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Priscila Camelier de Assis Cardoso

Date post: 08-May-2023
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246
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MUSEU DE ZOOLOGIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMÁTICA, TAXONOMIA E

BIODIVERSIDADE

Especiação e biogeografia nos gêneros Glandulocauda

Eigenmann e Mimagoniates Regan (Characidae:

Stevardiinae: Glandulocaudini)

Priscila Camelier de Assis Cardoso

Orientador:

Prof. Dr. Naércio Aquino Menezes

Tese de Doutorado – Programa de Pós Graduação em Sistemática, Taxonomia Animal e Biodiversidade do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo.

São Paulo 2016

ii  

Advertência

Não autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por

qualquer meio convencional ou eletrônico.

Notice

I do not authorize the reproduction and dissemination of this work in part

or entirely by any means eletronic or conventional.

iii  

Banca Examinadora

Prof. Dr. __________________________Instituição:__________________________

Julgamento: _________________________Assinatura: _________________________

Prof. Dr. __________________________Instituição:__________________________

Julgamento: _________________________Assinatura: _________________________

Prof. Dr. __________________________Instituição:__________________________

Julgamento: _________________________Assinatura: _________________________

Prof. Dr. __________________________Instituição:__________________________

Julgamento: _________________________Assinatura: _________________________

Prof. Dr. __________________________Instituição:__________________________

Julgamento: _________________________Assinatura: _________________________

Cardoso, Priscila Camelier de Assis

Especiação e biogeografia nos gêneros Glandulocauda Eigenmann e

Mimagoniates Regan (Characidae: Stevardiinae: Glandulocaudini) / Priscila

Camelier de Assis Cardoso; orientador Naércio Aquino Menezes. – São

Paulo, SP: 2016.

244 p.

Tese (doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Sistemática,

Taxonomia e Biodiversidade, Museu de Zoologia da USP, 2016.

1. Characidae – Filogeografia – Mata Atlântica. 2. Characidade -

Especiação. I. Menezes, Naércio, orient. II. Título.

coom todo o meu Amo

Para

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Em primDO! Pelo apartilhado, onsabilidadeiança serviuo grata por

ha de ter sidAgradeço

ratório paraalho, que eua paciência

mo eu dizen”. Obrigadastir e crescee sentido, tarços em me rta do seu la

AgradeçoA todos

aram materpélia), Carloabarba (UFRadeço tambéerial biológiinas por apo

Ao Musee trabalho. Aes, Marta, Ceçado o dou

Sou imeessores, coler aqui e com, Fer, Gustilo, Tulinho

quatro anoss em minha

de ter saído doutorado,

o, só resta-mde fundamer expressar,

meiro lugarapoio, incenmas, acimae de dar cu de incentivr ele ter sidodo sua alunao imensama mim e pou não consega do mundondo que “nea, Gui, por ter nele e, ceambém agraensinar algu

aboratório. o à CAPES os curador

rial para anáos Lucena RGS), Marcém a todos ico e à adoiarem as coeu de ZooloAgradeço esCélia e Dio

utorado, queensamente egas, amigo

mo foi enriqavito, Henro, Veronica

A

s! Quatro ina vida profis

da Bahia oaprendi (e

me agradecental imporpelo menos

, agradeço ntivo, paciêa de tudo, scontinuidadvo constanteo um mestr

a! Que honraente ao pror ter permguiria ter de

o em me ensem sabia o ter me apreertamente, adeço imenumas anális

e à FAPESPres e funcioálise: Artur(MCP), Cl

celo Britto os amigos

dministraçãooletas realizogia da USPspecialment

one: sem o em dirá termgrata à Se

os e “BBFs”.quecedor vivrique, Igor, a, Victor, V

Agradecim

nesquecíveissional e peou de perto ainda estou

cer. E agradrtância paras em parte, ao meu o

ência, dispsou extremde ao seu e a cada diare, no sentida... rof. Claudiomitido, apoiesenvolvidosinar absoluque era um

esentado esteste doutor

nsamente a pses e nem em

P pelo apoioonários dasr Preto (NUPlaudio Oliv

e Cristianqueridos e

o da Estaçãzadas nos seP pela infrate a todos oapoio da se

minado! eção de Pe. Desde quever este sonIlana, João

Vinicius, W

mentos

is anos queessoal. Foram

da minha u aprendenddecer muitoa que eu pua minha grarientador, Posição, âniamente gratrabalho c

a destes quado mais ver

o Oliveira pado e incen

o sem o apoiutamente tum nucleotídte mundo drado é tambprof. Henriqm discutir m

financeiro. instituiçõePA), Angela

veira (LBP),o Moreira familiares q

ão Biológiceus domínioaestrutura eos funcionárecretaria, ca

eixes do Me comecei “nho ao lado o, Lu, ManuWilliam. Ag

e certamentm anos de mfamília pela

do) muito eo! Ao longoudesse escreatidão por eProf. Naércimo, por tata por ele com os glaatros anos. Ardadeiro da

por ter abentivado o dio de Guilhe

udo sobre o deo” e que “de um jeito bém fruto dque Batalha

meus dados

es que me ra Zanata (U, José Birin(MNRJ), R

que me auxa de Boracs.

e apoio dadrios desta caafé e os liv

MZUSP, a t“a nadar” n

de cada umuzinha, Magradeço, esp

te servirammudanças ima primeira

e, hoje, ao oo deste temever estas

elas. cio, por...simtodo o conter confiad

andulocaudA Náercio, ta palavra. Q

erto as pordesenvolvimerme. O “Vamundo das“eu queria que me fiz

dos seus ensa-Filho, quetodas as vez

receberam UFBA), Carlndelli (MZ

Ricardo Casxiliaram nasceia e do P

do ao desenasa e, aqui,

vros, eu não

todos os funa ictiologiam de vocês: arina, Máriospecialmente

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m como ummportantes,vez. Nestes

olhar para ompo, muitaslinhas e eu

mplesmentenhecimento

do a mim aíneos. Esta

também souQue honra a

rtas do seumento destearvito” teves moléculas,voltar para

zesse querersinamentos. não mediuzes que bati

ou que mela PavanelliUEL), Luizstro (LIRP).s coletas deParque das

nvolvimentocitarei três

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Aléssio, D.o de Pinna,e, ao prof.

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Heraldo Britski por ser uma fonte de inspiração e por todo conhecimento e ideias compartilhadas. Também sou especialmente grata a Fer, Manu, Ila, Lu, Henrique, Tulinho e Gustavito por todo o apoio dado na “tão temida e estressante” reta final, seja com fotos, mapas, cafés, cervejas, “bolos de banana e fubá”, convites para cozinhar...obrigada, MESMO! Agradeço muito ao nosso querido Michel, por ser esta companhia de trabalho (e de vida!) tão incrível, pelo profissional competente que ele é e por fazer as coisas darem certo na coleção, quando todos nós estamos estressados. Como não poderia deixar de ser, agradeço, agradeço muito, com todo meu carinho e admiração a Osvaldinho... o japonês que mais amo neste mundo! Por tudo! Por ter ido atrás dos meus bichos comigo em todos os quatro cantos deste Brasil, por me incentivar a ler os trabalhos de Ab’Saber e a entender mais sobre o litoral de São Paulo, sobre o Alto Tietê, Ribeira, o Paraíba do Sul...ah! Eu já mencionei Ab’Saber? Obrigada, Japa! Por cada ida à minha mesa e por cada coisa que me ensinou nestes quatro anos!

Aos meus amigos “não-peixólogos” do MZUSP por compartilharem ideias, momentos, conceitos, cafés e cervejas comigo! Certamente vocês tornaram estes quatro anos mais engrandecedores. Um agradecimento especial a Aline, Dani, Jujuba e Laura por tornarem as quartas-feiras os dias mais incríveis da semana!!! A Laurinha também agradeço o apoio com algumas figuras desta tese. Também fizeram toda diferença nesta reta final, Livia Fusari (amada!!!!), Rafa (que fasesss!) e Sérgio (Padre). Obrigada mesmo! Vocês todos são incríveis!

Agradeço a todos os alunos e funcionários do LBP, pela convivência, incentivo e apoio durante todas as minhas visitas a Botucatu para desenvolver as análises moleculares desta tese. Um agradecimento especial a Vivi, Rick e Rachel por sempre terem me recebido tão bem em suas casas nestes períodos.

Agradeço a Luly, Angelita e Fer por terem tornado "a volta para casa" um dos momentos mais esperados do dia ao longo do começo, meio e fim deste processo. A Luly, minha room, agradeço também por ser o melhor ponto de apoio e fonte de alegria que alguém pode ter; à "Sêra" por ser uma das pessoas que mais acredita em mim e por nunca ter deixado de ser minha mestra na vida profissional e pessoal; à Fer, por todo o apoio, carinho e paciência, cruciais nesta reta final.

Aos meus amigos da Bahia, amigos de vida! Agradeço por terem sido meu porto seguro quando tudo pareceu confuso e louco por aqui. Um obrigada especial a El, Marquinhos, Moniqueta, Mi, Gabi e Jonas.

Agradeço a Adolfo, por tudo de incrível que ele me ensinou e ensina e pela pessoa (e profissional) melhor que ele me faz ser. Por ele ter apoiado minha vinda para São Paulo, por ter me incentivado sem todos os momentos e por ter me feito acreditar que tudo daria certo, sempre!

Por fim, mas não por ser o menos importante, mas por ser a base de tudo isto, agradeço à minha família! A melhor e mais incrível de todas! Aos meus irmãos Ninha, Fabi, Nenê e Pêi (e PJ) pelo apoio e amor incondicionais! Por me mostrarem o tempo inteiro que eu NUNCA estarei sozinha, mesmo estando a milhares de quilômetros de distância, por investirem nos meus sonhos e planos de vida com a garra e amor, que só os irmãos de alma conhecem!! Vocês não existem!!! Ao meu pai, Pedro, meu maior exemplo de ser humano, por me apresentar o mundo com os olhos do vencedor que ele é e por me apoiar sempre e incondicionalmente, mesmo odiando a distância física que nos separa. E, finalmente, sou e sempre serei grata à minha mãe, Idália, minha maior e melhor fonte de aprendizado e inspiração...por toda a vida!

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CapítuloTabeFigurmitocmicro

o 1 ra1. Colorido4338, parátip

USP 115244, mho, 27,3 mm CP. Foto: O. Tra 2. Distribas, em regiãsponde ao es008: Fig. 3, pára 3. Hipótdulocaudinae: Fig. 2, páginra 4. Hipóteculares nos t), abordando

maz et al. (201la 1. Sequêncla 2. Informara 5. Topologatenados (16Sdestaque) e gra 6. Topolos concatenadulocaudini Clado B” refra 7. Parte diz de dados dulocaudini.

ectivamente..ra 8. Topologeventos clasentam 95% ões de anos (ra 9. Mapa

do. O X renopleura emdo norte-sul:

o) e M. inequ), com base

ente estudo....ndice A - Taectivos número indica que

o 2 la 2. Informara 1. Topologcondriais conolepis e grupo

o em vida depo, macho, 3macho, 40 mCP. Foto: OT. Oyakawa.buição das eão de planícscudo cristalágina 39).......tese de rele), em destaqna 299)..........eses entre ostrabalhos de o a subfamíli15: Fig. 5, págcias de primeações sobre agia sumarizaS + COI + R

grupo externoogia sumarizados (16S + (em destaqu

fere-se ao agrda topologia

concatenadoOs números

.......................gia calibradadogenéticos de HPD (H

m.a.)..............de distribui

epresenta Lom preto e G.

M. sylvicolaalis (marrom

em inform.......................

abela 1. Listaros de voucho espécime f

ações sobre agia sumariza

ncatenada (16o externo, co

Lista

e alguns repr31,1 mm CP. m CP. Foto: . T. Oyakaw......................spécies de Gcie, são repino brasileiro.......................ações entre que, proposta......................s gêneros e (A) Oliveira ia Stevardiingina 10).........ers utilizadosas matrizes dada, obtida atRAG2, 1829 po. Os númeroada, obtida a

COI + RAe) e grupo erupamento (Cobtida no pros (16S + Cs nos nós in.......................

a a partir da aocorridos e

High Posterio.......................ção dos gênophiobrycon caerulea em

a (branco), Mm). Este mapa

ações dispo......................

a das espéciehers e tecido, foi depositad

as matrizes dada, obtida at6S + COI, 105om destaque

a de figura

resentantes dFonte: CastrF. P. Dagost

wa; e (D) Mi......................

Glandulocaudpresentadas o, de altitude.......................

os gêneroa com base e.......................espécies de et al. (2011)

nae. Modifica.......................s no presente

de dados geraatravés da anpb) mostrandos nos nós inatravés da anAG2, 1829 pexterno. Os nCharax (Cheresente estud

COI + RAG2ndicam os va.......................análise de relem Glandul

or Density) d.......................

neros e espécweitzmani;

m azul; os círM. microlepis a está atualizonibilizadas ......................s de Glandulalém da loca

do inteiro na

de dados geraatravés da an59 pb), mostrpara os quat

as e tabelas

de Glandulocro et al. (200ta; (C) Mimamagoniates .......................dini no Sudeem verde ee mais eleva......................

os e espécieem dados mo.......................Glandulocaurelativo à fa

ado de Olive.......................e estudo.........adas no presenálise de Infedo as hipótesdicam os valnálise de Mápb) mostran

números nos eirodon, Spindo através da2, 1829 pb), alores de pro......................lógio moleculocaudini (edos tempos d......................cies de Glan; os triângurculos indica(amarelo), Mado em relaçpor Meneze.......................locaudini utialidade. Em rcoleção de te

adas no presenálise de Inferando as hipótro haplogru

caudini. (A) L3); (B) Glandagoniates misylvicola, MZ.......................este da Amée a área repda. Figura m.......................es de Glanorfológicos po......................

udini proposamília Characeira et al. (20.............................................nte estudo....rência Bayesses de relaçãores de probáxima Verosndo as hipó

nós indicamtherobolus)).a análise de destacando

obabilidade p.......................lar, indicand

em destaquede divergênc.......................ndulocaudiniulos o gêneam as espéciM. lateralis (vção ao apresees & Weitzm.......................ilizadas no prrelação aos vecido..............

nte estudo....rência Bayesóteses de relapos proposto

Lophiobrycondulocauda microlepis, MZZUSP 112691.......................érica do Sulpresentada

modificada de.......................

ndulocaudini or Menezes &......................

stas com bascidae e (B) T011: Fig. 12, ....................................................................siana da matão entre Glanbabilidade possimilhança dóteses de re

m os valores ......................Inferência Bas relações posterior e b.......................

do as estimatie). As barrcia. O eixo X.......................i analisados ero Glanduies de Mimavermelho), Mentado por Mman (2009) e.......................resente estud

vouchers/tecid.......................

.......................siana da matação entre Mos no present

ix

n weitzmani,melanopleura,ZUSP 112829,1, macho, 34....................4; áreas maisem marrome Menezes et.....................6

(na época,& Weitzman....................7se em dados

Thomaz et al.página 16) e.....................8..................11...................17triz de dadosndulocaudinisterior.......18da matriz deelação entrede bootstrap..................19

Bayesiana dainternas em

bootstrap (%)...................20ivas de datas

ras nos nósX representa...................21no presente

ulocauda, G.agoniates, noM. rheocharisMenezes et al.e obtidas no..................34do, com seusdo, o mesmo..................46

...................64triz de dados

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números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente e o (-) indica que o clado não foi recuperado por meio da análise de Máxima Verossimilhança...........................65 Figura 2. Mapa de distribuição dos quatro haplogrupos de Mimagoniates microlepis propostos no presente estudo. As siglas BA, ES, RJ, SP, PR, SC e RS se referem, respectivamente, aos seguintes estados brasileiros: Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A estrela (HAP2) representa a localidade tipo da espécie......................................................66 Figura 3. Topologia obtida através da análise de Inferência da matriz do gene nuclear RAG2 (770 pb), mostrando as hipóteses de relação entre Mimagoniates microlepis e grupo externo, com destaque para os quatro haplogrupos propostos no presente estudo com base no mtDNA. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente e o (-) indica que o clado não foi recuperado por meio da análise de Máxima Verossimilhança..........................................................................68 Figura 4. (A) Árvore de espécies reconstruída por meio da análise combinada das matrizes mitocondrial (concatenada, 16S + COI) e nuclear (RAG2) (238 indivíduos), indicando as relações entre os quatro haplogrupos de Mimagoniates microlepis propostos no presente estudo e entre estes e Mimagoniates lateralis; os números indicam o valor de probabilidade posterior de cada nó. (B) Cloudgram gerado a partir da sobreposição de todas as 18 mil árvores retidas após o burn-in; as linhas em azul representam as topologias mais comuns, seguidas das em vermelho e verde, e a linha azul mais escura representa a árvore de espécies com maior probabilidade posterior.......................................................................................70 Figura 5. (A) Árvore ultramétrica, obtida através do método bayesiano da matriz de dados do gene COI (presente estudo + Thomaz et al., 2015) e utilizada para análise de GMYC, com destaque para os haplogrupos de Mimagoniates microlepis propostos. (B) Árvore ultramétrica apresentada em detalhe para M. microlepis; o asterisco indica probabilidade posterior >0,95. A linha vermelha representa a fronteira entre divergência inter e intraespecífica; a largura da base dos triângulos é diretamente proporcional ao número de amostras de cada espécie/haplogrupo..................................................................72 Tabela 2. Valores de divergência genética (%) entre as seis unidades de Mimagoniates microlepis (255 exs.) estabelecidas através da análise de GMYC, M. inequalis (3 exs.), M. lateralis (17 exs.), M. rheocharis (21 exs.), M. sylvicola (35 exs.), Glandulocauda caerulea (4 exs.), G. melanopleura (20 exs.) e Lophiobrycon weitzmani (3 exs.). Resultados obtidos através do modelo Kimura-2 parâmetros e com base na matriz de dados do COI (524 pb)..............................................................................................................73 Tabela 3. Valores de divergência genética (%) entre os quatro haplogrupos de Mimagoniates microlepis, baseados no modelo Kimura-2 parâmetros e na matriz de dados do COI (524 pb).......................................74 Tabela 4. Análise de variância molecular (AMOVA) de Mimagoniates microlepis, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). GL: grau de liberdade; p=0,00000...........................................................................75 Figura 6. Rede de haplótipos inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrial COI de 255 indivíduos de Mimagoniates microlepis e 13 de M. lateralis. Cada haplótipo é representado por um círculo e seu tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos/haplogrupos e nelas estão indicados os passos mutacionais que o diferem. As cores representam os haplogrupos de M. microlepis e a espécie M. lateralis, conforme indicado na legenda. Os círculos em verde representam os vetores medianos (i.e., mutações adicionais)...........................................75 Tabela 5. Estatísticas sumárias e valores dos testes de neutralidade de D e FS e do teste de mudança no tamanho populacional R2 do gene mitocondrial COI (524pb) de Mimagoniates microlepis. N: tamanho amostral; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; dp: desvio padrão; π: diversidade nucleotídica por sítio; ns: não significativo; *p=0,000000...................................................................................76 Figura 7. Estimativas da análise de Bayesian Skyline Plot (BSP) para os haplogrupos de Mimagoniates microlepis. A) Haplogrupo 2; B) Haplogrupo 3; C) Haplogrupo 1; D) Haplogrupo 4. A linha do meio representa a mediana da estimativa e as linhas superior e inferior de 95% de HPD (Highest Posterior Density), respectivamente. O eixo Y está em escala logarítmica. O eixo X representa milhões de anos (m.a.).............................................................................................................................................................................77 Figura 8. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dados mitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando o Haplogrupo 1. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também são indicados para cada indivíduo/grupo.....................................................................................................................78 Figura 8. Distribuição do Haplogrupo 1 de Mimagoniates microlepis em bacias costeiras da Bahia e Espírito Santo e rede de haplótipos deste haplogrupo, inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrial

xi  

COI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valor indicado nestas linhas corresponde ao número de mutações entre eles. As cores dos símbolos do mapa e dos círculos das redes são correspondentes...................................................................................................................................................79 Tabela 6. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP1, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão. .............................................................................................................79 Tabela 7. Análise de variância molecular (AMOVA) do HAP1, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). GL: grau de liberdade; p=0,00000....................................................................................................................80 Figura 10. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dados mitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando o Haplogrupo 2. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também são indicados para cada indivíduo/grupo............................................................................................................82 Figura 11. Distribuição do Haplogrupo 2 de Mimagoniates microlepis em bacias costeiras do Rio de Janeiro (inclui localidade tipo) e São Paulo e rede de haplótipos deste haplogrupo, inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrial COI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valor indicado nestas linhas corresponde ao número de mutações entre eles. No mapa, a estrela representa a localidade tipo de M. microlepis, na bacia do rio Macacu, em Cachoeiras de Macacu, RJ...........................84 Tabela 8. Análise de variância molecular (AMOVA) do HAP2, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). Para a AMOVA 1, foram consideradas como populações o ‘filogrupo norte’ e ‘filogrupo sul’, obtidos a partir da rede de haplótipos; já na AMOVA 2, foram consideradas as 19 localidades distintas. GL: grau de liberdade; p=0,00000............................................................................................................................85 Tabela 9. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP2, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão...............................................................................................................85 Figura 12. Gráfico indicando os valores de diversidade nucleotídica (π) por localidade amostrada para o Haplogrupo 2 de Mimagoniates microlepis...........................................................................................................86 Figura 13. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dados mitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando o Haplogrupo 3. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também são indicados para cada indivíduo/grupo.....................................................................................................................88 Figura 14. Distribuição do Haplogrupo 3 de Mimagoniates microlepis nas bacias do rio Alto Tietê (SP), Ribeira de Iguape (SP e PR) e em bacias costeiras do Paraná e rede de haplótipos deste haplogrupo, inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrial COI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valor indicado nestas linhas corresponde ao número de mutações entre eles. O HAP3_norte e HAP3_sul estão ligados por um vetor mediano (median vector, mv)...................................89 Tabela 10. Análises de variância molecular (AMOVA) do HAP3, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). Na AMOVA 1, foram consideradas como populações o ‘filogrupo norte’ e ‘filogrupo sul’, obtidos a partir da rede de haplótipos; na AMOVA 2, foram consideradas as localidades ‘Alto Tietê’ e ‘Costa;’ e já na AMOVA 3, foram consideradas 11 localidades distintas. GL: grau de liberdade; p=0,00000......................................................................................................................................................................90Tabela 11. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP3, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão...............................................................................................................91 Figura 15. Gráfico indicando os valores de diversidade nucleotídica (π) por localidade amostrada para o Haplogrupo 3 de Mimagoniates microlepis...........................................................................................................92 Figura 16. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dados mitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando o Haplogrupo 4 e M. lateralis. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb)

tambnão tiFigurem binfericírculhaplóHAP4Tabe(524 pa pare ‘ColiberdTabepb). NnucleFigurHaploTabepreseTabecada lectótpartirHAP3FigurhaploFigurHAP147,2 mmm Cmm CFigurItanhFigurtopótOyakFigurhaplo(1988ApênmolecEspécmicrodistri

CapítuloTabeFigurconcaGlanposteanálisFigur(522 p

ém são indiciveram o genra 17. Distribbacias costeirida a partir dlo, cujo tamótipos e o v4_norte e HAla 12. Análispb). Na AMOrtir da rede dosta’, e na dade; p=0,000la 13. EstatísN: tamanho eotídica por sra 18. Gráficogrupo 4 de Mla 14. Dado

ente estudo cola 15. Dadoshaplogrupo otipo, paralectr de exempla3, 2 exs.; e HAra 19. Gráficogrupos de Mra 20. Colori1, MZUSP 93mm CP (CarCP (Alto TieCP (Iguaçu) era 21. Mima

haém, São Paura 22. Colortipo (HAP2).kawa...............ra 23. Desconogrupos de).....................

ndice A - Tculares e seucimes em negolepis, os indibuição. Para

o 3 la 4. Informara 9. Topologatenada (16S dulocauda m

erior e bootstse de Máximra 10. Topolopb), indicand

cados para cane 16S amplifbuição do Haras de Santade 524 pb do

manho é propvalor indicadAP4_sul estãoses de variân

OVA 1, foramde haplótiposAMOVA 3, 000.................sticas sumárida amostra

sítio; dp: desvco indicando Mimagoniate

os morfométrom base no ms merísticos dobtida no pretótipos e topóares diafanizAP4, 7 exs....cos BoxPlot,

Mimagoniatesido em álcoo3866, 35,4 mmraguatatuba) etê) e MZUSPe MZUSP 728

agoniates lateulo. Foto: P. rido em vida. (B) MZUS.......................ntinuidades fe Mimago......122

Tabela 3. Lisus respectivogrito tambémdivíduos estã

as abreviaçõ

ações sobre agia obtida atr+ COI, 1059

melanopleura trap (%) resp

ma Verossimilogia calibraddo as estima

ada indivíduoficado/sequeaplogrupo 4 da Catarina e o gene mitocporcional à do nestas lio ligados porncia moleculm considerads; na AMOVA

foram cons.......................ias de cada l

a; h: númerovio padrão.....os valores dees microlepisricos dos qumtDNA. N= nde Mimagonesente estudoótipos** da ezados e cora...................... indicando a

s microlepis pol de cada umm CP (BA) ee MZUSP 11P 62635, 48,3853, 36 mm Ceralis, exempCamelier......

a de MimagoSP 112829, .......................filogeográficniates mic

sta das espécos números dm tiveram o gão separados ões institucio

as matrizes dravés da aná9 pb), mostra

e grupo extepectivamentelhança...........da a partir daativas de dat

o/grupo; hapnciado..........de MimagonRio Grande

condrial COIsua frequêncinhas corresr um vetor mlar (AMOVA

das populaçõeA 2, foram cosideradas co.......................ocalidade do

o de haplótip.......................e diversidades......................uatro haplogrnúmero de eiates microleo, aquela aprespécie, além

ados (d&c) sã.......................a variação dpropostos nom dos haploge MZUSP 11214801, 41,6 m3 mm CP (RCP (Maquinéplar fixado, M......................oniates micr27,3 mm C......................

cas propostascrolepis. M

cies e espécide vouchersgene nuclearpor haplogr

onais, ver o it

de dados geraálise de Inferêando as hipóterno. Os núme e o (-) indi.......................a análise de rtas dos even

plótipos não i.......................iates microle

e do Sul e re. Na rede, cacia. As linhasponde ao n

mediano (medA) do HAP4, es o ‘filogruponsideradas

onsiderou 14.......................o HAP4, compos; Hd: div.......................e nucleotídica......................rupos de Mi

espécimes exaepis, incluindresentada po

m da variaçãoão indicadas.......................de alguns ca presente estgrupos de M2829, 28,4 mmmm CP (Peruibeira de Igu

é). Fotos: F. PMZUSP 1039.......................

rolepis, machCP, HAP1 (E

....................... no presente

Mapa mod

imes de Glae tecido, locr RAG2 sequrupo, sendo atem ‘Materia

adas no preseência Bayesiateses de relaç

meros nos nósica que o cla.......................relógio molecntos cladogen

indicados rep.......................epis nas baciaede de haplóada haplótipoas representanúmero de mdian vector, m

com base nopo norte’ e ‘fiapenas as lo

localidades .......................

m base no genversidade hap......................a (π) por loca.......................imagoniates aminados; DP

do a amplitudr Menezes &o total de dads por *: HAP......................

aracteres merudo................

Mimagoniatesm CP (ES). (Buíbe). (C) HAuape). (D) HA. Dagosta & P70, macho, 2.......................

hos: (A) MZUES). Fotos: J.......................estudo, comificado de

ndulocaudinalidades e menciado. Emapresentados

al & Métodos

nte estudo....ana da matrição entre as s indicam os ado não foi ......................cular baseadanéticos ocorr

presentam es.......................as do rio Tibótipos deste o é representam as relaçõmutações en

mv).................o gene mitocfilogrupo sul’ocalidades ‘Igs distintas. G.......................ne mitocondraplotípica; π:......................alidade amos.......................microlepis pP = desvio pade de valores

& Weitzman (dos. ContageP1, 3 exs.; H.......................rísticos entr.......................s microlepis, B) HAP2, M

AP3, MZUSP AP4, MZUSPP. Camelier..

25,6 mm CP, .......................USP 118711, J. C. Nolas.......................

m base na diste Weitzma

ni utilizadas marcadores sem relação a M

s no sentido s’.....................

.......................iz de dados mdiferentes povalores de precuperado ......................a na matriz ridos em Gla

xii

spécimes que..................94agi, Iguaçu ehaplogrupo,

tado por umões entre osntre eles. O..................96condrial COI, delineados

guaçu_TibagiGL: grau de...................97rial COI (524

diversidade..................97strada para o...................98propostos noadrão......100s referentes a(2009) para oens obtidas a

HAP2, 3 exs.;................101re os quatro.................102machos: (A)ZUSP 55290,115093, 28,6

P 40122, 44,2.................103bacia do rio................10332 mm CP,

sco e O. T.................104tribuição dosan et al.

nas análisesequenciados.

Mimagoniatesnorte-sul de................166

.................187mitocondriaisopulações de

probabilidadepor meio da................189do gene COIandulocauda

i  

e

e ,

m s

O

I s i e 7 4 e

o 8 o

a o a ;

o 2 ) , 6 2 3 o

, .

s .

s . s e

s e e a

I a

xiii  

melanopleura (em destaque). A letra “A” representa o clado (Alto Tietê, Itanhaém) e a letra “B” o clado (Guaratuba). As barras nos nós representam 95% de HPD (High Posterior Density) dos tempos de divergência. O eixo X representa milhões de anos (m.a.).................................................................................190 Tabela 2. Valores de divergência genética (%) entre as três populações de Glandulocauda melanopleura (20 exs.) em destaque, Lophiobrycon weitzmani (3 exs.), Glandulocauda caerulea (4 exs.), M. microlepis (255 exs.), M. sylvicola (35 exs.), M. rheocharis (21 exs.), M. inequalis (3 exs.) e M. lateralis (17 exs.). Resultados baseados no modelo Kimura-2 parâmetros e na matriz de dados do COI (522 pb)...............................................................................................................................................................................191 Figura 11. (A) Árvore ultramétrica, obtida através do método bayesiano da matriz de dados do gene COI (presente estudo + Thomaz et al., 2015a) e utilizada para análise de GMYC, com destaque para Glandulocauda melanopleura. (B) Árvore ultramétrica apresentada em detalhe para as populações de G. melanopleura; o asterisco indica probabilidade posterior >0,95. A linha vermelha representa a fronteira entre divergência inter e intraespecífica..............................................................................................................192 Figura 12. Mapa de distribuição e rede de haplótipos de Glandulocauda melanopleura, inferida a partir de 1059 pb da matriz concatenada dos genes mitocondriais 16S e COI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valor indicado nelas corresponde ao número de passos mutacionais entre eles....................................................................................................................................................................194 Tabela 3. Análises de variância molecular (AMOVA) de Glandulocauda melanopleura, com base no gene mitocondrial COI (522 pb). Na AMOVA 1, as localidades Alto Tietê, Itanhaém e Guaratuba foram consideradas como populações distintas; na AMOVA 2 foram consideradas distintas as populações das localidades ‘Alto Tietê’ e ‘Costa’; e na AMOVA 3 as populações das localidades ‘Alto Tietê_Itanhaém’ e ‘Guaratuba’. GL: grau de liberdade; p<0,04.........................................................................................................195 Tabela 4. Estatísticas sumárias e valores dos testes de neutralidade de D e FS e do teste de mudança no tamanho populacional R2 relativas aos genes mitocondriais, 16S e COI, concatenados (1059 pb) de Glandulocauda melanopleura. N: tamanho amostral; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; dp: desvio padrão; π: diversidade nucleotídica por sítio; ns: não significativo. ‘TOTAL’ significa todas as populações juntas.....................................................................................................................195 Tabela 5. Dados morfométricos das populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo. O comprimento padrão está em mm e as demais medidas em %. N = número de espécimes examinados; DP = desvio padrão.........................................................................................................................197 Tabela 6. Dados merísticos de Glandulocauda melanopleura, incluindo a amplitude de valores referentes a cada população analisada no presente estudo, aquela apresentada por Menezes & Weitzman (2009) para o holótipo de Hyphessobrycon melanopleurus, Glandulocauda melanogenys e topótipos** da espécie, além da variação total de dados. Contagens obtidas a partir de exemplares diafanizados e corados (d&c) são indicadas por *: Alto Tietê, 2 exs; Itanhaém, 2 exs.; Guaratuba, 2 exs...............................................................................................................................................................................198 Figura 13. Gráficos BoxPlot, indicando a variação de alguns caracteres merísticos entre as populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo: ALT, Alto Tietê; GUA, Guaratuba; ITA, Itanhaém; NEB, Itatinga; e RIB, Ribeira de Iguape............................................................................................199 Figura 14. Colorido em álcool de cada uma das populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo: (A) Alto Tietê, MZUSP 86967, macho, 58,4 mm CP; (B) Itanhaém, MZUSP 111017, macho, 50 mm CP; (C) Guaratuba, MZUSP 115244, macho, 39,4 mm CP; (D) Ribeira de Iguape, MZUSP 79429, macho, 48,9 mm CP; e (E) Itatinga, DZSJRP 6613, juvenil, 26,2 mm CP. Fotos: F. P. Dagosta.......................................................................................................................................................................200 Figura 15. Colorido em vida de Glandulocauda melanopleura, MZUSP 115244 Guaratuba: (A) macho, 39,4 mm CP e (B) fêmea, 35 mm CP. Fotos: F. P. Dagosta................................................................................200 Figura 16. Variação no padrão de colorido da região humeral e opercular de Glandulocauda melanopleura da bacia do rio Itanhaém, MZUSP 111017 em machos (A e B, 55,8 mm CP e 44,5 mm CP, respectivamente) e fêmea (C, 42,1 mm CP).........................................................................................................215 Figura 17. Gráficos BoxPlot, indicando a variação de alguns caracteres merísticos entre as populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo (ALT, Alto Tietê; GUA, Guaratuba; ITA, Itanhaém; NEB, Itatinga; e RIB, Ribeira de Iguape) e Glandulocauda caerulea...........................................216

xiv  

Figura 18. Glandulocauda caerulea, exemplar fixado, MZUSP 97663, macho, 40,8 mm CP, bacia do rio Iguaçu, Paraná. Foto: F. P. Dagosta.......................................................................................................................217 Anexos – Figura 1. Cenário da captura fluvial do rio Guaratuba, no Estado de São Paulo. Imagem modificada de Oliveira (2003) e Oliveira (2010)...................,,,...........................................................................227 Anexos – Figura 2. Cenário proposto para a captura fluvial do rio Capivari (bacia do rio Itanhaém), no Estado de São Paulo. Imagem: mapa da bacia do rio Capivari, na APA Capivari-Mono, modificado de Jacintho (2003)..........................................................................................................................................................227  

Capí(Cha

Re

Capí(Steiendêcome

Re

ítulo 1 – Raraciformesesumo ........1. Introduç2. Material

2.1. Amo2.2. Cons2.3. Extra2.4. Obte2.5. Anál 2 2

3. Resultad3.1. Cara3.2. Anál3.3. Temp

4. Discussã4.1. Filog4.1.1 Hip4.1.2. Gla(2015) co4.1.3. Pos4.1.4. Relmorfológ4.1.5. O c4.1.6. O g4.2. Biog

5. Conclusõ6. Referênc7. Apêndice

ítulo 2 – ndachner)

êmico e aentários soesumo ........1. Introdu2. Materia

2.1. Anál2.1.1. 2.1.2. 2.1.3. 2.1.4. 2.1.5. 2.1.6.

Relações fils: Characid..................

ção .............l & Métodoostragem taxsiderações sação de DNenção das selise de dado.5.1. Análise.5.2. Tempo

dos .............acterísticas dlises filogenpos de diver

ão ...............genia molecupóteses filogandulocaudiomo um grusição de Glalações entregicas e molecaso do gênegênero Mimeografia de ões ............cias Biblioge ................

Filogeogr(Characid

amplamentebre a taxon..................

ução ...........al & Métodlises molecu

AmostragConsideraExtração d ObtençãoAnálises fÁrvore de

logenéticasae: Stevard......................................s .................xonômica ...obre os genA genômico

equências cos ..................e filogenétics de divergê...................das sequênc

néticas: hipórgência ..........................ular .............enéticas basini Eigenmapo monofilé

andulocaudie os gêneroseculares .......ero Glandu

magoniates eGlanduloca...................

gráficas .........................

rafia e hidae: Stevae distribuínomia e con......................................os ..............

ulares ...........gem taxonômações sobre de DNA geno das sequênfilogenéticase espécies (S

SUMÁR

s e históriadiinae) base..............................................................................

nes utilizadoo, amplificaonsenso, alin.....................ca .................ência ..............................

cias e das mateses basead.............................................................seadas em dann sensu Mético: análisini em Stevas de Glandu.....................locauda: du

e as relaçõesaudini: padr.........................................................

istória demardiinae: Gído em rinservação d..............................................................................mica ............os genes utnômico, amncias consens ..................Species Tree

RIO

a biogeogreadas em da..............................................................................

os ..................ção e sequenhamentos ..................................................................................atrizes de dadas na matr.............................................................

dados concaMenezes & Wses diferenteardiinae senulocaudini: .....................

uas espécies s de parenterão de distri.........................................................

mográfica Glandulocaios e riacda espécie .....................................................................................................ilizados .......

mplificação enso, alinham.....................

e) ...................

áfica da trados molecu...................................................................................................nciamento .e matriz de ..................................................................................ados ............riz de dados .............................................................tenados ......

Weitzman (2es, resultadonsu Thomaz incongruên.....................não relacion

esco entre subuição e tem.........................................................

de Mimagaudini), pechos da M............................................................................................................................................. sequenciam

mentos e ma..........................................

ribo Glandculares .............................................................................................................................dados ........................................................................................................... concatenad...............................................................................2009) e Thomos semelhanz et al. (2015ncias entre a....................nadas ..........uas espéciesmpos de div.........................................................

agoniates eixe de áMata Atlân.........................................................................................................................................

mento ..........atriz de dado........................................

xv

dulocaudini.................. 1................. 2................. 3................. 9................... 9................. 10.................11................. 13................ 14................ 14................. 15............... 16................. 16dos ........... 17................. 20............... 21................. 21................. 21maz et al.

ntes ........... 22) ...............24

as hipóteses................. 25................. 26 ................ 29

vergência 31............... 36............... 38............... 46

microlepiságua docentica, com................ 47............... 48............... 49............... 53................. 53................. 53.................54................. 55os ............. 55................. 55................. 57

v  

i 1 2 3 9 9 0 1 3 4 4 5 6 6 7 0 1 1 1

2 4 s 5 6 9 1 6 8 6

s e

m 7 8 9 3 3 3 4 5 5 5 7

xvi  

2.1.7. Análise de Generalized Mixed Yule Coalescent (GMYC) .................................. 58 2.1.8. Análise de DNA Barcoding ...................................................................................... 59 2.1.9. Análises filogeográficas ............................................................................................. 60

2.1.9.1. Estimativas de estrutura filogeográfica ............................................................. 60 2.1.9.2. Estatísticas sumárias e análises de demografia histórica ............................... 61

2.2. Análises morfológicas ............................................................................................................. 6 3. Resultados ..................................................................................................................... 63

3.1. Análises moleculares ............................................................................................................. 63 3.1.1. Características das sequências e das matrizes de dados ...................................... 63 3.1.2. Análise filogenética: hipóteses baseadas nos genes mitocondriais ...................64 3.1.3. Análise filogenética: hipóteses baseadas no gene nuclear .................................. 67 3.1.4. Árvore de espécies (Species Tree) ............................................................................ 69 3.1.5. Análise de Generalized Mixed Yule Coalescent (GMYC) .................................. 71 3.1.6. Análise de DNA Barcoding ...................................................................................... 73 3.1.7. Análises filogeográficas .............................................................................................74

3.1.7.1. Estrutura filogeográfica ........................................................................................74 3.1.7.2. História demográfica ............................................................................................ 76

HAPLOGRUPO 1 ................................................................................................................ 76 HAPLOGRUPO 2 ................................................................................................................ 81 HAPLOGRUPO 3 ................................................................................................................ 87 HAPLOGRUPO 4 ................................................................................................................ 92 4. Análises morfológicas .................................................................................................. 99 5. Discussão ..................................................................................................................... 104

5.1. Análises filogenéticas ......................................................................................................... 104 5.1.1. Árvores de genes: divergências entre marcadores mitocondrial e nuclear .. 104 5.1.2. Árvore de espécies (Species Tree): combinação entre marcadores

mitocondrial e nuclear .............................................................................................111 5.2. Análises de GMYC e DNA barcoding: implicações na taxonomia e conservação de

Mimagoniates microlepis filogenéticas ............................................................................ 112 5.3. Estrutura filogeográfica e demografia histórica de Mimagoniates microlepis .........118

5.3.1. Haplogrupo 1: considerações sobre distribuição, estrutura filogeográfica e história demográfica ................................................................................................ 126

5.3.2. Haplogrupo 2: considerações sobre distribuição, estrutura filogeográfica e história demográfica ................................................................................................ 128

5.3.3. Haplogrupo 3 considerações sobre distribuição, estrutura filogeográfica e história demográfica ................................................................................................ 132

5.3.4. Haplogrupo 4: considerações sobre distribuição, estrutura filogeográfica e história demográfica ................................................................................................ 135

5.4. Comparação entre os resultados do presente estudo e análise filogeográfica prévia realizada com Mimagoniates microlepis ................................................................................ 139 5.5. Análises morfológicas ........................................................................................................ 141

6. Conclusões .................................................................................................................. 142 7. Referências Bibliográficas ......................................................................................... 144 8. Apêndice A .................................................................................................................. 166 9. Apêndice B .................................................................................................................. 176

Capítulo 3 – Filogeografia, história demográfica e variação morfológica de Glandulocauda melanopleura (Ellis) (Characidae: Stevardiinae: Glandulocaudini), espécie endêmica de riachos que drenam a vertente atlântica da Serra do Mar, São Paulo .................................................................................................................................................................... 178

Re

  

esumo ........1. Introdu2. Materia

2.1. Anál2.1.1. 2.1.2. 2.1.3. 2.1.4. 2.1.5.

2.1.6. 2.1.7.

2.1.2.1.

2.2. Análi3. Resulta

3.1. Análi3.1.1. 3.1.2. 3.1.3.

3.1.4. Análise5. Discuss

5.1. Varia6. Conclu7. Referên8. Apêndi9. Anexos

..................ução ...........al & Métodlises molecu

AmostragExtração d ObtençãoAnálises fAnálise de .................Tempo de Análises f

7.1. Estima7.2. Estatístiises morfológados ...........ises molecula

CaracterísAnálise fiAnálises fi

3.1. Estrutues morfológsão .............ação morfológusões ..........ncias Biblioice ..............s .................

...................

...................os ..............

ulares ...........gem taxonômde DNA geno das sequênfilogenéticase Generaliz.....................divergênciasfilogeográficativas de estricas sumáriagicas ................................ares. .............sticas das selogenética e

ilogeográficaura filogeogrgicas ..............................gica em Glan...................

ográficas ..........................................

...................

...................

........................................mica ............nômico, amncias consens ..................

zed Mixed Y.....................s ...................cas .............rutura filog

as e análises d.............................................................equências e e tempo de das ..................ráfica e hist......................................ndulocauda m............................................................................

...................

...................

.............................................................

mplificação enso ....................................

Yule Coalesc...............................................................eográfica ....de demografi.............................................................das matrizedivergência.....................tória demog......................................melanopleura............................................................................

...................

...................

............................................................. sequenciam..........................................

cent (GMYC....................................................................................ia histórica ...............................................................es de dados .a .........................................

gráfica ...............................................a ...............................................................................................

...................

...................

...........................................................

mento ..................................................

C) e DNA Ba.....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

xvii

............. 179

............. 180

............. 182............... 182............... 182............... 182............... 183............... 183arcoding.............. 184.............. 184............... 185............... 185............... 185............... 186............. 186............... 186............... 186............... 187............... 193............... 193............. 196............. 201............... 212............. 217............. 218............. 226............. 227

i  

9 0 2 2 2 2 3 3

4 4 5 5 5 6 6 6 6 7 3 3 6 1 2 7 8 6 7

 

==

=====Rel

(Cha

=====lações filog

araciforme

======genéticas e

es: Characi

======e história

idae: Steva

C

======biogeográ

ardiinae) b

CAPÍ

======áfica da trib

baseada em

ÍTUL

======ibo Glandu

m dados mo

LO1

=====ulocaudini

oleculares

 

i

s

 

Res

Mim

sul d

sistem

conh

no pr

de se

atrav

dado

sequê

gênic

prim

mono

realiz

espéc

análi

G. m

G. ca

form

foram

incon

análi

do g

dataç

confi

geom

tivera

paleo

clado

poste

ocorr

sumo

A tribo

magoniates e

do Brasil, m

mática e b

hecimento d

resente estu

equências g

vés das aná

os concatena

ências de o

cas das espé

meira vez. Os

ofilético, in

zadas com b

cies da tribo

ises morfoló

melanopleura

aerulea, está

maram um c

m analisada

ngruências e

ise de evidên

grupo. No p

ções foram p

iguração fil

morfológicas

am início

odrenagem

ogêneses oc

eriormente,

ridos na reg

Glandulo

dez espécie

mas também

biogeografia

dos Glandulo

udo, é aprese

gênicas para

álises de Inf

ados (1829

oito das dez

écies Gland

s resultados

ncluindo su

base em dad

o não foram

ógicas. O gê

a é consider

á mais relac

lado, mas o

as sequência

entre as hip

ncia total, p

presente es

propostas p

logenética

s disponíve

em áreas

associada à

correu nest

provavelm

gião após pro

caudini in

es distribuíd

m no Paragu

a realizados

ocaudini, ne

entada a pri

a a tribo Gl

ferência Ba

pb, mitoco

z espécies d

dulocauda ca

s obtidos ind

ua atual com

dos morfoló

m completa

ênero Gland

rada grupo

cionadas às

o monofileti

as de M. ba

póteses morf

para uma me

tudo, tamb

ela primeira

da tribo. O

is, indicara

altas do

à atual bac

te período.

mente como

ocessos suce

nclui três

das principa

uai e norde

s recentem

enhum foi e

imeira hipó

landulocaud

ayesiana e M

ondrial, 16S

de Glandulo

aerulea e M

dicaram que

mposição, c

ógicos e mo

amente conc

dulocauda n

irmão de L

espécies de

ismo de Mi

arberi, espé

fológica e m

elhor e mais

bém foi rea

a vez para o

Os resultad

am que a o

escudo cris

cia do rio P

. A ocupa

consequên

essivos de r

gêneros, L

lmente, em

este do Uru

mente repre

embasado e

tese filogen

dini especif

Máxima Ve

S rRNA e C

ocaudini, alé

Mimagoniate

e a tribo Gl

conforme j

leculares. P

cordantes co

não é corrob

L. weitzman

e Mimagoni

imagoniates

écie tipo do

molecular, su

s completa c

alizada uma

os eventos cl

os destas d

origem e d

stalino bra

Paraná, dur

ação das á

ncia dos ev

eativações t

Lophiobryco

ambientes d

uguai. Embo

sentem ava

m evidência

ética propos

ficamente. T

erossimilhan

COI, e nuc

ém do grup

es sylvicola

andulocaud

á proposto

or outro lad

om aquelas

borado com

ni, enquanto

ates analisa

s não pôde s

o gênero. Em

ugere-se aq

compreensã

a análise de

ladogenétic

datações, al

iversificaçã

sileiro, pro

rante o Neó

reas de pl

ventos de c

tectônicas d

on, Glandu

de água doc

ora os trab

anço consi

as molecula

sta com bas

Tal hipótese

nça de uma

clear RAG2)

po externo.

foram anal

dini constitu

por anális

do, as relaçõ

propostas

mo monofilé

o sua única

adas. Estas,

ser testado,

m virtude d

qui a realiza

ão da históri

de relógio m

cos que influ

liados às i

ão de Gland

ovavelmente

ógeno. A m

lanície teri

capturas de

do Terciário.

2

ulocauda e

ce do leste e

alhos sobre

iderável no

ares. Assim,

se em dados

e foi obtida

a matriz de

), contendo

Sequências

lisadas pela

ui um grupo

ses prévias,

ões entre as

através das

ético, já que

congênere,

por sua vez

já que não

de algumas

ção de uma

ia evolutiva

molecular e

uenciaram a

nformações

dulocaudini

e em uma

maioria das

ia se dado

cabeceiras

. Flutuações

2

e

e

e

o

,

s

a

e

o

s

a

o

,

s

s

e

,

z

o

s

a

a

e

a

s

i

a

s

o

s

s

 

do ní

padrã

1. I

uma

acent

comp

(Glan

(Glan

sistem

relac

porm

aque

(2015

Glan

assim

repre

(2009

grup

Eigen

em a

(Men

gland

base

época

do m

disto

comp

adap

(Wei

ível do mar

ão de distrib

Introduçã

O nome

subfamília

tuado. O h

plexo e conf

ndulocaudid

ndulocaudin

mática de G

cionada a St

menorizada

ele momento

5) fizeram

ndulocaudin

m, o nome

esentarem c

9) e Glandu

o de peque

nmann, Lop

ambientes d

nezes &

dulocaudíne

da nadadei

a da reprod

macho (Weit

o, os represe

primento p

tados a ha

itzman et al

r, ocorridas

buição das e

ão

Glanduloca

dentro de

istórico da

fuso e, além

dae, e.g.,

ni, e.g., My

Glandulocau

tevardiinae.

o histórico

o (ver Mene

uma aná

ae sensu M

Gladulocau

ategorias hi

ulocaudini s

enos peixes

phiobrycon C

de água do

Weitzman

eos, a presen

ira caudal d

dução para e

tzman & Fin

entantes des

padrão qua

abitats restr

l., 1988; Men

no Pleistoce

espécies do

audinae foi

Characidae

composição

m de subfam

Fernandez-

yers & Böh

udinae e reco

Neste trab

taxonômico

ezes & Weit

álise de f

Menezes &

udini é o

ierárquicas

sensu Thom

de água d

Castro, Ribe

oce do leste

n, 2009).

nça do que

dos machos;

estimular a

nk, 1985; W

sta tribo são

ando adulto

itos e têm

nezes & Wei

eno, também

grupo, prin

proposto or

para inclui

o e classific

mília, Gland

-Yepez &

hlke, 1956).

onheceram

balho, os au

o e as ques

tzman, 2009

filogenia m

Weitzman

mais atual.

distintas, G

maz et al. (2

doce neotrop

eiro, Benine

e e sul do

Represen

é considera

a hipótese

fêmea a se

Weitzman et

o relativam

os), atrativ

sua distrib

itzman, 200

m tiveram p

cipalmente

riginalment

ir onze gên

cação hierár

dulocaudina

Anton,

Menezes &

o grupo com

utores apres

tões nomen

9: 302-304). M

molecular d

(2009) com

. Aqui é v

Glandulocaud

2015) são eq

picais que

e e Melo e M

Brasil, no

nta uma

ada uma glâ

é que este f

tornar rece

al., 1988; M

mente peque

vamente co

buição limit

9).

papel no est

em nível po

e por Eigen

eros com d

rquica do g

e já foi con

1966) e t

& Weitzma

mo uma sub

entaram e d

nclaturais en

Mais recent

de Stevard

mo uma trib

válido menc

dinae sensu

quivalentes

inclui os gê

Mimagonia

Paraguai e

caracterís

ândula prod

feromônio s

eptiva à ativ

Menezes & W

nos (taman

oloridos (Fi

tada em fu

tabelecimen

opulacional.

nmann (1914

dimorfismo

grupo é ext

nsiderada co

também c

an (2009) r

bfamília de

discutiram

nvolvendo o

temente, Th

diinae e p

bo desta su

cionar que,

u Menezes &

e correspon

êneros Gla

tes Regan, d

e nordeste d

stica marc

dutora de fer

seja liberad

vidade de co

Weitzman, 2

nho entre 25

ig. 1), apa

unção da su

3

nto do atual

.

4: 34) como

sexual bem

tremamente

omo família

omo tribo

revisaram a

Characidae

de maneira

o grupo até

homaz et al.

propuseram

ubfamília e,

, apesar de

& Weitzman

ndem a um

ndulocauda

distribuídos

do Uruguai

cante dos

romônio na

o durante a

ortejamento

2009). Além

5-60 mm de

arentemente

ua ecologia

3

l

o

m

e

a

o

a

e

a

é

.

m

,

e

n

m

a

s

i

s

a

a

o

m

e

e

a

4  

Figura 1. Colorido em vida de alguns representantes de Glandulocaudini. (A) Lophiobryconweitzmani, LIRP 4338, parátipo, macho, 31,1 mm CP. Fonte: Castro et al. (2003); (B)Glandulocauda melanopleura, MZUSP 115244, macho, 40 mm CP. Foto: F. P. Dagosta; (C)Mimagoniates microlepis, MZUSP 112829, macho, 27,3 mm CP. Foto: O. T. Oyakawa; e (D)Mimagoniates sylvicola, MZUSP 112691, macho, 34 mm CP. Foto: O. T. Oyakawa.

5  

O gênero Lophiobrycon, que compreende uma única espécie, L. weitzmani Castro,

Ribeiro, Benine e Melo, foi descrito de riachos de cabeceira da bacia do rio Grande, sistema do

alto rio Paraná, e está restrito à porção sudeste do escudo cristalino brasileiro. No gênero

Glandulocauda, são incluídas duas espécies válidas: G. caerulea Menezes & Weitzman e G.

melanopleura (Ellis). Glandulocauda caerulea foi descrita do alto rio Iguaçu (principal afluente

da bacia do rio Paraná) e, até então, também é considerada endêmica da parte sudeste do

escudo cristalino brasileiro, com distribuição restrita às regiões de elevadas altitudes do rio

Iguaçu, nos Estados do Paraná e Santa Catarina (Ribeiro, 2006; Menezes et al., 2008; Menezes &

Weitzman, 2009). Glandulocauda melanopleura foi descrita com base em material coletado nas

cabeceiras do rio Tietê (bacia do Paraná), em São Paulo, e tem distribuição registrada para

áreas adjacentes à localidade tipo, em tributários do alto Tietê, e nas porções altas dos rios

costeiros Guaratuba, Itatinga e Ribeira do Iguape (Ribeiro et al., 2006; Menezes et al., 2007;

Serra et al., 2007; Menezes et al., 2008; Menezes & Weitzman, 2009). Mimagoniates é o gênero

de Glandulocaudinae que tem o maior número de representantes: M. barberi Regan, M.

inequalis (Eigenmann), M. lateralis (Nichols), M. microlepis (Steindachner), M. pulcher

Menezes & Weitzman, M. rheocharis Menezes & Weitzman e M. sylvicola Menezes &

Weitzman. Com exceção de M. barberi e M. pulcher, as demais espécies do gênero ocorrem em

pequenos riachos que drenam, principalmente, a planície litorânea do leste do Brasil, desde a

Bahia até o Rio Grande do Sul (Menezes & Weitzman, 2009). Mimagoniates barberi, espécie

tipo do gênero, é conhecida de pequenos tributários do rio Paraguai e Paraná, próximo à Foz

do Iguaçu, no Paraguai. Mimagoniates pulcher foi a espécie do gênero descrita mais

recentemente (Menezes & Weitzman, 2009) e, até o momento, só é conhecida da localidade

tipo, no alto rio Paraguai, Estado do Mato Grosso. Assim como Glandulocauda e Lophiobrycon,

a grande maioria das espécies de Mimagoniates tem distribuição relativamente restrita, com

alto grau de endemismo reconhecido. O padrão de distribuição das espécies da tribo é

apresentado na Fig. 2, abaixo, tendo como base as informações disponíveis até a realização do

presente estudo.

6  

Conforme já mencionado anteriormente, a sistemática de Glandulocaudini era

historicamente confusa e, apenas após a restrição do grupo às espécies de Glandulocauda,

Lophiobrycon e Mimagoniates, foi possível discutir de forma mais clara as relações de

parentesco entre as espécies (Menezes & Weitzman, 2009). O trabalho destes autores, que

representa a hipótese filogenética mais recente proposta de Glandulocaudini, tal como

reconhecida atualmente, incluiu todas as espécies do grupo e teve como base, principalmente, a

análise de caracteres sexuais primários e secundários de machos adultos. De acordo com a

hipótese de Menezes & Weitzman (2009), Lophiobrycon é grupo irmão de um clado mais

derivado, formado por Glandulocauda e Mimagoniates, mas as relações entre as espécies deste

último gênero não foram satisfatoriamente esclarecidas (Fig. 3).

Figura 2. Distribuição das espécies de Glandulocaudini no Sudeste da América do Sul; áreas mais baixas, emregião de planície, são representadas em verde e a área representada em marrom corresponde ao escudocristalino brasileiro, de altitude mais elevada. Figura modificada de Menezes et al. (2008: Fig. 3, página 39).

7  

Representantes de Glandulocaudini já foram incluídos em inúmeras análises

filogenéticas baseadas em dados moleculares (e.g., Calcagnotto et al., 2005; Javonillo et al.,

2010; Oliveira et al., 2011; Thomaz et al., 2015), mas nenhuma delas teve como foco a tribo em

si. Apenas nos trabalhos de Oliveira et al. (2011), relativo à família Characidae, e de Thomaz et

al. (2015), abordando a subfamília Stevardiinae, foram incluídas sequências gênicas dos três

gêneros da tribo (Fig. 4a e Fig. 4b, respectivamente), mas, em ambos, não mais do que 50% das

espécies foi analisado. As hipóteses propostas por estes autores corroboram o monofiletismo de

Glandulocaudini, proposto por Menezes & Weitzman (2009), mas discordam da hipótese deles

em relação ao clado (Glandulocauda, Mimagoniates), visto que, em ambas as análises, o gênero

Glandulocauda é proposto como grupo irmão de Lophiobrycon.

Figura 3. Hipótese de relações entre os gêneros e espécies de Glandulocaudini (na época,Glandulocaudinae), em destaque, proposta com base em dados morfológicos por Menezes& Weitzman (2009: Fig. 2, página 299).

8  

De acordo com Ribeiro et al. (2016), Glandulocaudini talvez seja o grupo de peixes de

água doce melhor estudado do ponto de vista biogeográfico. O último trabalho versando

diretamente sobre a biogeografia do grupo foi o de Menezes et al. (2008). Neste artigo,

entretanto, os autores salientaram a necessidade de estudos mais aprofundados, especialmente,

com o uso de ferramentas moleculares, para uma melhor compreensão da origem e

diversificação das espécies de Glandulocaudini, cujo padrão biogeográfico parece mais

complexo do que se tinha conhecimento até aquele momento. Apesar de passados quase dez

anos da publicação deste artigo e do padrão de distribuição do grupo ou de alguma das suas

espécies ter sido discutido ou utilizado como exemplo em inúmeros estudos biogeográficos

posteriores (e.g., Buckup, 2011; Lima & Ribeiro, 2011; Camelier & Zanata, 2014; Ribeiro et al.,

2016), uma análise utilizando a abordagem sugerida por Menezes et al. (2008) ainda não foi

realizada. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo principal realizar uma análise

filogenética de Glandulocaudini, tendo como base dados moleculares e com a inclusão de todos

os gêneros e maioria das espécies da tribo. Além disso, foi realizada uma análise de relógio

Figura 4. Hipóteses entre os gêneros e espécies de Glandulocaudini propostas com base emdados moleculares nos trabalhos de (A) Oliveira et al. (2011) relativo à família Characidae e(B) Thomaz et al. (2015), abordando a subfamília Stevardiinae. Modificado de Oliveira et al.(2011: Fig. 12, página 16) e Thomaz et al. (2015: Fig. 5, página 10). 

 

mole

sobre

discu

Glan

 

2. M

2.1. A

Loph

M. la

coleç

impo

Glan

grup

autor

Xenu

sedis

não

Eigen

caud

Char

morf

segun

2015)

recen

al., 2

utiliz

dado

grup

Thom

al. (2

exceç

ecular para

e a distribu

ussão mais

ndulocaudin

Material

Amostragem

O grupo

hiobrycon w

ateralis, M.

ções e de s

ossibilitaram

ndulocaudin

o externo é

res (i.e., C

urobryconin

s em Stevard

pertencente

nmann e

domaculatus

racidae é

fológicos (e.g

ndo hipótes

), o gênero

ntemente qu

2011). Indep

zadas para o

os mais dist

o externo

maz et al. (2

2011). No ca

ção das de

estimar tem

uição das e

refinada so

i.

l & Métod

m taxonôm

o interno in

weitzmani, G

microlepis,

sequências

m a inclusã

i é membro

é composto

Creagrutini

ni), além da

diinae. Tam

es a esta

Spintherob

s (Günther).

controversa

g., Mirande

ses baseada

o não pert

ue inclui, al

pendente da

o enraizame

ante de Gla

foram obti

2015), com e

so do grupo

e L. weitzm

mpos de div

espécies e d

bre a bioge

dos

mica

nclui os três

Glandulocau

M. rheocha

disponíveis

o destas es

o da subfam

o de represe

i, Diapomi

a espécie Ar

mbém foram

subfamília,

bolus leptou

. Bryconops

a pois, ape

e, 2010) indic

as em dados

tence a Ch

lém deste g

a família a

ento das top

andulocaudi

idas no Ge

exceção das

o interno, to

mani, que

vergências d

dados geom

eografia e h

s gêneros e

uda caerulea

aris e M. sy

no GenBa

spécies na

mília Stevar

entantes de

ini, Eretmo

rgopleura c

m incluídas n

, Charax s

ura Weitz

s Kner pert

esar de h

carem que o

s molecular

haracidae,

gênero, Igua

que perten

pologias, já

ini. As sequ

enBank e

s de Spinthe

odas as sequ

foram ret

dentro do g

morfológicos

história evol

e oito das d

a, G. melan

ylvicola. A a

ank de Mim

análise. Co

rdiinae sens

e todas as

obryconini,

hocoensis (E

no grupo ex

stenopterus

man & M

ence a Cha

ipóteses fil

o gênero rep

res (e.g., Oli

e sim a I

anodectes C

nce, sequênc

á que este é

uências gên

corresponde

erobolus lep

uências foram

iradas do

grupo que, a

s disponívei

lutiva da m

dez espécie

nopleura, M

ausência de

magoniates

mo apresen

su Thomaz

outras tribo

Hemibryc

Eigenmann)

terno, três e

(Cope), C

Malabarba,

araciformes,

logenéticas

presenta um

iveira et al.

Iguanodectid

ope e Piabu

cias de B. c

o táxon do

nicas das esp

em àquelas

ptoura, depo

m obtidas n

GenBank,

aliados às i

is, possibili

maioria das

es de Gland

Mimagoniate

amostras de

barberi e

ntado na ‘I

et al. (2015

os definida

conini, Ste

), considera

espécies de

Cheirodon

além de

, mas sua i

baseadas

m dos carací

l., 2011; Tho

dae, famíli

ucus Oken

caudomacul

o presente c

pécies utiliz

s disponibi

ositadas por

no presente e

onde tamb

9

nformações

taram uma

espécies de

dulocaudini:

es inequalis,

e tecido em

M. pulcher

Introdução’,

5). Assim, o

as por estes

evardiini e

ada incertae

Characidae

ibicuhiensis

Bryconops

nclusão em

em dados

deos basais,

omaz et al.,

ia proposta

(Oliveria et

latus foram

conjunto de

zadas como

lizadas por

r Oliveira et

estudo, com

bém foram

9

s

a

e

:

,

m

r

,

o

s

e

e

e

s

s

m

s

,

,

a

t

m

e

o

r

t

m

m

 

depo

ressa

weitz

carac

Mene

inclu

espéc

inclu

do m

vouc

segui

Univ

Feder

Paulo

Aleg

2.2. C

micro

tese),

inclu

como

gene

Assim

abord

no g

múlt

taxas

mais

orden

filoge

parti

Oxid

ositadas por

altar que to

zmani, fora

cteres morf

ezes & We

uídas sequên

cie mais am

uído para qu

material anal

hers das am

intes institu

versidade Es

ral do Rio d

o (MZUSP)

re.

Consideraç

O DNA

oevolução,

, tem se mo

usivas do rei

o um todo

alogicamen

m, a inclus

dagem inter

genoma, po

iplos locus

s evolutivas

eficientes

ns) (Slowin

enética idea

r do mtDNA

No prese

dase I (COI)

Oliveira et

odos os vo

am examin

fológicos d

eitzman, 199

ncias de pe

mplamente d

ue represent

lisado foi co

mostras das

uições bras

stadual Paul

de Janeiro (

, São Paulo

ções sobre o

mitocondr

como um m

ostrado extr

ino animal

constituiu u

nte em virtu

são de gen

ressante, já

ssibilitando

ao mesmo

s mais lenta

na recupera

nski & Pag

al (baseada

A e do DNA

ente estudo,

), e um nucl

t al. (2011)

ouchers refe

ados e ide

diagnósticos

90, 2009; Ca

elo menos d

distribuída d

tantes das d

oletada dura

s espécies d

sileiras: Lab

lista (UNES

MNRJ), Rio

o e Univers

os genes uti

rial (mtDNA

marcador de

emamente i

(Avise, 200

um único l

ude do mod

nes nuclear

que estes m

o uma anál

tempo) (Av

as em relaç

ação das re

ge, 1999). D

em dados m

A nuclear (n

, foram utili

lear, o Gene

e Thomaz

erentes às

entificados

s apresenta

astro et al.

dois indivíd

de Glandul

iferentes po

ante o prese

de Glandulo

boratório d

SP), campus

o de Janeiro

sidade Fede

ilizados

A), além d

e análises e

informativo

4). Do pont

locus, uma

do assexuad

res em trab

marcadores f

lise multilo

vise, 2004).

ção aos mit

elações de g

De acordo

moleculares

nuDNA).

izados dois

e Ativador

et al. (2015)

sequências

em nível d

ados na lit

, 2003). Par

duos. No c

ocaudini, u

opulações al

ente estudo

ocaudini es

e Biologia

s de Botucat

, Museu de

eral do Rio

de ser de g

m nível int

o em análise

to de vista f

vez que os

do de transm

balhos de

fazem parte

ocus (i.e., aq

Além disso

tocondriais

grupos mais

com estes

s) é aquela

genes mito

de Recomb

). Aqui, no

do grupo

de espécie,

teratura (e.

ra a maiori

aso de Mim

m número

opátricas fo

, no período

tão deposit

e Genética

tu, Museu N

Zoologia d

o Grande d

grande util

raespecífico

es filogenéti

filogenético,

s estados de

missão da m

filogenia te

de outro co

quela que

o, os genes

e, consequ

s inclusivos

autores, p

que reúne

ocondriais, 1

binação 2 (R

entanto, é

interno, in

tendo com

.g., Eigenm

ia das espé

magoniates

maior de a

ossem analis

o entre 2012

tados nas c

a de Peixe

Nacional, U

da Universid

do Sul (UFR

lidade em

o (ver Capít

icas de cate

, entretanto

e caráter es

molécula (A

em se mos

onjunto de i

acessa info

nucleares

uentemente,

s (e.g., famí

portanto, u

informaçõe

16S rRNA e

RAG2). No m10

importante

ncluindo L.

mo base os

mann, 1911;

écies, foram

microlepis,

amostras foi

sados. Parte

2 e 2015. Os

oleções das

s (LBP) da

Universidade

dade de São

RGS), Porto

estudos de

tulo 2 desta

gorias mais

o, o mtDNA

stão ligados

Avise, 2000).

strado uma

nformações

ormação de

apresentam

podem ser

ílias, tribos,

ma análise

es obtidas a

e Citocromo

mtDNA, há0

e

.

s

;

m

,

i

e

s

s

a

e

o

o

e

a

s

A

s

.

a

s

e

m

r

,

e

a

o

á

 

dois

codif

do m

do q

táxon

codif

amin

perm

gene

com

Ativa

geno

apres

mole

táxon

(Grot

utiliz

da fa

2.3. E

prese

espéc

come

as in

foram

Polym

Tabe

grupos de g

ficadores de

mtDNA, apre

que o genom

ns, sendo b

fica uma p

noácido é m

mitir a constr

mitocondri

frequência

adores de R

oma, present

senta íntron

ecular, tais c

ns, pouca q

th & Barrow

zados em es

amília Chara

Extração de

Amostra

ervadas em

cime, a extr

erciais DNe

nstruções do

m amplifica

merase Cha

ela 1. Sequê

Gene

16S rRN

genes costu

e rRNA e de

esenta sequê

ma mitocon

astante util

proteína rela

muito conser

rução de pr

ial que melh

a neste tipo

Recombinaçã

tes em todo

ns (Willet e

como peque

quantidade

wclough, 19

studos de fi

acidae (e.g.,

e DNA genô

as de tecid

m etanol 96%

ração do DN

asy Tissue

os fabricant

adas utiliza

ain Reaction

ncias de pri

e

NA

umeiramente

e proteínas.

ências razoa

ndrial como

lizado em r

acionada à

vada entre

rimers unive

hor recupera

o de análise

ão 1 e 2 (RA

os os verteb

et al., 1997)

ena taxa de

de indels

99). Tanto o

ilogenia de

Calcagnott

ômico, amp

do muscula

%, foram u

NA total fo

Kit (Qiagen

tes. Sequên

ando o mét

n, PCR), com

imers utiliza

Primer

16Sa-L

16Sb-H

FishF1

e utilizados

O 16S rRNA

avelmente c

o um todo,

econstruçõe

cadeia tra

alguns grup

ersais (Palum

a sinais filog

e e nos m

AG1 e RAG2

brados com

) e possui c

evolução, c

(inserções/d

o RAG2, qua

peixes da o

to et al., 200

plificação e

ar (na mai

utilizadas co

oi feita a pa

n) e Purelin

ncias parcia

todo de re

m os primers

ados no pres

ACGCC

CCGGT

TCAACCAA

s em estudo

A faz parte

conservadas

apresenta

es filogenéti

ansportador

pos, o que t

mbi, 1996). S

genéticos (H

mais variado

2) são genes

maxilas (Su

característic

composição

deleções), a

anto o 16S e

ordem Char

5; Javonillo

e sequencia

ioria dos

omo fonte

artir de 20-3

nk® Genomi

is dos três

ação em c

s descritos n

sente estudo

Sequência (5

CTGTTTATCA

CTGAACTCA

ACCACAAAG

s micro e m

da grande s

e, apesar d

variação co

icas (Palum

a de elétro

orna o alinh

Segundo alg

Hebert et al.

os níveis ta

nucleares q

ullivan et a

cas úteis pa

de bases qu

além de bai

e o COI têm

raciformes,

et al., 2010;

mento

casos), brâ

de materia

30 mg de te

c DNA Kit

genes, 16S

adeia da p

na Tabela 1,

o.

5’–3’)

AAAAACAT

AGATCACGT

GACATTGGC

macroevolut

subunidade

de evoluir m

onsiderável

mbi, 1996). O

ons, sua se

hamento fá

guns autore

., 2003), send

axonômicos

que estão ad

al., 2006). O

ara análise

uase constan

ixa taxa de

m sido costum

principalme

; Oliveira et

ânquias e

al genético.

ecido utiliza

(Invitrogen

S rRNA, CO

polimerase

abaixo.

Re

PaluT

CAC

11

tivos, genes

ribossomal

mais devagar

em alguns

O gene COI

equência de

cil, além de

s, o COI é o

do utilizado

. Os genes

djacentes no

RAG2 não

filogenética

nte entre os

e saturação

meiramente

ente dentro

t al., 2011).

nadadeiras,

Para cada

ando os kits

n), seguindo

OI e RAG2,

(em inglês,

eferência

umbi (1996)

1

s

l

r

s

I

e

e

o

o

s

o

o

a

s

o

e

o

,

a

s

o

,

,

12  

COI

FishR1

TAGACTTCTGGGTGGCCAAAGAATCA Ward et al. (2005)

RAG2

1ºPCR

164F

AGCTCAAGCTGCGYGCCAT

Oliveira et al. (2011)

RAG2-R6

TGRTCCARGCAGAAGTACTTG Lovejoy & Collette

(2001)

2ºPCR

176F

GYGCCATCTCATTCTCCAACA Oliveira et al.

(2011)

Rag2Ri

AGAACAAAAGATCATTGCTGGTCGGG Oliveira et al.

(2011)

As amplificações dos genes mitocondriais foram feitas em um volume total de 12,5 μl

para cada gene, contendo 1,25 μl de tampão 10X (10 mM Tris-HCl+15 mM MgCl2), 0,375 de

MgCl2 (50 mM), 0,25 μl de dNTPs (200 nM de cada), 0,25 μl de cada primer (5 mM), 0,05 μl de

Taq Platinum® Polymerase (Invitrogen), 9,075 μl de ddH2O e 1 μl de DNA total (12 ng). As

reações de PCR foram realizadas no termociclador Veriti Thermal Cycler (Applied Biosystems),

de acordo com os seguintes passos: (1) desnaturação inicial a 95ºC por 5 min; (2) 35 ciclos de

amplificação, divididos nas etapas (a) desnaturação a 95ºC por 45 s, (b) anelamento a 52ºC para

o 16S e 54ºC para o COI por 30 s e (c) extensão a 72ºC por 60 s; e (3) extensão final a 72ºC por 7

min.

Para amplificar o gene nuclear, RAG2, foi utilizada a técnica de Nested-PCR. As duas

amplificações foram feitas em um volume total de 1,25 μl de tampão 10X (10 mM Tris-HCl+15

mM MgCl2), 0,375 de MgCl2 (50 mM), 0,5 μl de dNTPs (200 nM de cada), 0,25 μl de cada primer

(5 mM), 0,08 μl de Taq Platinum® Polymerase (Invitrogen), 8,795 μl de ddH2O e 1 μl de DNA

total (12 ng) para o 1ºPCR e 1 μl do produto do 1ºPCR processado (i.e., diluído e purificado)

para o 2ºPCR. As condições de termociclagem para o RAG2 consistiram de uma etapa inicial

de desnaturação a 95ºC por 3 min para os dois PCRs; seguida de 30 ciclos de amplificação,

sendo os 15 primeiros divididos nas seguintes etapas: (1) desnaturação a 94ºC por 45 s, (2)

anelamento a 56ºC para o 1ºPCR e 58ºC para o 2ºPCR por 45 s e (3) extensão a 72ºC por 2 min;

e o 15 ciclos finais divididos nas etapas: (1) desnaturação a 94ºC por 45 s, (2) anelamento a 54ºC

para o 1ºPCR e 56ºC para o 2ºPCR por 45 s e (3) extensão a 72ºC por 2 min; ambos PCRs foram

finalizados com a etapa de extensão final a 72ºC por 7 min.

Os segmentos de DNA amplificados foram visualizados em gel de agarose 1%. Em cada

um dos poços da placa de agarose, foram colocados 2 µl de DNA amplificado + 2 µl de DNA

loading dye (i.e., tampão de corrida ou carregamento). Para identificar o tamanho aproximado

das moléculas, os produtos amplificados foram comparados com o Ladder 1 kb plus. Os

 

resul

(USB

foram

Reac

volum

de Bi

de PC

com

ciclos

(c) ex

PCR

etano

Big D

seque

Anal

Botu

Mole

2.4. O

Geni

eletro

conti

obtid

sequê

(http

os al

(Hall

verif

três

alinh

conca

poten

feita

ltados das a

B Corporatio

m sequencia

tion (Appli

me total de

ig DyeTM T

CR de sequ

os seguinte

s, divididos

xtensão a 72

de sequenc

ol 100%, de

DyeTM Term

enciamento

lyzer (Appli

ucatu. Uma

ecular do Ce

Obtenção d

As sequ

ious v. 4.8

oferograma

igs de cada i

das no GenB

ências cons

p://www.ebi

linhamentos

l, 1999) para

ficação de se

genes de fo

hados, foram

atenação, e

nciais erros

uma recon

amplificaçõe

on), seguind

ados utiliza

ied Biosyste

7 µl cada: 3

erminator, 0

uenciamento

es passos pa

nas etapas

2ºC por 2 m

iamento for

acordo com

minator. A

o por capila

ied Biosyste

parte das a

entro de Pes

das sequênc

ências cons

.5 (Biomatt

originário

indivíduo fo

Bank, nome

senso de ca

i.ac.uk/Tool

s foram, en

a correção m

equências in

forma indep

m utilizado

entretanto, f

de sequenc

nstrução fi

es considera

do as recom

ando o kit

ems) em du

3,55 µl de dd

0,7 µl de pr

o foi condu

ara todos os

(a) desnatu

min; e (3) ex

ram purifica

m o protoco

As sequência

aridade no

ems) do Lab

amostras foi

squisa René

cias consen

senso de ca

ters Ltd.),

do process

oram copiad

eados separa

da gene for

s/msa/musc

ntão, analisa

manual quan

nvertidas e c

pendente e,

s para a c

foi realizada

ciamento de

logenética

ados positivo

mendações d

Big DyeTM

uas reações

dH2O, 1,05 µ

rimer F ou R

zida no ter

s genes: (1)

uração a 94º

xtensão final

ados utilizan

olo apresent

as da maio

sequencia

boratório de

i sequenciad

Rachou da

nso, alinham

ada gene (i

a partir d

so de seque

dos em um e

adamente e

ram alinha

cle/) (Edgar

ados e chec

ndo necessá

corte das ex

posteriorm

confecção d

a uma etap

evido, princ

preliminar,

os foram pu

o fabricante

Terminato

s (para cad

µl de tampão

R (5 mM) e

mociclador

desnaturaçã

ºC por 30 s,

l a 68ºC por

ndo EDTA (

ado no man

oria das am

dor de DN

e Biologia e

da no Labo

FIOCRUZ d

mentos e m

i.e., contigs

da visualiza

enciamento

editor de tex

e salvos em

das indepen

, 2004), sob

cados atravé

ário. A corre

xtremidades

mente, os b

da matriz d

pa de “cont

cipalmente,

, com base

urificados ut

e. Os produt

or v 3.1 Cy

da primer, f

o do Big Dy

1 µl do prod

Veriti Ther

ão inicial a

(b) anelam

r 4 min. Os

(125 mM), a

nual do kit

mostras fora

NA automá

Genética d

ratório de P

de Belo Hor

atriz de dad

s) foram m

ação e chec

automático

xto juntame

um arquivo

ndentement

os parâme

és do progr

eção manual

s. O alinham

locos de da

e dados co

role de qua

à contamin

e no alinha

tilizando a

tos de PCR

ycle Sequen

forward e

yeTM Termin

duto de PCR

rmal Cycler

96ºC por 2

mento a 56ºC

produtos d

acetato de só

de sequenc

am obtidas

ático ABI31

de Peixes da

Parasitologi

rizonte, Min

dos

montadas no

cagem sim

o. Após est

ente com as

vo único (po

te utilizand

etros do def

rama BioEd

l incluiu bas

mento foi re

ados de cad

oncatenados

alidade”, pa

nação. Nest

amento de 13

ExoSap-IT®

purificados

cing Ready

reverse) de

nator, 0,7 µl

R. A reação

r de acordo

min; (2) 30

C por 60 s e

da reação de

ódio (3 M) e

ciamento da

através de

130 Genetic

a UNESP de

ia Celular e

nas Gerais.

o programa

multânea do

ta etapa, os

s sequências

or gene). As

o o Muscle

fault. Todos

dit v. 7.0.9.0

sicamente a

ealizado nos

da gene, já

s. Antes da

ara detectar

a etapa, foi

cada gene3

®

s

y

e

l

o

o

0

e

e

e

a

e

c

e

e

a

o

s

s

s

e

s

0

a

s

á

a

r

i

e

 

indiv

progr

indiv

não r

ampl

foram

progr

fragm

feitas

2.5. A

fator

nível

conti

conse

de Sa

progr

consi

testar

(16S

obten

mode

(Lanf

2.5.1

proba

foi fe

Axel

topol

ao nú

de bu

vidualmente

rama MEGA

víduos de u

relacionada

lificação e/o

m checados

rama Geni

mentos dos

s com base n

Análise de

A acurác

res que inclu

l de saturaç

ida nas seq

equentemen

aturação de

rama DAM

ideração os

r o sinal filo

rRNA, CO

nção do nú

elo de evol

fear et al., 2

. Análise fi

Para a r

abilísticos d

eita através

lerated Ma

logias (base

úmero de tá

usca eficien

e e utilizan

A v. 5.0 (Ta

uma espécie

as) foram ch

ou sequenci

, estes fora

ious. Nesta

marcadores

na matriz d

dados

cia de uma r

uem, não ap

ção de subs

quências (X

nte a qualid

Substituiçã

MBE v. 5.3.

gaps, uma

ogenético do

OI, RAG2 e

úmero de sí

lução nucleo

2012), sob o

ilogenética

reconstrução

de Máxima V

do program

aximum L

eadas em M

áxons e/ou

nte e rápido

ndo o mét

amura et al.,

e agrupados

hecadas nov

amento fora

am somados

matriz, só

s de interess

e dados con

reconstrução

penas a qua

stituição qu

Xia & Lem

dade dos dad

ão (ISS), com

48 (Xia, 20

vez que sít

os dados (X

concatenad

ítios conserv

otídica para

critério de i

o filogenéti

Verossimilh

ma RAxML-H

ikelihood) f

MV) de con

tamanho da

o, bem co

todo de M

, 2011). Sequ

s em espéci

vamente e, q

am repetido

s para elabo

ó foram in

se amplifica

ncatenados.

o filogenéti

alidade das

ue, quando

mey, 2009).

dos, estimou

mo descrito p

013). A est

tios não res

Xia, 2013; Ro

da) também

vados (C),

a cada gene

informação

ica em Gla

hança (MV)

HPC2 v.8.2.

foi desenvo

njuntos extr

as sequência

mo pequen

Máxima Ver

uências con

ies/gêneros

quando nec

os. Uma vez

oração da m

ncluídos in

ados e sequ

ca baseada

sequências

muito alto,

Para avali

u-se, para c

por Xia et a

imativa do

solvidos red

oxo et al., 20

m foram an

variáveis (V

e foi estima

de Akaike (

andulocaudi

e Inferência

.4 (Stamatak

olvido para

remamente

as e tem, co

no consum

rossimilhanç

nsideradas “f

distintas/o

cessário, os

z que os alin

matriz de d

ndivíduos q

enciados. T

em dados m

e do alinha

, reduz a in

iar a ocorr

ada gene se

al. (2003) e X

ISS foi rea

uzem a cap

014). As mat

nalisadas no

V) e inform

ado no pro

(AIC).

ini, foram

a Bayesiana

kis, 2014). O

a inferir,

grandes de

omo maiore

mo de mem

ça, implem

fora do espe

s, espécies

processos d

nhamentos

dados conca

que tiveram

Todas as aná

moleculares

amento, mas

nformação

rência de s

eparadamen

Xia & Leme

alizada sem

pacidade do

trizes de dad

o MEGA v

mativos (Pi)

ograma Part

utilizados o

a (IB). A aná

O RAxML (R

de forma

dados, seja

es vantagens

mória com

14

mentado no

erado” (e.g.,

congêneres

de extração,

individuais

atenados no

m todos os

álises foram

depende de

s também o

filogenética

saturação e

nte, o Índice

ey (2009) no

m levar em

método de

dos geradas

v. 5.0 para

. O melhor

titionFinder

os métodos

álise de MV

Randomized

a eficiente,

em relação

s, o método

mputacional.

4

o

,

s

,

s

o

s

m

e

o

a

e

e

o

m

e

s

a

r

r

s

V

d

,

o

o

.

 

Árvo

parâm

sob o

Boots

et al

Parti

(MCM

cada,

exclu

foram

é pos

corri

Gelm

respe

imple

Baye

(Ram

2.5.2

parti

progr

táxon

de St

os re

entra

encon

Logn

calib

& Sa

Mioc

unicu

sequê

ores randôm

metros fora

o modelo G

tstrap com 1

l., 2012), sob

itionFinder,

MC). A aná

, sendo cad

uídas as 4 m

m estimados

ssível checa

das, atravé

man & Rubin

ectivamente

ementadas

esiana e de

mbaut, 2009)

. Tempos d

As estim

r de dataçã

ramas do p

ns do grupo

tevardiinae,

esultados ob

ada da anál

ntrado por

normal, árv

ração, foi le

antos), espé

ceno inferio

us é relaci

ências de †

micas de par

m estabelec

GTRCAT e a

1.000 pseudo

b o modelo

partindo de

álise em si c

a uma com

mil árvores i

s com as árv

ar, no própr

s do Effect

n, 1992). Va

e, indicam

no portal

MV foram

e MEGA.

de divergên

mativas de t

ão molecul

acote BEAS

o externo fo

, além de Sp

btidos na a

lise, sob os

r meio do

ore randôm

evado em c

cie de Char

r) (Malabar

ionado a S

†M. unicus

rtida foram

cidos em val

a robustez t

oréplicas. A

GTR+G pa

e uma árvo

consistiu em

quatro MC

iniciais (i.e.,

vores restan

rio program

tive Sample

lores maior

bom desem

CIPRES S

m visualizad

ncia

empo de di

ar utilizand

ST v. 1.8.0 (

oi reduzido.

pintherobolu

análise filog

seguintes

PartitionFi

mica de pa

onsideração

racidae dat

ba, 1998; Bü

Spintherobol

para inclu

geradas em

lores padrão

topológica f

IB foi realiz

ara cada par

ore randômi

m duas corri

CMC e uma

, burn-in de

ntes. Na ver

ma, o desem

Size (ESS

res que 200 e

mpenho da

Science Gat

das e edita

ivergência e

do a anális

(Drummond

Neste caso

us leptoura

genética. No

parâmetros

ider, mode

artida e pri

o o registro

ada de 30-2

ührnheim e

lus Eigenm

usão na mat

m cada busc

o. Todas as

foi investiga

zada no pro

rtição (gene

ica das busc

idas simultâ

a árvore foi

e 10%) e os v

rsão do MrB

mpenho da M

S) e Potenci

e próximos

a análise.

teway (Mil

das através

entre os táx

se de relóg

d et al., 2012

, foram incl

e os táxons

o BEAUti v

: modelo d

lo de relóg

ior Speciati

fóssil de †

25 milhões

t al., 2008).

mann; assim

triz, foram

ca independ

análises de

ada através

ograma MrB

es) conform

cas da Mont

âneas, com 2

salva a cad

valores de p

Bayes utiliza

MCMC e a

ial Scale Re

a um no pr

As análise

ller et al.,

s dos progr

xons de inte

gio molecula

2). Para esta

luídas duas

s foram agr

v. 1.8.0, foi

de substituiç

gio Relaxed

ion: Birth-D

Megacheiro

de anos atr

De acordo c

m, como nã

utilizadas

dente e todo

MV foram

do teste es

Bayes v. 3.2.

me estimado

te Carlo Ma

20 milhões

da 500 geraç

probabilidad

ada no prese

convergênc

eduction Fa

rimeiro e seg

es filogenét

2010). As

ramas FigT

eresse foram

ar, implem

a análise, o

espécies de

rupados de a

i gerado o

ção GTR+G

d Clock U

Death Proce

odon unicus

rás (m.a.) (

com estes a

ão haviam

as de uma

15

os os outros

conduzidas

statístico de

6 (Ronquist

através do

arkov chain

de gerações

ções. Foram

de posterior

ente estudo,

cia entre as

actor (PSRF,

gundo caso,

ticas foram

topologias

ree v. 1.3.1

m obtidas a

mentada nos

número de

e cada tribo

acordo com

arquivo de

G, conforme

Uncorrelated

ess. Para a

s (Travassos

Oligoceno–

utores, †M.

dados das

espécie de

5

s

s

e

t

o

n

s

m

r

,

s

,

,

m

s

a

s

e

o

m

e

e

d

a

s

.

s

e

 

Spint

27,5

Spint

por F

geraç

a con

(Ram

Depo

v. 1.8

TreeA

3. R

3.1. C

mitoc

sequê

pouc

indiv

comp

grup

indiv

inter

sendo

de G

de M

como

acom

dos

satur

núme

conse

apres

therobolus,

m.a., dat

therobolus),

Forest (2009

ções cada, c

nvergência d

mbaut & Dru

ois da remo

8.0 e a topo

Annotator v

Resultad

Característ

No pres

condriais, 1

ências de 6

co mais de 5

víduos, send

posta por se

o externo.

víduos, send

no, os espé

o dois exem

G. caerulea,

M. rheochari

o grupo ext

mpanha esta

Em nenh

Índices de

ração crítico

ero de seq

ervados (C)

sentado na T

S. leptoura

tação méd

e S. leptou

9). A anális

om uma árv

dos parâme

ummond, 20

ção do burn

ologia cons

v. 1.8.0 e, po

os

icas das seq

ente estudo

16S rRNA

672 indivídu

0% do conju

do 371 refere

equências d

Já a matriz

do 182 pert

écimes da m

mplares de L

dois de Mim

is e dois de

terno e a m

a tese.

huma das m

Saturação

os calculad

quências ob

) número de

Tabela 2, ab

, onde a ár

dia mínima

ura foi indi

e em si con

vore salva a

etros entre a

009), onde t

n-in, as corr

enso, com

osteriorment

quências e

o, foram o

e COI, e u

uos, sendo

unto de dad

entes ao gru

e 269 espéci

z de dados

encentes ao

matriz de da

Lophiobryco

magoniates

M. sylvicol

matriz de d

matrizes, os

de Substitu

os (ISS<ISS.C)

tidas, seu

e sítios variá

baixo.

rvore foi en

a estimada

icado no BE

nsistiu de d

a cada 10 mi

as corridas f

também foi

ridas indepe

o tempo de

te, visualiza

das matriz

obtidas sequ

um nuclear

341 pertenc

dos. Na matr

upo interno

imes, sendo

concatenad

o grupo ext

ados concat

on weitzman

inequalis, d

la (Apêndice

dados conca

dados fora

uição (ISS)

) em todos

tamanho (p

áveis (V) e

nraizada. A

a para a

EAUTi com

duas corrida

il gerações e

foram anali

checado o d

endentes for

e divergênc

ada e editad

es de dados

uências par

r, RAG2. A

centes a Gl

riz do COI,

e 246 ao gr

o 23 pertenc

dos (16S, C

terno e 23

enados fora

ni, dois de G

dois de M.

e A, Tabela

atenados est

am consider

obtidos for

os genes.

pb) após o

o número d

calibração

cladogêne

o stem grou

as simultâne

e burn-in de

sados no pr

desempenho

ram combin

cia entre os

a através do

s

rciais de tr

A matriz do

landulocaud

foram inclu

rupo externo

centes a Gla

OI e RAG2

a Glandulo

am os mesm

Glanduloca

lateralis, 11

a 1). A lista

tão disponív

rados satura

ram menor

Em cada m

o alinhamen

de caractere

foi feita, po

ese (†Meg

up, conform

eas de 100

e 20%. O des

rograma Tra

o da análise

nadas no Lo

s clados, foi

o FigTree.

rês genes,

o 16S é com

dini, o que

uídas sequên

o. A matriz

andulocaudi

2) é compo

ocaudini. Pa

mos da mat

auda melano

1 de M. mic

das espécie

veis no CD

ados, já que

res que os

matriz fina

nto, númer

es informativ

16

ortanto, em

gacheirodon,

me sugerido

milhões de

sempenho e

acer v. 1.5.1

e (ESS>200).

ogCombiner

i gerada no

sendo dois

mposta por

equivale a

ncias de 617

do RAG2 é

ini e 243 ao

sta por 205

ara o grupo

riz nuclear,

opleura, um

crolepis, um

es utilizadas

D-ROM que

e os valores

índices de

l gerada, o

ro de sítios

vos (Pi) são

6

m

,

o

e

e

1

.

r

o

s

r

a

7

é

o

5

o

,

m

m

s

e

s

e

o

s

o

 

3.2. A

Baye

RAG

prese

supo

respe

relaç

do gr

tribo

relaç

Diap

nas t

de IB

poste

na m

mono

única

supo

na an

spp.)

poste

mono

boots

Tabela

Tam

Análises fil

A confor

esiana (IB) e

G2, 1829 pb)

ente estudo

rtado estat

ectivamente

ção ao grupo

rupo irmão

é grupo ir

ção mais e

pomini)) (Fig

topologias o

B, onde serã

erior, os val

matriz de d

ofilética, um

a congênere

rte estatísti

nálise de IB

, por sua ve

erior e 83%

ofilético mu

strap = 1 e

a 2. Informa

Inform

Número de

manho (pb) ap

Sítios conse

Sítios var

Sítios inform

logenéticas

rmação gera

e Máxima V

são idêntic

o, a tribo

tisticamente

e) alocado d

o interno, a

de Glandu

rmão de Ste

estreita en

g. 6). Como

obtidas em a

o indicados

ores de boo

dados conc

ma vez que

e, G. caerule

co da relaçã

(=0,84), ma

ez, teve sup

de bootstr

uito bem s

100%, respe

ações sobre a

mações

sequências

pós alinhame

ervados (C)

iáveis (V)

mativos (Pi)

: hipóteses

al das árvore

Verossimilha

cas para o g

Glanduloca

e (valores d

dentro da su

a única difer

ulocaudini. S

evardiini. J

ntre Glandu

o as relaçõe

ambas as an

nos respect

tstrap da an

catenados,

G. melanop

ea, forma um

ão (G. mela

as foi na aná

orte estatíst

ap. As espé

suportado e

ctivamente)

as matrizes

16S

672

ento 537

280

245

202

baseadas n

es e as relaç

ança (MV) d

grupo inter

audini con

de probabi

ubfamília S

rença entre

Segundo a á

á a hipótes

ulocaudini

es propostas

nálises, para

tivos clados

nálise de MV

o gênero

pleura é ma

m clado com

anopleura, L

álise de MV

tico elevado

écies de Mi

estatisticam

). Entre as e

de dados ge

S COI R

2 617

7 522

0 284

5 238

2 214

na matriz d

ções obtidas

da matriz d

rno. De acor

nstitui um

ilidade post

tevardiinae

as topolog

árvore base

se, obtida a

e o clad

s dentro de

a esta tribo,

s formados,

V (Fig. 7). E

Glanduloca

ais relaciona

m as espécie

L. weitzman

V (90%). A re

o em ambas

imagoniates

mente (valor

espécies des

eradas no pr

Matrizes

RAG2 Co

269

770

418

351

274

e dados con

através das

e dados con

rdo com os

grupo mon

terior e bo

sensu Thom

ias (IB e MV

ada na anál

através da a

do (Hemibr

Glanduloca

será aprese

além dos va

m nenhuma

uda aparec

ada a L. we

es de Mima

ni) não foi c

elação (G. c

as análises

s analisadas

res de prob

ste gênero, o

resente estu

oncatenada

205

1829

1063

745

608

ncatenados

s análises de

ncatenados

s resultados

nofilético m

ootstrap =

maz et al.

V) refere-se

álise de IB (F

análise de M

ryconini (C

audini foram

entada apen

alores de pr

a das anális

ce com um

eitzmani, en

agoniates an

considerado

caerulea, Mi

s, 0,99 de pr

s formaram

babilidade

os resultado

17

udo.

s

e Inferência

(16S, COI e

obtidos no

muito bem

1 e 100%,

(2015). Em

e à hipótese

Fig. 5), esta

MV, aponta

Creagrutini,

m idênticas

nas a árvore

obabilidade

es baseadas

ma unidade

nquanto sua

nalisadas. O

o muito alto

imagoniates

obabilidade

m um grupo

posterior e

os de ambas

7

a

e

o

m

,

m

e

a

a

,

s

e

e

s

e

a

O

o

s

e

o

e

s

18  

as análises (IB e MV) indicaram que M. inequalis é irmã de M. rheocharis e este clado está mais

proximamente relacionado a M. lateralis, enquanto M. sylvicola formou um grupo

monofilético com M. microlepis: (((M. inequalis, M. rheocharis) M. lateralis) (M. microlepis, M.

sylvicola)). Os valores de suporte estatístico de todos os clados principais foram elevados (i.e., 1

de probabilidade posterior ≥85% de bootstrap). Em relação a M. microlepis, os espécimes das

diferentes populações alopátricas analisadas formaram um clado, recuperado em ambas as

análises realizadas com base na matriz de dados concatenados (IB e MV). Além disto, como

será visto e detalhado no Capítulo 2 desta tese, as topologias obtidas também apontaram para

uma forte estruturação dentro desta espécie.

Figura 5. Topologia sumarizada, obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dadosconcatenados (16S + COI + RAG2, 1829 pb) mostrando as hipóteses de relação entre Glandulocaudini(em destaque) e grupo externo. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior.

19  

Figura 6. Topologia sumarizada, obtida através da análise de Máxima Verossimilhança da matriz de dados concatenados (16S + COI + RAG2, 1829 pb) mostrando as hipóteses de relaçãoentre Glandulocaudini (em destaque) e grupo externo. Os números nos nós indicam os valores de bootstrap (%). “Clado B” refere-se ao agrupamento (Charax (Cheirodon, Spintherobolus)).

 

3.3. T

matr

Glan

[95%_

duran

entre

Mim

aprox

da lin

clado

entre

tivera

95%_

Figura 7. Pmatriz de Glandulocrespectivam

Tempos de

De acord

riz de dad

ndulocaudin

_HPD= 18,

nte o Mioce

e os clados

magoniates

ximadamen

nhagem anc

o composto

e 10,3-2,6 m

am início

_HPD=8,9-3

Parte da topdados conc

caudini. Os nmente.

divergênci

do com as d

dos concate

i surgiu, pr

5-7,2 m.a.].

eno, por vo

s (Lophiobr

spp.). A s

nte 7,9 m.a.

cestral que

por L. weit

m.a. [95%_HP

entre o

,2 m.a.]. A

pologia obticatenados (números no

ia

datações obt

enados (Fig

ovavelment

A primeir

lta de 9,1 m

rycon weitz

segunda div

[95%_HPD=

deu origem

tzmani e G.

PD] (média=

final do M

data de div

da no prese16S + COI os nós indic

tidas a parti

g. 8), a l

te, durante

ra grande cl

m.a. [95%_H

zmani, Gla

vergência

= 12,4-4,6 m

m às diferent

. melanople

= 6,0 m.a.).

Mioceno e

vergência en

ente estudo a+ RAG2, 1am os valor

ir da análise

linhagem a

o Mioceno

ladogênese

HPD= 13,9-5

andulocauda

ocorreu, se

m.a.] e culm

tes espécies

eura teve su

Os eventos

o Pliocen

ntre M. micr

através da a829 pb), deres de proba

e de relógio

ancestral q

(Neógeno),

dentro da

5,1 m.a.] e c

a melanopl

egundo a

minou na sep

de Mimago

ua origem d

cladogenét

no (Neógen

rolepis e M.

análise de Instacando asabilidade po

o molecular

que deu o

por volta d

tribo també

culminou na

leura) e (G

análise rea

paração de

oniates anal

datada para

ticos em Mi

no) [média

sylvicola in

nferência Bas relações inosterior e bo

20

baseada na

origem aos

de 11,9 m.a.

ém ocorreu

a separação

G. caerulea,

alizada, há

G. caerulea

lisadas. Já o

o intervalo

imagoniates

a=5,7 m.a.;

ndicou uma

ayesiana danternas emootstrap (%)

0

a

s

.

u

o

,

á

a

o

o

s

;

a

FevH

 

separ

separ

rheoc

Mim

prova

4. D

4.1. F

4.1.1

sensu

esta a

COI)

conca

para

igura 8. Toventos clado

HPD (High P

ração no co

ração entre

charis) se d

magoniates

avelmente,

Discussã

Filogenia m

. Hipóteses

No prese

u Menezes &

análise, fora

) e um nuc

atenação co

a produçã

opologia calogenéticos

Posterior De

meço do Pli

e M. latera

deu por volt

inequalis e

no Pleistoce

ão

molecular

s filogenétic

ente estudo

& Weitzman

am utilizada

clear (RAG

onsiste, just

ão de uma

ibrada a paocorridos e

ensity) dos t

ioceno, há a

alis e a lin

ta de 3 m.a

e M. rheoc

eno (Quater

cas baseada

o, foi realiza

n (2009) e T

as sequência

G2), que for

amente, em

a matriz ún

artir da análm Glandulotempos de d

aproximada

nhagem qu

a. atrás [95%

charis, por

rnário), há 1

as em dado

ada uma an

Thomaz et a

as parciais d

ram concate

m anexar um

nica, sendo

lise de relógocaudini (em

divergência.

amente 4,9 m

ue deu orig

%_HPD= 5,

r sua vez,

1,2 m.a. [95%

os concaten

nálise filoge

al. (2015) ba

de três gene

enadas em

ma sequênc

o feita, ger

gio moleculm destaqueO eixo X re

m.a. [95%_H

gem ao cla

4-1,4 m.a.],

divergiram

%_HPD= 2,4

ados

enética da

seada em da

es, sendo do

uma matr

ia de caract

ralmente, e

ar, indicand). As barrasepresenta m

HPD= 7,6-2,6

ado (M. in

, também n

m bem rec

4-0,3 m.a.].

tribo Gland

ados molecu

ois mitocond

riz única de

teres ao fin

entre difere

do as estims nos nós re

milhões de an

21

6 m.a.]. Já a

equalis, M.

no Plioceno.

centemente,

dulocaudini

ulares. Para

driais (16S e

e dados. A

nal de outra

entes genes

ativas de daepresentam nos (m.a.).

1

a

.

.

,

i

a

e

A

a

s

atas dos95% de

 

mitoc

e nuc

mitoc

filoge

al., 2

Miya

mtDN

está

inclu

infer

recon

resul

Assim

nucle

form

Roka

Edwa

estas

nucle

al., 2

2015;

hipót

al., 2

2014;

4.1.2

(2015

Mene

equiv

estud

propo

Assim

condriais, p

cleares. A p

condrial, é

eográficos q

008; Thomé

aki, 2016). A

NA e nuDN

embasada n

usão de mu

rências sobre

nstrução filo

ltarem em á

m, apesar d

eares, recon

ma mais util

as et al., 200

ards et al.,

s “supermatr

eares, para e

010, 2014; P

; Che et al

teses filogen

2005; Javoni

; Thomaz et

. Glandulo

5) como um

Apesar d

ezes & We

valentes e in

do, conform

osta mais a

m, as topolo

para a criaçã

primeira prá

é extremam

quanto em

é et al., 2010

A prática de

NA) em uma

na ideia da

uitos táxons

e a história

ogenética co

árvore de ge

de existirem

nstruções fi

lizada para

03; Gadagka

2007; Thom

rizes”, obtid

estudos de s

Pavan et al.,

l., 2016) e

néticas em t

illo et al., 2

t al., 2015; S

ocaudini Ei

m grupo mo

de classific

eitzman (20

ncluem os g

me já menc

atual (Thom

ogias (IB e

ão de uma m

ática, que te

mente comu

estudos filo

0; Batalha-Fi

e concatenaç

a “supermat

“evidência

s) foi pens

das espécie

om base em

enes, que nã

m críticas a

ilogenéticas

propor árv

ar et al., 200

mpson et al.,

das a partir

sistemática

, 2013; Batal

esta aborda

táxons da ic

010; Oliveir

ilva et al.,20

genmann s

onofilético:

cação hierár

009) e a tr

gêneros Gla

ionado, foi

maz et al., 2

MV) obtida

matriz mito

em embasam

um e tem

ogenéticos d

ilho et al., 2

ção de sequ

triz”, por su

total”, uma

ada para m

es (Edwards

m dados mo

ão necessari

ao método

s baseadas

vores de esp

05 Degnan &

, 2014; Toni

da concaten

molecular d

lha-Filho et

agem tem s

ctiofauna d

ra et al., 20

016).

sensu Men

análises di

rquica dist

ribo Glandu

andulocauda

adotada a

2015), foi ta

as a partir d

ocondrial ún

mento teóri

m sido mu

de diversos

2013; Hirsch

uências de l

ua vez, tem

a vez que a

maximizar

et al., 2007

oleculares d

iamente rep

de concate

nestas “sup

pécies com

& Rosenber

ini et al., 20

nação de seq

de diversos

t al., 2014; L

sido a mais

e água doce

11; Roxo et

nezes & We

iferentes, re

inta, a sub

ulocaudini

a, Lophiobry

a classificaç

ambém a re

da matriz de

nica, ou entr

ico na natur

ito utilizad

grupos ani

mann et al.

oci genetica

suas origen

a concatena

o poder da

). Uma das

iz respeito

presentam u

enação de g

permatrizes

base em da

g, 2006; Kub

015). Muitos

quências de

grupos de a

Lavinia et al

s utilizada

e Neotropic

t al., 2012, 2

eitzman (2

esultados s

bfamília Gl

sensu Thom

ycon e Mim

ão de tribo

ecuperada n

e dados con

re genes mi

reza ligada

da tanto e

imais (e.g.,

, 2015; Bata

amente sepa

ns na décad

ação multilo

a análise e

críticas mai

ao fato des

uma árvore

genes mito

s” têm repr

ados molec

batko & De

s autores tê

e genes mito

animais (e.g

l., 2015; Men

para a pro

cal (e.g., Cal

2014; Thom

009) e Tho

semelhantes

landulocaud

maz et al.

magoniates. N

o, pois, além

nas análises

ncatenados

22

itocondriais

do genoma

em estudos

Cabanne et

alha-Filho &

arados (e.g.,

da de 1990 e

oci (aliada à

m permitir

is comuns à

tas análises

de espécies.

condriais e

resentado a

ulares (e.g.,

egnan, 2007;

m utilizado

ocondriais e

g., Brunes et

nezes et al.,

oposição de

lcagnotto et

mpson et al.,

omaz et al.

s

dinae sensu

(2015) são

No presente

m de ser a

realizadas.

(16S, COI e

2

s

a

s

t

&

,

e

à

r

à

s

.

e

a

,

;

o

e

t

,

e

t

,

.

u

o

e

a

.

e

23  

RAG2) indicaram que as espécies de Glandulocauda, Lophiobrycon e Mimagoniates analisadas

constituem um clado muito bem suportado estatisticamente dentro de Stevardiinae sensu

Thomaz et al. (2015). Aqui, é importante ressaltar que, apesar dos resultados não terem sido

apresentados, as mesmas análises foram realizadas para cada um dos genes independentemente

(16S, 537 pb; COI, 522 pb; RAG2, 770 pb) e, em todas elas, a tribo Glandulocaudini é recuperada

como um grupo monofilético, com elevado valor de suporte estatístico.

Representantes de Glandulocaudini já foram incluídos em inúmeras análises

filogenéticas, tanto baseadas em dados morfológicos (e.g., Menezes & Weitzman, 1990, 2009;

Castro et al., 2003; Weitzman et al., 2005; Menezes et al., 2008; Mirande, 2010) quanto

moleculares (e.g., Calcagnotto et al., 2005; Javonillo et al., 2010; Oliveira et al., 2011; Thomaz et

al., 2015). A grande maioria das análises baseadas em dados morfológicos incluiu todos os

gêneros de Glandulocaudini, mas o mesmo não aconteceu com as análises moleculares e, em

quase todos os estudos realizados, foram analisadas apenas espécies (ou uma espécie) de

Mimagoniates. As exceções são os trabalhos de Oliveira et al. (2011) e Thomaz et al. (2015),

que, ao estudarem as relações de parentesco dentro da família Characidae e subfamília

Stevardiinae respectivamente, incluíram amostras de Lophiobrycon, Glandulocauda e

Mimagoniates. Assim como os resultados aqui obtidos, todos os estudos mencionados, que

incluíram representantes dos três gêneros de Glandulocaudini, sejam eles baseados em dados

morfológicos ou moleculares, recuperaram a tribo como sendo um grupo monofilético. Aqui, é

válido ressaltar que, mesmo nas hipóteses baseadas em dados morfológicos, realizadas antes da

descrição de Lophiobrycon por Castro et al. (2003) (e.g., Menezes & Weitzman, 1990; Weitzman

& Menezes, 1998), o gênero Glandulocauda é considerado grupo irmão de Mimagoniates,

formando o clado Glandulocaudini. De acordo com a hipótese morfológica mais atual

(Menezes & Weitzman, 2009), baseada principalmente na análise de caracteres sexuais

primários e secundários, o clado Glandulocaudini (na época, Glandulocaudinae) é sustentado

por duas sinapomorfias: (1) presença de escamas modificadas, hipertrofiadas na porção

terminal do pedúnculo caudal, que se estendem à nadadeira caudal a partir da região ventral

do seu lobo dorsal e (2) presença de células glandulares na nadadeira caudal, histologicamente

indistinguíveis das “células club” (i.e., células de substância de alarme modificadas) e,

provavelmente, associadas à produção de feromônio durante a corte. Estas sinapomorfias

correspondem aos caracteres 3 e 4 de Menezes & Weitzman (2009: 300), sexualmente

dimórficos, observados em machos maduros e sexualmente ativos. Segundo estes autores, o

primeiro caráter (nº 3), apesar de presente, é pouco diferenciado em Lophiobrycon, já que a

 

hiper

autor

litera

realiz

weitz

proxi

categ

4.1.3

nas a

como

esta

irmã

a Arg

(2015

(Glan

choco

são o

(obtid

(Glan

(Hem

relaç

agrup

(i.e.,

Glan

fund

tribo

Glan

do g

respe

entan

anter

rtrofia das

res como um

Assim, o

atura menc

zadas até o

zmani e a

imamente

goria taxonô

. Posição d

Em relaç

análises de I

o grupo irm

tribo está m

o de (Hemib

rgopleura ch

5: 18). Já

ndulocaudin

oensis e este

os que mais

dos por M

ndulocaudin

mibryconini

ção a (Hemi

pamentos fo

probabilida

ndulocaudin

o. No prese

na subfam

ndulocaudin

rupo intern

ectivos vouc

nto, é válido

riores, tanto

escamas na

m possível e

os resultado

cionadas an

momento, s

as espécies

relacionada

ômica.  

e Glandulo

ção ao grup

Inferência B

mão de Glan

mais relacion

bryconini (D

hocoensis, es

segundo a

ni (Hemibr

e clado mai

s se asseme

MV), apesa

ni, Stevardi

(Diapomin

ibryconini (

foi considera

ade posterio

i dentro de

ente estudo,

mília), prim

i, segundo p

no foram ad

chers do gru

o ressaltar q

o baseados

as espécies

estado plesio

s obtidos no

nteriorment

seja com ba

s de Glan

as, formand

ocaudini em

po interno, a

Bayesiana e

ndulocaudin

nada a Stev

Diapomini,

spécie consi

a árvore p

ryconini (D

ior está rela

elham aos a

ar de não

ini) está rel

i, Creagruti

(Diapomini,

ado alto, ne

or <0,95 e

Stevardiina

optou-se po

meiro porque

porque, com

dicionadas à

upo externo

que, apesar d

em dados m

deste gêne

omórfico.

o presente e

te indicam

ase em dado

ndulocauda

do um cla

m Stevardiin

a única dife

Máxima Ve

ni. De acord

vardiini e o

Creagrutini

iderada inse

roposta co

Diapomini,

acionado a S

apresentado

o ser exat

lacionado a

ini)). Aqui, n

, Creagrutin

em no prese

bootstrap

ae é, de fato

or não discu

e o objetiv

mo mencion

à matriz de

o, que inclu

da amostrag

morfológico

ro é mais d

estudo aliad

que, em

os morfológi

e Mimag

ado bem s

nae sensu T

erença entr

erossimilhan

do com a h

clado (Glan

i)) e este agr

ertae sedis e

m base na

Creagrutini

Stevardiini.

os por Thom

tamente id

a Argopleur

no entanto,

ni)), os valo

ente estudo

<50%), indi

, controvers

utir em deta

vo do traba

nado no ‘M

e Thomaz e

ui as demais

gem reduzid

os (e.g., Mir

discreta, sen

dos às infor

todas as

icos ou mole

goniates an

suportado,

Thomaz et

e as topolog

nça diz resp

hipótese bas

ndulocaudin

rupamento

em Stevardii

a análise

i))), que é

Os dados d

maz et al. (

dêntica. Seg

ra e este cla

é válido res

ores de supo

, nem no de

icando que

so e precisa

alhes esta q

alho são as

aterial & M

et al. (2015)

s tribos de S

da de táxons

rande, 2010

ndo conside

rmações disp

análises fi

leculares, Lo

nalisadas c

independen

al. (2015)

gias gerada

peito ao clad

seada na an

ni, Stevardii

maior está

iinae por Th

de MV, a

grupo irm

da topologia

(2015: Fig. 3

gundo este

ado é grup

ssaltar que,

orte de nen

de Thomaz e

o posicion

ser investig

questão (i.e.,

relações in

Métodos’, as

) sem a che

Stevardiina

s, estudos fi

0) quanto ba24

erada pelos

poníveis na

ilogenéticas

ophiobrycon

aem como

nte da sua

as com base

do proposto

nálise de IB,

ini) é grupo

relacionado

homaz et al.

relação é

mão de A.

a bayesiana

3, página 8)

es autores,

o irmão de

exceto com

hum destes

et al. (2015)

namento de

gado mais a

, posição da

nternas em

sequências

ecagem dos

ae. Aqui, no

ilogenéticos

aseados em4

s

a

s

n

o

a

e

o

,

o

o

.

é

.

a

)

,

e

m

s

)

e

a

a

m

s

s

o

s

m

 

dado

apon

Steva

4.1.4

morf

morf

Estas

desta

2003;

Mim

et al

este

resul

gêne

discu

mole

propo

as to

hipót

gêne

anali

(Glan

e 12

ventr

passo

(2003

“mui

esta

corad

nada

os molecular

ntam para r

ardiini sens

. Relações

fológicas e

Como m

fológicos e m

s análises, n

a tribo. Seg

; Menezes

magoniates).

l., 2015) apo

clado grupo

ltados obtid

ro Glandu

utido com m

eculares, faz

osto aqui pe

opologias ob

teses basead

ro, é consi

isadas.

De acord

ndulocauda

da nadadeir

ralmente (v

o que os de

3: 16) terem

ito ligeirame

condição n

dos. Além d

adeira pélvic

res (e.g., Ca

relação mai

u Thomaz e

entre os g

moleculare

mencionand

moleculares

no entanto,

gundo as to

& Weitzma

Por outro la

ontam para

o irmão de

os no presen

locauda nã

maiores deta

zem-se nece

ela primeira

btidas no pr

das em dad

iderada gru

do com Me

a, Mimagoni

ra caudal q

ver detalhes

e Lophiobry

descrito os

ente curvad

a espécie, m

desta sinapo

ca é indivis

alcagnotto

is estreita e

et al. (2015).

gêneros de

es

do anteriorm

s são congru

são discord

pologias ge

an, 2009), L

ado, os estu

relação ma

Mimagonia

nte estudo n

ão foi recu

alhes adiant

essários par

a vez. No en

resente estud

dos morfoló

upo-irmão d

enezes & W

iates). A pri

que nos mac

na descriç

con são reto

raios princ

dos na metad

mesmo anal

morfia, no g

so, enquant

et al., 2005

entre a(s) e

Glanduloc

mente, as

uentes em re

dantes no q

eradas com

Lophiobryco

udos de filog

ais estreita

ates. Corrob

não é uma t

uperado com

te, estudos

ra corrobor

ntanto, leva

do, os resul

ógicos, uma

de L. weitz

Weitzman (2

imeira (i.e.,

chos sexual

ção do carát

os. Aqui, é

cipais 11 e 1

de distal”, M

lisando mac

grupo exter

to nas espé

; Javonillo

espécie(s) an

caudini: inc

análises fi

elação ao m

que diz resp

base em d

on é grupo

genia molec

entre Loph

borar ou refu

arefa simple

mo uma un

adicionais,

rar ou refut

ando em con

ltados aqui

a vez que

zmani e nã

2009), duas

caráter 7) d

lmente mad

ter em Men

válido ress

12 da nadad

Menezes & W

chos comple

rno e em L.

cies de Gla

et al., 2010

nalisada(s)

congruência

ilogenéticas

monofiletism

peito às rela

dados morfo

irmão do c

ular (Olivei

iobrycon e

utar estas h

es, visto que

nidade mon

incluindo a

tar o paraf

nsideração ú

apresentado

G. melanop

o das espé

sinapomorf

diz respeito

duros destes

nezes & We

saltar que, a

eira caudal

Weitzman (

etamente m

weitzmani,

andulocauda

0; Oliveira e

de Glandu

ias entre as

s baseadas

mo de Gland

ações entre

ológicos (Ca

clado (Glan

ira et al., 20

Glanduloca

hipóteses co

e, na presen

nofilética.

análises mo

filetismo de

única e excl

os também

pleura, espé

écies de Mi

fias sustenta

aos raios p

gêneros, sã

eitzman, 20

apesar de C

de L. weitz

(2009) não o

maduros dia

o raio mais

a e Mimag

25

et al., 2011)

ulocaudini e

s hipóteses

em dados

dulocaudini.

os gêneros

astro et al.,

ndulocauda,

11; Thomaz

auda, sendo

om base nos

nte análise o

Como será

rfológicas e

este gênero,

lusivamente

rejeitam as

écie-tipo do

imagoniates

am o clado

rincipais 11

ão curvados

09: 300), ao

Castro et al.

zmani como

observaram

afanizados e

s externo da

oniates, em

5

)

e

s

s

.

s

,

,

z

o

s

o

á

e

,

e

s

o

s

o

1

s

o

.

o

m

e

a

m

 

espec

impo

gêne

variá

descr

carac

parti

sinap

morf

comp

comp

exem

alopá

Capí

indiv

variá

4.1.5

mela

taxon

G. m

Eigen

carac

et al

quest

mono

Glan

gêne

foram

base

caeru

cial nos ma

ortante desta

ros na anál

ável entre as

rição do ca

cteres morfo

r das análi

pomorfias

fológicos e

pleto da hi

põem. Em

mplo, a anál

átricas de

tulos 2 e

visos/ramific

ável do que

. O caso do

O gênero

anogenys (e

nômicas, ap

melanopleur

nmann). Em

cteres morfo

l., 2003; M

tionada e

ofilética. Em

ndulocauda

ro (i.e., Oliv

m analisada

em dados

ulea.

achos sexua

acar que, ap

lise de Men

s diferentes

aráter, pági

ológicos da

ises molecu

propostas

moleculares

stória evolu

relação à

ise morfoló

Mimagonia

3 desta

cados na na

inicialment

o gênero Gl

o Glanduloc

espécie tipo)

presentadas

ra (= G. me

m nenhum

ológicos (e.g

Menezes et

o gênero

m relação à

não pode s

veira et al.,

as. Assim, no

moleculare

almente ma

pesar deste c

nezes & We

espécies, co

ina 301). N

matriz de M

ulares, asso

para (Gla

s adicionais

utiva do gr

segunda s

gica de um

ates microl

tese, respe

adadeira pé

e proposto p

landulocau

cauda foi cr

) e G. mel

em detalhe

elanogenys

a hipótese

g., Weitzma

al., 2008),

Glandulo

às hipóteses

ser discutid

2011; Thom

o presente t

es na qual

aduros, este

caráter (nº 8

eitzman (20

onforme dis

Não fez par

Menezes & W

ociados à v

andulocaud

s podem se

rupo, bem

sinapomorfi

m número m

lepis e Gl

ectivamente

élvica de ma

por Meneze

uda: duas es

riado por Ei

lanopleura.

no Capítulo

de Eigenm

filogenétic

an et al., 19

a relação

cauda sem

s baseadas

do, uma vez

maz et al., 2

trabalho foi

foi incluíd

e raio é ram

8) ter sido p

009), ele tem

cutido pelos

rte do esco

Weitzman (

variabilidade

da, Mimag

er interessan

como das

ia de (Gla

maior de espé

andulocaud

e, indicaram

achos madu

es & Weitzm

spécies não

igenmann (

Atualment

o 3, fazem p

mann) e G.

ca proposta

88; Meneze

mais estrei

mpre foi r

em dados

z que, em t

2015), apena

realizada a

da, além de

mificado na

roposto com

m se mostra

s próprios a

opo deste t

2009), mas

e existente

goniates) in

ntes para u

relações en

ndulocauda

écimes e de

da melanop

m que a

uros destas

man (2009).

o relacionad

1911) para i

te, após um

parte do gên

caerulea. (=

até o mo

s & Weitzm

ita entre es

ecuperado

moleculares

todos os est

as sequência

primeira an

e G. melan

a sua porçã

mo sinapom

ado ser um

autores (ver

trabalho re

os resultado

com relaç

ndicam qu

um entendim

ntre os gên

a, Mimagon

e diferentes

pleura, real

quantidade

espécies é

das

incluir G. in

ma série de

nero apenas

= G. melan

omento com

man, 1990, 2

stas duas e

como um

s, o monof

tudos que i

as de G. m

nálise filoge

nopleura, a

26

ão distal. É

morfia nestes

ma condição

detalhes na

eanalisar os

os obtidos a

ão às duas

ue estudos

mento mais

neros que o

niates), por

populações

lizadas nos

e de raios

muito mais

nequalis, G.

e mudanças

s as espécies

nopleura de

m base em

2009; Castro

espécies foi

ma unidade

filetismo de

incluíram o

elanopleura

enética com

espécie G.

6

É

s

o

a

s

a

s

s

s

o

r

s

s

s

s

.

s

s

e

m

o

i

e

e

o

a

m

.

27  

Os resultados obtidos no presente estudo a partir de ambas as análises (IB e MV)

indicaram que, diferentemente do que foi obtido através da análise dos caracteres

morfológicos, o gênero Glandulocauda não representa uma unidade monofilética, uma vez que

G. melanopleura é mais relacionada a L. weitzmani, enquanto G. caerulea forma um clado com

as espécies de Mimagoniates analisadas. Aqui é importante ressaltar que, apesar dos resultados

não terem sido apresentados, as mesmas análises foram realizadas para cada um dos genes

independentemente (116S, 537 pb; COI, 522 pb; RAG2, 770 pb) e, em todas elas, o gênero

Glandulocauda aparece como parafilético. Sobre estas análises, é válido também mencionar

que apesar de na matriz concatenada, só ter sido incluído um espécime de G. caerulea (já que

em apenas um, os três genes foram sequenciados, como indicado em ‘Material & Métodos’),

nas matrizes mitocondriais, sequências de mais indivíduos desta espécie foram inseridas, com o

mesmo resultado. Ainda sobre as amostras utilizadas no presente estudo, é válido ressaltar que,

tanto em G. caerulea quanto como em G. melanopleura, estas foram obtidas a partir de

material coletado na localidade tipo ou adjacências, nas bacias dos rios Iguaçu e Alto Tietê,

respectivamente.

De acordo com a hipótese morfológica mais atual (Menezes & Weitzman, 2009), duas

sinapomorfias, observadas nos machos sexualmente maduros, sustentam o clado (G.

melanopleura, G. caerulea). A primeira é representada pelo estado 2 do caráter 7 mencionado

anteriormente: raios principais 11 e 12 da nadadeira caudal ligeiramente curvados

ventralmente, estágio inicial que caracteriza a formação de uma glândula em táxons mais

derivados relacionados (Menezes & Weitzman, 2009: 301; Figs. 15 e 25, páginas 313 e 321,

respectivamente). Já a segunda sinapomorfia do gênero (caráter 12, estado 2) é descrita por

Menezes & Weitzman (2009: 301-302; Figs. 14 e 23, páginas 312 e 320, respectivamente) como

raios principais 11 e 12 da nadadeira caudal ligeiramente curvados ventralmente; tecido

glandular disperso ao longo dos raios principais 10-15 da nadadeira caudal. Conforme já

mencionado, não faz parte dos objetivos do presente estudo realizar uma análise aprofundada

dos caracteres morfológicos levantados e discutidos por Menezes & Weitzman (2009) para

caracterizar Glandulocaudini como um todo. No entanto, indivíduos de G. caerulea e

especialmente de toda a área de distribuição de G. melanopleura foram analisados no Capítulo

3 desta tese e, de fato, estas características, propostas como sinapomorfias do gênero na análise

de Menezes & Weitzman (2009), foram observadas nos machos sexualmente maduros de ambas

as espécies.

Das incongruências observadas entre a hipótese filogenética baseada em dados

moleculares aqui proposta e aquela apresentada por Menezes & Weitzman (2009) obtida a

28  

partir de evidências morfológicas, certamente o parafiletismo de Glandulocauda é a que mais

se destaca. Em estudo recente com uma família de morcegos (Phyllostomidae), Dávalos et al.

(2012) fizeram uma revisão extensa sobre incongruências filogenéticas, sejam elas entre

topologias obtidas a partir de evidências morfológicas e moleculares, ou entre árvores

propostas com base em conjunto distintos de dados moleculares (e.g., mtDNA vs. nuDNA).

Neste trabalho, os autores pontuam algumas das possíveis causas de incongruências entre

topologias obtidas com base em dados morfológicos e moleculares e destacam, por exemplo,

questões metodológicas, que incluem amostragem taxonômica e métodos analíticos. Em

relação à amostragem taxonômica, os autores destacam não apenas a escolha dos táxons

propriamente dita, como também a identificação correta dos vouchers. No presente estudo, em

relação ao grupo interno, só foram utilizadas sequências gênicas de vouchers examinados e

identificados com base nos caracteres diagnósticos de cada espécie, de maneira que

‘identificação errônea’ não parece ser o problema. Por outro lado, o grupo externo e o táxon

utilizado para enraizamento das topologias moleculares aqui obtidas não foram os mesmos de

Menezes & Weitzman (2009) e talvez esta seja uma questão relacionada à amostragem

taxonômica que precisa ser revista. Os métodos analíticos, de fato, foram diferentes, ao passo

que, no presente estudo, as topologias apresentadas foram obtidas através dos métodos

probabilísticos de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana, enquanto Menezes &

Weitzman (2009) utilizaram o método de Máxima Parcimônia (MP). Aqui, no entanto, é válido

ressaltar que, justamente em função do posicionamento de G. caerulea, a matriz de dados

concatenados (16S, COI e RAG2, 1829 pb) no presente estudo foi também analisada através do

método de MP e as relações propostas para Glandulocaudini foram idênticas àquelas das

análises de IB e MV. Pode ser que as incongruências encontradas entre as topologias sejam

apenas reflexo da natureza distinta das matrizes de dados e que, caracteres moleculares e

morfológicos, de fato, contem histórias diferentes em relação ao gênero, conforme já relatado

em grupos de animais e plantas (e.g., Sotiaux et al., 2009; Tornow & Skelton, 2012). Por outro

lado, a incongruência destes resultados é uma indicação de que talvez a história evolutiva dos

glandulocaudíneos, mais especificamente do gênero Glandulocauda, seja mais complexa do

que se imaginava. Assim, para um melhor entendimento desta história, bem como das relações

de parentesco dentro de Glandulocaudini, sugere-se que dados morfológicos e moleculares

sejam combinados para uma análise de evidência total, como tem sido feito em diversos grupos

de peixes de água doce neotropicais nos últimos anos (e.g., Farias et al., 2000; Lovejoy et al.,

2010; Tagliacollo et al., 2012; 2016). Segundo Hillis (1987), a combinação de estudos

morfológicos e moleculares deve fornecer uma visão verdadeiramente abrangente e completa

 

da e

morf

Glan

4.1.6

Mim

form

MV,

(2009

escam

poste

tecid

nada

dispo

todas

refut

barb

recen

uma

tipo d

sequê

inclu

entre

Glan

Thom

desta

espéc

satisf

inequ

rheoc

mach

caud

evolução da

fológicos qu

ndulocauda

. O gênero

No prese

magoniates,

maram um g

1 de probab

9), três sin

mas alonga

eriormente

do glandula

adeira anal

ostos em um

s as espécie

tar a hipótes

eri, espécie

ntemente po

localidade

desta espéci

ências gêni

usão delas n

e os trabal

ndulocaudin

maz et al., 2

aque para M

De acord

cies de Mim

fatoriament

ualis), e um

charis). As

hos sexualm

dal (caráter

a biota. As

uanto mole

e os nomes

Mimagoni

ente estudo,

M. lateralis

grupo mono

bilidade pos

apomorfias

adas na b

como uma

ar (caráter

de machos

ma série irre

es de Mima

se do seu m

e tipo do g

or Menezes

incerta no E

ie (holótipo

icas disponí

nas análises

lhos de fi

i (e.g., Calc

2015), o pres

M. sylvicola,

do com a h

magoniates

te esclarecid

ma politom

sinapomor

mente madu

7) e ao ó

sim, tendo

eculares, ne

G. melanop

iates e as re

, foram ana

s, M. inequ

filético com

sterior e 100

sustentam

base do lo

espécie de

9, página 3

adultos (ca

egular (carát

agoniates, o

monofiletism

gênero. A o

& Weitzm

Estado do M

, MNRJ 178

íveis no G

realizadas n

logenia mo

cagnotto et

sente estudo

cujas sequê

hipótese mo

estão divid

das, sendo u

mia formad

rfias que su

uros e estão

órgão caud

em vista

enhuma mo

pleura e G. c

elações de

alisadas sequ

ualis, M. m

m elevado su

0% de boots

m o monofi

obo dorsal

membrana

301); (2) ne

aráter 10, p

ter 11, págin

os resultado

mo, uma vez

outra espéc

man (2009),

Mato Gross

14 e 28 pará

GenBank de

no presente

olecular em

t al., 2005;

o é o mais r

ências gênic

orfológica m

didas em do

uma tricoto

da por (M.

ustentam c

o relacionad

al bombead

a necessida

odificação t

caerulea ser

parentesco

uências gên

microlepis, M

uporte estat

strap). De a

iletismo de

da nadad

a, cobrindo

enhum ou

ágina 301);

na 301). Ape

os aqui obti

z que não fo

cie não am

com base e

o; até o mo

átipos, MNR

M. barber

e estudo. Ai

m que fora

Javonillo e

representati

as foram an

mais atual

ois clados, c

omia, que in

sylvicola,

cada um de

das aos raio

dor de fero

ade de estu

taxonômica

rão mantido

o entre suas

nicas de cinc

M. rheochar

tístico em a

acordo com

Mimagoni

deira cauda

(mas sem a

apenas um

e (3) dente

esar de tere

dos não pe

oram analis

mostrada foi

m material

omento, só é

RJ 4233). A a

ri e M. pul

inda assim,

am incluíd

et al., 2010;

ivo do gêne

nalisadas pel

(Menezes &

cujas relaçõ

nclui (M. b

M. lateral

estes clado

s principais

omônio, pr

udos adicio

a será feita

os por enqua

s espécies

co das sete

ris e M. sy

ambas as an

Menezes &

iates: (1) p

al, que se

aderência) a

m gancho p

es do osso p

em sido inclu

ermitem cor

sadas sequên

i M. pulch

l coletado e

é conhecido

ausência de

lcher inviab

é válido re

dos represe

; Oliveira e

ero Mimago

la primeira

& Weitzman

ões internas

barberi, M. p

lis, M. mic

os são obse

s 11 e 12 da

resente tam29

onais, tanto

dentro de

anto.

espécies de

lvicola, que

nálises (IB e

& Weitzman

presença de

e estendem

a região do

por raio da

pré-maxilar

uídas quase

rroborar ou

ncias de M.

er, descrita

em 1934 em

o o material

e tecido e de

bilizaram a

essaltar que,

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e 12 da caudal são fortemente curvados ventralmente e alargados, com a formação de um sulco

entre eles (Menezes & Weitzman, 2009: 300-301, caráter 7, estado 2). Estes autores

consideraram esta condição como intermediária entre aquelas observadas nos gêneros

Lophiobrycon e Glandulocauda (estados 0 e 1, respectivamente) e aquela presente em (M.

sylvicola, M. lateralis, M. microlepis, M. rheocharis) (estado 3). Nas espécies desta politomia,

estes raios, além de curvados ventralmente, são modificados em uma espécie de suporte para o

órgão caudal, em uma complexa associação com os raios 9, 10 e 13, que também são

modificados. O órgão caudal de (M. barberi, M. pulcher, M. inequalis) apresenta uma condição

rudimentar e o tecido glandular está principalmente concentrado sobre e ao redor dele

(Menezes & Weitzman, 2009: 301, caráter 12, estado 3). Já nos machos sexualmente maduros de

(M. sylvicola, M. lateralis, M. microlepis, M. rheocharis), os raios 11 e 12 da nadadeira caudal

são curvados ventralmente, modificados e formam um complexo e bem desenvolvido órgão

bombeador de feromônio (glândula); o tecido glandular é hipertrofiado e está restrito à área

localizada imediatamente ao redor e sobre a região da “bomba caudal” (Menezes & Weitzman,

2009: 301-302, caráter 12, estado 4).

No presente estudo, nenhuma politomia foi encontrada entre as cinco espécies de

Mimagoniates analisadas. Os resultados obtidos apontam para uma relação mais estreita entre

M. inequalis e M. rheocharis, que formam um clado relacionado a M. lateralis, enquanto M.

sylvicola e M. microlepis são consideradas espécies irmãs. A ausência de resolução da topologia

apresentada por Menezes & Weitzman (2009) e a não inclusão de M. barberi e M. pulcher no

presente estudo dificultam a comparação entre os dois resultados. Das reconstruções

filogenéticas baseadas em evidências moleculares (e.g., Calcagnotto et al., 2005; Javonillo et al.,

2010; Oliveira et al., 2011; Thomaz et al., 2015), apenas as de Javonillo et al. (2010), relativa à

família Characidae, e Thomaz et al. (2015), abordando a subfamília Stevardiinae, incluíram

mais de duas espécies de Mimagoniates. As topologias apresentadas em ambos os trabalhos

foram baseadas na matriz de dados concatenados, incluindo tanto genes mitocondriais quanto

nucleares. Os resultados obtidos no presente estudo e no trabalho de Javonillo et al. (2010) são

concordantes em relação ao clado (M. inequalis, M. rheocharis), mas discordantes a respeito da

relação (M. microlepis, M. lateralis) proposta por estes autores. Entretanto, é válido ressaltar

que Javonillo et al. (2010) não analisaram sequências de M. sylvicola, espécie aqui proposta

como sendo grupo irmão de M. microlepis. Já Thomaz et al. (2015) incluíram apenas três

espécies de Mimagoniates e propuseram a seguinte hipótese de relação (M. microlepis (M.

 

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32  

molecular. De qualquer forma, o compartilhamento de L. weitzmani entre cabeceiras destas

duas bacias é mais um indício das relações históricas entre o alto rio Paraná e o alto São

Francisco, já mencionadas por diversos autores (e.g., Ribeiro, 2006; Buckup, 2011). Justamente

por estarem restritos aos corpos d’água em que ocorrem, os peixes estritamente de água doce,

como aqueles da tribo Glandulocaudini, dependem de conexões diretas entre as bacias

hidrográficas para aumentar sua dispersão, de maneira que é esperada uma forte relação entre

a história das bacias e sua ictiofauna (Weitzman & Weitzman, 1982; Hischmann et al., 2015).

Aqui, destacam-se os eventos de capturas fluviais, que atuam, reconhecidamente, como um

importante processo biogeográfico e cladogenético em táxons de água doce (Mayden, 1988;

Ribeiro, 2006; Waters et al., 2006). De acordo com Ribeiro (2006), a origem e movimentação

tectônica do gráben (ou fossa tectônica) de Taubaté pode ter resultado em diversas capturas de

cabeceiras entre drenagens adjacentes no escudo cristalino brasileiro, tais como os rios Tietê,

Grande (localidade tipo de L. weitzmani) e São Francisco. Buckup (2011) também sugere uma

conexão geologicamente recente entre as bacias dos rios Paraná e São Francisco, especialmente

através da drenagem do rio Grande, que teria possibilitado o intercâmbio de fauna entre estas

drenagens. Segundo este autor, mais de 80% das espécies de peixes compartilhadas entre a

bacia do rio São Francisco e Paraná ocorrem no rio Grande, o que corresponde a mais de da

metade das espécies da ictiofauna desta bacia.

No presente estudo, o gênero Glandulocauda não foi corroborado como monofilético,

mas, conforme já discutido, análises adicionais (morfológicas e moleculares) se fazem

necessárias para testar esta hipótese e então, se for o caso, propor mudanças taxonômicas para

as espécies do gênero. Independentemente destas questões ou do nome que elas recebam, tanto

G. caerulea quanto G. melanopleura, são, aparentemente, endêmicas de riachos que drenam

terras altas do escudo cristalino brasileiro. Glandulocauda caerulea foi descrita do alto rio

Iguaçu, um dos principais afluentes da bacia do Paraná, e tem ocorrência registrada para a

parte sudeste do escudo cristalino brasileiro, nos Estados do Paraná e Santa Catarina (Ribeiro,

2006; Menezes et al., 2008; Menezes & Weitzman, 2009). Como será visto em detalhes no

Capítulo 3, a distribuição de G. melanopleura é bem mais ampla do que se tinha conhecimento

até então e a espécie, que foi descrita do Alto Tietê, também tem distribuição registrada em

áreas adjacentes à localidade tipo, nas porções altas dos rios costeiros Guaratuba, Itanhaém,

Itatinga e Ribeira do Iguape (Ribeiro et al., 2006; Menezes et al., 2007; Serra et al., 2007;

Menezes et al., 2008; Menezes & Weitzman, 2009). Aqui, é importante ressaltar que, mesmo

com relação às populações de G. melanopleura que ocorrem em bacias costeiras, a distribuição

da espécie está restrita às porções altas destas bacias, localizadas no escudo cristalino brasileiro.

33  

Assim, até o momento, não foram encontradas populações de Glandulocauda na planície

litorânea.

Assim como no caso de Glandulocauda e Lophiobrycon, as espécies de Mimagoniates

têm, predominantemente, distribuição restrita, com um alto grau de endemismo reconhecido.

No entanto, diferente dos demais, típicos de regiões de elevadas altitudes do escudo cristalino

brasileiro, o gênero Mimagoniates ocorre, no geral, em áreas baixas de planície litorânea, em

drenagens costeiras desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul (Weitzman et al., 1988;

Menezes et al., 2008; Menezes & Weitzman, 2009). Como será visto em detalhes no Capítulo 2,

a única espécie que apresenta padrão de distribuição diferenciado é M. microlepis, que, além de

ser amplamente distribuída em rios e riachos costeiros desde a Bahia até o Rio Grande do Sul,

também distribui-se em regiões mais altas, no escudo cristalino brasileiro, em tributários dos

rios Iguaçu e Tietê, afluentes do alto rio Paraná. Ainda sobre a distribuição das espécies de

Mimagoniates, é válido ressaltar o caso de M. sylvicola. De acordo com Menezes et al. (2007) e

Menezes & Weitzman (2009), a espécie, que foi descrita de um pequeno riacho na cidade de

Prado, extremo sul da Bahia, tem distribuição conhecida apenas em pequenas drenagens entre

esta cidade e Porto Seguro (BA). Expedições recentes em outras bacias do estado, entretanto,

indicaram que a distribuição de M. sylvicola é bem mais ampla do que se tinha conhecimento e

a espécie também ocorre em riachos ao norte de Porto Seguro, sempre muito próximo ao

litoral. No sentido sul-norte, foram coletados exemplares de M. sylvicola na bacia do rio Pardo

(MZUSP 112657 e 112679), em pequenas drenagens da região do Recôncavo Sul, entre as

cidades de Valença e Salvador (MZUSP 112691; UFBA 5780, 6295, 7004) e também na bacia do

rio Real, já na divisa com o Estado de Sergipe (MZUSP 115092), que passa a ser o limite norte

de distribuição da tribo Glandulocaudini, cujo padrão de distribuição atualizado é apresentado

na Fig. 9. A distribuição disjunta de M. sylvicola aliado aos processos de degradação ambiental

que reconhecidamente ocorreram não apenas na área de ocorrência da espécie, mas em toda a

planície litorânea do leste do Brasil (Menezes et al., 2007), sugerem que M. sylvicola,

provavelmente, ocorria de maneira contínua ao longo de riachos costeiros da Bahia, mas que

extinções locais foram responsáveis pelo atual padrão disjunto de distribuição da espécie. Aqui,

é importante destacar que, apesar da falha de amostragem ser uma possibilidade, os inúmeros

esforços de coleta e análise de material de drenagens deste estado (e.g., Camelier, 2010; Burger

et al., 2011; Camelier & Zanata, 2014) indicam que talvez este não seja o caso.

 

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De acordo com a calibração do relógio molecular aqui proposto, a primeira grande

cladogênese dentro de Glandulocaudini ocorreu no Mioceno, por volta de 9 m.a., que culminou

com a separação entre os clados (Lophiobrycon weitzmani, Glandulocauda melanopleura) e (G.

caerulea, Mimagoniates spp.). O primeiro deles inclui espécies restritas a riachos que drenam o

escudo cristalino brasileiro e o segundo é formado tanto por uma espécie de escudo (G.

caerulea) como por espécies de Mimagoniates, distribuídas, primordialmente, ao longo da

planície costeira do leste do Brasil. A segunda divergência ocorreu, segundo a análise realizada,

há quase 8 m.a. e culminou na separação de G. caerulea da linhagem ancestral que deu origem

às diferentes espécies de Mimagoniates analisadas. Os eventos cladogenéticos neste gênero

tiveram início no final do Terciário e perduraram até recentemente, no Pleistoceno. Diversos

autores já discutiram o padrão de distribuição de Glandulocaudini como um todo ou de

algumas das suas espécies (e.g., Weitzman et al., 1988; Menezes & Weitzman, 1990; Ribeiro,

2006; Ribeiro et al., 2006; Menezes et al., 2008) e a maioria dos trabalhos sugere que a

diversificação inicial do grupo se deu no antigo escudo cristalino brasileiro, em terras altas,

drenadas pela paleodrenagem do alto rio Paraná, sendo a ocupação das terras baixas, incluindo

e as drenagens costeiras do leste do Brasil, mais recente. Os resultados obtidos no presente

estudo ajudam a corroborar tal hipótese, já que os eventos cladogenéticos mais antigos

ocorreram entre linhagens desta tribo que ficaram restritas ao escudo cristalino. Segundo

Menezes et al. (2008), a ocorrência restrita e distribuição alopátrica de Glandulocauda e

Lophiobrycon sugerem um padrão de distribuição relictual associado a uma linhagem ancestral,

que estava amplamente distribuída no alto Paraná. A hipótese de que a parte superior da atual

bacia do Paraná seja uma área biogeográfica antiga é fortemente apoiada por evidências

geológicas (Menezes et al., 2008). Segundo Ribeiro (2006), processos erosivos contínuos ao

longo da margem leste da escarpa da Serra do Mar teriam sido responsáveis pela transferência

de estoques ancestrais das terras altas, como, por exemplo, da bacia do alto Paraná para os rios

de planície, onde os grupos seriam submetidos a um processo de diversificação subsequente.

Apesar de Weitzman et al. (1988) reconhecerem a importância dos eventos de capturas de

cabeceira na distribuição das espécies de Glandulocaudini, estes autores sugerem que a atual

diversificação do grupo tenha sido moldada, principalmente, pelas flutuações do nível do mar

ocorridas no Pleistoceno. Assim, de acordo com a hipótese destes autores, o recuo do mar teria

permitido a dispersão de um ancestral comum entre as drenagens costeiras, que estariam

potencialmente conectadas ao longo da plataforma continental; a ascensão do nível do mar

teria promovido a separação destas drenagens e o consequente isolamento das suas populações,

que se tornaram isoladas, possibilitando assim, eventos de especiação. De acordo com Menezes

 

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37  

Paraguai e nordeste do Uruguai. As topologias resultantes das análises de Inferência Bayesiana

e Máxima Verossimilhança, obtidas através de uma matriz de dados concatenados (genes

mitocondriais, 16S rRNA e COI, e gene nuclear RAG2), foram concordantes a respeito do

monofiletismo da tribo, indicando que os gêneros Glandulocauda, Lophiobrycon e

Mimagoniates estão proximamente relacionados e formam um clado muito bem suportado.

Este resultado é congruente com hipóteses filogenéticas propostas previamente para o grupo,

tanto com base em dados morfológicos quanto com base em evidências moleculares. Aqui, é

importante mencionar que, nestas últimas, o foco dos estudos não era Glandulocaudini, de

maneira que o presente trabalho representa a primeira análise de filogenia molecular que tem

como foco as relações internas da tribo. Os glandulocaudíneos incluem dez espécies e, no

presente estudo, foram analisadas sequências gênicas de oito delas, sendo este o estudo baseado

em dados moleculares que incluiu o maior número de representantes do grupo até o momento.

Ainda sobre amostragem, é válido também mencionar que sequências das espécies

Glandulocauda caerulea e Mimagoniates sylvicola foram analisadas pela primeira vez.

Diferentemente do proposto por meio da análise baseada em dados morfológicos, os resultados

do presente estudo indicaram que o gênero Glandulocauda não é monofilético, visto que G.

melanopleura foi considerada grupo irmão de L. weitzmani enquanto a sua única congênere, G.

caerulea, formou um clado com as espécies de Mimagoniates analisadas. Em virtude das

incongruências entre os resultados obtidos a partir das evidências morfológicas e moleculares,

não foi proposta nenhuma modificação nomenclatural ou taxonômica em Glandulocauda, até

que análises adicionais sejam realizadas. Aqui, é proposta uma análise de evidência total, na

tentativa de esclarecer as incongruências de resultados a respeito de Glandulocauda e também

para que se tenha um entendimento mais completo da história evolutiva e das relações de

parentesco da tribo como um todo. Foram obtidas sequências de cinco das sete espécies de

Mimagoniates, que formaram um grupo monofilético, conforme já indicado através das

análises baseadas em dados morfológicos. Os resultados obtidos no presente estudo, entretanto,

não são suficientes para corroborar a hipótese de monofiletismo do gênero, visto que amostras

de M. barberi, espécie tipo do gênero, não foram incluídas nas análises. A hipótese morfológica

filogenética atual de Glandulocaudini não esclareceu de maneira satisfatória as relações entre

as espécies de Mimagoniates. No presente estudo, não foi encontrada nenhuma politomia e a

relação proposta para as espécies do gênero é ((M. microlepis, M. sylvicola) (M. lateralis (M.

inequalis, M. rheocharis))). Mais uma vez, sugere-se uma análise combinada de dados

morfológicos e moleculares para melhor compreensão das relações dentro do gênero. Neste

caso, mesmo que não seja possível obter sequências gênicas das espécies de Mimagoniates

 

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d externally

lian insem

idae). Neotr

& L. A. S

g genes (rag

Weitzman.

fishes, with

on in the T

Y. Wang. 200

tics and Evo

es, P. R. La

hical Transa

. P. Wallis.

ges in centr

Xenurobry

(Teleostei:

1998. Rela

Characiform

a, L. R., R. E

Classificati

M. J. Weitzm

araciformes,

shes in east

edings of

Brasileira d

R. Burns &

y fertilizing

minating fis

ropical Icht

Steiner. 199

g1 and rag2)

1982. Bioge

comments

Tropics. Ne

03. An index

olution, 26:

ast & P. D.

actions of

. Geologica

ral New Ze

yconin phyl

Characidae

ationships o

es: Characi

E. Reis, R. P

ion of Ne

man. 1988. P

, Characid

ern and sou

a worksho

de Ciências,

H-Georg E

characids, w

sh bearing

thyology, 3

97. Charact

) of zebrafish

eography an

on the refu

ew York, C

x of substitu

1-7.

N. Hebert.

the Royal

al subsidenc

aland. Biol

logeny and

e). Smithson

of the tribe

dae) with a

P. Vari, Z. M

otropical F

Phylogeneti

dae) with

utheastern B

op on Neo

p. 379-427.

Evers. 2005.

with a descr

g an anal-

(3): 329-360.

terization a

h. Immuno

nd evolution

ge theory. I

olumbia Un

ution satura

2005. DNA

Society B,

ce, river ca

logical Jour

d putative

nian Contr

es and gen

a descriptio

M. S. Lucena

Fishes. Por

ic biogeogra

comment

Brazil. In: V

otropical d

Putative re

ription of a

-fin gland

.

and express

ogenetics, 45

nary divers

In: Prance, G

niversity Pr

45

ation and its

A barcoding

, 360: 1847-

apture, and

rnal of the

pheromone

ibutions to

nera of the

n of a new

a & C. A. S.

rto Alegre,

aphy of the

s on the

Vanzolini, P.

distribution

elationships

new genus

in males

sion of the

5: 394-404.

sification in

G. T. (Ed.).

ress, p. 403-

5

s

g

-

d

e

e

o

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w

.

,

e

e

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-

 

7. A

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Gla

GlandGland

MiMi

MM

MimMimMimMimMimMimMimMimMimMimMim

Mim

MM

Tabelrespecmesm

Apêndice

Espécie phiobrycon wephiobrycon we

andulocauda c

dulocauda medulocauda me

imagoniates inimagoniates in

Mimagoniates lMimagoniates l

magoniates mmagoniates mmagoniates mmagoniates mmagoniates mmagoniates mmagoniates mmagoniates mmagoniates mmagoniates mmagoniates m

magoniates rh

imagoniates simagoniates s

a 1. Lista ctivos númer

mo tombo indi

e A

eitzmani eitzmani

caerulea

elanopleura elanopleura

nequalis nequalis

lateralis lateralis

microlepis microlepis microlepis microlepis microlepis microlepis microlepis microlepis microlepis microlepis microlepis

heocharis

sylvicola sylvicola

das espéciesros de vouchica que o esp

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M

LBP 4507LBP 4507

LBP 3383LBP 3383

LBP 11450

LBP 10756 MZUSP

LBP 6817LBP 7545

MZUSP 1150LBP 7170LBP 7150LBP 3639LBP 13208

UFRGS 1289

MZUSP 1126

s de Glanders e tecido,

pécime foi de

s T26 Dado64 Dado

MZUSP 117479

LBLB

LBLB

LBP 700820 LB

LBP 70049 LBP 70048

6 LBP 118711 (topó LB LB093 LB LB L LB8 LB

96 UFR

LBP 70017 691 LB

dulocaudini u além da loc

epositado inte

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-2

BP 24538BP 24542

BP 21275BP 21277

BP 52283

BP 49795 ótipo 7)BP 33039 BP 36092 BP 70071 BP 34359 BP34288 BP 21685 BP 55228

RGS 911C

BP 70019

utilizadas ncalidade. Emeiro na coleçã

LoRio GRio G

Rio

AltAlt

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ItaIt

RioRio

Rio Par Rio

ItaRibeira

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o presente relação aos ão de tecido.

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o Iguaçu, PR

to Tietê, SP to Tietê, SP

os Corrientes,os Corrientes,

anhaém, SP tapoá, SC

o Pardo, BA Itaúnas, ES

raíba do Sul, RMacacu, RJ

anhaém, SP a de Iguape, SPto Tietê, SP orretes, PR atinhos, PR uá do Sul, SC guaçu, PR

Araranguá, SC

Prado, BA o Patipe, BA

estudo, com vouchers/te

46

RS RS

RJ

P

m seus cido, o

6

==Fil

=====logeografia

(Charac

amplamen

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nte distrib

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ta Atlântic

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ca, com co

nservação d

47

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da espécie

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e

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. microlepis

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sul, indica

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48

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de história

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de não ter

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al., 1987; A

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., expansão

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e espécies e

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012). Assim,

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a ser comum

ntre popula

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M. microlep

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mporâneos,

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2009). O ap

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nte, com qu

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populacion

a filogeogra

istribuição

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de abordage

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a

s

é

a

m

e

50  

espécies e também a definição de unidades de conservação e manejo (Vázquez-Domínguez,

2007; Domínguez-Domínguez & Vázquez-Domínguez, 2009), de maneira que sua influência nas

áreas da taxonomia e biologia da conservação tem ganhado muito destaque nos últimos anos

(e.g., Thomé et al., 2010; Brunes et al., 2014; Lima et al., 2016).

A grande maioria das espécies de peixes de água doce, especialmente aquelas da divisão

primária, é incapaz de transpor porções de terra ou tolerar níveis de salinidade como da água

do mar. Sendo assim, o oceano e as barreiras terrestres são capazes de isolar populações de

peixes dentro de uma determinada bacia hidrográfica após sua formação (Vari, 1988).

Justamente por estarem restritos a corpos d’água limitados por estas barreiras, os peixes de

água doce constituem um grupo interessante para a investigação de eventos biogeográficos

(Weitzman & Weitzman, 1982; Vari, 1988). Em virtude desta desconexão atual entre as bacias

hidrográficas, é esperado também que populações de espécies de peixes de corpos d’águas

distintos e independentes sejam geneticamente estruturadas (Avise, 2000; Waters et al., 2007).

Já que há dependência direta de conexões entre as bacias hidrográficas para que os peixes de

água doce aumentem sua dispersão, é esperada uma forte relação entre a história das bacias e

sua ictiofauna (Hischmann et al., 2015). Assim, para os peixes de água doce, a filogeografia é

integralmente relacionada à paisagem e a história da paisagem (Avise, 2009), o que torna o

grupo um excelente modelo para este tipo de estudo. No entanto, apesar de os peixes de água

doce oferecerem uma excelente oportunidade para a proposição de hipóteses biogeográficas e,

mais especificamente, de estudos filogeográficos, a biogeografia e, em especial, a filogeografia

da ictiofauna de água doce Neotropical é ainda pouco conhecida. Em relação às análises

filogeográficas propriamente ditas, a grande maioria dos estudos é realizada em regiões

temperadas, no Hemisfério Norte, principalmente nos Estados Unidos e Europa (Beheregary,

2008; Hickerson et al., 2010). Este cenário, entretanto, vem mudando paulatinamente e a

publicação de trabalhos de filogeografia que utilizam peixes de água doce neotropicais como

modelo de estudo tem se tornado cada vez mais comum (e.g., Sivasundar et al., 2001; Turner et

al., 2004; Renno et al., 2006; Hubert et al., 2007; Vergara et al., 2008; Santos et al., 2009; Piggot et

al., 2011; Borba et al., 2013; Ribeiro et al., 2013). No que diz respeito à ictiofauna de água doce

da Mata Atlântica (MA), segunda maior formação florestal da Região Neotropical, no entanto,

o cenário não tem mudado muito nos últimos anos e pouquíssimos estudos filogeográficos

foram realizados.

A MA estendia-se, originalmente, ao longo da região costeira do Brasil, desde o Estado

do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, na fronteira com a Argentina e o Paraguai

(Oliveira-Filho & Fontes, 2000). Atualmente, este domínio detém menos de 10% da sua

51  

cobertura florestal primária e estima-se que apenas 2 a 5% das terras originalmente localizadas

na MA permanecem inalteradas (Menezes et al, 2007; Ribeiro et al., 2009; Lima et al., 2015). No

entanto, mesmo após perder mais de 90% da sua área original, a MA ainda está entre os cinco

principais hotspots de biodiversidade do mundo, sendo reconhecida pela sua megadiversidade e

pelos altos índices de endemismo (Myers et al., 2000; Lima et al., 2015). Apesar de intrigar, há

tempos, os biólogos interessados em evolução, os processos relacionados à formação da

megadiversidade da MA ainda são controversos e pouco estudados, principalmente quando

comparados com outras áreas, como a região Amazônica, por exemplo (Turchetto-Zolet et al.,

2013). Segundo Batalha-Filho & Miyaki (2011), o entendimento da história evolutiva da MA

não é uma tarefa simples e, talvez, apenas com a realização e compilação de estudos

filogeográficos de táxons distintos, será possível entender a dinâmica de diversificação que

gerou a megadiversidade neste domínio.

A ictiofauna dos rios e riachos que drenam a MA é reconhecida pelo alto grau de

endemismo e o padrão de distribuição das espécies é o resultado de milhões de anos de

evolução da paisagem (Menezes et al., 2007). As bacias que drenam este domínio ocupam a

parte leste do escudo cristalino brasileiro, uma área de topografia complexa, que foi moldada

pela atividade tectônica ocorrida no Terciário e mudanças no nível do mar no Quaternário

(Ribeiro, 2006). Assim, os eventos que provavelmente são responsáveis pelos atuais padrões de

distribuição de peixes na MA, devem ser atribuídos tanto a um passado remoto, talvez de idade

cretácea, quanto a eventos mais recentes, datados do Terciário e Quaternário, com destaque

para atividades neotectônicas nas áreas de planalto e expansões/retrações das planícies

costeiras, decorrentes das flutuações do nível do mar (Ribeiro, 2006; Menezes et al., 2007). A

respeito dos estudos filogeográficos já realizados com táxons da MA, é importante salientar

que a esmagadora maioria destes teve como foco plantas (e.g., Pinheiro et al., 2011) ou animais

terrestres, tais como insetos (e.g., Cardoso et al., 2015), anfíbios adultos (e.g., Tonini et al.,

2013), répteis (e.g., Grazziotin et al., 2006), aves (e.g., Cabanne et al., 2013) e mamíferos (e.g.,

Martins et al., 2011), de maneira que, como já mencionado, os trabalhos envolvendo a biota

aquática, ocorrente nos rios que drenam a MA, são escassos ou ausentes com relação a alguns

táxons. Turchetto-Zolet et al. (2013), por exemplo, fizeram uma revisão dos trabalhos de

filogeografia realizados com táxons ocorrentes na América do Sul até aquele momento e todos

os estudos que incluíram peixes de água doce (citados pelos autores) envolveram apenas a

fauna amazônica. No que diz respeito aos táxons endêmicos de rios (ou de trechos deles) que

drenam a MA, o número de trabalhos desenvolvidos é ainda menor e a maioria destes estudos

52  

foi feita com grupos de distribuição restrita, especialmente às drenagens da região Sul e

Sudeste do Brasil (e.g., Hirschmann et al., 2015; Thomaz et al., 2015a; Lima et al., 2016).

Mimagoniates Regan é um gênero que inclui espécies de peixes de água doce da família

Characidae, tribo Glandulocaudini sensu Thomaz et al. (2015b), com sete espécies

reconhecidas: M. barberi Regan, M. inequalis (Eigenmann), M. lateralis (Nichols), M.

microlepis (Steindachner), M. pulcher Menezes & Weitzman, M. rheocharis Menezes &

Weitzman e M. sylvicola Menezes & Weitzman. Assim como no caso de Lophiobrycon Castro,

Ribeiro, Benine & Melo e Glandulocauda Eigenmann, outros dois gêneros de Glandulocaudini,

as espécies de Mimagoniates têm distribuição predominantemente restrita, com um alto grau

de endemismo reconhecido (Menezes & Weitzman, 2009). No entanto, contrariamente aos

demais, típicos de regiões de elevadas altitudes do escudo cristalino brasileiro, o gênero

Mimagoniates ocorre, no geral, em áreas baixas de planície litorânea, em drenagens costeiras

desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul (Weitzman et al., 1988), no domínio MA. Neste

contexto, M. microlepis pode ser considerada “uma grande exceção”, por peculiaridades que a

difere tanto dos demais glandulocaudíneos quanto das suas congêneres. A espécie, que foi

descrita da bacia do rio Macacu, drenagem costeira do Rio de Janeiro, representa uma exceção

em Glandulocaudini, visto que, diferentemente de todos os outros membros desta tribo, não

apresenta distribuição restrita, ocorrendo ao longo de quase toda extensão da MA, em rios e

riachos desde o Estado da Bahia até o Rio Grande do Sul; e representa também uma exceção

dentro do gênero, pois não tem distribuição restrita às áreas de planície litorânea, ocorrendo

também em regiões mais altas, em áreas adjacentes de planalto, no escudo cristalino brasileiro,

drenadas pela bacia do alto Paraná (Menezes et al., 2008; Menezes & Weitzman, 2009).

Ao compararem amostras de M. microlepis de algumas localidades ao longo de sua

distribuição em bacias costeiras e também de tributários do rio Iguaçu (bacia do alto Paraná),

Menezes & Weitzman (2009) detectaram variação clinal de alguns caracteres morfológicos na

espécie (e.g., número de raios ramificados na anal, número de escamas perfuradas na linha

lateral). Naquela ocasião, os autores concluíram que todas as amostras pertenceriam a M.

microlepis, uma espécie que seria, portanto, amplamente distribuída e representada por

populações alopátricas, mas salientaram a necessidade de estudos mais detalhados,

principalmente em nível populacional e com a utilização de ferramentas moleculares, para

refutar ou corroborar tal hipótese, bem como para melhor entender a história evolutiva da

espécie. Esta abordagem já havia sido utilizada anteriormente por Menezes et al. (2008) para

discutir, neste caso, o padrão de distribuição da espécie em drenagens costeiras dos estados de

São Paulo, Paraná, Santa Catarina e também no Iguaçu. No entanto, como salientado pelos

 

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conte

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Amostrage

Amostra

m obtidas p

intes institu

dual Paulis

versidade Ca

de Janeiro (

eu de Zoolo

icultura e P

es na ocas

análises ad

também u

. microlepis

ma de amos

antiveram e

ostras da lo

nem do rio

nde a espécie

ontexto, o p

ampla de M

cluindo a lo

pulações, be

dem influe

res e morfo

ação clinal

cie. Além di

te distribuí

dimento ma

as bacias hid

l & Métod

oleculares

em taxonôm

as de tecido

por meio de

uições: Labo

sta (UNESP

atólica do R

(MNRJ), Mu

ogia da Univ

Pesca do In

sião, apena

dicionais ai

utilizaram f

, mas com a

stragem não

em aberto, e

ocalidade tip

o Tibagi, out

e também fo

presente est

Mimagonia

ocalidade ti

em como i

nciar a dist

ológicos par

detectada c

isso, por se

ída, os resu

ais completo

drográficas.

dos

mica

(músculo, b

e coletas, re

oratório de

P), campus

Rio Grande d

useu de Zoo

versidade Fe

stituto Fede

as uma pa

inda se faz

ferramentas

as mesmas a

o foi resolvid

especialmen

po, de loca

tro afluente

oi registrada

tudo teve c

tes microle

ipo, para v

inferir sobr

tribuição d

ra testar a h

om relação

tratar de um

ultados obt

o da história

.

brânquias e

ealizadas n

Biologia e

de Botuc

do Sul (MC

ologia da U

ederal da Ba

eral de Edu

arte da dis

ziam necess

s molecular

amostras ut

do e questõe

nte porque

alidades ao

e da bacia d

a anos antes

omo objetiv

epis a part

verificar se

re os fatore

estas linhag

hipótese de

a alguns ca

ma espécie e

tidos no pr

a deste dom

e/ou nadade

no período e

e Genética d

atu, Museu

P), Museu N

Universidade

ahia (UFBA)

ucação, Ciên

stribuição d

sárias. Post

res para d

tilizadas por

es envolven

o estudo do

norte de Sã

do rio Paran

s por Sant’A

vo principa

tir de amo

existe dive

es históricos

gens. Busco

e Menezes &

aracteres, M

endêmica da

resente estu

mínio, cuja p

eiras) de Mi

entre 2012

de Peixes (

u de Ciênc

Nacional, U

e Estadual d

), Núcleo de

ncia e Tecn

de M. mic

teriormente

discutir a d

r Menezes e

ndo a históri

os dois últim

ão Paulo ou

ná, no escud

Anna et al. (

al realizar u

ostras de t

ergência nas

s/contempo

ou-se també

& Weitzma

M. microlepis

a Mata Atlâ

udo poderã

paisagem in

imagoniates

e 2015, e d

(LBP) da U

cias e Tec

Universidade

de Londrina

e Pesquisa A

nologia Cata

53

crolepis foi

, Torres &

distribuição

et al. (2008).

ia evolutiva

mos autores

u ao sul de

do cristalino

2006).

uma análise

toda a sua

s linhagens

orâneos que

ém associar

n (2009) de

s representa

ântica, onde

ão também

nclui tanto a

s microlepis

doações das

Universidade

cnologia da

e Federal do

a (MZUEL),

Aplicada em

arinense de

3

i

&

o

.

a

s

e

o

e

a

s

e

r

e

a

e

m

a

s

s

e

a

o

,

m

e

 

Araq

Ictiol

maio

coleç

Além

sete

mela

inequ

mole

ident

apres

revis

análi

perte

sequê

2.1.2

ausên

o gen

para

2012)

parti

sensí

1987;

rRNA

conse

nível

um d

nívei

rápid

grup

2001;

quari (NUPA

logia e Aqü

or parte do

ções ictiológ

m do materi

espécies d

anopleura (E

ualis, M. lat

eculares pro

tificados em

sentados na

sados neste t

Ainda em

ises, foram

encentes a G

ências foram

. Considera

Caracter

ncia de reco

noma nucle

o estudo d

). Estas idio

cularmente

íveis à difer

; Avise, 200

A e Citocr

ervado, apre

l populacion

dos genes m

is taxonômi

da, que per

os filogeogr

; Hebert et

A), Univers

üicultura (N

material co

gicas do LBP

ial de M. m

de Glandul

Ellis), Lophi

teralis, M. r

opriamente

m nível espe

a literatura (

trabalho.

m relação à

m também

Glandulocau

m obtidas se

ações sobre

ísticas pec

ombinação s

ear), fizeram

das relações

ossincrasias

apropriado

renciação po

00, 2004). N

romo Oxida

esenta varia

nal (Palumb

mitocondria

icos de grup

mite não a

ráficos dentr

al., 2003). O

sidade Estad

Nupélia) e U

oletado ou

P e do Muse

microlepis, ta

locaudini;

iobrycon we

rheocharis e

ditas, os

ecífico, com

(e.g., Menez

à amostrage

incluídas

udini. As ju

erão devidam

e os genes u

culiares, tai

significante

m do DNA

s evolutivas

também sã

o para estu

opulacional

No presente

ase I (COI

ação suficien

i, 1996), com

ais mais uti

pos animais

apenas a ide

ro de uma ú

Outra justifi

dual de Ma

Universidade

doado (tant

eu de Zoolo

ambém fora

Glanduloca

eitzmani Ca

e M. sylvico

vouchers d

base nos c

zes & Weitz

em taxonôm

sequências

ustificativas

mente escla

utilizados

is como h

e evolução

A mitocondr

s entre indi

ão responsáv

udos filoge

l e capazes

estudo, for

I). Apesar

nte em algu

mo é o caso

ilizados em

(Hebert et a

entificação

única espéci

icativa para

aringá/Núcl

e Federal do

to vouchers

ogia da Uni

am coletada

auda caeru

astro, Ribeir

la (Apêndic

de todas a

aracteres di

zman, 1990,

mica, é impo

gênicas d

para estas

arecidas qua

herança un

rápida (cerc

rial (mtDNA

ivíduos, esp

veis pela es

ográficos d

de recupera

ram utilizad

do 16S rR

uns táxons, o

das análise

m análises f

al., 2003), ap

de espécies

ie (Cox & H

a a inclusão

leo de Pesq

o Rio Gran

s, quanto te

versidade d

as/obtidas a

ulea Menez

ro, Benine &

ce A, Tabela

as amostras

iagnósticos

2009) e, no

ortante ress

de espécies

inclusões e

ando necessá

niparental,

ca de 5 a 10

A) uma fe

pécies e pop

colha do m

de animais,

ar histórias

dos dois gen

NA ser um

o que o torn

s filogeográ

filogenéticas

presenta evo

s relacionad

Hebert 2001;

do COI no

quisas em L

nde do Sul (

ecido) foi to

de São Paulo

amostras/seq

zes & We

& Melo, Mi

a 1). Antes d

s foram an

de morfolo

caso de M.

altar que, e

s de Chara

a maneira

ário.

geralmente

0 vezes mais

erramenta i

pulações (C

mtDNA com

pois elas

recentes (A

nes mitocon

m gene rel

na útil para

áficas. Além

s envolvend

olução sufic

das, como

Wares & C

presente es54

Limnologia,

(UFRGS). A

ombada nas

o (MZUSP).

quências de

itzman, G.

imagoniates

das análises

nalisados e

ogia externa

microlepis,

em algumas

acidae não

como estas

e materna,

s rápido que

interessante

Calcagnotto,

o marcador

os tornam

Avise et al.,

ndriais: 16S

lativamente

estudos em

m do COI ser

do variados

cientemente

também de

unningham

studo é que4

,

A

s

.

e

.

s

s

e

a

,

s

o

s

,

e

e

,

r

m

,

S

e

m

r

s

e

e

m

e

 

este

espéc

serão

espéc

evidê

(Cost

de ta

utiliz

Com

utiliz

foram

Cara

2.1.3

mesm

2.1.4

proce

capít

indiv

estar

só fo

matr

2.1.5

gené

filoge

Vero

(mito

é o gene ut

cies de anim

o discutidas

cies críptica

ências de u

ta-Silva et a

axonomia t

zadas sequê

mo será vist

zado em um

m utilizados

acterísticas g

. Extração

Os proce

mos daquele

. Obtenção

As sequê

edimentos a

tulo, foram

vidualmente

rem ligados,

oram incluí

riz utilizada

. Análises f

Para test

tica e avali

enética util

ssimilhança

ocondrial co

tilizado atra

mais (Heber

s adiante),

as/complexo

unidades e

al., 2015) e, m

tradicional

ências de um

o adiante,

m número m

s para cada

gerais sobre

de DNA ge

edimentos la

es apresenta

o das sequên

ências conse

apresentado

m geradas

e (16S, COI

, foram con

dos indivíd

em cada um

filogenética

tar o monof

iar suas rel

lizando os

a (MV). Ca

oncatenada

avés do mét

rt et al., 200

ele tem se

os de espéc

evolutivas i

muitas veze

(Kekkone &

m marcador

no entanto

menor de an

a uma das a

os genes ut

enômico, am

aboratoriais

ados no Cap

ncias conse

enso para ca

os no Capít

quatro m

I e RAG2)

ncatenados e

duos que tiv

ma das análi

as

filetismo de

lações de p

métodos p

ada método

e nuclear).

todo de DN

03). Apesar

e mostrado

cies (Marqu

independent

es, tem sido

& Hebert,

r nuclear, o

o, por uma

nálises. As

análises ser

tilizados são

mplificação

s para extraç

pítulo 1, ond

enso, alinha

ada gene fo

tulo 1 desta

matrizes de

e uma ape

e analisados

veram amb

ises feita é i

Mimagonia

parentesco,

robabilístico

o foi aplic

NA barcodin

das ressalv

o uma ferra

ues et al., 2

tes ou uni

um excelen

2014). No

o gene Ativa

questão de

informaçõe

á devidame

o também fo

o e sequenc

ção, amplifi

de poderão s

amentos e m

ram obtidas

a tese, onde

dados, um

enas para o

s como um

os os genes

indicada qu

ates microle

foram feita

os de Infer

ado individ

ng para iden

vas associad

amenta mu

2013; Melo

idades taxo

nte ponto de

presente e

ador de Rec

e amostrage

es de quanto

ente forneci

ornecidas no

iamento

icação e seq

ser consultad

matrizes de

s e alinhada

e poderão s

ma para

os genes m

único locus

s amplificad

ando necess

epis, inferir

as duas aná

rência Baye

dualmente

ntificação m

das a este m

uito útil pa

et al., 2016

onômicas o

e partida par

studo, tamb

combinação

em, este m

os e quais

ida quando

o Capítulo 1

quenciamen

dos.

e dados

as seguindo

ser consulta

cada um

mitocondriai

s. Para a con

dos e seque

sário.

o grau de e

álises de re

esiana (IB)

nas matriz

55

molecular de

método (que

ara detectar

6), fornecer

operacionais

ra trabalhos

bém foram

o 2 (RAG2).

marcador foi

marcadores

necessário.

1 desta tese.

to foram os

os mesmos

ados. Neste

dos genes

is, que, por

ncatenação,

enciados. A

estruturação

econstrução

e Máxima

zes geradas

5

e

e

r

r

s

s

m

.

i

s

.

s

s

e

s

r

,

A

o

o

a

s

56  

O grupo interno inclui diferentes populações de M. microlepis ao longo da sua

distribuição geográfica (cujas sequências foram obtidas no presente estudo) e o grupo externo é

formado por outras sete espécies de Glandulocaudini (Lophiobrycon weitzmani, Glandulocauda

caerulea, G. melanopleura, Mimagoniates inequalis, M. lateralis, M. rheocharis e M. sylvicola),

além de três espécies de Characiformes não pertencentes a esta tribo (Bryconops

caudomaculatus (Günther), Cheirodon ibicuhiensis Eigenmann e Spintherobolus leptoura

Weitzman & Malabarba). Tanto C. ibicuhiensis quanto S. leptoura pertencem à Characidae. A

inclusão de Bryconops Kner nesta família, entretanto, é controversa, pois, apesar de filogenias

baseadas em dados morfológicos sugerirem que este se trata de gênero basal em Characidae

(e.g., Mirande, 2010), hipóteses baseadas em dados moleculares alocam Bryconops na família

Iguanodectidae (e.g., Oliveira et al., 2011; Thomaz et al., 2015b). Independente da família a qual

pertence, sequências de B. caudomaculatus foram utilizadas para o enraizamento das

topologias, já que este é o táxon do presente conjunto de dados mais distante de M. microlepis.

No caso do grupo externo, a maioria das sequências também foi obtida no presente estudo,

com exceção das de B. caudomaculatus, C. ibicuhiensis, L. weitzmani e S. leptoura, que foram

retiradas do GenBank, e correspondem àquelas depositadas por Oliveira et al. (2011) e/ou

Thomaz et al. (2015b), que realizaram análises filogenéticas (com base em dados moleculares)

da família Characidae e subfamília Stevardiinae (Characidae), respectivamente.

Antes da análise filogenética, estimou-se para cada gene separadamente o Índice de

Saturação de Substituição (ISS), como descrito por Xia et al. (2003) e Xia & Lemey (2009) e

detalhado no Capítulo 1 desta tese. O melhor modelo de evolução nucleotídica também foi

estimado de cada gene individualmente no programa MrModeltest v. 2.2 (Nylander, 2004), sob

o critério de informação de Akaike (AIC). As matrizes de dados geradas (16S, COI,

mitocondrial concatenada e RAG2) também foram analisadas no MEGA v. 5.0 (Tamura et al.,

2011) para obtenção do número de sítios conservados (C), variáveis (V) e informativos (Pi).

A análise de MV foi feita através do programa RAxML-HPC2 v.8.2.4 (Stamatakis, 2014).

Árvores randômicas de partida foram geradas para cada busca independente e todos os outros

parâmetros foram estabelecidos em valores padrão. Todas as análises de MV foram conduzidas

sob o modelo GTRCAT e a robustez topológica foi investigada através do teste estatístico de

bootstrap com 1.000 pseudoréplicas. A análise de IB foi realizada no MrBayes v. 3.2.6 (Ronquist

et al., 2012), sob o modelo GTR+I+G para a matriz mitocondrial e SYM+G para a matriz

nuclear, conforme estimado pelo MrModeltest, partindo de uma árvore randômica para as

buscas da Monte Carlo Markov chain (MCMC). A análise em si consistiu de duas corridas

simultâneas com 20 milhões de gerações cada, sendo cada uma com quatro MCMC e uma

 

árvor

10%)

versã

desem

Samp

a 1 n

análi

2010)

(Ram

2.1.6

incon

Kuba

Spec

v. 1.8

de ge

assum

a inf

conca

(mito

Esta

filoge

atrib

coale

v.5.10

sítio

BEAU

parâm

MrM

const

cada

500

comp

re foi salva

e os valor

ão do MrBa

mpenho da

ple Size (ES

no primeiro

ises filogené

) e as topo

mbaut, 2009)

. Árvore de

Com o i

nsistências

akto & Degn

ies Trees fro

8.0 (Drumm

enes estão

mido pela te

ferência da

atenados em

ocondrial co

opção meto

enéticas mit

uído como

escente de á

0 (Librado

heterozigot

UTi v. 1.8

metros: mo

Modeltest co

tant root e u

uma com 1

gerações e

putacional,

a cada 500

res de proba

ayes utilizad

MCMC e

SS) e Potenc

o e segundo

éticas foram

logias gerad

e MEGA.

e espécies (

ntuito de c

entre árvor

nan, 2007),

om Multiloc

mond et al.,

“incorporad

eoria coales

árvore de e

m uma ma

oncatenada

odológica ba

tocondrial e

uma “esp

árvores de e

& Rozas, 2

to foi encon

.0., conside

odelos de su

om o AIC, p

uma árvore

100 milhões

e resultand

a análise n

gerações. F

abilidade po

da no prese

a convergê

cial Scale Re

o caso, resp

m implemen

das foram

Species Tre

ombinar os

res de gene

foi utilizado

cus Data (*B

2012). A abo

das” dentro

cente (Degn

espécies con

atriz mitoco

e nuclear)

aseou-se nas

e nuclear. A

écie” a ser

spécie, a ma

009) sob o

ntrado. O a

erando-se d

ubstituição

priors Yule

UPGMA de

s de geraçõe

do em 20.

o BEAST fo

Foram exclu

osterior for

ente estudo

ência entre

eduction Fa

pectivament

ntadas no po

visualizada

ee)

s genes anal

es e árvore

o o método

BEAST; Hel

ordagem im

o da árvore

nan & Rosen

ntou com os

ondrial. Nes

sequências

s incongruê

Assim, M. lat

r validada

atriz do RA

algoritmo P

arquivo de e

duas partiçõ

HKY+I+G

e Proccess (m

e partida. Fo

es de MCM

001 árvore

foi impleme

uídas as 4 m

ram estimad

o, é possível

as corridas

ctor (PSRF)

te, indicam

ortal CIPRE

s e editada

lisados em

es de espéc

Bayesiano

led & Drum

mplementad

de espécie

nberg, 2009)

s três genes

sta análise,

s de Mimag

ências obtid

teralis e cad

na estimat

AG2 foi anal

PHASE (Ste

entrada do

ões, mitoco

(mitocondri

modelo de

oram realiz

C, com par

es salvas.

ntada no p

mil árvores in

dos com as

l checar, no

, através do

. Valores ac

bom desem

ES Science G

as nos progr

uma única

cies (Degna

coalescente

mmond, 2010

a no *BEAS

s segundo

). O banco d

s, sendo que

só foram i

goniates mic

as entre os

da haplogrup

tiva. Antes

isada atravé

ephens et a

programa *

ondrial e R

ial) e HKI

especiação)

adas duas c

âmetros sen

Em função

ortal CIPRE

niciais (i.e.,

árvores re

o próprio p

os valores d

cima de 200

mpenho da

Gateway (M

ramas FigT

árvore e ac

an & Rosen

e Bayesian I

0) no progra

ST assume q

o processo

de dados uti

e o 16S e o

incluídas n

crolepis e M

resultados d

po de M. m

de aplicar

és do progra

al., 2001), m

*BEAST foi

RAG2, e o

(RAG2), es

) e Piecewi

corridas inde

ndo amostra

o do eleva

ES. O desem57

burn-in de

estantes. Na

programa, o

de Effective

e próximos

análise. As

Miller et al.,

Tree v. 1.3.1

comodar as

nberg, 2006;

Inference of

ama BEAST

que árvores

estocástico

ilizado para

COI foram

as matrizes

M. lateralis.

das análises

icrolepis foi

r a análise

ama DnaSP

mas nenhum

i gerado no

s seguintes

timados no

se linear &

ependentes,

ados a cada

ado tempo

mpenho das7

e

a

o

e

s

s

,

s

;

f

T

s

o

a

m

s

.

s

i

e

P

m

o

s

o

&

,

a

o

s

 

corri

Drum

as 2

estim

indep

no T

de p

utiliz

incon

onde

litera

al., 2

repre

2.1.7

Mixe

delim

Evolu

Silva

dado

anali

incer

(Rox

com

em n

méto

DNA

diver

espéc

resul

dado

alopá

das e seus

mmond, 200

mil árvores

mados com

pendentes fo

TreeAnnotat

probabilidad

zado para vi

ngruências e

e todas as á

atura de clo

2012; Lavin

esentando v

. Análise d

Proposto

ed Yule Co

mitação de

utivas Indep

a et al., 2015

os molecular

isadas, torna

rtezas taxon

o et al., 201

a teoria da

nível de esp

odo se basei

A, e consider

rgência entr

cie (Reid &

ltados desta

os de interes

No prese

átricas de M

respectivo

09), onde for

s iniciais (i.

as árvores

foram realiz

tor v. 1.8.0 e

de posterior

isualização

entre elas. O

árvores gera

udogram (e

nia et al., 2

visualmente

e Generali

o inicialmen

oalescent (G

espécies,

pendentes (U

5). Este mét

res de um ú

ando-se par

nômicas (Ta

15). O GMY

coalescênc

pécie (espec

ia em uma

ra que os po

re espécies

Carstens, 2

a análise, é

sse, a frontei

ente estudo,

Mimagoniate

os parâmetr

ram checado

.e., burn-in

restantes.

ados no Log

e, posteriorm

r. O progra

de todas as

O arquivo f

adas estão s

e.g., McCorm

015), ramo

os clados be

zed Mixed

nte por Pon

GMYC) tem

Unidades

UEIs) (Reid

todo, que fo

nico locus, n

rticularment

alavera et a

C combina

ia para dete

iação e ext

árvore ultr

ontos de ram

ou a um e

2012; Fujisa

possível ide

ira entre div

o GMYC fo

es microlepi

ros foram

os os valore

de 10%) e

O processo

gCombiner

mente, visua

ama DensiT

árvores ger

final gerado

sobrepostas.

mack et al.,

s coinciden

em suportad

d Yule Coale

ns et al. (20

m se torna

Taxonômi

& Carstens

oi especifica

não requer

te promisso

al., 2013) e

modelos de

erminar o p

tinção) e po

ramétrica, e

mificação d

evento de c

awa & Barra

entificar gra

vergências i

oi implemen

is representa

analisados

es de ESS e o

os valores

o de burn-

v. 1.8.0. A á

alizada no F

Tree v. 2.2.

radas após o

pelo Densi

. Neste diag

2010, 2012;

ntes se mos

dos.

escent (GM

006) e Fonta

ado um do

icas Opera

s, 2012; Fuji

amente dese

qualquer in

or para anál

para estudo

e diversifica

ponto de tra

opulação (co

estimada a

esta árvore

coalescência

aclough, 20

aficamente,

intra e inter

ntado para a

am ou não a

no Tracer

o burn-in. F

de probabil

-in e a com

árvore de es

FigTree para

1 (Bouckae

o burn-in e

Tree corres

grama, que

Chaves & S

stram mais

MYC)

aneto et al.

s métodos

acionais (U

sawa & Bar

envolvido e

nformação p

lises explora

os de avalia

ação entre e

ansição entr

oalescência)

partir de da

correspond

a entre linh

13; Roxo et

na topolog

específicas.

avaliar se as

a mesma esp

v. 1.5.1 (R

Foram exclu

lidade poste

mbinação d

spécies fina

a obtenção

ert & Heled

para detect

sponde a um

tem sido c

Smith, 2011

fortemente

(2007), o G

mais popu

UTOs) e/ou

rraclough, 2

e tem sido a

prévia sobre

atórias em g

ação da bio

espécies (mo

re processos

) (Pons et a

dados de seq

dam ou a um

hagens de u

t al., 2015).

gia gerada a

s diferentes

pécie do pon58

Rambaut &

uídas, então,

erior foram

das corridas

al foi gerada

dos valores

d, 2014) foi

ar possíveis

m diagrama,

chamado na

1; Pabijan et

e coloridos,

Generalized

ulares para

u Unidades

2013; Costa-

aplicado em

e as espécies

grupos com

diversidade

odelos Yule)

s evolutivos

al., 2006). O

quências de

m evento de

uma mesma

Assim, nos

a partir dos

populações

nto de vista8

&

,

m

s

a

s

i

s

,

a

t

,

d

a

s

-

m

s

m

e

)

s

O

e

e

a

s

s

s

a

 

mole

desta

análi

possí

gerad

a util

prim

na m

é imp

utiliz

popu

estim

2007)

(estim

Proce

Foram

foram

BEAS

parâm

geraç

foram

TreeA

propr

2013)

proje

2.1.8

mole

DNA

como

utiliz

valor

ecular e tam

as unidades

Uma das

ise, é a utili

ível (Fujisaw

das no prese

lizada. Com

meira premis

matriz de Th

portante re

zados os táx

ulações disti

mada atravé

), utilizand

mado no pr

esses como

m realizada

m salvas a c

ST foi impl

metros fora

ções) foram

m usadas p

Annotator v

riamente di

) com o

ect.org/proje

. Análise d

Hebert e

ecular de esp

A do gene

o base a

zam a ferram

r limite para

mbém para d

foi crucial p

s premissas d

ização de se

wa & Barra

ente estudo

m o objetivo

sa do métod

omaz et al.

ssaltar que,

xons desta

intas). Uma

s do método

do os segu

rograma Mr

prior. Uma

as duas corr

cada 25 mil

lementada

am analisad

m descartada

para constu

v. 1.7.2. Um

ita foi realiz

pacote Sp

ects/splits),

e DNA bar

et al. (2003)

pécies. Este

mitocondr

comparaçã

menta de D

a delimitaçã

definir UTO

para nortear

do GMYC, q

equências d

aclough, 201

, aquela que

o de aument

do, as sequê

(2015b) des

, para não c

matriz com

a vez monta

o Bayesiano

intes parâm

rModeltest)

a árvore ran

ridas simult

gerações. E

no portal C

dos no Tra

as como pa

uir a topolo

ma vez gera

zada por me

pecies Limi

sob a opção

rcoding

) propusera

método uti

rial COI (n

ão entre a

DNA barcod

ão de espécie

Os ao longo

r as análises

que está ass

de múltiplas

13; Costa-Si

e melhor at

tar o númer

ências do CO

ste gene, cuj

compromet

m ocorrência

ada e alinha

o no progra

metros: mo

), Lognorma

ndômica de

tâneas com

Em função d

CIPRES. O

acer. Todas

arte do proc

ogia final

ada a árvore

eio do prog

its by Thr

o Single Thr

am o DNA

iliza um peq

no caso d

as suas se

ding estabel

es (e.g., Hub

o da distribu

s morfológic

sociada dire

s espécies e

ilva et al., 2

tende à segu

ro de espéci

OI obtidas n

jos dados fo

er a segund

a em mais

ada a matri

ama BEAST

odelos GTR

al Relaxed M

e partida foi

m 150 milhõ

do elevado t

desempenh

as topolog

cesso de bu

(Maximum

e de entrad

grama R v. 3

reshold Sta

resold, utiliz

barcoding

queno fragm

de animais)

equências. G

lecem uma

bert et al., 2

uição destas

cas realizad

tamente à q

do maior n

2015). Entre

unda premis

ies amostrad

no presente

oram extraíd

da premissa

de uma loc

iz final, a á

v. 1.7.2. (D

R+I+G de

Molecular C

i utilizada n

es de geraç

empo comp

o das corri

gias abaixo

rn-in e as á

Clade Cre

a (ultramétr

3.0.0 (R Dev

atistics (SP

ando os par

como méto

mento (~ 650

para iden

Geralmente,

divergência

008; Ward e

s espécies. A

das posterior

qualidade e

número de

e as matrize

ssa é a do C

das e atend

estudo fora

dos do GenB

a do método

calidade (eq

árvore ultra

Drummond &

evolução n

Clock e o B

nas buscas

ções cada e

putacional, a

idas e seus

o da assínto

árvores rem

edibility To

trica), a aná

velopment C

PLIT) (http

râmetros do

odo para id

0 pb) padro

ntificar espé

, os pesquis

a genética d

et al., 2009; 59

A definição

rmente.

robustez da

populações

es de dados

COI, que foi

der, assim, a

am inseridas

Bank. Aqui,

o, só foram

quivalente a

amétrica foi

& Rambaut,

nucleotídica

Birth-Death

da MCMC.

e as árvores

a análise do

respectivos

ota (15 mil

manescentes

opology) no

álise GMYC

Core Team,

p://r-forge.r-

o default.

dentificação

onizado de

écies, tendo

sadores que

de 2% como

Carvalho et9

o

a

s

s

i

a

s

,

m

a

i

,

a

h

.

s

o

s

l

s

o

C

,

-

o

e

o

e

o

t

 

al., 2

gené

espéc

recon

a con

recon

dado

2.1.9

consi

núme

Assim

haplo

espéc

2.1.9

(Ban

engin

& Ro

micr

popu

variâ

Arleq

popu

de gr

cada

avali

nos

signi

some

2011; Pereir

tica Kimur

cies sequenc

No prese

nhecidos pe

ngruência e

nhecimento

os do COI.

. Análises f

As anál

ideração ap

ero de indiv

m, nestas a

ogrupos pro

cie, incluind

.1. Estimati

As redes

delt et al.,

neering.com

ozas, 2009) a

rolepis e M

ulacional en

ância molec

quin v. 3.5

ulacional cal

rupos (FST);

um dos ha

izar o grau d

haplogrupo

ificância do

ente localida

a et al., 20

ra-2 parâme

ciadas, inclu

ente estudo,

lo GMYC fo

entre os resu

molecular

filogeográf

lises filoge

penas o gen

víduos, de b

análises, for

opostos atra

do sua locali

ivas de estr

s de haplótip

1999) imple

m). O arquiv

a partir da m

M. lateralis.

ntre os hapl

cular (AMO

.2.2 (Excof

lculados na

e (3) dentro

aplogrupos e

de diferenci

os individua

os testes foi

ades que po

11). Este lim

etros (K2P)

uindo 9.502

, os valores

oram calcula

ultados obti

de espécies

ficas

eográficas

e mitocond

bacias hidro

ram utilizad

avés da anál

idade tipo.

rutura filog

pos foram c

ementado n

vo de entrad

matriz do C

Para verif

logrupos e

OVA, Excoff

ffier & Lis

AMOVA fo

o das popul

e as popula

ação e estru

almente, no

i obtida co

ssuíam no m

mite é base

intra e in

peixes (Pere

s de divergê

ados sob o m

idos por est

s. Neste cas

propriamen

drial COI pe

gráficas e d

das amostra

lise filogené

geográfica

construídas

no program

da deste pro

COI já alinh

ficar o nív

localidades

fier et al., 1

cher, 2010)

oram: (1) en

lações (FSC).

ações amost

uturação das

os quais fo

om mil per

mínimo dois

eado na dis

nterespecífic

eira et al., 2

ência entre

modelo K2P

ta análise e

so, também

nte ditas

elo fato des

de localidade

as de Mim

ética mitoco

através do

ma NETWOR

ograma foi

hada e conte

vel de estru

s analisadas

992) com tr

). Os nívei

ntre grupos

. Neste caso

tradas nos l

s populaçõe

oram obtido

mutações. N

s indivíduos

stribuição d

ca de, apro

013).

as sequênci

P no program

o método d

foi utilizad

foram rea

te ter sido

es (i.e., pont

agoniates m

ondrial e de

método de

RK v. 5.0.0

gerado no D

endo sequên

uturação ge

s, foi imple

rês níveis hi

is hierárqu

(FCT); (2) en

o, os grupos

ocais de co

es, a AMOVA

os valores

Nestas anál

s amostrado

de valores d

oximadamen

ias gênicas

ma MEGA p

de DNA ba

da apenas a

alizadas, le

sequenciad

tos de colet

microlepis d

e toda a dist

Median-joi

.0 (http://w

DnaSP v. 5.

ncias de Mi

enética e d

ementada a

ierárquicos n

uicos de di

ntre popula

s são represe

oleta. Com o

VA também

específicos

álises, foram

os.

60

de distância

nte, 172.000

dos grupos

para avaliar

arcoding no

a matriz de

evando em

do no maior

a) distintas.

de todos os

tribuição da

ing network

www.fluxus-

10 (Librado

imagoniates

de variação

análise de

no programa

iferenciação

ções dentro

entados por

o intuito de

foi aplicada

de FST. A

m utilizadas

0

a

0

s

r

o

e

m

r

.

s

a

k

-

o

s

o

e

a

o

o

r

e

a

A

s

 

2.1.9

haplo

quan

suger

foram

do te

DnaS

ao lo

Drum

abord

varia

o efe

neces

estas

calib

de to

espéc

Lepid

& Q

obtid

onde

análi

gerad

confo

Logn

detal

dataç

lepto

análi

árvor

parâm

.2. Estatísti

A divers

otípica (Hd)

nto para os

rido por Gr

m aplicados

este de mud

SP. A signifi

Ainda co

ongo do tem

mmond et a

dagem não-

ação do tam

eito da estoc

ssário inclu

s taxas, foi

ração fóssil

odos os hapl

cies de Ch

docharax bu

Quagio-Grass

das no prese

e foram dep

ise em si fo

do o arquiv

orme encon

normal; árvo

lhado no C

ção média m

oura foi ind

ise em si con

re salva a c

metros entr

icas sumári

sidade nucle

) foram calc

haplogrupo

rant & Bow

os testes d

dança no tam

ficância dess

om o objetiv

mpo, foi apli

al., 2005) pa

-paramétric

manho efetiv

casticidade

ir as taxas d

construída

l e usando s

logrupos de

haracidae, A

urnsi Ferrei

siotto e Sp

ente estudo,

positadas po

oi impleme

vo de entrad

ntrado por m

ore randôm

Capítulo 1 d

mínima est

dicado no B

nsistiu de d

cada 10 mil

re as corrida

ias e anális

eotídica por

ulados no D

os. Valores d

wen (1988). P

e neutralida

manho da p

ses testes foi

vo de enten

icado o mét

ara cada ha

ca de coales

o populacio

do processo

de mutação

uma árvor

somente a m

M. microlep

Asytanax p

ra, Menezes

pintherobolu

com exceç

r Oliveira e

entada nos

da, sob os s

meio do MrM

mica de part

desta tese,

imada para

EAUTi com

uas corridas

l gerações e

as foram an

es de demo

r sítio (π),

DnaSP, tanto

de π>0,5% e

Para detecta

ade de Tajim

população R

i determina

nder a dinâm

todo Bayesi

aplogrupo se

scência das

onal ao long

o coalescent

para cada l

re datada at

matriz do C

pis, de todo

paranae Eig

s & Quagio

us leptoura.

ção das de L

et al. (2011)

programas

seguintes pa

Modeltest; m

tida; e prior

a calibraçã

a a cladogên

mo stem gro

s simultâne

e burn-in d

nalisados no

ografia hist

o número d

o para as po

e Hd>0,5 fo

ar possíveis

mas’D (Taji

R2 (Ramos-O

ada com base

mica de flu

iano coalesc

eparadamen

diferentes

go do tempo

te (Ho & Sh

inhagem (i.

través da a

OI. Nesta m

s os outros

genmann, I

-Grassiotto,

Sequência

L. burnsi e S

e Thomaz

do pacote

arâmetros: m

modelo de re

r Speciation

o foi feita

nese (†Meg

oup, confor

as de 100 m

de 20%. O d

o programa

órica

de haplótip

opulações am

ram consid

s sinais de e

ima, 1989) e

Onsins & Ro

e em mil sim

tuações do

cente Bayes

nte. Neste m

árvores de

e ele tem c

hapiro, 2011)

e., cada hap

análise de re

matriz, foram

Glanduloca

Inpaichthys

, L. diaman

s destas es

S. leptoura, r

et al. (2015

BEAST v.

modelo de s

elógio Relax

n: Birth-Dea

em 27,5 m

gacheirodon

me sugerid

milhões de ge

desempenho

Tracer, ond

pos (h) e a

mostradas (l

derados elev

expansão d

e Fu’FS (Fu,

ozas, 2002),

mulações co

tamanho p

sian Skyline

método, util

e genes para

como vantag

). Na anális

plogrupo). P

relógio mole

m incluídas

audini e de o

s kerri Gér

ntina Ferreir

spécies tam

retiradas do

5b), respectiv

1.8.0. No B

substituição

xed Clock U

ath Process

milhões de a

n, Spinthero

do por Fores

erações cad

o e a conver

de também 61

diversidade

localidades)

vados, como

emográfica,

1997), além

também no

oalescentes.

opulacional

e Plot (BSP,

liza-se uma

a estimar a

gem reduzir

se de BSP, é

Para estimar

ecular, com

sequências

outras cinco

ry & Junk,

ra, Menezes

bém foram

o GenBank,

vamente. A

BEAUti, foi

o HKY+I+G,

Uncorrelated

. Conforme

anos (m.a.),

obolus), e S.

st (2009). A

a, com uma

rgência dos

foi checado1

e

)

o

,

m

o

l

,

a

a

r

é

r

m

s

o

,

s

m

,

A

i

,

d

e

,

.

A

a

s

o

 

o des

foram

entre

foram

0,015

entra

parâm

haplo

relóg

corri

cinco

corri

desem

no Lo

2.2. A

& W

em

subu

Cont

exem

(1985

caud

foi c

topót

BoxP

com

carac

morf

const

sempenho d

m combinad

e os clados,

m obtidas a

5/m.a. e 0,0

ada da análi

metros: mo

ogrupo 2, c

gio Strict clo

das simultâ

o mil geraçõ

das foram

mpenho da

ogCombine

Análises mo

Nas anál

Weitzman (19

tabelas com

unidades da

tagens de s

mplares diaf

5). As vérteb

dal composto

confirmado

tipos de M.

Plot foram g

base em a

cteres entre

fológica é a

tam em Fric

da análise (E

das no LogC

foi gerada n

a partir des

0188/m.a. p

ise de BSP

delo de sub

conforme i

ock; e uma

âneas de 100

ões e burn-i

analisados

análise (ES

r v. 1.8.0 e a

orfológicas

lises morfol

974) e Mene

mo porcen

a cabeça,

supraneurai

fanizados e

bras do Apa

o (PU1+U1)

por dissec

microlepis

gerados por

alguns cara

as diferent

apresentada

cke & Esche

ESS>200). D

Combiner v.

no TreeAnn

ta árvore fi

para os hap

propriamen

bstituição H

ndicado po

árvore de p

0 milhões de

in de 10%. O

s através

SS>200). A c

a análise de

s

lógicas, fora

ezes & Weit

ntagens do

apresentada

is, raios br

corados (d

arelho de W

como um e

cção. Dado

foram extr

r meio do p

acteres mer

tes populaçõ

a no ‘Apên

emeyer (2016

Depois da re

1.8.0, a top

notator v. 1.

final, visual

plogrupos 1

nte dita foi,

HKI+I para

or meio do

partida de U

e gerações d

O desempen

do program

combinação

BSP foi fina

am realizad

tzman (1990

comprime

as como p

ranquiosteg

d&c), prepa

Weber foram

elemento ún

os referente

raídos de M

programa R

rísticos, par

ões estudad

ndice B’. A

6).

moção do b

pologia cons

8.0. As taxa

izada no Fi

1, 2, 3 e 4,

então, gera

os haplogr

MrModelt

UPGMA. Na

de MCMC c

nho e a conv

ma Tracer,

o das corrid

alizada tam

as contagen

0). Os dado

nto padrão

porcentagen

ais e vérte

arados de a

m contadas c

nico. Quando

es ao lectó

Menezes & W

v. 2.10.0 (R

ra melhor

as. A lista d

Abreviaturas

burn-in, as c

enso, com o

as de mutaç

igTree (0,01

respectiva

ado no BEA

upos 1, 3 e

test 2.2 com

a análise de

ada, com um

vergência do

, onde tam

as e remoçã

bém no Tra

ns e medida

s morfomét

o (CP), ex

ns do com

ebras foram

acordo com

como quatro

o necessário

tipo, parale

Weitzman (2

R Developm

compreensã

do material

s institucio

corridas ind

o tempo de

ção de cada

134/m.a., 0

amente). O

AUTi, sob o

e 4 e HKI+

m o AIC;

BSP, foram

ma árvore s

dos parâmetr

mbém foi

ão do burn

acer.

as, de acord

tricos são ap

xceto com

mprimento d

m obtidas a

m Taylor &

o elementos

o, o sexo do

ectótipos e

2009). Gráfi

ment Core T

ão da varia

examinado

onais são a

62

dependentes

divergência

haplogrupo

0,0147/m.a.,

arquivo de

os seguintes

+I+G para o

modelo de

m feitas duas

salva a cada

ros entre as

checado o

-in foi feita

do com Fink

presentados

relação às

da mesma.

a partir de

Van Dyke

s e o centro

s espécimes

parte dos

icos do tipo

Team, 2009)

ação destes

o na análise

aquelas que

2

s

a

o

,

e

s

o

e

s

a

s

o

a

k

s

s

.

e

e

o

s

s

o

)

s

e

e

 

3. R

duas

de a

Mim

espec

Os re

form

3.1. A

3.1.1

mitoc

sequê

dema

20 de

de M

Bryc

Na m

micr

mela

rheoc

de C

sequê

tem

indiv

comp

ampl

conté

micr

topót

Resultad

Os result

partes. Na

análises feit

magoniates m

cíficos, direc

esultados d

ma comparat

Análises mo

. Caracterís

No pres

condriais, 1

ências de 3

ais espécies,

e Glanduloc

M. lateralis, 1

conops caud

matriz do CO

rolepis e 107

anopleura, q

charis, 35 de

C. ibicuhien

ências do 1

a mesma c

víduos nos q

A matriz

parada às m

lificação de

ém sequênc

rolepis propo

tipos. Assim

os

tados das an

primeira, se

tas levando

microlepis em

cionados pa

das análises

iva posterio

oleculares

sticas das s

ente estudo

16S rRNA

302 indivíd

, que compõ

cauda melan

12 de M. rh

domaculatus

OI, foram in

7 às espécie

quatro de G

e M. sylvico

nsis e um d

16S também

composição

quais os dois

z do RAG2

matrizes de

ste (e de ou

cias de, pelo

osto a partir

m, a matriz

nálises mole

erão dispon

o-se em co

m conjunto.

ara cada um

morfológic

ormente.

sequências

o, foram o

e COI, e u

uos, sendo

õem o grup

nopleura, qu

eocharis, 34

s, dois de C

ncluídas seq

es do grup

G. caerulea

ola, além de

de S. leptou

m foram obt

da matriz

s genes fora

inclui um

genes mito

utros) genes

o menos, d

r da análise

nuclear é c

eculares (sis

nibilizados re

onsideração

. Já na segun

m dos agrupa

cas, por sua

e das matr

obtidas sequ

um nuclear

209 perten

po externo (

uatro de G.

4 de M. sylv

Cheirodon ib

quências de

o externo (

a, três de M

e sequências

ura). Todos

tidas do CO

do 16S, já

am amplifica

número con

ocondriais,

s nucleares

dois indivídu

filogenética

composta po

temática e f

esultados m

o todas as

nda parte, s

amentos pro

a vez, serão

izes de dad

uências par

r, RAG2. A

ncentes a M

(três exemp

caerulea, tr

vicola, além

bicuhiensis e

e 362 indivíd

(três exemp

M. inequal

s de um exe

os espécim

OI, assim, a

que só fora

ados e seque

nsideravelm

em função

no present

uos de cad

a com base

or amostras

filogeografia

mais generali

populações

erão aprese

opostos nas

o apresentad

dos

rciais de tr

A matriz do

Mimagoniat

lares de Lop

rês de Mim

de sequênc

e um de Sp

duos, sendo

plares de L.

is, 17 de M

mplar de B

mes para os

matriz mit

am utilizado

enciados (A

mente meno

das dificul

e estudo. E

a agrupame

na matriz m

s de 27 indiv

a) são apres

izados, obti

s (= haplo

entados resu

análises gen

dos em con

rês genes,

o 16S é com

tes microlep

phiobrycon

magoniates in

cias de um e

pintherobolu

255 perten

. weitzman

M. lateralis

B. caudomac

s quais for

tocondrial c

os, para con

Apêndice A,

or de amost

ldades enco

Esta matriz,

ento de Mi

mitocondria

ivíduos, sen

63

sentados em

dos a partir

grupos) de

ultados mais

neralizadas.

njunto e de

sendo dois

mposta por

pis e 97 às

weitzmani,

nequalis, 13

exemplar de

us leptoura).

centes a M.

ni, 20 de G.

, 21 de M.

culatus, dois

ram obtidas

concatenada

ncatenação,

Tabela 1).

tras quando

ontradas na

entretanto,

imagoniates

al, incluindo

ndo 11 delas

3

m

r

e

s

.

e

s

r

s

,

3

e

.

.

.

.

s

s

a

,

o

a

,

s

o

s

 

perte

mela

rheoc

de C

dos

satur

núme

conse

apres

Tabe

que a

3.1.2

Baye

(1059

nos r

boots

gené

haplo

poste

discu

encentes a M

anopleura, u

charis, duas

C. ibicuhiens

Em nenh

Índices de

ração crítico

ero de seq

ervados (C)

sentado na T

la 1. Informa

Inf

Número

Tamanho (pb

Sítios c

Sítios

Sítios in

Todas as

acompanha

. Análise fi

A confor

esiana (IB) e

9 pb) são idê

respectivos

strap da aná

As topol

tica em M.

otípicos mo

erior e boot

utidos de fo

M. microlep

uma a G.

s a M. sylvic

sis e um de S

huma das m

Saturação

os calculad

quências ob

) número de

Tabela 1, ab

ações sobre a

formações

o de sequênc

b) após alinh

conservados (

s variáveis (V

nformativos (

s matrizes de

esta tese, on

ilogenética:

rmação gera

e Máxima V

ênticas. Assi

clados form

álise de MV

logias obtid

. microlepis

onofiléticos

tstrap ≥ 0,9

orma indivi

is e 16 às es

caerulea, d

cola além de

S. leptoura)

matrizes, os

de Substitu

os (ISS<ISS.C)

tidas, seu

e sítios variá

baixo.

as matrizes d

cias

hamento

(C)

V)

(Pi)

e dados util

nde poderão

: hipóteses

al das árvore

Verossimilha

im, será apr

mados, além

. Esta árvor

as a partir

s, sendo po

e bem s

9 e 99%, re

idual e det

spécies do g

duas a M.

e sequências

(Apêndice A

dados fora

uição (ISS)

) em todos

tamanho (p

áveis (V) e

de dados gera

16S

302

537

380

132

81

lizadas no p

o ser consul

baseadas n

es e as relaç

ança (MV) d

resentada ap

m dos valor

re é apresent

de dados m

ossível distin

uportados

espectivame

talhada pos

grupo extern

inequalis,

s de um exe

A, Tabela 1)

am consider

obtidos for

os genes.

pb) após o

o número d

adas no prese

COI Mito

362

522

323

199

42

presente estu

ltadas.

nos genes m

ções obtidas

da matriz de

penas a topo

res de prob

tada de form

mitocondriai

nguir, nesta

estatisticam

ente). Estes

teriormente

no (duas a L

duas a M.

emplar de B

).

rados satura

ram menor

Em cada m

o alinhamen

de caractere

nte estudo.

Matrizes

condrial (co

302

1059

702

331

245

udo estão di

mitocondria

através das

e dados mito

ologia de IB

abilidade po

ma sumariza

s indicam u

a espécie, q

mente (valo

clados, que

e, foram no

L. weitzman

M. lateralis,

B. caudomac

ados, já que

res que os

matriz fina

nto, númer

es informativ

oncatenada)

isponíveis n

ais

s análises de

ocondriais c

B, onde serão

osterior, os

ada na Fig.

uma forte e

quatro gran

ores de pr

e serão apre

omeados de

64

ni, duas a G.

uma a M.

culatus, dois

e os valores

índices de

l gerada, o

ro de sítios

vos (Pi) são

RAG2

27

770

586

183

103

no CD-ROM

e Inferência

concatenada

o indicados,

valores de

1.

estruturação

ndes grupos

obabilidade

esentados e

e 1 a 4, no

4

.

.

s

s

e

o

s

o

M

a

a

,

e

o

s

e

e

o

 

senti

Bahia

Janei

Alto

do E

do ri

Gran

Figura 1mitocondmicrolepinos nós inão foi re

do norte-su

a (BA) e Es

iro (RJ), inc

Tietê (dren

stado do Pa

io Paraná),

nde do Sul (R

1. Topologiadriais concatis e grupo exndicam os v

ecuperado po

ul de distribu

pírito Santo

luindo local

nagem do ri

araná (PR);

além de b

RS).

a sumarizadatenada (16S xterno, com dvalores de proor meio da an

uição (Fig. 2

o (ES); Hapl

lidade tipo,

o Paraná) e

e Haplogrup

acias costei

a, obtida at+ COI, 105

destaque paraobabilidade pnálise de Máx

2): Haplogru

logrupo 2 (H

e São Paul

e Ribeira de

po 4 (HAP4

iras dos est

través da an59 pb), mosa os quatro hposterior e bxima Verossi

upo 1 (HAP

HAP2): baci

o (SP); Hap

Iguape (Sã

4): bacias do

tados do Pa

nálise de Instrando as hhaplogrupos

bootstrap (%) imilhança.

P1): bacias co

as costeiras

logrupo 3 (H

o Paulo), al

os rios Igua

araná, Santa

nferência Bahipóteses de propostos norespectivam

osteiras dos

s dos estado

(HAP3): bac

lém de baci

açu e Tibagi

a Catarina

ayesiana da e relação eno presente es

mente e o (-)

65

s estados da

os do Rio de

cias dos rios

ias costeiras

(drenagem

(SC) e Rio

matriz de ntre Mimagostudo. Os núindica que o

F

F

F

5

a

e

s

s

m

o

dadosoniatesúmeroso clado

ig.8

ig.10

ig.16

 

apare

mais

clado

boots

a dis

Paran

no pr

form

bem

repre

repre

supo

os H

Figura 2. estudo. AsBahia, Espírepresenta

Em nenh

ece com um

relacionado

o muito bem

strap, Fig. 1)

stribuição c

ná e Santa

resente estu

maram uma p

Desconsi

suportado,

esentada pe

esentado pe

rte não mu

HAP2 e HAP

Mapa de diss siglas BA, Eírito Santo, Ra localidade

huma das a

ma unidade

o a M. later

m suportad

). Aqui, é in

onhecida d

Catarina, M

udo. A relaçã

politomia ba

iderando o

mas, aind

elos demais

elo HAP2, p

ito alto, os

P3, represen

stribuição doES, RJ, SP, PRio de Janeir tipo da espé

análises bas

monofilétic

ralis do que

do com esta

nteressante d

e M. latera

Menezes & W

ão entre os

asal dentro

HAP4, M.

a, com fort

haplogrup

pois, neste

dados mito

ntados por

os quatro haPR, SC e RS o, São Paulo,

écie.

eadas na m

ca, uma vez

aos demais

a outra espé

destacar que

alis (i.e., dre

Weitzman,

indivíduos

da espécie.

microlepis

te estrutura

pos formado

grupo, estã

ocondriais ap

populações

aplogrupos dse referem, , Paraná, San

matriz de da

z que o HA

s haplogrupo

écie (1 de p

e foram incl

enagens cos

2009), cujo

de M. latera

é recupera

ação genéti

os. Mimago

ão incluídos

pontam par

s ocorrentes

de Mimagonirespectivame

nta Catarina

ados mitoco

AP4, de distr

os de M. mi

probabilidad

luídas na an

steiras dos

monofiletis

alis não foi

ada como u

ca ao longo

oniates micr

topótipos

ra uma relaç

s em uma p

iates microlepente, aos sege Rio Grand

ondriais, M.

ribuição ma

icrolepis, for

ade posterio

nálise amost

estados de

smo não foi

apresentada

um grupo m

go da sua d

rolepis sens

da espécie.

ção mais es

parte interm

epis propostoguintes estadde do Sul. A e

66

. microlepis

ais ao sul, é

rmando um

or e 94% de

tras de toda

São Paulo,

i contestado

a, mas estes

monofilético

distribuição,

su stricto é

Apesar do

streita entre

mediária da

os no presentdos brasileiroestrela (HAP

6

s

é

m

e

a

,

o

s

o

,

é

o

e

a

teos:2)

 

distri

espéc

haplo

M. m

later

agrup

que,

M. sy

foi re

sylvi

MZU

extre

árvor

mono

de (L

realiz

forte

para

3.1.3

consi

Mim

exceç

geral

indiv

São P

Iguap

nucle

apen

valor

ibuição de M

cie, estaria,

ogrupos serã

As topo

microlepis, c

ralis, M. ine

pamento (0,

destas espé

ylvicola. A o

egistrada po

icola é regis

USP 112657

emo sul dest

res obtidas,

ofilético, pr

Lophiobryco

Como se

zadas no pr

estruturaçã

abrigar, pel

. Análise fi

Com me

ideravelmen

magoniates m

ção dos rios

l, a amostra

víduo de dre

Paulo, Paran

pe.

As topol

ear RAG2 (

nas a árvore

res de boots

M. microlep

então, relac

ão apresent

logias obtid

considerand

equalis e M.

,91 de proba

écies, M. mi

ocorrência e

or Menezes

strada aqui

e M. sylvic

te estado (M

as espécies

oximament

n weitzman

erá visto adi

resente estu

ão genética

lo menos, du

ilogenética:

encionado n

nte menor,

microlepis p

s costeiros d

agem do RA

enagens cos

ná e Santa C

logias obtid

(770 pb) são

e de IB, ond

strap da aná

pis (Fig. 2). O

cionado ao c

adas e discu

das (IB e MV

do aqui os q

rheocharis

abilidade po

icrolepis tem

em simpatri

et al. (2007)

, pela prim

ola, MZUSP

MZUSP 1126

de Mimago

e relacionad

ni, Glandulo

iante, além d

udo com ba

em M. mic

uas espécies

: hipóteses

na seção ‘M

estão repre

propostos p

do Rio Gran

AG2 cobre to

steiras da B

Catarina, al

das através

o idênticas c

de serão ind

álise de MV

O HAP1, qu

clado (HAP

utidas em de

V) a partir d

quatro hapl

do que a M

osterior e 88

m distribuiç

ia com M. rh

), mas a dis

meira vez, n

P 112663), e

651 e 112652

oniates anal

do a Glandu

ocauda mela

das inferênc

se em dado

crolepis e in

s.

baseadas n

Material &

esentados n

pela análise

nde do Sul (o

oda a distrib

Bahia, Espíri

ém de espéc

das análise

com relação

dicados além

V (Fig. 3). Os

ue represent

P2, HAP3). A

etalhe poste

de dados m

logrupos, é

M. sylvicola,

8% de boots

ão sobrepos

heocharis e,

tribuição sim

na bacia do

e também em

2, respectiva

lisadas no p

ulocauda ca

anopleura) (

cias filogené

os mitocond

ndicam que

no gene nuc

Métodos’, a

a matriz do

e com base

onde també

buição da e

ito Santo, R

cimes dos ri

es de IB e

o ao grupo

m dos valor

s resultados

ta a distribu

As relações d

eriormente.

mitocondriais

mais relac

, com supor

trap). Aqui,

sta a M. lat

, mais raram

mpátrica en

rio Pardo,

m uma peq

amente). Ai

presente estu

aerulea e est

Fig. 1).

éticas, outra

driais també

este pode s

clear

apesar do n

o RAG2, tod

e nos gene

ém ocorre o

spécie, inclu

Rio de Janeir

ios Alto Tie

MV basead

interno. As

res de prob

das árvore

uição mais

dentro de c

s também in

cionado às e

rte moderad

, é importan

teralis, M. r

mente, com

ntre M. micr

Bahia (M.

quena bacia

inda, de aco

udo formam

te clado é g

as análises m

ém apontam

ser um nom

número de

dos os hapl

es mitocond

HAP4), de

uindo, pelo

ro (inclusiv

etê, Iguaçu e

das na matr

ssim, será a

babilidade p

es geradas c67

ao norte da

ada um dos

ndicam que

espécies M.

do para este

nte destacar

rheocharis e

M. lateralis

rolepis e M.

microlepis,

costeira do

ordo com as

m um grupo

grupo irmão

moleculares

m para uma

me utilizado

sequências

logrupos de

driais. Com

uma forma

menos, um

ve topótipo),

e Ribeira de

riz do gene

apresentada

posterior, os

om base no7

a

s

e

.

e

r

e

s

.

,

o

s

o

o

s

a

o

s

e

m

a

m

,

e

e

a

s

o

68  

gene nuclear são bem diferentes daqueles gerados com base nos genes mitocondriais. Aqui, M.

microlepis aparece como um grupo monofilético de suporte moderado (0,8 de probabilidade

posterior e 75% de bootstrap), onde estão incluídos todos os quatro haplogrupos mencionados

anteriormente. Além disto, o gene nuclear não recupera a mesma estruturação proposta pelos

genes mitocondriais dentro da espécie. Nas análises baseadas no RAG2, apenas o HAP4 está

estruturado, formando um clado. Exceto pela relação entre um indivíduo do HAP2 (da bacia do

rio Itanhaém) e um do HAP3 (bacia do rio Ribeira de Iguape), as relações entre os diferentes

haplogrupos não foram satisfatoriamente esclarecidas, umas vez que estes estão arranjados em

uma politomia basal dentro de M. microlepis (Fig. 3).

Figura 3. Topologia obtida através da análise de Inferência da matriz do gene nuclear RAG2 (770 pb),mostrando as hipóteses de relação entre Mimagoniates microlepis e grupo externo, com destaque para os quatrohaplogrupos propostos no presente estudo com base no mtDNA. Os números nos nós indicam os valores deprobabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente e o (-) indica que o clado não foi recuperado por meioda análise de Máxima Verossimilhança.

 

no R

um g

Segu

um c

Aind

Loph

relaç

dos n

a rel

tamb

no es

3.1.4

com

supo

como

mas

espéc

(HAP

HAP

distin

Dens

incon

exist

evide

linha

sendo

topol

com

comu

dema

A única

RAG2, está n

grupo mon

undo as árvo

clado bem s

da, segundo

hiobrycon e

ção é (L. we

nós é muito

lação (G. m

bém baixo (

scopo deste

. Árvore de

A árvore

as reconstr

rte não mu

o monofiléti

de maneira

cie indica re

P1 (HAP3, H

P4. Os valore

Através

ntas. As to

siTree (Fig.

nsistências

entes entre

enciadas no

as exibidas r

o o colorid

logias nas a

maior prob

uns, seguida

ais árvores

semelhança

no fato das

nofilético. T

ores de gene

suportado, q

o marcado

Glanduloca

eitzmani (G

baixo (Fig.

melanopleur

bootstrap en

trabalho, qu

e espécies (

e de espécie

ruções filog

uito alto, de

ica, como ta

a similar às

elação mais

HAP2)). Ai

es de probab

da análise,

opologias e

4b), que f

entre as ár

as relaçõe

o padrão de

representam

do e intensi

análises das

babilidade

as das linha

são represe

a entre as to

espécies de

Todas as ou

e nuclear, M

que é grupo

or nuclear u

auda são con

G. caerulea (

3). Já a aná

ra ((L. weitz

ntre 50-52%

ue tem com

Species Tre

es (Fig. 4a)

enéticas ba

e acordo co

ambém prop

topologias

estreita ent

nda segund

bilidade pos

foram gera

encontradas

fornece uma

rvores de g

s internas d

colorido e

m consensos

idade dos t

18 mil árvo

posterior, a

as em verm

entadas por

opologias ba

e Mimagoni

utras relaçõ

M. microlepis

o irmão de

utilizado, as

ntroversas.

(G. melanop

álise de MV

zmani, G.

%). A discuss

mo foco M. m

ee)

gerada atra

aseadas no R

om esta aná

posto nas to

baseadas n

tre os HAP1

do a árvore

sterior desta

adas 18 mil

s podem se

a abordage

genes mitoc

de M. micr

intensidade

s das árvore

traços, port

ores. A linha

as demais l

melho (segun

r linhas em

aseadas em d

ates analisa

ões de pare

s é mais rela

(M. rheoch

s hipóteses

De acordo c

opleura, Mim

(não aprese

caerulea) M

são destas d

microlepis.

avés do *BE

RAG2 e no

álise, Mima

opologias d

nos genes m

1, HAP2 e H

de espécie

as relações, n

árvores qu

er visualiza

m qualitati

condrial e n

rolepis e en

e das linhas

es encontrad

anto, corre

a azul mais

linhas em

nda mais c

verde escu

dados mitoc

adas no pres

entesco pro

acionado a M

haris (M. in

de relações

com a análi

magoniates

entada aqui)

Mimagoniate

iscordância

EAST foi pa

s genes mit

agoniates m

o RAG2 (Fi

mitocondriai

HAP3, com a

s, este clad

no entanto,

ue originara

adas no cl

iva das dife

nuclear, bem

ntre M. late

s apresentad

das com cad

spondentes

escura indic

azul indica

omum) e e

uro. As relaç

condriais e

sente estudo

opostas são

M. sylvicola

nequalis, M

s entre Mim

ise de IB, a p

spp.))), ma

) sugere com

tes spp.)), co

as, no entan

arcialmente

tocondriais.

microlepis é

ig. 3). Difere

is (Fig. 1), a

a seguinte co

do seria rela

também sã

am algumas

loudogram

erenças ent

m como as

eralis e o H

das no clou

da uma das

às frequên

ca a árvore

am as topol

em verde (te

ções intern69

as baseadas

o formarem

diferentes.

a, formando

. lateralis)).

magoniates,

proposta de

as o suporte

mo hipótese

om suporte

to, não está

congruente

Apesar do

recuperada

ente destas,

a árvore de

onformação

acionado ao

o baixos.

s topologias

gerado no

tre elas. As

s incertezas

HAP4 ficam

dogram. As

topologias,

ncias destas

de espécies

logias mais

erceira). As

as em cada9

s

m

.

o

.

,

e

e

e

e

á

e

o

a

,

e

o

o

s

o

s

s

m

s

,

s

s

s

s

a

70  

haplogrupo de M. microlepis e em M. lateralis foram recuperadas em 100% das árvores,

indicando que todos os indivíduos inseridos em cada um destes agrupamentos, de fato,

pertencem a eles.

Figura 4. (A) Árvore de espécies reconstruída por meio da análise combinada das matrizes mitocondrial(concatenada, 16S + COI) e nuclear (RAG2) (238 indivíduos), indicando as relações entre os quatro haplogrupos deMimagoniates microlepis propostos no presente estudo e entre estes e Mimagoniates lateralis; os númerosindicam o valor de probabilidade posterior de cada nó. (B) Cloudgram gerado a partir da sobreposição de todas as18 mil árvores retidas após o burn-in; as linhas em azul representam as topologias mais comuns, seguidas das emvermelho e verde, e a linha azul mais escura representa a árvore de espécies com maior probabilidade posterior.

 

3.1.5

obtid

diver

do m

front

gerad

term

coale

relaç

deve

indic

espéc

unida

HAP

sob o

da se

Santo

local

topót

Peruí

coste

Cata

extre

. Análise d

Na análi

do foi de -0,

rsificação e

modelo nulo

teira entre

da, pela linh

inais) indic

escentes (po

ções de pare

ser interpre

Em linha

cam que Mi

cie e recup

ades evoluti

P4 não repre

o nome M. m

eguinte man

o; (2) HAP2

idade tipo)

tipos; (3) HA

íbe; (4) HAP

eiros do Pa

rina, além d

emo sul de S

e Generali

se de GMYC

,007639826,

todos aquel

o foi 4602,0

divergência

ha vermelha

am eventos

pulações). A

entesco, e sim

etado apena

as gerais, o

imagoniates

peram os

ivas indepen

esentam um

microlepis, s

neira: (1) H

_norte, com

e São Paulo

AP2_sul, dis

P3, com dist

araná; (5) H

dos rios Igu

Santa Catari

zed Mixed

C, o tempo

indicando q

les localizad

009 e a pro

a inter e i

a (Fig. 5), as

s de diversif

Aqui, é impo

m estabelec

as neste sent

s resultado

s microlepis

quatro gra

ndentes (Fig

ma entidade

seis unidade

HAP1, com d

m distribuiçã

o até Caragu

stribuído em

tribuição na

HAP4_norte

uaçu e Tibag

ina e do Rio

d Yule Coale

limite (T, i.

que todos o

dos depois r

obabilidade

intraespecíf

ssim, todos

ficação (esp

ortante salie

er limites d

tido.

s da análise

s pode ser u

andes haplo

g. 5a). De ac

e única. Ass

es distintas

distribuição

ão em drena

uatatuba, qu

m drenagens

as bacias do

e, distribuíd

gi; e (6) HAP

o Grande do

escent (GM

e., tempo pa

os nós antes

refletem eve

máxima do

fica é repre

os nós ante

pécies) e os

entar que a

de espécies, d

e de GMYC

um nome ut

ogrupos m

cordo com e

sim, através

e bem delim

o em drenag

agens costei

ue seria M. m

s costeiras d

os rios Alto

do em bac

P4_sul, com

o Sul (Fig. 5b

MYC)

assado desd

s deste temp

entos coalesc

o modelo G

esentada, n

es desta linh

nós após a

análise de G

de maneira

C, baseada n

tilizado para

encionados

esta análise,

s do GMYC

mitadas, dist

gens costeir

iras do Rio d

microlepis s

de São Paulo

Tietê, Ribei

ias costeira

m distribuiçã

b).

de o presente

po refletem

centes, a pr

GMYC foi 4

na árvore u

ha (sentido r

linha indic

GMYC não

que o resul

no gene CO

a abrigar m

anteriorm

no entanto

C, foram re

tribuídas de

ras da Bahia

de Janeiro (

sensu stricto

o, entre São

ira de Iguap

as do Paran

ão em rios c

71

e até a raiz)

eventos de

obabilidade

4631,357. A

ultramétrica

raiz–táxons

am eventos

visa propor

ltado obtido

OI, também

mais de uma

mente como

, os HAP2 e

conhecidas,

e norte a sul

a e Espírito

(incluindo a

o por incluir

Sebastião e

pe e em rios

ná e Santa

costeiros do

1

)

e

e

A

a

s

s

r

o

m

a

o

e

,

l

o

a

r

e

s

a

o

 

Figura 5. (A(presente eshaplogruposM. microlepentre divergnúmero de a

A) Árvore ulstudo + Thos de Mimagopis; o asteriscgência inter amostras de c

ltramétrica, oomaz et al.,oniates microco indica pre intraespecícada espécie/

obtida atravé 2015) e ut

olepis proposobabilidade ífica; a largu/haplogrupo.

és do métodotilizada parastos. (B) Árvoposterior >0

ura da base d.

o bayesiano a análise de ore ultramét,95. A linha dos triângulo

da matriz deGMYC, com

rica apresentvermelha re

os é diretame

e dados do gm destaque tada em detaepresenta a

mente proporc 72

gene COIpara os

alhe parafronteiracional ao 2

 

3.1.6

recon

Barc

(prop

abrig

no en

valor

(HAP

mais

Tabeexs.) rheoce Lopbase n

Es

Hap

Hap

Hap

Hap

Hap

Hap

Mim

Mim

Mim

Mim

Glan

Glan

Loph

comp

quatr

mitoc

. DNA Bar

Levando

nhecimento

coding, os v

postos pelo

gar mais de

ntanto, é m

res encontr

P2_norte e s

de uma esp

la 2. Valoresestabelecida

charis (21 exsphiobrycon wna matriz de

spécies/Hap

plogrupo 1

plogrupo 2_no

plogrupo 2_su

plogrupo 3

plogrupo 4_no

plogrupo 4_su

magoniates in

magoniates la

magoniates rh

magoniates sy

ndulocauda c

ndulocauda m

hiobrycon we

Assim, d

plexo de esp

ro haplogru

condriais), c

rcoding

em consi

de compl

valores de d

GMYC) tam

uma espéci

menor do qu

rados, não

sul e HAP4

pécie nestes

s de divergênas através das.), M. sylvic

weitzmani (3 e dados do CO

plogrupo

orte

ul

orte

ul

nequalis

ateralis

heocharis

ylvicola

caerulea

melanopleura

eitzmani

de acordo co

pécies, no q

upos indicad

com valores

ideração a

lexos de e

divergência

mbém indic

e. O númer

ue aquelas p

há divergê

4_norte e su

grupos (Tab

ncia genética a análise deola (35 exs.),exs.). ResultaOI (524 pb).

1 2

4

5 1

6 5

8 7

9 8

7 7

8 9

8 8

8 8

10 11

a 12 12

13 12

om o métod

qual seriam

dos através d

s de divergê

premissa

espécies ou

entre os se

cam que es

ro de entida

propostas p

ência suficie

ul, respectiv

bela 2).

a (%) entre ase GMYC, M, Glandulocaados obtidos

D

3 4

5

8 9

8 8

7 7

8 9

8 9

9 8

11 10

12 13

13 14

do de DNA

reconhecid

da análise f

ência genéti

de variaçã

espécies d

eis haplogru

ste pode se

des reconhe

pelo GMYC,

ente (i.e., >

amente), pa

s seis unidadeM. inequalis (auda caerulea

através do m

ivergência g

5 6

2

8 8

5 5

8 8

8 8

12 12

13 13

14 13

Barcoding,

das quatro u

filogenética

ica entre ela

ão genética

distintas pe

upos de Mi

tratar de u

ecidas atrav

, uma vez q

>2%) dentro

ara justificar

es de Mimag(3 exs.), M. a (4 exs.), G. modelo Kimu

genética (%)

7 8

6

3 6

6 7

9 11

10 11

10 11

M. microle

unidades be

com base n

as variando

a de até 2

elo método

imagoniates

um nome ut

vés do DNA

que, de aco

o dos HAP

r o reconhe

goniates micrlateralis (17melanopleu

ura-2 parâme

9 10 11

6

9 8

10 10 1

11 11 1

epis represen

em definida

na matriz de

de 5 a 9% (

73

2% para o

o de DNA

s microlepis

tilizado pra

A Barcoding,

rdo com os

P2 e HAP4

ecimento de

rolepis (255 7 exs.), M. ra (20 exs.) etros e com

12 13

11

11 8

nta um

as (= os

e genes

(Tabela

3

o

A

s

a

,

s

4

e

 

3). O

entre

3.1.7

Mim

distri

até o

Ribei

impo

estas

possu

infor

3.1.7

recup

(Fig.

(Fig.

(inclu

este

respe

As re

e det

Os HAP3 e H

e os HAP1 e

TabeMimmatr

. Análises f

Nas an

magoniates m

ibuição da e

o Rio Grande

ira de Iguap

ortantes aflu

s análises fo

ui um tota

rmativos.

.1. Estrutur

A rede d

perou a me

1) com dist

6). O HA

uindo locali

haplogrupo

ectivamente

edes individ

talhadas pos

HAP4 são os

e HAP2 e en

ela 3. Valoremagoniates mriz de dados d

filogeográf

álises filog

microlepis d

espécie, que

e do Sul (lim

pe e das ba

uentes da ba

ram basead

al de 524 p

ra filogeogr

de haplótipo

esma estrutu

tinção clara

AP2, represe

idade tipo) e

o difere do

e. Mimagon

duais e pecu

steriorment

MimagoHaplogr

Hap

Hapl

Hap

Hap

s mais diver

ntre o HAP2

s de divergênmicrolepis, bado COI (524 p

ficas

geográficas,

de 60 localid

e inclui dre

mite sul), in

acias dos rio

acia do rio P

das apenas n

pb após ali

ráfica

os do COI, c

uração obse

a de quatro

entado pela

e São Paulo

os HAP1, H

iates latera

liaridades d

te. As estim

oniates micrrupo (exemp

logrupo 1 (2

ogrupo 2 (10

logrupo 3 (5

logrupo 4 (7

rgentes entr

e HAP3, am

ncia genéticaaseados no pb).

foram uti

dades (= po

enagens cost

ncluindo a lo

os Alto Tie

Paraná (Fig.

no gene mit

inhamento,

considerand

ervada nas

haplogrupo

as populaçõ

, aparece co

HAP3 e H

lis difere do

dentro de ca

mativas da A

rolepis lares)

22)

08)

53)

72)

re si (9%) e a

mbas com 5

a (%) entre omodelo Kim

ilizadas seq

ontos distint

teiras desde

ocalidade tip

tê, Iguaçu e

. 2). Como i

ocondrial C

436 sítios

do todas as

filogenias b

os, que não

ões de bac

omo haplogr

HAP4 por 1

o HAP4 por

ada um deste

AMOVA tam

Diver

1

5

6

8

as menores

%.

s quatro hapmura-2 parâm

quências de

tos de colet

e o Estado d

po (no Rio d

e Tibagi, se

indicado no

COI, cuja ma

conservad

amostras de

baseadas no

compartilh

cias costeira

rupo central

11, 12 e 17

r nove passo

es haplogrup

mbém corro

rgência gené

2

5

8

divergência

plogrupos de metros e na

e 255 exem

ta) ao longo

da Bahia (li

de Janeiro),

endo estes t

‘Material &

atriz, para e

dos, 88 vari

e M. microl

os genes mi

ham haplótip

as do Rio

al. Em ordem

7 passos m

os mutacion

upos serão ap

oboraram as

ética (%)

4

9

74

as estão

mplares de

o de toda a

imite norte)

além do rio

três últimos

& Métodos’,

esta espécie,

iáveis e 80

lepis juntas,

itocondriais

pos entre si

de Janeiro

m crescente,

mutacionais,

nais (Fig. 6).

presentadas

s evidências4

e

a

)

o

s

,

,

0

,

s

i

o

,

,

.

s

s

 

de fo

e ent

índic

(p=0,

Tabmito

E

FiguraMimaé propestão ie a esmedia

orte estrutur

tre populaçõ

ces de f

,00000+0,000

bela 4. Análiocondrial CO

Níveis

En

Entre populaç

Dentro

a 6. Rede deagoniates micporcional à suindicados os spécie M. la

anos (i.e., mu

ração genéti

ões (= locais

fixação d

000).

ise de variânOI (524 pb). G

s hierárquic

ntre grupos

ções dentro d

o de populaçõ

e haplótipos crolepis e 13 ua frequêncipassos muta

ateralis, conftações adicio

ica em M. m

s de coleta)

a AMOV

ncia moleculaGL: grau de li

cos

dos grupos

ões

inferida a pade M. lateraa. As linhas

acionais que oforme indicaonais).

microlepis, e

dentro des

VA foram

ar (AMOVA)iberdade; p=

GL P

3

44

207

artir de 524 lis. Cada haprepresentamo diferem. Aado na legen

especialmen

stes grupos

consider

) de Mimago0,00000.

Percentual d

82,9

12,1

4,95

pb do gene plótipo é repr

m as relações s cores reprenda. Os círc

te entre os d

(Tabela 4).

ados alta

oniates micro

e variação

93

2

5

mitocondriaresentado poentre os hap

esentam os haulos em ver

diferentes h

Os valores

amente si

olepis, com b

Índices d

FCT

FST

FSC

al COI de 25or um círculoplótipos/haplaplogrupos drde represen

75

haplogrupos

de todos os

gnificativos

base no gene

de fixação

= 0,83

= 0,95

= 0,71

5 indivíduoso e seu tamanogrupos e ne

de M. microlentam os veto

5

s

s

s

e

s denhoelasepisores

 

3.1.7

foram

de ca

os ha

maio

único

HAP

respe

respe

demo

demo

TabetamanamosnucleHapl

H

H

H

H

histó

demo

relaç

(Ne)

não

haplo

.2. História

Assim c

m realizadas

ada um dos

aplogrupos

or valor foi

o que apres

P3 e HAP4 a

ectivamente

ectivamente

ográfica sig

ográfica em

la 5. Estatístnho populac

stral; h: númeotídica por slogrupo

HAP1

HAP2 1

HAP3

HAP4

Apesar d

órica com ba

ográfica no

ção ao HAP

também in

evidenciou

ogrupos (Fig

a demográfi

omo as an

s com base n

haplogrupo

apresentara

para o HA

sentou baix

apresentaram

e). O menor

e. Os testes d

gnificativo

m todos os ha

ticas sumáriacional R2 do mero de hapsítio; ns: não N h

22 5

108 16

53 16

72 15

dos elevado

ase no gene

HAP2 inic

P3, a análise

iciado por v

mudanças

gs. 7c e 7d, r

fica

álises filoge

na matriz d

os de Mima

am valores e

AP3 (Hd=0,9

xo valor de

m valores el

r e maior va

de neutralid

para nenh

aplogrupos,

as e valores dgene mitocolótipos; Hd: significativo

Hd (dp)

0,662 (0,089

0,885 (0,018

0,932 (0,013

0,886 (0,023

os limites d

e mitocondri

ciada por vo

e de BSP in

volta de 0,0

aparentes n

respectivam

eográficas,

do gene mito

agoniates m

elevados de

932) e o me

e diversidad

levados para

alor de π fo

dade (D e FS

hum dos ha

especialme

dos testes de ndrial COI (diversidade

o; *p=0,000000π (

9) 0,00403

8) 0,00916

3) 0,00685

3) 0,01145

de valores

ial COI real

olta de 0,01

ndicou um l

1 m.a. (Fig.

no Ne ao lo

mente).

as análises

ocondrial CO

microlepis sã

e diversidad

enor para o

de nucleotíd

a esta medi

oi encontrad

S) não evide

aplogrupos.

nte para os

neutralidade(524pb) de Me haplotípica0. (dp)

3 (0,00073)

6 (0,00030)

5 (0,00033)

5 (0,00066)

de confian

lizadas atra

1 milhões d

leve declínio

7b). Já com

ongo do tem

s de demog

OI (524 pb).

o apresenta

e haplotípic

HAP1 (Hd

dica (π=0,4%

da de variaç

do, portanto

nciaram ne

Já o teste

HAP2 e HA

e de D e FS eMimagoniatesa; dp: desvio

D

0,32048ns

0,67064ns

-0,32130ns

0,13989ns

nça, as esti

vés do BSP

de anos atrá

o no taman

m relação ao

mpo, sugeri

grafia histó

As estatísti

adas na Tab

ca (Hd>0,5),

d=0,662). Os

%), enquan

ção (π= 0,9%

o, para o HA

enhum sinal

e R2 indico

AP4.

e do teste de s microlepis. o padrão; π:

FS

1,001ns

-1,551ns

-4,032ns

-0,942ns

imativas de

P evidenciar

ás (m.a.) (F

nho efetivo

os HAP1 e H

indo estabil

76

rica também

icas sumária

ela 5. Todo

sendo que

s HAP1 foi

nto os HAP

%, 0,7%, 1,1%

AP1 e HAP

l de expansã

ou expansã

mudança noN: tamanhodiversidade

R2

0,13603*

0,09061*

0,16108*

0,09801*

e demograf

am expansã

Fig. 7a). Com

populacion

HAP4, o BS

lidade neste

6

m

as

os

o

o

P2,

%,

4,

ão

ão

o o e

fia

ão

m

al

SP

es

 

apres

haplo

perte

tendo

um r

clara

bacia

uma

do C

Figura 7. microlepis. mediana drespectivam

Os resu

sentados ab

De acord

otípico (HA

encentes a p

o como limi

riacho costei

Ainda de

a de nenhum

a do rio Itaú

entidade ún

COI (22 ind

Estimativas A) Haplogru

da estimativmente. O eixo

ultados esp

aixo.

HA

do com as

AP1) forma

populações d

ite norte de

iro em São M

e acordo com

m agrupam

únas (ES) (F

nica (Fig. 5)

divíduos), é

da análise upo 2; B) Hapva e as lino Y está em e

pecíficos de

APLOGRU

análises ba

um clado m

de bacias co

distribuição

Mateus (ES)

m as topolo

ento dentro

Fig. 8). A an

. O valor de

de 0,4%. N

de Bayesiaplogrupo 3; Chas superio

escala logarít

e cada um

UPO1–LI

aseadas nos

muito bem

osteiras dos

o a bacia do

).

ogias basead

o do HAP1,

nálise de GM

e divergênci

Na análise f

an Skyline PC) Haplogrupor e inferiortmica. O eixo

m dos ha

ITORALB

genes mito

suportado

estados da

o rio Pardo,

das nos gene

, principalm

MYC també

ia genética i

filogenética

Plot (BSP) ppo 1; D) Hapr de 95% do X represent

aplogrupos

BA+ES

ocondriais (

(Fig. 1), com

Bahia e do

em Canavi

es mitocond

mente por c

ém indica q

interna, bas

baseada no

para os hapllogrupo 4. Ade HPD (Hta milhões de

individual

(IB e MV),

mposto por

Espírito Sa

ieiras (BA),

driais, não h

causa de ind

que o HAP1

seado apena

o gene nuc

logrupos de A linha do meHighest Poste anos (m.a.)

77

mente são

este grupo

r indivíduos

nto (Fig. 2),

e limite sul

há formação

divíduos da

1 representa

as na matriz

clear, foram

Mimagoniaeio representterior Densi.

7

o

o

s

,

l

o

a

a

z

m

atesta aty),

78  

incluídos dois indivíduos do HAP1, um da bacia do rio Pardo e outro da bacia do rio Itaúnas.

Como mencionado anteriormente, nesta análise, entretanto, não foi recuperada a estruturação

encontrada através dos genes mitocondriais e estes indivíduos não formaram um agrupamento

distinto (Fig. 3).

O HAP1 é composto por cinco haplótipos ocorrentes em quatro bacias hidrográficas. A

rede de haplótipos do HAP1 é apresentada na Fig. 9. O haplótipo central da rede (H2) é o mais

frequente e também o único compartilhado, ocorrendo nas bacias dos rios Pardo (BA) e Itaúnas

(ES). O haplótipo H1, separado do H2 por quatro passos mutacionais, é exclusivo de um riacho

costeiro na cidade de São Mateus (ES). Já na bacia do rio Peruípe (BA), há três haplótipos

distintos e exclusivos (H3, H4 e H5), sendo o H4 central e separado dos demais por apenas um

passo mutacional. A conexão entre os haplótipos da bacia do Peruípe e o haplótipo central do

HAP1 (H2) se dá através do haplótipo H3, que se separa do H2 por apenas um passo

mutacional.

Figura 8. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dadosmitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo,destacando o Haplogrupo 1. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior ebootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também sãoindicados para cada indivíduo/grupo.

79  

Na análise de variância molecular (AMOVA), foram consideradas populações de todas as

bacias, pois cada uma delas tinha mais de dois indivíduos coletados (ver ‘Material & Métodos’).

As estatísticas sumárias de cada uma destas localidades (neste caso, bacias) são apresentadas na

Tabela 6. A bacia do rio Peruípe (única com mais de um haplótipo) apresentou elevada

diversidade haplotípica (Hd=0,8) e baixa diversidade nucleotídica (π=0,2%). Os resultados da

AMOVA indicaram elevado percentual de variação entre as bacias, recuperando uma

estruturação genética não evidenciada nas análises filogenéticas (Tabela 7).

Tabela 6. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP1, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão. 

Localidades N h Hd/dp π/dp

Pardo 3 1 0,000 0,00000

Peruípe 5 3 0,800/0,164 0,00191/0,00053

Itaúnas 10 1 0,000 0,00000

São Mateus 5 1 0,000 0,00000

Figura 9. Distribuição do Haplogrupo 1 de Mimagoniates microlepis em bacias costeiras da Bahia eEspírito Santo e rede de haplótipos deste haplogrupo, inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrialCOI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanho é proporcional à suafrequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valor indicado nestas linhascorresponde ao número de mutações entre eles. As cores dos símbolos do mapa e dos círculos das redessão correspondentes.

80  

Tabela 7. Análise de variância molecular (AMOVA) do HAP1, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). GL: grau de liberdade; p=0,00000.

Níveis hierárquicos

GL

Percentual de variação

Índice de fixação (FST)

Entre populações 3 92,25

0,92254 Dentro de populações 18 7,75

Como mencionado anteriormente, o teste de mudança no tamanho da população (R2)

indicou uma expansão demográfica significativa dentro do HAP1 (Tabela 5). Esta expansão, no

entanto, não foi corroborada através dos testes de neutralidade (D e FS) e da análise de BSP,

cujos resultados não detectaram indícios de expansão ou declínio populacional significativos

dentro deste haplogrupo (Tabela 5 e Fig. 7c, respectivamente).

 

(HAP

popu

como

sul u

local

uma

bacia

São P

GMY

HAP

São

consi

topol

(cole

(Fig.

e de

escla

10). C

de 1%

todo

filoge

indiv

Com

atrav

mono

de Ig

De acord

P2) é um c

ulações de ba

o limite nor

um riacho

idades amo

vez que é n

Ainda de

as costeiras

Paulo, form

YC, este clad

P2_norte, for

Paulo, até

iderado um

logias, os to

tados em T

10). As rela

e drenagens

arecidas, um

Como já me

% entre os

(108 exem

enética bas

víduo da bac

mo visto ante

vés dos gene

ofilético, sen

guape (HAP3

HA

do com as an

clado muito

acias costeir

rte de distrib

costeiro em

ostradas (21

nele que estã

e acordo com

entre São S

mam um gr

do também

rmado por r

Caraguata

m grupo mo

opótipos de

eresópolis –

ações filogen

s costeiras

ma vez que e

encionado, a

HAP2_nort

mplares), o

eada no RA

cia do rio P

eriormente,

es mitocond

ndo que o e

3) (Fig. 3).

APLOGRU

nálises base

o bem supo

ras dos esta

buição a ba

m Peruíbe (

1), é definid

ão incluídas

m as topolo

Sebastião (l

rupo monof

foi recupera

representan

atuba (limit

onofilético

M. microlep

– RJ) estaria

néticas entre

de Ubatub

estes estão a

a análise de

te e HAP2_

valor de

AG2, foram

Paraíba do S

através da t

driais não fo

espécime do

UPO2–L

eadas nos ge

ortado (Fig.

ados do Rio d

acia do rio P

(SP). Este h

do como se

s sequências

gias basead

limite norte

filético bem

ado como u

ntes de bacia

te sul) (Fig

mediante a

pis e parte d

am mais rel

e os espécim

ba e Carag

arranjados e

DNA Barc

_sul do GM

divergência

m incluídos

Sul (de Bom

topologia n

oi recuperad

o rio Itanhaé

LITORALR

enes mitocon

1), formad

de Janeiro (

Paraíba do

haplogrupo,

endo Mimag

s de topótipo

das nos gene

e) e Peruíbe

m suportado

ma linhagem

as costeiras

g. 5). O H

as análises

dos indivídu

acionados a

mes do rio P

guatatuba (S

em uma poli

oding indico

MYC. Quand

a genética

três espéci

m Jardim) e u

uclear, no e

da e estes in

ém está mai

RJ+SP

ndriais (IB e

do por indi

RJ) e São Pa

Sul, em Bom

que possu

goniates m

os da espéci

es mitocond

(limite sul)

o (Fig. 10). A

m única, o H

do Rio de J

AP2_norte,

filogenética

uos da bacia

ao HAP2_su

Paraíba do S

SP) não fo

itomia basa

ou valores d

do considera

interna é

mes do HA

um da bacia

entanto, a es

divíduos nã

is relacionad

e MV), este

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microlepis se

ie.

driais, os ind

), ambas no

Através da

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Janeiro (lim

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as. De acor

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ado o HAP2

de 0,8%.

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a do rio Itan

struturação

ão formaram

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81

haplogrupo

tencentes a

ig. 2), tendo

RJ), e limite

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mite norte) e

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raíba do Sul

e de GMYC

Jardim, RJ)

atoriamente

HAP2 (Fig.

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2 como um

Na análise

opótipo, um

nhaém (SP).

encontrada

m um grupo

o rio Ribeira

1

o

a

o

e

e

,

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e

e

o

e

i

s

l

C

)

e

.

a

m

e

m

.

a

o

a

82  

Figura 10. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dadosmitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando o Haplogrupo 2. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também sãoindicados para cada indivíduo/grupo.

83  

O HAP2 é composto por 16 haplótipos ocorrentes em 21 localidades (= pontos de coleta)

(Fig. 11). A rede de haplótipos, baseada no gene mitocondrial COI, evidenciou uma

estruturação marcante dentro deste haplogrupo, com a formação de dois filogrupos (norte e

sul), separados por três passos mutacionais. Estes agrupamentos são os mesmos obtidos

mediante a análise de GMYC: o filogrupo norte (i.e., HAP2_norte), formado por nove

haplótipos ocorrentes nas bacias dos rios Paraíba do Sul, Macacu (no RJ) e em drenagens

costeiras de Ubatuba e Caraguatatuba (SP), e o filogrupo sul (i.e., HAP2_sul), composto por sete

haplótipos de bacias costeiras localizadas em São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Mongaguá,

Itanhaém e Peruíbe (SP). A rede de haplótipos neste último filogrupo indicou uma estruturação

geográfica não evidenciada através das análises filogenéticas baseadas nos genes mitocondriais.

No sentido norte-sul, localidades de São Sebastião e a localidade mais ao norte de Bertioga

(Bertioga_1) compartilham o haplótipo H4; já os pontos mais ao sul de Bertioga (localidades

Bertioga_2, Bertioga_3 e Bertioga_4) compartilham o H2 entre si; haplótipos são também

compartilhados entre riachos que drenam São Vicente, Mongaguá e Itanhaém, e a localidade de

Peruíbe (limite sul deste filogrupo) apresenta um haplótipo único e exclusivo (H7), que é o

ponto de ligação entre este filogrupo e o filogrupo de distribuição mais ao norte. Dentro deste

último, por sua vez, a estruturação é menos evidente, assim como indicado por meio das

análises filogenéticas baseadas nos genes mitocondriais. Neste filogrupo, há um haplótipo

central (H13), compartilhado por riachos de Caraguatatuba e pelo rio Escuro, localidade mais

ao sul em Ubatuba; a maioria dos demais haplótipos está separada do H13 por apenas um passo

mutacional; os riachos mais ao norte de Ubatuba (localidades Ubatuba_1 e Ubatuba_2)

compartilham o haplótipo H9 entre si; a localidade Ubatuba_3 tem um haplótipo único e

exclusivo (H15). Cada uma das localidades amostradas na bacia do Paraíba do Sul apresenta

um haplótipo único e exclusivo (H10 em um afluente do Paraíba na cidade de Bom Jardim e

H14 em Teresópolis, ambas no RJ), que não possuem conexão direta (como também sugerido

mediante as análises filogenéticas). Na localidade tipo, em Cachoeiras de Macacu, também só

existe um haplótipo único e não compartilhado (H16), que é o ponto de conexão entre o

filogrupo de distribuição mais ao norte e o de distribuição mais ao sul. O H16 não está ligado

diretamente ao haplótipo central H13, e sim através do haplótipo H15 (da localidade

Ubatuba_3), de quem está separado por apenas um passo mutacional. O haplótipo da

localidade de tipo também está ligado ao H14 (Paraíba do Sul_2), de quem está separado por

apenas um passo mutacional.

84  

Com relação ao HAP2, foram realizadas duas análises de variância molecular (AMOVA).

Na primeira, foram considerados como populações, os filogrupos norte e sul, obtidos a partir da

rede de haplótipos. Já na segunda análise, cada localidade amostrada foi considerada como

uma população distinta. Neste caso, como apresentado em ‘Material & Métodos’, só foram

incluídas localidades com, no mínimo, dois indivíduos amostrados (no caso do HAP2, foram 19

localidades). Os resultados das duas análises de AMOVA são apresentados na Tabela 8 e

indicam que o percentual de variação molecular é maior entre as localidades (populações)

quando estas são consideradas individualmente e não por filogrupo. As estatísticas sumárias de

cada uma destas localidades são apresentadas na Tabela 9. Das 19, apenas quatro apresentaram

elevada diversidade haplotípica (i.e., Hd>0,5): Ubatuba_Caragua, São Sebastião_1, Bertioga_1 e

São Vicente. A diversidade nucleotídica foi considerada baixa em todas as localidades (π<0,5%).

Os resultados obtidos a partir da AMOVA indicaram elevado percentual de variação entre as

localidades, evidenciando uma forte estruturação genética (Tabela 8).

Figura 11. Distribuição do Haplogrupo 2 de Mimagoniates microlepis em bacias costeiras do Rio deJaneiro (inclui localidade tipo) e São Paulo e rede de haplótipos deste haplogrupo, inferida a partir de524 pb do gene mitocondrial COI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanhoé proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valorindicado nestas linhas corresponde ao número de mutações entre eles. No mapa, a estrela representa alocalidade tipo de M. microlepis, na bacia do rio Macacu, em Cachoeiras de Macacu, RJ.

85  

Tabela 8. Análise de variância molecular (AMOVA) do HAP2, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). Para a AMOVA 1, foram consideradas como populações o ‘filogrupo norte’ e ‘filogrupo sul’, obtidos a partir da rede de haplótipos; já na AMOVA 2, foram consideradas as 19 localidades distintas. GL: grau de liberdade; p=0,00000.

AMOVA Níveis hierárquicos GL % de variação Índice de fixação (FST)

Entre populações 1 55,25

0,55254 1 Dentro de populações 106 44,75

Entre populações 18 85,88

0,85876 2 Dentro de populações 89 14,12

Tabela 9. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP2, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão. 

Localidades N h Hd/dp π/dp

Paraíba do Sul_1 5 1 0,000 0,00000

Localidade tipo 5 1 0,000 0,00000

Paraíba do Sul_2 9 2 0,222/0,166 0,00042/0,00032

Ubatuba_1 4 1 0,000 0,00000

Ubatuba_2 5 2 0,400/0,237 0,00076/0,00045

Ubatuba_3 10 1 0,000 0,00000

Ubatuba_Caragua 5 3 0,700/0,218 0,00153/0,00058

Caraguatatuba_1 2 1 0,000 0,00000

Caraguatatuba_2 5 1 0,000 0,00000

São Sebastião_1 5 2 0,600/0,175 0,00458/0,00134

São Sebastião_2 5 2 0,400/0,237 0,00305/0,00181

Bertioga_1 4 3 0,833/0,222 0,00477/0,00199

Bertioga_2 5 2 0,400/0,237 0,00305/0,00181

Bertioga_3 19 3 0,368/0,125 0,00074/0,00027

Bertioga_4 4 1 0,000 0,00000

São Vicente 3 3 1,000/0,272 0,00382/0,00134

Mongaguá 4 2 0,500/0,265 0,00191/0,00101

Itanhaém 4 1 0,000 0,00000

Peruíbe 5 1 0,000 0,00000

 

sinal

o FS,

(p=0,

5), q

demo

apres

colet

Fa

Como m

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, indicou um

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sentado um

ta. A localid

Figura 12. amostrada pa

mencionado

ão demográf

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ntro HAP2

m gráfico ind

dade com ma

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anteriorme

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icando os vgrupo 2 de M

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(FS = -1,55

nho populac

a análise d

por volta d

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e de neutral

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51), mas sem

cional (R2) t

de BSP. Se

de 0,01 m.a

diversidade

tioga_1’.

iversidade nmicrolepis.

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5). Já o outr

m suporte e

também ind

gundo esta

a. (Fig. 7a).

nucleotídica

nucleotídica

ão evidencio

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a análise, a

Na Fig. 12

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(π) por loca

86

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,

o

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o

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espécimes d

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5). O valor

,7%. Na aná

P3, um do A

mo já mencio

s mitocond

ofilético; o e

P2) (Fig. 3).

GRUPO3–

ses filogené

HAP3) é um

populações

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afluente da

de acordo

em suportad

indivíduos

pe (Fig. 13)

afluente da

aixos da bac

ético, apesa

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formam um

do rio, no

destas bacia

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das bacias

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o Paraná, n

Baía de Par

com as to

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Baía de Par

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o rio Ribeira

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MV) basea

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ná (PR) (Fig

na cidade de

ranaguá, em

opologias b

idade poste

Tietê e espé

osse pela in

ranaguá, em

ira (que dre

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ara o HAP3

ndivíduos d

Paraná, apa

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o HAP3, co

ica interna,

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uclear, no en

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a de Iguape

BEIRADE

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em suportad

Tietê (SP),

g. 2). O limit

e Itapecerica

m Morretes (

baseadas no

rior de 1 e 9

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nclusão de u

m Morretes,

enam o Esta

uito alto. F

3: as diferen

do Ribeira d

recem como

os demais c

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baseada na

e nuclear, f

ape e um d

ntanto, a est

stes indivíd

e está mais r

IGUAPE+

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do (Fig. 1), fo

Ribeira de

te norte de d

a da Serra (S

(PR).

os genes m

93% de boot

algumas lo

um indivídu

as populaç

ado de São

Fora estas,

ntes populaç

de Iguape, c

o mais prox

coletados n

do, represen

a matriz do

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de um riach

truturação e

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relacionado

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ondriais ind

formado por

e Iguape (S

distribuição

SP), e o limi

mitocondria

tstrap) dentr

ocalidades d

uo (LBP 34

ções do Alto

Paulo) form

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ções de baci

coletados no

ximamente

no Ribeira (

nta uma ent

COI (53 ind

ídos três es

ho costeiro

encontrada

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a um do ri

87

LPR

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SP e PR) e

do HAP3 é

ite sul é um

ais, há um

ro do HAP3

da bacia do

327) de um

o Tietê e de

mariam um

dicativo de

ias costeiras

o curso um

relacionado

(Fig. 13). A

idade única

divíduos), é

spécimes do

do Paraná.

através dos

um grupo

io Itanhaém

7

o

s

e

é

m

m

3

o

m

e

m

e

s

m

o

A

a

é

o

.

s

o

m

88  

HAP3 é composto por 16 haplótipos ocorrentes em 12 localidades (= pontos de coleta) (Fig.

14). A rede de haplótipos, baseada no gene mitocondrial COI, evidenciou a presença de dois

filogrupos dentro do HAP3: (1) filogrupo norte, que inclui haplótipos de distribuição mais ao

norte, na bacia do Alto Tietê e em trechos do Ribeira de Iguape que drenam o Estado de São

Paulo; (2) e o filogrupo sul, que é restrito ao limite sul de distribuição do HAP3, incluindo os

haplótipos ocorrentes nas bacias costeiras do Paraná e no trecho do Ribeira de Iguape que

drena este estado. Para a ligação entre estes grupos, foi necessária a adição de um vetor

mediano (median vector, mv). Como será visto adiante, no entanto, mediante a análise de

variância molecular (AMOVA) uma maior variação genética entre localidades foi recuperada,

Figura 13. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dadosmitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando oHaplogrupo 3. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%)respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também são indicados para cadaindivíduo/grupo.

89  

quando estas foram consideradas de forma independente (por ponto de coleta) e não agrupadas

por filogrupos (Tabela 10). No Alto Tietê, há dois haplótipos distintos e exclusivos desta

localidade (H1 e H3). Na bacia do Ribeira de Iguape como um todo, há oito haplótipos, sendo

que quatro deles (H2, H4, H6 e H7) ocorrem apenas em trechos mais baixos desta bacia, no

Estado de São Paulo, e os outros quatro (H9, H10, H12 e H16) ocorrem na localidade Ribeira_4,

no Paraná. Os pontos amostrados em São Paulo (localidades Ribeira_1, Ribeira_2 e Ribeira_3)

compartilham haplótipos entre si, sendo que apenas a Ribeira_2 possui um haplótipo exclusivo

(H6). Dos quatro haplótipos que ocorrem na localidade Ribeira_4, no Paraná, apenas um (H16)

é exclusivo, sendo os demais compartilhados com duas ou mais localidades nas bacias costeiras

localizadas ao entorno da Baía de Paranaguá. Todas estas localidades, por sua vez,

compartilham haplótipos entre si, com exceção de Morretes_2, que tem dois haplótipos (H11 e

H14) exclusivos.

Figura 14. Distribuição do Haplogrupo 3 de Mimagoniates microlepis nas bacias do rio Alto Tietê (SP),Ribeira de Iguape (SP e PR) e em bacias costeiras do Paraná e rede de haplótipos deste haplogrupo,inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrial COI. Na rede, cada haplótipo é representado por umcírculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre oshaplótipos e o valor indicado nestas linhas corresponde ao número de mutações entre eles. OHAP3_norte e HAP3_sul estão ligados por um vetor mediano (median vector, mv).

90  

Com relação ao HAP3, foram realizadas três análises de variância molecular (AMOVA).

Na primeira, foram considerados como populações, os filogrupos norte e sul, originados a

partir da rede de haplótipos. Como o HAP3 é composto por indivíduos ocorrentes em bacias

costeiras (como acontece tipicamente em M. microlepis) e também no Alto Tietê, que é afluente

da bacia do rio Paraná, na segunda AMOVA, foram consideradas como populações, as

localidades ‘Alto Tietê’ e ‘Costa’. Esta análise foi feita com o intuito de avaliar a existência de

alguma estruturação/separação entre o Alto Tietê e as bacias costeiras não evidenciada na

análise filogenética. Já na terceira análise, cada localidade amostrada foi considerada como

uma população distinta. Neste caso, como apresentado no ‘Material & Métodos’, só foram

incluídas localidades com, no mínimo, dois indivíduos amostrados (no caso do HAP3, foram 11

localidades). Os resultados das três AMOVAs são apresentados na Tabela 10 e indicam que o

percentual de variação molecular é maior entre as localidades quando estas são consideradas

separadamente, o que não justificaria a separação em ‘Filogrupo_norte’ e ‘Filogrupo_sul’, nem

entre ‘Alto Tietê’ e ‘Costa’.

Tabela 10. Análises de variância molecular (AMOVA) do HAP3, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). Na AMOVA 1, foram consideradas como populações o ‘filogrupo norte’ e ‘filogrupo sul’, obtidos a partir da rede de haplótipos; na AMOVA 2, foram consideradas as localidades ‘Alto Tietê’ e ‘Costa;’ e já na AMOVA 3, foram consideradas 11 localidades distintas. GL: grau de liberdade; p=0,00000. 

AMOVA

Níveis hierárquicos

GL

% de variação

Índice de fixação (FST) 1

Entre populações

1

52,87

0,52868

Dentro de populações 51 47,13

2

Entre populações

1

43,09

0,43093

Dentro de populações 51 56,91

3

Entre populações

10

58,42

Dentro de populações 42 41,58 0,58423

As estatísticas sumárias de cada uma das 11 localidades são apresentadas na Tabela 11.

Todas as localidades apresentaram elevado valor de diversidade haplotípica (i.e., Hd>0,5), com

exceção das localidades Ribeira de Iguape_1 e Morretes_2 (Hd=0,3 e Hd=0,4, respectivamente).

A diversidade nucleotídica foi considerada baixa em quase todas as localidades (π<0,5%), com

exceção de Lageado e Nhundiaquara_2 (π=0,6% aproximadamente, em ambas). Os resultados

91  

da terceira AMOVA indicaram percentual de variação relativamente alto entre as localidades,

indicando estruturação dentro do HAP3 (Tabela 10).

Tabela 11. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP3, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão. 

Localidades N h Hd/dp π/dp

Alto Tietê 13 2 0,538/0,060 0,00206/0,00023

Ribeira de Iguape_1 6 2 0,333/0,215 0,00064/0,00041

Ribeira de Iguape_2 4 3 0,833/0,222 0,00477/0,00199

Ribeira de Iguape_3 5 2 0,600/0,175 0,00458/0,00134

Ribeira de Iguape_4 4 4 1,000/0,177 0,00413/0,00093

Lageado 2 2 1,000/0,500 0,00573/0,00286

Paranaguá 3 2 0,667/0,314 0,00136/0,00064

Nhundiaquara_1 5 3 0,700/0,218 0,00344/0,00116

Nhundiaquara_2 3 3 1,000/0,272 0,00636/0,00180

Morretes_1 3 2 0,667/0,314 0,00254/0,00120

Morretes_2 5 2 0,400/0,237 0,00229/0,00136

Os testes de neutralidade indicaram uma possível expansão demográfica em HAP3 (D=

-0,32130 e FS=-4,032), mas sem suporte estatístico significativo (p>0,10 e p=0,46,

respectivamente). O teste de mudança no tamanho populacional (R2) também indicou expansão

(Tabela 5), desta vez com suporte (p=0,0000). A análise de BSP, por outro lado, indicou um leve

declínio no tamanho efetivo populacional, iniciado por volta de 0,01 m.a. (Fig. 7b). Um gráfico

indicando os valores de diversidade nucleotídica (π) por localidade de coleta é apresentado na

Fig. 15. O maior valor de π foi encontrado na localidade ‘Nhundiaquara_2’ e o menor no

‘Ribeira_1’.

 

haplo

perte

Rio G

Tibag

do ri

Tram

gene

que

mono

é po

proba

Iguaç

ocorr

Forqu

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encentes a p

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gi (PR), aflu

io Iguaçu, e

mandaí), em

s mitocond

aos demai

ofilético bem

Ainda de

ossível disti

abilidade po

çu e Tibag

rentes nas

uilhas, amb

Figura 15. Gamostrada p

GRUPO4

do com as

AP4) forma

populações d

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em Curitiba

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riais indica

is haplogru

m suportado

e acordo com

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osterior e 9

i e de dren

bacias dos

bos no RS), n

Gráfico indicpara o Haplog

–LITORA

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um clado c

de bacias co

ig. 2), além

acia do rio P

(PR) e o lim

(RS). Como

m que o HA

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o (Fig. 16).

m as topolo

agrupamen

92% de boot

nagens cost

rios Mamp

não foi mui

cando os valgrupo 3 de M

AL(PR+

aseadas nos

com elevad

steiras dos e

m de popula

Paraná. O li

mite sul, a

mencionad

AP4 está m

M. microlepi

ogias basead

ntos, um d

tstrap), é fo

teiras do P

mpituba (SC

ito bem sup

lores de diveMimagoniates

+SC+RS

genes mito

do suporte (

estados do P

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imite norte

drenagem c

do anteriorm

mais relacion

is, formand

das nos gene

deles, com

ormado pela

PR e SC; já

e RS) e T

ortado (0,54

ersidade nucls microlepis.

S)+IGUA

ocondriais (

(Fig. 1), com

Paraná (PR)

acias dos rio

de distribui

costeira do

mente, as to

nado a Mim

do com est

es mitocond

elevado va

as populaçõ

á o outro,

Tramandaí

4 de probab

leotídica (π)

AÇU+TIB

(IB e MV),

mposto por

), Santa Cata

os Iguaçu (

ição do grup

rio Maquin

opologias ba

magoniates

ta espécie

driais, dentr

alor de sup

ões das baci

que inclui

(rios Maqu

bilidade post

por localida

92

BAGI

este grupo

indivíduos

arina (SC) e

(PR e SC) e

po é a bacia

né (bacia do

aseadas nos

lateralis do

um grupo

o do HAP4,

porte (1 de

ias dos rios

populações

uiné e Três

terior e 61%

ade

2

o

s

e

e

a

o

s

o

o

,

e

s

s

s

%

93  

de bootstrap). Em relação ao primeiro clado, as análises filogenéticas apontam para uma

relação mais estreita entre os indivíduos coletados nas bacias dos rios Iguaçu e Tibagi, mas as

relações entre as bacias costeiras do PR e SC e destas com o clado (Iguaçu, Tibagi) não foram

satisfatoriamente esclarecidas. Ainda dentro deste agrupamento, alguns indivíduos aparecem

como proximamente relacionados, mas sem a formação de clados distintos por localidade, uma

vez que nem todos os espécimes do mesmo ponto de coleta estão incluídos nestes subgrupos

(Fig. 16). Dentro do segundo agrupamento formado, há dois clados distintos, um é composto

por indivíduos coletados apenas na drenagem do rio Maquiné (bacia do Tramandaí) e o outro

pelos espécimes da bacia do rio Mampituba. Estes dois clados e o indivíduo coletado no rio

Três Forquilhas (também bacia do rio Tramandaí, em Itati) estão arranjados em uma

tricotomia basal.

Os dois grandes clados recuperados mediante as análises filogenéticas baseadas nos

genes mitocondriais foram também reconhecidos através da análise de GMYC como entidades

evolutivas distintas (HAP4_norte e HAP4_sul; Fig. 5). Os agrupamentos dentro de cada um

destes clados mais abrangentes não foram reconhecidos como independentes por meio da

análise de GMYC. Como já mencionado, a análise de DNA Barcoding, entretanto, indicou

valores de divergência genética de apenas 2% entre os HAP4_norte e HAP4_sul do GMYC.

Quando considerado o HAP4 como um todo (72 exemplares), o valor de divergência genética

interna é de 1,1%. Na análise filogenética baseada no RAG2, foram incluídos três indivíduos do

HAP4, um da bacia do rio Iguaçu (PR) e dois de bacias costeiras distintas, uma no PR e outra

em SC. Como já mencionado, este haplogrupo foi o único recuperado como monofilético

através da análise com o gene nuclear e estes três indivíduos formaram um clado com elevado

valor de suporte (Fig. 3).

94  

Figura 16. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dadosmitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando o Haplogrupo 4 e M. lateralis. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também são indicados paracada indivíduo/grupo; haplótipos não indicados representam espécimes que não tiveram o gene 16Samplificado/sequenciado

95  

O HAP4 é composto por 15 haplótipos ocorrentes em 18 localidades (= pontos de coleta)

(Fig. 17). Através da rede de haplótipos, baseada no gene mitocondrial COI, foi recuperada a

mesma estrutura observada na árvore de IB (Fig. 16), com distinção de dois grandes filogrupos

dentro do HAP4: um de distribuição mais ao norte, incluindo as bacias dos rios Iguaçu, Tibagi e

pequenas bacias costeiras dos estados de PR e SC e outro, de distribuição mais ao sul, nas

bacias dos rios Mampituba (SC e RS), Três Forquilhas e Maquiné (ambos no RS) (Fig 17). Cada

bacia deste último filogrupo tem apenas um haplótipo e exclusivo (H13, H15 e H14,

respectivamente); o haplótipo do rio Três Forquilhas é central, separando-se dos haplótipos dos

rios Mampituba e Maquiné por dois e um passos mutacionais, respectivamente. Em relação ao

filogrupo de distribuição mais ao norte, algumas das relações internas, observadas na topologia

apresentada na Fig. 16, foram também indicadas a partir da rede de haplótipos do COI (e.g., H2

e H3; H4 e H5; H7; H8; H9). Dentro deste filogrupo, o haplótipo H12, ocorrente nas localidades

‘Guaratuba_2’ e ‘Matinhos’, aparece como haplótipo central; a maioria dos demais haplótipos

se separa deste por apenas um passo mutacional; todas as localidades das bacias dos rios Iguaçu

e Tibagi apresentam e compartilham o mesmo haplótipo (H8); na localidade ‘Matinhos’, foi

encontrado o maior número de haplótipos (5), sendo apenas dois deles exclusivos (H4 e H10); a

maioria dos haplótipos é compartilhada entre duas ou mais localidades e, além de ‘Matinhos’,

as únicas localidades que apresentam haplótipos exclusivos são ‘São Francisco do Sul’ (H1),

‘Garuva’ (H3), ‘Jaraguá’ (H6) e ‘Paranaguá_HAP4’ (H11).

96  

Com relação ao HAP4, também foram realizadas três análises de variância molecular

(AMOVA). Na primeira, foram considerados como populações, os filogrupos norte e sul,

reconhecidos a partir da rede de haplótipos. Assim como o HAP3, o HAP4 também inclui

indivíduos ocorrentes em drenagens costeiras (como acontece tipicamente em M. microlepis) e

também em afluentes da bacia do rio Paraná (Iguaçu e Tibagi). Assim, na segunda AMOVA,

foram consideradas como populações, as localidades, ‘Iguaçu_Tibagi’ e ‘Costa’. Esta análise foi

feita com o intuito de avaliar a existência de alguma estruturação/separação entre os rios

Iguaçu e Tibagi e as bacias costeiras, não evidenciada na análise filogenética. Já na terceira

análise, cada localidade amostrada foi considerada como uma população distinta. Neste caso,

como apresentado em ‘Material & Métodos’, só foram incluídas localidades com, no mínimo,

dois indivíduos amostrados (no caso do HAP4, foram 14 localidades). Os resultados das duas

análises de AMOVA são apresentados na Tabela 12 e indicam que o percentual de variação

molecular é ligeiramente maior entre as localidades quando estas são consideradas

separadamente do que quando separadas por filogrupos. O percentual de variação entre as

Figura 17. Distribuição do Haplogrupo 4 de Mimagoniates microlepis nas bacias do rio Tibagi, Iguaçu eem bacias costeiras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e rede de haplótipos deste haplogrupo,inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrial COI. Na rede, cada haplótipo é representado por umcírculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre oshaplótipos e o valor indicado nestas linhas corresponde ao número de mutações entre eles. OHAP4_norte e HAP4_sul estão ligados por um vetor mediano (median vector, mv).

97  

populações quando separadas em ‘Iguaçu_Tibagi’ vs. ‘Costa’ foi consideravelmente menor, o

que não justifica esta separação.

Tabela 12. Análises de variância molecular (AMOVA) do HAP4, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). Na AMOVA 1, foram consideradas populações o ‘filogrupo norte’ e ‘filogrupo sul’, delineados a partir da rede de haplótipos; na AMOVA 2, foram consideradas apenas as localidades ‘Iguaçu_Tibagi e ‘Costa’, e na AMOVA 3, foram consideradas considerou 14 localidades distintas. GL: grau de liberdade; p=0,00000.

AMOVA

Níveis hierárquicos

GL

% de variação

Índice de fixação (FST)

1

Entre populações 1 58,01

0,58006 Dentro de populações 70 41,99

2

Entre populações 1 23,20

0,23197 Dentro de populações 70 76,80

3

Entre populações 13 58,09

0,58086 Dentro de populações 58 41,91

 

As estatísticas sumárias de cada uma das 14 localidades são apresentadas na Tabela 13.

Metade das localidades só apresentou um haplótipo, portanto, nenhum polimorfismo foi

detectado. Das sete localidades restantes, apenas uma, Iguaçu_2, apresentou baixo valor de

diversidade haplotípica (Hd<0,5). A diversidade nucleotídica foi considerada baixa em quase

todas as localidades (π<0,5%), com exceção de Guaratuba_1 (π=0,9%) e Jaraguá (π=0,6%) (Fig.

18). A diversidade nucleotídica nesta localidade foi a maior deste e de todos os demais

haplogrupos. Os resultados da terceira AMOVA indicaram percentual de variação

relativamente alto entre as localidades, indicando estruturação dentro do HAP4 (Tabela 12).

Tabela 13. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP4, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão. 

Localidades N h Hd/dp π/dp

São Francisco do Sul 2 1 0,000/0,00000 0,00000/0,00000

Garuva 6 3 0,733/0,155 0,00369/0,00099

Guaratuba_1 2 2 1,000/0,500 0,00954/0,00477

Guaratuba_2 5 1 0,000/0,00000 0,00000/0,00000

Matinhos 6 5 0,933/0,122 0,00433/0,00090

 

de ex

indic

O tes

dentr

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Paranag

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Igua

Igua

Igua

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0,000

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0,000

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0,000

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0/0,00000

0/0,00000

0/0,00000

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0,00573/0,00

0,00000/0,00

0,000084/0,00

0,00000/0,00

0,00000/0,00

0,00000/0,00

0,00000/0,00

0,00202/0,00

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357).

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99

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,

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r

e

e

e

100  

Tabela 14. Dados morfométricos dos quatro haplogrupos de Mimagoniates microlepis propostos no presente estudo com base no mtDNA. N= número deespécimes examinados; DP = desvio padrão.

Tabela Menezecorados

15. Dados merísts & Weitzman (20(d&c) são indicad

icos de Mimagon009) para o lectótipdas por *: HAP1, 3

niates microlepis, ipo, paralectótipos

3 exs.; HAP2, 3 exs

incluindo a amplis e topótipos** da s.; HAP3, 2 exs.; e

itude de valores respécie, além da vHAP4, 7 exs..

referentes a cada hvariação total de d

haplogrupo obtiddados. Contagens

a no presente estu obtidas a partir d

udo, aquela apresde exemplares diaf

101  

sentada porfanizados e

Figuquat

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ficos BoxPlopos de Mima

t, indicando agoniates mic

a variação crolepis prop

de alguns cpostos no pre

aracteres mesente estudo.

erísticos en.

102tre os 2  

FM(Mm

 

Figura 20. CMZUSP 9386(CaraguatatuMZUSP 6263mm CP (Maq

Figura mm CP,

Colorido em66, 35,4 mmuba) e MZUS35, 48,3 mm Cquiné). Fotos

21. Mimago, bacia do rio

m álcool de cm CP (BA) e

SP 114801, 4CP (Ribeira ds: F. P. Dagos

niates laterao Itanhaém, S

cada um doMZUSP 11

41,6 mm CP de Iguape). (Dsta & P. Cam

alis, exemplaSão Paulo. Fo

os haplogrup2829, 28,4 m(Peruíbe). (CD) HAP4, M

melier.

ar fixado, MZoto: P. Camel

os de Mimamm CP (ES).C) HAP3, MZ

MZUSP 40122,

ZUSP 103970lier.

agoniates mi (B) HAP2, ZUSP 115093, 44,2 mm CP

0, macho, 25

icrolepis, maMZUSP 552

3, 28,6 mm CP (Iguaçu) e

103

,6

achos: (A) H290, 47,2 mmCP (Alto TieMZUSP 7285

3

HAP1, m CPetê) e53, 36

 

5. D

5.1. A

5.1.1

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104

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, 32 mmo e O. T.

4

e

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m

m

s

o

s

r

105  

que, apesar dos resultados não terem sido apresentados, as mesmas análises foram realizadas

para cada um dos genes mitocondriais independentemente (16S, 537 pb e COI, 522 pb) e, em

todas elas, a espécie M. microlepis aparece como não monofilética, em função do agrupamento

(HAP4, M. lateralis). Os dados obtidos da análise do gene nuclear RAG2, por outro lado,

possibilitaram recuperar o monofiletismo de M. microlepis em todas as análises filogenéticas.

Como será discutido adiante, a árvore de espécies (Species Tree) e as análises morfológicas

realizadas no presente estudo, também corroboram os resultados obtidos da análise do RAG2 e

todos os haplogrupos propostos foram considerados como M. microlepis. A hipótese

filogenética proposta para Glandulocaudini, baseada em dados mitocondriais e nuclear

concatenados, apresentada no Capítulo 1 (Figs. 5-7), inclui representantes de todos estes

haplogrupos. Segundo esta hipótese, M. microlepis também representa um grupo monofilético,

como indicado pela análise do RAG2, mas com a forte estruturação sugerida pela análise dos

genes mitocondriais.

Incongruências entre árvores de genes obtidas a partir de dados mitocondriais e

nucleares são comuns em estudos filogenéticos e têm sido cada vez mais documentadas na

literatura (e.g., Moore, 1995; Avise, 2000; Shaw, 2002; Egger et al., 2007; Ting et al., 2008;

Degnan & Rosenberg, 2009; Brunes et al., 2010; Koblmüller et al., 2010; Toews & Brelsford,

2012; Naidoo et al., 2015; Akihito et al., 2016), ao passo que, em virtude da natureza ligada do

mtDNA, é esperado que diferentes genes mitocondriais apresentem hipóteses filogenéticas

similares (Campos-Soto et al., 2015), como ocorrido no presente estudo. Funk & Omland (2003)

analisaram a ocorrência de parafiletismo em nível de espécie em diversos grupos animais e

verificaram que este é um fenômeno relativamente comum, principalmente quando analisadas

árvores de genes mitocondriais com um número grande de amostras. De acordo com os dados

da literatura levantada por estes autores, o maior número de ocorrências de parafiletismo

intra-específico foi obtido em invertebrados não-artrópodos e, entre os vertebrados, a maioria

dos casos foi verificada em estudos com espécies de peixes, indicando que 24% das 370 espécies

analisadas exibiram padrão de relação parafilética ou polifilética entre os seus haplótipos.

Incongruências topológicas entre dois marcadores moleculares e parafiletismo em nível de

espécie pode estar associados tanto a processos metodológicos (e.g., identificação errônea de

vouchers, contaminação de DNA) quanto processos evolutivos. Dentre estes últimos, destacam-

se os fenômenos de introgressão mitocondrial e separação incompleta de linhagens (incomplete

lineage sorting) por retenção de polimorfismo ancestral, que são considerados como um dos

principais responsáveis tanto pelas incongruências entre topologias nucleares e mitocondriais

(Sota & Vogler, 2001; Ballard & Whitlock, 2004; Egger et al., 2007; Ting et al., 2008; Campos-

106  

Soto et al., 2015; Akihito et al., 2016), quanto pelo parafiletismo do DNA mitocondrial de uma

determinada espécie (Avise, 2000; Funk & Omland, 2003; Peters et al., 2007).

O termo introgressão se refere ao movimento de genes entre espécies distintas ou entre

populações geneticamente estruturadas de uma mesma espécie (Avise, 2004). O mtDNA é mais

suscetível aos processos de introgressão do que o DNA nuclear (nDNA), sendo que, em muitos

casos, o mtDNA de um táxon substitui completamente o do outro sem qualquer evidência de

introgressão nuclear ou de modificação morfológica (Ballard & Whitlock, 2004; Bachtrog et al.,

2006; Nyingi & Agnèse, 2007). Uma vez ocorrida a introgressão, haplótipos da espécie em

questão se assemelham mais aos de espécies distintas (no geral, simpátricas) do que aos de

populações co-específicas (Morando et al., 2004), e esta relação é evidenciada em genealogias

baseadas no mtDNA. O fenômeno de separação incompleta de linhagens ocorre quando

espécies ou populações ainda compartilham haplótipos gênicos oriundos da população

ancestral (Avise, 2000; Funk & Omland, 2003). A ocorrência deste fenômeno é inversamente

proporcional ao tempo de divergência entre as linhagens e diretamente proporcional ao

tamanho efetivo populacional (Ne), de maneira que, quanto menor for o tempo de divergência

e quanto maior for o Ne, mais polimorfismos ancestrais permanecerão segregando em

populações descendentes após a separação (Funk & Omland, 2003). Assim, em casos de

separação incompleta de linhagens, haplótipos (ou alelos) encontrados em uma espécie podem

ser genealogicamente mais aparentados às linhagens haplotípicas de uma segunda espécie

(McKay & Zink, 2010). Idiossincrasias do mtDNA (e.g., haploidia, herança uniparental,

geralmente materna) são responsáveis pelo menor Ne do locus mitocondrial em relação ao

locus nuclear (cerca de um quarto), fazendo com que a separação completa entre as linhagens

(e consequente perda de polimorfismos ancestrais) progrida de forma bem mais rápida no

mtDNA (Avise et al., 1987; Moore, 1995; Ting et al., 2008) .Assim, a separação incompleta de

linhagens por retenção de polimorfismo ancestral é um fenômeno mais comum entre genes

nucleares do que mitocondriais, apesar de ser possível ocorrer nestes (Funk & Omland, 2003;

Toews & Brelsford, 2012).

Associar o parafiletismo de M. microlepis e a relação (HAP4, M. lateralis) à ocorrência

de qualquer um dos fenômenos supracitados não é simples, visto que é esperado que a

topologia resultante da introgressão mitocondrial seja bastante semelhante àquela esperada em

situações de retenção de polimorfismo ancestral (Funk & Omland, 2003; Ballard & Whitlock,

2004; Morando et al., 2004; Peters et al., 2007). Além disto, os dois fenômenos já foram

documentados em diferentes espécies de peixes (e.g., Moran & Kornfield, 1993; Takahashi et

al., 2001; Nyingi & Agnèse, 2007; Egger et al., 2007; Nevado et al., 2009; Akihito et al., 2016). No

107  

entanto, apesar das dificuldades associadas, algumas abordagens permitem fazer inferências

sobre a ocorrência destes fenômenos, e a comparação entre as topologias obtidas a partir do

mtDNA e nDNA é uma das principais delas (Peters et al, 2007; Toewls & Brelsford, 2012).

Assim, apesar de não ser possível identificar de maneira precisa qual destes fenômenos seria

responsável pela relação mais estreita entre o HAP4 de M. microlepis e M. lateralis, os

resultados das análises filogenéticas baseadas no gene nuclear, nas quais M. microlepis aparece

como monofilética, indicam que este pode ser um caso de introgressão mitocondrial. Além

disso, alguns autores (e.g., Naidoo et al., 2015) sugerem que a combinação de “uma forte

estruturação genética em genes mitocondriais e ausência de estruturação em genes nucleares”,

como ocorrido no presente estudo, seja indicativo da ocorrência de introgressão mitocondrial.

Para um melhor entendimento da questão, no entanto, o ideal seria obter sequências adicionais

de marcadores nucleares de múltiplos loci (Peters et al., 2007 e Koblmüller et al., 2010), que

sejam, preferencialmente, menos conservados que o RAG2, permitindo, assim, uma maior

compreensão da história recente do grupo. Aqui, é importante ressaltar que, ainda assim,

talvez não seja possível obter uma resposta conclusiva sobre qual dos dois fenômenos é

responsável pela parafiletismo do mtDNA de M. microlepis, visto que, em muitos casos (a

maioria deles em alguns grupos animais) é, de fato, impossível a distinção entre eles (Funk &

Omland, 2003; Peters et al., 2007; McKay & Zink, 2010).

Assumindo o fenômeno de introgressão como a melhor hipótese para explicar o

parafiletismo de M. microlepis e a relação (HAP4, M. lateralis), alguns pontos são interessantes

destacar. Em primeiro lugar, a reconstrução filogenética baseada nos genes mitocondriais

sugere que a introgressão, caso tenha ocorrido, foi de maneira unidirecional, partindo de M.

lateralis para o HAP4 de M. microlepis, pois, se tivesse ocorrido o inverso, o clado (HAP4, M.

lateralis) estaria mais relacionado aos demais haplogrupos de M. microlepis e não a (M.

inequalis, M. rheocharis), como proposto. Para que haja transferência interespecífica do

mtDNA, é necessário que as espécies em questão mantenham (ou tenham mantido) contato

direto, que possibilite o intercruzamento de fêmeas da espécie doadora com machos da espécie

receptora. Assim, este é um fenômeno que acontece tipicamente entre espécies que ocorrem em

simpatria ou espécies alopátricas que têm capacidade de dispersão e consequente manutenção

de fluxo gênico (Peters et al., 2007). Como M. lateralis e M. microlepis são peixes de água doce

da divisão primária que habitam, preferencialmente, bacias costeiras completamente

independentes, atualmente separadas por porções de terra ou pelo Oceano Atlântico, é

improvável que o contato entre elas tenha se dado por dispersão. Durante o presente estudo,

não foi analisado nenhum lote de M. microlepis que tenha sido coletado no mesmo ponto que

108  

M. lateralis, mas a simpatria entre estas duas espécies foi registrada por Menezes et al. (2007).

Segundo estes autores, apesar de M. microlepis ser mais comum em águas claras, a espécie

pode ocorrer, mesmo que raramente, em águas pretas e em simpatria com M. lateralis (típica

deste tipo de ambiente). Ainda sobre o local onde ocorreu a possível introgressão, é muito

provável que tenha sido em riachos que drenam os estados do Paraná e/ou Santa Catarina,

visto que, apesar de ambas ocorrerem no litoral de São Paulo, o haplogrupo de M. microlepis

que se distribui neste último estado é o HAP2 e não o HAP4. Além disso, segundo Menezes &

Weitzman (2009), foi em Santa Catarina que M. microlepis foi coletada em riachos de água

escura, tipo de ambiente onde M. lateralis ocorre. Outra observação interessante é que, apesar

de M. lateralis e o HAP4 de M. microlepis estarem relacionados filogeneticamente, não há

compartilhamento de nenhum haplótipo entre eles, sugerindo que, caso tenha de fato ocorrido,

a introgressão mitocondrial se deu há tempo suficiente para que o mtDNA destes grupos

tenham atingindo o monofiletismo recíproco.

Além do contato direto entre as espécies, para que haja introgressão, é necessário que

as fêmeas da espécie doadora sejam capazes de intercruzar com machos da espécie receptora.

Assim, pensando em um cenário atual, toda a complexidade associada à reprodução e

estratégias reprodutivas de Glandulocaudini, em especial de Mimagoniates (e.g., acentuado

dimorfismo sexual, presença de escamas modificadas e tecido glandular na nadadeira caudal

dos machos, provavelmente associados à produção e liberação de feromônio, reprodução com

inseminação, ocorrência de elaborados comportamentos de corte e acasalamento, Nelson,

1964a, 1964b; Menezes & Weitzman, 2009; Azevedo et al., 2016), pode representar um obstáculo

ao cruzamento entre espécies distintas. No entanto, apesar de ainda serem necessários mais

estudos, é provável que a fusão gamética entre os Glandulocaudini aconteça na água ou

durante a desova (Burns et al., 1995; Braga et al., 2007; Azevedo et al., 2016), o que cria um

cenário favorável à ocorrência de introgressão, já que este fenômeno é mais comum em

espécies de fertilização externa (Nevado et al., 2009). A introgressão mitocondrial em peixes de

água doce é bem documentada na família Cichlidae, ordem Perciformes (e.g., Nyingi &

Agnèse, 2007; D’Amato et al., 2007; Egger et al., 2007; Nevado et al., 2009), e, apesar de menos

comum, também há indícios/relatos na família Characidae (e.g., Strecker et al., 2003, 2004;

Hausdorf et al., 2011; Mazeti et al., 2012). Em relação ao gênero Mimagoniates, é válido

ressaltar que Menezes & Weitzman (1990) propuseram, com base em características

anatômicas, a possível origem híbrida de M. rheocharis, que teria surgido por introgressão

entre M. inequalis e M. microlepis, mas salientaram, entre outras coisas, a necessidade de

estudos genéticos para corroborar ou refutar tal hipótese. Os resultados aqui obtidos, tanto

109  

relacionados ao mtDNA quanto ao nDNA, não fornecem nenhum indício de que tenha

ocorrido tal introgressão, de maneira que a hipótese de Menezes & Weitzman (1990) não

parece geneticamente viável. Menezes & Weitzman (2009: 303) já haviam questionado a

ocorrência de tal fenômeno, em virtude das diferenças morfológicas acentuadas dos caracteres

sexuais secundários de M. inequalis e M. microlepis, que inviabilizariam o intercruzamento

destas espécies. Ainda, segundo estes autores, diferenças relacionadas ao comportamento de

corte destas duas espécies, pontuadas por Nelson (1964b), também dificultariam a ocorrência de

introgressão.

As topologias mitocondrial e nuclear também foram incongruentes em relação à

estruturação genética e formação de haplogrupos em M. microlepis, evidenciados somente pelo

mtDNA. Nas análises filogenéticas baseadas no RAG2, apenas os indivíduos do HAP4

formaram um agrupamento. Segundo alguns autores, é relativamente comum espécies que

apresentam alto grau de diferenciação populacional no mtDNA se mostrarem formadas por

uma única população quando marcadores nucleares são analisados (e.g., Castella et al., 2001;

Godinho et al., 2006; Martins et al., 2009; Rato et al., 2015). Especificamente para o RAG2, sua

eficiência como marcador capaz de detectar estruturação populacional é controversa; em

estudos com morcegos, por exemplo, este gene indicou níveis relativamente altos de

divergência e estruturação instraespecífica para a família Moormopidae (e.g., Lewis-Oritt et al.,

2001), mas foi considerado inapropriado em estudos em nível de espécie em Phyllostomidae

(e.g., Martins et al., 2009). Os resultados do presente estudo, quando comparado às informações

da literatura também apontam para esta controvérsia. Apesar do número relativamente

pequeno de amostras utilizadas, os resultados do presente estudo também indicam que o RAG2

não é um marcador muito eficiente para possibilitar a recuperação da estrutura populacional.

Por outro lado, Pereira et al. (2012), ao analisarem populações de Hoplias malabaricus (Bloch)

(12 indivíduos), espécie de peixe de água doce da família Erythrinidae, com base no gene

mitocondrial ATPase-6 e no RAG2, encontraram estruturação populacional para o gene

nuclear, apesar de em menor escala (três haplogrupos formados vs. quatro). Em peixes de água

doce, de fato, a maioria dos estudos filogenéticos onde foi utilizado este gene, teve como foco a

análise de relações entre ou dentro de táxons mais inclusivos (e.g., Sullivan et al., 2006; Oliveira

et al., 2011; Thomaz et al., 2015b; Tagliacollo et al., 2016).

Como mencionado anteriormente, peculiaridades do mtDNA fazem com que ele atinja

o monofiletismo recíproco em menos tempo que o nDNA, especialmente entre populações com

pouco ou nenhum fluxo gênico (Moore, 1995; Martins & Domingues, 2011), como aquelas

analisadas no presente estudo. Além disso, em virtude do seu elevado Ne e das taxas de

110  

mutação mais lentas, o nDNA está mais suscetível à separação incompleta de linhagens por

retenção de polimorfismos ancestrais (Avise, 2000; Edwards & Beerli, 2000). Assim, o fato do

RAG2 não ter recuperado os mesmos haplogrupos e estruturação propostos pelos genes

mitocondriais em M. microlepis está dentro do esperado em análises que utilizam marcadores

nucleares, como já descrito em diversos grupos animais (e.g., Cabanne et al., 2008; Pinho et al.,

2008; Brunes et al., 2010, 2015; Thomé et al., 2010; Batalha-Filho & Miyaki, 2016). A ausência de

monofiletismo recíproco em nDNA encontrada no presente estudo pode estar relacionada à

retenção de polimorfismo ancestral por separação incompleta das linhagens ou ao longo tempo

de coalescência deste DNA em relação ao mitocondrial. Aqui, vale a pena ressaltar que, apesar

do RAG2 não ter sido muito informativo para avaliar a estruturação genética em M. microlepis,

o uso deste gene foi imprescindível para discutir o parafiletismo do mtDNA da espécie. Estes

resultados ratificam que a combinação de diferentes marcadores, de múltiplas regiões do

genoma, possibilita uma melhor e mais completa compreensão da história evolutiva dos

táxons, conforme já salientado por diversos autores (e.g., Funk & Omland, 2003; Ballard &

Whitlock, 2004; Zink & Barrowclough, 2008; Degnan & Rosenberg, 2009; Toews & Brelsford,

2012; Davidson et al., 2015).

Outra discordância entre as topologias baseadas nos genes mitocondriais e nuclear diz

respeito à que espécie/clado Mimagoniates microlepis está mais relacionada. Desconsiderando

aqui o HAP4, segundo os dados do mtDNA, M. microlepis está mais relacionada ao clado (M.

lateralis (M. inequalis, M. rheocharis)), sendo este grupo irmão de M. sylvicola. Na hipótese

obtida através da análise do gene nuclear RAG2, por sua vez, M. microlepis e M. sylvicola

formam um grupo monofilético relacionado ao clado ((M. lateralis, M. inequalis) M.

rheocharis). Representantes de Glandulocaudini já foram incluídos em inúmeras análises

filogenéticas, tanto baseadas em dados morfológicos (e.g., Menezes & Weitzman, 1990, 2009;

Menezes et al., 2008; Mirande, 2010) quanto moleculares (e.g., Calcagnotto et al., 2005; Javonillo

et al., 2010; Oliveira et al., 2011; Thomaz et al., 2015b). Apesar de todas estas incluírem M.

microlepis, em poucas foram analisadas mais de duas outras espécies do gênero, o que dificulta

a comparação dos resultados obtidos no presente estudo com aqueles disponíveis na literatura.

Nas primeiras hipóteses baseadas em dados morfológicos, que tiveram como foco os

glandulocaudíneos e incluíram quase todas ou todas as espécies de Mimagoniates (i.e., Menezes

& Weitzman, 1990 e Menezes et al., 2008, respectivamente), M. microlepis aparece como grupo

irmão de M. rheocharis. Na hipótese morfológica mais atual (i.e., Menezes & Weitzman, 2009),

entretanto, não fica esclarecido satisfatoriamente que espécie ou clado estaria mais relacionado

a M. microlepis, visto que esta espécie está posicionada em uma politomia junto com M.

 

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113  

afirmação ainda é válida atualmente. Dada a complexidade do que seria uma espécie,

independente do conceito utilizado, bem como de todo o processo de especiação, é esperado

toda a discussão e divergências sobre o tema. De acordo com de Queiroz (2007), as divergências

sobre o conceito teórico de espécies estão intimamente ligadas ao problema de delimitá-las, ou

seja, a forma como se determina os limites e os números de espécies a partir de dados

empíricos.

Tradicionalmente, espécies são descritas e identificadas utilizando características

morfológicas, sejam elas tipológicas ou quantitativas, e estas características são consideradas

por diversos autores como linhas de evidências essenciais e suficientes para o reconhecimento

de uma espécie (Bauer, 2011; Ahmadzadeh et al., 2013). Para outros autores, entretanto, uma

série de fatores (e.g., pressão seletiva, condições ambientais similares) pode fazer com que

caracteres morfológicos de espécies distintas sejam convergentes, de maneira que apenas o uso

da morfologia pode subestimar, em alguns casos, o número de espécies e, em especial, pode

falhar no reconhecimento de espécies crípticas (Nevo, 2001; Bickford et al., 2007 Rato et al.,

2015). Com a aquisição e aprimoramento das técnicas moleculares, cada vez mais dados

genéticos têm sido utilizados na investigação da história evolutiva dos táxons e eles têm gerado

uma grande quantidade de informações interessantes, que têm sido utilizadas para

complementar os estudos morfológicos e auxiliar na elucidação de questões taxonômicas (e.g.,

Melo et al., 2011; Kekkonen & Hebert, 2014; Costa-Silva et al., 2015; Rato et al., 2015; Roxo et

al., 2015). Assim, o uso de dados morfológicos e moleculares em conjunto tem sido cada vez

mais recomendado em estudos de sistemática, incluindo aqueles de taxonomia alfa (Bickford et

al., 2007; Ahmadzadeh et al., 2013).

Com o objetivo de melhor compreender a história evolutiva de M. microlepis, bem

como a estruturação sugerida por meio da filogenia mitocondrial, foram aplicados, no presente

estudo, dois métodos de identificação molecular de espécie, o clássico e mais tradicional DNA

barcoding e o GMYC, e ambos indicaram que M. microlepis pode ser um nome utilizado para

abrigar mais de uma espécie. Desde que foi proposto por Hebert et al. (2003), a eficiência do

DNA barcoding tem sido testada tanto na identificação de espécies de peixes marinhos (e.g.,

Ward et al., 2005) quanto de água doce (Hubert et al., 2008; Valdez-Moreno et al., 2009;

Carvalho et al., 2011; Pereira et al., 2011), com taxas de sucesso em torno de 90%. Como

mencionado na seção ‘Material e Métodos’, geralmente, os pesquisadores que utilizam a

ferramenta de DNA barcoding estabelecem uma divergência genética de 2% como valor limite

para delimitação de espécies (e.g., Hubert et al., 2008; Ward, 2009; Carvalho et al., 2011; Pereira

et al., 2011). As divergências genéticas dos diferentes haplogrupos de M. microlepis variaram

114  

entre 5% e 9% e estes são valores consideravelmente altos quando comparados com aqueles

registrados na literatura. Em estudos com diversas ordens, famílias e gêneros de peixes, muitos

autores sugerem que valores de divergência genética intraespecífica acima de 2% sejam, de

fato, elevados e poderiam sinalizar espécies crípticas e/ou possíveis novas espécies dentro do

grupo analisado (e.g., Ward et al., 2009; Valdez-Moreno et al., 2009, April et al., 2011; Pereira et

al., 2013). Em alguns trabalhos recentes sobre a ictiofauna de água doce Neotropical nos quais

foi utilizada a ferramenta do DNA barcoding (e.g., Carvalho et al., 2011; Pereira et al., 2011;

Pereira et al., 2013), os autores encontraram valores de divergência genética interespecífica

menores que 2%. Estas variações indicam quanto o estabelecimento do valor de 2% pode ser

arbitrário e, aqui, é importante ressaltar que estes números representam valores médios

encontrados em alguns estudos realizados, e que devem ser levados em consideração

cautelosamente antes da tomada de decisões taxonômicas, uma vez que os organismos

evoluem de maneira distinta. Além disso, especialmente em táxons amplamente distribuídos,

com pouca capacidade de dispersão e pouco ou nenhum fluxo gênico, como é o caso de M.

microlepis, a extinção de haplótipos intermediários também pode contribuir para o

aparecimento de divergências genéticas pronunciadas entre as diferentes populações (Avise,

2000). Assim, os valores encontrados através do método de DNA barcoding podem também ser

reflexo da estruturação populacional encontrada em M. microlepis (com base nos genes

mitocondriais) e não, necessariamente, um indicativo de que há mais de uma espécie sob este

nome.

Recentemente, métodos estatísticos mais aprimorados vêm sendo empregados às

análises clássicas de DNA barcoding na tentativa de estabelecer limites de espécies ou de

evidenciar Unidades Evolutivas Independentes (UEIs). Dentre estes, destaca-se o método de

GMYC (Pons et al., 2006; Fontaneto et al., 2007), que busca identificar a fronteira entre

divergência inter/intraespecíficas através de uma quebra na taxa de cladogênese de uma

árvore filogenética que contenha múltiplas populações e múltiplas espécies (Reid &

Carstens, 2012; Fujisawa & Barraclough, 2013; Roxo et al., 2015). Como já mencionado, na

análise de GMYC foram recuperados os quatro haplogrupos de M. microlepis como linhagens

distintas, inclusive com maior estruturação e subdivisão do que aquelas indicadas por meio de

análises filogenéticas e do DNA barcoding. Este resultado está dentro do esperado, pois,

segundo alguns autores (e.g., Talavera et al., 2013; Kekkonen et al., 2014), apesar do GMYC ter

uma base teórica forte, este método, geralmente, reconhece mais Unidades Taxonômicas

Operacionais (UTOs) do que outros. Apesar dos resultados do GMYC indicarem a existência

de, pelo menos, quatro linhagens distintas em M. microlepis (i.e., os quatro haplogrupos) e

115  

estas possuírem elevada divergência genética entre si (indicada pelo DNA barcoding), pode ser

que isto seja resultado da acumulação de mutações ao longo do tempo e estes haplogrupos

podem não se tratar, necessariamente, de espécies distintas. Este cenário é comum em táxons

cujas diferentes populações estão isoladas geograficamente (Bickford et al., 2007), como no caso

de M. microlepis, e é um resultado que já foi encontrado na literatura para outros grupos de

peixes (e.g., Costa-Silva et al., 2015).

Como será discutido em detalhes adiante e como já apresentado por Menezes &

Weitzman (2009), apesar de terem sido encontradas algumas diferenças morfológicas entre os

quatro haplogrupos de M. microlepis, estas não foram consideradas suficientes para reconhecê-

los como espécies distintas, em virtude da sobreposição de caracteres. Apesar de não ser a

única explicação possível e das ressalvas supracitadas, os valores de divergência genética,

estimados para os diferentes haplogrupos de M. microlepis (entre 5% e 9%), aliados aos

resultados do GMYC e aos resultados dos estudos morfológicos fornecem indícios de que esta

seja uma espécie seja representada por um conjunto de populações (= haplogrupos), que

poderiam ser caracterizadas como espécies crípticas. Isto significa que, segundo estas análises,

o nome M. microlepis pode abrigar duas ou mais espécies, que são morfologicamente

indistinguíveis (Bickford et al., 2007). Os resultados encontrados em M. microlepis (i.e.,

discrepâncias entre dados morfológicos e moleculares) é relativamente comum e há muitos

casos relatados na literatura, inclusive em peixes de água doce (e.g., Costa-Silva et al., 2015;

Roxo et al., 2015). A decisão de muitos autores, que foi a mesma tomada no presente estudo, é

deixar estas linhagens evolutivamente distintas (ou seja, os “candidatos a espécie”, Fouquet et

al., 2007) sob o mesmo nome até que dados adicionais permitam descrições adequadas (e.g.,

Oliver et al., 2009; Rato et al., 2015). Esta decisão, que pode parecer um tanto conservadora,

teve como objetivo evitar a criação de nomes de espécies que não são distinguíveis

morfologicamente e também confusões taxonômicas futuras. Baseados nos resultados de DNA

barcoding de espécies de raias de água doce do gênero Potamotrygon Garman, Toffoni et al.

(2008) concluíram que, por mais que sistemas de identificação de amostras com base em

sequências de DNA, em conjunto com caracteres morfológicos/ecológicos, tenham papel

importante nos estudos taxonômicos, a delimitação de espécies novas com base em valores de

divergência genética é “excessivamente simplista e até enganador”. Como nenhum dos

caracteres morfológicos utilizados no presente estudo foram considerados diagnósticos para

separar os diferentes haplogrupos, caso eles fossem considerados espécies distintas, a

identificação destas teria de ser baseada em dados moleculares ou em dados de distribuição

geográfica, o que não pareceu uma decisão acertada.

116  

Por outro lado, ainda que os dados morfológicos não corroborem os resultados da

análise de GMYC e de DNA barcoding e nenhuma alteração seja feita na taxonomia de M.

microlepis, é importante levar em consideração as Unidades Evolutivas Independentes

indicadas. Estas unidades podem ser analisadas como Unidades Evolutivas Significativas (UES),

que representam espécies ou segmentos populacionais de espécies, cuja conservação maximiza

o potencial do sucesso evolutivo futuro destas unidades (Avise, 2000; Hey et al., 2003). As UES,

que coincidem ou não com os limites inter-específicos reconhecidos, possuem características

tão peculiares, que mereceriam ser consideradas como unidades independentes para fins

de conservação (Ryder, 1986; Eizirik, 1996; Aleixo, 2009). Para muitos autores (e.g.,

Crandall et al., 2000; Hey et al., 2003; Mace, 2004; Aleixo, 2009), as UES deveriam ser os

verdadeiros alvos de ações conservacionistas, independentemente do conceito de espécie

utilizado. A ideia de criar um conceito associado ao conceito de espécie, mas independente da

discussão acadêmica sobre o tema, veio da necessidade de discutir conservação de forma

objetiva e pragmática especialmente com e entre as agências governamentais de proteção

ambiental (Aleixo, 2009).

Recentemente, a lista brasileira de espécies de peixes de água doce ameaçados de

extinção foi atualizada pelo Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

(ICMBio), órgão do governo responsável, entre outras coisas, pela avaliação do estado de

conservação das espécies da fauna brasileira. Para elaboração desta lista, publicada em 2014

(http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/lista-de-especies.html),

foram analisadas mais de 3.100 espécies de peixes de água doce, incluindo seis das sete espécies

nominais de Mimagoniates. Destas, M. lateralis e M. sylvicola foram enquadrados em

categorias de ameaça, M. rheocharis foi considerada como quase ameaçada, para M. pulcher,

não há dados suficientes para avaliação e as espécies M. inequalis e M. microlepis foram

consideradas como menos preocupante (LC, do inglês, least concern) em termos de

conservação. De acordo com os critérios propostos pela IUCN (2001) e adotados pelo ICMBio,

um táxon é considerado como LC quando, a partir de um conjunto de dados (e.g., distribuição,

abundância, biologia, taxonomia, ecologia) considerados suficientes, é possível avaliar seu

status de conservação e ele não se enquadra em nenhuma categoria de ameaça. Táxons de

distribuição ampla e abundantes são incluídos nesta categoria, assim com táxons raros e

distribuição restrita para os quais não há ameaças significativas. Na ocasião da atualização da

lista de espécies ameaçadas de extinção, M. microlepis foi considerada LC por representar uma

espécie amplamente distribuída, frequente e abundante, para a qual não foram detectadas

ameaças significativas que a coloquem em risco. Ainda durante a atualização desta lista, foi

117  

colocado que “no Espírito Santo e sul da Bahia, a espécie sofreu redução (não quantificada) em

sua área de ocorrência em função de pressões antrópicas (agricultura e urbanização no litoral).

Entretanto, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná a espécie ainda é abundante em

riachos de áreas preservadas”. Com os resultados obtidos no presente estudo, entretanto, fica

claro que talvez seja o caso de reavaliar esta decisão, visto que, dada as diferenças genéticas ao

longo da distribuição de M. microlepis, para uma conservação eficaz da espécie, esta deve ser

feita em escala regional, buscando, ao final, a manutenção de toda a variabilidade genética

conhecida. Isto significa, por exemplo, que o fato da espécie ocorrer em áreas preservadas em

São Paulo e no Rio de Janeiro (HAP2) não garante a manutenção da diversidade genética de M.

microlepis nas bacias que drenam os estados da Bahia e Espírito Santo (HAP1), de maneira que,

se ocorrer uma extinção local nestas drenagens, esta linhagem será completamente perdida. No

momento, não é possível, do ponto de vista morfológico, considerar estes haplogrupos como

táxons distintos para que sejam feitas avaliações individuais pelo ICMBio, mas também não

seria correto ignorar e negligenciar as informações baseadas na análises moleculares, de

maneira que, casos como o de M. microlepis, merecem uma atenção diferenciada. Em estudo

com duas espécies de anfíbios da Mata Atlântica, Tonini et al. (2013) encontraram uma

situação semelhante e salientarem que espécies amplamente distribuídas neste domínio, que

são categorizada como LC do ponto de vista da conservação podem abrigar uma diversidade

críptica, que merece uma atenção diferenciada neste sentido.

Um caso interessante, que corrobora a importância da associação de dados

morfológicos e moleculares para analisar de forma mais abrangente a taxonomia e conservação

de um táxon, foi aquele apresentado por Costa et al. (2012). Estes autores estudaram o

complexo de espécies Hypsolebias flavicaudatus (Costa & Brasil), um clado de peixes anuais da

família Rivulidae, muito parecidos morfologicamente, endêmicos da bacia do rio São Francisco,

no domínio Caatinga. Inicialmente, Costa (2002) considerou este complexo de espécies como

uma entidade só, amplamente distribuída na bacia do São Francisco e “sem preocupação” em

relação à conservação. Entretanto, dez anos depois, após combinar dados morfológicos (e.g.,

padrão de colorido, dados merísticos e morfométricos) e moleculares (mtDNA), e levando em

consideração os critérios estabelecidos pela IUCN, Costa et al. (2012) verificaram que este

complexo se trata, na verdade, de nove espécies distintas, sendo que quatro delas foram

enquadradas em alguma categoria de ameaça: duas estão “criticamente em perigo” (CN), uma

“em perigo” (EN) e outra “vulnerável” (VU). Recentemente, Lima et al. (2016), baseados em

dados moleculares e análises filogeográficas, também propuseram modificações do status de

conservação de Trichogenes longipinnis Britski & Ortega, peixe de água doce da família

 

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119  

existência de fluxo gênico atual entre as populações. Os resultados do presente estudo indicam

que M. microlepis (levando em consideração o mtDNA) enquadra-se na categoria

filogeográfica do tipo I, que significa a existência de alta divergência genética e linhagens

alopátricas (Avise et al., 1987; Avise, 2000). Esta categoria é caracterizada por clados

geograficamente circunscritos, separados por grande número de mutações e o cenário histórico

responsável por este padrão seria, provavelmente, a presença de uma conspícua barreira ao

fluxo gênico separando as populações por longos períodos (Avise, 2000; Martins & Domingues,

2011). Este resultado está de acordo com o esperado em espécies de peixes de água doce

ocorrentes em bacias costeiras isoladas (como é o caso de M. microlepis), para as quais as

porções de terra e o oceano funcionam como barreiras geográficas, limitando estas espécies às

bacias em que ocorrem após sua formação. De acordo com Avise (2000), de fato, em virtude da

desconexão atual entre as bacias hidrográficas, é comum que populações de espécies de peixes

de corpos d’águas distintos e independentes sejam geneticamente estruturadas.

Do ponto de vista geográfico, a forte estruturação supracitada que ocorre em M.

microlepis (baseada no gene COI) indicou a existência de uma descontinuidade filogeográfica

latitudinal dos rios e riachos da Mata Atlântica, evidenciada em três “quebras filogeográficas”

pelos limites de distribuição dos haplogrupos (Fig. 23). A quantidade restrita de informações

disponíveis na literatura dificulta, no entanto, afirmar se os resultados aqui obtidos

representam uma idiossincrasia de M. microlepis ou se é possível estabelecer um padrão

filogeográfico mais generalizado para as bacias hidrográficas da MA e sua biota. Apesar do

considerável aumento dos estudos de filogeografia de peixes de água doce neotropicais nos

últimos anos (e.g., Hubert et al., 2007; Piggot et al., 2011; Borba et al., 2013; Ribeiro et al., 2013),

no que diz respeito à ictiofauna da MA o cenário não tem mudado muito e pouquíssimos

trabalhos foram publicados. Turchetto-Zolet et al. (2013), por exemplo, fizeram uma revisão

dos estudos de filogeografia realizados com táxons ocorrentes na América do Sul até aquele

momento e todos que incluíram peixes de água doce (citados pelos autores) envolveram apenas

a fauna amazônica. Com relação aos táxons endêmicos de rios (ou de trechos deles) que

drenam a MA, como o caso de M. microlepis, o número de trabalhos desenvolvidos é ainda

menor e a maioria destes estudos foi feita com grupos de distribuição mais restrita,

especialmente às drenagens da região Sudeste e, principalmente, Sul do Brasil (e.g.,

Hirschmann et al., 2015; Thomaz et al., 2015a). Uma exceção, foi o trabalho de Pereira et al.

(2012), que fizeram uma análise filogeográfica de Hoplias malabaricus, espécie com numerosos

problemas taxonômicos e amplamente distribuída em toda a Região Neotropical (Oyakawa &

Mattox, 2009). Neste trabalho, os autores incluíram amostras da bacia do rio São Francisco e de

120  

algumas bacias costeiras do leste do Brasil que drenam a MA, entre os estados da Bahia e

Paraná. Assim, os resultados do presente estudo serão também comparados com aqueles

disponíveis para fauna terrestre. Apesar desta comparação talvez não contribuir diretamente

para um melhor entendimento da história das drenagens envolvidas (uma vez que para estes

táxons, muitas vezes os rios representam barreiras de distribuição e não local de ocorrência),

ela é interessante para fornecer uma visão mais generalizada, que pode contribuir futuramente

para um entendimento mais completo da história da MA, uma paisagem que inclui floresta e

bacias hidrográficas.

A primeira descontinuidade observada no presente estudo (“I”, Fig. 23), representada

pelo limite sul do HAP1, à altura de um pequeno riacho na cidade de São Mateus (ES), separa

os haplótipos ocorrentes mais ao norte, em bacias que drenam a BA e o norte do ES, dos

demais. Esta quebra, que se deu ao norte da bacia do rio Doce, também foi encontrada em H.

malabaricus (Pereira et al., 2012: Fig. 1, página 4), com a separação das populações desta

espécie que ocorrem entre os rios Paraguaçu (drenagem costeira da BA) e o rio Doce (ES) das

que ocorrem em bacias costeiras do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. De acordo com alguns

autores (e.g., Pellegrino et al., 2005; Brunes et al., 2015), com relação a biota terrestre, quebras

filogeográficas ao longo da MA podem ser coincidentes com a ocorrência de grandes rios, tais

como o Doce. Descontinuidades filogeográficas congruentes com a existência desta bacia são

recorrentes em diversas espécies de aves, anfíbios, répteis (e.g., Pellegrino et al., 2005; Cabanne

et al., 2008; Carnaval et al., 2009; Thomé et al., 2010; d’Horta et al., 2011; Maldonado-Coelho,

2012) e até plantas (e.g., Ribeiro et al., 2011), com a formação de haplogrupos de distribuição

alopátrica ao norte e sul do seu curso. Aqui, é importante ressaltar, que apesar desta ser uma

quebra recorrente em diversos táxons, para outros, o rio Doce não representa uma barreira

efetiva para as diferentes populações (e.g., Colombi et al., 2010; Thomé et al., 2014). Estes

resultados indicam que, apesar de ser possível estabelecer um padrão um pouco mais geral, a

história filogeográfica da MA e da sua biota é extremamente complexa e a interpretação desta

história pode variar dependendo do táxon utilizado. Como pode ser observado na Fig. 2, há um

gap na distribuição de M. microlepis entre rios do Espírito Santo, ao sul de São Mateus, e o Rio

de Janeiro, ao norte da bacia do Paraíba do Sul. Este gap pode ser associado à falha de

amostragem do presente estudo, visto que há registros da espécie em algumas bacias que

drenam este trecho (e.g., Menezes & Weitzman, 2009; Sarmento-Soares & Martins-Pinheiro,

2010, 2014). Espécimes desta região foram, inclusive, analisados na parte morfológica do

presente estudo (e.g., MZUSP 26893, 26894, 26898). Assim, apesar dos resultados obtidos no

presente estudo concordarem com a quebra filogeográfica na altura do rio Doce, para uma

121  

resposta conclusiva, seria necessário incluir amostras das bacias localizadas ao sul desta

drenagem na análise. Pereira et al. (2012) incluíram amostras de H. malabaricus da bacia do rio

Itabapoana (drenagem costeira ao sul do rio Doce, que drena os estados do RJ e ES) e

verificaram que os haplótipos ocorrentes nesta bacia são mais relacionados aos de drenagens

mais ao sul, ratificando a existência da quebra mencionada, com separação entre haplogrupos

ao norte e sul do Doce.

A segunda grande quebra observada ao longo da distribuição de M. microlepis está

localizada em São Paulo (“II”, Fig. 23), à altura da cidade de Peruíbe, litoral sul do estado, e é

responsável pela separação dos haplótipos distribuídos em riachos costeiros desde a bacia do

rio Paraíba do Sul (RJ) até Peruíbe (SP) dos demais. Esta quebra também indica separação

destes do haplótipo ocorrente na bacia do Alto Tietê, sendo, portanto, uma ruptura

filogeográfica interessante tanto no sentido norte-sul, quanto no sentido oeste-leste. A segunda

quebra observada em M. microlepis não foi congruente com aquela encontrada em H.

malabaricus. Segundo Pereira et al. (2012), a quebra filogeográfica nesta espécie se deu mais ao

norte, no RJ, à altura do “alinhamento magmático de Cabo Frio” (Riccomini et al., 2005), que

teria tido efeito vicariante significativo para esta espécie, com o isolamento de bacias costeiras

leste e sudeste durante períodos glaciais. Os resultados obtidos em relação a M. microlepis

também foram incongruentes com os encontrados em Hollandichthys multifasciatus

(Eigenmann & Norris), espécie da família Characidae, distribuída em pequenos riachos desde o

Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul (Thomaz et al., 2015a). De acordo com estes autores,

existem duas quebras nesta região, uma à altura de Bertioga (SP) e outra à altura de

Guaraqueçaba (PR), ou seja, mais ao norte e mais ao sul, respectivamente, da encontrada em

relação a M. microlepis. Aparentemente, a história filogeográfica deste trecho e de sua biota é

bem complexa. Em relação à fauna terrestre, por exemplo, Cabanne et al. (2013) apontaram

para a existência de duas barreiras filogeográficas principais na região centro-sul de São Paulo,

tendo como base a congruência entre resultados de estudos com anfíbios, aves e mamíferos

(i.e., “barreiras II e III”, para maiores detalhes, ver Fig. 1, página 373, em Cabanne et al., 2013).

Apesar de não serem perfeitamente coincidentes, estas barreiras também estão localizadas ao

sul de Ilha Bela (SP) e ao norte do Paraná, assim como encontrado em M. microlepis. Este é um

resultado interessante, que indica que, neste trecho, a descontinuidade encontrada nesta

espécie é mais congruente com aquela da biota terrestre do que a de outras espécies de peixes.

A terceira e última quebra filogeográfica identificada no presente estudo (“III”, Fig.23)

está localizada ao sul da Baía de Paranaguá (PR) e separa os haplótipos do HAP3 daqueles

ocorrentes ainda mais ao sul, o HAP4. O limite sul de distribuição das populações de H.

122  

malabaricus analisadas por Pereira et al. (2012) é exatamente à altura desta quebra (rio

Perequê, na cidade de Paranaguá, PR). Como esta espécie é amplamente distribuída e ocorre ao

sul deste ponto (e.g., Malabarba et al., 2013), só será possível afirmar se esta é uma

descontinuidade recorrente entre M. microlepis e H. malabaricus após a análise de material

adicional desta última espécie. Já em relação a Hollandichthys multifasciatus, houve

congruência entre os resultados obtidos, com quebra observada em um riacho afluente da baía

de Paranaguá, à altura do município de Quatro Barras, no PR (Thomaz et al., 2015a, detalhes

no material suplementar - “Apêndice S1”). Em relação à ocorrência desta espécie em riachos

que deságuam no estuário de Paranaguá, os autores salientam que, apesar da proximidade

geográfica e atribuição à mesma paleodrenagem proposta por eles (ver discussão adiante), as

populações de H. multifasciatus de Guaraqueçaba (ao norte da Baía) estão mais relacionadas

filogeneticamente àquelas do Ribeira de Iguape (SP) do que às de Paranaguá (ao sul da Baía).

Resultados semelhantes foram encontrados em Mimagoniates microlepis, uma vez que os

haplótipos de Guaraqueçaba fazem parte, junto com os do Ribeira de Iguape e Alto Tietê, do

HAP3, enquanto que aqueles ocorrentes em Paranaguá estão incluídos no HAP4, junto com os

haplótipos das bacias que drenam Santa Catarina e o Rio Grande do Sul (como acontece em H.

multifasciatus). Para a fauna terrestre, esta quebra também foi identificada em espécies de

insetos, répteis e planárias terrestres (Grazziotin et al., 2006; Batalha-Filho et al., 2010; Álvarez-

Presas et al., 2014). Ainda para a biota terrestre, foram registradas quebras um pouco mais ao

norte e um pouco mais ao sul desta encontrada para M. microlepis (e.g., Thomé et al., 2010 e

Brunes et al., 2015, respectivamente).

Figura 23. Descontinuidades filogeográficas propostas no presente estudo, combase na distribuição dos haplogrupos de Mimagoniates microlepis. Mapamodificado de Weitzman et al. (1988).

123  

Os diferentes haplogrupos de M. microlepis estão distribuídos, principalmente, ao longo

de um conjunto maior de bacias, conhecido como bacia do Leste ou drenagens costeiras da

porção oriental do Brasil, que drena a faixa litorânea brasileira e se estende, aproximadamente,

da Bahia ao Estado do Rio Grande do Sul (Menezes, 1972; Ribeiro, 2006). Apesar de esta ser

uma área reconhecidamente diferenciada em termos de sua ictiofauna das demais unidades

faunísticas neotropicais em virtude das elevadas taxas de endemismo (Bizerril, 1994; Ribeiro,

2006; Buckup, 2011), não compreende uma área biogeográfica uniforme (Camelier & Zanata,

2014). Assim, diversos autores propuseram ou discorreram sobre quebras latitudinais em

menor ou maior escala nestas drenagens, tendo como base, principalmente, o

compartilhamento da ictiofauna de água doce (e.g., Menezes, 1982; Bizerril, 1994; Ribeiro, 2006;

Carvalho, 2007; Buckup, 2011; Camelier & Zanata, 2014) e as quebras observadas ao longo da

distribuição de M. microlepis corroboram esta hipótese. Além disso, como será detalhado

adiante, algumas quebras filogeográficas encontradas correspondem àquelas associadas a

padrões de distribuição de espécies de peixes de água doce na região, sugerindo associação

entre os processos responsáveis pela estruturação da variação genética de M. microlepis e

aqueles que culminaram estruturação da diversidade da ictiofauna nestas bacias, conforme

proposto por Thomaz et al. (2015a) para H. multifasciatus.

Segundo Avise (2000), uma abordagem útil para inferir a história demográfica de uma

população a partir de genealogias inclui a análise de duas medidas distintas da variação de

haplótipos, ambas realizadas no presente estudo: (1) a diversidade haplotípica (Hd), que

condensa informações sobre os números e frequências de alelos diferentes em um locus,

independente da relação entre as sequências; e (2) a diversidade nucleotídica (π), que

representa a divergência ponderada das sequências entre indivíduos de uma população,

independente da quantidade de haplótipos diferentes. A interpretação em conjunto dos valores

de Hd e π pode fornecer informações valiosas a respeito da história das populações (Grant &

Bowen, 1998; Avise, 2000). Segundo estes autores, valores elevados de diversidade haplotípica

(i.e., Hd>0,5) combinados com diversidade nucleotídica baixa (i.e., π<0,5%) são um indicativo

de que houve rápido crescimento da população a partir de uma população ancestral de Ne

(tamanho efetivo) pequeno, havendo pouco tempo para acumular diferenças nas sequências,

mas com tempo suficiente para apresentar variação haplotípica. Este é o caso do HAP1 de M.

microlepis, de distribuição mais ao norte, e os valores de Hd=0,7 (alto) e π=0,4% (baixo)

indicam expansão territorial recente neste haplogrupo. Por outro lado, os demais haplogrupos

apresentaram valores altos com relação às duas estimativas (Hd>0,5 e π>0,5% ) e a combinação

destes resultados é esperada, principalmente, em populações estáveis, com longa história

124  

evolutiva (Grant & Bowen, 1998; Avise, 2000). Os valores de Hd e π serão discutidos mais a

fundo posteriormente, para as diferentes localidades dentro de cada haplogrupo. Pensando nos

haplogrupos como um todo, o que é interessante observar, é que, baseando-se na ideia de que,

quanto mais altos forem os valores de π, mais antiga e estável tende ser a população (Spellman

& Klicka, 2006), as drenagens localizadas mais ao sul parecem representar o ponto de partida

da origem, diversificação e expansão populacional de M. microlepis, com ocupação posterior

das drenagens mais ao norte. Não é possível comparar os resultados com os dados disponíveis

na literatura para as outras espécies de peixes mencionadas, pois Pereira et al. (2012) não

utilizaram esta abordagem em Hoplias malabaricus e Thomaz et al. (2015a) não detectaram

evidências de uma clina latitudinal na diversidade genética entre as diferentes populações de

Hollandichthys multifasciatus. Os resultados encontrados no presente estudo, no entanto,

foram comparados com aqueles obtidos por Menezes et al. (2008), que estudaram a

biogeografia de Glandulocaudini (Glandulocaudinae na época) e esta comparação indicou um

ponto concordante e outro não. A concordância está em relação à origem e diversificação

proposta da tribo como um todo, já que a hipótese de Menezes et al. (2008) é que o grupo teria

se originado na bacia do alto rio Paraná, no escudo cristalino brasileiro (ao sul), com posterior

ocupação das bacias costeiras adjacentes (no estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo) e,

então, expansão no sentido norte. Em relação a M. microlepis, no entanto, os resultados

discordam, visto que Menezes et al. (2008) propõem que, em termos de colonização, a expansão

da espécie na área estudada por eles (que inclui rio Iguaçu e drenagens costeiras de São Paulo,

Paraná e Santa Catarina) parece ter sido no sentido norte-sul, leste-oeste. A discrepância entre

estes resultados será discutida com mais detalhes no item 5.4, a seguir.

Ao comparar os resultados de estruturação e quebras filogeográficas, além daqueles de

diversidade genética, obtidos com relação a M. microlepis com aqueles disponíveis para a fauna

terrestre da MA, considerações interessantes se fazem pertinentes. Segundo alguns autores

(e.g., Carnaval & Moritz, 2008; Carnaval et al., 2009; Amaral et al., 2013), organismos

amplamente distribuídos na MA tendem a apresentar maior diversidade genética, maior

estrutura populacional e história demográfica cada vez mais estável em locais ao norte do rio

Doce, ao passo que populações ao sul tendem a apresentar menor diversidade, menor

estruturação, além de traços de eventos de recolonização recente a partir das populações mais

ao norte. A explicação para este cenário está embasada no modelo de “estabilidade-extinção”

(Amaral et al., 2013), que, baseado na clássica hipótese de refúgios pleistocênicos (Haffer, 1969;

Vanzolini & Williams, 1981), sugere que padrões atuais de variação genética intraespecífica são

resultados de períodos de isolamento em áreas estáveis da floresta (i.e., refúgios) e extinção em

125  

áreas fora do refúgios (instáveis) durante os períodos glaciais, em especial no Último Máximo

Glacial (UMG), por volta de 21 mil anos atrás (Carnaval & Moritz, 2008; Carnaval et al., 2009;

Amaral et al., 2013). Segundo Carnaval & Moritz (2008) e Carnaval et al. (2009), um dos

principais refúgios na MA está em sua porção central, entre os rios São Francisco e Doce (i.e.,

“Refúgio Bahia”), de maneira que ao norte deste último rio estariam as áreas estáveis e ao sul

áreas instáveis. Assim, para a fauna terrestre da MA, a estabilidade do hábitat (associada à

existência dos refúgios) parece ser o principal fator estruturante na diversidade genética

(Carnaval et al., 2009), o que justificaria o padrão (supracitado) encontrado acima do rio Doce.

Os resultados do presente estudo, no entanto, discordam desta hipótese, uma vez que maior

diversidade genética e estruturação filogeográfica foram encontradas nos haplogrupos

ocorrentes ao sul do rio Doce, em áreas consideradas instáveis.

Recentemente, Thomaz et al. (2015a) propuseram a existência de 12 paleodrenagens

entre Parati (RJ) e a bacia do rio Maquine (RS) durante o UMG, tendo como base informações

topográficas e batimétricas (ver seção ‘Material & Métodos’ destes autores para maiores

detalhes: páginas 3 e 4), associadas a informações do mtDNA de Hollandichthys multifasciatus,

e testaram o efeito destas versus a estabilidade do habitat sobre a divergência genética desta

espécie. Assim, a partir de uma abordagem explícita de teste de hipóteses, Thomaz et al.

(2015a) verificaram que a existência de refúgios florestais estáveis não deixou marcas

significativas sobre o padrão de estruturação desta espécie que, assim como em M. microlepis, é

dependente de áreas florestadas. Os autores corroboraram, então, o papel das paleodrenagens

na variação da estruturação genética ao longo de toda a distribuição de Hollandichthys na MA

e propuseram a existência de paleoconexões durante períodos de retração do nível do mar no

Pleistoceno como o principal fator na estruturação da divergência recente de peixes de água

doce de drenagens costeiras brasileiras. Como já mencionado e como será visto em detalhes

adiante, os resultados encontrados em relação a M. microlepis no presente estudo certamente

auxiliam a corroborar tal hipótese. Aparentemente, no entanto, a história evolutiva de M.

microlepis é mais antiga do que aquela proposta para H. multifasciatus, cujas divergências

tiveram início no Pleistoceno (Thomaz et al., 2015a). De acordo com as datações obtidas a

partir da análise de relógio molecular baseada no gene COI (dados não apresentados),

divergências entre os quatro grandes haplogrupos de M. microlepis tiveram início no Neógeno

(parte do antigo Terciário) [média=3,6 m.a.; 95%_HPD=6,6-1,8 m.a.]. Apesar de esta datação ser

um pouco controversa em virtude da relação (HAP4, M. lateralis) para o mtDNA, os resultados

apresentados no Capítulo 1, baseados em três genes analisados (16S, COI e RAG2), também

apontam para o Neógeno como período de início da divergência na espécie [média=4,0 m.a.;

 

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2014; Camelier & Zanata, 2014), é possível afirmar que não se trata de uma espécie comum ou

abundante nestes locais. Esta informação, associada à reconhecida degradação ambiental

ocorrente nestes estados (tanto da floresta, como das bacias hidrográficas), sugere que

extinções locais de M. microlepis podem ter ocorrido recentemente, em especial nos pequenos

riachos, corpos d’água mais vulneráveis às alterações ambientais (Buckup, 1996). Entre Vitória

(ES) e a foz do rio Doce, por exemplo, a espécie aparece em pequenas drenagens e já foi bem

comum no passado. Atualmente, no entanto, com as modificações das diversas bacias que

deságuam direto no mar, a espécie tem se tornado cada vez mais rara (F. Vieira, comunicação

pessoal). De fato, segundo Menezes & Weitzman (2009), é possível que todas as espécies de

Glandulocaudini (= Glandulocaudinae na época) estejam sujeitas a extinções locais causadas

por poluição doméstica, industrial, agrícola.

As análises filogenéticas e de GMYC, baseadas em mtDNA, não indicaram nenhuma

estruturação clara ao longo da distribuição deste haplogrupo, que só foi recuperada através da

análise de AMOVA. Ao analisar amostras de Hoplias malabaricus de distribuição semelhante,

Pereira et al. (2012) verificaram a formação de dois haplogrupos, indicando maior estruturação

da espécie nesta área. Outra diferença interessante entre os resultados obtidos nos dois tipos de

estudo é que, segundo Pereira et al. (2012), os haplótipos ocorrentes nesta região (i.e., acima do

rio Doce, onde está distribuído o HAP1) não formam um grupo monofilético. Os indivíduos

coletados em São Mateus (ES), por exemplo, fazem parte de um agrupamento mais relacionado

aquele formado por haplótipos do rio Paraíba do Sul e de outras pequenas drenagens do litoral

do Rio de Janeiro (equivalente ao HAP2 de M. microlepis).

A rede do HAP1 indicou que a maioria dos haplótipos pertencentes a este haplogrupo é

exclusiva da bacia onde ocorre e na maioria das bacias analisadas foi detectado apenas um

haplótipo. As exceções são a bacia do rio Peruípe, onde foram detectados haplótipos distintos e

as bacias dos rios Pardo (BA) e Itaúnas (ES), onde foi encontrado um haplótipo único e

compartilhado. Este compartilhamento chama atenção, visto que estas são bacias

completamente isoladas hoje e relativamente distantes entre si. Por exemplo, não houve

compartilhamento de haplótipos entre a bacia do rio Itaúnas e São Mateus, que apesar de

isoladas estão bem próximas. Pereira et al. (2012) associam o compartilhamento de haplótipos

de H. malabaricus entre bacias do extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo às possíveis

conexões pretéritas entre as porções baixas destas bacias no Pleistoceno, através de lagoas

formadas sobre o banco de Abrolhos, hoje submerso e fazendo parte da plataforma continental

brasileira (maiores detalhes em Pereira et al., 2012: página 6). A conexão entre a plataforma

continental brasileira e a Mata Atlântica tem sido foco de estudos atuais (e.g., Leite et al., 2016)

 

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129  

análise. No trabalho com as traíras, Pereira et al. (2012) incluíram amostras das bacias dos rios

Paraíba do Sul e Macacu e encontraram resultados incongruentes em relação aos obtidos no

presente estudo. Segundo estes autores, indivíduos do Paraíba do Sul estão relacionados

aqueles coletados em bacias mais ao norte (e.g., rios Doce e São Mateus; aqui, equivalentes ao

HAP1), enquanto os do rio Macacu têm relação mais estreita com aqueles coletados em bacias

mais ao sul, incluindo o Ribeira de Iguape (SP) e o rio Perequê (afluente da Baía de Paranaguá,

PR) (ambos incluídos no HAP3 no presente estudo). Alguns dos resultados de relação de

parentesco, obtidos no presente estudo em relação a M. microlepis, também foram

incongruentes em relação aqueles apresentados por Thomaz et al. (2015a) relativos a

Hollandichthys multifasciatus (ver topologia completa no material suplementar – “Apêndice

S2”). Em primeiro lugar, segundo estes autores, indivíduos coletados em drenagens entre Parati

(RJ) e São Sebastião (SP) formam um clado, que inclui amostras de Ubatuba. No presente

estudo, a relação entre indivíduos de São Sebastião e de bacias entre o Rio de Janeiro, Ubatuba

e Caraguatatuba não foi recuperada em nenhuma das análises. Os autores também sugerem

relação mais estreita entre os espécimes coletados no Alto Tietê e bacias costeiras em Bertioga,

Santos e Peruíbe, que formam um clado relacionado ao de espécimes da bacia do Ribeira de

Iguape (SP) e Guaraqueçaba (PR). Ao comparar este resultado com aqueles obtidos no presente

estudo, duas considerações se fazem pertinentes: (1) espécimes de M. microlepis das bacias dos

rios Alto Tietê, Ribeira de Iguape e de Guaraqueçaba estão mais relacionados entre si e formam

o HAP3 (ver detalhes adiante) e (2) apesar de não terem sido coletadas amostras de M.

microlepis em Santos exatamente, foram coletadas imediatamente ao norte (Bertioga) e ao sul

(São Vicente) e estes indivíduos, em todas as análises, parecem estar mais relacionados aqueles

coletados em São Sebastião e não aos espécimes do Alto Tietê, como encontrado por Thomaz et

al. (2015a) em relação a H. multifasciatus.

Como mencionado anteriormente, a principal quebra filogeográfica associada ao HAP2

se deu na região de Peruíbe e separa este haplogrupo do HAP3. As análises feitas dentro do

HAP2, no entanto, indicam que os filogrupos HAP2_norte e HAP2_sul não compartilham

haplótipos, indicando uma quebra filogeográfica latitudinal mais específica. Sobre esta quebra,

é interessante notar que esta se deu à altura da Ilha Bela, entre Caraguatatuba e São Sebastião,

onde está localizado o Planalto de Juqueriquerê, um conjunto de morros com altitudes entre

600-750 metros, com distintos nivelamentos, que podem ser interpretados como resultado de

movimentação tectônica de blocos num padrão de horst e graben (Campanha, 1994). Segundo

este autor, o Planalto do Juqueriquerê, originado, provavelmente, no Mioceno Superior,

representa uma notável saliência costeira que funciona como um importante divisor de águas,

130  

separando as bacias hidrográficas que drena em direção à planície de Caraguatatuba daquelas

que deságuam mais ao sul. À altura desta quebra, Thomaz et al. (2015a) propuseram a

existência de duas paleodrenagens (a 3 e a 4, no sentido norte-sul), mas é possível perceber no

mapa apresentado por estes autores (Fig. 3, página 7) e também através da plotagem dos pontos

utilizados por eles no Google Earth (disponíveis no material suplementar – “Apêndice S1”), que

estas, apesar de vizinhas, eram independentes, o que pode indicar que bacias entre

Caraguatatuba e São Sebastião não apresentam conexão há bastante tempo. Conti (2009), ao

analisar a evolução de paleodrenagens na plataforma continental da região de São Sebastião,

corrobora, a partir de dados geomorfológicos, a existência de paleodrenagens independentes

nesta área. A ausência de paleoconexões pode, portanto, justificar o não compartilhamento de

haplótipos e consequente quebra filogeográfica encontrada nesta região em relação ao HAP2.

Apesar de Thomaz et al. (2015a) não terem incluído amostras de Caraguatatuba, também é

possível verificar no mapa apresentado que as pequenas bacias costeiras e isoladas que hoje

drenam Ubatuba e Caraguatatuba fizeram parte da mesma paleodrenagem no UMG, o que

pode justificar o compartilhamento de haplótipos de M. microlepis entre bacias nesta região. A

hipótese da existência de paleodrenagens nesta região também poderia explicar o

compartilhamento de haplótipos entre bacias que drenam Bertioga e São Sebastião, atualmente

isoladas, mas que teriam sido conectadas em algum momento no passado recente (UMG). Na

bacia do rio Peruíbe, limite sul de distribuição do HAP2, há um haplótipo único e exclusivo de

M. microlepis e o mesmo resultado foi encontrado em H. multifasciatus por Thomaz et al.

(2015a), que propuseram, nesta região, a existência de uma paleodrenagem (número 7). Aqui, é

importante ressaltar que amostras de ambas as espécies foram coletadas no mesmo local, i.e.,

riacho Cachoeira da Anta, na localidade de Guaraú, Peruíbe (M. microlepis, UFRGS 916 e H.

multifasciatus, UFRGS 11783), de maneira que seria interessante analisar espécimes de

diferentes localidades nesta bacia para comparar os resultados. Entre as paleodrenagens de

Santos (discutida adiante) e Peruíbe, Thomaz et al. (2015a) sugerem a existência de outras (=

áreas marcadas em cinza na Fig. 3, página 7), mas como os autores não tinham amostras de H.

multifasciatus de bacias atuais correspondentes a estas, as mesmas não foram propostas

oficialmente como paleodrenagens. No presente estudo, no entanto, foram analisadas amostras

de M. microlepis desta região, que corresponde hoje a São Vicente, Mongaguá e Itanháem, e os

resultados obtidos indicaram compartilhamento de haplótipos entre as bacias aí localizadas, o

que ajuda a corroborar a existência de uma possível paleodrenagem correspondente, como

proposto por Thomaz et al. (2015a). Especialmente no litoral de São Paulo, há fortes indícios

geomorfológicos que sustentam a hipótese de Thomaz et al. (2015a). Conti & Furtado (2006),

 

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133  

amostras desta bacia utilizadas na análise filogenética, é interessante notar que aquelas

coletadas no seu alto curso, no Paraná, não formaram um grupo monofilético com aquelas do

médio e baixo curso, amostradas no Estado de São Paulo. Este é um resultado relativamente

esperado, visto que divergências em vários níveis têm sido encontradas entre a fauna de peixes

das cabeceiras e a da foz de uma mesma bacia hidrográfica em estudos recentes (e.g.,

Sant’Anna et al., 2006; Langeani et al., 2007; Marceniuk et al., 2011).

Assim como encontrado em relação ao HAP2, é possível distinguir uma quebra

filogeográfica latitudinal mais específica dentro do HAP3, tendo como base os resultados da

rede de haplótipos e a distribuição destes. Esta quebra, localizada à altura da cidade de

Cananéia (SP), separa haplótipos de distribuição mais ao norte, ocorrentes na bacia do Alto

Tietê e nos afluentes do Ribeira de Iguape no Estado de São Paulo, daqueles do sul, ocorrentes

no Paraná, tanto na bacia do Ribeira quanto nas drenagens costeiras da Baía de Paranaguá. No

ribeirão Itaquaxiara, único afluente do Alto Tietê onde foi coletado M. microlepis, ocorrem dois

haplótipos distintos e exclusivos desta localidade. Thomaz et al. (2015a) também coletaram

amostras de H. multifasciatus em apenas uma localidade no Alto Tietê (única população da

espécie de drenagem não-costeira) e também encontraram apenas um haplótipo. Este,

diferentemente dos de Mimagoniates, foi compartilhado com uma população costeira próxima,

em Santos, de maneira que Thomaz et al. (2015a) atribuíram a população do Tietê a uma

paleodrenagem costeira nesta área. Aparentemente, esta paleodrenagem não influenciou a

distribuição de M. microlepis neste trecho, visto que, apesar de não ter sido analisada nenhuma

amostra da espécie coletada em Santos exatamente, foram analisados espécimes de áreas

adjacentes e nenhum deles apontou para uma relação mais estreita com a bacia do Alto Tietê.

No caso de M. microlepis, portanto, o isolamento desta população, ocorrente em Itapecerica da

Serra, pode ter sido responsável pelo não compartilhamento de haplótipos com nenhuma

drenagem adjacente, incluindo aqui as bacias costeiras menores (em Itanhaém, São Vicente,

Mongaguá, HAP2) e a bacia do Ribeira de Iguape (HAP3).

A ocorrência e distribuição de haplótipos ao longo da bacia do Ribeira de Iguape são

muito interessantes, uma vez que, nesta drenagem, foram registrados oito haplótipos distintos,

claramente separados: (1) quatro deles no curso mais alto, restritos ao trecho amostrado da

bacia no Estado do Paraná e (2) quatro deles em afluentes que desembocam no Ribeira já no

Estado de São Paulo, nas cidades de Jacupiranga, Miracatu e Iguape (rios Pindaúba, Fau e

Mumuna, respectivamente). Este segundo conjunto haplótipos é exclusivo da bacia do Ribeira

de Iguape e são compartilhados entre suas diferentes localidades, com exceção de um deles, que

é exclusivo do rio Mumuna. O compartilhamento de haplótipos neste trecho da bacia pode ser

134  

associado à história geomorfológica da região, que indica que houve um cenário propício para

ligação entre estes afluentes. Na faixa costeira da bacia do Ribeira de Iguape está localizada a

“Planície Costeira Cananéia-Iguape”, uma das unidades geomorfológicas da bacia que se

desenvolveu a partir das variações no nível do mar nos últimos 120 mil anos, através das

transgressões e regressões marinhas (Ross, 2002), sendo estas últimas as principais responsáveis

pelas paleoconexões entre afluentes do baixo curso do Ribeira, hoje isolados entre si. Já dos

quatro haplótipos da bacia do Ribeira ocorrentes em seu trecho amostrado no Paraná, apenas

um é exclusivo desta bacia, sendo três deles compartilhados com drenagens costeiras

adjacentes, que desembocam na Baía de Paranaguá. Estes haplótipos foram amostrados no rio

Capivari, na cidade de Bocaiúva do Sul (PR), em uma região conhecida como “Primeiro

Planalto Paranaense”. Entre este ponto e a Baía de Paranaguá está localizada parte de uma

importante falha geológica, conhecida como “Zona de Cisalhamento de Cubatão” (ver Saadi et

al., 2002: falha BR-44). Segundo as informações apresentadas por estes autores, esta é uma falha

que tem importante papel no controle fluvial e que passou por uma série de eventos de

movimentação, sendo o último deles bem recente, datado do Quaternário (<1,6 m.a.). A

movimentação desta falha pode ter sido responsável pela conexão, em algum momento, de

afluentes do alto curso do Ribeira e daqueles rios costeiros que drenam para a Baía de

Paranaguá, o que justificaria o compartilhamento de haplótipos entre estas drenagens. Já o

compartilhamento de haplótipos entre os riachos isolados e independentes, que deságuam na

Baía de Paranaguá, é um resultado esperado levando em consideração o paleocenário proposto

por Thomaz et al. (2015a). Segundo estes autores, todas as bacias em torno do estuário do

Paranaguá fizeram parte da mesma paleodrenagem durante o UMG.

As relações filogenéticas e compartilhamentos de haplótipos envolvendo os indivíduos

da bacia do Ribeira de Iguape e drenagens adjacentes são exemplos claros de que as bacias

hidrográficas não devem ser consideradas, a priori, como uma unidade. De modo geral, a

formação de sistemas de drenagens é dinâmica, assim o esperado para a ictiofauna de uma

bacia é que esta seja composta, como resultado do acúmulo de diversos intercâmbios entre

sistemas hidrográficos distintos e vizinhos ao longo do tempo geológico (Lima & Ribeiro, 2011).

Estes intercâmbios podem, por exemplo, acontecer nas cabeceiras e nas proximidades da foz de

maneira independente e com drenagens (ou trechos delas) distintas, o que pode resultar na

composição diferencial da ictiofauna ao longo da mesma bacia hidrográfica. Esta ideia pode se

aplicar também à diversidade genética, em especial no caso de espécies de peixes como M.

microlepis, que não são migradoras, conforme foi indicado no presente estudo, tendo como

base o não compartilhamento de haplótipos entre localidades do Ribeira de Iguape.

 

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136  

ou uma natural, devido ao contato desta bacia com drenagens costeiras adjacentes onde a

espécie ocorre (no caso, o Ribeira de Iguape) em um evento de captura de cabeceiras. A

hipótese de introdução, apesar de não estar completamente descartada, não tem sido muito

discutida na literatura, especialmente depois que a espécie foi também coletada no rio Tibagi

(Sant’Anna et al., 2006), um tributário do rio Paranapanema, outro importante afluente da

bacia do rio Paraná. A margem leste da América do Sul apresenta uma série de zonas

propensas à atividades e deformações tectônicas, que resultam em uma série de alterações

hidrológicas, sendo a captura de cabeceiras uma das principais destas alterações (Ribeiro, 2006).

Diz-se que houve captura de drenagens quando parte (no geral, as cabeceiras) ou a totalidade

de um determinado rio é desviada para um sistema de drenagem vizinho (Bishop, 1995;

Wilkinson et al., 2006). Estas capturas, que podem ser resultado do efeito direto da pressão

tectônica ou de uma erosão diferencial, representam um importante evento vicariante e, ao

mesmo tempo, de dispersão da fauna aquática (Lima & Ribeiro, 2011; Dagosta et al., 2014).

Assim, contínuos processos de capturas de rios/riachos ao longo da história da América do Sul

têm sido sugeridos como uma das principais fontes de eventos vicariantes e,

consequentemente, uma das principais causas de diversificação no continente sul-americano

(Ribeiro, 2006; Buckup, 2011; Lima & Ribeiro, 2011; Dagosta et al., 2014), além de ser uma das

principais justificativas para compartilhamento de fauna entre drenagens adjacentes, mas

independentes (e.g., Ribeiro, 2006; Dagosta et al., 2014). Assim, Menezes et al. (2008) atribuem a

ocorrência de M. microlepis no alto curso dos rios Iguaçu e Tibagi a eventos independentes de

intercâmbio de fauna entre rios costeiros e bacias do escudo cristalino brasileiro através de

capturas de drenagens.

Segundo Ribeiro (2006) e Menezes et al. (2008), o intercâmbio de fauna entre afluentes

da bacia do rio Paraná (especificamente o Iguaçu) e drenagens costeiras seria decorrente das

atividades tectônicas na região do Arco de Ponta Grossa, formação geológica cujas falhas

reconhecidamente influenciam o padrão de drenagens e relevo da região (Melo, 2002; Franco-

Magalhães, 2010). Weitzman et al. (1988), Menezes & Weitzman (1990) e, mais recentemente,

Menezes et al. (2008) sugerem que a captura de drenagens entre a bacia do rio Paraná e rios

costeiros tenha se dado a partir da bacia do Ribeira de Iguape, o que justificaria o

compartilhamento de uma séries de espécies de peixes entre estas bacias, além de M.

microlepis. A hipótese destes autores se baseia, principalmente, no fato do Arco de Ponta

Grossa está localizado na região drenada pelas cabeceiras dos rios Paranapanema, Iguaçu e

Ribeira de Iguape. Já Ingenito et al. (2004) sugerem que, apesar de haver indícios

geomorfológicos fortes de um possível contato entre o Ribeira de Iguape e o Iguaçu, a

137  

proximidade desta última com aquelas de rios costeiros do Paraná, aliada ao compartilhamento

de espécies de peixes entre estas bacias, indica que pode ter havido uma relação histórica entre

estes sistemas. Os resultados obtidos em todas as análises realizadas no presente estudo

concordam com a hipótese de Ingenito et al. (2004), visto que os indivíduos coletados nos rios

Iguaçu e Tibagi são mais proximamente relacionados aqueles de pequenas drenagens costeiras

do Paraná (HAP4) do que aqueles coletados no Ribeira de Iguape, mesmo em sua cabeceira

(HAP3). Ainda sobre a ocorrência de M. microlepis no Iguaçu e Tibagi, é interessante destacar

que estas duas bacias apresentaram e compartilharam o mesmo haplótipo, que também é

exclusivo. Este compartilhamento corrobora a hipótese de Menezes et al. (2008) de que eventos

de capturas de cabeceiras entre rios costeiros e rios que drenam o escudo cristalino brasileiro

também deve ter ocorrido com o rio Tibagi, assim como sugerido para o Iguaçu. Na ocasião da

publicação deste trabalho, os autores não tinham analisado material do Tibagi especificamente

e deixaram a questão em aberto para ser respondida futuramente. O compartilhamento de M.

microlepis entre os rios Tibagi/Iguaçu e as bacias costeiras do Paraná e Santa Catarina são um

indicativo de que houve intercâmbio de fauna entre estas bacias, provavelmente devido a

capturas de drenagens, mas o não compartilhamento de haplótipos entre os rios Iguaçu/Tibagi

e estas mesmas bacias indicam que este intercâmbio ocorreu há tempo suficiente para as

populações se estruturarem.

A maioria dos haplótipos ocorrentes nas bacias costeiras do Paraná (ao sul da Baía de

Paranguá) e Santa Catarina é compartilhada entre estas bacias e este compartilhamento pode

ser justificado pela hipótese de paleodrenagens de Thomaz et al. (2015a). Segundo estes

autores, todas as bacias costeiras, atualmente independentes, situadas ao sul do estuário de

Paranaguá, no Paraná, até mais ou menos a bacia do rio Itajaí (incluindo esta) em Santa

Catarina, fizeram parte da mesma paleodrenagem no UMG. Ainda de acordo com estes

autores, bacias deste último estado, situadas à altura de Florianópolis fizeram parte de uma

paleodrenagem diferente, mas, como não foi analisado material de M. microlepis desta região,

não foi possível corroborar ou refutar esta segunda hipótese.

No Rio Grande do Sul, foram coletados espécimes de M. microlepis nas bacias dos rios

Mampituba (também em SC), Três Forquilhas e Maquiné, sendo que cada uma destas

localidades apresentou um haplótipo único e exclusivo. Os rios Maquiné e Três Forquilhas

correm de maneira independente em diferentes vales da Serra Geral, mas se conectam próximo

às suas respectivas foz através de lagoas de água doce (Lagoa dos Quadros e Lagoa Itapeva) e

pequenos canais, formando a bacia do rio Tramandaí (Hirschmann et al., 2015). O rio

Mampituba, que tem suas nascentes na cidade de Praia Grande, em SC (onde foram coletadas

138  

amostras de M. microlepis), é uma drenagem independente, que deságua diretamente no

Oceano Atlântico. Malabarba & Isaia (1992) e, mais recentemente, Malabarba et al. (2013),

sugerem uma origem histórica comum da ictiofauna dos rios Maquiné, Três Forquilhas,

Mampituba e Araranguá (rio costeiro que drena o extremo sul de SC), tendo como base a

composição e distribuição da fauna de peixes de água doce destas drenagens. Uma história

compartilhada destas bacias foi também proposta por Thomaz et al. (2015a), que sugeriram que

elas fizeram parte da mesma paleodrenagem no UMG. Os resultados obtidos no presente

estudo com relação a M. microlepis, no entanto, apontam para algumas peculiaridades entre

estas bacias, interessantes de serem discutidas. Em primeiro lugar, apesar de fazerem parte da

mesma bacia, não houve compartilhamento de haplótipos entre os rios Três Forquilhas e

Maquiné, que também não formaram um grupo monofilético tendo como base o mtDNA.

Recentemente, Hirschmann et al. (2015) analisaram o padrão filogeográfico de Diapoma

itaimbe (Malabarba & Weitzman), espécie da família Characidae endêmica dos rios Araranguá,

Mampituba e Tramandaí, para testar se lagoas costeiras de água doce podem afetar a

distribuição de espécies de peixes da planície costeira. De acordo com estes autores, as bacias

dos rios Três Forquilhas e Maquiné não compartilham haplótipos de D. itaimbe entre si, assim

como encontrado para M. microlepis no presente estudo. Hirschmann et al. (2015) sugerem,

portanto, que lagoas costeiras podem sim representar barreiras ao fluxo gênico entre as bacias

e sugerem que as paleoconexões ocorridas em virtude do recuo do nível do mar nos períodos

glaciais podem ter sido seletivas, podendo não representar um corredor de dispersão para toda

a fauna de peixes de todas as bacias. Os resultados obtidos no presente estudo em relação a M.

microlepis corroboram esta hipótese e indicam que apesar das paleoconexões entre as bacias

dos rios Maquiné e Três Forquilhas bem como a conexão atual via lagoas de água doce, as

populações destes dois rios permanecem isoladas, como sugerido por Hirschmann et al. (2015)

em relação a D. itaimbe. Estes autores atribuem a ausência da espécie nas lagoas costeiras que

conecta as duas bacias a características ambientais destas: tanto a Lagoa dos Quadros quanto a

Itapeva apresentam elevada turbidez e temperatura e D. itaimbe é uma espécie típica de águas

claras e frias. Apesar de M. microlepis apresentar menos restrições ambientais, a espécie

também não foi registrada em lagoas e, na região, também ocorre em locais de água límpida e

fria (Malabarba et al., 2013), de maneira que estas lagoas também podem estar funcionando

como barreira para as populações dos rio Maquiné e Três Forquilhas.

Por outro lado, as bacias dos rios Mampituba e Três Forquilhas compartilharam

haplótipos de D. itaimbe entre si e Hirschmann et al. (2015) atribuíram este compartilhamento

a duas possíveis causas: ou é resultado de uma relação ancestral entre estas populações ou do

 

fluxo

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mas

pequ

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a

140  

técnica tem sido criticada principalmente pela dificuldade de repetição dos mesmos resultados

(Avise, 2004) e, segundo alguns autores (e.g., Barman et al., 2003), estes devem ser

interpretados com cautela, especialmente no que diz respeito às conclusões a respeito da

sistemática do grupo analisado. Em nenhuma das topologias obtidas, baseada em Inferência

Bayesiana por Menezes et al. (2008) e obtidas por Neighbor-Joining e Máxima Parcimônia por

Torres & Ribeiro (2009), M. microlepis aparece como parafilética, mesmo as sequências de M.

lateralis terem sido usadas como grupo externo. Não é possível comparar com propriedade este

resultado com aquele obtido no presente estudo, em função da técnica utilizada por aqueles

autores para obtenção destes resultados, uma vez que com o RAPD não é possível determinar

se a amplificação foi de parte do genoma mitocondrial ou nuclear. Diferentemente do obtido

no presente estudo, Torres & Ribeiro (2009) encontraram maiores valores de diversidade

genética nas populações do litoral de São Paulo, que foram atribuídas por estes autores como

sendo as mais antigas, indicando que a ampliação da distribuição da espécie se deu no sentido

norte-sul.

A principal concordância entre os dois estudos diz respeito aos resultados gerais: ambos

encontraram uma elevada taxa de diversidade genética e forte estruturação filogeográfica em

M. microlepis e indicam que este pode se tratar de um nome para abrigar mais de uma espécie.

Os autores supracitados associam o padrão de distribuição de M. microlepis tanto a eventos de

captura de cabeceiras quanto às flutuações no nível do mar, como também feito no presente

estudo. Como Torres & Ribeiro (2009) não apresentam rede de haplótipos, não foi possível

comparar os resultados obtidos a partir desta abordagem. Em São Paulo, Torres & Ribeiro

(2009) analisaram espécimes de Mongaguá e Itariri, que resultaram como mais relacionados.

Apesar de não ter sido incluído material de Itariri no presente estudo, a proximidade desta

cidade com Peruíbe (de onde foi analisado material) indica uma possível concordância entre os

dois estudos em relação à formação do HAP2. Os indivíduos equivalentes ao HAP3 do presente

estudo analisados por Torres & Ribeiro (2009) também formaram um grupo monofilético. E

estes autores também encontraram relação mais estreita entre os indivíduos do HAP3 e HAP4

do presente estudo. Dentro do HAP4, Torres & Ribeiro (2009) também encontraram relação

mais estreita entre os indivíduos coletados em bacias costeiras do Paraná e Santa Catarina e

aqueles das cabeceiras do rio Iguaçu. Apesar de Menezes et al. (2008) terem chamado atenção

para a necessidade de inclusão de material do rio Tibagi para uma compreensão mais completa

da história filogeográfica de M. microlepis, Torres & Ribeiro (2009) não o fizeram. Assim,

material desta bacia é analisado pela primeira vez no presente estudo.

 

5.5. A

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.

s

143  

com M. lateralis. Como as análises baseadas no gene nuclear RAG2 e a árvore de espécies

indicam o contrário e recuperam M. microlepis como um clado, o parafiletismo do mtDNA

sugere a ocorrência de introgressão mitocondrial entre esta população específica e M. lateralis.

Análises moleculares baseadas no mtDNA (filogenéticas e filogeográficas) também indicam

uma forte estruturação ao longo da distribuição de M. microlepis, com distinção clara de quatro

haplogrupos. Esta estruturação não foi recuperada através dos resultados obtidos com a análise

do nDNA, sugerindo a necessidade de um marcador nuclear de evolução mais rápida que o

RAG2 para análise intraespecífica/populacional.

Os quatro haplogrupos supracitados foram definidos no sentido norte-sul como (1)

Haplogrupo 1, ocorrente em drenagens costeiras da Bahia e Espírito Santo; (2) Haplogrupo 2,

em bacias costeiras do Rio de Janeiro, incluindo localidade tipo, e São Paulo; (3) Haplogrupo 3,

nas bacias dos rios Tietê (afluente do rio Paraná) e Ribeira de Iguape, além de drenagens

costeiras do Paraná; e (4) Haplogrupo 4, ocorrente em bacias costeiras de Santa Catarina e Rio

Grande do Sul, além das bacias dos rios Iguaçu e Tibagi (afluentes do Paraná). O não

compartilhamento de haplótipos entre estes agrupamentos apontam para três quebras

filogeográficas na Mata Atlântica, associadas a algumas bacias hidrográficas que drenam este

domínio: (1) ao norte do rio Doce, no Espírito Santo; (2) à altura da bacia do rio Peruíbe, litoral

sul de São Paulo; (3) ao sul da Baía de Paranaguá, no Paraná. Parte destas quebras é congruente

com aquelas verificadas em outras espécies de peixes de água doce e também em grupos da

biota terrestre. Para o estabelecimento de um padrão geral, no entanto, estudos adicionais se

fazem necessários, especialmente evolvendo a fauna aquática.

Mesmo havendo uma estruturação e padrão geral, as análises internas de cada

haplogrupo indicam nuances e quebras filogeográficas ainda mais específicas, que são

indicativas da complexidade da história evolutiva de M. microlepis. As divergências entre os

quatro grandes haplogrupos datam do Neógeno (antigo Terciário), enquanto as divergências

internas, entre populações distintas de cada um deles, são mais recentes, datando do

Pleistoceno (Quaternário). Estas datações, aliadas às informações geomorfológicas disponíveis

às áreas onde a espécie ocorre, bem como à hipótese da existência de paleodrenagens

associadas ao Último Máximo Glacial proposta para a região, indicam que o atual padrão de

distribuição de M. microlepis foi, provavelmente, moldado tanto por eventos mais antigos de

capturas de cabeceiras, por exemplo, quanto por eventos mais recentes diretamente associados

às flutuações do nível do mar, ocorridas no Pleistoceno. As análises de demografia histórica

fornecem indícios de que as populações mais antigas de M. microlepis tenham se estabelecido

em drenagens mais ao sul, indicando que a origem da diversificação da espécie tenha se dado

 

nesta

cong

todo,

como

porém

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iversidade, o

Referênc

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ns, com pos

m hipóteses

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em função

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va. Este con

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objetivo ma

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.

sterior expa

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que foi prop

ogeográfico

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o de tudo

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surgimento

rem utilizad

nhecimento,

e eficiente

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origem e d

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já desenvo

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ão e aborda

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o e delimita

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e suas impl

ulacional no

diversificaçã

ificamente e

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elmente me

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ongruência o

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mente imp

os na área d

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licações par

o sentido n

ão de Glan

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ntado, disc

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pécies, quan

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8. Apêndi

Tabela 1. L

localidades

microlepis, o

o item ‘Mate

Esp

MimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniat

MimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniat

ice A

Lista das espécies

e marcadores seq

os indivíduos estão

erial & Métodos’.

pécie

tes microlepis Mtes microlepis

tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis

Utes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis

e espécimes de G

quenciados. Espéc

o separados por ha

Voucher

MZUSP 112663

LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700

UFRGS 11102

Glandulocaudini

cimes em negrito

aplogrupo, sendo

Tecido

LBP 70049 LBP 70050

032 033 034 035 036 037 038 039 040 041 042 043 044 045 046 047 048

UFRGS 931F UFRGS 931G UFRGS 931H UFRGS 931I UFRGS 931J

utilizadas nas an

o também tiveram

apresentados no s

Bacia

HAPLOGRUPOCosteira

Costeira

Costeira

Costeira

nálises moleculare

m o gene nuclea

sentido norte-sul d

L

O 1 Riacho afluente do r

Riacho afluente da ba

Riacho afluente da b

Riacho sem no

es e seus respectiv

ar RAG2 sequenc

de distribuição. Pa

Localidade

rio Pardo – Canavieir

acia do rio Peruípe – A(BA)

bacia do rio Itaúnas –(ES)

ome – São Mateus (ES

vos números de

ciado. Em relação

ara as abreviações

COI

ras (BA)

Alcobaça

-

Itaúnas

S)

vouchers e tecido

o a Mimagoniate

institucionais, ve

Sequências 16S rRNA

-

166  

o,

es

er

167  

HAPLOGRUPO 2 Mimagoniates microlepis

LBP 10756

LBP 49795

Paraíba do Sul

Riacho sem nome – Bom Jardim (RJ)

Mimagoniates microlepis LBP 49796 Mimagoniates microlepis LBP 49797 Mimagoniates microlepis LBP 49798

Mimagoniates microlepis LBP 49799 Mimagoniates microlepis

MZUSP 118711

Topótipo 7

Costeira

Rio Macacu – Cachoeiras de Macacu (RJ)

Mimagoniates microlepis Topótipo 8 Mimagoniates microlepis Topótipo 11 Mimagoniates microlepis Topótipo 13 Mimagoniates microlepis

MZUSP 115095

LBP 70083

Paraíba do Sul

Rio Paquequer – Teresópolis (RJ)

- Mimagoniates microlepis LBP 70084 Mimagoniates microlepis LBP 70085 Mimagoniates microlepis LBP 70086 Mimagoniates microlepis LBP 70087 - Mimagoniates microlepis LBP 70088 Mimagoniates microlepis LBP 70089 Mimagoniates microlepis LBP 70090 Mimagoniates microlepis LBP 70091 Mimagoniates microlepis LBP 70092 Mimagoniates microlepis

LBP 3867

LBP 22431

Costeira

Riacho afluente do rio da Fazenda – Ubatuba (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 22432 Mimagoniates microlepis LBP 22433 Mimagoniates microlepis LBP 22434 Mimagoniates microlepis

LBP 14407

LBP 60535

Costeira

Riacho sem nome – Ubatuba (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 60536 - Mimagoniates microlepis LBP 60537 Mimagoniates microlepis LBP 60538 - Mimagoniates microlepis LBP 60539 Mimagoniates microlepis

LBP 7887

LBP 37043

Costeira

Rio Indaiá – Ubatuba (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 37044 - Mimagoniates microlepis LBP 37045 Mimagoniates microlepis LBP 37046 - Mimagoniates microlepis LBP 37047 Mimagoniates microlepis

LBP 3550

LBP 21167

Costeira

Riacho sem nome – Ubatuba (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 21168 Mimagoniates microlepis LBP 21169 Mimagoniates microlepis LBP 21170 Mimagoniates microlepis LBP 21171

Mimagoniates microlepis LBP 14386 LBP 54842 Costeira Rio Escuro – Ubatuba (SP)

168  

Mimagoniates microlepis

LBP 14380

LBP 54815

Costeira

Riacho sem nome – Caraguatatuba (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 54816 - Mimagoniates microlepis LBP 54817 Mimagoniates microlepis LBP 54818 - Mimagoniates microlepis LBP 54819 Mimagoniates microlepis LBP 14373 LBP 54401 Costeira Riacho sem nome – Caraguatatuba (SP) - Mimagoniates microlepis LBP 54405 - Mimagoniates microlepis

LBP 14362

LBP 54764

Costeira

Riacho sem nome – Caraguatatuba (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 54765 Mimagoniates microlepis LBP 54766 Mimagoniates microlepis LBP 54767 Mimagoniates microlepis LBP 54768 Mimagoniates microlepis

LBP 1433

LBP 53353

Costeira

Barra do Una – São Sebastião (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 53354 Mimagoniates microlepis LBP 53355 - Mimagoniates microlepis LBP 53356 - Mimagoniates microlepis LBP 53357 Mimagoniates microlepis

MZUSP 115096

LBP 70093

Costeira

Riacho sem nome – São Sebastião (SP)

- - Mimagoniates microlepis LBP 70094 - Mimagoniates microlepis LBP 70095 - Mimagoniates microlepis LBP 70096 Mimagoniates microlepis LBP 70097 Mimagoniates microlepis LBP 70098 Mimagoniates microlepis LBP 70099 Mimagoniates microlepis

LBP 14325 LBP 53331

Costeira

Riacho condomínio Morada da Praia – Bertioga (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 53332 Mimagoniates microlepis LBP 53333 Mimagoniates microlepis LBP 53334 Mimagoniates microlepis

LBP 14315

LBP 53297

Costeira

Afluente do rio Itaguaré – Bertioga (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 53298 Mimagoniates microlepis LBP 53299 Mimagoniates microlepis LBP 53300 Mimagoniates microlepis LBP 53301 Mimagoniates microlepis

MZUSP 115098

LBP 70100

Costeira

Riacho sem nome – Bertioga (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 70101 Mimagoniates microlepis LBP 70102 Mimagoniates microlepis LBP 70103 Mimagoniates microlepis LBP 70104 Mimagoniates microlepis LBP 70105 - Mimagoniates microlepis LBP 70106 - Mimagoniates microlepis LBP 70107 -

169  

Mimagoniates microlepis LBP 70108 - - Mimagoniates microlepis LBP 70109 - Mimagoniates microlepis

LBP 14306

LBP 53268

Costeira

Riacho sem nome – Bertioga (SP)

- Mimagoniates microlepis LBP 53269 - Mimagoniates microlepis LBP 53270 - Mimagoniates microlepis LBP 53271 Mimagoniates microlepis LBP 53272 Mimagoniates microlepis

LBP 1240 LBP 1145

Costeira Riacho afluente do rio Preto – São Vicente (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 1146 Mimagoniates microlepis LBP 1148 Mimagoniates microlepis

LBP 8171

LBP 38124

Costeira

Rio Mongaguá – Mongaguá (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 38125 Mimagoniates microlepis LBP 38126 Mimagoniates microlepis LBP 38127

Mimagoniates microlepis

LBP 6817

LBP 33039

Costeira

Riacho afluente do rio Preto – Itanhaém (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 33040 Mimagoniates microlepis LBP 33041 Mimagoniates microlepis LBP 33042

Mimagoniates microlepis

UFRGS 12431

UFRGS 816A

Costeira

Riacho Cachoeira da Anta – Peruíbe (SP)

Mimagoniates microlepis UFRGS 816B

Mimagoniates microlepis UFRGS 816C

Mimagoniates microlepis UFRGS 816D

Mimagoniates microlepis UFRGS 816E

HAPOGRUPO 3 Mimagoniates microlepis

LBP 8732 LBP 40276

Alto Tietê/Paraná

Rio Itaquaxiara, afluente do Embu-Mirim –

Itapecerica da Serra (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 40277 - Mimagoniates microlepis LBP 40278 - Mimagoniates microlepis LBP 40279 - Mimagoniates microlepis

MZUSP 115093

LBP 70068

Alto Tietê/Paraná

Rio Itaquaxiara, afluente do Embu-Mirim – Itapecerica da Serra (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 70069 Mimagoniates microlepis LBP 70070

Mimagoniates microlepis LBP 70071 Mimagoniates microlepis LBP 70072 Mimagoniates microlepis LBP 70073 Mimagoniates microlepis LBP 70074 Mimagoniates microlepis LBP 70075 Mimagoniates microlepis LBP 70076 Mimagoniates microlepis LBP 70077 Mimagoniates microlepis

LBP 1260 LBP 11201

Mimagoniates microlepis LBP 11202 -

170  

Mimagoniates microlepis

LBP 2872

LBP 18586 Ribeira de

Iguape

Rio Fau – Miracatu (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 18587 Mimagoniates microlepis LBP 18588 Mimagoniates microlepis LBP 18589 Mimagoniates microlepis LBP 18590 Mimagoniates microlepis

LBP 7545

LBP 36024

Ribeira de Iguape

Riacho afluente do rio Mumuna – Iguape (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 36025

Mimagoniates microlepis LBP 36092 Mimagoniates microlepis LBP 36093 Mimagoniates microlepis

LBP 7419

LBP 35687

Ribeira de Iguape

Rio Pindauba – Jacupiranga (SP)

Mimagoniates microlepis LBP 35688 Mimagoniates microlepis LBP 35689 Mimagoniates microlepis LBP 35690 Mimagoniates microlepis LBP 35691 Mimagoniates microlepis MZUEL 8450-2 Costeira Rio Utinga – Guaraqueçaba (PR) - Mimagoniates microlepis

UFRGS 14698

UFRGS 757B

Costeira

Rio Tagaçaba – Tagaçaba (PR)

Mimagoniates microlepis UFRGS 757C - Mimagoniates microlepis UFRGS 757D - Mimagoniates microlepis UFRGS 757E Mimagoniates microlepis

UFRGS 14678

UFRGS 720A

Costeira

Rio Lageado – Antonina (PR)

- Mimagoniates microlepis UFRGS 720B - Mimagoniates microlepis UFRGS 720C Mimagoniates microlepis UFRGS 720D Mimagoniates microlepis

LBP 769 LBP 8488

Ribeira

Rio Capivari, afluente do Ribeira de Iguape, em Bocaiuva do Sul PR

Mimagoniates microlepis LBP 8489 Mimagoniates microlepis LBP 8490 Mimagoniates microlepis LBP 8491 Mimagoniates microlepis

LBP 7170

LBP 34355

Costeira

Rio Marumbi, afluente do Nhundiaquara – Morretes (PR)

Mimagoniates microlepis LBP 34356 Mimagoniates microlepis LBP 34357 Mimagoniates microlepis LBP 34358

Mimagoniates microlepis LBP 34359 - Mimagoniates microlepis

LBP 2076 LBP 14414

Costeira

Rio Nhundiaquara – Morretes (PR)

Mimagoniates microlepis LBP 14415 Mimagoniates microlepis LBP 14416 Mimagoniates microlepis LBP 3661 LBP 21735 Costeira Rio Passa Sete – Morretes (PR) Mimagoniates microlepis

LBP 7161

LBP 34327

Costeira

Riacho sem nome da Baía de Paranaguá – Morretes (PR)

Mimagoniates microlepis LBP 34328 Mimagoniates microlepis LBP 34503 - Mimagoniates microlepis LBP 34504 - Mimagoniates microlepis LBP 34505

171  

Mimagoniates microlepis LBP 759

LBP 8466 Costeira

Riacho costeiro da Baía de Paranaguá – Morretes (PR)

Mimagoniates microlepis LBP 8467

HAPLOGRUPO 4 Mimagoniates microlepis

LBP 13208

LBP 55225

Iguaçu/Paraná

Rio Piraquara – Curitiba (PR)

-

Mimagoniates microlepis LBP 55226 - Mimagoniates microlepis LBP 55227 -

Mimagoniates microlepis LBP 55228 Mimagoniates microlepis LBP 55229 Mimagoniates microlepis LBP 1046 LBP 9106 Iguaçu/Paraná Rio dos Patos – Lapa (PR) Mimagoniates microlepis

LBP 1204 LBP 10582

Iguaçu/Paraná

Rio dos Patos – Lapa (PR)

Mimagoniates microlepis LBP 10621

Mimagoniates microlepis LBP 751 LBP 8423 Costeira Riacho sem nome – Pontal do Paraná (PR)

LBP 8425

Mimagoniates microlepis

LBP 2069

LBP 14391

Costeira

Rio Colônia Preta – Paranaguá (PR)

Mimagoniates microlepis LBP 14392 Mimagoniates microlepis LBP 14393 Mimagoniates microlepis LBP 14394 Mimagoniates microlepis

LBP 7150

LBP 34284

Costeira

Riacho Km 25 Matinhos/Paranaguá – Matinhos (PR)

Mimagoniates microlepis LBP 34285 Mimagoniates microlepis LBP 34286 Mimagoniates microlepis LBP 34287

Mimagoniates microlepis LBP 34288 Mimagoniates microlepis LBP 34289 Mimagoniates microlepis

LBP 2058

LBP 14346

Costeira

Riacho Descoberto – Guaratuba (PR)

Mimagoniates microlepis LBP 14347 Mimagoniates microlepis LBP 14348 Mimagoniates microlepis LBP 14349 Mimagoniates microlepis LBP 14350 Mimagoniates microlepis

LBP 744 LBP 8414

Costeira

Rio São João – Guaratuba (PR)

Mimagoniates microlepis LBP 8416 Mimagoniates microlepis

LBP 2024

LBP 13878

Costeira

Rio Garuva – Garuva (SC)

Mimagoniates microlepis LBP 13879 Mimagoniates microlepis LBP 13880 Mimagoniates microlepis LBP 13881 Mimagoniates microlepis LBP 13882 Mimagoniates microlepis LBP 3654 LBP 21717 Costeira Rio Garuva – Garuva (SC) Mimagoniates microlepis

UFRGS 12862

UFRGS 1572A

Tibagi/Paraná

Rio Tibagi – Ponta Grossa (PR)

Mimagoniates microlepis UFRGS 1572B Mimagoniates microlepis UFRGS 1572C Mimagoniates microlepis UFRGS 1572D

172  

Mimagoniates microlepis UFRGS 1572E Mimagoniates microlepis

MZUSP 115638 ex 1

Tibagi/Paraná

Rio Guarauninha – Palmeira (PR) -

Mimagoniates microlepis ex 2 - Mimagoniates microlepis ex 3 - Mimagoniates microlepis UFRGS 12868 UFRGS 1578 Iguaçu/Paraná Rio Passo Grande – Balsa Nova (PR) Mimagoniates microlepis

MZUSP 115039 ex 1

Costeira

Rio Acaraí – São Francisco do Sul (SC) -

Mimagoniates microlepis ex. 3 - Mimagoniates microlepis

UFRGS 12874

UFRGS 1584A

Iguaçu/Paraná

Rio Negro – Itaiópolis (SC)

Mimagoniates microlepis UFRGS 1584B Mimagoniates microlepis UFRGS 1584C Mimagoniates microlepis UFRGS 1584D Mimagoniates microlepis UFRGS 1584E Mimagoniates microlepis LBP 740 LBP 8293 Costeira Ribeirão Cavalo – Jaraguá do Sul (SC)

Mimagoniates microlepis LBP 3639 LBP 21685 Costeira Ribeirão Cavalo – Jaraguá do Sul (SC) Mimagoniates microlepis

UFRGS 16315 UFRGS 2758A

Costeira

Rio Mampituba – Praia Grande (SC)

Mimagoniates microlepis UFRGS 2758B Mimagoniates microlepis

UFRGS 16313

UFRGS 2756B

Costeira

Rio Mampituba – Morro Azul (RS)

Mimagoniates microlepis UFRGS 2756C Mimagoniates microlepis UFRGS 2756D Mimagoniates microlepis UFRGS 2756E Mimagoniates microlepis UFRGS 2756F Mimagoniates microlepis

UFRGS 12596

UFRGS 1296A

Costeira

Rio Mampituba – Três Cachoeiras (RS)

Mimagoniates microlepis UFRGS 1296B Mimagoniates microlepis UFRGS 1296C Mimagoniates microlepis UFRGS 1296D Mimagoniates microlepis UFRGS 1296E - Mimagoniates microlepis UFRGS 16520 UFRGS 2848 Costeira Rio Três Forquilhas – Itati (RS) Mimagoniates microlepis

UFRGS 17994

UFRGS 3667A

Costeira

Rio Tramandaí – Maquiné (RS)

Mimagoniates microlepis UFRGS 3667B Mimagoniates microlepis UFRGS 3667C - Mimagoniates microlepis UFRGS 3667D - Mimagoniates microlepis UFRGS 3667E - Mimagoniates microlepis

UFRGS 18474

UFRGS 3867A

Costeira

Rio Maquiné – Maquiné (RS)

Mimagoniates microlepis UFRGS 3867B Mimagoniates microlepis UFRGS 3867C Mimagoniates microlepis UFRGS 3867D Mimagoniates microlepis UFRGS 3867E -

Mimagoniates inequalis

LBP 3383

LBP 21275

Costeira

Arroio dos Corrientes – Pelotas (RS)

Mimagoniates inequalis LBP 21276 - Mimagoniates inequalis LBP 21277 Mimagoniates inequalis LBP 21278

173  

Mimagoniates lateralis LBP 8212

LBP 38201 Costeira

Riacho sem nome – Mongaguá (SP)

Mimagoniates lateralis LBP 38431 Mimagoniates lateralis LBP 70078

Costeira

Riacho sem nome – Itanhaém (SP)

Mimagoniates lateralis LBP 70079 Mimagoniates lateralis LBP 70080 Mimagoniates lateralis LBP 70081 -

Mimagoniates lateralis LBP 70082 Mimagoniates lateralis

LBP 7147

LBP 34274

Costeira

Riacho sem nome – Guaratuba (PR)

Mimagoniates lateralis LBP 34275 Mimagoniates lateralis LBP 34276 Mimagoniates lateralis LBP 34277 Mimagoniates lateralis LBP 34278 Mimagoniates lateralis

LBP 11450

LBP 52281

Costeira

Riacho sem nome – Itapoá (SC)

- Mimagoniates lateralis LBP 52282 -

Mimagoniates lateralis LBP 52283 Mimagoniates lateralis LBP 52284 Mimagoniates lateralis LBP 52285

Mimagoniates sylvicola MZUSP 115092 LBP 70119 Costeira Rio Marcanaí, bacia do rio Real – Jandaíra (BA) - Mimagoniates sylvicola

MZUSP 112691

LBP 70018

Costeira

Rio Patipe – Valença (BA)

Mimagoniates sylvicola LBP 70019 Mimagoniates sylvicola LBP 70020 Mimagoniates sylvicola LBP 70021 Mimagoniates sylvicola LBP 70022 Mimagoniates sylvicola LBP 70023 Mimagoniates sylvicola LBP 70024 Mimagoniates sylvicola LBP 70025 Mimagoniates sylvicola LBP 70026 Mimagoniates sylvicola LBP 70027 Mimagoniates sylvicola

MZUSP 112657 LBP 70051

Costeira Córrego afluente do rio Pardo – Canavieiras (BA)

Mimagoniates sylvicola LBP 70052 Mimagoniates sylvicola LBP 70053 Mimagoniates sylvicola LBP 70054 Mimagoniates sylvicola LBP 70055 - Mimagoniates sylvicola LBP 70056 Mimagoniates sylvicola LBP 70057 Mimagoniates sylvicola

MZUSP 112679

LBP 70028

Costeira

Córrego Grande, afluente do rio Pardo –

Canavieiras (BA)

Mimagoniates sylvicola LBP 70029 Mimagoniates sylvicola LBP 70030 - Mimagoniates sylvicola LBP 70031 Mimagoniates sylvicola LBP 70003

174  

Mimagoniates sylvicola LBP 70004

Costeira

Riacho entre Barra do Cahy e Ponta do Corumbau – Prado (BA)

Mimagoniates sylvicola LBP 70005 Mimagoniates sylvicola LBP 70006 Mimagoniates sylvicola LBP 70007 Mimagoniates sylvicola LBP 70008 Mimagoniates sylvicola LBP 70009 Mimagoniates sylvicola LBP 70010 Mimagoniates sylvicola LBP 70011 Mimagoniates sylvicola LBP 70012 Mimagoniates sylvicola LBP 70013 Mimagoniates sylvicola LBP 70014 Mimagoniates sylvicola LBP 70015 Mimagoniates sylvicola LBP 70016

Mimagoniates sylvicola LBP 70017

Mimagoniates rheocharis MCP 28770 Costeira Lagoa Garopaba – Garopaba (SC) - Mimagoniates rheocharis

UFRGS 12640

UFRGS 1375A

Costeira

Rio Araranguá – Nova Veneza (SC)

Mimagoniates rheocharis UFRGS 1375B - Mimagoniates rheocharis UFRGS 1375C Mimagoniates rheocharis UFRGS 1375D - Mimagoniates rheocharis UFRGS 1375E - Mimagoniates rheocharis

UFRGS 12896

UFRGS 911A

Costeira

Rio Araranguá – Timbé do Sul (SC)

Mimagoniates rheocharis UFRGS 911B -

Mimagoniates rheocharis UFRGS 911C Mimagoniates rheocharis UFRGS 911D - Mimagoniates rheocharis UFRGS 911E - Mimagoniates rheocharis

UFRGS 16561

UFRGS 2893A

Costeira

Rio Mampituba – Praia Grande (SC)

Mimagoniates rheocharis UFRGS 2893B Mimagoniates rheocharis UFRGS 2893C Mimagoniates rheocharis UFRGS 2893D - Mimagoniates rheocharis UFRGS 2893E - Mimagoniates rheocharis

UFRGS 12588 UFRGS 1264A

Costeira

Rio Tramandaí – Itati (RS)

Mimagoniates rheocharis UFRGS 1264B Mimagoniates rheocharis UFRGS 1264C Mimagoniates rheocharis UFRGS 1264D - Mimagoniates rheocharis UFRGS 17968 UFRGS 3641 Costeira Rio Tramandaí – Maquiné (RS)

Glandulocauda melanopleura MZUSP 115244-2 Costeira

Rio Guaratuba –Salesópolis/Bertioga (SP)

Glandulocauda melanopleura MZUSP 115244-4 Glandulocauda melanopleura MZUSP 115244-5 Glandulocauda melanopleura

LBP 4507 LBP 24537

Glandulocauda melanopleura LBP 24538 Glandulocauda melanopleura LBP 24539

175  

Glandulocauda melanopleura LBP 24540 Alto Tietê/Paraná Rio Paranapiacaba – Santo André (SP) Glandulocauda melanopleura LBP 24541 Glandulocauda melanopleura LBP 24542 Glandulocauda melanopleura LBP 24553 Glandulocauda melanopleura

MZUSP 111017

LBP 70058

Costeira

Rio Capivari, afluente do rio Branco, bacia do rio Itanhaém – Itanhaém (SP)

Glandulocauda melanopleura LBP 70059 Glandulocauda melanopleura LBP 70060 Glandulocauda melanopleura LBP 70061 Glandulocauda melanopleura LBP 70062 Glandulocauda melanopleura LBP 70063 Glandulocauda melanopleura LBP 70064 Glandulocauda melanopleura LBP 70065 Glandulocauda melanopleura LBP 70066 Glandulocauda melanopleura LBP 70067

Glandulocauda caerulea MZUSP 117479-2 Iguaçu/Paraná

Ribeirão Amola Faca – Balsa Nova (PR)

Glandulocauda caerulea MZUSP 117479-3 Glandulocauda caerulea MZUSP 117479-4 Glandulocauda caerulea MZUSP 117479-5

Lophiobrycon weitzmani LBP 8166 LBP 38090 Grande/Paraná

Rio Claro – Delfinópolis (MG) Lophiobrycon weitzmani MNRJ 31626 Ribeirão da Cachoeira – Capitólio (MG) Lophiobrycon weitzmani MNRJ 31664 Ribeirão da Capivara – Capitólio (MG)

9. A

pelas

núme

diafan

variaç

Bahia:73399, 18,2 mCP; Mmm C51785, mm Cmm CP

Rio de8, 14,8-LIRP 520,0-3226899, 29,4 mMZUSmm C53684, 36,8 mMZUS28,0-411, 43,6MZUS18,8-34MZUSMZUS11489311,9-38CP; UF

São Pa34,8 m23,9-5435294, 11, 16,MZUS24,9 m

Apêndice

Lista do m

análises mo

ero de tomb

nizado/corad

ção do comp

: MNRJ 32213, 26, 1 d&c, 16,2

mm CP; MZUSP MZUSP 112663, 2

P; MZUSP 26892, 28,1-31,0 mm

CP; MZUSP 1123P.

e Janeiro: LBP -47,7 mm CP; M519, 1, 42,3 mm2,1 mm CP; LIR10, 42,0-61,0 m

mm CP; MZUSPSP 39991, 1, 45,7P; MZUSP 534974, 16,4-48,4 m

mm CP; MZUSPSP 78942, 89, 18,1,0 mm CP; MZ6 mm CP; MZUSP 87603, 20, 19,4,5 mm CP; MZSP 113736, 33, 1SP 114813, 26, 13, 3, 18,3-28,4 m8,4 mm CP; MZFRGS 12431, 5, 2

aulo/Paraná - Rmm CP; LBP 7544,4 mm CP; MZ5, 16,6-46,9 mm

7-35,9 mm CP; SP 40208, 3, 41,5mm CP; MZUSP

e B

material exa

oleculares e n

o de cada lo

do (d&c) ou

primento pad

21, 15,4-35,5 m2-28,8 mm CP; M93869, 1, 20,2 m

2 mol, 20,4-20,798, 17, 20,5-33,0 m CP; MZUSP 396, 2, 19,1-20,6

10756, 5, 5 mol,MNRJ 32686, 94,

m CP; LIRP 533, RP 1076, 15, 29,9

mm CP; MZUSP P 27524, 3, 35,77 mm CP; MZU95, 9, 15,7-38,5

mm CP; MZUSP P 72838, 9, 30,84-44,7 mm CP;

ZUSP 83449, 1, 4USP 84941, 3, 174-40,5 mm CP;

ZUSP 103975, 113 mol 24,5-41,17,0-40,4 mm C

mm CP; MZUSPZUSP 115098, 1621,6-31,8 mm C

Ribeira de Igua45, 32, 17,1-43,6

ZUSP 408, 1, 40,m CP; MZUSP 3MZUSP 38623, 5-46,6 mm CP; P 42262, 3, 22,2

aminado dura

na sequência

ote, número

com tecido

rão dos exem

mm CP; MZUSPMZUSP 73400,

mm CP; MZUSP7 mm CP. Espír

mm CP; MZUS90760, 20, 22,1-6 mm CP; MZU

34,3-51,0 mm C, 19,7-48,2 mm C1, não mensura

9-47,7 mm CP; 26901, 14, 23,9--39,5 mm CP; M

USP 51353, 3, 33mm CP; MZUS55290, 112, 21,4

8-42,7 mm CP; MZUSP 79914,

44,8 mm CP; M7,8-27,6 mm CPMZUSP 88062, 6, 18,1-28,7 mm8 mm CP; MZ

CP; MZUSP 114P 115095, 11, 2264,15,4-44,9 mm P.

ape: LBP 769, 486 mm CP; LBP 6 mm CP; MZU36534, 4, 14,7-277, 25,2-36,4 mmMZUSP 41851,

2-29,2 mm CP;

ante o prese

a: Estado e/o

total de esp

disponível (

mplares (CP).

Haplogru

P 28812, 11, 17,15, 16,1-22,3 mm

P 112651, 2, 1 morito Santo: MZSP 28810, 6, 13,30,6 mm CP; M

USP 117058, 9,

Haplogru

CP; MNRJ 2996CP; MNRJ 3889ado; LIRP 546, MZUSP 19591, -33,5 mm SL; MMZUSP 27532, 3,9-38,0 mm CPSP 53352, 6, 21,44-45,7 mm CP; M

MZUSP 7284024, 19,0-38,8 m

MZUSP 83450, 1,P; MZUSP 85396, 19,5-29,3 mm

m CP; MZUSP 1ZUSP 113757, 2,4833, 47, 24,2-42,1-33,8 mm CP

m CP; MZUSP 11

Haplogru

8, 5 mol, 28,7-527456, 3, 25,6-31

USP 20218, 6, 207,0 mm CP; MZ

m CP; MZUSP 38 3, 14,3-22,0 mmMZUSP 42273

ente estudo,

ou bacia prin

pécimes pres

(mol) quando

.

upo 1

1-26,8 mm CP; m CP; MZUSP 9ol, 22,2-25,7 mm

ZUSP 26893, 3, 21-18,5 mm CP;

MZUSP 112829, 15,3-33,9 mm C

upo 2

68, 1, 48,1 mm C7, 14, 19,9-33,3 m1, 47,5 mm CP;1, 45,0 mm CP

MZUSP 26906, 8,12, 23,7-36,8 m

P; MZUSP 51354-45,3 mm CP; MZUSO 58731,

0, 3, 32,7-40,0 mmm CP; MZUSP

, 42,3 mm CP; M90, 4, 16,3-29,6 m CP; MZUSP 9103988, 1, 37,6 m, 23,7-25,5 mm 46,5 mm CP; MP; MZUSP 115015118, 494, 18,0-

upo 3

2,4 mm CP; LBP1,1 mm CP; LBP0,6-46,3 mm CPZUSP 36556, 138641, 3, 26,9-37,m CP; MZUSP 3, 9, 17,1-30,8 m

organizada p

ncipal, abrev

sente no lote

o houver seg

MZUSP 28814,93866, 26, 12,4-3m CP; MZUSP 128,2-31,3 mm CPMZUSP 51783, 48, 1d&c, 14,1-2

CP, Espírito San

CP; MNRJ 27801mm CP. São Pa; LIRP 955, 2, 35; MZUSP 1982029,9 mm-44,1 m

mm CP; MZUSP6, 2, 21,3 25,8 mMZUSP 53671, 15, 25,2-39,9 m

mm CP; MZUSP79935, 13, 21,3-

MZUSP 84907, 1mm CP; MZUS

97919, 3, 26,1-42mm CP; MZUS

CP; MZUSP 1MZUSP 114853,

96, 10, 28,4-43,6-40,7 mm CP; M

P 2872, 10, 18,1-3P 8732, 7, 20,0-3

P; MZUSP 35284, 18,2-36,8 mm 5 mm CP; MZU41872, 9, 25,1-3

mm CP; MZUSP

por Haplogru

viatura instit

e, indicação

guido pela a

, 3, 15,4-22,2 m35,4 mm CP; M112823, 37, 1 d&CP; MZUSP 2689, 41, 11,1-23,2 m27,4 mm CP, 62nto; UFRGS 111

1, 1, 39,4 mm Caulo: LBP 8171, 5,5-39,0 mm CP0, 2, 38,1-48,9 mmm SL; MZUSPP 37372, 17, 23,mm CP; MZUSP

32, 21,4-33,5 mmm CP; MZUSP SP 78935, 8, 14,-38,5 mm CP; M1, 43.4 mm CP;SP 87243, 7, 18,2,1 mm CP; MZUSP 103980, 2, 30114801, 104, 16,

2, 25,3-52,5 m6 mm CP; MZU

MZUSP 115478, 9

37,3 mm CP; LB32,1 mm CP; M4, 5, 25,2-35,0 mCP, São Paulo;

USP 40019, 4, 2532,1 mm CP; MSP 45195, 8, 18,

176

upo definido

tucional com

de material

amplitude de

mm CP; MZUSPMZUSP 93868, 1,

c, 15,8-28,2 mm94, 13, 25,3-42,2

mm CP; MZUSP2 mol, 11,6-26,6102, 4, 19,2-22,1

P; MNRJ 29973,1, 30,6 mm CP;

P; LIRP 4931, 6,mm CP; MZUSPP 26909, 2, 20,8-,8-47,3 mm CP;P 53401, 1, 33,6

mm CP; MZUSP72835, 43, 19,6-3-38,9 mm CP;

MZUSP 80328, 6,MZUSP 84917,

,2-25,4 mm CP;USP 103969, 21,,1-30,2 mm CP;2-41,5 mm CP;m CP; MZUSPUSP 115097, 69,9, 23,7-44,8 mm

BP 7419, 5, 25,8-MNRJ 24351, 12,mm CP; MZUSP

MZUSP 38602,5,1-37,8 mm CP;

MZUSP 42232, 1,3-38,4 mm CP;

6  

o

m

l

e

P ,

m 2 P 6 1

, ; ,

P -; 6 P -; , , ; , ; ;

P ,

m

-,

P , ; , ;

177  

MZUSP 54905, 1, 44,0 mm CP; MZUSP 55150, 1, 33,5 mm CP; MZUSP 58539, 1, 30,3 mm CP; MZUSP 60135, 1, 35,2 mm CP; MZUSP 62365, 10, 26,7-43,2 mm CP; MZUSP 62400, 1, 17,6 mm CP; MZUSP 66107, 18, 17,0-23,6 mm CP; MZUSP 68270, 1, 26,1 mm CP; MZUSP 68271, 3, 25,0-31,2 mm CP; MZUSP 68272, 3, 20,9-22,7 mm CP; MZUSP 69385, 15,7-27,6 mm CP; MZUSP 69714, 3, 18,2-27,7 mm CP; MZUSP 69722, 2, 13,2-16,7 mm CP; MZUSP 70020, 10, 25,0-44,3 mm CP; MZUSP 70641, 1, 39,5 mm CP; MZUSP 70642, 2, 31,8-40,3 mm CP; MZUSP 78571, 1, 34,4 mm CP; MZUSP 78573, 21, 20,2-43,9 mm CP; MZUSP 78574, 1, 25,9 mm CP; MZUSP 78575, 12, 30,2-41,7 mm CP; MZUSP 79999, 4, 38,2-39,0 mm CP; MZUSP 80000, 18, 24,6-44,1 mm CP; MZUSP 81120, 25, 17,0-27,1 mm CP; MZUSP 82592, 4, 34,3-45,0 mm CP; MZUSP 83009, 9, 19,8-26,8 mm CP; MZUSP 83016, 45, 15,3-34,9 mm CP; MZUSP 84321, 165, 12,1-36,8 mm CP; MZUSP 84325, 1, 16,7 mm CP; MZUSP 84376, 26, 20,5-33,6 mm CP; MZUSP 84617, 4, 21,5-30,5 mm CP; MZUSP 93115, 13, 24,1-43,2 mm CP; MZUSP 100201, 5, 21,1-32,5 mm CP; MZUSP 100213, 23, 25,9-35,3 mm CP. São Paulo - Alto Tietê: LBP 8732, 7, 20,0-32,1 mm CP; MZUSP 64314, 1, 30,9 mm CP; MZUSP 88191, 1, 25,7 mm CP; MZUSP 90296, 6, 14,9-35,4 mm CP; MZUSP 108901, 41, 17,2-37,9 mm CP; MZUSP 108902, 4, 21,7-28,3 mm CP; MZUSP 108903, 17, 15,1-29,8 mm CP; MZUSP 108904, 18, 17,4-29,3 mm CP; MZUSP 115093, 26, 2 d&c, 23,4-36,1 mm CP, 15 mol, 23,0-31,2 mm CP. Paraná: LBP 759, 4, 3 mol, 29,8-36,7 mm CP; LBP 2076, 3, 3 mol, 27,5-37,5 mm CP; LBP 3661, 1, 1 mol, 35,8 mm CP; LBP 7161, 32, 5 mol, 25,2-36,5 mm CP; LBP 7170, 7, 5 mol, 29,0-37,1 mm CP; LIRP 413, 1, 42,4 mm CP; LIRP 4930, 4, 27,2-34,7 mm CP; MNRJ 32871, 99, 20,1-38,1 mm CP; MNRJ 32921, 52, 19,0-47,2 mm CP; MNRJ 33000, 2, 13,2-42,3 mm CP; MZUEL 8450, 20, 13,9-36,7 mm CP, 1 mol; MZUSP 19870, 6, 33,2-38,6 mm CP; MZUSP 20478, 13, 14,5-35,7 mm CP; MZUSP 20479, 10, 15,5-37,9 mm CP; MZUSP 20487, 8, 21,5-39,4 mm CP; MZUSP 20488, 4, 24,0-29,7 mm CP; MZUSP 20490, 172, 14,6-42,6 mm CP; MZUSP 72839, 17, 22,3-41,9 mm CP; MZUSP 93574, 2, 27,4-34,7 mm CP; MZUSP 117477, 8, 21,4-30,9 mm CP; UFRGS 14678, 4, 4 mol, 26,9-32,2 mm CP; UFRGS 14698, 5, 4 mol, 23,7-28,9 mm CP.

Haplogrupo 4

Paraná/Santa Catarina – Iguaçu ou Tibagi: LBP 1040, 17, 30,2-59,6 mm CP; LBP 1204, 25, 23,2-38,6 mm CP; LBP 13026, 10, 5 mol, 24,9-31,4 mm CP; LBP 13208, 10, 5 mol, 25,1-33,6; LIRP 4932, 5, 14,3-28,7 mm CP; MZUSP 17838, 16, 15,3-24,5 mm CP; MZUSP 40122, 151, 2 d&c, 20-42,4 mm CP; NUP 11685, 4, 36,2-46,1 mm CP; UFRGS 12868, 1, 43,5 mm CP; UFRGS 12878, 2, 28,0-40,0 mm CP; UFRGS 18298, 5, 30,0-35,0 mm CP. Paraná – Litoral: LBP 744, 5, 3 mol, 39,2-49,5 mm CP; LBP 3661, 1, 35,8 mm CP; LBP 7150, 150, 15,2-33,5 mm CP; MNRJ 32871, 99, 20.1-38,1 mm CP; MNRJ 32887, 2, 28,3-44,4 mm CP; MNRJ 32921, 52, 19,0-47,2 mm CP; MNRJ 33000, 2, 13,2-42,3 mm CP; MZUSP 20492, 3, 15,4-26,7 mm CP; MZUSP 40288, 62, 13,9-38,4 mm CP; UFRGS 14707, 1, 29,5 m CP; UFRGS 18304, 5, 32,3-36,8 mm CP. Santa Catarina – Litoral: LBP 3639, 1, 26,4 mm CP; LBP 3654, 1, 29,8 mm CP; MZUSP 19871, 9, 18,3-22,4 mm CP; MZUSP 27119, 82, 1d&c, 11,5-44,4 mm CP; MZUSP 28996, 5, 25,7-44,6 mm CP; MZUSP 35512, 3, 38,1-43,1 mm CP; MZUSP 35514, 2, 40,5-48,1 mm CP; MZUSP 35515, 8, 26,6-40,4 mm CP; MZUSP 41789, 15, 1d&c, 27,6-47,5 mm CP; MZUSP 42305, 2, 21,4-28,3 mm CP; MZUSP 61451, 2, 39,7-43,1 mm CP MZUSP 61451, 2, 39,7-43,1 mm CP MZUSP 61451, 2, 39,7-43,1 mm CP MZUSP 61451, 2, 39,7-43,1 mm CP; MZUSP 72836, 1, 32,2 mm CP; MZUSP 72845, 3, 30,3-45,4 mm CP; MZUSP 72850, 42, 1d&c, 22,2-40,9 mm CP; MZUSP 72854, 4, 1 d&c, 26,8-48,1 mm CP; MZUSP 72857, 3, 29,5-36,1 mm CP; MZUSP 72858, 10, 29,6-38 mm CP; MZUSP 93571, 27, 19,8-52,5 mm CP; MZUSP 115039, 12, 2d&c, 24,9-47,9 mm CP; UFRGS 12874, 5, 31,1-36,3 mm CP; UFRGS 16315, 1, 28,2 mm CP. Rio Grande do Sul: MZUSP 72853, 4, 36 mm CP; UFRGS 12596, 5, 23,2-28,4 mm CP; UFRGS 12607, 3, 24,2-31,7 mm CP; UFRGS 12657, 1, 33,7 mm CP; UFRGS 16313, 4, 19,6-33,5 mm CP; UFRGS 17994, 5, 26,5-29,1 mm CP; UFRGS 18474, 5, 28,7-43,8 mm CP.

==

en

=====Filogeogr

mela

ndêmica d

=====rafia, histó

anopleura

e riachos q

======ória demog

(Ellis) (Ch

que drenam

======gráfica e v

haracidae:

m a verten

C

======variação m

Stevardiin

nte atlânti

CAPÍ

======orfológica

nae: Gland

ca da Serr

ÍTUL

======a de Gland

dulocaudin

ra do Mar,

LO3

=====dulocauda

ni), espécie

São Paulo

a

e

o

Res

O gê

princ

curva

de fe

drena

impo

do al

mela

Paulo

bacia

Mar.

espéc

indiv

de G

no qu

e mo

16S r

inclu

(glan

morf

análi

mitoc

indic

Guar

proxi

barco

linha

pela

corro

das

consi

é apr

sumo

ênero Gland

cipalmente,

ado ventralm

eromônio. A

am áreas d

ortantes aflu

lto curso da

anopleura er

o. Recentem

as costeiras

A análise d

cimes da lo

víduos e G.

G. melanople

ual foi reali

orfológicas.

rRNA e CO

uindo localid

ndulocaudín

fológicas, fo

ises filogen

condrial co

caram forte

ratuba daqu

imamente r

oding), base

agens distin

população

oboraram es

linhagens

iderável da

resentado e

dulocauda i

por aprese

mente, que

As espécies

de elevada a

uentes da ba

a bacia do

ra considera

mente, entre

(e.g., rios It

deste mater

ocalidade ti

caerulea. En

eura e a sua

izado um es

Para tanto,

OI, de amos

dade tipo, a

neos e não g

oi analisado

néticas de

oncatenada

estruturaç

uelas do ri

relacionados

eadas no g

ntas, uma in

o de Guar

stes resulta

em espécie

amplitude d

discutido. O

inclui as es

ntar os raio

representa

do gênero

altitude da

acia do rio P

rio Iguaçu,

ada endêmi

etanto, exem

tanhaém, G

rial indicou

ipo, inclusiv

ntender a v

a distribuiçã

studo popula

foram obtid

stras de G.

além de amo

glandulocau

material de

Inferência

(1059 pb)

ão dentro d

io Alto Tie

s. As análise

gene mitoco

ncluindo ind

ratuba. No

dos, com so

es distintas

de variação

Os dados de

spécies G. c

os principai

o estágio in

o têm distri

região de

Paraná. Gla

nos estado

ica das cab

mplares des

Guaratuba),

variação m

ve com sob

variação mo

ão alopátric

acional amp

das e analis

melanopleu

ostras de G.

udíneos), uti

e toda a dis

a Bayesiana

corroborara

da espécie,

etê e Itanh

es de identif

ondrial COI

divíduos do

o entanto,

obreposição

s. Por outr

de alguns c

e distribuiçã

caerulea e

is 11 e 12 d

nicial de form

buição rest

planalto do

andulocauda

os do Paran

beceiras do

sta espécie f

que drenam

morfológica

breposição

rfológica de

a é o princi

plo da espéc

sadas sequên

ura de quas

. caerulea e

ilizados com

stribuição c

a e Máxim

am o mono

com separ

haém, cujos

ficação mol

I (522 pb),

(Alto Tietê

as análise

o de valores

ro lado, est

caracteres m

o da espécie

G. melanop

da nadadeir

mação de um

rita e são t

o escudo cr

a caerulea é

ná e Santa C

rio Alto Ti

foram colet

m a vertente

diferente da

de alguns

etectada nas

ipal objetivo

cie, incluind

ncias de doi

se toda a d

de outras e

mo grupo ex

onhecida de

ma Veross

ofiletismo d

ração entre

s indivíduo

ecular de es

indicaram

ê, Itanhaém

es morfoló

s que não ju

tas análises

merísticos de

e, aliados ao

pleura, diag

ra caudal li

ma glândula

típicas de r

ristalino bra

considerad

Catarina, e

ietê, no Est

tados no alt

e atlântica d

daquela enco

caracteres

s diferentes

o do presen

do análises m

is genes mit

distribuição

espécies de

xterno. Para

e G. melan

similhança

de G. mela

as populaç

os foram co

spécies (GM

a existênc

m) e outra re

ógicas reali

ustificaria a

s indicaram

e G. melano

o tempo de

179 

gnosticadas,

igeiramente

a produtora

riachos que

asileiro, em

da endêmica

nquanto G.

ado de São

to curso de

da Serra do

ontrada nos

entre estes

populações

te trabalho,

moleculares

tocondriais,

da espécie,

Characidae

a as análises

opleura. As

da matriz

anopleura e

ções do rio

onsiderados

MYC e DNA

cia de duas

epresentada

izadas não

a separação

m aumento

opleura, que

divergência

,

e

a

e

m

a

.

o

e

o

s

s

s

,

s

,

,

e

s

s

z

e

o

s

A

s

a

o

o

o

e

a

estim

infor

espéc

fenôm

discu

estud

1. I

inequ

por u

série

mas

próxi

placa

regiã

gêne

Mene

Hyph

mela

espéc

mela

Glan

propu

mela

espéc

2009)

raios

propo

deriv

do r

endê

mado atravé

rmações geo

cie é reflexo

menos entre

utida com b

do.

Introduçã

O gênero

ualis Eigenm

uma combin

s distintas,

com alguma

ima da tran

a hipural) do

ão infraorbi

ro Mimago

ezes & W

hessobrycon

anogenys Eig

cie G. mela

anopleura d

ndulocauda

useram um

anopleura E

cies, G. cae

). Ainda seg

s principais

osto por ele

vados relacio

Glandulo

rio Tietê (b

mica desta

és da anális

omorfológic

o de evento

e a bacia do

base em info

ão

o Glandulo

mann, G. m

nação de ca

com quatro

as cobrindo

nsversal qu

o que do fo

tal (Eigenm

oniates Reg

Weitzman (2

n melanople

genmann po

anopleura pr

de Ellis (191

(Menezes &

m novo nom

Eigenmann.

rulea Mene

gundo estes

11 e 12 da

es como sen

onados.

ocauda mela

bacia do Pa

bacia, ocor

e relógio m

cas disponí

os de captur

o rio Tietê e

ormações di

cauda Eigen

melanogeny

aracteres mo

o, raramente

o a base dos

ue passa pel

cinho; segun

mann, 1911:

an (Géry,

2009) concl

eurus Ellis

or melanop

roposta por

11), já que

& Weitzman

me em sub

Assim, a

ezes & Weit

autores, o g

a nadadeira

ndo o estági

anopleura fo

araná), em

rrendo na l

molecular en

íveis, indica

ras fluviais

e as bacias c

isponíveis n

nmann foi

ys Eigenman

orfológicos:

e cinco, na

raios do lob

la base da

ndo “preorb

168-170). A

1964; Weit

luíram que

(1911: 157-

leura Ellis.

r Eigenman

ambas as e

n, 2009). A

bstituição, G

atualmente,

tzman e G.

gênero é dia

a caudal lig

io inicial de

foi descrita c

São Paulo

localidade t

ntre as difer

am que o

relativame

costeiras de

na literatura

criado por E

nn e G. me

dentes do

série intern

bo superior

nadadeira c

bital” (i.e., in

Anos mais t

zman & Fi

e G. mela

-158) e prop

No entanto

n (1911) ho

espécies for

Assim, para

G. caerulea

estão incl

melanopleu

agnosticado

geiramente

e formação

com base em

, e foi, du

tipo e em á

rentes popu

atual padrã

ente recente

Guaratuba

a e nos dado

Eigenmann

elanopleura

pré-maxilar

na; nadadeir

; origem da

caudal (extr

nfraorbital)

tarde, G. in

ink, 1985) e

nogenys é

puseram a

, esta muda

omônimo jú

ram mantid

resolver est

Menezes

luídas em

ura (Ellis) (M

o principalm

curvado ve

de uma glâ

m material c

urante muit

áreas adjace

ulações anal

ão de distr

es. A ocorrê

a e Itanhaém

dos obtidos n

n (1911) para

Eigenmann

r distribuíd

ra caudal se

a nadadeira

tremidade p

cobrindo q

nequalis foi

e, mais rec

sinônimo

substituiçã

ança taxonô

únior secund

das no mes

te impasse,

& Weitzma

Glanduloc

Menezes &

mente por ap

entralmente

ândula em t

coletado nas

to tempo, c

entes (e.g.,

180 

lisadas e às

ribuição da

ência destes

m é também

no presente

a incluir G.

n, definidas

os em duas

m escamas,

dorsal mais

posterior da

quase toda a

alocada no

centemente,

júnior de

o do nome

mica fez da

dário de G.

mo gênero,

os autores

an para G.

cauda duas

Weitzman,

presentar os

e, o que foi

táxons mais

s cabeceiras

considerada

Weitzman,

s

a

s

m

e

.

s

s

,

s

a

a

o

,

e

e

a

.

,

s

.

s

,

s

i

s

s

a

,

2003)

dos r

al., 2

mela

colet

trech

algun

exem

morf

coesp

os do

anali

mela

merís

onde

& W

Alto

indiv

tinha

com

popu

Weit

princ

evolu

detec

espéc

análi

de di

deste

). Anos ma

rios costeiro

2007, 2008; S

anopleura ne

tados em um

ho superior

ns caractere

mplares da

fométricos

pecíficas até

ois exempla

isados pelos

anopleura, c

sticos, foram

e, até então,

Assim, a

Weitzman (20

Tietê e p

víduos desta

am muito m

G. melanop

ulações sob o

tzman (200

cipalmente e

utiva, confo

ctada nas d

cie motivar

ise populaci

istribuição

e padrão tam

is tarde, en

os de Guara

Serra et al.,

estas bacias

m afluente

da drenagem

es merístico

localidade

são muito

é que novos

ares da baci

s autores n

com variaçõ

m também

não se tinh

ao analisarem

009) detectar

ontuaram,

as populaçõe

material des

pleura sens

o nome G. m

09) salient

em nível po

orme já pon

diferentes po

ram a realiz

ional ampla

de G. mela

mbém são ap

ntretanto, m

atuba, Itatin

2007; Mene

, Menezes &

do rio Ribe

m do Tietê;

os com valo

tipo e adj

similares, o

s exemplare

a do rio Ita

no trabalho

ões no núm

encontradas

a registro d

m material

ram variaçã

inclusive,

es e G. caer

stas localida

su stricto (h

melanopleur

tam, porta

opulacional

ntuado por

opulações d

zação do p

da espécie,

anopleura e

presentados

material adic

nga e Ribeir

ezes & Wei

& Weitzman

eira represe

; (2) os espé

ores um po

jacências, m

os autores

es do rio Gu

atinga foram

o em questã

mero de raio

s em drenag

da espécie.

de G. melan

ão morfológ

a sobrepos

rulea. Naqu

ades em mã

holótipo e t

ra até que m

anto, a ne

para melho

Menezes e

de G. melan

resente estu

incluindo a

os possívei

s e discutido

cional da es

ra do Iguape

itzman, 2009

n (2009) sali

entam o prim

écimes da ba

ouco diferen

mas como

optaram p

uaratuba fo

m registrado

ão. Recente

os da nadad

gens não pe

nopleura de

gica diferent

ição de alg

uela ocasião,

ãos e havia

topótipos), e

material adi

ecessidade

or entender

et al. (2008)

nopleura, al

udo, que te

análises mol

is eventos r

os.

spécie foi co

e (Ribeiro e

9). Em relaç

ientam que:

meiro regis

acia do rio G

nciados daq

há sobrepo

or consider

ssem coleta

os por Serra

emente, out

deira anal e

ertencentes

estas “novas

te da encont

guns caract

, no entanto

a certa sobr

eles optaram

cional fosse

de estud

a espécie e

). Assim, a

liada à dist

eve como o

leculares e m

responsáveis

coletado nas

et al., 2006;

ção à ocorr

: (1) os três

stro da espé

Guaratuba

queles encon

osição e os

rar as amo

ados e anali

a et al. (2007

tras popula

e em outros

à bacia do

s localidades

trada nos es

teres merís

o, como os a

reposição de

m por deix

e analisado.

dos mais

também a

a variação m

tribuição al

objetivo pri

morfológica

s pelo estab

181 

s cabeceiras

Menezes et

ência de G.

exemplares

écie fora do

apresentam

ntrados nos

s caracteres

ostras como

isados; e (3)

7), mas não

ações de G.

s caracteres

rio Paraná,

s”, Menezes

spécimes do

sticos entre

autores não

e caracteres

xar todas as

Menezes &

detalhados,

sua história

morfológica

opátrica da

ncipal uma

as. O padrão

belecimento

s

t

.

s

o

m

s

s

o

)

o

.

s

,

s

o

e

o

s

s

&

,

a

a

a

a

o

o

2. M

2.1. A

2.1.1

mela

do L

(UNE

quan

Univ

obtid

Loph

(Eige

Weit

do C

parte

e Te

Univ

de Lo

de P

Tecn

Pesqu

Gran

todas

diagn

2009)

análi

perte

sequê

2.1.2

Material

Análises mo

Amostrage

Amostra

anopleura fo

Laboratório

ESP), campu

nto tecido)

versidade de

das amostra

hiobrycon

enmann), M

tzman e M.

Capítulo 2 d

e foi obtida

ecnologia d

versidade Fe

ondrina (M

Pesquisa Ap

nologia Cata

uisas em L

nde do Sul

s as amostra

nósticos de

) e, no caso

Ainda em

ises, foram

encentes a G

ências foram

. Extração

l & Métod

oleculares

em taxonôm

as de tecid

oram obtida

de Biologi

us de Botuc

foi tombad

e São Paulo

as/sequência

weitzmani

M. lateralis

sylvicola M

desta tese. P

através de d

da Universid

ederal do Ri

ZUEL), Mu

plicada em

arinense de

imnologia,

(UFRGS). A

as foram an

morfologia

de G. melan

m relação à

m também

Glandulocau

m obtidas se

de DNA ge

dos

mica

do (múscu

s através de

a e Genétic

atu. O mate

do nas cole

o (MZUSP).

as de sete

Castro, R

(Nichols), M

Menezes & W

Parte deste m

doações das

dade Catól

io de Janeiro

seu de Zool

Aquicultura

e Araquari

Ictiologia e

Antes das a

nalisados e id

a externa a

nopleura, re

à amostrage

incluídas

udini. As ju

erão devidam

enômico, am

ulo, brânqu

e coletas, re

ca de Peixe

erial coletad

ções ictioló

Além do m

espécies de

Ribeiro, Be

M. microlep

Weitzman. E

material foi

s seguintes i

lica do Rio

o (MNRJ), M

logia da Un

a e Pesca d

(NUPA), U

e Aqüicultu

análises mol

dentificados

apresentado

evisados nes

em taxonôm

sequências

ustificativas

mente escla

mplificação

uias e/ou

alizadas nos

es (LBP) da

do durante o

ógicas do L

material de

e Glanduloc

enine &

pis (Steindac

Esta lista pod

i coletada d

instituições,

o Grande d

Museu de Z

niversidade

do Instituto

Universidade

ura (Nupélia

leculares pr

s em nível e

s na literat

ste trabalho

mica, é impo

gênicas d

para estas

arecidas qua

o e sequenc

nadadeiras

s anos de 20

a Universid

o presente e

LBP e do M

G. melanop

caudini, Gla

Melo, Mi

chner), M.

de ser consu

durante o pr

, além do LB

do Sul (MC

Zoologia da

Federal da

o Federal de

e Estadual d

a) e Univer

ropriamente

específico, co

tura (e.g., M

.

ortante ress

de espécies

inclusões e

ando necessá

iamento

s) de Gla

012 e 2015, e

dade Estadu

estudo (tant

Museu de Z

pleura, tam

landulocaud

imagoniates

rheocharis

ultada no ‘A

resente estu

BP: Museu

CP), Museu

Universida

Bahia (UFB

e Educação

de Maringá

rsidade Fede

e ditas, os v

om base no

Menezes &

altar que, e

s de Chara

a maneira

ário.

182 

ndulocauda

e de doação

ual Paulista

to vouchers,

Zoologia da

mbém foram

da caerulea,

s inequalis

Menezes &

Apêndice A’

udo e outra

de Ciências

u Nacional,

de Estadual

BA), Núcleo

o, Ciência e

á/Núcleo de

eral do Rio

vouchers de

s caracteres

Weitzman,

em algumas

acidae não

como estas

a

o

a

,

a

m

,

s

&

a

s

,

l

o

e

e

o

e

s

,

s

o

s

mesm

prese

(COI

estud

consu

2.1.3

proce

foram

conca

foram

utiliz

2.1.4

gené

filoge

Vero

proce

ser co

distri

form

caeru

além

caud

Weit

enrai

de G

prese

Os proce

mos daquele

ente estudo,

I). Caracterí

dos filogeog

ultadas.

. Obtenção

As sequê

edimentos a

m geradas t

atenada, on

m incluídos

zada para ca

. Análises f

Para test

tica e avali

enética util

ssimilhança

edimentos d

onsultados.

O grupo

ibuição geo

mado por out

ulea, Mimag

m de três

domaculatus

tzman & M

izamento da

G. melanople

ente estudo

edimentos la

es apresent

, foram util

ísticas gera

gráficos são

o das sequên

ências conse

apresentado

três matrize

nde estes gen

indivíduos

ada uma das

filogenética

tar a monof

iar suas rel

lizando os

a (MV). Cad

de análise fo

o interno in

gráfica (cuja

tras sete esp

goniates in

espécies d

s (Günther)

Malabarba)

as topologia

eura. No cas

, com exce

aboratoriais

ados no Ca

lizados dois

ais sobre es

o fornecida

ncias conse

enso para ca

os no Capítu

es de dados

nes foram a

que tiveram

s análises fe

as

filia de Glan

lações de p

métodos p

da método f

oram os me

nclui diferen

as sequência

pécies de Gla

equalis, M.

de Characi

), Cheirodo

. Sequência

as, já que est

so do grupo

ção das de

s para extraç

apítulo 1 de

s genes mito

stes genes e

as nos Cap

enso, alinha

ada gene fo

ulo 1, onde

s, uma para

analisados c

m ambos os

eita é indica

ndulocauda

parentesco,

robabilístico

foi aplicado

esmos detalh

ntes popula

as foram ob

andulocaud

lateralis, M

iformes nã

on ibicuhie

as de B.

te é o táxon

externo, a

B. caudom

ção, amplifi

esta tese, o

ocondriais,

e considera

pítulos 1 e

amentos e m

ram obtidas

poderão ser

a cada um d

omo um ún

genes ampl

da quando n

melanopleu

foram feita

os de Infer

individualm

hados no Ca

ações de G

btidas no pre

dini (Lophiob

M. microlep

ão pertenc

nsis Eigenm

caudomacu

n do present

maioria das

maculatus, C

icação e seq

nde poderã

16S rRNA e

ções sobre

2 desta te

matrizes de

s e alinhada

r consultado

dos genes in

nico locus. P

lificados e s

necessário.

ura, inferir

as duas aná

rência Baye

mente nas t

apítulo 2 de

G. melanople

esente estud

brycon weit

pis, M. rheo

entes a e

mann e Sp

ulatus fora

te conjunto

s sequências

C. ibicuhien

quenciamen

ão ser consu

e Citocromo

a utilizaçã

ese, onde p

e dados

as seguindo

os. No prese

ndividualm

Para a conca

sequenciado

o grau de e

álises de re

esiana (IB)

três matrize

esta tese, on

leura ao lon

do) e o grup

tzmani, Gla

ocharis e M

esta tribo

pintherobolu

am utilizad

de dados m

s também fo

nsis, L. weit

183 

to foram os

ultados. No

o Oxidase I

o deles em

poderão ser

os mesmos

ente estudo,

ente e uma

atenação, só

os. A matriz

estruturação

econstrução

e Máxima

es geradas e

nde poderão

ngo da sua

po externo é

ndulocauda

M. sylvicola),

(Bryconops

us leptoura

das para o

mais distante

oi obtida no

tzmani e S.

s

o

I

m

r

s

,

a

ó

z

o

o

a

e

o

a

é

a

,

s

a

o

e

o

.

lepto

al. (2

Satur

detal

cada

infor

foram

conse

2.1.5

imple

mela

realiz

consu

testar

diver

progr

utiliz

2.1.6

mela

calib

de to

espéc

Lepid

& Q

obtid

onde

análi

gerad

oura, que for

2011) e/ou T

Antes d

ração de Su

lhado no Ca

gene indivi

rmação de A

m analisada

ervados (C)

. Análise d

No prese

ementada

anopleura re

zar esta aná

ultados. O

r a existên

rgência gen

rama MEG

zada apenas

. Tempo de

Para est

anopleura, fo

ração fóssil

odas as popu

cies de Ch

docharax bu

Quagio-Grass

das no prese

e foram dep

ise em si fo

do o arquiv

ram retirada

Thomaz et al

da análise fi

ubstituição

apítulo 1. O

idualmente

Akaike (AIC

as no MEGA

, variáveis (

e Generali

ente estudo

para avalia

epresentam

álise foram

método de

cia de mais

nética entre

GA sob o m

s a matriz de

e divergênc

timar o te

foi construíd

l e usando s

ulações da e

haracidae, A

urnsi Ferrei

siotto e Sp

ente estudo,

positadas po

oi impleme

vo de entrad

as do GenB

l. (2015a).

ilogenética,

(ISS), como

melhor mo

no program

C). As matri

A v. 5.0 (T

(V) e inform

zed Mixed

, a análise

ar se as

ou não uma

os mesmos

DNA Bar

s de uma l

as diferent

modelo Kim

e dados do C

cia

empo de d

da uma árvo

somente a m

espécie, além

Asytanax p

ra, Menezes

pintherobolu

com exceç

r Oliveira e

entada nos

da da anális

Bank, e corre

estimou-se

descrito po

odelo de evo

ma MrMode

izes de dado

Tamura et a

mativos (Pi).

d Yule Coale

de GMYC

diferentes

a única linh

s daqueles a

rcoding (Heb

linhagem so

tes populaç

mura-2 parâ

COI.

divergência

ore datada

matriz do C

m de todos

paranae Eig

s & Quagio

us leptoura.

ção das de L

et al. (2011)

programas

se, sob os s

espondem à

e para cada

or Xia et a

olução nucle

eltest v. 2.2

os geradas (

al., 2011) pa

escent (GM

(Pons et al.

populações

hagem. Os p

apresentados

bert et al.,

ob o nome

ções da esp

âmetros (K2

a entre as

através da

OI. Nesta m

os outros G

genmann, I

-Grassiotto,

Sequência

L. burnsi e S

e Thomaz

do pacote

eguintes pa

àquelas depo

gene separ

l. (2003) e X

eotídica tam

(Nylander,

(16S, COI e

ara obtenção

MYC) e DNA

., 2006; Fon

s alopátrica

procediment

s no Capítu

2003) tamb

G. melano

écie foram

2P). Para a

populaçõe

análise de r

matriz, foram

Glandulocau

Inpaichthys

, L. diaman

s destas es

S. leptoura, r

et al. (2015

BEAST v.

arâmetros: m

ositadas por

radamente

Xia & Lem

mbém foi est

2004), sob o

concatenad

o do núme

A Barcodin

ntaneto et a

as de Gla

tos metodol

ulo 2, onde

bém foi uti

opleura. Os

calculados

ambas as a

es de Gla

relógio mole

m incluídas

udini e de o

s kerri Gér

ntina Ferreir

spécies tam

retiradas do

5a), respectiv

1.8.0. No B

modelo de s

184 

r Oliveira et

o Índice de

mey (2009) e

timado para

o critério de

da) também

ro de sítios

ng

al., 2007) foi

ndulocauda

lógicos para

deverão ser

lizado para

valores de

através do

análises, foi

ndulocauda

ecular, com

sequências

outras cinco

ry & Junk,

ra, Menezes

bém foram

o GenBank,

vamente. A

BEAUti, foi

substituição

t

e

e

a

e

m

s

i

a

a

r

a

e

o

i

a

m

s

o

,

s

m

,

A

i

o

HKY

Unco

Conf

médi

indic

consi

a cad

as co

tamb

corri

o tem

visua

2.1.7

conca

dispo

2.1.7

(Ban

engin

& Ro

apen

gené

de v

análi

Alto

Alto

os re

signi

2.1.7

Y+I+G, confo

orrelated Lo

forme detal

ia mínima e

cado no BEA

istiu de dua

da 10 mil ge

orridas foram

bém foi che

das indepen

mpo de dive

alizada e edi

. Análises f

As análi

atenada (16

oníveis no C

.1. Estimati

As redes

delt et al.,

neering.com

ozas, 2009)

nas sequênc

tica e de va

variância mo

ises: (1) con

Tietê, Guar

Tietê vs. G

esultados d

ificância dos

.2. Estatísti

orme encon

ognormal; ár

hado no Ca

estimada par

AUTi como

as corridas s

erações e bu

m analisado

ecado o dese

ndentes fora

rgência entr

itada no Fig

filogeográf

ises filogeog

6S e COI).

CD-ROM qu

ivas de estr

s de hapló

1999) imple

m). O arquiv

a partir da

ias de Gla

ariação popu

olecular (A

nsiderando

ratuba e Itan

uaratuba e

das análises

s testes foi o

icas sumári

ntrado por m

rvore randô

apítulo 1, a

ra a cladogê

o stem group

simultâneas

urn-in de 20%

os no progra

empenho d

am combina

re os clados

gTree v. 1.3.

ficas

gráficas pro

Todas as m

ue acompanh

rutura filog

ótipos foram

ementado n

vo de entrad

matriz de d

ndulocauda

ulacional en

AMOVA, Ex

população c

nhaém); (2)

Itanhaém a

s filogenétic

obtida com m

ias e anális

meio do Mr

ômica de par

a calibração

ênese (†Meg

p, conforme

de 100 milh

%. O desem

ama Tracer

da análise (E

adas no Log

s, foi gerada

1 (Rambaut

opriamente

matrizes de

ha esta tese

geográfica

m construíd

no program

da deste pro

dados conca

a melanople

ntre as locali

xcoffier et a

cada uma d

) consideran

agrupados);

cas (i.e., ‘A

mil permuta

es de demo

rModeltest;

rtida; e prio

o foi feita e

gacheirodon

e sugerido p

hões de ger

mpenho e a c

v. 1.5.1 (Ra

ESS>200). D

gCombiner v

a no TreeAn

t, 2009).

ditas foram

e dados uti

, onde pode

das pelo m

ma NETWOR

ograma foi

atenados (1

eura. Para v

idades anali

al., 1992). N

das localida

ndo como lo

e (3) localid

Alto Tietê e

ações.

ografia hist

modelo de

or Speciation

em 27,5 mil

n, Spinthero

por Forest (

ações cada,

convergência

ambaut & D

Depois da re

v. 1.8.0, a to

nnotator v. 1

m realizadas

lizadas no

erão ser cons

método de M

RK v. 5.0.0

gerado no D

6S e COI) j

verificar o

isadas, foi im

Neste caso,

ades indepen

ocalidades ‘P

dades consid

e Itanhaém

órica

relógio Rel

n: Birth-Dea

lhões de an

obolus), e S.

(2009). A an

com uma á

a dos parâm

Drummond,

emoção do

opologia con

1.8.0. e, post

as com base

presente es

sultadas.

Median-join

.0 (http://w

DnaSP v. 5.

já alinhada

nível de e

mplementad

foram real

ndentement

Planalto’ e ‘

deradas de a

m’ vs. ‘Gua

185 

laxed Clock

ath Process.

nos, datação

leptoura foi

nálise em si

árvore salva

metros entre

2009), onde

burn-in, as

nsenso, com

eriormente,

e na matriz

studo estão

ng network

www.fluxus-

10 (Librado

e contendo

estruturação

da a análise

lizadas três

te (i.e., rios

‘Costa’ (i.e.,

acordo com

ratuba’). A

k

.

o

i

i

a

e

e

s

m

,

z

o

k

-

o

o

o

e

s

s

,

m

A

haplo

quan

suger

foram

do te

DnaS

2.2. A

& W

em

subu

Cont

exem

(1975

caud

foi co

origin

tipo

2009)

carac

morf

em F

3. R

3.1. A

3.1.1

rRNA

perte

exter

A divers

otípica (Hd)

nto para os

rido por Gr

m aplicados

este de mud

SP. A signifi

Análises mo

Nas anál

Weitzman (19

tabelas com

unidades da

tagens de s

mplares diaf

5). As vérteb

dal composto

onfirmado p

nais (i.e., E

BoxPlot for

) com base

cteres entre

fológica é ap

Fricke & Esc

Resultad

Análises mo

. Caracterís

No prese

A e COI. A

encentes a G

rno (três ex

sidade nucle

) foram calc

haplogrupo

rant & Bow

os testes d

dança no tam

ficância dess

orfológicas

lises morfol

974) e Mene

mo porcen

a cabeça,

supraneurai

fanizados e

bras do Apa

o (PU1+U1)

por dissecçã

igenmann,

ram gerado

em alguns

as diferent

presentada n

chemeyer (2

os

oleculares

sticas das s

ente estudo,

A matriz d

Glandulocau

emplares de

eotídica por

ulados no D

os. Valores d

wen (1988). P

e neutralida

manho da p

ses testes foi

s

lógicas, fora

ezes & Weit

ntagens do

apresentada

is, raios br

corados (d

arelho de W

como um e

ão. Dados re

1911; Ellis,

os por meio

caracteres m

tes populaçõ

no ‘Apêndic

016).

sequências

foram obti

do 16S é c

uda melano

e Lophiobry

r sítio (π),

DnaSP, tanto

de π>0,5% e

Para detecta

ade de Tajim

população R

i determina

am realizad

tzman (1990

comprime

as como p

ranquiosteg

d&c), prepa

Weber foram

elemento ún

eferentes ao

1911) e de

o do program

merísticos, p

ões estudad

ce’. Abrevia

e das matr

idas sequênc

composta po

opleura e 28

ycon weitzm

o número d

o para as po

e Hd>0,5 fo

ar possíveis

mas’D (Taji

R2 (Ramos-O

ada com base

as contagen

0). Os dado

nto padrão

porcentagen

ais e vérte

arados de a

m contadas c

nico. Quando

o material ti

Menezes &

ma R v. 2.1

para melho

as. A lista d

aturas instit

izes de dad

cias parciais

or sequênc

83 às demai

mani, quatro

de haplótip

opulações am

ram consid

s sinais de e

ima, 1989) e

Onsins & Ro

e em mil sim

ns e medida

s morfomét

o (CP), ex

ns do com

ebras foram

acordo com

como quatro

o necessário

ipo foram ex

& Weitzman

10.0 (R Dev

r compreen

do material

tucionais são

dos

s de dois ge

ias de 302

s espécies, q

o de Glandu

pos (h) e a

mostradas (l

derados elev

expansão d

e Fu’FS (Fu,

ozas, 2002),

mulações co

as, de acord

tricos são ap

xceto com

mprimento d

m obtidas a

m Taylor &

o elementos

o, o sexo do

xtraídos das

n (2009). ). G

velopment C

nsão da vari

examinado

ão aquelas q

enes mitoco

indivíduos

que compõe

ulocauda ca

186 

diversidade

localidades)

vados, como

emográfica,

1997), além

também no

oalescentes.

do com Fink

presentados

relação às

da mesma.

a partir de

Van Dyke

s e o centro

s espécimes

s descrições

Gráficos do

Core Team,

iação destes

o na análise

que constam

ndriais, 16S

s, sendo 20

em o grupo

aerulea, três

e

)

o

,

m

o

k

s

s

.

e

e

o

s

s

o

,

s

e

m

S

0

o

s

de M

M. s

Chei

sequê

grup

de M

sequê

Em t

mas

Por o

16S,

que a

mesm

dos

satur

núme

conse

apres

3.1.2

Infer

são i

Mimagoniate

sylvicola, al

irodon ibicu

ências de 3

o externo (t

M. lateralis,

ências de um

todos os esp

o mesmo n

outro lado, t

também for

apresentara

ma composi

Em nenh

Índices de

ração crítico

ero de seq

ervados (C)

sentado na T

. Análise fi

A confo

rência Baye

idênticas. A

es inequalis,

lém de sequ

uhiensis e um

62 indivídu

três exempla

, 255 de M

m exemplar

écimes de G

ão ocorreu

todos os esp

ram do COI

am ambos o

ção da matr

huma das m

Saturação

os calculad

quências ob

) número de

Tabela 1 aba

Tabela 1. Ipresente es

In

Núme

Tamanho (

Sítios

Sítio

Sítios

ilogenética

rmação ger

siana (IB) e

Assim, será

, 13 de M. la

uências de

m de Spint

uos, sendo 2

ares de L. w

M. microlep

r de B. caud

G. melanopl

no grupo ex

pécimes do g

I. Assim, já

os genes am

riz do 16S (v

matrizes os

de Substitu

os (ISS<ISS.C)

tidas, seu

e sítios vari

aixo.

Informaçõestudo.

nformações

ero de sequên

(pb) após alin

conservados

os variáveis (

informativos

e tempo de

ral das árv

e Máxima V

apresentad

ateralis, 209

um exemp

therobolus le

20 pertencen

weitzmani, q

is, 21 de M

domaculatus

leura ambos

xterno, que

grupo extern

que, para a

mplificados

ver Capítulo

dados fora

uição (ISS)

) de todos

tamanho (p

iáveis (V) e

s sobre as m

ncias

nhamento

s (C)

(V)

s (Pi)

e divergênc

vores e as

Verossimilh

da apenas a

9 de M. mic

plar de Bry

eptoura). N

ntes a G. m

quatro de G

M. rheochar

s, dois de C.

s os genes fo

e teve o mai

no, para os

a concatenaç

e sequencia

o 2, ‘Apêndi

m consider

obtidos for

os genes. P

pb) após o

número d

matrizes de

M

16S CO

302 36

537 52

380 32

132 19

81 42

cia

relações pr

hança (MV)

topologia

rolepis, 12 d

yconops cau

a matriz do

melanopleur

. caerulea, t

ris, 35 de M

. ibicuhiens

oram amplif

ior número

quais foram

ção, só foram

ados, a matr

ice A, Tabel

ados satura

ram menor

Para cada m

o alinhamen

de caracteres

dados gerad

Matrizes

OI Concate

62 302

22 105

23 702

99 331

2 245

ropostas at

da matriz

de IB, onde

de M. rheoc

udomaculat

o COI, foram

ra e 342 às

três de M. in

M. sylvicol

is e um de S

ficados e seq

de sequênc

m obtidas seq

m incluídos

triz concaten

la 1’).

ados, já que

res que os

matriz fina

nto, númer

s informativ

das no

enada

2

59

2

1

5

través das

concatenad

e serão ind187 

haris, 34 de

tus, dois de

m incluídas

espécies do

nequalis, 17

la, além de

S. leptoura).

quenciados,

cias do COI.

quências do

s indivíduos

nada tem a

e os valores

índices de

al gerada, o

ro de sítios

vos (Pi) são

análises de

da (1059 pb)

dicados, nos7 

e

e

s

o

7

e

.

,

.

o

s

a

s

e

o

s

o

e

)

s

188  

respectivos clados formados, além dos valores de probabilidade posterior, os valores de

bootstrap da análise de MV. Esta árvore é apresentada na Fig. 1, na íntegra em Glandulocauda

melanopleura, mas de forma sumarizada no grupo externo.

As topologias obtidas (IB e MV) indicam relativa estruturação genética em G.

melanopleura, sendo possível distinguir dois clados bem suportados estatisticamente (valores

de probabilidade posterior e bootstrap ≥ 0,99 e 88%, respectivamente). Um deles é formado

pelas populações dos rios Alto Tietê (bacia do rio Paraná) e Itanhaém (drenagem costeira) e o

outro pelos indivíduos coletados no rio Guaratuba (também drenagem costeira), todos no

Estado de São Paulo. Entre os espécimes do Alto Tietê e Itanhaém, não ficou evidenciada, com

base nestas análises, nenhuma estruturação clara.

Em todas as análises realizadas, G. melanopleura foi recuperada como monofilética. O

mesmo, no entanto, não aconteceu em relação ao gênero, uma vez que G. melanopleura e G.

caerulea, sua única congênere, não formaram um clado. Segundo os resultados do presente

estudo, G. melanopleura está mais relacionada a Lophiobrycon weitzmani, enquanto G.

caerulea às espécies de Mimagoniates analisadas. Este resultado foi apresentado e discutido

com maior profundidade no Capítulo 1 desta tese e esta questão não será abordada novamente

aqui, uma vez que o foco do presente estudo é G. melanopleura.

De acordo com as datações obtidas a partir da análise de relógio molecular baseada na

matriz do gene COI (522 pb) (Fig. 2), a primeira divergência em G. melanopleura, que culminou

na separação entre o clado (Alto Tietê, Itanhaém) e a população de Guaratuba, ocorreu, muito

provavelmente, no começo do Pleistoceno (Quaternário) [média=1,4 m.a.; 95%_HPD=2,7-0,5

m.a.], podendo ter tido início no final do Plioceno (Neógeno). A divergência entre as

populações do Alto Tietê e Itanhaém é mais recente e data do final do Pleistoceno, quase

Holoceno [média=0,15 m.a.; 95%_HPD=0,35-0,04 m.a.].

189  

Figura 1. Topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dadosmitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb), mostrando as hipóteses de relação entre as diferentes populações de Glandulocauda melanopleura e grupo externo. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente e o (-) indica que o clado não foi recuperado por meio da análise de Máxima Verossimilhança.

FigurCOI Glana letrdos te

ra 2. Topolo(522 pb),

ndulocauda ra “B” o cladempos de di

ogia calibraindicando

melanopleudo (Guaratuivergência.

ada a partiras estima

ra (em destuba). As barrO eixo X re

r da análiseativas de dtaque). A letras nos nós

epresenta m

e de relógio datas dos etra “A” reprrepresentamilhões de an

molecular eventos claresenta o clam 95% de HPnos (m.a.).

baseada naadogenéticoado (Alto TPD (High P

190 

a matriz do os ocorridoTietê, ItanhaPosterior De

genes emém) ensity)

3.1.2

obtid

diver

do m

front

gerad

term

coale

objet

resul

gene

de G

os in

resul

quase

Tietê

. Análise d

Na análi

do foi de -0,

rsificação e

modelo nulo

teira entre

da, pela linh

inais) indic

escentes (po

tivo propor

ltado obtido

COI (522 p

G. melanople

ndivíduos d

ltado foi co

e nula (0,0

ê/Itanhaém e

Tabela Glanduweitzmexs.), MM. latee na ma

Es

Loph

Glan

Mim

Mim

Mim

Mim

Mim

e Generali

se de GMYC

,007639826,

todos aquel

o foi 4602,0

divergência

ha vermelha

am eventos

opulações). A

relações de

o deve ser in

pb), os result

eura foram

do Alto Tie

rroborado p

0003) entre

e Guaratuba

2. Valores ulocauda m

mani (3 exs.M. sylvicola eralis (17 exatriz de dad

spécie/Popul

Guaratub

Alto Tietê

Itanhaém

hiobrycon we

ndulocauda c

magoniates m

magoniates sy

magoniates in

agoniates rh

magoniates la

zed Mixed

C, o tempo

indicando q

les localizad

009 e a pro

a inter e i

a (Fig. 3), as

s de diversif

Aqui, é imp

parentesco

nterpretado

tados das an

recuperado

etê e Itanha

pela análise

e estes ind

a foi de 3% (

de divergênmelanopleur), Glandulo(35 exs.), Ms.). Resultad

dos do COI (

lação

a

ê

m

eitzmani

caerulea

icrolepis

ylvicola

nequalis

heocharis

ateralis

d Yule Coale

limite (T, i.

que todos o

dos depois r

obabilidade

intraespecíf

ssim, todos

ficação (esp

portante sali

o, e sim esta

apenas nes

nálises filog

os como linh

aém repres

e de DNA B

divíduos; a

(Tabela 2).

ncia genéticra (20 exocauda caeM. rheochardos baseado(522 pb).

D

1 2

3

3 0

8 7

9 11

13 12

10 10

11 9

11 10

12 11

escent (GM

e., tempo pa

os nós antes

refletem eve

máxima do

fica é repre

os nós ante

pécies) e os

ientar que a

abelecer lim

ste sentido.

genéticas for

hagens disti

entam uma

Barcoding,

divergênci

ca (%) entrexs.) em derulea (4 ex

ris (21 exs.),os no model

Divergência

3 4

8

11 11

12 13

10 11

10 10

10 11

11 11

MYC) e DNA

assado desd

s deste temp

entos coalesc

o modelo G

esentada, n

es desta linh

nós após a

a análise de

ites de espé

Na análise

ram corrobo

intas. Ainda

a mesma li

que indicou

a entre as

e as três poestaque, L

xs.), M. mic M. inequa

lo Kimura-2

genética (%)

5 6

11

8 8

9 7

9 8

11 7

A Barcodin

de o presente

po refletem

centes, a pr

GMYC foi 4

na árvore u

ha (sentido r

linha indic

GMYC não

écies, de ma

de GMYC,

orados e os

a segundo e

inhagem (F

u divergênc

s populaçõe

opulações dLophiobrycocrolepis (25

alis (3 exs.) 2 parâmetro

)

7 8 9

6

6 3

7 6 6

191 

ng

e até a raiz)

eventos de

obabilidade

4631,357. A

ultramétrica

raiz–táxons

am eventos

o tem como

aneira que o

baseada no

dois clados

esta análise,

Fig. 3). Este

cia genética

es do Alto

de n 5 e

os

9

6

)

e

e

A

a

s

s

o

o

o

s

,

e

a

o

Figura 3.(presente Glandulomelanoplentre dive

. (A) Árvoreestudo +

ocauda melaleura; o asteergência int

e ultramétriThomaz e

anopleura. (Berisco indicater e intraes

ica, obtida at al., 2015aB) Árvore ua probabilidpecífica.

através do ma) e utilizaultramétricadade posteri

método bayeda para an

a apresentadior >0,95. A

esiano da mnálise de Gda em detalh

A linha verm

matriz de dadGMYC, comhe para as p

melha repres

192 

dos do genem destaque populações dsenta a fron

e COIpara

de G.nteira

3.1.3

de G

distri

rio P

coste

rios

mole

de d

alinh

3.1.3

obser

popu

rios A

nenh

popu

bacia

O ha

um p

difer

. Análises f

Com rela

Glandulocau

ibuição da e

Paraná), em

eira do rio G

Ribeira de

eculares. Co

dados conca

hamento, 10

.1. Estrutur

Na rede

rvada nas a

ulação de Gl

Alto Tietê

huma das lo

ulações anal

a do rio Gua

aplótipo cen

passo mutac

encia també

filogeográf

ação às aná

uda melano

espécie. Este

Santo And

Guaratuba,

e Iguape e

mo indicad

atenados (16

09 sítios con

ra filogeogr

de haplót

análises filo

landulocaud

e Itanhaém

ocalidades c

lisadas de G

aratuba; H2

tral é H5, q

cional. O H

ém por apen

ficas

álises filogeo

opleura de

es pontos in

dré (SP), a b

em Bertiog

Itatinga im

o no ‘Mater

6S e COI),

nservados, 2

ráfica e his

ipos dos ge

ogenéticas f

da melanop

m. Na verda

compartilha

G. melanopl

2 e H3, exclu

ue difere do

H2 se conect

nas um pass

ográficas, fo

três localid

ncluem a loc

bacia costei

ga (SP). A au

mpediram

rial & Méto

que, nesta

22 variáveis

stória demo

enes 16S e

foi recupera

pleura da ba

ade, a rede

a haplótipos

leura, existe

usivos de It

o H1 por 19

ta ao hapló

so mutacion

oram utiliza

dades (= ba

calidade tipo

ra de Itanh

usência de

a inclusão

dos’, estas a

a espécie, p

e 22 inform

ográfica

e COI conc

ada (Fig. 4)

cia do rio G

indicou est

s entre si.

em cinco h

anhaém; e H

passos mut

tipo central

nal.

adas sequên

acias) ao lo

o, na bacia d

aém, em Ita

amostras de

destas pop

análises fora

possui um t

mativos.

catenados, a

), com a se

Guaratuba d

ruturação a

De acordo

aplótipos: H

H4 e H5, ex

tacionais e d

l (H5) atrav

ncias de 20

ongo de qu

do Alto Tie

anhaém (SP

e tecido das

opulações n

am baseada

total de 10

a mesma e

eparação cla

daquelas das

ainda maior

com esta a

H1, que é e

xclusivos do

do H4 e H3

vés de H3, d

193 

exemplares

uase toda a

tê (bacia do

P) e a bacia

s bacias dos

nas análises

as na matriz

59 pb após

estruturação

ara entre a

s bacias dos

r, visto que

análise, nas

xclusivo da

o Alto Tietê.

por apenas

de quem se

s

a

o

a

s

s

z

s

o

a

s

e

s

a

.

s

e

194  

As estimativas geradas mediante o uso da AMOVA (Tabela 3) também corroboraram as

evidências de forte estruturação genética em G. melanopleura, em especial quando as

localidades foram consideradas separadamente (AMOVA 1). Na AMOVA 2, onde foram

considerados os indivíduos de Itanhaém e Guaratuba como pertencentes à mesma população

(localidade ‘Costa’), uma elevada variação molecular, consideravelmente maior dentro da

população do que entre populações (i.e., entre ‘Costa’ e ‘Alto Tietê’), foi indicada. Já com

relação à AMOVA 3, os espécimes do Alto Tietê e de Itanhaém foram considerados como uma

população única e uma elevada variação molecular entre populações (i.e., entre estas bacias e

Guaratuba) foi indicada. Estes resultados corroboram os resultados das análises filogenéticas e

redes de haplótipo, que indicam maior similaridade genética entre as populações de Itanhaém e

Alto Tietê, o que não justifica uma separação entre bacias costeiras e bacia do rio Paraná. Os

valores de todos os índices de fixação da AMOVA foram considerados altamente significativos

(p<0,04).

Figura 4. Mapa de distribuição e rede de haplótipos de Glandulocauda melanopleura, inferida a partir de 1059 pb da matriz concatenada dos genes mitocondriais 16S e COI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valor indicado nelas corresponde ao número de passos mutacionais entre eles.

195  

Tabela 3. Análises de variância molecular (AMOVA) de Glandulocauda melanopleura, com base no gene mitocondrial COI (522 pb). Na AMOVA 1, as localidades Alto Tietê, Itanhaém e Guaratuba foram consideradas como populações distintas; na AMOVA 2 foram consideradas distintas as populações das localidades ‘Alto Tietê’ e ‘Costa’; e na AMOVA 3 as populações das localidades ‘Alto Tietê_Itanhaém’ e ‘Guaratuba’. GL: grau de liberdade; p<0,04. 

AMOVA

Níveis hierárquicos

GL

% de variação

Índice de fixação (FST)

1 Entre populações 2 99,11

0,99107 Dentro de populações 27 0,89

2 Entre populações 1 13,67

0,13669 Dentro de populações 18 86,33

3

Entre populações 1 98,39

Dentro de populações 18 1,61 0,98389

Assim como as análises filogeográficas, as análises de demografia histórica também

foram realizadas com base na matriz mitocondrial concatenada (1059 pb). As estatísticas

sumárias de cada uma das populações de G. melanopleura são apresentadas na Tabela 4. Apenas

a população do Alto Tietê apresentou elevada diversidade haplotípica (Hd>0,5) e todas as

populações apresentaram valores baixos de diversidade nucleotídica (π<0,5%). Os testes de

neutralidade (D e FS) e o teste de mudança no tamanho populacional R2 não evidenciaram

nenhum sinal de expansão demográfica significativa das populações analisadas.

Tabela 4. Estatísticas sumárias e valores dos testes de neutralidade de D e FS e do teste de mudança no tamanho populacional R2 relativas aos genes mitocondriais, 16S e COI, concatenados (1059 pb) de Glandulocauda melanopleura. N: tamanho amostral; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; dp: desvio padrão; π: diversidade nucleotídica por sítio; ns: não significativo. ‘TOTAL’ significa todas as populações juntas.

População N h Hd (dp) π (dp) D FS R2

Alto Tietê 7 2 0,571 (0,119) 0,00055 (0,00012) 1,34164ns 0,856ns 0,2857ns

Itanhaém 10 2 0,200 (0,154) 0,00019 (0,00015) -1,11173ns -0,339ns 0,3000ns

Guaratuba 3 1 0,000 0,00000 - - -

TOTAL 20 5 0,747 (0,072) 0,00666 (0,00218) 0,17490ns 5,336ns 0,1474ns

4. An

conh

tipo e

Para

tamb

morf

Weit

autor

maio

anali

na oc

valor

obser

págin

quali

popu

o hol

G. m

prese

gerad

dado

indic

maio

popu

O pa

colet

adici

‘Disc

nálises mor

Nas aná

hecida de Gl

e adjacência

efeito de

bém os vo

fológicas fo

tzman (2009

res referent

or de indiví

isar materia

casião. Esta

Os dado

res dos dad

rvada entre

na 311) rela

itativa e co

ulação obtid

lótipo de G

melanopleur

ente estudo

dos com ba

os, sua disp

caram que,

oria dos cara

ulações pode

adrão de col

tados na ba

ionais em

cussão’.

rfológicas

álises morf

landulocaud

as), Itanhaém

comparação

ouchers uti

oram compa

9), especialm

te aos espéc

íduos. Mene

al do rio Itat

análise tam

os morfomé

dos das pop

e estes e os

ativos ao ho

omparativam

a no presen

landulocaud

ra, além da

e Menezes

ase em algu

ersão e a e

apesar de

acteres mer

e ser observ

lorido em v

cia do rio G

relação a

fológicas, fo

da melanopl

m, Itatinga,

o, portanto

ilizados na

arados entr

mente visand

cimes do rio

ezes & Wei

tinga, já qu

mbém foi rea

étricos são

pulações de

s valores en

olótipo e to

mente na T

nte estudo, a

da melanog

variação t

& Weitzma

uns caracter

existência d

algumas t

rísticos anal

ado na Fig.

ida da espé

Guaratuba,

caracteres

foram exam

leura, que in

, Guaratuba

o, as anális

as análises

re si e tam

do melhor c

o Guaratub

itzman (200

ue eles não t

alizada no p

apresentad

G. melano

ncontrados

opótipos da

Tabela 6, q

aquela apres

genys e de H

total de dad

an, 2009). Na

res merístic

de outliers (

tendências,

lisados. O p

6 e também

écie é aprese

na Estação

morfológico

minados esp

nclui as bac

a e Ribeira d

es foram f

molecular

mbém com

compreende

ba, desta ve

09) também

tiveram ace

presente estu

das na Tabe

opleura ana

por Menez

espécie. D

que inclui

sentada por

Hyphessobry

dos merístic

a Fig. 5, são

cos, onde é

(dados disc

não há se

padrão de co

m não indica

entado na F

o Ecológica

os de G.

pécimes de

cias dos rios

de Iguape, n

feitas por lo

es. Os res

os apresent

r a variação

ez com a in

m apontam p

esso a exemp

udo.

ela 5 e ind

lisadas. A m

zes & Weitz

ados meríst

a amplitud

Menezes &

ycon melano

cos observa

apresentad

possível ob

repantes). E

paração ev

olorido em

a nenhuma

Fig. 7, tendo

de Boraceia

melanopleu

e toda a d

s Alto Tietê

no Estado de

localidade e

sultados da

tados por M

o mencionad

nclusão de u

para a nece

mplares desta

dicam sobre

mesma sob

zman (2009

ticos são ap

de de valor

& Weitzman

opleurus e t

ada nesta e

dos os gráfic

bservar a s

Estes gráfic

vidente com

álcool de ca

diferença si

o como base

a, São Paul

ura são for

196 

distribuição

(localidade

e São Paulo.

e incluíram

as análises

Menezes &

da por estes

um número

essidade de

a população

eposição de

reposição é

9: Tabela 3,

presentados

es de cada

(2009) para

opótipos de

espécie (i.e.,

cos BoxPlot,

imetria dos

cos também

m relação à

ada um das

ignificativa.

e indivíduos

lo. Detalhes

rnecidos na

o

e

.

m

s

&

s

o

e

o

e

é

,

s

a

a

e

,

,

s

m

à

s

.

s

s

a

197  

Tabela 5. Dados morfométricos das populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo. O comprimento padrão está em mm e as demais medidas em %. N = número de espécimes examinados; DP = desvio padrão.

TabaquespItan

bela 6. Dados muela apresentadapécie, além da vnhaém, 2 exs.; G

merísticos de Glaa por Menezes &

variação total deGuaratuba, 2 exs.

andulocauda me& Weitzman (20

e dados. Contage.

elanopleura, incl009) para o holóens obtidas a pa

uindo a amplituótipo de Hyphesartir de exempla

ude de valores ressobrycon melanares diafanizados

eferentes a cada nopleurus, Glands e corados (d&

população analdulocauda melanc) são indicadas

198  

isada no presentnogenys e topóts por *: Alto Tie

te estudo, ipos** da etê, 2 exs;

199  

Figura 5. Gráficos BoxPlot, indicando a variação de alguns caracteres merísticos entre as populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo: ALT, Alto Tietê; GUA, Guaratuba; ITA, Itanhaém; NEB, Itatinga; e RIB, Ribeira deIguape.

200  

Figura 6. Colorido em álcool de cada uma das populações de Glandulocauda melanopleuraanalisadas no presente estudo: (A) Alto Tietê, MZUSP 86967, macho, 58,4 mm CP; (B) Itanhaém,MZUSP 111017, macho, 50 mm CP; (C) Guaratuba, MZUSP 115244, macho, 39,4 mm CP; (D) Ribeirade Iguape, MZUSP 79429, macho, 48,9 mm CP; e (E) Itatinga, DZSJRP 6613, juvenil, 26,2 mm CP.Fotos: F. P. Dagosta.

Figura 7. Colorido em vida de Glandulocauda melanopleura, MZUSP 115244 Guaratuba: (A) macho, 39,4 mm CP e (B) fêmea, 35 mm CP. Fotos: F. P. Dagosta.

5. D

& W

descr

Santo

Paran

et al.

aflue

Bioló

diret

estão

exten

coste

cabec

mais

ocorr

aflue

vez,

único

que n

atenç

Juqu

que

colet

altitu

no ri

os m

coste

parte

inclu

apesa

consi

distri

Discussã

Apesar d

Weitzman (2

rita com ba

o André, Sã

ná e drena

., 2007). O p

ente do rio

ógica de B

amente no

o separados

nsão costeir

eiro, apenas

ceiras, onde

altas do es

rência da e

ente do Itapa

entretanto,

o ponto de

não é afluen

ção para a o

itiba, també

deságua di

tada em um

ude (MZUSP

io Capivari,

municípios d

eira e, mais

es mais alt

uindo as ma

ar de G. m

iderada até

ibuição está

ão

de imprecisõ

2009: página

ase em mat

ão Paulo. O

a parte sud

primeiro reg

Paraná, foi

Boracéia (E

Oceano At

s por uma

a da Serra d

s seu curso

e G. melan

scudo crista

espécie na R

anhaú, que

G. melano

coleta a 940

nte do rio P

ocorrência d

ém em São P

retamente

m tributário

P 79429). Fin

afluente do

e São Paulo

uma vez, o

as das dre

ais recentes

elanopleura

pouco temp

á restrita às

ões sobre a l

a 316), não

terial coleta

O Tietê é um

este do escu

gistro oficia

i o de Ribe

BB), no ri

lântico, em

escarpa de

do Mar (Rib

o inferior d

opleura foi

alino brasile

RPPN Parqu

também de

opleura foi

0 m de altit

Paraná, foi a

de G. melan

Paulo. Mais

no oceano

do rio Juqu

nalmente, d

o rio Branco

o e Itanhaém

o quarto qu

nagens (ne

s, corrobora

a não ser um

po atrás (e.g

regiões de

localidade t

o há dúvida

ado nas cab

m dos prin

udo cristalin

al de G. me

eiro et al. (

io Guaratu

m Bertioga (S

cerca de 8

beiro et al., 2

drena áreas

coletada (e

eiro. No an

ue das Neb

esemboca di

registrada a

tude. Um te

apresentado

nopleura na

s uma vez, a

em região

uiá, um dos

durante o pr

o, bacia do r

m (SP). Este

ue indica qu

este caso, e

am a hipóte

ma espécie

g., Weitzma

elevadas al

ipo, discutid

as de que

beceiras do

cipais aflue

no brasileiro

elanopleura

2006), que

uba, uma d

SP). O alto

800 m, repr

2006). Assim

s mais baix

entre 800-83

no seguinte,

blinas, em o

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202  

brasileiro, incluindo aqui as bacias costeiras, onde a espécie só ocorre nas cabeceiras (em torno

de 800 m). Aqui, é importante ressaltar que inúmeras expedições de campo foram realizadas

em trechos de menor altitude destas bacias (inclusive durante o presente estudo) e, em

nenhuma delas, foram coletados espécimes de G. melanopleura. Na ocasião do seu mestrado,

por exemplo, Ferreira (2007) fez um levantamento da ictiofauna de riachos da planície costeira

da bacia do rio Itanhaém e adjacências e, das 37 espécies amostradas, apenas dois

glandulocaudíneos foram coletados: Mimagoniates lateralis e M. microlepis.

As análises filogenéticas (IB e MV) realizadas no presente estudo, baseadas em

sequências de dois genes mitocondriais (16S e COI concatenados, 1059 pb) de topótipos e

espécimes de G. melanopleura das bacias dos rios Itanhaém e Guaratuba, indicaram presença

de estruturação genética dentro da espécie, com a distinção clara de dois clados: (1) (Alto Tietê,

Itanhaém) e (2) Guaratuba. Aqui, é importante ressaltar que, apesar dos resultados não terem

sido apresentados, as mesmas análises foram realizadas levando-se em consideração cada um

dos genes separadamente e os resultados do grupo interno foram os idênticos aos obtidos a

partir da matriz concatenada. Apesar desta estruturação, todas as análises filogenéticas

realizadas recuperaram G. melanopleura como uma unidade monofilética. O mesmo, no

entanto, não aconteceu com relação ao gênero Glandulocauda, que é proposto como

parafilético, uma vez que G. melanopleura e G. caerulea, sua única congênere, não formaram

um clado. A hipótese aqui apresentada sugere que a primeira espécie está mais relacionada a

Lophiobrycon weitzmani enquanto a segunda formou um clado com as espécies de

Mimagoniates analisadas. O monofiletismo de G. melanopleura nunca foi questionado na

literatura, mas em todos os estudos filogenéticos realizados, tanto com base em dados

morfológicos (e.g., Menezes & Weitzman, 2009) quanto com base em dados moleculares (e.g.,

Oliveira et al., 2011), só foram incluídos espécimes da localidade tipo ou adjacências. Assim,

este se trata do primeiro estudo que inclui material de outras bacias além daquele do Alto

Tietê. A relação (G. melanopleura, L. weitzmani) é recuperada em todos os estudos moleculares

que incluíram estas espécies (e.g., Oliveira et al., 2011; Thomaz et al., 2015a), enquanto os

estudos morfológicos apontam para relação mais estreita entre (G. melanopleura, G. caerulea)

e Mimagoniates spp. (e.g., Menezes & Weitzman, 1990, 2009; Menezes et al., 2008) e este clado

seria grupo irmão de L. weitzmani (Menezes & Weitzman, 2009). Aqui, é importante

mencionar que nenhuma análise molecular realizada até o presente estudo incluiu espécimes

de G. caerulea, de maneira que não há outras propostas filogenéticas disponíveis para

comparação com os resultados aqui obtidos. A discussão a respeito da hipótese de parafiletismo

do gênero Glandulocuada foi feita no Capítulo 1 desta tese e não será aqui repetida.

203  

Com o objetivo de melhor compreender a história evolutiva de G. melanopleura, foram

aplicados, no presente estudo, dois métodos de identificação molecular de espécies, o clássico e

mais tradicional DNA barcoding e o GMYC e ambos foram congruentes com a estruturação

sugerida mediante as hipóteses filogenéticas baseadas no mtDNA. De acordo com os resultados

do GMYC, método estatístico que combina modelos de diversificação entre espécies com a

teoria da coalescência (Reid & Carstens, 2012; Fujisawa & Barraclough, 2013; Roxo et al., 2015),

os clados propostos em relação a G. melanopleura representam linhagens independentes.

Assim, levando em consideração os resultados desta análise, as populações do (Alto Tietê,

Itanhaém) e Guaratuba deveriam ser consideradas espécies distintas. Aqui, no entanto, é

importante ressaltar que, apesar das bases teóricas fortes do GMYC, este método tende a

reconhecer mais unidades evolutivas distintas do que outros (e.g., Talavera et al., 2013;

Kekkonen et al., 2014) e este tipo de resultado já foi registrado na literatura para outras

espécies de peixes neotropicais (e.g., Costa-Silva et al., 2015; Roxo et al., 2015). A divergência

genética entre as linhagens distintas propostas pelo GMYC (equivalente aos clados das análises

filogenéticas) foi de 3%, que é um valor um pouco acima do que é considerado limiar para

separação de espécies pelo método do DNA Barcoding (2%, e.g., Ward et al., 2009; Valdez-

Moreno et al., 2009, April et al., 2011; Pereira et al., 2013). Apesar da eficiência do DNA

Barcoding ter sido testada tanto na identificação de espécies de peixes marinhos (e.g., Ward et

al., 2005; Mabragaña et al., 2011) quanto de água doce (e.g., Hubert et al., 2008; Valdez-Moreno

et al., 2009; Carvalho et al., 2011; Pereira et al., 2011) com taxas de sucesso em torno de 90%,

este ainda é um método considerado um tanto quanto arbitrário na delimitação de espécies, já

que os organismos evoluem de forma distinta (e.g., Barraclough et al., 2009). Além disso, em

táxons com pouca capacidade de dispersão e pouco ou nenhum fluxo gênico, como é o caso de

G. melanopleura, a extinção de haplótipos intermediários também pode contribuir para o

aparecimento de divergências genéticas pronunciadas entre as diferentes populações (Avise,

2000). Assim, os resultados encontrados por meio do GMYC e do método de DNA Barcoding

podem ser reflexo da acumulação de mutações ao longo do tempo e estes clados podem não se

tratar, necessariamente, de espécies distintas, um cenário relativamente comum em táxons

cujas diferentes populações estão isoladas geograficamente (Bickford et al., 2007), como no caso

de G. melanopleura. Por outro lado, estes métodos têm se mostrado uma ferramenta muito útil

para fornecer evidências de unidades evolutivas independentes ou unidades taxonômicas

operacionais (Costa-Silva et al., 2015) e, muitas vezes, têm sido um excelente ponto de partida

para trabalhos de taxonomia tradicional (Kekkone & Hebert, 2014). Aqui, é importante

ressaltar que, apesar de terem sido encontradas algumas diferenças morfológicas entre as

204  

populações de G. melanopleura, estas não foram consideradas suficientes para reconhecê-las

como espécies distintas, em virtude da sobreposição de caracteres. Entretanto, os resultados

propostos através de GMYC, DNA Barcoding e também das análises filogenéticas, foram

cruciais para nortear as análises morfológicas realizadas, que culminaram no entendimento

mais completo da espécie.

Por outro lado, ainda que os dados morfológicos não corroborem os resultados da

análise de GMYC e de DNA barcoding e nenhuma alteração seja feita na taxonomia de G.

melanopleura, é necessário chamar a atenção para a necessidade de conservação das diferentes

populações analisadas, já que elas representam linhagens distintas. Segundo Menezes et al.

(2007) e Menezes & Lima (2008), G. melanopleura é uma espécie que só é coletada em riachos

de áreas florestadas, com boa qualidade de água, sendo, certamente, muito sensível às

alterações ambientais. Estas características aliadas ao fato da sua distribuição original no Alto

Tietê ter sido reduzida, muito provavelmente por desmatamento e poluição, foram

responsáveis pelo enquadramento na espécie na categoria de ameaça “Em Perigo” em 2008 (ver

Rosa & Lima, 2008). Segundo os critérios da IUCN (2001) e adotados pelo Instituto Chico

Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio, órgão do governo responsável, entre

outras coisas, pela avaliação do estado de conservação das espécies da fauna brasileira), esta

categoria deve ser utilizada quando “a melhor evidência disponível indica que a espécie em

questão poderá ser extinta em um futuro próximo”. Recentemente, a lista de espécies de peixes

de água doce ocorrentes no Brasil e ameaçadas de extinção foi atualizada pelo ICMBio. No

entanto, nesta nova lista, publicada em 2014 e disponível em

http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/lista-de-especies.html, apenas

G. caerulea foi enquadrada em categoria de ameaça. A não inclusão de G. melanopleura pode

ter sido em função das novas informações de distribuição da espécie (apresentadas

anteriormente), bem como pelo fato da mesma ocorrer em quatro áreas de conservação: REBIO

do Alto da Serra de Paranapiacaba, Estação Biológica de Boracéia, Parque das Neblinas e APA

Capivari-Monos. Os resultados obtidos no presente estudo, no entanto, indicam que talvez seja

o caso de reavaliar esta decisão. Em primeiro lugar, dadas as divergências genéticas

encontradas entre as populações do (Alto Tietê, Itanhaém) e Guaratuba, para uma conservação

eficaz da espécie, esta deve ser feita em escala regional, buscando, ao final, a manutenção de

ambas as linhagens. Além disso, como será discutido adiante, apesar das análises de GMYC e

DNA Barcoding indicarem que as populações do Alto Tietê e Itanhaém pertencem à mesma

linhagem, estas bacias têm haplótipos exclusivos, e a perda destes haplótipos pode representar

uma redução significativa da diversidade genética da espécie, cuja manutenção depende da

205  

preservação destas áreas independentemente. Neste contexto, é importante destacar que, assim

como cada espécie requer estratégias de manejo particulares, populações de uma espécie

podem apresentar diferenças adaptativas ou genéticas significativas (Frankham et al., 2002) que

significam necessidades de planos de manejo próprios. Outro ponto interessante de se levantar

neste aspecto, diz respeito à ocorrência da espécie nas bacias dos rios Ribeira de Iguape e

Itatinga. Apesar de estes registros indicarem que a distribuição de G. melanopleura é mais

ampla do que se tinha conhecimento, é importante destacar que foram coletados pouquíssimos

exemplares da espécie e há mais de 10 anos: Ribeira, MZUSP 79429, três exemplares em 1999 e

Itatinga, DZSJRP 6613, dois exemplares em 2004. Apesar dos esforços atuais e, muitas vezes,

direcionados à captura da espécie nestas bacias (e.g., coletas do LBP à bacia do Ribeira, C.

Oliveira, comunicação pessoal; presente estudo), nenhum espécime adicional foi coletado, o

que pode indicar que estas populações estejam em declínio. Aqui, é importante destacar que,

na bacia do Ribeira, os exemplares foram coletados a jusante de uma represa, em uma fazenda

e que, apesar do trecho amostrado do rio Itatinga drenar uma área protegida hoje, o Parque das

Neblinas já foi, por muitos anos, área de exploração de palmito e outras espécies nativas da

Mata Atlântica (Correa, 2006), o que pode ter afetado a sobrevivência destas populações.

Segundo Menezes et al. (2007), G. melanopleura depende muito da vegetação, seja ela marginal

ou aquática, visto que esta espécie é encontrada costumeiramente nadando entre as raízes de

plantas aquáticas próximo à superfície, em áreas protegidas pela mata. Assim, a alteração ou

destruição deste tipo específico de habitat poderia causar extinções pontuais ao longo da

distribuição da espécie (Menezes & Weitzman, 2009).

Em relação à história demográfica das populações de G. melanopleura analisadas, os

testes de neutralidade (D e FS) não foram significativos (p>0,05) e, assim, não foi possível

rejeitar a hipótese nula de equilíbrio populacional. O mesmo resultado foi encontrado em

relação ao teste de mudança no tamanho populacional (R2), que, apesar de ser considerado um

bom teste para detectar expansão em amostras pequenas (Ramos-Onsis & Rozas, 2002), não

revelou resultados estatísticos significantes. Outra abordagem útil para inferir a história

demográfica de uma população a partir de genealogias, inclui a análise dos índices de

diversidade haplotípica (Hd) e nucleotídica (π), que, quando interpretados de forma

combinada, podem fornecer informações valiosas a respeito da história das populações (Avise,

2000). Grant & Bowen (1998) fizeram comparações empíricas entre os valores de Hd e π para

fazer inferências sobre a história demográfica de várias espécies de peixes marinhos e

apresentaram um resumo interessante sobre as possíveis explicações para os resultados

encontrados. A combinação de valores elevados de diversidade haplotípica (i.e., Hd>0,5) com

206  

diversidade nucleotídica baixa (i.e., π<0,5%), como encontrado na população do Alto Tietê

(Hd=0,6 e π=0,05%), pode ser atribuída à expansão após um período de pequeno tamanho

efetivo da população; neste caso, com o rápido crescimento populacional, há pouco tempo para

que diferenças nas sequências sejam acumuladas, mas há tempo suficiente para que haja

variação haplotípica (Grant & Bowen, 1998; Avise, 2000). Na população de Itanhaém,

apareceram valores baixos para ambos os índices (Hd=0,2 e π=0,02%) e a combinação destes

resultados pode ser reflexo de um gargalo populacional recente ou efeito fundador (por uma ou

poucas linhagens do mtDNA) (Grant & Bowen, 1998; Avise, 2000). Na bacia do rio Guaratuba,

foram analisadas sequências de três espécimes e um único haplótipo foi identificado. Partindo

da premissa que quanto mais altos forem os valores de π, mais antiga e estável tende ser a

população (Spellman & Klicka, 2006), a drenagem do Alto Tietê parece representar o ponto de

origem e diversificação de G. melanopleura, com ocupação posterior das cabeceiras das bacias

litorâneas analisadas. Este resultado está de acordo com a hipótese de Weitzman et al. (1988) e

Menezes et al. (2008) em Glandulocaudini, já que, segundo estes autores, o grupo teria se

originado na bacia do alto rio Paraná, com posterior ocupação das cabeceiras de bacias

costeiras adjacentes, no escudo cristalino brasileiro. Em relação ao gênero Glandulocauda

propriamente dito, este resultado também está de acordo com o proposto na literatura por

Ribeiro et al. (2006) e Menezes et al. (2008). Segundo estes autores, é provável que o ancestral

do gênero fosse endêmico da bacia do rio Paraná e a ocupação das cabeceiras de rios costeiros,

como o Guaratuba, por exemplo, tenha sido consequência de um evento vicariante secundário.

Os resultados da rede de haplótipos e da AMOVA, baseados na matriz mitocondrial

concatenada, corroboraram evidências de forte estruturação genética e fragmentação alopátrica

em G. melanopleura, com a separação clara entre a população da bacia do rio Guaratuba

daquelas das bacias dos rios Alto Tietê e Itanhaém. Apesar das similaridades genéticas

apontadas nos indivíduos destas últimas bacias, a rede evidenciou que não há

compartilhamento de haplótipos entre elas, apontando para uma estruturação ainda mais

específica. Aqui, é importante ressaltar que, apesar dos resultados não terem sido apresentados,

as mesmas análises foram realizadas para cada um dos genes separadamente e a separação

(Alto Tietê, Itanhaém)/Guaratuba foi encontrada em todas as análises. A rede baseada apenas

no gene COI é idêntica à concatenada (inclusive com haplótipos exclusivos nas bacias dos rios

Alto Tietê e Itanhaém), exceto pelo número de passos mutacionais que separam o haplótipo de

Guaratuba do haplótipo central do Alto Tietê, que é menor (14 vs. 19 passos da concatenada).

Já o 16S indicou a existência de apenas dois haplótipos, um exclusivo na bacia do rio

Guaratuba e outro compartilhado entre o Alto Tietê e Itanhaém. Além da estruturação, os

207  

resultados das AMOVAs e das redes de haplótipos indicam também que a separação entre

bacias costeiras e bacia do rio Paraná não se justifica, corroborando a ideia de que a formação

de sistemas de drenagens se dá de forma dinâmica e o intercâmbio de fauna entre trechos de

bacias vizinhas é um fenômeno relativamente comum, especialmente no leste do escudo

cristalino brasileiro, cenário de uma série de reativações tectônicas recentes (Ribeiro, 2006;

Lima & Ribeiro, 2011). Tudo indica, portanto, que a maior similaridade genética entre

indivíduos do Alto Tietê e Itanhaém do que entre aqueles das duas bacias costeiras (Itanhaém e

Guaratuba) está dentro do esperado tendo em vista a história de formação das bacias.

Os resultados do presente estudo indicam também que, para as populações analisadas

de G. melanopleura, é possível identificar duas das cinco categorias filogeográficas propostas

por Avise et al. (1987). De acordo com estes autores, existe um contínuo de padrões

filogeográficos possíveis, que vai desde uma separação mais antiga, em que o monofiletismo

recíproco claramente demonstra fragmentação alopátrica, até um sinal fraco de estruturação

causado pela separação recente ou existência de fluxo gênico atual entre as populações. A

separação entre o filogrupo (Alto Tietê, Itanhaém) e Guaratuba enquadra-se na categoria

filogeográfica do tipo I, que significa a existência de alta divergência genética (i.e., separação

através de grande número de mutações) e linhagens alopátricas (Avise et al., 1987; Avise, 2000),

associadas, provavelmente, à presença de uma barreira conspícua ao fluxo gênico durante

longos períodos de tempo (Martins & Domingues, 2011). Este é um resultado relativamente

comum em espécies de peixes de água doce, que, via de regra, ocorrem em bacias isoladas e

não apresentam fluxo gênico (Avise, 2000), como é o caso de G. melanopleura. Já o padrão

filogeográfico entre os haplótipos do Alto Tietê e Itanhaém pode ser identificado como o do

tipo III, caracterizado pela pequena divergência genética e linhagens alopátricas. Nesta

categoria, os alelos são filogeneticamente próximos, mas separados espacialmente, o que pode

ser fruto de uma história compartilhada entre as populações, mas com diminuição ou

interrupção recente do fluxo gênico (Avise, 2000; Martins & Domingues, 2011). As estimativas

de tempo de divergência, obtidas com base na matriz do gene COI, ajudam a corroborar esta

hipótese, uma vez que apontam para uma separação bem recente, datada do final do

Pleistoceno, para as populações do Alto Tietê e Itanhaém.

Segundo Menezes et al. (2008), as exigências ambientais de G. melanopleura,

encontrada apenas em riachos de águas claras de primeira e segunda ordens em áreas de

elevadas altitudes, pode explicar a atual distribuição disjunta e relictual da espécie, cujo

ancestral, provavelmente, era amplamente distribuído no alto curso da bacia do rio Paraná. Os

resultados obtidos no presente estudo através do mtDNA concordam com esta hipótese.

208  

Glandulocauda melanopleura ocorre em trechos restritos e atualmente isolados de bacias

hidrográficas, costeiras ou não, que drenam parte da Serra do Mar no Estado de São Paulo.

Como mencionado anteriormente, não há compartilhamento de haplótipos entre as localidades

analisadas, o que indica que estas populações tiverem fluxo gênico interrompido há tempo

suficiente para que elas tenham atingido monofiletismo recíproco. Isto significa que, muito

provavelmente, após a subdivisão populacional no passado e após contínuos eventos de

extinção das linhagens ancestrais, os indivíduos das “populações filhas” (i.e., das localidades

analisadas) passaram a compartilhar entre si um ancestral mais recente do que o ancestral que

compartilhavam com o da outra população (Tajima, 1983). Este resultado está de acordo com o

esperado em relação ao mtDNA, que tende a atingir o monofiletismo recíproco em pouco

tempo, especialmente entre populações com pouco ou nenhum fluxo gênico (Moore, 1995;

Martins & Domingues, 2011), como aquelas em questão. Assim, as quebras filogeográficas

observadas ao longo da distribuição de G. melanopleura podem ser associadas à geomorfologia

da área em que a espécie ocorre, visto que as três populações analisadas estão isoladas por

parte das cadeias montanhosas que formam a Serra do Mar, e também às peculiaridades

ambientais da espécie, que tende a ocorrer em pequenos trechos restritos de riachos de

primeira e segunda ordens. Aqui, é válido ressaltar que estas peculiaridades ficaram bem

evidentes ao longo do presente estudo: G. melanopleura de fato não é uma espécie amplamente

distribuída, mesmo nas bacias em que ocorre, e seus indivíduos, via de regra, estão restritos a

partes específicas destas drenagens, no geral caracterizadas por trechos encaixados e poços de

maior profundidade.

Thomaz et al. (2015b) sugerem que padrões atuais de estruturação genética de

populações de peixes de água doce ao longo de drenagens do Sudeste do Brasil podem ser

associados a dois eventos principais: (1) paleodrenagens e (2) capturas fluviais. O primeiro

deles, que também foi o foco principal do trabalho destes autores, está associado às flutuações

do nível do mar, que teriam moldado principalmente a estruturação genética de populações ao

longo de bacias costeiras que drenam a planície litorânea. Estas bacias, que, hoje, são

completamente isoladas entre si, teriam sido conectadas através de paleodrenagens existentes

principalmente durante o Último Máximo Glacial (Pleistoceno) e estas paleoconexões seriam

responsáveis, em maior ou menor escala, pela estruturação genética observada. Thomaz et al.

(2015b) utilizaram como modelo de estudo uma espécie da família Characidae, Hollandichthys

multifasciatus (Eigenmann & Norris), mas a maioria dos resultados encontrados no Capítulo 2

desta tese em relação a Mimagoniates microlepis concorda com a hipótese de paleodrenagens

proposta por eles. Já em relação às capturas fluviais, Thomaz et al. (2015b) sugerem que estes

209  

eventos tenham tido papel mais significativo como mecanismo responsável pela variação da

estruturação genética populacional em espécies de peixes que ocorrem em “bacias do interior”,

como é o caso de G. melanopleura. O evento de captura fluvial corresponde ao desvio natural

das águas de uma bacia hidrográfica para outra, promovendo a expansão de uma drenagem em

detrimento da vizinha (Small, 1977). Este fenômeno representa um importante processo no

desenvolvimento das bacias hidrográficas e também da ictiofauna que as compõem, uma vez

que, por estarem restritos aos corpos d’água após sua formação, os peixes de água doce

dependem da conexão direta entre as bacias para aumentar sua dispersão (Vari, 1988;

Hischmann et al., 2015).

A ocorrência de diversas capturas fluviais já foi documentada/proposta nas bacias que

drenam a parte leste do Brasil, especificamente na região do escudo cristalino brasileiro (e.g.,

Ab’Saber, 1957; Malabarba, 1998; Saadi, 1998; Costa, 2001; Ribeiro, 2006; Menezes et al., 2008;

Buckup, 2011; Lima & Ribeiro, 2011), sendo a captura do rio Guaratuba uma das mais

discutidas (e.g., Oliveira, 2003, 2010; Riccomini et al., 2004; Ribeiro et al., 2006; Oliveira & Neto,

2007; Souza, 2015). As cabeceiras do Guaratuba drenam a Estação Biológica de Boracéia (EBB),

cuja área atua como um divisor de águas entre esta bacia e a bacia do rio Claro, localizada

mais ao norte e que drena para o lado diametralmente oposto, até desembocar no Alto Tietê

(Oliveira & Neto, 2007). Ribeiro et al. (2006) analisaram a ictiofauna da EBB e discutiram

extensivamente o compartilhamento de espécies de peixes entre as bacias do Alto Tietê e

Guaratuba, sendo que uma das espécies utilizadas como exemplo nesta discussão foi G.

melanopleura (na época, G. melanogenys). Segundo estes autores, evidências biológicas (i.e.,

compartilhamento de fauna) e geomorfológicas indicam que o rio Guaratuba, apesar de

representar hoje uma bacia costeira independente, é um antigo afluente da bacia do Alto Tietê,

que teve seu curso desviado em direção ao litoral como resultado de um fenômeno de captura

fluvial. Diversos autores (e.g., Oliveira & Neto, 2007; Oliveira, 2010) estudaram a evolução do

relevo na Serra do Mar nesta região e apresentaram, com riqueza de detalhes, evidências

geomorfológicas que corroboram a hipótese de paleoconexão entre o rio Guaratuba e a bacia

do Paraná. Segundo Oliveira & Neto (2007) e Oliveira (2010), o rio Guaratuba, cujo curso

pretérito dirigia-se para o rio Claro, afluente do Tietê, representa uma típica captura fluvial por

recuo de cabeceiras como consequência da erosão regressiva da escarpa Serra do Mar (ver Fig.

1, em ‘Anexos’). Diz-se que ocorreu “captura fluvial por recuo de cabeceiras” quando dois rios

adjacentes estão localizados em altitudes distintas e os tributários do curso mais baixo

provocam a erosão regressiva de suas cabeceiras, atravessando o interflúvio e capturando o

curso de água localizado em nível mais alto (Oliveira, 2010). Evidências desta captura podem

210  

ser facilmente observadas hoje (Ribeiro et al., 2006), tais como: (1) a mudança brusca na direção

do fluxo de drenagem, que passa, repentinamente, de Nordeste–Sudoeste para Norte–Sul,

cortando os alinhamentos NE-SW das rochas, no cotovelo de captura (i.e., uma mudança

abrupta no curso de um rio em uma curva de 90º no local da captura), próximo à escarpa; (2)

um vale seco próximo ao cotovelo de captura (windgap), correspondendo a um terraço com

seixos do antigo leito do rio Guaratuba, anterior à captura; e (3) o nível de base local do rio

Guaratuba mais baixo do que o do rio Claro no Planalto (Oliveira & Neto, 2007; Oliveira, 2010).

Sobre o windgap, é interessante mencionar que apenas a presença de um vale atualmente seco

não é evidência de captura, mas a presença de cascalhos no seu vale, e estes foram encontrados

no antigo leito do Guaratuba (Oliveira & Neto, 2007). Ainda de acordo com Ribeiro et al.

(2006), a captura do Guaratuba pode ser interpretada como uma resposta às últimas fases de

reativação tectônica do Rift Continental do Sudeste do Brasil (RCSB). O RCSB, de idade

paleógena, é uma depressão alongada e deprimida com pouco mais de 900 km de extensão,

desenvolvida entre os estados do Paraná e Rio de Janeiro (Riccomini et al., 2004). Segundo estes

autores, o RCSB sofreu quatro eventos principais de deformação estrutural, responsáveis pelas

reativações tectônicas ao longo das falhas pré-existentes, e com as seguintes datações

estimadas: o primeiro teria ocorrido no Mioceno, o segundo entre o Neógeno-Quaternário, o

terceiro no Pleistoceno tardio-Holoceno e o quarto e último no Holoceno. Ribeiro et al. (2006)

propõem que a captura do Guaratuba tenha ocorrido no Pleistoceno-Holoceno, em decorrência

da terceira fase de deformação estrutural do RSCB. A hipótese destes autores é embasada em

dois fatos, que sugerem datação recente para este evento: (1) os efeitos da captura ainda são

reconhecíveis na paisagem e (2) todas as espécies de peixes que ocorrem no alto rio Guaratuba

também ocorrem no Alto Tietê, mas quase nenhuma delas ocorre no baixo curso do

Guaratuba. Anos mais tarde, Souza (2015), tendo como base o estudo do relevo, também sugere

idade quaternária para esta captura. A estimativa de tempo de divergência médio (i.e., 1,4 m.a.)

entre as populações de G. melanopleura do (Alto Tietê, Itanhaém) e Guaratuba, obtida no

presente estudo com base na matriz do gene COI, concordam com a datação proposta por estes

autores.

O caso de captura do rio Guaratuba é apenas um exemplo de um fenômeno que,

provavelmente, ocorreu repetidas vezes durante a história geológica da margem continental

passiva da América do Sul, especialmente na parte leste do escudo cristalino brasileiro, uma

área de topografia complexa, sujeita a uma série de reativações tectônicas ao longo do tempo

geológico (Ribeiro, 2006; Ribeiro et al., 2006). Após uma análise combinada de informações

biológicas e geológicas, similar à realizada por Ribeiro et al. (2006) na bacia do rio Guaratuba, é

211  

possível perceber que um outro exemplo de captura fluvial ocorrida na região que diz respeito

à bacia do rio Capivari, conforme já proposto por Ab’Saber (2007). A drenagem do rio Capivari

está localizada na APA Capivari-Monos, no município de São Paulo. Esta APA ocupa uma

região montanhosa, onde estão localizadas as nascentes de quatro sub-bacias isoladas entre si:

a primeira faz parte das cabeceiras do rio Embu-Guaçu, que corre para o interior em direção ao

Alto Tietê e as outras três fazem parte das cabeceiras da bacia do rio Itanhaém e formam os

rios Itariru, Mambú e Capavari/Monos (formadores do rio Branco), descendo a vertente

oriental da Serra do Mar em direção à planície costeira (Nogueira, 2001). Um fato que chama

atenção, associado ao relevo e à hidrografia da APA Capivari-Monos, diz respeito ao curso do

rio Capivari (Jacintho, 2003). Segundo Ab’Saber (2007), o alto curso deste rio possui um traçado

bastante complexo, que representa uma “das mais berrantes e importantes anomalias de

drenagem” presentes na vertente atlântica paulista da Serra do Mar. O rio Capivari nasce em

uma região colinosa, flui no sentido Sul-Norte na direção do rio Tietê, quase em paralelo com o

rio Embu-Guaçu; depois converge, repentinamente, 130° a oeste na região do divisor de águas

com esta bacia (onde esta localizado o cotovelo de captura) e, então, passa a correr para um

relevo de morros, recebendo inúmeros afluentes de pequeno porte e com a formação de

corredeiras. Neste trecho, o rio apresenta traçado sinuoso, correndo no sentido Oeste-Leste, até

se juntar com o rio dos Monos, quando converge para o sul e verte pela escarpa da Serra do

Mar, para desaguar no rio Branco, já no município de Itanhaém (Ab’Saber, 2007; Jacintho,

2003). Assim, o traço complexo do rio Capivari, especialmente no seu alto curso (ver Fig. 2, em

‘Anexos’), indica que este rio (ou, pelo menos, parte dele) representa um antigo tributário do

rio Tietê, que mudou seu curso em direção ao litoral em função de um evento de captura de

cabeceira. Podem ser consideradas como evidências geomorfológicas desta captura, por

exemplo, a mudança abrupta na direção do fluxo do rio Capivari, inclusive com a formação de

um cotovelo de captura, o desnível entre esta bacia e o rio Embu-Guaçu localizado exatamente

no divisor de águas, além da direção de fluxo das cabeceiras do rio Capivari, que é Sul-Norte,

exatamente o oposto daquele apresentado pelo rio Itanhaém na área de planície, que é Norte-

Sul (Ab’Saber, 2007). O compartilhamento de inúmeras espécies de peixes de água doce entre

as bacias dos rios Capivari e Alto Tietê pode representar evidências biológicas desta captura,

conforme sugerido por Ribeiro et al. (2006) no caso do rio Guaratuba. Além de G.

melanopleura, outras espécies, apesar de apresentarem distribuição reconhecidamente restrita,

ocorrem tanto na bacia do rio Capivari quanto no Alto Tietê, como por exemplo,

Pseudotocinclus tietensis (Iheringi) (e.g., MZUSP 108578; MZUSP 108642), Trichomycterus

paolence (Eigenmann) (e.g., MZUSP 108622; MZUSP 108930), Atlantirivulus santensis (Köhler)

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213  

Claro (Alto Tietê) (23°39’22”S; 45°50’49”O em Silva, 2005; ver também

http://sinbiota.biota.org.br/occurrence/17380/).

Ao comparar os resultados obtidos no presente estudo com aqueles apresentados por

Menezes & Weitzman (2009), algumas considerações em relação à variação morfológica da

espécie se fazem pertinentes. Em primeiro lugar, estes autores chamaram atenção para o

número reduzido de raios ramificados da nadadeira anal encontrado nos espécimes do rio

Guaratuba e em quatro dos 59 indivíduos do Alto Tietê examinados (17-20 vs. 20-25 da maioria

dos exemplares do Tietê). Os resultados obtidos no presente estudo indicam que, de fato, a

grande maioria dos exemplares do Alto Tietê possui mais de 20 raios ramificados na nadadeira

anal, assim como os três indivíduos do Ribeira de Iguape, enquanto que as populações do rio

Guaratuba e Itatinga tendem a ter valores mais baixos (i.e., 16-20). A população do rio

Itanhaém, no entanto, aparece como intermediária, com valores entre 16-22 (Fig. 5f). Sendo

assim, quando todas as populações são analisadas, é possível observar um contínuo de

variação, que dificulta a separação precisa entre elas com base neste caráter, ainda mais

quando os outliers dos rios Alto Tietê e Guaratuba são considerados. Aqui, é importante

lembrar que as análises moleculares indicaram que as populações dos rios Alto Tietê e

Itanhaém representam a mesma linhagem, de maneira que se os espécimes destas localidades

forem agrupados para comparação com aqueles do Guaratuba, a sobreposição de valores do

número de raios ramificados da nadadeira anal é completa (16-25 vs. 16-20, respectivamente).

Especificamente para os dez exemplares do rio Guaratuba do lote MZUSP 84412, Menezes &

Weitzman (2009: 315) ainda pontuam que estes apresentam um número de fileira de escamas

na série transversal e ao redor do pedúnculo caudal maior do que normalmente encontrado nos

espécimes do Alto Tietê (16-17 vs. 13-16 e 18-20 vs. 17-19, respectivamente). Como

recomendado por estes autores, no presente estudo, foi analisado um número maior de

exemplares destas populações, especialmente do Guaratuba, e estes valores se mostraram

completamente sobrepostos (Fig. 5e), com leve aumento na amplitude de variação destes

caracteres na espécie (Tabela 6).

De uma forma geral, os dados merísticos, morfométricos e de colorido obtidos no

presente estudo indicam sobreposição de valores e padrão entre as populações de toda a

distribuição conhecida de G. melanopleura, o que não justifica o reconhecimento de mais de

uma espécie em relação às diferentes populações analisadas. Entretanto, a análise de mais

indivíduos e localidades, realizada no presente estudo, indicou maior amplitude de variação em

outros caracteres merísticos da espécie além dos supracitados, que são discutidos a seguir.

214  

Assim como os demais Glandulocaudini sensu Thomaz et al. (2015a), G. melanopleura

apresenta linha lateral incompleta (Eigenmann, 1911; Menezes & Weitzman, 2009), que

significa que nem todas as escamas associadas ao canal da linha lateral apresentam poros.

Diferentemente das demais espécies da tribo, G. melanopleura apresenta uma grande

amplitude de variação em relação ao número de escamas perfuradas da linha lateral (7-27 vs. 4-

8 em G. caerulea, 1-7 em Lophiobrycon weitzmani e, no máximo, 5-10 entre as espécies de

Mimagoniates) (Menezes & Weitzman, 2009). A população do rio Capivari, bacia do Itanhaém,

no entanto, apresenta uma variação ainda maior desta característica, tanto em relação à

amplitude quanto em relação à condição do caráter em si. Dos 19 exemplares analisados

(MZUSP 106577, 108724, 108621 e 111017), cinco possuem mais do que 27 escamas perfuradas,

três possuem padrão descontínuo de perfuração (i.e., blocos de escamas perfuradas intercalados

com blocos de não perfuradas) e um exemplar possui linha lateral completa, condição nunca

antes mencionada em Glandulocaudini. De acordo com Marinho et al. (2014), apesar da

variação da condição “linha lateral completa ou incompleta” dentro da mesma espécie ser

incomum e pouco documentada na família Characidae, há casos assim em espécies de

Hemigrammus (e.g., H. ataktos Marinho, Dagosta, Birindelli; H. barrigonae Eigenmann &

Henn), Moenkahusia (e.g., M. celibela Marinho & Langeani; M. cotinho Eigenmann) e também

em Odontostilbe dialeptura Fink & Weitzman, por exemplo. Segundo Fink & Weitzman (1974),

apesar de esta última espécie tender a ter linha lateral incompleta, em algumas populações, há

indivíduos que possuem a linha lateral completamente ou quase completamente perfurada,

além daqueles que têm a linha incompleta, exatamente como acontece com G. melanopleura.

Com relação ao número de escamas da série longitudinal também houve aumento da

amplitude de variação, de 37-42 para 32-52. Além dos caracteres merísticos, alguns indivíduos

da população do rio Capivari apresentam variação de colorido relacionada ao dimorfismo

sexual diferente da descrita em G. melanopleura por Menezes & Weitzman (2009). Segundo

estes autores, os machos de G. melanopleura apresentam mancha umeral mais escura do que as

fêmeas e também metade inferior do opérculo com maior concentração de cromatóforos

escuros (ver Menezes & Weitzman, 2009: Figs. 11 e 12, página 310). No rio Capivari, entretanto,

foram coletadas fêmeas com o colorido esperado de machos e vice-versa, como apresentado na

Fig. 8.

215  

Os resultados obtidos no presente estudo, portanto, incluindo aqui os das análises

moleculares e morfológicas, indicam que, apesar das diferentes populações alopátricas de G.

melanopleura, apresentarem estruturação genética e variação morfológica, nenhuma destas

duas foi suficientemente grande para separá-las em espécies distintas. Estes resultados

corroboram a hipótese de Menezes & Weitzman (2009) de que, apesar das variações

encontradas, a sobreposição de valores dos caracteres merísticos indica que os espécimes das

bacias dos rios Alto Tietê e Guaratuba, analisados por eles, são co-específicos.

Apesar dos resultados das análises filogenéticas realizadas no presente estudo não

corroborarem o monofiletismo de Glandulocauda, até que análises moleculares e morfológicas

adicionais sejam feitas, os nomes G. melanopleura e G. caerulea serão mantidos. Segundo

Menezes & Weitzman (2009), Glandulocauda melanopleura difere de G. caerulea,

principalmente, por apresentar 20-24 raios ramificados na nadadeira anal (vs. 15-18), 13-16

fileiras de escamas na linha transversal (vs. 11-13), 7-27 escamas perfuradas na linha lateral (vs.

4-8) e 37-42 escamas totais na linha lateral (vs. 31-35). Com os dados recentes, obtidos no

Figura 8. Variação no padrão de colorido da região humeral e opercular deGlandulocauda melanopleura da bacia do rio Itanhaém, MZUSP 111017 em machos (A eB, 55,8 mm CP e 44,5 mm CP, respectivamente) e fêmea (C, 42,1 mm CP). 

216  

presente estudo, estas contagens passam a ter uma pequena sobreposição, mas, ainda assim, é

possível perceber uma separação entre os valores (Fig. 9), indicando que as diferenças

continuam sendo significativas. Além disso, G. melanopleura e G. caerulea são facilmente

distinguíveis por outras características tais como tamanho e posição da maxila inferior em

relação a superior (relativamente maior e protraída para cima em G. melanopleura e

relativamente reta, do mesmo tamanho ou menor em G. caerulea, ver Fig. 10) e também pelo

padrão de colorido em vida dos machos (no geral, amarronzado/cobreado/amarelado em G.

melanopleura e predominantemente azulado em G. caerulea, Menezes & Weitzman, 2009: 323).

Figura 9. Gráficos BoxPlot, indicando a variação de alguns caracteres merísticosentre as populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo(ALT, Alto Tietê; GUA, Guaratuba; ITA, Itanhaém; NEB, Itatinga; e RIB, Ribeira deIguape) e Glandulocauda caerulea.

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FI

Weit

Ku

C

Weit

pu

Zo

Weit

G

di

E.

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d, R. D., T.

Australia’s fi

857.

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Xenurobry

(Teleostei:

M. J. Weitzm

araciformes,

shes in east

edings of

Brasileira d

ast & P. D.

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9. The camp

56.

nae (Chara

ist of the F

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, 360: 1847-

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South and

pheromone

ibutions to

aphy of the

s on the

Vanzolini, P.

distribution

g

-

,

.

d

e

o

e

e

.

n

8. A

estud

de c

diafa

do co

Bacia

MZU

25,2-3

Itanh

54,0 m

84412

CP. M

37,5-4

Bacia

MZU

CP; M

Apêndice

Lista do

do, organiza

cada lote,

anizado/cora

omprimento

a do rio Alt

USP 28849, 10

30,2 mm CP;

haém: MZUS

mm CP; MZ

2, 10, 19,2-37,

MZUSP 1152

48,9 mm CP.

a do rio Igu

USP 97664, 5,

MZUSP 11747

e

material ex

ada por bac

número t

ado (d&c) o

o padrão dos

to Tietê: LBP

, 26,9-32,7 m

MZUSP 869

SP 108577, 2,

ZUSP 111017,

,2 mm CP; M

244, 20, 12 m

Bacia do rio

uaçu/Paraná

26,6-41,8 mm

79, 4, 4 mol, 2

aminado de

cia e na sequ

total de e

ou com tecid

s exemplare

Gland

P 4507, 10, 7

m CP; MZUS

967, 3, 43,6-5

29,7-36,2 mm

, 22, 2 d&c,

MZUSP 87567

mol, 33,0-39,4

o Itatinga: D

Gla

: MNRJ, 195

m CP; MZU

28,9-34,1 mm

e Glanduloc

uência: abre

espécimes

do disponív

es (CP).

dulocauda m

7 mol, 40,5-4

SP 35242, 8, 1

7,5 mm CP;

m CP; MZUS

10 mol, 14,5

7, 23, 18,2-36,

mm CP. Ba

DZSJRP 6613,

andulocauda

37, 5, 34,4-4

USP 97665, 2,

m CP.

cauda melan

eviatura ins

presente n

vel (mol), se

melanopleur

45,0 mm CP;

1 d&c, 33,8-3

MZUSP 8698

SP 108621, 8,

-57,4 mm CP

1 mm CP; M

acia do rio R

2, 26,2-26,6 m

a caerulea

0,8 mm CP;

30,1-46,5; M

nopleura e G

stitucional c

no lote, in

eguido pela

ra

MZUSP 268

9,1 mm CP; M

84, 2, 24,9-44

24,3-31,9 mm

P. Bacia do

MZUSP 87571,

Ribeira de Ig

mm CP.

MZUSP 976

MZUSP 97666

G. caerulea

com númer

ndicação d

amplitude

891, 3, 43,4-5

MZUSP 7433

4,0 mm CP. B

m CP; MZUS

rio Guaratu

, 43, 1 d&c, 2

guape: MZU

663, 5, 21,9-4

6, 3, 1 d&c, 3

226 

no presente

o de tombo

de material

de variação

52,3 mm CP;

33, 10, 1 d&c,

Bacia do rio

SP 108724, 1,

uba: MZUSP

29,5-44,0 mm

USP 79429, 3,

40,8 mm CP;

34,3-38,7 mm

e

o

l

o

;

,

o

,

P

m

,

;

m

9. A

Figura 1. COliveira (20

Figura 2. Cde São PauJacintho (20

Anexos

Cenário da c003) e Oliveir

Cenário propulo. Imagem003).

captura fluvira (2010).

posto para a cm: mapa da

al do rio Gu

captura fluvibacia do rio

uaratuba, no

ial do rio Cao Capivari,

Estado de S

apivari (baciana APA Ca

São Paulo. Im

a do rio Itanhapivari-Mono

magem modi

haém), no Eso, modificad

227 

ificada de

stadodo de


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