MUSEU DE ZOOLOGIA
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMÁTICA, TAXONOMIA E
BIODIVERSIDADE
Especiação e biogeografia nos gêneros Glandulocauda
Eigenmann e Mimagoniates Regan (Characidae:
Stevardiinae: Glandulocaudini)
Priscila Camelier de Assis Cardoso
Orientador:
Prof. Dr. Naércio Aquino Menezes
Tese de Doutorado – Programa de Pós Graduação em Sistemática, Taxonomia Animal e Biodiversidade do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo.
São Paulo 2016
ii
Advertência
Não autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho, por
qualquer meio convencional ou eletrônico.
Notice
I do not authorize the reproduction and dissemination of this work in part
or entirely by any means eletronic or conventional.
iii
Banca Examinadora
Prof. Dr. __________________________Instituição:__________________________
Julgamento: _________________________Assinatura: _________________________
Prof. Dr. __________________________Instituição:__________________________
Julgamento: _________________________Assinatura: _________________________
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Prof. Dr. __________________________Instituição:__________________________
Julgamento: _________________________Assinatura: _________________________
Cardoso, Priscila Camelier de Assis
Especiação e biogeografia nos gêneros Glandulocauda Eigenmann e
Mimagoniates Regan (Characidae: Stevardiinae: Glandulocaudini) / Priscila
Camelier de Assis Cardoso; orientador Naércio Aquino Menezes. – São
Paulo, SP: 2016.
244 p.
Tese (doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Sistemática,
Taxonomia e Biodiversidade, Museu de Zoologia da USP, 2016.
1. Characidae – Filogeografia – Mata Atlântica. 2. Characidade -
Especiação. I. Menezes, Naércio, orient. II. Título.
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Heraldo Britski por ser uma fonte de inspiração e por todo conhecimento e ideias compartilhadas. Também sou especialmente grata a Fer, Manu, Ila, Lu, Henrique, Tulinho e Gustavito por todo o apoio dado na “tão temida e estressante” reta final, seja com fotos, mapas, cafés, cervejas, “bolos de banana e fubá”, convites para cozinhar...obrigada, MESMO! Agradeço muito ao nosso querido Michel, por ser esta companhia de trabalho (e de vida!) tão incrível, pelo profissional competente que ele é e por fazer as coisas darem certo na coleção, quando todos nós estamos estressados. Como não poderia deixar de ser, agradeço, agradeço muito, com todo meu carinho e admiração a Osvaldinho... o japonês que mais amo neste mundo! Por tudo! Por ter ido atrás dos meus bichos comigo em todos os quatro cantos deste Brasil, por me incentivar a ler os trabalhos de Ab’Saber e a entender mais sobre o litoral de São Paulo, sobre o Alto Tietê, Ribeira, o Paraíba do Sul...ah! Eu já mencionei Ab’Saber? Obrigada, Japa! Por cada ida à minha mesa e por cada coisa que me ensinou nestes quatro anos!
Aos meus amigos “não-peixólogos” do MZUSP por compartilharem ideias, momentos, conceitos, cafés e cervejas comigo! Certamente vocês tornaram estes quatro anos mais engrandecedores. Um agradecimento especial a Aline, Dani, Jujuba e Laura por tornarem as quartas-feiras os dias mais incríveis da semana!!! A Laurinha também agradeço o apoio com algumas figuras desta tese. Também fizeram toda diferença nesta reta final, Livia Fusari (amada!!!!), Rafa (que fasesss!) e Sérgio (Padre). Obrigada mesmo! Vocês todos são incríveis!
Agradeço a todos os alunos e funcionários do LBP, pela convivência, incentivo e apoio durante todas as minhas visitas a Botucatu para desenvolver as análises moleculares desta tese. Um agradecimento especial a Vivi, Rick e Rachel por sempre terem me recebido tão bem em suas casas nestes períodos.
Agradeço a Luly, Angelita e Fer por terem tornado "a volta para casa" um dos momentos mais esperados do dia ao longo do começo, meio e fim deste processo. A Luly, minha room, agradeço também por ser o melhor ponto de apoio e fonte de alegria que alguém pode ter; à "Sêra" por ser uma das pessoas que mais acredita em mim e por nunca ter deixado de ser minha mestra na vida profissional e pessoal; à Fer, por todo o apoio, carinho e paciência, cruciais nesta reta final.
Aos meus amigos da Bahia, amigos de vida! Agradeço por terem sido meu porto seguro quando tudo pareceu confuso e louco por aqui. Um obrigada especial a El, Marquinhos, Moniqueta, Mi, Gabi e Jonas.
Agradeço a Adolfo, por tudo de incrível que ele me ensinou e ensina e pela pessoa (e profissional) melhor que ele me faz ser. Por ele ter apoiado minha vinda para São Paulo, por ter me incentivado sem todos os momentos e por ter me feito acreditar que tudo daria certo, sempre!
Por fim, mas não por ser o menos importante, mas por ser a base de tudo isto, agradeço à minha família! A melhor e mais incrível de todas! Aos meus irmãos Ninha, Fabi, Nenê e Pêi (e PJ) pelo apoio e amor incondicionais! Por me mostrarem o tempo inteiro que eu NUNCA estarei sozinha, mesmo estando a milhares de quilômetros de distância, por investirem nos meus sonhos e planos de vida com a garra e amor, que só os irmãos de alma conhecem!! Vocês não existem!!! Ao meu pai, Pedro, meu maior exemplo de ser humano, por me apresentar o mundo com os olhos do vencedor que ele é e por me apoiar sempre e incondicionalmente, mesmo odiando a distância física que nos separa. E, finalmente, sou e sempre serei grata à minha mãe, Idália, minha maior e melhor fonte de aprendizado e inspiração...por toda a vida!
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maz et al. (201la 1. Sequêncla 2. Informara 5. Topologatenados (16Sdestaque) e gra 6. Topolos concatenadulocaudini Clado B” refra 7. Parte diz de dados dulocaudini.
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o 2 la 2. Informara 1. Topologcondriais conolepis e grupo
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do as estimatie). As barrcia. O eixo X.......................i analisados ero Glanduies de Mimavermelho), Mentado por Mman (2009) e.......................resente estud
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Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente e o (-) indica que o clado não foi recuperado por meio da análise de Máxima Verossimilhança..........................................................................68 Figura 4. (A) Árvore de espécies reconstruída por meio da análise combinada das matrizes mitocondrial (concatenada, 16S + COI) e nuclear (RAG2) (238 indivíduos), indicando as relações entre os quatro haplogrupos de Mimagoniates microlepis propostos no presente estudo e entre estes e Mimagoniates lateralis; os números indicam o valor de probabilidade posterior de cada nó. (B) Cloudgram gerado a partir da sobreposição de todas as 18 mil árvores retidas após o burn-in; as linhas em azul representam as topologias mais comuns, seguidas das em vermelho e verde, e a linha azul mais escura representa a árvore de espécies com maior probabilidade posterior.......................................................................................70 Figura 5. (A) Árvore ultramétrica, obtida através do método bayesiano da matriz de dados do gene COI (presente estudo + Thomaz et al., 2015) e utilizada para análise de GMYC, com destaque para os haplogrupos de Mimagoniates microlepis propostos. (B) Árvore ultramétrica apresentada em detalhe para M. microlepis; o asterisco indica probabilidade posterior >0,95. A linha vermelha representa a fronteira entre divergência inter e intraespecífica; a largura da base dos triângulos é diretamente proporcional ao número de amostras de cada espécie/haplogrupo..................................................................72 Tabela 2. Valores de divergência genética (%) entre as seis unidades de Mimagoniates microlepis (255 exs.) estabelecidas através da análise de GMYC, M. inequalis (3 exs.), M. lateralis (17 exs.), M. rheocharis (21 exs.), M. sylvicola (35 exs.), Glandulocauda caerulea (4 exs.), G. melanopleura (20 exs.) e Lophiobrycon weitzmani (3 exs.). Resultados obtidos através do modelo Kimura-2 parâmetros e com base na matriz de dados do COI (524 pb)..............................................................................................................73 Tabela 3. Valores de divergência genética (%) entre os quatro haplogrupos de Mimagoniates microlepis, baseados no modelo Kimura-2 parâmetros e na matriz de dados do COI (524 pb).......................................74 Tabela 4. Análise de variância molecular (AMOVA) de Mimagoniates microlepis, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). GL: grau de liberdade; p=0,00000...........................................................................75 Figura 6. Rede de haplótipos inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrial COI de 255 indivíduos de Mimagoniates microlepis e 13 de M. lateralis. Cada haplótipo é representado por um círculo e seu tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos/haplogrupos e nelas estão indicados os passos mutacionais que o diferem. As cores representam os haplogrupos de M. microlepis e a espécie M. lateralis, conforme indicado na legenda. Os círculos em verde representam os vetores medianos (i.e., mutações adicionais)...........................................75 Tabela 5. Estatísticas sumárias e valores dos testes de neutralidade de D e FS e do teste de mudança no tamanho populacional R2 do gene mitocondrial COI (524pb) de Mimagoniates microlepis. N: tamanho amostral; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; dp: desvio padrão; π: diversidade nucleotídica por sítio; ns: não significativo; *p=0,000000...................................................................................76 Figura 7. Estimativas da análise de Bayesian Skyline Plot (BSP) para os haplogrupos de Mimagoniates microlepis. A) Haplogrupo 2; B) Haplogrupo 3; C) Haplogrupo 1; D) Haplogrupo 4. A linha do meio representa a mediana da estimativa e as linhas superior e inferior de 95% de HPD (Highest Posterior Density), respectivamente. O eixo Y está em escala logarítmica. O eixo X representa milhões de anos (m.a.).............................................................................................................................................................................77 Figura 8. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dados mitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando o Haplogrupo 1. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também são indicados para cada indivíduo/grupo.....................................................................................................................78 Figura 8. Distribuição do Haplogrupo 1 de Mimagoniates microlepis em bacias costeiras da Bahia e Espírito Santo e rede de haplótipos deste haplogrupo, inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrial
xi
COI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valor indicado nestas linhas corresponde ao número de mutações entre eles. As cores dos símbolos do mapa e dos círculos das redes são correspondentes...................................................................................................................................................79 Tabela 6. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP1, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão. .............................................................................................................79 Tabela 7. Análise de variância molecular (AMOVA) do HAP1, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). GL: grau de liberdade; p=0,00000....................................................................................................................80 Figura 10. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dados mitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando o Haplogrupo 2. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também são indicados para cada indivíduo/grupo............................................................................................................82 Figura 11. Distribuição do Haplogrupo 2 de Mimagoniates microlepis em bacias costeiras do Rio de Janeiro (inclui localidade tipo) e São Paulo e rede de haplótipos deste haplogrupo, inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrial COI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valor indicado nestas linhas corresponde ao número de mutações entre eles. No mapa, a estrela representa a localidade tipo de M. microlepis, na bacia do rio Macacu, em Cachoeiras de Macacu, RJ...........................84 Tabela 8. Análise de variância molecular (AMOVA) do HAP2, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). Para a AMOVA 1, foram consideradas como populações o ‘filogrupo norte’ e ‘filogrupo sul’, obtidos a partir da rede de haplótipos; já na AMOVA 2, foram consideradas as 19 localidades distintas. GL: grau de liberdade; p=0,00000............................................................................................................................85 Tabela 9. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP2, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão...............................................................................................................85 Figura 12. Gráfico indicando os valores de diversidade nucleotídica (π) por localidade amostrada para o Haplogrupo 2 de Mimagoniates microlepis...........................................................................................................86 Figura 13. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dados mitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando o Haplogrupo 3. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também são indicados para cada indivíduo/grupo.....................................................................................................................88 Figura 14. Distribuição do Haplogrupo 3 de Mimagoniates microlepis nas bacias do rio Alto Tietê (SP), Ribeira de Iguape (SP e PR) e em bacias costeiras do Paraná e rede de haplótipos deste haplogrupo, inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrial COI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valor indicado nestas linhas corresponde ao número de mutações entre eles. O HAP3_norte e HAP3_sul estão ligados por um vetor mediano (median vector, mv)...................................89 Tabela 10. Análises de variância molecular (AMOVA) do HAP3, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). Na AMOVA 1, foram consideradas como populações o ‘filogrupo norte’ e ‘filogrupo sul’, obtidos a partir da rede de haplótipos; na AMOVA 2, foram consideradas as localidades ‘Alto Tietê’ e ‘Costa;’ e já na AMOVA 3, foram consideradas 11 localidades distintas. GL: grau de liberdade; p=0,00000......................................................................................................................................................................90Tabela 11. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP3, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão...............................................................................................................91 Figura 15. Gráfico indicando os valores de diversidade nucleotídica (π) por localidade amostrada para o Haplogrupo 3 de Mimagoniates microlepis...........................................................................................................92 Figura 16. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dados mitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando o Haplogrupo 4 e M. lateralis. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb)
tambnão tiFigurem binfericírculhaplóHAP4Tabe(524 pa pare ‘ColiberdTabepb). NnucleFigurHaploTabepreseTabecada lectótpartirHAP3FigurhaploFigurHAP147,2 mmm Cmm CFigurItanhFigurtopótOyakFigurhaplo(1988ApênmolecEspécmicrodistri
CapítuloTabeFigurconcaGlanposteanálisFigur(522 p
ém são indiciveram o genra 17. Distribbacias costeirida a partir dlo, cujo tamótipos e o v4_norte e HAla 12. Análispb). Na AMOrtir da rede dosta’, e na dade; p=0,000la 13. EstatísN: tamanho eotídica por sra 18. Gráficogrupo 4 de Mla 14. Dado
ente estudo cola 15. Dadoshaplogrupo otipo, paralectr de exempla3, 2 exs.; e HAra 19. Gráficogrupos de Mra 20. Colori1, MZUSP 93mm CP (CarCP (Alto TieCP (Iguaçu) era 21. Mima
haém, São Paura 22. Colortipo (HAP2).kawa...............ra 23. Desconogrupos de).....................
ndice A - Tculares e seucimes em negolepis, os indibuição. Para
o 3 la 4. Informara 9. Topologatenada (16S dulocauda m
erior e bootstse de Máximra 10. Topolopb), indicand
cados para cane 16S amplifbuição do Haras de Santade 524 pb do
manho é propvalor indicadAP4_sul estãoses de variân
OVA 1, foramde haplótiposAMOVA 3, 000.................sticas sumárida amostra
sítio; dp: desvco indicando Mimagoniate
os morfométrom base no ms merísticos dobtida no pretótipos e topóares diafanizAP4, 7 exs....cos BoxPlot,
Mimagoniatesido em álcoo3866, 35,4 mmraguatatuba) etê) e MZUSPe MZUSP 728
agoniates lateulo. Foto: P. rido em vida. (B) MZUS.......................ntinuidades fe Mimago......122
Tabela 3. Lisus respectivogrito tambémdivíduos estã
as abreviaçõ
ações sobre agia obtida atr+ COI, 1059
melanopleura trap (%) resp
ma Verossimilogia calibraddo as estima
ada indivíduoficado/sequeaplogrupo 4 da Catarina e o gene mitocporcional à do nestas lio ligados porncia moleculm considerads; na AMOVA
foram cons.......................ias de cada l
a; h: númerovio padrão.....os valores dees microlepisricos dos qumtDNA. N= nde Mimagonesente estudoótipos** da ezados e cora...................... indicando a
s microlepis pol de cada umm CP (BA) ee MZUSP 11P 62635, 48,3853, 36 mm Ceralis, exempCamelier......
a de MimagoSP 112829, .......................filogeográficniates mic
sta das espécos números dm tiveram o gão separados ões institucio
as matrizes dravés da aná9 pb), mostra
e grupo extepectivamentelhança...........da a partir daativas de dat
o/grupo; hapnciado..........de MimagonRio Grande
condrial COIsua frequêncinhas corresr um vetor mlar (AMOVA
das populaçõeA 2, foram cosideradas co.......................ocalidade do
o de haplótip.......................e diversidades......................uatro haplogrnúmero de eiates microleo, aquela aprespécie, além
ados (d&c) sã.......................a variação dpropostos nom dos haploge MZUSP 11214801, 41,6 m3 mm CP (RCP (Maquinéplar fixado, M......................oniates micr27,3 mm C......................
cas propostascrolepis. M
cies e espécide vouchersgene nuclearpor haplogr
onais, ver o it
de dados geraálise de Inferêando as hipóterno. Os núme e o (-) indi.......................a análise de rtas dos even
plótipos não i.......................iates microle
e do Sul e re. Na rede, cacia. As linhasponde ao n
mediano (medA) do HAP4, es o ‘filogruponsideradas
onsiderou 14.......................o HAP4, compos; Hd: div.......................e nucleotídica......................rupos de Mi
espécimes exaepis, incluindresentada po
m da variaçãoão indicadas.......................de alguns ca presente estgrupos de M2829, 28,4 mmmm CP (Peruibeira de Igu
é). Fotos: F. PMZUSP 1039.......................
rolepis, machCP, HAP1 (E
....................... no presente
Mapa mod
imes de Glae tecido, locr RAG2 sequrupo, sendo atem ‘Materia
adas no preseência Bayesiateses de relaç
meros nos nósica que o cla.......................relógio molecntos cladogen
indicados rep.......................epis nas baciaede de haplóada haplótipoas representanúmero de mdian vector, m
com base nopo norte’ e ‘fiapenas as lo
localidades .......................
m base no genversidade hap......................a (π) por loca.......................imagoniates aminados; DP
do a amplitudr Menezes &o total de dads por *: HAP......................
aracteres merudo................
Mimagoniatesm CP (ES). (Buíbe). (C) HAuape). (D) HA. Dagosta & P70, macho, 2.......................
hos: (A) MZUES). Fotos: J.......................estudo, comificado de
ndulocaudinalidades e menciado. Emapresentados
al & Métodos
nte estudo....ana da matrição entre as s indicam os ado não foi ......................cular baseadanéticos ocorr
presentam es.......................as do rio Tibótipos deste o é representam as relaçõmutações en
mv).................o gene mitocfilogrupo sul’ocalidades ‘Igs distintas. G.......................ne mitocondraplotípica; π:......................alidade amos.......................microlepis pP = desvio pade de valores
& Weitzman (dos. ContageP1, 3 exs.; H.......................rísticos entr.......................s microlepis, B) HAP2, M
AP3, MZUSP AP4, MZUSPP. Camelier..
25,6 mm CP, .......................USP 118711, J. C. Nolas.......................
m base na diste Weitzma
ni utilizadas marcadores sem relação a M
s no sentido s’.....................
.......................iz de dados mdiferentes povalores de precuperado ......................a na matriz ridos em Gla
xii
spécimes que..................94agi, Iguaçu ehaplogrupo,
tado por umões entre osntre eles. O..................96condrial COI, delineados
guaçu_TibagiGL: grau de...................97rial COI (524
diversidade..................97strada para o...................98propostos noadrão......100s referentes a(2009) para oens obtidas a
HAP2, 3 exs.;................101re os quatro.................102machos: (A)ZUSP 55290,115093, 28,6
P 40122, 44,2.................103bacia do rio................10332 mm CP,
sco e O. T.................104tribuição dosan et al.
nas análisesequenciados.
Mimagoniatesnorte-sul de................166
.................187mitocondriaisopulações de
probabilidadepor meio da................189do gene COIandulocauda
i
e
e ,
m s
O
I s i e 7 4 e
o 8 o
a o a ;
o 2 ) , 6 2 3 o
, .
s .
s . s e
s e e a
I a
xiii
melanopleura (em destaque). A letra “A” representa o clado (Alto Tietê, Itanhaém) e a letra “B” o clado (Guaratuba). As barras nos nós representam 95% de HPD (High Posterior Density) dos tempos de divergência. O eixo X representa milhões de anos (m.a.).................................................................................190 Tabela 2. Valores de divergência genética (%) entre as três populações de Glandulocauda melanopleura (20 exs.) em destaque, Lophiobrycon weitzmani (3 exs.), Glandulocauda caerulea (4 exs.), M. microlepis (255 exs.), M. sylvicola (35 exs.), M. rheocharis (21 exs.), M. inequalis (3 exs.) e M. lateralis (17 exs.). Resultados baseados no modelo Kimura-2 parâmetros e na matriz de dados do COI (522 pb)...............................................................................................................................................................................191 Figura 11. (A) Árvore ultramétrica, obtida através do método bayesiano da matriz de dados do gene COI (presente estudo + Thomaz et al., 2015a) e utilizada para análise de GMYC, com destaque para Glandulocauda melanopleura. (B) Árvore ultramétrica apresentada em detalhe para as populações de G. melanopleura; o asterisco indica probabilidade posterior >0,95. A linha vermelha representa a fronteira entre divergência inter e intraespecífica..............................................................................................................192 Figura 12. Mapa de distribuição e rede de haplótipos de Glandulocauda melanopleura, inferida a partir de 1059 pb da matriz concatenada dos genes mitocondriais 16S e COI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valor indicado nelas corresponde ao número de passos mutacionais entre eles....................................................................................................................................................................194 Tabela 3. Análises de variância molecular (AMOVA) de Glandulocauda melanopleura, com base no gene mitocondrial COI (522 pb). Na AMOVA 1, as localidades Alto Tietê, Itanhaém e Guaratuba foram consideradas como populações distintas; na AMOVA 2 foram consideradas distintas as populações das localidades ‘Alto Tietê’ e ‘Costa’; e na AMOVA 3 as populações das localidades ‘Alto Tietê_Itanhaém’ e ‘Guaratuba’. GL: grau de liberdade; p<0,04.........................................................................................................195 Tabela 4. Estatísticas sumárias e valores dos testes de neutralidade de D e FS e do teste de mudança no tamanho populacional R2 relativas aos genes mitocondriais, 16S e COI, concatenados (1059 pb) de Glandulocauda melanopleura. N: tamanho amostral; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; dp: desvio padrão; π: diversidade nucleotídica por sítio; ns: não significativo. ‘TOTAL’ significa todas as populações juntas.....................................................................................................................195 Tabela 5. Dados morfométricos das populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo. O comprimento padrão está em mm e as demais medidas em %. N = número de espécimes examinados; DP = desvio padrão.........................................................................................................................197 Tabela 6. Dados merísticos de Glandulocauda melanopleura, incluindo a amplitude de valores referentes a cada população analisada no presente estudo, aquela apresentada por Menezes & Weitzman (2009) para o holótipo de Hyphessobrycon melanopleurus, Glandulocauda melanogenys e topótipos** da espécie, além da variação total de dados. Contagens obtidas a partir de exemplares diafanizados e corados (d&c) são indicadas por *: Alto Tietê, 2 exs; Itanhaém, 2 exs.; Guaratuba, 2 exs...............................................................................................................................................................................198 Figura 13. Gráficos BoxPlot, indicando a variação de alguns caracteres merísticos entre as populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo: ALT, Alto Tietê; GUA, Guaratuba; ITA, Itanhaém; NEB, Itatinga; e RIB, Ribeira de Iguape............................................................................................199 Figura 14. Colorido em álcool de cada uma das populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo: (A) Alto Tietê, MZUSP 86967, macho, 58,4 mm CP; (B) Itanhaém, MZUSP 111017, macho, 50 mm CP; (C) Guaratuba, MZUSP 115244, macho, 39,4 mm CP; (D) Ribeira de Iguape, MZUSP 79429, macho, 48,9 mm CP; e (E) Itatinga, DZSJRP 6613, juvenil, 26,2 mm CP. Fotos: F. P. Dagosta.......................................................................................................................................................................200 Figura 15. Colorido em vida de Glandulocauda melanopleura, MZUSP 115244 Guaratuba: (A) macho, 39,4 mm CP e (B) fêmea, 35 mm CP. Fotos: F. P. Dagosta................................................................................200 Figura 16. Variação no padrão de colorido da região humeral e opercular de Glandulocauda melanopleura da bacia do rio Itanhaém, MZUSP 111017 em machos (A e B, 55,8 mm CP e 44,5 mm CP, respectivamente) e fêmea (C, 42,1 mm CP).........................................................................................................215 Figura 17. Gráficos BoxPlot, indicando a variação de alguns caracteres merísticos entre as populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo (ALT, Alto Tietê; GUA, Guaratuba; ITA, Itanhaém; NEB, Itatinga; e RIB, Ribeira de Iguape) e Glandulocauda caerulea...........................................216
xiv
Figura 18. Glandulocauda caerulea, exemplar fixado, MZUSP 97663, macho, 40,8 mm CP, bacia do rio Iguaçu, Paraná. Foto: F. P. Dagosta.......................................................................................................................217 Anexos – Figura 1. Cenário da captura fluvial do rio Guaratuba, no Estado de São Paulo. Imagem modificada de Oliveira (2003) e Oliveira (2010)...................,,,...........................................................................227 Anexos – Figura 2. Cenário proposto para a captura fluvial do rio Capivari (bacia do rio Itanhaém), no Estado de São Paulo. Imagem: mapa da bacia do rio Capivari, na APA Capivari-Mono, modificado de Jacintho (2003)..........................................................................................................................................................227
Capí(Cha
Re
Capí(Steiendêcome
Re
ítulo 1 – Raraciformesesumo ........1. Introduç2. Material
2.1. Amo2.2. Cons2.3. Extra2.4. Obte2.5. Anál 2 2
3. Resultad3.1. Cara3.2. Anál3.3. Temp
4. Discussã4.1. Filog4.1.1 Hip4.1.2. Gla(2015) co4.1.3. Pos4.1.4. Relmorfológ4.1.5. O c4.1.6. O g4.2. Biog
5. Conclusõ6. Referênc7. Apêndice
ítulo 2 – ndachner)
êmico e aentários soesumo ........1. Introdu2. Materia
2.1. Anál2.1.1. 2.1.2. 2.1.3. 2.1.4. 2.1.5. 2.1.6.
Relações fils: Characid..................
ção .............l & Métodoostragem taxsiderações sação de DNenção das selise de dado.5.1. Análise.5.2. Tempo
dos .............acterísticas dlises filogenpos de diver
ão ...............genia molecupóteses filogandulocaudiomo um grusição de Glalações entregicas e molecaso do gênegênero Mimeografia de ões ............cias Biblioge ................
Filogeogr(Characid
amplamentebre a taxon..................
ução ...........al & Métodlises molecu
AmostragConsideraExtração d ObtençãoAnálises fÁrvore de
logenéticasae: Stevard......................................s .................xonômica ...obre os genA genômico
equências cos ..................e filogenétics de divergê...................das sequênc
néticas: hipórgência ..........................ular .............enéticas basini Eigenmapo monofilé
andulocaudie os gêneroseculares .......ero Glandu
magoniates eGlanduloca...................
gráficas .........................
rafia e hidae: Stevae distribuínomia e con......................................os ..............
ulares ...........gem taxonômações sobre de DNA geno das sequênfilogenéticase espécies (S
SUMÁR
s e históriadiinae) base..............................................................................
nes utilizadoo, amplificaonsenso, alin.....................ca .................ência ..............................
cias e das mateses basead.............................................................seadas em dann sensu Mético: análisini em Stevas de Glandu.....................locauda: du
e as relaçõesaudini: padr.........................................................
istória demardiinae: Gído em rinservação d..............................................................................mica ............os genes utnômico, amncias consens ..................Species Tree
RIO
a biogeogreadas em da..............................................................................
os ..................ção e sequenhamentos ..................................................................................atrizes de dadas na matr.............................................................
dados concaMenezes & Wses diferenteardiinae senulocaudini: .....................
uas espécies s de parenterão de distri.........................................................
mográfica Glandulocaios e riacda espécie .....................................................................................................ilizados .......
mplificação enso, alinham.....................
e) ...................
áfica da trados molecu...................................................................................................nciamento .e matriz de ..................................................................................ados ............riz de dados .............................................................tenados ......
Weitzman (2es, resultadonsu Thomaz incongruên.....................não relacion
esco entre subuição e tem.........................................................
de Mimagaudini), pechos da M............................................................................................................................................. sequenciam
mentos e ma..........................................
ribo Glandculares .............................................................................................................................dados ........................................................................................................... concatenad...............................................................................2009) e Thomos semelhanz et al. (2015ncias entre a....................nadas ..........uas espéciesmpos de div.........................................................
agoniates eixe de áMata Atlân.........................................................................................................................................
mento ..........atriz de dado........................................
xv
dulocaudini.................. 1................. 2................. 3................. 9................... 9................. 10.................11................. 13................ 14................ 14................. 15............... 16................. 16dos ........... 17................. 20............... 21................. 21................. 21maz et al.
ntes ........... 22) ...............24
as hipóteses................. 25................. 26 ................ 29
vergência 31............... 36............... 38............... 46
microlepiságua docentica, com................ 47............... 48............... 49............... 53................. 53................. 53.................54................. 55os ............. 55................. 55................. 57
v
i 1 2 3 9 9 0 1 3 4 4 5 6 6 7 0 1 1 1
2 4 s 5 6 9 1 6 8 6
s e
m 7 8 9 3 3 3 4 5 5 5 7
xvi
2.1.7. Análise de Generalized Mixed Yule Coalescent (GMYC) .................................. 58 2.1.8. Análise de DNA Barcoding ...................................................................................... 59 2.1.9. Análises filogeográficas ............................................................................................. 60
2.1.9.1. Estimativas de estrutura filogeográfica ............................................................. 60 2.1.9.2. Estatísticas sumárias e análises de demografia histórica ............................... 61
2.2. Análises morfológicas ............................................................................................................. 6 3. Resultados ..................................................................................................................... 63
3.1. Análises moleculares ............................................................................................................. 63 3.1.1. Características das sequências e das matrizes de dados ...................................... 63 3.1.2. Análise filogenética: hipóteses baseadas nos genes mitocondriais ...................64 3.1.3. Análise filogenética: hipóteses baseadas no gene nuclear .................................. 67 3.1.4. Árvore de espécies (Species Tree) ............................................................................ 69 3.1.5. Análise de Generalized Mixed Yule Coalescent (GMYC) .................................. 71 3.1.6. Análise de DNA Barcoding ...................................................................................... 73 3.1.7. Análises filogeográficas .............................................................................................74
3.1.7.1. Estrutura filogeográfica ........................................................................................74 3.1.7.2. História demográfica ............................................................................................ 76
HAPLOGRUPO 1 ................................................................................................................ 76 HAPLOGRUPO 2 ................................................................................................................ 81 HAPLOGRUPO 3 ................................................................................................................ 87 HAPLOGRUPO 4 ................................................................................................................ 92 4. Análises morfológicas .................................................................................................. 99 5. Discussão ..................................................................................................................... 104
5.1. Análises filogenéticas ......................................................................................................... 104 5.1.1. Árvores de genes: divergências entre marcadores mitocondrial e nuclear .. 104 5.1.2. Árvore de espécies (Species Tree): combinação entre marcadores
mitocondrial e nuclear .............................................................................................111 5.2. Análises de GMYC e DNA barcoding: implicações na taxonomia e conservação de
Mimagoniates microlepis filogenéticas ............................................................................ 112 5.3. Estrutura filogeográfica e demografia histórica de Mimagoniates microlepis .........118
5.3.1. Haplogrupo 1: considerações sobre distribuição, estrutura filogeográfica e história demográfica ................................................................................................ 126
5.3.2. Haplogrupo 2: considerações sobre distribuição, estrutura filogeográfica e história demográfica ................................................................................................ 128
5.3.3. Haplogrupo 3 considerações sobre distribuição, estrutura filogeográfica e história demográfica ................................................................................................ 132
5.3.4. Haplogrupo 4: considerações sobre distribuição, estrutura filogeográfica e história demográfica ................................................................................................ 135
5.4. Comparação entre os resultados do presente estudo e análise filogeográfica prévia realizada com Mimagoniates microlepis ................................................................................ 139 5.5. Análises morfológicas ........................................................................................................ 141
6. Conclusões .................................................................................................................. 142 7. Referências Bibliográficas ......................................................................................... 144 8. Apêndice A .................................................................................................................. 166 9. Apêndice B .................................................................................................................. 176
Capítulo 3 – Filogeografia, história demográfica e variação morfológica de Glandulocauda melanopleura (Ellis) (Characidae: Stevardiinae: Glandulocaudini), espécie endêmica de riachos que drenam a vertente atlântica da Serra do Mar, São Paulo .................................................................................................................................................................... 178
Re
esumo ........1. Introdu2. Materia
2.1. Anál2.1.1. 2.1.2. 2.1.3. 2.1.4. 2.1.5.
2.1.6. 2.1.7.
2.1.2.1.
2.2. Análi3. Resulta
3.1. Análi3.1.1. 3.1.2. 3.1.3.
3.1.4. Análise5. Discuss
5.1. Varia6. Conclu7. Referên8. Apêndi9. Anexos
..................ução ...........al & Métodlises molecu
AmostragExtração d ObtençãoAnálises fAnálise de .................Tempo de Análises f
7.1. Estima7.2. Estatístiises morfológados ...........ises molecula
CaracterísAnálise fiAnálises fi
3.1. Estrutues morfológsão .............ação morfológusões ..........ncias Biblioice ..............s .................
...................
...................os ..............
ulares ...........gem taxonômde DNA geno das sequênfilogenéticase Generaliz.....................divergênciasfilogeográficativas de estricas sumáriagicas ................................ares. .............sticas das selogenética e
ilogeográficaura filogeogrgicas ..............................gica em Glan...................
ográficas ..........................................
...................
...................
........................................mica ............nômico, amncias consens ..................
zed Mixed Y.....................s ...................cas .............rutura filog
as e análises d.............................................................equências e e tempo de das ..................ráfica e hist......................................ndulocauda m............................................................................
...................
...................
.............................................................
mplificação enso ....................................
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5
O gênero Lophiobrycon, que compreende uma única espécie, L. weitzmani Castro,
Ribeiro, Benine e Melo, foi descrito de riachos de cabeceira da bacia do rio Grande, sistema do
alto rio Paraná, e está restrito à porção sudeste do escudo cristalino brasileiro. No gênero
Glandulocauda, são incluídas duas espécies válidas: G. caerulea Menezes & Weitzman e G.
melanopleura (Ellis). Glandulocauda caerulea foi descrita do alto rio Iguaçu (principal afluente
da bacia do rio Paraná) e, até então, também é considerada endêmica da parte sudeste do
escudo cristalino brasileiro, com distribuição restrita às regiões de elevadas altitudes do rio
Iguaçu, nos Estados do Paraná e Santa Catarina (Ribeiro, 2006; Menezes et al., 2008; Menezes &
Weitzman, 2009). Glandulocauda melanopleura foi descrita com base em material coletado nas
cabeceiras do rio Tietê (bacia do Paraná), em São Paulo, e tem distribuição registrada para
áreas adjacentes à localidade tipo, em tributários do alto Tietê, e nas porções altas dos rios
costeiros Guaratuba, Itatinga e Ribeira do Iguape (Ribeiro et al., 2006; Menezes et al., 2007;
Serra et al., 2007; Menezes et al., 2008; Menezes & Weitzman, 2009). Mimagoniates é o gênero
de Glandulocaudinae que tem o maior número de representantes: M. barberi Regan, M.
inequalis (Eigenmann), M. lateralis (Nichols), M. microlepis (Steindachner), M. pulcher
Menezes & Weitzman, M. rheocharis Menezes & Weitzman e M. sylvicola Menezes &
Weitzman. Com exceção de M. barberi e M. pulcher, as demais espécies do gênero ocorrem em
pequenos riachos que drenam, principalmente, a planície litorânea do leste do Brasil, desde a
Bahia até o Rio Grande do Sul (Menezes & Weitzman, 2009). Mimagoniates barberi, espécie
tipo do gênero, é conhecida de pequenos tributários do rio Paraguai e Paraná, próximo à Foz
do Iguaçu, no Paraguai. Mimagoniates pulcher foi a espécie do gênero descrita mais
recentemente (Menezes & Weitzman, 2009) e, até o momento, só é conhecida da localidade
tipo, no alto rio Paraguai, Estado do Mato Grosso. Assim como Glandulocauda e Lophiobrycon,
a grande maioria das espécies de Mimagoniates tem distribuição relativamente restrita, com
alto grau de endemismo reconhecido. O padrão de distribuição das espécies da tribo é
apresentado na Fig. 2, abaixo, tendo como base as informações disponíveis até a realização do
presente estudo.
6
Conforme já mencionado anteriormente, a sistemática de Glandulocaudini era
historicamente confusa e, apenas após a restrição do grupo às espécies de Glandulocauda,
Lophiobrycon e Mimagoniates, foi possível discutir de forma mais clara as relações de
parentesco entre as espécies (Menezes & Weitzman, 2009). O trabalho destes autores, que
representa a hipótese filogenética mais recente proposta de Glandulocaudini, tal como
reconhecida atualmente, incluiu todas as espécies do grupo e teve como base, principalmente, a
análise de caracteres sexuais primários e secundários de machos adultos. De acordo com a
hipótese de Menezes & Weitzman (2009), Lophiobrycon é grupo irmão de um clado mais
derivado, formado por Glandulocauda e Mimagoniates, mas as relações entre as espécies deste
último gênero não foram satisfatoriamente esclarecidas (Fig. 3).
Figura 2. Distribuição das espécies de Glandulocaudini no Sudeste da América do Sul; áreas mais baixas, emregião de planície, são representadas em verde e a área representada em marrom corresponde ao escudocristalino brasileiro, de altitude mais elevada. Figura modificada de Menezes et al. (2008: Fig. 3, página 39).
7
Representantes de Glandulocaudini já foram incluídos em inúmeras análises
filogenéticas baseadas em dados moleculares (e.g., Calcagnotto et al., 2005; Javonillo et al.,
2010; Oliveira et al., 2011; Thomaz et al., 2015), mas nenhuma delas teve como foco a tribo em
si. Apenas nos trabalhos de Oliveira et al. (2011), relativo à família Characidae, e de Thomaz et
al. (2015), abordando a subfamília Stevardiinae, foram incluídas sequências gênicas dos três
gêneros da tribo (Fig. 4a e Fig. 4b, respectivamente), mas, em ambos, não mais do que 50% das
espécies foi analisado. As hipóteses propostas por estes autores corroboram o monofiletismo de
Glandulocaudini, proposto por Menezes & Weitzman (2009), mas discordam da hipótese deles
em relação ao clado (Glandulocauda, Mimagoniates), visto que, em ambas as análises, o gênero
Glandulocauda é proposto como grupo irmão de Lophiobrycon.
Figura 3. Hipótese de relações entre os gêneros e espécies de Glandulocaudini (na época,Glandulocaudinae), em destaque, proposta com base em dados morfológicos por Menezes& Weitzman (2009: Fig. 2, página 299).
8
De acordo com Ribeiro et al. (2016), Glandulocaudini talvez seja o grupo de peixes de
água doce melhor estudado do ponto de vista biogeográfico. O último trabalho versando
diretamente sobre a biogeografia do grupo foi o de Menezes et al. (2008). Neste artigo,
entretanto, os autores salientaram a necessidade de estudos mais aprofundados, especialmente,
com o uso de ferramentas moleculares, para uma melhor compreensão da origem e
diversificação das espécies de Glandulocaudini, cujo padrão biogeográfico parece mais
complexo do que se tinha conhecimento até aquele momento. Apesar de passados quase dez
anos da publicação deste artigo e do padrão de distribuição do grupo ou de alguma das suas
espécies ter sido discutido ou utilizado como exemplo em inúmeros estudos biogeográficos
posteriores (e.g., Buckup, 2011; Lima & Ribeiro, 2011; Camelier & Zanata, 2014; Ribeiro et al.,
2016), uma análise utilizando a abordagem sugerida por Menezes et al. (2008) ainda não foi
realizada. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo principal realizar uma análise
filogenética de Glandulocaudini, tendo como base dados moleculares e com a inclusão de todos
os gêneros e maioria das espécies da tribo. Além disso, foi realizada uma análise de relógio
Figura 4. Hipóteses entre os gêneros e espécies de Glandulocaudini propostas com base emdados moleculares nos trabalhos de (A) Oliveira et al. (2011) relativo à família Characidae e(B) Thomaz et al. (2015), abordando a subfamília Stevardiinae. Modificado de Oliveira et al.(2011: Fig. 12, página 16) e Thomaz et al. (2015: Fig. 5, página 10).
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genes mito
de Recomb
). Aqui, no
do grupo
de espécie,
teratura (e.
ra a maiori
aso de Mim
m número
opátricas fo
, no período
tão deposit
e Genética
tu, Museu N
Zoologia d
o Grande d
grande util
raespecífico
es filogenéti
filogenético,
s estados de
missão da m
filogenia te
de outro co
quela que
o, os genes
e, consequ
s inclusivos
autores, p
que reúne
ocondriais, 1
binação 2 (R
entanto, é
interno, in
tendo com
.g., Eigenm
ia das espé
magoniates
maior de a
ossem analis
o entre 2012
tados nas c
a de Peixe
Nacional, U
da Universid
do Sul (UFR
lidade em
o (ver Capít
icas de cate
, entretanto
e caráter es
molécula (A
em se mos
onjunto de i
acessa info
nucleares
uentemente,
s (e.g., famí
portanto, u
informaçõe
16S rRNA e
RAG2). No m10
importante
ncluindo L.
mo base os
mann, 1911;
écies, foram
microlepis,
amostras foi
sados. Parte
2 e 2015. Os
oleções das
s (LBP) da
Universidade
dade de São
RGS), Porto
estudos de
tulo 2 desta
gorias mais
o, o mtDNA
stão ligados
Avise, 2000).
strado uma
nformações
ormação de
apresentam
podem ser
ílias, tribos,
ma análise
es obtidas a
e Citocromo
mtDNA, há0
e
.
s
;
m
,
i
e
s
s
a
e
o
o
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s
A
s
.
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r
,
e
a
o
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dois
codif
do m
do q
táxon
codif
amin
perm
gene
com
Ativa
geno
apres
mole
táxon
(Grot
utiliz
da fa
2.3. E
prese
espéc
come
as in
foram
Polym
Tabe
grupos de g
ficadores de
mtDNA, apre
que o genom
ns, sendo b
fica uma p
noácido é m
mitir a constr
mitocondri
frequência
adores de R
oma, present
senta íntron
ecular, tais c
ns, pouca q
th & Barrow
zados em es
amília Chara
Extração de
Amostra
ervadas em
cime, a extr
erciais DNe
nstruções do
m amplifica
merase Cha
ela 1. Sequê
Gene
16S rRN
genes costu
e rRNA e de
esenta sequê
ma mitocon
astante util
proteína rela
muito conser
rução de pr
ial que melh
a neste tipo
Recombinaçã
tes em todo
ns (Willet e
como peque
quantidade
wclough, 19
studos de fi
acidae (e.g.,
e DNA genô
as de tecid
m etanol 96%
ração do DN
asy Tissue
os fabricant
adas utiliza
ain Reaction
ncias de pri
e
NA
umeiramente
e proteínas.
ências razoa
ndrial como
lizado em r
acionada à
vada entre
rimers unive
hor recupera
o de análise
ão 1 e 2 (RA
os os verteb
et al., 1997)
ena taxa de
de indels
99). Tanto o
ilogenia de
Calcagnott
ômico, amp
do muscula
%, foram u
NA total fo
Kit (Qiagen
tes. Sequên
ando o mét
n, PCR), com
imers utiliza
Primer
16Sa-L
16Sb-H
FishF1
e utilizados
O 16S rRNA
avelmente c
o um todo,
econstruçõe
cadeia tra
alguns grup
ersais (Palum
a sinais filog
e e nos m
AG1 e RAG2
brados com
) e possui c
evolução, c
(inserções/d
o RAG2, qua
peixes da o
to et al., 200
plificação e
ar (na mai
utilizadas co
oi feita a pa
n) e Purelin
ncias parcia
todo de re
m os primers
ados no pres
ACGCC
CCGGT
TCAACCAA
s em estudo
A faz parte
conservadas
apresenta
es filogenéti
ansportador
pos, o que t
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genéticos (H
mais variado
2) são genes
maxilas (Su
característic
composição
deleções), a
anto o 16S e
ordem Char
5; Javonillo
e sequencia
ioria dos
omo fonte
artir de 20-3
nk® Genomi
is dos três
ação em c
s descritos n
sente estudo
Sequência (5
CTGTTTATCA
CTGAACTCA
ACCACAAAG
s micro e m
da grande s
e, apesar d
variação co
icas (Palum
a de elétro
orna o alinh
Segundo alg
Hebert et al.
os níveis ta
nucleares q
ullivan et a
cas úteis pa
de bases qu
além de bai
e o COI têm
raciformes,
et al., 2010;
mento
casos), brâ
de materia
30 mg de te
c DNA Kit
genes, 16S
adeia da p
na Tabela 1,
o.
5’–3’)
AAAAACAT
AGATCACGT
GACATTGGC
macroevolut
subunidade
de evoluir m
onsiderável
mbi, 1996). O
ons, sua se
hamento fá
guns autore
., 2003), send
axonômicos
que estão ad
al., 2006). O
ara análise
uase constan
ixa taxa de
m sido costum
principalme
; Oliveira et
ânquias e
al genético.
ecido utiliza
(Invitrogen
S rRNA, CO
polimerase
abaixo.
Re
PaluT
CAC
11
tivos, genes
ribossomal
mais devagar
em alguns
O gene COI
equência de
cil, além de
s, o COI é o
do utilizado
. Os genes
djacentes no
RAG2 não
filogenética
nte entre os
e saturação
meiramente
ente dentro
t al., 2011).
nadadeiras,
Para cada
ando os kits
n), seguindo
OI e RAG2,
(em inglês,
eferência
umbi (1996)
1
s
l
r
s
I
e
e
o
o
s
o
o
a
s
o
e
o
,
a
s
o
,
,
12
COI
FishR1
TAGACTTCTGGGTGGCCAAAGAATCA Ward et al. (2005)
RAG2
1ºPCR
164F
AGCTCAAGCTGCGYGCCAT
Oliveira et al. (2011)
RAG2-R6
TGRTCCARGCAGAAGTACTTG Lovejoy & Collette
(2001)
2ºPCR
176F
GYGCCATCTCATTCTCCAACA Oliveira et al.
(2011)
Rag2Ri
AGAACAAAAGATCATTGCTGGTCGGG Oliveira et al.
(2011)
As amplificações dos genes mitocondriais foram feitas em um volume total de 12,5 μl
para cada gene, contendo 1,25 μl de tampão 10X (10 mM Tris-HCl+15 mM MgCl2), 0,375 de
MgCl2 (50 mM), 0,25 μl de dNTPs (200 nM de cada), 0,25 μl de cada primer (5 mM), 0,05 μl de
Taq Platinum® Polymerase (Invitrogen), 9,075 μl de ddH2O e 1 μl de DNA total (12 ng). As
reações de PCR foram realizadas no termociclador Veriti Thermal Cycler (Applied Biosystems),
de acordo com os seguintes passos: (1) desnaturação inicial a 95ºC por 5 min; (2) 35 ciclos de
amplificação, divididos nas etapas (a) desnaturação a 95ºC por 45 s, (b) anelamento a 52ºC para
o 16S e 54ºC para o COI por 30 s e (c) extensão a 72ºC por 60 s; e (3) extensão final a 72ºC por 7
min.
Para amplificar o gene nuclear, RAG2, foi utilizada a técnica de Nested-PCR. As duas
amplificações foram feitas em um volume total de 1,25 μl de tampão 10X (10 mM Tris-HCl+15
mM MgCl2), 0,375 de MgCl2 (50 mM), 0,5 μl de dNTPs (200 nM de cada), 0,25 μl de cada primer
(5 mM), 0,08 μl de Taq Platinum® Polymerase (Invitrogen), 8,795 μl de ddH2O e 1 μl de DNA
total (12 ng) para o 1ºPCR e 1 μl do produto do 1ºPCR processado (i.e., diluído e purificado)
para o 2ºPCR. As condições de termociclagem para o RAG2 consistiram de uma etapa inicial
de desnaturação a 95ºC por 3 min para os dois PCRs; seguida de 30 ciclos de amplificação,
sendo os 15 primeiros divididos nas seguintes etapas: (1) desnaturação a 94ºC por 45 s, (2)
anelamento a 56ºC para o 1ºPCR e 58ºC para o 2ºPCR por 45 s e (3) extensão a 72ºC por 2 min;
e o 15 ciclos finais divididos nas etapas: (1) desnaturação a 94ºC por 45 s, (2) anelamento a 54ºC
para o 1ºPCR e 56ºC para o 2ºPCR por 45 s e (3) extensão a 72ºC por 2 min; ambos PCRs foram
finalizados com a etapa de extensão final a 72ºC por 7 min.
Os segmentos de DNA amplificados foram visualizados em gel de agarose 1%. Em cada
um dos poços da placa de agarose, foram colocados 2 µl de DNA amplificado + 2 µl de DNA
loading dye (i.e., tampão de corrida ou carregamento). Para identificar o tamanho aproximado
das moléculas, os produtos amplificados foram comparados com o Ladder 1 kb plus. Os
resul
(USB
foram
Reac
volum
de Bi
de PC
com
ciclos
(c) ex
PCR
etano
Big D
seque
Anal
Botu
Mole
2.4. O
Geni
eletro
conti
obtid
sequê
(http
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três
alinh
conca
poten
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m sequencia
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CR de sequ
os seguinte
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de sequenc
ol 100%, de
DyeTM Term
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lyzer (Appli
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As sequ
ious v. 4.8
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igs de cada i
das no GenB
ências cons
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linhamentos
l, 1999) para
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7 µl cada: 3
erminator, 0
uenciamento
es passos pa
nas etapas
2ºC por 2 m
iamento for
acordo com
minator. A
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ied Biosyste
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entro de Pes
das sequênc
ências cons
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originário
indivíduo fo
Bank, nome
senso de ca
i.ac.uk/Tool
s foram, en
a correção m
equências in
forma indep
m utilizado
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de sequenc
nstrução fi
es considera
do as recom
ando o kit
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3,55 µl de dd
0,7 µl de pr
o foi condu
ara todos os
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min; e (3) ex
ram purifica
m o protoco
As sequência
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ems) do Lab
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cias consen
senso de ca
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do process
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da gene for
s/msa/musc
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nvertidas e c
pendente e,
s para a c
foi realizada
ciamento de
logenética
ados positivo
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Big DyeTM
uas reações
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rimer F ou R
zida no ter
s genes: (1)
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xtensão final
ados utilizan
olo apresent
as da maio
sequencia
boratório de
i sequenciad
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nso, alinham
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dos em um e
adamente e
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ndo necessá
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evido, princ
preliminar,
os foram pu
o fabricante
Terminato
s (para cad
µl de tampão
R (5 mM) e
mociclador
desnaturaçã
ºC por 30 s,
l a 68ºC por
ndo EDTA (
ado no man
oria das am
dor de DN
e Biologia e
da no Labo
FIOCRUZ d
mentos e m
i.e., contigs
da visualiza
enciamento
editor de tex
e salvos em
das indepen
, 2004), sob
cados atravé
ário. A corre
xtremidades
mente, os b
da matriz d
pa de “cont
cipalmente,
, com base
urificados ut
e. Os produt
or v 3.1 Cy
da primer, f
o do Big Dy
1 µl do prod
Veriti Ther
ão inicial a
(b) anelam
r 4 min. Os
(125 mM), a
nual do kit
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NA automá
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ratório de P
de Belo Hor
atriz de dad
s) foram m
ação e chec
automático
xto juntame
um arquivo
ndentement
os parâme
és do progr
eção manual
s. O alinham
locos de da
e dados co
role de qua
à contamin
e no alinha
tilizando a
tos de PCR
ycle Sequen
forward e
yeTM Termin
duto de PCR
rmal Cycler
96ºC por 2
mento a 56ºC
produtos d
acetato de só
de sequenc
am obtidas
ático ABI31
de Peixes da
Parasitologi
rizonte, Min
dos
montadas no
cagem sim
o. Após est
ente com as
vo único (po
te utilizand
etros do def
rama BioEd
l incluiu bas
mento foi re
ados de cad
oncatenados
alidade”, pa
nação. Nest
amento de 13
ExoSap-IT®
purificados
cing Ready
reverse) de
nator, 0,7 µl
R. A reação
r de acordo
min; (2) 30
C por 60 s e
da reação de
ódio (3 M) e
ciamento da
através de
130 Genetic
a UNESP de
ia Celular e
nas Gerais.
o programa
multânea do
ta etapa, os
s sequências
or gene). As
o o Muscle
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dit v. 7.0.9.0
sicamente a
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da gene, já
s. Antes da
ara detectar
a etapa, foi
cada gene3
®
s
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e
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r
i
e
indiv
progr
indiv
não r
ampl
foram
progr
fragm
feitas
2.5. A
fator
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conti
conse
de Sa
progr
consi
testar
(16S
obten
mode
(Lanf
2.5.1
proba
foi fe
Axel
topol
ao nú
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vidualmente
rama MEGA
víduos de u
relacionada
lificação e/o
m checados
rama Geni
mentos dos
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Análise de
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res que inclu
l de saturaç
ida nas seq
equentemen
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rama DAM
ideração os
r o sinal filo
rRNA, CO
nção do nú
elo de evol
fear et al., 2
. Análise fi
Para a r
abilísticos d
eita através
lerated Ma
logias (base
úmero de tá
usca eficien
e e utilizan
A v. 5.0 (Ta
uma espécie
as) foram ch
ou sequenci
, estes fora
ious. Nesta
marcadores
na matriz d
dados
cia de uma r
uem, não ap
ção de subs
quências (X
nte a qualid
Substituiçã
MBE v. 5.3.
gaps, uma
ogenético do
OI, RAG2 e
úmero de sí
lução nucleo
2012), sob o
ilogenética
reconstrução
de Máxima V
do program
aximum L
eadas em M
áxons e/ou
nte e rápido
ndo o mét
amura et al.,
e agrupados
hecadas nov
amento fora
am somados
matriz, só
s de interess
e dados con
reconstrução
penas a qua
stituição qu
Xia & Lem
dade dos dad
ão (ISS), com
48 (Xia, 20
vez que sít
os dados (X
concatenad
ítios conserv
otídica para
critério de i
o filogenéti
Verossimilh
ma RAxML-H
ikelihood) f
MV) de con
tamanho da
o, bem co
todo de M
, 2011). Sequ
s em espéci
vamente e, q
am repetido
s para elabo
ó foram in
se amplifica
ncatenados.
o filogenéti
alidade das
ue, quando
mey, 2009).
dos, estimou
mo descrito p
013). A est
tios não res
Xia, 2013; Ro
da) também
vados (C),
a cada gene
informação
ica em Gla
hança (MV)
HPC2 v.8.2.
foi desenvo
njuntos extr
as sequência
mo pequen
Máxima Ver
uências con
ies/gêneros
quando nec
os. Uma vez
oração da m
ncluídos in
ados e sequ
ca baseada
sequências
muito alto,
Para avali
u-se, para c
por Xia et a
imativa do
solvidos red
oxo et al., 20
m foram an
variáveis (V
e foi estima
de Akaike (
andulocaudi
e Inferência
.4 (Stamatak
olvido para
remamente
as e tem, co
no consum
rossimilhanç
nsideradas “f
distintas/o
cessário, os
z que os alin
matriz de d
ndivíduos q
enciados. T
em dados m
e do alinha
, reduz a in
iar a ocorr
ada gene se
al. (2003) e X
ISS foi rea
uzem a cap
014). As mat
nalisadas no
V) e inform
ado no pro
(AIC).
ini, foram
a Bayesiana
kis, 2014). O
a inferir,
grandes de
omo maiore
mo de mem
ça, implem
fora do espe
s, espécies
processos d
nhamentos
dados conca
que tiveram
Todas as aná
moleculares
amento, mas
nformação
rência de s
eparadamen
Xia & Leme
alizada sem
pacidade do
trizes de dad
o MEGA v
mativos (Pi)
ograma Part
utilizados o
a (IB). A aná
O RAxML (R
de forma
dados, seja
es vantagens
mória com
14
mentado no
erado” (e.g.,
congêneres
de extração,
individuais
atenados no
m todos os
álises foram
depende de
s também o
filogenética
saturação e
nte, o Índice
ey (2009) no
m levar em
método de
dos geradas
v. 5.0 para
. O melhor
titionFinder
os métodos
álise de MV
Randomized
a eficiente,
em relação
s, o método
mputacional.
4
o
,
s
,
s
o
s
m
e
o
a
e
e
o
m
e
s
a
r
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s
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,
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Árvo
parâm
sob o
Boots
et al
Parti
(MCM
cada,
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foram
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Gelm
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Baye
(Ram
2.5.2
parti
progr
táxon
de St
os re
entra
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Logn
calib
& Sa
Mioc
unicu
sequê
ores randôm
metros fora
o modelo G
tstrap com 1
l., 2012), sob
itionFinder,
MC). A aná
, sendo cad
uídas as 4 m
m estimados
ssível checa
das, atravé
man & Rubin
ectivamente
ementadas
esiana e de
mbaut, 2009)
. Tempos d
As estim
r de dataçã
ramas do p
ns do grupo
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esultados ob
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ntrado por
normal, árv
ração, foi le
antos), espé
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ências de †
micas de par
m estabelec
GTRCAT e a
1.000 pseudo
b o modelo
partindo de
álise em si c
a uma com
mil árvores i
s com as árv
ar, no própr
s do Effect
n, 1992). Va
e, indicam
no portal
MV foram
e MEGA.
de divergên
mativas de t
ão molecul
acote BEAS
o externo fo
, além de Sp
btidos na a
lise, sob os
r meio do
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†M. unicus
rtida foram
cidos em val
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GTR+G pa
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vores restan
rio program
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CIPRES S
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ncia
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ar utilizand
ST v. 1.8.0 (
oi reduzido.
pintherobolu
análise filog
seguintes
PartitionFi
mica de pa
onsideração
racidae dat
ba, 1998; Bü
Spintherobol
para inclu
geradas em
lores padrão
topológica f
IB foi realiz
ara cada par
ore randômi
m duas corri
CMC e uma
, burn-in de
ntes. Na ver
ma, o desem
Size (ESS
res que 200 e
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Science Gat
das e edita
ivergência e
do a anális
(Drummond
Neste caso
us leptoura
genética. No
parâmetros
ider, mode
artida e pri
o o registro
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lus Eigenm
usão na mat
m cada busc
o. Todas as
foi investiga
zada no pro
rtição (gene
ica das busc
idas simultâ
a árvore foi
e 10%) e os v
rsão do MrB
mpenho da M
S) e Potenci
e próximos
a análise.
teway (Mil
das através
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se de relóg
d et al., 2012
, foram incl
e os táxons
o BEAUti v
: modelo d
lo de relóg
ior Speciati
fóssil de †
25 milhões
t al., 2008).
mann; assim
triz, foram
ca independ
análises de
ada através
ograma MrB
es) conform
cas da Mont
âneas, com 2
salva a cad
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Bayes utiliza
MCMC e a
ial Scale Re
a um no pr
As análise
ller et al.,
s dos progr
xons de inte
gio molecula
2). Para esta
luídas duas
s foram agr
v. 1.8.0, foi
de substituiç
gio Relaxed
ion: Birth-D
Megacheiro
de anos atr
De acordo c
m, como nã
utilizadas
dente e todo
MV foram
do teste es
Bayes v. 3.2.
me estimado
te Carlo Ma
20 milhões
da 500 geraç
probabilidad
ada no prese
convergênc
eduction Fa
rimeiro e seg
es filogenét
2010). As
ramas FigT
eresse foram
ar, implem
a análise, o
espécies de
rupados de a
i gerado o
ção GTR+G
d Clock U
Death Proce
odon unicus
rás (m.a.) (
com estes a
ão haviam
as de uma
15
os os outros
conduzidas
statístico de
6 (Ronquist
através do
arkov chain
de gerações
ções. Foram
de posterior
ente estudo,
cia entre as
actor (PSRF,
gundo caso,
ticas foram
topologias
ree v. 1.3.1
m obtidas a
mentada nos
número de
e cada tribo
acordo com
arquivo de
G, conforme
Uncorrelated
ess. Para a
s (Travassos
Oligoceno–
utores, †M.
dados das
espécie de
5
s
s
e
t
o
n
s
m
r
,
s
,
,
m
s
a
s
e
o
m
e
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s
–
.
s
e
Spint
27,5
Spint
por F
geraç
a con
(Ram
Depo
v. 1.8
TreeA
3. R
3.1. C
mitoc
sequê
pouc
indiv
comp
grup
indiv
inter
sendo
de G
de M
como
acom
dos
satur
núme
conse
apres
therobolus,
m.a., dat
therobolus),
Forest (2009
ções cada, c
nvergência d
mbaut & Dru
ois da remo
8.0 e a topo
Annotator v
Resultad
Característ
No pres
condriais, 1
ências de 6
co mais de 5
víduos, send
posta por se
o externo.
víduos, send
no, os espé
o dois exem
G. caerulea,
M. rheochari
o grupo ext
mpanha esta
Em nenh
Índices de
ração crítico
ero de seq
ervados (C)
sentado na T
S. leptoura
tação méd
e S. leptou
9). A anális
om uma árv
dos parâme
ummond, 20
ção do burn
ologia cons
v. 1.8.0 e, po
os
icas das seq
ente estudo
16S rRNA
672 indivídu
0% do conju
do 371 refere
equências d
Já a matriz
do 182 pert
écimes da m
mplares de L
dois de Mim
is e dois de
terno e a m
a tese.
huma das m
Saturação
os calculad
quências ob
) número de
Tabela 2, ab
, onde a ár
dia mínima
ura foi indi
e em si con
vore salva a
etros entre a
009), onde t
n-in, as corr
enso, com
osteriorment
quências e
o, foram o
e COI, e u
uos, sendo
unto de dad
entes ao gru
e 269 espéci
z de dados
encentes ao
matriz de da
Lophiobryco
magoniates
M. sylvicol
matriz de d
matrizes, os
de Substitu
os (ISS<ISS.C)
tidas, seu
e sítios variá
baixo.
rvore foi en
a estimada
icado no BE
nsistiu de d
a cada 10 mi
as corridas f
também foi
ridas indepe
o tempo de
te, visualiza
das matriz
obtidas sequ
um nuclear
341 pertenc
dos. Na matr
upo interno
imes, sendo
concatenad
o grupo ext
ados concat
on weitzman
inequalis, d
la (Apêndice
dados conca
dados fora
uição (ISS)
) em todos
tamanho (p
áveis (V) e
nraizada. A
a para a
EAUTi com
duas corrida
il gerações e
foram anali
checado o d
endentes for
e divergênc
ada e editad
es de dados
uências par
r, RAG2. A
centes a Gl
riz do COI,
e 246 ao gr
o 23 pertenc
dos (16S, C
terno e 23
enados fora
ni, dois de G
dois de M.
e A, Tabela
atenados est
am consider
obtidos for
os genes.
pb) após o
o número d
calibração
cladogêne
o stem grou
as simultâne
e burn-in de
sados no pr
desempenho
ram combin
cia entre os
a através do
s
rciais de tr
A matriz do
landulocaud
foram inclu
rupo externo
centes a Gla
OI e RAG2
a Glandulo
am os mesm
Glanduloca
lateralis, 11
a 1). A lista
tão disponív
rados satura
ram menor
Em cada m
o alinhamen
de caractere
foi feita, po
ese (†Meg
up, conform
eas de 100
e 20%. O des
rograma Tra
o da análise
nadas no Lo
s clados, foi
o FigTree.
rês genes,
o 16S é com
dini, o que
uídas sequên
o. A matriz
andulocaudi
2) é compo
ocaudini. Pa
mos da mat
auda melano
1 de M. mic
das espécie
veis no CD
ados, já que
res que os
matriz fina
nto, númer
es informativ
16
ortanto, em
gacheirodon,
me sugerido
milhões de
sempenho e
acer v. 1.5.1
e (ESS>200).
ogCombiner
i gerada no
sendo dois
mposta por
equivale a
ncias de 617
do RAG2 é
ini e 243 ao
sta por 205
ara o grupo
riz nuclear,
opleura, um
crolepis, um
es utilizadas
D-ROM que
e os valores
índices de
l gerada, o
ro de sítios
vos (Pi) são
6
m
,
o
e
e
1
.
r
o
s
r
a
7
é
o
5
o
,
m
m
s
e
s
e
o
s
o
3.2. A
Baye
RAG
prese
supo
respe
relaç
do gr
tribo
relaç
Diap
nas t
de IB
poste
na m
mono
única
supo
na an
spp.)
poste
mono
boots
Tabela
Tam
Análises fil
A confor
esiana (IB) e
G2, 1829 pb)
ente estudo
rtado estat
ectivamente
ção ao grupo
rupo irmão
é grupo ir
ção mais e
pomini)) (Fig
topologias o
B, onde serã
erior, os val
matriz de d
ofilética, um
a congênere
rte estatísti
nálise de IB
, por sua ve
erior e 83%
ofilético mu
strap = 1 e
a 2. Informa
Inform
Número de
manho (pb) ap
Sítios conse
Sítios var
Sítios inform
logenéticas
rmação gera
e Máxima V
são idêntic
o, a tribo
tisticamente
e) alocado d
o interno, a
de Glandu
rmão de Ste
estreita en
g. 6). Como
obtidas em a
o indicados
ores de boo
dados conc
ma vez que
e, G. caerule
co da relaçã
(=0,84), ma
ez, teve sup
de bootstr
uito bem s
100%, respe
ações sobre a
mações
sequências
pós alinhame
ervados (C)
iáveis (V)
mativos (Pi)
: hipóteses
al das árvore
Verossimilha
cas para o g
Glanduloca
e (valores d
dentro da su
a única difer
ulocaudini. S
evardiini. J
ntre Glandu
o as relaçõe
ambas as an
nos respect
tstrap da an
catenados,
G. melanop
ea, forma um
ão (G. mela
as foi na aná
orte estatíst
ap. As espé
suportado e
ctivamente)
as matrizes
16S
672
ento 537
280
245
202
baseadas n
es e as relaç
ança (MV) d
grupo inter
audini con
de probabi
ubfamília S
rença entre
Segundo a á
á a hipótes
ulocaudini
es propostas
nálises, para
tivos clados
nálise de MV
o gênero
pleura é ma
m clado com
anopleura, L
álise de MV
tico elevado
écies de Mi
estatisticam
). Entre as e
de dados ge
S COI R
2 617
7 522
0 284
5 238
2 214
na matriz d
ções obtidas
da matriz d
rno. De acor
nstitui um
ilidade post
tevardiinae
as topolog
árvore base
se, obtida a
e o clad
s dentro de
a esta tribo,
s formados,
V (Fig. 7). E
Glanduloca
ais relaciona
m as espécie
L. weitzman
V (90%). A re
o em ambas
imagoniates
mente (valor
espécies des
eradas no pr
Matrizes
RAG2 Co
269
770
418
351
274
e dados con
através das
e dados con
rdo com os
grupo mon
terior e bo
sensu Thom
ias (IB e MV
ada na anál
através da a
do (Hemibr
Glanduloca
será aprese
além dos va
m nenhuma
uda aparec
ada a L. we
es de Mima
ni) não foi c
elação (G. c
as análises
s analisadas
res de prob
ste gênero, o
resente estu
oncatenada
205
1829
1063
745
608
ncatenados
s análises de
ncatenados
s resultados
nofilético m
ootstrap =
maz et al.
V) refere-se
álise de IB (F
análise de M
ryconini (C
audini foram
entada apen
alores de pr
a das anális
ce com um
eitzmani, en
agoniates an
considerado
caerulea, Mi
s, 0,99 de pr
s formaram
babilidade
os resultado
17
udo.
s
e Inferência
(16S, COI e
obtidos no
muito bem
1 e 100%,
(2015). Em
e à hipótese
Fig. 5), esta
MV, aponta
Creagrutini,
m idênticas
nas a árvore
obabilidade
es baseadas
ma unidade
nquanto sua
nalisadas. O
o muito alto
imagoniates
obabilidade
m um grupo
posterior e
os de ambas
7
a
e
o
m
,
m
e
a
a
,
s
e
e
s
e
a
O
o
s
e
o
e
s
18
as análises (IB e MV) indicaram que M. inequalis é irmã de M. rheocharis e este clado está mais
proximamente relacionado a M. lateralis, enquanto M. sylvicola formou um grupo
monofilético com M. microlepis: (((M. inequalis, M. rheocharis) M. lateralis) (M. microlepis, M.
sylvicola)). Os valores de suporte estatístico de todos os clados principais foram elevados (i.e., 1
de probabilidade posterior ≥85% de bootstrap). Em relação a M. microlepis, os espécimes das
diferentes populações alopátricas analisadas formaram um clado, recuperado em ambas as
análises realizadas com base na matriz de dados concatenados (IB e MV). Além disto, como
será visto e detalhado no Capítulo 2 desta tese, as topologias obtidas também apontaram para
uma forte estruturação dentro desta espécie.
Figura 5. Topologia sumarizada, obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dadosconcatenados (16S + COI + RAG2, 1829 pb) mostrando as hipóteses de relação entre Glandulocaudini(em destaque) e grupo externo. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior.
19
Figura 6. Topologia sumarizada, obtida através da análise de Máxima Verossimilhança da matriz de dados concatenados (16S + COI + RAG2, 1829 pb) mostrando as hipóteses de relaçãoentre Glandulocaudini (em destaque) e grupo externo. Os números nos nós indicam os valores de bootstrap (%). “Clado B” refere-se ao agrupamento (Charax (Cheirodon, Spintherobolus)).
3.3. T
matr
Glan
[95%_
duran
entre
Mim
aprox
da lin
clado
entre
tivera
95%_
Figura 7. Pmatriz de Glandulocrespectivam
Tempos de
De acord
riz de dad
ndulocaudin
_HPD= 18,
nte o Mioce
e os clados
magoniates
ximadamen
nhagem anc
o composto
e 10,3-2,6 m
am início
_HPD=8,9-3
Parte da topdados conc
caudini. Os nmente.
divergênci
do com as d
dos concate
i surgiu, pr
5-7,2 m.a.].
eno, por vo
s (Lophiobr
spp.). A s
nte 7,9 m.a.
cestral que
por L. weit
m.a. [95%_HP
entre o
,2 m.a.]. A
pologia obticatenados (números no
ia
datações obt
enados (Fig
ovavelment
A primeir
lta de 9,1 m
rycon weitz
segunda div
[95%_HPD=
deu origem
tzmani e G.
PD] (média=
final do M
data de div
da no prese16S + COI os nós indic
tidas a parti
g. 8), a l
te, durante
ra grande cl
m.a. [95%_H
zmani, Gla
vergência
= 12,4-4,6 m
m às diferent
. melanople
= 6,0 m.a.).
Mioceno e
vergência en
ente estudo a+ RAG2, 1am os valor
ir da análise
linhagem a
o Mioceno
ladogênese
HPD= 13,9-5
andulocauda
ocorreu, se
m.a.] e culm
tes espécies
eura teve su
Os eventos
o Pliocen
ntre M. micr
através da a829 pb), deres de proba
e de relógio
ancestral q
(Neógeno),
dentro da
5,1 m.a.] e c
a melanopl
egundo a
minou na sep
de Mimago
ua origem d
cladogenét
no (Neógen
rolepis e M.
análise de Instacando asabilidade po
o molecular
que deu o
por volta d
tribo també
culminou na
leura) e (G
análise rea
paração de
oniates anal
datada para
ticos em Mi
no) [média
sylvicola in
nferência Bas relações inosterior e bo
20
baseada na
origem aos
de 11,9 m.a.
ém ocorreu
a separação
G. caerulea,
alizada, há
G. caerulea
lisadas. Já o
o intervalo
imagoniates
a=5,7 m.a.;
ndicou uma
ayesiana danternas emootstrap (%)
0
a
s
.
u
o
,
á
a
o
o
s
;
a
FevH
separ
separ
rheoc
Mim
prova
4. D
4.1. F
4.1.1
sensu
esta a
COI)
conca
para
igura 8. Toventos clado
HPD (High P
ração no co
ração entre
charis) se d
magoniates
avelmente,
Discussã
Filogenia m
. Hipóteses
No prese
u Menezes &
análise, fora
) e um nuc
atenação co
a produçã
opologia calogenéticos
Posterior De
meço do Pli
e M. latera
deu por volt
inequalis e
no Pleistoce
ão
molecular
s filogenétic
ente estudo
& Weitzman
am utilizada
clear (RAG
onsiste, just
ão de uma
ibrada a paocorridos e
ensity) dos t
ioceno, há a
alis e a lin
ta de 3 m.a
e M. rheoc
eno (Quater
cas baseada
o, foi realiza
n (2009) e T
as sequência
G2), que for
amente, em
a matriz ún
artir da análm Glandulotempos de d
aproximada
nhagem qu
a. atrás [95%
charis, por
rnário), há 1
as em dado
ada uma an
Thomaz et a
as parciais d
ram concate
m anexar um
nica, sendo
lise de relógocaudini (em
divergência.
amente 4,9 m
ue deu orig
%_HPD= 5,
r sua vez,
1,2 m.a. [95%
os concaten
nálise filoge
al. (2015) ba
de três gene
enadas em
ma sequênc
o feita, ger
gio moleculm destaqueO eixo X re
m.a. [95%_H
gem ao cla
4-1,4 m.a.],
divergiram
%_HPD= 2,4
ados
enética da
seada em da
es, sendo do
uma matr
ia de caract
ralmente, e
ar, indicand). As barrasepresenta m
HPD= 7,6-2,6
ado (M. in
, também n
m bem rec
4-0,3 m.a.].
tribo Gland
ados molecu
ois mitocond
riz única de
teres ao fin
entre difere
do as estims nos nós re
milhões de an
21
6 m.a.]. Já a
equalis, M.
no Plioceno.
centemente,
dulocaudini
ulares. Para
driais (16S e
e dados. A
nal de outra
entes genes
ativas de daepresentam nos (m.a.).
1
a
.
.
,
i
a
e
A
a
s
atas dos95% de
mitoc
e nuc
mitoc
filoge
al., 2
Miya
mtDN
está
inclu
infer
recon
resul
Assim
nucle
form
Roka
Edwa
estas
nucle
al., 2
2015;
hipót
al., 2
2014;
4.1.2
(2015
Mene
equiv
estud
propo
Assim
condriais, p
cleares. A p
condrial, é
eográficos q
008; Thomé
aki, 2016). A
NA e nuDN
embasada n
usão de mu
rências sobre
nstrução filo
ltarem em á
m, apesar d
eares, recon
ma mais util
as et al., 200
ards et al.,
s “supermatr
eares, para e
010, 2014; P
; Che et al
teses filogen
2005; Javoni
; Thomaz et
. Glandulo
5) como um
Apesar d
ezes & We
valentes e in
do, conform
osta mais a
m, as topolo
para a criaçã
primeira prá
é extremam
quanto em
é et al., 2010
A prática de
NA) em uma
na ideia da
uitos táxons
e a história
ogenética co
árvore de ge
de existirem
nstruções fi
lizada para
03; Gadagka
2007; Thom
rizes”, obtid
estudos de s
Pavan et al.,
l., 2016) e
néticas em t
illo et al., 2
t al., 2015; S
ocaudini Ei
m grupo mo
de classific
eitzman (20
ncluem os g
me já menc
atual (Thom
ogias (IB e
ão de uma m
ática, que te
mente comu
estudos filo
0; Batalha-Fi
e concatenaç
a “supermat
“evidência
s) foi pens
das espécie
om base em
enes, que nã
m críticas a
ilogenéticas
propor árv
ar et al., 200
mpson et al.,
das a partir
sistemática
, 2013; Batal
esta aborda
táxons da ic
010; Oliveir
ilva et al.,20
genmann s
onofilético:
cação hierár
009) e a tr
gêneros Gla
ionado, foi
maz et al., 2
MV) obtida
matriz mito
em embasam
um e tem
ogenéticos d
ilho et al., 2
ção de sequ
triz”, por su
total”, uma
ada para m
es (Edwards
m dados mo
ão necessari
ao método
s baseadas
vores de esp
05 Degnan &
, 2014; Toni
da concaten
molecular d
lha-Filho et
agem tem s
ctiofauna d
ra et al., 20
016).
sensu Men
análises di
rquica dist
ribo Glandu
andulocauda
adotada a
2015), foi ta
as a partir d
ocondrial ún
mento teóri
m sido mu
de diversos
2013; Hirsch
uências de l
ua vez, tem
a vez que a
maximizar
et al., 2007
oleculares d
iamente rep
de concate
nestas “sup
pécies com
& Rosenber
ini et al., 20
nação de seq
de diversos
t al., 2014; L
sido a mais
e água doce
11; Roxo et
nezes & We
iferentes, re
inta, a sub
ulocaudini
a, Lophiobry
a classificaç
ambém a re
da matriz de
nica, ou entr
ico na natur
ito utilizad
grupos ani
mann et al.
oci genetica
suas origen
a concatena
o poder da
). Uma das
iz respeito
presentam u
enação de g
permatrizes
base em da
g, 2006; Kub
015). Muitos
quências de
grupos de a
Lavinia et al
s utilizada
e Neotropic
t al., 2012, 2
eitzman (2
esultados s
bfamília Gl
sensu Thom
ycon e Mim
ão de tribo
ecuperada n
e dados con
re genes mi
reza ligada
da tanto e
imais (e.g.,
, 2015; Bata
amente sepa
ns na décad
ação multilo
a análise e
críticas mai
ao fato des
uma árvore
genes mito
s” têm repr
ados molec
batko & De
s autores tê
e genes mito
animais (e.g
l., 2015; Men
para a pro
cal (e.g., Cal
2014; Thom
009) e Tho
semelhantes
landulocaud
maz et al.
magoniates. N
o, pois, além
nas análises
ncatenados
22
itocondriais
do genoma
em estudos
Cabanne et
alha-Filho &
arados (e.g.,
da de 1990 e
oci (aliada à
m permitir
is comuns à
tas análises
de espécies.
condriais e
resentado a
ulares (e.g.,
egnan, 2007;
m utilizado
ocondriais e
g., Brunes et
nezes et al.,
oposição de
lcagnotto et
mpson et al.,
omaz et al.
s
dinae sensu
(2015) são
No presente
m de ser a
realizadas.
(16S, COI e
2
s
a
s
t
&
,
e
à
r
à
s
.
e
a
,
;
o
e
t
,
e
t
,
.
u
o
e
a
.
e
23
RAG2) indicaram que as espécies de Glandulocauda, Lophiobrycon e Mimagoniates analisadas
constituem um clado muito bem suportado estatisticamente dentro de Stevardiinae sensu
Thomaz et al. (2015). Aqui, é importante ressaltar que, apesar dos resultados não terem sido
apresentados, as mesmas análises foram realizadas para cada um dos genes independentemente
(16S, 537 pb; COI, 522 pb; RAG2, 770 pb) e, em todas elas, a tribo Glandulocaudini é recuperada
como um grupo monofilético, com elevado valor de suporte estatístico.
Representantes de Glandulocaudini já foram incluídos em inúmeras análises
filogenéticas, tanto baseadas em dados morfológicos (e.g., Menezes & Weitzman, 1990, 2009;
Castro et al., 2003; Weitzman et al., 2005; Menezes et al., 2008; Mirande, 2010) quanto
moleculares (e.g., Calcagnotto et al., 2005; Javonillo et al., 2010; Oliveira et al., 2011; Thomaz et
al., 2015). A grande maioria das análises baseadas em dados morfológicos incluiu todos os
gêneros de Glandulocaudini, mas o mesmo não aconteceu com as análises moleculares e, em
quase todos os estudos realizados, foram analisadas apenas espécies (ou uma espécie) de
Mimagoniates. As exceções são os trabalhos de Oliveira et al. (2011) e Thomaz et al. (2015),
que, ao estudarem as relações de parentesco dentro da família Characidae e subfamília
Stevardiinae respectivamente, incluíram amostras de Lophiobrycon, Glandulocauda e
Mimagoniates. Assim como os resultados aqui obtidos, todos os estudos mencionados, que
incluíram representantes dos três gêneros de Glandulocaudini, sejam eles baseados em dados
morfológicos ou moleculares, recuperaram a tribo como sendo um grupo monofilético. Aqui, é
válido ressaltar que, mesmo nas hipóteses baseadas em dados morfológicos, realizadas antes da
descrição de Lophiobrycon por Castro et al. (2003) (e.g., Menezes & Weitzman, 1990; Weitzman
& Menezes, 1998), o gênero Glandulocauda é considerado grupo irmão de Mimagoniates,
formando o clado Glandulocaudini. De acordo com a hipótese morfológica mais atual
(Menezes & Weitzman, 2009), baseada principalmente na análise de caracteres sexuais
primários e secundários, o clado Glandulocaudini (na época, Glandulocaudinae) é sustentado
por duas sinapomorfias: (1) presença de escamas modificadas, hipertrofiadas na porção
terminal do pedúnculo caudal, que se estendem à nadadeira caudal a partir da região ventral
do seu lobo dorsal e (2) presença de células glandulares na nadadeira caudal, histologicamente
indistinguíveis das “células club” (i.e., células de substância de alarme modificadas) e,
provavelmente, associadas à produção de feromônio durante a corte. Estas sinapomorfias
correspondem aos caracteres 3 e 4 de Menezes & Weitzman (2009: 300), sexualmente
dimórficos, observados em machos maduros e sexualmente ativos. Segundo estes autores, o
primeiro caráter (nº 3), apesar de presente, é pouco diferenciado em Lophiobrycon, já que a
hiper
autor
litera
realiz
weitz
proxi
categ
4.1.3
nas a
como
esta
irmã
a Arg
(2015
(Glan
choco
são o
(obtid
(Glan
(Hem
relaç
agrup
(i.e.,
Glan
fund
tribo
Glan
do g
respe
entan
anter
rtrofia das
res como um
Assim, o
atura menc
zadas até o
zmani e a
imamente
goria taxonô
. Posição d
Em relaç
análises de I
o grupo irm
tribo está m
o de (Hemib
rgopleura ch
5: 18). Já
ndulocaudin
oensis e este
os que mais
dos por M
ndulocaudin
mibryconini
ção a (Hemi
pamentos fo
probabilida
ndulocaudin
o. No prese
na subfam
ndulocaudin
rupo intern
ectivos vouc
nto, é válido
riores, tanto
escamas na
m possível e
os resultado
cionadas an
momento, s
as espécies
relacionada
ômica.
e Glandulo
ção ao grup
Inferência B
mão de Glan
mais relacion
bryconini (D
hocoensis, es
segundo a
ni (Hemibr
e clado mai
s se asseme
MV), apesa
ni, Stevardi
(Diapomin
ibryconini (
foi considera
ade posterio
i dentro de
ente estudo,
mília), prim
i, segundo p
no foram ad
chers do gru
o ressaltar q
o baseados
as espécies
estado plesio
s obtidos no
nteriorment
seja com ba
s de Glan
as, formand
ocaudini em
po interno, a
Bayesiana e
ndulocaudin
nada a Stev
Diapomini,
spécie consi
a árvore p
ryconini (D
ior está rela
elham aos a
ar de não
ini) está rel
i, Creagruti
(Diapomini,
ado alto, ne
or <0,95 e
Stevardiina
optou-se po
meiro porque
porque, com
dicionadas à
upo externo
que, apesar d
em dados m
deste gêne
omórfico.
o presente e
te indicam
ase em dado
ndulocauda
do um cla
m Stevardiin
a única dife
Máxima Ve
ni. De acord
vardiini e o
Creagrutini
iderada inse
roposta co
Diapomini,
acionado a S
apresentado
o ser exat
lacionado a
ini)). Aqui, n
, Creagrutin
em no prese
bootstrap
ae é, de fato
or não discu
e o objetiv
mo mencion
à matriz de
o, que inclu
da amostrag
morfológico
ro é mais d
estudo aliad
que, em
os morfológi
e Mimag
ado bem s
nae sensu T
erença entr
erossimilhan
do com a h
clado (Glan
i)) e este agr
ertae sedis e
m base na
Creagrutini
Stevardiini.
os por Thom
tamente id
a Argopleur
no entanto,
ni)), os valo
ente estudo
<50%), indi
, controvers
utir em deta
vo do traba
nado no ‘M
e Thomaz e
ui as demais
gem reduzid
os (e.g., Mir
discreta, sen
dos às infor
todas as
icos ou mole
goniates an
suportado,
Thomaz et
e as topolog
nça diz resp
hipótese bas
ndulocaudin
rupamento
em Stevardii
a análise
i))), que é
Os dados d
maz et al. (
dêntica. Seg
ra e este cla
é válido res
ores de supo
, nem no de
icando que
so e precisa
alhes esta q
alho são as
aterial & M
et al. (2015)
s tribos de S
da de táxons
rande, 2010
ndo conside
rmações disp
análises fi
leculares, Lo
nalisadas c
independen
al. (2015)
gias gerada
peito ao clad
seada na an
ni, Stevardii
maior está
iinae por Th
de MV, a
grupo irm
da topologia
(2015: Fig. 3
gundo este
ado é grup
ssaltar que,
orte de nen
de Thomaz e
o posicion
ser investig
questão (i.e.,
relações in
Métodos’, as
) sem a che
Stevardiina
s, estudos fi
0) quanto ba24
erada pelos
poníveis na
ilogenéticas
ophiobrycon
aem como
nte da sua
as com base
do proposto
nálise de IB,
ini) é grupo
relacionado
homaz et al.
relação é
mão de A.
a bayesiana
3, página 8)
es autores,
o irmão de
exceto com
hum destes
et al. (2015)
namento de
gado mais a
, posição da
nternas em
sequências
ecagem dos
ae. Aqui, no
ilogenéticos
aseados em4
s
a
s
n
o
a
e
o
,
o
o
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a
)
,
e
m
s
)
e
a
a
m
s
s
o
s
m
dado
apon
Steva
4.1.4
morf
morf
Estas
desta
2003;
Mim
et al
este
resul
gêne
discu
mole
propo
as to
hipót
gêne
anali
(Glan
e 12
ventr
passo
(2003
“mui
esta
corad
nada
os molecular
ntam para r
ardiini sens
. Relações
fológicas e
Como m
fológicos e m
s análises, n
a tribo. Seg
; Menezes
magoniates).
l., 2015) apo
clado grupo
ltados obtid
ro Glandu
utido com m
eculares, faz
osto aqui pe
opologias ob
teses basead
ro, é consi
isadas.
De acord
ndulocauda
da nadadeir
ralmente (v
o que os de
3: 16) terem
ito ligeirame
condição n
dos. Além d
adeira pélvic
res (e.g., Ca
relação mai
u Thomaz e
entre os g
moleculare
mencionand
moleculares
no entanto,
gundo as to
& Weitzma
Por outro la
ontam para
o irmão de
os no presen
locauda nã
maiores deta
zem-se nece
ela primeira
btidas no pr
das em dad
iderada gru
do com Me
a, Mimagoni
ra caudal q
ver detalhes
e Lophiobry
descrito os
ente curvad
a espécie, m
desta sinapo
ca é indivis
alcagnotto
is estreita e
et al. (2015).
gêneros de
es
do anteriorm
s são congru
são discord
pologias ge
an, 2009), L
ado, os estu
relação ma
Mimagonia
nte estudo n
ão foi recu
alhes adiant
essários par
a vez. No en
resente estud
dos morfoló
upo-irmão d
enezes & W
iates). A pri
que nos mac
na descriç
con são reto
raios princ
dos na metad
mesmo anal
morfia, no g
so, enquant
et al., 2005
entre a(s) e
Glanduloc
mente, as
uentes em re
dantes no q
eradas com
Lophiobryco
udos de filog
ais estreita
ates. Corrob
não é uma t
uperado com
te, estudos
ra corrobor
ntanto, leva
do, os resul
ógicos, uma
de L. weitz
Weitzman (2
imeira (i.e.,
chos sexual
ção do carát
os. Aqui, é
cipais 11 e 1
de distal”, M
lisando mac
grupo exter
to nas espé
; Javonillo
espécie(s) an
caudini: inc
análises fi
elação ao m
que diz resp
base em d
on é grupo
genia molec
entre Loph
borar ou refu
arefa simple
mo uma un
adicionais,
rar ou refut
ando em con
ltados aqui
a vez que
zmani e nã
2009), duas
caráter 7) d
lmente mad
ter em Men
válido ress
12 da nadad
Menezes & W
chos comple
rno e em L.
cies de Gla
et al., 2010
nalisada(s)
congruência
ilogenéticas
monofiletism
peito às rela
dados morfo
irmão do c
ular (Olivei
iobrycon e
utar estas h
es, visto que
nidade mon
incluindo a
tar o paraf
nsideração ú
apresentado
G. melanop
o das espé
sinapomorf
diz respeito
duros destes
nezes & We
saltar que, a
eira caudal
Weitzman (
etamente m
weitzmani,
andulocauda
0; Oliveira e
de Glandu
ias entre as
s baseadas
mo de Gland
ações entre
ológicos (Ca
clado (Glan
ira et al., 20
Glanduloca
hipóteses co
e, na presen
nofilética.
análises mo
filetismo de
única e excl
os também
pleura, espé
écies de Mi
fias sustenta
aos raios p
gêneros, sã
eitzman, 20
apesar de C
de L. weitz
(2009) não o
maduros dia
o raio mais
a e Mimag
25
et al., 2011)
ulocaudini e
s hipóteses
em dados
dulocaudini.
os gêneros
astro et al.,
ndulocauda,
11; Thomaz
auda, sendo
om base nos
nte análise o
Como será
rfológicas e
este gênero,
lusivamente
rejeitam as
écie-tipo do
imagoniates
am o clado
rincipais 11
ão curvados
09: 300), ao
Castro et al.
zmani como
observaram
afanizados e
s externo da
oniates, em
5
)
e
s
s
.
s
,
,
z
o
s
o
á
e
,
e
s
o
s
o
1
s
o
.
o
m
e
a
m
espec
impo
gêne
variá
descr
carac
parti
sinap
morf
comp
comp
exem
alopá
Capí
indiv
variá
4.1.5
mela
taxon
G. m
Eigen
carac
et al
quest
mono
Glan
gêne
foram
base
caeru
cial nos ma
ortante desta
ros na anál
ável entre as
rição do ca
cteres morfo
r das análi
pomorfias
fológicos e
pleto da hi
põem. Em
mplo, a anál
átricas de
tulos 2 e
visos/ramific
ável do que
. O caso do
O gênero
anogenys (e
nômicas, ap
melanopleur
nmann). Em
cteres morfo
l., 2003; M
tionada e
ofilética. Em
ndulocauda
ro (i.e., Oliv
m analisada
em dados
ulea.
achos sexua
acar que, ap
lise de Men
s diferentes
aráter, pági
ológicos da
ises molecu
propostas
moleculares
stória evolu
relação à
ise morfoló
Mimagonia
3 desta
cados na na
inicialment
o gênero Gl
o Glanduloc
espécie tipo)
presentadas
ra (= G. me
m nenhum
ológicos (e.g
Menezes et
o gênero
m relação à
não pode s
veira et al.,
as. Assim, no
moleculare
almente ma
pesar deste c
nezes & We
espécies, co
ina 301). N
matriz de M
ulares, asso
para (Gla
s adicionais
utiva do gr
segunda s
gica de um
ates microl
tese, respe
adadeira pé
e proposto p
landulocau
cauda foi cr
) e G. mel
em detalhe
elanogenys
a hipótese
g., Weitzma
al., 2008),
Glandulo
às hipóteses
ser discutid
2011; Thom
o presente t
es na qual
aduros, este
caráter (nº 8
eitzman (20
onforme dis
Não fez par
Menezes & W
ociados à v
andulocaud
s podem se
rupo, bem
sinapomorfi
m número m
lepis e Gl
ectivamente
élvica de ma
por Meneze
uda: duas es
riado por Ei
lanopleura.
no Capítulo
de Eigenm
filogenétic
an et al., 19
a relação
cauda sem
s baseadas
do, uma vez
maz et al., 2
trabalho foi
foi incluíd
e raio é ram
8) ter sido p
009), ele tem
cutido pelos
rte do esco
Weitzman (
variabilidade
da, Mimag
er interessan
como das
ia de (Gla
maior de espé
andulocaud
e, indicaram
achos madu
es & Weitzm
spécies não
igenmann (
Atualment
o 3, fazem p
mann) e G.
ca proposta
88; Meneze
mais estrei
mpre foi r
em dados
z que, em t
2015), apena
realizada a
da, além de
mificado na
roposto com
m se mostra
s próprios a
opo deste t
2009), mas
e existente
goniates) in
ntes para u
relações en
ndulocauda
écimes e de
da melanop
m que a
uros destas
man (2009).
o relacionad
1911) para i
te, após um
parte do gên
caerulea. (=
até o mo
s & Weitzm
ita entre es
ecuperado
moleculares
todos os est
as sequência
primeira an
e G. melan
a sua porçã
mo sinapom
ado ser um
autores (ver
trabalho re
os resultado
com relaç
ndicam qu
um entendim
ntre os gên
a, Mimagon
e diferentes
pleura, real
quantidade
espécies é
das
incluir G. in
ma série de
nero apenas
= G. melan
omento com
man, 1990, 2
stas duas e
como um
s, o monof
tudos que i
as de G. m
nálise filoge
nopleura, a
26
ão distal. É
morfia nestes
ma condição
detalhes na
eanalisar os
os obtidos a
ão às duas
ue estudos
mento mais
neros que o
niates), por
populações
lizadas nos
e de raios
muito mais
nequalis, G.
e mudanças
s as espécies
nopleura de
m base em
2009; Castro
espécies foi
ma unidade
filetismo de
incluíram o
elanopleura
enética com
espécie G.
6
É
s
o
a
s
a
s
s
s
o
r
s
s
s
s
.
s
s
e
m
o
i
e
e
o
a
m
.
27
Os resultados obtidos no presente estudo a partir de ambas as análises (IB e MV)
indicaram que, diferentemente do que foi obtido através da análise dos caracteres
morfológicos, o gênero Glandulocauda não representa uma unidade monofilética, uma vez que
G. melanopleura é mais relacionada a L. weitzmani, enquanto G. caerulea forma um clado com
as espécies de Mimagoniates analisadas. Aqui é importante ressaltar que, apesar dos resultados
não terem sido apresentados, as mesmas análises foram realizadas para cada um dos genes
independentemente (116S, 537 pb; COI, 522 pb; RAG2, 770 pb) e, em todas elas, o gênero
Glandulocauda aparece como parafilético. Sobre estas análises, é válido também mencionar
que apesar de na matriz concatenada, só ter sido incluído um espécime de G. caerulea (já que
em apenas um, os três genes foram sequenciados, como indicado em ‘Material & Métodos’),
nas matrizes mitocondriais, sequências de mais indivíduos desta espécie foram inseridas, com o
mesmo resultado. Ainda sobre as amostras utilizadas no presente estudo, é válido ressaltar que,
tanto em G. caerulea quanto como em G. melanopleura, estas foram obtidas a partir de
material coletado na localidade tipo ou adjacências, nas bacias dos rios Iguaçu e Alto Tietê,
respectivamente.
De acordo com a hipótese morfológica mais atual (Menezes & Weitzman, 2009), duas
sinapomorfias, observadas nos machos sexualmente maduros, sustentam o clado (G.
melanopleura, G. caerulea). A primeira é representada pelo estado 2 do caráter 7 mencionado
anteriormente: raios principais 11 e 12 da nadadeira caudal ligeiramente curvados
ventralmente, estágio inicial que caracteriza a formação de uma glândula em táxons mais
derivados relacionados (Menezes & Weitzman, 2009: 301; Figs. 15 e 25, páginas 313 e 321,
respectivamente). Já a segunda sinapomorfia do gênero (caráter 12, estado 2) é descrita por
Menezes & Weitzman (2009: 301-302; Figs. 14 e 23, páginas 312 e 320, respectivamente) como
raios principais 11 e 12 da nadadeira caudal ligeiramente curvados ventralmente; tecido
glandular disperso ao longo dos raios principais 10-15 da nadadeira caudal. Conforme já
mencionado, não faz parte dos objetivos do presente estudo realizar uma análise aprofundada
dos caracteres morfológicos levantados e discutidos por Menezes & Weitzman (2009) para
caracterizar Glandulocaudini como um todo. No entanto, indivíduos de G. caerulea e
especialmente de toda a área de distribuição de G. melanopleura foram analisados no Capítulo
3 desta tese e, de fato, estas características, propostas como sinapomorfias do gênero na análise
de Menezes & Weitzman (2009), foram observadas nos machos sexualmente maduros de ambas
as espécies.
Das incongruências observadas entre a hipótese filogenética baseada em dados
moleculares aqui proposta e aquela apresentada por Menezes & Weitzman (2009) obtida a
28
partir de evidências morfológicas, certamente o parafiletismo de Glandulocauda é a que mais
se destaca. Em estudo recente com uma família de morcegos (Phyllostomidae), Dávalos et al.
(2012) fizeram uma revisão extensa sobre incongruências filogenéticas, sejam elas entre
topologias obtidas a partir de evidências morfológicas e moleculares, ou entre árvores
propostas com base em conjunto distintos de dados moleculares (e.g., mtDNA vs. nuDNA).
Neste trabalho, os autores pontuam algumas das possíveis causas de incongruências entre
topologias obtidas com base em dados morfológicos e moleculares e destacam, por exemplo,
questões metodológicas, que incluem amostragem taxonômica e métodos analíticos. Em
relação à amostragem taxonômica, os autores destacam não apenas a escolha dos táxons
propriamente dita, como também a identificação correta dos vouchers. No presente estudo, em
relação ao grupo interno, só foram utilizadas sequências gênicas de vouchers examinados e
identificados com base nos caracteres diagnósticos de cada espécie, de maneira que
‘identificação errônea’ não parece ser o problema. Por outro lado, o grupo externo e o táxon
utilizado para enraizamento das topologias moleculares aqui obtidas não foram os mesmos de
Menezes & Weitzman (2009) e talvez esta seja uma questão relacionada à amostragem
taxonômica que precisa ser revista. Os métodos analíticos, de fato, foram diferentes, ao passo
que, no presente estudo, as topologias apresentadas foram obtidas através dos métodos
probabilísticos de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana, enquanto Menezes &
Weitzman (2009) utilizaram o método de Máxima Parcimônia (MP). Aqui, no entanto, é válido
ressaltar que, justamente em função do posicionamento de G. caerulea, a matriz de dados
concatenados (16S, COI e RAG2, 1829 pb) no presente estudo foi também analisada através do
método de MP e as relações propostas para Glandulocaudini foram idênticas àquelas das
análises de IB e MV. Pode ser que as incongruências encontradas entre as topologias sejam
apenas reflexo da natureza distinta das matrizes de dados e que, caracteres moleculares e
morfológicos, de fato, contem histórias diferentes em relação ao gênero, conforme já relatado
em grupos de animais e plantas (e.g., Sotiaux et al., 2009; Tornow & Skelton, 2012). Por outro
lado, a incongruência destes resultados é uma indicação de que talvez a história evolutiva dos
glandulocaudíneos, mais especificamente do gênero Glandulocauda, seja mais complexa do
que se imaginava. Assim, para um melhor entendimento desta história, bem como das relações
de parentesco dentro de Glandulocaudini, sugere-se que dados morfológicos e moleculares
sejam combinados para uma análise de evidência total, como tem sido feito em diversos grupos
de peixes de água doce neotropicais nos últimos anos (e.g., Farias et al., 2000; Lovejoy et al.,
2010; Tagliacollo et al., 2012; 2016). Segundo Hillis (1987), a combinação de estudos
morfológicos e moleculares deve fornecer uma visão verdadeiramente abrangente e completa
da e
morf
Glan
4.1.6
Mim
form
MV,
(2009
escam
poste
tecid
nada
dispo
todas
refut
barb
recen
uma
tipo d
sequê
inclu
entre
Glan
Thom
desta
espéc
satisf
inequ
rheoc
mach
caud
evolução da
fológicos qu
ndulocauda
. O gênero
No prese
magoniates,
maram um g
1 de probab
9), três sin
mas alonga
eriormente
do glandula
adeira anal
ostos em um
s as espécie
tar a hipótes
eri, espécie
ntemente po
localidade
desta espéci
ências gêni
usão delas n
e os trabal
ndulocaudin
maz et al., 2
aque para M
De acord
cies de Mim
fatoriament
ualis), e um
charis). As
hos sexualm
dal (caráter
a biota. As
uanto mole
e os nomes
Mimagoni
ente estudo,
M. lateralis
grupo mono
bilidade pos
apomorfias
adas na b
como uma
ar (caráter
de machos
ma série irre
es de Mima
se do seu m
e tipo do g
or Menezes
incerta no E
ie (holótipo
icas disponí
nas análises
lhos de fi
i (e.g., Calc
2015), o pres
M. sylvicola,
do com a h
magoniates
te esclarecid
ma politom
sinapomor
mente madu
7) e ao ó
sim, tendo
eculares, ne
G. melanop
iates e as re
, foram ana
s, M. inequ
filético com
sterior e 100
sustentam
base do lo
espécie de
9, página 3
adultos (ca
egular (carát
agoniates, o
monofiletism
gênero. A o
& Weitzm
Estado do M
, MNRJ 178
íveis no G
realizadas n
logenia mo
cagnotto et
sente estudo
cujas sequê
hipótese mo
estão divid
das, sendo u
mia formad
rfias que su
uros e estão
órgão caud
em vista
enhuma mo
pleura e G. c
elações de
alisadas sequ
ualis, M. m
m elevado su
0% de boots
m o monofi
obo dorsal
membrana
301); (2) ne
aráter 10, p
ter 11, págin
os resultado
mo, uma vez
outra espéc
man (2009),
Mato Gross
14 e 28 pará
GenBank de
no presente
olecular em
t al., 2005;
o é o mais r
ências gênic
orfológica m
didas em do
uma tricoto
da por (M.
ustentam c
o relacionad
al bombead
a necessida
odificação t
caerulea ser
parentesco
uências gên
microlepis, M
uporte estat
strap). De a
iletismo de
da nadad
a, cobrindo
enhum ou
ágina 301);
na 301). Ape
os aqui obti
z que não fo
cie não am
com base e
o; até o mo
átipos, MNR
M. barber
e estudo. Ai
m que fora
Javonillo e
representati
as foram an
mais atual
ois clados, c
omia, que in
sylvicola,
cada um de
das aos raio
dor de fero
ade de estu
taxonômica
rão mantido
o entre suas
nicas de cinc
M. rheochar
tístico em a
acordo com
Mimagoni
deira cauda
(mas sem a
apenas um
e (3) dente
esar de tere
dos não pe
oram analis
mostrada foi
m material
omento, só é
RJ 4233). A a
ri e M. pul
inda assim,
am incluíd
et al., 2010;
ivo do gêne
nalisadas pel
(Menezes &
cujas relaçõ
nclui (M. b
M. lateral
estes clado
s principais
omônio, pr
udos adicio
a será feita
os por enqua
s espécies
co das sete
ris e M. sy
ambas as an
Menezes &
iates: (1) p
al, que se
aderência) a
m gancho p
es do osso p
em sido inclu
ermitem cor
sadas sequên
i M. pulch
l coletado e
é conhecido
ausência de
lcher inviab
é válido re
dos represe
; Oliveira e
ero Mimago
la primeira
& Weitzman
ões internas
barberi, M. p
lis, M. mic
os são obse
s 11 e 12 da
resente tam29
onais, tanto
dentro de
anto.
espécies de
lvicola, que
nálises (IB e
& Weitzman
presença de
e estendem
a região do
por raio da
pré-maxilar
uídas quase
rroborar ou
ncias de M.
er, descrita
em 1934 em
o o material
e tecido e de
bilizaram a
essaltar que,
entantes de
et al., 2011;
oniates, com
vez.
n, 2009), as
não foram
pulcher, M.
crolepis, M.
ervadas nos
a nadadeira
mbém nesta9
o
e
e
e
e
n
e
m
o
a
r
e
u
.
a
m
l
e
a
,
e
;
m
s
m
.
.
s
a
a
30
nadadeira (caráter 12). Nas espécies do clado (M. barberi, M. pulcher, M. inequalis), os raios 11
e 12 da caudal são fortemente curvados ventralmente e alargados, com a formação de um sulco
entre eles (Menezes & Weitzman, 2009: 300-301, caráter 7, estado 2). Estes autores
consideraram esta condição como intermediária entre aquelas observadas nos gêneros
Lophiobrycon e Glandulocauda (estados 0 e 1, respectivamente) e aquela presente em (M.
sylvicola, M. lateralis, M. microlepis, M. rheocharis) (estado 3). Nas espécies desta politomia,
estes raios, além de curvados ventralmente, são modificados em uma espécie de suporte para o
órgão caudal, em uma complexa associação com os raios 9, 10 e 13, que também são
modificados. O órgão caudal de (M. barberi, M. pulcher, M. inequalis) apresenta uma condição
rudimentar e o tecido glandular está principalmente concentrado sobre e ao redor dele
(Menezes & Weitzman, 2009: 301, caráter 12, estado 3). Já nos machos sexualmente maduros de
(M. sylvicola, M. lateralis, M. microlepis, M. rheocharis), os raios 11 e 12 da nadadeira caudal
são curvados ventralmente, modificados e formam um complexo e bem desenvolvido órgão
bombeador de feromônio (glândula); o tecido glandular é hipertrofiado e está restrito à área
localizada imediatamente ao redor e sobre a região da “bomba caudal” (Menezes & Weitzman,
2009: 301-302, caráter 12, estado 4).
No presente estudo, nenhuma politomia foi encontrada entre as cinco espécies de
Mimagoniates analisadas. Os resultados obtidos apontam para uma relação mais estreita entre
M. inequalis e M. rheocharis, que formam um clado relacionado a M. lateralis, enquanto M.
sylvicola e M. microlepis são consideradas espécies irmãs. A ausência de resolução da topologia
apresentada por Menezes & Weitzman (2009) e a não inclusão de M. barberi e M. pulcher no
presente estudo dificultam a comparação entre os dois resultados. Das reconstruções
filogenéticas baseadas em evidências moleculares (e.g., Calcagnotto et al., 2005; Javonillo et al.,
2010; Oliveira et al., 2011; Thomaz et al., 2015), apenas as de Javonillo et al. (2010), relativa à
família Characidae, e Thomaz et al. (2015), abordando a subfamília Stevardiinae, incluíram
mais de duas espécies de Mimagoniates. As topologias apresentadas em ambos os trabalhos
foram baseadas na matriz de dados concatenados, incluindo tanto genes mitocondriais quanto
nucleares. Os resultados obtidos no presente estudo e no trabalho de Javonillo et al. (2010) são
concordantes em relação ao clado (M. inequalis, M. rheocharis), mas discordantes a respeito da
relação (M. microlepis, M. lateralis) proposta por estes autores. Entretanto, é válido ressaltar
que Javonillo et al. (2010) não analisaram sequências de M. sylvicola, espécie aqui proposta
como sendo grupo irmão de M. microlepis. Já Thomaz et al. (2015) incluíram apenas três
espécies de Mimagoniates e propuseram a seguinte hipótese de relação (M. microlepis (M.
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32
molecular. De qualquer forma, o compartilhamento de L. weitzmani entre cabeceiras destas
duas bacias é mais um indício das relações históricas entre o alto rio Paraná e o alto São
Francisco, já mencionadas por diversos autores (e.g., Ribeiro, 2006; Buckup, 2011). Justamente
por estarem restritos aos corpos d’água em que ocorrem, os peixes estritamente de água doce,
como aqueles da tribo Glandulocaudini, dependem de conexões diretas entre as bacias
hidrográficas para aumentar sua dispersão, de maneira que é esperada uma forte relação entre
a história das bacias e sua ictiofauna (Weitzman & Weitzman, 1982; Hischmann et al., 2015).
Aqui, destacam-se os eventos de capturas fluviais, que atuam, reconhecidamente, como um
importante processo biogeográfico e cladogenético em táxons de água doce (Mayden, 1988;
Ribeiro, 2006; Waters et al., 2006). De acordo com Ribeiro (2006), a origem e movimentação
tectônica do gráben (ou fossa tectônica) de Taubaté pode ter resultado em diversas capturas de
cabeceiras entre drenagens adjacentes no escudo cristalino brasileiro, tais como os rios Tietê,
Grande (localidade tipo de L. weitzmani) e São Francisco. Buckup (2011) também sugere uma
conexão geologicamente recente entre as bacias dos rios Paraná e São Francisco, especialmente
através da drenagem do rio Grande, que teria possibilitado o intercâmbio de fauna entre estas
drenagens. Segundo este autor, mais de 80% das espécies de peixes compartilhadas entre a
bacia do rio São Francisco e Paraná ocorrem no rio Grande, o que corresponde a mais de da
metade das espécies da ictiofauna desta bacia.
No presente estudo, o gênero Glandulocauda não foi corroborado como monofilético,
mas, conforme já discutido, análises adicionais (morfológicas e moleculares) se fazem
necessárias para testar esta hipótese e então, se for o caso, propor mudanças taxonômicas para
as espécies do gênero. Independentemente destas questões ou do nome que elas recebam, tanto
G. caerulea quanto G. melanopleura, são, aparentemente, endêmicas de riachos que drenam
terras altas do escudo cristalino brasileiro. Glandulocauda caerulea foi descrita do alto rio
Iguaçu, um dos principais afluentes da bacia do Paraná, e tem ocorrência registrada para a
parte sudeste do escudo cristalino brasileiro, nos Estados do Paraná e Santa Catarina (Ribeiro,
2006; Menezes et al., 2008; Menezes & Weitzman, 2009). Como será visto em detalhes no
Capítulo 3, a distribuição de G. melanopleura é bem mais ampla do que se tinha conhecimento
até então e a espécie, que foi descrita do Alto Tietê, também tem distribuição registrada em
áreas adjacentes à localidade tipo, nas porções altas dos rios costeiros Guaratuba, Itanhaém,
Itatinga e Ribeira do Iguape (Ribeiro et al., 2006; Menezes et al., 2007; Serra et al., 2007;
Menezes et al., 2008; Menezes & Weitzman, 2009). Aqui, é importante ressaltar que, mesmo
com relação às populações de G. melanopleura que ocorrem em bacias costeiras, a distribuição
da espécie está restrita às porções altas destas bacias, localizadas no escudo cristalino brasileiro.
33
Assim, até o momento, não foram encontradas populações de Glandulocauda na planície
litorânea.
Assim como no caso de Glandulocauda e Lophiobrycon, as espécies de Mimagoniates
têm, predominantemente, distribuição restrita, com um alto grau de endemismo reconhecido.
No entanto, diferente dos demais, típicos de regiões de elevadas altitudes do escudo cristalino
brasileiro, o gênero Mimagoniates ocorre, no geral, em áreas baixas de planície litorânea, em
drenagens costeiras desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul (Weitzman et al., 1988;
Menezes et al., 2008; Menezes & Weitzman, 2009). Como será visto em detalhes no Capítulo 2,
a única espécie que apresenta padrão de distribuição diferenciado é M. microlepis, que, além de
ser amplamente distribuída em rios e riachos costeiros desde a Bahia até o Rio Grande do Sul,
também distribui-se em regiões mais altas, no escudo cristalino brasileiro, em tributários dos
rios Iguaçu e Tietê, afluentes do alto rio Paraná. Ainda sobre a distribuição das espécies de
Mimagoniates, é válido ressaltar o caso de M. sylvicola. De acordo com Menezes et al. (2007) e
Menezes & Weitzman (2009), a espécie, que foi descrita de um pequeno riacho na cidade de
Prado, extremo sul da Bahia, tem distribuição conhecida apenas em pequenas drenagens entre
esta cidade e Porto Seguro (BA). Expedições recentes em outras bacias do estado, entretanto,
indicaram que a distribuição de M. sylvicola é bem mais ampla do que se tinha conhecimento e
a espécie também ocorre em riachos ao norte de Porto Seguro, sempre muito próximo ao
litoral. No sentido sul-norte, foram coletados exemplares de M. sylvicola na bacia do rio Pardo
(MZUSP 112657 e 112679), em pequenas drenagens da região do Recôncavo Sul, entre as
cidades de Valença e Salvador (MZUSP 112691; UFBA 5780, 6295, 7004) e também na bacia do
rio Real, já na divisa com o Estado de Sergipe (MZUSP 115092), que passa a ser o limite norte
de distribuição da tribo Glandulocaudini, cujo padrão de distribuição atualizado é apresentado
na Fig. 9. A distribuição disjunta de M. sylvicola aliado aos processos de degradação ambiental
que reconhecidamente ocorreram não apenas na área de ocorrência da espécie, mas em toda a
planície litorânea do leste do Brasil (Menezes et al., 2007), sugerem que M. sylvicola,
provavelmente, ocorria de maneira contínua ao longo de riachos costeiros da Bahia, mas que
extinções locais foram responsáveis pelo atual padrão disjunto de distribuição da espécie. Aqui,
é importante destacar que, apesar da falha de amostragem ser uma possibilidade, os inúmeros
esforços de coleta e análise de material de drenagens deste estado (e.g., Camelier, 2010; Burger
et al., 2011; Camelier & Zanata, 2014) indicam que talvez este não seja o caso.
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De acordo com a calibração do relógio molecular aqui proposto, a primeira grande
cladogênese dentro de Glandulocaudini ocorreu no Mioceno, por volta de 9 m.a., que culminou
com a separação entre os clados (Lophiobrycon weitzmani, Glandulocauda melanopleura) e (G.
caerulea, Mimagoniates spp.). O primeiro deles inclui espécies restritas a riachos que drenam o
escudo cristalino brasileiro e o segundo é formado tanto por uma espécie de escudo (G.
caerulea) como por espécies de Mimagoniates, distribuídas, primordialmente, ao longo da
planície costeira do leste do Brasil. A segunda divergência ocorreu, segundo a análise realizada,
há quase 8 m.a. e culminou na separação de G. caerulea da linhagem ancestral que deu origem
às diferentes espécies de Mimagoniates analisadas. Os eventos cladogenéticos neste gênero
tiveram início no final do Terciário e perduraram até recentemente, no Pleistoceno. Diversos
autores já discutiram o padrão de distribuição de Glandulocaudini como um todo ou de
algumas das suas espécies (e.g., Weitzman et al., 1988; Menezes & Weitzman, 1990; Ribeiro,
2006; Ribeiro et al., 2006; Menezes et al., 2008) e a maioria dos trabalhos sugere que a
diversificação inicial do grupo se deu no antigo escudo cristalino brasileiro, em terras altas,
drenadas pela paleodrenagem do alto rio Paraná, sendo a ocupação das terras baixas, incluindo
e as drenagens costeiras do leste do Brasil, mais recente. Os resultados obtidos no presente
estudo ajudam a corroborar tal hipótese, já que os eventos cladogenéticos mais antigos
ocorreram entre linhagens desta tribo que ficaram restritas ao escudo cristalino. Segundo
Menezes et al. (2008), a ocorrência restrita e distribuição alopátrica de Glandulocauda e
Lophiobrycon sugerem um padrão de distribuição relictual associado a uma linhagem ancestral,
que estava amplamente distribuída no alto Paraná. A hipótese de que a parte superior da atual
bacia do Paraná seja uma área biogeográfica antiga é fortemente apoiada por evidências
geológicas (Menezes et al., 2008). Segundo Ribeiro (2006), processos erosivos contínuos ao
longo da margem leste da escarpa da Serra do Mar teriam sido responsáveis pela transferência
de estoques ancestrais das terras altas, como, por exemplo, da bacia do alto Paraná para os rios
de planície, onde os grupos seriam submetidos a um processo de diversificação subsequente.
Apesar de Weitzman et al. (1988) reconhecerem a importância dos eventos de capturas de
cabeceira na distribuição das espécies de Glandulocaudini, estes autores sugerem que a atual
diversificação do grupo tenha sido moldada, principalmente, pelas flutuações do nível do mar
ocorridas no Pleistoceno. Assim, de acordo com a hipótese destes autores, o recuo do mar teria
permitido a dispersão de um ancestral comum entre as drenagens costeiras, que estariam
potencialmente conectadas ao longo da plataforma continental; a ascensão do nível do mar
teria promovido a separação destas drenagens e o consequente isolamento das suas populações,
que se tornaram isoladas, possibilitando assim, eventos de especiação. De acordo com Menezes
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Paraguai e nordeste do Uruguai. As topologias resultantes das análises de Inferência Bayesiana
e Máxima Verossimilhança, obtidas através de uma matriz de dados concatenados (genes
mitocondriais, 16S rRNA e COI, e gene nuclear RAG2), foram concordantes a respeito do
monofiletismo da tribo, indicando que os gêneros Glandulocauda, Lophiobrycon e
Mimagoniates estão proximamente relacionados e formam um clado muito bem suportado.
Este resultado é congruente com hipóteses filogenéticas propostas previamente para o grupo,
tanto com base em dados morfológicos quanto com base em evidências moleculares. Aqui, é
importante mencionar que, nestas últimas, o foco dos estudos não era Glandulocaudini, de
maneira que o presente trabalho representa a primeira análise de filogenia molecular que tem
como foco as relações internas da tribo. Os glandulocaudíneos incluem dez espécies e, no
presente estudo, foram analisadas sequências gênicas de oito delas, sendo este o estudo baseado
em dados moleculares que incluiu o maior número de representantes do grupo até o momento.
Ainda sobre amostragem, é válido também mencionar que sequências das espécies
Glandulocauda caerulea e Mimagoniates sylvicola foram analisadas pela primeira vez.
Diferentemente do proposto por meio da análise baseada em dados morfológicos, os resultados
do presente estudo indicaram que o gênero Glandulocauda não é monofilético, visto que G.
melanopleura foi considerada grupo irmão de L. weitzmani enquanto a sua única congênere, G.
caerulea, formou um clado com as espécies de Mimagoniates analisadas. Em virtude das
incongruências entre os resultados obtidos a partir das evidências morfológicas e moleculares,
não foi proposta nenhuma modificação nomenclatural ou taxonômica em Glandulocauda, até
que análises adicionais sejam realizadas. Aqui, é proposta uma análise de evidência total, na
tentativa de esclarecer as incongruências de resultados a respeito de Glandulocauda e também
para que se tenha um entendimento mais completo da história evolutiva e das relações de
parentesco da tribo como um todo. Foram obtidas sequências de cinco das sete espécies de
Mimagoniates, que formaram um grupo monofilético, conforme já indicado através das
análises baseadas em dados morfológicos. Os resultados obtidos no presente estudo, entretanto,
não são suficientes para corroborar a hipótese de monofiletismo do gênero, visto que amostras
de M. barberi, espécie tipo do gênero, não foram incluídas nas análises. A hipótese morfológica
filogenética atual de Glandulocaudini não esclareceu de maneira satisfatória as relações entre
as espécies de Mimagoniates. No presente estudo, não foi encontrada nenhuma politomia e a
relação proposta para as espécies do gênero é ((M. microlepis, M. sylvicola) (M. lateralis (M.
inequalis, M. rheocharis))). Mais uma vez, sugere-se uma análise combinada de dados
morfológicos e moleculares para melhor compreensão das relações dentro do gênero. Neste
caso, mesmo que não seja possível obter sequências gênicas das espécies de Mimagoniates
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2007; Domínguez-Domínguez & Vázquez-Domínguez, 2009), de maneira que sua influência nas
áreas da taxonomia e biologia da conservação tem ganhado muito destaque nos últimos anos
(e.g., Thomé et al., 2010; Brunes et al., 2014; Lima et al., 2016).
A grande maioria das espécies de peixes de água doce, especialmente aquelas da divisão
primária, é incapaz de transpor porções de terra ou tolerar níveis de salinidade como da água
do mar. Sendo assim, o oceano e as barreiras terrestres são capazes de isolar populações de
peixes dentro de uma determinada bacia hidrográfica após sua formação (Vari, 1988).
Justamente por estarem restritos a corpos d’água limitados por estas barreiras, os peixes de
água doce constituem um grupo interessante para a investigação de eventos biogeográficos
(Weitzman & Weitzman, 1982; Vari, 1988). Em virtude desta desconexão atual entre as bacias
hidrográficas, é esperado também que populações de espécies de peixes de corpos d’águas
distintos e independentes sejam geneticamente estruturadas (Avise, 2000; Waters et al., 2007).
Já que há dependência direta de conexões entre as bacias hidrográficas para que os peixes de
água doce aumentem sua dispersão, é esperada uma forte relação entre a história das bacias e
sua ictiofauna (Hischmann et al., 2015). Assim, para os peixes de água doce, a filogeografia é
integralmente relacionada à paisagem e a história da paisagem (Avise, 2009), o que torna o
grupo um excelente modelo para este tipo de estudo. No entanto, apesar de os peixes de água
doce oferecerem uma excelente oportunidade para a proposição de hipóteses biogeográficas e,
mais especificamente, de estudos filogeográficos, a biogeografia e, em especial, a filogeografia
da ictiofauna de água doce Neotropical é ainda pouco conhecida. Em relação às análises
filogeográficas propriamente ditas, a grande maioria dos estudos é realizada em regiões
temperadas, no Hemisfério Norte, principalmente nos Estados Unidos e Europa (Beheregary,
2008; Hickerson et al., 2010). Este cenário, entretanto, vem mudando paulatinamente e a
publicação de trabalhos de filogeografia que utilizam peixes de água doce neotropicais como
modelo de estudo tem se tornado cada vez mais comum (e.g., Sivasundar et al., 2001; Turner et
al., 2004; Renno et al., 2006; Hubert et al., 2007; Vergara et al., 2008; Santos et al., 2009; Piggot et
al., 2011; Borba et al., 2013; Ribeiro et al., 2013). No que diz respeito à ictiofauna de água doce
da Mata Atlântica (MA), segunda maior formação florestal da Região Neotropical, no entanto,
o cenário não tem mudado muito nos últimos anos e pouquíssimos estudos filogeográficos
foram realizados.
A MA estendia-se, originalmente, ao longo da região costeira do Brasil, desde o Estado
do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, na fronteira com a Argentina e o Paraguai
(Oliveira-Filho & Fontes, 2000). Atualmente, este domínio detém menos de 10% da sua
51
cobertura florestal primária e estima-se que apenas 2 a 5% das terras originalmente localizadas
na MA permanecem inalteradas (Menezes et al, 2007; Ribeiro et al., 2009; Lima et al., 2015). No
entanto, mesmo após perder mais de 90% da sua área original, a MA ainda está entre os cinco
principais hotspots de biodiversidade do mundo, sendo reconhecida pela sua megadiversidade e
pelos altos índices de endemismo (Myers et al., 2000; Lima et al., 2015). Apesar de intrigar, há
tempos, os biólogos interessados em evolução, os processos relacionados à formação da
megadiversidade da MA ainda são controversos e pouco estudados, principalmente quando
comparados com outras áreas, como a região Amazônica, por exemplo (Turchetto-Zolet et al.,
2013). Segundo Batalha-Filho & Miyaki (2011), o entendimento da história evolutiva da MA
não é uma tarefa simples e, talvez, apenas com a realização e compilação de estudos
filogeográficos de táxons distintos, será possível entender a dinâmica de diversificação que
gerou a megadiversidade neste domínio.
A ictiofauna dos rios e riachos que drenam a MA é reconhecida pelo alto grau de
endemismo e o padrão de distribuição das espécies é o resultado de milhões de anos de
evolução da paisagem (Menezes et al., 2007). As bacias que drenam este domínio ocupam a
parte leste do escudo cristalino brasileiro, uma área de topografia complexa, que foi moldada
pela atividade tectônica ocorrida no Terciário e mudanças no nível do mar no Quaternário
(Ribeiro, 2006). Assim, os eventos que provavelmente são responsáveis pelos atuais padrões de
distribuição de peixes na MA, devem ser atribuídos tanto a um passado remoto, talvez de idade
cretácea, quanto a eventos mais recentes, datados do Terciário e Quaternário, com destaque
para atividades neotectônicas nas áreas de planalto e expansões/retrações das planícies
costeiras, decorrentes das flutuações do nível do mar (Ribeiro, 2006; Menezes et al., 2007). A
respeito dos estudos filogeográficos já realizados com táxons da MA, é importante salientar
que a esmagadora maioria destes teve como foco plantas (e.g., Pinheiro et al., 2011) ou animais
terrestres, tais como insetos (e.g., Cardoso et al., 2015), anfíbios adultos (e.g., Tonini et al.,
2013), répteis (e.g., Grazziotin et al., 2006), aves (e.g., Cabanne et al., 2013) e mamíferos (e.g.,
Martins et al., 2011), de maneira que, como já mencionado, os trabalhos envolvendo a biota
aquática, ocorrente nos rios que drenam a MA, são escassos ou ausentes com relação a alguns
táxons. Turchetto-Zolet et al. (2013), por exemplo, fizeram uma revisão dos trabalhos de
filogeografia realizados com táxons ocorrentes na América do Sul até aquele momento e todos
os estudos que incluíram peixes de água doce (citados pelos autores) envolveram apenas a
fauna amazônica. No que diz respeito aos táxons endêmicos de rios (ou de trechos deles) que
drenam a MA, o número de trabalhos desenvolvidos é ainda menor e a maioria destes estudos
52
foi feita com grupos de distribuição restrita, especialmente às drenagens da região Sul e
Sudeste do Brasil (e.g., Hirschmann et al., 2015; Thomaz et al., 2015a; Lima et al., 2016).
Mimagoniates Regan é um gênero que inclui espécies de peixes de água doce da família
Characidae, tribo Glandulocaudini sensu Thomaz et al. (2015b), com sete espécies
reconhecidas: M. barberi Regan, M. inequalis (Eigenmann), M. lateralis (Nichols), M.
microlepis (Steindachner), M. pulcher Menezes & Weitzman, M. rheocharis Menezes &
Weitzman e M. sylvicola Menezes & Weitzman. Assim como no caso de Lophiobrycon Castro,
Ribeiro, Benine & Melo e Glandulocauda Eigenmann, outros dois gêneros de Glandulocaudini,
as espécies de Mimagoniates têm distribuição predominantemente restrita, com um alto grau
de endemismo reconhecido (Menezes & Weitzman, 2009). No entanto, contrariamente aos
demais, típicos de regiões de elevadas altitudes do escudo cristalino brasileiro, o gênero
Mimagoniates ocorre, no geral, em áreas baixas de planície litorânea, em drenagens costeiras
desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul (Weitzman et al., 1988), no domínio MA. Neste
contexto, M. microlepis pode ser considerada “uma grande exceção”, por peculiaridades que a
difere tanto dos demais glandulocaudíneos quanto das suas congêneres. A espécie, que foi
descrita da bacia do rio Macacu, drenagem costeira do Rio de Janeiro, representa uma exceção
em Glandulocaudini, visto que, diferentemente de todos os outros membros desta tribo, não
apresenta distribuição restrita, ocorrendo ao longo de quase toda extensão da MA, em rios e
riachos desde o Estado da Bahia até o Rio Grande do Sul; e representa também uma exceção
dentro do gênero, pois não tem distribuição restrita às áreas de planície litorânea, ocorrendo
também em regiões mais altas, em áreas adjacentes de planalto, no escudo cristalino brasileiro,
drenadas pela bacia do alto Paraná (Menezes et al., 2008; Menezes & Weitzman, 2009).
Ao compararem amostras de M. microlepis de algumas localidades ao longo de sua
distribuição em bacias costeiras e também de tributários do rio Iguaçu (bacia do alto Paraná),
Menezes & Weitzman (2009) detectaram variação clinal de alguns caracteres morfológicos na
espécie (e.g., número de raios ramificados na anal, número de escamas perfuradas na linha
lateral). Naquela ocasião, os autores concluíram que todas as amostras pertenceriam a M.
microlepis, uma espécie que seria, portanto, amplamente distribuída e representada por
populações alopátricas, mas salientaram a necessidade de estudos mais detalhados,
principalmente em nível populacional e com a utilização de ferramentas moleculares, para
refutar ou corroborar tal hipótese, bem como para melhor entender a história evolutiva da
espécie. Esta abordagem já havia sido utilizada anteriormente por Menezes et al. (2008) para
discutir, neste caso, o padrão de distribuição da espécie em drenagens costeiras dos estados de
São Paulo, Paraná, Santa Catarina e também no Iguaçu. No entanto, como salientado pelos
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56
O grupo interno inclui diferentes populações de M. microlepis ao longo da sua
distribuição geográfica (cujas sequências foram obtidas no presente estudo) e o grupo externo é
formado por outras sete espécies de Glandulocaudini (Lophiobrycon weitzmani, Glandulocauda
caerulea, G. melanopleura, Mimagoniates inequalis, M. lateralis, M. rheocharis e M. sylvicola),
além de três espécies de Characiformes não pertencentes a esta tribo (Bryconops
caudomaculatus (Günther), Cheirodon ibicuhiensis Eigenmann e Spintherobolus leptoura
Weitzman & Malabarba). Tanto C. ibicuhiensis quanto S. leptoura pertencem à Characidae. A
inclusão de Bryconops Kner nesta família, entretanto, é controversa, pois, apesar de filogenias
baseadas em dados morfológicos sugerirem que este se trata de gênero basal em Characidae
(e.g., Mirande, 2010), hipóteses baseadas em dados moleculares alocam Bryconops na família
Iguanodectidae (e.g., Oliveira et al., 2011; Thomaz et al., 2015b). Independente da família a qual
pertence, sequências de B. caudomaculatus foram utilizadas para o enraizamento das
topologias, já que este é o táxon do presente conjunto de dados mais distante de M. microlepis.
No caso do grupo externo, a maioria das sequências também foi obtida no presente estudo,
com exceção das de B. caudomaculatus, C. ibicuhiensis, L. weitzmani e S. leptoura, que foram
retiradas do GenBank, e correspondem àquelas depositadas por Oliveira et al. (2011) e/ou
Thomaz et al. (2015b), que realizaram análises filogenéticas (com base em dados moleculares)
da família Characidae e subfamília Stevardiinae (Characidae), respectivamente.
Antes da análise filogenética, estimou-se para cada gene separadamente o Índice de
Saturação de Substituição (ISS), como descrito por Xia et al. (2003) e Xia & Lemey (2009) e
detalhado no Capítulo 1 desta tese. O melhor modelo de evolução nucleotídica também foi
estimado de cada gene individualmente no programa MrModeltest v. 2.2 (Nylander, 2004), sob
o critério de informação de Akaike (AIC). As matrizes de dados geradas (16S, COI,
mitocondrial concatenada e RAG2) também foram analisadas no MEGA v. 5.0 (Tamura et al.,
2011) para obtenção do número de sítios conservados (C), variáveis (V) e informativos (Pi).
A análise de MV foi feita através do programa RAxML-HPC2 v.8.2.4 (Stamatakis, 2014).
Árvores randômicas de partida foram geradas para cada busca independente e todos os outros
parâmetros foram estabelecidos em valores padrão. Todas as análises de MV foram conduzidas
sob o modelo GTRCAT e a robustez topológica foi investigada através do teste estatístico de
bootstrap com 1.000 pseudoréplicas. A análise de IB foi realizada no MrBayes v. 3.2.6 (Ronquist
et al., 2012), sob o modelo GTR+I+G para a matriz mitocondrial e SYM+G para a matriz
nuclear, conforme estimado pelo MrModeltest, partindo de uma árvore randômica para as
buscas da Monte Carlo Markov chain (MCMC). A análise em si consistiu de duas corridas
simultâneas com 20 milhões de gerações cada, sendo cada uma com quatro MCMC e uma
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(2007), o G
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2013; Costa-
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al., 2006). O
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populações
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s
,
a
t
,
d
a
s
-
m
s
m
e
)
s
O
e
e
a
s
s
s
a
mole
desta
análi
possí
gerad
a util
prim
na m
é imp
utiliz
popu
estim
2007)
(estim
Proce
Foram
foram
BEAS
parâm
geraç
foram
TreeA
propr
2013)
proje
2.1.8
mole
DNA
como
utiliz
valor
ecular e tam
as unidades
Uma das
ise, é a utili
ível (Fujisaw
das no prese
lizada. Com
meira premis
matriz de Th
portante re
zados os táx
ulações disti
mada atravé
), utilizand
mado no pr
esses como
m realizada
m salvas a c
ST foi impl
metros fora
ções) foram
m usadas p
Annotator v
riamente di
) com o
ect.org/proje
. Análise d
Hebert e
ecular de esp
A do gene
o base a
zam a ferram
r limite para
mbém para d
foi crucial p
s premissas d
ização de se
wa & Barra
ente estudo
m o objetivo
sa do métod
omaz et al.
ssaltar que,
xons desta
intas). Uma
s do método
do os segu
rograma Mr
prior. Uma
as duas corr
cada 25 mil
lementada
am analisad
m descartada
para constu
v. 1.7.2. Um
ita foi realiz
pacote Sp
ects/splits),
e DNA bar
et al. (2003)
pécies. Este
mitocondr
comparaçã
menta de D
a delimitaçã
definir UTO
para nortear
do GMYC, q
equências d
aclough, 201
, aquela que
o de aument
do, as sequê
(2015b) des
, para não c
matriz com
a vez monta
o Bayesiano
intes parâm
rModeltest)
a árvore ran
ridas simult
gerações. E
no portal C
dos no Tra
as como pa
uir a topolo
ma vez gera
zada por me
pecies Limi
sob a opção
rcoding
) propusera
método uti
rial COI (n
ão entre a
DNA barcod
ão de espécie
Os ao longo
r as análises
que está ass
de múltiplas
13; Costa-Si
e melhor at
tar o númer
ências do CO
ste gene, cuj
compromet
m ocorrência
ada e alinha
o no progra
metros: mo
), Lognorma
ndômica de
tâneas com
Em função d
CIPRES. O
acer. Todas
arte do proc
ogia final
ada a árvore
eio do prog
its by Thr
o Single Thr
am o DNA
iliza um peq
no caso d
as suas se
ding estabel
es (e.g., Hub
o da distribu
s morfológic
sociada dire
s espécies e
ilva et al., 2
tende à segu
ro de espéci
OI obtidas n
jos dados fo
er a segund
a em mais
ada a matri
ama BEAST
odelos GTR
al Relaxed M
e partida foi
m 150 milhõ
do elevado t
desempenh
as topolog
cesso de bu
(Maximum
e de entrad
grama R v. 3
reshold Sta
resold, utiliz
barcoding
queno fragm
de animais)
equências. G
lecem uma
bert et al., 2
uição destas
cas realizad
tamente à q
do maior n
2015). Entre
unda premis
ies amostrad
no presente
oram extraíd
da premissa
de uma loc
iz final, a á
v. 1.7.2. (D
R+I+G de
Molecular C
i utilizada n
es de geraç
empo comp
o das corri
gias abaixo
rn-in e as á
Clade Cre
a (ultramétr
3.0.0 (R Dev
atistics (SP
ando os par
como méto
mento (~ 650
para iden
Geralmente,
divergência
008; Ward e
s espécies. A
das posterior
qualidade e
número de
e as matrize
ssa é a do C
das e atend
estudo fora
dos do GenB
a do método
calidade (eq
árvore ultra
Drummond &
evolução n
Clock e o B
nas buscas
ções cada e
putacional, a
idas e seus
o da assínto
árvores rem
edibility To
trica), a aná
velopment C
PLIT) (http
râmetros do
odo para id
0 pb) padro
ntificar espé
, os pesquis
a genética d
et al., 2009; 59
A definição
rmente.
robustez da
populações
es de dados
COI, que foi
der, assim, a
am inseridas
Bank. Aqui,
o, só foram
quivalente a
amétrica foi
& Rambaut,
nucleotídica
Birth-Death
da MCMC.
e as árvores
a análise do
respectivos
ota (15 mil
manescentes
opology) no
álise GMYC
Core Team,
p://r-forge.r-
o default.
dentificação
onizado de
écies, tendo
sadores que
de 2% como
Carvalho et9
o
a
s
s
i
a
s
,
m
a
i
,
a
h
.
s
o
s
l
s
o
C
,
-
o
e
o
e
o
t
al., 2
gené
espéc
recon
a con
recon
dado
2.1.9
consi
núme
Assim
haplo
espéc
2.1.9
(Ban
engin
& Ro
micr
popu
variâ
Arleq
popu
de gr
cada
avali
nos
signi
some
2011; Pereir
tica Kimur
cies sequenc
No prese
nhecidos pe
ngruência e
nhecimento
os do COI.
. Análises f
As anál
ideração ap
ero de indiv
m, nestas a
ogrupos pro
cie, incluind
.1. Estimati
As redes
delt et al.,
neering.com
ozas, 2009) a
rolepis e M
ulacional en
ância molec
quin v. 3.5
ulacional cal
rupos (FST);
um dos ha
izar o grau d
haplogrupo
ificância do
ente localida
a et al., 20
ra-2 parâme
ciadas, inclu
ente estudo,
lo GMYC fo
entre os resu
molecular
filogeográf
lises filoge
penas o gen
víduos, de b
análises, for
opostos atra
do sua locali
ivas de estr
s de haplótip
1999) imple
m). O arquiv
a partir da m
M. lateralis.
ntre os hapl
cular (AMO
.2.2 (Excof
lculados na
e (3) dentro
aplogrupos e
de diferenci
os individua
os testes foi
ades que po
11). Este lim
etros (K2P)
uindo 9.502
, os valores
oram calcula
ultados obti
de espécies
ficas
eográficas
e mitocond
bacias hidro
ram utilizad
avés da anál
idade tipo.
rutura filog
pos foram c
ementado n
vo de entrad
matriz do C
Para verif
logrupos e
OVA, Excoff
ffier & Lis
AMOVA fo
o das popul
e as popula
ação e estru
almente, no
i obtida co
ssuíam no m
mite é base
intra e in
peixes (Pere
s de divergê
ados sob o m
idos por est
s. Neste cas
propriamen
drial COI pe
gráficas e d
das amostra
lise filogené
geográfica
construídas
no program
da deste pro
COI já alinh
ficar o nív
localidades
fier et al., 1
cher, 2010)
oram: (1) en
lações (FSC).
ações amost
uturação das
os quais fo
om mil per
mínimo dois
eado na dis
nterespecífic
eira et al., 2
ência entre
modelo K2P
ta análise e
so, também
nte ditas
elo fato des
de localidade
as de Mim
ética mitoco
através do
ma NETWOR
ograma foi
hada e conte
vel de estru
s analisadas
992) com tr
). Os nívei
ntre grupos
. Neste caso
tradas nos l
s populaçõe
oram obtido
mutações. N
s indivíduos
stribuição d
ca de, apro
013).
as sequênci
P no program
o método d
foi utilizad
foram rea
te ter sido
es (i.e., pont
agoniates m
ondrial e de
método de
RK v. 5.0.0
gerado no D
endo sequên
uturação ge
s, foi imple
rês níveis hi
is hierárqu
(FCT); (2) en
o, os grupos
ocais de co
es, a AMOVA
os valores
Nestas anál
s amostrado
de valores d
oximadamen
ias gênicas
ma MEGA p
de DNA ba
da apenas a
alizadas, le
sequenciad
tos de colet
microlepis d
e toda a dist
Median-joi
.0 (http://w
DnaSP v. 5.
ncias de Mi
enética e d
ementada a
ierárquicos n
uicos de di
ntre popula
s são represe
oleta. Com o
VA também
específicos
álises, foram
os.
60
de distância
nte, 172.000
dos grupos
para avaliar
arcoding no
a matriz de
evando em
do no maior
a) distintas.
de todos os
tribuição da
ing network
www.fluxus-
10 (Librado
imagoniates
de variação
análise de
no programa
iferenciação
ções dentro
entados por
o intuito de
foi aplicada
de FST. A
m utilizadas
0
a
0
s
r
o
e
m
r
.
s
a
k
-
o
s
o
e
a
o
o
r
e
a
A
s
2.1.9
haplo
quan
suger
foram
do te
DnaS
ao lo
Drum
abord
varia
o efe
neces
estas
calib
de to
espéc
Lepid
& Q
obtid
onde
análi
gerad
confo
Logn
detal
dataç
lepto
análi
árvor
parâm
.2. Estatísti
A divers
otípica (Hd)
nto para os
rido por Gr
m aplicados
este de mud
SP. A signifi
Ainda co
ongo do tem
mmond et a
dagem não-
ação do tam
eito da estoc
ssário inclu
s taxas, foi
ração fóssil
odos os hapl
cies de Ch
docharax bu
Quagio-Grass
das no prese
e foram dep
ise em si fo
do o arquiv
orme encon
normal; árvo
lhado no C
ção média m
oura foi ind
ise em si con
re salva a c
metros entr
icas sumári
sidade nucle
) foram calc
haplogrupo
rant & Bow
os testes d
dança no tam
ficância dess
om o objetiv
mpo, foi apli
al., 2005) pa
-paramétric
manho efetiv
casticidade
ir as taxas d
construída
l e usando s
logrupos de
haracidae, A
urnsi Ferrei
siotto e Sp
ente estudo,
positadas po
oi impleme
vo de entrad
ntrado por m
ore randôm
Capítulo 1 d
mínima est
dicado no B
nsistiu de d
cada 10 mil
re as corrida
ias e anális
eotídica por
ulados no D
os. Valores d
wen (1988). P
e neutralida
manho da p
ses testes foi
vo de enten
icado o mét
ara cada ha
ca de coales
o populacio
do processo
de mutação
uma árvor
somente a m
M. microlep
Asytanax p
ra, Menezes
pintherobolu
com exceç
r Oliveira e
entada nos
da, sob os s
meio do MrM
mica de part
desta tese,
imada para
EAUTi com
uas corridas
l gerações e
as foram an
es de demo
r sítio (π),
DnaSP, tanto
de π>0,5% e
Para detecta
ade de Tajim
população R
i determina
nder a dinâm
todo Bayesi
aplogrupo se
scência das
onal ao long
o coalescent
para cada l
re datada at
matriz do C
pis, de todo
paranae Eig
s & Quagio
us leptoura.
ção das de L
et al. (2011)
programas
seguintes pa
Modeltest; m
tida; e prior
a calibraçã
a a cladogên
mo stem gro
s simultâne
e burn-in d
nalisados no
ografia hist
o número d
o para as po
e Hd>0,5 fo
ar possíveis
mas’D (Taji
R2 (Ramos-O
ada com base
mica de flu
iano coalesc
eparadamen
diferentes
go do tempo
te (Ho & Sh
inhagem (i.
través da a
OI. Nesta m
s os outros
genmann, I
-Grassiotto,
Sequência
L. burnsi e S
e Thomaz
do pacote
arâmetros: m
modelo de re
r Speciation
o foi feita
nese (†Meg
oup, confor
as de 100 m
de 20%. O d
o programa
órica
de haplótip
opulações am
ram consid
s sinais de e
ima, 1989) e
Onsins & Ro
e em mil sim
tuações do
cente Bayes
nte. Neste m
árvores de
e ele tem c
hapiro, 2011)
e., cada hap
análise de re
matriz, foram
Glanduloca
Inpaichthys
, L. diaman
s destas es
S. leptoura, r
et al. (2015
BEAST v.
modelo de s
elógio Relax
n: Birth-Dea
em 27,5 m
gacheirodon
me sugerid
milhões de ge
desempenho
Tracer, ond
pos (h) e a
mostradas (l
derados elev
expansão d
e Fu’FS (Fu,
ozas, 2002),
mulações co
tamanho p
sian Skyline
método, util
e genes para
como vantag
). Na anális
plogrupo). P
relógio mole
m incluídas
audini e de o
s kerri Gér
ntina Ferreir
spécies tam
retiradas do
5b), respectiv
1.8.0. No B
substituição
xed Clock U
ath Process
milhões de a
n, Spinthero
do por Fores
erações cad
o e a conver
de também 61
diversidade
localidades)
vados, como
emográfica,
1997), além
também no
oalescentes.
opulacional
e Plot (BSP,
liza-se uma
a estimar a
gem reduzir
se de BSP, é
Para estimar
ecular, com
sequências
outras cinco
ry & Junk,
ra, Menezes
bém foram
o GenBank,
vamente. A
BEAUti, foi
o HKY+I+G,
Uncorrelated
. Conforme
anos (m.a.),
obolus), e S.
st (2009). A
a, com uma
rgência dos
foi checado1
e
)
o
,
m
o
l
,
a
a
r
é
r
m
s
o
,
s
m
,
A
i
,
d
e
,
.
A
a
s
o
o des
foram
entre
foram
0,015
entra
parâm
haplo
relóg
corri
cinco
corri
desem
no Lo
2.2. A
& W
em
subu
Cont
exem
(1985
caud
foi c
topót
BoxP
com
carac
morf
const
sempenho d
m combinad
e os clados,
m obtidas a
5/m.a. e 0,0
ada da análi
metros: mo
ogrupo 2, c
gio Strict clo
das simultâ
o mil geraçõ
das foram
mpenho da
ogCombine
Análises mo
Nas anál
Weitzman (19
tabelas com
unidades da
tagens de s
mplares diaf
5). As vérteb
dal composto
confirmado
tipos de M.
Plot foram g
base em a
cteres entre
fológica é a
tam em Fric
da análise (E
das no LogC
foi gerada n
a partir des
0188/m.a. p
ise de BSP
delo de sub
conforme i
ock; e uma
âneas de 100
ões e burn-i
analisados
análise (ES
r v. 1.8.0 e a
orfológicas
lises morfol
974) e Mene
mo porcen
a cabeça,
supraneurai
fanizados e
bras do Apa
o (PU1+U1)
por dissec
microlepis
gerados por
alguns cara
as diferent
apresentada
cke & Esche
ESS>200). D
Combiner v.
no TreeAnn
ta árvore fi
para os hap
propriamen
bstituição H
ndicado po
árvore de p
0 milhões de
in de 10%. O
s através
SS>200). A c
a análise de
s
lógicas, fora
ezes & Weit
ntagens do
apresentada
is, raios br
corados (d
arelho de W
como um e
cção. Dado
foram extr
r meio do p
acteres mer
tes populaçõ
a no ‘Apên
emeyer (2016
Depois da re
1.8.0, a top
notator v. 1.
final, visual
plogrupos 1
nte dita foi,
HKI+I para
or meio do
partida de U
e gerações d
O desempen
do program
combinação
BSP foi fina
am realizad
tzman (1990
comprime
as como p
ranquiosteg
d&c), prepa
Weber foram
elemento ún
os referente
raídos de M
programa R
rísticos, par
ões estudad
ndice B’. A
6).
moção do b
pologia cons
8.0. As taxa
izada no Fi
1, 2, 3 e 4,
então, gera
os haplogr
MrModelt
UPGMA. Na
de MCMC c
nho e a conv
ma Tracer,
o das corrid
alizada tam
as contagen
0). Os dado
nto padrão
porcentagen
ais e vérte
arados de a
m contadas c
nico. Quando
es ao lectó
Menezes & W
v. 2.10.0 (R
ra melhor
as. A lista d
Abreviaturas
burn-in, as c
enso, com o
as de mutaç
igTree (0,01
respectiva
ado no BEA
upos 1, 3 e
test 2.2 com
a análise de
ada, com um
vergência do
, onde tam
as e remoçã
bém no Tra
ns e medida
s morfomét
o (CP), ex
ns do com
ebras foram
acordo com
como quatro
o necessário
tipo, parale
Weitzman (2
R Developm
compreensã
do material
s institucio
corridas ind
o tempo de
ção de cada
134/m.a., 0
amente). O
AUTi, sob o
e 4 e HKI+
m o AIC;
BSP, foram
ma árvore s
dos parâmetr
mbém foi
ão do burn
acer.
as, de acord
tricos são ap
xceto com
mprimento d
m obtidas a
m Taylor &
o elementos
o, o sexo do
ectótipos e
2009). Gráfi
ment Core T
ão da varia
examinado
onais são a
62
dependentes
divergência
haplogrupo
0,0147/m.a.,
arquivo de
os seguintes
+I+G para o
modelo de
m feitas duas
salva a cada
ros entre as
checado o
-in foi feita
do com Fink
presentados
relação às
da mesma.
a partir de
Van Dyke
s e o centro
s espécimes
parte dos
icos do tipo
Team, 2009)
ação destes
o na análise
aquelas que
2
s
a
o
,
e
s
o
e
s
a
s
o
a
k
s
s
.
e
e
o
s
s
o
)
s
e
e
3. R
duas
de a
Mim
espec
Os re
form
3.1. A
3.1.1
mitoc
sequê
dema
20 de
de M
Bryc
Na m
micr
mela
rheoc
de C
sequê
tem
indiv
comp
ampl
conté
micr
topót
Resultad
Os result
partes. Na
análises feit
magoniates m
cíficos, direc
esultados d
ma comparat
Análises mo
. Caracterís
No pres
condriais, 1
ências de 3
ais espécies,
e Glanduloc
M. lateralis, 1
conops caud
matriz do CO
rolepis e 107
anopleura, q
charis, 35 de
C. ibicuhien
ências do 1
a mesma c
víduos nos q
A matriz
parada às m
lificação de
ém sequênc
rolepis propo
tipos. Assim
os
tados das an
primeira, se
tas levando
microlepis em
cionados pa
das análises
iva posterio
oleculares
sticas das s
ente estudo
16S rRNA
302 indivíd
, que compõ
cauda melan
12 de M. rh
domaculatus
OI, foram in
7 às espécie
quatro de G
e M. sylvico
nsis e um d
16S também
composição
quais os dois
z do RAG2
matrizes de
ste (e de ou
cias de, pelo
osto a partir
m, a matriz
nálises mole
erão dispon
o-se em co
m conjunto.
ara cada um
morfológic
ormente.
sequências
o, foram o
e COI, e u
uos, sendo
õem o grup
nopleura, qu
eocharis, 34
s, dois de C
ncluídas seq
es do grup
G. caerulea
ola, além de
de S. leptou
m foram obt
da matriz
s genes fora
inclui um
genes mito
utros) genes
o menos, d
r da análise
nuclear é c
eculares (sis
nibilizados re
onsideração
. Já na segun
m dos agrupa
cas, por sua
e das matr
obtidas sequ
um nuclear
209 perten
po externo (
uatro de G.
4 de M. sylv
Cheirodon ib
quências de
o externo (
a, três de M
e sequências
ura). Todos
tidas do CO
do 16S, já
am amplifica
número con
ocondriais,
s nucleares
dois indivídu
filogenética
composta po
temática e f
esultados m
o todas as
nda parte, s
amentos pro
a vez, serão
izes de dad
uências par
r, RAG2. A
ncentes a M
(três exemp
caerulea, tr
vicola, além
bicuhiensis e
e 362 indivíd
(três exemp
M. inequal
s de um exe
os espécim
OI, assim, a
que só fora
ados e seque
nsideravelm
em função
no present
uos de cad
a com base
or amostras
filogeografia
mais generali
populações
erão aprese
opostos nas
o apresentad
dos
rciais de tr
A matriz do
Mimagoniat
lares de Lop
rês de Mim
de sequênc
e um de Sp
duos, sendo
plares de L.
is, 17 de M
mplar de B
mes para os
matriz mit
am utilizado
enciados (A
mente meno
das dificul
e estudo. E
a agrupame
na matriz m
s de 27 indiv
a) são apres
izados, obti
s (= haplo
entados resu
análises gen
dos em con
rês genes,
o 16S é com
tes microlep
phiobrycon
magoniates in
cias de um e
pintherobolu
255 perten
. weitzman
M. lateralis
B. caudomac
s quais for
tocondrial c
os, para con
Apêndice A,
or de amost
ldades enco
Esta matriz,
ento de Mi
mitocondria
ivíduos, sen
63
sentados em
dos a partir
grupos) de
ultados mais
neralizadas.
njunto e de
sendo dois
mposta por
pis e 97 às
weitzmani,
nequalis, 13
exemplar de
us leptoura).
centes a M.
ni, 20 de G.
, 21 de M.
culatus, dois
ram obtidas
concatenada
ncatenação,
Tabela 1).
tras quando
ontradas na
entretanto,
imagoniates
al, incluindo
ndo 11 delas
3
m
r
e
s
.
e
s
r
s
,
3
e
.
.
.
.
s
s
a
,
o
a
,
s
o
s
perte
mela
rheoc
de C
dos
satur
núme
conse
apres
Tabe
que a
3.1.2
Baye
(1059
nos r
boots
gené
haplo
poste
discu
encentes a M
anopleura, u
charis, duas
C. ibicuhiens
Em nenh
Índices de
ração crítico
ero de seq
ervados (C)
sentado na T
la 1. Informa
Inf
Número
Tamanho (pb
Sítios c
Sítios
Sítios in
Todas as
acompanha
. Análise fi
A confor
esiana (IB) e
9 pb) são idê
respectivos
strap da aná
As topol
tica em M.
otípicos mo
erior e boot
utidos de fo
M. microlep
uma a G.
s a M. sylvic
sis e um de S
huma das m
Saturação
os calculad
quências ob
) número de
Tabela 1, ab
ações sobre a
formações
o de sequênc
b) após alinh
conservados (
s variáveis (V
nformativos (
s matrizes de
esta tese, on
ilogenética:
rmação gera
e Máxima V
ênticas. Assi
clados form
álise de MV
logias obtid
. microlepis
onofiléticos
tstrap ≥ 0,9
orma indivi
is e 16 às es
caerulea, d
cola além de
S. leptoura)
matrizes, os
de Substitu
os (ISS<ISS.C)
tidas, seu
e sítios variá
baixo.
as matrizes d
cias
hamento
(C)
V)
(Pi)
e dados util
nde poderão
: hipóteses
al das árvore
Verossimilha
im, será apr
mados, além
. Esta árvor
as a partir
s, sendo po
e bem s
9 e 99%, re
idual e det
spécies do g
duas a M.
e sequências
(Apêndice A
dados fora
uição (ISS)
) em todos
tamanho (p
áveis (V) e
de dados gera
16S
302
537
380
132
81
lizadas no p
o ser consul
baseadas n
es e as relaç
ança (MV) d
resentada ap
m dos valor
re é apresent
de dados m
ossível distin
uportados
espectivame
talhada pos
grupo extern
inequalis,
s de um exe
A, Tabela 1)
am consider
obtidos for
os genes.
pb) após o
o número d
adas no prese
COI Mito
362
522
323
199
42
presente estu
ltadas.
nos genes m
ções obtidas
da matriz de
penas a topo
res de prob
tada de form
mitocondriai
nguir, nesta
estatisticam
ente). Estes
teriormente
no (duas a L
duas a M.
emplar de B
).
rados satura
ram menor
Em cada m
o alinhamen
de caractere
nte estudo.
Matrizes
condrial (co
302
1059
702
331
245
udo estão di
mitocondria
através das
e dados mito
ologia de IB
abilidade po
ma sumariza
s indicam u
a espécie, q
mente (valo
clados, que
e, foram no
L. weitzman
M. lateralis,
B. caudomac
ados, já que
res que os
matriz fina
nto, númer
es informativ
oncatenada)
isponíveis n
ais
s análises de
ocondriais c
B, onde serão
osterior, os
ada na Fig.
uma forte e
quatro gran
ores de pr
e serão apre
omeados de
64
ni, duas a G.
uma a M.
culatus, dois
e os valores
índices de
l gerada, o
ro de sítios
vos (Pi) são
RAG2
27
770
586
183
103
no CD-ROM
e Inferência
concatenada
o indicados,
valores de
1.
estruturação
ndes grupos
obabilidade
esentados e
e 1 a 4, no
4
.
.
s
s
e
o
s
o
M
a
a
,
e
o
s
e
e
o
senti
Bahia
Janei
Alto
do E
do ri
Gran
Figura 1mitocondmicrolepinos nós inão foi re
do norte-su
a (BA) e Es
iro (RJ), inc
Tietê (dren
stado do Pa
io Paraná),
nde do Sul (R
1. Topologiadriais concatis e grupo exndicam os v
ecuperado po
ul de distribu
pírito Santo
luindo local
nagem do ri
araná (PR);
além de b
RS).
a sumarizadatenada (16S xterno, com dvalores de proor meio da an
uição (Fig. 2
o (ES); Hapl
lidade tipo,
o Paraná) e
e Haplogrup
acias costei
a, obtida at+ COI, 105
destaque paraobabilidade pnálise de Máx
2): Haplogru
logrupo 2 (H
e São Paul
e Ribeira de
po 4 (HAP4
iras dos est
través da an59 pb), mosa os quatro hposterior e bxima Verossi
upo 1 (HAP
HAP2): baci
o (SP); Hap
Iguape (Sã
4): bacias do
tados do Pa
nálise de Instrando as hhaplogrupos
bootstrap (%) imilhança.
P1): bacias co
as costeiras
logrupo 3 (H
o Paulo), al
os rios Igua
araná, Santa
nferência Bahipóteses de propostos norespectivam
osteiras dos
s dos estado
(HAP3): bac
lém de baci
açu e Tibagi
a Catarina
ayesiana da e relação eno presente es
mente e o (-)
65
s estados da
os do Rio de
cias dos rios
ias costeiras
(drenagem
(SC) e Rio
matriz de ntre Mimagostudo. Os núindica que o
F
F
F
5
a
e
s
s
m
o
dadosoniatesúmeroso clado
ig.8
ig.10
ig.16
apare
mais
clado
boots
a dis
Paran
no pr
form
bem
repre
repre
supo
os H
Figura 2. estudo. AsBahia, Espírepresenta
Em nenh
ece com um
relacionado
o muito bem
strap, Fig. 1)
stribuição c
ná e Santa
resente estu
maram uma p
Desconsi
suportado,
esentada pe
esentado pe
rte não mu
HAP2 e HAP
Mapa de diss siglas BA, Eírito Santo, Ra localidade
huma das a
ma unidade
o a M. later
m suportad
). Aqui, é in
onhecida d
Catarina, M
udo. A relaçã
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iderando o
mas, aind
elos demais
elo HAP2, p
ito alto, os
P3, represen
stribuição doES, RJ, SP, PRio de Janeir tipo da espé
análises bas
monofilétic
ralis do que
do com esta
nteressante d
e M. latera
Menezes & W
ão entre os
asal dentro
HAP4, M.
a, com fort
haplogrup
pois, neste
dados mito
ntados por
os quatro haPR, SC e RS o, São Paulo,
écie.
eadas na m
ca, uma vez
aos demais
a outra espé
destacar que
alis (i.e., dre
Weitzman,
indivíduos
da espécie.
microlepis
te estrutura
pos formado
grupo, estã
ocondriais ap
populações
aplogrupos dse referem, , Paraná, San
matriz de da
z que o HA
s haplogrupo
écie (1 de p
e foram incl
enagens cos
2009), cujo
de M. latera
é recupera
ação genéti
os. Mimago
ão incluídos
pontam par
s ocorrentes
de Mimagonirespectivame
nta Catarina
ados mitoco
AP4, de distr
os de M. mi
probabilidad
luídas na an
steiras dos
monofiletis
alis não foi
ada como u
ca ao longo
oniates micr
topótipos
ra uma relaç
s em uma p
iates microlepente, aos sege Rio Grand
ondriais, M.
ribuição ma
icrolepis, for
ade posterio
nálise amost
estados de
smo não foi
apresentada
um grupo m
go da sua d
rolepis sens
da espécie.
ção mais es
parte interm
epis propostoguintes estadde do Sul. A e
66
. microlepis
ais ao sul, é
rmando um
or e 94% de
tras de toda
São Paulo,
i contestado
a, mas estes
monofilético
distribuição,
su stricto é
Apesar do
streita entre
mediária da
os no presentdos brasileiroestrela (HAP
6
s
é
m
e
a
,
o
s
o
,
é
o
e
a
teos:2)
distri
espéc
haplo
M. m
later
agrup
que,
M. sy
foi re
sylvi
MZU
extre
árvor
mono
de (L
realiz
forte
para
3.1.3
consi
Mim
exceç
geral
indiv
São P
Iguap
nucle
apen
valor
ibuição de M
cie, estaria,
ogrupos serã
As topo
microlepis, c
ralis, M. ine
pamento (0,
destas espé
ylvicola. A o
egistrada po
icola é regis
USP 112657
emo sul dest
res obtidas,
ofilético, pr
Lophiobryco
Como se
zadas no pr
estruturaçã
abrigar, pel
. Análise fi
Com me
ideravelmen
magoniates m
ção dos rios
l, a amostra
víduo de dre
Paulo, Paran
pe.
As topol
ear RAG2 (
nas a árvore
res de boots
M. microlep
então, relac
ão apresent
logias obtid
considerand
equalis e M.
,91 de proba
écies, M. mi
ocorrência e
or Menezes
strada aqui
e M. sylvic
te estado (M
as espécies
oximament
n weitzman
erá visto adi
resente estu
ão genética
lo menos, du
ilogenética:
encionado n
nte menor,
microlepis p
s costeiros d
agem do RA
enagens cos
ná e Santa C
logias obtid
(770 pb) são
e de IB, ond
strap da aná
pis (Fig. 2). O
cionado ao c
adas e discu
das (IB e MV
do aqui os q
rheocharis
abilidade po
icrolepis tem
em simpatri
et al. (2007)
, pela prim
ola, MZUSP
MZUSP 1126
de Mimago
e relacionad
ni, Glandulo
iante, além d
udo com ba
em M. mic
uas espécies
: hipóteses
na seção ‘M
estão repre
propostos p
do Rio Gran
AG2 cobre to
steiras da B
Catarina, al
das através
o idênticas c
de serão ind
álise de MV
O HAP1, qu
clado (HAP
utidas em de
V) a partir d
quatro hapl
do que a M
osterior e 88
m distribuiç
ia com M. rh
), mas a dis
meira vez, n
P 112663), e
651 e 112652
oniates anal
do a Glandu
ocauda mela
das inferênc
se em dado
crolepis e in
s.
baseadas n
Material &
esentados n
pela análise
nde do Sul (o
oda a distrib
Bahia, Espíri
ém de espéc
das análise
com relação
dicados além
V (Fig. 3). Os
ue represent
P2, HAP3). A
etalhe poste
de dados m
logrupos, é
M. sylvicola,
8% de boots
ão sobrepos
heocharis e,
tribuição sim
na bacia do
e também em
2, respectiva
lisadas no p
ulocauda ca
anopleura) (
cias filogené
os mitocond
ndicam que
no gene nuc
Métodos’, a
a matriz do
e com base
onde també
buição da e
ito Santo, R
cimes dos ri
es de IB e
o ao grupo
m dos valor
s resultados
ta a distribu
As relações d
eriormente.
mitocondriais
mais relac
, com supor
trap). Aqui,
sta a M. lat
, mais raram
mpátrica en
rio Pardo,
m uma peq
amente). Ai
presente estu
aerulea e est
Fig. 1).
éticas, outra
driais també
este pode s
clear
apesar do n
o RAG2, tod
e nos gene
ém ocorre o
spécie, inclu
Rio de Janeir
ios Alto Tie
MV basead
interno. As
res de prob
das árvore
uição mais
dentro de c
s também in
cionado às e
rte moderad
, é importan
teralis, M. r
mente, com
ntre M. micr
Bahia (M.
quena bacia
inda, de aco
udo formam
te clado é g
as análises m
ém apontam
ser um nom
número de
dos os hapl
es mitocond
HAP4), de
uindo, pelo
ro (inclusiv
etê, Iguaçu e
das na matr
ssim, será a
babilidade p
es geradas c67
ao norte da
ada um dos
ndicam que
espécies M.
do para este
nte destacar
rheocharis e
M. lateralis
rolepis e M.
microlepis,
costeira do
ordo com as
m um grupo
grupo irmão
moleculares
m para uma
me utilizado
sequências
logrupos de
driais. Com
uma forma
menos, um
ve topótipo),
e Ribeira de
riz do gene
apresentada
posterior, os
om base no7
a
s
e
.
e
r
e
s
.
,
o
s
o
o
s
a
o
s
e
m
a
m
,
e
e
a
s
o
68
gene nuclear são bem diferentes daqueles gerados com base nos genes mitocondriais. Aqui, M.
microlepis aparece como um grupo monofilético de suporte moderado (0,8 de probabilidade
posterior e 75% de bootstrap), onde estão incluídos todos os quatro haplogrupos mencionados
anteriormente. Além disto, o gene nuclear não recupera a mesma estruturação proposta pelos
genes mitocondriais dentro da espécie. Nas análises baseadas no RAG2, apenas o HAP4 está
estruturado, formando um clado. Exceto pela relação entre um indivíduo do HAP2 (da bacia do
rio Itanhaém) e um do HAP3 (bacia do rio Ribeira de Iguape), as relações entre os diferentes
haplogrupos não foram satisfatoriamente esclarecidas, umas vez que estes estão arranjados em
uma politomia basal dentro de M. microlepis (Fig. 3).
Figura 3. Topologia obtida através da análise de Inferência da matriz do gene nuclear RAG2 (770 pb),mostrando as hipóteses de relação entre Mimagoniates microlepis e grupo externo, com destaque para os quatrohaplogrupos propostos no presente estudo com base no mtDNA. Os números nos nós indicam os valores deprobabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente e o (-) indica que o clado não foi recuperado por meioda análise de Máxima Verossimilhança.
no R
um g
Segu
um c
Aind
Loph
relaç
dos n
a rel
tamb
no es
3.1.4
com
supo
como
mas
espéc
(HAP
HAP
distin
Dens
incon
exist
evide
linha
sendo
topol
com
comu
dema
A única
RAG2, está n
grupo mon
undo as árvo
clado bem s
da, segundo
hiobrycon e
ção é (L. we
nós é muito
lação (G. m
bém baixo (
scopo deste
. Árvore de
A árvore
as reconstr
rte não mu
o monofiléti
de maneira
cie indica re
P1 (HAP3, H
P4. Os valore
Através
ntas. As to
siTree (Fig.
nsistências
entes entre
enciadas no
as exibidas r
o o colorid
logias nas a
maior prob
uns, seguida
ais árvores
semelhança
no fato das
nofilético. T
ores de gene
suportado, q
o marcado
Glanduloca
eitzmani (G
baixo (Fig.
melanopleur
bootstrap en
trabalho, qu
e espécies (
e de espécie
ruções filog
uito alto, de
ica, como ta
a similar às
elação mais
HAP2)). Ai
es de probab
da análise,
opologias e
4b), que f
entre as ár
as relaçõe
o padrão de
representam
do e intensi
análises das
babilidade
as das linha
são represe
a entre as to
espécies de
Todas as ou
e nuclear, M
que é grupo
or nuclear u
auda são con
G. caerulea (
3). Já a aná
ra ((L. weitz
ntre 50-52%
ue tem com
Species Tre
es (Fig. 4a)
enéticas ba
e acordo co
ambém prop
topologias
estreita ent
nda segund
bilidade pos
foram gera
encontradas
fornece uma
rvores de g
s internas d
colorido e
m consensos
idade dos t
18 mil árvo
posterior, a
as em verm
entadas por
opologias ba
e Mimagoni
utras relaçõ
M. microlepis
o irmão de
utilizado, as
ntroversas.
(G. melanop
álise de MV
zmani, G.
%). A discuss
mo foco M. m
ee)
gerada atra
aseadas no R
om esta aná
posto nas to
baseadas n
tre os HAP1
do a árvore
sterior desta
adas 18 mil
s podem se
a abordage
genes mitoc
de M. micr
intensidade
s das árvore
traços, port
ores. A linha
as demais l
melho (segun
r linhas em
aseadas em d
ates analisa
ões de pare
s é mais rela
(M. rheoch
s hipóteses
De acordo c
opleura, Mim
(não aprese
caerulea) M
são destas d
microlepis.
avés do *BE
RAG2 e no
álise, Mima
opologias d
nos genes m
1, HAP2 e H
de espécie
as relações, n
árvores qu
er visualiza
m qualitati
condrial e n
rolepis e en
e das linhas
es encontrad
anto, corre
a azul mais
linhas em
nda mais c
verde escu
dados mitoc
adas no pres
entesco pro
acionado a M
haris (M. in
de relações
com a análi
magoniates
entada aqui)
Mimagoniate
iscordância
EAST foi pa
s genes mit
agoniates m
o RAG2 (Fi
mitocondriai
HAP3, com a
s, este clad
no entanto,
ue originara
adas no cl
iva das dife
nuclear, bem
ntre M. late
s apresentad
das com cad
spondentes
escura indic
azul indica
omum) e e
uro. As relaç
condriais e
sente estudo
opostas são
M. sylvicola
nequalis, M
s entre Mim
ise de IB, a p
spp.))), ma
) sugere com
tes spp.)), co
as, no entan
arcialmente
tocondriais.
microlepis é
ig. 3). Difere
is (Fig. 1), a
a seguinte co
do seria rela
também sã
am algumas
loudogram
erenças ent
m como as
eralis e o H
das no clou
da uma das
às frequên
ca a árvore
am as topol
em verde (te
ções intern69
as baseadas
o formarem
diferentes.
a, formando
. lateralis)).
magoniates,
proposta de
as o suporte
mo hipótese
om suporte
to, não está
congruente
Apesar do
recuperada
ente destas,
a árvore de
onformação
acionado ao
o baixos.
s topologias
gerado no
tre elas. As
s incertezas
HAP4 ficam
dogram. As
topologias,
ncias destas
de espécies
logias mais
erceira). As
as em cada9
s
m
.
o
.
,
e
e
e
e
á
e
o
a
,
e
o
o
s
o
s
s
m
s
,
s
s
s
s
a
70
haplogrupo de M. microlepis e em M. lateralis foram recuperadas em 100% das árvores,
indicando que todos os indivíduos inseridos em cada um destes agrupamentos, de fato,
pertencem a eles.
Figura 4. (A) Árvore de espécies reconstruída por meio da análise combinada das matrizes mitocondrial(concatenada, 16S + COI) e nuclear (RAG2) (238 indivíduos), indicando as relações entre os quatro haplogrupos deMimagoniates microlepis propostos no presente estudo e entre estes e Mimagoniates lateralis; os númerosindicam o valor de probabilidade posterior de cada nó. (B) Cloudgram gerado a partir da sobreposição de todas as18 mil árvores retidas após o burn-in; as linhas em azul representam as topologias mais comuns, seguidas das emvermelho e verde, e a linha azul mais escura representa a árvore de espécies com maior probabilidade posterior.
3.1.5
obtid
diver
do m
front
gerad
term
coale
relaç
deve
indic
espéc
unida
HAP
sob o
da se
Santo
local
topót
Peruí
coste
Cata
extre
. Análise d
Na análi
do foi de -0,
rsificação e
modelo nulo
teira entre
da, pela linh
inais) indic
escentes (po
ções de pare
ser interpre
Em linha
cam que Mi
cie e recup
ades evoluti
P4 não repre
o nome M. m
eguinte man
o; (2) HAP2
idade tipo)
tipos; (3) HA
íbe; (4) HAP
eiros do Pa
rina, além d
emo sul de S
e Generali
se de GMYC
,007639826,
todos aquel
o foi 4602,0
divergência
ha vermelha
am eventos
pulações). A
entesco, e sim
etado apena
as gerais, o
imagoniates
peram os
ivas indepen
esentam um
microlepis, s
neira: (1) H
_norte, com
e São Paulo
AP2_sul, dis
P3, com dist
araná; (5) H
dos rios Igu
Santa Catari
zed Mixed
C, o tempo
indicando q
les localizad
009 e a pro
a inter e i
a (Fig. 5), as
s de diversif
Aqui, é impo
m estabelec
as neste sent
s resultado
s microlepis
quatro gra
ndentes (Fig
ma entidade
seis unidade
HAP1, com d
m distribuiçã
o até Caragu
stribuído em
tribuição na
HAP4_norte
uaçu e Tibag
ina e do Rio
d Yule Coale
limite (T, i.
que todos o
dos depois r
obabilidade
intraespecíf
ssim, todos
ficação (esp
ortante salie
er limites d
tido.
s da análise
s pode ser u
andes haplo
g. 5a). De ac
e única. Ass
es distintas
distribuição
ão em drena
uatatuba, qu
m drenagens
as bacias do
e, distribuíd
gi; e (6) HAP
o Grande do
escent (GM
e., tempo pa
os nós antes
refletem eve
máxima do
fica é repre
os nós ante
pécies) e os
entar que a
de espécies, d
e de GMYC
um nome ut
ogrupos m
cordo com e
sim, através
e bem delim
o em drenag
agens costei
ue seria M. m
s costeiras d
os rios Alto
do em bac
P4_sul, com
o Sul (Fig. 5b
MYC)
assado desd
s deste temp
entos coalesc
o modelo G
esentada, n
es desta linh
nós após a
análise de G
de maneira
C, baseada n
tilizado para
encionados
esta análise,
s do GMYC
mitadas, dist
gens costeir
iras do Rio d
microlepis s
de São Paulo
Tietê, Ribei
ias costeira
m distribuiçã
b).
de o presente
po refletem
centes, a pr
GMYC foi 4
na árvore u
ha (sentido r
linha indic
GMYC não
que o resul
no gene CO
a abrigar m
anteriorm
no entanto
C, foram re
tribuídas de
ras da Bahia
de Janeiro (
sensu stricto
o, entre São
ira de Iguap
as do Paran
ão em rios c
71
e até a raiz)
eventos de
obabilidade
4631,357. A
ultramétrica
raiz–táxons
am eventos
visa propor
ltado obtido
OI, também
mais de uma
mente como
, os HAP2 e
conhecidas,
e norte a sul
a e Espírito
(incluindo a
o por incluir
Sebastião e
pe e em rios
ná e Santa
costeiros do
1
)
e
e
A
a
s
s
r
o
m
a
o
e
,
l
o
a
r
e
s
a
o
Figura 5. (A(presente eshaplogruposM. microlepentre divergnúmero de a
A) Árvore ulstudo + Thos de Mimagopis; o asteriscgência inter amostras de c
ltramétrica, oomaz et al.,oniates microco indica pre intraespecícada espécie/
obtida atravé 2015) e ut
olepis proposobabilidade ífica; a largu/haplogrupo.
és do métodotilizada parastos. (B) Árvoposterior >0
ura da base d.
o bayesiano a análise de ore ultramét,95. A linha dos triângulo
da matriz deGMYC, com
rica apresentvermelha re
os é diretame
e dados do gm destaque tada em detaepresenta a
mente proporc 72
gene COIpara os
alhe parafronteiracional ao 2
3.1.6
recon
Barc
(prop
abrig
no en
valor
(HAP
mais
Tabeexs.) rheoce Lopbase n
Es
Hap
Hap
Hap
Hap
Hap
Hap
Mim
Mim
Mim
Mim
Glan
Glan
Loph
comp
quatr
mitoc
. DNA Bar
Levando
nhecimento
coding, os v
postos pelo
gar mais de
ntanto, é m
res encontr
P2_norte e s
de uma esp
la 2. Valoresestabelecida
charis (21 exsphiobrycon wna matriz de
spécies/Hap
plogrupo 1
plogrupo 2_no
plogrupo 2_su
plogrupo 3
plogrupo 4_no
plogrupo 4_su
magoniates in
magoniates la
magoniates rh
magoniates sy
ndulocauda c
ndulocauda m
hiobrycon we
Assim, d
plexo de esp
ro haplogru
condriais), c
rcoding
em consi
de compl
valores de d
GMYC) tam
uma espéci
menor do qu
rados, não
sul e HAP4
pécie nestes
s de divergênas através das.), M. sylvic
weitzmani (3 e dados do CO
plogrupo
orte
ul
orte
ul
nequalis
ateralis
heocharis
ylvicola
caerulea
melanopleura
eitzmani
de acordo co
pécies, no q
upos indicad
com valores
ideração a
lexos de e
divergência
mbém indic
e. O númer
ue aquelas p
há divergê
4_norte e su
grupos (Tab
ncia genética a análise deola (35 exs.),exs.). ResultaOI (524 pb).
1 2
4
5 1
6 5
8 7
9 8
7 7
8 9
8 8
8 8
10 11
a 12 12
13 12
om o métod
qual seriam
dos através d
s de divergê
premissa
espécies ou
entre os se
cam que es
ro de entida
propostas p
ência suficie
ul, respectiv
bela 2).
a (%) entre ase GMYC, M, Glandulocaados obtidos
D
3 4
5
8 9
8 8
7 7
8 9
8 9
9 8
11 10
12 13
13 14
do de DNA
reconhecid
da análise f
ência genéti
de variaçã
espécies d
eis haplogru
ste pode se
des reconhe
pelo GMYC,
ente (i.e., >
amente), pa
s seis unidadeM. inequalis (auda caerulea
através do m
ivergência g
5 6
2
8 8
5 5
8 8
8 8
12 12
13 13
14 13
Barcoding,
das quatro u
filogenética
ica entre ela
ão genética
distintas pe
upos de Mi
tratar de u
ecidas atrav
, uma vez q
>2%) dentro
ara justificar
es de Mimag(3 exs.), M. a (4 exs.), G. modelo Kimu
genética (%)
7 8
6
3 6
6 7
9 11
10 11
10 11
M. microle
unidades be
com base n
as variando
a de até 2
elo método
imagoniates
um nome ut
vés do DNA
que, de aco
o dos HAP
r o reconhe
goniates micrlateralis (17melanopleu
ura-2 parâme
9 10 11
6
9 8
10 10 1
11 11 1
epis represen
em definida
na matriz de
de 5 a 9% (
73
2% para o
o de DNA
s microlepis
tilizado pra
A Barcoding,
rdo com os
P2 e HAP4
ecimento de
rolepis (255 7 exs.), M. ra (20 exs.) etros e com
12 13
11
11 8
nta um
as (= os
e genes
(Tabela
3
o
A
s
a
,
s
4
e
3). O
entre
3.1.7
Mim
distri
até o
Ribei
impo
estas
possu
infor
3.1.7
recup
(Fig.
(Fig.
(inclu
este
respe
As re
e det
Os HAP3 e H
e os HAP1 e
TabeMimmatr
. Análises f
Nas an
magoniates m
ibuição da e
o Rio Grande
ira de Iguap
ortantes aflu
s análises fo
ui um tota
rmativos.
.1. Estrutur
A rede d
perou a me
1) com dist
6). O HA
uindo locali
haplogrupo
ectivamente
edes individ
talhadas pos
HAP4 são os
e HAP2 e en
ela 3. Valoremagoniates mriz de dados d
filogeográf
álises filog
microlepis d
espécie, que
e do Sul (lim
pe e das ba
uentes da ba
ram basead
al de 524 p
ra filogeogr
de haplótipo
esma estrutu
tinção clara
AP2, represe
idade tipo) e
o difere do
e. Mimagon
duais e pecu
steriorment
MimagoHaplogr
Hap
Hapl
Hap
Hap
s mais diver
ntre o HAP2
s de divergênmicrolepis, bado COI (524 p
ficas
geográficas,
de 60 localid
e inclui dre
mite sul), in
acias dos rio
acia do rio P
das apenas n
pb após ali
ráfica
os do COI, c
uração obse
a de quatro
entado pela
e São Paulo
os HAP1, H
iates latera
liaridades d
te. As estim
oniates micrrupo (exemp
logrupo 1 (2
ogrupo 2 (10
logrupo 3 (5
logrupo 4 (7
rgentes entr
e HAP3, am
ncia genéticaaseados no pb).
foram uti
dades (= po
enagens cost
ncluindo a lo
os Alto Tie
Paraná (Fig.
no gene mit
inhamento,
considerand
ervada nas
haplogrupo
as populaçõ
, aparece co
HAP3 e H
lis difere do
dentro de ca
mativas da A
rolepis lares)
22)
08)
53)
72)
re si (9%) e a
mbas com 5
a (%) entre omodelo Kim
ilizadas seq
ontos distint
teiras desde
ocalidade tip
tê, Iguaçu e
. 2). Como i
ocondrial C
436 sítios
do todas as
filogenias b
os, que não
ões de bac
omo haplogr
HAP4 por 1
o HAP4 por
ada um deste
AMOVA tam
Diver
1
5
6
8
as menores
%.
s quatro hapmura-2 parâm
quências de
tos de colet
e o Estado d
po (no Rio d
e Tibagi, se
indicado no
COI, cuja ma
conservad
amostras de
baseadas no
compartilh
cias costeira
rupo central
11, 12 e 17
r nove passo
es haplogrup
mbém corro
rgência gené
2
5
8
divergência
plogrupos de metros e na
e 255 exem
ta) ao longo
da Bahia (li
de Janeiro),
endo estes t
‘Material &
atriz, para e
dos, 88 vari
e M. microl
os genes mi
ham haplótip
as do Rio
al. Em ordem
7 passos m
os mutacion
upos serão ap
oboraram as
ética (%)
4
9
74
as estão
mplares de
o de toda a
imite norte)
além do rio
três últimos
& Métodos’,
esta espécie,
iáveis e 80
lepis juntas,
itocondriais
pos entre si
de Janeiro
m crescente,
mutacionais,
nais (Fig. 6).
presentadas
s evidências4
e
a
)
o
s
,
,
0
,
s
i
o
,
,
.
s
s
de fo
e ent
índic
(p=0,
Tabmito
E
FiguraMimaé propestão ie a esmedia
orte estrutur
tre populaçõ
ces de f
,00000+0,000
bela 4. Análiocondrial CO
Níveis
En
Entre populaç
Dentro
a 6. Rede deagoniates micporcional à suindicados os spécie M. la
anos (i.e., mu
ração genéti
ões (= locais
fixação d
000).
ise de variânOI (524 pb). G
s hierárquic
ntre grupos
ções dentro d
o de populaçõ
e haplótipos crolepis e 13 ua frequêncipassos muta
ateralis, conftações adicio
ica em M. m
s de coleta)
a AMOV
ncia moleculaGL: grau de li
cos
dos grupos
ões
inferida a pade M. lateraa. As linhas
acionais que oforme indicaonais).
microlepis, e
dentro des
VA foram
ar (AMOVA)iberdade; p=
GL P
3
44
207
artir de 524 lis. Cada haprepresentamo diferem. Aado na legen
especialmen
stes grupos
consider
) de Mimago0,00000.
Percentual d
82,9
12,1
4,95
pb do gene plótipo é repr
m as relações s cores reprenda. Os círc
te entre os d
(Tabela 4).
ados alta
oniates micro
e variação
93
2
5
mitocondriaresentado poentre os hap
esentam os haulos em ver
diferentes h
Os valores
amente si
olepis, com b
Índices d
FCT
FST
FSC
al COI de 25or um círculoplótipos/haplaplogrupos drde represen
75
haplogrupos
de todos os
gnificativos
base no gene
de fixação
= 0,83
= 0,95
= 0,71
5 indivíduoso e seu tamanogrupos e ne
de M. microlentam os veto
5
s
s
s
e
s denhoelasepisores
3.1.7
foram
de ca
os ha
maio
único
HAP
respe
respe
demo
demo
TabetamanamosnucleHapl
H
H
H
H
histó
demo
relaç
(Ne)
não
haplo
.2. História
Assim c
m realizadas
ada um dos
aplogrupos
or valor foi
o que apres
P3 e HAP4 a
ectivamente
ectivamente
ográfica sig
ográfica em
la 5. Estatístnho populac
stral; h: númeotídica por slogrupo
HAP1
HAP2 1
HAP3
HAP4
Apesar d
órica com ba
ográfica no
ção ao HAP
também in
evidenciou
ogrupos (Fig
a demográfi
omo as an
s com base n
haplogrupo
apresentara
para o HA
sentou baix
apresentaram
e). O menor
e. Os testes d
gnificativo
m todos os ha
ticas sumáriacional R2 do mero de hapsítio; ns: não N h
22 5
108 16
53 16
72 15
dos elevado
ase no gene
HAP2 inic
P3, a análise
iciado por v
mudanças
gs. 7c e 7d, r
fica
álises filoge
na matriz d
os de Mima
am valores e
AP3 (Hd=0,9
xo valor de
m valores el
r e maior va
de neutralid
para nenh
aplogrupos,
as e valores dgene mitocolótipos; Hd: significativo
Hd (dp)
0,662 (0,089
0,885 (0,018
0,932 (0,013
0,886 (0,023
os limites d
e mitocondri
ciada por vo
e de BSP in
volta de 0,0
aparentes n
respectivam
eográficas,
do gene mito
agoniates m
elevados de
932) e o me
e diversidad
levados para
alor de π fo
dade (D e FS
hum dos ha
especialme
dos testes de ndrial COI (diversidade
o; *p=0,000000π (
9) 0,00403
8) 0,00916
3) 0,00685
3) 0,01145
de valores
ial COI real
olta de 0,01
ndicou um l
1 m.a. (Fig.
no Ne ao lo
mente).
as análises
ocondrial CO
microlepis sã
e diversidad
enor para o
de nucleotíd
a esta medi
oi encontrad
S) não evide
aplogrupos.
nte para os
neutralidade(524pb) de Me haplotípica0. (dp)
3 (0,00073)
6 (0,00030)
5 (0,00033)
5 (0,00066)
de confian
lizadas atra
1 milhões d
leve declínio
7b). Já com
ongo do tem
s de demog
OI (524 pb).
o apresenta
e haplotípic
HAP1 (Hd
dica (π=0,4%
da de variaç
do, portanto
nciaram ne
Já o teste
HAP2 e HA
e de D e FS eMimagoniatesa; dp: desvio
D
0,32048ns
0,67064ns
-0,32130ns
0,13989ns
nça, as esti
vés do BSP
de anos atrá
o no taman
m relação ao
mpo, sugeri
grafia histó
As estatísti
adas na Tab
ca (Hd>0,5),
d=0,662). Os
%), enquan
ção (π= 0,9%
o, para o HA
enhum sinal
e R2 indico
AP4.
e do teste de s microlepis. o padrão; π:
FS
1,001ns
-1,551ns
-4,032ns
-0,942ns
imativas de
P evidenciar
ás (m.a.) (F
nho efetivo
os HAP1 e H
indo estabil
76
rica também
icas sumária
ela 5. Todo
sendo que
s HAP1 foi
nto os HAP
%, 0,7%, 1,1%
AP1 e HAP
l de expansã
ou expansã
mudança noN: tamanhodiversidade
R2
0,13603*
0,09061*
0,16108*
0,09801*
e demograf
am expansã
Fig. 7a). Com
populacion
HAP4, o BS
lidade neste
6
m
as
os
o
o
P2,
%,
4,
ão
ão
o o e
fia
ão
m
al
SP
es
apres
haplo
perte
tendo
um r
clara
bacia
uma
do C
Figura 7. microlepis. mediana drespectivam
Os resu
sentados ab
De acord
otípico (HA
encentes a p
o como limi
riacho costei
Ainda de
a de nenhum
a do rio Itaú
entidade ún
COI (22 ind
Estimativas A) Haplogru
da estimativmente. O eixo
ultados esp
aixo.
HA
do com as
AP1) forma
populações d
ite norte de
iro em São M
e acordo com
m agrupam
únas (ES) (F
nica (Fig. 5)
divíduos), é
da análise upo 2; B) Hapva e as lino Y está em e
pecíficos de
APLOGRU
análises ba
um clado m
de bacias co
distribuição
Mateus (ES)
m as topolo
ento dentro
Fig. 8). A an
. O valor de
de 0,4%. N
de Bayesiaplogrupo 3; Chas superio
escala logarít
e cada um
UPO1–LI
aseadas nos
muito bem
osteiras dos
o a bacia do
).
ogias basead
o do HAP1,
nálise de GM
e divergênci
Na análise f
an Skyline PC) Haplogrupor e inferiortmica. O eixo
m dos ha
ITORALB
genes mito
suportado
estados da
o rio Pardo,
das nos gene
, principalm
MYC també
ia genética i
filogenética
Plot (BSP) ppo 1; D) Hapr de 95% do X represent
aplogrupos
BA+ES
ocondriais (
(Fig. 1), com
Bahia e do
em Canavi
es mitocond
mente por c
ém indica q
interna, bas
baseada no
para os hapllogrupo 4. Ade HPD (Hta milhões de
individual
(IB e MV),
mposto por
Espírito Sa
ieiras (BA),
driais, não h
causa de ind
que o HAP1
seado apena
o gene nuc
logrupos de A linha do meHighest Poste anos (m.a.)
77
mente são
este grupo
r indivíduos
nto (Fig. 2),
e limite sul
há formação
divíduos da
1 representa
as na matriz
clear, foram
Mimagoniaeio representterior Densi.
7
o
o
s
,
l
o
a
a
z
m
atesta aty),
78
incluídos dois indivíduos do HAP1, um da bacia do rio Pardo e outro da bacia do rio Itaúnas.
Como mencionado anteriormente, nesta análise, entretanto, não foi recuperada a estruturação
encontrada através dos genes mitocondriais e estes indivíduos não formaram um agrupamento
distinto (Fig. 3).
O HAP1 é composto por cinco haplótipos ocorrentes em quatro bacias hidrográficas. A
rede de haplótipos do HAP1 é apresentada na Fig. 9. O haplótipo central da rede (H2) é o mais
frequente e também o único compartilhado, ocorrendo nas bacias dos rios Pardo (BA) e Itaúnas
(ES). O haplótipo H1, separado do H2 por quatro passos mutacionais, é exclusivo de um riacho
costeiro na cidade de São Mateus (ES). Já na bacia do rio Peruípe (BA), há três haplótipos
distintos e exclusivos (H3, H4 e H5), sendo o H4 central e separado dos demais por apenas um
passo mutacional. A conexão entre os haplótipos da bacia do Peruípe e o haplótipo central do
HAP1 (H2) se dá através do haplótipo H3, que se separa do H2 por apenas um passo
mutacional.
Figura 8. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dadosmitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo,destacando o Haplogrupo 1. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior ebootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também sãoindicados para cada indivíduo/grupo.
79
Na análise de variância molecular (AMOVA), foram consideradas populações de todas as
bacias, pois cada uma delas tinha mais de dois indivíduos coletados (ver ‘Material & Métodos’).
As estatísticas sumárias de cada uma destas localidades (neste caso, bacias) são apresentadas na
Tabela 6. A bacia do rio Peruípe (única com mais de um haplótipo) apresentou elevada
diversidade haplotípica (Hd=0,8) e baixa diversidade nucleotídica (π=0,2%). Os resultados da
AMOVA indicaram elevado percentual de variação entre as bacias, recuperando uma
estruturação genética não evidenciada nas análises filogenéticas (Tabela 7).
Tabela 6. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP1, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão.
Localidades N h Hd/dp π/dp
Pardo 3 1 0,000 0,00000
Peruípe 5 3 0,800/0,164 0,00191/0,00053
Itaúnas 10 1 0,000 0,00000
São Mateus 5 1 0,000 0,00000
Figura 9. Distribuição do Haplogrupo 1 de Mimagoniates microlepis em bacias costeiras da Bahia eEspírito Santo e rede de haplótipos deste haplogrupo, inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrialCOI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanho é proporcional à suafrequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valor indicado nestas linhascorresponde ao número de mutações entre eles. As cores dos símbolos do mapa e dos círculos das redessão correspondentes.
80
Tabela 7. Análise de variância molecular (AMOVA) do HAP1, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). GL: grau de liberdade; p=0,00000.
Níveis hierárquicos
GL
Percentual de variação
Índice de fixação (FST)
Entre populações 3 92,25
0,92254 Dentro de populações 18 7,75
Como mencionado anteriormente, o teste de mudança no tamanho da população (R2)
indicou uma expansão demográfica significativa dentro do HAP1 (Tabela 5). Esta expansão, no
entanto, não foi corroborada através dos testes de neutralidade (D e FS) e da análise de BSP,
cujos resultados não detectaram indícios de expansão ou declínio populacional significativos
dentro deste haplogrupo (Tabela 5 e Fig. 7c, respectivamente).
(HAP
popu
como
sul u
local
uma
bacia
São P
GMY
HAP
São
consi
topol
(cole
(Fig.
e de
escla
10). C
de 1%
todo
filoge
indiv
Com
atrav
mono
de Ig
De acord
P2) é um c
ulações de ba
o limite nor
um riacho
idades amo
vez que é n
Ainda de
as costeiras
Paulo, form
YC, este clad
P2_norte, for
Paulo, até
iderado um
logias, os to
tados em T
10). As rela
e drenagens
arecidas, um
Como já me
% entre os
(108 exem
enética bas
víduo da bac
mo visto ante
vés dos gene
ofilético, sen
guape (HAP3
HA
do com as an
clado muito
acias costeir
rte de distrib
costeiro em
ostradas (21
nele que estã
e acordo com
entre São S
mam um gr
do também
rmado por r
Caraguata
m grupo mo
opótipos de
eresópolis –
ações filogen
s costeiras
ma vez que e
encionado, a
HAP2_nort
mplares), o
eada no RA
cia do rio P
eriormente,
es mitocond
ndo que o e
3) (Fig. 3).
APLOGRU
nálises base
o bem supo
ras dos esta
buição a ba
m Peruíbe (
1), é definid
ão incluídas
m as topolo
Sebastião (l
rupo monof
foi recupera
representan
atuba (limit
onofilético
M. microlep
– RJ) estaria
néticas entre
de Ubatub
estes estão a
a análise de
te e HAP2_
valor de
AG2, foram
Paraíba do S
através da t
driais não fo
espécime do
UPO2–L
eadas nos ge
ortado (Fig.
ados do Rio d
acia do rio P
(SP). Este h
do como se
s sequências
gias basead
limite norte
filético bem
ado como u
ntes de bacia
te sul) (Fig
mediante a
pis e parte d
am mais rel
e os espécim
ba e Carag
arranjados e
DNA Barc
_sul do GM
divergência
m incluídos
Sul (de Bom
topologia n
oi recuperad
o rio Itanhaé
LITORALR
enes mitocon
1), formad
de Janeiro (
Paraíba do
haplogrupo,
endo Mimag
s de topótipo
das nos gene
e) e Peruíbe
m suportado
ma linhagem
as costeiras
g. 5). O H
as análises
dos indivídu
acionados a
mes do rio P
guatatuba (S
em uma poli
oding indico
MYC. Quand
a genética
três espéci
m Jardim) e u
uclear, no e
da e estes in
ém está mai
RJ+SP
ndriais (IB e
do por indi
RJ) e São Pa
Sul, em Bom
que possu
goniates m
os da espéci
es mitocond
(limite sul)
o (Fig. 10). A
m única, o H
do Rio de J
AP2_norte,
filogenética
uos da bacia
ao HAP2_su
Paraíba do S
SP) não fo
itomia basa
ou valores d
do considera
interna é
mes do HA
um da bacia
entanto, a es
divíduos nã
is relacionad
e MV), este
ivíduos pert
aulo (SP) (Fi
m Jardim (R
ui o maior
microlepis se
ie.
driais, os ind
), ambas no
Através da
HAP2_sul, s
Janeiro (lim
no entant
as. De acor
a do rio Par
ul da análise
Sul (de Bom
oram satisfa
al dentro do
de divergênc
ado o HAP2
de 0,8%.
AP2, um to
a do rio Itan
struturação
ão formaram
ado a um do
81
haplogrupo
tencentes a
ig. 2), tendo
RJ), e limite
número de
ensu stricto,
divíduos das
o Estado de
a análise de
separada do
mite norte) e
to, não foi
rdo com as
raíba do Sul
e de GMYC
Jardim, RJ)
atoriamente
HAP2 (Fig.
cia genética
2 como um
Na análise
opótipo, um
nhaém (SP).
encontrada
m um grupo
o rio Ribeira
1
o
a
o
e
e
,
s
e
e
o
e
i
s
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C
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.
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82
Figura 10. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dadosmitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando o Haplogrupo 2. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também sãoindicados para cada indivíduo/grupo.
83
O HAP2 é composto por 16 haplótipos ocorrentes em 21 localidades (= pontos de coleta)
(Fig. 11). A rede de haplótipos, baseada no gene mitocondrial COI, evidenciou uma
estruturação marcante dentro deste haplogrupo, com a formação de dois filogrupos (norte e
sul), separados por três passos mutacionais. Estes agrupamentos são os mesmos obtidos
mediante a análise de GMYC: o filogrupo norte (i.e., HAP2_norte), formado por nove
haplótipos ocorrentes nas bacias dos rios Paraíba do Sul, Macacu (no RJ) e em drenagens
costeiras de Ubatuba e Caraguatatuba (SP), e o filogrupo sul (i.e., HAP2_sul), composto por sete
haplótipos de bacias costeiras localizadas em São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Mongaguá,
Itanhaém e Peruíbe (SP). A rede de haplótipos neste último filogrupo indicou uma estruturação
geográfica não evidenciada através das análises filogenéticas baseadas nos genes mitocondriais.
No sentido norte-sul, localidades de São Sebastião e a localidade mais ao norte de Bertioga
(Bertioga_1) compartilham o haplótipo H4; já os pontos mais ao sul de Bertioga (localidades
Bertioga_2, Bertioga_3 e Bertioga_4) compartilham o H2 entre si; haplótipos são também
compartilhados entre riachos que drenam São Vicente, Mongaguá e Itanhaém, e a localidade de
Peruíbe (limite sul deste filogrupo) apresenta um haplótipo único e exclusivo (H7), que é o
ponto de ligação entre este filogrupo e o filogrupo de distribuição mais ao norte. Dentro deste
último, por sua vez, a estruturação é menos evidente, assim como indicado por meio das
análises filogenéticas baseadas nos genes mitocondriais. Neste filogrupo, há um haplótipo
central (H13), compartilhado por riachos de Caraguatatuba e pelo rio Escuro, localidade mais
ao sul em Ubatuba; a maioria dos demais haplótipos está separada do H13 por apenas um passo
mutacional; os riachos mais ao norte de Ubatuba (localidades Ubatuba_1 e Ubatuba_2)
compartilham o haplótipo H9 entre si; a localidade Ubatuba_3 tem um haplótipo único e
exclusivo (H15). Cada uma das localidades amostradas na bacia do Paraíba do Sul apresenta
um haplótipo único e exclusivo (H10 em um afluente do Paraíba na cidade de Bom Jardim e
H14 em Teresópolis, ambas no RJ), que não possuem conexão direta (como também sugerido
mediante as análises filogenéticas). Na localidade tipo, em Cachoeiras de Macacu, também só
existe um haplótipo único e não compartilhado (H16), que é o ponto de conexão entre o
filogrupo de distribuição mais ao norte e o de distribuição mais ao sul. O H16 não está ligado
diretamente ao haplótipo central H13, e sim através do haplótipo H15 (da localidade
Ubatuba_3), de quem está separado por apenas um passo mutacional. O haplótipo da
localidade de tipo também está ligado ao H14 (Paraíba do Sul_2), de quem está separado por
apenas um passo mutacional.
84
Com relação ao HAP2, foram realizadas duas análises de variância molecular (AMOVA).
Na primeira, foram considerados como populações, os filogrupos norte e sul, obtidos a partir da
rede de haplótipos. Já na segunda análise, cada localidade amostrada foi considerada como
uma população distinta. Neste caso, como apresentado em ‘Material & Métodos’, só foram
incluídas localidades com, no mínimo, dois indivíduos amostrados (no caso do HAP2, foram 19
localidades). Os resultados das duas análises de AMOVA são apresentados na Tabela 8 e
indicam que o percentual de variação molecular é maior entre as localidades (populações)
quando estas são consideradas individualmente e não por filogrupo. As estatísticas sumárias de
cada uma destas localidades são apresentadas na Tabela 9. Das 19, apenas quatro apresentaram
elevada diversidade haplotípica (i.e., Hd>0,5): Ubatuba_Caragua, São Sebastião_1, Bertioga_1 e
São Vicente. A diversidade nucleotídica foi considerada baixa em todas as localidades (π<0,5%).
Os resultados obtidos a partir da AMOVA indicaram elevado percentual de variação entre as
localidades, evidenciando uma forte estruturação genética (Tabela 8).
Figura 11. Distribuição do Haplogrupo 2 de Mimagoniates microlepis em bacias costeiras do Rio deJaneiro (inclui localidade tipo) e São Paulo e rede de haplótipos deste haplogrupo, inferida a partir de524 pb do gene mitocondrial COI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanhoé proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valorindicado nestas linhas corresponde ao número de mutações entre eles. No mapa, a estrela representa alocalidade tipo de M. microlepis, na bacia do rio Macacu, em Cachoeiras de Macacu, RJ.
85
Tabela 8. Análise de variância molecular (AMOVA) do HAP2, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). Para a AMOVA 1, foram consideradas como populações o ‘filogrupo norte’ e ‘filogrupo sul’, obtidos a partir da rede de haplótipos; já na AMOVA 2, foram consideradas as 19 localidades distintas. GL: grau de liberdade; p=0,00000.
AMOVA Níveis hierárquicos GL % de variação Índice de fixação (FST)
Entre populações 1 55,25
0,55254 1 Dentro de populações 106 44,75
Entre populações 18 85,88
0,85876 2 Dentro de populações 89 14,12
Tabela 9. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP2, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão.
Localidades N h Hd/dp π/dp
Paraíba do Sul_1 5 1 0,000 0,00000
Localidade tipo 5 1 0,000 0,00000
Paraíba do Sul_2 9 2 0,222/0,166 0,00042/0,00032
Ubatuba_1 4 1 0,000 0,00000
Ubatuba_2 5 2 0,400/0,237 0,00076/0,00045
Ubatuba_3 10 1 0,000 0,00000
Ubatuba_Caragua 5 3 0,700/0,218 0,00153/0,00058
Caraguatatuba_1 2 1 0,000 0,00000
Caraguatatuba_2 5 1 0,000 0,00000
São Sebastião_1 5 2 0,600/0,175 0,00458/0,00134
São Sebastião_2 5 2 0,400/0,237 0,00305/0,00181
Bertioga_1 4 3 0,833/0,222 0,00477/0,00199
Bertioga_2 5 2 0,400/0,237 0,00305/0,00181
Bertioga_3 19 3 0,368/0,125 0,00074/0,00027
Bertioga_4 4 1 0,000 0,00000
São Vicente 3 3 1,000/0,272 0,00382/0,00134
Mongaguá 4 2 0,500/0,265 0,00191/0,00101
Itanhaém 4 1 0,000 0,00000
Peruíbe 5 1 0,000 0,00000
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5), q
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o
m
88
HAP3 é composto por 16 haplótipos ocorrentes em 12 localidades (= pontos de coleta) (Fig.
14). A rede de haplótipos, baseada no gene mitocondrial COI, evidenciou a presença de dois
filogrupos dentro do HAP3: (1) filogrupo norte, que inclui haplótipos de distribuição mais ao
norte, na bacia do Alto Tietê e em trechos do Ribeira de Iguape que drenam o Estado de São
Paulo; (2) e o filogrupo sul, que é restrito ao limite sul de distribuição do HAP3, incluindo os
haplótipos ocorrentes nas bacias costeiras do Paraná e no trecho do Ribeira de Iguape que
drena este estado. Para a ligação entre estes grupos, foi necessária a adição de um vetor
mediano (median vector, mv). Como será visto adiante, no entanto, mediante a análise de
variância molecular (AMOVA) uma maior variação genética entre localidades foi recuperada,
Figura 13. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dadosmitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando oHaplogrupo 3. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%)respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também são indicados para cadaindivíduo/grupo.
89
quando estas foram consideradas de forma independente (por ponto de coleta) e não agrupadas
por filogrupos (Tabela 10). No Alto Tietê, há dois haplótipos distintos e exclusivos desta
localidade (H1 e H3). Na bacia do Ribeira de Iguape como um todo, há oito haplótipos, sendo
que quatro deles (H2, H4, H6 e H7) ocorrem apenas em trechos mais baixos desta bacia, no
Estado de São Paulo, e os outros quatro (H9, H10, H12 e H16) ocorrem na localidade Ribeira_4,
no Paraná. Os pontos amostrados em São Paulo (localidades Ribeira_1, Ribeira_2 e Ribeira_3)
compartilham haplótipos entre si, sendo que apenas a Ribeira_2 possui um haplótipo exclusivo
(H6). Dos quatro haplótipos que ocorrem na localidade Ribeira_4, no Paraná, apenas um (H16)
é exclusivo, sendo os demais compartilhados com duas ou mais localidades nas bacias costeiras
localizadas ao entorno da Baía de Paranaguá. Todas estas localidades, por sua vez,
compartilham haplótipos entre si, com exceção de Morretes_2, que tem dois haplótipos (H11 e
H14) exclusivos.
Figura 14. Distribuição do Haplogrupo 3 de Mimagoniates microlepis nas bacias do rio Alto Tietê (SP),Ribeira de Iguape (SP e PR) e em bacias costeiras do Paraná e rede de haplótipos deste haplogrupo,inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrial COI. Na rede, cada haplótipo é representado por umcírculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre oshaplótipos e o valor indicado nestas linhas corresponde ao número de mutações entre eles. OHAP3_norte e HAP3_sul estão ligados por um vetor mediano (median vector, mv).
90
Com relação ao HAP3, foram realizadas três análises de variância molecular (AMOVA).
Na primeira, foram considerados como populações, os filogrupos norte e sul, originados a
partir da rede de haplótipos. Como o HAP3 é composto por indivíduos ocorrentes em bacias
costeiras (como acontece tipicamente em M. microlepis) e também no Alto Tietê, que é afluente
da bacia do rio Paraná, na segunda AMOVA, foram consideradas como populações, as
localidades ‘Alto Tietê’ e ‘Costa’. Esta análise foi feita com o intuito de avaliar a existência de
alguma estruturação/separação entre o Alto Tietê e as bacias costeiras não evidenciada na
análise filogenética. Já na terceira análise, cada localidade amostrada foi considerada como
uma população distinta. Neste caso, como apresentado no ‘Material & Métodos’, só foram
incluídas localidades com, no mínimo, dois indivíduos amostrados (no caso do HAP3, foram 11
localidades). Os resultados das três AMOVAs são apresentados na Tabela 10 e indicam que o
percentual de variação molecular é maior entre as localidades quando estas são consideradas
separadamente, o que não justificaria a separação em ‘Filogrupo_norte’ e ‘Filogrupo_sul’, nem
entre ‘Alto Tietê’ e ‘Costa’.
Tabela 10. Análises de variância molecular (AMOVA) do HAP3, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). Na AMOVA 1, foram consideradas como populações o ‘filogrupo norte’ e ‘filogrupo sul’, obtidos a partir da rede de haplótipos; na AMOVA 2, foram consideradas as localidades ‘Alto Tietê’ e ‘Costa;’ e já na AMOVA 3, foram consideradas 11 localidades distintas. GL: grau de liberdade; p=0,00000.
AMOVA
Níveis hierárquicos
GL
% de variação
Índice de fixação (FST) 1
Entre populações
1
52,87
0,52868
Dentro de populações 51 47,13
2
Entre populações
1
43,09
0,43093
Dentro de populações 51 56,91
3
Entre populações
10
58,42
Dentro de populações 42 41,58 0,58423
As estatísticas sumárias de cada uma das 11 localidades são apresentadas na Tabela 11.
Todas as localidades apresentaram elevado valor de diversidade haplotípica (i.e., Hd>0,5), com
exceção das localidades Ribeira de Iguape_1 e Morretes_2 (Hd=0,3 e Hd=0,4, respectivamente).
A diversidade nucleotídica foi considerada baixa em quase todas as localidades (π<0,5%), com
exceção de Lageado e Nhundiaquara_2 (π=0,6% aproximadamente, em ambas). Os resultados
91
da terceira AMOVA indicaram percentual de variação relativamente alto entre as localidades,
indicando estruturação dentro do HAP3 (Tabela 10).
Tabela 11. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP3, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão.
Localidades N h Hd/dp π/dp
Alto Tietê 13 2 0,538/0,060 0,00206/0,00023
Ribeira de Iguape_1 6 2 0,333/0,215 0,00064/0,00041
Ribeira de Iguape_2 4 3 0,833/0,222 0,00477/0,00199
Ribeira de Iguape_3 5 2 0,600/0,175 0,00458/0,00134
Ribeira de Iguape_4 4 4 1,000/0,177 0,00413/0,00093
Lageado 2 2 1,000/0,500 0,00573/0,00286
Paranaguá 3 2 0,667/0,314 0,00136/0,00064
Nhundiaquara_1 5 3 0,700/0,218 0,00344/0,00116
Nhundiaquara_2 3 3 1,000/0,272 0,00636/0,00180
Morretes_1 3 2 0,667/0,314 0,00254/0,00120
Morretes_2 5 2 0,400/0,237 0,00229/0,00136
Os testes de neutralidade indicaram uma possível expansão demográfica em HAP3 (D=
-0,32130 e FS=-4,032), mas sem suporte estatístico significativo (p>0,10 e p=0,46,
respectivamente). O teste de mudança no tamanho populacional (R2) também indicou expansão
(Tabela 5), desta vez com suporte (p=0,0000). A análise de BSP, por outro lado, indicou um leve
declínio no tamanho efetivo populacional, iniciado por volta de 0,01 m.a. (Fig. 7b). Um gráfico
indicando os valores de diversidade nucleotídica (π) por localidade de coleta é apresentado na
Fig. 15. O maior valor de π foi encontrado na localidade ‘Nhundiaquara_2’ e o menor no
‘Ribeira_1’.
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,
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s
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93
de bootstrap). Em relação ao primeiro clado, as análises filogenéticas apontam para uma
relação mais estreita entre os indivíduos coletados nas bacias dos rios Iguaçu e Tibagi, mas as
relações entre as bacias costeiras do PR e SC e destas com o clado (Iguaçu, Tibagi) não foram
satisfatoriamente esclarecidas. Ainda dentro deste agrupamento, alguns indivíduos aparecem
como proximamente relacionados, mas sem a formação de clados distintos por localidade, uma
vez que nem todos os espécimes do mesmo ponto de coleta estão incluídos nestes subgrupos
(Fig. 16). Dentro do segundo agrupamento formado, há dois clados distintos, um é composto
por indivíduos coletados apenas na drenagem do rio Maquiné (bacia do Tramandaí) e o outro
pelos espécimes da bacia do rio Mampituba. Estes dois clados e o indivíduo coletado no rio
Três Forquilhas (também bacia do rio Tramandaí, em Itati) estão arranjados em uma
tricotomia basal.
Os dois grandes clados recuperados mediante as análises filogenéticas baseadas nos
genes mitocondriais foram também reconhecidos através da análise de GMYC como entidades
evolutivas distintas (HAP4_norte e HAP4_sul; Fig. 5). Os agrupamentos dentro de cada um
destes clados mais abrangentes não foram reconhecidos como independentes por meio da
análise de GMYC. Como já mencionado, a análise de DNA Barcoding, entretanto, indicou
valores de divergência genética de apenas 2% entre os HAP4_norte e HAP4_sul do GMYC.
Quando considerado o HAP4 como um todo (72 exemplares), o valor de divergência genética
interna é de 1,1%. Na análise filogenética baseada no RAG2, foram incluídos três indivíduos do
HAP4, um da bacia do rio Iguaçu (PR) e dois de bacias costeiras distintas, uma no PR e outra
em SC. Como já mencionado, este haplogrupo foi o único recuperado como monofilético
através da análise com o gene nuclear e estes três indivíduos formaram um clado com elevado
valor de suporte (Fig. 3).
94
Figura 16. Parte da topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dadosmitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb) de Mimagoniates microlepis e grupo externo, destacando o Haplogrupo 4 e M. lateralis. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente. Os haplótipos (H) correspondentes do gene COI (524 pb) também são indicados paracada indivíduo/grupo; haplótipos não indicados representam espécimes que não tiveram o gene 16Samplificado/sequenciado
95
O HAP4 é composto por 15 haplótipos ocorrentes em 18 localidades (= pontos de coleta)
(Fig. 17). Através da rede de haplótipos, baseada no gene mitocondrial COI, foi recuperada a
mesma estrutura observada na árvore de IB (Fig. 16), com distinção de dois grandes filogrupos
dentro do HAP4: um de distribuição mais ao norte, incluindo as bacias dos rios Iguaçu, Tibagi e
pequenas bacias costeiras dos estados de PR e SC e outro, de distribuição mais ao sul, nas
bacias dos rios Mampituba (SC e RS), Três Forquilhas e Maquiné (ambos no RS) (Fig 17). Cada
bacia deste último filogrupo tem apenas um haplótipo e exclusivo (H13, H15 e H14,
respectivamente); o haplótipo do rio Três Forquilhas é central, separando-se dos haplótipos dos
rios Mampituba e Maquiné por dois e um passos mutacionais, respectivamente. Em relação ao
filogrupo de distribuição mais ao norte, algumas das relações internas, observadas na topologia
apresentada na Fig. 16, foram também indicadas a partir da rede de haplótipos do COI (e.g., H2
e H3; H4 e H5; H7; H8; H9). Dentro deste filogrupo, o haplótipo H12, ocorrente nas localidades
‘Guaratuba_2’ e ‘Matinhos’, aparece como haplótipo central; a maioria dos demais haplótipos
se separa deste por apenas um passo mutacional; todas as localidades das bacias dos rios Iguaçu
e Tibagi apresentam e compartilham o mesmo haplótipo (H8); na localidade ‘Matinhos’, foi
encontrado o maior número de haplótipos (5), sendo apenas dois deles exclusivos (H4 e H10); a
maioria dos haplótipos é compartilhada entre duas ou mais localidades e, além de ‘Matinhos’,
as únicas localidades que apresentam haplótipos exclusivos são ‘São Francisco do Sul’ (H1),
‘Garuva’ (H3), ‘Jaraguá’ (H6) e ‘Paranaguá_HAP4’ (H11).
96
Com relação ao HAP4, também foram realizadas três análises de variância molecular
(AMOVA). Na primeira, foram considerados como populações, os filogrupos norte e sul,
reconhecidos a partir da rede de haplótipos. Assim como o HAP3, o HAP4 também inclui
indivíduos ocorrentes em drenagens costeiras (como acontece tipicamente em M. microlepis) e
também em afluentes da bacia do rio Paraná (Iguaçu e Tibagi). Assim, na segunda AMOVA,
foram consideradas como populações, as localidades, ‘Iguaçu_Tibagi’ e ‘Costa’. Esta análise foi
feita com o intuito de avaliar a existência de alguma estruturação/separação entre os rios
Iguaçu e Tibagi e as bacias costeiras, não evidenciada na análise filogenética. Já na terceira
análise, cada localidade amostrada foi considerada como uma população distinta. Neste caso,
como apresentado em ‘Material & Métodos’, só foram incluídas localidades com, no mínimo,
dois indivíduos amostrados (no caso do HAP4, foram 14 localidades). Os resultados das duas
análises de AMOVA são apresentados na Tabela 12 e indicam que o percentual de variação
molecular é ligeiramente maior entre as localidades quando estas são consideradas
separadamente do que quando separadas por filogrupos. O percentual de variação entre as
Figura 17. Distribuição do Haplogrupo 4 de Mimagoniates microlepis nas bacias do rio Tibagi, Iguaçu eem bacias costeiras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e rede de haplótipos deste haplogrupo,inferida a partir de 524 pb do gene mitocondrial COI. Na rede, cada haplótipo é representado por umcírculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre oshaplótipos e o valor indicado nestas linhas corresponde ao número de mutações entre eles. OHAP4_norte e HAP4_sul estão ligados por um vetor mediano (median vector, mv).
97
populações quando separadas em ‘Iguaçu_Tibagi’ vs. ‘Costa’ foi consideravelmente menor, o
que não justifica esta separação.
Tabela 12. Análises de variância molecular (AMOVA) do HAP4, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). Na AMOVA 1, foram consideradas populações o ‘filogrupo norte’ e ‘filogrupo sul’, delineados a partir da rede de haplótipos; na AMOVA 2, foram consideradas apenas as localidades ‘Iguaçu_Tibagi e ‘Costa’, e na AMOVA 3, foram consideradas considerou 14 localidades distintas. GL: grau de liberdade; p=0,00000.
AMOVA
Níveis hierárquicos
GL
% de variação
Índice de fixação (FST)
1
Entre populações 1 58,01
0,58006 Dentro de populações 70 41,99
2
Entre populações 1 23,20
0,23197 Dentro de populações 70 76,80
3
Entre populações 13 58,09
0,58086 Dentro de populações 58 41,91
As estatísticas sumárias de cada uma das 14 localidades são apresentadas na Tabela 13.
Metade das localidades só apresentou um haplótipo, portanto, nenhum polimorfismo foi
detectado. Das sete localidades restantes, apenas uma, Iguaçu_2, apresentou baixo valor de
diversidade haplotípica (Hd<0,5). A diversidade nucleotídica foi considerada baixa em quase
todas as localidades (π<0,5%), com exceção de Guaratuba_1 (π=0,9%) e Jaraguá (π=0,6%) (Fig.
18). A diversidade nucleotídica nesta localidade foi a maior deste e de todos os demais
haplogrupos. Os resultados da terceira AMOVA indicaram percentual de variação
relativamente alto entre as localidades, indicando estruturação dentro do HAP4 (Tabela 12).
Tabela 13. Estatísticas sumárias de cada localidade do HAP4, com base no gene mitocondrial COI (524 pb). N: tamanho da amostra; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; π: diversidade nucleotídica por sítio; dp: desvio padrão.
Localidades N h Hd/dp π/dp
São Francisco do Sul 2 1 0,000/0,00000 0,00000/0,00000
Garuva 6 3 0,733/0,155 0,00369/0,00099
Guaratuba_1 2 2 1,000/0,500 0,00954/0,00477
Guaratuba_2 5 1 0,000/0,00000 0,00000/0,00000
Matinhos 6 5 0,933/0,122 0,00433/0,00090
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indic
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Tabela 14. Dados morfométricos dos quatro haplogrupos de Mimagoniates microlepis propostos no presente estudo com base no mtDNA. N= número deespécimes examinados; DP = desvio padrão.
Tabela Menezecorados
15. Dados merísts & Weitzman (20(d&c) são indicad
icos de Mimagon009) para o lectótipdas por *: HAP1, 3
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3 exs.; HAP2, 3 exs
incluindo a amplis e topótipos** da s.; HAP3, 2 exs.; e
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41,6 mm CP de Iguape). (Dsta & P. Cam
alis, exemplaSão Paulo. Fo
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os de Mimamm CP (ES).C) HAP3, MZ
MZUSP 40122,
ZUSP 103970lier.
agoniates mi (B) HAP2, ZUSP 115093, 44,2 mm CP
0, macho, 25
icrolepis, maMZUSP 552
3, 28,6 mm CP (Iguaçu) e
103
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5. D
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que, apesar dos resultados não terem sido apresentados, as mesmas análises foram realizadas
para cada um dos genes mitocondriais independentemente (16S, 537 pb e COI, 522 pb) e, em
todas elas, a espécie M. microlepis aparece como não monofilética, em função do agrupamento
(HAP4, M. lateralis). Os dados obtidos da análise do gene nuclear RAG2, por outro lado,
possibilitaram recuperar o monofiletismo de M. microlepis em todas as análises filogenéticas.
Como será discutido adiante, a árvore de espécies (Species Tree) e as análises morfológicas
realizadas no presente estudo, também corroboram os resultados obtidos da análise do RAG2 e
todos os haplogrupos propostos foram considerados como M. microlepis. A hipótese
filogenética proposta para Glandulocaudini, baseada em dados mitocondriais e nuclear
concatenados, apresentada no Capítulo 1 (Figs. 5-7), inclui representantes de todos estes
haplogrupos. Segundo esta hipótese, M. microlepis também representa um grupo monofilético,
como indicado pela análise do RAG2, mas com a forte estruturação sugerida pela análise dos
genes mitocondriais.
Incongruências entre árvores de genes obtidas a partir de dados mitocondriais e
nucleares são comuns em estudos filogenéticos e têm sido cada vez mais documentadas na
literatura (e.g., Moore, 1995; Avise, 2000; Shaw, 2002; Egger et al., 2007; Ting et al., 2008;
Degnan & Rosenberg, 2009; Brunes et al., 2010; Koblmüller et al., 2010; Toews & Brelsford,
2012; Naidoo et al., 2015; Akihito et al., 2016), ao passo que, em virtude da natureza ligada do
mtDNA, é esperado que diferentes genes mitocondriais apresentem hipóteses filogenéticas
similares (Campos-Soto et al., 2015), como ocorrido no presente estudo. Funk & Omland (2003)
analisaram a ocorrência de parafiletismo em nível de espécie em diversos grupos animais e
verificaram que este é um fenômeno relativamente comum, principalmente quando analisadas
árvores de genes mitocondriais com um número grande de amostras. De acordo com os dados
da literatura levantada por estes autores, o maior número de ocorrências de parafiletismo
intra-específico foi obtido em invertebrados não-artrópodos e, entre os vertebrados, a maioria
dos casos foi verificada em estudos com espécies de peixes, indicando que 24% das 370 espécies
analisadas exibiram padrão de relação parafilética ou polifilética entre os seus haplótipos.
Incongruências topológicas entre dois marcadores moleculares e parafiletismo em nível de
espécie pode estar associados tanto a processos metodológicos (e.g., identificação errônea de
vouchers, contaminação de DNA) quanto processos evolutivos. Dentre estes últimos, destacam-
se os fenômenos de introgressão mitocondrial e separação incompleta de linhagens (incomplete
lineage sorting) por retenção de polimorfismo ancestral, que são considerados como um dos
principais responsáveis tanto pelas incongruências entre topologias nucleares e mitocondriais
(Sota & Vogler, 2001; Ballard & Whitlock, 2004; Egger et al., 2007; Ting et al., 2008; Campos-
106
Soto et al., 2015; Akihito et al., 2016), quanto pelo parafiletismo do DNA mitocondrial de uma
determinada espécie (Avise, 2000; Funk & Omland, 2003; Peters et al., 2007).
O termo introgressão se refere ao movimento de genes entre espécies distintas ou entre
populações geneticamente estruturadas de uma mesma espécie (Avise, 2004). O mtDNA é mais
suscetível aos processos de introgressão do que o DNA nuclear (nDNA), sendo que, em muitos
casos, o mtDNA de um táxon substitui completamente o do outro sem qualquer evidência de
introgressão nuclear ou de modificação morfológica (Ballard & Whitlock, 2004; Bachtrog et al.,
2006; Nyingi & Agnèse, 2007). Uma vez ocorrida a introgressão, haplótipos da espécie em
questão se assemelham mais aos de espécies distintas (no geral, simpátricas) do que aos de
populações co-específicas (Morando et al., 2004), e esta relação é evidenciada em genealogias
baseadas no mtDNA. O fenômeno de separação incompleta de linhagens ocorre quando
espécies ou populações ainda compartilham haplótipos gênicos oriundos da população
ancestral (Avise, 2000; Funk & Omland, 2003). A ocorrência deste fenômeno é inversamente
proporcional ao tempo de divergência entre as linhagens e diretamente proporcional ao
tamanho efetivo populacional (Ne), de maneira que, quanto menor for o tempo de divergência
e quanto maior for o Ne, mais polimorfismos ancestrais permanecerão segregando em
populações descendentes após a separação (Funk & Omland, 2003). Assim, em casos de
separação incompleta de linhagens, haplótipos (ou alelos) encontrados em uma espécie podem
ser genealogicamente mais aparentados às linhagens haplotípicas de uma segunda espécie
(McKay & Zink, 2010). Idiossincrasias do mtDNA (e.g., haploidia, herança uniparental,
geralmente materna) são responsáveis pelo menor Ne do locus mitocondrial em relação ao
locus nuclear (cerca de um quarto), fazendo com que a separação completa entre as linhagens
(e consequente perda de polimorfismos ancestrais) progrida de forma bem mais rápida no
mtDNA (Avise et al., 1987; Moore, 1995; Ting et al., 2008) .Assim, a separação incompleta de
linhagens por retenção de polimorfismo ancestral é um fenômeno mais comum entre genes
nucleares do que mitocondriais, apesar de ser possível ocorrer nestes (Funk & Omland, 2003;
Toews & Brelsford, 2012).
Associar o parafiletismo de M. microlepis e a relação (HAP4, M. lateralis) à ocorrência
de qualquer um dos fenômenos supracitados não é simples, visto que é esperado que a
topologia resultante da introgressão mitocondrial seja bastante semelhante àquela esperada em
situações de retenção de polimorfismo ancestral (Funk & Omland, 2003; Ballard & Whitlock,
2004; Morando et al., 2004; Peters et al., 2007). Além disto, os dois fenômenos já foram
documentados em diferentes espécies de peixes (e.g., Moran & Kornfield, 1993; Takahashi et
al., 2001; Nyingi & Agnèse, 2007; Egger et al., 2007; Nevado et al., 2009; Akihito et al., 2016). No
107
entanto, apesar das dificuldades associadas, algumas abordagens permitem fazer inferências
sobre a ocorrência destes fenômenos, e a comparação entre as topologias obtidas a partir do
mtDNA e nDNA é uma das principais delas (Peters et al, 2007; Toewls & Brelsford, 2012).
Assim, apesar de não ser possível identificar de maneira precisa qual destes fenômenos seria
responsável pela relação mais estreita entre o HAP4 de M. microlepis e M. lateralis, os
resultados das análises filogenéticas baseadas no gene nuclear, nas quais M. microlepis aparece
como monofilética, indicam que este pode ser um caso de introgressão mitocondrial. Além
disso, alguns autores (e.g., Naidoo et al., 2015) sugerem que a combinação de “uma forte
estruturação genética em genes mitocondriais e ausência de estruturação em genes nucleares”,
como ocorrido no presente estudo, seja indicativo da ocorrência de introgressão mitocondrial.
Para um melhor entendimento da questão, no entanto, o ideal seria obter sequências adicionais
de marcadores nucleares de múltiplos loci (Peters et al., 2007 e Koblmüller et al., 2010), que
sejam, preferencialmente, menos conservados que o RAG2, permitindo, assim, uma maior
compreensão da história recente do grupo. Aqui, é importante ressaltar que, ainda assim,
talvez não seja possível obter uma resposta conclusiva sobre qual dos dois fenômenos é
responsável pela parafiletismo do mtDNA de M. microlepis, visto que, em muitos casos (a
maioria deles em alguns grupos animais) é, de fato, impossível a distinção entre eles (Funk &
Omland, 2003; Peters et al., 2007; McKay & Zink, 2010).
Assumindo o fenômeno de introgressão como a melhor hipótese para explicar o
parafiletismo de M. microlepis e a relação (HAP4, M. lateralis), alguns pontos são interessantes
destacar. Em primeiro lugar, a reconstrução filogenética baseada nos genes mitocondriais
sugere que a introgressão, caso tenha ocorrido, foi de maneira unidirecional, partindo de M.
lateralis para o HAP4 de M. microlepis, pois, se tivesse ocorrido o inverso, o clado (HAP4, M.
lateralis) estaria mais relacionado aos demais haplogrupos de M. microlepis e não a (M.
inequalis, M. rheocharis), como proposto. Para que haja transferência interespecífica do
mtDNA, é necessário que as espécies em questão mantenham (ou tenham mantido) contato
direto, que possibilite o intercruzamento de fêmeas da espécie doadora com machos da espécie
receptora. Assim, este é um fenômeno que acontece tipicamente entre espécies que ocorrem em
simpatria ou espécies alopátricas que têm capacidade de dispersão e consequente manutenção
de fluxo gênico (Peters et al., 2007). Como M. lateralis e M. microlepis são peixes de água doce
da divisão primária que habitam, preferencialmente, bacias costeiras completamente
independentes, atualmente separadas por porções de terra ou pelo Oceano Atlântico, é
improvável que o contato entre elas tenha se dado por dispersão. Durante o presente estudo,
não foi analisado nenhum lote de M. microlepis que tenha sido coletado no mesmo ponto que
108
M. lateralis, mas a simpatria entre estas duas espécies foi registrada por Menezes et al. (2007).
Segundo estes autores, apesar de M. microlepis ser mais comum em águas claras, a espécie
pode ocorrer, mesmo que raramente, em águas pretas e em simpatria com M. lateralis (típica
deste tipo de ambiente). Ainda sobre o local onde ocorreu a possível introgressão, é muito
provável que tenha sido em riachos que drenam os estados do Paraná e/ou Santa Catarina,
visto que, apesar de ambas ocorrerem no litoral de São Paulo, o haplogrupo de M. microlepis
que se distribui neste último estado é o HAP2 e não o HAP4. Além disso, segundo Menezes &
Weitzman (2009), foi em Santa Catarina que M. microlepis foi coletada em riachos de água
escura, tipo de ambiente onde M. lateralis ocorre. Outra observação interessante é que, apesar
de M. lateralis e o HAP4 de M. microlepis estarem relacionados filogeneticamente, não há
compartilhamento de nenhum haplótipo entre eles, sugerindo que, caso tenha de fato ocorrido,
a introgressão mitocondrial se deu há tempo suficiente para que o mtDNA destes grupos
tenham atingindo o monofiletismo recíproco.
Além do contato direto entre as espécies, para que haja introgressão, é necessário que
as fêmeas da espécie doadora sejam capazes de intercruzar com machos da espécie receptora.
Assim, pensando em um cenário atual, toda a complexidade associada à reprodução e
estratégias reprodutivas de Glandulocaudini, em especial de Mimagoniates (e.g., acentuado
dimorfismo sexual, presença de escamas modificadas e tecido glandular na nadadeira caudal
dos machos, provavelmente associados à produção e liberação de feromônio, reprodução com
inseminação, ocorrência de elaborados comportamentos de corte e acasalamento, Nelson,
1964a, 1964b; Menezes & Weitzman, 2009; Azevedo et al., 2016), pode representar um obstáculo
ao cruzamento entre espécies distintas. No entanto, apesar de ainda serem necessários mais
estudos, é provável que a fusão gamética entre os Glandulocaudini aconteça na água ou
durante a desova (Burns et al., 1995; Braga et al., 2007; Azevedo et al., 2016), o que cria um
cenário favorável à ocorrência de introgressão, já que este fenômeno é mais comum em
espécies de fertilização externa (Nevado et al., 2009). A introgressão mitocondrial em peixes de
água doce é bem documentada na família Cichlidae, ordem Perciformes (e.g., Nyingi &
Agnèse, 2007; D’Amato et al., 2007; Egger et al., 2007; Nevado et al., 2009), e, apesar de menos
comum, também há indícios/relatos na família Characidae (e.g., Strecker et al., 2003, 2004;
Hausdorf et al., 2011; Mazeti et al., 2012). Em relação ao gênero Mimagoniates, é válido
ressaltar que Menezes & Weitzman (1990) propuseram, com base em características
anatômicas, a possível origem híbrida de M. rheocharis, que teria surgido por introgressão
entre M. inequalis e M. microlepis, mas salientaram, entre outras coisas, a necessidade de
estudos genéticos para corroborar ou refutar tal hipótese. Os resultados aqui obtidos, tanto
109
relacionados ao mtDNA quanto ao nDNA, não fornecem nenhum indício de que tenha
ocorrido tal introgressão, de maneira que a hipótese de Menezes & Weitzman (1990) não
parece geneticamente viável. Menezes & Weitzman (2009: 303) já haviam questionado a
ocorrência de tal fenômeno, em virtude das diferenças morfológicas acentuadas dos caracteres
sexuais secundários de M. inequalis e M. microlepis, que inviabilizariam o intercruzamento
destas espécies. Ainda, segundo estes autores, diferenças relacionadas ao comportamento de
corte destas duas espécies, pontuadas por Nelson (1964b), também dificultariam a ocorrência de
introgressão.
As topologias mitocondrial e nuclear também foram incongruentes em relação à
estruturação genética e formação de haplogrupos em M. microlepis, evidenciados somente pelo
mtDNA. Nas análises filogenéticas baseadas no RAG2, apenas os indivíduos do HAP4
formaram um agrupamento. Segundo alguns autores, é relativamente comum espécies que
apresentam alto grau de diferenciação populacional no mtDNA se mostrarem formadas por
uma única população quando marcadores nucleares são analisados (e.g., Castella et al., 2001;
Godinho et al., 2006; Martins et al., 2009; Rato et al., 2015). Especificamente para o RAG2, sua
eficiência como marcador capaz de detectar estruturação populacional é controversa; em
estudos com morcegos, por exemplo, este gene indicou níveis relativamente altos de
divergência e estruturação instraespecífica para a família Moormopidae (e.g., Lewis-Oritt et al.,
2001), mas foi considerado inapropriado em estudos em nível de espécie em Phyllostomidae
(e.g., Martins et al., 2009). Os resultados do presente estudo, quando comparado às informações
da literatura também apontam para esta controvérsia. Apesar do número relativamente
pequeno de amostras utilizadas, os resultados do presente estudo também indicam que o RAG2
não é um marcador muito eficiente para possibilitar a recuperação da estrutura populacional.
Por outro lado, Pereira et al. (2012), ao analisarem populações de Hoplias malabaricus (Bloch)
(12 indivíduos), espécie de peixe de água doce da família Erythrinidae, com base no gene
mitocondrial ATPase-6 e no RAG2, encontraram estruturação populacional para o gene
nuclear, apesar de em menor escala (três haplogrupos formados vs. quatro). Em peixes de água
doce, de fato, a maioria dos estudos filogenéticos onde foi utilizado este gene, teve como foco a
análise de relações entre ou dentro de táxons mais inclusivos (e.g., Sullivan et al., 2006; Oliveira
et al., 2011; Thomaz et al., 2015b; Tagliacollo et al., 2016).
Como mencionado anteriormente, peculiaridades do mtDNA fazem com que ele atinja
o monofiletismo recíproco em menos tempo que o nDNA, especialmente entre populações com
pouco ou nenhum fluxo gênico (Moore, 1995; Martins & Domingues, 2011), como aquelas
analisadas no presente estudo. Além disso, em virtude do seu elevado Ne e das taxas de
110
mutação mais lentas, o nDNA está mais suscetível à separação incompleta de linhagens por
retenção de polimorfismos ancestrais (Avise, 2000; Edwards & Beerli, 2000). Assim, o fato do
RAG2 não ter recuperado os mesmos haplogrupos e estruturação propostos pelos genes
mitocondriais em M. microlepis está dentro do esperado em análises que utilizam marcadores
nucleares, como já descrito em diversos grupos animais (e.g., Cabanne et al., 2008; Pinho et al.,
2008; Brunes et al., 2010, 2015; Thomé et al., 2010; Batalha-Filho & Miyaki, 2016). A ausência de
monofiletismo recíproco em nDNA encontrada no presente estudo pode estar relacionada à
retenção de polimorfismo ancestral por separação incompleta das linhagens ou ao longo tempo
de coalescência deste DNA em relação ao mitocondrial. Aqui, vale a pena ressaltar que, apesar
do RAG2 não ter sido muito informativo para avaliar a estruturação genética em M. microlepis,
o uso deste gene foi imprescindível para discutir o parafiletismo do mtDNA da espécie. Estes
resultados ratificam que a combinação de diferentes marcadores, de múltiplas regiões do
genoma, possibilita uma melhor e mais completa compreensão da história evolutiva dos
táxons, conforme já salientado por diversos autores (e.g., Funk & Omland, 2003; Ballard &
Whitlock, 2004; Zink & Barrowclough, 2008; Degnan & Rosenberg, 2009; Toews & Brelsford,
2012; Davidson et al., 2015).
Outra discordância entre as topologias baseadas nos genes mitocondriais e nuclear diz
respeito à que espécie/clado Mimagoniates microlepis está mais relacionada. Desconsiderando
aqui o HAP4, segundo os dados do mtDNA, M. microlepis está mais relacionada ao clado (M.
lateralis (M. inequalis, M. rheocharis)), sendo este grupo irmão de M. sylvicola. Na hipótese
obtida através da análise do gene nuclear RAG2, por sua vez, M. microlepis e M. sylvicola
formam um grupo monofilético relacionado ao clado ((M. lateralis, M. inequalis) M.
rheocharis). Representantes de Glandulocaudini já foram incluídos em inúmeras análises
filogenéticas, tanto baseadas em dados morfológicos (e.g., Menezes & Weitzman, 1990, 2009;
Menezes et al., 2008; Mirande, 2010) quanto moleculares (e.g., Calcagnotto et al., 2005; Javonillo
et al., 2010; Oliveira et al., 2011; Thomaz et al., 2015b). Apesar de todas estas incluírem M.
microlepis, em poucas foram analisadas mais de duas outras espécies do gênero, o que dificulta
a comparação dos resultados obtidos no presente estudo com aqueles disponíveis na literatura.
Nas primeiras hipóteses baseadas em dados morfológicos, que tiveram como foco os
glandulocaudíneos e incluíram quase todas ou todas as espécies de Mimagoniates (i.e., Menezes
& Weitzman, 1990 e Menezes et al., 2008, respectivamente), M. microlepis aparece como grupo
irmão de M. rheocharis. Na hipótese morfológica mais atual (i.e., Menezes & Weitzman, 2009),
entretanto, não fica esclarecido satisfatoriamente que espécie ou clado estaria mais relacionado
a M. microlepis, visto que esta espécie está posicionada em uma politomia junto com M.
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afirmação ainda é válida atualmente. Dada a complexidade do que seria uma espécie,
independente do conceito utilizado, bem como de todo o processo de especiação, é esperado
toda a discussão e divergências sobre o tema. De acordo com de Queiroz (2007), as divergências
sobre o conceito teórico de espécies estão intimamente ligadas ao problema de delimitá-las, ou
seja, a forma como se determina os limites e os números de espécies a partir de dados
empíricos.
Tradicionalmente, espécies são descritas e identificadas utilizando características
morfológicas, sejam elas tipológicas ou quantitativas, e estas características são consideradas
por diversos autores como linhas de evidências essenciais e suficientes para o reconhecimento
de uma espécie (Bauer, 2011; Ahmadzadeh et al., 2013). Para outros autores, entretanto, uma
série de fatores (e.g., pressão seletiva, condições ambientais similares) pode fazer com que
caracteres morfológicos de espécies distintas sejam convergentes, de maneira que apenas o uso
da morfologia pode subestimar, em alguns casos, o número de espécies e, em especial, pode
falhar no reconhecimento de espécies crípticas (Nevo, 2001; Bickford et al., 2007 Rato et al.,
2015). Com a aquisição e aprimoramento das técnicas moleculares, cada vez mais dados
genéticos têm sido utilizados na investigação da história evolutiva dos táxons e eles têm gerado
uma grande quantidade de informações interessantes, que têm sido utilizadas para
complementar os estudos morfológicos e auxiliar na elucidação de questões taxonômicas (e.g.,
Melo et al., 2011; Kekkonen & Hebert, 2014; Costa-Silva et al., 2015; Rato et al., 2015; Roxo et
al., 2015). Assim, o uso de dados morfológicos e moleculares em conjunto tem sido cada vez
mais recomendado em estudos de sistemática, incluindo aqueles de taxonomia alfa (Bickford et
al., 2007; Ahmadzadeh et al., 2013).
Com o objetivo de melhor compreender a história evolutiva de M. microlepis, bem
como a estruturação sugerida por meio da filogenia mitocondrial, foram aplicados, no presente
estudo, dois métodos de identificação molecular de espécie, o clássico e mais tradicional DNA
barcoding e o GMYC, e ambos indicaram que M. microlepis pode ser um nome utilizado para
abrigar mais de uma espécie. Desde que foi proposto por Hebert et al. (2003), a eficiência do
DNA barcoding tem sido testada tanto na identificação de espécies de peixes marinhos (e.g.,
Ward et al., 2005) quanto de água doce (Hubert et al., 2008; Valdez-Moreno et al., 2009;
Carvalho et al., 2011; Pereira et al., 2011), com taxas de sucesso em torno de 90%. Como
mencionado na seção ‘Material e Métodos’, geralmente, os pesquisadores que utilizam a
ferramenta de DNA barcoding estabelecem uma divergência genética de 2% como valor limite
para delimitação de espécies (e.g., Hubert et al., 2008; Ward, 2009; Carvalho et al., 2011; Pereira
et al., 2011). As divergências genéticas dos diferentes haplogrupos de M. microlepis variaram
114
entre 5% e 9% e estes são valores consideravelmente altos quando comparados com aqueles
registrados na literatura. Em estudos com diversas ordens, famílias e gêneros de peixes, muitos
autores sugerem que valores de divergência genética intraespecífica acima de 2% sejam, de
fato, elevados e poderiam sinalizar espécies crípticas e/ou possíveis novas espécies dentro do
grupo analisado (e.g., Ward et al., 2009; Valdez-Moreno et al., 2009, April et al., 2011; Pereira et
al., 2013). Em alguns trabalhos recentes sobre a ictiofauna de água doce Neotropical nos quais
foi utilizada a ferramenta do DNA barcoding (e.g., Carvalho et al., 2011; Pereira et al., 2011;
Pereira et al., 2013), os autores encontraram valores de divergência genética interespecífica
menores que 2%. Estas variações indicam quanto o estabelecimento do valor de 2% pode ser
arbitrário e, aqui, é importante ressaltar que estes números representam valores médios
encontrados em alguns estudos realizados, e que devem ser levados em consideração
cautelosamente antes da tomada de decisões taxonômicas, uma vez que os organismos
evoluem de maneira distinta. Além disso, especialmente em táxons amplamente distribuídos,
com pouca capacidade de dispersão e pouco ou nenhum fluxo gênico, como é o caso de M.
microlepis, a extinção de haplótipos intermediários também pode contribuir para o
aparecimento de divergências genéticas pronunciadas entre as diferentes populações (Avise,
2000). Assim, os valores encontrados através do método de DNA barcoding podem também ser
reflexo da estruturação populacional encontrada em M. microlepis (com base nos genes
mitocondriais) e não, necessariamente, um indicativo de que há mais de uma espécie sob este
nome.
Recentemente, métodos estatísticos mais aprimorados vêm sendo empregados às
análises clássicas de DNA barcoding na tentativa de estabelecer limites de espécies ou de
evidenciar Unidades Evolutivas Independentes (UEIs). Dentre estes, destaca-se o método de
GMYC (Pons et al., 2006; Fontaneto et al., 2007), que busca identificar a fronteira entre
divergência inter/intraespecíficas através de uma quebra na taxa de cladogênese de uma
árvore filogenética que contenha múltiplas populações e múltiplas espécies (Reid &
Carstens, 2012; Fujisawa & Barraclough, 2013; Roxo et al., 2015). Como já mencionado, na
análise de GMYC foram recuperados os quatro haplogrupos de M. microlepis como linhagens
distintas, inclusive com maior estruturação e subdivisão do que aquelas indicadas por meio de
análises filogenéticas e do DNA barcoding. Este resultado está dentro do esperado, pois,
segundo alguns autores (e.g., Talavera et al., 2013; Kekkonen et al., 2014), apesar do GMYC ter
uma base teórica forte, este método, geralmente, reconhece mais Unidades Taxonômicas
Operacionais (UTOs) do que outros. Apesar dos resultados do GMYC indicarem a existência
de, pelo menos, quatro linhagens distintas em M. microlepis (i.e., os quatro haplogrupos) e
115
estas possuírem elevada divergência genética entre si (indicada pelo DNA barcoding), pode ser
que isto seja resultado da acumulação de mutações ao longo do tempo e estes haplogrupos
podem não se tratar, necessariamente, de espécies distintas. Este cenário é comum em táxons
cujas diferentes populações estão isoladas geograficamente (Bickford et al., 2007), como no caso
de M. microlepis, e é um resultado que já foi encontrado na literatura para outros grupos de
peixes (e.g., Costa-Silva et al., 2015).
Como será discutido em detalhes adiante e como já apresentado por Menezes &
Weitzman (2009), apesar de terem sido encontradas algumas diferenças morfológicas entre os
quatro haplogrupos de M. microlepis, estas não foram consideradas suficientes para reconhecê-
los como espécies distintas, em virtude da sobreposição de caracteres. Apesar de não ser a
única explicação possível e das ressalvas supracitadas, os valores de divergência genética,
estimados para os diferentes haplogrupos de M. microlepis (entre 5% e 9%), aliados aos
resultados do GMYC e aos resultados dos estudos morfológicos fornecem indícios de que esta
seja uma espécie seja representada por um conjunto de populações (= haplogrupos), que
poderiam ser caracterizadas como espécies crípticas. Isto significa que, segundo estas análises,
o nome M. microlepis pode abrigar duas ou mais espécies, que são morfologicamente
indistinguíveis (Bickford et al., 2007). Os resultados encontrados em M. microlepis (i.e.,
discrepâncias entre dados morfológicos e moleculares) é relativamente comum e há muitos
casos relatados na literatura, inclusive em peixes de água doce (e.g., Costa-Silva et al., 2015;
Roxo et al., 2015). A decisão de muitos autores, que foi a mesma tomada no presente estudo, é
deixar estas linhagens evolutivamente distintas (ou seja, os “candidatos a espécie”, Fouquet et
al., 2007) sob o mesmo nome até que dados adicionais permitam descrições adequadas (e.g.,
Oliver et al., 2009; Rato et al., 2015). Esta decisão, que pode parecer um tanto conservadora,
teve como objetivo evitar a criação de nomes de espécies que não são distinguíveis
morfologicamente e também confusões taxonômicas futuras. Baseados nos resultados de DNA
barcoding de espécies de raias de água doce do gênero Potamotrygon Garman, Toffoni et al.
(2008) concluíram que, por mais que sistemas de identificação de amostras com base em
sequências de DNA, em conjunto com caracteres morfológicos/ecológicos, tenham papel
importante nos estudos taxonômicos, a delimitação de espécies novas com base em valores de
divergência genética é “excessivamente simplista e até enganador”. Como nenhum dos
caracteres morfológicos utilizados no presente estudo foram considerados diagnósticos para
separar os diferentes haplogrupos, caso eles fossem considerados espécies distintas, a
identificação destas teria de ser baseada em dados moleculares ou em dados de distribuição
geográfica, o que não pareceu uma decisão acertada.
116
Por outro lado, ainda que os dados morfológicos não corroborem os resultados da
análise de GMYC e de DNA barcoding e nenhuma alteração seja feita na taxonomia de M.
microlepis, é importante levar em consideração as Unidades Evolutivas Independentes
indicadas. Estas unidades podem ser analisadas como Unidades Evolutivas Significativas (UES),
que representam espécies ou segmentos populacionais de espécies, cuja conservação maximiza
o potencial do sucesso evolutivo futuro destas unidades (Avise, 2000; Hey et al., 2003). As UES,
que coincidem ou não com os limites inter-específicos reconhecidos, possuem características
tão peculiares, que mereceriam ser consideradas como unidades independentes para fins
de conservação (Ryder, 1986; Eizirik, 1996; Aleixo, 2009). Para muitos autores (e.g.,
Crandall et al., 2000; Hey et al., 2003; Mace, 2004; Aleixo, 2009), as UES deveriam ser os
verdadeiros alvos de ações conservacionistas, independentemente do conceito de espécie
utilizado. A ideia de criar um conceito associado ao conceito de espécie, mas independente da
discussão acadêmica sobre o tema, veio da necessidade de discutir conservação de forma
objetiva e pragmática especialmente com e entre as agências governamentais de proteção
ambiental (Aleixo, 2009).
Recentemente, a lista brasileira de espécies de peixes de água doce ameaçados de
extinção foi atualizada pelo Instituo Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
(ICMBio), órgão do governo responsável, entre outras coisas, pela avaliação do estado de
conservação das espécies da fauna brasileira. Para elaboração desta lista, publicada em 2014
(http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/lista-de-especies.html),
foram analisadas mais de 3.100 espécies de peixes de água doce, incluindo seis das sete espécies
nominais de Mimagoniates. Destas, M. lateralis e M. sylvicola foram enquadrados em
categorias de ameaça, M. rheocharis foi considerada como quase ameaçada, para M. pulcher,
não há dados suficientes para avaliação e as espécies M. inequalis e M. microlepis foram
consideradas como menos preocupante (LC, do inglês, least concern) em termos de
conservação. De acordo com os critérios propostos pela IUCN (2001) e adotados pelo ICMBio,
um táxon é considerado como LC quando, a partir de um conjunto de dados (e.g., distribuição,
abundância, biologia, taxonomia, ecologia) considerados suficientes, é possível avaliar seu
status de conservação e ele não se enquadra em nenhuma categoria de ameaça. Táxons de
distribuição ampla e abundantes são incluídos nesta categoria, assim com táxons raros e
distribuição restrita para os quais não há ameaças significativas. Na ocasião da atualização da
lista de espécies ameaçadas de extinção, M. microlepis foi considerada LC por representar uma
espécie amplamente distribuída, frequente e abundante, para a qual não foram detectadas
ameaças significativas que a coloquem em risco. Ainda durante a atualização desta lista, foi
117
colocado que “no Espírito Santo e sul da Bahia, a espécie sofreu redução (não quantificada) em
sua área de ocorrência em função de pressões antrópicas (agricultura e urbanização no litoral).
Entretanto, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná a espécie ainda é abundante em
riachos de áreas preservadas”. Com os resultados obtidos no presente estudo, entretanto, fica
claro que talvez seja o caso de reavaliar esta decisão, visto que, dada as diferenças genéticas ao
longo da distribuição de M. microlepis, para uma conservação eficaz da espécie, esta deve ser
feita em escala regional, buscando, ao final, a manutenção de toda a variabilidade genética
conhecida. Isto significa, por exemplo, que o fato da espécie ocorrer em áreas preservadas em
São Paulo e no Rio de Janeiro (HAP2) não garante a manutenção da diversidade genética de M.
microlepis nas bacias que drenam os estados da Bahia e Espírito Santo (HAP1), de maneira que,
se ocorrer uma extinção local nestas drenagens, esta linhagem será completamente perdida. No
momento, não é possível, do ponto de vista morfológico, considerar estes haplogrupos como
táxons distintos para que sejam feitas avaliações individuais pelo ICMBio, mas também não
seria correto ignorar e negligenciar as informações baseadas na análises moleculares, de
maneira que, casos como o de M. microlepis, merecem uma atenção diferenciada. Em estudo
com duas espécies de anfíbios da Mata Atlântica, Tonini et al. (2013) encontraram uma
situação semelhante e salientarem que espécies amplamente distribuídas neste domínio, que
são categorizada como LC do ponto de vista da conservação podem abrigar uma diversidade
críptica, que merece uma atenção diferenciada neste sentido.
Um caso interessante, que corrobora a importância da associação de dados
morfológicos e moleculares para analisar de forma mais abrangente a taxonomia e conservação
de um táxon, foi aquele apresentado por Costa et al. (2012). Estes autores estudaram o
complexo de espécies Hypsolebias flavicaudatus (Costa & Brasil), um clado de peixes anuais da
família Rivulidae, muito parecidos morfologicamente, endêmicos da bacia do rio São Francisco,
no domínio Caatinga. Inicialmente, Costa (2002) considerou este complexo de espécies como
uma entidade só, amplamente distribuída na bacia do São Francisco e “sem preocupação” em
relação à conservação. Entretanto, dez anos depois, após combinar dados morfológicos (e.g.,
padrão de colorido, dados merísticos e morfométricos) e moleculares (mtDNA), e levando em
consideração os critérios estabelecidos pela IUCN, Costa et al. (2012) verificaram que este
complexo se trata, na verdade, de nove espécies distintas, sendo que quatro delas foram
enquadradas em alguma categoria de ameaça: duas estão “criticamente em perigo” (CN), uma
“em perigo” (EN) e outra “vulnerável” (VU). Recentemente, Lima et al. (2016), baseados em
dados moleculares e análises filogeográficas, também propuseram modificações do status de
conservação de Trichogenes longipinnis Britski & Ortega, peixe de água doce da família
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119
existência de fluxo gênico atual entre as populações. Os resultados do presente estudo indicam
que M. microlepis (levando em consideração o mtDNA) enquadra-se na categoria
filogeográfica do tipo I, que significa a existência de alta divergência genética e linhagens
alopátricas (Avise et al., 1987; Avise, 2000). Esta categoria é caracterizada por clados
geograficamente circunscritos, separados por grande número de mutações e o cenário histórico
responsável por este padrão seria, provavelmente, a presença de uma conspícua barreira ao
fluxo gênico separando as populações por longos períodos (Avise, 2000; Martins & Domingues,
2011). Este resultado está de acordo com o esperado em espécies de peixes de água doce
ocorrentes em bacias costeiras isoladas (como é o caso de M. microlepis), para as quais as
porções de terra e o oceano funcionam como barreiras geográficas, limitando estas espécies às
bacias em que ocorrem após sua formação. De acordo com Avise (2000), de fato, em virtude da
desconexão atual entre as bacias hidrográficas, é comum que populações de espécies de peixes
de corpos d’águas distintos e independentes sejam geneticamente estruturadas.
Do ponto de vista geográfico, a forte estruturação supracitada que ocorre em M.
microlepis (baseada no gene COI) indicou a existência de uma descontinuidade filogeográfica
latitudinal dos rios e riachos da Mata Atlântica, evidenciada em três “quebras filogeográficas”
pelos limites de distribuição dos haplogrupos (Fig. 23). A quantidade restrita de informações
disponíveis na literatura dificulta, no entanto, afirmar se os resultados aqui obtidos
representam uma idiossincrasia de M. microlepis ou se é possível estabelecer um padrão
filogeográfico mais generalizado para as bacias hidrográficas da MA e sua biota. Apesar do
considerável aumento dos estudos de filogeografia de peixes de água doce neotropicais nos
últimos anos (e.g., Hubert et al., 2007; Piggot et al., 2011; Borba et al., 2013; Ribeiro et al., 2013),
no que diz respeito à ictiofauna da MA o cenário não tem mudado muito e pouquíssimos
trabalhos foram publicados. Turchetto-Zolet et al. (2013), por exemplo, fizeram uma revisão
dos estudos de filogeografia realizados com táxons ocorrentes na América do Sul até aquele
momento e todos que incluíram peixes de água doce (citados pelos autores) envolveram apenas
a fauna amazônica. Com relação aos táxons endêmicos de rios (ou de trechos deles) que
drenam a MA, como o caso de M. microlepis, o número de trabalhos desenvolvidos é ainda
menor e a maioria destes estudos foi feita com grupos de distribuição mais restrita,
especialmente às drenagens da região Sudeste e, principalmente, Sul do Brasil (e.g.,
Hirschmann et al., 2015; Thomaz et al., 2015a). Uma exceção, foi o trabalho de Pereira et al.
(2012), que fizeram uma análise filogeográfica de Hoplias malabaricus, espécie com numerosos
problemas taxonômicos e amplamente distribuída em toda a Região Neotropical (Oyakawa &
Mattox, 2009). Neste trabalho, os autores incluíram amostras da bacia do rio São Francisco e de
120
algumas bacias costeiras do leste do Brasil que drenam a MA, entre os estados da Bahia e
Paraná. Assim, os resultados do presente estudo serão também comparados com aqueles
disponíveis para fauna terrestre. Apesar desta comparação talvez não contribuir diretamente
para um melhor entendimento da história das drenagens envolvidas (uma vez que para estes
táxons, muitas vezes os rios representam barreiras de distribuição e não local de ocorrência),
ela é interessante para fornecer uma visão mais generalizada, que pode contribuir futuramente
para um entendimento mais completo da história da MA, uma paisagem que inclui floresta e
bacias hidrográficas.
A primeira descontinuidade observada no presente estudo (“I”, Fig. 23), representada
pelo limite sul do HAP1, à altura de um pequeno riacho na cidade de São Mateus (ES), separa
os haplótipos ocorrentes mais ao norte, em bacias que drenam a BA e o norte do ES, dos
demais. Esta quebra, que se deu ao norte da bacia do rio Doce, também foi encontrada em H.
malabaricus (Pereira et al., 2012: Fig. 1, página 4), com a separação das populações desta
espécie que ocorrem entre os rios Paraguaçu (drenagem costeira da BA) e o rio Doce (ES) das
que ocorrem em bacias costeiras do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná. De acordo com alguns
autores (e.g., Pellegrino et al., 2005; Brunes et al., 2015), com relação a biota terrestre, quebras
filogeográficas ao longo da MA podem ser coincidentes com a ocorrência de grandes rios, tais
como o Doce. Descontinuidades filogeográficas congruentes com a existência desta bacia são
recorrentes em diversas espécies de aves, anfíbios, répteis (e.g., Pellegrino et al., 2005; Cabanne
et al., 2008; Carnaval et al., 2009; Thomé et al., 2010; d’Horta et al., 2011; Maldonado-Coelho,
2012) e até plantas (e.g., Ribeiro et al., 2011), com a formação de haplogrupos de distribuição
alopátrica ao norte e sul do seu curso. Aqui, é importante ressaltar, que apesar desta ser uma
quebra recorrente em diversos táxons, para outros, o rio Doce não representa uma barreira
efetiva para as diferentes populações (e.g., Colombi et al., 2010; Thomé et al., 2014). Estes
resultados indicam que, apesar de ser possível estabelecer um padrão um pouco mais geral, a
história filogeográfica da MA e da sua biota é extremamente complexa e a interpretação desta
história pode variar dependendo do táxon utilizado. Como pode ser observado na Fig. 2, há um
gap na distribuição de M. microlepis entre rios do Espírito Santo, ao sul de São Mateus, e o Rio
de Janeiro, ao norte da bacia do Paraíba do Sul. Este gap pode ser associado à falha de
amostragem do presente estudo, visto que há registros da espécie em algumas bacias que
drenam este trecho (e.g., Menezes & Weitzman, 2009; Sarmento-Soares & Martins-Pinheiro,
2010, 2014). Espécimes desta região foram, inclusive, analisados na parte morfológica do
presente estudo (e.g., MZUSP 26893, 26894, 26898). Assim, apesar dos resultados obtidos no
presente estudo concordarem com a quebra filogeográfica na altura do rio Doce, para uma
121
resposta conclusiva, seria necessário incluir amostras das bacias localizadas ao sul desta
drenagem na análise. Pereira et al. (2012) incluíram amostras de H. malabaricus da bacia do rio
Itabapoana (drenagem costeira ao sul do rio Doce, que drena os estados do RJ e ES) e
verificaram que os haplótipos ocorrentes nesta bacia são mais relacionados aos de drenagens
mais ao sul, ratificando a existência da quebra mencionada, com separação entre haplogrupos
ao norte e sul do Doce.
A segunda grande quebra observada ao longo da distribuição de M. microlepis está
localizada em São Paulo (“II”, Fig. 23), à altura da cidade de Peruíbe, litoral sul do estado, e é
responsável pela separação dos haplótipos distribuídos em riachos costeiros desde a bacia do
rio Paraíba do Sul (RJ) até Peruíbe (SP) dos demais. Esta quebra também indica separação
destes do haplótipo ocorrente na bacia do Alto Tietê, sendo, portanto, uma ruptura
filogeográfica interessante tanto no sentido norte-sul, quanto no sentido oeste-leste. A segunda
quebra observada em M. microlepis não foi congruente com aquela encontrada em H.
malabaricus. Segundo Pereira et al. (2012), a quebra filogeográfica nesta espécie se deu mais ao
norte, no RJ, à altura do “alinhamento magmático de Cabo Frio” (Riccomini et al., 2005), que
teria tido efeito vicariante significativo para esta espécie, com o isolamento de bacias costeiras
leste e sudeste durante períodos glaciais. Os resultados obtidos em relação a M. microlepis
também foram incongruentes com os encontrados em Hollandichthys multifasciatus
(Eigenmann & Norris), espécie da família Characidae, distribuída em pequenos riachos desde o
Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul (Thomaz et al., 2015a). De acordo com estes autores,
existem duas quebras nesta região, uma à altura de Bertioga (SP) e outra à altura de
Guaraqueçaba (PR), ou seja, mais ao norte e mais ao sul, respectivamente, da encontrada em
relação a M. microlepis. Aparentemente, a história filogeográfica deste trecho e de sua biota é
bem complexa. Em relação à fauna terrestre, por exemplo, Cabanne et al. (2013) apontaram
para a existência de duas barreiras filogeográficas principais na região centro-sul de São Paulo,
tendo como base a congruência entre resultados de estudos com anfíbios, aves e mamíferos
(i.e., “barreiras II e III”, para maiores detalhes, ver Fig. 1, página 373, em Cabanne et al., 2013).
Apesar de não serem perfeitamente coincidentes, estas barreiras também estão localizadas ao
sul de Ilha Bela (SP) e ao norte do Paraná, assim como encontrado em M. microlepis. Este é um
resultado interessante, que indica que, neste trecho, a descontinuidade encontrada nesta
espécie é mais congruente com aquela da biota terrestre do que a de outras espécies de peixes.
A terceira e última quebra filogeográfica identificada no presente estudo (“III”, Fig.23)
está localizada ao sul da Baía de Paranaguá (PR) e separa os haplótipos do HAP3 daqueles
ocorrentes ainda mais ao sul, o HAP4. O limite sul de distribuição das populações de H.
122
malabaricus analisadas por Pereira et al. (2012) é exatamente à altura desta quebra (rio
Perequê, na cidade de Paranaguá, PR). Como esta espécie é amplamente distribuída e ocorre ao
sul deste ponto (e.g., Malabarba et al., 2013), só será possível afirmar se esta é uma
descontinuidade recorrente entre M. microlepis e H. malabaricus após a análise de material
adicional desta última espécie. Já em relação a Hollandichthys multifasciatus, houve
congruência entre os resultados obtidos, com quebra observada em um riacho afluente da baía
de Paranaguá, à altura do município de Quatro Barras, no PR (Thomaz et al., 2015a, detalhes
no material suplementar - “Apêndice S1”). Em relação à ocorrência desta espécie em riachos
que deságuam no estuário de Paranaguá, os autores salientam que, apesar da proximidade
geográfica e atribuição à mesma paleodrenagem proposta por eles (ver discussão adiante), as
populações de H. multifasciatus de Guaraqueçaba (ao norte da Baía) estão mais relacionadas
filogeneticamente àquelas do Ribeira de Iguape (SP) do que às de Paranaguá (ao sul da Baía).
Resultados semelhantes foram encontrados em Mimagoniates microlepis, uma vez que os
haplótipos de Guaraqueçaba fazem parte, junto com os do Ribeira de Iguape e Alto Tietê, do
HAP3, enquanto que aqueles ocorrentes em Paranaguá estão incluídos no HAP4, junto com os
haplótipos das bacias que drenam Santa Catarina e o Rio Grande do Sul (como acontece em H.
multifasciatus). Para a fauna terrestre, esta quebra também foi identificada em espécies de
insetos, répteis e planárias terrestres (Grazziotin et al., 2006; Batalha-Filho et al., 2010; Álvarez-
Presas et al., 2014). Ainda para a biota terrestre, foram registradas quebras um pouco mais ao
norte e um pouco mais ao sul desta encontrada para M. microlepis (e.g., Thomé et al., 2010 e
Brunes et al., 2015, respectivamente).
Figura 23. Descontinuidades filogeográficas propostas no presente estudo, combase na distribuição dos haplogrupos de Mimagoniates microlepis. Mapamodificado de Weitzman et al. (1988).
123
Os diferentes haplogrupos de M. microlepis estão distribuídos, principalmente, ao longo
de um conjunto maior de bacias, conhecido como bacia do Leste ou drenagens costeiras da
porção oriental do Brasil, que drena a faixa litorânea brasileira e se estende, aproximadamente,
da Bahia ao Estado do Rio Grande do Sul (Menezes, 1972; Ribeiro, 2006). Apesar de esta ser
uma área reconhecidamente diferenciada em termos de sua ictiofauna das demais unidades
faunísticas neotropicais em virtude das elevadas taxas de endemismo (Bizerril, 1994; Ribeiro,
2006; Buckup, 2011), não compreende uma área biogeográfica uniforme (Camelier & Zanata,
2014). Assim, diversos autores propuseram ou discorreram sobre quebras latitudinais em
menor ou maior escala nestas drenagens, tendo como base, principalmente, o
compartilhamento da ictiofauna de água doce (e.g., Menezes, 1982; Bizerril, 1994; Ribeiro, 2006;
Carvalho, 2007; Buckup, 2011; Camelier & Zanata, 2014) e as quebras observadas ao longo da
distribuição de M. microlepis corroboram esta hipótese. Além disso, como será detalhado
adiante, algumas quebras filogeográficas encontradas correspondem àquelas associadas a
padrões de distribuição de espécies de peixes de água doce na região, sugerindo associação
entre os processos responsáveis pela estruturação da variação genética de M. microlepis e
aqueles que culminaram estruturação da diversidade da ictiofauna nestas bacias, conforme
proposto por Thomaz et al. (2015a) para H. multifasciatus.
Segundo Avise (2000), uma abordagem útil para inferir a história demográfica de uma
população a partir de genealogias inclui a análise de duas medidas distintas da variação de
haplótipos, ambas realizadas no presente estudo: (1) a diversidade haplotípica (Hd), que
condensa informações sobre os números e frequências de alelos diferentes em um locus,
independente da relação entre as sequências; e (2) a diversidade nucleotídica (π), que
representa a divergência ponderada das sequências entre indivíduos de uma população,
independente da quantidade de haplótipos diferentes. A interpretação em conjunto dos valores
de Hd e π pode fornecer informações valiosas a respeito da história das populações (Grant &
Bowen, 1998; Avise, 2000). Segundo estes autores, valores elevados de diversidade haplotípica
(i.e., Hd>0,5) combinados com diversidade nucleotídica baixa (i.e., π<0,5%) são um indicativo
de que houve rápido crescimento da população a partir de uma população ancestral de Ne
(tamanho efetivo) pequeno, havendo pouco tempo para acumular diferenças nas sequências,
mas com tempo suficiente para apresentar variação haplotípica. Este é o caso do HAP1 de M.
microlepis, de distribuição mais ao norte, e os valores de Hd=0,7 (alto) e π=0,4% (baixo)
indicam expansão territorial recente neste haplogrupo. Por outro lado, os demais haplogrupos
apresentaram valores altos com relação às duas estimativas (Hd>0,5 e π>0,5% ) e a combinação
destes resultados é esperada, principalmente, em populações estáveis, com longa história
124
evolutiva (Grant & Bowen, 1998; Avise, 2000). Os valores de Hd e π serão discutidos mais a
fundo posteriormente, para as diferentes localidades dentro de cada haplogrupo. Pensando nos
haplogrupos como um todo, o que é interessante observar, é que, baseando-se na ideia de que,
quanto mais altos forem os valores de π, mais antiga e estável tende ser a população (Spellman
& Klicka, 2006), as drenagens localizadas mais ao sul parecem representar o ponto de partida
da origem, diversificação e expansão populacional de M. microlepis, com ocupação posterior
das drenagens mais ao norte. Não é possível comparar os resultados com os dados disponíveis
na literatura para as outras espécies de peixes mencionadas, pois Pereira et al. (2012) não
utilizaram esta abordagem em Hoplias malabaricus e Thomaz et al. (2015a) não detectaram
evidências de uma clina latitudinal na diversidade genética entre as diferentes populações de
Hollandichthys multifasciatus. Os resultados encontrados no presente estudo, no entanto,
foram comparados com aqueles obtidos por Menezes et al. (2008), que estudaram a
biogeografia de Glandulocaudini (Glandulocaudinae na época) e esta comparação indicou um
ponto concordante e outro não. A concordância está em relação à origem e diversificação
proposta da tribo como um todo, já que a hipótese de Menezes et al. (2008) é que o grupo teria
se originado na bacia do alto rio Paraná, no escudo cristalino brasileiro (ao sul), com posterior
ocupação das bacias costeiras adjacentes (no estados de Santa Catarina, Paraná e São Paulo) e,
então, expansão no sentido norte. Em relação a M. microlepis, no entanto, os resultados
discordam, visto que Menezes et al. (2008) propõem que, em termos de colonização, a expansão
da espécie na área estudada por eles (que inclui rio Iguaçu e drenagens costeiras de São Paulo,
Paraná e Santa Catarina) parece ter sido no sentido norte-sul, leste-oeste. A discrepância entre
estes resultados será discutida com mais detalhes no item 5.4, a seguir.
Ao comparar os resultados de estruturação e quebras filogeográficas, além daqueles de
diversidade genética, obtidos com relação a M. microlepis com aqueles disponíveis para a fauna
terrestre da MA, considerações interessantes se fazem pertinentes. Segundo alguns autores
(e.g., Carnaval & Moritz, 2008; Carnaval et al., 2009; Amaral et al., 2013), organismos
amplamente distribuídos na MA tendem a apresentar maior diversidade genética, maior
estrutura populacional e história demográfica cada vez mais estável em locais ao norte do rio
Doce, ao passo que populações ao sul tendem a apresentar menor diversidade, menor
estruturação, além de traços de eventos de recolonização recente a partir das populações mais
ao norte. A explicação para este cenário está embasada no modelo de “estabilidade-extinção”
(Amaral et al., 2013), que, baseado na clássica hipótese de refúgios pleistocênicos (Haffer, 1969;
Vanzolini & Williams, 1981), sugere que padrões atuais de variação genética intraespecífica são
resultados de períodos de isolamento em áreas estáveis da floresta (i.e., refúgios) e extinção em
125
áreas fora do refúgios (instáveis) durante os períodos glaciais, em especial no Último Máximo
Glacial (UMG), por volta de 21 mil anos atrás (Carnaval & Moritz, 2008; Carnaval et al., 2009;
Amaral et al., 2013). Segundo Carnaval & Moritz (2008) e Carnaval et al. (2009), um dos
principais refúgios na MA está em sua porção central, entre os rios São Francisco e Doce (i.e.,
“Refúgio Bahia”), de maneira que ao norte deste último rio estariam as áreas estáveis e ao sul
áreas instáveis. Assim, para a fauna terrestre da MA, a estabilidade do hábitat (associada à
existência dos refúgios) parece ser o principal fator estruturante na diversidade genética
(Carnaval et al., 2009), o que justificaria o padrão (supracitado) encontrado acima do rio Doce.
Os resultados do presente estudo, no entanto, discordam desta hipótese, uma vez que maior
diversidade genética e estruturação filogeográfica foram encontradas nos haplogrupos
ocorrentes ao sul do rio Doce, em áreas consideradas instáveis.
Recentemente, Thomaz et al. (2015a) propuseram a existência de 12 paleodrenagens
entre Parati (RJ) e a bacia do rio Maquine (RS) durante o UMG, tendo como base informações
topográficas e batimétricas (ver seção ‘Material & Métodos’ destes autores para maiores
detalhes: páginas 3 e 4), associadas a informações do mtDNA de Hollandichthys multifasciatus,
e testaram o efeito destas versus a estabilidade do habitat sobre a divergência genética desta
espécie. Assim, a partir de uma abordagem explícita de teste de hipóteses, Thomaz et al.
(2015a) verificaram que a existência de refúgios florestais estáveis não deixou marcas
significativas sobre o padrão de estruturação desta espécie que, assim como em M. microlepis, é
dependente de áreas florestadas. Os autores corroboraram, então, o papel das paleodrenagens
na variação da estruturação genética ao longo de toda a distribuição de Hollandichthys na MA
e propuseram a existência de paleoconexões durante períodos de retração do nível do mar no
Pleistoceno como o principal fator na estruturação da divergência recente de peixes de água
doce de drenagens costeiras brasileiras. Como já mencionado e como será visto em detalhes
adiante, os resultados encontrados em relação a M. microlepis no presente estudo certamente
auxiliam a corroborar tal hipótese. Aparentemente, no entanto, a história evolutiva de M.
microlepis é mais antiga do que aquela proposta para H. multifasciatus, cujas divergências
tiveram início no Pleistoceno (Thomaz et al., 2015a). De acordo com as datações obtidas a
partir da análise de relógio molecular baseada no gene COI (dados não apresentados),
divergências entre os quatro grandes haplogrupos de M. microlepis tiveram início no Neógeno
(parte do antigo Terciário) [média=3,6 m.a.; 95%_HPD=6,6-1,8 m.a.]. Apesar de esta datação ser
um pouco controversa em virtude da relação (HAP4, M. lateralis) para o mtDNA, os resultados
apresentados no Capítulo 1, baseados em três genes analisados (16S, COI e RAG2), também
apontam para o Neógeno como período de início da divergência na espécie [média=4,0 m.a.;
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abundante nestes locais. Esta informação, associada à reconhecida degradação ambiental
ocorrente nestes estados (tanto da floresta, como das bacias hidrográficas), sugere que
extinções locais de M. microlepis podem ter ocorrido recentemente, em especial nos pequenos
riachos, corpos d’água mais vulneráveis às alterações ambientais (Buckup, 1996). Entre Vitória
(ES) e a foz do rio Doce, por exemplo, a espécie aparece em pequenas drenagens e já foi bem
comum no passado. Atualmente, no entanto, com as modificações das diversas bacias que
deságuam direto no mar, a espécie tem se tornado cada vez mais rara (F. Vieira, comunicação
pessoal). De fato, segundo Menezes & Weitzman (2009), é possível que todas as espécies de
Glandulocaudini (= Glandulocaudinae na época) estejam sujeitas a extinções locais causadas
por poluição doméstica, industrial, agrícola.
As análises filogenéticas e de GMYC, baseadas em mtDNA, não indicaram nenhuma
estruturação clara ao longo da distribuição deste haplogrupo, que só foi recuperada através da
análise de AMOVA. Ao analisar amostras de Hoplias malabaricus de distribuição semelhante,
Pereira et al. (2012) verificaram a formação de dois haplogrupos, indicando maior estruturação
da espécie nesta área. Outra diferença interessante entre os resultados obtidos nos dois tipos de
estudo é que, segundo Pereira et al. (2012), os haplótipos ocorrentes nesta região (i.e., acima do
rio Doce, onde está distribuído o HAP1) não formam um grupo monofilético. Os indivíduos
coletados em São Mateus (ES), por exemplo, fazem parte de um agrupamento mais relacionado
aquele formado por haplótipos do rio Paraíba do Sul e de outras pequenas drenagens do litoral
do Rio de Janeiro (equivalente ao HAP2 de M. microlepis).
A rede do HAP1 indicou que a maioria dos haplótipos pertencentes a este haplogrupo é
exclusiva da bacia onde ocorre e na maioria das bacias analisadas foi detectado apenas um
haplótipo. As exceções são a bacia do rio Peruípe, onde foram detectados haplótipos distintos e
as bacias dos rios Pardo (BA) e Itaúnas (ES), onde foi encontrado um haplótipo único e
compartilhado. Este compartilhamento chama atenção, visto que estas são bacias
completamente isoladas hoje e relativamente distantes entre si. Por exemplo, não houve
compartilhamento de haplótipos entre a bacia do rio Itaúnas e São Mateus, que apesar de
isoladas estão bem próximas. Pereira et al. (2012) associam o compartilhamento de haplótipos
de H. malabaricus entre bacias do extremo sul da Bahia e norte do Espírito Santo às possíveis
conexões pretéritas entre as porções baixas destas bacias no Pleistoceno, através de lagoas
formadas sobre o banco de Abrolhos, hoje submerso e fazendo parte da plataforma continental
brasileira (maiores detalhes em Pereira et al., 2012: página 6). A conexão entre a plataforma
continental brasileira e a Mata Atlântica tem sido foco de estudos atuais (e.g., Leite et al., 2016)
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Paraíba do Sul e Macacu e encontraram resultados incongruentes em relação aos obtidos no
presente estudo. Segundo estes autores, indivíduos do Paraíba do Sul estão relacionados
aqueles coletados em bacias mais ao norte (e.g., rios Doce e São Mateus; aqui, equivalentes ao
HAP1), enquanto os do rio Macacu têm relação mais estreita com aqueles coletados em bacias
mais ao sul, incluindo o Ribeira de Iguape (SP) e o rio Perequê (afluente da Baía de Paranaguá,
PR) (ambos incluídos no HAP3 no presente estudo). Alguns dos resultados de relação de
parentesco, obtidos no presente estudo em relação a M. microlepis, também foram
incongruentes em relação aqueles apresentados por Thomaz et al. (2015a) relativos a
Hollandichthys multifasciatus (ver topologia completa no material suplementar – “Apêndice
S2”). Em primeiro lugar, segundo estes autores, indivíduos coletados em drenagens entre Parati
(RJ) e São Sebastião (SP) formam um clado, que inclui amostras de Ubatuba. No presente
estudo, a relação entre indivíduos de São Sebastião e de bacias entre o Rio de Janeiro, Ubatuba
e Caraguatatuba não foi recuperada em nenhuma das análises. Os autores também sugerem
relação mais estreita entre os espécimes coletados no Alto Tietê e bacias costeiras em Bertioga,
Santos e Peruíbe, que formam um clado relacionado ao de espécimes da bacia do Ribeira de
Iguape (SP) e Guaraqueçaba (PR). Ao comparar este resultado com aqueles obtidos no presente
estudo, duas considerações se fazem pertinentes: (1) espécimes de M. microlepis das bacias dos
rios Alto Tietê, Ribeira de Iguape e de Guaraqueçaba estão mais relacionados entre si e formam
o HAP3 (ver detalhes adiante) e (2) apesar de não terem sido coletadas amostras de M.
microlepis em Santos exatamente, foram coletadas imediatamente ao norte (Bertioga) e ao sul
(São Vicente) e estes indivíduos, em todas as análises, parecem estar mais relacionados aqueles
coletados em São Sebastião e não aos espécimes do Alto Tietê, como encontrado por Thomaz et
al. (2015a) em relação a H. multifasciatus.
Como mencionado anteriormente, a principal quebra filogeográfica associada ao HAP2
se deu na região de Peruíbe e separa este haplogrupo do HAP3. As análises feitas dentro do
HAP2, no entanto, indicam que os filogrupos HAP2_norte e HAP2_sul não compartilham
haplótipos, indicando uma quebra filogeográfica latitudinal mais específica. Sobre esta quebra,
é interessante notar que esta se deu à altura da Ilha Bela, entre Caraguatatuba e São Sebastião,
onde está localizado o Planalto de Juqueriquerê, um conjunto de morros com altitudes entre
600-750 metros, com distintos nivelamentos, que podem ser interpretados como resultado de
movimentação tectônica de blocos num padrão de horst e graben (Campanha, 1994). Segundo
este autor, o Planalto do Juqueriquerê, originado, provavelmente, no Mioceno Superior,
representa uma notável saliência costeira que funciona como um importante divisor de águas,
130
separando as bacias hidrográficas que drena em direção à planície de Caraguatatuba daquelas
que deságuam mais ao sul. À altura desta quebra, Thomaz et al. (2015a) propuseram a
existência de duas paleodrenagens (a 3 e a 4, no sentido norte-sul), mas é possível perceber no
mapa apresentado por estes autores (Fig. 3, página 7) e também através da plotagem dos pontos
utilizados por eles no Google Earth (disponíveis no material suplementar – “Apêndice S1”), que
estas, apesar de vizinhas, eram independentes, o que pode indicar que bacias entre
Caraguatatuba e São Sebastião não apresentam conexão há bastante tempo. Conti (2009), ao
analisar a evolução de paleodrenagens na plataforma continental da região de São Sebastião,
corrobora, a partir de dados geomorfológicos, a existência de paleodrenagens independentes
nesta área. A ausência de paleoconexões pode, portanto, justificar o não compartilhamento de
haplótipos e consequente quebra filogeográfica encontrada nesta região em relação ao HAP2.
Apesar de Thomaz et al. (2015a) não terem incluído amostras de Caraguatatuba, também é
possível verificar no mapa apresentado que as pequenas bacias costeiras e isoladas que hoje
drenam Ubatuba e Caraguatatuba fizeram parte da mesma paleodrenagem no UMG, o que
pode justificar o compartilhamento de haplótipos de M. microlepis entre bacias nesta região. A
hipótese da existência de paleodrenagens nesta região também poderia explicar o
compartilhamento de haplótipos entre bacias que drenam Bertioga e São Sebastião, atualmente
isoladas, mas que teriam sido conectadas em algum momento no passado recente (UMG). Na
bacia do rio Peruíbe, limite sul de distribuição do HAP2, há um haplótipo único e exclusivo de
M. microlepis e o mesmo resultado foi encontrado em H. multifasciatus por Thomaz et al.
(2015a), que propuseram, nesta região, a existência de uma paleodrenagem (número 7). Aqui, é
importante ressaltar que amostras de ambas as espécies foram coletadas no mesmo local, i.e.,
riacho Cachoeira da Anta, na localidade de Guaraú, Peruíbe (M. microlepis, UFRGS 916 e H.
multifasciatus, UFRGS 11783), de maneira que seria interessante analisar espécimes de
diferentes localidades nesta bacia para comparar os resultados. Entre as paleodrenagens de
Santos (discutida adiante) e Peruíbe, Thomaz et al. (2015a) sugerem a existência de outras (=
áreas marcadas em cinza na Fig. 3, página 7), mas como os autores não tinham amostras de H.
multifasciatus de bacias atuais correspondentes a estas, as mesmas não foram propostas
oficialmente como paleodrenagens. No presente estudo, no entanto, foram analisadas amostras
de M. microlepis desta região, que corresponde hoje a São Vicente, Mongaguá e Itanháem, e os
resultados obtidos indicaram compartilhamento de haplótipos entre as bacias aí localizadas, o
que ajuda a corroborar a existência de uma possível paleodrenagem correspondente, como
proposto por Thomaz et al. (2015a). Especialmente no litoral de São Paulo, há fortes indícios
geomorfológicos que sustentam a hipótese de Thomaz et al. (2015a). Conti & Furtado (2006),
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amostras desta bacia utilizadas na análise filogenética, é interessante notar que aquelas
coletadas no seu alto curso, no Paraná, não formaram um grupo monofilético com aquelas do
médio e baixo curso, amostradas no Estado de São Paulo. Este é um resultado relativamente
esperado, visto que divergências em vários níveis têm sido encontradas entre a fauna de peixes
das cabeceiras e a da foz de uma mesma bacia hidrográfica em estudos recentes (e.g.,
Sant’Anna et al., 2006; Langeani et al., 2007; Marceniuk et al., 2011).
Assim como encontrado em relação ao HAP2, é possível distinguir uma quebra
filogeográfica latitudinal mais específica dentro do HAP3, tendo como base os resultados da
rede de haplótipos e a distribuição destes. Esta quebra, localizada à altura da cidade de
Cananéia (SP), separa haplótipos de distribuição mais ao norte, ocorrentes na bacia do Alto
Tietê e nos afluentes do Ribeira de Iguape no Estado de São Paulo, daqueles do sul, ocorrentes
no Paraná, tanto na bacia do Ribeira quanto nas drenagens costeiras da Baía de Paranaguá. No
ribeirão Itaquaxiara, único afluente do Alto Tietê onde foi coletado M. microlepis, ocorrem dois
haplótipos distintos e exclusivos desta localidade. Thomaz et al. (2015a) também coletaram
amostras de H. multifasciatus em apenas uma localidade no Alto Tietê (única população da
espécie de drenagem não-costeira) e também encontraram apenas um haplótipo. Este,
diferentemente dos de Mimagoniates, foi compartilhado com uma população costeira próxima,
em Santos, de maneira que Thomaz et al. (2015a) atribuíram a população do Tietê a uma
paleodrenagem costeira nesta área. Aparentemente, esta paleodrenagem não influenciou a
distribuição de M. microlepis neste trecho, visto que, apesar de não ter sido analisada nenhuma
amostra da espécie coletada em Santos exatamente, foram analisados espécimes de áreas
adjacentes e nenhum deles apontou para uma relação mais estreita com a bacia do Alto Tietê.
No caso de M. microlepis, portanto, o isolamento desta população, ocorrente em Itapecerica da
Serra, pode ter sido responsável pelo não compartilhamento de haplótipos com nenhuma
drenagem adjacente, incluindo aqui as bacias costeiras menores (em Itanhaém, São Vicente,
Mongaguá, HAP2) e a bacia do Ribeira de Iguape (HAP3).
A ocorrência e distribuição de haplótipos ao longo da bacia do Ribeira de Iguape são
muito interessantes, uma vez que, nesta drenagem, foram registrados oito haplótipos distintos,
claramente separados: (1) quatro deles no curso mais alto, restritos ao trecho amostrado da
bacia no Estado do Paraná e (2) quatro deles em afluentes que desembocam no Ribeira já no
Estado de São Paulo, nas cidades de Jacupiranga, Miracatu e Iguape (rios Pindaúba, Fau e
Mumuna, respectivamente). Este segundo conjunto haplótipos é exclusivo da bacia do Ribeira
de Iguape e são compartilhados entre suas diferentes localidades, com exceção de um deles, que
é exclusivo do rio Mumuna. O compartilhamento de haplótipos neste trecho da bacia pode ser
134
associado à história geomorfológica da região, que indica que houve um cenário propício para
ligação entre estes afluentes. Na faixa costeira da bacia do Ribeira de Iguape está localizada a
“Planície Costeira Cananéia-Iguape”, uma das unidades geomorfológicas da bacia que se
desenvolveu a partir das variações no nível do mar nos últimos 120 mil anos, através das
transgressões e regressões marinhas (Ross, 2002), sendo estas últimas as principais responsáveis
pelas paleoconexões entre afluentes do baixo curso do Ribeira, hoje isolados entre si. Já dos
quatro haplótipos da bacia do Ribeira ocorrentes em seu trecho amostrado no Paraná, apenas
um é exclusivo desta bacia, sendo três deles compartilhados com drenagens costeiras
adjacentes, que desembocam na Baía de Paranaguá. Estes haplótipos foram amostrados no rio
Capivari, na cidade de Bocaiúva do Sul (PR), em uma região conhecida como “Primeiro
Planalto Paranaense”. Entre este ponto e a Baía de Paranaguá está localizada parte de uma
importante falha geológica, conhecida como “Zona de Cisalhamento de Cubatão” (ver Saadi et
al., 2002: falha BR-44). Segundo as informações apresentadas por estes autores, esta é uma falha
que tem importante papel no controle fluvial e que passou por uma série de eventos de
movimentação, sendo o último deles bem recente, datado do Quaternário (<1,6 m.a.). A
movimentação desta falha pode ter sido responsável pela conexão, em algum momento, de
afluentes do alto curso do Ribeira e daqueles rios costeiros que drenam para a Baía de
Paranaguá, o que justificaria o compartilhamento de haplótipos entre estas drenagens. Já o
compartilhamento de haplótipos entre os riachos isolados e independentes, que deságuam na
Baía de Paranaguá, é um resultado esperado levando em consideração o paleocenário proposto
por Thomaz et al. (2015a). Segundo estes autores, todas as bacias em torno do estuário do
Paranaguá fizeram parte da mesma paleodrenagem durante o UMG.
As relações filogenéticas e compartilhamentos de haplótipos envolvendo os indivíduos
da bacia do Ribeira de Iguape e drenagens adjacentes são exemplos claros de que as bacias
hidrográficas não devem ser consideradas, a priori, como uma unidade. De modo geral, a
formação de sistemas de drenagens é dinâmica, assim o esperado para a ictiofauna de uma
bacia é que esta seja composta, como resultado do acúmulo de diversos intercâmbios entre
sistemas hidrográficos distintos e vizinhos ao longo do tempo geológico (Lima & Ribeiro, 2011).
Estes intercâmbios podem, por exemplo, acontecer nas cabeceiras e nas proximidades da foz de
maneira independente e com drenagens (ou trechos delas) distintas, o que pode resultar na
composição diferencial da ictiofauna ao longo da mesma bacia hidrográfica. Esta ideia pode se
aplicar também à diversidade genética, em especial no caso de espécies de peixes como M.
microlepis, que não são migradoras, conforme foi indicado no presente estudo, tendo como
base o não compartilhamento de haplótipos entre localidades do Ribeira de Iguape.
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hipótese de introdução, apesar de não estar completamente descartada, não tem sido muito
discutida na literatura, especialmente depois que a espécie foi também coletada no rio Tibagi
(Sant’Anna et al., 2006), um tributário do rio Paranapanema, outro importante afluente da
bacia do rio Paraná. A margem leste da América do Sul apresenta uma série de zonas
propensas à atividades e deformações tectônicas, que resultam em uma série de alterações
hidrológicas, sendo a captura de cabeceiras uma das principais destas alterações (Ribeiro, 2006).
Diz-se que houve captura de drenagens quando parte (no geral, as cabeceiras) ou a totalidade
de um determinado rio é desviada para um sistema de drenagem vizinho (Bishop, 1995;
Wilkinson et al., 2006). Estas capturas, que podem ser resultado do efeito direto da pressão
tectônica ou de uma erosão diferencial, representam um importante evento vicariante e, ao
mesmo tempo, de dispersão da fauna aquática (Lima & Ribeiro, 2011; Dagosta et al., 2014).
Assim, contínuos processos de capturas de rios/riachos ao longo da história da América do Sul
têm sido sugeridos como uma das principais fontes de eventos vicariantes e,
consequentemente, uma das principais causas de diversificação no continente sul-americano
(Ribeiro, 2006; Buckup, 2011; Lima & Ribeiro, 2011; Dagosta et al., 2014), além de ser uma das
principais justificativas para compartilhamento de fauna entre drenagens adjacentes, mas
independentes (e.g., Ribeiro, 2006; Dagosta et al., 2014). Assim, Menezes et al. (2008) atribuem a
ocorrência de M. microlepis no alto curso dos rios Iguaçu e Tibagi a eventos independentes de
intercâmbio de fauna entre rios costeiros e bacias do escudo cristalino brasileiro através de
capturas de drenagens.
Segundo Ribeiro (2006) e Menezes et al. (2008), o intercâmbio de fauna entre afluentes
da bacia do rio Paraná (especificamente o Iguaçu) e drenagens costeiras seria decorrente das
atividades tectônicas na região do Arco de Ponta Grossa, formação geológica cujas falhas
reconhecidamente influenciam o padrão de drenagens e relevo da região (Melo, 2002; Franco-
Magalhães, 2010). Weitzman et al. (1988), Menezes & Weitzman (1990) e, mais recentemente,
Menezes et al. (2008) sugerem que a captura de drenagens entre a bacia do rio Paraná e rios
costeiros tenha se dado a partir da bacia do Ribeira de Iguape, o que justificaria o
compartilhamento de uma séries de espécies de peixes entre estas bacias, além de M.
microlepis. A hipótese destes autores se baseia, principalmente, no fato do Arco de Ponta
Grossa está localizado na região drenada pelas cabeceiras dos rios Paranapanema, Iguaçu e
Ribeira de Iguape. Já Ingenito et al. (2004) sugerem que, apesar de haver indícios
geomorfológicos fortes de um possível contato entre o Ribeira de Iguape e o Iguaçu, a
137
proximidade desta última com aquelas de rios costeiros do Paraná, aliada ao compartilhamento
de espécies de peixes entre estas bacias, indica que pode ter havido uma relação histórica entre
estes sistemas. Os resultados obtidos em todas as análises realizadas no presente estudo
concordam com a hipótese de Ingenito et al. (2004), visto que os indivíduos coletados nos rios
Iguaçu e Tibagi são mais proximamente relacionados aqueles de pequenas drenagens costeiras
do Paraná (HAP4) do que aqueles coletados no Ribeira de Iguape, mesmo em sua cabeceira
(HAP3). Ainda sobre a ocorrência de M. microlepis no Iguaçu e Tibagi, é interessante destacar
que estas duas bacias apresentaram e compartilharam o mesmo haplótipo, que também é
exclusivo. Este compartilhamento corrobora a hipótese de Menezes et al. (2008) de que eventos
de capturas de cabeceiras entre rios costeiros e rios que drenam o escudo cristalino brasileiro
também deve ter ocorrido com o rio Tibagi, assim como sugerido para o Iguaçu. Na ocasião da
publicação deste trabalho, os autores não tinham analisado material do Tibagi especificamente
e deixaram a questão em aberto para ser respondida futuramente. O compartilhamento de M.
microlepis entre os rios Tibagi/Iguaçu e as bacias costeiras do Paraná e Santa Catarina são um
indicativo de que houve intercâmbio de fauna entre estas bacias, provavelmente devido a
capturas de drenagens, mas o não compartilhamento de haplótipos entre os rios Iguaçu/Tibagi
e estas mesmas bacias indicam que este intercâmbio ocorreu há tempo suficiente para as
populações se estruturarem.
A maioria dos haplótipos ocorrentes nas bacias costeiras do Paraná (ao sul da Baía de
Paranguá) e Santa Catarina é compartilhada entre estas bacias e este compartilhamento pode
ser justificado pela hipótese de paleodrenagens de Thomaz et al. (2015a). Segundo estes
autores, todas as bacias costeiras, atualmente independentes, situadas ao sul do estuário de
Paranaguá, no Paraná, até mais ou menos a bacia do rio Itajaí (incluindo esta) em Santa
Catarina, fizeram parte da mesma paleodrenagem no UMG. Ainda de acordo com estes
autores, bacias deste último estado, situadas à altura de Florianópolis fizeram parte de uma
paleodrenagem diferente, mas, como não foi analisado material de M. microlepis desta região,
não foi possível corroborar ou refutar esta segunda hipótese.
No Rio Grande do Sul, foram coletados espécimes de M. microlepis nas bacias dos rios
Mampituba (também em SC), Três Forquilhas e Maquiné, sendo que cada uma destas
localidades apresentou um haplótipo único e exclusivo. Os rios Maquiné e Três Forquilhas
correm de maneira independente em diferentes vales da Serra Geral, mas se conectam próximo
às suas respectivas foz através de lagoas de água doce (Lagoa dos Quadros e Lagoa Itapeva) e
pequenos canais, formando a bacia do rio Tramandaí (Hirschmann et al., 2015). O rio
Mampituba, que tem suas nascentes na cidade de Praia Grande, em SC (onde foram coletadas
138
amostras de M. microlepis), é uma drenagem independente, que deságua diretamente no
Oceano Atlântico. Malabarba & Isaia (1992) e, mais recentemente, Malabarba et al. (2013),
sugerem uma origem histórica comum da ictiofauna dos rios Maquiné, Três Forquilhas,
Mampituba e Araranguá (rio costeiro que drena o extremo sul de SC), tendo como base a
composição e distribuição da fauna de peixes de água doce destas drenagens. Uma história
compartilhada destas bacias foi também proposta por Thomaz et al. (2015a), que sugeriram que
elas fizeram parte da mesma paleodrenagem no UMG. Os resultados obtidos no presente
estudo com relação a M. microlepis, no entanto, apontam para algumas peculiaridades entre
estas bacias, interessantes de serem discutidas. Em primeiro lugar, apesar de fazerem parte da
mesma bacia, não houve compartilhamento de haplótipos entre os rios Três Forquilhas e
Maquiné, que também não formaram um grupo monofilético tendo como base o mtDNA.
Recentemente, Hirschmann et al. (2015) analisaram o padrão filogeográfico de Diapoma
itaimbe (Malabarba & Weitzman), espécie da família Characidae endêmica dos rios Araranguá,
Mampituba e Tramandaí, para testar se lagoas costeiras de água doce podem afetar a
distribuição de espécies de peixes da planície costeira. De acordo com estes autores, as bacias
dos rios Três Forquilhas e Maquiné não compartilham haplótipos de D. itaimbe entre si, assim
como encontrado para M. microlepis no presente estudo. Hirschmann et al. (2015) sugerem,
portanto, que lagoas costeiras podem sim representar barreiras ao fluxo gênico entre as bacias
e sugerem que as paleoconexões ocorridas em virtude do recuo do nível do mar nos períodos
glaciais podem ter sido seletivas, podendo não representar um corredor de dispersão para toda
a fauna de peixes de todas as bacias. Os resultados obtidos no presente estudo em relação a M.
microlepis corroboram esta hipótese e indicam que apesar das paleoconexões entre as bacias
dos rios Maquiné e Três Forquilhas bem como a conexão atual via lagoas de água doce, as
populações destes dois rios permanecem isoladas, como sugerido por Hirschmann et al. (2015)
em relação a D. itaimbe. Estes autores atribuem a ausência da espécie nas lagoas costeiras que
conecta as duas bacias a características ambientais destas: tanto a Lagoa dos Quadros quanto a
Itapeva apresentam elevada turbidez e temperatura e D. itaimbe é uma espécie típica de águas
claras e frias. Apesar de M. microlepis apresentar menos restrições ambientais, a espécie
também não foi registrada em lagoas e, na região, também ocorre em locais de água límpida e
fria (Malabarba et al., 2013), de maneira que estas lagoas também podem estar funcionando
como barreira para as populações dos rio Maquiné e Três Forquilhas.
Por outro lado, as bacias dos rios Mampituba e Três Forquilhas compartilharam
haplótipos de D. itaimbe entre si e Hirschmann et al. (2015) atribuíram este compartilhamento
a duas possíveis causas: ou é resultado de uma relação ancestral entre estas populações ou do
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(Avise, 2004) e, segundo alguns autores (e.g., Barman et al., 2003), estes devem ser
interpretados com cautela, especialmente no que diz respeito às conclusões a respeito da
sistemática do grupo analisado. Em nenhuma das topologias obtidas, baseada em Inferência
Bayesiana por Menezes et al. (2008) e obtidas por Neighbor-Joining e Máxima Parcimônia por
Torres & Ribeiro (2009), M. microlepis aparece como parafilética, mesmo as sequências de M.
lateralis terem sido usadas como grupo externo. Não é possível comparar com propriedade este
resultado com aquele obtido no presente estudo, em função da técnica utilizada por aqueles
autores para obtenção destes resultados, uma vez que com o RAPD não é possível determinar
se a amplificação foi de parte do genoma mitocondrial ou nuclear. Diferentemente do obtido
no presente estudo, Torres & Ribeiro (2009) encontraram maiores valores de diversidade
genética nas populações do litoral de São Paulo, que foram atribuídas por estes autores como
sendo as mais antigas, indicando que a ampliação da distribuição da espécie se deu no sentido
norte-sul.
A principal concordância entre os dois estudos diz respeito aos resultados gerais: ambos
encontraram uma elevada taxa de diversidade genética e forte estruturação filogeográfica em
M. microlepis e indicam que este pode se tratar de um nome para abrigar mais de uma espécie.
Os autores supracitados associam o padrão de distribuição de M. microlepis tanto a eventos de
captura de cabeceiras quanto às flutuações no nível do mar, como também feito no presente
estudo. Como Torres & Ribeiro (2009) não apresentam rede de haplótipos, não foi possível
comparar os resultados obtidos a partir desta abordagem. Em São Paulo, Torres & Ribeiro
(2009) analisaram espécimes de Mongaguá e Itariri, que resultaram como mais relacionados.
Apesar de não ter sido incluído material de Itariri no presente estudo, a proximidade desta
cidade com Peruíbe (de onde foi analisado material) indica uma possível concordância entre os
dois estudos em relação à formação do HAP2. Os indivíduos equivalentes ao HAP3 do presente
estudo analisados por Torres & Ribeiro (2009) também formaram um grupo monofilético. E
estes autores também encontraram relação mais estreita entre os indivíduos do HAP3 e HAP4
do presente estudo. Dentro do HAP4, Torres & Ribeiro (2009) também encontraram relação
mais estreita entre os indivíduos coletados em bacias costeiras do Paraná e Santa Catarina e
aqueles das cabeceiras do rio Iguaçu. Apesar de Menezes et al. (2008) terem chamado atenção
para a necessidade de inclusão de material do rio Tibagi para uma compreensão mais completa
da história filogeográfica de M. microlepis, Torres & Ribeiro (2009) não o fizeram. Assim,
material desta bacia é analisado pela primeira vez no presente estudo.
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143
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indicam o contrário e recuperam M. microlepis como um clado, o parafiletismo do mtDNA
sugere a ocorrência de introgressão mitocondrial entre esta população específica e M. lateralis.
Análises moleculares baseadas no mtDNA (filogenéticas e filogeográficas) também indicam
uma forte estruturação ao longo da distribuição de M. microlepis, com distinção clara de quatro
haplogrupos. Esta estruturação não foi recuperada através dos resultados obtidos com a análise
do nDNA, sugerindo a necessidade de um marcador nuclear de evolução mais rápida que o
RAG2 para análise intraespecífica/populacional.
Os quatro haplogrupos supracitados foram definidos no sentido norte-sul como (1)
Haplogrupo 1, ocorrente em drenagens costeiras da Bahia e Espírito Santo; (2) Haplogrupo 2,
em bacias costeiras do Rio de Janeiro, incluindo localidade tipo, e São Paulo; (3) Haplogrupo 3,
nas bacias dos rios Tietê (afluente do rio Paraná) e Ribeira de Iguape, além de drenagens
costeiras do Paraná; e (4) Haplogrupo 4, ocorrente em bacias costeiras de Santa Catarina e Rio
Grande do Sul, além das bacias dos rios Iguaçu e Tibagi (afluentes do Paraná). O não
compartilhamento de haplótipos entre estes agrupamentos apontam para três quebras
filogeográficas na Mata Atlântica, associadas a algumas bacias hidrográficas que drenam este
domínio: (1) ao norte do rio Doce, no Espírito Santo; (2) à altura da bacia do rio Peruíbe, litoral
sul de São Paulo; (3) ao sul da Baía de Paranaguá, no Paraná. Parte destas quebras é congruente
com aquelas verificadas em outras espécies de peixes de água doce e também em grupos da
biota terrestre. Para o estabelecimento de um padrão geral, no entanto, estudos adicionais se
fazem necessários, especialmente evolvendo a fauna aquática.
Mesmo havendo uma estruturação e padrão geral, as análises internas de cada
haplogrupo indicam nuances e quebras filogeográficas ainda mais específicas, que são
indicativas da complexidade da história evolutiva de M. microlepis. As divergências entre os
quatro grandes haplogrupos datam do Neógeno (antigo Terciário), enquanto as divergências
internas, entre populações distintas de cada um deles, são mais recentes, datando do
Pleistoceno (Quaternário). Estas datações, aliadas às informações geomorfológicas disponíveis
às áreas onde a espécie ocorre, bem como à hipótese da existência de paleodrenagens
associadas ao Último Máximo Glacial proposta para a região, indicam que o atual padrão de
distribuição de M. microlepis foi, provavelmente, moldado tanto por eventos mais antigos de
capturas de cabeceiras, por exemplo, quanto por eventos mais recentes diretamente associados
às flutuações do nível do mar, ocorridas no Pleistoceno. As análises de demografia histórica
fornecem indícios de que as populações mais antigas de M. microlepis tenham se estabelecido
em drenagens mais ao sul, indicando que a origem da diversificação da espécie tenha se dado
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8. Apêndi
Tabela 1. L
localidades
microlepis, o
o item ‘Mate
Esp
MimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniat
MimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniatMimagoniat
ice A
Lista das espécies
e marcadores seq
os indivíduos estão
erial & Métodos’.
pécie
tes microlepis Mtes microlepis
tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis
Utes microlepis tes microlepis tes microlepis tes microlepis
e espécimes de G
quenciados. Espéc
o separados por ha
Voucher
MZUSP 112663
LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700LBP 700
UFRGS 11102
Glandulocaudini
cimes em negrito
aplogrupo, sendo
Tecido
LBP 70049 LBP 70050
032 033 034 035 036 037 038 039 040 041 042 043 044 045 046 047 048
UFRGS 931F UFRGS 931G UFRGS 931H UFRGS 931I UFRGS 931J
utilizadas nas an
o também tiveram
apresentados no s
Bacia
HAPLOGRUPOCosteira
Costeira
Costeira
Costeira
nálises moleculare
m o gene nuclea
sentido norte-sul d
L
O 1 Riacho afluente do r
Riacho afluente da ba
Riacho afluente da b
Riacho sem no
es e seus respectiv
ar RAG2 sequenc
de distribuição. Pa
Localidade
rio Pardo – Canavieir
acia do rio Peruípe – A(BA)
bacia do rio Itaúnas –(ES)
ome – São Mateus (ES
vos números de
ciado. Em relação
ara as abreviações
COI
ras (BA)
Alcobaça
-
Itaúnas
S)
vouchers e tecido
o a Mimagoniate
institucionais, ve
Sequências 16S rRNA
-
166
o,
es
er
167
HAPLOGRUPO 2 Mimagoniates microlepis
LBP 10756
LBP 49795
Paraíba do Sul
Riacho sem nome – Bom Jardim (RJ)
Mimagoniates microlepis LBP 49796 Mimagoniates microlepis LBP 49797 Mimagoniates microlepis LBP 49798
Mimagoniates microlepis LBP 49799 Mimagoniates microlepis
MZUSP 118711
Topótipo 7
Costeira
Rio Macacu – Cachoeiras de Macacu (RJ)
Mimagoniates microlepis Topótipo 8 Mimagoniates microlepis Topótipo 11 Mimagoniates microlepis Topótipo 13 Mimagoniates microlepis
MZUSP 115095
LBP 70083
Paraíba do Sul
Rio Paquequer – Teresópolis (RJ)
- Mimagoniates microlepis LBP 70084 Mimagoniates microlepis LBP 70085 Mimagoniates microlepis LBP 70086 Mimagoniates microlepis LBP 70087 - Mimagoniates microlepis LBP 70088 Mimagoniates microlepis LBP 70089 Mimagoniates microlepis LBP 70090 Mimagoniates microlepis LBP 70091 Mimagoniates microlepis LBP 70092 Mimagoniates microlepis
LBP 3867
LBP 22431
Costeira
Riacho afluente do rio da Fazenda – Ubatuba (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 22432 Mimagoniates microlepis LBP 22433 Mimagoniates microlepis LBP 22434 Mimagoniates microlepis
LBP 14407
LBP 60535
Costeira
Riacho sem nome – Ubatuba (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 60536 - Mimagoniates microlepis LBP 60537 Mimagoniates microlepis LBP 60538 - Mimagoniates microlepis LBP 60539 Mimagoniates microlepis
LBP 7887
LBP 37043
Costeira
Rio Indaiá – Ubatuba (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 37044 - Mimagoniates microlepis LBP 37045 Mimagoniates microlepis LBP 37046 - Mimagoniates microlepis LBP 37047 Mimagoniates microlepis
LBP 3550
LBP 21167
Costeira
Riacho sem nome – Ubatuba (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 21168 Mimagoniates microlepis LBP 21169 Mimagoniates microlepis LBP 21170 Mimagoniates microlepis LBP 21171
Mimagoniates microlepis LBP 14386 LBP 54842 Costeira Rio Escuro – Ubatuba (SP)
168
Mimagoniates microlepis
LBP 14380
LBP 54815
Costeira
Riacho sem nome – Caraguatatuba (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 54816 - Mimagoniates microlepis LBP 54817 Mimagoniates microlepis LBP 54818 - Mimagoniates microlepis LBP 54819 Mimagoniates microlepis LBP 14373 LBP 54401 Costeira Riacho sem nome – Caraguatatuba (SP) - Mimagoniates microlepis LBP 54405 - Mimagoniates microlepis
LBP 14362
LBP 54764
Costeira
Riacho sem nome – Caraguatatuba (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 54765 Mimagoniates microlepis LBP 54766 Mimagoniates microlepis LBP 54767 Mimagoniates microlepis LBP 54768 Mimagoniates microlepis
LBP 1433
LBP 53353
Costeira
Barra do Una – São Sebastião (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 53354 Mimagoniates microlepis LBP 53355 - Mimagoniates microlepis LBP 53356 - Mimagoniates microlepis LBP 53357 Mimagoniates microlepis
MZUSP 115096
LBP 70093
Costeira
Riacho sem nome – São Sebastião (SP)
- - Mimagoniates microlepis LBP 70094 - Mimagoniates microlepis LBP 70095 - Mimagoniates microlepis LBP 70096 Mimagoniates microlepis LBP 70097 Mimagoniates microlepis LBP 70098 Mimagoniates microlepis LBP 70099 Mimagoniates microlepis
LBP 14325 LBP 53331
Costeira
Riacho condomínio Morada da Praia – Bertioga (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 53332 Mimagoniates microlepis LBP 53333 Mimagoniates microlepis LBP 53334 Mimagoniates microlepis
LBP 14315
LBP 53297
Costeira
Afluente do rio Itaguaré – Bertioga (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 53298 Mimagoniates microlepis LBP 53299 Mimagoniates microlepis LBP 53300 Mimagoniates microlepis LBP 53301 Mimagoniates microlepis
MZUSP 115098
LBP 70100
Costeira
Riacho sem nome – Bertioga (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 70101 Mimagoniates microlepis LBP 70102 Mimagoniates microlepis LBP 70103 Mimagoniates microlepis LBP 70104 Mimagoniates microlepis LBP 70105 - Mimagoniates microlepis LBP 70106 - Mimagoniates microlepis LBP 70107 -
169
Mimagoniates microlepis LBP 70108 - - Mimagoniates microlepis LBP 70109 - Mimagoniates microlepis
LBP 14306
LBP 53268
Costeira
Riacho sem nome – Bertioga (SP)
- Mimagoniates microlepis LBP 53269 - Mimagoniates microlepis LBP 53270 - Mimagoniates microlepis LBP 53271 Mimagoniates microlepis LBP 53272 Mimagoniates microlepis
LBP 1240 LBP 1145
Costeira Riacho afluente do rio Preto – São Vicente (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 1146 Mimagoniates microlepis LBP 1148 Mimagoniates microlepis
LBP 8171
LBP 38124
Costeira
Rio Mongaguá – Mongaguá (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 38125 Mimagoniates microlepis LBP 38126 Mimagoniates microlepis LBP 38127
Mimagoniates microlepis
LBP 6817
LBP 33039
Costeira
Riacho afluente do rio Preto – Itanhaém (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 33040 Mimagoniates microlepis LBP 33041 Mimagoniates microlepis LBP 33042
Mimagoniates microlepis
UFRGS 12431
UFRGS 816A
Costeira
Riacho Cachoeira da Anta – Peruíbe (SP)
Mimagoniates microlepis UFRGS 816B
Mimagoniates microlepis UFRGS 816C
Mimagoniates microlepis UFRGS 816D
Mimagoniates microlepis UFRGS 816E
HAPOGRUPO 3 Mimagoniates microlepis
LBP 8732 LBP 40276
Alto Tietê/Paraná
Rio Itaquaxiara, afluente do Embu-Mirim –
Itapecerica da Serra (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 40277 - Mimagoniates microlepis LBP 40278 - Mimagoniates microlepis LBP 40279 - Mimagoniates microlepis
MZUSP 115093
LBP 70068
Alto Tietê/Paraná
Rio Itaquaxiara, afluente do Embu-Mirim – Itapecerica da Serra (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 70069 Mimagoniates microlepis LBP 70070
Mimagoniates microlepis LBP 70071 Mimagoniates microlepis LBP 70072 Mimagoniates microlepis LBP 70073 Mimagoniates microlepis LBP 70074 Mimagoniates microlepis LBP 70075 Mimagoniates microlepis LBP 70076 Mimagoniates microlepis LBP 70077 Mimagoniates microlepis
LBP 1260 LBP 11201
Mimagoniates microlepis LBP 11202 -
170
Mimagoniates microlepis
LBP 2872
LBP 18586 Ribeira de
Iguape
Rio Fau – Miracatu (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 18587 Mimagoniates microlepis LBP 18588 Mimagoniates microlepis LBP 18589 Mimagoniates microlepis LBP 18590 Mimagoniates microlepis
LBP 7545
LBP 36024
Ribeira de Iguape
Riacho afluente do rio Mumuna – Iguape (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 36025
Mimagoniates microlepis LBP 36092 Mimagoniates microlepis LBP 36093 Mimagoniates microlepis
LBP 7419
LBP 35687
Ribeira de Iguape
Rio Pindauba – Jacupiranga (SP)
Mimagoniates microlepis LBP 35688 Mimagoniates microlepis LBP 35689 Mimagoniates microlepis LBP 35690 Mimagoniates microlepis LBP 35691 Mimagoniates microlepis MZUEL 8450-2 Costeira Rio Utinga – Guaraqueçaba (PR) - Mimagoniates microlepis
UFRGS 14698
UFRGS 757B
Costeira
Rio Tagaçaba – Tagaçaba (PR)
Mimagoniates microlepis UFRGS 757C - Mimagoniates microlepis UFRGS 757D - Mimagoniates microlepis UFRGS 757E Mimagoniates microlepis
UFRGS 14678
UFRGS 720A
Costeira
Rio Lageado – Antonina (PR)
- Mimagoniates microlepis UFRGS 720B - Mimagoniates microlepis UFRGS 720C Mimagoniates microlepis UFRGS 720D Mimagoniates microlepis
LBP 769 LBP 8488
Ribeira
Rio Capivari, afluente do Ribeira de Iguape, em Bocaiuva do Sul PR
Mimagoniates microlepis LBP 8489 Mimagoniates microlepis LBP 8490 Mimagoniates microlepis LBP 8491 Mimagoniates microlepis
LBP 7170
LBP 34355
Costeira
Rio Marumbi, afluente do Nhundiaquara – Morretes (PR)
Mimagoniates microlepis LBP 34356 Mimagoniates microlepis LBP 34357 Mimagoniates microlepis LBP 34358
Mimagoniates microlepis LBP 34359 - Mimagoniates microlepis
LBP 2076 LBP 14414
Costeira
Rio Nhundiaquara – Morretes (PR)
Mimagoniates microlepis LBP 14415 Mimagoniates microlepis LBP 14416 Mimagoniates microlepis LBP 3661 LBP 21735 Costeira Rio Passa Sete – Morretes (PR) Mimagoniates microlepis
LBP 7161
LBP 34327
Costeira
Riacho sem nome da Baía de Paranaguá – Morretes (PR)
Mimagoniates microlepis LBP 34328 Mimagoniates microlepis LBP 34503 - Mimagoniates microlepis LBP 34504 - Mimagoniates microlepis LBP 34505
171
Mimagoniates microlepis LBP 759
LBP 8466 Costeira
Riacho costeiro da Baía de Paranaguá – Morretes (PR)
Mimagoniates microlepis LBP 8467
HAPLOGRUPO 4 Mimagoniates microlepis
LBP 13208
LBP 55225
Iguaçu/Paraná
Rio Piraquara – Curitiba (PR)
-
Mimagoniates microlepis LBP 55226 - Mimagoniates microlepis LBP 55227 -
Mimagoniates microlepis LBP 55228 Mimagoniates microlepis LBP 55229 Mimagoniates microlepis LBP 1046 LBP 9106 Iguaçu/Paraná Rio dos Patos – Lapa (PR) Mimagoniates microlepis
LBP 1204 LBP 10582
Iguaçu/Paraná
Rio dos Patos – Lapa (PR)
Mimagoniates microlepis LBP 10621
Mimagoniates microlepis LBP 751 LBP 8423 Costeira Riacho sem nome – Pontal do Paraná (PR)
LBP 8425
Mimagoniates microlepis
LBP 2069
LBP 14391
Costeira
Rio Colônia Preta – Paranaguá (PR)
Mimagoniates microlepis LBP 14392 Mimagoniates microlepis LBP 14393 Mimagoniates microlepis LBP 14394 Mimagoniates microlepis
LBP 7150
LBP 34284
Costeira
Riacho Km 25 Matinhos/Paranaguá – Matinhos (PR)
Mimagoniates microlepis LBP 34285 Mimagoniates microlepis LBP 34286 Mimagoniates microlepis LBP 34287
Mimagoniates microlepis LBP 34288 Mimagoniates microlepis LBP 34289 Mimagoniates microlepis
LBP 2058
LBP 14346
Costeira
Riacho Descoberto – Guaratuba (PR)
Mimagoniates microlepis LBP 14347 Mimagoniates microlepis LBP 14348 Mimagoniates microlepis LBP 14349 Mimagoniates microlepis LBP 14350 Mimagoniates microlepis
LBP 744 LBP 8414
Costeira
Rio São João – Guaratuba (PR)
Mimagoniates microlepis LBP 8416 Mimagoniates microlepis
LBP 2024
LBP 13878
Costeira
Rio Garuva – Garuva (SC)
Mimagoniates microlepis LBP 13879 Mimagoniates microlepis LBP 13880 Mimagoniates microlepis LBP 13881 Mimagoniates microlepis LBP 13882 Mimagoniates microlepis LBP 3654 LBP 21717 Costeira Rio Garuva – Garuva (SC) Mimagoniates microlepis
UFRGS 12862
UFRGS 1572A
Tibagi/Paraná
Rio Tibagi – Ponta Grossa (PR)
Mimagoniates microlepis UFRGS 1572B Mimagoniates microlepis UFRGS 1572C Mimagoniates microlepis UFRGS 1572D
172
Mimagoniates microlepis UFRGS 1572E Mimagoniates microlepis
MZUSP 115638 ex 1
Tibagi/Paraná
Rio Guarauninha – Palmeira (PR) -
Mimagoniates microlepis ex 2 - Mimagoniates microlepis ex 3 - Mimagoniates microlepis UFRGS 12868 UFRGS 1578 Iguaçu/Paraná Rio Passo Grande – Balsa Nova (PR) Mimagoniates microlepis
MZUSP 115039 ex 1
Costeira
Rio Acaraí – São Francisco do Sul (SC) -
Mimagoniates microlepis ex. 3 - Mimagoniates microlepis
UFRGS 12874
UFRGS 1584A
Iguaçu/Paraná
Rio Negro – Itaiópolis (SC)
Mimagoniates microlepis UFRGS 1584B Mimagoniates microlepis UFRGS 1584C Mimagoniates microlepis UFRGS 1584D Mimagoniates microlepis UFRGS 1584E Mimagoniates microlepis LBP 740 LBP 8293 Costeira Ribeirão Cavalo – Jaraguá do Sul (SC)
Mimagoniates microlepis LBP 3639 LBP 21685 Costeira Ribeirão Cavalo – Jaraguá do Sul (SC) Mimagoniates microlepis
UFRGS 16315 UFRGS 2758A
Costeira
Rio Mampituba – Praia Grande (SC)
Mimagoniates microlepis UFRGS 2758B Mimagoniates microlepis
UFRGS 16313
UFRGS 2756B
Costeira
Rio Mampituba – Morro Azul (RS)
Mimagoniates microlepis UFRGS 2756C Mimagoniates microlepis UFRGS 2756D Mimagoniates microlepis UFRGS 2756E Mimagoniates microlepis UFRGS 2756F Mimagoniates microlepis
UFRGS 12596
UFRGS 1296A
Costeira
Rio Mampituba – Três Cachoeiras (RS)
Mimagoniates microlepis UFRGS 1296B Mimagoniates microlepis UFRGS 1296C Mimagoniates microlepis UFRGS 1296D Mimagoniates microlepis UFRGS 1296E - Mimagoniates microlepis UFRGS 16520 UFRGS 2848 Costeira Rio Três Forquilhas – Itati (RS) Mimagoniates microlepis
UFRGS 17994
UFRGS 3667A
Costeira
Rio Tramandaí – Maquiné (RS)
Mimagoniates microlepis UFRGS 3667B Mimagoniates microlepis UFRGS 3667C - Mimagoniates microlepis UFRGS 3667D - Mimagoniates microlepis UFRGS 3667E - Mimagoniates microlepis
UFRGS 18474
UFRGS 3867A
Costeira
Rio Maquiné – Maquiné (RS)
Mimagoniates microlepis UFRGS 3867B Mimagoniates microlepis UFRGS 3867C Mimagoniates microlepis UFRGS 3867D Mimagoniates microlepis UFRGS 3867E -
Mimagoniates inequalis
LBP 3383
LBP 21275
Costeira
Arroio dos Corrientes – Pelotas (RS)
Mimagoniates inequalis LBP 21276 - Mimagoniates inequalis LBP 21277 Mimagoniates inequalis LBP 21278
173
Mimagoniates lateralis LBP 8212
LBP 38201 Costeira
Riacho sem nome – Mongaguá (SP)
Mimagoniates lateralis LBP 38431 Mimagoniates lateralis LBP 70078
Costeira
Riacho sem nome – Itanhaém (SP)
Mimagoniates lateralis LBP 70079 Mimagoniates lateralis LBP 70080 Mimagoniates lateralis LBP 70081 -
Mimagoniates lateralis LBP 70082 Mimagoniates lateralis
LBP 7147
LBP 34274
Costeira
Riacho sem nome – Guaratuba (PR)
Mimagoniates lateralis LBP 34275 Mimagoniates lateralis LBP 34276 Mimagoniates lateralis LBP 34277 Mimagoniates lateralis LBP 34278 Mimagoniates lateralis
LBP 11450
LBP 52281
Costeira
Riacho sem nome – Itapoá (SC)
- Mimagoniates lateralis LBP 52282 -
Mimagoniates lateralis LBP 52283 Mimagoniates lateralis LBP 52284 Mimagoniates lateralis LBP 52285
Mimagoniates sylvicola MZUSP 115092 LBP 70119 Costeira Rio Marcanaí, bacia do rio Real – Jandaíra (BA) - Mimagoniates sylvicola
MZUSP 112691
LBP 70018
Costeira
Rio Patipe – Valença (BA)
Mimagoniates sylvicola LBP 70019 Mimagoniates sylvicola LBP 70020 Mimagoniates sylvicola LBP 70021 Mimagoniates sylvicola LBP 70022 Mimagoniates sylvicola LBP 70023 Mimagoniates sylvicola LBP 70024 Mimagoniates sylvicola LBP 70025 Mimagoniates sylvicola LBP 70026 Mimagoniates sylvicola LBP 70027 Mimagoniates sylvicola
MZUSP 112657 LBP 70051
Costeira Córrego afluente do rio Pardo – Canavieiras (BA)
Mimagoniates sylvicola LBP 70052 Mimagoniates sylvicola LBP 70053 Mimagoniates sylvicola LBP 70054 Mimagoniates sylvicola LBP 70055 - Mimagoniates sylvicola LBP 70056 Mimagoniates sylvicola LBP 70057 Mimagoniates sylvicola
MZUSP 112679
LBP 70028
Costeira
Córrego Grande, afluente do rio Pardo –
Canavieiras (BA)
Mimagoniates sylvicola LBP 70029 Mimagoniates sylvicola LBP 70030 - Mimagoniates sylvicola LBP 70031 Mimagoniates sylvicola LBP 70003
174
Mimagoniates sylvicola LBP 70004
Costeira
Riacho entre Barra do Cahy e Ponta do Corumbau – Prado (BA)
Mimagoniates sylvicola LBP 70005 Mimagoniates sylvicola LBP 70006 Mimagoniates sylvicola LBP 70007 Mimagoniates sylvicola LBP 70008 Mimagoniates sylvicola LBP 70009 Mimagoniates sylvicola LBP 70010 Mimagoniates sylvicola LBP 70011 Mimagoniates sylvicola LBP 70012 Mimagoniates sylvicola LBP 70013 Mimagoniates sylvicola LBP 70014 Mimagoniates sylvicola LBP 70015 Mimagoniates sylvicola LBP 70016
Mimagoniates sylvicola LBP 70017
Mimagoniates rheocharis MCP 28770 Costeira Lagoa Garopaba – Garopaba (SC) - Mimagoniates rheocharis
UFRGS 12640
UFRGS 1375A
Costeira
Rio Araranguá – Nova Veneza (SC)
Mimagoniates rheocharis UFRGS 1375B - Mimagoniates rheocharis UFRGS 1375C Mimagoniates rheocharis UFRGS 1375D - Mimagoniates rheocharis UFRGS 1375E - Mimagoniates rheocharis
UFRGS 12896
UFRGS 911A
Costeira
Rio Araranguá – Timbé do Sul (SC)
Mimagoniates rheocharis UFRGS 911B -
Mimagoniates rheocharis UFRGS 911C Mimagoniates rheocharis UFRGS 911D - Mimagoniates rheocharis UFRGS 911E - Mimagoniates rheocharis
UFRGS 16561
UFRGS 2893A
Costeira
Rio Mampituba – Praia Grande (SC)
Mimagoniates rheocharis UFRGS 2893B Mimagoniates rheocharis UFRGS 2893C Mimagoniates rheocharis UFRGS 2893D - Mimagoniates rheocharis UFRGS 2893E - Mimagoniates rheocharis
UFRGS 12588 UFRGS 1264A
Costeira
Rio Tramandaí – Itati (RS)
Mimagoniates rheocharis UFRGS 1264B Mimagoniates rheocharis UFRGS 1264C Mimagoniates rheocharis UFRGS 1264D - Mimagoniates rheocharis UFRGS 17968 UFRGS 3641 Costeira Rio Tramandaí – Maquiné (RS)
Glandulocauda melanopleura MZUSP 115244-2 Costeira
Rio Guaratuba –Salesópolis/Bertioga (SP)
Glandulocauda melanopleura MZUSP 115244-4 Glandulocauda melanopleura MZUSP 115244-5 Glandulocauda melanopleura
LBP 4507 LBP 24537
Glandulocauda melanopleura LBP 24538 Glandulocauda melanopleura LBP 24539
175
Glandulocauda melanopleura LBP 24540 Alto Tietê/Paraná Rio Paranapiacaba – Santo André (SP) Glandulocauda melanopleura LBP 24541 Glandulocauda melanopleura LBP 24542 Glandulocauda melanopleura LBP 24553 Glandulocauda melanopleura
MZUSP 111017
LBP 70058
Costeira
Rio Capivari, afluente do rio Branco, bacia do rio Itanhaém – Itanhaém (SP)
Glandulocauda melanopleura LBP 70059 Glandulocauda melanopleura LBP 70060 Glandulocauda melanopleura LBP 70061 Glandulocauda melanopleura LBP 70062 Glandulocauda melanopleura LBP 70063 Glandulocauda melanopleura LBP 70064 Glandulocauda melanopleura LBP 70065 Glandulocauda melanopleura LBP 70066 Glandulocauda melanopleura LBP 70067
Glandulocauda caerulea MZUSP 117479-2 Iguaçu/Paraná
Ribeirão Amola Faca – Balsa Nova (PR)
Glandulocauda caerulea MZUSP 117479-3 Glandulocauda caerulea MZUSP 117479-4 Glandulocauda caerulea MZUSP 117479-5
Lophiobrycon weitzmani LBP 8166 LBP 38090 Grande/Paraná
Rio Claro – Delfinópolis (MG) Lophiobrycon weitzmani MNRJ 31626 Ribeirão da Cachoeira – Capitólio (MG) Lophiobrycon weitzmani MNRJ 31664 Ribeirão da Capivara – Capitólio (MG)
9. A
pelas
núme
diafan
variaç
Bahia:73399, 18,2 mCP; Mmm C51785, mm Cmm CP
Rio de8, 14,8-LIRP 520,0-3226899, 29,4 mMZUSmm C53684, 36,8 mMZUS28,0-411, 43,6MZUS18,8-34MZUSMZUS11489311,9-38CP; UF
São Pa34,8 m23,9-5435294, 11, 16,MZUS24,9 m
Apêndice
Lista do m
análises mo
ero de tomb
nizado/corad
ção do comp
: MNRJ 32213, 26, 1 d&c, 16,2
mm CP; MZUSP MZUSP 112663, 2
P; MZUSP 26892, 28,1-31,0 mm
CP; MZUSP 1123P.
e Janeiro: LBP -47,7 mm CP; M519, 1, 42,3 mm2,1 mm CP; LIR10, 42,0-61,0 m
mm CP; MZUSPSP 39991, 1, 45,7P; MZUSP 534974, 16,4-48,4 m
mm CP; MZUSPSP 78942, 89, 18,1,0 mm CP; MZ6 mm CP; MZUSP 87603, 20, 19,4,5 mm CP; MZSP 113736, 33, 1SP 114813, 26, 13, 3, 18,3-28,4 m8,4 mm CP; MZFRGS 12431, 5, 2
aulo/Paraná - Rmm CP; LBP 7544,4 mm CP; MZ5, 16,6-46,9 mm
7-35,9 mm CP; SP 40208, 3, 41,5mm CP; MZUSP
e B
material exa
oleculares e n
o de cada lo
do (d&c) ou
primento pad
21, 15,4-35,5 m2-28,8 mm CP; M93869, 1, 20,2 m
2 mol, 20,4-20,798, 17, 20,5-33,0 m CP; MZUSP 396, 2, 19,1-20,6
10756, 5, 5 mol,MNRJ 32686, 94,
m CP; LIRP 533, RP 1076, 15, 29,9
mm CP; MZUSP P 27524, 3, 35,77 mm CP; MZU95, 9, 15,7-38,5
mm CP; MZUSP P 72838, 9, 30,84-44,7 mm CP;
ZUSP 83449, 1, 4USP 84941, 3, 174-40,5 mm CP;
ZUSP 103975, 113 mol 24,5-41,17,0-40,4 mm C
mm CP; MZUSPZUSP 115098, 1621,6-31,8 mm C
Ribeira de Igua45, 32, 17,1-43,6
ZUSP 408, 1, 40,m CP; MZUSP 3MZUSP 38623, 5-46,6 mm CP; P 42262, 3, 22,2
aminado dura
na sequência
ote, número
com tecido
rão dos exem
mm CP; MZUSPMZUSP 73400,
mm CP; MZUSP7 mm CP. Espír
mm CP; MZUS90760, 20, 22,1-6 mm CP; MZU
34,3-51,0 mm C, 19,7-48,2 mm C1, não mensura
9-47,7 mm CP; 26901, 14, 23,9--39,5 mm CP; M
USP 51353, 3, 33mm CP; MZUS55290, 112, 21,4
8-42,7 mm CP; MZUSP 79914,
44,8 mm CP; M7,8-27,6 mm CPMZUSP 88062, 6, 18,1-28,7 mm8 mm CP; MZ
CP; MZUSP 114P 115095, 11, 2264,15,4-44,9 mm P.
ape: LBP 769, 486 mm CP; LBP 6 mm CP; MZU36534, 4, 14,7-277, 25,2-36,4 mmMZUSP 41851,
2-29,2 mm CP;
ante o prese
a: Estado e/o
total de esp
disponível (
mplares (CP).
Haplogru
P 28812, 11, 17,15, 16,1-22,3 mm
P 112651, 2, 1 morito Santo: MZSP 28810, 6, 13,30,6 mm CP; M
USP 117058, 9,
Haplogru
CP; MNRJ 2996CP; MNRJ 3889ado; LIRP 546, MZUSP 19591, -33,5 mm SL; MMZUSP 27532, 3,9-38,0 mm CPSP 53352, 6, 21,44-45,7 mm CP; M
MZUSP 7284024, 19,0-38,8 m
MZUSP 83450, 1,P; MZUSP 85396, 19,5-29,3 mm
m CP; MZUSP 1ZUSP 113757, 2,4833, 47, 24,2-42,1-33,8 mm CP
m CP; MZUSP 11
Haplogru
8, 5 mol, 28,7-527456, 3, 25,6-31
USP 20218, 6, 207,0 mm CP; MZ
m CP; MZUSP 38 3, 14,3-22,0 mmMZUSP 42273
ente estudo,
ou bacia prin
pécimes pres
(mol) quando
.
upo 1
1-26,8 mm CP; m CP; MZUSP 9ol, 22,2-25,7 mm
ZUSP 26893, 3, 21-18,5 mm CP;
MZUSP 112829, 15,3-33,9 mm C
upo 2
68, 1, 48,1 mm C7, 14, 19,9-33,3 m1, 47,5 mm CP;1, 45,0 mm CP
MZUSP 26906, 8,12, 23,7-36,8 m
P; MZUSP 51354-45,3 mm CP; MZUSO 58731,
0, 3, 32,7-40,0 mmm CP; MZUSP
, 42,3 mm CP; M90, 4, 16,3-29,6 m CP; MZUSP 9103988, 1, 37,6 m, 23,7-25,5 mm 46,5 mm CP; MP; MZUSP 115015118, 494, 18,0-
upo 3
2,4 mm CP; LBP1,1 mm CP; LBP0,6-46,3 mm CPZUSP 36556, 138641, 3, 26,9-37,m CP; MZUSP 3, 9, 17,1-30,8 m
organizada p
ncipal, abrev
sente no lote
o houver seg
MZUSP 28814,93866, 26, 12,4-3m CP; MZUSP 128,2-31,3 mm CPMZUSP 51783, 48, 1d&c, 14,1-2
CP, Espírito San
CP; MNRJ 27801mm CP. São Pa; LIRP 955, 2, 35; MZUSP 1982029,9 mm-44,1 m
mm CP; MZUSP6, 2, 21,3 25,8 mMZUSP 53671, 15, 25,2-39,9 m
mm CP; MZUSP79935, 13, 21,3-
MZUSP 84907, 1mm CP; MZUS
97919, 3, 26,1-42mm CP; MZUS
CP; MZUSP 1MZUSP 114853,
96, 10, 28,4-43,6-40,7 mm CP; M
P 2872, 10, 18,1-3P 8732, 7, 20,0-3
P; MZUSP 35284, 18,2-36,8 mm 5 mm CP; MZU41872, 9, 25,1-3
mm CP; MZUSP
por Haplogru
viatura instit
e, indicação
guido pela a
, 3, 15,4-22,2 m35,4 mm CP; M112823, 37, 1 d&CP; MZUSP 2689, 41, 11,1-23,2 m27,4 mm CP, 62nto; UFRGS 111
1, 1, 39,4 mm Caulo: LBP 8171, 5,5-39,0 mm CP0, 2, 38,1-48,9 mmm SL; MZUSPP 37372, 17, 23,mm CP; MZUSP
32, 21,4-33,5 mmm CP; MZUSP SP 78935, 8, 14,-38,5 mm CP; M1, 43.4 mm CP;SP 87243, 7, 18,2,1 mm CP; MZUSP 103980, 2, 30114801, 104, 16,
2, 25,3-52,5 m6 mm CP; MZU
MZUSP 115478, 9
37,3 mm CP; LB32,1 mm CP; M4, 5, 25,2-35,0 mCP, São Paulo;
USP 40019, 4, 2532,1 mm CP; MSP 45195, 8, 18,
176
upo definido
tucional com
de material
amplitude de
mm CP; MZUSPMZUSP 93868, 1,
c, 15,8-28,2 mm94, 13, 25,3-42,2
mm CP; MZUSP2 mol, 11,6-26,6102, 4, 19,2-22,1
P; MNRJ 29973,1, 30,6 mm CP;
P; LIRP 4931, 6,mm CP; MZUSPP 26909, 2, 20,8-,8-47,3 mm CP;P 53401, 1, 33,6
mm CP; MZUSP72835, 43, 19,6-3-38,9 mm CP;
MZUSP 80328, 6,MZUSP 84917,
,2-25,4 mm CP;USP 103969, 21,,1-30,2 mm CP;2-41,5 mm CP;m CP; MZUSPUSP 115097, 69,9, 23,7-44,8 mm
BP 7419, 5, 25,8-MNRJ 24351, 12,mm CP; MZUSP
MZUSP 38602,5,1-37,8 mm CP;
MZUSP 42232, 1,3-38,4 mm CP;
6
o
m
l
e
P ,
m 2 P 6 1
, ; ,
P -; 6 P -; , , ; , ; ;
P ,
m
-,
P , ; , ;
177
MZUSP 54905, 1, 44,0 mm CP; MZUSP 55150, 1, 33,5 mm CP; MZUSP 58539, 1, 30,3 mm CP; MZUSP 60135, 1, 35,2 mm CP; MZUSP 62365, 10, 26,7-43,2 mm CP; MZUSP 62400, 1, 17,6 mm CP; MZUSP 66107, 18, 17,0-23,6 mm CP; MZUSP 68270, 1, 26,1 mm CP; MZUSP 68271, 3, 25,0-31,2 mm CP; MZUSP 68272, 3, 20,9-22,7 mm CP; MZUSP 69385, 15,7-27,6 mm CP; MZUSP 69714, 3, 18,2-27,7 mm CP; MZUSP 69722, 2, 13,2-16,7 mm CP; MZUSP 70020, 10, 25,0-44,3 mm CP; MZUSP 70641, 1, 39,5 mm CP; MZUSP 70642, 2, 31,8-40,3 mm CP; MZUSP 78571, 1, 34,4 mm CP; MZUSP 78573, 21, 20,2-43,9 mm CP; MZUSP 78574, 1, 25,9 mm CP; MZUSP 78575, 12, 30,2-41,7 mm CP; MZUSP 79999, 4, 38,2-39,0 mm CP; MZUSP 80000, 18, 24,6-44,1 mm CP; MZUSP 81120, 25, 17,0-27,1 mm CP; MZUSP 82592, 4, 34,3-45,0 mm CP; MZUSP 83009, 9, 19,8-26,8 mm CP; MZUSP 83016, 45, 15,3-34,9 mm CP; MZUSP 84321, 165, 12,1-36,8 mm CP; MZUSP 84325, 1, 16,7 mm CP; MZUSP 84376, 26, 20,5-33,6 mm CP; MZUSP 84617, 4, 21,5-30,5 mm CP; MZUSP 93115, 13, 24,1-43,2 mm CP; MZUSP 100201, 5, 21,1-32,5 mm CP; MZUSP 100213, 23, 25,9-35,3 mm CP. São Paulo - Alto Tietê: LBP 8732, 7, 20,0-32,1 mm CP; MZUSP 64314, 1, 30,9 mm CP; MZUSP 88191, 1, 25,7 mm CP; MZUSP 90296, 6, 14,9-35,4 mm CP; MZUSP 108901, 41, 17,2-37,9 mm CP; MZUSP 108902, 4, 21,7-28,3 mm CP; MZUSP 108903, 17, 15,1-29,8 mm CP; MZUSP 108904, 18, 17,4-29,3 mm CP; MZUSP 115093, 26, 2 d&c, 23,4-36,1 mm CP, 15 mol, 23,0-31,2 mm CP. Paraná: LBP 759, 4, 3 mol, 29,8-36,7 mm CP; LBP 2076, 3, 3 mol, 27,5-37,5 mm CP; LBP 3661, 1, 1 mol, 35,8 mm CP; LBP 7161, 32, 5 mol, 25,2-36,5 mm CP; LBP 7170, 7, 5 mol, 29,0-37,1 mm CP; LIRP 413, 1, 42,4 mm CP; LIRP 4930, 4, 27,2-34,7 mm CP; MNRJ 32871, 99, 20,1-38,1 mm CP; MNRJ 32921, 52, 19,0-47,2 mm CP; MNRJ 33000, 2, 13,2-42,3 mm CP; MZUEL 8450, 20, 13,9-36,7 mm CP, 1 mol; MZUSP 19870, 6, 33,2-38,6 mm CP; MZUSP 20478, 13, 14,5-35,7 mm CP; MZUSP 20479, 10, 15,5-37,9 mm CP; MZUSP 20487, 8, 21,5-39,4 mm CP; MZUSP 20488, 4, 24,0-29,7 mm CP; MZUSP 20490, 172, 14,6-42,6 mm CP; MZUSP 72839, 17, 22,3-41,9 mm CP; MZUSP 93574, 2, 27,4-34,7 mm CP; MZUSP 117477, 8, 21,4-30,9 mm CP; UFRGS 14678, 4, 4 mol, 26,9-32,2 mm CP; UFRGS 14698, 5, 4 mol, 23,7-28,9 mm CP.
Haplogrupo 4
Paraná/Santa Catarina – Iguaçu ou Tibagi: LBP 1040, 17, 30,2-59,6 mm CP; LBP 1204, 25, 23,2-38,6 mm CP; LBP 13026, 10, 5 mol, 24,9-31,4 mm CP; LBP 13208, 10, 5 mol, 25,1-33,6; LIRP 4932, 5, 14,3-28,7 mm CP; MZUSP 17838, 16, 15,3-24,5 mm CP; MZUSP 40122, 151, 2 d&c, 20-42,4 mm CP; NUP 11685, 4, 36,2-46,1 mm CP; UFRGS 12868, 1, 43,5 mm CP; UFRGS 12878, 2, 28,0-40,0 mm CP; UFRGS 18298, 5, 30,0-35,0 mm CP. Paraná – Litoral: LBP 744, 5, 3 mol, 39,2-49,5 mm CP; LBP 3661, 1, 35,8 mm CP; LBP 7150, 150, 15,2-33,5 mm CP; MNRJ 32871, 99, 20.1-38,1 mm CP; MNRJ 32887, 2, 28,3-44,4 mm CP; MNRJ 32921, 52, 19,0-47,2 mm CP; MNRJ 33000, 2, 13,2-42,3 mm CP; MZUSP 20492, 3, 15,4-26,7 mm CP; MZUSP 40288, 62, 13,9-38,4 mm CP; UFRGS 14707, 1, 29,5 m CP; UFRGS 18304, 5, 32,3-36,8 mm CP. Santa Catarina – Litoral: LBP 3639, 1, 26,4 mm CP; LBP 3654, 1, 29,8 mm CP; MZUSP 19871, 9, 18,3-22,4 mm CP; MZUSP 27119, 82, 1d&c, 11,5-44,4 mm CP; MZUSP 28996, 5, 25,7-44,6 mm CP; MZUSP 35512, 3, 38,1-43,1 mm CP; MZUSP 35514, 2, 40,5-48,1 mm CP; MZUSP 35515, 8, 26,6-40,4 mm CP; MZUSP 41789, 15, 1d&c, 27,6-47,5 mm CP; MZUSP 42305, 2, 21,4-28,3 mm CP; MZUSP 61451, 2, 39,7-43,1 mm CP MZUSP 61451, 2, 39,7-43,1 mm CP MZUSP 61451, 2, 39,7-43,1 mm CP MZUSP 61451, 2, 39,7-43,1 mm CP; MZUSP 72836, 1, 32,2 mm CP; MZUSP 72845, 3, 30,3-45,4 mm CP; MZUSP 72850, 42, 1d&c, 22,2-40,9 mm CP; MZUSP 72854, 4, 1 d&c, 26,8-48,1 mm CP; MZUSP 72857, 3, 29,5-36,1 mm CP; MZUSP 72858, 10, 29,6-38 mm CP; MZUSP 93571, 27, 19,8-52,5 mm CP; MZUSP 115039, 12, 2d&c, 24,9-47,9 mm CP; UFRGS 12874, 5, 31,1-36,3 mm CP; UFRGS 16315, 1, 28,2 mm CP. Rio Grande do Sul: MZUSP 72853, 4, 36 mm CP; UFRGS 12596, 5, 23,2-28,4 mm CP; UFRGS 12607, 3, 24,2-31,7 mm CP; UFRGS 12657, 1, 33,7 mm CP; UFRGS 16313, 4, 19,6-33,5 mm CP; UFRGS 17994, 5, 26,5-29,1 mm CP; UFRGS 18474, 5, 28,7-43,8 mm CP.
==
en
=====Filogeogr
mela
ndêmica d
=====rafia, histó
anopleura
e riachos q
======ória demog
(Ellis) (Ch
que drenam
======gráfica e v
haracidae:
m a verten
C
======variação m
Stevardiin
nte atlânti
CAPÍ
======orfológica
nae: Gland
ca da Serr
ÍTUL
======a de Gland
dulocaudin
ra do Mar,
LO3
=====dulocauda
ni), espécie
São Paulo
a
e
o
Res
O gê
princ
curva
de fe
drena
impo
do al
mela
Paulo
bacia
Mar.
espéc
indiv
de G
no qu
e mo
16S r
inclu
(glan
morf
análi
mitoc
indic
Guar
proxi
barco
linha
pela
corro
das
consi
é apr
sumo
ênero Gland
cipalmente,
ado ventralm
eromônio. A
am áreas d
ortantes aflu
lto curso da
anopleura er
o. Recentem
as costeiras
A análise d
cimes da lo
víduos e G.
G. melanople
ual foi reali
orfológicas.
rRNA e CO
uindo localid
ndulocaudín
fológicas, fo
ises filogen
condrial co
caram forte
ratuba daqu
imamente r
oding), base
agens distin
população
oboraram es
linhagens
iderável da
resentado e
dulocauda i
por aprese
mente, que
As espécies
de elevada a
uentes da ba
a bacia do
ra considera
mente, entre
(e.g., rios It
deste mater
ocalidade ti
caerulea. En
eura e a sua
izado um es
Para tanto,
OI, de amos
dade tipo, a
neos e não g
oi analisado
néticas de
oncatenada
estruturaç
uelas do ri
relacionados
eadas no g
ntas, uma in
o de Guar
stes resulta
em espécie
amplitude d
discutido. O
inclui as es
ntar os raio
representa
do gênero
altitude da
acia do rio P
rio Iguaçu,
ada endêmi
etanto, exem
tanhaém, G
rial indicou
ipo, inclusiv
ntender a v
a distribuiçã
studo popula
foram obtid
stras de G.
além de amo
glandulocau
material de
Inferência
(1059 pb)
ão dentro d
io Alto Tie
s. As análise
gene mitoco
ncluindo ind
ratuba. No
dos, com so
es distintas
de variação
Os dados de
spécies G. c
os principai
o estágio in
o têm distri
região de
Paraná. Gla
nos estado
ica das cab
mplares des
Guaratuba),
variação m
ve com sob
variação mo
ão alopátric
acional amp
das e analis
melanopleu
ostras de G.
udíneos), uti
e toda a dis
a Bayesiana
corroborara
da espécie,
etê e Itanh
es de identif
ondrial COI
divíduos do
o entanto,
obreposição
s. Por outr
de alguns c
e distribuiçã
caerulea e
is 11 e 12 d
nicial de form
buição rest
planalto do
andulocauda
os do Paran
beceiras do
sta espécie f
que drenam
morfológica
breposição
rfológica de
a é o princi
plo da espéc
sadas sequên
ura de quas
. caerulea e
ilizados com
stribuição c
a e Máxim
am o mono
com separ
haém, cujos
ficação mol
I (522 pb),
(Alto Tietê
as análise
o de valores
ro lado, est
caracteres m
o da espécie
G. melanop
da nadadeir
mação de um
rita e são t
o escudo cr
a caerulea é
ná e Santa C
rio Alto Ti
foram colet
m a vertente
diferente da
de alguns
etectada nas
ipal objetivo
cie, incluind
ncias de doi
se toda a d
de outras e
mo grupo ex
onhecida de
ma Veross
ofiletismo d
ração entre
s indivíduo
ecular de es
indicaram
ê, Itanhaém
es morfoló
s que não ju
tas análises
merísticos de
e, aliados ao
pleura, diag
ra caudal li
ma glândula
típicas de r
ristalino bra
considerad
Catarina, e
ietê, no Est
tados no alt
e atlântica d
daquela enco
caracteres
s diferentes
o do presen
do análises m
is genes mit
distribuição
espécies de
xterno. Para
e G. melan
similhança
de G. mela
as populaç
os foram co
spécies (GM
a existênc
m) e outra re
ógicas reali
ustificaria a
s indicaram
e G. melano
o tempo de
179
gnosticadas,
igeiramente
a produtora
riachos que
asileiro, em
da endêmica
nquanto G.
ado de São
to curso de
da Serra do
ontrada nos
entre estes
populações
te trabalho,
moleculares
tocondriais,
da espécie,
Characidae
a as análises
opleura. As
da matriz
anopleura e
ções do rio
onsiderados
MYC e DNA
cia de duas
epresentada
izadas não
a separação
m aumento
opleura, que
divergência
9
,
e
a
e
m
a
.
o
e
o
s
s
s
,
s
,
,
e
s
s
z
e
o
s
A
s
a
o
o
o
e
a
estim
infor
espéc
fenôm
discu
estud
1. I
inequ
por u
série
mas
próxi
placa
regiã
gêne
Mene
Hyph
mela
espéc
mela
Glan
propu
mela
espéc
2009)
raios
propo
deriv
do r
endê
mado atravé
rmações geo
cie é reflexo
menos entre
utida com b
do.
Introduçã
O gênero
ualis Eigenm
uma combin
s distintas,
com alguma
ima da tran
a hipural) do
ão infraorbi
ro Mimago
ezes & W
hessobrycon
anogenys Eig
cie G. mela
anopleura d
ndulocauda
useram um
anopleura E
cies, G. cae
). Ainda seg
s principais
osto por ele
vados relacio
Glandulo
rio Tietê (b
mica desta
és da anális
omorfológic
o de evento
e a bacia do
base em info
ão
o Glandulo
mann, G. m
nação de ca
com quatro
as cobrindo
nsversal qu
o que do fo
tal (Eigenm
oniates Reg
Weitzman (2
n melanople
genmann po
anopleura pr
de Ellis (191
(Menezes &
m novo nom
Eigenmann.
rulea Mene
gundo estes
11 e 12 da
es como sen
onados.
ocauda mela
bacia do Pa
bacia, ocor
e relógio m
cas disponí
os de captur
o rio Tietê e
ormações di
cauda Eigen
melanogeny
aracteres mo
o, raramente
o a base dos
ue passa pel
cinho; segun
mann, 1911:
an (Géry,
2009) concl
eurus Ellis
or melanop
roposta por
11), já que
& Weitzman
me em sub
Assim, a
ezes & Weit
autores, o g
a nadadeira
ndo o estági
anopleura fo
araná), em
rrendo na l
molecular en
íveis, indica
ras fluviais
e as bacias c
isponíveis n
nmann foi
ys Eigenman
orfológicos:
e cinco, na
raios do lob
la base da
ndo “preorb
168-170). A
1964; Weit
luíram que
(1911: 157-
leura Ellis.
r Eigenman
ambas as e
n, 2009). A
bstituição, G
atualmente,
tzman e G.
gênero é dia
a caudal lig
io inicial de
foi descrita c
São Paulo
localidade t
ntre as difer
am que o
relativame
costeiras de
na literatura
criado por E
nn e G. me
dentes do
série intern
bo superior
nadadeira c
bital” (i.e., in
Anos mais t
zman & Fi
e G. mela
-158) e prop
No entanto
n (1911) ho
espécies for
Assim, para
G. caerulea
estão incl
melanopleu
agnosticado
geiramente
e formação
com base em
, e foi, du
tipo e em á
rentes popu
atual padrã
ente recente
Guaratuba
a e nos dado
Eigenmann
elanopleura
pré-maxilar
na; nadadeir
; origem da
caudal (extr
nfraorbital)
tarde, G. in
ink, 1985) e
nogenys é
puseram a
, esta muda
omônimo jú
ram mantid
resolver est
Menezes
luídas em
ura (Ellis) (M
o principalm
curvado ve
de uma glâ
m material c
urante muit
áreas adjace
ulações anal
ão de distr
es. A ocorrê
a e Itanhaém
dos obtidos n
n (1911) para
Eigenmann
r distribuíd
ra caudal se
a nadadeira
tremidade p
cobrindo q
nequalis foi
e, mais rec
sinônimo
substituiçã
ança taxonô
únior secund
das no mes
te impasse,
& Weitzma
Glanduloc
Menezes &
mente por ap
entralmente
ândula em t
coletado nas
to tempo, c
entes (e.g.,
180
lisadas e às
ribuição da
ência destes
m é também
no presente
a incluir G.
n, definidas
os em duas
m escamas,
dorsal mais
posterior da
quase toda a
alocada no
centemente,
júnior de
o do nome
mica fez da
dário de G.
mo gênero,
os autores
an para G.
cauda duas
Weitzman,
presentar os
e, o que foi
táxons mais
s cabeceiras
considerada
Weitzman,
0
s
a
s
m
e
.
s
s
,
s
a
a
o
,
e
e
a
.
,
s
.
s
,
s
i
s
s
a
,
2003)
dos r
al., 2
mela
colet
trech
algun
exem
morf
coesp
os do
anali
mela
merís
onde
& W
Alto
indiv
tinha
com
popu
Weit
princ
evolu
detec
espéc
análi
de di
deste
). Anos ma
rios costeiro
2007, 2008; S
anopleura ne
tados em um
ho superior
ns caractere
mplares da
fométricos
pecíficas até
ois exempla
isados pelos
anopleura, c
sticos, foram
e, até então,
Assim, a
Weitzman (20
Tietê e p
víduos desta
am muito m
G. melanop
ulações sob o
tzman (200
cipalmente e
utiva, confo
ctada nas d
cie motivar
ise populaci
istribuição
e padrão tam
is tarde, en
os de Guara
Serra et al.,
estas bacias
m afluente
da drenagem
es merístico
localidade
são muito
é que novos
ares da baci
s autores n
com variaçõ
m também
não se tinh
ao analisarem
009) detectar
ontuaram,
as populaçõe
material des
pleura sens
o nome G. m
09) salient
em nível po
orme já pon
diferentes po
ram a realiz
ional ampla
de G. mela
mbém são ap
ntretanto, m
atuba, Itatin
2007; Mene
, Menezes &
do rio Ribe
m do Tietê;
os com valo
tipo e adj
similares, o
s exemplare
a do rio Ita
no trabalho
ões no núm
encontradas
a registro d
m material
ram variaçã
inclusive,
es e G. caer
stas localida
su stricto (h
melanopleur
tam, porta
opulacional
ntuado por
opulações d
zação do p
da espécie,
anopleura e
presentados
material adic
nga e Ribeir
ezes & Wei
& Weitzman
eira represe
; (2) os espé
ores um po
jacências, m
os autores
es do rio Gu
atinga foram
o em questã
mero de raio
s em drenag
da espécie.
de G. melan
ão morfológ
a sobrepos
rulea. Naqu
ades em mã
holótipo e t
ra até que m
anto, a ne
para melho
Menezes e
de G. melan
resente estu
incluindo a
os possívei
s e discutido
cional da es
ra do Iguape
itzman, 2009
n (2009) sali
entam o prim
écimes da ba
ouco diferen
mas como
optaram p
uaratuba fo
m registrado
ão. Recente
os da nadad
gens não pe
nopleura de
gica diferent
ição de alg
uela ocasião,
ãos e havia
topótipos), e
material adi
ecessidade
or entender
et al. (2008)
nopleura, al
udo, que te
análises mol
is eventos r
os.
spécie foi co
e (Ribeiro e
9). Em relaç
ientam que:
meiro regis
acia do rio G
nciados daq
há sobrepo
or consider
ssem coleta
os por Serra
emente, out
deira anal e
ertencentes
estas “novas
te da encont
guns caract
, no entanto
a certa sobr
eles optaram
cional fosse
de estud
a espécie e
). Assim, a
liada à dist
eve como o
leculares e m
responsáveis
coletado nas
et al., 2006;
ção à ocorr
: (1) os três
stro da espé
Guaratuba
queles encon
osição e os
rar as amo
ados e anali
a et al. (2007
tras popula
e em outros
à bacia do
s localidades
trada nos es
teres merís
o, como os a
reposição de
m por deix
e analisado.
dos mais
também a
a variação m
tribuição al
objetivo pri
morfológica
s pelo estab
181
s cabeceiras
Menezes et
ência de G.
exemplares
écie fora do
apresentam
ntrados nos
s caracteres
ostras como
isados; e (3)
7), mas não
ações de G.
s caracteres
rio Paraná,
s”, Menezes
spécimes do
sticos entre
autores não
e caracteres
xar todas as
Menezes &
detalhados,
sua história
morfológica
opátrica da
ncipal uma
as. O padrão
belecimento
1
s
t
.
s
o
m
s
s
o
)
o
.
s
,
s
o
e
o
s
s
&
,
a
a
a
a
o
o
2. M
2.1. A
2.1.1
mela
do L
(UNE
quan
Univ
obtid
Loph
(Eige
Weit
do C
parte
e Te
Univ
de Lo
de P
Tecn
Pesqu
Gran
todas
diagn
2009)
análi
perte
sequê
2.1.2
Material
Análises mo
Amostrage
Amostra
anopleura fo
Laboratório
ESP), campu
nto tecido)
versidade de
das amostra
hiobrycon
enmann), M
tzman e M.
Capítulo 2 d
e foi obtida
ecnologia d
versidade Fe
ondrina (M
Pesquisa Ap
nologia Cata
uisas em L
nde do Sul
s as amostra
nósticos de
) e, no caso
Ainda em
ises, foram
encentes a G
ências foram
. Extração
l & Métod
oleculares
em taxonôm
as de tecid
oram obtida
de Biologi
us de Botuc
foi tombad
e São Paulo
as/sequência
weitzmani
M. lateralis
sylvicola M
desta tese. P
através de d
da Universid
ederal do Ri
ZUEL), Mu
plicada em
arinense de
imnologia,
(UFRGS). A
as foram an
morfologia
de G. melan
m relação à
m também
Glandulocau
m obtidas se
de DNA ge
dos
mica
do (múscu
s através de
a e Genétic
atu. O mate
do nas cole
o (MZUSP).
as de sete
Castro, R
(Nichols), M
Menezes & W
Parte deste m
doações das
dade Catól
io de Janeiro
seu de Zool
Aquicultura
e Araquari
Ictiologia e
Antes das a
nalisados e id
a externa a
nopleura, re
à amostrage
incluídas
udini. As ju
erão devidam
enômico, am
ulo, brânqu
e coletas, re
ca de Peixe
erial coletad
ções ictioló
Além do m
espécies de
Ribeiro, Be
M. microlep
Weitzman. E
material foi
s seguintes i
lica do Rio
o (MNRJ), M
logia da Un
a e Pesca d
(NUPA), U
e Aqüicultu
análises mol
dentificados
apresentado
evisados nes
em taxonôm
sequências
ustificativas
mente escla
mplificação
uias e/ou
alizadas nos
es (LBP) da
do durante o
ógicas do L
material de
e Glanduloc
enine &
pis (Steindac
Esta lista pod
i coletada d
instituições,
o Grande d
Museu de Z
niversidade
do Instituto
Universidade
ura (Nupélia
leculares pr
s em nível e
s na literat
ste trabalho
mica, é impo
gênicas d
para estas
arecidas qua
o e sequenc
nadadeiras
s anos de 20
a Universid
o presente e
LBP e do M
G. melanop
caudini, Gla
Melo, Mi
chner), M.
de ser consu
durante o pr
, além do LB
do Sul (MC
Zoologia da
Federal da
o Federal de
e Estadual d
a) e Univer
ropriamente
específico, co
tura (e.g., M
.
ortante ress
de espécies
inclusões e
ando necessá
iamento
s) de Gla
012 e 2015, e
dade Estadu
estudo (tant
Museu de Z
pleura, tam
landulocaud
imagoniates
rheocharis
ultada no ‘A
resente estu
BP: Museu
CP), Museu
Universida
Bahia (UFB
e Educação
de Maringá
rsidade Fede
e ditas, os v
om base no
Menezes &
altar que, e
s de Chara
a maneira
ário.
182
ndulocauda
e de doação
ual Paulista
to vouchers,
Zoologia da
mbém foram
da caerulea,
s inequalis
Menezes &
Apêndice A’
udo e outra
de Ciências
u Nacional,
de Estadual
BA), Núcleo
o, Ciência e
á/Núcleo de
eral do Rio
vouchers de
s caracteres
Weitzman,
em algumas
acidae não
como estas
2
a
o
a
,
a
m
,
s
&
’
a
s
,
l
o
e
e
o
e
s
,
s
o
s
mesm
prese
(COI
estud
consu
2.1.3
proce
foram
conca
foram
utiliz
2.1.4
gené
filoge
Vero
proce
ser co
distri
form
caeru
além
caud
Weit
enrai
de G
prese
Os proce
mos daquele
ente estudo,
I). Caracterí
dos filogeog
ultadas.
. Obtenção
As sequê
edimentos a
m geradas t
atenada, on
m incluídos
zada para ca
. Análises f
Para test
tica e avali
enética util
ssimilhança
edimentos d
onsultados.
O grupo
ibuição geo
mado por out
ulea, Mimag
m de três
domaculatus
tzman & M
izamento da
G. melanople
ente estudo
edimentos la
es apresent
, foram util
ísticas gera
gráficos são
o das sequên
ências conse
apresentado
três matrize
nde estes gen
indivíduos
ada uma das
filogenética
tar a monof
iar suas rel
lizando os
a (MV). Cad
de análise fo
o interno in
gráfica (cuja
tras sete esp
goniates in
espécies d
s (Günther)
Malabarba)
as topologia
eura. No cas
, com exce
aboratoriais
ados no Ca
lizados dois
ais sobre es
o fornecida
ncias conse
enso para ca
os no Capítu
es de dados
nes foram a
que tiveram
s análises fe
as
filia de Glan
lações de p
métodos p
da método f
oram os me
nclui diferen
as sequência
pécies de Gla
equalis, M.
de Characi
), Cheirodo
. Sequência
as, já que est
so do grupo
ção das de
s para extraç
apítulo 1 de
s genes mito
stes genes e
as nos Cap
enso, alinha
ada gene fo
ulo 1, onde
s, uma para
analisados c
m ambos os
eita é indica
ndulocauda
parentesco,
robabilístico
foi aplicado
esmos detalh
ntes popula
as foram ob
andulocaud
lateralis, M
iformes nã
on ibicuhie
as de B.
te é o táxon
externo, a
B. caudom
ção, amplifi
esta tese, o
ocondriais,
e considera
pítulos 1 e
amentos e m
ram obtidas
poderão ser
a cada um d
omo um ún
genes ampl
da quando n
melanopleu
foram feita
os de Infer
individualm
hados no Ca
ações de G
btidas no pre
dini (Lophiob
M. microlep
ão pertenc
nsis Eigenm
caudomacu
n do present
maioria das
maculatus, C
icação e seq
nde poderã
16S rRNA e
ções sobre
2 desta te
matrizes de
s e alinhada
r consultado
dos genes in
nico locus. P
lificados e s
necessário.
ura, inferir
as duas aná
rência Baye
mente nas t
apítulo 2 de
G. melanople
esente estud
brycon weit
pis, M. rheo
entes a e
mann e Sp
ulatus fora
te conjunto
s sequências
C. ibicuhien
quenciamen
ão ser consu
e Citocromo
a utilizaçã
ese, onde p
e dados
as seguindo
os. No prese
ndividualm
Para a conca
sequenciado
o grau de e
álises de re
esiana (IB)
três matrize
esta tese, on
leura ao lon
do) e o grup
tzmani, Gla
ocharis e M
esta tribo
pintherobolu
am utilizad
de dados m
s também fo
nsis, L. weit
183
to foram os
ultados. No
o Oxidase I
o deles em
poderão ser
os mesmos
ente estudo,
ente e uma
atenação, só
os. A matriz
estruturação
econstrução
e Máxima
es geradas e
nde poderão
ngo da sua
po externo é
ndulocauda
M. sylvicola),
(Bryconops
us leptoura
das para o
mais distante
oi obtida no
tzmani e S.
3
s
o
I
m
r
s
,
a
ó
z
o
o
a
e
o
a
é
a
,
s
a
o
e
o
.
lepto
al. (2
Satur
detal
cada
infor
foram
conse
2.1.5
imple
mela
realiz
consu
testar
diver
progr
utiliz
2.1.6
mela
calib
de to
espéc
Lepid
& Q
obtid
onde
análi
gerad
oura, que for
2011) e/ou T
Antes d
ração de Su
lhado no Ca
gene indivi
rmação de A
m analisada
ervados (C)
. Análise d
No prese
ementada
anopleura re
zar esta aná
ultados. O
r a existên
rgência gen
rama MEG
zada apenas
. Tempo de
Para est
anopleura, fo
ração fóssil
odas as popu
cies de Ch
docharax bu
Quagio-Grass
das no prese
e foram dep
ise em si fo
do o arquiv
ram retirada
Thomaz et al
da análise fi
ubstituição
apítulo 1. O
idualmente
Akaike (AIC
as no MEGA
, variáveis (
e Generali
ente estudo
para avalia
epresentam
álise foram
método de
cia de mais
nética entre
GA sob o m
s a matriz de
e divergênc
timar o te
foi construíd
l e usando s
ulações da e
haracidae, A
urnsi Ferrei
siotto e Sp
ente estudo,
positadas po
oi impleme
vo de entrad
as do GenB
l. (2015a).
ilogenética,
(ISS), como
melhor mo
no program
C). As matri
A v. 5.0 (T
(V) e inform
zed Mixed
, a análise
ar se as
ou não uma
os mesmos
DNA Bar
s de uma l
as diferent
modelo Kim
e dados do C
cia
empo de d
da uma árvo
somente a m
espécie, além
Asytanax p
ra, Menezes
pintherobolu
com exceç
r Oliveira e
entada nos
da da anális
Bank, e corre
estimou-se
descrito po
odelo de evo
ma MrMode
izes de dado
Tamura et a
mativos (Pi).
d Yule Coale
de GMYC
diferentes
a única linh
s daqueles a
rcoding (Heb
linhagem so
tes populaç
mura-2 parâ
COI.
divergência
ore datada
matriz do C
m de todos
paranae Eig
s & Quagio
us leptoura.
ção das de L
et al. (2011)
programas
se, sob os s
espondem à
e para cada
or Xia et a
olução nucle
eltest v. 2.2
os geradas (
al., 2011) pa
escent (GM
(Pons et al.
populações
hagem. Os p
apresentados
bert et al.,
ob o nome
ções da esp
âmetros (K2
a entre as
através da
OI. Nesta m
os outros G
genmann, I
-Grassiotto,
Sequência
L. burnsi e S
e Thomaz
do pacote
eguintes pa
àquelas depo
gene separ
l. (2003) e X
eotídica tam
(Nylander,
(16S, COI e
ara obtenção
MYC) e DNA
., 2006; Fon
s alopátrica
procediment
s no Capítu
2003) tamb
G. melano
écie foram
2P). Para a
populaçõe
análise de r
matriz, foram
Glandulocau
Inpaichthys
, L. diaman
s destas es
S. leptoura, r
et al. (2015
BEAST v.
arâmetros: m
ositadas por
radamente
Xia & Lem
mbém foi est
2004), sob o
concatenad
o do núme
A Barcodin
ntaneto et a
as de Gla
tos metodol
ulo 2, onde
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opleura. Os
calculados
ambas as a
es de Gla
relógio mole
m incluídas
udini e de o
s kerri Gér
ntina Ferreir
spécies tam
retiradas do
5a), respectiv
1.8.0. No B
modelo de s
184
r Oliveira et
o Índice de
mey (2009) e
timado para
o critério de
da) também
ro de sítios
ng
al., 2007) foi
ndulocauda
lógicos para
deverão ser
lizado para
valores de
através do
análises, foi
ndulocauda
ecular, com
sequências
outras cinco
ry & Junk,
ra, Menezes
bém foram
o GenBank,
vamente. A
BEAUti, foi
substituição
4
t
e
e
a
e
m
s
i
a
a
r
a
e
o
i
a
m
s
o
,
s
m
,
A
i
o
HKY
Unco
Conf
médi
indic
consi
a cad
as co
tamb
corri
o tem
visua
2.1.7
conca
dispo
2.1.7
(Ban
engin
& Ro
apen
gené
de v
análi
Alto
Alto
os re
signi
2.1.7
Y+I+G, confo
orrelated Lo
forme detal
ia mínima e
cado no BEA
istiu de dua
da 10 mil ge
orridas foram
bém foi che
das indepen
mpo de dive
alizada e edi
. Análises f
As análi
atenada (16
oníveis no C
.1. Estimati
As redes
delt et al.,
neering.com
ozas, 2009)
nas sequênc
tica e de va
variância mo
ises: (1) con
Tietê, Guar
Tietê vs. G
esultados d
ificância dos
.2. Estatísti
orme encon
ognormal; ár
hado no Ca
estimada par
AUTi como
as corridas s
erações e bu
m analisado
ecado o dese
ndentes fora
rgência entr
itada no Fig
filogeográf
ises filogeog
6S e COI).
CD-ROM qu
ivas de estr
s de hapló
1999) imple
m). O arquiv
a partir da
ias de Gla
ariação popu
olecular (A
nsiderando
ratuba e Itan
uaratuba e
das análises
s testes foi o
icas sumári
ntrado por m
rvore randô
apítulo 1, a
ra a cladogê
o stem group
simultâneas
urn-in de 20%
os no progra
empenho d
am combina
re os clados
gTree v. 1.3.
ficas
gráficas pro
Todas as m
ue acompanh
rutura filog
ótipos foram
ementado n
vo de entrad
matriz de d
ndulocauda
ulacional en
AMOVA, Ex
população c
nhaém); (2)
Itanhaém a
s filogenétic
obtida com m
ias e anális
meio do Mr
ômica de par
a calibração
ênese (†Meg
p, conforme
de 100 milh
%. O desem
ama Tracer
da análise (E
adas no Log
s, foi gerada
1 (Rambaut
opriamente
matrizes de
ha esta tese
geográfica
m construíd
no program
da deste pro
dados conca
a melanople
ntre as locali
xcoffier et a
cada uma d
) consideran
agrupados);
cas (i.e., ‘A
mil permuta
es de demo
rModeltest;
rtida; e prio
o foi feita e
gacheirodon
e sugerido p
hões de ger
mpenho e a c
v. 1.5.1 (Ra
ESS>200). D
gCombiner v
a no TreeAn
t, 2009).
ditas foram
e dados uti
, onde pode
das pelo m
ma NETWOR
ograma foi
atenados (1
eura. Para v
idades anali
al., 1992). N
das localida
ndo como lo
e (3) localid
Alto Tietê e
ações.
ografia hist
modelo de
or Speciation
em 27,5 mil
n, Spinthero
por Forest (
ações cada,
convergência
ambaut & D
Depois da re
v. 1.8.0, a to
nnotator v. 1
m realizadas
lizadas no
erão ser cons
método de M
RK v. 5.0.0
gerado no D
6S e COI) j
verificar o
isadas, foi im
Neste caso,
ades indepen
ocalidades ‘P
dades consid
e Itanhaém
órica
relógio Rel
n: Birth-Dea
lhões de an
obolus), e S.
(2009). A an
com uma á
a dos parâm
Drummond,
emoção do
opologia con
1.8.0. e, post
as com base
presente es
sultadas.
Median-join
.0 (http://w
DnaSP v. 5.
já alinhada
nível de e
mplementad
foram real
ndentement
Planalto’ e ‘
deradas de a
m’ vs. ‘Gua
185
laxed Clock
ath Process.
nos, datação
leptoura foi
nálise em si
árvore salva
metros entre
2009), onde
burn-in, as
nsenso, com
eriormente,
e na matriz
studo estão
ng network
www.fluxus-
10 (Librado
e contendo
estruturação
da a análise
lizadas três
te (i.e., rios
‘Costa’ (i.e.,
acordo com
ratuba’). A
5
k
.
o
i
i
a
e
e
s
m
,
z
o
k
-
o
o
o
e
s
s
,
m
A
haplo
quan
suger
foram
do te
DnaS
2.2. A
& W
em
subu
Cont
exem
(1975
caud
foi co
origin
tipo
2009)
carac
morf
em F
3. R
3.1. A
3.1.1
rRNA
perte
exter
A divers
otípica (Hd)
nto para os
rido por Gr
m aplicados
este de mud
SP. A signifi
Análises mo
Nas anál
Weitzman (19
tabelas com
unidades da
tagens de s
mplares diaf
5). As vérteb
dal composto
onfirmado p
nais (i.e., E
BoxPlot for
) com base
cteres entre
fológica é ap
Fricke & Esc
Resultad
Análises mo
. Caracterís
No prese
A e COI. A
encentes a G
rno (três ex
sidade nucle
) foram calc
haplogrupo
rant & Bow
os testes d
dança no tam
ficância dess
orfológicas
lises morfol
974) e Mene
mo porcen
a cabeça,
supraneurai
fanizados e
bras do Apa
o (PU1+U1)
por dissecçã
igenmann,
ram gerado
em alguns
as diferent
presentada n
chemeyer (2
os
oleculares
sticas das s
ente estudo,
A matriz d
Glandulocau
emplares de
eotídica por
ulados no D
os. Valores d
wen (1988). P
e neutralida
manho da p
ses testes foi
s
lógicas, fora
ezes & Weit
ntagens do
apresentada
is, raios br
corados (d
arelho de W
como um e
ão. Dados re
1911; Ellis,
os por meio
caracteres m
tes populaçõ
no ‘Apêndic
016).
sequências
foram obti
do 16S é c
uda melano
e Lophiobry
r sítio (π),
DnaSP, tanto
de π>0,5% e
Para detecta
ade de Tajim
população R
i determina
am realizad
tzman (1990
comprime
as como p
ranquiosteg
d&c), prepa
Weber foram
elemento ún
eferentes ao
1911) e de
o do program
merísticos, p
ões estudad
ce’. Abrevia
e das matr
idas sequênc
composta po
opleura e 28
ycon weitzm
o número d
o para as po
e Hd>0,5 fo
ar possíveis
mas’D (Taji
R2 (Ramos-O
ada com base
as contagen
0). Os dado
nto padrão
porcentagen
ais e vérte
arados de a
m contadas c
nico. Quando
o material ti
Menezes &
ma R v. 2.1
para melho
as. A lista d
aturas instit
izes de dad
cias parciais
or sequênc
83 às demai
mani, quatro
de haplótip
opulações am
ram consid
s sinais de e
ima, 1989) e
Onsins & Ro
e em mil sim
ns e medida
s morfomét
o (CP), ex
ns do com
ebras foram
acordo com
como quatro
o necessário
ipo foram ex
& Weitzman
10.0 (R Dev
r compreen
do material
tucionais são
dos
s de dois ge
ias de 302
s espécies, q
o de Glandu
pos (h) e a
mostradas (l
derados elev
expansão d
e Fu’FS (Fu,
ozas, 2002),
mulações co
as, de acord
tricos são ap
xceto com
mprimento d
m obtidas a
m Taylor &
o elementos
o, o sexo do
xtraídos das
n (2009). ). G
velopment C
nsão da vari
examinado
ão aquelas q
enes mitoco
indivíduos
que compõe
ulocauda ca
186
diversidade
localidades)
vados, como
emográfica,
1997), além
também no
oalescentes.
do com Fink
presentados
relação às
da mesma.
a partir de
Van Dyke
s e o centro
s espécimes
s descrições
Gráficos do
Core Team,
iação destes
o na análise
que constam
ndriais, 16S
s, sendo 20
em o grupo
aerulea, três
6
e
)
o
,
m
o
k
s
s
.
e
e
o
s
s
o
,
s
e
m
S
0
o
s
de M
M. s
Chei
sequê
grup
de M
sequê
Em t
mas
Por o
16S,
que a
mesm
dos
satur
núme
conse
apres
3.1.2
Infer
são i
Mimagoniate
sylvicola, al
irodon ibicu
ências de 3
o externo (t
M. lateralis,
ências de um
todos os esp
o mesmo n
outro lado, t
também for
apresentara
ma composi
Em nenh
Índices de
ração crítico
ero de seq
ervados (C)
sentado na T
. Análise fi
A confo
rência Baye
idênticas. A
es inequalis,
lém de sequ
uhiensis e um
62 indivídu
três exempla
, 255 de M
m exemplar
écimes de G
ão ocorreu
todos os esp
ram do COI
am ambos o
ção da matr
huma das m
Saturação
os calculad
quências ob
) número de
Tabela 1 aba
Tabela 1. Ipresente es
In
Núme
Tamanho (
Sítios
Sítio
Sítios
ilogenética
rmação ger
siana (IB) e
Assim, será
, 13 de M. la
uências de
m de Spint
uos, sendo 2
ares de L. w
M. microlep
r de B. caud
G. melanopl
no grupo ex
pécimes do g
I. Assim, já
os genes am
riz do 16S (v
matrizes os
de Substitu
os (ISS<ISS.C)
tidas, seu
e sítios vari
aixo.
Informaçõestudo.
nformações
ero de sequên
(pb) após alin
conservados
os variáveis (
informativos
e tempo de
ral das árv
e Máxima V
apresentad
ateralis, 209
um exemp
therobolus le
20 pertencen
weitzmani, q
is, 21 de M
domaculatus
leura ambos
xterno, que
grupo extern
que, para a
mplificados
ver Capítulo
dados fora
uição (ISS)
) de todos
tamanho (p
iáveis (V) e
s sobre as m
ncias
nhamento
s (C)
(V)
s (Pi)
e divergênc
vores e as
Verossimilh
da apenas a
9 de M. mic
plar de Bry
eptoura). N
ntes a G. m
quatro de G
M. rheochar
s, dois de C.
s os genes fo
e teve o mai
no, para os
a concatenaç
e sequencia
o 2, ‘Apêndi
m consider
obtidos for
os genes. P
pb) após o
número d
matrizes de
M
16S CO
302 36
537 52
380 32
132 19
81 42
cia
relações pr
hança (MV)
topologia
rolepis, 12 d
yconops cau
a matriz do
melanopleur
. caerulea, t
ris, 35 de M
. ibicuhiens
oram amplif
ior número
quais foram
ção, só foram
ados, a matr
ice A, Tabel
ados satura
ram menor
Para cada m
o alinhamen
de caracteres
dados gerad
Matrizes
OI Concate
62 302
22 105
23 702
99 331
2 245
ropostas at
da matriz
de IB, onde
de M. rheoc
udomaculat
o COI, foram
ra e 342 às
três de M. in
M. sylvicol
is e um de S
ficados e seq
de sequênc
m obtidas seq
m incluídos
triz concaten
la 1’).
ados, já que
res que os
matriz fina
nto, númer
s informativ
das no
enada
2
59
2
1
5
través das
concatenad
e serão ind187
haris, 34 de
tus, dois de
m incluídas
espécies do
nequalis, 17
la, além de
S. leptoura).
quenciados,
cias do COI.
quências do
s indivíduos
nada tem a
e os valores
índices de
al gerada, o
ro de sítios
vos (Pi) são
análises de
da (1059 pb)
dicados, nos7
e
e
s
o
7
e
.
,
.
o
s
a
s
e
o
s
o
e
)
s
188
respectivos clados formados, além dos valores de probabilidade posterior, os valores de
bootstrap da análise de MV. Esta árvore é apresentada na Fig. 1, na íntegra em Glandulocauda
melanopleura, mas de forma sumarizada no grupo externo.
As topologias obtidas (IB e MV) indicam relativa estruturação genética em G.
melanopleura, sendo possível distinguir dois clados bem suportados estatisticamente (valores
de probabilidade posterior e bootstrap ≥ 0,99 e 88%, respectivamente). Um deles é formado
pelas populações dos rios Alto Tietê (bacia do rio Paraná) e Itanhaém (drenagem costeira) e o
outro pelos indivíduos coletados no rio Guaratuba (também drenagem costeira), todos no
Estado de São Paulo. Entre os espécimes do Alto Tietê e Itanhaém, não ficou evidenciada, com
base nestas análises, nenhuma estruturação clara.
Em todas as análises realizadas, G. melanopleura foi recuperada como monofilética. O
mesmo, no entanto, não aconteceu em relação ao gênero, uma vez que G. melanopleura e G.
caerulea, sua única congênere, não formaram um clado. Segundo os resultados do presente
estudo, G. melanopleura está mais relacionada a Lophiobrycon weitzmani, enquanto G.
caerulea às espécies de Mimagoniates analisadas. Este resultado foi apresentado e discutido
com maior profundidade no Capítulo 1 desta tese e esta questão não será abordada novamente
aqui, uma vez que o foco do presente estudo é G. melanopleura.
De acordo com as datações obtidas a partir da análise de relógio molecular baseada na
matriz do gene COI (522 pb) (Fig. 2), a primeira divergência em G. melanopleura, que culminou
na separação entre o clado (Alto Tietê, Itanhaém) e a população de Guaratuba, ocorreu, muito
provavelmente, no começo do Pleistoceno (Quaternário) [média=1,4 m.a.; 95%_HPD=2,7-0,5
m.a.], podendo ter tido início no final do Plioceno (Neógeno). A divergência entre as
populações do Alto Tietê e Itanhaém é mais recente e data do final do Pleistoceno, quase
Holoceno [média=0,15 m.a.; 95%_HPD=0,35-0,04 m.a.].
189
Figura 1. Topologia obtida através da análise de Inferência Bayesiana da matriz de dadosmitocondriais concatenada (16S + COI, 1059 pb), mostrando as hipóteses de relação entre as diferentes populações de Glandulocauda melanopleura e grupo externo. Os números nos nós indicam os valores de probabilidade posterior e bootstrap (%) respectivamente e o (-) indica que o clado não foi recuperado por meio da análise de Máxima Verossimilhança.
FigurCOI Glana letrdos te
ra 2. Topolo(522 pb),
ndulocauda ra “B” o cladempos de di
ogia calibraindicando
melanopleudo (Guaratuivergência.
ada a partiras estima
ra (em destuba). As barrO eixo X re
r da análiseativas de dtaque). A letras nos nós
epresenta m
e de relógio datas dos etra “A” reprrepresentamilhões de an
molecular eventos claresenta o clam 95% de HPnos (m.a.).
baseada naadogenéticoado (Alto TPD (High P
190
a matriz do os ocorridoTietê, ItanhaPosterior De
0
genes emém) ensity)
3.1.2
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diver
do m
front
gerad
term
coale
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resul
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de G
os in
resul
quase
Tietê
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Na análi
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da, pela linh
inais) indic
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ltado obtido
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G. melanople
ndivíduos d
ltado foi co
e nula (0,0
ê/Itanhaém e
Tabela Glanduweitzmexs.), MM. latee na ma
Es
Loph
Glan
Mim
Mim
Mim
Mim
Mim
e Generali
se de GMYC
,007639826,
todos aquel
o foi 4602,0
divergência
ha vermelha
am eventos
opulações). A
relações de
o deve ser in
pb), os result
eura foram
do Alto Tie
rroborado p
0003) entre
e Guaratuba
2. Valores ulocauda m
mani (3 exs.M. sylvicola eralis (17 exatriz de dad
spécie/Popul
Guaratub
Alto Tietê
Itanhaém
hiobrycon we
ndulocauda c
magoniates m
magoniates sy
magoniates in
agoniates rh
magoniates la
zed Mixed
C, o tempo
indicando q
les localizad
009 e a pro
a inter e i
a (Fig. 3), as
s de diversif
Aqui, é imp
parentesco
nterpretado
tados das an
recuperado
etê e Itanha
pela análise
e estes ind
a foi de 3% (
de divergênmelanopleur), Glandulo(35 exs.), Ms.). Resultad
dos do COI (
lação
a
ê
m
eitzmani
caerulea
icrolepis
ylvicola
nequalis
heocharis
ateralis
d Yule Coale
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que todos o
dos depois r
obabilidade
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ssim, todos
ficação (esp
portante sali
o, e sim esta
apenas nes
nálises filog
os como linh
aém repres
e de DNA B
divíduos; a
(Tabela 2).
ncia genéticra (20 exocauda caeM. rheochardos baseado(522 pb).
D
1 2
3
3 0
8 7
9 11
13 12
10 10
11 9
11 10
12 11
escent (GM
e., tempo pa
os nós antes
refletem eve
máxima do
fica é repre
os nós ante
pécies) e os
ientar que a
abelecer lim
ste sentido.
genéticas for
hagens disti
entam uma
Barcoding,
divergênci
ca (%) entrexs.) em derulea (4 ex
ris (21 exs.),os no model
Divergência
3 4
8
11 11
12 13
10 11
10 10
10 11
11 11
MYC) e DNA
assado desd
s deste temp
entos coalesc
o modelo G
esentada, n
es desta linh
nós após a
a análise de
ites de espé
Na análise
ram corrobo
intas. Ainda
a mesma li
que indicou
a entre as
e as três poestaque, L
xs.), M. mic M. inequa
lo Kimura-2
genética (%)
5 6
11
8 8
9 7
9 8
11 7
A Barcodin
de o presente
po refletem
centes, a pr
GMYC foi 4
na árvore u
ha (sentido r
linha indic
GMYC não
écies, de ma
de GMYC,
orados e os
a segundo e
inhagem (F
u divergênc
s populaçõe
opulações dLophiobrycocrolepis (25
alis (3 exs.) 2 parâmetro
)
7 8 9
6
6 3
7 6 6
191
ng
e até a raiz)
eventos de
obabilidade
4631,357. A
ultramétrica
raiz–táxons
am eventos
o tem como
aneira que o
baseada no
dois clados
esta análise,
Fig. 3). Este
cia genética
es do Alto
de n 5 e
os
9
6
1
)
e
e
A
a
s
s
o
o
o
s
,
e
a
o
Figura 3.(presente Glandulomelanoplentre dive
. (A) Árvoreestudo +
ocauda melaleura; o asteergência int
e ultramétriThomaz e
anopleura. (Berisco indicater e intraes
ica, obtida at al., 2015aB) Árvore ua probabilidpecífica.
através do ma) e utilizaultramétricadade posteri
método bayeda para an
a apresentadior >0,95. A
esiano da mnálise de Gda em detalh
A linha verm
matriz de dadGMYC, comhe para as p
melha repres
192
dos do genem destaque populações dsenta a fron
2
e COIpara
de G.nteira
3.1.3
de G
distri
rio P
coste
rios
mole
de d
alinh
3.1.3
obser
popu
rios A
nenh
popu
bacia
O ha
um p
difer
. Análises f
Com rela
Glandulocau
ibuição da e
Paraná), em
eira do rio G
Ribeira de
eculares. Co
dados conca
hamento, 10
.1. Estrutur
Na rede
rvada nas a
ulação de Gl
Alto Tietê
huma das lo
ulações anal
a do rio Gua
aplótipo cen
passo mutac
encia també
filogeográf
ação às aná
uda melano
espécie. Este
Santo And
Guaratuba,
e Iguape e
mo indicad
atenados (16
09 sítios con
ra filogeogr
de haplót
análises filo
landulocaud
e Itanhaém
ocalidades c
lisadas de G
aratuba; H2
tral é H5, q
cional. O H
ém por apen
ficas
álises filogeo
opleura de
es pontos in
dré (SP), a b
em Bertiog
Itatinga im
o no ‘Mater
6S e COI),
nservados, 2
ráfica e his
ipos dos ge
ogenéticas f
da melanop
m. Na verda
compartilha
G. melanopl
2 e H3, exclu
ue difere do
H2 se conect
nas um pass
ográficas, fo
três localid
ncluem a loc
bacia costei
ga (SP). A au
mpediram
rial & Méto
que, nesta
22 variáveis
stória demo
enes 16S e
foi recupera
pleura da ba
ade, a rede
a haplótipos
leura, existe
usivos de It
o H1 por 19
ta ao hapló
so mutacion
oram utiliza
dades (= ba
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usência de
a inclusão
dos’, estas a
a espécie, p
e 22 inform
ográfica
e COI conc
ada (Fig. 4)
cia do rio G
indicou est
s entre si.
em cinco h
anhaém; e H
passos mut
tipo central
nal.
adas sequên
acias) ao lo
o, na bacia d
aém, em Ita
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mativos.
catenados, a
), com a se
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De acordo
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H4 e H5, ex
tacionais e d
l (H5) atrav
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ongo de qu
do Alto Tie
anhaém (SP
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am baseada
total de 10
a mesma e
eparação cla
daquelas das
ainda maior
com esta a
H1, que é e
xclusivos do
do H4 e H3
vés de H3, d
193
exemplares
uase toda a
tê (bacia do
P) e a bacia
s bacias dos
nas análises
as na matriz
59 pb após
estruturação
ara entre a
s bacias dos
r, visto que
análise, nas
xclusivo da
o Alto Tietê.
por apenas
de quem se
3
s
a
o
a
s
s
z
s
o
a
s
e
s
a
.
s
e
194
As estimativas geradas mediante o uso da AMOVA (Tabela 3) também corroboraram as
evidências de forte estruturação genética em G. melanopleura, em especial quando as
localidades foram consideradas separadamente (AMOVA 1). Na AMOVA 2, onde foram
considerados os indivíduos de Itanhaém e Guaratuba como pertencentes à mesma população
(localidade ‘Costa’), uma elevada variação molecular, consideravelmente maior dentro da
população do que entre populações (i.e., entre ‘Costa’ e ‘Alto Tietê’), foi indicada. Já com
relação à AMOVA 3, os espécimes do Alto Tietê e de Itanhaém foram considerados como uma
população única e uma elevada variação molecular entre populações (i.e., entre estas bacias e
Guaratuba) foi indicada. Estes resultados corroboram os resultados das análises filogenéticas e
redes de haplótipo, que indicam maior similaridade genética entre as populações de Itanhaém e
Alto Tietê, o que não justifica uma separação entre bacias costeiras e bacia do rio Paraná. Os
valores de todos os índices de fixação da AMOVA foram considerados altamente significativos
(p<0,04).
Figura 4. Mapa de distribuição e rede de haplótipos de Glandulocauda melanopleura, inferida a partir de 1059 pb da matriz concatenada dos genes mitocondriais 16S e COI. Na rede, cada haplótipo é representado por um círculo, cujo tamanho é proporcional à sua frequência. As linhas representam as relações entre os haplótipos e o valor indicado nelas corresponde ao número de passos mutacionais entre eles.
195
Tabela 3. Análises de variância molecular (AMOVA) de Glandulocauda melanopleura, com base no gene mitocondrial COI (522 pb). Na AMOVA 1, as localidades Alto Tietê, Itanhaém e Guaratuba foram consideradas como populações distintas; na AMOVA 2 foram consideradas distintas as populações das localidades ‘Alto Tietê’ e ‘Costa’; e na AMOVA 3 as populações das localidades ‘Alto Tietê_Itanhaém’ e ‘Guaratuba’. GL: grau de liberdade; p<0,04.
AMOVA
Níveis hierárquicos
GL
% de variação
Índice de fixação (FST)
1 Entre populações 2 99,11
0,99107 Dentro de populações 27 0,89
2 Entre populações 1 13,67
0,13669 Dentro de populações 18 86,33
3
Entre populações 1 98,39
Dentro de populações 18 1,61 0,98389
Assim como as análises filogeográficas, as análises de demografia histórica também
foram realizadas com base na matriz mitocondrial concatenada (1059 pb). As estatísticas
sumárias de cada uma das populações de G. melanopleura são apresentadas na Tabela 4. Apenas
a população do Alto Tietê apresentou elevada diversidade haplotípica (Hd>0,5) e todas as
populações apresentaram valores baixos de diversidade nucleotídica (π<0,5%). Os testes de
neutralidade (D e FS) e o teste de mudança no tamanho populacional R2 não evidenciaram
nenhum sinal de expansão demográfica significativa das populações analisadas.
Tabela 4. Estatísticas sumárias e valores dos testes de neutralidade de D e FS e do teste de mudança no tamanho populacional R2 relativas aos genes mitocondriais, 16S e COI, concatenados (1059 pb) de Glandulocauda melanopleura. N: tamanho amostral; h: número de haplótipos; Hd: diversidade haplotípica; dp: desvio padrão; π: diversidade nucleotídica por sítio; ns: não significativo. ‘TOTAL’ significa todas as populações juntas.
População N h Hd (dp) π (dp) D FS R2
Alto Tietê 7 2 0,571 (0,119) 0,00055 (0,00012) 1,34164ns 0,856ns 0,2857ns
Itanhaém 10 2 0,200 (0,154) 0,00019 (0,00015) -1,11173ns -0,339ns 0,3000ns
Guaratuba 3 1 0,000 0,00000 - - -
TOTAL 20 5 0,747 (0,072) 0,00666 (0,00218) 0,17490ns 5,336ns 0,1474ns
4. An
conh
tipo e
Para
tamb
morf
Weit
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maio
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valor
obser
págin
quali
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G. m
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‘Disc
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e adjacência
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bém os vo
fológicas fo
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casião. Esta
Os dado
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rvada entre
na 311) rela
itativa e co
ulação obtid
lótipo de G
melanopleur
ente estudo
dos com ba
os, sua disp
caram que,
oria dos cara
ulações pode
adrão de col
tados na ba
ionais em
cussão’.
rfológicas
álises morf
landulocaud
as), Itanhaém
comparação
ouchers uti
oram compa
9), especialm
te aos espéc
íduos. Mene
al do rio Itat
análise tam
os morfomé
dos das pop
e estes e os
ativos ao ho
omparativam
a no presen
landulocaud
ra, além da
e Menezes
ase em algu
ersão e a e
apesar de
acteres mer
e ser observ
lorido em v
cia do rio G
relação a
fológicas, fo
da melanopl
m, Itatinga,
o, portanto
ilizados na
arados entr
mente visand
cimes do rio
ezes & Wei
tinga, já qu
mbém foi rea
étricos são
pulações de
s valores en
olótipo e to
mente na T
nte estudo, a
da melanog
variação t
& Weitzma
uns caracter
existência d
algumas t
rísticos anal
ado na Fig.
ida da espé
Guaratuba,
caracteres
foram exam
leura, que in
, Guaratuba
o, as anális
as análises
re si e tam
do melhor c
o Guaratub
itzman (200
ue eles não t
alizada no p
apresentad
G. melano
ncontrados
opótipos da
Tabela 6, q
aquela apres
genys e de H
total de dad
an, 2009). Na
res merístic
de outliers (
tendências,
lisados. O p
6 e também
écie é aprese
na Estação
morfológico
minados esp
nclui as bac
a e Ribeira d
es foram f
molecular
mbém com
compreende
ba, desta ve
09) também
tiveram ace
presente estu
das na Tabe
opleura ana
por Menez
espécie. D
que inclui
sentada por
Hyphessobry
dos merístic
a Fig. 5, são
cos, onde é
(dados disc
não há se
padrão de co
m não indica
entado na F
o Ecológica
os de G.
pécimes de
cias dos rios
de Iguape, n
feitas por lo
es. Os res
os apresent
r a variação
ez com a in
m apontam p
esso a exemp
udo.
ela 5 e ind
lisadas. A m
zes & Weitz
ados meríst
a amplitud
Menezes &
ycon melano
cos observa
apresentad
possível ob
repantes). E
paração ev
olorido em
a nenhuma
Fig. 7, tendo
de Boraceia
melanopleu
e toda a d
s Alto Tietê
no Estado de
localidade e
sultados da
tados por M
o mencionad
nclusão de u
para a nece
mplares desta
dicam sobre
mesma sob
zman (2009
ticos são ap
de de valor
& Weitzman
opleurus e t
ada nesta e
dos os gráfic
bservar a s
Estes gráfic
vidente com
álcool de ca
diferença si
o como base
a, São Paul
ura são for
196
distribuição
(localidade
e São Paulo.
e incluíram
as análises
Menezes &
da por estes
um número
essidade de
a população
eposição de
reposição é
9: Tabela 3,
presentados
es de cada
(2009) para
opótipos de
espécie (i.e.,
cos BoxPlot,
imetria dos
cos também
m relação à
ada um das
ignificativa.
e indivíduos
lo. Detalhes
rnecidos na
6
o
e
.
m
s
&
s
o
e
o
e
é
,
s
a
a
e
,
,
s
m
à
s
.
s
s
a
197
Tabela 5. Dados morfométricos das populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo. O comprimento padrão está em mm e as demais medidas em %. N = número de espécimes examinados; DP = desvio padrão.
TabaquespItan
bela 6. Dados muela apresentadapécie, além da vnhaém, 2 exs.; G
merísticos de Glaa por Menezes &
variação total deGuaratuba, 2 exs.
andulocauda me& Weitzman (20
e dados. Contage.
elanopleura, incl009) para o holóens obtidas a pa
uindo a amplituótipo de Hyphesartir de exempla
ude de valores ressobrycon melanares diafanizados
eferentes a cada nopleurus, Glands e corados (d&
população analdulocauda melanc) são indicadas
198
isada no presentnogenys e topóts por *: Alto Tie
te estudo, ipos** da etê, 2 exs;
199
Figura 5. Gráficos BoxPlot, indicando a variação de alguns caracteres merísticos entre as populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo: ALT, Alto Tietê; GUA, Guaratuba; ITA, Itanhaém; NEB, Itatinga; e RIB, Ribeira deIguape.
200
Figura 6. Colorido em álcool de cada uma das populações de Glandulocauda melanopleuraanalisadas no presente estudo: (A) Alto Tietê, MZUSP 86967, macho, 58,4 mm CP; (B) Itanhaém,MZUSP 111017, macho, 50 mm CP; (C) Guaratuba, MZUSP 115244, macho, 39,4 mm CP; (D) Ribeirade Iguape, MZUSP 79429, macho, 48,9 mm CP; e (E) Itatinga, DZSJRP 6613, juvenil, 26,2 mm CP.Fotos: F. P. Dagosta.
Figura 7. Colorido em vida de Glandulocauda melanopleura, MZUSP 115244 Guaratuba: (A) macho, 39,4 mm CP e (B) fêmea, 35 mm CP. Fotos: F. P. Dagosta.
5. D
& W
descr
Santo
Paran
et al.
aflue
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rita com ba
o André, Sã
ná e drena
., 2007). O p
ente do rio
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entretanto,
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ude (MZUSP
io Capivari,
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2009: página
ase em mat
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s seu curso
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P 79429). Fin
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e São Paulo
uma vez, o
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ais recentes
elanopleura
pouco temp
á restrita às
ões sobre a l
a 316), não
terial coleta
O Tietê é um
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BB), no ri
lântico, em
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do Mar (Rib
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Paraná, foi a
de G. melan
Paulo. Mais
no oceano
do rio Juqu
nalmente, d
o rio Branco
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o quarto qu
nagens (ne
s, corrobora
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regiões de
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udo cristalin
al de G. me
eiro et al. (
io Guaratu
m Bertioga (S
cerca de 8
beiro et al., 2
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coletada (e
eiro. No an
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registrada a
tude. Um te
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nopleura na
s uma vez, a
em região
uiá, um dos
durante o pr
o, bacia do r
m (SP). Este
ue indica qu
este caso, e
am a hipóte
ma espécie
g., Weitzma
elevadas al
ipo, discutid
as de que
beceiras do
cipais aflue
no brasileiro
elanopleura
2006), que
uba, uma d
SP). O alto
800 m, repr
2006). Assim
s mais baix
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202
brasileiro, incluindo aqui as bacias costeiras, onde a espécie só ocorre nas cabeceiras (em torno
de 800 m). Aqui, é importante ressaltar que inúmeras expedições de campo foram realizadas
em trechos de menor altitude destas bacias (inclusive durante o presente estudo) e, em
nenhuma delas, foram coletados espécimes de G. melanopleura. Na ocasião do seu mestrado,
por exemplo, Ferreira (2007) fez um levantamento da ictiofauna de riachos da planície costeira
da bacia do rio Itanhaém e adjacências e, das 37 espécies amostradas, apenas dois
glandulocaudíneos foram coletados: Mimagoniates lateralis e M. microlepis.
As análises filogenéticas (IB e MV) realizadas no presente estudo, baseadas em
sequências de dois genes mitocondriais (16S e COI concatenados, 1059 pb) de topótipos e
espécimes de G. melanopleura das bacias dos rios Itanhaém e Guaratuba, indicaram presença
de estruturação genética dentro da espécie, com a distinção clara de dois clados: (1) (Alto Tietê,
Itanhaém) e (2) Guaratuba. Aqui, é importante ressaltar que, apesar dos resultados não terem
sido apresentados, as mesmas análises foram realizadas levando-se em consideração cada um
dos genes separadamente e os resultados do grupo interno foram os idênticos aos obtidos a
partir da matriz concatenada. Apesar desta estruturação, todas as análises filogenéticas
realizadas recuperaram G. melanopleura como uma unidade monofilética. O mesmo, no
entanto, não aconteceu com relação ao gênero Glandulocauda, que é proposto como
parafilético, uma vez que G. melanopleura e G. caerulea, sua única congênere, não formaram
um clado. A hipótese aqui apresentada sugere que a primeira espécie está mais relacionada a
Lophiobrycon weitzmani enquanto a segunda formou um clado com as espécies de
Mimagoniates analisadas. O monofiletismo de G. melanopleura nunca foi questionado na
literatura, mas em todos os estudos filogenéticos realizados, tanto com base em dados
morfológicos (e.g., Menezes & Weitzman, 2009) quanto com base em dados moleculares (e.g.,
Oliveira et al., 2011), só foram incluídos espécimes da localidade tipo ou adjacências. Assim,
este se trata do primeiro estudo que inclui material de outras bacias além daquele do Alto
Tietê. A relação (G. melanopleura, L. weitzmani) é recuperada em todos os estudos moleculares
que incluíram estas espécies (e.g., Oliveira et al., 2011; Thomaz et al., 2015a), enquanto os
estudos morfológicos apontam para relação mais estreita entre (G. melanopleura, G. caerulea)
e Mimagoniates spp. (e.g., Menezes & Weitzman, 1990, 2009; Menezes et al., 2008) e este clado
seria grupo irmão de L. weitzmani (Menezes & Weitzman, 2009). Aqui, é importante
mencionar que nenhuma análise molecular realizada até o presente estudo incluiu espécimes
de G. caerulea, de maneira que não há outras propostas filogenéticas disponíveis para
comparação com os resultados aqui obtidos. A discussão a respeito da hipótese de parafiletismo
do gênero Glandulocuada foi feita no Capítulo 1 desta tese e não será aqui repetida.
203
Com o objetivo de melhor compreender a história evolutiva de G. melanopleura, foram
aplicados, no presente estudo, dois métodos de identificação molecular de espécies, o clássico e
mais tradicional DNA barcoding e o GMYC e ambos foram congruentes com a estruturação
sugerida mediante as hipóteses filogenéticas baseadas no mtDNA. De acordo com os resultados
do GMYC, método estatístico que combina modelos de diversificação entre espécies com a
teoria da coalescência (Reid & Carstens, 2012; Fujisawa & Barraclough, 2013; Roxo et al., 2015),
os clados propostos em relação a G. melanopleura representam linhagens independentes.
Assim, levando em consideração os resultados desta análise, as populações do (Alto Tietê,
Itanhaém) e Guaratuba deveriam ser consideradas espécies distintas. Aqui, no entanto, é
importante ressaltar que, apesar das bases teóricas fortes do GMYC, este método tende a
reconhecer mais unidades evolutivas distintas do que outros (e.g., Talavera et al., 2013;
Kekkonen et al., 2014) e este tipo de resultado já foi registrado na literatura para outras
espécies de peixes neotropicais (e.g., Costa-Silva et al., 2015; Roxo et al., 2015). A divergência
genética entre as linhagens distintas propostas pelo GMYC (equivalente aos clados das análises
filogenéticas) foi de 3%, que é um valor um pouco acima do que é considerado limiar para
separação de espécies pelo método do DNA Barcoding (2%, e.g., Ward et al., 2009; Valdez-
Moreno et al., 2009, April et al., 2011; Pereira et al., 2013). Apesar da eficiência do DNA
Barcoding ter sido testada tanto na identificação de espécies de peixes marinhos (e.g., Ward et
al., 2005; Mabragaña et al., 2011) quanto de água doce (e.g., Hubert et al., 2008; Valdez-Moreno
et al., 2009; Carvalho et al., 2011; Pereira et al., 2011) com taxas de sucesso em torno de 90%,
este ainda é um método considerado um tanto quanto arbitrário na delimitação de espécies, já
que os organismos evoluem de forma distinta (e.g., Barraclough et al., 2009). Além disso, em
táxons com pouca capacidade de dispersão e pouco ou nenhum fluxo gênico, como é o caso de
G. melanopleura, a extinção de haplótipos intermediários também pode contribuir para o
aparecimento de divergências genéticas pronunciadas entre as diferentes populações (Avise,
2000). Assim, os resultados encontrados por meio do GMYC e do método de DNA Barcoding
podem ser reflexo da acumulação de mutações ao longo do tempo e estes clados podem não se
tratar, necessariamente, de espécies distintas, um cenário relativamente comum em táxons
cujas diferentes populações estão isoladas geograficamente (Bickford et al., 2007), como no caso
de G. melanopleura. Por outro lado, estes métodos têm se mostrado uma ferramenta muito útil
para fornecer evidências de unidades evolutivas independentes ou unidades taxonômicas
operacionais (Costa-Silva et al., 2015) e, muitas vezes, têm sido um excelente ponto de partida
para trabalhos de taxonomia tradicional (Kekkone & Hebert, 2014). Aqui, é importante
ressaltar que, apesar de terem sido encontradas algumas diferenças morfológicas entre as
204
populações de G. melanopleura, estas não foram consideradas suficientes para reconhecê-las
como espécies distintas, em virtude da sobreposição de caracteres. Entretanto, os resultados
propostos através de GMYC, DNA Barcoding e também das análises filogenéticas, foram
cruciais para nortear as análises morfológicas realizadas, que culminaram no entendimento
mais completo da espécie.
Por outro lado, ainda que os dados morfológicos não corroborem os resultados da
análise de GMYC e de DNA barcoding e nenhuma alteração seja feita na taxonomia de G.
melanopleura, é necessário chamar a atenção para a necessidade de conservação das diferentes
populações analisadas, já que elas representam linhagens distintas. Segundo Menezes et al.
(2007) e Menezes & Lima (2008), G. melanopleura é uma espécie que só é coletada em riachos
de áreas florestadas, com boa qualidade de água, sendo, certamente, muito sensível às
alterações ambientais. Estas características aliadas ao fato da sua distribuição original no Alto
Tietê ter sido reduzida, muito provavelmente por desmatamento e poluição, foram
responsáveis pelo enquadramento na espécie na categoria de ameaça “Em Perigo” em 2008 (ver
Rosa & Lima, 2008). Segundo os critérios da IUCN (2001) e adotados pelo Instituto Chico
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio, órgão do governo responsável, entre
outras coisas, pela avaliação do estado de conservação das espécies da fauna brasileira), esta
categoria deve ser utilizada quando “a melhor evidência disponível indica que a espécie em
questão poderá ser extinta em um futuro próximo”. Recentemente, a lista de espécies de peixes
de água doce ocorrentes no Brasil e ameaçadas de extinção foi atualizada pelo ICMBio. No
entanto, nesta nova lista, publicada em 2014 e disponível em
http://www.icmbio.gov.br/portal/biodiversidade/fauna-brasileira/lista-de-especies.html, apenas
G. caerulea foi enquadrada em categoria de ameaça. A não inclusão de G. melanopleura pode
ter sido em função das novas informações de distribuição da espécie (apresentadas
anteriormente), bem como pelo fato da mesma ocorrer em quatro áreas de conservação: REBIO
do Alto da Serra de Paranapiacaba, Estação Biológica de Boracéia, Parque das Neblinas e APA
Capivari-Monos. Os resultados obtidos no presente estudo, no entanto, indicam que talvez seja
o caso de reavaliar esta decisão. Em primeiro lugar, dadas as divergências genéticas
encontradas entre as populações do (Alto Tietê, Itanhaém) e Guaratuba, para uma conservação
eficaz da espécie, esta deve ser feita em escala regional, buscando, ao final, a manutenção de
ambas as linhagens. Além disso, como será discutido adiante, apesar das análises de GMYC e
DNA Barcoding indicarem que as populações do Alto Tietê e Itanhaém pertencem à mesma
linhagem, estas bacias têm haplótipos exclusivos, e a perda destes haplótipos pode representar
uma redução significativa da diversidade genética da espécie, cuja manutenção depende da
205
preservação destas áreas independentemente. Neste contexto, é importante destacar que, assim
como cada espécie requer estratégias de manejo particulares, populações de uma espécie
podem apresentar diferenças adaptativas ou genéticas significativas (Frankham et al., 2002) que
significam necessidades de planos de manejo próprios. Outro ponto interessante de se levantar
neste aspecto, diz respeito à ocorrência da espécie nas bacias dos rios Ribeira de Iguape e
Itatinga. Apesar de estes registros indicarem que a distribuição de G. melanopleura é mais
ampla do que se tinha conhecimento, é importante destacar que foram coletados pouquíssimos
exemplares da espécie e há mais de 10 anos: Ribeira, MZUSP 79429, três exemplares em 1999 e
Itatinga, DZSJRP 6613, dois exemplares em 2004. Apesar dos esforços atuais e, muitas vezes,
direcionados à captura da espécie nestas bacias (e.g., coletas do LBP à bacia do Ribeira, C.
Oliveira, comunicação pessoal; presente estudo), nenhum espécime adicional foi coletado, o
que pode indicar que estas populações estejam em declínio. Aqui, é importante destacar que,
na bacia do Ribeira, os exemplares foram coletados a jusante de uma represa, em uma fazenda
e que, apesar do trecho amostrado do rio Itatinga drenar uma área protegida hoje, o Parque das
Neblinas já foi, por muitos anos, área de exploração de palmito e outras espécies nativas da
Mata Atlântica (Correa, 2006), o que pode ter afetado a sobrevivência destas populações.
Segundo Menezes et al. (2007), G. melanopleura depende muito da vegetação, seja ela marginal
ou aquática, visto que esta espécie é encontrada costumeiramente nadando entre as raízes de
plantas aquáticas próximo à superfície, em áreas protegidas pela mata. Assim, a alteração ou
destruição deste tipo específico de habitat poderia causar extinções pontuais ao longo da
distribuição da espécie (Menezes & Weitzman, 2009).
Em relação à história demográfica das populações de G. melanopleura analisadas, os
testes de neutralidade (D e FS) não foram significativos (p>0,05) e, assim, não foi possível
rejeitar a hipótese nula de equilíbrio populacional. O mesmo resultado foi encontrado em
relação ao teste de mudança no tamanho populacional (R2), que, apesar de ser considerado um
bom teste para detectar expansão em amostras pequenas (Ramos-Onsis & Rozas, 2002), não
revelou resultados estatísticos significantes. Outra abordagem útil para inferir a história
demográfica de uma população a partir de genealogias, inclui a análise dos índices de
diversidade haplotípica (Hd) e nucleotídica (π), que, quando interpretados de forma
combinada, podem fornecer informações valiosas a respeito da história das populações (Avise,
2000). Grant & Bowen (1998) fizeram comparações empíricas entre os valores de Hd e π para
fazer inferências sobre a história demográfica de várias espécies de peixes marinhos e
apresentaram um resumo interessante sobre as possíveis explicações para os resultados
encontrados. A combinação de valores elevados de diversidade haplotípica (i.e., Hd>0,5) com
206
diversidade nucleotídica baixa (i.e., π<0,5%), como encontrado na população do Alto Tietê
(Hd=0,6 e π=0,05%), pode ser atribuída à expansão após um período de pequeno tamanho
efetivo da população; neste caso, com o rápido crescimento populacional, há pouco tempo para
que diferenças nas sequências sejam acumuladas, mas há tempo suficiente para que haja
variação haplotípica (Grant & Bowen, 1998; Avise, 2000). Na população de Itanhaém,
apareceram valores baixos para ambos os índices (Hd=0,2 e π=0,02%) e a combinação destes
resultados pode ser reflexo de um gargalo populacional recente ou efeito fundador (por uma ou
poucas linhagens do mtDNA) (Grant & Bowen, 1998; Avise, 2000). Na bacia do rio Guaratuba,
foram analisadas sequências de três espécimes e um único haplótipo foi identificado. Partindo
da premissa que quanto mais altos forem os valores de π, mais antiga e estável tende ser a
população (Spellman & Klicka, 2006), a drenagem do Alto Tietê parece representar o ponto de
origem e diversificação de G. melanopleura, com ocupação posterior das cabeceiras das bacias
litorâneas analisadas. Este resultado está de acordo com a hipótese de Weitzman et al. (1988) e
Menezes et al. (2008) em Glandulocaudini, já que, segundo estes autores, o grupo teria se
originado na bacia do alto rio Paraná, com posterior ocupação das cabeceiras de bacias
costeiras adjacentes, no escudo cristalino brasileiro. Em relação ao gênero Glandulocauda
propriamente dito, este resultado também está de acordo com o proposto na literatura por
Ribeiro et al. (2006) e Menezes et al. (2008). Segundo estes autores, é provável que o ancestral
do gênero fosse endêmico da bacia do rio Paraná e a ocupação das cabeceiras de rios costeiros,
como o Guaratuba, por exemplo, tenha sido consequência de um evento vicariante secundário.
Os resultados da rede de haplótipos e da AMOVA, baseados na matriz mitocondrial
concatenada, corroboraram evidências de forte estruturação genética e fragmentação alopátrica
em G. melanopleura, com a separação clara entre a população da bacia do rio Guaratuba
daquelas das bacias dos rios Alto Tietê e Itanhaém. Apesar das similaridades genéticas
apontadas nos indivíduos destas últimas bacias, a rede evidenciou que não há
compartilhamento de haplótipos entre elas, apontando para uma estruturação ainda mais
específica. Aqui, é importante ressaltar que, apesar dos resultados não terem sido apresentados,
as mesmas análises foram realizadas para cada um dos genes separadamente e a separação
(Alto Tietê, Itanhaém)/Guaratuba foi encontrada em todas as análises. A rede baseada apenas
no gene COI é idêntica à concatenada (inclusive com haplótipos exclusivos nas bacias dos rios
Alto Tietê e Itanhaém), exceto pelo número de passos mutacionais que separam o haplótipo de
Guaratuba do haplótipo central do Alto Tietê, que é menor (14 vs. 19 passos da concatenada).
Já o 16S indicou a existência de apenas dois haplótipos, um exclusivo na bacia do rio
Guaratuba e outro compartilhado entre o Alto Tietê e Itanhaém. Além da estruturação, os
207
resultados das AMOVAs e das redes de haplótipos indicam também que a separação entre
bacias costeiras e bacia do rio Paraná não se justifica, corroborando a ideia de que a formação
de sistemas de drenagens se dá de forma dinâmica e o intercâmbio de fauna entre trechos de
bacias vizinhas é um fenômeno relativamente comum, especialmente no leste do escudo
cristalino brasileiro, cenário de uma série de reativações tectônicas recentes (Ribeiro, 2006;
Lima & Ribeiro, 2011). Tudo indica, portanto, que a maior similaridade genética entre
indivíduos do Alto Tietê e Itanhaém do que entre aqueles das duas bacias costeiras (Itanhaém e
Guaratuba) está dentro do esperado tendo em vista a história de formação das bacias.
Os resultados do presente estudo indicam também que, para as populações analisadas
de G. melanopleura, é possível identificar duas das cinco categorias filogeográficas propostas
por Avise et al. (1987). De acordo com estes autores, existe um contínuo de padrões
filogeográficos possíveis, que vai desde uma separação mais antiga, em que o monofiletismo
recíproco claramente demonstra fragmentação alopátrica, até um sinal fraco de estruturação
causado pela separação recente ou existência de fluxo gênico atual entre as populações. A
separação entre o filogrupo (Alto Tietê, Itanhaém) e Guaratuba enquadra-se na categoria
filogeográfica do tipo I, que significa a existência de alta divergência genética (i.e., separação
através de grande número de mutações) e linhagens alopátricas (Avise et al., 1987; Avise, 2000),
associadas, provavelmente, à presença de uma barreira conspícua ao fluxo gênico durante
longos períodos de tempo (Martins & Domingues, 2011). Este é um resultado relativamente
comum em espécies de peixes de água doce, que, via de regra, ocorrem em bacias isoladas e
não apresentam fluxo gênico (Avise, 2000), como é o caso de G. melanopleura. Já o padrão
filogeográfico entre os haplótipos do Alto Tietê e Itanhaém pode ser identificado como o do
tipo III, caracterizado pela pequena divergência genética e linhagens alopátricas. Nesta
categoria, os alelos são filogeneticamente próximos, mas separados espacialmente, o que pode
ser fruto de uma história compartilhada entre as populações, mas com diminuição ou
interrupção recente do fluxo gênico (Avise, 2000; Martins & Domingues, 2011). As estimativas
de tempo de divergência, obtidas com base na matriz do gene COI, ajudam a corroborar esta
hipótese, uma vez que apontam para uma separação bem recente, datada do final do
Pleistoceno, para as populações do Alto Tietê e Itanhaém.
Segundo Menezes et al. (2008), as exigências ambientais de G. melanopleura,
encontrada apenas em riachos de águas claras de primeira e segunda ordens em áreas de
elevadas altitudes, pode explicar a atual distribuição disjunta e relictual da espécie, cujo
ancestral, provavelmente, era amplamente distribuído no alto curso da bacia do rio Paraná. Os
resultados obtidos no presente estudo através do mtDNA concordam com esta hipótese.
208
Glandulocauda melanopleura ocorre em trechos restritos e atualmente isolados de bacias
hidrográficas, costeiras ou não, que drenam parte da Serra do Mar no Estado de São Paulo.
Como mencionado anteriormente, não há compartilhamento de haplótipos entre as localidades
analisadas, o que indica que estas populações tiverem fluxo gênico interrompido há tempo
suficiente para que elas tenham atingido monofiletismo recíproco. Isto significa que, muito
provavelmente, após a subdivisão populacional no passado e após contínuos eventos de
extinção das linhagens ancestrais, os indivíduos das “populações filhas” (i.e., das localidades
analisadas) passaram a compartilhar entre si um ancestral mais recente do que o ancestral que
compartilhavam com o da outra população (Tajima, 1983). Este resultado está de acordo com o
esperado em relação ao mtDNA, que tende a atingir o monofiletismo recíproco em pouco
tempo, especialmente entre populações com pouco ou nenhum fluxo gênico (Moore, 1995;
Martins & Domingues, 2011), como aquelas em questão. Assim, as quebras filogeográficas
observadas ao longo da distribuição de G. melanopleura podem ser associadas à geomorfologia
da área em que a espécie ocorre, visto que as três populações analisadas estão isoladas por
parte das cadeias montanhosas que formam a Serra do Mar, e também às peculiaridades
ambientais da espécie, que tende a ocorrer em pequenos trechos restritos de riachos de
primeira e segunda ordens. Aqui, é válido ressaltar que estas peculiaridades ficaram bem
evidentes ao longo do presente estudo: G. melanopleura de fato não é uma espécie amplamente
distribuída, mesmo nas bacias em que ocorre, e seus indivíduos, via de regra, estão restritos a
partes específicas destas drenagens, no geral caracterizadas por trechos encaixados e poços de
maior profundidade.
Thomaz et al. (2015b) sugerem que padrões atuais de estruturação genética de
populações de peixes de água doce ao longo de drenagens do Sudeste do Brasil podem ser
associados a dois eventos principais: (1) paleodrenagens e (2) capturas fluviais. O primeiro
deles, que também foi o foco principal do trabalho destes autores, está associado às flutuações
do nível do mar, que teriam moldado principalmente a estruturação genética de populações ao
longo de bacias costeiras que drenam a planície litorânea. Estas bacias, que, hoje, são
completamente isoladas entre si, teriam sido conectadas através de paleodrenagens existentes
principalmente durante o Último Máximo Glacial (Pleistoceno) e estas paleoconexões seriam
responsáveis, em maior ou menor escala, pela estruturação genética observada. Thomaz et al.
(2015b) utilizaram como modelo de estudo uma espécie da família Characidae, Hollandichthys
multifasciatus (Eigenmann & Norris), mas a maioria dos resultados encontrados no Capítulo 2
desta tese em relação a Mimagoniates microlepis concorda com a hipótese de paleodrenagens
proposta por eles. Já em relação às capturas fluviais, Thomaz et al. (2015b) sugerem que estes
209
eventos tenham tido papel mais significativo como mecanismo responsável pela variação da
estruturação genética populacional em espécies de peixes que ocorrem em “bacias do interior”,
como é o caso de G. melanopleura. O evento de captura fluvial corresponde ao desvio natural
das águas de uma bacia hidrográfica para outra, promovendo a expansão de uma drenagem em
detrimento da vizinha (Small, 1977). Este fenômeno representa um importante processo no
desenvolvimento das bacias hidrográficas e também da ictiofauna que as compõem, uma vez
que, por estarem restritos aos corpos d’água após sua formação, os peixes de água doce
dependem da conexão direta entre as bacias para aumentar sua dispersão (Vari, 1988;
Hischmann et al., 2015).
A ocorrência de diversas capturas fluviais já foi documentada/proposta nas bacias que
drenam a parte leste do Brasil, especificamente na região do escudo cristalino brasileiro (e.g.,
Ab’Saber, 1957; Malabarba, 1998; Saadi, 1998; Costa, 2001; Ribeiro, 2006; Menezes et al., 2008;
Buckup, 2011; Lima & Ribeiro, 2011), sendo a captura do rio Guaratuba uma das mais
discutidas (e.g., Oliveira, 2003, 2010; Riccomini et al., 2004; Ribeiro et al., 2006; Oliveira & Neto,
2007; Souza, 2015). As cabeceiras do Guaratuba drenam a Estação Biológica de Boracéia (EBB),
cuja área atua como um divisor de águas entre esta bacia e a bacia do rio Claro, localizada
mais ao norte e que drena para o lado diametralmente oposto, até desembocar no Alto Tietê
(Oliveira & Neto, 2007). Ribeiro et al. (2006) analisaram a ictiofauna da EBB e discutiram
extensivamente o compartilhamento de espécies de peixes entre as bacias do Alto Tietê e
Guaratuba, sendo que uma das espécies utilizadas como exemplo nesta discussão foi G.
melanopleura (na época, G. melanogenys). Segundo estes autores, evidências biológicas (i.e.,
compartilhamento de fauna) e geomorfológicas indicam que o rio Guaratuba, apesar de
representar hoje uma bacia costeira independente, é um antigo afluente da bacia do Alto Tietê,
que teve seu curso desviado em direção ao litoral como resultado de um fenômeno de captura
fluvial. Diversos autores (e.g., Oliveira & Neto, 2007; Oliveira, 2010) estudaram a evolução do
relevo na Serra do Mar nesta região e apresentaram, com riqueza de detalhes, evidências
geomorfológicas que corroboram a hipótese de paleoconexão entre o rio Guaratuba e a bacia
do Paraná. Segundo Oliveira & Neto (2007) e Oliveira (2010), o rio Guaratuba, cujo curso
pretérito dirigia-se para o rio Claro, afluente do Tietê, representa uma típica captura fluvial por
recuo de cabeceiras como consequência da erosão regressiva da escarpa Serra do Mar (ver Fig.
1, em ‘Anexos’). Diz-se que ocorreu “captura fluvial por recuo de cabeceiras” quando dois rios
adjacentes estão localizados em altitudes distintas e os tributários do curso mais baixo
provocam a erosão regressiva de suas cabeceiras, atravessando o interflúvio e capturando o
curso de água localizado em nível mais alto (Oliveira, 2010). Evidências desta captura podem
210
ser facilmente observadas hoje (Ribeiro et al., 2006), tais como: (1) a mudança brusca na direção
do fluxo de drenagem, que passa, repentinamente, de Nordeste–Sudoeste para Norte–Sul,
cortando os alinhamentos NE-SW das rochas, no cotovelo de captura (i.e., uma mudança
abrupta no curso de um rio em uma curva de 90º no local da captura), próximo à escarpa; (2)
um vale seco próximo ao cotovelo de captura (windgap), correspondendo a um terraço com
seixos do antigo leito do rio Guaratuba, anterior à captura; e (3) o nível de base local do rio
Guaratuba mais baixo do que o do rio Claro no Planalto (Oliveira & Neto, 2007; Oliveira, 2010).
Sobre o windgap, é interessante mencionar que apenas a presença de um vale atualmente seco
não é evidência de captura, mas a presença de cascalhos no seu vale, e estes foram encontrados
no antigo leito do Guaratuba (Oliveira & Neto, 2007). Ainda de acordo com Ribeiro et al.
(2006), a captura do Guaratuba pode ser interpretada como uma resposta às últimas fases de
reativação tectônica do Rift Continental do Sudeste do Brasil (RCSB). O RCSB, de idade
paleógena, é uma depressão alongada e deprimida com pouco mais de 900 km de extensão,
desenvolvida entre os estados do Paraná e Rio de Janeiro (Riccomini et al., 2004). Segundo estes
autores, o RCSB sofreu quatro eventos principais de deformação estrutural, responsáveis pelas
reativações tectônicas ao longo das falhas pré-existentes, e com as seguintes datações
estimadas: o primeiro teria ocorrido no Mioceno, o segundo entre o Neógeno-Quaternário, o
terceiro no Pleistoceno tardio-Holoceno e o quarto e último no Holoceno. Ribeiro et al. (2006)
propõem que a captura do Guaratuba tenha ocorrido no Pleistoceno-Holoceno, em decorrência
da terceira fase de deformação estrutural do RSCB. A hipótese destes autores é embasada em
dois fatos, que sugerem datação recente para este evento: (1) os efeitos da captura ainda são
reconhecíveis na paisagem e (2) todas as espécies de peixes que ocorrem no alto rio Guaratuba
também ocorrem no Alto Tietê, mas quase nenhuma delas ocorre no baixo curso do
Guaratuba. Anos mais tarde, Souza (2015), tendo como base o estudo do relevo, também sugere
idade quaternária para esta captura. A estimativa de tempo de divergência médio (i.e., 1,4 m.a.)
entre as populações de G. melanopleura do (Alto Tietê, Itanhaém) e Guaratuba, obtida no
presente estudo com base na matriz do gene COI, concordam com a datação proposta por estes
autores.
O caso de captura do rio Guaratuba é apenas um exemplo de um fenômeno que,
provavelmente, ocorreu repetidas vezes durante a história geológica da margem continental
passiva da América do Sul, especialmente na parte leste do escudo cristalino brasileiro, uma
área de topografia complexa, sujeita a uma série de reativações tectônicas ao longo do tempo
geológico (Ribeiro, 2006; Ribeiro et al., 2006). Após uma análise combinada de informações
biológicas e geológicas, similar à realizada por Ribeiro et al. (2006) na bacia do rio Guaratuba, é
211
possível perceber que um outro exemplo de captura fluvial ocorrida na região que diz respeito
à bacia do rio Capivari, conforme já proposto por Ab’Saber (2007). A drenagem do rio Capivari
está localizada na APA Capivari-Monos, no município de São Paulo. Esta APA ocupa uma
região montanhosa, onde estão localizadas as nascentes de quatro sub-bacias isoladas entre si:
a primeira faz parte das cabeceiras do rio Embu-Guaçu, que corre para o interior em direção ao
Alto Tietê e as outras três fazem parte das cabeceiras da bacia do rio Itanhaém e formam os
rios Itariru, Mambú e Capavari/Monos (formadores do rio Branco), descendo a vertente
oriental da Serra do Mar em direção à planície costeira (Nogueira, 2001). Um fato que chama
atenção, associado ao relevo e à hidrografia da APA Capivari-Monos, diz respeito ao curso do
rio Capivari (Jacintho, 2003). Segundo Ab’Saber (2007), o alto curso deste rio possui um traçado
bastante complexo, que representa uma “das mais berrantes e importantes anomalias de
drenagem” presentes na vertente atlântica paulista da Serra do Mar. O rio Capivari nasce em
uma região colinosa, flui no sentido Sul-Norte na direção do rio Tietê, quase em paralelo com o
rio Embu-Guaçu; depois converge, repentinamente, 130° a oeste na região do divisor de águas
com esta bacia (onde esta localizado o cotovelo de captura) e, então, passa a correr para um
relevo de morros, recebendo inúmeros afluentes de pequeno porte e com a formação de
corredeiras. Neste trecho, o rio apresenta traçado sinuoso, correndo no sentido Oeste-Leste, até
se juntar com o rio dos Monos, quando converge para o sul e verte pela escarpa da Serra do
Mar, para desaguar no rio Branco, já no município de Itanhaém (Ab’Saber, 2007; Jacintho,
2003). Assim, o traço complexo do rio Capivari, especialmente no seu alto curso (ver Fig. 2, em
‘Anexos’), indica que este rio (ou, pelo menos, parte dele) representa um antigo tributário do
rio Tietê, que mudou seu curso em direção ao litoral em função de um evento de captura de
cabeceira. Podem ser consideradas como evidências geomorfológicas desta captura, por
exemplo, a mudança abrupta na direção do fluxo do rio Capivari, inclusive com a formação de
um cotovelo de captura, o desnível entre esta bacia e o rio Embu-Guaçu localizado exatamente
no divisor de águas, além da direção de fluxo das cabeceiras do rio Capivari, que é Sul-Norte,
exatamente o oposto daquele apresentado pelo rio Itanhaém na área de planície, que é Norte-
Sul (Ab’Saber, 2007). O compartilhamento de inúmeras espécies de peixes de água doce entre
as bacias dos rios Capivari e Alto Tietê pode representar evidências biológicas desta captura,
conforme sugerido por Ribeiro et al. (2006) no caso do rio Guaratuba. Além de G.
melanopleura, outras espécies, apesar de apresentarem distribuição reconhecidamente restrita,
ocorrem tanto na bacia do rio Capivari quanto no Alto Tietê, como por exemplo,
Pseudotocinclus tietensis (Iheringi) (e.g., MZUSP 108578; MZUSP 108642), Trichomycterus
paolence (Eigenmann) (e.g., MZUSP 108622; MZUSP 108930), Atlantirivulus santensis (Köhler)
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213
Claro (Alto Tietê) (23°39’22”S; 45°50’49”O em Silva, 2005; ver também
http://sinbiota.biota.org.br/occurrence/17380/).
Ao comparar os resultados obtidos no presente estudo com aqueles apresentados por
Menezes & Weitzman (2009), algumas considerações em relação à variação morfológica da
espécie se fazem pertinentes. Em primeiro lugar, estes autores chamaram atenção para o
número reduzido de raios ramificados da nadadeira anal encontrado nos espécimes do rio
Guaratuba e em quatro dos 59 indivíduos do Alto Tietê examinados (17-20 vs. 20-25 da maioria
dos exemplares do Tietê). Os resultados obtidos no presente estudo indicam que, de fato, a
grande maioria dos exemplares do Alto Tietê possui mais de 20 raios ramificados na nadadeira
anal, assim como os três indivíduos do Ribeira de Iguape, enquanto que as populações do rio
Guaratuba e Itatinga tendem a ter valores mais baixos (i.e., 16-20). A população do rio
Itanhaém, no entanto, aparece como intermediária, com valores entre 16-22 (Fig. 5f). Sendo
assim, quando todas as populações são analisadas, é possível observar um contínuo de
variação, que dificulta a separação precisa entre elas com base neste caráter, ainda mais
quando os outliers dos rios Alto Tietê e Guaratuba são considerados. Aqui, é importante
lembrar que as análises moleculares indicaram que as populações dos rios Alto Tietê e
Itanhaém representam a mesma linhagem, de maneira que se os espécimes destas localidades
forem agrupados para comparação com aqueles do Guaratuba, a sobreposição de valores do
número de raios ramificados da nadadeira anal é completa (16-25 vs. 16-20, respectivamente).
Especificamente para os dez exemplares do rio Guaratuba do lote MZUSP 84412, Menezes &
Weitzman (2009: 315) ainda pontuam que estes apresentam um número de fileira de escamas
na série transversal e ao redor do pedúnculo caudal maior do que normalmente encontrado nos
espécimes do Alto Tietê (16-17 vs. 13-16 e 18-20 vs. 17-19, respectivamente). Como
recomendado por estes autores, no presente estudo, foi analisado um número maior de
exemplares destas populações, especialmente do Guaratuba, e estes valores se mostraram
completamente sobrepostos (Fig. 5e), com leve aumento na amplitude de variação destes
caracteres na espécie (Tabela 6).
De uma forma geral, os dados merísticos, morfométricos e de colorido obtidos no
presente estudo indicam sobreposição de valores e padrão entre as populações de toda a
distribuição conhecida de G. melanopleura, o que não justifica o reconhecimento de mais de
uma espécie em relação às diferentes populações analisadas. Entretanto, a análise de mais
indivíduos e localidades, realizada no presente estudo, indicou maior amplitude de variação em
outros caracteres merísticos da espécie além dos supracitados, que são discutidos a seguir.
214
Assim como os demais Glandulocaudini sensu Thomaz et al. (2015a), G. melanopleura
apresenta linha lateral incompleta (Eigenmann, 1911; Menezes & Weitzman, 2009), que
significa que nem todas as escamas associadas ao canal da linha lateral apresentam poros.
Diferentemente das demais espécies da tribo, G. melanopleura apresenta uma grande
amplitude de variação em relação ao número de escamas perfuradas da linha lateral (7-27 vs. 4-
8 em G. caerulea, 1-7 em Lophiobrycon weitzmani e, no máximo, 5-10 entre as espécies de
Mimagoniates) (Menezes & Weitzman, 2009). A população do rio Capivari, bacia do Itanhaém,
no entanto, apresenta uma variação ainda maior desta característica, tanto em relação à
amplitude quanto em relação à condição do caráter em si. Dos 19 exemplares analisados
(MZUSP 106577, 108724, 108621 e 111017), cinco possuem mais do que 27 escamas perfuradas,
três possuem padrão descontínuo de perfuração (i.e., blocos de escamas perfuradas intercalados
com blocos de não perfuradas) e um exemplar possui linha lateral completa, condição nunca
antes mencionada em Glandulocaudini. De acordo com Marinho et al. (2014), apesar da
variação da condição “linha lateral completa ou incompleta” dentro da mesma espécie ser
incomum e pouco documentada na família Characidae, há casos assim em espécies de
Hemigrammus (e.g., H. ataktos Marinho, Dagosta, Birindelli; H. barrigonae Eigenmann &
Henn), Moenkahusia (e.g., M. celibela Marinho & Langeani; M. cotinho Eigenmann) e também
em Odontostilbe dialeptura Fink & Weitzman, por exemplo. Segundo Fink & Weitzman (1974),
apesar de esta última espécie tender a ter linha lateral incompleta, em algumas populações, há
indivíduos que possuem a linha lateral completamente ou quase completamente perfurada,
além daqueles que têm a linha incompleta, exatamente como acontece com G. melanopleura.
Com relação ao número de escamas da série longitudinal também houve aumento da
amplitude de variação, de 37-42 para 32-52. Além dos caracteres merísticos, alguns indivíduos
da população do rio Capivari apresentam variação de colorido relacionada ao dimorfismo
sexual diferente da descrita em G. melanopleura por Menezes & Weitzman (2009). Segundo
estes autores, os machos de G. melanopleura apresentam mancha umeral mais escura do que as
fêmeas e também metade inferior do opérculo com maior concentração de cromatóforos
escuros (ver Menezes & Weitzman, 2009: Figs. 11 e 12, página 310). No rio Capivari, entretanto,
foram coletadas fêmeas com o colorido esperado de machos e vice-versa, como apresentado na
Fig. 8.
215
Os resultados obtidos no presente estudo, portanto, incluindo aqui os das análises
moleculares e morfológicas, indicam que, apesar das diferentes populações alopátricas de G.
melanopleura, apresentarem estruturação genética e variação morfológica, nenhuma destas
duas foi suficientemente grande para separá-las em espécies distintas. Estes resultados
corroboram a hipótese de Menezes & Weitzman (2009) de que, apesar das variações
encontradas, a sobreposição de valores dos caracteres merísticos indica que os espécimes das
bacias dos rios Alto Tietê e Guaratuba, analisados por eles, são co-específicos.
Apesar dos resultados das análises filogenéticas realizadas no presente estudo não
corroborarem o monofiletismo de Glandulocauda, até que análises moleculares e morfológicas
adicionais sejam feitas, os nomes G. melanopleura e G. caerulea serão mantidos. Segundo
Menezes & Weitzman (2009), Glandulocauda melanopleura difere de G. caerulea,
principalmente, por apresentar 20-24 raios ramificados na nadadeira anal (vs. 15-18), 13-16
fileiras de escamas na linha transversal (vs. 11-13), 7-27 escamas perfuradas na linha lateral (vs.
4-8) e 37-42 escamas totais na linha lateral (vs. 31-35). Com os dados recentes, obtidos no
Figura 8. Variação no padrão de colorido da região humeral e opercular deGlandulocauda melanopleura da bacia do rio Itanhaém, MZUSP 111017 em machos (A eB, 55,8 mm CP e 44,5 mm CP, respectivamente) e fêmea (C, 42,1 mm CP).
216
presente estudo, estas contagens passam a ter uma pequena sobreposição, mas, ainda assim, é
possível perceber uma separação entre os valores (Fig. 9), indicando que as diferenças
continuam sendo significativas. Além disso, G. melanopleura e G. caerulea são facilmente
distinguíveis por outras características tais como tamanho e posição da maxila inferior em
relação a superior (relativamente maior e protraída para cima em G. melanopleura e
relativamente reta, do mesmo tamanho ou menor em G. caerulea, ver Fig. 10) e também pelo
padrão de colorido em vida dos machos (no geral, amarronzado/cobreado/amarelado em G.
melanopleura e predominantemente azulado em G. caerulea, Menezes & Weitzman, 2009: 323).
Figura 9. Gráficos BoxPlot, indicando a variação de alguns caracteres merísticosentre as populações de Glandulocauda melanopleura analisadas no presente estudo(ALT, Alto Tietê; GUA, Guaratuba; ITA, Itanhaém; NEB, Itatinga; e RIB, Ribeira deIguape) e Glandulocauda caerulea.
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8. A
estud
de c
diafa
do co
Bacia
MZU
25,2-3
Itanh
54,0 m
84412
CP. M
37,5-4
Bacia
MZU
CP; M
Apêndice
Lista do
do, organiza
cada lote,
anizado/cora
omprimento
a do rio Alt
USP 28849, 10
30,2 mm CP;
haém: MZUS
mm CP; MZ
2, 10, 19,2-37,
MZUSP 1152
48,9 mm CP.
a do rio Igu
USP 97664, 5,
MZUSP 11747
e
material ex
ada por bac
número t
ado (d&c) o
o padrão dos
to Tietê: LBP
, 26,9-32,7 m
MZUSP 869
SP 108577, 2,
ZUSP 111017,
,2 mm CP; M
244, 20, 12 m
Bacia do rio
uaçu/Paraná
26,6-41,8 mm
79, 4, 4 mol, 2
aminado de
cia e na sequ
total de e
ou com tecid
s exemplare
Gland
P 4507, 10, 7
m CP; MZUS
967, 3, 43,6-5
29,7-36,2 mm
, 22, 2 d&c,
MZUSP 87567
mol, 33,0-39,4
o Itatinga: D
Gla
: MNRJ, 195
m CP; MZU
28,9-34,1 mm
e Glanduloc
uência: abre
espécimes
do disponív
es (CP).
dulocauda m
7 mol, 40,5-4
SP 35242, 8, 1
7,5 mm CP;
m CP; MZUS
10 mol, 14,5
7, 23, 18,2-36,
mm CP. Ba
DZSJRP 6613,
andulocauda
37, 5, 34,4-4
USP 97665, 2,
m CP.
cauda melan
eviatura ins
presente n
vel (mol), se
melanopleur
45,0 mm CP;
1 d&c, 33,8-3
MZUSP 8698
SP 108621, 8,
-57,4 mm CP
1 mm CP; M
acia do rio R
2, 26,2-26,6 m
a caerulea
0,8 mm CP;
30,1-46,5; M
nopleura e G
stitucional c
no lote, in
eguido pela
ra
MZUSP 268
9,1 mm CP; M
84, 2, 24,9-44
24,3-31,9 mm
P. Bacia do
MZUSP 87571,
Ribeira de Ig
mm CP.
MZUSP 976
MZUSP 97666
G. caerulea
com númer
ndicação d
amplitude
891, 3, 43,4-5
MZUSP 7433
4,0 mm CP. B
m CP; MZUS
rio Guaratu
, 43, 1 d&c, 2
guape: MZU
663, 5, 21,9-4
6, 3, 1 d&c, 3
226
no presente
o de tombo
de material
de variação
52,3 mm CP;
33, 10, 1 d&c,
Bacia do rio
SP 108724, 1,
uba: MZUSP
29,5-44,0 mm
USP 79429, 3,
40,8 mm CP;
34,3-38,7 mm
6
e
o
l
o
;
,
o
,
P
m
,
;
m
9. A
Figura 1. COliveira (20
Figura 2. Cde São PauJacintho (20
Anexos
Cenário da c003) e Oliveir
Cenário propulo. Imagem003).
captura fluvira (2010).
posto para a cm: mapa da
al do rio Gu
captura fluvibacia do rio
uaratuba, no
ial do rio Cao Capivari,
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São Paulo. Im
a do rio Itanhapivari-Mono
magem modi
haém), no Eso, modificad
227
ificada de
stadodo de
7