+ All Categories
Home > Documents > Movimento Tinha Objetivos Políticos

Movimento Tinha Objetivos Políticos

Date post: 07-May-2023
Category:
Upload: khangminh22
View: 0 times
Download: 0 times
Share this document with a friend
18
ànio Quadros Fará Declarações, Hoje. em São Paulo Mil AO MEIO-DIA, A APURAÇÃO FINAL QUEM ENFRENTARÁ 0 REAL MADRI? (LEIA NA PAGINA 9) NIO CHOROU ffillffl AÉPiillA AAAAAAAií ¦lüi Carregado Pelo Povo. o Presidente Eleito Apertou as Mãos Dos Operários Das Docas de Santos, Que Não Iniciaram os Serviços Até o Desembarque - Conferência Reservada Com o Comandante do 2.° Exército Durou 25 Mir.utos - Quem Comandou o Navio Foi Jânio - Frutas, Vinho do Porto e Bife Grelhado, o Menu Presidencial - Bagagem de Seis Volumes, Apenas - Simples, os Aposentos(Leia Ampla Reportagem na Página 9 Deste Caderno) m^h J*y?¦^^../#a 4?A; **A., A*~ " ' ; VOkeÉ_É__ A«_bK^^^ •* N^^^É^^ *^ÉÊ ^^fc^ ^^__á_i^lw^slfe «fl___r»--^'^^_c^raK^^--Í*** ^?^_w^^-v ' ¦ £§& mI-I/3 WÈÈ flllP 1 IIrí|I3B wmm$ê WM&WMsMPgPMimii í'^'Xv. ¦__Sfr^-:i'#6St- Ao Desembarcar em San- tos, o Presidentre-Eleito, Sr. Jânio Quadros, Assinou a Seguinte Mensagem: "C o n g r a. t u l o-m e com A NOITE pelo seu auspicioso reaparccmento e aproveito a oportunidade para, por seu intermédio, saudar os brasileiros, enviando-lhes a minha mensagem de nos destinos do Brasil. J. Q." 11111.. mií:yy.yy.yyt:m m:ymyyym? «Si;¦?«« A NOITE foi o primeiro jornal carioca a chegar a bordo do "Durango". O nosso companheiro Jo. cado para a missão de ouvir o prcricteníc-elcito, desincumbiu-se do tare/a, conforme Maria Neves, desla- a assinala a foto.I ANO L RIO DE JANEIRO, SÁBADO, 21 DE JANEIRO DE 1961 N.° 15.635 MÊÈÈÈBÊBÊ I PROPRIEDADE DA COMPANHIA JORNALÍSTICA CASTELAR O presicieníc-eleito Jà- r,io Quadros, ainda a bordo d o "Durango", guando recebia os cum- prímetitps do governa- drw Carvalho Pinto. . Carvalho Pinlo ao Enviado Especial de A NOITE em São Paulo: Movimento Tinha Objetivos Políticos \ A NOITE Dirige-se Aos $zvs Confrades * j Aberta a íôda a Imprensa eleja do Real Madri A direção de A NOITE não estima circunscrever a este jornal a satisfação de comandar a noite de 8 de fevereiro, em que a famosa equipe do Real Madri se apresentará ao público carioca: está endereçando aos diretores de jornais do Rio um convite para que, jun- tos, recebamos a missão esportiva que, com tanta fi- dalguia, a Espanha nos manda. A visita da equipe e de seus dirigentes, dada a personalidade destes no ce- nano da Espanha, constituirá oportunidade para entrei tar, através de manifestação popular, os laços de afe- j to entre os dois povos. Inúmeras homenagens serão ! prestadas ao Real Madri, e A NOITE, dentre essos ho- j meuttt/cns. considera como a mais significativa a pre- sença dos diretores de jornais na presidência do jogo, \ que contará com o comparecimenlo das mais altas du- | toridades c de destacadas figuras do Corpo Diploma- [ tico. Sensibiliza-nos, muito, a acolhida que os nossos \ confrades estão dando ao convite de A NOITE Ê Sil: lisfl ÍArf ssta$ lexicanas Lorena Velasques e Marina, Elena Cervan- ¦íc-s. ao desembarcarem «o Aeroporto Interna- cional cio Goleio. Que- rem conhecer o samba (Leia im g.« Página) JÂNIO E O COMANDANTE SANTOS, 20 (De José Ma- ria Neves, enviado especial ¦ de A NOITE) No saião de recepção do "Durango" a vis-, tamos o Presidente pela pri*. meira vez. Palestrava reser-, vadamente com o general. Sténio Gomes de Albuquer- que, comandante do 2.° Excr- cito. Subira antes do repor- ter. Viajara na lancha da praticagem. Não interrompe- mos. Ao levantar a vista, o Sr. Jânio Quadros viu o re- porter e o cumprimentou efusivamente. Abraço u-o. Perguntou por amigos. In- terrompera a entrevista. O general Stènio, conhecido do jornalista, também o cumpri- mentou. Trocamos palavras. O presidente despediu-se de S. Exa. e o levou até as es- cadas. O general voltou e confidenciou no ouvido do Sr. Jânio Quadros: Dr. Jânio: quero dizer- lhe que o marechal Denys pediu-me que lhe informasse de que eu estou aqui como seu representante, além de minhas funções como co- mandante do Segundo Exér- cito. Jânio Quadros agradeceu e solicitou que o general Ste- nio levasse ao marechal De- nys o seu agradecimento pes- soai pelo seu gesto que "mui- to me sensibilizou". •r^y ^"« ¦** i3* 4SÊRSÈÊ)&- ' ^8í *-^t #-» * Tudo Foi Obra de Ini- migos do Seu Govêr- no e Visava Pertur- bar a Tranqüilidade do País - O Pleito Muni- cipal Também Influiu (Leia Texto na Pág. 9) _____ _ Cadernos (Esto edição compòe-sc da doit codernos, que noo podem scr ven- didos separadamente) PREÇO (RS 5,00 A O nosso enviad oespecial a Santos, José JWarici Neves, ouviu o governador Carvalho Pinlo o propósito do mo- vimento de rebeldia irrompido no Corpo de Bombeiros. As solenes galerias do nosso Museu de Belat Aries fazem lembrar o "Louvre'?. Ivna Duvivier, artista patrícia, obteve prêmio de viagem com a bela escultura em primeiro plano. Brasil, Esse Desconhecido... Chega de Sermos Conhecidos Como País de índio e de Cobra Nossa Propaganda no Este- rior Constitui Crime de Le- sa-Pátrio Importância Dos Artes no Âmbito do Turismo Atração Não é Cabaré e Mulher Nua "Nado de Inspiração Importada", Declara a A NOITE o Professor Osvaldo Teixeira, Diretor da Museu Nacional de Belas Artes (Leio na Segunda Página) A Luta Pelo Domínio Dos Céus Brasileiros ASSEM El M A SUBSTITUIÇÃO DA DIRETORIA NACIONALIZADORA E A EXPERIÊNCIA CONTÁBIL DA NOVA DIRETORIA DA PANAIR DO BRASIL A EVIDÊNCIA DOS FATOS —• '3'a PÁG ' Confirma-se a Torpe Manobra: FRIGORÍFICOS PRETENDEM A EXPORTAÇÃO DA CARNE! PP*-ÍÊf{'- SUICIDOU-SE M Si PAULO Falando a A NOITE, a presidente do Sindicato Dos Açougueiros Admite a Manobra O Encareci- mente do Froduto na Mer- cado Interno Como Prelimi- nar Para a Consecução do Plano Fechamento em Massa de Açougues e Nova Crise na Abastecimento em Agosto Próximo (LEIA NA TERCEIRA PAGINA) Barracas Verdes ou Azuis e Nada de Feirantes Fantasmas FEIRAS PODERÃO VENDER PRODUT05 HORTI-GRANJEIROS REVOGAÇÃO DA LEI QUE PERMITIU O COMÉRCIO DE QUIN- QUILHARIAS E OUTROS PRODUTOS CONCESSÃO DE NOVAS LICENÇAS à BASE DO NOVO REGULAMENTO EM ESTUDOS NA SECRETARIA DA AGRICULTURA (LEIA NA PAGINA 3) EM OUTROS TEMPOS O Sr. Manoel Ferreira Gui- .marães é apontado hoje como chefe do grupo de acio- ¦nislas brasileiros da Panair do Brasil, apoiado pek Prin- American Airways. Em .outros tempos, dezem- bro de 1942, recebia do ministro Salgado Filho a cuia de mate com que batizaria um dos aviões civis, na campanha .promovida por inicia- íi?.'a d o embaixador Assis Chateaubriand, Sairá ^ Até junho, cerca de 300 açouguei serão fechados no Rio de. Janeiro. Os preços altos da carne e a retração do público determinarão a medida, segundo informou a A NOITE o presidente do Sindicato da classe. Tudo por culpa dos frigoríficos, que vreten- dem asfixiar o mercado para conseguirem a exportação do produto. Hoje o (LEIA NA PÁGINA 7) CONHECIDA ! MODELO CARIOCA Alrirm/ia Miguel Pereira (Leia na S." Página)
Transcript

ànio Quadros Fará Declarações, Hoje. em São PauloMil AO MEIO-DIA, A APURAÇÃO FINAL QUEM ENFRENTARÁ 0 REAL MADRI?

(LEIA NA PAGINA 9)

NIO CHOROU ffillfflAÉPiillAAAAAAAAií

¦lüi

Carregado Pelo Povo. o Presidente Eleito Apertou as Mãos Dos Operários Das Docas deSantos, Que Não Iniciaram os Serviços Até o Desembarque - Conferência Reservada Como Comandante do 2.° Exército Durou 25 Mir.utos - Quem Comandou o Navio Foi Jânio -Frutas, Vinho do Porto e Bife Grelhado, o Menu Presidencial - Bagagem de Seis Volumes,Apenas - Simples, os Aposentos (Leia Ampla Reportagem na Página 9 Deste Caderno)

m^h J*y ?¦^^../#a4?A; **A ., A*~ " ' ;VOkeÉ_É__

A«_bK^^^ •*

^^^É^^ *^ÉÊ

^^fc^ ^^__á_i^lw^slfe

«fl ___r»--^'^^_c^raK^^--Í *** ^?^_w^^-v '

¦ £§& mI-I/3 WÈÈ flllP1 IIrí|I3 B

wmm$ê WM&WMsMPgPMimii

í'^'Xv.

¦__Sfr^-:i'#6St-

Ao Desembarcar em San-tos, o Presidentre-Eleito, Sr.Jânio Quadros, Assinou a

Seguinte Mensagem:"C o n g r a. t u l o-m e com ANOITE pelo seu auspiciosoreaparccmento e aproveitoa oportunidade para, porseu intermédio, saudar osbrasileiros, enviando-lhes aminha mensagem de fé nosdestinos do Brasil. J. Q."

11111..mií:yy.yy.yyt:mm:ymyyym ?«Si; ¦?««

A NOITE foi o primeiro jornal carioca a chegar a bordo do "Durango". O nosso companheiro Jo.cado para a missão de ouvir o prcricteníc-elcito, desincumbiu-se do tare/a, conforme

ié Maria Neves, desla- aassinala a foto. I

ANO L — RIO DE JANEIRO, SÁBADO, 21 DE JANEIRO DE 1961 N.° 15.635 MÊÈÈÈBÊBÊ I

PROPRIEDADE DA COMPANHIA JORNALÍSTICA CASTELARO presicieníc-eleito Jà-r,io Quadros, ainda abordo d o "Durango",

guando recebia os cum-

prímetitps do governa-drw Carvalho Pinto. .

Carvalho Pinlo ao Enviado Especial de A NOITE em São Paulo:

Movimento Tinha Objetivos Políticos\ A NOITE Dirige-se Aos $zvs Confrades *

j Aberta a íôda a Imprensaeleja do Real Madri

A direção de A NOITE não estima circunscrever aeste jornal a satisfação de comandar a noite de 8 defevereiro, em que a famosa equipe do Real Madri seapresentará ao público carioca: está endereçando aosdiretores de jornais do Rio um convite para que, jun-tos, recebamos a missão esportiva que, com tanta fi-dalguia, a Espanha nos manda. A visita da equipe ede seus dirigentes, dada a personalidade destes no ce-nano da Espanha, constituirá oportunidade para entreitar, através de manifestação popular, os laços de afe-j to entre os dois povos. Inúmeras homenagens serão! prestadas ao Real Madri, e A NOITE, dentre essos ho-j meuttt/cns. considera como a mais significativa a pre-sença dos diretores de jornais na presidência do jogo,\ que contará com o comparecimenlo das mais altas du-| toridades c de destacadas figuras do Corpo Diploma-[ tico. Sensibiliza-nos, muito, a acolhida que os nossos\ confrades estão dando ao convite de A NOITE

Ê Sil: lisfl

ÍArfssta$lexicanas

Lorena Velasques eMarina, Elena Cervan-

¦íc-s. ao desembarcarem«o Aeroporto Interna-cional cio Goleio. Que-rem conhecer o samba

(Leia im g.« Página)

JÂNIO E OCOMANDANTESANTOS, 20 (De José Ma-

ria Neves, enviado especial ¦de A NOITE) — No saião derecepção do "Durango" a vis-,tamos o Presidente pela pri*.meira vez. Palestrava reser-,vadamente com o general.Sténio Gomes de Albuquer-que, comandante do 2.° Excr-cito. Subira antes do repor-ter. Viajara na lancha dapraticagem. Não interrompe-mos. Ao levantar a vista, oSr. Jânio Quadros viu o re-porter e o cumprimentouefusivamente. Abraço u-o.Perguntou por amigos. In-terrompera a entrevista. Ogeneral Stènio, conhecido dojornalista, também o cumpri-mentou. Trocamos palavras.O presidente despediu-se deS. Exa. e o levou até as es-cadas. O general voltou econfidenciou no ouvido doSr. Jânio Quadros:— Dr. Jânio: quero dizer-lhe que o marechal Denyspediu-me que lhe informassede que eu estou aqui comoseu representante, além deminhas funções como co-mandante do Segundo Exér-cito.

Jânio Quadros agradeceu esolicitou que o general Ste-nio levasse ao marechal De-nys o seu agradecimento pes-soai pelo seu gesto que "mui-to me sensibilizou".

•r^y ^"« ¦** i3* 4SÊRSÈÊ)&- ' ^8í *-^t #-» *

Tudo Foi Obra de Ini-migos do Seu Govêr-no e Visava Pertur-bar a Tranqüilidade doPaís - O Pleito Muni-cipal Também Influiu

(Leia Texto na Pág. 9)_____

_ Cadernos(Esto edição compòe-scda doit codernos, quenoo podem scr ven-didos separadamente)

PREÇO (RS 5,00A O nosso enviad oespecial a Santos, José JWarici Neves,

ouviu o governador Carvalho Pinlo o propósito do mo-vimento de rebeldia irrompido no Corpo de Bombeiros.

As solenes galerias do nosso Museu de Belat Aries fazemlembrar o "Louvre'?. Ivna Duvivier, artista patrícia, obteveprêmio de viagem com a bela escultura em primeiro plano.

Brasil, EsseDesconhecido...

Já Chega deSermos ConhecidosComo País deíndio e de CobraNossa Propaganda no Este-rior Constitui Crime de Le-sa-Pátrio — ImportânciaDos Artes no Âmbito doTurismo — Atração Não éSó Cabaré e Mulher Nua— "Nado de InspiraçãoImportada", Declara a ANOITE o Professor OsvaldoTeixeira, Diretor da MuseuNacional de Belas Artes(Leio na Segunda Página)

A Luta Pelo Domínio Dos Céus Brasileiros

ASSEM ElM

A SUBSTITUIÇÃO DA DIRETORIA NACIONALIZADORA E A EXPERIÊNCIA CONTÁBIL DANOVA DIRETORIA DA PANAIR DO BRASIL — A EVIDÊNCIA DOS FATOS —• '3'a

PÁG '

Confirma-se a Torpe Manobra:

FRIGORÍFICOS PRETENDEMA EXPORTAÇÃO DA CARNE!

PP *-ÍÊf{'- SUICIDOU-SEM Si PAULO

Falando a A NOITE, a

presidente do SindicatoDos Açougueiros Admite aManobra — O Encareci-mente do Froduto na Mer-cado Interno Como Prelimi-nar Para a Consecução doPlano — Fechamento emMassa de Açougues e NovaCrise na Abastecimento emAgosto Próximo — (LEIANA TERCEIRA PAGINA)

Barracas Verdes ou Azuis eNada de Feirantes Fantasmas

FEIRAS SÓ PODERÃO VENDER PRODUT05 HORTI-GRANJEIROS— REVOGAÇÃO DA LEI QUE PERMITIU O COMÉRCIO DE QUIN-QUILHARIAS E OUTROS PRODUTOS — CONCESSÃO DE NOVASLICENÇAS Ã BASE DO NOVO REGULAMENTO EM ESTUDOSNA SECRETARIA DA AGRICULTURA — (LEIA NA PAGINA 3)

EM OUTROS TEMPOS — O Sr. Manoel Ferreira Gui-.marães é apontado hoje como chefe do grupo de acio-¦nislas brasileiros da Panair do Brasil, apoiado pek Prin-

American Airways. Em.outros tempos, dezem-bro de 1942, recebia doministro Salgado Filhoa cuia de mate com quebatizaria um dos aviõescivis, na campanha

.promovida por inicia-íi?.'a d o embaixadorAssis Chateaubriand,

Sairá

^ Até junho, cerca de 300 açouguei serão fechados no Rio de. Janeiro. Os preços altosda carne e a retração do público determinarão a medida, segundo informou a ANOITE o presidente do Sindicato da classe. Tudo por culpa dos frigoríficos, que vreten-

dem asfixiar o mercado para conseguirem a exportação do produto.

Hoje o

(LEIA NA PÁGINA 7)

CONHECIDA! MODELO

CARIOCA

Alrirm/ia Miguel Pereira(Leia na S." Página)

PÁGINA 2 Sábado, 21 de janeiro de 1961 A NOITE * Rio de Janeiro

-*gHHHHRI*BiamaKmhEíB

JANELA ABERTAR. MAGALHÃES JÚNIOR

JA CHEGA DE SERMOS CONHECIDOSCOMO PAÍS DE ÍNDIO E DE COBRA*

U 'm*

 Questão Militar em São Paulo \u Por quê não o comentei antes? ForqueK não quis me precipitar, avançando opiniões

do primeiro instante, sem avaliar bem asconseqüências da crise surgida no grandeEstado brasileiro. Unia coisa, porém, jame parecia evidente, à primeira vista. Eessa coisa é esta: em Sao Paulo, a despei-to de tôda a sua grandeza, do seu íormi-dável poder econômico, de sua esplêndidacivilização, de seu incontestável progres-so. há os mesmos «contrastes de riqueza emiséria, de fausto e penúria, existentesno Rio de Janeiro. Uma parte dessa misé-ria, insuspeitada por muitos que se habi-tuaram a julgar São Paulo pela altitudedos arranha-céus, já havia sido reveladapela ex-favelada Maria Carolina de Jesus,cujo livro, "Quarto de Despejo", produziuverdadeiro choque em tôda a nação. Masisto, em São Paulo? Todos esses drama*terríveis na bela e altiva cidade de Pira-tiniiiga? Sim. E havia outras coisas mais,com que não sonhava a nossa vã ufania.

Eis o caso dos bombeiros, que quebramuma tradição de 129 anos de obediênciapassiva da utilíssima corporação a quepertencem, participando de uma rebelião

ft cm sinal de protesto, náo pelos baixos sa-w lários, que até aqui toleraram, mas peloia descaso que os políticos de responsabillda-c de revelaram, ao tratar displicentemente5a de suas reivindicações, sem atender ao que

tinham de premente e de justo. Bombei-ros em greve é algo de espantoso. Mas maisespantoso, ainda, é que bombeiros se te-

5 nham sentido na necessidade de recorrera uma greve, em defesa dos estômagos va-

zios de suas mulheres e filhos. Os saláriosserão, talvez, passáveis para homens sol-

JJ teiros. Um espírito simplista diria: quetém os bombeiros de casar e ter filhos?

Ni Não conhecem o provérbio, segundo o qualquem não pode com o pote não pega narodilha? Mas o Estado nunca pode racio-cinar assim, porque está proibido, por suaessência e natureza, de ter pensamentosanti-sociais. A obrigação do Estado é verem cada homem solteiro o marido e o pai*! em perspectiva. Por isso mesmo, para queéle se case e os seus encargos de chefe defamília se tornem mais suaves, o Estadolhe dá, a cada filho que nasça, um abonofamiliar. Apenas, èsse abono é qualquercoisa de ridículo, em face do preço do lei-le e do açúcar para a mamadeira dascrianças.

Sabe-se que bombeiros de Sáo Paulobiscateavam nas horas de folga — nobregente, faina admirável! — uas costurou-do bolas para uma fábrica de artigos es-portivos e outros ajudando demolições, coi-sa de sua especialidade, a serviço de ílr-mas construtoras. Mas o valor do dinheí-ro sumia, na vertigem da inflação, pormais bolas que costurassem e por mais ca-sas que demolissem. E nem chegavam ês-ses biscates para todos os candidatos. Bom-beiros em greve, polícia militar solidária,

¦o Exército entrou em aç&o. A estabüida- ¦de do governo paulista íicou dependendo ¦da força Federal. Com o episódio, ficamos J¦

¦

conhecendo a tempera rija de um homemde Estado de corte antigo, o sr. CarvalhoPinto. E' um homem "vieux style", pare-cendo um "revenant" dos «tempos imperiais,uma reincamaç&o daquele duro e tao pou-co simpático Barão de Cotegipe, o homemda questão militar, o escravocrata quequeimou os últimos cartuchos contra aabolição. Tinha Cotegipe também grandesqualidades de administrador. Foi, nesseparticular, um dos maiores do seu tempo.Prestou muito bons serviços à nação. Fal-tava-lhe, contudo, certa sensibilidade po-lítica, capaz de levá-lo a transigências econciliações. Alimentou, desastradamente,a crise militar, em que o Império acaboupor submergir, precisamente por falta deplasticidade, por não ser homem capaz deconversar, de transigir, de conciliar.

Bem analisada a posição do sr. Carva-lho Pinto, ninguém poderá deixar de di-zer que êle foi bravo e que se conservourigorosamente dentro da esfera das suasatribuições. Grande administrador, extra-ordinário financista, homem capacíssimopara as magnas tarefas a que se dedicou.Mas o político íicou a descoberto. Êle pre-cisaria, para ser o estadista perfeito, tor-nar-se um pouco mais humano, mais cor-dial, e mais transigente, dentro do estilobrasileiro, a que nos vamos habituandocada vez mais. Uma palavra sua, dizendoque iria compor mensagem, para a reno-vação do projeto, em bases que poderiam,ao menos em parte, atender às reivindica-ções dos bombeiros, poderia ter encerra-do esse caso, gravíssimo, não só para êle,como para o futuro presidente, e que va-le sobretudo como uma advertência. Podeestar antecipando acontecimentos maisgraves. Em sã consciência, nenhum go-vernador, secretário de Estado ou deputado,ousará dizer que se pode viver, em SãoPaulo ou alhures, com 9 mil cruzeiros. Opior de tudo é o contraste com os altospadrões de remuneração dos deputados, fe-derais e estaduais. Se estes, por lei, nãopudessem ganhar mais de oito saláriosmínimos da região em que trabalham,certo a coisa começaria- a mudar defi-gura. Eles não poderiam pensar em* simeemos, sem de algum modo melhorar osque estão em baixo. E' o contrário, no en-tanto, o que sucede sempre, mostrando co-mo se aprofunda cada vez mais o divórcioentre o povo, que sofre, e as elites que go-zam despreocupadamente a "dolce vlt-a".

São Paulo está necessitando, urgente-mente, de um Silveira Martins, que encon-tre a fórmula para a assustadora crise, semlançar os bombeiros à via da amargura esem desprestigiar o Governo do sr. Carva-lho Pinto, bem afortunado, aliás, se sair doimpasse apenas "com simples arranhões"como o Barão de Cotegipe...

"Com método «5 bom programo, poderemos conseguirgrêmios lucros com o turismo. O que urge • muita propagandaho estrangeiro • renovação dos nossos métodos publicitários, parachegarmos a um multado positivo", disse-nos o professor Osval-do Teixeira, diretor do Museu Nacional de Belas Artes.

Ja somos demasiadamente conhecidos — proseguiu —como terra de índio e de cobra. Precisamos acabar com esta pro-pagando negativa, pois o europeB «So quer vir aqui para ser de-vorodo.

¦¦¦¦9UMUUm999m9u99m999u9U¦'¦

¦¦

^«se^anuBBBBaBflBBflBBBBHBBBBBBBBBBBBBMRfHBBflBBflBBBBBBflflBflaBBBBv

Suspensa a Mu-Aqui dança do T.S.L

CRIME CONTRA O NOSSOPAIS

Na opinião do artista pa-•tncio, não temos turismoporque nos falta disciplina eorientação nesse setor e, semisso, nada se poderá realizarde concreto.

Nunca vi um cartaz deproganda do Brasil na Eu-ropa — acrescentou. — O quelá se faz, é um crime contraa nossa pátria. Vi certa vez,em Paris, uma revista fran-cesa em que só se demons-trava, e com destaque, pro-paganda de pistoleiros e in-dios. Evidentemente, não sefalava nos nossos museusnem nos nossos artistas. Oque precisamos divulgar, láfora, é o que de precioso pos-suimos em matéria de atra-ção turística e, para tal, umaproganda moderna e efi-ciente.

CARTAZ AQUI NAOADIANTA

Acredita Osvaldo Teixeirano êxito do turismo em nos-sa terra e na sua consolida-ção como indústria de basemas, a seu ver, tudo está ain-da por iniciar-se:

A propaganda deve co-meçar pelo estrangeiro e nãopor aqui. O turista tem queser atraído no seu "habitat"e, assim sendo, claro está quecartaz no Brasil, nâo resolvenada. Esses devem ser afixados em Paris. Roma, Londres,Madri e outras grandes me-tróooles do mundo.

Como é sabido, tudo se paga— e às vezes bem caro, naEuropa, para fazer turismo.Catálogos de museus, guiase outras publicações informa-tivás não são baratos. Alénas igrejas, o visitante temque pagar, se quiser apre-ciar as telas famosas exis-tentes e que se acham sem-pre cobertas com pesadascortinas. A propósito, con-tou-nos o artista esta interes-sante passagem:

Quando moço, "prêmiode viagem", fui, certa vez,com n pintor Sabaté, visitaruma famosa igreja de Vene-za e, não encontrando guar-das, puxamos o reposteiroque vedava certo quadro de

arte. Foi a conta. Tivemosque correr desabaladamente,de nós, pronunciando osos dois, com o sacristão atrásde nós, pronunciando osmaiores impropérios!

MULHER NUA NAOBASTA

E' sem dúvida indiséuti-vel, a importância dos mu-seus na programação turtsti-ca de qualquer país civiliza-do n nós já os possuimos, ai-guns muito expressivos e dig-nos da maior atenção. NoRio, por exemplo, o forastei-ro já tem o que ver e admi-rar em organizações desse gè-nero, verdadeiras fontes derenda em potencial e veículosda mais útil propaganda doBrasil.

Sobre a importância dosmuseus neste sentido — prós-segue Osvaldo — basta ateu-tar para o exemplo da Fran-ça e da Itália, onde o turis-mo é feito quase que à custados mesmos, contribuindo for-temente para a economia doEstado. Nem toda a gentevai a essas nações só paravèr cabaré e mulher nua. Oespirito necessita de culturae museu são fontes de civili-zação, cofres de tradições.

Ale mesmo as coleções parti-cúláròs; na Europa, costumamcobrar ingressos. .Existemguias especializados que fa-

«zém cursos e se submetem asérias provas, para exerceremsuas atividades. Por que aquinão se faz o mesmo?

Infelizmente, segundo infor-mações do entrevistado, sãoescassas as verbas destinadasno Museu Nacional de BelasAries, fato que impede suadivulgação, não só no Brasil,como no exterior.INSPIRAÇÃO IMPORTADA

Osvaldo Teixeira é contraa Inspiração importada:

Devemos levar para aEuropa, quanto antes, motivosnacionais, através de exposi-ções dos nossos artistas, masnão exclusivamente sectaris-tas, mostrando somente umaface da nossa arte modernis-ta. ultimamente, enviamosuma exposição desse gêneroa Berlim e não logrou o èxi-to desejado. Por que? Por-

que tudo era inspiração daprópria Europa e quase nadadizia do Brasil. Era "concre-to" "abstrato", "tachista",etc., e uma ocmpleta ausên-cia de nós mesmos. Daí, anecessidade de expormos mo-tivos pictáricos nacionais ede, cunho brasileiro, Do con-trario, todo e qualquer es-forço para incrementação donosso turismo será inútil. Asexposições enviadas para oexterior deveriam ser repre-sentadas por todos os artis-tas, de todas as tendências esem sectarismo nem privilé-gios desta ou daquela corren-te artística. Os "ismos" —concluiu o diretor do MNBA— nada dizem de nós, poisconstituem matéria européiaimportada e com muito atra-so. O "Velho Mundo" querver üm Brasil bem brasilei-ro e só por essa porta pode-rão chegar até nós a curiosi-dade e o interesse turístico.

Prçgramas ParaPesquisas em 61

O presidente do ConselhoNacional de Pesquisas, pro-íessor João Cristóvão Cardo-so! recomendou, durante o

encerramento da Reunião deFisicos Nacionais, a execuçãode um conjunto de progra-mas, cujo custo total é cal-culado em CrS 49.118.000,00.

Tal recomendação represen-ta algo bem superior à de1960, quando os programas fo-ram orçados em CrS 29.000.000,00.

Aumento deProdução de

AlimentosBásicos

Para elevar de 20 a 25 porcento o rendimento das cul-turas do arroz e do feijão,pretendem os Serviços de Ex-tensão Rural do Ministério daAgricultura promover, até1965, a difusão de novos mé-todos de produção. Tal au-mento está incluído no PlanoDiretor Quinquenal do Sis-tema de Extensão, visandotambém a obtenção de me-lhores preços para os agri-cultores.

RIHuuu99UUUnm9n9um99999

Desenvolvimentoe Economia

Alfredo Pessoa

É de admirar a convicção, o vigor, com que o presiden- Ste da República defende a sua administração, nâo Vadmitindo as criticas que lhe são (citas no área eco- *nómica: 2

"Repilo energicamente qualquer insinuação de !que tentei desenvolver o país, ou governar, através da infla. Ição. Se as estatísticas mostram que nos cinco anos que oro ter- *minam (oi mantida, cm média, a alta taxa de inflação do ¦período anterior, convém reconhecer que também aumentou ünotavelmente a taxa de crescimento íomográfico, se intensi- *ficou o urbanização das massas rurais e se generalizou o co. >nhecimento dos hábl.os de consumo dos povos mais adianta. >dos". J

Estamos com o "Correio da Manhã": o pronunciamento 'efetuado pelo Presidente foi, sem a menor dúvida, o melhoi a

j? dos que (êz sobre a política econômica que empreendeu nas *S cinco anos dc sua administração, embora merecedor de re- *

paros. E' dc modo cavalheiresco, aquele órgão, insuspeita pe. ¦Ias suas enérgicas atitudes anteriores, aponto em editorial o *que há do vulnerável na grande exposição presidencial. *

Perguntamos nós: mas como (oram executadas as ¦grandes obras? Quais es meios utilizados? Forçando os bra-1sileiros ao regime da sapa dc pedras? jj

E' notável a orquestração dos dados expostos na pro- ¦nunciamento referido. O Presidente pôs a alma e a fé nessa*majestosa demonstração, mat lá fora se ouve a agonia das 5que sofrem a desvalorização dos meios normais dc aquisição lde alimento para os filhos. Mãe, esposa; a familia, enfim. V

Como conciliar a magnitude do que foi criado com a !fraqueza dos músculos, mal cuidados, que devem mover os »máquinas? I

Isso é a que nos espanta na coragem do Presidente. Os iespetáculos de dor no Estado do Rio, cm Soa Paulo, as crises Ique quebram o autoridade, tudo será fictício. 2

Não escrevemos pelo prazer de discutir, mas deseja- 2sos de ser mais uma voz a expressar votos dc felicidade na-1cional. B

De Norte a Sul há sofrimento, exceto entre os abas- £tados, nos mãos de quem o dinheiro corre sem medida. O fun- ncionário público de posição mediana está sofrendo. Veja-se"o preço dos cereais, dos legumes, das frutas, e estude-se a »orçamento para fozer face a tais despesos. O desespero c que 1gera os protestos, as,greves. E isso não é curóvel com pana. "ccias. j!

Que autoridade tem o Administração para pedir ao «Jpovo que sofra, sofra mais e mais, para qut o Brasil cresça; "tudo como se estivéssemos em guerra, ou como se houvesse Jum problema premente de salvação nacionol? ¦

H As belas demonstrações do Presidente inebriam a lo- "*

dos nós. Há no seu pronunciamento muita inteligência, mui- jJta (é: muito ânimo. R

m Mas olhando para o outro lado, vemos uma situação !(inanceira desconcertonte, que nos a(cta a todos, exigindo »sacrifícios e mais sacrifícios. U

„ Será que há, realmente, dois abismos? J¦.BBHaaRaprBBMBBBBHmBBBBBBMBBBaHaHBRnn-fnBPI

Candidatos a Reitor da Universidade de M, G.

EntreNós..

V. & Comp.Seis candidatos estão

disputando a direção daAgência Nacional no go-verno Jânio Quadros. Sãoeles: J. Pereira (autor deum livro de billietmhos deJQ); José Aparecido, do"staff" de Magalhães Tln-to); Arnaldo Vieira (fo-tôe/rafo da Revista «ia Se-mana, com cartas de Mo-ses c Luis Guimarães);Hélio Rocha (que duran-te algum tempo foi reda-tor de "O Globo"); Muri-lo Melo Filho, comentaris-ta político )e Arnaldo No-gucira, (e x - vereador eredator da A. N.)

Mais de duas mil erian-ças estão freqüentando as"ruas de recreio" criadaspelo prof. Alfredo Colom-bo. Esportes e danças foi-clóricas constituem o pas-salempo mais procuradopela petizada.

Grande reboliço entreos reitores dei ITniversida-des Federais Motivo: cor-re que um senador deve-rã, apresentar emenda aoprojeto do lei de «liretri-7.cs t! bases da educaçãomandando diminuir omandato do cada uni pa-ra dois anos (agora é detrês), proibindo a wwleS-ção.

Atuabnente, «ie cadaconjunto de cinco carrosque correm no Estado daGuanabara, fr&i são, de

placa H..T. Dizem que acoisa está assumindo aresdes escândalo. A causa éo preço do imposto cobra-do para licença.

A raspa Ue mandioca ea farinha de raml «ão doisexcelentes alimentos paraas aves Esta é a conclu-são a que chegou o prof.Di Faravlccinl, da EscolaSuperior de Agriculturade Piracicaba, após váriosanos de pormenorizadaspesquisas.

Quatro são os cândida-tos brasileiros à direçãodo Centro Latino-Ameri-cano de Pesquisas emCiências Sociais, daUNESCO. São eles: Cos-ta Pinto (tentando reelei-ção), Florestan Fernan-des, Fernando de Azeve-do e Manuel Dieeues Ju-nior.

O cronista parlamentarRaimundo Sousa Dantasdeverá lançar, brevemen-te, um novo livro, conden-unido sua experiência noCongresso O livro seráum conjunto de três no-velas «le fundo político,sob o nome "O Lado daSombra".

Mais uma vez baveráuma reunião do ConselhoNacional de Bem-Estardos Cegos. A convocaçãofoi feita para Belo Hori-zonte. Esperam os obser-vadores que, desta feita,a coisa não acabe em so-papos, como das vezes an-teriores. O esporte vio-lento não é privilégio dosque enxergam...

Rua do Rosário, 68Tel. 31-3266

\ End. Tel. "COOPERATIVA"A transferência do Tribunal I

Superior do Trabalho para !Brasília estava programadapara o decorrer de janeiro.Ao que se informa, a mudan- !ça foi suspensa, em virtude jda falta de casas para os mi- inistros e funcionários desseórgão da Justiça do Trabalho.Sessenta apartamentos reser-vados para o T. S. T. foramdestinado* ao Tribunal deContas da União. Assim, oGrupo de Trabalho se viu nacontingência de adiar suatransferência.

Solução Para osServidores da APRJAs reclamações dos servido-

res da Administração do Pôr-to do Rio de Janeiro, eomreferência ao enquadramen-Io. já estão sendo examina-das por uma comissão especial,da qual participam represen-tantos do D. A. S. P.. da Ari-mlnistração do Porto ? õaUnião dos Portuários do Bra-sil. Dois pontos essenciais de-verão ser objeto de exame- asituação dos chamados "*ra-balhadores" e a dos "gulndas-leiros". A comissão, ao que seinforma, dentro de dez dias,concluirá seus trabalho*.

COOPERATIVABANCO DE CRÉDITO FEDERAL LTDA.

Rua X, 26/28(Mercado Municipal)

Tel. 31-1607

BALANÇO

DEZEMBRO

BELO HORIZONTE, 20 (ANOITE) —Realizou-se, onteií,

a reunião extraordinária doConselho Universitário da Uni-versidade de Minas Gerais, como objetivo de tomar conheci-mento da renúncia do profes-sor Pedro Penido ao cargo de

reitor e escolher os nomes quecomporão a lista tríplice a sei.

apresentada ao presidente diRepública para que escolha no-vo dirigente da U.M.G.. Doiigrupos lutam pela indicação dtnomes, sendo apontados comacandidatos os professores CIó-vis Salgado. Cândido Lima,Francisco de Assis lUagalhi.es.Gomes, Mário Werneck, Orlan-do Carvalho e Alberto Dcodalo..

1960 1960

ATIVO

DISPONÍVEL ~ ~

CAIXA

Moeda Corrente 31.452.013,10Em Bancos 106.955.707,20 138.407.720,30

REALIZÁVEL

Títulos Descontados:( A Agricultorei 70.820.000,00( A Diversos 76.211.586,40

Empréstimos C/Corrente 186.387.710,00Correspondentes n/Interior 634.351,90Capital Subscrito Diversos a Liquidar 804.803,60Títulos e Valores

(Ações e Debêntures 37.500.000,00 372.358.451,90

PASSIVO

IMOBILIZADO

Edifício Uso da CooperativaMovei» e Utensílios Iiistaln(;õeMaterial d» Rspediemt» ....

3.900.000.005.039.827,706.429.027,60

452.942,20 15.821.797,50

NÃO EX1GÍVF.L

Capital Social 113.053.150,00'Fundo de Reserva 8.447.262,80Fundo de Previsão 4.643.884,20 126.144.297,00

EX1GÍVEL

C/C Movimento 316.536.870,40Depósito a Prazo 202.065,50Cheques Visados 3.226.785,90 319.965.721,80

OUTRAS RESPONSABILIDADES

Títulos Redescontados —,Ord. Pag. e Outros Créditos 2.536.57100Respons. Cent. Abastec. CADEG 37.500.000.00Retorno a Distribuir 37.925.751.00 77.9(32.322,00

RESULTADOS PENDENTES

Juros Ativos Re/. Exer. Seguintes 2.515.628,00 2.51.5.628,90

i CONTAS Dt COMPENSAÇÃO

¦ABRIGOS PARAOS PASSAGEIROS

¦Jerno construídos abrigosdestinados aos passageirostios "trolleys-bus". Parti tan-to o governador fluminenseautorizou o SSRVE a adqui-rir o material necessário àque-

fias, obras.

Pagamento a 25 séCom a Presençado Funcionário

A Secretaria Geral de Ad-ministração distribuiu à publi-cação a tabela oficial de pa-gamento do funcionalismo es-tadual, marcado para o dia25 do corrente. Nesse dia, re-ceberão os servidores compo-nentes do lote 1, que tiveramexercício integral até o dia 31de dezembro.

Segundo determinação dodiretor do Pessoal, o pagamon-to será feito nos núcleos detrabalho diretamente ao fun-cionário ou seu representantelegal, comprovado em pro-curação passada em tabelião.

Pleiíeam AumentoAUMENTOS SALARIAISDuas mesas-redondas foram

convocadas pelo Departamen-fo Nacional do Trabalho pa-ra a próxima semana, a fimile debater aumentos sala-riais.

Segunda-feira — Sindicatodos Trabalhadores do Açúcare as indústrias de refinaria;terça-feira — Sindicato dosEmpregados Hipicòs e o Jó-quei Clube Brasileiro.

EMPREGADOS NOCOMÉRCIO

O Sindicato dos Emprega-dos no Comércio na sua no-va campanha para promovero reajustamento salarial daclasse, já enviou às represen-tações patronais memoriaiscom as suas reivindicações, de-vidamente fundamentadas.

As demarches e entendi-mentos estão sè processandosem maiores precipitações,porque a diretoria do Sindi-cato dos Empregados no Co-mérclo deseja que os empre-gadores promovam também

0 sseus estudos.

Efeitos «mm Cobrança ...Contratos «+» Créditos .......Valores «mi Garanti*

171.995.347,30209.237.350,00

781388.000,00 459.620.697,30

CR? 986.208.667,00 I

CONTAS DE COMPENSAÇÃO

Credores por Cobrança 171.995.347,30Créditos Abertos 209.237.350,00Dep. Valores om Garantia 78.388.000,00 459.620 697,30

CR$ 986.208.667,00

1 960

DEMONSTRAÇÃO

DE

SOBRAS & PERDAS

TURMAA. B. B. R. 6aEscola de Reabilitação

Curso Para Formação deFisioterapeutas e Terapeutas

OcupacionaisSob os auspícios e responsabilidade da A. B. B. R.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRABENEFICENTE DE REABILITAÇÃO

(Filiada à The International Society For TheWelfare of Cripples)

Curso com duração de 3 anos, sob orientação do ConselhoTécnico da A. B. B. R.

Oferecendo excepcionais possibilidades aos que se formarem,pela procura destes técnicos pela classe rr.édica e pelo;

clinicas ortopédicas.

CONDIÇÕES:Necessário possuir pelo menos um dos cursos oboiv

discriminados;

NORMALCIENTIFICOCLÁSSICOENFERMAGEMEDUCAÇÃO FISICAASSISTENTE SOCIAL

IMPORTANTE: Inseriçõw abertas — O surto iersiniciado em março — Informações e inscrições:

RUA JARDIM BOTÂNICO, N. 660 — TEL:26-4281

1 960

D t B I T O

DESPESAS GERAIS E OUTRAS CONTAS

Despendido com aluguéis, saláriosimpostos, donativos, etc

JUROS

\ Vagos durante o exercício de 1960I; AMORTIZAÇÕES DO ATIVO

Instalações Móveis e Utensílios .,

FUNDO DE RESERVA

Importância transferida ...

FUNDO DE PREVISÃO

Importância transferida ....

RETORNO A DISTRIBUIR

Saldo a ser distribuído eom osSr», associados

8.759.488,50

10.605.619,80

714.336,40500.000,00

3.539.731,90

1.592.798,30

29.048.832,00

54.760.806,90

CRÉDITO

JUROS

Recebidos durante o exercício de1960 41.329.397,10

Menos juros ref. oxerc. seguinte 2.515.628,90

COMISSÕES

Recebidas durante o exercício d#1960

JÓIA

Saldo d/ conta

38.813.768,20

15.946.858,70

180,00

54.760.806,90

EMÍLIO R. OLIVEIRAConf. Reo. C. R. C. 6677

Conselho Fiscal:

Aluizio Soares LeiteManuel de CostaArnaldo Monteiro d* Oliveira

A DIRETORIA!

Francisco Bavma do LagoJosé Eduardo Estcvcs FragaAlmir Collares ChavesLeandro Paulino dc MenezesHcnriouc Alvares do Cunha

EXPEDIENTE

A INDITPropriedade da

COMPANHIA JORNALÍSTICA CASTELAR:Frederico C. Mello, presidente.Coruolho Netto e. Alfredo Pessoa, vicè-presidéntes.Carlos Viriato Saboya tesoureiro

Fernando E. Lcvisky, consultor jurídicoDiretor: Gerentes:Celso Kelly ,,.-, , . .„ Diamantino Fernandes

n» ai-r«hele: AH°nso Ramos &"*»Lincoiit Massena

SprrpiAvirv Chefe de Publicidade:Arando Andrade ^ Machado

Subsecretários: D"'ct0p'„í,tiícjaçòesHeitor Gnroel Publicas:

José Guilherme Vicgas Murilo LavradorDepartamento Esportivo Chefe dc Promoções:

Chefe: Aíonòel A. Duarte José TettelroitREDAÇÃO £1 ADMINISTRAÇÃO:

Rua Francisco Serrador, 2 - Sobrèloja - Cinelàndia._ , Pio de Janeiro.

99 «iT,51 THR£!pmA' 22-70S6 - REDAÇÃO, 22-1328,22-4962 e 42-0256 - DPTO. DE ACIONISTAS 22-7229

ASSINATURASINTERIOR

Superfície AéreaAnual ClS Cr$c""!íf;;, 1.250,00 2.750,00SffiS 650.00 1.400,00inmestrai 40000 80000

EXTERIOR

silfcai•:.•;.•¦..-. rlàTrimestral .. ; *.* V W \\ \\ íffio

via Aérea: acréscimo do porteNumero do dia .... = nnNúmero atrasado '. .'.' ',' '* 7*00

PUBLICIDADE EM SÃO PAULO: Represcntocòes A. S. Lor*Rua Viréria, 657 - conj. 32 — Telefone: 34-8949

A NOITE * Rio dejaneiroSábado, 21 de Janeiro de 1961 PÁGINA 3'

PONTE AÉREARIO-BRASÍÜA

M. D. M.

Parece que o deputadoEloy Dutra foi acomcivlode uma perigosa crise cie-,"lacerdomcinia''. A'o jornal

i em ((lie colabora, são rarosoi artigos de sua auiorht

| que não giram em tor/if); do governador da Belacàp

p-oOo-oA reunião dos governa-

| dores tidenistas em SãoPaulo teria a finalidade de

! dar uma demonstração deforça ao Sr. Jânio Qua-riros. com vistas á consti-tuição do futuro minístç:rio. Os Srs. Carlos Lacor-

' ria c Magalhães Pinto nãocompareceram à reunião.

0-0O0-0A verdade á que, ndo

obstante o alarido da privpaganda oficial, o Sr. j. w.deixa, inacabadas, por ii',-ici cie financiamento, tVitf-

A POSSE DO FUTURO PRESIDENTO cerimonial de investidura do novo presidente da

nloU,bPrf',Tfl,eU' desta vez' Pe(»uena alteração À posse

nhS \\ 1 „f' nm2 Senr-pr? acontece". mas pela ma-

ão' hanlr1 n aS' °S Sl'S' Ja"Í0 QUaC"'0S e j0a0 G™^nao juntos, no mesmo carro, ate o Congresso Nacionalsolenemente reunido, sob a presidência do vice-presidente<í°J™aíio' Sr. Fiiinto Muller. a fim de receber o

PROTOCOLO

;;XU ^"f "«cionai cie ambos; Terminada a solenidade,

uii-ri-wn hn^adi'°rf Joao 9.0ulart- escoltados por umaguaida de honra militar, se dirigirão para o Palácio doPlanalto, onde terá lugar a transmissão de poderes Otraje mareado e casaca com colete preto ou uniformeSPr? ff,S?W* Mais *$* ^a

mieH inh ?Jntefdeinte re0:ebei;a os cumprimentos dosautoHdKia, lá n-es.de

"".^«.diplomáticas e das altasautoridades Ja nao haverá mais necessidade de casaca

o nresiriPntp ^'p010??1 reCepçao de possc oferecida pe-

Í<^!5£f#e-da Republica e Senhora ao corpo diploma-tico, ministros, senadores, deputados e convidadosTo que se refere ao Sr. Juscelino Kubitscheapós a transmissão do cargo, deixará Brasília de

ciais. No que se refere ao Sr. Juscelino Kubitschekvlogorumoaà EurooaSSa°

d° Carg°' deÍXai'á Brasilia de W-

nas e Três Marias, esta úl-íttiifl inaugurada, há diasO importante é cortar a li-linlia-.,

O-oOo-oXéste momento, todo o

pais está com os olhos vol-lados para São P a u ! o.aguardando as primeirasdeclarações do Sr. JânioQuadros, indiscutivelmèri-le o político mais doscon-eertante. enigmático e mis-tsrioso dos nossos tempos,

o-oOo-oUm político da U. D. A.

apresentou a seguinte di-ferença entre os srs. .1. K.e J. Q. que publicamos aííítiZo de mero huniorismó:a primeiro é tim ajuizadolouco; o segundo é um IbU-co ajuizado..,

0-0O0-0É unânime a opinião dos

médicos que vão a Brasi-lia, a fim de conhecerem aorganização da Novacap,que tem no Hospital Dis-trilal o seu ponto cttlmi-nante. Afirmam que setrata de um sistema plane-jado de acordo com osmais altos padrões mun-diais.

0-0O0-0O Brasília imperial fio-

tel, localizado na AvenidaW-3, é o Minco Jiotcl emfuncionamento no setorhoteleiro do Plano-Pilôto-

0-0O0-0Chegou à Câmara Federal

a Mensagem do presidenteria Kepública, acompa-tahando projeto de lei quedispõe fòbre a criação doMinistério das Minas eEnergia.

0-0O0-0Parece que houve um

recuo nos propósitos deconceder indulto ao ex-te-ne.nte Bandeira.

o-oOo-oUm órgão que será sub-

metido à rigorosa devassa,no governo do Sr. JânioQuadros, é o Departampn-to Nacional de Obras Con-tra as Secas, verdadeiroceleiro rie irregularidades.

o-oOo-oOs fundos do Palácio

.Aii-orada confinam com okgo de Brasília, o ijuepermite à familia do Sr.«'. «v partir dali mesmoLpnra. os passeios na "Gil-

I ria".o-oOo-o

As obras rio late Clube. de Brasília, que reúnei quase todo o mundo ofi-

ciai enire os sócios, prós-j seguem em ritmo bastante' acelerado.

o-oOo-oO Sr, Geraldo Carneiro,

tee--'tarjo do presidente da; República, e a figura maisi popuhr entre os candan-\ f* da cidade livre, Em j

stw homenagem, foi dadoseu nome a nma rua.

o-oOo-oDe acordo com o pro-

} írama elaborado pelo ce-•rimonial rio Ilamarati, a

I recepção que o sr, e sra.'• Jânio Quadros oferecerãoI as 22 h no Palácio da Al-j

vorada, dia 31 de janeiroI próximo, determina o se-! fiuinte traje: casaca ou•¦miforme e condecorações

j Sara que » povo vai com-, parecer"

«•oOo-o"Qia-nlidade no presente,

i wraiitk *0 futuro" é o|

"slogan" do "Rei da Voz".: ftetn umt coisa, nem cm-I "«• -Vão se iludam os iu-j «ratos. A geladeira rio eo-| hitistct. comprada naquela

ea*a, há cerca de dois mè-«at, enguiçou. .4pesar rier«clamaçSes diárias, e pro-nessas reiteradas de que.H-riirm ttmadas proviclên-

I «M Ainda não foi feita aj

tfve,í- O 'slogan" maisI «eertado seria: -Tapeação: ** presente, mentirá no fu-! tvro".

ASSEMBLÉIAS DA PANAMSÃO CAMPOS DE BATALHA

Como a greve que a antecedera, encerrando-se doismeses antes de sua realização, a assembléia ge?al de acio-ànaisSd?P?n'°rde

105Í ílCOU famosa- n*° apenas* nosanais da Panair e ainda hoje nos comentários de seuscpStóS!11^

na-prÓpHa história da aviação confer-Seu resultado fora uma completa surpresa, segundo

^^m^^mmos, sobretudo pLa o^upo debrasileh-os que ocupava postos executivos e, por outro la-desejososle nacio-

so e boas condições financeims.1"" ' "u";u P1"°greS"

do, para os acionistas brasileiros .sinceramente desejososnaZS^ d-° Programa de nKnaiizaçao total do capital da empresa, em franco

o»â£a ece,u U1?ía chapa Para a diretoria, composta deacionistas, brasileiros, que pertenciam aliás ao Conselho

^Lt^1RtV&Ç!l,-e a outros ór^0s administrativos pes-soas ilustres e idôneas, chapa encabeçada pelo nome do

I •/ifnemili°«?un8Tla Mil,chado, para presidente, e os dosSrs. Manoel Ferreira Guimarães. César Pires de Melo eoutros, para os demais cargos.

APOIO DA PANAMERICAN

Logo se evidenciou queessa chapa contava com oapoio dos 48 por cento re-presentados vitoriosamentepelas ações da Pan Ame-rican.

Estava, portanto, vitorio-sa. A diretoria executiva,presidida havia treze anospelo senhor Paulo Sampaioe verdadeira tradição den-tro da companhia, caía fra-gorosarnente, embora ali es-tivesse, segundo velhos com-promissos assumidos afinalde contas entre o governobrasileiro e a Pan Ameri-can, para promover-lhe gra-dativamente a nacionaliza-ção do capita] da Panair.

A assembléia fora, real-mente, dramática e transfor-mava a Panair num campode lutas que ainda agoramesmo se refletem ras pu-blicações em jornais destacapital.EXPERIÊNCIACONTÁBIL

Os motivos alegados pe-los acionistas brasileirosapoiados pela Pan Ameri-can, representada no Brasilpor seu vice-presidenteHumphrey Toomey e porseu advogado Monteiro deBarros, para afastar a anti-ga diretoria, foram os danecessidade de realizar umaexperiência contábil na em-presa, dando-lhe novos ru-mos à orientação econõmi-co-financeira e, ao mesmotempo, promover o congra-çamento do pessoal de vôo,ainda ressentindo com agreve, reintegrando coman-dantes dispensados.

Segundo informações quecolhemos entre acionistasdissidentes — por um deverde honestidade frisamos es-sa_ circunstância — a expe-riência contábil levada aeleito na Panair tem se re-sumido, desde 1955. a suces-sivos e crescentes "deficits".Os mesmos informantes nosafirmaram haver deixado aPanair de distribuir divi-dendos, na atual administra-ção, desde o afastamento daadministração Paulo Sam-paio.

Mas, ainda uma vez, nãonos antecipemos; porquenosso objetivo é fixar im-parcialmente os fatos.O DRAMA DAPANAIR

A verdade que não podeser contestada é que a Pa-nair do Brasil, desde a mu-dança cie diretoria ocorri-da em Maio de 1955. por de-cisão da maioria dos seusacionistas, entre os quaispredomina a Pan American,passou a viver verdadeirodrama, pelas contínuas lu-tas e conflitos, entre o grupobrasileiro afastado da dire-toria e o grupo brasileiro,que a conquistou pela for-ma que vimos.

O grupo brasileiro hoje àfrente da diretoria, presidi-do anteriormente pelo Sr.Argemiro Hungria Macha-do e, atualmente, pelo Sr.Manoel Ferreira Guimarães,figura amplamente conheci-

da em nossos círculos eco-nõmicos e financeiros, êssegrupo, segundo estamos in-

(Conclui na 7.1 pág-.)

AINDA O CASO DO PSDOs pessedistas rlògrarídén-

ses do sul que obedecem aodeputado Hermes Pereira rieSouza consideram como umatentativa de esfacelamentodo PSD gaúcho a manobrario Sr. Peracchi Barcelos pa-ra o retorno do Sr. lido Me-noghetti à presidência do rii-retório regional As ligaçõesdo Sr. Peracchi Barcelos fo-iam sempre com a UDN. epor duas vezes seguirias aquê-le prócei- levou òs seus ami-gos a seguirem rumos diver-sos dos traçados pela Con-vençãp Nacional do PSD, aoapoiarem em 1955 a cândida-tura presidencial do Sr. Jua-rèz Távora e ern 1980 a rioSr. Jânio Quadros. Apesar dehaver uni recurso pendentede decisão do Tribunal Su-perior Eleitoral, o DiretórioNacional pessedista conside-ra dissolvido o diretório re-gloriai e reconhece como che-fe do PSD do Rio Grande doSul o presidente ria Comis-sao de Reestruturação, depu-tado Hermes de Souza, que,aliás, tem feito todas as in-dicações pnra preencher car-gos federais no Sul, Essedeputado tem ainda partici-pado das reuniões do Dire-tório Nacional como repre-sentante da jeção gaúcha. Amaioria do eleitorado pesse-dista, pelo que se depreendedo resultado de 3 de butu-bro, estaria, porém, com osdissidentes,GOVERNADORES UDENIS-

TAS EM SAO PAULOInforma-se que por toda a

semana vindoura ou maispróximos estarão reunidosem São Paulo quatro gover-nadores tidenistas. ou sejamos srs. Juraci Magalhães, CidSampaio, Álúíziõ Alves e Pe-oro Gondim. Esses chefes dePoder Executivo foram con-

vidados pelo Centro 2 deAgosto para um ciclo de con-ferênçias. Concede, porém,sua presença na Pnulicéiaeom o regresso do presidon-to eleito da República. O sr.Magalhães Pinto acha incon-veninete, ao que se sabe. qiiéo acontecimento tome o as-poeto de -reunião de Gover-nadores". o que poderia dara impressão de que a UDN,através de alguns de seus li-deres mais categorizados. es<ta querendo pressionar o sr.Jânio Quadros na formaçãode seu governo,AMARAL NO TRIBUNAL

DE CONTASA mensagem do Presidon-

te da República indicando onome do Sr. Erriaril do Ama-rai Peixoto para o cargo cieMinistro do Tribunal de Con-tas foi lida no expediente daúltima sessão do Senado, emBrasília, e encaminhadaComissão, dc Finanaças,forma do Regimento, paraemitir parecer a respeito. Sódepois de preenchida essaformalidade a matéria serásubmetida ao voto do plena-rio.

A TESE DO SR,HERBERT LEVY

A habilidade do sr. Maga-lhães Pinto conseguiu fazeradiar para depois da possedo sr. Jânio Quadros a esco-lha de seu sucessor na presi-dencia nacional da UDN.Sabe-se, agora, que o depu-tado Hei-bert Levy, que con-tinua candidato, tem revela-fio a alguns amigos o seuponto-de-vista de que o che-fe do partido deve ser ai-guém que resida em Brasília,para onde a UDN já tránsfe-riu a sua sede. Vitoriosaessa tese, estaria afastada apossibilidade de reeleição riosr, Magalhães Pinto e da es-colha do sr. Cid. Sampaio.

¦nu

Afastada igualmente estariaa candidatura do sr. AbreuSodré, presidente da Assem-bléia Legislativa de S. Pau-lo, que dentro do údehismobandeirante é o maic forteconcorrente do sr. Levy.O CASO DÁ PREFEITURADE S. PAULO DIVIDE ASFORÇAS SITUACIONISTAS

As demarches que o go-veínador Carvalho Pintu vi-nha conduzindo pessoaImen-le para a escolha do candi-dato das forças situacionis-tas à Prefeitura de São Pau-lo foram transferidas em vir-tude dos acontecimentos ve-rificados no Estado, a UDNadiou a convenção em quedeveria formular sua defini-ção, que se espera seja deapoio ao nome que mereceras preferências do sr. Carvn-lho Pinto. Duas coisas já setem como jertas: o governa-dor não aceita o sr. EmílioCarlos e êsse político não de-sistirá de sua candidatura. Seos partidos governistas com-parecerem às urnas dividi-dos, dificilmente ganharão aeleição. Neste caso as chan-ces de vitória encaminham-se para o Sr. Cantídio Sam-paio, candidato do Sr. Ade-mar de Barros. Também oPR, que governou na correu-te que elejeu o sr. CarvalhoPinto, adiou sua convenção.

0 PRESIDENTE EO Sr. Juscelino Kubitschek almoçará, hoje, na Associa-

ção Brasileira dc Imprensa, na companaia üos diretores econselheiros da instituição. Êsse almoço é uma homenagemda A.B.I., sempre intransigente na defesa dns jornalistas eda liberdade de pensamento. Herberi Moses e seus compa-nheiros não perdem a oportunidade de reclamar e protes-tar, toda vez (jau- um jornalista ou um jornal se vê atingidopor qualquer violência do Estado: endereçam às autorida-des uma "blitz" ile cartas, telegramas, ofícios, protestos,cuja ressonância quase atinge o infinito, graças ã divulga-çãn dos mesmos pela imprensa, rádio, televisão e quaisqueroutros vezeulos, nn alcance diligente de mestre Moses . AA.B.I, tornnti-se o grande fiscal ria integridade dn jornalis-mo: náo toquem nele, que ela sai brava a nimpo paru reporá liberdade afetada. Há mesmn uma brigada dc choque,dentro da Casa, a esmerilhar e especular faltas cometidascontra os órgãos da opinião.

Daí r. significação rie justiça do encontro de hoje: aclasse, por uma de suas instituições mais respeitáveis, pre-tende dizer ao Presidente que Sua Excelência se compor-tou bem. Nunca usou do estado de sitio. Nunca cerceou aliberdade de imprensa. Nunca prendeu jornalista. Até nscomentários a seu respeito, admitiu-os de bom humor, esfi-mando as tiradas humorísticas e tolerando os ataques aber-.tos. A imprensa tem desempenhado plenamente a suamissão. E a critica, justa nu injusta, em letra da forma nuna boca do povo, inclusive através de canções, vive umrie seus grandes momentos. Com tal franquia que os con-eeitns em torno do Prcsidentie, nos seus derradeiros dias,vão desde o homem que cumpriu a promessa dos 50 em 5até o de quem lançou à bancarrota as finanças do pais, nodelírio das emissões <e na aventura gloriosa rie Brasília. Falaquem quer e diz n que entendi', üucln de argumentns, a ex-pea-imentar a força dos próprios argumentos em si. O Pre-sidente não interfere: c essa isenção que lhe dá, na horadn balanço final, n credito, «ra reconhecadn pela imprensa:

— fele nos deixou falar à vontade, na explosão dosnossos prnnunciamcntos.

Não será isso a prova eloqüente da meta da deanocra-tização?

CELSO KELLY

íí UaU RIO

Frigoríficos Pretendema Exportação da Carne

Na reportagem que divulgamos sobre a 3rise «w vverifica no comercio da carne, anunciamos que faríamosgrave revelação a propósito da injustificável interfS-cia dos frigoríficos no abastecimento à cidade 4 úeSschegou-nos de fonte merecedora do mais abfoluto cré-dito. Nao e coisa nova nos meios oficiais, uma vez qúe amanobra foi tentada anteriormente. Tanto é verdade ouea respeito existe na COFAP um oficio rio Sindicato doComercio Varejista de Carnes Frescas, adver indo o eoverno sobre a pretendida negociata, Trat ™

nada matonada menos, do asfixiamento do mercado de carnes pai'ra provocar a superabundàncla do produto e justifica? asua exportação para o exterior. Os efeitos do ard lo o nIa-no a se fazem sentir, de acordo com o qu ¦ A NOITEdivulgou em reportagem anterior.

%o,MbNAGEM A0 D1RET°R DE A NOITE. O Em baixei-cm cii'l'7aza Monierrósa preside ao almoço que ofereceuvendo i

de A N01TE Pel° reaparecimento do jornal.Abri™

na !°t0' al,S-m do tmjitíiBjó:, o minislro Antônio/j„',,' ° jornalista Sousa Brasil, o desembargador Faus-Z°J*sci3*nto, o</,,„.„ -"¦ !"<-". ulem do anfitrião, o minislro Antônioonso. ojornalistt '

Oilbèrt Scime7l*°' ° Procurador Fernando Kelly, o cronista

_pn»."T IromPoiDski, o escritor Raul Pedroza c o presi-'«« aa Academia Brasileira de Letnde Athayde

ras, Sr. Austregésilo

A PALAVRA DOPRESIDENTE DOSINDICATO DA

CLASSEFomos procurar confirma-

cão para a denúncia com opróprio presidente do Sindi-cato dos Varejistas, Sr. Os-waldo Pacheco. Estabelecidocom açougúe na Praça Mon-te Castelo, 10 e 12, o líder

,/classista declarou à reporia-gem de A NOITE:

— Não chego a afirmar queos frigoríficos estejam prepa-rando êsse clima. Não possonegar, entretanto, que paroeles a exportação representaum grande negócio, se consi-derarmos exemplos anterio-res. Todavia, uma lei votadapelo Congresso, considerandoos efeitos negativos que o ne-góeio nos proporcionou, port-biu tòria e qualquer exporta-ção do produto. Conseguir,novamente, que a carne bra-sileira seja vendida no exte-rior constituirá tarefa dasmais difíceis, ainda porque onosso Sindicato, antecipando-se ao que se anunciava, ende-reçou à COFAP um expedi-ente em que solicita priorida-da para opinar sobre a mate-ria caso o governo resolvaatender aos Interessados. Esseofício, infelizmente, não me-receu qualquer resposta doórgão controlador dos preços.Na verdade, se os frigorífi-cos conseguissem exportar acarne, não resta dúvida quetudo seria vendido ao exie-rior, mesmo com prejuízo doabastecimento interno.

Fechamento em massa deaçoug-aaes

Confirmando o que divul-gávamos, o Sr. Oswaldo Pa-checo informou que reaimen-te tèm sido fechados dezenasde açougues. E acrescentou:

— Até junho do correnteano pelo menos 300 outrosestabelecimentos deverãocerrar as suas portas. O co-mércio está asfixiado peloalto custo da mercadoria. Oconsumo caiu verticalmente eos comerciantes não se agu-entam. Os compromissos sãograndes e as despesas au-mentarh a cada dia. O jeitoé fechar. Verdade é que ho-je temos verdadeira inflaçãode açougues. Até 1957 esta-vam registrados ern nossoSindicato apenas 1.340 esta-

Vão Acompanhar oMandado DosVereadores

O procurador geral do Es-tado da Guanabara designouos advogados Benedicto deAzevedo Barros, FranciscoAssis Barbosa e o professorEbert Vianna Chamoun pa-ra. em conjunto com o pro-curador geral em exercício,constituírem o grupo de es-tudos, a fim de acompanharem todas as suas fases oMandado de Segurança im-petrado para Câanara dos Ve-readores contra o Ato Cons-titucional, n.° 1,

Ho-belecimentos do gênero,je, esse número subiu para2.100. Aqueles que não co-nhecem realmente o ramo —e muitos se aventuraram aexplorá-lo sem a devida pre-paração, apenas com a ânsiade lucros fáceis — fecharãoinevitavelmente.

Nova crise cm agostoAfirma o Sr. Oswaldo Pa-

checo que também êle estásentindo os efeitos da altado produto. O seu estabele-cimento, bem situado na ci-dade, sempre esteve repletode fregueses. Hoje, está pra-ticamente vazio. Para fazeralgum dinheiro, colocou bemà entrada da casa enorme la-buleta anunciando o preçoda carne de primeira a 150cruzeiros. Isso sempre fazcom que o público procureconhecer os preços de outrosartigos que ali são oferecidosá. venda.

Revelando que o plano deabertura de estradas do pre-sidente Juscelino Kubitschekpossibilitou a transformaçãode inúmeros charqueadas emm a t a d ouros-frigorificos, noInterior do país, o Sr. Oswal-do Pacheco disse que. sc hou-vesse um planejamento cui-dadoso por parte do govêr-no, os quatro grandes "trus-ts" da carne —- Annour,'Swift. Anglo e Cruzeiro —seriam facilmente, anuladospelos 38 matadouròs-frigorlfi-cos nacionais recentementeInstalados e que já estãoabastecendo as praças do Rio,São Paulo e Belo Horizontede carnes frescas, uma vezque abandonaram o negócio

Fracasso BalísticoAssinala Início doGoverno Kennedy

CABO CANAVERAL, 21 —iUPIí — O primeiro ensaiodos Estados Unidos com pro-jéteis autopropelidos sob o no-vo governo do presidente JohnF. Kennedy sc viu frustrado,ontem, quando um poderosofoguete "Titan" falhou e caiuno oceano consideravelmentelonge da zona do alvo. O pro-jétil de 29,4 metros de com-primehtò e forma de bala foilançado do Cabo Canavcral as15,35 horas com diversos Ins-trúmentos na sua parte fron-tal.

O explosivo impulsionadorria primeira etapa funcionounormalmente mas não o mo-tor ria segunda, que não ene-gou a ser ligado, quando estevecerca de 64 quilômetros sobreo Atlântico. O projétil caiuuns iGO quilômetros ao lestede Cabo Canavcral. O projétildeveria ter navegado uns 8000quilômetros antes de cair naágua na zona previamente es-tabelecida (onde não chegou)nas proximidades da Ilha daAscenção, »m águas próximasda costa ocidental da África.

0do cha r.que. E acrescentoucom a convicção de homemafeito aos problemas da car-ne:

- A escassez rio produtoverificada n o s períodos ciaentre-safra e que tanta dôrde cabeça tem trazido às au-toiídades, fatalmente se re-produzira no próximo mêsde agosto. Se os responsáveispelo abastecimento da popu-lação não tomarem providên-cias enérgicas, teremos racio-namento de carne e as filasvoltarão. O mal é que n g0-vérno entrega êsse proble-ma a homens que náo conhe-cem bem a matéria. Por ou-tro lado. a classe não é con-sullada o as providências sãoadotadas quando o mal já sefaz sentir. Aqui fica a adver-tencia. Depois não digam quenâo cooperamos — concluiuo Sr. Oswaldo Pacheco, pre-sidente do Sindicato do Co-mércio Varejista de CarnesFrescas do Rio de Janeiro.

A MICRO DO DIA

io - Grave Ameaça. Por(Micro-reporragem de CARLOS BUHR)

Eis uni fato gravíssimo, pelo que envolve de riscos eameaças á saúde de uma comunidade inteira. Foi com-provada em Campos, na Fazenda da Pedra, de proprieda-de do ministro Edmundo Barbosa da Silva, a existência

'de dezenas de animais atacados de mormo. Trata-se dedoença infecto-contagiosa muito grave, especificamentede cavalos e muares, mas que ataca igualmente o homeme nao tem cura. O.s animais vitimados, segundo a lei de-vem ser sacrificados e, seus proprietários, indenizadospelo governo. Pois, muito bem. Apesar da confirmação dadoença pelos veterinários Langenegger e Doberreiner, doInstituto de Biologia Animal, nenhuma providência foitomada no sentido de se evitar a propagação da terrívelmoléstia, que, diga-se de passagem, há mais de dez anosestava praticamente extinta do nosso pais

í WPif lilí fyiiífL

Pagamento NosTorniquetes

No decorrer da próxima se-mana. a Central do Brasilinaugurará o sistema de co-branca nos torniquetes paraos trens de subúrbio de Juizde Fora, como se faz no Rioe em São Paulo. A inovaçãovisa a facilitar a movimen-taçáo dns passageiros e in-«•ementar a arrecadação.

Ministro SalgadoNa Igreja de Sanla Luzia,

nesta capital, foi ontem reza-da missa em ação de graçaspela passagem do natalício doministro Cióvis Salgado, titu-lar da Educação. A homena-gem foi prestada pelos servi-dores do MEC, de acordo como programa organizado poruma comissão especial.

**

"t-

*

J. de A.Recusa Palavrão a Quatro Socos

Os Srs. Raul Viana e René Pereira, secretários do *o-vernador Mo/sés tupion, do Paraná, depois ch trocarem insul-tos e palavrões, empenhacam-so em violenta luta corporal den-tro da antesala do gabinete do governador. O barulho causadopela contenda chamou a atenção de outros auxiliarei, do palácioque acorreram pura acalmar ânimos. À certa altura, enquantoo Sr. Rene extbta a gola de «« paletó entre os dedos, o Sr. Raulmostrava a lace, declarando haver recebido quatro violentosmurros dn adversário. Motivo: O Sr. René recusou-se a pagar aoSr. Raul seu ordenado, mesmo depois de lhe ser mostrado oresultado da arrecadação estadual pela qual é responsável o se-gundo, c que atingira mais de um bilhão de cruzeiros.

Novo Líder é Bode ExpiatórioA propósito de recentes telegramas divulgados pela im-

prensa de todo o Brasil sobre a prisão e desaparecimento dolíder popular Geraldo Bezerra, acusado de insuflar empregadoscontra empregadores e de promover sabotagens, recebemos dopróprio acusado carta de que destacamos os seguintes trechos:"Sabe o amigo que nenhum intuito além de dar a meus con-terraneos e a seus filhos uma vida melhor, me leva às ruas.Nao ba nem haverá comunismo entre nós. [uro por Deus quenunca "insuflei" nem agitei ninguém..." E nesse mesmo tomde profeta do sertão, ocupa duas páginas de papel datilografa-'do em espaço dois. Temos » impressão de que a polícia do Re-cife deve estar a esta altura dos acontecimentos, sabendo quenao é êste o homem que procurava. Êle pode quando muito ser-vir como bode expiatório, assim mesmo, bem doutrinado. Hápouco mais de seis meses mantivemos contato com GeraldoJosé Bezerra, e, apesar de termos passado a noite a seu lado, àespera de um trem que nunca vinha, nada notamos nele quenos levasse a uma conclusão mais detida quanto às suas idéias.É pura e simplesmente um elemento com um desejo irrefreávelde realizar-se. Sem cultura, de parcos recursos fivezes, tímido.

O Instituto de Biologia Ahi-mal comunicou o fato à Divi-são de Defesa Sanitária Ahi-mal, para que esta, de acór-do com a lei, mandasse sacri-ficar os animais. Mesmo as-sim, nada feito. A SociedadeBrasileira de Medicina Veie-rinária, alarmada com tantaindiferença, tentou agitar aquestão. Promoveu uma con-íerência, na qual os técnicos,que descobriram a presençado môrmo, historiaram toda asua ação no caso. O diretor daDefesa Animal, convidado,não compareceu. No entanto,estava a curta distância. Aconferência foi realizada no4.° andar rio edifício da Caçae Pesca. E o seu gabinete éno 2." andar do mesmo ediíi-cio. Mas compareceu o titularda Inspetoria Regional de De-fesa Animal do Estado do Kioe informou que os animaisnão haviam sido sacrificadospur falta de verba! Disse maisque o ministro Barbosa da Sil-va negou-se a colaborar eomas autoridades numa provi-

ciência de defesa e preserva-ção da saúde pública, que se-ria a de sacrificar os animaisantes da indenização. Só fa-ria isto depois de receber odinheiro.

Enquanto isto -— adiantouo nosso informante — já sur-giu a primeira vitima humana do môrmo: um emprega-cio da própria fazenda do mi-nistro Edmundo Barbosa daSilva- Outras surgirão na cer-ta, a não ser que, antes «lis-so, surja na verba do corren-le -mo a dotação capaz daquebrar a intransigência dodiplomata e fazendeiro.

IeSh; Èficàl^BJI

saúde'Zif&'yyy':%ftem--éstaf; CÒlil í*

i

| m ÂIÍA FIDELIDADE

JANGO EMS. BORJA

O vice- presidente daRepública, Sr. João Gou-lart, está sendo esperadohoje em São Borja. Dc lávirá ao Rio, entre ama-nhã e terça-feira. No dia25, estará em Brasília, pa-ra aariaardar a diplomaçã<i.

preçofinanciamento e

o melhorserviçoda cidade

' I 'sBfl'

GONDIGiii4%

WtMkCOMERCIAL

'

IMPORTADORA LTDA ''¦'¦

Rua da Assembléia. 92 ¦ '2.'«Tels., 52-1824 e 22--7515".-"-

VOGUE SALÃORUA SANTA LUZIA, 797

Próximo à Avenida Rio Branco

, 5.° ANIVERSÁRIOAo assinalarem-se 5 anos de constante pro-

gresso e dedicação profissional o proprietáriodo já consagrado VOGUE SALÃO, junto com rodaa sua escolhida equipe de profissionais constituídade 14 barbeiros, 9 manicures e 1 pedicure, vemagradecer publicamente a preferência sempre crês-cente do público carioca, sentindo-se orgulhosos eencorajados para nos anos que se seguirem progre-dir mais e melhor. Aqui fica o convite para todosaqueles que ainda nâo nos visitaram o fazerem,porque ficarão maravilhados com o conforto quevos damos, música melodiosa, ar refrigerado, e re-quintado tratamento. A todos muito obrigado.

O ProprietárioDIAMANTINO DA SILVA

ínanceiros e, por

Odilio Denys: De J. K. a J. Q.Como noticiamos em primeira mão nesta coluna, está con-

lirmada a permanência do ministro Odilio Denys na Pasta daGuerra, no governo Jânio Quadros.Café Amargo

O deputado Gabriel Hermes deverá entregar ao Sr. JânioQuadros, logo nos primeiros dias de governo, um completo ar-razoado sobre o contrabando de café no Pais, principalmente emBelém do Pará. Pessoas ligadas ao parlamentar garantem queo documento envolve altas personalidades brasileiras e até aú-toridades estrangeiras. Palavras do autor da denúncia: "É comamargai que verei o nome de amigos envolvidos. Mas mandaa verdade". ..

Devassa na Vida e Negócios de J. K.Não tem o menor fundamento a noticia veiculada por ór-

gão desta cidade stibre o desejo do presidente-eleito Jânio Qua-dros de autorizar uma devassa na vida pública do Sr. Juscelino,tao logo assuma o governo do País. Em diversas oportunidades,o Sr. Janto Quadros declarou que desejava apenas lazer umgoverno austero « popular, esauocendo ódios 9 paixões parti-darias.

RESTAURANTE condicionado

HuwÉji^r?jMw»|^P«a^B^

Ambiente finoe eleg«ate

Rua do Rosário, 102 (Centro)

í

PÁGINA 4 Sábado, 21 de Janeiro de 1961 A N O IT E ' * Rio de Janeiro

JURISTAS REUNIR-SE-ÂO EM BOGOTÁBOGOTÁ, janeiro (USIS) — A XII Conferência Internado-

nai de Juristas rcunir-se-á nesta capital a partir do dia 27.

Participarão 14 comissões que estudarão as necessidades ju-ridicas do continente americano. Os comitês estudam a cria-

ção de uma consciência jurídica para transfoimação dos tex-

tos jurídicos, ora considerados inadequados.

VIAGEM DE ELIZABETH IILONDRES, janeiro (BNSi — A rainha partirá sexta-feira

próxima para uma viagem de 45 dias pela Ir.dio, Paqucstõo,

Nepal e Irã. O séquito real será constituído por 35 membros

sendo esta a décima viagem feita pelo Rainha durante seu rei-

nado. Durante o sua viagem seis membros da lamilio real agi-

rão ,,a qualidade dc um Conselho de Estado. Sáo eles a Rai-

nha-Mãe, a Princesa Margort, o Duque dc Glouccstcr, o

Duque dc Kcnt c a Princesa Alexandra deverão acompanhar a

Rainha durante a viagem.

ITALIANOS FAZEMREFINARIA NA JORDÂNIA

AMÃ, joneiro (ANSA) — Uma companhia filioda ao gru-

po industrial ENI entregou ao governo da Jordânia uma rc-

finaria no valor de 3.800.000 do libras esterlinos com capa-

cidade de refino para mil toneladas de óleo crú. A refinaria

encontra-se a 50 quilômetros do oleoduto quo procede da Ará-

bia Saudita e vai paro o Mediterrâneo.

SAINT-LAURENT VOLTAÀ DIREÇÃO DA CASA DIOR

PARIS, janeiro (ANSA) Yves Saint-Lourent voltará á di-

reção da Casa Dior depois que foi eximido do serviço militar,

cuja dureza enviou-o poro o hospital. Saint-Laurent tem um

contrato perene com a Casa Dior.

DIMINUIU O PREÇODA GASOLINA NA ITÁLIA

ROMA, janeiro (ANSA) — O Conselho dos Ministros da

Italio reduziu o preço dc gazolina dc 4 liras por litro. Em cér-

ca de seis meses o preço do gazolina sofreu uma redução dc

32 liras por lit.ro. O otual fica, depois da redução, em 96 liras.

NAVIO-HOTEL FOI LANÇADO AO MARGLASCOW, janeiro, (BNS) — Um dos primeiros novios-

hotéis do mundo foi lançado oo mor nos estaleiros da John

Brow & Co. Ltd. Trota-se do "Transvaol Castlc", de 33 mil

toneladas, para 740 passageiros, projetada com o idéia de

obolir o distinção de classes rvos salões e rstaurantes de passa-

gciros. O navio fará a linha da África do Sul.

16 MILHÕES DE TURISTASVISITARÁ A ITÁLIA

ROMA, janeiro (ANSA! — No periodo de janeiro a ou-

tubro de 1960 o número de turistas estrangeiros que visitaram

o Itália foi de 16.804.522, registrando um aumento de mais

de um milhão em telação ao mesmo periodo no ano ante-

rior, segundo divulgação estatística do Ministério de Turis-

mo e Espetáculo. No que se refere a nacionalidade dos turistas

em primeiro lugar coloca-se os alemães com 4.519.813. Se-

gue-se os suíços (2.448.562), austríacos (2.082.211), fron-

ceses (1.964.708), britânicos (1.426.319), americanos ....

(878.705/, canadenses (107.544) c australianos (102.771).

BRITÂNICOS AUXILIAM EX-COLÕNIALAOS, janeiro (BNS) — Dezessete industriais britânicos

membros da Federação das Indústrias Britânicas estão partici-pando do I Conferência Anglo-Nigcriana de Desenvolvimen-to Industrial sob o patrocínio conjunto dos qovérnos británi-cos c nigeriano. A contribuição total britânica cm subsídios o

empréstimos àquele pois desde o fim da guerra até aos atuais

planos de desenvolvimento atingirão cerco dc 80 milhões de

esterlinos.

21 ANOS DE VENDAS DE ANTIGÜIDADESLONDRES, (BNS) — A Exposição Anuo! dc Antiguida-

des comemorará este ano o seu vigésimo primeiro aniversáriooo ser inaugurada cm 7 de junho pela princesa Margareth.Durante esse periodo foram exibidas as mais notáveis peçasexistentes na Grá-Brctanha todas com certificados dc que sãoanteriores a 1830. As únicas peças não negociáveis desta ex-

posição são ós cedidas pela Familia Real.

ESFORÇO COMUM AFRICANO

PARA APROVEITAMENTO HIDRÁULICONAIROBI, joneiro (BNS) — Iniciou-se a I Conferência sô-

bre as Reservas Hidráulicas Africanos. Cem especialistas par-ticipam do conclave assim como numerosos observadores. Aconferência viso fortalecer a cooperação africana no campoda Hidrologia.

GUERRA ENTRE OS MODELOS DE PARISPARIS, janeiro (ANSA) — Iniciou-se um movimento

contra o monopólio da carreira de modelos por estrangeirosnesta cidade. 80 por cento dos manequnis de Paris são cs-trangeiros e os 20 por cento restantes francesas.

França, Potência Atômica - (1)-Si

Centros DeOcupam 13

PARIS, Janeiro (Pierre Devoux, exclusiva paw A NOITE) —

Quando se pensa nas grandes potências atômicas, os nomes dos

Estados Unidos, da Rússia e, cm segundo lugar, os do Grã-Brç-

tanha e do Canadá vém logo ao pensamento. Mas èsse clube atõ-

mico abriu-se a uma nova nação, a França, que pelo seu trabalho

obstinado c com soluções próprias conseguiu eliminar o atraso

provocado pela guerra.Quem diz a "França atômica", dir Salclay c Marcoulc. 5a-

clay, o vasto centro de pesquisas instalado não longe de Paris c

Marcoulc, o centro plutogènico situado perto do Ródano, no Gard.

No entanto, Saclay e Marcoulc não passam dc dois elos fama-

sos da cadeia de pesquisas nucleares francesas, orquestrados pelo

CE.A. Essas três letras designam o Comissariado dc Energia Ató-

mica,'que arbitra e coordena os esforços dc 13 mil pessoas nos

diversos centros e estações da França, com um orçamento que vai

além de 70 bilhões.

¦Eu Ml ui Em wíi S$ VTf* -'íí /&$ /ffth SEP"* «tfZEJHlS? talara s^P8^%fíii(f«\í&9 » B D Bi Sà w^ tf? mt ^& <J& %&

FESTA DE TRANSITO — ROMA, -janeiro ,'UPl — Lu-ciano Mellàce) — Um garoto de cinco anos. Píer o San-tanaslásio, dirige, encabulado. o tráfego da movim.cn-tada Praça Veneza, desta capital. Envcrç/u uniforme

üdènlico ao do pai, inspetor do trânsito. Balões colo-ridos o envolvem, aumentando o aspecto carnavalescodo dia de "La Befana", a fada bem-humorada, cm

homenagem os motoristas romanos presenteiamos filhos dos guardas dc trânsito.

cuia

O alto nível de conheci-mento a que chegou hoje oCEA íoi atingido em trêsetapas. De 1945 a 1952, ao ter-minar a guerra, foi feita areunião dos meios materiaise humanos, a criação dosprimeiros laboratórios, a for-inação de equipes de pesqui-

sadores e o que se denominade "eixos de pesquisa". Em1951 íoi elaborado o primei-ro plano qüinqüenal, tendopor objetivo a produção de"combustíveis nucleares"

matérias fisseis), objetivoatingido visto como, cm 1957,a França tornou-se q primei-rn pais produtor de urânioda Europa Ocidental.

IMAGENS DO MUNDO

DOS HERÓIS E SEU BOM USO.,,MARCOS ALMIR MADEIRA

Os Gaulle venceu torrencialmentc na Argélia — não é no-

vidode. E estava previsto. O que essencialmente importa, oo me-

nos para o signatário destas reflexões, é que o grande êxito do ge-

neral (ia escrevendo marechal...) confirmou certo fato ou ovivou

certo realidade já histórica, que no plano da dedução estritomen-

te político, tem saber c alcance próprios. Quero com isso dizer que

o episódio da vitorio de De Gaulle valeu por uma nova c nitida

prova de que náo é cie, apenas, o chefe juridicamente certo ou

o presidente constitucional, regularmente eleito em pleito liso;

mas, antes de tudo, o "meneur" genuíno, o líder em gênero e

substância, em escopo e profundidade. Aliás, está na boa filoso-

fia social de um outro Charles — o Sr. Benoit — que a arte de

lideror se resume, afinal, na "arte de querer as coisas e de fazer

que as coisas oconteçam". Se o conceito é veroz, De Gaulc sera,

por seguro, um belo artista dc Franco... Num perfil relâmpago,

eu dele diria precisamente isto: é um homem que quer e um ho-

mem que faz. Será, por isso mesmo, um aliciador dc emoções; por

isso mesmo, um lider.

Màs' uma outra confirma-ção, trazida polo desfecho daquestão argelina (confirmação.esta, politicamente ainda maissaborosa) é a de quo ns fran-ceses, em sua absoluta maio-ria, sabem usar os seus he-róis. Haveria todo um curiosolivrei a escrever sobre êsse ex-citante expediente que vema ser o bom nu mau uso dosheróis da Pátria. Em últimoexame, o problema é saber"empregar" o grande homem(o empregar náo tem aqui, cevidente, qualquer sentidodespiciendo; ao contrário, tematé sentido politicamente con-doreiro...).

A França soube aplicar DeGatile — soube empregá-lo:convocou-o. exortou-o, bradoupor êle, numa espécie de gri-to nacional, exatamente quan-do era preciso defender de simesma a democracia francesa,curando-a de seus males e pa-radoxos ancestrais. O pontonão seria eleger um presiden-te para presidir, mas um che-fe para combater. Sobretudopara resistir ao crime dedes-truir a nação com o próprioregime. E não liá regime con-

ra a nação. Mas a França,que já oferecera ao mundoperplexo, na segunda guerramundial, o duro espetáculo deuma nação vitima do Estado.teria, já agora, dc salvar-se dcsi própria sobrepondo os fa-tos às fórmulas. E veio parao comando o campeão da Rc-sidencia, em 39. E porque fora,naqueles di«is Incertos, o cria-dor da França livre, vinha li-vre da outra França; livre de

compromissos subjetivos comfórmulas ou pessoais, com gru-pos. Não vinha para repetir,mas para retificar, disposto,como Danton, a "destruir pa-ra construir".

Afinal, a bem pensar, osfranceses que pediram DeGaulle, não convergiram parauma candidatura (que, a ri-gor, não havia); optaram porum outro tipo de motivaçãopolítica; não escolheram umalegenda partidária — abraça-ram a legenda intrínseca doCidadão da Resistência, nomomento Justo cm que ur-giam os seus remédios... F, nglória dessa legenda não se-cou nem se dissolveu na dospari idos.

¦Não será demais insistir;De Gaulle, na França de ho-je. é um claro exemplo dcbom uso rios heróis; uso cor-reto, lúcido e oportuno. Opor-tuno principalmente.

O problema ria democraciafrancesa está na decisão deaulo-defesa e num esforçode rcdcscobrimcnto. "Lp resteest faiblesse", como no versode Claudel...

O segundo plano qüinque-nal, ou seja 1957-1961, se ori-enta para as aplicações daenergia nuclear em colabora-ção com os mais importantessetores industriais franceses,o que constitui a grande no-vidade.

l,'m;i "corrida"' para ourânio

No Centro do CEA encon-tra-se a DREM. nova siglaque designa a Direção dasPesquisas e Explorações Mi-riéiras, que efetua as prós-pecções no território metro-polilano o da França de Ul-tramar. Dispõe, atualmente,do quatro "regiões" na me-trópole: Grury, em Saòrié-et-Loire, no Forez, Croizille, emLimousin e a zona da Ven-déa. Há uma unidade de ex-ploraçãó em Madagascar.

Nas proximidades das ja-zidas são Instaladas usinas dc'' concentração'' do minério,que fornecem um concentra-cio dc uranatos (sais de urâ-

PETRÓLEOARGENTINO

BUENOS AIRES, 20 (UPI)— A produção petrolífera ar-gentina registrou um aumen-to de 40 por conto nos primei-ros onze meses do ano de1960 em relação ao mesmoperiodo do ano anterior.

O total da produção dc pe-Irólco cru superou 54 mi-Ihões de barris no períodomencionado, contra 38.600.000em 1959.

As importações do produto[oram de 4.467.174 toneladasmétricas nos primeiros onzemeses de 1960, comparadascom 7.904.530 toneladas mé-tricas cm 1959. Essa produ-ção resultou para a argenti-na 38.121.137 dólares cm di-visas economizadas.

19rriso em Todo o Mundo

iiii Terra ile Ti© SamDe Edgar de CarvalKo

PRIMEIRO MOSTRAO manequim norte-americano Linda Rogers (que é também

estudante) resolveu acionar, pedindo 5 milhões de dólares, a umafábrica de maios de Mianii. Linda participava de um banho demar numa praia movimentada daquela cidade, estreando um ma-

gnífico maio que comprara pouco antes. Nada adqui, nado dali,até que resolveu voltar para a areia. Quando começou a surgir daágua, naturalmente todos os olhos masculinos das imediações afixaram com triplicado interesse. Linda (acostumada aos fi-fius),no princípio nâo ligou, mos quando se viu cercada por uma mui-

tidão percebeu que havia alguma coisa errada. Só quando pensouassim é quo verificou que, molhado, o recém-adquirido maio setornava completamente transparente. Pelo vexame passado, Lin-

da Rogres cuidou de acionar a firma que vendera a peça e essa,

por sua vez, tratou de transferir a ação judicial para a fábrica

dos tais maios. Com o que Linda náo contova (nem seu patrono)era com a sabedoria do advogado da referida fábrica: para con-

tinuar a discutir o assunto requereu oo Juii uma verificação a

respeito do corpo do modelo — no sentido de ser verificado ini-

ciolmente sé éle vale ou não os 5 milhões pedidos.

(Enviado especial de A NOITE oos Estados Unidos)

NOVA IORQUE, janeiro — De 1890 até agora a populaçãodos Estados Unidos cresceu de 100% c, no mesmo espaço de tem-po, o número de escolas cresceu de 800 %, sendo que nos últimos50 anos a média de construções de edifícios escolares foi da umpor dia.

Apesar disso, ainda há analfabetos nos Estados Unidos, em-bora a porcentagem diminua dc ano para ano.

Há nos Estados Unidos 22Universidades com escolas

de jornalismo. Inúmeros jor-nais recusam trabalho aos jo-vens que não possuem' o d:-ploma de "doutor" em im-prensa. Todavia, só em NovaYork há cerca de dez milprofissionais da imprensa, dosquais apenas vinte por centosão diplomados. Os queocupam os mais destacadospostos nas redação, não ire-quentaram nenhuma,, univer-sidade, mas se "diplomaram"na tarimba diária.

Só em Nova York existemcerca dc 1.300 jornais, rc-vistas e boletins editados eininglesa. Cada colônia estran-geira possui o seu própriojornal. Isso é possível quan-rin se sabe que há, cm NovaYork mais noruegueses doque cm Oslo (capital cia No-ruega); mais judeus do :jueem Israel: tantos italianosquanto om Roma o mais irlan-doses do que em Dublin, ca-pitai da Irlanda. Há jornaisem espanhol para os 300 rui!pprtorriquenhçs, cubanos, me-xicanos, etc: revistas em po-iones, par,-» 450 mil polonc-ses que aqui moram; jornalem grego para os 55 mil íi-lhos da Grécia; cm tehceo,para os 60 mil naturais dr.Tclieco-Eslováquia. Entre aspublicações esirangeiras estáincluído o Boletim em por-

tuguês editado mensalmentepelo Escritório Comercial doBrasil.

Há nos Estados Unidoscerca de 150 mil cegos- Maspraticamente todos eles estãoconvenientemente amparadospelo Estado. Muitos dessescegos perderam a vista naúltima conflagração mundial,mas a maior percentagem éde cegos de nascença. O nú-mero não é grande relativa-

se as mais famosas do mun-do, sendo enorme a atraçãoturística.mento à população norte-ame-vicana, quando sc sabe quehá em todo o mundo, além de5 milhões de pessoas cega.".A quantidade de cegos aban-donados na Ásia. . na Afri-ca e até na Europa, é aterra-dora. Quanto maior c a po-breza, maior é o número decegos, pois essa também éuma das doenças de carência.

As cataratas do Iguaçu,nas fronteiras do Brasil coma Argentina e o Paraguai, têm11 metros mais de altura doque as quedas do Niágara.entre os Estados Unidos e oCanadá. Mas as do Niágara,por força de uma propagamda bem orientada, tornaram-

flínageado o Direior dAlmoço na Embaixada de El Salvador

ir

Em regozijo pelo reapareci-mento de A NOITE e emhomenagem ao nosso direlor,o embaixador Barraza Mon-terrosa, dc El Salvador, ofe--receu, na sede da Embai-xada, cm Cosmo Velho, umalmoço, no qual reafirmou

ii simpatia que nutre pelosgrandes acontecimentos jor-nãlísticos e literários doBrasil. Dn almoço participa-ram o ministro Antônio Alon-so, da Embaixada da Argen-tina; os desembargadores Mil-lon Barcelos e Faustino Nas-cimento; os acadêmicos Aus-tregesilo Ataíde e Peregrino

Júnior, respectivamente pre-sirientes ria Academia Brasi-leira de Letras e da UniãoBrasileira dc Escritores; oSr. Raul Pedrosa, vice-pre-sidente do PEN Clube rio

Brasil: os Srs. Gilberto Trom-powski e Fernando Kelly. Asaudação do embaixador Bar-raza respondeu em termos riereconhecimento o cordialiria-rie o nosso diretor CelsoKelly.

A verificação seria feita(sem maio ou qualquer ou-tio enfeite") por uma dignaComissão assessorada peloJuiz do Tribunal de Miamie composta de cinco homensde profissões distintas: umpedreiro, um operário espe-cializado, um aviador comer-ciai, um banqueiro e, muitonaturalmente, um advogado.

QUALIDADEAnúncio saldo em jornal

de Paris, dizia, »o último do-mingo: "Moça de aparênciaatraente, educada, ótimo tem-peramento, dócil e bem man-dada. oferece-se para o em-prego de secretária. Nuncatrabalhou e. por conseguinte,é inexperiente. Deve ser Ie-vado em conta, porem, queé riesquitada".

DESILUSÃOMaria Vitô entrou rom pr-

tição na justiça requerendoanulação de seu casamentocom o padeiro Vitorino Anun-ciata. Realizado há 2 anos,o casamento, em verdade,durou apenas 2 meses. Nos-ses 2 meses Vitorino torrouCr$ 4 milhões da esposa enão contente com Isso (de-baixo de juras dc amor) fi-zera Maria assinar papéis pas-sando para seu nome todasas suas propriedades. Depoisde esperar 1 ano e 10 meses

Evangelista BorgesAdvogado

(CÍVEIS, COMERCIAIS E TRABALHISTA)Tcl. 42-9491 — Dos 10 às 13 horas

DR. A. ACKERMANNBEXIGA —• R1N5 — PRÓSTATA

BLENORRAGIA — TRATAMENTO RÁPIDO

DISTÚRBIOS SEXUAIS —• DOENÇAS DE SENHORAS

Aparelhagem completa para diagnose e tratamento dasdoenças dos órgãos genito-urinários. Exames no laboratórioparo controle de cura. Trota pelos processos empregodos nosclínicas de Nova York, Berlim, Viena c Paris. Dai 13 àj 19horas, Rua Uruguaiana, n.° 24 — Telefone; 22-2447.

nio} a 50'A No momento, aprodução francesa de urâniovai além de ROO toneladaspor ano, sob a forma de me-tal. Em 1961. ultrapassará ..1 500 toneladas.

A elaboração desse urânio-metal, que deve ser extrema-mente puro (qualquer impu-reza arriscaria absorver osneutrons e parar o funciona-monto da pilha) é feita nafábrica de. pólvora dc Bou-chet, perto de Paris. Essapureza excepcional é fruto deuma técnica ousada de trata-mento, ultimada pelos enge-nheiros - químicos franceses.Desde 1957, a Usina de Bou-chet trata igualmente os mi-nérios de Tório.

O tório "nuclearmente pu-ro", irradiado nas pilhas, for-rtece um novo "isótopo" deurânio, o urânio 233. que éum combustível nuclear devalor. Em suma, pode-se di-zer que o U 233 é para o tó-rio o que o plutônlo é parao U 238. Havia aí um novocaminho para a CEA expio-rar.

Há uma enorme diferençade escala entre um laborató-rio clássico e o que nos va-leu a ciência atômica. EmSaclay. que ocupa uma su-perficie de 140 hectares, sãoempregadas quatro mil pes-soas, havendo uma grandepercentagem ric engenheiros.O futuro centro de Cadara-che, no Dürancé, empregarácinco mil pessoas numa su-perficie ric 250 hectares.

O Centro de Estudos Nu-cleares de Saclay funcionadesde 1952 e aumenta semcessar. Dispõe de uma pode-rosa aparelhagem de investi-gações: aceleradores, linearese circularcs rie partículassubatômicas, sincrólrons. ei-elétrons, etc. Além das pes-quisas nesses laboratórios,planeja, entre outras coisas,estudar a utilização dos rá-dioisotopos na medicina,agricultura e indústria. Es-sas pilhas também permitemas experiências de materiais(EL31 c a elaboração de so-luções destinadas as grandespilhas de potência (reatores)das futuras centrais atômi-cas: Chinon, Mouse. etc. EmSaclay também está instala-rio o Instituto Nacional ricCiências c Técnicos Nuclea-res. encarregado ria forma-ção rie es.oecialistas atômicosfranceses e estrangeiros.

AKmdlKUNb-JUnt.o

pela volta do ingrato, e jáagora certa de que o qu» Vi-torino tinha era interesseMaria Vitô requer a anula-çáo.-DE MENTIRA

Visitando um circo paracrianças o rei Frederico, daDinamarca, num dos inter-valos, começou a passear en-tre os garotos, puxando con-versa com eles. Lã pelas tan-'tas um dos guris puxou-opela manga indagando se êleera rei. Ouvindo respostaafirmativa indagou ainda porque é que êle não usava co-roa. Frederico esclareceu quesó o fazia em certas ocasiõesespeciais. O garoto olhou-oriesconfiadissimos e fulminou-o: "O senhor é rei coisa ne-nhuma! Todos ai reis de ver-dade, eu conheço da televi-são. E eles usam sempre co-roa!"ENGANO

Numa estação de TV nor-te-americana, quando ia ace-sa a campanha eleitoral, oapresentador de um progra-ma de estúdio, tipo entre-vista, anunciou, solenemente,que o público iria ter o pra-zer de ver e ouvir, naqueleinstante, fulano de tal, bri-

. Ihante candidato a Senadorpelo Estado da Virgínia. Porengano do técnico apareceuno vídeo um slide da cachor-ra Lassie.

0 P.R< ADIOU AESCOLHA DO PRE-FEITO DE S. PAULO

S. PAULO. 20 ÍA NOITE)— Em face do» últimos acon-tecímentos desenrolados nestacapital, acredita-se que tam-bém o Partido Republicano,que tinha convenção marcada,adiará o tratamento do assim-to da sucessão municipal paradias futuros.

JüíZO DE DIREITO DA NONA VARACÍVEL DA CIDADE DO RIO DE

JANEIRO DO ESTADO DA GUANABARAConcordata Preventiva de TENDLER & KOROVITZ LIMI-

TADA.Edital para julgar cumprida a concordata, na forma abaixo:O Doutor Alberto Augusto Cavalcanti de Gusmão, Juii Su-

bstituto cm exercício na Nona Vara Cível da Cidade do Rio deJaneiro do Estado da Guanabara.

FAZ SABER aos que o presente editai virem ou dele co-nhecimentó tiverem, que por parle da concordatória acima re-ferida, foi requerida seja julgada cumprida a concordata c cx-tintas as obrigações, em virtude de estarem pagos todos os cre-dores, ficando os interessados cientes que poderão opor qual-quer reclamação no prazo dc 10 (dez) dias, de acordo com odisposto no ort. 155, § 1.° do Decreto Lei n.° 7.661, de 21 deJunho de 1945. Para que chegue a noticia a todos os interessa-dos mandei passar êste e mais dois (2) dc igual teor que serãopublicados pela imprenso na forma da lei, Dado c passado nestacidade do Rio de Janeiro, aos onze de janeiro dc mil novecen-tos e sessenta e um. Eu (a) Maria Carmen Martins Amaral cs-crevente juramentado o dactilografei, E eu (a) Lasmar Antônio,,escrivão interino subscreva.

Está conforme. O Escrivão:

LASMAR ANTÔNIO

kRflTElf PRODUTORA ClNEMATCK;RflFICft.Lt*';>'n«Wí«'>/;>w

2M JUVENTUDE

«MunorS».|i*.7.g«.i0i>

DIREçÃOieiZeVIR P.Dfl SILVA » DlSf. ÜA//Ofl

LONDRES (BNS) — O Sr. Antony Armstrong-Jones aceitouum convite do Conselho de Planejamento Industrial paro colabo-rar com êste. Segundo declaração feita no dia 17 do corrente emClarence House, o Sr. Armstrong-Jones colaborará ativamente nos

programas educativos e expositivos do Conselho, com filmes, do-cumentários e outros processos dc ensino visual. A idéia dc coo-

perar ativamente no trabalho do Conselho partiu do próprio Sr.Armstrong-Jones, como conseqüência de seu interesse pela ar-

quitetura e o desenho. Colaborará no Conselho na qualidade deassessor e dedicar-lhe-á grande parle de seu tempo.

O Conselho de Planejamento Industrial foi ;riado em fins de1954 "para incrementar por todos os meios o apeileiçoomento dodesenho dos produtores industriais britânicos". O seu propósitofundamental era atrair a atenção da indústria para a importânciados bons desenhos no comércio de exportação.

PHOiBIDO *T£ 18 ANOS

'¦Vjr&T

WÊm<t=Z

MEIRA2-4-8-8'IO.k.

h WLm^ -i$A - «f—¦ .1, —L l.«^. M> .

CHELO ALOKSOBBUCE CABOT

Onem»ScopéffSjfmírw/ar

Juízo de Diireito diDécima Vara Cível

Com o pra/n de vinte Ú:oidias, paia citação de — En-genliaria, na pessoa de seurepresentante legal hStuettKuen na forma abaixei:O Doutor Graccho Aurélio

Sá Vianna Pereira de Vascon-ccllos Juiz de Direito da Dp-cima Quinta Vara Cível ciaCidade do Rio dc Janeiro. Zr-lado da Guanabara, faz saberaos que o presente edital vi.rem ou dele conhecimento ti-verem, principalmente Sueli.guen — Engenharia, cm lu-gar incerto c não sabidaque por êste Juízo está «en-do processada uma ação rioDepósito Preparatório pro-posta por "Metra" Mecânicae Transportes Ltda. centraSiueltguen — Engenharia, njpessoa dc seu representan-,»legal II. Slueltcuen o qualtem seu inicio pela peça rioteor seguinte: Petição dc fó-lhas dni.s e tres — Exmo, SrDr, Jui:'. ric Direito da 15»Vara Cível. "Metra" Mc-cã-nica e Transportes Ltda., saciedade comercial, estabeleci-da nesta Cidade, à Rua As-suoçho n. 326, Io, galpão, vempropor contra H. Siueltguen

Engenharia, com escrito-rio na Rua Álvaro Alvím, n.24, 11° andar, nesta cidade.Depósito preparatório. nojlermos dos arts. 1.270 doCód. Civil c 639 do Cód.de Proc. Civil, pelos motive,)de fato c fundamentos de di-reito que passa a aduzir: 1 —Recebeu o Autor cm sua ofi-cina, no dia 27 de janeiro rie1957. para conserto, o cami-nhão da marca Inlernatio-nal na còr verde do tipo

L-180. vol. 30.039 licenciadosob 6 n. 51,83-75 MG motornúmero BD 269 26507, de pro-priedade da ?«é, por ordem íconla desta. 2 — Não lendoas partes checado a acordoquanio à reparação tntal docaminhão nêlr se íi/.pra'iiapenas ns reparos rie emer-gência segundo determinaçãoda Ré. 3 — Concluídostrabalhos determinados psou a Ré a ler a obrigaçãonáo só de retirar o caminhãoria oficina da Autora, comode pagar-lhe as despesas rioconserto e das estadias. Recusando-se a fazê-lo contraela propôs a Autora, peranteo Juízo de V. Ecia. a com-potente ação cominatória visando a compelir a Ré a rctirar da oficina o caminhãomediante a fixação de umapena para o caso de transgresão, impondo-lhe a obrigaçãode pagar as despesas de re-paros e estadias. 4 — VExcia.. no despacho saneadedecidiu, com inegável acer-to jurídico, pela viabilidade ;ria ação de preceito ficandoo mérito na dependência riaapuração do direito de se-rem exigíveis ou não as ver-bas anotadas pela Autora re-fercnle"' aos reparos e ss esta*dias. Mas o digno Dr. JuizSubstituio. em exercício, hou-ve por bem. nela sentença d»fls. C3-f!6, julgar improceden-lo a ação. Ém grau de apela'cão, foi a sentença reforma-rin. entendendo a ilustre 5*Câmara CiVel ser imprópria s,-icão cominatória. devendo; ;controvérsia ser dirimidaatravés da ação ordinária i

Muito embora, data venia,a razão esteja com V. Excia.há coisa julgada e terá a Au-lora de prosseguir na açãocominatória, transformada eraordinária, para haver o paga-monto dos consertos e dasestadias, ficando sem soluçãoo que seria o principal obje-tivo daquela ação — a reti-rada do caminhão da Ré daloficinas da Autora. 6 ;—Mãohá negar a conceituação jurí-dica de depósito voluntárioque decorre do recebimentode bens móveis para consér-to. E de que não se podepresumi-lo gratuito se entrana categoria dos atos do co-mércio exercitado pelo depo-sltário. Como depositáriolem direito de receber rio de-positante não só as despesasfeitas com a coisa, como osprejuízos que lhe adveio como depósito, nos termos do ar-tigo 1.278 do Cód. Civil.Tambem é direito sou reque-rer o depósito judicial ciacoisa, quando a sua guardalhe fôr prejudicial, e n depo-silante sc recusa a recebo-Ia. (Art. 12.70 do Cód. Ci-vil). Sondo iiiquido o crédi*to da Autora, a ser apuradona ação ordinária em cursonn Juízo de V. Excia. n ;¦"cebimento rio caminhão, pelaRé só terá lugar medianteprestação de caução idônea.fazendo-se. na falta desta, odepósito do caminhão no De-pósito Público nos termos doparágrafo único do an1.279 do Cód. Civil 8 -Assim, é a presente para re-querer se digne V. Excia. asordenar a citação ria Ré —H. Stuettgucn-Engenharia rapessoa de seu representantelegal H. Stuettguen, para re-ceber o caminhão prestandoa necessária caução, ou im-pugnar o pedido dentro de4R horas, com observância dodisposto no S 2a do artigo 6S9do Cód. de Proc. Civil, e re-moção do caminhão para oDepósito Público, condenadaa Ré nas custas e honorário!de advogado. Requer, outrossim, seja o presente pedidodistribuído ao Juizo rie vExcia., por dependência daação ordinária em curso er

i| tre as mesmas partes e sóbiflo mesmo ojojeto. nos térmntdos arts. 50. J 2o e 138 noCód. dc Proc. Civil. Termoom que, protestando polo nepoimento pessoal ria Ré. wquirição de testemunhasdemais provas que se tizerem necessárias, já que cone-tam elas do processo prinfi-pai. P. Deferimento. Rio d»Janeiro, 16 de agosto de l»f

pp Pcrgcntino Soarc* r>reira, Inscr. 1.178. — "•'""

pacho: A CorregedoriaRio 14-9-60. — Graccho Aifrelio. — Distribuição: Cnrr£gedoria da Justiça. Aí 'Ofício ric Distribuidor. Dl15° Vara Cível. — Em 16-Wj

Ilegível. — Despacho: t.Cite-se. - Rio. 14-10-60.-jjMaria Sella — Petição de «•lhas deressete — Exmo. NjDr. Juiz de Direito da WVara Cível. "Metra" — Me1cânica e Transportes Lwajnos autos de Depósito «W1move contra a firma mStuettguen — Engenhar!»,face as certidões passada'polo Oficial de Justiça encâr-regado das diligências segu»'do as quais já é falecido stitular exclusivo da firms Rquerida, sendo ignorado 'endereço da inventarian(f i1)*seu Espólio. D. Anastasil»ICONCLÜT NA «.* I»**'

VJ«»»

RPiini*

¦"rrtes

CÚ!"«saiÃfl 1ueiiíptií

pariexpiam

'4''í.dadpes,na\

flílji.iiqti<todie

Ve;is-ná:-Fo

o/inaCaiiíj

BiYípo

.sei

âc¦rio

ã-ie.íoco

L.tl<,-qi

- flna5

¦<7ti

iro

Heei(20)En-senfl.

L\o:élio:on-Dé-

daEs-

iberVi-

i ti-iett-lu-

ridosen-

deWO-ii caítrana

ntauaidofè-Sr.15»cã-so-!CÍ-As-emleuitó-n,

ie.nosdò

íd.vaidi-

)fi-rie

ni-io-PO

idotorro-i edododoim

& NOITE $ Rio de Janeiro Sábado, 21 de Janeiro de 1961 PÁGINA &¦gí*«SHHHraHBHHHOBBHHHaHHHnHH«HHaHHHainHHI_'

.RESENHA INTERNACIONALDiretor da Prisão Era Cúmplice de Ladrões

BUENOS AIRES — (FP) — O próprio diretor daprisão de Santiago dei Estero. capital da província do•¦'mesmo nome. ao norte da Argentina; /oi preso comocúmplice dc roubos de automóveis. Esse funcionáriousava pessoalmente um carro roubado. Também tinhamr prisão tres mecânicos presos por roubos de aiiiomó-lieis, Os ladrões tinham, em suas celas um conforto sem.'.igual, e ate telefone. O diretor da prisão negou todaparticipação nos negócios dos mecânicos, mas não soubeexplicar como os mesmos Unham telefone. Agora, életambém ficará preso, mas sem telefone.

FRIO QUE MATAISTAMBUL — (FP) — Uma onda dc frio caiu sóbre

ij, Turquia, causando a morte de duas pessoas nesta ei-.dade. Numerosos feridos em virtude de quedas. A tem-pesíadé no Mar Negro obrigou numerosas lanchas enavios a se refugiarem em locais abrigados.

AUTODETERMINAÇÃOPARIS — (FP) — Doze senadores ¦muçulmanos ar-

(f_!inos idos 25 com que conta o senado francês), pu-KJicarnfli '"» manifesto no qual se declaram opostos a

.qvnUiucr manobra que possa atrasar a aplicação de au-lodeterminação du Argélia, e cm particular à instalaçãode um executivo argelino provisório.

MAIS UMHAVANA — (FP. — O cidadão cubano Urbano

Percz Dias. que foi acusado de vários atentados terro-.rislas em Camaguey e julgado pelo Tribunal Rèvólucio-.Viário desta capital, foi fuzilado na manhã de anteontem¦Foi o sétimo a ser fuzilado esta semana.

CONTROLE DO LAOSLOS DRES — (FP) — .4 Grã-Bretanha proporá,

(i/icifiiincníc. n União Soviética que a Comissão Inter-'nacional de Controle no Laos — integrada pela índia.Canadá c Polônia — reiniciem suas atividades, segundo

..informam de fonte autorizada.PRESO POR ESPIONAGEM

LONDRES - 'FP) — Acusado dc espionagem.Bryan Scolt. de 10 anos de idado. foi preso pela ScptlandVard cm seu domicilio de Ghelsea, Scott foi acusado dcpossuir documentos secretos, contrariando a lei sóbresegredos dc Eslado dc 1011.

ROUBARAM AS JÓIAS DA DUQUESAPARIS -• (FP) Alguns ludrões se apoderaram

de. jóias uo valor dc um milhão de francos novos nn¦domicilio da Duquesa de La Rochcfoucauld, assim comorie manuscritos dc valor inestimável.

ACORDO BRASIL-JAPÀOTÓQUIO — (FP) — O Brasil c o Japão estabelece-

rSo um novo Acordo Cultura], na próxima segunda-feira, nesta capital. Êsle novo Acordo substituirá o quefoi assinado antes da guerra e caducou pouco depois doconflito mundial.

PRESO CÚMPLICE DE EICHMANNriiANCFORT — (FP) — O ex-coluborudor üc Adol.f

Eichmann, de nome Franz Novak, foi preso onlem à tar-tleem Viena, anunciou o procurador geral de. Francfort,que havia lançado contra éle unui ordem de nrisão.

BEN GURION CONCORDOUJERUSALÉM — (FP) — A ameaça dt* uma crise

ministerial encontrou feliz solução. Ben Gurion, que seacha atualmente em férias, enviou carta a seus cole-gas do Conselho de Ministros, afirmando aceitar as con-clusões da Comissão Ministerial de Investigação que¦i-proclamam a inocência de Pinhas Lavou, contra quem- haviam sido formuladas várias acusações.

BASES FRANCESAS NO MALIBAMAKO — (FP) — .*1 Republica do Mali solici-' .ic< fi ewacuaçãp rias bases militares francesas do país —

,- municiou o presidente licita, ao Corpo Diplomático'.JORNALISTAS BRASILEIROS NOS EUA'.

_ JACKSONV1LLE — (UPI) — Sele jornalistas bra-süeiros visitarão a base aerohaval dc Jacksonviile napróxima semana. Os jornalistas brasileiros sáo Faustorie. Almeida. Walter José Pauldon, Gilson Campos, Pc-tiro Torres. Fernando Hupsel de Oliveira, Nilo Dante c.*\iHónio Peixoto do Valle.

ESPATIFOU-SÍ O QÜADRIMOTOR_ NOVA IORQUE — (ÜP1) — Um gigantesco <máo-¦ a jato mexicano, que levava 106 pessoas a borc.o, cnhi,"ao solo anteontem à noite, pouco depois de decolar doaeroporto internacional desta cidade, e "quase por mila-gre" sc salvaram todos os passageiros, que eram 98 e-quatro membros da tripulação. Perderam a vida só-•mente os outros quatro dos oito membros da tripulação.

TEMPORAL DE NEVENOVA IORQUE - (UPI) — Um grande temporal

de neve açoitou ontem uma vasta região do Leste dosEstados Unidos e a zona metropolitana de Nova Iorque,obrigando a milhões de pessoas a ficarem em suas casas.O temporal foi qualifieado de "quase vendava." peloDepartamento Meteorológico de Nova Iorque, Dorémem Boslon foi considerado "vendaval".

DJILLAS EM LIBERDADEBELGR \DO — (FP) — Miloúaii Djilias foi pósí.,em liberdade, deixando a prisão de Shembka Mitrnvica.

Sua esposa o esperara à porta e o casal dirigiu-se para..sen domicílio nesta capital. Djillas. o famoso dirigente,comunista, obteve uma medida de. libertação condicionaiEslava condenado, desde 17 de. outubro dc 1057, e deviaeumpnr 0 anos dc prisão, por causa da publicação deseu livro "A Nova Classe".

aa3sastim

BB

<¦BBBB

BBBBBBtiItX

nnri.w.aBBnaanBflBBBHBflBflB¦¦¦B¦¦flannbBfl

NNEDY TOMA POSSE, FAZENDO APELOM PROL DA LIBERDADE E DA PAZ

WASHINGTON. 21 (UPI) — John Fitz-geraid Kennedy prestou juramento comopresidente, ontem, às 14 horas e 51 minutos(hora de Brasília), tornando-se o trigési-mo quinto presidente dos Estados Unidos.

WASHINGTON. 21 (FP-UPI) — Foi o se-Ktiinte o discurso de John F. Kennedy ao to-mar posse da presidência dos Estados Uni-dos da América do Norte:"Queridos compatriotas: celebramos hojenão a simples vitória de um Partido, mas ada liberdade — simbolo de um final, maslambem de um princípio que significa reno-vação ao mesmo tempo que mudança, já que,diante de vós e diante de Deus Todo Podero-so. presto o mesmo juramento solene quenossos pais prescreveram há üm século etros quartos. O mundo mudou de então pa-ra cá. Tem o homem, hoje, nas suas mãos

mortais, conjuntamente, o poder de supri-mir toda humana pobreza e toda vida hu-mana, e, todavia, aquela fé revolucionáriapela qual nossos antepassados lutaram é ain-da um problema para o mundo inteiro — afé de que os Direitos do Homem emanam nãoda generosidade do Estado, mas da mão deDeus. Não devemos olvidar que somos osherdeiros dessa primeira revolução. Que apartir de agora saibam nossos amigos co-mo nossos adversários que a tocha passoupara as mãos de uma nova geração de norte-americanos, que, durante este século, endu-recidos pela guerra, disciplinados por umapaz fria e amarga, orgulhosos de sua antigaherança, se negam a permitir ou a obser-var a lenta desagregação dos direitos huma-nos que esta Nação se consagrou sempre arespeitar e aos quais nos consagramos hoje".

TRIUNFO DA LIBERDADE"Que lóda a Nação, nos de-seje bem ou mal, saiba quepagaremos qualquer preço,suportaremos qualquer carga,enfrentaremos qualquer pena-lidade, alentaremos a qual-quer amigo e nos oporemos aqualquer inimigo com o ob-jctivo de assegurar a sobrevi-vencia e a vitória da liberda-de. A tudo isso nos compro-metemos, c a algo mais. Aosvelhos aliados, cujas origensculturais e espirituais com-partilhamos, prometemos u-aldade de amigo fiel. Unidos.há poucas coisas que não pes-samos fazer. Divididos, poucoé o que podemos fazer porquenão podemos enfrentar unidesafio sc estamos cindidos.Aos novos Estados que reco-bemos agora nas fileiras doslivres, prometemos não per-imitir que uma forma de do-niinio colonial seja meramen-le substituída por outra tira-nia, ainda mais forte, de fer-ro. Não esperamos que nos

apoiem sempre. Em todos oscasos, porém, sempre espe-ramos encontrá-los fortesapoiando sua própria liber-dade.

Aos que vivem em case-bres e vilas na metade doglobo e que lutam para rom-per as cadeias da miséria co-letiva, prometemos realizarnossos melhores esforços paraajudar a que se auxiliem du-rante todo o tempo que sejanecessário, não porque os co-munistas o estejam fazendo,não porque desejamos obterseus votos senão porque é jus-to. Se a sociedade livre náopode ajudar aos muitos quesão pobres, não poderá sal-var nunca aos poucos que sãoricos.AMÉRICA LATINA E ONU

Às irmãs Repúblicas do Su!de nessa fronteira, fazemosum* promessa especial: a rieconverter nossas boas pala-vras em bons fatos, a de criaruma nova aliança c ajudar o.-homens livres <? o? governos

livres a sair das cadeias depobreza."Mas esta pacífica revolu-ção de esperança não podeconverter-se em presa de po-tências hostis. Que nosso» vi-zinhos saibam que nos unire-mos a eles para opor-nos áagressão ou à subversão qual-quer que seja a parte dasAméricas em que tenha lu-gar. E que a., demais potên-cias saibam que êsle hemis-ferio lem o propósito d<_ con-linuar sendo dono de suaprópria casa.

"A Assembléia Mundial deEslados soberanos — as Na-ções Unidas — nossa melhoresperança em uma idade emque os instrumentos d*.» guer-ra avançaram muito mais queos instrumentos de paz, re-lióvàmos nossa promessa deapoio, para impedir que seconvertam meramente omórgão de invetivas, para for-lalecer seu escudo de defesados novn.. e os fracos. — Fi-

nalmenl., às nações que po-derão converter-se em ad-versárias, fazemos não umapromessa mas um pedido: ade que ambas partes come-cem de novo a gestão emprol da paz antes que as po-lências negras da destruiçãodesencadeadas pela ciênciaenvolvam a humanidade in-teira na autodestruição pia-nejada ou acidental."Não ousaremos tentá-lascom a debilidade, pois sò-mente quando esteja fora detoda dúvida a força de nos-sas armas, poderemos estarseguros, sem dúvida alguma,de que não a empregaremosnunca. Mas nenhum destesdois grandes e poderosos gni-pos de nações podem sentir-se satisfeito com o cursoatual dos acontecimentos. Asduas partes estão sobrecarre-gadas pelo custo das armai,modernas, as duas estão alar-madas com razão pelo aumen-to constante da ameaça doátomo mortífero ainda que asduas se encontrem entreguesa uma corrida qu. tem porfinal alterar o inseguro equi-líbrio do terror que contéma mão da guerra final dahumanidade.

MUNDO NOVO"Comecemos, pois, dr no-

vo e recordemos, os dois la-dos, que a civilidade não éindicio de debilidade e quea sinceridade está sempresujeita à prova. Nunca na-gociar, Que as duas partesexplorem os problemas quenos unem em vez rie insistir

nos problemas que nos divi-dem. Que as duas partes, pe-Ia primeira vez, formulempropostas sérias e precisaspara a inspeção e o controledas armas e ponham sob odomínio absoluto de todasas nações o poder absolutode destruir a outras nações.Que as duas partes se unampara invocar as maravilhasda ciência em vez de seusterrores. Exploremos junto,as estréias, conquistemos osdesertos, eliminemos as en-fermidades, aproveitemos nsprofundidades do oceano ealentemos o comércio.

Que as duas partes seunam para seguir em todosos rincões da terra o ditopor Isaias: "descarregar ascargas pesadas.... e libertaros oprimidos". __ se pode es-tabelecer-se uma cabeça eV*ponte de cooperação n«e sei-vas da suspeita, que as duaspartes se unam para a tare-ía seguinte: a de criar nãoum novo equilíbrio de podersenão um novo mundo emque impere a lei, onde osfortes sejam justos, os fracosestejam seguros e a paz scconserve para sempre,

"Em vossas mãos. compa-triotas, mais que nas minhas,fica o êxito ou o fracasso (i-nal de nosso curso. Desdeque se fundou esta republi-ea, cada geração teve quedar testemunho de sua leal-dade nacional. As tumbasdos norte americanos que de-ram tal testemunho dão avolta ao mundo. Agora a cor-

neta nos chama de novo, nãopara pegar as armas, aindaque as necessitemos, não pa-ra lançar-nos a luta por maisque estejamos lutando e simpara suportar a carga. Nolongo crepúsculo de luta,ano após ano, "gozando-nosna esperança, pacientes natripulação", travamos umaluta contra os inimigos co-muns do homem: a tirania,a pobreza, as enfermidades •a guerra,

RESPONSABILIDADE"Na longa história da hu-

manidade, somente a umaspoucas gerações se entregouo papel de defensoras da li-berdade em sua hora de pe-rigo máximo. Não recuso es-ta responsabilidade. Aceito-a.NSo acredito que nenhum a>nós mudaria seu lugar como de qualquer outro povo ouqualquer outra geração. Aenergia, a fé e a devoção quiponhamos nesta empresa ilu-minará a nosso país . a to-dos os que o servem ""Por último, sejam nacio-nais dos Estados Unidos oude outra parte do mundo, pe-dimos a mesma alta normade força e sacrifício. Sem maisegura recompensa que umaconsciência justa, com a hi,*.-tória como juiz fina] dc nos-sas ações, marchemos paraconduzir a terra quo amemospedindo sua bênção c suaajuda, porem sabendo queaqui na terra o trabalho deDeus devo ser em verdadeobra nossa".

CONGO: PRISÃO DE LUMUMBALEOPOLDVILLE. CONGO.

21. — lUPI) — Os partidáriosdo ex-primeiro ministro Pa-trice L u m u m b a desataramuma nova onde de terror con-tra os brancos na provínciade Kivu e mais dc cem eu-ropeus buscaram proteçãoem um acampamento das Na-

ções Unidas, segundo se in-formou onlem nesta capital.

Os informes de que a Bél-gica destacou forças milita-res ao longo das fronteirascontíguas a Ruanda - Urundipara intervir, caso necessá-í io, em defesa dos europeus,criou um ambiente de alta

Discurso de kennedy Causou BoaImpressão Nos Círculos Europeus

LONDRES. 21 (UPI) — Os aliados europeus dos EstadosUnido? aplaudiram calorosamente o plano rio presidente JohnKennedy para "a paz com progresso e liberdade". A primei-ra reação das capitais européias ao discurso dc posse rieKennedy èxterioriza grandes esperanças de uma "vigorosadireção dos Eslados Unidos" na comunidade das nações livre11.

Os diplomatas aliados consideram a proclainação do presi-denle como um apelo a uma nova localização das relações er.-Ire o Leste e o Oeste cm fases lentas, sem descuidar as pre-cauções e sem concessões unilaterais. Desse plano, viu-se surgir,de momento, Ires normas importantes:

Disposição dos Estados Unidos a continuar a estreitar cola-boraçào com os aliados tradicionais — Advertência aos russode abstenção de intervir nas Américas (inclusive naturalmen-te, na América Latina! — Disposição a buscar uma solução riaguerra fria, porém sujeita a provas dc boa-vonlade por parleda URSS, com controles efetivos como chave de todo desarma-mento nuclear.

A exortação de Kennedy no sentido de se estabelecer umavanguarda de cooperação entre o Leste o Oeste, foi interpre-lada imediatamente como uma sugestão de avanço lento, comesforços para atacar passo a passo os problemas mais amplosda guerra fria. Considerou-se que a advertência de abstençãode intervir na América foi a expressão mais vigorosa da poií-tica do novo governo. Resumindo a declaração, uma alta íoniediplomática a qualificou de justa, construtiva, conciliatória ecanta".

CUBA EMPREENDE DESMOBiLIZACÃOE COMEMORA SAÍDA OEEISENHOWER

tensão, apesar rie os belgasdizerem que a tropa se en-conlra ali como resultado deuma operação normal de su-bstituição ou revesamerito deefetivos.

Nos meios das Nações Uni-das informou-se que dozebelgas foram presos em Stan-leyville, capital da provínciaoriental e baluarte dos parti-dários de Lumuifba. As au-loridadcs internacionais diri-giram uni forte protesto àsautoridades eongolesas pedin-do-lhes não maltratar os pri-íiòncirós, D i z - se ruir essesbelgas -- três deles mulhe-res --- (oram presos em re-presália peh remoção de Lu-murriba á província rir Ca-langa ria prisão de Thysvil-le. e s.tc.._.o que sofreu porparte dos soldados dn com-nel Joseph Mobúttl,

Alé agora, contudo, o co-mando das Nações Unida?não recebeu resposta a seuprotesto, salvo uma adver-I è n c i a das autoridades deStanleyville dizcndò-lhé quenão deviam imiscuir - se noassunto.

Palpitecerto,

milhõescertos!

MmÊ^MmmAmMAéAm^yW^ê:.0 GOVERNO DE CATANGA JA' E:.11TE — Na /oro. ,.duas faces dc nina tias cédulas ove acabam de ser emitida:;,em Elizubetlwilie, pelo regime dc Moisés Tshombe, na pro-vincia separatista c'c Calunga íex-Congo Belo-:). As cédv-liv.-; vão de um n mil francos catanguêses no cambio decinqiicnla por tiold.-. As cédulas levam a ejigie de Moisés.Os circules financeiros acham ser pouco prouáuel que falmoeda circule 'ora de Calunga, enquanto uão fõr reconhe-

cida svt independência (Foto Prensa Latina).

Tofohbolo »<oortivo nacional

Por H %_! © fi &¦

¦'!,*vv-si<exi'.rii3nntinxu*KnnviBmn*nw*mw*MKMUHnt,n,

amente Suspensascejçqos em Cuba

^[empouas Exe

HAVANA. 21 (UPI) —Soube-se que os julgamen-

.tos militares foram suspen-•íos por tempo indefinido. A-decisão foi revelada depois' de outros dois julgados se-rem executados esta madru-

. gada. dez condenados a trin-.ta anos de prisão e três anove anos.

Os primeiros i n d í ei o s dc;;quc o governo se dispunha

* conter a ação dos tribunaisse virificar-.ii. anteontem án«'lp quando o Tribunal rieApelações, em uma medida

Mem precedentes, comutou 'i. Penas de morte em dois |ul-, ganientos distintos,. Carlos Manuel Garcia eJuan Carlos Alvarez foramexecutados as 2hs e lõm da'¦ madrugada, pouco depois de

, r Mbunal rie Apelações dc-'togar seus recursos.¦'•slas execuções, ainda não

.anunciadas publicamente, fo-. ram em realidade as primei-

; WS realizadas sob as dispo-ti

lições ria lei de quatro do¦corrente que estabeleceu a..pna de morte para quemPossua explosivos c preste,aJtiaa a terroristas contra-r

-. yolucionãrios. Maios;

ôcl,sado de chefiar um gru-?? clandestino filiado ao mo-•Avimento anti-castrista quedi--¦¦:'°: iu*'no-o Pay. atualmenteMilado em Mlami, O jovemMdlatra Julio Yebra, primei-rn dos dez executados desta

irmana, foi condenado de..^"¦"**o co,,, ;, ie| conlra aPSPlonagem, após haver ad-™.*.ido que enviava informa-

voes sobre instalações miü-

-re-foi

lares "a uma potência es-trangeirá".

Três operários acusados decolocar bombas cm transfor-madores cuja explosão dei-xou na escuridão um grandesetor de Havana durante 48horas em novembro último,foram condenados sob as dis-posições de uma lei anteriorsóbre a "destruição extensa"de propriedades.

HAVANA. 21 (FP) — Ogoverno cubano adotou no-vas medidas antiriorte-aínerl-canas.

A partir de onte m, os "mil operários da Base dcGuàntánamo deverão ter pas-ses especiais. Todos os mo-numehlós gloriíicándò perso-nalidades norte -americanasserão trocados e os naciona-listas portbrriquerihos JuanJuarbe e Laura Albizu recebe-rão a nacionalidade cubana eserão nomeados membros dadelegação dc Cuba nas Nd-ções Unidas.

EMENDAOutro decreto modifica a

Constituição e permitirá dara cidadania cubana aos lati-no-americanos "em cujos pai-ses concorrem circunstânciasextraordinárias". Esta é umamedida para facilitar a natu-ralizaçãò dos perseguidos po-títicos ou dc simples simpa-lizantes da revolução cuba-na. Finalmente foi dissolvi-dn o "Instituto Cultural Cuba-no-norte-ámerlcano", já quena contabilidade do mesmoapareceu uma ajuda finan-ceira da Embaixada do« Es-lados Unidos.

HAVANA, 21 (UPI) — Oprimeiro ministro Fidel Cas-tro proclamou formalmenteontem ã noite o fim da "mo-bilizaçáo geral", dando a en-tender esperar que a posserio novo presidente dos Es-tados Unidos. Sr. John F,Kennedy, assinale o início deum periodo "necessariamentemenos perigoroso para nossapátria e para o mundo".

HAVANA, 21 tUPH — Nomomento cm que o presiden-te Kennedy assume o poder,o governo cubano desmobili-za 250.000 milicianos que. há22 dias ocupavam posiçõesestratégicas nas costas e emtoda a ilha. Nas principaiscidades do pais, realizaram-se desfiles e manifestações eos jornais e a estação de rá-dio oficial, a única autoriza-da a emitir, multiplicam osapelos para grandiosas ma-infestações em toda parle pc-lo "regresso aos valentes jo-

vens que voltam das trin-cheiras" e paia que teste-nuinhem a sua gratidão "aos

que estão dispostos a mor-rer pela pátria". De sua par-te. os estudantes castristas deSantiago rie Cuba enterraramsimbolicamente o presidenteEisenhower para marcar ofim do seu mandato. Assim,várias centenas dc estudantespercorreram as ruas da cida-de cantando atras üc. umacarreta transportando umalaúde e de outra carregan-do coroas mortuárias. Antes,

esses mesmos estudantes or-ganizado na Universidade um"velório". Os rapazes empii-nhavam eírios acesos ,e car-tazes nos quais se dia: "Ikc,velho "decrésdito". Antes dcchegarem ao cemitério, os es-ludarites pronunciaram uma"oração fúnebre" que foi sau-dada por gritos de alegria e"slogans" revocionár-ios,

Descendo de üm helicóptero que o levaria depois para a re-finaria Duque de Caxias, o Presidente da República esteveontem no Museu de Arte Moderna para inaugurar a Ex-posição da Indústria Automobilística Brasileira. A mostra,instalada no local onde está sendo construída a sede doMAM. reúne veículos dc todas as espécies e produtos daindústria nacional de autopeças. Além do almirante Lú-rio Meira. com quem aparece o Presidente na foto, quan-do experimentara um dos cniiiiu/iôc,. expostos, estiuerompresentes às solenidades o èx-prefèito João Carlos Vital, osembaixadores Maurício Nabúcó c Manuel de Tefé e aran-•'" -"'-alicia.

Y< Th ^^lí--*^^ ''¦-¦ AÉÊÊm -r^S^ ______apc_______UV* (^ C-. u /a &?%&j iIEiZZ\:>-4p, ¦__ B( )¦ '\.\\\\\\\\\\\\\\\u\\\\i\l ~___r-'.A^T^y i________J_jÉ_qBW

____. \v'-, _'¦': •'í. 6í_>, /. \ ^___E_H____BlP'*"''___W^WAí/-ssm'^mmmSl^^^ÊmmS^^^ JF

^BSJj^ São cjuarenta üdos... òáu milhões de garrafas poi

Razões para exigir> mais tradicionalefrioArcinta hrnsileiro!

més... t essa preferencia nacion.il pelo GuaranáChampagnc tem razões muitos lorics: h) ê leito comfrutas brasileiras selecionadas, não o sabor artili-ciai, mas fruta dc verdade... h) entre essas frutasbrasileiras, está o legitimo guaraná do Amazonas...<•) preparado por processo cscrupuloso, o estimu-lante Guaraná Champagne é protegido pela pas-teurização, garantido pela sua pureza. E a experiencia o afirma: gelado ou não, é muito melhor!

guaraná WT-mu/matlO' ant areficawtjiaaKn sabor da Guaraná a classe tio Chiirnhiicn''

^^^^^mUllliiimimallÊMÊm£^

fj^^^^ i... -* _„1. ' ' V

* * / 11 > "i

ui=-f r4-~>l>__

'.rraf.s Doi /1 ^^ §|g=^ -'.i1/''

• 1¦%

PAGINA 6 Sábado, 21 de Janeiro de 1961 A N O IT E * Rio de Jàfielío

oficias do Estado do Rio

GOVERNOO governador do Estado do Rio prometeu, ontem, encomi-

nliar os estudos técnicos e as medidas acauteladoros próprias paraossegurar a real eficiência ao Corpo do Bombeiros ds Niterói.

O pronuciamento do Sr. Roberto Silveira, nesse sentido, foi(cito no Palácio Itaborai, om Petrópolis, o diversos representon-tes das classes conservadoras de Niterói, os quais lhe foram soli-citar que estude umo formulo de auxilior o Corpo do Bombeiros

do Ccpilol fluminense.Reconheceram os vistontes que a manutenção dessa corpo-

ração e encorgo ofeto a Preleitura. Entretanto, tendo em vista a

boa vontade demonstrada pelo Governador Roberto Silveira, pe-diram a sua atcnçào paro a situação de obsoluta falta de recur-

30> tle--- rorròreçSo para combater nos incêndios.

CHEFE DOGABINETE MILITAR

Por ato dc ontwn do ri.vernador Roberto silveira.foi designado o tenente-cò:rotiel Romário Põrlo dc Oli-yclrii .Tíinlor, pnra exercer afunção tlr Chefe il" seu Gà-hinrlr Militar;

ORÇAMENTO DO DERO orçamento do Ueparu

mento de Estradas de Rodagem, aprovado ontem pek.governador Roberto Silveira,prevê que nada menos dc

2 bilhões de cruzeiros seãuaplicados no corrente uno, na--obras do plano rodoviário,

A opinião dè técnicos eeconomistas é de que a apli-cação da vultosa quantia re-presenta uma das melhoresinversões dò''Estado dada aimediata repercussão provo-cada na economia iluminei)-se pela abertura de novas o--

tradas.

REVERSÃO Ã PMReverteu an sèrviçu ativo

da Polícia Militar do Estadado Rio de Janeiro, o coronelreformado Milton dc BritoRodrigues. O coronel Miltonirá exercer' a função dc Che-fc do Estado-Máiór daquelaCorporação.

DESIGNAÇÃODE DELEGADOS

Novas designa ões de dele-¦!ados vem de ser feitas peloSr; Cordolino Arnbrosio. se-cretário de Segurança Públi-ca rio Estado do Rio. Foramelas: Godofrcdo Ferreira daSilva Filho, para a Delegaciado Barra Márisa; José LuísMaron, para Macaé: AloisioSeabra e Murilo Feijó. res-pectivaraente, para titular cadjunto da' Delegacia de Du-que de Caxias; Eírrio Braga,para Campos: e Amaury Ben-tes Viana, para adjunto o"aDelegacia de Costumes.

AAUNICÍPIOS FLUMINENSES

iAMBA deNILÓPOLIS NO RIO

NILÓPOLIS. 20 i'A NOI-TE) — O Estado da Güana-bara conhecerá as escolas desamba de Nilópolis. Assim cque já estão inscritas no De-partamento de Turismo e Cer-tames do Eslado dn Güana-bara, para desfilarem no dò-mingo de, Carnaval na Ave-nida Presidenle Vargas, asescolas de samba Unido.-: deNilópolis e Beija-Fiõr. sendoque esta última pertence ;>¦dWt.rilo ele OUnoiPREFEITO APLAUDEGOVERNADOR

SAO JOAO DE MERITl.20 {A NOITE) — Falando úreportagem o prefeito dc SãoJoão de jV/ertii, sr. Ária Teo-duro. declarou, estar plena-mente satisfeito com o Go-remado:- Roberto Süreiro nnface dr, njuda propiciada aoiiiKíiictiiio pelo chefe do G»cerro o'-p /•.'-•'"'•', rn m:ò pr

MORREU O LANÇADORDE GARRINCHA

MAGE. 20 (A NOITE) --Morreu Oliridino Pereira. Foiele o fundador do Sport Clti-bo Pau C'.-;:nde. aquê'-- cél::-bre esquadrão que lançouem gramados du pai' ê-wc iabulosp Garrincha, o célebre"Mane", campeão d i mundtOlindlno, que era dèspórtis-ta e politico, dizia sempre sersuas aspirações: ver o Bra-sil campeão cio mundo, oAmérica campeão carioca eo sr. Roberto Silveira gover-

nador do Eslado do Rio. Emorreu tendo satisfeitas assuas aspirações. O governa-dor Roberto Silveira compa-eceu ao seu entcrraniento.

VERANEIOGOVERNAMENTAL

VF.TiióPOUS, 20 (A NOI-7'í,'i _ o rjouenmdor Rober-10 Silceira, <J«e iniciou senrcroneio ent Petrópolis. de-pois de ler acompanhado oenterro do relho desportistac politico de Minjé, OlintiinoPereira, regressou, èle a estacidade, lendo despachado comriirios Secretários de Estado.A tarde, compareceu ao sepultumenta da sra. Luiza daCunha Denys, mãe do Minis-¦ro Odilio Devys e ii jiotte.presidiu a solenidade do en-cenamento du 2.c Conferèv.¦in. Rural f:->¦¦¦'iipiisc.AUXÍLIO AOHOSPITAL

NOVA IGUAÇU, 20 (ANOITE) ¦ - Como p imeíraparte de uma verba dc CrSil4K.530.00 o Hospital de No-ia Iguaçu acaba dc receberdo Governo do Eslado, o au-sfiíò cie I milhão e 300 mil

CONTRA MAUSCICLISTAS

iVOVA IGUAÇU. 20 (A\01TF) — Seuern campa-nha contra ciclistas desobe-atentes vem de ser iniciariaem Nora Iguaçu. A Inspeto-ria dc Trânsito local apreen-deu cerca dc. 30 bicicletas,sendo os infratores multados.

V Á R ! A S NOTÍCIAS

PROGRIDE OO BANCO DO ESTADO

Segundei informações pres-tadas á reportagem, cie pou-co menos de 300 milhões decruzeiros de depósitos, hátrês anos constatado, o Ban-co do Estado cio Rio de Ja-tieirb tem, agora, cm seus co-fres mais de um bilhão dor v. '.eivos.

COMÉRCIOCLANDESTINO

Em .face rias noticias que ANOITE publicou, denuncián-rio o comércio clandestino riccarne vcrd.c em Niterói, a Di-visão dc Fazenda daquelaMunicipalidade distribuiu ateejulnie nota:'-Com. ti,; providências ndo-ladas pela Divisão de Fazer-da dn Prefeitura, tendo emvista. . denúncias veiculadaspela imprensa, está prática-mente liquidado o comercioclandestino de carne verde.Toda e qualquer carne entra-da nesta cidade está sendoinspecionada, paf/anclo os im-postos municipais a que estásujei a. Foi, dessa moueirn,recuperado o imposto queera sonegado ao municipio,bem como ncautelada a saú-de rio poro".

CHAMADOS AO TREFLUMINENSE

Deverão comparecer, coma maior urgência, á Secreta-ria cio Tribunal RegionalEleitoral cio Estado do Rio deJaneiro: Ubirajara Ferreirada Cosia. Antônio Alexandreda Silva. Lulcrcip Cru.:, JoãoSérgio Pereira, Waldir Gon-calvos, pessoa da família dcGilberto ds Azevedo Pedra cos representantes des firmas,Diogo Lacerda e Cia. Limi-thdn 'de Niterói e C. GusmãoE. Companhia Limitada e Al-berto Aires e Cia., do Estadoda Guanabara.

COMUNICA A A.F.J.A Junta Governativa da As-

seciação Fluminense dc Jor-niilista está comunicando aosseus a.Mocindos que termina-râ a 31 rio corrente o prazopara cobrança das anuidadescom descontos.

Para atender aos associa-(for-, a Tesouraria d« A. F, J.fv.iv-iwiti dns I) ás 11 e das 13ás 15 horas

READMISSÃODE MÉDICOSTendo em vista o recente

ato do delegado regional do1PASE. sr. José Carlos Mon-leiro de Souza, dispensandoJ3 médicos daquele Inslitu-Io. avistou-se com aquela au-toridade o dr. Carieis Antõ-nio da Silva, presidente da,'Vssor-ÍKção Médica Flüminen-se, a fim de estudar a possi-biliaaoe da reconsideração doato. Em torno do assunto de-verão avistar-se com o Pre-sidente da autarquia, no Rio,o delegado regional r i pre-sidente da Associação Medi-ca Fluminense;

GOVERNADORBENEMÉRITODA COSAM

Em Assembléia Gerai i.Iraord.indria, o Conselho deObrou p Seroiços de Assiste?!-<-in no Menor [Cosam) deli-berou conceder o titulo dcbenemérito ao governador Ro-berto Silveira, "atendendoaos relevantes serviços pres-tados ao Cosam c às obras ouelhe são filiadas, além de ser-riços excepecíonais no cam-po de assistência social nomenor".

FESTA DEDE DIPLOMANDO

Os diplomaudos da Esco...Industrial Henrique Lagoiniciarão depois de amanhã,os festejos cie conclusão décurso. O programa elaboradoculminará com a entrega dosdiplomas, cerimônia a rcall-zar-se no Teatro Municipal.João Caetano. O governadorRoberto Silveira foi escolhi-do patrono da turma.

70 Hilhões Para aCM. de São Paulo

SÃO PAULO, 20 (Da Su-cursai de A NOITE) — Osjornais divulgam que a Com-panhia Municipal de Trans-portes recebeu da Prefeitura,para saldar compromissos ur-gentes, inclusive pagamentosde seus funcionários, 50 ml-Ihõcs cm títulos da divida pú-blica e mais 20 milhões decruzeiros em notas promissú-rias,

Sao Paulo s está Remiímaa & i notíciasuianK«*etmmnrim»9mKKamtiiitBvassram'>.iiiiaiit.riíir{K^

Ba*?

Perigosa Dança Dos PreçosSUPERADA A CRISE

S. PAULO, 20 (ASAPRESS) — Por decisõo do comando doII Exercito, foi novamente franqueado ao tráfego o trecho da Pro-

ça Clovis Bevilúcqua, que desde sábado último se encontra inter-dito em raxão do movimento eclodido no Corpo de Bombeiros.Não obstante èsse fato, pequeno contingente do Exército estáatento no Quartel Central dos Bombeiros.

Já nos quartéis do 11 Exér-cito e 12.° Batalhão dc Po-lícia da Força Pública, con-

tinua a intervenção militar,embora com menor númerorie soldados e carros dc ns-

PICOS EXTORSIVOS NASITURAUS DL Nlluttl!

O plenário cia COAP fluminense encaminhou, há pou-co, à Subcomissão de Assuntos Econômicos do mencionadoórgão, o memorial dos donos de tintürarja e lavanderia*de Niterói é Sào Gonçalo,mento para 200 cinzeiros napas '.casas dc 1." categoria).

EXTORSÃO

Entendem vários conselho:-ros da COAP que a majora-ção pretendida pelos nego-ciant.es rio ramo é extorsiva.Acrescentam que os tinturei-ros têm a seu favor a circuns-láncia de estar liberada a ucxá de entrega a domicílio.

com o que podem aumentarcm mais 80. 00 ou 100 cruzei-ros os preço? constantes databela. Agora mesmo, quandoo preço legal é de 60 cruzei-ros, cobram 120 ou 130, basea-rios em que estão acresceu-tando a aludiria taxa. Se a ta-bela fôr elevada para 200cruzeiros, ninguém poderá es-

IMPOSSÍVEL abrirAS COMPORTASD E TRÊS M A RIA S

BELO HORIZONTE. 20 -fA NOITE) — Regressandorie Três Marias. onde foi exa-minar a possibilidade da rea-bertúra imediata das com-portas da barragem, por so-licitação do Juiz Regulo Pel-xoto, proí. Silvio Barbosa,om seu laudo, afirma que só-mente será possível a aber-tura das comportas daqui atrês anos. As comportas sãoreversíveis —¦ diz — mas fal-tam-lhes determinados meca-nismos para permitir a aber-tura. A colocação desses me-canismos não pode ser feitaern prazo inferior a dois outrês anos. E', pois, impossívelabrir as comportas imediata-.mente, como queriam os pro-prietários rie torras inunda-das pela barragem e que re-clamam pagamentos maiscompensadores' para as cx-tensas pastagens que perde-ram.

Juízo de Direito da

Décima Vara C've!(Conclusão da i.a. ixtg.)

Stuettguen, vem requerer sedigne V. Excia1 de determi-nar que a citação seja feitapor edital, com o prazo mini-rno. nos lermos dos arligos177 e 17R ns. I e IV do Cód,Proc Civil. Termos em que!'. Deferimento. - Rio dcJaneiro, ,'í de janeiro de Iflíll

pp Pcrgcniino Soares IVreira Adv. inscr. 1.178 -Carimbo do cartório acusam-rio recebimento desta cm datacie íl ric janeiro dé 1001.Despacho N. A. - Km 4-1-61.

Gracrlio Aurélio. — Dos-paeho:: Defiro o pedido dtfolhas — Em 17-9-61.Graoclio Aurélio — Encér-lamento: 15, para que cheçticao conhecimento de 11Stuettguer — Engenharia, fi/expedir êste e mais três deigual teor que serão afixadose publicados nos lugares de-costume; Dado e passadonesta cidade do Rio de Ja-neiro. Estado ria Guanaba-ra. aos onze dias rio me-

rie janeiro do ano dc mil no-vee-entos e sessenta e lim.

Eu. Nélin Araujo Silva Es-crèvente Juramentado o ciartilografeí; — E cu. Darcy An-custo Fernandes, EscrivãiSubstituto em é::ercício, subs.-crevi. — O Juiz: Gntcclio Aurélio Sá Vianna Pereira ri'Vasconcellos — Está coníor-me o original. — Darcy Au-frusto Fernandes, Escrlv.Substil.

pleiteando liberação ou au-lavagem e passagem de rou-

tranhar se os interessados yie-rem a cobrar 300 cruzeiros pôrlavagem cie roupa.

RELATÓRIOXn mesma reunião. íorar.

examinadas as contas apre-sentadas pela administração cque deverão ser aprovadas 1hoje.

Falando ii A NOITE, o Sr.Sitival Bogado, presidente aaCOAP do Estado do Rio, in-fomiou que já está concluído

o relatório correspondente aoperíodo administrativo de ou-¦tubro de ô9 a dezembro dc

10(10. Ao circunstanciado do-cumento, feráo anexados osplanos dc abastecimento efomento da produção, claoo-rados por diversos técnicus,mas que não puderam serexecutados, em razão da fal-ta absoluta de apoio com quesp. viu a braços a sua gestão.Esses planos, considerados degrande importância pelas au-toridades no assunto, são osque tèm por sigla PLAROSIL- PROMEXTO.

salto. Nas demais unidadesda FP da Capital, os traba-lhos voltam à normalidade.

Assim sendo, a cidade vol-tou, praticamente, à vida ro-tincira, estando, pois, total-mente superada a crise queirrompeu na Força Públicado Estado e que dada a pron-ta c segura intervenção doGovernador, não trouxe mai-ores conseqüências.

100 CRUZEIROSA DÚZIA DOS OVOS

SAO PAULO, 20 (Asapress)— O preço dos ovos tiofreunova majoração, sendo o pro-duto vendido no mercado va-rejistá, a 100 cruzeiros a riu-zia.OUEDA NO PREÇODO FEIJÃO

SÁO PAULO. 20 (Asapress)

LIXO. CASOOLIC

De 50 a 100 cruzeiros é aqueda que vem sendo obser-varia, no preço cio f e i j ã o,nesta Capital.CAEM PREÇOSDA BANHA

S. PAULO, 20—iAsapress)Nos círculos ligados no

comércio da banana, no pôr-lo de Santos, existe pessimis-mo quanto à realização ciomercado de B u e n o s Aires.Os preços cin produto caíramverticalmente cm sou maisimportante centro de consu-nio, om conseqüência do con-gestionamento do mercadoportehhò.

Os exportadores acreditamnuma ligeira reação do mer-rado, esta semana, mas náoestão otimistas quanto à pos-siòiliciõde do recuperar todoaquele mercado.

DE HIGIENET AM

O telefone ria redação li-intou. Do uútrp lado cio fio

um cidadão nos falou assim:Meu amigo: eu moro na

Praça Onze e todos os dias,entre às (1.30 e às 6,40 da ma-nhã, posso ha esquina ria ruados Anclrarias com a Praçario Castelo, antigo Largo rioRosário. Não raro, a essa ho-ra, vêem-se os empregado?rios cafés, bares e restàuran-les daquela redondeza der-ramarem o lixo ali com amaior naturalidade destemundo.

I'". acrescento* o Infor-manle:

Hoje, pela manhã 'ciumhomem pondo lixo naquelelocal e, como náo me pucie.conter, perguntei-lhe:

"Por que faz isso rapaz?"A resposia foi a seguinte:

"Sou cm p r e g a d o ria'Pensão Confiança". Como oslixeiros não aparecem, temosordem de pòr o lixo aqui naesquina.

Diante dessa resposta,fui andando, na esperança deque mais tarde ou mais cêrioserão resolvidos os sériosproblemas que tanto afligema sofredora população destacapilal, inclusive o referenteao lixo que, na minha humil-de opinião, é dos mais im-portantes.

Como vemos, apesar dasmedidas que vêm sendo pos-tas em prática pelas aulori-dades competentes, o Iii;.-,continua sendo náo apenasurn caso de higiene, mas depolicia também...

DE NITERÓIJUIZADO OE MENORESFUNCIONARÁ 24 HORAS POR DIA

O Juiz dc Menores de Niterói, Sr. Jolmir Gonçolvei dn Fon-te, disse A NOITE que não dispòe dc locais apropriados para aga-solhar os menores abandonados e que for, por isso mesmo, con-vènios com instituições particulares.

Nossa verba era — revelou — dc oito milhões por ano,tendo sido, todavia, aumentada paro 15 milhões, quaso o dobroportanto. No bose de 2 mil cruieiros por mès "per capita", quan-tia que pagamos às casas com que temos contrato, poderemos, cs-te ano, atender a cerca dc 500 menores.

E aersecentou;— Nem sempre conseguimos vagos poro internação. Distri-

buimos, assim, os menores pelas seguintes instituições: InstitutoDt. Mai<h, no Cubangò; Caso do Garoto, no mcimo bairro; Ilhado Corvolho, po.- intermédio do SAM; Instituto Agrícola São JoãoBotisto, cm Itnboiai; Cosa dos Protegidos do Menino Jesus, emPetrópolis, e Abrigo Cristo Redentor. Fizemos, ainda, agora, umcontraio com a Sociedade Pcstaloni, cm Pendotòa, poro interna-çào, q\\, <íc menores retardados.

DEPOIS DOS 14 ANOS— Todas essas casas —

frisou o magistrado — sóaceitam menores até 14 anos.Temos, porém, inúmeros' pro-'"mus rie lovens sem pai,

sem mãe e sem ninguém que,depois dos 14 anos voltamà situação rie desamparo. Es-íamos, por Isso, estudando,um entendimento com a Ca-sa ria Empreeada Doméstica.

dirigiria por freiras, para on-rie ns moças serão èncami-nhadas e dc onde sairão paraum emprega em que possamviver com dignidade.

PLANTÃO NOTURNOQuanto a falta cio um plan-

lào noturno, esclareceu o juizGonçalves da Fonte:

— Aqui onde estamos nãoI e m o s acomodações para omenor apanhado na rua. De-vemos mudar-nos em breve,para o prédio em que atual-mc.ite funciona o TribunalRegional Eleitora). Lá, sim,funcionaremos 24 horas pordia e teremos, tnclus e, umadependência de meninos eoutra de meninas, com guar-cliães para tomar conta.

r.RMrJB»BIBB»HII

BRIGADEIROADMITECANDIDATURA

S. PAULO, — SOiAsaprcssiO deputado Emílio Car-

los c o brigadeiro Faria Li-ma estiveram nos C a m posolíseos, onde se avistaramcom o Governador CarvalhoPinto. O candidato potebistae s c 1 a r i ceu que fora fa^.eruma visita rie cortesia ao go-vernador. Por seu turno, oSecretário da Viação. reiterouque admite sua candidaturaa prefeito desde que i-ejapara punir as forças que ele-geram Jânio Quadros paraa Presidência da Repúblicae Carvalho Pinto para o g.i-vérno rie São Paulo".ALTA DETEMPERATURA

S. PAULO, 20 - - i Asapress)A temperatura máxima rc-

gístrada n a s últimas horas,nesta Capital, antes ria cliu-va com trovoauas que caiusóbre a cidade, foi a mais al-ta destes últimos anos.

O termômetro acusou a,má-xima de 34,2 graus cenügra-dos à sombra. Entretanto,ainda não alcançou a vèriti-caria no dia II de novembrode 1958, quando o paulista-no sofreu o calor de 37,2graus à sombra. A tempera-tura máxima registraria emjaneiro rio ano passado, yeri-ficou-se no dia 16, com 30,4graus, bem menor, portanto,rio que. a de agora.

O tempo, nesta cidade, se-gundo previsão cio InstitutoRegional rie Meteorologia doMinistério d a Agricultura,deverá ser igual ao de ontem,porém, com a temperatura

em elevação. Chuvas p tro-voadas estão previstas para atarde.

INCALCULÁVEISPREJUÍZOS

S. PAULO, 20 — I Asapress)Sào incalculáveis oí pre-

juizos materiais causado» p«-lo último temporal qiw dess-bou nesta cidade.

A tempestade, que veioacompanhada de ventos ciemais de 200 km, por hora,em zona aberta chegou a for-necer uma precipitação dechuvas rie 78 milímetros, ten-do « temperatura caicio brus-camente,

PIRATININGAFORA DO AR

S. PAULO, 20 - -(Asapress)-— Em conseqüência do tem-poral que desabou, nesta Ca-pilai, a torre do rádio Pirati-ninga tombou e foi atingir omuro de uma residência. Emcousqüència. aludida estaçãorie Radio se viu forçada adeixar o ar.SECURITARIOSAMEAÇAM GREVE

S. PAULO. 20 — (Asapress IEmpregados em estabelc-

cimenteis rie seguros e capi-talhaçao ameaçam ir a gve-ve. devendo o T..S.T, tentar,ainda, a conciliação entre aspartes em litígio. O sindica-to da classe esteve ontemreunido a íim de estudar asprovidências a tomar. A ca-tegoria profissional deseja50% de aumento, enquantoque o? patrões só querem dar30'?.

¦':..'V-'- -. '•'-• '-¦¦' :/'^."y.'\' ' V':¦''

'¦'¦:.¦--.''¦¦¦' '¦¦ V:i

QUASE 13 MILHÕESS, PAULO, 20-(Asapres,)

- Informa o IBGE que (f,|c o n c 1 uido o recenteamemoneste Estudo. Os número»fornecidos são os seguintes;12.5T6.000 habitantes em todo„ Estado, n.7í!2.970 na Capi.

aumüutaA OiS: "DATAÇÃO

INFANTIL.'¦-¦ ¦ 20.— (Asaprejj)r:'i.i Etiirio elevada, éstt'"A «AÃ'^'-'-''-' díl desidra-

taçiíò inísr.tü. Dn apenas 3pos t òk ri? al sedimentos _Pron to Rorovi-o Infantil d»Ipiian.ea, V? cia Santa Casae Clinit.i Infantil dn Iph-an-gq — já foram atendidos mal»de 1.500 cpsos títi dia 1.» atéontem, incluindo-se nesse to.hl os ''¦< internamente.SÉDÀKÀ

S. FAULO,20—(Asapress)— Procedente do Rio, chegouao aeroporto de Congonhas,onde um grupo rie rapazes «moça.-, o aguardava, o can-.tor norte-americano Neil Se»daka.

CERVEJA A MCRUZEIROS

SÃO LUÍS, 20 (ASA) -,Tendo começado nos primai,ros dias de janeiro os baileicarnavalescos populares, nè-lei a cerveja já atingiu a 100cruzeiros a garrafa, devido lação rios especuladores, qti«retiverarh as reservas.

Os próprios botequins vía»cobrando pelas cervejas d»baixa fermentação, do vipnmais haarto, 30 cruzeiTos »gariafa.

Vão Homenagear JKBELO HORIZONTE. 20 (J

NOITE) — O presidente Ji**-celino Kubitschek: liberei <verba de 5 milhões da Asto-ciação Medica part aquisiçá-»de um terreno pira a *«í*í.Cumpriu, assim «.niecitMdwmente a promessa, que .«rncobraria durante homenag»»que os médicos mineiros lb*

prestarão no dia 26. O p»w»blema da Associação Médicacie Minas Gerais agora ? jwcolha do local do jantar, p<-/'sjá ultrapassou a casa dos 6.W9o número de adesões, s tdifícil encontrar local tào awfpio. Possivelment» WfA «0Automóvel Club».

Curador DeimirRede de Exploraçãodo LenocínUO Curador de Menores iv-

Eudoro cie Magalhães, este?"Ontem no Palácio Guaoabsrsdenunciando ao GovernadofCarlos Lacerda a existfinei»no Eslario rie uma rede <i*lenocinio. especializada naexploração de menores, OCurador disse possuir do-aumentos comprobatórios scVbre a denúncia bem comohaver localizado uma sérisrie casas do tolerância ondeas menores são explorada."

O Governador pediu aoCurador que lhe fornecesseos elementos necessários pa-ra determinar ao Cheíe dePolícia as providências que ocnso impõe.

ERE'PI%lfi

M11 iÍ%1V

O Juiz de Menores de Niterói, Sr, Julmír Loiicalves daFonte, falando à reportagem de A NOITE

à noite Soam fluminense

Encerrou-se ontem, commi discurso do governadorHoberío Silveira, a 2.-' Cou-íerencia Rural Fluminense,que vinha sendo realizariadesde o dia 17, no auditóriocia Federação das AssociaçõesMurais.

à lar cie. foi aprovaria aCarta rie Principios o Reco-mendaçoes ri a Conferência,consubstanciada num a n t e-projeto, ao qual foram ofere-•idas diversas emendas pelo:;snxpos de trabalho designa-'tis

pela direção cin FARER.I,

PHOGKAMAOs trabalhos foram dividi-

dos nas seguintes partes: 11Início ria reunião plenária,p n ra votação rios pareceresdos. grupos sóbre as emendasapresentadas; 2) reunião pie-nária, para aprovação rios re-latórios rios encontros rurais

,rge Bastos

Realizou-se, ua n o i l c dcontem no CLUBE DOS OFI-CIAIS DA POLICIA .MILI-TAR, monumental baile, seu-rio ii homenageadas na rw-a -Siád as cinrn primeiras ro-locadas no concurso promu-vido, há meses, pelo Depar-lamento do Turismo rie Ni-Icnii, em Poçur ric Caldos.

O CANTO UO RIO rcall-zará, hoje, monumental Gri-to de Carnaval, que terá co-mo brilho musical, ElpidioSoares e seu conjunto. Trajeesporte, com inicio às 23h.

* * t

O FLUMINENSE N.R. pro-gramou para a noile dc ama-nhã vibrante prc-carnavales-co, intitulado "Carnaval a

VisU". Inicio ás 201i.

A União Fluminense de Es-tudantes, visando a const.ru-ção de sua serie própria, rca-lizarâ dia 26 próximo, nos sa-lões rio.Canto do Rio, mo.numonlal Bingo Dançante,

com Moaoyr Marques e seuconjunto.

O (i.R. GRÁGOATA rcili-zará, dia 5 dc fevereiro viudouro, grande baile comento-rativo da passagem do seufifi." aniversário ric fundação.Na o e as 1 ã o, será efetivadograndioso programa esporti-vo referente ás realizações doclube levadas á efeito no anofindo.

* - I *

O SEPETIBA F.C. realizou,sábado último, sensacionalnoite do batalha do confetee que foi muito concorrida.

O E. C. SAO GONÇALO,vem dando grande movimen-to ao seu tradicional concur-so da "Rainha d» Carnaval"dn enticlaclr, para o próximoIririuo momesco.

A festejada colunista ?o-ciai ria ZS Lourdes Pacheco,oue assina na Última Hora,embarcou na semana cm cur-

so. rumo a Buenos Aires, atitulo de férias, ficando como• u a substituta a SenhoritaEmaurá Maria A. Falcão.

O HÜMAITA A.C.. tendo áfrente o seu tradicional blo-co "Arrasta Tudo , levará aefeito; hoje, entusiástico gri-lo do carnaval, com o maiortrio do trombone do Estadorio Rio: ,Iair, Mamar • Mi'-ton. * * *

Grandiosa matinée reali-zar-se, amanhã, às 15h, nosamplos salões do VILA LA-GE E.C.. À noite, vibrantepula-pula com início às 20h.Traje esporte.

9' è. *"A Noite é do Bapinha",

com previsto sucesso, reali-7,ar-se-á, hoje no CLUBE E.MAUÁ em que serão home-geados os Diretores e asso-ciados rio Fluminense N.R..Traje passeio. Inicio às 23li.

Quem será 'Senhorita Car-naval fil"?

. ¦:_.;; -¦:;¦:¦;¦'¦>:•:: -.-

2 <í A-"-AAA . i¦ :t í¦ 1 W® %

j descérravienio du placa comemoraí-ha da Fundação oaFAREJ, um dos pontos culminantes cia Conferência.

kj Riitll Cllcjc.-: ale, l in i¦Jo? dez mais degrades 'brotas da Y,S. aymtado

por ''ária Maroni,i Fofo cortesia >

anteriormente realizados emdiversos municípios flüminen-ses; '}< Aprovação final cia

Oüase 70 Hil CriançasSem Escola em Belo

Horizonte-•F.LO HORIZONTE, 20 (A

NOITE) — Cs pais cia íami-lia preocupam-se cm conse-ítuir matrículas para seus fi-lhos nos grupos escolares. Jáse formam filas diante ria re-partição encarregada da ta-refa, apesar de estar anun-ciado que o prazo para is',osomente terá inicio amanhã.A razão dessa preocupaçãoprende-se ao fato de ser in-¦uüciente o número dc va-

:,'as nos grupos escolares. Pa-ra todas as séries do cursoprimário hà 78 mil vagas, cn-ouanlo a população — emidade escolar — é estimadaem cerca rio 13(1 mil crianças.Mais ou menos 69 mil crian-ças não poderão freqüentarescolas por falta rie vagas.Apesar cie tal deficiência, estáanunciado o fechamento dealguns grupoí escolares parareforma dos prédios

Carta de Princípios e Reco.iii'no.a:.:t)-..- da 2." Conferén-cia Rural Fluminense: 4) Ses-;:;'¦) iOlrr.c de encerramento,com a r.:-..-.'-nça do Governa-i:'--r 5-iOLir tn Silveira: 5i Co-r:-.:;i:l oficijl, oferecido àsrioíc:.;:';o'.-.. c autoridades.

No u í o rio encerramento,anlc-s cie í-.".• ouvido o Gover-ivsdor c ¦ ,'¦:.-,¦.. .10. o presiden-ts cia l-'A"rRJ. sr. Franceli-1.0 Frinça; usou cia palavrapara saudar os ruralisias pr«-sentes ao encontro.

Alo Conlra Inlerven-cio eni

No auditório da ABI inst»-Ia-se hoje, às vi n t•a ''Co m i s s ã o BrasileiraContra a Intervenção emCuba". A iniciativa partiu d»numerosas personalidades, cn-'. e as quais se destacam o»deputados federais Josué ri»Castro, Séruio Magalhães, Ga-b.-iol Passos, Barbosa Lim*Sobrinho e o Sr. OliveiroJGuanais, presidenle da UNE.

No ato falarão parlamenta»res. lideres sindicais e estu»dsntes.

A NOITE f Rio de Janairo Sábado, 21 de Janeiro de 1961 PAGINA

-.«¦^¦¦¦BnBHnnHBsnHniaHHaMsiHijBamnnHaaHa)';

5 NOTÍCIAS DE BELO HORIZONTE \oJuBiiaBBnHHSiaaB ibpsi.hb!tirhbhh!t

Incêndio Causa Prejuízos de 200 MilhõesB. HORIZONTE (Dá Sucursal — Violento incêndio dc

T.ruiu o prédio onde.funcionavam a Sàpatãria Balalaica, a Cas,Bémoreirá c o "Rei rias Casemiras". Causando a perda cio 51milhões dc cruzeiros em estoques, Os prejuízos totais devemser superiores a 200 milhões, pois o prédio não estava rio ?cguro, O sinistro foi ocasionado por üm curto-circuito n'u;nanúncio luminoso.

Aumento Porá o FuncionalismoNa Assembléia Legislativa haverá liojc a primeira iiiscüs?ã:

-lo projeto de aumento para o funcionalismo da Prefeitura Aproposição c do Executivo c fni enviada à Assembléia em finsrle 10.60.

Polícia FemininaO deputado Fernando' Filho, úrilco representante dn Pnr

no Legislativo mineiro, apresentará hoje projeto criando aPoliria Feminina hó Estado.

Homenagem Dos Médicos a JKTermina hoje o prazo para as adesões ã liom-iiHsem ria

->la«se médica mineira ao presidente tia' República. Os médicos(*tu* cnmnareecrem ao almõeo nãn poderão lisvár a.s esposas,pois o sulãn do Automóvel Clube só comporia 510 convivas ejs ,-iriesõcs já passam de 600.

Moinho cm Belo HorizontePor iniciativa do seu sindicato, os panificadores rieft3 Ca-

pitai vão construir um moinho de trigo, que dará folgadamen*te para atender não só B. Horizonte, como toda a recião vizi-nha. O moinho custará meio bilhão de cruzeiros.-

Sérgio Bernordes x Niemeyer-Burle-PorrinariEstá causando sensação nns circulos soeiais a disputa rle

dois grupos ]Ha supremacia no Clube Social, á margem es-ciiir-rcla ila Represa da 1'ampiilba. A sociedade que arrematouem leilão os imóveis do lute Golfe Clube anuncia a remodela-e.in rins dependências pelo nrquftc Scritio Berhriardcs, enquantoo incorporndnr, iUúcíó Atnírtè, clcnUfica que iniciará n con*-trilçáo com Nicmcycr. Burle. Marx e Porlinarl. Ao mesmo lempo, os associados rio Iate eslão conlra u Prefeitura, por réthr-dar a entrega do prédio ao novo presidente do Clube. O Sr. De-lane Costa Ribeiro, indicado pelo prcpáito paru apressar a cn-tresa (Io prédio, eslá em dificuldades para anular ns aios daassembléia de associados, estando ameaçado de processo casoentregue o imóvel â Sociedade Mineira de Empreendimentos.Subida do Dólar

Enquanto no Kio o dólar subia vertiginosamente; aqui ?Bolsa ele Valores e o? Banco? particulares o vendiam a 160cruzeiros, O motivo da disparidade foi a interrupção das linhastelefônicas, O mercado estava calmo, quando, restabelecida aligação telefônica, estourou como uma bomba a "corrida""1 donio,Dissídios Trcbalfiisras

Realizou-se no Tribunal Regional do Trabalho ,i primeiraaudiência de conciliação do Sindicato dos Sccuritários com asFinprésas rie Seguros. Os primeiros querem 00 por cento sobreos salários vigentes, com o mínimo de 3.500 cruzeiros, propostaque as Empresas não aceitam.

o eiiwa&uüoirio "Áiigustv.s e u

¦ ->senhora. A. d-j Mello Franco, a bordoiic:-:cs dc ferias para inale.'- saudades

na pátria

CAFÉ SOLÚVE!nmy

AFRICANO GANHAEUROPAA,

Chegou uo Kio o Embaixador do Brasil na Sniça. Sr. A. dctle Mello Tranco, acompanhado de sua esposa. Ein declaraçõesá rcporlagein de A NOITE, disse o diplomata que o nossoprincipal produto dc exportação, o café, está sofrendo forteconcorrência do café solúvel de procedência africana. As re-láçõcs diplomáticas entro o Brasil e a Suíça são as melhorespossíveis. No que diz respeito, porém aos negócios de intercãni-bio comercial, devemos confessar qur não são das melhores.As exportações ria Suica para o Brasil totalizaram a impor-lãnclli de M milhões, e as nossas exportações foram dc 37 mi-lliõrs. Estamos, pois com um déficit de I, milhões, o que decerta forma veio agravar a situação. Espero que o IBC aja nósentido de proporcionar an nosso café condição comercial quemelhore sua colocação nos mercados europeus.

BARRACAS V E R D E S 00 AZUIS EF

Código de Saúde Colocana Vanguarda da lécnica

n RfA-çilU ÜI03II

.anitária—• "A assinatura cio ciecre-

to scib ri denominação cie Co-digo Nacional de Saúde, quehoje se verificará, no Palácioitis Laranjeiras, ás 11 horas,tonstitui acontecimento arnlt-fl significação para o.-, ser-viços médico-sanitários ciopaís" revelou a A NOITE oDr. Órestes Dinlz, diretor diDepartamento Nacional dr.Saúde,

O documento -¦- prosse-guiu — fruto de intenso tra-balho. íoi elaborado por ilus-Ires sariltaristas e revisto peloConselho Nacional dc Siuicie.que apresentou o substitutivono qual sc incluem tòtlas a.smedidas básicas necessárias àciisciplinação da matéria.

Acrescentou o diretor doDNS que o Código vem subs-tltuir o antigo regulamentosanitário, baixado em dezem-bro de 1923 que, excelente naépoca, se tornou agora obso-leio na maior parte dos seusdispositivos, diante rios adlan-lamentos da medicina à dátécnica sanitárias.PONTOS BÁSICOS

¦ O Código Nacional rieSaude regularmente normasgerais de dc-fn.sa c proteção dasaude a serem observadas eintono o território brasileiro,por qualquer pessoa, física oujurídica, rir direilo público ouprivado, inclusive Estados,Territórios, Distrito Federal emunicípios, instituições civiscu militares, entidades atuai-qulcas, parestatais e privadasrie qualquer natureza, Está d;-vidírio em 6 partes: génerali-riarie, proteção ii natureza,promoção rin saúde, recupera-ção da saúde, serviços técni-cos complementares e dispo-sições gerais, Cuida, espeolfi-camente, entre outras mate-nas, dns .seguintes: notifica-ção compulsória, doençastransmissíveis, doenças nãotransmissíveis e acidentes pes-soais, saneamento, higiene dualimentação, saúde e ocupn-ção, fiscalização da medicina,saúde internacional, materni-dade e adolescência, saúciemental, assistência médico-social, estatística, educação sa-nitária, preparação dc pessoa!técnico, regime de tempo detrabalho e funcionamento delaboratórios.

— O Código vem preencher,Pois. unia grande lacuna —aplica o Dr. Orestes dizendo:— Fortalecerá a ação dos res-

ponsáveís peia condução riosnegócios sanitários tio pais cpossibilitará aos Estados ela-borarem suas legislações su-plcíivas. visando a organizaçãocios seus Servlçcs.

E concluindo:-T- Desejo acentuar que fi-

CAMPO DE

guras ilustres e eminentes damedicina brasileira., especial-mente no setor ue .Saneie Pu-blica, colaboraram no ciocu-mento que atende às nossasexigências c está á altura ciacultura geral e especializariacios nossos técnices,

nn

AS ASSEMBLÉIAS DA PA NA IR(CONCLUSÃO DA 3,' PAG.)

formados, dispõe apenas deVl'.'( das ações, us qut<is jun-tos aos 48% du Pan Ameri-can lhe dão 60%, maioria,portanto, esmagadora nasdecisões das assembléias.

O grupo afastado da dire-toria executiva, presidido peloSr. Paulo Sampaio e, por issomesmo, na.s conversas que sãomuitas, saudosistas e raloro-sas, chamado "grupo PauloSampaio'', dispõe hoje cie 3055,mas, evidentemente, não pode-fazer frente, nns assembléias,nem muito menos intervir naadministração, em lace ciamaioria esmagadora cio "gru-po Manoel Ferreira Guima-raes"; apoiado vitoriosamentepelos 4H> cia Pan American.

Os 10'r restantes rie ações,que perfazem o total do ca-pitai, encontram-se-1 cie talforma diluídos, em poder rlenumerosos pequenos aciorüs-las, que sc torna praticamenteimpossível reuni-los e, mesmo,orienta los numa assembléiageral.

Todavia, sincia que isso fós-se obtido e esses pequenosacionistas, portadores às vê-zes de uma ação. formassemao lado cio grupo brasileirodissidente Paulo Sampaio, ain-da assim, éste grupo perderia.porque aos 6ü',< maciços (PanAmerican - Manoel FerreiraGuimarães) oporia hipotéii-ca e somente 40".'¦-.

Desse modo — contra osfatos nada podem fazer umrepórter e um leitor — a ver-dade é que o controle efetivoria Pannir do Brasil se achaem mãos ria Pan AmericanAirways, consórcio interna-

cional, que domina a indus-tria dc transporte aéreo, atra-vés de numerosas subsidiárias,em toda a América Latina.

Ainda ultimamente, anah-sando esse c outros aspectos

CHARUTOS HAVANA PARA JK — Luxuosa caixa dc le-gitimos charutos Havana, com dedicatória gravada emletras douradas, foi entregue ao Sr. Juscelino Kubitschek,no Palácio das Laranjeiras, pelo jornalista argentino,Jorge Timuasi, cm nome da direção da Agência Prensalatina. Kq foto, o presidente da República quando era-

minava o presente.

ria organização e atividadesda Pannir cio Eva..:!, o depu-tario Eiói Dutra pronunciavadiversos discursos na Câmara,que se acredita tiveram ime-ciiata influencia na rápida tra-mitação que está obtendo nascasas legislativas o projeto denacionalização cio capital dasempresas de transporte aéreo,apresentado em iflãíi pelo cie-putado Sérgio Magalhães.

Ao que fomos informados,uma das primeiras providên-cias cia nova diretoria f;;i re-formar os estatutos da em-presa para criar o cargo deDiretor Superintendente eentregá-lo ao wnhor César Pi-res cie Melo, investido, ao que.sc -afirma, d» plenos poderesp.ira melhor cumprimento desuas funções.

Outra providência foi o gra-dativo afastamento rios cargoscie chefia ou rie posições-cha-ves dc elementos consideradoscie confiança ou ligados dequalquer maneira à adminis-tração passada, O Sr. Erik deCarvalho, por exemplo, assis-tente rio mitigo presidente, re-cebeu vultosa indenização edeixou a empresa, tendo sidoatraído pelo Sr. Rubem Bertnpara a Varig onde desempe-nha hoje o cargo rie diretor-superintendente, Também oSr, Paulo Cabral, igualmenteintegrado agora na Varig.

Desde a queria do grupoPaulo Sampaio, entre cujosprincipais elementos estão osSrs. Oscar Santa Maria, Ericl:de Carvalho, Luís Mendes deMorais Neto, Fernando Osó-rio, Lourival Nobre de Al-meida, Elmano Cruz e outros,as assembléias de acionistas daPanair assumiram, por algumtempo, o ambiente cie verda-deiros campos cie batalha.

Apesar cie minoritários, osacionistas dissidentes não abri-ram mão dos seus direitos.Demonstraram, ao contrario,decidido espirito de combati-vlclarie.

A fim de que o leitor possa;'azer idéia cia Intensidade rialuta em torno da Panatr. afi-nal de contas hoje um bem

jrasilcíro, realmente neces-sitado de ser integrado com-plelamente no patrimônio na-cional, basta dizer que, em cii-versas varas cíveis, corremmais de uma dezena de açõesordinárias e cominatórlas,propostas pels grupo PauloSampaio contra a diretoria dogrupo Manoel Ferreira Gui-inarâes.

Os aspectos dessa luta, semprecedentes em nosso pais,travada em torno de bens va-llosos e dç atividades Intima-mente ligadas aos nossos pro-blernas rie segurança nacional,serão objetos de outras repor-tajens, com as quais continua-irmos esclarecendo o giandepúblico.

ESAté o fim do mês deverá

estar concluído o regulamentocias feiras-ltvres, Conterá umasérie de inovações, dentre elasa unificação cie todas as mer-cadorias r o afastamento detodos os barraqueiros que ven-riem quinquilharias, tais comoartigos de armarinho, sapata-ria. bijouterias. panelas, sa-bâo c outros produtos estra-nhos á alimentação rio povopropriamente riita. Conquantoo regulamento não trate ria ex-tincão total cu parcial desseramo de comércio, o seu con-teiido facilita a administra-ção a restringir as licenças

paiú novas barracas, limitan-cio-as tão somente aos artigosra estudos e conclusão do no-hortigrangeiros. Essa a tesedefendida pelo secretário ge-ral rie Agricultura numa sériecie reuniões que sr vêm rea-Jí/ando naquela Secretaria pa-vo regulamento cias feiras-livres.

Tao logo o novo regulamen-ta esteja concluído, o Sr. .Jo-sé Cândido Moreira cie Souzapretende submetè-lo ao Go-vernador do Estudo, que o en-vlará em Mensagem á Cons-tituime para transformaçãocm lei, Alem cias inovações re-feridas, está previsto a revo-gatão ciair-í que favoreceu ocomércio de cabeceira d:- lei-'•as, cujas licenças tanibónisiváo revistas. Pretende o sc-cretário de Agricultura trans-formar ns feiras-Iívres em veí -cladeiros centros dé abasteci-mento, expondo á venda ape- ,nas artigos de consumo, entreos quais se incluem os cereais,salgados, peixaria, verduras (legumes. Paru estas ultimaimercadorias, o novo regula-mento exigirá o registro lega!do feiraute como lavrador, cli-minando-se os Intermediáriote os "testas-rie-feh-o" que súaparecem com o seu nomenas matrículas, quando naverdade as barracas estão soba responsabilidade de tercei-ros. São estes que o própriosecretário de Agricultura cias-sificòu como feirantes fantas-mas, pelo que pretende elimi-liá-los cie vez rio comércio

rie feiras.Pala neva organização das

feiras-livres, exigiu o Sr. Jo-sc Cândido Moreira rie Souza,como ponto rin partida, a uni-formização rias barracas, sen-cio obrigatório a sua pinturaem côr verde ou azul. Coméste objetivo, já ontem o titu-lar da pasta baixou instruçõesao diretor rio Abastecimento.determinando o cumprimentodn exigência.

Em relação aos mercados, nSecretaria ria Agricultura, es-tá fazendo uma. revisão cla.vlicenças cios proprietários deboxes. o.s quais terão que pro-var a sua legalização pnra fun-ciònar como mercadores e au-toiizaclos a ocuparem boxesnos diversos Mercados do Es-tario.

Os documentos exigidos sáoa carteira do Departamentorie Abastecimento, carteira rieIdentidade e. rie saude. alvaráde localização etc. Nos casosrie lavradores e pescadores, se-ráo exigidos o atestado cie la-vrador c o atestado do Ser-viço de Caça e Pesca. Sem alegalização desses riocumen-tos, a Secretaria de Agrlcul-tura não concederá licença pa-ra ocupação rios boxes.

50 AMS EM 5O presidenie Juscelino

Kubitschek, senhora e filhas,foram ontem homenageadospela revista carioca "Man-ch.et.te", com um almoço nasc.de de suas oficinas gráfi-cas, á Rua Cordovil, nesta ca-pitai. Estiveram presentes osgovernadores Jurac! Maga-lhàes, da Bahia; Carlos T.,in-dembera, do Espirito Santo;è Aloisio Alves, governador-eleito do Kio Grande do Nor-te: bem como ministros rieEstado, o presidente cia Con-federação Nacional da lu-dúslria, parlamentares e ou-Iras altas personalidades,alem da equipe rie ".Man-

chette", lendo a frente o seudiretor, Adolpho Blocii.

Falaram o paulista MuriloMelo Filho e o próprio pre-sidente Kubitsehek, que, acorta altura, disse.

"Não existe nada de. espan-toso cm fazer um Pais, jo-vem e forte como o Brasil,avançar cinqüenta anos emcinco. Dc espantar é a irrita-ção e o descontentamento queesse fato e essa afirmaçãoprovocam em alguns brasilei-ros. Tampouco apliquei fór-mulas mágicas ou Introduziprocessos estranhos ou desço-nhecldos. Limitèl-me a pia-nejar tecnicamente a ação go-vernamental, acelerar a cm-psrrsaa máquina da adminis-tração pública e cone.'; u opovo a trabalhar cpm de-nodo".

GOVERNAR É LAVNÃO CULTIV

Discurso do Presidente Kubitschek na Faculdadede Medicina e Cirurgia do Rio, Onde Recebeu oDiploma dc "Doutor Honoris Causa" — Agraciado

_, Também o Ministro Clóvis Salgado .,

Depois dc afirmar que iv-cebia o diploma rie "DoutorHonoris Causa", conferidopela Faculdade rie Medicinao Cirurgia rio Rio, comu "umbenévolo e nobre julgãmcn-to"; o presidente JuscelinoKubitschek refutou, no dis-curso dc agradecimento, ascríticas feitas ao scu Govêr-no, segundo as quais "ficou

para trás a meta rio HomemBrasileiro".

ASSISTÊNCIA AOSFLAGELADOS

BELO HORIZONTE, 20 - -(Asapress) — Por ordem doprefeito Amintas cie Barros,o Departamento rie Abaste-cimento ria Prefeitura conti-nua dando completa assistén-cia às vitimas das últimaschuvas que abalaram esta ci-dade.

O problema que mais preo-cupa as autoridades é o daalimentação dbs flagelados.Somente num dia, foram for-nectdas "no refeições, o oi"-bem demonstra o número ciepessoas que cia noite para odia perde t*uctn ouanto tinna.

POSSE DOGOVERNADOR

PARAÍBAJOAO PESSOA. 20 (Asa-

press) — Serão iniciadas ho-ie, devendo marcar época nosanais ria história da políticaparaibana às festividades rleposse rio 5r, Pedro Gonclimna eovériiynca do Estado.

Durante a cerimônia, pre-sidida pelo diretor ria escolaprofessor Fioravanti Di Pie-ro. foi também agraciadocom a mesma honraria o ml-nislro Clóvis Salgado, titular ria pasta ele Educação cCultura,

REALIZOU PARA O HOJIEM''Estes cinco anos incansá-

veis foram, dia a dia. minu-to a minuto, dedicados aoHomem, para quem abrimosas estradas que conduzem aoscentros de produção, paraquem incentivamos o surtoindustrial que remodelou oaspecto econômico cio pais,para quem animamos todasas formas de prosperidadeconcreta, para quem rasga-mós os horizontes rio o-ssle

para o Homem vivo eatual, e para as gerações quelhe sucederão".

"Para o Homem Brasileiro— continuou o Presidente —criamos um Brasil qu? já nàoé como diziam os estrarigei-ros a terra do Amanhã, mastem nós músculos e no espí-rito as ambições de umagrande Nação".

Finalizando sua oração,disse o Presidente não acre-ditar que o governo exista"paia cultivar debates, comoum poder dialético, mas paralavrar o solo. como um po-der realizador".

Durante a solenidade fala-ram ainda o Sr. Clóvis Sal-aado, também agradecendoa homenagem e os professo-rés Antônio Ibiapina e Cus-tóciio Martins, saudando, res-pectivamente, o Presidentee o MinislrOi

*->y* - ^n**. ^wíg»»::;

"ST?..-

o".?*.*:rr.

'<5W

"Olha a polida!" cjrltà um tios cuniSlós c os cbmpunhet-ros comeram a correr para livra,- a mercadoria.

BATiDA NA FEIRA DE COPACABANAA Polícia de Vigfilâhcln realizou lima "batida" na feira-

livre qur funciona na rua Ministro Viveiros ('•• Caslrn, cm Cd-pacanáná, para acabar cnm os camelôs. A ação rios policiais 'ialimitou à apreensão rias mercadorias que os ambulantes oíc-ciam.

Segundo declarações du oficial dc Vigilância Ilumb.-rln DelPaula, (ine clicfiá o policiamento n.is feiras dc Copacabana,dentro ein breve será urbanizado um cadastro para os condu-lores cie carrinho dè mão r balaios une levam mercadorias àrcSIdcncia dos fregueses. Os pequenos veículos leràn cor padrãoe uni cartão, colocado em local bem visível, com a fotografia,nome e etid-ereço rio se» condutor. Isto permitirá (|iie, em cusr*rle extravio, a Policia possa identificar o responsável.

Durante n diligencia policial, um camelo queixou-se à re*poriagern dó prejuízo cv-.' estiva tendo. Vendia capim cheiroso,qne f«i apreendido. Alegou scr asiuátleo, casario, com oito fi-lhos. Tentou obter licença rio Estado pira vender nas feiras.Náo lha deram. Dai, operar rlamVsünamcnír, pira não morrerde fome.

¦.;\v/;K, >*. .:•:*-..¦._._...;¦.'¦.: .,-.. ¦::-'¦: ..¦.'¦:-'¦ '¦¦:¦¦-.: ¦ •"¦:¦':¦::;¦ '•.:<'¦

A!ugam-se Volks-wagen, Kombi, Rural19Ó0 ele.

RUA ESTÁCÍO DESÁ, 153.

S/lO SEBASTIÃO - - Realizou-se na tarde de ontem atradicional procissão de Sáo Sebastião, em louvor aopadroeiro da cidade, que comemorou festivamente o diadr seu santo protetor. Grande multidão rie devotosacompanhou a imagem do santo milagroso em, todo o

trajeto, do qual a foto mostra um aspecto

r^

ALUGAM-SEAUTOMÓVEIS

Diversos tipos. Acro-Willys, Ide passeio, D. K. W„ RuralWlllvs, Wolkswagon Ko:nl>i,Pick-up. Chapas particulares.Agência Viana. Run Murl-- pBarros, 721 Informaçõespelos tels.l 18-140:. — 28-77.ni.

AGÊNCIA IMPERIALDE AUTOMÓVEIS

RUA ESTAGIO DE SÁ, 153Tels..- 32-1066 e 32-140S

COMPRA - - VENDETROCA -- FACILITA

RURAl WI1.LYS 1960VOLKSWACT.N 1960

CHEVROLET 1936Particular, freio a óleo, 4 por*

tn? facilito com Cr$ 60.000,1 ,Cou troco. •-- Rua Matriz c- Baiios, 1031, com GABRIEL.

A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA NA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE INDÚSTRIA E C0MÊC10

A ESTRELA DE TRÊS PONTAS VEIO DAR NOVAS

DIMENSÕES AO TRANSPORTE RODOVIÁRIO SRASILOIONão poderia mos, é claro, deixar de mencionar o vei-

culo utilitário por excelência, o caminhão.

Na BIIC a Mercedes-Benz rio Brasil apresenta um

cios seus modelos favoritos, o tipo médio, de comprovada

eficiência e robustez nas mais rudes condições de tra-

balho.

Pioneira na fabricação deste tipo dp veículo a Mer-

c-edes-Benz tem a satisfação de informar nue mais de 36

mil caminhões e ônibus, ostentando a famosa estrela cie

três pontas e equipados com motor Diesel, já deixaram

as linha.s de produção em São Bernardo rio Campo.

Inaugurada há exatamente quatro anos e quatro me-

ses, em setembro cie 11)56, com o funcionamento de sue

linha de produção do caminhão médio, a fábrica da Mer-

çedes-Benz vem executando sistematicamente, seu pia-no de ampliação: a'primitiva linha de produção de ca-

mlnhôes médios, de 6'7 toneladas, com potência de 120

UP, foi desdobrada para abranger a fabricação simul-

tànea de caminhões pesados, de 10 toneladas, eom 193

HP, e dos ônibus monobloc-o para serviço urbano e Inte-

rurpano. E ja sc anuncia, para breve, a produção de um

novo motor Diesel, de 4 cilindros, com iiã ou 65 HP, ciesti-

nado a equipar tratores agrícolas cuia fabricação está

sendo Iniciada tio Brasil.

Na foto, o caminhão médio de 617 toneladas que.Jdentre os diversos veículos produzidos pela Mercedes-'

Benz do Brasil, está encontrando a mais ampla aceita-;

ção no pais.

SIMCA "PRÉSIDENCE"Estamos agora diante de uma vedeta; a Stnea "Prestam

ce". Com uma robusta estrutura, éste carro forma um verda-

deiro cofre-forte. o que lhe garante excepcional resistência api>

choques e vibrações. Possuidor de uma sus-pensáo exclusiva da

Simca, a "Siablmalic", já sobejamente provada, nos modelo--"Cliambord". sim marcha é ainda mais suavizada velos amorte-cedores dc llexão variável em função ila carga, para a traseira

e pelos amortecedores da frente, de ação antioscilatória, como ws

trens de aterrissagens dos modernos aviões. Seu motor e o"Aquilon" de 94 HP com S cilindros em V, Com uma taxa decompressão de. 7,7:1 e dois varburadores, atinge facilmente os

100 kms em 15 segundos.

Deixemos por um momento os detalhes técnicos que po-dem ser obtidos facilmente em qualquer revendedor Simca ou

no "Stancl" da BIIC c vejamos outros aspectos deste belo car-ro. O lançamento do modelo "Prcsidencc" veio. atender princi-pal men te àqueles que, dentro da indústria nacional, preteriamum ecrro rie características luxuosas, equiparàvcis aos me-iliorcs estrangeiros, por um preço rtizoãve.1. Alem do t-iní! adiversificação de modelos da Simca atende a um sadio principioíconrimico, o iutí i dt se. levar em conta, principalmente, sa-

«S *: ¦ -. •*VÍ»-3(S4¥«. 1'*:%*:. ':.'v:-.':--':í:í!!

íí». (( ¦ ' :¦¦'¦¦¦'> £¦'¦': ¦' 4ÊÈt

'fy^.m

behdo-sc que seu indiee de nacionalização j« atm-ge a crpressi-

vu marca de iS%.

Assim, tornando possível', ao grande público brasileiro 8

aquisição dc. um automóvel cujos requintes ie conforto, beleza

e primoroso acabamento, podem ser e.onirontailos com quai-

quer outro carro nlienigBna, fl Si»icn do RraMl. contribui, d»

modo decisivo, para o nosto condito ie &*s em fmm» jietwswto industriai.

PAGINA 8 Sábado, 21 de Janeiro de 1961 A N O IT E * Rio de Janeiro

EM ROCHA MIRANDAALTANTE "COCA-COLA"

Uma turma de policiais da 3." Subseção dc Vigilância pren-deu, ontem à noite ,cm Rocha Miranda, o marginal Jorge Fer-

nondes da Silvo (solteiro, 20 anos, sem residência). Trata-se do

famigerodo assaltante que também atende pelo vulgo de "Coco-

Cola", .à muito procurado pelo Policia por ser autor de várioshomicídio, e assaltos a ponto* de bicho, nos subúrbios.

183, embarcara num lotaçãona av. dos Italianos. A ca-.avalia policial que havia re-conhecida o bandido seguiu

i coletivo de perto e, em lo--al apropriado, impediu suanárcha. De armas em punhois policiais fizeram o margi-ml desembarcar. Não houve

i menor resistência por par-8 rio bandoleiro que, na;casião, portava um "Coll".¦alibre 45 e farta munição.

Levado pnra a sede da 3."Uibseção. contessou-se autorIa morte rio Dilson de Lima,mteado do banqueiro de bi-¦ho Lòurival Ribeiro, o "Pi-.•olito", ocorrida há tempos,nas proximidades da sede daEscola de Samba "Portela","in Madureirá e, também dobicheiro Osvaldo Miranda,vulgo "Careca", no mesmo lo-cáli dias depois."Coca-Cola" que tem pri-são preventiva decretada pelaJustiça e é apontado, ainda,como autor da morte rie umjardineiro, na jurisdição rio1,9 D.P., foi recolhido ao xa-d rez.

©is Homens MisteriosamenteAssassinados Em Coelho Neto

:¦<¦'-¦¦ -.m^Mmmm^M::-:-:..::.::.v:..-;-.. _:;:¦: :v::xWí™.:í.;7';-''

.lli',.;'-;.:. ::77777777'77777Mmjm%^i.

: '¦:'¦ Wm77mmm7777W7mi

¦¦¦;¦ ¦:,7::ií"-::77::'.:7;>-7'77;,'-7\'-'-7í.:í::::.i77:::;7i:;.:.. ¦ ¦ -77 ...íí': 7':S-i7.v .: :¦:¦: ¦ 7Í_ :i;777.7.. #í:

7: 7 7-.77.7 :¦¦.;¦:¦ 7-7. v7i .-.-,-.. -.Si. ií.. i_«í^.MmwmmMmwMê777-7,7-m77m;'»mmm0immmmmimWÊ:¦ .-;-¦¦ -;.-¦¦¦ ¦- -.--¦ -.-.-. .-:-.-.-:-:¦:¦: :•:-:•;-:¦.:•'.¦.."-¦. -.---. v^:-:-X\«: .»£>jfr :»:¦:» -¦:&^im^tm^MXi7^M^0ti¦¦:.;.::.:-í.-.;í ¦*.:m:-;™&ii-mm>miiir

¦:.-:¦¦¦:.-:¦• v.-.-.-.--. »:¦ ¦:¦>:¦:¦:-;-:¦:;.;.- ¦.-...¦..-:...:*>:¦.¦ . ;-> .•»;.;.;.-.-.¦:¦:¦:¦:¦;:¦:¦ . :¦:.¦¦.¦•:._::.¦..-:_: :¦:•:¦.7:7;. íi<-<íí ¦-..:' '¦m:77:77^7<^7mimtsm:7.--mmm^mmmmmm::;v:7:7Í::A;:A:|:fal:|i|fí::':7;;

7:-:.v;':.7'7:7:;:7;7ÍS7í:7Í57:;7íí:7í5.7.':7: ¦-..

mJorge Fernandes tia Sih.

o "Coca-Cola"

O "Cocá-Çola" foi preso,cerca rias 20 lioras, quando aodeixar a residência de seuspais. na rua Pedro Rabelo

ASSALTARAM UMA RESIDÊNCIANO BAIRRO DE SANTA TERESA

Dois homens foram mortos,e um saiu ferido, na noite deontem, ha porta de um clubeem Coelho Neto.

A policia do 22.° Distritoesteve no local assim como aRádip-Pàtruiha, todavia, oscriminosos não foram identifi-cados.

Tudo aconteceu quando Rei-nalrlo dos Santos, de 27 anos,solteiro, funcionário do Hos-pitai dos Servidores cto Esla-rio, residente do Conjunto Re-sidencial do I. A. P. I., bloco1, ap. 304, mais conhecido pe-lo vulgo de "Moleque Diabo"depois de ter estado bebob.-ricando em um bar, se dirigiupara a porta do Clube Com;-ncnlal, naquele mesmo con-junto, em companhia dc Mal-vino Pereira de Souza, dc 28anns, casado, residente na RuaDoze, casa 19. e rio indivíduoapenas conhecido por Ferraz,

Como não lhes fosse permi-lida a entrada no salão onde

se realizava o baile por esta-rem todos de calção, perma-neceram do lado rie fora ápt'6 -

ciando a festa.

W$M&SÊ$&

DOIS MORTOSMalvino Pereira de Souza

então conta que em dado mo-

mento surgiram três desço-nhecidos que, sem nada dize-rem, sacaram eras armas e íi-

ANO L N.° 15.835

A NOITEPOLÍCIA

RIO DE JANEIRO, SÁBADO, 21 DE JANEIRO DE 1961

Trés individuos não iden-íifiçadòs, usando chaves fal-sas, entraram na residênciada Rua Monte Alegre. 38-1.Santa Teresa, de onde leva-ram roupas e objetos.

Após o assalto, carregandovários embrulhos e duasmalas, percorreram cerca de800 metros, a pé e. na RuaCândido Mendes, embarca-ram rio táxi chapa 5-63-17que tomou o rumo da ZonaSul. Foram seguidos por umgrupo de meninos que. te-morosos, nâo deram alarma.

COLISÃO DE

VEÍCULOSO auto particular chapa de

Aracaju-SE. 24-29, quandopassava pela rua rio Catetenas proximidades do nume-ro 96, chocou-se violentamentecom o caminhão rie chapaDF. (i-4239, Em conseqüência,és passageiros do carro. CléiaMartins Vieira (solteira, 20,mios. Rua Taylor, 12. e Ma-ria Teresa Gamier (solteira. '32 anos, Rua Teixeira M-eire-les, 155 Laranjeiras) ficaramferidas, sendo ambas aten-didas no Hospital SousaAguiar onde a última ficouinfernada.

Apenas o fizeram depois queos assaltantes embarcaramno auto. cuja placa anota-ram. Segundo às crianças, osladrões estavam armados derevólveres. A residência per-tence. ao capitão ArmandoZarnine Teixeira, còmandan-le du Marinha Mercanteque, no momento, se encon-tra ausente com a família, ve-rançando em Petrópolis. Poresse motivo é desconhecido ovalor total do roubo.

AGRESSÃOA BALA

Osmar Rebelo Cardoso '26

anos, solteiro, operário, Rua

Major Fonseca, 4R — São

Cistóvão), deu entrada noHospital Getulio Vargas, apre-sentando ferimento na coxadireita produzido por bala.

Declarou que fõi-fl agredido

quando procurava defenderum cidadão que eslava sen-do assaltado por dois margi-nais, ns Avenida dos Demo-crálicos, próximo ao 19." Dis-trito Policial. Um rios margi-nais o alvejou, fugindo am-bos em seguida,

fXx *_<_§_$___

i *'ü

11.mR e i n aldo dos Santos o"Moleque Diabo"

POSTO POLICIAL NO ESQUELETO:ASSALTANTES EM PÉ-DE-GUERRAMalandros e assaltantes da "Favela do Esqueleto" se

alvoroçaram com a noticia de que ali seria inaugurado,ontem, um posto policial. E começaram as ameaças vela-rias de'que se tal acontecesse eles poriam a favela era poi-vorosa, inclusive incendiando os barracos. Mas o posto íoiinaugurado mesmo com a presença do Chefe cie Policiae de outras autoridades. Entretanto, pouco antes ila inau-güraçãò, o bando de "Jorge Bilica" entrava em ação, Treshomens foram assaltados na ponte de Mangueira: AdesioCordeiro, de 22 anos, solteiro, comerciado, rua da Paz,sem número, Sebastião Anacleto Berlingef, cie 23 anos,casado roniereário, Favela do Esqueleto, barraco, semnúmero e José Ferreira de Abreu, casado, de 28 anos, ope-rário rua Turfe Clube 82. Como se negaram a entregaro dinheiro aos malandros foram feridos a bala. Todos,louco depois, foram transportados para o Hospital Sousa\<niiár; onde Sebastião Anacleto Bcrlinger faleceu.

DESENTROSAMENTO POLICIALAo ter conhecimento de que os marginais ria Favela

io Esqueleto estavam intencionados a rebelar-se contrai inauguração do posto, o detetive Perpétuo lá se pôs deplantão e comuhicando-se com o delegado Cedi Borer.da Delegacia dc Vigilância, pediu reforços. Foram entãomandadas para o Esqueleto, duas turmas chefiadas res-peçtiyameiite pelos detetives Chiquinho c Le Cor;. Toda-via essas duas turmas se demoraram pelo caminho, o queimpediu o detetive Perpétuo de organizar o policiamentoefetivo cia Favela. As duas turmas so chegaram muitodepois do assalto c ao serem interrogados pelo detetivePerpétuo sobre as razões da demora, não se .plirarambem. O fato foi levado ao conhecimento do Chefe de Po-licia que prometeu punir os policiais irresponsáveis.

_r

*r

VEL MISTÉRIO ENVOLVE0 DA MILS0NÁ

Decorrido. 4 dias do misterioso assassíniò da milioná-ria alemã Gisela Nenhof, nada conseguiu ainda a policiadc Teresópolis esclarecer. Ontem, o investigador Adalbrr-to e o perito Fonseca retornaram ao local onde procede-ram a novo levantamento. Por outro lado as autoridadesjá desinterditaram a mansão do Parque Albuquerque.

OUVIDO O JARDINEIROTodas as atenções ria poli-

cia de Teresópolis giram emtorno de Geraldo Pinto <laSilva, o jardineiro emprega-do de Gisela, e do químicoHans Nenhof, irmão ria víti-nia, tidos como a.s pessoasmais indicadas para fornecerelementos e indicações sobre

mm um e feriu mis' Na tarde de ontem, o canil-riháo dc chapa n.° RJ 1-66-30.dirigido por Osvaldo Soares fieFreitas, rie 46 anos. casado.residente na Rua Tarnaridaré,471. em Sào Paulo, aó fazer acurva da Rua Apia e Aristi-des Gamier. em excessiva ve-tòeidade, colidiu com o autode praça DF ã-54-03. que es-tava estacionado peno da cs-quina, indo, depois, projetar-r.se. violentamente contra oprédio 116, loja onde fiineio-liava uma quitanda da RuaAristidcs Gamier. colhendona calçada, Solange, de 8 anos.Marinho, de 5 anos, Ivan. c.e'4 e Rosângela de 9 meses fi-lhos de Marinho Augusto eNeuza Martins Augusto, --cs:-

ArbitrariedadeProcurou-nos o capilão-le-

nente ria Marinha. Alcides Ni-to, residente na rua Frei Ca-neca, D... 2o andar, para pro-testar sobre a arbitrarieda.de policial, manifestada con-tra a doméstica Isoliná Pos-sidôhia ria Silva, (25 anos.solteira, residente na RuaWashington Luís e sun em-pregada). Passava ela porvolta rias 20 horas, pela RuaGeneral Çaldwell, onde foivisitar uma colega, quandouma viatura ria Rádiòpatmlhaa apanhou, não obstante seus.protestos cie inocência, nãolhe permitindo, sequer, comu-nicar-se com o patrão.

Levada para a DeJegaciado 7" Distrito Policial, ali foitrancafiada no xadrez, empromiscuidade com várias in-felizes, onde permaneceu atéa 1 h 30 m da madrugada.Cientificada do ocorrido porpessoas conhecidas, a sra.Corina, funcionária do IAPC,procurou socorrê-la, não lo-grando, porém, convencer aautoridade de plantão, quetambém a deteve na sala, atéa chegada do comissário Os-valdo. Só então, íoi libertadaa doméstica, que se retirouacompanhada por D, Corina,já madrugada alta.

dentes na mesma rua, mime-ro 111.

¦"-n.'.-. Solange tevemorte imediata, sob as rodasuu o c seus três irmãosficaram feridos é foram me-cucados no Hospital GetulioVargas, sendo que Marinhosofreu ferida contusa na re-gião frontal e escoriações;Ivan, escoriações na face eregial labial e ferida contu-sa na região escapular e Ro-sânigela, ferida contusa nsregião frontal esquerda econtusões.

O motorista do caminhão,que trabalha para ò "Ex-

pressu Cámpista", rua HeitorCarrilho, ISO, aparentava si-nais de embriagues e foi au-tuado em flagrante delito pe-Ias autoridades rio 22." D.P. O motorista do automóvelrie praça fugiu, abandonari-do o veículo mais adiante. Oescrivão rie dia, Juarcz Sol,rio 22." Distrito Policial, com-pareceu ao local e fez remo-ver o cadáver da criança pa-ra oi. M. L.

a vida íntima de Gisela. Am-bos, entretanto, ainda nadadisseram de utilidade para npolicia.

O HOMEM DE ÓCULOSOs policiais encarregados

rio caso estavam empenhadosem identificar um motoristarie praça, o qual no dia docrime, cerca das 17 horas te-ria sido procurado por umhomem de cór preta, o qualsolicitara ser levado para obairro onde ocorreu o crim..ASSASSINO ESTARIA NA

ESPREITAAs últimas pessoas a ver

Gisela viva foram o gerentedo Teresópolis Country Clube sua esposa. As 19,20 horas,Gisele depois d„ comprarpão, uma garrafa de cervejae outros alimentos, retirou-setendo antes pago a conta comuma nota dc mil cruzeiros.As pessoas que se encontra-vam no clube àquela hora.

alguns hóspedes e emprega-rios, afirmam que Gisele, aosair. estava sozinha. Avon-tam a hipótese ter sirio se-guiria na estrada escura atéem casa pelos seus matadoresoue a espreitavam no cami-nho. Há também a hipóle-se rie terem os criminososentrado na residência da vi-lima pela porta dos fundos.que se encontrava aberta, oupela janela do quarto ondeela foi morta.

OPERÁRIOS DOLOTEAMENTO

Granei, número rie pessoasresidentes no bairro infor-mam unânimarhente qne alocalidade sempre foi calma.Depois que um loteamentonovo. denominado "Vale Fe-liz", começou a recrutar ope-rário. forasteiros, a comuni-dade passou a viver em so-bresalto, sendo raro dia ernque não ocorre um assalto amão armada, nas estradasdesertas e escuras ou nas re-sidências. A Policia investi-ga os passo de determinadoselementos trabalh dores dacitaria companhia.

SUICIDOU-SEEM 5. PAULO CONHECIDA MODELO CARIOCA

desastre, do colo de _üuus crianças feridas no

JOVEM MORTA EM DESASTREizinhás

O auto, chapa 1-62-05, dirigido por seu proprietã-rio, João Batista (solteiro, 23 anos, funcionário pú-blico, rua República do Peru, 136, apt. 1001), na Av.das Bandeiras, próximo a Bangu, colidiu com um ji-pão da Aeronáutica, não identificado. O motorista doauto e seus acompanhantes, Marcelo i7 anos), Beatriz(4 anos) e a jovem Daid de Almeida (solteira, 23 anos,mesmo endereço), sofreram ferimentos. Todos forammedicados no Hospital Rocha Faria, onde Daid comfratura do crânio, faleceu. Os demais retiraram-se.

Matou-se, de maneira bru-tal, em .Sáo Paulo, a modelocarioca Alzirinha Miguel Pe-reira. jogando-se de uma ja-nela do 5° pavimento do "OtonPálace", onde estava hospe-dada em companhia rio indus-trial José Rómulo Dantas.Teve morte imediata. A mo-ciclo e o industrial estavam alihospedados desde quinta-fei-ra última, A noite, haviamido à buate "Star Dust", on-de se desentenderam por citi-mes. Dantas voltou ao hotelsozinho e deitou-se. Mais tar-de, voltou Alzirinha. Diz o in-dustrial que foi despertado pe-Ia amante com um tiro parao ar. Levantou-se, tomou-lheH arma e foi jogar as bala,s nosanitário, Ao retornar ao quar-to. não mais viu Alzirinha. Evendo a janela aberta, teveiciéia do que acontecera, aJovem se jogara por ela. Defalo, viu o corpo rie Alzirinhano pátio. Desceu as escadasà* carreiras, para ver se elaainda vivia, ao mesmo tempoque gritava por socorro.

O cor)x> da jovem foi re-colhido ao necrotério. As au-toridades não viram sinais deviolência se não os produzidospela queda. Daí, eximirem oindustrial de suspeitas. Alzi-rinha íoi trazida para o Rio,a fim de ser aqui sepultaria.José Rómulo Dantas tambémJá aqui se encontra, tendo-se

recolhido à Ca.aSão Vicente.

de Saúde

ASSALTANTES DEPEDRAS NA MÃO

O operário Francisco dosSantos Catarino foi assalta-do, pela madrugada, por ein-co indivíduos armados depedras, na esquina das ruasJúlio do Carmo e PereiraFranco. Como não tivesse di-nheiro, foi barbaramenteagredido. Um homem não.identificado correu em seuauxílio pondo em fuga os In-drões, um dos quais, porém,foi preso pouco adiante. Tra-lava-se de José Machado Li-ma, vulgo "Maisa" ma fotoi(solt., 21 anos, av. PresidenteVargas. 3.388'. O ladrão foiposto no xadrez e a vitimamedicaria no Sousa Aguiar,com ferimentos na cabeça eno rosto.

MORTONA RUA

Pedro Luis dos Santos, (solteiro, 28 anos, Rua AlfredoBurjol, 106-F) foi encontradomorto, em frente à residèn-cia. Periro, além de alcoóla-tra, estava tuberculoso e, re-sidia de favor naquele ende-rêço. O corpo foi removidopara o Instituto Anatômico.

Encheu a Cara e Depois o Encheram... DECAPITOU OS TRÊS FILHOS E SUICIDOU-SEManuel Ramalho Filho (32 anos, solteiro, marítimo,

rua Marui Grande, s/n — Niterói) foi ontem, à residên-cia de sua noiva (há 15 anos) Léa Satulino e não a en-controu. O rapaz estava embriagado. Sentou e disse queiria esperá-la. A futura cara-metade, quando chegou, foienergicamente repreendida e recebeu alguns puxões deorelha. Alberto Satulino, pai de Léa, interferiu em favorria filha; depois íris Satulino, mãe e, finalmente o resto«a familia. Estabeleceu-se vigorosa confusão, ao fim daqual, Manuel Rnmalho teve que ser removido para o Hos-pitai Antônio Pedro. Apresentava ferimento no abclome,produzido por faca. O 3.° Distrito Policial de Niterói re-gistrou o fato.

Macaé foi abalada por uma tragédia.Uma mulher, no Distrito de Barra, lançoumão de uma faca de cozinha e, como umalouca, degolou os seus três filhos menores,tendo em seguida cravado a faca no pró-prio pescoço. A criminosa e suicida chama-va-se Erotildc. Celestino Moura (27 anos),casada com o còmerciário Orlando Moura.Vinha há tempos apresentando sinais dedebilidade mental. Ontem, à tarde, Erotil-des encontrava-se na cozinha com os seusfilhinhos Maria de Fátima (3 anos), Jane-

te (2 anos) e Gilberto ide apenas um ano),quando, de repente, lançou mão de afiadafaca e investiu contra as crianças, dego-lando-as. Em seguida, degolou-se. Vizinhos,atraídos pelos gritos das crianças, corre-ram para ver o que havia, constatando tó-da a tragédia. As crianças a morrerem nochão e a mãe. louca, agonieant_. junto aosfilhos. Erotlldes foi levada Imediatamentepara o Hospital do SAMDU, cede veio afalecer.

zeram fogo contra Reinaldo eFerraz, os quais surpreendi-dos, nenhuma reação puderamesboçar. Quando os socorroschegaram, estavam mortos-

Malvino declarou que saiucorrendo, ocasião em que osdesconhecidos contra éle tam-bem fizeram fogo, atingindo-ona.s pernas. Uma ambulânciario Hospital Getulio Vargaspara ali o transportou. Apósmedicado, ficou internado.

As autoridades policiais na-da puderam esclarecer. Ape-nas constataram quo Ferrazera um antigo conlravéhtor dojogo do bicho e que faziaponto em Cascadura.

REVOLTA POPULAR

Moradores rio Conjunto fie-sidencial do IAPI rie CoelhoNeto, após o crime, sc revolta-ram obrigados a pedir re-na de sangue e houve quem

culpasse a polícia. Esboçou-teentão entre os populares umarevolta e os patrulheiros Co-ram obrigados a pedirem re-forço à Central de Policia,que para tó mandou mais um

carro da Rádlo-Patrulha e *multidão íoi dispersada.

O comissário do 22." Distri-to está em diligências par»identificar e prender os cri-min osos.

Malvino Pereira de Sousa, o ferido

Polícia Espera Prender Ainda HojeMembros da "Gani" Falsária

A policia carioca desbaratou grande quadrilha de fal-sárias e passadores de cheques, em dólares, conlra bancosestrangeiros, principalmente norte-americanos, csiabele-cidos no Brasil. Conforme noticiamos, já foram presostrês componentes da "gang", os quais, após serem- inter-rogados, confessaram sua participação na falsificação eapontaram seus cúmplices, que estão sendo procuradosem todo o território brasileiro.

A QUADRILHAComo figura, principal den-

tre os elementos brasileiroscomponentes da quadrilha,foi identificado e preso o ex-oficial da Marinha do Guer-ia, e x p u I s o recentemente,condenado pela 21 Vara Cri-minai e pela Marinha, a L.e .'i anos respectivamente,D u r v a 1 Augusto Catarino,conhecido como "còmandan-te Catarino" e que usa. ain-ria. os nomes de Otávio La-menha Lins, Newton Soaresda Costa e César AugustoCatarino F i 1 li o. O "coman-dante Catarino" confessousua participação e já foi en-tregue às autoridades navais.A polícia prendeu ainda Ira-çu Antunes Mata. solteiro

de 21 anos. vulgo "Ronaldo",motorista da quadrilha e ex-plorador de uma mulher riabuate "Apache" e Esper Na-kler, vulgo "Salin". que tam-bém e motorista e íaz pon-to no Bar Bolero, onde tra-halha com o auto DK 10-29-IS, particular, mas faz cor-ridas no "tiro", daquele es-tabeleeimento para o HotelCardoso, na Barra da Tiju-ea. Estes dois, depois de con-fessarém sua conivência coma "gang", foram libertadosp o r força de "habeas cor-pus".

Os demais falsários são: onorte-americano Willian Sor-rei, o uruguaio Juan PabloEládio Mas Duran ou Con-rado Sturm Alberli, (èsle úl-limo nome encontrado numacarteira rio identidade cia As-sócia c-ion Internacional dePrensa, que lhe dá a condi-ção rie jornalistai; õ brasilei-ro Oscar Gomes, secretáriode Juan Pablo; Irmã GasgoZamorá, uruguaia, residentena Av. Nossa Senhora de Co-pacabana 129, apartamento807; Constância rie tal, brasi-leira, funcionária do Dcpar-lamento de Turismo, mora-clora na Av, Nossa Senhorarie Copacabana, 1229. aparta-mento 305; Maria dei Car-men Garaia, u ru s ti a i a «amante de Juan Pablo e maisduas mulheres, uma rie na-cionalidarie alemã e a outraestouiana de nascimento. Ês-tes, ao saberem da prisão deseus cúmplices, fugiram, masa policia carioca esperaprendè-lo» dentro em breve.

EM CAXAMBbDomingo último, Juan Pa-

bio e William Sorrel, em com-panhia rie Maria dei Carmen,estiveram hospedados no Ho-__3.

mmíwüSü.^"' ____^_^ü___

¦;¦'..- ¦¦:._íi.;..:.:íili->í_í:.. ¦ .fjí._íí'::. ÍÍ}S.,yíifliHAtSl«AliiilHH!m7:77m777-7777mW777-7-:.;-: '

_ü ^ ¦¦'¦¦ SÍF_?§!

Durval Augusto Calarini\. ¦__

ij»'*'--'1^.mmmmllllll|||lgi||™Í77: .7'-.__S^_P•í^_Íi-^_B__.::^_í_í

tel Glória de Caxambu, on-de jogaram e perderam maiscio liOO mil cruzeiros. Paga-ram com um cheque falsode 6 mil dólares e ainda re-ceberam troco de 120 mil cru-zeiros. O proprietário lesadoesteve onlem no Gabinete doChefe de Polícia, reconhe-condo Juan Pablo pela foto-grafia que lhe exibiu o cel.Carlos Ardovino Barbosa,que está supervisionando asdiligências.

O automóvel chapa DF lã-31-31, alugado na "Selt Dri-ve S.A." por Juan Pablo, íoilocalizado na tarde de onlem,por policiais da Delegacia deVigilância, num posto rie ga-solina ria rua Clarimundo deMello, eom rua da Republi-ca. Segundo o testemunho deum empregado do posto,Juan Pablo. em companhiade uma mulher, posslvelmen-te Maria dei Carmen, suaamante, deixara ali o veículopara lavar e lubriíicar, di-zendo que hoje, sábado, o vi-riam buscar.

O cel. Carlos ArdovinoBarbosa declarou á reporta-gem que o falsário Juan Pa-bio está sem documentos,pois os que tinha eslão em

Iracu A n t unes Motta,fugindo ao fotografo

gências Especiais do Gabinetedo Chefe ris Polícia, supervi-sionadas pelo Cel. Carlos Ar»dovino Barbosa, Chefe do Pn-liciamento Ostensivo da ci-dade.HOSPEDADOS 7 DIAS EM

CAXAMBUCAXAMBU, 21 (Do nosso

enviado especial) — DurvalAugusto Catharino, Juan Pa-bio Riacho Mas Duran, VVil-liam Sorrel c Iracu AniunesMatta estiveram hospeda:'-.'

:¦¦'¦' |Í:-A|11§->.*Í»A_-' ¦¦ w*;:.:» : : '. ' $M-

¦ '-í:í"ív:»;$:-:.:i:í:.'"

-.^.-x-:-:.¦'w.-"j'-' '¦'¦¦¦'¦¦' ^-^i*^!*!^— :'¦'¦ '&$>&¦"•¦'

....per Nakler ao sair da delegacia

___S_S__S___i.-llilliillIlÉ

Juan Pablo Mas üuran

poder da policia, a, que den-tro de horas deverá ser prê-so.

10(1 MIL DÓLARESO total de cheques f-alsi-

ficados já atingiu a casa dosJOfl mil dólares, nâo sabendoainda a polícia, se outras fal-sificações foram feitas, quernoutros Estados, quer no ex-terior.

Para obterem os cheques,os falsários faziam pequenosdepósitos nos bancos do Brasile estrangeiro, conseguindo as-sim talões para as falcatruas.

Na Av. Atlântica, 2.334,apartamento 34, residência do"Comandante Catharino". apolicia arrecadou os perlen-ees da quadrilha, cuja rela-ção é a seguinte; passaporten.° 229.134, em nome de Pau-lo Augusto Catharino; car-teira de identidade do Insti-tulo Félix Pacheco com omesmo nome; duas outras ti-radas em Niterói, no InstitutoPereira Faustino, eom as fo-lografias de Durval AugustoCatharino. mas com os nomesde Otávio Lamenha Lins eNewton Soares da Costa; lõtalões de cheques de váriosbancos nacionais e estrangei-ros; 15 mil cruzeiros em di-nheiro; uma fita magnética;5 cadernetas de vários esta-belecimentos bancários; umaplaca do Hotel Glória de Ca-xambu, o que prova a esta»da de alguns membros na-quela cidade, e outros objetosde propriedade de Juan Pa-bio Eládio Mas Duran.

Poi apreendida, ainda, umacarta redigida em lingua in-glêsa, endereçada a Paul Ti-tov, Av. Vieira Souto, 504,apartamento 201, com a assi-nntura do emissário ilegível,que reza sobre uma transaçãode terrenos num montante deum milhão de dólares.

As diligências prosseguempor intermédio rio 3." Distri-io Policial, Delegacia de Vi-gilància e Serviço de JDili-

durante sete dias no Hnt _lGlória desta cidade, de ondefugiram sem pagar a contade ... mil novecentos e ti-in-ta e nove cruzeiros, referen-tes à hospedagem e bebidas.

Os falsários, que estiveramno apartamento 310 daqueleestabelecimento, somentesaiam de noite, gastavam di»nheiro a rodo, vivendo naba-bescamente. mostraram ao ge-rente do hotel, Joaquim Min-goíe, diversos passaportes flmais de vinte talões de che-quês de vários bancos. Decerta feita, Juan Pablo. disseao responsável pelo hotel:"Sou um milionário pobre.Tenho milhões rie dó' "c- enão sei como trocar". Na oca-siáo. apresentou, am.,.., umlivro de travel-cheqúes, cêr-ea de 400 notas d? 100 c!ó!.i-res e um cheque rie li mildólares contra um banco risNova Iorque.

JOGOComo nn Hoti 1 Glória nae,

existe jogo, Juan Pablo nian»dou V..!!inm ao Rio ri.» Janei-ro, apanhar Maria ciei Car-men Garaio, íua amante .hospedou-se no Hotel Pa lace.

Com o pretexto de visitarCarmen. o falsário parsòu afreqüentar o estabelecimentoe travou conhecimento comquem passou a jogar diversaimodalidades de jogo. Perden»do no jogo. o o vigarista pro»

pós a Paulo Viana a troca docheque de 6 mil dólares quetinha em seu poder, por 520mil cinzeiros. A transação foiaceita, tendo Pablo exigido dePaulo, para dar mais autenti-cidade ao negócio, um recibono qual, este. estaria na obri-gação, após trocar o rhequ»no banco, pagar a diferençacambial. Paulo Viana, diga-nado na sua boa fé, no «Hlimediato depositou o rhequ*no Banco do Comércio • I»"riústria de Minas Gerais, (>«•por sua v« o enviar» p»r*Nova Iwqi».

A NOITE * Rio de Janeiro Sábado, 21 de Janeiro de 1961 Página 9

ànio ChorouSANTOS, 20 (De José Marta Neves, envia-do especial de A NOITE) — Ao contrariodo que muitos esperavam, a chegada do Sr.Jânio Quadros não se revestiu de lances demistério, bem ao gosto do presidente eleito.Tudo transcorreu normalmente e os jorna-listas que conseguiram abordar o "Duran-go" tiveram oportunidade de falar e foto-grafar o ex-governador de São Paulo. Ver-dade é que nem todos alcançaram o obje-tivo. Motivos alheios à vontade da grande

maioria dos repórteres impediram que che-gassem até o futuro presidente. A NOITE,entretanto, foi mais feliz. O seu repórterfoi o primeiro representante da imprensacarioca a subir as escadas do "Duràngo" eavistar-se com o Sr. Jânio Quadros. Vamosdescrever, para os leitores, daqui por üian-te, em "flashes", os lances emocionantes doencontro que tivemos com o presidenteeleito, até chegarmos à apoteose da mano-bra de atracação do barco inglês.

AO ENCONTRO DO"DURANGO"

Cinco horas da manhã. Odia amanhecia. Bonito. Portrás da ilha das Palmas — o"retiro proibido" — o sol co-meçavá a espraiar a sua cia-ridade num espetáculo secomparado a uma cena de cl-nema. O tempo permitia íôs-se o que foi a homenagem dapopulação de Santos a JânioQuadros. Predominava o <í!e-mento pobre. Sem gravata.De macacão. A massa. Era agente de Jânio Quadros.

5,30 HORAS — SURGECASTILHOS CABRAL —

TUDO B INCÓGNITAOs repórteres de A NOITE,

dos jornais locais e de SãoPaulo palestravam sobre oque poderia acontecer. Nin-guém acreditava que a mis-fão fosse integralmente cum-prida. Alguém apareceria pa-ra impedir o nosso embarque.Se embarcássemos, nâo deixa-riam que abordássemos o"Durango". Estávamos nessebate-papo quando carros ofi-ciais se aproximaram. Fomosaté à beira do passeio. Nãopra o governador, mas o Sr.Castilhos Cabral e oulros pc-liticos de São Paulo. Casti-lhos trajava impecável costu-me de linho branco- Foi abor-dado pelos representantes daImprensa. Indagado se serianosso mediador, no encontropretendido com o presidente-fleito, disse que "o homem édas surpresas".

— Nen sei se desembarcaráno porto. Tudo « incógnita.SEIS HORAS — CHEGA OGOVERNADOR CARVALHO

PINTOA lancha da Policia Mariti-

ma estava encostada ao "caisdos práticos", na Ponta daPraia, onde nos encontrava-mos. Ela nos deveria trans-portar. Vieram mais duas.Uma para o governador, ou-tra para Tutu e seu esposo, ojornalista Alaòr Gomes. Sembatedores, como um popular,chegou o governador Carva-lho Pinto, mima Mercedes-Benz 60. de côr preta. Desem-barcou com o seu ajudante deordens e o brigadeiro FariaLima. No outro carro vierasua esposa, acompanhada dasenhora do secretário de Via-çáo rio Estado de São Paulo-Fotos, entrevistas e novosapelos dos repórteres para queo governador intercedesse emnosso favor se conseguisse-mos ir a bordo do "Durango".

6,15 HORAS — TUTUE SEU ESPOSO

Quinze minutos após chega-va a filha do Sr. Jânio Qua-dros, acompanhada por seuesposo. Trajava vestido es-tampado, com um lenço deseda azul sobre a cabeça. Jo-vial e comunicativa, falou aospresentes. Demonstrava an-siedade em encontrar-se comseu ilustre pai. Esfregava asmãos e não ligava muito aimportância das autoridades.Parecia alheia a tudo, menosao próximo encontro que te-ria a bordo do "Durango".

NA ILHA DAS PALMA?,\.s 7 horas deixamos o "cais

tios práticos" e fomos ao en-coníro do "Durango". Con-tornamos o canal da barra enao í«. avistava o barco emque viajava o presldetite-elel-to. O nosso "mestre" infor-"nou que seria mais viávelesperar na Ilha das Palmas.Fomos para lá. O governa-«tor também. Tutu, semprecom seu esposo, demonstrou«S primeiros sinais de apreen-fSo. Não estava nervosa, en-tretanto. Apreensiva, apenas.Queria avistar-sc com seu pai.Abraçá-lo. A espera se pro--longou por 30 minutos. O na-vio atrasara. O governador,«olicitado por Jornalistas,prestava esclarecimentos arespeito da crise deflagradafio Corpo de Bombeiros.

"NAVIO A VISTA...**Ouvíamos o governador

Carvalho Pinto quando umgrito de "navio à vista" ecoouria ilha. Correria. Acomoda-Çâo nas lanchas. Posições tro-cadas. O repórter numa ém-barcação e o fotógrafo emoutra. Manobra para o alto-roar, novamente. Contorna-mos a ponta que protege ailha e surgiu, majestoso, o"Durango". Embandetrado.Significava, em código mari-timo, salve o presidente doBrasil.

A BORDOSANTOS, 20 (De José Ma,

'ia Neves, enviado especial« A NOITE) - Depois deTottí, a filha do presidente"leito, n repórter que assinaestas notas foi o primeiroProfissional de imprensa a su-£'"

as escadas do "Durango".

^oi um momento de emoção.Houve dificuldades logo con-tornadas, à subida da escada.

É que as autoridades não se.conformavam em que subisseum jornalista antes do gover-nador Carvalho Pinto.

— Eu sou do gabinete dogovernador, Vou em missãoespecial do Sr. CarvalhoPinto.

O homem acedeu. Subimos.À bordo, outro obstáculo senos apresentou. O oficial es-tava irredutível. Ninguém en-traria. Eram as ordens. Numdescuido, o repórter ultra-passava o porta-ló. Vimo-nosnum imenso corredor. Ondeestaria o presidente? Um ofi-ciai nos indicou uma escada.Subimos. No segundo andar,estávamos em presença doSr. Jânio Quadros. Oito pes-soas o rodeavam.Só DEPOIS CHEGOU OGOVERNADOR CARVALHO

PINTOSANTOS, 20 (De José Ma-

ria Neves, enviado especialde A NOITE) — O governa-dor Carvalho Pinto foi dasúltimas personalidades a te-rem acesso ao local onde seencontrava o presidente JânioQuadros. Ê que um lntransl-gente funcionário de bordoimpediu a sua passagem noportaló. Avisado do que ocor-ria. o Sr. Jânio Quadros deuinstruções no sentido de queo chefe do Executivo paulls-(a subisse. Êle não se demo-rou. O encontro foi emocio-nante. Abraçaram-se Jânio -Carvalho Pinto demorada-mente. Pareciam pai e filho.Depois passaram a conferen-ciar. Não foi longa a confe-rencia. Pareceu-nos que tudohavia sido dito anteriormentepelo comandante do II Exer-cito. O presidente-eleito pa-reco ter acalmado o governa-dor, porque logo depois soli-citava uma salva de palmaspara êle.

Em seguida chegaram Quin-tanilha Ribeiro, Pedro D'Hor-ta e outros amigos do Sr. Já-nio Quadros. A confusão seestabeleceu por momentos.. Opresidente-eleito queria abra-çar a todos. Perguntava poramigos que não via. Eles eramapresentados, de quando emquando. O navio se apròxi-mava cada vez mais da cn-

Irada do canal. Já se ouvia tiapito das embarcações posta-das ao largo.MENSAGEM DO PRESIDEN-TE-ELEITO AOS BRASILEI-

ROS ATRAVÉS DE"A NOITE"

SANTOS, 20 (De José Ma-ria Neves, enviado especialde A NOJTE) — O primeirodocumento a ser assinado pelopresidente-eleito Jânio Qua-dros foi uma mensagem de fédirigida à todos os brasilei-ros. Por êle o Sr. Jânio Qua-dros se rejubila pelo reapa-recimento de A NOITE. Estápublicado em outro local, naíntegra.

NADA DE ENTREVISTAPOLÍTICA

SANTOS, 20 (De José Ma-ria Neves, enviado especialde A NOITE) — Desde logo,o Sr. Jânio Quadros declarouao repórter que nào faria de-clarações políticas. Não insis-timos. Disse, apenas, que reu-niria a imprensa para umaentrevista coletiva amanhã,sábado, no Centro dos Pro-fessôres, em São Paulo, acres-centando que poderia recon-siderar a sua decisão. Nánperdemos tempo e saímos #.cata de informações para csleitores.

NO CAMAROTE PRESI-DENCIAL

SANTOS,'20 (De José Ma-ria Neves, enviado especialde A NOITE) — Êste jornalfoi o único a visitar os apo-sentos reservados pela MalaReal Inglesa para a famíliado presidente-eleito JânioQuadros, na sua viagem no"Durango". Está localizado no2.° pavimento, no centro, etem o n.° 4-5. Compõem-se deduas peças, apenas: Quarto(duas camas) e banheirocompleto. À cabeceira, frutasestrangeiras (uvas espanholas,peras e maçãs). Também umlitro de vinho do Porto.

Segundo o Sr. J. Berlle,chefe-stewart do R.M.S. "Du-tango", Jânio se alimentouregularmente durante a via-gem.

Deu preferência às frutas.Comia, dia sim, dia não, umbife grelhado. Féz questãode fazer as refeições com osdemais passageiros. Isso ca-lou fundo na tripulação, queo admirou muito. A sua sim-plicidade foi comentada lar-gamente à bordo. Estavasempre sorridente e bemdisposto. A todos atendiacom solicitude. Fumou cigar-ros da marca "Médium", dafirma John Player *• Sons.

Deu Início às Suas Atividades o CentroBrasileiro de Estudos de Astronomia e

AstronáuticaIniciou suas atividades o Centro Brasileiro de Estudoso* Astronomia e Astronáutica (C.B.E.A.A.) recentemente'lindado nesta capital. Congregando em seu seio destaca-aos aflcionados das Ciências Fiíricas, o C.B.E.A.A. tem,

P°" finalidades, o estudo teórico e prático de astronomiae astronáutica e a manutenção de um núcleo de inter-"ambio de informações, que possibilite um maior desen-'Olyunento da ciência em nosso meio, podendo, no futuro,2'mndo solicitado, colaborar com o governo do Estado ee *la União.

Temos um maço vazio qu« osr. Jânio Quadros nos ofere-ceu, como "souvenir". Tam-bém a sua colher de adoçaro café e o chá.

TRAJE

SANTOS, 20 (De José Ma-ria Neves, enviado especialde A NOITE) — O presiden-te Jânio Quadros trajava, aochegar ao Brasil de regressode sua longa viagem à Euro-pa, roupa escura, de tropicalinglês, gravata vermelha es-cura. com desenhos em bran-co. O laço estava impecável.Bigode bem aparado. Cabe-los um pouco longos nas pro-ximidades do pescoço. Bempenteado. Sapatos pretos,meias cinzentas.

ÜNICA FRASEA tripulação do navio ln-

formou ao repórter que o pre-sidente falava pouco. Obser-vamos, todavia, que o presi-dente se dirigiu a todos osempregados do "Durango",ao deixá-lo para ir ao encon-tro do povo. Dizia, apenas:

— Thank you very much.E abraçava os mais humil-

des serventes que, de "shor-ts" e cabelos ern desalinho,ficavam mais vermelhos aose sentirem abraçados pelopresidente eleito do Brasil.

NOS BRAÇOS DO POVO

SANTOS, 20 (De José Ma-ria Neves, enviado especialde A NOITE) — Foi um mo-mento verdadeiramente emo-cionante quando à escada donavio, que já começava abaixar, surgiu o Sr. JânioQuadros. Não disfarçava asua forte emoção. Chorou co-meçou a descer a escada emcompanhia do Sr. Lino doMatos, que subira ao seu en-contro. Ao chegar aos últi-mos degraus, foi tomado pelopovo que o carregou nos bra-ços, em delírio. Servidoresda Polícia Marítima tenta-ram controlar a situação, masnão conseguiram. O povoqueria Jânio. Saíra da lá pa-ra uma campanha vitoriosanas eleições e regressava deuma viagem que causara"suspense", em todos os pai-ses que visitara. Todos pre-tendiam demonstrar a suaamizade, a sua satisfação emrevê-lo.

Assim êle foi levado bons100 metros, até que alguémconseguiu demover a massade transportar o presidentena direção do carro que oaguardava. Isso durou cercade 10 minutos. O bastantepara que se aproveitassemos batedores de carteira pa-ra agir. Tiraram a carteirado sogro do Sr. Jânio Qua-dros. O punguista foi logopreso. Um outro conseguiuenfiar a mão na bolsa da tiado presidente eleito e de láretirar a sua carteira com 5mil cruzeiros. Também foipreso pela vigilante policiado Santos. O povo cooperou.

Deixando o cais sem qual-quer escolta, o Sr. Jânio Qua-dros não respeitou o proto-colo. Dirigiu-se diretamenteao local aonde almoçou coma sua filha Tutu e amigosmuito íntimos,

Respondendo á perguntade como se sentia, na quali-dade de filha do Presidentedo Brasil. Tutu declarou:

— Serei a mesma mulher.Nada de extraordinário seprocessará em minha vida,Sou uma dona de casa comooutra qualquer. Quero estarao lado de meu pai a de meumarido. Só faço votos paraque Jânio Quadros corres-potida à imensa confiançaque o povo brasileiro nele de-positou. iCRISE DA PREVIDÊNCIA:PELICANI INFORMA JÂNIO

SANTOS, 21 (De José Ma-ria Neves, enviado especialde A NOITE) — A segundapersonalidade a entrevistar-se com o Sr. Jânio Quadros abordo do "Durango" foi opresidente do Conselho daPrevidência Social, Sr. DantiPelicani. Ao sair o generalSténio, o Sr. Dante Pelicanisentou-se ao lado do presi-dente eleito e, ao seu ouvido,passou a fórnec«r-lhe infor-mações. Não percebemos, oteor da palestra. Pouco de-pois, todavia, um auxiliar dePelicani nos informara deque o líder trabalhista con-ferenciara com o presidente-eleito sôbrs a crise que lavrana Previdência Social noBrasil, Abordado depois pelorepresentante de A NOITE,Pelicani confirmava o con-teúdo de sua entrevista como Sr. Jânio Quadros, semoferecer considerações a res-peito.

\\Wm"•-«vai"

•C*vt UOiHUIBClMPARA AS DOENÇAS OO

CABELO. OO COUROCAOELUOO.C

OA BARBAu«e HM^a*

raSísSv

¦SM!»

0 Movimento Tinha Objetivo Político

ik,7 «wíía*

DE SUSTA IMPORTÂNCIA A INAUGURAÇÃO DA REFINARIAI1UQUE DE CAXIAS — O presidente Juscellno Kubitschek Inau-curou, ontem à tarde, a Refinaria Duque dc Caxias, localizadano municipio dc Caxias, na margem do Rio Iguaçu, quilômetrodez da Rodovia Washington Luís. O presidente da República, apósInaugurar o Terminal da Guanabara, na Ilha Dágua, rumou paraa Refinaria, tendo chegado às 17,30 horas. O helicóptero pre-stdenclal aterr ou junto ás torres dc refino, situadas nos fundosdo terreno onde estâo localizadas as Instalações, sendo recebidopelo brigadeiro Henrique Flcluss, presidente do Conselho Nado-nal de Petróleo, pelo presidente da Pctrobrás, general Idállo Sar-denberg, e pelo general Artur Levi, chefe da obra de construçáoda Refinaria. Em seguida, em "Jecp" aberto, percorreu demora-damente as Instalações, rumando depois, para o palanque oficial.Falaram o presidente da República e o general Idállo Sarden-berg, que a nova usina marca a Independência do gás no setor

do refino. Na gravuwt, detalhe da refinaria Inaugurada.

SANTOS, 20 (De José Ma-ria Neves, enviado especialde A NOITE) — Aproveitan-do a oportunfdade de nos en-contraímos em presença dogovernador Carvalho Pinto,quando aguardávamos a che-gada do presidente JânioQuadros, procuramos ouvir oChefe do Executivo Paulistaa propósito da crise que la-vra no seio do Corpo deBombeiros e que tanta apre-ensão trouxe ao país. Resu-mindo as declarações do go-vernador bandeirante, fica-mos sabendo que tudo o queocorreu foi obra de inimi-gos de seu governo. Decla-rou-nos textualmente o Sr.Carvalho Pinto: *

— O movimento foi prepa-rado com o visível intuitode perturbar o ambiente po-lítico do país, considerando-sc que dentro de alguns diaso Sr. Jânio Quadros toma-

rá posse no alto cargo dcPresidente do Brasil. Por ou-tro lado, o pleito municipaltambém influiu. Os nossosadversários se infiltraram en-tre os servidores do Estadoe promoveram o movimentode rebeldia.

Perguntando sc procediamas denúncias segunda asquais um oficial da ForçaPública ganhava menos doque um sargento da corpo-ração idêntica, da Paraíba, ogovernador informou:

— Não é verdade. Nenhumfuncionário do Estado de S.Paulo percebe menos do queo salário-minimo. Um sar-gento com cinco anos de ser-viço e com dois filhos, per-cebe, no mínimo, 15 mil cru-zeiros. Um oficial ganha en-tre 16 e 30 mil cruzeiros, desegundo tenente até major.

Plano de Reclassificação: Magistério em Prioridade

A Renúncia do SecretariadoSôbrc a renúncia do Se-

cretariado, disse-nos:— Foi uma atitude coerente

com a situação. SfiO todosmeus amigos e p.etenderamoferecer-me uma oportunida-de para renovar os meus au-xiliares. Pedi-lhes, entretan-to, que aguardassem em seuscargos os respectivos substi-tutos. Só nomeei o novo Se.cretário de Segurança. Osdemais serão conhecidos opor-tunamente. Posso informar aA NOITE, com muita alegriade falar a um representantede jorna! de tanta tradição,que o Estado está em abso-luta calma e que os respon-sáveis pela sublevaçáo rece-berão a repulsa do povo pau.lista, — concluiu o governador Carvalho Pinto.

ARTISTAS«AMAS

Sob a presidência do Sr. Luiz Salgado Monteiro Lima,reuniu-se, mais uma vez, a Comissão de Classificação deCargos. Completam-na, como vice-presidente, o Sr. Ênio Barrosde Arruda e, como membros, os Srs. Eurlco de Siqueira, Ma-noel Alves Mendes Júnior e Colbert de Santana Rocha. Procura-do pela nossa reportagem, disse a A NOITE o Sr. Luiz Salgado.

Estamos, no momento, tratando do Regimento, pre-parando as especificações dos cargos para efeito de enqua-dramento e, por motivos especiais, demos prioridade ao ma-gistério. Depois passaremos à tarefa das pesquisas do serviçoe por aí afora, num trabalho minucioso e complexo, que de-manda acurados estudos.

E prosseguindo:O enquadramento far-se-â em etapas e, na, primeira,somente serão enquadrados os casos previstos nos itens I e IIdo artigo 23 da lei n.° 14, de 1960. A primeira etapa desdo-brar-se-á em fases, na mesma ordem cm que os Serviços apa-recerem no anexo IV da let n.° 14 de 1960, salvo os casos dcprioridade determinados pela Administração. Não se procederáimediatamente ao desdobramento em Quadros Esnecificos, deacordo com a inteligência dos artigos 26 e 82 dá mesma leie tendo em vista os propósitos da administração, no concer-nente à reorganização administrativa.

Esclareceu, ainda, o nosso entrevistado, que o Serviço deClassificação de Cargos preparará as especificações de classes,de que fala o artigo 7.° da lei n.° 14, simultaneamente com o

A Crise na Força Pública de São Paulo

enquadramento dos cargos e funções que estiverem em es-tudo, ou para os quais esteja em cogitação a abertura deconcurso.

Concluindo:"Ou o decreto n.° 333 de 13 de janeiro de 1961, que aprova oRegimento da Comissão de Classificação de Cargos, instituídapela lei n." 14, foi publicado no "Diário Oficial" do Estado daGuanabara do dia 14 do corrente, para os interessados.

Incêndio a Bordo Interrompe ViagemO Cargueiro "Clarion", Após Dominar o Fogo,

——————— Arribou cm Vitória '""'" ' " ' 7'n.

Poucas horas depois de dei-xar o porto do Rio. o carguei-ro "Clarion", de 4.200 tone-iadas e de propriedade daCompanhia de Transporte Kiode Janeiro, teve sua viagem

Reunião Nos Campos ElíseosSAO PAULO, 21 (Da Su-

cursai in A NOITE) — O ge-neral Sténio de Albuquerque,comandante do II Exército eo coronel Oldemar FerreiraGarcia, comandante geral daForça Pública, estiveram reu-nidos na manhã de ontem como governador Carvalho Pinto,nos Sampos Elíseos. A reu-niáo foi reservada, a ela nãolendo tido acesso os jornaiis-las. Sabe-se, contudo, que oassunto tratado foi a situaçãoda Força Pública.TRADIÇÕES A RESPEITAR

SAO PAULO, 21 tDa Su-cursai dc A NOITE) — O te-nente-coronel Costa Júnior,comandante do 9." BatalhãoPolicial da Força Pública, ou-vido pela reportagem, decla-rou: "Desejamos preservar aautoridade do governador, docoronel comandante da ForçaPúbUca, mas igualmente que-remos que sejam respeitadasas tradições de nossa milicia".

O major Delfim CerqueiraNeves, subcomandante da uni-dade, apoiou integralmente asdeclarações do comandanteCosta Júnior.

A DEMISSÃO DOSECRETARIADO

SAO PAULO, 20 (Da Sn-cursai de A NOITE i — Tortoo Secretariado paulista solki-lou demissão, como se sabe.ao governador do Estado, pre-cipitaildo a fórmula para queo Sr. Carvalho Pinto altarro quadro de seus auxiliaresmais diretos. A decisão do se-cretariado foi comunicada aCarvalho Pinto através dosecretário da Fazenda. Sr. Vi-conte rie Azevedo- Em seucomunicado, concluem os se-

cretários demissionários; "Ho-je, entretanto, face ao examesereno das circunstâncias, de-sejando facilitar a Vossa Ex-celência qualquer decisão quejulgue dever tomar, seguindoaquilo que, em como êste (re-ferindo-se à crise na ForçaPública), se tornou não sóuma praxe, como mesmo umaobrigação, após entendimen-to mantido entre nós, delibe-ramos vir à presença de Vos-sa Excelência para depor emsuas mãos os cargos que nosconfiou, manifestando ao mes-mo tempo nossa profunda gra-tidão, não só pela honra comque nos distinguiu, como tam-bém pelas constantes atençõesque nos dispensou".

O governador do Estado,imediatamente, solicitou aosecretariado que se mante-nha em seus cargos, ati novadecisão de sua parte. Mas, jáse informa nos Campos EU-seos, que o secretário da Se-gurança, Sr. José da Nova,

será substituído pelo Sr. Vir-gilio Lopes da Silva.

SAO PAULO, 21 (Asapress)Foi distribuído pelo co-

mando da Força Pública o se-guinte comunicado:"O Comando Geral daForça Pública comunica quereina plena tranqüilidade noseio da corporação. Elementosagitadores a cada instante fa-zem irradiar noticias falsas,corn intuito de perturbar a or-dem pública, visando a atin-gir objetivos inconfessáveis".

NORMALIZAÇÃODE SERVIÇOS

SAO PAULO, 21 (Asapress)Já se encontra quase nor-

malizada a situação nas uni-dades da Força Pública. OCorpo de Bombeiros já estáatendendo normalmente aoschamados. As tropas do Exér-cito ainda se encontram noQuartel General da FP, no 2.°Batalhão de Policia e em ai-guns postos do Corpo deBombeiro*

VERÃO ANDA BRINCANDO DEFAZER NITEROIEN ÜAR

Ontem, o verão andou brincando de fazer o niteroiense suar,Foi o dia cm que o caniculo estive mais insuportável, quase pelacasa dos 40 graus. Gente transpirando a cântaros, procurava sor-veteriai e bares a toda hora, para fugir oos efeitos da temperaturaaltíssima.

As cifras, às vezes, tam-bém podem dizer do ponto aque chegou a inclemência dotempo, como provou a co-merciante José Pires:

AUMENTOS SALARIAISO Departamento Nacional

do Trabalho convocou, paraa próxima semana, duas me-sas-redondas, a fim de dis-cutlr aumentos salariais queestão sendo pleiteados portrabalhadores. A primeira se-rá segunda-feira, entre o Sln-dlcato dos Trabalhadores daIndústria do Açúcar e as in-dústrlas reíinadoras. A se-gunda — na terça-feira —reunirá o Sindicato dos Em-pregados Hípicos e o JóqueiClube Brasileiro.

OS TRABALHADORESDO AÇÚCAR

-**¦

Os trabalhadores na Indús-tria do açúcar, em assem-bléia realizada nos primeirosdias deste mês, alegando anotória elevação do custo de-vida, resolveram reivindicaruma majoração salarial de45"r, com um mínimo de Cr$4.500.00 e máximo de CrS ..15.000,00.

OS EMPREGADOS DOJÓQUEI

O Sindicato dos Emprega-dos Hípicos, no pedido fet-to ao Ministério do Trabalho,esclareceu que, tendo pro-curado a direção do JóqueiClube Brasileiro, a fim de con-seguir um reajustamento desalário, que permita enfren-tar adequadamente as dificul-dades de vida, e não sendo,infelizmente, bem acolhidopela entidade empregadora,solicitou — na forma prea-crita pelo Decreto n.° 0.070— uma mesa-redonda, em vis-ta da existência do risco deparalisação do trabalho, pa-ra uma conciliação e não ha-vendo possibilidade de acôr-do, encaminhar o assunto aoTribunal Regional do Tra-balho, para a instauração dodissídio ex-ofício.

Essa representação profís-sional pleiteia um aumentogeral de 50%.

nl» »-»**¦

IdlfrMMM

Hoje, às 12 Horas, a Apuração FinalUma virada sensacional foi verificada, nas duas últi-

mas apurações de nosso concurso: "Quem enfrentará oReal Madri?" Os torcedores do Vasco da Gama, o popu-Jar clube cruzmaltino, estavam guardando votos e fize-ram duas descargas maciças em nossas urnas, descargasque modificaram de maneira surpreendente a posição dosdiversos clubes no certame. O Vasco da Gama, na penúl-tima apuração, ocupou o primeiro lugar, com larga mar-gem de diferença sobre o segundo mais votado. Hoje, às12 horas, faremos a apuração final, de vez que o recolhi-mento de votos, conforme anunciamos, com bastante an-tecedência, foi encerrado às 24 h de ontem.

Com o resultado da penúltima apuração é a seguintea classificação:

I.o LUGAR - VASCO 31.064 votos2.° LUGAR -- FLAMENGO 19284 ''3° LUGAR — FLUMINENSE 14.480 "4.° LUGAR BOTAFOGO 11.986 "5.° LUGAR — SANTOS 7.337 "6.° LUG&R - AMÉRICA 4.453 "

Até o meio-dia d<- hojr.vendi mais sorvete do quenos dias passados: talvez odobro. Vendi, também, re-fresco, em quantidade forado comum...

Tenho rie andar é, mes-mo, na rua. No escritório,

não encontro posição parasentar-me. Não adianta ven-tilador, nem leques, nem coi-sa nenhuma. Isso parece maiso Inferno do que outra coisaqttalquei — disse, enquantodevorava um sorvete, o Sr.Cláudio de Almeida Rosário.

O "brotinho" encostado nobalcão da sorveteria, toman-do um refresco, identificou-se a muito custo: Hildete Ro-sa.

Está passeando, Hilde-te?

Não; saí da repartição,pois não posso suportar êssecalor. Só volto na hora de irembora. Não estou aqui paraticar o tempo do expedientesuando por todos os poros.

Contra-ChequesA Divisão de Benefícios e

Inversões do Montepio dosEmpregados do Estado daGuanabara está convidandoos contribuintes interessadosnos empréstimos comuns (Có-digo 21), inscrições de nume-ros 14.600 e 14.999. entradasem 1955, a apresentarem, no5.» andar daquela entidade,com a . máxima urgência, ocontra-cheque do último ven-cimento, a fim de que tenhamprosseguimento seus emprés-timos, cujo pagamento estáprevisto para o mês de fe-vereiro.

CONCMINTES DOCYLLENO

Os concluintes do CursoTécnico de Contabilidade doInstituto Cylleno realizarãosua festa de formatura-base,sáhado. Às 10 horas será ce-lebrada missa em ação degraças, na Igreja, CatedralMetropolitan», e às 20 horas,a entrega dos diplomas noauditório escolar, i.rua de S.Januário, 289). ^~-

interrompida por um incèn-dio a bordo. Seu pedido desocorro foi imediatamenteatendido pelo petroleiro"Amazonas", que se encontra-va na mesma rota, perto dailha de São Tome-

ARRIBOU EM VITÓRIADominando com seus prO-

prios recursos o fogo que oameaçava, o "Clarion", cujodestino era São Luís do Ma-ranhão, teve que interrompera viagem e arribar ao portode Vitória, onde será repara-do dos danos provocados pelosinistro, cujas causas são ain-da desconhecidas. Ao que con-seguimos apurar, não há viti-mas a lamentar.

Escola de SambaViaja Para a

ColômbiaSeguiu para a Colòm-

bia, via Medelin, a "Esco-Ia de Samba Da France-sa", dirigida pela pintoraLucette jLaribe. Vai apre-sentar-se na Feira Anualdo Café, que se realiía nacidade colombiana de Ma-nizales, com o nome de"Escola de Samba de Ipa-nema".

NO RIOEncontram-se no Rio as ar-fistas do cinema mexicano

Lorena Velasques e MarthaElena Cervantes, que, acom-panhadas do diretor e rotei-rista Alexandro Galindo, vãoaproveitar a viagem de re-gresso ao seu país, procedeu-tes de Mar Del Plata. paraconhecer a Cidade Maravi-lhosa.

Lorena Velasques. a maisbonita, já foi a Miss Festi-vai de Cannes e tem 21 anos,Já participou de 22 fi 1 m e s,érisiuaritò Martha já realizou20 películas.

SAMBAMartha Elena Cervantes

tem 22 anos e atraiu a aten-ção de todos por sua s»Vnpli-cidade e beleza juvenil. Aocontrário de sua comp.tnhei-ra, tem pouca altura. Seu úl*timo filme foi "Os amigosmaravilhosos "é a primeiravez que vem ao nosso pais;Sobre o Festival de Mar deiPlata, do qual participou re-presentando o México, decla-rou que gostou de todos osfilmes e que conseguiu fa-zer grandes amizades.

Suas primeiras perguntasao repórt&r de A NOITE foi:"Quando é o carnaval brasi-leiro? e acrescentou: ouvi fa-lar que é o mais animado domundo inteiro".

PRAIALorena Velasques declarou

à reportagem de A NOITEque estava muito triste, poiscom os contínuos corre-cor-re do Festival Cinematogra-fico de Mar Del Plata, fica-va muito fatigosa e não pó-de ver o Rio do alto. Sua pri-meira tarefa hoje será ir hpraia. Seu último filme foi"Martin Santos".

As artistas mexicanas fo-ram recebidas no Galeão pe-Ia cantora Norma Suely eRosângela Maldonado e pelorepresentante da Pelmex noBrasil e divulgador do filme"Eu pecador", cuja estréiaserá assistida pelos artistas,Sr. Mário Spector.

O Sr. Rodrigo Otávio Filho e esposa, em foto feita a bordo

A M E L H O R NOTÍCIAQUE PODERIA TERAssim se Referiu o Acadêmico Rodrigo OtávioSobre o Reaparecimento de A NOITE — Regressa——————— da Europa ——————¦"—•_

Foi uma das melhorescoisas que poderia ouvir, an-tes de pisar o solo brasilei-ro, disse o Sr. Rodrigo Otá-vio Filho, ao regressar aopaís, pelo "Augustus" quan-do soube que falava a umrepórter de A NOITE. A in-formação era a do nosso rea-parecimento, e o acadêmicoprosseguiu:

Congratulo-me com ojornal mais querido do Rio deJaneiro pelo seu ressurgi-mento, augurando aos seusdirigentes e pessoal da reda-ção, especialmente ao meuquerido amigo Celso Kelly,um futuro cheio de felicida-des e realizações.

Caridade Sustentada porbrasileiros

Prosseguiu referindo - se asua viagem:

— Tenho certeza absolutade que a maioria dos brasi-leiros desconhece a existén-cia de uma instituição pararecuperação de crianças, naFrança, que foi totalmenteconstruída e equipada p osdonativos, exclusivamente «fabrasileiros. Esta instituiçãofoi fundada, logo após a IIguerra mundial, e encontra-se atualmente dirigindo pelaBaronesa Mallet. Situada nu*ma natureza maravilhosa, en-tre os magníficos parques daChantilly, exerce alta funçãosocial. Outra coisa que madeixou realmente contente,foi a maneira soberbamentecordial e amável com que oCorpo Diplomático Brasilei-ro, no exterior, recepcionaos brasileiros".

E finalizou: — "São real-mente insuperáveis".

¦"—um-y,,",, , ¦¦*-L^t---J«J*i,CTgjaatMB

SUA PERSIANA ESTÁ ASSIM!TELEFONE PARA 48-5141

Conserto* rápidos à domicilio. Troca-se cordas, cadorçoí e poças, orço-mentos «em eompromtsss. Instalam-sinoras. OLIVEIRA

A.

mWÊÊÊÊlÊÈÊÈÍiwÊÈÈÊÈÊÈÈÈÊM^__-JÍ_íí_}^_-_^^__«Çwíí:íS«í

^^^^^w?_^^«KSft»:'*x'!*WÈÊMsMÊÊsMrWmmmmSmMmsmí.m

lilllllllÉlllli'

^^^^^^K^f:

onw, f *^*»L"

ífflBffl F

11111 ül

•i

j_^^^^&^^^^^^_^fe^^^^^^^^^_^^$^-|^^§_j-^_fei_; ^--êilè^^:::-: -S^^^S^^S^E-^^^^^^^-^^^^^SSS.^rt.-SfY

Pm&mmÊÈÈÊk * - iá_HlÍ^S^^*i^:*^^__„_Ü^^Mfe'í::i5^ffl I lüüü^ÜP^^v:^^^^^K llillllllll

^^W^ "MB: 1WF ,..;PÍiW fM

^^P)^^S^^^^^Bí^^l^B 0 Presidente-cleito, ao descer a escada do "Duranga", foi rc<

¦¦¦_.. J.oL...__^_.^wiv^v_i^J_^L-___!_y._Av^^ ¦¦?-:-'&yX'o-s.<-^^^

¦:::.•' '. .:,-v:''::y"-v ¦:¦¦*:;;f.:,.-.:.:. v^:í':'«:'m:::::^^^^

•• / f ' 89WWB&NR 'IL

;>€;:::::-;¦ -..f-Yffrvi-Yfr:;:fY:Y-:_Y¦ =.¦:?-f -,YY-V--:=Y::= ,-f:,ff,YYY^-f".^-^ff^-^-::'^Y'Y-f^Y:^-¦ f:,vYf-ÍYf:". «?/*•?!* K~ I1-7 , N -4,:.'..'

fgillflÉr.? . J^IL «&«#**., ^*1ÉMPÍ

í.^i^l.^f «¦:.::::^^-^^__Wl^Í^-l^_^^iW^li_^_^_^_^l^l^l^^

^ í^*^íSs^^^^^_^_^_í^_^_^^_^e^_s' /''st^ffl!w B^^«ÍS_-3P^ ^^9^__í^f_^_^!^_^^^__í^_5^^_í«,'^§^ 4 íi_^^^_v^?t '^ í^^" * "¦"'^('f: ^^-Kí^ví^^^

m^^^^^^^i^U^' 'a íwIHP'^ ^^MH_i_^l^l^_^I^V^^&> ^fep^^^l^l^P"Ê^l^^^^^^l^i^^^^^S - il-^-«--_-^--^lil^»#^*^^I^L * .YJ. -, -^^^^^^^»?

»'"

^^M

IlIflflYI§f 1 v--. Y

i proporção que o "Du-rango" se aproximavada praia, onde, das sa-cadas dos edifícios, ca-sas a passeios o por>o seaglomerava, ovacionan-do o presidente eleito, oSr. Jânio Quadros cadavez mais se emocionava.Por trás das grossas len-tes de seus óculos perce-bia-se que os olhos dopresidente se umede-ciam (foto acima)Quando o barco (fotoao lado) atracou nas do-cas de, Santos, então, aemoção do Sr. JânioQuadros atingiu o auge,ao divisar amigos do po-vo que muito trabalha-ram em sua campanha*Sacudindo as mãos, cha-mava' pelos nomes desconhecidos. As lágrimasameaçavam cair, mas opresidente, num, esforço,as continha. Muita gen-te admirou a personali-

dade do Presidente.

mÊÊÊF

pela multidão que o aguardava no cais.mXfíf^M-K^r^TT^"l.lrW^-7í'^"A

RIO DE JANEIRO, SÁBADO, 21 D_ JANEIRO DE 1961

Mi

¦¦rm

mANO L N.° 15.835

:_&___-tô8_£

^étímmmWBm^mm&9'''^ 4m%

(TE DO "DÜRÂNGO"

AMEM PRESIDENCIAL

^B :.í:>'-!w>Sííwrík?^PÍ?^ííSSíS5Ks_5w_íflS?^^ 'V y.-y,-.-.- •• ^ vX-'^vW*í

.Yff^^^M^.

m

Ir,, ,&<W?'*\?, <}<M***&»<"~ *% sZ~^2í,.%

:^ff?^B_Bfe3tó^

-. Y";'?:":,;.:._:^

..-.•;¦:¦:•:¦>: vivSY.

S^p;

¦í^^_^^_____^â_i

Á Si. "'"""'-^Êim

* * N,

, Ti '

m

ÊiiP-s^â-^Esii'

¦¦•¦'¦Í3_^ffiS:í'-í". ¦ ¦ v ¦ .'¦',¦'¦;¦ -': ¦'' """A"*:- x'v^;;^/í»y;>y\"'"''í> ' í :'¦'¦?¦•¦¦ >^•-^'v^^^kv, vo. "' ¦ ¦' ¦.¦"¦'i'' "'¦'"¦ '¦¦¦¦'¦'''¦'S^s»Sa^@^BÍM^CT?":.v.v."''-"''N ¦' ;> ¦ ¦ -'^^^"wííiSi^í-vwíw^vWWÍÈfe?.¦ víftvr-í'' ¦ ¦ . _y ¦;¦¦¦ v-"¦¦ v ¦ ¦ v> ¦ -byXfi^¦¦*>'< -¦¦¦¦¦¦¦ ¦?¦>¦*¦ ¦•*¦••¦ í.-1 '¦'¦.^-515:^%KS . ¦ v.v-J-v-¦. ¦¦ ¦¦ >¦ ¦ ¦ ¦ ^\sas«5K5fSííi!jí»Sí¦ ¦¦'¦¦¦'-'v-'^'^í^-ivílv,^<¦¦ ii. ¦ ¦¦¦-...¦...v*^WbJ.''¦MSjBoc.iwJ?' W

- í: :i- -.¦ %.i* * :ÍÈ&"WsMm.< ¦W£tw£í '$W*« -

— O carwarote <_e <7i_e w utilizou o Sr. Jânio Qua-dros no navio *Dtir-anjJQ" {totó abaixo) é com-posto do duas pecas: quarto a banheiro. Simples.Duas camas. Nas nies-a» <_*» caòeeejVa. frutas e vinhodo Porto. O ptesfídetite-el&iiéa, segando o "maitre" domeno, sempre deu pveiorêrrcm fio bile grelhado. Asobrem&sa, comia frutas e anr«? cia refeição bebia-rmhô do Porto. Não havia rádio no camarote. Jânio««Mi tím pequfttto transistor para ouvir as noticiasdo Brasil. Qtsundo quer.ia inteirar-se melhor liosaconéeomwntcm políticos, »_òía até à sala da rádio0 ati mandava sintonizar as emissora* do Brasil.Sua badagani (foto acima) so compunha de 12volumes, meltríndo o guarda-roupa da espàsa e dosua mãe, qim o acompanharam .v. viagem à Europa.

IlIlllY:-¦-¦.¦¦

¦¦;.*;-:•.¦:¦:¦:¦:¦.:¦:

¦:¦:¦.¦:

'' -fV* *;>$$§•¦ «S: ¦:

^i^S\ ;¦¦¦'::¦ -^.-^iyy ¦:¦:. -/'ri

' iÊm

iii.^Áíy¦:::¦•'¦' ¦ ¦í-v';W'::W--•'¦v^,... J¥Í:. 'f.i:;í'V>í':'y.''.': •'' ¦'"5

;. '.:¦>.x--.-.'V'-vf. ;/..'- ¦,_'<¦-'¦ .''*¦;

'S :.''¦' ¦ .: ': ¦rrxir:.r^;.:ÍMÍr.y:;":r.'r'^;¦•...¦.,¦.;.; o^pÉYwYYY;-' ,/,:f:> / ' ' \ I

¦:.Í:'vW:::";>:::;::;^ Yv/Y ;::Y'::f':';'::'';: ::-Y :Y:-:-'Y''íirçiíííí.W:^ ::-.'Y.'Y:-Í:::::';-'':YYa::Y'''¦.':' Y''::.-;',::":.j-f

S YiWÊk rr:r.rWm., _»YM" '"'' %;¦'::' f

'"'::-f :í

5«W»w^iii^i^ii.i:' '::':'¦¦'¦' -'¦ --v-^ '.v.vvXV :>::.'C-" '¦•¦¦''¦¦¦¦'¦¦¦¦'¦ '¦'¦'¦¦¦ '•'¦ .'.¦':¦ ¦¦>:¦•'¦'¦¦'^^P^^^^^^v^f.VY'.'-^^ - ::'; ¦'¦':<¦¦:¦',.

•••.¦"':•v^ ¦¦>¦ -..-.-r&tòmi®:

«II

mÊÊÈIÊÊÊÈȦ:S«8«5^ia_iS8_í»,!&u*-'','''*'',*v

¦íí-fy.

«^M«SWíív:-:i:Syy:-'fv.: '*-?( :¦¦¦::.::¦::¦¦•.¦¦. .;:.¦¦¦:-

^ W-^^Y'' íf»'ÍSM®'^:í:5í::Ky:íffi'í::í;:: ..,.¦¦¦;.'..:,.:: .;¦>:'.;, i;- :

^X-í;:o¦:¦:¦:: x ¦ .;.¦¦.."¦¦,¦'¦:.¦¦:¦.¦ .. ¦ . ¦•' .¦ ¦ .;:¦.¦..¦¦:

^

-?pií

^l^ii^^^^»^s^^^í-i:' «HKfíf ii__^5^í^i^

w WÊ *I

H5B "TUTV", A PRIMEIRA A SVBIR — ^i perajeáfapessoa a subir * bordo do "Durando" foi s fflha óopresidente-eieifo, "Tutu", acompanhada, do esposo,jornalista Alaór Gomes. Vêmo-la ao subir aa escA-das do navio (loto à esquerda). Ao alta, aspecto damultidão quei ovticionmt o Sr- Jânio Qaaéeos quando

o rimio se aproxima\'a do cais óe Sanio».

¦ ^^¦i_ii..^tó._^._*:w^.>.í'í*i^ i* :.-.;>.^vj^:,i^_*^__-Íiíísie __SMviíSsiMS-t;^cÉi*>í«íS.fe:' m

O A BILHETERIA PODE SALVAR O MUNICIPAL«s^r. < ;OT mm.

Lagoa Rodrigo de Freitas é oEspelho do Contraste SocíaAs Obras de Beneficência, no Entanto, Não Deixamos Favelados ao Desamparo — As Aflições da Pe-quena Cruzada Diante de um "Calote" da LBA —Há Entusiasmo Das "Patronesses", Mas Falta aLuz da Light — A História de Dificuldades do Am-bulatório da Praia do Pinto e o Conjunto Residen-——— ciai da Cruzada São Sebastião ,

Alrás da suntuosidade eda miséria que se misturamna romântica Lagoa Rodri-go de Freitas — onde, a/t-ital, o rico e o pobre só sãovizinhos por decorrência doterreno e por culpa das au-.toridades que fizeram rio

LOURIVAL BRAGA: CARIOCA TEMQUE APRENDERA PAGAR TEATRO

bairro ümU verdadeira "/ci-joada social" — há meiadúzia de entidades benefi-centes, cujo trabalho, silen-cioso mas eficiente, dimi-nui um desequilíbrio qua-se ciclópico nesta terra tão

.acostumada aos contrastes.Na quinta reportagem deuma série sobre a LagoaRodrigo de Freitas, naquarta página deste cader-no, vai contada em deta-lhes a história, difícil darsociedades beneficentes da-quele bairro.

0 Conhecido Barítono Acha Que a Bilheteria Pode Sustentar¦»—""¦•" ' o Teatro Municipal ' "¦ '"

Os dotes vocais rle barítono Lourival Brasa tém permitidoqne venha trilhando por caminho seguro na cena lírica, Dan-rio a Impressão de ser destituído de recalques, seus conceitos arespeito do panorama sombrio qu* se vislumbra, neste princi-pio de ano, no Teatro Municipal, nos pareceram dever interesgar aos leitores rie A NOITE.

Tomo profissional, Lourival Brasa focalizou, de Início, oprobVirna ria contratação dos artistas, dizendo:

. — A escolha dos ele-mentos deveria ser feitapor meio de prova e nãopor escolha secreta, como éhábito, acontecendo então,serem aquinhoados algunscantores que absolulamon-te não estão em condiçõesrle figurar em Têmpora-da Nacional quantomais com artistas estran-geiros.

E como sugere fosseconseguida melhor rendade bilheteria? — indaga-aos.

"Agindo-se como nos•maiores centros culturaisdo mundo, onde a bilhete-

¦ria é o maior esteio. Nonosso' Teatro Municipal po-¦de-se, perfeitamente, pagaraos artistas com a renda doespetáculo, desde que sejaa mesma controlada comabsoluto rigor e suprimidasas cadeiras cativas e a.s en-tradas de favor, ao contra-rio do que vem sucedendonestes últimos anos, quan-do se adquiriu o péssimohábito de não comprar en-tradas.

- Naturalmente, para quea bilheteria dê lucro, é in-dispensável seja adotado ocritério da verdadeira se-leção dos melhores elemen-tos do setor do canto líri-co, e não atendendo ao re-Rime do pistnlão e do favo-ritismo politico. A realiza-ção de bons espetáculosdespertaria o interesse dopúblico, que acabaria pa-gando, com prazer, sua lo-cal idade.

E, encarando outro aspec-to da questão, LourivalBraga disse ainda:

— No Teatro Municipalexistem os corpos estáveisrecebendo regularmente dogoverno, e não dependendode verbas. Não havendo aTemporada Nacional deÓpera ou, quem sabe mes-mo, qualquer outra confia-da a empresário, a orques-tra, o corpo de baile e osconstas, estariam receben-do sem produzir, o que se-ria um disparate e redun-daria em prejuízo para oscofres públicos.

May nasceu em 23 de mar-CO rle 1933, na pequena ci-dade de Lindago, na Suécia,nâo muito distante de Stocol-rno, a trepidante metrópole.Cresceu românticamente, des-preocuparia de tudo que a cer-cava. a nãn ser ria beleza danatureza, a cujo fascínio nun-ca soube resistir. Desde a maistenra idade, possuía aquelacuriosidade singela pelo mun-do e pelas coisas. E para ela,

vida era cheia de encantosde bondade. Nunca poderia

supor, naqueles verdes anos,que também a maldade se es-conde no asfalto das grandescidades e que atrás das sedase das jóias, junto do sucessoe da glória, espreitam a cobi-ga, a inveja, o ódio, a deses-petança.

Aos quinze anos. já era umaencantadora criatura de portedelgado e esbelto. e olhos degata. Seu tempo era então di-vidido entre os estudos e vá-rios esportes, segundo as es-

CONCLUI NA 6.» PAG.

ANO L N.° 15.835

A NOITE0 CADERNO DA CIDADERIO DE JANEIRO, SÁBADO, 21 DE JANEIRO DE 1961

UM ANJO PROIBIDO: MAY BRITT - 3

Da Tímida Criatura deOntem à Estrela de Hoje

May Britt é antes dc tudo (como aliás já foi dito), sueca,i Isto eqüivale a dizer que May (pronuncia-se Mai| é linda, poishá nm aforisma que diz "que todas as suecas são bonitas". Aestréia de hoje e a tímida criatura que iniciava uma carreirano cinema italiano, podem, à primeira vista, parecer dois tiposdiferentes, pois no Início ela usava os cabelos castanhos, afãs-tados da testa e agora os usa em pagem e com uma franjacomprida, ma! cortada. Mas seus olhos turbulentos, profundos,tào os mesmos, Se alguns de s>eus atributos físicos mudaramde um ano para o outro, com essa facilidade feminina e qnetorna as mulheres tão semelhantes aos camaleões, seu tempe-ramento persistiu, da mesma forma que soa beleza, Ela ê,ainda, a mesma criatura tímida e meiga que vagava pelas fio-restas sombrias de. pinheiros, pelos fjords austeros.e se miravanas águas prateadas dos lagos de seu país.

^9 ^r eEh

„0 Boca de Ouro"Novamente juntos, BEATRIZ VEIGA e MILTON MORAES

. (foto) é uma dupla rie valor qne já se tornou famosa nosmeios teatrais.

Quem não se recorda do sucesso de "A bela madame Var-gas" e "Pedro Mico". Seus admiradores pderão aplaudi-los, apartir de hoje, no Teatro Nacional de Comédia, vivendo osprincipais papéis do novn original de Nelson Rodrigues: "Oboca de ouro". Ao seu lado, Vanda Lacerda, Ter.esa Raquel,Ivan Cândido, Osvaldo Louzada. Ferreira Maia. Rodolfo Arena,Magalhães Graça, Elizabeth Gallotti, Licia Magna, ShulamithYaari, Hugo Carvana e José Damasceno, A direção é de JoséRenato e os cenários de Anísio Medeiros.

BENEFICIADO COM BOLSA DE ESTUDOS

í ' : ¦ jáW^BBmmmmmmmmt^^m^^^^^- Js^SÊÊ wm," "mí yÊMm Wm mm ¦ --J

WMm _"¦JÊtm mmm\

!:1 WÊÊW ^' ^BÉS mxWmmWÊÈ *Ü9 m^mLWmÁ^' V vs&ílPB HI ¦\m mmmm^': >%£***& ¦^¦llllPSíY ¦il^l IK -. $^ v :i^^H fi! Z

mmmW^Í^^W^m^^Ê^l%!mâB^^^B9BSãÉiu^É^^I -'"Y-jWlíRSÇffipRvYx';' ¦'.-': JB ^wS^Sí»Í3iv'v;':;''''"5 'WWM?x-mm:~y^k: ^m^r mXmÊÊÈ: ?mm ¦%'íwM'M!?''' '• yf '''MflH!Íi§8!K§Í$<w*%?^''y ¦

O jovem estudante deDireito da Universidade doBrasil, Cesário Salgado deAlmeida, partiu do Rio deJaneiro num Clipper a ja-to da Pan American WorldAirways com destino aNova York. Durante suapermanência nos EstadosUnidos, o jovem Almeida,que ganhou a bolsa de es-Utdos rio Women's Clubdo Rio de Janeiro e daCampanha de Difusão eAperfeiçoamento do Ensi-no Secundário, freqüenta-rá a Universidade de NovaYork e o Colégio de Edu-cação da cidade de Oswe-go, no mesmo Estado. Pre-tende o jovem bolsista es-tudar a língua inglesa e,

principalmente, conhecer osistema educacional norte-americano.

OleodutoRio-B. Horinzonte

BELO HORIZONTE, 20— A NOITE) — Obras dooleoduto Rio — Belo Hori-zonte terão início hoje,com a instalação do marcozero junto à refinaria Duquede Caxias. Após serem co-nhecidos os resultados daconcorrência no próximo dia31, os trabalhos serão ataca-dos em ritmo acelerado. Oescritório da refinaria de Mi-nas, será inaugurado no dia25.

Crônica da Cidade

Aqui vemos a Irmã Imaculada, com parte das duzentos e tantas meninas assistidas, educadas e alimenta-das pela Pequena Cruzada, Mas as dificuldades são grandes porque, até agora, a Legião Brasileira de Assis-

tência não pagou o que deve à instituição.

LUÍS EDMUNDO, 0 GRANDHISTORIADOR DA CIDAD

Visita ao Cronista N." 1 da Cidade Maravilhosa — RecordandoVelhos Amigos — Um Quase Assassinato em Casa de JoséMariano — A Prodigiosa Memória do Substituto dc Pompéiana Academia — Está Escrevendo Cinco Volumes Sobre a

Historio do Rio (te Janeiro.

Uma visita a Luiz. Edmundo, o ameno cronista da cidade,' um doce retomo a um Rio de Janeiro que a geração atual

não chegou,. infe|i/.ment.ç,na çoiihçcer. Quantas evocações dchomens e fatos, ignorados de uns e diluídos na memória dcouiros! É com que lucidez; ainda deles se recorda esse fecundointelectual, que tanto tem fixado cm alentados volumes a his-tória do Rio de D. João VI, dos Vice-Reis, do Rio antigo dcseu tempo, — do tempo ria famosa boêmia lldrrada por PaulaNcy, Emilio de Menezes, Coelho Neto, Pardal Malct, Bilac,Guimarães Passos, Bastos Tigre, Patrocínio e tantos >e tantosmais, inclusive êle próprio!

Pois foi para abraçar odivulgador n.° 1 das coisaspitorescas da terra cariocae ouvir-lhe a palavra flu-ente e colorida que a ANOITE, na pessoa de doisde seus representantes, ru-mou, no sábado último, pa-ra a Rua Clovis Bevilac-qua, na Tijuca, onde éle hámuitos anos reside.

Luís Edmundo que, aípor volta do fim do séculopassado e começo deste,deliciava as sensibilidadesromânticas com o seu an-tológico soneto que come-cava assim:

Olhos tristes vós soiscomo dois sóis no poente,Cansados de luzir,cansados de girar,

Não cuida mais de ver-sos. Os "Olhos Tristes" e onão menos famoso "Vene-za" ficaram muito paraatrás. Isso, porém, não im-

.pediu que o poeta, numolhar retrospectivo, escre-vesse um interessante vo-lume de crônicas sobre as-pectos da nossa história efiguras marcantes que nelaatuaram.

Em casa do tradutor deTrilussa, ou melhor, no seugabinete de trabalho, comestantes atulhadas rie li-vros ricamente encaderna-dos, quadros em profusão,lembrando um atelier depintor, e fotografias deamigos com afetuosas de-dicatórias, ouvimos o "cau-seur" magnífico durantelongo tempo, pois que ashoras passam velozes, semque a gente as sinta, quan-

do éle discorre não impor-ta sobre que assunto. Masa sua preferência vai parao passado, vivido por êleintensamente e cercadopela forte estima rie umgrupo de amigos dedica-díssimos, como esse incrí-vel Hélios Seeliager, de cujavida A NOITE acaba depublicar algumas reporta-gens,

Ao contemplarmos umagrande e preciosa tela dnmexicano Menocal, LuísEdmundo informa que amesma se achava no porãoda casa de modesto opera-rio, que lha ofereceu ge-nerosamente. Essa tela, querepresenta a tomada de Se-vilha, havia sido venriiriaao Clube da Tijuca, de tan-tas tradições, por uma vin-tena de contos de réis, ten-do hoje um valor inesti-mável. Em outro ponto daparede se ostenta um beloretrato do acadêmico, deautoria de Jordão de OH-veira. Mais adiante, o ori-ginal de um trabalho deMarques Júnior, que apre-senta um grupo notável,de boêmios e homens deletras, entre os quais Bi-lac, Bastos Tigre, HeitorLima, Viriato Correia, An-

tônio Torres, Carlos Maúl,Olegário Mariano, TassoFragoso, Maurício de Me-deiros, o próprio Luís Ed-mundo e muitos mais. Essatela tem sido reproduzidafotogràficamente em revis-tas e jornais, constituindoa lembrança mais impres-siva de uma época em quea cordialidade e o desin-terêsse eram o traço mar-

CONCLUI NA 6.» PAG.

O notável escritor de "No tempo dos Vice-Rcis" palestra comnossos companheiros Carvalho Neto e Lincoln rie Souza na

sua magnífica biblioteca.

BERNADETTE & GINETTE"CASAMENTO DO SÉCULO"SACUDIU TODA A FRANÇAMarido e Mulher, Agora Presos Por Ordem da Justiça,Sâo do Mesmo Sexo — Os Mestres do Direito Dis-

curem a Legitimidade do Estranho Matrimônio

PARIS, (Especial para A NOITE) — Toda a França foisacudida com o que os jornais e as agências telegráflcas cias-sificam, maldosamente, de "o casamento do século". Náo s«trata, como pode parecer ao leitor mais desavfsado, dc umcasamento dc reis, onde a riqueza e a ostentação não só riastoillctcs como da recepção g-sralmente causam espanto p.muitas vezes, servem para testemunhar o desequilíbrio entreas classes sociais. No caso presente, o que levou a imaginaçãorios jornalistas a classificar o enlace rie "o casamento do século"foi (além da malícia tão parisiense) ò imprevisto do caso erasi e, mais do que isso, a astúcia dos nubentss. Em verdade,marido e mulher do referido consórcio são... do mesmo sexo.

PRAIA E DEMOCRACIA

Cena de "La Lupa", o filme que May Britt fez no início/,J"" carreira, no cinema italiano -sob a direção deAioerto Latluada e, justamente o que assinalou o ini-

cio dc, seu prestígio de estréia

I !

As praias do Rio, numerosas e belas, constituindo umaorla imensa, em condições de receber os adaptos do banho demar ou do simples e perigoso banho de sol, ofenecem umaesplêndida lição de democracia. Ali todos se encontram, efe-tlvamente despidos àe preconceitos e... roupas. Nada igualamais que essa proximidade do nudismo. Nurilsrae lembra osprimitivos. Nudismo lembra a criação. Nudismo lembra agraça.

A comunhão de seres, nomínimo de suas indumen-tárias, sem as peças rotasda pobreza nem as jóiasengalanadas do fausto ni-vela todos numa mesmaatitude: a de esperar dosol e do mar o milagrede um refrigério ou o

gozo de um prazerzinho,em meio à vida aperta-da... A areia — chãoquente e igualitário —passa a recinto de um clu-be descomunal, que se pro-longa por quilômetros equilômetros, desde o Fia-mengo, c o n v u 1 so pelas

obras, até a Niemeyer lon-gíngua ou a misteriosa Gá-vea Pequena. Pela manhã,sobretudo aos domingos,está tudo cheio, repletissi-mo, aglomerado. A praia éo clube da população in-teira, grátis, sem mensali-dade nem carteira, sem ti-tulo nem protocolo. Ali to-dos se misturam. E — tris-te realidade, que as atin-gidas raramente reconhe-cem — quase ninguém sedestaca, porque a poucaroupa de banho constituia perigosa revelação da

plástica humana, e esta,infelizmente, é mais feiado que bonita... Se amaioria das mulheres sou-besse quanto ganha emandar vestidas, escondendoas carnes flácidas ou as ba-nhas exageradas, talvezadotassem, mesmo no calorincrível do verão, as ves-tes absolutas dos conven-tos: afinal, exporiam ape-nas à impiedosa crítica dossemelhantes um palminhode rosto. E êsfe, maquiladoe retocado, acaba agradávelmesmo...

¦BB¦HNBfl«H¦¦¦¦flafla¦BI¦afl¦

IR.«MfllIlflllflflll»flKRlK«MIH.fl!>flK*KK*"*>-

As protagonistas conse-guiram casar legalmenteno dia 16 de setembro de1960 na localidade de Ver-sailles, a sudoeste de Pa-ris. Para tanto, usaram doestratagema da apresenta-ção de documentos falsosde identidade — mas queforam aceitos como autên-ticos. Foi uma queixa apre-sentada pela mãe da |'espô-sa"que levou a Polícia alevantar a primeira pontado véu, para verificar se ahistória era verídica ounão. E o resultado, depoisde um dia de investigação,foi a prisão imediata do"casal".

A identidade do "mari-do" foi descoberta: era, na-da mais nada menos, doque Ginette Ferrani, co-nhecida organizadora deexcursões teatrais atravésde toda a Europa, com 42anos de idade. A "esposa",

por seu turno, foi identifi-cada como a ruiva eatraente Bernadette Un-vois, razoável cantora líri-ca, de 24 anos, origináriade uma cidadezinha dooeste da França chamadaCherbourg. O romance co-méçará há dois anos — masos conservadores pais deBernadette não concorda-ram que ela vivesse mari-talmente com Ginette, uma

vez que só entendiam queisso fosse possível com umhomem. Ferrani não se deupor vencida e prometeu àsua amada .cantora que re-gularizaria a situação entreambas. E pôs mãos a obra.Para conseguir seus objeti-vos apoderou-se calma-mente dos documentos deidentidade de um habitan-te de Saint Cloud, sem queo mesmo percebesse — élógico. A seguir, agindo co-mo se ela fosse o referidohabitante, tratou de todasas formalidades necessá-rias, sem esquecer (inclu-sive) os proclamas.

Ginette (conforme seushábitos) estava vestidacom trajos masculinos —

'os mesmos com que, porcoincidência, se casará comBernadette. Havia ela (ouêle?... 1 obtido até umcertificado pré-nupcial quelhe fora entregue (median-te boa gratificação) por umlaboratório médico quese dera ao trabalho de exa-miná-la. As duas se sopa-raram entre lágrimas.Acusadas

Como não podia deixarde ser, ambas foram prosase acusadas pelo juiz doTribunal de Versailles defalsificação dolosa dedocumentos. 'í

.¦,^_.....v-_„..,^*..., -,. ¦ ¦¦ , : ;>,, .u», . v-'.^.'.'«^Ar.l-JWSI SK^ÍtBii25MÍÉaiiÍ^^i^---*-B^"

PÁGINA 2 Sábado, 21 de Janeiro de 1961 A N O 1 T E * Rio ds Janeiro

*BBBBBBBBBBBBBBBBBB**BBHB.HBBBBB«BHHBBHBMMHBHBHHHnBBMBBBB

! CON VERSA EM SOCIEDADECÉSAR DRAGONERO

..:_¦:.:¦:¦:.._¦:¦:.;_:.¦:¦:•:¦:¦:...:¦:¦:¦. ¦.;.;...:.;.;.-.;.--:::::-:-:;::v:x-:;::>:x''-::-' " ¦.-;v>::-:,v;-.-:-:::-:'-:-aAAAA;. ¦¦:>: ArVi;.,-. .¦:¦;¦,:;:;:;. . yBs;vH;,::í:

¦1 ¦*_:

¦¦B

*BBBBB

Eis aualro dos dez modelos da. SOCILA, que estarão na próxima semana, dcsfi-lando na piscina do Copa. São elas, Isabela, Paulina, Martela e Patrícia

mu*¦b

BBB¦Bfl¦¦¦fl¦Bfl¦¦B¦¦¦flBflB_9B¦¦¦¦¦¦flEBH11BIB¦¦¦¦fl¦B¦HflKBMflMflMflMfl¦¦BMM¦¦KMmflM«¦KH

Conforme havíamos no-ticiado, quinta-feira pró-xima, terão início os cies-files "Copacabana 1961",na piscina do Copa. Dez"manequins" da Socila.que ontem foram fotogra-fadas devidamente, naPérgola c que são: Isabel-Ia, Mariela, Tarnowska,Sandra, Gigi, Vânia, Lívia(uma i t a 1 i ana espeta-cular), Dqrian, Patrícia.Paulina e Oiga, estarão novai-e-vcm da passarela,apresentando, entre outrascoisas, uma coleção do 20"maillots" da "BoutiqueLa Danse".

- ) o ( -

Após o dia 31 dc janei-ro, o escritório dc JK fun-cionará à rua Sá Ferreira38, 7.° andar e, quem estáorganizando o "officc" emquestão c o coronel Afon-bo Heliodoro.

-)o(-

Via Panair, chegou aoRio o escritor Manuel Au-gusto Garcia Vinolas, ven-cedor do "Prêmio Brasília",instituído pelo Escritório

de Propaganda e ExpansãoComercial do Brasil, emMadri, para a melhor re-põrtagem sobre a Novacap.Garcia Vinolas que foi adi-do cultural junto à Em-baixada da Espanha, per-manecerá no Rio até osprimeiros dias de março.

-)o (-

Esteve circulando naBelacap, o casal MoacirCastanho e Sra. Êle é pre-sidente do Sindicato doCombustíveis dc São Pau-lo. Em companhia dos Srs.Válter Ilorstmán e Viccn-te Bello estiveram noFred's, Barra da Tijuca,Fri burgo, Tcresópolis cadjacências. A Esso estácm todas.

- ) o ( -

Dia 26 será devidamen-te comemorada a data na-cional da Austrália (i,°desembarque dos colonos)e tambem a Proclamaçãoda República da índia.

-)o(-

Pelo transatlântico Au-gustus, chegam hoje aoRio, o Embaixador e Sra.Afrãnio de Mello Franco,o Embaixador da Dina-marca e Sra. HelmuthMollcr, o casal RodrigoOtávio Filho, Sir Harold'Nicolson c Lady VitóriaNicolson, Sir PhilllipMagnus AUcroít c Sra. odiretor da ANSA, Vittori-no ArcangeUi, o Sr. Vi-dela Balagucr embaixa-dor da Argentina no Qui-rinal e o Sr. Latinovic em-baixador da Iugoslávia emBuenos Aires.

-)o(-

Pelo BOEING 707, daVarig, deverão chegar aoRio, três jornalistas norte-americanos: Harl Wilson,Louis Sobel e Horace Sut-lon respectivamente do

"New York Post", "Ame-rican Journal" e "NewYork Herald Tribune".

-)o(-

"Os Piratas da Monta-nha" convidam para o seuGrito de Carnaval, a rea-lizar-se no próximo sába-dn, 28 de janeiro, às 23horas. Kstc convite darádireito a um Pirata e vá-rias Piralinhas".

-- ) o(-

Logo mais, às 21 horas,nr> Teatro Nacional de Co-média, Sala Machado deAssis, a estréia da peça deNelson Rodrigues, "Bocade Ouro", com Milton Mo-rais, no papel título.

-)o(-

Domingo, no Iate Clu-be Jardim Guanabara, ba-nho de piscina e desfile defantasias, às 11 horas dani a n h ã . Estaremos napista.

Sábado, na Igreja deSanto Antônio dos Pobres,será celebrada missa deAção de Graças pelas bo-das de ouro do casal An-tónio Granha Blanco e

, Anna Garcia Granha.

- ) o ( -

No Arpoador, continuao desfile de brotos e su-per-brotos. Outro dia ano-Íamos, entre outras, asSrtas. Mônica Meireles,Flávia Maria da Cosia,Maria da Glória Brando,C e 1 i na Macedo SoaresMoura Brasil do Amaral,Clarisse e Clotilde Lunar-delli, Maria da GlóriaCastro, Suely Pitigliani,Mareia e MaristelaKubitschek, Norma, Le-nise e Suany Fracalánzá,Ana Maria Thompowski,Maria Lúcia Frias e "ma-hy others". Como vêem oArpoador continua sendoo ponto de reunião dosmais lindos brotos cario-cas.

..-)o(-

Do Clube Naval recebe-mos o convite para o seu

"Grito de Carnaval" arealizar-se no dia 27, noPiraquè, Entre outras coi-sas, o convite diz: "Atô-mica apresentação d aHepta Campeã do Cama-vai Carioca Escola deSamba Estação Primeira",e também "Um mundo dcbaianas, damas da corte,passistas e malandros, soba marcação insuperável dainfernal batetia de Man-gueira". Compareceremos.

— )o( —

Somente agora recebe-mos o cartão de Natal quenos enviou a linda Srta.Carmen Aurclia MartinsLage. "Thanks".

)o .—

Dia 6 de abril, o casa-mento da Srta. Maria Cia-ra Mariani com o Sr. Sér-gio Lacerda, filho do go-vernador da Guanabara.

)o( —

Nos próximos dias em-barcarão para os "States"o embaixador e Sra. Vai-ter Moreira Sales (ela,uma das dez mais elegan-tos do mundo, c tambéma Sra. Bccki Kahlin.

)à.(-

Hoje, no Museu de Ar-te Moderna, a inauguraçãoda Exposição Nacional deIndústria Automobilística,que contará com a presen-ça do presidente Jusceli-no Kubitschek.

_)o(-

O governador Carlos La-perda fèz "forfail", no "Al-

moço d(vs Caçulas", rea-lizado anteontem no Clu-be dos Gourmets. Emcompensação esteve pre-«ente a helera da Sra.Hellô Amado.

-)o(-

Por hoje é só. Até ama-nhã.

HBB¦fl¦¦¦¦¦¦BBflfl¦fl¦flSndflRflflfllflflflflMflflflflflflUfllflHflBflHHI

» í . ¦¦ ¦ ^ ¦ ... >. as ".J. -CU j# -*1*. a _3H H

Vil!»» '^t^Éra^?''''¦ :^P: y* ^^^^^^^^_^_^»^»<a $___H_Bi "

Ê^^^^^^^^iÈ, ^S wm B^^^^^^^^^ÊÍAWvW^sÊí:'^Af^^^^^^^^^f^ ,% Ul 2mÊÈ ^in ífil ?H$m "__^^^_^^^_^_^^_^__l__?^^ éi&Ê^É^ ^'Jzn& ^^_^^_^^_^_^^!^ * "

v wV mí»_^I1^P1 ¦IP" ¦¦H -"v-' HH ¦$&$£$&¦ !Ê$ÊÈÊÉÊm\WÍ'mWF +.•*$£&* V***, "*• . * *^ «___. ^

Em um "party", na Supercap, o casal Álvaro Boe a Sra. Regina Guerreiro

INVASÃO DE ASTROS, FARÁ BOM ANO ARTÍSTICO: RAD 0 TV.lá anunciamos nesta coluna, alguns dos nomes que

£stão certos, para breve, diante de nossos microfones ccàmeras de televisão. Mas as noticias, apesar da ascen-são constante do dólar, não param. Negociações ja foramconcluídas com uns, outras iniciadas, e o ano de 1961 co-meca a prometer um dos melhores desfiles de atraçõesinternacionais que já tivemos em nosso rádio e televisão.

ROBERTO RUIZE as novidades começam

pelo Departamento de Turis-mo da Guanabara que con-serva era rigoroso segredo onome de uma celebridade domundo cine_i,ato°iáfico que,asseguram, estará presenteao nosso carnaval, como con-

O Sr. Delorges Caminha, presidente do Sindicato dosArtistas compareceu, ontem às 17 horas, ao Clube Mili-tar, para agradecer em nome de seus colegas ao Sena-dor Geraldo Guimarães Lindgren, pela apresentação doprojeto obrigando a dublagem de filmes estrangeiros exi-bidos no Brasil. O Sr. Delorges Caminha declarou a ANOITE que pediu ao senador a inclusão de um disposi-tivo, na regulamentação da lei, obrigando as dublagensa serem feitas, exclusivamente, por artistas registradosno sindicato.

Despoliciamentoda ProfissãoAdiantou o presidente dns

artistas que a sua profissãoeslá muito despoliciada,

nãn 'havendo o devido con-trôle por parte das autori-dades. principalmente asdn Ministério do Trabalho,qua deixam artistas se exi-

birem sem que seus contra-tos de trabalho estejam de-vidamente registrados, pro-vocando desta forma sone-gação do imposto sindical.

Circo de Moscow

Apontou como o maiorexemplo de sonegação do

imposto sindical a apre-

sentação do Circo de Mns-

cou, que se exibiu no an»

vidada especial, e que jáconcordou com essa presen-ça. Após, com nomes conhe-cidos, vêm Doris Day, pràti-camente certa, e Gene Kru-pa, famoso baterista e "band-

leader" que traria o seu con-junto para Rio e São Paulo.Outro grande nome da rnüò!ca americana encetou nego-

ciações iguameiite: Rny An-thony, um dos nomes do nio-mento nos EUA, com sua o •-

questra de dama. Nosso pu-blico o coiinc.ee bom do ei-ncm.i e pela 1 m^a série deexcelentes gravações, edita-das pela "Capitol". O quenem todos sabem é que An-

thony fazia parte do inesque-cível conjunto dc Glenn Mii-ler. desaparecido durante aguerra. Foram companheirosde Anthony nessa mcmovávclorquestra, ouTos 'bi.t.d-jca-

ders" aplaud>clos de hoje co-mo Tcx Bcnekc, Jcrry Gray

e Billy May, entre outros.Enquanto as negociações sc

processam, Bienvcnido Giun-da já iniciou a t u a çõ c s porSáo Paulo. A êle sucederáManolo Alvarez Mera, unia

rm\ 1IIA DIO

DEPOIS DE DIZER NÃO, DISSE 0 SIAfinal, Lima Barreto foi coerente com o que dele se

esperava. O homem gosta de movimento. De opiniões gi-ranão à sua volta. Foi convidado para participar do "Pre-to no Branco", mandou dizer que só vinha se lhe dessemtrinta mil cruzeiros e acabou por dizer que não vinhamesmo, porque os produtores ão programa acharam queLima não valia esse gasto. No final, quando já se pro-curava outra pessoa para enfrentar as perguntas do Sar-gentelli, veio o recado: "—vou!" E veio. Quando nin-guém mais acreditava que viria. Èssc Lima Barreto!

VISITA

Campos, produtora de largocartaz cm São Paulo, c;.nsi-derada mesmo uma das mu-lhercs mais inteligentes dorádio brasileiro, cujos pro-gramas são sempre dignos dcaplausos. Saiiti é esposa dcCostalima, cuja necessáriapermanência no Rio, simpli-ficou o negócio.

O governador Lacerda vi-sitou o Centro de PesquisasFísicas, na Avenida Pastcur.Ficou bem impressionado,disse que vai criar o Instltu-to Nacional dc Estudos deFísica e propôs que o Cen-tro promova aulas sôbrc fi-sica atômica — um dos gran-des assuntos do momento —através do rádio e da telc-visão, com subvenção do çn-vêrno do Estado Com a Ini-tura desta noticia, passamosa acreditar mais ainda jue ogovernador não deixará a cldade sem o scu canal cultu-ral dc TV.

ELEIÇÃO

Através de programa apre-sentado pela Rádio VeraCruz, o Clube dos Comenta-ristas do Disco, escolheu o.smelhores de 1960. DirceuEzequièl e Washington Fer-nandes comandaram a apre-sentação que selecionou cn-tre outros: Nelson Gonçal-ves, Elizete Cardoso, E1 s aSoares, Poly, Marisa Barro-so, Miltinho, Everardo Gui-lhon. a fábrica Copacabana, o

LP "O mundo em sete no-tas", o 78 "Ninguém é de nin-guém" com C a u b i Peixoto,Luis Antônio, Djalma Fer-reira e seu conjunto, o ar-ranjador Pachequinho, i; ma-estro Severino Araújo, a or-questra "Os ílómÂntíços dcCuba", Norival K»ls e Inesita Barroso.

GUANABARAEdson Leite está mesmo

dinamizando a Guanabara.Esta semana dois fatos maisnos puseram cm festa com aveterana emissora ond-?, nolongínquo 1940, tomamos con-talo com o rádio cm geral to microfone em partioular: aestreia de gala de Sargcntel-li, com seu ótimo proirrama,que a Mundial inexplicável-mente perdeu, e a presençade um jornal-falado em con-dições de poder rapidamenteconcorrer com o da PRF-4,o "Esso", n da Tupi e o riaGlobo, que todos esses ago-ra são bons. O locutor — se

Grêmio Brasileiro

de TrovadoresTM lníUlatln » «».So d» <ín»-

nah»ra de Grêmio Brasileiro it,Trovidorn. A sua diretoria n-cou assim constituída: Presiden-_<s — Lnii Otivlo; vlte-preslden-te — nelmar Barrão; 1.» ser.re-tárlo — Héli» Teixeira; 2.» ie-cretirio — Alfredo Moral.; I.»tesoureiro — Batista Nunes: hl-bllotecárlo — Apariclo Fcrnan-des; orador oficial — ZalkindPlaligorsky. Pede-nos o presi-dente do Grêmio tornar cienteque qualquer inlormaçüo nunricsfto podrrã srr enviada para:Kua Barão de Ilaipu, IM, Vila

.Isabel — Rio.nãn nòs enganamoa — e o

SINDICATO DOS ARTISTAS EFAVORÁVEL À DUBLAGEM

mesmo da primeira fase donovo informativo da J.irriiildo Brasil; é bom, vibrante «rápido. Passou o lempo dcdomínio absoluto da Nacio-nal na matéria. Edson Lcitscontinua acertando. Agora,entre o pouco que lhe faltafazer, precisa cuidar dc umdepartamento dc divulgaçãoã altura de scu esforço Cmdepartamento que não man-de aos jornais a mesma ma-teria pura todos, a clássicafóllia mimeografada, com asmesmas noticias, mas um dc-partamento com um profis-sinnal competente, liem pa-go e capaz dc corresp_'nler,redigindo matéria div; V i <¦especial para cada órj;ai. dcimprensa, que esteja cm ton-dições dc congregar simpa-tias, de promover asuaemis.sora cm todos os campos cque não noticie tolices. Fa-ça isso, Edson, c verá os re-sultadm Mas não os obri-gue a quebrar lanças no fimdo ano, para conseguir titu-los dc melhores. Deixe queos profissionais da crítica,conscientemente, p r c m i cmquem de fato merecer. Maspara isso, têm que saber oque você realmente está fn-zendo, fez c pretende ía/.cr.Confere?

SARITANão há dúvida de que há

üm movimento confortador,de reação no radio. O "femfio", que permaneceu quaseapático em 1960, está iniciun-do 1961, de tantas esperan-ças em todos os campos na-cionais, com noticias bem in-teressantes. E duas são asemissoras que, no momento,mais estão dando noticia: io:a Guanabara e a Globo. Estaacaba de contratar Sarita

m:mmmmmsm*A:m

i^ítòé^se^^SSs^mt ' ^SmiaiÊm&KBÊM^MifâF

íw***- <___¦

Figura da Noite è Car-men Joi/a, moça boni-ta, cantora inieressan-.le. vista sempre pelo ca-nal seis e que agora foicumprir contrato naTV-La Plata, da Argen-tina. Breve estará devolta, mas, por agora,será figura da noite bu-enairense. E que "tengaêxito, salud, plata" evolte logo.

grande voz fio México. O ro.me de Frank Sinatra ainda"está nas conii.jtJras aos ?ip.presários brasileiros, mas opreço é altíssimo o, por isso,pouco provável a sua vinda.

.: Letras e Artes¦

D¦¦II¦M¦I¦BR¦

¦m¦

Hmum*¦¦¦¦nBnR

*¦a<t3H%%

Arte e Reprodução

aail*¦*III1I

P.M.

Horóscopo de AmanhãAcontecerá amanhã ao leitor, segundo à previsão astro-

lógica:ARIES — (de 21 de abril a 20 de abril) — Sucesso no amor.

Noite de surpresas.TOURO — (De 21 de abril a 21 de maio) — Deixe de su-

cetibilidadeSi Mantenha-se alegre.GÊMEOS — (De 22 de maio a 21 de junho) — Use o seu

"charme" pessoal. Conquista nova.CÂNCER — (De 22 de junho a 23 de julho) — Deixe tudo

como está. Não tome novas iniciativas.LEÃO — (De 24 de julho a 23 de agosto) — Forte tendèn-

cia para gastos supérfluos. Contenha-se.VIRGEM — (De 24 de agosto a 23 de setembro) — Conten-

te-se. As cousa» vão melh»rar.LIBRA — (De 24 de setembro a 23 de outubro) — Aborre-

cimento passageiro». Seja gentil para com as visitas.ESCORPIÃO — (De 24 de outubro a Í2 de novembro) —

Cuidado com as bebidas alcoólicas. Seja moderado.SAGITÁRIO — (De 23 de novembro a 21 de de..embro> —

Não pense somente em receber. Seja gentil.CAPRICÓRNIO — (De 22 de dezembro a 20 de .laneiro) —

As cousas virão no momento oportuno. Seja maleável.AQUÁRIO — (De 21 de Janeiro a 19 de fevereiro).— Não

procure criar incidentes com ciúmes tolos. Tenha confiança.PEIXES — (De 20 de fevereiro a 20 de março) — Din ex-

treinamento divertido. Não faça críticas.

¦HRMKRRRRHRRHRRRRHan

passado no Rio e deixou depagá-la recebiam salário.Concluiu o Sr. DelorgesCaminha, dizendo que de-veria ser feito um levanta-mento pelas autoridadesbrasileiras da despesa dosempresários com a estadiae os artistas e aplicar o im-posto sindical sobre essaimportância. O que não éadmissível, é um circo es-trârigeiro, exibir-se no Bra-

sil, e deixar de paçar os

impostos devido*.

DESAPROPRIAÇÃO CONTINUA INEXPLICÁVEL-MENTE DE PÉ... — As autoridades encarregadas de ze-lar pelo bom aspecto da cidade têm. certamente, inú-meros problemas a resolver. Alguns deles, aparente-mente sem importância, devem merecer, contudo, omesmo carinho dos maiores, pois constituem senõesque repudiam a bela paisagem carioca. Um deles é acasinhola (foto) há muito desapropriada pela antigaPrefeitura e que, inexplicavelmente, continua a en-feiar a mais bela e aprazível praça da Ilha do Gover-nador, no bairro do Bananal. Se o turismo precisa edeve ser incentivado, não há como se descuidar dospequenos detalhes. Os moradores e veranistas do Un-do recanto da Guanabara pedem, pois, a especial aten-ção das autoridades competentes, no sentido de ser elí-minado o monstrengo.

mRu¦¦mR¦RRRRRRRRRMRRRRRRRRRBRRRR¦RRaRRB

É impressionante a pouca ou nenhuma reper-cussão, nas seções especializadas de arte, da Expo-sicão da Indústria Automobilistica Brasileira, quese inaugura, hoje, às 4 horas, com a presença áoPresidente da República, no Museu de Arte Modcr-na Essa exposição não se liga apenas à economiae à indústria. Liga-se, também, e por muitos /riçosà arte. O local da exposição e a apresentação, cui-dada arquitetonicamente por Mindlín e Pallunti ecompletada, nos painéis fotográficos, por Eufjotu eGhisalberti, mostram um contato mais do que cri-dente, dos objetos expostos, carros montados e ou-to-pecas, com o mundo da arte.

Não quero dizer que os objetos e carros expôs-tos sejam obras artísticas, mas, tambem, não pos-so excluir a hipótese de que se tomem tais. Nasci-dos para satisfazer uma finalidade pratica, mas cn-globando na própria existência uma solução for-mal, têm as condições de tornar-se arte.

Uma maçaneta, um volante, um mostrador par-ticipam de

'problemas pictónco-escultórkos, cu-

quanto o interior da carrosseria è um problema deordem arquitetônica. Em quem trabalha a fim dcencontrar nova forma para um objeto de uso, exis-te um problema que, fundamentalmente, é un.wlao de um pintor ou de um escultor. A finalidadeprática do objeto em si, contrariamente ao aparai-te, também não influi, porque se fôr verdadeiracriação artística viverá na forma, alem da finali-dadè, como a flecha do índio ou a Lincoln Conti-nental 1942, que, tecnicamente superadas, penna-necem novas na linha, como sempre nova permanc-ce a verdadeira obra artística.

A^diferenca entre desenho industrial e arte nãoexiste, teoricamente. Na prática, como dizia ontem,falando com Buffoni, o problema é de reprodução.Enquanto a transformação industrial favoreceuquase todas as atividades humanas, a pintura /oiexcluída das vantagens do progresso técnico. A poc-sia e a literatura se beneficiaram das grandes li-ragens baratas, que aproximam escritor e publico.A gravura e a escultura, mais modestamente, per-mitem alguma reprodução da obra de arte. A mú-sica, através dos discos e da alta fidelidade, estáguardada pronta e executa-se quando queremos. A'pintura,

somente de maneira muito imperfeita, po-de ser reproduzida, perdendo na operação suas ca-racteristicas formais de essência. Portanto, nummundo onde poesia, música e literatura alcançamo público com a maior facilidade, a pintura se ajas-ta, por força da relatividade, désse mesmo público.Ou então se procura alcançar uma grande redução,sempre manual, de originais diferentes, mas de ja-ciai execução e nenhuma meditação c nascem, co-mo conseqüência, o tachismo desleixado c super-ficial, as vagas consecutivas dos "ismos", fabrica-dos para um mercado fechado num círculo vicio-so, que, como o cachorro, roda à procura do própriorabo. Ê na solução artística, encontrada para os ob-jetos de uso diário, oue a criação, no campo visual.pode aproximar-se do público. Estudando os memque a indústria ofereceu ao homem para produzirsuas utilidades, poderá o artista encontrar outravez o perdido contato com o grande público. Estaexposição, agora aberta, no Museu de Arte Modcr-na, nos objetos expostos, mais do que indicar solu-ções, propõe uma nova atividade ao artista brasi-leiro que passa a observar soluções formais impor-tadas junto com as mecânicas e técnicas, pelasquais pagamos altíssimos "royalties" e que não cor-respondem ao nosso gosto.

•V '::V3;v.v:

•*VV."-mmm um u m

í.£iiiilarts modernafeâo

lustrsail.st.ca

xposda mi

autoiTioiH í-.,-;:;;:.:,.v:v .V. y

/\ M

^gjf ^P?Ç:::WaaWíW&:- :':v::-;3";;-3> -v--:.

i veículos e

^Ur''***\xÊfi^ar' ^iAA^-mZ:^ R

;m.¦ 3,3S3:|v:33333V:v:VÍ:3.S &IMmÈm¦ AAMmmmmlRR

S .í:>;í;._;;R

UNIFORMESCOMPLETAMElegantes e originais

são os uniformes das re-cepcionistas da Exposiçãode Indústria Automobilís-tica Brasileira, idealizadospor Gil Brandão. Fogemàs s o 1 u ç õ es rotineiras,tanto pelo feitio como pe-Ia fazenda, escolhida emcasa de decorações e des-tinada a estofar poltronae não moça bonita.

ROSSINI — METABANANALMais um artista (a pri-

meira foi Edelweiss) de-cidiu aderir às metas pre-sidenciais. Rossini Perez,que, no Salão de 1959, ga-nhou o prêmio de viagempelo país, resolveu gasta-io na ilha de Bananal,marchando para o oeste

_ como o sol e o presidente, „„.,„,.,. ,. ,,,,. ..-,.-,. ^mas, principalmente, para Giovanni Papini apresen- J|estudar a cerâmica dos ín- ta uma visão panorâmica Sdios Carajás. do globo.

1iíniiii3aannna¦aB

9aasa

S D¦.'¦¦ Im n

Rs%isi

da ado Jna a

Bahia. Veio perder tempo j|e dinheiro, atrás de ver- tbas. Até quando o diretor _.de uma repartição gover- ¦namental deverá transfor- gmar-se em postulante? JPAPINI aProsseguindo no propé- J

sito de oferecer ao públi- ,co literatura de qualidade <jc preços modestos, a Ed'- atora Globo publicou mais J

¦ifOgHljâtimarcQ

Cartaz de Geraldo Nogueira Batista

DON CLEMENTEN1GRAEsteve, nestes dias,

Rio, Dom ClementeSilva Nigra, diretorMuseu de Arte Sacra,

um volume de bolso. Tra- Mta-se de Gog, livro cm o.ue «jPapini narra as aventuras jjde um milionário amerlra- kno de fortuna fabnlosa, Jjque, a certa altura de sna ,,vida, quis conhecer q »mundo e entra cm contato ¦com as maiores persona- ,_lidades. Com êsse recurso, F(

PONS NA ESPANHAO Instituto de Cultura

Hispânica do Rio de Ja-neiro convidou IsabelPons, quepara lecionar cm Madri.Mas o convite foi feito aIsabel, gravadora brasilei-ra, para que ensinassegravura atual na Espanha.

ORIGINAIS aENTREGUES l

Lincoln de Sousa aca- abou de entregar os orifii- J

.... .. . nais de Vida Literária aos aé espanhola, editores Pongetti. Anos de *

pesquisas no mundo nas gletras estão sintetizados inessa obra, que alterna o ;ensaio com o acontecimen- jto literário.

lUIlUIlHIIlHItf'*Jl

__Kr^_:.__r_.c

^ NOITE * Rio de Janeiro iábado, 21 cíe Janeiro de 1961

Guia Dos Filmes# O FILHO DE TAR-

ZAN 'aventuras nasselvas africanas) * Rc-prisc americana, com Joh-nny Wcissmuller, Maure-en 0'Sullivan * Nos ci-nemas: Metro-Passeio (a

partir de 12 horas), Mc-ti-o-Tijucá, Pax, Rioaniar,palácio-Higienópólis: Era -pilia (14-16-13 - 20

22 horas).f PAIXÕES DESEN-

FREADAS imelodra-ma) * Produção america-na. em cores, com PaulNewman, Joanne Woo-dnaid * Nos cinemas:Palácio, Rian, Paissandu,Madri. Sanla-Alice, Ica-rai (13 — 15,45 — 18,30

21.15 horas).

• VIROU BAGUNÇA(Carnaval) * Produ-

çáo nacional, com o Triolrakitan, Nádia Maria,Zezé Macedo * Nos ci-

rida. Royal, Astória, Olin-da Mascote e muitos outros(14 - 16 - 18 — 20 — 22horas'.t TORRENTES DE MÉ-

DO (drama de pai-xóes) * Produção inglesa,

Howard Kell, Anne Hey-wood * No cinema São

Luiz (14 — 15,40 — 17,20__ 19 _ 20,40 — 22 ho-

ras) •O FIM DE UM BAN-

. DOLEIRO - (averitu-ras) * Produção mexica-na, com Antônio Aguilar,Flor Silvestre * No cine-ma Ideal (em programaduplo, diversos horários).

MATAR E MEU DE-REJO ("westerni *

Produção americana, com iJohn Agar, Maria English jNos cinemas: Odeon, jÁlaska, Piraiá. América(14- 15,40 - 17,20 — 19- 20,10 — 22,20 horas).

DESTINO MALDITO(drama) * Produção

americana, com John Sa-xon, Linda Cristal * Noscinemas: Império, Ipane-tna, T i j u c a. Botafogo,Moníe-Castelo (14—-15.4017,20 — 19 — 20,40 — 22,20horas).

DESTINOPÁGINA 3

CINEMA CARLOS FONSECA

. Existe no Harlem, ein Nova Iorque, bordejando o Le-xvngton Avenue, uma espécie de cortiço, onde em tristepiomiscuidade vivem os imigrantes portorriquenhos Êsselugar e chamado por seus habitantes de •'Bairro" Ali scencontram famílias honestas c paupérrimas, assistindoao lento desintegrar de seus filhos, que não podem re-sistir a tentação da opulencia que a grande cidade exibe^Sí^fM;"^ e ms éüàs grandes avenidas. Nes-se Banjo esta localizada a ação de Cry ToÜgh iDesti-no Maldito) que procura ser uma crônica de seus habi-

E, sem dúvida alguma, ofilme de Paul Stanley é mui-Ias vezes fascinante, não s.ina maneira inteligente porque usa o riécor, como no rc.a-nejo da câmera, na angulaçâoe na atmosfera densa e car-regada de realismo que, nãoraro, impregna uma ou outracena. Sendo filme irregular."Cry Tough revela em Pau:Stanley um diretor curíbsíssi-mo, imaginativo, capaz de so-lidificar um estilo e tornar-seum nome respeitável no ce-nário do cinema americano(hoje tão pobre em nomes etalentos). O argumento nadacontém em si de original — éa história de um gangster, umdelinqüente jovem", corroin-pido pelas circunstâncias riavida, pelos tentáculos da enor-me metrópole, pelo desejo deuma mulher. Uma históriaigual à de todos os outro?gangslers, ajam eles em Nn\aYork, Chicago ou São Fran-cisco. São muito semelhantesas causas que geram os gang-sters ou meros delinqüen1.;;.Quando o filme começa. Ml-guel Estrada (John Sáxbn)acabou de deixar o presidio eprepara-se para levar uma vi-da honesta, depois de ser acei-to de volta ao lar, por um paiintransigente e cheio de inte-gridade. Todavia, seus antigoscompanheiros de tavolagerntrazem-nos aos poucos, a anti-ga vida, não só com promes-sas, ameaças e violência (umagrande cicatriz lhe marcaraa face), como também com acumplicidade involuntária de

f O CASO BA RUA; MONTMARTRE (dra-

ma policial) * ProduçJ,ofrancesa, com Lino Ventti-rs. Andréa Parisy * Noscinemas: Pathé, Riviera(H _. 16 _ 18 — 20 — 22horas).

• AMOR PARA TRÊSicomédia musical) *

Produção Brasil-Argenti-ria, em cores, com Susa-na Freyt-e, Fábio Cardoso,Oduvaldo Viana Filho *

Nos cinemas: Rex, Roxy,Miramar, Sáo José, Gua-nabara, Carioca, Impera-tor, Odeon-Niterói (14 —35.40 — 17.20 — 19—2020,40 - 22,20 horas).

t ANA GUAS A BOrt-DO 'comédia) * Pro-

rfueão americana, em cò-rn, com Tony Curtis, Ca-ry Grant * No cinema Vi-tória (14 — 16.30 — 19 —21,30 horas).

CARL1TOS EM DES-¦ FILE (comédias) *Reprise americana: cole-tánea musicada de 3 êxi-tos silenciosos de Carlitos.Com Edna Purviance *No cinema Leblon (14 —16.30 — 19-21.30 horas;

•A CORISTA E A GRÃ-FINA (comédia musi-

ral) * Produção alemã,em cores, com CaterineValente. Gerhard Bied-msnn * No cinema Copa-cabans '14-16—18 —-"¦ - 22 hora? |.

CARMEN DE RON-DA (melodrama) >¦

Produção espanhola, emcores, com Santa Montiel,Jorge Mislral, AmedeoNazzari * No cinema Bru-«i-Plamengo '14 — 16 —lü - 2(1 _ 22 horas).

DE CRÁPULA A HE-Kóí idiama de guer-rfi) * Produção italiana,

wm Vittorio dc Sica noonema Alvorada (16,30r -8 - 21,30 horas).

BEN-HUH 'dramahistorico-biblico) *"rodução

americana, em'We;. com Chralton Hes-ton, Hara Harareet * Nocinema Melro-Copácaba-na "5 e 20,30 horas -

_ Caciciia.; numeradas -Wnlas, sábados, domin-|os,

feriados: "matinal"SS .l.oO horas) *:• Em ãéci-"W-segundacaria;

snsE•*** i. —- ¦ <¦¦* iii<.»...w..V..r

uma mulher, uma tramp quequer ser livre e recusa-se aaceitar o casamento que êlelhe oferece. O destino tece, po-rém, de tal forma, as suasmalhas, que o jovem Migac!caminha para um fim insxo-rável — seus companheirosvoltam-se contra êle: a poli-cia está no seu encalço; poisua causa morre o noivo d?sua irmã; esta o cobre de aná-tema; seu pai reza sobre è.oo reqtiie-m, considerando-o co-mo morto em vida. Então êlejá é realmente um morto-vivoe nem pode mais excitar-sçcom os beijos que a mulherdesejada lhe oferece, quasenua, o corpo mal coberto poium "negligée". Está frio e im-placável. Seu coração esláempedernido e seus desejoextintos.

A atmosfera opressiva dcCry 'J'ous;h c obtida graças ?.unia excelente fotografia clcPhilip Lathrop c IrvingGlas-sberg, c a notável músicade Laurindo de Almeida, qurmarca com patlins, com açor-des dissonantes rie violão oucie bongõs, o ritmo rápiderias cenas. Os ângulos exigi,cios pelo diretor são de gran-de plasticidade e ádquiren?uma função dinámica-psieò-lógica. Os rloscups são sem-pre perfeitos e atuar de ma-neira decisiva na intimidadeda narrativa. A cena cie al-cova, na lua de mel de Mi-guel e Sarita, no sórdido cor-tico, é das mais expressivasjá mostradas na tela, não sóna amargura que encerra, co-

ALMIR AZEVEDO

John Saxon em "Destino Maldito acentuados

... A Companhia Nidia Licia estrelou, em S. Paulo, ooriginal de Milõr Fernandes "Um elefante nò caos". Noelenco: Célia Biar, Berta Zemel e Sebastião Campos tiosprincipais papéis. Direção de Egidio Eccio e cenário deCiro dei Nero.

A estréia de hoje no Rio: "O boca de ouro", originalde Nelson Rodrigues, pelo elenco do Teatro Nacional deComédia.

... Dia 23: às 13 horas,almoço no Restaurante Juliu'»,em homenagem ao Dr. Ed-mundo Moniz; às 17 horas, noTNC, entrega dn» medalhas

de ouro da ABCT, ao» me-lhores de 58-59.

. . . Carlos Melo, revelando-M um ótimo cômico, é uma(ÉM (Mnpfata d* revista "Vocênão empím W, tm Btval.

... A buate Noite ée Gíriaestá acontecendo com seu showrie estréia. C«sa simpática eacolhedora. Boas atrações.

. . . Finda a temporada doTeatro da Praça, Maria Sam-paio estreará no elenco doTeatro do Rio, com "Espec-tros", de Ibsen, provàvelmen-

t« inaugurando o novo teatrocie Ipanema,

. . . Manoel Pèra está co-memorando o seu cinqüente-nário de vida artística, tãocheia de páginas gloriosas.Nossos cumprimentos ao gran-cie artista

. . . Comemorando a inaúgu-ração cio Teatro Nacional deComédia, o Serviço Nacionalcie Teatro distribuirá medalha*-"Machado de Assis"' e- diplo-mas assinados pelo ministroClóvis Salaado.

... Está uma beleza, onúmero 28 da Revista TeatroIlustrado de Djalma Teixeira• Ney Machado. Belas repor-tagens ilustradas sobre gentede teatro.

mo no realismo duro e bru-tal rie seu significado in ho-mem e a mulher desnudos noleito, entregues á ebriedadede seu desejo; o pai dormin-cio na sacada, para deixar-lhes o quarto, e uma criançaque inocentemente surpréen-rie o colúquio por trás dc umacortina; o rapaz ergliendo-.se,apanhando nos braços a ir-rhãzinha semi-adormccicla, le-vanclo-a para o outro como-rio e depois bloqueando aporta com uma cômoda, pa-ra garantir a tranqüilidadede seu ato de amor). Vários

símbolos místicos de origemcastelhans estão espalhadospor todo o filme: velas, ro-sários. véus. imagens barro-cas, etc. e todos eles usadospara definir emoções ou sen-timèntos". O elenco comporta-se bem, à excessáo de LindaCristal, que é uma atriz in-convincente e forçaria. JohnSaxon. como o jovem MiguelEstrada, lem um ótimo de-sempenho e surpreendente-mente exibe um autêntico ti-po latino, física e emocional-mente. São acentuados os seusprogressos. Joseph Calleia vi-

seus progressos

ve o pai com dignidade e ou-tros tipos são excelentes --Harry Townes (Carlos), JoeDe Santis (Cortez), PaulClark (Emílioi. Apenas Lin-da Cristal destoa. Quer mos-t r a r - se glamurosa, quandolhe exigiram apenas que fós-

se sedutora. O resultado éque não chega a ser nemuma coisa nem outra — omáximo que consegue é serhispano-americana. Todavia,quando ela lem ocasião denão dizer nada, chegamosigraças aos esforços do dire-tor) a esquecer que ela éLinda Cristal (United-1061).

«*Iti*IBHHeiiaaKMB)-i|HHMI|BBBn!l*REIBaiaR{|H|aIIIII,l

11 IIAIV WllA NOITE" NOS CLUBES¦¦a¦^¦¦¦¦¦¦¦H-»BiaHMnNHnnaaHH0Ba BRAGA FILHO

Honrando o mérito, o Clube de Regatasdo Flamengo prestará signi-icüiivc nome-vagem aos seus campeões de WfiO, com arealização de uma. grande festa, secunda-feira, no condomínio áo Morro da'Viúva.Depois do preito dc agradecimento, haveráum desfile de modelos, segundo informesfidedignos. Varsano-Press.

Hoje, o Centro Israelita Brasileiro, co-

tfS*f

¦¦ IIDUBtllllJlgiiaill,.'

memorando a data' da cidade, focalizaráas atrações do Rio de Janeiro, através deum show de Tom, Vinícius de Moraes, La-martine Babo (o mais procurado de 198' IMillinho, Elza Soares, Nanei Montez eAmlza Leoni. Complementando a festa te-remos ainda os passistas do Carlos Macha-do e uma das alas da Escola de Samba deMangueira. Carioquíssima.

BOA NOITE, RIOIVAN MONTEIRO

No rcstauranle Paisano, grupo do Dep. comercial daCervejaria Brahma, num flagrante, almoçando com aindispensável presença dc uma. "cervejinha Brahma". Daesquerda para a direita: Sr. Atílio Adriani, FredericoMeirclles e Sérgio de Meneses.

Por unanimidade, foi re-eleito presidente do Fluml-nense Futebol Clube o sr.Jorge Frias dc Paula, quecontinuará cm seu novo pc-ríodo 11961-1062) as obra* rieexpansão do grande parquedesportivo daí Laranjeiras en trabalho meritório das ati-vidades sociais. Líder.

x x x x —

Continuam abertas nn Ma-c k e n 7. i e, as inscrições das"valientes"

que desejamdisputar o título de "Rainhado Verão". A partir de ama-nhã, as relações públicas ria-quele. clube rio Meyer forno-cera a imprensa a lista riasb e 1 ri a ri es concorrentes. Se-¦.•cias.

X X X X —Alcançou pleno êxito o des.

file dc fantasias clc luxo, or-çanizaelcj pelos confradesEduardo Alilela c Luis Gls-monili na Praza p sob os aus-meios da boüliqúc Manequim..Os modelos c ns trajes (con-tcúrtos o embalagens) rlrsppr-(aram prolongados aplausosda assistência, que lotou nsalão refrigerado da elegan-te bolte da Prado Júnior. Su-cesso.

semana de

COMO NAO SE DEVE FAZER DESFILEUs jornalistas Carlos Vilela e Luis Gis-

mond deram uma excelente demonstraçãode como náo se deve fazer um desfile demodas, (fantasia), nas obscuras dependeu-cias da buate Plaza. Como cobaias, os nos-sos coleguinhas escolheram os modelos da"Boutique Manequim", que sem nenhumaexperiência, exibiram-se para uma platéiacompletamente desprevenida, pois a buate

Plaza, com música em hi-fi e uma quasecompleta falta de luz, só é freqüentada parcasais "desobrigados" e apaixonados. To-daria os que presenciaram o fracassadodesfile, pelo menos aprenderam que devemvisitar o Copa, para saber como se faz des-file dessa natureza. Fazemos um apelo aoSr. Oscar Ornstein para que dè a certosjornalistas livre ingresso no Copa, quandorealizarem espetáculos desse gênero...

No próximo dia 26, estarãona pauta dos trabalhos doConselho Deliberativo doOlímpico Clube os seguintesassuntos — prestação de con-tas ria diretoria, revisão databela de contribuições doquadro feminino, transferên-cias de cargos e interessesgerais. Rcgistre-sc.

xxx x —

Completamente destituídade fundamento a inscrição riaLourdes Maria Ventura "Rai-nha da Primavera" da Asso-ciaçáo Atlético Vila Isabel noconcurso ria "Rainha do Cai-naval", patrocinado pela As-sociaçáo de Cronistas Carna-valescos, Confere.

x x x x —DelorgM Caminha está sè-

riamcnle preocupado com arealizaçiío do "Baile das Atri-zes", que segundo tudo inrii-ca, náo será levado a efeitoem 1061. Os salões cios clu-bes de grande capacidade jáestão comprometidos comapresentações normais do ea-lendário ou alugados a ou-Iras entidades. Resta somenteum ótimo lugar — do pontode vista da localização, de-pendências e finesse — é o.Museu de Arte Moderna, (Ca-labouço), que. serviria às milmaravilhas para o evento.Adequado.

x x x x —G a b r ie 1 Thomé — novo

proprietário do " Coronel'sBar", na barra da Tijuca, so-licita dos amigos indicaçõespara a mudança do nome riesua mais recente proprieda-

de. Vamos bolar algumas su-gestões e remeter." Urgente-mente.

X X X X —

Hia 28, será cortada a fal-xa inaugural da moderníssl-ma piscina do Clube Fazendada Grama (Estrada Rio-SãoPaulo), que terá tambémuma pista para danças c umbar funcional, Como atra-ção de estréia, ninará uminstrumentista de primeiraágua. Booker Plttman.

xx x x —

O Tijuca Tênis Clube pro-gramou para o dia 7 de feve-reiro, ás 20 horas, o t.radicio-nal torneio de tênis a íanta-sia. com saques, raquetes pserviços à base de confete eserpentina. Momoseo.

xxxx —

Mais uma. inaiiguraçáx pro-gramada — a do "RivieraClube." cm sua pedra funda-mental, na barra da Tijuca,ás 17 horas de hoje, Depoishaverá um drink festivo nonina Rar. Profalçaa.

xxxx —

Ainda esla semana deverãoestar à venda os long-playings (Discos Copacabana)da campanha do AméricaFutebol Clube do J.° Cam-peonato do Estado da Gua-nabara. O preço do recordclc que será pouco mais de400 cruzeiros, proporcionaráa enorme torcida dos diabos,uma recordação daquele quetambém teve o seu dia demingáo. Araruta Futebol Clu-be.

f?

Çao

A DOCE VIDA (dra-ma sociah * Produ-

Ronda na Madrugada pectivamehte. ¦».*».» Djalma Diáloqo Das Moscasitaliana, com Mareei-'"¦Mastroiani, Anouk Ai-•A- Anita Ekberg * No¦«•jorna Art-Palácio-Copa-

r*Ana Mj.OOia •? e 2u.;>0 ho-- Cadeiras numcr-i-

na soirce) * Em dó-'•-".¦¦mYi*. semana deA i.

Continua baMante freqüen-lada, a buate Fred's, cem os u c e s s o clc Mr. Momo. Omaitre Pedrinho, com muitaclasse, vem acumulando asfunções de superintendente e" p u b 1 i c - relations". com oafastamento de Paulo Gra-cindo e Atílio Ccrino, res-

Ferreira íoi contratado paratocar seu órgão "mágico", naposse do governador do Pa-rá... *"¦' A buate Apache temcaído m u i t o de freqüêncianestes últimos dias... *" NoTexas. Ernani Filho vai apre-sentando bom espetáculostodas as terças-feiras, comsua "escolinha cie samba"...

comCurd

,. 'vA'' tmelodrama, Histórico") * Produção'raticesa, cm cores,g«ny

Schneider,;jl'gens * No cinema úpe-

It, ,'H -16-18—20

'- noras).0 AMANTES E LA--D-iòES (comédia dra-Wica) * Produção fran-.'Acom Maga]j Noe, ..

^cinema Presidente (14i;iG->--A0-.22ho-

ELETROTÉCNICO SERVIÇOS TVUma organização técnica à sua disposição

SERVIÇO A DOMICILIO — TELEFONE* 45-2782Vejam as trjs vantegens que lhes oferecemos:

1) Orçamento criterioso ssm compromisso.V.) Não lhe cobramos visitas.3) Três msses de garantia para aparelhos revisados emnossa oficina.

ANTENAS — Instalações, revisões com eficiência garan-tida, por meio telefônico. — Aberto diariamente, inclu-sive aos domingos, das 8 ós 20 horas.

RUA DO CATETE, 48 - SOB.

Minha filha! Tu náo sab.;o que estais perdendo: eudescobri uma buate para ir-mos lórias ás noites. Chama-se Arpége e quem toca ali,uma ve?. c outra, é aquelefamoso músico Valdir Cal-mon... — É, mas a minha pri-ma costuma freqüentar oApache, e a me disse que alisó há um inconveniente: ciesnão aceitam cheques nem clc"juizes"...

Comendoe Aprendendo

— Peçam no Verde Marum prato de frios ao maitreMartins, e vocês verão queneste "verão", não existe eoi-sa melhor para se comer, nnambiente "gostosissimamente"refrigerado rio Verde Mar, darua do Rosário

MALDITO^mm\^Ê^m^^BsS^^^'\^i^^"^^ÍA^3!Í£--' • f-^^^^^^íí^í^i^^^^íí iwWVW.vv' •"¦¦" ¦"¦>>-OVÕV.**Mflí*í*

WSillImwÊSÊÊBÊ^^^^m^^^^ &^w^^t --tà. llll

jiy^íHflB* Í^^HiIrW*íSwÊ> HIHBfl«¦¦íbu -^"^^w y^iS' ;--y - i ml^^^m^AÁiW^^^^M:^ Amar MlWHW1''"''-

"-^WffiAii. f * : |i|l| H|:

S 1 lln 1 lil 1 ^^HP iWmm ^^W«á|'-; w/m<À*&iáíÊÊmÊÈ L-IRmI Bk'^>k-Jp^v-fl ¦¦¦-**¦ '#1111

53 BI W^yK' # *<B'BB^^JÍMSB^WMPÍIB'M»arÍMMHM§ra ¦* %. -^0-^0% ¦¦¦ *-'

[CARTAZ TEATRAL:*

TEATROMESBLAAr Refrigerado Perfeito

A C. T. C. A. APRE36NTA"DOIS NA GANGORRA"De Gibson

Dlr. ADOLFO CELICom TÔNIA CARRERO — PAULO AUTRAN

HOJE ÀS 20 I 2J.30 HORA»

Bilhetes k venda — Reservas: 32-78M

Hy^aWmXm// ' ^BB ^^^Am\mmWmWJm^mmmmmmMl^mm^mJm^ ¦¦

W»3COSTINH K^\j^m3mm^^m^tnrtto I \

Hoje, ás 16, às 20 e 22 ho Quintal, Sábado» e Domingo-,Vosperaii Cow 30% De Abatimento

0 NOVO NESCAUapresentará a partir do dio 16 de fevereiro no

MARACANÃZINHO (ao vivo)0 MAIOR ESPETÁCULO DA TERRA

RINGÜNG BROS. and BARNUN & BAILEYCIRCUS INTERNACIONAL LTD.

200 FIGURANTES — 3 PICADEIROS — 100 ANIMAIS

HI-FI BAR E RESTAURANTE(A CASA PREFERIDA PEI,\

SOCIEDADE CARIOCA)Direção de MAURÍCIO LANTHOS

A primeira casa no gênero da Améric»í? *!?'.¦" Aberto, diariamente, dat1(> ate as 6 horas da manhã — Apre-sentando as últimas novidades doBrasil e rio mundo.

Cozinha nacional

fRESMURANIE«¦» |((o))| «,.,'i\''.*JAtOP«c*BA»,H01{l

'O -O ** internacional.Clima de montanha.

SEM COUVERT E SEM CONSUMAC **.n

(PLAZA-COPACABANA-HOTEL)

FREDSAPRE5ENTA

UM SUPER-SHOW EMCARMVALSCOPE

MISTERMOMO

"SCRIPT" — MEIRA GUIMARÃESDIREÇÃO: PAULO GRACINDO

RESERVAS: 57-9789w No GINÁSTICO Ar iwrig««d.FWNANDA MOHTtHí«0,

Uft«HO MITO I fTALO ROSSI"COM A PULGAATRÁS DA ORELHA"

O m«*»r »»p»t«íulo <J« 1960!"PRIMK) OO C. I. C TA

HOJÍ AS 20 t 22,15 HORAS — RESMVAS: 42-4521

f

SALA MACHADO DE ASSIS

Av. Rio Branco, 179 — Ar Refrigerado PerfeitoHOJC ÀS 21 HORAS"BOCA DE OURO"

TRAGÉDIA CARIOCA DE NELSON RODRIGUES

Dir.: José Renato — Cens. • Fiai.: Anísio Medeiros — elenco(ordem alfabético): Beatriz Veiga, Elizabeth Gallotti, Fer-reira Maya, Hugo Carvana, Ivan Condido, Josef Guerrero,José Damasceno, Licia Magno, Milton Moraes, MagalhãesGroça, Oswaldo Louzada, Rodolfo Arena, Shulamith Yáari,

Teresa Rachel < Vanda LacerdaServiço Nacional de Teatro — (M.E.C.)

INGRESSOS A VENDA

QUINTAS E DOMINSOS, VESPERAIS AI H HORAS

Sem dúvida, as batallias da Associação Atlética VilaIsabel, vêm marcando uma posição de destaque Tias fes-tividades desse gênero, que na zona Tiorte, tinham o pou-to alto com os "assustados" do Grajaú Tênis Clube, Ti-jucá Tênis Clube c América Futebol Clube. Os foliões daVila também pertencem aos quatro grandes, como se po-dc ver neste flagrante da última prévia de Momo daAAVI. Comprovante,

•»A> \LW Mm\^KmM\ •^¦íifM^iil

mSmÈ_j <<— \ \" i \ .11! I

SirP.WíS»*'

ttSCOCflWw**-, ¦¦BRrsillENNES^^ríIGUAIS *os DoNOUVtLLE EVE

HOJE — Av 16, às 20 e 22 Hs. — Ai Quiti-ra-feirM' Ywperoli• rfAf-O* RACRVÍOqM

PAGINA 4Sábado, 21 de Janeiro de 1961 A NOITE * Rio de Janeiro

Na Iaqoa Também se Faz o Bem Sem Olhar a Quem | 7VÃ JUSTIÇAKstamos no -í^«g^^

Até aqui mostramos o lade ««*»««v° ^/ 0 „

'a nmg„ém condições razoável» dc vida,

Ki^a?^ S seu compromisso de assistência ao, favelado,

malgrado das subvenções oficiais. 'WÊÊÊÈí

«l^t fM^tó^fe^^PI^ it.

Nêãíis íieiiucno edifício, qui; a<la Praia do Pinto. Sobram, ali

A Fundação Leão XIII,cujo acervo íoi absorvidopela Cruzada São Sebas-uão, féz muito pouco con-,ra as favelas e pelos fa-•velados. Digna de refere»-cia. todavia, foi a tarefarealizada pela Cruzada SãoSebastião, sob a liderança

Prefeitura não quis deixar construir, funciona o Ambulajórhi, o entusiasmo c ábncgáçâò tias suas dirigentes, mas esta faltuii-

do é a luz da Light •

cristã c enérgica de D. Hei-der Câmara. Mas, mesmo aCruzada, no que pese oprestigio do seu chefe —

que respeitamos e admira-,nos — não escapa à críti-ca dos que se dão ao cui-dado de analisar a sua obra.Moradores do Leblon e da

Lagoa consideram uma ini-ciativa fracassada aqueleconjunto residencial de fa-velados, construído pelaCruzada na Avenida Epi-tácio Pessoa.

-— Beneficiou, apenas, umterço dos párias da Praiado Pinto ~- disseram po-

pulares. conversando com areportagem de A NOITE —e não resolveu o lado maisangustiante do problema:6 da extinção, conforme secomprometera, de urna dasmais sórdidas favelas doEstado da Guanabara. Nãosó fracassou neste ponto,como permitiu que, no lu-gar dos barracos destruídos,outros fossem construídos.

Outro senhor, tomandooarte nos debates, acres-centoti:

Onde se viu construirum conjunto destes — eapontou para os edifíciosda Cruzada — numa zonasupervalorizada, onde ummetro quadrado de terre-no custa uma fortuna? Oque D. Helder devia ter fei-to, já que recebeu o terrenode graça, era vendê-lo por.bom preço e, com ò dinhei-ío apurado, construir re-idèncias modestas —- e nãoipartamentos — para osfavelados. Mas não aqui naLagoa...As Obras de Assistênciada Lagoa

Alem da Cruzada São Se-bastião, há outras obras deassistência aos favelados daregião. Uma delas merece serdestacada: a obra socialSanta Margarida Maria. O

.seu presidente é o vigárioEvaristo Poliman. religiosodos mais estimados pelos pa-l-oquianos da igreja de SantaMargarida Maria. Ma a

BINGO, O PEQUENO JORNALEIRODe AYLTON THOMAZ

CRIAÇÃO NACIONAL, ESPECIAL PARA "A NOITE"

POR QUE ESTA' *-t*ãUtó-W',

i\ ~j£-Zl Qüa:qua\' i ^

W»2i

ESTE ÉO ADEMAR, "CAMPO

DE SAt.TAt.At UMDCS rsMAIORES LUTADORES CEM

* JUDÔ.' 1=3—===^^AH.'AH.

ca:sbu £s107 FAZER

VOCÊ BOTAR"BLOCO -

fJA RUA'?

üit£17 qua;qua;quat MKc ,**.(veuhacr--*. V-qua;qua;qua'.' tS* MOLcara£jc" (iy&^\yi^pà^^^S^^

yA\ f ! jtâH— .IA Wm "y^PJn que enfim '" k '"' ( A -=*

VM ¦ P^feTrStTft Wb\. f—m. O ENCONTRO.' TJ' ~~~~~

grande animadora da bene-mérita instituição c a Sra.Anita Barros Barreto, esposado ministro Barros Barreto,que nos prestou Interessantesesclarecimentos sóbre os * a-balhos e os objetivos dasobras sociais que têm o seupatrocínio. Assim é que sãoassistidos pela instituição oshabitantes de cinco favelasda Lagoa e das imediações,que recebem, inteiramentede graça, toda a sorte dc au->:í)io médico, dentário, edu-cacional, jurídico, material asocial. A obra mantém duasescolas — uma na favela Ma-cedo Sobrinho c outra na doSossego — com um total de210 alunos. Proporciona àsdomésticas cursos de costurae arte culinária. Dedica parti-cular atenção aos pobres e àscrianças, aos quais distribuiuem pouco mais de um ano.33.986 refeições (um prato desopa, um copo de. leite e umpão com doce). Há muito quedizer, ainda, sóbre os méri-tos do trabalho que a obrasocial Santa Margarida Ma-ria, dirigida pelo padre Poli-man e tutelada pela Sra. Bar-ros Barreto, vem realizandopelos favelados da Lagoa. Só-bre estes trabalhos, voltare-mos mais tarde com uma re-portagem especial.

A Obra do Berço

t. outra instituição que veintrabalhando em silêncio eamenizando as aflições dosfavelados da Lagoa, princi-palmente no que se refereaos problemas da criança de-samparada. A obra do berçotem aos seus cuidados. 71 ga-rotos e garotas, entre seismeses e três anos de idade.O problema da obra do bèr-ço é o do seu entrosamentocom outras entidades assis-tenciais, para a continuidadedo amparo aos seus assistidos,após a idade-limite dos trêsanos: No momento, a obra doberço está precisando urgen-temente de duas máquinas decostura. Será que o leitor es-tá interessado em prestar e.<-ta ajuda?

A Pequena Cruzadae um "Calote" do LBAAo Zona Sul tono.» confie-

ADVOGADOS DA ASSEMBLÉIA CONSTITUINTE

Os ires advogados contratados para dofenderem a Assembléia Constituinte do Lsta-do da Guanabara nos processos qne conlraela Ingressaram cm Juízo, estiveram ontemcm longa entrevista com o deputado LopoCoelho. O Sr. Prado Kelly está incumbido dcelaborar as informações solicitadas pelo Su-prsmo Tribunal Federal para instruir a Re-presentação tio procurador geral da União. O

Sr. Alcino dr Paula Salazar vem aeontps.iiliiindo o processamento do mandado de se.gurança impetrado pelos ex-vereadores aoTribunal dc ,Ttis<i<!» do listado, mandado esse.indeferido pelo dascmbargatlor remando.Maxlmiliano. O terceiro advogado, Sr. Dàrir,dc Almeida Magalhães, chegou ontem de Bri.silla, onde esteve representai*) a AssembléiaConstituinte na Suprema Corte.

O príncipe Don CarlosTasse de Saxe Coburgo eBragança, um dos preten-dentes ao trono do Brasil,não se conformando comdecisão da 3.1 Câmara Cível

DESPEJO DE PRÍNCIPE

que determinou seu des-pejo do apartamento 1003,,do número 171, da Rua SáFerreira, ingressou no Tn-bunal de Justiça com urnrecurso de revista, visando

a anular o julgado da Se-gunda Instância. O donodo apartamento despejou dpríncipe por ter este infrin-gido o contrato, passandoo imóvel a um 'seu irmão.

DECEPÇÃO DE DESEMBARGADOR

O desembargador Bu- ma de televisão, passando tomadas pelo seu Governo,Ihóes de Carvalho não es- cerca de três horas a cscla- nem sequer disse uma pa- Iconde sua decepção pelo recer o público sóbre o< lavra a respeito do proble- |governador Carlos Lacei'- problemas do Eslado da rna do menor abandonado :da que. em recente progra- Guanabara e a* medidas nesta Cidade.

(.•em « Peguem Cruzada. Re-ügtoses, de. abnegação semparalelo, que fazem do re-núncio « sua vocação para obem, sâo as responsáveis poressa. benemérita organisaçno.Estivemos lá. Falamos com eIrmã Imaculada. Vimos algu-mas das suas du sentai e tan-tas crianças (as outras esta-¦cam era férias) todas meni-nas, que são restidas. educa-tias e. alimentada.'! pela ins-liluição. Bonitas, limpas, sa-dias. Mas, eis, agora, o grandedrama da Pequena Crurada:alé hoje não recebeu um cen-tavo da. subvenção que lhedeve, há mais dc um ano, nLegião Brasileira de Assistén-cia, £ por causa disso eslác/ecendo a todos os seus for-»credores: oo padeiro, ao lei-teiro, no nehdstro, «o açou-giieiro, etc.

— Mas Iodos élcs — di: aIrmã Imaculada —¦ todos elescontinuam nos fornecendo,graças a Deus e à comprem-

ião de cada um. De qualquerjeito, o nosso còtwtrangittien-io c grande. /Vão sabemos oque fazer, nem o que reSpon-der, quando êlcs nos pergun-tam, assim como quem tiãoquer nada: "Irmã, e quantoao pagumento? Nada de no-ro?'' E eu respondo: ",Varia.

íYnrfn. por enquanto". Avalien senhor a minha situação.Mas eu nâo posso deixar dcalimentar minhas rnerthtas —;conclui a bondosa e simpiiii-ca Irmã Imaculada, a mento-ra querida da Pequena Cru-zada.Com esse registra, endereça-

mos o nosso apelo aos diri-gentes da L. B. A„ certos de.que. não se esquecerão de pa-par o que. devem ri PequenaCruzada.Ambulatórioda Praia do PintoEis outra obra que vem rea-

lizando um louvável trabalhode assistência médica aos mo-

E, Finalmente, Quais as Reivindicações

Dos Moradores da Lagoa?São muitas, e todas bastante justas e importantes, eomo v

amanhã. Para encerrá-la, fomos ouvir os dirigsntes da Socieriares verão como os sens integrantes sabem defenrl?r mm enerç

radórés da favela da Praindo Pinto. Ajudadas por cria-furas da nossa melhor socie-dade, dirigem esse ambulató-rio as Sras. Jeanne Samblm tSheila Hasslocher. Fazem oque podem, e o que não po-dem. graças à boa vontade demédicos, dentistas e enfermei-ras que dão um pouco do seu

.tempo em benefício dos fsve-

.lados. Mas; por incrível tjuepareça, o ambulatório nao oo-de funcionar com o máximoria sua eficiência, porque —vejam só — não tem nem fòr-ca. nem luz elétrica nas suasinstalações. Há um requeri-mento. a respeito, rolando pe-Ias çavetas do DepartamentoNacional de Iluminação, ou Iso que seja. Será que não ha-verá um jeito de pòr um pou-quitiho de eletricidade noandamento da justíssima pre-tensão do Ambulatório daPraia do Pinto? Ou será queas autoridades do D. I, e.-tâo

confundindo o ambulatório

eremos na nossa report^sera <l«de Amigos da l.agóa e oí Ipitn.ia o bairro rm que residem.

O CAVALEIRO SOLITÁRIO de Fran Striker

WmMtMMm" ' "¦' WI -¦-»¦'¦¦ ¦¦'!. "¦¦¦ T/^^^^HWBI 1

íPERALTA ^e W3'* Disney

—I r SOiWOS MUSOi OB, 1 I—— çjy

I f J0LV6-;S£ \ jafi**^ I

Sr^Cl c'"c0'' ^^^3^m TwL^ ^íP ^ - fTJflL^

H^y _J L_ ~^cr^r 1 -**z*—;—sa=n

"•^â^

LEONISMO EM MARCHAO» Lions Clubes são organita-çóes (le servi

ços i comunidade, integrados por homens pro-eminentes em todas as atividades humanas,admitidas, nnicamente, por meio de convitesrios padrinhos, após a severíssima e cuidadosasindicância de uma comissão de sócios.

Em 108 nações livres existem e florescem

os Lions Clubes,sócios ativos.

nnngrcRandn cerca de Mn mil

A revista "EIcional Ue Lionsalemão, espanholitaliano, japonêsestão solicitando

PATO DONALD de Walt Disney

Os Lions Clubes, de MovaOrleans, Estados Unidos, apre-sentarão o nome do Presiden-te Eisenhower para o PrêmioNobel.d» Paz, no ano cor-rente.

— oOo—() Lipnistno é o meio ad>

oindo ?. eficaz rie pòr e»'prática todas as boas ideia.;a serviço da coletividade.

—oOo—Os Lions Clubes tém s* ei-

forçado em promover a har-monia e a cooperação entretodos os povos, buscando apaz duradora em prol de uniporvir feliz.

-oOo—Seguiu pura São Paulo ti

limitadora Augusta Pafron hí-risky, acompanhada de leão-leies Luba c l.uis. e. do CL.

—oOo~~À Oitava Convenção Na-

cional dos Lions Clubes, con-vocada para a semana de 8o 14 de maio, em Porto Ale-are, promete reunir milharesrie OCLL e Domadoras.

A próxima reunião assem-bléia dos CCLL do Centroterá lugar no dia 22 de /eüe-rétfò, no Clube Araunl,

—oOo-A Comissão de Turismo do

Lions Centro, é constituídarie CCLL Rui Pereira da Sii-va, presidente. Geòrgés D.Graddoek, Hans Stern, Fran-cisco Mac-Dowell ds Cosis.Giacomo Gardini, GuilhermeKanter, Harry J. Stone, Cia-rimar Fernandes Maia, LeviRegazzi Guimarães e OsvaldoTolipan, e supervisionada Deloprimeiro vice-presidente ClLevi Neves.

-oOo--

O SL João Havelange, doI.icms Lafloa, foi reconduzi'1'.d presiríértcia ria C.B.D., onci'1icm ciado inúmeras vitória.'no esporte brasileiro.

—oOo—Foi eleito para o Conselho

diretor do Clube de Engenhana. o CL Pedro Afonso Mi-bieiíi d* Carvalho, do Lions

Lagos, e governador do Dis-trito.

-«Oo —

O Lions Cliibr de .São Jo-se dn Rio Prèfo. Estado de S.Paulo, inaugurará breveme'/)-

fl Blc •¦¦'¦¦|^^| Hfl WÊki* ,áMÈfl flM**^íí^H is

WÊW -^^^1

WW- Â^Hfl|;:&,i. è^^Hflp|iii»tó^#:t^SaB BaV ¦4aÉS$ÊI&&^^^c^^S^Síií^^^^^^^fó^áaSraafliv*-'*S^->:-'í.:;v:yAviiji^-::»W:«!(pISBaW

TT1 m I fT«w sofíre...p ^ I frf^oit.. isso—\ "1 lê^t^ '^^/^EsMãSafcs ¦¦flrggSf,é J Obfp mg. f«SM^i^y™?^^) W4^^°-v mi-___ W- & 1 ItZ

IPACÍFICO de Fola

||

O RECRUTA de Mort Walker~'\"TZ^-^'

fâõiró que FM. | 17 em msHtucroN 1 rj T^^^l Mi I

hStJl \ EU CHEGAR A -_^-f^-, r-^ l>;l''-;'\ár^Vc~í-^ iSBb 2^\b^_\ m ma pronto sí&Ê&V '¦'''¦'^^h]! Fix)$£^{y?) v \ FOGuere. > sdaW&£*j^^^ o/vr«<Jeç|ri5fel/k. W T* s I

CONSTRUTORA A55UMPÇÀO S. A.TERRAPLENAGENS

PAVIMENTAÇÕESRua da Assembléia, 19-8.° pavimento

RIO DE JANEIRO

Nelson Nascimento Silva.Ae II ans*, filho de etvís,foi o primeiro colocado noconcurso A* admissão aoColégio Militar, eom a mê-

dia final 8.9S2.

TELE RECORDPHILCO - ISPECIALISTAS Dl TtLEVISÃO ¦ PHILCO —¦ Con-sírtamo» ròdoi at marcos ia taltvilão t servieoi de onteooí.Chame hoja tal.! 45-3521. Rua do Co»et« n.° 150 — Sob.

AGORA VOCÊ PODE

GRAVAR SEU DISCOHO ESTÚDIO PROFISSIONAL E SURPREENDER SEUS AMIGOS

COPIAMOS DA SUA "FITA" PARA OS DISCO*

Cantor AmadorPia*ift«-Mú<i«M

Amadorou

Profissional

PraMnmoa • GRAVAMOS publicidade para RADIO &TV — CONSULTE NOSSOS PREÇOS

ÀUDiaSERVfÇOS GRAVSOM LTDA.

fe uma sala d< aula patacrianças surdas, providên-ciando iiqúisiffSo de apare-limpem eletrônira moderna.

—oOo—

O Lions Clube de Volta Re-rionda, Est. do Rio, cuidoudo natal dos filhos dos presos,e iniciou uma campanha paraa biblioteca ihianto-juven.il,além áe instalar um cursoprátiro de esperanto.

—oOo—

O CL iíéuio Aíocerlo, doLions de Copacabana, é o no-ro presidente do Comitê deConvenções da Goueriuldoriado Distrito .L-Centro-2.

—oOo—

A Convenção Distrital terálugar nos dia 7 r. 9 de abril.em Goiânia.

--«Oo—

.4 Con»enç4o Iníeri*»dor!*íterrf lugar nos âiaa io t 24de junho em Atlantic City,Estados [fnido*.

—oOo—

O CL Oscar Castro, vice-governador do Distrito N-3 LNorte, foi eleito vice-presi-dente da C.B.D., representar.-do as entidades do norte dopais.

—OOo—

E' UMA HONRA SER

LEÃO

AVENIDA FRANKLIN ROOSEVELT, 39TELEFONE: 32-9883

SALA 319 —oOo—

i istim^aaaKeimmimmÊBmmnmuiivi

O CL Vitor Bouça.t. de.sen-volveu iíUetwa o.rtridndí not

Leon". da Associação lnlernvClubes, ê editada em inglês,

, finlandês, francês, flamengo,c sueco. Os Lions Brasileiro»uma edição cm portupof-'

Esíarlos Unidos, por oniMaria s-iia última, uiagem, lendorficebirio das mãos àr. Mr.Oliver B. Johnston, uíce-pre<i:dcr:!e dr Walt DisriPi/ Pro-ducíions, o inefável boneca"Zé Carioca".

i

C. L

COLUNA DOESTUDANTEFaculdade de CicnciojMédicas da U. R. J,

Doutorandos de 1960 ¦ • Es-Lâo sendo chamados à Sp.cr*-taria da B'aculdade de Cièn-cias Médicas, d? Univei^ida-de do Rio de Janeiro 'Ru«Fonseca Teles 121, São Cri?-lóvão. falar com D. Nair)ns doutorandos de 1960, s íimde tratarem de assunto rie seuinteresse, relativamente * et"pedirão rios rosp^rtiv» dirijo-mas.

Curso Fundamentei

de Biblioteconomia

Estão abertas na Secretariada Biblioteca Nacional caCursos da Biblioteconomia Minscrições ao exame d« ad*missão ao Curso Fundar»»*tal de Biblioteconomia. O»candidatos deverão apr***»'tar, no ato da inscrição, ea>**guintes documento.^: a) Cw»tificado de conclusão do eu»"so secundário (ginásio a co-légio); b) fichas modèki íí ?19; c) certidão de idade; d>duas fotografias de tanwnh*3x4. Os exames ds admi**»constarão de prova escrits d*»seguintes matériau: ft) '"*>***•gués; b) Conhecbnetrto* G*>íais. abrangendo: História_*Civilização e do BwsBS ¦**-cões de Literatura: Omp^fía Geral e do Brasil; e) !*•

íua inglesa ovt alws* * «*Língua francês*. VMS»m <*espanhola. í

Componha <h toàm**^

Continua, com ginsíidie ^to, a Campanha O W6"*"ção Profissional, prrrWíW»pelo Ministério da Edueífl»e orientada pela prcáws***Eurídice Freitas, do Tnstó»*to de Orientação ProSaM*"*da Fundação Getulio VWS**

CorreipondêncioToda a correapoudcneíi* I*'

ra esta seção deverá ser r^

metida para Sílvio Kei"*r_ *

Coluna do Estudante - »*"

daçáo de A NOTTF ¦ «"J

Francisco Serrados a- -breioja.

A NOITE * Rio de Janeiro jábacfo, 21 de Janeiro de 1961 PÁGINA 5

Joel (Com Pesetas e Passe) Vai Treinar no Fia Para Perder PesoMsmwanmmmmwammmammmasammmmammmaamawmaaammtaamammmmÊÊmmmmanaammammaammmÊawammwammáawmmawmamaasamamÊamasmtammwamsmmasmmm

Hilton Santos: Â NOITE Nãose Intromete, Ajuda Futebol

.- O fato de A NOITE trazer o Real Madri ao Brasilnào pode ser considerado pelos dirigentes dos clubes edas entidades como vulgar intromissão. Trata-se de umjornal que sempre conviveu com o esporte, promovendo-o.jr. seria impossível, escrever a história do esporte brasi-leiro sem falar muitas vezes no vespertino da cidade, que

ajudou a engrandecer essa história — disse o Sr. HiltonSantos, naquele tom de amazonense vibrante que marcatodas as suas palavras.

O Sr. Hilton Santos ainda acrescentou que a horanão c rie melindres mas de ação, Devemos somar forças,diz éle, para fazer do jogo do dia S um festival de futebol.

Adversório do RealFalando sobre a escolha rio

adversário para o Real Má-dri. o Sr. Hilton Santos disseqae o sistema adotado só po-fo aumentai' o interesse aoiógo e que o sr. Luís Murgolexagerou. Nâo só o Santos eo Botafogo, mas qualquer¦çratidc clube brasileiro pode«nfrentar o Real (na opiniãodo Sr. Hilton Santos), na cer-teza de que participará de es-petáculo inesquecível.

Fazendo expressa reíerên-

cia a declarações do Sr. LuísMurgol, o Sr. Hilton Santosafirmou não compreender es-sa história dc invocar o pres-tfgio do futebol brasileiro. Seessas idéias pudessem durarem esporte o .se fossem a ex-pressão de verdades írrespon-díveis, seria difícil explicarpor que o escrete brasileirose sujeitou a jogar com o (ti-tcrnazionale em Milão, nãopassando do empate. Nessaocasião, também se falou amesma coisa. Dizia-se que a

CBD desmoralizava o fute-boi brasileiro e o submetia avexames, quando a CBD ape-nas preparava um time deu-Iro de um plano estabelecido,A Lealdade

O Sr- Hilton Santos, com aautoridade de homem que vi-ve no esporte desde a ado-lescéncia, disse mais o se-guinte: o torcedor brasileiroé mais inteligente cio quemuitos supõem e não será aprimeira vez quo o Maraca-

nã aplaude os grandes timesestrangeiros. Porque o torce-dor atingiu um grau de sul-tura futebolística em que po-de distinguir o verdadeirocraque e perceber quandose apela para o.s recursos cies-leais, tentando compensar de-ficiências técnicas. O torcedorquer ver futebol, sem ponta-pés e sem deslealdades. Daminha parte, prometo ir aoMaracanã para torcer, sejaqual fôr o adversário do Rea1

A NOITEESPORTIVA

FLAMENGO E VASCO DA GAMANO "TROFÉU BRASIL"

oje: Vasco EnfrentaCerro em Montevidéu

MONTEVIDÉU, 21 (Especial para A NOITE) — A equipedò Vasco aa Gama depois de jogar riuas vezes em BuenosAires, pelo Octogonal; farã sua estréia eni gramados uruguaios,hoje. á noite, pelo torneio internacional, contra o Cerro, vice-lider do torneio, a ürn ponto do Boca júniòrs, que comanda opelotão. O jogo será iniciado às 21h 30m c o juiz será escolhi-do às primeiras horas desta tardo.

$**>&.:< „ )'.E

fmm. "¦•:'.'. ;¦--¦-¦ ¦.¦¦¦:..(¦.¦¦'¦¦..'¦'. ¦ v.-.v.v «.-. .'¦;.-.;¦; .¦.¦.¦.¦¦¦::-. ¦¦¦;¦; ¦mmwê *& %£> ^ < -EÉÊÈ Èhjámal rnsmÊÊMÈ,!.^, < ? àüzÈêmà Wmmmm WÊÊÈ < '''"4HHHH-

mm % ãBili1 1111»

Com o passe no bolso, muitas pese.las na bagagem e maisgordo quatro quilos, desembarcou ontem do Augüsiús o ataca-n,;e. Joel Martins, antigo jogador do Flamengo ?. do selecionadobrasileiro, que fé.z uma temporada no Valencia e retorne, aofírasil sabendo apenas o scguinle: vai treinar no Flamengo pn.-,-a perder peso, pois ainda, não recebeu nenhuma proposta íosclubes brnsileiros.

O Sr. Milton-Saulos falou do Real Madri e disse quctorcedor quer futebol sem deslealdade e pontapés

A RescisãoPreferindo não falar por

enquanto em preço rio pas-se, Joel contou como se deuo rompimento com o Valen-cia, dizendo isto: o técnicoVaímaya apresentou um re-latório à diretoria do clubeclassificanrio-me de grandeJogador mas dizendo que eu

'não produzia o bastante para

o conjunto. Dias antes eu ti-nha sido apontado pela im-prensa como o melhor jo-gador da equipe e fiquei ma-goado. Procurei os dirigentesdo clube e rescindi amigável-mente o contrato, comprandoo meu passe e regressando aoBrasil, de onde espero nun-ca mais sair.

Di Stefano é InigualávelJoel Martins afirmou quc

o maior time da Espanha éo Re.il Madri, dono do cam-peonato há muitos anos. DiStefano representa a molamestra da equipe e, quandoparar, ninguém sabe como oReal vai fazer. Don Alfredo

Com os Craques Q

Comparações Quí Servem Aos Propósitos Dos DoisMaiores Candidatos oo Titulo do Certame Inter-__„,..„..,, Clubes ,i -

No momento em que se apuram melhor as energias dosatletas pertencentes aos dois únicos clubes cariocas que aspiram

à posse do "Troféu Brasil", cuja penúltima competição seráantecipada para março vindouro, considerando ainda a cárac-terística toda especial do regulamento do certame nacional in-lerelubes, quc funde no interesse comum da vitória, o esforçorio homens e moças para a ob-tènção rios pontos precisos, tor-na-se perfeitamente oportunio estabelecer uni confronto deméritos dos atletas do Vasco e rio Flamengo, os dois únicosclubes da cidade que estão na "boca" na vitória final. E esseconfronto se toma mais interessante ainda porquê, tomandopor base o que aconteceu na última temporada, quando o Vascoda Gama foi campeão da parte feminina com boa- vantagemsobre '. Flamengo, o clube rubronegro triunfava na parte mas-culina valendo-se do esforço extraordinário rie principalmentetrês dos seus mais categorizados, atletas.

0 Que Realizaramas Moças

Vamos ao balanço do ano:100 Metros Rasos

Vasco — Laura Eunicc dasChagas — 13.4. s. -- IvetcAntonia da Costa — 13.6 s.

Flamengo — Maria ria Cfló-ria Monsores — 14 -.

200 Metros RasosVasco - - Laura Eunice rias

Chagas •-• 27.1 s. — DirceCouto Silva -~ 28.4 s,

Flamengo — Sem resulta-dos técnicos.

Revezamento de4x100 Metros

Vasco — (Ivcte, Aida, Dir-ce e Laura) — 52.5 s.

Flamengo (Terezinha; Gló-na, Nilza e Aladir) — 55.2 s.80 Metros Com Barreiras

Vasco — Dirce Couto Sil-va — 12.8 s. Ivete A. Cos-ta - 13.9 s.

Esportes em Niterói.lOGAM OS BANCÁRIOS

^ Realiza-se boje, ho Campo<in Ipiranga, em Niterói, umencontro amistoso e n t r e asequipes do Banco do Esta-dr, do Rio e do SelecionadoBancário, em homenagem pc-Is conquista por esse últino,«in título de Campeão rie IMiO.

VAI AO PARAGUAIA Seleção de Volibol do

Eslado do Rio vai jogar noParaguai em breve, por oc:;-íião ria visita do Presiaente•l.K. àquele pais do conti-"enie americano.

IPIRANGA VOLTARAO desportista Eucliries So-

lano de Mendonça está estu-dando a possibilidade da vol-ta do Ipiranga F. C. ao Cam-peonato Niteròiéhse de Fute-boi. Os entendimentos já ío-vam iniciados.

Flamengo - Aládir Corrêa-- s/t,Altura

Vasco — Aida dos Santos1.50 m — Dirce C. Fer-

tiandes — 1,45 m.Flamengo — Aladir Corrêa

- 1,45 m — Dilcne P. Cam-pos — 1,45 tn.

ExtensãoVasco -- Laura Eunice das

Chagas — 5,32 m -- Nilza P,Silva -- 4.81 m.

Flamengo — Nilza M. Ro-drigues — 4.75 m — Mariadá Glória Monsores — «t.fiOmetros.

PesoVasco — Aida dos Sariios0.40 rri - ¦ Ana Maria C;

Paulino -¦¦ 0.30 melros.Flamengo — Terezinha

Maria Ventura — 9,51 m.Disco

Vasco — Iolanda Montezú-ma — 28,28 m — Renée M.Almeida 25.79 m.

Flamengo — TerezinhaMaria Ventura — 36,94 m.

DardoVasco — Aida dos Santos27,05 m ~ Renée M, Al-

meida —- 25,79 m,Flamengo — Terezinha

Maria Ventura — 36,73 m.Considerando-se todos os

resultados citados, verifica-sequo as moças rio Vasco têmmaiores possibilidades riemarcar pontos nn "Troféu''ern confronto eom ^s "eo-bras" rie São Paulo- e de Por-to Alegre.

Cuidaremos dos homensc«m outra oportunidade,

Madureira Vai Jogarem Caracas

CARACAS, 20 (UPli —Informa-se quc a equipe lo-cal Depprtivò Ttália jjssegú-vou uma série internacionalrie partidas rie futebol que seinicv»''á a 21 rie fevereiro

com o Madureira, do Brasil.

O VascoO Vasco dn Gama. com a

vitória sobre o River Plate,por dois a um, parece terencontrado a fórmula de me-lhor se conduzir na cancha.Existem alguns problemas deordem física; mas deverãoser superados até o momentodo choque contra o Corro eassim uma vitória náo serádifícil, contra o vice-campeãouruguaio.

EquipesEstas serão as equipes para

o jogo rie logo mais:-CERRO — Gonzalez: Brum.

Dalrnáo c Sória: Rodrigues eVillarino; Coccinelo, Pipo,Suarez, De Britos e Alves.

VASCO — Humberto; Pau-linho. Belini e Coronel; Écloe Orlando: Sabará. Azumlr,Delem, Valdemar c Ronaldo.

Amanhã: Vasco eDínamo

Jogam, amanhã, à tarde,cm Sáo Januário, a equipemista rio Vasco da Gama e oDínamo, rie Bucarest. aindainvicto pelas canchas brasi-letras. O jogo será iniciadoàs 16h e Eunápio de Queirozserá ó árbitro, auxiliado porLino Teixeira e Eucliries. Pi-res ria Silva.

O Quadro dc EliEli dp Amparo formou um

onze à base rio time de as-pirariles; campeão de 1960,

e ontem, pela manhã, ulti-th ou todos os detalhe? páraqúe o clube da Colina se saiabem e quebre a invencibi-lidade que ostenta o Dina-mo, neste "giro" pelo Bra-sil. Uni bom quadro darácombate aos visitantes, valo-rizando a timica atração que

o torcedor Carioca terá, ama-nhâ, no Rio.

Os VisitantesO Dínamo, de Bucarest.

jogou três vezes, estreandoem Campina Grande, contrao Treze e empatando por uma um. O segundo encontro foiem Recife, contra um combi-nado Náüticò-Sanla Cruz.saindo vitorioso o quadro vi-sitante, por quatro a um e, fi-nalnientc, no interior paulis-Ia, contra o Tatibaté. quan-do obteve a segunda vitória.derrotando o grêmio pauli'-tá, por uni a zero. Possuemuma formação homogênea edeverão agradar a torcida ca-rioca.

EquipesEstas deverão ser as for-

inações que iniciarão o pre-lio:

VASCO — Barbosa; Joel,Viana e Dario; Nivaldo eBarbosinba; João José. Muni-berto, Vanderlei, RobertoPinto e Roberto Peniche:

DÍNAMO — Voinescu; Po-pa, Nunweilleir e Staicu;Flrcalàb e Iriney; Ene. Cons-lantini. Gqergne, Coniçã eTartaru.

FALECEUFRANCISCONAVARRO

Fim S. Paulo, faleceu o irei-nador Francisco Navarro, an-tigo e conceituado treinadordo turfe paulistano.

Navarro era treinador do"Stud" Canném Lúcia e seumelhor pupilo, no momento,era Veneziano.

Eli Pensaue Possui

enter ao DínamoCom 27 jogadores à sua disposição diz Eli não ter problemas

na escálação rio time que enfrentara o Diuamo. Acha que nãose justifica a preocupação de certos elementos quanto a umapossível derrota contra aquela equipe, já que conta com joga-dores de tarimba internacional e da categoria de um Barbosa.Dario, Roberto Pinto. Barbosinba e outros ria mesma categoria,acostumados às grande partidas c muitas vezes internacionais.Tem absoluta confiança em seus atletas,

Retorno e EstréiaEli do Amparo declarou à

reportagem de A NOITE quesó amanhã pela í manhã es-calará o quadro vascaíno quedará combate ao Dínamo, rieBucarest, em São Januário.Adiantou ainda estar WilsonMoreira completamente forade cogitações para este jogo,

Ceará e CaüsfoRepresentarão o

BrasilO Conselho Técnico da C.

B. D., à última hora, deci-diu substituir o atleta pau-lista, Antônio Azevedo, indi-eado pela F. P- A., para re-•présentai- o Brasil ao lado donosso João Alves dos Santos,na importante prova rústicacie atletismo, a "Travessia rielas Playas", que será rea-lizadn amanhã, em Monte-vidéu.

Anlonio Azevedo, por -erde nacionalidade portuguesa,ficou iricompàtibilizádo narepresentação, sendo substi-tuído pelo veterano José Ca-lixtò, também paulista, mas,de condições bem inferiores.Os dois atletas nacionais sè-gniram, ontem, para a me-trópole uruguaia e o nosso"Ceará", já vencedor ria Ci-tada prova, em 1959, c umdos favoritos.

a volta tle Roberto Pinlo eo lançamento do jogadorVevé, oriundo do Pernam im-co. que há dias vem tréinap-do co' i muito destaque.

Quadro ProvávelApós a revisão médica fi-

cará delineada a equipe quedará combate ao Dínamo,Sendo esla a mais provável:Barbosa (Miguel); Joel, Via-na: Barbòsinha e Dario; Ni-valdo e Roberto Pinto. JoãoJosé. iVanderlei'. Vanderlei(Vevé), Humberto e RobertoPeniche. A inclusão rio mé-dio Nivaldo deponde aindadn seu embarque ou não pa-ra Montevidéu. Segundo rie-clarações rie Eli. é quaseeert.a a permanência docraque no Rio.

^ÊÊÊÊ^'

"

Ely do Amparo

Só Três Clubes Podemo Real: Castro

Oscar rie Castro, um dos vice-presidente; honorários daCBD, recentemente eleitos, vai deixar seus mais urgentes in-lerèsses em Belém do Pará íé o Presidente da FPD) a fim depoder assistir ao sensacional jogo do Real Madri no Rio. nopróximo dia 8 de fevereiro. "Nunca vi o Real Madri jogar —disse-nos — mas tenho lido em jornais europeus a trajetóriabrilhante, dessa grande equipe espanhola. Creio que poucosclubes no mundo se lhe igualarão em renome e excelência defutebol", disse.

lu : NEM 0 HOANDE QUANT 0 0 REAL

Dizendo que gostaria que o Santos fosse o adversa-rio do Real Madri, no Maracanã, Francisco de Souza Fa-ria 'Gradimi acabou confessando que nem o Honved foitão grande quanto ainda é o time espanhol.

-¦ Na época, de ouro do Honved o que se podia ver eo que se via mesmo, era. o ataque mais espetacular daepoca. No entanto, o Real não fica atrás com o ataqueque possui e tem uma. defesa bem mais plantada do quea do clube da Hungria. O que lhe tem valido tantas vi-tôrias e tantos titulos sensacionais.

Santos Perdeu: 5x3Continuando, Grncliin acres-

contou que viu o Real vencero Santos, em 1959. em Madrid.

— Foi um jogão e. Pele fêzúm goal rio meio do campo,fazendo a torcida levantar-se

1 fil 5 B• \>: \ '¦'".:¦.¦¦¦' viiii.iiii\i;iiSiiiiiiiÃ'í;íííi.?viiiii:í'iii' iiY:lii.íi;?ii.:iiiiiiii.iiii::i'í''vii:ii>iiii:..ii.::,..iii'Si..iii:W- "s 'mm¦¦¦ ( . i-i.iíii ímmii .Mm

t a n i a ii d i - lo entnsiàsti-camente.

Granriim continuou lecen-do considerações sobre aequiquè tnadriletiha, não es-quecenrio de lembrar a velo-cidade incomum de Gento.com a seguinte frase:

— Suplanta o nosso Escuri-nho na corrida e na categoria-E' um craque.

Sobre o jogo em si, diss?que a equipe paulista foi oque é, e se perdeu íoi porqueo Real de fato fêz por mero-cer: — jogou multo mais doqué o time dirigido por Lula,e os cinco a três confirmam óque falei antes: o Real en-frentoii um dos melhores

quintetos avançados do Rra-sil e sofreu somente três gois,contra cinco que marcou.Mais Dois Rivais

Grndin não quis fazer in-justiça ao lembrar o Santo?como o melhor adversário pa-ra o Real Madri. E aprovei-lou para citar como outros ri-vais à altura do onze. espa-nhol, os quadros do Botafogoe do Palmeiras.

Estão jogando o fino ese enfrentassem o Real ia-riam bonito.

Entre os dois qual eseu-lheria?

.. — O Botafogo, e todo o0 mundo sabe por que.Dois Maiores e Outros

Finalizando, Gradin !ein-bron que se o Santos fôr oescolhido, o torcedor cariocaterá a oportunidade de yci.ao mesmo tempo. Pele e DiStefano, os dois maiores .io-gadores do mundo. Além dês-tes, F.uákas,' que já atuou noRio e demonstrou suas quah-dades, Hcrrera, Del Sol, o ve-loz Gento e outros.

Um Dos Três

Oscar Castro acha que. dosclubes que estáo atualmenteno Rio. nenhum tem posslbili-dados de jogar e vencer o RoalMadri. Lamentou que Santos,Botafogo e América estejamno estrangeiro, pois entendeque são esses clubes os maisarmados rio país. todos jo-ganrio um excelente futebol.

"Creio — disse — que pou-eas pessoas ficarão em casa.Todos deverão acorrer ao Ma-racanã. vindos dos mais dis-jantes recantos do país. A ar-quibaneada vai ser um "shw"de cores diferentes".

Devemos VencerContinuando em suas mani-

festaçóe-s, o dirigente paraen-se, elogiou o Santos patiíiata

que, sem favor, é um dos me-lhores clubes rio mundo, in-

tegrado por valores que cons-

liluem. a garantia rio futebolcampeão do mundo.

Oscar Castro finalizou suas

declarações dizendo que o jô-go do Real projetará ainda

mais: o futebol brasileiro no

cenário mundial e que o colos-so do Maracanã será palco de.uma partida tão importantequanto as que foram ali jo-gadas om 1950, no campeonatomundial.

é utn jogiidor inigualável tum ídolo io futebol europeu.Podem estar certos de que ANOITE nao se arrependerádc trazer o Real ao Brasil.Vamos assistir a uma grandeexibição de futebol.

Valter é BomJoel comparou o Valencia

ao América fi ao Bangu, aqui.Time que fica entre os gran-des e os pequenos, mais pertodaqueles do que destes. Disseque o goleiro Pesudo é uraelemento de qualidades rarase Valter continua sendo a es-Iréla do qusaro, agora atas-tado devido a uma operaçãode meniscos. Mestre, lateralesquerdo, também é excelentejogador.

D. Alice, esposa de Joel, j<4disse que apesar de se sen-t'x bem na Espanha, ondenunca faltou nada. sente-semuito feliz em voltar ao Bra-sil;

Gilmar Retornoude Buenos AiresSÃO PAULO. 20 (SPORT

PRESSi — Retornou ontemde Buenos Aires, o goleirocampeão mundial, Gilmar,do Corintians Paulista, que,como se sabe. contundiu-seem um rios encontros de seuclube, no Torneio Octogonalde Verão. Gilmar vai entrarem rigoroso tratamento mé*dico, a fim dc ficar plena-mente recuperado para osjogos do Torneio Rio-S. Paulo,

Zumbano e JoãoCosta Empataramno Posto 6

Mais uma rodada pugills*lica sem coutar com o con-curso ria televisão íoi rea-lizada, ontem à noite, no su-ditório da TV-Rio. ocasiãocm que o excelente peso le-ve paulista. Ricardo Zumbanoempatou com João Pereirada Costa, no final rios oitoassaltos. Zumbano dominouinteiramente o sen adversa-rio nos "rounds" iniciais queandou passando por mausmomentos a esteve à beirado nocaute. Contudo, JoãoPereira reagiu nos quatro úl-limos assaltos, conseguindoo empate. Dirigiu a luta, oárbitro Afonso Vidal, queatuou a contento.

ResiltodosAs quatro lutas realizadas

no auditório do Posto 6, apre-sentaram os seguirias resul-tados: l.» -- Vitorio de Sou-.«a, derrotou por KO, a LuísGomes ria Silve* tr* «— OlairBernarries < Fram«s8*rt vemee.u a José Nepomuceno (SCristóvão)', por ter este ul-timo abandonado a luta; 3."— Ivanir Pereira (Cocotávenceu por pontos a Edsotde Sousa tLuvas e Murrosii«I.*- — Profissionais: RicardnZumbano empatou com JoãoPereira da Costa, em luta deoito "rounds".

Atividades ÂmadoristasPara Hoje e Amanhã

Futebol de SalãoO Torneio Rio-São Paulo de Futebol de Salão terá prós-

seguimento ho.ie a tarde, com a realização do encontro entraas representações do Bancspa, de Sáo Paulo e o Carioca, daGávea. Esta partida marca a estréia de. ambas as equipes, noreferido torneio, que terá como palco o ginásio da A. A. VilaIsabel. jS'a preliminar estarão em confronto as equipes de ju-venis do S. E. Palmeiras e do Vila Isabel, com início às 14.30horas.

Campeonato de SaltosSerá Dia Cinco, no Vasco

O Campeonato Tnfanto-Juvenil ae Saltos Ornamentais, pro-movido pela Federação Metropolitana de Natação, terá lugarna piscina especial de São Januário, no próximo dia 5 de feve-reiro,

Vasco. Fluminense e possivelmente o América serão osconcorrentes desse certame que promete desenrolar dos maisvibrantes, principalmente entre vascainos e tricolores.

esmerado

0 COMITÊ OLÍMPICO E O TOTO-BEN —«ob a presidência do Dr. José Ferreira San-<os, reuniu-se no Salão Nobre do Conselhonacional de Desportos, a assembléia do

triz) para sua posterior distribuição às fe-derações filiadas. Quanto a percentagemqtte caberá a cada entidade, não foramchegadas a bom termo as primeiras su-

Comitê Olímpico Brasileiro para estudar a gestões, ficando o assunto para ser decididoforma pela qual será distribuída a renda na próxima reunião. O -plenário do COBdo Toto-Ben, em todo o Brasil. Como rela?fi funcionou o Sr. João Havelange guelez ampla explanação a respeito do assun-

í0.. apresentando sugestões c trocandoWeios com os conselheiros presentes. Dtinicio ficou decidido que. para 1961. a ren-aa arrecadada no-, Estados em que fundo-'"- o Toto-Ben será enviada do Rio (ma-

contou com a presença dos seguintes con-selheiros: João Ferreira Santos, A. ReisCarneiro, Mário Filho, Geraldo StarliraSoares, Paulo Mendes. Ivan Raposo, coro-nel Barcelos. João Hmelange. Cov* -môes, marechal Silva Rocha, Silv io Padi-lha. e o almirante Ama Ache, que e risio,na. ocasião em que jazia uso da palavra

Igualdade de ForçasO América apesar de ini-

ciar-se agora no elegante,dificil e arriscado esportejá apresentou na competi-ção dc estréia um bom tra-balho exibindo seus orna-mentalistas não só um cui-dadoso apuro como uma in-çliiiáção para essa modali-dade esportiva.

Entretanto difícil se lor-na apontar o favorito en-tre vascainos e tricolores,pois ambos os clube* «Kstáo

tratando comcuidado o indice técnico,mormente os saltos com In-dices de dificuldades bemfortes.

Num Mesmo DiaO certame ornamenta-

lista terá lugar num só dia,uo invés de divididos emduas etapas, em dias dife-rentes, conforme é praxe-- um dia para trampolime outro para plataforma -¦jias competições dessa mo-dalidade.

WmMEEEEEEEEEM

SlllÉÉlliAíarin Lúcia da Silva. a.destacada "estrelinha'^hdngueiisè que amanhãestará lidando para ob-ler mais uma vitória

pnra o seu clube.

Futebol de PraiaO turno final do Campes)-

nato Carioca de Futebol riePraia será iniciado hoje atarde, com a efetivação devárias partidas, destacando-sf. a que travarão Radar eMaravilha, no campo desteúltimo. Os jogos tem o seuinicio previsto para as lá ho-ras e 4õ minutos.

NataçãoNa piscina do Vasco da Ga-

ma, serão realizadas amanhã,pela manhã, as eliminatóriaspara o Concurso Juvenil deNatação, promovido pelaK.M.N., com inicio às 10 ho-ras .«. Q.ue contará com aparticipação de Vasco, Flu-minense, Guanabara, Tijuca eBangu.

As provas finais serãodisputadas no prókimo dia

õ de fevereiro, no mesmo lo-cal e horário.

"Woter-Polo

Para treinar coletivamen-(e com os cariocas, chegamesta manhã ao Rio, os aqua-polistas bandeirantes, visan-do a formação da seleção bra-slleira que disputará a TaçaAtlântico", em Montevidéu.de 25 a 28 rie fevereiro. Se-vão realizados dois treinos,sendo um hoje a tarde e ou-tro amanhã, pela manhã, napiscina do Guanabara.

Arco e FlechaO Torneio Interno rie Ar-

co e Flecha do Clube Muni-cipal terá prosseguimentoamanhã, no "stand" da agre-miação municipalina. comprovas para damas, cavalhei-ros e juvenis, com início às10 horas.

latismoA- eliniínatCi-iis para o

Cf.mpoonato Sul-Amsricanoda «.-lasse "Lihtning" terãopros«3S£\umento hede e arrw-

nhí. na raia inlcm.ario-Ktl daGuanabara, quando será ini-ciada a seleção dos represen-tantes brasileiros para estecertame quf se antecipa co-mo dos mais sensacionais.

Na Lagoa Rodrigo de Frei-tas. terá prosseguimentoamanha, o !.* Campeonato deSharpies reunindo represen*tações do Clube do« Caiça-ra», Iate Clube de Ramo*,Clube Naval e Iate ClubeBrasileiro, num total estima-do em 30 embercaçõet. Es-tara em disputa a taça "Fio-

tilha Cacareco".

GolfeA Temporada de Verio do

Petrópolis Golf Club* e doTeresópolis Country Club,terá prosseguimento amanhã,com o match entre a» equi-pes das duas agremiações,Hoje te:-emos a disputa daprova "Brasília" do Teresó-polis Golf Club.

PugilismoNo auditório da TY-Rio,

será disputado domingo o tí-tulo de campeão brasileirodos meio-pesados. entre osprofissionais Walter "Man-

teiga" Rodrigues e Renatáode Moraes, em combate pr»-visto para dez assaltos. Nasémi-final, 05 médios TtamarCavalcanti e Chicão de Oli-veira estarão empenhadosnum tira-teima, já que am-bos empataram em Belo Ho-rlzonte, Completará o pro-grania, mais quatro lutas deamadores.

BochaO T<>rTieio de bochas d«3f»o-

minsd«j Sra. Jorge Geraldoterá setruênci» domingo pelap ,,-ihi?.. na pista do ClubeMunicipal, com a efetivaçãorie várias partidas, destacan-do-se a quc travarão WalterCamaeizia e Marmo Gosta.

PÁGINA 6 Sábado, 21 de Janeiro de 1961 A N OIT E * Rio de JaneíHÍ

REflUDADE DA PORTELA: IEsteve de parabéns a Es

rola de Samba Portela n(dia do ontem. De parabémpor dois motivos: o pri-meiro pela inauguração desua nova sede realizadarom um vasto programa drfestividades, incluindo salva dr 21 tiros, àlvõradfrom clarins e uma infini-dade de outras coisas maisO segundo c que a sednova da Portela se inauguroii precisamente no dicm que a Cidade do Rio dJaneiro festejava o ánjvèísário de seu padroeiro, SãiSebastião. Só por isso, hrverá uma razão muito forte para que a famosa Escola do Samha, várias vizes campeã do carnaval cariocá ua sua modalidade,sentisse dona de uma lei'cidade sem limites.

O registro do evento st.vè para ressaltar o gran dacontecimento que foi para o reduto dn samha. Dfpois dc várias conquista:várias c grandes conquistas, a Escola de SamhPortela, deu igora a seu:adeptos c abnegados dcfensores uni local maiconfortável c não só á seuíassociados, mas. também,àqueles que na época dosfestejos carnavalescos pro-curam a Escola paraassistir onde realmente sobrinca, como realmente sebrinca, e dc que maneirase faz no Rio, o verdadeiroCa.-naval. Com a inaugura-çáo de sua serio a Porf*?''prova que apesar da mádireção do Carnaval uc10(11, os sambista* iiissonão tomam conhecimento,caminhando com passo fir-me pata um futuro premis-sor que se concretiza comas exibições de seus gran-diosos cortejos, iio Car-nava.'.

m mmfio Olímpico

A diretoria do OlímpicoClube alterou o horário dasfeitas pre - carnavalescasque vem realizando comgrande sucesso... A partirdo próximo domingo até oCarnaval, as batalhas se-rio realizadas no horáriodas 21 às 24 horas.

0 "Grifo de Car-naval do Tijuca

O Tijuca Tênis Clube da-rá no próximo dia 20 docorrente, o "Grito de Car-naval", com o concurso dojá fanibso "Carnaval Brah-ma Chopp". Reina grandeinteresse, em tôrno destaprimeira festividade dogrêmio cajuti.

NAUGUHACAO DA SEDEPi Carnaval

0 Sambo em FestaFaz Anos o Tupi

iLVE O SAMBA! -- Èle é assim, vibrante, alegre, contdylaht.e e livre como um passa-o solto. Não conhece prisão e cada passo seu é um arábèsço, desenhado no ar, ou

ao chão, as figuras geométricas que só o sambista sabe sentir. O que se ve. na gra-oura é o simulacro do samba, aquele chamado de salão, sem as sutilezas dos passosmarcados pela cadência da música, misto dc vibração e lamento. Na Portela, no Im-nérib Serrano, na Mangueira, enfim. onde. quer que exista uma Escola, o samba

é diferente...

A diretoria da Escola dcanba Tupi, de Brás de Pi-a está envidando esforços

iara que ns festejos come-norativos do 13." aniversáriole sua fundação, que ocorre.manhã, se revista de ex-traordinário êxito. A festa•omeçará às 6 horas, comalva dc 21 tiros, hàstéamèh-ii dos pavilhões do Estado'ri Guanabara. Tupi e da A.'. C.

Seguir-sé-á a parte espbr-iva, com o encontro de fute-íoi entre as equipes de ca-

sadòs e solteiros do Tupi edos Três Mosqueteiros nocampo do Brás dn Pina F. C,na rua Guappré, As \A horas,será servida na sed? da Es-cola. na riía Guaíbá, umapeixàda preparada por ex-

perimentadp artista na arteculinária.

Depois, virão as exibiçõesrio samba, eom as cabrochassaracoteando e os "passistas"mostrando .-uas qualidades.A noite, para encerrar, scáoferecido um coquetel à cró-nica carnavalesca e às coir-mãs.

"Até Debaixo»

m"m •IIe-Sei0»

** Momo I toroarailiorita Carnaval 196

iJL •

O Augusto Monarca Estará em Niterói eParticipará do Grande "Show" a Ser Rea-lizado Pelas Galerias "Chaves de Ouro" —

Antecipa-se Autêntico Sucesso Para a FelizPromoção de A NOITE em ColaboraçãoCom Aquela Prestigiosa Organização Co-¦¦ mercial Niteroiense

Como temos noticiado, ANOITE em colaboraçãocora as Galerias "Chave dèOuro", prestigiosa organi-zação comercial dc Niterói,está promovendo a eleiçãoda "Senhorita Carnaval1961", acontecimento quevem tendo a melhor rc-percussão na Capital flu-mirierise c no município deSão Gonçalo.

Atendendo a interessar)-te sugestão do sr, VicenteGarrido, dinâmico realiza-dor das grandes promoçõesaté então levadas a efeitopelas Galerias "Chaves deOuro", a coroação dc "Se-

nhorila Carnaval de 1961"ocorrerá no próximo dia

30, quando da realizaçãode grande festa popularpromovida por aquele es-tabelecimento, com entra-da franqueada ao público.

Grande "show" que con-tara com a presença deconsagrados artistas dorádio e da TV, como Emi-linha Borba, Miltinho coutros, marcará autênticosucesso da festa.

Entretanto, o grandeacontecimento da noitadaserá a presença dé Sua Ma-jestade Rei Momo que

comparecerá especialmentepara coroar a "SenhoritaCarnaval dc 1061",

Desta forma, em face aantecipação das festivida-des foram alterados os diasdas apurações do concur-so, que ocorrerão a 23, 25

Coroação da RainhaDos índios do LemeO Rancho Carnavalesco

índios do Leme realizaráamanhã, a festa dc coroaçãocin sua Rainha, senhorita Ma-ria Albertina, eleita em re*.nhirio pleito. A festa se rc-vestirá de grande brilhan-tismo.

Batalha no UruguaiTênis Clube

Dando prosseguimento aosfestejos prc-carnavalescos. oUruguai Tênis Clube realiza-rá sábado uma Batalha deConfete, em sua sede das 23às 4 horas.

e 29 do corrente, às 22 ho-ras. na sede de nossa su-cursai, em Niterói.

Batalhas no Prazer

Das MorenasO Prazer das Morenas, rie

Bangu, vem realizando, todosns domingos, animadas Bata-lhas rie Confete que têm ai-rançado grande sucesso. No,dia 28 será realizado um bai-le, com n concurso de reno-mada orquestra.

Os Bailes do ClubeSul América

O Clube Sul América cons-tiluido de funcionários dasCompanhias do Grupo SulAmérica e Banco HipotecárioLar Brasileiro realizará doisbailes nos salões rio Botafo-go ric F. R. Um na, sagunda-feira "gorda" das 2'.) às 4 ho-,ras e, outro, na terça-feira,rias 15 às 19 horas.

Com um banho à fantasia,o Hotel Quitándirihá abriráseu Carnaval de 1961; naserra petropolitãna. Com otitulo "Até debaixoçTágúa.'..", Quitahdinha rea-lizará um banho à fantasia,no sábado, dia 28. na piscinadn Hotel (águas lépidas).Muito folião aqui do Rio járeservou entradas para ;ifestança. que será animadapor uma grande orquestra.

.As fantasias mais originaisserão apresentadas, pois embanho à fantasia o que valoé o aspecto curioso e não oluxo na realização das rou-PE-5-

Mas muita gente caíra na-gua sem estar fantasiado...

O Jardinópolis Irá aMangaratiba

Está marcada para o próxi*mo domingo, a excursão/dqJardinópolis a Mangaratiba;.O clube de Bonsucesso en-frentará o G. R, Mangaràti-ba cm uma peleja quo prome-te ser rènhidamente dispu*

.taria. A embaixada do Jardi-nópolis irá chefiada pelo seupresidente e levará os joga-dores: Manga. Babá. Geraldo.Amaral. Neca, Valter. Ma-nuel, Carlos. Jomar, Jomir,Paulinho Adilson, .'luca. Zéda Zilda. Zé Augusto, Beto,.Chico e Ari.

Grito de Carnavalno Clube Naval

O Clube Naval dará rio dia28 rio corrente o "Grito deCarnaval". A diretoria estáprovidenciando n decoração,rios salões rio clube que está

a cargo de 1-lclcio Caldas.

MPÉRIO DO CARNAVALSão Sebastião, padroeiro da cidade, é também o daS. Portela. Todos os nnos, no dia vinte de janeiro, n

Ia semprePortela sempre festeja pomposamente essa data. Hojeroncretizu-sc o sonho há muito acalentado pelos direto-res e associados daquela entidade carnavalesca: às cincohoras, Alvorada com clarins da Polícia Militar, segui-,da dc salvas de vinte e um tiros: às seis e trinta, bênçãoda nova srde social: às sete horas. Missa Campal emlouvor a São Sebastião, na Praça Paulo da Portela: dastreze às dezessete, horas, será servida suculenta maçar-ronada aos convidados, seguindo-se animado samba comexibições de partido alto. S. Majestade. Rei Momo 1 cÚnico, criação rie A NOITE e uma promoção rio "Diá-

rio Carioca", esiará presente às sàlenidades noturnas.quando será também homenageado pela E. S. Portela.Até logo João. até lopo Expedito, até logo umigos.

—oOo-~

Hoje S. Majestade estará também na A. A. Tíju-ca, eom o amigo Antônio Ferreira e outros.

O Rei Momo estará também no Teatro de Madurei-ra, onde será homenageado pela companhia teatral que/ri se encontra.

Até logo mais.

Monarca Número Um

aurinha, a EspigaVaidosa Com o Título de

Elas não disseram que vinham, mas vieram. E vieram conaquele sorriso bonito, que prende e encanta qualquer morta!Disseram que estão prontas para mostrar que quem é "bola" nã'dá bola nesse negócio rie alegria. Aquela figurinha "migrioii", tá:loura que se assemelha a uma espiga de milho, em tempo dcolheita, era Maura Possas, eleita Rainha Morna por antecipa-ção, pois sua única concorrente, Sueli, desistiu. A outra, a mo-rena côr de cacau, era Amélia, sem nenhum parentesco coivaquela que não tinha vaidade. Ela até que é vaidosíssima disua condição de Bola Preta... ambas formam perfeita simbio-se pois se completam nos gostos e preferencias, como se pod;verificar, mesmo ein ligeira palestra. Maurinha disse de suealegria em poder ser a primeira Rainha Morna, fato que cou-sidera verdadeira dádiva do céu, porque até agora a simbólicafigura fora encarnaria por um homem. Amélia acompanha sdissertação de sua companheira, sem deixar de acentuar queem matéria de Carnaval fora do Bola Preta no há salvação

embora admire todos os clubes, principalmente os carnavales-oos. E depois de posarem para o fotógrafo, sorrindo, sempre, asdtia.s se foram, deixando a gente pensando que com tais ral-

nhas a vassalagem deve ser um grande privilégio...

de Milho do "'Bola'IB\ lainha Morna

*

Aí está um sorriso de mútua confiança

á&JS&jBfóMBBSMIMHHIfltlIlMMHMBKIII^

^WL''Â^fâÊÈL> aí^i^f^^^^-SwIHI^^r #rm

WÊm> k»* Jr*fwHI, mm \ JÈ mÈÊm

ÍÊÊ HSEwSSsPw'. lv^K%«»»%«S^S^^Q^^Sra9ÉÉÍ^R*'' ¦'¦ •''¦'¦¦MKffl Ji^aBW MB

Outra "Fredete" Quer Ser Rainha

Gisela Grecco Nova Candidata InscritaNo Palácio do

Morro da Viúva

Atendendo à solicitações de alguns clu-hes interessados no concurso para escolhada Rainha do Carnaval de 1961, a comissãoorganizadora desse certame resolveu adiarpor mais alguns dias a data de encerràmen-tn das inscrições que estava marcada paraontem, dia 20.

Assim, serão aceitas candidatas para odesfile do dia 5 de fevereiro, quando umjúri formado por pessoas idôneas escolheráa Rainha do Carnaval de 1961 e as duasprincesas, até o dia 30 do corrente mês, im-preterivelmente..GISELE GRECCO, NOVA CANDIDATA

Dia a dia aumenta o interesse e jmtu-siasmo pelo certame que a Associação deCronistas Carnavalescos promove anual-

monte. Até ontem, quinze eram as can-didatas inscritas.

À noite, na sede da ACC uma linda ve-dete firmou inscrição pelo Cordão do BolaPreta. Trata-se de Gisela Grecco. nome co-nhecido na vida noturna da cidade. Gracio-sa, meiga, esbella e de olhar fascinante, anova candidata apresenta-se como uma sé-ria concorrente ao cétro de soberana domais famoso Carnaval do mundo. Será maisuma Fredete concorrendo ao títurio de Rai-nha do Carnaval.

Carnaval

iiGRITO DE CARNAVAL DOS TURUNAS"Dia 4 de Fevereiro, Nos Salões do "Dancing" Brasil

Lucimar já se habituou com o reinado. Por duas vê-r.es foi Rainha da Folia e, agora pretende conquistar olítulo de soberana do Carnaval. A verdade é que as ou-fras concorrentes não podem se descuidar, pois a re-preseritãntè do Sossego tem qualidades e muita "can-cha" para conseguir juntar mais um, aos dois títulos queostenta. Charme, alegria e espírito carnavalesco nãolhe faliam, como se pode ver no flagrante acima, quan-rio cia, sozinha, fazia o "seu" Carnaval. Como o hábitofaz o monge, e Lucimar tem n hábito de empunhar o cr--tro, talvez agora não queira perdê-lo, deíendendò-o«i/m unhas e dentes..,

Os salões refrigerados do"Dancing" Brasil (subsolodo Edificio São Borja i, abri-rão suas portas no dia 4 defevereiro das 15 ás 21 horas,para receber o quadro socialdos Turunas de Monte Ale-gre, a crônica carnavalesca,e uma grande quantidade deconvidados que irão, uns as-sistir e outros tomar partedireta no "Grito de Carna-vai" que a popular agremia-cão carnavalesca, 11 e n d oFernando Bezerra a frentel,da rua Monte Alegre que alirealizará.

Num sábado que antecedea mais famosa festa da Gua-nábara é que a rapaziadados Turunas, muito acertada-

mente, resolveu dar o seu"Grito de Carnaval" e esco-Ihcram para essa festa emboa hora os salões refrigera-rios do "Dancing" Brasil por-que com o calor que se vé.tudo indica que naquela tar-

de quem quiser brincar, teráque procurar justamente umlocal refrigerado como é és-se indicado acima e onde osTurunas farão realizar suaprimeira festa do carnavalque se aproxima.

NÃO RECEBERÃO AUXÍLIOAs Escolas de Samba União de São Carlos e Universitá-

rios de Rocha Miranda nâo receberão subvenção do Govêr-no. E' que estas Escolas receberam a subvenção do anopassado, porém não desfilaram. Daí a resolução do Depar-tamento de Turismo, por sugestão da Associação das Esco-Ias de Samba. Elas, todavia, poderão sair se quiserem, po-rém sem direito a receberem auxilio do Governo.

0do Flamengo

Terá inicio no próximodomingo, as testas carna-valescas dd C. R. do Fia-mengo, no Palácio doMorro da Viúva, com arealização de animadabatalha de confete, das21 às 4 horas. O rubro-negro dedica esta batalha,ao quadro social da A. A.Vila Isabel, cujos asso-ciados terão ingresso me-diante a apresentação dacarteira social.

Intensifica assim o clu-be rubronegro, os prepa-rativos para os grandesbailes de carnaval, pro-gramados para o Paláciodo Morro da Viúva e queoficializados pelo Depar-tamento de Turismo, le-varão a grande sede, umnúmero avultado de tu-ristas, que terão oportu-nidade de participar daconlagiante alegria do"mais querido".

O Flamengo com osquatro bailes programadospara a sua sede principalcertamente marcará, nocarnaval rie 61, um gran-de sucesso.

Na Praia Bonita de lüuí oCarnaval Dará as Cartas!

.;¦• ¦.;¥;: íf.;...::,¦. '~ ;-:.:ív:;.*:*:.:•:: ;v: "^

Luís Albergaria, em nossa redação.

O Praia Clube Ibicui começou agora, mas começoucom força total. Lá longe, naquela praia bonita, ondeas energias se revigoram como que por milagre, iam-bem chegaram os ecos do Carnaval. Chegaram e me-xàram com os nervos da gente simples da terra e riosque procuram nela a saúde do corpo e o descanso doespírito. Já agora, foi afastado o lema do descanso pen-sendo lodo mundo em dar expansão ao entusiasmo e aalegria mal contidos o ano inteiro, isto, pelo menos, foic que nos contou. Luís Albergaria, diretor social do P.C. Ibicui. na visita feita à redação de A NOITE.

Disse èle que o seu clu-be organizou vasto prógra-ma p r é-çárnavalesco quedará àquela estação de In-dará àquela estação Balne-ária intensa movimentação.E prosseguindo, no "bate-

papo" com o repórter Lui-sinho esclareceu que amoçada do P.C.l. está espe-rando;a hora de mostrarque náo é "roceira" e que.nessa história de carnavaltem carta dc doutor Pí.ra

i terminar, o diretor socialria nova agremiação do Es-

: tado do Rio oiuu lerou o| calendário dos festejos: Dia

22. passeio marítimo a pon-; tos pitorescos do litoral flu-

minense: 2?,, "Grito rie Car-j naval" animado pôr infér-

nal orquestra começando às

j 22 horas e terminando quan-dn Deus quiser...; 29, "Gri-

to de Carnaval" infantil: 5de fevereiro, footbaJl rie sa-

lão, a fantasia, na quadraric Mangaratiba, contra o»"coroas" do Clube rios Man- jgarás; 11-12-K! c 14. gran- Ides bailes carnavalescos e ¦Ires bailes infantis. Diante ,rie tudo isso. é justo prever- ise extraordiná r i o sucesso jnas festas carnavalescas do !P, C. Ibicui. compensando os iesforços de Luis Alberga- ;lia. Alcir, Vadico e Fred. jintegrantes da comissão de ]carnaval.

Nos salões do P.C.l, pela ;primeira vez no ramal de |Mangaratiba cvúi sendo le- jvario a efeito www exposi-ção de pintura, que vemalcançando grande êxito, ]sendo seu autor o pintor IVirgílio rie Souza Tenório.Fazemos votos que inicia- jtivas desta natureza «e rc- ;

pitam para maior prosperi- '

riarle daquela aprazível lo- ;calidáde.

Luís Edmundo, o Grande Historiador.(CONCLUSÃO DA I." PÁG.)cante dos intelectuais eartistas.

Luís Edmundo passa a.'alar, depois, de amigos quejá partiram: José Mariano,com quem manteve polè-inicias brabas. mas de quemjamais guardou ressenti-mentos; Olegario Mariano,que uma vez quis dar umtiro de garrucha em José,o que pós a casa em rebo-liço, fazendo entrar em ce-na o velho e patriarcalabolicionista, pai dos dois.que em pijama e com acamisa fora das calças, pe-dia, implorava, ao filho quenão assassinasse o irmão...um entremez semi-patéti-co. que se transforma em"skètch" cômico quando acriada irrompe no quartoperguntando ao patrão sedevia pôr ovos na saladaou não.,. Logo depois, sãorevividos casos de Hélios.de Virgílio Maurício, quenunca chegou a aceitar ndesafio de pintar em pú-blico; uma quase briga comn cantor das cigarras, porcausa de certo artigo, pu-

blicado numa matutino ca-rioes, a propósito de umacritica a um dos ministrosdo finado Getúlio Vargas,,.O mais curioso é que Lui;Edmundo, malgrado seus83 anos e sua enfermidade,que muito lhe tolhe o mo-vimento das pernas, possuiuma retentíva prodigiosa.

Agora está èle traba-lhando numa "História rinRio de Janeiro", da qual jáescreveu o primeiro volu-me. Os demais, em nume-ro de quatro, ficarão paraquando se sentir mais bemdisposto, melhor. E com aoferta de seu livro de me-mórias aos amigos que «visitaram, o substituto dsRaul Pompéia na Casa daMachado de Assis, abre-çou-os afetuosumente. con-duzindo-os até á porta,sempre com o seu impei'-turbável bom humor, fa-zendo blague por vèze.t-,com o mesmo espirito jo-vem. como o désse eaiatiSeelinger, com o qual ce-lebrou ainda há pouco, se-gundo disse, as suas "Bo-das de Ouro da Amizade".

iKBaa«ftRniMBaHBHMHNMKB«ftBKnnaaiHnaRri**.(:-<r/""SENHORITA CARNAVAL! 961" »

:: VOTO 5

!¦CLUBE S

¦VOTANTE ¦

^¦¦¦¦¦«¦¦¦mb«« iB«mi«B[ii-nB(iiB«inKBnr»n*=f"íHi*-''.

Da Tímida Criatura de Ontem à(CONCLUSÃO DA 1.» PAG.)

taçóes do ano. No verão, asregatas — a emoção dos ca-belos soltos ao vento e à es-puma salgada das ondas; noinverno, o esqui — a sonsa-ção da carreira vertiginosa pe-Ias encostas cobertas de ne-ve, o frio cortante, mas deli-cioso, roçando a tez maciae côr dc rosa. O tênis, a equi-tação, o basquete, eram espor-tes praticáveis cm qualquerestação e assim May e suasamigas sempre tinham o tem-po ocupado nessas múltiplasatividades. Nâo obstante seutemperamento esportivo, comobem convinha a uma adoles-

conte, cia também se intereí-sava pelos estudo.- e se nánchegou nunca a ser a primeiraria classe, era, porem, uma ri-<mais inteligentes e aplicadas(e belas, principalmente...'-

Com o passar dos anos, »formosa May ficou sugestiona-da com a própria imagem re-flctida no espelho (atitudemuito feminina!) e começoua sonhar com a carreira ei-nematográfica ou de mane-quim. entusiasmada com eielegantes modelos que posa-vam para ns grandes maga'-1"nes da moda.Segunda-feira: A Correi"

ra de May

A NOITE * Rio de Janairo Sábado, 21 de Janeiro de 1961 PÁGINA ?

VA AMANHÃ SÓ ESTATOPARA NO QUAR

jr

m

i

Desbancado da liderança pelo seu grande rival,, Adal-ton Santos, o campeão do ano passado, M. Silva, já co-mccou a tomar providências, no sentido de se adiantar, ojiiais possível, no páreo extra da estatística, já que vaidar uma "colher de chá" aos seus adversários, nas fériasque tomará logo após a disputa do "Derby".

Assim sendo, o popular "Bequinho" resolveu aceitarmontarias em todos os páreos da corrida dc amanhã,com exceção da quarta prova onde vai ficar de fora. Diga-se dc passagem que nesta carreira deixa de montar Vai-j„v, defensor do "stud" Paula Machado, do qual o bridãopernambucano é montaria contratada. Todavia o tordi-lho deslocará nada menos do que 66 quilos e seus respon-sáveis resolveram confiar sua direção a um aprendiz pa-'ra

uozar da descarga.

Desfile0 desfile de suas mon-

tarias, para a corrida deamanhã começa logo na

primeira prova ondp _ ocampeão pilotará Tônicadc chance apenas relativa,uma vez que esta competi-dora volta depois de longaparada. Todavia, a turmaestá inteiramente à sua fei-ção c não será surpresa desagrar-se ganhadora. A se-guir, Manuel Silva monta oZelo, defensor do "stud"

Peixoto de Castro, sob oscuidados do treinador Levy

Ferreira. Deve melhorareste animal, que aliás foiconduzido por "Bequinho"na corrida de domingo pas-sado, quando havia muitafé. Corria bastante no fi-nal e, agora, com o aumen-to da distância para 1.600metros sua chance é dasmaiores. No páreo seguin-te, destinado aos produtosde dois, anos, o montariade M. Silva é do potrinhoGênio, que tem alguns bonsexercícios. Como, porém,num páreo de dois anos,onde tudo é possível, não

sabemos do que será capaz,em corrida, junto com osoutros competidores. Naquinta prova sofre um pe-queno déscanço e vai as-sistir de camarote a corri-da do tordilho Vaimy, con-fiada a outro jóquei, devi-do a alta carga que teriade deslocar. Volta, noquinto páreo, a melhor pro-va da tarde, montando umaautêntica "barbada", o ca-valo Tender. Mesmo de 61quilos, deverá vencer como pupilo de Paulo Morga-do. No sexto páreo suamontaria é da casa, já que

pilotará Uiára, de chanceapenas regular. Na sétimaprova, volta a montar ou-tro pupilo de Paulo Mor-gado ,o cavalo Gorgorano,que volta em turma cama-rada e em pista e distânciada sua predileção. Final-mente, no oitavo e últimopáreo, insistiu na montariade King Ráo, um pupilo deLuís Tripodi, que resolveutomar juizo sob o bridão deM. Silva. Com um poucode sorte Manuel Silva po«dera levar ao vencedor pe-lo menos três dc seus pi-lotados, aumentando, assim,seus pontos na estatística.

Apenas Regular o Trabalhoile Empyreu Para o "Derbv"Aproveitando sua estada em

Cidade Jardim, onde, no do-mingo, pilotou e venceu a

Vasculhando o ProgramaJojc Portilho. segundo nos declarou, quer

ter se este ano, figura entre os primeirosda estatística. Suas montarias vêm sendoescolhidas com muito cuidado.

Partindo daí, podemos indicar a Densi-dade. como uma das mais prováveis ganha-doras do páreo de abertura da sabatina.Eagless, que vem melhorando dc carreirapara carreira, é artigo de fé por parte dcseus responsáveis t, Tônica, que volta acorrer em turma por demais camarada,pode surpreender.

o—o-O-o—oMarchant, depois de trabalhar o Zimbo,

fêz tudo para conseguir sua montaria. Temmuita chance o pensionista de Mário Men-des. Confirmando o que trabalha, Londo-ner vai chegar embolado com os ganha-dores. E uma poule a|ta. Le vy está muitoesperançado no sucesso de Zelo, cuja mon-taria entregou a "Bequinho".

o—o-0-o—oNo páreo de potros, a seleção se torna

dificílima. Há potros ainda muito bobinhose, embora tenham boas passadas, para n"debui". podem vir a não confirmar o queríéks esperam seus responsáveis. Pelo querimos em trabalho, indicaremos Gênio, oprimeiro a ser aprovado nas cintas. Ma-nue! de Oliveira, tem caprichado no seupreparo. Barlavento e seu companheiroMehemel Ali, tem bons exercícios e, MarioMendes nos disse que o seu Iferil, vai daro qtie jazer a seus adversários. Isto é tudoque sabemos a respeito dos "meninos" de-bu tantes.

Se não sentir o efeito do color, que anda

OLHEIROmatando passarinho, nesta terra de SãoSebastião do Rio de Janeiro, Vaimy poderepetir. Anda tinindo este tordilho do "seu"Ernani. Moonseed está sendo levado debarbada pelos sabidos e Piquenique é o me-lhor trunfo de Jorge Morgado, para a reu-nião de sábado.

o—o-0-o—oTender, segundo nos disse Paulo Mor-

gado, anda na melhor fase dc sua carreira.' Está em condições de não respeitar pesonem distância. Orenoco, vem dc cura e nãose dá muito bem com o calor reinante noRio. Vale a pena prestar atenção ao conterde Araribóia. Se o pupilo de Celestino Go-mes estivar firme, pode largar e acabarcom a festa de seus adversários.

o—o-0-o—oOcara, é outro trunfo de Jorge Morga-

do, para a sabatina. Anda tinindo a defen-sora da farda rubronegra do sr. Rocha Fa-ria. Uirara sofreu contratempos na últimae pode reabilitar-se, agora. Melânia é artigode fé por parte de seus responsáveis e,Domani é tida como viabilíssima pelo "Co-zinheiro Armando Rosa.

o—o-O-o—oSerá que o Tuyuty vai encontrar alguém

para derrotá-lo, desta feita? O pupilo dó"Nhô-Nhô" tem tudo para ganhar e só por,muito azar, vai ser derrotado.

Luís Tripodi leva no dedo o King Ráo,que diz ter tomado juízo nas mãos do "Be-quinho". O bicho é corredor e, segundo seutreinador, é bem melhor do que a gente queirá enfrentar. Basta querer correr o quesabe.

«BBmBHBBHBBBBBBBBBBBBBBBBBBBHBBBMBBBBBBMBBBBBBBBBBBBBBBKBBBBBBBBBBBBBBBBSBBBBBHH!^

¦011QUADRO INFORMATIVO DE A NOITE

PÁREO — 1.000 METROS — CRS 100.000,00 — ÀS14,20 — RECORD: 60"3/5 — BlamèiessAnimais Or. I Montarias Ks. Cs. | Jockeys Ultima performance1-1 Eagless ..

2 Jamoy S-.t Rncn Rica

I I.aika ....3—5 Densidade

c Caçadora4—7 Joanelra ." Tônica ..,

Pista Dist. TempoSantos .Barroso .

G. SilvaBaffica ..Portilho .

A. M. CaminhaJ. Marchant .M. Silva I

SO50563056305656

7 | C. Ferreira | J> de Odalia-Joanoira | AU50 I R. Tripodi•15 I W. Oliveira50 i T. Garcia ...27 | N. Gomes ..50 I C. Fernades35 | E. Pereira F35 | C. Fererira ..

6° de ,Tealous-V. Joana |' AMU. de Carola-Octavia I AL5" de Odalia-Eagtess | AL4o de Odalla-Eagless I ALU. de Odalia-Eagless ) AL3" de Odalla-Eagless ALU. de V. Joana-Densidade .... | AL

1.2001.2001.5001.2001.2001.2001.2001.200

BBnHBBfl

7fi 3/5 ¦II 1/5 ¦

08 -1/5 *IR T/5Í6 3/576 3/576 3/576 3/5

2.° PÁREO — 1.600 METROS — CR$ 120.000,00 — ÀS 14,50 — RECORD: 97"2/5 — Farineíli1—1 Zimbo .5-2 Zelo ...3-3 Tio Godo

¦I Esteio ...4—5 Lyrnos ..

fi Londoncr

(x) ex-Mondcl.

! ,7. Marchant ,.| 57 25. tM. Mendes | 3» de Excelsior-Mormaço I APM- Silva 57 35 | L, Fererira I 4" de Pnsteur-Mormaçó I A7.A Barroso .'. 57 25 | G. Fcljó I 5" ele Excel.-Mormaço f AP•'¦ Sllva 57 -10 ' W. Sonsa I 5» de Plf-Paf-Mormaço \ AMM Henrique 57 35 ;E Ribeiro i 1" dc Manhiissii-Gclboc Atip- Mala 37 -10 i C. Pereira | 6".de Flf-Fai-Morniaço AM

BflBBBMBB

1.(100 163 3/51.300 30 3/51.600 103 3/51.600 102 1/51.600 102 1/51.600 102 1/5

3.» PÁREO — 1.000 METROS — CRS 150.000^00 — ÀS 15#0 — RECORD: 60"3/5 — Bldmelcss1—1 Barlavento ." Mehémet Ali*—2 Sabntagr ..,.

3 Good Drlnk ....•—4 Atisbador ...

5 Iforil *—fi Gênio

7 Camboim

.1 -1

,T.,7.A,A.J.A.M.V.

PortilhoRarros .,Ricardo

G. SilvaG. SilvaBarrosoSllva ...Andrade

55 20 I55 2055 35 I55 50 I55 40 155 50 I55 40 I55 50 !

Rosa ...;Rosa ...MorgadoCorreia .FerreiraMendesOliveiraMorgado

EstreanteEstreante .Estreante .Estreante .Estreante .Estreante .Estreante .

. Estreante ,4,0 PÁRE0 ~~ U0° METROS — CRS 120.000,00 — ÀS 15,45 — RECORD: 79"2/5 — Farcinelli

1-1 Kilnrney ...2 Moonseed .2-3 M. Bram-ri4 Volteio ....•-5 Currioulum

, fi Plc-Nlc ...4-7 Vaimy ....s Vagabundo11 Armendarix

A,A.

f!.1.A.A..7.N.

Reis ...RicardoDias ...Maia ,.

Tinoco .Santos .OllvaresPortilhocorrerá .

56 25 |52 40 I52 2552 50 '52 4032 4066 3536 5052 50 |

BarbosaFreitasPinto

S. Sllva I 4" de Quebraf.-Expresso

R.R.C.J.L.7R. FreitasJ. MesquitaA. Araújo

| 3" de Valmy-M. Branco| 1" dc Epsom-Zimbo ...

3" ed Quehraf.-Talon

BBauAst

. BBHflBR»BBBRNBBHB

FLerC

6" de Quebraf.-Expresso Morgado | 1" ele Zunzum-Zepelim

1" de Monje Branco-Kilarney4" de Valmy-M. Branco

AU 1.300 80 1/5 HAP 1,300 63 4/5 ¦AI. 1.500 30 2/5 *AP 1.600 102 2/5 *A 1.600 102 2/5 •*AP 1.300 i',2 2/5 BAU 1.300 81 l/S JjAU 1.30O 61 1/5 ¦

S.° PÁREO — 2.000 METROS — CRS 150.000,00 — ÀS 16,15 — RECORD: 127"2/5 — Camaleão!1-1 Tender ...2—2 Fiqsro . .*-3 Ararigboia

4 Pnrletal ..1—5 Orenocos Voluntário.'.

I | M. Silva ..I i A. Ricardo

J. PortilhoI A. C. Silva

U J, Marchant3 li, Santos ..

.1 61.1 51

51.| 50

.1 50

25 | P.25 I J.35 I C.,'0 : It.40 ! R..30 i J.

Morgado B. Castanheira

| Io de Cursor-Voluntarioso | AP' I" de Shlno-Nagll I GMGomes I 2" de Figaro-Relájnpago GUFreitasMorga rin

Coutinho .

4" ele Tender-Cursorj 6" de Anlártico-Ranai1 3" dc Tender-Cursor

GLGLGL

6.° PÁREO -_ 1.500 METROS — CRS 100.000,00 — ÀS 17,20 — RECORD: 91"4/5 — Tirafogo

teB

H2.000 130 1/5 fl

2.000 126" X1.800 111" 22.000 130 l/S R2.000 130 1/5 S2.000 t.')0 1/5 *

MH*

l—l Juiú. 2 Octavia!-3 Ocara .

4 Melânia!-5 Messllla

fi Kinia ..*~7 Domani8 Uirara

ü Ranii

X | .1.2 ! ,7.7

CarlindoRamos .,

J. MarchantR. Penido .,A. Santos ..F. Maia ...J. G. SllvaM. Silva ...A. M. Caminha1

;i3 27 ;52 50 !56 2/ |58 5034 4056 5054 4054 3552 50

eBnites .Pinto ...Morgado

AllanoMorgadoTripodi .

A RosaM FreitasC. Gomes

2° de Umbaúba-Ocara | AM2o de Domani-MIralua AP3° de Umbaúba-Juju AM4" de Umbaúba-Juju AM7o de Katushka-Dama Negra . AM1» dc G. Madrid-Amoureuse ... AP1" de Octavia-Miralua | AP3o de Katushka-Dama Negra . I AM6" de Katushka-Dama Negra .. | AP

J-" PÁREO — 1.300 METROS — CRS 100.000,00 — ÀS 17,15 — RECORD: 79"2/5 — Farineíli

1.600 101 2/5 ,.1.600 104 1/5 w1.600 101 2/5 m1.300 82 3/5 m1.300 82 ?/5 a1.300 83 4/5 fl1.600 104 1/5 fl1.300 82 3/5»1.300 82 3/5 ¦

 FERRADURA

prova principal, com o potroAnlibes, Francisco Irigoyentrabalhou na manhã de se-gunda-feira o potro Empyreucom vistas ao Grande Prêmio"Derby Sul-Americano".

O filho de Empenosa, exer-citou-se na distância da car-reira, ou seja, em 2.400 me-Iros, assinalando o tempo de162" cravados, para o percur-so total. Para a milha final, olempo marcado foi de 110",chegando com ação, apenas,regular. Não foi dos melhoreso trabalho do defensor do"Stud" Seabra, todavia, diga-se de passagem, que em partealguma do percurso o potrofoi solicitado por seu jóquei.O tempo marcado pelo pilota-do de Francisco Irigoyen, nãoconvenceu muito aos "com-jas" paulistas, que esperavammais do filho dc empenosa.

Talvez só

Antibes que venceu domin-go o Grande Prêmio "Raphaelde Barros", prova em que fa-7.ia seu leste para o "Derby".apesar de 1er convencido, tal-vez não tenha seu nome con-firmado. Pessoa ligada an"Stud" Seabra, nos adiantouque é provável que Empyreudefenda, sozinho, as coresverde e preto em listas verli-cais. Todavia, não é certa suadeserção, podendo até a dataprevista para a confirmação,ter seu nome entre àquelesque disputarão os cinco mi-lhóes de cruzeiros do dia 21em Cidade Jardim,

"RETOSANDO"

"0 GALOPE DE CORRIDA"ij; O galope de corrida é uma andadura a 4 tempos,ii; em que as batidas sucessivas de uma diagonal (mãojj; de um lado e pé do outro), se dão entre as batidas su-;j; cessivas do diagonal oposto. O galope é sempre inl-Ü: ciado nos posteriores, no pé contrário à mão que de-ij; fine a andadura. O cavalo galopa "à mão direita" ouj;; "à mão esquerda", conforme o último membro a apo-;;i iar-se, em cada passo do galope, seja a mão direita;;; ou a mão esquerda. Neste galope, quando a veloci-;i; dade atinge o seu máximo (60 km|h) ou perto dele,;;; a instabilidade do equilíbrio e a força propulsora dosUl pes, elevam ao máximo o afastamento dos membrosijj e a projeção, reduzindo ao mínimo a duração dos:':: apoios. É certo.: o contato de teus pés com o solo,;;; andando, vai diminuindo à medida que vais tenden-;;; do para a corrida.;' Os membros do cavalo elevam-se e apoiam-se

;¦; íò mão direita) na seguinte ordem: — 1 — Pé es-;¦ querido; 2 — Pé direito; 3 — Mão esquerda e 4 — Máo-.: direita. A quase instantânea duração destes apoios,;•;: mostra a enorme instabilidade do equilíbrio,jj; Daí ser indispensável ao jóquei utilizar, no mai,'-;;; alto grau, o jogo dos seus ângulos articulares, evi •;;; tando as reações bruscas; ligando-se mais ao movi-ijj mento que ao cavalo. Busto para diante, em suspen-iji são elástica sobre o dorso, peso sobre as mãos do ani-;;; mal; isentar a coluna vertebral de choques; aliviariu rins e pés do cavalo. Voltaremos ainda! Até lá!

19 de Janeiro de 1961

ii NEM TUDO É CAFÉ! ii

%f |||pA?,slUl íi

es=>

"DESEMBARCA EM PARIS A GRANDEATRAÇÃO BRASILEIRA: ESCORIAL!"

::;:!!

rahalho Je Atará Deixouuinho Bem Impressionado

Em preparativos para o "Derby Sul-Americano" otordilho Acará fêz, na manhã dc quarta-feira, o melhortrabalho para a prova do dia 25. O filho de Blackamoourpassou os 2400 metros em 160", com os seguintes parciais:última volta em 135", última milha em IOS", 200 metrosfinais em 15".

Serviu como "sparring" para o defensor do "stud."

Paula Machado o cavalo Vlgo, que esperou o tordilho naúltima volta e os dois animais arrematam juntos.

ImpressionadoEm palestra que mantive-

inos com Bequinho, na manhãtle ontem, na Gávea, ficamosinteirados de que o bridãopernambucano voltou bastan-te impressionado com o exer-

ivaaMflKBHnnsmH EAGRESSU ZIMBO

BARLAVENTOKILA RNEYTENDERKINAGORGORANOKING RAOFAGOT

cício de seu pilotado. * ver-dade que Acará arrematouno final do trabalho algo so-licitado. Isto se explica, po-rém, pela razão do mesmo terembravecido, quando empa-rolhou na volta final, com o

companheiro de cocheira. Ca-so isto não tivesse se pas-sado, Acará teria arremata-do muito melhor, segundo,ainda a opinião do popular"Bequinho"

que terminoupor afirmar que a esta horaos jornais estariam notician-do até, o recorde mundial doseu pilotado, que voava nofinal. Pinheriando, o jóqueioficial do "Stud" Paula Ma-chado, terminou:

"— Vou correr num cavaloa jacto".

Com este exercicio, Acarirandidata-se como um doumais prováveis na milha tmeia, de quarta-feira próxi-ma, em busca dos 5 milhôe»de cruzeiros. Manuel Silva vaipara São Paulo com grandesesperanças na vitória de seupilotado, principalmente de-pois do magnífico exercíciode quarta-feira.

Zezé Explica à imprensa Porque

DENSIDADEZELO .ATISBADORCURRICULUMFIGAROJUJULEAFLESSDIDIERTROXEBA

Biinimiiii;¦

CAÇADORATIO GODOYSABOTAGEVALMYORENOCODOMANIXILÓZÉ CARLOSTUYUTY

íflSHHHHHBHBWHiaEiHBnianHnnjiniKHHSHHI

APR0NT0S PARA AMANHÃForam os seguintes, os aprontas registrados para as

corridas de amanhã, na Gávea:1.» PÁREOEAGLESS BOCA RICA .,DENSIDADE ..CAÇADORA ..TÔNICA 2.» PAREÔZIMBO 7.1ÍLO LONDONER ...:i.° PAREÔSABOTAGEM ,GOOD DRÍNKATISBADOR ..IFORIL GÊNIO CAMBOIM ....4.» PAREÔKILLAHNEV ,.MOONSEED ..PIC-NIC VALMY S.°. PAREÔTENDER FIGARO ORENOCO ....fi.» PAREÔOCARA MELAMIA ....KINA DOMANI UIRARA 7." PAREI)GORGORANOPEUGEOT EDIL 8." PÁREODIDIEIl KING RAO ...ZÉ CARLOS ..true;LOVE .9." PÁREODÉLFICA TUYUTY

A. Santos J. G. Silva J. Portilho A. M. CaminhaM. Silva

MarchantSilva ...

Maia ....

A. RicardoA. G. SilvaJ.A.M.W,

A.A.A.A.

M.A.J.

G. Silva .Barroso .Silva ...Andrade

Reis —Ricardo .Santní ..

Olivares .

Silva ....Ricardo ,

Marchant

.7. MarchantR. Penido ..F. Maia .....7. G. Silva .M. Silva ...

M. Sllva ...A. RicardoD, P. Silva

.1.MD-J,

rortilhnSilva ...P. SilvaG. Silva

A. SanlosM. Silva ..

360 em 22"360 em 22"360 ern 23"360 em 25"600 em 36"2/0

600 em 41"660 cm 38"800 em 51"i õ

360 rm 22"360 em 22"I/S360 em 23"200 em 12"1/S360 em 21"360 em 2t"H/5

600 em M"ROO em 49"2/f>700 em <!3"600 em 36"l/!>

t.000 em 84"3/5ROO em 51 "2/6700 em 48"

600 em 37"600 em 38"800 em -10"600 em 37"600 cm 38"2/S

600 em 37"2/5600 em 35"3'.'i700 em 44"360 em 24"800 em 49"

700 em 13"700 em 4.i"2/.'i

fiOcl em 38"600 em 37"

(Conclusão da 8a. pág.)ou o Botafogo fizessem umafestinha interna para come-morar os dez anos de fute-boi de Castilho ou NiltonSantos, correriam o risco deuma decepção, pois os torce-dores dos outros clubes cs-clarecidos ou não, tudo fa-riam para sabotar a festa.Enfim, Zezé Moreira pregouo amor entre os jogadoresprofissionais, dentro a forados gramados.

Futebol DeficitárioComeçando sua palestra

pela situação financeira dosclubes, Zezé Moreira, afir-mou que eles vivem um éter-no regime deficitário. Disseque, no comum, as verbassociais são desviadas paraoutros departamentos e sóas excursões e vendas de jo-gadores salvam os clubes dafalência. Mostrou-se favorá-vel às excursões longas demuitos jogos. "Numa cnncoi-rència inexistente no restodo mundo, o Brasil com agrande capacidade técnica deseu futebol, poseui um gran-de número de clubes nmcondições de excursionar, oque provoca uma baixa ta-xação nos jogos do exterior".

Disse que na Espanha —-que conhece bem — o cri-tério é outro. Os clubes eo-bram caro para jogar fora.Que suas tabelas de cam-peonatos são feitas à lus deinteresses eminentemente pro-fissionais e que, porisso, osclubes europeus prescindemde ofertas pouco significan-tes.

AmadurecimentoZezé Moreira afirmou que

ainda náo atingimos no Bra-

sil a um amadurecimentoprofissional de acordo com ¦situação que desfrutamos noconceito do futebol profissio-nal do mundo, mas que ai»cançamos um nível discipli.nar ímpar, na América doSul. Malabarlstas, técnicos «aliam ente disciplinados osbrasileiros sempre voltam aoslocais onde jogam, o que náoconseguem os uruguaios car-gentinos, disse Zezé.

Prestigiar PequenosO treinador do Fluminetl»

se abordou Importante assun-to, dizendo que os "grandes"do Rio temem atuar em cam-pos pequenos, o que conside-ra um mal. "O ideal seria,disse, Jogar em campos pró-prios dos litigantes provo-cando a superlotação da pra-ça de esportes e promoven-do, no bairro, o clube peque-no".

No que lhe concerne, nasLaranjeiras, a preocupaçãonão é manter uma equipe im-batível, mas que atue comregularidade todo o campeo-nato, Criticou dirigentes *,torcedores que nSn aceitamderrotas, paru afirmar qtviperder e vencer é da própriünatureza rio esporte.

Zezé Marcou TentsRepercutiu tavorâvelment»

a entrevista de Zezé Morei-ra, na capital pernambucí-na. Os repórtere* cru* forampara inquirir o técnico sóbr»a sua suspensão recente íi-ca ram encantados com a oca-sional <;oquacidade do trei-nador do Fluminense.

Foram unânimes os «logtosda imprensa pernambucan»ao treinador vtee-c: ipciocarioca.

AMARAL NETO SÓ DISCORDA DO AUMENTO

1-1 CiorBorano ,2 fctiijeot .'-:< Lenflcss ...Airways ..M Edils- EmiíliõiV

. '.Garganta ..?—8 Xtlo8 Destemido'.'

•uanandi ..

(Betting)x j M,

l\o.x

JA.

Silva Ricardo ..

M. SantosTlnoco ...P. Silva .Portilho .Hodccker

lo Gt

x j XX4 | J. 7.eferinox ' J. G. Silva

| J4 jO| ãG 40

I 58 30oB Till

¦34 40] bO 38! ,>B 50| ,i4 40 I

:i8 JO I

P. Morgado C. Carti W. Sonsa A Sousa A. Morales M. Mendes .7. B. CastanheiraW. Ferreira

J. Vasconcelos ...ÓR 60 I ,1. Coutinho

3o de Dehoche-Los Andes AP6" de Deboche-Los Andes AP1" dc Xilo-Gorgorano AM5? de Deboche-Los Andes AP1" de Xenvem-Endiabel AU

11" dc L. Caron-Antártlco ALI 4" de Troxeba-Tuyuty AL| 2" de Leafless-Gorgorano AM

4o de T. Blnncl-Sarapião | AUI U. cie Troxeba-Tuyuty | AL

1.3001.3001.3001.3001.3001.5001.3001.3001.5001.300

8° PÁREO — 1.300 METROS — CR$ 100.000,00 — ÀS 17,45 r- RECORDÍ79''2/5 — Farineíli (Betting)1-1 Didier ....

'

, 2 Endlablé'-'K. Rao . ¦

j.n«nchipur ...;;:

. .f Olimpo . 1u «canoS::: :«True Lovo ....^sMit5ouko...;:;;

J. PortilhoA. M. CaminhaM. Silva ...A. G. Silva.7. Ramos ..J. Tinoco .,D. P. SllvaJ. G. SilvaN. correrá .

| 58 25 ;I 52 Ml| 50 25

58 40j8 3554 r,054 5058 4054 50

Pereira .Brito ....Tripodi .Feijó ...Cabral ..Alves ...MorgadoCosta ..

Mendes .

1" dc Leaíless-D. Secundo3" de Edll-Xerxes 1" de Savarim-Halfiler U. de Deboche-Los Andesfi" de Aglo-Xerez 8" de Deboche-Los Andes .Io de Savagé-Hanlere 0" de Deboche-Los Andes

ALAUAUAPALAPAPAP

1.3001.3001.3001.300

_ ¦82 3/5 282 3/5 282" Z82 3/5 ¦•12 1/5 |:i3 3/5 0.10 5/5 n42" D•II S/6 ¦30 3/5 J

Mnu«2 3/5 fl02 1/5 >112 2/5 H32 3/5 H

^PÁREO — 1.500 METROS — ÀS 18,15 — RECORD: 91"4/5 — Tirafogo (Betting)1-"' Troxeba

jJí?é"lca ...*Í£«»t ....iJ,»?* vista°~» Bicão .

J Macon

5 7 uyutyln r°n So'r Vln Mutuários,

'""¦¦¦iam,

A. M. CaminhaA. Santos .J. Ramos .N. correráJ, Marchant

8 i J. Sllva ...i F. Maia ...

I ' M. Silva ..| V. Andrade

3 | N. correrá .

50 30 I52 4056 3000 4052 5052 50

! 54 50 !| 36 35 '

j 58 40¦ 34 50 |

A. Rosa M. Mendes ...P. Morgado .P. Morgado ..M. F. NevesB. Ribeiro ...C. Ferreira ..E. FrcilasM Oliveira ....1. Coutinho ..

j 1" de Tuyuty-Delfica .3" de Troxeba-Tuyuty3" de Janjak-Bon Soir

3" de D. Louro-Hunding3" de Troxeba-Tuyuty ...4" dc D. Louro-Hunding2" dc Troxeba-Délflca ...6" de D. Louro-Hunding

APAPAP

APAPAPAPAPAP

1.600 102"1.300 1)2 3/5 *1.600 104 1/5 ¦1.300 82 3/5 *

H¦¦u¦2.000 130 4/5 ¦2.000 130 4/5 ¦1.600 104 3/5 a

02.000 130 1/5 H2.000 130 4/5 II2.(101) 130 1/5 ¦2.000 130 1/5 ¦2.000 130 1/5 ¦2.000 130 1,5 *m

PROGRAMA DE SEGUNDA(NOTURNA)

1." páreo — às 20.20 horas — 1.000 2—3 Tarma, P. Tavarei .... 4 S7metros — CrS, 150.000,00 4 Zuca, N. correrá 6 57

(Prova Especial) 3—5 Brisamar, J. Santos ... 1 57Ks. 6 Teimosa, A. Reis 5 53

1-1 Bárbara, M. Silva .... -4 54 4—7 Fineza, M. Silva 3 572—2 Zarmi, J. Santos 2 58 8 Qualquer, G. Almeida S 573—3 Ilustrada, F. Maia .... 1 57

Bailarina, A. M. Cain. 8 53 6." páreo — As 22,50 horas — 1.3004—5 Clicc, A. Sanlos 5 50 metros — Cr$ 120.000,00 (Bettingi" Chiarlna, A. Barroso . 3 .53 Ks.2." páreo — ás 20,50 Jioras — 1.600 "1— 1 Canoa, J. Marchant ... — 52

metros — Cr$ 140.000,00 | 2'Pitanga, M. Sllva 4 52Ks. 2—3 Zaria, J. Correia 1 52

1-1 Borealis. M, Silva .... fi 56 4 Parla, .7. Silva 5 522—2 Clino, G. Almeida 4 56 3—5 La Violelera, F. Maia . 2 52' Naltah; N. correrá 1 58 6 Floramour, I. Sousa . — 523-—t Dourado, J. Tinoco ... 5 56 4-7 My Doll, A. M. Cam. — 02

Campeão, N. correrá . 3 56 8 Miltónis, ,7. Portilho .. 1 »24—6 Ascu. .1. Silva — 56

Id. Madrid. D. Azeredo 2 56 7." páreo — às 23.20 hora* — 1.3003." páreo — âs 21,20 horas — 1.200 metros — Cr? 120.000,00 (Bcttingl

metros — CrS 140.000,00 Ks.Ks. 1—1 Manhutssu, J. G. Silva 2 57

1-1 Scaridlà, M. Silva — 56 "Mediar, R. Penido fi 572 Kochana, A. Santos ... 8 56 2—2 Xexcu, A. M. Caminha 7 57

2—3 Furtiva, D. P, Silva .. 4 56 3 Zé' Pangaré, I. Sousa . 3 574 Suzuki, N. correrá 6 56 3—I Gelboé, A. Ricardo .. 5 57

3—5 Nogramina, M. Henr. 2 56 5 Deap. Prince, B. Alves — 57fi Lever, J. Martins .... 1 58 6 Arauá, M, Silva ... 1 57

4—7 Negélia, J. Baffica ... 7 56 4—7 Sapo, F. Mala 8 57Quclúcia, A. Ricardo . 3 56 8 Zlto, J. Ramos 4 57

0 Juaba, H. Cunha 5 58 9 Rdlson, G. Almeida ... 9 574." páreo — às 21,50 horas — 1.300

metros — Cr? 140.000,00 8." páreo — às 23,50 horas — 1.300Ks.

1—1 Shla, J. Silva 9 50 metros — Cr? 120.000,00 (Betting)2 Relâmpago, A. Santos 7 56 Ks.

2—3 Quotidien, J. March. . 3 56 i—1 Imbuída, .T. Portilho ..11 574 Foguete, W, Andrade . 1 56 2 Mansão, J. Vieira 3 57

3—5 Feitiço, A. Heis 6 56 3 Sayonara, S. Reis 8 57Atreu, G. Queirós 2 56 2—4 Palmeirinha, M. Silva— 57

4—7,Avaré, M. Silva 4 56 " Fauvette, G. Almeida . 5 578 Monteimperlal, G. Alm. 5 56 5 Teimosa. N. correrá .. 1 57" Bongó, J. Correia 8 56 3—6 Gay Lovo, T. Maia ... 10 57

5." páreo — às 22.20 horas — 1.600 7 Changulta, A. Ricardo 9 57metros — Cr? 120.000.00 8 Nina Tamar, A.G. Silv. 4 57

Ks 4 9 Zizia. J. Silva 2 571—1 Harpe. A. Barroso .... 4 57 10 V. Alegre, ,1. (i. Silva 5 57

' 2 Gtau i. Tinoco 2 57 Jl Kalcça, M. T»!2<Ta .. T Si

(Conclusão da 8*. páff.lte, os jogos entre seleciona-dos, por acaso podem sercomparados com os de fracaimportância? Para a majo-ração dos ingressos, expusaos clubes o meu ponto dcvista, segundo o qual, comotive oportunidade de dizer,pagariam mais os "torcedo-res" ocupantes dc melhoreslocalidades.

Estudo Dos Clubes— O problema do aumento

dos ingressos — continuou —é bastante delicado, pois,atinge uma das coisas que opovo gosta mais que è o fu-tcbol. Estou esperando umestudo dos clubes e dos di-rigentes das nossas entida-des, porque, na realidade oque houve, JEoi um contactoinicial. Através de um me-

Caso Rojas: Rea!(Conclusão da 8". pág.)

vencesse. Apesar disso, qual-quer eme seja o resultado fi-carei satisfeito, pois estoucerto do seguinte: o jogo se-rá disputado num clima decordialidade e disciplina. Ka torcida brasileira saberáreceber o Real com fidalguia,pcis já mostrou, mais de umavez, que atingiu o estágio su-perio.- dss torcidas que sa-bem i.e.-der, mesmo quandoa vitoria assume Himensõ*1inestimáveis.

morial, eles exporão a atualsituação dos clubes e entid»-cies, bem como o ponto d«vista, firmado em bases üó-lidas, é claro, para a campa-nha do aumento de ingressos,cm bases justas, com uma co-Ia de sacrifício dos própriosclubes, pois, Carnaval e Fu-tebol são as diversões maispopulares que existem p*Brasil.

Não Será FácilEmbora sendo partida»

rio do aumento — frisou olider da maioria — reconh*»ço que a batalha na Assem-bléia nâo será fácil. Os da-dos que me serão fornecidospelos interessados, serào le-vados a Plenário. Há outrosdeputados que têm pontos d«vista iguais ao meu. Outros,entretanto, são contrários.Vamos ouvi-los e, quem ss*be, os ctabes sairão vitorio-sos? Nr 'a prometi, senão,traba 1! pela causa.

Conycneer o PúblicoOs desportistas defen-

dendo o aumento no futebol,alegaram o aumento de tu-do, enquanto que a diversãopredileta do povo se manti-nha intocável, sempre "poli-

ciada" pela extinta Câmara.Penso, antes cie mais nads,que se precisa convencer opúblico que êle deve pa-gar um pouco mais. For*dal. a campanha se torns>'muito mais difícil,

Quem Enfrentará O Real Madri-^

O Vasco da Gama aumentou, ontem, a distância que o separava do Flamengo, liderando o concurso com31.064 votos. Os outros clubes têm as seguintes votações: Flamengo — 19.284; Fluminense — 14.480; Bota.fogo — 11.986; Santos — 7.337 e América — 4.453. A última apuração será feita hoje, às 12 horas, quo*do se conhecerá e nome de time brasileiro que enfrentará o Real, dia 8.

Casa Rojas: Real MadriPara Uma Festa de Am

VemIESiy

$8_k £$$& ________

iiCia hBMB ^Pw *V

— O Real Madri não vem ao Brasilmostrar arrogância nem ganhar dinheiror- disse à reportagem de A NOITE o em-baixador da Espanha, Conde de Casa Rojasretificando conclusões ligeirst* extraídas davisita do grande clube espanhol. O ilustrediplomata ainda acrescentou que essas in-formações são mais ou menos gêmeas da-quelas- outras muito divulgadas, falandodo medo do Real jogar no Maracanã e deter exigido este mundo e o outro.

ANO L N.° 15.835

A NOITEESPORTIVA

RIO DE JANEIRO, SÁBADO, 21 DE JANEIRO DE 1961

Puskas, o grande meia húngaro do Real, marca, o segundo gol contra o Oviedo, numjogo emocionante pelo campeonato espanhol

Preço NormalSóbre o preço cobrado pe-

lo Real, o embaixador da Es-pariria- disse o .seguinte: nãolaá motivo para admiração,pois o Real cobra para jogarno Maracanã o mesmo quevem cobrando para jogar naEuropa. Recentemente o Real

AMARAL NETO SÓ DISCORDAAUMENTO DAS "GERAIS"

— É verdade. Os Srs. João Havelange, Antônio doPasso, Jorge Frias de Paula, Luís Murgel, Ícaro França,Abílio de Almeida, prof. Ramos de. Freitas, Alá Batista,Abrahim Tebet e outros desportistas, representando váriosclubes, estiveram comigo, em meu gabinete. Por mais deuma hora estivemos reunidos. Conversamos, principalmen-te sóbre a possibilidade rio aumento da preço dos in-gressos do Maracanã — declarou à reportagem de A NOI-,TE, o deputado Amarei Net" '"'''er da maioria na Assem-bíéia Constituinte da Guanabara,

Preço Absurdo— Posso lhe adiantar, gue

arho una absurdo o atualpreço dos ingressos, razão pe-la qual entendo devam seraumentados, sem o que osclubes, conforme ligeira ex-posição que me fora feita,irão á falência. Nesse senti-

NOTICIASDE BOLSODefendendo a invenci-

bilidade e a liderança noTorneio de Medellln, oAmérica enfrenta, hoje, oIndependientes, O Santosjoga em São José da Coss-ta Rica, contra o Saprixa• o Botafogo despede-se,a noite, de Lima, jogandocontra o Allanr.a.

o o O oo —

O Fluminense joga ama-nha a tarde contra o San-ts Cruz, no Recifp, e aSport Press forneceu ass e g u I n t ej escalações —Fluminense: Castilho, Pi-nheiro e Altair: Edmilsone Clóvis; Maurinho, Telé,Valdo, Jaburu e Escuri-nho.

Santa Cru» — Ari, Ro-berto. Nagel e Dodó, Biu« Luis, Gildo, Hamilton,Im, Zéea e Mário.

oooo o —

Comandado por DanielPinto, o time titular doOlaria joga amanhã con-tra um combinado da ci-dade mineira de Poço Fun-do. O Olaria apresentaráa seguinte equipe: Anto-ninho, Murilo, Sérgio eCasemiro; Nelson e Ha-roldo; Jorge. Cané, Tião,Drumond, e Da Silva.

oo Oo n —

As chuvas forte» quecaíram ontem sóbre oUruguai transferiram pa-ra amanhã ã noite a par-tida Flamengo e Naeio-nal. Se o Vasco não pu-der jogar hoje (continu-ando as chuvas) poderáhaver amanhã uma roda-da dupla.

oo O oo —-ooOoo —

Chega hoje, às 8h lOm,o técnico Martin Francis-co, que treinou o Atléticode Bilbao e volta ao Bra-sil, acompanhado de suaesposa e filhos.

oo O o o —

Falando sóbre MartinFrancisco o comentaristaJoão Saldanha disse o se-guinte: está aí o homemque resolvia todos os pro-blemas do Vasco e davaum sistema dejôgoáequi-pe.

o o O o o —O Sr. Adriano Rodri-

gues diretor de futebol doVasco da Gama dispensouontem vinte e três joga-dores, pertencentes aochamado time dos come edorme.

ii... alam exceção para as lo-calidades populares, ou seja.para as Gerais, sujeitas a ummínimo possível de aumento.As rrtelhores localidades doEstádio, essas sim, devem sermnis sobrecarregadas, pagarmais pelos espetáculos:.

Preços Maiores—- Os clubes — prosseguiu

— estão querendo a liberaçãono sentido de melhor ajustaros preços. Entendem, e atécerto ponto, com razão, queos espetáculos futebolísticos,que são variáveis iruins, sò-fríveis, bons e bons mes-mm, devam também tPr pre-ços variáveis. Os jogos entreos chamados grandes clubes,os jogos interestaduais e in-ternacionais, e. especialmrn-

(CONCLUI NA 7.* PÁG.)

4* y/r /&' '£'¦

O líder da Maioria na Cãmxua tem critério próprio parara o aumento de ingressos no Maracanã. Os melhores lu-

gares serão mais taxados. A geral só um pouquinho

recebeu 40 mil dólares paraJogar em Roma. E em Bru-xelas, por ocasião do casa-mento do Rei Baudoin coma princesa Fabíola, cobrouapenas 35 mil dólares, home-nageando a noiva, que é es-panhola.

Ganhou no CampoO embaixador da Espanha

mostrou como o Real temenfrentado, sem receiar per-der, equipes das mais pode-rosas do mundo. Porque, fa-rendo esporte, o Real há desujeitar-se, e se sujeita, àscontingências d,o próprio jô-go, onde se pode perder eganhar com dignidade. Amar-gurou-o. principalmente, con-siderações que aludiam auma hegemonia mundial em-punhada com falsa impostu-ra. O Real Madri ganhou nocampo e, portanto, detémuma hegemonia legítima.

DesvantagemEntende o embaixador ria

Espanha, Conde de Casa Ro-jas, que o time brasileiro le-va grande vantagem sóbre nReal, pois lem a seu favorfatores imporiuntissimós, taiscomo campo, ambiente, ell-ma e torcida. Além disso, oReal chegará ao Brasil doisdias antes do jogo. sem tem-po para uma perfeita aclima-tação.

Quem Der MaisAbraçado ao pai, que esta-

va muito emocionado, Joelsoube do pedido de priori-dade feito pelo Flamengo,único clube a procurar o"velho" Martins. Disse o se-guinte: gosto muito do Fia-mengo. pois íoi IA que meprojetei. Apesar disso, tenhode zelar pelos meus intèrês-jefi e, náo lendo preferênciapor nenhum clube. Irei paraaquele que me oferecer amelhor proposta. Vim parapermanecer Junto a meuspais e gostaria multo de fi-car nn Rio, mas também issnnão depende de mim.

— Quero fazer uma exortação ao povobrasileiro (disse o embaixador), pois seique é um povo hospitaleiro, cortês e cor-dial. Peço-lhe que náo se deixe impressio-nar por noticias tendenciosas, destinadas adeformar o clima de fraternidade em que.devemos conviver esportivamente. O RealMadri ve mao Brasil numa missão de con-graçamento e, também, para ganhar per-der ou empatar.

O "4-2-4-

A diferença entre o jô-go brasileiro e o espanhol(disse Joel) ê muito grande.Mas, o mais Interessante éque a crônica esportiva nãoadmite o "4-2-4", embora osgrandes times ( Real, Atléti-co e Barcelona) o utilizemsistematicamente. Há dias,antes de embarcar, li jornaisque combatiam o sistema.Outra coisa interessante, nes-se terreno: os pequenos clu-bes espanhóis não usam sis-tema nenhum. O jogador temde improvisar dentro do cam-po, como sc fazia aqui hámuitos anos.

Vou ao Maracanã (disseo embaixador) e, naturalmen-te gostaria muito que o Real

(CONCLUI NA 7.» PAG.)

O Embaixador Casg. Rojas pronuncia-se sobre. a. visitado Real Madri, que classifica dc viagem de fraternidait

ZEZE EXPLICA À IMPRENSAPORQUE REAL COBRA CARO

Explicando o problema dos clubes nacionais que ex-cursionam, Zezé Moreira (foto), disse em Recife: "Nósé que estamos errados. Os espanhóis cobram caro por-

que valorizam o seu futebol"

H 8 '"*'

RECIFE, (SP-ANl - • Con-.irmandn que o Fluminenseé um time "bem", Zezé Mo-reira. treinador dn vice-cam-peão carioca, reuniu a im-prensa pernambucana noRambu Bar rie Recife, ofe-recendo-lhe um coquetel nodecorrer do qual concedeuinteressante entrevista cole-tiva.

São pontos importantesdesta entrevistados clubesbrasileiros são os mais dis-ciplinados e que apresentamjogo mais vistoso; o Brasil éo país que tem maior nume-ro de clubes em condições debem representar o futebol: osclubes brasileiros são os quejogam mais barato no Exte-rior; somos bons em campoestrangeiros somos uns erra-dos em casa; sua preocupa-çào não é manter invicta aequipe que dirige, mas fazê-la atuar com regularidade:finalmente fêz um voto delouvor e ajuda aos pequenosr 1 u b p s cariocas, dizendo: Épreciso ir às suas praças deesportes e provocar a sua su-perlotação, para ajudá-los".

Amor Entre os CraquesNo final de sua entrevista

Zezé Moreira teceu comenta-rios sóbre o clima de beli-gerància permanente alimen-tado pelas torcidas de clubescariocas. Deu a entender que

Indicar

não há coexistência pacificaentre as entidades cariocas.Afirmou que o Fluminense

(CONCLUI NA 7." PAG.)

1Com o passe no bolso, muitas pesetas na bagagem e mais gordo quatro qui-

los, desembarcou ontem do "Augustus" o atacante brasileiro Joel Martins,que voltou da Espanha, acompanhado de sua esposa, para jogar no clube bro-sileiro que lhe oferecer a proposta mais vantajosa. Joel soube do p«<íido è$prioridade do Flamengo, mos prefere não falar, por enquanto, no preço quivai pedir pelo seu posse. Na foto Joel e seu pai. Reportagem na pagina 5.

MINISTRO LIRA FILHO E A VISITA DO RlAfc

A NOITE Serve â Restauraçãode Uma Amizade Plurissecular

As melhores razões quedescortino estão a convencer-me da oportunidade dos ]o-gos pretendidos pela A NOI-TE entre o Real Madri, daEspanha, e esse ou aqueleclube brasileiro, Os desportos

roustiíuean conduto direto da Reponho nestes termos mo-aproximação dos povos e o vido pela experiência defutebol, sobretudo, è um, atri- .quem avaliou em muitos pai-

!-':: 7^r\^7"Si

(auto denso de sensações es-petaculares, que ainda maiscontribui para a referidaaproximação.

t

Paulistasimoré Para o EscreteS. PAULO, 20 (Sucursal) — Depois de uma reunião a portas fechadas rea-

lizada hoje, o sr. Paulo Machado de Carvalho decidiu, com o sr. Mendonça Fal-cão e outros dirigentes de cúpola, que «s paulistas indicarão Aimoré Moreira pa-ra orientar o selecionado brasileiro..

V@$co Jòg© Hoje Com Cerro (Montevidéu)

j W&. ¦¦¦ ' Sk«w<-. '< ,«< , ¦ -

ses o câmbio de espirito ealma que se intensifica atra-rés das competições desporti-vas de índole popular. Amoeda mais corrente, comoinstrumento de troca, nn co-mercio da estima intentado-nal, que circula, com- valorcresceiite, é o futebol Mui-to mais do que o cinema, ouo teatro, ou o Htiro, o fute-boi faz as imagens de cadapovo entrarem pelos ouvidos,pelos olhos e pela boca dospovos- Os Ídolos do futebolde cada povo são falados, vis-los e ouvidos com interessepopular crescente

Sou multo mais favoráveli um jogo de futebol con-tra um "team" da Espanha(lo que, exceção de Portugalou da Itália, contra, umaequipo «rWtinária di? qual-

quer outro país. Sou favorá-vel porque os vinculou en-Ire a alma do povo e«pa.

rabo! e a do povo brasileirolèm tradição e continuidadeque devem ser crescentemen-te celebradas. Ela» rema-nescem da própria fonnacáonacional, ativada eom a cota-Irlbuição persuasiva do povoda Espanha, fisse povo não é: ó o que se aglutinou na pe-nínsula Ibérica, mas o con-junto de tantas outras otr-nias estendidas pelo contínen-te asiático.

Penso que dcvcmin WWjuntar multo oom espanbwrio alma aberta e espírito H«r|prevenido, porque multo lhe*devemos e mnlto liar» qurT»"mos. A música da Flspaal!»)a literatura ria, Espanba, »dança da Espanha e fcuiteáoutras reve.laa.6es da cttfe'ra espanhola. "pegam" b*corpo, na alma e no espíritodos brasileiros. Um jogo éfifutebol entre um "team" &«Brasil e o Real Madrid * «casamento, através do despw"to, das afinidades realmentevividas na união dias flfl**

pátrias latinas.Sou de opinião que lemol

sido ingratos com o povo es1panhol c que devemos confiarao futebol a recuperação ""clima afetivo que estamos re-luxando. São numerosíssima»as unidades do povo espanholcomponentes ou irradiado'!"da expressão naci«":il e par-te marcante da população na*cional vincaifa-se nitidamai'te à população da Esp.anr.Por que nio estimular o W'tebo! ta-'—, laços que se f/1'mtinic"' ' "otidlane di B»;tória rir . aíios os povos'

A NOITE está servindo, dl-retamente, ao que há de JJ**caro no sentimento aietmido povo brasileiro e está P,r«jtando um serviço de meriwà restauração de uma '

zade pluriceular.João Ura F»h0

ml-

I Amanho Com Dínamo (Iao Januário)MU I' ...K"«*H

ÍLEIA TEXTO NA PAGINA CINCO)


Recommended