FACULDADE NOVOS HORIZONTESCurso Superior de Tecnologia em Gestão da Segurança
Privada
MERCADO CENTRAL
Antônio Duarte Filho
Dionatan Damasceno
Felipe de Paula Miranda
Gislene Aparecida
Romeu Antonio
Belo Horizonte
2015
SUMÁRIO
1 Mercado central...........................................3
2 Check List – Mercado Central..............................4
3 Levantamento de Informações...............................5
4 Vulnerabilidades, Riscos e Ameaças........................8
5 Bibliografia..............................................9
1 Mercado centralO mercado central nasceu em 07 de setembro de 1929, pelo então
prefeito Cristiano Machado, que decidiu reunir as duas feiras
que existiam: a feira da Praça da Estação e a feira da praça
da atual rodoviária. Num grande terreno de 22 lotes, foram
enfileirados barracas de madeira numa área de 14.000 metros
quadrados. O mercado então funcionou assim ate 1964, quando o
então prefeito Jorge Carone, resolveu vender o mercado, pois
alegou que não tinha condições de administrar o então chamado
Mercado Municipal.
Foi então que os comerciantes reuniram e criaram a
cooperativa, e compraram o imóvel da prefeitura, que passou a
ser chamado de Mercado Central, porém teriam que construir um
galpão coberto no prazo de 5 anos. Quase findando o prazo,
surgiu um grande investidor, os irmãos fundadores do banco
Mercantil, financiando a construção, contratou quatro
construtoras, cada uma responsável por uma lateral,
conseguindo fechar totalmente a área.
Com a reforma, foi construída uma capela, a fim de abrigar a
imagem da virgem de Fátima, doada por uma comerciante
Portuguesa.
Desde então a escolha do administrador se faz por meio
democrático, onde a cada quatro anos, 31 conselheiros,
escolhem entre eles um diretor-presidente, um diretor-
financeiro e um diretor secretário.
Hoje o Mercado Central reúne, cerca de 400 lojas dos mais
variados produtos, desde hortifrutigranjeiros, laticínios,
doces mineiros, bem como artesanatos, ervas, e raízes
medicinais. Também existem os bares e restaurantes populares
com a melhor comida típica mineira. Até a década de 1970, foi
o principal ponto de abastecimento da capital. De lá para cá,
misturando memória com aspectos da vida moderna, o Mercado
Central é mais do que uma grande feira: é um espaço
descontraído de convívio social.
Existe também o estacionamento com a capacidade para 420
carros, que atualmente passou por uma reforma em sua estrutura
e a troca do piso que antes foi recapeado com asfalto, hoje
ganhou epóxi para piso, aliando 5 kg para cada metro quadrado,
tendo 90 toneladas a menos. A reforma custou cerca de R$ 600
mil e será paga pela associação, por meio do condomínio dos
lojistas e renda do próprio estacionamento. O próximo passo
será a expansão do estacionamento para mais de 1.600 vagas, o
projeto é construir mais cinco pavimentos.
Ferrari (2008) relata um fato curioso em seu livro, a visita
em 1969, do então Presidente do Chile Eduardo Frei a Belo
Horizonte que também visitou o Mercado Central. Por tanto ter
gostado, decidiu construir um em seu país, saindo assim com a
planta original do mercado quando alguns anos depois a cidade
de Santiago do Chile, ganhou um mercado semelhante ao de Belo
Horizonte.
As Ferramentas utilizadas para a construção do trabalho foram
o Check List, representado da tabelo 1, o Brainstorm
(tempestade de ideias) que nos possibilitou a construção do
corpo do trabalho e por fim foi realizada entrevista com
funcionários do Mercado Central
2 Check List – Mercado CentralTabela 1
Lista de verificações realizadas na visita ao
mercado
Dia 14 de março de 2015.Sistemas de Segurança Quantidad
e
Observação
Extintores 31 Dentro do prazo de validade e
devidamente vistoriadosHidrantes 7 Bem localizados e
identificados, sem nenhuma
barreira que impedisse o
acesso ou a visualizaçãoCâmeras de
monitoramento
42 Em quase todos os corredores,
porém algumas estavam
desreguladas (posição) e para
o contexto são consideradas
obsoletas.Porteiros 3 Ficam nas portarias dando
auxílio aos seguranças da
instituição, todos eles
portando rádio comunicador HT
Motorola e bastão tonfa.Seguranças 4 Sendo que 2 deles são
responsáveis por efetuar
rondas no MercadoSistemas de
combate a incêndio
tipo Splinkers
- Visualizado somente no
primeiro corredor que circula
o Mercado, não tendo esta
tubulação nos demais
corredores
3 Levantamento de InformaçõesEm uma visita ao Mercado Central, no dia 14 de março de 2015,
os alunos do Curso de Gestão da Segurança Privada da Faculdade
Novos Horizontes (FNH), Antonio Duarte e Dionatan Damasceno,
ao percorrerem os muitos corredores e lojas com auxílio do
mapa do local, perceberam a existência de extintores da classe
“A”, para materiais sólidos combustíveis, e os da classe “BC”,
para materiais que não deixam resíduos e para equipamentos
elétricos energizados, todos estes dentro do prazo de validade
e devidamente vistoriados,
perceberam também que os
extintores estavam devidamente
distribuídos ao longo do
Mercado Central, de acordo com
a atividade das lojas.
Ainda foi observada a
existência de hidrantes, todos bem localizados e
identificados, sem nenhuma
barreira que impedisse o acesso
ou a visualização, no abrigo do
hidrante tinha os componentes
básicos como o esguicho, a
mangueira e a válvula. Foi
percebido também que esses
hidrantes estavam em todas as
entradas principais e em alguns corredores dentro do mercado.
Ainda na visita foi visto o sistema de combate a incêndio do
tipo “sprinkler”, constituído por uma pequena ampola, um
defletor e um dispositivo rosqueado. Porém este foi
visualizado somente no primeiro corredor que circula o
Mercado, não tendo esta tubulação nos demais corredores. Não
foi visto a presença de brigada de incêndio, nem a presença de
brigadista ou bombeiro civil na visita.
Como todo local aberto ao público, não poderia deixarde
existir o sistema de CFTV, queem quase todos os corredores
tinha uma micro câmera,
a fim de visualizar o
local, as lojas e as
pessoas, mas foi
percebida uma
deficiência, onde várias
dessas câmeras estavam
desreguladas para cima,
outras caídas (aparentemente quebradas), e a inexistência de
outras em alguns corredores. Ainda com relação às câmeras, na
opinião do aluno Antonio Duarte, devido à evolução da
tecnologia e o emprego no local, as atuais câmeras estão
obsoletas, pois a atividade do local exige uma maior nitidez e
definição das imagens, bem como em caso de uma possível falta
de luz ou à noite, o uso de câmeras com o recurso de
infravermelho, pois caso aconteça um sinistro ou ocorrência,
possa conseguir uma melhor identificação. Obs.: não foi
visitado o sistema de monitoramento. Foi visto que vários
comerciantes do Mercado Central utilizam do sistema de
câmeras, em suas lojas, já utilizando as novas câmeras do
mercado.
Por fim, foi percebida a presença de seguranças da própria
instituição, contando ainda com o apoio de porteiros, estes
por sua vez estavam nas portarias de entrada e saída e ainda
alguns outros realizando rondas dentro do Mercado, todos eles
portando rádio comunicador HT Motorola e bastão tonfa, ótimo
por sinal. Também vimos e até conversamos com o líder da
segurança, o senhor Fernando, que se prontificou a nos dar uma
entrevista e responder algumas questões referentes à
segurança, em uma data oportuna.
Em uma conversa informal com uma comerciante, na qual, nos
relatou que tem a loja a mais de 10 anos, e que sua avó também
tinha loja no Mercado, a mesma elogiou a atuação da segurança,
dizendo que são muito raros os furtos e roubos no local, que
sempre que precisam da segurança, atuam com rapidez e
eficiência. Perguntamos ainda quando foi o último incêndio,
nesse momento ele chamou seu comerciante vizinho que nos disse
que nunca tinha tido um incêndio de grandes proporções,
somente pequenos focos que foram controlados rapidamente.
4 Vulnerabilidades, Riscos e Ameaças.De acordo com o dicionário Aurélio (pag. 718), vulnerável:
diz-se do ponto pelo qual alguém ou algo pode ser atacado,
diante disto foi percebido a existência de alguns caixas
eletrônicos e uma agência de um banco, tornando assim alvo
para os assaltantes, até mesmo sequestradores.
Há também o risco de furtos nas lojas, pois em várias lojas,
os produtos ficam expostos na parte de fora, onde a um grande
fluxo de pessoas.
Aos sábados e domingos, o mercado recebe um grande fluxo de
pessoas que circulam os corredores, onde este movimento
aumenta o risco dos roubos aos transeuntes.
O risco de incêndio também não é de todo descartado, pois há a
utilização de gás de cozinha pelos bares e restaurantes,
aumentando assim a possibilidade de incêndios se estes
estabelecimentos não manusearem de forma correta. Lojas de
artesanatos também correm esse risco iminentemente, por haver
vários materiais inflamáveis e de fácil combustão.
Existe também o risco de invasão por parte de vândalos e
grupos de protestos, pois nas portarias há somente um
segurança, sendo impossível realizar uma contenção de um
grande número de pessoas.
5 BibliografiaFERRARI, Eduardo; Só em Beagá: Histórias, crônicas e
reportagens sob o olhar de uma cidade. Belo Horizonte. Mondana
Editorial, 2008.
MERCADO CENTRAL. Disponível em:
<http://www.mercadocentral.com.br/pagina/historico>acesso em
17 Mar. 2015.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio da Língua
Portuguesa Escolar século XXI. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1988, p. 718.