F. ; MATOS, M. A. Ensinando observação: uma introdução. 3ª ed.
São Paulo: Edicon, 1996.
FAGUNDES, A. J. F. M. Definição, descrição e registro do comportamento 12ª
ed. São Paulo: Edicon, 1999.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia cientifica. São
Paulo: Atlas, 1988.
OLIVEIRA, M.M.H.D. Ciência e Pesquisa em Psicologia: uma introdução. São
Paulo: EPU, 1984.
SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen. Historia da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix, 1981.
VIEIRA, Raymundo Manno. Raízes Históricas da Medicina Ocidental. São Paulo:
Fap-Unifesp, 2012.