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Mayra Cristina Soares de Almeida TCC.pdf

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL MAYRA CRISTINA SOARES DE ALMEIDA ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉRMICA DE DIFERENTES COBERTURAS DE CENTROS COMERCIAIS NO CENTRO DE BARRA DO GARÇAS - MT Barra do Garças 2020
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

MAYRA CRISTINA SOARES DE ALMEIDA

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉRMICA DE DIFERENTES COBERTURAS DE

CENTROS COMERCIAIS NO CENTRO DE BARRA DO GARÇAS - MT

Barra do Garças

2020

MAYRA CRISTINA SOARES DE ALMEIDA

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉRMICA DE DIFERENTES

COBERTURAS DE CENTROS COMERCIAIS NO CENTRO DE BARRA DO

GARÇAS - MT

Trabalho de conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Civil, da Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia, como parte das exigências para obtenção do grau de bacharel em Engenharia Civil.

Orientadora: Prof.° Andressa Rodrigues de Sousa Oliveira

Barra do Garças

2020

Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.

Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.

S676a Soares de Almeida, Mayra Cristina.

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA TÉRMICA DE DIFERENTES COBERTURAS DE CENTROS COMERCIAIS NO CENTRO DE BARRA DO GARÇAS - MT / Mayra Cristina Soares de Almeida. -- 2020

68 f. : il. color. ; 30 cm.

Orientadora: Andressa Rodrigues de Sousa Oliveira. TCC (graduação em Engenharia Civil) - Universidade

Federal de Mato Grosso, Instituto de Ciências Exatas e da Terra, Barra do Garças, 2020.

Inclui bibliografia.

1. conforto térmico. 2. edificações. 3. telha cerâmica. 4. telha metálica. 5. telha de fibrocimento. I. Título.

Dedico este trabalho a toda a minha família, que sempre esteve presente,

bem como se doando para que tudo fosse possível e a memória do meu padrinho

Luiz Elias Abdalla, que teve grande influência em minha escolha de graduação.

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais por todos os esforços feitos para me

proporcionar o melhor estudo dentro de suas possibilidades e uma graduação

para que favorecesse o meu futuro. Bem como ao meu irmão, Lucas, que sempre

esteve ao meu lado, desde o momento de seu nascimento e que sempre foi

prioridade em minha vida.

Aos meus tios, Juliana e Gerson, que esteve presente em toda a minha

transição para a cidade de Barra do Garças e prestou todo apoio para que fosse

o mais confortável possível; além de todos os outros tios, que mesmo longe,

sempre me apoiaram.

Aos meus avós Joana, Matilde e Arlindo, por todo apoio e carinho; a

minha madrinha, Arli que mesmo sozinha sempre esteve presente na minha vida,

da forma mais satisfatória possível; a todos os professores que passaram pela

minha vida acadêmica.

Com uma enorme importância e significado para mim, ao meu padrinho,

Luiz Elias Abdalla, que tanto me ajudou em minha escolha e formação como

pessoa, mas que infelizmente não está mais presente neste plano físico.

Agradeço também todos os professores que fizeram parte de minha

formação acadêmica, tanto os da fase escolar quanto aos da faculdade,

enfatizando as duas orientadoras que tive no decorrer do meu trabalho Jéssica

e Andressa, que dedicaram seu tempo para me auxiliar e sanar minhas dúvidas

para que fosse concluído o TCC.

A Universidade Federal do Mato Grosso – CUA, que possibilitou que eu

a possibilidade de ter uma formação e principalmente ao departamento de

Engenharia Civil, que proporcionou grandes profissionais e me auxiliou sempre

que necessário, sem a existência de ambos, esse sonho talvez não pudesse ser

concluído.

Aos meus amigos de longa data, aos que me reaproximei e os que

encontrei durante a graduação. A atlética A.A.A.L.N.D Pedreira, por proporcionar

momentos de gigantesca paixão e a atlética unificada Abdução, quase que

exclusivamente ao time de Handebol Feminino, que me deu a possibilidade de

praticar novamente uma das coisas que mais gosto na vida, além das novas

amizades que surgiram ali dentro e que guardarei por toda vida. E por último, ao

Iago, que se manteve do meu lado, me auxiliando em tudo que estava ao seu

alcance.

"O apocalipse não é o fim do mundo, mas sim o fim do mundo tal como

nós conhecemos"

Dan Brown

RESUMO

As oscilações de temperaturas estão se tornando cada vez maiores, atingindo diretamente no conforto térmico de edificações, causando desconforto para os seres humanos que habitam ou frequentam tais locais. Com isso, uma das formas de amenizar estes efeitos, é o uso do conhecimento em arquitetura e engenharia buscando um melhor resultado no conceito de conforto térmico de edificações. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo apresentar comparações e medições feitas em centros comerciais que apresenta diferentes tipos de materiais utilizados em suas coberturas, no centro de Barra do Garças - MT, buscando mostrar qual destes possui uma melhor eficiência térmica que favorece o conforto térmico da edificação. Os resultados encontrados, conta com a revisão bibliográfica para ajudar em suas descrições e entendimento da pesquisa, apresentando de forma mais sucinta que o modelo de telha cerâmica é o que apresenta um melhor conforto térmico, devido aos materiais que compõe a cerâmica.

Palavras-chave: conforto térmico, cobertura, telhado, telhas.

ABSTRACT

The environmental degradation, the growth of the traffic flow, the climatic variations and the human movements for the urban environment, brings a great variation of temperature of the environment that favors the decrease of the productivity of the human being and the alteration of the well-being of the same. Thus, one of the ways to mitigate these effects is the use of knowledge in architecture and engineering in buildings, seeking a better result in the concept of thermal comfort of buildings. Therefore, the work aims to present comparisons and measurements made in shopping centers that present different types of materials used in their roofs, in the center of Barra do Garças - MT, seeking to show which one has a better thermal efficiency that favors the thermal comfort of the building. The results found have a bibliographic review to help in their descriptions and understanding of the research, presenting in a more succinct way that the ceramic tile model is the one that the ceramic tile model is the one that presents a better thermal comfort, due to the materials that make up the ceramic.

Keywords: thermal comfort, roof, roof, tiles.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Cobertura plana .................................................................. 17

Figura 2 - Cobertura inclinada ............................................................ 18

Figura 3 – Telhado Convencional ....................................................... 19

Figura 4 - Telhado embutido ............................................................... 19

Figura 5 – Telhado Verde ................................................................... 20

Figura 6 – Telhado Retrátil ................................................................. 20

Figura 7 – Telhado Articulado ............................................................. 20

Figura 8 – Telha Cerâmica Americana ............................................... 22

Figura 9 – Telha Cerâmica Colonial .................................................... 22

Figura 10 – Telha Cerâmica Italiana ................................................... 23

Figura 11 – Telha Cerâmica Romana ................................................. 23

Figura 12 – Telha Cerâmica Portuguesa ............................................ 23

Figura 13 – Telha Cerâmica Francesa ................................................ 24

Figura 14 - Telhas Esmaltadas ........................................................... 25

Figura 15 – Telhas Metálicas .............................................................. 26

Figura 16 – Telhas Termoacústicas .................................................... 27

Figura 17 - Telhas de Fibrocimento .................................................... 28

Figura 18 - Temperaturas típicas de capitais brasileiras ..................... 32

Figura 19 - Desenvolvimento metodológico ........................................ 36

Figura 20 - Aparelho usado nas medições (THDL-400) ...................... 37

Figura 21 - Quadra utilizada no estudo ............................................... 38

Figura 22 - Norte Magnético ............................................................... 38

Figura 23 - Ruas que cercam a localidade da quadra 01 ................... 39

Figura 24 - Ruas que cercam a localidade ......................................... 39

Figura 25 - Demonstração da pavimentação e arborização da localidade

de estudo.......................................................................................................... 40

Figura 26 - Fluxo de veículos na Avenida Ministro João Alberto ........ 40

Figura 27 - Comércio 01 (Telha de fibrocimento)................................ 42

Figura 28 - Comérco 02 (Telha de fibrocimento) ................................ 42

Figura 29 - Comércio 03 (Telha metálica) ........................................... 43

Figura 30 - Comércio 04 (Telha Metálica) ........................................... 43

Figura 31 - Comércio 05 (Telha Cerâmica) ......................................... 44

Figura 32 - Comércio 06 (Telha Cerâmica) ......................................... 44

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Mínimas, médias e máximas no período das 08:00 às 08:30

......................................................................................................................... 45

Tabela 2 - Mínimas, médias e máximas no período das 12:00 às 12:30

......................................................................................................................... 45

Tabela 3 - Mínimas, médias e máximas no período das 17:30 às 18:00

......................................................................................................................... 46

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Resultados obtidos no período das 08:00 às 08:30 .......... 46

Gráfico 2 - Resultados obtidos no período das 12:00 às 12:30 .......... 46

Gráfico 3 - Resultados obtidos no período das 17:30 às 18:00 .......... 47

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 12

2. OBJETIVOS ................................................................................................. 12

2.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................... 14

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO ........................................................................... 14

3. JUSTIFICATIVA ........................................................................................... 15

4. REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................... 15

4.1 COBERTURAS .......................................................................................... 17

4.3 TELHA CERÂMICA ................................................................................... 21

4.3.1 TELHAS ESMALTADAS ...................................................................... 24

4.4 TELHAS METÁLICAS ............................................................................... 25

4.5 TELHAS TERMOACÚSTICAS .................................................................. 26

4.6 TELHAS DE FIBROCIMENTO .................................................................. 27

4.7 CONFORTO TÉRMICO ............................................................................. 29

4.9 NBR 15575 ................................................................................................. 30

4.9 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ....................................................................... 33

5. METODOLOGIA .......................................................................................... 35

5.1 LOCALIDADE DE ESTUDO ...................................................................... 37

5.2 LEVANTAMENTO DE DADOS .................................................................. 41

5.3 DEFINIÇÃO DAS EDIFICAÇÕES .............................................................. 41

6. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ......................................... 45

7. CONCLUSÃO .............................................................................................. 48

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 51

APÊNDICE A – TABELAS DAS MEDIÇÕES TÉRMICAS .............................. 58

12

1. INTRODUÇÃO

Durante os últimos anos, as oscilações de temperaturas estão se

tornando cada vez maiores, o que atinge diretamente no conforto térmico de

edificações, causando desconforto para os seres humanos que habitam ou

frequentam tais locais (RIBEIRO, 2008). Devido as incomodidades que as

variações térmicas causam no homem, é importante buscar soluções para

melhorar novas construções. O estudo do meio em que elas serão inseridas,

bem como materiais utilizados em sua composição, são alguns dos critérios que

devem ser levados em consideração.

A cobertura das edificações é um dos pontos com maior influência no

conforto térmico do ambiente. O telhado, cobertura mais utilizada na construção

civil, pode ser construído com diferentes tipos de materiais, sendo que cada um

apresenta uma eficiência térmica diferente para a mesma estrutura

(DORNELLES; SICHIERI, 2014).

O telhado possui algumas classificações, como embutido, convencional,

verde, retrátil, entre outros, pode ser formado de diversos tipos de materiais, ou

seja, de telhas que são constituídas a partir de diferentes matérias-primas e

fabricadas em distintas formas, tendo variação de preço, tamanho, peso,

inclinação e quantidade utilizada por metro quadrado (VIEIRA; SOARES;

MONTEIRO, 2003).

Com o passar dos anos, a arquitetura tem evoluído e modificado de

acordo com as necessidades humanas. Conjuntamente, as coberturas também

tiveram suas modificações, tendo modelos que abrangem cada classe social

existente, bem como características que satisfaçam a necessidade de cada,

dependendo do intuito da construção bem como o local em que será instalado

(RIFFEL; ZARDO; CAMARGO; BARBISAN, 2018).

A cidade de Barra do Garças, Mato Grosso, possui um grande fluxo de

veículos, especialmente por possuir uma rodovia (BR – 070) que passa dentro

da cidade, trazendo todo o trânsito externo para seu interior, de forma a interagir

com o setor Central do Município, ocasionando uma elevada temperatura no

centro da cidade. Dessa forma será realizado um estudo efetuando medições da

13

temperatura de pontos comerciais que utilizaram diferentes materiais para a

construção dos telhados, que é o tipo de cobertura utilizado nesse local.

14

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Analisar a eficiência térmica de diferentes tipos de telhados no centro

da cidade de Barra do Garças – MT.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Estudar a diversidade de telhamentos no setor central da cidade de

Barra do Garças – MT;

Apresentar as vantagens e desvantagens de cada tipo de telhado

estudado.

15

3. JUSTIFICATIVA

As situações climáticas no mundo e no Brasil pedem sempre alternativas

para amenizar os seus efeitos a fim de favorecer o conforto humano. Uma das

maneiras mais comuns, que ajudam a minimizar os impactos climáticos em

ambientes fechados são as diversas formas de coberturas de edifícios.

Coberturas são conjuntos de elementos ou componentes dispostos no

topo da construção, com as funções de assegurar estanqueidade às águas

pluviais e salubridade, protegendo demais sistemas da edificação habitacional,

elementos e componentes da deterioração por agentes naturais, contribuindo

ainda, positivamente para o conforto termoacústico da edificação habitacional

(Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 15575-5/2013).

As coberturas são classificadas de acordo com os materiais usados e

seus sistemas construtivos, sendo assim, possui tais classificações: coberturas

minerais (placas de pedras ardósia), coberturas vegetais rústicas ou sapé

(amarração de folhas de árvores, sendo cobertura provisória), coberturas

vegetais beneficiadas (telhado de pequenas tábuas), coberturas com

membranas (uso de lonas), coberturas em malhas metálicas (estruturas

metálicas articuladas), coberturas tipo cascas (lajes em arco, em concreto

armado), terraços (painéis apoiados em vigas), telhados (possui um sistema de

apoio de cobertura revestido com telhas), além da existência de coberturas

planas. Como coberturas sustentáveis, há entre as mais comuns, as coberturas

verdes, sendo estas, as de maior exemplo; as coberturas brancas, compostas

por telhas claras ou telhados pintados, sendo estas que refletem grande

porcentagem da radiação solar; e coberturas com telhas feitas de material

reciclado, as quais também são refletivas, devido a presença de alumínio em sua

composição (PERALTA, 2006).

Existindo também a arquitetura bioclimática, sendo esta especificada

pelo aproveitamento da localização da estrutura, buscando sua harmonização

com o ambiente inserido e/ou criando situações propícias a isso, visando a

diminuição dos impactos ambientais na edificação (VIEIRA, 2018).

Para a cidade de Barra do Garças – MT, onde a temperatura média é de

25,6ºC, chegando ao seu ápice de 27,3ºC nos meses de temperatura mais

intensa, sendo nestes, podendo atingir uma máxima de até 34°C (CLIMATE-

16

DATA apud CARRIJO,2018). Sendo considerada por Köppen e Geiger (1928)

como clima tropical, com estação seca de Inverno, vê-se uma necessidade maior

de obter uma alternativa prática de construção para minimizar os efeitos térmicos

(CARRIJO, 2018).

Segundo Faghih & Bahadori (2010), o calor solar absorvido pela

cobertura resulta num aumento de temperatura do telhado em comparação com

a temperatura ambiente, sendo necessário avaliar o tipo de cobertura que será

utilizada na habitação.

No que tange a eficiência termo acústica de uma edificação, a cobertura,

bem como as paredes e os considerados forros, possuem propriedades que

melhoram a eficiência acústica da estrutura.

Para uma edificação, as coberturas, além de garantirem a

estanqueidade das águas pluviais e a salubridade, também possuem a função

de proporcionar uma melhor eficiência térmica. Mais especificamente, os

telhados, os quais podem ser formados por diversos tipos de materiais,

apresentam uma das maneiras mais simples de obter um melhor resultado,

propiciando um maior conforto térmico. Os materiais que o compõem, podem

tanto absorver quanto refletir o calor (energia) que chega até ele, dependendo

de sua composição e até da cor, sendo assim, essencial o seu estudo para a

implantação em uma edificação.

17

4. REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 COBERTURAS

A cobertura é o elemento de uma habitação que mais sofre com agentes

externos, tem seu desempenho térmico definido bem mais do que somente pelo

clima que o afeta, mas também pela deterioração dos materiais que a compõe

(LAMBERTS, 1983).

Divididas em coberturas planas e inclinadas, sua função é a de proteger

o ambiente interno de agentes externos, garantindo o conforto térmico da

estrutura. A Figura 1 apresenta um tipo de cobertura plana enquanto a Figura 2,

um modelo de cobertura inclinada.

Figura 1 - Cobertura plana

Fonte: Galeria da Arquitetura (S/D)

18

Figura 2 - Cobertura inclinada

Fonte: Galeria da Arquitetura (S/D)

As coberturas planas, são aquelas que vem ganhando cada vez mais

destaque no mercado da construção civil, mas que trazem mais problemas a

estrutura do que as coberturas inclinadas, principalmente quando são mal

executadas, faltando os devidos sistemas de ventilação e quando os serviços de

impermeabilização não são feitos, ou são feitos incorretamente (BARROS,

2008).

As coberturas inclinadas são as que possuem no mínimo 8% de

inclinação, sendo recorrentes, principalmente, em construções unifamiliares,

carregando consigo, quatro elementos básicos em sua composição, que são a

estrutura principal, elementos que dão forma e sustentam o conjunto da

cobertura, estrutura secundária, elementos que sustentam o revestimento da

cobertura, revestimento e forro (BARROS, 2008).

As coberturas podem ser divididas também em pesadas e leves, sendo

que a primeira divisão, consiste em coberturas confeccionadas com concreto e

possuem forma horizontal, enquanto a segunda, podem ser constituídas por

telhas ou pelo conjunto telha, colchão de ar e forro (LAMBERTS, 1983).

4.2 TELHADOS CONVENCIONAIS

Diante de diversos tipos de coberturas, a mais comum para edificações

são os telhados, os quais podem ser divididos em vários tipos e construídos com

diversos materiais.

19

Para estruturas unifamiliares, os tipos de telhados mais comuns são os

convencionais (também chamados de telhado aparente), como apresentado na

Figura 3, na qual o mesmo fica visível para quem os observa; as que possuem

o telhado escondido por molduras, conhecidas como platibanda, são chamados

de embutidos e aparece na Figura 4 (PUGLIESI, 2018).

Figura 3 – Telhado Convencional

Fonte: Alvin (2018)

Figura 4 - Telhado embutido

Fonte: Decorfacil (2018)

Os telhados convencionais são constituídos por painéis inclinados, por

onde escorrem a água das chuvas, os quais são conhecidos como “águas”,

podendo assim, ter várias delas (PUGLIESI, 2018). Há três outros tipos de

20

telhados que ganham cada vez mais adesão: os telhados verdes que está

presente na Figura 5; os retráteis que segue exemplo na Figura 6; e os

articulados, que é apresentado na Figura 7 (SIMHON, apud PUGLIESI, 2018).

Figura 5 – Telhado Verde

Fonte: Playgrama (2017)

Figura 6 – Telhado Retrátil

Fonte: Martin (2018)

Figura 7 – Telhado Articulado

Fonte: Tecnoteto (S/D)

21

4.3 TELHA CERÂMICA

Conhecidas como telhas coloniais, é a categoria mais utilizada no Brasil, além

de serem um dos primeiros materiais a serem utilizados em coberturas no país.

Existente em vários modelos, cada fabricante apresenta especificações e

instruções de acordo com o tipo (SANTOS, 2012).

Pode-se citar as telhas americanas, telhas coloniais, telhas italianas, telhas

romanas, telhas portuguesas e telhas francesas, sendo as mais comuns no

Brasil, a Americana, Colonial e Romana (TORRES, 2018). Cada uma dessas

possui características distintas, sendo necessário levá-las em conta na hora de

sua escolha para a construção (SANTOS, 2012).

O grande uso das telhas cerâmicas ocorre devido as suas características

físicas, térmicas, acústicas, mecânicas, a facilidade no manuseio, sua boa

aparência, além de serem quimicamente estáveis, aumentando sua durabilidade

(MOREIRA & ALMADA, 2008).

Para a escolha da telha, é necessário verificar se a superfície do material está

lisa e sem fissuras, garantindo assim o encaixe perfeito das peças e,

posteriormente, o escoamento da água (BRITO, 2001). Deve-se analisar a

inclinação, condições climáticas, conforto térmico desejado para a edificação,

bem como o tamanho do material, seu fabricante e região de fabricação

(PASCHOAL, 2003).

A normatização vigente para as telhas cerâmicas é a ABNT NBR 15310/2009,

em que traz as características, tipos de ensaios a ser feitos e suas terminologias.

É necessário também, ter certificação do INMETRO e qualificação pelo

Programa Setorial de Qualidade das Telhas Cerâmicas (PSQ-TC) (MASSIMINO,

2018).

A cerâmica, matéria prima deste tipo de telha, é proveniente da argila, mais

comumente conhecida, como barro. Como principais componentes, a cerâmica

possui em sua composição feldspato, sílica, potássio e argila, podendo ter

aditivos para seu incremento e melhor resultado final (BRITO, 2001).

Considerada como uma opção ecologicamente mais viável, usa em sua

fabricação produtos renováveis, como cavacos de madeira e a biomassa, além

de emitir menos gás carbônico e um uso de 70% a menos de água que sua

similar, telha de concreto (MASSIMINO, 2018).

22

Em geral, as telhas cerâmicas possuem uma grande resistência mecânica,

ao desgaste, a altas temperaturas, além de possuir fácil limpeza e manutenção

e resistência a agentes químicos e ao fogo (PASCHOAL, 2003).

Sabe-se que cada telha possui sua própria característica, sendo a principal,

a inclinação, cobertura por metro quadrado e o peso, já que o último, influencia

na estrutura da edificação. Dentro dos seis tipos de telhas mais conhecidas, tem-

se abaixo, na Figura 8, a telha cerâmica americana; na Figura 9, a telha cerâmica

colonial e a Figura 10, a telha cerâmica italiana.

Figura 8 – Telha Cerâmica Americana

Fonte: Telha Forte (S/D)

Figura 9 – Telha Cerâmica Colonial

Fonte: Archiexpo (S/D)

23

Figura 10 – Telha Cerâmica Italiana

Fonte: Brasil Telhas (S/D)

Continuando com os modelos de telhas cerâmicas mais utilizadas, na

Figura 11, é apresentado a telha cerâmica romana, enquanto na Figura 12 é

dada a telha cerâmica portuguesa, e por fim, na Figura 13, a telha cerâmica

francesa.

Figura 11 – Telha Cerâmica Romana

Fonte: Leroy Merlin (S/D)

Figura 12 – Telha Cerâmica Portuguesa

24

Fonte: Telha Norte (S/D)

Figura 13 – Telha Cerâmica Francesa

Fonte: Catálogo de arquitetura (S/D)

4.3.1 TELHAS ESMALTADAS

As telhas cerâmicas esmaltadas são pintadas com cores vítreas,

podendo escolher diferentes cores, como mostrado na Figura 14 e tendo a

possibilidade de pintar os dois lados dela, sendo este serviço manual e lento,

aumentando assim, o seu custo.

25

Figura 14 - Telhas Esmaltadas

Fonte: Mundo das Telhas (S/D)

Recebendo grande quantidade de água pluvial, as coberturas

habitacionais têm uma grande chance de rachar, quebrar e mofar, devido as

intempéries, sendo assim, o processo de esmaltar as telhas proporciona a elas

uma proteção maior a estes problemas (COUTO; SOARES; CARDOSO, 2012).

Dependendo exclusivamente do fornecedor e de sua disponibilidade, as

cores e formas podem variar. Uma de suas variações é conhecida como telhas

resinadas, as quais possuem uma camada de verniz, porém não proporciona

uma proteção tão eficaz quanto a esmaltada, a qual tem por característica deixar

a telha lisa, o que permite ter mais vantagens (VIEIRA, 2006).

Dentro da NBR 13817:1997, que diz respeito as placas cerâmicas de

revestimento, consta como uma de suas classificações, esmaltado e não-

esmaltado. Produzidas com cerâmica, normalmente vermelha, tendo a principal

matéria-prima, a argila, as telhas esmaltadas são completas com aditivos sobre

as já conhecidas telhas cerâmicas (MENDES, 2006).

4.4 TELHAS METÁLICAS

O mercado de telhas metálicas vem crescendo muito, apresentando

diversos modelos, tendo o formato mais comum como o apresentado na Figura

15. Entre as mais utilizadas no Brasil, são as constituídas por aço (galvanizado,

zincado e inoxidável) e as que são feitas através da mistura de aço com alumínio,

também conhecidas como galvalume. Além dessas, existem as de cobre e de

titânio, que são mais caras do que as anteriores, porém com maior resistência a

corrosão (NAKAMURA e FIGUEROLA, 2011).

26

Figura 15 – Telhas Metálicas

Fonte: Soufer (S/D)

Podem ser classificadas de acordo com o material que a compõe, bem

como com o formato delas, sendo que este depende do fabricante, pois cada um

tem um modelo diferente (DIAS, 2011). As diversas formas geométricas, dispõe

diferentes desempenhos em relação à resistência mecânica das peças,

enquanto os materiais usados em sua composição e os aditivos utilizados que

são adicionados durante o processo de fabricação das telhas, visam aumentar

sua durabilidade e resistência a corrosão (TELAPORT, 2010).

As telhas metálicas são mais leves e resistentes, conseguindo atingir

maiores vãos e tendo a vantagem de exigir menos das estruturas de apoio e

evitando problemas de estanqueidade (NAKAMURA e FIGUEROLA, 2011). Para

grandes edifícios, galpões e praças de esportes, telhados metálicos podem

resultar em projetos vantajosos do ponto de vista técnico e econômico (LISBOA

apud NAKAMURA E FIGUREOLA, 2011).

As cores influenciam na absorção de radiação da cobertura, levando em

consideração que telhas opacas e de cores claras absorvem menos e expelem

mais radiação solar. As telhas metálicas por serem feitas de materiais como

alumínio, zinco ou aço, tendem a absorver mais radiação e, consequentemente,

aumentando a temperatura da estrutura, mesmo possuindo cores mais claras.

Uma das maneiras existentes para diminuir esse aumento, é o uso de telhas com

espessuras maiores do que as comuns (DIAS, 2011).

4.5 TELHAS TERMOACÚSTICAS

As telhas termoacústicas são também conhecidas por telhas sanduíches,

constituídas por duas chapas metálicas, onde no meio possui um isolante

térmico, normalmente constituído de PUR (Poliuretano) ou EPS (Isopor), que

27

visam melhorar a qualidade do ambiente interno da edificação, por isso a

expressão “sanduíche” (KANTOR, 2016), como apresentado na Figura 16.

Figura 16 – Telhas Termoacústicas

Fonte: Galvainas (S/D)

Além destes dois modelos de “recheio”, possui os sistemas com lã de

rocha ou de vidro e as telhas zipadas, além do uso de espuma rígida de

poliisocianurato (SCARELLI, 2017).

Ganhando cada vez mais mercado, devido sua praticidade de instalação

e o fato de possuírem ações termoacústicas, de modo geral essas telhas

possuem uma espessura de 30 mm, podendo variar de acordo com suas

necessidades. Quanto maior a espessura, maior a sua capacidade térmica,

diminuindo então, alguns custos com energia, principalmente devido a um lugar

que exija menos de sistemas resfriadores (KANTOR, 2016).

Os materiais usualmente encontrados neste tipo de telha são: materiais

inorgânicos, materiais orgânicos e metálicos ou membranas refletivas (MICHELS

apud DIAS, 2011), tendo como norma vigente a ABNT NBR 16373:2015 – Telhas

e painéis termoacústicos – Requisitos de desempenho, elaborado pelo Comitê

Brasileiro de Siderurgia.

4.6 TELHAS DE FIBROCIMENTO

São telhas leves, baratas, duráveis, resistentes e que não exigem uma

estrutura de sustentação reforçada, além de não necessitar de uma grande

inclinação (BARRETO, 2018). Tendo seu modelo apresentado na Figura 17, uma

das fabricantes mais conhecidas deste modelo de telha no Brasil, a Eternit traz

28

como característica das telhas de fibrocimento, perfis que atendem desde

pequenas residências, até vencimento de grandes vãos livres, além de

fechamento laterais. A telha de fibrocimento é um produto resistente e durável,

com baixo custo de mão-de-obra e material, possuindo fácil instalação e rapidez

(ETERNIT, 2012).

Figura 17 - Telhas de Fibrocimento

Fonte: ETERNIT (S/D)

Tendo como ligante o cimento Portland, teve durante anos em sua

composição o uso de amianto, o qual foi proibido no Brasil no ano de 2007,

inicialmente com a Lei 9.055/1955 (ASSOCIAÇÃO, 2014).

A carbonatação, eflorescência e o desenvolvimento de fungos, são os

principais processos de deterioração que ocorrem neste tipo de telha, devido a

sua exposição a intempéries e o pouco uso da manutenção. Tais processos

tendem a influenciar no nível de absorstância, aumentando cada vez mais este

valor. O nível de absortância em telhas novas, considera-se com capacidade

acima de 50% o que é menor que o seu nível de refletância, resultando num

material endotérmico. Um dos fatores que aumentam a absorção de radiação

das telhas, mesmo novas, é o fato de ter como matéria prima o cimento Portland

e demais materiais que são normalmente reciclados, considerados como

produtos endotérmicos, alterando assim, seu desenvolvimento (COELHO,

GOMES e DORNELLES, 2017).

Seguindo as Normas ABNT NBR 7581:2012 – Telha ondulada de

fibrocimento e a ABNT NBR 15210:2014 – Telha ondulada de fibrocimento sem

amianto e seus acessórios, vê-se que em nenhuma possui um posicionamento

29

quanto a indicação da quantidade dos compostos químicos na fabricação das

telhas, deixando aberto ao fabricante, as características de seus produtos, tendo

assim, diversas variações de composição (MARQUES apud BOETTGER e

MARTINS, 2018).

4.7 CONFORTO TÉRMICO

Considerado como um estado, pode-se conceituar a situação em que o

corpo está equilibrado com o ambiente, tendo uma satisfação mental com essa

interação, sendo que, quando não está, o mesmo busca a termoregularização

para a estabilização da temperatura corporal. Com o conforto térmico,pode não

existir a necessidade do uso de mecanismos de termoregularização

(LAMBERTS, 2016). De acordo com Olygay, 1973 "a zona de conforto

representa aquele ponto no qual a pessoa necessita de consumir a menor

quantidade de energia para se adaptar ao ambiente circunstante".

Mais especificamente, pode-se utilizar a definição da ASHRAE Standard

55/2010 (Norma 55 da Sociedade Americana dos Engenheiros de Aquecimento,

Refrigeração e Ar-Condicionado) American Society of Heating, Refrigerating and

Air-Conditioning Engineers), em que afirma: "É um estado ou condição de sentir

satisfação com relação ao ambiente térmico em que a pessoa se encontra. Se o

resultado das trocas de calor a que o corpo da pessoa se encontra submetido

for nulo, e a temperatura da pele e suor estiverem dentro alguns limites

aceitáveis, é possível dizer que a pessoa sente Conforto Térmico" (FERREIRA

e SOUZA, 2013).

Basicamente, as condições de conforto térmico são em função da

atividade desenvolvida pelo indivíduo, da vestimenta e das variáveis do ambiente

que proporciona troca de calor entre o corpo e o ambiente, tendo em si, como as

principais variáveis climáticas a temperatura, velocidade do ar, umidade e

radiação solar incidente na estrutura (FROTA e SCHIFFER, 1987).

A questão térmica, especificamente ao stress térmico, que é quando não

há o equilíbrio entre a temperatura e o corpo humano, pode acarretar na

debilitação do estado de saúde, alteração nas relações psicossensoriais e

também na queda de produção da pessoa que está desenvolvendo atividades

no local (LAMBERTS, 2016). Sabendo que as exigências humanas, é

30

diretamente relacionada com o funcionamento humano, o qual pode ser afetado

pelo o dito conforto térmico de um ambiente. Com isso, entra estratégias civis e

arquitetônicas, visando diminuir estes impactos.

Para atingir o resultado requerido numa edificação, deve-se ficar atento

a alguns pontos: Estudo da incidência solar no local da edificação, da disposição

do vento em todas as épocas do ano e o estudo de esquadrias para ajudar na

ventilação e iluminação (VETTORAZZI, RUSSI e PIZZUTTI, 2010).

O conforto térmico é dividido em alguns índices, os quais foram definidos

através de alguns aspectos, onde a escolha deles, estão relacionados com as

condições ambientais e com a atividade desenvolvida pelo indivíduo. Os índices

e seus aspectos são:

Índices biofísicos – “baseiam na troca de calor entre o corpo e o

ambiente, correlacionando os elementos do conforto com as trocas

de calor que dão origem a esses elementos”;

Índices fisiológicos – “baseiam nas reações fisiológicas originadas

por condições conhecidas de temperatura seca do ar, temperatura

radiante média, umidade do ar e velocidade do ar”;

Índices subjetivos – “baseiam nas sensações subjetivas de conforto

experimentadas em condições em que os elementos de conforto

térmico variam” (FROTA e SCHIFFER, 1987).

Por conhecimento físico, sabe que o ar quente sobe, enquanto o frio fica

embaixo. Sendo assim, o uso de exaustores e janelas altas para a liberação do

ar quente, além de isolantes térmicos sob a cobertura e uso de coberturas de

cores claras, a escolha certa do seu material auxiliam no conforto térmico da

edificação (VETTORAZZI, RUSSI e PIZZUTTI, 2010).

4.9 NBR 15575

A NBR 15575/2013 - “Edifícios habitacionais de até cinco pavimento –

Desempenho” é dividida em 6 partes, abordando assuntos importantes para a

construção das edificações sendo eles, os seguintes temas:

Parte 1: Requisitos Gerais;

Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais;

Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos;

31

Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas

e externas;

Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas;

Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários.

Sendo o foco as exigências dos usuários para o edifício habitacional, a

norma consiste em formar um estabelecimento de exigências que são definidas

através de requisitos (qualitativos), critérios (quantitativos ou premissas) e

métodos de avaliação.

A “Parte 5”, é a que aborda de forma mais aprofundada sobre os critérios

relacionados ao conforto térmico, podendo, porém, acrescentar alguns tópicos

das demais partes. Diante disso, na “Parte 1, Anexo A”, pode-se apontar alguns

pontos importantes:

O Anexo A, da Parte 1, aborda a “Avaliação do desempenho térmico de

edificações por meio de simulação computacional e por medição –

Procedimentos”, podendo destacar:

a) Exigência de desempenho no verão – “Apresentar condições

térmicas no interior do edifício habitacional melhores ou iguais às do

ambiente externo, à sombra, para o dia típico de verão”. Possui como

critério de análise os valores máximos de temperatura, que devem

ser menores ou iguais ao valor máximo diário de temperatura do ar

exterior, sendo que estes valores são considerados em cômodos de

alta permanência, como quartos e salas.

b) Exigência de desempenho no inverno – “Apresentar condições

térmicas no interior do edifício habitacional melhores que do

ambiente externo, no dia típico de inverno”. Tendo como critério de

análise, a temperatura mínima dos ambientes de habitação

prolongada deve ter a temperatura igual ou maior do que o ambiente

externo, sendo considerada necessária, 3°C a mais do que a

temperatura mínima.

c) Edificações em fase de projeto – Deve ter uma análise feita de

temperaturas, durante o verão e inverno da localidade em que a

edificação será projeta, baseadas na Figura 18 anexada abaixo.

Seguindo a partir disso, há orientações conforme a disposição

32

arquitetônica de aberturas e alvenarias, baseando na estação do

ano:

Verão: Janela do dormitório ou sala voltada para oeste e a outra

parede exposta voltada para norte;

Inverno: Janela do dormitório ou sala de estar voltada para o sul e a

outra parede exposta voltada para leste.

Figura 18 - Temperaturas típicas de capitais brasileiras

Fonte: NBR 15575 – Parte 1 (2010)

33

4.9 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A eficiência energética é considerada como uma atividade que busca

melhorar o uso das fontes de energia, por meio da utilização racional, que

consiste em usar de modo eficiente a energia para se obter um determinado

resultado. Ou seja, é a relação entre a quantidade de energia empregada em

uma atividade e aquela disponibilizada para sua reação. Assim, podem ser

citados medidas que favorecem a redução do consumo de energia e,

consequentemente, a eficiência energética:

Substituição de dispositivos de iluminação por outros mais eficientes;

Utilização de sistemas de automação, possibilitando maior produtividade,

otimização de processos e comunicação ente equipamentos;

Reaproveitamento de energia em dissipação em insumo, como, por

exemplo, o uso de energia térmica extraída em processo de aquecimento

de ar como como insumo para pré-aquecimento de água, etc (ABESCO

apud KLAUS e SHERER, 2017).

Pode-se dizer que o desenvolvimento econômico de cada país, tem

grande influência sobre o aumento do consumo de energia, levando em

consideração também, o fato de que os maiores consumidores de energia são

as indústrias e essas visam a maximização de lucros. Assim, a otimização no

uso de energia em uma determinada atividade contribui na redução de gastos e

também ajuda a evitar um futuro racionamento de energia, fazendo com que o

termo “eficiência energética” venha sendo estudado cada vez mais por diferentes

autores (ACORONI, SILVA e SOUZA, 2013).

Em 2011, foi criada a ISO (International Organization for

Standardization) 50001:2011 – Sistema de Gestão de Energia, que tem como

objetivo a redução de gases de efeito estufa e outros impactos ambientais

relacionados à energia e os custos/economia que esse sistema de energia

proverá. A mesma, possui um quadro de exigências para as organizações que a

contemplam, que são:

Desenvolver uma política para o uso mais eficiente da energia;

Fixar metas e objetivos para atingir essa política;

34

Usar dados para melhor compreender e tomar decisões sobre o uso de

energia;

Medir os resultados;

Rever como a política funciona;

Melhorar continuamente a gestão de energia.

Como as demais certificações da ISO, a certificação ISSO 50.001:2011

não é obrigatória (ABESCO).

35

5. METODOLOGIA

Do ponto de vista da sua natureza, o presente trabalho classifica-se

como aplicado, uma vez que objetiva gerar conhecimentos para aplicações

práticas dirigidas à solução de problemas específicos. Também é classificado

como exploratório, no sentido de apresentar as vantagens e desvantagens dos

telhamentos estudados, e também é descritivo uma vez que assume a forma de

levantamento de dados para o estudo da diversidade de telhados na cidade de

Barra do Garças e sua influência no conforto térmico de coberturas.

Para tal trabalho, tem-se o planejamento em cima da definição e

caracterização do tipo de cobertura, telhado, este formado por diversos tipos de

materiais, apresentando sua eficiência térmica. Baseado em uma pesquisa de

caráter exploratório, o trabalho visa fornecer dados mais específicos sobre a

eficiência térmica de algumas coberturas na cidade de Barra do Garças –MT.

A medição da temperatura das edificações com diferentes coberturas,

foi feita através do auxílio do aparelho THDL-400 da marca INSTRUTHERM,

sendo possível, estudar a influência que o telhamento possui no conforto térmico

da estrutura.

A definição e detalhamento de cada cobertura analisada foi feita através

de bibliografias existentes para que assim, possa fazer uma comparação mais

precisa, apresentando um melhor resultado, bem como suas vantagens e

desvantagens.

Para isso, foi elaborado um fluxograma como ilustrado na Figura 19

que norteia a pesquisa e apresenta as etapas seguidas para a elaboração

do presente estudo.

36

Figura 19 - Desenvolvimento metodológico

Fonte: Do autor (2018).

A etapa 01 é fundamentada em coleta de dados, estudos e pesquisas

em diversas fontes, livros, normas técnicas, sites da internet, artigos,

monografias, teses de doutorado e dissertações mestrado, com o intuito de

levantar e descrever as principais técnicas, materiais e ações utilizados nas

construções civis para diminuir os impactos ambientais nas edificações,

mais especificadamente, as alterações de temperatura.

Seguido pela etapa 02, onde consiste na busca de dados, através de

medições de temperaturas em edificações comerciais com diferentes tipos

de materiais utilizados em suas coberturas, com o auxílio do aparelho THDL-

400, o qual tem a sensibilidade de -20ºC a 750ºC, onde o modelo é

apresentado na Figura 20.

ETAPA 01: Revisão bibliográfica

ETAPA 02: Levantamento de dados

ETAPA 03: Discussão de resultados

37

Figura 20 - Aparelho usado nas medições (THDL-400)

Fonte: Do autor (2020)

A etapa 03 segue com a apresentação dos resultados adquiridos na

etapa 02 e a comparação dos mesmos com os dados bibliográficos

levantados durante a etapa 01, finalizando assim o objetivo final da

pesquisa, que é a apresentação da cobertura (telhado), com o melhor

material na cidade de Barra do Garças, para a resolução do problema

conforto térmico.

5.1 LOCALIDADE DE ESTUDO

Considerando o tamanho da cidade de Barra do Garças – MT, visa-

se a necessidade de restringir o campo de estudo. Sendo assim, foi

selecionado pontos da cidade, localizado ao longo do centro, mais

especificamente, rodeada pela Rua Raimundo Melo, Rua Bandeirantes, Rua

Carlos Gomes, Rua Moreira Cabral e Avenida Ministro João Alberto. Tendo

em vista que o estudo foi realizado em pontos comerciais, os locais que eram

habitações, foram descartados durante as medições. Na Figura 21 é

apresentado no mapa as duas quadras que foram utilizadas para o estudo,

38

restringindo-se a área a ser analisada em 6 edifícios, sendo estes, dois de

cada tipo de telha existente na localidade (telha cerâmica, telha de

fibrocimento e telha metálica), enquanto na Figura 22, é apresentado o norte

magnético da quadra exposta na Figura 21.

Figura 21 - Quadra utilizada no estudo

Fonte: Google EARTH (2019)

Figura 22 - Norte Magnético

Fonte: Google EARTH (2019)

Na Figura 23, referente a quadra 01, e na Figura 24 que é referente

a quadra 02, é apresentado fotos do mapa da região de estudo onde consta

o nome das ruas citadas anteriormente, sendo estas circuladas em

vermelho. As quadras em questão, tem suas localizações encontradas por

15º53’22”S 52º15’54”W e 15º53’22”S 52º15’55”, respectivamente.

39

Figura 23 - Ruas que cercam a localidade da quadra 01

Fonte: Google Maps (2019)

Figura 24 - Ruas que cercam a localidade

Fonte: Google Maps (2019)

A escolha do local se deve especificamente pelo fato de estar

localizado em um dos pontos mais quentes da cidade, pois se encontra no

centro do município. Onde possui todos os pontos da pavimentação

asfaltada e impermeabilizadas, sendo comum a falta de arborização. O alto

fluxo de veículos, se deve ao fato de que a Avenida Ministro João Alberto, é

40

também uma rodovia que interliga duas cidades e uma das fronteiras entre

o estado de Mato Grosso e Goiás, onde essas características são mostradas

na Figura 25, podendo observar as ruas e a falta de áreas verdes e o local

de estudo que está indicado com flecha azul.

Figura 25 - Demonstração da pavimentação e arborização da

localidade de estudo

Fonte: Google Earth (2019)

A Figura 26, apresenta o fluxo de veículos da avenida citada

anteriormente.

Figura 26 - Fluxo de veículos na Avenida Ministro João Alberto

Fonte: Franck (2016)

41

5.2 LEVANTAMENTO DE DADOS

Todo o levantamento de dados foi realizado durante o período de quatro

semanas, sendo feita três vezes por semana, em dias intercalados (segunda-

feira, quarta-feira e sexta-feira) e em três horários diferentes de cada dia (08:00,

12:00 e 18:00).

Sendo realizados entre os meses de janeiro e fevereiro, em que na cidade

apresenta, possui um período de chuvas, a qual influencia diretamente na

radiação solar recebida, já que a mesma é menos, além de possuir temperaturas

mais amenas do que em outras épocas do ano.

Diante das duas quadras analisadas, foram excluídas as habitações

existentes, bem como comércios que fazem o uso de aparelho de ar

condicionado, já que este altera a temperatura da edificação.

Considerando todos os pontos existentes, todos os dias e horários

totalizaram em duzentas e dezesseis medições, onde nessas, possuíam

edificações com coberturas compostas por telhas cerâmicas, de fibrocimento e

metálicas. Não foi levado em consideração o tipo de forro e altura da edificação.

5.3 DEFINIÇÃO DAS EDIFICAÇÕES

Tendo diversos fatores que influenciam na temperatura das edificações,

foram utilizados 6 comércios para realizar as medições necessárias, os quais

seguem numerados de 01 a 06. Na Figura 27 é apresentado o Comércio 01

enquanto na Figura 28, o Comércio 02, onde ambos possuem telhas de

fibrocimento e também, fazem o uso de forro confeccionado de PVC.

42

Figura 27 - Comércio 01 (Telha de fibrocimento)

Fonte: do Autor (2019)

Figura 28 - Comérco 02 (Telha de fibrocimento)

Fonte: do Autor (2019)

Na Figura 29 é mostrado o Comércio 03 e na Figura 30 o Comércio 04, onde os dois fazem o uso de telhas metálicas e não usam nenhum tipo de forro em suas edificações.

43

Figura 29 - Comércio 03 (Telha metálica)

Fonte: do Autor (2019)

Figura 30 - Comércio 04 (Telha Metálica)

Fonte: do Autor (2019)

Na Figura 31 é dado o Comércio 05 e na Figura 32 o Comércio 06, onde

é encontrado lugares que fazem o uso de telhas cerâmicas, sendo também feito

o uso de forro constituído de madeira.

44

Figura 31 - Comércio 05 (Telha Cerâmica)

Fonte: do Autor (2019)

Figura 32 - Comércio 06 (Telha Cerâmica)

Fonte: do Autor (2019)

45

6. DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Durante os dias 13 de janeiro de 2020 até o dia 07 de fevereiro de 2020

foram feitas as medições de temperatura dos comércios das localidades já citada

anteriormente, sendo feitas em três períodos diferentes ao longo de cada dia,

entre 08:00 e 08:30, 12:00 e 12:30 e também, entrem 17:30 e 18:00 horas. Todos

os valores encontrados, foram dispostos nas tabelas abaixo, onde possui a

temperatura externa durante tal intervalo de horas e os resultados obtidos para

cada comércio utilizado na pesquisa.

Para facilitar a visualização de qual tipo de cobertura obteve melhor

eficiência térmica, foi disposto nas tabelas somente os valores mínimos, médios

e máximos encontrados de cada comércio, na Tabela 1, Tabela 2 e Tabela 3,

para os três horários estudados, respectivamente. Todos os resultados obtidos,

encontram-se no apêndice A.

Tabela 1 - Mínimas, médias e máximas no período das 08:00 às 08:30

01 02 03 04 05 06

Mínima (ºC) 25,3 25,3 25,2 25,2 25,2 25,0

Média (ºC) 28,0 28,0 29,3 28,3 27,7 27,6

Máxima (ºC) 31,9 31,7 32,0 32,4 31,3 31,3

Fonte: Do Autor (2020)

Tabela 2 - Mínimas, médias e máximas no período das 12:00 às 12:30

01 02 03 04 05 06

Mínima (ºC) 26,5 26,5 26,5 26,4 26,1 26,0

Média (ºC) 30,0 29,8 30,0 29,9 29,3 29,1

Máxima (ºC) 34,5 34,3 34,2 34,0 33,4 33,6

Fonte: Do Autor (2020)

46

Tabela 3 - Mínimas, médias e máximas no período das 17:30 às 18:00

01 02 03 04 05 06

Mínima (ºC) 26,6 26,5 26,8 26,7 26,0 25,8

Média (ºC) 29,4 29,3 29,5 29,4 25,4 25,5

Máxima (ºC) 31,5 31,0 31,5 31,2 31,0 31,2

Fonte: Do Autor (2020)

Para facilitar a interpretação, no Gráfico 1 consta os dados da Tabela 1.

Gráfico 1 - Resultados obtidos no período das 08:00 às 08:30

Fonte: Do Autor (2020)

No Gráfico 2 é indicado os valores existentes na Tabela 2.

Gráfico 2 - Resultados obtidos no período das 12:00 às 12:30

25

,3 28

31

,9

25

,3 28

31

,7

25

,2

29

,3 32

25

,2 28

,3

32

,4

25

,2 27

,7 31

,3

25 2

7,1

31

,2

M Í N I M A ( º C ) M É D I A ( º C ) M Á X I M A ( º C )

Fibrocimento Fibrocimento2 Metálica Metálica2 Cerâmica Cerâmica2

47

Fonte: Do Autor (2020)

No Gráfico 3 é apresentado o esquema para visualização dos valores

registrados na Tabela 3.

Gráfico 3 - Resultados obtidos no período das 17:30 às 18:00

Fonte: Do Autor (2020)

Analisando as tabelas e gráficos inseridos anteriormente, observa-se

que a diferença entre cada estrutura é baixa, principalmente em relação a

temperatura ambiente, as quais constam no Apêndice A, sendo menos

inconstante nos horários de temperatura ambiente mais quente, ou seja, nos

horários de 12:00 e 18:00 horas.

26

,5 30

34

,5

26

,5 29

,8

34

,3

26

,5 30

34

,2

26

,4 29

,9 34

26

,1 29

,3 33

,4

26

29

,6 33

,6

M Í N I M A ( º C ) M É D I A ( º C ) M Á X I M A ( º C )

Fibrocimento Fibrocimento2 Metálica Metálica2 Cerâmica Cerâmica2

26

,6 29

,4 31

,5

26

,5 29

,3 31

26

,8 29

,5 31

,5

26

,7 29

,4 31

,2

26

25

,4

31

25

,8

25

,5

31

,2

M Í N I M A ( º C ) M É D I A ( º C ) M Á X I M A ( º C )

Fibrocimento Fibrocimento2 Metálica Metálica2 Cerâmica Cerâmica2

48

Tendo em vista que para telhas cerâmicas o desnível gráfico foi um

pouco maior, e mais constante entre si nos três períodos, entende-se então, que

este tipo de telha absorve menos temperatura. Enquanto as telhas metálicas e

de fibrocimento estão praticamente páreas umas com as outras.

Alguns dos fatores que influenciam na temperatura dentro do ambiente,

são as temperaturas superficiais das telhas, as quais transmitem para o restante

da estrutura. Entre vários fatores que influenciam no aumento deste valor, pode-

se citar a incidência solar, que devido ao tipo de material utilizado, pode ser

refletida ou absorvida mais do que um ou outro modelo de telha. Comumente,

as telhas mais opacas são as mais utilizadas, contudo, as mesmas absorvem

uma parte e refletem outra (PERALTA, 2006).

No Brasil, é usado a técnica de análise térmica DTA (análise térmica

diferencial), principalmente em cerâmicas vermelhas a fim de identificar a

mineralogia existente, já que esta influencia diretamente na troca de energias do

material, sendo exotérmica (liberação de calor) ou endotérmica (absorção de

calor). Devido a esses minerais existentes nas argilas e ao DTA, pode-se dizer

que a cerâmica é mais exotérmica do que endotérmica, resultando assim, numa

temperatura superficial mais baixa e, automaticamente, favorecendo o conforto

térmico da estrutura (SANTOS,2012).

As cores, dimensões e formatos influenciam também na absorção de

radiação das telhas. Cores claras absorvem menos, porém os materiais

utilizados em sua confecção são de grande valia para esse quesito, já que a

absorção depende do material interno, ou seja, da matéria prima de cada tipo

(DIAS, 2011). Devido a isso, mesmo as telhas metálicas e as de fibrocimento

sendo mais claras, as telhas cerâmicas absorvem menos do que as demais, já

que possui em sua base minerais argilosos (VIEIRA, 2006).

Como as telhas cerâmicas possuem menores dimensões, exige uma

sustentação maior e mais pesada, além de uma maior quantidade de telhas para

cobrir todo o espaço requerido, porém, apresenta melhor eficiência energética.

Já as telhas de fibrocimento, exige uma menor quantidade e deixa a estrutura

mais leve, enquanto as metálicas, de acordo com DIAS (2011), dependem de

sua inclinação, já que caso a cobertura seja muito inclinada, a estrutura de

sustentação deve ser maior devido a carga de vento. Ainda assim, necessitando

de menos do que a cerâmica, porém ambas não apresentam uma eficiência

49

energética tão boa quanto as de cerâmica, necessitando assim, a busca de

auxílios para sua melhoria, como forro com materiais mais eficientes e uso de

mantas.

50

7. CONCLUSÃO

Diante de diferentes tipos de coberturas, sendo que a mais especificada

e utilizada neste trabalho é o telhado, a quantidade de materiais existentes para

a realização do mesmo é extensa. As edificações da cidade de Barra do Garças

– MT é quase exclusivamente, toda composta de telhado em suas coberturas.

De modo geral, os tipos de materiais utilizados na cidade são os mais

comuns. Encontrou-se edificações com telhas cerâmicas, com variáveis

modelos, com telhas de fibrocimento, levando em conta também, o fato de ser

muito utilizado o telhado embutido com platibanda e em construções mais

antigas e de menor valor e as telhas metálicas, devido ao alto número de galpões

na localidade.

Presente nos locais em que foram analisados, foram encontradas

edificações com telhas cerâmicas, de fibrocimento e telhas metálicas. Todos os

locais analisados possuíam somente um piso, sendo que somente os locais que

utilizavam telhas metálicas, não possuíam forro na estrutura, enquanto os com

telha de fibrocimento tinham forro composto de PVC e as com telha cerâmica,

forro de madeira.

Considerando o fato de que as matérias primas influenciam em como o

material vai se portar perante tipos de situações a que forem submetidas,

conclui-se, diante do ponto analisado, que o telhado com maior eficiência

térmica, segundo a análise exposta neste trabalho para a cidade de Barra do

Garças – MT, é a telha cerâmica, por apresentar uma maior capacidade de

absorção do calor devido ao material de sua composição, de forma a

proporcionar uma menor temperatura no ambiente.

51

TRABALHOS FUTUROS

Incluir como fator de seleção de local, o tipo de forro utilizado, cor

das telhas e das paredes;

Levar em consideração o local de maior incidência solar, ou seja,

considerar que todos os edifícios recebem a mesma;

Fazer o mesmo usando a umidade relativa do ar ao invés da

temperatura;

Fazer a pesquisa com habitações unifamiliares;

Usar outro bairro como referência.

52

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABESCO. ISSO 50001 – Gestão de energia. Disponível em

<http://www.abesco.com.br/pt/iso-50001-gestao-de-energia/> Acesso em: 13

mar. 2019.

ACORONI, Júnio Célio Pereira; SILVA, Arlete Vieira da; SOUZA, Euzébio

D. de. Eficiência Energética: Melhores práticas em economia de energia em

um setor industrial. Belo Horizonte, 2013.

ALVIM, Bruna. Quais os modelos de telhados e tipos de telhas?

Entenda antes. Ourinhos, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. MB 3071:

Caixilho para edificação – Janela – Medição da atenuação acústica. Rio de

Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NB 1220:

Projeto e utilização de caixilhos para edificações de uso residencial e

comercial – janelas. Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10151:

Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da

comunidade – Procedimento. Rio de Janeiro, 2000.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10152:

Níveis de ruído para conforto acústico. Rio de Janeiro, 1987.

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APÊNDICE A – TABELAS DAS MEDIÇÕES TÉRMICAS

Tabela A.1 – Apresentação de resultados no primeiro período, para o

edifício 01.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 31,7 31,9

15/01/2020 30,7 31,0

17/01/2020 29,6 29,6

20/01/2020 28,6 28,6

22/01/2020 29,0 29,0

24/01/2020 26,0 26,0

27/01/2020 25,4 25,4

29/01/2020 26,8 26,8

31/01/2020 27,3 27,3

03/02/2020 28,5 28,5

05/02/2020 25,3 25,3

07/02/2020 26,7 26,7

Fonte: do Autor (2020)

Tabela A.2 - Apresentação de resultados no segundo período, para o

edifício 01.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 34,0 34,5

15/01/2020 31,8 32,1

17/01/2020 31,4 31,7

20/01/2020 29,7 29,9

22/01/2020 29,5 29,7

24/01/2020 27,2 27,9

27/01/2020 27,9 28,3

29/01/2020 30,0 30,2

31/01/2020 31,1 31,1

03/02/2020 30,2 30,2

05/02/2020 26,1 26,5

07/02/2020 28,2 26,7

Fonte: do Autor (2020)

59

Tabela A.3 - Apresentação de resultados no terceiro período, para o

edifício 01.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 31,0 31,0

15/01/2020 30,5 30,7

17/01/2020 30,7 30,9

20/01/2020 30,5 30,9

22/01/2020 30,0 30,3

24/01/2020 26,9 27,3

27/01/2020 27,3 27,7

29/01/2020 26,4 27,0

31/01/2020 30,2 30,5

03/02/2020 31,4 31,5

05/02/2020 26,5 26,6

07/02/2020 28,0 28,3

Fonte: do Autor (2020)

Tabela A.4 - Apresentação de resultados no primeiro período, para o

edifício 02.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 31,7 31,7

15/01/2020 30,7 31,0

17/01/2020 29,6 29,5

20/01/2020 28,6 28,9

22/01/2020 29,0 29,0

24/01/2020 26,0 26,2

27/01/2020 25,4 25,3

29/01/2020 26,8 27,0

31/01/2020 27,3 27,3

03/02/2020 28,5 28,7

05/02/2020 25,3 25,6

07/02/2020 26,7 26,7

Fonte: do Autor (2020)

60

Tabela A.5 - Apresentação de resultados no segundo período, para o

edifício 02.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 34,0 34,3

15/01/2020 31,8 32,0

17/01/2020 31,4 31,9

20/01/2020 29,7 30,0

22/01/2020 29,5 29,4

24/01/2020 27,2 27,5

27/01/2020 27,9 28,2

29/01/2020 30,0 30,0

31/01/2020 31,1 31,1

03/02/2020 30,2 30,2

05/02/2020 26,1 26,5

07/02/2020 28,2 26,7

Fonte: do Autor (2020)

Tabela A.6 - Apresentação de resultados no terceiro período, para o

edifício 02.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 31,0 30,7

15/01/2020 30,5 30,8

17/01/2020 30,7 31,0

20/01/2020 30,5 31,0

22/01/2020 30,2 30,5

24/01/2020 26,9 27,0

27/01/2020 27,3 27,3

29/01/2020 26,4 27,0

31/01/2020 30,2 30,3

03/02/2020 31,4 31,3

05/02/2020 26,5 26,5

07/02/2020 28,0 28,3

Fonte: do Autor (2020)

61

Tabela A.7 - Apresentação de resultados no primeiro período, para o

edifício 03.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 31,7 32,0

15/01/2020 30,7 30,9

17/01/2020 29,6 29,8

20/01/2020 28,6 28,7

22/01/2020 29,0 29,0

24/01/2020 26,0 26,7

27/01/2020 25,4 25,2

29/01/2020 26,8 27,5

31/01/2020 27,3 27,5

03/02/2020 28,5 28,9

05/02/2020 25,3 25,9

07/02/2020 26,7 26,9

Fonte: do Autor (2020)

Tabela A.8 - Apresentação de resultados no segundo período, para o

edifício 03.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 34,0 34,2

15/01/2020 31,8 31,9

17/01/2020 31,4 32,0

20/01/2020 29,7 30,2

22/01/2020 29,5 29,5

24/01/2020 27,2 27,9

27/01/2020 27,9 28,6

29/01/2020 30,0 30,1

31/01/2020 31,1 31,3

03/02/2020 30,2 30,5

05/02/2020 26,1 26,9

07/02/2020 28,2 26,5

Fonte: do Autor (2020)

62

Tabela A.9 - Apresentação de resultados no terceiro período, para o

edifício 03.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 31,0 30,5

15/01/2020 30,5 30,8

17/01/2020 30,7 31,0

20/01/2020 30,5 31,5

22/01/2020 30,2 30,9

24/01/2020 26,9 27,5

27/01/2020 27,3 27,7

29/01/2020 26,4 27,2

31/01/2020 30,2 30,2

03/02/2020 31,4 31,4

05/02/2020 26,5 26,8

07/02/2020 28,0 28,3

Fonte: do Autor (2020)

Tabela A.10 - Apresentação de resultados no primeiro período, para o

edifício 04.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 31,7 32,4

15/01/2020 30,7 30,8

17/01/2020 29,6 29,6

20/01/2020 28,6 28,9

22/01/2020 29,0 29,5

24/01/2020 26,0 26,4

27/01/2020 25,4 25,2

29/01/2020 26,8 27,4

31/01/2020 27,3 27,5

03/02/2020 28,5 29,0

05/02/2020 25,3 25,6

07/02/2020 26,7 27,1

Fonte: do Autor (2020)

63

Tabela A.11 - Apresentação de resultados no segundo período, para o

edifício 04.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 34,0 34,0

15/01/2020 31,8 31,7

17/01/2020 31,4 31,7

20/01/2020 29,7 30,1

22/01/2020 29,5 29,7

24/01/2020 27,2 27,8

27/01/2020 27,9 28,4

29/01/2020 30,0 30,5

31/01/2020 31,1 31,6

03/02/2020 30,2 30,4

05/02/2020 26,1 26,8

07/02/2020 28,2 26,4

Fonte: do Autor (2020)

Tabela A.12 - Apresentação de resultados no terceiro período, para o

edifício 04.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 31,0 30,3

15/01/2020 30,5 30,6

17/01/2020 30,7 31,2

20/01/2020 30,5 31,0

22/01/2020 30,2 30,6

24/01/2020 26,9 27,4

27/01/2020 27,3 27,9

29/01/2020 26,4 27,1

31/01/2020 30,2 30,5

03/02/2020 31,4 31,5

05/02/2020 26,5 26,7

07/02/2020 28,0 28,2

Fonte: do Autor (2020)

64

Tabela A.13 - Apresentação de resultados no primeiro período, para o

edifício 05.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 31,7 31,3

15/01/2020 30,7 30,7

17/01/2020 29,6 29,3

20/01/2020 28,6 28,0

22/01/2020 29,0 28,7

24/01/2020 26,0 25,6

27/01/2020 25,4 24,8

29/01/2020 26,8 26,8

31/01/2020 27,3 27,0

03/02/2020 28,5 28,5

05/02/2020 25,3 25,2

07/02/2020 26,7 26,4

Fonte: do Autor (2020)

Tabela A.14 - Apresentação de resultados no segundo período, para o

edifício 05.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 34,0 33,4

15/01/2020 31,8 31,5

17/01/2020 31,4 30,5

20/01/2020 29,7 29,5

22/01/2020 29,5 29,0

24/01/2020 27,2 26,9

27/01/2020 27,9 27,5

29/01/2020 30,0 29,6

31/01/2020 31,1 31,0

03/02/2020 30,2 30,0

05/02/2020 26,1 26,1

07/02/2020 28,2 26,2

Fonte: do Autor (2020)

65

Tabela A.15 - Apresentação de resultados no terceiro período, para o

edifício 05.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 31,0 29,9

15/01/2020 30,5 30,2

17/01/2020 30,7 29,9

20/01/2020 30,5 30,0

22/01/2020 30,2 29,5

24/01/2020 26,9 26,8

27/01/2020 27,3 27,1

29/01/2020 26,4 26,8

31/01/2020 30,2 30,0

03/02/2020 31,4 31,0

05/02/2020 26,5 26,0

07/02/2020 28,0 28,0

Fonte: do Autor (2020)

Tabela A.16 - Apresentação de resultados no primeiro período, para o

edifício 06.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 31,7 31,2

15/01/2020 30,7 30,7

17/01/2020 29,6 29,1

20/01/2020 28,6 28,2

22/01/2020 29,0 28,5

24/01/2020 26,0 25,4

27/01/2020 25,4 25,0

29/01/2020 26,8 26,5

31/01/2020 27,3 27,1

03/02/2020 28,5 28,7

05/02/2020 25,3 25,2

07/02/2020 26,7 26,2

Fonte: do Autor (2020)

66

Tabela A.17 - Apresentação de resultados no segundo período, para o

edifício 06.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 34,0 33,6

15/01/2020 31,8 30,0

17/01/2020 31,4 31,0

20/01/2020 29,7 29,2

22/01/2020 29,5 28,9

24/01/2020 27,2 26,8

27/01/2020 27,9 27,9

29/01/2020 30,0 29,9

31/01/2020 31,1 29,9

03/02/2020 30,2 30,0

05/02/2020 26,1 26,0

07/02/2020 28,2 26,0

Fonte: do Autor (2020)

Tabela A.18 - Apresentação de resultados no terceiro período, para o

edifício 06.

Dia Temperatura Externa (ºC) Temperatura Interna (ºC)

13/01/2020 31,0 29,6

15/01/2020 30,5 30,4

17/01/2020 30,7 30,3

20/01/2020 30,5 29,9

22/01/2020 30,2 29,6

24/01/2020 26,9 26,9

27/01/2020 27,3 27,0

29/01/2020 26,4 26,8

31/01/2020 30,2 30,1

03/02/2020 31,4 31,2

05/02/2020 26,5 25,8

07/02/2020 28,0 27,8

Fonte: do Autor (2020)


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