7 Mitos do Internet Marketing

Rui Gabriel /

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É, para mim, um privilégio muito grande falar-vos acerca de 7 mitos que podem ser destrutivos para o negócio de qualquer pessoa na

Internet e também em termos de Marketing Pessoal.

1º Mito do Internet Marketing – Ter Valor é ter Sucesso

O 1º desses mitos é que o valor é intrínseco a um produto ou uma pessoa e que, por causa de ser valioso, vai

automaticamente ter sucesso.

Não é verdade e nunca foi verdade.

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Imagine que você tem uma profissão muito valorizada, é uma pessoa de muito valor na profissão que faz e você pensa que, por causa disso, um

dia, será descoberto, as pessoas à sua volta irão valorizá-lo, o seu patrão vai-lhe dar um aumento ou vai promovê-lo. Se tem essa experiência já

sabe que não é assim.

A mesma coisa se passa relativamente a produtos. Você tem um produto extraordinário para vender, mas, se não souber comunicar o valor

desse produto, ter uma audiência e saber comunicar com ela então nada vai acontecer. Não é garantido com coisa nenhuma.

Então esta era a primeira coisa a que lhe queria chamar a atenção, este primeiro mito de que o sucesso e o valor estão sempre em conjunto

não é verdade.

O que não falta no mundo são pessoas talentosas e fracassadas.

Porquê? Porque não sabem comunicar o valor e o talento que têm com o seu mercado.

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Para você evitar este mito é preciso limpar um bocadinho o cérebro, começar a pensar de forma diferente e começar a pensar em expor-se. O

Woody Allan dizia que o sucesso é 80% exposição e 20% de talento. Claro que é preciso ter talento mas é preciso muito mais exposição.

Este é o Mito 1: o valor de um produto ou de uma pessoa automaticamente representa sucesso. Este é um mito que você

tem de limpar da sua prática diária na Internet.

2º Mito do Internet Marketing – Preços Baixos

Muitas pessoas pensam que, se têm um produto e querem aumentar as vendas desse produto, devem baixar o preço. Claro que isso é uma

estratégia como qualquer outra, tem as suas vantagens e desvantagens mas, seguramente, tem as suas consequências.

Se você tem um produto de alto valor, então o preço deve estar associado a esse valor.

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Como é que estabelecemos o valor certo para um produto?

É típico pensar em termos de custo e de margem. O produto custou me 10, ponho uma margem de 10 e então fico com um produto de 20. Neste

caso ponho 100% de margem e é uma forma simples de calcular um preço de venda, partindo de um preço de custo mais uma margem.

Mas, no mercado do valor das pessoas e do valor dos produtos, não estamos a falar de preço de custo e preço de venda, estamos a falar do valor

percebido. Então se você conseguir que o seu produto ou a sua pessoa ou os seus serviços sejam percebidos pela sua audiência como de

altíssimo valor você pode ganhar uma fortuna.

Porque o que dá valor ao que você tem não é você, mas sim o seu mercado. Por isso você precisa de criar bases sólidas de relação com o seu

público, credibilidade e encontrar soluções para o desejo do seu público e estas são as coisas que o seu público valoriza.

A teoria do preço baixo, realmente, é uma teoria muito fraca que você deve eliminar da sua prática diária no seu

Marketing Pessoal.

O preço baixo não é equivalente a mais sucesso ou a mais vendas mas é, normalmente, equivalente a uma quebra na sua

credibilidade.

Então pense nisso quando pensar em baixar o preço dos seus produtos ou serviços, seja na Internet ou fora dela.

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3º Mito do Internet Marketing – O Faz Tudo

“Eu sou autónomo”, “eu sou auto-suficiente”, “eu consigo-me desenrascar, sou uma pessoa inteligente”, “se estudar umas coisas depois consigo

fazer tudo à minha maneira”, “eu não preciso de ninguém”.

Este mito é um dos principais responsáveis pela quebra e queda de quase todos os negócios de Marketing Pessoal na Internet. Porquê?

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Financeira’

O facto de nós fazermos tudo sozinhos implica duas coisas:

1. Ninguém é muito bom em tudo, então algum aspeto do seu marketing vai ser mais pobre.

A sua cadeia de valor, o que comunicamos ao mercado é como uma corrente e a força da corrente equivale à força do seu elo mais fraco. Então

você tem de ter texto de alto nível, vídeos de alto nível, gráficos de alto nível se quiser transmitir uma imagem de alto nível, uma imagem

profissional.

Por exemplo, pode ter um conteúdo espetacular mas, se tem um logótipo fraco não importa o conteúdo, porque a imagem que você está a passar

é uma de amador.

Então este mito de “eu sou capaz de fazer tudo” tem esta desvantagem: vai criar elos fracos

na sua corrente de valor.

2. Não fazer Networking. Esta é outra desvantagem que acho ainda pior e é consequência da primeira.

Pelo facto de não pedir colaboração, não se juntar a outros profissionais como você com competências alternadas, que podem ser melhores que

você em coisas que não faz tão bem, você vai deixar de fazer a melhor coisa que existe no nosso mercado que é o Networking. Ou seja, criar

relações, conhecer pessoas, trocar experiências, criar mutuas dependências.

Isso, realmente, é a coisa mais valiosa que nós temos porque é assim que nós evoluímos, é

assim que o nosso marketing melhora e evolui.

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Financeira’

Então se você pensa que sabe fazer tudo, e até pode fazer tudo bastante bem feito mas pode sempre ser melhor, é melhor eliminar esse mito

porque é um dos principais responsáveis pela quebra da maior parte dos negócios online, principalmente nos que dizem respeito ao

Marketing Pessoal.

4º Mito do Internet Marketing – Tudo Se Acha Grátis na Internet

O mito de que vou falar neste artigo é o mito do gratuito, de que tudo se encontra grátis na Internet. Este é um daqueles mitos poderosos.

Provavelmente você pensa assim, eu já pensei assim também mas, de facto, não é verdade.

Existem muitas coisas gratuitas, sim. Eu imagino o que é gratuito na Internet como se fosse um planador: você monta-se num planador, não

gasta gasolina nem nada disso mas é preciso que alguém, o motor de alguém o leve e o coloque lá em cima. Normalmente esse “motor” é uma

coisa que você precisa de comprar, algum curso que precisa de fazer ou pessoas com quem precisa de se relacionar porque você não tem ainda

motor próprio e, então, vai usar os motores de outras pessoas. Como sejam programas de afiliados, como produtos de outras pessoas ou, você

pode mesmo comprar e vender produtos de outros.

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Isso é o motor externo.

Em todo o caso você pode fazer isso uma ou duas vezes, comprar uma coisa ou outra, apanhar este motor que o leve lá acima, e depois planar no

que é grátis, no que é gratuito na Internet. Pode fazer isso, toda a gente o faz, eu também o faço. Aproveito ao máximo o que é grátis, “espremo a

vaca” como gosto de dizer, mas já sabendo que isso tem uma duração, um período de vida muito curto. Porquê?

Porque não tem um motor próprio. Passado algum tempo o planador cai porque deixou de

ter aquela energia.

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Então você precisa de ir somando energia, precisa de criar o seu motor próprio.

E o motor próprio faz-se numa base diária, numa base de estudo e aprendizagem diária e

de contacto e conexão com pessoas que têm os seus motores próprios.

É assim que nós ganhamos o nosso.

Isto faz-se só de uma maneira: gastando dinheiro. Nada que é muito valioso é gratuito.

Imagine, por que motivo é que alguém que tem uma solução muito grande para problemas de muitas pessoas poria essa informação na Internet

sem cobrar nada por isso? Não há nenhuma razão para isso acontecer. Está a desvalorizar completamente o próprio trabalho, o próprio esforço e

os próprios resultados.

Então não se iluda. Tudo o que existe gratuito na Internet é útil, sim, mas tem um período de duração e de vida curto.

Rapidamente você precisa de se juntar aos melhores e isso, realmente, custa algum

dinheiro. Você precisa de investir continuamente em si próprio com tempo, dinheiro,

dedicação e talento.

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Portanto se você pensa que encontra tudo grátis na Internet, se é um dos adeptos deste mito, acho que é boa ideia começar a pensar de forma

diferente porque aquilo que você encontra na Internet leva-o até um determinado ponto e, a partir daí, é queda livre.

Por isso, pense duas vezes quando começar a pensar desta forma. Não há almoços grátis. Todas as coisas têm um preço e na Internet não é

diferente.

5º Mito do Internet Marketing – O Piloto Automático

Tenho visto sistemas na Internet que dizem que fica tudo em piloto automático, que você não precisa de fazer nada, que você carrega num botão

e fica rico já para a próxima semana, que para você ter sucesso tem de ter tudo em piloto automático.

Este é o Mito do Piloto Automático.

O mito do Piloto Automático é muito poderoso porque é um mito que alimenta a preguiça,

a falta de trabalho, o desleixo, a falta de relação.

A Internet não é diferente do mundo real, do mundo físico, no que diz respeito à necessidade de criar relações e não há forma de criar relações

próximas em piloto automático.

Eu gosto de dizer que, quando temos uma lista enorme de pessoas anónimas e desconhecidas, podemos tratá-las de forma automatizada mas não

temos resultados nem dinheiro com essas pessoas.

Temos resultados à medida que essas pessoas se vão aproximando de nós: compram algum produto ou aderem à nossa oportunidade ou

integram no nosso projeto.

Aí, já não pode haver nada em piloto automático, temos de trata-las de forma muito pessoal e muito personalizada.

Por isso, se você pensa que pode ter um sistema inteiro e ficar rico na Internet completamente em piloto automático, falando de Marketing

Pessoal e Internet Marketing, é melhor começar a pensar de forma um pouco diferente.

Porque ter resultados e ter sucesso na Internet dá trabalho, necessita obrigatoriamente que

você crie relações com pessoas e as relações não se criam, nunca, em piloto automático.

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Podem iniciar-se dessa forma, mas nunca terminam nessa forma e, para serem monetizadas e gerarem riqueza e valor, é preciso uma ligação

pessoal muito forte.

6º Mito do Internet Marketing – Todos os Sistemas de Afiliados São Iguais

O mito sobre o qual quero falar agora é o seguinte:

Qualquer Sistema de Afiliados é bom.

Isso não é verdade.

Existem sistemas de afiliados melhores, outros piores, uns que pagam mais, outros que pagam menos mas, realmente, não é aqui o lugar para

fazer um juízo de valor a esse respeito. Aqui é o lugar para fazer juízo de valor acerca de outra coisa: com que produtos você se quer

conectar ou ser conectado.

Então, quando você está a promover um sistema de afiliados, ou um produtos de outra

pessoa através de um sistema de afiliados, antes você deve pensar, não quanto esse produto

paga, mas em que é que isso abona a favor da sua reputação.

Ou seja, se você, pelo facto de estar associado a esse produto ou pessoa ou sistema, se está a passar a mensagem que você quer ao seu

público.

Porque, uma boa parte da nossa reputação vem daquilo que nós comunicamos, e uma outra parte vem das pessoas com quem nós nos associamos.

Esta lei da associação é muito poderosa.

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Não posso estar um dia a dizer que sou a favor da paz mas depois passar o meu tempo com os senhores da guerra e traficantes de armas e a ser

visto e reconhecido como estando na convivência dessas pessoas. Então, há coisas que são incompatíveis umas com as outras. Claro que isto é

um exemplo extremo mas serve para ilustrar esta ideia.

Nem todos os sistemas de afiliados são bons para si e nem todos os produtos são bons para

você promover. Deve escolhê-los com cautela e cuidado, assim como as pessoas com quem

se relaciona publicamente.

Isto é uma dica que tem tudo a ver com marketing pessoal e com este crescimento da sua reputação, portanto pense um pouco menos o quanto

paga aquele afiliado e pense um pouco mais na imagem que você vai passar junto da sua audiência ao estar a associar-se com ele.

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7º Mito do Internet Marketing – “Ah, mas as pessoas…”

Chegamos ao último mito. Este mito é poderosíssimo. Não sei se você já passou por ele, eu já. E este mito resume-se numa frase muito simples:

“Ah, mas as pessoas…”

Então, se você começar a enviar uma mensagem através de email no seu auto responder, e tiver 3 ou 4 pessoas que deixaram de subscrever, você

pode focar-se nesses 4 cancelamentos e dizer “ah, mas as pessoas estão a deixar de receber a minha newsletter”, mas assim não se está a focar

nas outras 1000 ou 2000 ou 500 ou 200 pessoas que vêm as suas mensagens e que lhe dão muito valor.

Se você ouvir dizer “ah, mas as pessoas acham caro” ou “ah, mas as pessoas não querem” ou “ah, mas as pessoas procuram outras coisas” ou seja

o que for, estas “pessoas” são uma figura mitológica que, realmente, não existe.

O que existe é o seu segmento, a sua audiência e o que a sua audiência faz é que conta, não

o que fazem as outras pessoas, as pessoas de fora.

Eu já mencionei noutras circunstâncias que você vai trabalhar com as pessoas que se aproximam de si, e as outras que estão de fora estão de fora

e portanto não tem nenhum problema. Todas as pessoas são livres. Mas, você precisa de saber que as pessoas, e este é o mito, não existem.

Por isso, isto ajuda-o a relativizar tanto os seus sucessos, como os seus fracassos.

“Pessoas” não lhe batem palmas,

“Pessoas” não o adoram,

“Pessoas” não o admiram,

“Pessoas” não o criticam,

“Pessoas” não dizem mal de si

porque estas pessoas não existem.

O que existe é a sua audiência, o seu público e é com esta audiência que você tem de se identificar e comunicar.

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Rui Gabriel

Rui Gabriel conquistou uma posição de sucesso invulgar como empreendedor e mentor de empreendedores. Segue-o:

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