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Cabo Verde Novembro 2013

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CABO VERDE INTERNATIONAL SUPPORT KIT OF OPPORTUNITIES N O V E M B R O 2 0 1 3
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Page 1: Cabo Verde Novembro 2013

CABO VERDE

INTERNATIONAL SUPPORT KIT OF OPPORTUNITIES

N O V E M B R O 2 0 1 3

Page 2: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Contexto Económico do País

Estrutura Setorial

Comércio Internacional, Bilateral com Portugal e Oportunidades

Apoios à Internacionalização do GBES: Unidade Internacional Premium

Oferta Internacional do GBES

Contactos

Page 3: Cabo Verde Novembro 2013

03ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Fontes: FMI, Banco Mundial, INE Cabo Verde, COSEC, World Economic Forum, Global Heritage, Bloomberg.

Ambiente de negócios

Facilidade de fazer negócios 121/189(Doing Business 2014 ranking)

Iniciar negócio 66/189Comércio transfronteiriço 95/189Cumprimento de contratos 35/189

Liberdade Económica 65/177(Economic Freedom 2013 ranking)

Competitividade 122/148(Global Competitiveness Index 2013-2014 ranking)

Requerimentos Básicos 103/148Infraestruturas 116/148Instituições 69/148

Potenciadores de Eficiência 130/148

Inovação e Sofisticação 118/148

Cosec (Risk group) 6Classif icação de 1 (risco menor) a 7 (risco maior)

Standard & Poor’s ( Rating) (Classif icação de AAA (menor risco) a D (risco maior, default))

Dívida longo prazo em moeda local B+Dívida longo prazo em moeda estrangeira B+Outlook Negativo

CABO VERDE

Capital: Praia Língua Oficial: PortuguêsPopulação (Milhares): 534 (2013) Área: 4 033 km2 (10 ilhas)Tempo: GMT - 1 Moeda: Escudo de Cabo Verde (CVE, câmbio fixo

EUR/110.3 CVE)Tipo de Governo: República semipresidencialista Religião: Maioritariamente Cristã (Católicos, 95%)

Ambiente de negócios e fatores chave

Praia

Page 4: Cabo Verde Novembro 2013

04ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

E Estimativa.Fontes: INE Cabo Verde, Banco de Cabo Verde, FMI.

Indicadores Macroeconómicos

PIBPreços correntesEUR mil milhões

PIB taxa de crescimento realPercentagem

Taxa de DesempregoPercentagem pop. ativa

Taxa de InflaçãoPercentagem

Taxa de CâmbioEUR/CVE

Balança CorrentePercentagem do PIB

Saldo OrçamentalPercentagem do PIB

2011 2012 2013E 2014E 2015E

CABO VERDE

1.3 1.4 1.5 1.6 1.7

4.02.5 1.5

4.4 4.6

10.0 10.0 10.0 9.0 9.0

4.5 2.5 3.3 2.7 2.8

110.3 110.3 110.3 110.3 110.3

-16.3 -11.5 -9.9 -9.5 -7.6

-7.7 -9.9 -8.1 -8.4 -3.3

Page 5: Cabo Verde Novembro 2013

05ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Fontes: FMI, OCDE, BCV, ES Research – Research Sectorial.

Síntese económica (I)

Cabo Verde é uma pequena economia aberta, muito condicionada pela conjuntura externa, o que se explica pela elevadadependência face às importações de energia e de alimentos e face aos fluxos de capitais oriundos do estrangeiro (p.e., remessas deemigrantes e donativos). É uma economia terciarizada, onde os serviços, incluindo o Turismo, representam cerca de 75% do PIB,sendo a base produtiva da indústria pouco desenvolvida (essencialmente ligada aos setores dos têxteis, do calçado e das pescas).Num contexto económico mundial, marcado por um elevado grau de incerteza, sobretudo em função da crise da dívida da ZonaEuro, com impacto nos fluxos de investimento estrangeiro, bem como na evolução do crescimento em diversas economiaseuropeias com relações estreitas com Cabo Verde (Portugal e Espanha representam mais de 50% das relações comerciais doarquipélago com o exterior). a economia cabo-verdiana, ainda que revelando um ligeiro abrandamento, tem denotado umaconsiderável resiliência.Em Outubro de 2013, o Fundo Monetário Internacional (FMI) baixou as perspetivas de crescimento económico de Cabo Verde para

2013, prevendo um crescimento de 1.5%, ou seja, um ponto percentual abaixo do registado no ano anterior. Note-se que, já em

2012, o abrandamento da economia cabo-verdiana foi uma realidade, ao recuar de um crescimento de 4%, em 2011, para 2.5%,

em 2012. O FMI voltou a evidenciar o enquadramento económico internacional e a quebra da procura interna como os fatores que

estão a influenciar o abrandamento da economia cabo-verdiana, apesar do bom comportamento que o setor do turismo tem

evidenciado. Em 2012 observou-se um crescimento de 18% no número de dormidas face ao ano anterior. O World Travel andTourism Council (WTTC) estima um crescimento médio anual das receitas do turismo de aproximadamente 10% (6.7% em termosreais) nos próximos dez anos.Os indicadores de conjuntura continuam a apontar para uma contração da procura interna e expansão da procura externa(favorecendo, neste caso, a procura externa líquida). A menor propensão para o consumo privado e especialmente das importaçõesde bens de investimento - o recuo é particularmente visível nos bens de equipamento e construção - aliada à aceleração do ritmo decrescimento das receitas de turismo permite que a procura externa líquida continue a impulsionar o crescimento da economia.Em 2014 e 2015, a inflação observada deverá estabilizar em torno dos 3%, após o agravamento estimado para 2013, em que ocrescimento dos preços se deverá situar em 3.3%. De igual modo, também a evolução das reservas externas líquidas foi favorável,o que garantiu uma margem de conforto para uma adequada intervenção no mercado cambial no sentido de garantir a estabilidadedo regime que indexa o escudo cabo-verdiano (CVE) ao Euro (EUR=CVE 110.265). No entanto, o aumento da dívida pública e asincertezas sobre influxos externos, sugere que os atuais níveis de reservas estão abaixo do que as estimativas do FMI consideramadequado em 2015, entre 3,7 e 5 meses de importações.

CABO VERDE

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06ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Fontes: FMI, OCDE, BCV, ES Research – Research Sectorial.

Síntese económica (II)

Na visita realizada em abril 2013, o Fundo apontou para o aumento da dívida pública, alertando para a sustentabilidade da

mesma, a prazo. Foi precisamente este um dos principais aspetos evidenciados pela agência de notação financeira Fitch para

baixar a classificação da dívida de longo prazo em moeda estrangeira, de BB- para B+, mantendo a notação de B da dívida de

curto prazo em moeda estrangeira. A Standard and Poor’s (S&P), posteriormente, mantendo a classificação da dívida soberanade Cabo Verde em B+, reviu o outlook de estável para negativo mencionando, explicitamente, o elevado deficit público e externocomo elementos condicionadores do capacidade de Cabo Verde acomodar eventuais choques externos.

No contexto dos recentes desenvolvimentos no ambiente macroeconómico, e considerando o impacto sobre a liquidez do sistemabancário e da economia, o BCV - Banco de Cabo Verde decidiu (agosto de 2013) reduzir a taxa de absorção de liquidez para 1%,mantendo a policy rate, a taxa de cedência de liquidez e a taxa de redesconto em 5.75%, 8.75% e 9.75%, respetivamente.A redução da taxa de absorção de liquidez tem como objetivo estimular o crédito para a economia e promover o crescimentoeconómico do país, num contexto de baixas pressões inflacionistas.

Ao longo dos próximos anos, os principais projetos de investimento público serão centrados na superação das ainda presentesdificuldades existentes no território ao nível das infraestruturas, no entanto, este esforço precisa de ser efetuado no quadro deuma política macroeconómica e fiscal prudente, evitando gastos não produtivos. Nos próximos anos, os maiores projetos doprograma de investimento público centrar-se-ão ao nível das infraestruturas, sendo que quase 50% estarão relacionados com ossetores da energia, da água, dos transportes e da logística marítima. As autoridades têm-se, também, empenhado nodesenvolvimento das pescas, do posicionamento de Cabo Verde como hub oceânico e do avanço dos setores financeiro e decomunicações. O programa de investimento público também prevê uma componente social, o desenvolvimento de capital humanoe intervenções em setores específicos para aumentar a competitividade.

Apesar de uma conjuntura macroeconómica menos favorável, Cabo Verde tem merecido o apreço das principais instituiçõesinternacionais. O indicador de facilidade em fazer negócios do World Bank, Doing Business 2014 (DB 2014), coloca o país noranking 121 entre 189 economias analisadas, 2ª melhor classificada na África Central e Ocidental. No Índice de DesenvolvimentoHumano da Organização das Nações Unidas, Cabo Verde surge no primeiro plano entre os países posicionados na classe“desenvolvimento humano médio”, em 2012, Cabo Verde era o sexto país melhor classificado da África Subsahariana. No ÍndiceIbrahim de Governação Africana, Cabo Verde classificou-se em 3º lugar entre os 52 países africanos analisados, sendo apenasultrapassado pelas Maurícias e pelo Botswana.

CABO VERDE

Page 7: Cabo Verde Novembro 2013

07ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

1Quando Cabo Verde deixou de ter o estatuto da ONU de "País Menos Desenvolvido", em Dezembro de 2007, foi-lhe concedido um período de transição, que expirou a 31 de Dezembro de 2011. O SGP+ é um Acordo de Parceria Económica (APE) que garante um melhor acesso aos mercados europeus para os produtos e serviços cabo-verdianos, desde que haja um compromisso de implementação efetiva das 27 convenções internacionais mais importantes em termos de respeito pelos direitos humanos e laborais, pelo ambiente e boa governação.Fontes: BAD, UE, CIA, ECOWAS, AICEP, CPLP, ES Research - Research Sectorial.

Integração Internacional

Santa Luzia

Santo Antão

São Vicente

São Nicolau

Boavista

Sal

MaioSão Tiago

FogoBrava

Atlântico Norte

Praia

Santa Luzia

Santo Antão

São Vicente

São Nicolau

Boavista

Sal

MaioSão Tiago

FogoBrava

Atlântico Norte

Praia

CABO VERDE

CPLP – Comunidade dos Países de Língua PortuguesaConstituída por Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, visa a concertação político-diplomática em matéria de relações internacionais, nomeadamente na defesa e promoção de interesses comuns ou questões específicas, a cooperação, particularmente nos domínios económico, social, cultural, jurídico, técnico-científico e a materialização de projetos de promoção e difusão da língua portuguesa. www.cplp.org

CEDEAO – Comunidade Económica dos Estados da África OcidentalA CEDEAO/ECOWAS, organização regional de integração económica dos paísesda África Ocidental, compreende cerca de 230 milhões de consumidores nos 15estados membros, entre os quais se encontra Cabo Verde. www.ecowas.int

AfDB – African Development BankFundada em 1964, esta instituição financeira teve por base 3 fundos africanos de desenvolvimento. Tem por objetivo permitir o desenvolvimento económico sustentável e a redução da pobreza no continente africano. Portugal é um dos membros não regionais desde 1982. www.afdb.org

Macaronésia/UEEspaço de concertação politica e de cooperação para o desenvolvimento entre osarquipélagos dos Açores, das Canárias, de Cabo Verde e da Madeira, que emconjunto estabelecem uma parceria no âmbito das regiões ultraperiféricas da UE. A

9 de Dezembro de 2011, a UE concedeu ao país o estatuto de beneficiário do

”Sistema Geral de preferências (SGP)+”. Cabo Verde foi o primeiro país africano a

alcançar este estatuto.1

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ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Contexto Económico do País

Estrutura Setorial

Oferta Internacional do GBES

Contactos

Comércio Internacional, Bilateral com Portugal e Oportunidades

Apoios à Internacionalização do GBES: Unidade Internacional Premium

Page 9: Cabo Verde Novembro 2013

09ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

1 Informação recolhida da base de dados da OCDE em Maio2013 e posteriormente retirada. As instituições internacionais nomeadamente o FMI, no último Statement at the Conclusion of an IMF Staff Visit to Cape Verde (Press Release No. 13/204, June 7, 2013) é referida a existência de um problema com as estatísticas do PIB de Cabo Verde a partir 2010: “There is considerable uncertainty as the lack of actual real GDP data since 2010 poses serious challenges for monitoring and analyzing economic developments and for formulating policy responses. Strengthening of the national accounts statistics should be a priority.”Fontes: OCDE (Maio), ES Research - Research Sectorial.

Estrutura Setorial do PIB

Repartição do PIB por setores (2011)1

CABO VERDE

3.5% Eletricidade, gás, água e outros serviços

8.2% Agricultura, silvicultura, pesca e caça

10.7%Construção

7.2% Setor financeiro, imobiliário e serviços às empresas

26.0%Turismo e comércio

23.6%Transportes e comunicações

13.9%Administração pública, educação e saúde

3.4% Indústria transformadora

3.4% Indústria extrativa

A economia cabo-verdiana é uma economia de serviços (75% do PIB em 2011).Ao setor do turismo corresponde o papel de principa l driver do crescimento no arquipélago.

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010ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Estrutura setorial da economia (I)CABO VERDE

Fontes: Banco Nacional de Cabo Verde, Relatórios e Contas dos Bancos Comerciais – 2011 e 2012, ES Research - Research Sectorial. 1Dados de 2011

Após uma significativa expansão em 2010, iniciaram atividade mais 4 instituições de crédito, 2011 ficoumarcado por uma maior estabilidade. O universo das instituições no sistema bancário de Cabo Verde éagora constituído por 8 instituições de crédito no mercado onshore e 14 no offshore. Esta expansão levouao reforço da rede interna de agências e postos de atendimento, bem como das associadas atividadesfinanceiras desenvolvidas pelas entidades bancárias.É muito significativa a presença de capitais privados portugueses no capital de algumas das principiasinstituições bancárias de Cabo Verde: Grupo Banco Espirito Santo (BES Cabo Verde), Grupo Caixa Geralde Depósitos (BCA e Banco Interatlântico; a eventual fusão destas duas entidades tem sido umapossibilidade aventada representando no seu conjunto mais de 60% do mercado bancário de cabo verde),Grupo BANIF (BCN), Geocapital (Caixa) e Banco Português de Gestão. Foi concretizada, já em 2013, aaquisição pelo BIC (Angola) do BPN IFI Cabo Verde.A política monetária do Banco Central de Cabo Verde (BCV), no que diz respeito às medidas de limitação docrédito, tem-se centrado na preservação da solidez financeira das instituições. Refletindo uma conjunturaeconómica menos favorável, a proporção de credito mal parado no total dos créditos que era de 7.2% em2011 subiu, em 2012, para 9.3%. O risco de crédito, particularmente nos domínios da habitação, construçãoe consumo, constitui o principal risco para o sistema bancário.

SISTEMAFINANCEIRO

Bancos comerciais a operar em Cabo Verde, 2012

Total ativos(CVE milhões)

Banco Comercial do Atlântico - BCA 69.9

Caixa Económica de Cabo Verde – Caixa1

42.1

Banco InterAtlântico 18.4

BES Cabo Verde 15.1

Banco Caboverdiano de Negócios – BCN1

12.6

Banco Africano de Investimentos – BAI1

7.7

Ecobank1

0.6

Novo Banco1

0.4

Page 11: Cabo Verde Novembro 2013

011ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

200

253280 298

325355

387

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Estrutura setorial da economia (II)

As projeções do FMI para a evolução da receitas do turismo, no quadro da Balança de Pagamentos, parao período 2010-2016, ilustram bem que o trajeto já percorrido deverá ser fortemente reforçado nospróximos anos. Com efeito, entre 2010 e 2016, estas receitas deverão quase duplicar, ultrapassandoEUR 380 milhões em 2016, mais de 40% das exportações de bens e serviços. Na mesma direçãoapontam as projeções do World Travel and Tourism Council (WTTC) que prevê um crescimento médioanual das receitas do turismo de aproximadamente 6.8% nos próximos dez anos, 2013-2023, com osetor a representar, já hoje, diretamente, 14% do emprego total. O turismo é o principal setor daeconomia de Cabo Verde, segundo o WTTC terá tido um contributo direto de 15.3% para o PIB em 2012(contributo total 44.1%). Este setor tem sabido captar novos segmentos de procura ligados ao turismode cruzeiro e á náutica de recreio. A ENAPOR estima que, construídas as infraestruturas necessárias,como o terminal de cruzeiros no Porto do Mindelo (São Vicente), poderá vir a duplicar o número deturistas de cruzeiro nos portos de Cabo Verde até 2020 (22 mil turistas nos primeiros quatro meses de2013).

TURISMO (I)

CABO VERDE

Receitas do Turismo, 2010-2016 P

(EUR Milhões)

Fontes: FMI, ES Research - Research Sectorial. P Projeções.

Page 12: Cabo Verde Novembro 2013

012ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

685 806 694903 865 936

1368 1433

18272022

2342

2828

3334

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Fontes: Instituto Nacional de Estatística (Cabo Verde), Direcção-Geral de Turismo (Cabo Verde), ES Research - Research Sectorial.

Estrutura setorial da economia (III)

Tem-se assistido ao aumento exponencial do número de dormidas que, em 2000, se cifravam em 685mil e, em 2012, já superavam 3.3 milhões. Ao longo deste período observou-se uma taxa média decrescimento anual das dormidas nos estabelecimentos hoteleiros do país de aproximadamente 14%,atingindo, no último ano, uma variação, face a 2011, de 17.9%. A esta variação não é alheia acapacidade demonstrada para atrair segmentos de procura de fora da Zona Euro, nomeadamente oReino Unido, que mais do que compensaram a redução observada nestes mercados.Continua a verificar-se uma forte dependência do turismo externo, mais de 95% do total das dormidas,com uma quase exclusiva concentração nos mercados europeus. Os países que mais se destacaramem 2012 foram: o Reino Unido, 31.7%; a Alemanha, 14.9%; Portugal, 9.5% e França, 9.0%.A Ilha da Boavista e do Sal destacam-se, claramente, na capacidade evidenciada para fixar a procuraturística, correspondendo-lhes 90% das dormidas: 47.4% na Ilha da Boavista e 42.2% na Ilha do Sal

TURISMO (II)

CABO VERDE

Evolução do número de dormidas nos estabelecimentoshoteleiros de Cabo Verde, 2000-2012

(Milhares)

Page 13: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 13International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Fontes: Instituto Nacional de Estatística (Cabo Verde), Direcção-Geral de Turismo (Cabo Verde), ES Research - Research Sectorial.

Estrutura setorial da economia (IV)

Cabo Verde é o 10º país à escala global em termos da importância relativa do setor do turismo para a sua economia, sendo o 12º no que concerne às expetativas de crescimento para o setor. Este cenário traduz-se na evolução crescente da capacidade de alojamento no arquipélago e maior qualidade das infra-estruturas e recursos humanos disponibilizados. Em 2011, a capacidade de alojamento em Cabo Verde envolvia 195 estabelecimentos e mais de 14 mil camas. As camas disponíveis continuam a ter maior expressão na Ilha do Sal, 44.7%, seguindo-se as Ilhas da Boavista, 31.1%, de Santiago, 9.6% e de São Vicente, 6.9%. Em Maio de 2013 foi anunciado que em Cabo Verde serão contempladas cinco zonas de jogo em vezdas três inicialmente previstas. Para além das zonas de jogo do Sal, Santiago e São Vicente, oGoverno vai criar também as da BoaVista e do Maio. Bastante avançado está o projeto da zona dejogos da ilha de Santiago, tendo sido assinado entre o Governo e a empresa Casino Royal o contratode concessão para a Ilha do Sal, o Casino deverá ser instalado no interior do hotel Hilton na praia deSanta Maria. A construção do hotel começará este Verão e a abertura do hotel e do casino estãoprogramadas para o início de 2015.TURISMO (III)

CABO VERDE

Evolução da capacidade de alojamento em Cabo Verde, 2005 - 2011

(Nº de estabelecimentos)

Distribuição da capacidade de alojamento pelas Ilhas, 2011

(% do total)

132142 150 158

173 178195

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Sal44.7

Boavista31.1

Santiago9.6

S. Vicen te6.9

S. An tão3.7

Outras 4

Page 14: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 14International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Fontes: FAO 2012, ES Research - Research Sectorial.

Estrutura setorial da economia (V)

Apesar da dimensão limitada da sua plataforma continental, Cabo Verde dispõe de uma extensa Zona Económica Exclusiva – ZEE: 789.4 mil km2, cerca de 9.4% da ZEE de toda a África Subsahariana. Segundo os padrões globais, os recursos haliêuticos de Cabo Verde não são consideráveis, mas incluem espécies migratórias comercialmente importantes, como os tunídeos, juntamente com pequenos peixes pelágicos (e.g. cavala, chicharro, arenque), alguns peixes demersais (e.g. sargo, salmonete, goraz) e lagostas. O emprego global nos subsetores das pescas e atividades conexas da administração pública representa cerca de 5% do total da força laboral. Após uma quebra da produção pesqueira em 2009 e 2010, o ano de 2011 assistiu a uma recuperação da produção atingindo as 22.5 mil toneladas. Este é um setor com elevada importância social e estratégica para o país que deverá representar mais de 50% das exportações de mercadorias em 2012, contributo que será potenciado pelo papel crescentemente desempenhado pela indústria conserveira, principalmente com a materialização da futura plataforma de congelamento e processamento de pescado em Mindelo, São Vicente.

CABO VERDE

Evolução da produção pesqueira (captura), 2002 - 201 1(Toneladas)

PESCAS (I)

8 145 8 10310 396

21 617

24 588

19 113

23 81921 048

19 500

22 500

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Page 15: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 15International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Fontes: Comissão Europeia, ES Research - Research Sectorial.

Estrutura setorial da economia (VI)

Cabo Verde beneficia de um acesso ao mercado da UE com isenção de direitos aduaneiros no querespeita a produtos inteiramente provenientes das pescas, sendo ainda membro da ComissãoInternacional para a Conservação dos Tunídeos do Atlântico e da Comissão Sub-regional das Pescas.Cabo Verde tem acordos com a China, a UE, Guiné-Bissau, Japão, Mauritânia e Senegal. Estespermitem que mais de 100 navios estrangeiros pesquem nas águas de Cabo Verde.O acordo de pesca entre Cabo Verde e a União Europeia, Decisão 2011/679/UE do Conselho de 10 deoutubro de 2011, tem uma duração de três anos e autoriza a pescar nas águas cabo-verdianas 11atuneiros com canas, 28 atuneiros cercadores e 35 palangreiros de superfície da UE, entre os quais noveportugueses, mais dois do que à luz do anterior protocolo. Os barcos europeus poderão capturar umaquota de cinco mil toneladas por ano, havendo lugar ao pagamento de uma compensação financeira aopaís de cerca de EUR 1.3 milhões. Está próxima a abertura das negociações entre a UE e Cabo Verdecom vista a um novo acordo de pesca, por isso, o relatório de avaliação (Novembro de 2013) sublinha aimportância de concluir um novo protocolo com duração de seis anos.

PESCAS (II)

CABO VERDE

Acordo Cabo Verde - UE Possibilidades de pesca

Estado MembroAtuneiros

cercadores (2007/2011)

Atuneiros cercadores (2011/2014)

Palangreiros de superfície

(2007/2011)

Palangreiros de superfície

(2011/2014)

Atuneiros com canas

(2007/2011)

Atuneiros com canas

(2011/2014)

Espanha 12 16 41 26 7 7

França 13 12 0 0 4 4

Portugal 0 0 7 9 - -

Total/navios 25 28 48 35 11 11

Page 16: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 16International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Fonte: ES Research - Research Sectorial.

Estrutura setorial da economia (VII)CABO VERDE

INFRA-ESTRUTURASE

CLUSTER DO MAR

Investigaçãooceanográfica

Pesca e sua comercialização

Clusterdo mar

Logística marítima

Captação de água

Construção e reparação navalEnergia

Produção de salTurismo náutico

Serviços à marinha mercante e pesca

internacional

As autoridades do arquipélago têm-se empenhado no posicionamento de Cabo Verde como huboceânico competitivo no quadro do Atlântico Sul reunindo um conjunto de competências tãoabrangente quanto possível. São múltiplos os exemplos de iniciativas que atestam o esforço continuadoe perseverante das autoridades de Cabo Verde na criteriosa concretização e esforço de atração dosdiferentes elementos necessários à “edificação” de um corpo articulado de ofertas, envolvendo agentespúblicos, privados e empresariais, suscetível de captar para o arquipélago procuras geradas na regiãodo Atlântico Sul, ou a ela dirigidas. O cluster do mar de Cabo Verde pretende precisamente corporizaressa resposta aliando a uma localização estratégica impar na região, uma forte determinação e umconjunto de iniciativas em áreas chave:

Page 17: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 17International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Fontes: CEDEAO, CEMAC, CEEAC, ES Research - Research Sectorial.

Estrutura setorial da economia (VIII)

A globalização confere uma acrescida centralidade a Cabo Verde no palco da economia regional onde tem condições impares de projeção. Cabo Verde localiza-se geograficamente no centro das importantes rotas comerciais que ligam a África e a Europa aos mercados da América do Sul e da América do Norte.

Muito relevante para a afirmação de Cabo Verde como porta de entrada para a África Ocidental é a sua plena integração regional nomeadamente no quadro da CEDEAO (Comunidade Económica dos Países da África Ocidental, o mercado da CEDEAO compreende cerca de 230 milhões de habitantes nos 15 Estados membros) e o estreito relacionamento que mantém no quadro da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – com países integrantes de outras comunidades regionais da Costa Ocidental Africana: Angola, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial (membros da Comunidade Económica dos Estados da África Central –CEEAC e também, no caso da Guiné Equatorial, da Comunidade Económica e Monetária da África Central - CEMAC).

CABO VERDE

PORTA ATLÂNTICA

PARAÁFRICA

CEDEAO, CEMAC e CEEAC – países membros

Nigéria

R. D. Congo

Angola

Chad

S.T

.P.

Ruanda

Burundi

Cabo Verde

GâmbiaNíger

Senegal

Mali

B. F.

Benin

CEDEAO - Comunidade Económica dos Países da África O cidental

CEMAC - Comunidade Económica e Monetária da África C entral

CEEAC - Comunidade Económica dos Estados da África C entral

Cabo Verde

Page 18: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Contexto Económico do País

Estrutura Setorial

Apoios à Internacionalização: Unidade Internacional Premium

Oferta Internacional do GBES

Contactos

Comércio Internacional, Bilateral com Portugal e Op ortunidades

Page 19: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 19International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Fonte: UN Comtrade,DESA/UNSD.

Comércio Internacional – Parceiros

Importações cabo-verdianas por país, 2012 Exportações cabo-verdianas por país, 2012

CABO VERDE

Ranking País2012

(EUR Milhões)Share

(%)TCMA07-12

(%)

1 Portugal 233.9 40.3 1.7

2 Holanda 73.5 12.7 3.6

3 EUA 54.4 9.4 45.5

4 Espanha 45.0 7.8 12.7

5 Brasil 23.9 4.1 -6.4

6 China 17.7 3.0 15.4

7 Malta 13.4 2.3 67.5

8 Japão 13.4 2.3 -7.3

9 Bélgica 11.1 1.9 -4.7

10 Itál ia 10.8 1.9 -13.2

Ranking País2012

(EUR Milhões)Share

(%)TCMA07-12

(%)

1 Espanha 31.2 76.3 32.4

2 Portugal 6.5 16.0 -18.5

3 El Salvador 2.0 4.9 29.8

4 EUA 0.5 1.3 33.6

5 São Tomé e Príncipe 0.2 0.5 ---

6 Líbia 0.2 0.5 ---

7 Holanda 0.1 0.2 -64.9

8 Guiné-Bissau 0.1 0.1 32.3

9 Angola 0.0 0.1 54.1

10 Itál ia 0.0 0.1 -61.4

Page 20: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 20International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Comércio Internacional – Mercadorias importadas e exportadas (Mundo)

Top 10 das importações cabo-verdianas, 2012 Top 10 das exportações cabo-verdianas, 2012

Fonte: UN Comtrade, DESA/UNSD.

CABO VERDE

Produtos (N.C. 4)2012

(EUR Milhões)Share

(%)TCMA07-12

(%)

1604 - Preparações e conservas, de peixes ; caviar e seus sucedâneos preparados a partir de ovas de peixe

17.7 35.5 139.1

0303 - Peixes congelados (exceto os filetes de peixes e outra carne de peixes da posição 0304)

15.7 31.5 16.9

6406 - Partes de calçado, incluídas as partes superiores , mesmo fixadas a solas que não sejam as solas exteriores; palmilhas amovíveis , reforços interiores e artefactos semelhantes am ovíveis ; polainas, perneiras e

6.8 13.6 8.5

2201 - Águas , incluídas as águas minerais , naturais ou artificiais , e as águas gaseificadas, não adicionadas de açúcar

2.5 4.9 121.8

0306 - Crus táceos , mesmo sem casca, vivos , frescos, refrigerados, congelados , secos, salgados ou em salm oura

1.7 3.3 24.7

6109 - T-shirts e camisolas interiores, de malha 1.7 3.3 3.4

6107 - Cuecas, ceroulas , camisas de noite, pijamas , roupões de banho, robes e sem elhantes , de malha, de uso masculino (exceto cam isolas interiores)

1.2 2.5 -7.8

6203 - Fatos, conjuntos, casacos, calças , jardineiras, calças curtas e calções (shorts), de uso masculino (exceto de malha)

1.1 2.1 -29.3

2208 - Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico em volume < 80% vol; aguardentes, licores e outras bebidas espirituosas

0.7 1.4 0.3

3004 - Medicamentos 0.2 0.4 198.2

Produtos (N.C. 4)2012

(EUR Milhões)Share

(%)TCMA07-12

(%)

2710 - Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos )

75.5 9.2 7.9

8802 - Veículos aéreos com propulsão a motor (por exemplo: helicópteros e aviões); veículos espaciais (incluídos os satélites)

44.8 5.5 4.1

2523 - Cimentos hidráulicos, incluídos cimentos não pulverizados, denom inados clinkers , mesmo corados

36.0 4.4 -1.9

1006 - Arroz 17.5 2.1 6.3

7214 - Barras de ferro ou aço não ligado, s implesmente forjadas, laminadas , estiradas ou extrudadas , a quente, incluídas as que tenham sido submetidas a torção

16.1 2.0 1.5

1507 - Óleo de soja e suas frações, mesmo refinados , mas não químicamente modificados

15.9 1.9 16.2

0402 - Leite e nata, concentrados ou adicionados de açúcar ou de outros edulcorantes

13.9 1.7 -0.7

9403 - Móveis e suas partes, não especificadas nem compreendidas noutras posições

13.4 1.6 11.4

8703 - Automóveis de passageiros e outros veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas

13.0 1.6 -4.7

3004 - Medicamentos 11.9 1.4 2.2

Page 21: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 21International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

217

9

52

61

2012 2012

Fontes: INE, Banco de Portugal.

Comércio Internacional – Relações bilaterais com Portugal (I)

Balança de mercadorias e serviços de Portugalcom Cabo Verde, 2007, 2011 e 2012 (EUR milhões)

Taxa de Crescimento Médio Anual (TCMA)TCMA07-12 das exportações = -2.2%TCMA07-12 das importações = 1.8%

Saldo SuperavitárioEUR 199 milhões

Importações

Exportações

Serviços(87%)

Mercadorias(13%)

Serviços(19%)

Mercadorias(81%)

Em 2012, 2 819 sociedades

exportavam mercadorias para Cabo Verde

Em 2011,2 930 sociedades

exportavam mercadorias para Cabo Verde

-3.8%

CABO VERDE

Exportações de mercadorias e serviços Importações de mercadorias e serviços

301327

269

6477 70

2007 2011 2012

Ranking e share enquanto cliente e fornecedor de Portugal (mercadorias)

95º (share: 0.02%)

27º (share: 0.5%)

Page 22: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 22International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Comércio Internacional – Relações bilaterais (mercadorias) com Portugal (II)

Top 10 das importações portuguesas de Cabo Verde, 2012 Top 10 das exportações portuguesas para Cabo Verde, 2012

Fontes: INE, Banco de Portugal.

CABO VERDE

Produtos (N.C. 4)2012

(EUR Milhões)Share

(%)TCMA07-12

(%)

2523 - Cimentos hidráulicos, incluídos cimentos não pulverizados, denom inados clinkers , mesmo corados

10.9 5.0 -2.1

1507 - Óleo de soja e suas fracções , mesmo refinados, mas não químicamente modificados

7.6 3.5 25.7

3004 - Medicamentos 5.0 2.3 -0.4

7214 - Barras de ferro ou aço não ligado, s implesmente forjadas, laminadas , estiradas ou extrudadas , a quente, incluídas as que tenham sido submetidas a torção após laminagem

4.9 2.2 80.3

2203 - Cervejas de malte 4.5 2.1 -5.2

7308 - Construções e suas partes (pontes e elementos de pontes, comportas, torres, pórticos, pilares colunas , armações, extruturas para telhados, portas e janelas)

3.9 1.8 -7.1

9403 - Móveis e suas partes, não especificadas nem compreendidas noutras posições

3.9 1.8 -1.3

8537 - Quadros , painéis, consolas, cabinas, armários e outros suportes , com dois ou mais aparelhos das posições 8535 ou 8536, para comando eléctrico ou distribuição de energia eléctrica, incluídos os que

3.9 1.8 25.0

8544 - Fios e cabos, incluídos os cabos coaxiais, e outros condutores , isolados para usos eléctricos; cabos de fibras ópticas

3.7 1.7 -6.7

0401 - Leite e nata, não concentrados nem adicionados de açúcar ou de outros edulcorantes

3.3 1.5 25.9

Produtos (N.C. 4)2012

(EUR Milhões)Share

(%)TCMA07-12

(%)6406 - Partes de calçado, incluídas as partes superiores , mesmo fixadas a solas que não sejam as solas exteriores; palmilhas amovíveis , reforços interiores e artefactos semelhantes am ovíveis ; polainas, perneiras e

3.6 39.4 8.1

8426 - Cábreas ; guindas tes, incluídos os de cabos; pontes rolantes e outros guindastes (exceto automóveis-grua e os vagões-grua para a rede ferroviária); pórticos de descarga ou de movimentação, pontes-guindastes ,

1.2 12.7 157.1

6109 - T-shirts e camisolas interiores, de malha 1.0 10.4 2.7

0306 - Crus táceos , mesmo sem casca, vivos , frescos, refrigerados, congelados , secos, salgados ou em salm oura

0.8 8.5 20.5

6107 - Cuecas, ceroulas , camisas de noite, pijamas , roupões de banho, robes e sem elhantes , de malha, de uso masculino (exceto cam isolas interiores)

0.7 7.3 -11.1

2208 - Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico em volume < 80% vol; aguardentes, licores e outras bebidas espirituosas

0.2 1.9 -4.4

0303 - Peixes congelados (exceto os filetes de peixes e outra carne de peixes da posição 0304)

0.1 1.5 -14.4

6203 - Fatos, conjuntos, casacos, calças , jardineiras, calças curtas e calções (shorts), de uso masculino (exceto de malha)

0.1 1.3 -19.8

8517 - Aparelhos elétricos para telefonia ou telegrafia, por fios, incluídos os aparelhos telefónicos por fio, combinados com auscultadores sem fio

0.1 0.9 -19.6

1905 - Produtos de padaria, de pastelaria ou da indús tria de bolachas e biscoitos, mesmo adicionados de cacau, hóstias, cápsulas vazias para m edicamentos

0.1 0.9 11.1

Page 23: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 23International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

1006 - Arroz

0207 - Carnes e miudezas, comestíveis, f rescas, ref rigeradas ou congeladas, de aves

1701 - Açúcares de cana ou de beterraba e sacarose químicamente pura, no estado sólido

2204 - Vinhos de uvas f rescas, incluídos os vinhos enriquecidos com álcool; mosto de uvas;

7610 - Construções e suas partes, por exemplo: pontes e elementos de pontes, torres, pórticos ou pilones, pilares,

2103 - Preparações para molhos e molhos preparados; condimentos e temperos compostos; farinha de mostarda e mostarda preparada

7217 - Fios de ferro ou aço não ligado, apresentados em rolos (exceto f io-máquina)

7310 - Reservatórios, barris, tambores, latas, caixas e recipientes semelhantes 6302 - Roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha, de qualquer matéria têxtil

4803 - Papel dos tipos utilizados para fabricação de papéis higiénicos e de toucador, toalhas, guardanapos e de outros

Oportunidades de exportação de mercadorias (I)

Conjunto de produtos (mercadorias) identificadas co mo necessidades (importações) cabo-verdianas, com capacidade portuguesa de produção e exportação, representando oportunidades para aumentar o volume de exportações portuguesas p ara Cabo Verde.

Top 10 das Oportunidades de exportação para Cabo Ve rde

Fontes: UN Comtrade, DESA/UNSD, ES Research - Research Sectorial.

CABO VERDE

Page 24: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 24International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Oportunidades de exportação de mercadorias (II)

Top 10 das Oportunidades de exportação para Cabo Ve rde(Valores e ranking das importações cabo-verdianas mundiais)

Fontes: UN Comtrade, DESA/UNSD, OECD, ES Research - Research Sectorial.

CABO VERDE

Produtos (N.C. 4)2012

(EUR Milhões)Rank 2012

Share 2012(%)

Taxa Variação2011-2012 (%)

TCMA09-12

(%)

1006 - Arroz 17.4 4 3.0 -3.9 6.0

0207 - Carnes e miudezas, comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, de aves 9.4 9 1.6 4.5 11.0

1701 - Açúcares de cana ou de beterraba e sacarose químicamente pura, no estado sólido 8.7 11 1.5 -28.8 17.6

2204 - Vinhos de uvas frescas, incluídos os vinhos enriquecidos com álcool; mosto de uvas; 4.2 27 0.7 0.4 3.3

7610 - Construções e suas partes, por exemplo: pontes e elementos de pontes, torres, pórticos ou pilones, pilares, colunas, armações, estruturas para telhados, portas e janelas

2.6 41 0.5 4.2 16.5

2103 - Preparações para molhos e molhos preparados; condimentos e temperos compostos; farinha de mostarda e mostarda preparada

1.4 85 0.2 1.6 19.0

7217 - Fios de ferro ou aço não ligado, apresentados em rolos (exceto fio-máquina) 1.2 96 0.2 13.2 -7.1

7310 - Reservatórios, barris, tambores, latas, caixas e recipientes semelhantes para quaisquer matérias (exceto gases comprimidos ou liquefeitos), de ferro fundido, ferro ou aço

1.1 104 0.2 -1.4 5.8

6302 - Roupas de cama, mesa, toucador ou cozinha, de qualquer matéria têxtil 0.8 129 0.1 4.8 8.9

4803 - Papel dos tipos utilizados para fabricação de papéis higiénicos e de toucador, toalhas, guardanapos e de outros artigos semelhantes para usos domésticos ou sanitários

0.1 356 0.0 3 881.1 48.3

Page 25: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 25International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Oportunidades de exportação de mercadorias (III)

Fontes: UN Comtrade, DESA/UNSD, ES Research - Research Sectorial.

CABO VERDE

Máquinas e Aparelhos Produtos agrícolas e alimentare s Indústrias químicas e conexas

8530 - Aparelhos elétricos de sinalização (exceto os de transmissão de mensagens), de segura

2102 - Leveduras, vivas ou mortas; outros microrganismos monocelulares mortos (exceto acondi

3401 - Sabões; produtos e preparações orgânicos tensoativos utilizados como sabão, em barras

8536 - Aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, derivação, ligação ou conexão de

2008 - Frutas e outras partes comestíveis de plantas

3405 - Pomadas e cremes para calçado, encáusticos, preparações para dar brilho a vidro ou me8405 - Geradores de gás de ar (gás pobre) ou de

gás de água, com ou sem depuradores; gerador0702 - Tomates, frescos ou refrigerados 3406 - Velas, pavios, círios e artigos semelhantes

8544 - Fios e cabos, incluídos os cabos coaxiais, isolados; cabos de fibras óticas

1604 - Preparações e conservas, de peixes; caviar e sucedâneos de ovas de peixe

3004 - Medicamentos

8419 - Aparelhos e dispositivos, mesmo aquecidos eletricamente (exceto fornos e outros apare

2004 - Produtos hortícolas preparados ou conservados, congelados

Vestuário e Calçado Plástico e Borracha Outros

5607 - Cordéis, cordas e cabos, entrançados ou não, mesmo impregnados, revestidos, recoberto

4009 - Tubos de borracha não endurecida, mesmo providos dos respetivos acessórios, p.ex. jun

8708 - Partes e acessórios para tratores, autocarros e veículos automóveis

6211 - Fatos de treino para desporto, fatos-macacos e conjuntos de esqui, malhôs, biquinis,

4016 - Obras de borracha vulcanizada não endurecida

9402 - Mobiliário para medicina, cirurgia, odontologia ou veterinária

6309 - Cobertores e mantas, artigos têxteis p/ mesa e interiores, calçado e chapéus

4011 - Pneumáticos novos, de borracha7010 - Garrafões, garrafas, frascos, boiões, vasos, embalagens tubulares, ampolas e boiões d

6109 - T-shirts e camisolas interiores, de malha3921 - Chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plástico

6912 - Louça, outros artigos de uso doméstico e artigos de higiene ou de toucador, de cerâmi

6306 - Encerados e estores de exterior, tendas, velas para embarcações, para pranchas à vela

3909 - Resinas amínicas, resinas fenólicas e poliuretanos, em formas primárias

4802 - Papel e cartão, não revestidos, dos tipos utilizados para escrita, impressão ou outro

Nuvem de oportunidades de exportação para Cabo Verd e

Page 26: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Contexto Económico do País

Estrutura Setorial

Apoios à Internacionalização: Unidade Internacional Premium

Oferta Internacional do GBES

Contactos

Comércio Internacional, Bilateral com Portugal e Oportunidades

Page 27: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 27International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Apoio à Internacionalização do GBES (I)CABO VERDE

O BES é o banco nacional com maior presença interna cional e com a melhor oferta internacional: pelo 7º ano consecutivo foi galardoado com o prémio “ The Best Trade Finance Bank”.

Venezuela:Sucursal

Brasil:Subsidiária

BESI

África do Sul:Escritório de

representação BES

Moçambique:Moza Banco

Macau:SubsidiáriaBES Oriente

Hong Kong:Subsidiária

BESI

Mumbai:BESI

Marrocos:Banque

Marocaine du Commerce

Extérieur

Líbia:Subsidiária Aman Bank

Miami:Subsidiária ES Bank

of Florida,

Polónia:Subsidiária BES e

BESI

França:SubsidiáriaBES Vénétie

Cabo Verde:BES Cabo

Verde

Argélia:Banque

Extérieur d'Algérie

Itália:Banco delle Tre

Venezie

Nova Iorque:Sucursal BES e

BESI

E.U

.A

México:Escritório de

representação BES e BESI

Reino Unido:Sucursal BES e

BESI

Triângulo Estratégico:

África-Brasil–Península

Ibérica

Angola:Subsidiária

BES Angola

China:Escritório de representação

Espanha:Sucursal

Luxemburgo:Sucursal

Page 28: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 28International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Apoio à Internacionalização do GBES (II)CABO VERDE

O BES Cabo Verde tem o compromisso de apoiar o dese nvolvimento do tecido empresarial Cabo-Verdiano, a internacionalização das empresas estrangeiras no me rcado local criando igualmente oportunidades de int ernacionalização às empresas clientes do GBES.

▪ O BES está em Cabo Verde desde 2006 através de uma Sucursal, tendo em Julho de 2010 complementado a sua presença com a abertura de um Banco local

▪ Atividade focada no segmento Corporate (Empresas Portuguesas, Empresas Premium Cabo Verdianas e Multinacionais), Private e Affluent (mais de 1 400 clientes em Julho de 2013)

▪ Rede atual de 2 Agências (Ilhas de Santiago e Sal), prevendo-se abertura de uma 3ª agência na ilha de S Vicente

▪ Ampla oferta de produtos na área Corporate, nomeadamente:

▪ Soluções de Trade Finance. Ex:

▪Linha de crédito para apoio às exportações para Cabo Verde (BES CV abre LCs e BES confirma LCs)

▪Antecipação das receitas das exportações: desconto de LCs;

▪ Financiamentos para projetos de Infra-estruturas e gestão de tesouraria

▪ Oferta Transacional no mercado Doméstico e Internacional

Page 29: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 29International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Apoio à Internacionalização do GBES (III)CABO VERDE

UNIDADE INTERNACIONAL PREMIUM: 5 Desks de equipasgeograficamente especializadas

Gestores de Negócio Internacional & Gestores de Instituições Financeiras

Norte de África & Turquia

África

América Latina

MercadosMaduros &

China

Europa de Leste, Ásia

& MédioOriente

Page 30: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Contexto Económico do País

Estrutura Setorial

Apoios à Internacionalização: Unidade Internacional Premium

Oferta Internacional do GBES

Contactos

Comércio Internacional, Bilateral com Portugal e Oportunidades

Page 31: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo Verde 31International Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Oferta Internacional do GBES

ES Research: Informação de Mercados

Uma Oferta Global e Inovadora no Apoio à Internacionalização das Empresas Portuguesas

Banca Comercial

Business Development;

Apoio na Abertura de Conta / KYC;

Apoio controlo/centralização de tesouraria;

Cobertura de Risco Cambial;

Apoio à Exportação/Importação; TradeFinance; Financiamento ao Importador;

Garantias Bancárias / Stand By Letterof Credit;

Factoring internacional - acordo com a Eurofactor para uso da respetiva cobertura europeia;

Apoio na procura de parceiros de negócio.

Estudos macro-económicos;

Estudos setoriais;

Market research.

CABO VERDE

Banca de Investimento Grupo Multipessoal

Capital de Risco Tranquilidade

Apoio como parceiro de projetos de internacionalização;

ES Ventures;

ES Capital;

2bCapital;

Espírito Santo Rockefeller Global EnergyFund.

Seguros de transporte internacional.

Recrutamento de quadros especializados (M Search);

Outsourcing, trabalho temporário, formação e consultoria com presença em Angola e Espanha.

Project Finance;

M&A;

Corporate Finance.

Page 32: Cabo Verde Novembro 2013

ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Contexto Económico do País

Estrutura Setorial

Comércio Internacional, Bilateral com Portugal e Oportunidades

Apoios à Internacionalização: Unidade Internacional Premium

Oferta Internacional do GBES

Contactos

Page 33: Cabo Verde Novembro 2013

33ISKO Cabo VerdeInternational Premium Unit/ ES Research - Sectoral Research/ International Unit Dev elopment

Unidade Internacional Premium

Disclaimer

Diretor Coordenador Ricardo Bastos Salgado [email protected] Diretor Coordenador Miguel Frasquilho [email protected]

Research Sectorial

Francisco Mendes PalmaHead Sectoral Strategist

[email protected]

Susana Barros [email protected]

Luís Ribeiro Rosa [email protected]

Paulo Talhão Paulino [email protected]

Conceição Leitão [email protected]

João Pereira Miguel [email protected]

Patrícia Agostinho [email protected]

Salvador Salazar Leite [email protected]

Miguel Bidarra [email protected]

José Manuel Botelho [email protected]

Celina Luís [email protected]

Desk África

Marta MarizDiretora de Negócio Internacional e Instituições Financeiras

[email protected]

Bruno Pereira Negócio InternacionalInstituições Financeiras

[email protected]

O estudo foi realizado pelo “Espírito Santo Research - Research Sectorial ” com um objetivo meramente informativo e tem por base informações obtidas a partir do site da UNComtrade(United Nations Commodity Trade Statistics Database, Department of Economic and Social Affairs/Statistics Division) em http://comtrade.un.org/db/. O conteúdo dos estudos efetuados pelo“Espírito Santo Research – Research Sectorial” é sempre baseado em informação disponível ao público e obtida a partir de diversas fontes, incluindo meios de informação especializados,fontes oficiais e outras consideradas credíveis. Contudo, o “Espírito Santo Research - Research Sectorial” não garante a sua exatidão ou integralidade. As Informações/opiniões expressasnesta apresentação referem-se apenas ao momento presente e estão sujeitas a alterações sem aviso prévio, não vinculando o “Espírito Santo Research – Research Sectorial”, e nãoassumindo este qualquer compromisso de atualização da informação ora prestada.As informações e opiniões apresentadas não constituem nenhuma recomendação de investimento.

O “Espírito Santo Research – Research Sectorial” não aceita nenhum tipo de responsabilidade sobre quaisquer perdas ou danos provenientes da utilização desta apresentação. As opiniõesemitidas não vinculam o BES, não podendo o BES, por isso, ser responsabilizado, em qualquer circunstância e por qualquer forma, por erros, omissões ou inexatidões da informação constanteneste documento ou que resultem do uso dado a essa informação.Areprodução de parte ou totalidade desta publicação é permitida,desde que a fonte seja expressamente mencionada.


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