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Foucault - Theatrum Philosoficum

Date post: 08-Jul-2015
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    THEATRUM PWLOSOF lCUM. -. '. ~

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    ,E precisoque fale de dois l ivros que considero gran-des' entre os maiores: "Diferenca e repetiaio' e 'Logicado se ru i d o ' ~1 Tao grandes que sem duvida e diffcil falar. d e le s e mu ito poucos 0 fizeram,

    Creio .que, durante multotempo, girardesta obraporc ima d as nossas cabecas em ressonancia enigmaticaeom ade K lo sso vsk i, u rn o utro s ig na maior e e xc es siv e . . N o

    1 Dfferenca e.repetleso, P.IJ.F~,19:(l9.l~6gica do sentl-do, E d. d cM i nu t. , 1 9 59.

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    entantc, talvez um dia o seculoseja deleuziano,Uma a seguir a o u tr a o st ar ia d e e x pe- ,r im e n ta tvA ri as .. .'. '. .. g.. . .. . ,,vias d e acesso ao pOra' ii o ~de s ta o,?:ratem(vel.A metMora..denada vale, disse-me Deleuze.nso h6co~io,niQb'

    ~io mas um p ro blem a, q ue r- se d iz er, ~ distrib.uiqiode. pontes r el ev an te s; n e nhu rn 'c e nt ro m a s s emp re ' d e sc e n -traliza~, se ri es com, 'de umaa outra, a ,claudi~io' . d e .uma .p rese~a e uma . au sOOci a.- deum excesso e urn de -

    -. le it a. .H ' q ue a ba nd o na ro c fr eu lo , m a u p ri nc ip io deretor-.DQ, abandonara org~"iio ~sf6rica d e todo: e pela di-rei taque tudo volta, a linh~ direita, a l ab i ri n ti c a . . F ib r il a s ebifurc~()es (seria recomendavel analizar deleuzianamentea s se r ie s ma r avi lh o sa s de Leiris).

    Inverter 0 platonismo: qu e filosofia n . , 0 tentou?E ' s c de f ln{s . semos , em ult ima mstincia, como filosofia qual -qu er emp re sa encaminhada a i nve r te r Q p l at on ismo? Bn t io . ,.a filosofia c ome ca ri a d es de Ar is to te le se n ao c om .P la ta o ,c o m e c a r i a n o fin al d o Sofis ta donde j a nio e possfvel dis-. 'tinguir Socrates do a st ut e i m it ad o r; .desde os proprios so -fista sq ue p ro vo ca va m u rn g ra nd e alvorocoa v ol ta d o ' n a s-cen te platonismo, e acusta de jogos de palavras bur lavam-se do sengrande futuro .

    T o d as a s f ilo so fi as p e rte n ce n te s ao g e n er o " an ti pl a-tOnico"'? comecaria eada um a a rti cu la nd o n el a prop ria agranderecusal D isp or -se -ia m to da s e m, r edor d e st e c e nt rod e se ja d o- d et es ta ve l? D i gamo sa n te s q u e ..a f il os of ia de umdiscurso 'e ,0 se u d ife re nc ia l p la td nic o, U rn e le me nto qu eeS ta. a nsen te em P latao, m aspresen te nele? T od avia riiae isto, ma s u rn e le m en to cujo e fe it o d e a us en c ia : e. st ai nd u -zidona serie platonica pela assistencia .desta nova. sene di-"vergent e (e entao desempenhavne discursc platonico, 0,

    pape l de "urn significanteqae de c ad a v e z e xce de . .e falta aos eu l ug ar) , U rn . el em e nt oc uja s er ie platonica produza cir-c u la ~a o li vr e f lu tu an te , e xc e de ria neste ou tr o d is c ur so ,'Platio., pai excessive e claudicante. .Naa se trata, pois, d e .e sp e ci ti ca r uma f il os of ia pelo caraterdo .seu ant iplatonis-.m o (co mo ' u ma planta pelos se us 6 rga os d e. reproducao);m a s .d i st inguir- se-a uma f il os o fi aa lg o a ss im c omo . ~ dis-t in g u e u rn f an t asm a pe lo efeito de ausencia, tal como sedi s ibu i . # ~ . & . . . " . . . . ." " . to 'al"", . tnUI nas~lles q~e',o~on n am , . 0 arc.31coe oa .. ,;e s on ha r- se -a c om u rn a hist6ria geral da f il os of ia q u e seriau m a fantastica p la td nie a e 'Ilio umaarquitetura do s siste-mas. De qualquer forma, assim f al ou De le u ze 2. 0 seu"p la ton i smo inve rt ido' tcons is t e e m debrucar-se sobre a s e -r ie p l at on ica e p ro v oc ar ne la a a pa ri ~t to d e u rn p o nt e rele-vante: '8 divisao.Platiortio divide. de modo imperfei toc--com o d izem o s a ri st ot el ic os - o~~genero", "cacador","cozinheim' ou "polftico"; . n 8 . 0 quer sabero que caraete-riza.propriamente a e sp ec ie "p esc ad or' o n " ca ca do r de la -'i0".; q ue r s im p le sm en te sa be r .q ue m e o ve rd ad eiro c ac a-.dor, Quem e1' e nao, que e? Quer descobrir o autent ico au-o r o : p u ro . Em v ez de subdividir , selecionar e . se gu ir o v er da -deiro fil ao , e sc olh er en tr e o sp re te nd en te s s em os .distribuirsegundoa$ suas propriedades catastrais; submete-los aprovado arco tense que oselim ina ra a lodes salvo aum( e . p r ec is amen te , 0 se m n om eo no ma dal .. Ora bern, comodist inguir entre todos os fa .ls os ( os sim u la do re s, o s apa-rentes) o verdadeiro (0 se m acula, 0p uro )? N ao e ' desco-brindo um a lei do ' verdadeiro e d o false .que 0 Iograremos(a verdade' n a o s e c . opoeaqui ao erro..m a s a fa l sa aparenc ia

    2 Diferen ~a e r:epet.i~.o, pigs.82-8.5 e p i gs .. 1 6 Sw168 ,L6g'ica do sentldo, pigs. '292300.

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    I""".ma s :illte&, p a r eima d e t od os eles o m od ele , M o de lo t io pu -

    roque a pu reza do puro se Ihe as seme lha , selbe aproxima,.i .e p od e com parar- se com ele; existindo . a l6 m , do mais, COlD..ta l f~a. 'que a v an id ade . .s imu l ad o ra d o f al so s e e n co n tr am "num goipe, . d es ga rr ad o c omo n o se r...Surgindo Ulisses,

    e t e r D o man d o, o sp re te n de n te s dissipam-se, Exeun: os si -'mulacros .

    ' , - "..Diz-se qu e . P l a t A o openhaesseaciae ,~Dcia" man-do de c ima 0 mando de baixo, so l verda.dCiro e s omb r as d acavem a (e 6 .a n 6s q ue m c om p et e c on dn zir a s e ss!n cia sl l terra, glorificar" 0 nosso m un do e co loc ar n oho me m 0v erd ad ei ro S ()I .. ). Po ls Deleuze as sin a laa singUIaridadede _Platlo , .nes tasel~io detalhada, nesta firia o~io',.$Dterior80 d e sc o br im e n to d a e ss !n c u .: j4que aquela a re -clama, 'e s ep ar a, do m u nd o da apar6ncia, maus.imulacros .P a ra i nv e rt er '0 platonismoseria inuti I, re'stituir osdireitosda apar!ncia. devolver-lbe SOlidez e se nt id o ; s e r i a inUtila cr es ce n te r- l be fonnas e ss en c ia is , qu e lheproporcionem '0c on ce it o c om v er te br a; n :io a nim e lD os a lfm id a a manter - see rg ui da , 'N io tr ate mo s, ta o poueo de recobrar o grandegesto . st ii en e q ue e st ab e le c eu de um a ve z pa r todas ,8 id~in ac ess fv el. A bra mo s m elh or a p orta a to do s e ste s: a stu tosq ue si mu lame s e a cu m alam a porta, B'assim, submergindo.a,~ncia,rQIl)Ilendo 'Q $ s ee s li ga me nt os c om a ~ncia;'Q~~ 0 acontec imento . exn ll lS . ando 0 peso. < , damateria.~.I,4iI _ _ '-r~ < - . ,. a p a r e c e n 1 0' incorporal; .rompendo .0 c .Crcu lo que imita a'e tem i da d e, a in s is t& l ci a i n te ln p or al .; p u ri ti ca n d o- s ed e to-d as as m isn nas c om a p ureza ,a sin gu la rid ad e. impenetr4-v el ; . af as ta nd o a f al si da de da falsa aparbcia, '8 .apareociameslna d o sim u lac ro , 0 sofista salta, desfiando S6crates ademons tra tque e urn pretensioso usurpador,

    I n ve rt er , .c om . D e le u ze , 0 p la to nis m o e "t1ebm~se.i n si d io same n te n e le ,b ai x ar 'umd e gr au ~ c b eg a ra te e st ep e -q \i el io g es to - discreto, mas moral-que exclui 0 mnu-Jaero; 6 ' t a m b 6 m ' d es m as cs ra r- se a e le , abrir a porta, adi-reita e a esquerda-para 0 mi.st6ri.o; 6 instauraroutras6rieliberta e ':divergente,;, e cons t it u ir , tm ed desse p!qUenosalto lateral, um a paraplatonisJm descorado, Converter 0plalooismo ( tr ab a lh o r e spondv el ) e incl ini -Io a . termais~p ie da de p el o reai,.pelo mun do e p elo t em p o. Sl1 bv er te r 0.platonismo, 6 : tmn4-1odesde 0 cume ,(disdooiB vertical dairo ni a)e r eto m 4- lo n a su a o rig em . Perver te r oplato i li . smo 6apmi - lo _:00 Ultimo detalhe, e : baixar (de'acotdo com a,gravi~'io propria do ,h um or). a M a om cabelo, DO lixo 'd e1 . Q D 8 , unba, que. DiG merecem,o mfnimode consi~'io amais qu e u m a i d6 . ; 6 d es co br ir a des ceh t raJ j~ . q u e seoperou . p a r a se vol tara: C4'DtraIizar e m v olta doMOdelo ,l d&1t ic o e do Mesm o; 6 d e sc e nt ra li za r c om r es pe it o .3. ele

    'pararepresentar . (como, em toda aperversao) 8uperffcies.Ai ronia eleva-se e s u bv e rt e; o h u m o r d eix a- se c air e petVer-teI .~PerverterPlatio 6 deslocar-seate a ,maida dos so -fis tas , a ; t 6 80S g es to sm a l e du ca do s d os c fn ic os ,a t6 a os . .a r-g um e nto s d os est6icos, a t6 a s 'quimeras revoluteantes deE p i C U J " ( ) . Leiamos .Di6gen~s ;Urcio. -:

    P re st emo s a te n ~i o, n o s e p ic u re s, a ' t od o s e st es ef ei to sd e . s u pe tf fc ie o n de s e desenrola 0 se up ra zer- ; on da s q ueproyfm. da profundidade do s corpo~,eq ue s ee le v am c omnuvens de n4voa .~ fantasmas vindos. d e d en tro que

    )r1t

    . , S Sabre a ironia ' que se eleva eaimers&1 do humor,v..Difereli~' e r,pe.ti~Q, pag . 12 eL6gica dpsen~i"ot,p4gs~159-166.. .. L6 gi .c a do sentido, pags, 301,-32i .

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    .rapidamente sao reabsorv idos noutra p ro fu n de za p el o 01 .f aC t o , ' a boca,o apetite: p e lf cu la s e xt ra or di na ri am e nt e . de l-g a d 4 J S que se desprendem c ia . superffcie dos objetos e vernimpor 'no . fundo dosnossos olhos cores e pe r fi s ( e p ide rmes.tl~tes', figuras de relance); fantasmas domedo e do de-sejo (deuses denuveus.belo r os to ad or ad o, " m ls er a e sp e-,~ levada pelo vento"), Hoje em d i a 6 ne c e ss a ri a pen-sartoda esta a b und in c i a db i m p al pa v el : e n un c ia r uma f il o-'sofia de fan tasma, qu e n io e st ej a, m e d i a n t e a p e ~ ~ a o .d aim a gem , em ordem a u ns d ad os o rig in ario s.im as q ue per-mita ter em c on ta a s s up er fi ci es c orn a s q u ai s s e r el ac io n a,no ' r et o rno que fazpassa r todo 0 interior para.fora e todo ,0exterior para d en t ro , em oscila~o t empora l que a fa z ,pre-e e de r- se e s eg u ir -s e, em suma, ao que Deleuze ta lveznaop er m ai ss e c ham ar a s ua " Im a te ri al id ad e i nc or po ra l' I

    'Em qualquercaso, e ' inuti l i rp ro cu ra r n um f an ta sm aum a v erd ad e m ais certaque ele m esm o e qu e seria como0s ig no c on fu s e (e .pois, indti l 0 " s in t oma to l o gi s a- l o ") ; i n d ti le tambem f ixa-lo s eg u nd o f ig u ra s estaveis e consti tuirmi-oleos solidos de convergencia n os q ue pud es semo s a lc a n-~ ar ., c om o o s objetos identieos a eles mesmos , todos estes3ngnlos, c e n te l h as , p e l fc u l as yv apo r es (nada de "fenome-.,.nologizacao"). Enecess3rio deixa-los desenvolverem-seno limitedos. corpos:contra e le s, p o rq u e af se agarram e seprojetam, mas, porque 'ta mb 6m o s tocam, cortam, seccio-n am , p ar tic ula ri zam , e mul t i p l i cam a s s up er fic ie s; fo ra d e-Ie s t am b em , J a . q ue jo ga m e ntre si, s eg u in d o l ei s de vizi -n ha nc a, d e torsao, de dis tincia variavel qu e na o conhecemem ab so lu t e. Os f an t asmas nao p ro lo ng am o s organismos

    . . ,no imag inar io ; topologizam a materialidade do corpo, .E

    p r ec is oc poi s, l ib e rt a- Io s do di l ema v e rd a d ei ro - fa ls a. s er -nao-se r ( que. n io 'e .mais q u e a d if er en c a s im a la c ro - co p iare tida um a v ez P Q r t od as ), e d eix ar q ue . efe tu em a s su asd an ca s, q ue f ac am a s s ua smimicascomo ex tra-seres" . .

    Ldgica do seniido pode r le r- se c om o olivro maisd ista nc iad o q ue se p ossa .ce nc eb er n a F'enomenologiadaPercepaio: nela 0 co tp

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    'em designar ailusao metaffsica efundamentar a su a neees-. si da de ; a m e ta ff si ca d e Deleuze emp reende a m a c a neces-saria para desiludir os fantasmas, Apartit d e s ta a lm r a , Qcaminbo esta. livre para qu~ continue, .00 s eu ' si ng u la r z i-guezague, a serie epicdria e materialista. Na o transportac o ns ig o u rn a me ta ff si ea v er go nho sa ; .eonduz alegremente auma me t af fs ica ; um a me ta ff si ca l ib er ta t amb6mde p rc fu n-didade originma. com o qu e d um .en te su prem a.m as c ap azd e . pensar Q fantasma fora de t odo 0 modele etta jogo da ss u pe rf ic ie s: um a me ta ff si ca em q u e njose' tratade UmBorn , m a s ' da ausencia d e D eu s, e d o s j o go s e pi de rm i co sda perversidade, 0Deu s m o rt o e aso do mia c om o fo co sd an ov a e clip se me ta ffsic a. S e a teelogia na tu r al Unp li cav - .ai luS80 m etafisica e esta se a sse me lh av a . se mp re m ais o umenos . a t eo lo g ia n a tu ra l, a m e ta ff si ca ,d o fantasma giia emtom o doatefsm o e da t ra n sg re ss eo . S ad e e Ba ta tl le , e ump ooc o ,m a i s l on ge n ou tr a f ac e num o fe re ci do .gesto de defe-. sa ,Rob e r te .

    Acrescentamos que e st a s er ie do simulacro l ibertados e e fe tu a QU se mascara em dois palcos privi legiados: 4 1p s ic a n al is e , q u e tern tel~ao com fan .stas~, d evera urn'di a se t entendida CQn10 , p ra t ic a - ,r re t af fs ic a ; e 0 teatro, c; >t e at romu l ti p li c ado , . po li c en i co , .simultaneado, fragrrentadoemcenas que se ignorame se fazemsinais e ondesem serepresentar nada (copiar, i m it ar ) d an c am mascaras, gritamcorpos, gesticulam maos e dedos . . Eem cada um a destas' n ov a s s e ri e s d i ve r ge n te s (ingenuidade 09 sentidcextraor-

    . .dinaric desque os quise rarn reconc il iar , lan~':']os.urn So-bre 0 outro, e fabricar Q irrisorio "psicodrama"), Freu d eArtaud .ignoram-se e ressoam entresi, A 610$Of1a. .da repre-senta~ao,do o ri gi na l d a primeira vez, da semelhanca, da

    imi.~io,. cia fidelidade, diss ipa-se . A flecha do simulacro,epiciireodirigindo-se ate nos, faanascer, renascer, uma".& .. . tas ffsiea"1 .a n .' m o , .181C8

    No Dutro lado do pla tonismo, os e st oi co s, A o verDeleuze po r emrena, um ad d o o ut re E pi cu ro e Zenon,

    a.

    QU Lucrecia e C risipo, riiop ud e d eix ar de p en sa r q ue . as u a' a t iv i dade e . r ig o ro s amen t e f re ud iana . Nio s e d ir ig e,c om ro fa r d e ta m bo re s, a g ra nd e R ec us a d a fllo so fia o c i-dental; ,sublinha.,de p a ss a gem . a s n e gl ig e nc ia s, A s si na la a sintelIU~s, 'a s lacunas, os detalhes D a o demasiado .im-p or Ii nt es q ue s a o d ei xa do s p or c on ta d o d is cu rso . fi lo s. ~f i~c o. .M an ife sta c om c uid ad o a s oInissOes a p en a s p e rc ep tf -veis,sa~ndoquealise desenvolve ,0 e sq u ec im e n to d es -m t s un tdo . . Tan ta pedagogia noshebi tuou a considerarinser-vi s e algopueris o s s imu l a cr o s eplcureos.

    . Q uant o a e ss a f amo sa b ata lh a de es to kn smo a mesmaqu eteve lu gar n o p assad o e tera In gar fu turam en te , foi omj og o i nd e fi ni do para . as e sc el as r P a re ce -m e qu e Deleuzereto mou todos esses fio s firm es que por su a v ez t i n l 1 8 , jo-g ad a c om .to da essa re de d e d isc urso s, -d e argumentos, derepl icas , de p ar ad ox es , . qu e durante . s ee u lo s c i rc u la r ama tr av es d o Mediterraneo, Em vez d e m ald iz er a c on fu siob el en fs ti ca , o u d es de n ha r da simplicidade romana.escute-mos na grande s up e rf fc ie d o i mpe ri o t ud o 0 q ue se d isse ;.acei temos 0 qu e su ced e: em m il pon te s d i spe rs e s, de todasas partes, fu lguramas batalhas, os generais assassinados, ,0t r ir remes : ardendo, 'as rainhas com veneno, a vit6ria qu eCausa estragos n o d ia seguinte , a A c ti um indefinidamentee x emp la r , e t er no acontecimento.

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    .5 .L6gic~ desentido, p~gsil13-21.,6V.,L,6g ica do sentidovpags; 22...35.

    "Marco AntOnio esta morto' designa urn estado decoisas;. . iI i~expr_essauma, op m ia o o u u m a c re ne a que eu ' tenho; signif i . .

    ca uma ~ao;, e , alias , tern -tun semido: o"'morter' ' .Sen ti do . impa l pav el do qual um a face e s~ v ir ad a pa ra asc oi sa s, p os to q ue "morrer' sucedecomo. a c on t ec imento , ' a,Ant an i o, e a . outra e st a v ir ad a . para a R~oposiQaot p osto "Que 'Il1OIIer e ,0 qu e se diz. de ,Ant6nio' numenunc iado.MOIler: ' dimensao da proposicao, efeito i nc or po ra l q uep ro du z a. e sp ad a, s en tid o e acontecimento, ponto sem es-pessura nem c orp o q ue e este do qu e se fala e que;cone asuperffcie das c oisa s. E m ve z de encerrar '0 sentido ownmie leo noemat ico que forma uma especie de co~ao' do.objeto eonhecfvel, deixa-mo-lo flutuarno Iimite dascoisasedaspalav ras como0 qu e se d iz d e u m a c o is a (nao 0qu eI he e a tr ib ui do nill a coisa em si) ,e como o q ue s uc ed e( n io "Q ' p ro ce ss o, n io 0 estadoj De uma f or m a e xe m pl ar , amotte 6 : o ac on te cim en to d e todos os acontecimentos, osentidono estadopuro; o se u Iugarradicano emaranhadoanf5nimQ do discursotela e do ' qu e s e f ala , J a . sempreacontec ida . .e i nde fin idamenle fumra, e s ew d~v i da a c on t e-ce n o p on to e xtre mo da singularidade, Osentido-aconte- ,cimentoeneutro como a morte:"naoeele oterminomas ointerminavel , nao e ' a . p r6p r ia men te , m a s um a mo tt e q u al -quer nioe a verdadeira motte, m as, c om o disseKafka, 0rir b ur la o d o s eu e rro c ap it al ' 7'~

    Este acontecimento-sentido precisa, numa pa lav radeumagramatice centralizada deoutra forma-, pois na o se

    Pensar 0 a co n te ci m en to p u ro e provi-lo, em primeiro,lugar, d a s ua me ta ff si ca - . Todavia e precise pOr-mo-nos dea co rd o s ab re . 0 qu e .deve .ser: n8 0 e a . metafiSica 'd e u m asubstancia 0 q ue p os sa f un dam en ta r todos os s eu s a ci de n -tes.nao e a metaffsica de um a coer&lcia que os.situarianwn ' ne xu s b ar alh a do d e causas e e f ei to s , 0 acontecimeD-to-B feri d a , a vit6ria-dertota, a morte - 6sempreefeito, perfeita e . belamente produzido :pqr corpos que' seentrechocam, S C : m istu ram ou se separam; porCm e s te e fe i ton ap p erten ce n un ca a ordem dQS coIpQs.;impal.p.B.vel, ina-ces sfve l ba ta lha . que gira e s e r ep e te m i l v ez es em.redor d e -Fabrfcio, por cima do prfneipe Andre'S ferido, ,A s armas'que desfazem oscorpos ..fonnam sem cessar 0 combate in-corporal, A f fs ic a d i z, r es p ei to a sc au sa s; p or em os aconte-c im e nt os , . qu e sa o os $eUS e fe it os , j a lbe niope r teDCem.lmag inemos uma causalidsdeenterrada; o s c o rpo s, 80 cho-c ar , a o misterarem-sc.ao s of te r, c au s amn a s u a superffcie. .a co n te ci m eu to s q ue nao t !m e sp es su ra n em m i st ur a,n empaix3.0:" n a o p od em ser portanto c au sa s: fo nn am e ntre sioutra trama na q u al a s u n io es .m an if es tam ' U l l ' 1 8 : quase-ffs icado s i nc or po ra is , . as si na lam uma 'metafiSic~

    O 'a co nte ci m en to pr ec is a d e uma Iogica mais comple-xa~~. acon tec imen to nao 6 u rn estado decoisasquepossaservirde referente auma proposicao (0 ' fate .de estarmor to: e umestado de coisas a queuma as~io possa ser verda-de ir a au ' f a ls a tmo r re r e um p ur o a co nt ee im e nt o . qu e n un ca, .v er if ic an ad a) . . E n ec es s3 ri o a l ogi ca t emar ia , t rad ic ional . .mente centrada no r e fe r en t e, po r umjogo d e q u et ro tennos,

    . 7 BLANeHOT, 0~'pa~o literario., citado em Diteren:~ae repeti~io, p$g~149. Veja-se ~~m L6gica. do .sen"lido,pifgs.175--179 .flV ..L6gIca dosentldo, pags, 212-216~

    L L _

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    . lo ca li za n a proposi~ao sujeita a forma de atributo (es tarmono, estar vi'vo,.estar vermelhoi, .antesesta preso peloverba (m orrer; v ivervaverm elhar), .O ra bern , 0 verba concebidc de esta maneira pO e

    duas formas re levantes a volta

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    Tresfllosofias;pois, que d e ix am e s ca p er 0 aconteci-mente, A primeira, debaixo do pretexto de que nada se po- .'de dize r, do que esta "fora" do mundo, r ec us aa p ur a s u ",,'perffcie do acontecimento:e quer encerra-loa forca -como 'urn referente- naplenitude esferica do Mundo. Asegunda , c om o p re te x to de qu e sOha . s i gn i fi c a~a c l ram pa -ra a consciencia , coloca 0 a c on te c im e a to f or a e alem , o udentro e depois, s it ua n do - o s em pr e em telaQao como cfr-culo do eu, A . terceira, com 0 p re te xt o d e qu e 8 6 hi! aeon-teeimento n o ' t empo, d ese nh a- o n a sua identidade e sub-mete -o a uma o r d er n p er fe i tamen te c en tr a li z ad a Dmundo,o en e Deus , esfera, C1rcU) :O , centro.. tripla 'condi~ao qu eimpede' de pensar o ac on te cim en to . U ma metaffsica doacontecimento incorporal (irredutfvel, pols, 'auma ffsica domundo), um a 16gica do sentido neutro (em vez de uma fe-nomenologia da s s~gn.ifica~Oese do sujeito), ur n pensa-men tod o p re se n te infinitive (e n a o 0 relevo do "futurocon-ceptual- na essencia dopassado), aqui esta 0 q ue D el eu zeno s prop6e ..s egundo m .e ., par ec e , paraeliminarmos a triplasujei~ao na qual oacontecimento, todavia nos nossosdias,e man t ido ,

    ~E , precise que agora entre 'em ressonancia a s e n e doaconteeimento coni a do fantasma, DO incorporal e . do: im -p al pa ve l, D a batalha, da m orte q ue .subsistern e ins is tem, edo idolo desejavel que revolteia; p a ra . I i, do choquedas. ,armasvdo fundo do c o ra c aod os . ho rt en s, senao P Qr cimada s suas cabecas, '8 sorte e odesejo, Na o ~que converjamnurn ponto q ue I he s seja c om um ,e m aIg um acontecimentofantasmagorico, ouna origemprimeirade urn simulacro. 0acon t ec imen to e o que ..empre falta a serie do fantas -ma v->falta .ouindica a sua. repeticao sern o or ig in al , f or a

    de toda a coacao da semelhancae livre de ilnita~Oes. Dis-farce da repeticao, masca ras s empr e s in gul ar e s que oao.es-condem nada, simulacros sem dissimulacao, capas dfsparessob re n en humad e snu d ez, pura diferenca,

    Quanta ao fantasma, esta "demasiado' na singular]-dade do ' acontecimento: no entanto, ~ste"deinasiadoh na od es ig na u m s up le m en to i ma gi na ri c q ue v ir ia a en ca ix ar -s en a re alid ad e n ua d o fe ito ; n em c on stitu i tao pb.UCO u m a e s-p ec ie d e g en er ali da de em br io na ri a de o nd en as ca , p ou co 'apouco, todaa organizaeao do conceitoc A motte oua ba -talhaeomo f an ta sma n io e a velha imagem d a mo tt e d e -nominando 0 e stn pid o a cid en te n em e '0 futuro . e on ee it o . dabaralha fulgurante d e. u rn g olp e aoutro, a m o tte q ue re pe telndefinidamente estegolpe que ele da .e qu e sucede umav ez po r to da s, 0 fantasma como joguete do acon t ec imen toausente e da sua repeti~ap naod~vereceber,a individuali-d ad e c om o fo rm a ( fo rm a in fe rio r ac conceito e po rt an to in-formal), nema realidade com o m ed ida (um a realidade queunitaria um a imagem); d iz -s e c om o u niv er sa l s in gu la ri da -deimerrer, b a te r- se , v e ne e r, ser vencido ,A Logica do sentidodiz-nos- comopensar 03CQnte-cimento e 0 fantasma, sua dupla a f r r m a ~ a o disjunta, suadiSjun'i.30 afirmada. D ete rm in ar o acon t ec imenro apartirdoconceito, 'suprimindo, todaa pertinencia arepeticao, e 0que talvez poderfamos chamar conhecer,medir o fantasmaco m a . r ea li da d e, i nd o b u sc ar a sua origem; ejulgar, Afilo-sofia quiz fazer isto eaquilo, . so n ha ndo - se c i enc i a, p~odu-z in do -s ec om o c rf ti ca .P en sa r, p or o ut re l ad e, s er ia ef et ua ro fan tasm a n o gesteque par su a v ez o p ro du z; s eria d ev ol-ve r indef inido 0 acontecimento 'para que s e r ep it a come osingular universal.Tensar a b so l ut ar nen te s e ri a, a ss im , pen-

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    sa r 0 acontecimentee 0 f an ta sm a , T o da vi a . n Sobasta dizer:pois se npensamento tern como 'papelproduzir teatral-men te 0' fantasma, erepetir no seu cam po extre mo :e sin -gular 0 acontecimento universal, quee r ea lm e nt e e st e pen-samento,se:naoo acontecimento que sucedeao fantasma, ea. fantasmagodca tepeti~io do , a . cOntecimentoause :n te '?Fantasma eacQntecimento afumados em .disjun~ s.aoo pensado e (J pensamento; situam a s np er ff ci e d o s c o rp o so e xtra- se r q ue ' 86 0 pensamento pode pensa r; e i n sc r ev emnacontecimento topol6gico onde se forma 0 . proprio pen-

    . .samento, Opensamento tent qu e pensar 0 qu e 0 form a, e seformacom ,0' q ue p en s a . .A dualidade'c.r it ica-conhecimentorevela-se perfei tamente imitil: 0 pensamento diz 0 qu eele e . Esta formula . .e , sem duvida, perigosa.Descre.ve a .a de qu ac ao e permite imaginar u ma v ez m ais o .o bje to id en -nc o ao sujeito ..Nao e ' nada disto. Que. opensado forme 0pensamento implica . iao contrario, um a dupla dissocia~ao:ade urn sujeito central e criador 'pelo que sucederiam, deuma vez para semprec,aco'nte 'cimentoS, enquanto que de-.senvolveriam it sua vol ta . s ign if icacoes : e ade umobjetoque seria.o foco e 0 Ingar de convergencia das formasre ...conhecidas e dos atributosaf:irmadQs. Eprecise conceberaIinha indefinida e reta que, em vez de levar os aconteci-mentos como um fio ameada. cotta todoo instantee voltaa .corta-Io tantas vezes que' todo ,0 acon tec imen to su rg e or ai nco rpo ra l ou indefinidamente rmiltiplo: e necessario con-ceb.et,nao.o sujeito sintetizante-sintetizado, mas esta insu-peravel falha; alias, 6 precise c on ceb er a serie sem sujei-~..ooriginana do s simulacros, dos Idolos, dos fantasmas,que na dualidade temporal em que se c o ns ti tu em, e st ao

    sempre uumaou.noutraparte da falha, donde comunicamentre si por signoseexistem conquanto 'que 'signos, Fendado . Edue serie do s pontes significantes noo fo rm am a uni-dade que permitiria que o pensamento fosse de c a d a v ezs uj ei to e objeto; an te s sa o e le s m esm o 0 :acttntecimento dopensamento e :0 incorporal do pensado, 0 pensado comoproblema (multiplicidade de pon to s d i spe rs e s) e 0 pensa-m e nt e c om omim o (repeti~ao sem modele) ..

    Na Ldglcado sentida ocorre a pe rgun ta : '0 'que 6 pen-sar? Pergunta qu e Deleuze escreveduas vezes ao longo doseu livro: no texto de 16gica estoica do ineorporal e 'notexto de a n al is e f re u d ia n a .d o fantasma. Que ~,pensar? E s-c ute mo s o s estoicosque nos d iz em c om o pode h av er p e n-samento do pensado; l eiam os F re ud qu e . no s di z c om o p o-

    . ~de Q pensamento p en sa r, T alv ez aqui cons ig amos, . . pe J aprimeira ve z um a teoria do pensamento que esteja inteira-.mente lib er ta d o s uje ito e doobjeta Pensameato-aconte-cimento ta o singular como. um golpe de sorte; pensamentofan ta sm a q ue Da o busca 0 v erd ad ei ro m as que repete 0pensamento,

    Em qualquer caso, porque surge semcessar, da ,pri.~meira a u lt ima paginade Logica do seniido, a boca..Bocapela 'qual s ab i a . .Z6.non .que p as sa va m .tanto, earradas .d e ,ali-mentes como carros {''Se.dizes carro, um carropassapelat ua b o ca ' ').Boca,-.orificio, canal, pot onde a criancaeatoaos simulacros, AS membros fragmentados, os corpos semVOl.; b oc a. em q ue se articulam as profundezas ea s superff-cies .. Boca de onde cai avoz do outre , fazendorevoltearporc ima dacrianca o s a lt os . fdolos :efonnando 0 SUper-eUIOB o c a . d on de o s g rito s s e re co rta m e m fonemas, morfemas,semantemasiboca donde a profundidade de u mc orp o o ra l

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    s e s ep ara d o se ntid o m co rp ora l. Nesta boca aberta,.:nestav oz a iU re nt fc ia ,. , a g en es e da I in~~em 'a f~ do :s en tid o e a c his pa ,d o~ ns am e nt (i' ~ az em p as sa r .a s s u a s s6 -rie sd iv erg en te s". G os ta ria d e tala r d o rig oro so .fo~ ..tr ismo de D el eu ze a b om e na gem de g ra m 6t ic .o fa ntl St ic o,de s on ib rio pe rc urs or q ue ao oto u p erfe ita me nte o s pontesr e le v an t es d e st a clescen~ao:

    Leis dents.Ja boucbeLe s dents: I a bou chen tL: 'aidant l a b o ueh eLaidesen la boucheLait dabs la bonehe , e t c. 'O . .L6gica.do .semido qa-nos.apensat '0 qu e durante:tantos seculos afilosofiahavia deixadc em suspensetn

    acontecimento (ass imilado no conce ito de que em vio m aist a r d e , se ten tava 'enoobr i- lo sobas formas do feito, verifi-cando Um3: p ro po si ca o, d o vivido, modalidade.do sujeito, .doconl;rt:to, c o nt ed d o em p fr ic o dahistor ia) , e0 fantasma(reduzido em nom e do real e c olo ca do .no ex t r eme : f i n a J , . ,at e ao p61o~ologiC( ) de umasequenc ia nonnati~a: per-cepc;iO-imagem-lembran~-ilusio) ..Depo i s disto, existe, noseculo XX algo mais importante pa r pensar do que oacontecimente e '0 fantasma?A g ra de ca m os a Deleuze quenao no s tenha repetido os lo g an " q ue ja nos farta: Freud e Marx, Marx .~.Freud, eambos, s e l he p a re c e, o o n Q S C O " De le u ze a na li so u C _ -

    mente o que em ' n e c e s s 4r io ~ pensar 0 fantaslTBeo,acontecimento.Niotentou r ec on ci .l .i 4- lo s { d il at ar a p o nt a.d Q . aContecimento Com toda a eSpessura imag indr i a. do f an -tasJba; 0 1 1 I~ .lfl~ do fantasinJI co m u m grio dehist6ria real). D es eo briu a filo so fia q ue permite . a f i n n i - I o s ,~ .-Ub1e ou t ro, d is jun t iv8Dien te .Deleuze " t i n b a formuladoesta'IDosofia,inclusive antes cia Ugka d o s em id o , com um a

    IBlld6ciasem ~io, em D i fe re w ;a e repetio. E' " . d i r i ' " ftM . ' l i 'rectSO qu e ,n os 'gam osagora cw;;. e st e . :VIO.Antes de .deooneiar 0 .grande e sq ue ci me nt o q ue 0

    Ocidente inau~u,Del~uze;t com 1 I i 1 i a paci@nciade ge -. nea log i st a n ie tzscbeano , assiaala toda um a mult iplieidadede pequenasiqJuretas, de mesquinhos compromissos 11Acusa as min'Usculas, asrepeti tivas cobardias, todos estes

    ra li nh am e n to s d e to n ti ce s, de vaidade, de complac&tcia,qu e Ilio ,ceSSadJ de alimentar,. .dia.a .dia 0 cogumelo rll~,fico. "'Ridfculas m&:,ezinhas", ,di riaLeiris . Todos n6 S so -mos . . scosatos; ' cada u m po de e ng an ar -s e, mas ninguem ep ar vo { d e$ d e 'af, nenhum denosu se mb oa vo nta de , n iO ' b ' apensmnento; . todo 0 problema verdade iro deve ter um a s o - .l~ao, poiseramos n a e sc ol a de um m e stre q ue n io ' i n te r -rogamais do .que a parti r d e . respostas jaescritas no sen

    , _ca1emo; o mundo e a n os sa c la ss e, In fim as ereneas.. .Se m dUvida , 0 . q u e ? , a t iraniade um a bo a ventade; do-,m'fnio do mode lo p eda gog ico .. obrigacao de p en sa r e m

    Sobre este tema ler particularmente ~~ do Sen'lido,p4gs . 217-2(57. O'que eu d.igo . e ap en as uma 'aJusio a estas an4H sesesp1~lndidas.. . . . . .

    '.0 Os dentes, a boca, QS ' dentes abocanham ..na,.~Jpdando....a boca, {eias'naboca, leite naboca, etc, (N to do T . ) . .

    t ~ Todo este padgrafo: r ee or re -s e D uma ordem diferenteda do propriotexto;,. de algunsdos temas que secruzam naDife-re~e repeti~iO. Estou consciente de te r deslocado, sem d.llvida"o sace at uo s , e de te r desculdadocom t o o a s as inesgotciveisriqae-zas..Construfum dos modelos posslveis, POl' isso Q.aoindicarei re-fer~pr~. .

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    "comum'tcom os outros, e sobretudo a exclusio da par-voice" fonnam toda umamfnamora ldo pensamento, cujopapel n a n ossa so cie dad e, se m dtivida,. seria .tacil dedeci-frat. E .necess6 rio l iberta rmo-nos dela , Ora bem, 80. per-verter e s ta m o r al , d e .s lo camo st od a a filosofia .

    Seja . adiferen~. GeraImente anahsamo- lacomo a di-feren~a deilgo ouem alg oj p or tr8s dela, mais adiante,embora p a r a supor ta - la , fac i li t a r- lhe um Ingar , delimi~la eportanto domina - lo , e ol oc a- s e, c om Q ' c on c ei to , a unidadede um genem: qu e deve fracionar especies (dominaqi io Of-'gAnita do conceito aristotelicol; a d'iferen~a converte-se.e nt ia n o q ue d e ve s er e sp ec if ie ad o .no interior do conceito,semo exceder , ir rn ais lo ng e d o q ue e le , E s em dd vid a. po re imadas escies,h6 todo u rn fonnigueiro de indivfduos:.e st a d iv er sid a de s em medida que escapa a toda espeeitica-~io e c ai fora do .conceito~,quen ii Q 6 . $ en ~ o rebate C iare -peti~io?'Por debaixo d as esp ec ies ovin as 56 se p od e con tar. A" '& ~ fi daom os : c .amelI 'o .s~ i . ' quiesta, pols, .a pnm etra .gum '.. su -jei~o: a d if er en ca c om o e sp ec if ic id ad e ( no c on ee it o) . . ~sujei~'io .a . q u e ? Ao s e nt id o c om ar n, que,abandonado 0de-v ir l ou c o e a a n ar qu ic a d i fe r en~ , sabe, em q u al qu er lu g are da r re sm a f orm a em t od o s. je c on h ec e r 0 qu e e identico:;osentido comum recortaa general idadeno objeto, nomesmomomenta em qu e, p ar in~nnMio de urn p ac to de bo a v on -f a de , e s ta b e le c e a universalidadedo sujeitoque conhece.Bse precisamente deixannos atuar a r n a vontade? Se Q pen-s am en to s e Iib erta r d o sense com um e jiinao quizessepen-s ar m ais d o 'q ue ;n a fa se e xtre ma da .s ua s in gu la rid ad efS eem vez de' admitir com comp l ac e neia a sua cidadania' dadoxa, p ra ti ca ss e . com ma ld ad e a o bl iq ui da de do paradoxo?Se em vez de procurar '0 comum na d i fe r e ne a , pens ass e d i-

    f er en ci al m en te a diferen~a? E st a j 4n 80 .seria om caraterre la tiv am en te g er$ l q ue trab alh a ag ene ralid ad e d o c on -ceito,seria- pensamento d if er en te 'e p e ns am e n to da di -ferenca ,,!-UDl pu r e a cont e c imen t o ; e .quantoarepeti~io. ,ja n ao s eria lim t ri s te ema r an ha do p o ' identico, m a s dife-r e n c a descoberta, Liberto daboavontade e da administra-~,iode um sent idocomum 'que '0' divide e . caracteriza, 0pensanento ja . n a o constr6i 0' c on ceito ,an te s p ro du z u ms en ti d o a co nt ec im e nt o q ~e repete u rn f an ta sm a , A v on ta demorahnente boade pe ns ar d . en t ro do sentido comum teriano fu nd o c om o papel, p ro te ge r o pensamento da su a "ge-n ia li da d e " si ngU la r .

    V O . l t . e m o s : i m e d i a t a m e n c e . 80 fonciOtt,amento do con-, . ,. ..eeito. para qu e 0 coneeito P9SS8 . dominar 8; diferen~, Ep re ci se q ue a J H ~r ce ~i o, n o p i pr io ce nt n) ' do qu e se c ha-m a o d iverse, a ,preendasem el~ globais (quena coati-n ~ : a o s e r a o d e sc ompo st as em ' di:feren~as e identi~esparciais); epreciso q ue c ad an ov a representacao venhaacompanha4a de : r ep resen tacces qu e e~pOe todas as seme-lha~;J.s;e oeste espaco da representaeao ( sen :sa~ao~ima -'g em - lembr an ca ) s e colocara ,0 se melh a n t e a .' prcva 'daig ua ld ad e, q ua lid ad e e a o e xa me da s quant idades gradua-das; c on stitu ir- se -a , e rn s um a, o g ra nd e q ua dro das dife-.~. .' ren~ 'asmedfveis , E n aq ue le c an to d o quadroonde em ,air c issa s~oma is pequeno .desvio das quantidades se relinecom a mais pequena varia~ao qualitative, 'no' ponte zero,t er em o s a s em e lh an ca pe rf ei ta , a r ep et ic ao e xa ta , A repeti-~ao qu e no conceito, na o era m ais q ue a vibra~'ao impe rt i . . .nente do , i~n t icQ, converte-se.,.' na repeticao, 'no prineipio. .de. 'o tdena~ao do semelhante..Po.reril,. q uem r ec on h ec e 9semelhante, 0 exatamente semelhante, e lo go o m en os se -

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    melhante - '0 maier e o men o r " 0 m a is c la re e 0 maissombrio? 0 born "sentido e acoisa melhor repart ida domundo , e 0 q ue r ein a so bre a fil os ofi a .da representaeao . .Pervertamos 0 b or n. s en ti do e desenvolvamos 0pensamentofora d o' q ua dr o o rd en ad o das semelhancas. Bntac , .0 pen-sam en toa pa re cec om o u ma verticalidade d e i n te n si d ad e spaisa i nt en si da de , m u it o .antea de s er . gr ad u ad a p el a r ep re -sentacao, e em si mesma um a p um diferenca: diferenca quese d esd obra e rep ete , d iferen ca .q ue se co ntrai ou dilata,ponte singular "IJJe etfcerra ou solta, no se u agudo aconte-

    I!c i rn e n to, i n d e fi n id a s r e p et ic o e s, E p r ec is e p e ns ar 0 pensa-mento.como i r re g u la r id ade In te n s iv a Dissolucao do eu ,~ ~ . .Todav ia deixemos qu e permaneca por u rn in st an te oquadroda representacao, Na origem doseixosa semelhan-tS 'a perfei ta; logo, escalonando-se as diferencas como outrastan tas seme lhancas menores, idenndadesassinaladas, a. di-ferenca qu e se estebe lecequando a r epr e sen ta c ao j8 naoapresenta pol complete o que esteve presente, e quando a.pro va de reconhecimento f r acas sa . Para. ser diferente, , e ne . . .cessario primeironao ser 0 mesmoe sobre este fu nd o n e-gativo, sobre esta parte obscura que delimita 0 mesmo, at-tieulam-se continuamente os predicados opostos-Na filo-sofia da representaeao, 0 jog od os p red ica do s c om o ve~,-melho-verde na o e mais do qu e 0 n fv elrn ais e le va do d eum a c om p le xa eonstrucao: no mais profundc re inaa con -tradioio 'entrevermelho-nao venrelho (sobre 0 modeleser-nao ..er): em em, a nao identidade .do vennelho e doverde (no quadroonde s e especifica 0 generocor).Assim,pela terce ira vez, poremainda mais radicalmente, a dife-renca encontra-se dominada num sistema que e 0 da oposi-~ao, do negativoedo contradit6rio ....Paraque se produza a

    diferenca, c ' precise que a mesma seja dividida pela con-tradi~ao; foinecessario que a su a p o si ti vi da de s em deter-minar;ao fosse trabalhada pelo negative. f\ . diferencanaoatingea p rim azia do m esm o que por e stas m e d i ~ c t . O e S tQ u an to ao re pe titi vo , p ro du z- se ju sta me nte o nd e a m e dia -~ a o .a pe nas e sb oc ad a e ai s ob re 8i mes rna; q uando em Iugard e d iz er n ae , pronuncia duas vezes 0m esmo s im , equandoem . lugarde repe t i r as opo si c oe s num s i st emaacab ado, re -gressa indefinidamente a mesma POSi'$30. A repeti~ao a t ra i . .~o.a a debihdade do mesmo 0'0 memento 'e m que ja; n , a o ecapaz denegar-se no outre e de voltar a encontrar ....e nele,A repeti~ao 'que tinha side pura exterioridade, purn figurade origem, converte-seagora emdebilidade Interna, de-feito dafinitude, especie de tartamiidio do negative: a - neu-rose da dialetica, Assim, a filosofia da representacao con-du z . .a dialetica,

    'E ' s em d dv id a c omo n a o reconhecer e r n Hegel o fild-sofa da s ma ior e s d if er en c as , frente a Leibniz, p en sa do r d asmfnimas diferencas? A falar verdade, a d i al et ic a na o li-berm c .diferente: antes peloeontrario, .garante que sernpreestaraapanhado, A soberania dialetica do,mesmo consisteern deixa-lo ser~ porem so b a lei do negat ive, como 0mesmo do Dab s er . ' C rem e s que conternplamos 0 estalidodasubversao do Outro, p orem em segredo a contradicaotrabalha paraa salva~aodo i d en t ic o . .E necessario recordera o ri gem constantemente instrutiva da dialetica? 0que se mc es sa r a f az I an ca r, p ro du zi nd oo renascimento indefinidoda apologia do ser e do na o ser , e a humilde in te.rroga~aoescolar, ,0 dialogo fictfc io do aluno: "Isto e vermelho;

    " , .aquilonio evennelho. - E dia nestemomento? Nao, ~ ede noite, neste memento.' No crepnsculo da noite de

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    outubro, 0 passaro de Minerva DaO voa muito alto: "Esere-vei , escrevei" ,. grasna, "amanhade manh:, ja nlio s e r anoire" .

    Pa ra l ib e rt ar a d if er e nc a p r ec is amo s de u m p en sa -m e nta s em e on tr ad ic ao , se rn d i al et ic a , se m negacao: ur np en sam en to qu e d ig a sim a divergencia; tun pensamento

    . ._afirmativo cujo instrumento .seja a disjun~io;um pensa-menta do multiplo- da multiplicidade dispersa e n6madaque ' n a o limita nem reagrupa nenhuma das co~6es domesmo; urn pensarnento que nao obedece ao modele esco-Iar (que.falsificaa resposta . J a feita),~s que se:dirige ap rob lem a s i ns ohi ve is rq u er d iz e r, a . um amu lt ip li ci da d e depontes extraordinarios .que se descobre a ' medida quesed is ti ng u em a s SU8$' c on dic oe s e q ue m sis te , s ub sis te , n um, jogo de repeticoes. T od av ia, e m v ez da imagem In comp le t ae c on fu sa d e um a I de ia q u e Ii e m c im a, desde sempre, de-te v ea r es po st a, o problema e ' a i d ei a mesma, 'ou melhor, aIdeia na o tem mais modo que 0 problematieo : plura l idadedistinta cujaobscuridade sempre insistemais, ena qual apergunta n a o cessa demover-se, Qual ,e 'a respostaa per-guntafO problema, Como" resolver 0 problema'? Descodi-f ic a nd o a qu e st ao ,o problema eseapa a Iogica do terceiro exclufdo,p es te q ue .e ' um a multiplicidade . d is p er sa ; n a o se resolveramediante a claridade 'dedistincao da ideia cartesiana, postoque' e uma ideia distinta-obscura.desobedeceao seriodonegative hegel iano, posto que e um a af~ao multipla;n ao e sta submetido a c on tr ad ic ao s er o ao s er , e serf Emve .z .de pe rgunta r e r esponder d i al e ti c amen t e , M: q u e p en sa rproblematicamente,

    As cODdi~oospara pensar a diferenea e a re pe tic aoto mam , c om o v em os, u ma a mp litu de cada vezmaior; C omAr is tOr e le s ,e r a. p r eci se abandona ra identidade do ooncei -to; er a preeiso renunciara semelhanea ' na percepcao, li-bertando-se, numgolpe, de toda a filosofia da represents-~ao';h oje e m dia,e. neeess s ri o d esp rende r- s e d e Heg el -d aoposi~o dos predicados, da contradicao, danegacao detoda a diaietica.S,cm duvida, J a se tracaa quartacondicao,todavia mais temfvel. A s~jei~Q maistenaz da diferenca e ,sem ddvida :8 da s categorias, p ois p en nitem _ . aomostrarde qu e diferentea maneiras pode dizer-se o ser, 00' especi -ficar de a nt em a o a s formas de atribui~ao 'do s er , a o im p orde certa maneira, '0 seu esquema de atribui~() dosentes .- preservar.no .cume mais alto, it sua quietude in-diferenc ida...As c at eg or ia s r eg em 0 jogo das afirmacoes edas n eg ~o es , fu nd am en ta m em . teoria a s seme lhancasdare pre $tD ta~ o,g ~te m. 'a o bj et iv id ad e . do c o nc eit o e dos eu t ra b al ho ; r ep rim em a diferen~aan8rq~ca, dividem..naem r eg io e s, delimitam o s s e us d ir ei to s e p re s cr ev em a tare-fade especificacaoque tem derealizar entre (is seres.Poroutre lade, podemoslerascategoraiscomo a s f orm a s apriori do conhecimento'; mas, pot outre lado, aparecemcomo a moral arcaica, como 0 velho .decalogo que 0 iden-' t icoimpOs a ' diferenca, e p re ci se i nv en te r u m p en sa me ntoaca teg6r ico. Inven ta r, .nao e realmentea palavraadequada,ja qu e houve, p elo m e no s duas v ez es n a h is to ri a dafiloso-fia, fonnula~oesradicais da univoeidade do sert DunsScotoe Spinoza , Sem duvida,Duns Scoto qu e o ser eraneutro e S pi no za p en sa va . qu e e ra s ub si st en ci a; tanto ur ncomo pa m outre, a evidencia das categories, aafirmacaoque 0, ser se diz d ame sr na mane ir a de todasas coisas naa

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    t in ha , s em ddvida outro tim qu e manter ", em cada i nst3nc~ ,a' .unidade do s e t . ' . Im ag in emos ,a o c o nt ra ri o, uma - on to lo gi aem .que 0 ser se diga,da mesma maneira, de todas .~ dife-.reneas; porem qu e 56 .se diga a s d if er en c as ; e n ti a as coisasja. ' n&oes ta r iam oeu lt a s, COmo emDuns Scoto.pela graDdeabstra~:aom on oc olo r d o s er, eo s modos e sp inoZ is fa s nio

    .. ,

    g ir ar iamao r ed or da unidadesubstaneial; as:diferen~ gi-'r ar iam em . redor de si mesmas , d iz en do -s e o s e t , c i a . mesmamanei rade todas elas. .e 0 se r n ao seria a 'unidade qu e asguia e distribui, ma& ,a sua repeti~io como di fe ren~a . . EmDeleuze, 0 carater umvoco na o categorial de $er n io n n ediretamente 0 rmiltiplo com a unidade m e s m a (neutralidade,universal do ser 'OU forvae~pressiva da substAnc.ia); .mas..que faz julgar ..o .ser comoo . qu e s e diz respectivamente dadiferenca; 0 sere 0voltar da diferen9l, scm que haja dife-r en ca na ma ne ir a de dizer 0 ser, 'ESte"Rio se distribui' em.regioes: oreal rtao se .subordina aopossivel; 0oontinFotcn~o se opoe aonecessario, De qua lq ue r mane i ra r ta n t o te -nham sido .oun ao necessarias 'a hatalba . de A ct iu m e a.morte de Antonio, .des tes .puros acoiltecimentos~ pele-jar, m orre r .~ . 0 . se r d iz -s e " 00 m e sm a m a ne ir a; . igua 1mente.como sediz desta castracaofantasmagorica .que sucedeu e"llaO: sucedeu, A supressao das c at eg o ri as ; a 'af~docarater unfvoco do ser, a reVol1i~ad~peti tiva do ser emredor dadiferenca, sao finalmente a COildi~(l parapensaro fantasma e o a co n te ci m e nt o.. ' . . ~

    Finalmente? Nio totalmente. :~nipreciSQ voltar aestei'voltar". Mas antes'. urn momenta de descanso.'. . , ' . ' . , . ' .Podemo . s d i ze r que Bouvard e Peeuchet s e e nganam?P od erem os d izer qu e' com etem erros d esd e om om en to emque se lhesapresenta a primeira oportunidadef Se se equi-

    ~

    vocavam e porque havia nela uma . l ei do seu fracasso eque'~sob determinadascondicoes definfveis, poderiam tertriuntado, Orabem, de q u al qu e r mo d o f ra c as sam , p or m a isqu e facam, tanto soubessem ou nio:, tanto tivessem ounaoaplicado as regras, OU 'que 0 l i V I D c on su lt ad o t en h a sidob or n o umau, P~, QS ,SCl lS empreendimentosnaoiroportaque . desde. logo .apareea 0 erro, 0n c en d io , o n ev ao , o dis-parate e 'a maldade do shomens, .a . furia de U r n . C 8 . 0 ~ .Naoeraset' falso, era falhar, Estar n o false e t om a r um a causa poroutra; 6nao p re v er o s acidentes.e desconhecer a s substan-cias, .f, confundir 0 e ve n tu a l ' com 0 nec es sa r io ; e qu ivoca-mo-nos . quando, d i s tra fdos no US'o da s categorias~as apli-c am o s n om om en to inadequado, Falhar, falhar no todo. 6alga d e . .completamente distinto; e ; deixar escapar todo. 0,conteudo das categorias (enao 86 '0 sen ponte de aplica-2 80). Se Bouvarde Pecuchet tomam por ce110 0 que e pou-coprovave-l ,nao e q ue s e e qu iv oq ue m n ou so distintivo dopassive}, e porque confundem todo o real como 0 passive)(por seu mtermedio, 0 rnaisimprovavel sucede a rnais na -t u r a l . das suas previsoes); mi s turam, OU melhor, misturame .1 D 8 1 mesmo 0 necessaria do .seu saber e a contingenciadas estacoes, a ex is te nc ia < l a s coisas e to d as estassombrasq ue . po vo am o s Iivros: o acidentenelespossui aobstinacaode 1 U l 1 8 . s ub st an c ia e as ' snbstancias saltam diretamente paracimadele em alambicados acidentes Estaea su a grandeepa te t ic a e smp ide ,z , . imcomparave l com a . pequena tonticedos que ,os ro de ia m, q ue se e ng an am e ..O S q u e d e pr ec iamcoin r az ao , De nt ro das categorias f al hamos , f or a de la s , porcim a d elas, m ais acima, s om o sp at et as , B ou va rd e Pecu-chet s a o seres categoricos .

    1.._..l

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    ..Isto .permite anotar urn uso pouco apareate da s eate-gorias; aecriar urn espacode verdadeiro e do false, ao da rl ug ar ao liv re suplementodo e r ro , r e cus am . s i l ene io s amen tea. estupidez, Em voz alta,dizem-nos as categoriascomcc on he ce r e a visa m solenereente s ob re a s po s si bi li dade s deequfvoco; po rem em VO~. baixa, .garantem-nes qu e SOIDQSi n te li g en t e s; f ormam O . {l. priori d a e st up id ez . .exclufda, E ;'portanto,perigoSQ querer I i v r a r - s e d a s cetegorias; apenasse seIhes escapa quandose enfrenta 0magma c i a . estupideze se arrisc a, u ma v ez abolidos e s te s p r inc fp i o s de distribui-~ib.,a versubir 80 redorde si , naoa multiplicidade mara- .,vilhosa das d ife re nc as , m a s 0 equivalente., 0" confuse, 0:"todo que volta ao mesmou,a nivela~ unifonne eo ter-mo-d inamismo de todos os e s fo rcos ~fracassados. Pensarso b a forma de categorias e conheeer 0 v e rd a d ei ro p a radistingui-Io do falso.pensar em um p en sam en to " ac at eg o-rico" e fazer frente a negra estupidez, e, ' como om ~l~pago, d i st ingu ir - se de la , .A ..estupidez contempla-se: fundi~

    'mos nelao olhar, d e ix amo- n os f as ci na r, e l a . conduz-noscom do~ura ,m im3m0 - Ia .ao a b ando na rmo s -n o s a .ela; sobre 'a sua flufdez .sem fosma toraamosapoiocencetamos 0pri-me ir o s ob re ss al to .d a i mp er ce p ti ve l diferenca, e ', ' de o lh a rvazio:, .espiamos s em febri li dade o re to rno da l uz . D iz emos.liio 80 erro e r is c amo - l o; . d izemos sim a es tup id ez, ve -mo-la, respeita-mo-la e, docemente , ape lamos a total imer-s i o ~

    A grandezadeWarhol com as suasIatas de conserva,os seus estupidos acidentes e as su as se ri es de s o rr is o s pu -blicitarios: equivalencia oral e nutritiva destes Iabios en-treabertos, destes dentes, destas saladas de tomate, destah ig ie n e d e d e te rg e nt e; e q ni va le n ci a de u m a m ot te DO &0

    de u m a uto m6 ve l r eb en ta do , n o terminal de urn fio telefa-n ieo n o' alto de WD : p os te , e nt re os braces cintilantes eazulados de uma caixa eletriea, " Is to s im" , diza estupi-dez.,zombaiJdo de sirresma; e prolongandoate ao infiniteoqee cia 6 ,. m ed ia nre o q ue dizem si mesma; "'Aqui ou emq~quer ' ou t ro J ug a r, s emp r e 0 m e s m o : qu e importam umastantas eores variadas, e claridades mais o u me n os g ra nd es ;q u e : es td p id a I !a vida, amulher, a mortel Q ue estdpidae a.estupidez!" Porem ao contemplar de frente estamonotomiasemlimite, ilumina-se de sdbito a pr6pria multiplicida-de - sem nada no m e io , e m' c im a, n em m ais ' ad ia n te - ,.crepi3 9 i O de luz que corre aindamais depressa do que. '0.olhar e Ilumina decada vezestas etiquetas mdveis, estesi n st an t in eo s c a ti vos qu e s u ces s iv amen te , para s empre , semDada formular, emitem sinais: de repente,projetado .DOfundo da velha inercia equivalente, o raio 'do aconteci-mento rasgaa obseuridade..e 0 eterno fantasma descobre-seneste enlatado, neste rosto singular, semespessura.

    A , mteligS.ncia n a Q ' responde a estnpidez: e a estupi-de z ja vencida, ..a arte categorial deevitar 0 erro, 0sabioei nt el ig en te , Sem d1ivida eopensamento que enfrenta.a es-t up id e z, .. e 6' o t il6sofo que a olha, Durante largo. t empoostia . fr e n te a f re n t e, 0 s eu o lh a r fundido neste craneQ dc.o.. ., \.E a su a cabeca demorto, a , .s u a , tenta~iio, talvez 0 se u d e-sejo, 0 seu teatro catatOni,co.,Em ultima i n st anci a, pens arseria contemplar de p e rt o, c om e x tr em a : rt en~ io , . d om i n adoa 16 p e rd er -s e n el a, a 'e sn ip id ez ; e 0 c an s ac o , a Imob il id a d e,umm at is m o o bs tin ad o, a . 'mercia, fo rm am a ou tra fac e d op en sam en to - ou jnelbor, 0 sen acompanhamento,. 0exercfcio ingrate e que 0 prepara e de sdbitoo dissipa. 0'fil6sof~ deve ter bastante r n a vontade qu e se efetivano

    ;

    j.I

    f

    . ,.

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    ,'paradoxa e que, lhepermite escapar as categorias. Paramai s , deveestar de bastante mauhumor' parapermaneeeremfrente da estupidez, para con templa- l asem ge st ic u la rate a estupefaccao, p~ .s e abeirar d el a em im a - Ia , para'. .d eix ar que Ien tam en te ela sribasobre as"~$08S ( talvezisla. seja 0 que cortezmente se.traduz por "estarabsorvidopelos propriespensamentos") , e e s pe ra r, pelo tim nuncafix ad o d esta cu id ad osa p re pa .ra ~, o e ho qu e da difere~a: .a catatonia representa 0 teatrodopensaeoento, uma vezqu e 0 paradoxo transformou por ~letoo quadro darepresentacao,

    C om f ac ili da de v em o s c om o o L. S . D~ inver teas re - - - .-

    1~:6es . de m an hu mor, a esmpidez e 0 ~D~nto:. niQpOsfora de ,c .ircu~ao a soberan ia (las. c at eg or ia s q u an d oarranca 0 f undoda s ua in di fe re nc a e r ed uz a nadaa tristemfmica da estupidez; e .a toda estamassa unfvoca e a ce te -gOrica. .apresenta-a niO so c om o m a tiz ad a, m 6 v el .as s im6~( ri ca , , de sc en tr ad a ,e - sp ir al 6 id e , r es so n an te , e ainda a faz.f orm ig a r a c a d a i ns ta nt e com acont ecimen tos - fa n ta smas;d es li za nd o s ob re e st a s up er ff ci ep oa tu al e i m en sam en te vi-'b~ria'i .Q pensamento, livre da su a c ri sa t id a c a ta t 6mc a,.c ont emp la d e sd e sempre aindefinida equivaleQCia conver- .'tida e m ac on te ci m en to a gu do erepeti~io sumptuosamenteengalanada, 0 6pio i nduz a outres e fe it os : ~ a ele, 0p en sam en to recolhe n o seuex trem o .a iinica diferen~,. re -cusando o f un do a om a is a fa st ad o, e suprimindo n a imob i-lidade a tarefa .de contemplar e apelar paraa estupide .~;,0 ~pio assegura mais i mob il id a de s em peso, um.es tupo r demariposa fora .darigidez catatonica; e muito pordebaixodesta rigidez, despega ,0 fundo, um fundo que jo n8 0absorve esmpidamente todas as .diferencas, m asque as

    ? - . ~ " " . ~ ,

    , deixa surgire .c inti lar como ou tr o s . t an t os a c on t ec imento si nt im a s, d is ta nc ia do s , s o rr id e nt es ee temo s. A droga - seao menos pude ssemos emprega r r azoave lmen t e estapala-vr a no s in gu la r - nje) diz' respeito d e .mo d o algum aov e rd a de ir o e ao . I a I SO . ; . 8 0 ' aoscartomantes a b re u rn mundo"'mais verdadeiro que real", De fato desvenda, urn a .seguiraooutro,o, pensamento ea estupidez, levanta a velha ne-c es si da de d o teatro d o im 6veI. M as talvez qu e se o p en sa-mentotem que olhar de frente a estupidez, a d ro ga q ueimobil iza esta Ul t ima, a colore , , a . .ag it a ,) ;l s u lc a , a disputa, itpovoa de difereneas e substitui .o r aro relampago pela fos-foresceecia C'ontfn~a' , ta lvez qu e a . droga 8. 6 de Iugar .a umqu as e p e ns am en to , T a lv e z' 2.. Du ra n te a d esm ama '0' pen . .samento tern, pelo menos dois comos: urn chama-se r n avontade (para de.sbaratar a s c at eg or ia s) ; o ut ro m a u h um o r(para apont ar . . e s tup id ez e cravar-se ne la ) . . .Estamos Ionged o v elh o s ab io qee com t a o " 'boa vontadetenta .alcancar 9verdadeiro e que a co lh e com ome smo h umor adiversidadei nd it er en te d a fortuna e . d a s eo is a s; estamos I on g e d omaucaraterde Schopenhauer qu e se : i rr it av a q ua n do 3S,QOlSasna( l re tornavam po t si m esm oa sua i ndi fe re n ca ; . poi s t am-hem. e s tamos longe da "melancolia' q ue se vira indiferentecontra o mundo, cujaimobilidade a ss in a la , a o lade da esfe-r a e do s livros, 8 p ro fu nd id ad ed os pe ns am e nt os e a d iv er -sidade d o sa be r . . J og an do c om a su a r n a vontade e o se um an h um or, com este e xe rc fc io pe rv er so e . es te t ea tr o, 0p ea sa me nto e sp era a sa fd a: 8 b rus c a . in d if er en c a do . c al e i-d osc dp io , os sig no s q ue ' p or u m in sta nte s e ilu min am , a. .am. d os d ad os la nc ad os, a sorte de ou tr e j ogo . . Pe ns ar n em

    ..III

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    l'21'0' q ue se v ai p e ns ar 'd e no s T " (Nota d e 'G i le s De le u ze ) .

    .

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    c oaso la, o em d4 felici

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    ..u rn l ad o ououtro da sualamina t nd efi ni da m en te p re se nt e e'"mdef in idamente futum E impo rt ant e compreender qu e oio

    se trata de uma sucessao de presentes, oferecidos por urnf luxo cont i nuo 'qu e na sua plenitudedeixariatransparecertanto a e sp es su ra d e u rn p ass ad o c om o d es en ha .o horizontedo futuro d o q ue ' s era o por s ua v ez passado. Trata-se da li-nh a reta d o f ut ur o qu e corta a me n or e sp es su ra a o p re se n-te, r ec o rt a- o i nd e fi ni dam e nte a part ir de si m e s rn a; p o rm uito lon ge qu e an dem os a seguir esta cisao, n u nc a . en -con t ra remos 0 atomo i nd iv is iv el q u e f in al m en te p od fam osp en sa r c om o se nd o a. un i d ade r n i nu s c u lamen t e presente do

    ,tempo (0 tempo e s em p re r na is f in o q u e 0 p ens amen t o) ; . e n-.c o nt re - no s- emo s s emp r e n a p er if er ia da ferida ja produzida(e .que se produziu; qu ~ ja e sta va p ro du zi da e esta c omoestava) e qu e de n ov o .s e produz iuque s e p ro du zi ra d es deq ue s e p ro du za ..d e n ov o).: 'e ma is f eb ri la ca o i nd e fi ni da qu e.,corta; 0 tempo e 0 que serepe te : e 0 presen te - u lcetadopela seta do ' fu tu r e) 'que o c on te m despe r tando -o de umap a n e a outra -. o pre se nte na o .cessa de voltar. Porem,voltar como simples diferenea ; 0que volta e o ana logo, 0semelhante, 0 id en tic o, A d iferen ca volta ; e 0 s er , q ue sedi z da m esma m an eir a da diferenca, n a o e 0 f lu x o u n iv er -sa l do De vi r, n em e tamoem 0 c ic lo b em c en t ra d o do Iden-f ico ; o se r e 0 Retorno l iberto da c ob er tu ra d o cfrculo, e 0Voltar, Tres mortesr a do Devir, Pai Devorador- iniep art ur ie nte ; a d o cfrculo, median te ' a qual 0 d am d e viver,e m c ad a p rim av era, p asso u p elas flo re s; ,8 d e v olt ar: f eb ri -laQ80 repetit iva do presente, eternae azarada g re ta a p re -sentada DUma vez, enum s6 golpe afirmada lima vez portodas.

    Na sua rup tura , na sua repeticao, 0 presente e umgolpe de s or te ( ur n .lancar de dados) A Nio q ue t on ne p ar tede u m jo go n o in te rio r d o' q ual. se in tro du za alga de COD-,tiDgancia, ur n gra~ d e i nc er te za . ..E ~ a vez, 0 a za r 'd o jo go , eopr6 prio jogo com o azar; de um a s.6v et l an c am - s e tantoo s d ad os c om o a s r eg ra s. De ta l modo que 0 azarnao 'est!fra gm e nta do o u r ep art id o p or a qu io u p or ali.mas afmnadointeiramente de um a s6 vez, 0 presente como ,0 v olv er d adiferenca, com o re peticao que se diz da diferenca, a r u m ad eu ma vezo tododo azar, A u niv oc id ad e d o se r e m DunsS eo to de vo lv ia a i m ob il id ad e de uma a bs tr ac a o; em Spino-z a, a n ec essid ad e d e u m a subsistencia e a. su a eternidade;aqui, 0 u nic o golp e d e sorte n a bree ha do p re se nte , S e o se rse diz ~re da mesma forma, n o o e porque 0 se r e uno,ma s p orqu e n o u nic o go lpe d e sorte ( de, d ad os) d o presen . .te , Q to do d o azar es ta a f irmado.

    Pode remos en tao direr que, na historia , a,univocacao'd o s er f oi p en sa da por tres vezesde cada vez : p or D un s.S co to , p or S pin oz a, e , p o t ult imo p o r N i et zs ch e qu e teriasido 0 p rim eiro a t e - IapJanejado como retorno en ao com oabs~ao QU. c omo substancia? Digamos an te s queNietzsche chegouapensar 0 etemo 'Retorno; ou melho r ,qu e Q i nd ic o u c om o s en d o i ns u po rt av e l de p e ns ar , I ns u-p o rt av e l p o rq u e, a p en a s e n tr ev is to atraves d os s eu s s ig no s,f ix a- se n es ta i m ag em d o c fr cu lo q ue l ev a c on si go a arneacafatal do retorno de cada coisa - reiteracao da aranha:trata-se de' pensar este insuportavel pais, todavia nlio' emais do que ~~ signo vazio, um a poterna a f ra nq ue ar , e st a. .v oz sern forca do ab i smo , cuja aproximacao, i nd i s soc i a . .vebnente, e fe lic id ad e e d es go st o. Z ar atu stra , e rn ~ Ia &io a oRe to rn o ' 6 0 "Fursprecher", 0 'q ue f al a pot . . . , e m . Iu ga r

    . . 1

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    de. .. .~.,.assmalandQ 0 Iu'gar' onde falta-Zaratustra na o e a imagemmas :0 sfmbolo de' Nietzsche. O.sfmbo: lo (que-de-veser distinguide do .sintoma) da ruptura; 0 sfmbolomaisproximo da insuportabilidadedopensamento do retorno,N ie tz sc he d ei xo u :d e pensar 0 re torno eterno. Desde hac er ca d eum seculo, o malar empenho dafilosofia radicou-se a pensar e st e r et or no . Porem q ue m tev e Q sufie iented es ca ro p ar a d iz er 0 q ue se tin ha p assa do ?D ev eria ter sideo Retorno, como 0 fu n da His to ri a n o s&:uloXIX, Q qu enio po di a s a qu e ar anossa voltamais do.que se fosse um aaesomb~~ao de ul t ima h 'ora ,?Seria precise que a este sfm-bolo vazio e fmposto per Nietzsche c om o em excesso,a pr es en ta ss em o sd e c ad a vezconteudos mf t ic o s q ue . ode-sarmame 0 reduzem? Seria precise, peiocontririo, tratatd e ' pol i -Io 'p a ra q u e pudesseconseguir !ugar e p u de ss e fi-gurar sem v erg on ha no fiodeum discurso 1 . Ou seriane-c e ss ar io r ev e la r e st e sfmboloexcessivo, sempre deslocsdomdefinidamente fora do se u Iugar, e em ve z de [be.encon-trar 0. significadoarbi trario que Ihe c or re sp on de , e m v ez dec on stru ir c om ele u m a p ala vra , faze~loe n tr ar em r es so n an -c i a. c om 0. grande. significado qu e ,0: p en sam en to h oje l ev acom uma flutu~ao incerta e submissa; fazer ressoar 0vol tar da diferen~a?Nao e precisccompreender qu e 0 re-torno e a fo rma .d e um conteudo , q ue se ria a d jfe re n~ a . .Basta compreenderque de 'u m a diferen~'a s emp r e . n 6mada,sem pre anarqu ica, com 0 sfmbolo' sempre emexcesso,sempre deslocado do volver; produziu-seuma .fulg~ioqu e 'tera' o nome de Deleuze: ur n novo . p e ns ame n to e po ss t ..'vel, 0 p en samen to , de :novo e possfvel,

    N io 6 ur n pensamentopor descobrir , prometido noma is I on gf nq uo d os r ec om e co s. Esta af, n os te xto s d e De. . .

    I eu z ev sa lt it an te , d a nc an d o a n te n c s; e n tr e n 6 s; pe n same nt ogenital,peil&arpe'nto intensive, pe~.nto. atirmadvo.pensamento acateg6rico- todos os rostos que na o co-nheceniOs,m8scaras 'que nuncatfnhamo.s visto;,diferen~~'qu e n a o deixava prevernada e que sem duvida f az v ol ve rcOXt1( )nWcaras das suasm4scMas Platio,Duns Scoto,Sp in o za ~L e ib n iz ,. K an t, t od o s o s f i1 6S 0 f~ 1 A filQSPfia' na oc omo pe ns ame ntO,ma s . .CODllteatto:,teatro d emUni ca s 'c omc en a s m iU ti pl as , fu:gfdias e instantaneas onde os gestos ,s cm s e v er em , f az em sinais: teatro on de, sob 'a m a s c a r a deSOcrates, estala d e ' sdbitc om d os of is ta ; o nd e osmedosde Spinoza dirigem u rn a ne l descentraliZado enqUanto qu ea substinciagira 80'.seuredor como am pl8neta Jouco; 00-d e ' F ic hte m an co a nu nc ia "eu fendido leudissolvido";onde Leibniz, c heg ad o . ao c imo d ap ir 3mi de , d i st ing ue : 'n aobscuridade que a ,musica' celes te 60' Pierro! lunair-,:Naguarita de Luxemburgo, Dons Scoto passaa c ab e ca p e loan te -o lh o c i rc u la r; tras uns c o n si d er ave i s b i go de s; s a o osde Nie tzsche , d i s fa rcado de Klessovski .

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