Date post: | 25-Feb-2023 |
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ESCOLA DE ENGENHARIA DE PIRACICABAFundação Municipal de Ensino de
PiracicabaAv. Monsenhor Martinho Salgot, nº 560 –
Bairro AreãoCEP: 13414-040 – Piracicaba SP
Fone: (019) 3421-4982
Prática 04
Medida de Vazão Utilizando Medidores deVelocidade com Integração de Perfil e com
Vertedores
André Rosaboni Fernandez 201200700
Carlos Eduardo Vaz 201200697
ÍNDICE
1. OBJETIVO______________________________________________________________________________________3
2 INTRODUÇÃO__________________________________________________________________________________32.1. Conceitos______________________________________________________3
3. Montagem_____________________________________________________________________________________4
4. Metodologia do Ensaio_______________________________________________________________________5
5. Dados e Interpretação_______________________________________________________________________5
6. Conclusão_____________________________________________________________________________________7
7. Bibliografia
__________________________________________________________________7
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1 - OBJETIVO
Obter um perfil de velocidade em dutos cilíndricos e integrá-
lo para obter a vazão. Essa vazão servirá de comparação para obter-
se o coeficiente de três tipos de vertedores.
2 – INTRODUÇÃO2.1 - Conceitos
O escoamento turbulento em duto cilíndrico estabelece-se
segundo um perfil de velocidade. Pela medida da velocidade em
diversos pontos, pode-se determinar o perfil de velocidade, e obter
a vazão por integração gráfica. As normas de medida de vazão
preveem pontos de medida com tubo de Prandtl, de modo a se obter a
vazão por simples multiplicação. A norma americana fornece os
pontos de medida conforme a figura 1.
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Figura 1 – Posições em duto circular, para tubo de Prandtl segundo a norma
americana P.T.C. 11-1946
As medidas devem ser feitas em 2 diâmetros perpendiculares. A
vazão será calculada como:
Q = V. A
Onde:
V = média aritmética das medidas (m / s)
A = área do tubo (m2)
A vazão medida pelo tubo de Prandtl, será a mesma que verterá
por 3 tipos de vertedores colocados na canaleta.
Teoricamente, a vazão no vertedor pode ser calculada pela
equação de Bernoulli fornecendo uma vazão teórica.
Para o vertedor retangular, temos:
Qt=23 √2gLH3/2
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Normalmente é recomendada uma correção de ajuste do
coeficiente a 60% do valor teórico, fornecendo:
Q = 1,77. L. H3/2
Para o vertedor triangular, temos:
Q = 1,77 (L – 0,2. H) H3/2
Para o vertedor triangular, temos:
Qt=815
2gtg∅2H5/2
Aplicando-se o fator de correção 0,6 para um vertedor
triangular com ângulo θ = 90°, fica:
Q = 3,03 L.H3/2
3 - MontagemA prática consta da calibração de vertedores, por comparação
determinada por tubo de Prandtl.
Deverá ser montado o tubo de Prandtl, substituindo o diafragma
de 3 polegadas.
Deverão ser montados na canaleta, nas tomadas de pressão 2, 4
e 6 os três vertedores: retangular, triangular e de parede espessa,
nesta ordem.
As tomadas de pressão do tubo de Prandtl deverão ser ligadas
por meio da mangueira plástica ao manômetro nº 4 do quadro de
medidores.
As tomadas de pressão da canaleta, de nºs 1, 3 e 5 poderão ser
usadas para determinar a carga sobre os vertedores.
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4 - Metodologia do EnsaioPreparação do Sistema
Fechar todos os registros. Verificar se todas as tomadas de
pressão não utilizadas encontram-se devidamente fechadas.
Acionar a bomba hidráulica. Não haverá reação nos medidores.
Abrir o registro de alimentação da canaleta, regulando-o para
a máxima carga do vertedor retangular.
Nestas condições o sistema está pronto para as leituras de
dados.
5 - Dados e InterpretaçãoEra para se ter feito vinte medições de pressão pelo tubo de
Prandtl, mas não estava marcando corretamente no manômetro, para o
cálculo de vazão. Para fazer o cálculo de vazão foi realizada
medições no balde graduado e cronometrado o tempo para o cálculo da
vazão:
Q=Vt
=134,6 = 2,83 L/s = 0,00283 m
3/s
Carga do vertedor retangular. Conhecendo-se a carga H do
vertedor, e a vazão Q, pode-se tirar o coeficiente C, de acordo com
a equação:
Q = C (L – 0,2H) H3/2
Dados:
7
L = 0,11 m
H = 0,047 m
0,00283 = C (0,11 – 0,2. 0,047) 0,0473/2
C = 2,76
Carga do vertedor triangular. Conhecendo-se a carga de H do
vertedor, e a vazão Q, pode-se tirar o coeficiente C, de acordo com
a equação:
Q = CH5/2
Dados:
H = 70 mm = 0,07m
0,00283 = C. 0,075/2
C= 2,18
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Carga do vertedor de parede espessa. Conhecendo-se a carga H e a
vazão Q, poderá ser determinado o coeficiente C de acordo com a
equação:
Q = CLH3/2
Dados:
H = 49 mm = 0,049 m
L = 15 cm = 0,15m
0,00283 = C. 0,15. 0,0493/2
C = 1,74
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6 - ConclusãoA prática mostra como obter dados para calibração dos
vertedores, comparando três tipos de vertedores distintos. Na
prática não foi utilizado o tubo de Prandtl para obtenção da vazão,
pois o manômetro não estava mostrando corretamente a leitura, foi
utilizado um balde graduado e cronometrado o tempo para encontrar a
vazão. Com os dados obtidos foram encontrados os três coeficientes
aproximados do teórico.
7 - BibliografiaMecânica dos Fluídos – 2º edição revisada – Franco Brunetti –
Editora Pearson
Módulo experimental Mec. Fluídos Líquido.
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