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Edmund Husserl e Aron Gurwitsch em torno da Psicologia da Gestalt

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Edmund Husserl e Aron Gurwitsch em torno da Psicologia da Gestalt Hernani Pereira dos Santos Contato: [email protected] UNESP/Assis. Bolsista FAPESP, Processo 2013/13035- 7. Orientador: Danilo Saretta Verissimo. 1
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Edmund Husserl e Aron Gurwitsch em torno da Psicologia da GestaltHernani Pereira dos SantosContato: [email protected]

UNESP/Assis. Bolsista FAPESP, Processo 2013/13035-7.Orientador: Danilo Saretta Verissimo.

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§1. Introdução.• O “Pós-escrito” (Nachwort), de 1931, de Husserl (1931/1989).• Rejeita a possibilidade de a Psicologia da

Gestalt contribuir com o que entende ser uma “psicologia descritiva”.

• Toda formação histórica da psicologia moderna redundaria no naturalismo, tal como é herdado da tradição de Locke.

• A posição de Aron Gurwitsch em suas principais obras. “Estudo crítico sobre o Nachwort de Husserl” (GURWITSCH, 1932/2009a).• Destacou a importância da Psicologia da

Gestalt para a fenomenologia.• A rejeição da hipótese de constância pode

ser considerada uma “redução fenomenológica incipiente” – o registro do puro fenômeno.

Edmund Husserl (1859-1938)

Aron Gurwitsch (1901-1973)

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§2. O lugar da psicologia no pensamento de Husserl.• A) A crítica ao naturalismo da psicologia moderna.

• B) O fracasso histórico da psicologia.• C) A via psicológica à fenomenologia transcendental.

• D) Psicologia fenomenológica.§3. Fenomenologia e Psicologia da Gestalt.• A) Heterogeneidade e coincidência entre fenomenologia e pesquisa empírica.

• B) Rejeição da hipótese de constância.• C) Radicalização da Psicologia da Gestalt.• D) Complementaridade entre psicologia e fenomenologia – a “atitude gurwitschiana”.

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§2. O LUGAR DA PSICOLOGIA NO PENSAMENTO DE HUSSERL.

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A) A crítica ao naturalismo da psicologia moderna.• O naturalismo da tradição de Locke.

• Psicologia descritiva “distinguir e classificar os tipos básicos desses ‘dados sensoriais’, dados da ‘experiência interna’, e as formas elementares fundamentais de sua combinação” (HUSSERL, 1932/1989, P. 432).

• Psicologia explicativa estabelecer as “leis fundamentais que regulam a formação e a transformação desses dados” (p. 432), em operações semelhantes às da física. Extensão da física.

• Consciência = realidade dentre as demais realidades do mundo natural, por analogia ao espaço-tempo físico.

• Isto se aplica tanto a (1) a psicologia atomística quanto a (2) a Psicologia da Gestalt.

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“!”[...] tanto a psicologia atomística quanto a psicologia da Gestalt retêm o sentido e o princípio do “naturalismo” [...] ou “sensualismo” psicológico [...]. Claramente, mesmo a psicologia da intencionalidade de Brentano permanece ligada a esse naturalismo tradicional, ainda que ela tenha acarretado uma reforma por introduzir na psicologia o conceito descritivo de intencionalidade como universal e fundamental. (HUSSERL, 1931/1989, p. 424). 6

• História da psicologia moderna.

• Psicologia = ciência “autêntica” da consciência, do psiquismo.• “ciência ‘objetiva’ do subjetivo” (HUSSERL, 1954/2012, p. 103).

• Ciência autêntica = “objetiva” por analogia à física. Baseada, exclusivamente, em métodos científico-naturais.

• Mundo físico = o único verdadeiro; descrito em linguagem exprimível em termos meramente matemáticos e despojada de quaisquer qualidades subjetivas (HUSSERL, 1954/2012, ,§10 e ss.); regulado por uma legalidade causal.

• Consciência = objeto coextensivo ao mundo natural físico, regulado por leis psicológicas análogas às leis físicas.

• O paradoxo da subjetividade: “um paradoxo, o maior de todos os enigmas” (HUSSERL, 1954/2012, p. 65).

• É possível uma fenomenologia ou uma psicologia intencional genuína?

• Apenas uma psicofísica ou uma psicologia naturalista.7

B) O fracasso histórico da psicologia.• O problema da subjetividade.

• Como apreender a consciência enquanto “vivente” (Lebendige) (HUSSERL, 1919/1996, P. 8)?

• “Conversão de olhar” (Blickänderung) (HUSSERL, 1973/1991, p. 89) / “mudança de atitude” (Einstellungsänderung) (1931/1989, p. 408) Rompimento com a atitude natural.

• Atitude natural = “onde todos nós vivemos e, então, de onde nós partimos” (HUSSERL, 1973/1991, p. 89).

• Direção do olhar na atitude natural “objetos” (Gegenstände), “algo que já está aí” (die Vorfindlichkeiten) (HUSSERL, 1973/1991, p. 89). Vida comum ou atividade científica.

• Direção do olhar na atitude fenomenológica “Redução fenomenológica”, orientação “em sentido contrário” à natural. Atividade filosófica.

• Consciência = “meio de acesso a tudo o que existe e é válido” (GURWITSCH, 1957/2010, p. 160).

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• É possível partir da psicologia?

• Caso se parta da psicologia moderna, a resposta é negativa. Isso porque ela fracassa em duas tarefas:

• 1) Fracassa na tarefa de se tornar uma ciência do psíquico. • A psicologia não é plenamente objetivável no sentido das ciências exatas da natureza.

• A consciência, enquanto imanência da própria vida, não pode ser apreendida de maneira puramente exterior (hipotética-construtiva). “A B”.

• 2) Fracassa na tarefa de fornecer o caminho para uma investigação transcendental da consciência.

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“!”§58 de Crise:Se a psicologia não tivesse fracassado, então ela teria produzido um trabalho mediador necessário para uma filosofia transcendental que pusesse concretamente as mãos à obra, livre de todos os paradoxos. A psicologia fracassou, porém, porque já na sua fundação originária como psicologia de uma nova espécie, ao lado da ciência da natureza moderna, negligenciou questionar o único sentido genuíno da tarefa que lhe é essencial como ciência universal do ser psíquico. Muito pelo contrário, definiu a sua tarefa e método a partir do caráter modelar da ciência da natureza e, respectivamente, da ideia condutora da filosofia moderna como ciência universal objetiva e, por isso, concreta [...]. (HUSSERL, 1954/2012, p. 165).

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C) A via psicológica à fenomenologia transcendental• Elaboração do conceito de intencionalidade.

• Elaboração adequada, metódica, do conceito de intencionalidade da psicologia empírica (Brentano) para a fenomenologia. Subjetividade transcendental.

• Multiplicidade de caminhos. Ex.: via cartesiana, via psicológica, via do mundo da vida.

• Via cartesiana: pela colocação universal do mundo entre parênteses pela epochē, parte-se do cogito (“resíduo fenomenológico”).

• Via psicológica: “caminho novo” com relação à via cartesiana (HUSSERL, 1959/2001a, Lições 46 e ss.).

• Parte-se da intencionalidade psicológica (correlativa a um “eu empírico” e à “atitude natural”), mas elaborada em uma metódica própria.

• Para cada tipo de ato, como, por exemplo, atos de percepção, imaginação, rememoração etc., pode-se relevar a sua estrutura intencional própria – a correlação entre o objeto intencional e o eu que visa e é covisado (ver 47ª Lição de HUSSERL, 1959/2001a).

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“!”Partamos [...] do eu natural ingênuo que realiza alguns atos que nós perseguimos enquanto nos relacionamos com algum objeto intencional. Nós podemos, então, sem pensar, de início, em uma subjetividade transcendental, sem ter mesmo a menor representação dela, e de uma maneira fácil de compreender, operar uma ἐποχή com relação a cada ato particular análogo àquele que nós havíamos operado com respeito ao mundo e à experiência do mundo seguindo o caminho cartesiano. (HUSSERL, 1959/2001a, p. 178). 12

• Investigação analítica da intencionalidade na atitude natural.

• Conduz a um problema duplo com um sentido em comum.

• 1) Fica por realizar uma reforma da psicologia e estabelecer uma psicologia intencional genuína.

• 2) O trabalho mediador, a função propedêutica, que a psicologia pode realizar com relação à filosofia: “[...] como este simples método de experiência psicológica pura será capaz de pavimentar um caminho em direção à subjetividade transcendental? “ (HUSSERL, 1959/2001a, p. 198).

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D) Psicologia fenomenológica• Reforma da psicologia (HUSSERL, 1931/1989, p. 426).

• Ela “se apresenta, primeiro, como uma implicação velada da reforma transcendental” (HUSSERL, 1931/1989, p. 426).

• O motivo condutor da elaboração de uma “nova psicologia” (HUSSERL, 1962/2001b), que se contrapõe a e difere de toda psicologia moderna.

• Psicologia a priori não lida com fatos, mas com “generalidades e necessidades de essência, tudo isto sem o que o ser e a vida psicológicos seriam todos simplesmente impensáveis” (HUSSERL, 1962/2001b, p. 47).

• Contraparte eidética da psicologia empírica.

• Fixada na “visão interna” “É apenas partindo da visão interna e da análise daquilo que é intuito e se elevando intuitivamente às necessidades gerais que as asserções se tornam asserções de essência” (p. 48).

• Desvela o caráter essencial do ser e da vida psíquica a intencionalidade.

• Radica-se na atitude natural e, correlativamente, na subjetividade pura e na intersubjetividade pura.

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“!”A psicologia interna pura, a genuína psicologia da intencionalidade (a qual, sem dúvida, é, em última instância, uma psicologia da intersubjetividade pura) revela-se como, de uma ponta a outra, a fenomenologia constitutiva da atitude natural (HUSSERL, 1931/1989, p. 426).

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• O papel mediador (propedêutico) da psicologia fenomenológica.

• Essa psicologia pode conduzir ao nível transcendental da analítica intencional, como “ponto de partida” (HUSSERL, 1962/2001b, p. 49).

• A redução transcendental é edificada sobre uma redução psicológica.

• Fornece um caminho indireto de acesso, facilitador, a esta esfera da subjetividade.

• Contribui com a resolução de problemas relativos à motivação da redução transcendental e à especificidade do campo da experiência transcendental (HUSSERL, 1959/2001a).

• Dificuldade de distinção entre subjetividade psicológica, empírica, e subjetividade transcendental.

• É consequência dessa dificuldade a confusão entre o nível de experiência transcendental e o nível psicológico. “psicologismo transcendental” (HUSSERL, 1928/2001b, p. 284).

• Isso exige um trabalho preparatório “descritivo, analítico e eidético” (HUSSERL, 1928/2001b, p. 285) da esfera da consciência.

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§3. FENOMENOLOGIA E PSICOLOGIA DA GESTALT.

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A) Heterogeneidade e coincidência entre fenomenologia e pesquisa empírica• “Estudo crítico sobre o Nachwort de Husserl” (GURWITSCH,

1932/2009a).

• Gurwisch não está em pleno acordo com a tese de que haveria heterogeneidade entre a investigação fenomenológica estrita e a pesquisa psicológica empírica segundo as próprias teorias do campo científico.

• Primeiro argumento. Ao considerar meramente a oposição entre uma psicologia do átomo e uma psicologia do todo, Husserl ignora o essencial da Psicologia da Gestalt – ela não é apenas mais uma teoria sobre os “dados sensoriais” (sense data).

• Segundo argumento. A rejeição da “hipótese de constância”, tal como é operada pela Psicologia da Gestalt, conduz a uma investigação puramente descritiva. Qualquer juízo sobre a realidade dos estímulos objetivos é posta entre parênteses. Importa apenas aquilo que é dado tal como é dado.

• Terceiro argumento. O significado da rejeição da hipótese de constância é equivalente à epochē fenomenológica. Ela pode ser interpretada como uma “redução fenomenológica incipiente” (GURWITSCH, 1955/2009b, p. 115).

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B) Rejeição da hipótese de constância

• Hipótese de constância

• Tese da psicofísica clássica, encontrada formulada, por exemplo, por Helmholtz em seu “Handbuch der Physiologischen Optik”, de 1896 (apud GURWITSCH, 1955/2009b).

• Segundo ela, “existe um paralelismo constante entre estímulo sensorial e impressão visual” (KATZ, 1944/1950, p. 25).

“!”De acordo com a hipótese de constância, os dados sensoriais genuínos são completamente determinados pela, e dependem apenas e exclusivamente da, estimulação local. Sempre que a mesma área bem circunscrita de um órgão sensorial (p.ex., a retina) é estimulada pelo mesmo processo físico externo, o mesmo dado sensorial não falha em aparecer. [...] A mudança contínua na estimulação local é acompanhada pela mudança contínua nas sensações correspondentes. (GURWITSCH, 1955/2009b, p. 112-113).

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• As ilusões perceptivas seriam perturbações da constância perceptiva.

• Ação livre de um fator superveniente e exterior aos próprios dados sensoriais, de natureza distinta. “Teoria da produção” de Benussi (GURWITSCH, 1936/2009c).

• Teoria dualista da percepção. 20

Figura de E. Rubin (1 apud GURWITSCH, 1936/2009c, p. 14).

• O dualismo entre sensação e percepção na teoria clássica.

• As “qualidades de Gestalt” (Gestaltqualitäten) e a organização imanente do fenômeno perceptivo.

• A correlação entre estimulação e sensação é mais frequentemente perturbada do que constante.

• Há uma série de casos que não podem ser explicados pela teoria clássica sem o recurso a fatores diferentes da sensibilidade.

• A hipótese de constância é experimentalmente inverificável.

• A “qualidade de Gestalt é a própria Gestalt com sua estrutura intrínseca” (GURWITSCH, 1936/2009c, p. 28).

• A rejeição da hipótese de constância conduz a uma “orientação descritiva no que diz respeito à percepção” (GURWITSCH, 1957/2010, p. 89-90). O dado tal como é dado.

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C) Radicalização da Psicologia da Gestalt• Crítica do naturalismo da Psicologia da Gestalt.

• A Psicologia da Gestalt se propõe como uma ciência explicativa de orientação naturalística.

• Extensão das qualidades de Gestalt (Gestaltqualitäten) ao mundo físico.

• Explicação das manifestações do campo fenomenal por meio de estruturas organizadas (Gestalten) que se pode encontrar no sistema nervoso.

• Duplicação da psicologia: por um lado, uma descrição do mundo fenomenal, com o uso de conceitos meramente descritivos; e, por outro, uma explicação dos fenômenos fisiológicos, com o uso de conceitos funcionais para tanto. (Cf. MERLEAU-PONTY, 1990).

• A consciência é, então, mero epifenômeno, sem papel funcional.

• Retorno ao problema inicial da descrição do campo fenomenal.

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• Radicalização do significado da Psicologia da Gestalt

• Direção epistemológica de investigação (GURWITSCH, 1929/2009d).

• As teses da Psicologia da Gestalt desvelam a esfera do mundo “tal como ele aparece”, a passo que o “mundo tal como ele é realmente” é colocado entre parênteses (GURWITSCH, 1929/2009d).

• A relação entre a coisa tal como ela aparece e a coisa tal como ela realmente é – i.e., “a coisa na totalidade sistematicamente organizada e intrinsecamente coerente de seus aspectos possíveis” (GURWITSCH, 1955/2009b, p. 117) – conduz aos problemas transcendentais da constituição.

• “[...] a rejeição da hipótese de constância deve ser desenvolvida além do estágio incipiente em direção à redução fenomenológica no sentido pleno do termo” (p. 118). Redução transcendental.

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D) Complementaridade entre psicologia e fenomenologia• Compartilhamento do campo de pesquisa

• Fenomenologia e Psicologia da Gestalt investigam a consciência do ponto de vista do campo fenomenal.

• A rejeição da hipótese de constância faz a Psicologia da Gestalt adquirir relevância filosófica – conduz à “concepção fenomenológica da consciência” (GURWITSCH, 1955/2009b).

• Gurwitsch releva um “terreno comum” entre fenomenologia e ciências, com o qual a atitude natural ganha um novo relevo.

• “Atitude gurwitschiana” (PINTOS, 2005) “atitude que consiste em se voltar para as ciências e buscar, nelas, coincidências com a filosofia fenomenológica” (PINTOS, 2005, p. 156). 24

• Coincidência entre pesquisa empírica da psicologia historicamente constituída e investigação fenomenológica

• A rejeição da hipótese de constância desempenha a mesma função metódica da redução fenomenológica e coincide com seus resultados, mas de maneira independente.

• A independência com relação às aquisições da fenomenologia transcendental (especialmente, a via cartesiana).

• A independência com relação à necessidade de estabelecimento prévio de uma psicologia fenomenológica.

• No desenvolvimento espontâneo da psicologia científica, é possível enxergar uma coincidência profunda entre a psicologia e a fenomenologia (MERLEAU-PONTY, 1990).

• Redimensionamento da “via psicológica” tal como proposta por Husserl. Com Gurwitsch, ela se torna, potencialmente, plural e aberta.

• A possível homologia entre fenomenologia e psicologia torna possível ao psicólogo buscar indicações para sua atividade científica na fenomenologia.

• A retirada da exigência filosófica de uma psicologia eidética prévia ao desenvolvimento de uma psicologia empírica genuína.

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REFERÊNCIASGURWITSCH, A. Critical Study of Husserl’s Nachwort. In: KERSTEN, F. (Ed.). The Collected Works of Aron Gurwitsch (1901-1973), vol. II, Studies in Phenomenology and Psychology. Dordrecht: Springer, 2009a, p. 119-127. (Original publicado em 1932). ______. The phenomenological and the psychological approach to consciousness. . In: KERSTEN, F. (Ed.). The Collected Works of Aron Gurwitsch (1901-1973), vol. II, Studies in Phenomenology and Psychology. Dordrecht: Springer, 2009b, pp. 99-118. (Original de 1955). ______. Some Aspects and Developments of Gestalt Psychology. In: KERSTEN, F. (Ed.). The Collected Works of Aron Gurwitsch (1901-1973), vol. II, Studies in Phenomenology and Psychology. Dordrecht: Springer, 2009c, p. 1-61. (Original publicado em 1936). ______. Phenomenology of Thematics and of the Pure Ego: Studies of the Relation Between Gestalt Theory and Phenomenology. In: KERSTEN, F. (Ed.). The Collected Works of Aron Gurwitsch (1901-1973), vol. II, Studies in Phenomenology and Psychology. Dordrecht: Springer, 2009d, p. 193-317. (Original publicado em 1929).

______. The Field of Consciousness: Theme, Thematic Field and Margin. In: ZANER, R. M.; EMBREE, L. The Collected Works of Aron Gurwitsch (1901-1973), vol. III. Dordrecht: Springer, 2010, p. 1-409. (Original publicado em 1957).

HUSSERL, E. Epilogue. In: ______. Ideas pertaining to a pure phenomenology and to a phenomenology philosophy II: studies in the phenomenology of constitution. (Richard Rojcewicz & André Schuwer, transl.). Dordrecht; Boston; London: Kluwer Academic Publishers, 1989, pp. 405-430. (Original de 1931).

______. Natural Scientific Psychology, Human Sciences and Metaphysics. In: NENON, Thomas; EMBREE, Lester (Ed.). Issues In Husserl’s Ideas II. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 1996, p 8-13. (Original de 1919).

______. A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental: uma introdução à filosofia fenomenológica. (Diogo Falcão Ferrer, Trad.). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012. (Original publicado em 1954). ______. Problèmes fondamentaux de la phénoménologie. (Jacques English, trad.). Paris: Presses Universitaires de France, 1991. (Orginal de 1973). ______. Philosophie première (1923-24): Théorie de la réduction phénoménologique. (Arion L. Kelkel, trad.). 3e éd. Paris : Presses Universitaires de France, 2001a. (Original de 1959). ______. Psychologie phénoménologique (1925-1928). Trad. N. Depraz. Paris: J. Vrin, 2001b. (Original publicado em 1962) ______. Article pour l’Encyclopédie Britannica. In:______. Psychologie phénoménologique (1925-1928). Trad. N. Depraz. Paris: J. Vrin, 2001c, p. 223-42. (Original publicado em 1927). ______. Conférences d’Amsterdam. In :______. Psychologie phénoménologique (1925-1928). Trad. N. Depraz. Paris: J. Vrin, 2001d, p. 245-288. (Original publicado em 1928). KATZ, D. La psicologia della forma. (Enzo Arian, trad.). Torino: Giulio Einaudi ed., 1950. (Original de 1944). MERLEAU-PONTY, M. As ciências do homem e a fenomenologia. In: ______. Merleau-Ponty na Sorbonne: Resumos de Cursos. Psicossiologia e Filosofia. Campinas: Papirus Editora, 1990, pp. 151-213.

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