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Catálogo Sobrado Dr. José Lourenço | 2011-2012

Date post: 17-Mar-2016
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Catálogo retrospectiva de exposições e atividades do Sobrado Dr. José Lourenço durante os anos 2011-2012
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FORTALEZA . CEARÁ . BRASIL 2011 / 2012
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FORTALEZA . CEARÁ . BRASIL2011 / 2012

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GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ

Cid Ferreira GomesGovernador do Estado do Ceará

Domingos Gomes Aguiar FilhoVice-Governador do Estado do Ceará

Francisco José PinheiroSecretário da Cultura

Maninha MoraisSecretária Adjunta da Cultura

Vicente de Paulo Alves SantosSecretário Executivo da Cultura

SOBRADO DR. JOSÉ LOURENÇO

Germana VitorianoDiretora

Dodora GuimarãesCuradora

Luciana Rodrigues de OliveiraCoordenadora de Ação Educativa

Natália Ferreira de Albuquerque Maranhão Produção

Kelma Simião de SousaAssistente

Felipe Ramon Alam CastroFrancisco Claudiano Tavares BarbosaMontagem

Bianca Araújo FreiresGeórgia Maria de Souza VianaJoão Lucas Moreno do Nascimento Maria Adaíza Lima GomesEducadores

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FORTALEZA . CEARÁ . BRASIL2011 / 2012

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EXPOSIÇÕES

Dodora GuimarãesTextos curatoriais

Em Pauta Produções e EventosMonalisa Freitas VianaRaquel Alves David de LimaProdução

Aldiane Lima Dedê OliveiraS Ferla DesignExpografia e Design

Emanuel Marques Macedo de Albuquerque Conservação e restauro - Exposição “Ave Maria”

Edwiges Pinheiro XimenesConservação e restauro - Exposição “Hélio Rola - Caminhos e Percursos”

LocalFotoFotografia

AAART Filmes Produção do documentário “Murilo Teixeira”

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APRESENTAÇÃO

EXPOSIÇÕES

Murilo Teixeira Praias do Ceará e Outras Vistas 11“Temas” de Maria Cândido (M.C.M.) Ave Maria 17O Ceará de Babinski Um Fabulário Incandescente 23Jaca e Fabio Zimbres Desenhomatic Ltda. 29Narcélio Grud Etéreo 35Helio Rola Caminhos e Percursos 41

CAFÉ DO ZÉ

Pedro Alvim Arte, história e memória na obra do pintor Maciej Babinski 49Tarcísio Pequeno Poética do Conhecimento 50Jarbas Lopes Trajetória Artística 51Documentário Murilo Teixeira 52Alex Nicolaeff Abolição e Decadência Fluminense 53Jaca e Fabio Zimbres Trajetórias e Parcerias 54Flavia Corpas Arthur Bispo do Rosário e Raimundo Camilo 55Mário Ramiro Arte Ciência e Tecnologia 56Revista Pechisbeque 57Beth da Matta Gestão de Artista 58Carlos Normando DOC 5910ª Semana Nacional dos Museus 60Desenhando com Fabio Zimbres 61Lui Duarte Tiras de Humor 1 e 2 62Narcélio Grud Splay 63

AÇÃO EDUCATIVA 67

ÍNDICE

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O CENTRO DAS ARTES VISUAIS DO CEARÁ

Inaugurado pelo Governo do Ceará em 2007, o Sobrado Dr. José Lourenço firma-se ano a ano como centro convergente e irradiador das Artes Visuais no estado. Com uma programação ativa, pautada na qualidade e diversidade da produção atual, este equipamento tutelado pela Secretaria da Cultura ilumina a cena criativa ce-arense com suas realizações de grande impacto cultural.

Localizado no centro histórico de Fortaleza, entre o Passeio Público e a Praça do Ferreira, o Sobrado Dr. José Lourenço preserva e expande a sua missão de promover e difundir as artes plásticas e visuais produzidas no Ceará, atuando como um espaço generoso para os artistas dos quatro cantos do estado, sem perder de vista a conexão com os cearenses que fazem bonito lá fora, valorizando ainda a interlocução com ar-tistas de outros centros interessados no diálogo com a nossa produção.

A vivência e o aprendizado proporcionados por esta casa têm colaborado, efetivamente, para o reconhecimento dos valores que levam adian-te a história da arte cearense e brasileira, como aponta a presente publicação – um registro das ações do Sobrado Dr. José Lourenço realizadas entre novembro de 2011 e junho de 2012. O conjunto de exposições, oficinas, palestras, se-minários, workshops e exibições do Cineclube Sobrado dizem do seu alcance e da perspectiva trabalhada.

Germana VitorianoDiretora

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EXPOSIÇÕES

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MURILO TEIXEIRA - PINTURASPRAIAS DO CEARÁ E OUTRAS VISTAS

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OS VERDES ANOS DE MURILO TEIXEIRA

Em Fortaleza as praias ainda eram territórios livres, vastas paisagens de céu e mar quando um grupo de pintores adotou este panorama como atelier de arte. Corriam os anos 1940 e o grupo era tutelado pela SCAP - Sociedade Cearense de Artes Plásticas. Murilo Teixeira fa-zia parte desse grupo.

A exposição Praias do Ceará e Outras Vistas, de Murilo Teixeira mostra o vigor deste patri-mônio vivo das artes plásticas e fotográficas do Estado, representado em 28 pinturas sobre telas, todas produzidas em 2011.

Artista proeminente da história da arte cea-rense, tendo atuado nos estúdios fortalezen-ses de Foto- pinturas, dos anos 1940 a 1970, e sendo um dos raros pintores remanescentes da SCAP, Murilo Teixeira continua frequen-tando o campo, podendo ser visto de lápis e caderno em punho, em praias e outras paisa-gens cearenses, tomando anotações para suas pinturas feitas sempre à noite. Durante o dia ele tem o Foto Pan Film pra tocar.

Para o escultor Sérvulo Esmeraldo, seu con-temporâneo na SCAP, ele é “um mestre da boa composição”. Que leva a lição adiante, admite o raro Murilo que diz aprender muito ainda com os mais novos.

CASARÃO EM MUNGUBA | 2011Acrílica sobre tela | 50 x 60 cm

VELAS COLORIDAS EM PARACURU | 2011Acrílica sobre tela | 50 x 60 cm

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AO CAIR DA TARDE EM BITUPITÁ - O FAROL | 2011

Acrílica sobre tela | 50 x 60 cm

PEDRA DA GALINHA CHOCANDO, AÇUDE CEDRO, PESCADOR

E BARCO EM QUIXADÁ | 2011Acrílica sobre tela | 50 x 60 cm

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BARCOS PARA REPARO EM ITAREMA | 2011Acrílica sobre tela | 50 x 60 cm

CANTINHO DO INTERIOR | 2011Acrílica sobre tela | 50 x 60 cm

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Murilo Teixeira RochaPraia de Tremembé, Aracati - CE, 1929 (Tremembé hoje pertence ao município de Icapuí).R. Delmiro Farias, 597 - Jardim AméricaFortaleza - Ceará - Brasil85 3494.9070

Fotógrafo e pintor. Iniciou-se profissionalmente em 1943, trabalhando como ajudante do pintor de re-produções e ampliações fotográficas Benedito Fon-seca, que o introduz no Estúdio Amirel, de proprie-dade do fotógrafo e pintor Hermógenes Gomes da Silva. Juntamente com outros colegas do ofício pas-sa a frequentar os ateliês livres da SCAP - Sociedade Cearense de Artes Plásticas, em 1945. Durante o dia trabalhava como fotopintor, à noite as-sistia às aulas de modelo vivo e de outras disciplinas na SCAP, e nos fins de semana seguia com o grupo de artistas da agremiação, Barboza Leite, Barrica, Jonas Mesquita, Raimundo Kampos, Hermógenes, Afonso Lopes, Zenon Barreto, Sérvulo Esmeraldo, Goebel Weyne, entre outros, para a pintura no campo, praticada, sobretudo, nas beiras de praia: Mucuripe, Poço da Draga, Barra do Ceará, Farol. Participou do VI Salão de Abril em 1949, com a obra “Vela secando ao sol”. Participou igualmente de outros salões e mostras coletivas em Fortaleza, Salvador, Recife e São Luís.

Obteve em 1952, o primeiro prêmio no II Salão da So-ciedade de Cultura Artística do Maranhão. Com o ad-vento da televisão no Ceará, emerge o cenógrafo de programas de auditório da extinta TV Ceará canal 2. Desde a sua primeira exposição individual, realizada em Fortaleza, em 1963, sob os auspícios do governa-dor Parsifal Barroso, o pintor Murilo Teixeira imprime com propriedade sua marca luminosa na história da arte cearense. O gosto pela paisagem o acompanha ainda hoje, em expedições frequentes a praias e recantos da região metropolitana de Fortaleza, onde pode ser visto de lápis e caderno em punho, registrando o movimento dos barcos, o avanço do mar na Praia de Icaraí ou a luz atravessando as palmas dos coqueirais. Avis rara nos salões e exposições da atualidade (não por cul-pa dele, que continua um profissional focado e muito bem focado na pintura) é avis rara também pelo raro talento e maestria na arte de ver o mundo e de trans-pô-lo para o espaço bidimensional da tela.

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“TEMAS”DE MARIA CÂNDIDO (M.C.M.) AVE MARIA

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AVE MARIA TEMAS DE MARIA CÂNDIDO

Maria Cândido Monteiro Rafael (Barbalha, 15 de dezembro de 1961 – Juazeiro do Norte, 25 de agosto de 2010) tinha a leveza do vento e a sabedoria do tempo. Era uma operária da arte. Vendo-a no seu cantinho de trabalho, cercada de barro e água já se sabia: aquela criaturinha veio ao mundo a serviço. Os seus olhos muito acesos enxergavam o infinito.

Maria era uma abelha-rainha. As suas mãos, grandes e bem torneadas, pareciam feitas para moldar o barro mítico. Era bonito vê-la regendo a sua “orquestra” tão ritmada. A sua imaginação dava-lhe o sopro vital.

Com estes trabalhos que ela e a sua família batizaram por “Temas”, Maria dignificou a arte que emana do povo, atemporal e fundamental. Na sua vida muito breve, Maria Cândido nos legou a sua arte da mais alta qualidade – essa arte que toca fundo na nossa alma.

A moça que acordava com os pássaros e dor-mia quando as corujas se recolhiam partiu deste mundo com eles...

Esta exposição é uma homenagem à artista que completaria 50 anos nesta data.

Valeu, Maria.

Cerâmica Policromada

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Ceramista. Compôs com a mãe, Maria de Lourdes Cândido Monteiro (M.L.C) – Mestra da Cultura Tra-dicional Popular, e a irmã Maria do Socorro Cândi-do (M.S.C), a tríade reconhecida como as “Marias de Juazeiro”, autoras dos famosos “Temas”: placas com relevos, em cerâmica policromada com cenas do ima-ginário cultural ou do cotidiano idealizado. Com participação em importantes feiras, salões e outras exposições coletivas, a exemplo da mostra Ad-miráveis Belezas do Ceará ou o Desabusado Mundo da Cultura Popular, Memorial da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (1997-2007); 1ª Bienal de Artes do Cariri, Juazeiro do Norte (2001); Mostra do Redescobrimento Brasil + 500 Anos - Arte

Maria Cândido Monteiro Rafael, M.C.M.Barbalha - CE, 1961 - Juazeiro do Norte - CE, 2010.

Popular, Fundação Bienal de São Paulo (2000), Outras Contemporaneidades Convivências Problemáticas, Bienal de Valência, Espanha (2007); O Cariri Aqui! ; Artes que Renovam a Tradição, Sobrado Dr. José Lou-renço (2007 e 2009). Foi premiada no I Salão Nacional de Cerâmica de Curitiba (2006), recebendo no mesmo salão o Prêmio Governo do Paraná, Folclore (2010). Seu trabalho está representado em importantes co-leções públicas e particulares do Brasil, dentre outras: Museu Casa do Pontal (RJ), Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, Memorial da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CE), Museu Afro Brasil (SP).

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O CEARÁ DE BABINSKIUM FABULÁRIO INCANDESCENTE

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Uma jangada aérea aportou no sertão cearense e dela saltou Babinski, um artista que nos inspira a sonhar e a vivenciar o ideal da arte. Nascido na Polônia em 1931, Babinski experimentou as grandes travessias do século XX, até ouvir o canto da sereia que o levaria a pousar na sua Várzea Alegre prometida.O fabulário apresentado nesta exposição é uma evi-dência dos impactos da natureza e da cultura cearen-

O CEARÁ INCANDESCENTE DE BABINSKI

se na obra do mestre. O sertão vira mar no estuário mágico babinskiano. Seja no “Inferno Estético” das gravuras em metal, na delicadeza das aquarelas, como na luz incandescente das grandes e explosi-vas pinturas – lampejos recentes do autor.Comemorativa dos 80 anos recém-completados do artista, esta exposição é a nossa manifestação de apreço a Maciej Antoni Babinski que adotou o Ceará como pátria e matéria de trabalho.

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A CAVERNA | 2011Aquarela | 27 x 35 cm

ESPAÇO MODULADO | 2008Óleo sobre tela | 150 x 241 cm

PEDRA SOBRE PEDRA | 2010Óleo sobre tela | 140 x 190 cm

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GIGANTES | 2008Óleo sobre tela | 150 x 245 cm

SEM TÍTULO | 2011Aquarela | 44 x 34 cm

O TORCEDOR | 1997 Óleo sobre tela | 150 x 255 cm

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Desenhista, gravador, ilustrador, pintor, professor. Mi-gra com a família para a Inglaterra, em 1940, em con-sequência da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Inicia no período sua formação artística, estudando aquarela com o padre Raphael Williams O.S.B., que o introduz na pintura de campo. Em 1949, Babinski e sua família fixam residência em Montreal, no Canadá, onde estuda pintura com John Goodwin Lyman, na Mc. Gill University; cursa gravura com Eldon Grier; e desenho e pintura com Goodrich Roberts, na Art Association of Montreal. No ateliê de Roberts, pinta paisagens, interiores e naturezas-mortas. Em paralelo, aproxima-se do gru-po de vanguarda Les Automatistes (Os Automatistas), reunido em torno de Paul-Émile Borduas, expondo com eles em 1952, no Musée des Beaux-Arts de Mon-tréal. No Canadá realiza em sua primeira exposição individual, em 1953. No mesmo ano, muda-se para o Brasil, permanecendo no Rio de Janeiro até 1965. Integra-se ao meio local, no convívio com os artistas Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel Valença

FAMÍLIA | 2006Gravura em metal | 30 x 26 cm

Maciej Antoni Babinski Varsóvia - Polônia, 1931. Vive e trabalha em Várzea Alegre - CE.88 9218.0183 | [email protected]

Lins, tomando parte em salões e outras importantes mostras coletivas. Em 1961, realiza uma série de 24 gravuras, na técni-ca da água forte, para o livro Cadernos de João, de Aníbal Machado, editado pela sociedade Cem Bibli-ófilos do Brasil. Realiza nas galerias Selearte, de São Paulo (1962) e na Petite Galerie, do Rio de Janeiro (1964), suas primeiras mostras comerciais no Brasil. É convidado a lecionar no Instituto Central de Ar-tes da Universidade de Brasília - ICA/UnB, em 1965, afastando-se um ano depois, por razões políticas. Após viver oito anos em São Paulo, entre 1966 e 1974, muda-se para Minas Gerais, primeiro para Araguari e depois para Uberlândia, onde atua como professor na Universidade Federal de Uberlândia - UFU, de 1979 a 1987. Com a anistia política é reintegrado à UnB em 1988, lá permanecendo até se aposentar, em 1991, quando passa a residir em Várzea Alegre, no sul do Ceará. Em 2004, é realizada a retrospectiva Babinski: 50 Anos de Brasil, no Conjunto Cultural da Caixa, em Brasília.

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JACA E FABIO ZIMBRESDESENHOMATIC LTDA.

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O título da exposição remete ao processo cria-do pelos artistas de produzir de maneira qua-se automática, as obras vão de um extremo ao outro, produzidas através de uma precisão técnica mais apurada que consome dias, ou de maneira espontânea, em poucos minutos. Ten-do sempre como única regra o ato de desenhar com prazer. Jaca e Zimbres gostam de trafegar por extremos, não é a toa que escolheram uma cidade do outro lado do país pra realizar a pri-meira exposição que fazem juntos.

Desenhomatic ltda. reúne obras da produção mais recente dos artistas selecionadas de ex-posições individuais realizadas em São Paulo e Porto Alegre e obras inéditas produzidas exclusivamente para a mostra. Conta ainda com zines e posters fabricados pelos artistas durante um período de residência artística no Sobrado Dr. José Lourenço.

Jaca nasceu em Porto Alegre, em 1957. Fabio Zimbres nasceu em São Paulo, em 1960. Hoje em dia um mora na cidade natal do outro. Passaram décadas distantes desenvolvendo trabalhos com propostas semelhantes até se conhecerem em São Paulo no final dos anos 80 quando Jaca passou a colaborar com a re-vista de Hq animal da qual Zimbres era editor. Dividiram um atelier em Porto Alegre nos anos 90 e hoje em dia não se sabe qual dos dois in-fluencia mais o trabalho do outro.

Weaver Lima Fabio ZimbresSEM TÍTULO | 2012Serigrafia

JacaSEM TÍTULO | 2012

Serigrafia

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Jaca e Fabio Zimbres ZINES | 2012

JacaPINTURAS | 2012

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JacaPinturas | 2011

Fabio ZimbresDesenho | 2011

Fabio ZimbresDesenhos | 2011/2012

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Reconhecido no meio editorial brasileiro como ilustrador e quadrinista, trabalhou a partir de 1978 nos jornais Folha da Tarde, Diário do Sul, Zero Hora, Gazeta Mercantil e O Estado de São Paulo. Autor do livro Mellitus, Edições Tonto, colabo-rou com as revistas de quadrinhos Geraldão, Dundum, Animal, Big Bang Bang e Death Race 2000. Foi publicado pela revista de arte radical francesa Le Dernier Cri. Participou das exposições Ed Tonto apresenta... Desenhos nunca Vistos, na Galeria Obra Aberta (Porto Alegre/RS, 2002), e Transfer, no Pavilhão das Culturas Brasileiras (São Paulo/SP, 2010). Fez sua primeira exposição individual no Museu do Trabalho (Porto Alegre/RS, 2004).

JacaPorto Alegre, 1958Vive atualmente em São Paulo - SP.

Artista gráfico renomado como ilustrador e qua-drinista, seus trabalhos foram editados no Brasil e exterior, a exemplo da tira Vida Boa, publicada no jornal A Folha de São Paulo. Fez ilustrações para o livro Panamá O Las Aventuras de Mis Sie-te Tios, de Blaise Cendrars. Publicou os livros Feliz, Música para Antropomorfos e Vida Boa. Editou a revista de quadrinhos ANIMAL. Com participação em diversas mostras coletivas, após sua primeira exposição individual, ocorrida em Buenos Aires, em 1996, realizou Marginal, no Espaço +Soma, em 2010; e Perturbo, na Galeria Logo, em 2011, am-bas em São Paulo. Foi um dos curadores da mostra Transfer, realizada no Centro Cultural Santander (Porto Alegre, 2008) e no Pavilhão das Culturas Brasileiras (São Paulo, 2010).

Fabio ZimbresSão Paulo, 1960Vive atualmente em Porto Alegre - RS.

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NARCÉLIO GRUDETÉREO

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Narcélio Grud é um artista que deixa rastro. O menino que se deixou encantar pelo som do be-rimbau de sucata de um “tocador” do Triângulo de Quixadá entregou-se às musas, tornando-se inventor de instrumentos musicais construídos com materiais banais. De sua experiência inau-gural com a música e o objeto, outras ideias sur-giram no lago fervilhante da sua imaginação. Colecionador de perguntas e  experimentos, Grud é um buscador de soluções para  os  pro-blemas que segue inventando.No seu atelier-laboratório encontramos o artista em dueto com materiais diversos. O espaço do cenógrafo invade o campo do criador de objetos

sem utilidade prática e vice-versa. Na curiosa seara estão ali, em trânsito, muitos exemplares de suas esculturas sonoras - resultantes de um projeto vencedor de edital de incentivo às artes, que ga-nharão o espaço urbano de Fortaleza. Debruçado sobre os trabalhos da exposição Etéreo, no Sobra-do Dr. José Lourenço, o artista-alquimista pega um punhado de areia para falar de vida e criação.  O conjunto da obra apresentada evoca a me-mória das ruas, matéria muito cara a Narcélio Grud, responsável por uma intervenção urbana de grande impacto em Fortaleza. É de sua auto-ria as cabeças grafitadas como plasma, em cai-xas de telefonia que  estrategicamente situadas tomaram de assalto a capital cearense, em 2009. Este trabalho que garantiu ao artista o Prêmio Gentileza Urbana, do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), também conciliou Narcélio Grud com a arte do grafite, deixada de lado nos anos 1990. Ele foi um dos pioneiros da pichação e do grafite em Fortaleza, no final dos anos 1980. Disposto a discutir e ampliar a relação, em Etéreo ele ren-de uma comovente homenagem a estas expres-sões,  com diversas séries de objetos e escultu-ras, cuja materialidade é o próprio tubo da tinta spray, delicadamente reapropriado.Nesta primeira exposição individual pensada como síntese dos muitos anos de trabalho, Grud quebra o casulo para a sua arte ganhar de vez o olho da rua. Investindo no desejo de esticar o tempo e saltar na fonte sem fundo da percepção humana, ele nos contempla com visões lúdicas, mágicas, misteriosas, geradas pelo espírito in-quieto deste jovem alquimista do Século XXI.

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TIJOLO DE LEITE E TIJOLO CURVO | 2012

Relevos em argilaDimensões variáveis

Detalhe da obra INTERIOR, vendo-se reflexo da série

CRISÁLIDAS.

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INTERIOR | 2012Escultura - resina cristal, ferro, lâmpadas, espelhos | 100 x 25 cm

NINHO | 2011Relevo - tinta spray sobre tampas de refrigerantes | 70 x 70 x 07 cm

BUEIROS | 2012Relevo em técnica mista - vidro moldado sobre metal, pintura spray sobre vinil | 70 x 12 cm

TIJOLOS EMERGENTES | 2012Relevo em argila, composto de 18 peças | 20 x 350 x 20 cm

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FORMAÇÃO2010 - Curso Superior em Tecnologia de Design de Interiores, Faculdade Integrada do Ceará, FIC.

EXPOSIÇÕES 2012 - Etéreo, Sobrado Dr. José Lourenço, Fortaleza - CE - Brasil 2011 - El tiempo de un color - Cidade do México - México2011 - Meeting of Styles, Buenos Aires - Argentina2011 - I Am Braziliality - A Forman’s Smokehouse Gallery, Londres - Inglaterra2011 - Le Temps d’Une Couleur, 4º Encontro Internacional de Graffiti, Espinasses - França2011 - Bolas Artes - Freiburg goes Brazil, Freiburg - Alemanha2011 - Expo-Relâmpago: Com o Ceará no Coração, Sobrado Dr. José Lourenço, Fortaleza - CE - Brasil 2010 - Circuito Interações Estéticas, Funarte, Belo Horizonte - MG - Brasil2010 - Deixai que venham a mim as criancinhas, SESC, Fortaleza - CE - Brasil 2010 - Pegando a Teia / Tradição Atrito e Ruptura, Centro Cultural Dragão do Mar, Fortaleza - CE - Brasil2009/2010 - Projeto Cabeção, Intervenções Urbanas com Grafite, Fortaleza - CE - Brasil 2009 - Intervenção Urbana Grafite - Ano da França no Brasil, Fortaleza - CE - Brasil2009 - XV Unifor Plástica, Centro Cultural da UNIFOR, Fortaleza - CE - Brasil2009 - Intervenções - Mostra Cariri das Artes, SESC, Cariri cearense - CE- Brasil 2009 - Esculturas Sonoras, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza - CE - Brasil2008 - Universidarte, Fortaleza - CE - Brasil

PRÊMIOS2010 - Prêmio Antônio Bandeira, Edital de Incentivo às Artes, Secult Ceará. Projeto Esculturas Sonoras Públicas, Fortaleza - CE2010 - Edital das Artes Secultfor, Projeto Esculturas Sonoras Públicas, Fortaleza - CE2010 - SPA das Artes, Projeto Ciclocor, Recife - PE2010 - Semana de Arte Urbana do Benfica (SAUB), Projeto Ciclocor, Fortaleza - CE2009 - Residências Artísticas em Pontos de Cultura, Interações Estéticas, Funarte - Minc, Fortaleza - CE 2009 - Prêmio Gentileza Urbana, Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) - Projeto Cabeção, Fortaleza - CE2007 - Edital da Cultura, Funcet, Sucata Sonora, Fortaleza - CE

Narcélio GrudTeresina - PI, 1976Vive e trabalha em Fortaleza - CE.R. Jaime Benévolo, 841 - José Bonifácio - 60050-080Fortaleza - Ceará - Brasil85. 3226.3739 | 8780.8471 | [email protected]

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HELIO ROLACAMINHOS E PERCURSOS

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CAMINHOS E PERCURSOS

Caminhos e percursos traz para o público eta-pas importantes da produção de Helio Rôla, um dos principais nomes da arte política no Ceará.

Seguindo a tradição latino-americana da arte engajada, Helio Rôla atiça a brasa da denún-cia, atuando contra a indiferença, posicionan-do-se como cidadão lúcido e contestador.

Com as armas da ironia, o artista dispõe sobre a arena da tela ou papel, o seu discurso tocan-te, profundo e ferinamente sedutor.

Séries como Paisagem Concreta, Turismo na Disneylândia, Altares para o Zé e Robótica, datadas do início dos anos 90 aos dias atuais, cutucam fundo nossos sentimentos com rela-ção a estar aqui e agora.

As promessas de alegria e felicidade exigem a nossa participação, alertam-nos estas obras reunidas.

IRACEMA BY NIGHT | 1992Técnica Mista | 140 x 100 cm

SEM TÍTULO | 1995Guache sobre papel | 27 x 20 cm

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Pintura da série FACHADAS | 1997Acrílica sobre tela | 60 x 40 cm

Série TURISMO NA DISNEYLÂNDIA | 2009Acrílica sobre tela

Pintura da série FACHADAS | 1997Acrílica sobre tela | 60 x 40 cm

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ALTARES PARA O ZÉ | 2008Acrílica e pastel seco sobre tela

SEM TÍTULO | 2004Acrílica sobre tela

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Helio RolaFortaleza - CE, 1936.Rua Joaquim Ferreira, 961 - Lagoa RedondaFortaleza - Ceará - Brasil85 3476.8142 | [email protected] | rolanet.blogspot.com

PRINCIPAIS EXPOSIÇÕES 2005 - Múltipla, Memorial da Cultura Cearense, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Fortaleza – CE 1996 - Iracema By Night, Museu de Arte Contemporânea, MAC/USP, São Paulo - SP 1994 - Xilogravuras, Ibeu Art Gallery, Fortaleza – CE1990 - Contos Urbanos, Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, MAUC, Fortaleza - CE1986 - Arte Postal, Prato Feito Arte, Centro Cultural São Paulo, São Paulo – SP1982 - Caminhos e Percursos, Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, MAUC, Fortaleza - CE 1981 - L’Artisanat du Quotidien, Paris - França1974 - Galeria Ponto de Arte, Rio de Janeiro - RJ1974 - Pinturas, Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará – MAUC, Fortaleza – CE. 1974 - Opus Galeria, São Paulo – SP.

EXPOSIÇÕES COLETIVAS1997 - Espacio Recoleta, Buenos Aires - Argentina1997 - Contemporary Brazilian Prints, exposição itinerante nos Estados Unidos, Universidade de Dallas; da In-ternational Print Exhibition; Portland Art Museum – USA; Texas International Triennial Of Grafic Art - (Republica da Macedônia)1996 - Tauape Xilo-Gravuras, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro – RJ; Museu de Arte Contemporâ-nea de São Paulo, SP; Museu da Gravura Cidade de Curitiba, Curitiba – PR1996 - Arte Brasileño Contemporâneo, La Paz e Cochabamba – Bolívia; 1996 - Seis Artistas Brasileños (Dimensiones del ser y del tiempo), organizadas pela Embaixadas Brasileira e o Museu de Arte Contemporânea da USP, Quito – Equador1995 - Projeto Cumplicidades, Galerias da Fundação Joaquim Nabuco, Recife - PE1994 - Xilogravura Cearense/Imagem Atual, Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará, MAUC, Fortaleza - CE1994 - 1ª Mostra Latino-Americano Miniprint, Rosário - Argentina1992 - Arte Papel Nordeste do Brasil, Espaço Latino-Americano, Paris – França; Casa do Brasil, Madrid – Espanha1991 - XLII Salão Municipal de Abril (1º Prêmio), Fortaleza - CE 1986 - XXVI Salão Municipal de Abril (1º Prêmio), Fortaleza - CE1985-86 - Arte Postal e Jóias da Arte Postal - Centro Cultural São Paulo, São Paulo - SP1984 - Caminhos do Desenho Brasileiro, Funarte, Rio de Janeiro – RJ1972 - Arte Brasil Hoje - 50 Anos Depois, São Paulo - SP1972 - Brasil Plástica (1º Prêmio ex aequo), Galeria Credimus - Fortaleza - CE

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CAFÉ DO ZÉ

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O Café do Zé faz parte da programação permanente do Sobrado Dr. José Lourenço, proporcionando um encontro entre artistas, pesquisadores, críticos de arte, gestores culturais e o público em geral.

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Pedro Alvim, pintor, mestre em História da Arte e Cultura pela Unicamp (1996) e dou-tor em História da Arte pela Universidade de Paris I, (2001). Atua como professor ad-junto do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Brasília desde 2002, minis-trando disciplinas nas áreas de História da Arte e Pintura.

PEDRO ALVIMArte, história e memória na obra do pintor Maciej Babinski

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Tarcisio Pequeno é formado em Engenha-ria Civil pela UFC. É Mestre em Ciência da Computação pela PUC do Rio de Janeiro, por onde é também doutor em Teoria da Programação. Na PUC foi Professor Asso-ciado de Lógica e Inteligência Artificial, no Departamento de Informática. Foi bolsista na University of Waterloo, no Canadá. Foi Visiting Faculty no Imperial College, Univer-sity of London, na Inglaterra, na University of New Hampshire, nos Estados Unidos. Proferiu conferências na Cambridge Uni-versity, Imperial College, UNH, University of Sttutgard, University of Amsterdã, dentre outras. Foi Professor Titular da UFC e hoje é Professor Titular do Doutorado em Informá-tica Aplicada da UNIFOR.

TARCÍSIO PEQUENO

POÉTICA DO CONHECIMENTOUma conversa sobre problemas e

formas de criação do conhecimento.

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JARBAS LOPESTrajetória e parceria com Francisco de Almeida em Fortaleza.

Jarbas Lopes é bacharel em escultura pela Escola de Belas Artes da Universidade Fe-deral do Rio de Janeiro. Seu trabalho inclui experimentações em funilaria e pintura, buscando sempre reconfigurar os objetos, como na obra Troca-Troca, em exposição no Inhotim (MG). Participou de diversas mostras como “Off the grid”, na Galeria Leh-mann Maupin, em Nova York (2002); 8ª Bie-nal de Havana (2003) e “Gambiarra - New Art from Brazil”, em Londres (2003).

Francisco de Almeidae Jarbas Lopes

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MURILO TEIXEIRALançamento do Documentário sobre

a vida e a arte de Murilo Teixeira.

Murilo Teixeira. Artista proeminente da história da arte cearense, tendo atuado ativamente nos estúdios fortalezenses de Fotopinturas, dos anos 1940 a 1970, e sen-do um dos raros pintores em atividade re-manescentes dos ateliês coletivos da SCAP – Sociedade Cearense de Artes Plásticas. Continua um pintor vigoroso, dono de uma paleta de colorido intenso, um mestre da boa composição.

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ALEX NICOLAEFFAbolição e Decadência Fluminense

Arquiteto e urbanista; formado na UFRJ; as-sistente da Mário Pedrosa na UFRJ; primeiro diretor do INEPAC (Instituto Estadual do Pa-trimônio Cultural) 1975 – 1979; diretor do DGPC (Departamento Geral do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro) 1995 a 2001; coordenador do Projeto Tiradentes; sócio fundador do ICOMOS do Brasil; sócio efe-tivo do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro - IHGRJ e Instituto Histórico e Geográfico de Vassouras - IHGV.

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JACA E FABIO ZIMBRES

Trajetórias e experiência em produzir obras em parceria para a mostra

DESENHOMATIC LTDA.

Jaca (RS). Amplamente conhecido no meio editorial como ilustrador e quadrinista, começou carreira de ilustrador em 1978 e já passou pelos jornais Folha da Tarde, Di-ário do Sul, Zero Hora, Gazeta Mercantil e no Estado de São Paulo. Colaborou com as revistas de quadrinhos Geraldão, Dundum, Animal, Big Bang Bang e Death Race 2000.

Fabio Zimbres (SP). Artista visual, ilustra-dor, designer, quadrinista e editor. Tem tra-balhos publicados no Brasil e exterior. Criou a editora Tonto e a coleção miniTonto onde publica quadrinhos da nova geração de au-tores brasileiros e da América Latina.

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FLÁVIA CORPAS

Arthur Bispo do Rosário e Raimundo Camilo: arte em questão e outros desdobramentos

Curadora de artes, psicanalista e documen-tarista. Desenvolve pesquisa de doutorado sobre Bispo do Rosário, na PUC/RJ. Fundou, no Rio de Janeiro, a Livre Galeria, espaço dedicado às artes visuais e suas articulações com os campos da literatura, poesia, teatro, cinema, ilustração, psicanálise e filosofia.

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MARIO RAMIROArte, Ciência e Tecnologia

Artista multimídia formado pela Universidade de São Paulo. Foi integrante do grupo de in-tervenção urbana 3NÓS3 e do Movimento de Arte e Tecnologia nos anos 80. Sua pro-dução reúne intervenções urbanas, redes telecomunicativas, esculturas, instalações ambientais, fotografia e arte sonora. É mes-tre em novas mídias pela Escola Superior de Arte e Mídia de Colônia, na Alemanha, e doutor em artes visuais pela Universidade de São Paulo, onde trabalha como profes-sor do Departamento de Artes Plásticas e do programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Comunicações e Artes.

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REVISTA PECHISBEQUE Lançamento da revista

O PECHISBEQUE não nasce ou renasce, exis-te. Foi assim que a Revista PECHISBEQUE reluziu pela primeira vez na Terra da Luz. Neste segundo volume a abelha rainha em seu jardim das delícias entrevoa e sobrevoa os pensamentos alheios e perniciosos dos nossos escritores. A Revista PECHISBEQUE, inverossímel que é, se torna joia rara e, mais uma vez, faz do entendimento íntimo de Seu Valério o entendimento lascivo de cada escritor. Ser ou não ser, arte, não é a ques-tão. O que ser? Só o PECHISBEQUE dirá.

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BETH DA MATTA

Gestão de Artista: O fazer artístico e suas repercussões

no campo ampliado da cultura.

Artista Visual, Gastrônoma e Gestora Pública. Dirigiu o Museu Murillo La Greca (Recife - PE)  entre 2005 e 2009. Coordena o SPA das Artes desde 2007. Participa de comissões de sele-ção nacional e de algumas curadorias.É a atual diretora do MAMAM - Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Recife - PE).

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CARLOS NORMANDO

Quatro curtas de Carlos Normandoe um bate-papo sobre produção de documentários.

Jornalista, documentarista e professor uni-versitário dos cursos de Audiovisual e Publi-cidade da Unifor e do curso de Publicidade da Faculdade Cearense. Desde que come-çou a filmar da década de 1970, ainda em Super 8 mm, Normando só faz documen-tários. Tem formação em Cinema Direto na escola francesa de documentários Ateliers Varans, em Paris.

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10º SEMANA NACIONAL DE MUSEUS

Seminário Discursos de Patrimônio e Memória:

Entre práticas e conceitos

A Semana Nacional de Museus (MinC) acontece anualmente para comemorar o Dia Internacional dos Museus (18 de maio). Em 2012, instituições museológicas de todo o país promoveram eventos em tor-no do tema “Museus em um Mundo em Transformação – novos desafios, novas ins-pirações”. O Sobrado Dr. José Lourenço fez parte dessa programação com o seminário “Discursos de Patrimônio e Memória: Entre práticas e conceitos”, realizado em parce-ria com o Grupo de Estudo e Pesquisa em Patrimônio e Memória, da Universidade Federal do Ceará.

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Desenhando com Fabio Zimbres

Oficina: Exercícios com colagens e trans-parências: trabalhando em camadas com tinta, tesoura e cola. A busca de um modo de produzir arte manual levando em conta o computador, encarado como uma mesa de colagem onde desenhos scaneados são recortados e remontados.

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LUI DUARTETiras de Humor 1 e 2

Graduado em Pintura pela EBA/UFRJ, é mem-bro do Coletivo Monstra (Fortaleza/CE). Ilustrador da Editora Ediouro (Rio de Janeiro/RJ), publicou desenhos de humor em jornais, revistas, sites e blogs.Oficina 1: Laerte, Quino (Mafalda), Bill Watterson (Calvin e Haroldo) e Tiras populares e alternativas a partir da internet.Oficina 2: Prática de construção e desenvolvi-mento de Tirinhas: escolha de temas, criação de personagem, proporções, expressões, movimen-tos, enquadramentos, relação da fala e imagem e arte-finalização por técnicas tradicionais.

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NARCÉLIO GRUDSplay: Oficina de Construçãoe reciclagem de Spray

Artista plástico graduado em Design de Inte-riores, é um dos pioneiros da arte do grafite em Fortaleza, com atuação desde o final dos anos 1980. Participou de diversas exposi-ções nacionais e internacionais.

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AÇÃO EDUCATIVA

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AÇÃO EDUCATIVA

O Programa de Ação Educativa do Sobrado Dr. José Lourenço oferece atividades para diferentes públicos e faixas etárias. Grupos previamente agendados são acolhidos, com direito a visita mediada às exposições em car-taz e a sessões especiais de cineclube. Ofici-nas de desenho e pintura são ofertadas gra-tuitamente, mediante inscrição.

Entre novembro de 2011 a junho de 2012, as ações de inclusão social foram ampliadas, por meio de uma programação que atendeu um público de 1.150 crianças e adolescentes, da Rede Pública de Ensino e ONG´s, que toma-ram parte nas sessões do cineclube e nas ofi-cinas de desenho, pintura e gravura.

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Sobrado Dr. José Lourenço - Rua Major Facundo, 154 - Centro - Fortaleza - Ceará - Brasil | Entrada Gratuita.Horários de visitação - Terça a sexta-feira das 09h às 19h | Sábado das 10h às 19h | Domingo das 10h às 14h.Informações: (85) 3101.8826 / 3101.8827 - [email protected] | sobradodrjoselourenço.blogspot.com

facebook.com/SobradoJL - Twitter: @sobradojl

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