Maria Celina D'Araujo, Sindicatos, Carisma e Poder

8/3/2019 Maria Celina D'Araujo, Sindicatos, Carisma e Poder

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SB 85501939

Direios desa edio reservados Fundao Geulio Vargas

Praia de Boafogo 1 90 53900

CP 6591 CEP 5900

Rio de Janeiro RJ Brasil

vedada a reproduo oal ou parial desa obra

Copyrigh Fundao Geulio Vargas

1 edio 1 996

Copidsu Maia Luia Leo Velloso de Magalhes

ditorao ltrnica Denilza da Silva Oliveia e Smone Ranna

Rviso Fama Caron

Produo grca Helio Loureno eo

ndic Simone Kropf

Capa Tira linhas sudio

Araujo Maria Celina Soares d

Sindiaos arisma e poder: o B de 194565/aria

Ceina D Arauo Ro de Janeiro Edora da Fundao

Geul io Vargas 1 996

19p.

nlui bbiografia e ndie

Parido Tabalhi sa Brasileio Brail Polia e

governo. Fundao Geuio Vargas Tulo

CDD 39981


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parido hega ao poderO B de Joo Goua

O paido deixa o goveno

A dipeo do aima

CPU 6

A Op ELTRL FRMISTO peebia na ele ie de 55

Conole inerno e auao palamena reormia

B e miiae a Fene de ovembo

O parido e a eleie de 58

CPTU

DS FRMS GLPPaido de goveno e de opoio

O MTR e o gande ima no B

A ueo de 60O B no goveno nio Quadro

CPTU

ASCNS QU BO de eembo do B

Goua pede o onole do B

A dupla eagia do B

O parido e o Minirio do Tabaho

A ie do paido e do egime

CPU

AT NLQuando a deonfiana a ega

Apelando ao quai

O equvoo da maa

A queda

Coniderae finai

BLRF T

NC

88

00

1 05

5

8

11

5

1

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5

159

5

6

6

65

68

1

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AGRDECIENTOS

odos os tabalhos aadmios que mpiam anos de pesqusa aumulam dbitosom vias pessoas e instituies. Este livo no foge ega. Ainda que em utas

palavas queo egista meu eonheimento quees que de alguma maneia me

popiaam as ondies paa que eu hegasse a este ponto. Sem estabeee uma

odem de pioidades e de impotnia vo menionlos e se omsses houve

am po onta dos lapsos impedoveis da minha memia. o Cento de Pesquisa

e Doumentao de Histia Contemponea do Basil da undao Getuio Vagas

no Ro de Janeio onde tabalho h mas de duas dadas pude me benefiiade ondies exepionais paa a investigao da eente histia poltia basileia.

Na nivesidade edeal uminense insttuio na qual ensino inia poltia

pde onta om a ompeenso de olegas om estmuos e sugestes. o Iupej

ealizei meus estudos de psgaduao e apesentei uma pimeia veso deste

tabaho omo tese de doutoado. eu eonheimento e admiao aos pofessoes

desse instituto so notios e s posso mais uma vez egsta a dvda que om

eles aumule em minha fomao pofssional.

o ano letivo de /5 fui ontempada pea Comisso ulbight em on

vno om a Capes om uma bolsa de psdotoado junto nivesidade da

lida no Cente fo atin Ameian Stdies. Este foi um peodo inteletualmente

poveitoso pois me pemitiu ente outas oisas eve os oginais do tabalho

e dalhes uma segunda veso mas adequada publiao Po intemdio dos

poessoes ao Antnio Roha e Tery Coy qeo agadee a essas ins-tituies a opotunidade qe me popiiaam.

o ampo das elaes pessoas a lista tambm extensa e po isso ia

inompleta. Amauy de Souza e Jos uio de Cavalho aompanhaam esta pes-

quisa desde o inio e sempe apesentaam sugestes iativas e inteigentes que

minha fata de taento e ate me impediu de meho apoveita Lenio atns

Rodigues aia Vtia de esquita Benevides e Ey Diniz tambm ofeeeam

impotantes omentios que me ajudaam a eeseve o tabalho oiginal.

o podeia eia de estende meus agadeimentos aos entevistados men-

ionados neste ivo. oam ao todo mutas hoas de gavao e de painia

po pate dessas pessoas ua ompeenso me foi impesndvel. eu eo-

nhemento tambm pesidnia do STE em Basia e aos unionos de seu


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aquvo os quais me pemitiam uma longa onsula aos papis e egistos ofias

do PB

Paa alm da aademia h poos seguos imentados de afeto que tonam

os momenos de iao inteletual mas agadveis ainda que po vees sejam

idos e angustianes. as hoas espnhosas nna me faltaam a paava amiga

da famlia e o soiso dos filhos. Po sso mesmo ese lvo est sendo dedado

a ilton Lana e Caeano.


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CPU

ZES DO UCESSO

O ST UM VLH NEnte os anos de 1 99 e 98 1 a sigla B Patido abalhista Basileio

foi alvo de intensa disputa junto ustia Eleitoal. Exatamente 35 anos aps a

iao dessa legenda patidia e 1 5 anos aps sua assao po ato instituional

do goveno milita instauado em 964 o B despetou aiada obia ente

antigos militantes muitos dos quais haviam sido exilados o tido seus dieitos po

ltios assados. Havia ente eles onsenso quanto tadio da sigla no espeto

patidio basileio e quanto entalidade da figua potia de Getlio Vagas

omo expoente tabalhista uja memia deveia se esgatada na eonstuo do

patido. As divegnias se davam quanto ao teo das elaes a seem estabeleidas

om o goveno e pinipalmente quanto pessoa ou ao gupo que deveia lidea

a nova agemiao. Ao estilo do veho B despontava no eno uma disputa

envolvendo as posies inteas de mando

A expetativa no inio de 1 99 ea de que a efoma patidia pevista

pela Emenda Constituional n 1 1 de outubo de 98, viesse omo de fato oo

eu a ext ingui o bipatidaismo imposto em 965 pea ditadua mi l ita e on-

seqentemente a autoiza o sugimento de novos patidos pemitindo ainda a uti-

izao das siglas existentes no p64 que haviam sido banidas da vida e do vo

abulio potio do pas Depois de vios enontos no Rio de Janeio em So

Paulo e no exteio ente expetebistas exilados e potios atuantes de vios ma-

tizes alm de sindialistas dois Bs estavam bem delineados. De um lado t

nhamos o tabalhista histio Leonel Bizola um dos pinipais atoes no poesso

de adializao poltia que o pas expeimentaa s vspeas do golpe de 1 964

e que ainda no exlio apegoava uma atuaizao ideolgia do B paa evesti-

lo de tendnias soialistas mais ontemponeas. Conoendo om Bizola apa-

eia a figua de Ivete Vagas sobinhaneta de Getlio Vagas igada potanto tadiiona paentela que havia dominado as instnias deisias do antigo B

e que ontava ento om failidades onedidas pelo pode pblio. Essas a-

ilidades estavam fundamentadas no temo que os diigentes potios nutiam ae

a do etono de Bizola ao pas e do suesso eeitoa que pudesse vi a te aso

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viesse a dispo de um instumento patidio de ego omo anda paeia se

o velho patido.

A disputa pela sigla e os aonteimentos que se seguiam mostam que a

edemoatiao da soiedade basileia ainda teia que passa po vios testes.

A anistia que se planejava na poa bem omo a nova nstituionalao quese pentendia onstui visando a si tua o pas na ota da edemoatao se faam

aompanha de vios etoessos e temoes quanto apaidade do pas de absove

antigos poltios exados e/ou assados. Ente estes havia po pate do goveno

uma espie de hieaquiao estabeleendo aqueles que seiam mais ou menos

benquistos eonel Bizola e Ivete Vagas estavam nesse aso em ampos opostos

o pimeio ea avo de esties enquanto a segunda ea enaada omo pessoa

popia a ganha a onana do goveno. o se tatava potanto de um meo

exeo de umpimento da egislao patidia. Estavam em jogo inteesses po

ltios que emetiam a um poeto de tansio ontoado do ato ta omo de-

senhado po seus mentoes. Po outo lado abe ndaga po que velhos olegas

de patido no onseguiam naquela oasio se abiga sob uma mesma egenda.

Cemos que no desenvovimento deste tabaho a esposta fia laa. Ou seja

falaemos aqui de um patido de oigem aismtia extemamente maado po

pesonalsmos e que giou em tono da disputa peo legado tabahista de Vagas.

O pesonalismo estava na sua ogem e a ompetio ente ldeanas seundias

pelo omando da agemiao maou sua hsta e seu etono.

Em 6 de mao de 1 99 data ofial do ani vesio de fundao do antigo

B e ainda antes da eguamentao da Emenda Consttuiona n 1 que

s ooeia em deembo om a ei n 6.6 o gupo igado exdeputada

Ivete Vagas lanou o manifesto do Patido Tabahista Basileio um doumentoque pouava em estio liteio pouo onvinente esgata aquee egado e da

inio fomal eoganizao do patido Assinado po 10 pessoas o manesto

omeava lembando as ogens histias do B: "O B sgiu em 19 om

a edemoatiao do pas e sob a nspiao do ideio de Getlo Vagas paa

se um instumento de ao polta na deesa das onqustas dos tabalhadoes

e assalaados em geal e do pugna pelos legtmos nteesses da soiedade ba

sileia em seus anseios de libetao eonmia ustia soial ntegdade e espeitoaos dieitos do idado e pevania do oneito de ao sobe o Estado [ . .

Paa os tabalhistas Getlio Vagas foi a sntese de ts fundamentos de nosso

pogama: Demoaia afimao autntia e li ve da vontade naiona a-

balh ismo defesa dos anseios daquees que so o aabouo da estutua do pas


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aional imo efoo oetivo paa a iao da Ptia gande e omum e o

poteto onido na dennia hitia da epoliao do povo baieio peo apial

inenaional (TSE 198366).

A exempo de toda a oente tabalhita aqui tambm ea enfatiada

a Cata Tetamento de Vaga de agoto de 194 omo o exto oiginal e evelado

que daia a oientao a e eguida peo patido. A dietize eam aada lon

gamene abaando nada meno que 1 apeo da definio do abalhimo. Ta

tavae ontudo de um pogama abangente e a onveniona que fazia da aniga

iga e do nome de Getlio eu pinipa agumento de autoidade e de oiginalidade

Em abi de 1 99, o outo gupo atav de uma Comio Poviia a

ional do B deu enada juno ao Tibunal Supeio Eleitoa a um pedido

de egito da mema igla I Eta iniiativa ea ambm uma oliiao anteipada

pela qua o inteeado odo ligado ao exgoveado Leone Bizola que

ainda e enonava exi lado buavam aegua o egito da agemiao paa

umpi poteiomene a demai exignia que a lei viee a detemina. Com

uma pauta que inlua a valoizao do abalho a defea do dieito de geve

da ibedade india da jutia oial e do naionaimo ee B peieava em

temo de ao imediata a eintegao do Bail vida demotia e etabeeiaque a bae da ao tabalhia deveiam e definida a pai de doi doumeno

fundamenai a Cata Tetamento do noo lde peidente Getlio Vaga e

a Deaao nivea do Dieito Humano.

Em meado de 199, foi eaizada em iboa uma eunio denominada En

ono de Tabahia do Bail om Tabahita no Exio O doumeno ali po

duzido que fiaia onheido omo Cata de iboa pemite examina a po

poie abalhita e a peoupae poltia do gupo ligado a Bizola A Catae maada po doi apeto a peoupao om a etauao imediata da de-

moaia no pa e o etabeleimeno da dietize que deveiam fundamenta a

eontuo do patido. O gande deafio om que n Tabalhita no de

fontamo hoje o de no ituamo no quado poltio baieio paa exee

o pape enovado que deempenhvamo ane de 1 964 e em azo do qual fomo

I TSE 7 O iteedo ete o gto do pedido em Dotel de Adde y

Reio ili i ddo huhy Moi Bdei Tjo Rieio lo do outo e

e deto Rieio d Sil Neto

TS oceo 227


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prsrts Cm efet apesar de terms td numersas defnas n f pr

eas que ams Fms deads t sm em vrtde das anderas que le

vantams A vela lasse dmnante rasera e s agentes nerns d mpe

ra l sm n ns pdend vener pel vt n s exlram pe gpe ] O desaf

m que ns defrntams pr nsegunte de remar as anderas daquela

tentatva genersa de empreender legamente as refrmas nsttnas ndspen

sves s energas d pv rasler Espealmente ma refrma agrra e

a regulamena d apal estranger.

esse manfest patd a ser frmad se autdefna anda m m a

mn para a nsru d sasm rasler. Pleteand ndependna unt

esquerda raslera esse B devera enqadrarse em uma mderna nep

de s a sm demrt e prant purpartdr m ase nesse argment

que prpr Bra e vrs de seus adeps ram rar duramente as pses

frentstas d remrad Partd d Mvment Demr rasler. O

PMDB pregava que a ps n devera mprar a mragem d purpat

darsm devend se un r em trn daqele que era suessr d MD M

vmen Demr Bras e r partd rad pela dadura em 1 965 quandda mps d pardarsm tutelad m um smar de ps mas

que se nverera na grande vlvla de esape da sedade rasera ntra s

eesss d regme partularmente em ses temps mas durs Invesnd nra

essa rrente frentsa esses antgs traalstas pruravam dar egtmdade a

B advgand a atuadade de se passad e a pernna de um mdel plura

e demrt para a sedade rasera esse send partd era n s e

gm m uma neessdade.

A retrnar a Bras em setemr de 99, lg aps a derea da

ansta enel Brza eslarea as lnas prgramtas d seu " um

partd de esquerda. Sempre f e nnuar a ser ] O que ns dsngue das

uras rrentes de esqerda usamente darms nfase as prlemas e as

prgramas nres Enre ees tava duas prrdades aslutas. A prmera

3 Cadeno tabalhita 2 9 9 Ao im do doumeto eot-e lit do ite d Ct Soe o MB e o PMB e io 9 e 99

O etoo de Bio oi eetido de m elo imli om Getlio g: eguido deto

p So Boj e tl de Getlio de omeou emti pudete dee polti


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savar as ranas A segnda prrdade s as pplaes margnas d amp

das faveas das grandes dades

Sem frneer tans argments grp de vete amm destaava a m

prtn a d B em terms de ma prpsta nanasta e da nfase na legsla

sal mas rtava grp de Brzla pela nsstna em dar a pard m

nted "salsta qe ns dzees de vee era ma dstr d passad

traalsta "Ns n sms m partd salsta n sms pela al d

apasm pela al das lasses sas mas sms m partd sazane

E essa saza s se fa na medda em que frtaeerms Esad e qe

esse Esad sea mpetente e nest A se ve B se desvrara fland

se nerna nal Sa lsa a m quera Br za Era n s dzees de vetem partd qe esava n "snsente d pv sem exagers delgs

sem setarsms argas 98 e 1 99).

Em me a esse deae sre s "verdaders erders d patd e a tdas

as mpreses se desn que le devera ser traad em terms delgs

a 1 de ma de 980 a sa Ee ra tm a des de enega a egenda

a Ivete e at ntn ndeferu pedd d r grup Nm ges sml

e de frte apel emnal Brla asg pamente a sga d vel partd

Defnda a psse da legenda nv B egalmente ad pass a defnr

sa ata pr uma lna de lara m gvern d genera Batsa

Fgeed dexand de ad as antgas anderas de ppaganda e de agta

eletral qe e avam dad aent e dentdade em ses temps res Entre

elas nanalsm as refrmas e s neresses ds traaladres ss ra fa

lar em nvemr de 1983 qand partd vtu a favr da plta saaral

d gvern mltar Deret n 065) deps de ave frmad meses anes ma

aana m partd gvernsta Patd Demrt Sa PDS

Antes d ss nas ele es de 1 98 vete argas nsegra para se partd

adeses de nmes expressvs na plta nana n neessaramente vnlads

a m passad traalsta Agns m Sandra Cavalant n R de Janer eram

a ntrr anttraalstas strs Outrs m Pau Pmente n Paran

e n Qadrs em S Pal emra n fssem an traalstas estavam ngede se ntegrantes srs d B Nas palavas de Carls Castell Ban em

Entrvist 9- 99


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nnt rn pltc B cm n gnh vb tr

m pr vnc cm p Ct l Brnc, 1 988 80.

Drrt pr Ivt Brz cb frmn P Dmctc Tr

h, PD c gr prvr f cnc pr nnm p TSEm tmb 1 980 c rgr fn tv f prv m nvmb 1 98 1 .

D t frm Brz lv nt vngm n ng z m tn

gn S PDT m g r cntr n r prc v

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1 95, pclmnt PSD Prt Sc l Dmcrc D n

Dmcc cn? Pr t g p4 n m gt

O rnv g B cbv? P fnt grp

ptrm? m nnr m fn c 0 ntg pngn


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petesm anda mpetssem entre s pela erana plta de argas e d vel

B?

Para respnder a essas ndagaes mprtante reaptuar aguns fats

Prmer antg B f partd que mas reseu eletramente de 1945

at 96 data das ltmas elees nanas anterres a glpe mltar de1964

Segund nsduse assad a uma resente atua na rea snda e

a uma prta gvernsta que e rendeu erta plastdade permtnd den

tfl m um partd ds pres n pder.

Terer f de 1 945 at 1 964 prnpal al ad na al de pder que

elegeu e sustentu a Presdna da Repla.

Quart f entr eletral de rrada de uma dega nanalsta que

demandava mudanas estruturas. Prmer partd mdern de massas d pas

sdamente apad n vt metrpltan B se trnu prnpa frum

de agta e deate d der nanasta e das refrmas de ase.

Qunt part d era gvern em 1 964 quand glpe m l tar nterrmpeu

regme da Cnst tu de 1 946. Nessa nd passu stra m aprnpal vtma da quera da legaldade. Cm gpe presdente depst

ulart renqustu prestg m prnpa erder d traalsm

de argas. Ams argas e uart ram lemrads pels segudres m

pessas esrraadas d pder pes pderss ntrrs as nteresses p

puares

Sext sempre esteve assad a uma prega dega e a uma estratgaeletral que faam ds traaladres e das refrmas seus alvs prvlegads

o Fnalmente em trn d partd e d magnr ppular nstrud a seu redr

sempre esteve a fgura de argas transfrmada mutas vees em argument

de autrdade autexplatv.

Ou sea persnasm dutrna e delga, assads a m desempen

nas urnas e a faldades unt as sndats e a pder feram d ve partd

um as exepna de suess. Pr trs desse suess sempre esteve um ert

tm er atrud a fat de que a exempl de argas eega traaladr

m nterl utr e m alv de suas aes. Alm d mas, part d pretara

as mas expressvas lderanas ppulares d perd tdas als, assadas deps

RAZ DO UO


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d glpe prduzr mtres f tambm uma de suas aetas. O prnpal fra

prpr etl

ss f de anse ser a estrutura nterna de pde e as ambguas es

atgas ptas e eetras adtadas pel partd para sua nslda e ex

pans Trataems tambm de analsar ua napadade de enfrentar nstran

gments nterns e extes que aabu esgtand suas pssbdades e

ntrbund para slapa a establdade das nsttues demrtas brasleras

bstante seu suess eera n uve n B uma estratga defnda nas

relaes m gve e m as bases eeras para a manuen de um pad

demr duradur. Este fatr assad a um press nte de mand n

tlerante e aud les levu B a uma stua nsusentvel que almentua prpra rse d regme.

YB TR R RSMA atua de um pard mens prdut de sua dega prgrama u base

sal d que da frma pela qual s nlts e lutas neas pel pder s adm

nstrads e eventualmene reslvds Este agument enral deste trabalque examnar Partd rabalsta Brasler B) desde sua unda em 1945,

at 965 O desenvlvment dessa ptese basease na nep mesana

Mhes 198) de que seam quas frem suas dferenas prgamtas u de

mtna partds pts s fundamenalmente rganzaes us betvs

e estratgas n derrem autmatamente nem de sua base sal nem de seus

mpmsss dutrns

Segund Paneban as hpeses tradnas tendem a prvegar a nlu

na de fares exgens rganza patdra na deermna das esas

e d mprtament ds patds Paneban 1 988 A prmera ptese, de ntd

rte slg v partd pt m reex de suas bases sas Sb

essa a a vda plta partda enna sua ga ns entreques de n

teresses de uma sedade dvdda em gups u lasses sas dsnas. E sera

presamente a vagem entre prv lg e arnas que determnara alnamends pads p t s a l ng de um ntnu parzad entre a defesa d ttus

qu e a rerma sa. Outra ptese de nspra eelga entende que a

a ds partds n determnada pela press de demandas externas e sm

pea entatva de reaza de meas delgas u pgramas Em ambs s

ass subestmamse vrs demas nernentes quest rganzana e atr


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ums tvs as pards para, m sguda a patr dsss tvs dduz

s suas atvdads ganza. Em ams s ass tamm s pta pr gnar

qu s partds plt s d stngums d utras frmas d rganza pr atuarm

m uma arna spfa a arna plta. As atvdads qu al dsnvlvm

qu s dfnm m partds n as mtas d sus prgramas u a mps

sal d sus mltants ltrs

Outr aspt nglgnad pla ltratura nt a gm partdra. Em

lsss m Wr Mls, Duvrgr Ostrgrsk s partds fram studads

m rganzas sua frma dnma ntrna smpr fam um ds pnts

alts a mrr xam. Rntmnt ntud anda sgund Pana a nfas

ra ns sstmas patdrs nas dmandas ltas, ns grands prsss

nas rlas m as lasss sas. Prdus d vsta a prsptva da ardagm

ntrna rtma uma frma d vltar a uma vrtnt lssa da ltatura.

Cm studs dss tr apsar d tda a dvrsdad d ass qu pssam xstr

pssvl gar a mdls analts qu prmtam mparas dntr d pass

ntr xprnas ntrnanas.

Nssa lna d ran Pzzrn lmra qu s pd admt um pss

vlutv na nsttu d s partds m rganzas (P zzn 1 96) Esspss nsstra m passar da sfra da sldardad, na qual prdmna a

dfn da dntdad spfa d uma mundad para a sfra d ntrss

da lga da mpt. A nsttunalza da rganza partdra ds

prsamnt na passagm d uma sfra utra. A nsttunalzas, partd

dfns m tn d um nunt ntrn d ntsss m nsqna a

dlga qu prsdu sua nsttu trnas latnt s ntrsss ltvs

rgnas s rlgads a sgund plan. Admnstrar qulr ds ntrsssntns tnas tamm um tv ntral a ldrana passa a sr valzada

pla sua apadad d ntrla znas d nrtza m su ntrr. Assm a ma

na pla qual s partds nfrntam as lutas ntrnas a frma pla qual s d

a dstru d pd frm a av para ntndmnt d sua atua na

arna plta.

A vlu d um patd plt st tamm ntmamnt lgada a m-

mnt d sua funda a mdl qu l du rgm Ou sa a rgm dum partd apsar d s tma pu xplrad pla ltratua rnt, , anda

sgund Panan um fatr xplatv mprtant para ntndmnt d sua

nslda. Ist , a par d pss d nsttunalza xst um prss

gnt gualmnt rlvant qu ns mstra m s fatrs qu prsdram a


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frma de um partd tm ngerna rual sre seu destn esse sentd

autr feree agumas pssldades em terms de uma tplga sre a gnese

partdra O prmer fatr a nsderar sera grau de penera e de dfus

terrtras Quand entr da rganza partdra nentva a ra de es-

ruturas las dse a penera terrra que nrmalmente leva a uma es

truura enralzada. Os partds nservadres pdem pr exemp ser defnds

pela exstna de um entr plt nanal que ntrla a perfera e pder

la. Os partds eras pr sua vez tendem a se frmar segund press

da dfus que evdena a apadade das eltes las de frmar rganzaes

pardras e negras a uma estrutura nanal de pder esses ass a r

ganza lal se desenvlve mas espnaneamene e partd assume um aspet

mas federatv

O segund far faza a exsna u n de uma nsttu patrnadra

grea rgs enms grups pts regnas u nternanas n

mment da ra d partd esse as a nsttu patrnadra pde vr

a ser a prnpal fnte de leg tma da rganza patdra e a ea ser d rgdas

as lealdades ds atvstas e eletres

O tm fatr a ser nsderad a presena u n de uma persnaldadedmnane um lder arsmt n s prmrds da funda de um partd

esse as ele quem defne as metas delgas denfa a ase sa e es

taelee a dentdade entre sua magem pessa e a d partd. O partd ns-

trument das das d seu radr send arsma pessal deste que empresta

autrdade e legtmdade quele

Pards m essa mara de rgem s nrmalmente nstves e dflmene

srevvem mrte d efe A axa nsttunalza mpensada pea pre-sena de uma alz nterna dmnante reunda em trn d lder e as luas

nternas pressamse apenas enre s memrs desse esa drgente nuna ntra

lder a quem as lealdades s prestadas aturalmente, press de nsttu-

nalza em tas partds ent ps nem lder nem a alz de segudres

que eram em nteresse em fraleer a nsttunalza pardra e rrer

rs de perder ntrle sre ela Pr essa raz pel mens enquan lder

undadr estver presene partd arsmt aratezase pela entralza de-

sra e pela ausna de regras expltas de funnament. Os args s ds

Sbe nto m de nebino, 9 e Men & Snow 99


20/190

trbudos segundo as preferncas do lder e a organzao decore dessa delgao

pessoal de poder. m conseqnca, o confto nterno constantemente estmulado

entre os segudores que competem entre s para ganar as boas graas do lder.

m suma o casma como base da organzao partdra lea a uma nfaseextremada na mportnca dos aos pessoas entre os segudores e o der cons

ttundose em rrefreel fora contra a adoo de prtcas admnstratas que

ameacem a base relaconal do poder no seu nteror Mas a netabldade do de

saparecmento do l der fundador tambm exge a defn o de formas de connca

nterna que assegurem a sobrenca do partdo ste o dlema do partdo ca

rsmtco como rotnar o carsma do lder fundador transformando o carsma

pessoa em ofca e transferndo para o patdo a leadade antes deda aoder Desaparecer como coletdade organada o preo da ncapacdade de ns

ttuconalzarse

Se o partdo carsmtco segur a a da nsttuconalzao esta pode ocorrer

de duas formas A prmera a estruturao burocrtca atras da qual o partdo

abandona seu esprto mssonero e adota rotnas e regras mpessoas de fun

conamento Pode tambm tradconalzarse pelas mos dos segudores mas fs

que rendcam para s a prerrogata de dar contnudade obra do lder fundador

dssemnando seu exemplo de dero. A memra do lder sera o cmento atras

do qua o partdo obtera undade e contnudade.

A eoluo de dos partdos carsmtcos clsscos ustra as possbldades

de sobrenca e consoldao para alm do lder fundador. O Partdo Gaulsta

Rassembement du Peupe Franas RPF) um caso bemsuceddo de partdo

que conseguu sobreer ao desaparecmento do lder rotnzando seu carsma pea

a racona e tradcona O Partdo Nacona Socalsta Alemo por sua ez

o caso oposto desapareceu unto com o fundador. Apesar das dferenas que os

separaam em termos deogcos ambos os partdos teram em comum uma es

trutua de funconamento smlar e uma orgem nculada a uma fgura marcada

pela noo de excepconaldade qualdade mprescnde ao carsma.

sses eementos analtcos sero centras para o estudo aqu efetuado O B

fo de fato um caso bemsuceddo de rotnzao tradconal do carsma. Sua gnese

em 1 45 ndssocel da fgura de Get o argas. O lder fundador estabeleceu

sua base socal os sndcatos corporat stas e defn u seus obetos em

E um p m pl m M & Sw 9 9


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temos da defesa da egslao soal e do desenomento naonal. Casma e

ooatsmo unamse assm na queda do stado Noo aa menta uma

oalzo ente quados da buoaa fedeal e dgentes sndas que onfluam

aa a oganzao atda omo foma de eetua a deana de agas emoblza sua base aa embates eletoas.

Como atdo asmto emeado ela esonadade e elas das de a

gas o B sofeu desde sua fundao fotes onfltos ntenos ente faes de

segudoes o que no ao fndaa om a emnao ola dos ededoes. ssas

lu as foam ontudo des as aa sua atuao olta At 1 95 o B eu

sua fase mas nstel etandose das dsutas eletoas aa os goenos estaduas

e moblzando seus segudoes em tono da fgua de agas mboa a esenado efe fosse omo no odea dexa de se neste aso altamente nbdoa

aa a fomao de noas ldeanas as tentatas de onzao do asma n

aamse antes mesmo de su a mote. As a ee o aa a esdna em 950

sto as o ummento da "msso de deoee o ode agas saa

mentou Joo Gouat omo seu suesso. O eodo de elata establdade que

se seguu o busamente nteomdo eo sudo em 1954. O essugmento

das luas ntenas eo onoe do atdo enteanto enonou noo fulo naCaa Testamento Polazouse o essa azo a teea ase da eoluo do B.

De um ado xouse um exo deolgo fotemente omometdo om a defesa

de eomas estutuas e do naonalsmo De outo um exo tadonal da a

entea do neotsmo e do 1entelsmo Aoase do asma e onzo se

gundo a mula mas ao alane de ada fao onsttuu da o dante o ee

do onflto no neo do atdo.

ea entetano noeto onlu que as duas faes se aegaam a oses

dametamente oosas. Ao onto osonaamse otamente em funo

de neesses esefos oa nsstndo na motna dos aos amlaes aa

enda a eana de agas quando essentam o ego de a aebatada

o oltos mas deogos oa aegando no dsuso deolgo quando estaa

em ausa uma dsuta eletoal ou a suosta defesa do deo de agas

Bzoa te sdo taez a gua aadgmta dos demas engendados eladfuldade de otnza o asma de agas Dddo ente a lealdade aenela

e ao atda mas deolga enontou no aeo deto moblzao das

massas a foma de afma sua deana no ado Ao oeta seus onfltos

nenos sobe uma aena olta nste o atdo aabou o sela seu o

desno


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CPU

INDICTOS O O RTIDO

M RT R UTS SSSApesar da msca consruda em orno do elo B como pardo de rabaladores,

pouco se sabe a oe sobre suas orgens. Os esudos acadmcos no se deeram

nesse po de anse, a nosso er fundamenal para a compreenso de sua sra

e de sua parcpao nos desnos polcos do pas. Suas orgens sndcas foram

a agora conadas de forma romanceada e erca a parr da memra de elos

manes, cua narraa procura enalecer a sabedora e a so ponera do lder

fundador. De fao, o B represenou ncamene uma proposa de organzao

pardra olada para a ncoporao dos drgenes sndcas. Organzouse como

al e fcou, de nco, sob o comando de cpuas sndcas consudas durane

os mos anos do Esado Noo, mas que nem por sso eram poses unnmesquano orenao a ser dada ao pardo.

No obsane sua orgem esaa, o B nasceu mas fraco do queusualmene

se supe. Essa fraqueza era agraada pelas dferenes percepes que os peebsas

nam acerca do papel e das funes de um pardo rabalsa na polca naconal.

Alm dsso, a enaa de ransforma drgenes sndcas coporaos em d

rgenes pardros no fo o fc . Traaase de duas eperncas organzaconas

dsnas o que roue para o pardo, nos prmeros momenos, nsabldade e

desorenao

A fora que o moa e que le daa susenao emanaa do carsma de

argas, mas no fo sufcene para ear que em orno do pado se formassem

grandes zonas de ncereza. Preendendo amenarse do sndcalsmo esadonosa

de recene mplanao, durane ros anos o B ra coner com um processo

nerno de dspua enre drgenes com pouca ou nenuma legmdade frene aosrabaladores e alm dsso, ea que enfrenar mporanes problemas relaos

sua nsero na polca nacona e s reaes que esabelecera com o goerno

federa

O B de 1 95 no fo a prmera enaa de se crar no Brasl um pardo

que posuasse represenar os rabaladores. Mesmo anes do PCB, ros pardos


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partcuarene no boo do oeno republcano. Ebora de pouca longedade

expressara ua tendnca de organzao que a exeplo do oeno n

ernacona, rendcaa para os trabaladores ua parcea de representao e de

dreos poltcos. S no Ro de Janero fora cradas trs organzaes desse teorlogo aps a proclaao da Repblca sando as elees para a Assebla Cons

tunte de 1891 Se o B sabdaente no represenou ua seqnca dessas

tentaas, enquano proposta de constuo de u pardo de trabaladores no

o tab ua nodade. Sua noao fo o po de nculo que se pretendeu

estabelecer co o sndcaso corporato nstudo no Brasl durante o Esado

Noo

Tornouse tese corrente na lteratura braslera arar que parte da otaopara a forao do B eo da necessdade de crar ua alternata pardra

que aastasse os trabaladores do counso. Esse no u arguento que se

possa descartar pos o Partdo Counsta naqueles dos de 1945 estaa e ranca

expanso. Entretanto, se esse fo o e de crao do B, coproouse ogo

que a estratga no fora besucedda. O PCB contnuou sendo ua alternata

araente de engaaento polco e por sso eso aeaadora para odos os que

parlaa de ua deologa antcounsta agraada ento pelos eores pro

duzdos pela Guerra Fra

Na realdade, entre os antgos lantes do B exsta percepes uo

aradas acerca dos obetos do pardo na poca naconal. Ua nteno

portante era crar ua alternata "orgna para o recruaento polco da classe

operra. Segundo Azra argas "o obeo do B era ser u anteparo para

os operros as nunca o fo porque os potcos as espertos se apoderara

da sga. Esse obeo nca tera falado prncpalene porque "o B fo for

ado na base de oens e no de das, coo als quase todos os partdos

daquea poca. Os oens se untaa e toro de algu que saba que a

drg los [ . . . Do pono de sta doutrnro no aa propraene ua conco

rabalsa. O B anda segundo Azra no fo a rgor u ecanso de re

presentao dos trabaadores. Fo naddo por polcos prossonas e "apro

eadores e "nunca unconou denro dos obeos para os quas fo crado. Fun

r Mr ilh Gm ; Crvlh 7

A litrtur br rprtvim imn P brilir vr pr xmpl Su A

7 Shmittr n 7


24/190

onou para ser de tamborete para alguns poltos . . Na ealdade era uma

ola de retaos porque os operros no tnam assumdo poltamente a sua

da No aa propramente um der entre eles e quando algum surga os outros

o mataam, era lqu dado medatamente (Pexoto A 1 99 e 1 98 1 )

O testemuno nda aspetos releantes. Destaa que uma da "pura e

"ognal omuada peo lde o mal ompreendda peos segudores que pre

erram sara em aor de ambes de mando dentro da organzao Emboa

argas osse um eemento atasador o personasmo dos deres seundros e

as reqentes dsputas nternas extrapoaam mutas ezes os lmtes da oposo

polta entre aes e mpedam uma dentdade partdra mas presa O prpro

mto que le dera orgem argas omportaa outros tpos de aranos e deustatas

Euzbo Roa, um petebsta de So Pauo e um expoente da deologa na

onalsta nos anos 50 que em 1 99 partpou ao lado de Leone B rzoa da d sputa

pela reuperao da sgla do B, tambm tem um sugesto depomento sobre

a oao asssta do patdo Segundo ele o B resultou "de um proesso sn

dal um proesso lgado aos tabaladores. No omo um patdo sndalsta

Nuna o Era um partdo que se l gaa a algumas teses bsas dendas sobretudo

pelo presdente Getlo argas e sensbldade do trabalador de se aglutnar omo

ora pota que as tansormaes que se daam no pas obrgaam exstna

de estutuas partdras atuantes. o por essa razo que ros sndastas de

So Paulo team aderdo ao partdo a exemplo de Wadmr Carda e aro Sdow

e que outos tantos empresros ndustras deramle obertura nanera omo

Ermro de Moraes e Antno Dezate que apoaam a pota ndustral de argase temam os nteesse empesaras lgados ao setor externo e agrultua Assm

"somouse um erto nteresse de desenolmento ndustra om a pespeta de

esguardo dos nteresses dos trabaladores pos os ndustras "sentam que se

a estutura do pode eolusse noamente para o setor rura eles am ter obs

taul zado o seu proesso de desenol mento (Roa E. 1 984).

ete argas emboa salente a natureza do B omo uma agemao lgada

a Getl o e a seu prestgo admte que ee naseu do esoro autnto de drgentes

sndas [ . naseu sem nenum ompromsso om a dtadura . Tnamos om

promsso om o Get naonasta e trabalsta que a dtadura permtu alorar

Ns tnamos ompromsso om o saldo posto da dtadua (argas , 98

e 99)


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to mpotante tabalhta o Gomes Talao qe aompanho nten

samente a ao do patdo em 1 945 e onheeu a fundo a estta do Mn sto

do Tabalho, onde exee vos ao ateta a oem sndal do B Esa

tea do a oentao dada po Getlo e a adeses foam busada no ndato

e no nstttos vnados a ateoas funona. Seundo Talao pedomnou

a flao de tabalhadoes asm omo foam ele que namente assumam

a funes de deo nluve em nvel naonal e que peenheam a hapas

de anddatos do patdo aos aos eletvos em 1945 Talao 198 1985 e 198).

Em seu pmdos a maoa dos ao detvos do B fou de fato

em mos de tabahadoes. No Ro Gande do Su po exemplo teve omo pnpas

potaonta os Veho pedente do Sndato de Cas PotoAeene eSlvo Sanson da detoa do Sndato dos Tabalhadoe da ndta Madeea

de Poo Alee qe oupaam epetvamente a pedna e a vepedna

da seo aha anda que po pouo tempo. A ata de fundao desa eo vem

asnada po 1 epeentante s nd as ente eles sete pedentes de s ndato

e apena do bahas Bodea, 1 984) Seundo Veho apenas m de seus oleas

de deo ndal no o aompanhou na fomao do patdo que epeentava

paa eles uma ontnudade da defea do detos do tabalho nada po Vaa.Na ua palavas Vaas hava "suavado o sofmento do tabalhado ujos d

etos em sa mao pate tnham vndo om o Estado Novo. Antes de Getlo

o "tabahado no tnha nada. Tnha ea pso pete e mote Veho, 1 98) .

Seadas Vana exdeto do Depatamento Naonal do Tabalho DNT) pe

tebta do Dstto Fedeal e uma da peas enta na ao do B eonhee

que em 1 945 os ndatos eam fa lmente mobl ados peo Mn sto do Tabalho

e que o faltou muto a oanao do patdo om base no eutamento deldeanas snda. B eundo ele ea m patdo de tabahadoes om

a fua de Vaas fente mas fatavalhe muto em temos de oanao e

esttua. "Ea um patdo que vva em fno de Getlo Vaas. No tnha o

anao fe alma oanao no Ro de aneo poqe a masa tabalhadoa

ndta ea mao e o ldees ma atantes etavam aqu no Ro de Janeo

e tambm em So Paulo. No eto do Bal o B faaou. Ee faao deve-

ea ana de fote ldeanas no ndato " B anda vnha om todos

o esquos de peeumo. Na vedade se a ente fo examna bem at aum

tempo pasado ns no tnhamo l dees [ .. . o qe houve empe fo a peopao

em obte pontos. Po ea ao ontnua Seada o patdo teve ma boa

votao em 945 aa a Geto Vaas e depos do sua foa eletoa pe


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maneeu estanada Somente om a ampanha pesdena de Get o em 1 950

quando hava abandonado a peoupao asssta no eutamento dos dentes

votaa a ese Mesmo assm nuna tea onseudo uma boa oanao:

B eve a meho massa que j exstu paa foma um patdo Em pouos pasesdo mundo hava ua massa to famente modve paa fae um bom pado

omo houve no Bas. Mas fataam deanas nos estados e fataam hoens

que pensassem mas no B do que nas ppas poses Assm, o que ea

a maa do patdo onstua ao esmo tempo o motvo de sua faquea o B

ea a expesso de uma massa snda fsoa peea e sem onhemeno

de seus pobemas e neesses Vana 1 98 , 1 98)

dsodante a opno do exmnsto do Tabaho, Amno Afonso paaquem o B faudou manpuou mas eve um pape fundaenta nas vndaes

dos tabahadoes, pos ou um tpo de menadade e um tpo de dna que

tansendeam suas ntenes A despeto do que as deanas do B quseam,

a despeo da estutua do B o fehada to exudene, to ausente de quaque

patpao popua dento dea, a despeto de tudo, aho que o B joou um

pape poesssta nestmve Fo o patdo que mas pxmo heou de uma

taefa popua a o ano de 1 94 E omo depos dee no houve outos, eu da

que fo o mas snfatvo dos patdos dese pas (Afonso, 1 98 ).

Na mema petebsta, potano pemanee a assoao ene B, Vaas,

tabahadoes peeos ou no , antounsmo naonasmo e desenvo

vmento naona Pemanee tambm a mpesso de que os tabahadoes no

oam sufenemente apaes ou fotes paa oodena e d u patdo poto

o movos vaados de aodo om ada pespeva aqu naada team sdo

napaes de da onta dessa taefa hsta e, po sso mesmo paa o bem

da oanao, team que se substtudos do omando patdo

A defno e a esoha dos dentes fo um dos pmeos desaos pa

tdos A substtuo dos sndastas s se deu depos de um beve peodo

expementa em que no omando patdo pedomnava uma pua snda se

eonada no mbto do Mnsto do Tabaho o que veemos a seu

DRNTS NCS MNM UM RTNo pesso de edemoatao de 1 945 a pa das foas que exa a mudana

pota hava outa oente favove ao ontnusmo Nessa oente o ovmento

queemsta assentado no ea Queemos Geto, fo o que anhou mao v


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sbdade. Tatavase de um movmento de ua apoado pelo Mnsto do Tabalho,

pelo DIP e pela nteventoa pausta hefada po Fenando Costa. A pat de

feveeo de 945 o queemsmo j lanava em d vesos pontos do pas a anddatua

de Vaas paa um novo mandato pesdenal e oalmente, em mao o "Mo-vmento PCanddatua do S. Getlo Vaas sea nauuado em Poto Alee

pelo advoado ame Boa Vsta. Em ns de julho e no de aosto foam o-

anados no Dstto Fedeal e em So Paulo, dades alvo das manfestaes que

emstas, omts panddatua Vaas. A pat de ento o movmento eseu

apdamente, pomovendo manfestaes e omos em todo o pas 2 As modenas

tnas de oanao e popaanda assm omo os ustos da dvulao do mo-

vmento que eoa a matas paas em andes jonas e a tansmsses detasva ede naonal de do evdenavam que no se tatava omo afmavam os

etulstas de smpes manestao espontnea e emoona de setoes popuaes

A pa do queemsmo um patdo de tabalhadoes omeou a se oanzado

pelo oveno vsando nfluena a patpao dos tabalhadoes nas elees de

de deembo de 1 945 nas quas se devea elee o novo pesdente da Repba

e os deputados fedeas que elaboaam a nova Consttuo. Veuando o ta-

balhsmo, o oveo atuava de duas fomas fotalea a moblao deta das

massas atavs do queemsmo e povdenava a ao de um patdo que po-

passe aos tabalhadoes uma altenatva nsttuonal de patpao nas eees.

Sob essa ta o B fo de fato uma nveno da buoaa mnsteal e

sndal vnulada ao Estado Novo mas s se vablou poque houve uma massa

dsponvel paa ade poposta s objetvos do B eam em pnpo os mes-

mos do queemsmo sto pomove a maem de Vaas faze a defesa da le-slao soal ada duante o Estado Novo e aant a ontnudade de uma po-

lta ovenamenta que pesevasse os detos soas j onqustados. Paa

peseu esses objetvos delbeouse que a nova oanzao patda devea

fa so a deo fomal de deanas sndas De um lado sea taefa dos ta-

bahadoes fae a defesa de seus detos. De outo, o B sea mas uma mpotante

natva de Vaas no sentdo de da aos tabalhadoes uma dentdade polta.

i O mvimnt qurmist m us tivi mnift rl m mintr

Et Nv t vtmnt umnt m Cbrl 97 vr n 7 A rniz mvimnt qurmit n Ri Jnir xmin tmbm n umnt

Qun sru mpnh qurmist Ciribli Alv GCDOC CDAQurmim


28/190

A do ptd f uddmene etudd pe mente d e

demoo, pumente Amenn Mhe mnt d u, e M

nde h mno do Tbho, e onu om obo dev de

de Sed Vn en de d Depment Non do Tbho DNT

quem oube tef de nv den nd. A dt f d d B eund e e exene de m de 5 N vedde

um dt btd pe de d DNT em eu bnete num d de

meno movment qundo pde eeve t de fundo d pd p epo nu d nd que ompeeem p tt de unt

de eu neee. u ej fomdde e fm p on d bu

et, enqunto e pouv eve ntv de to eponne e deon

nu d po bh de VEm m de 5, mpen omeou n de um Cmo

Exeuv Non que n Ptd Tbht Beo enqunt o

Cen Tbh de Eud Po fomdo em dve dde do p du

nte Ed Nv pvm fze eutmen p o pdo e p o que

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que o ent de do e fu d de e pomovo e fndde mo.

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hd nde e fmv que no nvvo no de tbh ndt

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Sada ana m dpmn aura m 7 r ra ndcam daa ca drn

para a unda d pard prpr pba v cnradm m d undadr

prdn d B Paul Baa Nv pr xmpl lmbru ra v u pard ra undad

numa barbara da praa Tradn m d abr d m ura ca narru mm pd

cm nd rrd numa ara da praa da Rpblca Apar da mprc cr qu

ula mpr raram pr crar um m d rm u d a pard um m ppular

r dcur d Baa Nv m Jl 7 Arquv Gl ara G 7 . A Cm ra frmada pr u Auu Frana Manul nca Paul Baa Nv Calx

Rbr Duar Ann Francc Carvaal Rmu J Fr d vnculad a mvmn n

dcal n R d Jan cm xc d lm u dvda ua mlnca m S Paul d

nrar prmr Drr Nacnal d B r Gm & D Arauj 7 S adal


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Lus Auusto rana presdente do Sndato e da ederao dos Empreados no

Como Hotelero do Ro de anero na qualdade de presdente do B, otnha

em artro o estro dos estatutos do partdo. Da l sta de fundadores onstavam

0 nomes oos reaonados omo epesentantes de aluma rea de atuao sn

dal dos traahadores enquanto os uoratas e tnos que oupavam mportantes funes no overno peaneam nos astdores.

Mundo dos estatutos, de um porama e de todas as exnas leas no

da 1 de aosto de 945 us Auusto ana requereu ao TSE o restro do

B 7 A essa altura o patdo possua um Dretro Naonal rovsro omposto

de 0 sndastas, frente dos quas estavam o prpro Lus Auusto rana

omo presdente, Antno ranso Cavalhal, sereto e aulo Baeta Neves

tesourero. O proama do partdo era omposto de 0 pontos dos quas de

dados a ojetvos soeonmos sem que fosse menonada a lerdade sn

da aase ampla defesa da expanso dos dretos soas hava uma eve

meno ao dreto de eve e vas demandas reatvas assstna e partpao

dos tabalhadores nos ros pos que delberavam sobre seus nteresses. Os

trs tens poltos enfoavam a revso onsttuonal a demoraa e a repe

sentao polta dos trabalhadores por meo de etmos tabalhadores.

Os tatuts d B fa stad n Cat Alfu Flcs Ofc d Rt pcal

d Ttul Dcunts d R d Jan cn s s la tva c auts

t sndcalta Nlsn Pcp d Sua Sbast Lus d Olva Odln Furtad d Olva

Baa.

TS Pc n 77 A sd d patd nss nt fava na avnda R Banc n

I anda. Sund a l ltal d u partd paa ta pcsava d l asnatadtbudas p n cnc stads. fat cncd qu B n cnuu sznh ssttal qu n xd pla l pnchd c la ada d pc d t d

SD p us d utu dputad Barrt Pnt bnh d pdnt d TS n Barrs

Barr aa ab atua d Ovald Aana a ss pt alac 2

7 ana 7 aa ua dntca ds undads cas d B b c ds bs d su p

Dt Nacnal Pvs v uad

I SE Prcs n 77 A auria d paa atrbuda a Gul d Aaal aln PauBaa Nvs Ann s da Slva Antn Fancc Cavalhal anda a Glbrt Ccatt d S

Sada ana ds lt alt uncn d Mnt d Tabal n ntan d

Dt Nanal

2 ATO ASMA PODR


30/190

Q U D R

"UNRS B

fundadores do B como consa nos registros do Trbunal Superor Eleioral,foram:

Ag presidente do Sindcato e da Federao dos Empregados noComrcio Hoteeiro do Rjo de Janeiro e membro do Conselho Nacional do Trabaho.

A cc h fundador e presidene do Sndcao dos Empregadosem Moinho do Rio de Janeiro deputado classsta de 3 a 3 membro da

Comisso do mposto Sndica e presdente da Federao dos Trabalhadores na

Indsria de Alimentao do Rio de aneiro Em 46 seia um dos organizadoresda Confederao dos Trabalhadores na Indsria (CNT) e poseriormente uz cas

sista no Tribuna do Trabalho.

B N bachae e sindcalsta in secretio da Federao dasUnes dos Vendedores e aantes Coercios do Brasi durane o Estado ovo

e abm ebro da Federao dos Sndcatos dos Epegados no Corco do

Ro de neo. Fo eet deputado edera em

N c6p S matimo.

M h presdente da Federao Naciona dos Empregados no ComrcioHotelero e Similares

A B membro do Conselho da Federao Naconal dos Matmos.

Sb O porturo presdente da Federao Naciona dos Trabalhadores no Comrco Amazenador.

O b D do Sndcao dos Comercos presidente da Federaodos Trabalhadores no Comrco do Rio de aneiro Entre 6 e ocupou

a presidncia da Confederao Nacional dos Trabalhadores no Comrco (CNTC.

O O O Bg presidente do Sndicao e da Federao dosVendedores Viaantes do Rio de anero Fria caera no BD

mdico de sndicaos.

M A do Sindcao dos Esivadores do Rio de anero.

O cc g A V advogado de sndicatos. Fo eeio deputadofederal em e assumiu a liderana do B na Cmaa dos Depuados.

c


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Sindulfo de Aze vedo Pequeno, a Fao Naoa o Tabahao m abao o o Ba

o Antnio Fancisco dos Santos de Sousa.

Clia Garrido fioia o Miio o Tabaho

Elieer Cru pi o Sao o Evao o Ro Jaio m oogaizao o o Apoaoa o Tabahao m o-

mio (ap)

Carlos Ne o o Siao o Tabahao a a MagiaMa Maia Eio

Romeu Jos Fiori avogao jaia So ao, o fiaa iiamao SD

Hilda Leite abahaoa o amo fao agm

Too iiam ga o pmo Do Naoa ovio o B i

gao aa po: Antnio Jos da Silva paio p o Sao o Ta

bahao a a afiao o Rio Jaio o pao fa m

1945; Francisco Pinto de Almeida Jovelino Feando Alves ivao Antnio de

Olivei Aguiar a Fao o Evao o Rio Jao Alcides Tenrio

Leite; Antnio de Sousa; Lus Ribei Duarte foo o Mio o Tabaho

Manuel Barbalho de Olivei p o Siao o Babio o Rio Jaio

Euclides de Sousa; Paulo Morrot

Fnt Ri d B n TS c n 7/47 A idntifa fi fita pa auta

a partir d cnuta a ptbita hitric a dcunt ntici variad

Enquanto e povdenavam o eto e a oanao do patdo Lu Auuo

Fana eua paa o aan a fm de pomove a anddaua pedenal do eneal

Dta lanada pelo SD.2 Comeava aqu o fm de eu to enado po a defea

da anddatua Dua no e oadnava om a oentao queemta do pado

nem om a do que vam no enea o eponvel pelo ontanmento mpoto

onnudade de Geto no pode Alm do hava no B ma vetente ldeada

po Baeta Neve e po Seada ana que peava o apoo ao anddato Eduado

adia 2-8-9 orrei da anh, 4-8- 1 45


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Gome, a UDN, ao e onfae e mpove o ontnumo e Vaa A

efno em tono o anato peena fo, am, fao mpotane paa

a efne e muana ntea o pato no no e ua exna.

Seuno o Depatamento e Etao noteameano, que aompanhava atenamente oo o elaonamento a foa pota balea, o B o PCB e o

movmento queemta vam a pefena eeoa o tabalhaoe. B

ea vto omo um oanmo emoveamental, fomao po uaonta

poto a uena a anaua e Getlo Vaa, om atva oanao em vo

etao Seu Com Cental ea ompoto, euno o efeo eto, po abea

e feeae e nato e, po o, o pao no ea nfluente junto maa.

Seu ane fato e ueo e e oeo ea a anatua e Getlo Vaa2

Po toa a evna, a queo que ma moblava a pula paa

ea a efno em elao elee peena. Se o peente povo, u

Auuto Fana, ea efeno a anatua Dua, outo pee peteba en

ontavam a motvo ufente paa queba a heaqua e eepeta o em

apovao etatuo o pato. E fo exatamene o que aonteeu evela e

u Auuo Fana, membo o Deo, eao po Seaa, onvoaam,

paa fn e aoto, a Conveno Naona, paa tata o ponunameno opao quanto ueo peena. Naa e novo fo eo a ee epeto,

po o pato manteve ua poo eqtante em elao ao tema. O ponohave

ee emoao enonto fo a eolha e um novo Deto Naonal, om ae

efntvo e e uma nova Como Exeutva Naonal.22 Nea ubtue fo

am nopoao epeentante e veo etao o pa, numa tentatva laa

e naonalao o B mantenoe onuo a peomnna e tabahaoe

e ente na e uma nta peoupao em evena que too o amo

e atvae na etavam al epeentao. A pa o, onfavae a ten

na antDuta, eaa po Seaa, aoa membo fomal a ee ente

peeba, oupano o mpotante ao e pmeoeeto.2

Crt o viccn u Donl Lrm Aol Brl 7 crt nton Chpin o crtrio Eto m Whinton m 27 (FGCDOC Colo Dprtmno Eto) Suno

outro rltro o prnto como mntor o B lm Mrcon lho o prnto Conlho Ncion o rlho, linto Mlr o ch olci, oo Alto TSE roco n 77 Sor Convno vr mm adical, 2 2 A primr Convno Ncionl o B ocorru nr o i 2 oto tmro

No corrr u xtnci o prtio rlizri in outr convn nconi Sor nov compoio o ro irint o prto vr quro 2


33/190

Q U D R 2

DRTR NCN Bscolhido na Conveno Naciona, reaizada entre

de agosto e de seembro de J Man a va (Maanho industiio)

vn a va Mqa (Paaba" indusiio)

a La Peambuo banio)

H Baana (Bahia banio)

Ann Jac Pax (Espito Santo omeiio)

Pa Baa Nv (Distito Fedeal vendedo paista)

ava Ga So Paulo omeiio)

Mxn Znn (Paan industial)

A Laga (Santa Cataina, advogado)

v ann (Rio Gande do Sul omeiio)

nva q (Minas Geais oalista)

Taaa na na: Iai Peeia Lima uis Menoi e Antnio Faniso

Cavalhal

Taaa n c Calixto Ribeio Duae Nelson Feandes e Lus Augusto

Fana

Taa anp Sindulfo Alves Pequeno, Amando Afonso

Costa e Leando M Mota Jnio

Taaa anp a: Jelmiez Belo Coneio Milton Soaes San

tana e Seveino Ramos de Faias

Taaa pa : Aistteles Feeia

Pna a Jos de Segadas Viana.

nn p: Jos Atu da Fota Moeia

Taa Antnio Jaobina Filo

Rpnan a aaa Hilda eite

Lv a : Faniso Gugel do Amaal Valente Alexande Fonsea

Fedeio Faulhabe Antnio io Figueiedo Alves, Milton Viana Apaio Batalha

Conado Mia Romeu Jos Fioi Jos Ramos Penedo e Santa Cz Lima

C cva Nana pesidente Paulo Baeta Neves; vie-pesidente Sal

vado Gulizza pimeioseetio Jos de Segadas Viana segundoseetio Ilai

Peeia Lima teeio-seeto Maximino Zanon pmeio-tesoueio Romeu Jos

Fioi segundotesoueio Aistides agua

ns: TSE ss n /4 G Vg GV 4/


34/190

Sntomatamente enquanto se euna a Conveno andes manfestaes

queemstas eam ealadas no Ro de Janeo2 ntensfavamse os apelos paa

que Getlo ontnuasse fente do oveno assm omo anhavam fleo as ons-

paes vs e mltaes paa a sua deubada Em meo a sso a deso do Bde no se ponuna aea dos anddatos pesdenas ea entendda pelos opo-

stoes da dtadua omo uma evdna das tendnas ontnustas A deubada

de Vaas em de outubo e a manuteno do aendo eletoal no foam

de medato fatoes desvos paa um ponunamento patdo avovel a an-

ddatuas A 1 5 de novembo ou sea a menos de um ms das elees po pequena

maem de votos 1 a 1 3 o Deto Naonal ontnuou sustentando que

o patdo devea se abste no pleto pesdenal Quanto s elees leslatvassoltava aos tabahadoes que votassem no B2

As ontovsas e a esassa maoa obtda pea tese abstenonsta paa

a ele o pesdena de 1 5 nd avam tenses ntenas expessvas Pate dos

sndalstas que nteavam o B ea favovel a entendmentos poltos om

outos setoes da polta naona enquanto pate popunava uma postua so-

aonsta.2 Este sea um dos pnpas poblemas que o patdo tea que en

fenta nos anos seuntes. E om Vaas alado do pode paa que o B sevsse

a seu hefe ea neesso que este eveasse seus planos e desse detes ao

patdo.

INICLISTS INISTRILISTS N B

s dentes sndas aloados paa ntea o B no oam aentes passvosdas manobas do nsto do Tabalho Dante da deso abstenonsta em e-

ao suesso pesdenal e em uno das dsputas ntenas que se navam

Lus Auusto Fana aado do empeso paulsta Huo Boh que fnanaa

ande pae do movmento queemsta paa depos apoa a anddatua Duta

onntr omio qrmit orm rizdo no io d niro 2 d oo m d otubro d

5 Arquio Mrond ilho AM .2; Radia, 7 Crei da Mah, . m ituo l d iolionimo d um prtido oprro m rlo o orno du no

o lmo. r rpto oth 7 Shor .


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moveu ao udal onta o patdo, nauuando uma da aateta ma

maante do petebmo: o apelo ao tbuna.

Em lono doumento ao TSE Fana quetonava a ealdade da nova d eoa

eleta na Conveno e elamava eu lua de pedente, denunando a manobaealada duante o enono " que ouve fo uma ama em tono do Patdo

Tabalta Baleo, ant ma quanto o enoe Paulo Baeta Neve e Antno

Fano Cavalal, que eam, omo o uplane, membo da mema Coo

Exeutv, apoaame volentamene do aquvo do patdo manomunado om

o . Jo de Seada Vana, que, pea poo que oupava de deo do Depa-

tamento Naonal do Tabalo, eava faendo ande peo obe a lae ta-

balta, atav do ndato de todo o pa, paa e unda Detoa Cental

do Patdo, om o beneplto do Goveo, que ambm pouava ta poveo de

ta uao, o que, al, pblo e noto Seundo Fana, a onveno ealada

em aoo foa uma demontao de que o tabaladoe etavam debaxo do utelo

do deto do Depatamento Naonal do Tabalo. Conlundo, delaava Am

e eeve a ta do Patdo Tabata Baeo, que, undado po lemo

epeentante da lae tabalta, fo tado pelo . Pauo Baeta Neve e An-

tno Cavalal, que deonando a lae do tabaadoe e ubuado ao deto

do Depatamento Naonal do Tabalo e at a peoa etana ao patdo, po-

taame omo avenueo.27 Eabeleeue om o uma dualdade de deto

que ea eovda em novembo, quando o TSE onedeu o eto defnvo ao

B, eoneendo omo detoa eamente eleta aquela pedda po Baeta.

Abandonando o patdo Fana, junamente om um ddente peedta do Ma-

ano, Vono Fee, a dedae ao do Patdo Poleo Baleo, quee anfomaa depo no Patdo Soal Tabalta.

A poo neutalta do B no eu ao apelo ddo a Vaa nem

a eu lulo polto vpea da elee num eto upeendene, Vaa

fe dvula atav do empeo pauta Huo Bo2 uma menaem ao a

TS E Proco n 77 uo Borh mprro do o comrco d odo r cudo d procurr cdd do

ovo pr u nco o mportnt on d uxo nncro d cmnto pr o B

um do prncp rponv po poo do prtdo Dutr Su drn n rmo tornou

ont d conto o qu movou u xpuo do prtdo m 147, u rtoo m 1 5 1 novo

tmnto m 156.


36/190

bahadoe eomendando o voo no e o apoo a Dua. manfeo onhedo

peo sog Ee de, voe em Dua, fo devo paa a deno da elee

e a va do enea a ea pnpamene uma demonao da foa do e

umo, apaz de oena o voo de mhae de eleoe. Ee apoo fo poduode um aodo de lma hoa ene Dua e o PSD, de um ado e o B, de ouo

e epulava o po de paea que e epeava do oveno. omalzado em

de novembo, o aodo DuaB eabelea que o no do Tabalho ea

eneue ao B, que a paa v eam dbuda popoonamene ene

o pado que apoaem o anddao, que a nevenoa eam dbuda pelo

memo o popoonal e fnamene, que Dua apoaa o poama do B

e eonheea e apefeoaa a aua le abalha e de ampao oa.2 au da eee de 45 omo o eeo pado naonal em voao

e em adea aanada no Coneo Naonal depuado , aa ao

peo de eu paono e ao fao de Gelo ee anddaado a depuado fedeal

po ee eado e a enado po (ve abea e pna 36 e 3).Naa bem do pono de v a ee oal, ma eu ueo dependa fundamenamene

da popuadade de Vaa que funonaa omo um exempla "puxado de le

enda. Temnada a eleo poano, o ea um do pnpa eponvepela va do novo pedene, ma ea anda uma nna do pono de va

oanzaonal. ava o deafo de da ao pado uma euua foma onene

que lhe peme e um numeno evel e efa na uenao do de e

de ua deze Paa Vaa e eu deo ma podeoo oneheo Jo Soae

ael Fho ea no ea uma aefa fl. m pado de maa ea m

pendvel no pa, ma faae neeo dahe uma oanzao ma on

ene. Na mpobldade do, heavae a avena a hpee de fundlo omum pado omo o PSD, que nha a vanaem de e fanamene eula.

Apea de udo o B nha boa aze paa n em uma onodao

Pmeo, poque ea o pado que Vaa uava paa ena nopoa o a

balhadoe e ao memo empo pomove ua aea poa. Seundo, poque

ea o poavoz ofal do abalhadoe na defea do deo abalha on

quado.

Auivo Getlio Vrgs GV Ver esse repeito Aruvo Getlio Vg, GV 2 2 e GV 2 2 Diretrize 2

memordo de Regild S Kzim Vito Cpi em 7 2 (FGV/CPDOC Colo Dpa

tmeto de Estdo


37/190

TBE

BNS S NS S NM 1945-62

Anosoa de

PD % D % B % PP % Ouos %cadeias

5 286 5 528 26 22 36 2 6

50 30 2 368 8 266 5 68 2 (7,9) 36 8

5 326 35074

22 56 2 32 8 50 5 3 58 32 6 5 353 0 2 5 66 202 25 50 5 3

62 0 8 28 222 6 28 2 5 63 5

ns SE Dado Hipp

B D FNT GN DUTR poo do B Dut fo motvo de e nten pnpmente no nve

d pul o que bou fondo Sed n o podeoo eeto bn-

don tempomente o o P eu lu fo nddo o dente ndl

put Nelon Fennde ldo o empeo Huo Boh e potnto o upo

dutt. Jo Junque petebt de So Pulo e queem de pme ho

eume m tuo do ptdo no d que e eum eleo pedenl

de 15: " pofundmene deoldo obev que qulo que no no e umemedo de ptdo hoje um olh de etlho mdo fomndo um onjunto

dptdo e oteo No out fonom do B no qul depotvmo

nt epen [ Fltmno o homen de ld tmpe e obmno

o pulnme e o neot2

poblem do B p elee lvme bmente oento

e dotd em elo o oveo fedel. dedo po Boh e eundo o

que fo delbedo no odo DutB lun etoe defendm um lnhmento

3 RadiaL ; Dretrze 2 ; cs d Nsn nns Sgs Vn GtAquv Gio Vgs, GV GV 3 C Vrgs, Auivo Gi Vgs, GV


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mdato nqanto outra cont ldrada or Sgadas ana Bata Ns con

sdraa q o artdo dra mantr sa ndndnca assar ara a ooso.

Nssa dadad d ss no s od contdo aar m trao ao chf Ambas

as corrnts quram s far como rrsntants lgtmas dos ntrsss artdros. Uns dfndndo o acordo outros a da d qu o B no dra s dxar

contamnar os "tradors d Gto. Na dfsa d cada so h o ntuto d

frmar ldranas scundas sts. E nssas crcunstncas a sada ara m ar

tdo d rcort rsonalsta ra a cntralzao das dcss. Sgndo o qu fora

frmado no acordo os dutrstas aram a Comsso Excta Naconal a ncar

no B uma nha d atuao nta naqla dro Em nota dugada m anro

d 1 46 dtrmnaas qu ) somnt a Comsso Excuta Cntral odr tr

ntndmntos com o noo goo da Rbca artdos oltcos ) qu os dtos

ntndmntos sam ftos atras d uma Comsso d Coordnao Poltca qu

ca nto crada ntgrada or drgnts faors manutno do acordo

a noa comsso conrmaa um stlo tbsta d atao qu gnoraa as bancadas

as bass artdras Anda m frro d 1 46 a Comsso Excuta n cou

a dlgao d boltns ntos stabcndo or xmlo qu quaqur contato

com drtros ocas com arlamntars s odra sr fto atras da sd naconal

do artdo. O boltns rcomndaam tambm a organzao d Comsss d Coordnao Potca nos stados, ara ncamnhar ntndmntos oltcos ntr os go

o fdra staduas mnconaam a ncssdad d xanso do tdo nos

mncos xgndos rgoroso control na flao d noos mmbros or sr o

artdo alo d lmntos nmgos. A alara d ordm ra dsclna. Ms

o dscontntamnto com os rumos da organzao rsstam no rro Gtlo Em

carta a Marconds Fho l notaa q "asar da dmonstrao d fora tora

da dnt mata com q f rcbdo o oo m gral no tnho boa

33 rt Pr preidr e nov omio fo eolhido o idili Neon Fede e pr itegr-,

orm idido Bejmin Frh deputdo federl peo Ditrito Feder o prpro Hugo Borgh de

putdo federl por So Pulo, e Jrb evy Sto deputdo fedel por Mi Geri. Ver ee

epeito t de Nelo Fede e de Pulo Bet Neve Getlio Vrg Arquivo Getio Vg

GV 7

Arqivo Getlio Vrg GV A divio do B tpree tmbm n eolh de Segd Vi pr liderr o prtido A

embli Nio Conttite. Budo oilir tedi em hoqe, Getlio imeditmete

poiou eleio de Mrode Filho lgdo Borghi, pr vie-lder A ecol do ldere do B

Cotituite oi objeto de ite die e vlie ue fim bem expre ore

podi etre Geio Segd e Comio Exeutiv do B otte do Arquivo Getlio Vrg

ob o digo GV . GV GV . GV . e GV


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mpeo da aual tuao do tabalha. altahe oanao e dpna. Todo

mandam e nnum obedee. deto oa e naona no o aenddo na

ua olae. depuado ambm no o aatam pleteando peoalmene no

meae de eu nteee paa fae peo ppo em detmento da autodade

do ptdo e favoeendo a pota peonalta fea pelo oveo no Mnto

do Tabalho Am va ma.7

Mnto do Tabalho ujo tula devea a do quado do B fo

ouo motvo de dd no no do oveno. Boh tunfou ma uma ve a

antndo a nomeao de talo Neo de Lma que e toou em euda pedente

de hona do B de Mna Gea A elae de Neo om o patdo de-

teoaame apdamente e ua atuao no Coneo Sndal de eembo de 16

fo a oa d'ua paa onuma ua queda Coneo fo natva do ppo

mno e eebeu a adeo de vo nteante do Deto Naonal do B

Seundo Seada Vana o que o mnto petenda om ea euno ea uma de-

fno do movmeno ndal a favo de Duta (Vaa 1 83 e 1 8) . Coneo

aabou e dvdndo ontapondoe o mntealta ao omunta e tabalha

hot ao mnto Apea de mnoto o ndalta que e opunham ao m-

nto oneuam ueo evaando a popoa do eoe l ado ao oveo

A eao do mn to fo dolve o Coneo. A pnpa o dento do ConeoSndal e deu ente o alado de Boh (mntealta) e o de Seada (an-

mneata). A deoa do mnealta fo am uma vta daquele que

e opunham a um ompomo om o oveno. Pa Seada houve uma ande

o duante o tabaho do Coneo. Com Neo fam apena ento e pouo

dente do do ml e quaoento peene. ente odo o noo om-

panheo manendo ontante onato om o ldee no etado. Paee que no

amo bem po noa tuma au blhantemene.

37 Arqvo Gt lio Vg G V 3 Sobr o to vr Arivo Gtio Vrg GV GV GV 22 GV 2 GV 22 GV 2739 O Cogro Sidcl d tmbro d fo obto d vri li, tr qi dtc d Vi 70 Vr Arqivo Gtlio Vrg GV ireries

Crt Vrg Arqivo Gtlio Vrg GV 2 Sobr prticpo d Borghi o Cogrovr o mmo rqivo crt d Borgi Vrg, GV 2 Tmbm o jorl iretrzes oticiq lg pridt d fdr tvm rvio d Ngro d Lim citdo omimt

Sidlfo Po d Fdro Nciol do rblhdor m Crri rbo do t do Bril

Atio Frcico Crvlhl d Fdro d Trbhdor d dtri d Alimto do Rio

d iro Clixto Ribiro Drt d Fdro do Trblhdor do Comrcio do Rio d io

Vr ireries, 2


40/190

TABEA 2

BNCS NS B NMR RL 194562

945 947 950 L954 958 962

AC 3

A 2 3

AM 4 3 4BA 4 3 3 0

CE 2 7

ES 2 2

GO 2

GB 9 8 6 5 0

M A

MT

MG 2 5 5 5 6

PA 2

PB 2

PR 3 3 6 9

PE 4 6 l

PI 3

RJ 5 5 4 7

RN 2

RS 0 4 4

SC 2

SP 6 9 8 5 2

SE 2AP

RO

RR

Totais 22 2 5 56 66 6


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Como eutado do oneo a oene em luta aam dua ena n

da. De um lado a Conedeao Geal do Tabalhadoe ldeada pelo o

munta e, de outo, a Conedeao do Tabalhadoe do Bal que petenda

e um bao auxa do Mnto do Tabalho em vnulao om o etumoA vda beve dea dua entdade deveue epeo nda deenadeada

pelo oveno Duta paa a qual o deva a ontbuo de Neo de Lma.

Fo em ua eto, al que atav do Deeto n .00 o oveno eeou a

lbedade ndal nauada no pa dede o no da edemoatao.

Neo de Lma au do mnto anda em etembo de 1946 e paa ub

ttulo o nomeado Mvan Da Fueedo empeo que empetaa apoo

ao pado emboa no pudee e laado omo peeba. Com a ada de

Neo noue o poeo de ua expulo do B de Mna Gea a peddo

do pedene da eo loa, I1a Peea Lma, que o auava de quee apodea

e do ao eona de deo.2 uta deota de Boh o a doluo,

em abl de 196 da Como Naonal de Coodenao Polta, emada

paa onoa o entendmento om o oveno edeal. Fnamente, o alnhamento

do patdo om o oven ou anda ma ompometdo quando, no m eunte,Seada o eondudo eetaa eal do B. Seada Vana, nea oao,

eamava que o patdo eava adomedo em umo e em oentao, devdo

nopena da Como Exeuva Naona. Ea peo eoanlo paa que

no oe aooamente deotado na elee etadua. Alm do ma, a banada

de membo na Conttune pouo e ponunava eundo ele n uve quando

e taava de deende o ppo Getlo.

Ea ndeno ene e ou no e oveno maa de oem do Bea no utuo uma de ua aaea ba Se de um lado peava do

ampao da mquna etaa paa o ontao om a ede ndal de outo peava

ma uma nha de auonoma na deea do nteee polo do hee. Doutna

e peonalmo eam peaamene baaneado nee aanjo patdo nteno

Dretrze 7 Sobe a ao de Paulo Baeta Neves, presidee do B cotra Negro verpor eeplo A Nte 2

Arivo Alexadre Marcodes Filho, AMF O coetrio de ue o B o defedaVargas apareceu e vrias ocasies Ver, por exepo, arivo particular de Alra Vargas do Aaral

Peixoto, carta da tiular a Gelio e 22 Por outro lado, eleetos prxios a Vagas criicava

tab freeteete falta de preparo da bacada para assuir resposabilidades parlaeares


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Pelo que o vo at aoa deentemente de outa expena hta

o B no uu do eoo e do planeamento de ldeana nda Fo um pojeto

etado deno do oveno a pat de 1 quando e omeou a etuda oma

de ano paa a demoaa que e noa que o dente nda edeamao apeo do oveo e e nopoam ao patdo Ma emboa o modelo npado

do B oe o abou Pay nl, no e oou omo no ao btno, da

lao ndea, ou eja da ao patda atav do ppo ndato.

Se num pmeo momento o patdo ou ob o omando omal do ta-

balhadoe, pouo mee depo ua expeva do Mnto do Tabaho

e ouo po de mtante nluve empeo paaam a aum exp-

amente a une de hea vnulo om o ndato ontudo nuna e pedeue o em uno dee que, ma ade, ldeana de equeda, patuamente do

PCB a ele adeam paa ala eu tabalho de moblzao pota unto ao

abahadoe. Alm do omo a aontee no ano 60 no eu pmeo

ano o B ombnou a mobzao dea o queemmo) om a va nttuonal

e vveu uma ntena dputa no que onene deno de eu papel no tema

polto patu amente no oante a eu a l nhamento om o oveno. No obtante

a oentao nal de Vaa o dente pado e dvdam ene umapopoa de ompoo om o oveno e outa oaonta Eta ltma aabou

venedoa quando em u lho de 1 po oentao do ppo Getl o o patdo

ompeu omalmene om o oveno edea Com um p deno e ouo oa do

pode o B omeava eu ambuo pado de onvvna om a nova odem

pota Do ponto de vta nteno ouo poblema peavam de ajute. Ene

ele a deno aea de qua ldee eundo am omanda a aemao

e de qua o utuo papel do ndato dento do patdo. A pa de udo o,no dema emba que a leadade a Gelo etavam tambm bem mada

em ouo ande patdo emeente o PSD Vaa no podea deuda dee

apeo, anda que mpae ao paa o ppo B apoo anddatua

Duta oa um exemplo da utentao que pouava da a eu alado peedta

etumo aza do B eu veulo oal ma ua oa e nluna tnham

outa amae no ema pado ujo elexo obe o B no eam

depezve

Duverger 190:42-5 Sobre a arao do Labour Pay obre o rabalhimo braileiro ver programado Parido rabalhia igl e a leglao oial braileira o Aivo Macode Filho AMF

45.7 1


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CPU

A LITES O O B

O RTI S APRXIM S ELITS equlo de fo dento do B fo emente medo pelo pmeotete ee to p dezemo de 1 5. deempenho do ptdo n e ee

de 1 de jne o de 1 fo deeponnte Emo tenh feto do do 1

deputdo fede ento eleto, no que to elee etdu no fez nenhumovendo. A tuo fo epelmente deld em So Pulo, onde Huo

Boh, nddto deotdo o oveno do etdo, no oteve o poo fom

do ptdo, m mnteve eu ldo mplo etoe do B pul t, e vdenndo

poem nteno de dpln e de onvvn ente ndlt e empe-

o.

Qundo Conveno Nonl do B fo onvod p o d 5

0 de mo de 1 o unto Boh e um do pn p tem emput. Em eo eet, Conveno dedu po u expulo e, on-

eqentemente, pel detuo de deto em So Pulo B put

fo um o peol de Boh, que o do ptdo, eou ono

mo pte do deto mun p D Aujo , 1 88 ). A Conveno povou

tmm efom do ettuto, mplndo o Deto Nonl de 30 p

50 memo, e eleeu nov Como Exeutv. Ne oo, peoupo

e, m um vez, one dfeente ee do p e tmm noponovo etoe o nmeo de thdoe fo ntdmente eduzdo e

o o de deo omem e oupdo popolto de sttu o-

eonmo m lto. A o, pen do omponente d nov Exeutv t-

nh e om o movmento ndl 1 Pee m e Romeu o

Fo. dem em pofon le, ndut e poto de tdo,

exempo de Sdo Flho e Lndulfo Alve, memo de tdonl fml

O dsmho do B ssas lis m comparao com s d aalisado mSoars 7 Sobr Covo Nioal do B vr TSE rocsso 77 retrze eoraa 7 Joal a 27 orreo a anh 7


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oqa da Baha.7 ando expua o patdo do ademo de Boh,

a Conveno ded anda a ome eadua de oodenao ena

eada de eaa aembla no etado paa eee novo deto e

ona Nea omplada onvvna ente ndata empeo e bu

oaa fou dedda tambm a ao de 1 8 ome na, paa

funonaem omo o onulvo.

Conoldando a tendna antDuta em jlho de 4 o B ofal ou

eu ompmento om o oveno edeal atav de ata ua eevada anada

pelo pedene da Como Exeutva Naona e envada a todo o deto

eona. Amentavae que apea da ontbo do patdo paa a eleo

do pedente da Repbla ee vnha tomando dee mpopuae, onta lae abalhadoa e a Getlo, em atenta paa a avdade da tuao eo

nma. Da a ata: Reomendamo, potano, que ee deto oente ua

ao e a de eu oneta no entdo de mante onante vlna obe

o ato ovenamenta faendo a a jta do que foem juado non

venene ou eado paa que o eletoado vefque que eamo umpndo noo

devee e noo ompomo paa om a nao Am, olaboa e apoa o

oveno ea ataoa noo poama e oaboa paa o afo do povo eepealmente do tabahadoe.

Apea dee efoo na oentao a e euda pelo patdo, o poeo

nteno de ntuonalao ontnuava umutado. Ala aa, po exempo

motavae deente quanto pobldade de vlo ee de foma odnada

e ob a ldeana d aa. Seundo ea o pado no deva e envolve na luta

munpal qe ea avada em novembo de 14. Como eeve a e pa

tade dema paa o B toma dee mnpa. No em oanao nem

A Comisso Executiva icou assm composta pesidee, aulo Baea Neves vicepesidete, oauim

edo Salgado ilho, advogado e ex-miisto da Aeotca; secetiogeal Jos de Segadas Viaa

pimeio-seceio Ladulfo Alves, egeheio agomo e oligaca da Bahia segudoseceio, laci

eeia Lima, idustiio de Mas Geais tesoueio-geal, Romeu Jos oi, idusiio de So

aulo; pimeioesoueio Otho Siva Sobal advogado do Cea segudoesoueio, Maximio a

o idustial do aa. aa o Coselho Fiscal foam escohidos o sidicalisa Calixto Ribeio Duatee os Juueia do Diso Fedeal, e aida Vivaldo Lma do Amazoas A Coveo ambm

deibeou elege o sidcalista Heoslio Baaa, da Baia, e o poltico e advogado Albeo asualii,

do Rio Gade do Sul, como vicepesdetes de hoa, e maeve como pesidee de hoa Gelio

Vagas SE ocesso 77 Auivo Geio Vagas V 77


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dnheo nem ente aa oloa no ao. Da deo em nova ata a Va

a Alza ea anda ma nva: Po favo manda da um banho de eolna

no B ou eno deate dele . . ] ontnua omo et movel udo

eno e eto [ ] No queo que ene que etou tenando da azo a ouoado onta o B nem ao meno dze que no outo h annho. Aena

o ouo atdo fazem ujea o onta a e o B o faz em teu nome

Am omo o buoata no oneuam ontola omeamente o n

dalta a olta ntena do B e a onnua duta ea oe de mando

eaavam ao ontole do o Getlo De outo lado fava laa a amb-

valna da famla Vaa ente foaee o B ou o PSD. Paa alun omo

Euzbo Roha de So Paulo Alza no fo uma etebta Ea no fo babdo B fo eme bab' do PSD . ama evu ao B jama fo membo

do B e ama e denfou om o B. Reeenou ealmene a ande bab

do PSD dento da etuua do B aa mane a heemona do PSD Roha

E 1 8). aa Seada Vana o o Getl o nuna e emenhou de fao

em onolda a mquna do atdo oto que nuna aetou aum na ta

fune de deo aea do ontante aelo aa que o fzee temeoo de

toma oo hol ao nteee do PSD do qual tambm ea edente de

hona Vana 1 83 85 e 1 8 ) Um exemlo de omo eam tnue o lao

atdo ooeu no Ro Gande do Sul Patono do do atdo Ge lo aabou

endo exuo do PSD aho em 5 de dezembo de 1 5 baamene o te-

e deaado favovel ao anddato eebta ao oveno loa Albeto Paqualn

onta o eeda Walte obm Bodea e 1 8) .

o em meo a ea neeza e omo atdo de ooo que o B a-

ou da ele e muna de novembo de em que ma uma vez a

aene e volaam aa So Paulo Gelo que eeentava o no fao on-

eto de dentdade atda aabou e envovendo detamene na elee au-

a aa a veovenana, aoando Clo no onta Novell no an

ddato de Duta do ovenado de So Pauo Adema de Bao e de Boh

Seundo Mae lho um do ma nfluene onelheo de Vaa ea eleo

aumu o ae de defoa do de outubo de 5 om ndo entdo deafmao eua Eamo tenando um emeendmento no na hta ba

Cr e Alzir Vg o Amrl Peixoto Vrg ivo prtil emetene 2750 em, 27


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slea deota ao mesmo tempo o oveno estadual e o oveno fedeal no estado

mas fote do Basl E a deota no se dsutvel se apenas esmaadoa

Vaas patpou atvamente da ampanha dandohe ate plebsto

a fm de que a eleo paulsta expessasse uma avalao da admnstao Duta.2s esultados fustaam suas expetatvas. anddato de Vaas pedeu as ele

es e esse fato teve eflexos neatvos sobe o patdo A avalao de Vaas

ea desaentadoa: Mnha opno que o peto de So Paulo fotaeeu o oveno

Dexe de se o bhopapo no fao medo num pleto eetoal sto os dexou

tanqlos e satsfetos peso aoa eoanza o B To edo no teemos

elees exeto talvez as vaas dos omunstas. onvenente apoveta esse

tempo paa tabalha numa oba de oanzao e lmpeza

As notas de que Vaas esolvea abandona o B tonaamse oentes

no no de 8 quando Duta entabulou onvesaes paa um aodo nte

patdo tendo em ma o apoo sua admnstao e as elees pesdenas

Vaas se ops ao nesso do B no aodo usando paa tanto suestva a

umentao Quando o B estava no aue de sua foa e om ela asseuava

a vta do anddato pesdna nas elees de de dezembo fo posto maem da oazo e hostlzado depos atavs do ppo Mnsto do Tabalho

oje ee est fao odo peas dssenses ntenas sem pode da ao oveno

om o apoo que este petende a seuana que espea e pouado Um patdo

fao omo o B sea nos dzees de Vaas tado do ostasmo paa apoa

meddas eaonas na medda em que Duta estaa desejando a paa s

uma unanmdade naonal usta da popuao

aodo ntepatdo de unho onsevado fo fmado em janeo de 1 8eunndo o PSD a UDN e o PR Confmando a dsposo de Vaas o B no

o endossou e peo menos fomalmente fou na oposo letmando as tendnas

nteas que popaavam uma postua de ndependna e de soaonsmo. Paa essa

deso ontou tambm o lulo polto de aptalza a falta de apeo popula de

que se evesta a admnstao Duta Apesa de fao e nonsstente o B anda

Aquivo Getlio Vgs GV 7 2 Sobe o auto ve D Auo 2 Cta de Getio Alzi em 2 7 quivo piul et Coepondni ente Vgs e Be Neve Aquivo Gelio Vg GV e Sobe o oo ptdio ve D Auo 2


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e o pnp euso e qe spunh o tblhsmo etust p sput utuos

petos. Ente eles o vo mo e ze e Vs o pxmo pesente

AJUN SSR BEm 145, e vsve esente nln o Pto Comunst Bsleo pn-

pmente nos nes entos ubnos. A mpnh pel nst o l e on st

Lus Cos Pstes e ptpo este nos oos e pol eeo-

tzo pojetm Pestes e Vs omo os pnps lees popules. Pestes

que pss too o peoo o Esto Novo ts s es votv ltn

polt p po eemotzo o ps enm nh po Vs ntmenteom ots oentes popes o PCB eene tese e qe tnso e

mot o nvs e tt substtuo e Geto eve poe

etu e m nov Consttuo. Ess post utelos ente os poees ons

ttuos eletuse n pt n ees Consttunte om Getlo Expessv

n subono o pto lnh ntenonl e poo os esoos e

no nonl nos pses que se oosse ont o nzsso.

A ne e poses ente omunsts e etulsts e pens pente. os omnsts ttvse e us u o to omo oo popn

ntnzst e om sso otee o ppel o pto n polt non. P o

qeemsmo ttvse e eene o e os plnos o oveno e plete s

ontne. Getlo eve ontn ovenno nepenenteente o

e oveo. ope e e otbo epesento ssm u eot o qe-

emsmo e o PCB. estes heo mesmo se Vs qe esse o

ope om ms. No seu entene Vs "no esst poque no qs peeno o lo e ses nteesses e lsse.

As tenses ente os tbhoes etl sts enos no B e os omunsts

em no qe z espeto sput pelo movento snl e peo voto.

Ente o m o Esto Novo e sso o PCB mbs s oentes sputm

vmente poses no meo snl em meo ote movmento evst que

evou o oveno Dut eet nov e e eves Deeto n .00) e pob

po um no s elees em toos os sntos o ps

Mores & Vin 1 982: 1 1 1 Sobre o CB nesse perodo, ver tbm ndolfi 199 Sobe s reves do perodo ver os estudos ssios de Frniso effort prilrmente su tese

de livre doni 192)


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No pano eletoal, o PCB sau das elees de 15 omo um ande patdo

naonal, tendo obtdo % dos votos popoonas e eleto deputados e um

senado. Alm do PSD e a UDN, fo o no dos 1 patdos que apesentou

anddatos em todos os estados. A exemplo de Vaas no B Pestes tambm

funonou no PCB omo um exelente "puxado de leenda. Eleeuse senadopeo Dstto Fedeal, ao pelo qua optou, e deputado fedeal po So Paulo

Ro Gande do Sul, Penambuo e Dstto Fedeal.

Sem onta om benesses ovenamentas, os omunstas fzeam uma ban

ada onsttunte equvaente a /3 da banada petebsta. Depos de anos de an

destndade ea vsve o mpulso do patdo que do ponto de vsta eletoal, que

unto ao movmento opeo. Nas eees de 1 de janeo de 1 eleeu mas

dos deputados fedeas pea eenda do PSP e 6 deputados estaduas, ds

tbudos po 5 estados. No Dstto Fedeal fez a mao banada na Cmaa Mu

npal , eeendo 8 veeadoes. Seundo um jonal sta e atento obsevado poto,

omo esultado das elees de 1 5 e 1 "omunstas emsados dos

ees sentaamse ao lado de seus "mplaves nmos. Passaam a se ha

mados de "exena e a eebe honaas e ontnnas esevadas s auto

dades. Aluns deles heaam a oupa aos leslatvos mpotantes, omo a

pmea seetaa da Cmaa Munpal do Ro de aneo. Essa onvvna no

entanto, no ea fa lmente assmvel peas eltes naonas (Roha, H . 1 8 : 1 0)

Desde o no de 1 6 pessoas l adas a Vaas nfomavamno onstan

temente sobe os avanos do omunsmo na aptal. Aluns, omo os Soaes

Mael Fho, justfavam, atavs de extensos eatos a onvenna de an

ea o esto do PCB. Seundo essas apeaes, o B no possua sufente

dsplna e oanzao paa onsttu uma altenatva vve, que mpedsse os

tabalhadoes de ema paa o omunsmo.7 Entetanto omo em 35 fo ne

esso um fato oneto paa nmna judalmente o patdo Pestes popou

essa stuao quando, ao se vas vezes povoado, nusve no Conesso, a

espeto de que attude tomaa fente a uma uea ente Bas e URSS, deu es

postas que ofeeam povas de "mpatotsmo. Fo om base nesse aumento

que em mao de 16 o advoado e expouado do emextnto Tbuna

de Seuana Naona, malaa Vulno enamnhou ao TSE o peddo de an

Ver por exemplo o Arquvo Getlo Vargs atas e etos de os de Segdas Va Maie

Flho Ad Gao e Abeldo Mat o titula GV 40 00 GV 40 00 4 GV 40

GV 4000


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elamento do restro do pardo A natva fo apoada pelo depuado peebsa

peo Dstr o Federal Barreto Pno e o ornal BPotugl, na oaso o prnpa

portavo do B nou medatamente ampa ampanha ontra Preses e o o

munsmo "aptrda "foradae e "sanunro.

Embora o B auasse no Conresso, atravs de suas lderanas, onra a assao

do PCB, hava por pare de ertos etustas a onvo de que o medo do omunsmo

presava aumentar para que o B pudesse reser. Seundo Alra "enquanto este

pero no for bastane eles os petebstas) no obtero nem dnhero para oranar

o partdo, nem apoo do oveo para ober poses. Mael Flho era atero

quanto poso a ser adotada. B devera se oloar onra o PCB e fo exa-

amente om esse objetvo que aetou nterar a dreo naonal do partdo.Como embra don Roha o proesso de assao fo artulado pelos ho

mens do overno prnpamente pelo PSD mas radatvamente os lberas lhes

deram as mos num proesso "onaante de entorpemento Roha 1 8 1 : 1 0)

Quando o restro fo anelado em mao de 1 4 a surpresa fou restrta ao

prpro PCB. Vros omunsas e mesmo Prestes reonheeram terem subes-

mado essa poss bl dade. A opno de Prestes na oaso era de que o movmento

em favor da assao parta de um "nexpressvo rupelho fassta e no reflea

as nlnaes da buruesa braslera.

Por trs votos a dos o TSE ded u pelo anelamento do restro do partdo.

Inavase a nova polma desta feta em torno dos mandaos dos omunsas

e oube ao PSD enamnhar a ese da assao. A UDN faa a defesa da berdade

partdra e de oranao mas na prta aabou em parte se alnhando ao PSD.

B no fo menos ambuo. Suas lderanas na Cmara e no Senado, respetvamene Gure do Amara Valente e Saado Flho dsursaram em defesa

da lealdade dos mandatos dos omunstas mas ao mesmo tempo dexavam laro

os probemas que a deoloa omunsa represenava para a esabldade das ns

ues. Enfaamente restravam que ao ontrro de ouros pardos favorves

assao o B jamas era quaquer alana om os omunstas. Uma alana

desse teor era sdo na opno de Salado uma trao aos trabalhadores.

Copo u uivo ptiu Go 2 Bbum, 7 Pt oh mm flh m u poimto Di Mo Fio Vi 2 raslortugal emoraa, ju . 7


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Em de outubo de 1 em eunda votao, o Senado apovo a aao

do mandato deo atfada na Cmaa em de janeo e 8. A ee

oam tena. No ado do debate, foam aada ama evlvee e punha.

.. . emome do omnta Geo Bezea aando o evve enquanto o padeAuda e oava levantando a batna paa pea ua pexea Fano, 1 65: 1 1 )

Em meo a m lma de paxe, a aao fo apovada po laa maoa de voto

35 a no Senado num total de 63 enadoe e 6 a na Cmaa num total

de 30 deputado. A votao na na Cmaa e no Senado fo uma demontao

da foa do pado onevadoe paulamente o PSD, qe detno 0% do

voo de ua anada a favo da aao do mandao. A UDN e dvdu na votao.

Tambm dvddo, o B detno meno da metade de e voto onta a aao.A tabela 3 deeve o ompoamento do pado na Cmaa aea dee epdo.

ABEA

DSTRU S VTS N MRS DPUTS PR RT

Na votao ara a cassaodos mandatos aramentares comunistas

Ptdo A fvor ConrAbsee

Toe usc

PSD 1 9 1 8 2 1 58

UDN 28 24 27 79

R 7 0

B 6 1 7 24

PSP 5 8

N 2 2

PDC 2 2

PCB 1 2 2 1 4

PS B

No detdo 4 4

To 1 69 74 6 1 04

Fnt SE ad eati 94 e 94 Hipplt, 94


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De qulquer form o B fo tor fundment r o defeho do o.

Embor u ldern defendeem d trbun etmdde do mndto, o

B udou enror o oro do ntomunmo. No btdore, o de homen

ntmmente ldo Vr, omo Mel Flho, fo mportnte pr que e he-

e quele reutdo. Fnlmente, vl

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Maria Celina D'Araujo, Sindicatos, Carisma e Poder

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