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Conceitos fundamentais

Date post: 23-Feb-2016
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Conceitos fundamentais. Prof. Emerson Passos. Espaço dos vetores de estado. Operadores lineares. Representação de vetores de estado e operadores. - PowerPoint PPT Presentation
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Conceitos fundamentais Prof. Emerson Passos
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Page 1: Conceitos fundamentais

Conceitos fundamentais

Prof. Emerson Passos

Page 2: Conceitos fundamentais

1. Espaço dos vetores de estado. Operadores lineares.

Representação de vetores de estado e operadores.

2. Observáveis. Autovalores e autovetores de um observável.

Medida na Mecânica Quântica. Postulados. Relações de

incerteza. Mudança de base. Diagonalização. Observáveis

com espectro contínuo. Posição e momento. Função de

onda.

Page 3: Conceitos fundamentais

Espaço dos vetores de estado O estado do sistema é representado por um vetor num espaço vetorial complexo,

munido de um produto escalar hermiteano. Vamos adotar a notação de Dirac:

Vetor de estado → “ket”, a rótulo identificador.

Dimensionalidade: é determinada pela natureza do sistema físico considerado.

Estrutura de espaço vetorial: estão definidas as operações de soma de vetores e

multiplicação de um vetor por um número complexo.

a

a) A soma de dois vetores , é um terceiro vetor ,

que satisfaz as propriedades:

(a1) Associativa:

(a2) Comutativa:

(a3) Vetor Nulo : para qualquer

(a4) Vetor Invers

a

a

a a

a a

a a a

o: para todo a a a

1 2 1 2

1 2 1 2

b) O produto de um vetor por um número complexo

é o vetor que satisfaz as propriedades:

(b1) Associativa:

(b2) Distributiva:

(b3) 1 para qualquer

c

c

c c c c

c c c c

c c c

a

a

a a

a a a

a a

a a a

Um vetor de estado contém todas as informações sobre o estado físico do sistema.

Page 4: Conceitos fundamentais

Produto Escalar Hermiteano: operação que associa a todo par de vetores |a> e |

> um número complexo que será indicado pelo símbolo (,a), satisfazendo as

propriedades:

(p1) , , ,

(p2) , ,

(p3) , ,

(p4) , é real

0 , , 0

c c

a a a

a a

a a

a a

a a a a a

Consequência das propriedades: Linearidade do produto escalar com respeito ao

segundo argumento e antilinearidade com respeito ao primeiro argumento

aaa

aaa

,,,

,,,

2121

2121

cccc

cccc

Ortogonalidade:

Norma:

0, se ortogonais são vetoresDois a

2/1,aaa

onormalizad estado de vetor 1, aa

Page 5: Conceitos fundamentais

Se o espaço dos vetores de estado tem dimensão N, existe uma base de vetores

de estado dada por N vetores ortonormais,

tal que qualquer vetor de estado pode ser escrito como:

Njiijji ,,1,,

N

iii

1

aa i ia a

Page 6: Conceitos fundamentais

Espaço Dual. “Bras” Dado um espaço vetorial podemos definir funções lineares com valores complexos

dos vetores do espaço,

1 2

1 2 3

1 2 3

1 2 2 1

a) Soma de funções lineares

(a1) Associativa:

(a2) Comutativa:

(a3) Função Nula: 0, para qualquer

(a4) Função Inversa: =

a a a

a a a

a a a

a a a a

a a

a a a

a a a

a a a

a a a a

a a

a a a

1 2 1 2

1 2 1 2

1 2 1 2

b) Produto da função linear por um número complexo:

(b1) Associativa:

(b2) Distributiva:

(b3) 1

ca c a

c c a c c a

c c a c a c a

c a a c a c a

a a

a a

a a

a a a

a a a a

a a

a aa a

Linearidade: a c c c a c aa a a a

Estrutura de espaço vetorial: Espaço Dual do espaço de partida.

Correspondência dual: A cada vetor |a> associamos uma função linear <a| tal que o

seu valor no vetor |> seja ,a a a

Page 7: Conceitos fundamentais

Na notação de Dirac, um vetor do espaço dual é chamado de “bra”. Os produtos

escalares entre dois vetores do espaço vetorial aparecem como brackets

bra c ket

a

Correspondência entre vetores do espaço vetorial e do espaço dual é tal que

DC

DC

DC

c c

c c c ca a

a a

a a

a a

� � �

Dada uma base no espaço vetorial podemos achar uma base correspondente no

espaço dual: DC n n �

DC n n n nn n

a a a a �

tal que ,n nn

a a a

Page 8: Conceitos fundamentais

Operadores Lineares Ação de um operador linear num vetor do espaço vetorial transforma esse vetor em

outro vetor do mesmo espaço:

a X

aa aa XcXcccX ˆˆˆ :eLinearidad

a) Soma de operadores lineares

ˆ ˆ ˆ ˆ

ˆ ˆ ˆ ˆ(a1) Comutativa: ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ(a2) Associativa:

X Y X Y

X Y Y X

X Y Z X Y Z X Y Z

a a a

b) Produto de operadores lineares

ˆ ˆ ˆ ˆ

ˆ ˆ ˆ ˆ(b1) Não-Comutativa (em geral):

ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ(b2) Associativa:

XY X Y

XY YX

X YZ XY Z

a a

Page 9: Conceitos fundamentais

Representação de vetores de estado e operadores numa dada base:

,2,1, nn

aaaaa nnn

nnn

nn

1) Vetores de estado são representados em termos de suas componentes nessa base:

2) Um operador linear é representado em termos de uma matriz determinada através

da ação do operador em cada um dos vetores da base:

nmmnm

nmmm

mnmn XXXXX ˆˆˆ

. base na estado de vetor o representa que coluna matriz da elementos nnn aaa

. base na ˆoperador o representa que matriz da elementosˆn XXX nmmn

Page 10: Conceitos fundamentais

Dado um operador definimos o operador hermiteano conjugado, , através

da relação

Representação numa dada base → matriz complexa conjugada da transposta da

matriz que representa ,

X †X

†ˆ ˆX Xa a

X

† †ˆ ˆn m m n mnnm

X X X X

Correspondência dual →†ˆ ˆ DC X Xa a�

† †† †

† †† † † †

ˆ ˆ ˆ ˆ

ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ

X X cX c X

X Y X Y XY Y X

Propriedades

Operador Hermiteano:

Operador Anti-hermiteano:

†ˆ ˆX X

†ˆ ˆX X

Representação numa dada base → nm mnX X

Page 11: Conceitos fundamentais

Resolução da identidade Operadores de projeção: Seja um vetor de estado normalizado, .

Definimos o operador:

1

P

2

ˆ ˆa) Hermiteano: ˆ ˆb) Idempotente:

P P

P P

Propriedades

ˆ ˆ ˆ ˆ1 operador de projeção complementar à Q P P

ˆ ˆ ˆ ˆˆ ˆ ˆ1 0P Q P Q Q P

ˆP Q a a a

Todo vetor de estado pode ser decomposto na soma de dois vetores ortogonais da forma:

Page 12: Conceitos fundamentais

Se é tomado igual à um dos vetores de uma base ortonormal : n

ˆnn n

n n

Pa a a ˆˆ 1n n n

n n

P

ˆn n nP a a

Em particular a expansão:

relação de completeza

Vamos exemplificar como os operadores introduzidos e a notação de Dirac facilitam

os cálculos na MQ:

,

i) Expansão de um vetor de estado em termos de suas componentes

na base :

ˆ

ˆii) Representação de um operador linear na base :

ˆ ˆ ˆ ˆ ˆ

n

n m

n

n nn n

n

n n m m nn m n m

P

X

X P X P X X

a

a a a

,

m n mn m

Page 13: Conceitos fundamentais

Mudança de Base Duas bases distintas no espaço de vetores de estado:

Dado um “ket” qualquer, como se relacionam os coeficientes da sua expansão nas

duas bases?

i i

ˆi iU † † ˆˆ ˆ ˆ ˆ ˆoperador unitário 1U U U UU

ˆi j j i j ji

j j

U U

ˆ ˆmatriz unitária que representa na base ji j i iU U U

i i i ii i

a a a a

†i ji j

j

U U a a a a

matriz coluna que representa o vetor na base

matriz coluna que representa o vetor na base

i

i

a a

a a

Page 14: Conceitos fundamentais

Qual a relação entre as matrizes que representam um operador nas duas bases?

, ,

ˆ ˆ ˆ ˆi i j j i i j j

i j i j

X X X X

,

ˆ ˆi j ki k l lj

k l

X U X U

†X U X U

ˆmatriz que representa o operador na base ,

ˆmatriz que representa o operador na base ,

matriz unitária que relaciona os vetores da base com

os vetores da base .

i

i

i

i

X X

X X

U

Page 15: Conceitos fundamentais

Observáveis. Autovetores e autovalores de um observável.

Page 16: Conceitos fundamentais
Page 17: Conceitos fundamentais

Medidas na MQ: Postulados

Page 18: Conceitos fundamentais

Generalização quando existe degenerescência:

Caso não-degenerado 2

1/ 2

ˆˆ( , )

ˆ

ˆ projetor no estado

i

i

i

i

ai a

a

a i i i

Pp a P

P

P a a a

a aa a a

a a

A probabilidade é sempre não-negativa e a soma das probabilidades de se medir

todos os autovalores de um observável é igual a um;2

( , )

( , ) 1

i i

i i ii i

p a a

p a a a

a a

a a a a a

Valor médio das medidas de um observável se o sistema está no estado |a>:

ˆ ˆA Aa

a a

ˆ ( , )i i i i ii i

A a p a a a aa

a a a

Então:

Page 19: Conceitos fundamentais

Caso degenerado

Calculamos as probabilidades como mostrado acima, onde agora é o projetor no subespaço degenerado de autovalor :

ˆiaP

ia

1

ˆ , ,i

i

d

a i ik

P a k a k

Probabilidade de numa medida do observável  de acharmos o valor :ia

2

1

ˆ( , ) ,i

i

d

i a ik

p a P a ka a a a

Page 20: Conceitos fundamentais

Observáveis compatíveis: Dois observáveis são compatíveis se .

Observáveis compatíveis. Conjunto completo de observáveis compatíveis. Como determinar uma base do espaço de vetores de estado?

Propriedades

Page 21: Conceitos fundamentais

Vetores da base autovetores simultâneos dos observáveis compatíveis e .

Duas possibilidades:

1. Dado um par de autovalores de e existe apenas um autovetor simultâneo de

e com esse par de autovalores. Nesse caso podemos

rotular os estados da base pelos pares de autovalores, , e os observáveis

compatíveis e são um conjunto completo de observáveis compatíveis.

2. Quando a multiplicidade permanece devemos achar uma série de observáveis

compatíveis entre si, tal que dado o conjunto de autovalores desses

observáveis existe apenas um autovetor simultâneo de com esse conjunto

de autovalores. Nesse caso, os observáveis compatíveis são um conjunto

completo de observáveis compatíveis.

,i la b A B

A BB

A

A B

ˆ ˆˆ, , ,A B C ˆ ˆˆ, , ,A B C

ˆ ˆˆ, , ,A B C

,i la b

Page 22: Conceitos fundamentais

Como determinar uma base no espaço de vetores de estado?

e observáveis compatíveisA B

Selecionamos os vetores da base fazendo medidas simultâneas dos observáveis e .A B

Probabilidade de nas medidas sucessivas acima acharmos os valores :

22 2

1/ 2

ˆ, ˆ ˆProb , ,ˆ

i

i i

i

i l aa i l a i l

a

a b PP a b P a b

P

aa a a a

a a

, i la b

Page 23: Conceitos fundamentais

Observáveis incompatíveis

Medidas de observáveis incompatíveis

Page 24: Conceitos fundamentais
Page 25: Conceitos fundamentais
Page 26: Conceitos fundamentais
Page 27: Conceitos fundamentais

Diagonalização. Solução da equação de autovalores para um operador

hermiteano.

Page 28: Conceitos fundamentais
Page 29: Conceitos fundamentais
Page 30: Conceitos fundamentais

Relações de incerteza

Page 31: Conceitos fundamentais
Page 32: Conceitos fundamentais
Page 33: Conceitos fundamentais

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