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MBK ¦ H:. No meto ^de^fm^^ri«j um 6wro^ instate a turma da 3° s

Date post: 11-May-2023
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Foto de Carlos Hungria

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No meto

^de^fm^^ri«j

um 6wro^ aos pedago*instate a turma da 3° s^rie da escola municipal Penedo

©JORNAL DO brasil s a -986 Rio de Janeiro - Quinta-feira, 15 de maio de j986 Ano XCVI - N° 37 Prey?: Cz$ 4,00

^SS^^wLgtuias, ferros retorcidos, o lado direito do onibusfoi completamente destruido acusam o motonsta pela tragedia. (Pagina

Preços sobemSupermercados doRio denunciaram aoministro Funaro quealgumas indústriaselevaram preços deseus produtos entre10% e 20% desde fe-vereiro. (Página 20)

CotaçõesCruzado: 1.387,86(hoje), 1.394,11(amanhã) e 1.400,38(sábado). Dólar: Cz$13,77 (compra) e Cz$13,84 (venda); nomercado paralelo:Cz$ 20,00 eCz$ 20,50.UNIF e UFERJ: Cz$186,99 para IPTUaté 30 de junho; eCz$ 248,55 para cál-culo do ISS e taxade expediente des-de Io de abril. MVR:Cz$ 328,38. OTN:Cz$ 106,40. Saláriomínimo: Cz$ 804.

Exército vacinou

36 mil contra

a febre amarela

Entre os dias 5 e 9 deste mês, o Exércitomandou aplicar 36 mil doses de vacina contra afebre amarela em postos que a Sucam instalouem quartéis. Foram vacinados militares, depen-dentes e funcionários civis. De acordo com ocoronel Fernando de Faria, prefeito militar deDeodoro, é gigantesca a infestação do mosquitoAedes aegypti.

No Hospital Universitário, no Fundão, estáinternado o primeiro paciente com suspeita dedengue hemorrágica, a forma que pode ser fatal.O Sindicato dos Médicos, o CRM e a direção dohospital do Inamps de Nova Iguaçu discutem avolta dos 300 médicos que se empregaram paratrabalhar em Nova Iguaçu e conseguiram transfe-rência para hospitais do Inamps no Rio. (Pág. 12)

Ensino privado

pára hoje por

aumento de 20%.

Os 20 mil professores de Io grau darede particular do Rio fazem hoje grevepor melhores salários e estabilidade du-rante o ano letivo. Querem aumento de20% mais 8% a título de produtividade. Osindicato denuncia que, desde janeiro,foram demitidos 2 mil professores. Ama-nhã as aulas serão normais.

Há três meses sem aulas práticas porfalta de equipamento, alunos, professorese funcionários da área médica da UERJinterditaram uma pista da Avenida 28 deSetembro para mostrar o material defei-tuoso ou obsoleto. Em Copacabana, aescola municipal Penedo vai mal: 600alunos, 14 professores para 20 turmase sujeira por todos os cantos. (Página 8)

Caderno

Borges ("Ficções")

casa aos 87 anos

Aos 87 anos, cego, o escritor argentinoJorge Luis Borges (Labirinto e Ficções),vivendo atualmente na Suíça, casou emsegredo com a secretária, Maria Kodama, 41anos, sua companheira há 12 anos. Borgesteve um primeiro e fugaz casamento, deapenas três anos, em 1967. Maria o definecomo "um unicórnio, um ser mágico".

O casamento, que surpreendeu atéos amigos íntimos, foi realizado, porprocuração, no Paraguai, porque não hádivórcio na Argentina. Maria conheceuBorges aos 12 anos, ao começar a estudarcom ele inglês antigo. No Rio, Os Solis-tas de Sofia, a mais importante orques-tra de câmara da Bulgária, apresentam-se apenas hoje na Sala Cecília Meireles.

Gorbachev diz na

TV que pior em

Chernobyl passouO dirigente soviético Mikhail Gorbachev

afirmou na televisão que o pior já passou, em seu

primeiro pronunciamento sobre o desastre dausina de Chernobyl há 18 dias. Corrigiu onúmero de vítimas para nove mortos e 299feridos e propôs a criação de um sistema interna-cional de cooperação para o caso de acidentesnucleares.

Acusou o Ocidente de tentar desacreditar aURSS, aproveitando-se da tragédia de Cherno-byl, que mostrou pela primeira vez "uma forçasinistra como a energia nuclear fora de contro-le". Restaurou a moratória unilateral de testesnucleares que dera por encerrada em abril econvidou o presidente Reagan a uma reunião

para banir as experiências nucleares. (Página 19)

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JORNAL DO BRASIL

©JORNAL DO BRASIL S A 1986

TempoNo Rio e em Niterói,nublado, ainda sujei-to a chuvas. Tempe-ratura estável. Visi-bilidade moderada.Máx.: 27,3, em Bangu;min.: 18,2, no Altoda Boa Vista. Fotodo satélite e tempono mundo, página 14.

LoteriaExtração 2.253a daLoteria Federal: Ioprêmio — 30.791; 2o— 56.921; 3o—60.655;4o — 44.128; 5o —76.832. (Página 14)

NazistasOitenta listas mimeo-grafadas com mais de36 mil dossiês de cri-minosos de guerranazistas — entre elesKurt Waldheim — fo-ram encontradas poracaso numa pratelei-ra do arquivo nacio-nal em Washington.(Página 18)

Condenação

Iugoslávia condenouà morte o criminosode guerra AndrijaArtukovic, 86, pormassacre de civisdurante a ocupaçãoalemã da Croácia.(Página 18)

Em órbita

A estação espacialamericana que serámontada em meadosda próxima décadaterá 110 metros decomprimento, qua-tro módulos habitá-veis e custará US$ 8bilhões. (Página 6)

TV francesaFrança decidiu pri-vatizar duas das trêsredes de televisão(só vai ficar com ocanal 2) e sindicatos' convocam greve deprotesto das rádios eTVs. (Página 18)

Reagan nega

Estados Unidos ne-gam que tenham pro-metido acabar com aajuda militar aoscontras se a Nicará-gua assinar o acordode paz de Contadora.(Página 18)

Ulysses

Os médicos que tra-tam do deputadoUlysses Guimarãesacham que ele temum problema clínicoque o deixa prostra-do ao menor esforçofísico. (Página 2)

Itamar no PLItamar Franco, can-didato a governadorde Minas, transferiu-se do PMDB para oPartido Liberal, quese coligará com oPDT, o PSB e o PCB,no Movimento De-mocrático Progres-sista. (Página 2)

Rio de Janeiro — Quinta-feira, 15 de maio de 1986 Ano XCVI — N° 37 Preço: Cz$ 4,00

Duque de Caxias — Foto de Luiz Morier

Trem bate em

ônibus e mata

17 em Caxias

Um trem de manutenção chocou-se comum ônibus na passagem de nível entreas estações São Bento e Lote 15, em Caxias,às 14h50min de ontem, matando 17 pessoase ferindo 40, das quais 34 foram internadas,seis em estado grave. Pedaços do ônibuse dos corpos dos passageiros foram lançadosa 50 metros do local do acidente. Os corposde dois homens e uma mulher caíram dentrode uma casa, num quarto onde dormia umamenina de 11 anos.

— Em volta da cama tinha três pessoas,todas arrebentadas, com sangue espalhado

por todo lado. Um homem foi parar dentrodo guarda-roupa. Fiquei ali, sem me mexer,até minha mãe chegar. O homem olhava paraa gente e pedia socorro. Foi horrível — contoua menina. Moradores da área garantem queo sinal da passagem de nível não funciona-

W ¦ «1i M^^WÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊFÊÊÊÊÊÊÊKÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊIÊÊÊÊÊÍÊÊL.. Mi va na hora do acidente, mas passageiros

P^to^na^^wnagadas, ferros'retorcidos, o lado direito do ônibus foi completamente destruído acusam o motorista pela tragédia. (Pagina 13)

Brizola preferia Figueiredo a Sarney

_M. Foto de Carlos Hungria . , . . .O governador Leonel Brizola, em entrevista

à Rádio JORNAL DO BRASIL, acusou o presi-dente Sarney de fazer "politicagem" na liberaçãode recursos e de ser "o cabeça" de um plano parasitiar o estado do Rio de Janeiro. "Como conjun-to, o governo Figueiredo foi muito menos restriti-vo. No atual, tudo se tornou pior, mais perversodo que antes", disse.

Brizola afirmou que Figueiredo rejeitou pe-didos de intervenção federal no estado, feitos porpessoas influentes. Citou o presidente das Orga-nizações Globo: "O meu amigo Roberto Marinhochegou a pedir intervenção." Roberto Marinho,informado, replicou: "A esta altura, o únicopedido que poderia fazer era o de um examepsiquiátrico do meu amigo Leonel Brizola.

Brizola advertiu: "Estamos preparados pararesistir. Vamos ver quem pode mais. Já fizemoshá muito tempo nossas provisões. Se nossosinimigos se aproximarem, vão tomar chumbo."

O presidente Sarney determinou a todosos ministros que façam levantamento dos pedi-dos feitos pelo governador Brizola e das ver-bas transferidas para o estado. Sarney acha quedeve dar explicação à população. (Página 4)

Beltrão se demite

e Osíris Silva

assume Petrobrás

O presidente da Embraer, coronel Osíris Silva,será nomeado hoje por Sarney para a presidência daPetrobrás, em substituição a Hélio Beltrão, que seexonerou. Osíris, que participa nos Estados Unidosde uma reunião do Comitê Empresarial Brasil-EUA, foi convidado para o cargo pelo ministro dasMinas e Energia, Aureliano Chaves.

Hélio Beltrão confirmou ter entregue segunda-feira seu pedido de demissão a Aureliano e garan-tiu que deixa o cargo por

"motivos pessoais".Ele criticou a taxação de 25% sobre as impor-tações de petróleo:

"Estão fazendo um cavalo-de-batalha por coisas muito simples. O Conselho Na-cional de Petróleo pode controlar o lucro da Petro-brás através do preço dos derivados." (Página 25)

Portuário suspende

greve na esperança

de ter 14° salário

Os portuários decidiram suspender até o dia23 a greve que parou os cinco portos fluminensespor dois dias, na esperança de que o governoencontre a fórmula de a Companhia Docas do Riode Janeiro pagar-lhes o 14° salário. O presidentedo sindicato, Valdir Araújo da Rocha, disse que acampanha nacional de reajuste salarial dos portuá-rios, em junho,

"vai parar o Brasil".

O projeto do deputado Pimenta da Veiga(PMDB-MG) que proíbe demissões de trabalha-dores sem motivo está na pauta do Congresso paraser apreciado na próxima semana. Entidades em-presariais como a Confederação das AssociaçõesComerciais do Brasil e a FIESP questionam oprojeto, por considerar que ele restabelece, pura esimplesmente, o regime da estabilidade. (Pág. 26)

1JfeÉN V ;No mão

'deCojmcabana, um barraco imundo e aos pedaços

instala a turma da 3a série da escola municipal Penedo

Mozer cabeceia,

machuca o joelho

e está ameaçado

Mozer pulou para cabecear, caiu mal e sofreuuma entorse no joelho esquerdo, que será avaliadahoje. Como Zico, Cerezo, Alemão e Dirceu, eleterá até o dia 22 para se recuperar. O prazo foimarcado pelo médico Neilor Lasmar, que não quera Seleção sob o risco de inscrever um jogador nasuposição de que ele vá ficar bom a tempo de jogaro Mundial.

A Seleção finalmente conseguiu um lugar paraficar até dia 24, quando será transferida paraGuadalajara. O presidente da FIFA, João Have-lange, interferiu e o Comitê Organizador da Copacedeu o Centro de Capacitação Guillermo Canedo,na Cidade do México, para onde a delegação via-

ja amanhã, deixando Toluca. (Páginas de 28 a 30)

2 ? Io caderno ? quinta-feira, 15/5/86 Política JORNAL DO BRASIL

Coluna dò Castello

O país real ameaça

o país do cruzado

ESTÁ em curso, como naturalmente erade se prever, o feroz combate entre os

Médicos continuam sem saber o que

Ulysses tem

que tentam preservar o espírito original dareforma do cruzado e os que se empenhamem desvirtuá-lo, embalados pela convicçãode que nada, de fato, é para valer nesse país.Superada a euforia do primeiro minuto daofensiva contra a inflação, recolhida as câ-meras de televisão que animavam a desen-voltura dos fiscais do presidente Sarney,trava-se nos acarpetados corredores e gabi-netes oficiais de Brasília a lutra entre amodernidade proposta e os interésses tradi-cionais contrariados.

Aqui e ali, nas decisões do governo quese tornam públicas, há irrecusáveis sinais deque a reforma anunciada começa a colecio-nar arranhões — incapazes, ainda, de desfi-gurá-la gravemente mas suficientes parapreocupar os que a sustentam. Seriam, porexemplo, proibidas as admissões de funcio-nários públicos nos seis meses que antece-dem as eleições de novembro. Abre-se,agora, uma brecha por onde milhares delespoderão entrar travestidos de recadastrado-res, enfermeiros e atendentes em hospitais,encarregados da segurança e da limpezapública.

A administração dos estados e municí-pios está lotada de profissionais deslocadosdas funções a que estão habilitados. São osfilhos da proximidade das eleições. Na maio-ria das vezes, entraram sem que a adminis-tração deles precisasse e na maioria dosestados o que o Tesouro recolhe só dámesmo para pagá-los. O Ceará dos coronéispassados e do governador presente é pródigona assistência aos necessitados — e tambémaos que não necessitam. Está literalmentefalido mas não está sozinho — fazem-lhecompanhia seus irmãos mais pobres do Nor-deste.

A brecha que se escancara para novascontratações obrigará os bancos estaduais apedir ao Banco Central autorização paraemitir títulos da dívida pública. Tais papéis,para que interessem ao mercado, deverãooferecer juros atraentes. Quem, afinal, pa-gará a conta? O governo federal concordouem pagar a conta dos 30% de subsídiosconcedidos aos produtores de leite, o queaumentará em mais de 1 bilhão e meio decruzados o déficit público orçado em tornodos 70 bilhões.

Está aflito o secretário do Tesouro,Andréa Calabi, ao manusear a grandeza dascifras que regem a assistência aos produtoresde trigo. A tonelada de trigo importadocustaria aos cofres do país algo próximo de120 dólares. A tonelada de trigo aqui adqui-rida custa mais ou menos o dobro disso. Notempo do cruzeiro, o governo reservou parao subsídio ao trigo o equivalente, hoje, a 16bilhões de cruzados. Calabi lida, agora, coma formidável quantia de 30 bilhões de cruza-dos, o que é comparável ao investimentopara este ano de todo o grupo da Petrobrás.

Espera o governo que o Congressoaprove o pedido de autorização para aemissão de 55 bilhões de cruzados, destina-dos, entre outras coisas, ao pagamento departe das dívidas das empresas estatais.Juram os responsáveis pela área econômicaque tal fato não alimentará o risco daretomada do processo inflacionário. Nuncase sabe inteiramente. Sabe-se que o governodestinou 78 bilhões de cruzados para acomercialização da safra agrícola julgadosinsuficientes pelo ministro da Agriculturaque, aliado a produtores e a políticos, exige,no mínimo, mais 22 bilhões.

É possível que o governo termine ceden-do ante exigência recentemente apresentadapor secretários da Fazenda dos estados reu-nidos com o ministro Dilson Funaro. Pordeterminação fixada no final do ano passa-do, os estados só podem rolar até 75% dototal de suas dívidas contraídas no exterior.Querem os governos estaduais autorizaçãopara rolar 100% das dívidas. Está feia abriga dos dirigentes das empresas estataispara salvarem seus recursos de investimentode um fundo corte prometido pelo governofederal. Os mais articulados começam aescapar.

Contribui para ampliar o desassossegodos autores e dos responsáveis pela reformasua pouca, e teórica, experiência de adminis-tração pública e o secular emperramento damáquina administrativa governamental. Areforma do setor, encomendada ao ministroAluizio Alves, depende, agora, do engenhoe arte de uma comissão de técnicos pinçadosé'm um grupo de ministérios. Anda devagar— e parece não andar tão bem.

Além do país da Sunab e muito além docenário desenhado nas pranchetas dos paisdo cruzado, que já não exibem a unidade dosespetáculos de televisão do início de marçopassado, existe um país real, de poderososinteresses consolidados, de sólidas cumplici-dades com a política clientelística e de co-nhecimento comprovado do ofício de fazeramigos, influenciar pessoas e de driblar oque parecia incontornável. Esse país não é omelhor mas é o que existe, refratário àsmudanças.

Preocupação

De Estocolmo, na Suécia, no final da tardede anteontem, o ministro Leônidas PiresGonçalves telefonou para um amigo e per-guntou, assustado, se o deputado UlyssesGuimarães tinha sofrido um infarto. Tran-qüilizou-se com a resposta.

Ricardo Noblat(interino)

Brasília — Apesar dos exames a que se submete desde anoite dc terça-feira não terem constatado qualquer problem;'neurológico ou infeccioso, os médicos que trataram do presidenteda Câmara, Ulysses Guimarães, acreditam que ele tem umproblema clínico responsável pela prostração em que fica ao fazero menor esforço. Em busca da causa dessa estafa é que serãofeitos hoje novos exames, que podem levar a sua internação atédomingo.

Segundo um médico com acesso à equipe que trata deUlysses no Instituto do Coração, em São Paulo, ele teme umasíndrome que pode indicar vários tipos de moléstias. Somenteuma batelada de exames poderá chegar a um diagnóstico preciso.

Archer otimistaUlysses Guimarães reassumirá a presidência da Câmara dos

Deputados na segunda-feira, após deixar hoje, ao meio-dia, olncor, onde esteve internado desde ontem para completar abateria dc exames que interrompera na segunda-feira, anunciou oministro da Ciência e Tecnologia, Renato Archer.

Na terça à noite, após retornar às pressas para São Paulo,Ulysses fez uma tomografia computadorizada e exames neuroló-gicos que apresentaram resultados negativos. A família queriatranqüilizar-se ainda na terça sobre a hipótese de uma infecçào.Os novos exames aos quais submeteu-se também nada consta-taram.

Este foi o quadro que o assessor de Ulysses, OswaldoManicardi, transmitiu ontem no fim do dia para auxiliares dopresidente José Sarney. Acrescentando que o presidente doPMDB completará 24 horas sem tomar tranqüilizantes pelaprimeira vez desde que iniciara o tratamento para estafa há cercade um mês.

As pressões para que Ulysses retornasse ao tratamentocomeçaram na quarta-feira, dia 7. Um amigo da família espantou-se com a constatação de que até ali o então presidente daRepública em exercício fora tratado apenas por um neurocirur-gião, José Luzio. Esse amigo chamou a atenção para a importân-cia da presença de um clínico.

No domingo, o clínico chamado para integrar-se à equipeque faria os exames em Ulysses constatou que há muitos anos elenão fazia um check-up. Mas preocupou-se com o fato de que ostress do qual foi vítima no final de abril estava associado a umprocesso de desnutrição.

Tendo morado por mais de 10 anos em hotel e almoçado cjantado em restaurante, teve que se mudar para a residênciaoficial da Câmara, sem a presença da mulher, D. Mora, por trintadias.

Perdeu 4 quilos e meio porque não se entendeu com omaitre, que jamais descobriu sua predileção pelo picadinho,seguido dc sorvete dc creme com cauda de chocolate quente,coisa que buscava sistematicamente na residência do vizinho,Renato Archer, onde a cozinheira lhe faz todos os gostos. Ulyssesrecuperou o peso quase totalmente, interrompeu o tratamento cnão conseguiu libertar-se dos tranqüilizantes sem sentir reaçõesfísicas.

Nos primeiros exames,

nenhuma anormalidadeSão Paulo — O presidente da Câmara, deputado Ulysses

Guimarães, internou-se no lncor—Instituto do Coração — ondepoderá permanecer vários dias fazendo exames clínicos. Parentesadiantaram que os exames neurológicos e cardiológicos prelimi-nares não revelaram nada de anormal. Mas, como Ulyssescontinua a dar sinais de estafa, suspeita-se de que ele tenha umprocesso infeccioso, hipótese que exige exames mais demorados.

A internação foi recomendada pelo médico particular deUlysses, o neurocirurgião José Luzio, que o examinou cm casa,ontem de manhã. Luzio declarou que os 20 dias de repouso queUlysses passou cm Araçatuba, no mês passado, "talvez nãotenham resolvido o problema da estafa".

Ao dar entrada no lncor, às 15h, Ulysses parecia maistranqüilo que na noite de anteontem, quando chegou de Brasília.No lncor informou-se que ele realizou, durante a tarde, apenas osexames clínicos de rotina — sangue, urina e fezes. Os exames delaboratório, radiológicos e mecânicos serão feitos a partir de hoje.Alguns desses exames exigem 24 horas de jejum.

O governador Franco Montoro pôs à disposição do presiden-te da Câmara todos os recursos do estado. Ofereceu o palácio deinverno — em Campos do Jordão — e o de verão — na regiãonorte da capital, se Ulysses necessitar de um novo período dedescanso. "Tenho conversado muito com Ulysses, até sobreproblemas políticos. Ele se encontra muito bem de cabeça", disseMontoro.

Pelas declarações dadas ao sair de casa, Ulysses nãoesperava ser internado. "Não sei nem que tipo de exames farei.Os médicos me informarão somente no hospital", disse. Pessoasda família revelaram que a internação foi forçada pela mulher,dona Mora, por causa da rebeldia do marido.

A assessoria de imprensa do lncor não revelou, na notadivulgada às 16h, quem serão os médicos que executarão osexames. Soube-se apenas que o doutor Dalton Chamone, diretordo banco de sangue do instituto, será um deles.

Sâo Paulo — Foto de Fernando Pereira

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Úíysses a caminho da internação do lncor

Itamar filia-se ao PL,

cria coligação e se

lança com apoio do PFLBelo Horizonte — O senador Itamar Franco filiou-se ao PL

e sob a sigla do Movimento Democrático Progressista (coligaçãoque reúne PDT, PSB e PCB) vai se candidatar ao governo deMinas Gerais, com apoio oficial do PFL. Em nota distribuída ànoite — a filiação foi às 20h55min de ontem — o senador disseque a decisão é coerente "com seus ideais, princípios, compro-missos e passado histórico".

O candidato a vice-govcrnador será indicado pelo PFL edas duas vagas da chapa para o Senado uma caberá ao PFL eoutra aos demais partidos da coligação. O líder do PFL naAssembléia Legislativa, deputado Dênio Moreira, garantiu queo apoio a Itamar será total, porque não há divergência nopartido.— "Esse apoio é o confronto de entendimentos quevinham se desenvolvendo há muitos dias. Hoje foi a decisãooficial, já que a comissão executiva recebeu delegação depoderes do Diretório Regional para decidir" — disse DênioMoreira.

É o seguinte o teor da nota: "O senador Itamar Francoesclarece ao povo mineiro e à imprensa de seu estado que aoesgotar os prazos legais decidiu se filiar ao Partido Liberal.Explicou ainda que nos próximos dias divulgará cm manifesto asrazões que o compeliram a deixar a legenda que fundou epresidiu em Minas Gerais, para se candidatar ao governo doestado, cm coerência com seus ideais, princípios, compromissose passado histórico sob o Movimento Democrático Progres-sista."

O ex-prefeito de Contagem, Newton Cardoso (PMDB),pouco antes de deixar ontem o cargo, declarou que espera que ogovernador Hélio Garcia atue como árbitro na disputa internadentro do PMDB. "Ele não pode tomar posição em favor dequalquer candidato a candidato, porque se o fizer levará oPMDB a um rumo incerto", advertiu.

Com festa, Newton Cardoso passou a Prefeitura deContagem ao vice Guido Fonseca, para disputar a indicação dccandidato do PMDB ao governo. Aliviado com a decisão doSenador Itamar Franco dc não concorrer dentro do PMDB, ecom a posição do governador Hélio Garcia, que sc diz eqüidis-tante, Newton Cardoso assinalou:

— O PMDB é partido coerente com seus princípios. Nãosaio da Prefeitura voluntariamente, mas por um pedido dasbases partidárias para me candidatar. Não aceito acordo ne-nhum, porque o único acordo que existe é com as bases.

Pimenta esperava que

senador se decidisseBrasília — O líder do PMDB na Câmara, deputado

Pimenta da Veiga, não fala sobre a sucessão mineira. Esconde-se atrás de evasivas para não comentar o assunto, embora seuscolegas de bancada insistam cm que ele deverá ser o candidatodo partido ao governo de Minas Gerais, respaldado pelo apoiodo governador Hélio Garcia.

A versão corrente na bancada mineira do PMDB é a deque o candidato natural do partido é o deputado Pimenta daVeiga, que conta com o apoio do governador Hélio Garcia e dafamília de Tancredo Neves, como, recentemente, revelou AécioCunha, Aecinho, em São João dei Rey. São duas hipóteses comas quais raciocinavam os parlamentares mineiros: se, de fato,Itamar Franco deixasse o PMDB, Pimenta da Veiga tem 95%de chances de ser o candidato. Caso Itamar Franco permaneces-se no partido, a escolha do candidato se decidirá numa lutaferoz dentro da convenção, já complicada com a presença do ex-prefeito de Contagem, Newton Cardoso, que vai à luta dequalquer jeito.

Depois de muito provocado, o líder Pimenta da Veigapermitiu-se um comentário: "Amanhã (hoje) tudo estará maisclaro e então poderemos conversar livremente sobre o assunto".As cautelas do deputado, além de justificáveis, porque cie écandidato, obedecem a outra razão: há dentro da bancadamineira um início de articulação em favor da candidatura dogovernador Hélio Garcia à Vice-Presidência da República.

A tese é a seguinte: durante a Constituinte, não haverápresidente da Câmara ou do Senado Federal. Haverá apenas opresidente da Constituinte, que não é o vice-presidente daRepública. O cargo estará vago. E por essa razão, os constituin-tes deverão eleger, por via indireta, o número dois na linhasucessória. Existe um movimento para colocar o governador deMinas como candidato a vice do presidente José Sarney. Assim,tudo o que diz respeito à política mineira passa a ser muito maisdelicado.

Perfil do Congresso é

outro com a facilidade

para mudar de legendaBrasflia — O Congresso eleito em 1982 abrigava cinco

partidos. Hoje, eles são 14. O que mais emagreceu foi o PDS.Dos 235 deputados federais eleitos sobraram apenas 70 epoucos. Ainda é a terceira bancada na Câmara, apesar de terfornecido quase o total dos representantes do segundo maiorbloco parlamentar, o PFL, com 120 deputados. O partidomajoritário agora é o PMDB (217), que há quatro anos elegeu222 deputados.

O perfil do Congresso, desta forma, pouco tem a ver com oque foi eleito. Não só o número dc partidos aumentou como atroca de legenda tornou-se prática comum, tendo se intensifica-do nesses últimos dias com a aproximação da data limite(ontem) para mudança da sigla.

A facilidade com que alguns parlamentares mudam departido — muitos por razões estritamente pessoais — crioualguns constrangimentos. A ponto de a direção nacional doPMDB ter se mantido estrategicamente afastada de Brasília estasemana para não ter que abonar fichas de filiação dos que agorase descobriram pemedebistas desde criancinha.

A inegável vocação governista de alguns parlamentarescomeçou a brotar com a Nova República, ganhou impulso como Plano de Estabilização Econômica e resultou numa corridapara os dois partidos da Aliança Democrática, principalmentepor parte de parlamentares nordestinos.

Quem melhor representa essa adesão governista é odeputado Nilson Gilbson (PE), malufista, amigo íntimo dosmilitares, famoso por seus discursos contra a então oposição.Depois de uma rápida passagem pelo PFL, Gibson, paraconstrangimento do deputado Ulysses Guimarães, forma hojenas hostes pemedebistas e até sc vangloria de ter feito discursoselogiando os que antes criticava.

O caminho da filiação tem mão dupla e alguns pemedebis-tas deixaram o partido, frustrados em suas pretensões eleitorais,para formar no Congresso as oito novas legendas que, juntas,constituem o chamado "bloco do eu-sozinho".

Este foi o caso do deputado Alencar Furtado, que agoraentrega o Partido Municipalista Brasileiro (PMB), e de ArthurVirgílio Neto, que foi para o PSB porque quer ser candidato aogoverno do Amazonas. O PMDB também perdeu filiados quesaíram por questões ideológicas, como é o caso dos queformaram o PCB e o PC do B.

Além destas quatro legendas, também estão representadosna Câmara o Partido Liberal (PL), o Partido Democrata Cristão(PDC), o Partido do Povo Brasileiro (PPB) e o Partido SocialCristão (PSC). Dos "antigos", o PDT tem a quarta bancada(27) e o PTB, a quinta (14). O PT passou de menor dospequenos partidos para o maior dos partidos mínimos com seuscinco deputados.

Frango com quiabo

ajuda a ir para PFLBrasília — Foi diante de um prato de frango com quiabo

que a mulher, dona Dirce, preparou e enviou para seu gabineteque o senador Benedito Ferreira (GO), até ontem vicc-líder doPDS, meditou sobre a decisão que vinha niminando há tempos:trocar de partido depois de um mandato de deputado federal eoutro de senador eleito pela Arena e um terceiro como senadorbiônico, que se encerra em janeiro.

— Esperei até o fim que o Ary Valadão, que se consideradono do PDS em Goiás, mudasse de partido. Como ele nãomudou, mudei eu — explicou Ferreira, um polêmico senadorque se vangloria da fortuna amealhada ao longo de 54 anos.

Às lOh, quando acordou — depois de ter viajado 1.250quilômetros desde Tocantina, onde possui grandes rebanhos debúfalos, até Brasília, onde chegou às 3h, Ferreira começou afazer contatos políticos. Primeiro, informou-se com os corrcli-gionários José Caixeta, seu suplente no Senado, e HenriqueFantoni, ex-deputado, da disposição de Ary Valadão de candi-datar-se realmente ao governo de Goiás pelo PFL. "Com ele eunão subo no palanque", decidiu Ferreira.

Sem tempo para almoçar em casa ou no restaurante doSenado, Ferreira saboreou o frango de dona Dirce e foiprocurar o presidente do PDS, senador Amaral Peixoto paracomunicar sua decisão. Às 17h30min, foi ao plenário e pediu apalavra para comunicar que estava deixando o PDS.

— Quando comecei o discurso, só queria mesmo sair doPDS, sem me filiar a partido algum, porque sou mesmo é umudenista renitente. Mas não resisti aos apelos que os colegas mefizeram e resolvi me filiar ao PFL. O Chiarelli fez um apelocomovente, me sensibilizou, e resolvi me filiar. Agora sou umudenista emprestado ao PFL — explicou.

PL reúne Sobral Pinto

e "Pepê"

para defender

participação políticaO Partido Liberal, cm seu programa dc rádio e televisão,

transmitido das 20h30min às 21h30min em rede nacional,defendeu a necessidade da maior participação dos brasileiros navida política do país como caminho para a construção de umasociedade mais solidária e humana. Apresentado pelo presiden-te do PFL, deputado federal Álvaro Valle, que falou durantemais de meia hora, o programa apresentou depoimentos dojurista Sobral Pinto, do historiador Hélio Silva e do campeão devôo livre Pepê, entre outros.

Valle discorreu longamente sobre a educação e criticou oloteamento dos cargos públicos entre os grandes partidos. "Sevocê pensa em conquistar uma sinecura, não venha para o PL",alertou. O presidente da Associação Comercial de São Paulo,Guilherme Afif Domingos, falando em nome do Movimento deDefesa do Contribuinte, elogiou o Plano Cruzado, mas disseque ele não enfrentou a principal causa da inflação — para Afif,o déficit público.

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JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 15/5/86 d 1° caderno ? 3

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Queijo Minas Frescal - Bessa - kg-GranelQueijo Minas São João - kgQueijo Minas Padrão Marília - kgQueijo Prato Lanchào - kgQueijo ralado Mimo - pct. lOOg...Queijo ralado Teixeira - pct lOOgRequeijão Mimo copo 250gIogurte Polpa Chambourcy c/6..Apresuntado Seara - Granel • kg.Salsicha Belprato - kgSalsicha Nhock - kgLingüiça Mista Seara - kgLingüiça Porco Wilson - kgMargarina Claybon Tablete 400gMargarina Claybon Cremoso500gMargarina Claybon Cremoso lkgMargarina Alpina 500gManteiga Mimo pct. 200gOvos Brancos Extra DzOvos Brancos Grande Dz

©#0 28,0039,00 35,9058v00 49,0052i00 44,008#0 7,BO8:90 8,50

1>$5 11,0017-^5 16,9943rl0 21,0047^1 45,0045-,00 39,9023rlO 19,0049:96 49,20

StfO 8,59^20 6,95

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PERECÍVEISRequeijão Leco copo 250gRequeijão Vigor copo 250gQueijo Polenguinho c/4Mocoquinha 200mlCreme de Leite MococaIogurte Liquido Tass c/4Talharim Terra Branca - pct. 500gPizza Pronta - pct 300gPizza Simples Fiorenza - pct. 300g ....Mini Pizza c/10 - Fiorenza - pct.200g.Massa Pastel 500g - UnidPasta de Presunto e Queijo - kgHamburger Granel Seara - kgHamburger Wilson c/12Paio Perdigão - kgAzeitona Verde Média - kgManteiga Leco pct. 200g

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Café Pilão Compensado 500g 4tfcfi0 48,80Café D'0rvilliers Compensado500g 4èfS0 44,60

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Detergente Omo Pó 600g 9$0 9,10Detergente Minem Pó 600g 8^0 7,90Detergente Gessy Pó 600g 7,80 7,80Detergente Minerva Líquido500ml 3$0 3,60Detergente ODD Líquido 500ml.. 330 3,40Sabão de Coco Mazal 500g 5^40 3,30Sabão Pedra Platino 5 x 200g 8#Ó 7,60Sapólio Radium Pinho/Limào500g 2^5 8,80Saponãceo Vim Pó Comum 500g. 3^0 8,80Esponja Scoth Brite unidade 8,20Água Sanitária Super Globo1.000ml £$0 1,80Desinfetante White 500ml 2,40Álcool Cooperalcool LOOOrnl l^áO 9,20Álcool Pring l.OOOml á#0 8,80Sabonete Lux Comum 90g 1$6 1,70Sabonete Rexona 90g 2<5Õ 1,98

Alimentícios

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11

4. ? Io caderno ? quinta-feira, 15/5/86 Política JORNAL DO BRASIL

Brizòla acha que

Sarney é pior

do que

Figueiredo

0 governador Leonel Brizola, cmentrevista à Rádio JORNAL DO BRA-SIJL, no programa Encontro com a Im-prensa, acusou o governo federal, sob ocomando do presidente José Sarney, defazer "politicagem" contra os interessesdo Rio de Janeiro."Como conjunto, o governo Figuei-redo foi muito menos restritivo. No atual,tudo se tornou pior, mais perverso do queantes", comparou Brizola, manifestando-se "decepcionado" com o procedimentodo presidente, "o cabeça" de um esque-ma discriminatório contra a liberação derecursos para o estado do Rio. "Nósestamos preparados para resistir. Se insis-tirem, vão tomar chumbo", prometeu ogovernador.

Situações concretasLogo no início do programa, Brizola

negou que esteja tentando jogar a popu-lação do Rio contra o presidente daRepública, para superar seu próprio des-gaste, depois do Plano de Inflação Zero.Disse que passou a denunciar a discrimi-nação do governo federal contra o Rio apartir de "situações concretas", sentindo-se na obrigação, como governador eleito,de "chamar o presidente aos fatos."

Argumentou que o poder da União,c portanto do presidente da República,origina-se dos estados, que devem rece-bèr tratamento justo. Ao discriminar, "aUnião está transgredindo o pacto consti-túcional e federativo". Brizola lembrouque, no início do governo Sarney, tinhaum "diálogo agradável" com o presiden-té, que manifestava sempre o desejo de"acertar". Com o tempo, Sarney foimudando, ficou "inibido", comporta-raento ressaltado depois da homologaçãoda lei que garantiu o pagamento deroyaltics de petróleo aos estados e muni-cipios exploradores da plataforma mari-tima.

Notou que, na solenidade de homo-gação, em Campos, havia um ar de"malícia" nas atitudes do presidente."Ele não me olhava nos olhos. Pareciaestar concedendo alguma coisa que nãoqueria", conta Brizola. No ônibus quelevava a comitiva presidencial, Brizola —segundo conta — tentou saber do presi-dente quando os estados e municípiosbeneficiados receberiam os royalties."Mas ele tergiversava." Então, comen-tou pela primeira vez com auxiliaresíntimos: "A atitude do presidente não meagradou."

O governador do Rio disse que jun-tou esse fato a outras restrições do gover-no federal e concluiu que os ministrosnão agiam isoladamente. "Não há ne-nhum governo sem cabeça. A cabeça dogoverno federal é o presidente."

DissimulaçõesBrizola entende que seu papel de

oposição ao governo federal é "legítimo"e deveria ser compreendido como "natu-ral". Mas, na prática, observou que o'.'cerco" da União contra o estado do Rioágravou-sc depois de suas críticas aoPlano de Inflação Zero.

O governador disse que "custou" a se"convencer" de que o presidente da Re-pública era o "cabeça" do esquema derestrições, que privaram o Rio de recur-sos para muitas obras. Entende que suademora em descobrir o real papel dopresidente José Sarney decorre da "malí-cia" com que a discriminação é feita.Argumentou que o BNDES, por exem-pio, levanta objeções técnica "aparente-mente corretas" para negar recursos aoRio.i" "O governo federal vive batendo nasportas dos governos internacionais parafolar suas dívidas. Por que o Rio tambémnão pode rolar suas dívidas?", questio-nou Brizola, acusando o ministro DilsonFunaro, da Fazenda, e o presidente doBNDES, André Franco Montoro, de pre-judicarem deliberadamente o Rio, en-quanto são generosos com São Paulo,governado pelo pai de André.

O governador chegou a dizer que ogoverno Figueiredo tratou melhor o Rioque o presidente José Sarney. "O proce-dimento do governo federal nos sur-

preende, porque pensávamos que ele iamudar, com um governo civil". Afirmouque o ex-ministro Delfim Neto, engaveta-va recursos para o Rio, mas o presidenteJoão Figueiredo "tinha sempre uma ati-tude aberta".

CúmplicesPara exemplificar, Brizola declarou

que Figueiredo chegara a defender o Riocontra pedidos de intervenção, feitos porpessoas de grande influência. Desafiado,no programa Encontro com a Imprensa, atornar mais explícita sua denúncia, atéentão vaga, o governador respondeu queos defensores da intervenção eram "umaboiada". Como os repórteres insistissemque sua acusação precisava ser melhorfundamentada, Brizola revelou, pela pri-meira vez o nome do "boi mais gordo"como disse."O meu amigo Roberto Marinhochegou a pedir intervenção", disse Brizo-Ia, ligando esse fato ao lamento de que oRio, embora detentor de muitos "centrosde influência do poder", como a própriaRede Globo, não recebe solidariedadediante do cerco econômico do governofederal."O governo federal, ao invés decuidar dos interesses públicos, está preo-cupado com politicagem. O governo fe-deral só quer criar uma frente perversapara derrotar o governador Leonel Brizo-la. Tem uma idéia fixa. Foi atacado debrizolite, quando o que está em jogo é ointeresse da população". Além do minis-tério da Fazenda e do BNDES, o gover-nador citou explicitamente, como fontede "politicagem baixa" o ministério daPrevidência Social, ocupado pelo flumi-nense Raphael de Almeida Magalhães.

Brizola disse que ao assumir o gover-no preparou-se para defender uma "for-taleza sitiada". E garantiu: "Estamos

preparados para resistir. Vamos verquem pode mais. Já fizemos há muitotempo nossas provisões. Se nossos inimi-gos se aproximarem, vão tomar chum-bo." O governador usou outra compara-ção: disse que seu governo é como umaplanta do deserto, aparentemente macia."Quando morderem, vão encontar umcaroço bem duro. Vou ser um caroçoduro de eles roerem".

CalendasBrizola assegurou que, diante de tu-

do o que está acontecendo, sente maistristeza do que revolta. Disse que tudopoderia ser diferente se o presidente JoséSarney agisse com mais isenção e des-prendimento. Admitiu até ajudá-lo a fa-zer um plano contra a inflação, desde quea iniciativa levasse em conta alguns pré-requisitos, como um sacrifício menor dosassalariados e limitações à remessa delucros pelas multinacionais. Por um prazode cinco anos as empresas estrangeirasficariam proibidas de despachar lucrospara suas sedes, obrigando-se a reinvestirno Brasil, segundo a sugestão que Brizolafaria a Sarney.

O governador do Rio duvida do êxitodo Plano contra a Inflação Zero, "porquenão foram atacados os problemas estrutu-rais", e não acredita também no cumpri-mento da promessa do presidente JoséSarney de levar seu mandato até 88. "Omandato agora vai para as calendas gre-gas, porque o presidente foi atacado dasíndrome do fiquismo".

Brizola acha que, influenciado porauxiliares e principalmente pelo PMDB,Sarney foi levado para a "mediocridade",quando poderia entrar para a História.Ao não convocar eleições presidenciaispara este ano, simultâneamente com o daConstituinte, o presidente preferiu a "in-sensatez, que pode levar o país a desça-minhos".

Em termos administrativos, o gover-nador diz que não quer do governofederal favores especiais, e sim o mesmotratamento dado aos outros estados. Ne-gou estar discriminando prefeitos, comoreclamaram os de 12 cidades fluminenses."Essa não é nossa prática. Jamais deixa-mos de dar a alguém o que damos aosoutros. O estado fez até uma reformatributária que em muitos casos triplicouas receitas de municípios".

Foto de André Durão

Brizola: "Estamos preparados para resistir

Presidente prestarácontas à população

O presidente José Sarneydeterminou a todos os órgãos dogoverno que, no menor prazopossível, procedam a um levan-tamento completo de todas asverbas federais transferidas parao Estado do Rio de Janeiro, bemcomo das reivindicações encami-nhadas pelo governador LeonelBrizola, com o circunstanciadohistórico do andamento e dasrazões pelas quais elas foramatendidas, rejeitadas ou incon-clusas.

Até o momento, Sarney nãodecidiu a maneira de utilizar osdados que deve receber aindaesta semana para uma respostaàs acusações de Brizola de umtratamento discriminatório dogoverno federal ao Estado.

Mas, embora determinado anão entrar em polêmica com ogovernador fluminense c nem

permitir que ministros, em nomedo governo, se exponham a umdesgastante proccaso de debatepúblico com Brizola, Sarneyconsidera que deve uma explica-ção minuciosa à opinião públicanão apenas do Estado, mas dopaís.

O governo pretende deixarbem claro que não discriminou oRio de Janeiro sob a inspiraçãode divergências políticas, penali-zando o Estado com prejuízodos interesses do povo. Mas de-seja oferecer esclarecimentosconvincentes em linguagem sere-na, compatível com a isenção e acompostura que a presidência daRepública deve conservar, mes-mo diante de ataques que quali-fica de injustos, oportunistas,calcados nas razões eleitorcirasde um notório pretendente àliderança do espaço oposicionis-ta ao Governo e ao Presidente.

Raphael responde:"E

um paranóico"Brasüia — "O governador Leo-

nel Brizola é um paranóico, commania de perseguição. Sua acusaçãoé leviana c é a expressão natural dairritação que ele tem diante da frus-tração pelo sucesso da Nova Repú-blica. Se eu tivesse a pequenez dele,tiraria do Banerj o enorme volumede contas da Previdência que são lámovimentadas."

Essa foi a reação do ministro daPrevidência Social, Raphael de Al-meida Magalhães, à acusação deBrizola, de que ele tem usado oministério para fazer "politicagem"."Nunca nos recusamos a prestarqualquer serviço ao Rio", garantiuRaphael. "Temos repassado umgrande volume de recursos para ogoverno do Rio, mas não temos tidoo retorno obrigatório da prestaçãode contas de como esses recursosestão sendo aplicados. O governa-dor se recusa a fazer isso."

Raphael acusou Brizola de "de-sonrar seu dever de homem públicocom as suas sabidas ligações com ocrime organizado" e exibiu um le-

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Moreira quer

união em vez

de briga para

salvar Rio

O ex-prefeito Wellington Moreira Franco,disputado por Leonel Brizola e por uma parce-la do PMDB para ser candidato a governador,afirmou que "em vez de estimular o confrontoentre o governo do Rio de Janeiro e o governofederal as lideranças políticas precisam encon-trar uma solução eleitoral que una o povofluminense na luta contra a decadência econô-mica e a degradação social do estado".

Qualquer vitória eleitoral no dia 15 denovembro sem respaldo de uma forte maioriade votos não dará autoridade política e admi-nistrativa ao novo governo para defender osinteresses do povo do Rio de Janeiro junto aogoverno federal na reconquista da influência edo poder perdidos — disse Moreira Franco.

O inaceitávelA polêmica entre Brizola e o governo

federal permite a Moreira Franco a constata-ção de que pelo menos em um ponto as duaspartes estão de acordo: ambas reconhecem oisolamento econômico do estado.

O governo estadual diz que o isolamen-to decorre da falta de interesse do govenrofederal em atendê-lo. As autoridades federaisdizem que o isolamento existe por incompe-tência do governo estadual. Enquanto isso, opovo paga a futura, sofrendo prejuízos cm suaqualidade de vida.

Moreira cita o exemplo do tratamentodado pelo governo federal ao metrô do Rio,"única grande obra dos últimos 25 anos, hojeperdendo cada vez mais em qualidade deserviço e em segurança".

Por que o governo federal não assumesua parte e cobra na Justiça as dívidas que ogoverno estadual têm? Não é possível que nãohaja solução administrativa. O inaceitável,não importa de que lado esteja a razão, é quepor divergências políticas, seja entre o gover-no federal e o estadual ou entre o estadual e osgovernos municipais, a população seja preju-dicada — disse.

Esse clima de disputa, segundo Moreira,"tende a fortalecer os que querem alimentar-se eleitoralmente do antibrizolismo histérico",do qual aponta como exemplo a decisão dogoverno federal de regulamentar através denova lei, de tramitação lenta no Congresso, alei que concede royalties ao estado pela extra-ção de petróleo na Bacia de Campos.

HisteriaMoreira identifica mais claramente o que

chama de "antibrizolismo histérico" quandoanalisa especificamente a sucessão de Brizola:

— Parece que os defensores da candidatu-ra do senador Nelson Carneiro só têm comobandeira apresentar a afirmação de que esti-mulo meus amigos no PMDB a articular a

vantamento dos recursos da Previ-dência Social que estão sendo apli-cados no Rio. As aplicações sãofeitas através de ação integrada coma Secretaria de Saúde fluminense —para este ano, está previsto o repas-se de Cr$ 800 milhões — c da redeprópria de hospitais e postos desaúde da Previdência, "que aliviama rede de saúde estadual e muni-cipal".

Segundo o levantamento apre-sentado pelo ministro, o Rio conta-rá este ano com 19,6% — Cr$ 28milhões 325 mil 593 — do total deverbas distribuídas, além de contarcom Cr$ 800 milhões em transferên-cias diretas para a Secretaria deSaúde, prefeituras e universidades— federais, estaduais e privadas.

Segundo o ministro, as transfe-rências implicam contrapartida dogoverno fluminense, da qual Brizolanunca deu satisfação, da mesmaforma que não prestou contas atéhoje dos recursos recebidos no anode 1985 e no presente exercício.

ROTEIROS I e II (11 e 16 dias): aviáo para Montreal, ônibus porLnurcntides. Jollete. Trois-Rivières, Quebec. Levís, lie D'.orleans.Upper Canada Villagc, Ottawa, Hull, Thousand Islands. Kingston.Toronto, Hamilton, St. Catherines, hiagara on the Lake, MiagaraFalls; Buffalo. Williamsport, Marrisburg, Baltimore, Washington.Philadephia, Atlantic City e Hew York.

ROTEIRO III (27 dias): aviáo por Miami; ônibus por West PalmBeach, Orlando Disney World. Epcot Center, Savannah, Charleston,Myrtie Bcacli. Outer Banks, Norfolk. Virgínia Beach,JWillianisburg Washington,Baltimore Philadelphia,New York Ottawa jjjngston,Toronto Niagara Falls,Buffalo c New York. «sa • xí-ia»«ws»»-í»ssi s

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leturEMBKATUH N.° 00942.00.41.3

Voando porAEROL/HFAS

ARGENT/NAS

PART1PASJUNHO JULHO AGOSTO

5 e 20 0 1 04 11 0 5 i! 1916 c 22

CENTRO: K.da Quitanda 20 SobrelojaBARRA: Av. Armando Lonibardi800 • l.oja N • Edif. Condado CascaisCOPACABANA:K.Santa Clara 70 S/loja

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minha candidatura a governador, enquantodeclaro que não sou candidato a não-ser àConstituinte. Isso que eles dizem é mentira, étentativa de iludir a opinião pública. Essegrupo que apóia Nelson Carneiro — que' temprecedência na avaliação do partido e dissonão abro mão — precisa deixar clara a diver-gência política que alimenta este conflito. Soba liderança do ministro Raphael de AlmeidaMagalhães e de seus companheiros que detêmcargos na administração pública federal noRio, querem fazer da campanha eleitoral omomento maior de afirmação de seus senti-mentos antibrizolistas, em alguns casos comnítidas manifestações de histeria. Deles todos,o único que assume o antibrizolismo é Ra-phael, que diz ser esta uma guerra santa.Chega mesmo a dizer que pensar na hipótesede coligação do PDT com o PMDB é subversi-vo, como se dizia dos que tentavam encontrarcaminhos em defesa do povo.Existe do outro lado — continua Mo-reira — um grupo que acha que as eleiçõesdeste ano devem ser um momento não paraderrotar Brizola, evitando que no futuro elepossa ter condições eleitorais de pleitear apresidência da República, mas a oportunidademaior e decisiva de afirmação do povo do Riode Janeiro em sua luta contra a decadênciaeconômica e a degradação social do estado. Eume ponho nesta corrente. O meu adversário éo adversário do povo do Rio de Janeiro.Temos que derrotar agora todos os que sebeneficiaram ao longo dos últimos 25 anos doisolamento econômico do Rio, da exploraçãodas riquezas do seu povo e da opressão políticaao estado, o que permitiu a perda de toda equalquer influência em todos os últimos gover-nos federais desde João Goulart.

Para Moreira, o povo do Rio não temcanais de defesa dos seus interesses junto aogoverno Sarney:

São Paulo ocupa todos os centros dedecisão da área econômica e financeira. Issonão é fisiologismo, é afirmação de poderpolítico, de competência das lideranças. É pórisso que o metrô de São Paulo anda, o do Rionão. Não temos ninguém em nenhuma áreadedecisão de investimentos públicos federais. Oque temos é subalterno. E subalterno é subal-terno — disse.

Não é à toa — acrescentou Moreira —que o retrato desta aflição econômica e dapobreza endêmica do estado é o mosquito queprovoca a dengue e a febre amarela. O Riovolta à mesma situação do começo do século.Entramos neste século perseguido pela febreamarela, em conseqüência da baixa qualidadedos serviços públicos. Estamos saindo do sécu-Io com o mesmo mosquito.

CE AT — CENTRO EDUCACIONAL ANÍSIO TEIXEIRARUA ALMIRANTE ALEXANDRINO, 4098 - SANTA TERESA

CARTA DOS PROFESSORES

À COMUNIDADE DO CEAI

(ALUNOS, PAIS E FUNCIONÁRIOS)

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Os professores da rede particular de ensino, reunidos em assembléia no sábado. 10 de maio.decidiram paralisar suas atividades em 15 de maio, 5' feira, por não terem sido, até agora, atendidasas principais reivindicações da categoria. .Nós, trabalhadores do CEAT, transformamos a Escola numa entidade sem fins lucrativos. Náotemos, portanto, a figura do patrão contra quem lutar, nem pretendemos ocupar seu lugar na novarelação estabelecida no colégio. Queremos deixar claro que, por ser o CEAT uma Escola "diferente",isso náo nos exime de um trabalho efetivo nas lutas da categoria e, por extensão, de toda asociedade brasileira no que se refere à justiça social e à democracia. Não queremos ficar isolados no*castelo: "nào nos ilharemos". Se atingimos um avançado estágio nas relações profissionais, errinenhum momento deixamos de estar presentes nas lutas de nossa categona, porque, acima detudo, somos PROFESSORES Não só apoiamos a greve, mas também oferecemos nossasinstalações para o movimento dos professores. Assim, náo teremos aulas hoje, em 15 de maio de1986.

Os Professores. A Coordenação e A Direção

NÃO

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JORNAL DO BRASIL

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4 ? Io caderno ? quinta-feira, 15/5/86 ? 2° Clichê Política JORNAL DO BRASIL

Brizòla acha que

Sarney é pior

do que

Figueiredo

0 governador Leonel Brizola, cmentrevista à Rádio JORNAL DO BRA-SIL, no programa Encontro com a Im-prensa, acusou o governo federal, sob ocomando do presidente José Sarney, defazer "politicagem" contra os interessesdo Rio de Janeiro.

"Como conjunto, o governo Figuei-redo foi muito menos restritivo. No atual,tudo se tornou pior, mais perverso do queantes", comparou Brizola, manifestando-se "decepcionado" com o procedimentodo presidente, "o cabeça" de um esque-ma discriminatório contra a liberação derecursos para o estado do Rio. "Nósestamos preparados para resistir. Se insis-tirem, vão tomar chumbo", prometeu ogovernador.

Situações concretasLogo no início do programa, Brizola

negou que esteja tentando jogar a popu-Ipçáo do Rio contra o presidente daRepública, para superar seu próprio des-gaste, depois do Plano de Inflação Zero.Disse que passou a denunciar a discrimi-nação do governo federal contra o Rio apartir de "situações concretas", sentindo-se na obrigação, como governador eleito,de "chamar o presidente aos fatos."

Argumentou que o poder da União,é portanto do presidente da República,origina-se dos estados, que devem rece-ber tratamento justo. Ao discriminar, "aUnião está transgredindo o pacto consti-tucionai e federativo". Brizola lembrouque, no início do governo Sarney, tinhaúm "diálogo agradável" com o presiden-te, que manifestava sempre o desejo de"acertar". Com o tempo, Sarney foimudando, ficou "inibido", comporta-mento ressaltado depois da homologaçãoda lei que garantiu o pagamento deroyalties de petróleo aos estados e muni-cípios exploradores da plataforma marí-tima.

Notou que, na solenidade de homo-logação, em Campos, havia um ar de"malícia" nas atitudes do presidente."Ele não me olhava nos olhos. Pareciaestar concedendo alguma coisa que nãoqueria", conta Brizola. No ônibus quelevava a comitiva presidencial, Brizola —segundo conta — tentou saber do presi-dente quando os estados e municípiosbeneficiados receberiam os royalties."Mas ele tergiversava." Então, comen-tou pela primeira vez com auxiliaresíntimos: "A atitude do presidente não meagradou."

O governador do Rio disse que jun-tou esse fato a outras restrições do gover-no federal e concluiu que os ministrosnão agiam isoladamente. "Não há ne-nhum governo sem cabeça. A cabeça dogoverno federal é o presidente."

DissimulaçõesBrizola entende que seu papel de

oposição ao governo federal é "legítimo"e deveria ser compreendido como "natu-ral". Mas, na prática, observou que o"cerco" da União contra o estado do Rioagravou-se depois de suas críticas aoPlano de Inflação Zero.

O governador disse que "custou" a se"convencer" de que o presidente da Re-pública era o "cabeça" do esquema derestrições, que privaram o Rio de recur-,sos para muitas obras. Entende que suademora em descobrir o real papel dopresidente José Sarney decorre da "malí-cia" com que a discriminação é feita.Argumentou que o BNDES, por exem-pio, levanta objeções técnica "aparente-mente corretas" para negar recursos aoRio.

"O governo federal vive batendo nasportas dos governos internacionais pararolar suas dívidas. Por que o Rio tambémnão pode rolar suas dívidas?", questio-liou Brizola, acusando o ministro DilsonFunaro, da Fazenda, e o presidente doBNDES, André Franco Montoro, de pre-judicarem deliberadamente o Rio, en-quanto são generosos com São Paulo,governado pelo pai de André.

O governador chegou a dizer que o'governo Figueiredo tratou melhor o Rio'que o presidente José Sarney. "O proce-'dimento do governo federal nos sur-preende, porque pensávamos que ele ia

mudar, com um governo civil". Afirmouque o ex-ministro Delfim Neto, engaveta-va recursos para o Rio, mas o presidenteJoão Figueiredo "tinha sempre uma ati-tude aberta".

Cúmplices

Para exemplificar, Brizola declarouque Figueiredo chegara a defender o Riocontra pedidos de intervenção, feitos porpessoas de grande influência. Desafiado,no programa Encontro com a Imprensa, atornar mais explícita sua denúncia, atéentão vaga, o governador respondeu queos defensores da intervenção eram "umaboiada". Como os repórteres insistissemque sua acusação precisava ser melhorfundamentada, Brizola revelou, pela pri-meira vez o nome do "boi mais gordo,"como disse.

"O meu amigo Roberto Marinhochegou a pedir intervenção", disse Brizo-la, ligando esse fato ao lamento de que oRio, embora detentor de muitos "centrosde influência do poder", como a própriaRede Globo, não recebe solidariedadediante do-cerco econômico do governofederal.

"O governo federal, ao invés decuidar dos interesses públicos, está preo-cupado com politicagem. O governo fe-deral só quer criar uma frente perversapara derrotar o governador Leonel Brizo-la. Tem uma idéia fixa. Foi atacado debrizolite, quando o que está em jogo é ointeresse da população". Além do minis-tério da Fazenda e do BNDES, o gover-nador citou explicitamente, como fontede "politicagem baixa" o ministério daPrevidência Social, ocupado pelo flumi-nense Raphael de Almeida Magalhães.

Brizola disse que ao assumir o gover-no preparou-se para defender uma "for-taleza sitiada". E garantiu: "Estamospreparados para resistir. Vamos verquem pode mais. Já fizemos há muitotempo nossas provisões. Se nossos inimi-gos se aproximarem, vão tomar chum-bo." O governador usou outra compara-ção: disse que seu governo é como umaplanta do deserto, aparentemente macia."Quando morderem, vão encontar umcaroço bem duro. Vou ser um caroçoduro de eles roerem".

CalendasBrizola assegurou que, diante de tu-

do o que está acontecendo, sente maistristeza do que revolta. Disse que tudopoderia ser diferente se o presidente JoséSarney agisse com mais isenção e des-prendimento. Admitiu até ajudá-lo a fa-zer um plano contra a inflação, desde quea iniciativa levasse em conta alguns pré-requisitos, como um sacrifício menor dosassalariados e limitações à remessa delucros pelas multinacionais. Por um prazode cinco anos as empresas estrangeirasficariam proibidas de despachar lucrospara suas sedes, obrigando-se a reinvestirno Brasil, segundo a sugestão que Brizolafaria a Sarney.

O governador do Rio duvida do êxitodo Plano contra a Inflação Zero, "porquenão foram atacados os problemas estnitu-rais", e não acredita também no cumpri-mento da promessa do presidente JoséSarney de levar seu mandato até 88. "Omandato agora vai para as calendas gre-gas, porque o presidente foi atacado dasíndrome do fiquismo".

Brizola acha que, influenciado porauxiliares e principalmente pelo PMDB,Sarney foi levado para a "mediocridade",quando poderia entrar para a História.Ao não convocar eleições presidenciaispara este ano, simultãneamente com o daConstituinte, o presidente preferiu a "in-sensatez, que pode levar o país a desça-minhos".

Em termos administrativos, o gover-nador diz que não quer do governofederal favores especiais, e sim o mesmotratamento dado aos outros estados. Ne-gou estar discriminando prefeitos, comoreclamaram os de 12 cidades fluminenses."Essa não é nossa prática. Jamais deixa-mos de dar a alguém o que damos aosoutros. O estado fez até uma reformatributária que em muitos casos triplicouas receitas de municípios".

Foto de André Durão

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Brizola: "Estamos preparados para resistir"

Presidente prestarácontas à população

O presidente José Sarneydeterminou a todos os órgãos dogoverno que, no menor prazopossível, procedam a um levan-tamento completo de todas asverbas federais transferidas parao Estado do Rio de Janeiro, bemcomo das reivindicações encami-nhadas pelo governador LeonelBrizola, com o circunstanciadohistórico do andamento e dasrazões pelas quais elas foramatendidas, rejeitadas ou incon-clusas.

Até o momento, Sarney nãodecidiu a maneira de utilizar osdados que deve receber aindaesta semana para uma respostaàs acusações de Brizola de umtratamento discriminatório dogoverno federal ao Estado.

Mas, embora determinado anão entrar em polêmica com ogovernador fluminense e nempermitir que ministros, em nomedo governo, se exponham a umdesgastante processo de debatepúblico com Brizola, Sarneyconsidera que deve uma explica-ção minuciosa à opinião públicanão apenas do Estado, mas dopaís.

O governo pretende deixarbem claro que não discriminou oRio de Janeiro sob a inspiraçãode divergências políticas, penali-zando o Estado com prejuízodos interesses do povo. Mas de-

seja oferecer esclarecimentosconvincentes em linguagem sere-na, compatível com a isenção e acompostura que a presidência daRepública deve conservar, mes-mo diante de ataques que quali-fica de injustos, oportunistas,calcados nas razões eleitoreirasde um notório pretendente àliderança do espaço oposicionis-ta ao Governo e ao Presidente.

"O governador Leonel Bri-zola é um paranóico, com maniade perseguição. Sua acusação éleviana e é a expressão naturalda irritação que ele tem dianteda frustração pelo sucesso daNova República. Se eu tivesse apequenez dele, tiraria do Banerjo enorme volume de contas daPrevidência que são lá movimen-tadas."

Essa foi a reação do ministroda Previdência Social, Raphaelde Almeida Magalhães, à acusa-ção de Brizola, dc que ele temusado o ministério para fazer"politicagem". "Nunca nos re-cusamos a prestar qualquer ser-viço ao Rio", garantiu Raphael."Temos repassado um grandevolume de recursos para o go-verno do Rio, mas não temostido o retorno obrigatório daprestação de contas de comoesses recursos estão sendo apli-cados. O governador se recusa afazer isso."

Ex-ministro desmente

pedido de intervenção

Brasília — O ex-presidente JoãoFigueiredo ficou "aborrecidíssimo"com a denúncia do governador Leo-nel Brizola, em entrevista exclusivaà Rádio Jornal do Brasil, de que emseu governo sofrerá pressões de Ro-berto Marinho, presidente das Or-ganizações Globo, para que inter-viesse no Rio de Janeiro.

A informação é do chefe do Ga-binete Civil do governo Figueiredo,Leitão de Abreu, que recebeu umatranscrição da entrevista de Brizolae telefonou para o ex-presidente.

— Ele me autorizou a desmentircom veemência que tenha havidogestões dc qualquer ordem, pelo dr

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Moreira quer

união em vez

de briga para

salvar Rio

Roberto Marinho, para que o go-verno federal interviesse no Rio deJaneiro — disse Leitão.

Além de transmitir o desmentidodc Figueiredo, o ex-ministro assegu-rou: "Posso afirmar com segurançaque não houve nada disso, peloconhecimento que eu tinha das coi-sas e pelo desconhecimento que ti-nha disso. O máximo que possodizer é que o governador LeonelBrizola foi induzido ao erro pormaus informantes. A intervenção éuma medida muito séria, uma deci-são política gravíssima, c jamais secogitou disso durante todo o gover-no Figueiredo."

O ex-prefeito Wellington Moreira Franco,disputado por Leonel Brizola e por uma parce-la do PMDB para ser candidato a governador,afirmou que "em vez de estimular o confrontoentre o governo do Rio de Janeiro e o governofederal as lideranças políticas precisam encon-trar uma solução eleitoral que una o povofluminense na luta contra a decadência econô-mica e a degradação social do estado".

Qualquer vitória eleitoral no dia 15 denovembro sem respaldo de uma forte maioriade votos não dará autoridade política e admi-nistrativa ao novo governo para defender osinteresses do povo do Rio dc Janeiro junto aogoverno federal na reconquista da influência edo poder perdidos — disse Moreira Franco.

O inaceitávelA polêmica entre Brizola e o governo

federal permite a Moreira Franco a constata-ção de que pelo menos em um ponto as duaspartes estão de acordo: ambas reconhecem oisolamento econômico do estado.

O governo estadual diz que o isolamcn-to decorre da falta de interesse do govenrofederal em atendê-lo. As autoridades federaisdizem que o isolamento existe por incompe-tência do governo estadual. Enquanto isso, opovo paga a fatura, sofrendo prejuízos cm suaqualidade de vida.

Moreira cita o exemplo do tratamentodado pelo governo federal ao metrô do Rio,"única grande obra dos últimos 25 anos, hojeperdendo cada vez mais cm qualidade dcserviço e em segurança".

Por que o governo federal não assumesua parte e cobra na Justiça as dívidas que ogoverno estadual têm? Não é possível que nãohaja solução administrativa. O inaceitável,não importa de que lado esteja a razão, é quepor divergências políticas, seja entre o gover-no federal e o estadual ou entre o estadual c osgovernos municipais, a população seja preju-dicada — disse.

Esse clima dc disputa, segundo Moreira,"tende a fortalecer os que querem alimentar-se eleitoralmente do antibrizoiismo histérico",do qual aponta como exemplo a decisão dogoverno federal de regulamentar através denova lei, de tramitação lenta no Congresso, alei que concede royalties ao estado pela extra-ção de petróleo na Bacia de Campos.

HisteriaMoreira identifica mais claramente o que

chama de "antibrizoiismo histérico" quandoanalisa especificamente a sucessão dc Brizola:

Parece que os defensores da candidatu-ra do senador Nelson Carneiro só têm comobandeira apresentar a afirmação de que esti-mulo meus amigos no PMDB a articular a

minha candidatura a governador, enquantodeclaro que não sou candidato a não ser àConstituinte. Isso que eles dizem é mentira, étentativa de iludir a opinião pública. Essegrupo que apóia Nelson Carneiro — que temprecedência na avaliação do partido e dissonão abro mão — precisa deixar clara a diver-gência política que alimenta este conflito. Soba liderança do ministro Raphael de AlmeidaMagalhães e de seus companheiros que detêmcargos na administração pública federal noRio, querem fazer da campanha eleitoral omomento maior de afirmação de seus senti-mentos antibrizolistas, em alguns casos comnítidas manifestações de histeria. Deles todos,o único que assume o antibrizoiismo é Ra-phael, que diz ser esta uma guerra santa.Chega mesmo a dizer que pensar na hipótesede coligação do PDT com o PMDB é subversi-vo, como se dizia dos que tentavam encontrarcaminhos em defesa do povo.

Existe do outro lado — continua Mo-reira — um grupo que acha que as eleiçõesdeste ano devem ser um momento não paraderrotar Brizola, evitando que no futuro elepossa ter condiçõejj eleitorais dc pleitear apresidência da República, mas a oportunidademaior e decisiva de afirmação do povo do Riode Janeiro cm sua luta contra a decadênciaeconômica e a degradação social do estado. Eume ponho nesta corrente. O meu adversário éo adversário do povo do Rio dc Janeiro.Temos que derrotar agora todos os que sebeneficiaram ao longo dos últimos 25 anos doisolamento econômico do Rio, da exploraçãodas riquezas do seu povo e da opressão políticaao estado, o que permitiu a perda de toda equalquer influência em todos os últimos gover-nos federais desde João Goulart.

Para Moreira, o povo do Rio não temcanais de defesa dos seus interesses junto aogoverno Sarney:

São Paulo ocupa todos os centros dcdecisão da área econômica e financeira. Issonão é fisiologismo, é afirmação de poderpolítico, de competência das lideranças. É porisso que o metrô de São Paulo anda, o do Rionão. Não temos ninguém em nenhuma área dcdecisão de investimentos públicos federais. Oque temos é subalterno. E subalterno é subal-terno — disse.

Não é à toa — acrescentou Moreira —que o retrato desta aflição econômica c dapobreza endêmica do estado é o mosquito queprovoca a dengue e a febre amarela. O Riovolta ã mesma situação do começo do século.Entramos neste século perseguido pela febreamarela, em conseqüência da baixa qualidadedos serviços públicos. Estamos saindo do sécu-lo com o mesmo mosquito.

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O deputado estadual Astor Melo (fo-to), ex-secretário de Saúde do Estado,trocou o PFL pelo PDT, ao apagar asluzes das novas inscrições partidárias,fechando os municípios de Araruama,Rio Bonito, Saquarema e Conceição deMacabu às demais legendas. Na Regiãodos Lagos, Astor ilhou o PMDB, confi-nando-o nos municípios de Cabo Frio eArraial do Cabo. Ao mesmo tempo emque o ex-secretário de Saúde se filiava aoPDT, o deputado Ludo Amon, de NovaIguaçu, deixava o partido de Brizola e

ingressava no PFL

Lei secaO secretário de Polícia Civil. Arnaldo

Campana, atendendo à solicitação do TRE,proibiu a venda de bebidas alcoólicas de zerohora às 18h de domingo. Dia Nacional doRccadastramento. Todas as dependências po-liciais estarão dc plantão desde às 6h desábado e os infratores serão presos em fia-grante.

ColagrossiO deputado José Colagrossi disse que saiu

do PDT porque foi enganado pelo governadorLeonel Brizola e, num discurso emocionaldurante solenidade na Câmara dos Vereado-

res, deu a primeira tarefa aos mais de 500 ex-pedetistas que o acompanharam:"Lutar semtréguas para a vitória do PMDB nas eleiçõesde 86". Colagrossi foi recebido no PMDB comuma festa dirigida pelo presidente regional dopartido, senador Nelson Carneiro. Mas cmnenhum momento dirigiu-se a Nelson Carnei-ro como candidato ao governo.Contra o Senado

O candidato do PT a senador pela Bahia,Roque Aras, disse que se for eleito reiniciará,na Assembléia Constituinte, a luta pela extin-ção do Senado, que considera "servil, atrasa-do, inútil e maior centro de mordomias queexiste no país".Como deputado federal, Ro-que marcou a passagem pela Câmara compronunciamentos contra a existência do Sena-do. Recém-filiado ao PT, ele disse que ficoucontente ao descobrir que o sistema unicame-ral é uma das teses do programa do partido.

Sinton respondeO senador (PMDB) Pedro Simon repu-

diou as criticas que tem recebido da alaesquerda do partido, sobre negociações com oPFL e o PDS, e afirmou que eventuais coliga-ções com outros partidos no Rio Grande doSul, serão decididas pelas bases pemedebistas,após entendimentos mantidos pela direçãopartidária. Ele alegou que a condição dccandidato a governador o impede de discutir apossibilidade dc coligações, mas disse quesempre as defendeu, desde que feitas com"partidos progessistas, a partir de idéias eprincípios".

Prefeito balançaNos próximos dias, o prefeito dc Nova

Bréscia, Victorio Gasparotto (PMDB), pode-rá ter prisão preventiva ou decretado seuafastamento do cargo, pelo juiz José CarlosLaitano, por crime dc responsabilidade. Gas-parotto foi denunciado pelo promotor RicardoValdez pela aquisição de baterias de caminhãopor preços acima do mercado e pela constru-ção de um pontilháo próximo a terreno de suapropriedade. "Isso é vingança política, umabobagem. A bateria custou, no ano passado,pouco mais de Cz$ 1 mil e o pontilháo está lápara servir cinco famílias, já que eu não tenho,nada no meu terreno", defendeu-se Gaspa-rotto.

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CARTA DOS PROFESSORES

À COMUNIDADE DO CE AT

(ALUNOS, PAIS E FUNCIONÁRIOS)

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.ffcwüow! 25WOs professores da rede particular de ensino, reunidos em assembléia no sábado. 10 de maio.decidiram paralisar suas atividades em 15 de maio, 5' feira, por nào terem sido, até agora, atendidasas principais reivindicações da categoria.Nós, trabalhadores do CEAT, transformamos a Escola numa entidade sem fins lucrativos Nãotemos, portanto, a figura do patrão contra ouem lutar, nem pretendemos ocupar seu lugar na novarelação estabelecida no colégio. Queremos deixar claro que. por ser o CEAT uma Escola "diferente",isso não nos exime de um trabalho efetivo nas lutas da categoria e, por extensão, de toda asociedade brasileira no que se refere à justiça social e à democracia Não queremos ficar isolados no.castelo: "não nos ilharemos". Se atingimos um avançado estágio nas relações profissionais, em-nenhum momento deixamos de estar presentes nas lutas de nossa categoria, porque, acima detudo. somos PROFESSORES Não só apoiamos a greve, mas também oferecemos nossasinstalações para o movimento dos professores. Assim, nào teremos aulas ho)e, em 15 de maio de1986

Os Professores. A Coordenação e A Direção

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LEII

JORNAL DO BRASIL Política quinta-feira, 15/5/86 ? 1° caderno ? 5

Fernando Henrique esquece as

críticas e dá apoio a Quércia

Fragelli não tem solução para jeton

São Paulo — Depois de resistir durante seis meses, osenador Fernando Henrique Cardoso, que tentará a reelei-çáo, aderiu ao candidato do PMDB a governador, OrestesQuércia. Ontem, em São José do Rio Preto, ele participoude três comícios, ao lado de Quércia.

Nos discursos e nas entrevistas, os dois evitaram falardas divergências, preferindo enfatizar a unidade do PMDBem São Paulo. Para reforçar as afirmações, Quércia levoutambém, no avião Xingu fretado para a campanha, odeputado Mário Covas, outro candidato do PMDB aoSenado.

Às vésperas dos acertos finais para fechar a coligaçãoPMDB-PDT em São Paulo, Quércia declarou que o gover-nador Leonel Brizola copiou seus planos de governo, aoimplantar no Rio de Janeiro os CIEP (Centro Integrado deEnsino Público).

A caravana de candidatos do PMDB — engrossada nacidade por 25 prefeitos da região, três deputados federais edois deputados estaduais — foi recebida no aeroporto de

São José do Rio Preto por baterias de escolas de samba. Alimesmo, improvisando uma cadeira como palanque, Quér-cia, Fernando Henrique e Covas fizeram o primeiro comi-cio, para cerca de 500 pessoas. O segundo comício foi nainauguração de um comitê e o terceiro, no encerramento deuma caminhada no calçadão da cidade, da qual Covas nãoparticipou porque está com o pé quebrado.

O candidato do PDS a governador, deputado PauloMaluf, disse que recebeu com "muita humildade" a pesqui-sa da LPM and Burke — realizada em 15 cidades do interiordo Estado e publicada ontem como anúncio nos jornaispaulistas — que o coloca em primeiro lugar. Pela pesquisa,Maluf está com uma média de 30% da preferência doeleitorado; e das 15 cidades, ele está em primeiro lugar em14 e em segundo em apenas uma.

"Essa pesquisa não assusta o PMDB. Foi feita emáreas específicas, encomendada e publicada como matériapaga", rebateu o governador Franco Montoro.

Campo Grande — O presidente doSenado, José Fragelli, que admite con-correr à reeleição e não pensa em deixaro PMDB, afirmou, ao sair do Clube dosServidores, onde houve a transmissão docargo do governador Wilson Martins aovice Ramez Tebet, que o problema dosjctons é de difícil solução.

Irritado com a cobertura feita pelosjornalistas sobre a questão, Fragelliacusou a imprensa de não ter criticadoesses abusos durante 20 anos de autorita-rismo. "Hoje nos ataca porque tem inte-resse na não reeleição dos congressistas",declarou, sem fundamentar, porém, as

razões dessa denúncia, O presidente doCongresso considera-se, atualmente, en-tre a cruz e a espada. "De um lado, temosa Constituição. De outro, a realidadepolítica. Nós, políticos, não somos fun-cionários públicos, empresários, traba-lhadores celetistas", argumentou.

Fragelli reconhece que', no fundo, opatrão do político é o eleitorado. Por issomesmo, ele acha que o parlamentar devereceber jeton não apenas por sua presen-ça no plenário ou nos gabinetes ao Con-gresso, mas também por seu trabalhojunto às bases eleitorais. "Nenhum elei-tor vota em quem abandona suas bases e

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fica em Brasília para fazer a vontade dosoutros", justificou.

O senador disse que a imprensa 6 aresponsável pela campanha que visa á1-'desestabilizar o Congresso Nacional'.";"Antes, a imprensa ficou sempre calada,',mas hoje está falando em jetons e trens,da alegria. Há, por trás disso, o interessede não permitir a reeleição dos atuais ocongressistas, como também há a açáo dé"'grupos, integrados por grandes empresá-rios e industriais, interessados em entrar 'a reboque na Constituinte", afirmou.

OBRIGADO, CIDADE.

Jânio fica e exclui aliança com PMDB

São Paulo — O prefeito Jânio Quadros cumpriu a primeiradas diversas promessas que fez em campanha: continuará naprefeitura e não será candidato ao governo do estado. Emreunião com o presidente regional do PFL, José Maria Marim,foi praticamente descartado o apoio do prefeito ao PMDB e nadisputa para conquistá-lo, segundo o PFL, estão empatados oempresário Antônio Ermírio de Moraes (PTB) e o deputadoPaulo Maluf (PDS), mas o prefeito só vai se definir no segundosemestre.

— Eu não mandei os alfabetizados dizerem aos analfabe-tos que não seria candidato ao governo de São Paulo? Poisentão, não sou. Ou os senhores não sabem o que é a honra? —disse Jânio antes do almoço com Marim. Depois do encontro —do qual também participou o vice-prefcitò Arthur Alves Pinto(PFL) Jânio afirmou que vai conversar com todos os candidatosao governo, até com o do PT, Eduardo Suplicy, e confirmou teralmoçado anteontem com Antonio Ermírio.

O recuo de Jânio em relação a eventual apoio ao PMDB,não surpreendeu o governador Franco Montoro que disse nuncater acreditado em coligação com o prefeito. Montoro alega quealimentou as notícias em torno do assunto para desgastar acandidatura de Antônio Ermírio. O senador Fernando Henri-que Cardoso — derrotado por Jânio no ano passado —aconselhou:"0 melhor é esquecê-lo".

Enquanto se mantém as articulações do candidato AntônioErmírio, para obter o apoio de Jânio, o candidato do PDS,Paulo Maluf, acredita que terá o aval do prefeito e do PFL aoseu nome, como afirmou a amigos. Maluf explicou que apoiouJânio, no ano passado, sem esperar reciprocidade agora, maspreviu:

"o eleitor janista vai estar conosco nas umas".O PFL reúne sua executiva regional, esta semana, para

marcar a data da convenção do partido, provavelmente para aprimeira quinzena de julho. Na conversa com Marin e AlvesPinto, o prefeito prometeu definir-se neste período, mas quepublicamente somente em agosto.

Depois de afirmar que conversará "com quem quer queseja candidato a governador de São Paulo pretenda realizar umagrande obra na prefeitura para se candidatar à Presidência daRepública:

— O senhor sabe, eu pendurei um par de chuteiras àentrada do meu gabinete. Este par de chuteiras desapareceu.Mas eu já pedi outro ao Corinthians — completou.

Sâo Paulo — Foto de Fernando Pereira

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Jânio disse a Marin que não tem pressa

Conversa com prefeito anima Ermírio

São Paulo — O candidato do PTB ao governo do estado,Antônio Ermírio de Moraes, prometeu a Jânio Quadros, noencontro que tiveram terça-feira, escolher o candidato a vice-governador entre cinco nomes que serão indicados pelo PFL,para compor sua chapa, em troca do apoio do prefeito. AntônioErmírio confirmou que também reservará para o PFL uma vagade candidato a senador para a legenda, caso se efetive acoligação com o PTB.

Bem-humorado, Antônio Ermírio revelou que na reuniãoque teve com Jânio a conversa foi de "dois mudos atentos":tanto ele como o prefeito declararam que preferiram ouvir afalar. Antônio Ermírio garantiu, no entanto, que a reunião foi"excelente", e disse que nada ficou pendente, mas se encontra-rá ainda outras duas vezes com Jânio antes da conclusão dosentendimentos.

— O PFL naturalmente terá direito a um candidato asenador e terá que elaborar uma lista de cinco nomes indicados

para vice. Aí então, em comum acordo, escolheremos o vice-governador do partido — afirmou Antônio Ermírio.

Segundo o candidato do PTB, esta proposta satisfez Jânioe também a ele próprio. "Agora é só uma questão dematuridade. Agora cada um vai para sua casa, vamos pensar umpouco, depois voltaremos a nos reunir. Tenho a impressão queisto se liquida rapidamente", disse o candidato.

Antônio Ermírio assegurou ainda não estar preocupadocom possíveis contatos que Jânio possa vir fazer com os outroscandidatos, como Orestes Quércia, do PMDB, e Paulo Maluf,do PDS.

— Isto é próprio do mundo democrático. Eu não convcr-sei com o PFL, com o PSB, com o PDT e com os dissidentes doPMDB? Argumentou.

Ele considera que, agora, a coligação do PTB com o PFL"está bastante avançada". Mais cauteloso, o ex-ministro Rober-to Gusmão afirmou que prefere ainda esperar mais alguns diasantes de comemorar a aliança.

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6 ? 1° caderno ? quinta-feira, 15/5/86 Ciência JORNAL DO BRASIL

Informe JB

ATÉ o final de julho será lança-

do, com toda a pompa que oato merece, o cinematográfico pro-

jeto da Disneylândia brasileira, queyem com a assinatura do empresá-rio Roberto Medina — que ja mos-trou com o Rock in Rio ser capaz desuperproduções.

O projeto, da prancheta à inau-guração, levará três anos, consu-mindo cerca de 120 milhões dedólares.

Ocupará uma área de 1 milhãode metros quadrados — atrás doCondomínio Santa Mônica — comcinco hotéis, um campo de golfe e

, um latifúndico parque de diversões,com cinco cenários diferentes.

A maquete, que já existe naArtplan, ficará escondida até a horado lançamento.

Quando entrar em operação aDisneylândia brasileira terá 7,6 milpessoas envolvidas na sua opera-ção. Uma parte deste pequenoexército — cerca de 1,6 mil empre-

; gados — já começará o treinamentoem escolas especiais dentro de umano e meio.

?

O projeto, pelo menos por en-quanto, se chama Rio PlanetaSonho.

Bola BrancaO banqueiro Castor de Andrade

almoçou ontem no Country.

Cena brasileiraA Feema ganhou do governo japo-

nês uma estação automática de monito-ragem da qualidade do ar, no valor de25 mil dólares — a segunda em todo opaís.

O aparelho chegou há cerca de trêsmeses ao porto do Rio e só pode serretirado por um despachante da Secre-taria de Administração. Que, por suavez, não renova desde outubro as cre-denciais de seus despachantes.

Enquanto o estado não tem despa-chante, a Feema não tira do porto oequipamento.

?

Os japoneses deviam ter doado tam-bém um desconfiômetro eletrônico paraburocratas.

AbracadabraNão faz um ano o PDS tinha uma

bancada de 235 deputados federais.Ontem este número era inferior a

7°.Dá-se ao fenômeno o nome científi-

co de fim de festa.

Negócio da ChinaNo mês passado o empresário cario-

ca Fernando Otávio Jardim ficou se-nhor de todas as ações da Moddata,uma empresa da área de informática, aocomprar por Cz$ 11,3 milhões a partici-paçáo de 20% que o Bradesco tinha nonegócio.

Hoje, um mês depois, Jardim fazum leilão para vender ao público oequivalente a 10% da Monddata e espe-ra arrecadar com esta operação Cz$ 180milhões.

Doce vidaO ministro Raphael de Almeida

Magalhães vai recorrer da decisão do: juiz da 5a Vara Federal, que concedeu

liminar aos médicos que não queremtrabalhar em Nova Iguaçu — para ondeprestaram exame, antes de se transferirem massa para os postos do INAMPSna Zona Sul.

Se os médicos conseguirem provarna justiça a limpidez de sua causa, podeser inaugurada no país a jurisprudênciacapaz de permitir que um cidadão com-

pre uma casa na Baixada Fluminense eexerça o direito de morar nestes metrosquadrados na Avenida Vieira Souto.

GenteO professor Isaac Kertenetzki — ex-

presidente do IBGE, com grande repu-tação nos meios acadêmicos — vai pre-sidir a comissão que estudará modifica-ções na sistemática de cálculo do índicede Preços ao Consumidor.

A comissão contará com a participa-ção de representantes de outros institu-tos que pesquisam preços no Brasil:como a Fundação Getúlio Vargas, aUSP e o Diese.Chope no México

Alguns bares como o Carocel nocentro da Zona Rosada, no México,apresentam copos de chope que pare-cem imensos halteres de vidro. Têmbase larga, uma haste fina e compridaque acaba numa boca igual ao pé. Aextravagância mede cerca de doispalmos.

Para tomar chope nesses "vasos", épreciso se afastar um pouco da mesa esegurá-los com as duas mãos.

Os brasileiros que já estão lá espe-rando a Copa, já batizaram a coisa.Pedem:

— Me dá um Sócrates bem gela-dinho.

E o pior é que os garçons atendem.

Santo de casa

A reforma agrária no Pará começarápela Gleba 22, de 3.352 hectares, emParagominas, do cardiologista AdibDomingos Jatene, que participou daequipe encarregada do tratamento dopresidente Tancrcdo Neves, no Institu-to do Coração, em São Paulo.

Adib Domingos Jatene é tambémparente do secretário-geral do Ministé-rio da Reforma e do DesenvolvimentoAgrário, Simão Jatene.

?Desta vez, o Santo de casa fez milagre.

Pelo telefoneO ministro Raphael de Almeida

Magalhães deixou na noite de terça-feira o Palácio do Planalto, depois deconversar com o presidente José Sar-ney, e saiu correndo à cata de umtelefone.

Tentou inutilmente localizar o jor-nalista Artur da Távola, que está deférias em Roma.

Távola é o candidato dos sonhos doministro a vice-govcrnador do estado.

Frota de aviõesA frota da Força Aérea Brasileira

aumentou esta semana: aos seus 350aviões de pequeno, médio e grandeporte, somaram-se quatro Boeing 707,da Varig, comprados há um ano eentregues na última segunda-feira aoMinistério da Aeronáutica."Um negócio da China", define osubchefe da Aeronáutica do GabineteMilitar da Presidência da República,coronel Hermes Moreira: as quatro ae-ronaves saíram na época pela bagatelade US$ 6 milhões. A preços de merca-do, cada 707 custa, hoje, US$ 5 mi-lhões.

Os quatro aviões seguirão ainda estasemana para a Boeing, nos EstadosUnidos, sofrendo total reforma. Os 707serão transformados cm aviões-tanque

com capacidade para abastecer no arpodendo ainda ser readaptados no

Brasil. "Qualquer desses 707 poderá setransformar em avião de carga ou mes-mo passageiro para uso exclusivo dopresidente da República", explica ocoronel Hermes Moreira.

EngordaO PL ganhou em menos de 24 horas

três senadores: Benedito Canelas, doMato Grosso; Itamar Franco, de MinasGerais e Cid Sampaio, de Pernambuco.

Fim de papo: o senadorJosé Fragelli, presidente doSenado, fica mesmo noPMDB e vai apoiar a candi-datura de Marcelo Mirandaao governo do Mato Grossodo Sul

O presidente da Associaçãodos Profissionais de Processa-mento de Dados do Rio deJaneiro, Raymundo de Oli-veira, lança hoje sua candida-tura à Assembléia Legislati-va, às 18 horas, na sede doPMDB (na rua AlmiranteBarroso).

O ex-prefeito de Salvador,Manoel Castro, candidato auma vaga na Assembléia Na-cional Constituinte peloPFL, encheu a cidade de out-doors de sua campanha, masomitiu a sigla de seu partido.Esquecimento motivado, tal-vez, pelo pouco tempo demilitància, uma vez que saiurecentemente do PDS.

O filme Eu sei que vou te—amar, de Arnaldo Jabor, ba-

i , (eu o recorde em número de* cópias para vídeo-cassete. Fo-' ram 1.100 cópias seladas pelaEmbrafilme em um mês. Sem

^ contar as piratas.

Lance-Livre

... ¦.

O empresário RonaldoCésar Coelho candidato àConstituinte faz palestra ho-je, na cidade de Três Rios,no Clube Atlético, para lide-ranças locais.

O ex-deputado FabianoVillanova, completa 50 anoshoje e será homenageado porseu amigos na gafieira Elite.

O prefeito Saturnino Bra-ga assina decreto hoje, às18h, na Casa da Marquesa deSantos, a pedido da Associa-çáo de Moradores de SãoCristóvão, tornando o bairroresidencial.

Com a presença de repre-sentantes do Ministério dasComunicações e emissorasdos estados do Rio e do Espí-rito Santo, a ABERT—Asso-ciaçáo Brasileira de Emisso-ras de Rádio e Televisão reali-zará no próximo dia 29, emVitória, o 1° Encontro de Ra-diodifusores ES/ RJ.

O brasileiro Marcos Ar-baitman, ex-presidente daHebraica de São Paulo, foieleito em Tel Aviv presiden-te da Confederação MundialMacabi, entidade que reúnetodas as federações e clubesisraelitas do mundo, e que

realiza as Macabíadas cm Is-rael.

Termina hoje o prazo paraas inscrições no Instituto dosArquitetos do Brasil-RJ, parauma viagem a Cuba em julho,com a finalidade de colocar oprofissional brasileiro emcontato com os programas deurbaniamo e arquiteturacubanos.

O professor Paulo Bahia,da executiva do PSB, respon-de a acusação do deputadoRomualdo Carrasco garan-tindo que "não aceitou e nemfoi convidado" para nenhumcargo no Inamps. Seu únicoemprego é de professor daUFRJ desde 1978.

Debate sobre o livro Brasildo III Milênio, do engenheiroJoão Ricardo Mendes, naUniversidade Rural, hoje.

Na próxima segunda-feiraa exposição Soy loco por tiAmerica, que vai reunir 45artistas de 12 países, vai rea-brir o espaço cultural da H.Stern.

O Telê deixou de usar lápissó porque tem ponta. Faltam15 dias para o início da Copado Mundo.

Washington — Foto da AFP

AGRADECIMENTO

A Comunidade do Vidigal agra-

dece ao Prefeito e Secretário

de Transportes Brandão Mon-

teiro pela inauguração da Li-

nha 177 — São Gonrado—

Praça Mauá, dia 14/5/86, aten-

dendo antiga reivindicação dos

moradores, com transporte di-reto para o Centro.

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Nasa custará

US$8 bilhõesWashington — O novo .«d-

ministrador da Nasa (Adminis-tração Nacional de Aeronáuti-ca e Espaço), James Fletcher,anunciou ontem que a estaçãoespacial americana, progràma-da para funcionar na próximadécada, será uma estrutura decento e dez metros de compri-mento unindo quatro móduloshabitáveis. Dois módulos serãofornecidos pelos Estados Uni-dos, um pela Europa e o quartopelo Japão.

Segundo Fletcher, a estaçãoespacial será montada no espa-ço entre 1993 e 1996 por operá-rios orbitais que unirão o mate-rial transportado em quatorzevôos sucessivos do ônibus espa-ciai. O custo estimado da estru-tura é de US$ 8 bilhões e osplanos prevêem que a estaçãoespacial passará a ser tripuladapermanentemente a partir de1994. Fletcher explicou que aestação permitirá aos EstadosUnidos continuarem a explora-çáo do espaço.

Para isso, lembrou o admi-nistrador da Nasa, a agênciaespacial precisa antes se recu-perar do impasse provocadopela explosão em janeiro últi-mo do ônibus espacial Challen-ger. James Fletcher chamou ogeneral da reserva Samuel Phil-lips, antigo diretor do progra-ma de vôos lunares Apollo,para iniciar uma investigaçãovisando identificar e eliminaras falhas administrativas res-ponsabilizadas pelo acidente de28 de janeiro.ESFORÇO NACIONAL

Uma concorrência será ini-ciada entre empresas do com-plexo espacial militar america-no que deverão submeter suaspropostas para a construçãodos componentes da estação. Aestrutura consistirá de doismastros verticais de centro edez metros ligados em cima eem baixo por vigas horizontais.A estas treliças serão acopladosos módulos habitáveis em nú-mero de quatro e dois módulosmenores para armazenagem desuprimentos e equipamento.Os dois módulos americanosterão alojamentos para a tripu-lação e laboratórios. A Agèn-cia Espacial Européia e o Ja-pão fornecerão módulos sepa-rados contendo equipamentospara pesquisa. Estas especifica-ções são mais modestas em re-lação ao modelo originalmenteplanejado. James Fletcher ex-plicou que a estação deveráevoluir com o tempo, crescen-do de acordo com a necessida-de. Segundo o administrador, aestação espacial representa umesforço nacional proposto pelopresidente Reagan c seria toli-ce sugerir até mesmo um atrasoem sua execução devido aoacidente com o ônibus espacial.

Este ano a Nasa conta comuma verba de USS 410 milhõespara desenvolver este progra-ma. Fletcher acrescentou queserá difícil para a agência espa-ciai construir o complexo orbi-tal com apenas três ônibus es-paciais operando e revelou quea Nasa necessita desesperada-mente de um substituto para aChallenger.

O módulo a ser desenvolvi-do pela Agência Espacial Eu-ropéia destina-se à realizaçãode experiências biológicas noespaço, representando um es-forço conjunto de dez nações.Além do Japão, o Canadá tam-bém participará do projeto for-necendo um centro para manu-tenção e conserto de satélites aser acoplado à estação.

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Os textos, fotografias e demais criações intelec-tuais publicados neste exemplar não podem serutilizados, reproduzidos, apropriados ou estocadosem sistema de banco de dados ou processo similar,em qualquer forma ou meio — mecânico, eletròni-co. microfilmarem, fotocópia, gravação etc —sem autorização escrita dos titulares dos direitosautorais.Sucursais:Brasília — Setor Comercial Sul (SCS) — Quadra |,Bloco K. Edifício Denasa. 2o andar — CLP 70302telefone: (061) 223-5888 — telex: (061) 1 OUSão Paulo — Avenida Paulista. 1 294. 15° andar —CEP 01310 — S Paulo. SP — telefone (011) 284-8133 (PBX) — telex: (011) 21 061. (011) 23 038Minas (íerais — Av. Afonso Pena. I 500. 7o andarChP 3000(1 - B Horizonte. MC. — telefone:(031) 222-3955 — telex. (031) I 262R. (I. do Sul — Rua Tenente Coronel Cotreial.ima. 1 %f) Morro Sta. Teresa — CLP 90000 —Porio Alegre. RS — telefone: (0512) 33-3711(PBX) — telex: (0512) I 017Nordeste — Rua Conde Pereira Carneiro. 226 —telex I 095 — CLP -10000 — Pernambues —Salvador — telefone (071) 244-3133.Correspondentes nacionaisAcre. Alagoas. Amazonas. Ceará. Lspirito Santo.Goiás. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul. Per-nambuco. Pará. Parana. Piaui. RondtSnía. SantaCatarinaCorrespondentes no exteriorBuenos Aires. Pans. Roma. Washington. DC

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JORNAL DO BRASIL Polltica—— ____ Recife — Fotodef^tan^l Guedes

Krauser^^^^^^^^^^Mag^hde^i^preseng^aeMacieiactei

JORNAL DO BRASIL

Vices tomam posse com

promessas de continuar

obras de ex-governadoresContinuar as obras e o projeto administrativo. Esta 6 a

metà anunciada pela maioria dos sete vice-governadores empos-sados em substituição aos titulares que se dcsincompatibiliza-ram para concorrer às eleições de 15 de novembro. Os novosgovernadores cumprirão mandato de 300 dias, exceto o daParaíba, Rivando Bezerra Cavalcanti, que, como presidente doTribunal de Justiça, ficará no cargo somente u m mês, quandoserá substituído pelo futuro chefe do Executivo estadual, eleitoindiretamente.

Em todas as cerimônias de posse, a política esteve presentemas em nenhuma com a intensidade de Recife. Não só o ex-governador Roberto Magalhães, que se desincompatibilizoupara concorrer ao Senado pelo PFL, antecipou os principaistemas que usará na campanha, como o novo ocupante doPalácio das Princesas, Gustavo Krause, deixou claro que vaiusar seu mandato para ajudar o PFL a vencer as eleições.

É projeto de Krause criar uma secretaria de atendimentoaos municípios do interior e outra somente para as cidades daRegião Metropolitana, coincidentemente redutos do PMDB.Nesta área, o governador concentrará as obras, utilizando osuperávit de Cz$ 300 milhões que Magalhães deixou no orça-mento estadual.

Outro que promete tudo fazer para garantir a vitóriaeleitoral de seu partido, o PFL, nas eleições é o novo governa-dor do Piauí, José Raimundo Bona Medeiros. Puxando a chapaestará seu antecessor, Hugo Napoleão. Na cerimônia de trans-missão de cargo, ele disse que muito se orgulharia de voltar arepresentar o Piauí no Congresso. Napoleão é candidato aoSenado.

Em Natal,'José Agripino Maia confessou que seu afasta-mento do Palácio Potengi representava "o encerramento doperíodo mais importante" de sua vida pública e ouviu de seusucessor, o empresário Radir Pereira de Araújo, 65 anos, apromessa de que participará da campanha pedindo votos para acoligação PFL-PDS. Radir não disse se fará modificações nosecretariado, mas pelo menos o coronel José Fernandes Delga-do, da Segurança Pública, deverá ser substituído por antigasdivergências com Radir.

Divergências não impediram porém que o governador deMato Grosso, Júlio Campos, deixasse o cargo para seu vice,Wilffiãr Peres de Faria, que desistiu de concorrer a uma cadeirana Assembléia Constituinte para ficar dez meses no governo.Campos deixa o Palácio dos Paiaguás após ter utilizado toda acapacidade de endividamento do estado que enfrenta série crisefinanceira.

A solenidade de transmissão do cargo cm Cuiabá foimarcada por um incidente quando, minutos antes da cerimônia,o arcebispo dom Bonifácio Piccinine foi pessoalmente aopalácio cancelar a missa de ação de graças, sob a alegação deque a Igreja não fora consultada.

Sem incidentes e com uma reunião a que compareceramapenas políticos, o governador de Mato Grosso do Sul, WilsonBarbosa Martins, passou o cargo a seu sucessor, Ramez Tebet,em solenidade realizada no Clube dos Servidores de CampoGrande.

A festa mais bonita, no entanto, aconteceu no Acre aondelolanda Fleming substitui o governador Nabor Júnior e torna-sea primeira mulher na história da República a governar umes|adp. No discurso de posse, ela destacou a presença femininano Acre e prometeu que fará um governo sério, "voltado para otrabalho e disposto a superar seus problemas centenários".

Presentes à posse o ministro da Justiça, Paulo Brossard, eo deputado Herádito Fortes (PMDB-PI), representando opresidente José Samey e o deputado Ulysses Guimarães,respectivamente, a atriz Ioná Magalhães, os pais de lolanda, ex-seringueiros, suas dez irmãs, os quatro filhos e o marido,deputado federal Geraldo Fleming. A prefeita de Fortaleza,Maria Luíza Fontenele, chegou atrasada.

Darcy sai para ser

o candidato do PDTNo Rio, o vice-governador Darcy Ribeiro deixou o cargo,

que.acumulava com o de secretário de Cultura, para disputar asucessão estadual pelo PDT. Sábado ele começa sua campanhaeleitoral de rua, comparecendo a uma reunião com prefeitos doSul do estado, em Três Rios.

O último ato do vice-governador foi presidir a licitaçãopública para construção de mais 200 Ciep — Centros Integradosde Educação. As escolas estarão prontas até fevereiro de 1987.Darcy disse que ficou satisfeito com sua gestão, mas fez coro àscriticas do governador Leonel Brizola ao governo federal, quetambém para ele "castigou o Rio de forma perversa".

Em pelo menos 15 estados, foi um dia como outroqualquer. Seus governadores permanecem no cargo, muitosarriscando a carreira política, para não entregar o comando agrupos que hoje lhe fazem oposição. No Ceará, por exemplo, ogovernador Gonzaga Mota desistiu de disputar uma cadeira noSenado porque seu vice, Adauto Bezerra, deverá ser o candida-to oposicionista à sucessão eatadual.

Assim, nesse estado quem saiu foi o vice que, apósentregar a carta-renúncia à Assembléia Legislativa passou ocargo que ocupava interinamente (Gonzaga estava em Brasília)ao presidente do Tribunal de Justiça, Júlio Carlos Miranda. Odeputado Castelo de Castro (PMDB) não podia assumir comopresidente da Assembléia Legislativa porque também é candi-dato.

Outro governador que fica é João Alves, de Sergipe,disposto a completar o mandato "para dar vitória ao PFL", naspróximas eleições. Também seu vice, Antonio Carlos Vaiada-res, se desincompatibilizou para encabeçar a chapa do partido àsucessão de Alves. Valadares terá como candidato a viceBenedito Figueiredo, indicado pelo prefeito de Aracaju, Jack-son Barreto, que deixou o PMDB e filiou-se ao PSB.

Em Goiânia, o governador Onofre Quinan, que desdefevereiro substitui o ministro Íris Rezende, decidiu permanecerno cargo até o final do mandato. Há uma semana ele haviaanunciado que iria de desincompatibilizar para concorrer aoSenado, provocando uma grande confusão no PMDB.

Segundo políticos pemedebistas, a atitude de Quinanfortaleceu-o no governo. Até o momento ele vinha dirigindo oestado com o secretariado que herdou de Íris e sem condiçõesde. montar sua própria equipe.

PolíticaRecife — Foto de Natanael Guedes

quinta-feira, 15/5/86 ? 1° caderno ? 7 -

Maciel passa por Recife

e deixa o PFL unificado

:\JTA

Krause recebeu o cargo de Magalhães na presença

PT protesta,

mas Câmara

deve aprovar propagandaBrasília — Mesmo sob os protestos

do PT, a Câmara dos Deputados deveráaprovar, na próxima semana, a novadistribuição ao horário da propagandagratuita no rádio e na televisão. O líderdo PMDB, Pimenta da Veiga, alega queainda não sabe que proposta vai formali-zar e antes de tomar uma decisão preten-de ouvir a bancada.

No entanto, existe a tendência de serapresentada a proposta do deputado Ha-roldo Lima, líder do PC do B, que teveapoio dos demais líderes, mesmo com asmodificações introduzidas pelo PMDB.Na proposta, o horário de 120 minutosdiários será dividido em três blocos de 40minutos cada.

No primeiro bloco, terão acesso deforma igual todos os partidos que lança-rem candidatos e tentam representação

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Os Editais encontram-se à disposição dos interessados noDepartamento de Suprimentos.

Brasília, 13 de maio de 1986.JOSÉ RIBAMAR SOUSA CORRÊA

CHEFE DO DESU/DO.

no Congresso. Mas, na ressalva feita peloPMDB, esse tempo não deverá ultrapas-sar cinco minutos. Justamente nesseitem, as negociações emperram com oPT. A líder do partido na Câmara, IrmaPassoni, não quer limitar esse tempo,porque seria "irreal", já que o temporestante seria jogado para os outros doisblocos, onde o PMDB tem vantagem.

O segundo bloco seria dividido pro-jrcionalmente às bancadas federais.

. esse ponto, há concordância de todos ospartidos. Com isso, se o PFL concordarcom o PMDB no resto, a proposta seráaprovada, mesmo com o protesto do PT.Ainda existe a possibilidade do PMDBapresentar outra proposta, mas, nessecaso, contaria com as resistências dosdemais partidos menores e o líder Pimen-ta da Veiga terá que ouvir duras críticasem plenário, na hora da votação.

Recife — O ministro chefe do GabineteCivil, Marco Maciel, anunciou, após um dia deintensa movimentação no Recife, que o Partidoda Frente Liberal marchará Unido, sem defec-ções, na eleição deste ano."Todos se convence-ram de que não devemos nos dispersar", disse,revelando que o ex-prefeito da capital, JoaquimFrancisco Cavalcanti, que estava negociando oingresso no PDT, manterá sua postulação den-tro do PFL.

— Conversei com todos — resumiu Maciel— e tanto Joaquim Francisco Cavalcanti comoJosé Múcio Monteiro, que se apresentam comopostulantes ao governo, afirmaram que marcha-rão unidos em torno do nome que conseguirreunir o apoio da maioria do partido.

Água friaBastou que o ministro passasse um dia em

Recife para que a onda de racha que ameaçava oPFL por causa do movimento da direita partidá-ria em torno da candidatura do usineiro JoséMúcio Monteiro — Joaquim Francisco chegou afalar, por telefone, com o governador LeonelBrizola — arrefecesse.

Depois da entrevista do ministro tanto Mú-cio como Joaquim se mostraram dispostos aconversar e apoiar o nome que o novo governa-dor Gustavo Krause escolher, depois de ouvirtodos os segmentos partidários. Joaquim, po-rém, atacou o que chamou de "açodamento"dos adeptos de José Múcio: "Houve um rompi-mento das regras do jogo que não aceitei e nemaceito", disse. Ele esclareceu que ficará nopartido devido ao trabalho de persuasão feitopor Marco Maciel, Roberto Magalhães e Gusta-vo Krause, que lhe garantiram que caberá aKrause a condução do processo. "Ele escolheráo candidato depois de analisar não só o movi-

PL quer acabar

com privilégio

de jornalistasPorto Alegre — O vice-presidente regional

do PL e candidato a deputado estadual, Pas-choal Gorrese, pediu à direção nacional dopartido apresentação do projeto que tambémobrigue os comunicadores sociais (radialistas,apresentadores de televisão, jornalistas) quesejam candidatos às eleições a se dcsincompati-bilizar de seus cargos seis meses antes do pleito.

Último presidente do Partido Libertador emPorto Alegre, Gorrese justifica que a permanen-te atuação dos comunicadores junto ao público,até o dia das eleições, lhes traz vantagensindevidas e "uma concorrência desleal comcorreligionários do mesmo partido".

mento dos deputados, como o posicionamentodas lideranças das demais correntes partidárias e íainda o resultado das pesquisas de opiniãopública, onde apareço bem desde o iníciò",;afirmou Joaquim Francisco.

Terceiro nome ¦Apesar do novo ânimo de Joaquim Francis-'

co, o sentimento dos deputados ligados a Marco jMaciel é o de que o ministro vai primeiro deixar .a poeira assentar e só depois definirá sua posi-!ção. Ou ele lançará um terceiro nome de conci-'liação, que escolherá junto com Krause, ouvin-;do Roberto Magalhães, ou aceitará a manifesta-;ção das bases apoiando José Múcio. :

O ministro já deu uma pista sobre o terceironome. Entre as pessoas com quem conversou ícitou o ex-governador José Ramos, um nome de .sua inteira confiança e que sempre é lembrado 'nas horas difíceis. Ramos é do interior e chegou |a entrar em rota de colisão com o governador ]Roberto Magalhães mas se recompôs com ele.Outro nome citado como uma possível tertus é o jdo deputado federal José Jorge de Vasconcelos,;macielista dos mais fiéis e integrante da executi-;va nacional do partido.

Cid no PLO líder do grupo moderado do PMDB de!

Pernambuco, senador Cid Sampaio, anuncia.;hoje o seu ingresso no PL, partido pelo qualresolveu optar para se candidatar a deputado',federal. Cid ficou desgostoso porque não conse- 5guiu do PMDB o compromisso de que, candida- ^tando-se ao senado, não seriam lançados candi-;datos em sublcgendas, e foi convencido por;amigos de que a esquerda pemedebista o cristia-nizaria nas praças públicas.

I

Samey vai com

Tasso ao Cearái

lançar irrigação>

Brasília — O presidente José Samey acertou jcom o governador Gonzaga Motta e o candidato!do PMDB ao governo do Ceará, Tasso Jereissa- iti, os detalhes da viagem que fará dia 24 aJuazeiro do Norte, para lançar o programa deirrigação, em uma solenidade com as presençasde ministros c governadores do Nordeste.

Na audiência, Gonzaga Motta comunicouoficialmente ao presidente que pretende ficar noPalácio da Abolição até o fim do mandato edisse estar certo de que passará o cargo, em 15'de março de 1987, a Jereissati.

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Greve de 20 mil deixa 350 mil crianças sem aula hoje

, ,0 d- Foto de Antônio BatalhaOs 20 mil professores de Io grau da rede particular do Rio t vOs 20 mil professores de Io grau da rede particular do Rio

fazem hoje greve de um dia por melhores salários (o piso é deCz$ 1 mil 200 mensais) e estabilidade durante o ano letivo,alegando que desde janeiro foram demitidos 2 mil profissionais.As çscolas não abrirão, mas amanhã as aulas serão normais. Asescojas particulares têm 350 mil alunos.

. 'O presidente do sindicato dos professores, Robespierre

Martins, disse que a paralisação visa pressionar os proprietáriosde escolas a negociar. A categoria reivindica 20% de reajuste,mais 8% de produtividade retroativos a abril, c o sindicatopatronal oferece 2%. Às 15h de hoje, os professores sairão cmpasseata da sede do sindicato, na Rua Pedro Lcssa, até aCinelândia, onde farão ato público.->i Pressão

Hoje, nenhuma das 1 mil 100 escolas da rede particular deIo grau do Rio abrirá e os pais foram avisados pelos própriosestabelecimentos. No dia 24, os professores: farão nova assem-bléia para discutir as reivindicações.

— A paralisação — disse Robespierre Martins — foi aúnica forma que encontramos para ver se as negociações com osdontts de escola, iniciadas há mais de um mês, avançam. Ospisos da categoria — Cz$ 1 mil 200 para professores de primeiraà quarta série, e Cz$ 1 mil 800 para os de quinta série do Io grauà terceira série do 2° grau — são mais baixos do que os pagospela rede pública.

Na rede particular, os professores recebem por hora-aulae, segundo Robespierre Martins, 60% das escolas pagam apenaso piso, que é de Cz$ 11,90 para os da pré-escola à quarta série, ede Gz$ 19,80 para os das séries mais adiantadas.

O diretor do sindicato dos proprietários dos estabeleci-mentos de ensino, Paulo Sampaio, afirmou que os salários estãoligados às mensalidades pagas pelos alunos. Na próxima sema-na, o sindicato patronal examinará em assembléia os efeitos dasmedidas econômicas sobre as escolas. A estabilidade durante oano letivo — de março a dezembro — ainda não foi discutidapelo patronato e, enquanto Robespierre Martins atribui asdemissões à rotatividade, Paulo Sampaio tem outra explicação'.

Está ocorrendo realmente um número alto de demis-sões — admitiu ele. Elas significam as dificuldades pelas quaisos colégios estão passando: por questões econômicas, muitosestão diminuindo suas turmas.

Já o presidente do sindicato dos professores afirmou que asdemissões ultrapassaram, este ano, 2 mil profissionais, poisaqueles que trabalham a menos de um ano num colégio assinama demissão na própria empresa, sem obrigatoriedade de passarpelo sindicato. "Nenhum projeto educacional pode ser construí-do com tal rotatividade de professores", frisou ele,"e quemperde são os alunos".

Escola pública sofre

com abandono oficial

A Escola Municipal Penedo, na Rua Raul Pompéia, emCopacabana, tem apenas 14 professoras para 20 turmas de Iograu- divididas em dois turnos, com 600 alunos. Quatro delastêm que dobrar o expediente. Não há serventes e três merendei-ras cozinham, servem café e limpam banheiros. Infiltraçõescomprometem as instalações elétricas e são freqüentes os curto-circuitos. Uma turma de 3a série tem aulas num barraco detábuas, construído em 1982, cujo piso mal esconde uma fossaque atrai ratos e exala mau cheiro. Os armários de compensadoestão se desintegrando com a chuva que entra pelas goteiras e jásão chamados de tnil-folhas.

A diretora Açucena Anton está de licença c a adjunta,Márcia de Carvalho, evita o assunto: "A iniciativa de denunciaro abandono da escola é das professoras, não quero me meternisso". O 4o DEC (Distrito de Educação e Cultura) já recebeuvárias queixas mas não providenciou consertos nem segurançapara a escola, assaltada três vezes. Recentemente, uma lâmpadano corredor do segundo andar soltou-se do teto e por pouco nãoatinge um grupo de crianças que entrava para as aulas.

Lixo no corredorcOO íoí< A professora Ana Maria Rigueira, da 1 série, mostrou os

tacos soltos no chão da sala 2, onde estuda uma turma de 22alunos. Contou que engenheiros de manutenção da Secretariade Obras estiveram há poucos dias na escola e constataram aprecariedade das instalações elétricas, mas nada foi feito depoisda inspeção. Segundo Ana Maria, a reforma concluída há umano de nada adiantou, pois foi utilizado material "da piorqualidade" na pintura das paredes e consertos de sanitários eencanamentos.

A Secretaria de Obras alega que não pode fazer novareforma passado tão pouco tempo, explicam as professoras.Mas os banheiros consertados estão sujos, os vasos sem tampa eválvula de descarga quebradas, deixando escorrer água perma-nentemente. A falta de serventes não permite limpeza adequa-da, "mas o terceiro turno (2o grau, à noite) não coopera", dizuma professora:

"Já pusemos cartazes pedindo ao pessoal danoite que colabore para a conservação da limpeza e nãoadiantou nada". Contou que, na semana passada, teve que"driblar o lixo nos corredores" para chegar à sala de aula.

Por determinação do 4o DEC, os portões ficam sermpreabertos. Por isso a escola sofre a constante invasão de bêbados emendigos, além de roubos. O DEC não dá permissão parafechar os portões e também não providencia policiamento.Apesar de tudo, segundo a professora Maria José de Matos,uma mãe pediu-lhe que recebesse de volta o filho, que trocara aescola pelo Brizolão de Ipanema, dizendo que "em matéria deensino a Penedo ainda é melhor que o CIEP".

„ Outra professora reclamou que a Penedo vem recebendosqfcVas de material didático de outras escolas porque o que oMEC estocou no Maracanãzinho foi extraviado: "A Ia série estáuíando livros diferentes na alfabetização e recebemos apenas 46Senhos de Talita e 26 Pompom, Meu Gatinho".

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Alunos e professores mostraram na rua os equipamentos danificados da área médica

Medicina da UERJ expõe crise

Os equipamentos defeituosos e obsoletosusados nas aulas práticas de medicina naUERJ foram expostos ontem de manhã numadas pistas da Avenida 28 de Setembro, cm VilaIsabel, interditada durante hora e meia para oprotesto de 100 alunos, professores e funcioná-rios da universidade.

— São três meses sem aulas práticas porfalta de equipamento e material de consumo.Praticamente os alunos perderam o semestre,com riscos de perderem o ano. Estão sendoprejudicados em sua formação profissional c apopulação é que vai sofrer as conseqüências —denunciou professor da área médica, JoséBruno, presidente da associação de docentes.

Na próxima terça-feira, alunos, professo-res e funcionários da UERJ vão ocupar areitoria, por considerarem que o reitor Char-ley Fayal se omite dos problemas. Na quinta-feira seguinte, serão realizadas manifestaçõescm frente ao Palácio Guanabara e na estaçãoFlamengo do metrô.

ReivindicaçõesAlunos e funcionários da UERJ fazem

questão de frisar que o movimento não égrevista e visa principalmente a suplementaçãode verbas para que a universidade possa fun-cionar condignamente. Para chamar a atençãoda população, eles interditaram ontem umadas pistas do Boulevard, junto ao HospitalUniversitário Pedro Ernesto, onde expuseramo equipamento usado nas aulas de medicina.

Suplementação imediata de verbas parasuprir a UERJ de condições mínimas de fun-cionamento, autonomia e redemocratizaçãoda universidade, implementação imediata doplano de cargos e salários dos funcionários eproporcionalidade de salários para os docentes

eram as reivindicações nas faixas levadas pelosmanifestantes.

No dia 20 vamos ocupar a reitoria, porqueela é omissa em relação aos problemas dauniversidade. O reitor Charley Fayal declarouque faz parte do complexo governamental e,portanto, defende os interesses do governo. Oobjetivo maior é o contato com o governadorLeonel Brizola, que nos três anos de mandatonunca recebeu a comunidade da UERJ —disse o professor José Bruno.

— A UERJ é o lugar onde se formampessoas para atuar nas diversas profissões,como médicos, engenheiros, enfermeiros enutricionistas. Jamais criticamos os CIEPs.Mas pergunto: como se pode apenas enfatizara questão do ensino primário e relegar oensino universitário ao último grau? Os profis-sionais citados são formados aqui. E são estesprofissionais que irão atender as crianças nosCIEPs? São respostas para essas perguntasque iremos cobrar do governo na próximasemana — afirmou.

A manifestação atrapalhou o tráfego deveículos para o Grajaú durante uma hora emeia, a partir das 9h30min. Dez policiais do 6oBatalhão da PM conseguiram fazer os carrospassar lentamente, sem causar grandes pro-blemas.

Às llh, os alunos da UERJ começaram aretirar da pista os potenciômctros, projetoresde slides, centrífugas, microscópios e bancosquebrados das salas de aula, entre outrosequipamentos.

O reitor Charley Fayal, procurado pelosjornalistas, mandou um funcionário dizer queestava em reunião e não dava certeza de poderatendê-los. Os alunos disseram ser este otqjita^ientò que ele dispensa a todos.

UFF rejeita parque de diversão

Niterói — Com faixas e cartazes, estudan-tes e professores do Departamento de Educa-ção Física da UFF (Universidade FederalFluminense) protestaram ontem contra a ins-talaçáo do parque de diversões Playcenter nocampus da universidade, em Gragoatá. Poucodepois, o reitor José Raymundo Martins Ro-mêo anunciou que havia solicitado ao diretordo parque que o montasse em outro local.

A presidente do DCE (Diretório Centraldos Estudantes), Vera Garcia, afirmou que"talvez seja esse o primeiro passo para conse-guirmos explicações sobre as obras que estãosendo desenvolvidas no campus da universida-de. Até o momento, nos passaram poucosdetalhes. Acho também que o reitor da UFFsó deveria autorizar a instalação do parquedepois que o assunto fosse submetido aoconselho universitário".

O chefe do Departamento de EducaçãoFísica, professor Edmundo de Drumond AlvesJúnior disse que a manifestação era paramostrar a alunos e professores "o que preten-diam fazer com a gente". Com o anúncio do

reitor de que o parque de diversões seráinstalado em outro lugar, proclamou a vitóriado movimento mas alertou que a nova áreaseria na Praia Vermelha, em terreno quetambém pertence à UFF.

— Se isso acontecer, não irá resolver oproblema. Estamos nos manifestando hoje, eamanhã o protesto poderá partir de outrosetor da universidade — disse Edmundo Dru-mond.

A diretora do DCE denunciou durante oprotesto: "O reitor assinou contrato com oPlaycenter cobrando Cz$ 20 mil por mês. Estevalor é pequeno e, por isso, deixa a suspeita deque alguma coisa está errada nisso tudo".

O reitor se defendeu afirmando que "nestecaso do parque de diversões não havia necessi-dade de consultar o conselho universitário". Oque aconteceu, segundo ele, foi um entendi-mento com a Coped (Coordenação de Proje-tos e Desenvolvimento). "Acontece que a áreadestinada para a instalação do parque era naPraia Vermelha e, não sei por que motivo, oPlaycenter veio a ser armado em Gragoatá".

Arraial

julga rixa

políticaO delegado Carlos Campag-

nac marcou para amanhã às17h a tomada de depoimentodas 10 pessoas envolvidas nostumultos ocorridos durante ascomemorações do primeiroaniversário de emancipação deArraial do Cabo entre os doischefes políticos locais, o prefei-to Renato Viana, do PMDB, eseu adversário político, Her-mes Barcelos, do PDT, a quemo TRE habilitou novamente aocargo ao marcar nova eleiçãoem 11 das 43 seções eleitorais.

O inquérito foi aberto combase no registro feito pelo sar-gento da PM, Júlio César deSouza, que relacionou comovítimas da briga, para efeito deexames de lesões corporais, oprefeito Renato Viana, a mu-lher, d. Maria das Graças Via-na. a mãe, d.Delfina Souza, asobrinha, Zélia dos Santos, oassessor Acir Teixeira dos San-tos, o filho adotivo ElmárioDaflon e Raneolito Macedo,anfitrião do churrasco duranteo qual houve a briga, e os PMsLuís Gonçalves, José Granja eElson Peçanha.

PASSEATA

Os policiais recolheram nointerior do Gol do prefeito umrevólver Taurus calibre 38, semmunição, pertencente ao moto-rista José Carlos Teixeira. Aarma havia sido entregue peloprefeito ao soldado José Gran-ja antes de encontrar-se com ogrupo de pedetistas que partici-pava do churrasco.

O prefeito foi ao encontrodos adversários para pedir ex-plicações sobre a passagem deuma passeata pela Av. GetúlioVargas, cujos integrantes insul-taram sua mulher e sua mãe eagrediram sua sobrinha emfrente à casa da família. Aochegar à Praia Grande, o pre-feito entrou em choque comum filho adotivo, GuilhermeBarcelos, e o conflito se gene-ralizou entre os correligioná-rios dos dois partidos, obrigan-do o DPO local a pedir reforçoem Cabo Frio.

Reação do morro à ação

da PM facilita a fuga

do traficante "Tom

Zé"

De nada valeram os mandados de prisão e de busca eapreensão expedidos pelo Io Tribunal do Júri e pelo delegadoHermano Rocha, da 13a DP, respectivamente, para que aPolícia Militar prendesse o traficante de drogas Antônio JoséPereira, o Tom Zé, no morro do Pavãozinho. Alguém daassociação de moradores do morro conclamou o povo a impedirque a polícia levasse o benfeitor da favela. Na casa do traficante,na rua dos Canários, um casarão de três andares, ele não foiencontrado.

O Núcleo de Operações Especiais da PM, com um efetivode 30 homens — comandados pelo major Paulo César —, subiuo morro com o mandado de prisão. Mas o oficial voltou àdelegacia de Copacabana para pegar o mandado de busca, quepermite a entrada da Polícia na casa do acusado. Os moradoresjá estavam mobilizados e houve troca de ofensas e discussão. Eo traficante ganhou tempo para escapar do morro.

Luxo eletrônicoMais tarde, um advogado, chamado pela associação de

moradores, foi à casa de Tom Zé e pediu à Polícia que nãodeixasse os jornalistas entrarem na residência. A casa, comassoalho, suítes, aparelhos de tevê a cores e em vários cômodoscom som estéreo, telefone sem fio e uma infinidade deeletrodomésticos importados, está sendo ampliada. Lá residemo traficante, sua mulher Valéria e as filhas Áurea, dois anos emeio, e Naria, nove meses.

O traficante foi preso em julho passado com 42 quilos dcmaconha, sete rifles e uma outra quantidade de pistolas. Levadopara a 13a DP para ser autuado, acabou trazendo problemaspara a polícia. É que dezenas de pessoas do Pavãozinho seconcentraram na porta da delegacia, exigindo a libertação deTom Zé. Solto dias depois por força de habeas corpus, otraficante não respondeu a nenhuma das intimações.

Em março, o Io Tribunal do Júri expediu mandado deprisão por crimes dc tráfico de drogas c tentativa de homicídio.O Nucoe, da Polícia Militar, foi encarregado de prendê-lonovamente. O dia marcado foi ontem, mas a polícia não oencontrou no morro. Bem antes da PM escalar o Pavãozinho,alguém acionou os moradores a defender o traficante. Para issousaram o serviço de alto-falantes da associação de moradores. Opresidente, Luís Carlos Dionísio, procurado por jornalistas,deixou o recado: "Estou viajando".

Foto de Marcelo Carnaval

PMs cercaram a área mas o bando fugiu

Tóxico é apreendido

e traficantes fogemPoliciais da Delegacia de Vigilância Norte estouraram o

ponto de tóxicos do traficante Playboy, no Mono da Providên-cia, na Saúde. Houve troca de tiros, os criminosos escaparam ea polícia invadiu o barraco da quadrilha, apreendendo cocaína,revólveres, espingardas e duas granadas. Liderados pelo deteti-ve Nilo, os policiais chegaram ao ponto, na Rua da Gamboa, às8h. Surpreendidos, os traficantes do bando de Playboy — rivalda quadrilha de Alvinho na venda de tóxicos no Morro daProvidência — começaram a atirar e correram para dentro domorro.

A polícia cercou a área e apreendeu 1 mil e 100 papelotesde cocaína, avaliados em Cz$ 110 mil, duas granadas, duasescopetas calibre 22 de cano duplo, revólveres e munição,papel-vegetal, fitas adesivas para embalar cocaína e um cadernocom dados sobre a venda de drogas na Providência. Pelasanotações, os policiais calcularam em CzS 41 mil o totalarrecadado diariamente com a venda de tóxicos naquele local.

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CURSO DE PLANEJAMENTO

E CONTROLE DE CUSTOS E

ORÇAMENTO

• Rever as estruturas de custos das empresas, apósas modificações profundas sofridas pela Economia, éuma necessidade imperiosa. Adequadamente empre-gada, uma estratégia de Administração de Custos e

RIO DE JANEIRO 19 E 20 DE MAIO.Orçamento pode proporcionar lucros adicionais, peloaumento da produtividade que se escondia com fre-qüência quando ocorriam práticas de reajustes auto-máticos de preços.

PROGRAMAPRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE PLANEJAMENTO

E CONTROLEFunçOes básicas x Órgão coordenador de Orçamentos; fatoresexternos e sua inlluência no micro-ambiente.

A INFLAÇÃO: SUAS DISTORÇÕES E REFLEXOSNO ORÇAMENTO

TÉCNICAS ORÇAMENTÁRIAS DE ORÇAMENTOSEM INFLAÇÃOTaxa de inflação zero e solução orçamentária: participaçãodo orçamento x avaliação de desempenho.

PROCEDIMENTOS ORÇAMENTÁRIOSOrçamento de Vendas; Orçamento de Produção; Orçamento deCompras Patrimoniais; Orçamentos Financeiros: Orçamento deCapital; Análise Econflmico-Financeira, Relatórios deacompanhamento.

PONTO DE EQUILÍBRIORelação Custo-Volume-lucro. Decisão de interrupção deatividades.de expansão e de dosagem dos produtos; 0 pontode fechamento; Custos Fixos e Variáveis • Custeio Direto e porAbsorção; Custo Afundado; Custo de Oportunidade.

INTEGRAÇÃO DE CUSTOS AO ORÇAMENTO

PROFESSORESARMANDO JANEIRO AMARAL

Economista e Professor da FGV. Gerente de-Depl' dePlanejamento Financeiro da CVRD.

JOSÉ LAURO DE FREITAS FILHÜEngenheiro e mestre pela PUC-RJ. Diretor de Planeiamentono Grupo GETEC.

ROGÉRIO MARTINS QUEIROZAdministrador e Professor da FGV Consultor do institutoBrasileiro de Administração de Empresas.

• INFORMAÇÕES E RESERVASESAD-ESCOLA SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS

Rua São José n? 40 - 9? andar- Tel.: (021) 221-7080-Tlx.: (021) 31654

Promoção: JORNAL DO BRASIL Realização:esad

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Eletrobrás Centrais Elétricas Brasileiras SA

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Edital de Concorrência1 FURNAS - Centrais Elétricas S.A. realizará licitações com préqualificação simultânea para fornecimento dos equipamentos abaixoindicados, para expansão do Sistema de Transmissão de FURNASnas tensões de até 500 kV, cuia compra será financiada pelo BancoInternacional para Reconstrução o Desenvolvimento, através doempréstimo 2564 BR.2. Os equipamentos sào:IMP 9289 Ferragens diversas para linha de transmissão de 34 5

e 500 kVIMP 9290 IsoladoresIMP 9291 Cabos Pára raios e Cabos Contrapeso para Linha de

Transmissão de 34 5 e 500 kVIMP 9292 - 8 Bancos de Capacitores com um lotai de 518.1 MVARIMP-9297 ¦ 259 Pára raios de diversas tensões.

Poderão participar firmas estabelecidas em países membros doBanco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento BIRD.Suíça e Taiwan IChina), com grande experiência o tradição emcada tipo de fornecimento.

Os documentos da concorrência e pié qualificação poderãoser adquiridos pelos interessados no Escritório Central de FURNASa partir do dia 19 de maio do 1986, pessoalmente ou por escrito,no seguinte endereço4.1. Por carta ou pessoalmente:FURNAS ¦ Centreis Elétricas S.A.Diretoria de Administração e SuprimentosRua Real Grandeza. 219 • 8." Andar - Bloco C22283 • Botafogo • Rio de Janeiro • RJ4.2.Por telex:FURNASRIO N.° 021 - 21166Atençâo-Dlrotoria de Administração e Suprimentos4.3. Por telegramaRIOFURNAS RIO DE JANEIROAtenção: Diretoria de Administração e Suprimentos

4 Os documentos, mencionados no item 4 acima, poderão serobudos, em 2 (duasl vias, contra o pagamento da quantiade USS 120,00 Icento e vinte dólares americanos) convertidosem cruzados na taxa de câmbio do dia 1 5 de maio de 1986.4.5.Informamos que para remessa das especificações por via aéreaserá cobrado um adicional de US$ 50,00 (cinqüenta dólaresamericanos) convertidos em cruzados na taxa de câmbio acima

FURNAS poderá. ,a seu exclusivo critério, realizar inspeções àsfábricas das firmas interessadas em participar da concorrênciaconvocada pelo presente Edital, para avaliação da capacidadedesses fabricantes

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:o acima, mediante recolhimento à Codevasf de")z$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos cruzados).Arildo Oliva Franca

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Io grau do Rio abrirá e os pais foram avisados pelos própriosestabelecimentos. No dia 24, os professores: farão nova assem-bléia para discutir as reivindicações.

— A paralisação — disse Robespierre Martins — foi aúnica forma que encontramos para ver se as negociações com osdonbs de escola, iniciadas há mais de um mês, avançam. Ospisos da categoria — Cz$ 1 mil 200 para professores de primeiraà quarta série, e Cz$ 1 mil 800 para os de quinta série do 1 grauà terceira série do 2o grau — são mais baixos do que os pagospela tede pública.

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Escola pública sofre

com abandono oficial

A Escola Municipal Penedo, na Rua Raul Pompéia, emCopacabana, tem apenas 14 professoras para 20 turmas de 1grau- divididas em dois turnos, com 600 alunos. Quatro delastêm que dobrar o expediente. Não há serventes e três merendei-ras cozinham, servem café e limpam banheiros. Infiltraçõescomprometem as instalações elétricas e são freqüentes os curto-circuitos. Uma turma de 3a série tem aulas num barraco detábuas, construído em 1982, cujo piso mal esconde uma fossaque atrai ratos e exala mau cheiro. Os armários de compensadoestão se desintegrando com a chuva que entra pelas goteiras e jásão chamados de mil-folhas.

r A diretora Açucena Anton está de licença e a adjunta.Márcia de Carvalho, evita o assunto: "A iniciativa de denunciaro abandono da escola é das professoras, não quero me meternisso". O 4o DEC (Distrito de Educação e Cultura) já recebeuvárias queixas mas não providenciou consertos nem segurançapara a escola, assaltada três vezes. Recentemente, uma lâmpadano corredor do segundo andar soltou-se do teto e por pouco nãoatinge um grupo de crianças que entrava para as aulas.

Lixo no corredoroíi A professora Ana Maria Rigueira, da Ia série, mostrou os

tacos soltos no chão da sala 2, onde estuda uma turma de 22alunos. Contou que engenheiros de manutenção da Secretariade Obras estiveram há poucos dias na escola e constataram aprecariedade das instalações elétricas, mas nada foi feito depoisda inspeção. Segundo Ana Maria, a reforma concluída há umano de nada adiantou, pois foi utilizado material "da piorqualidade" na pintura das paredes e consertos de sanitários eencanamentos.

A Secretaria de Obras alega que não pode fazer novareforma passado tão pouco tempo, explicam as professoras.Mas os banheiros consertados estão sujos, os vasos sem tampa eválvula de descarga quebradas, deixando escorrer água perma-nentemente. A falta de serventes não permite limpeza adequa-da, "mas o terceiro turno (2o grau, à noite) não coopera", dizuma professora:

"Já pusemos cartazes pedindo ao pessoal danoite que colabore para a conservação da limpeza e nãoadiantou nada". Contou que, na semana passada, teve que"driblar o lixo nos corredores" para chegar à sala de aula.

Por determinação do 4o DEC, os portões ficam sermpreabertos. Por isso a escola sofre a constante invasão de bêbados emendigos, além de roubos. O DEC não dá permissão parafechar os portões e também não providencia policiamento.Apesar de tudo, segundo a professora Maria José de Matos,uma mãe pediu-lhe que recebesse de volta o filho, que trocara aescola pelo Brizolão de Ipanema, dizendo que "em matéria deensino a Penedo ainda é melhor que o C1EP".

Outra professora reclamou que a Penedo vem recebendosobras de material didático de outras escolas porque o que oMEC estocou no Maracanãzinho foi extraviado: "A Ia série estáuíando livros diferentes na alfabetização e recebemos apenas 46sfrihns de Talita e 26 Pompom, Meu Gatinho".

Alunos e professores nwstraram na rua os equipamentos danificados dá área médica

Medicina da UERJ expõe crise

Os equipamentos defeituosos e obsoletosusados nas aulas práticas de medicina naUERJ foram expostos ontem de manhã numadas pistas da Avenida 28 de Setembro, em VilaIsabel, interditada durante hora e meia para oprotesto de 100 alunos, professores c funcioná-rios da universidade.

— São três meses sem aulas práticas porfalta de equipamento e material de consumo.Praticamente os alunos perderam o semestre,com riscos de perderem o ano. Estão sendoprejudicados em sua formação profissional e apopulação é que vai sofrer as conseqüências —denunciou professor da área médica, JoséBruno, presidente da associação de docentes.

Na próxima terça-feira, alunos, professo-res e funcionários da UERJ vão ocupar areitoria, por considerarem que o reitor Char-ley Fayal se omite dos problemas. Na quinta-feira seguinte, serão realizadas manifestaçõesem frente ao Palácio Guanabara e na estaçãoFlamengo do metrô.

ReivindicaçõesAlunos e funcionários da UERJ fazem

questão de frisar que o movimento não égrevista e visa principalmente a suplementaçãode verbas para que a universidade possa futi-cionar condignamente. Para chamar a atençãoda população, eles interditaram ontem umadas pistas do Boulevard, junto ao HospitalUniversitário Pedro Ernesto, onde expuseramo equipamento usado nas aulas de medicina.

Suplementação imediata de verbas parasuprir a UERJ de condições mínimas de fun-cionamento, autonomia e redemocratizaçãoda universidade, implementação imediata doplano de cargos e salários dos funcionários eproporcionalidade de salários para os docentes

eram as reivindicações nas faixas levadas pelosmanifestantes.

No dia 20 vamos ocupar a reitoria, porqueela é omissa em relação aos problemas dauniversidade. O reitor Charley Fayal declarouque faz parte do complexo governamental e,portanto, defende os interesses do governo. Oobjetivo maior é o contato com o governadorLeonel Brizola, que nos três anos de mandatonunca recebeu a comunidade da UERJ —disse o professor José Bruno.

— A UERJ é o lugar onde se formampessoas para atuar nas diversas profissões,como médicos, engenheiros, enfermeiros enutricionistas. Jamais criticamos os CIEPs.Mas pergunto: como se pode apenas enfatizara questão do ensino primário e relegar oensino universitário ao último grau? Os profis-sionais citados são formados aqui. E são estesprofissionais que irão atender as crianças nosCIEPs? São respostas para essas perguntasque iremos cobrar do governo na próximasemana — afinnou.

A manifestação atrapalhou o tráfego deveículos para o Grajaú durante uma hora emeia, a partir das 9h30min. Dez policiais do 6oBatalhão da PM conseguiram fazer os carrospassar lentamente, sem causar grandes pro-blemas.

Às 11 h, os alunos da UERJ começaram aretirar da pista os potenciômctros, projetoresde slides, centrífugas, microscópios e bancosquebrados das salas de aula, entre outrosequipamentos.

O reitor Charley Fayal, procurado pelosjornalistas, mandou um funcionário dizer queestava em reunião e não dava certeza de poderatendê-los. Os alunos disseram ser este otupta^ientò que ele dispensa a todos.

UFF rejeita parque de diversão

Niterói — Com faixas e cartazes, estudan-tes e professores do Departamento de Educa-ção Física da UFF (Universidade FederalFluminense) protestaram ontem contra a ins-talação do parque de diversões Playcenter nocampus da universidade, em Gragoatá. Poucodepois, o reitor José Raymundo Martins Ro-mêo anunciou que havia solicitado ao diretordo parque que o montasse em outro local.

A presidente do DCE (Diretório Centraldos Estudantes), Vera Garcia, afirmou que"talvez seja esse o primeiro passo para conse-guirmos explicações sobre as obras que estãosendo desenvolvidas no campus da universida-de. Até o momento, nos passaram poucosdetalhes. Acho também que o reitor da UFFsó deveria autorizar a instalação do parquedepois que o assunto fosse submetido aoconselho universitário".

O chefe do Departamento de EducaçãoFísica, professor Edmundo de Drumond AlvesJúnior disse que a manifestação era paramostrar a alunos e professores "o que preten-diam fazer com a gente". Com o anúncio do

reitor de que o parque de diversões seráinstalado em outro lugar, proclamou a vitóriado movimento mas alertou que a nova áreaseria na Praia Vermelha, em terreno quetambém pertence à UFF.

— Se isso acontecer, não irá resolver oproblema. Estamos nos manifestando hoje, eamanhã o protesto poderá partir de outrosetor da universidade — disse Edmundo Dru-mond.

A diretora do DCE denunciou durante oprotesto: "O reitor assinou contrato com oPlaycenter cobrando Cz$ 20 mil por mcs. Estevalor é pequeno e, por isso, deixa a suspeita deque alguma coisa está errada nisso tudo".

O reitor se defendeu afirmando que "nestecaso do parque de diversões não havia necessi-dade de consultar o conselho universitário". Oque aconteceu, segundo ele, foi um entendi-mento com a Coped (Coordenação de Proje-tos e Desenvolvimento). "Acontece que a áreadestinada para a instalação do parque era naPraia Vermelha e, não sei por que motivo. oPlaycenter veio a ser armado em Gragoatá".

Arraial

julga rixa

políticaO delegado Carlos Campag-

nac marcou para amanhã às17h a tomada de depoimentodas 10 pessoas envolvidas nostumultos ocorridos durante ascomemorações do primeiroaniversário de emancipação deArraial do Cabo entre os doischefes políticos locais, o prefei-to Renato Viana, do PMDB, eseu adversário político, Her-mes Barcelos, do PDT, a quemo TRE habilitou novamente aocargo ao marcar nova eleiçãoem 11 das 43 seções eleitorais.

O inquérito foi aberto combase no registro feito pelo sar-gento da PM, Júlio César deSouza, que relacionou comovítimas da briga, para efeito deexames de lesões corporais, oprefeito Renato Viana, a mu-lher, d. Maria das Graças Via-na, a mãe, d.Delfina Souza, asobrinha, Zélia dos Santos, oassessor Acir Teixeira dos San-tos, o filho adotivo ElmárioDaflon e Raneolito Macedo,anfitrião do churrasco duranteo qual houve a briga, e os PMsLuís Gonçalves, José Granja eElson Peçanha.

PASSEATAOs policiais recolheram no

interior do Gol do prefeito umrevólver Taurus calibre 38, semmunição, pertencente ao moto-rista José Carlos Teixeira. Aarma havia sido entregue peloprefeito ao soldado José Gran-ja antes de encontrar-se com ogrupo de pedetistas que partici-pava do churrasco.

O prefeito foi ao encontrodos adversários para pedir ex-plicações sobre a passagem deuma passeata pela Av. GetúlioVargas, cujos integrantes insul-taram sua mulher e sua mãe eagrediram sua sobrinha emfrente à casa da família. Aochegar à Praia Grande, o pre-feito entrou cm choque comum filho adotivo, GuilhermeBarcelos, e o conflito se gene-ralizou entre os correligioná-rios dos dois partidos, obrigan-do o DPO local a pedir reforçoem Cabo Frio.

Reação do morro à ação

da PM facilita a fuga

do traficante "Tom

Ze

De nada valeram os mandados de prisão e de busca eapreensão expedidos pelo 1° Tribunal do Júri e pelo delegadoHermano Rocha, da 13a DP, respectivamente, para que aPolícia Militar prendesse o traficante de drogas Antônio JoséPereira, o Tom Zé, no morro do Pavãozinho. Alguém daassociação de moradores do morro conclamou o povo a impedirque a polícia levasse o benfeitor da favela. Na casa do traficante,na rua dos Canários, um casarão de três andares, ele não foiencontrado. .

O Núcleo de Operações Especiais da PM, com um efetivode 30 homens — comandados pelo major Paulo César —, subiuo morro com o mandado de prisão. Mas o oficial voltou àdelegacia de Copacabana para pegar o mandado de busca, quepermite a entrada da Polícia na casa do acusado. Os moradoresjá estavam mobilizados e houve troca de ofensas e discussão. Eo traficante ganhou tempo para escapar do morro.

Luxo eletrônicoMais tarde, um advogado, chamado pela associação de

moradores, foi à casa de Tom Zé e pediu à Polícia que nãodeixasse os jornalistas entrarem na residência. A casa, comassoalho, suítes, aparelhos de tevê a cores e em vários cômodoscom som estéreo, telefone sem fio e uma infinidade deeletrodomésticos importados, está sendo ampliada. Lá residemo traficante, sua mulher Valéria e as filhas Áurea, dois anos emeio, e Naria, nove meses.

O traficante foi preso em julho passado com 42 quilos demaconha, sete rifles e uma outra quantidade de pistolas. Levadopara a 13a DP para ser autuado, acabou trazendo problemaspara a polícia. É que dezenas de pessoas do Pavãozinho seconcentraram na porta da delegacia, exigindo a libertação deTom Zé. Solto dias depois por força de habeas corpus, otraficante não respondeu a nenhuma das intimações.

Em março, o Io Tribunal do Júri expediu mandado deprisão por crimes de tráfico de drogas e tentativa de homicídio.O Nucoe, da Polícia Militar, foi encarregado de prendê-lonovamente. O dia marcado foi ontem, mas a polícia não oencontrou no morro. Bem antes da PM escalar o Pavãozinho,alguém acionou os moradores a defender o traficante. Para issousaram o serviço de alto-falantes da associação de moradores. Opresidente, Luís Carlos Dionísio, procurado por jornalistas,deixou o recado: "Estou viajando".

Foto de Marcelo Carnavalf i

f íMwéh«MasPMs cercaram a área mas o bando fugiu

Tóxico é apreendido

e traficantes fogemPoliciais da Delegacia de Vigilância Norte estouraram o.

ponto de tóxicos do traficante Playboy, no Morro da Providên-cia, na Saúde. Houve troca de tiros, os criminosos escaparam ea polícia invadiu o barraco da quadrilha, apreendendo cocaína,revólveres, espingardas e duas granadas. Liderados pelo deteti-ve Nilo, os policiais chegaram ao ponto, na Rua da Gamboa, às8h. Surpreendidos, os traficantes do bando de Playboy — rivalda quadrilha de Alvinho na venda de tóxicos no Morro daProvidência — começaram a atirar e correram para dentro domorro. inn i *

A polícia cercou a área e apreendeu 1 mil e 100 papelotcsde cocaína, avaliados em Cz$ 110 mil, duas granadas, duasescopetas calibre 22 de cano duplo, revólveres e munição,papel-vegetal, fitas adesivas para embalar cocaína e um cadernocom dados sobre a venda de drogas na Providência. Pelasanotações, os policiais calcularam em Cz$ 41 mil o totalarrecadado diariamente com a venda de tóxicos naquele local.

PROGRAMA NACIONAL DE IRRIGAÇÃO

CODEVASFCompanhia de Desenvolvimento

_ do Vale do São Francisco

CONCORRÊNCIA NACIONALProjeto: Jaíba, Município de Manga-MGObjeto: Execução das obras do canal principal n02 — CP 02— Trecho entre as estacas 181 e335Condições: Empresas nacionais que possuampatrimônio líquido de Cz$ 4.000.000,00 (quatromilhões de cruzados). Data e loca! de recebi men-to- 16/6/1986 às 15:00 horas — Edifício Sede daCodevasf, Setor de Grandes Áreas Norte —Quadra 601 — lote I - sala 202 — Brasilia-DF. Oedital e anexos poderão ser adquiridos no endere-ço acima, mediante recolhimento à Codevasf deCz$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos cruzados).

Arildo Oliva FrancaÁrea de Administração e Finanças

Coordenador

JORNAL DO BRASIL Cidade quinta-feira, 15/5/86 ? Io caderno ? 98

Como fica a Branco

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Quadrilha mata camioneiros

a tiros e pauladas

no Rio

Atarro -

Proibido dobrar à direita

(T)— Táxis e carros de serviço

(D(E)^2)— Carros de passeio

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(£) Só ônibus

fc^)(p/0)— Pontos de Parada

Rio Branco ganha

hoje faixas

Juiz prende, /v •! assassino de

seletivas para isolar ônibus estudante

Reduzir o tempo de viagem daPraça Mauá à Cinelândia é o principalobjetivo do sistema de faixas seletivasque o Detran e a Polícia Militar estabe-lecem a partir de hoje ao longo daAvenida Rio Branco. As duas pistas dadireita estão agora destinadas aos ôni-bus, as três centrais a carros de passeioe a da esquerda a táxis e outros carrosde serviço. De acordo com as estatísti-cas do Detran, 330 ônibus e mais de 2mil carros passam por hora pela RioBranco.

A exemplo do que já foi adotadoem Copacabana, os motoristas de car-ros particulares'não poderão mais do-brar à direita nas ruas transversaisentre Mayrink Veiga e Santa Luzia.Para garantir o êxito da medida, oDetran desativou os pontos de táxi dolado esquerdo, redistribuiu as paradasde ônibus, e limitou ao horário notur-no, de 21 h às 7h, as operações de cargae descarga de caminhões em toda aárea central. Reboques serão utiliza-dos para impedir o estacionamentoproibido.

. Mudança globalA criação das faixas seletivas da

Avenida Rio Branco — as primeiras doCentro da cidade — foi decidida nasemana passada em reunião entre adiretoria do Detran e as associações decomerciantes e moradores da área. Oprojeto, apresentado pelo diretor deengenharia, Cymar Garcia, foi inte-gralmente aprovado pela comunidade.A única resistência foi levantada peloslojistas que temiam a falta de seguran-ça e o aumento dos gastos com aoperação noturna dos caminhões. Maso impasse foi superado com a promes-sa da PM de reforçar o policiamento demadrugada.

De acordo com o projeto, as 33linhas de ônibus que circulam pela RioBranco foram divididas em quatro gru-pos identificados por cores e letras. Nogrupo A (placas verdes), com cincopontos de parada ao longo da Avenida,estão incluídas as linhas 104,170, 172,178, 179, 180, 119, 218 para a ZonaSul; C-3, C-5 e C-10, circulares do

Centro; e 247 (Camarista Méier), paraa Zona Norte.

O grupo C (placas azuis), com trêspontos de parada, inclui as linhas 232,<261, 322, 340, 384, 385, 1131 e 2111,que se destinam aos terminais do Cas-telo e Praça XV, e as linha 348, 349,374, 376 e 377, circulares para a ZonaNorte. Para facilitar os usuários, oDetran reuniu os grupos B e D numamesma placa vermelha e amarela, comcinco pontos de parada na Rio Branco,atendendo às linhas 121,123,125,127,128,132,175, 387 e 2017, para a ZonaSul, 220, 222 , 231, 241 e 262, para aZona Norte, e 350, 351, 390 e 2145,que se destinam ao Passeio e ao Aero-porto.

A fim de aumentar a fluidez dotrânsito e evitar acidentes com o cruza-mento das faixas seletivas, os táxis ecarros de passeio não poderão maisdobrar à direita nas esquinas de ruasMarechal Floriano, Teofilo Otoni, ave-nida Presidente Vargas, Buenos Aires,Assembléia, Avenida Nilo Peçanha eAvenida Almirante Barroso. Segundoos técnicos, a melhor opção para quemse dirige da Praça Mauá para a área daCentral do Brasil será seguir pela RuaMayrink Veiga, antes do início dasseletivas, onde ainda será possível aconversão à direita.

Na pista a eles destinada, os táxissó poderão parar para o embarque edesembarque de passageiros. A elimi-nação dos pontos de espera foi decidi-da pelo Detran não só para permitiruma circulação mais livre do trânsito,como também para cumprir as deter-minações do Código Nacional de Trân-sito — até então desrespeitadas — queproíbem o estacionamento de qualquertipo de veículo em frente às agênciasbancárias. Os carros-fortes, porém, aocontrário da carga e descarga tradicio-nais, serão autorizados também a ope-rar durante o dia, exceto nas horas derush.

Durante toda a manhã de ontem, odiretor-geral do Detran, OctacílioMonteiro, esteve reunido com o altocomando da Polícia Militar, acertando

os últimos detalhes para fiscalização eorientação dos motoristas a partir dehoje. Numa primeira fase, de adapta-ção às mudanças, os guardas evitarãomultar os infratores, que apenas serãoadvertidos. A pintura das faixas noasfalto e a colocação das placas indica-tivas foram concluídas durante a ma-dragada de hoje.

Sé tudo correr bem, o Detran játem preparadas modificações que se-rão introduzidas, também, na AvenidaNilo Peçanha. O trecho entre RioBranco e Rua da Carioca será interdi-tado ao tráfego e o trecho entre aAvenida Graça Aranha e a Rua Méxi-co terá invertida a mão de direção. Oobjetivo é reduzir as retenções queocorrem na Rua da Carioca, transfe-rindo para a Rua da Assembléia, Ave-nida Almirante Barroso e AvenidaChile o eixo de ligação entre as praçasXV e Tiradentes.

Detran ampliamão única logo

Para desafogar o trânsito da auto-estrada Lagoa-Barra, criando mais umaopção de acesso ao centro da cidade, oDetran vai adotar, segunda-feira, o siste-ma de mão única, de 7h às lOh, nasavenidas Vieira Souto, Delfim Moreira eNiemeyer, estendendo a medida já ado-tada com sucesso na Avenida Atlântica,em Copacabana. A mudança — acertadaontem com o alto comando da PolíciaMilitar — já foi aprovada pelas associa-ções de moradores da área, em reuniãocom a diretoria do órgão.

Os preparativos para a inversão damão de direção já estão sendo feitos peloDetran: ao longo das avenidas da orlamarítima, os sinais luminosos dos cruza-mentos estão tendo sua posição invertida,na pista junto aos prédios. Novas placasde sinalização também começam a sercolocadas nas ruas transversais, de ondeserá proibido converter à direita, na beirada praia, durante o orário de mão única.O trânsito em sentido contrário vai fluirpelas ruas Prudente de Morais e Barão daTorre, em Ipanema, General San Martin,no Leblon, e auto-estrada Lagoa-Barra,em direção a São Conrado.

Empresas devem Cz$ 40 milhões-

Cz$ 40 milhões 810 mil 306. Este éo total de dívidas das empresas deônibus encampadas pelo Governo doEstado que o novo Secretário de Trans-portes — provavelmente o atual subse-cretário, Carlos Menezes de Mello —terá que renegociar, já a partir dapróxima semana, com a Prefeitura doRio, a Previdência Social e a ReceitaFederal. Todo esse valor — que emalguns casos supera a indenização fixa-da para a desapropriação das empresas— poderá ser cobrado dos antigos pro-prietários, depois de decisão judicialque deverá favorecer ao Estado.

A maior devedora da Receita é aViação Redentor, que opera na área deJacarepaguá. De acordo com os levan-tamentos já concluídos, ela deixou derecolher aos cofres da União Cz$ 21milhões 453 mil 890, apenas nos exerci-cios de 1984 e 1985. Fora isso, a empre-sa deve Cz$ 1 milhão 983 mil 952 aolapas e Cz$ 2 milhões 600 mil 457 àPrefeitura, por sonegar o pagamento do1SS. O montante assumido pelo Estadopode ser ainda maior, já que as ViaçõesUnião, Ponte Coberta, Oriental e N SAparecida continuam sob investigaçãodos técnicos do Imposto de Renda.

A pagarPor solicitação do Secretário de

Transportes, Brandão Monteiro, as em-presas de ônibus encampadas, em de-

zembro do ano passado, foram subme-tidas a levantamentos da Receita Fede-ral, da Prefeitura e da Previdência So-ciai, a fim de detectar irregularidadespraticadas pelos antigos proprietários.Foram lavrados, então, 28 autos deinfração, a maior parte por sonegaçãode impostos, atrasos no recolhimentoda contribuição previdenciária, FGTS ePIS dos trabalhadores.

A Viação Nossa Senhora do Ampa-ro, com sede em Maricá, foi a queapresentou um quadro mais crítico noaspecto fiscal. Toda a escrita contábilde empresa foi desclassificada pelostécnicos da Receita que, sem alternati-va, acabaram fixando multas no valorde Cz$ 998 mil 646, com base apenasnas estimativas de faturamento nos trêsanos anteriores. Outras grandes deve-doras, além da Redentor, foram a Au-to-Viação ABC, com Cz$ 5 milhões 795mil 63 ao IAPAS, FGTS e Imposto deRenda; a Nilopolitana, com Cz$ 4 mi-lhões 191 mil 862, e a Viação PonteCoberta, com Cz$ 2 milhões 429 mil237.

Concluídos os levantamentos, asnovas administrações, indicadas peloEstado, e a Secretaria de Transportespassaram à renegociação das dívidas,embora sem alcançar ainda os resulta-dos esperados. Até com a Prefeituratêm surgido problemas nesse sentido.

Foram obtidos, até aqui, o reescalona-mento em três vezes do débito daRedentor com o IAPAS e a divisão emquatro anos do que é devido ao Impôs-to de Renda pela Auto-Viaçâo Jabour.As demais questões continuam penden-tes, algumas com prazos de recurso seencenando no dia 18.

De acordo com o Secretário Bran-dão Monteiro, caberá ao seu sucessordescontar o valor a ser pago pelo Esta-do das indenizações fixadas para a desa-propriação das empresas, "tão logo seconclua a perícia judicial". Mesmo osempresários que já sacaram 80% doque tinham direito — o que é facultadopela lei — deverão reembolsar o Go-verno caso tenham dívidas maiores queos 20% ainda depositados cm banco.Somente no caso da Jabour — cujoprocesso de desapropriação já foi con-cluído — esse método de cobrança nãopoderá ser usado.

— Em algumas empresas, o antigoproprietário terá que devolver ao Esta-do mais do que lhe seria pago deindenização. É o caso da Redentor, quedeve mais de Cz$ 21 milhões ao Impôs-to de Renda e foi avaliada na encampa-çãó em Cz$ 12 milhões. A diferençadeverá ser coberta, integralmente, pordesembolso dos empresários que a leva-ram a essa situação — disse BrandãoMonteiro.

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O médico Orlando Cavaleroapresentou-se ontem, para serpreso, ao juiz da 1" Vara Cri-minai de Campo Grande, Ar-naldo Barros Filho, que decre-tou sua prisão preventiva pelamorte do estudante SídneiAquelino Castilho, no dia 18de abril último, a pedido dapromotora Sueli Marinho. Eleconfessou o crime, alegandoque o fez em legítima defesa dahonra: o estudante levou aomotel sua filha menor, Lúcia-ne, 17 anos, a quem namorava.

Durante todo o dia de on-tem, policiais da 25" DP (Cam-po Grande), oficiais de justiçae funcionários do Fórum tenta-ram localizá-lo, mas o médiconão foi encontrado em sua resi-dência, em Campo Grande, ouno Hospital Geral do Inampsde Bonsucesso, onde trabalhacomo anestesista. Segundo oadvogado do médico, WilsonLopes dos Santos, "houve umdesencontro". Ele adiantouque Orlando Cavalcrò ficarádetido cm prisão especial naIlha das Cobras — já que foioficial da Marinha — e tentarárelaxar sua prisão através deum habeas corpus.

Orlando Cavalero será inter-rogado pelo juiz Arnaldo Bar-ros Filho na próxima segunda-feira, e só então o advogado domédico entrará com o pedidode relaxamento de prisão. Apromotora Sueli Marinho ba-seou seu pedido de prisão pre-ventiva na garantia de instru-ção criminal, pois as testemu-nhas — a família de Orlando —vivem sob a dependência eco-nómica do médico e sofremdomínio psicológico. O advo-gado da família de Sídnei Casti-lho, Justino Correia, disse quea família do estudante está con-fiante na aplicação da Justiça.

Chuva causa

transtornos

à Zona SulA chuva voltou a causar

transtornos ontem à tarde,principalmente nos bairros daZona Sul, onde ocorreram ala-gamentos e retenções no tráfe-go. A neblina obrigou o Aero-porto Santos Dumont a inter-romper por duas vezes a ponteaérea Rio-São Paulo, mas nãoafetou o Aeroporto Internado-nal do Galeão nem a ligaçãopor barcas entre o Rio e Ni-terói.

Por volta das 17h, de um doslados da Lagoa Rodrigo deFreitas era impossível divisar aoutra margem e, da Praia deIpanema, as Ilhas Cagárrasapareciam como uma sombracontra o horizonte nebuloso.Com os termômetros marcan-do entre 18°C e 20PC, além dosguarda-chuvas e das capas im-permeáveis, muitos agasalhosforam retirados dos armários.

As principais retenções notráfego ocorreram nos acessosao Túnel Rebouças. A Aveni-da Borges de Medeiros voltoua alagar nas proximidades doClube Naval e do Estádio deRemo da Lagoa. A ausência deabrigos ao longo da Borges deMedeiros deixou encharcadosmuitos passageiros dos ônibusda CTC que fazem a ligaçãoNorte-Sul.

A polícia está certa de que pelo menos 10camioneiros foram mortos barbaramente atiros e a pauladas, e seus corpos abandonadoscm áreas desertas, por um grupo de assaltantesque roubou seus caminhões e as cargas nasestradas de acesso ao Rio. Antes de eliminá-los, os criminosos os mantiveram em cárcereprivado numa casa de dois cômodos da FavelaBoa Esperança, em Guadalupe. Oito dos 10assaltantes até agora conhecidos, inclusive ummenor, foram presos pela Divisão de Roubos eFurtos, que procura identificar as vítimas,muitas delas procedentes de outros Estados.

As prisões e a descoberta dos crimes forampossíveis através de uma investigação sobre oroubo de caminhões, cargas e o desapareci-mento dos motoristas, na qual os policiaisprenderam inicialmente Ricardo dos SantosReis. Ele atuou como uma espécie de carcerei-ro do grupo, mantendo os camioneiros presosna casa, amarrados e amordaçados, até seremmortos. Mas seus cúmplices resolveram matá-lo para se apoderar de seu toca-disco. Apesarde levar oito tiros. Ricardo sobreviveu e, aoser preso, contou tudo à polícia.

Área de desovaDe acordo com o diretor da DRF, Elson

Campeio, as investigações tiveram êxito no dia6 de maio com a prisão de Ricardo. Eleapontou seus cúmplices: os irmãos Jelcir Pi-nheiro, Jorge Edson Pinheiro e Jclson Pinhci-ro, Edson José Procópio, Antônio Alberto deSouza, o menor J.M., 17 anos, SebastiãoRodrigues (que substituiu Ricardo na vigilân-cia dos camioneiros assaltados) e o carroceiroAmilton Nogueira, que fazia o transporte doscorpos do cárcere para as áreas de desova,todas em Guadalupe c Anchieta. Além doscriminosos já presos, dois outros, conhecidoscomo Mexilhão e Paulinho Boi, estão sendoprocurados porque pertencem ao grupo.

Ontem, porém, depois de ser interrogado,Amilton Nogueira resolveu confessar que faziao transporte dos corpos em sua carroça. Elevou os policiais à Estrada do Camboatá, cmGuadalupe, onde afirmou ter desovado um doscorpos há um mês. Mas nenhum cadáver foiencontrado, embora na 31a DP, em Ricardode Albuquerque, haja vários inquéritos sobrehomicídio de autoria desconhecida e comvítimas não identificadas. Os locais cm que oscorpos foram encontrados são os mesmos queo grupo aponta como o lugar onde as vítimas,depois de mortas, eram abandonadas.

Segundo o delego Elso Campeio, paraassaltar os caminhões quatro ou cinco mem-bros do grupo roubavam inicialmente carrosparticulares e seguiam para as estradas deacesso ao Rio, como a Washington Luís (Rio-Petrópolis) e Presidente Dutra (Rio-São Pau-Io"), e simulavam um defeito no veículo, demodo a obrigar que os camioneiros parassemna pista, muitas vezes para oferecer ajuda.

Assim que o camioneiro descia do cami-nhão, os criminosos anunciavam o assalto.Amarravam o motorista e o colocavam namala do carro que estivesse, enquanto doisoutros seguiam no caminhão até a Favela BoaEsperança. Lá os motoristas, sempre cncapu-zados, eram levados inicialmente para umacasa, onde permaneciam presos, amarrados eamordaçados. Enquanto isso, o caminhão e acarga eram vendidos.

— Precisamos agora descobrir os recepta-

TiJSjS}dores. Existe muita gente graúda nessa histófOria — assegurou o delegado. t.;r>ls

Depois de vendidos o caminhão c a carga, Ao grupo decidia matar os camioneiros. EK&&eram levados para uma outra casa na mesmafavela, onde, depois de serem espancados*a ™pauladas, eram eliminados a tiros. 0 processo,contudo, não acabava nisso: depois de mortos; 'nos motoristas eram colocados dentro de sacos'ana carroça de Amilton Nogueira, que à noite?;?os abandonava na Estrada do Camboatá ou' -cm áreas próximas, junto ao antigo paiol demunições do Exército, um lugar deserto, semiluminação ou casas nas proximidades.

— Juro, doutor, que só levei um corpo, E.^assim mesmo porque ele me obrigaram sob,;-'ameaça de morte — confessou Amilton, alge-mado a Sebastião Rodrigues, que tambémr.;-ajudou a polícia, informando as áreas em que >os corpos eram abandonados. , ;/v q

Apesar das confissões de Amilton, Ricar-, ido dos Santos Reis e Sebastião, os demais: ^membros do grupo negaram as acusações,>aalegando que são trabalhadores. Os irmãosPinheiro disseram que são candidatos a estiva-dores, o que provocou gargalhadas nos poli-; òciais. Entre os caminhões roubados, os póli-tbciais descobriram que estão incluídos um depneus, da Transdroga, um de embalagem de.-perfume, da Du Loren, c vários de gêneros /:alimentícios, cuja carga foi em parte distribuR.r.da na favela. ,,r.

Outros crimesDe acordo com os registros da 31a

••oo' DP, sáp-,[jos seguintes crimes que os policiais acreditamque estejam relacionados com o grupo que,vroubava c matava os motoristas dc caminhão: ,cno dia 8 de janeiro, o corpo dc um homem,, -,branco, 30 anos presumíveis, morto a tiros,com uma tatuagem de dragão no braço direito, ¦_foi encontrado na Avenida Brasil, em Guadá-,"lupe.

Ainda em janeiro, no dia 11, dois corpos ^de homem foram encontrados, com váriostiros, próximo ao Viaduto de Guadalupe. Comum deles havia um cartão do Macro em nomede Carlos José da Silva, natural de MatoGrosso.

No dia 18 de fevereiro, o corpo do moto-rista Gilmar Schuab Taboas, 21 anos, foiencontrado com vários tiros, na Rua EduardoCésar Machado, em Guadalupe. O crime éconsiderado misterioao. s vO

O corpo de um homem pardo, 30 anosaproximadamente, foi encontrado no dia 4 demarço, com vários tiros, na Estrada Rio doPau, em Anchieta. Tinha sinais de espanca-mento.

Em abril, foi o mês do maior número dcencontro de corpos na mesma área: no dia 4, ncorpo do motorista Lourimar Luís Ramos foiencontrado com vários tiros na Rua Samam*' cbaia, em Guadalupe. No dia seguinte, umhomem pardo, 21 anos aproximadamente, foi .¦encontrado na Rua Fróes de Abreu, em An- •chcita. No dia 7, um corpo de um homem*dentro dc um saco, foi achado na Estrada do. •Camboatá, com vários tiros. E no dia 8, naRua Salmorão, cm Guadalupe, encontrou-se ocorpo dc um preto, 30 anos presumíveis, bcrivado de balas.

Nos dias 12, 16 e 20 foram encontradosainda os corpos de três homens na Estrada doCamboatá.

Foto de Evandro Teixeira !'f y<} J ?í'

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líSebastião Rodrigues e Amilton Nogueira (fundo) foram presos

LO Conselho Regional de Contabilidadedo Estado do Rio de Janeiro, como apoio do ConselhoFederal de Contabi--lidade, realizará, 1na Capital e no in-terior do Estado,cursos sobre Impôs-to de Renda; A Con-tabilidade AplicadaFace à Lei n° 7450/85 e ao Decreto-lein° 2284/86; A Contabilidade na Áreadas Companhias Abertas; A Contabili-dade no Serviço Público; A Informáti-ca e a Contabilidade; A Integração doContabilista Recém-Formado à PraticaContábil; Perícias Contábeis e Audito-ria. As inscrições serão feitas na Sededo CRC-RJ, agência ou delegacias.Os cursos serão inteiramente GRÁTIS,com fornecimento de certificados aos

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10 ? Io caderno ? quinta-feira, 15/5/86 JORNAL DO BRASIL

JORNAL DO BRASIL

Fundado em IK<J|M F DO NASCIMLNTO BRITO — Dirrlar rmijrnlr

HLKNAKD DA COSTA CAMPOS — Diretor

J A DO NASCIMLNTO BRITO — Diretor literutixoMAURO GUIMARÀLS — Diretor

FK RN ANDO PLDRlilRA — Hfiiator ChefeMARCOS SA CORRI-A — Lditor

fLAVIO PINHL-.IKO — Lditor AumenteJOSL SILVI-IRA — Secretario Ewcuuvo

Ique

Demagogia Empreguista

OS períodos eleitorais neste país têm se prestadoem geral a generosas distribuições de empregos

públicos, que acumuladas ao longo do tempo ofere-cem um deplorável espetáculo de comprometimentogeral dos orçamentos com despesas de custeio, semsobras para investimentos.

A novíssima República, que recebeu uma pesadaherança de distribuição de favores feita pelo governoanterior, arrisca-se a seguir pelo mesmo caminho,com agravantes. Em primeiro lugar, anuncia o líderdo PMDB na Câmara, deputado Pimenta da Veiga(PMDB-MG), que o governo encontrou uma fórmulapara não proibir totalmente as contratações de pes-soai às vésperas das eleições. O caminho é o estabele-cimento de exceções para casos em que o Estado nãopode ficar inerte, como no combate a epidemias,limpeza pública e outros. É claro que, aberta a portapara as exceções, o resto da parede irá para o espaço.

Em segundo lugar, encarregam-se os setores; populistas do PMDB de forçar, com um projeto delei, um novo regime de estabilidade empregatícia,mediante o qual as demissões de funcionários ouempregados seriam subordinadas a uma corrida deobstáculos pelos administradores públicos ou pri-vados.

A que atendem as duas propostas, senão aofisiologismo em última instância? Todos sabem que osíndices de produtividade em vastos segmentos estataissão baixos, e em muitos casos baixíssimos. Recente-mente, o presidente do IBGE, Edmar Bacha, meteuo dedo nessa ferida, reconhecendo que o aparelhoestatal da novíssima República tem poucos compro-missos com a produtividade. Uma rápida olhada emredor mostra os focos de resistência: bancários dogoverno não querem se submeter às mesmas regrasdos bancos privados, continuando sua sociedade com

a imperfeição, a mesma que nos levou aos exagerosdo open market; empregados de siderúrgicas conti-nuam satisfeitos com os índices de homem ocupadopor tonelada de aço, mesmo que esses índices sejamos maiores do mundo; linhas aéreas não querem saberse o pessoal por milha percorrida está, ou não, nospadrões de competitividade que o frete aéreo requer.E longo seria o listão dos disparates, que envolvemnão apenas o empreguismo puro e simples, mas aindao próprio conceito de gestão da coisa pública.

Numa economia que atravessa um período deli-cado de ajustamento da quase-hiperinflação para umamoeda estável, a guerra será perdida a médio prazo,se as causas profundas das nossas mazelas nacionaisnão forem atacadas. Não basta acusar a pressão dosjuros da dívida externa para explicar os déficitspúblicos. É preciso estabelecer para o desenvolvimen-to regras de jogo que passem por um compromissogeral de eficiência e produtividade.

A promessa de estabilidade no emprego será umtiro na confiança dos investidores nacionais e estran-geiros. Quem vai colocar seu dinheiro numa panelade pressão aquecida de véspera? No dia em que ospartidos políticos verificarem que a estabilidade doemprego nasce do desenvolvimento econômico, e nãode leis clientelistas e populistas, este país terá definiti-vãmente passado a um estágio superior de organiza-ção social. O que garante o emprego é a oferta denovos postos de trabalho, quando o Produto Brutocresce. Se leis de estabilidade fossem capazes deresolver os problemas do desemprego, do subempre-go e da fome, os países subdesenvolvidos estariamcom as maiores taxas de crescimento do mundo.Infelizmente, onde a demagogia grassa, o capital fogee o Estado produz seus monstros vorazes, deixando adescoberto a saúde, a higiene e as necessidadesessenciais dos cidadãos.

Mais por Menos

EM nome de que os portuários se julgam com o

direto de reter navios que deviam estar partindocom mercadorias destinadas à exportação, ou demanter ao largo embarcações que guardam em seusporões produtos perecíveis destinados ao abasteci-mento da população? Em nome de que causam ànação prejuízos diários de milhões de cruzados? Deuma regalia concedida somente aos privilegiadosfuncionários das empresas estatais, a participação nosluvros, equivalente a um 14° salário.

Tal como se pratica nas estatais, a participaçãonos lucros é um benefício abusivo, pois não implica acontrapartida da participação nos prejuízos, que setraduziria no enxugamento do quadro de empregadoscada vez que a ausência de resultado positivo exigissea medida. É isto, aliás, o que acontece no setorprivado, onde o bom senso é obrigatório. Não satis-feitos, porém, com o fato de estarem protegidoscontra as oscilações da economia e o mau desempe-nho administrativo por uma estabilidade paga peloresto da população, os portuários não coram emreivindicar a distribuição de um lucro inexistente.

Com efeito, a Companhia Docas do Rio deJaneiro vem operando há vários anos no vermelho.Um artifício contábil, no entanto, transformou 1985em um exercício com saldo positivo no final. Logo sedescobriu a mágica: do balanço fora omitida umadívida de dezenas de milhões de cruzados, correspon-dente à retenção indevida da Taxa de Melhoramentodos Portos. Agora os portuários querem, candida-

mente, que o Conselho de Contribuintes do Ministé-rio da Fazenda perdoe a dívida. Assim, o prejuízovoltará a ser lucro e eles embolsarão a sua parte.

Estamos diante de um caso que se enquadraperfeitamente na psicologia do "sempre mais", comoa batizou François de Cloiset, um jornalista francêsque estudou a fundo a mentalidade dos servidoresgovernamentais. A deformação é universal. Quantomaiores os privilégios já obtidos, maior a obsessão emganhar uma fatia a mais do dinheiro público, semqualquer consideração de eficiência ou produtivida-de. O objetivo é tirar mais sem dar mais. Se possíveldando menos, como querem os funcionários do BNH,que encontraram na Câmara Federal patrocinadorpara um projeto que reduz seu horário de trabalho,sem nenhum prejuízo para o seu nível de remune-ração.

Não é de ao.nirar, portanto, que a maioria dasgreves ultimamente desencadeadas no país, quasesempre por iniciativa dos sindicalistas da CUT e seusassociados, paralisem setores do serviço público e nãoempresas privadas. A mentalidade do sempre maisem troca de nada é o campo naturalmente adubadopara as experiências de um certo sindicalismo aventu-reiro e estranho aos interesses do resto da nação. Se ogoverno não redobrar de cuidados com essa área enão for o suficientemente firme para fechar o cami-nho aos semeadores de greves ilegais, será por aí quecomeçará a desmoronar o seu plano de estabilizaçãoda economia.

Zero em Saúde

jTl RAVE não é a dengue, uma doença "extrema-

mente benigna" que se cura sem medicamento,mas a volta do Aedes aegypti — afirma o professorAmilcar Vianna Martins, com a autoridade de cientis-ta e pesquisador, do Instituto de Ciências Biológicas

í da UFMG e do Conselho Técnico e Científico daFundação Osvaldo Cruz. O mosquito, de difícilcombate e fácil reprodução, foi exterminado masreapareceu há dez anos sem que o governo tomasse

qualquer providência saneadora. "A saúde pública noBrasil caiu a zero" — conclui o cientista.

A dificuldade para a extinção do aedes aegypti; ressalta dos dados lembrados pelo professor Amilcar

Martins: quando Osvaldo Cruz empreendeu a sua: cruzada o Rio tinha 700 mil habitantes e forami utilizados 5 mil guardas sanitários, atualmente o) Grande Rio tem 7 milhões e estão em atividade 500

guardas. O problema está dimensionado muito; aquém das necessidades, e com dez anos de atraso:! desde que um pesquisador localizou o mosquito1 transmissor em Belém, nenhuma providência foij tomada pelas autoridades de saúde pública. O cientis-

ta mineiro responsabiliza o próprio regime militarpela negligência quanto à necessidade da prevenção.Os governos autoritários eram destituídos do senso desegurança nacional em matéria de saúde pública.

Existe abundância do transmissor mas não hácaso de febre amarela. Logo, não há motivo para asociedade se alarmar com o risco imediato. O profes-sor Amilcar Martins considera desnecessária a vacina-ção em massa e assinala a propósito a inexistência devacinas suficientes para uma prevenção por enquantodispensável.

A queda do nível na saúde pública se reflete nãoapenas na retomada do país pelo aedes aegypti: alepra, a esquistossomose e a tuberculose estão emprogressão estatística por culpa do regime que negli-genciou a defesa da população. O resultado é o perigopotencial de um surto de febre amarela, que conta noRio com as condições favoráveis do clima quente ecom uma proliferação do mosquito que cobre toda aárea metropolitana, bem como insuficiência de vaci-nas para a ação preventiva em escala de massa: faltaapenas um caso para disseminar o perigo. Ainda bem.

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QualidadePor iniciativa de um empresário

nordestino, dezenas de rapazes e mo-ças, saídos de famílias as mais carentesda região, não somente vêm sendosalvos da marginalização, mas receben-do incentivo para que suas potenciali-dades intelectuais sejam plenamenteaproveitadas em benefício da socieda-de. Selecionados para estudar em umaescola modelo do Recôncavo Baiano,de lá saem aptos a freqüentar as melho-res universidades do mundo e a exercercargos técnicos os mais exigentes.

O espírito que preside a Fundação

-Tópico-

José Carvalho, mantenedora dessa es-cola, oferece toda uma gama de con-trastes quando posto em confronto coma mentalidade vigente no sistema edu-cacional brasileiro, especialmente nossegmentos médio e superior da redepública. A distinção que mais salta àvista é a que decorre de sua opção pelaqualidade. Mas difere também por mi-nistrar ensino individualizado, propor-cionar ao jovem uma formação huma-nística e garantir no campus um climade liberdade que não se confunde,porém, com o democratismo hoje emvoga.

Com suas características, a Funda-ção José Carvalho talvez seja institui-ção única no Brasil. Mas como o seu

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Cartas

criador há centenas de empresários nopaís interessados na melhoria da educa-ção e fazendo algo com esse objetivo.Basta lembrar que é das empresas quesai praticamente todo o orçamento daFundação Educar, órgão do governodestinado a combater o analfabetismo.Se mais não fazem é porque estão àespera dè um sinal positivo do sistemaeducacional, no sentido de dar às costasao número e privilegiar qualidade.

O Centro Educacional Belamiramostra, através dos seus resultados, oque o nosso ensino superior não é, emconseqüência do modelo massificanteque lhe foi imposto. E a imagem do queele poderá ser quando se libertar dessemodelo falsamente democrático.

Energia nuclearQuero felicitar o JORNAL DO

BRASIL pela excelente cobertura quedeu ao triste e inesperado acidente nu-clear da Rússia utilizando uma linguagemclara, informativa e de bom nível técnico,só possível num grande jornal que sepreocupa em esclarecer e não em confun-dir. Parabéns.

Apenas uma ressalva: talvez não te-nha ficado claro que, apesar de tudo. aenergia nuclear deve ser considerada co-mo uma das formas de energia maissegura, menos poluidora e de menoragressão ecológica. Esta afirmação polê-mica baseia-se em dados que podem serencontrados em publicações técnicas.Mesmo as usinas hidrelétricas apresen-tam, estatisticamente, maior risco: nas 4mil grandes barragens espalhadas pelomundo registra-se, em media , um aci-dente grave a cada três anos, causandoum número muito elevado de mortos,como aconteceu recentemente em SriLanka. Não deve esquecer-se que nofinal de 1984 já havia, no mundo, 345usinas nuclelétricas em funcionamento, aprimeira das quais há mais de 30 anos,sem contar com os reatores de pesquisa eos que estão funcionando nos numerosossubmarinos atômicos, não se tendo regis-trado perdas de vidas humanas, por moti-vos especificamente nucleares, até aoacidente de Chernobyl.

Um relatório da Academia de Cièn-cias da França mostrou que o anidridosulfuroso de uma única usina a carvão demil megawatt é responsável por 25mortes/ano e por 60 mil casos de doençasrespiratórias. Não é de admirar, pois elaexpele para a atmosfera em toneladas/a-no 7 milhões 8CX) mil de anidrido carbõni-co; 39 mil 800 de anidrido sulfuroso; e 9mil 450 de óxidos de nitrogênio, semesquecer as 6 mil e 383 mil toneladas depoeiras, se a usina tiver filtros, no primei-ro caso, ou não os possuir, no segundocaso e os rejeitos (69 mil toneladas decinzas do forno e 377 mil toneladas decinzas volantes). No colóquio sobre Ris-cos Comparados das Diversas Fontes deEnergia, realizado em Paris em 1980,concluiu-se que, para quantidades iguaisde energia produzida, os reatores nuclea-res apresentam menor risco, para ostrabalhadores e para a população, do queas centrais hidrelétricas, a óleo ou acarvão. Francisco Loureiro — Rio deJaneiro.

Menores abandonadosUltimamente tenho lido nesse jornal

que o número de menores abandonados écada vez maior. Na edição do JORNALDO BRASIL, de 11/5/1968, 1J página, lê-se manchete sob fotografia: "O processode favelização do Rio não discrimina: vaida Avenida Atlântica ao viaduto do Ja-caré."

Há alguns meses, num programa doSr. J.Silvestre, TV-canal 7, esse apresen-tador dizia que 30 milhões de criançasestão abandonadas no Rio de Janeiro e,assim, passando fome. Essa notícia estar-recedora foi já há alguns meses e, per-gunta-se: Hoje quantas serão? Fere ounão, esse fato terrível o mais sagradodireito que é o Direito da Pessoa Huma-na, e temos que acabar com isso, ounão?.

Foi há três dias que, às 6h30min, queeu vi quatro crianças, entre, mais oumenos quatro e 10 anos, dormindo sob amarquize de um luxuoso edifício e cober-tas com folhas de jornal. Entre essasquatro crianças, uma era uma pobremenina de uns quatro ou cinco anos.

O nosso presidente José Sarney. quedeseja arrumar as coisas, tirar o Brasil docaos que encontrou, quero estar certoque sim. tudo fará a fim de que nãovejamos mais pobres crianças dormindosob as marquizes de edifícios de luxo. aorelento e, assim, proteja essas criançasvítimas da sorte, por não terem nascidonum berço que lhes daria condições devida humanas. E preciso que os que têmmuito dêem um pouco para os que nãotêm nada. Ama ao próximo como a timesmo e não faças aos outros o que nãoqueres que façam a ti. Luis Philippe deAssis Pacheco, médico — Niterói (RJ).

Para completar esse perfil de empiris-mo amadoristico, convocou-se um técni-co que do alto de sua esotérica onisciên-cia acha que treino tático é coisa dopassado e um preparador físico chegado aexercícios tipo arrasa-quarteirão, implo-dindo músculos de jovens atletas e princi-palmente de idosos.

Sim, os desígnios de Telê são vedadosà compreensão humana. Como nós ou-tros, meros mortais, poderíamos perce-ber a clarividência de seu raciocínio semi-divino que certamente antevê, para aCopa, o súbito rejuvenescimento de umFalcão, um Sócrates, um Cerezo, além domais às voltas com lesões pretéritas demaior ou menor grau?

E de doer. E essa do Zico; que, comodisse o Saldanha, deveria somente ser -lançado em pleno certame mundial, jáque não precisa provar mais nada aninguém? Os monstros sagrados do fute-boi estão, como os clássicos da literatura,acima de qualquer dúvida. Isso é o óbvioque os "homes" não vêem. "E o piorcego...", bom, deixa pra lá.

Aos ponta-pés com a lógica, a cúpuladiretiva e técnica da CBF não vai levar aseleção (?) a lugar algum. Os jogadores,claro, não têm culpa de sua errada convo-cação, fruto da miopia mental e do auto-ritarismo démodé de quem, parodiandoChico Buarque, ficou na janela vendo otempo passar.

'VP- '

FutebolParece que os novos ventos ainda não

arejaram a zona do agrião. A prova dissoestá na chamada seleção brasileira (?).No momento histórico cm que se rede-mocratiza o país. encastelou-se na cúpulada CBF. por processos duvidosos, umcontingente de amadores soit disant re-vestido das melhores intenções — e de-Ias, já diz o adágio popular, o inferno estácalçado — reinaugurando, com suas ati-tudes, os escândalos de abril e as loucurasde maio, antigos slogans de publicidadecomercial que são aqui tomados ao pé daletra.

Para toldar ainda mais esse universoopaco, ausente de estrelas — as poucasque existem estão em quadrante diferen-te de onde costumam luzir (casos deLeandro e Júnior) — jamais se formouum time que jogasse duas vezes com osmesmos componentes.

Claro que é possível (e os exemplosandam por aí) formar-se um time homo-gêneo e competitivo mesmo sem craques.Se estamos na entressafra e os outrorasupereraques da geração passada cami-nham a passos largos (não na conduçãoda bola) para o declínio, a única alternati-va viável seria formar-se desde logo umconjunto baseado na juventude de joga-dores emergentes. Isso porém, creio, se-ria pedir demais. Aos semideuses, em suaegolatria, só interessa o fascínio do im-possível. E nós outros, 180 milhões debrasileiros, aqui ficamos, vazios de ex-pectativas, a tentar entender os dogmáti-cos caprichos deste novo Olimpo. AyrtonPereira da Silva — Niterói (RJ).

Cruzado e dólarO Citybank em sua última Suma Eco-

nómica publica projeções ascendentes dodólar no paralelo, de modo que, emdez/86 estaria cotado em Cz$ 103,80. Semanalisar o fato de que, no Brasil, até ailegalidade é previsível e* publicável, amatéria serve para mostrar um dos "ini-migos do Plano Cruzado".

Logicamente que ao Citybank somen-te interessa um cruzado fraco e um dólarforte porque o mesmo continuaria a ser-vir de ponte para a evasão de nossasdivisas. Com um cruzado forte, os mi-Ihões ou bilhões de dólares ilegais deposi-tados no Citybank, no exterior, retorna-riam ao Brasil e tornar-se-iam aplicaçõesprodutivas. Porém, para este estabeleci-mento financeiro é melhor ficar com osdólares improdutivos ao Brasil, mas pro-dutivos aos Estados Unidos e seus inte-resses.

Conhecido mais este "inimigo do Pia-no Cruzado" só nos resta boicotá-lo e queas autoridades exijam do Citybank oestudo em que se baseou a sua previsão,porque, pelo menos, poderão descobriralguma falha do Plano Cruzado. PauloMoreira Alves de Brito — Rio de Janeiro.

Se o turista estrangeiro troca no para-leio os seus dólares, por que não criar ummecanismo legal que elimine tal distorçãoe canalize estes recursos para nossa ba-lança de pagamentos? A Embratur, asassociações de classe e os empresários dosetor estão certos do benefício que estamedida trará ao desenvolvimento do tu-rismo nacional. Alegro-me em saber queum veículo com a reputação e a respeita-bilidade como o JORNAL DO BRASILcompreende esta proposta e a esclarecepara a opinião pública nacional. JoãoDo ria Jr., presidente da Embratur — Riode Janeiro.

Leilões ilegaisDia 15 de maio de 1986, às 15, na

segunda Câmara Cível do Tribunal deAlçada do Estado do Rio de Janeiro —Av. Erasmo Braga, 115 — haverá umjulgamento sobre a ilegalidade dos leilõesjudiciais onde, na verdade, o principaljulgado será o Governador Leonel Brizo-la, pelas seguintes razões:

O Governador Leonel Brizola permi-te que os leiloeiros públicos embolsem acomissão de 5% que pertence ao Estado,resultado de leilões públicos. (...) Nãotem o Sr. Governador o menor interesseem arrecadar bilhões de cruzados dosleilões judiciais, permitindo que os lei-loeiros públicos enriqueçam ilicitamente(Art. 47 das contravenções penais), one-rando a população com o aumento deimpostos (recentemente foi aumentado oIPTU, prejudicando o povo e a reformaeconômica contra a inflação). No Estadodo Rio de Janeiro a caixa é única, com aarrecadação do Estado e do Muni-cípio.(...)

Leilão público é aquele realizado emlocal público como é o Átrio do Palácioda Justiça ou no hall dos elevadores doprédio da Justiça. Existe o leilão panticu-lar, realizado por leiloeiro, auxiliar docomércio, para um grupo restrita, depessoas, no escritório do leiloeiro públi-co. O leiloeiro judicial (antigo porteirodos auditórios) sempre realiza leilões epraças em local público. Assim, todos osleilões e praças realizados por leiloeirosjudiciais ou quem suas vezes o fizer,desde que, auxiliares da justiça, são yen-das públicas. Não há restrição para nin-guém.(...)

Assim as praças e os leilões realizadospor leiloeiros públicos, violando a lei, sãonulos. O art. 93 diz que: "As comissõessobre as vendas realizadas pelos porteirosdos auditórios ou pelos oficiais de justiça(parágrafo único do art. 89) ficam fixadasem 5% sobre o preço alcançado, e, naComarca da Capital, serão depositadas,in continente, como renda estadual, noBanco do Estado". (...) Na verdade oGoverno Estadual, que é o maior interes-sado nesta arrecadação, não toma nenhu-ma iniciativa para recebê-la. Ao contrá-rio, incentiva o seu desvio. O que podempensar os Juizes? O Ministério Público,através do ofício 803/85 e 804/85 manifes-tou-se contra a violação dos arts. 90 e 93da Coderj. O que fez a Procuradoria doEstado? Ficou ao lado dos leiloeirospúblicos que exercem ilegalmente a pro-fissão, usurpando a comissão de 5% quepertence ao Estado do Rio de Janei-ro.(...) A Junta Comercial do Estado, aquem cabe fiscalizar e dar concessão aleiloeiros públicos, defende a ilegalida-de.(...). AdolphoS. Marques de Abreu —Rio de Janeiro.

Dólar turismoApresento os mais sinceros cumpn-

mentos ao JORNAL DO BRASIL pelosdois editoriais publicados, defendendo aimplantação imediata do dólar turismoem nosso país. Desejo cumprimentar emespecial, pela publicação do editorial dodia 5/5/86, onde de forma clara e objetivaapresenta-se a realidade dos fatos, enten-dendo que o dólar no paralelo é umafonte que onera o viajante e não benefi-cia nossa economia.

EsvaziamentoCumprimento o JORNAL DO BRA-

SIL pela excelente reportagem abordan-do o esvaziamento econômico do Estadodo Rio de Janeiro. No Informe JB, tam-bém menciona-se a possibilidade de nos-so Estado perder a fábrica da Petrofertil aser construída em Macaé.

Quero ressaltar o fato de que matériasdeste nível em defesa da nossa economiae da questão social só têm a dignificaresse jornal. Jorge Gama, secretário-geraldo PMDB/RJ — Rio de Janeiro.

ComparaçãoNa última Quarta-feira de Cinzas fiz

uma viagem de ônibus Belo Horizonte-/Rio. Na saída da rodoviária mineirapude apreciar, com alegria, a recupera-ção do rio Arrudas que até há algumtempo era origem de calamidades naépoca das chuvas. Chegando ao Rio,presa na Avenida Brasil, quase seis lio-ras. devido a um temporal que inundavao Centro da cidade maravilhosa, fiqueipensando que o Governo de Minas bempoderia convidar o Prefeito do Rio paraexposição in loco das obras lá realizadas... Gil/a de Melo — Rio de Janeiro.As cartas serão selecionadas para publi-cação no todo ou em parte entre as quetiverem assinatura, nome completo e legí-vel e endereço que permita confirmaçãoprévia.

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JORNAL DO BRASIL Opinião quinta-feira, 15/5/86 ? Io caderno ? í-1

Moscou não crê em lágrimas

Noenio Spinola

O telefone tocou em uma dessas manhãs de domingo,quando nada acontece, e a paisagem da Praça dos

Proletários parecia ainda mais vasta e pesada que de costume."Passe aqui" — disse a voz do outro lado da linha. Eu sabiaquem era. "No mesmo lugar?" perguntei. A voz respondeu quesim.

Bati o telefone no gancho, peguei a estação do metrô dapraça e, poucos minutos depois, subi as escadas de saída naesquina da Rua Gorki. A voz estava do outro lado da calçada,andando de um lado para o outro, contando os passos, excitada.Não disse muita coisa daquela vez, nem me convidou para ir aopequeno restaurante meio escondido em uma sobreloja, duasquadras acima. Ali costumávamos beber vodea, conversandosobre política e assistindo ao divertido body-shop moscovita,com gente jovem de todos os sexos em busca de companhia parasuas camas, sonhos e ilusões.

A voz disse que Alexei Kossygin tinha morrido na noitepassada. Sem detalhes. E tão rápido quanto me passou ainformação sumiu. Mergulhei de volta à estação do metrô, corripara o telefone do escritório e passei a notícia para a Rádio JB.

Kossygin já não estava no poder havia cerca de um ano,mas nas sombras e nos bastidores da política russa continuavausando a influência de quem escalou até o topo do Politburo ecomandou, ao lado de Leonid Brejnev, todo o aparelhoburocrático soviético. Na ativa, ele foi algo como premier esuperministro.

Quatro horas depois de ter disparado a notícia para oBrasil, o bumerangue voltou. O correspondente de FrancePress, que viveu no Rio e Buenos Aires e me conhecia daquelestempos, perguntou se a fonte era boa. Comecei a suar frio. Sóentão percebi que tinha furado a história da morte do velholíder e que nenhuma palavra tinha saído do lado russo. Nada.Garanti a qualidade da minha fonte, ainda quando por instantespensasse que podia ter matado alguém pelo rádio. Com o passardas horas, a notícia se espalhou, e, se a morte do ex-premier eramentira, então tornou-se uma mentira universal.

Três dias depois de o obituário de Kossygin sair nos jornaisocidentais, a imprensa soviética divulgou os fatos para o públicointerno. Os funerais foram feitos com a pompa e a circunstânciaque uma morte badalada nos quatro cantos do mundo justifica-vam, e até hoje me pergunto se não fui usado pela voz paradeflagrar, através da imprensa menos marcada em Moscou queas grandes agências internacionais, as pressões que resultaramem um enterro de luxo. Morto, Kossygin estava abrindo umalonga sucessão de funerais que ceifaria a cúpula do Politburo, elevaria a um jogo de poder onde o lugar em que fosse enterradoo corpo, aos pés do mausoléu de Lenin, ou nas muralhas doKremlin, determinaria regras de sucessão e o valor dos herdei-ros políticos. A lista aberta por Kossygin foi seguida porBrejnev, Suslov. Andropov e Chernenko. Nunca houve tantosenterros em tão curto espaço de tempo na Praça Vermelha.

A morte e a notícia sobre Kossygin não mereceriam maisque um registro nas memórias de um correspondente, não fossepor Chernobyl e alguns detalhes humanos dos meus tempos deMoscou. Vivia conosco uma robusta e tranqüila senhora mosco-vita, cuja missão era cuidar da minha filha que chegou ali comum ano de idade e com ela aprendeu a falar, mais até mesmo

que com a mãe. Aos poucos, a mulher se transformou emalguém da família, e nos divertíamos com nossos diálogos emrusso na hora do almoço, assim como ela parecia se divertirconosco c com a nossa presença em seu país. Pois para um russocomum, o Rio, alem de longínquo c remoto, é uma imagem deficção das histórias infantis, um lugar de sol perene com avescoloridas onde todos os homens usam roupas brancas e chapéupanamá e são amigos do rei.

Quando, na manhã seguinte à divulgação da história sobrea morte de Kossygin, perguntei à mulher se ela sabia da história,sua reação foi espantada e zombeteira: na zapad (Ocidente, emrusso) já mataram muitos dos nossos líderes que estão vivos atéhoje — disse ela. Apesar de simples, aquela mulher moscovitacasada com um operário ucraniano de uma fábrica de automó-veis, mãe de um filho que servia no Exército, perto dasfronteiras com a Polônia, estava vacinada para não acreditar emestrangeiros. No máximo ela me perguntava pelas "mentiras dodia vindas da zapad" sobre a Polônia, com um sorrisso matreiro,que não escondia suas preocupações de mãe.

Jamais me esqueço do silêncio conspícuo que marcounosso almoço no dia em que a imprensa soviética anunciou amorte do ex-premier. Aquela sólida e tranqüila mulher do povonão revelaria jamais, por palavras, como se sentiu traída. Seusilêncio e seu olhar, porém, disseram tudo.

Quando deixei Moscou, levei a lembrança daquela criaturaque nos fez entender alguns lados bons da alma russa, onde asmulheres maduras gostam da idéia de envelhecer um poucomais para ganharem o status de babushka (vovó), uma das duasúnicas entidades que naquele país ficam acima e além dospoderes do Partido Comunista e da arrogância do aparelhopolicial. A outra são as crianças. Seu olhar ofendido passou, e avida continuou com pequenas gentilezas que trocávamos, namaior parte das vezes em torno da criança que ela educava e quechamava de wunderkid (criança prodígio), talvez para agradar àmãe, ou porque se surpreendia mesmo com a velocidade comque a menina trocava do russo para o português, falando sualíngua muito melhor que nós, adultos. Ela nos ofereceupresentes Simples e nos convidou a visitar a nova quartiera(apartamento) de dois quartos que recebeu do Estado em umsubúrbio aprazível. Sem jamais abrir a guarda, suas perguntassobre as mentiras cm torno da Polônia e do Afeganistãoaumentaram depois da morte de Kossygin. Talvez a zapad nãofosse tão mentirosa assim.

Akira — este era o seu nome — tinha sugerido que nósvisitássemos as planícies perto de Kiev antes da colheita dosgirassóis, quando os campos se recobrem de um amarelo infinitoaté a linha do horizonte. Hoje me pergunto o que teráacontecido com os girassóis da Rússia depois de Chernobyl.Mas mc pergunto sobretudo quando os soviéticos irão descobrira mesma vergonha que eu sentia como brasileiro vivendo sobum regime autoritário, onde a imprensa só existe depois dosfiltros do Estado. O monstruoso aparelho de censura aopensamento reveste-se de muitas formas, e às vezes grassa naimprensa ocidental até em períodos de amplas liberdadesdemocráticas, quando as redações se esquecem da pluralidadede opiniões e mergulham em patotas, ou se atrelam a grupos deinteresses. Se algo aprendi, com o olhar humilhado e ofendidodaquela mulher russa, foi o direito do cidadão a toda a verdade.O que aumenta infinitamente a responsabilidade daquele quevê, ouve e depois escreve.

O plano

econômico

e a inflação residual

Antônio Dias Leite

NO momento do lançamento do plano antiinflacionário de

choque e de rompimento com o gradualismo havia, empelo menos duas direções, liberdade de escolha.

Uma admitia, entre as medidas imediatas, o realinhamentode preços relativos, com reajuste de alguns que estivessemnitidamente em atraso. A alternativa — que foi adotada —compreendeu o congelamento dos preços na posição relativa naqual mais ou menos se encontravam nos meses imediatamenteanteriores à decisão. Foram assim mantidos desajustes graves,que então existiam, nos preços de alguns produtos c serviços(exemplos: leite e energia elétrica).

Em outra direção, quanto à abrangência da intervenção doEstado nos mercados, uma posição moderada manteria, emlinhas gerais, o mesmo universo de produtos controladossegundo a prática anterior, através do CIP e da Sunab. Adotouo Governo, todavia, forte expansão do intervencionismo estatalao tabelar ou congelar também os preços para o consumidor deum sem-número de produtos e serviços.

Cada uma dessas opções contém vantagens e inconvenien-tes inseparáveis. O plano do Governo, ao adotar os caminhosmais compreensíveis para o grande público, e/ou de maiorimpacto psicológico imediato, traz no seu bojo problemasfuturos que não podem ser ignorados

— Ao deixar vários e impòrtantes preços desajustados,terá que enfrentar inflação residual, nos próximos meses, maiordo que aquela que ocorreria se tivesSe sido feita, de início,operação de reequilíbrio de preços relativos, mesmo quelimitada aos casos mais nítidos;

II — Ao aumentar consideravelmente a abrangência daintervenção estatal no domínio dos preços, tornou mais difícil ecomplicado o processo de retorno à economia de mercado,sujeitando o país e o próprio Governo a um desgaste progressi-vo e mais longo do que o estritamente necessário. Sabe-se queos órgãos executores do controle não são nem serão capazes derealizar satisfatoriamente a sua tarefa em um país tão grande ediversificado, fato que se tornará tão mais evidente quanto maislongo for o seu período de vigência. Que o diga o Prof. JorgeKafuri, responsável que foi por essa árdua tarefa em 1942/43,quando se deu a primeira tentativa de controle de preços em umBrasil muito mais simples.

Mas a preocupação com o impacto psicológico imediato doplano abrangeu ainda mais uma outra decisão de suma impor-tãncia quando se pensa na evolução provável da economiabrasileira. Refiro-me à impressão que se quis transmitir àpopulação quanto à perspectiva de inflação futura.

No Brasil, como na maioria dos países da América Latina,há uma tradição inflacionária. No nosso caso, o processo temvárias causas, com o predomínio ora de uma, ora de outra.Entre elas surgiu, a partir de determinado nível inflacionário, aauto-alimentaçáo do processo, também designada como infla-ção inercial, que passou a ocupar posição preponderante. Masem hipótese alguma exclusiva.

O tratamento de choque adotado pelo Governo em 28 defevereiro visou, essencialmente, a eliminar o fator inercial dainflação. Continuam a atuar negativamente sobre o nível dospreços outros fatores inflacionários: a desorganização da admi-nistração pública e a ineficiência de serviços, os pesadossubsídios, o elevado custo da dívida pública que poderia ter sidodrasticamente reduzida, e, principalmente, o desequilíbrio depreços relativos.

Há, pois, que reconhecer, tanto em função da tradiçãocomo pela análise específica da atual conjuntura, que persisteinflação residual irredutível a prazo médio. A decisão de nãoadmitir, publicamente, a existência dessa inflação residual e aopção pela denominação do plano de "inflação zero" foi,portanto, baseada no objetivo imediatista, e bcm-sucedidoaliás, de que fosse forte o impacto psicológico. Dificilmente,todavia, alcançaremos, até o fim do primeiro ano, ritmo deinflação inferior a 20% anuais. A declaração, por veemente queseja, da "inflação zero" será brevemente desmentida.

Através dessas três opções, buscou o Governo o maiorresultado imediato, inseparável das dificuldades futuras queexigirão medidas de reajuste. Isso nos leva a pensar nas decisõescomplementares ou corretivas do plano antiinflacionário, queainda terão que ser tomadas, e no risco político respectivo. Talseja o grau de dificuldades a vencer, nelas poderão vir ainfiltrar-se modificações essenciais do próprio sistema econômi-co vigente, sem que a sociedade, pelas suas diversas formas derepresentação, tenha oportunidade de pronunciar-se sobre essetema maior. Mas isso já é matéria para outro artigo.Antônio Dias Leite é professor titular da Faculdade de Economia e

Administração da UFRJ

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Chernobyl, pior do

que parecia

Philip Taubman

Acena no Terminal ferroviário de Kiev, em Moscou,

cada manhã da semana passada, dizia mais sobre oacidente nuclear em Chernobyl do que a maioria doscomunicados do governo publicados desde o dia da expio-são, 26 de abril. Centenas de mulheres e crianças saíam dostrens virdos da capita, ic. Ucrânia, situada a pouco mais de100 quilômetros do reator danificado.

pleno impacto do acidente de Chernobyl chegava àcapital. Finalmente a União Soviética parecia entenderplenamente a magnitude do desastre nuclear que, segundoos especialistas ocidentais demonstra na prática muitas desuas piores previsões sobre a explosão de um reator.

À medida que se soube mais coisas sobre o desastre,tornou-se evidente que o sistema soviético altamente centra-lizado estava em alguns aspectos mal-equipado para lidarcom tal tipo de acidente.

A escassez quase total de informações, algo muitosurpreendente na primeira semana do acidente, em parte foireduzida pelo aumento da cobertura na imprensa, umaentrevista coletiva rigidamente controlada, uma viagem àregião de Kiev por um grupo de jornalistas incluindo umcorrespondente ocidental e uma visita a Chernobyl porfuncionários da Agência Internacional de Energia Atômica,organização que faz parte das Nações Unidas e tem sede eraViena.

Há poucos dias, o governo soviético publicou informa-ções técnicas sobre os riscos para a saúde das pessoasatingidas pela radiação atômica que escapou da usina após aexplosão e o incêndio de um dos seus reatores.

A mudança de política, em parte cumprindo os apelosfeitos no recente congresso do partido pelo Primeiro Secre-tário do Partido Comunista, Mikhail Gorbachev, pedindouma maior abertura, parece que decorreu do aumento dedados à disposição dos altos funcionários soviéticos — mastambém sugere que o Kremlin estava respondendo à irrita-ção internacional ante sua demora inicial em relatar oacidente.

A lista oficial de mortos permanecia em dois, como foidito no primeiro comunicado — apesar de segunda-feira asautoridades terem reconhecido outras mortes. Cerca de 30trabalhadores da usina e bombeiros que foram expostos àsdoses potencialmente letais de radiação logo após o desas-tre, enfrentavam um futuro incerto no Hospital n° 6, emMoscou, e outras vítimas também estavam hospitalizadascom problemas de saúde causados pela radiação.

Mais de 80 mil pessoas que viviam nas proximidadesdo reator acidentado foram evacuadas, mas ficou claro que,inexplicavelmente, esta evacuação só começou 36 horasdepois do desastre, e alguns residentes só partiram depoisdo dia 6 de maio.

Kiev, com uma população de 2,5 milhões, a terceiramaior cidade da União Soviética, deixou de ser a metrópoledespreocupada que aparentava ser nos primeiros dias depoisda explosão. Os correspondentes estrangeiros que tiveramautorização para ir a Kiev, relataram que não havia pânicona cidade e as autoridades insistiam que os níveis deradiação não apresentavam perigo, mas os moradores deKiev foram instruídos a manter suas janelas fechadas, nãocomer saladas e lavar as mãos e cabelos freqüentemente.

Na própria usina nuclear, segundo Morris Rosen,físico norte-americano que chefia o departamento de segu-

rança da Agência Internacional de Energia Atômica, asemissões radioativas estavam diminuindo e o fogo nointerior de grafite do reator estava apagado. Relatório dogoverno soviético mencionava uma queda da temperaturano local do acidente como "indicação de que o fogopraticamente acabou".

Rosen relatou que os trabalhadores estavam envolven-do era concreto o reator danificado. Esta é considerada aforma menos perigosa de isolar uma massa superaquecida.que os cientistas acham que emitirá radiação atômicadurante anos.

Apesar de não se poder discutir com os altos funciona-rios soviéticos quando afirmam que o desastre apresentaproblemas que nenhum país já enfrentou, parece que asautoridades pouco planejaram para lidar com um acidentenuclear e não interpretaram corretamente o perigo quandoas explosões danificaram a usina.

Boris Shcherbina, vice-primeiro-ministro encarregadode chefiar a comissão que está investigando o desastre,afirmou numa entrevista que, inicialmente, os funcionáriose diretores da usina de Chernobyl haviam subestimado asproporções e o perigo do acidente.

A forma pela qual o desastre foi enfrentado sublinhouum dos refrões de Gorbachev — o de que a burocraciasoviética é muito rígida e fragmentada, desencorajando';!rápida tomada de decisões. Especialistas ocidentais cnassuntos soviéticos acreditam que a burocracia cheia dccamadas e escalões é um dos maiores obstáculos para acampanha de renascimento econômico e de eficiência gover-namental lançada por Gorbachev.

Parte destes problemas ocorre em qualquer burocra-cia: inércia, procedimentos inflexíveis, papelada excessiva efuncionários com medo de tomar decisões erradas. Entre-tanto o sistema soviético sofre também com dificuldadesexclusivamente comunistas. Décadas de controle centraliza-do e o papel dominante do Partido Comunista deixam emestado de congelamento as autoridades locais e regionais.Os incentivos para a iniciativa individual são poucos e opreço a ser pago pelos erros é maior do que no Ocidente.

Além disso, a inclinação soviética pelo segredo Ê. aação coletiva priva os funcionários das informações necessá-rias à adoção de decisões rápidas, forçando-os a recorrer auma infinita série de consultas a seus superiores.

No caso de Chernobyl, as reações também foramprejudicadas pela falta de medidas de segurança e planos desalvamento que os operadores de usinas nucleares ociden-tais há muito adotaram, principalmente em resposta àspressões da opinião pública. Mas, como reconhece umdiplomata ocidental em Moscou "aqui náo existe ummovimento antinuclear para manter as autoridades honestase alerta porque náo existe oposição".

Apesar dos problemas, especialistas ocidentais dãocrédito aos soviéticos por terem evitado o pânico durante aevacuação e terem encontrado alojamento, roupas e alimen-taçáo adequados para as pessoas evacuadas. Apesar jdeRosen e Hans Blix, o diretor sueco da Agência Intèmacio-nal de Energia Atômica, explicarem que náo possuem dadoscompletos sobre as emissões radioativas, informam queMoscou concordou em partilhar o resultado de futurasmedições com a Agência e o resto do mundo. Roseninforma que as leituras diárias da radiação serão transmiti-das às agências nucleares de diversos países mas náo vão sercomunicadas ao público.

Philip Taubman ó correspondente do The New York Times

Salto de olhos vendados

Villas-Bôas Corrêa

TVyf ALTRATADO por tantas decepções, de seguidasXVJL peças do destino e mais a do PMDB e da Câmara, ocoração do Dr. Ulysses Guimarães pregou um susto nopaís. Certamente que oObstinado lutador de im-pecável coerência dará avolta por cima em maisesta armadilha da vida eem poucos dias vamos té-' lo de volta às suas atribu-lações e amarguras, com a

...mesma determinação e oagudo senso do cumpri-

: mento do dever.Mas, no tranco das primeiras e contraditórias versões,

afinal dissipadas por informações tranqüilizadoras e preci-sás, a sensação de vácuo escancarado pela possibilidade deum afastamento mais demorado do Dr. Ulysses, reavivouèm todos nós a desconfortável constatação da pobreza dosnossos quadros dc liderança, dizimados por 21 anos de

. ..arbítrio e violência.O ciclo revolucionário não revelou ninguém. Além do

mais, foi penalizado pelo azar que derrubou, em plenaascensão, uma vocação política da rara dimensão dePetrônio Portela. Por duas décadas de servilismo, agacha-

mento, brutalidade e marginalização do Congresso, astradicionais escolas de renovação dos quadros políticos ounão funcionaram ou, o que é pior, ministraram currículoerrado.

Na hora da virada, quando o povo foi para a rua nacampanha pela eleição direta dos governadores em 82,para retornar nas multidões dos comícios das diretas eajustar-se ao- possível da saída indireta pelo ColégioEleitoral, o processo foi todo ele comandado pelos rema-nescentes veteranos de outras jornadas. O candidatonatural para a hipótese quimcrica das diretas era o Dr.Ulysses; o candidato possível, o único, para a transiçãonegociada, foi o Presidente Tancredo Neves.

É verdade que as eleições de 82 depositaram cmvários governos estaduais esperanças de renovação. Asmuitas e sabidas crises e traumas desses anos que voaramem velocidade espantosa, com a inflação engolindo proje-tos e orçamentos, a sucessão desatinada dc eleições, tudoisso complicou o desempenho de governadores e dificultoua afirmação de vocações com a força, por exemplo, deRoberto Magalhães, que ontem desimeompatibilizou-se,deixando o governo de Pernambuco para disputar ummandato de senador no Congresso-Constituinte.

Pelo Sul, o paranaense José Richa também deixou ogoverno do Paraná saudado pelo PMDB como um possívelcandidato à Presidência da República.

A pobreza crônica dos pequenos Estados do Norte e

do Nordeste dc pouco peso náo estimula o lançamento delideranças nacionais.

Por outro lado, o Congresso, ignorado pela sociedade,confinado em Brasília em palácios suntuosos, com quilô-metros quadrados de gabinetes, salões, corredores, funcio-na como um abafador. O que acontece ali ou não temrealmente importância ou não repercute. Só o escândalode nomeações, de jetons indevidamente percebidos, dovoto fradulento dos pianistas sustenta o noticiário parla-mentar nos jornais, rádios e televisão. À exceção dealgumas votações importantes ou do exótico, do inusitado,do irregular.

A atividade parlamentar transformou-se num exerci-cio penoso e anônimo, espremida entre o ócio compulsórioou a prática de atos que não significam nada, parecendomímica de menino. Não c, portanto, um cenário para aseleção natural de lideranças. Ao contrário, as sementesque brotam nos estados secam na aridez federal.

Resta o Executivo como única oportunidade real deprojeção política. E é no Ministério que estão se agüentan-do, como podem, lideranças-como os ministros AurelianoChaves, Marco Maciel, íris Resende, Antonio CarlosMagalhães, Aluízio Alves, Paulo Brossard, além da estrelamaior, a revelação do projeto dc estabilização econômica,o ministro Dílson Funaro.

O presidente José Sarney deve ser considerado comoum caso à parte, tão imprevisto na vertiginosa disparada

da popularidade que não cabe na moldura comum. Umaforte, incomum liderança mas que náo parece picada pelaambição de novos desafios e que se realiza com um grandegoverno.

Do lado de lá da cerca, o governador Leonel Brizolaesbofa-se para ocupar o latifúndio da oposição, abandona-do pela dissolução do PDS que era o legítimo proprietárioda área.

Com quadros desfalcados, envelhecidos, o país procu-ra atravessar o longo túnel da transição e tem pela frente,daqui a seis meses, a eleição para compor o Congresso-Constituinte.

Com que lideranças, com que partidos? Eis umaindagação carregada dc angústia que não encontra respos-ta convincente. Jogaram para cima do povo a responsabili-dade de resolver todos os problemas, de encontrar asolução para os nós dados pela omissão e a incompetência.Para mal dos pecados, a eleição está enrolada em casuís-mos e contradições. Uma eleição com partidos desmorali-zados pela inflação de mais de 30 legendas e o troca-trocaque acabou ontem, felizmente, mas talvez tarde demais.Misturando eleição para a Constituinte com a eleição paragovernadores. E, para fechar o círculo das tolices, sem acoerente exigência da maioria absoluta para a escolhaválida de governadores.

O povo vai ter que resolver tudo isso no voto. Pormais que se confie no povo, fica um pouco de arrepio demedo do salto no escuro.

Coisas da politica

12 ? Io caderno ? quinta-feira, 15/5/86 Cidade JORNAL DO BRASIL

Foto de Cust6dlo Coimbra

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Nova Iguacu, RJ — Foto de Jos6 Roberto Serra ~\ If * I 71 If T~% f\ 1 /

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Sucam vacinou contra a febre amarela na Vila

Jofge Antonio Barros

Por iniciativa do Comandoda Vila Militar, o Exército pro-moveu, na semana passada, avacinação contra febre amarelaem sete postos instalados emquartéis pela Sucam, atenden-do, na maior parte, militares,funcionários civis e seus depen-dentes. A informação foi dadapelo prefeito militar de Deodo-ro, coronel Fernando de Faria,acrescentando que a medida foimotivada pelo grande númerodo Aedes aegypti no bairro.

Do dia 5 a 9, foram aplicadas36 mil doses da vacina e agrande procura provocou filasem "clima festivo, como noDia da Vitória (feriado militarde 8 de maio)", de acordo como coronel Faria. No ano passa-do, a Vila Militar também pro-moveu vacinação contra a fe-bre amarela, com 8 mil dosessó para militares e dependen-tcs. Dessa vez, "veio muitagente de fora", complementouo coronel Faria.

MOSQUITO VIGIADO

O prefeito militar de Deodo-ro — há quatro anos no cargo

lembrou, ainda, que o Exér-cito tem acompanhado a infes-tação do Aedes aegypti na cida-de, mas não sabe do registro decasos de dengue entre os mili-tares que residem em Deodoro

centro das instalações da IaDivisão de Exército e Guarni-ção da Vila Militar, onde habi-tam cerca de 10 mil pessoas.

Em um prédio anexo à Pre-feitura Militar, permanece ins-talado, desde 17 de março, oquartel-general dos mata-mosquitos da Sucam na região

100 homens com quatro car-ros fumacés e que receberam,ontem, mais 14 bombas inseti-cidas portáteis da marca Hatsu-da. Com apoio do Exército,que emprestou as instalações, oposto da Sucam mantém sobvigilância diária parte da ZonaOeste, de São João de Meriti ea região da Vila Militar, cmDeodoro.

Nova Iguaçu, RJ — Foto de José Roberto Serra

O posto da Sucam recebeu mais vaporizadores portáteis de inseticidas da Hatsuta

Medo em Niterói assusta técnicos

Os coordenadores da equipe do Insti-tuto Evandro Chagas voltam hoje paraBelém preocupados com o pânico dosmoradores de Niterói, onde coletarammaterial para isolar e identificar vírus dadengue. Levam 200 amostras de sangue ecentenas de exemplares de aedes aegypti,prometendo divulgar os resultados cm 20ou 30 dias.

O entomologista Nicolas Degalicr e avirologista Amélia Travasso esclareceramque os resultados mostrarão apenas asituação de Niterói. O restante do Gran-de Rio, informaram, está sendo estudadopela Fiocruz, que até agora só encontrouo vírus do tipo um (são quatro) emmaterial coletado em Nova Iguaçu.

EsclarecimentosPara acalmar a população de Niterói,

que julgam estar muito preocupada com

o surto da doença, os cientistas explica-ram que são remotas as possibilidades deocorrerem casos de dengue hemorrágicoe febre amarela. Em algumas casas visita-das pelos pesquisadores, os moradoreschegam a prometer destruir todas asplantas aquáticas que possuem e ficamnervosos quando encontram-se larvas einsetos em suas residências:

— No surto de 1982, em Cuba, 342mil pessoas contraíram a doença e só seregistraram 159 casos fatais. Com relaçãoà febre amarela, existe uma vacina queimuniza por pelo menos 10 anos — disseAmélia Travasso.

A virologista explicou que o denguehemorrágico só ocorre se a pessoa forinfectada duas vezes e por vírus de tiposdiferentes. Para mostrar que as chancesdo dengue hemorrágico são mínimas,

lembrou o surto de Roraima: "Lá foramconstatados o tipo 1 e 4. Mas não houve odengue hemorrágico", diz.

Se os exames identificarem apenasum tipo do vírus, não haverá, segundo ospesquisadores, grandes problemas para apopulação. Acreditam também que asmedidas de combate à doença são satisfa-tórias, mas afirmam ser impossível calcu-lar em quanto tempo a dengue serácontrolada. Num mês, alguns pesquisa-dores do Instituto voltarão ao" Rio parauma reunião de avaliação com as autori-dades sanitárias.

O restante da equipe do IEC perma-ncccrá mais uma semana em Niterói,recolhendo material no bairro de SantaRosa, um dos poucos que ainda não foidesinfetado pelo fumacê, para permitirque os pesquisadores encontrem larvas evírus ainda vivos.

Iniciativa do Comandante daVila Militar, general da Ia Di-visão de Exército WilbertoLuiz Lima, a vacinação contrafebre amarela nos quartéis che-gou até o município de Para-cambi. Ali foram vacinados pe-Io menos 400 homens do Bata-¦ lhão de Depósito de Munições.Dessa unidade, o distrito daSucam em Nova Iguaçu rece-beu ontem pedido de dedetiza-çãô das instalações, contra "in-setos nocivos à saúde", masalegou estar empenhada nocombate ao Aedes aegypti nasruas, principalmente em NovaIguaçu.

— Sempre que troca o co-mando nesse quartel, eles nospedem para fazer inspeção,mas hoje não vai dar — justifi-cou-se o chefe do distrito daSucam, Raul Paes, preocupadocm corrigir as provas de 400candidatos a mata-mosquitosem Nova Iguaçu.

Dizendo-se "uma das pes-soas mais preocupadas com ocombate às moscas" na cidade,o prefeito militar de Deodoro,coronel Faria, ressaltou a preo-cUpação do Exército em acom-panhar o combate ao Aedesaegypti e, consequentemente, àepidemia de dengue. Observounão ter conhecimento de qual-quer suspeita ou caso de febreamarela na região de Deodoro,mas não deixa dúvidas de quemelhor é prevenir do que re-mediar:

— Nos quartéis, é um vai-vém de pessoal e temos queestar precavidos — afirmou ocoronel Fernando de Faria,lembrando que "se fosse lança-da campanha geral de vacina-ção contra febre amarela", nãoiria faltar público.

S. Paulo tem dezcasos de dengue

São Paulo — Outros cincocasos de dengue foram identifi-cados em São Paulo, elevandopara 10 o total de vítimas noEstado. A Sucen (Superinten-dência para o Controle de En-demias) informou ontem queesses casos, como os anterio-res, foram contraídos no Esta-do do Rio.

Os pacientes com denguemoram nos bairros de Sapo-pòmba e Vila Carrão, na ZonaLeste da Capital, nas cidadesvizinhas de Carapicuíba eGúarulhos; e em Pindamo-nhangaba, a 150 quilômetrosde São Paulo.

A prevenção contra a den-gue em São Paulo está sendofeita através da dedetizaçãodiária em casas e borrachariasnos bairros que margeiam aVia Dutra, e da pulverização,uma vez por semana, de umtrécho de 15 quilômetros daròdovia. A quarta fase de pul-verização está marcada para apróxima terça-feira, e deve sera última, segundo a Sucen.

Leia editorialZero em Saúde

UFRJ auxilia no combate

Alunos e professores do Centro deCiências e Saúde da UFRJ vão se enga-jar, a partir da próxima semana, nacampanha de combate ao mosquito Aedesaegypti. O decano do CCS, César Olivei-ra espera mobilizar pelo menos 10% dos6 mil alunos c 60 professores do corpodocente no trabalho, que começará pelocampus e as favelas da Maré e Vila doJoão.

Além de esclarecer a população so-bre o Aedes aegypti, serão mapeados osfocos encontrados, que deverão ser elimi-nados pela Sucam e Comlurb. Ontem,quatro professores do CCS que integramcomissão nomeada pelo decano, fizerampalestra sobre a epidemia de dengue,quando admitiram que o vírus poderáespalhar-se pela Zona Zul rapidamente.

Objetivos

Após reunião, na semana passada,com o reitor da UFRJ, Horácio Macedo,o decano César Oliveira passou a definiros planos para engajar o Centro e oHospital Universitário numa campanhacontra a dengue. Ontem, ele definiu osobjetivos do trabalho a ser desencadeadona próxima semana:

— Tínhamos condições de fazer al-guma coisa. Nossa meta nada mais é do

que esclarecer a população e auxiliar nocombate ao Aedes aegypti. Para isto, jápromovemos três reuniões e, na última,já contamos com 60 professores do CCS.Da mesma forma, o Hospital Universitá-rio já colocou à nossa disposição 180alunos e esperamos engajar agora osalunos de oito cursos do CCS.

Até segunda-feira espera-se mobili-zar os voluntários e iniciar, já na próximasemana, o trabalho de campo, começan-do pelo campus, seguindo-se as favelas daMaré e Vila do João. Segundo o presi-dente da comissão, Nelson Souza e Silva,o trabalho feito pelos alunos não selimitará a estas áreas, mas poderá seestender às regiões onde moram e demaior contaminação.

O professor Mauroli Curié Cabral,do departamento de Virologia do CCSconsidera a mobilização — bem como ada população — fundamental para evitarque a epidemia tome por completo acidade. Em sua palestra, ele se mostroupessimista diante do trabalho feito atéagora.

— O método está mais do que corre-to. Mas tem pouca gente engajada e, dojeito que está, podem esperar que empouco tempo a epidemia estará em cadaum dos bairros de vocês, inclusive Zona

Sul — disse o virólogo, referindo-se aos80 alunos que assitiram à palestra.

Ele teme também por uma epidemiade febre amarela — já que o mosquitotransmissor é o mesmo —, mas não vênecessidade de uma vacinação em massaantes que seja comprovada a existênciade um foco.

Já o professor Raimundo Diogo Ma-chado, do Instituto de Microbiologia,comentou um trabalho feito de 1974 a1982, quando houve um mapeamento cmdiversas regiões contaminadas pelo Aedesaegypti, e lamentou que, apesar da comu-nicação à FEEMA, nada foi feito:

— Esta epidemia que surgiu agorapoderia ter sido evitada se, na época, asprovidências tivessem sido tomadas pelosórgãos competentes. Infelizmente, nadafoi feito. Denunciamos focos em SãoCristovão, no Engenho de Dentro e tudoem vão. Moro no Lins e Vaconcelos emeu bairro tem mosquito por todo ,olado.

No encontro, do qual participou tam-bém o professor Pedro Lopes, que inte-gra a comissão de combate ao dengue, seanalisou também os perigos de uma epi-demia de dengue hemorrágico, além doprocesso de reprodução do Aedes aegiptic suas características.

Diocese ajuda em Nova Iguaçu

O superintendente da Sucam, JosélioBranco, aceitou a ajuda oferecida pelaComissão de Justiça e Paz da Diocese deNova Iguaçu, para o combate ao Aedesaegypti. O sanitarista Paulo Barbosa, quecoordena os trabalhos da Sucam no muni-cípio, confirmou que a superintendência ,aceita o apoio comunitário, desde que oserviço seja coordenado por ela.

A presidente da Comissão de Justiçae Paz de Nova Iguaçu, Sada David,observou ser necessário, agora, a realiza-ção de um plano de atuação, para a

convocação imediata de 1 mil voluntáriosdas paróquias. Em reunião do ConselhoComunitário de Saúde de Nova Iguaçu,representantes de associações de mora-dores da Baixada Fluminense decidirammobilizar a população, num protesto quepoderá parar a Via Dutra, caso não sejaacelerado o combate ao mosquito.

A decisão de se fazer um protesto foidivulgada pela médica Ana Alice Teixei-ra, encarregada pelo Centro de SaúdeVasco Barcelos de investigar casos de

reincidência de dengue no bairTO de VilaNova. A presidente da Federação dasAssociações de Nova Iguaçu, ZuleicaSampaio Rodrigues, confirmou que amanifestação deverá ser realizada na ma-nhã do dia 27, com o bloqueio da Rio—S.Paulo na altura do Posto 13, em NovaIguaçu.

Para o combate ao mosquito trans-missor da febre amarela e da dengue,chegaram ontem a Nova Iguaçu mais seisbombas pulverizadoras da marca Hat-suta.

Carneiro nega valor a assinatura

Niterói — O senador Nelson Carnei-ro (PMDB) pediu ao ministro da Saúde,Roberto Santos, para invalidar o do-cumento do diretório do partido nestemunicípio, contendo sua assinatura, soli-citando o afastamento do diretor regionalda Sucam, Pelágio Parigot. A informaçãoé do secretário municipal de Saúde, Hei-tor dos Santos Braga, que ontem telefo-nou por diversas vezes para Brasília parainteirar-se da situação.

Heitor Braga afirmou que procuroumanter contatos com o Ministério daSaúde: "Uma pessoa do porte de Parigotnão merece este tipo de coisa. Seu traba-

lho vem acontecendo com bastante de-senvoltura". O secretário disse que estãopara chegar a Niterói 15 máquinas portá-teis, adquiridas de uma empresa paulista,que serão utilizadas para pulverizar inse-ticida no município.

Recursos do INAMPSO secretário de Saúde assegurou que

manterá contatos com o superintendenteregional do INAMPS, para saber dapossibilidade do repasse de Cz$ 500 milmensais para serem aplicados no controlede doenças endêmicas. "Nós temos umconvênio para prestação de serviços ao

Caso pode ser dengue hemorrágico-Está internado no Hospital Univer-

sitário na Ilha do Fundão o primeiropaciente suspeito de ter contraído aforma mais perigosa do dengue, o He-morrágico. Para o diagnóstico definiti-vo do advogado Francisco Pereira Coe-lho, o hospital depende de uma pesqui-sa virológica a ser feita pelo InstitutoOswaldo Cruz.

Francisco chegou na tarde de on-tem no Hospital Universitário e o diag-nóstico inicial, do professor Paulo Lo-pes, acusou púrpura trombocitopênica,com discrasia sangüínea (alteração doprocesso de coagulação do sangue). Em

outras palavras, Francisco tem cquimo-ses (manchas roxas) provocadas porhemorragia, aintomas da dengue he-morrágica.

Sangramento

Chefe do Departamento de Doen-ças Infecciosas do Hospital Universitá-rio e membro da diretoria, o professorWalber Vieira confirmou que o diag-nóstico definitivo depende ainda deuma série de exames, a começar paraidentificar o vírus da dengue no orga-nismo. A pesquisa virológica só pode

ser feita no Instituto Oswaldo Cruz,que tem convênio com o Hospital Uni-versitário.

Os demais exames podem ser feitosno Fundão mesmo.

Francisco Pereira Coelho estava háoito dias com sintomas da dengue. Suamulher, Maria Lúcia, e seu filho Eduar-do, de seis anos, já tiveram a doença.Nos últimos quatro dias começou a tersangramento na gengiva e decidiu fazerexame de sangue no Centro de SaúdeVasco Barcelos, em Nova Iguaçu. On-tem saiu cedo de casa para buscar osresultados e à tarde estava internado.

Mártir do MR-8 dá nome a

Foto de Custódio Coimbra

INAMPS de Cz$ 735 mil mensais. Estemontante é o teto e nós, na prestação decontas, recebemos apenas Cz$ 230 milpara atendimentos médicos. Vamos ten-tar conseguir o restante, explicou.

Até o momento, foram confirmadosclinicamente 250 casos de dengue- nomunicípio de Niterói. Os bairros ondehouve registro são: Jurujuba, Santa Ro-sa, Fonseca, São Francisco, Piratininga,Santa Bárbara, Itaipu, Centro, Icaraí,Fátima, Caramujo, Morro do Castro,Engenhoca, Ilha da Conceição, Ingá,Cubango, Tenente Jardim, Barreto, SãoLourenço e Atalaia.

praça na I. do Governadorf- Arquivo,

O 15° aniversário do assassinato do ex-militante do MR-8 Stuart Angel Jones nasdependências da Aeronáutica foi marcado on-tem pela inauguração de uma praça com o seunome, na Ilha do Governador, e por umpedido de sua irmã, a colunista HildegardAngel: "Aproveito para reiterar o apelo àsautoridades brasileiras, militares e civis, paraque localizem o corpo de meu irmão e odevolvam à família".

A praça inaugurada ontem foi a 53a home-nagem promovida pelo grupo Tortura NuncaMais a desaparecidos e mortos pela repressãopolítica de uma lista que soma até agora 480nomes e que partiu de um projeto de 1983 dovereador Carlos Imperial. O local escolhido,na Ilha do Governador, fica a poucas centenasde metros da Base Aérea do Galeão, ondeStuart morreu depois de torturado.

MedoÚnica representante da família presente à

homenagem, Hildegard confessou publica-mente, pela primeira vez, que nunca partici-pou da luta de sua mãe, Zuzu Angel, paralocalizar Stuart por medo de sofrer as conse-qüências. "O medo, durante muitos anos, foiminha sombra, e não me envergonho de dizerque ainda sinto o ranço desse medo", disseHildegard em seu emocionado discurso, quechegou a interromper duas vezes para conter ochoro.

— O martírio de Stuart foi uma penosaadvertência para mim. Para sobreviver, euteria que me calar, me fechar, bloquear meussentimentos, mascarar a minha dor. Foi o quefiz com sucesso. Por este motivo estou aquihoje viva, contando essa história tristementereal de um filho e de sua mãe vítimas dessabárbara página de nossa história — disseHildegard.

Uma parte dessa história foi ouvida ontempela primeira vez por um grupo de 15 alunos,entre 12 e 15 anos, da Escola MunicipalGurgel do Amaral, próxima à praça, levadospela diretora Maria José Silva Tomás paraassistir à inauguração. Antes mesmo do des-cerramento da placa, feito pela aluna IsabelCristina Passos, os estudantes cercaram osintegrantes do grupo Tortura Nunca Mais parasaber a história da vida de Stuart Angel Jones,que morreu antes que eles tivessem nascido.

Durante a solenidade, o presidente daOAB-RJ, Nilo Batista, lembrou que ele defen-deu Stuart em três dos quatro processos quelhe eram movidos na Justiça Militar, como seele fosse revel, embora todos soubessem quejá estava morto. "Ficávamos discutindo deta-lhes jurídicos para absolver um morto". Stuartfoi absolvido em todos os quatro processos emque foi acusado de pertencer a uma organiza-ção política clandestina, de ter se apoderadode uma metralhadora de um sentinela daAeronáutica, de um assalto ao Castelinho eum assalto a banco.Tortura e morte

Na manhã de 14 de maio de 1971, Stuartfoi preso num cerco militar montado na Av. 28de setembro, em Vila Isabel, colocado no

Stuart Angel Jones

porta-malas de um Opala amarelo com teto devinil preto e levado para a Base Aérea doGaleão, onde ficava o Cisa (Centro de Infor-mação e Segurança da Aeronáutica).

No início da noite, após várias sessões detorturas, já com o corpo esfolado, foi amarra-do na traseira de um jipe e arrastado pelopátio da base aérea com o rosto colado ao canode descarga do jipe, o que provocou a suamorte, na madrugada seguinte, por envenena-mento com monóxido de carbono. A famílianunca recebeu o corpo. Sabendo de sua morte,a mãe, Zuzu Angel, comparecia às audiênciasdos processos nas auditorias militares vestidade preto, com uma mantilha da mesma cor nacabeça, detalhe lembrado ontem pelo advoga-do Nilo Batista.

Em seu discurso, a irmã de Stuart, Hilde-gard, lembrou a "luta incansável, destemida efatal" de sua mãe para localizar o corpo dofilho, que até hoje não foi encontrado. "Mas,

graças à minha mãe, o caso Stuart Angelganhou repercussão internacional, bem comotantos outros casos de torturados e desapareci-dos", disse Hildegard.

Hildegard lembrou ainda que sua mãeusava luto por todos os filhos mortos de mãesbrasileiras, e não apenas pelo dela, e incluiuZuzu Angel entre as vítimas dos 20 anos degovernos militares. Zuzu morreu cm 1976 numacidente de automóvel em São Conrado, emcircunstâncias que nunca foram definitivamen-te esclarecidas.

As homenagens do grupo Tortura NuncaMais aos mortos e desaparecidos políticoscomeçaram no dia Io de abril passado, quandoforam inauguradas 35 ruas com seus nomes nosubúrbio de Paciência e 17 ruas no Pontal, naBarra da Tijuca. A vice-presidente do Grupo,leda Sales, lembrou que a missão do TorturaNunca Mais é "denunciar torturadores dentrodo aparelho do Estado e procurar fazer justiçaaos mortos e desaparecidos".

Subsecretários vão ocupar

cargos de nove titulares

As nove secretarias de Estado cujos titula-res se afastaram para disputar cargos eletivosem 15 de novembro serão ocupadas interina-mente pelos subsecretários. De todos os quesaíram, o vice-governador Darcy Ribeiro foi oque deixou maior número de cargos.

Além de secretário da Ciência e Cultura,Darcy era chanceler da UERJ. coordenadorde Educação c Cultura do Estado, presidenteda Faperj. da Funarj, da Comissão Coordena-dora do Programa Especial de Educação e daComissão Especial composta pelo Estado epelo município com a interveniência daRiotur.

Os ocupantes interinos das secretarias se-ráo os seguintes, conforme ato assinado pelogovernador Leonel Brizola: Edmundo MonizAragão (Ciência e Cultura), Roberto Bandei-ra Acioli (Educação), Luís Fernando RibeiroNeto (Administração), Aílton Leite da Silva(Promoção Social). E mais: Roberto LopesGonçalves (Agricultura e Abastecimento),Carlos Meneses Melo (Transportes), JorgeFountie Bandeira de Melo (Obras e MeioAmbiente), Edir Inácio da Silva (Minas eEnergia), João Alberto Barreto (Esporte eLazer). ^

Crianças da Escola Amaral Gurgel compareceram à

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Cidade quinta-feira, 15/5/86 ? 1° caderno ? 13fJORNAL DO BRASI3 Fotos de Luiz Morier

Trem bate em ônibus, mata 17 e fere 40 em Caxias

_ - 1 r» i r> íí_:_ 1. .,.«•» nrtnm ? nr«KÁtr» At* n r^rrwi _Um trem de manutenção da Rede Fer-roviária Federal chocou-se com um ônibus,ontem, em Caxias, matando 17 pessoas eferindo outras 40. O acidente ocorreu porvolta das 14h50min, na passagem de nívelentre as estações de São Bento e Lote 15.Dos feridos, 34 foram internados em doishospitais, seis deles em estado grave.

O choque foi tão violento que pedaçosdo ônibus e dos corpos das pessoas foramprojetados a 50 metros do local do acidente.Três corpos — dois homens e uma mulher— foram lançados dentro de uma casa a 30metros da linha férrea, num quarto ondedormia uma menina de 11 anos.

As versões sobre a tragédia são confli-tantes: alguns moradores da área garantemque o sinal da passagem de nível não estavafuncionando. Passageiros garantem que es-tava tudo em ordem e que o motoristaavançp.u o sinal, apesar de ter sido alertadopor eles.

Faltavam 10 minutos para as 15 horas.O trem prefixo WDB 201, que fazia amanutenção da linha permanente de cargaentre as estações de São Bento e Ambaí,corria no sentido de Gramacho, puxandocinco vagões de lastro vazios. Um pouco àfrente, um ônibus não identificado esperavaque ele transpusesse a passagem de nível'quando foi cortado por outro, da empresaTrel, éhapa RJ-1917, lotado com mais de 50passageiros, que tentou transpor a passa-gem de' nível e foi colhido pelo trem.

¦— Foi uma tragédia — contou uma daspassageiras, Neuza Carvalho Marinho, 53,que fraturou um braço e machucou a cabe-ça. —.A batida foi tão violenta que quasepartiu o ônibus no meio. Quem estava naparte de trás ficou esmagado ou foi cuspidopelas janelas. O carro rodou, arrebentouum poste c acabou parando a uns 10 metrosdo local da batida.

— Eu só sei que ouvi uma batida fortee de repente a parede do nosso quarto caiupara dentro. Eu estava deitada e, quandoolherpara o lado, em volta da cama, tinhamtrês pessoas arrebentadas, com sangue seespalhando por todo lado. Um homemescuro foi parar dentro do guarda-roupa.Eu fiquei sem me mexer, ali, até minha mãechegar — contou a menina Sandra AlvesRibeiro, de 11 anos. — O homem olhavapara-a gente e pedia para que minha mãesalvasse ele. Foi horrível.

Com o choque, o lado direito do ôni-bus, da metade para trás, foi destruída. Oeixo traseiro soltou-se e foi jogado a cincometros de distância. O chassi vergou edentro da carroceria restaram bancos retor-cidos, restos de alimentos, bolsas e muitosangue. Junto à casa de Sandra, foramencontrados quatro corpos, entre eles o datrocadora, o de um menino de uns 7 anos eduas mulheres. Dentro da casa estavam oscorpos de dois homens e uma mulher. E,nos trilhos, o de outro homem. A únicavítima identificada no local foi MarileneRamos do Sacramento, de 30 anos.

Oito pessoas morreram no local, ime-diatamente apôs o choque. Outras quatro, acaminho do Hospital Geral de Caxias, ondemais tarde morreriam mais três. No Hospi-tal Getúlio Vargas morreram outros três.

SocorroO inspetor João Lopes, da Delegacia de

Vigilância da Baixada Fluminense passavapelo local na hora do acidente. Graças a ele,contam os moradores, muitas pessoas pude-ram ser salvas. Ao ver a tragédia, o policialparou um ônibus que vinha imediatamenteatrás, fez os passageiros descerem e com aajuda de outras pessoas embarcou os feri-dos, dos quais três morreram a caminho dohospital.

Uma outra pessoa ferida foi numa pa-tralha da Polícia Militar e morreu no cami-nhô."Tíò Hospital Geral de Caxias foramatendidas 26 pessoas, das quais sete morre-ramuuma mulher branca, de cerca de 56anos, trajando um vestido branco e verde;um negro aparentando 20 anos, de camisa e

tênis azul; outro negro, também de aproximadamente 20 anos, vestindo camisa listra-da c bermuda preta; uma mulata, com cercade 33 anos, de calça listrada; uma criançabranca de uns 5 anos, com macacão estam-pado e sandálias, outra pessoa que foidireto para o necrotério. Seis feridos foramtransferidos para o Hospital Getúlio Var-gas, em estado grave, vários com fraturasexpostas.

VersõesO motorista do ônibus, Gabriel Alves

de Souza, 37 anos, garante que não teveculpa no acidente. Deitado numa maca noHospital Geral de Caxias, sob efeito decalmantes, repetia que o sinal da passagemde nível não estava funcionando quandoavançou sobre a ünha férrea.

Esse sinal sempre funciona. A luzacende, a campainha toca, eu conheço mui-to bem, pois passo dezenas de vezes ali,todo dia. Mas hoje (ontem) não funcionou.Pelo menos na hora em que eu passava. Eunão avancei o sinal. Por favor, chamemminha mulher c peçam para ela chamar omeu advogado. Estão querendo botar aculpa em mim.

Mas alguns passageiros contestam essaversão. Uma das passageiras, Neuza Carva-lho Marinho, que disse estar ao lado domotorista na hora do acidente, garantia

'no

hoapital que ele viu o sinal e foi alertado:O sinal funcionava. A luz estava

acesa e a campainha tocava. Eu ainda dissepara ele: "Moço, cuidado. Não avance, otrem está em cima". Mas não adiantounada. Ele acreditava que conseguiria passarantes do trem e avançou, rápido. Mas nãofoi bastante rápido para evitar essa tra-gédia.

Vários moradores das proximidades,entretanto, garantem que o sinal da passa-gem não funciona há muitos meses. OscarRibeiro c Luís Carlos de Oliveira dizem queos trens passam por ali a mais de 90quilômetros por hora c que o funcionárioencarregado do sinal nem sempre está naguarita para ligá-lo.

Esse é o terceiro acidente aqui nosúltimos três meses — diz Oscar. — Emnovembro, se não me engano, um tremapanhou uma Kombi, que foi arrastada pormais de 50 metros. Em fevereiro foi umônibus da empresa União. Por sorte viaja-vam nele apenas duas pessoas. Esse tam-bém foi arrastado por mais de 50 metros.Sorte que não cnroscou em nada no cami-nho, senão teria outra tragédia.

A dona da casa onde foram parar trêscorpos, llza Alves Ribeiro, afirma tambémque o sinal não funciona há muito tempo.Retirando da frente da casa a roleta doônibus, que foi parar lá também, lamentaque não se construa uma passarela:

Eu já estou cheia de ver acidenteaqui em frente, moço. Isso já está virandorotina. O homem que devia cuidar do sinala gente nunca vê. Se o senhor for lá agora,vai ver que o sinal está apagado.

Dona llza espanta dois cachorros que.disputam pedaços dos corpos espalhadospelo seu quintal e diz que já está cansada deassistir a cenas de terror como aquela: "Oscorpos e pedaços do ônibus voaram comopapel, para todo lado. Chega de assistir aisso todo dia." Do lado de fora, centenas decuriosos insistiam em dizer que o sinal nãofuncionava e que dali até Gramacho nenhu-ma passagem de nível tem sinal.

A Rede Ferroviária Federal vai abririnquérito para apurar a responsabilidadepelo acidente, mas seus técnicos garantemque o maquinista Jorge Joaquim Azevedonão teve culpa de nada:

O motorista pode parar. O trem,nem sempre. Por infelicidade, isso aconteceexatamente quando começamos uma cam-panha para evitar essas coisas — disse umdeles.

seu estão em IPTU leva Saturnino a

estado graveDas oito pessoas feridas no acidente

e atendidas na emergência do HospitalGetúlio Vargas, duas morreram no inícioda noite de ontem: Maria Hilda da Silva,viúva, 57 anos, com fraturas generaliza-das, e um homem de 30 anos presumi-veis, com fratura de crânio. Internadasficaram duas meninas de 5 e 9 anos, suasmães e dois homens cm estado grave, umdeles em coma.

Scverina Lourenço da Silva, paraiba-na, 39, passageira do ônibus, viajava comsua filha Renata, 9, de volta do Colégiode Aplicação da Feuduc. Contou que sóouviu os gritos e em seguida viu muitosangue e gente morta. Ela foi projetadapara fora do ônibus e socorrida por umrapaz. Está paralisada da cintura parabaixo com suspeita de fratura da coluna.A filha, além de ferimentos por todo ocorpo, está com suspeita de traumatismocraniano. Continuam também internadosno HGE Maria Creuza Ribeiro, 37 anos,e sua filha Roberta, 5; Francisco KlainJúnior, 73, com fraturas e escoriações, cPedro Elísio dos Santos, 34, cm coma.

Desespero— Foi muita choradeira, muita grita-

ria — contou Scverina. — Só me lembrode um barulho forte. Depois fui cuspidado ônibus, mas graças a Deus não perdios sentidos. Acho que o motorista vinhacorrendo normalmente e nem me lembreique ali havia a passagem de nível. Fiqueidesesperada pensando na minha filha, elasaiu da escola mais cedo, ontem, porquehouve uma reunião de professores. Sem-pre sai do colégio às 5 horas da tarde, masontem fui apanhá-la às 2 e meia. Na horado acidente, faltava pouco para chegarcm casa, no Bairro das Meninas.

Maria Creuza Ribeiro, chorando eperguntando sempre pela filha Roberta,contou que também tomou o ônibus nocolégio da Feuduc, onde a menina estudano Jardim de Infância. "Minha únicapreocupação foi me agarrar à minhafilha, pois ela é a coisa que mais prezo, éa única menina. Tenho mais dois meninosmaiores".

Maria Creuza desmaiou na hora doacidente, mas foi logo socorrida pelo pai,o militar Antônio José Moreira, quevinha num outro ônibus e assistiu a tudo.Ele pegou um carro e levou a filha e aneta para o Hospital Getúlio Vargas."Tudo que vi foi muito sangue e gritos",disse Maria, que viajava também com omenino Ademir, de 7 anos, filho de umavizinha. Ontem à noite, ela não sabia seele estava vivo ou morto.

A menina Renata foi a última achegar ao Hospital Getúlio Vargas. Che-gou andando, mas logo entrou cm pré-coma. Seu uniforme — saia jeans surradae blusa branca com o emblema da escola

estava ensopado em sangue. Foi colo-cada numa maca sem lençol e ali ficou atéas 19h, pois estava ocupada a sala deradiografias. Tinha ferimento profundonas costas e havia suspeita de traumatis-mo craniano.

Junto ao leito de Roberta, filha deMaria Creuza, estava a tia CrcmildaMoreira, que tentava de todas as manei-ras ouvir uma palavra da sobrinha, mas amenina, com traumatismo craniano, sóchorava. Sua perna direita foi engessada

teve fratura do fêmur e vários cortespelo corpo, principalmente na orelha e naboca. A tia contou que soube que Rober-ta desmaiou na hora do acidente e a mãese agarrou a ela. Mãe e filha moram cmPilar, na rua Jovina, lote 4, quadra 19.

A CBTU (Companhia Brasileira de TrensUrbanos) divulgou, ontem à noite, uma notaoficial lamentando o acidente que ocorreu àtarde em São Bento, entre um ônibus da linhaCaxias — Bairro Ipiranga e um trem, causan-dò lTmortes. A nota, na íntegra, é a seguinte:"A CBTU lamenta o acidente ocorrido,ontem, dia 14, na localidade de São Bento,quando o ônibus da linha Caxias—BairroIpiranga, avançando o sinal, tentou a ultrapas-sagem da via férrea, sendo colhido por umacomposição de serviço formada por uma loco-motiva diesel e cinco vagões, resultando na

pressionar vereadores

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Nota da CBTU lamenta o acidente

Caso a Câmara rejeite a mensagemdo Executivo pedindo que seja referen-dado o limite de 233% para a cobrançado IPTU deste ano, o Prefeito SaturninoBraga disse que será "obrigado a cumprira determinação legal de emitir guias com-plementares de cobrança ainda no pre-sente exercício", conforme explicou emtelegrama encaminhado aos vereadores.Assim, a população terá que pagar maispelo imposto.

Para Saturnino, ou os vereadores nãoleram a mensagem, encaminhada à Câ-mara em 18 de março, "ou entenderam emaldosamente estão passando para a po-pulação que a Prefeitura quer aumentar oIPTU em 233%". Salientou que o que elepediu foi a fixação do percentual comoteto máximo. Caso não seja atendido, "aísim, vai ser aumento que ultrapassará ainflação". A arrecadação do IPTU. pre-

vista para CzS 2 bilhões, passará para Cz$3 bilhões.

Em 30 de dezembro de 1985, o entãoprefeito Marcelo Alencar assinou dccrc-to, ad referendum da Câmara Municipal,estabelecendo que no exercício de 1986 opercentual de acréscimo máximo do totalde tributos municipais lançados nos car-nes do IPTU e taxas cobradas em conjun-to com esse imposto seria "igual ao davariação do índice oficial de reajustesalarial para o período compreendidoentre 1" de janeiro a 31 de dezembro de1985". Ou seja, 233%. Saturnino acusaque os vereadores Sidney Domingues("ele era líder do PDT na Câmara quan-do o Código Tributário foi votado em1984") e Hélio Fernandes "estão queren-do fazer uma tremenda demagogia" econstranger os demais colegas a rejeita-rem sua mensagem.

Seminário discute o aumentoA decisão final sobre o aumento do

IPTU, Imposto Predial Territorial Urba-no, começa a ser definida amanhã, com ainstalação do seminário As DemandasSociais e as Finanças Municipais, no qualprefeito, secretários e 40 entidades repre-sentativas da população carioca vão dis-cutir, até domingo, a melhor forma deadministrar e distribuir os Cz$ 9 bilhões944 milhões de cruzados que a cidade teráque gastar em 86. Se o seminário vetar oaumento do IPTU, a decisão será aca-tada.

— Mas uma decisão dessa natureza— diz o vicc-prefcito Jó Resende, coor-denador do seminário — certamente seráprecedida por uma discussão que estabe-leça outros mecanismos capazes de man-ter os níveis atuais de arrecadação. Acidade não pára de crescer, de carecer, deter necessidades. Não se trata de discutiro aumento de um imposto, mas sim asaúde financeira da segunda maior cidadedo país — explica ele.

CidadaniaO seminário será aberto às 20h de

amanhã, pelo prefeito Saturnino Braga,no auditório do Rio Detacentro, na PUC,e em seguida haverá um debate precedi-do de exposições de algumas das 40entidades que participarão do encontro.Entre elas estão a ABI (Associação Bra-sileira de Imprensa), a OAB (Ordem dosAdvogados do Brasil), a Famerj (Federa-ção das Associações dos Moradores doEstado do Rio de Janeiro), a Faferj(Federação das Associações de Favelasdo Estado do Rio de Janeiro), o Ibam(Instituto Brasileiro de AdministraçãoMunicipal), a CUT (Central Única dosTrabalhadores), a CGT (ConfederaçãoGeral dos Trabalhadores), e sindicatoscomo os dos Engenheiros, dos Arquite-tos, dos Professores e dos Médicos.

— Essa reunião — afirma Jó Rescn-de — é o cumprimento de uma promessafeita na campanha eleitoral. Nós achamosque só existe cidadania se houver infor-mação. Ou seja: não adianta a prefeituraanunciar que vai fazer isso òu aquilo se opovo não estiver a par das coisas essen-ciais de sua cidade. Esta será a primeiravez, acredito, que os moradores do Riopoderão conhecer a fundo o orçamentodo município.

E o orçamento do Rio para 86 apre-senta um perfil "preocupante", que, se-gundo Jó Resende, será exposto em deta-lhes no seminário. Dos CzS 9 bilhões e

944 milhões que precisa para atravessar86, o município só conseguirá arrecadarCz$ 6 bilhões e 719 milhões. A diferença— Cz$ 3 bilhões e 225 milhões — terá queser levantada cm operações de credito,no Brasil e no exterior. Dos CzS 6 bilhõese 719 milhões de arrecadação, só CzS 4bilhões e 453 milhões são recolhidosdiretamente pela prefeitura, oriundos doIPTU, ISS e outras taxas. Incluindo oreajuste da Unif (Unidade Fiscal, quefunciona como medida para cobrança detaxas c impostos municipais), a airccada-ção de IPTU em 86 chegará a CzS 2bilhões e 8 milhões, ou seja, apenas20,19% do total do orçamento do muni-cípio.

O seminário não foi organizado paradiscutir especificamente o IPTU, mas JóResende admite que o aumento ou nãodo imposto predial poderá ser o temamais promovido do encontro. No sábado,os trabalhos serão abertos, pela manhã,cota as exposições de secretários munici-pais (de Fazenda, de Planejamento, deGoverno e da Procuradoria Geral doMunicípio) seguidas das exposições dasentidades sobre reivindicações e priorida-des das diversas áreas do Rio de Janeiro.À tarde, 11 comissões, envolvendo secre-tários, funcionários municipais e inte-grantes das entidades, vão discutir asdemandas e reivindicações e ajustá-las àsdisponibilidades de recursos existentes.

No domingo, o seminário terá umplenário às 9h, com a apresentação dosrelatórios das 11 comissões (Educação,Saúde, Saneamento, DesenvolvimentoEconômico, Agricultura e Abastccimen-to. Cultura, Habitação e Urbanismo, Es-porte e Lazer, Obras e Meio Ambiente,Defesa Civil, Transportes e Participaçãona Gestão Pública). À tarde, o prefeitoSaturnino Braga coordenará a sessão deavaliação final e conclusões.

— Os resultados — diz Jó Rezende— irão orientar todos os atos da adminis-tração do município, que terá um tripé desustentação baseado na democratizaçãodas informações, na participação da po-pulação e na descentralização da máqui-na oficial através da região administrativae dos conselhos comunitários. Fora isso,o seminário fornecerá informações sobreo que pensam os cariocas do atual sistematributário, que fez o Rio, segundo maiorpólo arrecadador do país, receber devolta da União apenas CzS 172 milhõesem 86, que correspondem a 1,73% deorçamento do município.

Açúcar mata

motorista

e ajudante

O motorista Antônio Luís,Moreira, 42 anos, e seu ajudan- •te, Jackson Ferreira da Silva?35, morreram esmagados por15 toneladas de açúcar, ontemà tarde, no Grajaú. O cami-nhão placa KQ 5272, da cidade 'de Conchal, em São Paulo,dirigido por Antônio, perdeuos freios na descida da RuaUberaba, no Grajaú, chocou-se com o Gol UO 9778 e termi-' *nou batendo numa árvore na!lJesquina da Rua Castro Barbo- ->sa. Com o choque, a cargacorreu para frente do cami-nhão, esmagando a cabinc.

Ficaram feridos no acidenteos ajudantes César FonsecaCrespo, 46, com contusão naperna esquerda, e Jorge Luísde Souza, 24, com ferimentosno tórax. Eles foram medica-dos no Hospital Geral doINAMPS do Andaraí. O cami-nhão foi fretado pela firma Ir-mãos Borlequim para transpor-tar 15 toneladas de açúcarUnião da refinaria de Piedadee distribuir em supermercadosda região do Grajaú.

O motorista, por causa da .ladeira e da pista molhada pela .chuva, não conseguiu controlaro veículo e bateu no Gol, diri-gido por Maria Helena AbudPortela, que estava parado dosinal. O caminhão se desviou eterminou se chocando comuma árvore na esquinas dasruas Uberaba e Castro Bar-bosa.

Ponte tem

colisão de

morte e ferimentos de vários passageiros doveículo. No momento em que a RFFSA c aCBTU estão desenvolvendo uma campanha deâmbito nacional, visando evitar acidentes naspassagens de níveis, é de se lamentar que otráfego ferroviário — considerado preferencialpelas leis nacionais em quaisquer cruzamentosde vias, além da sinalização existente — nãotenha sido respeitado no presente caso. ACBTU está, desde o momento da ocorrência,envidando todos os esforços no acompanha-mento das vítimas hospitalizadas, de modo aminorar as conseqüências do acidente".

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LocalRua São José, 40/9° andar

Tau de InscriçãoCzS 1.400,00

4 carrosUm acidente envolvendo

quatro carros e o rccapeamen-to da pista no vão central da..Ponte Rio—Niterói, obra queocupa 20 homens, fecharamontem, de 7h30min até 8h, a."pista para o Rio. Depois, otrânsito continuou lento atç9h30min, quando os canos fo-1'ram tirados.

Não houve vítima no acidcn- 'te, que envolveu o Fiat placaWU4710, os Del Rev UV5978TeAZ8297,e a Brasília TP6281.A obra, iniciada segunda-feira,,.-é realizada das 7h às 7h30min,para irritação de muitos moto-ristas.

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OI

.14 ? Io caderno ? quinta-feira, 15/5/86 JORNAL DO BRA&ÍL

Obituário

Rio de JaneiroCecília Bittencourt FerreiraMendes, 92, de infecçáo uriná-ria, em casa em Copacabana.Carioca, viúva do médico eMarechal Manoel FerreiraMendes. Tinha dois filhos: Ma-ria Cecília e Marta; cinco netose dois bisnetos. Será sepultadaàs 9h no Cemitério São JoãoBatista.Gilda da Rocha Câmara, 66, desepticemia, no Hospital Silves-tre. Carioca, professora deEducação Física aposentada.Viúva do advogado Mair deBivar Câmara, tinha um filho:Sérgio Câmara, advogado daEmbratel; dois netos. Moravano Grajaú. Será sepultada às9h no Cemitério São João Ba-tista.Celeste da Gama de Souza Gon-çalves Carneiro, 83, de edemapulmonar, no Hospital Israeli-ta. Carioca, bancária aposenta-da. Estudou no Colégio Sion ctrabalhou no Banco do Brasilaté 1951. Foi a primeira mulhera entrar no banco através deconcurso. Viúva do advogadoJoão Gonçalves Carneiro. Mo-rava na Urca.Helyethe Coppola, 79, de infar-to, em casa no Flamengo. Ca-rioca, funcionária pública apo-sentada. Trabalhou na parteadministrativa do Hospital Ge-ral de Jacarepaguá até 1977.Desquitada, tinha uma filha:Maria Lúcia Coppola, fonoau-dióloga do Instituto HelenaAntipoffe; quatro netos.Mathilde Mattar Riski, 80, deembolia cerebral, na ClínicaProntocor. Carioca, viúva doindustrial Elias Riski. Tinhadois filhos: Nélson e Celso,ambos industriais.; sete netos.Era filha de libaneses, moravana Tijuca.Dora Ferreira Miglioli, 51, decâncer, no Hospital da Benefi-cência Portuguesa. Carioca, ca-sada com o jornalista LeopoldoMiglioli, que até 1983 foi asses-sor de imprensa da Petrobrás.Tinha dois filhos: Sandra Luizae Mario Luiz; um neto. Moravacm Santa Teresa.Waldemar Prado, 94, de insufi-ciência respiratória, na Clínica

. Santa Genoveva. Carioca, tra-balhou durante 50 anos comotelegrafista na Empresa Brasi-leira de Correios e Telégrafos.

Era solteiro e morava cm La-ranjeiras.Jair Christóvão Rosa, 77, deacidente vascular cerebral, naCasa de Saúde Bonsucesso.Mineiro de Muriaé, General-de-Divisão, foi diretor do La-boratório Químico e Farma-cêutico do Exército. Casadocom Acília Gomes Rosa, tinhadois filhos, Sérgio e Maria The-rezinha e cinco netos. Será se-pultado às 10 horas no Cemité-rio de São Francisco, em Ni-terói.Licínia Feitosa Dantas, 71, decâncer, na Casa de Saúde SantaRita. Capixaba, veio para oRio em 1955. Professora apo-sentada, solteira. Morava noBarro Peixoto.Eurico Nazareth Nogueira Ri-beiro, 65, de infarto, em casaem Copacabana. Paulista, di-plomata aposentado. Casadocom Virgínia Maria RebelloRibeiro, tinha dois filhos.Jalva Granhen Cardoso, 42, decâncer, na Tijuca. Carioca, ca-sada. Morava em Copacabana.Albino Antônio Ferreira Lino,77, de insuficiência respirató-ria, na Casa de Portugal. Por-tugues, casado com Sara OlgaFerreira Lino. Morava noCentro.Josephina Pugliese, 72, depneumonia, no Hospital Mi-gucl Couto. Paulista, desquita-da de Américo Grimaldi. Mo-rava em Ipanema.Francisco Petrone Vilardi, 79,de edema pulmonar, no Hospi-tal Pró-Cardíaco. Italiano, ca-sado com Izabel Mauro Vilar-di. Tinha quatro filhos, moravaem Botafogo.Regina Travassos Gomes, 79,de insuficiência cardíaca. Ca-rioca, casada com Álvaro Go-mes Sobrinho. Tinha três filhose morava na Barra da Tijuca.Arnoldo Torres, 54, de infarto,em casa em Vicente de Carva-lho. Carioca, funcionário pú-blico. Casado com Maria Tere-sa Veras Cruz Torres, tinha 11filhos.João Pereira de Matos, 59, deinfarto, no Hospital doINAMPS. Cearense, porteiro.Casado com Zilda da Silva Ma-tos, tinha nove filhos. Moravana rua Dr. José Noronha.

Espanhol é preso com 3ke Gílroto f°se

° e denuncia

de cocaína no Aeroporto

Loteria Federal

EstadosJanice Teixeira Pozzan, 35, deinsuficiência renal, em PortoAlegre, onde nasceu. Advoga-

Juan Carlos (Puma) Rivero, 48,de complicações cardíacas, emBuenos Aires. Lutador de boxena década de 60, havia sidocampeão sul-americano ama-dor em 1955. Eatava em trata-mento de complicações cardía-cas decorrentes de excesso deingestão de bebidas alcóolicas.Maria BcUonci, 84, em Roma.Escritora italiana, conhecidapor seus históricos ensaios psi-

t

LOURDES MAZZA(1 ANO DE SAUDADE)

IVAN, FÁTIMA e ADELINO convidam parentese amigos para a missa que. pela alma de suainesquecível LOURDES, mandam celebrar às09:00h. do dia 16 do corrente, na Igreja de SãoSebastião (Capuchinhos).

BRIGADEIRO DO AR DA R/R

JACINTHO PINTO DE MOURA(MISSA DE 7° DIA)

O MINISTRO DA AERONÁUTICA convidaos militares, parentes e amigos do Briga-deiro do Ar da R/R — JACINTHO PINTODE MOURA, para assistirem à Missa de

T Dia, em sufrágio de sua alma que serácelebrada no dia 16 de maio de 1986, sexta-feira, às 11:00 horas, na Igreja Santa Cruz dosMilitares, à Rua 1o de Março

t

BRIGADEIRO DO AR DA R/R

JACINTHO PINTO DE MOURA(MISSA DE 7o DIA)

fOs

funcionários do Consumer BankingServices do Chase Banco Lar convidamparentes e amigos do BRIGADEIRO PIN-TO DE MOURA, pai do nosso Diretor

Fernando PINTO DE MOURA para assistirem aMissa de 7o Dia, a realizar-se no dia 16 de maio,sexta-feira, às 11:00 horas na Igreja Santa Cruzdos Militares, à rua 1o de Março.

Um espanhol contratado para transportarcocaína da Argentina para a França, via Brasil:essa foi a nova rota de tráfico deste entorpecentedescoberta pela Polícia Federal, que prendeuanteontem à noite, no Aeroporto Internacionaldo Rio de Janeiro, Manuel Francisco Beloa DelOmo, quando embarcava no vôo 762 da Varigcom destino a Paris, levando 3 quilos 150 gramasde droga, no valor de Cz$ 1 milhão.

A equipe de policiais em serviço de rotinano aeroporto desconfiou do passageiro de 53anos, cabelos brancos, muito robusto e demasia-damente calmo. No momento da revista foiquestionado, respondendo que tinha problemasde coluna. Mas um policial, com a mesmadoença, garantiu que a robustez não era normal.Manuel Francisco foi levado para uma sala,onde a polícia encontrou a cocaína presa em suabarriga com fitas adesivas e esparadrapo.

"Mula"Na sede da Polícia Federal, para onde foi

encaminhado e onde está preso à disposição daJustiça, o espanhol Manuel Francisco contouque saiu de Madri no dia 4 deste mês e foi paraMontevidéu e, depois, para Buenos Aires, fa-zendo várias viagens entre as capitais do Ura-guai e da Argentina, o que levou o delegadofederal Giovanni Azevedo a garantir que o"espanhol é mula (transportador) de traficantesde cocaína e veio da Europa buscar a droga naAmérica do Sul".

Preso, Manuel Francisco Beloa Del Omodeu duas versões para o fato. E depoimentoprestado por escrito, ele contou que, em BuenosAires, um amigo, que só conhece pelo nome de

Foto de Ari Gomes

mi

Manuel Francisco Del Omo

José, entregou-lhe no Hotel Presidente(localizado na Praça Lavalle) os 3 quilos 150gramas de cocaína que seria entregue no Aero-porto Presidente Charles de Gaule, em Paris.

A segunda versão foi dada durante suaapresentação à imprensa, também na PolíciaFederal: em Buenos Aires, a pessoa de nomeJosé lhe propôs um trabalho para ganhar 5 mildólares. Como é motorista de táxi e queriacomprar um carro novo, aceitou o serviço semsaber do que se tratava, pois tomaria conheci-mento no Rio de Janeiro. Quando já estava noaeroporto, foi abordado por um homem que olevou ao banheiro e entregou-lhe a droga. Elecumprirá pena de 15 a 30 anos no Brasil.

PR0Fa DIDIA MACHADO FORTES

HOMENAGEMAmigos, colegas e ex-alunas convidam para participaremda homenagem em memória da sempre lembrada Profes-sora DIDIA MACHADO FORTES na escola que leva o seunome, no Alfabarra ao lado do clube, na Av. Sernambeti-ba, n° 6.600, amanhã, dia 16, às 11 horas.

da, casada com o comercianteLeonildo Pozzan, tinha um fi-lho, Vinícius.

PROFESSOR

WILSON ACCIOLI(MISSA DA RESSURREIÇÃO)

tALBA

MARIA, MARCELO e CLAU-DIO convidam parentes e amigospara a Missa da Ressurreição de seusaudoso esposo e pai, amanhã, dia

16, Sexta-Feira, às 11:30 horas, no Mos-teiro de São Bento.

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CLASSIFICADOS

Exteriorcológicos e romances, ganhourenome internacional por seuslivros Lucrecia Borgia e Os Se-gredos dos Gonzaga, nos anos40. Foi co-fundadora do Prê-mio Literário InternacionalAnual Strega e em certa oca-sião ocupou a presidência daSeção Italiana do Clube Inter-nacional de Escritores Pen.Destacou-se também como ati-va organizadora de prêmios li-terários e seminárioa.

PROFESSOR

WILSON ACCIOLI VASCONCELOSMISSA DE .7° DIA

tA

Família do PROFESSOR WILSON AC-CIOLI VASCONCELOS, bem como a So-ciedade Brasileira de Instrução pela Facul-dade de Direito Cândido Mendes—

Centro, convidam para a Missa que mandamcelebrar na sexta-feira, dia 16 do corrente, às11:30h, no Mosteiro de São Bento à rua DomGerardo.

PAULO MACEDO DE OLIVEIRA1 ANO

tCom

imensa saudade sua esposa Terezi-nha, seus filhos Paula, Antonio Eduardo,Lidia e Maria do Carmo, seu genro LuizAlberto e seus netos Bruno e Livia convi-

dam parentes e amigos para a Missa quemandam celebrar em intenção de sua boníssi-ma alma, no dia 16 (6a feira) às 19 horas noInstituto Abel (Icaraf). Agradecemos aos quecomparecerem a este ato de fé cristã.

MARIA LÚCIA DELGADO VELL0S0

t

1 ANOGilberto, Maria Candida, Marta e Marcelo convidampara celebração da Missa em memória de sua

§uerida filha e irmã, a realizar-se no dia 17 de Maio

e 1986 às 11 h. na Matriz de Nossa Senhora deCopacabana. R. Hilário de Gouveia 36. Saudades.

CLARINDA LfUSIN DE AMORIM(1 ANO DE SAUDADE)

tZaury

Vianna de Amorim, filhos, ne-tos, genros e noras, agradecidos pelocarinho e conforto recebidos, convi-dam para a Missa de 1o Aniversário da

perda de sua querida CLARINDA, na IgrejaS. Paulo Apóstolo, à R. Barão de Ipanema,Cope, amanhã, dia 16, às 10h e 30m.

DINAN ALBUQUERQUE GASSNER

(MISSA DE 7o DIA)

tSua

mãe, Maria de Lourdes Albuquerque

Costa, seus amigos e amigas e seus colegas

de trabalho, profundamente consternados,

agradecem as manifestações de solidariedade,

apoio e carinho recebidos por ocasião do falecimen-

to de sua querida e inesquecível DINAN, e convidam

os demais amigos e parentes para a Missa de 7o Dia,

que farão celebrar 6a-feira próxima, dia 16 às 10

horas, na Igreja Nossa Senhora de Copacabana, na

Praça Serzedelo Correia, em Copacabana, Rio de

Janeiro.

GENERAL

JOAQUIM IGNÁCIO

BAPTISTA CARDOSO

(MISSA DE 7° DIA)

tA

família convida parentes e amigos para a

Missa de 7o Dia que será celebrada Sexta-

Feira, dia 16 de Maio (dia do Aniversário do

Gen. JOAQUIM IGNÁCIO), às 9:00 horas, na

Igreja Santa Cruz dos Militares, à Rua 1o de

Março, n° 36 — Centro.

RICARDO OLIVEIRA DE SOUZA

(MISSA DE MÊS)

t

Maria Zulma Oliveira de Souza e Ede de

Souza profundamente entristecidos com a

morte de seu filho RICARDO agradecem

as manifestações de pesar recebidas e convi-

dam parentes e amigos para a Missa de Mês

que será celebrada dia 17/05/86 — sábado às

8:30 h. da manhã — Irmandade dos Mártires

S. Crispim e S. Crispiniano. Rua Carlos Sam-

paio, 340 (Cruz Vermelha).

seqüestroSeqüestrado há uma semana

em Jacarepaguá por seis ho-mens armados, junto com umamigo" conhecido apenas porLuís Henrique (ainda está de-saparecido e provavelmentemorto), Reginaldo Cabral, de16 anos, conseguiu escapar, fi-cou dois dias escondido nummatagal e ontem apareceu na28a DP onde contou sua his-tória.

Com a ajuda de um coman-do da Companhia de Opera-ções Especiais da PMrà paisa-na, o delegado Nilton Gamaconseguiu prender um dos au-tores do seqüestro, Damião Jo-sé Vilela, (jue tem anteceden-tes criminais. Apesar de reco-nhecido por sua vítima, ele ne-gou o crime, mas caiu em con-tradição, ao afirmar que "apolícia estava procurando LuísHenrique, porque ele era la-drão de automóveis".

Os olhos vermelhos, marcasde corda no pescoço (escapoude enforcamento) e nos pulsos,o servente de pedreiro Reginal-do Cabral disse que trabalha naobra de uma igreja em Duquede Caxias, onde mora no distri-to de Taquara. Quarta-feirapassada, contou, foi convidadopor Luís Henrique a ir de mo-tocicleta até Jacarepaguá, ondepararam numa birosca no localconhecido por Chacrinha.

Bebiam, quando surgiram osseis homens armados, coman-dados por um preto alto, fortee de cabelos grisalhos, que osprenderam. Levados para umquarto perto da birosca, foramtorturados por que os seqües-tradores queriam saber de LuísHenrique onde estava o donode um ferro-velho. Depois demuito apanhar, foram amarra-dos e encapuzados e levadospara um Fiat vermelho. O car-ro começou a rodar e, no cami-nho, Reginaldo conseguiu abrira porta do carro e se jogou parafora. Após ficar num matagaldurante dois dias, no sábadopegou um ônibus para a Barrada Tijuca e foi falar com umamigo, com quem já trabalhou.Não contou nada, por medo, epediu um dinheiro para ir em-bora.

Brasília — Saiu para o bilhete 30.791, vendidoem São Paulo, o Io prêmio da extração 2.253a -daLoteria Federal, no valor de Cz$ 500 mil. Demaisprêmios: 56.921 (SP), Cz$ 50 mil; 60.655 (RJ), Cz$30 mil; 44.128 (RJ), Cz$ 20 mil; 76.832 (SP), Cz$ 12mil. Os bilhetes 78.616 (SP), 12.646 (GO), 40.467(SP), 71.435 (BA) e 56.034 (SP) pagam Cz$ 2 mil,cada.

TempoSatélite GOESINPE Cachoeira Paulista, SP 14-05-86 I2h

A frente fria que está sobre o Estado do Rio deJaneiro continua influenciando o tempo no sudeste ocasio-nando nebulosidade e chuvas isoladas. A massa de ar polarque acompanha este sistema deverá causar declínio detemperatura.No Sul do país o efeito dessa massa de ar continuará

favorecendo a formação de geadas em alguns estados.No restante do país o tempo varia de claro a nubladocom chuvas isoladas no estado do Amazonas e RegiãoCentro-Oeste.

No Rio e em Niterói

Nublado, ainda sujeito a chu-vas ocasionais. Temperaturaestável. Ventos: QuadranteSul, fracos a moderados. Visi-bilidade moderada. Máx.:27,3, em Bangu; min.: 18,2, noAlto da Boa Vista.

Precipitação das chuvas em mm

Últimas 24 horas:Acumulada no mês:Normal mensal:Acumulada no ano:Normal anual:

0.03.8

72.9567.9

1075.8Nascerd&> 17hl9minOcaso As 06hl7min

O Mar Preamar Baixamar06h38min/l.0m 02h59min/0.7mRio19h49min/l 0m 14h47m/0.4m~~ 22h53min/0.9 -

An era 05h22min/0.9m 02h01min/0.7mCabo 05h29min/l.Om 00h34min/0.6mFrio 20hllmin/0.9m 13h31min/0.40 Salvamai inforraa uue o max esti calmo, iguasa 22 gratis. Banbos bncrados.

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DCheia Minguante2.1/051 -Vl'05

Nos Estados

RR.AM:AP:PA:MA.PI:CE:RN:PBPE.AL:SE:BA:ES:MG:DF:SP:PR:SC:RS:AC:RO:GO:MT:MS:

Coodiçóes MAx. Min.Nub/c/pncsNub c/pncsNub c/pnesNub c/pncsNub c/pncsNub c/pnesNub c/pncsNub c/pncsNub c/pncsNub c/pncsNub c/pncsNub c/pncsNub c/pncsEnC c/chvsNub c/chvsNub c/pncsNub c/chvsNub c/chvsPte nubPte nubPte nubPte nubNub c/pncsNub c/chvsNub c/chvs

31.729.632.030.2

29.0.29.230.227.419.416.917.914.6

24.323.324.123.023.923.422.622.522.223.313.923.616.315.917.213.21100.4

21.622.018.821.817.3

No MundoAmsUrtiiBerlimBonnBoroUBruielixBuenos AiraCincasGtocbraGuatemalaHavanaU PazLimaLisboaLondresMadriManáguaMéxicoMUmlMontevidí'iMoncouNova IorqueParisQuitoRomaSantiagoTóquioVienaWashington

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LUIZ CARLOS DINIZ DE FREITAS(Técnico do CEAG-RIO)

tA

Diretoria e funcionários do CEAG-Rio comunicam ofalecimento do colega LUIZ CARLOS DINIZ DE FREITASe convidam parentes e amigos para a Missa de 7o Diaque se realizará na Igreja N. Sra. da Conceição e BoaMorte, na Rua do Rosário, esquina com Av. Rio Branco,

amanhã, dia 16. às 9.30 horas.

PROF. ALDEIR LEÃO BALCEIRO

tN.

Sua família comunica o seu falecimento econvida parentes e amigos para a Missa de1° Dia, amanhã, dia 16 (dezesseis), sexta-feira, ès 9 (nove) horas da manhã, na Igreja

S. do Carmo. Desde já agradecem.

DOLORES ASCENCIO DE MENEZES

(Lolinha)7o Dia

t

AUGUSTO JOSÉ DE MENEZES e CARLOS AUGUS-TO ASCENCIO DE MENEZES, esposa e netosagradecem as manifestações do pesar pelo faleci-mento de sua esposa, mãe, sogra e avó e convidamparentes e amigos para a Missa de 7° Dia em

sufrágio de sua boníssima alma a realizar-se no dia 16 demaio de 1986, sexta feira às 09:30 horas na Igreja daVenerável Arquiepiscopal Ordem 3a do Monte Carmo, naRua 1o de Março s/n.

EDUARDO JUNQUEIRA TEIXEIRAMISSA DE 7° DIA

t

Comandante Marcelo Mota Teixeira o família, convi-dam parentes e amigos para a Missa de 7o Dia defalecimento do seu amado filho a ser celebrada às 18horas do dia 16 de maio, sexta-feira, na Igreja de SàoJosé. na Lagoa, à Av. Borges de Medeiros.

GENERAL

JAIR CHRISTOVÃO ROSA

(FALECIMENTO)

t

Acília Gomes Rosa e família cumprem odoloroso dever de comunicar o seufalecimento ocorrido ontem, 14/05/86, econvidam parentes e amigos para o seu

sepultamento no cemitério de São Francisco,em Niterói, hoje às 10 horas, saindo o féretroda Capela 1 da mesma necrópole.

MM

9

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JORNAL DO BRASIL Nacional quinta-feira, 15/5/86 ? Io caderno ? 15

Camioneiro

trata filha

pelo Inamps

Porto Alegre — A superin-tendência regional do Inampsinformou, ontem, ao caminho-nciro Mano Tavares, que pre-tendia vender uma córnea paracustear o tratamento da filhacom meningite, que está dis-posta a cobrir todos os gastosda menina no Hospital NavalMarcílio Dias, no Rio de Janei-ro, além das despesas com pas-sagem e estada para ela eacompanhante.

A notícia foi recebida porTavares poucas horas antes doembarque da filha para SãoPaulo, pois Fernanda tem con-sulta marcada hoje com o mé-dico José Jorge Machado, naClínica Hiperbórica, onde asdespesas por um mês foramasseguradas por um paulistaque prefere se manter no ano-nimato.

Apesar da decisão doInamps, Mano Tavares resol-veu manter a viagem para SãoPaulo, mas hoje vai fazer novocontato para definir onde seráo tratamento da menina, quedeverá durar um ano. Segundoo chefe de gabinete da superin-tendência, Alberto Beltrame, opresidente do Inamps, HézioCordeiro, soube do caso atra-vés da imprensa e determinouque fossem tomadas providên-cias.

Explicou Alberto Beltrameque o Inamps não mantém con-vêttio com as clínicas que fazemoxigenação cerebral, porque setrâta de um tratamento experi-mental, mas, neste caso, sedispõe a custear as despesas deFernanda. Afirmou ainda queMmp Tavares não havia pro-curado o Inamps, pois fora in-formado por outras pessoas deque-ele não pagava tal trata-mento.

Quadrilha

executou o

empresárioBelo Horizonte — O correge-

dbr-geral da Polícia Federal,João Batista Campeio, admitiuontem em entrevista nesta ca-pitai, a hipótese de existir umEsquadrão da Morte formadoporpoliciais civis e federais queestaria fazendo chantagens epraticando outros delitos nasprincipais capitais. Ele fazia re-ferência ao seqüestro e morte,em março passado, do empre-sário mineiro Humberto Antô-niò Fagundes, crime no qual oprincipal acusado é o agentefederal Thiago Santana, da Su-perintendência de Polícia Fe-deraí do Rio, que está foragi-do, mas cuja prisão, garantiu,pode ocorrer a qualquer mo-mento.

Não creio, à primeira vis-ta,' que seja coisa de um Esqua-drâo da Morte, mas não possome desfazer dessa hipóteseporque não conheço toda asituação. Acredito que tenhahavido ação de uma quadrilha,na qual teve participação oagente federal — afirmou JoãoCampeio, que foi instruído pe-lo dixetor-geral da Polícia Fe-deral, Romeu Tuma, a vir aesta capital para tomar conhe-cimento do processo e sabercomo estão as investigações daSuperintendência em Minas.

João Campeio, que retornouontem mesmo a Brasília, infor-mou que a polícia aguardava aapresentação de Thiago Santa-na ontem, no Rio, juntamentecom seu advogado, conformetinha comunicado. Mas issonão ocorreu e foi expedido omandado de prisão preventivado agente federal para todo opaís. Não chega a ser um forteesquema, mas ura esquema queassegura a sua captura — disseo conegedor certo de que aprisão do agente acontecerá "aqualquer instante".

Disse que, assim que for pre-so, Thiago Santana será trazidopara a Superintendência da Po-lícia Federal desta capital, on-de responderá a inquérito.

Além de Thiago Santana,estão sendo apontados comoautores do assassínio do em-ptèsário e do roubo de umcaminhão com sementes debfaçhiária, entre outros crimes(falsificação de dinheiro, este-

. .Jjonato, compras ilícitas de au-tomóveis e telefones e tráficodg tóxico) os detetives da Poli-cia Civil de Minas, Lucas San-tana (irmão de Thiago), JoséEustáquio de Castro, EdilsonAlves Ferreira, Antônio Fer-rcira da Cunha e o carcereiroCarlos Murilo Zavini. Com ex-ceção de José Eustáquio, todosestão com prisão preventiva"decretada.

juiz Jefferson Monteiro,encarregado do caso, devolveuo inquérito, feito pela Delega-cia de Tóxicos e Entorpecen-tes, ao delegado Antônio JoãoReis para que ele junte novaspeças aos autos, inclusive de-poimentos dos suspeitos. O de-legado disse que todos os poli-ciais estão foragidos e que ape-nas José Eustáquio agora comparadeiro ignorado, chegou aser ouvido. Ele revelou quetem recebido alguns telefone-mas anônimos com ameaças.

Foto de Carlos Hungria

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Peter e Shirley Lane garantem que menino nasceu em Cascavel

Casal crê que

Alexander

é seu filho seqüestrado

Maria Auxiliadora Rosalino Braile Pinto eseu marido, Jairo Tapajós Braile Pinto, fun-cionário da Seplan em Brasília, têm quaseconvicção de que o bebê registrado comoAlexander Lane é, na realidade, Pedro, o filhodo casal seqüestrado numa casa de saúde dacapital brasileira 12 horas após nascer. ShirleyLane, secretária da presidência da Souza Cruze seu marido, o executivo inglês Peter Lane,radicado no Brasil há 11 anos, admitem teradotado a criança, mas afirmam estar certos deque o menino não é Pedro, e sim um bebênascido em Cascavel, no Paraná.

Localizado no Rio pela Polícia Federalapós investigações que se estenderam a Brasí-lia e ao Paraná, o bebê foi levado na terça-feira ao Juizado de Menores, onde os doiscasais foram acareados e voltaram a ser ouvi-dos ontem, mas sem que o caso ficasse esclare-cido. Para Maria Auxiliadora, além dos traçoscaracterísticos da família, o instinto materno ea emoção que a dominou no momento em queviu a criança são quase um atestado de suacondição de verdadeira mãe do bebê. Mesmoassim, ela concordou que o menino continuesob a guarda de Shirley até a solução final docaso.

EmoçãoMaria Auxiliadora, que mora cm Brasília,

revelou ter visto cerca de 10 outras crianças dejaneiro até agora, na tentativa de reaver ofilho seqüestrado por uma mulher alta, bonita,muito bem vestida, que se apresentou era seuquarto na casa de saúde como assistente social,minutos depois, desapareceu levando o bebê.

Das vezes anteriores, tive convicção deque não se tratava de Pedrinho. Mas agora,reconheci traços familiares na criança e che-guei a passar mal quando a vi. Tenho fotos deuma filha que aos quatro meses era parecidissi-ma com o bebê de agora. As possibilidades deque não se trate de meu filho são mínimas —disse dona Maria Auxiliadora ao deixar oJuizado de Menores, depois de, em companhiado marido, prestar novas declarações por maisde duas horas.

Seu marido, Jairo, também tem quaseconvicção de que se trata de Pedrinho, mas faza ressalva de que cometeria "uma heresia" seafirmasse ter certeza ser o bebê o filho seques-trado em Brasília. "Os olhos azuis, o queixo, asemelhança com as irmãs e pessoas da famíliasão indícios fortes que não podem deixar deser considerados numa tentativa de identifica-ção de alguém", comentou.

O casal, que estava emocionado, mas nãose recusou a dar entrevistas ao deixar oJuizado de Menores, revelou disposição deaceitar todos os exames necessários para quefique comprovada a paternidade do bebê.Maria Auxiliadora admite ter convivido poucotempo com o filho até ele ser seqüestrado, masgravou seus traços. Ela não se esquece tam-bém dos momentos que antecederam o desa-parecimento do bebê e todo o drama quepassou a viver desde então.

Minha mãe estava comigo na materni-dade. A mulher entrou no quarto e se ofereceupara trocar a roupa de Pedrinho. Ao mesmotempo, disse que na portaria havia um embru-lho para nós e pediu que minha mãe fosseapanhá-lo. Em poucos minutos ela desapare-ceu, levando o bebe.

A irmã de Maria Auxiliadora, Lívia MaraRosalino Kubota que a acompanhou até oJuizado de Menores, garante que as reações deMaria são de uma pessoa quase certa de haver

reencontrado o filho. Peter e Shirley Lane, ocasal que adotou a criança e a registrou comofilho no Rio, também estiveram no Juizado deMenores prestando declarações ontem, mas,ao contrário de Maria Auxiliadora e Jairo,evitaram falar aos repórteres.

CertezasO advogado do casal, Otávio Blatter Pi-

nho, revelou que Peter e Shirley já levaram omenino a Londres, para que o avô — pai doexecutivo inglês — o conhecesse. "Eles têmcondições de provar que Alexandre nasceu noParaná e sabem quem são os verdadeiros paisdo menino. E estão dispostos a colaborar coma Justiça para esclarecer o caso" — afirmou.

O juiz titular Campos Neto está de férias eseu substituto não quis dar informações sobreo caso, bem como proibiu que os casais fossemfotografados no Juizado de Menores. A per-mancncia de Peter e Shirley na sala ondeprestaram depoimentos foi bem maior que ade Maria Auxiliadora e Jairo. No fim da tarde,repórteres, fotógrafos e cinegrafistas passarama notar que as dificuldades de trabalho aumen-tavam, o que ficou configurado quando umguarda pediu para que todos saíssem, pois oexpediente estava encerrado e ele fecharia aporta.

Depois de trancar a porta de vidro com umcadeado, o guarda desapareceu. Ao deixar asala de depoimentos, Peter e Shirley, acompa-nhados de dois advogados, subiram à sala dojuiz substituto e, ao descerem, dirigiram-se àporta de fundos, na de evitar a imprensa.

Shirley Lane chegou a afirmar estar certade que "Alexander não é filho de MariaAuxiliadora", mas o guarda que havia fechadoa porta principal — identificado como agenteBezerra — reapareceu sem a farda no pátioexterno do Juizado e, por dois outros colegas,passou a empurrar e a agredir fotógrafos,repórteres e cinegrafistas.

DetalheO porta-voz da Polícia Federal em Brasí-

lia, Paulo Marra, informou ontem que umpequeno detalhe (o pedido de urgência naconcessão do passaporte) foi o que impediuque o casal Peter e Shirley Lane levasse para aInglaterra o menino registrado no Rio comoAlexander Robert Lane, que se acredita ser obebê Pedrinho, filho de Jairo c AuxiliadoraBraule Pinto.

De acordo com Paulo Marra, desde orapto a Polícia Federal começou a auxiliar aPolícia Civil de Brasília, mostrando aos pais domenino, pelo menos uma vez por mês, fotos decrianças em situação irregular ou em vias dedeixar o país. Diante de uma dessas fotos (a dosuposto filho do casal Lane), Auxiliadoracomeçou a chorar, dada a semelhança físicaentre Pedrinho e seus outros dois filhos.

O porta-voz declarou que a Polícia Federalainda não pode garantir que o caso estejaencerrado. Para ele, "o que nos interessa éque estamos diante de um caso de ação ilegal eque há uma ação integrada em todo o territó-rio nacional para coibir a saída irregular decrianças do país". Ele disse que não há comoevitar de vez o tráfico de bebês para o exterior,mas que esses casos são identificados ao seinvestigar a autenticidade dos documentos(certidão de nascimento, por exemplo, neccs-sária para a concessão do passaporte). "Geral-mente é assim que descobrimos o tráfico",disse ele.

Assalto tem

dois mortos

em S. PauloSão Paulo — Um assalto ao

edifício Moreira Salles, na ave-nida São Luís, 141, no Centroda capital paulista, terminoucom um cerco policial, pânicoentre os moradores dos 32apartamentos, distribuídos em20 andares, e a morte de duaspessoas: um assaltante que ten-tou escapar saltando do 12°andar para 11°, mas despencouao solo, e o síndico do prédio,comandador Vicenzo Cunto,83 anos, que foi representanteconsular da Itália cm Fortaleza(CE), durante a 2a GuerraMundial, que sofreu um ataquecardíaco quando era mantidocomo refém com mais cincopessoas. O outro ladrão estápreso.' Os assaltantes haviam reco-lhido jóias avaliadas em Cz$ 1milhão 500 mil do apartamentodo advogado Sylvio RobertoLandelI de Moura, 55, que égerente de vendas da ABC-Buli Telematic, especializadana fabricação de compu-tadores. Sylvio é o dono doapartamento 121 — que temquatro quartos, 400 nr, e estáavaliado em Cz$ 2 milhões —mas não estava em casa. Suamulher e duas filhas estavamnuma escola de balé. Os la-dróes invadiram o apartamentona noite de terça-feira, levandocomo reféns o comendadorCunto, o porteiro e o garagista.

O menino Sylvio LandelI deMoura Júnior, 12 anos, abriu aporta e foi dominado, assimcomo a empregada do aparta-mento, Ilídia Cavalcanti Lins,23 anos, e a filha dela, Carla,de cinco anos. O porteiro JoséValentin e o garagista Luiz Li-ma de Oliveira foram amarra-dos e amordaçados. Um mora-dor avisou à polícia e logo oprédio foi cercado por seis via-turas da PM. Os policiais reti-veram os quatro elevadores doprédio e passaram a verificartodos os apartamentos, queeram abertos e revistados. So-mente no 121, a empregadanão abriu a porta e por duasvezes disse que estava tudobem, despertando suspeitas.

Quando pressentiu a aproxi-mação da polícia, quandoaguardava no hall o elevadorque não chegava, o assaltanteque idealizou o ataque, conhe-cido por Pardal, de cerca de 25anos, foi para a área de serviço,no Io andar e, numa desastradatentativa de fuga, acabou cain-do. Nesse momento, o comen-dador Vicenzo Cunto — queveio de Fortaleza em 1942, emplena guerra, depois que suacasa foi depredada por popula-res revoltados contra o Reich— havia sofrido um enfarte etombou numa sala onde foracolocado sob a mira de revól-veres.

Vicenzo será sepultado hojeem Fortaleza, onde o cunhadoFrancisco Ângelo de Francescoé representante consular daItália. Ao ser dominado pelosladrões, ele saía do prédio emdireção ao Circolo Italiano, co-mo fazia diariamente, no edifí-cio Itália, a 50 metros do pré-dio onde morava. Atualmente,o comendador, que era viúvo,morava com o irmão GiuscppeCunto, e vivia de rendimentos.

O assalto fora planejado porPardal para ser praticado con-tra os moradores do aparta-mento 122, onde reside umcasal de velhos, suspeitam ospoliciais, pois Pardal combinoucom seu cúmplice, EdjanilAmorim, 20 anos, que iriamatacar um casal de idosos eroubariam ouro e dólares, masacabaram invadindo outroapartamento, porque tomaramo elevador errado e já estavamcom reféns.

Porto Alegre — Foto de Jurandir Sllvélja

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JORNAL DO BRASIL

O "veranico" de maio transformou-se rapidamente em frio e neve

Frio põe

termômetros no

Sul a 5.5 graus

negativos

Porto Alegre — O tradicional veranico demaio deu lugar ontem a um frio intenso no RioGrande do Sul, com o registro de temperatu-ras negativas e ocorrência de geadas em prati-camente todo o estado. A mínima foi registra-da em Cambará do Sul (a 183 quilômetros daCapital), onde os termômetros marcaram 5.5graus abaixo de zero. Às l()h da manhã aindaera possível ver finas camadas de gelo.

As temperaturas também foram baixas emBom Jesus, onde foram registrados 2.4 grausnegativos, cm Vacaria, que marcou 2 grausnegativos, e Passo Fundo, com 1.4 grau negati-vo. O frio é decorrente da entrada de umamassa de ar polar proveniente do continenteantártico e, segundo o 8" distrito de meteoro-logia as temperaturas continuarão baixas.

Em Bom Jesus e Vacaria a geada bran-

queou os campos e os gaúchos foram obriga-dos a usar seus ponches e pesadas roupas deiã.As cidades mais frias, mas com temperaturaspositivas, foram Alegrete e Santa Maria, com0.5 grau, e Encruzilhada do Sul e Caxias, com6 graus. As primeiras geadas deste ano noParaná ocorreram em Palmas, no Sul, a regiãomais fria do estado, onde a temperatura namadrugada de terça-feira chegou a 3 grausnegativos. Essas geadas, segundo informaçõesdo departamento de economia rural da Secre-taria de Agricultura, ocorrem todos os anosnesta época e não afetam o plantio nem aspastagens. Em Curitiba, a temperatura maisbaixa foi de 13.2 graus. Em todo o estado,foram registradas quedas de temperatura. NoNorte, baixou para 17 e 18 graus, na regiãoSudoeste ficou entre 5.6 e 6.5 graus.

Para seu governo^

música de campanha e com

Jorginho Abicalil.

E podia vir assinado: T&ncredo Neves, Hélio Gar-

cia, Leonel Brizola, Espiridião Ainin, íris Resende, Gonza-

ga Motta, Jader Barbalho, João Alves, Júlio Campos, Wil-son Braga, Divaldo Suruagy, etc, etc. .

Forque esses homens podem ter posições diferentes.:

Mas têm algo em comum: fizeram as musicas que os elege-

ram Governadores de seus Estados com o Jorginho Abicalil;Faça o mesmo. Fale com

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Jorginho Abicalil e sua

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16 o 1° caderno ? quinta-feira, 15/5/86

Editor queima livro que

secretário de Cultura

encomendou e não pagouBelo Horizonte — Num "ato público de protesto", o diretor

da Gráfica Brasileira, de São Paulo, Mário Drumond, queimouontem, diante do Palácio da Liberdade, nesta capital, parte dos250 exemplares do livro Canto, editado por ele em conjunto com aBiblioteca Nacional. De acordo com Drumond, o protesto aconte-ceu porque os livros, depois de terem sido encomendados eentregues à Secretaria de Cultura de Minas, por Cz$ 60 mil, foramrecusados "de forma violenta" pelo secretário Delfim Ribeiro.

Os exemplares restantes foram distribuídos entre jornalistase populares que assistiram ao ato. O livro Canto contém areprodução em fac-símile do primeiro livro escrito no país por umbrasileiro: o Canto Encomiástico, de Diogo Pereira de Vasconce-los, impresso artesanalmente em 1806 na então capital de Minas,Vila Rica, hoje Ouro Preto, pelo padre José Joaquim Viegas deMenezes.

Cultura truculentaEnquanto atirava ao fogo, um a um, os exemplares que

registravam nas orelhas a inscrição "este exemplar foi especial-mente confeccionado por encomenda da Secretaria de Estado daCultura de Minas Gerais", Mário Drumond leu um discurso noqual explicava que "estas chamas, ato público de protesto epropaganda, explicitam em cinzas o atual estado de calamidadesocial e cultural".

São 250 pedaços de saber cuidadosamente preparadospelos mais competentes e que eram destinados às estantes de maisde 200 bibliotecas públicas estaduais e municipais de Minas —disse Mário Drumond, protestando contra a "ignorância manifes-ta dos usurpadores do poder público estadual e a administraçãotosca, iletrada, insensível e policialesca". Drumond chamou de ~"incompetente" o secretário Delfim Ribeiro, que ontem sedesincompatibilizou do cargo para se candidatar à reeleição comodeputado estadual, pelo PFL.

Mário Drumond contou que o secretário — deputado, eleitopelo PDS em 1982, que depois se transferiu para a Frente Liberal— o expulsou do Palacete Dantas, sede da Secretaria da Cultura,na última segunda-feira. O editor tentava receber "pela enésimavez" os Cz$ 60 mil cobrados pelos 250 exemplares encomendadoshá dois meses pelo próprio Delfim Ribeiro, num reparte queincluía, também, seis outros exemplares de uma edição especialsobre a matriz original do padre Viegas.

Ele me enxotou do prédio da Secretaria como se eu fosseum cachorro, mandou um truculento oficial de gabinete chamadoCelso que disse ser inspetor de polícia, me expulsar dali a qualquercusto, além de atirar na rua os exemplares que ele recusou — disseMário Drumond. O secretário Delfim Ribeiro disse que o editor"invadiu o gabinete e agrediu a todos os funcionários compalavras". Segundo Ribeiro, o estado não poderia ficar com oslivros, porque Mário Drumond estava registrado como "inadim-

plente" por não haver cumprido encomendas anteriores. O editordisse ser improcedente o argumento de Ribeiro.

O Canto Encomiástico é composto por oitavas rimadas,dfdirariac a0 governador e capitão-general da Capitania de MinasGerais, dom Pedro Maria Xavier de Ataíde e Mello, e à suamulher, Dona Maria Magdalena Leite de Souza Oliveira e Castro.Diogo de Vasconcellos, português, sempre ocupou cargos impor-tantes na Capitania tendo exaltado o despotismo da CoroaPortuguesa quando ainda se expunha a cabeça de Tiradentes napraça central de Vila Rica.

Polícia solta acusado

de participar de roubo

de banco em SalvadorSalvador — Preso desde a semana passada, quando se

apresentou à Polícia Federal para depor, foi solto ontem RenatoJosé Afonso de Carvalho, inicialmente apontado com um dosenvolvidos no assalto ao posto do Banco do Brasil na Universida-de da Bahia praticado por militares do PCBR (Partido ComunistaBrasileiro Revolucionário).

O superintendente regional da Polícia Federal, delegadoPaulo Zimmermann, acredita, entretanto, que José Renato tem"alguma ligação" com o grupo de assaltantes, "pelas suas própriasdedarações, pelas contradições nos depoimentos dos outrospresos c pelas acareações". Zimmcrmaiin acha que José Renato,se não participou do assalto, pelo menos "deu apoio logístico" aosassaltantes, apanhando-os na estação rodoviária, providenciandohospedagem e guiando-os para o roubo em um dos dois carrosusados na ação.

O presidente do inquérito, delegado Joel Almeida, achoudesnecessário manter José Renato preso e telefonou para oadvogado João de Melo Cruz para ir buscá-lo.

O delegado Paulo Zimmermann, afirmou estar convencidode que o assalto frustrado praticado no dia 11 de abril já foi reflexodas decisões tomadas durante o congresso do PCBR realizado emoutubro, em local ainda desconhecido pela polícia. A convicçãodo delegado está baseado na apreensão da publicações na casa de«lguns dos assaltantes.

Nacional JORNAL DO BRASIL

Funcionário que denuncia TRT

desde 1975 faz novas acusações

M.etcilfrio

É NA MAQUING.

Belo Horizonte — Contra Ari Ceza'rPimenta de Portilho, funcionário do Tri-bunal Regional do Trabalho da 3a Região(Minas, Goiás e Brasília), já se tentou detudo, até mesmo interdição sob o pretex-to de uma "psicose querelánte congêni-ta", mas ele não desiste das denúnciasque há seis anos faz contra o Tribunal, eque já lhe valeram, até o final de 1980,nove inquéritos administrativos, três pro-cessos penais, oito suspensões de 30 dias,afastamento de funções por três anos eameaças de morte por parte de ex-presidente do TRT. Ontem, Portilho fezmais seis denúncias de corrupção noTribunal.

Ari, que é diretor do serviço dedistribuição de feitos do TRT, diz queteve "dificuldades" para falar com os trêsauditores do Tribunal de Contas daUnião que, desde segunda-feira passada,coletam dados no TRT em Belo Horizon-te, mas vai entregar a eles, hoje, denún-cias semelhantes às que vem fazendo

desde 1975. Já conseguiu mudar a cúpulado TRT, foi promovido a diretor, teveseus processos arquivados e recebeu trêscondecorações do governo de Minas,após a posse de Tancredo Neves.

BumerangueEm 16 de outubro de 1975, o técnico

judiciário Ari Portilho fez a primeira deuma longa série de denúncias de irregula-ridades no TRT mineiro, ao então presi-dente do Tribunal, juiz Paulo EmílioRibeiro de Vilhena: ele afirmava que nãoexistia "ato de admissão" de um funcio-nário que trabalhava no Tribunal —Francisco José Alves Mota, filho do juizclassista c ex-presidente da Federaçãodas Industrias de Minas, Fábio AraújoMota. Em vez de apurar a denúncia, opresidente do TRT preferiu abrir sindi-cância contra Ari Portilho, que culminoucom sua suspensão do trabalho, por 30dias, sem vencimentos.

A partir daí, tanto as denúncias de

Portilho, feitas também ao Ministério daJustiça, Presidência da República, SN1, eà Procuradoria Geral da República —que se referiam, principalmente, a casosde nepotismo e corrupção de juizes doTribunal, da existência de funcionários-fantasmas, com altos salários, do usoindevido e desvio de dinheiro do TRT,entre muitas outras irregularidades — sesucederam, aasim como a "perseguição"e punições que ele passou a sofrer.

Depois do afastamento ou aposenta-doria de quatro dos seis juizes denuncia-dos por Portilho, foram arquivados osinquéritos administrativos contra ele. Emdezembro de 1982, foi nomeado, pelanova direção do Tribunal, como diretorde serviço de distribuição de feitos eeleito pelos funcionários para a comissãode progressão e acesso. Além de conde-corado, com as medalhas da Inconfidên-cia. Santos Dumont e Ordem do MéritoLegislativo, no governo Tancredo Nevese Hélio Garcia.

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Há muito tempo o sistema de transportes coletivosdo Rio de Janeiro estava no caminho errado.

Até 1982, ele era deficitário para o Estado,proporcionava o enriquecimento ilícito de algunsproprietários de empresas privadas do setor,desrespeitava o limite de paciência da populaçãoe atropelava os direitos de seus empregados.

Era necessário um ponto final nisso tudo.A Secretaria de Transportes do Governo Leonel

Brizola resolveu colocar os transportes coletivos noseixos. Com trabalho, seriedade e determinação.

Agora, veja o que foi feito para que os transportescoletivos da nossa cidade voltassem a andarnovamente no caminho certo.

Encampação.A Secretaria de Transportes, após um ano de

trabalho, constatou inúmeras irregularidades, emalgumas empresas privadas, que precisavam serfreadas imediatamente.

Utilizando um direito constitucional que osGovernos Federal, Estadual e Municipal possuem depoder desapropriar qualquer empresa em beneficiodo bem social, a Secretaria de Transportes colocou oônibus na direção certa.

O Governo nào cometeu nenhuma violênciacontra os empresários do setor, pois a concessão daslinhas pertence ao Estado e náo a eles.

O Governo defende e apóia a Livre Iniciativa.Desde que ela contribua, decisivamente, para o bem-estar da população. Mas não era isso o que estavaacontecendo em grande parte no transporte.

Era preciso sanear economicamente as empresas,melhorar os serviços, recuperar e aumentar a frota,decretar o fim do turno único, regularizar a situaçãodos empregados, aumentar a circulação dos ônibus,principalmente à noite, para proporcionar maisconforto e segurança à população.

AVERDAE

OSTRAS

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Crianças de 1? grau, uniformizadas, agorasão transportadas, gratuitamente, com livre acessopela porta da frente.

Os currais das roletas dos veículos estãosendo retirados gradativamente.

Mais veículos estão circulando na BaixadaFluminense, São Gonçalo e ZonaOeste da cidade.

Foi ampliado o número delinhas no município do Rio e nosmunicípios do Grande Rio.

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As empresas

caminham na

direção certa.Fim do caixa 2, que lesava

o Estado e a CJnião. através dasonegação de impostos.

O saneamento financeirodas empresas encampadas estásendo realizado integralmente,sem necessidade do Estadoutilizar um só cruzado doTesouro Estadual.

Extinção dos balanços foriados, que eram muitocomuns, como provam as auditorias realizadas.

Acabou a supressão arbitrária de linhas, quetinha a única finalidade de reduzir os custos dosempresários.Hoje, o que se ganha em ônibus é investidoem ônibus.

O povo nào pagará indevidamente iates, aviõese empresas de turismo.

Agora, a populaçãonão vai mais

dormir no pontaForam criadas 12 novas linhas de ônibus,

com os preços das tarifas inferiores às existentesaté então.As empresas passaram a cumprir asdeterminações sobre o transporte noturno.A frota municipal em circulação nesse horário foiaumentada de 40 para 120 ônibus.

O passe do idoso é uma realidade.Aumento da frota intermunicipal de 60 para

180 veículos circulando no mesmo horário.Incorporação de novos ônibus às frotas.Os ônibus usados estão sendo recuperados.Já com os primeiros 3 meses de

encampação, houve melhoria de 50% nos serviços.

»m\\4 ^ ^-likfí U fe?

Agora os direitos

dos empregados

entraram na linha.Todos os empregados foram registrados,

com seus direitos garantidos: férias, 13° FGTS,Previdência Social. Antes, isso não existia.

90% do turno único já foi extinto (osempregados eram obrigados atrabalhar 14 horas por dia, semdireito a hora extra, e só recebiamo correspondente a 8 horas detrabalho).Mais de 1.000 novosrodoviários foram contratados,através do seu próprio sindicato.

Os profissionais do setor têmmelhores condições de trabalho.

As Jardineiras

desfilam

na avenida.

índice'A pEm

dosõnque o <da sen

- !

Com o objetivo de oferecerum transporte fundamentalmen-te para a orla marítima, queatendesse à população do locale aos turistas, foram lançadasas jardineiras. uma reedição dobonde fechado sobre pneus.

Atualmente, 35 jardineiras estão operando no sistemacircular, nos principais corredores da Zona Sul: doLeme a São Conrado, de São Conrado a Barra da Tijuca

e Ilha do Governador.

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O Reveillon

uma festa.A passagem do Ano

Novo representavavelhos problemas

de trânsito, princi-palmente naZona Sul.

Foi modifi-cado o planode trânsito

da ZonaSulnesse

dia, proibin-do se a entra-

da de automóveis apartir das 19 horas em

Copacabana. O reveillon naspraias voltou a ser uma festa.

Neste último ano, as 3 milhões de pessoasque foram às praias da Zona Sul, tiveram um

acesso fácil, andando com tranqüilidade pelasruas, sem os tradicionais problemas de engarrafamento.

Criação de novas

linhas de ônibus.50 novas linhas foram criadas, sendo 36

intermunicipais e 14 municipais.Essas novas linhas vieram resolver graves

problemas de transporte na cidade e nos municípios,.como o da linha Gramacho - Central do Brasil, queobrigava a população a pegar 3 ônibus e,conseqüentemente, ter que pagar três passagens.

Foram criadas, ainda, 3 ligações entre Cabuçu •Central do Brasil. Há 10 anos, a população do localreivindicava esta ligação direta, pois era obrigada apegar um ônibus até Nova Iguaçu e outro veículo parachegar ao Rio.

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JORNAL DO BRASIL Nacional quinta-feira, 15/5/86 ? Io caderno ? 17 3 £>•

Tuma diz que polícia participa

de crimes no Maranhão

Brasília — As policias civil emilitar estão envolvidas em crimesno Bico do Papagaio, na divisa dosestados de Goiás, Pará e Maranhão,onde foi assassinado o padre JosimoMorais. A constatação é do diretorgeral da Polícia Federal, Romeu Tu-ma, que esteve na região e foi trans-mitida ao ministro da Justiça, PauloBrossard, na noite de terça-feira,segundo informou ontem o secreta-rio-geral do Ministério, Honório Se-vero.

Explicou Honório Severo queum contexto de banditismo, de grila-gem de terras, de roubo, brigas entregrupos rivais, além da própria quês-tão agrária, são as causas dos crimes.A morte do padre Josimo MoraesTavares, em Imperatriz (MA), podeter sido causada por vingança.

— O envolvimento policial mui-tas vezes vai além da conivência,chegando até a atuação — disse osecretário, esclarecendo que RomeuTuma, no relatório oral que fez aoministro, assim que chegou a Brasí-lia, declarou-se "preocupado com aatuação da polícia, mas aliviado por-

que o conflito não se caracterizaunicamente por motivo agrário".

Romeu Tuma, que viajou paraos Estados Unidos, deixou o cnefeda Polícia Fazendária do DPF, Re-nato Torrano, que o acompanhou àscidades de ImDeratriz (MA), Tocan-tinópolis (GO) e Marabá (PA), en-carregado de entregar um relatórioescrito ao ministro Brossard. O rela-tório está sendo redigido com a par-ticipação de integrantes do SNI e doConselho de Segurança Nacional,que também viajaram para a região.

Romeu Tuma determinou a to-dos os superintendentes regionais daPolícia Federal que façam relatóriossobre conflitos de terra em seusrespectivos estados, que servirão pa-ra manter o governo informado so-bre a questão. O primeiro passo serádado com o relatório sobre a regiãodo Bico do Papagaio, onde Tumamanteve encontros com religiosos,delegados de polícia, posseiros, fa-zendeiros e "todos os representantesde segmentos envolvidos que o pro-curaram".

Brossard, na reunião que fará

hoje com os governadores de Goiás(Onofre Quinan), Pará (Jáder Bar-balho), Maranhão (Luís Rocha),Mato Grosso (Júlio Campos) e MatoGrosso do Sul (Wilson Martins),discutirá o problema da conivênciapolicial, segundo Severo. Outro as-sunto em pauta será a possível invés-tigação sobre a União DemocráticaRuralista (UDR), entidade formadapor fazendeiros que está sendoacusada de envolvimento nos crimes.

A Confederação Nacional dosTrabalhadores na Agricultura (Con-tag), divulgou ontem uma nota repu-diando o assassinato do padre Josi-mo Tavares "por

pistoleiros que otocaiaram no município de Impera-triz". No documento, a Contag afir-ma que nos últimos meses nouverecrudescimento da violência nocampo, o que, para a entidade, reve-la a existência de uma ação articula-da e encetada por latifundiários egrileiros, "com o evidente propósitode reprimir e calar os que lutam pelareforma agrária e pela justiça so-ciai".

UDR acusa padre assassinadoGoiânia — O coordenador da UDR — União Democrática

Ruralista, médico Ronaldo Caiado, disse que o padre JosimoMorais Tavares, assassinado por pistoleiros cm Imperatriz (MA)"liderava o PT na região do Bico do Papagaio, era coordenador daComissão Pastoral da Terra e estava sendo processado por co-autoria da morte do fazendeiro goiano José Palmário.

O bispo de Goiás, Dom Tomás Balduino, em entrevista nasede.da Comissão Pastoral da Terra, responsabilizou a UDR porenvolvimento na morte do padre e disse estranhar a interpretaçãoque a entidade deu ao caso, responsabilizando o padre por suaprópria morte, no que foi acompanhado pelo comandante daPolícia Militar, coronel Álvares Alves Júnior. "Trata-se de umpolicial com opinião formada antes mesmo de os fatos seremapurados", disse o bispo.

Segundo o coordenador da UDR, "quem semeia ventoscolhe tempestades", referindo-se ao padre Josimo que, conformeRonaldo Caiado, "tinha um pessoal muito complicado, que criavamuitos problemas". Em Imperatriz, a polícia determinou revistanas balsas que cruzam o rio Tocantins para tentaf localizar osirmãos Osmar Teodoro da Silva, o Neném, e Francisco Teodoroda Silva, o Tentém, suspeitos de terem assassinado o padre, para oque usaram um Corcel II do cunhado, Wilson Cardoso, tambémprocurado.

Envolvimentos

Neném, 39 anos, é vereador pelo PMDB de Augustinópolis(GO) e seu irmão, Tenlém, 36, não tem ocupação fixa. Oprimeiro, licenciado da Câmara há dois meses, mora na periferia

¦

IPORTES

S DO RIO.

A menor

tarifa do

Brasil.Outro grave problema era

o preço das tarifas do Sistema^^, de Transportes Coletivos(Jrbanos.Bb 1 Entre 1979 e 1982, foi feito um

estudo constatando que os índices dosaumentos das passagens superavam todos os

i da economia brasileira neste mesmo período.¦artir daí, a política tarifária começou a mudar,junho de 85, numa iniciativa pioneira no país, o aumento'bus passou a ser semestral, levando-se em consideração

Jissídio dos trabalhadores também obedecia ao critério

ndMMSl.

íestralidade.

I HI

Naquela época, a Secre-taria de Transportes verificouque a relação entre o que otrabalhador gastava compassagens de ida-e-volta nopercurso trabalho/casa,'atingia 23% do saláriomínimo. Hoje, esta relação éde 9,8%. Atualmente, a tarifa-moda, ou seja, a tarifa quea maioria da população pagacom transporte coletivo, emtorno de Cz$ 1,30, é a menordo Brasil.

As barcas têm destinaA Conerj • Companhia de Navegação do Estado do

Rio de Janeiro • estava à deriva, procurando um portoseguro.Agora, o sistema de transportes hidroviários está

na rota certa.Após anos de estudos de viabilidade, a ligaçãohidroviária entre a Praça XV e a Ilha do Governador,está se tornando realidade.Já foram realizados todos ostrabalhos de sondagem edragagem para a construção doTerminal em Cocotá.Estão sendo construídas duasnovas barcas e quatro outras estãosendo recuperadas.O início das operações do Terminalestá previsto para outubro, quando ^passarão a seratendidos 35 mil passageiros por dia e, numa segundafase, com todas as 6 barcas, cerca de 70 mil passageiros.•'Outro fator da maior relevância, é o valor datarifa cobrada pela Conerj na travessia Praça XV/Niteflói: Cz$ 0,35, a menor tarifa entre todas asmodalidades de transporte no país.

A frota da CTC

de roupa nova.Antes de 1982, o sistema de transportes coletivos

do Rio era um dos piores do país.Havia entre lOOe 150 ônibus circulando pela cidade.Assim mesmo, em péssimas condições de funciona-

mento. Foi iniciado o processo de recuperação dafrota da CTC, além da incorporação de novos veículos.Hoje, a CTC tem 650 veículos circulando pela cidade.

O Governo do Estado adquiriu 125 ônibus Padron,com maior desempenho e capacidade para transportarmais passageiros do que ônibus tradicionais.Foram adqui- «íoSf' C CIFERAXônibus, e re-

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dfQC'

cuperados outros veículos.O trabalho de recuperação foi realizado pela CTC ¦

e Ciferal, sendo que esta última estava em processode falêntfia. A partir dessas encomendas, foramgarantidos 1.000 empregos.

Agora, a Ciferal está recuperada,egerando mais e mais empregos.

Atualmente, a CTC, que detinha 1,5% departicipação no sistema de transportes coletivos doRio, aumentou esta participação para 6,5 a 7%.

Por outro lado, ela é a primeira empresa do país aexperimentar a utilização de energia alternativa emsua frota, através do Gás Natural Comprimido.

12 ônibus, em fase experimental, estão rodandocom 80% de gás natural e20% de diesel. Além deoutros 6 veículos movidosa diesel B, que é o óleomais barato.

Mas isso não pára por aí.A tendência é

transformar cerca de 8 milônibus, tanto da redeoficial, quanto da redeprivada, reduzindo oscustos de transportes entre12 e 20%.

Hoje, a CTC é umaempresa saudável, quetrabalha com toda energia.

Seu quadro funcionalagora conta com um planode cargos e salários, possibilitando a todos osfuncionários a perspectiva de desenvolvimento dentroda própria empresa.

A CTC volta a representar umpapel importante nas ligações do Ria

Através do Plano Lerner, foramcriadas 7 novas linhas ex-

pressas, fundamentalmenteiniciadas pela CTC:

São Cristóvão •Leblon.

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São Cristóvão • Ipanema, São Cristóvão • Copacabana(2 linhas), a 110, além de operar ainda em 2 outraslinhas expressas no corredor de Jacarepaguá.

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Detran:

os velhos

problemas.Órgão problemático nos

governos anteriores, o Detran estásendo recuperado. Estão sendorealizadas modificações nas áreasde emplacamento e habilitação, nosentido de resolver os velhos econhecidos problemas, através dainstalação de modernos computadores.

Neste período da gestão do Governo LeonelBrizola, foi realizada a pintura de, aproximadamente,50.000 m2 de pavimento; foram instaladas 2 milplacas de orientação, 5 mil placas de regulamentação,50 sinais luminosos nas vias públicas e mais 50 sinaisem portas de escolas, além de terem sido realizadascerca de 20 operações de trânsito.

O trânsito da Zona Sul sofreu profundasmodificações com a inversão de mão da Avenida

Atlântica com o objetivo de escoartodo o sistema de trânsito parao Centro, na hora do "rush." Umsucesso total.

Foram criadas, ainda, as faixasseletivas de ônibus, visandodisciplinar o transporte coletivo,evitando, assim, o engarrafa-

mento e retenção do trânsito.Esta iniciativa comprovou ser

da maior eficiência já que, antiga-mente, o trajeto entre o Posto 6 e o

Centro era realizado em torno de 40a 45 minutos. Agora, este percurso foireduzido para 15 minutos, proporcio-nando conforto à população, tranqüili-dade para os motoristas particularese eficiência para o transporte coletivo.

Com as faixas seletivas e os pontosseletivos, o trânsito pode fluir tranqüi-lamente, com maior economia decombustível.

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O povo tem

a maior cobertura.Chovesse ou fizesse sol, o povo estava sempredesprotegido no meio do caminho.Mas isso são águas passadas.Agora, o povo tem toda a cobertura. Foraminstalados cerca de 350 abrigos direcionados,

principalmente para a Zona Morte, subúrbios emunicípios da Baixada Fluminense.E o povo recebendo um tratamento digno ehumano, para que possa chegar em casa, no trabalhoou no lazer com segurança, conforto e tranqüilidade.

Secretaria de

Estado de

Transportes

Secretário: Brandão Monteiro

Governo

Leonel Brizola

Um Governo dirigido

para o povo.

de Augustinópolis; o irmão mora em Mozarlândia (GO). Segundoo delegado de Augustinópolis, tenente Antonio Chaves, os dois '•participaram, no sábado à tarde — dia ém que o padre foiassassinado — da operação de resgate do corpo de um irmãddeles, Sebastião Teodoro da Silva (são sete irmãos), que foiassassinado no dia 7 de maio por dezenas de lavradores numafazenda no município de Araguatins.

Embora o delegado Valber Dourado, diretor regional deSegurança Pública, suspeite da participação de mais alguém dafamília Teodoro da Silva no assassinato, os parentes negam que afamília desejava vingar-se dos lavradores que mataram Sebastião,conhecido como Donda, ainda que exista suspeita de que oslavradores possam ter sido incitados pelo padre Josimo, queatuava no município de São Sebastião do Tocantins (GO).

TransferênciaO crime organizado fez ontem mais uma vítima em Impera-

triz. Desta vez foi o delegado do Io Distrito Policial, RaimundoBrandão, que pediu transferência, por telefone, para o municípiode Bacabal (Centro do Maranhão, região de Mearim), ao secretá-rio de Segurança Pública, coronel Silva Júnior. Brandão se dizimpotente para agir no sentido de conter a onda de violência queassola Imperatriz e vizinhanças, com matáTiças generalizadas,conflitos pela posse de terra, assaltos e furtos de automóveis.

Segundo Brandão — que chegou há sete meses em Impera-triz, transferido de São Luís — "o que esperava era o apoio e acolaboração do governador Luís Rocha, seu secretário de Segu-rança e o diretor regional de Segurança Pública de Imperatriz,delegado Wálber Dourado".

Conflito entre índios

e posseiros mata um e

fere seis em casamentoBelo Horizonte — Um índio morreu e dois ficaram feridos,

além de quatro posseiros, no conflito entre índios xacriabas eposseiros, na madrugada de ontem, durante uma festa de casa-mento na aldeia pindaíba. A aldeia é uma das 22 existentes na áreade 46 mil 414 hectares demarcada pela Funai, em 1979, emItacarambi no vale do São Francisco, onde moram cerca de 4 milíndios, que lutam para expulsar mais de 400 posseiros e grileiros,entre eles, o prefeito José Ferreira de Paula (PFL).

Os problemas de terra na área surgiram há cerca de 10 anos,mas nos dois últimos o clima de tensão se agravou e váriosconflitos armados já ocorreram, em conseqüência da decisão dosxacriabas de tentarem retomar todas as suas terras, expulsando osinvasores. Atualmente, os índios ocupam pouco mais de 6 milhectares, dos 46 mil 414 hectares demarcados, que abrigam aindacinco grandes fazendeiros e inúmeros posseiros.

Briga na festaO delegado regional substituto da Funai em Minas, Sivaldo

Barbosa Moreira, revelou ontem que o conflito aconteceu namadrugada, durante as festas de comemoração de um casamentona aldeia pindaíba, quando um conhecido pistoleiro da região,identificado apenas como Alfredáo, e quatro ou cinco membros deuma família de posseiros — a família Vidoca — chegaram à festa ecomeçaram a discutir, acusando os índios de tentarem expulsá-losde suas terras.

O delegado obteve estas informações através de telex dochefe do posto xacriaba, em Itacarambi, Ronaldo Pereira Batista.Segundo Sivaldo Barbosa, houve um conflito generalizado, comtiros e facadas. Morreu no local o índio José Pereira Lopes,conhecido como Zezão. Ficaram feridos os índios Manuel Fiúza daSilva e José Pereira, o José Benvindo. Dos quatro posseirosferidos, apenas dois foram identificados: Alfredáo e José deOliveira.

Os dois índios feridos foram encaminhados para o HospitalMunicipal de Manga, cidade próxima a Itacarambi, e três dosquatro posseiros feridos foram levados para Januária, outromunicípio próximo, em carros da prefeitura de Itacarambi.Silvado Barbosa teme que novos conflitos aconteçam nos próxi-mos dias, porque obteve informações de que os posseiros conti-nuam fazendo ameaças aos índios.

Este temor é compartilhado pelo vereador José Carlos doNascimento (sem partido) que telefonou ontem cedo ao JORNALDO BRASIL para informar sobre mais um conflito envolvendoxacriabas e posseiros.Como o objetivo dos índios é retirar os posseiros de suasterras e como os posseiros não querem sair, a briga pode tomarrumos muito perigosos — advertiu o vereador.

O prefeito José de Paula, acusado pela Delegacia Regionalda Funai e pelo IMI Conselho Indigenista Missionário de lideraros grileiros na invasáo das terras dos xacriabas, disse estar"cansado" de chamar a atenção das "autoridades maiores" para oproblema, sem que "ninguém resolva".

Há uns 15 dias — disse o prefeito — estive com o ministrodo Interior, Ronaldo Costa Couto, e lhe disse que precisavaresolver o problema. Para mim, não interessa quem vai ficar comos 60 mil hectares (na verdade sáo 46 mil 414), se com a Funai oucom os posseiros, o que é preciso é evitar esses conflitos.

Os índios xacriabas, que vivem em Itacarambi há 40 anos,ganharam em 1984 liminar na justiça, com a ajuda da DelegaciaRegional da Funai, garantindo-lhes a posse da terra, para o cultivode milho e feijão. Apesar disso, cinco grandes fazendeiros, comdestaque para Manoel Caribe Filho e Paulo Roque (segundo aFunai) e 400 posseiros continuam nas terras invadidas.

Até o início da noite de ontem o delegado de polícia deItacarambi, Antônio Reis, não havia retornado da reserva xacria-ba, distante 60 km, em estrada de terra. As informações sobre oconflito ainda eram um pouco confusas, com a possibilidade,segundo o prefeito, de existirem mais mortos e feridos.

Por enquanto, confirmados temos um morto e seis feridos— disse.

Senador diz que outros

estados pagam invasões

no Mato Grosso do SulCampo Grande — O senador Rachid Saldanha Derzi

(PMDB/MS), grande proprietário de terras em Mato Grosso doSul, denunciou ontem que estados como São Paulo e Paraná estãofinanciando acampamentos e invasões em vários municípios Sul-mato-grossenses por sem-terras, bóias-frias e brasiguaios, que jásomam cerca de 2 mil e 700 famílias. "Essa situação que o estadovive hoje, sob tensão, é financiada por governos de estadosvizinhos que fornecem inclusive alimentação e passagens deônibus para que esse pessoal venha para cá", disse.

A diretoria regional do INCRA informou desconhecer estesfatos, mas seu diretor, Alberto Manna, em recente entrevista,declarou que o governo do Paraná chegou a propor a vinda decolonos de seu estado para serem assentados em Mato Grosso doSul. "Em troca desse favor, eles assumiriam todo o projeto decolonização", informou Manna. O senador Saldanha Derzi disseque tem "informações seguras" da ocorrência dos movimentos doscolonos através de financiamentos e vai levar este fato aoconhecimento do presidente da República.

Tudo isso contribui para a violência no campo, embora aquestão mais grave hoje seja a radicalização de ambas as partes, ado fazendeiro e a do sem-terra. O governo precisa agir ccom rigor,pois a violência se instalou e uma coisa é certa: o governo não estáagindo de encontro às aspirações dos colonos, que são justas. Oscolonos precisam de estrutura para serem assentados. A terrarepresenta apenas 11% de um plano de reforma agrária. Semescolas, estradas, semente para produzir e maquinário não trare-mos soluções para o campo — acrescentou o senador.

Autor da contundente declaração feita ao programa Voz doBrasil, no ano passado, quando incitou os fazendeiros a searmarem para defender suas terras. Saldanha Derzi acha que areforma agrária, da forma como está sendo conduzida, não vaitrazer frutos: "Estão jogando o homem na terra e ele vaiapodrecer ali". Diz que não é contra o retorno dos colonosbrasiguaios. que estão no Paraguai, mas acha que Mato Grosso doSul não pode suportar todos. "Senão isso aqui vai tornar-se umestado inviável", carante

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18 o Io caderno ? quinta-feira, 15/5/86 Internacional JORNAL DO BRASILKwandebele, África do Sul — Foto da AFP

JDossiês da ONU sobre 36 mil

nazistas são achados por

acaso

Elaine SciolinoThe New York Times

Nações Unidas — Oitenta listas mi-méografadas com mais de 36 mil dossiêsde criminosos de guerra, suspeitos e tes-temunhas foram encontradas casualmen-te na prateleira de um arquivo militar de"Suitland, Estado de Maryland, onde seachavam há quase 40 anos. Organizadas

^Cronologicamente pela Comissão de Cri-'tires de Guerra, das Nações Unidas, entre"1943 e 1948, as listas incluem, além de"Hitler e Mussolini, alguns dos criminosos"de guerra mais procurados por Israel ecaçadores de nazistas, como Simon Wie-

íSenthal.Entre os nomes mais conhecidos das

listas figuram Alois Brunner, ex-assessoríâé Adolf Eichmann, acusado de brutali-

dado, e que se acredita estar vivendo naSíria; Walter Kutschmann, ex-líder daGestapo, acusado de assassínio, preso cmnovembro em Buenos Aires, e o Dr.Hans Wilhelm Konig, ex-assessor de Jo-sef Mengele em Auschwitz, procuradopor cumplicidade em assassínios e maus-

í tratos, e que estaria vivendo na Suíça ou'•na Suécia. O nome do ex-secretário-geral*tia ONU, Kurt Waldheim, procurado por• assassínio e tomada de reféns, aparece naAlista.v As listas incluem ainda os nomes de¦'industriais e donos de fábricas alemães,"¦'ícusados de cumplicidade em trabalhos

forçados, de judeus usados pelos alemães"como guardas de prisão, de soldados

japoneses procurados pela Austrália co--mo criminosos de guerra, bem como de' 'italianos, albaneses, búlgaros, húngaros e

' 'romenos.li-!V' Benjamin Netanyahu, chefe da dele-;gação de Israel junto às Nações Unidas,'^Considerou o achado como uma "desço-

¦j-berta importante que reforça o argumen-"'fo de que os arquivos da Comissão deCrimes de Guerra, da ONU, devem ser

_jbertos ao escrutínio público".

As listas, que chegam a quase 3 milpáginas, foram encontradas semana pas-sada, pelo arquivista Richard Boylan,numa prateleira do porão do Centro deRegistros Nacionais de Washington, emSuitland, Maryland, enquanto procuravaoutros documentos. As listas incluem,além de breves descrições do acusado,seu grau de culpabilidade em crimes deguerra e números de referência de dossiêscom as acusações em detalhe. As listasoriginais se acham, ao que se acredita,trancadas num cofre das Nações Unidas.

Agora que as listas foram descober-tas, os israelenses, que há anos vêmbuscando acesso aos dossiês, poderão —teoricamente — requisitar quaisquer dosmencionados nas listas. Segunda-feira, oGoverno israelense enviou uma carta aosecretário-geral da ONU, Javier Pérez deCuéllar, relacionando os nomes de 1 mil379 oficiais, praças e autoridades civisprocuradas por Israel por crimes deguerra.

A Comissão de Crimes de Guerra, daONU, reuniu-se em Londres de 1943 a1948, quando obteve provas de crimes deguerra dos 17 governos que a consti-

tuiam: Austrália, Bélgica, Grã-Bretanha,Canadá, China, Tcheco-Eslováquia,França, Grécia, índia, Luxemburgo, Ho-landa, Nova Zelândia, Noruega, Polônia,África do Sul, Estados Unidos e Iugoslá-via. (A África do Sul deixou a comissãodepois de consultas iniciais, e a Dinamar-ca tornou-se membro em 1945).

Após ter reunido um número decasos considerado suficiente, a comissãopublicou listas de procura-se e enviou-asa seus membros na esperança de quecriminosos de guerra, suspeitos e teste-munhas fossem localizados para seremlevados a julgamento. Ao ser dissolvida,a comissão entregou seus 36 mil 810dossiês à guarda das Nações Unidas, massem estabelecer regulamentos precisospara o acesso a esses documentos.

A descoberta das listas indica que oserviço secreto americano dispunha demeios para descobrir o passado nazista deWaldheim, quando ele se candidatoucom êxito à secretaria geral da ONU, em1971 e 1976, e sem sucesso em 1981.

— É uma descoberta muito significa-tiva e mostra que o serviço de contra-espionagem americana é culpado de fia-grante negligência ao aprovar o nome deWaldheim para a secretaria geral daONU — declarou o rabino Marvin Hier,deão do Centro Simon Wiesenthal. —Bastaria ter destacado dois pesquisadorespara descobrir seu nome nos dossiês.

Dois relatórios secretos de Waldheimpara o comando nazista da Iugoslávia,durante a Segunda Guerra Mundial, de-nunciando que os guerrilheiros de Titoestavam prestes a expulsar o invasoralemão, foram descobertos nos arquivosnacionais de Washington pelo CongressoMundial Judaico. Os relatórios, datadosde 12 de outubro de 1944, levaram àdestruição de três aldeias e à chacina deseus 144 habitantes. Apesar dos do-cumentos já levantados, incriminandoWaldheim, ele foi eleito no primeiroturno das eleições presidenciais austría-cas. O segundo se realizará em junho.

Iugoslávia condena Artukovic à morte

Zagreb, Nova Iorque e Roma — A;'justiça da cidade iugoslava de Zagreb'.'condenou à morte o criminoso de guerra_.çroata Andrija Artukovic (86 anos), de-.'..pois de julgá-lo culpado por quatro cri--pies de guerra cometidos no estado-títere' nazista da Croácia durante a Segunda

Guerra Mundial,v". Segundo a legislação da Iugoslávia,ífja foram iniciados diversos procedimen-' tbs de apelação, todos automáticos, antes" que a sentença seja declarada definitiva.

Até agora, nenhum condenado à morte."de mais de 70 anos foi executado na

Iugoslávia.: Artukovic — o colaborador nazista' tirais importante a fugir para os EstadosUnidos depois da guerra — foi acusado

. de ordenar o massacre de civis cm 1942; o<';qssassínio de 450 civis deportados paraí;üm'campo de concentração, em 1941; a

rtiórte de um advogado importante, tam-•ibérfi em 1941; e o assissínio de partisans•''iügóslavos presos em 1943. Artukovic foi% ministro da Justiça do efêmero "Estado^independente da Croácia", dirigido por"'Ante Pavelic, formado em 1941 pelas^tropas de ocupação nazistas.

O criminoso de guerra havia sido;j extraditado a 12 de fevereiro de 1986 dos"Estados

Unidos, onde se refugiara em1951 e onde, processado por ter sido o ex-

_Jjraço direito de Pavelic, fora absolvido~ cm'1959, em plena guerra-fria, depois de, ter alegado que o único que fizera fora

i "combater os comunistas". Ele vivia emj Los Angeles e na Iugoslávia, devido às* atrocidades de seus crimes, era conhecido; como o "carniceiro dos Bálcãs".« Vinte e seis testemunhas comparece-J ram ao tribunal para recordar as violên-t cias cometidas pelos ustachis (nazistas| croatas): crânios de crianças destruídosj contra as paredes do campo de concen-' (ronórt Ha lncpnmiQC* nlKnc nrranmHoc

Zagreb, Iugoslávia — Foto da Reuters

Artukovic foi condenado pelo assassinato de900 mil civis durante a 2a Guerra Mundial

tração de Jasenovac; olhos arrancadosaos "prisioneiros; seios amputados às mu-lhercs entregues ao sadismo dos guardas;e extermínio de milhares de civis a golpes

Israel teme o

fanatismo e a

divisão internaTel Aviv e Beirute — O Estado de

Israel celebrou ontem o 38° aniversáriode sua criação e as celebrações transcor-reram em meio à advertência do presi-dente, Chaim Herzog, sobre o que quali-ficou de "crescente desunião" no país.— Um dos nossos mais graves pro-blemas se tornou ainda mais agudo esteano: o confronto entre as visões secular ereligiosa. A tendência ao fanatismo, se-paratismo e isolacionismo é perigosaquando levada a extremos e se não fordesestimulada poderá nos dividir em doiscampos, ou mesmo em duas nações —afirmou Herzog.

As tensões entre israelenses não-religiosos e os cerca de 20% da populaçãojudaica ortodoxa aumentaram recente-mente, a partir da controvérsia sobre aobservância ao sabbath (dia de descansono sábado) no subúrbio de Petah Tikya,em Tel Aviv. Todas as semanas, manifes-tantes ortodoxos entram em choque coma polícia na porta de um cinema queinsiste em ficar aberto na noite de sexta-feira, quando começa a vigorar o cumpri-mento do sabbath.

Em Jerusalém e em Tel Aviv, vânda-los, que se acredita sejam judeus ultra-ortodoxos, incendiaram anúncios empontos de ônibus que mostravam mulhe-res bonitas em reduzidos biquínis. Her-zog, em aparente referência ao rabinoultra-ordoxo e antiárabe Meier Kahane,exortou os israelenses a preservarem suaforma democrática de governo:— Não podemos e não devemos per-mitir o desenvolvimento de qualquer mi-cróbio antidemocrático entre nós nempermitir o uso de nossa estrutura demo-crática para a destruição de nossa demo-cracia.

de machado e facão. Apesar dessasacusações, Artukovic clamou sua inocên-cia, alegando que, a despeito de ser oministro da Justiça, carecia de toda júris-dição sobre a polícia, domínio reservadoa Pavelic. Ele foi, no entanto, o responsá-vel pela operação dos campos de concen-tração da Croácia, onde morreram maisde 700 mil pessoas.

Quando o juiz leu a pena de morte,Artukovic manteve-se sentado impassívelna cabina com vidros à prova de bala. Amorte por fuzilamento é o único tipo de

Toulouse-Lautrec bate

recorde: Cz$ 40 milhõesNova Iorque — O quadro Baile na

Ópera, de Toulouse-Lautrec — umacena festiva em amarelo brilhante,preto e branco, pintado em 1893 —alcançou o mais alto preço em umleilão da empresa inglesa Sotheby'spara obras impressionistas e moder-nas: 2 milhões 860 mil dólares (quaseCz$ 40 milhões).

A tela — em tinta a óleo, carvão eguache, sobre papel — mostra a fa-mosa dançarina Jane Avril, do cabaréMoulin Rouge, ao fundo, conversandocom Maurice Guibert (amigo do pin-tor), que era representante da empre-sa fabricante da champanha Moêt etChandon. O comprador é um nego-ciante europeu que não foi identifi-cado.

Auto-retrato deToulouse-Lautrec

A venda, uma das mais concorri-das e movimentadas envolvendo tra-balhos da escola impressionista e mo-'derna, atraiu um grande grupo deeventuais compradores internado-nais. Foram vendidas 71 obras de arte— nove não encontraram comprado-res — ao preço total de 31 milhões 542mil 500 dólares.

O quadro Retrato de Annie Bjar-ne — de Modigliani, mostrando umasueca de cabelos ruivos que o artistaconhecera em um café de Paris, em1919 — atingiu o preço de 1 milhão980 mil dólares e agora enriquecerá apinacoteca do empresário MeshulamRiklis, de Nova Iorque. O Modiglianifoi vendido por David e Sandra Baka-lar. Ele é um industrial de Boston einformou que pretende agora se con-centrar mais em trabalhos abstratos.Os Bakalar venderam ainda no leilãoum Pissaro (uma cena de Paris, pinta-da em 1898) e um Fantin-Latour (na-tureza morta com frutas e flores, de1868). Cada um alcançou 1 milhão540 mil dólares.

O diretor da Fundação SolomonR. Guggenheim, Thomas M. Messer,permaneceu afastado, talvez penaliza-do por estar assistindo à venda domolde de gesso da escultura Musa, deBrancusi, comprada por 968 mil dóla-res por Paul Herring, negociante deNova Iorque.

O japonês Seijiro Matsuoka, mi-lionário empresário do ramo imobiliá-rio, de 92 anos, foi um dos mais ativosparticipantes do leilão. Pagou um pre-ço recorde, 297 mil dólares, peloInterior de uma Igreja em Breton. deRouault.

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Uma mulher negra cai de um ônibus em movimentopara fugir da fumaça de uma bomba de gáslacrimogêneo lançada pela polícia sul-africana, de-pois de dispersar residentes do Bantustão (áreatribal de uma ou mais etnias) de Kwandebele, no

Reagan nega promessa

de desarmar

pena de morte adotado na Iugoslávia. Ojuiz rejeitou o argumento da defesa deque o criminoso de guerra está velho edoente — quase cego e sofrendo dadoença de Alzheimer (senilidade em altograu) — para ir a julgamento. Umaequipe médica o examinou diariamente eo considerou sempre em condições departicipar das sessões do tribunal.

Na Califórnia, o filho de Artukovic,Radoslav, afirmou que seu pai foi "vítimade um julgamento-show montado peloscomunistas".

Washington — A Casa Branca des-mentiu que suspenderá a ajuda militaraos anti-sandinistas se a Nicarágua assi-nar o acordo de paz de Contadora. Apromessa de retirar a ajuda aos contrasfoi feita durante a recente viagem doembaixador dos Estados Unidos para aAmérica Central, Philip Habib, pelospaíses membros de Contadora e do Gru-po de Apoio.

Antes de "reconsiderar" sua ajuda, ogoverno Reagan precisa estar "satisfeitocom o livre acesso dos contras ao proces-so político" na Nicarágua, disse o porta-voz presidencial, Larry Speakes. Afir-mou que Habib foi "mal-interpretado" eque Reagan deseja "uma solução políticamediante um acordo global, simultâneo everificável que leve à reconciliação inter-na na Nicarágua".

Speakes esclareceu a posição ameri-cana porque oito parlamentares republi-canos de extrema-direita enviaram cartaa Reagan, na terça-feira, pedindo-lheuma reunião imediata para apontar "si-nais de contradição" de Habib. Na reu-niào, Reagan garantiu aos parlamentaresque espera que "os contras ganhem a lutapara derrubar o governo eleito da Nicará-gua" e acredita que pode lhes dar maisajuda.

— O processo presidencial está sen-do desgastado por Habib, que pensa quetudo pode ser resolvido com um pedaçode papel — afirmou o deputado direitistarepublicano da Califórnia, RobertDornan.

O esclarecimento de Larry Speakesfez com que diplomatas latino-americanos em Washington se declaras-sem decepcionados e, agora, descrentesda possibilidade de paz na América Cen-trai através do esforço diplomático doGrupo de Contadora e do Grupo deApoio a Contadora. Os dois grupos —México, Colômbia, Venezuela e Panamá,por Contadora; e Brasil, Argentina, Peru

"contras"

e Uruguai, Grupo de Apoio — haviamfixado o dia 6 de junho para a assinaturado acordo de paz pelos cinco paísescentro-americanos envolvidos na criseprovocada pela ação dos contras.

Em Brasília, a embaixada da Nicará-gua afirmou que a posição oficial dogoverno de Daniel Ortega não mudou:continua sendo a de obter garantias deque os Estados Unidos vão parar de darajuda militar aos contras, antes de assinaro acordo de paz de Contadora. A explica-ção contradiz assim o chanceler paname-nho Jorge Abadia Árias, que informouontem que o presidente Daniel Ortegaprometeu assinar o acordo de paz. Aembaixada também desmentiu a versãode que Daniel Ortega (teria viajado) aMoscou.

Em Caracas, à margem da reuniãoanual do Banco de Desenvolvimento doCaribe (BDC), a primeira-ministra deDominica, Maria Eugenia Charles, afir-mou que a Nicarágua "está em seu direitode pedir o fim da ajuda do presidenteamericano Ronald Reagan aos contras,como condição para assinar o acordo depaz de Contadora". Principal aliada deReagan nas Caraíbas (o país forneceutropas para a invasão de Granada cm1983), Eugenia Charles defendeu umatroca simultânea de garantias entre Esta-dos Unidos e Nicarágua, no marco dainiciativa de Contadora, que qualificoude"único mecanismo que pode resolver oconflito e levar a paz à América Central".

Em Manágua, o ministro da Defesa,Humberto Ortega, acusou os EstadosUnidos de boicotarem as negociações deContadora e de "se aproveitarem doprocesso de paz latino-americano parafechar o cerco militar, político, diploma-tico, econômico e financeiro contra aNicarágua". Disse que o governo Reagantenta "colocar a Nicarágua como o ele-mento intransigente" da negociação deContadora, para isolá-la da América La-tina e da Europa.

norte de Johannesburgo, que faziam manifestaçõescontra o apartheid. Cinco pessoas morreram e 1

vários manifestantes foram detidos, alguns com

ferimentos, segundo testemunhas

Polícia prende

chilenos e leva

para o estádioSantiago — Fortemente armados,

contingentes militares chilenos invadirama localidade de Penaflor, zona semirurala sudoeste de Santiago, e levaram todosos homens entre 16 anos e 65 anos pataum estádio de futebol local. A operaçãode busca de "delinqüentes e subversi-vos", como são chamados os militantesoposicionistas pela ditadura do Chile,resultou em dezenas de prisões. O totalnão foi divulgado oficialmente.

A violência dos soldados aumentadesde que esse tipo de operação nosbairros pobres de operários começaram.Agora os militares retiram o piso demadeira das casas à procura de armas,explosivos e propaganda esquerdista, co-mo ocorreu na terça-feira, na vila Eyza-guirre, em Puente Alto, a Sudeste deSantiago, onde também foi preso umnúmero indeterminado de homens.

A operação militar de ontem coinci-diu com manifestações de repúdio aoregime do general Áugusto Pinochet nobairro operário de La Victória, ao Sul deSantiago. Os manifestantes fizeram barri-cadas nas ruas, mas os carabineiros en-frentaram as pedradas, invadiram casas eferiram dezenas de pessoas a cassetetes,informou o pároco local, o francês PierreDubois. Bombas de gás lacrimogêneoforam lançadas contra os que protesta-vam, antes do ataque dos policiais, que,"numa atitude nova, baixavam suas cal-ças para mostrar seus órgãos sexuais àsmulheres", disse o padre.

No centro de Santiago, ocorreramtrês explosões de bombas, que causarampelo menos dois feridos, um grave. Osferidos eram guardas de segurança de umsupermercado, que sofreu elevados da-nos materiais. Houve também sabotagemna rede elétrica da estrada de ferro esta-tal. que resultou na destruição de umalocomotiva. Nenhuma organização rebel-de reivindicou os atentados, geralmenteatribuídos pelo regime militar à FrentePatriótica Manuel Rodriguez, tida comobraço armado do PC chileno.

França privatiza

televisões e

sindicatos convocam greve geral

Fritz UtzeriCorrespondente

Paris — O governo francês decidiuprivatizar duas das três redes públicas detelevisão do país, começando pelo CanalUm, a televisão de maior audiência naFrança, que deverá ser desestatizada ime-diatamente. A outra rede atingida será oCanal Três, que deixará o setor públicoaté o final do ano, assim que foremresolvidos problemas estatutários que di-ficultam a sua privatização. O Estadoficará com o Canal Dois.

A decisão de privatizar veio acompa-nhada de outras medidas, entre as quaisuma reforma do sistema de concessões edo organismo que deverá regê-las. Anova política do governo foi anunciadaontem no Parlamento pelo ministro daCultura, François Leotard, e dependeráainda de exame do legislativo. Ontemmesmo os sindicatos convocaram umagreve geral das rádios e TVs na Françapara o dia 21, enquanto começavam aaparecer os candidatos a compra da TF-1.

Estado e informaçãoLeotard dedendeu ontem à tarde, no

Parlamento, a privatização como um ele-mento essencial para afastar o Estado dainformação e reduzir a importância dosetor público, favorecendo a existênciade um setor privado de qualidade ecriativo. A decisão de privatizar já eraesperada por todos, mas o que pegou osfranceses de surpresa foi o fato de aprimeira escolhida ser a rede Um, virtual-mente excluída de todas as listas até asemana passada. A decisão deu-se apósmuita discussão no governo. Leotardqueria privatizar os canais Dois e Três,enquanto Chirac, mais pragmático, pare-cia inclinado, por enquanto, a ceder ape-nas o canal Três, a mais inexpressiva dasemissoras públicas.

Mas, nos últimos dias, setores daprópria coligação governamental da di-reita vêm acusando Chirac de excesso demoderação e esses fatos políticos, aliadosà percepção que se tem do Canal Um

como o canal da esquerda, podem terlevado à decisão governamental.

Todos os dias cerla de 26 milhões defranceses olham o Canal Um que é a maisvelha emissora de TV do país. Seu orça-mento é de 2 bilhões 400 milhões defrancos, (Cz$ 4 trilhões e 800 milhões)basicamente o mesmo do Canal Dois. dosquais arrecada cerca de 60% através dereceitas publicitárias, sendo hoje a pri-meira emissora européia em receita depublicidade. Apesar disso, o Canal Um édeficitário, tendo perdido no ano passadocerca de 100 milhões de francos.

ImobilismoCom 1 mil 500 empregados, interes-

ses na área de produção de filmes c deinformática, o Canal Um herdou encar-gos e vícios da antiga rede de televisãofrancesa existente até 1975, entre os quaisum certo imobilismo e desastres como ode pôr, recentemente, o coronel Kadhafino ar e não conseguir um tradutor simul-tâneo para explicar aos expectadores,atônitos, o que ele estava dizendo.

Apesar disso, ao contrário do CanalDois, que aluga suas intalações, a TF-1tem um patrimônio imobiliário avaliadoem cerca de 300 milhões de francos (cercade Cz$ 600 milhões). De qualquer modo.quem for comprá-la vai ter que desem-bolsar nada menos que 8 bilhões defrancos, (cerca de 1 bilhão 200 milhões dedólares), um preço salgado.

Mesmo assim, ontem já choviam pre-tendentes à compra da rede. O primeiro éo grupo Hersant. que — entre outros —publica o jornal Le Figaro, de tendênciadireitista. Robert Hersant, o seu proprie-tário, edita diariamente na França trêsmilhões de exemplares de jornais e revis-tas e é acusado por seus adversários deconcentrar um poder excessivo, a pontode ter uma bancada própria no Parlamen-to (começando por ele e pelo filho) depelo menos 10 legisladores.

Outro candidato é o grupo Hachette.um gigante editorial que tem demonstra-do interesse no setor da TV: A rede deTV luxemburguesa. preterida quando o

governo socialista outorgou a concessãodo Canal Cinco ao magnata italiano daTV, Silvio Gerlusconi, volta à carga,assim como o próprio Berlusconi ameaça-do de perder sua concessão e que estariadisposto a botar sobre a mesa — imedia-tamente — 6<X1 milhões de dólares parafechar o negócio, levantando o resto acurto prazo.

Os franceses não pareceram contcn-tes com a privatização. Ontem mesmo,um manifesto com 70 mil assinaturas,entre as quais a de vários simpatizantesdo governo, começou a ser divulgadoenquanto os sindicatos e os funcionáriosdo Canal Um se reuniam para denunciaro que temiam ser o início de um processode caça às bruxas. A presidente da cha-mada alta autoridade do audiovisual, Mi-chaelle Cotard, chamou a atenção para odesequilíbrio que — a seu ver — ocorreráse a França tiver apenas uma rede públicacontra seis privadas, o que denunciacomo perigoso para a produção francesa.

Os jornalistas da TF-1 depois deafirmar que viverão meses difíceis adver-tiram que uma redação não se compracomo uma lata de ervilhas e manifesta-ram o desejo de conhecer todos os deta-lhes, inclusive éticos, da operação deprivatização. Ontem, a reação mais fortepartiu do ex-ministro da Cultura, JackLang. que convocou os franceses a.resis-tir à medida, afirmando que a TF-1 é umbem comum de todos os franceses.

Leotard, falando à noite pela TF-1,que deu o noticiário com a objetividadepossível, classificou de ridícula a posiçãode Lang. acusando-o de ser o autor daconcessão da quinta cadeia a Berlusconi,pondo em perigo o cinema francês. Se-gundo ele, a TF-1 não representa maisque 7% do setor audiovisual na França,que emprega 18 mil pessoas, e sustentouque o seu projeto de reforma vai bemalém da simples privatização.

Significativamente, ontem não se fa-lou no destino dos outros canais privadosdistribuídos pelos socialistas, como o Ca-nal Cinco e Seis.

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Moscou — Foto da AFP

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Gorbachev fez duras criticas ao Ocidente nurn discurso pela TV

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Moscou — Foto da AFP

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Gorbachev diz na TV que

o pior já passou

em Chernobyl

Moscou — O dirigente soviético Mikhail Gorbachev, noprimeiro pronunciamento sobre o acidente nuclear da usinanuclear de Chernobyl há 18 dias, afirmou que o pior já passou eque sete pessoas atingidas pela radioatividade morreram, o queaumenta o número de vítimas para nove, e 299 continuaminternadas em hospitais. (Antes se informara oficialmente quehavia oito mortos e 209 feridos, 35 em estado grave).

Num discurso de 25 minutos transmitido pela televisão,Gorbachev propôs a criação de um sistema internacional decooperação para o desenvolvimento pacífico da energia nuclear,que incluiria um mecanismo de alerta imediato em caso deacidentes ou falhas em usinas atômicas.

Gorbachev admitiu que providências tomadas logo após o. acidente "fracassaram em proteger muita gente" e refutou críticasfeitas pelo Ocidente de que o Kremlin demorou a informar aomundo sobre o desastre, afirmando que medidas foram adotadasassim que informações dignas de confiança chegaram a Moscou.

Ele confirmou que 92 mil pessoas foram retiradas da regiãodo desastre, onde o perigo continua devido à grande quantidadede energia liberada. Gorbachev contou que o acidente, ainda decausas desconhecidas, começou com um aumento inesperado de* energia quando o reator quatro estava desligado para manutençãode rotina.

A considerável emissão de vapor e a subseqüente reaçãoresultaram na formação de hidrogênio, que causou a explosão,danificou o reator e liberou radioatividade. Gorbachev revelou onome dos dois técnicos que morreram em conseqüência daexplosão: Vladimir Nikolayevich Shashenok, ajustador dos siste-mas automáticos, e Valery Ivanovick khodomchuk, operador dausina.

Ele disse que a tragédia "tdeou profundamente" os coraçõesdo povo soviético e apresentou condolências, em nome dogoverno, às famílias das vítimas. Louvou o heroísmo das equipesde socorro que evitaram "as mais sérias conseqüências" e advertiuque o assunto não está encerrado e que ainda não é hora dedescansar

Gorbachev disse que milhares de telegramas de solidariedadechegam diariamente ao Kremlin, vindos do mundo inteirb, eagradeceu também aos cientistas e especialistas que prestaramajuda para superar as seqüelas do acidente:

— Gostaria de destacar a participação dos médicos america-nos Robert Gale e Paul Teraski no tratamento de pessoas afetadase expressar gratidão aos círculos empresariais de vários países queprontamente acederam ao nosso pedido de certos tipos deequipamento, materiais e remédios — acrescentou Gorbachev,numa referência ao industrial americano Armand Hammcr e àequipe de médicos que realiza transplantes de medula nas vítimasda radiação, financiada por Hammer.

O dirigente soviético afirmou que continua acreditando naforça nuclear, acrescentando que "o futuro da economia mundialmal pode ser concebido sem o desenvolvimento da energiaatômica". Depois de citar como realidade irreversível o fato de370 reatores nucleares estarem funcionando no mundo, Gorba-chev disse que a grande lição a se tirar de Chernobyl é um maiorcuidado com a segurança no futuro e enumerou suas propostas:

1. Criação de um código internacional de cooperação entretodas as nações que usam a energia nuclear, incluindo um sistemade alerta imediato para o caso de acidentes, especialmente aquelesem que haja escapamento de radiação. Isso incluiria um mecanis-mo para uma ajuda imediata entre os países;

2. Convocação de uma conferência internacional sob os- auspícios da Agência Internacional de Energia Atômica para

avaliar a situação da indústria nuclear mundial;3. Aumentar o papel da AIEA, que foi fundada em 1957 e

não cresceu o suficiente em termos de recursos e pessoal para lidarcom o quadro atual da energia nuclear no mundo;

4. Uma maior participação das Nações Unidas e suasinstituições para assegurar o desenvolvimento seguro da energianuclear.

Em Washington, funcionários do governo Reagan, consulta-dos pela agência Reuters, disseram que as propostas de Gorba-chev parecem mais dirigidas ao consumo interno com o propósitode tranqüilizar o povo soviético. Eles alegaram que o sistemainternacional de troca de informações já existe — a AIEA —, ossoviéticos não o respeitaram no caso de Chernobyl e ressaltaramque os Estados Unidos imediatamente informaram o mundo doacidente na usina nuclear de Three Miles Island em 1979 atravésda AIEA.

Linn Draper, presidente da Sociedade Nuclear Americana,disse que será muito difícil para os soviéticos sepultar o reatoracidentado de Chernobyl num sarcófago de concreto comoanunciou o Kremlin:

— Na teoria é fácil mas na realidade a coisa é diferente: nãovejo como bombear toneladas e mais toneladas de concreto porbaixo e por cima do reator. Quem vai fazer isso? Eu não.

Um grupo de cientistas britânicos defensores da energianuclear se ofereceu para ajudar a controlar a situação emChernobyl com o objetivo de aprender o "máximo possível comessa oportunidade única".

Dinamarca e Suécia

detectam plutônioCopenhague e Estocolmo —A Dinamarca anunciou ter en-

contrado elevados níveis de plutônio em um caminhão procedenteda União Soviética e em um barco pesqueiro e a Suécia registrou apresença de plutônio na costa do Mar Báltico. O plutônio é oelemento radioativo mais perigoso e seu período de semidesinte-gração é de aproximadamente 24 mil anos. Em Estocolmo, 10 milpessoas desfilaram pelas ruas pedindo o fechamento imediato detodas usinas nucleares.

Em Dusseldorf, na Alemanha Ocidental, o advogado Has-joerg Loschelder está movendo um processo contra a UniãoSoviética devido aos riscos que representa para sua família(mulher e dois filhos) o acidente de Chernobyl. Na Áustria, osadvogados Albert Heiss e Hermann Holzmann tomaram iniciativaidêntica perante o tribunal de Innsbruck. O Ministério dasFinanças da Áustria anunciou que vai recompensar os agricultorespelas perdas em conseqüência do acidente na usina soviética.

Á imprensa oficial da Hungria e da Theco-Eslováquiacriticou a decisão da Comunidade Econômica Européia de nãoimportar mais alimentos dos países do Leste. A França impôsontem a primeira restrição oficial a alimentos, proibindo oconsumo de espinafre cultivado na Alsácia, região próxima daAlemanha.

Um defeito encontrado ontem nas tubulações de um reatornuclear localizado a 100 quilômetros de Londres fez o governobritânico determinar o seu desligamento imediato, mas umapequena quantidade de radioatividade foi liberada. As 500pessoas que trabalham na central foram retiradas do local ereceberam pílulas de potássio iodado para combater os efeitos daradiação.

Robô americano podeser útil nas usinas

Washington e Annaheim, Califórnia — Um robô desenvolvi-do pela Odetic Inc., capaz de realizar várias missões complicadasdentro de uma ampla área, está sendo testado pelo Departamentode Energia americano e poderá ajudar futuramente em acidentesem usinas nucleares. O robô lembra uma aranha de metal: temseis membros e um braço (que estica até três metros), pode subirescadas, apertar válvulas, levantar mais de 140 quilos e tirarfotografias. O robô alemão ocidental usado pela URSS na usinade Chernobyl só podia tirar fotografias.

O governo americano informou que traços de iodo 131, umisótopo radiativo, possivelmente procedente da nuvem de radiati-vidade formada na URSS com o vazamento na usina nuclear deChernobyl, foram detectados no ar, em água da chuva e, emquantidades insignificantes, no leite entregue a fábricas delaticínios das cidades de Harrisburg e Pittsburgh, ambas noEstado da Pensilvânia. Embora o governo afirme que o iodo 131,nos níveis detectados, não representa um risco à vida humana,críticos consideram uma irresponsabilidade sugerir que um deter-minado nível de radiação é seguro.

O Departamento de Energia pediu a duas organizaçõescientíficas — Academia Nacional de Ciência e Academia Nacio-nal de Engenharia — que realizem inspeções independentes numreator de plutônio do Estado de Washington semelhante ao dausina de Chernobyl. Tem um núcleo de grafite e não dispõe de univaso de contenção formal, mas, segundo as autoridades america-nas, é mais seguro que o reator russo devido a diferenças emdesenho e operação. O reator da Hanford Nuclear Reservation éusado principalmente para produzir plutônio destinado a armasnurlAurpç

Gorbachev fez duras críticas ao Ocidente num discurso pela TV

URSS anuncia nova moratóriaMoscou — O dirigente soviético Mikhail

Gorbachev acusou o Ocidente de tentar desa-creditar a União Soviética aproveitando-se dastragédias de Chernobyl. Ele anunciou que vairestaurar a moratória unilateral de testes nu-cleares até o dia 6 de agosto, e convidou opresidente americano Ronald Reagan parauma reunião imediata na Europa ou em Hiro-xima com objetivo de banir testes nucleares doplaneta.

Gorbachev decretara a moratória em agos-to do ano passado mas havia anunciado seufim depois de dois testes nucleares americanosmês passado. Agora decidiu ressuscitá-la comvigência até o dia do aniversário do bombar-deio americano de Hiroxima na SegundaGrande Guerra.

Ele disse que Chernobyl mostrou pelaprimeira vez "uma força sinistra como a ener-gia nuclear fora de controle" e advertiu que osarsenais nucleares guardam "milhares e milha-res de desastres bem piores do que Cherno-byl". A tragédia na usina da Ucrânia mostrou"o abismo que se abrirá se a guerra nuclearcair sobre "a humanidade".

Gorbachev criticou o tratamento que ospaíses da OTAN, especialmente os EstadosUnidos, deram ao acidente:

É difícil imaginar o que foi dito eescrito naqueles dias: "milhares de feridos","covas coletivas de vítimas", "Kiev desolada","toda a Ucrânia envenenada" e por aí afora.Precisavam de um pretexto para difamar aUnião Soviética, sua política externa, paradiminuir o impacto das propostas soviéticaspara acabar com os testes nucleares e eliminaras armas atômicas do planeta e, ao mesmotempo, abafar o crescente repúdio internado-nal contra a conduta militarista dos EstadosUnidos.

Gorbachev disse que isso ficou claro du-rante o encontro dos sete maiores países doOcidente em Tóquio:

O que eles disseram ao mundo, de queperigos eles alertaram a Humanidade? DaLíbia, infundadamente acusada de terrorismo,

e da União Soviética que não lhes deu infor-mações completas sobre o acidente de Cherno-byl. E nenhuma palavra sobre o mais impor-tante: como deter a corrida armamentista,como livrar o mundo da ameaça nuclear.Nenhuma palavra sobre nossas propostas es-pccíficas para acabar com os testes nucleares,com as armas químicas, para reduzir as forçasconvencionais.

Gorbachev disse que os círculos dirigentesdos Estados Unidos e de seus principais alia-dos — "e gostaria de citar a República Federalda Alemanha" (Alemanha Ocidental) — usa-ram a tragédia como um pretexto para colocarnovos obstáculos ao diálogo Leste-Oeste epara justificar a corrida armamentista, mos-trando que "acordos militares com a UniãoSoviética são inviáveis, e preparando o cami-nho para novas preparações militares".

— Em termos gerais, vimos uma monta-nh'a de mentiras, as falsidades mais maliciosas.O acidente e a reação a ele se tornaram umaespécie de teste de moralidade política.

Em Londres, o Instituto Internacional deEstudos Estratégicos acusou Reagan e Gorba-chev de contar "lorotas para um públicocrédulo e esperançoso" sobre a possibilidadede eliminar as armas nucleares do mundo. Noprefácio do anuário Strategic Survey, o IIEEapresenta uma visão pessimista de que oterrorismo é uma "indústria em crescimento",que a guerra Irã-Iraque poderá se ampliar numconflito sem vencedores e que a tensão entre aSíria e Israel contém os germes de uma novaguerTa no Oriente Médio. As superpotênciasnão são poupadas:"Os grandes planos dos dois líderes sãocuriosamente parecidos: ambos apontam aoobjetivo impossível de eliminar as armas nu-cleares e Gorbachev propõe conseguir estarevolução em 14 anos, enquanto Reagan nãodeu detalhes sobre seu calendário. Os doislíderes sabem que esta meta é inacessível emerecem críticas por contar estas lorotas a umpúblico crédulo e esperançoso" — afirma oIIEE.

Angra faz teste de segurança hoje

A usina nuclear de Angra dos Reis deveiniciar hoje uma série de importantes testes desegurança, antes de reativá-la no final destemês, com o objetivo de detectar possíveisvazamentos de radioatividade no prédio queabriga o reator nuclear. As primeiras opera-ções para o teste consistem em pressurizar oprédio, injetando nele 36 milhões de litros dear seco.

A série de testes, em inglês ILRT (Integra-ted Leak Rate Test), deve durar cinco a setedias, pois apenas a primeira fase, a pressuriza-çáo, leva 48 a 72 horas. Depois disso serãofeitas medições e avaliações. Além dessestestes, a usina está fazendo e tem programadosoutros testes e checagens até o final do mêsdentro de um cronograma.

Paralisada há cinco meses, para permitirtroca de um terço do urânio, seu combustível,verificação a revisão dos equipamentos, cujagarantia começa a vencer, e algumas obrasinternas, a usina de Angra(ou Central NuclearAlmirante Álvaro Alberto) para voltar à cargatem que passar por uma série completa detestes, verificações e medições. Um cbeck-upcompleto, que deve ser feito de três em três

Haig critica Reagan por

não ter atacado a SíriaPequim — O ex-secretário de Estado ame-

ricano, Alexander Haig, afirmou que os Esta- -dos Unidos deviam ter atacado a Síria há trêsanos, quando um comando terrorista pró-sírioatacou a sede dos fuzileiros navais americanosem Beirute, matando mais de 200 militares.Ele disse que a Líbia é apenas unv"'parceiroperiférico" entre os países que patrocinara oterrorismo.

Haig criticou o governo Reagan, afirman-do que se absteve de retaliações contra Da-masco na vã esperança de que o presidenteHafez Assad fosse cooperar para um acordode paz no Líbano. Haig, que está visitando aChina, achou desnecessário o uso de bombar-

' deiros baseados na Grã-Bretanha contra aLíbia, afirmando que os porta-aviões estacio-nados no Mediterrâneo estavam plenamenteequipados para a operação.

Em Washington, o porta-voz da CasaBranca, Larry Speakes, afirmou que a Síriatem sido bastante útil nas negociações para alibertação de cinco reféns americanos seqües-trados no Líbano. Ele disse que o governoReagan não dispõe de "provas independentesou conclusivas" sobre cumplicidade síria nosrecentes atentados terroristas na Grã-Bretanha e Alemanha Ocidental, apesar de osgovernos desses países terem mencionado talconexão.

As palavras de Speakes se referiam a umnoticiário da rede de televião CBS de queAssad estaria se empenhando para libertar osamericanos numa tentativa de melhorar suaimagem, diante das acusações européias deque a Síria ajudara a tentativa de explodir umavião da empresa israelense El Al em Londrese a bomba contra a discoteca La Belle emBerlim Ocidental.

Em Roma, o jornal La Repubbtica infor-mou que um documento confidencial, exami-nado em reunião por ministros do Interioreuropeus no mês passado, acusava a Líbia deajudar as organizações guerrilheiras IRA, da

Irlanda do Norte, e ETA, da Espanha, c ogrupo terrorista italiano Brigadas Vermelhas.A Líbia teria dado 1 milhão de dólares para'jaETA e aumentado o apoio para o IRA depoisque a Grã-Bretanha rompeu os laços comTrípqji em 1984.

Em Trípoli, o dirigente Muammar Kadháfidecretou um boicote de alimentos, produtosindustrializados e equipamentos da Europa ado Japão, e convocou os líbios a serem auto-suficientes para acabar com a dependência doexterior:

— Quem quiser leite que crie vacas. A'oinferno com o leite europeu — disse Kadhafi.

Em Jacarta, Indonésia, foguetes feitos delatas de refrigerantes foram jogados contra ásEmbaixadas do Japão e dos Estados Unidos eum carro explodiu perto da mjssão canadense.Não houve vítimas.

Moscou expulsa

adido americano -Moscou — A União Soviética anunciou a

expulsão de um diplomata americano sob^aacusação de espionagem e disse que com suadetenção, no dia 7, frustrara "uma grandeação dos serviços secretos americanos" nopaís. Porta-voz da Embaixada americana emMoscou confirmou a partida, no sábado, doadido da Defesa Erik Sites, mas não quiscomentar as acusações soviéticas feitas pelaagência Tass.

Segundo a agência, Sites foi detido duran-te encontro clandestino com um cidadão sovié-tico que teria sido recrutado por agentes doserviço secreto americano para fazer espiofia-gem contra a União Soviética. Em seu poder,de acordo com a Tass, foi encontrado materialque "revela plenamente suas atividades deespião, incompatíveis com sua posição oficipl.Outro americano, o segundo-secretário daEmbaixada em Moscou, Michael Sellers, foiexpulso em circunstâncias semelhantes emmarço. *

anos embora a Usina esteja em operação háapenas um ano.

Além da importância da série de testes quese iniciam hoje, a questão ganhou destaqueporque é exatamente a segurança das usinasnucleares brasileiras que está em debate emereceu do Governo federal a constituição deuma comissão, presidida pelo Ministro dasMinas e Energia, Aurcliano Chaves, com aparticipação de presidentes da Eletrobrás, naCentrais Elétricas de Furnas, e na Nuclebrás,além de representantes da Defesa Civil, Con-selho Nacional de Segurança, comunidadescientíficas e físicos nucleares.

Em Brasília, o Ministro das Minas e Ener-gia, Aureliano Chaves, entregou ao presidenteJosé Sarney uma proposta de total reformula-ção do sistema de segurança das usinas nuclea-res brasileiras elaborada pela comissão. Foirejeitada proposta do coordenador de pós-graduação da UFRJ pata que Angra I sócomeçasse a funcionar depois que se instalasseum novo sistema de segurança. Ele disse que,desde 1977, a Sociedade Brasileira de Físicaadverte para os perigos de um acidente emAngra dos Reis.

Remédios americanosO Senado americano aprovou um projeto

de lei que permite a companhias farmacêuticasexportar novos remédios antes de terem obti-do aprovação federal para venda dentro dosEstados Unidos. O projeto permite a exporta-ção de novos remédios para Austrália, Áus-tria, Bélgica, Grã-Bretanha, Canadá, Dina-marca, Alemanha Ocidental, Finlândia, Fran-ça, Japão , Holanda, Nova Zelândia, Nome-ga, Suécia e Suíça. O objetivo é impedir que ascompanhias abram filiais no exterior.

Saída do AfeganistãoA União Soviética e o Afeganistão acer-

taram um "calendário para a retirada em fasesdas tropas soviéticas, que começaria tão logoseja alcançado um acordo político do Afegã-nistão com o Paquistão", anunciou o secretá-rio do Comitê Central do PCUS, AnatolyDobrinin, ao abrir a 14" sessão do Conselho daOrganização de Solidariedade dos Povos Afro-asiáticos, em Moscou. Disse que a UniãoSoviética apóia qualquer acordo que "assegureo fim real da intervenção armada ou dequalquer tipo nos assuntos internos do Afegã-nistão".

Encontro no GolfoUm contratorpedeiro dos Estados Uni-

dos interceptou segunda-feira, no Golfo deOmã, uma fragata do Irã que se aproximavade um navio cargueiro americano, informou

ontem o Departamento de Defesa. Desde oano passado, o Irã se aproxima de embarca-ções na área para interceptá-las e vistoriá-las,a fim de se certificar de que não transportammaterial bélico para o fraque. O Golfo deOmã fica ao Sul da entrada do Golfo Pérsico.O Pentágono divulgou uma nota lacônicasobre o incidente, mas as fontes reconheceramque foram "tensas" as comunicações mantidaspelo rádio.

Protesto paraguaio Cerca de 2 milopositores do regime do general Stroessnerrealizaram protesto proibido ontem, Dia daIndependência, ao final de missa na Igreja daEncarnação. Percorreram 500 metros em pas-seata, aos gritos de "abaixo a ditadura",concentrando-se na frente da sede do PartidoRevolucionário Fcbrerista (social-democrata).

Protesto mexicanoO México protestou ante os Estados

Unidos pelas acusações de corrupção oficialmexicana no combate ao narcotráfico, feitasterça-feira em audiência senatorial americana.Na audiência, o secretário de Estado Assisten-te para assuntos Intermericanos, ElliotAbrams, disse que o presidente Miguel de IaMadrid não podia acabar com o narcotráficodevido à corrupção policial que existe noMéxico. No protesto, o governo mexicanodisse que não aceita que funcionários estran-geiros se pronunciem oficialmente sobre as-suntos que só cabem aos mexicanos.

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Seu fim de semana começa na quinta-feira.A beleza da socialite Regina MarcondesFerraz e suas experiências no disputadomercado da Bolsa de Valores do Rio; um-show musical com vários sucessos deEliana Pittman, Cláudia, Fábio Júnior e RioDixieland Band, e uma sessão de fotografiascom a modelo Maria Cristina Lima.

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REDE MANCHETE

JORNAL DO BRASIL Internacional • quinta-feira, 15/5/86 ? 1° caderno ? 19

,r< 20 a Io caderno ? quinta-feira, 15/5/86 Economia JORNAL DO BRASIL

g Marketing-

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PRODUTOS considerados

elitistas, entre 30 artigoscom variação de tamanho

de embalagens da Bom Bril,terão suas vendas restritas aoRio de Janeiro e São Paulo. O

tíaSl'- saponáceo líquido Rid, o deter-gente e o limpa-vidros Bril são

ob |: os primeiros a deixar de sercomercializados em todo o país.Esta estratégia, segundo o supe-(•intendente da Bom Bril, Alber-to Maluf, faz parte de um pro-grama geral de racionalização,traçado no ano passado pelaempresa Brasilconsult.

O planejamento mercadoló-gico abrange também o merca-do externo, com exportaçõespara os Estados Unidos de lã deaço profissional, do tipo "mági-ca". Reduzir artigos no merca-do interno e aumentar as expor-tações foram as soluções encon-tradas para melhorar a lucrativi-dade da empresa, afetada pelotabelamento de seus produtos

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sjscvt

principais: a lã de aço, comvendas de 5 bilhões de unidadespor ano em um mercado de 6milhões, e o detergente Limpol.Alguns resultados começam asurgir. Em abril, as vendas doPinho Bril cresceram 132%, asdo Fort, 17% c as do Monbijou,112%, enquanto a comercializa-ção da Exponjex aumentou120% e a dos sapóleos, 90%.

Acompanhando a nova es-tratégia, retomou-se a campa-nha publicitária com vários pro-dutos da empresa em um únicoanúncio, o garoto-propagandada Bom Bril recomenda ao con-sumidor fazer compra nos no-cais onde se encontram os pro-dutos Bom Bril, já que elesforam retirados de muitos pon-tos de venda.

LubrificantesA moda pegou. Depois da

Atlantic, Brahma c US Top, agoraé a vez de a Petrobrás utilizarartistas em seuscomerciais. Com22% do mercadodc lubrificantes,a BR Distribui-dora foi buscarCauby Peixoto,Tim Maia e TetêSpíndola paravender uma ima-1gem bem brasi-leira dos óleosLubrax 4 c Lu-brax Álcool,mantendo a estratégia adotada háquatro anos de uma identificação"verde e amarela".

A BR Distribuidora não seacanhou e, para a identificaçãocom o público jovem, usou Tetê

Spíndola que se projetou no anopassado ao ganhar o Festival deMúsica Popular Brasileira da TV

Globo, patroci-nado pela Shell,empresa concor-rente. Caubyatingirá a turmamais velha, en-quanto Tim Maiaatende a todas asfaixas etárias.

A campa-nha, elaboradapela Almap,custou Cz$ 10milhões e terá a

duração de três meses. Além doscomerciais veiculados na televi-são, os cantores, que receberamum cache de Cz$ 300 mil cada um,aparecerão também nos anúnciosa quatro cores em revistas.

Super Top

A Golden Cross, queaté 1983 reinava nomercado de assistênciamédica privada, teveque reformular toda asua estratégia com a en-trada de concorrentes,sobretudo dos grandesconglomerados bancá-rios. A empresa repen-sou o seu conceito deatuação, vendeu a car-teira internacional parao Bradesco e partiu comtoda a força para a di-vulgação do plano deassistência familiar. Uti-lizou a imagem de Nel-

son Piquet para a suaprimeira campanha pu-blicitária e acabou bas-tante criticada por teradquirido cotas do pa-trocínio das transmis-sões da Fórmula 1 naRede Globo, com mídianacional, já que a em-presa ainda não contavacom filiais em todo oBrasil. Mas é aí que aestratégia de marketingfuncionou com sucesso.O diretor de marketing,Sérgio César Azevedo,lembra que o objetivoera antecipar mercados,

Guerras

tanto assim que os servi-ços da empresa foramimediatamente assimila-dos quando as filiais co-meçaram a entrar emoutros estados. Por tu-do isso, a Golden Crossreceberá, no dia 20, oprêmio Super Top deMarketing da Associa-ção dos Dirigentes deVendas do Brasil, sele-cionada entre as empre-sas que apresentaram osmelhores cases entre to-das as premiadas nos úl-timos cinco anos.

O general prussiano Karl vonClausewitz, em seu livro "On War",de 1932, aponta o erro tático daderrota de Napoleão na batalha deWaterloo (1815): o ataque. A liçãofoi aprendida por muitas empresas,como a cadeia de lanchonetes Mac-Donald's que, recentemente, emvez de atacar seu principal inimigo,o Burger King, optou pela defesa.Essa e outras grandes brigas deconcorrentes para ganhar fatias demercado são relatadas no livro"Marketing de Guerra", o primeiroda coleção Eficácia Empresarial,

editado pela Mac Graw Hill e MadiaAssociados. O livro dos autores AlRies e Jack Trout foi lançado emnovembro passado nos Estados Uni-dos e já está em sua quarta edição,vendendo mais de 100 mil exempla-res. As guerras dos grandes líderesdo mercado norte-americano, comodas colas (Pepsi e Coca), das cerve-jas, dos hambúrgueres e dos compu-tadores, estão relatadas no livro. Osegundo livro da coleção será lança-do ainda este ano: "Supermana-gers", de Robert Heller.

Mamão PapaiaVale registrar o cria-

tivo texto apresentadopelo ator Ernesto Picol-Io no comercial do su-permercado Disco vei-culado na semana pas-sado em homenagem aoDia das Mães: Nesteseu dia, mamão, querobeijar as alfaces do ros-to por tudo que a ce-noura fez por seu figo.

Pera primeira vez,aquiabo meu coraçãoagradecendo aquelasnoites e dias de certa-lha, ao pé da cana. Eusei que a cenoura me-lancia muito mais queesse meu presuntinno.Mas caqui vai meu quei-jo. Essa homenagemnão é somente minha,mamão, mas também

do papaia. E o locutor,enquanto a câmara des-venda um estande devendas de verduras, le-gumas e frutas: trocan-do em miúdos, o Discoquer dar parabéns àsmamães. A criação é deFábio Fernandes (dire-tor redator e de criaçãoe Paulo Brandão, (dirc-tor de arte), da Aitplan.

0

o J I'li.

PretextoComo às vezes acontece, a des-

graça de uns pode trazer a felicidadede outros. Assim, as empresas deturismo dos Estados .Unidos e daAmérica do Sul estão tentando capi-talizar o terrorismo e radioatividadeque se espalham pela Europa paraatrair o turista, antes voltado paraesse continente. Agora, a agênciaNeway Tour está usando a denguepara motivar as pessoas a deixaremo Rio e saírem pelo mundo. Emanúncio veiculado no domingo, umtexto editado sobre o desenho deum mosquito, uma alusão ao aedesaegypti, transmissor da dengue, afir-ma: "A coisa aqui tá preta. Procurea Neway Tour e viaje para qualqueroutro lugar do mundo. Viajar fazbem à saúde e você sai dessa zum-zum-zum todo por aqui."

Os mais diversos motivos sãoutilizados pelas agências de turismopara promoverem viagens. Assimaconteceu durante a passagem doHalley, quando foram realizados vá-rios vôos espaciais para uma volti-nha um pou^o mais próxima docometa. Agora, entre os motivosque podem levar as pessoas a Cuba,"a pérola do Caribe", como oscursos da Escola Internacional deBallet, presidida por Alicia Alonso,e a Bienal de Cuba, encontra-se ovitiligo, depois que a imprensa noti-ciou que médicos cubanos descobri-ram a cura da doença. Ao lado dosprogramas "Cuba Multicolor" e"Havana, capital da alegria", en-contram-se também as viagens espe-ciais Vitiligo, conforme anúncio daLatin Express/Bancor Avianca.

As ser j

denuncia aumentos no atacado

A Associação dos Supermerca-dos do Estado do Rio de Janeiro(Asscrj) enviou ontem telex ao mi-nistro da Fazenda, Dílson Funaro,denunciando que algumas indústriasestão aumentado os preços de seusprodutos no atacado entre 10% a20% em relação aos valores vigentesno final dc fevereiro. A Asserj citaos "salgados" (derivados de suínos,por exemplo), os "embutidos" (lin-guiças c salsichas vendidas a gra-nel), miúdos de frango e laticínios.

De acordo com informações dopresidente da Associação, JoaquimOliveira Júnior, a relação dos pro-dutos que estão sendo "descongela-dos para cima" é bastante extensa eresponde por cerca de 25% dasvendas das lojas de auto-serviço. Sóna área de "salgados" (bacon, lom-bo salgado, pernil, costela salgada eoutros muito usados em feijoadas) agama dc produtos soma uns 80 tipose são produzidos por indústrias doSul do país.

No caso dos laticínios, o númerodc produtos comercializados tam-bém c enorme, desde queijos, rc-queijões, iogurtes dos mais diversossabores, muzzarelas, ricotas, quei-jos, queijos dc copo c outros menosconhecidos.

— Temos vendido uma infini-dade de tipos desses produtos. Mas,estamos verificando pelas notas fis-cais em nosso poder que seus preçosestão sendo elevados pelas indús-

trias. Os aumentos começaram apartir deste mês, e mesmo assimainda estamos comprando — expli-cou Oliveira Júnior, alertando, noentanto, para a possibilidade dc pa-ralização das compras pelos super-mercados, dependendo dos índicesde altas no atacado.

O empresário disse que o telexenviado ao ministro Funaro pelaAsserj é um primeiro "alerta" dosetor ao governo, comentando suaestranheza pelo fato dc que no ter-cciro mês do plano cruzado aindaexista gente que não esteja enten-dendo o que é congelamento depreços. E lembra que no mês demarço a deflação dc 0,11% obtidapelo IBGE ocorreu "graças ao con-gelamento dos preços dos ali-mentos".

O gerente comercial do Frce-way, Genito Branco, não tem dúvi-da de que mercadoria com preçocongelado não pode subir. E reve-lou que indústrias c distribuidoresde laticínios estão ameaçando au-mentos de preços, com o argumentodc que se não for assim não poderãovender seus produtos para o varejo.

— Se a coisa continuar nesteritmo — a indústria achando quepode aumentar o preço c o varejotabelado — teremos brevemente sé-rios problemas pela frente. Vai che-gar a um ponto que nossa margemde rentabilidade será tão pequenaque não poderemos adquirir certasmercadorias — considerou Branco.

Produtores boicotam a

entrega de leite no Sul

Revendedores suspendem

venda de táxis em SPSão Paulo — As revendedoras

autorizadas deixaram dc aceitar pe-didos dos taxistas para a venda deveículos a álcool com isenção de 1PIe 1CM — com um desconto de33,23% em relação ao preço databela — alegando que não terãoveículos suficientes para atendê-los.Fabricantes, concessionárias e o sin-dicato dos taxistas acham que oprograma governamental, que expi-ra a 24 dc junho, não atingirá nem50% de seu objetivo de renovar afrota brasileira dc táxis, estimadacm pouco mais dc 100 mil carros.

Na capital paulista, cuja frota édc 35 mil táxis, o problema é maisgrave, pois nem 10% dos veículosserão renovados, segundo a estima-tiva do sindicato dos taxistas. Oprograma governamental propiciou,no período de dezembro de 1985 aabril último, a venda de 23 mil táxis.Em São Paulo, 6 mil motoristasacreditaram no programa, vende-ram seus táxis e estão sem podertrabalhar, pois não conseguiramcomprar novos veículos.

O presidente da Abrac (Asso-ciação dc Concessionários Chcvro-let), Assis Pires, explicou que oproblema do programa está ligado àprodução insuficiente das montado-ras: "O automóvel já sai da fábricacomo táxi, com as isenções de IPI cICM. Esse veículo não tem nada aver com aquele que vendemos aparticulares. Todos os fabricantesestabeleceram suas cotas de produ-ção de táxi. Os revendedores nãotiveram outra alternativa senão con-trolar esses pedidos. Não adiantaaceitá-los, se não vamos poderatendê-los".

A Anfavea informou que o pro-grama do governo, que deveria vi-goorar a partir de junho de 1985, naverdade só foi iniciado em dezem-bro do ano passado, com a vendados primeiros 200 táxis. A previsãopara os meses de maio e junho é deuma venda de mais 18 mil unidades,o que permitiria uma renovação de41 mil táxis.

Porto Alegre — Os produtores gaúchoscomeçam hoje um boicote à venda de leite noRio Grande do Sul, em protesto à decisão dogoverno de conceder só 30% à pecuária leiteira.Eles reivindicaram um estímulo mínimo dc 60%e garantem que o boicote será por tempoindeterminado.

O boicote torna inútil o racionamento deter-minado pela Sunab, que limitou a três litros ouduas latas de leite em pó as vendas para cadaconsumidor. Ontem, no primeiro dia do racio-namento, já foi difícil encontrar leite nos super-mercados e armazéns. O presidente do Sindicatodas Indústrias de Laticínio, Zildo de Marchi,acha que será necessário o governo intervir efornecer leite em pó, pois as indústrias só podemmanter o abastecimento por 24 horas.

O secretário da Agricultura, João Jardim,acha que o boicote perdeu o sentido com adecisão do governo de subsidiar a produção,embora reconheça que 30% são insuficientes. Oatual preço pago ao produtor, dc Cz$ 1,78, éinsuficiente para cobrir custos de Cz$ 2,80 porlitro, reclama Sevcrino Greck, da Fetag.

Cerveja tambémMas não será somente de leite o raciona-

mento no estado. Numa reunião da Sunab comrepresentantes da Polícia Federal, Receita Fede-ral, Ministério do Trabalho, Prodecon e Dccon,ficou definido que a venda dc cerveja no varejono estado será de apenas 12 garrafas por consu-midor. E que o produto desapareceu das pratc-leiras dos supermercados nos últimos dias. Asfábricas garantem que a produção é normal. Afalta do produto, segundo os fabricantes, é porcausa do preço tabelado, que fez quase dobrar oconsumo nos últimos dias.

O presidente da Federação dos Trabalhado-res na Agricultura, Ezídio Pinheiro, garantiuque o boicote dos produtores dc leite no estadocomeça amanhã c terá prazo indeterminado,podendo atingir Santa Catarina c Paraná nospróximos dias, já que o subsídio dc 30% deter-minado pelo governo federal "não compensa adefasagem de custos enfrentada pelo setor". Jáo presidente do Sindicato das Indústrias deLaticínios do Estado, Zildo de Marchi, defendeo aumento do preço do produto.

Para dc Marchi, "o subsídio realmente nãocobre os custos dos produtores e chegou a horade o governo rever a tabela do preço do leite novarejo". Lembrou que, caso se concretize oboicote, vai faltar leite no estado, o que nãoacontece desde 1968. Diz que "hoje, 70% doleite captado pelas indústrias está indo diretopara o empacotamento". Defendeu a liberaçãoimediata dc 20 toneladas por dia de leite em póimportados para a indústria pois, "enquanto omercado exige hoje 34 milhões dc litros por mês,as indústrias não estão cmpacotando nem 30milhões".

CríticasBelo Horizonte — O presidente do Sindicato

das Indústrias de Laticínios de Minas Gerais,Ivo Jacques de Melo, criticou ontem o subsídioque o governo anunciou para os produtores deleite, deixando de fora as indústrias de deriva-

dos. "Esse subsídio só irá provocar uma expio-são incontrolável de marcas do leite para consu-mo, mas sem resolver os problemas do campo",disse o empresário, para quem a medida anun-ciada é "apenas política", diante da falta tempo-rária do leite nos mercados do Rio e São Paulo.

— Na verdade, esta entressafra, por causada seca de 1985 e da fraca estação chuvosa, estácom a produção de leite 20% abaixo dos níveisda mesma época no ano anterior. Mas essasituação, com baixa oferta de leite, não irápermanecer por mais de 30 dias — disse opresidente do sindicato. Para ele, indiretamen-te, os subsídios que o governo dará "levarão asindústrias a ampliar a produção de leite líquido,como forma de não perder matéria-prima".

Faltará queijoIvo de Melo disse que a única saída para as

indústrias, que não terão subsídio e serão obri-gadas a pagar Cz$ 2,30 por litro de leite, serárepassar os custos para o consumidor. "Vamoster que contrariar o Decreto-lei 2284. Mas aJustiça, esperamos, certamente irá nos enten-der, uma vez que o governo, que pela Constitui-ção tem o direito de intervir no mercado, estádiscriminando", completou.

Nos últimos seis anos, segundo disse, asindústrias de laticínios de Minas vinham operan-do na entressafra com uma ociosidade média de40%, tendo subido, nestes dias, para 50%. E Ivode Melo admite que irá faltar queijo paraatender à plena demanda do mercado.

Em Juiz de Fora, o superintendente donúcleo industrial da Epamig-Empresa de Pcs-quisa Agropecuária de Minas Gerais, René dosSantos, informou que a usina da empresa redu-ziu de 200 quilos/dia para 150 quilos/dia a suaprodução de queijo, em função de uma queda de33 mil litros/dia, há dois meses, para 21 millitros/dia na oferta de leite pelos produtores.Antes, a Epanúg destinava 21 mil litros de leitepara o consumo e 12 mil para a produção dequeiio e outros derivados. Agora, segundo Renédos Santos, os 300 produtores e mais a coopera-tiva dc Mar de Espanha estão entregando so-mente 18 mil a 18.500 litros/dia, sendo quase atotalidade destinada ao consumo. O superinten-dente da Epamig já antecipà que irá faltarqueijo cm Juiz de Fora e nas cidades fluminen-ses de Tcrcsópolis e Petrópolis.

O presidente do Sindicato das Indústrias seLaticínios estimou que a produção de leite cmMinas, que representa mais de um terço doproduzido no país, tem variado de 2,6 bilhões a3,4 bilhões de litros/dia. Na entressafra, a pro-duçáo mensal do estado deve variar entre 160milhões a 200 milhões de litros/mês. "Nós esta-mos no pique da entressafra, que termina emprincípios de julho. Não vemos, então, nosubsídio, outro motivo que não o político",afirmou.

Em Muriaé, o gerente industrial da Coope-rativa dos Produtores de Leite, Jefferson Amcri-co de Amorim, disse que a usina está recebendo30% menos leite do que o que era entregue naentressafra de 1985, que girava entre 125 mil e130 mil litros/dia.

Fátima Turci e Tereza Cristina Lobo

PESQUISA DE SALÁRIOS E BENEFÍCIOS

resultado decorrente do Decreto-Lei 2284

Dentro do seu tradicional pioneirismo técnico, a COOPERS & LYBRAND temsatisfação de colocar à disposição o Relatório de Pesquisa de Salários eBenefícios - para Cargos Executivos e de Supervisão, referente ao primeirosemestre de 1986.Essa pesquisa reflete os salários efetivamente pagos em março/86, apósvigência do Decreto-Lei 2284, evidenciando para cada um dos 160 cargospesquisados a composição do salário nominal e índice de gratificação. Todosos salários encontram-se segregados por região geográfica, porte empresarial eramo de atividade, envolvendo cargos das áreas: administrativa, comercial,industrial, financeira, sistemas e cargos operacionais de engenharia e debancos, num universo de 134 empresas localizadas no eixo Rio-São Paulo.As políticas adotadas pelas empresas no ajuste dos salários, administração doplano de benefícios e política de mérito, são objetos de capitulo específico,refletindo sua nova postura na administração dos recursos humanos.O relatório encontra-se nas versões Português e Inglês.As empresas interessadas em adquirir o relatório poderão obter maioresinformações contatando nossos escritórios em São Paulo, pelo telefone(011) 815-3366, com Srta. Giovanna ou no Rio de Janeiro, (021) 224-6272,com Sr. Maurício.

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0 Rio de Janeiro ganhou um novo e eficiente espa-ço publicitário: as dependências do Metrô.

Portanto, o Metrô agora é MIDI Midia Promocional.E MIDI é uma divisão da FOCO, uma empresa que em18 anos já aluou em mais de 500 promoções em 42paises. prestou serviços a mais de 4000 empresas epromoveu e realizou, com grande sucesso, a Expo' 86Brasil-China. no Beijing Exihibition Center, na China

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• Curitiba — As 48 cooperati-vas agrícolas do Paraná querespondera por 50% da produ-çáo estadual, iniciaram ontema paralisação de uma semanana comercialização da safradesse ano em protesto contraas medidas tomadas pelo go-verno federal para o setor, queconsideram restritivas. A para-lisação ocorre no auge da co-mercializaçáo mas não deveráafetar o mercado agrícola, pra-ticamente parado nos últimosdias. Atingirá, no entanto, oagricultor que não poderá en-tregar a produção para o arma-zém da cooperativa.

• São Paulo — A Sunab deSão Paulo vai apurar denúnciada Bombril, que acusou comer-ciantes de vender a lã de açoAssolan, fabricada pela Pardel-li, a CzS 1,80 (preço de tabela)mas com peso menor. Segundoa Bombril, o tabelamento fixaeste preço para pacotes coraoito unidades de 60 gramas,mas a lã de aço Assolan só tem52 gramas e deveria ser vendi-da a CzS 1,56.

A chefe de fiscalização daSunab era São Paulo, AnnaMaria Valenti Mendes, expli-cou que o produto da Pardellinão consta da tabela do órgãoe, por isso, deverá ser feita,inicialmente, uma pesquisa pa-ra verificar se o preço vinhasendo praticado antes do dia 27de fevereiro.

Por um erro de informaçãoda parte da Bombril, seu supe-rintendente, Alberto Maluf,esclareceu, ontem, que "nãohouve dispensa de nenhummembro da diretoria e, sim,renúncia coletiva" face ao ob-jetivo dos acionistas de entre-gar a companhia a uma admi-nistração contratada. Da antigadiretoria, três aposentaram-sepor tempo de serviço e o presi-dente do Sindicato da Indústriade Abrasivos, Francisco Rama-lho Age Júnior, renunciou àdiretoria da Bombril por já terassumido anteriormente, comosócio diretor.

# Brasília — A restrição im-posta às administradoras deconsórcios, limitando em 50por ano o número de grupos aserem formados nas regiõesmetropolitanas do Rio de Ja-neiro e de São Paulo, refere-seàs duas praças em conjunto enão isoladamente. A distribui-çáo dos 50 grupos entre as duascidades ficará a critério de cadaadministradora.

CONSULTÓRIOS

Consulte a seção 517

CLASSIFICADOS JB

JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 15/5/86 ? Io caderno 21

Langoni propõe a Volcker

conversão de dívida do

Brasil em investimentosWashington (do correspondente Sílvio Ferraz) — O ex-

presidente do Banco Central, Carlos Langoni, foi recebido pelopresidente do Federal Reserve Board — o banco central dosEstados Unidos — Paul Volcker, còm quem conversou longamen-te sobre seu plano para a conversão de parte da dívida externabrasileira em investimentos dos bancos credores no mercado decapitais do Rio e São Paulo.

Langoni informou que Volcker recebeu a idéia com simpatia,não tendo visto qualquer entrave na legislação americana para osbancos credores investirem no Brasil. O ex-presidente do BancoCentral afirmou que, uma vez posto em prática, este esquemapoderá significar uma entrada líquida de capital estrangeiro de 200milhões de dólares anuais. Assim, parte da dívida fica liquidada, omercado equilibrado e os bancos satisfeitos, disse.

Nos últimos seis meses, Langoni afirma ter conversado comquase 60 bancos sobre o assunto e ter recebido uma boa acolhidade todos. As estatais, particularmente, serão extremamentebeneficiadas com este esquema, já que seu nível dc endividamentose reduzirá bastante, observou. Para ele, esta é uma ótimaoportunidade para que as estatais possam contar com dinheironovo sem o governo aumentar o déficit público. .

Langoni disse ainda ter feito um convite a Paul Volcker — jáaceito para ir ao Brasil dar uma conferência na Fundação GetúlioVargas sobre a questão da dívida externa, em setembro.

IBGE estuda forma deexpurgar IPC de abril

Brasília — O IBGE vai estudar uma fórmula de calcular o índicede Preços ao Consumidor com o "expurgo das sazonalidades", deacordo com o ministro do Planejamento, João Sayad. Expurgar assazonalidades significa tirar do índice o aumento de preçoscausados por altas acidentais. Isto já foi feito com o café e agora aidéia é a de expurgar a alta do vestuário.

Na opinião do presidente do IBGE, Edmar Bacha, istosignifica "desvestir o índice", para informar ao público o peso doaumento dos pieços do vestuário em abril.

Segundo o ministro João Sayad, são exemplos de variaçõessazonais os aumentos de preços nos lançamentos de moda, dopeixe na Semana Santa ou das castanhas nas festas de fim de ano.O IBGE vai estudar uma forma de expurgar a sazonaiidade semaplicar um redutor puro e simples na taxa oficial de inflação. OConselho do índice de Preços ao Consumidor, reunido terça-feira,no Rio, na sede do IBGE, recomendou que não se aplicasseredutor algum no índice de inflação de abril, mesmo para expurgara sazonaiidade. O Conselho entende que o critério de sazonalida-de deve ser amplamente discutido por comissão formada detécnicos de diversas entidades de pesquisa econômica.

Rio Sul afirma que há

pressões de empresas

de cartão de créditoO presidente da Associação dos Lojistas do shopping-center

RioSul, Luiz Carlos Simões, denunciou ontem que as empresas dccartão de crédito estão utilizando "mecanismos desagradáveis depressão contra os lojistas que não aceitarem pagamento emcartões, até que sejam reduzidas as taxas de serviços.

Ontem, a adesão dos lojistas ao movimento cresceu. Simõesinformou que, no RioSul, o apoio ao boicote chegou a 60% e hojedeverá alcançar quase 90%. No Barrashopping, que aderiuontem, o movimento chegou a quase 70% das lojas que operamcom cartões de crédito. E, em São Paulo, os lojistas disseram quepoderão rever sua posição inicial e aderir também.

As pressões denunciadas pelo presidente da Associação dosLojistas do RioSul vão das "ameaças de sustar os pagamentos aocomércio e de retirar as máquinas que emitem os recibos, até opróprio término do convênio para uso dos cartões". Ele disse que,na última reunião, o gerente-geral de vendas do AmericanExpress Card no Rio de Janeiro, Newton Bota, chegou acaracterizar o movimento dos lojistas como de características"sindicalista e comunista". Simões contra-argumenta:— Há seis meses, as empresas de cartões de crédito acerta-ram com os lojistas um aumento das taxas contratuais, tendo cmvista a inflação galopante do período. Por que agora não é possívelfazer o contrário? As empresas estão partindo para uma guerrapsicológica, tentando enfraquecer o movimento, que está cada vezmais forte.

Os lojistas estão reivindicando que as taxas sejam as seguin-tes: 3,5% para reembolso à vista, 2,5% para pagamento em 15dias e 1,5% para restituição em 30 dias. As taxas efetivamentecobradas são as mais variadas, chegando a até 5% nos casos dereembolso em 30 dias.

Para esquentar a torcida:

Luíza Brunet

Ia madrinha da seleção

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use a lôíí» ¦pf>nAò&ica" -~-'i..r <

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Tensão com EUA preocupa

empresáriosKnhortn Cnrrin problemas são pequenos mas se não forem informática 3 maior narií» Hnc mnmhmc kraei /-»r- inunrt>'>in.nn • a .)Roberto Garcia

CorrespondenteWashington — Preocupados com sinais de

tensão nas relações econômicas entre os EstadosUnidos e o Brasil, empresários dos dois paísesdecjdiram ontem atuar junto aos respectivosgovernos para evitar impasses e confrontaçõesdesnecessários cm futuro próximo. Os membrosdo Conselho Empresarial Brasil-EUA resolve-ram intensificar suas gestões principalmente pa-ra flexibilizar a aplicação da lei brasileira deinformática e assim evitar represálias do gover-no Reagan a partir de setembro.

Empresários e diplomatas dos dois paísesnotam vários sinais de endurecimento de posi-ção tanto de Brasília quanto de Washington nafrente econômica. Do lado americano, porexemplo, estão surgindo novos obstáculos àsexportações brasileiras de aço apesar das con-cessões feitas anteriormente, e as negociaçõessobre aviação comercial foram repentinamentesuspensas semanas atrás. Além disso, o Depar-tamento de Estado suspendeu vários privilégiosantes concedidos a diplomatas brasileiros. Isola-damente, os dois lados consideram que esses

problemas são pequenos mas se não foremobjeto dc negociações poderiam virar uma bolade neve e causar danos consideráveis, afirmou opresidente da Dow Cremical Paul Orefficc.

. Segundo o presidente do Banco Econômico,Ângelo Calmon de Sá, o objeto do maior atritocomercial entre os dois países atualmente é areserva de mercado brasileiro para o setor dainformática. Desde 7 de setembro passado,quando determinou que seu encarregado denegociações comerciais, Clayton Yeutter, invés-tigasse se essa reserva de mercado constitui umaprática desleal para os Estados Unidos, o presi-dente Ronald Reagan vem exercendo pressõesconsideráveis sobre o governo Sarney. No iníciodo mês passado, por exemplo, o secretário deEstado George Shultz pediu início de conversa-ções com vistas a conseguir uma aplicaçãoflexível da lei dc informática a fim de evitar umaespiral de represárias. Embora admitisse con-versar a respeito do assunto, o chanceler brasi-leiro, Abreu Sodré, afirmou a Shultz que a leinão seria mudada. Em fim de maio, o vice-secretário de Estado John Whitehead embarcarápara Brasília com o objetivo de discutir princi-palmcnte esse tema. Embora contrários à lei de

informática, a maior parte dos membros brasi-loiros do Conselho Empresarial Brasil-EUAconsidera que a atitude americana resulta deconsiderações mais políticas do que comerciais,uma vez que as maiores subsidiárias norte-americanas que operam no Brasil têm obtidolucros substanciais embora sejam barradas naárea de microcomputadores.

Reconhecendo que, no Brasil, lobby é consi-derado um pecado e que lobby por parte deestrangeiros para modificar legislação brasileiraé um pecado mortal, Calmon de Sá disse aosseus colegas americanos que os brasileiros mem-bros do Conselho Empresarial vão atuar juntoao governo Sarney e ao Congresso a fim deconseguir essas mudanças. Segundo RobertoVidigal, presidente da Confab S.A., entre asmedidas pelas quais deverão lutar nos próximosmeses estão flexibilização da lei de informática,abolição da lei de similares, fim do sistema delicenças de exportação e importação e adoção dosistema americano de defesas contra importa-ções subsidiadas e dumping.

Essa disposição de atuar mais decisivamenteno Brasil para conseguir um clima melhor para

os investidores estrangeiros estaria sendo tttma-da em retribuição aos esforços americanos!parafacilitar a entrada nos Estados Unidos de produ-tos brasileiros. Eles reconhecem que o presiden-te Reagan tem demonstrado disposição de lutarcontra o protecionismo com altos custos pòlíti-cos internos, num período em que os EstadosUnidos acumularam 150 bilhões de dólares dedéficits comerciais só no ano passado. Déficitcomercial até maior parece estar sendo acillnu-lado em 1986, apesar da desvalorização dodólar, que torna os produtos norte-americanosmais competitivos no exterior. s

Além do setor da informática, os empriesá-rios americanos tentaram convencer seus qple-gas brasileiros a atuar junto ao governo Sarney afim dc que o Itamarati se disponha a discutirserviços, investimentos e propriedade inteíec-tual na próxima rodada de negociações interna-cionais sobre comércio, em Genebra; Neísasnegociações o governo americano tem procura-do tornar mais estritas as normas contra subsí-dios de exportações.

ANÚNCIO DE INÍCIO DE DISTRIBUIÇÃO ATRAVÉS DE LEILÃO EM BOLSA DE VALORESDE OFERTA PUBLICA DE SUBSCRIÇÃO DE AÇÕES PREFERENCIAIS DA

yMODDAm

Engenharia de Telecomunicações e InformáticaSede: Estrada dos Bandeirantes. 7966 • Rio de Janeiro - RJC.G.C. 42.517.177/0001-00

Banco de Investimentos Garantia S A . Omega S A Corretora de Valores Mobiliários e Cambio. Ba-nespa S A. Corretora de Câmbio e Títulos. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social,Banco Boavista de Investimentos S A . Banco Bozano Simonsen de Investimentos S A.. Cambial S ACorretora de Câmbio. Títulos e Valores Mobiliários, Invesplan S.A Corretora de Valores. Títulos eCâmbio, Banco lochpe de Investimento S A . Banco Noroeste de Investimento S A , Sanbras Distribui-dora de Títulos e Valores Mobiliários S.A . Baluarte S A Corretora de Títulos e Valores Mobiliários,Bancorp Distribuidora de Titulose Valores Mobiliários Ltda . Bittencourt S A Corretora de Títulos, Valo-res e Câmbio, Embracor S.A Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários. Corretora Geral de Valores eCâmbio Ltda . Geraldo Correia Corretora de Valores Mobiliários S A , Inveslor S A Corretora de Cám-bio e Títulos Mobiliários. Terramar Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários Ltda . na qualidade deCoordenadores e Líderes.- Vém a publico inlormar que realizarão olerta publica para subscrição de ações da Moddata S.A. En-genharia de Telecomunicações e Informática, observadas as seguintes condições1 DA OFERTA PÚBLICA

1.1. Sob coordenação do BANCO DE INVESTIMENTOS GARANTIA S A (BANCO GARANTIA) eda OMEGA S A - CORRETORA DE VALORES MOBILIÁRIOS E CAMBIO (OMEGA). serãocolocadas no mercado, mediante olerla publica. 20 000 000 000 de ações preferenciais aoportador de emissão da MODDATA S A - ENGENHARIA DE TELECOMUNICAÇÕES E IN-FORMATICA (MODDATA). ao preço mínimo de CzS 9,00 por lote de 1 000 ações, para aumentodo capital social de CzS 24.030.000.00 para CzS 204.030.000,00. aprovado pela AGE de22 04 86 As ações serão representadas por boletim de subscrição1 2 As ações náo ièm valor nominal, representarão 10% do capital social da MODDATA e a olertapublica tem por ob|etivo permitir â empresa adquirir a condição de companhia aberta1 3 Os boletins do subscrição serão colocadas mediante leilão a ser realizado no pregão da Bolsade Valores do Rio de Janeiro (BVRJ). podendo ter a participação de quaisquer sociedades cor-retoras. no dia 15 de maio de 1986. as 13 00 horas, observadas as seguintes condições

1 3 1 Os adquirentes subscritores interessados poderão operar através de sociedade corretorade sua livre escolha, inclusive os Lideres, sendo que as ações serão olerecidas a subscri-ção no leilão através da GARANTIA S A - CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES MO-BILIARIOS (GARANTIA CORRETORA) E DA OMEGA.1 3 2 as ofertas deverão ser apresentadas a preço minimo. não interior a CzS 9.00 por loto de1 000 ações,13 3o preço de subscrição será determinado após o conhecimento das ofertas, do seguintemodo; a verificar-se-a se as AÇÒES foram integralmente subscritas através das ofertasrecebidas, b se as ofertas forem suficientes para a subscrição da totalidade das AÇÕES,o preço de subscrição será aquele que corresponder ao maior preço ofertado que se|a su-ficiente para se completar o aumento de capital; c a apuração do preço se dará a partir domenor preço ofertado para o maior, tendo como limite a quantidade das AÇÕES, d caso.ao se atingir o preço de subscrição, venha a se constatar excesso de ofertas em relação aquantidade de AÇÕES disponíveis, os pretendentes que tiverem oferecido preço superiorao de subscrição serão atendidos integralmente, com relação a quantidade das AÇÕES

pretendidas, devendo o saldo então remanescente ser rateado, na proporção das suasofertas, entre os demais pretendentes.1 3 4 As ofertas que contiverem preços inferiores ao de subscrição serão desconsideradas.

1 4 As ações serão integralizadas a vista1 5 A despesa com a realização da operação será cobrada de acordo com a tabela de corretaqemem vigort 6 Os adquirentes subscritores poderão abater do imposto de renda devido 10°o (dez por cento)sobro o valor subscrito e integralizado, observadas as limitações do Decreto-lei n° t 841 de29 12 19801 7. A emissão encontra-se garantida pelos Coordenadores e Lideres, do seguinte modo

1 9 1 As pessoas físicas e ou jurídicas poderão ser representadas por pessoas credenciadasdas corretoras intervenientes da operação1 9 2 Juntamente com a nota de corretagem deverão apresentar n° do CPF e ou CGC. n° daCarteira de Identidade e Órgão Expedidor e se optam pelo incentivo fiscal do Decreto Lein? 1 841 de 29 12 80

9 3. Os Boletins de Subscrição poderão ser livremente negociados na Bolsa de Valores do Riode Janeiro, respeitados os Regulamentos da mesma2. CARACTERÍSTICAS DAS AÇÕES PREFERENCIAIS

1 As ações não terão direito de voto e conferirão aos seus titulares1 1 Prioridade no reembolso do capital, sem prêmio, no caso de liquidação da sociedade.

2 12. Participação nos lucros distribuídos e na capitalização de reservas de qualquer naturezaem igualdade de condições com as ações ordinarias;2 1 3 As ações emitidas conferirão aos seus titulares direito a dividendos integrais daMODDATA. relativos ao exercício social em curso.2 1 4. A os adquirentes subscritores das ações e assegurado o direito as bonificações que foremdistribuídas a partir da data Ja subscrição, seiam elas provenientes de capitalização dereservas, lucros, correção monetária sob qualquer modalidade, ou resultantes de capitali-zaçào de quaisquer outros fundos

3 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA1 A emissora e empresa nacional com sede na Estrada dos Bandeirantes n? 7966. Jacaré-pagua. na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, inscrita no C G C sob o n"42 517 177 0001-00

3 2 0 capital social da empresa e de CzS 24 030 000.00. totalmente integralizado dividido em150 000 000 000 ações ordinárias e 30 000 000 000 de ações preferenciais distribuído naforma do quadro abaixo

' OBS : Quantidades em 1 0003 3 As atividades que constituem o capital social da MODDATA são a industria, comercio, importa-ção. exportação de equipamentos eletrônicos, de telecomunicações e mformatica. a prestaçaode serviços técnicos, a elaboração de proielos de engenharia eletrônica e de telecomunicações,a manutenção e instalação e locação de equipamentos eletrônicos, de telecomunicações e m-formatica. administração de bens próprios, moveis ou imóveis; pratica de atos de intermediaçãocomercial por conta própria ou na qualidade de agente, representante ou consignatano. e a par-licipação em outras sociedades

3 4 Dados econòmico-fmanceiros

COORDENADORES OUANTIDADE DE AQ0ES TTE LIDERES COLOCADASCOMGARANTIA

GARANTIA 4 000 000 000 36 000 000.00 20OMEGA 3 000 000 000 27 000 000.00 15BANESPA 1 000 000 000 9 000 000.00 5BNDES 1 000 000 000 9 000 000.00 5BOAVISTA 1 000 000 000 9 000 000.00 5BOZANO 1000 000 000 9 000 000.00 5CAMBIAL 1 000.000 000 9 000 000.00 5INVESPLAN 1 000 000 000 9 000 000.00 5IOCHPE 1 000 000 000 9 000 000,00 5NOROESTE 1 000 000 000 9 000 000 00 5SANBRAS 1 000.000 000 9 000 000.00 5BALUARTE 500 000 000 4 500 000.00 2.5BANCORP 500 000 000 4 500 000.00 2 5BITTENCOURT 500 000 000 4 500 000.00 2^5EMBRACOR 500.000 000 4 500 000.00 2 5GERAL 500.000 000 4 500 000.00 2 5GERALDO CORREIA 500 000 000 4 500 000.00 2 5INVESTOR 500 000 000 4 500 000.00 23TERRAMAR 500 000 000 4 500 000,00 2.5TOTAL 20 000 000 000 180 000 000.00 100

EmCrS Milhoes 31 12 83 31 12 84 31 12 85Vendas liquidas 1893 8 670 38~92tLucrobruto 1 021 6 065 26 329Lucro liquido 339 1 021 11693Exigivel total 1 711 6 928 33 632Ativo permanente 746 6 331 37 061Capital social 108 750 3 550Patrim liquido 620 3 558 24 2783 4 1 ÍNDICES

31 12 83 31 12 84 31 12 85EXIGIVEL PATR LIO 2.76 T95 i~39LUCRO LIQ PATR LIO 54.6% 28.7% 48 2%LUCRO LIQ VDAS LIQ 18.4% 11,8% 30 0%N" ACOES (MILHARES) 108 000 750 000 3 550 000LUCRO POR ACAO • CrS 3 14 t 36 3 29VALOR PATR DA AQAO-CrS 5 74 4 74 6 84DIVIDENDOS POR AQAO CrS 0,0026 0 32

1 8 As açòés objeto da presente oferta que não (orem subscritas por terceiros o serão pelos garanti-dores, ao preço de CzS 9.00 por lote de 1 000 ações ate a totalidade da garantia e na proporçãodescrita no item 1 ¦,1 9 Após o leilão os adquirentes subscritores de posse do original da 1 * via da nota de corretagememitida pela Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, no prazo de 30 (trinta) dias da data do leilão,deverão substituir a nota de corretagem pelo Boletim de Subscrição na Diretoria de Relaçõescom o Mercado da companhia, sita a Rua São José n° 90-18° andar - Rio de Janeiro • RJ emhorário comercial.

4. INFORMAÇÕES ADICIONAIS4.1 Os ofertantes declaram não possuir quaisquer informações relevantes sobre a companhia quenão tenham sido dadas a conhecimento público.4.2 Encontram-se à disposição dos interessados, na Comissão de Valores Mobiliários, com osofertantes e com a MODDATA os documentos e as informações necessárias e complementa-aLí?r?!ente edltal' bem como os Prospectos à disposição do público investidor4.3 fcste edital foi previamente submetido à Comissão de Valores Mobiliáoos e à Bolsa de Valores doHio de Janeiro, tendo esta autorizado a realização desta operação em seu recinto4.4 u serviço dos certificados será executado peto Banoo Itaú S.A.d8 pr°s®me distnbuição não implica, por parte da CVM, garantia da veracidade dasinformações prestadas ou em lulgamento sobre a qualidade da c mpanhia emissora bem comosobre as ações a serem distribuídas.4.6 Registro na CVM - SEP/ GER/ REM-86/032, 12/5/864.7 As normas operacionais sobre o mecanismo do leilão, que dispõem o item 1 3 serãodivulgadas pela B.V R.J, as corretoras e as demais Bolsas de Valores

COORDENADORES

BANCO DE INVESTIMENTOS

GARANTIA S. A.OMEGA S.ArACorretora de Valores Mobiliários e Câmbio

LÍDERESBanco Boavista de Investimentos S.A.Banco Bozano Simonsen de Investimentos S.A.Banco lochpe de Investimento S.A.Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e SocialBanco Noroeste de Investimento S.A.

Baluarte S.A. Corretora de Títulos e Valores MobiliáriosBancorp Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.Bittencourt S.A. Corretora de Títulos, Valores e CâmbioCorretora Geral de Valores e Câmbio Ltda.

Banespa S.A. Corretora de Câmbio e TítulosCambial S.A. Corretora de Câmbio, Títulos e Valores MobiliáriosInvesplan S.A. Corretora de Valores, Títulos e CâmbioSanbras Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A.

Embracor S.A. Corretora de Câmbio e Valores MobiliáriosGeraldo Correia Corretora de Valores Mobiliários S.A.Investor S.A. Corretora de Câmbio e Títulos MobiliáriosTerramar Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários Ltda.

COLIDERESAdolpho Oliveira o Associados Corretora de Valores e Câmbio S AArbi S A - Soe Corret de Câmbio. Títulos e Valores MobiliáriosBanco de Investimento Lar Brasileiro S ABanco Nacional de Investimentos S ABanco Real de Investimento S ABroker S A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosCorretora Nacional de Fundos Públicos LtdaColibra S A Corretora de Câmbio e Títulos MobiliáriosDestak S A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosDimarco Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S ADuarte Rosa S A Corretora de Câmbio e ValoresElite Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários LtdaEquipe S A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosEscritório Levy Corretora de Valores Mobiliários LtdaFidesa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S AF N C Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S AFonte S A Corretora de Câmbio e ValoresH P - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S AIncisa S A Distribuidora de Valores MobiliáriosInterattairs S A Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários

Interbank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaInveslcorp S A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosL F Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaLiberal Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários LtdaMarcelo Ferraz S A Corretora de Câmbio e ValoresMarka S.A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosMulti-Banco Internacional de Investimentos S AMulticorp Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaPactuai S A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosPatente S A Corretora de Valores MobiliáriosPilar Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaPlanibanc Corretora de Valores S AReceita Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaReserva Corretora de Valores S ARoma Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaSagres Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários LtdaSchahin Cury Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S ASupra S A Distribuidora de Títulos e Valores MobiliáriosTriplik S A Corretora de Valores e CâmbioUmuarama S A Corretora de Títulos e Valores Mobiliários

MAIO 1986

Esta emissão contou com a colaboraçao de LOPES FILHO & ASSOCIADOS. CONSULTORES DE INVESTIMENTOS

ORDINARIAS PREFERENCESACIONISTAS NAC TOTAL

Quantidade" Quantidade' >Fernando Otavio 'Jardim BRAS 149845329 99.8 29 969 450 99,8 179814 779 99.8Outros 154 671 0.2 30 550 0,2 185 221 0.2

I 150 000 000 100 30 000 000 100 180 000 000 100 \

I

Para esquentar a tofcida:!

Lufza Brunet

amadrintadaselec5o

niifl no M&ico! I

El

'¦rrçvjp-.-tr-* ••

22 ? Io caderno ? quinta-feira, 15/5/86 Economia JORNAL DO BRASIL

Informe Banco Boavista:

Invista em ações com quem entende. Fundo de Ações - CSA Boavista.

O que vai pelo mercado

s m -

bolsa de valores do rio de janeiro

TitulesCotocta mi (Cri) Xilturt Md.(mil) Ftch lltl Min. IM. D/ant

Ind.Lucr.AnoACESITAOPACESTIAPPACOAUOfaPPACOSVILIARESPPADUBOS CRAPPAGROCERESPTMUATECPP -C-ARACRUZP8C- -ARTHUR UNGE PPA2EVED0 TRAVASSOS PPC-BÍMA/ONIAONB.BRAStLONburasiippB.CRLDnO NACI0NA1ONB CRLDfTO HACI0NA1 PNB DLNASAIKVLST ONB DCNASAINVEST PNBECONOMICOPNB NORDESTE PPBRMIOSB REAL PSB REALINV OSBRua pwtosB RIAi PRTPSBAHEMAPPCC-BAWERJPPBAWSFPPBANISfAONBANESPAPPBAftESPAPP - - RBARBARAPP - -C8ARRETI0ARAU)0P8BUGO MINEIRA OPBEIGO MINEIRA PPBICICIFTAS CALOI PBBKBRASPABORGHOfT PPBRADESCO OSBRADESCOPSBWDESCOINVPSBRAHMAOPBRAHMAPPBRASIUIÍTAPACtaOUECAfEPPCAEWOPE- -CAfí BRASÍLIA PPCXSAMASSONPP - - ECAIAGUASES LÍOP OPCAÍAGUASESLÍOP PACBV-INDS MECANICAS PP&VIG0N - -ECÍMIGPP - -CCHAPECO PARANA PPC1TR0 - PECT1NA PPTCOLDEX fRIGORPPCOPÍNFPACORRÊA RIBEIRO PPCOSK5UAPSor VASCONCELOS PADF VASCONCELOSP8DHBINDCOMPRT PPDISTR IPIRANGA PPDOCAS OPDOCAS PPDOVAPPDURATEXPPaiBRAPPQIJMAPP -CCENGEMIXPPFABRICA BANGUPPCCC

39.128804 7441056006 71067.090S8 1041200

26,0026.009.3025.0014.7048.0155.00

30,0027,5010.0025.0015.0048.0155.00

23.5022.009,3023.0014.5044.0055.00

25.7525,349,7324.0714.9046.3455.00

-CC

320 2 010.00 2 200.00 2 000.00 2.069.259.100 3.70 3.70 3.00 3.2330 7,99 7,99 7,99 7.9911.00 11.00 11.00620.01 600.00 604.53870.00 820.00 843.152,00 2.00 2.002.00 2.00 2.0010,00 10.00 10.0010.00 10,00 10,005,00 4.50 4.95360.00 360.00 360.0015,00 15,00 15,0015,00 15.00 15,0018,00 18.00 18.0013,50 13.50 13.5013,50 13,50 13.5059.90 59.90 59,9021.00 21.00 21.002.50 2.50 2.504.00 4,00 4.008,00 7.00 7,676.41 6.30 6.3115.50 14.50 14.8218,00 17.00 17,02153,00 130.01 139.52115,00 100.00 105.71175.00 168,00 169.8812.00 12.00 12,00250.00 250.00 250.0015,00 15.00 15.0016,50 14.00 14.9220.00 15.01 19,1634.00 30.00 33.8945,00 37.00 39.0326,00 26.00 26,00165,00 165,00 165,00500 2 970.00 2 970.00 2970.00 2 970.0096 050 16.80 17,00 16.00 16.6615000 2.20 2.20 2.20 2.2011 10.00 10.00 10.00 10.00158 631 24.00 25,00 20.99 23,265748 69,01 70.00 69.00 69.291000 3.00 3,00 3.00 3.0044 205 4.70 5,00 4.70 4,83100 000 20.00 20.00 20,00 20.00

2 8472 48015 005&500500110010010838651081621503007202000074 31025 95174 00019 300104 01819 99516806561707660132510 73464 99040001000

11.00620.00840.002.002.0010.0010.004.50360.0015,0015,0018.0013.5013.5059.9021.002.504.007,906.4115.5018.00145.00115.00170.0012.00250.0015.0015.0020.0033.5038.0026.00165.00

11.9613.48-1.22-5.09-9.591.96-3,513.47-6.11-3,74

10.001.63-1.37

-2.70

-0.17EST

4,923,444,44-2.693,97-6,14-5,46-11,11EST-0.270,84- 1.48-1.22EST

6.32-2.63

9.61-3.08

321,88550.87115.83279.88931.25300.91426,36264,32403,75199.75250.0089.9792.42

35,36110.7487,7287.72111.80

599.0049.4162,5085.11119.84197,60472.78418.98353.55284.56292,6884.7589,34112,71398,71520,40684,21268,29307,42504.85440,00357.14664.57407.59

24 6504 19113 930122020323 12512100905600115005997726409517032360064 8053000

12.5077,0024.507.0014.0014.5016,0017,0040,0039,906.0116.5014,8011.006.5013.00

13.9577,5026,997.0114.0015,0016,0017,0044,9041.906,5016.5015,1012.008.0013,00

120075,0024.507.0014.0014.0115.0017.0040.0039.906.0016,5013,5010,006,5013,00

12,9476,6925,507.0114,0014.4915.7517.0042.0341.646,1216.5014.8710.917.9213.00

-1.00-1.530.996.37-0.503.50-3.73

-6.602.111,83-0,965.162,067,03-4.34

462.14179.60566,67500.71280,00164,66271.55309,09125.09155.96437,14305.56147.23

361.11

Tttulcj Mil Ftch Ou. Quirrt(mm

Cot»(ta im(Crt) %«I Ind.Tltuta Hunt MM. Lucr.(mW Fwh Mta Mln. M«d. 0/int >no

FABRIC* BANGU PP EEE 100 4.50 (.SO 4,50 4,50 ESI 450,00ra^FPCCC 112/0 65.00 72,00 65,00 69.05 - 0.92 230.17FIRRO RRASILLIRO PP 1000 198,00 198.00 198.00 198,00 360.00FtRROUGASPPC-C 28 187 18.00 18.00 17.50 17.96 2,57 256,57FLRI1SULPA 3648 17.00 17.00 14.50 15.54 621.60FERtlSUlPB 246 711 17.00 21.00 15.60 17.48 3.92 563.87fKV-VEICUlOSPA 21050 49.00 49.01 48.00 48.98 - 0.53 489.80GAZOUPP 29.000 4.00 4,00 4.00 4.00 235,29GUARARAPtSOPC— 21 290 176.00 190.01 176.00 189.31 0.36 226.18GUARARAPfSOPE- 25 000 190.00 190.00 190.00 190 00 2,15 228.09HERINGPP 500 100.00 100.00 100.00 100.00 0.01 540.54IN01BEiOHORIZONTEPB 11000 13.00 13.00 13,00 13.00 52.00IWESTEC PS 2.601 5.50 5.50 5.50 5,50 13.17 152.78KJCHPtPPC— 75 515 36,00 37,00 34.50 35.94 2.60 472.89HAPPP 58 540 4,00 4.21 4,00 4.06 - 1.93 369,09HAUIECPS 18 869 21,50 24.00 21.00 21.95 6,30 62.71JHSANIOSPP 108400 5.20 5.50 5.00 5.19 - 7.49 471.82JOAOIOR1ESOP 18000 79.00 79.00 79.00 79.00 - 1.24 572.46JOSESILVAPP 7 400 38.00 38.00 38.00 38.00 271.43KEPIER WEBER PP 128 786 20.50 21.00 18.99 20.16 - 15,22 212.21KIABINPPE- 10 000 90,00 90,00 90 00 90,00 255.68UCESANOVPP 18 000 5,00 6,60 4,80 5.28 - 4,00WCIAPRI PP 4 750 7.00 7.00 7.00 7.00UWKMAOUINASPP 250 50.00 50 00 50.00 50.00 - 9.09 649,35UMASAPP—C 980 4,50 5.50 4,50 5.21 -5.10 248 10101ASAMERICANAS0S 132 690.00 690.00 690.00 690.00 -1.46 123.15101ASAMERICANASPS 3683 650.00 680.00 650.00 658.15 7.95 145.45IOIASHERINGPRI PP 5000 1400 14.00 1400 1400 - 17.65 102.19IUXMAPPCC- 92610 47.00 48.00 43,50 46,92 4,78 795,25MANGELS PP 343 501 14.98 15.50 14 00 14.56 1.75 428.24MANNESMANNOP 514 735 7 30 7,99 7,10 7.38 3.94 263.57MUNHESMANIIPP 203485 5.50 6.20 5 00 5.49 - 3,85 249.55MARVIN PP 1 265 950.00 951.00 950.00 949,68 0.94 108.76MEMOES JUNIOR PA 32( 460 24,01 24,01 20.50 22.22 6.88 (27.31MENDES JUNIOR P8 734 737 24.01 25,00 22,00 24.26 3.76 411.19MET DU0UE PP 6000 5.98 5,98 5,98 5,98 332.22MEHSAPP 2 200 7,50 7.60 7.50 7.55 3.14 755.00MICHEimOPP 1003 1700 17.50 17.00 17,46 6.01 425,85MICROUBPP 42 005 24.50 25.50 24.00 24.83 - 3.98 245,84MOH1REAIPP 232 315 10.49 10.50 9.00 9 87 -2.47 164.50MUElltRIRMAOSPP --R 20 400 2.80 3.00 2.71 2.88 - 3,03MUUiRPP-EE 881 451 12.30 13.50 12.00 12.60 - 2.70 900.00MULTntlPS UOOOO 9 00 9.50 8 00 8,66 2.97 57,73MUUHEXIRPP 3 000 23.00 23.00 21.00 21.67 4.94 180.58NACIONAI.ON 1 779 7,00 7.00 7.00 7,00 1.(5 104,(8HACIONAIPN 6 952 6.50 7.00 6.50 6 84 - 0.29 102.09NOGAMPP 65000 3,20 3.30 3 00 3.15NORDONOP 10000 2(,6( 24.61 24.64 24,64 246.40NOVADATA PP U'OO 4.00 4 00 3.80 3.94 - 7.51OIVEBRAPP 5 698 6300 64.00 60.00 62.69 - 0.21 681.41PACAEMBU PP UOOOO 4.00 4,20 3 80 3.99 3.37 90,68PARAJBUNA PP 384560 11.00 11,00 9.99 10.31 10.27 355,52PARAIBUNAPP —R 12 500 9 00 9,00 9 00 9,00PARAHAPANEMAPP 1 070 744 28.00 31.00 26.50 27.53 3.65 206.99FTJXIPP 14 300 6,80 7.00 6 50 6 69 - 3.88 334,50PERDIGAOAGROAS 60000 8 00 8 00 8 00 8.00PERS COLUMBIA PP 6( 010 2.85 2 89 2 60 2.75 EST 196.43PtTROBRASON 7 850 00 850.00 8 20.00 828.57 - 2.02 2 50.78PETROBRASPH 2 1 900.00 1 900.00 1 900.00 1 900.00 427,74PETROBRASPPCC- 2 020 2 150.00 2 150.00 1 900 00 1 940.04 -1.26 234 70PtTROBRAS PP EE 4 992 1 450 00 1 600.00 1 400.00 1 451.85 - 7,38 235.27PETROLEOIPIRAJ4GA PP 202 543 18.50 19.00 17.00 18.61 -1.95 295.40P01ENAHPP 58 093 11.49 11.4 9 9 50 10 13 - 5 24 562.78P1REUJ0P 13215 17.00 17,00 16 00 16,(8 - 0.54 568 28PIREUIPP 700 15.00 15 00 15.00 15 00 0.67 555.56PBOMEIAIPP 30 200 13,99 14.00 13.99 14.00 1.16 400.00REAL PART1CIPAC PUT AS 92 13.00 13.00 13.00 13.00RECRUSUINOV PP --C 50 775 13.00 13.36 12.50 13.07 - 11.27 522.80REFRIPAR PP 187 200 11.00 12.00 10,50 11.02 0.09 440.80RWSRAADENSEPS 35 000 8 50 8.50 8.50 8,50 ESI 447.37RIPASAPP —E 282 33,00 33.00 33.00 33.00 10.00 323.53

! SAO PAULO __ ___- -- ¦ *¦¦ - Tltuta Mln Mad Mil Foch Osc. Quant

(mil)

Coti(ta i'm (Cri) %i/(mil) Ftch Mil Mm.

Ind.lucr.D/aM AnoSAMITRIOPSERGENPPSHARP PPSHARP PKT.PPSIDINFORMATICA PPSONDO TtCNOPPSOUZA CRUZ OPSUPERGASBRASOPSUPERGASBRAS PPTECELAGEM SJOSEPPTECNOSOIOPPTE1ÍRJ0NTELIRJPNT1BRASEBTRANSBRASIL PP - CCTROIPRTPSUNIBANCOASUNI BANCO BSUNIPARBNUWPARONUNIPARPACC-UNIPARPBCC-VALE RIO OOCE OP E — EVALE RK) DOCE PP E — EVARIG PPVARIGPRP PPVIGOR PPVOTECONVOTICPPVTA-AMAZÔNIA PPWHITí MARTINS OPEE-ZANINI PA - - CZNIPP

58781/000268 56417.58930 71832 300

445.0019.0048,5044,0028.9917.50

460.0019.0052,0044.0033.0019,50

430.0018.0046.0040,0026,5017.49'

443.6418.3448.5242.9029.4218.59238 1 850,00 1.850,00 1 800.00 1.809.8411 912 9.50 9.50 9.50 9.50238 205 11.00 13.00 10.6010.000 21.00 21.00 21.001 500 35.00 35,00 35,0085,00 85,00 85.00145,00 145.00 145,0010 000 250,00 250,00 250.00113.496 6.00 6.89 6,0010000 9.10 9,10 9.10224 4.40 4.40 4.40582 3.50 3.50 3.50606 1.30 1.30 1,301 161 1.30 1.30 1.3014 000 13.00 13,00 12.00281 400 16.49 20.00 15.613040 I 200.00 1 200.00 1 000.00 1 077.69

179 538 1 610,00 1 610,00 1 560.00 1 591.29313 687 27.00 28,50 26 00 27.C"905 2400 25.00 24,0031 700 3.90 9.90 3.802000 1.80 1.80 1.80641 (60 3.01 301 2 4 0

500 40.00 4000 40.001 126382 7.90 8.99 7.7043 839 3.30 3.35 3.3021 999 20.50 24,00 20.31

11.2521,0035.0085.00145.00250.006.199.104.403.501.301.3012.1216,48

24,083.971.802,7740,007.963.3021.36

-2.321.893.817.01-5.49-5,590.77EST2.09

2.61-1.28-9.72-2.44-3.05

0.66-0.722.141,440.26-0.991.53

21380352.69373,23174.08232,38265.06527.78489.13176.47372.34188,47185,19250,00325.79

303.00366.22172.27166,70225.67330.83

19.91 346.250.891.54 497.50110.00213.60

CONCORDATARIASCALFATPPCALfATPRT PPCICAPPPIRÂMIDES BRASÍLIA OPPIRÂMIDES BRASÍLIA PASOLORRtCOPP

53.550 4.10 4,55 4.10 4,25 -5,97 283,33177 374 4.00 4.30 3.90 4.03 - 1.957624 8.00 8,10 8,00 8,01 0.13 400,5060000 0,88 0,90 0.88 0.88 - 11,11 293.33140 000 1.60 1,65 1,60 1,64 1.23 410.002 050 29.00 29,00 29,00 29.00 - 0,92 371.79

Opções de Compra

Prego Quant. Premios VolumeTllulos Sirie Venc. Eierc. (mil) Ult. Medio CzS milAcesita PP CfP Jun 22.00 1.548 6.50 5.71 883.990.00CFZ Jun 17.00 10 9,00 9.00 9 000.00Banco Bnsil PP CfM Jun 1.000,00 15 50.00 50,00 75.000.00CFP Jun 900,00 28 70,00 78.21 219.000,00Bel|o Miiwn OP CFP Jun 130,00 100 25,00 25,00 250 000,00Guarirapes OPE CFY Jun 220,00 450 5,00 5,00 225.000.00Mende$ Junior P8 CFL Jun 27,00 300 2.90 3,08 91400.00CFP Jun 16.00 2.560 9.03 9.47 2.425.880,00CFZ Jun 21.00 2.992 4.91 5.32 1.594 612.00Petrobrts PPEC CFY Jun 1.793,07 200.00 200.00 100.000.00Panibuni Metais PP CFL Jun 8.00 100 2.72 2.72 27.200.00Vale Rio Doce PPEE CfM Jun 2 000.00 31.080 37.00 32.38100 638980.00CFO Jun 1 200.00 1.350 470.00 459.92 62 090 000.00CFR Jun 1.400.00 1.010 300.00 294.6529.760.060,00CPS Jun 1.600.00 3.200 165.00 153.4749.110.810.00CFU Jun 1.800,00 10.870 88,00 76.90 83.592.000.00Whrte Martins OPEE CFP Jun 8.00 820 1,02 1,04 85.460.00Qtde Total Volume Total5.643 800.000 331.179.392.00

mmm

ACESÍTA OP C03ACESFTA PP C03ACO ALTONA PPACOS V1LL PP C39ADUBOS CRA PP C30ADUBOS TREVO PP B/AGRALE PP S/DAGROCERES PP COlALBARUS OP DIVALPARGATAS ONALPARGATAS PNAMADEO ROSSI PPAMAZÔNIA ONANO CLAYTON OP C2ANHANGUERA OPAPARECIDA PPBfüUATEC PP BONARACRUZ PPB DIVARTEX PPARTHUR LANGl OPARTHUR LANGE PPAÍMA PP C02AV1PAL ONAZEVEDO PP Srt)BAHEMA PP arç6ANDEIR INV PPBANDEIRANTES PPBANESPA ONBANESPA PP C33BJÜRISUL PNA PBANRISUL ON PBARDELLA PPwgREno PPBBELGO MINEJR OPBaGO MINEJR PP©APPlBIC CALOI PPBBtOBRAS PPA 185BIOBRAS PPABOMBRIL PNBOREUA PNBRADESCO ONBRADESCO FKBRADESCO RN ONBRADESCO FIN PNBRADESCO INV ONBRADESCO INV PNBRADESCO TUR ONBRADESCO TUR PNBRAHMA OP C15BRAHMA PP C15BRASIL ONBRASIL PP C32BRASIMET OP DIVBRASINCA PPBRASMOtOR OP C18BRASMOTOR PP C18BRINQ MIMO PP C22C FABRINI OPCACIQUE PPCAIMI OP DIVCAi BRASIUA PP B7CAM CORRÊA PPCAMACARI PPACAMBUCI PP INTCASA ANGLO OP BONCASA ANGLO PP BONCASA J SILVA PPCASA MASSON PPCASAS BANHA OPCBV IND MEC PP C4CEDRO PPBCQUL IRANI OP C2CEMIG PP SICLSP PNCEVAL PNCHAPECO PP C14CHAPECO PP PCHAPECO PR PP C04CIA HERING PP C57CIM ARATU OPCIM ARATU PPCCIM CAUE PPACIM ÍTAU PPCIMEPAR PNBCÍTROPECTINA PP INCÍTROPECT1NA PP PCUMAX PPA C15UÕBRASMA PP C15COEST CONST PP¦COfAP PP C13COLDEX PP"CONIAB PP BSO*CONST A LIND PP-CONST BETER PPA SCONST BETER PPB SfCONSUL OP«CÔNSUL PPB. COPAS PN«XOPÍNE PPAJOR RIBEIRO ONCOR RIBEIRO PPCORBETTA PNCOSIGUA PNCREDITO NAC PN 18"CREDITO NAC PN P8CREMER PP S/DCRUZEIRO SUL PPfCURT PN-D F VASCONC PPA C'O F VASCONC PPB C"D H B OP INT«D H B PPDIST IP1RANG PP C2-DOCAS PP C25•.DOHLER PP„DOVA PPOURATEX PP C81wÍBERl£ PNECONOM1CO ON"ECONOMICO PN^.EDNPNAELIBRA PP C03EliKlIR NORD PHAwEL£K£IR0Z PNELUMA PP B/S"INGEMI* PP-ENGESA PPA C35ENGEV1X PP-ERICSSON OP••ESTRELA OP DIVESTRELA PP DIV"ETERNÍT OP C39«ftEUCATEX PP«.F CATAGUAZES PPA CF N V OP C02H V PPA C02«FATOR PP C12RR IAM BRAS OPFERBASA PP BSD. FERBASA PPFERRO BRAS PPFERRO UGAS PP SiFERT1BRAS PNFERT1SUL PPB Cl7FERT1ZA PPFIRAM PP INT

24 0022.019.5024.0013,0084.007000.045.003000.01130.0949.9930.0010,80521.0035.0016.0053,992139,92990.02,502,80170.004.497,0059,003.405,204.997.502.001.201699.916.80125,00100.0010.50170,0010,007.5010,007.0013,9014,50750,0022,0019,00160.00160,0035,0034.99570,00820.00450.009.11400.00265,0023,0017,50150.003000,015,003899.91350,07.991499.91450,039.00I.9950,0066.9914,0090.004.3931.007,2937.0032.0020.0090.00100042.00170.00194,99300,006,90600641.0095.008.00105.0012.00540.0025.008.609,001900.01900.0II.2073.9914,0023.992.805.902,252,00200.003.703.1013.6015,0010.0014.0016.2033.901500.06.9916.0012.007.904.505.1112.0012.0015.9510.007.101578.04.8067.9060.0078003500.0980022.0034.9945005.303.0065002100170.0018.004000

150011.496 30

24.0024.439,5827.4213,7688.017038.847,983000.01149,3957.3430.4810,80521,3637.1216,0054.522262.02990,02.503,10174,384.517.7859.113.405.204.998.252.001.201699.917.40139.70108.6810.65180.0210.987.7910.437.5014.0515,08750.00680.9122.9619.34160,00160,0035.0036.94587.47840.70450.0010.06400,00269,6423,8917.52153.993090.015.653899.91360.18.061499.91499,839.252.1350,0068.6414.23101.424,4931.007.3237.4033.5120.0094.8610.0342.17179.59198.65300.006.946,01641,00100.039.84111.6613,84559,2425.008.6011,071900.01900,011.4575.6714.0024.652.975.%2.29200200.003.873.2113.9415.0010.0014.4117.2735.661500.07.0016.2812.557.904.805.1113.6112.0015.9510.947.121587.14.9968.8460.0079.623500.0125.2222.1834.9946.995.453.0066 5421,00177.95185440.4715211150685

24.0026,50100028.0016,0090.007350,049.973000.01150,01050.031.0010,80525,0037,9916.0055.00230002990.02.503.80175,005,008,0060.003.405,205,009.502.001.201699.918.01150.00120.0011.00190.0012.508.1010.508.0014.5016.00750.00681.0123.0020.00160.00160.0035.0041.00600.00900.00450.0010.50400,00275.0025,0017.99160.003100.016.403899.91500.08.211499.91500,040.002.3050.0170,0016.00115.004,5031.007,5038,0034.0020,00101,0010,0543.00180.00199.98300.007.006.50641.00105.009.90115.0014.01600.0125.008.6012.401900.01900,012.5080,0014.0025.003.006,002.402,00200.004.003.2115.00150010.0015.0018.0038.001500.07.0118.0013.008.005.005.1114.5012.0015.9512.207.201600.05.0070.0060.0080003500.0130,0025.5034.9948.005.503.0067.992100180.00190141.0015 5011.50700

24.0026.009.5026.2014.9984,007000 048.003000.01150.0950.0031,0010,80525.0037,9916,0054.002139.92990,02,502.99175,004,49

+18.1>0.7+ 11.0-4.7+ 6.6+18,14-3.6

-1,8^ 5,5-1,8-*-0.4+ 0.3-3.4-12.0+ 0,2

60.003,405.205,008,502.00I.201699.917.00140.01110,0010,50180.0010.508.0110.007.4914.0115.60750.00681.0123,0020,00160,00160.0035,0036,00580,00820,00450,0010,00 -t400,00265.0024,5017,50153.003100.016,003899.91500,0 -

8.001499.91500.039.002.1050.0166,9914,00100,004.3931.007.3037.0032.0020.0092.0010.0142.00180.00194.99300,006.906.10641.00100,009.49115.0014.01550.0025.008.6012.401900.01900 0II.5076.0014,0023.993,005.902.402.00200,004.003.2014.0015.0010.0014.0016.2035.001500.07.01165012.808005.005.1114.0112.0015.9511.507.111600.05.0067.9060.0080003500.0130.0022.0034.9946.005,493.0066.5021.00180.0019.004000153011.506.30

-5,5+ 4.2+ 6.2+ 29.0+ 9.0+ 1.1+ 7,7^ 10.0+ 0.0

-12.4+ 0.1-4.7-6.3+ 4,0

+ 5.2•?-0,6+ 3.24-2.8-2.5-1.2

10,9

4 6,5-2.7+ 4.74-6.6

IÉ1I.1+ 0.1

4-2,6-4.5

-2.4+ 0.0-2.6-2.6*11.1-5.1

/+ 0,5-2.5+ 25.0-1.4+ 3.3/+ 3.6-3.9+ 4.5+ 14.8+ 0.0+ 1.1+ 0.7/-24,0-4.1+ 2.7-4,0

/-9.0+ 5.2+ 3.7+ 3.4-9.6-10.0-2.7

I>0.2+ 6.4+ 2.4+ 1.2+ 1.9+ 3.7+ 0.2+ 15.0+ 1.5+ 4.1-5.6

/+ 2.5+ 2.9-2.9-12.0-2.8-4.1+ 0.1/-2.2

* 86-2.4+ 2.0+ 4.5-7.3

7393 210127 300691.38565 7581060027375 076I954I.54012350300011023 5555005.7501934700150224 60040048 7256441722 500155 00032.500289 17324001222100II.53072 21749.369100001164022 40694193149042 00045 568351 3333135689633.57014152II47 76921915831857 94015 50027.97230 83728 50033.23814686895020210239 90425031.9288 000339.450402522018 0002945. 8 80026534884084 2549.2501650030 27042600133084055002.13937 52331271913 95970081.50076260060024 966146050101.46998.7262004 150424504012080 00010 0001.9958310057 06618.0197 8002 0005210036000118140401.500762 233190900100 486656263250232 9281000300690 5011018502701661 978134201906933019 36439 0002169306 111178 00010556216 60027 001200 5434 70083 50014 550113 343

F1BAM PP PFLTX1DISK ONFIEX1DISK PNFRANCÊS BRAS ONFRANGOSUL PNFRAS - L£ PP C30FRIG IDEAL PNFRIGOBRAS PNGAZOLA PPGlASSUTE PPGRADIENTE PNGRANOLEO PNGRAZZIOTIN PP SUGUARARAPES OP DIVGURGEL PPBHERCULES PP C36IAP ONIAP PNIFEMA PPIGUAÇU CAFÉ OPIGUAÇU CAfE PPAIGUAÇU CAfE PPBINO VILLARES OP C3INO VILLARES PN ININDL B HORIZ PPBINOS ROMI OP C20INV AMER SUL PNINVESPIAN PNINVESTEC PNIOCHPÍ OP DIVIOCHPE PP DIVÍTAP PPnAUBANCO ONÍTAU BANCO PN(TAUNENSE PPÍTAUSA ONITAUSA PNÍTAUTEC PNB DUARTE OPB DUARTE PP 185B DUARTE PP P85H SANTOS PP1ARAGUA FABR PP IN1ARAGUA FABR PP PKAi.IL SEHBE PPKARSTEN PP C37KEPUR WEBER PPKLABIN OP C03KLABIN PP C03IA FONTE FEC PNLA FONTE IND PNIABRA PNLACESA PPLACTA PP CO7LANIF SEHBE PPLARK MAQS PPUGHT ONUMASA PP SUBUNH CIRCULO PNUX DA CUNHA PPAL01AS AMERIC ONLOJAS AMERIC PNLOJAS HERING PP COL01AS RENNER PPBLORENZ PP CllLUXMA PP B/DMADEIRtT PNBMAGNESÍTA PPA C07MAGNESíTA PPC C07MAIO GALLO PPMANAH PNMANASA PNMANGELS INDL PPMANNESMANN OPMANNESMANN PPMARCOPOLO PP DIVMAR I SOL PP DFVMASSEY PERK PNAMASTER PNAMEC PESADA PPMENDES JR PPAMENDES JR PPB 185MERC F1NANC PNMERC S PAULO ONMERC S PAULO PNMESBLA OPMESBLA PPMO DOUAT PP C03MET DUQUE PP C45MCT GERDAU PNMET WETZEL PP DIVMETAL LEVE PP BDMETALAC PPMET1SA PP C28MICHELITTO PP C14MtCROLAB PP COlMINUANO PNMOINHO RUM OP DlMOINHO LAPA PNMOINHO SANT OP 01MOINHO SANT OP C6MOINHO SANT PP COMONTREAL OPMONTREAL PPMUllER PP C16MULTITEL PNMULTTTEXTIL PP CONACIONAL ONNACIONAL PNNAKATA PP C20NOGAM PPNORDON MET OP C26NOROESTE ONNOROESTE PNNOVADATA PPOlVEBRA PP C35ORION PPPACAEMBU PPPANATIANT1CA PNPARAIBUNA PPPARANAPANEMA OP C5PARANAPANEMA PP C5PEIXE PP C02PER COLUMBIA PPPERDIGÃO PNAPERDIGÃO AGR PNAPÉRSICO PNPC IPIRANGA PP C2PETO OBRAS ONPETROBRAS PP B'DPETROBRAS PP C34PETTENATI ONPETTENATI PPPIRELLI OP C61PIREUI PP C61POUPROP1LEN PPAPOLYMAX PNPROMETAL PPPROPASA PP WTPROPASA PP PQUIMIC GERAL PNQUIMISINOS PNRANDON PP BSDREAL ON 186REAL ON P86REAL PN 186REAL PN P86

6.253.5060087.004,5014002.308.003.703300.012.002,9010.50171.0010,009,0032,0036.9425,00350,00329.99330,0010,0015.5012,803600,0I.502.304.5022.0033.004.0013.2014.0014.0035.0035.0018.005,007.006.794,5012.005.203.50290.0020.00100,0086,005.004.6027.004.0910.002.1944.0052.004.2050.0059,50660.00600.00II.009.0038.0046.00I.9095.0063.9914.5038,009.0013,506,906.0053.0027.0023.00650140.0021.002300500.006.806 00749.998110010.506.70100048.99300.0015.006.6916.6924.007.20219008.99530.00550,00430,0018.509.99II.997.9921.007.507,005000,02.7922.007.006.004.0057,0025.003.994.009.0025,0026.006.302.706.008.0011.5018.00710.001800.01350.05.00

6.303.796.9787.005.0016.512.438.083.943318.712.083.1411 19176.3710.139.0032,0037.8725,00350.00329.99333.4210.0017.1412,913600,0I.502.704.8722.0036,034,0013,2514,7814 0035,0035.0620,605.007.137.424,9512,005,203,56314.7821.11100.1991.695,004.6927.304.5610.002.4244.0054,9944851.6659.87678.03603,21II.919.7738.0047.351.9099.4563.9914.5039.899,5914.707,286.0053.3127.0025.51650141.7421.6124.50500.006986.00749,99815.1810.846.7610.0548.99300.1315.146.7216.7825.667.47220.719.35539,34550.00451.2918.5010.1712.508.5724.937.507.005865.02.8024.017,006.004,0359.3825.204.194,009.5525.0027.197.212.736.319.5515.4319.31718.841989.51420.45.00

6.304.507.1087.005.0018.002.608.704,003350.013.003.2012.00185.0011.509,0032,0040,0025.00350,00329.99346.9910.0018.0013.003600 01.502.895,0022.0040.004,0013.2515.5014.0035.0036,0022,005.007.217.515,5012.005.203.70340,0023.50105,00100 005.005.0127.995.3010.002.7044.0055.004.8054.9960.00680.00620.0012.0011.50380049.00I.95100.0063.9914.5040.0110.0016.997.796.0054.0027.0028006.50150.0022,0027.00 «k500.007,006.00749 99820.00II.506.8010.5048.99301.0020.006.7516.8027.50

9.9815.50136115803.5013.007.105008506.3044 0013 5013 50150013 50

10.2016.67137316204.5213.567.115508.507,0144 7414 9813 5015.011350

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6.254,507.0087.005.0016,002,308.504 003350.012002,9010.50178.0011,009.0032,0037.0025,00350.00329.99340.0010,0017.0012.803600.01.502.304.5022.0036,994,0013.2015.2014.0035.0036.0022.005.007.217.514.7012.005.203.50290,0021.00100,0091.005.005.0127.005,3010.002.4844.0055.004,2050.0059.50680.00601.0112.009.4938.0047.50I.9596 9963.9914.5040.009.5014.997,006.0053.9927.0026,006.50140,0022.0024.50500.006.806.00749.99820.00II.506.8010.0048.99300.0015,006.7016.6927.507.20220.0010.00550.00550.00450.00185010,0013,008.5025.007.507.005000 02.8025.007.006,004.0060.0026.004.304,0010.0025.0027,507.502.806.3010.0017.0118.00720,001900.01370.0500

+ 4.128.516.6+ 2.3-1.94- 3,24 0.5+ 6,6+ 1.5+ 0,0-9.3+ 4.0? 10.0+ 5.8+ 6.6-2.6

y 13,6-12.5-5,7-2.2+ 6.2-1.5

4 2.8+10,0*8.9^ 3.0+ 10.4-2.0+ 50.0-2.7-14.7+ 5.0

5.80,28,9-3.5+ 29.2+ 5.2-4.6-19.9

4 5.7-16.0-9.0+ 0.8+ 3.0+ 0.14 9.0-4.4

/+ 3.2+ 2.6+ 1.0+ 1.3-14.7+ 5.2

+ 11.0-6,3-3.5

+ 10,6/-6.6+ 4.7+ 6.5/I4.74 1.1+ 11.6-2.8-4.7+ 0.0

-28.51.4-1.8+ 14.5-4,0/+ 1.8l

15,6-4.7+ 8.3+ 21.9-1.4-16.6

/+ 11.6-6.6-4.7+ 5.2-1.8+ 7.5+ 5.2+ 11.2I+ 5.7+ 7.1+ 3.7-3.0+ 11.1+ 47.9-5.2-10.0

83 94013 6031318222000117 14148 743132 000178 04356 20056113010097 70084 00034 76023 4531087106034 517147 90014601000245 39120 1001001.172131 00066 4002 031432 1923442 007423 42097 9849 21666 617259 2802 20031920686.551908 4452 40040 000209 700070382 84265015 7207000023900660046 253600551.68050138440 00000056001570194627 30088 34810000112 6621410002.820625100019 896509 301209.458

Títulos Mái Ftch Osc. Quairt

10,5016.4913 7416.004.5013007.115508507.6045001500135015.0113.50

-5.5-9.0+ 50--3.0+ 0.9?500-7.1? 9.3

+ 85-2.2

-11.7

200046831112309 508260013 765151 100417.1405002224 73355837405 40029 0003501000717159062.9007.36720017 3006.5012 8508.64030563200140 520255 597108242279 90610 0004077310 00070408151561896 00056.369750258 7462000563 54110 0002.58378220355052.400310 000367 3253928971136508733584121716255 426124307287 581107 863107.354360 250149046700154 101800036 3004907652533 60528 7686125

REAL CIA INV ONREAL CIA IW PNREAL CONS PNB 186REAL CONS PNI P86REAL CONS PNO P86REAL CONS PNF 186REAL CONS ON 186REAL CONS ON P86REAL DE INV ON 18REAL DE INV PN 18REAL PART PNA P86REAL PART PNB 186REAL PARI PNB P86REAL PART ON P86RECRUSUL PP S/lRECRUSUL PP SUBRECRUSUL PPREf IPIRANGA PP C2REFRIPAR OPREFRIPAR PPRIO OTHON PNRIPASA PP C02RODOVIARIA PNSADIA CONCOR PNSADIA OESTE PNCSAMÍ1RI OPSANSUY PP INTSANJACONSTAN PP 18SAO BRAZ PPSCOPUS PNSEARA INOL PNSHARP OP INTSHARP PP INTSHARP PP PRTSID INFORMAI PP COSID ACONORTE PNASID GUAIRA PNSIO NACIONAL PPB ISID RIOGRAND PNSIFCO PPSIMfSC PPSOUZA CRUZ OP C05SPRINGER PNSTA MATILDE PPSTAROUP PPSUDAMERIS ONSUPERGAS8RAS PPSUZANO PPATEBA PPTECa S JOSÉ OPTECEL S JOSE PPTECHNOS REI ONTECNOSOLO PPTEKA PP C38TELESP OETELESP ONTELESP PETELESP PNTO RENAUX PP B/OTRAJO PNTRANSBRASIL ONTRANSBRASIL PNTRANSBRASIL PP B/TRANSBRASIL PP C3TRANSPARANA PN INTRANSPARANA PN PTRICHES PP INTTRICHES PPTROL PN 185TROt PN P85TUPY PNUN1BANCO PNAUNI BANCO PNBUNI BANCO ONUNtPAR PPA B/DUNIPAR PPB B/DUSIN C PINTO PP INUSIN C PINTO PP PVACCHI PNVALE R DOCE OPVALE R DOCE PPVARGA FREIOS PNVARIG ONVARIG PP INTVARIG PP PV1BASA PPB C19VIDR SMARINA OP B/VIDR SMARINA OPVIGOR PP C03VOTEC PPVTA AMAZÔNIA PPVULCABRAS PNWEG PP C35WEMBLTY PPWHIT MARTINS OPZANINI OP SUBZANINI PPA SUBZNI PP C37ZM PP PCONCOBCAL/AT PP INTCALFAT PP PCICA PP C57EMBAUBA DES PNFAROL PNIMCOSUl PP C23IMCOSUL PP PMADEF PNAORNO PNPIR BRASÍLIA OPP1R BRASÍLIA PPASOLORRICO OPSOLORRICO PP

4000 40.00 40.0038.00 39.16 40.0018.00 18.00 18.0016,00 16,00 16,0016 00 16.00 16 0018,00 18.00 18.0018.00 18.00 18.0016.00 16.00 16.0018.00 18 00 18.0018.00 18.00 18.0013.00 13.00 13.0014,50 14.50 14.5013.00 13.00 13.0013,00 13,00 13.0016.50 16.50 16,5017.00 17,92 19 0012,00 12.30 13.0017.50 17.50 17.508.00 8,00 8,0010.00 10.94 12.00310.00 310.00 3100027,50 29.28 30.5022.99 22.99 22,997.70 7,98 9,00500 5.06 5.50450,00 466.41 470.0068.00 68.01 70.007.40 7.49 7.50970.00 992.29 1000 09.50 9,70 10,007,00 7.00 7.1037.50 37.50 37.5047,50 49.14 53.0040.00 43.01 450029.50 32.50 35.0012.50 13.60 14.003.51 3.78 4,204.00 4.00 4.007.80 7.94 8.0053,99 55.40 56002.50 2.50 2.501798 1799.6 1800.046,50 47,58 49.00399.00 399.00 399.0045.00 53.65 65.002.10 2,10 2,109,99 10,77 12.0055.00 56,09 60,005.70 6,04 6,5015,00 15,00 15,0020,00 21.51 23.001400.0 1477.7 1500.03500 35.08 36.00129.99 131.20 135,00272,60 272,60 272.60250,00 250.00 250.00370 01 370,01 370.01370.00 370.00 370.004000 40.00 40.0053.00 53.63 60.00I.90 1.91 1.952.51 2.51 2.515.90 6.05 6.703 60 3.70 4.7030,00 30.00 30.0025.50 29.25 30.0010.50 11.06 11.3010.00 10.02 10.109.79 9.% 10.009.99 10.00 10.5016.00 16.34 18.004,00 4 51 5.013.50 3.83 4,203.80 3.94 3.99II.49 11.49 11.5015.50 16.46 16.802.59 2.75 3.312.50 2.64 2.802.99 3.38 3.691000.0 1000 1000 01550.0 1583.3 1600023,50 24 07 25,001400 14.17 16.0026 00 27 10 29,4922,00 23.67 24.909,00 9.90 10,99299,99 305.79 310,0063.00 64.16 65.01390 4.08 4.292.30 2.72 3004000 40 00 400022.99 22.99 22.99230 00 230.00 230.0048.00 48.00 48.507.10 8.08 9.002.59 2.60 2.603.40 3.41 3.5020.00 20.73 26,0019.49 19.50 19.50r ARIAS4,20 4.44 5.003.60 3.82 4.058.50 8.69 9004.00 4.00 4 0022.00 22.94 25,007.50 8.09 9.107.50 7.50 7.5070.00 70.00 70004.20 4.20 4.200.75 0,77 0851 40 1.47 1,5024.01 2553 26.0026.01 26.56 28.00

BNDESpar

do capital

vai participar

de 12 firmas

A BNDESpar, subsidiária do BNDES, jáacertou a aplicação de recursos mediante aquisi-ção de participações acionárias — sempre mino-ritária e em preferencial — em 12 empresas eoutras 24 propostas estão sendo estudadas. Ovice-presidente da empresa e diretor da área demercado de capitais do BNDES, FranciscoGrós, revelou que no orçamento deste ano asaplicações cm projetos de empresas privadasnacionais estão estimadas em Cz$ 2,8 bilhões.

A BNDESpar elegeu entre os setores priori-tários para investimentos os de química fina,informática, biotecnologia, bens de capital etodos os de tecnologia de ponta. Entre osprojetos já aprovados, citou as operações com aNorquisa, Enia, Pró-Norte, CBA (CompanhiaBrasileira de Alginatos) e Carbonor (todas dosetor de química fina); Heliodinâmica, Digital eABC (informática); Conforja e Elctro-Metal(bens de capital) e ainda a fabricante de instru-mentos musicais Giannini.

Uma das funções concebidas para aBNDESpar é dar apoio a projetos privadosnacionais de empresas que ainda não estão

(mil)40.00 553801 -7.2 1.65518.00 11116.00 5216 00 2018.00 12918.00 18316.00 6618.00 61618,00 10013.00 9214 50 47113.00 +0.0 3013,00 6816 50 4200017,00 26 50012,00 50 50017.50 -2.7 1 0008,00 20 00011.00 * 10.0 676 390310.00 30028 98 + 3,5 147 53122,99 -8.0 5 0008.00 2456005.50 + 10.0 114 389450.00 - 4.2 7 53070.00 4 2.9 3 2757.40 -7,5 250885970 00 -3.0 4419.50 - 4.8 37 8507.00 - 1.4 13 70037.50 + 1.3 124 00049.99 ? 4.1 1 096 72945.00 ? 12.5 710534.99 + 16.6 869.10313.80 - 1,0 27 417•3,90 + 5.4 90 4804,00 117.99 - 2.4 139 04855.51 + 2.7 97 7132.50 - 19.3 31799.9 29747.00 - 5.0 3 530399.00 14061.00 ? 29.7 46 9772.10 33 0001000 - 7.3 359 15055.00 109 9606,00 4 0.1 47 70015.00 2 0412000 * 0,0 48 4751500.0 + 15,3 4535.00 ? 0.0 12 192135.00 +3.8 58 330272,60 +0.2 225000 + 4,1 3370.01 4-14 2370,00 +6.3 540.00 16 00053.00 - 1,8 55 920I.95 51 1182.51 9166 00 390 4073 80 + 4.1 196 89330.00 6 71030.00 19 604II,00 4 36710,10 . 1.0 17 9399,79 -2.1 39 6109,99 +0.1 24 00018.00 32 1304.22 - 13 109 1093 90 - 2.5 48 7583.91 -2.2 13 51611.50 232 50015,50 - 6.1 100 8023.00 4 7.1 208 5052.60 - 7.1 654 7493.40 - 14 59 5501000.0 3001600.0 + 3,2 5 14124.00 - 4.0 23 23614.00 589827.00 816 82824.01 -t-0.0 8 66310.99 4 22.1 33 119309.00 + 3.0 18 98065.00 +3.1 54 5804.00 4 5.2 402.3003 00 ? 35.7 119 87140.00 1 00022.99 -8.0 3 300230.00 2000048.00 31 3008.50 +4.9 226 3642.60 21 03340 -8.1 50 37021.00 + 0.4 31 00019.50 893

30 -2.0 73 9123.90 ? 5 333 5388.50 +6.2 289 2994.00 +2.5 4 00022.00 -4.3 282 5007.50 -6.2 6.7007.50 1 00070.00 + 39.9 254.20 1192000.79 + 5.3 83 0001.45 - 2.6 566 700i 24.01 - 7.2 21 320i 28.00 19850

|op3des de Compra

maduras para captar recursos diretamente nomercado de capitais. A subsidiária do BNDESanalisa as perspectivas de rentabilidade do pro-jeto, faz o aporte de recursos e, quando aempresa atinge um ponto de maturação e renta-bilidade, faz a reciclagem do investimento, ven-dendo as ações em bolsa.

Para este ano, a previsão de entrada derecursos apenas com a venda de participaçõesacionárias (desinvestimentos) é de Cz$ 1,2 bi-Iháo. A BNDESpar já vendeu este ano, semprecm leilão nas bolsas de valores, participaçõesque detinha no capital da Master, Quimisinos,Caloi, Coldex Frigor e Trol, estando previstas,ainda para este mês, operações com papéis daCorrêa Ribeiro, Aracruz e Metalúrgica Douat.Também efetuou vendas diretas nas bolsas devalores, captando até ontem, no total, Cz$ 441milhões.

Sobre o desempenho do FPS (Fundo deParticipação Social), uma espécie de subcontado PIS/Pasep, destinada a aplicações no merca-do de ações, Francisco Grós, informou que teveuma valorização de 200% nos últimos cincomeses.

A compra da Faet, indústria de eletrodo-mestiços portáteis pela Florin, distribuidora devalores, demonstra que a tendência dos negóciosrealmente mudou após o plano cruzado. Pelaprimeira vez., uma empresa ligada ao setor definanças resolve partir para a área produtiva.Mas o montante da transação é mantido emsegredo, apesar da Florin possuir um patrimôniolíquido de CZ$ 12 milhões e a Faet estar com umcrescimento real de 101%, dispondo de 6.500clientes cadastrados em todo o país.

O titular da Florin, Jayme Figueiredo, 39anos, afirmou que não estava autorizado adivulgar a quantia que será desembolsada em180 dias. Preferiu se confessar entusiasmadocom o "casamento promissor" entre as duasempresas, que só foi possível a partir da decisãodo fundador da Faet, Andor Kondor, 86 anos,em vender sua parte majoritária das ações daindústria; 65%. O restante ficou nas mãos dovice-presidente. Arthur Redig, 51 anos (quepermanecerá no cargo), equivalente a 25%, e deempregados antigos c diretores.

Dentro dos novos planos está em estudo umprojeto de participação no mercado de informá-tica, na área doméstica. Jayme Figueiredo eArthur Redig já começaram a desenvolver con-versas sobre planos audaciosos que se adaptem ànova realidade do país.

Um grande banco brasileiro acaba de realizaruma pesquisa entre 113 empresas de capitalaberto e chegou à conclusão de que o índice PL(divisão do lucro da empresa pelo número deações que tem no mercado) médio das empresasbrasileiras é 14.7.Essa média, de acordo com Roberto Teixeira daCosta, se aproxima bastante da média do merca-do acionário mundial. Ele lembra que importan-tes mercados, como as bolsas de Paris, Londresou Frankfurt apresentam índices próximos aobrasileiro — agora em março essas bolsas regis-

travam índices de 20 (Paris), 14 (Londres) e 17(Frankfurt).

O presidente da Bolsa Mercantil de Futuros,assegurou, ontem, que "não se pode culpar abolsa de futuros pelas quedas nas bolsas devalores".

— A queda nos índices das bolsas de valo-res se deve ao fato de as ações não terem preçospara segurá-las de forma estável. Se a bolsa defuturos chegou ao atual ponto é porque ganhoucredibilidade no mercado. Isso é fundamental —destacou.

Segundo ele, "se as pessoas estão investindona bolsa é porque acreditam nos seus negócios.O índice da bolsa de valores indicava, já há 20dias, que seus negócios iriam cair".

Eduardo Rocha Azevedo defendeu a cria-ção de um órgão único para agir como reguladordos negócios da bolsa de futuros:"Nào se devecriar uma série de órgãos, mas um único. Maisde um é só para causar confusão".

A captaçao de recursos pelo mercado acioná-rio no segundo semestre deverá ter como baliza-dores a variação das taxas de juros e da inflação,uma melhor definição dos resultados das empre-sas depois das mudanças econômicas e a formacomo o governo lançará ações de estatais nomercado. A afirmação é de Roberto Teixeira daCosta, presidente da Brasilpar Comércio e Parti-cipações e ex-presidente da Comissão de Valo-res Mobiliários.

Em palestra na Câmara Americana de Co-mércio de São Paulo, ele comentou que essastrês variáveis e mais a maneira como as bolsas devalores pretendem administrar as emissões pri-márias serão fundamentais na decisão de investi-mento.

Teixeira da Costa fez um balanço do merca-do acionário e disse que o investidor que hojeestá aplicando na bolsa ainda não foi suficiente-mente esclarecido sobre as peculiaridades dessamodalidade de aplicação.

RESUMO DAS OPERAÇÕES

Bolsa do Rio

Qtde Vol(mil) (CzS mil)

Lote 13 57169? 561968Merc Futuro de índice (NãohouvenegocidçòesiMercado a Termo 3 551361 81 646Mercado de Opçôes-Opçòes de Compra 5 643 800 331 179Exercioode Opções INòohouvencgocyçòes)Futuro oliberaçào iNào houvenegociaçoes)Futuro c/retençáo (Nào houvenegociaçoes)

22 766 853 974 733TOTAL GERALIBV médioIBV no Fechamento 5 357.475 410.23 I- 1.8%)0.9%)

Bolsa de S. Paulo

Otdt(mil) Vol (Ci* mil)Lote Padrdo 35515 183 868177 343Concordatdnas 1801 04-1 13 142 773Direitos e recibos 32 457 165 530Fundos Inc Fiscais DL 1376 7 434 67 203Exerciao de opgtes de compra 4 OOO 176 520Le.lao 5000 000 175002 506Mercado a Termo 13437 389 362788 390Mercado Fractonano 225 30 335Merc deOp^des—Opgbos do Compra 22729 400 67822 406TOTAL GERAL 78527 192 1 487373 010Indice Bovespa Medo 17 407 ( + 3.1%)Iryjice Bovespa Fechamento 17 560

Ações do IBV

Maiores AltasllVotccPP 19.912) Acesita PP 13.483) Telorj ON 13.334) Acesita OP 11 965) Cataguazes Leop PA 9.61

Maiores Baixas1) Petrobrás PPEE 7.38Docas OP 6.603) Belgo Minoira PP 6.144) Pettenati PP 5.245) Mannesmann PP 3.85

Ações fora do IBVMaiores Altas1) Investec PS 13.17

2) Paraibuna PP 10.273) B Amazônia ON 10.0041 RipaM PP-E 10.005) Lojas Americanas PS 7.95

Maiores Baixas1) Loias Henng Pn PP 17 652) Kepler. Weber PP 15,223) Recrusul Nov PP-C 11.274) Biobras PA 11.115) Pirâmides Brasília OP 11.11

IBVFechamento

5.675,25

V

5.410,23

12/5 13/5 14/5

Ações do Bovespa

Maiores altas (%)Pérsico PN 47.9Acesita PP 18.1S»d Inlormat PP 16,6Eluma PP 15.0Telesp PE 14,9

Maiores baixas (%)Unibanco PNA 13,8Real PN 11.7Petrobras ON 10.0Granoleo PN 9.37.inim PPA 8.1

Fora do BovespaMaiores altas 1%)Polymax PN 50 OJâragua Fabr PP 50 OPérsico PN 47.9Madel PNA 39.9VotecPP 35.7

Maiores baixas (%)Metalac PP 28 5Cônsul PPB 24.0Latk Maqs PP 19 9Simesc PP 19 3Nakata PP 16.6

INVESTIMENTOS

Bolsa do RioVariaçéo mensal

do IBV médio l%):Mar 0.76 Set 2883Abr 1.85 Out 41.66Mai 32.05 Nov 12.41Jun 37.83 Dez -10.46Jul: 24.69 Jan -7.10Ago 29,83 Fev 7.22

Mar 54.65Abr 19.81

Bolsa de S PauloVari*9fc> mensal do

ind ice BOVESPA (%):MtdioMar -5,18 Set 31.10Abr -0.23 Out 24.15Ma. 45.41 Nov 12.13Jun 52.05 Doz 13.58Jul 18.35 Jan 1,40Ago 23.98 Fcv 24.01

Mar 23.48Abr 23.48

OvernightOnlomTaxa Andima (bruta): 1.80 /oRend. acumulado na semana 0.18%Rond acumulado no mès 0.67%Taxa efetiva mensal Andima (%)1985Fev:Mar:ADr:Mai:JunJul.Ago.Set:

10.72 Out: 9.3211.7? Nov: 9.1511.88 Do* 12.2114 908.82 Fev 14548.26 Mar 0.8b9.16 Abr- O 60

Dólar Ouro

C6digo Agao-Obj. Venc. PreQO Quant. Abert. Med Ult.Cure. (mil)OAC42 ACE PP C03 JUN 73.00 5 000 3 08 3 08 3 08oeu ea op jun iwoo 10000 2.50 2.15 2.000CB3 CBMPPCI5 IUN 10000 1 000 4.00 4.00 4 00OOC14 EGVPP IUN 5.00 1 600000 0 42 0.42 0 420H2' PtTWB/D IUN 2000.0 2 000 120 00 120 00 120.00OPT24 PE1 PP BD JUN 1800.0 1 000 400 00 400 00 400.000PT5 PCT FT C34 IUN 1800.0 400 89,99 89 99 89.990PM41 P«tt PP B/D IUN 40.00 -0PM29 m*PPC59 IUN 20 00 2122 000 8,10 8 66 9 000P*432 PMAPPC59 JUN 26 00 2 /W000 4.10 4 70 5050PM46 PIM PP C59 JUN 29,00 846 000 3 20 3.09 3 45OPM20 PMHPPC59 IUN 32 00 268000 1.50 2.43 2.900PM21 PMAPPC59 JUN 3600 8 8*0 000 2 00 2 14 2.250PVI8 PWPPC59 IUN 4000 4 269000 1.00 1.01 1.100PM!/ PMAPPC59 JUN 50 00 1 010 000 0 60 0 42 0 400AG12 SAG PP C0I JUN 4000 15000 11.30 11.30 11.300AG14 SAGWC0I JUN 4500 lb OOO 7.10 MO MOOPS20 SCP PTl as IUN 4000 11000 8.00 8.00 8 000SH34 SHA PP INI IUN 10 00 20 000 1 00 1.00 1.000SH12 SHA PP INI IUN 45 00 / 58 000 8,00 9,44 10 50OSH28 SHA PP INI IUN 50 00 50 000 6 00 6 00 6 00OSH33 SHA PP INI IUN 5500 2 000 3 50 3.50 3 50OS030 SID PP C04 JUN 3200 110 000 3 50 3 52 3 600YG5 VAG PP INI IUN 32 00 20000 1 90 1.90 1.90

Ontem Compia VendaOficial 13.77 13 84Paralelo 2000 20.50Diferença 45.24 48.12Cotações de venda no paralelo no crimetro dia de cada mès

1985 Oul lOIOO900 Nov 11 OOODez 13 350650 1986

5^ Jan 158007400 Fev 15 800

MarAbrMaiJunJulAgoSet

9 2009 450 Mar 17.00

Abr 17 50

Mercado à vista ontem (Czlg para lingotes de 250g)Bolsa do Mercadorias de SP: 218.50 — (16 negócios)Bolsa Mercantil de Futuros 219.00 (— negócios)Média das fundjdorps (RJ e SP) 225,00 (Venda)Ultimo dia de ceda mè» na B. de Merced, de S. P*>ulo1985 43 000 Out

64 20074 000 Jan92000 FevlOOOOO Mar103 800 Abr

Fev:M.vAbr:MaiJun-Jul.Ago:Sòt:

112 500134 OOO153 6001986179 000179 00217.50190.00

O MOMENTO Ê DE ACAO. Q Banco Lar

Valor da cotaCzS

Em: 13.05.86A partir ide CzS lO.OOO.OO.você entra em ação no FlexPar.

Fundo rlt' \c<v-

FlexParO investimento com fôlego para ganhar.

B

2

Acidente nuclear kvara Petroqufmica IfiM SO fdbrica

"discdes Rede Ferroviaria Preve

URSS a vender mais ouro brasileira . J

„ recorde de carga e urn

nara importar alimentos perde mercado se ConiTl der UUtOl lZaqaO deficit de Cz$ 1,2 bilhao

tad,., - A 1Mb Sovictica M do.., s«» »en<Us d, JSgL brtto™ O prtta* * IBM Brasi&bdi Lll,.. £»* Jgfg m

ouro este ano de 300 para 400 toneladas-usando estoques para meqou a perder poshes no ^SS^^lLBSSkSi wfdiscos^dc opcrar cm outros segmcntos, a exemplo do que toncladas e uma receita de Cz$ 7 bilhoes, a Rede FmovjSna

cobrir a diferen?a - como forma de levantar recursos para mercado mternacional, em — "a g g® J jdP fez com 0 Grupo Gerdau, para ampliar sua Federal S/A apresentara este ano urn deficit de CzS 12 b.lhaog

aumentar a importagao de ahmentos, depots que parte da fun^ao dos menores preqos atua?ao como hir6 de serves. contra um supcravit de Cr$ 400 bilhoes, em 1985. Est a situaqao f9produ?ao local pode ter s.do atingida pelo acidente no reator cobrados por outros paises, ^ a

P So contudo a da A terceira ponta da estrategia da IBM no apresentada ontem pelo presidente da RFFSA, Osins Stenghel

nuclear de Chernobyl. aproveitando a queda do 1Bm terfi de passar pela aprovacao do Conselho Brasil e, de acordo com seu presidente, o Guimaraes, atnbuindc>o resultado negative ao congelamento nosA previsao e da grande corretora de ouro e commodities valor do petrdleo. O alerta jMacional de Informatica e Automacao (Conin), licenciamento de sua tecnologia para empresas preqos das tanfas e a falta de locomotivas e vagocs.

americana Shearson Lehman Brothers, que integra a American foi do empresano Luis cuja reuniao, que havia sido marcada para o de capital nacional c ele identifica os perifericos, — Nos hoje estamos com uma dicmana nepnmaa a j.Express Corp. Mas a corretora observa que, ainda assim, Araujo, presidente da As- pr6xjmo dia 20, foi novamente adiada. como controladoras de linhas e fitas magneticas, milhoes a 5 milhoes de toneladas/ano ac carga e com lnuict, uexcesso de oferta de ouro no mercado internacional cairS de 157 sociagao Brasileira de Pro- Robeli Libera informou que, se aprovado o como os produtos de maior interesse hoje. Toda participagao no transpose total de cargas quase aram , u.toneladas, em 1985, para 25 toneladas este ano, devido ao dutores de Fibras Artificiais proieto, a IBM Brasil ira iniciar a producao em esta estrategia, entretanto, dependera, segundo 22% — lamentou o presidente da KH-bA.aumento da demanda por parte de joalheiros e aos pianos do e Sinteticas (ABPFAS), du- 24 meses e sua expectativa 6 de fabricar cerca de ele, da flexibilidade com que o governo adotar Segundo ele, a empresa csta com cercaae-«u uds i. w.Japao de cunhar moedas alusivas ao 60° aniversdrio do imperador rante seminario sobre pe- 70 unidades de discos (com capacidade de me- suas regras de fabricaqao na area de informatica, locomotivas e 1.4 lyagoes prc „Hirofto. troqui'mica realizado na Fe- mdria superior a 2,5 gigabytes) por dia. Para em relaqao as multinacionais. . Os ns Gwnarag mfomiou que

£ ^ediu rectos para.

O estudo da Shearson lembra que os sovieticos tambem tem deraqao das Industnas da tanto sera desativada a produqao destes penfen- Robeh Libera naoesclareceu, contudo, qual ™F^ar ™ 0 . - ' para isto a RFFSA aplicara

problcmas com a queda de preSos do petroleo, do qual sao Bahia. cos na fabrica de Vimmercate, na Italia, bem o interesse da IBM em fabricar aqui no Brasil os recuperaras maqumas^que temos . isio, k™ p ^grandes produtores e exportadores. Citou, por exemplo, que como parcialmente paralisada a produqao da discos de grande porte, desativando as fabneas .

B , Horizonte oara assistir aa Cnhafi ia nerdeu o merca- fdbrica que a IBM tem na cidade de Yasu, no da Italia e do Japao. Achamos que isso Oisiris Guimaraes veio a Belo Horizonte para assistir arnmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm j_ j„ pilnmhia com a en- Japao, e detonado um projeto com investimento bom", disse ele, para quem uma emprcsa multi- solemdade de reativaqao simbolica da Maria Fuma^a.trem a

, "

trnHa Hn« mpyirann^nois a prcvisto de US$ 80 milhoes. nacional. que conta com quatro mil funcionarios vapor que vai transporter turistas entre Ouro Preto e Manana,; FundOS de A906S PpmPr/eS do net^leo Estrategia no Brasil, um pais que impoe restrigocs as num trecho h.stonco de 15 quilometros.

. •• ' ' Pemex (estatal ao petroieo USiraiegia multinacionais na area de informatica, nao tem Fprrnvia Hn acn~~ J? inH.Wri^ nTtrnnuimicas ^ /abrica^°1 de dis,cos de 8ra"d,e,Porte "° ou,ra °P^101ue nao a de investir a luz da Ui de Osiris Guimaraes defende a conclusao do trecho prioritario

D^n^o QU0« a nrecos bai^slnuK ba- Brasil fa^ parte de acordo com Robeli hbero, da Infonnatica. da Ferrovia do Aqo entre Jaceaba (MG) e Barra Mansa (RJ) deUltll nrTtn final' das cfm^vd da IB^ noPf' Segundo o presidente O presidente da IBM Brasil nao teme a 2y() km E,e estima ncsta fcrrovia onde ja foram aplicados

Alfa Unibanco (SP)|2) 13,592874 1.350.261.080 rateando 0 custo linai aas da mult,nacional, o nucleo principal de atividade disputa que ja se anuncia acirrada no mercado cerca de 2 bjlh5es de d61ares seriam neccssarios mais 150 milhoes.Aymore (RJI(i) 2,070398 264.220.013,42 "bras. aqui 6 a fabneaqao de unidades centrais de de discos de grande porte. Tampouco acredita as obras e ou(ros 100 mi|hoes em locomotivas e vagoes.Banestado(PR)d) 0,679832 153.619.579,96 A Associagao encami- processamento (CPUs), discos de grande porte e que o projeto possa receber qualquer obice por 1

a Fcrrovia do Aco de imediato segundo o presidente (fal,Banori0 A?oes (2! 1,400614 nhou a Secretaria Eapecial terminais com suas controladoras. parte do governo, ja que, na sua opiniao, RFFSA acresccntaria mais 18 milhoes de toneladas/ano aoBanrisul Cab RSII4) 22 0214 de Abastecimento e PreSOS A associaSao da IBM com empresas nacio- nenhuma industria nacional esta se propondo ferroviiirio As obras da estrada de Ferro foram paralisa-Banrisui Fab (RS1I4) loissss 312.560.618,11 (Seap) proposta de divisao nais faz parte do que Libera classifica de com- fabricar aqui o componente principal do disco, das em agosto de 1983-BBi Bradesco (SP)(i) 7,555 123.289.816,94 d0s Dreiui'zos a partir das plementaqao do negocio e ele avisa que e chamado HDA (unidade selada do Winchester).Besc(sc)ii) J'^869 industrias texteis, passando ——Boavista (RJ)(i) W23173 318.542.46o!38 pelo fabricante de produtos _Tp AnnDpc FPONOMICOS

Tabela de Tabela deI Boston sodrii isp)(2) 0,028827 817.972.705,39 intermedianos ate chegar a INDICAIJUKrLiO IJjLUiNUiVlibUo rtft«TTOT>o5n at.nnli«a/>;i.n ,,I Bozano A;oes (RJ)(1) 21,446468 444.856.392,96 Petrobrds, fornecedora da tunvciaauI Bozano Carteira (RJ)(1| 4,426145 289.310.399,97 nafta p ntin nrprn rontinii,! —— f~—————*——~~~————

Bradesco Acoes (SP)(1) 13,074 14.648.880.780,04 . . ' V J FIC*U Infla^Ao IPCA do IBGK — (%) ProduqAo lr>du«trlal IBQE (v«ri«9*o — %) Todos os carncs de prestaqao Esta tabela serve para calcular"Brascan Mont. (RJII2) 148,535 374.370.122,56 inaitCradO, apesar Qa qUCOa e as dividus cm cruzeiros dc- os valores dos alugucis e sala--Brascan M. Inv. (RJ,(2) 4,944 607.496.702,70 do Valor dos denvados no 6 ^ vem scr convertidos em cruza- nos. Vcja como se faz:

... Capital M.;ltau|SP)(1) 16,576777 6.928.704,909 meiCado mundial. rn 1278 4^ TS 1985 M n»V ^ No Ano 12M«« dos. Para fazcr avconversao,Chase Flex-Par (RJ)(2) 61,556701 3.274.408.409,05 A industria textil de *•* 880 53-21 8667 230-9' Jan 339 ib.68 7.62 procure na tabela o dia em que Alugucl — Multiplicar o valor- .Chase Lar Bras. (RJ|(2) 2,796128 501.307.920,03 ^ JJ" $.76 %% §617 IVn% fov §' !r 803 a conta^em que ser paga. Divi- atual (feverciro) pelo fator cor-Cidade de SP ISPId) 0,009623 157.430.326,83 fibrM SintetlCBi, UtOlZa un 7 71 8 k » Mar 1141 9.46 803 da o valor da conta (em cruzei- resp0ndcnte ao mes do ultimo.,CitvlRJXD 552,933 12.741.018,07 matenas-pnmas de ongem Ago 12.,o mm 72 84 ^b; „9b, 7.04 7.S0 ros) pelo numero que voce en- rcaiustc ou ao mes da assinatu-"Cond. Pilla 121 0,733 32.809.424,33 petroqufmica, inSlSte na te- S« »» ".eg M Jun 2.I8 MB 7.09 |on.ra na tabela O resultado ato ««UiIffc toCredibanco-FBI (SP)(1) 1,717529 1.425.816.695,39 se de aue O barateamentO 1112 94 32 7991 SJS iul ?-|J I?? 7?7 d£divisao 6 o valor a ser pago. ra do contrato, sc estUoi tutoCredibanco-CCA ISP)(1| 6,851406 388.401.162,10 n^m Ha nafta fornccWa ^ W m65 ^35 791 Maio/86 apos fevereiro de 198 0 re-Credireal (MG1I3) 0,917 175.344.661,78 do preqo da natta tOmCClda 198g ^ „ f2 7,93 7.82 DIA C'rS/CzS sultado deve ser multiplicadoCrefisul CTA (SPI(1) 5,195503 845.028.961,36 pela Petrobras e Uma das Jan 16.23 16 23 101 a 238.36 Nov 10 0:1 8.13 8.02 .? por 0,5266 (contrato anual) ouCrefisul CAC (SP)II) 4,806873 369.085.813,31 formulas CapaZCS de devol- (rJJla 1K36 - - 256-6

j°nz n'91 S.32 l6ZZZZZZZZ"l.m'.U por 0,7307 (semestral). Con-Crescinco Unib. ISPII2) 6,981675 3.778.420.871 ver marpem rje lucrO Mai -0-11 _ _ - Fev 13og ,2 32 9.14 17 1.400,38 verter 0 resultado para cruza-,RJ),„ 15,021029 '

522 211 979 59 COmpativel COm as necessi- 3'8/ a42 859 ¦«"••••¦¦ ;^.68 dos, dividindo 0 valor por - ¦

SSBU. 88i S™88 dades do setor e nH I 2— »" «'" - 1 1 f»5 SSSSZC"Elite (RJII2) 0,048993 64.553.522,48 pre^OS COmpetitivOS inter- 2, 1.425,76 II; ?I Fan-Nacional IRJX1I 7,795872 2.049.689.987,54 nacionalmente — disse LUIS 22 1.432,17 Salarios — Multiplicar o valorI FideD (RJ)(2) 0,0613670 136.738.857,03 « x • ^v i jio ... . . ,I Fidesa(pa)(2) 129,7865 54.464.741,28 ^J0- . , Taxas de juros mercados A VISTA omem i^b,dom<«:?mcs.apartir.d^J Finasa (SP)(1) 10,910 1.490.365.437,78 Tambem dirctOT- nQ gx^erior ">5 1451 59 sctembro dc 1985, pelo fator

Investdel (RS)(2) 18,311 197.014.486,87 SUperintCndentC da Cobafl 26 T.""!]'/.!!'.'.'.'.'.!!!!! ..1.458',13 corrcspondente a cada mes. So-~"- Companhia Baiana de Bolsa de Metais de Londres 27 1.4M.69 mar0snumerosedicli-lospor

London Mult. (SP|(3) 1.735,968 997.775.573,44 FibraS, instalada nopolo de (Eu^dbta, t nmfi ^ compn, Vend, seis. O resultado deve ser mul-London Mult. (SPII3) 3.204,126 217.583.564,29 Cama^l, LUIS AraUjO, Fev 10.19 10.5 Alum™ 763 764 ^ ZZZZZZZZZZZZ.\.AS^55 tiplicado por 1,08 e convertidoMaxi Crefisul (1) 0,560035 218.721.318,65 afirmOU que O piano de es- ^afr 2-5J ol Chumbo 246 247 i 491 2^ Ij \ Vn\n MrMnraHa (R IWlt S 1 448 620 59 . . m; „ nil^ Cobrc (Cathodes) 933 933.50 Cohigbos em Lb't. -51 em cruzados, dividindo-se por-Pa.iln Willpmipn.; 01R414? 15 352 68622 tabllizaqao economica sur- Mai 8 io-5 Estanho (Standard) suspenso suspenso com exceoao da prata JU.XlllO/86 t a™

W1 '

16 592 370 447 201 57 preendeU a industria textll Jul 8,90 as Es,anh0 |H«)hgradcl suspenso suspenso nence por onga troy (31,103 gr) , 1.497,94PMm 0,58726 Se fibras sinteticas com pre- ^ |.3i as ^ j.504,68 1985 Mar?| 3.1492Seguridade (RJII2I 1,792 56.642.172,89 COS bastante defasados em Out 8.00 9.5 Zinco (Standordl 39b 40b 1985 Abril 2,8945

| Unibanco (SPH2) 5,140114 «0L800J31 relaCEO 80S CUStOS. "OOiS OS & flOO Is Zinco (Highgradcl 456 457 4 1.518.^ 1985 Maio 2,7112¦ Bonanga (2) 1.083.37 3.355.961,19 nnvnc nrprns fixarios neln 1988 : l sn'os 19S5 Junho 2,5171Crefisul Blue (1) 0,229400 626.931.106,02 nOVOS pregOS, HXaOOS peiO Jjn 8 00 9.5 _ • -513.95 1QRS Julhn 2 3036Estrutura(l) 319,62 13.130.848,63 CIP no dia 26 de fevereiro, j* '.es ao CamblO BANCO central do brasil 538,S4 985 Julho

2 0549Fininvest (2) 1,009112 4.380.736,82 foram cancelados pelo Mi- Abr 6:75 8.5 " EM DO LARES EM CRUZEIROS '55272 198S S^L-mhro ?8351I Meridional (i) 332795 nisterio da Fazenda, em moeda ^ZZZZZZZZZZZZilS ms to£ZZZZZ Si

I Porfinvest (1) 6.384,22 5.077747',43 fun^ao do programa econo- Compra | Vonda Compra Vend, n , 566.73 , 985 Novembro 1,5068

mico". 061a, Toooo Toooo U770 13840 12 -573,78 1985 Dczembro 1,3292.No setor que representa Coroa dinamarquesa 7 4750 75125 1M29 1 8515 !j SOTW 1986 Janeiro 1,1436

r Fundos de renda fixa , a matdnayrima ganiciga srHT ifuonuma media de 60% do SSso 1.3757 1.38I8 9.9553 looeo pstHmdnio custo total de produgao, fi- JARDIN8 Ev«io ° sew

Denominatao Quot. cando a mao-de-obra com ¦ 11 (\ u rnnco ^ fnnn tlvv? °13%S3 "iw£= — aproximadamente20%. So- //U I gSSS?* gg ® Jg

I Avmore (RJI ID 3,529308 159.071.011,58 mando OS impOStOS, LuiS n ,APK1K1CA1X)S Jl hhra 0.6515 0.6483 . .2J.136 _ _2J,350Banestado (PRMD 493 038 628'24 Ara,iJ0 ^ reS'a P°UCa ^atco jTw Sow 0,°S2580 63193 PFATBanortinvest IPE) 11) °"6136 493.038.628,24 margem de manobra para ^ Marco 8 0 098231 0.09919; [hi ilAVIBMG Invest. IBHI (2) 2.687461 14.988.386,70 Smnresas COnseeUirem Xci^ 15.419 15.491 0.8!«90 0.89759 I HI J. m«/,/-!/Bonanca (RJ) (1) 461'49 5.266.258,72 aS empresas COnSCgUirem , Taxas dmjlgadas pelo BC oniom no (ochamcnto.g 1630 I L^l MARWICK

I Boston Sodrii ISPI12) 1,664725 254.306.370,89 exportar. 1___Bozano Sim. Cond. (RJ) (1) 0,588234 130.194.140,16 A Ptat Marwkk promoveri no Hotel Meridien - Rio de Janeiro;Bradesco RF (SP) (1) 1.753.995.386,10 o scguinte curso.

I Brasil-Canada (RJ) (1) 405,90325 13.842.490,15BRJ (RJ) 11) 33935696 91.626,38 —AVANCADO DE AUDITORIA INTERNA DE EMPRESAS

eSSSSfiS1" SS "SSuS Hoje

e dia dele. E ele esta la. Igual a ontem, a ante-onlem. Igrnl a todos os Has. Ouvindo, comerciais e industriais

mssxr tss» qMm**w»^:s&sitssiSS!Tcbnta e Ri Fixa (rj) (D 84.589.964,37 estender um ubrQgo amigo a quem resolve, com sabedoria e compeienaa, os problemas preparer programas e executar procedimentos de auditoria nasConta lochpe(RS) (1) o,7Z//i 408.964.371,94 , , inte'im. ireas mais complexas, coordenar e supervisionar trabalhos nosCredibanco (SP) (1) W41608 914.082.390,00 Ue CUOU Clienie, O UHO Inieira quais os procedimentos de auditoria de opera^oes e deCR Boavista (RJ)(11 sistemas computadorizados estejam sendo executados, revisar ,CSC-7 Crefisul (SP) (1) 7^22507 2.481.132.401,32 ^ traba)hos dos aul)jtores juniore da equipe, julgar osDelapieve (RS) (1) 2,675763 96.056.319,55 comentAnos e conclusoes de auditoria dos subordinados eDenasa (SP) (1) ^"7 55.523.448,02 aprimorar a forma de apresentar i administrate o que foi "Eldorado (PR) (1) °'°®™ averiguado, discutir os rcsultados do trabalho com o pessoalEstructura (RJ) (1) o'o.8l/,Z8 dos departamentos sujeitos 4 auditoria e escrever relat6nosFidesa-Cri (PA, (2) 3'S SS "** "Finasa (SP) (1) O.^SSSO 366.535.138,24 recomenda?oes.

" Finey (RJH1> J;6!6 Partkipantes: O curo e dirigido para auditores intemos emFininvest (RJ) (1) ni'vel dc senior encarrecado de auditona dc segmentos ou

pr^ssionais que exer^am funpoes equivalentes.F. Barreto (SP) (1) S'lISfZ? W- M m M W Data 09 a 13 de junho de 1986 Custo: Cz$ 5.320,Itau Money (SP) (1) ™ 2.339.095.242 S M M M M mj M Qirca horSria 40 horas — 5 dias em periodo integralLMI-London Mult. (SP) (3) IS.666 143.208.959,72 M MJm MJMA. WL«/ *

Ma&Hi)12' SI &SjS ' Informa?6es einscrisoes:Peat Marwick Mitchell Consultoria Ltda.Maxi Crefisul ISP) (1) 0,107570 65.760.690,42 Jig ^V; ^ an^arMontrealbank-FCR (RJ) (2) 40,589 112.205.155,36 TlMff 1 ff vM Tel.: 224-3167/224-7453Morada (RJ) (1) 3'116 230.985,93 ¦ VV ¦ M m M m ¦ K Srla. SolatmeOmega (RJ) (1) 35.693166 39.173.686,66 I/f U/ |l|f Mj ¦

39.583800 19.348.616,12 WW VW V WPillainve« m 264 073202 2 542 164 58 ' W9: 0"' W

nPPosigao em em Posi^ao em 09/05 (4) ".:W tmPosigao anterior a 09>05 (5) Sem data de referenda

: Construtora Martins de Almeida Ltda

fmikAUMAWt ' / A respeito da Nota"COMASA FAZ PROPOSTA PARAPAGAR DiVIDAS" publicaaa na edifao de ontem (14;05-86)deste Jornal, a COMASA-Construtora Martins de AlmeidaLtda com no de vem. atrav6s de

' " Ksim esclarecer

ENTENDER AMXM

i„ nem qualquer outro brgSo publico ou privado;Medicos, advogados, engenheiros precisam entender de ^f 4) a COMASA-Construtora Martins de Almeida Ltda 6.medicina, advocacia, engenharia e nao de mercado de sucessora de F. Martins de Almeida, fundada em 1928capitals. O Banco Multiplic de Investimento tem a equipe flB detendo o registro da marca "COMASA" junto aode analistas mais competente que voce pode encontrar. I.N.P I. em todo o territbrio Nacional na classe 37Profissionaisque escolhem os melhores neg6cios, de WW§ (construgao civil e afins);

- acordo com a caracteristicade cada cliente. 5) Esta estudando as medidas legais cabiveis no caso. por •Invista na Bolsa atraves dos analistas do Fundo de Agoes uso indevido de sua marca registrada. v-

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Finalmente agradece^ aos clientes, fornecedores e

## Tioii if* classi wados jb

j i JUL.! ir~L,tLr ANUNCIE 284-3737

Informacdes: Tel. 263-6364 - Centro: A v. Rio Branco, 85, P FI O T FI F F O M F^ Tel. 296-1133 - Leblon: /?. Gal. Urquiza, 71-B, Tel. 294-2047. rt;LV 1 LLLI v-/n<l-

Homenagem.™ do Bçmge pelo

Dia do Gerente Bancán<kMINAS GERAIS

retroquimica j

brasileira

perde mercado ;Salvador — A indústria

petroquímica brasileira co-meçou a perder posições no 1mercado internacional, em Ifunção dos menores preços jcobrados por outros países,

'aproveitando a queda dovalor do petróleo. O alertafoi do empresário Luís ,Araújo, presidente da As-sociação Brasileira de Pro-dutores de Fibras Artificiaise Sintéticas (ABPFAS), du-rante seminário sobre pe-troquímica realizado na Fe-deração das Indústrias daBahia.

Citou, por exemplo, quea Cobafi já perdeu o merca-do da Colômbia com a en-trada dos mexicanos, pois aPemex (estatal do petróleodo México) fornece a naftaàs indústrias petroquímicasa preços

"baixíssimos", ba-rateando o custo final dasfibras.

A Associação encami-nhou à Secretaria Eapecialde Abastecimento e Preços(Seap) proposta de divisãodos prejuízos a partir dasindústrias têxteis, passandopelo fabricante de produtosintermediários até chegar àPetrobrás, fornecedora danafta, e cujo preço continuainalterado, apesar da quedado valor dos derivados nomercado mundial.

— A indústria têxtil defibras sintéticas, aue utilizamatérias-primas de origempetroquímica, insiste na te-se de que o barateamentodo preço da nafta fornecidapela Petrobrás é uma dasfórmulas capazes de devol-ver uma margem de lucrocompatível com as necessi-dades do. setor e manterpreços competitivos inter-nacionalmente — disse LuísAraújo.

Também diretor-superintendente da Cobafi— Companhia Baiana deFibras, instalada no pólo deCamaçari, Luís Araújo,afirmou que o plano de es-tabilização econômica sur-preendeu a indústria têxtilae fibras sintéticas com pre-ços bastante defasados emrelação aos custos, "pois osnovos preços, fixados peloCIP no dia 26 de fevereiro,foram cancelados pelo Mi-nistério da Fazenda, emfunção do programa econô-mico".

No setor que representaa matéria-prima participanuma média de 60% aocusto total de produção, fi-cando a mão-de-obra comaproximadamente 20%. So-mando os impostos, LuísAraújo diz que resta poucamargem de manobra paraas empresas conseguiremexportar.

O presidente du IBM Brasil, Robeli Libero,disse ontem que o projeto da multinacional paraproduzir na sua fábrica do Sumaré discos degrande porte para computadores, já está naSecretaria Especial de Informática (SEI). Pararealizar a operação, contudo, a iniciativa daIBM terá de passar pela aprovação do ConselhoNacional de Informática e Automação (Conin),cuja reunião, que havia sido marcada para opróximo dia 20, foi novamente adiada.

Robeli Libero informou que, se aprovado oprojeto, a IBM Brasil irá iniciar a produção em24 meses e sua expectativa é de fabricar cerca de70 unidades de discos (com capacidade de me-mória superior a 2,5 gigabytes) por dia. Paratanto será desativada a produção destes periféri-cos na fábrica de Vimmercatc, na Itália, bemcomo parcialmente paralisada a produção dafábrica que a IBM tem na cidade de Yasu, noJapão, e detonado um projeto com investimentoprevisto de US$ 80 milhões.

EstratégiaA fabricação de discos de grande porte no

Brasil faz parte, de acordo com Robeli libero, daestratégia da IBM no país. Segundo o presidenteda multinacional, o núcleo principal de atividadeaqui é a fabricação de unidades centrais deprocessamento (CPUs), discos de grande porte eterminais com suas controladoras.

A associação da IBM com empresas nacio-nais faz parte do que Libero classifica de "com-plementação do negócio" e ele avisa que é

Fundos de Ações

Dtnominsffc)

1.350.261.080264.220.013,42153.619.679,96133.910.571,94279.408.974,47298.651.490.82312.560.618,11123.289.816,9468.168.741,9954.877.514,90

318.542.460.38817.972.705.39444.856.392.96289.310.399.97

14.648.880.780,04374.370.122,56607.496.702,70

6.928.704,9093.274.408.409,05

501.307.920,03157.430.326.8312.741.018,0732.809.424,33

1.425.816.695,39388.401.162,10175.344.661,78845.028.961,36369.085.813,31

3.778.420.8711.037.942.710,00

522.211.979,59199.177.505,6764.553.522,48

2.049.689.987,54136.738.857,0354.464.741,28

1.490.365.437,78197.014.486.87780.287.879,14

2.529.478.524997.775.573,44217.583.564,29218.721.318,65

1.448.620,5915.352.686,22

370.447.201,57112.161.643,6756.642.172,89

430.800.3313.355.961,19

626.931.106,0213.130.848,634.380.736,82

807.804.009.8831.867.157,12

5.077.747,43

Alfa Unibanco (SP)|2)Aymoré (RJI(I)Banestado (PRII1)Banorte Ações (2)Banorte (PEN1)Banrisul Cab (RSII4IBanrisul Fab IRSII4IBBI Bradesco ISPII1)Besc (SC)(1)BMG (MGK2IBoavista (RJ)(1)Boston Sodril (SPK2IBozano Ações (RJ)(1)Bozano Carteira (RJ)(1)Bradesco Ações (SP)(1)Brascan Mont. (RJII2)Brascan M. Inv. (RJi(2)Capital M. Itaú ISPH1)Chase Flex-Par (RJ)(2)Chase Lar Bras. (RJ1I2ICidade de SP (SP|(1)City IRJ)(1)Cond. Pilla (2)Credibanco-FBI (SPK1)Credibanco-CCA ISP1I1)Credireal (MG)(3)Crefisul CTA (SPI(1)Crefisul CAC (SP)II)Crescinco Unib. ISPII2)CSA Boavista (RJ)|1)Denasa (SP)(1)Denasa Min. ISPK1)Elite IRJII2)Fan-Nacional (RJ)(1|Fidep (RJ)(2)Fidesa (PA)|2)Finasa (SP)|1)Investdel (RSH2)lochpe (RSK1)Itauações (SP|(1)London Mult. (SP|(3)London Mult. (SP)(3)Maxi Crefisul (1)Morada (RJ)IDPaulo Willemsens (SP)(2)Pillainvest (2)Prime (SP)(1)Seguridade (RJ)(2)Unibanco (SPII2)Bonança (21Crefisul Blue (1)Estrutura (1)Fininvest 12)Meridional (1)Omega 11)Portinvest (1)

13,5928742,0703980,6798321,4006141,02176322,021410,5686

7,5551,87869

2,6162093,4231730,028827

21,4464684,426145

13,074148,535

4,94416,57677761,556701

2,7961280,009623

552,9330,733

1,7175296,851406

0,9175,1955034,8068736,981675

15,0210297,968727

54,9719140,0489937,795872

0,0613670129,7865

10,91018,311

3,7510310,8075521.735,9683.204,1260,560035

5,3530,354142

16,5920,58726

1,7925,1401141.083,37

0,229400319,62

1,0091123,32795

2,6106496.384,22

Tabela deatualização

Tabela deconversãoINDICADORES ECONOMICOS

Produçio Industrial IBOE (vir1«ç*o — %) Esta tabela serve para calcular"os valores dos alugueis e salá- -rios. Veja como se faz:Aluguel — Multiplicar o valor-atual (fevereiro) pelo fator cor-respondente ao mês do último,reajuste ou ao mês da assinatu-ra do contrato, se este foi feitoapós fevereiro de 1985. O re-sultado deve ser multiplicadopor 0,5266 (contrato anual) oupor 0,7307 (semestral). Con-verter o resultado para cruza-dos, dividindo o valor por1.000. Este cálculo vale para osaluguéis de março em diante. -Salários — Multiplicar o valorrecebido mês a mês, a partir de-setembro de 1985, pelo fatorcorrespondente a cada mês. So-"mar os números e dividi-los porseis. O resultado deve ser mui-tiplicado por 1,08 e convertidoem cruzados, dividindo-se por1.000.1985 Março 3.14921985 Abril 2,89451985 Maio 2,71121985 Junho 2,51711985 Julho 2,30361985 Agosto 2,05491985 Setembro 1,83511985 Outubro 1,67431985 Novembro l,506í1985 Dezembro 1,32911986 Janeiro l,143(1986 Fevereiro 1 ,(XKX

Todos os carnes de prestaçãoe as dívidas em cruzeiros de-vem ser convertidos em cruza-dos. Para fazer a conversão,procure na tabela o dia em quea conta tem que ser paga. Divi-da o valor da conta (em cruzei-ros) pelo número que você en-contra na tabela. O resultadoda divisão c o valor a ser pago.

Maio/86DIA CrS/CzS15 1.387,86lft 1.394,1117 1.400,3818 1.406.68

1.413,011.419,37

21 1.425,7622 1.432,1723 1.438.6224 1.445.0925 1.451,5926 1.458,1327 1.464,6928 1.471,2829 1.477,9030 1.484.55

1.491,23Junho/86

1.497,941.504.68

1.511,451.518,25

InflaçAo IPCA do IBGE — (%)Acum.

1986 Mensal no Ano 6 Meses 12 MesesMar 12.78 40.82 90.11 232 22Abr 8,80 53.21 86,57 230.91Mai 6.76 63.57 80.50 221.52Jun 7,71 76.18 76.17 220 24Jul 9.27 92.52 67.98 21071Ano 12.10 115.81 72,84 224 55Set 11.98 141,67 71,60 226.27Out 9.60 164.87 72.86 222 53Nov 11.12 194.32 79.91 224.79Dez 13,36 233.65 89.35 233 651966Jan 16.23 16.23 101 .a 238 36Fev II) 14.36 32.9 105,48 255 16Fev (2) 11.36 -Mar -0.11 -11). inflação média do período que vai do 15 de |anciroa 15 dofevereiro em relação à de 15 de dezembro 15 de janeifo(2) tnflaçào média de 31 de janeiro a 27 de março

IBGE (variação — %)lensal No Ano3,39 15.687 0R 8.7611.41 9.469.9 9,2311.51 7.042,18 6.089.81 6.641.89 6.811.20 7.5012.92 7.9310.03 8.1312.14 8.4511.91 11.9113,09 12.323,87 9.42

12Meses7.626,898.037,887.587.097.037.177.917.828.028.458,329.148.59

MERCADOS A VISTA OntemTaxas de Juros

no ExteriorLibor Prime-ratei%) 1%)(Eurodótar 6 meses)

IE.U.A.I 1985Fev 10.19 10.5Mar 9.44 10.5Abr 8.94 10.5Mai 8.19 10.5Jun 9.06 10.5Jul 8,90 9.5Ago 8.31 9,5Sol 8.31 9.5Out 8.00 9.5Nov 8.00 9.5Dez 8.00 9.51966Jan 8.00 9.5Fev 7.65 9.0Mar 6.75 8.5Abr 6.75 8.5(taxas do último da útil do môs)

Bolsa de Metais de LondresCompra763

246933

suspensosuspenso

2 645330395456

Venda764247

933.50suspensosuspenso

2 650331405457

AlumíntoChumboCobre (Cathodes)Estanho (Standard)Estanho (Highgrade)NíquelPrataZinco (Standard)Zinco (Highgrade)

Colações em Lb't.com exceçáo da prata —nence por onça troy (31.103 gr)

Câmbio BANCO CENTRAL DO BRASILEM DÓLARES(U S AI EM CRUZEIROS

MOEDA VendaVendaCompra Compra1 0000 1.0000 13.770 13.8408 1137 8,1513 1.6893 1.70587 4750 7.5125 1,8329 1.85157 0658 7.1032 1.9386 1.95871 3735 1.3661 10,025 10.1303757 1.3818 9.9653 10060145 71 146.79 0.093808 0.0949834676 2,4784 5,5560 5,608744 720 44 930 0,30648 0.309486 9710 7.0065 1.9653 1.98548164 1.8251 7.5448 7.6195162 52 163.28 0,084334 0,0851590 6515 0,6483 21.136 21,3501502 1510.0 0,0091192 0.00921441901 2.2004 6,2580 6.3193139 52 140.18 0.09823! 0.09919715.419 15.491 0,88890 0.89759

• Taus divulgadas pelo BC oniem no lochamcnlo — 16 30 h

DólarCoroa dinamarquesaCoroa norueguesaCoroa suecaDólar australianoDólar canadenseEscudoFlonmFranco belgaFranco francêsFranco suiçoIeneLibraUraMarcoPesetüXelim

Fundos de renda fixa PLANTAS»JARDINSPatrimônio

Liquido{C*>

Valor daQuota

(Cxt)Denominação

3,5293080,0690880,2761362,687461

461,491,6647250,688234

77,995405,9032533,935696

0,8305290,0106030,4443241,0932991,0287090,72771

0,2416080,150284

74,9225072,6757631,2926370,040743

189,851,586583314,77200,329880

0,6159,2487243,2709080,9800980,1764720,982630

15,66637,979775

3,0958140,107570

40,5893,116

35,69316639,583800

1,418188264,073202

159.071.011,58144.988.386,70493.038.628,24

14.988.386,705.266.258,72

254.306.370,89130.194.140,16

1.753.995.386,1013.842.490,15

91.626,38862.308.745,94

79.438.357,52298.369.813,63

4.458.504.773,1484.589.964.37

408.964.371,94914.082.390,00235.149.725,92

2.481.132.401,3296.056.319,5555.523.448,02

3.241.523,67676.817,29

56.843.957.3822.731.347,28

366.535.138,242.213.799,07

123.899.149,431.073.169,60587.648.347

Aymoré (RJ) II)Banestado (PR) (1)Barortinvest (PE) (1)BMG Invest. (BH) (2)Bonança (RJ) (1)Boston Sodril (SP) (2)Bozano Sim. Cond. (RJ) (1)Bradesco RF (SP) (1)Brasil-Canadá (RJ) (1)BRJ (RJ) (1)Chase Flexinvest (RJ) (1)Cidade de SP (SP) (1)CIN-Nacional (RJ) (1)Citinvest (SP) (1)Conta e R. Fixa (RJ) (1)Conta lochpe (RS) (1)Credibanco (SP) (1)CR Boavista (RJ) (1)CSC-7 Crefisul (SP) II)Delapieve (RS) (1)Denasa (SP) (1)Eldorado (PR) (1)Estructura (RJ) (1)Fiat (1)Fidesa-Cri (PA) (2)Finasa (SP) (1)Finey (RJ) (1)Fininvest (RJ) (1)Firca P. Willemsens (RJ) (2)FIV Unibanco (SP) (2)F. Barreto (SP) (1)Itaú Money (SP) (1)LMI-London Mult. (SP) (3)Magliano (SP) (2)Marka (RJ) (1)Maxi Crefisul (SP) (1)Montrealbank-FCR (RJ) (2)Morada (RJ) (1)Omega (RJ) (1)Open (RJ) (1)Pillainvest (1)Prime (SP) (2)

PEATMARWICK

A Feat Marwfck promoverá no Hotel Meridien - Rio de Janeiro;o seguinte curso.—AVANÇADO DE AUDITORIA INTERNA DE EMPRESAS

COMERCIAIS E INDUSTRIAISObjetivos: Capacitar o participante a planejar e administrartodo um trabalho e a própria função da auditoria interna,preparar programas e executar procedimentos de auditoria nasáreas mais complexas, coordenar e supervisionar trabalhos nosquais os procedimentos de auditoria de operações e desistemas computadorizados estejam sendo executados, revisaros trabalhos dos auditores júnior-, da equipe, julgar oscomentários c conclusões de auditoria dos subordinados eaprimorar a forma de apresentar à administração o que foi ^averiguado, discutir os resultados do trabalho com o pessoaldos departamentos sujeitos à auditoria e escrever relatóriosadequados e conseguir que a administração aceite suasrecomendações.Participantes: O curso é dirigido para auditores internos cmnível de sênior encarregado de auditoria de segmentos ouprofissionais que exerçam funções equivalentes.Data 09 a 13 de junho de 1986 Custo: CzS 5.320,Carga horária 40 horas — 5 dias em período integral

Informações e inscrições: Peat Marwick Mitchell Consultoria LtdaAv. Rio Branco, 110 — 40° andarTel.: 224-3167/224-7453Srta. Solange

Hoje é dia dele. E ele está lá. Igual a ontem, a ante-ontem. Igual a todos os dias. Ouvindo,explicando, indicando, definindo, resolvendo. Nesse dia, queremos abrir uma pausa paraestender um abraço amigo a quem resolve, com sabedoria e competência, os problemasde cada cliente, o ano inteira

2.339.095.242143.208.959,7234.385.714,97

8.438.787,7065.760.690,42

112.205.155,36230.985,93

39.173.686,6619.348.616,12

1.291.191,082.542.164,58

(POSIÇÃO EM 13'05)(1) Posição em 13/05 (2) Posição em 12/05 (3) Posição em 09/05 (4)Posição anterior a 09/05 (5) Sem data de referência

Construtora Martins de Almeida LtdaEsclarecimento

A respeito da Nota "COMASA FAZ PROPOSTA PARAPAGAR DÍVIDAS" publicada na edição de ontem (14/05/86)deste Jornal, a COMASA-Construtora Martins de AlmeidaLtda com sede no Rio de Janeiro, vem, através de suaDiretoria, esclarecer que:1) Nada tem a ver com a Construtora comercial e industrial-

COMASA. citada na nota.2) Não tem nem nunca teve qualquer ligação com o grupo

Sul Brasileiro;3) Não tem qualquer dívida junto ao BNH, Banco Central,

nem qualquer outro órgão público ou privado;4) A COMASA-Construtora Martins de Almeida Ltda é

sucessora de F. Martins de Almeida, fundada em 1928detendo o registro da marca "COMASA" junto aoI.N.P.I. em todo o território Nacional na classe 37(construção civil e afins);

5) Está estudando as medidas legais cabíveis no caso. poruso indevido de sua marca registrada. ^

Finalmente agradece aos clientes, fornecedores einstituições bancárias, por sua compreensão quanto aofato da nota não se referir à Empresa.

A Diretoria.

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JORNAL DO BRASIL Economia quinta-feira, 15/5/86 ? Io caderno ? 23

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Aaribahia atesta êxito da nova cafeicultura baiana)X M-Gkl-M- J--*~r V*^»- Fotos de Gildo Lima

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Quando a geada de 1975, que causou avirtual destruição do parque cafceiro doParaná c danos consideráveis no de SãoPaulo, levou o Instituto Brasileiro do Café adar início a um programa de relocalizaçãodas zonas de produção do país, o argumentoque o tobby dos produtores paulistas cparanaenses esgrimiu com veemência contraa iniciativa foi o de que ela estava condena-da pela falta de tecnologia e infra-estruturaein outros Estados. Principalmente naBahia, contemplada com uma fatia dosrecursos destinados à montagem do novoparque cafeeiro nacional.

Passados dez anos, a Bahia já contavacom uma cafeicultura que na safra dc1986/87 alcançará uma produção de 1 mi-lhào 500 mil sacas dc 60 quilos c, em funçãoda queda de produção causada pela seca emoutras regiões assegurará ao Estado a posi-ção de terceiro maior produtor brasileiro decafé. Mas, como boa parte dos cafczaisbaianos ainda não atingiu a plena maturida-de, o mesmo parque com que o Estadoconta atualmente pode lhe assegurar umaprodução de 2 milhões dc sacas, parcela dasquais representada por café despolpado, dequalidade comparável aos melhores cafés daAmérica Central e da Colômbia.

"O café é uma verdadeira mina de ouropara a Bahia", revela o atual diretor deexportação do IBC, Joaquim Libânio Fer-rcira Leite. Realmente, por tudo o que acafeicultura tem feito pela economia doEstado, até já era tempo de os baianoserguerem em praça pública um monumentocm homenagem a quem, na qualidade depresidente do IBC, arrostou a ira dos paulis-tas e paranaenses para lhe dar esta oportuni-dade — o atual presidente do Banco doBrasil, Camilo Calazans. Afinal, não fossecie a Bahia não estaria este ano acrescentan-do à sua economia interna uma receita deCz$ 6 bilhões e ao erário estadual Cz$ 900milhões só em ICM.

A história de sucesso da moderna cafci-cultura baiana é a soma das histórias desucesso de centenas de empresários locais ede vários de outros Estados que para lá sedeslocaram atraídos pelas perspectivas aber-tas pelo IBC. No entanto, a de uma delaspode ser tomada como exemplo: a da Agri-bahia S.A., que tem sede em Salvador eresulta de uma associação do Grupo Mag-tnan (por sua vez uma associação, a inglesaE.D. & F. Man com o empresário paulistaJosé de Paula Motta) e o Grupo EspíritoSanto, de origem portuguesa mas radicadono Brasil desde a década passada.

Um milagreQuem sai dc Salvador em direção ao

município de Brejões, no interior do Estadoda Bahia, distante cerca de três horas porrodovia, passa por Feira de Santana c de-pois viaja quase duas horas por uma regiãocujo índice pluviométrico não vai além de200ml. É a caatinga baiana, região desprovi-da dc condições para tornar uma culturaagrícola economicamente viável. De repcn-te, cm meio a esparsas plantações de sisal —planta típica dc solos bem secos —, avista-sealguns pés de café e, conforme se vai

• subindo uma serra de 800 metros de altitu-de, vastas áreas dominadas por plantaçõesde café e com um regime pluviométrico de850 ml de chuvas bem distribuídas.

Na região de Brejões, a Fazenda Lagoado Morro, a maior do Estado e uma dasmaiores do País cm produção dte café, quecompletou neste mês dez anos sob a admi-nistração da Agribahia S/A, é um dos cm-pteendimentos que comprova na prática o

potencial da Cafeicultura baiana. Segundo opresidente do Conselho de Administraçãoda Agribahia, Paulo Motta, a estimativapara a safra 1986/87 é de 50 mil sacas dc cafécomercial, das quais 60% dc café despolpa-do, destinado à exportação, e dc qualidadecomparável aos melhores cafés produzidosna América Central e mesmo na Colômbia.

Desde a sua implantação, o projeto daAgribahia exigiu investimentos ao redor dcUS$ 12 milhões, cujo retorno começa a vir apartir deste ano. Ocupando uma área de 4mil 354 hectares, dos quais 2 mil 288 planta-dos com 3 bilhões 600 mil covas com doispés de café em cada, a fazenda da Agribahiaconverteu-se nestes dez anos num verdadei-ro pólo dc desenvolvimento para a região deBrejões, que antes da vinda do café tinhasuas terras praticamente desocupadas, oucom pequenas criações de gado que vinhamdas regiões mais secas para lá beber água.

Hoje, trabalham na Fazenda Lagoa doMorro, 196 empregados fixos, entre colo-nos, operários, técnicos e pessoal adminis-trativo. Chefes de família lideram uma po-pulaçáo de cerca de l mil pessoas quemoram na fazenda e desfrutam de moradias,assistência médica e odontológica, ensinobásico e formação profissional, praças deesporte e centro de lazer, transporte ealimentação.

Mas é na época da colheita que o caféfaz valer sua imagem de gerador de rique-zas, mais do que qualquer outra cultura. Naúltima colheita da Fazenda da Agribahiamais de 4 mil 500 pessoas obtiveram empre-go temporário. Este número promete serbem superior nesta safra e, embora a diáriados colhedorcs de café seja a mesma dcqualquer trabalhador rural — Cz$ 30 —,muitos deles conseguem o dobro deste va-lor, graças a um sistema que lhes remunerade acordo com a produção.

Apoio totalAlém dc sua produção própria, a Agri-

bahia S/A adquire, também, café dc tercei-ros para comercialização interna c externa ca expectativa para este ano agrícola c de umvolume total de 150 mil sacas. O projetoindustrial instalado na Fazenda Lagoa doMorro para despolpamento dc café é, se-gundo o diretor superintendente da Agri-bahia, Sebastião de Souza Fontes Nunes,um dos maiores c mais modernos complexosdc processamento de café do mundo.

Na área comercial, equipada com mo-dernas salas de provas e classificação decafé, tanto cm Brejões quanto na sede cmSalvador, a Agribahia detém 37% do volu-me de café exportado pelo Porto dc Salva-dor. Visando o aumento de sua participaçãono mercado externo, a Agribahia adquiriu aAgricafé, empresa voltada exclusivamentepara exportação, e prevê cm curto prazomelhor performance na exportação.

Para permitir melhor atendimento aosprodutores e fornecedores de café no inte-rior do Estado, foi criado um serviço dcagenciamcnto exclusivo da Agribahia, quepossibilita ao produtor saber a qualidade epreço de seu café com rapidez e precisão.Segundo Fontes Nunes, os escritórios deagenciamcnto estão instalados nos municí-pios de Utinga, Bela Mira, Santa Igncz eentroncamento de Jaquaquara. "Com todaesta estrutura de apoio e com seu sofisticadoparque industrial, a Agribahia posiciona-sehoje como uma das maiores produtoras dccafé do Brasil" — afirma Sebastião FontesNunes.

Clima que surpreende

¦ A cerca de 800 metros de altitude e comdluvas que somam cm média um índice de 850ml por ano, a Fazenda Lagoa do Morro abrigahoje 3 milhões 600 mil covas dc café com doispés cada. O clima da fazenda está longe desugerir a proximidade da caatinga que a cerca,distante não mais que 30 minutos por rodovia.

Por isto, não raro, os sertanejos que vêmpela primeira, vez participar do trabalho decolheita ou limpeza dos cafezais da fazendacostumam estranhar bastante a aparência dasmanhãs, ao Acostumados com o dia-a-dia daárida caatinga, ficam surpresos com a névoaque, por boa parte do ano, costuma recobrir osvastos cafezais da fazenda durante as manhãs.

Nesta época muitos cafezais já começam aficar maduros, e o trabalho se intensifica atéalcançar seu pique, esperado para junho ejulho, quando a fazenda Lagoa do Monodeverá contabilizar a produção de 50 mil sacasde café da mais alta qualidade para exportação— o café lavado e despolpado.

O dia de trabalho começa cedo e ArgemiroAntônio da Silva Filho, 31 anos, já começa atomar as primeiras providências para enviar opessoal para os trabalhos no campo. Mineiro dacidade de Medrado, Sul do Estado, Argemirotrocou, há sete anos, o trabalho de administra-dor de fazenda de café em Minas pela região dcBrejões, na Bahia.

Na Fazenda Lagoa do Morro, ele é ogerente do Núcleo Sede, uma das quatro divi-sões realizadas para facilitar o trabalho deadministração. No Núcleo Sede, Argemiro temsob sua responsabilidade, além da parte dasede propriamente dita, cerca de 1 milhão 300mil covas dc café, Jacó, gerente do Desterro,cuida de 750 mil covas; Humberto, gerente doJunco, cuida de 630 mil covas; e Benedito,gerente do Composto, supervisiona o trabalhocm 1 milhão 400 mil covas. Os quatro sereportam ao administrador geral, o angolanoArmênio Felix dos Santos.

"Quando vim para cá" — recorda Argemi-rq —, "não tinha nada, era quase tudo mato."Hoje, como ele mesmo diz, a Fazenda Lagoa

HISTÓRIAS

DE

SUCESSO

do Mono é uma espécie de cidade, cujapopulação fixa está ao redor de 1 mil pessoas.Mas, na época da colheita, este número quasequintuplica e até o baile promovido nos fins desemana pelo clube da Fazenda fica animado elotado.

"Tem até bairro por aqui" — exclamaArgemiro apontando para um núcleo de cempequenas casas cujo nome é Boca do Mato.Como qualquer cidade, há a escola e a igreja.Esta última; na primeira semana do mês,sediou a missa em homenagem aos dez anos daFazenda da Agribahia. O trabalho é de oitohoras por dia, e sábado só vai das 8h até as12h30min. E a tarde tem missa.

Enquanto vai percorrendo boa parte dosquase 2 mil 300 hectares plantados de café daFazenda, Argemiro vai cumprimentando a to-dos pelo nome."Tem gente que nasceu aqui enunca saiu" — garante ele. E é verdade.Eduardo Pedro, do Composto, tem 71 anos devida e 44 na Fazenda e sabe de muita gente quepassou toda a vida em Lagoa do Morro.

Na época da colheita, quando chcga a mão-de-obra das regiões vizinhas, todos vão para ocampo em quatro caminhões e — novidade naregião — também em quatro ônibus cobertos.É muito café, um verdadeiro labirinto dc pés decafé que, não raro, surpreende alguém naépoca da colheita. "Tem gente que se perde aípelos cafezais" — confirma Argemiro.

Depois de uma estiagem amarga nos pri-meiros anos da década, as chuvas voltaram aser benevolentes com o café de Lagoa doMono. Já cm abril, 86% do café colhido estavapodendo ser despolpado — índice muito bom.Os cafezais estão pesados e bonitos e os maisantigos fazem um contraste bonito com aquelesque foram plantados no último ano e que jáestão com uns 30 centímetros de altura.

A roça está toda limpa, mas em algumaspartes começam a surgir pequenos pés de feijãoc até milho — plantas que se dão bem com ocafé. Os roceiros fizeram acordo e em troca daprodução das lavouras de feijão e milho deixamtudo limpinho para o café.

Sucesso cobrou

muita atençãoQuem alcança sucesso num empreen-

dimento de plantação de café quase sem-pre guarda, também, uma história deproblemas e dificuldades que precisaramser superadas. O café não costuma pre-miar sem esforço aqueles que o plantam eos cafezais da Fazenda Lagoa do Morronão fugiram a essa regra.

Em 1983, ano em que a região deBrejões sofreu uma forte estiagem, quemvisse os cafezais da Agribahia jamaispoderia imaginar que, poucos anos de-pois, a safra viria a ser de qualidade. Foio que aconteceu quando o engenheiroagrônomo Walter Lazzarini foi chamadopara avaliar o potencial da Fazenda La-goa do Morro.

Lazzarini, 70 anos, morador de Pira-cicaba, interior de São Paulo, já viajaracetico. É que um amigo do IBC já lhetinha confidenciado que o empreendi-mento da Agribahia era economicamenteinviável. E foi esta a impressão que oagrônomo teve quando pôs os olhos nosprimeiros pés de café, que surgiram àbeira da estrada que leva à fazenda.

Desfolhados pela seca, os cafezaisrefletiam bem o sofrimento com a estia-gem. Experiente, Lazzarini lutou contrao desejo de retornar imediatamente paraPiracicaba e empenhou-se numa análisemais cuidadosa do clima, solo e lavoura.Concluiu, então, que havia boas condi-ções para o cultivo de café, desde que aprodução fosse tecnicamente bem condu-zida.

Sua previsão estava mais que correta.Em 1984, a Agribahia retirou de suafazenda 13 mil sacas de 60 quilos; em1985 a safra pulou para 23 mil sacas. Eneste ano a previsão é de no mínimo 50mil sacas. "As 13 mil sacas do primeiroano passarão a ser seif vezes mais" —prevê o agrônomo.

E Lazzarini parece disposto a tornarrealidade sua previsão. Para isso vempessoalmente, ou manda um de seusfilhos também agrônomos, todos os me-ses, para a Fazenda Lagoa do Morro,verificar se suas instruções estão sendocumpridas à risca.

O segredo do sucesso da fazenda daAgribahia deve-se, em grande parte, acinco medidas postas em prática porWalter Lazzarini . A primeira delas foi ade mandar limpar toda a roça de café,retirando o capim e o mato que crescialivre entre os pés de café. "Eles deixaramo mato com a intenção de evitar a erosãodo solo pelas chuvas, mas o que chove nafazenda é o mínimo indispensável para ocafé, incapaz, portanto, de provocarqualquer erosão" — explica ele. "E alémdo mais, o café é planta enjoada, que nãogosta de mato".

Sua segunda providência foi pedir ofim da utilização de agrotóxicos. Eleexplica; "Pensavam que a desgraça eramas pragas, especialmente o bicho-mineiro. Mas outros insetos são inimigosnaturais do bicho-mineiro, e os agrotóxi-cos, longe de resolver o problema dobicho-mineiro, ainda atacavam seus ini-migos naturais".

Na ocasião ninguém quis assumir aresponsabilidade pelo fim do uso de agro-tóxicos, mas cumpriu-se a solicitação deLazzarini. Com isso, economizou-se Cz$200 mil em 1984 e mais Cz$ 1,8 milhãoque era o orçamento previsto para acompra de agrotóxicos em 1985. Resulta-do: sumiu o bicho-mineiro. "E que quan-do o clima é bom para o bicho-mineirotambém o é para seus inimigos naturais",sentencia Lazzarini.

Sua terceira providência foi uniformi-zar a adubação, antes diferenciada paracada quadra de café. "Ninguém podedizer, para toda a plantação, qual quadramerece isto ou qual merece aquilo. Mu-damos para uma adubação básica paratodas as quadras, variando apenas emquantidade. Somente em alguns casosdemos tratamento especial", conta ele.

Lazzarini pediu ainda o decote doscafés altos, para não prejudicar os vizi-nhos ("corta-se em cima e o café ganhana saia"), e finalmente pediu que separasse de desbrotar o café. "Não háramo ladrão em café", vaticina ele. Hojea Agribahia persegue uma produtividadede 20 sacos beneficiados por hectare. Nomomento este índice está em 12 sacos e ascovas estão distantes, umas das outras,3,60m por l,80m.

A fazenda Lagoa do Morro, a maior do estado, vai produzir 50 md sacas de caje

Cultura se torna fundamental-

O cultivo de café não é uma atividadeestranha à Bahia, onde é conhecido hámais de 30 anos, mas nunca esteve tãopróximo de se tornar uma cultura funda-mental para a economia do Estado comoagora. Até porque até a década de 70 ocafé produzido na Bahia não passava deuma cultura tosca e muito mal cuidada,cuja produção estava longe de ser dealguma forma significativa no contextonacional.

Desde que, em 1727, o sargento-morFrancisco de Melo Palheta — após umabizarra história — conseguiu introduzirde contrabando algumas sementes daGuiana Francesa, que foram plantadasno Pará, ficou claro que o café exigiaoutras regiões para se tornar uma culturaeconomicamente viável. Primeiro o caféfoi para as zonas serranas fluminenses emineiras e depois chegou a São Paulopelo Vale do Paraíba, espalhando-se maistarde para o Paraná, onde parecia terencontrado as melhores condições paraseu cultivo.

O café, no entanto, é planta sensívelao frio e, particularmente às geadas. Se oclima e o solo do Oeste de São Paulo e doParaná pareciam especialmente modela-dos para o cultivo do café, as geadas queperiodicamente atingem a região logo seconstituíram num óbice de difícil solução,devastando safras inteiras, como ocorreuem 1975.

Antes disso, no entanto, o InstitutoBrasileiro do Café, na gestão presididapor Camillo Calazans, já identificara anecessidade de espalhar o café por outrasregiões do País, livres do fantasma dasgeadas. Foi o passo fundamental paraque a cultura de café se tornasse umarealidade no Estado da Bahia.

Na ocasião, 1972, conforme lembrahoje o diretor de produção do IBC naépoca, José de Paula Motta, o Nordesteconsumia cerca de 2 milhões de sacas dccafé e não produzia mais do que 300 milsacas. Mentor do programa que foi cha-mado de Plano Nacional de Renovaçãodos Cafezais, José de Paula Motta lembraque várias regiões do Brasil foram zonea-

das e identificadas como apropriadas pa-ra a cultura do café, algumas na Bahia,Pernambuco e Ceará.

Os governos destes Estados trabalha-rara para incentivar o plantio nas regiõeszoneadas, mas foi'a Bahia que melhor sedesenvolveu. O programa acabou funcio-nando como uma bola de neve e hojesomente o Estado da Bahia já produzquase o equivalente a todo o consumo doNordeste. "É verdade que parte destaprodução é exportada, mas o importanteé que se está configurando um equilíbrioentre produção e consumo" — ressaltaJosé de Paula Motta.

O engenheiro agrônomo Walter Laz-zarini, que hoje supervisiona o projetoagrícola da Agribahia, lembra que em1962 o Brasil tinha um parque de 4bilhões de cafeeiros, mas que produziampouco e eram plantados sem maiorescuidados técnicos. O programa de reno-vação dos cafezais erradicou 2 bilhões depés e foi responsável pela plantação dc500 milhões novos pés de café.

A diferença no número de erradica-dos e plantados, contudo, não teve maiorrelevância, uma vez que os novos cafezaistinham produtividade quatro vezes supe-rior aos antigos. "Demos a partida para adifusão de conhecimentos agrônomos e,hoje, todos os cafezais seguem a norma,com sementes geneticamente melhoradase adubação correta" — orgulha-se Lazza-rini.

Novas covasO programa, que fez com que a

Bahia, já no ano seguinte à sua implanta-ção, ganhasse 793 mil novas covas, foiuma solução para a flagrante decadênciada cultura cafeeira no Brasil, que entravanuma fase antieconômica pela manuten-ção de antigos e improdutivos pés decafé. A Bahia se prestou com sucessopara as metas do novo programa.

A partir de 1975, os agricultores sevoltaram com mais força para o Estado ecolocaram mais 19 mil pés de café nochão baiano. Nestes primeiros anos, alavoura cafeeira sofria com a falta de

conhecimentos agrícolas, técnicas apro-priadas e tradição cafeeira. Além disso,foi uma época em que os preços doproduto se mantiveram estáveis, nãocompensando os crescentes aumentos doscustos de produção.

A geada de 1975 foi o empurrãofundamental para a Bahia, e trouxe doSul do País vários empresários dispostos ainvestir em lavouras na região, fato queserviu de estímulo a muitos agricultoreslocais. Paralelamente, o café alcançavamaior valor no mercado internacional,entusiasmando fortemente os agriculto-res na Bahia.

Em 1981 a Bahia atingiu seu atualparque de 150 milhões de covas e o Paístambém chegava a um ponto de cquilí-brio na produção, adequada aos compro-missos internos e à exportação. Encerra-va-se aí o plano de renovação c revigora-mento dos cafezais, que estabelecia oplantio de 3 bilhões 500 mil pés cm todo oPaís, considerados suficientes para a esta-bilidade do setor.

Encerrado o programa, que para aBahia tivera importância fundamental, oBrasil ficou produzindo pouco mais de 30milhões de sacas por safra, de onde retira18 milhões para exportação e oito mi-Ihões para seu consumo interno. O res-tante fica retido sob a forma dc estoqueregulador de mercado.

Analisando o processo evolutivo dacafeicultura baiana, o presidente do Con-selho de Administração da Agribahia,José de Paula Motta, prevê que o Estadodeve caminhar predominantemente paraa produção de cafés despolpados de qualidade para a exportação."A seca que no final de 1985 atingiuos cafezais dc São Paulo e Paraná, cmespecial as regiões de Noroeste, AltaPaulista, Mogiana e Araraquarensc —justamente onde se produz os melhorescafés —, nos coloca em evidência e traçacontornos definidos do rumo que deve-mos tomar no sentido de suprir as neces-sidades de exportação de cafés lavados edespolpados de alta qualidade", analisa oempresário.

Paulo Motta: confiançanum plano de —crescimento que tornou a _fazenda apta a produzir,

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com uma usina dcdespolpamentoconsiderada a maior daAmérica Latina, um cafédespolpado igual aosmelhores cafés daAmérica Central

O BANERJ E VOCE

PROMOVEM O

DESENVOLVIMENTO DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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O BANCO DO POVO

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JORNAL DO BRASIL ECOnOmia quinta-feira, 15/5/86 ? 1° cadcrno ? 25 t¦ |

Osiris Silva substitui Helio Beltrao na Petrobras

Brasilia — 0 coronel Osiris Silva, da ;;' ^ ——————

Helio Beltrao, que pediu exoneragao do ' Nnancalra» ^aopiibnco em gen* que le ancont'ad dispo*caocargo_ em carta enviada segunda-feira ao do«^ Intarewactos, na Associa^flo Nacional d« institu^oe^ do

U^«T^z$3|'(W08milh«ej'en Cz$ 1.500 milhao, respectiva

Embora nao esteja previsto na agen- "¦ijk. ISlElSPl!* menta, cujat propostas sarffo racebidas no dia 19.05.86, nada. Aureliano Chaves levari hoje ao **?*?<? '""jame?"'

nome do'substituto de Hdlio Beltrao. ^V ? | ^ ~T~ mg\^Ontem, o ministro nao quis revelar ^Hk jr^ ' f * ¥, jgB vW borqhoffr, ACAUnome do future presidente da Petrobrds, ^com«icio d« MiqulnaV, Motom jSiS&SJi,

Dresidcnte da Republica", mas confir- ; .Mm* js.so oonoi«a»iooo*i«< . . n. , . . r , n^j^fUBV111 •¦ • " &>»^aB8WWWWWIBBi^^^^B^^ **lfc . .• »<;¦¦¦ (C/S 0.0289 por jcao) - Aprovados pel.t AGOfJc 22 04 I9H6moil que ina ao rlanalto hoje para talar ;: •-¦&*••¦•¦¦ •':•(;'. ¦ <V ,J ' Os aoormui nomlnativot receberio PCIO Cone.o. por me.o de Cheque remot. (10 pcio Banco luu S/Acoin Sarney e ouvir os nomes indicados ' ^ < .j|P ^?v'^moi0%Mlon't,d*po%%"'',0'eildel^iaopo',^orpd\J,7^pc^nhJ'c7ondoeVpe<^enie^ncr

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| identificado 0 sires Silva, atual presidente da Embraer, estd nos EUA Beltrao alegou motivos pessoais na carta VG J,como um executivo de formagao naciona- ''"lista, embora nao se enquadre na figura -¦/r a • • nrrrf r^"™" ,de um "xenofobo". E tambem um admi- MpCir»0 POTTl flfiSffaStfi AO SCLIT9 CTltlCCl CLOS 2,0^0 PETROBRAS SEM CUSTOS NArador bem-sucedido, registrando alguns -LTAVyOlllVJ C ' I - 1 y UETAI IPft IKAMnn IMPFRMF&RII I7ACA0feitos importantes na sua passagem pela Sobre impOrtdCCLO de oleo c en »rcil UCTAl IP* °'Embraer. P'OVPrilO tflXftll Pfitata E SELAGEM METAUCA

Entres suas principals quabdades co- tUVtlllU l(lAVU ^OlUtai Wilson Thimoteo o -eiast6meroautovulcanizante securit". 6a soiu?3omo executivo, se destaca 0 conhecimento J . .,. . . ., para a impermeabiliza?3o e Selagem MetSlica na PETROBRAS que j*5do mercado internacional, num segmento Brasflia — Apos um desgastante pro- Alem dos argumentos estntamcnte q presidente demissionario da Petrobras, Helio Beltrao, estA utiiizando o processo anticorrosivo da mais modeina tecno^oliimonin rr,nrnrriHn- n mmprrin Hp cesso de discussao interna — que economicos, OS tecnicos do Ministdno da . F , . . '. , existente no Pals no combate a corrosAo desde 1963. nos seguintosaltamente concorndo. o comercio de Fazenda aDontam outro aSDect0 Dara ius- garantiu que deixa o cargo por motivos pessoais, mas tambem 6rgao5: REDUC. fronape. torguA. petroflex, petroquisa,avioes civis e militares. , n„tnriHnHp<iprnnnmica<: tificir i HxicSo da Petrobris' "A obten deixou claro que considera um "exagero" taxar em 25% as gecam, gepem. rpba, dpbp. rpne. geimar/seomar e segen. o

0 coronel Osiris Silva tambem dogoverno asautondadeseconomicas titicar a taxagao da Petrobras. A obten imoortacoes da emDresa a Dartir de iunho Dara cobertura de procossoofereceprote^oaquaiquertipodasuperftciomet^icanovE^umnhpriHn npln nrp^tfoin nnp on/a nos chegaram finalmente a um consenso qao de lucres extraordinanos pela Petro- importances aa empresa, a panir ae junno, para cooertura ae j4 in(ada al6m de garantir po,. clnco anos as superficies tratadas oconncciao pcio prcsugiu que guw iius °t k necessidade de taxacao dos bras sicnificaria tambem a concessao de outros ddficits do governo. Ele entregou, na ultima segunda- "ELASTOMERO AUTOVULCANIZANTE SECURIT", 6 apiicado a tempo-me.os militares e conta com a expenenc.a quan t° 4n«jdade de toaqao dos d r^meana temjem a°n^aoae_

felra, seu dido deB demissao ao ml„isIro das Minas e Energia, ra.ura de 180o» 220°c espessuras varies daRii mm,»2mmdc> knowde COmandar uma empresa que desenvol- lucres extras que a reirooras vem omen uiviuenuus cxixpuuiidis pjrd St-Ub dtiu h- &• HOW Brasileiro e materia prima da propria PETROBRAS Aprovado a 24vp' nm esforeo tecnoWeico de vulto do em conseqiiencia da violenta queda nistas pnvados, o que configurana uma Aureuano cnaves. anos e garantido por cinco anos com Revisftes Semestrais sem finus

' dos nrccos internacionais do petroleo. transferencia de recursos iniustificavel". — Estao fazendo um cavalo de batalha sobre coisas muito adicionai ao Contrato inicial, apiicado em superficies metaiicas disoensa a

ftp, ' A apropriaqiio dessa renda adicionai Como. aliquo,a maxima do IOF6d. simples. O Co.salhoNadonal do PoWlao (CNP) pode»»,,» gXfigZffOferS&&XS^Pt L se queixava por parte da Umao e considerada essen- ?5%, as autondades economicas se viram lar o lucre da Petrobras, atraves dos pre^os dos denvados -

, ^ . cial nao apenas para diminuir o deficit do fori^adas a aPclar tambem para outro comentou Beltrao, que completa 70 anos em outubro e conta

ao ex-ministro setor publico como para a viabilizar os tributo para permitir a apropnaqao pela com 50de vidapublica, a prop6sito da polemica criada em torno Jgk ^Brasflia - Desde a posse do ex- pianos de reduqao de impostos nos seto- Umao de da transferencia da disponibiiidade de recursos da empresa para VMM

ministro Helio Beltrao na Petrobras, nao res industrials prejudicados pelo congela- nctr61cODOrum n^0dccerc^de 10 °s cofres do governo federal.

JBfthouve uma unica audiencia de parlamen- mento dos pregos. drtl^es mu h^rnl em mddia ahaixo de Mmt° 8"Pado-mas.sem P!rder 0 bom humor, e contandotares do PFL em que nao houvesse quei- A decisao dc taxar os lucres adicio- s..as nrl^jsf,ps inici-iis No total essa com a expenencia de tres gestoes ministenais, nos ultimos 20xas e pedidos para que ele fosse afastado nais da Petrobras ja esta tomada, faltan- diferenci nronorcionaria a Petrobras um an°S' e!tr^° exP^lcpu Que' desde marqo, "de acordo comdo cargo, informou um assessor do presi- do apenas definir os mecanismos dessa ,dfi ais d hiihaode d61a- compromisso assumido previamente com o presidente Sarney", ^11.B'V|VJWJUCTMdente Jos6 Sarney. Segundo ele, apesar apropria?ao, segundo fontes da area eco- res ja que os precos internos do petr61eo vinha solicitando seu afastamento do cargo. Segundo ele, jadas pressoes o presidente nunca cogitou nomica e do Palacio do Planalto. Alem n;-10 fJJam aitcrados em funcao dessa *lav'a cumPr'do ^ pnmeiro ano de mandato e superado comem atender os pedidos dos pefelistas. de aplicar a aliquota maxima de 25% do violenta queda da cotacao mundial do ®x^t0 a P"me'ra fase de intensas e "perigosas" pressoes poli'ticas"Nao ha um politico do PFL do Rio Imposto de Operates Financeiras (IOF) Q]eo cn] A reCeita obtida pelo governo s°bre a empresa.que nao tenha queixas do estilo adminis- sobre as importagoes de olco da empresa, neste ano com a taxacao desse ganho — P°r ironia do destino, enquanto alguns dirigentes dotrativo de Helio Beltrao, que nunca aten- o governo tambim devera bancar outro extra da pctrohras, porem, dever^ ficar PFL faziam pressao, neste periodo, para me afastar do cargo, ^\H[deu qualquer de suas reivindicagoes", tipq de tributaqao sobre a receita da entre 500 e 600 milhoes de d61ares \& que presidente Sarney nao me deixava sair. Era at6 engragado Wj_^£.—^®^TpXwTEdisse o deputado Leo Simoes (PFL-RJ). Petrobras. O objetivo e transferir para os a cobran?a dos trjbutos s6 comecara a ser lembrou o presidente da estatal, que inclui no seu curriculum foQ ¦¦Ele confirmou que por inumeras vezes cofres da Uniao todo o lucro extra de fejta a partir de iunho. elaboragao do Piano de Organizagao da Petrobras. Ele foi H Hbancada pediu a cabeqa do presidente da 60% que a Petrobras vem obtendo em A iddia inicial era completar a taxa- tambem chefe da assessoria tdcnica do presidente do CNP, em ¦ ¦Petrobrds, mas nunca o'governo levou funqao da queda da cotagao internacional gao com a aplicaqao dc um imposto 1951/53, e diretor da Petrobras, em 1954 (a primeira diretoria). I^L ¦¦ W Iem consideraqao este pedido acrescen- do Petroleo. compensatAno sobre as importaqoes de "Assessores mal asscssorados" 7 ^ Jl \tou. Simoes acredita que o pedido de Autoridades economicas envolvidas petrbleo, mas tambem est4 em discussao A npHiHn Hn nrrdHrmr tnc.s <!arn .i,.,,. ^demissao se deu por razoes pessoais, nas discuss6es asseguram que, desde a pr0poSta dc utilizacao do Imposto Uni- A ped^d° Presidenten J,os6 Sa™eY. que acabava de No Audingi vocg toma um banho de imersao no idio-

nunca em consequencia de qualquer semana passada, o ministro das Minas co sobre Combusti'veis c Lubrificantes. anunciar o piano do cruzado, Beltrao aceitou ficar atd outubro, ma queesta aprendendo e o domina cm apenas 15 dias.pressao nesse sentido'. Energia, Aureliano Chaves, ja havia se Com essa receita extra, o governo quando completana 70 anos de idade. A antecipagao do pedido Professores especializados ern dias e horarios a sua

Um ano convencido da necessidade de fazer esse podcra reduzir impostos cobrados sobre de dem'ssa0'sem d"v'da. P0^ ser atribui'da ao desfecho das disposifao.O porta-voz da Presidencia da Repu- remanejamcnto de fundos, embora Helio produtos que tiveram seus preqos conge- negociagoes em torno da transferencia do excedente que scna Centra: Run da Quiwnda, 20 sobrc-

blica, Fernando Cesar Mesquita, falou Bel,r5° fosse contra- lados abaixo dos nfveis minimos de renta- 8«ado ^

finan?^ cia empresa como resultado da queda dos J\UDING '°!a " Tb^: ^'i790 ° 2*2 73%

ontem com Beltrao por telefone. Reve- Na verdade, a posiqao contraria bihdade sem que isso resulte numa dimi- preqos mtemaciona.s do pttr61eo IDIOM A* $}ucaJ rS-^JZMlou em seguida que "ha muito tempo utilizacao dos ganhos adicionais da Petro- nuiqao da receita da Uniao. "O que vai se Para H<51io Beltrao, \i& um certo exagero quando alguns 8". andar - Tel.. 208-4949Beltrao estava querendo debtar a Petro- bras vinha se tornando insustentavel den- fazer e tirar de um lado para dar a assessores do ministro da Fazenda, Dflson Funaro, falam sobre L__—bras. O presidente Sarney e quem estava tro do governo, nao apenas por causa da outro", explica um tecnico governa- a disponibiiidade de recursos da Petrobras. "Os assessoressegurando a sua sai'da". Mesquita disse logica dos argumentos em favor da medi- mental. parecem mal assessorados e mal informados" — ironizou, \/\\A\X TUTV/T'CPque, desde o ini'cio, Helio Beltrao — de da como pela firme uniao dos ministerios Outra parte dos recursos arrancados lembrando que atd hoje a taxa de cambio que entra no dilculo LxV IUMUjC/quem e amigo pessoal havia dito que da Fazenda e do Planejamento e do da Petrobras sera transferida para empre- do preqo dos derivados de petrbleo i. de Cz$ 9,60 por ddlar, UEn'c,A[)O00E, CAPi'tSficaria apenas um ano na Petrobras. Banco Central em defesa de sua implan- sas estatais em dificuldades, principal- quando o cambio oficial jd chega a Cz$ 13,80. ¦¦"Agora, com 70 anos feitos ele resolveu taqao — considerada, em ultima instan- mente para a Eletrobras^ Ele reconheceu que, com a queda dos pregos internacio- II I -<que estava na hora de deixar a empresa" c'a> um mecanismo que iri assegurar A formula de taxaqao da Petrobrds najs do p>etr6!eo — a previsao inicial de importaqao de 4,5 II MBA Iacre'scentou. sobrevivencia do piano cruzado e de seu sera anunciada na proxima semana, se- bilhoes de d61ares, em 1985, sofreu uma expressiva reduqao, II PYPCUTIVO EM FINANCAS 9

. 'A ultima investida da bancada do ponto mais complexo, o congclamento gundo assegurou um assessor do ministro estando, atualmente, girando em torno de 2,9 bilhoes - a II ioa T1IRMA) 8PEL foi feita logo ap6s o carnaval. Os dos preqos. oao Saya . Petrobris passou a contar com uma esp^cie de lucro adicionai. II ¦principals lideres do partido, num encon- Sua divergencia com a assessoria economica do Ministerio II O INST1TUTO BRASILEIRO ¦tro na casa do ministro das Minas Qafnrninn ia fotv, Fmnroc/i oetrt om da Fazenda refere-se, basicamente, h estimativa dos valores II DE MERCADO DE CAPITAIS BEnergia, Aureliano Chaves, pediram J CITl r obtidos com a reduqao dos gastos de importaqao e com a II comunica a comunidade empresarial o inicio das Iafastamento de Beltrao. Estavam presen- nrji HPfilHo nmntfl hofl Sltll.nCff fi destinaqao desses recursos. Beltrao enumera tres ireas priority- II inscrigfies do sou III MBA EXECUTIVO EM FINANQAS Ies nes e ta o en ao presi en e o FL, r ^ rias. A conta do dlcool, que tem gerado deficits expressivos II !?ur3° de H^r^'^^^mnndar oueinamento formal IPXepSa?5 nminiZ8^ • ,A ^ra da PclTOb^ , A ™ mM0

^ T decorrentes da diferenga entre o prego pago aos produtores e o II ?00ebS^ INa nraciao ot iMprps rhpt>aram inrlmii m' recebendo, dc imcdiato, uma solid- ^anos financciro e operacional segundo pre^) de revenda da empresa. 0 pagamento dos royalties aos II Programa Ivp a indirar o snrpssor rip Rp'ltrSo na l3^0 Pre do Rio de Janeiro, Helio Beltrao. A empresa acaba de con- Estados e Municfpios sobre o petr61eo e o gis natural, extraldos || Economia para Empresas. Contabilidade Fmanceira e |Petobrds: o empresario Sergio Quintella d^oT^bnef^e^manS^ua^i^uTos d™ds natural nao^sSdo ao^K! nara' II Matemdtica Financeira. Fundamentos de Finangas. II"Sf1SS^de»l..0 auavfisjdcum^0localizado^7quild^

J-JJrSSS.'dL'fiTII SSSXT""'"0r"M""'""f t I

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l.dadepoht,ca"deBeltrao,quesenegava ,uradoRioelocalizaroempreendimento Bacia de Campos. seu entender as pnondades ident^cadas para a utdizagao dos ¦¦ pp[aens^mento Es(rat6gic0. Mercado de Opgfies e IIsistematicamente a atender qualquer pe- no distrito industrial de Santa Cruz/Sepe- Sao reservas estimadas em cerca de recursos a lcionais.

|| turos. ||

sis|5.tsas» srs.Tsr,cnr°8isi isiwjs II —•d-ar?rL11

SStS- micidade Campos tea mmor econo- — /j-jn- do

^ II A

gny. aJd.^d.,«da 2-. 6--a, ¦¦

pre o ex-mtmstro durante todo o penodo tros (.Q^ieos de diretor de produgao, que ficard vago no pr6ximo dia 18 com ¦¦ Vagas Limitadas M Mque presidiu a Petrobras. O oficio de Saturnino Braga foi envi- Nos canipos recentemente descober- o final do mandato de Joel Mendes Renn6, jS estS sendo objeto II Informagdes e Reservas |1

ado tambdm ks liderangas regionais, tan- tos na Bacia de Campos, em aguas pro- de acirrada disputa nos bastidores. II Tele,°"es: 241^^f^A^OTao^M)31641 II'to no que se refere ao empresanado fundas, com laminas d'agua superiores a no^a» divulgada ontem, Beltrao declara que deixa a ¦¦ P^o Janeiro RJ Bn

Cerar Ccw\hn Hpivn AnhiH (Federagao das Industnas Associagao sqqmetros, a petrobrds estima ter encon- empresa bem nos pianos financeiro e operacional e pede que ¦¦ ¦¦HU,U Comercial, Sindicato das Industnas Qui- trado de 3 bilhoes de barns de todos os esforgos sejam feitos paraTesguardS-la do "clientelis- ¦¦ Jfl|

Por ter afastado-se das fungoes que micas), como a parlamentares fluminen- petr61eo. As reservas, at6 o momento, mo politico e da violagao ostensiva ou disfargada do monop<31ioexercia no Banco Multiplic de Investi- ses da Camara dos Vereadores, Assem- estao calculadas em 2,1 bilhoes debarris estatal do petr61eo".mentos, 0 presidente da Anbid (Associa- bldia Legislativa, Camara e Senado. Na drea financeira, a empresa conta a 1tos^R^rlrido^L^rCwlto'^diron" 0 Proieto de 'mplantagao de uma se" favor com a vertiginosa queda dos aBlrrC AllC |TiRF tem deslieamento do c^o Him pxprria unidade para fabricagao de amonia e pregos internacionais, que permitird re- _T „¦ irTTT iTTIi 1)1101100^0 1 ES QUE j

! na entidade. Ele irl^se cfndidatar oelo "^a foi aprovado em abril de 1977 pelo duzir de 4,5 bilhoes para 2,9 bilhoes de ¦ IpPflfrUr Klft HfUWWWPMDB do Rio de Tanpiro a nm'a Has Conselho de Desenvolvimento Industrial d61ares as importagoes deste ano. Segun- |mn,. . . .... r ma das (CDI) e deoois de ser adiado ao lonoo do o chefe do servigo financeiro, Orlando —1—vagas da Assembleia Constituinte. iVI ' ' ULPU1!> uc ^r auiauo ao longo • 1B19 PI FTBIPA v •

A presidencia da Anbid passa a ser dos anos, teve agora remiciados os estu- Galvao ao contrano de todas as estatais, 1832 ELETHICA Aexerriria intprinnmpntp Apinvirp. dos para implantagao. No oficio enviado a Petrobras vem mantendo em dia os j 1 com a fita correiiva mais J®presidente Luiz Gonzaga Murat, do * Petrobrfc e i PetroKrtil, o Prefeito do pagamentos a empreiteiras e forncedo- econdmicadomereado.BCN. As eleigoes na associagao serao Rio cita, entre as vantagens de localiza- res^Esta faturancio cerca de CzS 10 De CzS 8.994.00realizadas no inicio do mes que vem. do projeto no Municfpio, "a existen- bdhoes P°r mes e gastando mais ou *

. rU 1 B18 92 jtrcia de gasoduto na regiao, evitando onus menos 0 mesm0 valor- em f""?30 dos °u 5 x

r'c o nqf 6"0 jjT——— adicionais & Petrobrds". compromissos assumidos. f

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WAU KTllPliKwMrllj^lmvJkllJ^Hlll - 1742 MANUAL- ' ELETRONICA •

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quinta-feira, 15/5/86 ? Io caderno ? 25 1Economia

Osíris Silva substitui Hélio Beltrão na Petrobrás

JORNAL DO BRASIL

ArquivoFoto de ArquivoMárcio Braga

BANCO CENTRAL DO BRASILBrasília — O coronel Osíris Silva, da

Embraer, serd nomeado hoje pelo presi-,dente José Sarney para o cargo de presi-dente da Petrobrás, em substituição aHélio Beltrão, que pediu exoneração docargo em carta enviada segunda-feira aoPalácio do Planalto. O convite ao presi-dente da Embraer, que está nos EstadosUnidos, foi feito pelo ministro das Minase Energia, Aureíiano Chaves, por tele-fone.

Embora não esteja previsto na agen-da, Aureíiano Chaves levará hoje aopresidente Sarney o decreto de nomeaçãode Osíris Silva. O ministro das Minas eEnergia concederá, em seguida, uma en-trevista para anunciar, oficialmente, onome do substituto de Hélio Beltrão.

Ontem, o ministro não quis revelar onome do futuro presidente da Petrobrás,alegando que "se trata de uma decisão dopresidente da República", mas confir-mou que iria ao Planalto hoje para falarcom Sarney e ouvir os nomes indicadospara o cargo.

PerfilO novo presidente da Petrobrás,

além de ser amigo pessoal do presidenteJosé Sarney desde sua passagem pelapresidência do PDS, durante o governoJoão Figueiredo, conta com outros trun-fos importantes no seu curriculum, se-gundo fonte da Petrobrás.

O coronel Osiris Silva é identificadocomo um executivo de formação naciona-lista, embora não se enquadre na figurade um "xenófobo". É também um admi-rador bem-sucedido, registrando algunsfeitos importantes na sua passagem pelaEmbraer.

Entres suas principais qualidades co-mo executivo, se destaca o conhecimentodo mercado internacional, num segmentoaltamente concorrido: o comércio deaviões civis e militares.

O coronel Osiris Silva também éconhecido pelo prestígio que goza nosmèios militares e conta com a experiênciade comandar uma empresa que desenvol-ve' um esforço tecnológico de vulto.

TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAISLETRAS DO TESOURO NACIONALO BANCO CENTRAL DO BRASIL faz saber às instituiçõesfinanceiras e ao público em geral que se encontra è disposiçãodos intartaados, na AssocíaçSo Nacional das Instituições doMercado Aberto (ANDIMA), localizada na Rua do Carmo n?7, 39 andar, no Rio de Janeiro e em seus Departamentos Re-gionais, nas demais praças, o seguinte comunicado: COMUNI-CADO DEMOB n? 598, de 14.0&86: oferta pública semanalde LTN de 35, 63 e 91 dias, nos montantes de Cz$ aOOO mi-IhSes, Cz$ 3.000 milhões e Cz$ 1.500 milhão, respectiva-mente, cujas propostas serão recebidas no dia 19.05.86, naforma e nas condições ali estabelecidas.Rio de Janeiro, 14 de maio de 1986.DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES COM TÍTULOS EVALORES MOBILIÁRIOS

borghoffr,

Beltrão alegou motivos pessoais na carta

Ao sair, crítica aos 25%

sobre importação de óleo

Osíres Silva, atual presidente da Embraer, está nos EUA

Mesmo com desgaste, o

governo taxou estatal

PETROBRÁS SEM CUSTOS NA CORROSÃOMETÁLICA USANDO IMPERMEABILIZAÇÃO

E SELAGEM METÁLICAWilson Thimóteo O "ELASTÔMERO AUTOVULCANIZANTE SECURIT". i a soluçSo

para a impermeabilização e Selagem Metálica na PETROBRÁS que jáestá utilizando o processo anticorrosivo da mais moderna tecnologiaexistente no Pais no combate a corrosão desde 1963. nos seguintesórgãos: REDUC. FRONAPE. TORGllA. PETROFLEX, PETROQUISA.GECAM, GEPEM. RPBA, DPBP. RPNE. GEIMAR/SEOMAR E SEGEN Oprocesso oferece proteção a qualquer tipo de superfície metálica nova oujá pintada, além de garantir por cinco anos as superfícies tratadas. O"ELASTÔMERO AUTOVULCANIZANTE SECURIT". é aplicado a tempe-ratura de 180° à 220°C espessuras variáveis de Imm à 2mm de KNOWHOW Brasileiro e matéria prima da própria PETROBRÁS. Aprovado a 24anos e garantido por cinco anos com Revisões Semestrais sem ônusadicional ao Contrato inicial, aplicado em superfícies metálicas dispensa aaplicação de tintas e jato de areia no tratamento e limpeza das superfíciesmetálicas, com grande redução nos custos da proteção anticorrosiva.

Além dos argumentos estritamenteeconômicos, os técnicos do Ministério daFazenda apontam outro aspecto para jus-tificar a taxação da Petrobrás: "A obten-ção de lucros extraordinários pela Petro-brás significaria também a concessão dedividendos excepcionais para seus acio-nistas privados, o que configuraria umatransferência de recursos injustificável".

Como a alíquota máxima do IOF é de25%, as autoridades econômicas se viramforçadas a apelar também para outrotributo para permitir a apropriação pelaUnião de todo o lucro extra que a Petro-brás vem obtendo por estar importandopetróleo por um preço de cerca de 10dólares por barril, em média, abaixo desuas previsões iniciais. No total, essadiferença proporcionaria à Petrobrás umlucro extra de mais de 1 bilhão de dóla-res, já que.os pregos internos do petróleonão foram alterados em função dessaviolenta queda da cotação mundial doóleo cru. A receita obtida pelo governoneste ano com a taxação desse ganhoextra da Petrobrás, porém, deverá ficarentre 500 e 600 milhões de dólares, já quea cobrança dos tributos só começará a serfeita a partir de junho.

A idéia inicial era completar a taxa-ção com a aplicação de um impostocompensatório sobre as importações depetróleo, mas também está em discussãoa proposta de utilização do Imposto Uni-co sobre Combustíveis c Lubrificantes.

Com essa receita extra, o governopoderá reduzir impostos cobrados sobreprodutos que tiveram seus preços conge-lados abaixo dos níveis mínimos de renta-bilidade, sem que isso resulte numa dimi-nuição da receita da União. "O que vai sefazer é tirar de um lado para dar aoutro", explica um técnico governa-mental.

Outra parte dos recursos arrancadosda Petrobrás será transferida para empre-sas estatais em dificuldades, principal-mente para a Eletrobrás.

A fórmula de taxação da Petrobrásserá anunciada na próxima semana, se-gundo assegurou um assessor do ministroJoão Sayad.

Brasília — Após um desgastante pro-cesso de discussão interna — queculminou com a saída de Hélio Beltrãodo governo — as autoridades econômicaschegaram finalmente a um consensoquanto à necessidade de taxação doslucros extras que a Petrobrás vem obten-do em conseqüência da violenta quedados preços internacionais do petróleo.

A apropriação dessa renda adicionalpor parte da União é considerada essen-ciai não apenas para diminuir o déficit dosetor público como para a viabilizar osplanos de redução de impostos nos seto-res industriais prejudicados pelo congela-mento dos preços.

A decisão de taxar os lucros adicio-nais da Petrobrás já está tomada, faltan-do apenas definir os mecanismos dessaapropriação, segundo fontes da área eco-nômica e do Palácio do Planalto. Alémde aplicar a alíquota máxima de 25% doImposto de Operações Financeiras (IOF)sobre as importações de óleo da empresa,o governo também deverá bancar outrotipq de tributação sobre a receita daPetrobrás. O objetivo é transferir para oscofres da União todo o lucro extra de60% que a Petrobrás vem obtendo emfunção da queda da cotação internacionaldo Petróleo.

Autoridades econômicas envolvidasnas discussões asseguram que, desde asemana passada, o ministro das Minas eEnergia, Aureíiano Chaves, já havia seconvencido da necessidade de fazer esseremanejamento de fundos, embora HélioBeltrão fosse contra.

Na verdade, a posição contrária àutilização dos ganhos adicionais da Petro-brás vinha se tornando insustentável den-tro do governo, não apenas por causa dalógica dos argumentos em favor da medi-da como pela firme união dos ministériosda Fazenda e do Planejamento e doBanco Central em defesa de sua implan-tação — considerada, em última instân-cia, um mecanismo que irá assegurar asobrevivência do plano cruzado e de seuponto mais complexo, o congelamentodos preços.

O presidente demissionário da Petrobrás, Hélio Beltrão,garantiu que deixa o cargo por motivos pessoais, mas tambémdeixou claro que considera um "exagero" taxar em 25% asimportações da empresa, a partir de junho, para cobertura deoutros déficits do governo. Ele entregou, na última segunda-feira, seu pedido de demissão ao ministro das Minas e Energia,Aureíiano Chaves.

Estão fazendo um cavalo de batalha sobre coisas muitosimples. O Conselho Nacional do Petróleo (CNP) pode contro-lar o lucro da Petrobrás, através dos preços dos derivados —comentou Beltrão, que completa 70 anos em outubro e contacom 50 de vida pública, a propósito da polêmica criada em tornoda transferência da disponibilidade de recursos da empresa paraos cofres do governo federal.

Muito gripado, mas sem perder o bom humor, e contandocom a experiência de três gestões ministeriais, nos últimos 20anos, Beitrão explicou que, desde março, "de acordo comcompromisso assumido previamente com o presidente Sarney",vinha solicitando seu afastamento do cargo. Segundo ele, jdhavia cumprido seu primeiro ano de mandato e superado comêxito a primeira fase de intensas e "perigosas" pressões políticassobre a empresa.

Por ironia do destino, enquanto alguns dirigentes doPFL faziam pressão, neste período, para me afastar do cargo, opresidente Sarney não me deixava sair. Era até engraçado —iembrou o presidente da estatal, que inclui no seu curriculum aelaboração do Plano de Organização da Petrobrás. Ele foitambém chefe da assessoria técnica do presidente do CNP, em1951/53, e diretor da Petrobrás, em 1954 (a primeira diretoria).

"Assessores mal assessorados"A pedido do presidente José Sarney, que acabava de

anunciar o plano do cruzado, Beltrão aceitou ficar até outubro,quando completaria 70 anos de idade. A antecipação do pedidode demissão, sem dúvida, pode ser atribuída ao desfecho dasnegociações em torno da transferência do excedente que seriagerado nas finanças da empresa, como resultado da queda dospreços internacionais do petróleo.

Para Hélio Beltrão, há um certo exagero quando algunsassessores do ministro da Fazenda, Dílson Funaro, falam sobrea disponibilidade de recursos da Petrobrds. "Os assessoresparecem mal assessorados e mal informados" — ironizou,lembrando que até hoje a taxa de câmbio que entra no cálculodo preço dos derivados de petróleo é de Cz$ 9,60 por dólar,quando o câmbio oficial jd chega a Cz$ 13,80.

Ele reconheceu que, com a queda dos preços internado-nais do petróleo — a previsão inicial de importação de 4,5bilhões de dólares, em 1985, sofreu uma expressiva redução,estando, atualmente, girando em torno de 2,9 bilhões — aPetrobrds passou a contar com uma espécie de lucro adicional.

Sua divergência com a assessoria econômica do Ministérioda Fazenda refere-se, basicamente, à estimativa dos valoresobtidos com a redução dos gastos de importação e com adestinação desses recursos. Beltrão enumera três áreas prioritá-rias. A conta do álcool, que tem gerado déficits expressivosdecorrentes da diferença entre o preço pago aos produtores e opreço de revenda da empresa. O pagamento dos royalties aosEstados e Municípios sobre o petróleo e o gás natural, extraídosda plataforma continental, que deveria começar em abril masficou praticamente adiado para o próximo ano. A recuperaçãodo valor do recolhimento das taxas da Previdência Social,reduzido, no início do ano, por falta de recursos. São estas noseu entender as prioridades identificadas para a utilização dosrecursos adicionais.

— É possível que se desencadeie uma forte disputa pelocargo, mas acredito que o presidente José Sarney saberáescolher a pessoa certa — disse Beltrão, lembrando que o cargode diretor de produção, que ficará vago no próximo dia 18 como final do mandato de Joel Mendes Rennó, já está sendo objetode acirrada disputa nos bastidores.

Na nota, divulgada ontem, Beltrão declara que deixa aempresa bem nos planos financeiro e operacional e pede quetodos os esforços sejam feitos para "resguardá-la do "clientelis-mo político e da violação ostensiva ou disfarçada do monopólioestatal do petróleo".

PFL se queixavado ex-ministroBrasília — Desde a posse do ex-

ministro Hélio Beltrão na Petrobrás, nãohouve uma única audiência de parlamen-tares do PFL em que não houvesse quei-xas e pedidos para que ele fosse afastadodo cargo, informou um assessor do presi-dente José Sarney. Segundo ele, apesardas pressões o presidente nunca cogitouem atender os pedidos dos pefelistas."Não há um político do PFL do Rioque não tenha queixas do estilo adminis-trativo de Hélio Beltrão, que nunca aten-deu qualquer de suas reivindicações",disse o deputado Leo Simões (PFL-RJ).Ele confirmou que por inúmeras vezes abancada pediu a cabeça do presidente daPetrobrás, "mas nunca o governo levouem consideração este pedido" acrescen-tou. Simões acredita que o pedido dedemissão se deu por razões pessoais,"nunca em conseqüência de qualquerpressão nesse sentido".

Um anoO porta-voz da Presidência da Repú-

blica, Fernando César Mesquita, falouontem com Beltrão por telefone. Reve-lou em seguida que "há muito tempoBeltrão estava querendo deixar a Petro-brás. O presidente Sarney é quem estavasegurando a sua saída". Mesquita disseque, desde o início, Hélio Beltrão — dequem é amigo pessoal — havia dito queficaria apenas um ano na Petrobrás."Agora, com 70 anos feitos ele resolveuque estava na hora de deixar a empresa"acrescentou.

A última investida da bancada doPFL foi feita logo após o carnaval. Osprincipais líderes do partido, num encon-tro na casa do ministro das Minas eEnergia, Aureíiano Chaves, pediram oafastamento de Beltrão. Estavam presen-tes neste dia o então presidente do PFL,Jorge Bornhausen, o senador GuilhermePalmeira e até o ministro Marco Maciel.Na ocasião os líderes chegaram, inclusi-ve,-'a indicar o sucessor de Beltrão naPetrobrás: o empresário Sérgio Quintella— jpresidente do PFL no Rio.

A queixa maior do PFL se devia aoquê um deputado considerou "insensibi-lidáde política" de Beltrão, que se negavasistematicamente a atender qualquer pe-dido: "Aqui só entra funcionário porconcurso, não farei nenhuma nomeaçãopaia atender políticos", respondia sem-prd o ex-ministro durante todo o períodoque presidiu a Petrobrás.

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Saturnino já tem

um pedido prontoA futura direção da Petrobrás assu-

mirá recebendo, de imediato, uma solici-tação do prefeito do Rio de Janeiro,Saturnino Braga: a de instalar, no Muni-cípio, a fábrica de amônia e uréia, cujosestudos já foram reiniciados na Petrofér-til. O investimento estimado é de 300milhões de dólares e a intenção da Prefei-tura do Rio é localizar o empreendimentono distrito industrial de Santa Cruz/Sepe-tiba, onde o aproveitamento do gás natu-ral da bacia de Campos terd maior econo-micidade.

O ofício de Saturnino Braga foi envi-ado também às lideranças regionais, tan-to no que se refere ao empresariado(Federação das Indústrias, AssociaçãoComercial, Sindicato das Indústrias Quí-micas), como a parlamentares fluminen-ses da Câmara dos Vereadores, Assem-bléia Legislativa, Câmara e Senado.

O projeto de implantação de umaunidade para fabricação de amônia euréia foi aprovado em abril de 1977 peloConselho de Desenvolvimento Industrial(CDI) e, depois de ser adiado ao longodos anos, teve agora reiniciados os estu-dos para implantação. No ofício enviadoà Petrobrds e à Petrofértil, o Prefeito dòRio cita, entre as vantagens de localiza-ção do projeto no Município, "a existên-cia de gasoduto na região, evitando ônusadicionais à Petrobrds".

Empresa está em

boa situaçãoA Petrobrds "vai muito bem" nos

planos financeiro e operacional segundoHélio Beltrão. A empresa acába de con-firmar a descoberta de um campo-gigantede gds natural não associado ao petróleo,através de um poço localizado a 7 quilô-metros do l-RJS-305 — responsável peladescoberta do campo de Albacora, naBacia de Campos.

São reservas estimadas em cerca de150 bilhões de metros cúbicos de gásnatural. As reservas do país até agoraestavam avaliadas em 93 bilhões de me-tros cúbicos.

Nos campos recentemente descober-tos na Bacia de Campos, em águas pro-fundas, com lâminas d'água superiores a800 metros, a Petrobrds estima ter encon-trado cerca de 3 bilhões de barris depetróleo. As reservas, até o momento,estão calculadas em 2,1 bilhões de barris.

Na drea financeira, a empresa conta aseu favor com a vertiginosa queda dospreços internacionais, que permitirá re-duzir de 4,5 bilhões para 2,9 bilhões dedólares as importações deste ano. Segun-do o chefe do serviço financeiro, OrlandoGalvão, ao contrário de todas as estatais,a Petrobrds vem mantendo em dia ospagamentos a empreiteiras e forneedo-res. Está faturando cerca de CzS 10bilhões por mês e gastando mais oumenos o mesmo valor, em função doscompromissos assumidos.

Cézar Coelho deixa AnbidPor ter afastado-se das funções queexercia no Banco Multiplic de Investi-

mentos, o presidente da Anbid (Associa-ção Brasileira dos Bancos de Investimen-tos), Ronaldo Cézar Coelho, pediu on-tem desligamento do cargo que exerciana entidade. Ele irá se candidatar, peloPMDB do Rio de Janeiro, a uma dasvagas da Assembléia Constituinte.

A presidência da Anbid passa a serexercida, interinamente, pelo vice-presidente Luiz Gonzaga Murat, doBCN. As eleições na associação serãorealizadas no início do mês que vem.

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Portuários do Rio suspendem a greve

até o dia 23

Os portuários decidiram suspenderaté o dia 23 a greve que parou os cincoportos fluminenses por dois dias, na espe-rança de que o governo encontre umafórmula que permita à Companhia Docasdo Estado do Rio pagar o 14° salário. Aoencaminhar a proposta de paralisação dagreve na assembléia da categoria, o presi-dente do sindicato, Valdir Araújo daRocha, ligado à CUT, afirmou que acampanha nacional pelo reajuste salarialdos portuários em junho "vai parar oBrasil".

A primeira vítima da greve foi opresidente interino da Companhia Docasdo Rio de Janeiro, arquiteto Waldir Gar-cia, substituído no cargo pelo comandan-te José Carlos Rangel Urritigaray, junta-mente com os demais diretores. Em Bra-sília, ao lado do ministro-chefe do SNI,Ivan de Souza Mendes, e do ministro dosTransportes, José Reinaldo Tavares, oministro do Trabalho, Almir Pazzianotto,acompanhou pelo telefone, de seu gabi-nete, as negociações na Delegacia Regi-nal do Trabalho no Rio, e antes mesmode terminar a assembléia dos portuáriosafirmou: "Sabíamos que a greve acaba-.ria, com a ameaça de ser julgada ilegal.Eles concordaram com a melhor propos-.ta", dissç Pazzianotto. A greve dos por-tuários seria julgada hoje pelo TribunalRegional do Trabalho.

Segundo o ministro do Trabalho ogoverno terá prazo até o dia 23 de maiopara pronunciar-se, através do ministérioda Fazenda, se anistia ou não a dívida daCompanhia Docas do Rio de Janeiro coma União, pelo não recolhimento da Taxade Melhoria dos Portos. "Sc não houveranistia, não haverá como pagar aos fun-cionários de participação nos lucros e.acredito que eles aceitaram isso", comcn-tou Pazzianotto. O ministro Ivan Mendes

justificou sua presença na reunião por tersido encarregado de informar ao presi-dente José Sarney sobre o movimento.

A queda de GarciaQuando o chefe do departamento

jurídico da Companhia Docas do Rio deJaneiro, Emanuel Jardim da Cruz, che-gou anteontem para uma reunião noTribunal Regional do Trabalho com re-presentantes dos empregados em greve,ele conseguiu a proeza de irritar toda acúpula do governo federal e foi o pivô da

demissão do presidente da Companhia,Waldir Garcia Moreira.

Emanuel, absolutamente seguro desi, afirmou na reunião do TRT que "aCompanhia Docas do Rio de Janeirotinha dinheiro de sobra e não aumentavaos salários dos funcionários porque obe-decia a ordens superiores". A notíciaexplodiu como uma bomba no gabinetedo ministro dos Transportes, José Reinai-do Tavares, repassada pelo SNI.

— Quem mandou este consultor àreunião foi o presidente da Companhia e,portanto, ele está demitido — afirmou oministro, convocando, imediatamente, ocomandante da Marinha José CarlosRangel Urrutigaray para assumir a crisena empresa. A primeira providência donovo presidente hoje será demitir o "de-sastrado" chefe do departamento jurídicoEmanuel Jardim da Cruz. Além destamedida, ele aguardará a nomeação de umnovo titular. Pelas informações do gover-no a greve custou entre Cz$ 3 milhões eCzí 5 milhões por dia, atingindo, princi-palmente, os setores industriais. Os ali-mentos chegarão aos seus destinos, con-forme garantia do governo.

Novo presidente

O ministro dos Transportes, JoséReinaldo Tavares, ao nomear ontem onovo presidente da Companhia Docas doRio de Janeiro, comandante de MarinhaJosé Carlos Rangel Urrutigaray, fezquestão de esclarecer que o Urrutigaray,ex-diretor da Sunaman, foi escolhido porser "uma pessoa que conhece os portos enão por ser militar reformado".

José Reinaldo assegurou que o novopresidente assume em caráter provisório,para "acabar com a crise da empresa. Onome definitivo só virá com as alteraçõesno sistema portuário, entre as quais pre-vê-se uma maior especialização de cadaporto.

A concessão do 14° salário aos por-tuários — principal reivindicação dos gre-vistas — continua dependendo do Conse-lho de Contribuintes do Ministério daFazenda, que decidirá se anistia a empre-sa da dívida de Cz$ 90 milhões pelo nãopagamento da taxa de melhoria dos por-tos devida à União. Sem a dívida, obalanço da empresa apontará lucro, queserá dividido com os portuários.

Pazzianotto examina

como conter demissões

Ivan Souza Mendesà saída da reunião

(E)ecom o

José Reinaldo Tavares,ministro do Trabalho

Situação volta ao normalA Companhia Docas do Rio de Ja- nalou, entretanto, que assinou pela pri-

Técnico analisa efeito

da inflação no salário

neiro garantiu aos portuários estabilidadeno emprego até o dia Io de junho e opagamento dos dias parados, para que omovimento se normalize hoje em seuscinco portos: o do Rio, de Niterói, deSepetiba, o de Angra dos Reis e o deArraial do Cabo.

As negociações para a suspensão dagreve aconteceram ontem na DelegaciaRegional do Trabalho durante mais decinco horas. Ao final, o delegado dotrabalho no Estado do Rio, FernandoBarros Pessoa, afirmou que a empresaestatal passou três anos sem pagar aosempregados participação nos lucros, soba forma de 14° salário, e comprometeu-sea pagar agora, caso a revisão que fará emsuas contas até o dia 22 demonstre quehouve lucro em 1985.

Ao deixar o gabinete do delegado dotrabalho o presidente demitido da Com-panhia Docas, Waldir Garcia, afirmouque os portuários têm garantido, peloestatuto da empresa, gratificação corres-pondete a um salário, caso ela registrelucro. Em sua opinião os dois balançosestão certos: o primeiro, feito na gestãodo economista Ario Theodoro, que regis-trou lucro; e o segundo, já na sua admi-Distração, com a provisão de recursospara pagar dívidas com a União, apresen-tando por isso resultados negativo. Assi-

meira vez, como diretor de engenhariaapenas uma "minuta de balanço"."Greve é ruim para todos. Não éverdade que a Companhia Docas estejase aproveitando do movimento dos por-tuários para conseguir anistia do gover-no. Eu era presidente interino, acumu-lando com a diretoria de engenharia, hácinco meses. Agora estou cansado e vousair" — afirmou Waldir Garcia, sur-preendido em meio à negociação na De-legacia Regional do Trabalho pela deci-são do governo de colocar em seu lugar ocomandante Urrutigaray.

Ao explicar a proposta da Compa-nhia Docas à assembléia dos portuários,o presidente do sindicato, Valdir Araújoda Rocha, afirmou que "a garantia depagamento do 14° salário é a nossa mobi-lização". Depois de marcar nova assem-bléia geral para o dia 23, o líder dosportuários disse que o governo pretenderesolver o problema da Companhia Do-cas nessa data, durante a reunião doconselho de contribuintes do ministérioda Fazenda. Ele deixou claro que osportuários não estavam intransigentes epretendiam deixar que as autoridadesresponsáveis pelo abastecimento retiras-sem do cais do porto o leite cm pó eoutros alimentos estocados, caso a grevecontinuasse. <

O salário mínimo do plano cruza-do, no valor de Cz$ 804,00, quandodeflacionado — ou seja, desconta-dos os efeitos da inflação dos últi-mos sete anos — corresponde prati-camente ao salário vigente entremaio e outubro de 1979, início dogoverno João Figueiredo. Mas casoa inflação até fevereiro do ano quevem for de 1% ao mês, haverá umaperda este ano, em relação aos salá-rios mínimos de 1979, de 12,7%.

Essas foram algumas das conclu-sões a que chegou José Luiz Ho-memda Costa, economista da Cen-trai Única de Trabalhadores (CUT)e membro do Conselho do IPC, aorealizar comparações entre o au-mento do salário mínimo, nos últi-mos sete anos, e a inflação acumu-lada no período. Ele também cons-tatou que se a inflação, até fevereirodo ano que vem, ficar próximà de20%, mas não atingir este patamar(o gatilho da escala móvel), a dife-rença em relação ao salário mínimode 1979 aumentará para 16,5%.

O estudo de Homem da Costa foifeito para verificar não apenas osganhos ou perdas salariais, mas tam-bém os vários resultados a que sechega ao comparar-se diversas for-

mas de acumulação de inflação. Co-mo o INPC (ou 1PCA) era calculadocom a defasagem de um mês, ainflação anunciada em determinadomês, na realidade, até o plano cru-zado, correspondia à inflação domês anterior. Isso cria problemaspara os economistas, comentou on-tem o representante da CUT noConselho do IPC, já que o resultadoquanto à acumulação da inflaçãopassada, caso se leve em considera-ção essa defasagem de um mês, édiferente daquele que utiliza comotaxa mensal a inflação anunciada nomês corrente.

No caso do salário mínimo, cietrabalhou com o conceito de infla-ção legal ou oficial, ou seja, semdefasagem. Mas ao empregar a de-fasagem de um mês, ele verificouque haveria uma diferença entre osalário mínimo atual e o saláriomínimo de maio de 1979 de 5,6%. Afim de esclarecer a existência dessasdiversas inflações mensais e acumu-ladas. Homem da Costa solicitou aoIBGE que divulgue uma publicaçãocom índices consolidados desde acriação do INPC, ou seja, desde1979.

Brasília — O ministro do Trabalho, AlmirPazzianotto, reúne amanhã sua Comissão deDireito do Trabalho (CDT) para discutir aspropostas de seu ministério para uma legislaçãocontra as dispensas arbitrárias. Pazzianotto, quelevantou no Congresso a existência de aproxi-madamente 200 projetos de lei sobre o assunto,não quis informar, porém, se pretende elaborarum projeto próprio ou fará uma proposta deemenda ao projeto do deputado Pimenta daVeiga, na ordem-do-dia no Congresso, queproíbe demissões imotivadas.

O projeto de Pimenta da Veiga determinaque só serão permitidas dispensas de empregopor falta grave ou "relevante motivo econômi-co" e é considerado excessivamente abrangentepor Pazzianotto, que até recentemente estudavaa possibilidade de estabelecer penalidades àsempresas com alta taxa de rotatividade, paracoibir demissões. Os juristas da CDT, que apedido do ministro elaboraram propostas deprojeto, se inclinam a indicar, como no projetode Pimenta da Veiga, situações em que seriaproibida a dispensa.

O líder do PMDB começará, também nasexta-feira, a discutir com representantes doDepartamento Intersindical de Assessoria Parla-mentar (DIAP) as possibilidades de aprovaçãodo projeto, que apesar de apresentado à Câmarapelo deputado, é de autoria do DIAP, umaentidade de apoio aos sindicatos para assuntoslegislativos. O deputado acredita que o projetopoderá ser votado na próxima terça-feira, quan-do participará, também, do 4o Encontro Nacio-nal do DIAP, em que debaterá a estabilidade noemprego com as centrais sindicais CUT e CGT.

— Estamos abertos a negociar o projetocontra a dispensa arbitrária, desde que não sealtere seu espírito, nem se prejudique a urgênciade sua tramitação — informou o diretor-técnicodo DIAP, Ulisses Riedel. Ele comentou queatravés de telegramas e cartas aos deputados, ossindicatos ligados ao DIAP têm pressionado osparlamentares para a aprovação do projeto.

Riedel argumenta que, por ser uma entida-de nova (foi criada cm dezembro de 1983, e sóem 1984 iniciou seu funcionamento), o DIAPnão tem ainda experiência para avaliar as pers-pectivas de aprovação do projeto. Ele acreditaem sua aprovação, porém, baseado em doisargumentos: a existência de acordos internado-nais, como a resolução 158 da Organização

Internacional do Trabalho, que recomendam oestabelecimento de normas de garantia do em-prego; e a necessidade de garantir a estabilidadeeconômica "que depende da estabilidade socialgarantida com a segurança no emprego".

Segundo comentou Pazzianotto, porém,"não há como aprovar uma lei de garantia doemprego sem apoio do empresariado". Os júris.-tas do Ministério do Trabalho estudam umafórmula de limitar o arbítrio dos empregadores.Uma das propostas que conta com maior simpa-tia no ministério é a regulamentação da conven-ção 158 da Organização Internacional do Traba-lho, que proíbe dispensas, a não ser por justacausa, em caso de mudanças tecnológicas ou pordificuldades financeiras ou econômicas das em-presas.

ResistênciasO projeto que proíbe demissões imotivadas

de trabalhadores, subscrito pelo líder do PMDBna Câmara, deputado Pimenta da Veiga, espe-rou na fila para entrar no plenário desde outu-bro do ano passado, enfrentou resistências atémesmo do ministro-chefe do Gabinete Civil,Marco Maciel, há dois meses, mas acabouentrando na ordem do dia. Ele está na pautapara ser apreciado na semana que vem, duranteo esforço concentrado para dar quorum cmplenário, mas corre o risco de ser protelado maisuma vez.

Para ter maior chance de entrar em votação,o projeto teria que ganhar regime de urgência.Duas lideranças, porém, não assinaram o reque-rimento de urgência apresentado pelo Departa-mento Intersindical de Assuntos Parlamentares,verdadeiro autor da matéria, com a colaboraçãodos sindicatos: o líder do PFL, deputado JoséLourenço, e o próprio líder do PMDB, depu-tado Pimenta da Veiga.

Segundo o diretor técnico do Diap, UlissesRiedel, ao procurar, ha dias, o líder do PFL paraque assinasse o requerimento, Lourenço disse-lhe que havia firmado um compromisso comPimenta: ambos só assinariam juntos a urgência,o que ratificaria o apoio da Aliança Democráti-ca, e, portanto, do governo, à matéria. Pimenta,por sua vez, nega que haja um requerimento.Mas a líder do PT, deputada Irma Passoni,informou ontem que o próprio Pimenta pediu-lhe, há pouco mais de duas semanas, queassinasse o pedido de urgência.

Uma disputa que se acirra

Leia editorial Mais por Menos

Minas e indústrias param em Criciúma

Criciúma — Só bancos, comércio eescolas estão funcionando em Criciúma,cidade pólo industrial do Sul de SantaCatarina, a 220 quilômetros de Florianó-polis, sacudida por uma onda de grevesque se sucedem desde segunda-feira,quanto estourou o movimento dos 12 milmineiros de carvão. Trinta e cinco mil.trabalhadores de oito categorias estãoparalisados. A Central Única dos Traba-lhadores (CUT) organiza o movimento ejá obteve o apoio do PCB local e daprefeitura do PMDB progressista, quecedeu a aparelhagem de som para aconcentração de ontem à tarde na PraçaNereu Ramos, no centro da cidade, a"maior

já vista desde a greve de 1979.No ato público, que terminou às 17h'com uma passeata pelas principais ruas

da cidade, estavam mineiros, vestuaris-tas, calçadistas, metalúrgicos, ceramistas,motoristas, vigilantes e trabalhadores em

..indústrias alimentícias.Só dois incidentes foram registrados:

,. Salete Goulart, costureira, deu queixa na¦Delegacia de Polícia local contra o em-

. presário Valdir Daros, da Confecções¦ Thayse, que a teria agredido a pontapésnum piquete, às 8h. E uma menor, nãoidentificada, foi medicada no hospitalSão José, vítima de atropelamento, nomesmo piquete. Destacamentos da PMestão intervindo nos piquetes — peque-nos e dispersos em função do grandenúmero de empresas paradas: cerca de"450.

"Cidade Livre"Hamilton Borges, presidente regio-

_L.nal da CUT, declarou Criciúma "cidade, do sindicalismo, livre e independente. É

. aqui que começa a cair o pacote econômi-co. Ou aumentam salários ou derruba-mos o pacote, parando o Brasil". JorgeLorenzetti, presidente da CUT/SC e RaulGuenther, candidato do PT ao governo,participaram do ato e do comando degreve. A assembléia dos comerciários,prevista para ontem, foi adiada para hojeà noite.

Cerda de 70 empresários de confec-ções estiveram reunidos ontem à tarde nasede da Associação Comercial e Indus-írial de Criciúma, a nortas fechadas.

Criciúma — Foto de Tarcísio Mattos

São Paulo — Os dirigentes sindicais e osempresários travam, nesses dias, uma verdadei-ra queda de braço em torno do projeto 5967/85,que proíbe as dispensas imotivadas. Os trabalha-dores entendem que o anteprojeto — apresenta-do pelo deputado Pimenta da Veiga, líder dogoverno na Câmara, a partir de sugestões domovimento sindical — representa um importan-te passo para o aprimoramento das relaçõesentre o capital e o trabalho, por coibir arotatividade. Para as empresas, é uma argola deferro, um pesado ônus, de acordo com a FIESP.

Dos dois lados, os instrumentos de lobbyforam acionados. A CGT — Central Geral dosTrabalhadores — reúne-se com o deputadoPimenta da Veiga no próximo dia 19, em BeloHorizonte. Nos dois dias seguintes, realiza suaprimeira reunião da direção nacional, levando aBrasília seus 98 membros, que irão circular peloscorredores do Congresso. Além disso, estarãoreunidos, também em Brasília, os dirigentessindicais ligados ao Departamento Intersindicalda Assessoria Parlamentar — órgão em que foigerado o anteprojeto, posteriormente adotadopelo deputado Pimenta da Veiga.

Ao mesmo tempo em que, do lado dostrabalhadores, o lobby transcorre com umadesenvoltura jamais vista, do lado empresarialele tem preocupado as entidades de classe. AFIESP, por exemplo, vem nos últimos mesesbombardeando as lideranças partidárias e mem-bros do governo com argumentos contrários aoprojeto, resumidos em um ofício encaminhadoao presidente da Câmara dos Deputados, Ulys-ses Guimarães.

"Na verdade, o que realmente intenta oprojeto de lei em tela é consagrar o princípio daestabilidade do emprego através da imposiçãode pesados ônus à empresa que realizar despedi-da imotivada" — diz o ofício. Para a FIESP, o

projeto de lei "iria elevar os custos operacionaisdas empresas de modo a impedir a realizaçãodos seus objetivos econômicos".

O diretor jurídico da FIESP, empresárioRui Altenfelder, defende que um projeto dessetipo passe por ampla discussão e debate por todaa sociedade. "Esse projeto resultou de propos-tas de apenas um lado", critica. E vai além: "Nomomento em que a economia passa por umatransformação tão profunda, a condução daeconomia não pode sofrer limitações rígidascomo essa do projeto". A posição da FIESP éque a questão seja remetida à Constituinte.Afinal, reconhecem os empresários, se aprova-do, o projeto muda as relações entre o capital e.o trabalho e, principalmente, o poder políticodas partes.

O empresário Carlos Eduardo Moreira Fer-reira, presidente da Cia. Paulista de EnergiaElétrica e diretor da FIESP, acredita que talprojeto — que ele pessoalmente não leu —poderá sufocar as empresas e comprometerinclusive sua saúde financeira. "A demissão é oato mais doloroso na vida de uma empresa,ninguém demite por prazer", disse. Como Al-tenfelder, ele defende que critérios de dispensasejam negociados diretamente entre as partes,por ocasião do estabelecimento de um novocontrato coletivo de trabalho.

Para os trabalhadores, o projeto ainda nãorepresenta a estabilidade no emprego ideal, masé um passo importante. O projeto, de acordocom o presidente do Sindicato dos Metalúrgicosde Osasco, Antonio Toschi — que convocouassembléia da categoria para o próximo dia 30, afim de se desligar da CUT — ainda tem brechase é pouco rigoroso. "O que é falta grave ourelevante motivo econômico?" — indaga Tos-chi, referindo-se aos dois casos em que asdemissões são admitidas.

Banqueiros estão contra

aguardando negociações com os grevistasdo seu setor. O empresariado está tentan-do negociar isoladamente para retirar aospoucos cada categoria do movimento.

Estão parados 12.350 mineiros(100%), 2 mil ceramistas (de 5 mil), 5 milvestuaristas (de 8 mil; a maioria mulheresjovens), 7.500 calçadistas (de 10 mil),2.500 metalúrgicos (de 3 mil) e um núme-to não possível de apurar de vigilantes,motoristas e trabalhadores em indústriasde alimentos.

Mineiros pedem reposição de 6,57%e antecipação de 10%, esta vantagemretroativa a abril. Aa demais categoriaspedem reposição em diferentes níveis,sendo mais importantes a dos metalúrgi-cos (52%, sendo 22% de antecipação) e ados vestuaristas (49,5% de reposição).

Os maiores prejuízos estão na mine-ração. Jacy Fretta, diretor regional doSindicato Nacional das Indústrias de Car-vão estima em Cz$ 6 milhões diários oprejuízo das 15 minas paralisadas, de 11empresas particulares e uma estatal, pelanão extração diária de 60 mil toneladasde carvão metalúrpico.

Severo sugere punição

de empresa estrangeira

Brasilia — O senador SeveroGomes (PMDB-SP) apresentará ho-je projeto de lei autorizando o go-verno brasileiro a punir empresas decapital estrangeiro em cujos paísesde origem tenha havido sançõeseconômicas contra produtos brasi-leiros. O projeto de lei prevê, basi-camente, três tipos de sanção: sus-pensão da remessa de lucros e royal-ties, de pesquisa e lavra em regiõesminerais e a não concessão de pa-tentes e direitos através do CDI.

Segundo o senador, o Brasilestá sofrendo pressões econômicaspor causa da reserva de mercado nosetor da informática e essas sançõesestão sendo aplicadas contra outros

produtos. De acordo com ele, é ocaso da exportação brasileira desapatos e aços finos para os EstadosUnidos, que estão sob pressão nor-te-americana, como meio de atingira reserva de mercado na informá-tica.

Se o projeto for aprovado, emcasos como os descritos pelo sena-dor, o governo brasileiro poderáimpor sanções econômicas a empre-sas norte-americanas que operamno Brasil. O senador paulista faráum discurso amanhã sobre este as-sunto, justificando seu ponto devista e seu projeto. Em seguida,encaminhará à mesa do Senado Fe-deral o texto do nroieto de lei.

A tramitação no Congresso, em regime deurgência, do anteprojeto de lei que impede asdemissões injustificadas de trabalhadores "vaiantecipar e acelerar o número de demissões detrabalhadores", na opinião do vice-presidentedo Sindicato dos Bancos, Theóphilo de AzeredoSantos. Para os bancários, cuja categoria foibastante afetada pelas dispensas de trabalhado-res em função do ajuste financeiro dos bancos, oanteprojeto não é o objetivo principal,

"masatende os interesses das lideranças sindicais, porser mais um passo para a estabilidade no empre-go", segundo avaliação do vice-presidente doSindicato dos Bancários do Rio, Ciro Garcia,que ontem se desincompatibilizou do cargo paraconcorrer a uma legenda à Constituinte pelo PT.

O Sindicato dos Bancários, em campanha dedenúncia deflagrada na semana passada, calculaque 30 mil-trabalhadores do setor já foramdemitidos em todo o país, após a adoção doPlano Cruzado. Os banqueiros não reconhecemesse número e as negociações entre o sindicatodos trabalhadores e o sindicato patronal, condu-zidas pela Delegacia Regional do Trabalho noRio, foram suspensas. O Sindicato dos Bancá-rios, na segunda e última mesa-redonda promo-vida na DRT para discutir soluções para oproblema das demissões em massa, não aceitoua condição imposta por Theóphilo Santos, deque as avaliações dos bancários fossem acompa-nhadas de parecer de um economista idôneo.

Para o sindicalista Jorge Bittar, secretárioda Federação Nacional dos Engenheiros, o ante-projeto que proíbe demissões injustificadas temgrandes chances de ser aprovado pelo Congres-so, devido ao ano eleitoral.

O Sindicato dos Bancários do Rio já marcoua saída de uma caravana de demitidos paraBrasília na próxima terça-feira. O objetivo ini-ciai dã manifestação — aprovada no encontro

nacional da categoria — era denunciar o proble-ma- das demissões c pressionar o governo eparlamentares. Agora, com a tramitação emregime de urgência do anteprojeto que susta asdemissões, Ciro Garcia acredita que a caravanados demitidos chegará a Brasília no momentocerto para garantir sua aprovação.

Pressão contraA Confederação das Associações Comer-

ciais do Brasil considera "extremamente radi-cal" o projeto assinado pelo líder do PMDB,Pimenta da Veiga, proibindo as empresas dedispensarem arbitrariamente seus empregados,e já mobilizou seu escritório de lobby, emBrasília, para pressionar as lideranças partidá-rias a fim de conseguir a rejeição do mesmo.Para a entidade, o projeto submete as empresasa sérias conseqüências durante qualquer demis-são, especialmente em relação ao critério deinterpretação do "relevante motivo econô-mico".

Em documento enviado a todos os presiden-tes de Associações Comerciais do país, a Confe-deração observa que "o objetivo do projeto éindubitavelmente o restabelecimento puro esimples do regime de estabilidade, cuja expe-riência demonstrou ser altamente desaconselhá-vcl nas relações de trabalho". O vice-presidenteem exercício da entidade, Renato Vilela, admi-te, inclusive, que poderá suspender todas ascontratações em sua fábrica (a Nutrida), caso oprojeto seja aprovado.

A proposta do deputado Pimenta da Veiga,segundo Renato, outorga uma estabilidade aoempregado tão logo ele seja admitido e isso, noseu raciocínio, vai funcionar contra os própriostrabalhadores." Se a lei não conceder qualquerprazo para que o empregador possa aquilatar acapacidade profisional do contratado, os empre-sários vão diminuir o volume de contratação",explica.

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a seção 513

~~2 Maratona — A partirde hoje estarão seguindo

J\ pelo correio os cartões de| confirmação de inscrição na

Maratona de São Paulo,que será corrida dia 25 deste mês, comlargada às 8h, no Obelisco do Ibirapuera.Os corredores que não receberem oscartões em casa devem procurá-los nosdias 22 e 23 (das 10 às 22 horas) e 24 (das8 às 18 horas) na Avenida Ibirapuera,1.315.

O corredor deve levar a carteira deidentidade e o comprovante do vale pos-tal. O local da entrega será o CentroOlímpico da Coordenadoria Geral deEsportes, na capital paulista, onde tam-bém será efetuada a entrega dos kits decorrida.

Os dois mil corredores que deverãoparticipar da segunda Maratona de SãoPaulo terão água à vontade durante todbo percurso oficial da prova, na distânciade 42 mil 195 metros. Ao todo, serãodistribuídos 130 mil copos de água In-daia.

A Viva Promoções Esportivas, or-ganizadora da prova — que conta com opatrocínio do Iogurte Pauli, Seiko, Uni-banco e Votorantim — já preparou todoo esquema para a distribuição de águaaos corredores. Os maratonistas contarãocom sete postos de distribuição, nos qui-lômetros 5, 10, 15, 20, 25, 30 e 35. Nachegada da prova, também haverá águaIndaia fartamente.

Dentro da infra-estrutura traçadapela Viva, os corredores também terão àsua disposição 15 mil esponjas, para en-xugar o suor ou refrescar o corpo. Asesponjas serão distribuídas nos quilôme-tros 15 e 30. A Golden Cross prestará aassistência médica aos corredores. O Ho-tel Transamérica será a rede oficial dacompetição.

A Maratona de São Paulo faz partedo calendário oficial da Coges (Coorde-nadoria Geral de Esportes da Prefeiturade São Paulo) e tem a supervisão técnicada Federação Paulista de Atletismo. Aprova conta com o apoio da SAR (Secre-taria das Administrações Regionais).

Foto ANSA

Revanche — Para daruma revanche ao brasileiroMaguila Rodrigues, a quemnocauteou em março de1985, chegou ontem a São

Paulo o campeão argentino Daniel Falco-ni. Após instalar preparativos para a lutade domingo, no Ginásio do Coríntians,prevista para ter no máximo 12 rounds. Ocombate será válido pelo título sul-americano dos pesos-pesados. Maguilaestá animado e ansioso em enfrentar oargentino, pois foi contra ele que sofreu oprimeiro nocaute de sua carreira. Falconiveio acompanhado do técnico Raul Mo-rales, de seu preparador, Hector Mora-les, do seu pai German Falconi e deJoaquim Inurrigarro, representante dacomissão sul-americana de boxe profis-sional.

&

A

Domínio do SulO VI Campeonato

Brasileiro de Ciclismo Jú-nior foi aberto ontem cedo,cm Belo Horizonte, com o

amplo domínio das equipes do sul dopaís, na única prova disputada durante oprimeiro dia: o 4 x 70 km (estrada).Participaram as equipes, cada uma comquatro ciclistas. A equipe do Paraná foi avencedora, beneficiando-se de um aci-dente com o paulista Ricardo Bush, quefoi obrigado a abandonar a prova, dei-xando sua equipe com um ciclista amenos. Um buraco foi o responsável peloacidente com o ciclista paulista, que foiatendido no Hospital do Pronto Socorro,mas não sofreu nenhuma contusão maisgrave. A equipe paranaense foi a vence-dora, com o tempo de Ih38ml7s, seguidade Santa Catarina, com Ih40m55s, c deSão Paulo, com Ih40m58s, apesar de terdisputado grande parte da prova comapenas três atletas. Os cariocas consegui-ram somente o quinto melhor tempo,com Ih47m34s (34 segundos atrás deGoiás, a quarta colocada).

O Campeonato Brasileiro servirá deseletiva para a indicação dos oito ciclistasque integrarão a Seleção Brasileira quedisputará o Campeonato Mundial, emMarrocos, no mês de julho.

JORNAL DO BRASIL Turfe/Esportes quinta-feira, 15/5/86 ? 1° caderno ? 27^

Hoje na Gávea

Io PÁREO — As 19h30min — 1.200 metros Animais nacionais dc 6 anos e mais, ganhadoies até Crt4.000,00 cm Io lugar no País

1—1 Krag2 Giant Black

2—3 Vefmecr3—4 Sunset Star4—5 Sotil

6 Acson

5857585657

J.M.AndradeJ.Pessanha

J RicardoF.Pereira IoR.Macedo

10/0501/0506/0324/0428/04

5o- Solcoc (MG)5o- Patmos4o- Jungo4o- Hamaronis6o- 8 Laudetur

1.2 AL1.1 AL1.1 NP1.3 NP1.1 NP

?7s47ts69s483s370s3

57 1 O.Ricardo 01/05 7o- 8 Patmos

? PÁREO — ki 20h00min — 1.300 metros Cavalos nacionais de 6 anos e mais, ganhadores atéCtf 8.000,00 em 1° lugar no Pais

1—1 Champion one 57" Ptiedayin 582—2 Express Pacific 58i-3 Kamal 58

. 4—4 Beta Malma 585 En Amor 58

D.f.Graça 11/11 5o-J.Ricardo 10/04 5o-

6 J.Malta 03/05 2°-F.Pereira 05/04 4'-

2 LS Santos Ap.3 03/05 4"-1 F.Lemos 28/04 5o-

5 Advento 1.3 NI 82sAlja 1.2 NL 74s4

7 Volo 1.3 NL 83sl4 Doubs (MG) 1.2 AL 78s27 Volo 1.3 NL 83sl

Doblez -af- 1.3 NP 83s3

3" PAREÔ — As 20h30min — 1.200 metros — Cavalos racionais de 3 anos e mais, ganhadores atéC1% 15.000,00 (dctlacionado) em Io lugar no Pais — INÍCIO 00 CONCURSO DE 7 PONTOS

1—1 Lon) Ten 55 8 l.Ricarto 24/04 2"- 9 White Foot 1.1 NP 67s2 King Bin! 58 6 A.Machado F» 24/04 5°- 9 White Foot 1.1 NP 67s

2—3 Mairo-Polo 58 3 J.F.Reis 24/04 4°- 9 White foot 1.1 NP 67s4 Jeu de Paume 58 4 M.B.Santos Ap.3 17/02 4°- 8 Babaloo 1.3 NP 81s

3—5 Aquilante 55 1 JAurtlio 20/04 4°- 6 Abd-EI-Karim 1.1 Nl 67sl6 P0(0 Gonio 56 2 J.Pessanha 22/04 1°- 6 liaano (CP) 1.0 NP 63sl

4—7 Ferret 58 7 ARamos 04/05 8M2 Desatorado 1.0 GL 57s2" Oahaca 58 5 LS.Santos Ap. 04/05 1C-12 Oesaforado 1.0 GL 57s2

4° PÁREO — Ás 21h00min — 1.100 metros Potrancas nacionais de 3 anos, sem vitória no Rio e em SàoPaulo

1—1 Wait For Me2 Epipola

2—3 Bnsa Bela4 Emboscada Alegro

3—5 Mucha Fúria6 Côte tona" Pacification

4—7 Sc PresentHoje SimCaloteira

56 6 J.Ricardo 19/0456 10 L.S.Santos Ap. 3 28/0456 9 F.Pereira P 19/0456 7 E.B. Queirw56 8 A.LSampaio Ap. 3 14/0456 4 M.Monteiro56 3 LS.Gomes Ap. 2 19/0456 5 AMachado P 15/1256 2 R.Camx) ,21/0456 1 LAAfves Ap. 4 29/12

2o- 9 Selopian 1.0 GU 59s4o- 7 Usa * 1.2 NP 75sl3o- 9 Selopian 1.0 GU 59sESÍREANTl4o- 6 Galera 1.3 NL 83sESTREANTEIo- 4 Prnkerton (MG) 1.0 AL 67s9o- 9 Isolina (RS) 1.0 GM 59s45o-11 Al Djezair 1.0 GL 58s44o- 5 Sweet Nira (RS11.2 AM 77sl

5° PÁREO — Ás 21h30min — 1.100 metros — Animais nacionais de 5 anos e mais, ganhadores atéCri 13 500.00 em Io lugar no Pais

1—1 Carbonado2 Even Up

2—3 Quero Flete3—4 Artaville4—5 Grito Raro

6 Sanacena

575757565856

J F Reis1 F lemos6 RAntônio

Ricardo5 J.LMarins

lAurélio

31/0305/0524/0405/0501/0505/05

3o- 6 Fantástico 1.1 NP4°- 6 Mumtaz 1.1 NL5o- 6 Oahaca 1.1 NP

6 Mumtaz 1.1 NLIo- 11 Golfista -af- 1.1 AL5o- 6 Mumtaz 1.1 NL

68s368s268s468s269s268s2

6° PAREÔ — As 22h00min — 1.100 metros Potros nacionais de 3 anos, sem vitòna no Rio e em Sào Paulo

1—1 Nice Gokj2 Jotaerre

2—3 Ka la mamo4 Lodato

3—5 Hamilcar" Haaten6 Laánante

4—7 bngleg TabteAvenDear

56 6 J.C.Castillo56 4 Jz. Garcia

08/05 5°- 7 Nalito 1.3 NP 80a 1J.F.Reis

1 U.MeirelesJ.Pessanha

5 J.R5itva10 F.Pereira P

R-Antfinio7 R.Manjues

J.LMarins

ESTREANTE12/01 6o- 8 Jifly15/12 5». 7 Versátil -t-

ESTREANTE21/04 4o- 7 Xalinium17/04 4o- 7 Leonaço23/04 3°- 7 J.Singer (SP) 1.1 NL 69s619/12 7o- 8 Maninho 1.1 NL 68s01/05 4o- 9 Popeye -ai- 1.1 NL 70sl

1.4 AU 88s1.6 GM 96s41.0 GL 58s31.1 NP 69s

T PÁREO — As 22h30min — 1.100 metros — Éguas nacionais de 5 anos e mais, ganhadoras atéCri 4 500,00 em 1° lugar no pais

1—1 Clyde Hill2 Coisa Linda

2—3 Cutilada3—4 Lady Curoatá

5 Ama reta4—6 La Vrtrolrta

7 Fulanrta

E.S.Gomes Ap.2 08/05F.Lemos 01/05

5 A.LSampaio Ap.3 19/04F.Pereira 01/05L.S.Santos Ap.3 05/05LAAIves Ap.4 01/05E.Marinho 19/04

2o- 5 Golfista 1.2 NP5o-11 Gnto Raro -af-1.1 AL2o- 7 Alfaville4°-ll Gnto Raro6o- 8 Monty9o-11 Gnto Raro5o- 7 Alfaville -af-

1.0 GU1.1 AL1.3 NL1.1 AL1.0 GU

75s469s258s369s283s269s258s3

8° PÁREO — As 23h00min — 1 300 metros Animais nacionais de 4 anos. com duas vitónas no Rio eem São Paulo

1 Xirtonl 57 3 J Ricardo 08/05 6 Trape 1 1 NP 67s32 Une Espoir 55 6 A.Machado P 28/04 3°- 6 0 Blossom 1.3 NP 82s2

2—3 Dei 67 7 J.M Andrade 26/04 2°- 4 Alcance (MG) 1.6 AP 103s44 Scrrjo 57 4 te. Garcia 04/01 T- 7 Aidoroso 1.7 AL 101s

3—5 As dos Pampas 57 8 1. AurSlio 30/03 5M0 Camber 1.5 Gt 90s6 Koroche 57 5 R. Macedo 03/05 2°- 6 Party 1.4 AL 88sl

.4 7 Patago 57 1 M Andrade 28/04 3°- 7 Armandinho 1.3 NP 81s4Rer Del Charm 57 9 E. S. Gomes Ap. 28/04 5°- 7nArmandinho 1.3 NP 81s4

Columbal! 57 2 R. Carmo 08/05 5°- 6 Trape -at- 1.1 NP 67s3

9° PÁREO — Ás 23h30min — 1.100 metros Éguas nacionais de 4 anos. sem mats de uma vitória no Rio eem Sào Paulo

1—1 Con Lumbre 57 5 LAAIves Ap. 08/05 2°- 6 Dona Flora 1.3 NP 83s2 Lamiel 57 9 J.Pessanha 03/05 8°-ll Miss Mel 1.0 GL 59s

2—3 Eclenette 57 7 M.Ferreira 08/05 3°- 6 Dona Flora 1.3 NP 83sla Hechicera 57 6 J.Malta 04/05 1°- 8 Expedida 1.0 GL 59sl

3—5 la hoat-Chi 57 8 J.C. Castillo 03/05 5°-ll Miss Mel 1.0 GL 59sOnda 57 3 J.Aur6lio 16/01 5°- 6 Bela-Flete 1.1 Nl 69s

4—7 liicula 57 2 J.Ricardo 24/04 5°-ll Numanaice * 1.2 NP 77sOzassana 57 4 R.Macedo 03/05 7M1 Miss Mel 1.0 GL 59sYu-lza 57 1 M.H Santos Ap.4 12/04 6°- 6 leviandade 1.1 AL 68s

Indicações Mauro de Faria

Campo Neutro

S FIQ UE EM DIA COM

d JORNAL DO BRASIL

1? páreo — Vermeer • Giant Black • Krag — Vcrmeercaiu de turma e larga por fora de todos, devendo ganhar.Giant Black é veloz e numa raia encharcada, com vanta-gem pela cerca externa, pode ser favorecido. Krag trazvitórias de Belo Horizonte e, apesar de mais velho, éperigoso.2° páreo — Beta Malma • Champion One • Kamal — BetaMalma foi prejudicado em sua última apresentação e acompanhia está mais acessível. Champion One retorna emturma fraca, sendo um adversário perigoso. Kamal é outroque volta em páreo favorável.3o páreo — Aquilante • Lord Ten • Marco Polo —Aquilante, mais aguerrido e com o ótimo apronto quetem, pode vencer de ponta a ponta. Lord Ten está madurona turma, sendo o maior rival do nosso preferido. MarcoPolo tem se colocado e vai gostar do ligeiro aumento dadistância.4o páreo — Wait For Me • So Present • Mucha Fúria —Wait For Me estreou com ótima corrida na grama, ficandocomo força agora. So Present retorna em companhia maisfraca, podendo surpreender a favorita. Mucha Fúria temse colocado, merecendo atenção.5o páreo — Alfaville • Carbonado • Even Up — Alfaville

t vem de excelente atuação. É muito veloz, devendo vencer.Carbonado será um adversário temível para a nossaescolhida. Even Up, se disputar, vai figurar com destaque.6o páreo — Hamilcar • Longleg Table • Nice Gold —Hamilcar estréia com bons exercícios e, não estranhando ofato de correr à noite, deve ganhar. Longleg Table tembom retrospecto em Cidade Jardim e, aparentemente, é oúnico em condições de derrotar nosso preferido. NiceGold tem se colocado e deve figurar.T páreo — Clyde Hill • Cutilada • Lady Curuatá — ClydeHill vem de ótima exibição frente aos machos e dificilmen-te vai perder agora. Cutilada correu muito em sua últimaapresentação na grama sendo a maior rival da nossapreferida. Lady Curuatá é veloz e perigosa.

.8° páreo — Karoche • Ás dos Pampas • Xilord — Karochevem de perder por pequena diferença e é muito ligeiro,podendo ,ser beneficiado com a vantagem pela cercaexterna. Ás dos Pampas caiu de turma. Gosta de atropelar1 no final. Xirlord vem de boa exibição mas talvez preferisseuma distância menor. Assim mesmo, é candidato à vitória.9o páreo — La Hoat-Chi • Con Lumbre • Lúcula — LaHoat-Chi é muito veloz e vem de boa atuação na gramadepois de ter ganho na areia. Con Lumbre perdeu porpequena diferença em sua última apresentação, mas talvezpreferisse uma distância maior. Lúcula está em turmaacessível, podendo surpreender.

AcumuladaI" — Vermeer5o - Alfaville7o - Clyde Hill

Melhor placè5° — Alfaville

Barbada7° — Clyde Hill

Melhor dupla6o — 34

Pule bo»4o — Caloieira

Foto Reuters

De Angelis continua em

estado grave

na França

Marselha, França — Até as últimas horasde ontem o hospital La Timone não queria sepronunciar sobre as possibilidades de sobrevi-vencia do piloto italiano Elio dc Angelis, quesofreu às llh45min (hora local), em PaulRicard, um dos mais graves acidentes dosúltimos anos na Fórmula-1. Com traumatismocervical, craniano e torácico, além de queima-duras no corpo e na cabeça, o último informemédico de ontem definia o estado do pilotocomo "critico e preocupante", mas dizia serimpossível até aquele momento pronunciar-sesobre a necessidade de uma cirurgia.

A Brabham ainda não descobriu a falhamecânica que levou o BT-55 de De Angelis adescontrolar-se na entrada da curva cm S deLa Verrerie, após o retão dos boxes, e sercatapultado para fora da pista. O carro, o maisbaixo da história da F-l, com apenas 82centímetros de altura — vinha a cerca de 270quilômetros por hora e se arrastou com asrodas para cima por 200 metros, antes deincendiar-se.

Os primeiros a chegar ao local foram AlainProst, Jacques Laffite, Alan Jones, Nigel Man-

sell e Keke Rosberg, que, com os extintores deseus carros, tentaram inutilmente conter oincêndio. De Angelis estava preso sob o carroe alguns de seus companheiros chegaram asofrer queimaduras leves na tentativa de liber-tá-lo. Mesmo com a chegada dos bombeiros, ofogo custou a apagar-se, alimentado pela ex-plosão do carburador. Só vários minutos de-pois, com o incêndio controlado, os restos daBrabham puderam ser postos com as rodas nochão e o piloto retirado das ferragens.

Elio de Angelis foi transportado imediata-mente de helicóptero para o Centro de Trata-mento Intensivo do hospital de Marselha, a 60quilômetros do circuito. Assim que chegou, osmédicos classificaram sua condição de "deses-peradora". Vários pilotos o visitaram no hos-pitai, de onde não se afastou o chefe de equipeda Brabhm, Herbie Blash. O pai do piloto,Giulio de Ángelis, um magnata italiano daconstrução civil, foi para Marselha assim quesoube do acidente.

Hoje de manhã o corpo médico do hospi-tal La Timone deve definir-se sobre a necessi-dade — e a eficácia — de uma cirurgia.Também a Brabham, que só se pronunciou

oficialmente para lamentar o fato, deverádivulgar o motivo do acidente, após investiga-ções no que restou do carro. Dependendo doresultado, pode ser posta em questão a segu-rança do BT-55, o último invento do projetistaGordon Murray.

De Angelis, 28 anos, participou de 108GPs desde sua estréia, na Shadow, em 79. Masfoi na Lotus, onde ficou de 80 a 85, que venceusuas duas provas: o GP da Áustria, em 82, e ode San Marino, ano passado, depois que AlainProst, o primeiro a receber a bandeirada, foidesclassificado. Sem brilho, mas com muitaregularidade, o italiano tornou sua folha corri-da pródiga em terceiros, quartos e quintoslugares. Em 84, terminou o Mundial em tercei-ro lugar, sua melhor classificação.

O último acidente grave na F-l tinhaocorrido durante os treinos para o GP daInglaterra, em 84, quando o venezuelanoJohnny Cecotto bateu seu Toleman na curvaDingle Dell, em Brands Hatch, quebrando asduas pernas em vários lugares. O ex-campeãode motociclismo nunca mais pôde pilotar eanda com o auxílio de uma bengala. O caso deElio de Angelis é mais grave.

Governador quer F-l em Brasília

Drasília — O governador José Aparecidode Oliveira deu sinal verde para o presidenteda Confederação Brasileira de Automobilis-mo, Joaquim Melo, trazer para a capital aprova máxima do calendário brasileiro doautomobilismo: o Grande Prêmio do Brasil deFórmula-1. Esta é a alternativa exigida pelosdirigentes da Federação Internacional de Au-tomobilismo para substituir o GP do Rio,afirmou Melo, que garantiu que a F1SA aindaestá irritada com a paralisação dos treinos doúltimo grande prêmio, embora o governo doRio já se tenha desculpado.

No próximo dia 20, Melo levará a Londresa resposta do governador, que já distribuiuordens a seus técnicos: em 15 dias ele quer umprojeto para capacitar o autódromo de Brasíliapara receber o circo da Fórmula-1. O trabalhoserá grande porque a FISA, por exemplo,

exige uma sala de imprensa para 600 jornalis-tas — a do autódromo de Brasília só temacomodações para 15 repórteres e ainda lugarpara 45 telex e 32 cabines telefônicas.

O mais difícil na corrida pelo próximoGrande Prêmio Brasil, tirá-lo do Rio, nãopreocupa o governador nem seus técnicos.

— Lutaremos para trazer para a capitaltodos os grandes eventos esportivos nacionaise internacionais, o autódromo está pronto.Apenas alguns detalhes terão que ser acer-tados.

Os pilotos correm onde os patrões que-rem, contribui ainda Melo."É entusiasmo de momento", discorda orelações públicas da Federação de Automobi-lismo do Distrito Federal, Nilson Nélson. Paraincluir Brasília no calendário da fórmula-1,segundo ele, o governador teria que investir

uma alta soma para consertar o placar eletrô-nico fora de funcionamento há dez anos,construir instalações sanitárias nas gerais ebares, um muro em torno de todo o autódro-mo, readaptar os 30 boxes para servir àcomplexidade dos carros de fórmula-1, além, éclaro, de inaugurar um centro de imprensapara 600 jornalistas.

Se o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula-1 não vier para Brasília, a capital terá aomenos uma das duas etapas brasileiras doCampeonato Mundial de Fórmula 3.000. Aprova já tem data marcada, em novembro, cuma festa acertada: Ayrton Senna, segundolugar na temporada dc fórmula-1, EmersonFittipaldi e Roberto Pupo Moreno, correndohoje na fórmula Indy norte-americana, partici-paráo da estréia da fórmula 3.000 em carros daMinardi Italiana.

boi. Está certo, o Telê não é perfeito,como aliás ninguém é. Mas não chegouà seleção por acaso e é abusar de nossapaciência, como leitores, querer acre-ditar que seja tão idiota, incompetente,mentiroso, neurótico e tirano quantotodo dia procuram nos fazer acreditar.

A última agora corre por conta doponta-direita Marinho, segundo quemTelê cortou-o da Seleção por não gos-tar de negros. Se é assim, por que Telêfaz tanta questão de escalar o Júnior?Por que convocou o Valdo e o Josi-mar? E por que cortou o Renato?Deve ser porque Renato tomou umpileque. Mas se foi por isto, por queTelê não cortara o Leandro?

Eu discordo do Telê em muita coisae não cortaria o Renato, mas daí aapresentar o treinador como um mons-tro e um ignorante vai uma certa dis-tância. Ainda domingo Renato provouque não é jogador de estabilidade emo-cional muito confiável, Éder tambémjá dera sobejas demonstrações no mes-mo sentido e o Leandro, então, este éhors-concours.

Autocrítica, eis o que está faltandoa muita gente, inclusive agora a Mari-nho, do Bangu.

De Primeira: a Corja vai con-tribuir para o movimento de triathlonsno Brasil, fazendo realizar o I Triat-hlon da Corja. A única dúvida seprende à data: se 31 de maio ou se nosábado seguinte, 7 de junho. As distàn-cias serão um quilômetro, 40 e 10, nopercurso entre Barra de Guaratiba e oquebra-mar da Barra da Tijuca /// Es-tão definitivamente encerradas as ins-crições para a Maratona de São Paulo.Arre! III Hoje, às 19 horas, treino develocidade da Corja no Aterro doFlamengo, com o quilômetro zero noMonumento a Estácio de Sá III Domin-go, às 6h30min, no Aterro (mas noMuseu de Arte Moderna), Clínica daMaratona do Rio (Clínica GoldenCross), com avaliação de Dez Quilô-metros, sob a direção de César Couto.Na véspera, sábado, às 15 horas, naVilla Cabral (Alto da Boa Vista), Clí-nica da Corja, com treino de trilha na'floresta III Está adiada, até entendi-mentos posteriores, a Clínica Viva queem princípio fora marcada para os dias30 e 31 de maio e Io de junho, em NovaFriburgo.

José Inácio WerneckMAS

o FEBEAPÁ instalou-setambém no futebol, ou talvez

seja justo dizer que sobretudo no fute-

Aberto de Roma — O thecoIvan Lendl e o alemão Boris Bccker,dois dos favoritos para ganhar oTorneio Aberto da Itália, realizadoem Roma, passaram ontem para aterceira roaada da competição aovencerem seus adversários. LendlderTotu o neozelandês Bruce Derlimpor 6/2 e 6/1 enquanto Bccker ven-ceu o argentino Horacio De La Penapor 6/2 e 6/3. A surpresa do dia foi aderrota do argentino Guilhermo Vil-Ias para o norte-americano LiborPimek por 7/5 e 6/3. Outro sériocandidato ao título, o sueco MatsWilander, derrotou com facilidade oalemão Damir Keretic por 6/3 e 6/1.

"O ODE parecer incrível, mas até

jL hoje, como Diretor da Maratonade São Paulo, ainda não consegui saberoficialmente se o feriado de CorpusChristi vai ser na segunda-feira, dia 26,ou na quinta-feira, dia 29. Isto afeta aorganização da prova de diversas ma-neiras, como, imagino, afeta a vida deum sem-número de empresas pelo país.

Outro dia, no rádio do carro, ouviparte do fim de uma notícia: nossovice-prefeito dizia que, para ser feriadono Rio no dia 26, seria necessária umalei municipal (veja bem, há uma fede-ral, mas parece que declaramos nossaindependência). Isto quanto à cidadedo Rio de Janeiro, porque, quanto aoEstado, ele não podia dizer nada.

Ontem então me informaram quecada Estado fará como melhor lheparecer. Então, segunda-feira pode serferiado em São Paulo, mas não no Rio,e assim por diante.

Acho que, para entender nossasautoridades, só chamando aquele poli-glota que entrevistou o Jesulem. Afi-nal, vivem na própria Torre de Babel.

Guilhermo Villas

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28 ? Io caderno ? quinta-feira, 15/5/86 Esportes JORNAL DO BRASIL

Súmula do jogo

favorece VascoOs dirigentes do Vasco tomaram co-

nhecimento da associação dos outrosgrandes clubes do Rio — Flamengo,Fluminense e Botafogo — para pressio-nar a auditoria do TJD no sentido demanter o resultado do jogo com o Ameri-cano (3 a 2), interrompido aos 32 minutosdo segundo tempo por causa da invasãoda torcida vascaína ao campo para agre-dir os jogadores adversários, mas afir-mam que o conteúdo da súmula do árbi-tro Carlos Elias Pimentel é inteiramentefavorável ao Vasco, cujo time se manteveem campo, enquanto o Americano, inti-midado, se recusou a voltar cessados osincidentes.

Mas, de qualquer forma, decidiramrecorrer à Justiça comum no caso de oresultado ser mantido. Outra possibilida-de existente é a realização de outro jogo.O time faz outro amistoso hoje, emCaratinga, com a presença de váriostitulares, entre eles Roberto.

Fia adia jogocom o Mesquita

O presidente George Helal obteveum acordo com o presidente NielsenLouzada para adiar o jogo entre Flamen-go e Mesquita no feriado do dia 29, paradepois da Copa. Helal acha que o Fia-mengo, já com três pontos perdidos, nãopode se arriscar a enfrentar o Mesquitacm seu próprio campo sem os craquesque estão na Seleção Brasileira.

No dia 29, o Flamengo jogaria umamistoso contra o Atlético (MG) paraentrega das faixas aos campeões minei-ros. Helal pretende também adiar a parti-da contra o Americano, já transferida daprimeira rodada, para depois da paralisa-ção do segundo turno. O jogo está marca-do para o dia 21 e seria adiado para 3 dejulho.

Ontem os jogadores do Flamengofizeram musculação na Gávea e jogaramuma animada partida de futi-vólei noginásio. O coletivo foi cancelado devido àchuva. Apenas os goleiros treinaram nocampo encharcado. Antes do treino, umbolo comemorativo dos 22 anos de Gutofoi devorado. Hoje Adflio completa 30anos.

O técnico Sebastião Lazaroni aindanão sabe que time escalar com a Portu-guesa, domingo, no Caio Martins. Asdúvidas são entre Guto e Aldair paracompanheiro de zaga de Leandro; Ailtonou Valtinho, que não agradou na últimapartida, no meio de campo; e Júlio Césarou Marquinho, que está em tratamentomédico. Está confirmada apenas a escala-ção do centroavante Vinícius no lugar deBebeto, expulso contra o Botafogo.

Flu ameaça não

jogar em CamposSe for confirmado o televisamento do

amistoso do Brasil, domingo à tarde, emGuadalajara, o Fluminense não vai aCampos enfrentar o Americano. O vice-presidente de futebol, Antonio CastroGil, considerou um absurdo a transmis-sáo de um jogo-treino na hora em queserão realizadas partidas oficiais, o queconseqüentemente prejudicaria osclubes:

— A Federação não pode permitiristo. O presidente da CBF, Otávio PintoGuimarães, sempre foi intransigente nes-te sentido. Se ficar confirmado este des-calabro não contem com o Fluminense.

, O presidente da CBF não definiuainda sua posição. Ele admitiu a hipótesede todos os jogos serem antecipados parasábado — com o que não concorda oFluminense — embora não ache que ojogo da Seleção, por ser apenas umtreino, precise ser televisado. O dirigenteacrescentou que ainda não sabe se permi-tiria o televisamento.

Delei, Renê e Renato já estão defora do jogo com o Americano. Assis foiliberado pelo Departamento Médico e sódepende da palavra do preparador físico,Lúcio Novelli, para ser escalado. Jandir,cujo contrato termina no final do mês,voltou a ser procurado pelos dirigentesdo Aston Villa, da Inglaterra, mas oassunto ficou para depois da Copa doMundo.

Novo fracassoabalará Moisés

A situação de Moisés, pelo menos afeo jogo com o Mesquita, parece tranqüilaem Moça Bonita. Depois do empate como Curitiba. que praticamente afastou otime da disputa da Taça Libertadores daAmérica, especulou-se muito a possívelsaída do treinador. Em princípio, Castordc Andrade não pensa em modificaçõesdrásticas, pois considera o momento ina-dequado. Mas um resultado ruim domin-gO pode alterar esta posição. Os titularestiveram folga ontem à tarde e um timemisto formado por reservas e júnioresdisputou um amistoso com o Bonsucesso.

Os torcedores do Bangu fizeram mui-tos cálculos ontem à tarde e chegaram aconclusão, que além de ter que vencer ostfês compromissos que faltam, o Bangu,para ter esperanças de se classificar paraa próxima fase da Libertadores precisariavencer por grandes diferenças, que pu-desse ajudálo no saldo de gols.

Botafogo estácontra horário

Os jogadores do Botafogo voltaramontem de Brasília insatisfeitos com ohorário marcado para a partida de do-mingo, com o Olaria, na Rua Bariri: lOh,com televisamento direto. A justificativadeles se baseia no fato de o adversáriopossuir vantagem dupla, por jogar em seucampo e num horário inteiramente favo-rável.

Carbone disse que está inclinado amanter o time que derrotou o Sobradinho(2 a 1), mas quando chegar a MarechalHermes, hoje, vai saber que Leiz já serecuperou da contusão e está pronto paraocupar sua vaga na zaga.

Cidade do México — AFP

mmà

Os mexicanos trabalham febrilmente para que no próximo dia 31 agrande festa do futebol comece com tudo em seus lugares. O jogo deabertura entre Itália e Bulgária será no Estádio Azteca. Tambémna capital fica o Estádio Olímpico, onde Argentina e Coréia do Sulse enfrentam no dia 2. Ontem, funcionários do campo cuidavam de

ajustar as novas redes do gol

Espanha ainda teme o Brasil

Tlaxcala, México — O técnico da Sele-ção da Espanha, Miguel Munoz, não acre-dita que as baixas sofridas pelo Brasil emsua preparação, com vários jogadores con-tundidos, representem vantagem para aEspanha. Ele declarou que, para evitarsurpresas no dia Io de junho, quando asduas seleções estrearão na Copa, está pre-parando sua equipe para enfrentar os tri-campeões do mundo e não um time mutila-do por problemas de contusão.

Acreditar que a Seleção Brasileiraserá um adversário mais fácil porque temjogadores contundidos é a mesma coisaque acreditar em Papai Noel — disseMunoz ironicamente. No Brasil sempreacontecem contusões e às vezes quementra joga até melhor do que o titularcontundido.

Quanto à participação de sua equipe naCopa, Munõz se mostra cauteloso, aesta-cando apenas o entusiasmo de todos osjogadores, apesar de alguns deles aindaestarem em recuperação de uma desgas-tante temporada européia com jogos peloscampeonatos de cada país e pelos torneiosda UEPA:

Tentaremos chegar o mais longepossível, não sei até onde, porque ostreinos têm sido muito bons, mas às vezeschega na hora da estréia e as coisas saemao contrário do que planejamos. Confio na

equipe, porque ela participa do jogo, elasabe o que iazer em campo.

Sobre as características de seu esquemaMunoz não se abre muito: podem serofensivas ou defensivas de acordo com aqualidade do adversário.

— A principal característica do futebolespanhol é a garra, a força física dosjogadores que não se conformam em per-der, que luta durante os 90 minutos.

A equipe não tem problemas de contu-são, será a mesma, portanto, que vemdisputando — e ganhando — todos osamistosos realizados ultimamente na Euro-pa. Talvez a maior preocupação de Munozfosse a simpatia que a torcida mexicana,especialmente a de Guadalajara, tem peloBrasil. Mas mesmo isso pode ser neutrali-zado, porque as medidas tomadas por Telêe os dirigentes da CBF de afastar ostorcedores da concentração brasileira compoliciais armados até os dentes só têmconseguido diminuir a simpatia dos mexi-canos.

Até o dia da estréia, a Seleção daEspanha tem vários amistosos marcados, amaioria em Guadalajara, onde disputará aspartidas da primeira fase e onde esperaconquistar o carinho da torcida local. Estaé uma arma que eles esperam adotarcontra a própria Seleção Brasileira.

A grande

festa para

Platini

Cidade do México — Foi a maior festaaté agora na chegada de uma delegação,porque os torcedores puderam receber,com a Seleção Francesa, a primeira grandeestrela da Copa: Michel Platini. Outrasestrelas já chegaram, mas para cada umadelas houve um motivo diferente que em-panou a recepção.

Zico, por exemplo, chegou abatido porvárias razões: sua contusão, a incerteza dapresença na Copa, a desistência do amigoLeandro. Ele mesmo fugiu da recepção.Maradona, outro grande astro, fez questão

de passar quase incógnito. Hugo Sánchez,artilheiro mexicano, chegou ontem sozinhoda Espanha, num horário que pouca genteesperava. Platini, não. Teve uma recepçãototal, a maior festa até agora, com tudo aaue tinha direito, e que o transforma,desde já, na grande estrela da Copa.

A Seleção Francesa, comandada pelotécnico Michel Henri, viaja hoje paraTlax-cala, perto de Puebla, onde fará a adapta-ção à altitude e os últimos preparativospara disputar a Copa.

Leandro processa

revista que fala

de sua vida íntimaLeandro, depois de uma conversa telefônica

com seu pai, Eliziário Ferreira, admitiu ontemcontratar advogado para processar a revista Placar.Em seu número desta semana, a revista, numareportagem que se propõe a contar "toda a históriado dramático gesto do lateral-direito" (o seu auto-afastamento da Seleção), trata de suas "íntimasligações" com o atacante Renato, do Grêmio, dequem reproduz esta frase: "Ele

(Leandro) é muitociumento".

"Na Seleção Brasileira, como nos clubes —afirma a revista —, há sempre pessoas que estabele-cem uma sólida relação com outras, transcendendoo limite de uma mera camaradagem nascida deafinidades comuns, mas não se conhecia, dentro douniverso do futebol, detalhes sobre uma ligação tãoprofunda como a que existe entre Leandro e Rena-to". Ontem, o zagueiro do Flamengo reafirmou quesua amizade com Renato foi um dos motivos que olevaram a desligar-se da Seleção, mas negou comveemência um envolvimento maior com o jogadorgaúcho.

Leandro está sendo submetido a um treinamen-to específico de musculação, sob a orientação domédico Giuseppe Taranto e do preparador físicoRalph Ferreira, para recuperar os três centímetros amenos na perna esquerda — a mesma do joelholesionado.

O jogador e o técnico Sebastião Lazaronigarantiram

'sTfà presença no próximo jogo do Fia-

mengo, domingo, contra a Portuguesa. O médicoTaranto é reticente: "Vamos tentar dar condições dejogo ao Leandro. Hoje (ontem) ele fez apenasexercícios físicos e musculação, mas amanhã (hoje)deve participar do treinamento com bola" — disse.

Giuseppe Taranto criticou a "deslealdade, amolecagem e a safadeza" do futebol praticadoatualmente, responsáveis, segundo ele, pelos pro-blemas ocorridos com Zico e Leandro, "dois dosmaiores astros do time e da Seleção Brasileira".Taranto afirmou que os árbitros têm sido muitotolerantes com a violência e pediu

"maior conscien-tização" para o problema, desde "os atletas até osaltos dirigentes esportivos".

Rodolfo Rodriguez

poderá desfalcar

Uruguai na estréia

Bogotá — A Seleção do Uruguai também tem umsério problema médico. O goleiro Rodolfo Rodriguez,titular absoluto até se submeter a uma operação deapêndice, talvez não tenha plenas condições físicas paraparticipar do primeiro jogo, dia 4 de junho, com apoderosa Alemanha Ocidental. A informação é dofisioterapeuta Washihgton Guarino, que acompanha adelegação em Bogotá.

Rodolfo Rodriguez chegou terça-feira à cidadepara se incorporar à equipe que está fazendo seuperíodo de preparação na altitude de 2 mil 600 metros.Os jogadores foram submetidos ontem a um teste parasaber como reagem ao esforço na altitude, pedalandouma bicicleta. Cinco deles se saíram muito bem:Francescoli, Da Silva, Miguel Bossio, Jorge Barrios eNélson Gutierrez.

O Uruguai faz hoje seu terceiro amistoso naColômbia, jogando à noite com o Atlético Nacional deMedellin. O time dirigido por Ornar Borras já venceu oMillionários de Bogotá por 1 a 0 e o Júnior deBarranquilla por 2 a 1. Depois fará um quinto amistosoe viajará para Neza, no México, onde estará no GrupoE, formado também por Alemanha Ocidental, Dina-marca e Escócia, talvez o mais difícil da Copa.

Amante das estatísticas e estudioso das últimasnovidades do futebol internacional, o professor OrnarBorras será o responsável pelo êxito ou pelo fracasso daSeleção Uruguaia no México. Técnico da equipe desde1982, Borras tem colecionado triunfos, muito mais doque derrotas. Em 82, ganhou com o Uruguai umtorneio na índia; no ano seguinte, conquistou a CopaAmérica (Campeonato Sul-Americano), superando oBrasil na final, e a Copa Artigas, contra o Paraguai; noano passado, conseguiu a classificação para a Copa,batendo o Chile e o Equador.

Dez jogadores uruguaios e mais o técnico OrnarBorras receberam ontem, em Bogotá, sua mulheres,que os acompanharão durante toda a Copa, semprerespeitando o horário dos treinos e da concentração deseus maridos.

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Doalcey Camargo r «0ie a—==—= =r= A

partir das 20:30h —

EdSOIl Mauro Caratinga

Sergio Moronha I VASCO DA GAMA

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Torcida dinamarquesa — Quasedois mil torcedores da Dinamarca estãode malas prontas para o México, paraincentivar seu país na primeira vez em

?ue ele disputará a fase final de uma

!opa do Mundo. Ao contrário dos ingle-ses, os torcedores dinamarqueses pare-cem bem comportados: ganharam daUnesco um prêmio de Fair-play de 1985,"não só pelo entusiasmo com que apoiamseu próprio time, mas também pelo cava-lheirismo com que se relacionam com olado oposto".

Viagem da Escócia — A SeleçãoEscocesa viajou ontem para Dallas, nosEstados Unidos, onde fará duas semanasdc preparação antes de embarcar aoMéxico para disputar a Copa do Mundo(estréia no dia 4 de junho, contra aDinamarca). O treinador Alex Fergusondisse que a equipe segue com ótimoestado de espírito, certa de que fará umaboa figura, apesar de reconhecer a difi-culdade do Grupo E. A Seleção Escocesafará três ou quatro amistosos, em Dallasmesmo, antes de ir para o México.

Tudo OU nada — Os mexicanos estãoaguardando com grande expectativa apartida amistosa de sábado próximo coma Inglaterra, em Los Angeles, mas jáestão sabendo que não deverão contarcom o atacante Hugo Sanches, já integra-do à delegação (pertence ao Real Madri).O jogador está contundido no joelhoesquerdo e deverá ser poupado para aspartidas oficiais.

O técnico da Seleção do México, oiugoslavo Velibor Milutinovic, confessaque as pressões dos torcedores exigindo otítulo são muito grandes: "Todos aquiesperam que ganhemos a Copa. Ou er-guem um monumento em minha home-nagem ou me expulsam do país".Sem jejum — Os jogadores da Sele-ção do Iraque, que se encontram emMetepec, perto da capital, obtiveramautorização para não observar o Rama-dã, que este ano coincidiu com a partici-nação da equipe na Copa do Mundo. •'Treinar e jogar por muitos dias causa

desgaste físico. Os atletas não poderiamagüentar este esforço sem uma alimenta-ção adequada — explicou o chefe dadelegação, Menayed Houssain Ali. ORamadã exige que desde a madrugada doprimeiro dia (começou sábado) e até opôr do Sol do dia seguinte se faça jejumabsoluto. O preceito religioso tem comoobjetivo desintoxicar o organismo e aobrigar os ricos a sofrer as carências dospobres uma vez por ano.

Cayetano Re

Otimismo paraguaio — o técnico daSeleção do Paraguai, Cayetano Re, declarou--'se ontem francamente otimista quanto às pos-sibilidades de sua equipe na Copa: "Chegarei-mos às semifinais. Nunca estivemos melhoresdo que agora." Nas partidas de classificação, oParaguai empatou com o Brasil e venceu oChile. O grande astro da equipe é Romerito,!jogador que pertence ao Fluminense, do Bra-'sil, seguido do atacante Cabanas. Z

Os Paraguaios, que se encontram emBogotá, enfrentarão a equipe colombiana Cal-das na próxima terça-feira em partida amistosade preparação para a Copa. A partida de hojecom o Deportivo Pereira foi cancelada porfalta de acordo entre os empresários.

Belgas em forma — Os jogadores dpSeleção da Bélgica estão em excelente forma'para enfrentar os problemas da altitude noMéxico, disse ontem o treinador This Said, emBruxelas. Ele afirmou que jogadores comoFrank Vercauteren e Filip Desmet baixaramde 158 e 144 batimentos cardíacos para 85 e 88, .respectivamente, 1 minuto depois de umexaustivo teste de corrida morro abaixo.A hora da missa — O padre jesuítaMarco Antonio Salvatore decidiu mudar ohorário das missas nos dias de jogos da Copa .do Mundo, numa medida tomada em comumacordo com seus paroquianos em Coyacan, umsubúrbio ao Sul da capital mexicana. "Não éconveniente celebrar uma missa enquanto ou-tros estão jogando uma partida pela Copa. Aspessoas não poderiam estar concentradas naigreja" — afirmou o sacerdote.Ciclista chega — O ciclista mineiro JoséGeraldo de Souza Castro, de Viçosa, repetiu afaçanha que já realizara em 82, quando foi àEspanha de bicicleta. Ontem ele chegou aToluca por volta das 18 h (local) bastantecansado e feliz pela nova aventura que duroucerca de três anos, sem patrocínio e vivendo devendas de fotografias e artesanato. Ficará emmelhor situação agora, porque a cadeia dehotéis Castel, proprietária do Castel Plaza LasFuentes, irá patrociná-lo em terras mexicanas.

Italianos — Um total de 188 compõe adelegação da Itália que viaja hoje para oMéxico para tentar conquistar a Copa doMundo pela quarta vez na história. O Milancedeu Paolo Rossi ao Verona em troca deGiuseppe Galderisi e mais 2 milhões 500 mildólares.

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4.° Capítulo - A Ameaça de Gibraltar?lM .í-iM*; .<V\W..Í?<y'» '-" •

JORNAL DO BRASIL Esportes quinta-feira, 15/5/86 ? 1" caderno ? 29 __;

Bola Dividida

AO contrário do que se podia supor, não

são apenas os jogadores com problemasmédicos já conhecidos, como Zico, Leandro eSócrates, que se machucaram nessa Seleção.Machucam-se todos, dos mais jovens comoMuller aos mais veteranos, passando peloatlético Alemão e até pelo incansável Dirceu, oEterno, que na Europa — imaginem, na Euro-pa! — é considerado um fenômeno de saúde elongevidade. A constatação deve ser bastanteincômoda para o trio Telê-Neilor-GilbertoTim, responsável por essa inacreditável prepa-ração da Seleção Brasileira.

Inacreditável porque, justamente quandoos jogadores deveriam estar no apogeu de seuestado atlético e de suas condições físicas, trêsmeses depois do início dos preparativos e noliminar da Copa do Mundo, eis que elescomeçam a tombar contundidos, numa suces-são que nos deixa perplexos e, até certo ponto,desesperançados.

Não é de surpreender, dentro desse pano-rama sombrio, que o recém-chegado Josimar,mesmo sem contrato e sem jogo há dois meses,venha treinando tão bem, a ponto de setransformar num dos destaques do time. Josi-mar — por uma dessas felicidades que odestino raramente nos proporciona — simples-mente foi poupado do longo período de en-clausuramento, tristeza e solidão na Toca daRaposa, uma espécie de prisão que faz mal aocorpo e, acima de tudo, à cabeça dos jogado-res. Hoje, por ironia, Josimar pode ser o maisbem preparado da delegação brasileira queestá no México.

Vejam o caso de Leandro. Por que terrí-veis momentos de tensão deve ter passadodentro de si mesmo e da Toca para explodir nahora exata de embarcar para a aventura dedisputar uma Copa do Mundo. Não são poucos— entre dirigentes, psicólogos, treinadores,jornalistas e até outros jogadores, companhei-ros de confinamento na Toca — os que viramno gesto de Leandro o único ato saudável derebeldia dentro do conformismo, do marasmoe da subalternização imposta aos jogadorespela cúpula da Seleção, Telê à frente.

Não há nada mais arraigado ao espírito darepública velha que queremos esguecer do queesta Seleção do Nabi e do Telê. E a Seleção darepressão, das decisões de cima para baixo, daarrogância, do conservadorismo, da prepotên-cia, da falta de diálogo, da desunião, a Seleçãodos muros altos em volta da concentração, dospoliciais armados, das portas trancadas, dafalta de liberdade e de inteligência, do rancor,da corrupção dos dirigentes, do desrespeito aotrabalho da imprensa, a Seleção da falta deconsideração do técnico pelos seus jogadores,a Seleção dos cortes, das injustiças, do revan-chismo, da preparação física grosseira e obtu-sa, da antipatia e do ressentimento, a Seleçãodas dúvidas e indefinições — a Seleção dotempo perdido.

Temos agora não mais que 15 dias paraconsertar tantos desmandos, tantos erros, tan-tos desvarios cometidos durante três longosmeses. Quinze dias em que precisamos aindaaprimorar o preparo físico, curar contusõesgraves, organizar um esquema de jogo e atédefinir posições Se algum dia o jogador brasi-leiro, com sua técnica individual e seu talento,teve que operar um milagre para salvar aSeleção, não terá sido um milagre tão difícilquanto este. É uma certa descrença que sereflete no comportamento do torcedor nas ruasainda despidas de bandeiras, de desenhos, decores verde e amarela, despidas enfim de festae otimismo. Que esses 15 dias nos tragam pelomenos um sopro de esperança.

A imprensa, escrita ou falada, muitasvezes foi incompreendida pelos responsáveispela CBF e pela Seleção e em todas as vezesencontrou aqui, nesta coluna, sua defesa in-transigente. Ou a imprensa tem inteira liberda-de para trabalhar, na quietude da Toca daRaposa e no burburinho que agita o México apoucos dias da Copa, ou não existe demo-cracia.

Mas a partir de agora essa mesma impren-sa podia esquecer o mau humor do Telê, nãopara transformar o noticiário da Seleção nummar azul de tranqüilidade mas pelo menos paraevitar certas notícias alarmantes que não cor-respondem à verdade, como a de que JoãoHavelange vai intervir, de que o técnico serátrocado a qualquer momento ou de que deter-minado jogador está viajando de volta. Evi-dentemente o papel da imprensa não é fazeragrado, mas podia colaborar agora pelo menoscom um noticiário mais correto sobre a Se-leção.

DE EFEITO :Por falar em imprensa, naboa naturalmente, o jornalista e professorLuiz Roberto Porto está dando um cursode jornalismo esportivo na Faculdade daCidade, Avenida Epitácio Pessoa, 1664.As aulas vão até 5 de junhov às terças equintas, das 20 às 22 horas. É bom paraquem gosta de jornalismo e para quemgosta de esporte.

Fernando Calazans

Na Rede Bandeirantes, em quatropartes, o outro lado daSegunda Guerra Mundial.Uma viagem a bordo do U-96,poderoso submarino alemão, que,partindo da França ocupada,atravessa os mares à caçado inimigo.O drama e a constante tensão datripulação que, antes de guerreiros,são seres humanos sensíveis eemotivos. Os momentos sufocantesdas batalhas, quándo é necessáriomatar para cumprir ordens e atémesmo para sobreviver.A inesperada acolhida na volta àterra firme após meses denavegação.Direção: Wblfgang Petersen.Com Jurgen Prochnowe Klaus Wennemann

PRÊMIOSOSCAR: Melhor Filme

Melhor DireçãoMelhor Roteiro AdaptadoMelhor SomMelhor MontagemMelhores Efeitos Especiais

Grammy: Melhor Drama

Hora e temperatura ideais

O técnico Telê Santana ficou satisfei-to com a mudança, pois só assim terácondições de treinar seu time no horáriodos jogos e numa cidade com temperatu-ra parecida com a de Guadalajara —onde o Brasil estará durante a primeirafase da Copa do Mundo.

A estada da delegação do Brasil emToluca, na verdade, não atendia aosinteresses da comissão técnica, pois atemperatura é bem mais fria (gira emtorno dos 20 graus e à noite cai bastante),enquanto que a de Guadalajará é bemmais elevada.

Os jogadores brasileiros se mostramagora bem mais tranqüilos com a mudan-

ça e passaram a ter mais confiança naSeleção. Até agora só havia dúvidas enão se podia marcar nenhuma programa-çáo — tudo tinha que ser feito cm horá-rios diferentes dos determinados para osexercícios da Seleção do Iraque.

O proprio Comitê Organizador daCopa do Mundo se sentiu aliviado pois ainterferência de João Havelange foi sufi-ciente para resolver este grande proble-ma, um problema criado pelo Brasil, quenão foi para Guanajuato, como progra-mara, e chegou em Toluca para ocuparuma concentração que estava destinada àSeleção do México e usar um campo detreinamentos que pertencia ao Iraque.

para capital

Toluca/Foto da APSeleção muda concentração

Toluca, México (Dos enviados espe-ciais) — A situação do Brasil era tãoconstrangedora (já estava sem campo enem tinha mais o direito de permanecerem sua concentração) que o presidenteda FIFA, João Havelange, acusado atédc boicotar a CBF, intercedeu em favordos brasileiros e acabou resolvendo todosos problemas: a partir de amanhã adelegação passa a ocupar o Centro deCapacitação Guillermo Canedo, na cida-dc do México, onde fará todos os seustreinamentos até o dia 24, quando seguirádefinitivamente para Guadalajara.

O vice-presidente da CBF, Nabi AbiChedid, agradeceu publicamente a ajudade Havelange e fez questão inclusive derevelar que pela primeira vez este localde treinamentos, da Federação Mexica-na, será cedido para uma delegação es-trangeira.

Com a ajuda de João Havelange, ascoisas ficaram mais fáceis para o Brasil.Agora, o técnico Telê Santana já poderádefinir uma programação de treinamen-

tos e ninguém mais viverá a incerteza e omedo de encontrar a delegação do Iraqueno campo do Toluca, onde os brasileirostreinavam sem qualquer autorização jáque o uso era exclusivo dos árabes.

Com um lugar onde alojar a delega-ção, a comissão técnica aproveitou paramarcar um coletivo para hoje às 12 horas:a Seleção Brasileira enfrentará a equipedo América, da primeira divisão do fute-boi do México. Assim, Telê, finalmente,poderá treinar o Brasil ao meio-dia, horá-rio dos jogos da Copa do Mundo. Antes,os treinos tinham que ser cedo, paraevitar o risco de a delegação ser surpreen-dida treinando furtivamente num campoque não lhe pertencia, pois o pessoal doIraque se exercitava ao meio-dia.

Ficou decidido que os brasileiros trei-nam hoje na Cidade do México, e retor-nam em seguida para Toluca. Amanhã,então, vão direto para a Cidade do Mexi-co. No domingo haverá outro coletivo, sófalta definir o adversário.

Evaristo critica "bagunça"

Origem do nome — A cidade de Tolucatem mais dc 3()0 anos e foi elevada a município ecapital do Estado do México no século passado.Seu nome se origina da palavra Tollocan, que querdizer Deus da Cabeça Inclinada. É a cidade maisalta do México, com 2 mil 680 metros de altitude.O centro de capacitação da Nestlé, no caminhopara a capital, está num ponto ainda mais alto: 2mil 800 metros.Seleção sem chefe — O chefe da delega-ção brasileira no México está no Brasil. JoséMaria Marin, que dividiria a função com MárcioBraga e ficou sozinho, voltou ao Brasil para tratarde problemas que nada têm a ver com a delega-ção. Foi resolver problemas políticos, ou seja. aaliança enlre PMDB e PFL. Não há data previstapara o retorno às suas funções.

Fotógrafo da Seleção — De tanto insis-tir, o fotógrafo mineiro Hélio, que tem um estúdioem Betim e nunca foi jornalista, conseguiu umavaga na delegação c no Centro de Capacitação daNestlé. Ele trabalha por conta própria e vendeposters para os jogadores e clubes brasileiros. É asegunda Copa que acompanha e nesta acaba deser promovido a fotógrafo da delegação, que jáconta com dois jornalistas: Lucas Netto e RobérioVieira.Coletivo sem local — A seleção tem umcoletivo marcado para hoje cedo, mas com aproibição pelo Iraque do uso do campo do Toluca,Telê não sabe onde poderá orientar o treinamen-to. Nabi Abi Chedid c Pedro Lopes ainda tentamsolucionar a questão com o comitê Organizador.Uma coisa é certa: está quase impossível o Brasiltreinar ao meio-dia daqui, horário em que dispu-tará seus jogos pela Copa do Mundo.Comércio movimentado — Com aproximidade da Copa do Mundo o comércio

começa a se intensificar. Copos, pastas, bolsas,camisas, flâmulas, chaveiros, bolas e revistas,entre outros souvenirs são vendidos com o símbo-lo da Copa, a preços quase sempre altos. Muitosálbuns c publicações também. As figurinhas sobreo Brasil incluem Leandro, Renato e Marinho(este com o rosto do zagueiro Luisinho, que hátrês anos não é convocado).NOVO Juninho —Na Copa dc 82, o zagueiroJuninho só era notado pelas suas brincadeiras. Emtermos de futebol, era mais um componente dogrupo do que opção para Telê. Hoje Juninho nãoestá mais na Seleção, mas já garantiu um substitu-to. Édson, cotado para titular com a ausência deLeandro, é quem faz as piadas e coloca osapelidos. E chamado dc Abobráo pelos compa-nheiros.Brasil em sétimo — A imprensa esportivaitaliana classifica o Brasil em sétimo lugar, com6,5 pontos, entre os favoritos da Copa do Mundono México. Em primeiro, empatadas com 9 pon-tos, estão Inglaterra e Espanha, seguidas pelaordem por Hungria, França, Alemanha Ocidentalc Bulgária. Depois do Brasil, em oitavo lugar,vem o anfitrião México, seguido da Argentina,com seis pontos. Da Europa, segundo os prognós-ticos, as seleções com menores possibilidades sãoas de Portugal, com 4 pontos, e União Soviética,com 3 pontos.Palmeiras vence Argélia — a Seleçãoda Argélia, adversária do Brasil na primeira fasedo Mundial do México, foi goleada ontem peloPalmeiras (4 a 2), na abertura da Copa Kirin, queestá sendo disputada na cidade japonesa de Shi-zuoka. A partida foi tão fácil que a equipebrasileira terminou o primeiro tempo vencendo de2 a 0.

A Seleção Brasileira passaria hojepor uma situação constrangedora, quan-do chegasse para treinar no campo doDeportivo Toluca: o embaixador do Ira-que no México, Abudo Karime Altay,proibiu a utilização do campo pelos brasi-leiros. Estes haviam ocupado o local semautorização dos iraquianos, a quem foradada exclusividade. O chefe da delegaçãodo Iraque, Muhamad Ali, prometera bar-rar os brasileiros, se eles aparecessemhoje ali.

Para o técnico do Iraque, Evaristo deMacedo, a direção da CBF deveria assu-mir publicamente a incompetência dc nãoconseguir um campo de treinos para aSeleção Brasileira.

— Ficam os dirigentes dizendo por aíque eu estou criando caso. Eles deveriamassumir publicamente o que fizeram. Nãoé culpa nossa, se dc repente cancelaram aestada em Guanajuato e vieram para cá.Não é culpa nossa, se já havíamos reser-vado o campo, com exclusividade, cm

dezembro. Eu ainda nem era o técnico doIraque.

Para Evaristo, a Seleção Brasileiraocupou o campo na marra, meio àsescondidas, sem qualquer consulta aoIraque, que detinha exclusividade sobre olocal, escolhido com bastante antecedên-cia, pois o time jogará em Toluca duas desuas três partidas da fase inicial: com oParaguai e com a Bélgica.

— O Comitê Organizador tambémerrou, ao permitir — disse Evaristo —que o Brasil treinasse em nosso campo.Digo nosso porque havíamos acertadoque só nós poderíamos usá-lo. É lamentá-vel que tenhamos esse problema justa-mente com o Brasil, mas temos de levaradiante um trabalho feito com seriedade,a seriedade que está faltando ao futebolbrasileiro.

Embora não quisesse fazer críticasdiretas ao futebol brasileiro, tccnicamcn-te, Evaristo deplorou o seu estágio atualde organização.

A coletiva <

As notícias surgidas ontem pela ma-nhá sobre a Seleção Brasileira vieramatravés de um pequeno gravador trazidopelo assessor de imprensa da CBF, LucasNeto. O portão principal da Nestlé maisparecia o de uma penitenciária quando osparentes dos detentos são informados deque as visitas estão proibidas. No caso, osvisitantes eram os jornalistas e os presos,os jogadores.

Como era de se esperar, houve muitaconfusão, muitos protestos. Ficou entãodecidido que um câmera de televisão eum fotógrafo poderiam subir para fazeras imagens e depois distribuí-las entre oscompanheiros de outras empresas.

Depois de muitas reclamações, per-mitiu-se que um outro fotógrafo também

o gravadortivesse acesso à concentração da SeleçãoBrasileira. As vozes dos jogadores, aserem transmitidas para o Brasil atravésdas rádios, ficaram por conta de umagravação feita pelo dito assessor.

O problema maior é que a gravaçãoficou dc ser apresentada somente notreino da tarde, já que nem todos osradialistas se dirigiram ao Centro deCapacitação da Nestlé, e, quando osânimos estavam mais exaltados, quasehavendo uma briga entre o radialistaLoureiro Neto e Lucas Neto, houve oacordo de antecipar a divulgação da fitapor volta das 16 horas de Brasília (13horas do México). Aí os ânimos se acal-maram e todos deixaram a porta doCentro de Capacitação da Nestlé.

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Toluca, México — Fotos de Almlr Veiga

O otimismo de Zico, que se submete pacientemente a horas de tratamento, contagiou o medico Neilor Lasmar, que tem esperanças

Mozer e outros contundidos têm prazo:

dia 22

Antônio Maria Filho eCláudio Arreguy

Toluca, México — Mais um problema, que podeser sério, para a Seleção Brasileira. No treinamento deontem, Mozer, ao cabecear uma bola cruzada na área,caiu de mau jeito e não suportou as dores. Diagnósticodo médico Neilor Lasmar: entorse no joelho esquerdo,que só será avaliada com mais objetividade hoje.

Com isso, Mozer vai se somar aos demais jogado-res (Zico, Alemão, Cerezo e Dirceu) que têm desdeontem um prazo — até dia 22 — para estar emcondições perfeitas para participar dos treinamentos daSeleção, sem que seja necessária a adoção de cuidadosespeciais. Esse prazo foi estabelecido pelo própriomédico Neilor Lasmar, depois de uma longa conversacom os contundidos.

Segundo Neilor, a Seleção não pode correr o riscode inscrever um jogador na suposição ou esperança deque ele esteja recuperado a tempo de participar dosjogos do Mundial. A comissão técnica chegou a pensarem avaliar a situação dos contundidos ontem mesmo,mas resolveu adiar a decisão na expectativa de que otratamento intensivo que vem sendo realizado apressea recuperação. O trabalho dos médicos e massagistastem começado às 7h e, em alguns casos, só terminaperto da meia-noite.

Começa hoje a fase

decisiva para ZicoA avaliação das condições de Zico começa verdadeira-

mente hoje. Até ontem tudo não passava de conversas,aplicações de fisioterapia, alguns exercícios especializados eexames clínicos de avaliação. Agora será diferente: o jogadorvai para o campo onde fará exercícios de corrida. 0 aumentode intensidade será gradativo até que Zico possa disputar umcoletivo.

Pode-se dizer, no entanto, que Zico está otimista. Aspessoas que têm contato com ele na concentração afirmamque as esperanças de disputar a Copa ainda são grandes. Elenão se deu por vencido e segue rigorosamente o que foiprescrito pelo médico Neilor Lasmar.

A corrida que fará hoje será muito suave. Seus testes jácomeçam pela manhã, no Centro de Capacitação da Nestlé,quando o médico Neilor Lasmar o fará correr pelos corredoresou até nos jardins. Dependendo dos resultados, Zico poderáser levado para o treino da manhã — isto dependerá única-mente da vontade do jogador.Mas acho que o treino de Zico será à tarde. Faremosalguma movimentação na parte da manhã. O aumento dacarga será gradativo — explicou Neilor.

O médico explicou que não tem condições de fazer umaprevisão exata sobre a participação de Zico na Copa doMundo.

Ele vive um momento difícil e delicado. Todos mecobram uma palavra, mas isto é impossível. É justamente por

i isso que quero definir a situação de todos antes das inscriçõespara a Copa.

A esperança de que Zico participe do Mundial se prendeao fato de não existir qualquer derrame no joelho esquerdo, oque significa que a torção sofrida na partida com o Chile, emCuritiba, não foi muito forte.

De uma coisa o torcedor brasileiro pode estar certo:se depender da força de vontade do jogador, da dedicação nostratamentos, ele participará da Copa — garantiu NeilorLasmar.

Júnior acha que

o amigo é meio time

— A Seleção Brasileira sem Zico per-de 40% do seu poderio ofensivo — disseJúnior em entrevista a uma emissora detelevisão mexicana.

O lateral acha que o futebol brasileirodepende muito da sua criatividade paraobter uma boa participação na Copa e, semZico, essa criatividade cai muito. Aindaassim, Júnior assegura que o Brasil entrará

no Mundial com amplas chances de con-quistar o título:

— O futebol brasileiro tem tradição etodos o respeitam. Sc pudermos contarcom todos os jogadores titulares, temostudo para ganhar. A ausência de jogadorescomo Zico, por exemplo, nos nivelará aoutras seleções, mas mesmo assim estamosmotivados e, apesar de todos os problemas

que nos atingiram, entraremos na Copaembalados.

Júnior já se sente perfeitamente adap-tado à lateral esquerda e tem sido umjogador importante nos lances ofensivos,sobretudo quando cai para o meio e tenta ochute de fora da área ou a tabela comalgum companheiro que esteja por ali.

— Acho apenas que temos de entrar

no Mundial com humildade, jogando bemfechados e só indo à frente nos momentoscertos. A Itália fará isso e o faz muito bem.Foi assim que ela ganhou o último título.Isso não quer dizer que tenhamos de jogaracovardados, como muitos podem pensar.Temos é de nos aplicar ao máximo namarcação e não nos desconcentrarmos emum só instante da partida.

_A preocupação de Alemão, hoje, contras-

ta com a energia dos primeiros treinos

Alemão anda triste

arrastando muletasO que acontecerá com Alemão ninguém sabe.

Quem entrou no Centro de Capacitação da Nestlé ficouimpressionado ao ver o estado deste jogador, que,depois de ganhar uma posição de titular, está com otornozelo muito inchado e dolorido e com sua inscriçãoameaçada.

Neilor Lasmar, no entanto, diz que Alemão emtrês dias começará a treinar sem bola — uma ligeiracorrida. Ontem, Alemão se deslocava de um lado paraoutro, na Nestlé, amparado por muletas e sua fisiono-mia era de quem sentia muitas dores.

Ele mesmo parecia com o astral muito baixo,talvez até em razão das dores. Alemão faz algunsexercícios especiais sem, nó entanto, forçar a articula-ção do tornozelo. Para alguns, chegou a comentar:

— Isso não podia acontecer. Eu lutei tanto parachegar a titular e sofri uma torção no último lance docoletivo.

O tratamento de Alemão é muito desgastante. Elepassa quase 24 horas fazendo aplicações de contraste:coloca o pé num balde com água quase fervendo para,em seguida, mergulhá-lo num outro com água gelada.

O médico Neilor Lasmar explica que a torção deAlemão foi forte, mas que o problema vem evoluindosatisfatoriamente. Neilor não teme o corte, mas auemsubiu as escadarias do Centro de Capacitação da Nestlée viu Alemão de muletas ficou muito impressionado etemeu até pela impossibilidade de o jogador se recupe-rar até o aia 22, prazo dado por Neilor para todos oscontundidos se recuperarem.

Mais Seleção e Copa do Mundo naspáginas 26 e 27.

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Rio de Janeiro — Quinta-feira, 15 de maio de 1986

Borges decifra a última ficção

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Aos 87 anos, o autor

de "Labirinto"

se casa

com a secretária

Rosental Calmon Alves

Buenos

aires — Já pertode completar 87 anos (emagosto) Jorge Luís Borgessurpreendeu até mesmo

seus íntimos amigos argentinos ao secasar com sua secretária e amiga inse-parável de mais de um decênio, MariaKodama, de 41 anos. O casamento porprocuração, num obscuro bairro deAssunção do Paraguai, foi tão repenti-no e surpreendente que parece tersaldo das páginas de ficção deste poe-ta, considerado por muitos o maiorescritor deste século em idioma espa-nhol. A mulher de ascendência orien-tal, uma intelectual amante da litera-tura épica, uma verdadeira raridadehoje em dia, também dá a impressãode ter saído do fantástico mundo daobra borgiana.

Há poucos dias, Maria Kodama ti-nha dito à agência espanhola Efe queBorges estava decidido a ficar na Suí-ça, pois queria tranqüilidade e emBuenos Aires era sempre requisitadopara entrevistas que não sabe negar.Maria Kodama já era a mulher deBorges (o casamento foi dia 26 deabril), mas preferiu não comentar isso.Ela ainda apareceu naquele telegramada Efe como secretária. A notícia docasamento foi divulgada em BuenosAires no final da tarde de anteontem,depois que um animador de TV adescobriu por casualidade e conven-ceu a advogada de Borges a revelá-laaos jornais portenhos, antes que sur-gisse em forma de especulação ou desensacionalismo.

Borges e Maria Kodama repetiram,através de seus procuradores, que via-jaram a Assunção, o ritual que milha-res de argentinos são obrigados a fazerdevido ao fato de ser este, inacredita-velmente, um dos três ou quatro pai-ses do mundo onde até hoje não hádivórcio. O poeta teve um fugaz edesastrado casamento, que durou de1967 a 1970, mas que terminou semtraumas (ele saiu de casa levando sósua Enciclopédia Britânica). O matri-mônio no Paraguai não tem reconheci-mento jurídico normal na Argentina,mas já existe uma jurisprudência favo-rável a usá-lo como prova de casamen-to de fato, assegurando todos os direi-tos à mulher.

A advogada Haydée Antonini, es-pecialista em direito de família encar-regada de fazer os trâmites de registrodo casamento de Borges em BuenosAires, percebeu a incompreensão dosjornalistas diante do fato de fazer umcasamento que não tem valor legalassegurado. Como única mulher nasala, Antonini tomou a defesa do poe-ta e de sua esposa:

— Vocês sáo homens e não enten-dem, mas para uma mulher isto signi-fica um reconhecimento, um maravi-lhoso presente. Devo confidenciar avocês que o casamento se realizou porinsistência de Borges, por sua genero-sidade em reconhecer assim a devoção

demonstrada por Maria Kodama du-rante mais de 12 anos. Ela, na realida-de, não queria, mas ele insistiu...

Muitas mulheres passaram pela vi-da de Borges, mas talvez seja válidoafirmar que a mulher de sua vida foisua mãe, Leonor Acevedo de Borges,uma admiradora de Dickens e de Eçade Queirós. Mãe e filho eram insepará-veis. Para muitos, não havia Borges,mas sempre Borges e sua mãe. Até quedona Leonor morreu no inverno porte-nho de 1975, aos 99 anos. Um choqueextraordinário para Borges, que já en-frentava há anos os problemas da ce-gueira. Talvez dois anos depois, em1977, Borges ainda não tivesse curadoa profunda depressão da perda da mãee ainda estivesse obcecado com a idéiada morte. Em 1977, ele escreveu umconto chamado 24 de Agosto de 1983,onde sonhava que ele mesmo se suici-daria naquela data, ao completar 84anos.

Em agosto de 1983 os amigos fica-ram apreensivos. No dia do seu aniver-sário, o poeta comentou:

— O que eu faço? Comporto-mecomo um cavalheiro e converto a fie-çáo em realidade para não defraudaressa gente ou me faço de distraído?

Obviamente, Borges se fez de dis-taído, mas na realidade em 1983 suavida tinha mudado muito e certamen-te não seria exagerado dizer que MariaKodama já era a protagonista dessamudança. Desde a morte de dona Leo-nor, ou seja, há 12 anos, como disse aadvogada, essa intelectual filha de umerudito japonês-argentino começara ase tornar fiel companheira do poeta.

Ao lançar recentemente A Históriada Noite, Borges reverencia a memó-

ria de sua mãe, mas reserva a dedica-tória a seu mais recente amor:"... Pelamemória de Leonor Acevedo/ por Ve-neza de cristal e crepúsculo./ Pelo quevocê será."

A Veneza que aparece nesta dedica-tória é uma cidade presente na vidaatual de Borges e de sua amada. Opoeta está trabalhando atualmente,em sua nova residência na Suíça, jus-tamente no roteiro de um filme sobreessa esplêndida cidade italiana. Re-centemente ele a revisitou com Mariae se deliciou com horas de passeio degòndola e com as descrições que elalhe fazia, agindo como se fosse seusolhos. Numa entrevista a Daniel Dato-la, do jornal La Razón, de BuenosAires, Maria abriu, recentemente, umapequena janela para a intimidade dasconstantes viagens que nesses anostem feito com Borges.

— Uma vez fomos visitar Granada,onde ele havia estado quando era mui-to jovem. Estava entusiasmadíssimo eme dizia: "Maria, vamos ver o pátiodos leões, o pátio das laranjeiras."Mas, quando chegamos à alhambra eleme apertou o braço e me disse: "Sóagora me dou conta de que eu não voupoder ver nada." Isso me comoveu. Euperco a noção de sua cegueira. Emseguida ele pegou a minha máo e dis-se: "Bem, mas agora vou poder vertudo de outra maneira, através dosseus olhos e com sua ascendência ja-ponesa."

Maria Kodama tinha apenas 12anos quando conheceu Borges e aos 15começou a estudar inglês antigo comele. Depois, irlandês. Mas foi imediata-mente após a morte de dona Leonor

que ela entrou para valer na vida dopoeta, inicialmente apenas para acom-panhá-lo nas viagens ao exterior masdepois como companheira de todos osmomentos. Maria diz que convivercom Borges foi, "espiritualmente, co-mo se eu tivesse encontrado a minhaalma".

Nas entrevistas anteriores MariaKodama sempre repetia que via Bor-ges como se fosse um pai e lembravaque seu pai também era idoso e tinhaidade para ser o pai de sua mãe.

Nesses primeiros tempos, ela defi-nia Borges como "um senhor vitoria-no, de outro século, um pundonoroso".E lembrava: "Eu também fui educadapor meu pai, um senhor de outro sécu-lo". Em sua mais recente entrevista,porém, ela disse que Borges era "umcompanheiro cálido e divertido" equando lhe pediram para defini-lo nãovoltou a vê-lo como um pai. É como seela já tivesse entrado na vida ou nofantástico mundo do magistral autorde Ficções:

Ele é como um unicórnio, um sermágico.

Esse mago da literatura, na verda-de, sempre se considerou apaixonadoe repetiu infinitas vezes isso em suasconstantes entrevistas. Mas talvezuma das mais admiráveis passagensesteja registrada no livro da editoraSudamericana, de Buenos Aires, emque o poeta, ensaísta, jornalista e pro-fessor de letras Osvaldo Ferrari abor-da, num diálogo com Borges, o amor"como fio de vários de seus contos epoemas".Eu acho que sempre estive apai-xonado ao longo da minha vida, desdeque tenho memória. Mas, naturalmen-te, o pretexto ou o tema não foi omesmo. Foram, bem, digamos, diver-sas mulheres e cada uma delas eraúnica. E assim deve ser, não é? Demodo que o fato de que mudaram deaparência ou de nome não é importan-te, pois o importante é que eu as sentiacomo únicas. Pensei alguma vez quetalvez uma pessoa apaixonada veja aoutra tal como Deus a vê, ou seja, a vêdo melhor modo possível. A gente estáapaixonado quando se dá conta deque outra pessoa é única. Mas, talvez,para Deus, talvez para Deus, todas aspessoas sejam únicas.

Depois de se aprofundar um poucomais sobre o tema da individualidade,Borges comentou:

Bem, Macedonio Fernandez dis-se que o... como dizê-lo decorosamen-te... disse que o ato sexual é umasaudação que duas almas trocam.Quando Ferrari ponderou que "natu-ralmente, nesse caso, como deve ser, oamor precede ao sexo", Borges con-cordou:

Claro, está bem, posto que oamor seria um dos meios. E outropodia ser a palavra ou um olhar oualgo compartilhado, digamos um si-lêncio, um pór-do-sol compartilhado,não? Também serão formas do amor,ou da amizade que, é claro, é outraexpressão do amor.

Tudo isso é magnífico — obser-vou o entrevistador, antes que Borgesconcluísse de maneira simples e poé-tica.

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2 O CADERNO B o quinta-feira, 15/5/86 JORNAL DO BRASIL

Carlos Eduardo Novaes

A crise

do longo

EVIDENTE

que a imprenaa tupiniquimtratou de minimizar o fato. Sabe-se ago-ra, porém, que o incidente quase provo-cou o rompimento das relações diplomá-

ticas entre Brasil e Cabo Verde. Foram necessá-rias intermináveis reuniões, conversas, negocia-ções para que a crise entre os dois países nãoexplodisse como a usina de Chernobyl. Tudo porcausa de um vestido.

Tem uns dois anos, dona Carolina Pereira,mulher do presidente de Cabo Verde, passeavacom o marido pelas ruas de Paris e deu de caracom um vestido preto, longo, numa vitrine. Logoela sentiu palpitações, tremores pelo corpo e avan-çou em direção à porta da loja como um touromiúra (vocês sabem como são as mulheres quandose encantam com alguma roupa!). Aristidcs, opresidente, ao ver o preço tentou demovê-la daidéia. Pra que esse vestido, Carolina? Nós nãovamos a lugar nenhum; não freqüentamos ojet-setinternacional! Carolina não deu atenção. Atirou-se dentro da loja. Enquanto a vendedora foi bus-car o vestido, ponderou com o marido:

Quem sabe. um dia o Ferdinand das Filipi-nas não nos convida para uma de suas festas?

Carolina apaixonou-se pelo vestido, seu pri-meiro vestido longo. Não foram duas nem três asvezes em que o marido chegou do trabalho eencontrou-a rodopiando pela sala dentro do vesti-do. Com o passar do tempo, Carolina foi cansandode desfilar sua elegância para os serviçais. Aristi-des, quer fazer o favor de promover uma recepção,uma cerimônia de gala, qualquer coisa que mepermita exibir o vestido! Aristides abria os braços:

Que você quer que eu faça? Cabo Verde nãoê exatamente uma grande potência. Ninguém vemnos visitar.

No final do ano passado, Aristides recebeu umtelex do Itamarati informando do interesse donosso presidente em conhecer Cabo Verde. Aristi-des ficou alegre. Carolina muito mais. Enfim umachance para vestir seu longo. Na véspera dachegada de Sarney, ela mandou limpar o vestido,tirar o cheiro de mofo, o ranço da naftalina. Umadúvida lhe assaltava:

Será que a mulher do presidente brasileirotem um longo?

Ora, Carolina. O Brasil é a oitava economiado mundo. Ela deve ter mais longos que a Imelda!

No dia do jantar oficial, Carolina entregou-sede corpo e alma ao vestido e seus acessórios.Passou toda manhã e tarde escolhendo brincos,pulseiras, colares. Aprontou-se — fato raro entreas mulheres — com duas horas de antecedência.Estava sentada na sala, aguardando o maridoterminar a barba, quando chegou um assessor deAristides. Foi direto ao presidente informar que,pelo programa do jantar, as mulheres usariamvestidos curtos. Aristides deu um talho no queixo.

É melhor você dizer isso pra ela.O assessor nem terminou de falar. Carolina foi

rodando a baiana:Nem pensar! Passei anos esperando por

esse momento. Ela que vá como quiser, de curto,bermuda, jogging. Ninguém me tira de dentrodesse longo.

Mas... mas, d. Carolina, o programa prevêapenas traje escuro de passeio.Pois direi que saio a passear com essevestido.

D. Carolina andava de um lado para o outro.Estava uma arara:E quem fez o programa do jantar, han?Aristides, venha cá! o marido chegou ã sala enxu-gando o rosto — Quem fez esse programa? Quem?Você não sabe que ando louca para usar esselongo? Como é que manda fazer um programa comtraje passeio?Não fui eu que organizei o programa.Ah não? E quem manda nesta m... destaterra? Se você não tem autoridade nem pra exigirum longo num jantar, vou falar com o Reaganpara derrubar o seu governo.

O assessor tentou consertar as coisas:É que a dona Marly não trouxe longos.O queee? Vocês querem me dizer que ela não

usou longo em Lisboa?

O assessor não podia mentir. Sim, ela usou,mas já os mandou de volta para o Brasil. Aí donaCarolina subiu pelas paredes de longo e tudo:

Isso é um desaforo! Por que não trouxe olongo pra cá? Tá pensando que em Cabo Verdeninguém tem dinheiro para comprar um longo?Aristides, isso é um insulto á soberania da nossapátria! Cancele esse jantar e mande os brasileirospra uma pizzaria! Onde já se viu?

A crise do longo já havia chegado aos ouvidosde Sarney e D. Marly. O presidente vestia-se para ojantar. D. Marly não sabia o que fazer. Que que eufaço, Zezinho? Sarney como sempre procurava seconter.

Marly, eu estou cheio de dores, comfaringi-te, oito aftas na boca, tenho que fazer um discursode 26 páginas. Por favor, dê um tempo. Não possosaber com que roupa você vai ao jantar!

D. Marly, às tontas, convocou o funcionário doItamarati encarregado do Departamento deTrajes.

Pensei que aqui fosse traje coquetel — des-culpava-se o diplomata coçando a cabeça — se asenhora quiser, tenho agulha e linha, posso fazerum longo de dois passeios-toillete.

O funcionário retirou-se. Diplomatas brasilei-ros e cabo-vcrdianos (é isso mesmo?) fizeram umareunião de emergência para encontrar uma solu-çáo. D. Carolina mostrava-se irredutível: ou longoou nada. D. Marly pensou em desistir do jantar.Sarney então, pela primeira vez na vida foi durocom a mulher <ele está mudando muito):

Negativo. Você vai... ah vai!Ficamos os dois em casa, Zezinho. Você dá

uma desculpa...Estouraram mais três aftas na boca do

Sarney:Você acha que vou deixar de fazer um

discurso de 26 páginas? Acha que vou deixar delançar as bases da minha política para a Áfricapor catisa dc um longo?

Aristides ainda ligou para Sarney propondoque cada um fosse como quisesse. Nosso presiden-te, porém, um homem muito formal, recusou aidéia: programa é programa. Foi um custo parasair o jantar. Acabou sendo realizado com vestidoscurtos. Mas D. Carolina foi á forra: na hora datroca de presentes deu um longo para D. Marly.Foi o maior mal-estar em Cabo Verde.

Os impressionistas

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ue saíram do frio

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? Enquanto o acidente deChernobyl e a crise na Líbiaesfriam as relações políticasEstados Unidos-UniãoSoviética, uma exposição deimpressionistas franceses saidos museus soviéticos eencanta Washington.

Roberto Garcia

ASHINGTON — Os ãni-mos políticos entre a Ca-sa Branca e o Kremlinpodem estar exaltados

por causa do acidente nuclear de Cher-nobyl mas na ala Leste da GaleriaNacional de Arte, na Capital america-na, os lideres culturais dos dois paísestrocaram votos de amizade eterna.

Entre vasos de rosas vermelhas quedecoravam mesas com ostras Olympiae caviar russo, eles comemoravam aabertura de uma exposição dos 41melhores quadros de impressionistasfranceses e dos primeiros pintores mo-demos da coleção permanente dosmuseus de Moscou e do Hermitage, deLenin grado.

A exposição começa com obras-primas de Cézanne, tem salas dedica-das a Monet e Renoir, combina qua-dros dos amigos Gauguin e Van Goghe termina com telas espetaculares deMatisse e Picasso.

A coleção mostra o talento de em-presários russos de gosto apurado queacompanhavam o trabalho de artistas

¦!-""íovens em Paris no fim do século pas--* --sado e na primeira década deste sécu-

Io, Ivan Morozov e Sergei Shchukin.Ambos seguiam a tradição iniciadaséculos antes por Pedro, o Grande, deadquirir o mais novo e revolucionário

*-da cultura francesa e levar para Mos-v-cou. Esse costume da época levava os"^-nobres russos a usar o francês para se

comunicar entre si e isso explica o fato. de que num épico profundamente rus-

so como Guerra e paz do conde LeonTolstói, alguns personagens, falavamem francês. Mas isso não se limitavaaos russos, visto que desde Thomas

•' Jefferson os americanos faziam a mes-; ma coisa. Tanto assim que pelo menos

um dos quadros da coleção foi com-• , prado inicialmente pela americanaGertrude Stein e depois passado aIvan Morozov. Ele e Shchukin perce-beram que os jovens artistas que visi-~tavam em Paris estavam abrindo umperíodo novo da pintura e compraram" algumas de suas melhores peças. Elesnào puderam ficar com esses quadros

"Harmoniaem

vermelho",de Matisse:

um dosdestaques |

da coleção"do

Hermitagelevada a

Washington,

por muito tempo, contudo, visto quecom o advento da revolução comunis-ta suas coleções foram nacionalizadaspor um decreto em 1918. As obrasforam depois divididas entre o Push-kin e o Hermitage.

A exposição dessas obras é um dosprimeiros frutos do acordo de inter-câmbio cultural assinado por MikhailGorbachev e Ronald Reagan em Ge-nebra, em novembro. J. Carter Brown,o diretor da Galeria Nacional de Arte,conta que por muitos anos namoravaesses quadros, esperando uma oportu-nidade para trazê-los para os museusamericanos. Ele tinha quase fechadoum acordo para despachar alguns dosmelhores impressionistas de sua cole-çáo para Moscou, anos atrás, em trocodos quais esperava obter os quadrosrussos, quando a União Soviética der-rubou um avião sul-coreano de passa-geiros e as relações entre Washingtone o Kremlin entraram num período degelo. Quando a cordialidade foi resta-belecida graças à reunião de cúpula deGenebra, Brown disparou um telegra-ma para o Ministério da Cultura sovié-tico, sugerindo o intercâmbio das me-lhores obras de suas coleções de im-

pressionistas. Em março, os quadrosda Galeria Nacional americana come-çaram a ser expostos e a atrair filasimensas em Moscou.

Para amarrar a exposição, CarterBrown recorreu a um dos empresáriosamericanos com melhores contatos noKremlin — o presidente da OccidentalPetroleum, Armand Hammer.

Hammer é filho de emigrantes rus-sos e conheceu pessoalmente todos oslíderes soviéticos, de Lenin a Gorba-chev. Ele conta que ao ser acionadopor Carter Brown falou pessoalmentecom o Secretário-Geral do PCUS etambém com os burocratas do Minis-tério da Cultura, de cuja boa-vontadeo sucesso do empreendimento depen-deria. Por sorte, esses burocratas rea-giram com entusiasmo. O chefe daseção de intercâmbio cultural com osEstados Unidos afirmou a Hammerque era o único desempregado de todaa União Soviética: desde que o aviãosul-coreano foi derrubado, não tinhanada para fazer, teria dito o funcioná-rio. Foi Hammer também quem fome-ceu 1 milhão 250 mil dólares parapagar os custos da exposição, que

além de Washington também será fei-ta em Sáo Francisco e Nova Iorque.

Na abertura da exposição, ArmandHammer usava imagens muito gráfl-cas para descrever os quadros: suaqualidade é do nivel do caviar; emconjunto eles têm a potência da boavodea russa. A primeira de todas asobras da coleção, Mulher no Jardim,foi pintada por Monet em 1867 e aúltima delas, Retrato de AmbroiseVollard, foi concluída por Picasso em1910. Elas Incluíam um impressionan-te auto-retrato de Cézanne e, do mes-mo pintor, tanto Pinheiro Grande Per-to de Aix quanto Mulher de Azul. Dosquadros de Monet, os mais lmpressio-nantes são Mulher no Jardim e Lagoem Montgeron, precursores de outrosquadros famosos por ele pintados mui-tas décadas mais tarde. Talvez o maisdelicioso de todos seja Está com Inve-ja?, duas jovens conversando nuas nu-ma praia do Taiti. E o mais lúgubre éPátio da Prisão, em que Van Goghmostrou detentos caminhando em cír-culo para se exercitar, todos mostran-do a tensão que o pintor experimenta-ra num asilo em que fora internadomeses antes.

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Zózimo

VISITARecentemente, em pleno sábado, o Ministro

Dilson Funaro ficou perplexo quando parouem sua porta um ônibus e dele desembarcouuma multidão de crianças.

À frente o guia explicava que naquela casamorava o Ministro da Fazenda.

Virou ponto turístico de Brasília.

Roda-VivaO Governador Franco Montoro foi convidado

oficialmente a visitar o Japào.Os amigos se movimentando para festejar no dia

1° de junho o aniversário da Sra Roseana SarneyMurad.

O ex-Chanceler Olavo Setúbal lança no fim domês pela Nova Fronteira o livro Ação Política eDiscurso Liberal.

Sob o comando do Comodoro Lulu Peixoto o Iatepromove dia 23 uma grande festa black-tie ao redorda piscina. Como atrações, Cauby Peixoto e aorquestra do maestro Cipó.

Mariza Alvarez de Lima inaugura dia 20 no RioDesign Center seu projeto de fotos, luz e sombatizado de Pecado.

É hoje na Livraria Camões a noite de autógrafosdo livro Pão & Fonema, do Embaixador de CaboVerde, Corsino Fortes.

A Sra Jacqueline Pitanguy almoça hoje com oMinistro João Sayad. Em pauta, a falta de verbaspara o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher.

Chegando de férias em junho, o Embaixador eSra Geraldo Silos, nosso representante diplomáti-co em Berna.

Forte candidata na eleição de hoje para a presi-dèncla dos auditores fiscais do Tesouro Nacional, achapa integrada por Ana Mary Costa Lino Carneiroe Adilson Rodrigues Pires.

Está em Brasília um dos diretores da área econó-mica do Banco Mundial e um entusiasta do PlanoCruzado, Peter Knight.

A Embaixatriz de Portugal, Phiiomena de Carva-lho, recebe hoje para um almoço seguido de jogo emhomenagem à Embaixatriz Maria Lúcia Guimarães.D Dayse Setúbal vai especialmente de São Paulopara o almoço.

A Rioarte promove dias 20 e 21 no Teatro JoãoCaetano as provas finais da III Mostra para NovosCoreógrafos.

O entalhador Batista e a pintora Mady estãoexpondo na Galeria Alencastro Guimarães, em Por-to Alegre.

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Meridien em noite de concerto,s Sras Lolly Hime, Helô Guinle e Josejina Jordan nos salões do

Méridien em noite de concerto

Dividindo o boloVai dar muito o que falar no meio

publicitário a nova regulamentação decontratação de agências de propagandapor órgãos do Governo Federal, que estásendo costurada pelo Gabinete Civil.

O documento já tem data escolhidapara ser detonado — a próxima quinta-feira, dia 22.

Entre as novidades que prometem as-segurar grande movimentação no meiopublicitário está a decisão de que nenhu-ma agência poderá ter mais de três clien-tes do Governo Federal.

Discretamente• Já há setores doGoverno que admi-tem, embora discre-tamente, uma infla-çáo de 5% a partir deoutubro ou no-vembro.

Não falouO empresário Anto-

nio Ermírio de Moraestelefonou ontem cedopara a Prefeitura deSáo Paulo.

Jânio Quadros man-dou dizer que náo po-dia atender a ligação.

Vista para o marO banqueiro Anísio Abrahão David è o mais novo

proprietário de um luxuoso apartamento no prédioplantado na esquina da Avenida Atlântica comHilário de Gouveia.

Pagou pela vista para o mar 1 milhão 200 mildólares cash

Parece mas não éA propósito de uma nota desta coluna registran-

do espanto pelo uso de Coca-Cola em lata numacena de Anos Dourados, ambientada na década de50, quando o refrigerante só existia em garrafas, otodo-poderoso Boni apressou-se a explicar por tele-fone que não se tratavam de latas, mas de coposmuito parecidos com latas. Daí, o engano dos teles-pectadores.

Ahá! * * *Fica faltando agora explicar a presença em cena

do moderno liqüidificador Walita que só falta falar.

PREVISÃODo presidente da FIFA e tricolor fanático João

Havelange, arriscando um palpite sobre o resulta-do do campeonato carioca de futebol este ano:

— O Botafogo vai ser o campeão.Ninguém na roda de ouvintes perguntou por que— nem como.

Fred Suter

Os primeirosO Governo começa na próxima semana a negociar com

alguns setores da indústria — em especial automóveis — aalteração da tabela de preços.

Os dirigentes da indústria automobilística, entretanto,já foram comunicados com antecedência de que náodevem pedir absurdos nem esperar milagres de volta.

Vai ser uma negociação extremamente difícil, até mes-mo porque ao Governo náo interessa ver em seguida umafila interMriável de reivindicações de outras áreas boian-do na esteira do precedente dos automóveis.

* * *Há quem aposte que o aumento a ser autorizado não

passará dos 10%.Não vai aplacar o apetite das montadoras, que devem

pedir entre 25% e 30% de aumento, mas pelo menospromete adiar problemas mais sérios para uns meses àfrente.

Dinheiro difícil• Diante da pressão dostriticultores gaúchos atrásde crédito de custeio, asautoridades do Banco doBrasil têm se esquivadocom uma resposta sim-pies:

— Acabou a era da con-

ta-movimento em que ocrédito era imediato. Ago-ra, só quando o Governoautorizar.• As pressões têm aumen-tado nos últimos dias, masa resposta é sempre amesma.

Velho estreanteJô Soares, que inaugura dia 21 na Galeria Ipanema

uma mostra de pinturas, náo é um estreante nas artesplásticas, como muita gente crê.

O humorista participou da 9a Bienal de São Paulo,ganhou o primeiro prêmio do Salão de Campinas nosanos de 67 e 68, participou do Salão de Artes Plásticas deBelo Horizonte, integrou a convite de Frederico deMorais a mostra da ESDI em 1967 e já expôs em pelomenos meia dúzia de mostras individuais em São Paulo.

Trabalho e lazer• O Chanceler Robertode Abreu Sodré desem-barcará dia 6 de junho nacidade do Panamá paraparticipar de uma reu-nião do Grupo de Conta-dora, cujos resultados,de difícil previsão, conse-guem plantar dúvidasaté mesmo nos espíritosmais otimistas.

No mesmo dia, porém,o Chanceler e sua equipeinterromperão os traba-lhos durante 90 minutos.

É que em Guadalajarao Brasil estará dispu-tando em campo seu se-gundo jogo na Copa, ten-do como adversário a Ar-gélia.

Zózimo

Dilema (I)Por ocasito da conferên-

cia do Grupo dos 77, o che-fe do cerimonial do Itama-rati, Paulo Pires do Rio,vai encontrar um quebra-cabeças complicado paraorganizar as filas de cadei-ras nas sessões de tra-balho.

É que a letra I Junta osrepresentantes do Iraquee do Irá. -

Náo se quer guerra.

¦ ¦ ¦

Dilema (II)A partir de ontem ficou

determinado que no almo-ço do dia 23 no Itamaratisentariam também os Vi-ce-Ministros de Estadopresentes à conferência.

Assim, a geopolltica seránovamente um terrível ta-buleiro de xadrez para oEmbaixador Pires do Rio:como sentar, por razões al-fabéticas lado a lado, o re-presentante de Cuba, Mi-nistro das Finanças Cabri-sas Ruiz e o Vice-Chanceler do Chile, SérgioCovarrubias, que, por si-nal, é íntimo amigo de Pi-nochet.

¦ ¦ ¦

PERIGO

NA ÁREAConsta que o técnico Te-

lê Santana proibiu a pre-sença de um dos cartolasda CBF nos treinos da Se-leção no México.

Esse dirigente náo podever uma bola rolando quequer logo botar a mão.

Foto de Rubens Monteiro

Pela culatraSó agora, depois do fracasso,

começa a circular nos meios poli-ticos mineiros qual era exatamen-te o plano do Governador HélioGarcia para a sucessão estadual.

Garcia pretendia ser escolhidopela convenção como candidato aGovernador, apostando num jogoque não teria erro: se o TribunalEleitoral aceitasse a candidaturatanto melhor; se náo aceitasse,ainda assim estaria ganhando.

Capitalizaria a posição de viti-ma, de "candidato cassado", epassaria ao segundo momento doplano: pelas regras da lei partida-ria, quando o candidato escolhidoem convenção é impedido de con-

correr, quem escolhe a nova cha-pa é a Executiva do Partido que,em Minas Gerais, está completa-mente sob controle do Gover-nador.

A executiva homologaria umachapa ao gosto de Garcia tendoele próprio como candidato aoSenado e provavelmente o ex-Prefeito Ruy Lage para o Go-verno.

O Deputado Pimenta da Veiga,ao fazer a consulta, frustrou todoo plano e agora, por ironia, odeputado é a esperança que restaao Governador para enfrentar aavalanche da candidatura deNewton Cardoso.

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Convidamos a Comunidade Judaica do Rio de Janeiropara as comemorações do 38P Aniversário do ESTADO DEISRAEL, a realizar-se domingo, dia 18 de maio de 1986.

PROGRAMA

08 h as 13 PROGRAMAQAO ESPORTIVA

09 h Ss 19 FEIRA DO LIVRO JUDAICO09 h as 13 AUTOGRAFOS DOS ESCRITO-

RESIm'cio as 10 FESTIVAL DA COMIDA JUDAI-

CA13 h as 15 BUFFET DOMINICAL

15 h as 19 FESTIVAL DA DANQA E DOCANTO FOLCLORICO ISRAELI'

17 h as 19 O CONSUL GERAL DE ISRAELNO RIO DE JANEIRO RECEBE-RA OS CUMPRIMENTOS DACOLETIVIDADE.

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4 O CADERNO B o quinta-feira, 15/5/86 JORNAL DO BRASIL

Wilson Cunha

*6

SUA

obra é bem aca-bada, clássica, maslhe falta paixão,"diz, mais ou menos

assim, a melo de Um Sonho deDomingo, a jovem Irreverente, belae franca Irene (Sabine Azema) a seuvelho pai. Pintor aparentado ao im-pressionismo, 72 anos, MonsieurLadmiral (Louis Ducreux) não saimais de seu atelier, nos arredoresde Paris, e continua pintando oscantos de seu jardim — ou do ate-lier. E é também assim o filme: bemacabado, clássico — mas sem qual-quer paixão ou centelha de geniali-dade. Saudades eternas dos jardinsde Giverny.

Ali, em seus domínios, quase to-dos os domingos, Monsieur recebea visita de um filho por quem temligeiro desprezo, a nora por quemnutre indisfáfçável desdém e os ne-tos pelos quais procura alimentaralguma simpatia. Amor, mesmo, es-tá todo ele voltado para Irene, arebelde que, sintomaticamente,prefere passar os domingos em Pa-ris. Neste, entretanto, ela vai visitaro pai. E acontece o encontro defamília.

Ao contrário de outros extraor-dinários momentos da criação dra-mática em torno destas reuniões —e não deixa de ser irônico que umdos mais belos e importantes exem-pios desses encontros, Sábado, Do-mingo e Segunda, esteja em cartazno Rio (veja a indicação na rubricaTeatro) — Um Sonho de Domingotem pouco a oferecer. As persona-

CINEMA/"Um Sonho de Domingo"

Belo e indiferente

Um Sonho de Domingo: para quem curte uma atmosferapastoral

gens são um tanto estratificadasem seu comportamento tipificado— Irene, por exemplo, introduz oautomóvel nesta narrativa ambien-tada em 1912 e seu ar desabridoserá punido com a infelicidadeamorosa, enquanto a mediocridadeda família estabelecida, embora cri-

ticada, escapa Ilesa —, a narrativaas flagra como se fossem um qua-dro de Monsieur Ladmiral: sempaixão.

Tudo transcorre, assim, banha-do pela modorra dominical. Umapostura, na realidade, plenamente

assumida pelo diretor Bertrand Ta-vernier. Surgido no grupo dos reali-zadores/críticos, ex-assistente deClaude Chabrol e Jean-Luc Go-dard, Tavernier diria, em 84, quán-do se lançava em Paris, seu filme:"O essencial sobre um cineasta édizer-se que realizou um trabalhocom toda honestidade. Creio sermuito importante esta honestidade(...) Sei que não sou nenhum Go-dard e sei até onde posso ir (...)."Um retrato de tal honestidade estána tela. Com requintados recursosde produção, Tavernier se dedica àtarefa de reconstituir o pequenomundo de Ladmiral e para o êxitoplástico de sua missão é em muitoauxiliado pela bela foto de Brunode Krelzer mais décors (PatriceMercler) e figurinos (Yvone Sassi-not de Nesles). Mas, sem dúvida,Tavernier não é Godard. Ou JeanRenoir de quem se confessa admi-rador e citf a atmosfera — em algunscasos Impressionista — procura re-criar aqui.

No elenco projeta-se idêntica efi-ciência e, também, falta de brilho.Seja o veterano Louis Ducreux(com aquela cara de quem sabeestar a morte à espreita na próximaesquina), ou Sabine Azema (a queleva uma vida tipo a velhice jamaischegará) passando por Michel Au-mont (o filho medíocre) ou Genevi-ve Mnlch (a nora burguesona) todosvivem seus papéis sem qualquerdose de entrega maior. De qualquerforma, por sua atmosfera pastoral,pela evocação de época, pela belezada produção, Um Sonho de Domin-go poderá até agradar aos interes-sados neste tipo de programa.

DISCO''Marginal Blues"

Sem cheiro

dos

algodões do

Mississipi

, .Luiz Antonio Mello

uando o cantor, compositorLJ e guitarrista Celso BluesW- Boy terminou as gravações

do seu segundo LP, Marginal Blues,deixou os estúdios da Polygram pen-sativo. Pegou uma cópia da fita como produtor Luiz Eduardo Farah,guardou a guitarra no estojo e foipara casa. Chegou, sentou e escre-

Celso BluesBoy estálançandoLP que éuma dasmelhores emaisautênticasopções datemporada.

HOJE NO RIO -

veu uma carta curtíssima, 30 linhasno máximo. Destinatário: Eric Clap-ton, London, England. Este mês,Marginal Blues chegou a todas aslojas do pais e Blues Boy não pareciapreocupado com o silêncio de Clap-ton, seu colega de gravadora e gurumúsico-espiritual. "Se ele não res-pondeu é sinal que gostou", comen-tou sorrindo o músico brasileiro.

Junto à carta, Blues Boy mandouum cassete do disco. Mais: em Lon-dres foi confirmado que Eric Claptonnão só leu a carta como ouviu a fita.Provavelmente gostou. Afinal, emmeio a um mercado conturbado,Blues Boy reaparece com um traba-lho que foi fundo nas raízes do blues,sem dispensar as "mudanças" eeventuais balanços do rock. Háquem diga que Marginal Blues é oprimeiro LP com o autêntico não-cheiro dos algodões do Mississipi,gravado por um brasileiro. ParaBlues Boy, a fórmula foi simples.Ligou a guitarra e deixou seu sangueencharcado de B.B., Freddy e AlbertKing correr pelas cordas, misturan-do com Duanne Allman e JlmmiHendrix. Convidou Cazuza para di-vidir o vocal da faixa-chefe Margi-nal, que já está sendo tocada nasFMs do Rio, São Paulo, Porto Alegree Belo Horizonte e Sá e Guarabirapara o coro de Forasteiro, um folkautêntico. Detalhe: em nenhum mo-mento do disco Celso Blues Boyutiliza acessórios em sua guitarra. Osom é standard, puro, como bemregem as leis do blues. Resultado:Marginal Blues surge como uma dasmelhores e mais autênticas opçõesda temporada.

CINEMA

ESTREIASUM SONHO DE DOMINGO (Un Diamanoho a LaCampa#ne), do Bertrand Tavernier. Com LouisDucreaux. Sabine Azema, Michol Aumont, Go-nevieve Mnich e Monique Claumette. Cinoma-1. Av. Prado Júnior, 281. (Livre).

Baseado no livro Monsieur Ladmiral vaBlentôt Mourlr, de Pierre Bost. Monsieur Lad-mirai é um pintor da época do impressionismo,já com 75 anos. Num escaldante domingo doverão, Monsieur vai buscar seus filhos na o o ta-çâo do trem mas, acaba chegando atrasado.Monsieur Ladmiral sente-se cansado, e com apresença de Irene, uma jovem e Irrequieta, elevai no decorrer do dia, sentindo-se cada vezmais velho. Produção francesa.VIAGEM AO MUNDO DOS SONHOS (Expiorers). de Joe Dante. Com Ethan Hawke, RiverPhoenix, Jason Presson, Amanda Peterson eDick Millor Metro Boa vista (Rua do Passeio,02 — 24O-1201), Condor Copacabana (Rua Fi-gueiredo Magalhães, 286 — 255-2810), Largodo Maohado-1 (Largo do Machado, 29 — 205-8842), Leblon-2 (Av. Ataulfo de Paiva, 391 —239-5048), Barra-2 (Av. das Américas, 4 666 —325-6487): 14h. 10h, 18h. 20h, 22h. Cariooa(Rua Conde de Bonfim, 338 — 228-8178): 15h,17h, 19h, 21h (Livre).Filme de aventuras do mesmo diretor doGromlina. Trôs garotos, apaixonados por fie-ção científica o viagens espaciais, conseguem,através do várias experiências com compu-tadores, fabricar uma nave espacial que osconduz ao espaço. Produção americana do1985.APROVEITANDO AO MÁXIMO NA CASA DOPRAZER (Take lt to the Max), com Paul Tho-mas, Beck Savage, Erik Edwards e Oron Leme-ry. Vitória (Rua Senador Dantas, 45 — 220-1783):do 2aa6°, às 13h, 14h35min. íehiOmin,17h45min, 19h20min, 20h55min. Sábado edomingo, a partir das 14h35min. Botafogo(Rua Voluntários da Pátria, 35 — 266-4491):14h30min, 17hlOmin, 17hl0min, 19h50min.(18 anos).

Filme pornô.ABERRAÇÕES SEXUAIS (Brasileiro), deCustódio Gomes. Com Walter Gabarron, Rosan-gela Dias o Judite Kramer. Rex (Rua ÁlvaroAl vim, 33 — 240-8285): de 2tt a 6a, às 12h,14h40rnin, 17h20min, 20h. Sábadoe domingo,a partir das 14h40min. (18 anos).

Filmo pornô.

CONTINUAÇÕESr\ A HISTÓRIA OFICIAL (La Historia Otl-ciai), de Luis Puenzo. Com Norma Alean-dro, Hector Altorio, Analia Castro o ChunchunaVillafane. Barra-1 (Av. das Américas, 4666 —325-6487), Veneza (Av. Pasteur, 184 — 295-8349): 14h, 16h, 18h, 20h, 22h. Comodoro (RuaHnddock Lobo, 145 — 264 2025): 15h. 17h,19h, 21 h. (10 anos).

A história recente da Argentina mostradaatravés de um casal bem-sucedido — ele, umalto executivo e ela, professora de História, comuma filha adotada do cinco anos. Aos poucos amulher vai tomando conhecimento da realida-do à sua volta e descobre, horrorizada, que omarido tem ligações com as forças paramilita-roa e a filha é uma das milhares de crianças queforam afastadas dos verdadeiros pais, presos otorturados pela ditadura militar. Produção ar-gentina que ganhou este ano o Oscar de MelhorFilmo Estrangeiro.¦ Era uma narrativa comovente, o estreanteLuiz Puenzo atinge triplo objetivo: mergulhana história pessoal de um casal, e a partir dela,na hiBtória oficial e na História verdadeira dopassado recente da Argentina. Destaque para ainterpretação do Norma Alean dro.r\A HORA DA ESTRELA (Brasileiro), deh/ Suzana Amaral. Com Marcélia Cartaxo,José Dumont. Tamara Taxman, Umberto Mag-nani, Denoy de Oliveira. Sônia Guedes o parti-c *>oção especial de Fernanda Montenogro.

Bruni-Ipanema(Rua Visconde do Pirajá, 371 —521-4090): 15h. 10h4Omin, 18h20min. 20h,21h40min. Largo do Machado 2 (Largo doMachado. 29 — 205-6842): 14h, 16h, 18h, 20h,22h. Art-Casashopping 3 (Av. Alvorada, Via11, 2.150-325-0746). 15h30min, 17h20min,lOhlOmin, 21h. (Livre).O filme mostra o cotidiano do uma jovomalagoana que tenta sobreviver na cidade gran-do, embora seja muito timida o despreparadapara onfrontar as dificuldades. Ela tora umnamorado, nordestino como ela, também deslo-cado no ambiente mas som admitir isso. Aoperseguir um sonho, incentivada por uma car-tomanto, seu destino acaba om tragédia. Basoa-do no romance homônimo do Clarice Lispectoro premiado ora vários festivais: 10 prêmios noFestival do Brasília, além dos prêmios do mo-lhor atriz o da OCIC no Festival do Berlim.Produção de 1985.

Um filme quo exige ser visto, sentido, vivido,pensado o repensado A arte de três mulheres —Clarice Lispector. Suzana Amaral o MarcéliaCartaxo — nos brinda com uma obra brilhante earrebatadora. A Hora da Estrela é uma como-vento reflexão sobre os enjeitados pela socieda-do. vitimados por forças quo nem mesmo com-preendom. A Macabéa de Marcélia Cartaxo échaplinianamente inesquecível.

pK. O 13EIJO DA MULHER-ARANHA (Brasiloi-ro). de Hector Babonco. Com William Hurt,Raul Julia, Sônia Braga, José Lewgoy, MiltonGonçalves. Miriara Pires. Nunco Leal Maia,Fernando Torres o Donise Dumont. Ópera-2(Praiade Botafogo, 340-552-4945): 14h, 16h,18h, 20h. 22h. (16 anos).

A difícil convivência entre dois prisionei-ros num presídio de um país latino-americanonão especificado. Um deles, homossexual, foicondenado por corrupção de menores, e o ou-tro, militante político, foi torturado para passarinformações sobre as atividades subversivas.Para passar o tempo, Molina (o homossexual)conta para Valetim (o proso político) históriasdo velhos filmes melodramáticos e duranteosaaa conversas eles descobrem a solidarioda-do, o respeito mútuo e a amizade que os uno.Filme basoado na obra homônima da ManuelPuig. Vencedor do Oscar do Melhor Ator paraWilliam Hurt.

Dois mundos em conflito — o real do umativista político, machão, o a fantasia de umvitrlnista, homossexual — encontram, atravésdo cinema,' em um filme dentro do filme, suasíntese nesta brilhante versão do bestsellerhomônimo de Manuel Puig. No elenco, WilliamHurt 6 uma prosença catalizadora de todas asatenções, mas O Beijo da Mulher Aranha valepelos valores conjuntos da produção — a seremcurtidos era sua plenitude.rK.PICNIC NA MONTANHA MISTERIOSA

(Picnio at Hanging Rook), de Poter Weir.com Anne Lumbert, Margaret Nelson, DominicGuard, Vivean Gray, Karen Robson e JaneVallls. Bristol(Av. Min. Edgard Romero, 460 —301-4822): 15h. 17h. lBh, 21h. (14 anos).

No oomeço do século, num sábado Dia dosNamorados, um grupo de meninas de umaescola faz um piquenique a Hanging Rock,iyna rocha vulcânica e misteriosa. Três alunasdesaparecem nas frestas da rocha e, dias maistarde, somente uma delas é encontrada dizendonão se lembrar de nada. Quanto ãs outras, odesaparecimento mágico parece ser como emPeter Pan, que se recusa a crescer e se abrigapara sempre na Terra do Nunca. Produçãoaustraliana.¦ Neste filme de 1975 o diretor de A Testemu-nha nos propõe um jogo que mistura beleza,ambigüidade e mistério. Uma obra aberta ápercepção do cada espectador. Fotografia im-pressionista, bom elenco, música etérea e hábildireção criam um clima envolvente o Intri-gante.A HONRA DO PODEROSO PRIZZI (Prlnl'sHonor), do John Huston. Com Jack Nicholson,Kathleen Tumer, Robert Loggia, John Ran-dolph, Anjelica Huston, William Hiokey e LeeRichardson. Copacabana (Av. Copacabana, 801

— 255-0953): 14h30min, 16h50min,19hl0min, 21h30min. Paláolo-2 (Rua do Pas-seio, 40 — 240-6541) Oaumont-Catete (Rua doCatete, 228 — 205-7194): 14h, 16h20rain,18h40mln, 21h. (14 anos).

O homem de confiança de uma família domafiosos, do Brooklyn, apaixona-se por umaraatadora profissional contratada para execu-tar alguns serviços para a família. Mais tardoola passa a ser suspeita do traição o compete aele eliminar o problema sumariamente. Produ-ção americana de 1985. Oscar de Melhor AtrizCoadjuvante (Anjelica Huston).j-N. GOLPE DE TIRAS (Les Ripoux), de ClaudeZidi. Com Phlllppe Nolret, Thiorry Lhor-set. Art-Casashopping 1 (Av. Alvorada. Via 11,2.150 — 325-0746): 15h, 17h, 19h, 21h. Últimodia. (10 anos). 4

Comédia sobre dois policiais obrigados atrabalhar juntos, embora adotem métodos dotrabalho completamente diferentes. Um delesconvive com os vigaristas cometendo toda asorte de irregularidades e transações. O outrorepresenta o mérito, a integridade o o escrúpu-lo. Entre eles aparece a figura de uma mulherobrigando-os a agir com cumplicidade o com-plota amoral idade Produção francesa.Um filme onde tudo dá certo: divertido, bemnarrado, é uma bela surpresa na carreira do soudiretor Claude Zidi até aqui conhocido por suastolas oomédias. Era Golpe de Tiras, Zidi conse-guo manter um excelente nível de humor ePhilippe Noiret, como o policial corrupto, temadmirável interpretação. •ENTRE DOIS AMORES (Out of África), de Syd-ney Pollack. Com Meryl Streep, Robert Redofr,Klaus Maria Brandauer, Michael Kitchen, Ma-lick Bowens e Joseph Thlaka. São Luls-1 (Ruado Cat«ta, 307 — 285-2290): 13h, 15h45min,18h30min, 2lhl5mln. Madure Ira-1 (Rua Dag-mar da Fonseca, 54 — 390-2338): 15h,17h45min, 20h30min. Baronesa (Rua CândidoBenício, 1.747 — 390-5745): 15h, 17h45min,20h30mln. Com som dolby-stereo. (Livre).Baseado nas memórias da escritora dlna-marquesa que publicou um livro — Out ofÁfrica — sob o pseudônimo do Isak Dl no sen. Ahistória começa quando uma jovom herdo Iracasa-se oom um barão suoco o vão morar noQuênia. Ao descobrir a verdade sobre o maridoola se separa e apaixona-se por um aventureirobranco, mas uma série de tragédias acontocorae ela é obrigada a voltar para sua terra. Produ-ção americana. Qanhador do Oscar era setecategorias: filme, diretor, fotografia, roteiroadaptado, trilha sonora, direção de arte o som.pN. COTTON CLUB (Cotton Club), de Francis^ Ford Coppola. Com Richard Gero, GrogoryHinos, Lonette McKee, James Remar e DianeLane. Art-Sào Conrado 2 (Estrada da Gávoa.809 — 322-1258). 14h50min, 17hl5min,19h40min,'22h05min. (14 anos).

Na década de 20. Cotton Club ora um dosmais famosos night olubs do Harlom, e o filmomostra algumas histórias dessa época. Bemproao som do jazz. Um trompetista acaba vendo-seenvolvido por um bando de gangatera, ao sal-var a vida do chefe da gang e apaixonar-se porsua namorada. Produção americana.Com a ajuda de 47 milhões de dólares, Fran-cia Ford Coppola recriou o ambiente de CottonClub, uma casa noturna dos anos 20, encrava-da no Harlem, famosa por seus espetáculos doJau (Duke Elllngton tocava lá) e de dança. Umfilme luxuoso e grandioso, bem ao estilo do seudiretor.JÓIA DO NILO (The Jowel of the Nlle), do LewisTeague. Cora Michael Douglas, Kathleen Tur-ner, Danny De Vito, Spiros Focas, Avner Eison-berg e Paul David Magid e Howard Jay Pattor-son. Li d o-2 (Praia do Flamengo, 72): 14h, 16h,18h, 20h, 22h. Tijuca-Palace-1 (Rua Conde deBonfim, 214 — 228-4610), Olaria (Rua Uranos,1.474 —23O-2600): 15h, 17h, 19h,21h. Palácio(Campo Grande): de 2* a 0*e domingo, ãs 15h,17h, 19h, 2lh. Sábado, não haverá a última"sessão. Brunl-Méier (Av. Amaro Cavalcante,105 — 591-2740): 14h30min, lOhlOmin,17h50min, 19h30min, 21hl0min. (Livre).Uma escritora de novelas românticas o umaventureiro — a mesma dupla do filme TudoPor uma Esmeralda — lançam-se a uma perigo-sa viagem pelos desertos do norte da África,

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Uma discussão sobro o amor, a partir dahistória de um casal que se casou muito jovem,teve um filho e so separou dois anos depois. Aação se desenrola quando, numa tarde, a mu-lhor vai ao envontro do ex-companheiro paradiscutirem o amor. a paixão e a separação, somno entanto conseguirem explicar por quo é tãofácil começar uma paixão e tão difícil terminaroom ela.¦ Realizando um filme para seu ouvido, tantoquanto visto, Arnaldo Jabor volta a discutirseus temas preferidos: os impasses e desenlan-cos da relação amorosa. A bela fotografia, a

JORNAL DO BRASILAM MOKHz

JBI — Jornal do Brasil Informa — do 2J a sáb. às 7h30min. 12h30min.18h30min e 0h30min.Noticiário — de 2a a 6a informativo às meias horasRapòrtar JB — de 2" a dom. Informativo às horas cei-as.Além da Noticia — com Villas-Bôas Corrêa, às 7h55min, do 2a a 6aNo Mundo — Com William Waack. de 2a a 6a às 8h25min.Panorama iochpa — Informativo econômico, de 2a a 6a às 8h40min.Na Zona do Agriéo — Com João Saldanha, de 2a a 6a às 9h10mir».Via Prafarandal — Com Celso Franco, de 2a a 6a às 9h25min.A Margem da Noticia — com Rogério Coelho Neto. de 2a a 6a, às9h04min e 17h50min.A Opintto do Touguinhó — Com Oldemário Touguinhó: de 2a a 6a às12h05min. 'Encontro eom a Imprenaa — Hoje. às 13h.Bola Dividida — Com Sandro Moreyra. de 2a a 6' às 17h05minArt» Final — do 2a a 6a. às 22h.Arta Rnal Jazz — Dom., às 22h.

FM ESTÉREO99,7MHz

HOJE20h Reproduções a raio laser Concerto para 7 trompetes. do AHsnburg (Schwarz— 4:36). Adagio em sol menor, de Rocco. o Le Coucou. de Daquin (Pinnock — 5 30).

Sinfonia. n° 9 — Novo Mundo, em mi menor, op 95 do Dvorak (Solti — 45 15),Concerto n° 3. para piano e orquestra, de Bartok (Ashkenary — 24:06). Divertimentoem Ré maior. K 251 de Mozart (Eduardo Mata— 25:26) Reproduções convencionais6 Bagatelas, op 126 de Bssthovsn (Kempff —14 40) Tasso — Lamento o Triofo. deLiszt (Karajan — 22:37); Noites nos Jardins de Espanha, de Falta (Alicia de Larrocha —24 28)

música de Ravol. ob cenãrios. tudo valoriza apalavra que sai da boca de Fernanda Torres oThalos Pan Chacon.A HORA DO ESPANTO (Frigrht Ntght). do TomHolland. Com Chris Sarandon. William Raga-dalo. Amanda Boarao, Roddy McDowall. 8to-phon Oeoffreys o Jonathan Stark Pathó (PraçaFloriano, 45 — 220-3135): de 2» a 0". As 12h.14h, 16h, 18h. 20h. 22h. Sãbado o domingo, apartir das 14h. ArVCopaoabana (Av Copiicaba-na, 750 _ 235-4896): I4h, 10h, 18h, 20h, 22h.Art-Casashopplng 2 (Av. Alvorada, Via 11,2.150 — 32S-0746). Art-TIJuoa (Rua Condo deBonfim, 406 — 254-9578). Art-M*d uretra(Shopping Conter de Madurelra — 300-1827),Para todos (Rua Arqulas Cordeiro, 350 — 281-3828): 15h, 17h. 19h. 21h C1B ojios).

Um rapaz de 17 anos lova uma vida normalaté o dia om que descobre que um vampiro seinstalou na casa .ao lado. Nem sua mão, nomsua namorada, nom soub amigos quorom levã-lo a sério até quo olo resolve investigar. Filmodo terror bem-humorado. Produção americana.IR VOLTAR (Partir Revenlr). do Claudo Le-louch. Com Annie Qirardot, Jean-Louis Trin-tignant, Richard Anconina. Evelyno Bouix,Michol Piocoli o Françoise Fabian. Jóia (Av.Copacabana. 680): 14h, 16h, 18h. 20h, 22h.(Livro).A história do duas famílias no pós-guerra,centrada principalmente sobre uma mulhor dodescendência judaica, que foi e voltou do uracampo de concentração. Através dosBa história,o filme mostra a depressão coletiva que percor-reu a Europa depois quo a guerra acabou.Produção francesa.A PRIMEIRA TRANSA DE JONATHAN (Mis-chlef), de Mel Damskl. Cora Doug McKeon,Catherine Mary Stewart. Kelly Prestem, ChrisNash e Jami Gertz. Barra-3 (Av. das Américas.4.666 — 325-6487), Odeon (Praça MahatmaOandhi, 2 — 220-3835). Ro*y (Av. Copacabana,945 — 236-6245). América (Rua Conde do Bon-fim. 334 — 264-4246). Rlo-8ul (Rua Marquês deSão Vicente, 52 — 274-4532): 14hl0min, 18h,17h50min 10n4Omih, 21h30min. ópera-1"P--ia de Botafogo, 340 — 552-4945): ^4h. 10h.18h, 20h. 22h. (10 anos).

As primeiras experiências sexuais do doisamigos — um deles, tímido o recém-chegado douma cidadezinha do Interior o o outro maisexperiente — em moados da década de 50,quando o puritanismo começa a dar lugar a umprincípio de liberalismo que será a marca dosanos 60. Produção amo ri cana de 1085.SEGREDOS PERVERSOS DE UMA CAMA DEMOTEL (Chambres d'Amls Três Partloullére.de Burd Tranbarée. Com Alain do Lylo. CathyMénard, Claudia Van Stchatt e Calire Combier.Orly (Rua Alcindo Ouanabara, 21): de 2a a 6a.às 10b, 1 lh30rain. 13h. 14h30min. lflh,17h30mln. 19h, 20h30min. Sãbado o domingo,a partir das 14h30mln. 8cala (Praia de Botafo-go. 320 — 268-2545): 14h, 15h30min, 17h.18h30mln, 20h, 21h30rain. TIJuca-Palace 2(Rua Conde do Bonfim. 214 — 228-4610); Astor(Av. Ministro Edgard Romero. 236 — 39O-2036): 15h, 16h30min, 18h. 19h30mtn, 21h(18 anos).

Filme pornô.

REAPRESENTAÇÕESr\ CARMEN (Carmen). de Carlos Saura. Com

Antonio Qades. La ura dei Sol. Paco deLúcia. Cristina Hoyos e Juan Antonio Jimene-zes. Qaumont Copacabana (Rua Raul Porapóia,102 — 247-8900): 14h. 18h. 18h, 20h, 22h (14anos). Até quarta-feiraDepois do muito procurar uma dançarinapara o papel de Carmen. Antônio encontra umajovem oom o mesmo nome da personagem e osdois repetem na vida real. a tragédia que pre-tendem levar ao palco. Inspirado na novela dePrós per Merimée e na ópera de Bizet. Produçãoespanhola.¦ Um dos melhores oxemplos. nos últimosanos. de que cinema o dança podem estar nomesmo ritmo. O ruças aos arranjos de Paco deLúcia, à coreografia de Antonio Oades. à coma-ra diabólica de Carlos Saura e a um elencohomogêneoJ-K OS AMANTES DE MARLA (Marla s Lo-

vers), de And rei Konchalovsky Com Nas-tassja Kinski. John Savage. Robert Mitchum.Keith Carradine. Anita Morris e Bud Cort Bru-

nl Tijuca (Rua Conde de Bonfim, 370 — 254-8975): 15h, 17h, 19h, 21h (16 anOB).

Ao voltar para sua pequena cidade, depoisde passar alguns anos como prisioneiro om umcampo de concentração japonês, ura jovem so-nha encontrar uma mulher que ele amava an-tes de partir para a guerra, mas descobre queoutros homens também estão apaixonados porela. Produção americana.¦ Amor e impotência voltam a bo unir sob aInspirada direção do nisso (não dissidente)Andréi Konchalovsky que oferece um densopainel das relações humanas. No elenco, Nas-tassja Kinski, Robert Mitchum, John Savage eKaith Carradine dão oorpo a personagens sem-pre fascinantes.COOOON (Cooonn), de Ron Howard. Cora DonAmeche, Wllford Brlmley, Hume Cronyn,Bruan Dennehy, Jack Gllford, Tahnee Welch oTyrone Power Jr. Co per Tijuca (Rua Conde doBonfim, 615): 15h. 17h. 19h. 21 h (Livrei.Filme de ficção oientifica. Um grupo doextraterrestre vem ã Torra para recuperar al-guns sores de seu planeta, guardados em casu-Iob (ooooons) no fundo do mar. Os casulosrecuperados vão para uma piscina, vizinha auma clínica geriãtrica. e logo os volhlnhosdescobrem quo sua água tem uma energia

TamaraTaxman eFernandaMontene-gro em AHora daEstrela; ouniversode ClariceLispectorem filmedeSuzanaAmaral

especial funcionando como fonte da eterna ju-ventude. Produção americana. Ganhador dodois Oscar molhor ator coadjuvante (Don Ame-cho) o melhores efeitos visuais.t-K KOYAANISOATSI (Koyaanlsqatsi). de

Qodfroy Reggio. Apresentação de FrancisFord Coppola. Cândido Mendes (Rua JoanaAngélica. 63-227-9882): 14h, 16h. 18h, 20h,22h. (Livro).Utilizando apenas imagens e trilha sonora,som nenhum diãlogo ou personagens, o filmo éum ensaio poético sobre a civilização amorica-na, consumi ata o dopred adora, responsável pe-lo desequilíbrio da vida, conforme prodiçóes douma civilização indígena primitiva. O filme foivencedor da Mostra Internacional do Cinomado São Paulo. Produção americana.¦ Impressionante documento ecológico,oompondo uma vibranto sinfonia de sons eimagens, eis mais um vigoroso alerta sobro operigo da exacerbação urbanóide. E nem raes-mo o evidente sectarismo do filme minimiza aforça de sua denúncia.IRMA LA DOUCE (Irmã La Douce), de BillyWllder. Com Jack Lemmon, Shirley MacLaine,Lou Jacobi, Bruce Y ame 11 e Horschell Be mar-dl. Palsaandu (Rua Senador Vergueiro. 35 —265-4653): 14h. 16h30mln. IBh. 21h30mln.(10 anos).

Comédia baseada numa peça musical daBroadway, contando a história de amor entroum exemplar gondarme da polícia francesa eunia agitada prostituta que arma uma tramacomplicada para desmoralizá-lo, mas acaba seapaixonando. Produção americana.AVENTUREIROS DA FORTUNA (Lei Morta-loua), do Henri Verneull. Com Jean-Paul Bel-mondo. Mario Laforet, Michel Constantin eMichel Creton. Coral (Praia de Botafogo, 316):14h. 16h. 18h. 20h, 22h. (16 anOB).

Filme do aventuras ambientado na Tunísiaocupada pelos alemães, em 1943. Um grupo dequatro mercenários da Legião Estrangeira —os Morfaloua — recebe como missão resgataruma enorme quantidade em dinheiro. Produ-ção francesa.AS AVENTURAS DE OWENDOLINE NA CIDA-DE PERDIDA (Gwendollne). do Just Jaeckin.Com Tawny Kitaen, Brent Huff. BernadettoLaíont, Jean Rougerie Zabou. Lido 1 (Praia doFlamengo, 72): 14h, lõta. 18h. 20h, 22h. (14anos).

Uma jovem bonita fop) de um convento omParis e vai parar na Ásia viajando em umcargueiro. Lá ela conhece um rapaz, aventurei-ro o caçador de diamantes, que está atrás de uraexemplar raro de borboleta, que vale um bomprêmio em dólares. Os dois Juntos e mais umaamiga da moça passam por todo tipo de aventu-ra tendo como cenário as inóspitas florestasasiáticas. Produção francesa.UMA MULHER NO ESPELHO (Una Donna Alio(Speoohlo). de Paolo Quaregna. Cora StefaniaSandrelll, Marzlo Honorato. Dina D'Ilsa e Eml-lio Lo Curcio. Art-S&o Conrado 1 (Estrada daGávea, 899 — 322-1258): lSh. 16h45min.18h30min. 20hl5min. 22h. (18 anos).Manoela resolve passar o carnaval emIvres. uma cidade Italiana de estilo medieval ocom ura carnaval famoso. Lá, ela encontra uradesconhecido e com ele acaba tendo um caso deamor Produção italiana.A ESCOLA NO CINEMA: HISTÓRIAS BRASI-LEERA8 — Exibição de Inocência (Brasileiro),do Walter Lima Júnior. Com Fernanda Torres,Edson Celular!. Sebastião Vasconcelos e Rai-ner Rudolph. Complemento: Superstição, deStil. Clnaclube Estação Botafogo (Rua Voluntá-rios da Pátria. 88 — 286-6149): as sessões,sempre pela manhã, devem ser marcadas pelarescolas, previamente, pelo telefone. (Livre). Atédia 23

Baseado no livro homônimo de Visconde deTaunay. conta a história do amor impossívelentre a filha de um fazendeiro e um módicoviajante, era fins do século XIX. no sertãomineiro.CALÍOULA (Caligula), do Giancarlo Luí e BobGuccione Cora Malcolm McDowell. PoterOToole. Teresa Ann-Savoy e Hellen MirrenCurta-metragem: Assaltaram a Oramática. deAna Maria Magalhães Rlcamar (Av Copacaba-na. 360 — 237-9932): 18h40min. 21h20min.(18 anos).

Filme liberado em versão integral, adapta-do do original escrito por Gore Vidal O filmeconta as aventuras eróticas de Calígula e sua

ascensão ao poder, como Imperador RomanoProdução americana.

DRJVE-INPAPILLON (Paplllon). do Franklin J. SchafnerCom Stever McQuoon. Dustin Hoffman. VictorJory, Don Gordon o Anthony Zerbe LagoaDrive-In (Av. Borges do Medeiros. 1426 — 274-7999): 20h, 22h30min (18 anos). Ató quarta-feira.

As tentativas do fuga de um prisioneiro daIlha do Diabo, baseado no relato do HenriCharriere, ex-prisioneiro da ilha.

VÍDEOVEMVER NICARÁOUA — Toma. Revolução oEducação. Exibição do La InsurreccionCultural, de Jorgo Donti o Esbozo do Daniel, doMariano Marin. Centro Cultural Cândido Mon-dea, Rua Joana Angélica. 63/ Auditório do*ndar G2. Às 16h o 18hGIO VÍDEJO BAR — Exibição de Carolo KingBpeclal. Hoje a partir das 22h. Av Gal SanMartin. 629.VÍDEO-BAR CLUB — Exibição ãs 20h30min doVídeo Hita, cora Nick Korshaw, Echo and theBunnymon e outros; ãs 22h, Tina Tumer Llvo-Nlcé Rough; ã raoia-noito Tine Turner-PrivateQanoe. Llve at Blrmlngham. Rua Teresa Gui-enarães, 92.VTVA BOB MARLEY — Exibição do clips daGravadora Island e Sunsplash (vídeo) do Festi-vai de Reggae do 82). Hoje e amanhã às20h30mln; sábado ãB 17h o 18h30min no Mu-aeu da Imagem e do Som. Praça Rui Barbosa, íVTDEOMANIA — Exibição de vídeos com Sheo-na Easton (At the Palace) e Duran Duron (mo-lhores momentos). De 5a a sáb. ãs 17h, 19h, e21h, no Teatro MPB4 (no DCE da UFF), Rua daPraia s/ n°, Valongulnho, Niterói.VTDEXD6 — Exibição de vídeos com Earth. Fireind Water — Seldom Scene. Instituto Brasil-Estados Unidos/Auditório Ney Carvalho, Av.Copacabana. 690/11°. Hoje. às 18h30min.rHE POLI CE — Vídeos com os shows Theâynchroniclty Conoert, Llve at tho Ommi eAtlanta (1984). De 3a a domingo, ás 14h. ltíh.18h. 20h, 22h. 6a o sábado, sossóes Lambera àmeia-noite, na Sala de Vídeo Cândido Mondos,rua Joana Angélica, 63.FESTIVAL DE LA CHANSON FRANÇAI8E —Exibição da final com participação do Fagnor.Hoje. ãs 20h. na Aliança Francesa do Centro.Av. Presidente Antônio Carlos. 58 — 2° andar.

EXTRASESSA PAIXÃO CHAMADA FUTEBOL — Exibi-ção do Garrincha, Alegria do Povo (Brasileiro),do Joaquim Pedro de Andrade. Hoje àslBh30min, na Bala Espaço do Cinema do PaçoImperial, Praça XV.

Documentário mostrando depoimentos,dribles o gols de Mané Qarrincha.DEZ DIAS DE PAIXÀO — Exibição do Eu ToAmo (Brasileiro), de Arnaldo Jabor Com SôniaBraga. Paulo César Poroio, Vero Fischeí. Tarei-sio Me ira o Regina Casé Hoje ãs 18h30min. noMuseu da Imagem e do Som, Praça Rui Barbo-sa, 1 (18 anos).

Um industrial falido ó abandonado pelamulher, uma módica, e sofre sua solidão numimenso apartamento quase vazio. Ele recebe avisita de uma quase desconhocida que se fazpassar por prostituta, mas quo. na verdade,está tentando esquecor sou frustrado amor porum piloto da aviação comercial.A TELA DEMONÍACA — Exibição de KuhleWampe, de Slatan Dudow. Com Hertha Thiolo,Ernst Busch, Martha Wolter o Adolf FischerFilme alemão, com legendas om inglòs Hoje às13h, no Auditório G2 da Faculdade do Letrasda UFRJ, Ilha do Fundão.REALIDADE BRASILEIRA — Filmes nncio-naís em curta e média metragem Exibição deCase Rusohi, do To reza Trautman, PCB, do LuizFernando Taranto; Peroeguim. do WladimirCarvalho o Hlstárlu de Rocinha, de José Marianl. Hoje às 20h e 22h. Centro de CulturaLa ura Alvim/Cine 16. Av. Vieira Souto, 176.CINEMA FRANCÊS HOJE — Exibição do Mis-ais si pi Blusa, de Bertrand Tavernier o RobertParrtah. Hoje às 22h. no Clnoolube EstaçãoBotafogo, Rua Voluntãrios da Pátria, 88ESSA PAIXÃO CHAMADA FUTEBOL — Exibi-ção de Cinema e Futebol (Brasileiro), do DavidNoves e Chico Drummond. Hoje. às 19h40raín.na 8ala Espaço de Cinema do Paço Imperial.Praça XV.SÔNIA MORTA E VIVA — Documentário doSérgio Weissman. De 4a a domingo, às 20h,22h, no Centro de Cultura Ltura Al vim, Av.Vieira Souto, 176.MOSTRA DE CINE 18 INDEPENDENTE — Exi-biçáo de Exuplá — Coração Macunaima. doPaulo Veríssimo. De 4a a sábado, às 20h edomingo, às 21h. no Centro de Cultura LauraAl vim, Av. Vieira Souto, 176VÍDEO ARTE — Exibição do Vergara, de Beli-zário Franca e Piero Mancini, Apaga-ta 8ésamo

Vartérolo Caldas, de Miguel Rio Branco,Lygia Clark, de Mário Carneiro, Geração 80. dePiero Manotni, Arte a Corpo, do Solando Padi-lha e Pioro Mancini. Desvio Para o Vermelho —Cildo Melrelea, do Tuca Morais. Clldo Meireles,dé Wilson Coutlnho, e Le Faux Reneyeur. deFrederic Laffont Do 4a a domingo, ãs 18h, noCentro de Cultural Laura Al vim, Av. VieiraSouto. 176.

NITERÓIARTE-UFF — A Rosa Púrpura do Cairo, comMia Farrow. Às 16h. 17h40min. 19h20min.21h. (10 anos). Ató domingo.WIND80R (717-8289) — A JÓIA DO NILO. comMichael Douglas Às 14h30min. 16hl0rain.17h50min, 19h30min, 21hl0min (Livre) Atódomingo.ICARAl (717-0120) — A Primeira Transa deJonathan. com Doug McKeon Às 14hl0min.10h, 17h50min. 19h40min. 21h30min (16anos). Até domingo.CINEMA-1 (711-9330) — Cotton Club. com Richard Oere Às I4hl5min. 16h40min.19h05min. 21h30mln. (14 anos) Ató domingoCENTER (711-0909) — Eu Sei Que Vou TeAmar. com Fernanda Torres. Às 15h, 17h. 19h.21h. (16 anos). Até domingoCENTRAL (717-0367) — Viagem ao Mundo dosSonhos, com Ethan Hawke Às 13h30min,15h30rain, I7h30min. I9h30min, 2ih30min(Livre). Até domingo.NITERÓI (717 9322) —O Boljo da MlUhor Aranha, cora William Hurt Às 14h30min.10h4Omín. 18h50min. 21h (10 anos) Ató do-minffo.

B

JORNAL DO BRASIL quinta-feira, 15/5/86 o CADERNO B o 5

Arthur Kampela e Sérgio Rojas tocamaté sábado na Sala Funarte

FILMES DA TV

Receita

de um

faroeste à

européia

Paulo A. Fortes

N

O mundo do cine-ma, o sucesso po-de vir rapidamen-

te, ou ser uma conseqüên-cia de muitos anos de tra-balho e paciência. Nestesegundo caso se insere oator Charles Bronson, hojeurn dos mais populares as-tros das telas, mas queamargou mais de vinteanos no quase anonimato,até conseguir entrar para orestrito mundo dos starmovies. Filho de um imi-grante, com 15 irmãos, vi-vendo na maior miséria,ele começou no cinema ena TV em 1949 e, com seutipo físico peculiar e aque-le rosto que parece ter sidotalhado em pedra, logopassou a ser escolhido pa-ra papéis de vilão em wes-tcrns de segunda cate-goria.

A carreira de Bronson te-ria parado por ai, se ele

Charles Bronson e muita violência emValdez, O Mestiço (no 4, às 23h50min)

não resolvesse tentar a sor-te no cinema europeu, em1968. Lá, em pouco tempo,Bronson se tornou um dosatores mais populares. Jácom 50 anos de idade,transforma-se em símbolosexual. Na França, o cha-mavam de Le sacre mons-tre; na Itália, de II brutto.Com o advento dos wes-tern-spaghettis, Bronsonse situaria, definitivamen-te, como um dos mais po-pulares atores do mundo.Já como estrela, ele reto-maria sua carreira ameri-cana em 1971. Hóje a Glo-bo exibe, às 23h50min, umdos melhores filmes da fa-

se européia de CharlesBronson: Valdez, o Mesti-ço. O filme é dirigido porJohn Sturges, que tem al-guns bons westerns emseu currículo: Duelo de Fo-go e Os Sete Magníficos; econta no elenco com a es-posa de Bronson, Jill Ire-land, e alguns bons atoreseuropeus: Mareei Bozzuffi,Ettore Manni. No mais, ofilme segue a receita dosfaroestes europeus: planoslentos e uma violênciacrescente, que aos poucosocupa todos os espaços datela. Tudo sob medida pa-ra os talentos de CharlesBronson.

o suplício de lady oodivaTV Globo— 14h20min

(Lady Oodiva) produção amori-cana de 1955, dirigida por Ar-thur Lubin. Elenco Maurcon0'Hara, George Nader, VictorMacLaglen, Eduard Franz. Co-lorido (89 min).

Histórico. Na Grã-Bretanhado século XI, Lady Godiva(0'Hara) 6 a mulher de um nobresaxão (Nader) e se envolve nu-ma trama armada pelos Nor-mandos, que querem tomar opoder. Para provar a lealdade dapopulação de Canterbury aosSaxòes, ela paaseia pela cidade,nua, sobro um cavalo.

O CANIBALTV Hecord — 21h30min

Produção americana dirigidapor Vinco Edwards. Elenco: BenGazzara, Shree North, Kip Ni-ven, Richard Basehart. Colo-rido.

Terror. Homem louco solta ti-gre canibal perto do um grupode turistas. Estos, sem gasolinaou armaa, tentam escapar pordentro da floresta, perseguidospela fora faminta.

VALDEZ, O ME8TIÇOTV Globo — 23h50min

(Valdez, il Mezzosangue) produ-çáo ítalo-franco-ospanhola do1073, dirigida por John Stur-ges. Elenco: Charles Bronson,Jill Ireland, Mareei Bozzuffi,Vincont Van Patten, Etore Man-ni. Colorido (100 min).

Western-epaghetti. Jovem fu-gitivo (Van Patten) 6 acolhidopor criador de cavalos (Bron-son), quo entra om conflito comum poderoso fazendeiro (Boz-zuffi) vizinho, cuja irmã (Ire-land) o atrai. A situação acabanum duelo entro os dois fazon-doiros.

*S/í/?iü| "Vozes do Avesso"

Sem pasteurização

Diana Aragão

poema titulo do show Vo-¦ ¦ zes do Avesso, com Sérgio

Rojas e Arthur Kampela,já dá a exata medida da apresenta-çáo em cartaz na Sala Funarte atésábado. Explica-se: os jovens com-positores e o também poeta Rojas,apresentam uma música de van-guarda na qual o roquinho padroni-zado não entra. Não que a duplaseja a sétima maravilha, mas, pelomenos, foge do convencional bus-cando uma linha de trabalho queinclui as propostas de artistas co-mo Clara Sandroni, Paulo Baiano,as bandas Cão sem Dono e Chamade Banda, procurando, assim, fugirà pasteurização que assola a músi-ca popular.

É claro que ainda falta, tantopara Rojas como para Kampela,um maior convívio de palco e umdiretor que limite o caos em que aapresentação acaba se transfor-mando em quase duas horas. Masas suas músicas evidenciam intimi-dade com melodias e harmonias,ainda com nítidas influências deArrigo Barnabé — válido para Ar-thur Kampela — e de Caetano Velo-

HOJE NO RIO

SHOWIVAN LTN8 — 8how do cantor, compositor epianista acompanhado pela banda A F&migliaDireção do Aloisio Legey. Caneoào, Av. Venceslau Braz, 215 (295-3044). 4a e 5a, às 21h30min0° e aáb, às 22h30min e dom, às 20h. Ingressoea Cz$ 120.00, mesa contrai; a Cz$ 1 OO.OO, mosalateral e a Cz$ 80,OO arquibancada.QUINTAS MUSICAIS — 8how do quarteto for-mado por Franklin (flauta), Luiz Cláudio Ra-mos (violão), Luisào Maia (contrabaixo)e EnoasCosta (porcusaão). Hoje, àa 12h. no auditório doContro de Tecnologia da UFRJ, Bloco A. Fun-dão Entrada franca.LECI BRANDÁO — Show da cantora em home-nagem a Clomontina do Jesus. Apresentaçãodos grupos Apoteose, Bruno Maia e cantores.Hoje, àa 18h, no Clubo da Casquinha, RuaItapiru, 1305.CARA I/OUCURA — Música o poesia com Cami-la Amado. Catalano, Otávio II, e os músicosMilton Banana, Juarez Araújo, e outros Teatroda Cidade, Av Epitácio Pessoa. 1064 (247-3292) 4a a dom. às 21h30min. Ingressos 4a a 0ao dom. a Cz$ 70,OO e CzS 50,OO, estudantes esáb a Cz$ 80,OOVOZES DO AVESSO — Show da dupla de canto-n)8 instrumentistas Sérgio Rojas e ArthurKampela Sala 81dnoy Mlller. Rua Araújo PortoAlegre, SO. Do 3a a sáb.. às 18h30min. Ingres-sos a Cz$ 20,00. Até sábado.TEMPORADA SERTÃO — Show do cantor ocompositor Gilberto Teixeira acomjuinhado deconjunto Teatro Nelson Rodriguos (BNH), Av.Chile, 230(313-5605) De7ãan GH, iis I8h30min.Ingrofutos a Cz$ 25,00. Até dia 30.8EIS E MEIA — PAGODE, A NOVA FORÇA DOSAMBA — Shov»- de Zeca Pagodinho, Jovelina,Almir Ouioneto e grupo Fundo do Quintal.Teatro Carlos Gomes, Pça. Tiradentes (222-7581). De2aa0a,às 18h30min. IngressosaCz$25,00. Até sexta-feira.GAROANTA PROFUNDA — Apresentação dogrupo vocal sob a regência de Marcos Leite.Repertório do Villa-Lobos a Caetano Veloso.Paço Imperial, Pça. 15. 5a e dom. às 18h30min;8a e sáb, àa 18h30min e 21h. Ingressos 5a e 6a(àa 18h30min) aCz$ 35,00 e 0a (às 21h)e sãb. edom. a Cz$ 40,OO. Ingresso e disco a Cz$ÍOO.OO.

HUMORDESCULPEM A NOSSA FILHA... PERDÃO ANOSSA FALHA II — Texto, direção e interpreta-çáo do humorista Geraldo Alvos. Teatro doIbam, Lgo do Ibam, 1 (206-6622). 5a o 6a, àa21h30min: sáb. às 20h e 22h o dom, às 18h e20h30min. Ingressos 5a o dom. a Cz$ 30,OO; 6ne sàb a Cz$ 40,OO. Estacionamento próprio.8EROIO RABELLO — O NOVO HUMOR —Espetáculo do humorista. Teatro da Lagoa, Av.Borges do Medeiros, 1420 (274-7999). De 5a, às21h30min; 6a às 22h30min; sàb, àa 22h; dom.,às 20h. Ingressos a Cz$ 70,00. (10 anos).

REVISTASHALLEY — O COMETA DAS BONECAS —Show dos travestis Alex Mattos, Waltor Costa,Milla Shinoider e outros. Texto e direção deBrigitte Blair. Teatro Brigltte Blalr, Rua Mi-guel Lemos. 51 (521-2955). De 4a a dom, àa21h30min. Ingrossos a Cz$ 40,OO.DANÇANDO NA AMIZADE (ELE E SEUS DOISMARIDOS) — Com Alex Mattos, Jorgo Lafond,Solange Mascarenhas, João Avelino o outros.Teatro Sorrador, Rua Senador Dantas, 13 (220-5033). De 4a a dom. às 18h30min. Ingressos aCzS 40.00DESSE JEITO A COISA ENTORTA — Texto doAldo Calvet o Francisco José Falcão. Direção deFrancisco José Falcão. Com Carvalhinho, Mar-Iene Silva, Brono Bonin, Marcelo Caridade.Gina Teixeira o outros. Teatro Rival, Rua Alva-ro Al vim. 33 (240-1135). Do 3a a 0a. às 21h;sàb.às 20h o 22h e dom. às 18b e 20h30min.Ingressos a Cz$ 40,00 (de 3a a 5a) e Cz$ 50,OO(0a a dom.).ADORÁVEL ROOÉRIA — Texto e direção deRotfória,. Cora Rogórla o os travestis Elaine.Dosiréo e Adreia Gasparelli. Teatro Alaaka, Av.

NOVAS FORMAS DE REALISMO NA PINTU-RA DA RFA — FZxposição de 82 reproduções de20 artistas realistas da República Federal daAlemanha. Solar Grandjean de Montigny/PUC,Rua Marquês de S. Vicente, 255. Inauguraçãohoje àa 20h, com palestra do prof. Mário Baratasobre Realismo como atualização polêmica oestética. De 2a a 0a. das 9h às 21h; sàb., das 9hàs 13h Até o dia 7 de junho.7 PINTORES — Exposição do trabalhos doAmélia Bressane, Apparecida Picanço Goulart,Dea Junqueira Xavier, Jorge Barreira, NewtonLesme. Paulo Villela de Moraes e Picanço. RuaElmano Cardim (antiga Rua Iguatu), 10, Urca.Inauguração hoje às 21h. De 2a a 0a, das 9h às12h e das 14h às 17h. Até o dia 13 de junho.ARQUITETURA HIOCLIMÁTICA — Maquètes opainéis com fotos, gráficos e diagramas deexemplos de fontes naturais de energia atravésda História. Centro Empresarial Rio. Praia deBotafogo, 228 Inauguração hoje, às 19h De 2aa 0a, das 13h às 19h, sab e dom . das 13h àa18h. Até o dia 25.JOÀO JOSÉ COSTA — Pinturas Galeria Sara-menha. Rua Marquês de S Vicente, 52/165 De2a a 6a. das lOh às 22h; sáb , das lOh às 18h.Até o dia 29MARCAS DE BATON — Fotografias de UlyRiber Centro Cultural Paschoal Carlos Magno,Campo de São Bento. Icarai/Niterói. Até o dia25.MANUEL BANDEIRA: O AMIGO DO REI —Exposição com obras, manuscritos, discos epeças iconográficas Biblioteca Nacional. Av.Rio Branco* 219. De 2a a 6a. das 9h30min àa20h. Sábados, das 12h às 18h Até dia 30 demaio.CHARLES WATSON — Pinturas Galeria PauloKiabin. Rua Marquês de São Vicente. 52 — Loja204. De 2a a 6a. das 15n às 2lh Sábados, daslOh às 14h Até dia 28OS DONOS DA TERRA O ÍNDIO ARTISTA-ARTES AO — Exposição com cerca de 280 obje-tos ritualisticos ou utilitários coletados entre42 tribos. Mubcu Histórico Nacional. PraçaMarechal Âncora, s n°. De 3a a 6a. das lOh às17h30min Sábados, domingos e feriados, das

Copacabana, 1241 (247-9842). 5a o 6a, e dom.,àa 21 h30min; sáb, às 22h30min. Ingressos Cz$50,00 (5a, 6a e dom)oCz$ 60,00 (sáb.) (18 anos).

TURÍSTICOSGOLDEN RIO — 8how musical com a cantoraWatusi e o ator Grande Otelo à fronte do umolenco de bailarinos. Direção de Maurício Sher-man, Coreografia Juan Cario Berardi. Orquea-tra do maestro Guio de Moraes. 8cala-Rio. AvAfrãnio do Melo Franoo, 290 (239-4448). Do 2aa dom, às 23h. Couvert a Cz$ 200,00.OBA ODA BRASIL — Bhow com Dora, OlavoSargentelli, Glória Cristal, Iracema com a or-quostra do maestro índio e As Mulatas Que NãoEstão no Mapa. Música ao vivo para dançar 8partir daa 20h30min, com serviço de restau-rante. Bhow, às 23h. Oba Oba, Rua Humaitá,lio (286-9848). Couvert a Cz$ 150,00.

FEIRABALÃO NÁUTICO E CAMPINO 8HOW B8 —Exposição de lançamentos na área de barcos delazer e de equipamentos para camplng Riooen-tro. Do 2a a 0a das 15h às 22h; sáb. e dom. daa13h àa 22h. Ingressos a Cz$ 25,00. O Salão seráaberto amanhã. Até domingo.

KARAOKÊKARAOKÊ DO VOOUE — Diariamente, a partirdas 22h, karaokê com música ao vivo apresen-tado por Rinaldo. Todas aa 4as, Festival deKaraoko. Couvert e consumação a Cz$ 40,OO(de dom a 5a) e Cz$ 50,OO (6a e aáb), RuaCuportino Durào, 173 (274-4145).FESTA DO KARIOKÊ — De 2» a Báb. a partirdas 22h, múaica ao vivo, pista de dança eanimação do ator Mário Jorge. Jirau Rua Si-queira Campos, 12 (255-5804). Couvert e con-sumaçào de 2a a Ba a Cz$ 40,00 e 0a, aáb evéspera de feriado a Cr$ 50,00.CANJA — De dom a 5a, às 20h30min; 0a e sáb,as 20h, karaokê, onde o cliente canta acompa-nhado de play-baoks ou dos músicoB ArmandoMartinez (órgão). Apresentação dos cantorasErnesto Pires e Mario Jorge. De dom. a 5a a Cz$50,00 (consumação); 0a e sáb. a Cz$ 70,00(consumação). Av. Ataulfo de Paiva, 375 (511-0484).MANGA ROSA KARAOKÊ — De 3a a sáb , àa22h, Radio Pirata Karaokê cora 500 play-backs, sorteios, torpedos o concurso de garga-lhadas. Apresentação de Luiz Sérgio Lima €Silva. Participação do maestro Luperce Miranda Filho. Couvert de 3a a 5a Cz$ 30,00; 0a e sáb 8Cz$ 40,00. Consumação do 3a a 5a, a Cz$ 20,OO0a o aáb, a Cz$ 30,00. Rua 19 de Fevereiro, 94(206-4990). Resorvaa polo telefono.KARAOKÊ CARlOuA — Programação: de 3a adom. àa 22h, com torpedos e sorteios. Apresen-taçâo de Marco Cinelli. Consumação de 3a a 5a odom. a CzS 30.00 o 8" o sáb a Cz$ 40,00 RuaXavier da 8ilvoira, 112 (255-3320).KARAOKÊ DO ELIS — Música, poosia o torpe-dos com apresentação do Loila Miccolia. Todasas quintaa-foiraa, às 21h, na Rua Vise. Silva,IO. (206-O953). Couvert o consumação a Cz$30,00.

GAFIEIRASÓ NA LENHA — Programação: 5a, Cia doChoro; 6a o sáb., conjunto Nossas Raízes, Luizdo Pagode e Paulo César Pintinho; dom. noalmoço o saxofonista Mario Pereira. 5a, às 2lhe 6a o sáb. às 23h; dom., às 16h. Couvert a Cz$20,00. Rua SaíXipà, 250 (226-0205)ESTUDANTTNA MUSICAL — Programação: 5a,baile com a OrquBStra de Waidir Caimon omhomenagum a Fa^rner; 0a e sib . bailo com aOrquestra do Rio Antigo o os cantores Jorgi-nho e Doa Franco. 5a, às 22h e 6a e sáb., às 23h.Ingressos a Cz$ 20,OO, homem, e Cz$ 15,00,mulher. Pça. Tiradentes, 79/1° (232-1149).

POESIAAMIZADE DOLORIDA — Poesias de TaniaScher e Gloria Horta. Todaa aa 5as, às 22h, noBot&nio, Rua Pacheco Leão, 70. Couvert a Cz$40,OO

MÁRIO 8ERÒA — Aquarelas. 8E8C da Tijuoa,Rua Barão de Mesquita, 539. De 3a a 6a, daa 13hàs 22h. Sábados e domingos, daa 13h às 2lh.Até dia 25. 'QUADRICULAR — Coletiva com dosonhos, pin-turas e eaculturas do Atelier Umberto França.Galeria Divulgação e Pesquisa. Rua Maria An-gélica. 37. De 2» a U», das Bh às 21 h. Até dia 27ÂNGELO AOOmtlNI — Reproduções de char-ges publicadas na Revista Ilustrada. Casa deCultura Laura Al vim, Av. Vieira Souto, 176. Do2a a sábado, das l4h às 22h. Até dia 30BINA FONYAT — Fotografias Casa do CulturaLaura Al vim, Av. Vieira Souto, 176. De 2a asábado, daa 14h às 22h. Até dia 30.PAPEL: CORPO E MATÉRIA — Obras de MArioAzevedo, Diva Buss, Nicia Mafra o outros. Ea-cola de Artes Visuais do Parque l*ge. RuaJardim Botânico, 414 De 2S a 6". das lOh ás20h. Sábados, das lOh às I6h. Último dia.JOÀO JOSÉ COSTA — Pinturas Galeria Sara-menha. Rua Marquês de São Vicente, 52 — Loja105. De 2a a 6a, das lOh às 21h. Sábados, daslOh às 18h. Até dia 29.EAD — 48/08 — ALFREDO MESQUITA — Exposição de fotos, documentos e cartazes contan-do a história da Eacola de Arte Dramática deSão Paulo. Sala Memória Aloisio Magalhães,Av. Rio Branco. 179. De 2a a 0a. daa 10hàs21h.Sábados e domingos, das 1 Oh às 21 h. Até dia Iode junho.PENSÃO MAUÁ — Segunda parte da mostraTempos de Guerra com obras dos artistas euro-peus, japoneses e americanos que vieram parao Brasil na década do 40 o foram morar naPensão Mauá. Galeria Banerj, Av Atlântica, 4OO0. De 2a a 0a. daa lOh às 21h Sábados, das10h às 21h. Até dia 28 de maio.JOSÉ DVÁVILA — Desenhos e gravuras SalaCarlos Oswald do Museu Nscional do Belas-Artes. Rua México, esquina com Heitor deMello. De 2a a 6a. das lOh às 18h Até dia 23MANUEL BANDEIRA — UM NOVO ITINERA-RIO — Exposição com as relíquias bibliográficasde Bandeira, fotografias, manuscritos, caricaturas. discos e outros objetos Ca*a de Rui

CASAS NOTURNASAMIGO FRITZ — Programação 5a, grupo vocalGarganUi Profunda; de 6a a dom . a dupla Tom oDito. 5a, às 22h e de 6a a dom , àa 22h30min.Rua Barão da Torre, 472. Couvert: 5a a Cz$25,OO o de 6a a dom. à Cz$ 30,00.SILVIO CALDAS — Show do cantor e violonis-ta, acompanhado pelo regional Voltai ro. UnDeus, Trois. Av. Bartolomou Mitre. 123 (239-0198). Do 3a a dom, às 23h. Ingressos a Cz$120,OO.ELBA RAM ALHO — Show da cantora acompa-nhada do conjunto. Coreografia e criação doLenio Dalo. Texto do Braulio Tavaros Scala II.Av. Afrãnio de Molo Franco, 290 (239-4448). 4ae 5a. àa 22h. 0" o sáb. ás 22h30min; dom. ás20h30min. Ingressos a Cz$ 250,00, mosa e Cz$ÍOO.OO, poltrona.8TUDIO MISTURA FINA — Programação: do 3aa 6a. às 22h. Billy John (voz o violão)e 4a a sáb.,às 23h, Jards Macaló acompanhado do LuizAlves (baixo); dom. às 22h, poesias do Lu Moire-les. Couvort de 3a a 5a a Cz$ 50,00 o 6a o sáb. aCz$ 80,00. Consumação do 3tta5ftaCz$ 30,00e6a e aáb. a Cz$ 45,OO. Rua Garcia D Ávila, 15(259-9394).08 GOLDEN BOY8 — Show do trio vocal.G afio ira Asa Branca. Av. Mem de Sá. 17 (252-4428). De 3a a dom, às 23h Ingressos do 3a a 5ao dom. a Cz$ 120,OO o aáb. a Cz$ 150,OO. Até dia29 de junho.MARIA MARIA — Programação: 4a Jazz LatinoTropical com Barrosinho o grupo; 5a o cantorCirino; 6a grupo Madoira do Lei; sáb., a cantoraMaria Helena Imbaasai no show Nem Luxo,Nem Lixo. De 4a a 6a. às 21h30min, e sáb., àa22h30min. Rua Barão de Itambi, 73 (551-1395). Couvert 4a o 6a a Cz$ 20,00 o aáb. a Cz$30,OO.BARBAS — Programação: 4a o cantor EliaaJabur e grupo Quatro Cantos; 5a Barsil, espeta-culo do grupo Sontir-te Ne Guarte; 6a o sáb.Nelson Sargento, o Guilherme do Brito; 4a. às22h30min; 5a. àa 22h, e 6a o sáb., às 23h.Ingressos 4a e 6a o sáb. a Cz$ 30,OO e 5a aCz25,00. Rua Álvaro Ramos, 408 (541-8396).MADE IN BRAZIL — Programação: 4a, banda747; 5a, Os Ronaldos e Arame Farpado, 6a esáb., Evandro e Grupo Terra, Franco Satamini oMarcos Lobo; dom.. Modo Gorai. Sempre, àa22h. Ingressos 4a, 5a o dom. a Cz$ 30,00 e 6a osáb. a Cz$ 40,00. Av. Armando Lombardi, 100(399-2771).O VIRO DA IPIRANGA — Programação: 3a, acantora Lelé Alvos; 4a o 5a, às 23h, grupo Solar;6a e sáb, às 23h, a cantora Letícia, 6a e sáb., às24h, José Luiz Stanock (gaita), João Alfredo(guitarra) o outros; dom. às 22h a banda Impá-vido Colosso; 2a àa 22h chorinho com DircouLeite o o regional Choro Só. Couvort do 2a a 5a aCz$ 20,00 e 6a o aáb a Cz$ 30,00. Consumaçãodom. a Cz$ 30,00. Rua Ipiranga, B4 (225-4762).ESTÀO VOLTANDO AS FLORE8 — 8how docantor Miltinho acompanhado de conjunto. De4a a aáb, àa 23h30ra, no One Twenty One, HotelSheraton, Av. Niemeyor, 121 (274-1122). Con-sumaçào depois das 21h a Cz$ 50,00.ARCO DA VELHA — Programação: as 5a às21h, jaza latino tropical cora Barrosinho ogrupo; 6a o sáb. às 22h, karaokò cora FernandoCarvalho. Praça Cardeal Câmara, 132 (252-0844). Couvert a CzJR nn ooJAZ21MAN1A — Programação: 2a, Luiz Eça eMauro Som se (piano e sax), 3a e 4a, o grupoCama do Gato; do 5a a aáb, o pagodeiro LuizCarlos da Vila. Sempre, às 23h. Couvert 2a aCzS 70.OO. 3a a 5a a Cz$ 60.00 o do 0" o sáb a Cz$80,OO. Av. Rainha Elizaboth, 769 (227-2447).CHIKO*8 BAR — Pi ano-bar com música ao vivoa partir daa 21h. Programação: 2a e 3a, o violo-nista Nonato Luiz; do dom. a 2a às 21h30minWilson Nunos (piano), Tibério (contrabaixo) oFátima Regina (vocal); Aberto diariamente apartir daa 18h, com música de fita. Sem oou-vert, sem consumação mínima Av. EpitácioPuBSOa, 1.500 (207-O1 13 o 287-3514).PEOPLE — Programação: De 2a a sáb., às20hS0min, pianobar com Athio Bell; 2a àa22h30min, João Do na to e ' Sexteto; 3a àa22h30min, com o Grupo Friends; de 4a à sáb. às22h30rain, Morais Moreira e participação deArmandinho; dom. Terra Molhada., do dom. a3a à lh da manhã Billy John (violão e voz). De4a a sáb, à 1 h da manhã, Bruce Honry Quarteto.Av. Bartolomou Mitre. 370(204-0547). CouvertBarbosa, Rua São Clemente, 134. De 2a a 6a, daalOh às 17h. Sábados o feriados, daa 13h àa 17h.Até dia 24.TERESA CRISTINA CAVALCANTE — Pintu-rãs. Galeria Macunaima, Rua México, esquinacom Araújo Porto Alegre. De 2a a 6a, das lOh àa18h30min. Até amanhã.EDILSON ARAÚJO — Pinturaa primitivas. Sa-la do Artista Popular do Museu do Folclore,Rua do Catete, 179. De 2a a 0a, daa lOh às 18h.Até dia 24.ROMUALD E JACQUE — Criações têxteis. Ga-lerla Espace. Av Presidente Antônio Carlos,58. De 2" a 8a. das 0h ás 17b. Até dia 14HALLEY E O RIO 19ÍO COMETTA HALLEY —Duas exposições sobre o cometa Halley: umamostrando revistas e painéis, com uma rocons-tituiçáo da época om que o cometa passou peloRio em 1910 e a outra composta por 3 painéisfotográficos apresentando uma visáo científicado cometa. No mesmo local é exibido um vídeocontando o histórico e informações cientificaasobre o Halley. Museu de Astronomia, RuaGeneral Bruce, 580 — São Cristóvão De 3a a 0a.daa lOh às 17h. Sábados, das 10h às19h30min. Até dia 30.RUÍNAS DE ALCANTARA — Fotografias doJosé Alencar de Castro Associação de Pilotosda Varig, Av. Franklin Roosevelt, 84 — sala401. De 2a a 0a, das 9h às 18h. Até dia 13 dojunho.COLETIVA DE PINTURAS — Obras de BeatrizMilhazes. Cláudio Fonseca. João Magalhães oJorge Duarte Galeria de Arte UFF. Rua Miguelde Frias. 9 — Icaraí. De 2a a 0a. das lOh ás 20h.Sábados, domingos e feriados, das l0h às 20hAté dia 25.TAWFIK: VARIAÇÕES SOBRE LAS MENINASDE VELASQUEZ — Pinturas Galeria AMC.Rua Marquês de São Vicente. 52 — loja 100. De2a a 6a. das lOh às 22h Sábados. das lOh às18h Até sáhadoMAURO KLEIMAN — Desenhos Galeria deArte do Centro Cultural Cândido Mendes. RuaJoana Angélica. 63 De 2a a 6a, das 15h às 22hSábados, daa 16h às 20h. Até dia 20VLAVIANOS — Esculturas Aktuell. Av. Atlánlica. 4 240 — loja 223 Du 2" a 6a. das lOh às

a partir das 22h30min. de dom. a 3a, a CzS75.00. 4a e 5a. a Cz$ 100.00; 0a o sáb . a CzS120.00. No bar 2a e 3a a Cz$ 50.00; 4a, 5a o dom.a Cz$ 60,OO; 6a e sáb. a Cz$ 80,00.MARE NOSTRUM — De 3a a sáb, a partir daa22h a dupla Sandro (violão) o Paulinho (Guitar-ra). De 5a a dom. também das 13h às 16h. Semcouvert. Av. Sernambetiba. 6000 (385-3322).EXISTE UM LUO AR — Programação: 5a. MolhoInglês; 6a Pistache; aáb. Terra Molhada. 5a às23h o 6a o sáb. às 23h30min. Couvort 5a a Cz$30,00 o 6a e sáb a Cz$ 40,OO. Consumação 5a aCz$ 40,00 o 0a e sáb. a CzS 00.00 A casa abro ás20h. Estrada das Furnas. 3001 (399-4588).LET IT BE — Programação: 3a, Diário doBordo; 4a. Oto Nelson; 5a. Joáo Filardi o bandaMHz; 0a o aáb. ás 22h, Oto Nelson e. às 23h. ATrilha; dom., Círculo Vicioso. A casa abre às21h. Ingressos de 3a a 5a o dom. aCz$ 20,00 o 6ao sáb. a Cz$ 40,OO. Rua Siqueira Campos, 206.TIOER — Programação: de 3a a dom., às 21 h, oconjunto O Ratorno o. às 23h, Cobra Criada.Couvert de 3a a 5a e dom., a Cz$ 40,OO o 6a o sáb.a Cz$ 60,00. Av. Sernambetiba, 4700 (385-2813).NOBHJ— De 3a a dom. às 20h, o cantor eviolonista Samuca. 5a, bulfet do queijos o vi-nho». Som couvert. Av. Ataulfo do Paiva.270/SS108 (274-5799).JAKUI — Do dom a 5a. àa 18ho0aosáb. às lOha dupla Podro Paulo o Augusto Arid e conjuntoCravo o Canola. Couvert a Cz$ 80.00. Semoouvert. Hotel Intercontinental, Av PrefeitoMondes de Morais. 222 (322-2200).LOBBY BAR — Apresentação das pianistasMaria Zelia, Railton o D'Ângelo. Do 5a a 3a apartir daa 16h o 4a às 19h. Hotel Intercontinon-tal, Av. Prefeito Mendes de Morais, 222 (322-2200).O CASARAO — Programação. 2a o sáb. o dom.àa 21h, Trio Art-Som, do 3a a sáb, às 12h e às19h, Roberto Bion Bossa Jazz; Hotel 8heraton,Av. Niemeyor. 121 (274-1122).

DANCETERIASMIKONO8 — Discoteca a partir daa 21 h commúsica do fita. Consumação do dom. a 5a a CzS50,00 o 6a e aáb. a Cr$ 70,00. Sem oouvert. RuaCuportino Durão, 17 (294-2298)CIRCU8 — Discoteca cora a presença do disk-Joquol Tonny Decarlo. Diariamente a partir dasaih. Ingressos do dom a 5a aCz$ 40,OO. homemo Cz$ 25.OO. mulhor. 6a e sáb a CzS 60.OO,homem o Cz$ 35,00, mulhor, cora direito a umdrink nacional. Matinês dom, àa 16h, a Cz$15.00, com direito a um refrigerante. Rua GalUrquiza, 102 (274-7986).PAPILLON — Do 2a a sáb, às 22b. discoteca.Ingressos de 2a a 5a, a Cz$ 40,00, 6a o sáb a Cz$70,00. Hotel Intercontinental, Av. PrefeitoMendes do Moraes, 222 (322-2200). De 2a a 4a o6a dama acompanhada não paga.HELP — Música do discoteca a partir das21h30inin. Ingressos a CzS 35,OO, horaoin oCzS 30,OO, mulher; vosperal às 16h CzS 15,00Av. Atlântica, 3432 (521-1206).METRÔPOLI8 — Programação: 4a Baralho 44— Uns o Outros; 5a lançamento do vídeo TheCure no Japão; 6a, Os Ronaldos; sáb. Lado B;dom. M-XVI e Squadrào. De 4a a sáb a casa abroàs 22h e dom. às 19h. Ingressos 4a. 5a o dom aCzS 30.00 e 6a e sáb a CzS 40,00. Estrada doJoá, 150 (322-3911).CREPÚSCULO DE CUBATÀO — 4ao 5a. ás 23h o6a o sáb. às 24h. Consumação 4a o 5a a CzS40,00 o 6a e aáb. a CzS 50,00. Rua BarataRibeiro 543 (235-2045).TlTANIC — Programaçáo: 5a Skarlat; 6a e aáb,Hanoi Hanoi; dom, Roxigènio. Antes do ospetá-culo (de 6a e sáb) karaokê apresentado por ZecaAltioro. Ingressos 5a o dom a Cz$ 20,00, ho-mera e CzS 10,OO. mulhor. 6a e sáb a CzS 30,OO,homom e Cz$ 20,OO, mulher, Estrada do Joá.2570 (322-0440)DANCETERIA MISTURA FINA — Programa-çáo: 5a e dom, som o videos, 6a, Pomo Shop-ping; sáb, Mimí e Orquestra. 5a e dom, às 22h e6a e sáb, às 23h. Ingressos 5a a CzS 30,OO, de 6aa dom a CzS 45,OO, homom o CzS 30,00, mu-lher. Estrada da Barra da Tijuca, 1636 (399-3460).

21h. Sábados, daa 14h àa 18h. Até amanhã.ANDRÉA BAOIN8KI — Esculturas em resina obronze patinado. Living Galeria de Arte, RuaPaul Redforn, 48. De 2a a 6a, daa lOh ãa 19h.Sábados, daa lOh às 14h. Até dia 28.1910; A PASSAGEM DO HALLEY — Periódicoso publicações recentes relacionados à passa-gem do cometa. Biblioteca Nacional, Av. RioBranco, 219. De 2a a 6a, das 9h30min às 20h.Sábados, das 12h às 18h. Até dia 30.SUZANA QUEIROQA — Pinturas Qalerla deArte Centro Emprcm-ial Rir, Praia do Botafo-go, 228. De 2a a 0a, das i3h àa 19h. Sabados edomingos, daa 13h às 18h. Até dia Io.ANTONIO MANUEL — Pinturas Petite Gale-rie, Rua Barão da Torre. 220. De 2a a 6a. das15h às 21h. Até amanhã.ADAUTO MACHADO - Pinturas. Chartings.Av Atlântica, 4240/217. De 2a a sáb. daa 14hàs19h. Até sábado.BOLSA IVAN SERPA U — Exposição de obrasrecentes de Antônio Manuel (desenho). Carmo-la Grosa (pintura). Milton Machado (desenho) oMonte? Magno (pintura) que receberam a bolsaIvan Serpa de apoio à pesquisa e à produção.Oaleria Sérgio Mllllet, Rua Araújo Porto Ale-gre, 80. De 2a a 6a daa lOh às 18h. Até o dia 30.BEA KOVACH — Pinturas Biblioteca Regionalde Copacabana, Av Copacabana. 702 — 4oandar De 2a a 6a. das 8h às 18h Até dia 21MAG ANO — Pinturas abstratas Sala Bernadel-11 do MNBA, Av. Rio Branco, 199 3a o 5a, daslOh às 18h30min. 4a o 6a. daa 12h as18h30min. Sábados o domingos, daa 15h às18h Até dia 1°.SÉRGIO RIBEIRO — Pinturas Clmelra Artes,Rua Paul Redfern. 32 De 2a a 6a daa 13h as2lh, sáb daa 13h as 18h Até o dia 28.JAYME AOULAR — Pinturas Oaleria Toulou-se. Rua Marquês de São Vicente. 52 — loja 350De 2a a 6a. daa lOh às 22h Sábados, das lOh àslBh Ate domingoABRAÃO DEDIUTO E DIÒ — Gravadores Es-paço E3DI, Rua Evaristo da Veiga, 95. Do 2a a0a das 9h às 17h Até o dta 23

so, para Sérgio Rojas. Misturandopoesias na primeira parte do showcom Sérgio e performances, na se-gunda com Kampela, os dois aca-bam falando demais, se exibindodemais.

Se a apresentação dos artistasprincipais é boa, o mérito deve serdividido com os músicos das duasbandas (cada um toca com a sua).Com Sérgio Rojas, que toca violão épiano, apresentam-se Oswaldo Car-

TELEVISÃO

CANAL 28:00 Telocurso Io Grau8:16 Teleourso 8o Grau8:29 TVE na Escola — Para professores8;00 TVE na Eaoola — do Pró-escolar à 4asérie do Io grauIO.4O TVE na Escola — Da 5a à 8a sério doIo grau12:00 Teleourso 1° Qrau12:15 Telocurso B° Grau12:30 tvís na Escola — Para professores13:00 TVE na Escola — do Pré-escolar à 4asério do Io grau14:40 TVE na Eacola — Da 5a à 8a série do1° grau15:40 TVE na Eaoola — Para professores10.OO Sem Censura — Debates18:30 Os Médicos — Gripe e Pneumonia19:30 Danças no Mundo — Turquia19:40 Superaérie — O Rapas Embalado emPlastloo20:00 Eu Sou o Show — Trajetória do umartista. Hoje: Alcione80:30 Enciclopédia Britânica£1KX) Tribunal do Povo — Hoje: A Possedos Filhos Adotivos82:00 Jornal das Dez — Noticiário23:00 1988 — Discussão informal sobreassuntos diversos00.00 Eu Sou o Show — Trajetória do umartista. Hoje: Sá e Guarabira00:30 Boa-Noite de Jonas Rezende

CANAL 40:30 Telocurso Io Grau6:45 Telocurso 2o Grau7:00 Bom-Dia, Brasil — Programa de on-trevistaa7:30 Bom-Dia, Brasil — Reprise8:00 TV Mulher — Programa feminino9:00 Balão Mágico — Programa infantil12:20 RJ TV — Noticiário local12:35 Globo Esporte — Noticiário esportivo12:55 Momento da Copa — Boletim13:00 Hoje — Programa jornalístico13:25 Valo a Pena Ver de Novo — Repriseda novela Paraíso14:20 Sessão da Tarde — Filme; O Suplíciode Lady Godiva16.25 Sessão Aventura — Hoje: As Pan-ter as17:15 Teletema — História da semana: Ma-ria Testemunha17:55 Sinhá Moça — Novela de BeneditoRuy Barbosa18:50 Cambalacho — Novela de Silvio deAbreu19:50 RJ TV — Noticiário local19:55 Jornal Nacional — Noticiário nacio-nal o internacional20:25 Momento da Copa — Boletim20:30 Selva do Pedra — Novela de JaneteClair21:25 Chico Anysio 8how — Humorístico22:15 Anos Dourados — Minissérie de Gil-berto Braga23:10 Jornal da Globo — Noticiário23:40 RJ TV — Noticiário local23:50 Sessão Western — Filme Valdoz, oMostiço

CANAL 610:30 Programação Educativa11:00 Sessão Animada11:55 Copa Total — Boletim12:00 Manchete Esportiva — Io Tompo —

Resenha esportiva nacional o intor-nacional12:30 Jornal da Manchete — Edição daTardo — Noticiário, agenda culturalo entrevistas13:00 Mulhor de Hoje — Programa femi-nino14:00 Do Mulher para Mulher — Programafeminino14:30 Clube da Criança — Desenhos

17:50 Cine Ação18:50 Clò para os íntimos — Programafeminino19:25 Copa Total — Boletim esportivo

19.30 Rio em Manchete — Noticiário local19:45 Manchete Esportiva — Noticiário20:00 Jornal da Manchete — Ia Edição —

Noticiário nacional e internacional21:20 D. Beija — Novela do Wilson Aguiar

Filho22:20 Mièlo & Cia. — Variedades23:20 Copa Total

MÚSICAA VIÚVA ALE O RE — Opereta em três atos deFranz Lehar sobre libreto de Victor León o LeoStein. Tradução de Millor Fernandes. Díreçàodo Paulo Araújo. Coreografia de Juan CarlosBorardi. Direção geral do Fernando Bicudo.Com o Coro o Corpo de Baile do Teatro Munici-pai. Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Ja-neiro. Com Ruth Staorke, Regina Mesquita,Eduardo AJvaros. Roberto Fabel, Paulo Fortes,Inácio de Nonno e outros. Teatro João Caetano,Pça. Tiradentos (221-0305). De 3a a sáb às 21hedom., às 18h. Ingressos a Cz$ 60,00, platéia; aCzS 80,00 balcão especial; CzS 30,00, balcãosuperior e a CzS 15,00, estudantes, em todaa as-sessões.DUO PERCUSSÃO DE CÂMARA — Apresenta-çáo do Luiz Anunciação e Sônia Maria Vieira.No programa, Armand Russel, Koji Takeuchi,Radaraés Gnatalli, entro outros De 3a a sáb, às21h, na 8ala Sidney Mlller, Rua Araújo PortoAlegre, 80. Ingrossos a CzS 20,OO Até sábado.EDUARDO CAMENIETZKI — Recital do violo-nista interpretando Villa-Lobos. Tárrega. LeoBrower e outros. 5a e dom àa 21 h, no PicoadlllyPub, Av. Gen. San Martin. 1241. Couvert a CzS20,00.08 80LISTAS DE 80FTA — Concerto com aorquestra de camara búlgara, sob a regência deEmil Tabakov. Participação de Arthur Moreira

valho (violino) David Gane (so-pros), Toni Mendes (baixo), Clau-dão Wilner (bateria) e Ronaldo Li-ma (percussão). Já com ArthurKampela, também no vocal e vio-lão, a banda formada por Guilher-me Hermlin (sopros), Cosme da Sil-veira (clarineta), Marquinhos(trompa), Carlinhos Cardoso (cor-das), Paulinho Pedrassoli (guitarra-violão), Zé Roberto Quental (baixo)e Ricardo Imperatore (bateria) éparte integrante das suas músicas.

23:25 Momento Econômico23:30 Jornal da Manchete — 2a Edição —-Resumo das principais noticias dodia0:10 Rio om Manchete — Noticiãrio local0 25 Frente a Frente — Programa do en-trevistaa

CANAL 76:45 Programa Jimmy Swaggart — Pro-grama religioso7:15 Qualificação Profissional — Progra-ma educativo7:30 Show de Desenhos — Seleção de dose-nhos animados8:00 O Despertar da Fé — Programa reli-

gioso8:30 Ela — Programa feminino10:45 Ele no Ela. — Programa de vario-dados11:25 A Maravilhosa Cozinha do Ofélia —Programa de culinária11:55 Boa Vontade — Programa religioso12:00 Esporte Tptxü13:00 Fórmula Única14 00 TV Criança18:00 Fim de Tarde — Seriado Chi ps19:00 Olhar de Marusia — Jornalístico19:05 Jornal do Rio — Noticiário local19:30 Jornal Bandeirantes — Noticiárionacional e internacional20:00 Jornal da Copa — Boletim informa-tivo20:05 Oito 8how — Programa apresentadopor Wilton Franco22:00 Jornal da Noite — Noticiário22:05 Cinema Dea — Filme: O Submarino0:15 Jornal do Amanhã — Noticiário0:45 O Gordo e o Magro — Seriado humo-riatico

CANAL 99:00 Qualificação Profissional9:15 A Hora da Eucaristia — Religioso9:30 Igreja da Graça — Religioso10.00 PossoCrer no Amanhã — Religioso10:23 Vida Selvagem10:30 Avontura sos Quatro Ventos — Do-curnen tário11:00 Record nos Esportes1 1:30 Em Tompo — Programa de entro-vistas12:00 Record em Notícias — Noticiário13:30 À Moda da Casa — Culinária13:45 Comer Bem — Culinária14:00 Ferias no Acampamento — Do-cumentário14:30 Tartaruga Biruta — Desenho14:45 Oe Dois Caretas — Desenho15:00 Rogor Ranjot — Desenho15:30 Beany e Cecil — Desenho16:00 Gênio Maluco — Desenho16:30 Cachorro-Lobo — Desenho17.00 Assim E a Vida

17:30 Vibração — Programa jovem1 8:00 Ultraman — Desenho18:30 O Regresso do Ultraman — Desenho19:00 Jornal da Record - Noticiário19.30 Videoclip — Musical20:30 Cristina Bazan — Novela21.25 Informe Econômico21:30 Primeira Fila — Filmo: O Canibal23:30 Encontro Marcado — Programa deentrevistas

CANAL 116:45 Patati Patata — Educativo7:00 Follow Mo — Aula de inglês7:30 Tom o Jerry — Desenho8:00 Sessão Desenho — Seleção do doso

nhos animados e brincadeiras14:30 Angolito — Novela15 30 Soledad — Novela16:30 TV Pow — Video-game18:30 Carrossel — Desenhos19:05 Jornal da Cidade — Noticiário local19:15 Noticentro — Noticiário nacional €

internacional19.45 Show da Lucy — Variedades20:15 As Aventuras de B. J. — Seriado21:15 A Pantera Cor-de-Roea — Desenho21:20 Caldeirão da Sorte — Sorteio21:25 Programa Flavio Cavalcanti — Va

riedades23:55 Jornal 24 Horas — Noticiário

Lima (piano). Hojo, às 21h. na Sala CecíliaMeireles. Lgo da Lapa. 47DUO ORANDJANY — Recital dos harpistasAcácia Braztl o Wanda Eichbauer No progra-ma. poças do Reapighi, Haydn. GrandjanySchuekor o outros Soxta-foira, àa 18h. no SalãoLeopoldo Miguea, Rua do Passeio, 98. Entradafranca.FRANCISCO FRIAS — Recital do violonistainterpretando Pach, Sor. Tárrega o outros Ho-je. àa 21h. na Aliança Francesa do Copacabana.Rua Duvivíer, 43. Entrada franca.

— ORQUESTRA DE CORDAS DEDILHADAS DERECIFE — Concerto com a participação deTuríbio Santos (violão) Sexta-feira e sábado, às21h, na S&la Cecília Meireles, Largo da Lapa,47. Ingressos a CzS 80.00CLARA 8VERNER E JOÁO CARLOS DE AS8I8BRASIL — Recital do piano a quatro mãos.Programa Concerto de Brandonburgo, deBach, o Sagração da Primavera, do Strawina-ky Domingo, as 17h, no Museu de Arte Moder-na. Aterro. Entrads franca.TANDAREPEI — Apresentação do conjuntosob a direção de Torosia de Oliveira. No progra-ma, repertório medieval, renascentista e brasi-leiro Hoje, às I8h30min, no Espaço Pro-Arte(Casa de Cultura Cândido Mendes. Rua da As-sombléia. 10, subsolo. Entrada franca.

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Haydn, Gla- Vltflria, nos dlas 17 e 18

O dia carioca

dos búlgaros

JORNAL DO BRASIL

DANÇA"Grupo Atores Bailarinos"

Angústia com talento

Antonio José Faro

Grupo Atores Baila-¦ ¦ rinos voltou a mos-

trar, no palco do Vil-la-Lobos, porque se inseremna primeira linha de nossascompanhias independentes.Tendo compromisso apenascom a criatividade, procuramcolaborar efetivamente paranossa dança, sem recorrer achavões ou a falsos populis-mos, afrontando com cora-gem e ousadia a turma deôba-ôba, que acha que dançaé para ser curtida por duashoras e depois esquecida en-tre os chopes do Lamas. No-turno, a nova obra de ReginaMiranda para o conjunto quedirige, é uma dilacerante eangustiáda viagem ao mundoda incomunicabilidade. To-dos correm em busca de umaunião jamais atingida, e oscurtos encontros só tornammaior a angústia experimen-tada por todos. Noturno nãoé uma obra fácil, porque não édiversão, faz pensar e gerapolêmica. Sua construção épremeditadamente organiza-da de forma a que a platéiaparticipe daquela corridainútil que só chega ao nada,calcada na 4* Sinfonia, de

Tchaikowsky acusticamentebordada pelos sons exaspe*rantes concebidos por Rodol-fo César, e a primorosa ilumi-nação. Dai as repetiçõesconstantes de passos e situa-çóes, influência da escola ger-mãnica de Pina Bausch ou.Susanne Linke, onde não seprocura divertir o espectador,mas levá-lo a pensar.

Também se diferençando,de seus congêneres indepen-dentes, os Atores Bailarinosnão trabalham com materialdescartável, mas possuemum repertório, e o programase completou com o dilace-rante duo amoroso de Tangose a visão nostálgica, inteli-gente e aguda de Boleros, on-de o simples movimento defl-ne os seis personagens. E Re-gina conseguiu que o ator Jit-tman Vibranovsky e o dança-rino de salão Carlos de Jesusse integrassem de tal formaao grupo que passaria desa-percebido o fato de não seremambos bailarinos não fosse achamada no programa. Oelenco responde totalmenteàs exigências da coreógrafa,num programa instigante, su-til e cheio de belezas a seremdescobertas por quem julga adança mais do que proezastécnicas ou sambào estili-zado.

Os Solistas de Sófia se apresentamhoje na Sala Cecília Meireles

SÃO

Paulo — Depois de duas festejadas apre-sentações para o público paulista, os Solistasde Sófla — a mais importante orquestra de

câmara da Bulgária — chegam ao Rio para um únicoespetáculo na Sala Cecilia Meireles, hoje às 21 horas.

Regidos por Emil Tabakov, os 13 solistas búlga-ros, todos com instrumentos de corda, interpretarãoFrescobaldi (Tema com Variações em ré maior),Tchaikovsky (Serenata em dó maior, opus 48) eMozart (Concerto em lá maior, com a participação,nesta peça, do pianista brasileiro Artur Moreira Li-ma). E conhecerão, enfim, o Rio — a cidade queescolheram para descansar e tomar contato com opovo brasileiro, na excursão de nove dias que incluiráainda Vitória e Brasília.

Para o maestro Tabakov — também regente daFilarmônica de Sófia, com 123 componentes — aexperiência de dirigir um conjunto de solistas permi-te resultados "mais detalhados e precisos" em rela-ção aos de uma grande orquestra. Mas ele evita iralém na comparação:

São trabalhos diferentes que me gratificammuito, só isso.

Quando ele assumiu a regência dos Solistas deSófia sete anos atrás, notou, porém, a necessidade desubstituir alguns dos integrantes para moldar a or-questra ao seu estilo:

As substituições precisam ser feitas comcuidado, lentamente, porque cada uma delas exige aadaptação do novo integrante ao conjunto remanes-cente.

Tabakov já mudou sete músicos da orquestra decâmara — geralmente os mais antigos — mas insisteem que as principais mudanças foram introduzidasno repertório. Além das peças programadas para oRio, Os Solistas de Sófla escolheram para a sua

deste mês, eles se exibemnovamente com Artur Moreira Lima — a mesma peçade Mozart — e com outro brasileiro, o saxofonistaPaulo Moura, com quem interpretam o Concerto emMi Bemol para Saxofone, de Glazounov. Em Brasilla,será a vez de se integrarem à Orquestra Filarmônicalocal sob a regência de Tabakov.

Não está prevista a execução de nenhuma obrabrasileira. Mas Tabakov quer aproveitar a visita aoBrasil para conhecer melhor os trabalhos de Villa-Lobos e dos novos compositores eruditos brasileiros,de quem, conforme afirmou, tem boas referências.

Com agenda tomada nos próximos dois anos, osSolistas de Sófia — que passam metade do ano emseu país e a outra metade no exterior — voltam àBulgária, onde participam de um festival internado-nal de música clássica, e viajam nos próximos mesespara a União Soviética, Tchecoeslováquia, AlemanhaOcidental e França. Em 1987, estão programadasexcursões aos Estados Unidos (dois meses), Japão(um mês), União Soviética (15 dias) e Espanha.

6 o CADERNO B o quinta-feira, 15/5/86

temporada brasileira obras dezounov, Rossini e do próprio Tabakov.

Ele também um solista, formado em contrabaixono mesmo conservatório de Sófia onde estudou com-posição e regência, Tabakov assinala que o relaciona-mento entre o maestro e os instrumentistas deve serde muito respeito e responsabilidade.

Cada um deles tem o seu espaço de atuação e umpapel importante a cumprir para a harmonia dogrupo — diz. Emil Tabakov optou pela regência logoque deixou o conservatório de Sófla, aos 26 anos, eassumiu a direção da Orquestra Filarmônica de Ru-se, a quarta cidade da Bulgária, com 200 mil habitan-tes.

Musicalmente e culturalmente, porém, Ruse é asegunda em importância em meu país — afirma.

Os Solistas de Sófla estão no Brasil pela primeiravez e na América Latina pela segunda — em 1984 seapresentaram em Cuba, Equador e Colômbia. Em

HOJE NO RIO

TEATROPEDRA, A TRAGÉDIA — Texto do Mauro Rasi,Vicente Pereira e Miguel Falabella. Diroçáo doAri CobIov. Com Analu Prestes, Tholma RestonStella Freitas e Isaac Borríat. Teatro CândidoMendes, Rua Joana Angélica, 63 (227-0882).Do 4a a 0a, àa 21h30min; sáb, às 19h o21h30min; dom., às 18h30min e 21h; vesp. 5aàs 17h. Ingressos 4a, 5a e dom. a Cz$ 80,00;vesp. de 5a e 0a a Cz$ 0O.OO e sáb. a Cz$ 70,00.Duração: lh20min. (10 anos).m~tr« BANANA — Texto de Garson Kanin.Tradução de Roberto de Cleto e Geraldo Quei-rós. Direção o adaptação do Wolf Maia. ComRegina Duarte. Nostor de Monte mar, OswaldoLouzada, Fábio Sabag e outros. Teatro CarlosGomes, Praça Tiradentes, 9 (222-7581). De 4a a0a às 21h; sãb. às 20h o 22h30; dom. às 18h o21h. Ingressos 4a, 5a o dom. a Cz$ 100,00(platéia) e Cz$ 30,00 (galeria); 0a o eáb. a Cst$120,00 (platéia) e Cz$ 40,00 (galeria).FEDRA — Texto de Racine. Direção de AugustoBoal. Cenários e figurinos de Hélio Eichbauer.Com Fernanda Montenegro, Edson Celular!,Wanda Kosmos, Cássia Kiss, Fernando Torres,Botty Erthal, Joyce de Oliveira e Jonas Mello.Teatro de Arena, Rua Siqueira Campos, 143(235-5348). De 4a a sáb. às 21h30min; dom. às18h e 21b. Ingressos a Cz$ 00,00 (4a), Cz$80,00 (5a, 0a e dom.) e Cz$ 100,00 (sáb.) Dura-ção: lb45min. Não 6 permitida a entrada apõe oinicio da sessão. (10 anos).UM BONDE CHAMADO DESEJO — Texto doTennease Williams. Direção do Maurice Va-neau. Cenário de Marcos Flaksman. Com Tere-za Rachel, Paulo Ramos, Angela Valerio, Os-mar Prado, André Folipe, Dalva Ribeiro, Bea-triz Veiga, Irmã Alvarez. Teatro Teresa Rachel,Rua Siqueira Campos, 143 (235-1113). De 4a adom às 21h30min e vesp de 5a, Às I7h e dom, àa18h. IngTOBBOS a Cz$ 35,OO (4a), Cz» 40,00 (6* Odom ), Cz* 50,00 (0") e Cz# 60,00 (sáb.). Dura-ção: 2h30min (14 anos). O espetáculo oomeçarigorosamente no horário.,-K ÍTALO E WALMOR — ENCONTRO COM

FERNANDO PESSOA — Dramatizaçãocom a participação de Paulo Rogério e MarceloEqui (violôos) Vanucci (violoncelo). Sobrado doViro do Ipiranga, Rua Ipiranga, 54 (225-4702).De 3a a sáb. às 22h, dom. às 18h. Ingressos aCz$ 80,00 (3a, 4a e dom), Cz$ 120,00 (6a e 8a,com direito a consumação) e Cz$ 150,00 (sáb.,com direito a consumação). Duração: lh (18anos).¦ A obra poética de Fornando Pessoa recebe dosatores ítalo Rosai e Walmor Chagas tratamentopessoal que nunca cai nas banalizaçóes senti-montais. Duelo de dois intérpretes de grandesonsibilidade, o recital demonstra que emoçãoe técnica teatral se conjugam com profissiona-lismo do carreiras sólidas. Atores e poeta ga-nham, assim, uma contemporaneidade que es-tá na essência do universo de Pessoa.f-K SÁBADO, DOMINGO, SEGUNDA — Textoly' de Eduardo di Fillipo. Tradução de MlilorFernandes. Direção do José Wilker. Com PauloGracindo, Yara Amaral. Ary Fontoura. RenataFronzi, Paulo Goulart e outros. Teatro dosQuatro, Rua Marquês de S. Vlcento, 52 (239-1095). Do 4a a sáb. às 2lh edom, àa 18h o 21h.Ingressos 4a, 5a e dom a Cz$ 100,00 e Cz®80.00. estudantes; 8a a Cz$ 100,00 o sáb a Czg120,00.¦ A história de uma família que se preparapara um almoço, o dia da grande refeição e asconseqüências da tumultuada reunião à mesasintetizam a ação de Sábado, Domingo, Segun-da. Mas, para além dessa narrativa, existe asimplicidade do dia-a-dia do uma pequena hu-manidade que não faz heróis. O espetáculo de

José Wilker é popular, simples e comunicativocomo desejava quo fosso o sou teatro o autornapolitano Eduardo de Follipo.TRAIU E COÇAR... É SÓ COMEÇAR — Texto deMarcos Caruso. Direção de Attílio Ricco. ComAngela Leal, Marilu Bueno, Elisãngela. FátimaFreire, Adriano Reys o outros. Teatro PrincesaIsabel. Av. Prinoesa Isabel, 180. De 4a a 0a edom, às 21hlBmin; sáb, &s 20h e 22h30min;vesp de dom, às 18h. Ingressos 4a, 5a e dom aCz$ 80,00; 8a e aábaCzt 00,00. DuraçAo: 2h (18anos).

rimar Varella Ovsejovicius. Com Célia Biar,Vanda Lacerda, Luiz Carlos Arutin, AbrahãoFaro. Eduardo Martlni o Cláudia Braga. TeatroDulclna, Rua Alcindo Guanabara, 17 (220-6997). 4a, 8ae sáb., às 21h; 8a, às 19h o 21h odom., às 19h. Ingressos 4a a Cz$ 25,00; 5a (IahabbAo) a Cz$ 30,OO; 5a (2a sessão) e dom a Cz$40.00; 0a e sáb. a Cz$ 50,00. Duração, lh (14anos).VAMOS TRANSAR — Criaçào colotiva do gru-po Rote Grutze. Direção do Volker Quandt. ComMarly Ootobefslty. Paulo Sérgio Ramos, Chris-tiane Maoedo. Rafael de Camargo e Edson Ro-cha. Teatro Caaa Grande, Av. Afrànio de MeloFranoo, 2BO (239-4048). De 4a a 8a, às17h30min. Ingressos a CzS 50,00.

Cena de Morte na Chácara: espetáculo que está em têmpora-da no Teatro Glauce Rocha

O PERU — Comédia de George Feydoau. Adap-taçáo de Juca de Oliveira. Direção do JoséRenato. Com John Hebert, Edwin Luisi, AngelaVieira, Francisco Milani, Medira Campos, Dje-nane Machado e outros. Teatro Ginástico, Av.Oraça Aranha, 187 (220-8394). De 4a a o", às21h; sáb, Àa 19b30mln o 22hl5min; dom, às 18e 21h. Ingressos 4a e 5a a Cz$ 40,00; 0a e dom aCz» 50,00; sáb a Cz# 80,00. Duração: 2b (18anos).MAHAOONNY — Texto de Bertold Brocht eKurt Weill. Tradução de José Celso MartinezCorroa. Direção de Luiz Antônio Martinoz Cor-roa. Direção musical de Tim Rescala. Com8uely Franco. Vinícius 8alvatori, Guido Bruni-ni, Dande, 8ilvio Ferrari, Conceição Rios eKatia Bronstein. Teatro Olauolo Olll, Pça Car-deal Arco verde, s/n° (237-7003). De 4a a sáb, às21 h30min; dom, às 18h30min e 2lh. Ingressosa CzS 40,00.ATACA, FELIPE — Revista de Arthur Azevedo.Adaptação livre dos alunos da CAL. Orientaçãodo Antônio Martins de Araújo. Supervisão deLuís Antônio Martinez Corrêa. Teatro do Se noda Tijuca, Rua Barão de Mesquita, 539. Hoje, àsDe 5a a dom., às 21h30min. Ingressos a Cz$40,00, CzS 30,00, estudantes e Cz$ 20,00, oo-merciários.NINGUÉM SE LEMBRA MAIS DE FREDERICCHOPIN — Texto de Roberto Coesa. Direção de

COZINHANDO MAÇÃS — Texto do Zlraldo.Direção e oenários do Paulo Afonso do Lima.Com Débora Duarte e Maroelo Ibrahim Teatrodo Planetário, Av. Po. Leonel Franca, 240 (274-0090). De 4a a sáb. àa 21h30min; dom., àa 20h.Ingressos do 4a a 0a o dom. a Cz$ 40.OO e sáb. aCz$ 50,00. Duração: lh (14 anos). Até dia 25 demaio.FELIZ PAflCOA — Texto de Jean Poiret. Direçãode José Possi Neto. Com Paulo Autran, CláudioAlencar, Karin Rodrigues, 8imone Khoury,Agno8 Fontoura e outros. Teatro da UFF, RuaMiguel do Frias, 9, Niterói (717-8080). Sa ü 8a,às 2lh; aáb, às 20he 22h edom, às 18h30min o20h30inin. Ingressos a CzS 80,00. Até do-mingo.O ALIENISTA — Texto du Machado do Assis.Adaptação do Renato Icarahy o Cláudio Bojun-ga. Diroçáo do Renato Icarahy. Direção musi-cal de José Louronço. Com o grupo TAPA.Teatro Ipanema, Rua Prudente de Morais, 824(247-0794). 2a e 3a, às 2lh e de 4a a 0a, às I7h.Ingressos a CzS 50,OO.BAILEI NA CURVA — Criação coletiva do gru-po Do Jeito Que Dá. Direção do Júlio Conti. ComAntônio Gonzales, Carlos Lagoeiro, CarmemMolinari. Cláudia Maoli e outros. Teatro Ipane-ma. Rua Prudente de Moraes, 824 (247-9794).• De 4a a dom., àa 21h. Ingressos a CzS 50,00,

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CzS 40,00 oBtudantes o. Cz$ 25,00, classe artís-tica. Até domingo.DIREITA, VOLVER — Comédia de Lauro CésarMuniz. Diroçáo de Roberto Frota. Com Rosa ma-ria Murtinho, Mauro Mendonça. Nina de Pá-dua, Elcio Cornar. Ana Maria Nascimento eSilva e outros. Teatro Vanuoci, Rua Marquês deS. Vicente, 62/3° (274-7246). Do 4a a 8". As21h30min; sáb. h» 20h30mln e 22h30mln odom, ás 19h e 21h30min. Ingressos 4a e 5a aCz» GO,00; 0* e dom. a Cz$ 70,00; sáb. a CzS80,OO. Duração lh45min. (18 anos).CHOPES BERRANTES — Texto do Fátima Va-lença. Direção de Alice Viveiros do Castro. ComAlice Viveiros de Caatro. CharloB Myara. EttoroZuim. Gilson Barbosa. Nadia Carvalho e ou-tros. Teatro Caoilda Beoker, Rua do Catete, 338(265-9933). De 4a a dom, àa 21h. Ingressos 4a,5a e dom a CzS 40,00 e 8a o sáb a CzS 50,00. Apartir das 20h30min sorviço de bar feito pelosatores. Duração: lh30min (16 anos).LUZES DA RIBALTA — Texto de Paulo Afonsode Lima Direção do Stónio Oorcta. Com Sujai oOaroia e Oisela Sá. Teatro 8en*o, Hua PompeuLoureiro, 45(236-2041) 5a o 6", àa 21b30min;sáb, às 20h e 22h o dom., à« 18h o 20h.Ingressos de 5a o sáb. o dom. na 2a sessão a CzS70,00 o vesp. do dom. a CzS 50,00. Duração:lh20min (10 anos) Ató domingo.O QUE O MORDOMO VIU — Toxto de JoeOrton. Tradução e direção do Flávio Rangel.Cenários de Gianni Ratto. Figurinos de KalmaMurtinho. Com Sérgio Vtotti, Lúcia Alvos,Francarloa Roia, Julia Lommortz. Ernoato Pie-colo e Ouilherme Corroa. Teatro Clara Nunes,Rua Marquéa do S Viconto. 52/3* (274-0600).De 4a a6ftàa 21h; sáb. ãs 20h e 22h; dom. ás 18he 20h. In(fro88oaaCz»60.00(4a, Baodom.),Cz$70,OO (6a e sáb.). Duração: lh30min. (18 anos).MORTE NA CHÁCARA — Toxto do Carloa Hon-rique Escobar. Direção de Paulo Afonso deLima. Com Cláudio Gonzaga, Claudia Magno,Isolda Croata. Regina Rodriguoa, Érico do Frei-tas o outros. Teatro Glauoe Rocha. Av. RioBranoo, 170 (220-0250). Do 4a a sáb. áa 21h odom, às 19h. Ingressos 4a, 5a e dom a CzS40,00; 8a o sáb a CzS 50,00. Estudantes do 4a a8a e dom a CzS 25,00.LOUCO CIRCO DA PAIXÃO — Toxto do Conauo-lo de Castro. Diroçáo do Marcos Paulo ComMaria Zilda o Nolaon Xavier. Toatro da Praia.Rua FranclBco Sá. 88 (287-7749) De 4a a 6", àa21h30min; sáb. àa 22h; dom. àa 19h30min.Ingroaaoa 4a a Cz# 60.00; 5a, 6" o dom a Cz$70,00; aáb a Cz$ 80,00. (16 anos).A BANDEIRA DOS CINCO MIL-RE 18 — Toxtodo Geraldo Carnoiro. Diroçáo de Aderbal Ju-nior. Com Marco Nanini, Maria Padllha, DiogoVlUela, Ariel Coelho, Cláudio Oaya o outros.Teatro Villa-Lobo». Av. Princesa I Ba boi, 400(275-6605). De 4a a Báb, àa 21h30min; dom. àa19h. Ingressos 4a a CzS 60,00; 5a a CzS 80,00 oCzS 50,00, estudantes; 6a e dom a CzS 80,OO;sáb a CzS ÍOO.OO.O CONTO DA CABA DE U8HER — UM ESTUDO— Adaptação livre do conto de Edgar Allan Poo,foita por Fausto Fawcott Direçào de MoacyrGóes Com o grupo Essas Caras. Teatro 8ESCda TIJuoa, (Teatro do Boneco) Rua Barão deMesquita, 539 (208-5332). 5a e 6a àa 20h30mln;sáb. àa 21h; dom. àa 20h. Ingressos a Cz$20,00.PIAF — Texto do Pam Gema Tradução deMillôr Fernandes. Diiwjào do Flávio Rangol.Com Bibi Ferreira, íris Bruzzl. Ariclò Pores,CarloB Capeletti e outros. Teatro do Copacaba-na P&laoe, Av. Copacabana, 291 (257-0881). Do4a a sáb., às 21h30min; dom. às 18h30min evesperal de 5a, às 17h. IngressoB 4a, 5a o dom aCz$ ÍOO.OO; 6a e sáb a CzS 120,00 o vesperal de5a a CzS 80,OO.AMIZADE DE RUA — Toxto do Faueto Fawcotto Hamilton Vaz Pereira. Direção de HamiltonVaz Pereira. Com Lena Britto, Cristina Acho,Patrícia Pillar, Luiz Nicolau, Rodolfo Bottino uoutros. Teatro Cândido Mendes, Rua JoanaAngélica, 63. 2ae3a. àa 21h30min; 8a o sáb, àa24h. Ingressos a CzS 60,00.ORE7TA OARBO. QUEM DIRIA, ACABOU NOIRAJÀ — Texto do Fernando Mello. Direção doAttilio Riooó. Com Hllton Have, Ary Moreira eSolange Couto. Teatro Serrador, Rua SenadorDantas. 13 (220-5033). Do 4a a dom., àa21hl5min. Ingressos do 4a a 6a a CzS 40.00 esáb. o dom, a Cz» 50,00. Duraçào: 1 h30min (18anoe).QUALÉ GATINHO — Toxto de Antônio Bivar.Direção de Amir Haddad. Com Brigitto Búzios eFrederico de Franoisoe. Teatro de Bolso Auri-mar Rooha, Av. Ataulfo de Paiva, 769 (239-1498). De 4a a sáb às 21h30min; dom, ás 21h.Ingressos 4a a Cz» 30,00; 5a a CzS 50,00; 6a adom a CzS 60,00. Estudantes 5a e dom a CzS35,00. Duraçáo: lh (18 anos).BQOLOUCURA — Texto do Onório Júnior. ComBennet Souza, Kelly Gonçalves, Flávio Freitas,EU Reis o Onório Júnior. Teatro do Amírtc»,Rua Campos Sales, 11B (234-2068) 4a, 5a o 6aàa 21h; sáb. áa 20h o 22h; dom. àa 20h. Ingrea-aoa a Cz» 50,00 (do 4a a 6a e dom.) o Cz$ 70,00(aáb).UM CABAL ABERTO... MA NON TROPPO —Texto de Dario Fo o Franca Ramo. Direção doRoberto Vignatti. Com Herson Capri. Malu Ro-cha e Oedivan. Teatro do Seso de 8. João deMerttl. Rua Tenente Manoel Alvarenga Ribel-ro, 86(756-4610). De 5a a dom., àa 21h. Ingres-soa a Cz» 40.00. Até dia Io de Junho.j-N. IDÉIAS E REPETIÇÕES — UM MUSICALL^DE GEST08 —¦ Roteiro e direção do BiaLessa. Músicas de Calque Botkay. Teatro doSmc da TIJuoa, Rua Barão de Mesquita. 539.5'e 6a. àa SlhaOmin: Sáb.. àa 20h e 22h. e dom.,àa 19h e 21h. Ingressos a CzS 40,OO; CzS 30,00estudantes a CzS 20.00. olaaae. Volta na prôxi-ma semana.¦ Captando o que há do fugaz entre o encontroe a separação, essa montagem do Bia I»ssautiliza linguagem não linear e concepçáo vi-suai sempre de muito impacto. A emoção, nompor isso, deixa de tocar o espectador que sai doteatro revigorado pela magia do confronto.A Associação Carioca de Empresários Teatraiscoloca à venda em suas agências ingressos apreços de bilheteria, do todas as poças emcartaz no Rio, com entrega a domicilio, somacréscimo no preço. As agências funcionam noRio-Sul (de 2• a aáb., daa loh àa 22h). ra Pça NSa. da Paz (do 3a a dom., das loh às 22h) e noLgo da Carioca (de 2a a 0a. daa lOhàj) 18h). eotelefone para informações ó 542-4477.

HOJE NA

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TV RECORDCanal 9A EMISSORA DO RIO

20 30 HSCRISTINA

BAZAN

Jovem envolvida numa trama e jogo de interesses,por pessoas que desejam ocultar um terrível aci-dente. A novela que alcançou grande sucesso noexterior com participação especial de José LuisRodriguez (cantor porto-riquenho)

21 25 HSINFORMEeconômico

Nelson Priori faz os comentários sobre

economia e mercado financeiro.

De segunda a sexta, 21:25 hs.

23 30 HSAPRESENTAÇÃO:

DENUZA LEÃO

CONVIDADOS:

WILLIAM WAACK

DALAL ACHCAR

PRIMEIRA

FILA

HOJE

21:30

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MBCANAL 9

A EMISSORA DO RIO

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U Um dos melhorescompositores da novasafra de sambistas é,sem nenhuma dúvida, oLuiz Carlos da Vila, que,finalmente, atravessa otúnel para mostrar seussambas no conforto doJazzmania, de hoje a sá-bado. Se você não lem-bra de uma música dele,assim de Imediato, bastaescutar o sucesso PorUm Dia de Graça, estou-ro recente na voz de Si-mone. Luiz Carlos jâ foigravado por Martlnhoda Vila, Beth Carvalho,Nara Leão, Alcione, en-tre outros, contando ain-da em seu currículo comtrês discos lançados. Va-le a pena conferir os seusótimos sambas. (D.A.).

JORNAL DO BRASIL

AGENDA DO DIA

¦ Preto ou carmesim, o caviar soa como coisa distan-te e misteriosa, jóias do Oriente, acepipes de festimpersa, segredo dos palácios do Czar. Um pouco paraalimentar esta mística, o Equinox está promovendo oI Festival de Caviar e Vodca. A partir de hoje é

gossível degustar no seu piano-bar uma variedade de

ors-d'oeuvre com caviar, salmão defumado, aren-

§ue e bife tártaro, acompanhados de vodca gelada,

iorbert Hartmer, o proprietário, Jura por Rasputin eSão Nicolau que o caviar é russo, enquanto a vodca ebrasileira, marca Sputnik. O preço é fixo, Cz$ 200.

Para o restaurante, no segundo andar, o novo cnerda casa, Edimar de Carvalho, que já trabalhou comClaude Troigros no Pré-Catalan, criou 11 pratos comcaviar (entradas por Cz$ 95 e principais por Cz$ 150).Quanto à vodca, servida à vontade, Norbert explicaque sua degustação exige um ritual:

— Solte todo o ar dos pulmões. Prenda a respira-çào e tome o conteúdo de um só gole, de modo que abebida atinja o céu da boca, tocando o menos possi-vel na língua.

Para os equilibristas, curiosos ou amantes docaviar com vodca, é pedida. O Equinox fica na RuaPrudente de Morais, 729, Ipanema. Tel: 247-0580. OFestival termina domingo, dia 25.

Cinco faces

do cinema

francês

quinta-feira, 15/5/86 o CADERNO B o 7

¦ Muito camarão e lagosta e outras coisas do mar: apromessa é do trio Maurício Ruggiero, FranciscoSieiro Gorgal e Carlos Carvalho, donos do restauran-te Del Mares. Começa hoje o I Festival de Frutos doMar, onde as pessoas podem se servir à vontade aobufê: é salada de lagosta, são mexilhões apimenta-dos. é peixe na brasa, é camarão ao catupiry, e peixeassado com ervas e vinho. Depois de tudo, vem oprato forte da casa, o Misto Del Mare, que trazcavaquinhas, lagostins, camarões, peixes, lagostas,lulas e polvos grelhados. Como guarrucoes, saladasverdes, arroz branco, com passas e à la grega e olançamento do Festival: tomates na brasa Por Cz$300, sobremesas à parte. O Del Mare fica na Rua PaulRedfem, 37, Ipanema, tel: 239-1842.0 Festival vai atedia 25 de maio.

m crescente presen-A ça do cinema fran-

XIL cês em nossas te-Ias — recuperando, emparte, a atenção de ummercado que no final dosanos 50, meados dos anos60, o curtiu com grandefervor — é adensado, a par-tir de hoje, com a realiza-ção da Mostra CinemaFrancês Hoje. No Cineclu-be Estação Botafogo, assu-mindo crescente impor-tância como pólo de efer-vescência cultural, serãoexibidos cinco títulos deprodução recente: Missip-pi Blues, de Bertrand Ta-vernier e Robert Parrish;Mulheres de Ninguém deChristophe Frank; EscadaC de Jean-Charles Tachei-la; Caminhada à Sombrade Mlchel Blanc e Os Fan-tasmas do Chapeleiro deClaude Chabrol. Commaior ou menor intensida-de, todos dignos de inte-resse.

Para Missippi Blues, porexemplo, o filme de aber-tura da Mostra, além dacuriosidade de ser um ou-

Robin Renucci e Fiona Gelin em Escada C:um cinema de veteranos.

tro trabalho do ex-crítlcoBertrand Tavernier (es-treando no circuito comer-ciai seu Um Sonho de Do-mingo) fugindo de seu uni-verso e realizando "umabalada sobre o Sul dos Es-tados Unidos," tem seuscritérios o nome de RobertParrish. Este veterano di-retor americano — semprepresente em nossas TVscom filmes como Lábios deFogo (57), Irmão Contra Ir-mão (58), Paris, Cidade dasIlusões (63) ou Duffy, OMáximo da Vigarice (68) —estava afastado do cinemadesde 74 quando realizouContrato em Marselha. AEuropa, como aconteceu aNicholas Ray e, agora, pa-rece Robert Altman, resga-tando os realizadores es-quecidos e/ou com pro-blemas.

Reunindo um casal, nomínimo, intrigante, o in-cansável Jean-Louis Trin-tignant e a exuberanteMarthe Keller, Mulheresde Ninguém, de Christo-phe Frank é outro título aficar de olho enquanto oveterano Jean-Charles Ta-chella, também ex-crlticoe conhecido por seu Cou-sin Cousine (74), andouchamando atenções comEscada C. Da mesma gera-ção, e muito conhecido dopúblico brasileiro, ClaudeChabrol recorreu a Geor-ges Simenon, sempre umaboa fonte, para Os Fantas-mas. Já Mlchel Blanc —ex-companheiro de Taver-nier e Chabrol —, atual-mente em Cannes, faz suaCaminhada à Sombra.Não é para conferir? (Wil-son Cunha).

B

B Depois do sucesso conquistado em São Paulorealizando temporada no Palace, o cantor-compositor Ivan Lins volta a atacar no Rio de Janai-ro. Mais precisamente no Canecão, estreando hojetemporada de um mês no show que tem roteiro do

iarceiro Vitor Martins e direção de Aloysio Legey. A_anda A Famiglia, responsável pelos arranjos, junto'com Ivan, é formada por Renato Franco (sax), Gui:lherme Dias Gomes (teclados e flugelhorn), Mazinho(baixo), Heitor T. P. (guitarra) e Paulo Braga (bate-ria). No roteiro, sucessos como Bandeira do Divino,Começar de Novo, Arlequim, além das novas compo-sições — também sucesso — como Vitoriosa e Hu-mana.

¦ O escritor e as novas metrópoles brasileiras:novos centros culturais? é o assunto de hoje no ISeminário de Imprensa Alternativa e Cultura deResistência, às 19h, na Casa da Cultura CândidoMendes, na Praça 15. Participam do debate: AírtonMonte, Domingos Pellegrini Jr., Uilcon Pereira, Nií-ton Maciel e Cinéas Santos.

AS COBRAS VERiSSIMO GARFIELD JIM DAVIS HORPSCOPO MAX KUV

[CO^O r&EM, ACHO QUE VJOCES POD EM |( MOFUNDO.MOS SOMO-S ) I ( A AA> •' PARA! AAA) ! )V02E X&4<2U&- MRfAP- gXAtC.lCUTlCA, ESoJecea O QU£ BO DISSE Ijufes CflRAS BEM UNIDOa.'y VpA'«A corA ISSO.' J ¦ arif,S - 71 dn marrn a ?n rlfi^

ot^v '¦-r kJA PIP — ( y _ V ® , Ji —Q V S Bem-posicionado em relagao ao seu_

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PBAWTTTH CHARLES M. bCHULZ rnTJYTAS OTA Mercurio, o que o beneficia na assina- . —— tura de contratos e pap6is e ria pratica

PR?K SSSSTbECCfJO VAI ^ V-\l fSo fiJWJR? AIWC7A V7 \\k) (A i? A> do com^rcio. Participagao imporlante •

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SUBIR MUM A. C\WlOU£ 1 w epwrt L m'j im'piAC f?3K SllG vZ.' sua rotina. Mostre-se atavej|e ternoPfiRC, VEREAA OMDE r/V T" I 5 \ \ WW Oft 0 fW 1 J, p.i'.S "'r7/l em relaqao aos mais prbximos.

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CfflCLETE COM BANANA ANGELI C >UJ. (\ § PTwl ilj/f \ lente quadro financeiro. Momento de I

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boas recordacoes. |CRUZAPAS CARLOS DA SUVA LOOOORIFO JERpNIMO FERREIRA a CAPRICORNIO — 22 de dezem- j ~~ wmmm

nsinrt.i o ma.s bro a 20 de janeiro .]HORIZONTAIS — 1 — em certos logos do azar. cada um 6smio e vollramio utilizada na labricapflo de filamontos rcuno 161 A quin,a"feira, s®ra um fa P°sitiva- .dos montes de cartas que os parceiros que primeiro para ISmpadas incandescentes; 30 — comprar garrotes de 1 8 3 4 ^ 6 N Z237 7 Conseguimentol monte controlado em relaQao a suadescarlam as suas tomam para contlnuar o jogo, sem o ano, ou pouco mais, aos fazendeiros necessitados de Q cDSS'o h" nimoim rotina, embora nao ocorram mudan- ;|qu6 nto poderao bater; no bridge, o parcelro do carteador, numerSrio, ou que nao t6m campos para os conservar, e I|HbTo O A 0 ,6' gas sensiveis de regencia. Voce deve 'que p6e suas cartas na mesa e nao joga naquela m3o; pau vend6-los dal a dolsanos. como novilhos, para exporta?ao. 10 Menor iia?» do se aproveitar desse quadro astral para •enterrado, ao qual se prende o rabicho para flrmar o IB um elomonio 151 ™r,cnMar mom« iiintn i>c noQcnas 'mestre do aramado; 5 — habita^o lortiticada de certos VERHCAIS — 1 — movimento liter^rio e artlstico maugu- 11 18 13 JL 11 O ponio mais alto consoiiaar posi(,ueb juiuu ds (jB|bUda ;chefes negros, na Africa, onde moram com a sua familia, rado com a chamada Somana de Arte Moderna (19221. o l\ 170 /. h nt mais intimas. Bom atendimento no ¦os seus prisioneiros, e por vezes os seus rebanhos; 8 — qual deu inlcio a uma nova fase na literatura e nas artes 14 KJk 2 ^ nansSiteln- amor.tornar-se tumido, inchado; 9 — certeza instintiva, funda- piasticas brasileiras. e se caracterizou pela ruptura com as J \ lerioflionaiisi ¦ AfttJARIO 21 de ianeiro a 19 de ¦!mental, Imediata, de que os dados das nossas sensagfies tradipftes acadfimicas, pela liberdade de criapao e de ¦¦Tg vj 13 Pequona ala (5) fpvprpiroe as id6ias da nossa razSo nSo sao ilusfies. mas correspon- pesquisa est6tica. e pela busca de inspiragSo nas fontes 14 pianta omamuntai revereiro ¦dem a objetos reals; 10 — divindade polin6sica represen- mais autfinticas da cultura e da realidade brasileiras; 2— r\ c ® 'e: 0 at1uanano eslara SUjeitO a .tada com duas faces; 11 —que diz respeito a eccritura apresentar como objegSo ou impugnagflo; 3 — adepto da 18 20 16. Preces por um de- influencias COnflltantes Com bom en- 'Iautfintica que serve de prova jurldica; fundado em do- tese que admite 0 predominio de certas ragas humanas; is rwlmSiM caminhamento para pendencias de ' |cumentos; 14 — esp6cie de urze, 15 — prefixo usado em — propor a primeira parada. no truque, 5 — constSncia. jj kK 1. AI6ml5) 17 Raspiragio 16) trabalho e um quadro irregular em :Qulmica para indicar compostos de arsSnio; 16 — meneio afinco; 6 — cada um dos ftletes de metal que, nos 2. AspiragAo IS) 18. Sem acomo timoo rolaran anc couc cpniimpntn« Prnrn.com os quadris; 19 — c6lula endod6rmica, como as da instrumentos de cordas dedilh^veis, dividem o ponto ¦¦ 3 Ato do acalentar lei (5) it; dgdu dua &eus se e us. ui,mucosa intestinal, que. al6m dos fenfimenos de nutrigao e numa s6rie de semitons e indicam o lugar dos dedos Inas »3 |HH24 4 B^rtsaro da Sarma- 19 Tom do voz 161 re encontrar um ponto de equiiibno *1assimilagao que a interessam. desempenha um papel na antigas violas, esta divisao era feita com cordas de tripa c jjji!?'-»... 20 Y^™gre mais Pu,° para suas agoes e nao se deixe in- . |nutrigao geral do organlsmo ao qual pertence (pi.); 21 — mdveis e enroladas em volta do brago do instrumento). 7 26 27 ¦¦¦28 a^r <« u lco M,a . v. fluenciar por fatOS estranhos i Sua !sufixo que indica substSncia formada de outra e de — corante vegetal amarelo arrozeado que se emprega na 6 fofa ^ ]g^5 VKja 1natureza alcalina; 22 — variagoes contlnuas de pouca India para tingir tecidos de atgodfio; 9 — adesao a uma , ;duragao que ocorrem na forma de certos elementos id6ia. ou a uma ordem de ideias, sem motivos. ou com 28 ¦H30 Consiste 0 LOGOGRlfO em encontrar-se deier- ¦ PtilXES - 20 de tevereiro a 20 de .culturais; 0 valor mais frequente numa s6rie de observa- motivos insuficientes. 12 — corda sobre a qual andam ou || I I I minado vocAbuio. cups wob»I» |A esiio mscntas margo Ig6es, em Estatlstica; 23 — contanto que; sempre que; 24 dangam os arlequins; armagSo de espeques sobre a qual L—n0 ac'rna Ao lado '1 d,rp'la- 6 dada uma Momento de boa diSDOSicao para 0 '- utensilio domdstico que consiste geralmente numa se constrdi uma morada a beira dos h«: 13 - diz-se da ^^endo ser^

em ^ Jus inP,eres. :lamina recurvada e envada de orificios de rebordos levan- cavalgadura que trota, 17 — antigo maniar feito com u<-idi-.o^a"io .. , io„« todos camecados neia jnmmo-innor-octados e cortantes. para reduzir a migalhas certos alimen- chocolate e farinha de milho. 18 — estender. alastr.ar HORIZONTAIS — fotogenico. erdtico er, notogamico, ana- |8tra inicialda paiavra-chave As leiras ou 1000s os ? motivagao neces- •

* tos; 26 — pingente de metal, que algumas mulheres (palha. mato. etc.) sobre o estrume do estSbulo, ia calcado. caa- ot,^a. eter, datolita, atategadas, seda, ota, ree, smi>nimos estao contidas no tormo encoborto. Sana a que voce aja de forma mais Iasi^ticas traziam na asa esquerda do nariz. 28 — pequeno ou do curral de gado vacum; 20 — genero de moluscos urBTirAie respeitando-se as letras repetidas interessada. direta e COnfiante no tra- !|

! bloco semelhante ao tiiolo. preparado com argila crua. bivalvez de 3gua doce. semelhantes aos mexilhoes, tipo VtHTlCAIS tenocolas, oro, totalidade, oto, giqa, ecano, Solu^de*do probUma n° 2236: Palavra-chava: auestoes DCndentes. Vivencia 'secada ao sol, e que tamb6m 6 feito misturado com palha. da familia dos Untonideos (pi.); 24 — pequeno brago de noma. cece. oro; imitidas, at; atafal; traste; ate; elate, eta; VOCABuiy^R|STA afptiva nup rarprp Hp maior ripdi Ipara se tornar mais resistente; gr.lhao com um tijoto de rio; 25 - cada uma das seis divisdes de cada tribo og°; ter afe^va que carece de maior dedi .ferro na extremidade, que se atava aos p6s ou as pernas ateniense antiqa. 27 — transitivo Lextcos Mor, Melhora Correspondency para Rua dos Polmeirss, 57 ap. \flnual vacuo Voltar V.sual, Vocal Vascular cagao.dos presos, 29 — designagao dada S combinagao de mentos; Aur6lio e Casanovas ooiaiogo i,ck Voiata

JIMDAVISVERÍSSIMOSTÒ"I"hümõ

K?.'A -v^iTA rocaamw 'Avxjl -

AS COBRAS

tóitMa)&- IAf&M.0 Mt^^SMD AP-tJtJA

AAAÜ PARA! AAAI. PÂHA COCA láSO.'

' MO FUNDO.NOS SOMO-Sn-RÉS CARAS BEM UNIDOS&EM,ACHO OUEVJDCeS PODEM

ESOJECEP O QUE EU DISSEONTEru\. .

gXA-rc! ftUTlí^X,

— rMt^épiA... r

ARIES — 21 do março a 20 de.abrilBem-posicionado em relação ao seu_trabalho, setor para onde convergemexcelentes influências, o arietino teráexcepcional oportunidade de consoli-.dar ganhos e posições. Procure agir'de forma mais dedicada em relação ¦aos que lhe são próximos.

TOURO — 21 de abril a 20 de maioAinda persiste a boa disposição deMercúrio, o que o beneficia na assina- -tura de contratos e papéis e na práticado comércio. Participação importante *de amigos e parentes próximos emsua rotina. Mostre-se afável e terno -em relação aos mais próximos.

GÊMEOS — 21 de maio a 20 delunhoComportamento dinâmico e agressivoque deve ser canalizado em favor desuas atividades, mantida maior cons-tância em seu comportamento. Exce- '.lente quadro financeiro. Momento de Idificuldade de relacionamento com aspessoas mais próximas. Irntabilidadeinconseqüente.

CÂNCER — 21 de junho a 21 dejulhoVocê ainda é afetado fortemente peloposicionamento astrológico que o fazagir de forma impulsiva diante de,pequenas dificuldades, criando assimum quadro ligeiramente instável emrelação à sua rotina. Procure superarisso agindo de forma mais concilia-dora.

LEÃO — 22 do julho a 22 deagostoVantaiosamente influenciado para otrato material, o leonino recebera hoieos benefícios desse quadro. Boa dis-,posição em relação à sua rotina pes- .soai. Procure mostrar-se mais interes-sado pelos assuntos ligados à família Je ao amor.

VIRGEM — 23 de agosto a 22 de *setembroA quinta-feira mostra um quadro be-néfico para o virginiano em suasações que se relacionem a outraspessoas. Sorte e acerto em decisões 'corretas. Planos pessoais ou relacio-nados a família, condicionados de for-ma bastante positiva. Harmonia e-tranqüilidade. I

LIBRA — 23 de setembro a 22 de IoutubroContando com influências que lhe dãovantagens materiais de monta, o li-briano deve procurar atitudes maisracionais em relação aos pequenos.problemas domésticos, evitando agra-var tensões. Um bom diálogo farácom que se alterem alguns pontos.

ESCORPIÃO — 23 de outubro a21 novembroLucros em transações e negócios nãocomuns em sua atividade de rotinaSatisfação pessoal que poderá se re--fletir em seu comportamento e mudaras indicações de instabilidade afetiva."No final do período podem ocorrerboas surpresas relacionadas à pessoado sexo oposto.

SAGITÁRIO — 22 de novembro a21 de dezembroConceito crescentemente favorecidopor ações passadas. 0 seu dia poderálhe trazer instantes bastante favorá-veis, embora possam ocorrer alguns,pequenos problemas em família. No.amor estará ligada a fatos passados eboas recordações.

CAPRICÓRNIO — 22 de dezem-bro a 20 de janeiroA quinta-feira será um dia positiva-monte controlado em relação à suarotina, embora não ocorram mudan-ças sensíveis de regência. Você devese aproveitar desse quadro astral paraconsolidar posições junto às pessoasmais íntimas. Bom atendimento noamor.

AQUÁRIO — 21 de |aneiro a 19 defevereiroHoje. o aquariano estará sujeito ainfluências conflitantes com bom en-caminhamento para pendências detrabalho e um quadro irregular emrelação aos seus sentimentos. Procu-re encontrar um ponto de equilíbriopara suas ações e não se deixe in-fluenciar por fatos estranhos à suavida.

PEIXES — 20 de fevereiro a 20 demarçoMomento de boa disposição para opisciano em relação aos seus mteres-ses. Isso lhe dara a motivação neces-sária a que você aja de forma maisinteressada, direta e confiante no tra-to com questões pendentes. Vivênciaafetiva que carece de maior dedi-cação.

ROWR,

CHARLES M.SCHULZIDI-OTAS

COMRftD VAI DBAONSTOORPRA UCfe GOMO SE

FAZ. I&SO.

SE BICAREM PERDIDOSMA FLORESTA, UMA COlSttQUH DEVEM FA2EH. £'SUBIR NUMA cfaVOREPARU. VEREM. ONDEE&TfiO-~~7snrt&~£xrtí

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PARKER E HARTrESTA SEM ,W!VAMOS nURUMAESTiCADifvWA. PBRA45. >O MAGO DE ED

TEM UM HOMEM. LÁ \ O (JUEFORA DIZENDO C?UE I ELEQUERj/TEM SANGUE A2LI/. wg-]—

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VOCÊ hJUNCA Y g/SWVÂCPi^ToU ASUÍ <1 CCfJHg-Ç-C¦yfl— ANTÇ5 \yjtJ6u$MS hifo5vSrOA'_EbUiT/V3í

MAURÍCIODE SOUSALAERTEOCXJNDOMTNIOSOU SEUESCRAVO...exearra alguma

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(3(303CÍ

CARLOS DA SILVA LOGOGBJFO JERÔNIMO FERREIRA

estrada o maiscurto (6)Conseguimento (7)Erva-gigante (6)Espôcio de olmeiro

PROBLEMAN° 2237ósmio e volfrâmio utilizada na fabricação de filamentos

para lâmpadas incandescentes; 30 — comprar garrotes deano. ou pouco mais. aos fazendeiros necessitados denumerário, ou que não têm campos para os conservar, evendê-los daí a dois anos. como novilhos, para exportação

HORIZONTAIS — 1 — em certos jogos do azar, cada umdos montes de cartas que os parceiros que primeirodescartam as suas tomam para continuar o jogo, sem oquê náo poderão bater: no bridge. o parceiro do carteador,que põe suas cartas na mesa e nâo joga naquela mão; pauenterrado, ao qual se prende o rabicho para firmar omestre do aramado; 5 — habitação fortiticada de certoschefes negros, na África, onde moram com a sua família,os seus prisioneiros, e por vezes os seus rebanhos; 8 —tornar-se túmido. inchado; 9 — certeza instintiva, funda-mental, imediata, de que os dados das nossas sensaçõese as idéias da nossa razão nâo são ilusões, mas correspon-dem a objetos reais; 10 — divindade polinésica represen-tada com duas faces; 11 — que diz respeito a escrituraautêntica que serve de prova jurídica; fundado em do-cumentos; 14 — espécie de urze; 15 — prefixo usado emQuímica para indicar compostos de arsênio; 16 — meneiocom os quadris; 19 — célula endodérmica, como as damucosa intestinal, que. além dos fenômenos de nutrição eassimilação que a interessam, desempenha um papel nanutrição geral do organismo ao qual pertence (pi ); 21 —sufixo que indica substância formada de outra e denatureza alcalina; 22 — variações contínuas de poucaduração que ocorrem na forma de certos elementosculturais; o valor mais freqüente numa série de observa-çòes, em Estatística; 23 — contanto que. sempre que. 24— utensílio doméstico que consiste geralmente numalâmina recurvada e crivada de orifícios de rebordos levan-tados e cortantes, para reduzir a migalhas certos alimen-tos; 26 — pingente de metal, que algumas mulheresasiáticas traziam na asa esquerda do nariz; 28 — pequenobloco semelhante ao tijolo, preparado com argila crua.secada ao sol. e que também é feito misturado com palha,para se tornar mais resistente; grilhão com um tijolo deferro na extremidade, que se atava aos pós ou às pernasdos presos. 29 — designação dada à combinação de

10 Menor fração deum elomonto (5)

11.0 ponto mais altoVERTICAIS — 1 — movimento literário e artístico inaugu-rado com a chamada Semana de Arte Moderna (1922). oqual deu início a uma nova fase na literatura e nas artesplásticas brasileiras, e se caracterizou pela ruptura com astradições acadêmicas, pela liberdade de criação e depesquisa estética, e pela busca de inspiração nas fontesmais autênticas da cultura e da realidade brasileiras; 2 —apresentar como objeção ou impugnação; 3 — adepto datese que admite o predomínio de certas raças humanas; 4

propor a primeira parada, no truque, 5 — constância,afinco; 6 — cada um dos filetes de metal que. nosinstrumentos de cordas dedilháveis. dividem o pontonuma série de semitons e indicam o lugar dos dedos (nasantigas violas, esta divisão era feita com cordas de tripamóveis e enroladas em volta do braço do instrumento); 7

corante vegetal amarelo arrozeado que se emprega naíndia para tingir tecidos de algodão; 9 — adesão a umaidéia, ou a uma ordern de idéias, sem motivos, ou commotivos insuficientes. 12 — corda sobre a qual andam oudançam os arlequins; armação de espeques sobre a qualse constrói uma morada à beira dos nos, 13 — diz-se dacavalgadura que trota. 17 — antigo manjar feito comchocolate e farinha de milho, 18 — estender, alastrar(palha. mato. etc.) sobre o estrume do estàbulo. |á calcado,ou do curral de gado vacum; 20 — gênero de moluscosbivalvez de água doce. semelhantes aos mexilhões, tipoda família dos Unionideos (pl I. 24 — pequeno braço derio. 25 — cada uma das seis divisões de cada uiboateniense antiga. 27 — transitivo Léxicos Mor, Melhoramentos; Aurélio e Casanovas

12 O que 6 resultantedo transporte in-terregional (8)13 Pequena ala (5)

14. Planta ornamentalU 15 Preces por um de-funto (6)16. Que ama (6)1. Alôm (5) 17 Respiração (6)Aspiração (5) 18 Sem acento tônicoAto de acalentar (8) (5)Bárbaro da Sarma- 19 Tom de voz (6)na (4) 20. Vinagre mais puroCabo náutico para (6)alar (5) Palavra-<hav«Caminho fora da 13 letras

Consisto o LOGOGRIfO em encontrar-se deier-minado vocábulo, cujas vogais já estão inscritasno quadro acima Ao lado, á direita, é dada umarelação de vinte conceitos, devendo ser encontrado um sinônimo pari cada um. com o número deletras entre parênteses, todos começados pelaletra inicial da palavra-chave As letras do tocos ossinônimos estão contidas no termo encoberto,respeitando-se as letras repetidasSoluçòet do problama n° 2236: Palavra-chave:VOCABULARISTAParciais Vilta. Vírus. Vacilar. Valsar. Vacar. Vital,Volitar, Viso. Vacana. Volta. Vasca. Vulto. Voluta.Virtual. Vécuo. Voltar. Visual. Vocal, VascularVolata.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIORHORIZONTAIS — fotogenico. erótico, er; notogamico; aname. cala, otita, eter, datolita, atafegadas. seda. ota. rele,este.VERTICAIS — fenocolas. oro. totalidade, oto. giqa. ecano.noma. cece. oro; imitidas, at; atafal, traste; ate, elate, eta.ogo, terCorrespondência para: Rua dos Palmeiras, 57 ap. 4 —Botafogo — CEP 22.270.

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José Nêumanne Pinto

SÃO

PAULO — Juarez,João Calixto, Cencin,Gustavo Rosa e Fang,Inos, Harry Elsas e Emi-

le; Pennachi, Aldemir Martins eVon Bruscky. Lida assim de re-lance, esta formação parece maiscom uma daquelas seleções deresto do mundo formadas para asdespedidas de craques famosos.Na verdade, porém, é uma sele-ção exclusivamente brasileira eestá em campo desde ontem numcircuito famoso, o dos Jardins deSão Paulo.

O técnico deste time é o mar-chand Léo Grossman e a partidaque eles jogam não é de fiitebol:em vez da bola, estes 11 craquesmanejam pincéis e tintas, seucampo é a tela e o preço de suasjogadas vai de Cz$ 12 mil a Cz$150 mil ou simplesmente não po-dem ser compradas. As obras dos11 citados se reúnem às de trêsartistas já mortos (Vicente do Re-go Monteiro, Haydéa Santiago eFrancisco Gallotti) para uma ex-posição de quadros sobre o as-sunto do ano: o futebol.

— Há três anos eu estava nacasa de Manoel Santiago prepa-rando a exposição comemorativa<1p seus RR anos rio iriarip nnanrtn

vi um quadro maravilhoso, o Fia-Flu, pintado por sua mulher,Haydéa. O quadro comemora oprimeiro tricampeonato do Fia-mengo, em 1944, e resolvi adquiri-lo imediatamente. Ofereci-o aoFlamengo, mas, na época, o clubenão tinha dinheiro. Então, resolvificar com o quadro — conta omarchand Léo Grossman, quetorce belo Flamengo, não aceita adecisão de Leandro de não em-barcar e continua otimista emrelação ao desempenho da sele-ção brasileira no México, apesardas trapalhadas de Telê Santana.

O quadro é uma das principaisatrações da exposição e é o quecusta mais caro (Cz$ 150 mil).

— Não é à toa que hoje Hay-déa é uma artista com mais valordo que o próprio Manoel Santia-go — segundo o marchand dizolhando o quadro que reproduzcom nitidez o jogo, no estádio dasLaranjeiras, e, apesar de homena-gear o Flamengo, mostra um ata-que do Fluminense.

A aquisição do quadro foi ogerme da idéia da exposição Ar-tistas e Futebol, que vai até o dia30 e será reaberta, caso a Seleçãovença a copa do mundo no Méxi-co, especialmente para comemo-rar o tetra.

O quadro mais importante damostra na traleria de I.po Gross-

man, contudo, não pode ser com-prado. Trata-se de O sonho dePelé, que mostra o rei do futebolentre sua primeira mulher, Rose,e a bola, numa bicicleta magis-trai e sobre nuvens formadas porcabeças de criancinhas.

Este quadro só pertencerá aomuseu do futebol ou ao próprioPelé, garante o marchand.

Com a chegada da época dacopa do mundo, Grossman come-çou a telefonar para artistas seusamigos e pedir encomedas espe-cíficas sobre o tema. FranciscoGallotti, antes de morrer, pintouuma Pelada de crianças, dentrodo tema da exposição e de seuassunto favorito, a infância. Oquadro custa Cz$ 25 mil.

Na mesma faixa de preço estáMarcação cerrada, um óleo doartista figurativo Vincenzo Cen-cin, que mostra suas paisagensfavoritas, casario à beira-mar, eum típico jogo de futebol de al-deia. Pelada na Várzea, uma vi-são expressionista do futebol, porHarry Elsas, custa Cz$ 30 mil. Domesmo preço são Amarelo-Ouro,de Juarez Machado, Comendo abola, quase uma charge de tãoalegre, de Gustavo Rosa, e Pela-da, de Fang.

Aldemir Martins, um futebo-lista apaixonado, chegou a pintarjiois quadros para a exposição: O

craque (Cz$ 70 mil) e Decisão daCopa (Cz$ 50 mil). Fúlvio Penna-chi, que costumava pintar fute-boi visto à distância (como emFutebol de Várzea", de Cz$ 75mil), fez um quadro especialmen-te para a exposição, puxando osjogadores para o primeiro plano(Futebol caipira, de Cz$ 80 mil).Inos Corradini também se entu-siasmou com a idéia: pintou Gol-pe de vista e No cantinho (Cz$ 40mil, cada), ambos em seu estiloforte e original.

Cada quadro de João CalixtoFlamengo, que mostra um lan-

ce de um jogo entre Flamengo eOlaria, e Palmeiras x Coríntians,que reúne, numa jogada, Sócra-tes, Luis Pereira e Wagner, ambosem estilo hiper-realista, parecen-do fotografias coloridas e amplia-das — custa Cz$ 32 mil.

— A maioria dos pintores con-vidados nunca havia pintado so-bre o tema. Mesmo assim, todosconseguiram casai maravilhosa-mente o futebol a seus assuntosfavoritos. Sônia Von Brysky, porexemplo, que gosta de pintar car-tas, pós um jogador da seleção noselo de uma carta já remetida —diz o marchand.

O quadro Correspondênciasfutebol alegria do povo custa

Cz$ 12 mil. o mesmo preço deAmistoso, de Emile Tuchband.

t

Regina Zappa

que

UANDO o grupo de ar-tistas brasileiras deixouo Rio para fazer dois es-petáculos em Moçambi-

6 de maio) não poderiaimaginar que se apresentaria umaterceira e exclusiva vez para umconvidado muito especial: o Presi-dente moçambicano Samora Ma-chel. O sucesso de Alcione e dadupla Cristina Buarque de Holandae Mauro Duarte foi tão estrondosoem Maputo que, sem estar progra-mado, um terceiro show foi organi-zado às pressas para Machel, a por-tas fechadas, no Teatro África. Nanoite de quarta-feira, véspera dapartida dos brasileiros, o Presiden-te e seus ministros assistiram commuito entusiasmo ao Fogo da Vida

show que Alcione levou acompa-nhada pela excelente Banda do Sol

à apresentação de Cristina eMauro e a uma homenagem espe-ciai da cantora estreante Rosânge-la Batista a Grande Otelo, queaproveitou a caravana brasileirapara ir a Maputo abrir uma mostrade cinema de filmes seus.

Machel, ao lado da mulher, Gra-ça Machel, aplaudiu muito e acom-panhava com palmas a cadênciadas músicas. Uma vez fez sinal paraque os outros convidados aplaudis-sem mais e chegou a se levantar edançar quando Alcione cantouuma marrabenta moçambicana. Nofinal, subiu ao palco para cumpri-mentar, um por um, todos os inte-grantes do grupo: músicos, bailari-nos, vocalistas.

Durante duas noites a músicapopular brasileira sacudiu a capitalmoçambicana. O Notícias, o jornalde Maputo, descreveu o aconteci-mento como o "espetáculo da ma-ravilha", e afirmou que o encontrode Machel e do público moçambica-no com a música brasileira "aque-ceu a amizade" entre as duas na-ções irmãs.

Quando Alcione pisou pela se-gunda vez o palco de Pavilhão Ma-xaquene (ginásio coberto tipo ma-racanãzinho) foi recebida com o ca-lor e a vibração de uma platéia quelotava o ginásio e já sabia que ia sersacudida por um furacão brasileiro.Pouco antes, Cristina Buarque eseu parceiro Mauro Duarte repeti-ram para um público encantado os12 belíssimos sambas que haviammostrado na noite anterior. O su-cesso foi total. Alertada de que opúblico moçambicano costumavareagir friamente aos espetáculos es-trangeiros, Alcione não acreditou.Botou fé na sua voz e na sua capaci-dade de comunicação e entrou nopalco com a segurança e a firmezade uma profissional de categoria.Em poucos segundos era a dona doMaxaquene, provocando uma rea-ção do público que muitos afirma-ram ser sem precedentes em Mo-çambique. Emocionou ao cantar

Regresso, do poeta-estadista cabo-verdiano Amílcar Cabral e do ango-lano José Agostinho. Levou a pia-teia ao delírio quando cantou comBonga, um dos maiores cantoresangolanos, a música Muakúne, deAngola. Araqueto, de Edil Pacheco— uma das músicas coreografadaspelos bailarinos Jô e Helô — e Fri-cote, de Luís Caldas, animaram ain-da mais os moçambicanos. Logoque chegou a Moçambique, Alcioneaprendeu a dançar a marrabenta,dança típica, fruto da mistura damúsica lusitana com os ritmos afri-canos, e que lembra um pouco anossa gafieira. Durante o show con-vidou o público a dançar junto.Enrolada em duas capulanas (o pa-no estampado que as mulheresamarram em volta do corpo), rece-beu a resposta que queria: o pavi-lháo inteiro dançou e cantou junto.

Nem mesmo Grande Otelo esca-pou do palco. Homenageado porRosângela Batista — cantora lan-çada por Alcione em seu últimoespetáculo no Rio — Otelo tambémcantou, surpreendendo a todos comuma fantástica pirueta no ar, doalto de seus vigorosos 70 anos. Cris-tina Buarque e Mauro Duarte leva-ram o samba urbano para Moçam-bique e agradaram em cheio.

O presidente Samora Machel seinteressou muito e chegou a pedirum disco da dupla.

Harmoniosa e da maior compe-tência, a Banda do Sol arrasou nopavilhão. Ninguém conseguiu ficarparado ao som da banda. No finaldo espetáculo, Laerte, destaque daMangueira, desfilou sua fantasia deplumas, missangas e paetês — coisanunca vista antes em Maputo. Gri-tos, aplausos e alegria geral. Foi umespetáculo delirante que emocio-nou sobretudo os brasileiros. Era acultura do Brasil voltando às suasorigens. Como disse Alcione, che-gar a Angola ou a Moçambique erafeito voltar para casa: "A impressãoera de que eu estava há muito tem-po longe de casa".

Mas como esses músicos e artis-tas brasileiros foram parar em Mo-çambique é outra história. Organi-zar toda essa festa não foi fácil.Antes desse grupo, apenas Marti-nho da Vila, muito conhecido dosmoçambicanos, tinha se apresenta-do em Maputo. No sentido inversodesse intercâmbio cultural já tinhase apresentado no Rio a Compa-nhia Nacional de Canto e Dança deMoçambique, que veio em novem-bro de 1984 para participar do Qui-somba, festival de arte negra. Aidéia de intensificar essa troca decultura entre Brasil e Moçambiqueressurgiu no último FestRio, quan-do Pedro Pimenta, então diretor daTV moçambicana, reencontrou-seno Rio com velhos amigos — Jac-ques Schwarzstein e Edna Tosatth,que conhecia de Moçambique — econheceu Josephine Hélène, atriz,produtora de espetáculos e mulherde Grande Otelo. Josephine entu-

mmmmfilxifcc~, - -- .

Alcione levou a platéia moçambicana aodelírio acompanhada de Bonga, um dos

maiores cantores angolanos

O samba

faz a

viagem

de volta

siasmou-se com o filme moçambi-cano O Tempo dos Leopardos. Apartir de sua amizade com Pimentamergulhou de cabeça no projeto.Sem perder tempo, comprou umapassagem para Moçambique, com-binou os detalhes com a Secretariade Cultura moçambicana e foi àluta. No Brasil convidou Alcione,Cristina e Mauro Duarte. Moçambi-que, que passa por sérias dificulda-des econômicas, comprometeu-se ahospedar e alimentar os artistas. AVarig ofereceu 15 passagens e Jose-phine tirou do bolso o dinheiro paracomprar o restante (eram ao todo28 pessoas no grupo). Num esforçodestinado ela conseguiu levar a mú-sica brasileira a Moçambique, queenfrenta diariamente a agressãomilitar da guerrilha apoiada pelaÁfrica do Sul.

Foi a partir da visão de que aintensificação das relações entreBrasil e Moçambique seria a me-lhor forma de apoiar a luta moçam-bicana que nasceu a idéia de pro-mover a ida dos brasileiros. Final-mente no dia 29 de abril a caravanamusical partiu para Maputo, quehá muitos anos vive uma situaçãograve de racionamento, dificulda-des econômicas e tensões.

Jacques e Edna, que trabalha-ram em Moçambique na área decomunicação e cultura, pretendemdar prosseguimento ao projeto de

intercâmbio cultural, reiniciado etão bem realizado por Josephine.Prometem a realização no MAMainda este ano — partindo de umamostra de cinema moçambicano —de uma verdadeira "mostra multi-mídia", com apresentação de ví-deos, audiovisuais, exposição foto-gráfica, mostras de artes plásticas.Outra importante contribuição àsrelações culturais entre os dois pai-ses foi a do presidente da Associa-ção Carioca de Empresários Tea-trais, Rodrigo Faria Lima, que le-vou para Maputo 100 peças teatraisbrasileiras para entregar à Secreta-ria de Cultura moçambicana.

Tão cedo os moçambicanos nãoesquecerão a presença dos artistasbrasileiros em Maputo. O Notíciasestampou a notícia dos espetáculosna primeira página e toda a cidadecomentava o acontecimento. Foi,sem dúvida, o maior destaque doFestamaio 86, um festival em ho-menagem ao trabalhador moçam-bicano, que reuniu artistas de vá-rias partes do mundo, entre elesSérgio Godinho, de Portugal, Bon-ga, de Angola, grupos da Alemã-nha, Itália, Paraguai, Portugal,Suazilândia. No final da festa, osbrasileiros foram recebidos na Em-baixada do Brasil pelo Encarrega-do de negócios, José Carlos Fonse-ca, junto com autoridades moçam-bicanas. E todos caíram, mais umavez, no samba.

A caravela voadora

Grande Otelo aproveitou para abrirmostra de cinema em Maputo

NÀO se tratava, evidentemen-

te, de um vôo qualquer. Algu-ma coisa no ar avisava aos menosinformados que se preparassem pa-ra embarcar numa aventura musi-cal e cultural sem precedentes.Coincidência ou não, o DC-10 daslinhas Aéreas Moçambicanas quelevava os músicos brasileiros aofestival de Maputo partiu de Lis-boa, Portugual — de onde um diatambém partiram as caravelas. Odestino: Moçambique, África. Era,sem dúvida, uma viagem às origensbrasileiras.

Ao entrar no avião todos acomo-davam como podiam seus instru-mentos e pertences. Além dos artis-tas brasileiros — Grande Otelo, Al-cione e a Banda do Sol, CristinaBuarque de Hollanda e MauroDuarte — dois outros grupos musi-cais, portugueses, embarcaram pa-ra Moçambique: o conhecido can-tor Sérgio Godinho com seu con-junto e o grupo Brigada Victor Ja-ra. Todos iam participar do Festa-maio 86, o festival de música deMaputo. A língua comum ajudou adissolver rapidamente qualquerbarreira que as afinidades artísti-cas nâo tivessem ainda rompido.Descontração, uisquezinho e a coi-sa pronta para explodir. Às inevitá-veis apresentações e troca decumprimentos seguiu-se o jantar.Já mais'a vontade as pessoas pas-saram a circular pelo avião. No

meio do bate-papo o comandanteinformou os países que sobrevoa-ríamos: Marrocos, Argélia, Zaire,Zimbabwe, entre outros. Era, afi-nal, a África.

Já mal podendo conter a expio-são musical que se armava, umportuguês da Brigada Victor Jaradeu a partida. A bordo da "caravelavoadora" lançou os primeiros acor-des de seu cavaquinho, atacandocom uma música do repertório dogrupo. E foi o bastante. Em poucossegundos o avião era uma festa só.Agogô, tamborim, afoxé e ganzájuntaram-se ao cavaquinho. Os co-Ionizados assumiam a liderançacultural. Pirulito, da percussão, im-provisou um surdo, amortecendocom um travesseiro a gaveta porta-til da cozinha de bordo. Uma gaitasurgiu no sopro de alguém. Cadaum batucava como e onde podia. Eas vozes, muitas vozes, Alcione lide-rava o coro no gogó. O espetáculoestava completo. As 10 horas devôo entre Lisboa e Maputo pare-ciam pouco tempo para a animaçãoe confraternização entre tripulaçãoe passageiros moçambicanos, bra-sileiros e portugueses. Uma parteda história brasileira era recontadanaquele vôo.

Na tela, Fanny Ardant se esfor-çava para roubar a atenção com aMulher do Lado. Inútil. O pagode, osamba, o afoxé corriam soltos pelastrês nações.

craques

pintam o

futebol

Na véspera da Copa do México,marchand paulista expõe a coleçãode quadros que ele pacientementeconvenceu seus amigos pintores a

realizar, retratando a grandepaixão do povo brasileiro.

U ?

a

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