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OBSERVAÇÕES GERENCIAMENTO DE RISCO

Date post: 26-Mar-2023
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FACULDADE NOVOS HORIZONTES Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Segurança Privada MERCADO CENTRAL Antônio Duarte Filho Dionatan Damasceno Felipe de Paula Miranda Gislene Aparecida Romeu Antonio
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FACULDADE NOVOS HORIZONTESCurso Superior de Tecnologia em Gestão da Segurança

Privada

MERCADO CENTRAL

Antônio Duarte Filho

Dionatan Damasceno

Felipe de Paula Miranda

Gislene Aparecida

Romeu Antonio

Belo Horizonte

2015

SUMÁRIO

1 Mercado central...........................................3

2 Check List – Mercado Central..............................4

3 Levantamento de Informações...............................5

4 Vulnerabilidades, Riscos e Ameaças........................8

5 Bibliografia..............................................9

1 Mercado centralO mercado central nasceu em 07 de setembro de 1929, pelo então

prefeito Cristiano Machado, que decidiu reunir as duas feiras

que existiam: a feira da Praça da Estação e a feira da praça

da atual rodoviária. Num grande terreno de 22 lotes, foram

enfileirados barracas de madeira numa área de 14.000 metros

quadrados. O mercado então funcionou assim ate 1964, quando o

então prefeito Jorge Carone, resolveu vender o mercado, pois

alegou que não tinha condições de administrar o então chamado

Mercado Municipal.

Foi então que os comerciantes reuniram e criaram a

cooperativa, e compraram o imóvel da prefeitura, que passou a

ser chamado de Mercado Central, porém teriam que construir um

galpão coberto no prazo de 5 anos. Quase findando o prazo,

surgiu um grande investidor, os irmãos fundadores do banco

Mercantil, financiando a construção, contratou quatro

construtoras, cada uma responsável por uma lateral,

conseguindo fechar totalmente a área.

Com a reforma, foi construída uma capela, a fim de abrigar a

imagem da virgem de Fátima, doada por uma comerciante

Portuguesa.

Desde então a escolha do administrador se faz por meio

democrático, onde a cada quatro anos, 31 conselheiros,

escolhem entre eles um diretor-presidente, um diretor-

financeiro e um diretor secretário.

Hoje o Mercado Central reúne, cerca de 400 lojas dos mais

variados produtos, desde hortifrutigranjeiros, laticínios,

doces mineiros, bem como artesanatos, ervas, e raízes

medicinais. Também existem os bares e restaurantes populares

com a melhor comida típica mineira. Até a década de 1970, foi

o principal ponto de abastecimento da capital. De lá para cá,

misturando memória com aspectos da vida moderna, o Mercado

Central é mais do que uma grande feira: é um espaço

descontraído de convívio social.

Existe também o estacionamento com a capacidade para 420

carros, que atualmente passou por uma reforma em sua estrutura

e a troca do piso que antes foi recapeado com asfalto, hoje

ganhou epóxi para piso, aliando 5 kg para cada metro quadrado,

tendo 90 toneladas a menos. A reforma custou cerca de R$ 600

mil e será paga pela associação, por meio do condomínio dos

lojistas e renda do próprio estacionamento. O próximo passo

será a expansão do estacionamento para mais de 1.600 vagas, o

projeto é construir mais cinco pavimentos.

Ferrari (2008) relata um fato curioso em seu livro, a visita

em 1969, do então Presidente do Chile Eduardo Frei a Belo

Horizonte que também visitou o Mercado Central. Por tanto ter

gostado, decidiu construir um em seu país, saindo assim com a

planta original do mercado quando alguns anos depois a cidade

de Santiago do Chile, ganhou um mercado semelhante ao de Belo

Horizonte.

As Ferramentas utilizadas para a construção do trabalho foram

o Check List, representado da tabelo 1, o Brainstorm

(tempestade de ideias) que nos possibilitou a construção do

corpo do trabalho e por fim foi realizada entrevista com

funcionários do Mercado Central

2 Check List – Mercado CentralTabela 1

Lista de verificações realizadas na visita ao

mercado

Dia 14 de março de 2015.Sistemas de Segurança Quantidad

e

Observação

Extintores 31 Dentro do prazo de validade e

devidamente vistoriadosHidrantes 7 Bem localizados e

identificados, sem nenhuma

barreira que impedisse o

acesso ou a visualizaçãoCâmeras de

monitoramento

42 Em quase todos os corredores,

porém algumas estavam

desreguladas (posição) e para

o contexto são consideradas

obsoletas.Porteiros 3 Ficam nas portarias dando

auxílio aos seguranças da

instituição, todos eles

portando rádio comunicador HT

Motorola e bastão tonfa.Seguranças 4 Sendo que 2 deles são

responsáveis por efetuar

rondas no MercadoSistemas de

combate a incêndio

tipo Splinkers

- Visualizado somente no

primeiro corredor que circula

o Mercado, não tendo esta

tubulação nos demais

corredores

3 Levantamento de InformaçõesEm uma visita ao Mercado Central, no dia 14 de março de 2015,

os alunos do Curso de Gestão da Segurança Privada da Faculdade

Novos Horizontes (FNH), Antonio Duarte e Dionatan Damasceno,

ao percorrerem os muitos corredores e lojas com auxílio do

mapa do local, perceberam a existência de extintores da classe

“A”, para materiais sólidos combustíveis, e os da classe “BC”,

para materiais que não deixam resíduos e para equipamentos

elétricos energizados, todos estes dentro do prazo de validade

e devidamente vistoriados,

perceberam também que os

extintores estavam devidamente

distribuídos ao longo do

Mercado Central, de acordo com

a atividade das lojas.

Ainda foi observada a

existência de hidrantes, todos bem localizados e

identificados, sem nenhuma

barreira que impedisse o acesso

ou a visualização, no abrigo do

hidrante tinha os componentes

básicos como o esguicho, a

mangueira e a válvula. Foi

percebido também que esses

hidrantes estavam em todas as

entradas principais e em alguns corredores dentro do mercado.

Ainda na visita foi visto o sistema de combate a incêndio do

tipo “sprinkler”, constituído por uma pequena ampola, um

defletor e um dispositivo rosqueado. Porém este foi

visualizado somente no primeiro corredor que circula o

Mercado, não tendo esta tubulação nos demais corredores. Não

foi visto a presença de brigada de incêndio, nem a presença de

brigadista ou bombeiro civil na visita. 

Como todo local aberto ao público, não poderia deixarde

existir o sistema de CFTV, queem quase todos os corredores

tinha uma micro câmera,

a fim de visualizar o

local, as lojas e as

pessoas, mas foi

percebida uma

deficiência, onde várias

dessas câmeras estavam

desreguladas para cima,

outras caídas (aparentemente quebradas), e a inexistência de

outras em alguns corredores. Ainda com relação às câmeras, na

opinião do aluno Antonio Duarte, devido à evolução da

tecnologia e o emprego no local, as atuais câmeras estão

obsoletas, pois a atividade do local exige uma maior nitidez e

definição das imagens, bem como em caso de uma possível falta

de luz ou à noite, o uso de câmeras com o recurso de

infravermelho, pois caso aconteça um sinistro ou ocorrência,

possa conseguir uma melhor identificação. Obs.: não foi

visitado o sistema de monitoramento. Foi visto que vários

comerciantes do Mercado Central utilizam do sistema de

câmeras, em suas lojas, já utilizando as novas câmeras do

mercado.

Por fim, foi percebida a presença de seguranças da própria

instituição, contando ainda com o apoio de porteiros, estes

por sua vez estavam nas portarias de entrada e saída e ainda

alguns outros realizando rondas dentro do Mercado, todos eles

portando rádio comunicador HT Motorola e bastão tonfa, ótimo

por sinal. Também vimos e até conversamos com o líder da

segurança, o senhor Fernando, que se prontificou a nos dar uma

entrevista e responder algumas questões referentes à

segurança, em uma data oportuna.

Em uma conversa informal com uma comerciante, na qual, nos

relatou que tem a loja a mais de 10 anos, e que sua avó também

tinha loja no Mercado, a mesma elogiou a atuação da segurança,

dizendo que são muito raros os furtos e roubos no local, que

sempre que precisam da segurança, atuam com rapidez e

eficiência. Perguntamos ainda quando foi o último incêndio,

nesse momento ele chamou seu comerciante vizinho que nos disse

que nunca tinha tido um incêndio de grandes proporções,

somente pequenos focos que foram controlados rapidamente.

4 Vulnerabilidades, Riscos e Ameaças.De acordo com o dicionário Aurélio (pag. 718), vulnerável:

diz-se do ponto pelo qual alguém ou algo pode ser atacado,

diante disto foi percebido a existência de alguns caixas

eletrônicos e uma agência de um banco, tornando assim alvo

para os assaltantes, até mesmo sequestradores.

Há também o risco de furtos nas lojas, pois em várias lojas,

os produtos ficam expostos na parte de fora, onde a um grande

fluxo de pessoas.

Aos sábados e domingos, o mercado recebe um grande fluxo de

pessoas que circulam os corredores, onde este movimento

aumenta o risco dos roubos aos transeuntes.

O risco de incêndio também não é de todo descartado, pois há a

utilização de gás de cozinha pelos bares e restaurantes,

aumentando assim a possibilidade de incêndios se estes

estabelecimentos não manusearem de forma correta. Lojas de

artesanatos também correm esse risco iminentemente, por haver

vários materiais inflamáveis e de fácil combustão.

Existe também o risco de invasão por parte de vândalos e

grupos de protestos, pois nas portarias há somente um

segurança, sendo impossível realizar uma contenção de um

grande número de pessoas.

5 BibliografiaFERRARI, Eduardo; Só em Beagá: Histórias, crônicas e

reportagens sob o olhar de uma cidade. Belo Horizonte. Mondana

Editorial, 2008.

MERCADO CENTRAL. Disponível em:

<http://www.mercadocentral.com.br/pagina/historico>acesso em

17 Mar. 2015.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio da Língua

Portuguesa Escolar século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1988, p. 718. 


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